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GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Organização:
Setor Pedagógico Athenas Educacional
Profº Me. Edimar Roberto de Lima Sartoro
Profª Ma. Luci Vieira Catellane Lima

Direção IES
Profª Ma. Rosângela Aparecida da Silva

Coordenação Pedagógica
Profª. Ma. Claudia Marina Barcasse Moretto Alves

Coordenação Bacharel em Administração


Profº Esp. Evaldo Arruda Pinto
Coordenação Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
Profº Esp. Vini Benjamin Figueiredo da Silva Monteiro
Coordenação Bacharel em Arquitetura e Biomedicina
Profº Me. Antonio Carlos Nogueira Neto
Coordenação Bacharel em Ciências Contábeis
Profª Esp. Kéle Cristina Jardim Castro
Coordenação Bacharel em Direito
Profª Esp. Roberta de Miranda Castellani
Coordenação Bacharel em Enfermagem
Profª Ma. Sônia Maria Ribeiro
Coordenação Bacharel em Engenharia Ambiental
Profº Me. Alexandre Zandonadi Meneguelli
Coordenação Bacharel em Engenharia Civil
Profª Esp. Fernanda Aguiar Gabriel
Coordenação Bacharel em Farmácia
Profº Me. Jeferson de Oliveira Salvi
Coordenação Bacharel em Fisioterapia
Profº Me. Daniel Andrade Duizith

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Coordenação Bacharel em Nutrição


Profª Esp. Patrícia Silva Falqueto
Coordenação Bacharel em Odontologia
ProfºEsp. Douglas Umeno Watanabe
Coordenação Licenciatura em Pedagogia
Profª Esp. Célia Maria Peres Galvão
Coordenação Bacharel em Psicologia
Profª Ma. Rosângela Martins Vieira

JI-PARANÁ
2019

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo ilustrativo de definição das margens de um texto. p. 8


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 2 – Modelo de divisões de indicativo de seção p. 9


Fonte: ABNT NBR 6024 (2003)

Figura 3 – Modelo ilustrativo de notas de rodapé p. 11


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 4 – Esquema de estrutura de trabalhos acadêmicos p. 15


Fonte: NBR 14724 (2011, p. 5)

Figura 5 – Modelo Ilustrativo de Capa. p. 14


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 6 – Modelo Ilustrativo de Lombada. p. 16


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 7 – Modelo ilustrativo de folha de rosto. p. 17


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura – Modelo ilustrativo de lista de gráficos. p. 21


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 9 – Modelo ilustrativo de sumário. p. 22


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 10 – Modelo ilustrativo de apêndice. p. 24


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 11 – Modelo ilustrativo de primeira página de referência p. 49


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 12- Modelo estrutural para elaboração de pôster ou banner p. 60


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

Figura 13- Exemplo de figura p. 76


Fonte: ENEGEP, 2005

Figura 14 - Modelo ilustrativo de tabela. p. 77


Fonte: Adaptado de Mays (apud GREENHALG, 1997).

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LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas


INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IES - Instituição de Ensino Superior
MEC - Ministério da Educação
NBR - Norma Brasileira Regulamentadora
PROUNI - Programa Universidade para Todos

INTRODUÇÃO AO GUIA
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1 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


1.1 FORMATAÇÃO GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS
1.1.1 Formato
1.1.2 Margem
1.1.3 Fonte
1.1.4 Espaçamento
1.1.5 Indicativo de seção e numeração progressiva
1.1.6 Títulos
1.1.7 Paginação
1.1.8 Notas de rodapé
1.1.9 Equações e fórmulas
1.1.10 Abreviaturas e siglas
1.1.11 Ilustrações
2 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS
2.1 PARTE EXTERNA
2.1.1 Capa
2.1.2 Lombada
2.2 PARTE INTERNA
2.2.1 Elementos pré-textuais
2.2.1.1 Folha de rosto
2.2.1.2 Errata
2.2.1.3 Folha de aprovação
2.2.1.4 Dedicatória
2.2.1.5 Agradecimentos
2.2.1.6 Epígrafe
2.2.1.7 Resumo na língua vernácula
2.2.1.8 Listas
2.2.1.9 Sumário
2.2.2 Elementos textuais
2.2.3 Elementos pós-textuais
2.2.3.1 Referências e Glossário
2.2.3.2 Apêndices e Anexo
2.2.3.3 Índice
3 COMO ELABORAR SUMÁRIO
3.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
3.2 GUIA DE ELABORAÇÃO DE SUMÁRIO - WORD 2010
3.2.1 Versão manual de elaboração do Sumário
3.2.2 Versão automática de elaboração do Sumário
3.2.2.1 Marcar entradas usando estilos de título internos
3.2.2.2 Criar um índice analítico a partir da galeria
3.2.2 3 Criar um índice analítico personalizado
3.2.2.4 Atualizar o índice analítico
3.2.2.5 Excluir um índice analítico
4 COMO ELABORAR CITAÇÕES
4.1 APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES DENTRO DO TEXTO
4.1.1 Indicação das fontes das citações em notas de rodapé ou finais
4.1.2 Sistema de chamada
4.1.3 Redação de citações
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5 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS


5.1 TIPOS DE REFERÊNCIA
6 COMO FAZER PESQUISA EM BANCO DE DADOS?
6. 1 ESCOLHA PELO BANCO DE DADOS
6.2 ESCOLHA DOS DESCRITORES/PALAVRAS-CHAVE
6.3 RECORTE DA PESQUISA
6.3.1 Análise do resumo dos trabalhos encontrados
6.3.2 Sistematização da metodologia utilizada na pesquisa
6.3.3 Elaboração de texto sobre trabalhos selecionados
7 ELABORAÇÃO DE POSTER
8 COMO ELABORAR UM SEMINÁRIO
8.1 ELABORAÇÃO DE UMA APRESENTAÇÃO
8.1.1 Qual a postura que os expositores precisam ter em um seminário?
8.1.2 Modelo de slide para elaboração de apresentação
9 PORTFÓLIO
10 COMO ELABORAR ENSAIOS
10.1 CONSTRUÇÃO DE UM ENSAIO
11 COMO ELABORAR UM RESUMO
12 PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
12.1 ESTRUTURA DO ARTIGO
12.1.1 Formatação do artigo
12.1.2 Divisão do texto
12.1.3 Formatação de tabelas e figuras
13 PROJETO DE PESQUISA
14 RELATÓRIO DE PESQUISA
14. 1 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO
15 FICHAMENTOS
16 TRABALHO DE CURSO- MONOGRAFIA
16.1 FORMATAÇÃO DO TEXTO
16.2 MODELO DE MONOGRAFIA/TRABALHO DE CURSO II
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A- MODELO DE FICHA I
APÊNDICE B - MODELO DE FICHA II

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INTRODUÇÃO AO GUIA

Este guia tem por finalidade orientar a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos,


com as regras para elaborar sumário, citações, referências, entre outras normas de formatação
do texto, bem como sobre procedimentos para realizar a pesquisa de trabalhos em bancos de
dados, elaboração e apresentação de seminários e pôster, resumos, ensaios, bem com a
elaboração do projeto de pesquisa e do trabalho de curso. Este guia ainda dá orientações sobre
as regras da ABNT para margens da página, espacejamento da formatação do texto,
numeração do documento, entre outras.
Sendo assim, este guia é um suporte pedagógico que orienta a elaboração de trabalhos
acadêmico-científicos no âmbito dos cursos de graduação da IES a partir de orientações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
As orientações são exigências técnicas e regulamentadas pela ABNT. Destaca-se que
este guia foi elaborado com base nas seguintes NBRs:
ABNT NBR 14724/2011 – que regulamenta os trabalhos acadêmicos – apresentação;
ABNT NBR 2022/2003 – que regulamenta artigo em publicação periódica científica
impressa;
ABNT NBR 6023/2002 – que regulamenta a elaboração de referências;
ABNT NBR 10520/2002 – que regulamenta as citações em documentos;
ABNT NBR 6024/2003 - que regulamenta a numeração progressiva das seções de um
documento escrito;
ABNT NBR 10719/1989 - que regulamenta a apresentação de relatórios técnico-científicos;
ABNT NBR 6034/2004 - que regulamenta a apresentação de índice;
ABNT NBR 6027/2003 - que regulamenta a apresentação de sumário;
ABNT NBR 6028 - que regulamenta a apresentação de resumo
ABNT NBR 15287/2005 - que regulamenta a apresentação de projeto de pesquisa
ABNT NBR 15437/2006 - que regulamenta a apresentação de pôsteres técnicos e científicos;

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1 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Os textos acadêmicos, ou trabalhos acadêmicos possuem regras gerais e específicas de


formatação. Esta seção tem como objetivo apresentar as regras gerais de formação dos textos
acadêmicos, aquelas que independentemente do tipo de texto que está sendo desenvolvido
precisam ser seguidas, são elas: fonte, margem, paginação, numeração progressiva, fonte,
espaçamento entre linhas, notas de rodapé e formatação de tabelas e ilustrações. A seguir
apresentamos de forma detalhada cada uma dessas regras tendo como base as orientações das
Normas Brasileira (NBRs) da Associação Brasileira de Normas técnicas (ABNT).

1.1 FORMATAÇÃO GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Nos trabalhos acadêmico-científicos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT) indica que a estrutura deve conter elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
A ABNT regulamenta, ainda, sobre as regras especificadas para formatação,
numeração progressiva, paginação, citações, abreviaturas e siglas, equações e fórmulas,
ilustrações e, tabelas, bem como, sobre margens da página, tamanho do papel, tamanho e tipo
de fonte. O formato é a formatação geral de apresentação de trabalhos acadêmicos geralmente
seguem as seguintes normas:

1.1.1 Formato

Papel em branco, formato A4 (21 X 29,7cm).

1.1.2 Margem

Sobre a margem do documento, a ABNT aponta que as “[...] margens devem ser: para
o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e
superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.” (ABNT NBR 14724, 2011, p.10), conforme
mostra a figura 1.

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Figura 1- Modelo ilustrativo de definições de margem de um texto.


Fonte:Elaborado pelo setor pedagógico Grupo Athenas educacional.

1.1.3 Fonte

Os textos acadêmicos devem ser digitados utilizando as fontes Times New Roman ou
Arial tamanho 12. Exceto nas citações longas com mais de três linhas “[...] notas de rodapé,
paginação, dados internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das
ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme.” (ABNT NBR 14
724, 2011, p. 10).

1.1.4 Espaçamento

Sobre o espacejamento, esse deverá ser digitado com espaço de 1,5 entrelinhas.
Entretanto, em caso de citações longas (com mais de três linhas), notas de rodapé, paginação e
legendas de ilustrações, referências e tabelas, tipo/título e nome da entidade o espacejamento
deve ser simples. No que se refere às referências, a ABNT esclarece que estas devem estar ao
final do documento e separadas entre si por dois espaços simples. Quanto ao parágrafo o
espaço adotado é o de 1,25 cm.

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1.1.5 Indicativo de seção e numeração progressiva

Entende-se por seção as divisões de um trabalho acadêmico, que buscam organizar os


assuntos dentro do contexto; a NBR 14724 (2005, p. 6) afirma no item 4.2.2, que a parte do
texto que se divide em seções é o desenvolvimento do texto, dessa forma a introdução e a
conclusão são partes constituintes do texto, no entanto distintas das seções por isso não
apresenta indicativo de seção.
As seções de um texto podem ser divididas em seção primária, secundária, terciária,
quartenária, até quinária não aconselhando mais divisões além dessas. Também podem abrir
dentro das seções alíneas que são divisões necessárias, mas que não possuem títulos e não
necessitam de uma nova subdivisão. As seções são diferenciadas pelos indicativos de seção.
Os indicativos de seção de acordo com a ABNT NBR 6024 (2003) são alinhados a margem
esquerda da folha, separado por um espaço de caractere.
Os títulos principais, das seções primárias, devem começar sempre em página ímpar
(anverso), localizados na parte superior da folha e ser separados do texto por um espaço entre
as linhas de 1,5. O indicativo de seções primárias deve ser grafado em números inteiros a
partir de 1. Já o indicativo da seção secundária e constituído pelo número da seção primária a
que pertence seguido da numeração que lhe for atribuída na sequência do assunto separado
por ponto, e assim por diante nas demais subdivisões, não se utiliza hífen, travessão ou
qualquer outro símbolo ou sinal separando a numeração do título, sendo estes separados
apenas por um espaço.

Figura 2- Modelo de divisões de indicativo de seção


Fonte: ABNT NBR 6024 (2003)

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1.1.6 Títulos

Os títulos das seções devem ser diferenciados por grau de importância dentro do texto
e para isso pode se utilizar os recursos de caixa alta, negrito, itálico, grifo, entre outros.
“Devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas
de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (ABNT NBR 14724, 2011, p.10).
Para os Títulos sem indicativo numérico a ABNT estabelece que estes correspondem
à lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências,
glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s), e que deverão ter alinhamento centralizado. São
também títulos sem indicativo numéricos a Introdução e a Conclusão.

1.1.7 Paginação

Sobre a paginação, a ABNT, aponta que a partir da folha de rosto todas as folhas do
texto deverão “[...] ser contadas sequencialmente, mas não numeradas [...]” (ABNT NBR
14724, 2011), a numeração de paginas deve figurar a partir da primeira folha da parte textual,
na parte superior da folha alinhadas a direita a 2 cm da borda, isso no anverso, em caso de
textos digitados em anverso e verso da folha, no verso a numeração deve ser colocada no
canto superior esquerdo. Não se deve colocar numerar as páginas que possuem títulos de
seções primárias. Quando de tratar de trabalhos com mais de um volume as regras quanto à
paginação de acordo com a ABNT NBR 14724 (2011, p.11), são:

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser


mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do
primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou
páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal.

1.1.8 Notas de rodapé1

1 As orientações a seguir foram retiradas do suporte do Office disponível no site:


<https://support.office.com/pt-br/article/Criar-ou-atualizar-um-sum%C3%A1rio-1bee8114-2c58-46fb-a884-
64c6dfecaeca?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR#__toc287271760> .
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Segundo a ABNT, as notas de rodapé “[...] devem ser digitadas ou datilografadas


dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples e por filete de 5 cm, a
partir da margem esquerda” (ABNT NBR 14724, 2011, p.10). O tamanho da fonte deve ser
10, e o tipo de fonte segue o mesmo do texto em geral. Na figura 3 e na nota no fim da página
exemplos de nota de rodapé.

Figura 3- Modelo ilustrativo de notas de rodapé


Elaborado pelo setor pedagógico Grupo Athenas educacional.

1.1.9 Equações e fórmulas

A apresentação das equações e fórmulas no texto são regulamentadas pela ABNT


NBR 14724 (2011), visando a melhor visualização e facilitação da leitura. Sendo assim, “[...]
devem estar destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre
parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto é permitido o uso de uma

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entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). (ABNT NBR
2011 p. 11),

EXEMPLO
x2+y2+=z2 (1)
(x2+y2)/5=n (2)

1.1.10 Abreviaturas e siglas

Para as abreviaturas e siglas, a ABNT indica que quando mencionada pela primeira
vez no texto, a forma completa do nome precede a abreviatura ou a sigla colocada entre
parênteses, tais como os exemplos abaixo:

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)


Ministério da Educação (MEC)
Programa Universidade para Todos (PROUNI)

A lista de abreviaturas e siglas é considerada um elemento obrigatório para alguns


trabalhos e opcional para outros e consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

1.1.11 Ilustrações

Para as ilustrações, a ABNT estabelece que independentemente de seu texto, a sua


indicação deve ser referenciada na parte inferior da ilustração, bem como, preceder a palavra
que a designa “[...] seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa (de forma breve e clara dispensando
consulta ao texto), e da fonte.” (ABNT NBR 15287, 2005, p.6). Ainda sobre a ilustração, é

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evidenciado que estar “[...] inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere,
conforme o projeto gráfico.” (ABNT NBR 15287, 2005, p.6).
Esclarece-se que ilustrações são: figuras, gráficos, mapas, tabelas, representações,
desenho, gravura, imagem que acompanham um texto. Para as tabelas, a ABNT estabelece
que estas devem estar em consonância com as regulamentações do IBGE.

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2 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos são constituídos por duas grandes partes externa e interna. A
parte externa compreende a capa e a lombada, e a parte interna é dividida em elementos pré
textuais, elementos textuais e pós textuais. Como representado na figura 4.

Fonte: NBR 14724(2011, p. 5)


Figura 4 - Esquema de estrutura de trabalhos acadêmicos

2.1 PARTE EXTERNA

2.1.1 Capa

A capa é um elemento da parte externa do texto, de apresentação obrigatória para


alguns documentos, deve ser elaborada seguindo as normas da NBR 14724 (2011), a qual

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afirma que esta parte do trabalho deve trazer as seguintes informações: nome da instituição
(opcional), nome do autor do trabalho, o título do trabalho, que a norma orienta que seja claro
e preciso de forma que possibilite a identificação de seu conteúdo, a indexação e a
recuperação da informação, neste sentido orienta-se a não constituir títulos longos. O subtítulo
se houver deve ser precedido de dois pontos (:) deixando evidente sua subordinação ao título
principal.
No caso de documentos com mais de um volume deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume. Também deve trazer local (cidade) da instituição onde
será apresentado, em caso de cidades homônimas acrescenta-se a sigla da unidade da
federação. Finalizando com ano de depósito do texto (entrega). Como representado na figura
5.

Figura 5- Modelo ilustrativo de capa


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

2.1.2 Lombada

É um elemento opcional para alguns trabalhos, entretanto, para trabalhos de conclusão


de curso, este é um elemento obrigatório. Deve ser apresentada conforme normas da ABNT

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NBR 12225 (2004, p.1), define-se como lombada: “A parte da capa que reúne as margens
internas ou dobras das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas
de outra maneira, também chamada de dorso.”
A lombada deve ser apresentada contendo as seguintes informações: nome do autor
(quando houver); título do trabalho; elementos alfanuméricos de identificação de volume,
fascículo e data, caso haja; e a logomarca da editora. Recomenda-se a reserva de um espaço
de 30 mm, na borda inferior da lombada para fins de colocação de elementos de identificação
que possibilitem a localização do documento, em uma biblioteca por exemplo. Como
demonstra o modelo a seguir:

Figura 6- Modelo ilustrativo de lombada.


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

2.2 PARTE INTERNA

A parte interna do trabalho como apresentado na descrição da figura 4 constitui-se


pelos elementos pré-textuais; textuais e pós-textuais, como descrito a seguir cada um deles.

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2.2.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais correspondem aos elementos que antecedem o texto. Sendo


assim, estes elementos são: capa, contracapa, epígrafe, agradecimentos, listas, resumo e
sumário. Destaca-se que os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com
exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da
folha de rosto.

2.2.1.1 Folha de rosto

Segundo a ABNT, A folha de rosto é um elemento obrigatório que deve apresentar as


seguintes informações: nome(s) do(s) autor(es); título e subtítulo (se houver, deve ser
evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois-pontos (:), ou distinguido
tipograficamente); tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;
local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado; e ano de depósito (entrega).

Figura 7- Modelo ilustrativo de folha de rosto


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

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2.2.1.2 Errata

A errata é um elemento opcional, deve ser inserida logo após a folha de rosto,
constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Em trabalhos acadêmicos serve
para informar os erros ocorridos no texto seguido das devidas correções. “Apresentada em
papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso.”(ABNT NBR 14724,
2011, 7).

Exemplo
ERRATA
OLIVEIRA, C. R. A. Estudo das condições de vulnerabilidade de adolescentes em
conflito com a lei: um estudo no sertão da Bahia. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) -
Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

Folha Linha Onde se lê Leia-se

16 10 autoestima autoestima
Fonte: ABNT NBR 14724 (2011)

2.2.1.3 Folha de aprovação

A folha de aprovação é um item obrigatório em alguns tipos de trabalhos. Deve ser


inserida após a folha de rosto e informa nome do autor; título e subtítulo do trabalho; natureza
(tipo de trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), traz
também data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca
examinadora e instituições a que pertencem, data de aprovação e as assinaturas dos mesmos
devem ser colocadas após a provação do trabalho.

2.2.1.4 Dedicatória

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Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. E como o título já diz
tem como finalidade dedicar o trabalha a alguém ou a alguma entidade, empresa entre outras a
escolha do autor.

2.2.1.5 Agradecimentos

Também opcional segundo a NBR 14724 (2011), é inserido após a dedicatória e


objetiva agradecer ao apoio recebido pelo autor durante a realização do trabalho.

2.2.1.6 Epígrafe

Citação de texto escolhida pelo autor que abre o trabalho ou uma seção. Dever ser
inserida após os agradecimentos, podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de
abertura das seções primárias. Como é uma citação deve ser elaborado seguindo as normas da
ABNT NBR 10520 (2002).

2.2.1.7 Resumo na língua vernácula

Elemento obrigatório, de acordo com a NBR 6028 (2003, p. 1) consiste em uma


apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. Pode ser crítico, indicativo ou
informativo. Deve ressaltar o objetivo da pesquisa, o método de pesquisa utilizado, os
resultados e as conclusões.
A extensão e a ordem desses elementos depende do tipo de documento ou texto,
podendo variar entre “[...] 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações
e outros) e relatórios técnico-científicos; de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; de
50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.”
Deve vir precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no
próprio documento. Ser elaborado em parágrafo único e apresentar frases concisas e não
enumeração de tópicos. Deve iniciar com frase clara que explique o tema principal do
trabalho, indicará categoria (memória, estudo de caso, análise de situação, entre outros),
recomenda-se ainda usar verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

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Deve-se evitar a inclusão de “[...] símbolos e contrações que não sejam de uso
corrente; fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários;
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.”

a) As palavras-chave: devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão


“Palavras-chave:”, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

b) Resumo em Língua Estrangeira: resumo em língua estrangeira versão do resumo para


idioma de divulgação internacional.

2.2.1.8 Listas

As listas são consideradas pela NBR 14724(2011), um elemento opcional, no entanto


recomenda-se utilizá - las quando o texto apresentar qualquer um dos elementos:

a) Ilustrações: Ela deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
quadros, retratos e outros). Como um exemplo de lista de ilustrações, elenca-se o modelo de
lista de gráficos evidenciado na figura 8.
b) Tabelas: A lista de Tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número
da página.
c) Abreviaturas e siglas: “Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas
e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.” (ABNT NBR 14724,
2011, p. 8).
Exemplos
(CNE) Conselho Nacional de Educação
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(INMETRO) Instituto Nacional de Metrologia, normatização e Qualidade Industrial
(MEC) Ministério da Educação
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22

Figura 8- Modelo ilustrativo de lista de gráficos


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.

d) Símbolos: A lista de símbolos é um elemento opcional, que deve ser elaborada de acordo
com a ordem apresentada no texto, bem como, com o significado correspondente ao símbolo.

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23

2.2.1.9 Sumário
Figura 9- Modelo ilustrativo de sumário

Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional.


O sumário é um elemento obrigatório, que deve ser elaborado conforme determina a
ABNT NBR 6027, conforme mostra a figura 9, constitui-se como último elemento da parte
pré-textual.

2.2.2 Elementos textuais

Segundo a ABNT são considerados elementos textuais aqueles que constituem o corpo
do texto do trabalho. Destaca-se que estes devem ser construídos sob um bom referencial
teórico. São elementos textuais a introdução, o desenvolvimento do trabalho divididos ou não
em capítulos e as considerações finais/conclusão.
A introdução é a primeira parte dos elementos textuais, apresenta os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração, bem como um apanhado geral do texto informando ao
leitor como o texto está organizado.
O desenvolvimento traz a parte de fundamentação teórica do texto, metodologia e a
análise, é o desenvolvimento que detalha a pesquisa ou o estudo realizado.
As conclusões ou considerações finais apresenta as considerações do autor em
relação à pesquisa realizada e aos resultados encontrados.

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24

2.2.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais dizem respeito à informações que complementam a


pesquisa. São eles: referências, glossário, Apêndice, Anexo e índice.

2.2.3. 1 Referências e Glossário

Para a ABNT (NBR 14724) as referências são consideradas um elemento obrigatório e


devem ser elaboradas de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 6023. O Glossário é um
elemento opcional que se solicitado, deve ser apresentado em ordem alfabética.

2.2.3.2 Apêndices e Anexo

No que se refere ao apêndices, vale destacar que corresponde ao texto ou documento


elaborado pelo autor, a fim de complementar o texto escrito, sem, portanto, causar prejuízo da
unidade nuclear do trabalho. Sendo assim, o apêndice é uma documentação elaborada pelo
autor do texto que tem por finalidade completar sua escrita. São documentos apêndices,
roteiros de entrevistas, questionários, textos auxiliares elaborados pelo autor, termos de
concessão de direitos de utilização de entrevistas, entre outros os exemplos.
O Apêndices é elemento obrigatório, quando existente, que apresentado deve ser
identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, como
mostram os exemplos e a figura 10.

APÊNDICES A – Questionário de investigação


APÊNDICES B – Roteiro de entrevista

Em casos excepcionais, deve-se utilizar-se letras maiúsculas dobradas na identificação


dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Destaca-se que são considerados
Apêndices os documentos elaborados pelo(s) autor(es) para a elaboração do projeto de
pesquisa proposto.

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25

O anexo é um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de


fundamentação, comprovação e ilustração do texto que foi ou está sendo elaborado.
Corresponde a documentos, textos, imagens, questionários não elaborados pelo autor, que foi
ou será utilizado na escrita do trabalho.
O Anexo é um elemento obrigatório quando existente no texto. O(s) anexo(s) deve(m)
ser identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos,
conforme os exemplos abaixo e também seguir o mesmo modelo da figura 10.

ANEXO A – ABNT NBR 15287


ANEXO B – ABNT NBR 6034
Em casos excepcionais, deve-se utilizar-se letras maiúsculas dobradas na identificação
dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Figura 10- Modelo ilustrativo de apêndice


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional

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26

2.2.3.3 Índice

O índice é considerado pela ABNT como um elemento opcional e deve ser elaborado
conforme determina a ABNT NBR 6034.
.

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27

3 COMO ELABORAR SUMÁRIO

O sumário é regulamentado pela ABNT NBR 6027 de maio de 2003, que estabelece as
regras de apresentação e formatação de um sumário de documentos que exijam uma visão de
conjunto e facilidade de localização das seções do texto, bem como suas partes.
Segundo estabelece a ABNT, a formatação do sumário deve seguir as seguintes regras:

● Ser localizado como último elemento pré-textual;


● No caso de haver mais de um volume do documento, este deve ter sumário em todos
os outros volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo,
independentemente do volume consultado.

3.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

Sobre as regras gerais de apresentação, destaca-se que a palavra SUMÁRIO deve ser
digitada em caixa alta, tamanho 12, em negrito, centralizada e com o mesmo tipo de fonte do
texto em geral. Também devem ser consideradas as seguintes regras:

● A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica
utilizada no texto;
● Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
● A ordem dos elementos do sumário deve obedecer a sequência numérica dos tópicos
do documento, constando os subtópicos se houverem com o número de página
correspondente;
● Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houverem, devem ser alinhados
à esquerda;
● Os títulos e os subtítulos, se houverem, sucedem os indicativos das seções.
Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.
● O(s) nome(s) do(s) autor(es), se houver, sucede(m) os títulos e os subtítulos;

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28

3.2 GUIA DE ELABORAÇÃO DE SUMÁRIO - WORD 2010

Visando facilitar o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, apresenta-se a seguir,


um guia de elaboração de sumário na versão do Word 2010 para criar o sumário de modo
digitar manualmente e de modo automaticamente. 2

3.2.1 Versão manual de elaboração do Sumário

Na versão do Word 2010 há a possibilidade de digitar manualmente o sumário, pois é


permitido digitar as entradas do sumário e usar tabulações para inserir linhas pontilhadas, ou
preenchimentos de pontos, entre cada entrada e seu número de página.
Entretanto, vale destacar que este procedimento é mais lento do que a opção do
sumário automático. Para digitar um sumário manualmente, é preciso seguir as seguintes
instruções:

1. Digite a primeira entrada.


2. Pressione TAB e digite o número da página da primeira entrada.
3. Selecione o caractere de parada de tabulação.

Caso não veja o caractere de parada de tabulação, clique na guia Página Inicial e
clique em Mostrar/Ocultar no grupo Parágrafo.

4. Na guia Layout de Página, clique no Iniciador da Caixa de Diálogo Parágrafo.


5. Clique em Tabulações.
6. Em Posição da parada de tabulação, digite no local onde deseja colocar o número da
página.

Para exibir a régua para digitar o local da margem direita, clique no botão Exibir
Régua na parte superior da barra de rolagem vertical.

7. Em Alinhamento, clique em Direita.


8. Em Tracejado, clique na opção desejada e clique em OK.
9. Pressione ENTER e digite a nova entrada.
10. Pressione TAB e digite o número da página da segunda entrada.

2 Descrever dados do autor(a): instituição, formação e e-mail.


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29

11. Repita até concluir o sumário.

Destaca-se que se ocorrerem alterações nos títulos ou nas páginas do documento, será
necessário atualizar o sumário manualmente.

3.2.2 Versão automática de elaboração do Sumário

Criar um sumário automaticamente é a maneira mais fácil de criar um índice, pois é só


utilizar os estilos de título internos. Há ainda a possibilidade de criar um índice com base nos
estilos personalizados aplicados no texto, bem como é possível atribuir os níveis do índice às
entradas de texto individuais. Para tais ações, é preciso se ater a alguns passos. São eles:

3.2.2.1 Marcar entradas usando estilos de título internos

Para marcar entradas usando estilos de título internos, deve-se seguir as seguintes
etapas:

1. Selecione o texto que você deseja que apareça no índice analítico.


2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo desejado.

Por exemplo, ao selecionar o texto no qual deseja aplicar o estilo de título principal,
clique no estilo chamado Título 1 na Galeria de estilos rápidos. Entretanto, é preciso fazer a
seguinte observação:

● Se não vir o estilo que deseja, clique na seta para expandir a Galeria de estilos rápidos.
● Se o estilo que deseja não aparecer na Galeria de estilos rápidos, pressione
CTRL+SHIFT+S para abrir o painel de tarefas aplicar estilos. Em Nome do estilo,
clique no estilo que deseja.

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30

3.2.2.2 Criar um índice analítico a partir da galeria

Para criar um índice analítico a partir da galeria, será necessário cumprir as seguintes
etapas:

Após marcar as entradas do seu índice analítico, está pronto para ser criado.

1. Clique no local que deseja inserir o índice analítico, normalmente no início de um


documento.
2. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Sumário e, em seguida, clique no
estilo de sumário desejado.

Caso haja necessidade e/ou queira especificar mais opções  — por exemplo, a
quantidade de níveis de título a serem mostrados  — clique em Inserir Sumário para abrir a
caixa de diálogo Sumário. Para saber mais sobre as diferentes opções.

3.2.2 3 Criar um índice analítico personalizado

Para criar um índice analítico personalizado, será necessário realizar as seguintes


etapas:

1. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Sumário e, em seguida, clique


em Inserir Sumário.

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31

2. Na caixa de diálogo Índice Analítico, siga um destes procedimentos:


● Para alterar quantos níveis de títulos são exibidos no índice analítico, digite o
número desejado na caixa ao lado de Mostrar níveis, em Geral.
● Para alterar a aparência geral do índice analítico, clique em um formato
diferente na lista Formatos. Você pode ver a aparência de sua escolha nas
áreas Visualização de Impressão e Visualização da Web.
● Para alterar o tipo de linha que aparece entre o texto da entrada e o número de
página, clique em uma opção na lista Preench. de tabulação.
● Para alterar a maneira como os níveis de títulos são exibidos no índice
analítico, clique em Modificar. Na caixa de diálogo Estilo, clique no estilo que
deseja alterar e clique em Modificar. Na caixa de diálogo Modificar Estilo,
você pode alterar a fonte, o tamanho e a quantidade de recuo.
3. Para usar estilos personalizados no índice analítico, clique em Opções e siga este
procedimento:
a. Em Estilos disponíveis, localize o estilo que aplicou aos títulos no seu documento.
b. Em Nível do índice, ao lado do nome do estilo, digite um número de 1 a 9 para indicar o
nível o qual deseja que o estilo do título represente.

Caso haja a necessidade de usar apenas estilos personalizados, deve-se excluir os


números do Nível do índice para os estilos internos, como Título 1.

c. Repita as etapas 1 e 2 para cada estilo de título que deseja incluir no índice analítico.
d. Clique em OK.

Escolha um índice analítico para se adequar ao tipo de documento:

e.Documento impresso: Se estiver criando um documento que os leitores irão ler em uma
página impressa, crie um índice analítico no qual cada entrada lista o título e o número da
página no qual o título aparece. Os leitores podem ir até a página que quiserem.

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32

f. Documento online: Para um documento em que os leitores irão ler online no Word, é
possível formatar as entradas no índice analítico como hiperlinks, de modo que os leitores
possam ir a um título clicando em sua entrada no índice analítico.

3.2.2.4 Atualizar o índice analítico

Para atualizar o índice analítico, deve-se seguir as seguintes orientações:

Se você adicionou ou removeu títulos ou outras entradas do índice analítico no seu


documento, é possível atualizar rapidamente o índice analítico.

1. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Atualizar Tabela.

2. Clique em Atualizar apenas os números de página ou atualizar o índice inteiro

3.2.2.5 Excluir um índice analítico

Para excluir um índice analítico, deve-se seguir as seguintes orientações:

1. Na guia Referências, no grupo Índice Analítico, clique em Índice Analítico.

2. Clique em Remover Índice Analítico.

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33

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34

4 COMO ELABORAR CITAÇÕES

Citação é a referência da obra, autor e informações retiradas para fim de


fundamentação de trabalhos científicos. Em um trabalho científico deve-se ter o cuidado e
respeito em citar as fontes de onde foram extraídas ideias, frases e textos de fontes impressas
ou eletrônicas.
A ABNT estabelece normas para as citações, o descumprimento dessas normas
implica em crime de plágio intelectual com leis específicas, segundo a Constituição Federal
no artº 5, inciso XXVII: “[...] aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei
fixar;” (BRASIL, 1988). É ainda fixada no Código Penal (LEI Nº 2.848, DE 7 DE
DEZEMBRO DE 1940), em seu artº 184, diz: ( Redação dada pela LEI No 10.695, DE 1º DE
JULHO DE 2003.).

Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:


Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com
intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de
obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do
produtor, conforme o caso, ou de quem os represente.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2º Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro
direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no
País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de
autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do
produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos
direitos ou de quem os represente.
§ 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante
cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que
permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem
formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem
autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete
ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

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35

De acordo com a NBR 10520/2002, são menções, de uma informação extraída de


outra fonte:

Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original.

Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Deve-se


informar o(s) autor(es), data(s) e página(s) que foram consultados.

Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.

Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras


partes da obra onde o assunto foi abordado.

Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,


tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha
gráfica.

Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações,


que não possam ser incluídos no texto.

4.1 APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES DENTRO DO TEXTO

a) Citação direta de até três linhas: segue o texto e deve ficar entre aspas duplas.
Quando, no texto original, já forem utilizadas as aspas duplas, as mesmas devem ser
substituídas por aspas simples.

Exemplo:

No texto:

O autor ainda ressalta que as políticas de Segurança Pública podem incluir atuações
policiais e políticas sociais, desde que voltadas para a manutenção da ordem pública.
Por exemplo, “[...] a política educacional objetivando especificamente resultados sobre a
criminalidade e a violência que impliquem alcance ou manutenção da ordem pública é
política de Segurança Pública.” (FILOCRE, 2009, p. 149).
Citação curta (menos de 3 linhas
completas) inserida no texto entre
aspas.
Referência:

FILOCRE, D’Aquino. Classificação de políticas de Segurança Pública. Revista Brasileira


de Segurança Pública, São Paulo, Ano 3, n.5, p. 146-156, ago./set. 2009.
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36

b) Citação direta com mais de três linhas: deve-se destacá-la utilizando recuo de 4
cm da margem esquerda, com fonte menor que a do texto, espaçamento simples e sem aspas.

No texto:

...
1 espaço
Hegel chama trabalhodeà forma específica da satisfação das necessidades, que distingue
1,5
da natureza o espírito existente. Assim como a linguagem infringe a imposição da
intuição e ordena o caos das múltiplas sensações em coisas identificáveis, assim o
trabalho infringe a imposição do desejo imediato e suspende, por assim dizer, o
processo de satisfação das necessidades (HABERMAS, 1997, p. 25).

Citação longa (mais de 3


1 espaço de 1,5 linhas completas)
parágrafo recuado a 4 cm,
Referência: sem aspas, letras tamanho
11, espaço simples
HABERMAS, Jürgen. Trabalho e interação: notas sobre a filosofia do espírito de Hegel
em Iena. In: HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como "ideologia". Lisboa: Ed. 70,
1997. p. 163-211.

c) Citação Livre ou Indireta: texto baseado na obra do autor consultado, sem


transcrever as palavras utilizadas pelo autor. Deve-se informar o autor(es) e data(s).

No texto:
Neste sentido, Hopeman (1974) lembra que o estudo da química começou cedo, assim
como a biologia e a astronomia.

Referência:
HOPEMAN, Richard J. Análise de sistemas e gerência de operações. Petrópolis:
Vozes, 1974.

OU:

No texto:
Com a Primeira Guerra Mundial, as emergências hemorrágicas induziram o
desenvolvimento da técnica de reposição do sangue. (PACHECO, 2003).

Referência:
PACHECO, F. C. Crise e risco na história da transfusão de sangue. Revista de Medicina
Transfusional ABO, Lisboa, n.16, p. 12-23, dez. 2003.

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37

d) Citação de Citação: é a menção de um texto, a cujo original não se conseguiu ter


acesso, mas do qual se tomou conhecimento por citação em outro trabalho. A indicação da
fonte é apresentada pelo nome do autor original, seguido da expressão apud ou citado por e
do autor da obra consultada. Nas referências bibliográficas (no final do trabalho e/ou em
rodapé) somente se menciona o nome do autor da obra consultada.

No texto:

Hirschman citado por Abranches, Santos e Coimbra (1987, p. 23) afirma que “[...] a
explicação para essa tolerância pode estar no ‘efeito túnel’ de que fala.”.

Referência:
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à
pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

OU:

No texto:

Neste sentido, “[...] tragicamente, sabe-se que a aplicação consistente de qualquer


desses princípios termina por justificar políticas tirânicas.” (FISHKIN apud ABRANCHES;
SANTOS; COIMBRA, 1987, p. 38).

Referência:
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à
pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

4.1.1 Indicação das fontes das citações em notas de rodapé ou finais

A numeração das notas é feita com algarismos arábicos e deverá ter numeração única e
consecutiva para cada capítulo ou parte, aparecendo, no caso de rodapé, na mesma página que
trouxer o texto citado. A primeira medição de uma nota de fonte deverá apresentar todos os
elementos essenciais da referência; nas indicações posteriores, utilizam-se os seguintes
recursos:

a) Ibid. (na mesma obra): só é usado quando se fizerem várias citações de uma mesma
publicação, variando apenas a paginação.
Exemplo:
1 CHIARAMONTE, 1998, p. 145.
2 Ibid., p. 190.
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
38

b) Id. (do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de citação do mesmo
autor, mas de obra diferente.
Exemplo:
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2001, p. 7.
2 Id., 2002, p. 5.

c) Op. cit. (na obra citada): é usada em seguida do nome do autor, referindo-se à obra
citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalações de outras notas.
Exemplo:
1 MORAES, 1994, p. 81.
2 ANDERSON, 2000, p. 73.
3 MORAES, op. cit., p. 91.

d) Loc. cit. (no lugar citado): é empregada para mencionar a mesma página de uma
obra já citada, quando houver intercalações de outras notas de indicação bibliográfica.
Exemplo:
1 SPONCHIADO, 1996, p. 27.
2 SILVA, 2001, p. 63.
3 SPONCHIADO, loc. cit.

e) Passim (aqui e ali; em vários trechos ou passagens): usa-se quando se quer fazer
referência a diversas páginas de onde foram retiradas as ideias do autor, evitando-se a
indicação repetitiva dessas páginas. Indica-se a página inicial e a final.

Exemplo:
– THOMPSON, 1990, p. 143-211 passim.

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,


comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se
os dados disponíveis, em nota de rodapé.

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39

4.1.2 Sistema de chamada

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou


autor-data. Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao longo
de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.
(ABNT NBR 10 520, 2002)

a) Autor Institucional

Nas citações de documentos de instituições, não utilizar abreviaturas nas citações, o


nome da instituição deve ser grafado por extenso.

No texto:

Segundo o 21º. Balanço Energético da CEMIG:


A demanda total de energia em Minas Gerais, em 2005, alcançou 31,3 milhões de tEP, valor equivalente a
14,3% da demanda total de energia no Brasil. No período 1978-2005, a demanda cresceu, no Estado, a uma
taxa média de 2,7% ao ano, e a variação ocorrida no Brasil foi de 2,8% para o mesmo período. (COMPANHIA
ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS, 2006, p. 9).
Instituição grafada por
Referência: extenso

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. 21º. Balanço energético do Estado


de Minas Gerais: BEEMG 2006. Belo Horizonte: CEMIG, 2006.

b) Autoria desconhecida
NoUtiliza-se
texto: a primeira palavra do título em caixa alta, seguida de reticências e data
Uma das causas da revolução destaca-se: “A participação francesa na Guerra da
Independência dos Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra
dos Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças
do país em mau estado.” (REVOLUÇÃO..., 2008).
Entrada pela primeira
palavra do título em caixa
alta
Referência:

REVOLUÇÃO francesa: causas da revolução. Wikipédia. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/ Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa> Acesso em: 30 jan.
2008.
c) Nome do autor incluído na sentença

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40

Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em)


incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a
citação for direta.

Exemplos:
Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de bauxita no Rio
Cricon."

Segundo Santos (2007) No texto, usar


Os dados extraídos da Fundação Getúlio Vargas (1999) caixa baixa
O texto Acordo ortográfico (2011)

(SANTOS, 2007) Dentro de parênteses,


(FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 1999) usar caixa alta
(ACORDO..., 2011)

d) Publicações do mesmo autor e mesma data de publicação

As citações com mesmo autor e mesma data de publicação, devem ser diferenciadas
por letras minúsculas, em ordem alfabética.

Exemplo:
(CARVALHO,
No texto: 1995a), (CARVALHO, 1995b);

Como afirma Carvalho (1988a), todo processo de seleção deverá ser imparcial. Referência:
CARVALHO, Antônio Vieira de. Desenvolvimento de recursos humanos na empresa. São
Paulo: Pioneira, 1988a.

OU:

No texto:

O autor apresenta algumas estratégias de “[...] como conquistar seu emprego, sem utilizar de
artifícios visuais.” (CARVALHO, 1988b, p. 81).

Referência:
CARVALHO, Antônio Vieira de. Treinamento de recursos humanos. São Paulo: Pioneira,
1988b.

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41

e) Autores diferentes com mesmo sobrenome e mesma data

As citações de autores com mesmo sobrenome e mesma data de publicação devem ser
diferenciados na citação com as iniciais do prenome, se mesmo assim coincidirem deve se
diferenciar usando o prenome completo.

Exemplo: (SAWYER, D, 2006), (SAWYER, R, 2006);


(SAWYER, Rozana, 2006); (SAWYER, Ruth, 2006);

No texto:

Para o pesquisador “alguns grupos, como os seringueiros, fizeram alianças com os


ambientalistas, por causa de seus interesses em comum.” (SAWYER, Diana, 2006).

Referência:
SAWYER, Diana. Benefício do governo é alvo de estudo do Cedeplar. Fundep, 2006.
Disponível em: <http://www.fundep.br/homepage/cases/563.asp> Acesso em: 02 jan. 2007.

OU:

No texto:

“Se esse projeto de lei for aprovado, a grande maioria da população que recebe um salário
mínimo será elegível a receber o benefício.” (SAWYER, Donald, 2006).

Referência:
SAWYER, Donald. Reforma agrária dever estar aliada ao meio ambiente, defende
professor da UnB. Brasília: LBA, 2006. Disponível em: <http://lba. cptec.inpe.br/lba/site/?
p=oportunidade&t=0&s=6&lg= &op= 1048> Acesso em: 02 jan. 2007.

d) Diversos autores

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados


simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplos:
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos
(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início


de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
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42

Todas as publicações citadas no texto devem ter seu correspondente nas referências, e
a indicação de autoria da citação e o ano devem ser idênticos aos dados da referência.

No texto:

De acordo com o Art. 5 da Constituição Federal de 1988 “Todos são iguais perante a lei.”
(BRASIL, 2005).

Referência:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 35. ed.


São Paulo: Saraiva, 2005.

e) Citação de várias publicações de diversos autores no mesmo parágrafo

Nas chamadas referentes a vários documentos de diversos autores, deve-se mencioná-


los separados por ponto e vírgula.

No texto:

Os tipos e princípios básicos de oclusão em implantes têm sido amplamente derivados dos
princípios oclusais para restaurações sobre dentes naturais. (KIM; CARL; WANG, 2005;
GROSS, 2008).

Referências:
KIM, Y.; CARL, E. M.; WANG, H. Occlusal considerations in implant therapy: clinical
guidelines with biomechanical rationale. Clinical Oral Implants Research, Copenhagen,
v.16, n.1, p. 26-35, 2005.

GROSS, M. D. Occlusion in implant dentistry: a review of the literature of prosthetic


determinants and current concepts. Australian Dental Journal, North Sydney, v.53, n.1, p.
60-68, 2008.

No texto:

A capacidade para estabelecer relacionamentos íntimos com pessoas significativas durante o


curso de vida é considerada, por vários autores, como um componente básico da natureza
humana (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982).

Referências:
AINSWORTH, M. D. S. Object relations, dependency and attachment: a theoretical review of
the infant-mother relationship. Child Development, Chicago, v.40, p. 969- 1025, 1969.

f) Constituição e códigos

No texto:

A Constituição prevêGUIAem
DE seu ar. 37 que: DE
ELABORAÇÃO “A TRABALHOS
administraçãoACADÊMICOS
pública direta e indireta de
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência [...]. (BRASIL, 2005, p. 32)
Entrada pela área
geográfica
Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 35. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.

43

g) Jurisprudência

No texto:

Segundo o reclamante, após procurar a Promotoria e chamar a polícia militar, o réu, na


presença de policiais, o desacatou novamente (RONDÔNIA, 2005).

Entrada pela área


Referência: geográfica

RONDÔNIA. Tribunal de Justiça. Agente que profere palavras de baixo calão para ofender
funcionário público no exercício da função. Ap. 2003.009357-0. Rel. Juiz Walter Waltenberg
Júnior. Revista dos Tribunais, São Paulo, Ano 94, v.840, p. 666-668, out. 2005.

h) Leis, códigos, resoluções, etc


No texto:

A Lei nº 9.311/96 nos parágrafos 2º e 3º do artigo 11 prevê a quebra do sigilo bancário,


bem como o disposto no inciso IV do artigo 17, que prevê a reposição do valor da exação
em caso de manutenção de "conta-poupança" por prazo superior a noventa dias (BRASIL,
1996).
Entrada pela área
geográfica
Referência:

BRASIL. Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996. Institui a Contribuição Provisória sobre


Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira
- CPMF, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 out. 1996.
No texto:

A Resolução nº 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade (1993), em seus artigos 2º e


3º, define os princípios de contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da
oportunidade; o do registro pelo valor original; o da atualização monetária; o da
competência e o da prudência.

Referência:

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n.750/93. Dispõe sobre os


Princípios Fundamentais de Contabilidade. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/Confirmacao.aspx > Acesso em: 20 abr. 2008.

No texto:
GUIAmoral
A tarifação por dano DE ELABORAÇÃO DE na
não está prevista TRABALHOS ACADÊMICOS
lei de imprensa, de acordo com a Súmula nº
281/04 (BRASIL, 2004). Ao determinar o pagamento de compensações morais por pessoas
de Direito público e pessoas de Direito privado indistintamente, o art. 5º, V e X, da
Constituição Federal ampara a condenação do Estado ao pagamento de reparações por
danos morais. (BRASIL, 1988).
44

4.1.3 Redação de citações

A redação da citação livre ou da frase que a antecede deve considerar o uso correto do
português, ou seja, observar as pontuações e concordância das frases. Deve-se evitar o uso de
símbolos, siglas, expressões estrangeiras ou vocabulário rebuscado.

Martins citado por Gomes (1986) afirma que as contas de origem e aplicação de recursos tem
um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano
era computado em valores nominais.

Segundo Kotler e Armstrong (2003), o consumidor sofre as influências culturais e sociais,


impossíveis de serem controladas.

a) Supressões: são indicadas utilizando-se reticências entre colchetes; podem ocorrer no


início, meio e fim da citação.

Prosseguindo uma análise geral, “[...] a religião reencontrou uma inesperada força de
atuação política.” (ANTONIAZZI, 1997, p. 59). Segundo Pe. Alberto, “A orientação
conservadora privilegia a função [...] a religião deve ser traduzida em leis; a moral
tradicional do grupo cultural deve ser preservada [...]” (ANTONIAZZI, 1997, p. 62).

b) Pontuação: a pontuação das citações textuais deve ser obedecida, ou seja, se a frase
termina com um ponto, este deve ser inserido dentro das aspas.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


45

Pedaços da história destacam as obras de Juscelino: “O primeiro prefeito que


tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou
a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos
anos ficou sem a bênção da Igreja.” (FRAGOSO FILHO, 1994, p. 31).

c) Interpolações, acréscimos ou comentários: quando necessários, devem ser acrescentados


entre colchetes.

“Deus funciona sim, porém a população mundial não inclina seus ouvidos a voz Dele. A
palavra Dele está ai, todos têm acesso a ela [Bíblia], mas poucos a lêem.” (SILVA, 2002,
p. 263).

d) Erro ortográfico: Utilizar a expressão sic (advérbio latino que quer dizer "assim mesmo")
entre parênteses, depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro gramatical ou cujo
sentido pareça absurdo.

Há uma indústria da violência que se associa intimamente à indústria pornográfica.


Cultivase (sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martírio, à agressão e não à
ternura. (CHEBABI, 1993, p. 302).

e) Ênfase ou destaque: Para enfatizar ou destacar partes de uma citação, utilizar os recursos
de grifo, negrito ou itálico, indicando ao final da citação a expressão “grifo nosso” ou
“destaque nosso”. Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta
alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo
do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

Exemplos:
a) “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer moraes,
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso)
b) “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12,
grifo do autor)

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


46

Como fala acerca da sociedade e como fabricante de (inter) mediações,


nela os discursos sociais são (re) produzidos, isto é, produzidos
novamente, através do acionamento de gramática, poética e olhar
determinados e reproduzidos tecnicamente em números sempre mais
fantásticos e alucinantes. (RUBIN, 1995, p. 85, grifo nosso).

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da
citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo:
c) “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se
pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

f) Data de publicação
A data que deverá aparecer na citação é a data de publicação da obra consultada.
Em alguns casos, faz-se necessária a citação da data do original. A ABNT não prevê a citação
de dataNo
dotexto:
original. Nesse caso, esta deverá aparecer somente dentro do texto.

O Código Civil em seu artigo 739 garante o direito dos passageiros: “O transportador
não pode recusar passageiros, salvo os casos previstos nos regulamentos, ou se as
condições de higiene ou de saúde do interessado o justificarem.” (BRASIL, 2005, p.
635).

Referência:

BRASIL. Código civil (2002). Código civil. 56. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

No texto:
Assim, quando uma cadeia de pensamento é inicialmente rejeitada (conscientemente,
talvez) pelo julgamento de que é errada ou inútil para o fim intelectual imediato em vista,
o resultado pode ser que essa cadeia de pensamentos prossiga, inobservada pela
consciência, até o início do sonho. (FREUD, 1900/1996, p. 620).

Referência:

g) Documentos retirados da internet, sem data

Nas citações de documentos retirados da internet que não possuam data de publicação,
deve-se utilizar a data de acesso na chamada da referência.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


47

No texto:

Segundo a mesma autora, Hoje convivem no Estado de São Paulo três propostas de
formação de professores polivalentes em nível superior: o Curso de Pedagogia, O Curso
Normal Superior e os Projetos de parceria já citados. São algumas dessas propostas que
gostaríamos de analisar no nosso grupo temático. (CURI, 2008).

Referência:

CURI, Edda. Conhecimentos matemáticos de professores polivalentes: a formação


inicial em questão. Disponível em:
<http://www.sbempaulista.org.br/epem/anais/grupos_trabalho/gdt03-Edda.doc> Acesso em:
05 jun. 2008.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


48

5 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS

As referências são formas de citar os autores e fontes que serviram de subsídio para o
trabalho a que alguém se propõe a fazer, partindo do pressuposto que alguém ou alguma obra
em determinado momento serviu de guia para o desenvolvimento do trabalho, seria errôneo
não referenciá-lo, do mesmo modo que copiar o trabalho intelectual de outra pessoa sem citar
a fonte, é descrito como crime de plágio identificado artº 5 inciso XXVII na Constituição
Federal e no Código Penal brasileiro na lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, artº 184.

Para organizar e padronizar essas referências a ABNT (Associação brasileira de


Normas Técnicas) criou uma norma específica para as Referências a NBR 6023 (2002, p.1)
que diz: “Esta Norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções
para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de
informação.”

As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética, independentemente do


suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou materiais audiovisuais)
alinhadas somente à esquerda, em espaçamento simples, e espaço duplo entre elas.
O título “REFERÊNCIAS” deverá ser centralizado no alto da página, com letras em
caixa alta e sem negrito. É um elemento obrigatório.

Formatação de título e texto – REFERÊNCIAS


Formatação do título
Tipo de letras Times ou Arial
Estilo de letras Caixa alta, negrito
Tamanho de letras 12
Alinhamento Centralizado
Formatação do texto
Tipo de letras Times ou Arial
Tamanho de letras 12
Espaçamento Simples e um espaço duplo entre elas
Alinhamento Somente à esquerda
Ordenação Ordem alfabética

Uma referência é constituída por dois elementos segundo a NBR 6023 (2002, p.2):
Elementos essenciais são “informações indispensáveis à identificação do documento.” Os
elementos essenciais são: “autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação”.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


49

Elementos complementares que são “[...] informações que, acrescentadas aos


elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.” (ABNT NBR, 2002,
p.4). Os elementos complementares são: nome da coleção, ISBN, página que foi utilizada,
série, catálogo e descrição bibliográfica.

Para as referências a ABNT NBR 6023 (2002, p.2) estabelece uma ordem cronológica
para identificação:

3.1 autor (es): Pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela criação do conteúdo


intelectual ou artístico de um documento.

3.2 autor (es) entidade(s): Instituição(ões), organização(ões), empresa(s),


comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsável(eis) por
publicações em que não se distingue autoria pessoal.

3.3 capítulo, seção ou parte: Divisão de um documento, numerado ou não.

3.4 documento: Qualquer suporte que contenha informação registrada,


formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova.
Inclui impressos, manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e
eletrônicos, entre outros.

3.5 edição: Todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz.


Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões,
reimpressões, tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos,
sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira
publicação.

3.6 editora: Casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela


produção editorial. Conforme o suporte documental, outras denominações são
utilizadas: produtora (para imagens em movimento), gravadora (para registros
sonoros), entre outras.

3 cm

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Tamanho 12
CAtIXA ALTA
Centralizado
1 espaço de 1,5 Negrito
ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Maurício. Adolescência
normal. 9. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 50

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


6023: informação e documentação: referências – elaboração.
Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação


Fundamental. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros 2 cm
3 cm curriculares nacionais: adaptações curriculares. Brasília:
MEC/SEF/SEESP, 1998.

Figura 11 - Modelo ilustrativo de primeira página de referência


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Grupo Athenas Educacional

5.1 TIPOS DE REFERÊNCIA

Veja exemplos de alguns casos:


a) Livros
- Elementos essenciais
Autor. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data.

-Elementos complementares
Tradutor, ilustrador, páginas, volume, série, etc.

b) Autor único

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A burguesia e a contra-revolução. 3. ed. São Paulo: Ensaio,
1987. 98 p.
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
51

c) Dois autores
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 13. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2000. 116 p. (Coleção antropologia social).

d) Três autores

NEPSTAD, Daniel C.; MOREIRA, Adriana G.; ALENCAR, Ane A. Floresta em chamas: origens,
impactos e prevenção do fogo na Amazônia. Brasília: Programa Piloto para a Conservação das
Florestas Tropicais Brasileiras, 1999. 202 p.

OU

ARRILLAGA, J.; ARNOLD, C. P.; HARKER, B. J. Computer modelling of electrical power


systems. Chichester: J. Wiley, 1983.

e) Mais de três autores

LAMBERTS, Roberto et al. Eficiência energética em edificações: estado da arte. Rio de Janeiro:
ELETROBRÁS, 1996.

f) Autor desconhecido

ALGUNS CONTOS das mil e uma noites. São Paulo: Paulus, 2003.

OU

DESEMPENHO de sistemas de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 1982. 174 p. (Coleção


distribuição de energia elétrica; v.3).

g) Autor institucional

INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS (MG). Brincando e aprendendo com a mata: manual


para excursões guiadas. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2002. 419 p.

h) Tese de doutorado

GUIMARÃES, Liliane de Oliveira. A experiência universitária norte-americana na formação de


empreendedores: contribuições das Universidades de Saint Louis, Indiana e Babson College.
2002. 313f. Tese (Doutorado ) - Escola de Administração, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo,
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
2002.
52

i) Dissertação de mestrado

PINTO, João Pereira. Da retificação à reflexão: diálogo entre a literatura e a filosofia em São
Bernardo de Graciliano Ramos. 1994. 112f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1994.

j) Artigo de jornal (impresso)

GRANDE Sertão é o melhor romance brasileiro: livro de Guimarães Rosa é eleito o principal do
gênero de todos os tempos no país. Folha de São Paulo, São Paulo, 03 jan. 1999. Caderno Mais!,
p. 8.

k) Artigo de jornal (online)

CAMPOS, Antônio. O Brasil dá exemplo de tolerância cultural. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 24
ago. 2011. Disponível em: <http://www.jb.com.br/antoniocampos/ noticias/2011/08/24/brasil-da-
exemplo-de-tolerância-cultural/>. Acesso em: 28 ago. 2011.

l) Constituição Federal

BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado,


1988. 168 p.

ITÁLIA. Constituzione (1947). Constituição da República Italiana. Rio de Janeiro: Edições


Trabalhistas, 1986. 49 p.

m) Constituição Estadual

BAHIA. Constituição (1989). Constituição do Estado da Bahia - 1989. [Salvador]: [s.n], 1989. 140
p.

n) Emenda Constitucional

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n.41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica


os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142
da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de
1998, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 31 dez. 2003.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


53

o) Lei publicada na internet

BRASIL. Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social,
institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 jul. 1991.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l8212cons.htm>. Acesso em: 28 ago.
2011.

p) Portaria

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria no 1.029, de 11 de agosto de 2003. Revista


de Direito do Trabalho, São Paulo, Ano 29, n. 112, p. 299-304, out./dez. 2003.

q) Resoluções

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Resolução 4, de 26 de junho de 2003. Dispõe sobre o


impedimento no artigo 23 da Lei Complementar n o 108, de 29 de maio de 2001 e dá outras
providências. Revista de Direito do Trabalho, São Paulo, Ano 29, n. 112, p. 311-312, out./dez.
2003.

r) Artigo em meio eletrônico

LARA, Marilda Lopes Ginez de. Recensão. Ciência da Informação, Brasília, v.32, n.2, maio/ago.
2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0100-
19652003000200014&lng =pt&nrm =iso>. Acesso: em 02 jan. 2005.

s) Vídeo online
RIBEIRO, Daniel. Teste de preconceito. YouTube, 5 de abril de 2006. Disponível em:
<http://br.youtube.com/watch?v=XFp_CIlOhTo&feature= related>. Acesso em: 05 jun. 2008.

t) Fita de vídeo , DVD ou CD

CENTRAL do Brasil. Direção Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clemont- Tonnerre e
Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinicius de Oliveira e outros. Roteiro:
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Rio de Janeiro: Riofile, 1998. 1
fita de vídeo (106 min.), VHS, son., color.
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Ou

MARINS FILHO, Luiz Almeida. As 12 causas do fracasso na liderança: os perigos da arrogância.


São Paulo: COMMIT, 2004. 1 vídeo-disco (41min): NTSC: son., color.
54

u) Ilustração retirada de texto online


O RISCO que o lixo no mar oferece aos animais. Essas & Outras, 11 jul. 2011. Disponível em:
<http://www.essaseoutras.com.br/o-risco-que-o-lixo-no-mar-ofereceaos-animais-poluicao-morte-
fotos>. Acesso em: 01 ago. 2011.

v) Email

Autor da mensagem. Título da mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <seu
endereço> em data do recebimento da mensagem.

VIANNA, Márcia Milton. Catalogação de materiais especiais. [mensagem pessoal]. Mensagem


recebida por: <hrcunha@uol.com.br> em 26 out. 2004.

w) CD-rom de música

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. Rio de Janeiro:
Emi-Odeon, 1977. 1 CD. (40 min.). Faixa 7.

x) Código municipal

GUANHÃES (MG). Código tributário do município de Guanhães. Guanhães, MG: Prefeitura


Municipal, 2003. 128 p.

y) Código estadual

SÃO PAULO (SP). Código de edificações (1975). Código de edificações. São Paulo: Atlas, 1975.
248 p.

z) Código federal

GUIA
BRASIL. Código civil. DE ELABORAÇÃO
Organização DEnotas
dos textos, TRABALHOS
remissivasACADÊMICOS
e índices por Juarez de Oliveira.
46.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 913 p.
55

aa) Código profissional

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Código de ética


profissional do contabilista. 5. ed. São Paulo: CRC, 2003. 22 p.

ab) Obra completa ou parte

ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum acadêmico de direito. 8. ed. São Paulo: RIDEEL, 2010.

Ou

BRASIL. Código de processo penal (1941). Código de processo penal. In: ANGHER, Anne Joyce.
Vade mecum universitário de direito RIDEEL. 8. ed. São Paulo: RIDEEL, 2010. p. 351-395.

ac) Parecer

HARADA, Kiyoshi. Loteamento em execução: critério para lançamento do ITU. Revista do


Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, Ano 6, n. 11, p. 305- 318, jan./jun. 2003.

ad) Sentença

SANTA CATARINA. Ministério Público Estadual. Degradação ambiental. Relator Nicanor Calírio da
Silveira. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, Ano 9, n. 33, p. 295-308, jan./mar. 2004.

ae) Ata de reunião

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Ata da reunião da Comissão de Coordenação do


Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada no dia 07 de outubro de 2004.
Disponível em: <http://www.abc.org.br/arquivos/ata_cct.html> Acesso em: 02 jan. 2005.

* A data da publicação deve ser apresentada em algarismos arábicos.

Obs: Quando a data não for determinada, indica-se uma data aproximadamente entre
colchetes:

Um ano ou outro [1970 ou 1971]


Data provável [1973?]
Data correta não indicada no item [1990]
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
56

Se houver intervalos, use-os menores de 20 anos [ entre 1950 e 1965]


Data aproximada [ ca. 1986]
Década certa [198-]
Década provável [198?]
Século certo [19--]
Século provável [19--?

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57

6 COMO FAZER PESQUISA EM BANCO DE DADOS?

A pesquisa em bancos de dados disponíveis na internet corresponde à identificação e


localização eletrônica de material bibliográfico e é denominada como revisão de literatura ou
estado da arte. Esse tipo de pesquisa é importante para a produção de trabalhos científicos por
propiciarem ao pesquisador, localizar e reunir estudos realizados em determinada área de
interesse e ainda, produzir um sistematizado texto/estudo que integre os resultados de forma
aproximada ou não, bem como. O texto produzido a partir da revisão de literatura ou estado
da arte é um importante meio de organização, reflexão e síntese do conhecimento já
produzido no meio acadêmico.

Destaca-se que este tipo de pesquisa requer do pesquisador uma metodologia


sistematizada. É preciso descrever os procedimentos da pesquisa, tais como, o banco de dados
escolhido, o período de recorte da pesquisa, os descritores/palavras-chave utilizados, bem
como, a motivação pela escolha de determinados trabalhos e não de outros. Enfim, descrever
passo a passo os procedimentos utilizados para encontrar materiais na internet.

Destaca-se que um banco de dados é um espaço onde são reunidos referências de


trabalhos acadêmico-científicos, tais como artigos, dissertações, teses, livros, trabalhos de
congressos, entre outros. A partir de agora inicia-se o passo-a-passo de como proceder com
pesquisa em bancos de dados.

6. 1 ESCOLHA PELO BANCO DE DADOS

O primeiro passo, dá-se na escolha pelo banco de dados. Neste guia disponibiliza-se
alguns bancos. São eles:

Banco de Teses CAPES - http://bancodeteses.capes.gov.br/


Scielo – Biblioteca científica eletrônica
Scielo Livros
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD)
Portal Domínio Público do MEC
Periódicos Acesso Livre Capes

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


58

Editora Unesp / Cultura Acadêmica – Coleção PROPG Digital: E-books para download
gratuito
Biblioteca Virtual FGV Projetos
Portal de Periódicos da Universidade Federal de Santa Catarina
Biblioteca Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Biblioteca Digital da Universidade Federal do Paraná
Biblioteca Virtual da Universidade Federal da Bahia
Biblioteca Digital da Universidade Federal de Minas Gerais
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Unicamp
C@thedra – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Unesp
Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da Usp
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de Brasília
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISINOS
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC – Campinas
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Biblioteca Digital da UEL
BDBComp – Biblioteca Digital Brasileira de Computação
Acervo do Programa Roda Viva
Biblioteca Virtual em Saúde - Enfermagem http://enfermagem.bvs.br/
Associação Brasileira de Enfermagem http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_serial&pid=0034-7167
Principais Periódicos de
Enfermagem  http://www.ufpi.br/subsiteFiles/floriano/arquivos/files/Principais%20Periodicos
%20de%20Enfermagem.pdf
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFSM
Revista de Administração Pública http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap
Cadernos Gestão Pública e Cidadania http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cgpc
Periódicos - Tecnologia em Gestão Pública - http://ufrb.edu.br/bibliotecacahl/index.php?
option=com_content&view=article&id=23
Administração Pública e Gestão Social - 
http://www.apgs.ufv.br/index.php/apgs#.VNaqB_nF-AU
Revistas Eletrônicas (GESTÃO) http://www.fael.edu.br/revistas-eletronicas/
Portal de Periódicos da Faculdade Meta < http://fameta.edu.br/portal-periodicos>
Poral de Periódicos da Faculdade de Pimenta Bueno <http://fapb.edu.br/portal-periodicos>
Portal de Periódicos da Faculdade do Pantanal <http://fapan.edu.br/portal-periodicos>

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59

Portal de Periódicos da Faculdade São Paulo <http://facsaopaulo.edu.br/portal-periodicos>


Portal de Periódicos da Faculdade Panemericana de Ji-Paraná <http://unijipa.edu.br/portal-
periodicos>

6.2 ESCOLHA DOS DESCRITORES/PALAVRAS-CHAVE

O segundo passo é a escolha dos descritores/palavras-chave a serem utilizadas. Os


descritores devem corresponder a uma síntese que defina e/ou relacione ao tema/assunto de
pesquisa. A escolha dos descritores deve preceder a pesquisa no banco de dados. Os
descritores devem combinar entre si, pois isso permitirá localizar os trabalhos mais relevantes
na busca. Sendo assim, primeiro defina o tema geral de sua pesquisa e a partir de tal ação
selecione os descritores que o represente.

Um exemplo de tema geral: verificar a existência de trabalhos sobre o processo de


ensino e aprendizagem de crianças na educação infantil.

Para esse tema geral definido, deve-se definir os descritores, como o exemplo:
Educação infantil. Aprendizagem e infância. Ensino para crianças.

Destaca-se que um bom quantitativo de palavras diz respeito a seleção de três (3)
descritores. Os descritores podem ter mais de uma palavra, entretanto devem ser sucintos.

6.3 RECORTE DA PESQUISA

O terceiro passo corresponde ao recorte da pesquisa que pode ser temporal ou de tipo
de trabalho. O Recorte temporal é a definição o período de publicação dos trabalhos no banco
de dados. O recorte de tipo de trabalho é a escolha por determinado tipo de trabalho, são eles,
artigo, dissertação, teses, livros, resenhas.

São exemplos de recortes de uma pesquisa em banco de dados:

● Últimos cinco anos. Somente dissertações.


● Período de 2010 a 2015. Somente artigos sobre o tema.
● Período de 2007 a 2013. Somente teses.

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60

6.3.1 Análise do resumo dos trabalhos encontrados

Após a realização dos passos anteriores, é preciso realizar o quarto passo. Ele diz
respeito a análise do resumo dos trabalhos encontrados. A partir de uma análise preliminar, o
pesquisador já tem condições de selecionar alguns e descartar outros. Neste momento da
pesquisa, será preciso descrever os motivos que o fizeram selecionar uns e não outros, bem
como realizar fichamentos sobre os trabalhos encontrados, bem como o arquivamento dos
trabalhos.

6.3.2 Sistematização da metodologia utilizada na pesquisa

Por último, requer-se que o pesquisador faça um texto sintetizando


metodologicamente os passos realizados na pesquisa.

6.3.3 Elaboração de texto sobre trabalhos selecionados

Neste momento o pesquisador deve elaborar um texto descrevendo e analisando as


contribuições dos trabalhos encontrados para a área de conhecimento. Na redação/elaboração
do texto, o pesquisador deverá fazer uma análise sobre os trabalhos encontrados, apontando
aproximações e distanciamentos entre os diversos resultados disponíveis dos trabalhos
selecionados.

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61

7 ELABORAÇÃO DE POSTER

O pôster ou banner é um suporte de apresentação que tem por finalidade a


apresentação de resultados e pesquisas técnicas e científicas, que normalmente fica afixado
em lugares públicos, eventos, congressos e outros de natureza acadêmica.

A função do pôster é mostrar com objetividade, coerência e clareza os dados mais


relevantes de uma pesquisa, que nele devem conter os caminhos lógicos percorridos na
pesquisa, imagens, esquemas e tudo que facilite a compreensão da pessoa que irá observar o
pôster.

Existem elementos que são essenciais para a construção de um pôster, são eles: título
do trabalho, autor, referências, objetivos, metodologia e desenvolvimento considerações
finais. Elementos opcionais visam a melhor complementação e identificação do trabalho, são
eles: informações complementares como instituição, cidade, estado, país.

De acordo com a NBR 15437 um pôster deve seguir as seguintes dimensões: largura
de 60 cm à 90 cm e altura de 90cm à 1,20 m. A orientação é que seja elaborado no Power
Point por ser de fácil formatação, ainda deve-se observar o tamanho da fonte que precisa ser
de fácil leitura para quem está a 1 metro de distância do pôster.

Para mais informações, acesse o link:


https://docs.google.com/a/athenaseducacional.com.br/presentation/d/
1pVsGL1HOtyipUTyx67R5iVy49XsNlKBOX3yWEVwlZQo/edit#slide=id.p4 e verifique o
modelo desta IES para pôster ou banner. A seguir, apresentamos um modelo como exemplo.

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62

Figura 12- Modelo estrutural para elaboração de pôster ou banner.


Elaborado pelo Setor Pedagógico do Athenas Grupo Educacional.

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63

8 COMO ELABORAR UM SEMINÁRIO

O seminário é instrumento pedagógico que tem como objetivos, permitir a um ou mais


expositores, transmitirem informações para um público leigo, sobre um determinado assunto
investigado e desenvolvimento da linguagem oral através de transmissão de conhecimentos
adquiridos na pesquisa.

A finalidade do seminário e de aprofundar determinado tema propiciando um debate


através da socialização do conhecimento, este deve despertar o interesse e estimular a
participação do público.

O estudo envolve apresentadores e plateia, requer preparo prévio, o que implica na


coleta de material bibliográfico acerca do tema, leitura, redação e metodologia para a
apresentação oral. A elaboração do material é muito importante e deve ser pautada pela
qualidade, isso significa que deve ser utilizado gráficos, tabelas, esquemas, gravuras, mapas e
quaisquer outras formas que possam enriquecer o seminário.

8.1 ELABORAÇÃO DE UMA APRESENTAÇÃO

A elaboração de uma apresentação de seminário implica que o estudante siga as


seguintes orientações:

● Reconhecer os slides de apresentação como recurso e não finalidade;


● A fonte deve ser nos padrões: Arial, Verdana, Times New Roman ou Tahoma;
● Destacar com negrito os títulos e subtítulos;
● Mencionar fontes e autores, mesmo daquelas imagens retiradas da internet;
● Não criar slides extensos para não se tornar uma leitura cansativa, no slide é colocado
apenas ideias, sínteses e ou resumos.
● Apoiar-se 80% na fala e 20% no material áudio visual;
● Exemplificar sempre que possível;
● Usar mais a imagem do que o texto, mas racionalizar o uso dos elementos visuais –
evitar a poluição visual;

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64

● Combinar cor do fundo e dos elementos gráficos e dimensionar o tamanho da fonte em


função da distância do observador, nunca utilizar fonte menor que 24 usando no
máximo dois tipos de fonte;
● Cuidar da ortografia empregando o vocabulário adequado;
● Distribuir o tamanho da letra conforme a importância do conteúdo;
● Editar texto curto em letras maiúsculas e textos longos, em letras minúsculas;
● Inclinar o texto somente para cima em frases curtas;
● Procurar compor as frases com seis a oito palavras;
● Procurar Incluir até 7 linhas por slides no máximo;
● Resumir as tabelas com muitos dados numéricos;
● Associar a imagem ao texto;
● Usar elementos gráficos nos slides como setas, linhas, círculos ou outros tipos para
destacar algo importante, sem cuidar da estética e da funcionalidade dos elementos
gráficos;
● Se possível usar a criatividade com efeitos especiais no slide, utilizando as cores e
harmonia de cor da letra com a cor de fundo;
● Calcular no máximo um slide por minuto de apresentação;
● Gravar a apresentação em pen – drive e em CD e tentar abrir o arquivo depois de
gravado no local que será apresentado, porque muitas vezes o arquivo não é
compatível e para evitar problemas técnicos que possam estragar a apresentação.

Observado as orientações acima, destaca-se que uma boa apresentação de seminário,


deve seguir algumas etapas, são elas:
Primeiramente, deve-se optar pela escolha de um programa de edição de apresentação,
pois existem várias opções, dentre elas, destaca-se o PowerPoint (microsoft office), prezi,
Apresentações Google. Após a escolha do programa, é o momento de elaborar a apresentação.
Concluída a elaboração da apresentação, é o momento de iniciar a apresentação. Neste
momento, o estudante deverá distribuir a programação para à plateia (visão geral do seminário
- apresentação dos tópicos, dos palestrantes e instituições) do relatório, pesquisa e/ou artigo
científico para seu (s) avaliador (es).
Após, é o momento da abertura do seminário com a apresentação do grupo e do tema.
Em seguida, será o momento de apresentar a introdução, que é a contextualização do tema e

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65

apresentação da estrutura de tópicos (coordenador – 3 a 4 minutos), o desenvolvimento –


análise de cada tópico e o encadeamento lógico e coerente entre os mesmos - (demais
membros do grupo – 7 a 10 minutos), a conclusão – reflexão, síntese e ênfase nos pontos
chave sobre tema (secretário – 5 a 6 minutos ) elencando na discussão da considerações finais,
os aspectos fundamentais a cerca do tema (plateia e grupo).

8. 1.1 Qual a postura que os expositores precisam ter em um seminário?

Para a apresentação é necessário que o expositor tenha responsabilidade, afinal os


presentes não sabem nada (ou sabem pouco) sobre o tema apresentado, desta forma é preciso
realizar alguns procedimentos que são importantes para o bom aproveitamento e sucesso do
seminário, como:

● Planejamento, este é o principal procedimento a ser seguido;


● Designar tarefas para cada integrante do grupo para que não haja embaraços na hora
da apresentação;
● Organizar a sala de aula, de forma a facilitar o trabalho do grupo ou estudante que fará
o seminário;
● Garantir que todo o público possa ver quem está falando;
● Usar círculo ou semicírculo quando a apresentação tiver debate;
● Ensaiar antes de apresentar caso tenha dificuldade de falar em público, uma boa
oratória se faz com prática;
● Postura individual e em grupo - todos devem estar atentos ao que está sendo
apresentado por um dos membros do grupo;
● Não interromper um integrante do grupo quando ele estiver falando, caso haja
necessidade de acrescentar alguma informação escrever um bilhete e de forma discreta
apresentar ao expositor;
● Saber posicionar-se frente ao público de pé, observando direção do olhar e variar o
tom de voz para que não fique cansativo para quem está assistindo;
● Não ficar de costas para os ouvintes;
● Não andar na frente dos recursos educacionais que estiverem sendo utilizados;
● Prevenir situações que desviam a atenção do público;
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66

● Utilizar o tempo correto pré-estabelecido (média de 15 a 20 minutos), não falando


pouco nem muito.
● Cuidar da fala e não utilizar gírias, palavras e expressões de duplo sentido, procurando
utilizar linguagem apropriada ao ambiente.

Para fechamento do seminário o grupo e/ou apresentador deve concluir o assunto, ou seja,
é necessário que ocorra um fechamento de ideias, pode-se usar os termos: Em Resumo, para
concluir, consideramos ao final que… Lembrando que deve-se sempre mencionar autores e
colaboradores do seminário.

8.1.2 Modelo de slide para elaboração de apresentação

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67

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68

9 PORTFÓLIO

O Portfólio é uma ferramenta acadêmica com a finalidade de promoção da autonomia


e autoavaliação do estudante, é um tipo de pasta ou um diário de percurso que pode ser
manual e digitalizada, a avaliação do Portfólio tem bases construtivistas que foca no
conhecimento a partir de suas experiências e construção autônoma de sua aprendizagem, além
de ser uma forma de delimitar cronologicamente toda sua produção acadêmica mostrando sua
evolução ou não durante um período de tempo.
Segundo Zanellato (2008, p.104). “Fazer portfolio é estar ciente de ser responsável
pela construção do próprio conhecimento e nessa dinâmica, aprender que este processo será
ferramenta de trabalho do futuro profissional […]”

Este Guia elencará 4 (quatro) tipos de Portfólios acadêmicos: Portfólio das disciplinas
cursadas durante a graduação, Portfólio do curso inteiro, Portfólio de um Estágio
Supervisionado e Portfólio profissional.

O Portfólio das disciplinas cursadas, serve como auto avaliação e aproveitamento do


semestre, nesse tipo de portfólio o estudante coloca em uma pasta tudo aquilo que
desenvolveu durante a disciplina, textos lidos, produção acadêmica, livros fichados e relatório
das aulas, as anotações devem ser diárias para dar a imagem do movimento contínuo. Desta
forma ao final do semestre estudante terá seu percurso estruturado, que lhe dará a dimensão
de seu desenvolvimento.

O Portfólio do curso inteiro servirá para que o estudante consiga resumir sua
produção acadêmica durante seu curso, este tipo de portfólio se bem organizado pode também
servir como Portfólio profissional e poderá se constituir em um item importante de
complementação do currículo no momento de entrada no mercado de trabalho.

O Portfólio de Relatório de Estágio consiste em delimitar e relatar tudo que foi visto
e documentado durante o estágio, este vai ser um diário de campo onde o estudante deverá
relatar descrevendo tudo que foi visto e vivenciado no estágio. Este tipo de trabalho servirá
para o estudante mostrar de forma mais precisa e científica seu percurso durante o estágio e
fazer uma auto análise de sua pesquisa e como isso pôde contribuir para seu aprendizado.

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69

Os Portfólios possuem diversas formas de apresentação, e podem ser através de


catálogos, digitais, em vídeo ou em multimídia, estes mais utilizados por profissionais do
meio criativo, como Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Desing Industrial dentre
outras.

Nestes sites o acadêmico ou profissional de Arquitetura e Engenharia pode criar seu


Portfólio digital:

www.arqui.by.

https://carbonmade.com/

http://www.coroflot.com/

http://pt.wix.com/

https://www.flickr.com/

http://kawek.net/

http://www.krop.com/online-portfolio-templates/

https://www.behance.net/

http://www.deviantart.com/

http://www.zuinn.com.br/

http://www.zuinn.com.br/?utm_source=des1gnOn&utm_medium=postPatrocinado&utm_campaign=lan%C3%A7amento

A seguir breve descrição da estrutura dos principais portfólios:

a) Estrutura de Portfólio de Disciplina

1. Capa: Nome da universidade, título do portfólio, o seu nome, cidade da instituição de


ensino e a data.
2. Folha de rosto: nome do estudante, do professor da disciplina, título, finalidade do
portfólio, cidade e data.

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70

3. Dedicatória e Agradecimentos: Esta parte é opcional.


4. Sumário: aqui você irá enumerar os capítulos, de acordo com a ordem que aparecem
dispostos no portfólio.
5. Introdução: Momento de descrever o que vai conter no seu portfólio, como é da
disciplina você só deve fazê-la ao final do semestre quando a disciplina terminar e
você tiver seu portfólio quase pronto.
6. Desenvolvimento pessoal: Nesta parte você coloca suas produções durante a
disciplina, em ordem cronológica especificando datas de relatórios de aulas, textos
disponibilizados durante o semestre, fichamentos, palestras, anotações, expectativas de
aprendizagem, superação de dificuldades, certificação de cursos, pesquisas feitas e
quaisquer outras informações que te ajudaram durante o desenvolvimento da
disciplina.
7. Considerações finais: Coloca-se aqui o que você entendeu sobre a disciplina, o que
considerou importante e quais expectativas foram alcançadas.
8. Referências Bibliográficas: Neste ponto é importante referenciar todos os autores que
foram utilizados durante a disciplina, textos lidos, base teórica de suas produções
bibliográficas e de pesquisas realizadas.

Para modelos de capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário,


introdução, considerações finais e referências bibliográficas, é só consultar os modelos já
disponibilizados por este Guia.

b) Portfólio de curso

Para o Portfólio de curso pode ser utilizado o mesmo modelo da disciplina, a diferença
é que neste Portfólio o acadêmico irá escolher suas melhores produções aquelas melhor
elaboradas e que representam o que mais assimilou durante o curso, podendo este Portfólio se
tornar um currículo pessoal para sua apresentação no mercado de trabalho.

c) Portfólio de estágio

1. Capa;
2. Contra capa;

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71

3. Sumário;
4. Introdução;
5. Caracterização do espaço do estágio;
6. Relatório das atividades desenvolvidas: Relato do trabalho desenvolvido;
7. Descrição da intervenção em caso de necessidade;
8. Análise do estágio ou considerações finais;
9. Referências Bibliográficas;
10. Apêndices;
11. Anexos se houver.

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72

10 COMO ELABORAR ENSAIOS

O ensaio acadêmico é um texto literário que tem como finalidade discorrer sobre
determinado assunto de relevância para o meio acadêmico, com o objetivo de defender uma
ideia e ou uma opinião com base teórica em livros, revistas, periódicos e demais acervos de
consulta acadêmica. O ensaio não pode ser considerado uma narrativa de fatos, porque
pressupõe que antes seu autor fez uma investigação e organização de análise de interpretação
de pesquisas científicas.
"É uma exposição metodológica dos assuntos realizados e das conclusões originais a
que se chegou após apurado o exame de um assunto. O ensaio é problematizador,
antidogmático e nele deve se sobressair o espírito crítico do autor e a originalidade"
(MEDEIROS, 2000, p. 112).

10.1 CONSTRUÇÃO DE UM ENSAIO

Alguns passos são importantes para a construção de um ensaio, dentre os quais


destaca-se:

● Introdução - Na introdução deve conter o tema abordado, a estrutura do trabalho e


porque escolheu esse tema específico, abordando de forma clara e precisa sobre o que
vai conter no seu ensaio.
● Exposição - Na exposição é exposto suas ideias e opiniões sobre o assunto.
● Argumentação/fundamentação - Agora é hora de argumentar o porquê de sua opinião
ser a correta, através de fundamentação de base teórica.
● Conclusão - Concluir o assunto com a síntese daquilo que se quer provar com a
reflexão do ensaio.
● Referências - Colocar os autores e obras utilizadas na pesquisa/investigação do tema
escolhido, seguindo as normas da ABNT.

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73

MODELO DE ESTRUTURA PARA CONSTRUÇÃO DE ENSAIO ACADÊMICO


NOME DA IES
CURSO

TÍTULO DO ENSAIO

NOME DO(S) ESTUDANTE(S)


NOME DO PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A) DA DISCIPLINA

Resumo: uma exposição sintetizada daquilo que se abordou no trabalho.

Palavras-chave: definir três palavras que traduzam o conteúdo do texto proposto.

Introdução:
Parte que informa ao leitor o assunto do ensaio, apresentando o tema, os objetivos, as
metodologias utilizadas e uma síntese dos resultados possibilitando uma prévia do assunto
abordado.

Desenvolvimento:
Esta parte é o trabalho propriamente dito, na qual se argumenta e fundamenta as
ideias, opiniões e se lança a reflexão acerca do tema.

Considerações finais:
Ao final do ensaio deve-se fazer uma síntese dos assuntos abordados e um fechamento
das questões abordadas na introdução e desenvolvimento.

Referências:
Nesta parte coloca-se os autores e materiais que serviram de subsídios para a
construção do seu ensaio conforme as regras da ABNT.
Sobre a formatação do corpo do texto deve seguir as normas pré-estabelecidas pela
ABNT.

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74

11 COMO ELABORAR UM RESUMO

Resumo é um texto que sintetiza um tema abordado em livros, documentos e/ou


publicações, reduzindo o número de palavras sem fugir do assunto principal do objeto de
resumo. A NBR 6028 de novembro de 2003 regulamenta a construção metodológica e técnica
do resumo e coloca a divisão do resumo em três tipos:

2.3 resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de
um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma
determinada edição entre várias, denomina-se recensão.
2.5 resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento,
não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não
dispensa a consulta ao original.
2.6 resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia,
resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa,
inclusive, dispensar a consulta ao original. (ABNT NBR 6028, 2003, p. 1)

A formatação dos resumos deve seguir as normas estabelecidas pela ABNT: papel
branco A4, fonte Arial ou Times New Roman 11, margem esquerda e superior 3cm, margem
direita e inferior 2cm, espacejamento simples e alinhamento justificado.
Ainda segundo a ABNT NBR 6028 a extensão dos resumos deve conter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e


outros) e relatórios técnico-científicos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a
limite de palavras. (ABNT NBR 6028, 2003, p. 2).

Este manual não apresenta modelo de resenha visto que a próxima ABNT compreende
que um resumo crítico se trata de uma resenha.

MODELOS DE ESTRUTURA PARA CONSTRUÇÃO DE RESUMOS


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75

NOME DA IES
NOME DO CURSO

NOME DO ESTUDANTE

REFERÊNCIA DA OBRA RESUMIDA, CONFORME ESTABELECE A ABNT.


EX.:
ENRICONE, Délcia et. a. Planejamento de ensino e avaliação. 10 ed. Porto Alegre: Sagra,
1984.

Fazer um texto direto, sem parágrafos, que tenha introdução, desenvolvimento e conclusão\
consideração final, apresento as ideias do autor. Não é indicado fazer citação em resumo, sendo assim,
evite-as.

Em caso de artigo científico, o resumo deve ter de 100 à 250 palavras. Ele deve ser
apresentado no início do artigo, conforme determina o modelo de artigo.
Para a monografia, o resumo tem formatação específica que consta no modelo de TCII\
monografia, que se difere deste modelo e deve ter um total de até 500 palavras.

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76

12 PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

A produção e elaboração de um artigo científico para estudantes que estão se inserindo


no meio acadêmico muitas vezes é um processo angustiante. Entretanto, quando bem
orientado, o artigo científico torna-se um elemento essencial para a formação do acadêmico
por facilitar a inserção na escrita científica que é tão importante para a elaboração do Trabalho
de Curso I e II, bem como, para aprofundar o conhecimento em determinada área de estudo.
A produção/elaboração e apresentação do artigo científico também é regulamentada
pela ABNT com a NBR 6022, publicada em maio de 2003. Esta NBR regulamenta a
publicação de artigos em periódicos. Sendo assim, destaca-se que este guia obedece ao
disposto nesta regulamentação, bem como tem por finalidade, orientar aos estudantes e
docentes da IES sobre os procedimentos para apresentação de um artigo científico.
A ABNT entende que artigo científico é “[...] uma publicação com autoria declarada,
que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.” (ABNT NBR 6022, 2003, p.2), que pode ser original ou de revisão. Segundo
a ABNT, um artigo original corresponde a textos que representam relatos de pesquisas
realizadas ou em andamento. Com relação ao artigo de revisão, este corresponde a textos que
fazem um estudo de produções teóricas já existentes em determinada área de conhecimento.

12.1 ESTRUTURA DO ARTIGO

Sobre a estrutura do artigo, destaca-se que ele deve ter título, informação do(s)
autor(es), resumo, palavras-chave, Introdução, metodologia, desenvolvimento, considerações
finais/conclusão e referências. Segundo a ABNT os tópicos do artigo devem ter numeração
progressiva, conforme apresentado no modelo deste guia.

12.1.1 Formatação do artigo

O texto deve ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com
espacejamento entre linhas de 1,5, sem espacejamento para parágrafos, exceto para as citações
diretas longas (com mais de três linhas), legendas, notas de rodapé e resumo, que obedecem a
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77

regras específicas. Para as legendas e notas de rodapé deve-se formatar a fonte no tamanho 10
com espacejamento simples. Para o resumo e as citações diretas longas, a regra estabelece a
fonte com tamanho 11 com espacejamento entre linhas simples. Entretanto, somente para as
citações diretas longas é que haverá o recuo de 4 cm.
Sobre a formatação da página do texto, esclarece-se que as margens esquerda e
superior são de 3 cm e as direita e inferior são de 2 cm, bem como que a configuração da
página deve ser de papel tamanho A4.

12.1.2 Divisão do texto

Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo de


uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido
do número que lhe foi atribuído na sequência do assunto, com um ponto de separação: 1.1;
1.2…
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:
a) sejam grafados em caixa alta, negrito com fonte 12, precedido do indicativo
numérico correspondente;
b) das seções secundárias, em diante os títulos devem ser grafados diferenciados de
forma a identificar a subordinação de um ao outro.
É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou capítulo em,
no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas
por meio de alíneas.
Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a
priori, on-line, savoir-faire, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit.. Para dar destaque
a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de aspas que
“poluem” visualmente o texto.

12.1.3 Formatação de tabelas e figuras

Figuras e tabelas não devem possuir títulos (cabeçalhos), mas sim legendas. Para melhor
visualização dos objetos, deve ser previsto um espaço simples entre texto-objeto e entre
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
78

legenda-texto. As legendas devem ser posicionadas abaixo das Figuras e Tabelas. Esses
objetos, bem como suas respectivas legendas, devem ser centralizados na página (ver, por
exemplo, a Figura 13). Use, para isso, os estilos pré-definidos “Figura” ou “Tabela”. Para as
legendas, deve-se utilizar fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 10, centralizada (ou,
alternativamente, o estilo “Legenda”). Legendas não levam ponto final.

Figura 12 – Exemplo de figura - Fonte: ENEGEP, 2005

Nas tabelas deve ser usada, preferencialmente, a fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 10. Os estilos utilizados no interior de Tabelas devem ser “Tabela Cabeçalho” e
“Tabela Corpo”, os quais podem ser editados (alinhamento, espaçamento, tipo de fonte)
conforme as necessidades (como, por exemplo, a fim de centralizar o conteúdo de uma
coluna).
A Tabela 1 apresenta o formato indicado para as tabelas. É importante lembrar que as
tabelas devem estar separadas do corpo do texto por uma linha em branco (12 pontos). Para
tanto, pode-se usar uma linha do estilo “Tabela Espaçamento” entre o corpo de texto anterior
à tabela e a mesma, conforme exemplificado a seguir.

Tabela 1 – Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa


Item Quantidade Percentual
Teoria social 22 7,9%
Método 34 12,3%
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79

Questão 54 19,5%
Raciocínio 124 44,8%
Método de 33 11,9%
amostragem
Força 10 3,6%
Figura 13 - Modelo ilustrativo de tabela.
Fonte: Adaptado de Mays (apud GREENHALG, 1997).

A seguir, apresenta-se o modelo do artigo baseado na ABNT NBR 6022/2003.

MODELO DE ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO


: SUBTÍTULO

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


80

Nome do autor(a)3
Nome do autor(a)4

Resumo: É um elemento obrigatório do artigo que deve ser construído com base em uma sequência
de frases concisas e objetivas que representem o conteúdo do artigo. Não deve ultrapassar o limite de
250 palavras.

Palavras-chave: são descritores que representam o conteúdo do trabalho. Ao final de cada


descritor deve-se fechar com ponto final (.).
Exemplo:
Guia de Elaboração. Trabalho. Artigo Científico.

INTRODUÇÃO

A introdução corresponde à primeira parte do artigo. Nela devem constar a delimitação


do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema
do artigo.

1 DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do artigo é onde devem acontecer as discussões do tema


pesquisado, com base em uma exposição ordenada e pormenorizada do conteúdo. Nesta parte
do artigo é onde serão discutidas além do referencial teórico, outras questões essenciais para
um artigo científico, tais como, a metodologia, os resultados e as discussões sobre a temática
investigada.
Esta parte poderá dividir-se em seções e subseções, conforme estabelece a ABNT
NBR 6024, que irão variar em função da abordagem do tema e do método de cada área de
conhecimento.

1.1 Abordagem do tema e referencial teórico

3 Descrever dados do autor(a): instituição, formação e e-mail.

4 Exemplo de nota de rodapé


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81

Aborda o tema do estudo e a fundamentação teórica do mesmo com base em leituras


de textos científicos relacionados a área de conhecimento do estudo ou pesquisa.

1.2 Metodologia

Na metodologia, deverão ser apresentado os procedimentos utilizados para a coleta de


dados, bem como para a análise dos dados.

1. 2. 1 Métodos de coleta de dados


1.2. 2 Métodos de análise de dados

1. 3 Resultados e discussões

Espaço destinado às reflexões teóricas sobre os dados encontrados com a pesquisa,


seja ela de campo, documental ou bibliográfica. Nas discussões, o(a) autor(a) deverá
posicionar-se sobre os achados da pesquisa, trazendo novas reflexões para a área do
conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO

Nesta parte do artigo, o(a) autor(a) deverá sintetizar o tema trabalhado no artigo,
apontando novas propostas de artigos. É a Parte final do artigo, na qual se apresentam as
considerações finais/conclusões correspondentes aos objetivos propostos.

REFERÊNCIAS
Seguir as normas da ABNT NBR 6023/2002 para referências.
13 PROJETO DE PESQUISA

O Projeto de Pesquisa é regulamentado pela ABNT -NBR 15287 publicada em 2005,


que estabelece os princípios gerais de apresentação deste tipo de trabalho acadêmico. Segundo
a ABNT, esta NBR dispõe sobre as prescrições a serem seguidas na apresentação de um

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


82

projeto de pesquisa. A elaboração do projeto de pesquisa deve obedecer as informações


disponibilizadas nas normas em vigor, bem como a outras NBRs que também são trabalhadas
neste Guia.
Na elaboração de um projeto de pesquisa deve-se considerar o que a NBR 15287
define como estrutura de apresentação. Sendo assim, destaca-se que a ABNT regulamenta que
o projeto de pesquisa precisa ser apresentado em conformidade com as regras especificadas
para formatação, numeração progressiva, paginação, citações, abreviaturas e siglas, equações
e fórmulas, ilustrações e, tabelas.
No que se refere ao formato do texto, este deve seguir o modelo deste guia de
orientação, bem como as informações apresentadas na introdução. Sobre a estrutura do
projeto de pesquisa a ABNT dispõe que este conta com elementos pré-textuais, elementos
textuais e elementos pós-textuais.
De acordo com Minayo (Orgs. 2010) um projeto de pesquisa deve responder as
seguintes perguntas:
❖ O que pesquisar? (definição do problema, hipóteses, base teórica e conceitual);
❖ Para que pesquisar? (propósitos de estudo, seus objetivos);
❖ Por que pesquisar? (justificativa da escolha do problema);
❖ Como pesquisar? (metodologia);
❖ Por quanto tempo pesquisar? (cronograma de execução);
❖ Com que recursos (orçamento);
❖ A partir de quais fontes? (citações e referências).
A seguir, disponibiliza-se o modelo do projeto de pesquisa conforme as
regulamentações da ABNT descritas neste guia. Utilizaremos como modelo o tema “Gênero e
Literatura”, modelo retirado da obra de Prestes (2011).

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83

MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

FACULDADE

CURSO

NOME DO PROPOSITOR DO PROJETO

CAPA: ELEMENTO OPCIONAL

TÍTULO: SUBTÍTULO

CIDADE - ESTADO

MÊS/ANO

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84

NOME DO PROPOSITOR DO PROJETO DE PESQUISA

FOLHA DE ROSTO: ELEMENTO OBRIGATÓRIO

TÍTULO: SUBTÍTULO

CIDADE - ESTADO

ANO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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85

ELEMENTO OBRIGATÓRIO CASO EXISTA NO CORPO DO TEXTO: MODELO


DE LISTA QUE DEVE SER SEGUIDO PARA TODOS OS TIPOS DE LISTA.

Figura 01 – modelo ilustrativo de definição de margens ............................................. p. 03

Figura 02 – modelo de capa............................................................................................ p. 30

Figura 03 – modelo de folha de rosto......................................................................... …..p. 36

(ELEMENTO OBRIGATÓRIO)

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86

MODELO DE SUMÁRIO

PROJETO DE PESQUISA

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


87

INTRODUÇÃO

A introdução deve apresentar o projeto de pesquisa de forma geral, trazendo o tema


de pesquisa, a delimitação do tema e o problema de pesquisa. O tema é o assunto a ser
pesquisado de um modo geral. “O que pesquisar? (definição do problema, hipóteses)”

Exemplo: “Gênero e Literatura.”(PRESTES, 2011)

Em relação a escolha do tema de acordo com Prestes (2011), deve se considerar duas
situações. Aquela em que o tema é proposto pelo professor (como é comum nos trabalhos de
acadêmicos que tem como objetivo a avaliação de disciplinas) e a outra situação é aquela em
que o pesquisador escolhe o tema ( comuns em dissertações e teses, e trabalhos de conclusão
curso (TC), podendo se estender a outros tipos de pesquisa).

A autora ainda ressalta que em qualquer uma das duas situações “[...] os detalhes de
sua abordagem são de responsabilidade do pesquisador, o que vai exigir-lhe também um
estudo exploratório para que possa decidir-se com relação a que caminho seguir entre tantos
possíveis.”(p.32). Procurar conhecer o campo de pesquisa e as possibilidades de estudo, antes
de definir o tema, aconselha-se também produções cientificas que abordam o assunto. A
escolha do tema tem que levar em consideração as seguintes questões: o domínio do
pesquisador, se há algo a provar, quais as possibilidades desse assunto e as contribuições e
interesse do tema na área científica.

A delimitação do tema, neste ponto o proponente do projeto irá sintetizar o tema


pesquisado, levando em consideração, onde, como e quando a pesquisa será desenvolvida.
Deve buscar apresentar o assunto pesquisado de forma sucinta. Temas extensos não
possibilitam análise mais profunda ou demandam muito tempo, por este motivo, a delimitação
do tema deve abranger apenas aquilo que se quer pesquisado.

Exemplo:

A abordagem, em escolas, da representação da identidade de gênero na literatura.


(PRESTES, 2011).

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88

O problema de pesquisa é o foco central da pesquisa a ser realizada. Deve ser


organizado em forma de pergunta, buscando não ultrapassar mais que três questionamentos,
uma vez que no desenvolvimento do trabalho o acadêmico deverá propor (mesmo que
provisoriamente) respostas as questões formuladas. As perguntas podem envolver tanto as
dificuldades teóricas e/ou práticas do tema de pesquisa.

1 OBJETIVOS

Geral

O objetivo geral é sintetizado e busca apresentar de forma generalizada o objetivo


central da pesquisa. “Para que pesquisar?”

Exemplo: Investigar se as diferentes representações de identidade de gênero


proporcionadas pela literatura são trabalhadas no ensino de Literatura Brasileira no Ensino
Médio. (PRESTES, 2011).

Objetivos Específicos

Deve detalhar os objetivos que movem a pesquisa.

Exemplo:

❖ Verificar quais são os critérios utilizados pelo professor para fazer a seleção das obras
a serem lidas na disciplina de Literatura Brasileira;
❖ Averiguar se a representação da identidade de gênero é um fator considerado nesses
critérios;
❖ Verificar se o professor problematiza a questão da identidade, e, mais especificamente,
a identidade de gênero;
❖ Constantar se, nas obras trabalhadas, há algum personagem que reflete ou representa a
diversidade de identidades de gênero; (PRESTES, 2011).

2 JUSTIFICATIVA

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89

A justificativa deve explicar claramente o objetivo do trabalho e da realização dele e


deve dar detalhes sobre o local e sujeitos envolvidos na pesquisa (quando houver). Deve
evidenciar os motivos que levaram a problematização deste projeto de pesquisa: como surgiu?
por que surgiu? Enfim, os fatores motivacionais para o desenvolvimento deste projeto de
pesquisa. A justificativa é o “por que pesquisar?”, qual o sentido dessa pesquisa e qual a
contribuição dessa investigação para a área de conhecimento.

3 ABORDAGEM TEÓRICA

Devem ser apresentadas as discussões teóricas que envolvem o campo ao qual a


atividade se enquadra “a partir de quais fontes”. Apresentar concepções de autores(as)
utilizando citações diretas e indiretas. Se for o caso apresentar as bases legais que
fundamentam o campo teórico em questão. Discorrer, também, sobre os conceitos que
orientam a atividade apresentada.

Enfim, discorrer sobre a bibliografia utilizada para compreender o tema de estudo


(atividade). Seguir as normas da ABNT. Neste tópico o autor(a) pode criar subtópicos de
acordo com a abordagem teórica que irá desenvolver.

4 METODOLOGIA

A metodologia é o “como pesquisar” a partir do momento que se tem bem definido o


problema, os objetivos, a justificativa e a base teórica, reunindo nestas informações deve-se
definir a forma como fazer. Deste modo a metodologia deve discorrer sobre a opção
metodológica para a realização da pesquisa, os métodos para a coleta de dados, os autores que
embasarão o aspecto metodológico do trabalho e os passos que o pesquisador irá percorrer
para obter os dados da pesquisa.

5 PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


90

O plano de trabalho e cronograma define “por quanto tempo pesquisar.” Deve


sintetizar em um quadro, o período em que será realizado cada passo da pesquisa, conforme o
exemplo abaixo:

Atividade/(ano)
jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez.

Organização do X
Projeto de Pesquisa

Revisão
bibliográfica

Construção teórica
do trabalho

Coleta de dados

Análise dos dados

Elaboração do
relatório parcial da
pesquisa

Apresentação/
publicação do dos
resultados parciais
da pesquisa

Elaboração do
relatório final da
pesquisa

Apresentação/
publicação do dos
resultados finais da
pesquisa

REFERÊNCIAS

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


91

Inserir todas a referências utilizadas na produção do projeto de pesquisa, seguindo as


normas da ABNT.

APÊNDICE A – APÊNDICES (QUANDO HOUVER)

Documento ou texto elaborado pelo autor

Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com o intuito
de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. São identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Os Apêndices devem ser
enumerados, identificados e referenciados no texto.

Exemplo: Apêndice A - Questionário aplicado aos sujeitos envolvidos no estágio.

Observa-se que o proponente deve seguir o modelo de apêndice da figura explicativa


do texto deste guia.

ANEXO A – ANEXOS (QUANDO HOUVER)

Documento ou texto não elaborado pelo autor.

Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece, prova ou
confirma as idéias expressas no texto. Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e
referenciados no texto.

Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa.

Observa-se que o proponente deve seguir o modelo de apêndice da figura explicativa


do texto deste guia.

14 RELATÓRIO DE PESQUISA

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


92

O Relatório de Pesquisa é um documento acadêmico que tem por finalidade, “[...]


relatar formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e
desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica.” (ABNT
NBR 10719, 1989, p. 1). Destaca-se que neste documento é necessário apresentar de forma
sistematizada todas as informações que permearão a investigação científica, esboçando a
metodologia utilizada, os dados e resultados obtidos/produzidos, as considerações finais e/ou
parciais da pesquisa realizada, bem como, a recomendação de possibilidades de outras
pesquisas sobre a temática da pesquisa realizada.
No relatório deverá estar especificado qual o tipo, ou seja, se é parcial ou final, bem
como assegurar o sigilo de informação quando for necessário, segundo o que estabelece a
ABNT NBR 10719. No relatório parcial serão apresentadas as informações, dados e
resultados preliminares sobre a pesquisa realizada, com vistas a informar previamente sobre o
que foi e que ainda será desenvolvido no âmbito da pesquisa. Já o relatório final diz respeito
ao relato de todas as informações que foram coletadas e discutidas com a pesquisa realizada.
Deve apresentar os dados e resultados finais, bem como, considerações finais e recomendar
futuras pesquisas na área.

14. 1 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO

Sobre a estrutura do relatório, a ABNT NBR 10719 estabelece que este documento
compreende uma parte preliminar ou pré-texto (elementos pré- textais), uma parte textual e
uma parte pós-liminar ou pós-texto (elementos pós-textuais). Sobre a estrutura e formatação
do relatório de pesquisa, destaca-se que deve seguir as informações constante na introdução
deste guia, bem como o modelo proposto.
Sendo assim, ressalta-se que para a IES, o relatório de pesquisa parcial e final deverá
obedecer a formatação geral de texto acadêmicos.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


93

Destaca-se que para demais formatações, tais como, citações, notas de rodapé,
legendas, entre outras, a IES esclarece que o autor do documento deverá seguir as Normas da
ABNT descritas neste Guia de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos.

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94

FACULDADE

CURSO

NOME DO(S) AUTOR(ES) DA PESQUISA

CAPA: ELEMENTO OPCIONAL

RELATÓRIO FINAL/PARCIAL

TÍTULO: SUBTÍTULO DA PESQUISA REALIZADA

CIDADE - ESTADO

MÊS/ANO

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95

NOME DO(S) AUTOR(ES) DA PESQUISA

FOLHA DE ROSTO: ELEMENTO OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO FINAL/PARCIAL

TÍTULO: SUBTÍTULO

CIDADE - ESTADO

ANO

RESUMO
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96

Condensação do relatório, que apresenta os pontos mais relevantes do trabalho,


resultados e conclusões.

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97

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ELEMENTO OBRIGATÓRIO CASO EXISTA NO CORPO DO TEXTO:

MODELO DE LISTA QUE DEVE SER SEGUIDO PARA TODOS OS TIPOS DE


LISTA

Figura 01 – modelo ilustrativo de definição de margens .................................................. p. 03

Figura 02 – modelo de capa............................................................................................... p. 30

Figura 03 – modelo de folha de rosto................................................................................ p. 36

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98

MODELO DE SUMÁRIO

SEGUIR AS REGRAS DA ABNT

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


99

RELATÓRIO FINAL/PARCIAL DE PESQUISA

INTRODUÇÃO

Deve ser apresentado o tema, o assunto que foi pesquisado de um modo geral. Pode-se
usar o título da pesquisa, desde que ele represente o tema central da pesquisa realizada.

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA INVESTIGADO

Neste tópico, o proponente do projeto irá sintetizar o tema pesquisado, levando em


consideração, onde, como e quando a pesquisa será desenvolvida. Deve buscar apresentar o
assunto pesquisado de forma sucinta. Temas extensos não possibilitam análise mais profunda
ou demandam muito tempo, por este motivo, a delimitação do tema deve abranger apenas
aquilo que se quer pesquisar.

2 OBJETIVOS

Geral

O objetivo geral é sintetizado é buscar apresentar de forma generalizada o objetivo


central da pesquisa.

Objetivos Específicos

Deve detalhar os objetivos que movem a pesquisa.

3 METODOLOGIA (material e métodos de investigação)

Deve discorrer sobre a opção metodológica para a realização da pesquisa, os métodos


para a coleta de dados, os autores que embasaram o aspecto metodológico do trabalho e os
passos que o pesquisador percorreu para obter os dados da pesquisa.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
100

Devem ser apresentados na forma de texto com a descrição dos resultados contidos nas
figuras e/ou nas tabelas (De acordo com as recomendações da ABNT).
Deve conter a interpretação dos dados, produzindo discussão com o referencial
teórico pertinente à temática investigada.
Devem ser apresentadas as discussões teóricas que envolvem o campo ao qual a
pesquisa se enquadra, bem como, apresentar concepções de autores(as) utilizando citações
diretas e indiretas. Se for o caso apresentar as bases legais que fundamentam o campo da
pesquisa em questão. Enfim, discorrer sobre a bibliografia utilizada para compreender o tema
de pesquisa. Seguir as normas da ABNT. Neste tópico o autor(a) pode criar subtópicos de
acordo com a abordagem teórica que irá desenvolver.

CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES:

Ao final, enumerar as considerações finais ou conclusões obtidas com os resultados,


bem como, encaminhar novas possibilidades de pesquisas sobre o tema investigado.

REFERÊNCIAS

Inserir todas a referências utilizadas na produção do projeto de pesquisa, seguindo as


normas da ABNT.

APÊNDICES A- (QUANDO HOUVER)

Documento ou texto elaborado pelo autor

Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com o intuito
de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. São identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Os Apêndices devem ser
enumerados, identificados e referenciados no texto.

Exemplo: Apêndice A - Questionário aplicado aos sujeitos envolvidos no estágio.


GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
101

Observa-se que o proponente deve seguir o modelo de apêndice da figura explicativa


do texto deste guia.

ANEXOS A- (QUANDO HOUVER)

Documento ou texto não elaborado pelo autor.

Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece, prova ou
confirma as ideias expressas no texto. Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e
referenciados no texto.

Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa.

Observa-se que o proponente deve seguir o modelo de apêndice da figura explicativa


do texto deste guia.

15 FICHAMENTOS

O fichamento é um recurso utilizado para registrar leituras realizadas acerca de


determinado referencial teórico. Ele é um importante recurso para pessoas que irão iniciar a

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


102

elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, tais como, artigos científicos, pesquisas,


monografia/TCC, entre outros.
O fichamento tem por finalidade, organizar as idéias centrais dos autores estudados,
facilitando a elaboração do trabalho. Sendo assim, destaca-se que o fichamento deve obedecer
a cinco (5) passos fundamentais, são eles: referência da obra ou artigo, resumo, citações,
comentários e “ideação’.
A referência da obra ou artigo deve atender as regras da ABNT. Ela é importante por
fazer com que não se perca o nome do autor, o título da obra, entre outros, ou seja, serve para
identificar a obra ou artigo. O resumo é importante por permitir uma síntese do conteúdo da
obra ou artigo.
As citações devem corresponder aos trechos que sintetizam a idéia central da obra ou
artigo. No que se refere aos comentários destaca-se que eles são importantes por
representarem um espaço onde se pode expressar a compreensão crítica e reflexiva da obra ou
artigo. É ainda um local na ficha ao qual se pode elaborar críticas à obra ou artigo. A ideação
é um espaço destinado à colocação de ideias que surgirão com a leitura da obra ou artigo em
questão.
Os Apêndice (A e B) apresenta-se dois (2) modelos de fichas que organizam e facilitam o
fichamento de leituras de obras.

16 TRABALHO DE CURSO- MONOGRAFIA

A monografia é um trabalho de conclusão de curso de caráter científico que agrega e


incorpora as atividades de leitura, análise e interpretação da literatura técnica, bem como
resultados pesquisas sobre o tema de pesquisa vinculado as discussões teóricas de
determinada área de conhecimento.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


103

A monografia ou TC II deve seguir uma estrutura definida para trabalhos acadêmicos


definidos pela ABNT NBR 14724/2011, bem como, as demais normatizações que
regulamentam a elaboração de textos acadêmico-científicos. Destaca-se que segundo a ABNT
a estrutura da apresentação da Monografia deve conter uma parte externa e uma parte interna.
Com relação à parte externa, A ABNT distingue que corresponde aos elementos
externos. Já a parte interna compreende aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Para maiores informações, consultar a ABNT NBR 14724/2011. A seguir, disponibiliza-se o
modelo da estrutura de uma monografia/trabalho de curso II.

16.1 FORMATAÇÃO DO TEXTO

Sobre a formatação do texto geral, observa-se que este deve ser digitado em fonte arial
ou times new Roman, fonte 12, com espacejamento entre linhas de 1,5, exceto para as
citações longas que necessitam de formatação especial, assim como para as notas de rodapé,
legendas e resumo. As margens do documento devem seguir as seguintes regras: margens
esquerda e superior com 3 cm e direita e inferior com 2 cm.
Sobre as Citações, destaca-se que estas devem seguir as regulamentações da ABNT
NBR 10520/2002.
Sobre a estrutura do texto, a NBR 14724 (2005, p. 8) estabelece que os títulos do texto
(introdução, capítulos, considerações finais/conclusão e referências) “devem começar na parte
superior da mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas.
Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por dois espaços 1,5. O início do parágrafo deverá ser de 1,5 cm. Sobre a impressão
do texto, detaca-se que ele deve ser impresso em em papel tamanho A4.

16.2 MODELO DE MONOGRAFIA/TRABALHO DE CURSO II


FACULDADE
CURSO

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104

NOME DO ACADÊMICO

CAPA: ELEMENTO OBRIGATÓRIO

TÍTULO: SUBTÍTULO

CIDADE - ESTADO
ANO

FACULDADE
CURSO

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105

FOLHA DE ROSTO: ELEMENTO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

TÍTULO: SUBTÍTULO

Trabalho de Curso apresentado ao  Curso de


XXXXXXXXX, da Faculdade de XXXXXXXX
para obtenção de diploma de
Licenciatura/Bacharel em XXXXXX , sob
orientação do/a Professor/a Titulação (nome do
prof.) .

CIDADE - ESTADO
ANO

FICHA CATALOGRÁFICA

OPCIONAL

Será realizada pelo bibliotecário da IES e deverá ser inserida pelo acadêmico autor do
trabalho. ( VERSO DA FOLHA DE ROSTO)
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106

FOLHA DE APROVAÇÃO: ELEMENTO OBRIGATÓRIO

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

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107

TÍTULO: SUBTÍTULO.

NOME DO ACADÊMICO

Orientador/a: Professor/a titulação. (nome do professor)

Banca examinadora

___________________________________
Professor/a Orientador/a titulação nome

___________________________________
Professor/a titulação nome

___________________________________
Professor/a titulação nome

Inserir a ata de defesa

CIDADE - ESTADO
ANO

DEDICATÓRIA

ELEMENTO OPCIONAL

O acadêmico poderá dedicar o trabalho de curso a alguém.

Exemplo:
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
108

A minha família e amado esposo, pela compreensão das


ausências que causei, fruto da construção deste trabalho

AGRADECIMENTOS

ELEMENTO OPCIONAL

Este é o espaço onde o autor poderá fazer agradecimentos destacando pessoas e


acontecimentos.
Exemplos:
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
109

Agradeço ao meu orientador pela dedicação.

Agradeço a minha família pelo apoio incondicional.

Agradeço aos meus amigos pelos risos e brincadeiras quando o trabalho ia se


tornando difícil.

Agradeço ao professor Fulano de tal por muitas vezes ter me auxiliado nesta
caminhada acadêmica.

EPÍGRAFE

ELEMENTO OPCIONAL

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110

Espaço onde o autor pode apresentar uma citação que constitui todo o trabalho
acadêmico

Exemplo:
Sempre recusei os fatalismos. Prefiro a rebeldia que me
confirma como gente e que jamais deixou de provar que o ser
humano é maior que os mecanismos que o minimizam.

(FREIRE, 2008, p. 115)

RESUMO

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

Resumo é apresentação concisa do trabalho. Deve expor sucintamente:

● Objetivo: problema apresentado de modo afirmativo, não incluir referências.


● Método: participantes, material, procedimentos especiais.
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
111

● Resultados: mais importantes em resposta aos objetivos.


● Conclusão ou considerações finais.

Normas do Resumo Deve ser escrito em um único parágrafo sem espaçamento simples entre
linhas. Letras Times New Roman ou Arial, fonte 11.

Logo abaixo e alinhada a margem esquerda deve conter as palavras-chave.

Palavras-Chave: Deve constar no mínimo quatro (4) palavras que resumem o trabalho ora
apresentado.
Todas iniciadas com letras maiúsculas e separadas por ponto.

Exemplo:

Palavras-Chave: Arte. Educação. Infância. Conhecimento de Mundo.  Expressão.

Para maiores informações, consultar a ABNT NBR 6028/2003.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES – QUANDO HOUVER

ELEMENTO BRIGATÓRIO

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112

Deve apresentar as ilustrações com seus nomes específicos de acordo com a ordem
disponibilizada no trabalho acompanhada com o número da página correspondente
(gráfico, fluxograma, planilha, fotografias, mapas, outros).

LISTA DE TABELAS – QUANDO HOUVER

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


113

Deve apresentar as tabelas com seus nomes específicos de acordo com a ordem
disponibilizada no trabalho acompanhada com o número da página correspondente.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

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114

É a relação em ordem alfabética das abreviaturas e siglas apresentadas no texto.

Exemplo:

CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

FAMETA - Faculdade Meta

FAP - Faculdade Pimenta Bueno

FAPAN - Faculdade do Pantanal

FSP - Faculdade São Paulo

SEDUC – Secretaria de Educação do Estado de Rondônia.

UNIR – Universidade Federal de Rondônia

UNIJIPA - Faculdade Panamericana de Ji-Paraná

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115

SUMÁRIO

ELEMENTO OBRIGATÓRIO

Trata-se da enumeração dos capítulos, tópicos e subtópicos do trabalho, bem como


introdução, considerações finais, referências, anexos e apêndices quando houver.

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116

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117

INTRODUÇÃO

A introdução é a apresentação do trabalho. Deve ser elaborada e organizada para que o


leitor compreenda seu trabalho. Você deve descrever detalhadamente, quais abordagens
teóricas e metodológicas você utilizou para desenvolver a atividade, introduzir ao leitor como
será a leitura, enfim, como ficou organizado todo o trabalho escrito. Faz-se de suma
relevância identificar quais os aspectos sociais, históricos, entre outros, que levaram a
problematização e consequentemente a realização da atividade proposta em seu trabalho.
A introdução deve explicar claramente o objetivo do trabalho e da realização dele e
deve dar detalhes sobre os resultados, e apresentar brevemente as considerações finais.

Normas da Introdução: Letra Times New Roman ou Arial, tamanho 12, espaçamento
entrelinhas 1,5, início de parágrafo 1,25. Sem espaçamento entre parágrafos.

DESENVOLVIMENTO

Devem ser apresentadas as discussões teóricas que envolvem o campo ao qual a atividade se
enquadra.  Apresentar concepções de autores(as) utilizando citações diretas e indiretas. Se for
o caso apresentar as bases legais que fundamentam o campo teórico em questão. Discorrer,
também, sobre os conceitos que orientam a atividade apresentada.
Enfim, discorrer sobre a bibliografia utilizada para compreender o tema de estudo
(atividade). Seguir as normas da ABNT. Neste tópico o autor(a) pode criar subtópicos de
acordo com a abordagem teórica que irá desenvolver.

Exemplos:
SEÇÃO I

1 ABORDAGENS HISTÓRICAS

1.1 ANALISANDO OS PROCESSOS HISTÓRICOS QUE CONSTITUÍRAM A


DITADURA MILITAR: DO POPULISMO A DITADURA
1.2 RESQUÍCIOS DO REGIME MILITAR NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ATUAL
GUIA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
118

SEÇÃO II
2 ASPECTOS LEGAIS

2.1 A (RE) CONSTRUÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NOS


ANOS DE 1961 A 1971

2.1.2 A Nova LDB e as influências do Regime Militar

SEÇÃO III
3 ASPECTOS SOCIAIS
3.1 O BRASIL E O REGIME MILITAR
3.2 PÓS-MILITARISMO: O SOCIAL EM QUESTÃO

SEÇÃO IV

4 ASPECTOS METODOLÓGICOS

4.1 ABORDAGEM METODOLOGICA


4.2 MÉTODO DE COLETAS DE DADOS
4.3 MÉTODO DE ANÁLISE DE DADOS

SEÇÃO V

5 ANÁLISE DE DADOS

5.1 O QUE AS ENTREVISTAS REVELAM

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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119

Texto síntese que aborda as discussões do trabalho desenvolvido, apontando as


considerações gerais e os principais resultados. Não deve conter nenhuma referência de
autores, apenas as considerações do estudante sobre o trabalho que foi desenvolvido.

REFERÊNCIAS

SEGUIR AS NORMAS DA ABNT.

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120

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O guia de elaboração de trabalhos acadêmicos propõe orientações e modelos que têm por
objetivo minimizar as dificuldades dos estudantes quanto à forma estrutural dos trabalhos
acadêmico-científicos exigidos pelos docentes da IES, bem como, oferecer orientações que
auxiliam elaboração de tais trabalhos.

Espera-se que este guia auxilie aos estudantes da IES na elaboração de trabalhos
acadêmico-científicos, bem como as regras da ABNT sobre a estrutura de apresentação, de
citação, referências, entre outras tão importantes e que são exigidos no decorrer do curso de
graduação ao qual está matriculado.

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121

REFERÊNCIAS

MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo:
Saraiva, 2002.

MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 3.


ed. São Paulo: Atlas, 1997.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

RAMOS, Paulo; RAMOS, Magda Maria; BUSNELLO, Saul José. Manual prático de
metodologia da pesquisa: artigo, resenha, monografia, dissertação e tese. Blumenau:
Acadêmica, 2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR). Normas para apresentação de


documentos científicos: teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos. Curitiba:
UFPR, 2000a. v.2.
______. Normas para apresentação de documentos científicos: periódicos e artigos de
periódicos. Curitiba: UFPR, 2000. v.4.

______. Normas para apresentação de documentos científicos: redação e editoração.


Curitiba: UFPR, 2000. V.8.

ZANELLATO, José Roberto. O Portfólio como instrumento de avaliação no ensino de


graduação em Artes Visuais. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de
Campinas. Campinas – SP, 2008.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. (Coleção temas sociais).

ABNT. Norma Brasileira 6022, maio/2003. Informação e documentação - Artigo em


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Disponível em: <http://porvir.org/wp-content/uploads/2013/08/abntnbr6022.pdf>. Acesso
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_____. Norma Brasileira 6023, ago/2002. Informação e documentação - Referências -
Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Disponível em:
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_____. Norma Brasileira 14724, mar./2011. Informação e Documentação - Trabalhos
Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. Disponível em:
<http://www.oabce.org.br/arquivos/2011-05-03_20-36-06-ABNT-2011.pdf>. Acesso
22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 10520, ago./2002. Informação e documentação – Citações em
documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Disponível em:
<http://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/nbr10520-original.pdf>. Acesso 22/abr./2015.

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122

_____. Norma Brasileira 6024, maio/2003. Informação e documentação - Numeração


progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2003. Disponível em: <http://www.ufpi.br/subsiteFiles/mestenfermagem/arquivos/files/NBR
%206024%20-%20Informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20documenta%C3%A7%C3%A3o
%20-%20Numera%C3%A7%C3%A3o%20progressiva%20das%20se%C3%A7%C3%B5es
%20de%20um%20documento%20escrito%20-%20Apresenta%C3%A7%C3%A3o.pdf>.
Acesso 22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 6034, dez./2004. Informação e documentação - Índice -
Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. Disponível em:
<http://www.performancesculturais.emac.ufg.br/up/378/o/NBR_6034_-_2004.pdf>. Acesso
22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 6027, maio/2003. Informação e documentação - Sumário -
Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. Disponível em:
<http://www.ueap.edu.br/acervo/concursos/pibic2/normas/6027_2003.pdf>. Acesso
22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 6028, nov./2003. Informação e documentação - Resumo -
Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. Disponível em:
<http://unicentroagronomia.com/destino_arquivo/norma_6028_resumo.pdf>. Acesso
22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 15287, dez./2005. Informação e documentação — Projeto de
pesquisa — Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. Disponível em:
<http://unicentroagronomia.com/destino_arquivo/norma_6028_resumo.pdf>. Acesso
22/abr./2015.
_____. Norma Brasileira 15437, dez./2006. Informação e documentação — Pôsteres
técnicos e científicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2006. Disponível em:
<http://matematicauva.org/wp-content/uploads/2014/10/NBR-15437-2006_poster.pdf>.
Acesso 22/abr./2015.
BASTOS, Lília et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 1988.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso
22/abr./2015
_____. Decreto Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>. Acesso 22/abr./2015.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos da metodologia


científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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123

APÊNDICE A- MODELO DE FICHA I

Dados para localização do texto: biblioteca pessoal, biblioteca da IES; banco de dados,
site, etc.

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124

Indicação da fonte bibliográfica (conforme as normas da ABNT)

1ª parte: apresentação objetiva das idéias do autor

1 – Resumo:

● deve indicar os objetivos principais e o alcance da investigação,


● descrever os métodos empregados,
● descrever o referencial teórico,
● resumir os resultados e
● enunciar as conclusões principais.
2 –Citações (entre aspas e com o número das páginas)

● anotação/cópia literal de frases relevantes do texto.


2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura

1 – Comentários (parecer e crítica)

● compreensão crítica do texto (semelhanças e diferenças com outros


autores que tratam do mesmo assunto)
● referências bibliográficas (extensão, atualidade, pertinência,
relevância)
2 – Ideação (novas perspectivas)

● novas idéias que surgiram durante a leitura (elaboração de


perguntas para novas investigações / para a sua investigação)
Fonte: HUHNE, L.M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.

APÊNDICE B - MODELO DE FICHA II

Palavras Descrever as palavras chaves do texto


chave

Site/ fonte Descrever de onde é a obra (biblioteca pessoal, biblioteca da IES,


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125

da obra emprestado de um amigo, etc.), ou se é da internet, colar o link de endereço


do texto.

Tipo de Fazer a referência do texto conforme as normas da ABNT


obra:
Artigo/
livro/
etc.
Resumo Resumo da obra

Citações Transcrição exata e fiel do trecho selecionado.

Situação Disponível online/impresso

Comentário Comentário pessoal sobre a leitura

Fonte: Elaborado pelo Setor Pedagógico do Athenas Grupo Educacional.

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