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Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa LED na redução do consumo

de energia Julho/2017
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Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa


LED na redução do consumo de energia
Rosa Cristina Batista de Souza – rosacristina.arq@gmail.com
Design de Interiores
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Goiânia, GO, 29 de Novembro de 2016

Resumo

Este trabalho faz uma avaliação do impacto resultante da aplicação da tecnologia LED no
projeto luminotécnico residencial. Provando que realmente essa tecnologia é viável do ponto
de vista da eficiência energética e financeira. O intuito é esclarecer o consumo das duas
tecnologias usadas hoje nesse tipo de projeto, analisar a viabilidade econômica e do custo
beneficio. O projeto implementado proporcionou a substituição de todas as lâmpadas
convencionais por essa nova tecnologia. Desta forma, além da diminuição do consumo de
energia, constatou-se por meio de dados expostos nesta pesquisa que o retorno do
investimento feito nessas lâmpadas sustentáveis é possível por causa da melhor eficiência do
sistema. Outro aspecto a ser analisado é a manutençao do sistema de iluminação, pois o LED
tem a vida util muito maior e seu descarte é ecologicamente correto, pois não há necessidade
de descarte especial. O estudo será feito através do confronto dos modelos de lâmpadas
existentes no projeto, que são as lâmpadas convencionais e o novos modelos, LED. Isso se
dará através da coleta de dados com os principais fabricantes e através de orçamentos feitos
na cidade de Goiânia. A tecnologia se mostrou um produto bem atrativo para tal situação,
exigindo menos manutenção, pois a vida útil é aproximadamente 12 vezes maior que os
outros tipos. A desvantagem a princípio é o investimento financeiro deste produto. A
diferença chega a 58% mais cara no sistema LED em comparação ao sistema convencional.
Porém, os estudiosos da área afirmam que com a evolução tecnológica e a maior demanda,
irá torná-la mais viável em termos de custo e beneficio.

Palavras-chave: LED. Sustentabilidade. Econômia. Projeto Luminotécnico. Eficiência


Energética.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 012 Vol.01/2017 Julho/2017
Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa LED na redução do consumo
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1. Introdução

Este artigo tem como objetivo sustentar, com razões e argumentos, a importância do uso da
tecnologia LED no projeto luminotécnico.
Inicialmente, é apresentado um breve histórico com os conceitos da luz artificial, as grandezas
e unidades utilizadas em luminotécnica e as principais lâmpadas para uso residencial bem
como as tecnologias duráveis e econômicas LED.
Em seguida, o estudo de caso foi baseado nas pesquisas coletadas. Trata-se de um caso
investigado com profundidade a fim de avaliar os mesmos em relação ao tema.
Desta forma, reforça a importância do LED no projeto luminotécnico no quesito residencial.
Considerando os termos de visibilidade e orientação, estética e funcionalidade, agregador de
valores, gerador de sensações e sentimentos e economia junto a ações sustentáveis.

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2. Desenvolvimento
2.1 A evolução da luz
2.1.1 A Luz

Luz, radiação eletro magnética capaz de provocar sensações visuais no observador, claridade
emitida por corpos celestes, brilho, cintilação, percepção, evidência e verdade. Estas são
algumas definições encontradas no dicionário. (FERREIRA, 1999)

2.1.2 O fogo

Bill Williams (1999) relata em seu livro que o homo erectus descobriu o fogo de uma maneira
acidental, quando um raio atingiu uma árvore e de repente incendiou-se.
Por volta de 500.000 a.C já havia indícios que o chamado Homem de Pequim (Pitecantropus
pequinensis) já manipulava o fogo dentro das cavernas. A pré–história corresponde à primeira
etapa da evolução humana.
O domínio do fogo por nossa espécie representou o início do controle da luz,
ampliando as vantagens do nosso sistema de visão diurno, para domínios da noite e
para locais de baixa luminosidade. (SALVETTI, 1088, p. 15)

Figura 1 – Produção de fogo


Fonte: (SUAPESQUISA, 2015)

2.1.3 A eletricidade

Os primeiros cidadãos a fazerem experimentos nesta área do conhecimento foram os gregos


antigos. A descoberta da eletricidade teve sua primeira constatação na antiguidade através da
análise de objetos por atrito. (OKA, 2000)

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Tales de Mileto (624 – 554 a.C), filósofo grego, descobriu que ao esfregar um material
conhecido como âmbar a um pedaço de tecido de lã, esse material tornava-se capaz de atrair
materiais leves como pena e palha. A palavra eletricidade deriva do termo grego elektron, que
significa âmbar. (OKA, 2000)

Figura 2 - Experiência com âmbar


Fonte: Mundo da Eletricidade, 2015.

E nessa continuação da busca da eletricidade, Thomas Edson foi o pioneiro nas pesquisas e
responsável pela evolução tecnologica dessa área, pois foi ele quem constituiu o primeiro
laboratório de pesquisas com finalidade de descobertas científicas e invenções. (TINNER,
1944)
Em 1879 nasce á primeira lâmpada incandescente viável ao uso de todos. Desenvolvida por
Thomas Edson nos Estados Unidos e Swan na Inglaterra, emitindo luz através do
aquecimento de um filamento de carbono que aquecia até ficar em brasa, ou seja, em estado
de brasa dentro de um tubo de vidro em vácuo. (HARRIS, 1993)
A iluminação artificial está presente em todos os locais e ambientes internos como as
residências, salas comerciais e industriais e em lugares externos como: parques, rodovias e
estacionamentos. (FISCHER, MORENO EROTENBERG, 2004)

2.2 Iluminação na decoração residencial


2.2.1 Principais lâmpadas para iluminação interna residencial
2.2.1.1 Lâmpadas incandescentes

A incandescência estava relacionada ao fato da lâmpada ficar em brasa, então recebeu o nome
do seu princípio de funcionamento. Seu nome também leva o calor e não tem tanta eficiência

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de luz, apesar de ter um excelente índice de reprodução de cor, são lâmpadas que emitem luz
de tom amarelado. (OSRAM, 2010)

Figura 4 – lâmpada incandescente


Fonte: JORNALJOSEENSENEWS, 2015

2.2.1.2 Lâmpadas halógenas

Seu diferencial é o sistema de gases halógenos, como bromo ou iodo, esse sistema também é
chamado de ciclo de halogênio, o mesmo processo da combinação de partículas desprendidas
do filamento pelo aquecimento, onde seu filamento mantém propriedades originais
aumentando a intensidade de luz, calor e também a vida útil de até 2.000 horas cinco vezes
mais do que uma lâmpada incandescente comum. (OSRAM, 2010)

Figura 5 – Tipos de lâmpadas halógenas


Fonte: OSRAM 2012

2.2.1.3 Lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes são constituídas, por um tubo cilíndrico e na extremidade


filamento, os elétrodos. Quando ligada os filamentos começam a lançar elétrons de um lado
para o outro, que se encontra com o mercúrio da lâmpada. Esse processo de movimento gera
uma radiação ultravioleta, atravessam o bulbo pintado com uma tinta branca e geram luz
visível. Se não tiver a tinta branca não gera luz. (OSRAM, 2010)

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Duram oito vezes mais que uma incandescente, tem maior eficiência, iluminam mais
consumindo menos energia. Existe um ponto negativo, pois é encontrado no seu interior o
mercúrio, um elemento químico nocivo à saúde. Seu descarte inadequado pode prejudicar o
solo e a água com metais pesados. (TECPORTAL, 2015)

Figura 6 – Tipos de lâmpadas fluorescentes


Fonte: LOREZETTI 2013

2.3 Tecnologias sustentáveis na iluminação


2.3.1 LED

LED Light Emitting Diode, Diodo Emissor de Luz, é um diodo semicondutor quando
energizado emite luz visível, e o processo de emissão de luz que é aplicado por uma fonte
elétrica é chamado de eletroluminescência.
O primeiro LED foi criado em 1962, pelo cientista Nick Holonyak Jr., primeira versão na cor
vermelha logo depois surgiram variações de cores e de aplicações. Vemos o LED em relógios,
rádios, faróis de carro, semáforos, televisores e etc. (ARQUITETONLINE, 2015) Os
LEDs possuem uma característica muito importante quando falamos em sustentabilidade ou
termos ambientais. Seu funcionamento tem aproveitamento de 100% em suas aplicações, gera
de 27% a 95% de redução energética e outro ponto de vantagem é sua vida útil que pode
chegar a 10 anos dependendo de sua aplicação. (ARQUITETONLINE, 2015)
Estes não possuem mercúrio, que é um metal pesado, em sua composição. O mercúrio é muito
usado na fabricação de lâmpadas fluorescentes compactas, que não são ecologicamente
corretas, sendo que o mercúrio pode ser um grande vilão na poluição. Os LEDs serão o futuro
da iluminação principalmente por este motivo. Entretanto, para fazer essa substituição das
lâmpadas fluorescentes e incandescentes pelos LEDs, devem ser avaliadas e comparadas em
vários sentidos de excelência em iluminação e gasto de energia. (VALENTIM, FERREIRA,
COLETTO, 2010)

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A tecnologia LED vem se desenvolvendo nos ultimos tempos de maneira surpreendente. A


qualidade e seu redimento vêm aumentando, deixando para trás inúmeras características
negativas que se apresentavam ate então. Temperatura de cor, índice de reprodução de cor e
desempenho agora estão muito mais confiáveis, que nos deixa afirmar que a tecnologia LED
está apta a substituir inúmeras aplicações que até agora se mostrava insatisfatória. O LED é a
tecnologia do momento que mais se desenvolve e se consolida no universo da iluminação
(BRILIA 2013)

Figura 7 – lâmpadas de LED


Fonte: BRILIA 2015

2.4 Características a serem analisadas na criação de um projeto luminotécnico.

Existem dois objetivos pelos quais se deve utilizar a iluminação de forma adequada:
O primeiro deles é o de se obter boas condições de visibilidade associado à boa orientação no
ambiente. Este primeiro objetivo está ligado às atividades laboratoriais como escolas, bancos,
bibliotecas. É a luz da razão. (OSRAM, 2012)
O segundo objetivo é fazer da luz o principal item de ambientação do projeto, possibilitando a
criação de efeitos especiais diferenciados, com a luz destacando móveis e objetos decorativos.
Este segundo objetivo está ligado às restaurantes, residências, igrejas, ou seja, para atividades
não laborativas. É a luz da emoção. (OSRAM, 2012)
Uma lâmpada não ilumina por si só, é necessária uma superfície que reflita a luz por
ela emitida. Portanto, diferentes superfícies correspondem diferentemente á
iluminação gerada por uma mesma lâmpada, dependendo da cor, do material e da
textura que as compõem. (GURGEL, 2002, p. 227)

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A luz é um elemento fundamental para criação de efeitos em projetos, é um diferencial


utilizado para realçar elementos e diversificar atmosferas dentro de um mesmo ambiente.
(GURGEL, 2002)
Além de uma questão estética, o projeto luminotécnico envolve planejamento, ordem e
economia. Basicamente, unificando as luminárias e equipamentos a serem usados juntamente
com o objetivo do cliente, observando também o consumo final de energia. (CASA CAMPO
E CIA)

2.5 Sistemas de iluminação

Muitos profissionais cometem erros em projetos luminotécnicos, começando com a escolha


das lâmpadas ou das luminárias. Para se fazer um projeto luminotécnico, o primeiro passo é
definir os sistemas de iluminação, respondendo as seguintes perguntas:
Como a luz deverá ser distribuída pelo ambiente?
Como a luminária irá distribuir a luz?
Qual é a ambientação que queremos dar, com a luz, a este espaço? (OSRAM, 2012)
Para responder, é necessário identificar a função da iluminação no ambiente, usando as
técnicas laborativas e não laborativas.
Os sistemas de iluminação emitem:
- Iluminação geral: distribui uniformemente as luminárias pelo teto;

Figura 8 – Iluminação geral


Fonte: OSRAM 2012

- Iluminação localizada: quando se define e concentra a luminária em algum lugar específico,


porém é necessário na maioria dos casos, o complemente da luz geral.

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Figura 9 – Iluminação localizada


Fonte: OSRAM 2012

- Iluminação dirigida: a luz procedente da fonte luminosa é dirigida para que a luz esteja mais
intensa em algum local ou objeto específico que estão em exposição. Pode ser visto
constantemente em vitrines de lojas, galerias de arte, museus, etc. Esse sistema tem como
objetivo focar a iluminação para formas e texturas dos objetos, atraindo os olhares
daspessoas. (BARBOSA, 2007)
- Iluminação com efeitos especiais: esse sistema também utiliza a orientação na direção de um
objeto ou local, porém sem se preocupar em destacar as texturas e formas dos objetos
expostos. O objetivo desse sistema é fazer com que o objeto ou local que se pretende iluminar
melhore a qualidade da atmosfera do ambiente, tornando assim diferente e adequado com o
que se quer mostrar com o efeito especial. (BARBOSA, 2007)
- Iluminação de fundo: o fluxo luminoso proveniente da fonte luminosa é dirigido para
iluminar um espaço com a finalidade de aumentar a sensação de profundidade. (BARBOSA,
2007)
- Iluminação indireta: esse sistema só atinge o local desejado depois que ele é refletido no teto
ou nas paredes do ambiente, e a luz emitida é mais aconchegante. Esse sistema possui um
rendimento de luz menor do que os demais e, também pode ser usado como efeito decorativo.
Um exemplo clássico de iluminação indireta é a sanca. (BARBOSA, 2007)

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Figura 10 –Iluminação indireta


Fonte: ACERVO PESSOAL, 2015

- Iluminação de tarefa: quando usam luminárias próximas à tarefa executada ou do plano de


trabalho do usuário. (OSRAM, 2012)

Figura 11 - Iluminação tarefa


Fonte: OSRAM 2012

- Iluminação de destaque: destacar algo ou lugar chamando a atenção do olhar para o objeto
ou local desejado. Usa-se a luminária spot, para se criar um efeito diferenciado em relação
geral do ambiente, como paredes, pisos, quadros, etc.(OSRAM, 2012)

Figura 12– Iluminação de destaque


Fonte: OSRAM 2012

- Iluminação decorativa: no caso da iluminação decorativa, o objeto de interesse é a própria


luminária, o objeto que produz a luz, como lustres antigos, arandelas. O interesse é mais do
objeto do que a iluminação em si. (OSRAM, 2012)

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Figura 13 – Iluminação decorativa


Fonte: OSRAM 2012

2.5.1 Principais grandezas e unidades utilizadas em iluminação

As grandezas e as unidades são muito utilizadas para se entender um projeto luminotécnico.


São definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. (OSRAM, 2012)

Figura 14 : principais grandezas e conceito de iluminação


Fonte: Brilia 2014

2.5.2 Índice de reprodução de cores

O Índice de Reprodução de Cores é medido em função da luz natural que tem reprodução real
de 100%. Para as lâmpadas o IRC é estabelecido entre 0 a 100, comparando-as com a
reprodução de cor da luz natural, ou seja, a luz que o sol emite. Quanto maior a diferença na
aparência da cor do objeto iluminado em relação ao padrão (sol), menor será seu IRC.
(OSRAM, 2012)
Símbolo: IRC ou Ra
Unidade: %

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2.5.3 Eficiência energética

Essa grandeza tem o nome de Eficiência Energética ou Rendimento Luminoso. Como as


lâmpadas são instaladas dentro das luminárias, o fluxo luminoso emitido por elas é menor do
que o irradiado pela lâmpada, por causa da absorção, a reflexão e a transmissão da luz pelos
materiais que as luminárias são construídas. (OSRAM, 2012)
Símbolo: ŋw (ou K, conforme IES)
Unidade: lm / W (lúmen / watt)

2.6 Estudos de caso


2.6.1 Caso em estudo - Apartamento do Residencial Varandas da praça
O objeto de estudo é um apartamento localizado em um condomínio, denominado Varandas
da Praça, pela EBM construtora. Este condomínio contém uma torre com 34 andares, sendo
três andares para subsolo, térreo e mezanino utilizados para área de lazer e estacionamento, 29
andares com quatro apartamentos por andar, obtendo 116 apartamentos no total.
O local a ser estudado é um apartamento de três quartos, sendo todos suítes. Neste
apartamento reside uma família composta por um casal e a mãe do esposo. Quanto ao casal,
ele é medico, ela é professora universitaria e a mãe aposentada. O casal tem como hobby
assistir filmes e receber os amigos. Quanto à mãe, a atividade principal e a leitura.

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Figura 15 – Planta baixa


Fonte: EBM Desenvolvimentos Imobiliários

2.6.2 Localização

O Residencial Varandas da Praça, esta localizado Rua T-27, Esq. c/ T-53 e Praça T-23,
Quadra 95 Lotes 1/2-17/18, Setor Bueno, Goiânia – GO.

2.6.3 Proposta Projetual


2.6.3.1 Entendendo o projeto

Trata-se da criação de duas propostas de projetos de iluminação do espaço, com a intenção de


proporcionar visibilidade, funcionalidade, estética, economia e efeitos diferenciados, com o
uso de lâmpadas halógenas e também da tecnologia LED. A intenção da proposta é mostrar a
diferença do custo e da economia de energia oferecida na implantação do LED.
Na primeira proposta, foram usadas lâmpadas halógenas e fluorescentes. Na segunda, foram
matidas as mesmas luminárias e efeitos, apenas fazendo a substituição ou o retrofit como é
comumente conhecido, por lâmpadas LED e lâmpadas fluorescentes.

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2.6.3.2 Caracterização das atividades


A tabela 1 tem como intuito detalhar as atividades desenvolvidas de cada ambiente de acordo
com os moradores do apartamento.

Ambiente Função do Ambiente

Hall de entrada Esse tem a função apenas de chegada, sendo um lugar de pouca
permanência.
Sala dois ambientes A sala é compostas por dois ambientes um com intuíto de ser a sala
de tv e outro como um ambiente de estar, de receber as pessoas.
Local de permanência e de maior descontração.
Varanda Gourmet Na varanda gourmet, ambiente para ser também uma sala de jantar,
e proximidade com a cozinha facilitando a circulação da refeição, a
porta de correr no comprimento quase total faz a integração desse
ambiente com a sala, alem de tornar esse ambiente bem mais
amplo do que realmente é. Ambiente de muita permanencia de
pessoas e descontração.
Lavabo Se tratar de um ambiente de uso rápido apenas para uso dos
visitantes.
Cozinha e Area de Ambientes usados para trabalho, manoseio de alimentos e todos os
Serviço
tipos de lavagem.
Quarto um O quarto um, não é muito utilizado, ficando somente como quarto
de visita.
Banho Um Este é o banho utilizado pelas visitas.
Quarto dois Este é o quarto da mãe do esposo. Fica boa parte do tempo no
quarto fazendo suas leituras. Além de se tratar de uma pessoa
idosa.
Banho dois Este é o banho da mãe. Necessário uma iluminação geral e direta.
Quarto três O casal faz uso deste ambiente somente para dormir, leituras à

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noite e se trocar após o banho, já que ambos trabalham dia todo.


Banho três Utilizado pelo casal para banho e pela mulher para fazer
maquiagem, babear, etc.
Tabela 1 – Atividades de cada ambiente
FONTE: Dados produzidos através da entrevista com os moradores

2.6.3.3 Descriminação do projeto luminotécnico

Neste projeto luminotécnico, figura 18 do anexo, foram usados todos os conceitos abordados
no contexto deste estudo. A intenção é proporcionar visibilidade, funcionalidade e estética
com o uso de efeitos diferenciados. Observando sempre a quantidade e a qualidade de luz em
cada ambiente de acordo com sua função.

A peça em destaque de cristal no centro, trasendo sofisticação e


delicadeza para esse ambiente. Essa peça é iluminada com seis
Hall entrada
lâmpadas halopins.

O uso de duas luminárias de embutir, com a luz indireta e com


duas lâmpadas halógenas palito, esta será instalada no centro de
cada eixo na divisão das salas. Esse é um local onde é ideal ter
uma iluminação menos intensa e mais aconchegante. Os
Sala dois ambientes embutidos para lâmpadas mini dicróicas, são para pontuar o
painel da TV valorizando seu revestimento amadeirado e
pontuar o aparador atrás do sofa da sala. E para finalisar
embutidos para lâmpadas dicróicas nas paredes laterais
valorizando e dando destaque ao papel de parede usado.
Na varanda goumet, sobre a mesa, um pendente com a cúpula
em alumínio pintado na cor bronze. Cor que combina com o
Varanda Gourmet
tom das lâmpadas fluorescentes compactas na cor amarela,
deixando o ambiente muito mais elegante. Em cima do balcão

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aparador, foram colocados quatro embutidos para lâmpadas


mini dicróicas, a fim de valorizar o móvel e também pratos que
serão servidos. Na parede lateral a porta que dá acesso à sala,
três arandelas retangulares para lâmpadas halopin, que
reproduzem fachos delicados para cima e para baixo,
valorizando a parede que não teria nenhum efeito diferenciado
se não fossem estas peças. E para finalizar, na janela com vista
para paisagem, uma sanca invertida com lâmpadas tubulares,
que além de dar aquela iluminação indireta mais aconchegante
ainda voloriza a cortina que será usada ali.
Para este, será usado a iluminação indireta através da sanca
invertida na janela, está sendo iluminada com lâmpadas
tubulares fluorescente na cor morna, no centro do lavabo o
Lavabo
efeito de céu estrelado, conseguido através da fibra ótica. E para
dar aquele glamour no ambiente, um pendente de cristal com
lâmpada halopin na lateral a cuba.
Na cozinha foi feito um rasgo de gesso iluminado com
lâmpadas tubulares na cor fria, em quase todo o comprimento
Cozinha e Aréa de Serviço do ambiente, proporcionando uma iluminação geral difusa
eficiente e econômica. Já na área de serviço, será uma peça de
embutir retangular com bordas em alumínio e difusor em
policarbonato, também para tubular.
Para este quarto, está sendo usado no centro uma peça de
embutir com bordas em alumínio e difusor em policarbonato
leitoso para quatro lâmpadas eletrônicas compactas na cor
Suíte 1
morna, esse tipo de peça é ideal quando se necessita de uma
iluminação geral difusa eficiente. Foi sugerido também um
rasgo de gesso iluminado com lâmpadas tubulares, para auxiliar
na iluminação do armário, além de fazer a vez da iluminação

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indireta quando necessário.


O banho um, será usada uma peça de embutir com bordas em
alumínio e difusor em policarbonato leitoso para duas lâmpadas
eletrônicas compactas como iluminação geral, será usados
Banho 1
também, mais dois embutido para lâmpadas dicróicas sobre a
bancada, usados no auxilio do uso do espelho. O uso da dicróica
nesse caso é o ideal, pois ela tem uma reprodução de cor em
100%.
Neste quarto, também contém os mesmos itens do quarto um e
Suíte 2 mais uma luminária tipo pendente com uma lâmpada eletrônica
compacta coloca em cima do criado para o auxilio na leitura,
auxiliando na valorização estética o ambiente.
O banho dois como o banho um, será usada uma peça de
embutir com bordas em alumínio e difusor em policarbonato
leitoso para duas lâmpadas eletrônicas compactas como
Banho 2
iluminação geral, serão usados também, mais dois embutidos
para lâmpadas dicróicas sobre a bancadas, usados no auxilio do
uso do espelho. O uso da dicróica é ideal, pois ela tem uma
reprodução de cor em 100%.

Na suíte três usada pelo casal, foi usada a mesma luminária de


embutir dos outros quartos como iluminação geral, o rasgo de
gesso iluminado na frente do armário, usado como apoio no uso
do armário, além de servir como iluminação indireta quando
Suíte 3
necessário, dois embutidos para lâmpada mini dicróica em cima
do móvel que vai a TV, dando destaque para este item. E para
finalizar dois pendentes de cristais para lâmpada halopin, um
em cada lateral sobre o criado mudo.

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O banho Três assim como banho os demais, será usada uma


peça de embutir com bordas em alumínio e difusor em
policarbonato leitoso para duas lâmpadas eletrônicas compactas
Banho 3
como iluminação geral, será usados também, mais dois
embutido para lâmpadas dicróicas sobre a bancadas, usados no
auxilio do uso do espelho. O uso da dicróica é ideal, pois ela
tem uma reprodução de cor em 100%.
Tabela 2 – Analise do projeto
FONTE: Dados produzidos através do estudo do projeto luminotécnico

2.6.3.4 Estudo detalhado do consumo energético

A estrategia dos dados abaixo é de comparar através de números o consumo total desse
projeto usando lâmpadas convencionais em contrapartida com as lâmpadas LED.

Consumo Consumo
Ambiente Produto Qtd
Unitário Total
Hall entrada Lâmpada halopin 6 40W 240W
Sala dois ambientes Lâmpada halógena 4 100W 400W
Sala dois ambientes Lâmpada mini dicróica 6 35W 210W
Sala dois ambientes Lâmpada dicróica 9 50W 450W
Sala dois ambientes Transformador 12V/220V 15 - -
Varanda Gourmet Lâmpada mini dicróica 5 35W 175W
Varanda Gourmet Transformador 50W/12V-220V 5
Varanda Gourmet Lâmpada eletrônica 8 20W 160W
Lavabo Lâmpada halopin 5 40W 200W
Cozinha/ Area de
Lâmpada fluorescente tubular T8 2 32W 64W
serviço
Cozinha/ Area de
Reator eletrônico 2x32W 1 - -
serviço
Cozinha/ Area de
Lâmpada fluorescente tubular T8 6 32W 192W
serviço - Rasgo
Cozinha/ Area de
Reator eletrônico 2x32W 3 - -
serviço - Rasgo
Suite 1 Lâmpada eletrônica 4 20W 80W
Suite 1 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W
Suite 1 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - -
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Banho 1 Lâmpada dicróica 2 50W 100W


Banho 1 Transformador 50W/12V-220V 2 - -
Banho 1 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Suite 2 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W
Suite 2 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W
Suite 2 - Rasgo Reator eletrônica 2x32W 2
Banho 2 Lâmpada dicróica 2 50W 100W
Banho 2 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 2 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Suite 3 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W
Suite 3 Lâmpada halopin 2 40W 80W
Suite 3 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128w
Suite 3 - Rasgo Reator eletrônico 2x32V 2 - -
Banho 3 Lâmpada dicróica 2 50W 100W
Banho 3 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 3 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Consumo Total 3.255W
Tabela 3 – Consumo total de energia do projeto luminotécnico com uso de lâmpadas comuns
FONTE: Catálogo Osram 2012.

Consumo Consumo
Ambiente Produto Qtd
Unitário Total
Hall entrada Lâmpada halopin – LED 6 3W 18W
Sala dois ambiente Lâmpada halogena 4 100W 400W
Sala dois ambiente Lâmpada mini dicróica LED 6 3W 18W
Sala dois ambiente Lâmpada dicróica LED 9 4W 36W
Sala dois ambiente Transformador 12V/220V 15 - -
Varanda Gourmet Lâmpada mini dicróica LED 5 3W 15W
Varanda Gourmet Transformador 50W/12V-220V 5 - -
Varanda Gourmet Lâmpada eletrônica LED 8 6W 48W
Lavabo Lâmpada halopin LED 5 3W 15W
Cozinha/ Area de
Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 2 18W 36W
serviço
Cozinha/ Area de
Reator eletrônico 2x32W 1 - -
serviço
Cozinha/ Area de
Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 6 18W 108W
serviço - Rasgo
Cozinha/ Area de
Reator eletrônico 2x32W 3 - -
serviço - Rasgo

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Suite 1 Lâmpada eletrônica LED 4 6W 24W


Suite 1 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W
Suite 1 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - -
Banho 1 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W
Banho 1 Transformador 50w/12V-220V 2 - -
Banho 1 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W
Suite 2 Lâmpada eletrônica LED 5 6W 12W
Suite 2 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W
Suite 2 - Rasgo Reator eletrônica 2x32W 2 - -
Banho 2 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W
Banho 2 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 2 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W
Suite 3 Lâmpada eletrônica LED 5 6W 30W
Suite 3 Lâmpada halopin LED 2 3W 6W
Suite 3 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W
Suite 3 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - -
Banho 3 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W
Banho 3 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 3 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W
Consumo Total 1.042W
Tabela 4 – Consumo total de energia do projeto luminotécnico com uso de lâmpadas LEDs
FONTE: Catalogo Osram e Brilia.

Tipos de
Fluxo luminoso Intensidade
lâmpadas usadas IRC Vida útil (horas)
(Lm) luminosa (cd)
no projeto
- Comu LED Comum LED Comum LED Comum LED
m
Halogena 1200 - 100 - - - 2.000 -
Mini-dicróica - 110 100 80 5.000 350 2.000 25.000
Dicróica - 260 100 80 12.500 670 2.000 25.000
Eletrônica 1.200 80 - - 10.000 -
Tubular 2.350 800 80 80 - - 63.000 30.000
Halopin 490 340 100 80 - - 2.000 20.000
Tabela 5 – Confronto de eficiencia
FONTE: Catalogo Osram e Brilia

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3. Conclusão
O projeto luminotécnico bem elaborado é extremamente importante para um projeto
de interiores bem sucedido, para isso foi pensado na criação de vários cenários, além de dar
funcionalidade com a redução do consumo de energia, criando ambientes otimizados para
cada situação do cotidiano do usuário.

As tabelas 3 e 4, nos direcionam ao o uso de lâmpadas sustentáveis, neste projeto


trouxe uma economia maior que 67% no consumo energético comparativamente com os
demais tipos de lâmpadas. Todavia, saliento ainda maior durabilidade e segurança, uma vez
que não emitem substâncias nocivas às pessoas ou ao meio ambiente, não precisando de um
descarte especial. Contudo, sua instalação é mais viável por não precisar de reatores ou
transformadores, tornando-se mais atrativa, visto que, a mão de obra tende a ser mais barata.

Desta forma esta tecnologia mostra-se um produto bem atrativo para tal situação,
exigindo menos manutenção, pois a vida útil é aproximadamente 12 vezes maior que os
outros tipos, conforme mostrado na tabela 5, tornando-se mais um diferencial.

A desvantagem a princípio é o investimento financeiro deste produto. Nas figuras 19 e


20 do anexo, a diferença chega a 58% mais cara no sistema LED em comparação ao sistema
convencional. Porém, os estudiosos da área afirmam que com a evolução tecnológica e a
maior demanda, irá torná-la mais viável em termos de custo e beneficio.

Outros aspectos que poderão servir de estudos futuros são os projetos luminotécnicos
comerciais, sendo que nessa situação, o consumo energético é amplamente maior devido ao
maior tempo de funcionamento do sistema de iluminação.

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Referências
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Janeiro. Rio de Janeiro, 2007. Monografia

BRILIA, catálogo 2013.

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FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e


ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

FISCHER, Frida Marina; MORENO, Claudia Roberta de Castro; EROTENBERG, Lucia.


Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

GURGEL. Mirian. Projetando espaços - Residencial, São Paulo: Editora Senac, 2002.

HARRIS, J.B. Electric lamps, past and presents.IEEEngineering Science and Education
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JORNAL JOSEENSE NEW : http://jornaljoseensenews.com.br/portal/ Acesso em 11 de


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eletricidade/ acesso em 2 de junho de 2015.

OKA, Mauricio Massazumi. História da eletricidade. Disponível em: www.lsi.usp.com.br


Acessado 10 de setembro de 2014.

OSRAM, catálogo 2012.

SALVETTI, Alfredo Roque. A história da luz. 2º ed. rev . São Paulo: Editora livraria da
física, 2008.

SILVA, Mauri Luiz Da. Luz Lâmpada e Iluminação, Rio de janeiro.2004.

SOBRE ISSO : http://sobreisso.com/ Acesso em 5 de julho 2015.

SUA PESQUISA : http://www.suapesquisa.com/ Acesso em 14 de julho 2015.

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economizar-energia-em-casa/ Acesso em 14 de julho 2015.

TINNER, JonhRudson. 100 Cientistas que mudaram a historia do mundo.Tradução de


MariseChinetti. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

VALENTIM, Alexandre Abib, FERREIRA,Hélder Saldanha, MATHEUS André Coletto.


Lâmpadas de led: impacto no consumo e fator de potência. Curso de Graduação – Faculdade
de Engenharia Elétrica/UNICAMP, 2010. Revista Ciências do Ambiente On-Line . Vol. 6

WILLIAMS, Bill. A History of Light and Lighting.2 ed. Copyright (c) 1990-1999.
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ANEXOS

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Figura 16 – Projeto luminotécnico


FONTE: Acervo pessoal

Plafon Torre cristal redondo d=45cm 6xhalopin

Hall entrada

Embutido luz indireta 65x65cm 2xhalogenas

Embutido quadrado fixo minilaser 1xmini dicroica

Sala dois ambientes

Embutido quadrado para lâmpada 1xdicróica

Pendente mega shusi d=70cm 8xE27

Varanda Gourmet
Embutido quadrado fixo minilaser 1xmini dicroica

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Arandela box facho duplo 1xhalopin

Kite céu estrelado de fibra otica

Lavabo Pendente tube atena d=16cm 5xhalopin

Embutido retangular alum/acrilico 2xT8 32w

Cozinha e Aréa de Serviço

Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27

Suíte 1
Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular

Banho 1 Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27

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Embutido quadrado para 1xdicróica

Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27

Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular

Suíte 2

Pendente acetato preto d=25cm 1xE27

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Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27

Banho 2
Embutido quadrado para 1xdicróica

Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27

Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular

Suíte 3

Pendente cristal transparente d=20cm 1xhalopin

Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27


Banho 3

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Embutido quadrado para 1xdicróica

Tabela 6 – Imagens das peças usadas no projeto


FONTE: Iluce Iluminação

Orçamento das luminárias


Ambiente Produto Qtd R$ un R$ total
Hall entrada Plafon Torre cristal redondo d=45cm 1 735,00 735,00
1xe27
Sala dois ambientes Embutido luz indireta 65x65cm 2 450,00 900,00
2xhalogenas
Sala dois ambientes Embutido quadrado fixo minilaser 6 19,00 114,00
1xmini dicroica
Sala dois ambientes Embutido quadrado para 1xdicróica 9 20,00 180,00
Varanda gourmet Pendente mega shusi d=70cm 8xE27 1 1.643,13 1.643,13

Varanda gourmet Embutido quadrado fixo minilaser 5 19,00 95,00


1xmini dicroica
Varanda gourmet Arandela box facho duplo 1xhalopin 2 110,00 220,00
Lavabo Kite céu estrelado de fibra otica 1 459,27 459,27
Lavabo Pendente tube atena d=16cm 5xhalopin 1 907,49 907,49
Cozinha / Área Embutido retangular alum/acrilico 2xT8 1 255,02 255,02
serviço
32w

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Suíte 1 Embutido alum/acrilico 40x40cm 1 183,00 183,00


4xE27
Banho 1 Embutido alum/acrilico 23x23cm 1 79,00 79,00
2xE27
Banho 1 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00
Suíte 2 Embutido alum/acrilico 40x40cm 1 183,00 183,00
4xE27
Suíte 2 Pendente acetato preto d=25cm 1xE27 1 720,27 720,27
Banho 2 Embutido alum/acrilico 23x23cm 1 79,00 79,00
2xE27
Banho 2 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00
Suíte 3 Embutido alum/acrilico 40x40cm 1 183,00 183,00
4xE27
Suíte 3 Pendente cristal transparente d=20cm 2 802,62 1.605,26
1xhalopin
Banho 3 Embutido alum/acrilico 23x23cm 1 79,00 79,00
2xE27
Banho 3 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00
Total geral 8.740,44
Tabela 7 – Orçamento das luminárias
FONTE: Iluce Iluminação

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Figura 17 – Orçamento de lâmpadas convencionais e os equipamentos


FONTE: Eletro Mutirão

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Figura 19 – Orçamento de lâmpadas Leds

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FONTE: Eletro Mutirão

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