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ILUMINAÇÃO NATURAL E ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL NOS INTERIORES

RESIDENCIAIS dezembro/2017
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ILUMINAÇÃO NATURAL E ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL NOS


INTERIORES RESIDENCIAIS
Julivê Ferreira do Carmo – julivefc@gmail.com
MBA em Projeto, Execução e Controle em Engenharia Elétrica
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Goiânia, GO, 24/05/2017

Resumo

Para abordar o tema “Iluminação Natural e Iluminação Artificial nos interiores


residenciais”, utilizou-se da bagagem teórica proporcionada por autores como Bertolotti e
Nonatto (2007), Fonseca (2002), Freitas (2012), Garrocho (2007), Moreira (2010), Raad
(2012), Ramirez (2006), dentro outros, que proporcionaram o arcabouço teórico adotado na
construção deste estudo. A todo instante buscou-se responder os seguintes questionamentos:
Qual o conceito e importância da luz? E quais tipos de iluminação podem ser adotados no
contexto dos interiores residenciais? O objeto geral pautou-se em compreender o conceito de
luz, bem como sua necessidade, viabilidade e importância no contexto dos interiores
residenciais. Para que todas essas questões e objetivos fossem sanados foi realizada uma
pesquisa de cunho bibliográfico, em que livros, revistas, sites, periódicos tornaram-se palco
de profundas análises e pesquisas, a fim de coletar os principais conceitos e informações
para este estudo. Os resultados encontrados nesta coleta de dados apontaram para a
importância da luz não somente para a iluminação dos interiores residenciais, mas também
para a saúde humana. Observou-se a necessidade de aliar a luz natural com a artificial, a
fim, de promover um sistema de iluminação capaz de aproveitar dos benefícios de cada uma
em individual. Conclui-se, portanto, que a iluminação é importante para a vida do ser
humano, sendo necessária a qualquer que seja o ambiente.

Palavras Chave: Iluminação. Natural. Artificial. Interiores. Residenciais.

1. Introdução

Reserve um minuto do seu tempo para observar o contexto ao seu redor, contemple as
variadas texturas, misturas de cores, movimentos, peculiaridades de objetos que estão à sua
volta.
Certamente tal momento de observação lhe proporcionou a coleta de inúmeras imagens e
informações, que só puderam ser observadas graças à presença da luz. A questão, é que nossa
visão seria inútil, se vivêssemos em plena escuridão. Silva (2004) concorda com a informação
supracitada e afirma que “a luz é o que nos faz ver”.

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017
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A luz é como uma potência radiante, que estimula o olho humano, produzindo a sensação
visual, e sem esta potência radiante, o ser humano não conseguiria enxergar/ver os objetos e
coisas ao ser derredor.
Garrocho (2007) explica a existência de dois tipos de luz, a natural, que consiste naquela
proveniente do sol, e a artificial, que é aquela originada de outros tipos de fontes alternativas.
Estas, embora bastante diferentes, são indispensáveis para o ser humano, e proporciona ao
mesmo, benefícios tamanhos.
Desde o início dos tempos o homem tem descoberto gradativamente a importância da
luz/iluminação para sua vida. No passado todas as tarefas diárias precisavam ser realizadas
durante o dia, pois, o homem só conhecia o sol como forma de iluminar os seus ambientes.
Descobre-se então mais propriamente na idade da Pedra, o fogo, que trouxe àquele cenário à
abertura de novas possibilidades e horizontes, tendo em vista, que compreenderam que aquela
ferramenta poderia ser utilizada para conceder aos mesmos, luz e calor. Desde então, o
homem tem ampliado técnicas na tentativa de melhorar suas possibilidades de iluminação.
E é considerando a importância da iluminação para a vida cotidiana das pessoas, bem como
para sua saúde, que surge o interesse por uma pesquisa, que averigue de perto a importância e
necessidade da luz para o ser humano, tendo como foco principal as residências domésticas.
Desse modo, procurar-se-á responder o seguinte questionamento, Qual o conceito e
importância da luz? E quais tipos de iluminação podem ser adotados no contexto dos
interiores residenciais?
O objetivo geral deste estudo é, portanto, “compreender o conceito de luz, observando a sua
necessidade, viabilidade e importância no contexto dos interiores residenciais”. Este intento
geral ramificou-se em alguns objetivos específicos que são,
 Conceituar o termo luz, mostrando a sua importância para a vida do ser humano;
 Diferenciar a iluminação natural e artificial, destacando as vantagens e desvantagens
de cada uma;
 Exemplificar através de imagens a iluminação natural e artificial nos interiores
residenciais;
 Mostrar a influência e importância da iluminação para a saúde e bem estar do ser
humano;
Para que todos estes objetivos fossem alcançados, foi realizada uma pesquisa bibliográfica,
em livros, revistas, sites, periódicos. No intuito de selecionar as principais informações,
conceitos e teorias a respeito da referida temática.
Fonseca (2002, p.32) esclarece que,

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já


analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma
pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou
sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na
pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de
recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual
se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).

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Este artigo foi divido em dois tópicos principais, no primeiro fez-se um breve retorno às
raízes conceituais do termo “luz”, em seguida, discorreu-se sobre a iluminação natural e sua
importância e viabilidade na vida do ser humano.
O tópico seguinte trouxe uma sucinta retrospectiva histórica no trajeto da iluminação
artificial, mostrando as gradativas evoluções tecnológicas presentes neste cenário. Por fim,
todos os dados e informações foram confrontados nas considerações finais.
Este estudo certamente será pertinente a profissionais e estudantes das áreas de engenharia e
arquitetura, pois, contém informações relevantes que podem ser úteis para o engrandecimento
cultural e intelectual de seus leitores.

DESENVOLVIMENTO

1.1 Iluminação Natural: conceito e viabilidade

Antes de adentrar ao real assunto deste tópico, que consiste em abordar conceitos e
informações sobre a Iluminação natural, torna-se relevante compreender de antemão o
conceito do vocábulo “luz”, uma vez, que se trata do alicerce central deste estudo.
Para tanto, recorreu-se ao dicionário Aurélio que traduz tal termo como, “Radiação
eletromagnética, capaz de provocar sensação visual num observador normal/ Claridade
emitida pelos corpos celestes, ou por corpos que não a têm, mas que a refletem de
outros./Claridade, luminosidade.”. (FERREIRA, 2000, p.434)
Partindo desses conceitos, logo se pode inferir que a luz é uma potência radiante, que estimula
o olho humano, e a partir disso, produz a sensação visual. Garrocho (2007) compara a
radiação eletromagnética, com as microondas, as ondas de rádio e os raios X.
Na tentativa de ampliar melhor o conceito de luz, recorreu-se ainda ao posicionamento de
Silva (2004) que interpreta essa palavra como,

Luz é o que se vê e nos faz ver. Na natureza existe uma infinidade de ondas
eletromagnéticas que, dependendo de seu comprimento, provocam um fenômeno e
são batizados com determinados nomes. Existem entre outras, as ondas de rádios de
diversos comprimentos, Ondas médias, Ondas curtas, Microondas, Raio X, Raio
Gama, Raio infravermelho, Raios ultravioletas. Dentre essas ondas, cuja grandeza é
definida como Nanômetro1, existe uma determinada faixa, que se localiza entre 380
e 780 nanômetros-nm visível ao olho humano e que leva o nome de LUZ. Portanto a
luz nada mais é que uma onda eletromagnética situada na faixa indicada e que,

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Um nanômetro é a subunidade do metro, correspondente a 1x10-9 metro, ou seja, um milionésimo de milímetro
ou bilionésimo do metro. Tem como símbolo “nm”. É uma unidade de comprimento do SL, comumente usada
para medição de comprimentos de onda de luz visível, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação
gama, entre outras coisas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nan%C3%B3metro.
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percebida por nosso cérebro, tem a capacidade de refletir em determinadas
superfícies, sendo então visível ao olho humano (SILVA, 2004: p.20-21).

A figura abaixo demonstra a concepção de “luz” de forma prática. Quando a onda


eletromagnética insere-se na faixa de 380 a 780 nanômetros, o sistema olho-cérebro percebe a
radiação, discriminando os diferentes comprimentos de onda e produzindo a sensação de cor.
(GARROCHO, 2007)

Figura 1. Espectro eletromagnético. Medidas em nm.


Fonte: Google

Garrocho (2007) explica a sensação da luz, explicando que o olho é o órgão que percebe as
sensações de luz, cor, e a interpretação por meio da imagem, o mundo que nos rodeia. E, no
olho, essa sensação visual proporcionada pelos estímulos luminosos, geram impulsos que são
transmitidos, através do nervo ótico, até o cérebro.
No cérebro são processados a interpretação das diferentes intensidade de luz, e assim,
desenvolve-se a capacidade de distinção das formas, tamanhos, e posições dos objetos por
meio da percepção visual.
Garrocho (2007) salienta que o olho é apenas um receptor, e as fontes luminosas são externas
ao nosso corpo, desse modo compreende-se que ao observarmos um objeto, os raios
luminosos que ele reflete penetram em nossa córnea, atravessa o humor aquoso, o cristalino e
atingem a retina, na qual se forma uma imagem invertida do objeto. Sendo que o nosso
cérebro aprendeu a interpretar corretamente o que estamos vendo.

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Figura 2: Formação de Imagens na Retina


Fonte: Google

Estes raios luminosos refletidos pelos objetos podem ser provenientes de duas fontes
luminosas – a natural e a artificial. A primeira refere-se “aquela proveniente do sol, direta ou
dispersa pelas nuvens”. (PORTAL, EDUCAÇÃO, 2016). A segunda faz alusão às “energias
geradas a partir de fontes alternativas”.
Se reservássemos um minuto de nosso tempo para observar o contexto ao nosso redor, logo
perceberíamos um conjunto de texturas, cores, formatos, dimensões, brilhos, movimentos, que
juntos compõem o universo.
Poderíamos coletar inúmeras imagens e informações apenas pelo ato de observar e visualizar
o cenário que nos rodeia. Essa ação, no entanto, só tornar-se-ia possível devido a utilização do
sentido da visão, acrescida da presença da luz.
Do que adiantaria a visão se não houvesse luz? Se tudo não passasse de um mero buraco
negro. Essa simplória indagação serve para mostrar a importância da luz para o ser humano,
que além de possibilitar a visualização do mundo e seus componentes, pode colaborar para
inúmeros outros fatores, como por exemplo, para a saúde humana.
Wilhide (2011, p.28) salienta que a “luz preenche o espaço e determina em grande medida se
vamos sentir determinado ambiente como sendo acolhedor ou ameaçador, apertado ou
espaçoso, intrigante ou fútil”.
Observa-se a partir do posicionamento acima, que a luz é importante não somente para
iluminar algum espaço ou ambiente, sua relevância ultrapassa a função de “gerar luz”, e
proporciona sensações e sentimentos capazes de mexer com o emocional do ser humano.
Imagine você preso a um ambiente sem nenhum tipo de iluminação, onde não existem janelas,
portas, lâmpadas, nada que dê acesso à claridade do universo exterior. Certamente, seria
caracterizado como um lugar obscuro, triste, cujas noções de tempo e espaço seriam anuladas,
uma vez, que a luz natural permite manter-nos informados sobre a questão do dia e noite.
Certamente, a ausência da luz, proporcionaria a esse indivíduo sensações não tão agradáveis.
Enfim, a luz é imprescindível para o ser humano em diversos aspectos, pois além de permitir
o vislumbre de inúmeros elementos que compõem o universo, serve para iluminar o ambiente
doméstico, de trabalho. E ainda proporcionar benefícios grandiosos para a saúde humana.
Ciências e áreas como a arquitetura e engenharia têm estudado os inúmeros benefícios da luz
natural para o ser humano, e tem-se comprovado gradativamente a importância de edificações
capazes de aproveitar a luz natural.
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Estudos divulgados recentemente comprovaram que a utilização da iluminação natural traz
benefícios ao bem estar do ocupante, e a sua ausência pode gerar impactos negativos à saúde.
Bertolotti e Nonatto (2017) explicam que essas pesquisas tiveram início no norte europeu,
onde os dias são curtos e as noites mais longas. Estes estudos comprovaram que habitantes
desses países sofrem de um tipo de depressão chamada SAD – “Seasonal Affective
Disorder”, e tal distúrbio são provocados pela falta de luz natural.

O corpo humano é programado para ser ativado pela iluminação natural. A luz
estimula a região do cérebro responsável por avisar o restante do organismo que está
no momento de acelerar as atividades vitais. Por outro lado, com a ausência de
iluminação natural o corpo tende a funcionar como se estivesse no período de
repouso, causando os sintomas de depressão. (BERTOLOTTI E NONATTO, 2017,
p.01)

Evidencia-se, portanto, que a luz influencia a saúde humana, por isso, a importância e
necessidade de que as construções, edificações sejam elaboradas a fim de contribuir para a
vida das pessoas.

A visão humana é responsável por cerca de 80% das informações recebidas pelo
cérebro referente ao mundo exterior e cerca de 25% de toda energia gasta por um ser
humano em condições normais é para o processo visual, ou seja, para movimentação
dos músculos do globo ocular. Portanto, um sistema de iluminação adequado à
tarefa visual não é apenas uma questão de estética, mas uma necessidade.
(RAMIREZ, 2006, p.10)

Vale ressaltar que, a luz natural não gera apenas benefícios na saúde do indivíduo, mas
também, pode trazer melhorias na área econômica, uma vez, que com o aproveitamento e
utilização da luz natural, tem-se garantido economias na energia elétrica e consequente
contribuição ao meio ambiente.
Raad (2012) apresenta ideia concomitante ao posicionamento supracitado, e salienta que a
iluminação natural tem alcançado espaço crescente na elaboração dos projetos de engenharia
e arquitetura, de sistemas de climatização, iluminação e eficiência energética. O referido
autor, faz menção ainda a alguns pontos positivos em relação a utilização da iluminação
natural:

A qualidade da iluminação natural é melhor e mais agradável a visão


humana;
A constante mudança da quantidade de luz natural é favorável, pois
proporciona efeitos estimulantes nos ambientes;
A luz natural permite valores mais altos de iluminação, se comparados à luz
elétrica;
A carga térmica gerada pela luz artificial, em geral, é maior do que a da luz
natural, o que nos climas frios pode ser uma solução. Entretanto, em regiões quentes
representa um problema;
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Um bom projeto de iluminação natural pode fornecer a iluminação necessária
durante 80% a 90% das horas de luz diária, permitindo uma enorme economia de
energia em luz artificial;
A luz natural é fornecida por fonte de energia renovável, inesgotável e
gratuita. (RAAD, 2012, p.30)

Observem a partir do excerto supracitado, inúmeros pontos que enaltecem e justificam a


importância da iluminação natural em todos os tipos de construções. O autor deixa evidente a
qualidade deste tipo de iluminação, caracterizando-a como melhor e mais agradável a visão
humana.
É interessante observar e frisar, que a iluminação natural contribui grandemente para a saúde
do indivíduo, sendo mais aprazível aos sentidos humanos, e consequentemente trazendo uma
sensação mais prazerosa ao mesmo.
Essa tamanha qualidade e eficiência colaboram ainda para uma economia de energia em luz
artificial, pois, se bem utilizada pode substituir a luz elétrica na maioria do tempo das horas de
luz diária. Conduzindo assim, a uma economia na energia elétrica.
Todos estes fatores embora bastante importantes, não sobrepõem a principal relevância da
utilização deste tipo de iluminação, que consiste na grande colaboração com o meio ambiente.
A iluminação natural é renovável, inesgotável, e desse modo, não oferece impactos negativos
ao ambiente. Proporcionando assim, contribuições inefáveis a raça humana, e o mundo em
geral.
E diante desses inúmeros pontos enaltecedores, resta-nos aproveitar esse grande benefício
natural.

Para aproveitar ao máximo a iluminação natural devem ser realizados estudos logo
no início, analisando questões como o clima da região, quantidade de luz, orientação
solar, quantidade de horas de luz por dia, entre outros dados. É possível e viável
elaborar projetos baseados no melhor aproveitamento da iluminação natural. Em
países tropicais, dependendo de sua latitude, há diferentes soluções que podem ser
adotadas, como orientar as aberturas para o norte, possibilitando maior
disponibilidade de luz durante o dia. . (BERTOLOTTI E NONATTO, 2017, p.01)

Os engenheiros, arquitetos precisam ser conscientes da importância da luz natural tanto para
os ambientes residenciais, como de trabalho. E de antemão, elaborar o projeto de construção
de modo a aproveitar bem a iluminação natural.
A figura a seguir, demonstra de forma prática uma residência elaborada de forma a aproveitar
a iluminação natural. Observem que as portas e janelas são de vidro, o que facilita a entrada
da luz solar para o ambiente interno da residência.
Outra alternativa utilizada e que pode ser bastante viável na utilização da luz natural são as
coberturas zenitais, que são todo tipo de iluminação natural que vem de cima. Podem ser
considerados como tais, as coberturas transparentes, poços de luz, claraboias.
Sobre isto, Bogoni (2017) salienta,

Os sistemas de iluminação natural são compostos por aberturas laterais e zenitais


(luz que penetra no ambiente através de pequenas ou grandes aberturas criadas na
cobertura de uma edificação) que permitem a passagem da luz para o interior do
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edifício. As superfícies da edificação atuam como protetores e refletores, modelando
e distribuindo a luz natural internamente. (BOGONI, 2017, online).

Perceba-se que na ilustração abaixo, foi utilizado parcialmente uma cobertura zenital, que
trouxe ao ambiente uma claridade maior.

Figura 3: Iluminação Natural em residências


Fonte: Google

A figura 4 por sua vez, mostra um exemplo de quarto, que utilizou como técnica de
aproveitamento da luz natural, o vidro. E este foi utilizado não somente nas portas e janelas,
mas também como parede do ambiente.
Observem que a estrutura arquitetônica deste local favoreceu a obtenção de uma claridade
natural. O que de certo modo, traz grandes economias em relação ao consumo de energia
elétrica, uma vez, que se torna desnecessário a utilização de lâmpadas durante o período
diurno.
Aproveitar a iluminação Natural dentro dos interiores residenciais é extremamente viável e
importante, pois além de colaborar para um sistema de iluminação mais sustentável, pode
contribuir para a saúde humana.
Por isso, a necessidade de que os profissionais da engenharia, bem como arquitetura, estejam
conscientes dessa importância e viabilidade em todos os contextos.

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Figura 4: Iluminação Natural em um quarto


Fonte: Google

É importante salientar, que o excesso de luz no ambiente, pode proporcionar um desconforto


térmico, por isso, existem algumas alternativas que podem ser utilizadas a fim de minimizar
este problema, como por exemplo, as cortinas, toldos, dentre outros.

1.1 Iluminação Artificial

Após abordar conceitos e informações a cerca da Iluminação Natural, far-se-á agora, uma
breve retrospectiva na história da Iluminação Artificial. Esta tem seu princípio atrelado ao
período da Idade da Pedra, com o descobrimento do fogo.
O fogo proporcionou ao homem uma drástica mudança em seus costumes e práticas, pois,
mostrou aos mesmos que aquela ferramenta poderia ser utilizada para proporcionar luz e
calor. Desse modo, a partir de seu descobrimento, o ser humano pôde desenvolver habilidades
e técnicas.
Moreira (2010) salienta que, a partir da descoberta da primeira fonte de iluminação artificial,
o fogo, o homem viu-se com seu horizonte ampliado, possibilitando-o realizar tarefas
noturnas.
A importância do fogo naquele contexto foi tamanha, o homem se deparava com o primeiro
tipo de Iluminação Artificial. Desde então, sua importância tem sido bastante abordada e
reconhecida.
Com o passar do tempo, o homem foi expandindo seus horizontes e ideias. Inventando
utensílios, como as velas, lamparinas, lampiões, que tinham como suplemento central o fogo,
e serviam para proporcionar aos ambientes a iluminação necessária.
Mais tarde, em meados de 1879, Thomas Alva Edson inventou a primeira lâmpada comercial,
que de acordo com Silva (2004) era uma corrente elétrica que passava por uma resistência,
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esta se aquecia, até ficar em brasa, estado de incandescência. Tal filamento ficava
incandescente dentro de um tubo de vidro a vácuo, o que originou luz e calor.
Este tipo de lâmpada, também denominada de incandescente, fornecia a luz, no entanto,
gerava também muito calor, o que com o passar do tempo tornou inviável a sua utilização.
Compreende-se, portanto, que a história da História da Iluminação Artificial, perpassou
caminhos de gradativos avanços, sofrendo com o tempo, grandes e fortes evoluções
tecnológicas.
Moreira (2010) faz menção a alguns destes avanços,

Na primeira, a preocupação do homem era de manter a chama acesa constantemente,


tarefa que se iniciou na Idade da Pedra, culminando com o desenvolvimento da vela
e da lâmpada à óleo, já no Império Romano. A segunda, deveu-se a Amié Argand
(1750-1803), químico suíço, que em sua busca por sistemas energeticamente mais
eficientes e mais econômicos, desenvolveu o lampião a gás com camisa, em 1784. A
terceira fase começou quando Thomas Edison (1847-1931), em 1879, obteve
sucesso na produção de uma lâmpada incandescente usando filamento de carbono e
a quarta fase são os dias atuais, onde sistemas de iluminação aliam sistemas óticos
com altos rendimentos e boa reprodução de cores (MOREIRA, 2010: p.39-40).

Observa-se a grande evolução no contexto da iluminação artificial. Cujas transformações


científicas, sociais e tecnológicas trouxeram mudanças efetivas na utilização de ferramentas
capazes de proporcionar a luz.

A revolução Industrial iniciada na Inglaterra no século XVIII oficializa as profissões


e cria os ambientes fabris sistematizados, sendo que, a substituição da fadiga dos
músculos pela máquina, acarreta, como consequência, a fadiga da visão, obrigando o
homem a iniciar cientificamente o estudo da iluminação. Se no início dos tempos a
civilização preocupava-se com o fogo e como controlá-lo, hoje preocupa-se com a
obtenção de mais luz com o menor consumo de energia. (MOREIRA 2010, p.11)

Se no passado, a grande preocupação era apenas com os métodos para controlar o fogo. Hoje,
a realidade é bastante diferente. Nos dias contemporâneos pode se contar com um forte
aparato tecnológico de lâmpadas e utensílios. Em que sistemas de iluminação aliam sistemas
óticos, na produção de ótima reprodução de cores, e altos rendimentos de luminosidade.
A grande inquietação na atualidade consiste em promover um excelente sistema de
iluminação, capaz de proporcionar ao consumidor economia no consumo da energia elétrica.
Observa-se, portanto, que a iluminação artificial teve ao longo do tempo, uma expansão
tamanha. Tornando-se evidente uma grande quantidade de estudos e produtos nesse sentido.

A engenharia de iluminação acrescenta fatores que não são comuns no ramo da


engenharia convencional, como a subjetividade em decoração e a sua influência

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psicológica no convívio diário dos indivíduos. Em um sistema de iluminação
convivem dois ramos da ciência que se completam: o primeiro está ligado com a
produção de luz e o segundo com a sua utilização. Portanto, o primeiro ramo da
ciência para o projetista é o mais simples e está diretamente ligado aos
equipamentos de iluminação produzidos pelos diversos fabricantes; o segundo, bem
mais complexo, envolve o homem e sua percepção visual do ambiente que o cerca
(MOREIRA, 2010: p.39-40).

Observa-se mais uma vez neste trabalho, a importância de uma iluminação de qualidade em
qualquer que seja o ambiente. Não basta apenas iluminar um local a qualquer modo. Torna-se
imprescindível que se considere o homem e a sua percepção visual deste ambiente, e isso
independe, do tipo de iluminação a ser utilizado.
Sabe-se que a maioria das pessoas não sabem utilizar de forma efetiva os diversos tipos e
alternativas de iluminação residencial. Por isso a necessidade, de profissionais específicos
nesta área.
E é neste cenário, que emerge a importância da Engenharia de Iluminação, que além de
mapear os melhores produtos e utensílios, promove uma análise da percepção, conforto visual
do ser humano.
Bogoni (2017) explica que antes de dar início a um projeto luminotécnico, torna-se necessário
levar em consideração assuntos como amplitude aos espaços, destaque aos detalhes,
segurança visual, dentre outras coisas.
O projeto luminotécnico, concilia conhecimentos sobre iluminação, engenharia e arquitetura,
e estuda a aplicação da iluminação artificial.
Bogoni (2017) acrescenta ainda que,

Em um conceito amplo, a luminotécnica é o estudo minucioso das técnicas das


fontes de iluminação artificial através da energia elétrica. Portanto, toda vez que se
pensa me fazer um estudo das lâmpadas de um determinado ambiente, está se
pensando em fazer um estudo luminotécnico. (BOGONI, 2017, online)

Para uma melhor compreensão do seu sistema de funcionamento, torna-se indispensável


conhecer algumas noções:

Incandescência, que na natureza é representada pela luz do Sol e na luz artificial é a


própria lâmpada incandescente.
Descarga, que na natureza é representada pelo raio e artificialmente, são as lâmpadas
de descarga, cujo princípio de funcionamento é idêntico ao da natureza, pois é uma
descarga elétrica dentro de um tubo de vidro, quartzo ou cerâmica.
Luminiscêncla, que na natureza é representada pelo vaga-lume e na iluminação vem
a ser os LEDs (SILVA, 2004, p.20).

Em relação aos tipos de lâmpadas, Freitas (2012) as classifica como,


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As lâmpadas comerciais utilizadas para iluminação são caracterizadas pela potência


elétrica absorvida (W), fluxo luminoso produzido (lm), temperatura de cor (K) e
índice de reprodução de cor. Em geral as lâmpadas são classificadas, de acordo com
o seu mecanismo básico de produção de luz. As com filamento convencional ou
halógenas produzem luz pela incandescência, assim como o sol. As de descarga
aproveitam a luminescência, assim como os relâmpagos e as descargas atmosféricas.
E os diodos utilizam a fotoluminescência, assim como os vaga-lumes. Existem ainda
as lâmpadas mistas, que combinam incandescência e luminescência, e as
fluorescentes, cuja característica é o aproveitamento da luminescência e da
fotoluminescência. Os aspectos eficiência luminosa e vida útil são os que mais
contribuem para a eficiência energética de um sistema de iluminação artificial e
devem, portanto, merece grande atenção, seja na elaboração de projetos e reformas,
seja na implantação de programas de conservação e uso eficiente de energia
(FREITAS, 2012: p.14-15).

Observa-se ao longo deste, as grandes modificações e evoluções na iluminação artificial, na


imagem a seguir, pode-se observar um comparativo entre os principais tipos de lâmpadas
adotadas na atualidade.
Percebe-se que com o passar do tempo, as lâmpadas passaram a ter uma maior durabilidade,
se antes as lâmpadas duravam uma média de três meses, hoje, com a utilização das lâmpadas
de “led”, essa duração amplia-se há aproximadamente 10 anos.
As melhorias e vantagens são imensamente palpáveis, as lâmpadas da atualidade (led),
apresentam uma emissão de calor bem menor do que as primeiras (incandescente e
fluorescente), possibilitando um melhor efeito de iluminação.
Outro ponto bastante favorável à utilização das lâmpadas de led consiste na questão do
consumo, que é muitas vezes inferior aos outros tipos de luminária, o que contribui
efetivamente para a vida do consumidor.
A figura 05 apresenta respectivamente as lâmpadas Led, Fluorescente e Incandescente.

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Figura 5: Comparativo de tecnologias – lâmpadas


Fonte: Google

Bogoni (2017) afirma que um projeto luminotécnico eficiente não apresenta apenas soluções
técnicas, mas, uma ideia chave que cria uma unidade, considerando a iluminação natural e
artificial necessária para a residência.
Por isso, é fundamental aliar o conhecimento técnico da área com as preferências de seus
clientes, para desse modo, criar um projeto eficiente, agradável esteticamente, e que seja bem
apreciado pelas pessoas que convivem neste ambiente.

2. Considerações Finais

Ao chegarmos neste momento da pesquisa, pode-se inferir que novos saberes foram
alcançados a partir deste estudo. O Estado do Conhecimento levantado neste trabalho aponta
para a necessidade de pesquisas mais profundas neste sentido.
Através do breve retorno conceitual do vocábulo “luz”, compreendeu-se que a mesma
consiste em uma radiação eletromagnética que desperta o olho humano, e desse modo produz-
se as imagens visuais. Descobriu-se, portanto, que a presença da luz é um dos fatores
essenciais que permite o ser humano vislumbrar/enxergar as coisas e objetos ao seu derredor.

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A ideia principal deste estudo a princípio, era mostrar a importância da iluminação para os
ambientes domésticos, e revelar como a luz é necessária para a construção de um espaço
aconchegante, agradável, aprazível.
O interessante é que após a construção deste artigo, observou-se que essa importância
ultrapassa esses limites, e alcança a saúde humana. Observou-se através deste estudo, uma
pesquisa realizada no Norte Europeu, que comprovou que a escassez de luz gera no indivíduo
um tipo de depressão denominado de SAD -“Seasonal Affective Disorder”.
A iluminação é desse modo, extremamente importante para a vida do ser humano em diversos
aspectos, por isso, a necessidade de que os profissionais que trabalham nessa área sejam
conscientes dessa relevância, afim, de proporcionar através de seus trabalhos um sistema de
iluminação de qualidade.
Observou-se que dentro contexto residencial/doméstico a iluminação é extremamente
importante, pois, facilita o desempenhar das tarefas diárias, tornando o ambiente
aconchegante e aprazível.
E dentro deste contexto em específico, tem-se a possibilidade de utilizar dos benefícios
provenientes de duas fontes de luz, a natural e a artificial. Que com o decorrer do tempo, tem
sido bastante estudadas.
Observou-se neste estudo, uma maior tendência a valorizar a iluminação natural nos
ambientes, através de poços de luz, coberturas zenitais, janelas, portas e paredes de vidro,
afim, de melhorar a iluminação dos ambientes aproveitando a luz proveniente do sol.
Compreendeu-se também, através de uma breve retrospectiva na história da iluminação
artificial, os grandes avanços que este setor sofreu desde o início dos tempos. Mostrando a
evolução das fontes de iluminação.
Se antes, a preocupação era em como dominar o fogo, agora, a constante busca é em prol de
um sistema de iluminação mais consciente e econômico, capaz de proporcionar um ambiente
bem iluminado, com um menor custo econômico.
Este trabalho aponta desse modo, para a importância de aliar a iluminação natural com a
artificial, a fim de apreciar as vantagens que cada sistema de luz pode proporcionar as nossas
vidas.
O nosso desafio é, portanto, promover a realização de estudos mais profundos nesta área, no
intuito de desenvolver técnicas que possam melhorar ainda mais as possibilidades de um
sistema de iluminação mais eficiente, sustentável, e menos oneroso.
Este estudo será de imensurável valia, a todos quantos, se interessam por essa área, uma vez,
que carrega conceitos e informações essenciais, que podem ser úteis para o crescimento
intelectual e cultural de seus apreciadores.

Referências Bibliográficas

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