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Microbiologia
B0221
Fax: 23326406
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique – Centro de Ensino à Distância , gostaria de agradecer a
colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Benvindo a Licenciatura em Ensino de Biologia /Microbiologia .................................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2
Ícones de actividade ...................................................................................................... 2
Habilidades de estudo .................................................................................................... 3
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 4
Avaliação ...................................................................................................................... 5
Unidade 1 7
Introdução ..................................................................................................................... 7
Introdução ............................................................................................................ 7
1.1. Objectos e métodos de estudo em Microbiologia ........................................... 8
1.2. O conceito de Microbiologia........................................................................ 11
Sumário ....................................................................................................................... 12
Exercícios.................................................................................................................... 13
Unidade 02 14
Visão geral .................................................................................................................. 14
Introdução .......................................................................................................... 14
2.1 Microbiologia e evolução histórica ............................................................... 15
Sumário ....................................................................................................................... 18
Exercícios.................................................................................................................... 19
Unidade 03 20
Microorganismos ......................................................................................................... 20
Introdução .......................................................................................................... 20
3.1 Características dos microorganismos ............................................................ 21
3.2 Importância dos microorganismos ................................................................ 22
Sumário ....................................................................................................................... 23
Exercícios.................................................................................................................... 24
Unidade 04 25
Classificação ............................................................................................................... 25
Introdução .......................................................................................................... 25
4.1 Classificação de microorganismos em relação aos outros seres vivos ............ 26
4.2 Conceito da classificação dos cinco reinos .................................................... 26
ii Índice
Sumário ....................................................................................................................... 27
Exercícios.................................................................................................................... 28
Unidade 05 29
Distribuição na natureza .............................................................................................. 29
Introdução .......................................................................................................... 29
5.1 Distribuição de microorganismos na natureza ............................................... 30
Sumário ....................................................................................................................... 30
Exercícios.................................................................................................................... 31
Unidade 06 32
Bactérias ..................................................................................................................... 32
Introdução .......................................................................................................... 32
6.1. Importância das bactérias na indústria, meio ambiente e no ramo da medicina33
Sumário ....................................................................................................................... 35
Exercícios.................................................................................................................... 35
Unidade 07 36
Bactérias ..................................................................................................................... 36
Introdução .......................................................................................................... 36
7.1 Estrutura morfológica ................................................................................... 37
7.2 Distribuição em diferentes habitats ............................................................... 42
Sumário ....................................................................................................................... 42
Exercícios.................................................................................................................... 43
Unidade 08 44
Bactérias ..................................................................................................................... 44
Introdução .......................................................................................................... 44
8.1. Classificação ............................................................................................... 45
8.2. Nutrição bacteriana ...................................................................................... 46
8.3 Reprodução bacteriana .................................................................................. 50
Sumário ....................................................................................................................... 51
Exercícios.................................................................................................................... 52
Unidade 09 53
Vírus ........................................................................................................................... 53
Introdução .......................................................................................................... 53
9.1 Características gerais dos vírus ..................................................................... 54
9.2 Importância dos vírus ................................................................................... 55
Sumário ....................................................................................................................... 56
Exercícios.................................................................................................................... 56
Unidade 10 57
Vírus ........................................................................................................................... 57
Introdução .......................................................................................................... 57
10.1 Estrutura e composição química dos vírus................................................... 57
B0221 iii
Unidade 11 65
Vírus ........................................................................................................................... 65
Introdução .......................................................................................................... 65
11.1 Replicação dos vírus ................................................................................... 65
11.2 Vírus bacterianos/Bacteriofagos.................................................................. 67
Sumário ....................................................................................................................... 67
Exercícios.................................................................................................................... 67
Unidade 12 68
Vírus - fagos................................................................................................................ 68
Introdução .......................................................................................................... 68
12.1 Caracteristicas gerais dos fagos................................................................... 68
12.2 Morfologia e composição química dos bacteriófagos .................................. 71
Sumário ....................................................................................................................... 72
Exercícios.................................................................................................................... 72
Unidade 13 73
Vírus - fagos................................................................................................................ 73
Introdução .......................................................................................................... 73
13.1 Classificação dos fagos ............................................................................... 73
13.2 Reprodução ................................................................................................ 75
Sumário ....................................................................................................................... 83
Exercícios.................................................................................................................... 84
Unidade 14 85
Vírus – HIV/SIDA....................................................................................................... 85
Introdução .......................................................................................................... 85
14.1 Bioquimica do vírus HIV ............................................................................ 85
Sumário ....................................................................................................................... 87
Exercícios.................................................................................................................... 87
Unidade 15 88
Fungos ........................................................................................................................ 88
Introdução .......................................................................................................... 88
15.1 Características gerais dos fungos ................................................................ 89
15.2 Importância dos fungos ............................................................................... 90
Sumário ....................................................................................................................... 91
Exercícios.................................................................................................................... 91
Unidade 16 92
Fungos ........................................................................................................................ 92
Introdução .......................................................................................................... 92
iv Índice
Unidade 17 101
Fungos ...................................................................................................................... 101
Introdução ........................................................................................................ 101
17.1 Morfologia dos fungos .............................................................................. 101
17.2 Nutrição dos Fungos ................................................................................. 103
Sumário ..................................................................................................................... 103
Exercícios.................................................................................................................. 104
Unidade 18 105
Fungos ...................................................................................................................... 105
Introdução ........................................................................................................ 105
18.1 Reprodução dos Fungos ............................................................................ 106
18.2 Principais grupos ecológicos dos fungos ................................................... 108
Sumário ..................................................................................................................... 109
Exercícios.................................................................................................................. 110
Unidade 19 111
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 111
Introdução ........................................................................................................ 111
19.1 Exigências nutritivas ................................................................................. 112
19.2 Características de Alguns Produtos Usados no Cultivo de Microrganismos:113
Sumário ..................................................................................................................... 114
Exercícios.................................................................................................................. 115
Unidade 20 116
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 116
Introdução ........................................................................................................ 116
20.1 Tipos de meio alimentar............................................................................ 117
Sumário ..................................................................................................................... 119
Exercícios.................................................................................................................. 120
Unidade 21 121
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 121
Introdução ........................................................................................................ 121
21.1 Meios bacteriológicos ............................................................................... 121
Sumário ..................................................................................................................... 123
Exercícios.................................................................................................................. 123
Unidade 22 124
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 124
Introdução ........................................................................................................ 124
22.1 Técnicas de Cultura de Microrganismos ................................................... 125
B0221 v
Unidade 23 127
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 127
Introdução ........................................................................................................ 127
23.1 Conservação das Culturas Puras................................................................ 128
Sumário ..................................................................................................................... 128
Exercícios.................................................................................................................. 129
Unidade 24 130
Aulas práticas ............................................................................................................ 130
Introdução ........................................................................................................ 130
24.1 Observação de microorganismos no laboratório ........................................ 131
Sumário ..................................................................................................................... 137
Exercícios.................................................................................................................. 138
Bibliografia 139
B0221 1
Visão geral
Benvindo a Licenciatura em
Ensino de Biologia /Microbiologia
Apresente aqui uma visão geral do conteúdo do curso ou módulo ou
unidade, com os objectivos, metas, etc...
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Inserir título do curso / módulo aqui Inserir
sub-título aqui será capaz de:
Objectivos
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
B0221 3
Habilidades de estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões nomeadamente: O
lado social, professional e estudante, dai ser importante planificar muito bem o
seu tempo.
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao máximo o
tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é necessário elaborar um
plano de estudo individual, que inclui, a data, o dia, a hora, o que estudar, como
estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros).
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o responsável pela
sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar, organizar, gerir, controlar e
avaliar o seu próprio progresso.
4 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o material
impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de
natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de clareza conteudística, etc).
Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o estudante ter a
oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os
mecanismos apresentados acima.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque apoio
com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam sobre
estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu próprio saber
e desenvolva suas competências.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazaos de entrga, e o não cumprimento dos
prazos de entrega, implica a não classificação do estudante.
Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o período
presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com base no
chamado regulamento de avaliação.
Unidade 1
Introdução
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo a unidade sobre a introdução ao estudo da
microbiologia. A microbiologia actualmente constitui uma das ciências
importantes sob ponto de vista humano e ambiental.
Nesta unidade, iremos destacar aspectos ligados aos objectos e métodos de estudo
em Microbiologia, bem como seus conceitos básicos descrevendo aspectos que
achamos ser mais relevantes. Portanto, caro estudante é convidado para uma
discussão activa sobre o assunto que propusemos
Definir Microbiologia.
Sumário
Os objectos de estudo da microbiologia são organismos procariotos
(bactérias, archaes), eucariotos inferiores (algas, protozoários, fungos) e
também os vírus.
Exercícios
Unidade 02
Visão geral
Introdução
Nesta unidade, sobre a visão geral da microbiologia geral e evolução histórica, é
importante rever aspectos abordados na unidade anterior sobre a introdução da
microbiologia.
Uma das grandes figuras da Microbiologia foi Antony Van Leeuwenhok (1632-
1723), dono de um armazém, zelador da prefeitura e provador oficial de vinhos
na cidade de delft, na Holanda. Usava as lentes de aumento para inspeccionar
fibras e tecelagens de roupas. Como hobby, polia lentes de vidro e as montava
entre finas placas de prata ou bronze para formar simples microscópios (Pelczar
Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Leeuwenhok fez uma descrição detalhada sobre o que viu tornando-se num dos
fundadores. As suas primeiras observações foram feitas em águas dos rios, saliva,
infusões de pimenta, fezes etc. Onde foram observados inúmeros objectos
móveis, e invisíveis a olho nú. Chamou a estes objectos de “animaculos” porque
acreditava que eram pequenos animais vivos. Foi fazendo mais microscópios, e o
mais poderoso aumentava o objecto 200 a 300 vezes (Pelczar Jr, Chan, & Krieg,
1996).
Jonh Tyndall, através da sua caixa livre de poeiras onde o ar entrava contorcido,
a poeira sedimentava-se na região U do tubo, e o caldo na caixa contínua estéril
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
18 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Sumário
Os microorganismos originaram – se aproximadamente há 4 bilhões de
anos. A microbiologia é uma ciência jovem apesar de que os
microorganismos foram observados pela primeira vez somente há 300
anos.
Exercícios
Unidade 03
Microorganismos
Introdução
Caro estudante, os microrganismos são estruturas vivas. Sendo assim, eles estão
dotados de características morfo-fisiológicas que os distinguem primeiro de
outras formas de vida e segundo que os distingue entre eles.
Portanto, nesta unidade, como em tantas outras, está convidado para participar
nesta discussão de uma forma activa, usando o pré-conhecimento dos anteriores
níveis, sobre tudo que sabe relacionado com essas formas de vida.
Caracterízar os Microrganismos.
Descrever os Microrganismos.
Objectivos
Diferenciar os Microrganismos.
Contudo entre eles estão presente espécies muito grandes para serem
consideradas microscópicas. Ex: os cogumelos que são os fungos. Entretanto
estes são relacionados aos eucariotas microscópicos e são normalmente incluídos
no estudo da microbiologia. Outros eucariotas são células diminutas simples. As
diferenças morfológicas entre os fungos, os protozoários e as algas são uma
lembrança das diversidades estruturais entre os microorganismos (Pelczar Jr,
Chan, & Krieg, 1996).
Protozoários, alguns são ovais ou esféricos, outros alongados. Outros ainda são
polimorficos, morfologicamente distintos em diferentes estágios do ciclo de vida
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Portanto, a extensiva caracterização dos micróbios tem nos permitido o uso deles
como ferramentas em outras linhas da biologia:
B0221 23
Sumário
Os microorganismos procarióticos são unicelulares na sua maioria e
apresenta uma forma simples que é evidente se observarmos forma,
tamanho e arranjo das células quando observados ao microscópio
comum.
Exercícios
Unidade 04
Classificação
Introdução
Nesta unidade, o prezado estudante, através desta discussão pretendemos que
tenha em conta, a classificação de microorganismos para evitar a distribuição
arbitrária dos grupos intermediários.
Terminologia
26 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Sumário
O sistema de classificação inicias agrupavam todas as espécies vivas no
reino animal ou vegetal. Mais tarde tornou – se evidente que os
microorganismos não se ajustam neste esquema.
Exercícios
Unidade 05
Distribuição na natureza
Introdução
Caro estudante, os microrganismos são estruturas vivas. Sendo assim, eles estão
dotados de características morfo-fisiológicas que os permite a sua distribuição em
diferentes habitat.
Portanto, nesta unidade, com em tantas outras, está convidado para participar
nesta discussão de uma forma activa, usando o pré-conhecimento dos anteriores
níveis, sobre tudo que sabe relacionado com essas formas de vida.
Diferenciar os Microrganismos.
Objectivos
Explicar as relações entre os Microrganismo.
Terminologia
30 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Sumário
Os microrganismos são encontrados em quase toda a natureza: solo, superfície,
altas camadas atmosféricas, rios, lagos, profundezas oceânicas e montanhas
elevadas. São mais abundantes quando encontram matéria orgânica, umidade e
temperatura favoráveis para sua multiplicação. As condições que favorecem a
sobrevivência e o crescimento de muitos microrganismos são as que,
normalmente, envolvem o homem, pelo que é inevitável que vivamos entre uma
multidão deles; encontra-se no ar que respiramos, no alimento que ingerimos, na
superfície do nosso corpo, na boca, nariz e outras cavidades do corpo, no aparelho
digestivo. No geral entretanto a maior parte deles é a inócua ao homem, ao passo
que ele dispõe de meios para resistir à invasão dos que podem ser prejudiciais.
B0221 31
Exercícios
Unidade 06
Bactérias
Introdução
Caro estudante, seja bem vindo a unidade, sobre as bactérias. As bactérias
desempenham diversas funções que podem ser benéficas ou prejudiciais para o
homem como par o meio ambiente.
6.1.3 Na ecologia
No solo existem muitos microorganismos que trabalham na transformação dos
compostos de nitrogénio em formas que possam ser utilizadas pelas plantas e
muitos são bactérias que vivem na rizosfera (a zona que inclui a superfície da raiz
e o solo que a ela adere). Algumas destas bactérias – as nitrobactérias - podem
usar o nitrogénio do ar e convertê-lo em compostos úteis para as plantas, um
processo denominado fixação do nitrogénio. A capacidade das bactérias para
degradar uma grande variedade de compostos orgânicos é muito importante e
existem grupos especializados de microorganismos que trabalham na
mineralização de classes específicas de compostos como, por exemplo, a
decomposição da celulose, que é um dos mais abundantes constituintes das
plantas. Nas plantas, as bactérias podem também causar doenças (Wikipédia org,
2011).
Sumário
Como já tínhamos dito, as bactérias desempenham diversas funções que
podem ser benéficas ou prejudicais. Existem muitos campos de aplicação
das bactérias. Portanto, com relação à aplicação das bactérias estas tem
importâncias em diversas áreas que podem ser: indústria, está envolvida
na preparação de comidas ou bebidas fermentadas, incluindo as lácticas
para queijos, iogurte, vinho, salsicha, frias, pickles, chucrute (sauerkraut
em alemão), azeitona, molho de soja, leite fermentado e as acéticas
utilizadas para produzir vinagres; meio ambiente: as bactérias
desempenham papel importante na decomposição de matéria orgânica e a
reciclagem dos elementos químicos da natureza (ciclos biogeoquímicos)
e no ramo da medicina: como agentes infecciosos, é bem conhecido: o
tétano, a febre tifóide, a pneumonia, a sífilis, a cólera e tuberculose são
apenas alguns exemplos.
Exercícios
Unidade 07
Bactérias
Introdução
Prezado estudante, não basta apenas saber que a Microbiologia estuda
microorganismos, mas é importante também, fazer referência da estrutura
morfológica e distribuição em diferentes habitas das bactérias.
Figura 3: Arranjos característicos dos cocos, com ilustrações esquemáticas dos padrões
de multiplicação. [A] Diplococos: as células se dividem em um plano e permanecem
acopladas predominantemente em pares (escaneamento por micrografia eletrônica de
varredura). [B] Estreptococus: as células se dividem em um plano e permanecem
acopladas para formar cadeias (micrografia eletrônica de varredura). [C] Tetracocos: as
células se dividem em dois planos e caracteristicamente formam grupos de quatro células.
As espécimes mostradas são Gaffkyatetragena. [D] Estafilococos: as células se dividem
em três planos, em um padrão irregular, formando cachos de cocos. As espécimes
mostradas são Staphylococcus aureus. [E] Sarcinas: as células se dividem em três planos,
em um padrão regular, formando um arranjo cúbico de células (fonte: Pelczar Jr, Chan,
& Krieg, 1996).
7.1.2 Estrutura
A estrutura de uma bactéria típica esta ilustrada na Figura 5.
1. Parede celular
2. Membrana citoplasmática
3. Mesossoma
4. Citoplasma
5. Cápsula
A cápsula é uma camada gelatinosa que reveste toda a bactéria. É composta por
polissacarídeos, excepto no bacilo do antraz, que possui uma cápsula de ácido D-
glutâmico polimerizado (Levinson, 2010).
6. Flagelos
6. Pili
7. Glicocálice
8. Esporos
Sumário
As bactérias são células pequenas cujo seu tamanho varia de 0,2 a 5 µm.
Existem três tipos básicos de bactérias: esféricas, cilíndricas e helicoidais.
Outras formas são menos comuns, mas também ocorrem. Certos arranjos
de células, tais como pares ou cadeias, são características de diferentes
espécies bacterianas.
B0221 43
Exercícios
Unidade 08
Bactérias
Introdução
Caro estudante, as bactérias como já discutimos, são estruturas vivas não visíveis
a olho nú. É importante salientar que este grupo de seres vivos, embora seja
importante sob ponto de vista económico e é também uma fonte de doenças é
necessário classificar e conhecer a nutrição e a reprodução.
Portanto, nesta unidade, está convidado para uma discussão sobre o assunto
8.1. Classificação
O progresso do conhecimento sobre as propriedades das bactérias, dos fungos,
dos protozoários e das algas exigiu a revisão da simples divisão dos seres vivos
em dois reinos: plantas e animais. Uma classificação tem dois super-reinos: os
procariotos (bactérias e algas azul - esverdeadas) e os eucariotos (Spicer, 2002).
Forma
Coloração
Capacidade de crescer com ou sem oxigénio
Dimensão
Característica de crescimento
Conteúdo e homologia de DNA (conteúdo de G+C)
Enzimas que usam ATP têm sítios activos nos quais o ATP se liga de modo que
sua energia se torna disponível à medida que é necessária. Outros compostos
orgânicos pré-formados como carboidratos (e.g. lactose); aminoácidos e lípidos
podem servir como fonte primária de energia (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Muitas bactérias sintetizam todas as moléculas complexas que precisam para seu
crescimento e sobrevivência a partir de compostos básicos como uma fonte de
carbono, uma fonte de fósforo, uma fonte de nitrogénio, uma fonte de de enxofre,
minerais e água. Existem bactérias denominadas de fastidiosas que requerem
moléculas orgânicas pré-formadas como vitaminas, aminoácidos, ácidos
nucleicos e carbohidratos (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Algumas bactérias que são encontradas no leite bovino apresentam baixa taxa de
síntese de suas próprias moléculas orgânicas, mas utilizam moléculas orgânicas
pré-formadas, sintetizadas pelo animal (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Foi o conhecimento da fotossíntese nestas bactérias que levou Van Niel a propor
para a fotossíntese a equação generalizada.
Figura 6. Multiplicação bacteriana pela fissão binária transversa (Fonte: Pelczar Jr,
Chan, & Krieg, 1996)
Sumário
As bactérias são classificadas quanto a forma, coloração, capacidade de
crescer com ou sem oxigénio, dimensão, características de crescimento,
conteúdo e homologia de DNA (conteúdo de G+C).
Exercícios
Auto-avaliação 2. Quais são as duas classes fisiológicas das bactérias do ponto de vista
nutricional?
Unidade 09
Vírus
Introdução
Caro estudante, os fungos constituem um grupo de seres vivos com uma variada
gama de utilidades tanto, para o Homem como para o ambiente. A classificação
dos fungos é baseada, nas suas características, bem como na composição das suas
estruturas de revestimento.
Bióticos –
Pragas –
Terminologia
54 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Além dos danos directos sobre a produção, as tentativas sem sucesso de controlo
dos vectores usando insecticidas tem causado o acúmulo de produtos nocivos à
saúde humana na natureza (Medeiros, 2000).
56 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Sumário
Vírus são partículas infecciosas, de natureza nucleoprotéica, de dimensões
geralmente inferiores a 0,2 micra e, consequentemente, geralmente filtráveis em
filtros bacteriológicos e visíveis somente ao microscópio electrónico. São
parasitas intracelulares obrigatórios, formando geralmente só em presença de
células vivas e dão facilmente lugar a mutações. Induz a célula parasita a formar
réplicas, tanto do ácido nucleico como da capa protéica. Os aspectos considerados
na caracterização dos vírus são: filtrabilidade, dimensões do vírus, morfologia,
estrutura, composição, transmissibilidade, parasitismo celular obrigatório,
infecção e multiplicação e ainda especificidade de hospedeiros e tecidos.
Perdas causadas por vírus de plantas são responsáveis, em média, por cerca de 10
a 20% das perdas causadas por factores bióticos (patógenos) nas lavouras no
mundo.
Exercícios
1. Porque os vírus são estudados como seres vivos, se muitos autores não
os consideram como tal? Que argumentos estes autores usam para isso?
Unidade 10
Vírus
Introdução
Caro estudante, como discutimos na unidade anterior, os vírus constituem um
grupo de seres vivos com determinadas características que os distinguem dos
outros seres e tem sua importância.
Os vírus como qualquer outro grupo dos seres vivos, tem sua estrutura e
composição química, classificação e nomenclatura.
Apenas os vírus possuem material genético composto por DNA de fita simples ou
RNA de fita simples ou fita dupla. O ácido nucleico pode ser linear ou circular. O
DNA sempre corresponde a uma única molécula, já o RNA pode apresenta-se
como molécula única ou em vários fragmentos. Por exemplo, influenzavírus e
rotavírus exibem genoma de RNA segmentado (Levinson, 2010).
B0221 59
Figura 8: Morfologia de alguns vírus bem conhecidos. Simetria icosaédrica: [A] pólio,
verruga, adeno, rota; [B] herpes. Simetria helicoidal: [C] mosaico do tabaco; [D] influenza; [E]
sarampo, caxumba, parainfluenza; [F] raiva. Simetria incerta ou complexa: [G] poxvírus; [H]
fagos T-pares (fonte: Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
1. Vírus defectivos são compostos por ácido nucleico e proteínas virais, porém
são incapazes de replicar-se sem um vírus “auxiliar”, o qual confere a função
ausente.
Sumário
Vírus são entidades infeciosas não-celulares cujos genomas podem ser DNA ou
RNA. Os vírus são constituídos de um cerne de ácido nucleico envolvido por uma
capa proteica ou capsídeo.
Exercícios
Unidade 11
Vírus
Introdução
Caro estudante, nesta unidade iremos discutir aspectos relacionados com a
replicação dos vírus e vírus bacterianos/bacteriófagos. É importante dizer que
existem diferenças entre a replicação dos bacteriófagos e a replicação de vírus
animal e de plantas.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
Muitas enzimas virais específicas, as quais são codificadas pelo gene viral,
geralmente não fazem parte do virion. Isto inclui aquelas enzimas necessárias a
replicação. O menor vírion nu (sem envelope) não contém nenhuma enzima pré-
formada. Virions grandes podem conter uma ou poucas enzimas, que geralmente
ajudam o vírus a penetrar na célula hospedeira ou a replicar o seu próprio ácido
nucleico. Aquelas que estão faltando podem ser sintetizadas somente quando o
virion está dentro da célula hospedeira, que depende grande parte de sua energia
sintetizando enzimas virais em vez de componentes celulares (Pelczar Jr, Chan, &
Krieg, 1996).
Sumário
Os vírus replicam-se somente em células vivas, utilizando o sistema biossintético
da própria célula para produzir mais vírus, os quais então infectam outras células.
Exercícios
Unidade 12
Vírus - fagos
Introdução
Caro estudante, antes pedimos que continue a fazer a ligação entre a unidade
sobre a replicação dos vírus e vírus/bacteriófagos como forma de facilitar o
estudo das características gerais dos fagos e morfologia e composição química
dos fagos. Como pode notar estas unidades complementam-se.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
Figura 9 – Representação esquemática dos dois principais tipos de fago. (a) – Cabeça e
cauda, ex. l . (b) - Filamentoso, ex. M13 (fonte: Moreira & Mendes, 1998)
Figura 11: Estrutura de um bacteriófago com cabeça icosaédrica e cauda (fonte: Pelczar Jr, Chan,
& Krieg, 1996).
72 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
Sumário
Os fagos têm uma estrutura muito simples, consistindo meramente numa
molécula de ADN (ou ocasionalmente ARN), que transporta determinado
número de genes, nos quais se incluem vários para a replicação do fago,
rodeado por um invólucro protector ou um cápside composto por
moléculas proteicas.
Exercícios
Unidade 13
Vírus - fagos
Introdução
Caro estudante, antes pedimos que continue a fazer a ligação entre as unidades
sobre características gerais dos fagos e morfologia e composição química dos
fagos como forma de facilitar o estudo da classificação e reprodução dos fagos.
Como pode notar estes temas complementam-se.
Expressão –
Progênie –
Outros colifagos têm morfologia e composição química muito diferente dos fagos
T. Por exemplo, o fago f2 (“f” de filamento) é muito menor que os fagos T, tem
uma molécula de RNA linear de fita única em vez de DNA e não possui cauda.
13.2 Reprodução
Há dois tipos principais de bacteriófagos: lítico (ou virulento) e temperado (ou
avirulento). Os fagos líticos destroem as células hospedeiras bacterianas. No
processo infeccioso lítico, após a replicação do vírion, a célula hospedeira rompe-
se, libertando nova progênie de fagos para infectar outras células hospedeiras.
Este é chamado ciclo lítico (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Segundo Pelczar Jr, Chan, & Krieg (1996), o processo consiste em seis etapas:
chaves que se encaixam a uma fechadura específica (Pelczar Jr, Chan, & Krieg,
1996).
II. O genoma do fago penetra na célula. Após o fago ter-se fixado à célula
hospedeira, o DNA na cabeça do fago passa através da parede celular para dentro
do citoplasma da bactéria. Esta passagem pode ocorrer de várias maneiras,
dependendo do fago. Nos fagos T-pares, a passagem ocorre mediante as seguintes
etapas:
Fagos tais como T1 e T5, que não têm uma bainha contráctil, também injectam o
seu ácido nucleico através do envelope celular, possivelmente em sítios de adesão
entre as membranas interna e externa. Assim, a contracção da bainha não é um
pré-requisito para a infecção fágica. Com os fagos sem cauda, a capa proteica
pode romper-se e libertar seu ácido nucleico, que atravessa a parede celular e
penetra na célula (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
B0221 77
Os fagos filamentosos com DNA de fita única (como fd e M13) entram na célula
bacteriana como vírions discretos, sem deixar parte de sua estrutura fora da
célula. À medida que o DNA penetra na célula, a proteína do capsídeo é
incorporado à membrana citoplasmática da célula e é utilizada posteriormente
durante a libertação do vírus (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Nos fagos filamentosos, o DNA de fita única (cadeia de DNA positiva) serve
como um molde para a síntese de sua cadeia complementar (a cadeia de DNA
negativa). A DNA polimerase da célula é utilizada, desde que este processo
ocorre antes que se inicie a transcrição do mRNA. O DNA de fita dupla resultante
é a forma replicativa da qual múltiplas cópias da cadeia positiva são sintetizadas,
utilizando a cadeia negativa como um molde (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Os fagos contendo RNA diferem dos fagos que contêm DNA no que diz respeito
ao uso das enzimas de replicação do hospedeiro. Os fagos RNA devem codificar
suas próprias enzimas de replicação porque a célula hospedeira não tem enzimas
que replicam RNA. Um fago que possui RNA de fita única utiliza o RNA como
uma cadeia positiva (como mRNA para a síntese de RNA polimerase e outras
proteínas). A RNA polimerase sintetiza a cadeia de RNA negativa (cadeia
replicativa) utilizando o genoma viral (cadeia de RNA positiva) como molde. A
cadeia replicativa (cadeia de RNA negativa) é utilizada como um molde para
produzir numerosas cadeias de RNA positivas, as quais combinam com a capa
proteica para formar muitos vírions infeciosos (Figura 12) (Pelczar Jr, Chan, &
Krieg, 1996).
Assim, a transcrição viral, que produz mRNA a partir do ácido nucleico viral,
representa o evento – chave na infecção viral – quando a síntese bioquímica
controlada pelo gene celular passa a ser controlada pelo gene viral (Pelczar Jr,
Chan, & Krieg, 1996).
1. Agregação das proteínas estruturais do fago para formar uma cabeça e uma
cauda (se necessário). Neste momento, a cauda não está ligada à cabeça.
VI. Libertação dos fagos. Uma das proteínas tardias sintetizadas no ciclo lítico
de infecção é uma enzima chamada endolisina. Esta enzima lisa a célula
bacteriana e liberta os fagos maduros (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
II. Síntese da proteína precoce. A síntese de mRNA pela célula hospedeira por
um breve período é necessária a fim de sintetizar a proteína repressora codificada
pelo DNA do fago. Esta proteína inibe a síntese do mRNA específico que
codifica as funções líticas. O factor regulador crucial é com que rapidez um nível
crítico de repressor específico pode ser sintetizado. O resultado determina se o
fago passará por um ciclo lítico ou lisogênico. Se o repressor estiver em
quantidade suficiente, ele bloqueia a transcrição de todos os outros genes fágicos.
Como consequência, nenhuma das proteínas virais é produzida e a célula não é
lisada (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Sumário
Os nomes comuns dos fagos são símbolos codificados. Nomes científicos
são dados a famílias de fagos agrupados conforme a morfologia e a
composição química da partícula.
Exercícios
Unidade 14
Vírus – HIV/SIDA
Introdução
Caro estudante, nas unidades anteriores depois de termos discutido, de um modo
geral, sobre o víruse sua importância ecológica bem como para o Homem.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
Figura 14. Seção transversal de HIV, são apresentadas duas moléculas de RNA
viral associadas à transcriptase reversa. Envolvendo essas estruturas, observa-se
um nucleocapsídeo, composto por proteínas p24. Externamente, encontram-se as
duas proteínas do envelope, gp120 e gp41, embebidas na bicamada lipídica
derivada da membrana celular.
B0221 87
Sumário
Vírus envelopado com duas cópias (diplóide) do genoma de RNA de fita
simples de polaridade positiva. O DNA polimerase RNA – dependente
(transcriptase reversa) sintetiza uma cópia de DNA do genoma, que se
integra ao DNA da célula hospedeira.
Exercícios
Unidade 15
Fungos
Introdução
Caro estudante, os fungos constituem um grupo de seres vivos com uma variada
gama de utilidades tanto, para o Homem como para o ambiente. Sendo assim
nesta unidade falaremos das características gerais e importância dos fungos .
Suas células que possuem vida «independente» e não se reúnem para formar
tecidos verdadeiros (Levinson, 2010)
Os fungos saprófitos, por exemplo, são muito importantes para o meio ambiente,
pois ao decompor a matéria orgânica, eles deixam no solo substâncias
fertilizantes úteis à vida das plantas.
Além disso, embora suas características sejam bem diferentes das dos animais e
vegetais, alguns fungos são comestíveis e outros são fundamentais para a
produção de alimentos.
Sumário
Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua
diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sua
parede celular, excepto alguns fungos aquáticos, não armazenam amido como
substância de reserva, presença de quitina na parede e capacidade de armazenar
glicogénio.
Os fungos saprófitos, por exemplo, são muito importantes para o meio ambiente,
os fungos são comestíveis e outros são fundamentais para a produção de
alimentos.
Exercícios
Unidade 16
Fungos
Introdução
Caro estudante, os fungos constituem um grupo de seres vivos com uma variada
gama de utilidades tanto, para o Homem como para o ambiente. A classificação
dos fungos é baseada, nas suas características, bem como na composição das suas
estruturas de revestimento.
16.1.1 Zygomycetes
Os membros desta classe são chamados de zigomicetos e há cerca de 600
espécies encontradas em todo mundo. Eles produzem esporos sexuais chamados
zigósporos, que permanecem dormentes por um tempo. Suas hifas são
cenocíticas (não têm septo). Muitos zigomicetos vivem no solo sobre matéria
orgânica animal ou vegetal em decomposição; alguns são parasitas de plantas e
animais. Alguns zigomicetos são utilizados na elaboração de produtos
comercialmente valiosos, como molho de soja, ácidos orgânicos esteróides para
drogas contraceptivas e antiinflamatórias (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Figura 15: O ciclo de vida do bolor preto do pão, Rhizopus stolonifer. Após
ruptura da parede do esporângio, os esporangiósporos são liberados. Um
esporangiósporo germina para desenolver um talo micelial, os rizóides penetram
no meio e os esporangiósporos dão origem ao esporângio, completando a fase
assexuada do ciclo de vida. A reprodução sexuada requer dois mating types (+ e -
) sexualmente compatíveis. Quando entram em contato, são formadas
ramificações de copulação denominadas progametângio. Eles logo se fundem, os
protoplasmas misturam-se (através da plasmogamia) e os núcleos + e – também
se fundem (através da cariogamia) para formar muitos núcleos zigotos. A
estrutura contendo o núcleo torna-se corada em preto e com aspecto verrugoso,
formando o zigósporo diplóide maduro, que repousa em estado dormente por 1 a
3 meses ou mais. O zigósporo germina para formar um novo organismo haplóide
e a meiose ocorre durante o processo de germinação (fonte: Pelczar Jr, Chan, &
Krieg, 1996).
16.1.2 Ascomycetes
Os ascomicetos constituem um grande grupo de mais ou menos 30.000 espécies
descritas. Recebem também o nome de fungos de saco pois seus esporos sexuais
são produzidos em pequenos sacos chamados ascos. Suas hifas geralmente têm
septos, porém as paredes transversais sãoperfuradas, permitindo o movimento do
citoplasma (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
96 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
A reprodução sexual ocorre após duas hifas crescerem juntas e unirem seus
citoplasmas. Dentro desta estrutura fundida, os dois núcleos ficam juntos, porém
não se fundem. Novas hifas desenvolvem-se a partir desta estrutura; as células
destas hifas são dicarióticas (2 núcleos). Estas hifas formam o corpo de
frutificação conhecido como ascocarpo, onde o asco se desenvolve. Dentro de
cada célula que irá se desenvolver num asco, os dois núcleos fundem-se e
formam um núcleo diplóide, o zigoto. Cada zigoto sofre meiose e origina 4
núcleos haplóides. Cada um destes passa por uma mitose, resultando na formação
de 8 núcleos. Estes, quando separados, formam os ascósporos. Assim, dentro de
um asco, há 4 ascósporos, que são liberados quando este se rompe. A figura 11
mostra o ciclo de vida do ascomiceto Neurospora sp (Pelczar Jr, Chan, & Krieg,
1996).
B0221 97
Figura 16: Ciclo de vida de Neurospora sp. O elemento feminino é representado pelo
protoperitécio. Os elementos masculinos são os conídeos, que podem fornecer núcleo
para um protoperitécio. Isto resulta na formação de ascos que produzem ascósporos
haplóides gerados por fusão sexual do núcleo de duas diferentes cepas. A Neurospora
pode também reproduzir-se assexuadamente através de conídios (fonte: Pelczar Jr, Chan,
& Krieg, 1996).
16.1.3 Basidiomycetes
Esta divisão tem mais de 25.000 espécies e inclui os fungos mais familiares,
como os cogumelos, as orelhas-de-pau, além de importantes parasitas de plantas,
como os fungos do carvão e da ferrugem (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
hifas dicarióticas. Estas hifas podem crescer e formar massas compactas, que são
os basidiocarpos ou cogumelos. Nas nervuras destes, os núcleos se fundem,
formando zigotos diplóides. Estes sofrem meiose e originam 4 núcleos haplóides,
que se localizam na superfície do basídio, como dedos, e vão formar os
basidiósporos (figura 13) (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
16.1.4 Deuteromycetes
Em torno de 25.000 fungos são classificados como deuteromicetos, que também
são conhecidos como "fungos imperfeitos". Assim são chamados porque não
observa-se o estágio sexuado em seu ciclo de vida. A maioria dos deuteromicetos
reproduzem-se somente por esporos assexuais ou conídios (figura 25). Neste
aspecto, lembram os estágios assexuais de ascomicetos e basidiomicetos, que
também produzem esporos assexuais. Desta forma, acredita-se que alguns
deuteromicetos possam ser ascomicetos ou basidiomicetos que perderam a
capacidade de formar ascos ou basídios (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Sumário
Os fungos são um vasto grupo de organismos heterotróficos classificados como
um reino pertencente ao Domínio Eukaryota. Os fungos ocorrem em todos os
ambientes do planeta e incluem importantes decompositores e parasitas. Fungos
parasitas infectam animais, incluindo humanos, outros mamíferos, pássaros e
insectos, com resultados variando de uma suave comichão à morte.
Exercícios
Unidade 17
Fungos
Introdução
Caro estudante, bem vindo a unidade sobre a morfologia e nutrição dos fungos.
Nesta unidade iremos discitir a morfologia dos fungos relacionando com as
diferentes divisões e e relação dos fungos no meio ambiente.
As hifas podem ser classificadas como cenocíticas ou como septadas (figura 14).
As hifas cenocíticas não têm septo, que é formado por invaginação da parede
celular entre as células que formam um longo filamento. Cada hifa cenocítica é
essencialmente uma célula longa contendo muitos núcleos. As hifas septadas têm
um septo que divide os filamentos em células distintas contendo núcleos.
Entretanto, existe um poro em cada septo que permite que o citoplasma e os
núcleos mogrem entre as células (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Figura 19: Tipos morfológicos de hifas nos fungos.A hifa conocítica não
apresenta septos transversais. As hifas septadas podem apresentar células
mononucleadas (um núcleo por célula) ou multinucleadas (dois ou mais núcleos
por célula); os septos transversais apresentam um poro central, através do qual o
citoplasma e os nucléolos podem migrar de um compartimento para outro (fonte:
Bossolan, 2002)
B0221 103
Sumário
Os fungos são heterotróficos, obtêm sua energia pela ruptura de moléculas
orgânicas, e não podem sintetizar moléculas orgânicas a partir de moléculas
inorgânicas como as plantas fazem. Eles alimentam-se pela secrecção de
exoenzimas no substrato ao redor.
Exercícios
Unidade 18
Fungos
Introdução
Caro estudante, como discutimos na unidade anterior a morfologia e a nutrição
dos fungos. Nesta unidade iremos discutir a reprodução dos fungos..
Os fungos como qualquer outro grupo dos seres vivos, propaga-se através do
fenómeno da reprodução. Nestes seres vivos, pode-se notar a reprodução sexuada
e assexuada, dependendo do grupo, características e condições.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
106 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
18.1.1 Sexuada:
18.1.2 Heterotalismo:
Em alguns fungos não existe diferenciação sexual no aspecto morfológico,
contudo apresentam diferenças sexuais fisiológicas dizendo-se existirem
linhagens positivas e negativas. Estes fungos são designados heterotálicos,
(heteros=dissemelhante). Nestes fungos a reprodução sexual só pode ocorrer entre
talos com linhagens positivas e negativas.
B0221 107
18.1.3 Assexuada:
A maioria dos Ascomycetes reproduzem-se assexuadamente, por exemplo através
da produção de esporos chamados conídios (significando "poeira" em grego), que
se formam a partir de tipos especializados de hifas chamados conidiósporos. Em
alguns fungos, a reprodução sexuada foi perdida, ou é desconhecida. Estes foram
originalmente agrupados na divisão Deuteromycota, ou os Fungos imperfeitos,
uma vez que o critério primário de classificação dos fungos é a reprodução
sexuada, porém são agora classificados como seu grupo ancestral.
Reservatórios ambientais
Animais
O homem
Duas leveduras comumente fazem parte da nossa flora normal: Candida albicans
– na pele e na mucosas – e Pityrosporum ovale – na pele rica em nutrientes
lipídicos, provenientes das glândulas sebáceas. Em terceiro lugar, os dermatófitos
às vezes são encontrados na ausência de sintomas, provavelmente como
colonizadores (Spicer, 2002).
Sumário
Os fungos, sao seres vivos com, a reprodução sexuada e assexuada, dependendo
do grupo, caracteristicas e caracteristicas e condições. Na sexuada, os Micélios
dos fungos são tipicamente haplóides. A fusão actual para formar núcleos
diplóides é chamada cariogamia, e não deve acontecer até que os esporângios
estejam formados. No grupo Zygomycota, o heterocário produz múltiplos corpos
frutificantes, na forma de minúsculos caules com esporângios no fim. A maioria
dos ascomycetes produz corpos frutificantes chamados ascocarpos, compostos
inteiramente de hifas.
retorno ao estado haplóide por perda cromossômica. Desta forma são formadas
hifas homocarióticas recombinantes.
Exercícios
Unidade 19
Cultura de microorganismo
Introdução
Caro estudante, bem vindo a unidade sobre as exigências nutricionais dos
microrganismos. Nesta unidade iremos discutir os diferentes grupos nutricionais
dos microrganismos que garantem a sobrevivência deste grupo de seres vivos.
Fonte de
Grupo Nutricional Fonte de Carbono Exemplos
Energia
muitas bactérias,
compostos compostos
Quimioheterotróficos fungos, protozoários e
orgânicos orgânicos
animais
bactérias sulfurosas
Fotoautotróficos CO2 luz verde e púrpura, algas,
plantas e cianofíceas
Ingredientes Características
Sumário
Os meios utilizados para o cultivo de microrganismos: nutrientes nitrogênio-
amínico, fonte de energia, factores de promoção de crescimento, tampão fosfato,
para manutenção de pH em meios de fermentação, sais minerais e metais, para
melhorar o crescimento, agentes selectivos, corantes indicadores e agentes
gelificantes.
Exercícios
Unidade 20
Cultura de microorganismo
Introdução
Caro estudante, bem vindo a unidade sobre os tipos de meio alimentar. Os
microrganismos constituem fonte de muitas doenças embora, haja um
reconhecimento sobre as acções benéficas por desencadeadas.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
B0221 117
Segundo Monteiro, Cogo, & Filho (2009), os meios de culturas podem ser
divididos em diversos grupos de acordo com a procedência, consistência,
composição e finalidade.
1. Quanto à procedência
3. Quanto à composição
4. Quanto à finalidade
Sumário
Na cultura de microrganismos em meios anaeróbios, para anaeróbios estritos,
como as arqueobactérias produtoras de metano por exemplo, o cuidado deve ser
maior. Deve-se: ferver o meio para que a maior parte do oxigênio dissolvido seja
retirado; adicionar o gás N2, livre de oxigênio, nos tubos contendo o meio;
adicionar um agente redutor.
Exercícios
Unidade 21
Cultura de microorganismo
Introdução
Caro estudante, bem vindo a unidade sobre os meios bacteriológicos. Nesta
unidade iremos discitir os diferentes grupos nutricionais das bactérias que
garantem a sobrevivência deste grupo de seres vivos.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
a) bactéria quimioautotrófica:
fonte de nitrogênio - (NH4)2SO4
solvente - H2O
solvente - H2O
solvente - H2O
B0221 123
Sumário
Os meios escolhidos para o cultivo de bactérias específicas normalmente imitam
o habitat normal das mesmas. Alguns exemplos de meios quimicamente definidos
utilizados no crescimento de bactérias: bactéria quimioautotrófica, bactéria
heterotrófica não fastidiosa e bactéria heterotrófica fastidiosa.
Exercícios
Unidade 22
Cultura de microorganismo
Introdução
Caro estudante, bem vindo a unidade sobre as técnicas de cultura de
microrganismos. Depois de termos tratado na unidade anterior sobre o meio de
cultura. Para além, do conhecimento sobre o meio de cultura é importantes que se
tenha em conta as técnicas que devem ser levadas a cabo para a cultura de
microrganismos.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
B0221 125
Sumário
Na natureza, os microorganismos existem em culturas mistas. Antes de
identificar espécies individuais de uma população microbiana mista, é
necessário isolar as diferentes espécies em cultura pura. Uma vez obtida a
cultura pura, por meio de técnicas laboratoriais, é possível determinar as
características de identificação.
Exercícios
Unidade 23
Cultura de microorganismo
Introdução
Caro estudante, depois de termos falado, na unidade anterior sobre as técnicas de
culturas puras. Seja bem vindo ao estudo sobre a conservação de culturas puras
porque uma vez os microorganismos tenham sido isolados em cultura pura, é
necessário manter as culturas vivas.
Como pode notar, e importante que faça a ligação entre esta unidade e a anterior,
porque numa analise, esta é continuidade da anterior.
Terminologia
128 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
3. liofilização.
4. congelamento.
Sumário
Alguns dos mais usados métodos de conservação de cultura de
microrganismos: transferência periódica para meios novos, sob camada
de óleo mineral, iofilização e congelamento.
B0221 129
Exercícios
1. Diga quais são os mais usados métodos de conservação das culturas
puras?
Unidade 24
Aulas práticas
Introdução
Prezado estudante, o estudo teórico-prático com base científica da microbiologia
só foi possível com a invenção do microscópio. O microscópio é um instrumento
usado para ampliar o tamanho de objectos não visíveis a olho nú.
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
B0221 131
3. Objectivas: conjunto de lentes que permitem ampliar a imagem 4x, 10x, 40x,
ou 100x. As objectivas de 4x, 10x e 40x são designadas “objectivas secas”. A
objectiva de 100× é “objectiva de imersão” por ser obrigatório colocar uma gota
de óleo de imersão entre elas e a preparação.
132 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
a. Ampliação
b. Poder de resolução
c. Iluminação
Para uma boa observação é necessário que a quantidade de luz seja apropriada à
ampliação. A iluminação é regulada pelo condensador e pelo diafragma que
permitem uma concentração de luz na amostra em quantidades apropriadas.
d. Observação ao Microscópio
7. Não empregar a força para resolver dificuldades que surjam no movimento dos
parafusos, macro e micrométricos, para evitar danos;
Como, em princípio, as lâminas não estão coradas, a iluminação deve ser pouco
intensa o que se consegue com o condensador descido e o diafragma fechado.
Com lâmpadas de baixa voltagem com reóstato, a iluminação pode ser reduzida
na própria fonte.
Quando as lâminas estão coradas a iluminação deve ser intensa o que se consegue
com o condensador subido e o diafragma aberto.
1. Após colocar na lâmina uma gota de óleo de imersão, deve focar de acordo
com método já descrito - fazer a aproximação da objectiva à lâmina com controlo
visual externo e só depois focar afastando com o parafuso macrométrico, usando
o parafuso micrométrico apenas para a focagem final
b. Microscopia de fluorescência
d. Microscopia electrónica
a. Material
Luvas
Amostra biológica
Bico de Bunsen
Pipeta de Pasteur
Lamina e lamela microscópica
Ansa de Platina
Soro fisiológico (note que se trata de uma amostra sólida)
Microscópio
b. Procedimentos
8. Descartar a preparação;
Sumário
A microscopia é uma das principais técnicas usadas para caracterizar os
microorganismos. A maioria dos micróscopios são de dois tipos:
microscópio luminoso e microscópio electrónico. Estão a disposição
modificações do microscópio luminoso, tais como microscopia de
contraste de fase e de campo escuro. Estes e outros métodos
microscópicos especiais apresentam características próprias para
melhorar o exame da célula microbiana.
Exercícios
1. Qual a função do óleo quando usado com objectiva de imersão?
Bibliografia
Bossolan, N. R. (2002). Introdução Á Microbiologia. São Paulo:
Universidade de São Paulo.