Você está na página 1de 38

Requerimento de Pesquisa Mineral

PLANO DE PESQUISA

REQUERENTE: EDSON RODRIGUES DE OLIVEIRA

SUBSTÂNCIA: MINÉRIO DE OURO

LOCAL: SEM DENOMINAÇÃO

MUNICÍPIO: BARRA DA ESTIVA

ESTADO: BAHIA

TÉCNICO RESPONSÁVEL: ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO


GEOLOGO - CREA/BA 43.663/D

JULHO/2009

1
Requerimento de Pesquisa Mineral

ÍNDICE

1 – Introdução........................................................................................4
2 – Aspectos Gerais................................................................................4
2.1 - Localização e Vias de Acesso_______________________________4
2.2 - Aspectos Fisiográficos____________________________________5
2.2.1 - Clima___________________________________________________5
2.2.2 - Vegetação________________________________________________5
Flora______________________________________________________5
Fauna_____________________________________________________6
2.2.3 – Relevo__________________________________________________7
2.2.5 - Aspectos Sócios - Econômicos________________________________7
História____________________________________________________7
Economia___________________________________________________8
Saúde____________________________________________________10
Educação__________________________________________________10
Infra-estrutrura______________________________________________11
4 – Geologia Regional...........................................................................12
5 – Plano de Pesquisa / Trabalhos Propostos........................................13
5.1 – Levantamento Topográfico em Escala de Detalhe______________13
5.2 – Mapeamento Geológico de Detalhe_________________________13
5.3 – Prospecção Geoquímica_________________________________13
5.3.1 – Prospecção Geoquímica de Semi-Detalhe______________________13
5.3.2 – Prospecção Geoquímica de Detalhe___________________________14
5.4 - Prospecção Geofísica____________________________________15
5.5 – Escavações (Poços e Trincheiras)__________________________15
5.6 - Sondagem Rotativa a Diamante____________________________16
5.7 – Análises Geoquímicas___________________________________16
5.8 – Controle de Qualidade___________________________________17
5.8.1 - Amostras de Solo e Sedimentos de Corrente____________________17
5.8.2 - Amostras de Rochas e Testemunhos de Sondagem_______________17

5.9 – Testes de Beneficiamento/Amostra Grande Volume____________18


5.10 – Geoprocessamento____________________________________18
5.11 – Relatório Final de Pesquisa______________________________18
6 – Orçamento......................................................................................19
6.1 - Fase de Escritório I_____________________________________19
6.1.1 - Apoio Administrativo..........................................R$ 90.000,00______19

6.2 - Fase de Campo_________________________________________20


6.2.1 – Levantamentos Topográficos ............................R$ 64.000,00______20
6.2.2 - Mapeamento Geológico de Detalhe......................R$ 60.000,00______21
6.2.3 - Prospecção Geoquímica Semi-detalhe.................R$ 14.500,00______22
6.2.4 - Prospecção Geoquímica de Detalhe.....................R$ 48.000,00______22

2
Requerimento de Pesquisa Mineral

6.2.5 - Prospecção Geofísica Terrestre .........................R$ 124.000,00______23


6.2.6 - Escavações (Poços e Trincheiras)........................R$ 48.000,00______24
6.2.7 - Sondagem Rotativa a Diamante........................ R$ 569.500,00______25
6.2.8 - Preparação de Amostras e Análises ................. R$ 247.070,00______26
6.2.9 - Testes de Benefic./Amostras Grande Volume.....R$ 40.000,00______27
6.3 - Fase Escritório II_______________________________________27
6.3.1 - Cálculo de Reservas.............................................R$ 13.000,00______27
6.3.2 - Estudos de Viabilidade Econômica.......................R$ 21.000,00______28
6.3.3 - Relatório Final de Pesquisa..................................R$ 27.000,00______29
6.3.4 - Despesas Eventuais (+ 5.0 %).........................R$ 68.704,00_______30
6.3.5 - Valor Total deste Orçamento.........................R$ 1.442.774,00______30

7 – Anexos............................................................................................30
Anexo 1 – Mapa de Situação__________________________________30
Anexo 2 – Mapa de Localização e Vias de Acesso__________________30
Anexo 3 – Mapa Geológico Regional____________________________30
Anexo 4 – Cronogramas Físico-Financeiro e de Execução____________30
7 – Anexos............................................................................................31
Anexo 2 – Mapa de Localização e Vias de Acesso__________________34
Anexo 3 – Mapa Geológico Regional____________________________36
Anexo 4 – Cronogramas Físico-Financeiro e de Execução____________38

3
Requerimento de Pesquisa Mineral

1 – Introdução

O presente relatório tem por objetivo a descrição do Plano de Pesquisa para ouro,
relativo a uma área de 2.000 (dois mil hectares), situada Distrito e Município de
Barra da Estiva, Estado da Bahia.

2 – Aspectos Gerais

2.1 - Localização e Vias de Acesso

A área a ser pesquisada situa-se no bordo leste da Chapada Diamantina, a nordeste


da cidade de Barra da Estiva, apresentando uma forma mais ou menos retangular,
com um alongamento de norte para sul.

O acesso rodoviário é feito a partir da cidade de Salvador pela BR 324, depois se


usa a BR 116 no sentido sul até atingir o entroncamento da cidade de Jaguaquara,
desse ponto toma-se o sentido oeste pela Ba 026 até atingir a cidade de Ituaçú, em
seguida no sentido norte pela Ba 142, a 25 km atinge-se a cidade de Barra da
Estiva. Para se atingir o local da pesquisa usa-se uma estrada municipal, de
precárias condições de uso, de cerca de 12km onde está localizado o vértice 1 da
área, locado ao noroeste da fazenda Capoeira.

Há mais dois itinerários mais longos, porém com estradas melhores, para se atingir
a área da pesquisa. Um a partir da cidade de Vitória da Conquista, que está no eixo
da BR 116, e daí seguindo a BA 262 até encontrar a cidade de Anagé e pela Ba 142
chega-se, ao norte a cidade de Barra da Estiva. E o outro pela Br 242, partindo da
rótula em Argoim na Br 116 a 36 km SW de Feira de Santana, até atingir Itaberaba,
e mais em frente cerca de 92 km encontra-se o entroncamento com a Ba 142, e
segue-se para o sul até atingir a cidade de Barra da Estiva.

O acesso por via aérea pode ser feito usando o aeroporto da cidade de Paramirim,
pavimentado, de boa qualidade, e homologado pelo DAC para vôos de aeronaves
de pequeno porte.

4
Requerimento de Pesquisa Mineral

2.2 - Aspectos Fisiográficos

2.2.1 - Clima

Localmente, o clima é subúmido a semiárido, com uma precipitação pluviométrica


média de 1.000 mm / ano distribuída irregularmente, predominando chuvas nos
meses de outubro a dezembro. E a temperatura nos meses de junho e julho tem
uma média de 12C à noite e durante o dia com 18C, e no verão em torno de 28C.

2.2.2 - Vegetação

Flora

A biota vegetal presente no município de Barra da Estiva está representada pelos


seguintes tipos: Caatinga Arbórea Densa, com palmeiras e Cerrado Arbóreo Aberto,
com Floresta-de-Galeria.

A vegetação da caatinga é caracterizada por dupla estacionalidade (dois períodos


secos anuais, um com longo déficit hídrico, seguido de chuvas intermitentes e outro
com seca curta, seguido de chuvas torrenciais que podem faltar durante anos). A
caatinga apresenta, geralmente, plantas de baixo e médio porte (herbáceo, arbustivo
e arbóreo), xerófitas e, em sua maior parte, caducifólias, com ramos esgalhados e
providos de espinhos e/ou acúleos, altamente adaptadas às condições
edafoclimáticas. Ao contrário do que muitos afirmam revela-se florísticamente
variada no seu conjunto em função da heterogeneidade de seu ambiente.

A flora do Cerrado possui cobertura vegetal considerada a segunda maior do Brasil,


abrangendo uma área de 20% do território nacional. Apresenta as mais diversas
formas de vegetação, desde campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado
lenhoso denso com florestas-galeria. Reconhecido como a savana mais rica do
mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas e flora com
mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma.

5
Requerimento de Pesquisa Mineral

A floresta de galeria se desenvolve ao longo das margens dos rios, servindo-se de


sua umidade. É caracterizada por vegetação florestal não contínua.

O município Barra da Estiva/Ba está composto por espécies vegetais tais como: pau-
d’arco, umburana, baraúna e mucuipá, onde a madeira é utilizada para construção.
Possui também catuaba, sabugueiro, capaíba e jurubeba, utilizadas como plantas
medicinais. Frutos oleaginosos como a mamona e o ouricuri.

Fauna

De forma geral, a fauna é bem representada nas regiões semi-áridas. Essas áreas
agregam características peculiares de formações florestais, de temperatura e
umidade permitindo à ocorrência de espécies mais especialistas em detrimento as
espécies plástico-generalistas.

As aves e os répteis apresentam-se como os grupos mais amplamente distribuídos


nestas regiões. As aves constituem ainda importantes parâmetros para a avaliação
de qualidade ambiental, por ser um grupo quantitativamente numeroso, sendo a
maioria de seus representantes de habito diurno com intensa movimentação, o que
facilita sua visualização e identificação.

Devido à sua situação geográfica, o Cerrado funciona como elo com outros biomas
como a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pantanal e a Caatinga. Isso faz com que o
Cerrado compartilhe espécies com os demais biomas, tornando-se um local de alta
diversidade, a ponto de ser considerado a savana mais rica em biodiversidade do
planeta. O Cerrado dispõe de muitos recursos ecológicos, abrigando comunidades
de animais com abundância de indivíduos, alguns com adaptações especializadas
para explorar o que fornece seu habitat. Neste, abriga um grande número de
espécies animais, mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes fazem parte das
espécies de vertebrados que vivem no bioma.

6
Requerimento de Pesquisa Mineral

2.2.3 – Relevo

Regionalmente, quase toda a paisagem geomorfológica cooparticipa da bacia


hidrográfica do rio S. Francisco que, aliás, representa o eixo principal da bacia de
drenagem, pois nesse caso o rio Paramirm passa a ser uma drenagem secundária.
O fluxo hidráulico principal é de sul para norte e o secundário é de oeste para leste.
Os divisores de água são as serras que ocorrem no sentido de sul para norte e a
oeste da área de pesquisa. A bacia do rio Sincorá é que representa a hidrografia da
região, e seu afluente que está mais próximo da área da pesquisa é o córrego
Fundo. A região de Barra da Estiva está fora do contexto fisiográfico do rio S.
Francisco, e é influenciada por duas drenagens principais, tendo como divisor de
águas o complexo serra do Sincorá, uma a noroeste que é o rio Paraguaçu, e outra
a sudeste que é o rio de Contas, ambos com um vetor de drenagem de oeste para
leste. Em resumo, pode-se afirmar que esta área está entre essas 2 bacias (S,
Francisco e Paraguaçu).

2.2.5 - Aspectos Sócios - Econômicos

História

No fim do século XVIII o sertanista Sebastião da Rocha Pinto tomou posse de uma
porção de terra, nas margens do rio das contas, denominando-as Brejo Grande e
Fazenda Carneiro, cujos limites abrangiam extensa parte do atual município da
Barra da Estiva. Logo após delimitar suas terras, Sebastião da Rocha Pinto faleceu.
Manuel Saldanha da Gama Guedes de Brito, Conde da Ponte, possuidor da imensa
sesmaria da Casa de Ponte, reclamou dos herdeiros de Sebastião da Rocha Pinto o
direito às terras já delimitadas, forçando-os a lhe comprarem o domínio das citadas
fazendas. Em 1880 começa a surgir as primeiras moradias. A freguesia foi criada
pela Resolução Provincial nº 1.606, de 8 de junho de 1876. Presume-se tenha sido
seu primeiro vigário o padre Antônio de Pádua Folha.

O distrito foi criado pela Resolução Provincial nº 2.443, de 9 de maio de 1884, e o


município, com sede na povoação da Fazenda do Gado e a denominação de

7
Requerimento de Pesquisa Mineral

Jussiape, pelo Ato de 26 de outubro de 1890, tendo sido seu território desmembrado
do município de Brejo Grande, que mais tarde passou a denominar-se Ituaçu. O seu
funcionamento começou em 20 de maio de 1898. O Conselho Municipal de Jussiape
promulgou uma lei mudando para o povoado de Barra da Estiva a sede do
Município, sendo porém, revogada pela Lei Estadual nº 351, de 29 de maio de 1900.
A lei Estadual nº 726, de 1º de maio de 1909, criou na povoação da Barra da Estiva
um distrito de paz, figurando o município, em 1911, com os distritos de Jussiape,
Sincorá e Barra da Estiva. Por força da Lei Estadual nº 1.409, de 29 de junho de
1920, a sede municipal foi transferida para o povoado de Barra da Estiva,
denominação que se estendeu ao município. Em virtude da Lei Estadual nº 1.521, de
13 de agosto de 1921, a sede municipal voltou a localizar-se em Jussiape,
retornando para Barra da Estiva em face da Lei número 1.985, de 15 de junho de
1927, que também elevou à categoria de Cidade.

As festas mais populares do municipio são as religiosas e o tradicional micareta que


atrai grande número de visitantes para a cidade, realizado sempre no mês de abril.
Os pratos típicos são o godó, pirão de mulher parida, feijoada e buchada. Os bairros
de Barra da Estiva são: Centro, Rua Nova, São Felix, Santo Antônio, São Jorge, Alto
México, Alto da Barra, Alto Alegre, Abrigo, Bairro das Nações, Subestação,
Geraizinho.

Economia

A geologia do município tem como riqueza cristal de rocha, diamante, ouro e pedra
calcária, onde estão sendo explorados em pequenas escalas o ouro e o diamante.
Na agricultura destaca-se o café com maior rendimento para o municipio em 2007
conforme o quadro 01, além da banana, o feijão e a mandioca.

8
Requerimento de Pesquisa Mineral

Quadro 01 – Descrição da produção agrícola do município de Barra da Estiva, 2007.


Área Área
Quantidade Valor
Cultura Plantada Colhida Unidade
Produzida (R$ 1.000)
(ha) (ha)
Banana 352 352 2.464 t 764
Café (beneficiado) 11.000 11.000 6.600 t 19.338
Cana-de-açúcar 40 40 800 t 104
Feijão (em grão) 350 350 210 t 315
Laranja 15 15 135 t 48
Mandioca 230 230 2.300 t 276
Milho (em grão) 200 200 130 t 53
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal 2007.

Na pecuária os rebanhos que mais se destacam em Barra da Estiva são o bovino,


caprino, eqüino e suíno, conforme apresenta o quadro 02 abaixo.

Quadro 02 – Descrição da produção pecuária do município Barra da Estiva, 2007.


Descrição Quantidade Unidade
Bovinos 7.120 cabeças
Eqüinos 4.716 cabeças
Asininos 882 cabeças
Muares 3.537 cabeças
Suínos 5.830 cabeças
Caprinos 8.122 cabeças
Ovinos 1.793 cabeças
Galos, frangas, frangos e pintos 34.758 cabeças
Galinhas 29.212 cabeças
Vacas ordenhadas 2.096 cabeças
Leite de vaca 881 Mil litros
Ovos de galinha 117 Mil dúzias
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2007.

9
Requerimento de Pesquisa Mineral

Saúde

No serviço de saúde, o município conta com 11 estabelecimentos, sendo que 08 são


da rede publica municipal e 03 são privados possuindo um total de 82 leitos que
atendem tanto a rede pública quanto a privada conforme consta o quadro 03 abaixo.

Quadro 03 - Descrição do serviço de saúde no município de Barra da Estiva, 2005.


Descrição Quantidade
Estabelecimentos de Saúde total 11
Estabelecimentos de Saúde público municipal 08
Estabelecimentos de Saúde privado total 03
Leitos para internação de Saúde total 82
Leitos para internação de Saúde privado total 82
Leitos para internação de Saúde privado SUS 82
Fonte: IBGE, Assistência Mádica Sanitária, 2005.
Educação

Com relação à educação, o município conta com um total de 16 estabelecimentos de


ensino, nas administrações Estadual, Federal e Municipal (Quadro 05), com um total
de 6.543 alunos matriculados (Quadro 06), nas modalidades: fundamental, médio e
pré-escolar.

Quadro 05 - Número de Estabelecimentos de Ensino no município Barra da Estiva, 2005.

Dependência Quantidade de
Nível de Ensino Ano
Administrativa Estabelecimentos

Estadual Educação de Jovens e Adultos 2005 1


Ensino Fundamental 2005 3
Ensino Médio 2005 2
Federal Educação de Jovens e Adultos 2005 -
Municipal Educação de Jovens e Adultos 2005 2
Educação Infantil 2005 4
Ensino Fundamental 2005 3
Ensino Médio 2005 1

10
Requerimento de Pesquisa Mineral

Particular Educação de Jovens e Adultos 2005 -


Fontes: 1996, SEEC/MEC/SEDIAE; 1997, SEEC/MEC/INEP1998; 2003,
SEC/MEC/INEP

Quadro 06 – Descrição do serviço educacional, 2007.


Descrição Quantidade
Matrícula - Ensino fundamental 3.803
Docentes - Ensino fundamental 86
Escolas - Ensino fundamental 63
Matrícula - Ensino médio 1.433
Docentes - Ensino médio 37
Escolas - Ensino médio 3
Matrícula - Ensino pré-escolar 1.042
Docentes - Ensino pré-escolar 18
Escolas - Ensino pré-escolar 58
Fontes: IBGE, Ministério da Educação, 2007.

Infra-estrutrura

Na sede municipal existe 01 agência bancária federal, 02 agências de correio e


telégrafo. O abastecimento de água é feito pela Embasa, sendo que 52,4% dos
domicílios possuem acesso a água encanada. A Coelba é a distribuidora de energia
elétrica no município, atendendo 60,5% dos domicílios. Conforme registros na
JUCEB, o município possui 55 indústrias e 633 estabelecimentos comerciais.
A cidade é atendida por duas operadoras de telefonia celular nas tecnologias
GSM/CDMA (VIVO) e GSM (CLARO). No serviço de Internet a população é atendida
pelas operadoras de celular e por provedores locais, que além de disponibilizar sinal
para a sede do município, ainda atende algumas cidades circunvizinhas ao
município.

4 – Geologia Regional

11
Requerimento de Pesquisa Mineral

O contexto da geologia regional onde está inserida a área de pesquisa está definido
no trabalho publicado pelo Governo da Bahia coordenado e executado pela
Universidade da Bahia publicado em setembro de 1996.

Trata-se de uma síntese, dividida em capítulos, escrita por diversos geólogos


especialistas que têm experiência marcante nas suas áreas especifica relatada.

Nesse trabalho, na primeira parte, capítulo III, item 3.3 está à descrição geológica
mais importante para essa pesquisa, tudo dentro do contexto geológico denominado
Cráton do S. Francisco.

O local da pesquisa enquadra-se no contexto geológico do complexo da Serra do


Sincorá, e foi primeiro estudado em 1906 por Orvile Derby, quando visitou essa
região da Chapada.

A faixa mais expressiva desses quartzitos pertence à formação Tombador, de idade


mesoproterozoica, descrita por John Branner em 1910.

Essas rochas quartziticas estão associadas estratigraicamente à litofacies do grupo


Paraguaçu, que apresenta um quadro genético que passa de uma fase de arenitos
para quartzitos, marcando, nitidamente, sua evolução metamórfica, com feições
facilmente mapeadas em campo, principalmente nessa região de Barra da Estiva.
Os eventos estruturais estão referidos ao Espinhaço Médio.

O conhecimento prévio dessa geologia regional é importante, no caso dos objetivos


principais dessa pesquisa, os quais são para definir jazimentos exploráveis de
pedras de revestimento e ornamental, devido à influência da gênese na constituição
da cor e da massa da rocha. Este estudo é importante, também para se conhecer os
aspectos estruturais, estressados, nas zonas de contatos desse pacote
metassedimentar, os quais podem influenciar nas escolhas dos alvos possíveis para
produzir blocos geométricos homogêneos acima de 4 m 3.

12
Requerimento de Pesquisa Mineral

5 – Plano de Pesquisa / Trabalhos Propostos

5.1 – Levantamento Topográfico em Escala de Detalhe

Para executar os trabalhos de mapeamento geológico de detalhe, prospecção


geoquímica e, finalmente, uma sondagem investigativa, o requerente. implantará
uma malha topográfica 250m x 50m, com linhas transversais espaçadas a cada
250m (inicialmente) totalizando 36.000m de picadas no sentido E-W. Essas
linhas serão controladas por um eixo N-S com 5.000m de extensão e estaqueado
a cada 50m. No total serão abertos 41,0km de picadas.

5.2 – Mapeamento Geológico de Detalhe

Será realizado mapeamento geológico de detalhe, em escala apropriada,


cobrindo 60% da área requerida. Serão estudadas as litologias presentes, suas
relações estratigráficas, as principais feições estruturais e as mineralizações de
ouro. Serão utilizadas plantas apropriadas e fotografias aéreas. Prevê-se a coleta
de amostras de fragmentos de rochas/veios de quartzo (100 amostras) para
análises geoquímicas (Au + ICP/35 elementos + As).

5.3 – Prospecção Geoquímica

5.3.1 – Prospecção Geoquímica de Semi-Detalhe

A prospecção geoquímica de semi-detalhe, através da coleta de sedimentos


ativos de corrente, em paralelo a amostragem de material para a geração de
concentrados de bateia, possibilitará: (1) o conhecimento da dispersão
secundária do elemento principal (ouro) e dos eventuais “path-finders”
associados (p.ex. As, Cu, Pb, Zn, Ni e Ag); e (2) a localização de áreas
anômalas/mineralizadas ainda não evidenciadas. Esta atividade será executada
por uma equipe constituída de um técnico em mineração e auxiliares.

Prevê-se a coleta de 75 amostras de sedimento de corrente, e igual número de


material para geração de concentrados de bateia (5 litros de material/amostra),
na área de pesquisa e arredores.

13
Requerimento de Pesquisa Mineral

As análises geoquímicas dos sedimentos de corrente serão realizadas por


laboratório idôneo, e constarão de ouro (Fire-Assay/AA – 50g) + 35 elementos
(ICP-MS) + arsênio (geração de hidretos). Os resultados analíticos serão
processados por um programa específico (p.ex. Geosoft – Target). Os dados
obtidos serão armazenados em um banco de dados, que será utilizado durante a
avaliação dos resultados. As amostras para estudos dos concentrados de bateia
serão tratadas no campo, o mais próximo possível das estações de amostragem.

5.3.2 – Prospecção Geoquímica de Detalhe

O detalhamento geoquímico através da amostragem de solos será realizado em


duas fases, sendo a primeira com a utilização de malha 250 x 50 metros,
recobrindo cerca de 60% da área de pesquisa (estimado). Na segunda fase, será
adensada aquela malha para 100 x 25 metros, sobre um alvo, ou zona anômala,
de 2 km2 (estimado).

As amostras de solos serão coletadas a profundidades de 20-40 cm,


correspondendo ao horizonte B que, após secagem e quarteamento, serão
enviadas (cerca de 200 g) para dosagens, em laboratório especializado. Em cada
ponto de coleta de amostra de solo serão, também, coletados 5 litros de
material, para bateamento e contagem do número de pintas de ouro, nos
concentrados de bateia.

Prevê-se a coleta de 1.500 amostras de solos para geoquímica, e igual número


de amostras para a contagem de pintas de ouro em concentrados de bateia, nas
duas fases acima. A equipe responsável pela execução deste trabalho será
constituída por um técnico em mineração e auxiliares. Dependendo das
características dos solos encontrados na área, sua amostragem poderá, também,
ser realizada com a utilização de trado mecânico.

As análises geoquímicas dos solos serão feitas para ouro (Fire-Assay/AA – 50g)
+ 35 elementos (ICP-MS) + arsênio (geração de hidretos). Os resultados
analíticos serão processados por um programa específico (p.ex. Geosoft –
Target). Os dados obtidos serão armazenados em um banco de dados, que será
utilizado durante a avaliação dos resultados. As amostras para concentrados de

14
Requerimento de Pesquisa Mineral

bateia de solos (2.000amostras) serão tratadas numa central de bateamento, a


ser instalada no campo, para o tratamento/ contagem das pintas de ouro. Cada
amostra será peneirada utilizando-se uma malha de ¼, de forma a reter
fragmentos de rochas e matéria orgânica. A seguir, iniciam-se os processos de
defloculação das argilas e da concentração dos minerais pesados, por via úmida,
na bateia. O concentrado obtido será examinado com lupa de campo (10x; 16x;
ou 20x) ou com lupa binocular, para a contagem do número de pintas de ouro.

5.4 - Prospecção Geofísica

A investigação dos “trends” anômalos e garimpos de ouro, que ocorrem na área


em estudo, através de levantamentos geofísicos terrestres. Serão utilizados os
métodos de Polarização Induzida (IP) e magnetometria (mag), nas malhas 250m
x 50m e 100m x 25m. O IP (arranjo Dipolo-Dipolo) cobrirá cerca de 30,0km de
picadas com a finalidade de detectar zonas de alta resistividade (veios de
quartzo e/ou zonas silicificadas) coincidentes com zonas de média a alta
cargabilidade (disseminação de sulfetos), que possam estar associadas com a
mineralizações de ouro. A magnetometria, a ser executada em 80,0km de
picadas, será utilizada em apoio ao mapeamento geológico de detalhe, sobretudo
na definição de descontinuidades (falhas e contatos).

5.5 – Escavações (Poços e Trincheiras)

Com o objetivo de se ter um melhor conhecimento das características


mineralógicas da zona mineralizada a ser definida, e sua relação com as
encaixantes, serão executadas escavações superficiais, estimando-se em cerca
de 400m lineares de trincheiras, com profundidade média de 2,0m, e 10 poços
com profundidade média de 5,0m.

As escavações serão mapeadas em escala 1: 100, e amostradas através da


abertura de canais contínuos em intervalos de 2 x 2 m, na horizontal ou vertical,
conforme o tipo da escavação. Estima-se que sejam geradas 220 amostras para
análise.

15
Requerimento de Pesquisa Mineral

As análises geoquímicas das amostras das escavações serão feitas para ouro
(Fire-Assay/AA – 50g) + 35 elementos (ICP-MS) + arsênio (geração de
hidretos). Os resultados analíticos serão processados por um programa específico
(p.ex. Geosoft – Target). Os dados obtidos serão armazenados em um banco de
dados, que será utilizado durante a avaliação dos resultados.

5.6 - Sondagem Rotativa a Diamante

A depender dos resultados obtidos através do mapeamento geológico, dos


levantamentos geoquímicos, das escavações e dos levantamentos geofísicos
terrestres (magnetometria e IP), o requerente pretende executar 1.500m de
sondagem rotativa a diamante, através da contratação de empresa idônea. O
número de furos, a localização dos mesmos e suas profundidades, serão
definidas oportunamente. A execução dessa sondagem terá como objetivo
principal interceptar, em profundidade, as fontes dos “trends” anômalos,
definidos pela geoquímica de solos/geofísica terrestre, ou a projeção das
ocorrências expostas pelas escavações, para investigação do tipo de
mineralização, da geometria dos corpos mineralizados, dos teores e dos
recursos/ reservas do bem mineral investigado. Prevê-se a geração de 1.500
amostras de testemunhos de sondagem.
As análises dos testemunhos de sondagem serão feitas para ouro (Fire-Assay/AA
– 50g) + 35 elementos (ICP-MS) + arsênio (geração de hidretos). Os resultados
analíticos serão processados por um programa específico (p.ex. Geosoft –
Target). Os dados obtidos serão armazenados em um banco de dados, que será
utilizado durante a avaliação dos resultados.

É previsto, também, a coleta de 45 amostras de rochas/minério para estudos


petrográficos.

5.7 – Análises Geoquímicas

Todas as amostras coletadas durante a pesquisa serão enviadas para o


Laboratório SGS – Geosol, localizado na cidade de Vespasiano - MG, obedecendo
aos seguintes critérios de preparação/análises:

16
Requerimento de Pesquisa Mineral

(1) Amostras de sedimentos de corrente (75 amostras) e solos (1.500


amostras): Moagem a -150#, dosagem para ouro (Fire-Assay/AA, 50g), 35
elementos (ICP-MS), e arsênio (geração hidretos); e,(2) Amostras de rochas
(100 amostras), canais em trincheiras e poços (220 amostras), e testemunhos
de sondagem (1.500 amostras): Britagem a 2mm; pulverização total a -150#
(95%); dosagens para ouro (Fire-Assay/AA, 50g), 35 elementos (ICP-MS), e
arsênio (geração hidretos).

As amostras para concentrados de bateia coletadas em drenagens (75 amostras)


e em solos (1.500 amostras) serão submetidas à contagem de pintas de ouro.
Nesse processo serão utilizadas amostras com volume de 5 litros de material.

5.8 – Controle de Qualidade

Visando controlar os desvios durante a coleta de amostras, suas preparações e


eventuais erros de procedimentos no laboratório de análise, fará, rotineiramente,
a introdução de amostras duplicadas, brancos e padrões nos lotes de amostras,
conforme segue:

5.8.1 - Amostras de Solo e Sedimentos de Corrente

Para a montagem dos lotes de amostras de solos e sedimentos de corrente, a


serem enviados para análise, será feita a coleta de uma segunda amostra
(amostra duplicata) a cada 20 amostras de rotina coletadas, no mesmo lugar da
amostra de rotina. A cada lote de 40 amostras será inserida uma amostra de
branco, que deverá acusar sempre um teor baixo para o elemento principal a ser
analisado. E, finalmente, a cada lote de 40 amostras será, também, inserida uma
amostra padrão, cujo teor é conhecido e certificado por laboratório idôneo.

5.8.2 - Amostras de Rochas e Testemunhos de Sondagem

O procedimento é semelhante àquele adotado para os lotes de amostras acima,


com exceção de que as amostras duplicatas são compostas por parte do
testemunho ou rocha que corresponder a cada vigésima amostra (ou múltipla)

17
Requerimento de Pesquisa Mineral

no lote. Os procedimentos para inclusão das amostras de branco e padrões são


os mesmos acima.

5.9 – Testes de Beneficiamento/Amostra Grande Volume

Prevê-se a coleta de 8 (oito) amostras volumosas, representativas (“bulk


samples”), para ensaios tecnológicos, visando um perfeito conhecimento das
características físicas e químicas do(s) minério(s), permitindo, assim, a definição
tecnológica da rota mais apropriada para o seu aproveitamento econômico.

5.10 – Geoprocessamento

Os resultados das análises referentes às amostras das prospecções geoquímicas,


juntamente com os resultados das escavações, irão alimentar um banco de
dados (dbf), que será processado utilizando-se o software Geosoft – Target, com
objetivo de gerar mapas de isoteores, onde serão produzidas células anômalas
para subsidiar a locação dos furos de sonda.
Os resultados das análises realizadas dos testemunhos de sondagem alimentarão
outro banco de dados, a ser processado através do software GEMCO, responsável
pelo modelamento da mineralização e pela quantificação dos recursos/reservas.

5.11 – Relatório Final de Pesquisa

Uma vez terminados os trabalhos programados e de posse de todos os dados


com suas interpretações, será elaborado um relatório conclusivo e detalhado
abordando os serviços realizados na área e contendo desenhos, plantas, mapas,
fotografias, tabelas e demais dados que venham a ser considerados úteis para o
conhecimento da mineralização pesquisada.

Outrossim, será elaborado um estudo de viabilidade econômica sobre a


mineralização a ser aproveitada, contendo uma análise das condições de
mercado, bem como a melhor aplicabilidade desta substância.

18
Requerimento de Pesquisa Mineral

6 – Orçamento

Os trabalhos de pesquisa, que serão realizados no perímetro da área, esperam


confirmar a existência de expressivas mineralizações de ouro, associadas com
veios de quartzo e hospedadas em quartzitos e gabros. Desta forma, o
requerente, com as técnicas diretas e indiretas que serão aplicadas durante o
desenvolvimento da pesquisa para ouro, de forma a cobrir de modo racional e
sistemático o conjunto de áreas, pretende, ainda, detectar outras substâncias
que ali possam ocorrer.

Por outro lado, a experiência tem mostrado que não é recomendável realizar os
serviços de maneira rígida, principalmente no que tange ao volume de dados
geológicos, geoquímicos, geofísicos, de sondagem e escavações. Deve-se levar
em conta, também, que os dados obtidos em cada etapa da pesquisa poderão
modificar, substancialmente, as técnicas a serem utilizadas nas fases seguintes.
É ressaltado, porém, que o DNPM será prontamente notificado sobre eventuais
mudanças de procedimento.

6.1 - Fase de Escritório I

6.1.1 - Apoio Administrativo..........................................R$ 90.000,00

Para os trabalhos de campo, a equipe utilizará a infra-estrutura a ser montada na


cidade de Barra da Estiva/BA, com o propósito de fornecer apoio logístico e
técnico/administrativo.

Despesas Administrativas
Despesa com manutenção do escritório R$ 30.000,00
Despesa com água, luz e telefone R$ 45.000,00
Material de escritório R$ 15.000,00

Total parcial 1 = R$ 90.000,00

6.1.2 - Levantamento Bibliográfico................................R$ 3.000,00

Levantamento bibliográfico, abrangendo os principais trabalhos de geologia e


correlatos disponíveis sobre a região e o assunto específico, bem como da

19
Requerimento de Pesquisa Mineral

literatura existente sobre pesquisa mineral, lavra, beneficiamento,


industrialização e comercialização do ouro no Brasil e no Mundo.

Despesas com Levantamento Bibliográfico


Despesas com Levantamento Bibliográfico R$ 3.000,00

Total parcial 2 = R$ 93.000,00

6.1.3 - Aquisição de Mapas, Fotos Aéreas e Imagens.....R$ 5.000,00

Serão adquiridos para compilação/digitalização, os mapas plani-altimétricos e


geológicos disponíveis no mercado, bem como, as imagens de satélite/radar que
recobrem a região. A interpretação inicial deste material, com o apoio de fotos
aéreas, será de imprescindível importância para a continuidade da execução da
pesquisa de campo.

Despesas com Aquisição de Mapas, Fotos Aéreas e Imagens


Despesas com Aquisição de Mapas, Fotos e Imagens R$ 5.000,00

Total parcial 3 = R$ 98.000,00

6.2 - Fase de Campo

6.2.1 – Levantamentos Topográficos ............................R$ 64.000,00

Os levantamentos topográficos julgados necessários ao bom controle dos


trabalhos de pesquisa, a serem realizados, são:
(1) Determinação do Norte Verdadeiro;
(2) Implantação de malhas topográficas 250m x 50m e 100m x 25m (total
de 41.000m de picadas);
(3) Amarração de praças e furos de sonda, escavações e garimpos; e,
(4) Levantamento de vias de acesso.
Estas atividades serão executadas por um topógrafo, quatro auxiliares de campo
e um motorista. O tempo estimado para execução dessas atividades é de 120
dias, dividido em duas etapas, segundo o cronograma, em anexo.

Despesas com Pessoal


Topógrafo (1): salário durante 4 meses + encargos R$ 14.000,00
Auxiliares de topografia (4): salário durante 4 R$ 12.000,00

20
Requerimento de Pesquisa Mineral

meses + encargos

Despesas Diversas
Aluguel de veículo c/ motorista (1) durante 4
R$ 20.000,00
meses
Alimentação: R$25,00 x 6 pessoas x 120 dias R$ 18.000,00

Total parcial 4 = R$ 162.000,00

6.2.2 - Mapeamento Geológico de Detalhe......................R$ 60.000,00

O mapeamento geológico de detalhe, em escala apropriada, será executado em


toda a área em estudo, sobre a malha a ser implantada. Com tal procedimento é
pretendido obter a definição precisa dos contatos geológicos e o entendimento
das relações temporal e espacial entre as litologias presentes e as mineralizações
encontradas.

Essa atividade será desenvolvida por uma equipe constituída por um geólogo
sênior, um auxiliar de campo e um motorista. Deverá ainda basear-se em
afloramentos naturais, subsidiados por escavações visitáveis (poços e/ou
trincheiras). Prevê-se também nesta fase dos trabalhos a coleta de 15 amostras
de rochas para estudos petrográficos e 35 amostras para análises geoquímicas.

Despesas com Pessoal


Geólogo Sênior (1): salário durante 4 meses +
R$ 28.000,00
encargos
Auxiliares de campo (1): salário durante 4 meses +
R$ 3.000,00
encargos

Despesas Diversas
Aluguel de veículo c/ motorista (1) durante 4
R$ 20.000,00
meses
Alimentação: R$25,00 x 3 pessoas x 120 dias R$ 9.000,00
Total parcial 5 = R$ 222.000,00

21
Requerimento de Pesquisa Mineral

6.2.3 - Prospecção Geoquímica Semi-detalhe.................R$ 14.500,00

Nesta atividade prevê-se a coleta de 75 sedimentos ativos de corrente e igual


número de concentrados de bateia. A etapa de campo prevista para esta
atividade é de 30 dias corridos, considerando desde a coleta de amostras,
bateamento e preparação das amostras para envio ao laboratório. Pretende-se
dessa forma, obter dados sobre a dispersão secundária do ouro e dos elementos
farejadores analisados, assim como, detectar anomalias de pintas de ouro, que
serão detalhadas nas etapas subseqüentes de pesquisa.

O programa será conduzido por uma equipe constituída de um técnico de


mineração, três auxiliares de campo e um motorista. As estações de amostragem
serão lançadas em mapa-base, compatível com o mapa geológico de semi-
detalhe, já disponível.

Despesas com Pessoal


Técnico em Mineração (1): salário durante 1 mês +
R$ 3.500,00
encargos
Auxiliares de campo (3): salário durante 1 mês +
R$ 2.250,00
encargos

Despesas Diversas
Aluguel de veículo c/ motorista (1) durante 1 mês R$ 5.000,00
Alimentação: R$25,00 x 5 pessoa x 30 dias R$ 3.750,00

Total parcial 6 = R$ 236.500,00

6.2.4 - Prospecção Geoquímica de Detalhe.....................R$ 48.000,00

Esta etapa da pesquisa compreenderá a amostragem geoquímica de solos na


malha 250 x 50m, e no adensamento parcial desta para 100 x 25m. Prevê-se
um adensamento da amostragem de solos, para malha 100m x 25m, a ser
executado em função dos resultados obtidos na malha original.

As amostras de solo depois de coletadas passarão por secagem e quarteamento,


para tomada de alíquota de 200g a ser enviada para análise. Nesta etapa serão

22
Requerimento de Pesquisa Mineral

produzidas 1.500 amostras de solos para análise e igual número de amostras


para obtenção de concentrados de bateia, para a contagem do número de pintas
de ouro.

Com os resultados analíticos e da contagem de pintas serão construídos mapas


de isoteores para os elementos estudados, que serão sobrepostos ao mapa
geológico de detalhe, visando a interpretação dos resultados e a definição de
anomalias para os trabalhos subseqüentes. Serão utilizados para tratamento dos
resultados de análises, os softwares GEOSOFT e ArcGIS (aplicativos 3D Analyst e
Spatial Analyst).

Despesas com Pessoal


Técnico em Mineração (1): salário durante 3 meses
R$ 10.500,00
+ encargos
Auxiliares de campo (4): salário durante 3 meses +
R$ 9.000,00
encargos

Despesas Diversas
Aluguel de veículo c/ motorista (1) durante 3 meses R$ 15.000,00
Alimentação: R$25,00 x 6 pessoas x 90 dias R$ 13.500,00

Total parcial 7 = R$ 284.500,00

6.2.5 - Prospecção Geofísica Terrestre .........................R$ 124.000,00

Levando em conta os tipos de mineralizações de ouro, mais freqüentemente


associadas com rochas supracrustais deformadas, quais sejam, filoneana (veios
de quartzo com/sem sulfetos associados) e disseminada (sulfetos disseminados
em zonas de cisalhamento ou na rocha encaixante), diversos métodos geofísicos
terrestres podem ser utilizados para a caracterização da assinatura das
mineralizações em foco. Assim, o requerente, pretende empregar os métodos
geofísicos terrestres de Polarização Induzida (IP), no domínio do tempo, e
Magnetometria. Esses dois métodos serão aplicados sobre os principais “trends”
mineralizados. Os resultados então obtidos serão utilizados, juntamente com
aqueles gerados pelas escavações, na elaboração de um programa de sondagem
exploratória.

23
Requerimento de Pesquisa Mineral

Estimativa de despesas – Geofísica Terrestre


Magnetometria (Mag): 80 km a
R$ 64.000,00
R$ 800,00 / km linear
IP: 30 km a R$ 2.000,00 / km linear R$ 60.000,00
Total parcial 8 = R$ 408.500,00

6.2.6 - Escavações (Poços e Trincheiras)........................R$ 48.000,00

Caso os trabalhos anteriores (mapeamento, geoquímica de solos e geofísica


terrestre) evidenciem “trends” anômalos, a MSM pretende investigá-los através
de poços rasos e trincheiras, para verificar as fontes destas anomalias, assim
como, para definir suas relações com as encaixantes, seus condicionamentos
estruturais e mineralógicos e, finalmente, para amostragem ao longo de canais.
Estima-se, para fins orçamentários, a abertura de quatro trincheiras com
dimensões de 100 x 0,8 x 1.5 metros, totalizando 400 metros lineares, e 10
poços com dimensões de 1 x 1 x 2 metros (por questão de segurança),
totalizando 20 m² escavados. As escavações serão mapeadas em escala
adequada, e amostradas em canais contínuos, gerando 200 amostras das
trincheiras (onde cada amostra horizontal abrangerá 2 metros de canal) e 20
amostras dos poços (onde cada amostra vertical abrangerá 1 metro de canal),
para análise. A execução destes trabalhos estará a cargo de um técnico de
mineração e quatro auxiliares, com apoio de um motorista. Prevê-se a duração
de 3 meses para a execução das escavações e a amostragem das mesmas.

Despesas com Pessoal


Técnico em Mineração (1): salário durante 3 meses +
R$ 10.500,00
encargos
Auxiliares de campo (4): salário durante 3 meses +
R$ 9.000,00
encargos

Despesas Diversas
Aluguel de veiculo c/ motorista (1) durante 3 meses R$ 15.000,00
Alimentação: R$25,00 x 6 pessoas x 90 dias R$ 13.500,00

24
Requerimento de Pesquisa Mineral

Total parcial 9 = R$ 456.500,00

6.2.7 - Sondagem Rotativa a Diamante........................ R$ 569.500,00

Prevê-se a execução de programa de sondagem rotativa a diamante, para a


identificação (tipo, controle, geometria, etc.) e quantificação (espessura, teor,
etc.) da(s) fonte(s) das anomalias geoquímicas e geofísicas testadas.

O programa será contratado junto a uma empresa idônea, e terá uma metragem
inicial de 1.500m, a ser distribuída em furos com diâmetros NQ e profundidades
médias entre 150m e 200m. O número de furos e suas locações serão
determinados pela análise dos dados então disponíveis.

Os testemunhos de sondagem serão descritos em termos litológicos, estruturais


e de qualidade de rocha (RQD). A seguir, serão serrados longitudinalmente, a fim
de gerar uma metade que ficará arquivada no projeto, e outra metade que será
amostrada em intervalos de 0,5 a 1,5 m, e enviada para análise química. Prevê-
se um total de 1.500 amostras para análise. Esta atividade terá a supervisão de
um geólogo, um técnico de mineração e auxiliares, e terá duração de quatro (6)
meses.

Despesas com a Sondagem Rotativa


Prep. de infra-estrutura (mob./ desm.) R$ 10.000,00
Sondagem: 1.500m (R$ 280,00/m) R$ 420.000,00
Despesas com Pessoal
Geól. Sênior (1): salário 6 meses + encargos R$ 39.000,00
Téc. Miner. (1): salário 6 meses + encargos R$ 21.000,00
Aux. Campo (4): salário 6 meses + encargos R$ 18.000,00
Despesas Diversas
Aluguel de veículo c/ motorista (1) - 6 meses R$ 30.000,00
Alimentação: R$25,00 x 7 pessoas x 180 dias R$ 31.500,00

Total parcial 10 = R$ 1.026.000,00

25
Requerimento de Pesquisa Mineral

6.2.8 - Preparação de Amostras e Análises ................. R$ 247.070,00

As amostras de sedimentos de corrente e solos serão preparadas (secagem,


peneiramento (-150#) e quarteamento) no projeto. Moagem e pulverização
serão feitas no laboratório. As amostras de rochas, de testemunhos de
sondagem e de canais em escavações serão enviadas “in natura”, e passarão por
britagem e moagem. Será utilizado o Laboratório SGS – Geosol e os critérios de
preparação/análises serão os seguintes:

(1) Amostras de sedimentos de corrente e de solos: Moagem a -150#, dosagem


para ouro (Fire-Assay, 50g), 35 elementos (ICP-MS), e arsênio (geração
hidretos).(2) Amostras de rochas, canais em trincheiras e poços, e testemunhos
de sondagem: Britagem a 2mm; pulverização total a -150# (95%); dosagens
para ouro (Fire-Assay, 50g), 35 elementos (ICP-MS), e arsênio (geração
hidretos).

Concentrados de Bateia: serão processados no campo, em uma central de


bateamento, onde será feita a contagem e descrição das partículas de ouro;
Amostras de rochas e/ou testemunhos de sondagem: os principais tipos
litológicos e das mineralizações serão enviados para estudos petrográficos a
serem realizados por profissionais de reconhecida competência;
Ensaios tecnológicos e análises físicas do minério: serão realizados em
laboratórios especializados, a serem oportunamente definidos.
Arquivos, em duplicata, das amostras enviadas para análises (geoquímicas e
petrográficas) serão mantidos no projeto. Prevê-se, ainda, um rígido controle de
qualidade das análises, através da inclusão de amostras duplicatas, brancos e
padrões, nos lotes enviados, e re-análises por outros laboratórios inclusive no
exterior.

Despesas com Análises Químicas e Petrográficas


Sed. Corrente: 75 amostras (R$ 56,00/unid) R$ 4.200,00
Solo: 1.500 amostras (R$ 56,00 por amostra) R$ 84.000,00
Trinc./poços: 220 amostras (R$ 77,00/unid) R$ 16.940,00
Rochas: 100 amostras (R$ 77,00/unid) R$ 7.700,00
Test.Sond.: 1.500 amostras (R$ 77,00/unid) R$ 115.500,00

26
Requerimento de Pesquisa Mineral

Petrografia: 45 amostras (R$ 150,00/unid) R$ 6.750,00


Frete (BA/MG): R$ 1.500,00 x 8 remessas R$ 12.000,00

Total parcial 11 = R$ 1.273.070,00

6.2.9 - Testes de Benefic./Amostras Grande Volume.....R$ 40.000,00

A partir das mineralizações expostas e identificadas nos poços e trincheiras,


prevê-se a coleta de (8) oito amostras volumosas (“bulk samples”), para a
realização de testes complementares de beneficiamento através de uma empresa
idônea terceirizada. Tais testes permitirão a caracterização física e química
destes materiais e estabelecerão a rota mais apropriada para a sua extração e
aproveitamento. A realização desta etapa está prevista para dois meses a contar
a partir da coleta das amostras até a apresentação de relatório sobre os testes
realizados.
Total parcial 12 = R$ 1.313.070,00

6.3 - Fase Escritório II

6.3.1 - Cálculo de Reservas.............................................R$ 13.000,00


Os dados e resultados referentes à mineralização bloqueada serão analisados e
integrados, para definição de sua geometria e teores, que possibilitarão a
quantificação dos recursos/reservas. A execução deste estudo ficará a cargo de
um Geólogo Sênior, em tempo integral, durante dois meses.
A metodologia a ser aplicada para o cálculo acima, está baseada em modernas
técnicas de planejamento de mina, acompanhada de estudo geoestatístico,
considerado uma das mais robustas técnicas para avaliação de depósitos
minerais.
A princípio, será construído um banco de dados contendo dados da geologia de
superfície, da topografia, dos furos de sonda e resultados, e das escavações e
resultados.

Os dados acima alimentarão o modelamento do depósito e o estudo


geoestatístico, para os quais serão utilizados os softwares GEMCO e SNOWDEM.
O primeiro será responsável pela krigagem dos dados e o modelamento do

27
Requerimento de Pesquisa Mineral

depósito. O segundo, SNOWDEM, será utilizado os estudos geoestatísticos e


variográficos dos dados.

A seguir, os dados serão interpretados e com esta, será gerado um wireframe do


modelo geológico em 3D. A partir dos dados topográficos será gerada uma
superfície topográfica, que limitará o depósito nas suas cotas superiores, caso a
mineralização aflore.
Uma regularização prévia das amostras (amostra composta) será feita, de forma
a padronizar a influência de cada amostra, de forma a impedir a presença de
resultados tendenciosos no modelo geoestatístico a ser construído.

Os estudos, estatístico e geoestatístico, fornecerão dados para a krigagem, para


os cálculos de teores, e para a construção do modelo de blocos, possibilitando a
atribuição de teores ao(s) corpo(s) mineralizado(s), discretizados em bloquetes,
destinados ao planejamento da lavra futura. O cálculo de recurso/reserva será
obtido a partir do somatório dos volumes dos bloquetes.

Despesas com Pessoal


Geól. Sênior (1): salário 2 meses + encargos R$ 13.000,00
Total parcial 13 = R$ 1.326.070,00

6.3.2 - Estudos de Viabilidade Econômica.......................R$ 21.000,00

De posse do cálculo de reservas e dos resultados dos testes de beneficiamento,


que apontarão o método de lavra e as rotas de tratamento do minério avaliado,
serão desenvolvidos estudos sobre a viabilidade técnica da implantação de um
projeto mineiro. Tais estudos levarão em conta os custos de instalação, produção
e comercialização, do bem mineral em questão, visando o seu aproveitamento
racional. A equipe responsável por essa etapa será formada por um engenheiro
de minas, um geólogo, com tempo integral durante dois meses.

28
Requerimento de Pesquisa Mineral

Despesas com Pessoal


Engenheiro de Minas (1): salário durante 3 meses +
R$ 21.000,00
encargos

Total parcial 14 = R$ 1.347.070,00

6.3.3 - Relatório Final de Pesquisa..................................R$ 27.000,00

Os dados obtidos e gerados na pesquisa serão ao final da mesma, agrupados no


Relatório Final de Pesquisa, a ser apresentado oficialmente ao DNPM, para a
análise do seu conteúdo e providências cabíveis. A execução dessa etapa contará
com a participação de um geólogo sênior em tempo integral durante dois meses,
um técnico de mineração e um auxiliar de escritório.
Neste relatório serão apresentados os métodos de trabalho empregados e suas
adaptações locais, os resultados obtidos em todas as etapas da pesquisa
(mapeamentos, prospecção geoquímica e geofísica, escavações e sondagem), os
cálculos das reservas, os resultados dos ensaios de beneficiamento e, finalmente,
os estudos de viabilidade econômica, visando o aproveitamento da jazida, caso
esta venha a ser caracterizada.

Despesas com Pessoal


Geólogo Sênior (1): salário durante 2 meses +
R$ 13.000,00
encargos
Técnico em Mineração (1): salário durante 2 meses +
R$ 7.000,00
encargos
Auxiliar de escritório (1): salário durante 2 meses +
R$ 2.000,00
encargos
Despesas Diversas
Elaboração de mapas de detalhe, perfis e figuras
R$ 5.000,00
(relatório final)

Total parcial 15 = R$ 1.374.070,00

29
Requerimento de Pesquisa Mineral

6.3.4 - Despesas Eventuais (+ 5.0 %).........................R$ 68.704,00

6.3.5 - Valor Total deste Orçamento.........................R$ 1.442.774,00

(Hum milhão, quatrocentos e quarenta e dois mil e setecentos e setenta e quatro


reais).

7 – Anexos

Anexo 1 – Mapa de Situação

Anexo 2 – Mapa de Localização e Vias de Acesso

Anexo 3 – Mapa Geológico Regional

Anexo 4 – Cronogramas Físico-Financeiro e de Execução

Salvador/BA, 08 de junho de 2009

______________________________________________
ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO
Geólogo
CREA/BA nº. 43.663/D

30
Requerimento de Pesquisa Mineral

7 – Anexos

31
Requerimento de Pesquisa Mineral

Anexo 1 – Mapa de Situação

32
"
!.

Requerimento de Pesquisa Mineral

41°30'0"W 41°25'0"W 41°20'0"W 41°15'0"W

1000
13°30'0"S

13°30'0"S
!.

100
13°35'0"S

13°35'0"S
0
Barra da Estiva
!.
13°40'0"S

13°40'0"S
500

"
13°45'0"S

13°45'0"S
100
0

Ituaçu

1000
!.
10
00
13°50'0"S

13°50'0"S
00
10
1000

500
1000
13°55'0"S

13°55'0"S

00
10

10
00
100
0

500

50
0 500

41°30'0"W 41°25'0"W 41°20'0"W 41°15'0"W

PLANTA
"
DE SITUAÇÃO !.

TITULAR:
EDSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
SUBSTÂNCIA: LOCAL: MUNICÍPIOS:
MIN. DE OURO SEM DENOMINAÇÃO BARRA DA ESTIVA - BA
ÁREA:
RESP. TÉCNICO:
2000 Ha ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO
GEOLOGO - CREA/BA 43.663/D
!

! 33
Requerimento de Pesquisa Mineral

Anexo 2 – Mapa de Localização e Vias de Acesso

34
Requerimento de Pesquisa Mineral

MAPA DE LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSOS


TITULAR:
EDSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
SUBSTÂNCIA: LOCAL: MUNICÍPIOS:
MIN. DE OURO SEM DENOMINAÇÃO BARRA DA ESTIVA - BA
ÁREA:
RESP. TÉCNICO:
2000 Ha ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO
GEOLOGO - CREA/BA 43.663/D

35
Requerimento de Pesquisa Mineral

Anexo 3 – Mapa Geológico Regional

36
"
!.

Requerimento de Pesquisa Mineral

41°30'0"W 41°25'0"W 41°20'0"W 41°15'0"W

1000

Riodacito, Ri
ar
lu vion
n to E
dime
13°30'0"S

13°30'0"S
r, Se
iona
oluv
to C
Sed imen
!.

olito

100
13°35'0"S

13°35'0"S
0
Granitoid

Barra da Estiva
!.
e, Migm

Arenito, Arenito Arcoseano, Folhelho


at
ito, O rto
13°40'0"S

13°40'0"S
gnaisse
500

Arenito, Cong

"
13°45'0"S

13°45'0"S
Granito, Granodiorito

100
0
lomerado, Co

Ituaçu

1000
!.
nglomerado

10
00
13°50'0"S

13°50'0"S
Calca
suportado po

renit
Aren

00
o, Ca

10
1000
ito, A

lciluti
renit

r Matriz, Qu

500
1000

to, Ca
o Ar
cose

rbona
13°55'0"S

13°55'0"S
Arenito, Conglomerado
Migmatito

artzo Arenito
a no

00
to Oo
10

10
, Fo

00
Migm

litico
lhelh
100

Filito

atito
o
0

500

50
0 500

41°30'0"W 41°25'0"W 41°20'0"W 41°15'0"W

MAPA GEOLOGICO
" !.

TITULAR:
EDSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
SUBSTÂNCIA: LOCAL: MUNICÍPIOS:
MIN. DE OURO SEM DENOMINAÇÃO BARRA DA ESTIVA - BA
ÁREA:
RESP. TÉCNICO:
2000 Ha ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO
GEOLOGO - CREA/BA 43.663/D
!

! 37
Requerimento de Pesquisa Mineral

Anexo 4 – Cronogramas Físico-Financeiro e de Execução

38

Você também pode gostar