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PALEONTOLOGIA NA PARAÍBA

Resumo:
O estudo da megafauna pleistocênica, aliado à coleta e descrição dos fósseis locais é importante
para o aprendizado sobre as riquezas e diversidades da fauna e flora no Estado da Paraíba.
Assim como também é importante ter conhecimento sobre as condições geoambientais, que
agrupam um conjunto de fatores como clima, relevo e vegetação ao longo do tempo, que se
associam e através desses fatores é possível o resgate de informações da história evolutiva da
humanidade. Desde o século XIX, existem registros científicos acerca da coleta e mapeamento
de materiais fósseis nos sertões da Paraíba, que apontam um total de sessenta municípios
registrados, datados dos períodos Cretáceo e Pleistoceno. Apesar da escassez de informações
detalhadas acerca de cada espécie em livros, sites e até mesmo trabalhos publicados, é possível
encontrar dados riquíssimos, nos quais destacam-se 6 espécies dos seres habitantes da
megafauna pleistocênica, que são representações da diversidade paleontológica paraibana. A
presença fossilífera da Paraíba é evidenciada em vários municípios como na bacia de Sousa
que apresentam icnofósseis, como pegadas de dinossauros Saurópodes desde a presença de
registros fossilíferos, que Santos(2008b) cita e descreve três lagoas e as espécies da megafauna
existentes na região como fósseis da preguiça gigante e do Mastodonte nas cidades de Areial e
Esperança na Paraíba, como também a presença das seis espécies listadas que se destacam na
região no jazigo fóssil da Lagoa de Dentro em Campina Grande e Puxinanã na Paraíba,
podendo assim perceber através desses exemplos e dos dados obtidos dessas coletas a riqueza
paleontológica do patrimônio paraibano. Apesar da riqueza fossilífera da Paraíba, os órgãos
competentes não dão a devida importância à esses registros, como destaca Santos (2018), já
que muitos fósseis coletados na Paraíba foram levados para o Museu do Rio de Janeiro, não
retornando para os Museus Paraibanos. Além disso, o campo de pesquisa não é valorizado e
embora existam estudos sobre esses registros paraibanos, por serem dispersos, têm seu acesso
dificultado para estudos posteriores acerca dos registros fossilíferos da Paraíba. (SANTOS,
2018).

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