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ENGENHARIA AERONÁUTICA
2015
2
O problema do cálculo estrutural estático de asas pode ser resumido na obtenção de suas margens de
segurança. O cálculo das margens de segurança, por sua vez, se resume ao cálculo das tensões atuantes e
admissíveis em cada componente para cada modo de falha contemplado na análise. No caso da estrutura de
asa mais comum, o caixão, os modos de falha mais frequentemente observados são diferentes para cada um
dos elementos estruturais existentes – revestimento, nervuras, longarinas e stringers, mas podem ser
resumidos em modos de falha sob tração, sob compressão, bem como compressão combinada com
cisalhamento (tensão semi-diagonal).
Os modos de falha sob tração dizem respeito à ruptura e/ou escoamento do material e podem ser
calculados individualmente em todos os elementos estruturais.
Os modos de falha sob compressão e tensão semi-diagonal estão relacionados a instabilidades estruturais
observadas em estruturas do tipo painel enquadrado e ruptura dos revestimentos devido a cisalhamento
(rasgamento). Assim, esses modos de falha compreendem: flambagem de coluna das nervuras, longarinas e
stringers (ou flambagem global), flambagem local das nervuras, falha por tensão semi-diagonal do
revestimento, flambagem local devido a tensão semi-diagonal nas nervuras, stringers e longarinas; e
crippling normal e forçado das nervuras, stringers e longarinas.
O presente memorial de cálculo mostra a análise de um caixão de asa com propriedades geométricas e de
material mostradas a seguir, para o caso de carga descrito. Os cálculos serão realizados para os painéis
localizados no extradorso.
No exemplo, o cálculo das tensões atuantes e/ou admissíveis é feito computacionalmente através de uma
Análise Linear Elástica, utilizando os softwares de análise via o Método dos Elementos Finitos MSC.Patran e
MSC.Nastran. No entanto, como os fenômenos são não-lineares, as tensões estimadas são em sua grande
maioria corrigidas com base no documento NACA Report 3781 para Flambagem Local, com base nos
documentos NACA Report 1928, 2661 e 2662 para tensão semi-diagonal e, com base no documento
Lockheed Report 18370 para o cálculo da falha por crippling dos stringers, nervuras e longarinas.
Os mesmos cálculos podem ser encontrados no livro “Analysis and Design of Flight Vehicle Structures” (E. F.
Bruhn, Hardcover, 1973) nos capítulos abaixo:
• O caixão de asa analisado no exemplo corresponde às quatro primeiras nervuras de uma asa.
• Os painéis de interesse na análise são os painéis da seção central, entre as nervuras N2 e N3.
• Materiais
o Revestimentos e nervuras: Al 2024-T3
2024
o Longarinas e stringers: Al 7475-T6
7475
• Espessuras
o Revestimentos: 1.2 mm
o Almas das nervuras: 1.5 mm
o Alma da longarina
ongarina principal: 2.5
2 mm
o Alma da longarina secundária: 2 mm
• A nervura N1 encontra-se se distante de 450 mm da raiz da asa.
• A longarina primária se encontra a 13% da corda e a secundária a 75% da corda.
• Nervuras, stringers
tringers e longarinas são conformados com raios de curvatura únicos iguais a 2 mm.
• Os stringers estão distribuídos igualmente ao longo da corda do caixão,, ou seja:
o O primeiro stringer S1 se encontra a 33% da distância entre as duas longarinas;
o O segundo stringer S2 se encontra a 66% da distância entre as duas longarinas;
P1
P2
P3
Z
X
1.4 Nervuras
N1 N2
N3 N4
1.5 Perfis
• Os stringers possuem seção T constante ao longo da envergadura com as dimensões em mm; mm
• A longarina primária L1 possui seção I “inclinado” com flanges constantes, com dimensão 70 x 1.5
mm e ângulos de 80° entre a flange superior e a alma e 82.5° entre a flange inferior e a alma;
• A longarina secundária L2 possui seção C “inclinado” com flanges constantes, orientadas na direção
da longarina primária L1, com dimensão 35.5 x 1.5 mm e ângulos de 98° entre as flanges e a alma;
• As nervuras possuem seção C com flanges de 30 x 1 mm.
2 Caso de Carga
A seguir estão mostradas as forças distribuídas resultantes sobre a asa: força cortante distribuída vertical em
N/mm (chamada de Vz ou qz dependendo da notação), força cortante distribuída horizontal em N/mm
(chamada Vy ou qy dependendo da notação) e momento torçor distribuído (chamado Mx, T ou mx
dependendo da notação) em N.
3,0 0,2
0,1
2,0 0,1
0,1
1,0 0,1
3 Modelagem no MSC.Patran
N1 N2 N3 N4
[0, 0, 0] [1350, 223, 11.7] [2700, 445, 23.4] [4050, 668, 35.1]
[0, 0, 264] [1350, 223, 249.7] [2700, 445, 234.4] [4050, 668, 220.1]
[0, 1768, 0] [1350, 1845, 10.6] [2700, 1922, 21.2] [4050, 1999, 31.7]
[0, 1768, 276] [1350, 1845, 259.6] [2700, 1922, 243.2] [4050, 1999, 226.7]
c. Três pontos dos planos que definem os stringers e planos médios das longarinas
4. Criar as retas
5. Criar os arcos
6. Criar as superfícies a partir das curvas e deletar as curvas (lembre-se que curvas são mostradas por
linhas amarelas e superfícies por linhas verdes)
7. Furar as nervuras
8. Quebrar as superfícies usando os planos dos stringers e os planos médios das longarinas
9. Criar as malhas unidimensionais nos stringers e flanges das longarinas e nervuras (linhas amarelas na
imagem, note que não são todas as curvas presentes no modelo)
11. Equivalence e Optimize. Note que após o equivalence, todas as bordas devem mostrar nós “rosas”,
mostrando que o equivalence deu certo, caso isso não ocorra, a malha deve ser refeita
As condições de contorno de um caixão de asa podem ser obtidas fazendo-se um estudo análogo ao de uma
viga em balanço em flexo-torção com carga distribuída, como mostrada abaixo. O caixão de asa é análogo ao
corte de uma seção do centro da viga.
Nesse caso o diagrama de corpo livre nos dá uma condição na qual a seção encontra-se numa condição livre-
livre e cada ponta possui esforços aplicados. Entretanto, essa condição não é reproduzível nos softwares
MSC.Patran/MSC.Nastan. Porém, essa condição é equivalente a condição na qual a ponta 1 possuí
deslocamentos e rotações conhecidos, a ponta 2 é livre, e sobre ela atuam forças e momentos resultantes
do restante da estrutura.
A utilização dos deslocamentos e rotações na ponta 1 (u1, u3, θ2 conhecidos) corresponde a condição de
contorno de “continuidade” ou “continuidade de material”. Como a obtenção desses valores é complexa,
em geral opta-se por utilizar condições simplificadas, a mais comum dela o engaste da primeira nervura do
caixão.
Deve-se notar que o engaste da primeira nervura, devido aos efeitos do Princípio de Saint-Venant leva a uma
grande concentração de tensão. Uma forma de aliviar esse problema é, ao invés de engastar a superfície da
nervura N1 completamente engastar apenas as almas das longarinas e utilizar uma condição simplesmente
apoiada nas bordas das nervuras. Isso reduz os efeitos de concentração de tensão e condiz com as hipóteses
da NACA 3781, que consideram os frames (no caso, as nervuras) como simplesmente apoiados.
Dessa maneira, a condição de contorno mais simples e realista a ser aplicada é o engaste das almas das
longarinas e apoio simples das bordas das nervuras.
1. Engaste das almas das longarinas: Graus de liberdade 123456 ou Translations <0 0 0> e Rotations <0
0 0>
2. Apoio das bordas das nervuras: Graus de liberdade 123 ou Translations <0 0 0>
Dado a distribuição de cargas conhecida, existem diversas formas de aplicar o carregamento no modelo.
Uma das mais práticas é a aplicação direta de forças concentradas equivalentes sobre as intersecções de
nervuras e longarinas. Aplicando forças apenas nessas áreas há a garantia de que as regiões sem longarinas
não estão deformando devido a aplicação de forças concentradas.
Na direção z o ideal é que as forças sejam aplicadas na posição vertical em relação ao ponto de CMa=0. Da
mesma forma que esse ponto costuma ocorrer a 25% da corda horizontalmente, ele costuma ser encontrado
entre 50 e 60% da espessura verticalmente, dessa forma uma simplificação é aplicar as forças concentradas
equivalentes sobre a linha média das longarinas. Além disso, como a análise está interessada no painel, a
aplicação de forças na região média da longarina impede que efeitos de concentração de tensão se
propaguem para os painéis.
As forças horizontais, primariamente vindas do arrasto, podem ser consideradas ocorrendo apenas sobre a
longarina primária.
Uma segunda simplificação é que as forças verticais estejam distribuídas em relação às longarinas de forma
que o binário formado pelas duas seja igual ao momento torçor Mx numa dada seção (diagrama abaixo).
Dessa forma, o primeiro passo para aplicação das cargas é o cálculo de Vz1 e Vz2. Considerando o ponto de
Cma=0 a 25% da corda e sabendo as posição das longarinas em relação a corda (l1=13% e l2=75%) temos:
− +
− 0.25
= + =
−
⇒
=
− 0.25 +
− 0.25
−
− 0.25
=
−
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
00 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Sabemos que nosso caixão ocupa a região entre 450 mm e 4050 mm. Dessa forma temos três regiões: a
parcela da carga que será ignorada por ser considerada pelas condições de contorno (verde); a parcela
aplicada sobre a estrutura (azul) e a parcela que será aplicada como resultantes concentradas na ponta livre
(amarela). No desenho as nervuras N1 a N4 estão indicadas por linhas vermelhas.
As cargas sobre cada nervura podem ser calculadas de maneira aproximada tomando as áreas abaixo da
curva, dividindo-se uniformemente a curva ao redor das nervuras. No caso escolheu-se as regiões entre 225-
900 mm, 900-2175 mm, 2175-3525 mm, e 3525-4990 mm.
Dessa forma chegamos aos valores aproximados de forças concentradas nas nervuras mostrados na tabela.
N1 N2 N3 N4
Área marrom Área laranja Área amarelo-escura Área amarelo-clara Área verde
Vz1 [N] 1527 3153 2936 2693 6953
Vz2 [N] 366.6 756.9 704.8 647.2 1669
Vy [N] 94.25 171.8 137.3 110.9 237.6
No cálculo dos momentos, cuidado com unidades, é fácil se perder. O ideal é fazer as contas no S.I. e passar
para [N.mm] no fim. Devido a problemas do método dos elementos finitos em aplicar momentos
concentrados num ponto em elementos bidimensionais, o ideal é dividir os valores obtidos pela área da
nervura onde serão aplicados, e aplicar os momentos como um momento distribuído sobre toda a nervura.
Para obter a área da nervura, no MSC.Patran: no Menu Geometry vá em Action: Show > Object: Surface >
Info: Attributes e selecione a superfície da nervura > Apply; uma das informações dadas será a área, no caso
243786 mm2.
N4 Momento/área de N4
My [N.mm] 7.067e7 my [N/mm] 289.6
Mz [N.mm] 1.962e3 mz [N/mm] 8.049e-3
Segue a lista dos dados de material necessários para o cálculo das margens de segurança, para cada
elemento estrutural, vindos direta ou indiretamente do MIL Handbook vol. 5:
– coeficiente de Poisson;
•
! – ponto que uma linha com inclinação igual a . ! cruza a curva de tensão x deformação;
•
"# – ponto que uma linha com inclinação igual a . "# cruza a curva de tensão x deformação;
•
$ – parâmetro da curva de Ramberg-Osgood, pode ser estimado pela equação abaixo, ou obtido
•
•
diretamente do MIL Handbook
17
% ' 7 )
% =1+
*
% ' +, )
*+-.
Do MIL Handbook vol. 5 obtemos as tensões última, de escoamento, módulos de elasticidade e coeficientes
de Poisson para os materiais indicados (Al 2023-T3 para o skin e nervuras e Al 7075-T6 para longarinas e
stringers). Note que no MIL Handbook as propriedades dependem da espessura das chapas, da base
estatística (A ou B), e da direção principal das trincas em relação aos contornos de grão (S-espessura, L-
longitudinal, LT-longitudinal/transversal). Para elementos estruturais primários, é necessário usar a base
estatística A. Quanto a direção, em geral utiliza-se ou a direção LT, ou a de menor valor de resistências.
Longarina Longarina
Componente Skin Nervuras Stringers
[ksi]
Primária Secundária
[ksi]
11000 11000 10500 10500 10500
10800 10800 10300 10300 10300
[ksi]
0.33 0.33 0.33 0.33 0.33
[ksi]
37 37 64 61 64
[ksi]
41 41 67 65 60
57 57 73 73 70
Para obtenção dos valores de ! e "# , podemos calcular os ângulos de orientação das curvas no gráfico
do MIL Handbook (arco tangente de 0.85E ou 0.7E multiplicados pela escala do gráfico 10-4) e obter os
valores aproximados graficamente, como mostrado a seguir.
4.1.1 Al 2024-T3
4.1.2 Al 7075-T6
Seguem os dados geométricos de cada elemento estrutural necessário para os cálculos da margem de
segurança.
o Espessura (67 )
o Raio de curvatura médio (8)
• Stringers
o Comprimento de coluna (96 )
o Raio de giração (:6 )
o Área da seção transversal (;6 )
=>
Comprimento das flanges (<6 )
=>
o
Espessura das flanges (6 )
o Comprimento da alma (<?>
o
6 )
?>
o Espessura da alma (6 )
• Nervuras e Longarinas
o Comprimento de coluna (9=@\6B )
o Raio de giração (:=@\6B )
Espessura da alma (?>
=@\6B )
=>
o
Comprimento das flanges (<=@\6B)
=>
o
o Espessura das flanges (=@\6B)
, C , CD
=@\6B =@\6B =@\6B
Momentos de inércia (CDD )
Comprimento da alma (<?>
=@\6B )
Para o skin, as dimensões saem diretamente dos desenhos. Deve-se lembrar que a NACA 2661 realiza os
cálculos baseado na hipótese de um painel retangular, porém nosso painel é trapezoidal. Dessa forma, o
ideal é que utilizemos dimensões médias, e raio de curvatura igual à média geométrica entre os dois raios
conhecidos.
Para as nervuras e longarinas, devido a como o caixão foi modelado, com flanges como elementos
unidimensionais e almas com elementos bidimensionais, e por conta dos furos de alívio e do comprimento
da alma não constante, é necessário criar uma seção equivalente e calcular as características geométricas
equivalentes das almas. Diversas abordagens existem para esse problema. Em particular, vamos utilizar a
abordagem de criar uma seção transversal equivalente que dá o comportamento médio da nervura em
relação ao painel e tensões/esforços equivalentes. Para isso, alguma hipótese deve ser feitas acerca de qual
a área das nervuras e longarinas que participam ativamente no suporte dos esforços vindos dos painéis:
• Hipótese A (mais conservadora): considerar que a alma efetiva da seção equivalente das nervuras
possui comprimento igual ao menor comprimento existente na região do painel;
• Hipótese B (menos conservadora): considerar que a alma efetiva da seção equivalente possui
comprimento tal que a área da nervura original seja igual à área da nervura virtual criada a partir da
seção equivalente;
• Hipótese C (intermediária): considerar que a alma da seção efetiva possui comprimento tal que a
área da nervura original seja igual à metade da área da nervura virtual criada a partir da seção
efetiva.
A obtenção dos valores de 9 e 8 pode ser feita diretamente pelo MSC.Patran: no MSC.Patran: no Menu
Geometry vá em Action: Show > Object: Curve > Info: Arc e selecione as curvas de cada nervura; duas das
informações dadas serão o comprimento (length) e o raio de curvatura (radius). Os valores das áreas
originais podem ser obtidas da mesma forma que para N4 no cálculo dos momentos : no Menu Geometry vá
em Action: Show > Object: Surface > Info: Attributes e selecione a superfície da nervura > Apply; uma das
informações dadas será a área.
?>
calcular as alturas das almas das seções efetivas (E=@ ) conforme a equação abaixo.
LFG\JK
MGNONPJK
EFG\HI
JK
=
2Q
Assim podemos desenhar no Beam Library do MSC.Patran as seções transversais efetivas de nervuras e
longarinas utilizando a opção Action: Create > Object: Arbitrary Shape > Method: Centerline > Option: Input
Branches e colocar os pontos da linha de centro da seção e respectivas espessuras. Clicando em
Calculate/Display obtemos os dados geométricos das seções, bem como as seções criadas:
N2 N3
L1 L2
O raio de giração das seções : pode ser calculado através do segundo momento de área radial (ou momento
torcional) T através da equação abaixo. T pode ser obtido diretamente do MSC.Patran ou pelo teorema dos
eixos paralelos, dado pela equação abaixo.
2W +..
U=V Y , W = [ \ ]L = _ + _``
X ^
5
Painéis (Skin)
4
(554+492)/2 mm 20.334 in
67
1350 mm 53.15 in
8
1.2 mm 0.04724 in
(5335*5126)^0.5 mm 205.9 in
;6
Stringers
<6
=>
60 mm2 0.09300 in2
6
15 mm 0.5905 in
=>
<?>
1 mm 0.03937 in
6
?>
30 mm 1.181 in
6
T6
1 mm 0.03937 in
:6
7640 mm4 0.01855 in4
8.351 mm 0.3287 in
96
S1 1361 mm 53.58 in
S2 1356 mm 53.38 in
Nervuras (Frames)
; 0.3123 in2 L
N2 N3
<=@
=> 1.181 in E FK
201.5 mm2 182.75 mm2 0.2833 in2
FG
30 mm 30 mm 1.1811 in
=@
=> 0.0394 in a FK
FG
<?> EFG
1.0 mm 1.0 mm 0.394 in
JK
=@
?> aFG
115.0 mm 4.527 in 102.6 mm 4.0393 in
JK
=@
9=@ 64.09 in QFG
1.5 mm 0.0590 in 1.5 mm 0.0590 in
Longarinas (Spars)
6B 6B
35 mm 30 mm 1.377 in
=> =>
Segue a lista das tensões e esforços atuantes necessários para os cálculos da margem de segurança, vindos
do MSC.Patran, separados por elemento estrutural:
6\6B
• Stringers e Longarinas
Tensão de compressão pura (=
6\6B
o )
o Tensão de flexão pura máxima em módulo nas flanges (=< ,=>?$/d6
)
6\6B
Tensão de flexão pura máxima em módulo na alma (=< ,?>e?
)
Tensão máxima combinada de flexão em compressão (ou mínima combinada =e )
6\6B
o
6\6B
o
o Tensão de von Mises (=bc )
=@
• Nervuras
Tensão de compressão pura na flange (= ,=>?$/d
)
=@
o
Tensão de compressão pura na alma (= ,?>e?
)
=@
o
Tensão de cisalhamento pura na alma (=6 ,JKfJ )
c
=@ =@
o
Momentos de flexão máximos na flange (cD ,=>?$/d ,
,=>?$/d
)
, c
o
=@ =@
Momentos de flexão máximos na alma (cD ,?>e? ,?>e?
o )
=@
o Tensão de von Mises (=bc ) máxima;
Como algumas das tensões atuantes são calculadas utilizando máximas combinadas, que vem dos esforços
de flexão; devido a como a estrutura foi modelada no MSC.Patran, com elementos unidimensionais e
bidimensionais, é necessário conhecermos alguns esforços internos na estrutura como momentos fletores e
forças cortantes. Esses não são resultados default no MSC.Patran, para obtê-los, antes de realizar a análise,
no Menu Analysis é necessário incorporar esforços elementares no Output. Para isso:
No Menu Analysis:
o Action: Analyze
o Object: Entire Model
o Method: Full Run
o Job Name: tutorial_furo
Insersão de deformações e esforços aplicados
Menu Subcases...
• Selecione “Default”
• Menu Output Requests...
o Selecione “Element Strains”
o Selecione “Applied Loads”
o OK
• Apply
Como a obtenção das tensões e dimensões é feita apenas sobre o painel de interesse, após rodar a análise é
conveniente esconder as partes do modelo que não serão utilizadas para retirada de resultados, para isso,
no Menu Display > Plot/Erase..., selecione as áreas do modelo que não serão utilizadas e clique em Erase. É
relativamente fácil selecionar essas partes numa vista em planta, rotacionando o modelo para que as
longarinas fiquem paralelas ao eixo X.
Dessa forma, ficamos apenas com o painel de interesse visível, facilitando a seleção e obtenção dos
resultados. Segue o exemplo para a obtenção das tensões e esforços sobre o painel P1.
As tensões no skin, segundo hipóteses utilizadas nas NACAs deveriam ser constantes, porém devido a
geometria do modelo não ser retangular plana, e os reforçadores não serem constantes isso não ocorre.
Entretanto, por conta das margens de segurança de 1,5 aplicada pelo cálculo na carga ultimate se as tensões
máximas no painel forem utilizadas, as margens de segurança seguirão um cálculo extremamente
conservador devido aos efeitos de concentração de tensão nos reforçadores. Dessa forma, é mais prudente
utilizar as tensões máximas encontradas nos elementos centrais do painel.
• No Menu Results:
o Action: Create
o Object: Report
o Method: Overwrite
No Report, na secção de resumo (Summary Information), as tensões máximas entre as localizações pedidas
(Z1 e Z2)são mostradas:
O processo feito com o painel é repetido com os stringers. Porém deve-se mudar os resultados e selecionar
os stringers inteiros, deixando o MSC.Patran apontar as tensões/esforços máximos e mínimos. Além disso,
nas tensões de flexão, deve-se tomar cuidado com em que ponto está sendo tomada as tensões.
Para verificar qual ponto é qual, vá em Tools > Beam Library..; selecione a seção do stringer e clique em
Calculate/Display, uma imagem como a abaixo vai aparecer, mostrando a localização e denominação dos
pontos da seção. Dessa forma sabemos que os pontos de interesse são as pontas das flanges e alma, D, E e F.
• No Menu Results:
o Action: Create
o Object: Report
o Method: Append File
No Report, as componentes axiais e máxima combinada podem ser pegas diretamente da secção de resumo
(Summary Information):
As tensões de flexão entretanto, dependem da posição, e assim devem ser localizadas na lista dada pelo
MSC.Patran por ponto (D, E ou F) as tensões mínimas, por exemplo, para o ponto F:
=@
Para as nervuras, as tensões de compressão pura na flange (= ,=>?$/d
) e tensão de von Mises máxima na
flange (=bc ,?>e?), bem como os momentos sobre as flanges, são obtidos seguindo o mesmo processo que
nos stringers. Os momentos e ` são as componentes de momentos Y e Z no MSC.Patran
respectivamente.
Inicialmente, deve-se identificar os pontos da seção transversal das nervuras/longarinas através do menu
Tools > Beam Library..; selecione a seção do stringer e clique em Calculate/Display. Dessa vez, note que o
ponto de interesse, as pontas livres das flanges irá depender da direção do offset. No caso, no presente
modelo, os offsets foram tomados negativos em X, dessa forma o ponto de interesse é o ponto F.
• No Menu Results:
o Action: Create
o Object: Report
=@ =@
As tensões de compressão pura na alma (= ,?>e?
), tensão de cisalhamento pura na alma (=6 ,?>e?
) são
obtidas de maneira análoga às tensões no skin. A diferença é que os elementos selecionados devem ser os
elementos da nervura, como mostrado abaixo para a nervura N3.
• No Menu Results:
o Action: Create
o Object: Report
o Method: Overwrite
MSC.Nastran abaixo, diferente das flanges, precisamos das componentes de flexão cD e c distribuídas
Para os momentos, tomando a convenção da formulação do elemento CQUAD segundo o manual do
sobre o elemento. Pelas hipóteses da NACA 3781, precisamos de um momento resultante aplicado sobre a
alma da nervura. Dessa forma o ideal é obter a soma das componentes de momento concentrado aplicado
sobre a alma da nervura. Para isso necessitamos das áreas dos elementos, calculadas através das
coordenadas Y e Z.
• No Menu Results:
o Action: Create
o Object: Report
o Method: Overwrite
O .rpt gerado ira parecer com o arquivo abaixo. Note que para cada elemento está associadas quatro linhas,
cada uma contendo informações sobre um nó. Para obter o momento resultante aplicado sobre a alma da
nervura esses dados devem ser tratados de modo a calcular a soma do produto dos momentos distribuídos
sobre cada elemento pela área do elemento. Isso é facilmente feito numa planilha, conforme mostrado
abaixo, num exemplo com 3 elementos.
` `
N2 N3
Momento [N.mm]
2207 -6885 7501 2946
=67
bc =67
=67
6
[MPa] [ksi] [MPa] [ksi] [MPa] [ksi]
P1 68.50 9.935 -57.20 -8.296 38.60 5.598
P2 67.60 9.804 -56.70 -8.224 33.90 4.916
P3 60.40 8.760 -58.80 -8.528 30.80 4.467
4.5.3 Nervuras
cD c cD c
=@ =@ =@ =@
,=> ,=> ,?> ,?>
[N.mm] [lb.in] [N.mm] [lb.in] [N.mm] [lb.in] [N.mm] [lb.in]
P1 2840 -20300
P2 2750 405
N2
P3 654 -2670
Max 2840 25140 -20300 -176000 2207 19530 7501 66390
P1 -9780 2370
P2 -9120 259
N3
P3 -517 -18400
Max -9780 -86560 -18400 -162800 -6885 -60940 294 2607
A tabela abaixo mostra os mecanismos de falha predominantes para cada elemento estrutural e quais
margens de segurança devem ser calculadas para cada elemento.
Como o painel analisado é completamente feito de alumínio, um material dúctil; a margem de segurança a
tração, para todos os componentes é dada pelo critério da máxima energia de distorção, ou critério de von
Mises.
*hi
g = − 1,
jkl
=bc – tensão de von Mises atuante, calculada a partir das tensões principais, ou diretamente do MSC.Patran
Calculando a MS para cada um dos elementos estruturais com as tensões de von Mises máximas, obtidas
diretamente do MSC.Patran anteriormente, obtemos:
Elemento P1 P2 P3 N2 N3 L1 L2 S1 S2
MS 4.737 4.813 5.506 5.432 6.094 7.319 8.390 5.894 5.807
de Euler). O fator está relacionado à condição de contorno da coluna. Em geral essa condição é tomada
A flambagem global é calculada utilizando a resistência de coluna ao primeiro modo de flambagem (Equação
como simplesmente apoiado, que é a hipótese utilizada pela NACA 3781 nos cálculos de flambagem local
( = 1), ou para que o cálculo seja o mais conservador possível, utilizar o menor c, caso engastado-livre
( = . m#).
*nMK X on
FG
g = − 1, *nMK =
jn Q/U
9 – comprimento da coluna
Os comprimentos e raios de giração podem ser obtidos do MSC.Patran, como mostrado na seção anterior.
Assim, obtemos as MS diretamente da equação:
Elemento N2 N3 L1 L2 S1 S2
Fcol 17.35 18.01 34.10 30.99 35.12 35.37
|fc| 8.862 5.569 8.253 7.600 10.15 10.28
MS 0.9587 2.233 3.133 3.078 2.459 2.440
5.2.2 Flambagem Local das Nervuras (NACA 3781 ou Bruhn Cap. C.05)
O cálculo de flambagem local deve ser iniciado pelas flanges, uma vez que segunda as normas, é passível que
as flanges flambem, porém se flambarem, seu comprimento efetivo é reduzido. Dessa forma, a flange deve
ser verificada, e se flambar, o comprimento efetivo deve ser calculado para que nos cálculos sequentes
(flambagem local da alma e crippling), as áreas efetivas e momentos de inércia das seções sejam atualizados.
A NACA 2661 considera que as flanges das nervuras sempre se encontram na condição de carregamento
combinado de flexo-compressão. O procedimento resumido para o cálculo da margem de segurança segue
abaixo:
1. Obter os valores de K r e K s
2. Calcular os valores de Fr∗uv e Fs∗ uv
3. Obter os valores de Fruv e Fsuv a partir de ábacos e dos valores de Fr∗uv , Fs∗ uv , F+, e n
4. Calcular as razões de carga R s e R r e o fator de flambagem y
5. Obter a MS de ábacos
1. Obter os valores de yn e yz
Os valores das constantes de incerteza de fabricação yn e yz dependem das tensões na ponta da flange, da
geometria da flange e do método de fabricação. Essas constantes podem ser obtidas dos ábacos contidos
nas Tabela 7, Figura 17, ou Figura 20 da NACA 3781 ou Figura C5.4 do Cap. C5 do livro do Bruhn. Note que o
parâmetro a/b da nossa nervura (≈18) está fora dos ábacos, uma vez que esses foram criados para vigas
se obter os valores dos parâmetros requisitados no cálculo (yn e yz ) , em função do processo de fabricação
curtas (como shear clips). Dessa forma é recomendável consultar as notas de aula do curso SAA-336 a fim de
Os valores dos esforços admissíveis de flambagem elástica a compressão (*n∗{| ) e a flexão pura (*z∗{| ) são
obtidos diretamente das equações abaixo, nas quais temos: on – módulo de elasticidade a compressão da
FG
X on a X on a
FG FG
*n∗{| = yn V Y , *z∗{| = yz V Y
12 1 − } E 12 1 − } E
3. Obter os valores de *n{| e *z{| a partir de ábacos e dos valores de *n∗{| , *z∗{| , *+, e %
Note que este ábaco vale para a condição de flange engastada-livre (C-F); no caso de flanges acopladas com
shear clip, a condição apoiada-livre (SS-F) é mais adequada, e encontra-se no ábaco C5.7 do Bruhn.
Essas quantidades são obtidas diretamente das fórmulas abaixo, sendo jz – tensão de flexão pura na flange;
jn – tensão de compressão pura na flange, tensões previamente obtidas do MSC.Patran.
jz jn
~z = , ~n = , y = ~z .,. + ~n
*z{| *n{|
forma = 0, = EFG
JK
seções. No nosso caso, os eixos de referência encontram-se nas extremidades livres da flange e alma. Dessa
.
5. Obter a MS de ábacos
necessário saber se há flambagem ou não. Dessa forma, utilizando o fator y dizer se há flambagem ou não.
ábaco C5.15 do bruhn. Porém seu cálculo específico não é necessário, umas vez que para as flanges, só é
< 0, y ≥ 1
g = , ver igura C5.15 do Bruhn abaixo
> 0, y < 1
= yn *n{|
∗
*n{| ~n jn yn *n∗{| *n{| ~n
N2 N3
-11.68 0.8 (jz < 0 9.020 9.020 1.293 -10.64 0.8 (jz < 0 9.020 9.020 1.179
y g y g
1.983 ≈-0.3 1.566 ≈-0.15
Caso a flange flambe, seu comprimento efetivo deve ser calculado utilizando as expressões abaixo.
FK on
aFG on on FK
FK
= 0.95aFG ¡1 − 0.21 FK ¢, fNP = 0.64 aFG
2j EFG 2j 2j
Como jz dependem de ¥ o cálculo deve ser feito de forma incremental. Especificamente, a alteração de
altera os momentos de inércia, e consequentemente, os fatores y , y e y no cálculo de jz . No nosso caso,
para uma viga L, podemos usar as fórmulas incrementais a seguir. No caso de outras seções, novas fórmulas
devem ser derivadas.
Fórmulas para cálculo incremental do comprimento efetivo da flange apresentando flambagem local de uma
seção L:
F = EFKJPO , j + = jz
+ FG
F
¦
= § N , fNP
N
¨
on aFG on on
FK
= 0.95aFG ¡1 − 0.21 ¢, fNP = 0.64aFG N
N© FK N© FK
2j N E
FK 2j N 2j
FG
aFG
FK
j = N
yN M«¬ − yN M¬
̅ N − yN M¬ − yN M«¬
®EFG
JK
+ − ¦ ¯
2
FK
EFG aFG EFG F aFG aFG
JK JK JK N FK
_ = + aFG EFG ° − ± + + aFKJPO F ®EFG + − N ¯
N JK JK N FG N JK
12 2 12 2
F aFG
FK
EFG aFG aFG F
JK JK JK N N
_`
N
_``
N
_
N
y¦ = , y¦ = , y¦ =
_ _`` − I« _ _`` − I« _ _`` − I«
N ¦ N N ¦ N N ¦ N
F
N©
³ N©
= ´ N − 1´ ≤ 100
F
Dessa forma, o cálculo incremental para as nervuras pode ser dado por:
N2:
S ¥S ¥SeS$ ¥Sd= ;S ¶S
D ¶S
CSDD CS CSD ·S1 ·Sm ·S¸ =S ¹S
0 0.6883 0.5468 0.6883 0.2945 0.6298 2.4739 0.5828 0.0036 -0.0175 -9.8377 2.0115 327.1605 -21.4962 1.00E+00
1 0.5313 0.4030 0.5313 0.2883 0.4846 2.4295 0.5562 0.0017 -0.0104 -12.7886 2.0365 685.9598 -27.0394 2.96E-01
2 0.4802 0.3594 0.4802 0.2863 0.4367 2.4146 0.5472 0.0012 -0.0084 -14.0542 2.0435 913.8515 -29.4296 1.06E-01
3 0.4624 0.3445 0.4624 0.2856 0.4200 2.4093 0.5441 0.0011 -0.0078 -14.5348 2.0458 1016.4066 -30.3413 3.85E-02
4 0.4561 0.3392 0.4561 0.2853 0.4141 2.4075 0.5430 0.0011 -0.0076 -14.7090 2.0466 1056.1169 -30.6723 1.37E-02
5 0.4539 0.3374 0.4539 0.2852 0.4120 2.4068 0.5426 0.0010 -0.0075 -14.7710 2.0468 1070.6125 -30.7903 4.87E-03
6 0.4531 0.3368 0.4531 0.2852 0.4113 2.4066 0.5424 0.0010 -0.0075 -14.7930 2.0469 1075.7902 -30.8321 1.72E-03
7 0.4528 0.3365 0.4528 0.2852 0.4110 2.4065 0.5424 0.0010 -0.0074 -14.8008 2.0470 1077.6252 -30.8469 6.09E-04
N3:
S ¥S ¥SeS$ ¥Sd= ;S ¶S
D ¶S
CSDD CS CSD ·S1 ·Sm ·S¸ =S ¹S
0 0.7148 0.5727 0.7148 0.2667 0.6507 2.2349 0.4270 0.0040 -0.0167 -11.7465 2.8002 300.9148 -16.9964 1.00E+00
1 0.5881 0.4533 0.5881 0.2905 0.5375 2.4458 0.5659 0.0022 -0.0128 -11.5722 2.0279 513.2850 -20.4812 2.15E-01
2 0.5426 0.4129 0.5426 0.2887 0.4952 2.4327 0.5581 0.0018 -0.0108 -12.5308 2.0348 645.9528 -21.8768 8.38E-02
3 0.5272 0.3995 0.5272 0.2881 0.4808 2.4283 0.5555 0.0016 -0.0102 -12.8831 2.0371 701.1091 -22.3900 2.92E-02
4 0.5219 0.3949 0.5219 0.2879 0.4758 2.4267 0.5545 0.0016 -0.0100 -13.0085 2.0378 721.6615 -22.5728 1.02E-02
5 0.5200 0.3933 0.5200 0.2878 0.4741 2.4262 0.5542 0.0015 -0.0099 -13.0527 2.0381 729.0168 -22.6372 3.57E-03
6 0.5194 0.3928 0.5194 0.2878 0.4735 2.4260 0.5541 0.0015 -0.0099 -13.0682 2.0382 731.6113 -22.6597 1.25E-03
7 0.5192 0.3926 0.5192 0.2878 0.4733 2.4259 0.5540 0.0015 -0.0099 -13.0736 2.0382 732.5219 -22.6677 4.38E-04
Dessa forma temos um comprimento efetivo de 0.4528 in para N2 e 0.5192 in para N3.
Calculado o comprimento efetivo da flange, na nervura, todas as características geométricas e cargas que
dependem dessas variáveis devem ser recalculadas – área, momentos de inércia, máximas tensões
combinadas. Assim, a propriedades geométricas devem ser atualizadas para os componentes efetivos
mostrados na ultima linha de cada tabela.
3. Calcular os valores das cargas críticas de flambagem elástica em esforço puro (*n∗{| , *z∗{| e *H∗{| )
4. Obter os valores das cargas críticas de flambagem plástica em esforço puro (*n{| , *z{| e *H{| ) a partir
de ábacos e dos valores de *+, e %
5. Calcular as razões de carga pertinentes (~n , ~z ou ~H )
6. Obter a MS de ábacos
• Flexão + Cisalhamento
1
o cº = §8m< + 8mº ¨ m − 1
0
< 0, 6d · ≥ 1
• Flexão + Compressão
o cº = , bd@ =S/@? »#. 1# 4R ¼@5$
> , 6d · < 1
01
• Compressão + Cisalhamento
o cº = m '8 + ½ 8 m + 3 86 m ) −1
• Flexão + Cisalhamento + Compressão
o Figura C5.18 e C5.19 do Bruhn
MSC.Patran e comparar seus valores. Caso alguma das três tensões (jz , jn ou jH ) seja pelo menos uma ordem
A melhor forma de identificar as cargas ocorrendo na alma da nervura é obter as três tensões possíveis no
de grandeza menor que as demais, cabe despreza-la. Senão utilize a hipótese de carga combinada de flexo-
compressão-cisalhamento.
momentos obtidos e os valores de y , y e y atualizados pelo comprimento efetivo da flange. Para isso
Por exemplo, no nosso caso, inicialmente devemos calcular a tensão de flexão pura na alma utilizando os
h¾|
utilizamos a expressão abaixo para = EFG + , = 0.
¿À
FK
Assim, temos:
Dessa forma podemos considerar que a nervura N2 está sob estado completo de Flexão + Cisalhamento +
Compressão, e a nervura N3 está sob estado de Compressão + Cisalhamento.
3. Calcular os valores das cargas críticas de flambagem elástica em esforço puro (*n∗{| , *z∗{| e *H∗{| )
Os valores dos esforços admissíveis de flambagem elástica a compressão (*n∗{| ), a flexão pura (*z∗{| ) e a
cisalhamento puro (*H∗{| ) são obtidos diretamente das equações abaixo, nas quais temos: on – módulo de
FG
X on a X on a X on a
FG FG FG
*n∗{| = yn V Y , *z∗{| = yz V Y , *H∗{| = yH V Y
12 1 − } E 12 1 − } E 12 1 − } E
4. Obter os valores das cargas críticas de flambagem plástica em esforço puro (*n{| , *z{| e *H{| ) a partir
de ábacos e dos valores de *+, e %
Os valores de carga admissível de compressão e flexão corrigidos para plasticidade são obtidos do ábaco
C5.13 - cisalhamento
jz jn jH
~z = , ~n = , ~H =
*z{| *n{| *H{|
6. Obter a MS de ábacos
Para os casos de Flexão + Cisalhamento e Compressão + Cisalhamento as MS são obtidas diretamente das
expressões abaixo:
gFKãM©nNHJKÂJfPhM = §~z + ~Ã ¨ −1
0
0
gnMfIGHHãM©nNHJKÂJfPhM = 2 '~n + ½ ~n + 4 ~H ) −1
Para o caso de Flexão + Compressão, o cálculo é feito analogamente ao caso da Flange, utilizando a figura
C5.15 do livro do Bruhn.
C5.18 e C5.19 do livro do Bruhn. Inicialmente obtém-se o valor de ~nÄ a partir de ~H e ~z utilizando a figura
Para o Caso de Flexão + Cisalhamento + Compressão, a margem de segurança é obtida utilizando as figuras
C5.18. Se ~nÄ ≥ ~n a alma irá flambar, caso contrário a alma não flamba e a MS pode ser calculada com a
ajuda da figura C5.19.
Inicialmente calcula-se a menor razão entre ~n /~H e ~H /~n . Em seguida deve-se plotar o ponto ~H ~z ou
~n ~z no ábaco correspondente (esquerdo se ~n /~H > 1 e direito se ~n /~H < 1) e traçar uma reta do
ponto zero até a curva correspondente a razão utilizada passando pelo ponto alocado (~n /~H ou ~H /~n ). A
abcissa do ponto alocado corresponde a ~HÄ . A margem de segurança então é calculada como:
~H ^ ~z ~n
gFKãM©nNHJKÂJfPhM©nMfIGHHãM = −1= Ä −1= Ä −1
~H ~z ~n
jn yn *n∗{| *n{| ~n
N2
=6 yH *H∗{| *H{| ~H
4.375 24 41.46 37.90 0.1153
≈0.6400 < 0.6655 (não flamba; ver fig.) ≈0.6800 (ver figura abaixo) 0.02178
jn yn *n∗{| *n{| ~n
N3
=6 yH *H∗{| *H{| ~H
-5.569 4.0 8.6803 8.6803 0.6416
y = ~n + ½ ~n + 4 ~H /2
4.177 5.6 12.15 10.8 0.3867
MS
0.8233 0.2146
O procedimento de cálculo da margem de segurança a crippling normal das seções de nervuras, stringers e
longarinas é feito com base no documento Lockheed Report 18370. O procedimento resumido para o cálculo
da margem de segurança segue abaixo:
No nosso caso, temos dois tipos de seção: a do stringer, em T, e das longarinas e nervuras em L. Como
dados temos que todos os raios de curvatura são iguais a 2 mm. Dessa forma identificamos os
segmentos das seções conforme as imagens abaixo. Dessa maneira identificamos três tipos de
segmentos: retos com extremidade livre (segmentos 1, 3 e 4 dos stringers e 1 e 3 das nervuras e
longarinas); segmentos curvos sem extremidade
extremidade livre (segmento 2 nas nervuras e longarinas); e
segmentos sem extremidade livre com necessidade de cálculo de dimensões efetivas (segmento 2 dos
stringers). Os stringers possui alma no segmento 4 e possui três extremidades livres adjacentes. As
nervuras e longarinas possuem alma no segmento 3 e possuem duas extremidades livres adjacentes.
entre raio e espessura efetivos segundo a equação abaixo,, nas quais \ é o raio de curvatura do
No caso do segmento 2 dos stringers o documento Lockheed Report 18370 recomenda de uma razão
~ 3\ 1
V Y = +
a F a + a + aÆ 2
2. Com base nos dados, obter de ábacos as cargas críticas admissíveis a crippling (*nG ) e os fatores de
correção geométrica (y) e de material (Å*)
As cargas críticas admissíveis a crippling (*nn ) e os fatores de correção geométrica são obtidos
utilizando os dados calculados na tabela abaixo e os respectivos ábacos do Lockheed Report 18370. Da
mesma forma, obtêm-se os fatores de correção geométrica para as almas. Assim, obtemos as tabelas
abaixo:
*nn FNPJK
Total 0.51897 3.99381
7.695584
*nn FNPJK
Total 0.43737 3.07186
7.02355
Em seguida deve ser obtido o fator de correção de material (Å*), esse fator é obtido utilizando os dados
de material de módulo de elasticidade (on ) e escoamento a compressão (*n` ), juntamente com o ábaco
abaixo. Para os diferentes componentes obtemos:
3. Calcular a MS
*nG y ∗ ∑*nnN LN
g = − 1, *nG = Å* ∗ = Å* ∗ *nn¾ÉÊ¿À
jfn ∑LN
5.3.1 Cálculo das cargas críticas puras e dos fatores de incerteza de carga
O primeiro passo para o cálculo das margens de segurança devido a tensão semi-diagonal é a obtenção das
tensões críticas admissíveis no painel sob carregamento puro de compressão (=6@ , )e cisalhamento (=@ , ).
Note que os cálculos feitos pela NACA são baseados num painel curvo retangular, enquanto nosso painel é
trapezoidal; dessa forma, como aproximação, iremos usar as dimensões médias.
5m 3√¸ 4m
Ì= Í1 − m67 , 7 = ° ± ° ± Í1 − m6
8 Ëm 8
Onde:
– espessura do skin
76 – coeficiente de incerteza de cisalhamento do skin, função de Ì e 4/5, obtido da Figura 30 da NACA 2661
7 – coeficiente de incerteza de compressão do skin, função de Ì e 4/5, obtido da equação dada, pela
Figura C9.1 do capítulo C.9 do Bruhn ou pela Figura 4 da NACA 1928
Assim, como todos os nossos painéis possuem a mesma geometria, ÐH , Ðn , jH{| jn{| são os mesmos:
,+ ,+
76 7 =6@ , =@ ,
15 8 0.8223 0.4184
tensão semi-diagonal é o cálculo do fator de indeterminação 7. Essa constante é dada pela fórmula abaixo,
Dadas às tensões atuantes necessárias, o próximo passo para o cálculo das margens de segurança devido à
ou retirado da Figura 13 da NACA 2661, sendo Ñ = =67 e Ñ@ = =6@ obtido a partir de =6@ , da Figura 12 da
NACA 2661.
a] jHÖ
Ð = a%ℎ ÓV0.5 + 300 Y
ÔÕ ° ±×
~ℎ jH{| ,+
Onde:
– espessura do skin
=67 = Ñ?>> = Ñ – tensão de cisalhamento pura, sem efeitos de tensão semi-diagonal atuante no skin
Assim obtemos:
jHHÖ
P1 P2 P3
ℎ
5.598455 4.916778 4.467161
]
20.33466 20.33466 20.33466
a
53.14964 53.14964 53.14964
~
0.047244 0.047244 0.047244
jH{|
205.8842 205.8842 205.8842
+
jn{|
0.822049 0.822049 0.822049
+
jH{|
0.418498 0.418498 0.418498
y
0.822049 0.822049 0.822049
0.512784 0.483973 0.461992
tensão semi-diagonal α e do ângulo de tensão diagonal pura ØÙÚÛ . Esse é um cálculo iterativo, que segue o
O terceiro passo para o cálculo das margens de segurança a tensão semi-diagonal é o cálculo do ângulo de
algoritmo abaixo:
ℎ oHÖ
ã
â æ
1 + ~H ~ jHÖ ]a ]a ℎa
ÜÝÞß =j á , å, ~G = = , ~H =
á1 + ~G ½1 + ~G å LGO LFG LHh
à ä
Onde:
Tomar a primeira aproximação para Ø, baseado na figura 32 da NACA 2661, ou como Ø = 3#°
Ø = = ØÙÚÛ , 7
jHÖ 2Ð
³HÖ N = ã èé% 2Ü N + é% 2Ü 1 − Ð 1 + }ê
N
oHÖ
N
N §jFG ¨ N ÐjHÖ a%§Ü N ¨
§³FG ¨ = , §jFG ¨ =
oFG
ã LFG
+ 0.5 1 − Ð
]a
L L jH{| ,+ jHÖ
~ß = − + V Y + 1, L= , î=
2î 2î jn{| ,+ jnïð
Parar quando o erro ficar inferior a uma tolerância (100 são suficientes). Note que a equação abaixo, na
Isso ocorre pois, na NACA, as máximas combinadas são tomadas como negativas, e dessa forma ¹6 e ¹=@ são
NACA 2661 apresenta a diferença entre as deformações do skin e stringer ao invés da soma dos módulos.
negativos. Assim, é mais simples utilizar a soma dos módulos das deformações.
Note que o ângulo de tensão semi-diagonal deve estar entre 40° e 45°. Caso isso não acontece,
provavelmente exista algum erro nos cálculos. Para o nosso caso, obtemos para os diferentes painéis:
1 + 86 5
· 8@ 86 67 ≈ ØÙÚÛ 8Û 8»
1 + 8@ 8 =6 1 + 8@
A B
P1 0.5127 9.228 2.765 0.3681 1.368 37.0 1.964 -0.6783 2.885 8.355
P2 0.4839 9.228 10.33 1.107 1.460 45.5 1.964 -0.4842 3.786 15.36
P3 0.4619 9.228 3.498 0.4398 1.532 39.5 1.964 -0.5877 3.226 10.78
Ü
P1
N
é ³HÖ N ³Hh N ôN
N
[°] [rad] §³FG ¨
1 45.4 0.792379 0.000852 0.000752 0.000253 1
2 43.85247 0.76537 0.000852 0.000712 0.000267 0.035289
3 44.5145 0.776925 0.000852 0.000729 0.000261 0.014872
4 44.23143 0.771984 0.000852 0.000722 0.000264 0.0064
5 44.35249 0.774097 0.000852 0.000725 0.000263 0.002729
6 44.30072 0.773193 0.000852 0.000724 0.000263 0.001169
7 44.32286 0.77358 0.000852 0.000724 0.000263 0.000499
Ü
P2
N
é ³HÖ N ³Hh N ôN
N
[°] [rad] §³FG ¨
1 45.5 0.794125 0.000739 0.000601 0.000159 1
2 44.44336 0.775683 0.000739 0.000579 0.000165 0.023775
3 44.87587 0.783232 0.000739 0.000588 0.000162 0.009638
4 44.69901 0.780145 0.000739 0.000584 0.000163 0.003957
5 44.77136 0.781408 0.000739 0.000586 0.000163 0.001616
6 44.74177 0.780891 0.000739 0.000585 0.000163 0.000661
Ü
P3
N
é ³HÖ N ³Hh N ôN
N
[°] [rad] §³FG ¨
1 39.5 0.689405 0.000668 0.00041 0.000185 1
2 40.29753 0.703325 0.000667 0.000422 0.00018 0.019791
3 40.19847 0.701596 0.000667 0.00042 0.000181 0.002464
4 40.21117 0.701817 0.000667 0.00042 0.00018 0.000316
De posse dos ângulos ÜÝÞß e Ü, o cálculo das margens de segurança dos diferentes componentes se
resume a aplicação direta de fórmulas e resultados de ábacos.
67
cº67 = −1
=67
∗67 = Ñ∗?>> - resistência do painel sem enquadramento a cisalhamento, dado pela Figura 19 da NACA 2661;
note que o gráfico muda dependendo do material, sendo a Figura 19(a) para o Al 2024-T3 e a Figura 19(b)
a Figura 19(a) para ligas com maior vida a fadiga (vida infinita na curva S-n por volta de 1 ÷ ciclos) e a Figura
para o Al 7075-T6; Caso o painel seja feito de uma liga diferente de alumínio, uma boa aproximação é utilizar
19(b) para ligas com menor vida a fadiga (vida infinita na curva S-n por volta de 1 " ciclos).
∗ 0.65
LFG LHh
*HÖ = *HÖ + ø, ø = 0.3 a%ℎ V Y + 0.1 a%ℎ V Y , *HÖ
∗
= j a\é
, Ð, ÜÝÞß
]a ℎa
Al 2024-T3
Al 7075-T6
Assim obtemos:
=67
6 ù ØÙÚÛ · ∗67 cº
P1 5.5985 0.0670 37.0 0.5128 21.9 1.804944
P2 4.9168 0.0420 45.5 0.4840 22.6 2.180929
P3 4.4672 0.0602 39.5 0.4620 22.3 2.545356
5.3.5 Margem de Segurança para flambagem global por tensão semi-diagonal dos Stringers e
Longarinas
A margem de segurança a flambagem dos stringers devido a tensão semi-diagonal pode ser calculada
diretamente pelas fórmulas abaixo.
ºÛ
ú
cº = ú=
−1
6
A carga admissível ú 6 foi previamente calculada durante o cálculo da margem de segurança a flambagem
global dos stringers e longarinas, e é dada pela equação de Euler abaixo. Porém para o cálculo local as
distâncias devem ser trocadas apenas para as dimensões dos stringers e/ou longarinas que fazem parte do
painel. No nosso caso podemos apenas dividir L por 3. Obtemos assim a tabela abaixo.
X Erýþ
ëì
*Hh =c
Q/U
6
L r ú 6
P1/L1 53.86 0.9771 8.53
10500
P1/S1 3.902
53.58 0.3288
P2/S1 3.902
10500
P2/S2 3.931
53.39 0.3288
P3/S2 3.931
10500
P3/L2 53.23 0.9205 7.75
A carga aplicada ú =6 pode ser separada em dois termos: um termo vindo do cisalhamento do painel
tensão semi-diagonal ú =CÚÛ
6 e um termo vindo da compressão das barras, incluindo os termos de fluxo
vindos do painel =6 .
ú »
ÐjHÖ Ôa Ü
jHh =
ëì íÞß
LHh
+ 0.5 1 − Ð~ ß
ℎa
L L jH{| ,+ jHÖ
~ß = − + V Y + 1, L= , î=
2î 2î jn{| ,+ jnïð
O termo de compressão ú =»6 é dado pela carga de compressão média sobre os stringers do painel (/%LHh )
corrigido pelos termos vindos do fluxo de cisalhamento do painel (−2 + 2½ − /%LHh ). Essas
expressões são dadas por:
jHh = − 2 + 2 −
ëì ã
%LHh %LHh
ℎa ã L ß
= jnïð %LHh + aℎ, = 0.445 ~ Íójn{| ó, jn{| = ~ ã jn{| ,+ , ~ã = ~
%LHh î
longarinas algumas simplificações podem ser admitidas. Em particular o termo /%LHh pode ser substituído
Como nossos painéis não contém stringers internos, sendo apenas delimitados pelos stringers e/ou
painel. Além disso, o termo %LHh passa a ser a soma das áreas dos elementos que delimitam os painéis.
pela média ponderada pelas áreas das compressões entre stringers e/ou longarinas que delimitam um
=6
5 ;6 8» =@ Ú =6
ú »
MS
P1/L1 1.6374854
P1/S1 -0.16942
P2/S1 0.5797963
P2/S2 0.7482291
P3/S2 0.2798832
P3/L2 2.7310623
A margem de segurança de a crippling forçado devido a tensão semi-diagonal dos stringers e longarinas
1
cº = »»= »»=CÚÛ =
−1
6
+ 6
V eáD Y
»»» »»CÚÛ =
6 6
=
=eáD eáD
A razão de carga pode ser obtido da Fig. 15 da NACA 2661 abaixo, em função de parâmetros
=
geométricos do painel (d e h) e do fator de indeterminação Ð.
Por fim, a carga admissível a crippling devido a tensão semi-diagonal é obtida diretamente pelas fórmulas
abaixo, ou indiretamente utilizando a Fig. C11.38 do livro do Bruhn para obtenção de Hh .
1̧
6
m̧ . 1»
6 = m . !»6 · V Y , »6\=@ = , 6 = 6 »6
67
»» CÚÛ »» CÚÛ
»
#. "" » + . m
6\=@
=e?D
=6
»»
=6
»» CÚÛ
6
»» » »6\6B 7 6
»» CÚÛ ° ± cº
=
P1/L1 1.021 2.212 7.696 1.221 0.5128 17.449 1.230 2.5
P1/S1 1.021 3.676 22.75 0.9214 0.5128 11.498 1.230 0.28
P2/S1 0.013 2.457 22.75 0.9214 0.4840 11.063 1.270 1.54
P2/S2 0.013 2.235 22.75 0.9214 0.4840 11.063 1.270 1.89
5.3.7 Margem de Segurança para crippling forçado por tensão semi-diagonal nas Nervuras
A margem de segurança de a crippling forçado devido a tensão semi-diagonal das nervuras pode ser
calculada pela expressão abaixo. Mais uma vez, parte das cargas admissíveis e aplicadas necessários
para o cálculo já foram calculados ou obtidos. O valor de »» =6 é conhecido e igual a jn utilizado nos
6 pode ser aproximado por =6 que é obtido
cálculos de flambagem local da nervura. O valor de »» =CÚÛ ú CÚÛ
N =@ »» »
multiplicando os valores estáveis de §¹=@ ¨ utilizados nos cálculos de Ø por . @/ foi calculado
=eáD
@/ e' ) são
»» CÚÛ
previamente na etapa de cálculo de crippling normal da nervura. Os valores de
=
obtidos da Fig. 15 da NACA 2661 e da Fig. C11.38 do Bruhn de maneira análoga aos stringers e
longarinas.
1
cº = »»= »»=CÚÛ =
−1
+ »» CÚÛ V
@/ @/ eáD
Y
»»»
@/ @/
=