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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

Faculdade Anhanguera de Piracicaba


Curso de Engenharia 2ªA / 2013

João Ricardo de Lion Siervo RA: 686.854.240.7 - ELÉTRICA

Ruan Facin Pegorin RA: 681.401.519.7 - ELÉTRICA

André Renato Buldrini RA: 129.952.571.9 - ELÉTRICA

Levino de Fatima Gonçalves RA: 582.197.641.4 - ELÉTRICA

Ariel Civolani Bonassa RA: 685.450.563.7 - AUTOMAÇÃO

Matheus Gimenes RA: 645.729.224.8 - ELÉTRICA

Sistema de Gestão Ambiental e


Certificação

Professor Reinaldo Candido de Lima


ÍNDICE
Introdução...................................................................................................................................página 1
1. Emissão de CO2 antigamente.................................................................................................página 2
1.1 Tecnologia e Filtros..............................................................................................................página 2
1.2 Crédito de Carbono...............................................................................................................página 2
1.3 Impacto ergonômico, social, econômico e ambiental...........................................................página 3
1.4 Dificuldade de mudanças......................................................................................................página 3
1.4.1 Dificuldade cultural...........................................................................................................página 3
1.4.2 Dificuldade econômica......................................................................................................página 3
1.5 Filtro de Manga....................................................................................................................página 4
2. Emissão de co2 atualmente.....................................................................................................página 4
2.1 Tecnologia e Filtros..............................................................................................................página 4
2.2 Filtro com Carvão Ativado para Exaustores.........................................................................página 4
2.3 Filtro G0 à G4 para Exaustores............................................................................................página 5
2.4 Filtro com Manga para Exaustores.......................................................................................página 5
2.5 Crédito de Carbono...............................................................................................................página 6
2.6 Cálculo..................................................................................................................................página 7
2.7 Logistica reversa, reciclagem e reutilização.........................................................................página 7
2.8 Impacto ergonômico, social, econômico e ambiental...........................................................página 8
2.8.1 Quais são os problemas que a poluição poderá causar na saúde ?....................................página 8
2.8.2 As doenças respiratórias causadas pela poluição, como asma e rinite, tem algum tipo de cura
?..................................................................................................................................................página 8
2.8.3 Qual é o elemento químico produzido na poluição que prejudica mais as pessoas ?........página 8
2.8.4 Esses elementos químicos são produzidos exatamente onde ?..........................................página 9
2.8.5 A poluição diminui a expectativa de vida? Quanto ?........................................................página 9
2.8.6 Qual é o clima que mais agrava o problema? Por quê? ....................................................página 9
2.8.7 As doenças respiratórias causadas pela poluição diminuem a produção das indústrias ?.página 9
2.8.8 Como todos são afetados no ponto de vista social ...........................................................página 9
2.9 Dificuldade de mudanças....................................................................................................página 10
2.9.1 Dificuldade cultural.........................................................................................................página 10
2.9.2 Dificuldade econômica....................................................................................................página 10
3. emissões de co2 futuramente................................................................................................página 11
3.1 O que se esperar de novas tecnologias? .............................................................................página 11
4. Conclusão.............................................................................................................................página 11
5. Ilustrações e tabelas..........................................................................................página 12, 13, 14 e 15
6. Referências...........................................................................................................................página 15
COMO MELHORAR A EMISSÃO DE GASES DAS
INDUSTRIAS AO MEIO AMBIENTE
O QUE FAZER A MINIMIZAR ESTE IMPACTO

João Ricardo de Lion Siervo*

Ruan Facin Pegorin**

Levino de Fatima Gonçalves***

André Renato Buldrini****

Ariel Civolani Bonassa*****

Matheus Gimenes******

Desde o século XVII vem acontecendo a revolução industrial e somente no século XX foi se pensar
em degradação e poluição ambiental. Antigamente as industrias quase não se atentavam nas emissões
de fumaças. Em 2000, com a criação do protocolo de Quioto começou-se a ser discutido sobre o
carbono. Hoje apesar de ter avanços nas legislações ambientais, temos as dificuldades da mudança de
cultura e/ou de hábito e as dificuldades econômica. Estudos e pesquisas abrem caminhos e alternativas
para minimizar a emissão de dióxido de carbono (CO2).

Palavras chave: CO2. Impacto Ambiental. Novas tecnologias. ISSO 14001.

*Projetista de automação - AFAP ***Oficial de Carpinteiro

Técnico em Eletrônica 2º grau completo

jricardo.lion@gmail.com ****Pedagogo – Autônomo

**Auxiliar Administrativo - Bandeirante Pedagogia

Técnico em Mecânica andre.buldrini@bol.com.br

ruan.pegorin@gmail.com

*****Assistente Administrativo ******Técnico em Elétrica – Esalq/USP

Superior incompleto em Administração Técnico em Meio Ambiente

arielbonassa@hotmail.com mtgimenes@usp.br
INTRODUÇÃO

Os gases do efeito estufa envolvem a Terra e fazem parte da atmosfera. Estes gases absorvem parte da
radiação infravermelha refletida pela superfície terrestre, impedindo que a radiação escape para o
espaço e aquecendo a superfície da Terra.

Atualmente são seis os gases considerados como causadores do efeito estufa: Dióxido de carbono
(CO2), Metano (CH4), Oxido nitroso (N2O), Clorofluorcarbonetos (CFCs), Hidrofluorcarbonetos
(HFCs), e Hexafluoreto de enxofre (SF6). Segundo o Painel Intergovernamental de mudanças do
Clima, o CO2 é o principal "culpado" pelo aquecimento global, sendo o gás mais emitido
(aproximadamente 77%) pelas atividades humanas.

No Brasil, cerca de 75% das emissões de gases do efeito estufa são causadas pelo desmatamento, sendo
o principal alvo a ser mitigado pelas políticas públicas. No mundo, as emissões de CO2 provenientes
do desmatamento equivalem a 17% do total.

O Hexa Fluoreto de Enxofre (SF6) é o gás com maior poder de aquecimento global, sendo 23.900
vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2. Este gás é usado na indústria elétrica para aplicações
de alta tensão, como em interruptores e disjuntores. Em conjunto, os gases fluoretados são responsáveis
por 1,1% das emissões totais de gases do efeito estufa.

O Brasil emitiu em 2008, de acordo com o 2011, um total de 2,1 toneladas per capita, enquanto a China
emitiu um total de 5,2 toneladas per capita. Nos países que ocupam o topo do ranking do IDH, este
número é muito maior. Nos Estados Unidos, por exemplo, a emissão per capita de CO2 estava em 17,3
em 2008.
1. EMISSÃO DE CO2 ANTIGAMENTE

1.1 TECNOLOGIA E FILTROS

Antigamente quase não se existia tecnologia em filtro e se existia era usada de forma precária ou com
eficácia quase zero, as indústrias comumente tinham altas chaminés para dispersão de fumaça.

Acreditava-se que quanto mais alto se jogasse a fumaça, menos ela poluiria, mas a verdade é que a
quantidade de arvores era absurdamente maior, portanto filtrava-se melhor o ar. Também não devemos
esquecer que a quantidade de indústrias era absurdamente menor e também suas produções. Ilustração
na figura 1.

1.2 CRÉDITO DE CARBONO

O credito de carbono só começou a ser discutido nos anos 2000 que foi quando criaram o protocolo de
Quioto e anterior há esse ano quase não se pensava em poluição do ar.

Posteriormente durante a última Conferência do Clima (COP 17), realizada em 2011, na África do Sul,
as metas de Quioto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões, em 2020,
sobre os níveis de 1990 para os países desenvolvidos.

A revolução industrial vem acontecendo desde o século XVII e somente no século XX fomos pensar
na degradação ambiental e a poluição ambiental.

1.3 IMPACTO ERGONÔMICO, SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL

Expectativa de vida? Não digo que a expectativa de vida aumentou devido à preocupação somente da
preservação do ar, mas sim por um conglomerado de acontecimentos. Mas pode se observar a
expectativa de vida aumentar junto com a revolução industrial, e por ai temos uma base, de como ela
nos beneficia (figura 2).

As doenças respiratórias causadas pela poluição, como asma e rinite, possuíam algum tipo de cura? A
medicina vem evoluindo com o passar do tempo, principalmente após a segunda guerra mundial, onde
houve um bum tecnológico. Antigamente nem se sabia quais eram as doenças respiratórias e muito
pouco de sabia como trata-las.

1.4 A DIFICULDADE DE MUDANÇAS

1.4.1 Dificuldade cultural

O principal problema com mudanças foi em áreas onde não havia escolaridade, e as pessoas
acreditavam que o certo era o que tinha aprendido com os pais e avós. De certa forma aprenderam
muitas coisas boas, mas algumas ficaram obsoletas com o passar do tempo, pois a tecnologia evoluiu
muito.

Os mais velhos eram os mais problemáticos em aceitar novas mudanças, algumas das mudanças até
drásticas, mas o problema no fim sempre foi a ignorância do povo (falta de instrução).

1.4.2 Dificuldade econômica

A concorrência era baixa, produtividade baixa, perca do processo era alta, lucros excessivos por não
haver concorrência, mão de obra excessivamente barata, impostos baixos. Havia dificuldade, porém
não havia controle também.

1.5 FILTRO DE MANGA

O filtro manga é feito através do sistema de exaustão que é transportado por canos, sai da máquina e
chega até o pré-filtro (onde passa através das mangas e deixa depositada a camada de pó); esse pó é
expelido pelos pulsos jet, passa por uma válvula rotativa e vai pro silo de acumulo; o restante do ar
agora filtrado é descarregado na atmosfera pelo duto de saída. Quando o operador fecha um dos dutos,
a pressão de rede diminui ou aumenta dependendo do processo, e o transmissor instalado junto na
solução, recalcula a potência precisa e a vazão de exaustão; o inversor atua na velocidade do motor e,
assim se dá a economia de energia.

O filtro manga é aplicado na filtragem de material particulado seco, contido em gases e no ar. Suas
principais vantagens são as alta eficiência, perda de carga não excessiva, resistência à abrasão,
corrosão, erosão, etc. Já as principais desvantagens são alto custo e grande espaço requerido.

2. EMISSÃO DE CO2 ATUALMENTE

2.1 TECNOLOGIA E FILTROS

Grande parte do segredo das indústrias hoje é a tecnologia que está contida nela, e o grande desafio é
o investimento necessário para se conseguir reduzir a fumaça ou aumentar a qualidade do ar.

2.2 FILTRO COM CARVÃO ATIVADO PARA EXAUSTORES

O carvão é composto basicamente por carbono. O filtro de carvão ativado é aquele que foi tratado com
oxigênio, para abrir nele milhares de pequeninos poros entre os átomos de carbono.

O filtro de carvão ativado é amplamente usado para adsorver substâncias odoríferas, ou coloridas de
gases ou líquidos. Na maioria dos casos o filtro de carvão ativado serve mais para que fixe o odor e
não seja despeja em outros ambientes.

A palavra adsorver é importante aqui. Na adsorção as moléculas de uma substância se fixam à


superfície de outra substância. A enorme área de superfície do filtro de carvão ativado dá a ele
vários lugares de ligação. Quando certas substâncias químicas passam próximas da superfície do
carbono, unem-se a essa superfície e são aprisionadas.

O filtro de carvão ativado sempre se usa com exaustores centrífugos, e o uso do filtro de carvão ativado,
causa uma perda na casa de 40% de pressão e consequentemente de vazão na exaustão. Ilustração
figura 3.

2.3 FILTRO G0 À G4 PARA EXAUSTORES

O filtro G0 ao G4, são filtros feitos de lã de vidro, se usa um filtro G0ou filtros similares para conter
o pó realizado em alguma produção de certo material no ambiente.
O G0 acaba sendo o mais fino, por isso, se usa quando não a pó ou poeira muito fina, ou seja, se
grossura do pó for maior o G0 já atenderia. O G4 deve ser usado no caso de um pó mais fino, pode se
usar também um filtro de cartão plissado ou metálico que atenderia o problema do pó. Normalmente
se usa filtro G0, G4 cartão plissados e afins quando tem a utilização de exaustores axiais ou axiais com
transmissão, e em muitas cabines de pintura a pó. Ilustração figura 4.

2.4 FILTRO COM MANGA PARA EXAUSTORES

Na figura 5 é ilustrado o filtro usado na indústria Painco.

Os Filtros de Mangas tem como função separar as partículas existentes no fluxo de gases industriais.

A filtragem nos filtros de manga é feita quando à passagem do ar carregado de partículas através de
mangas onde essas mesmas partículas ficam presas na superfície e nos fios das mangas.

Os filtros de manga funcionam sob pressões positivas ou negativas. A pressão é restringida pela perda
de carga através das mangas porque a descarga é diretamente enviada à atmosfera. A grande maioria
dos filtros de manga funciona sob pressão negativa o que coloca um dimensionamento exigente para
o corpo que enclausura as mangas.

A separação das partículas do fluxo de ar gases industriais é normalmente feita por filtros de fibras
naturais ou sintéticas. Estes elementos filtrantes têm um formato de tubo e fica fixo na estrutura
chamada corpo do filtro de manga.

Em caso da utilização de filtros de manga será sempre necessária a utilização de exaustores centrífugos
para ter a rendimento desejado.

Este último exemplo de filtro combinado com exaustores gigantesco são o segredo da qualidade do ar
da indústria PAINCO, eles emitem poluição do ar muito pequena, veja na figura 6 a foto externa da
indústria:

Dentro da indústria existem espalhados pelos lugares com mais geração de fumaça enormes filtros no
térreo e somente as partículas mais pesadas de ferro que não podem ser filtradas pelo ar que são muito
pesadas vão parar no chão e essas são varridas e reaproveitadas.

O restante das partículas aéreas filtradas é enviado a aterro especializado.

Agora a grande dificuldade encontrada é como melhorar já que possuem a tecnologia de ponta
do momento.

2.5 CRÉDITO DE CARBONO

Trata-se do mercado de créditos de carbono, que surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo
internacional realizado pela ONU que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre
2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 5,2% em média, em relação aos níveis
medidos em 1990.

O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução
certificada das emissões. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão
de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm
metas a cumprir.

Durante a última Conferência do Clima (COP 17), realizada em 2011, na África do Sul, as metas de
Quioto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões, em 2020, sobre os
níveis de 1990 para os países desenvolvidos, meta essas que muitos países se recusaram a aceitar.

Ainda segundo ela, o mecanismo incentivou a criação de novas tecnologias para a redução das
emissões de gases poluentes no Brasil, e graças a essas reuniões as empresas brasileiras parecem estar
preocupadas em atingir objetivos comprando créditos de carbono e reduzindo a poluição atmosférica
a quase zero.

Exemplo a empresa PAINCO de Rio das pedras que dentro dos barracões de produção existem grandes
filtros para melhorar a qualidade do ar, em alguns setores a poluição do ar externo chega a quase zero,
tamanho a qualidade do exaustor que ajuda esses mega filtros a puxarem o ar poluído para filtragem,
os exaustores são tão grandes que é possível se ver de muito longe, quase de todos os cantos da cidade.
(fonte: ex funcionário Ariel Civolani Bonassa).

2.6 CÁLCULO

A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em toneladas de dióxido de


carbono equivalente – t CO2e (equivalente). Cada tonelada de CO2e reduzida ou removida da
atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de
Redução Certificada de Emissão (RCE).

Cada tonelada de CO2e equivale a 1 crédito de carbono. A idéia do MDL é que cada tonelada de CO2
e não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento possa ser negociada no
mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).

As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CER
em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações.

2.7 LOGISTICA REVERSA, RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO

A Painco também trabalha com logística reversa que é muito bem recebida por todos e de acordo com
a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei 12.305 de 2/08/2010), a logística reversa
pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada”.

Isso faz com que as quantidades de resíduos caiam consideravelmente inclusive na emissão de gases e
resíduos.

Exemplo prático é a borra de corte, resíduos de lixadeira, resto de construções internas que são
triturados e misturados juntos com cimento para virar recheio de contra peso de tratores.

2.8 IMPACTO ERGONÔMICO, SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL:

2.8.1 QUAIS SÃO OS PROBLEMAS QUE A POLUIÇÃO PODERÁ CAUSAR


NA SAÚDE?

Poluição é um termo que se refere às modificações que o homem provoca em seio meio ambiente de
forma que o torna impróprio para os seres que nele habitam. Seus efeitos podem ser diversos, temos
como referência o aumento das doenças respiratórias pelo ar poluído ou o aumento do câncer de pele
com a destruição da camada de Ozônio.
2.8.2 AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO, COMO
ASMA E RINITE, TEM ALGUM TIPO DE CURA?
A poluição, através das substâncias químicas, pode ocasionar inflamação tanto da cavidade nasal
(rinossinusite), quanto do pulmão (bronquite), os indivíduos alérgicos (asmáticos) são ainda mais
sensíveis e esses efeitos. O tratamento pode ter efeito curativo desde que o indivíduo não continue
exposto ao agente que ocasiona a doença, o que muitas vezes é difícil de conseguir já que a grande
massa humana mora em grandes cidades onde é concentrada a maior poluição e apenas uma pequenina
parte no campo.

2.8.3 QUAL É O ELEMENTO QUÍMICO PRODUZIDO NA POLUIÇÃO QUE


PREJUDICA MAIS AS PESSOAS?

Os elementos químicos mais tóxicos são os metais (chumbo, mercúrio). Os mais frequentes são os
materiais em partículas (poeira, fumaça) e os gazes liberados no ar, como o dióxido de enxofre,
monóxido de carbono, Ozônio, Hidrocarbonetos e Dióxido de Nitrogênio que apesar de muito menos
tóxico, atingem muito mais pessoas, a combinação de alguns desses gases com a água forma a chuva
ácida, que é muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente.

2.8.4 ESSES ELEMENTOS QUÍMICOS SÃO PRODUZIDOS EXATAMENTE


ONDE?

Geralmente são jogados no meio ambiente por indústrias que não tratam corretamente seus resíduos
(Mineradoras, Petroquímicas, Siderúrgicas, Cimento) e por automóveis.

2.8.5 A POLUIÇÃO DIMINUI A EXPECTATIVA DE VIDA? QUANTO?

Na medida em que aumenta as doenças respiratórias, principalmente nos idosos, a poluição pode
reduzir a expectativa de vida, mas principalmente reduz a qualidade de vida.
2.8.6 QUAL É O CLIMA QUE MAIS AGRAVA O PROBLEMA? POR QUÊ?

Os períodos de clima frio e seco são os que mais favorecem a concentração dos poluentes, por que
dificultam a dispersão da fumaça já que a camada de ar quente acima da camada de ar frio impede a
dispersão de fumaça. Ilustração figura 7.

2.8.7 AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO


DIMINUEM A PRODUÇÃO DAS INDÚSTRIAS?

Se pararmos para pensar que ainda hoje muito trabalho ainda é feito manualmente apesar de todo
processo de industrialização, e que as grandes indústrias ainda usam muitas maquinas que são operadas
por humanos e a automatização caminha a passos curtos se comparando a evolução da industrialização,
então sim a produção de uma indústria é diretamente afetada pela saúde de seus colaboradores e se um
desses colaboradores não estiver em perfeita saúde a produção diminuirá.

2.8.8 COMO TODOS SÃO AFETADOS NO PONTO DE VISTA SOCIAL


ECONÔMICO?

No ponto de vista social econômico aquela pessoa adoecida deixa de movimentar a moeda e muitas
vezes ficam incapacitadas de ter uma vida social, e se pensando em uma sociedade abalada pela
poluição e incapacitada involuntariamente, quanto o governo perderia de sua arrecadação de impostos?
Quanto a produção industrial é abalada? Quanto a família fica desgastada? E esses são apenas
pequenos exemplos de como ficamos afetados social e economicamente falando.

2.9 DIFICULDADE DE MUDANÇAS

2.9.1 DIFICULDADE CULTURAL

A maior dificuldade de mudança de uma grande indústria que poluiu, ou ainda polui o meio ambiente
é a cultura, muitos gestores ou diretores acreditam que a empresa deles não causa impacto ambiental
significativo e então eles não querem mudar sua antiga estrutura poluidora para uma não poluidora.

Isso faz com que a qualidade do nosso ar piore a cada ano, afinal o aumento dos gases do efeito
estufa não é culpa só dos automóveis.

As pequenas indústrias colaboram significativamente com a poluição do nosso ar, e esse é um


grande desafio, mostrar que uma pequena indústria realmente não faz muita diferença, mas que
milhões de pequenas indústrias causam um enorme impacto.

2.9.2 DIFICULDADE ECONÔMICA

Outras pequenas indústrias que sabem que estão poluindo tem um desafio ainda maior,
sobreviver a economia e não poluir.

A grande questão: Investir para não falir ou não poluir? Se eu colocar esse recurso aqui não vai
faltar ali?

É claro que são pequenos exemplos mas é a realidade de muitas pequenas industrias, elas não
tem capacidade financeira para investir em não poluição e o governo caminha a passos de tartaruga
quando se trata de ajudar pequenas indústrias.

3. EMISSÕES DE CO2 FUTURAMENTE

3.1 O QUE SE ESPERAR DE NOVAS TECNOLOGIAS?

A economia e o meio ambiente sempre estiveram juntos, todos os anos as atividades humanas e
industriais produzem bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), muito além da capacidade de
absorção dos ecossistemas naturais, como: oceanos e florestas. O resultado é o acumulo de poluentes
que impedem a saída do calor, aquecendo a terra. Esse é o impacto do desenvolvimento econômico
sobre o planeta.

Uma alternativa, seria efetuar um estudo geológico da região para o possível armazenamento de gases
CO2 em locais porosos no subsolo. Coletar e bombear o dióxido de carbono (CO2) em formações
rochosas no subsolo, é visto como uma solução viável para a redução das emissões de CO2 para
atmosfera.
Quando o CO2 é bombeado para o subsolo, ele começa a diluir-se no fluído de formação, um processo
que então começa a aumentar a segurança da fuga do CO2 e, conforme passa-se o tempo, o CO2 se
estabiliza. Segundo especialistas, os combustíveis fósseis podem representar 80% das fontes
energéticas daqui a 20 anos.

O dióxido de carbono é um gás, não venenoso, não inflamável e não explosivo; é um gás que
produzimos quando respiramos, trata-se simplesmente de tira-lo da atmosfera e confinarmos, assim
evitando as mudanças climáticas.

4. CONCLUSÃO

A diminuição dos impactos ambientais, significam diminuição de custos, então o que precisamos
promover é a difusão de tecnologias limpas. Foi essa percepção que deu origem as iniciativas que
visam aliar-se crescimento e preservação da natureza, com o objetivo de reduzir os custos ambientais.
Então criou-se o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que segue regras especificas e
definidas junto ao tratado de Kyoto, que é um grande acordo assinado e ratificado por 141 países, com
duas grandes exceções, Estados Unidos e Austrália.

O que essa nova economia tem a ver com nossas vidas?

Com os investimentos das empresas, podemos trazer recursos que podem melhorar nossa
infraestrutura, gerando como resultado, mais qualidade de vida para as populações aos arredores. O
projeto além de emitir menos gases estufa, trazem melhorias para as comunidades, como, geração de
renda e sustentabilidade. O que acaba se criando o conceito de carbono social.

Ao município cabe a conscientização ambiental da população e a criação de indicadores sociais,


principalmente tentando a erradicação da mão de obra infantil, analfabetismo, rotatividade da empresa,
formalização do emprego; partindo desse conceito, aí podemos dizer que passa a existir o
desenvolvimento sustentável.

Todo esse planejamento não é feito da noite para o dia, é necessário o planejamento a longo prazo, a
mudança de atitude da população, a mudança da cultura empresarial da empresa e a ampliação da
credibilidade adquirida.
5. ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Figura 1 - Estrutura da PAINCO usada até meados do ano 2000. Acima exemplo antigo para dispersão de fumaça.
Figura 2 - Gráfico IBGE.

Figura 3 - Filtro com Carvão Ativado para Exaustores

Figura 4 - Filtro G0 à G4 para Exaustores


Figura 5 – Filtro com manga para exaustores usado na indústria Painco.

Figura 6 – Filtros combinado com exaustores gingantescos usados na indústria Painco.


Figura 7 - Imagem: http://www.jorgeamaro.com.br/impactos.htm

Período pré-industrial Atualmente

Foto: Gráfico ilustrativo exemplificando a emissão de CO2 no período pré-industrial e atualmente.


6. REFERÊNCIAS

http://www.exaustoresventisilva.com.br

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/credito-carbono

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/logistica_reversa.htm

http://www.ericthuler.com/index.php?option=com_content&view=article&id=45%3Aart3&catid=1
&Itemid=31&lang=br
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas/gases_do_efeito_estufa
http://www.repsol.com/pt_pt/corporacion/responsabilidad-corporativa/energia-sostenible/estrategia-
carbono/captura-y-almacenamiento-de-co2/que-es-cac/

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