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MANUAL DE TRABALHOS

ACADÊMICOS

Lauro de Freitas-BA
2007
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA UNIME

Diretor Geral
MARCELO GALINDO

Diretora Acadêmica
CARMEM BAHIA

Bibliotecária
ELIZABETH HAUSSLER

Elaboração e Diagramação: UILTON GONÇALVES


Revisão do texto: UILTON GONÇALVES E SÍLVIA GONÇALVES
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Exemplo de capa 6


Figura 2 – Exemplo de Folha de rosto 7
Figura 3 – Exemplo de Dedicatória 8
Figura 4 – Exemplo de Agradecimentos 9
Figura 5 – Exemplo de Epígrafe 10
Figura 6 – Exemplo de Resumo 11
Figura 7 – Resumo em língua estrangeira 12
Figura 8 – Exemplo de Lista 13
Figura 9 – Exemplo de Lista de siglas 14
Figura 10 – Exemplo de Sumário 15
Figura 11 – Exemplo de arrumação de Referências 19
Figura 11 - Organização das Referências 19
Figura 13 – Exemplo de página inicial dos Apêndices 26
Figura 14 – Exemplo de Apêndice 26
Figura 15 – Exemplo de página inicial dos Anexos 27
Figura 16 – Exemplo de Anexo 27
Figura 17 – Diagramação das páginas 29
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

SUMÁRIO

1 ESTRUTURA E ORDEM DAS PARTES DO TRABALHO 5


1.1 ITENS PRÉ-TEXTUAIS 6
1.1.1 Capa 6
1.1.2 Folha de rosto 7
1.1.3 Errata 8
1.1.4 Dedicatória 8
1.1.5 Agradecimentos 9
1.1.6 Epígrafe 10
1.1.7 Resumo na língua vernácula 11
1.1.8 Palavras-chave 11
1.1.9 Resumo em língua estrangeira 12
1.1.10 Palavras-chave em língua estrangeira 12
1.1.11 Lista de ilustrações 12
1.1.12 Lista de siglas 14
1.1.1.1 Sumário 15
1.2 ITENS TEXTUAIS 17
1.2.1 Introdução 17
1.2.2 Desenvolvimento 17
1.2.3 Conclusão 18
1.3 ITENS PÓS-TEXTUAIS 18
1.3.1 Referências 18
1.3.1.1 Partes das referências 19
1.3.1.2 Tipos de referências 22
1.3.2 Apêndice 25
1.3.3 Anexo 26
2 FORMATAÇÃO DOS TRABALHO ACADÊMICOS 28
2.1 PAPEL E MARGEM 28
2.2 FONTE E ESPACEJAMENTO (ENTRELINHAS) 28
2.3 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS E DAS SEÇÕES 28
2.4 SIGLAS, IDENTIFICAÇÕES DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS 30
3 CITAÇÕES 32
3.1 NOTAS DE RODAPÉ 33
4 EVENTOS ACADÊMICOS 36
REFERÊNCIAS 38
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APRESENTAÇÃO

A aplicação das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),


órgão no Brasil responsável pelas regras de normalização de trabalhos acadêmicos, requer
o seu apurado conhecimento, além disso, é preciso ficar atento às atualizações de vários
itens das normas mencionadas acima, sem esquecer a preocupação em pensar e elaborar o
conteúdo propriamente dito do trabalho científico.
Pensando nesse apuro, este manual visa facilitar ao aluno da União
Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), e demais interessados, o acesso aos mais
solicitados e utilizados detalhes em formatação de trabalhos, apresentando de forma clara e
sucinta, com exemplos e ilustrações, os passos para se ter uma produção bem formatada e
organizada.
Aqui se busca fazer uma releitura facilitada da mencionada ABNT cobrindo as
suas últimas atualizações, fazendo adequações as quais não são respondidas pelas normas
e informando aos alunos, desde o primeiro semestre, passando pelos que entregarão o
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), chegando aos de pós-graduação, para que todos
estejam cientes das normas para formatar trabalhos.
O manual finaliza com a distinção dos diversos tipos de apresentação de
trabalhos científicos, a nomenclatura e o conceito de cada.
Espera-se uma fácil compreensão e bom uso deste material.
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1 ESTRUTURA E ORDEM DAS PARTES DO TRABALHO

Inicialmente os itens abaixo compõem a estrutura de um trabalho monográfico ou


de um TCC. Eles estão sendo apresentados na ordem que devem vir no trabalho. Confira
abaixo:

ELEMENTOS ITENS
Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de Aprovação (quando for o caso)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Pré-textuais Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de Ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Pós-textuais Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Quadro 1 – Estrutura do trabalho acadêmico
FONTE: ABNT (2002, p. 3)

Os itens Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, símbolos, anexos e


apêndice são opcionais na seguinte condição: se o seu trabalho tiver esses conteúdos, será
obrigatório pôr essas listas. A mesma regra serve para anexo e apêndice caso o estudante
tenha utilizado.
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1.1 ITENS PRÉ-TEXTUAIS

Os itens pré-textuais são todos aqueles que vêm antes da primeira página de texto.
A seguir têm-se a explicação pormenorizada de cada item.

1.1.1 Capa

A capa é a primeira página do trabalho. Nos trabalhos de disciplina que contenham


capa e nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) deve vir o símbolo da UNIME (em preto
e branco), nome da instituição, faculdade, curso ou programa, os autores do trabalho, título
e subtítulo (se houver este), cidade da instituição e ano que será entregue a produção.
Quanto à distribuição das informações na capa, o símbolo virá centralizado, a
instituição, faculdade e curso virão abaixo dele em fonte 14. Pulando duas linhas, virão o
nome dos autores (fonte 14), um embaixo do outro, sem espaço. O título deve ser
centralizado na página de acordo com as outras informações contidas na mesma em fonte
16. Cidade e ano (um embaixo do outro) virão na penúltima e última linhas respectivamente.
Veja a Figura 1.

Símbolo: em
preto e
branco
UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Os 3 itens:
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
espaço simples, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM MARKETING
fonte 14
Autor: após
MILKA MELO
pular 2 linhas,
fonte 14
ROBERTA CARVALHO

Título: em
negrito e O COMPOSTO DE MARKETING PARA UMA ESCOLA DE IDIOMAS:
fonte 16
UM ESTUDO SOBRE O NÚCLEO DE IDIOMAS DA UNIME

Os 2 itens:
espaço simples, Lauro de Freitas-BA
fonte 14 2005

Figura 1 – Exemplo de capa


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1.1.2 Folha de rosto

Na folha de rosto, todas as informações são formatadas em espaço simples e fonte


12. Os elementos, que devem aparecer, são: nome do autor, no início da página (primeira
informação); no centro, o título principal do trabalho e subtítulo em negrito; pule uma linha,
coloque, a 8 cm da margem, a natureza (tese, monografia, trabalho de conclusão de curso e
outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a
que é submetido, área de concentração e curso; pulando outra linha, coloque o nome do
orientador1; cidade e ano de depósito vêm nas duas últimas linhas da página. Confira a
Figura 2.

MILKA MELO
ROBERTA CARVALHO

O COMPOSTO DE MARKETING PARA UMA ESCOLA DE IDIOMAS:


UM ESTUDO SOBRE O NÚCLEO DE IDIOMAS DA UNIME

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Administração com Habilitação em
Marketing da UNIME, como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel em Administração,
com Habilitação em Marketing.

Natureza do Orientadora: Profa. Me. Letícia Lagemann


trabalho: a 8
cm da
margem
esquerda,
após pular
uma linha.

Lauro de Freitas-BA
2005

Figura 2 – Exemplo de Folha de rosto

1
A abreviatura de Mestre é Me. Cf. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa, 2007.
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1.1.3 Errata

Elemento opcional que consiste em uma lista de folhas e linhas, nas quais se
apresentam os erros de digitação, gramaticais, de dados, etc., seguidos das devidas
correções. No dia da defesa do TCC ou na entrega do trabalho, a errata é entregue em folha
solta a quem analisará o seu trabalho. Exemplo:

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se


20 7 informaçao informação
66 12 Física física

1.1.4 Dedicatória

Folha opcional que tem o objetivo de fazer uma homenagem especial o seu trabalho
a uma ou mais pessoas. A dedicatória vem posicionada entre as três última linhas da página
e não tem título. Confira a Figura 3.

Aos meus pais

Figura 3 – Exemplo de Dedicatória


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1.1.5 Agradecimentos

Parte do trabalho, de caráter opcional, que visa reconhecer e agradecer a todos que
contribuíram para a elaboração da monografia ou TCC. Esse agradecimento deve ser direto
e objetivo. Na folha de Agradecimentos, coloca-se título centralizado, em negrito e em
maiúscula. Abaixo (após deixar duas linhas em branco) lista-se o nome das pessoas e das
instituições que contribuíram para o desenvolvimento do trabalho. Veja a Figura 4.

AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me dado saúde e força durante esta etapa.


Aos meus pais, por acreditarem em mim.
À professora Sandra Prudencio, por ter aceito o meu projeto.

Figura 4 – Exemplo de Agradecimentos


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1.1.6 Epígrafe

Folha também opcional onde é transcrita uma citação (verso, estrofe, frase etc.) e
seu autor. A epígrafe deve representar a essência do seu trabalho. A posição dela, na
página, é quase ao final desta, deixando duas a três linhas após. Veja a Figura 5.

“Tudo na vida, antes de ser realizado, parece


impossível, mas depois de feito, torna-se fácil.”

Nabor Fernandes

Figura 5 – Exemplo de Epígrafe


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1.1.7 Resumo na língua vernácula

Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e


não de uma simples enumeração de tópicos. “O resumo deve ressaltar o objetivo, o método,
os resultados e as conclusões do documento” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2003c, p. 2). A sua extensão deve ter de 150 a 500 palavras para Trabalhos de
Conclusão de Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado. Deve-se usar o verbo na
voz ativa e terceira pessoa do singular. O resumo é feito em um único parágrafo (Figura 6).

1.1.8 Palavras-chave

Logo abaixo do resumo, pulando uma linha, devem seguir as palavras-chave que
representem melhor o conteúdo do documento. Pode ser uma palavra ou uma expressão
formada por duas ou três palavras. São iniciadas por letra maiúscula, separadas entre si por
ponto e finalizadas também por ponto. Recomenda-se entre três e cinco palavras-chave
(Figura 6).

RESUMO

Entre o título e o
Diante da necessidade de prestar serviços que atendam às expectativas dos clientes em
texto: 2 espaços escolas de línguas estrangeiras, resolveu-se fazer este estudo cujos objetivos foram
de 1,5. confrontar as estratégias de marketing do Núcleo de Idiomas da UNIME e o seu resultado
no processo de captação de alunos internos, levando-se em conta a aplicação das
ferramentas do composto de marketing. Foi realizada uma survey questionando a opinião de
130 alunos de graduação, e chegou-se à conclusão de que existe possibilidade de melhoria
para o composto de marketing do Núcleo de Idiomas da UNIME, podendo contribuir ainda
mais para a expansão e captação de uma grande parcela desses clientes potenciais. Para
Texto: em um tanto, é necessário que as estratégias de marketing utilizadas sejam reavaliadas, levando-
se em conta os resultados apontados nesta pesquisa.
parágrafo, espaço
simples. Palavras-chave: Escolas de línguas estrangeiras. Estratégias de marketing. Ferramentas do
composto de marketing.

Figura 6 – Exemplo de Resumo


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1.1.9 Resumo em língua estrangeira

O resumo em língua estrangeira é, segundo ABNT, também obrigatório. Segue as


mesmas características do resumo em língua portuguesa e vem logo após este em folha
distinta (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Resumé, por exemplo).

1.1.10 Palavras-chave em língua estrangeira

São as mesmas da língua do texto, com características de formatação iguais (em


inglês Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés, por exemplo).

ABSTRACT

Entre o título e o
texto: 2 espaços Considering the necessity of services offer that corresponds to the expectations of the clients
de 1,5. in foreign languages schools, it has been decided that the objectives of this study were to
confront the marketing strategies of UNIME’s Languages Department and its results in the
process of captivation of the intern public, considering the application of the marketing mix
tools. A survey research was then realized, questioning the opinion of 130 undergraduate
students, and it has been concluded that it exists the possibility to upgrade the marketing mix
of that Languages Department, and that it may contribute even more to the expansion and
caption of a great deal of these potential clients. In order to do so, it’s necessary that the
Texto: em um marketing strategies are reevaluated, considering the results found in this research.
parágrafo, espaço
simples. Keywords: Foreign languages schools. Marketing strategy. Marketing mix tools.

Figura 7 – Resumo em língua estrangeira

1.1.11 Lista de ilustrações

As listas são elaboradas de acordo com a ordem em que as ilustrações são


apresentadas no texto, acompanhadas de seu nome e sua respectiva página. É
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recomendada uma lista para cada tipo de ilustração (gráficos, quadros, fotografias,
desenhos etc). Vem seu título centralizado, em negrito e em maiúscula. Pulando duas
linhas, inicia-se a lista: ponha na ordem que aparece no texto (Figura 1..., Figura 2..., Gráfico
1... Gráfico 2...), após um travessão, o título e, em seguida, o número da página. A
formatação entre linhas é 1,5 (um e meio).
Cada lista deve ter, no mínimo, dois itens. Se o trabalho tiver um mapa e dois
gráficos, por exemplo, nesse caso, faça uma lista e ponha o título “LISTA DE
ILUSTRAÇÕES”. Havendo mais de dois itens (gráficos, tabelas etc.), Faça uma lista para
cada, e o título será correspondente à lista que está sendo feita (LISTA DE GÁFICOS,
LISTA DE TABELAS etc.), confira a Figura 8.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fases da Pesquisa 11


Figura 2 - Conhecimento sobre a existência do núcleo 23
Figura 3 - Forma de conhecimento do núcleo 25
Figura 4 - Percentual de alunos que cursam alguma língua estrangeira 29
Figura 5 - Cursos freqüentados 29
Figura 6 - Razões por não fazer o curso de inglês da UNIME 30

Figura 8 – Exemplo de Lista


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1.1.12 Lista de siglas

Alguns trabalhos utilizam diversas siglas no decorrer do texto. Para facilitar a leitura e
a identificação destas siglas, é necessário criar uma lista em ordem alfabética seguidas de
seu significado. Vem seu título centralizado, em negrito e em maiúscula. Pulando duas
linhas, inicia-se a lista: deve vir em ordem alfabética, após um travessão, coloca-se, o
significado. A formatação entre linhas é 1,5 (um e meio). Veja a Figura 9.

LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
CNPq – Conselho Nacional Pesquisa

Figura 9 – Exemplo de Lista de siglas


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1.1.1.1 Sumário

O Sumário é o último elemento pré-textual obrigatório. Nele são apresentadas as


principais divisões de seu trabalho. O sumário deve vir da seguinte forma:

a) os títulos e subtítulos devem ter a mesma formatação apresentada no corpo do texto


e sempre alinhados à esquerda;
b) a numeração das páginas deve seguir aos títulos e subtítulos, podendo ser primária,
secundária, quaternária e quinária (no máximo, 5 subdivisões – 1.1.1.1.1);
c) o último título a ser enumerado é a CONCLUSÃO, ou seja, REFERÊNCIAS,
ANEXOS E APÊNDICES não são enumerados, mas devem vir no sumário. Além
disso, nenhum item que antecede a INTRODUÇÃO aparece no sumário;
d) a linha pontilhada (...........) é opcional. Segue o exemplo:

SUMÁRIO

Títulos: devem vir 1 INTRODUÇÃO 7


na mesma 2 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA 10
formatação do
texto. 2.1 TIPO DE ESTUDO 10
2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 11
2.3 DESENVOLVIMENTO DO INSTRUMENTO DE COLETA 12
2.4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS 12
3 O COMPOSTO DE MARKETING 13
4 CONCLUSÃO 34
REFERÊNCIAS 37
APÊNDICE 38

Figura 10 – Exemplo de Sumário


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As seções devem ser formatadas da seguinte maneira:

a) seção primária (caixa alta, com negrito);

5 O COMPOSTO DE MARKETING PARA O NÚCLEO DE IDIOMAS DA UNIME

b) seção secundária (caixa alta, sem negrito);

5.1 ANÁLISE DE RESULTADOS

c) seção terciária (caixa baixa com negrito);

5.1.1 Conhecimento sobre a existência do núcleo

d) seção quaternária (caixa baixa com negrito);

5.1.1.1 Conhecimento interno

e) seção quinária: (caixa baixa com negrito).

5.1.1.1.1 Por parte dos alunos

No texto, as seções devem ser sempre alinhadas à esquerda. Entre o último número
e o título da seção, não se coloca travessão nem ponto, apenas um espaço separando.
Todas as seções devem ter um texto se referindo a cada uma delas. Abaixo há dois
exemplos: o primeiro tem texto para cada seção (modo certo); o segundo não tem texto para
a seção 2 (modo errado):

a) entre a seção primária e a secundária existe um texto (modo certo);

2 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA

Neste capítulo são demonstrados os procedimentos utilizados para a obtenção dos


resultados que fundamentam a validade deste trabalho.

2.1 TIPO DE ESTUDO

[...] de dados com o objetivo de descobrir e (ou) descrever fatos e (ou)


de verificar a existência de relações presumidas entre fatos (ou variáveis
referentes ao marketing de bens, serviços e idéias, e ao marketing
como área de conhecimento de administração. (MATTAR, 1999, p. 53-
54).
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b) após a seção primária, veio a secundária sem texto (modo errado).

2 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA

2.1 TIPO DE ESTUDO

[...] de dados com o objetivo de descobrir e (ou) descrever fatos e (ou)


de verificar a existência de relações presumidas entre fatos (ou variáveis)
referentes ao marketing de bens, serviços e idéias, e ao marketing
como área de conhecimento de administração. (MATTAR, 1999, p. 53-
54).

1.2 ITENS TEXTUAIS

É o corpo do trabalho propriamente dito. Divide-se em introdução, desenvolvimento e


conclusão. A seguir, serão pormenorizados cada um deles.

1.2.1 Introdução

É a primeira parte do texto que objetiva informar ao leitor do que se trata o trabalho.
Nesta parte, dever ser esclarecido o que pretende observar, investigar, analisar – o objetivo
do trabalho –, como pretende analisar e quais trabalhos ou quem já analisou. Segundo
Fachin (2003, p. 162-163), algumas perguntas deverão ser respondidas por você as quais
darão claridade ao seu trabalho:

a) de que trata o assunto?


b) qual a situação-problema levantada?
c) em que se fundamenta o estudo?
d) qual o objetivo do pesquisador?
e) qual o relato histórico do problema?

Fachin ainda lembra que, dependendo do trabalho, todos os itens acima não serão
respondidos.

1.2.2 Desenvolvimento

É a divisão do trabalho que esclarece pormenorizadamente todos os pontos que


foram expressados na Introdução. Para isso, deve-se distribuir o Desenvolvimento em
seções e subseções, utilizar ilustrações (gráficos, quadros, tabelas, figuras etc.), utilizar
também citações, enfim explorar as fontes que serviram de base para o estudo.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 18

Ainda é preciso abordar quem já estudou o assunto, o que viu, como viu, para daí
fundamentar o seu estudo. A esse aspecto, denomina-se. Revisão da literatura.
Também deve abordar como metodologicamente a pesquisa será feita. O método,
recursos, materiais, quantidade de informações a serem analisadas, enfim, o confronto, a
análise, a comparação e quantificação do que foi registrado nos estudos.

1.2.3 Conclusão

Nesta seção do trabalho, o autor deve recapitular o que está sendo defendido,
corroborando com outros autores ou tendo outra leitura, confirmando ou negando os
resultados, e encerrando o estudo.

1.3 ITENS PÓS-TEXTUAIS

Os itens pós-textuais são aqueles que serviram de referência ou base para o


desenvolvimento de qualquer trabalho acadêmico. Vêm sempre após a conclusão do texto.
Os itens pós-textuais são: REFERÊNCIAS, APÊNDICES e ANEXOS.

1.3.1 Referências

As referências são um conjunto padronizado de informações retiradas das obras que


foram consultadas, informações as quais servem para reconhecer, identificar e individualizar
a referida obra.
Por existir um número grande de fontes de consulta (mapa, CD, DVD, internet,
maquete, foto etc.), não é mais identificada por “referências bibliográficas”, o título – já há
algum tempo –, passou a ser apenas REFERÊNCIAS (ABNT, 2002b), vindo centralizado em
negrito e em maiúsculas. Veja a seguir as regras gerais de formatação:

• espaçamento: as referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre


as linhas e, para separar uma referência da outra, dois espaços simples (duas
linhas vazias);
• margem: o alinhamento é feito somente na margem esquerda;
• destaque ao título da obra: formate em negrito, itálico ou sublinhado;
• ordem: deve vir em ordem alfabética.Veja a Figura 11.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


Espaço entre documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
linhas: simples;
antes e depois de ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
cada referência: 2 de Janeiro, 2005.
espaços simples.
Alinhamento SEABRA, Odete. Milton Santos: cidadão do mundo. São Paulo: Fundação Perceu Abramo.
somente na [200?]. Disponível em: <http://www.fpabramo.org.br/sala_leitura/homenagem-
margem miltonsantos.htm>. Acesso em: 29 ago. 2002.
esquerda.
PINHO, Ruy Rabello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituição de direito público e
privado. 21. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

BEHLAU, Mara. Técnicas vocais. In: FERREIRA, Leslie Picolloto; BEF-LOPES, Débora M.;
LIMONGI, Suelly Cecília Olivan (Orgs.) Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Rocca,
2004. p. 42-58.

Figura 11 – Exemplo de arrumação de Referências

Figura 12 - Organização das Referências

1.3.1.1 Partes das referências

Serão aqui relacionados os principais tipos de referências e sua distribuição:


a) autoria;
− um autor2,
KOTLER, Philip. Administração de marketing: edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2000.

− dois a três autores (são separados por ponto-e-vírgula),


COSTA, R. Antonio; CRESCITELLI, Edson. Marketing promocional para mercados
competitivos: planejamento implementação e controle. São Paulo: Atlas, 2003.

2
Se houver sobrenome FILHO, NETO e JÚNIOR, acrescente o sobrenome anterior (SILVA NETO, ARAÚJO
FILHO, CÂMARA JÚNIOR).
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− quatro autores ou mais (coloca-se o primeiro, acompanhado da expressão “et


al.”,

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.


Brasília, DF: IPEA, 1994.

− autor desconhecido (inicie a referência pelo título da obra),


DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.

− autor organizador, ou editor, ou coordenador etc. (coloca-se o nome do


responsável, seguido da abreviatura correspondente entre parênteses – (Org.),
(Ed.), (Coord.),
BAPTISTA, Luiz Olavo (Org.). Mercosul: das negociações à implantação. 2. ed. rev. e
ampl. São Paulo: LTR, 1998.

− autor instituição particular ou pública (o nome da instituição, todo em maiúscula,


inicia a referência),
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

− autor e mais o tradutor (o responsável pela tradução vem após o título da obra),
DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução de Hernani Donato. São Paulo: Círculo do
Livro, 1983.

− autor repetido (quando forem apresentadas duas ou mais obras do mesmo autor,
da segunda em diante, substitui o nome por um traço sublinear – equivalente a
seis espaços – e ponto.

CARVALHO, Amilton Bueno de. Direito alternativo em movimento. São Paulo: Luan,
1997.

______. Direito alternativo na jurisprudência. São Paulo: Acadêmica, 1993.

b) título e subtítulo (se houver);


− quando uma obra tiver título e subtítulo, o primeiro vem em negrito ou itálico; o
segundo (subtítulo) virá separado por dois-pontos, sem nenhum destaque,

CHURCHILL, Jr. Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

c) edição;
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− a palavra edição deve ser apresentada de forma abreviada. Vem logo após o
título ou subtítulo (quando houver os dois). Após o número da edição e da
abreviatura – ed. -, coloca-se um ponto (5. ed. / 10. ed.) Não se referencia a
primeira edição (1. ed.),
KOTLER, Philip; ARMSTRONG Gary. Princípios de Marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1999.

d) local de publicação;
− deve ser transcrito como aparece no documento. Se não encontrar o local no
mesmo documento, mas há condições de identificá-lo, apresenta-se entre
colchetes – [São Paulo]. Se não conseguir identificar, utilize entre colchetes a
abreviatura [S.l.], de sine loco. Quando a cidade for Brasília, acrescente a sigla
DF,
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Bases de
dados em Ciência e Tecnologia. Brasília, DF: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.

e) editora;
− a editora deve ser mencionada só através do seu nome principal (excluem-se as
palavras Ed. / Ltda. / S/A etc.). Quando não houver editora, utilize a abreviatura
entre colchetes [s.n.], de sine nomine. Se a mesma instituição for responsável
pela autoria, não será necessário fazer a identificação da editora,
UNIME. Plano de desenvolvimento institucional. Lauro de Freitas, 2004.

ROSENBLOOM, Bert. Canais de marketing uma visão gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.

f) ano de publicação;
− deve ser indicado em algarismos arábicos. Caso não seja possível identificá-lo,
no documento, coloca-se:

- [2002?] data provável - [2001] data certa, não identificada na fonte


- [197-] década certa - [197-?] década provável
- [19--] século certo - [19-?] século provável

FLOREZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993].

g) indicação de número de páginas;


− A indicação é feita com a abreviatura p. Para indicar intervalos de páginas,
separe o número por hífen (p. 20-36). Quando o documento não for paginado, a
referência deve ser feita acrescentando a expressão “não paginado”.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 22

GIANESE, G. N. Irineu; CORRÊA, Luiz Henrique. Administração estratégica de serviço:


operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 1994. p. 33-34.

1.3.1.2 Tipos de referências

Seguem abaixo os principais tipos de referências utilizados no dia-a-dia, a ordem que


devem aparecer (incluindo a formatação e sinais de pontuação), as informações e o
exemplos:

a) livro, manual, guia, catálogo enciclopédia e dicionário;


− ordem: AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Cidade
da publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas.
KOTSCHO Ricardo. A prática da reportagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000.

b) capítulo de livro (cada capítulo tem um autor diferente);


− ordem: AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da
obra. Número da edição. Local de Publicação: Editor, Ano de publicação.
Número ou volume, páginas inicial-final da parte,e/ou isoladas.
SILVA, Dirce Maria Corrêa da. Escola de Educação Física do Espírito Santo: suas histórias,
seus caminhos. In: FERREIRA NETO, Amarílio (Org.). Pesquisa Histórica na Educação
Física. Vitória: CEFD/UFES, 1997. p.157-168.

c) bíblia;
− ordem: BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data
de publicação. Total de páginas. Notas (se houver).
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio
de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

d) dissertações e teses;
− ordem: AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou
volumes. Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.
BRITO, Jailton Lima. A abolição na Bahia: uma história política. 1996. 247 f. Dissertação
(Mestrado em Filosofia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal
da Bahia, Salvador, 1996.

e) Constituição;
− ordem: PAÍS. Constituição (data de promulgação). Título. Local: Editor, Ano de
publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Vade mecum
Saraiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 23

f) Leis, Decretos e Portarias;


− ordem: PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei, Decreto ou Portaria, número, data
(dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do
trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

SÃO PAULO (Estado). Decreto n° 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a


desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias
do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São
Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Portaria MEC nº 1886, de 30 de dezembro de 1994. Fixa as diretrizes curriculares


e o conteúdo mínimo do curso jurídico. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 4 jan. 1995.

g) trabalhos apresentados em eventos;


− ordem: AUTOR. Título do trabalho. Termo In: NOME DO EVENTO, número do
evento, ano do evento, Cidade do evento. Título da obra. Cidade da publicação:
Editora, ano de publicação. páginas do trabalho.
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo
sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994,
Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

h) artigo científico;
− ordem: AUTOR. Título do trabalho. Título do periódico ou revista, Cidade,
volume, número, páginas, mês abreviado (até três letras, menos maio). Ano.
ROCHA, Cláudio Miranda da; BARBANTI, Valdir José. Uma análise dos fatores que
influenciam o ataque no voleibol masculino de alto nível. Revista Brasileira de Educação
Física e Esporte, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 303-314, out./dez. 2004.

i) verbetes de dicionários;
− ordem: AUTOR. Verbete. Termo In: Título da obra. Número da edição. Local de
Publicação: Editora, Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final
da parte, e/ou isoladas. (Se não houver autor, inicie pelo verbete).
ENFERMO. In: Dicionário Melhoramentos da língua portuguesa.10. ed. São Paulo:
Melhoramentos, 1977. p. 321.

j) revistas semanais ou mensais (artigo);


− ordem: AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, Cidade de
publicação, editora, número do volume, páginas inicial-final, mês e ano.
MEDEIROS, Edson G. et al. 10 pisos de tijolos. Arquitetura & construção, São Paulo,
Abril, n. 12, p. 98-103, dez. 2005.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 24

k) jornal (artigo);

− ordem: AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de


Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento
e páginas inicial e final do artigo.
LUZ, Márcia Ferreira. No caminho da feira. A Tarde, Salvador, 18 jan. 2006. Caderno 2, p.
4.

l) trabalho não publicado;


− ordem: AUTOR. Título do trabalho. páginas consultadas. A expressão Trabalho
não publicado.
FUNAD. Legislação específica para a pessoa portadora de deficiência. João Pessoa,
1996. Trabalho não publicado.

m) CD, CD-ROM, LP ou K7;


− ordem: AUTOR (escritor, compositor ou cantor). Título. Local: Gravadora ou
Editora, ano. Número de CDs, fitas ou LPs. Número da faixa, lado da fita ou LP
(se não consultou todo o material).
COOPER, Geoffrey M. A célula: uma abordagem molecular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2002. 1 CD-ROM.

DOFF, Adrian; JONES, Chirstopher Language in use: pre intermediate. Londres:


Cambridge, 1991. 1 cassete sonoro.

n) VHS e DVD;
− ordem: TÍTULO. Diretor ou produtor. Local: Produtora, ano. Tipo e número de
mídias.
CLONE: o futuro do homem? Produzido por National Geographic. São Paulo: Videolar,
2002. 1 DVD (55 min.).

CORPO humano II. Produzido por Encyclopaedia Britannica do Brasil. São Paulo:
Britannica, [19--]. 1 videocassete.

o) entrevista;
− ordem: ENTREVISTADO. Título. Loca, data. Nota da Entrevista.
CARRASCOSA, Denise. A Coordenação do Núcleo de Idiomas UNIME. Lauro de Freitas, 6
set. 2004. Entrevista concedida a Milka Melo e Roberta Carvalho.

p) programa de televisão e/ou rádio


− ordem: TEMA. Nome do programa. Cidade: nome da TV ou Rádio, dia, mês
(abreviado) e ano da apresentação do programa. Nota identificando o tipo de
programa.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 25

FIM da infância. Globo Repórter. Rio de Janeiro: Rede Globo, 23 ago. 2002. Programa de
televisão.

q) artigos de periódicos na internet;


− ordem: AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume,
número, mês ano. Disponível em: <Endereço>. Acesso em: data.
MELO, Milka; CARVALHO, Roberta. O composto de marketing para uma escola de
idiomas: um estudo sobre o Núcleo de Idiomas da UNIME. RAU: Revista de Administração
da UNIME, Lauro de Freitas, BA, v. 3, n. 3, jul./dez. 2004. Disponível em: <http://www.
unime.com.br/rau/3/index.htm>. Acesso em: 31 maio 2006.

r) artigos de jornais na internet;


− ordem: AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação,
seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Disponível em:
<Endereço>. Acesso em: data.
BBC BRASIL. Remédio para colesterol pode tratar artrite, diz estudo. Folha on line, São
Paulo, 31 jan. 2006. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u50477.
shtml>. Acesso em: 31 jan. 2006, 16:52:50.3

s) monografia, dissertação, tese, livro;


− ordem: AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou
volumes. Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.
COSTA, Ana Paula Paulino da. Contabilidade gerencial: um estudo sobre a contribuição
do Balanced Scorecard. 2001. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis). Disponível
em: <http://www.teses.usp.br/>. Acesso em: 30 jan. 2006. Documentos mais visitados.

1.3.2 Apêndice

Algumas pessoas fazem confusão em relação a apêndice e anexo. O apêndice é o


documento (questionários, tabelas, gráficos etc.) elaborado pelo mesmo autor do trabalho o
qual está sendo escrito. Vem após as Referências. Eis a formatação:
a) a identificação é feita por letras maiúsculas e mais o título de cada material
(APÊNDICE A, APÊNDICE B...);
b) se houver mais de um apêndice, isto é, materiais diferentes, acrescente uma folha
inicial escrita APÊNDICES no centro, fonte tamanho 16.
O que determina um material ir para o Apêndice é a quantidade de dados e
informações. Se há um questionário ou ilustrações em grande número (e que vai criar um
volume considerável de páginas no texto), passará tudo isto para o Apêndice.

3
Opcionalmente pede-se o horário de acesso. Neste caso, colocam-se a hora, minutos e segundos.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 26

Fonte 16, no
centro da APÊNDICES
folha.

Figura 13 – Exemplo de página inicial dos Apêndices

Fonte 12,
em negrito e APÊNDICE A – Questionário aplicado à
centralizado. comunidade

1 Seu nome completo?


________________________________________
2 Idade?
________________________________________
3 Profissão?
________________________________________
4 Grau de instrução?
________________________________________
5 Viajou alguma vez?
________________________________________

Figura 14 – Exemplo de Apêndice

1.3.3 Anexo

Diferente do apêndice, o anexo é o documento (questionários, tabelas, gráficos etc.)


elaborado por outro autor e que foi utilizado no trabalho. Vem após o Apêndice, na ausência
deste, após as Referências. A formatação e identificação são as seguintes:
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 27

a) a identificação é feita por letras maiúsculas e mais o título de cada material (ANEXO
A, ANEXO B...);
b) se houver mais de um anexo, isto é, materiais diferentes, acrescente uma folha inicial
escrita ANEXOS no centro, fonte tamanho 16. Veja as Figuras 14 e 15.

Fonte 16, no
centro da
folha. ANEXOS

Figura 15 – Exemplo de página inicial dos Anexos

Fonte 12,
em negrito e ANEXO A – Percentual de alunos que
centralizado. cursam alguma língua estrangeira

NÃO
8 4 ,6 %

S IM
1 5 ,4 %

Figura 16 – Exemplo de Anexo


MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 28

2 FORMATAÇÃO DOS TRABALHO ACADÊMICOS

Nesta seção, serão vistos todos os detalhes concernentes a tipo de fontes, margens,
disposição de citação etc. sempre tendo a ABNT como referência.

2.1 PAPEL E MARGEM

Os textos devem ser apresentados em papel branco tamanho A4 (21cm X 29,7cm)


tinta preta para o texto, ficando as cores livres para as ilustrações. As margem terão
esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm (Figura 17).

2.2 FONTE E ESPACEJAMENTO (ENTRELINHAS)

O tipo da fonte será ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12 para todo o texto.
As exceções são: citações com quatro linhas ou mais – fonte tamanho 10 ou 11 – (Figura
17); notas de rodapé, legendas das ilustrações e tabelas, tamanho da fonte 10.
Todo o texto terá espaço entre linhas 1,5 cm (um e meio). O afastamento da primeira
linha do parágrafo é de 2 cm. Não se separa um parágrafo do outro pulando uma linha. O
espaço ficará simples para citações com quatro linhas ou mais, notas de rodapé, legendas
das ilustrações e tabelas e a natureza do trabalho (o bloco de informações que vem na folha
de rosto). Em relação às referências, antes e depois de cada, dois espaços simples; entre
elas, espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto por dois espaços de 1,5 cm
(deixam-se duas linhas em branco) (Figura 17). Todos os títulos que não recebem
numeração (ERRATA, AGRADECIMENTOS, LISTAS DE ILUSTRAÇÕES, RESUMO,
SUMÁRIO, REFERÊNCIAS, APÊNDICES, ANEXOS etc.) devem ser centralizados, todo
em letras maiúsculas e em negrito.

2.3 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS E DAS SEÇÕES

O primeiro número de página aparece na primeira folha de texto (INTRODUÇÃO) no


canto superior direito e vai até a última folha do ANEXO ou APÊNDICE. A contagem das
páginas para enumeração começa pela folha de rosto, como se considerasse a capa como
número zero.
Toda seção primária é iniciada em uma nova página. A introdução é a seção primária
1 (1 INTRODUÇÃO4); a CONCLUSÃO é também uma seção primária, portanto, é

4
Segundo a ABNT, Introdução é um elemento textual, portanto, deve ser enumerado. Cf. NBR 142724, 2005.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 29

enumerada. Não pode ficar uma seção finalizando uma página sem, ao menos, uma linha
de texto.

Numeração de
página: canto
superior direito.

Títulos: só um Margem superior: 3 cm.


espaço após o
número.
10
2 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA

22cm
cm
Neste capítulo são demonstrados os procedimentos utilizados
para a obtenção dos resultados que fundamentam a validade deste trabalho.

Margem direita: 2 cm.


Antes e após 2.1 TIPO DE ESTUDO
os títulos: dois
espaços de
1,5 cm.

Citações:
espaço
simples, A pesquisa de marketing é investigação
sem aspas, sistemática, controlada, empírica e crítica de
fonte 10 ou dados com o objetivo de descobrir e (ou)
11, descrever fatos e (ou) de verificar a existência de
4 cm relações presumidas entre fatos (ou variáveis)
afastado da referentes ao marketing de bens, serviços e
margem. idéias, e ao marketing como área de
conhecimento de administração. (MATTAR,
1999, p. 53-54).
Antes e
depois das
citações: 1
Esta pesquisa foi realizada em duas fases: uma qualitativa e outra
espaço de
1,5 cm. quantitativa. Na primeira fase, foi realizada entrevista com a coordenadora do
Entre linhas: Núcleo de Idiomas da UNIME, Professora Denise Carrascosa (Apêndice A),
espaço 1,5 responsável pelo núcleo desde sua implantação. Esta fase foi realizada com o
cm.
intuito de obter informações sobre a situação estratégica atual do núcleo. A
segunda fase constou da realização de survey, com aplicação de questionários
estruturados para obter-se as opiniões dos alunos de graduação.
Margem esquerda: 3 cm.

O método de survey, é definido por Malhotra (2002, p. 40) como


“entrevistas com um grande número de pessoas por meio de um questionário
predeterminado”. Considerando-se que a survey aplicada é não-probabilística,
resultou apenas na descrição de informações sobre a amostra pesquisada, sem
que as mesmas possam ser utilizadas para inferenciar integralmente as respostas
da população. As fases práticas da pesquisa realizadas após a definição dos
objetivos, são demonstradas conforme Figura 1.

Figura 17 – Diagramação das páginas Margem inferior: 2 cm.


MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 30

2.4 SIGLAS, IDENTIFICAÇÕES DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Toda sigla, ao aparecer pela primeira vez no texto, deve vir entre parênteses e antes
dela o seu significado. Ex.: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Qualquer ilustração (gráfico, desenho, organograma, fotografia, mapa, quadro etc.)
tem sua identificação na parte inferior composta de tipo, número e título. A ilustração deve
aparecer próxima ao texto a que se refere. Exemplo:

NÃO
22,3%

SIM
77,7%
Formato da
legenda: fonte
10, espaço Gráfico 2 – Entrevistados que conhecem o núcleo de idiomas
simples

As tabelas5 têm, em sua maioria, a função de representar dados estatísticos


percentuais, enumerativos, podendo ser de fontes particulares ou públicas. Sua identificação
vem na parte superior seguindo as mesmas características das ilustrações. Exemplo:

TABELA 1 - PESSOAS MORADORAS EM 1 CÔMODO NA


Formato do ZONA URBANA E RURAL – 1991
título: fonte 12,
ESTADO ZONA RURAL ZONA URBANA
espaço simples
Maranhão 32.626 16.389
Piauí
8.696 10.692
Ceará
11.090 82.351
Rio Grande do Norte
5.362 25.418
Paraíba
5.763 28.215
Pernambuco
21.230 118.008
Alagoas
10.804 26.047
Sergipe
3.959 15.928
Bahia
36.677 138.726
Formato da
TOTAL
legenda: fonte 136.207 461.774
10, espaço
simples FONTE: IBGE

5
Quem determina as regras para formatação de tabelas é o IBGE. Cf. ABNT, NBR 14724, 2005.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 31

As tabelas ainda têm as seguintes características (algumas delas podem ser vistas
no exemplo acima):

− se forem grandes, alinham-se ao limite das margens do corpo do texto;


− se forem pequenas, devem ser centralizadas;
− se o título ultrapassar mais de uma linha, a segunda e as demais devem estar
alinhadas sob a primeira letra da primeira linha do título;
− o título não tem ponto final;
− se a tabela for extraída de algum órgão, coloca-se este em sigla ou por extenso;
− extraída de uma obra, indica-se a referência completa;
− os números (exceto na primeira coluna) são alinhados à direita, os nomes, à
esquerda;
− os títulos são centralizados;
− as expressões TOTAL, TOTAL GERAL etc. virão em letras maiúsculas;
− as tabelas não têm linhas laterais.

Diferente das tabelas, os quadros têm linhas laterais e servem como listagem de
informações comparativas ou de outra natureza. Exemplo:

RAZÃO RESPOSTAS
Falta de tempo 22
Não conhecia 12
Já fez um curso de inglês 7
Não tem interesse 7
Está cursando em outra instituição 6
Não gosta do idioma 4
Já sabe inglês 2
Não gosta de línguas 2
Desconto para aluno 1
Falta de dinheiro 1
Falta opção de outros idiomas 1
Faz espanhol 1
TOTAL DE ENTREVISTAS 66
Formato da
legenda: fonte Quadro 2 – Outras razões por não fazer o curso de inglês da UNIME
10, espaço
simples
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 32

3 CITAÇÕES

A citação é a utilização de uma informação de um autor para esclarecer ou confirmar


as idéias que estão sendo apresentadas no trabalho. Essa informação, para ser
acrescentada, precisa seguir as normas da ABNT.
Se for o sistema auto-data, entre parênteses, vêm o sobrenome do autor – em letras
maiúsculas –, o ano da publicação e o número da página. O autor também pode vir fora dos
parênteses, neste caso, só a letra inicial é maiúscula. As citações podem ser:

a) citação direta. A transcrição é feita sem alteração alguma, conforme o original. Até
3 linhas, vem na seqüência do texto; 4 linhas em diante, vem formatado em
espaço simples, sem aspas, fonte 10 ou 11, 4 cm afastado da margem, conforme
a Figura 17 apresentada anteriormente. Abaixo, o primeiro exemplo é de até 3
linhas, o segundo, a partir de 4 linhas:

Segundo Kotler e Armstrong, (1999, p. 31) o mix de marketing ou composto de marketing é


definido “como o grupo de variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza para
produzir a resposta que deseja no mercado-alvo”.

A pesquisa de marketing é investigação sistemática, controlada, empírica e


crítica de dados com o objetivo de descobrir e (ou) descrever fatos e (ou) de
verificar a existência de relações presumidas entre fatos (ou variáveis)
referentes ao marketing de bens, serviços e idéias, e ao marketing como
área de conhecimento de administração. (MATTAR, 1999, p. 53-54).

b) citação indireta. Baseia-se nas idéias de um autor para escrever o texto. Exemplo:

Outros motivos relevantes da amostra não-probabilística foi o tempo disponível,


assim como os poucos recursos financeiros e humanos para aplicação da pesquisa para
que este estudo fosse realizado em tempo hábil. (MATTAR, 2000).

c) citação de citação (autor cita outro autor na sua obra). O autor citado vem fora dos
parênteses se for citação direta “Para Masi (1924 apud SÁ, 1997, p.125)”, ou
dentro dos parênteses, “(MASI, 1924 apud SÁ, 1997, p.125)” como citação
indireta. Ainda dentro dos parênteses, acrescente o ano da obra citada, a
expressão apud6 (significa citado por), o autor que cita, ano e páginas.

6
Pronuncia-se a palavra “apud” imaginando-se um acento agudo na letra “a”.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 33

Para Masi (1924 apud SÁ, 1997, p.125) “[...] os fenômenos dos custos, das receitas,
do rédito, das entradas e saídas financeiras [...] configuram-se em alguns dos mais
evidentes fenômenos contábeis, [...] investigados em suas fases de constituição e
evolução”.

No exemplo acima, há reticências entre colchetes – [...]7. Este sinal gráfico é utilizado
quando a citação está sem algumas partes, ou seja, não houve necessidade de informar o
trecho citado de modo completo.
Note também que nos exemplos aparece o nome do autor da citação fora e/ou
dentro dos parênteses. O autor aparece fora dos parênteses quando se faz menção direta
em expressões do tipo “segundo Armstrong...”, “para Armstrong...”, “de acordo com
Armstrong...”; se não for mencionado diretamente, o autor da citação vem entre parênteses,
em letras maiúsculas, seguido do ano da obra e páginas da citação quando for o caso.
Quando se referir a uma obra com quatro autores ou mais, o sobrenome do primeiro
é mencionado, seguido da expressão “e outros”. O “et al.” (em citações) só é usado entre
parênteses. Exemplos:

As quantidades de cada porção dos diferentes grupos de alimentos foram


estabelecidas segundo Philippi e outros (1999).

O IAS avalia, ainda, os percentuais de ingestão de gordura total e saturada [...]


(KENNEDY et al., 1995).

3.1 NOTAS DE RODAPÉ

A nota de rodapé é um recurso que deve ser utilizado muito pouco, se for de grande
necessidade. As informações têm de ser muito breves, pois as notas, muitas vezes, fazem
com que o leitor perca a linha de raciocínio do texto. Elas podem ser:

a) notas de referência. Neste caso, a primeira vez que fizer a referência de um


autor, esta tem de ser completa, da mesma forma que deve aparecer nas referências – no
final do trabalho.

____________
1
SANTOS, Antonio Raimundo do. Metodologia científica: a construção do conhecimento.
3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p. 21-30.

7
Não se usa mais as reticências entre parênteses “(...)”. Cf. NBR 10520, 2002.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 34

Se novamente necessitar de fazer uma nota para o mesmo autor, pode-se abreviar –
sobrenome, ano e páginas.

____________
2
SANTOS, 2000, p. 33-45.

Outra maneira de abreviar é através de expressões latinas. Eis algumas delas e seus
exemplos8:
− Id., do latim Idem, significa mesmo autor. Após a primeira citação completa,
utilize-a para citar outra obra do mesmo autor, se as duas obras forem citadas na
mesma página do trabalho.

____________
1
BARROS, Aildil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia: uma guia para iniciação científica. São Paulo: Makron, 1986.
2
Id. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 9. ed. São Paulo: Vozes, 1999.

− Ibid., do latim Ibidem, significa mesma obra. Esta abreviatura é utilizada quando
fizer referência da mesma obra e citar passagens ou páginas diferentes. Da
mesma maneira que o Id., o Ibid. deve aparecer na mesma página do trabalho,
seqüencialmente.

____________ O autor (MARTINS) deve


6
MARTINS, 1998, p. 15. vir logo acima do Ibid.
7
Ibid., p. 17.

− op. cit., do latim opus citatum, significa obra citada. No mesmo rodapé, o autor é
citado duas vezes, mas é de forma intercalada. A seqüência é sobrenome do
autor, a expressão “op. cit.” e a página da citação. Veja as notas 2 e 4:

____________
2 Uso do op. cit.: o mesmo
SANTOS, 2000, p. 50.
3 autor (SANTOS) deve vir
MARTINS, 1998, p. 15. intercalado.
4
SANTOS, op. cit., p. 52.

8
Segundo a ABNT (NBR 10520, 2002), as expressões latinas não devem ser usadas sem, ao menos, ter o autor
de referência no mesmo rodapé.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 35

− passim, do latim, significa aqui ali, em diversas passagens do texto. Esta


expressão é utilizada para mencionar que você tirou as idéias do autor em várias
passagens da obra, fazendo uma espécie de “resumo” ou compilação.

____________
5
MARTINS, 1998, passim.

− loc. cit., do latim loco citato, significa no lugar citado, “na mesma página”. Se você
tirou duas citações numa mesma página, a primeira referência vem com o
número da página e, na segunda, substitua o número pela expressão “loc. cit.”.
____________
9
BARROS, 1986, p. 35.
10
BARROS, 1986, loc. cit.

b) notas explicativas. São informações complementares consideradas importantes,


mas que não se adequam ou cabem na seqüência do texto, podendo destoar do que esteja
sendo lido.

Essa decisão foi adotada, por exemplo, na transcrição dos dados do Projeto NURC (Norma
Urbana Culta)1.

____________
1
O projeto NURC (Projeto de Estudo Coordenado da Norma Urbana Lingüística Culta)
constitui um banco de dados de falantes universitários gravados em cinco capitais
brasileiras (Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 36

4 EVENTOS ACADÊMICOS

São ações que envolvem organização, promoção ou atuação, implicando em


apresentação pública, livre ou para clientela definida, objetivando a difusão do conhecimento
desenvolvido pela Faculdade. Os principais tipos de eventos são:

a) Congresso. Reunião de pessoas que examinam interesses comuns ou


realizam estudos comuns. Reunião semipública que tem em vista o debate
de idéias sobre um ou vários temas prefixados, na procura de encontrar
conclusões que podem interessar a terceiros;

b) Conferência. Exposição científica, oral, realizada por especialista, de forma


mais aprofundada que a palestra, ainda que de modo simples e direto
permitindo ao público compreender e assimilar o que está sendo exposto;

c) Palestra. Atividade centrada em exposição oral. Objetiva suscitar, motivar,


esclarecer e divulgar, em linhas gerais e iniciais, a experiência e trabalho
desenvolvido pelo palestrante acerca de um dado tema ou assunto. A
palestra caracteriza-se enquanto atividade onde o palestrante desenvolve de
modo metódico e estruturado o tema ou assunto, sem aprofundar-se, ainda
que de modo esclarecedor e contributivo para com sua audiência,
evidenciando a relevância de tais estudos e/ou experiências;

d) Seminário. Atividade acerca de um tema ou assunto, onde educador e


educando, de modo teórico e/ou prático, interagem suas percepções,
sentimentos e experiências buscando suscitar, através da análise, raciocínio
e reflexão, novas considerações e desdobramentos, a partir das colocações
dos seus participantes. Objetiva possibilitar aos participantes uma interação
no desdobramento do assunto ou tema, enquanto efetivos construtores da
atividade, a partir das suas diferentes e diversas contribuições. O seminário
caracteriza-se enquanto atividade onde o docente utiliza-se de métodos e
técnicas que busquem e favoreçam a interação dos participantes, seja com o
tema ou assunto, seja entre si, acolhendo e valorizando a participação e
construção de todos;
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 37

e) Oficina. Atividade pedagógica centrada na valorização da experiência por


parte dos seus participantes, através de estudos teóricos e,
predominantemente, práticos;

f) Simpósio. Reunião ou colóquio geralmente científico, para discussão de um


assunto ou tema, com a intenção de realizar um intercâmbio de
conhecimentos;

g) Fórum. Local ou reunião pública para discussão de assuntos importantes;

h) Painel. Reunião de vários especialistas que vão expor suas idéias sobre
determinado assunto, de maneira informal e dialogada, mesmo que estes
exponham posições diversas e apreciem perspectivas diferentes. Tem por
objetivo proporcionar o conhecimento mais aprofundado de um tema, através
da discussão informal, o que implica na participação mais ativa do auditório,
que não se limita a ouvir as exposições. A discussão do assunto entre os
expositores, diante do auditório, induz o ouvinte à participação espontânea,
por meio de perguntas e respostas dirigidas aos componentes do painel. O
tom da conversa informal não dispensa a participação de um coordenador,
que elabora um roteiro, de acordo com os componentes, cujo número vai de
três a seis;

i) Mesa Redonda. Conferência coletiva em que os intervenientes, sentados em


redor da mesma mesa, participam da discussão de um mesmo tema ou
assunto. Geralmente tem um moderador que a orienta e disciplina,
admitindo-se, por vezes, a participação da assistência que pode dirigir
perguntas aos integrantes da mesa;

j) Lançamento. Primeira apresentação de um livro, de um filme, de um produto


etc.
Margem
esquerda: 3
cm.
MANUAL UNIME PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 38

REFERÊNCIAS

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.


Disponível em: <http://www.academia.org.br>. Acesso em: 20 jul. 2007.

ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA, Suzana Margareth. Como fazer referências:
bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. 2003. Disponível em:
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação.


Rio de Janeiro, 2005.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro,


2002.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um


documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,


2003.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro,


2003.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. IBGE. Censo demográfico


1991. Brasília, 1991 Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
censodem/tab207.shtm>. Acesso em: 2 mar. 2006.

FACHIN, Odília. Fundamentos da metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de documentos, 9:


tabelas. Curitiba: UFPR, 2000.

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