UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS ARAPIRACA
PÓLO PENEDO
CURSO: ENGENHARIA DE PESCA
DISCIPLINA: PATOLOGIA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS
PROFa: TALITA ESPÓSITO

BACTERIOSES DE PEIXES e
CAMARÕES CULTIVADOS
 BACTÉRIAS
 SERES UNICELULARES

 PROCARIONTES

 FLORA ENDÓGENA X PATÓGENOS

 RIQUÉTSIAS

 BACTÉRIAS MINÚSCULAS COM CARACTERÍSTICAS

BIOLÓGICAS PARTICULARES.

 ASSIM COMO OUTRAS BACTÉRIAS REALIZAM DIVISÃO BINÁRIA E

SÃO SUSCETÍVEIS A ANTIBIÓTICOS

 PARTICULARIDADES:
 SE DESENVOLVEM APENAS EM CÉLULAS VIVAS (NÃO CRESCEM EM MEIOS
DE CULTURA).
 MICROBIOTA NATURAL DO PESCADO

MARINHOS DE REGIÕES •BACTÉRIAS PSICRÓFILAS GRAM  :

TEMPERADAS OU FRIAS
•Pseudomonas, Alteromonas, Flavobacterium,Vibrio, Psychrobacter e Acinetobacter

•BACTÉRIAS MESÓFILAS GRAM +

MARINHOS DE REGIÕES •Micrococcus, Corineformes e Bacillus
TROPICAIS
•Leveduras (Rhodotorula, Torulopsis e Cândida)

•MISTURA DE GRAM + E GRAM- :

ÁGUA DOCE •Pseudomonas, Flavobacterium, Vibrio, Acinetobacter,Micrococcus,
Aeromonas,Citrobacter, Enterobacter, Escherichia, Moraxella, Streptococcus
 MICROBIOTA NATURAL PREDOMINANTE

LOGO APÓS A CAPTURA (PESCADO FRESCO)

PEIXES MARINHOS CAMARÃO OSTRA

SUPERFÍCIE BRÂNQUIAS TRATO INTESTINAL SOLTAS NO FUNDO PENDURADAS
CORPORAL MAR

UFC 102 a 106 103 a 107 103 a 108 106 104 a 105 105 a 107
UFC/cm3 UFC/g UFC/mL

MICROBIOTA DESEMBARQUE PEIXARIA 41% Moraxella 50% 90-95%

PREDOMINANTE Pseudomonas 15% Pseudomonas III e IV Pseudomonas e Vibrio
PELE E Pseudomonas III/IV 12% Acinetobacter, Arthrobacter e Vibrio
III/IV (halófitas) não-halófitas de Flavoracterium +
GUELRAS origem terrestre 50%
Minoria: Moraxella
INTESTINO Vibrio Pseudomonas I e II, Bacillus, Acinetobacter
Lactobacillus, Micrococcus
FlavobacterimMic
rococcus
 BACTERIOSES DE PEIXES CULTIVADOS
 PODEM SE APRESENTAR ASSOCIADAS A DIVERSOS FENÔMENOS
PATOGÊNICOS, QUE COSTUMAM SER DIVIDIDOS EM TRÊS PRINCIPAIS
ASPECTOS:

1) RESPOSTA SEPTICÊMICA

 SÃO RELATIVAMENTE FREQUENTES E CAUSADOS PARTICULARMENTE PELAS MAIS

AGRESSIVAS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS (Aeromonas hydrophila, Flavobacterium
columnare, Pseudomonas).

 A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA É A PRESENÇA DE BACTÉRIAS EM TODOS OS ÓRGÃOS.

 AS LESÕES PROVOCAM VERMELHIDÃO E EXSUDATO INFLAMATÓRIO, HEMORRAGIAS FOCAIS E

EXOFTALMIA.
ASPECTOS DOS FENÔMENOS PATOGÊNICOS DE
BACTÉRIAS EM PEIXES

2)NECROSE DO TEGUMENTO E MÚSCULO (PROVOCANDO ULCERAÇÕES) –

 PODE OCORRER SIMULTANEAMENTE COM O ESTADO SEPTICÊMICO MAS,

GERALMENTE MANIFESTAM-SE EM INFECÇÕES MENOS GRAVES NAS QUAIS AS
BACTÉRIAS SE ALOJAM NO TEGUMENTO E MÚSCULO.

 ATRAVÉS DA PRODUÇÃO DE TOXINAS NECROSANTES E PROTEASES INDUZEM FOCOS

NECRÓTICOS, POR VEZES INTENSOS, NOS TECIDOS EM QUE SE MULTIPLICAM.

 É O FENÔMENO TÍPICO DA FURUNCULOSE (Aeromonas salmonicida).

ASPECTOS DOS FENÔMENOS PATOGÊNICOS DE
BACTÉRIAS EM PEIXES
 3)RESPOSTA CRÔNICA PROLIFERATIVA
 SÃO PARTICULARMENTE COMUNS NO TECIDO HEMATOPOIÉTICO.

 CARACTERIZAM-SE POR NECROSE, QUE VAI SE DESENVOLVENDO, AO

MESMO TEMPO EM QUE SE VERIFICA PROLIFERAÇÃO DOS TECIDOS E
REPARAÇÃO DAS LESÕES, COMO NA DOENÇA RENAL BACTERIANA
(Renibacterium salmoninarum ).
ALGUMAS BACTERIOSES DE
PEIXES CULTIVADOS
BACTERIOSES MAIS IMPORTANTES DE PEIXES
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO
DOENÇA BACTERIANA DA ÁGUA FRIA Flavobacterium psycrophilum
DOENÇA DA “COLUNA” Flavobacterium columnare
DOENÇA BRANQUIAL BACTERIANA Flavobacterium branquiophilum
SEPTICEMIA Edwarsiella tarda
Aeromonas sp.
Pseudomonas sp.
SEPTCEMIA ENTÉRICA DE Ictalurus punctatus Edwarsiella ictaluri
DOENÇA DA BOCA VERMELHA Yersinia ruckeri
FURUNCULOSE Aeromonas salmonicida
ERITRODERMATITE DA CARPA Aeromonas salmonicida subsp. Nova
DOENÇA RENAL BATERIANA Renibacterium salmoninarium
DOENÇA PSEUDO-RENAL Carnobacterium piscicola
VIBRIOSE Vibrio sp.
PASTEURELOSE Photobacterium damselae subsp. Piscicida
INFECÇÃO POR Streptococcus Streptococcus iniae
INFECÇÃO POR Piscirickettsia Piscirickettsia salmonis

MICOBACTERIOSE Mycobacterium marinum

M. fortuitum
M. Chelonae
 Flavobacterium columnare
 PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE EM ÁGUAS QUENTES
 OPORTUNISTA

CARACTERÍSTICAS:
 BACILO GRAM - , DESPROVIDOS DE FLAGELO;
 PRODUZEM POLÍMEROS EXTRACELULARES (DEIXAM VESTÍGIO DE MUCO)
UTILIZADOS PARA MOTILIDADE POR DESLIZAMENTO.
 COLÔNIAS TIPICAMENTE AMARELAS, PODENDO APRESENTAR 3 FORMAS:
RIZÓIDE, MUCÓIDE OU FORMA DE FAVO DE MEL
 CRESCIMENTO AERÓBICO, COM TEMPERATURA ÓTIMA ENTRE 25-35OC.

SINTOMATOLOGIA:
 LESÕES NA CABEÇA, BRÂNQUIA, DORSO E NADADEIRAS, APRESENTANDO MANCHAS
ACINZENTADAS E BRILHANTES, QUE PODEM SER RODEADAS POR UMA ZONA AVERMELHADA
HIPERÊMICA
 NECROSE PROGRESSIVA
 MORTE RÁPIDA
 Mycobacterium sp.
 COMUMENTE ENCONTRADO NA SUPERFÍCIE DE PEIXES
 ACOMETE TANTO PEIXES MARINHOS QUANTO DE ÁGUA DOCE
 ENFERMIDADE CRÔNICA
 ZOONOSE - M. marinum, M. fortuitum, M. chelonaei
 PENETRANDO NA PELE

SINAIS CLÍNICOS:
 COMPORTAMENTO ANORMAL, INAPETÊNCIA, EMAGRECIMENTO CRÔNICO E FORMA CÔNCAVA DO
ABDÔMEN, EXOFTALMIA, DESCAMAÇÃO E ERIÇAMENTO DE ESCAMAS, ENCOLHIMENTO DAS
NADADEIRAS E PERDA DE COR, INCHAÇO DO VENTRE
 ÓRGÃOS INTERNOS:
LESÕES GRANULOMATOSAS NO FÍGADO, RIM, BAÇO, CORAÇÃO, MÚSCULO E ESQUELETO,
EVOLUINDO PARA NECROSE.

TRANSMISSÃO:
 VERTICAL E HORIZONTAL GRANULOMAS

OCORRÊNCIA:
 80 % EM PAÍSES TROPICAIS
 MAIOR EM ANIMAIS + VELHOS
 ÓRGÃOS AFETADOS: BAÇO, FÍGADO E RINS
 Streptococcus iniae
 EXISTEM VÁRIAS ESPÉCIES DE Streptococcus PATOGÊNICAS AOS ANIMAIS.
 Streptococcus iniae - IMPORTÂNCIA NA AQUICULTURA.
 UMA DAS PRINCIPAIS DOENÇAS NO CULTIVO DE TILÁPIAS E TEM SIDO OBSERVADA EM INDIVÍDUOS
JOVENS E ADULTOS.

CARACTERÍSTICAS
 COCOS GRAM + , ANAERÓBICA, ENCONTRADA EM AMBIENTES DE ÁGUA DOCE, SALOBRA OU
SALGADA.
 TEM SIDO ISOLADA DO RIM, DO FÍGADO, DO CÉREBRO E DOS OLHOS.

MODO DE INFECÇÃO
 PRESENTE EM PEIXES MORTOS OU VIVOS (MORIBUNDOS OU DE ASPECTO SADIO),

 Streptococcus É LIBERADO NA ÁGUA E PODE COLONIZAR A SUPERFÍCIE DA PELE DE OUTROS PEIXES

OU, ATÉ MESMO, CAUSAR INFECÇÕES INVASIVAS QUE PODEM LEVAR A GRANDE MORTALIDADE.

 PODE PERMANECER DURANTE UM LONGO PERÍODO NA ÁGUA, NO LODO OU SUBSTRATO DE

TANQUES E VIVEIROS E, ATÉ MESMO, EM EQUIPAMENTOS USADOS NAS OPERAÇÕES ROTINEIRAS
(REDES, PUÇÁS, ROUPAS, TANQUES DE TRANSPORTE, ENTRE OUTROS).

 USO DE PEIXES OU RESÍDUOS DE PEIXES NO PREPARO DE RAÇÕES - ROTA COMUM NA TRANSMISSÃO

DE Streptococcus.
 Streptococcus iniae
FATORES QUE FAVORECEM A INFECÇÃO

 CONDIÇÕES INADEQUADAS DE QUALIDADE DA ÁGUA,

 MÁ NUTRIÇÃO E

 MANUSEIO EXCESSIVO E GROSSEIRO, AUMENTAM A PREDISPOSIÇÃO

 CULTIVOS INTENSIVOS.

 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS PODEM AUMENTAR A SUSCEPTIBILIDADE

 TEMPERATURAS ELEVADAS (> 30OC) AUMENTA A PREDISPOSIÇÃO

 FATORES DE PREDISPOSIÇÃO - VARIA EM FUNÇÃO DA ESPÉCIE, LINHAGEM E HÍBRIDOS.

 OS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS APRESENTADOS PELOS PEIXES SÃO ATRIBUÍDOS AO CARÁTER

NEUROTRÓPICO (AFINIDADE PELO SISTEMA NERVOSO).

 MORTE 1-2 SEMANAS APÓS A INFECÇÃO

 SINAIS CLÍNICOS EXTERNOS

Escurecimento do corpo: o peixe perde o

controle sobre a pigmentação da pele

Comportamento letárgico e perda do

apetite.
Natação errática: em padrão espiralado
ou em movimentos descoordenados
subindo e descendo na coluna d’água
Olhos esbranquiçados
Olhos saltados, com aspecto
hemorrágico e desfigurado (com
aparente rugosidade sobre a membrana
ocular) são sinais observados nos
estágios mais avançados da doença
Hemorragia difusa pelo corpo, ao redor
da boca e do ânus, na base das
nadadeiras e no opérculo
 SINAIS CLÍNICOS INTERNOS
Baço de tamanho aumentado
(esplenomegalia) e de coloração escura,
quase negra
Fígado pálido.
O trato digestivo hiperêmico, ou seja, com a
aparência geral avermelhada ou
hemorrágica.
Acúmulo de fluído sanguinolento na
cavidade abdominal.
Presença de fluído sanguinolento no
intestino nos estágios mais avançados da
infecção. Este fluído é facilmente expelido
através do ânus após compressão do
abdômen.
 Aeromonas hydrophila
CARACTERISTICAS:
 PATÓGENO GRAM - MAIS COMUM EM TODO MUNDO

 BACILO MÓVEL, OXIDASE +, FERMENTATIVO COM PRODUÇÃO DE GÁS

 COMPÕE PARTE DA MICROBIOTA INTESTINAL NORMAL DOS PEIXES E DE OUTROS ANIMAIS AQUÁTICOS

 PARTE DA MICROFLORA NORMAL DA ÁGUA

SINAIS CLÍNICOS:
SEPTICEMIA HEMORRÁGICA, COM SINAIS CLÍNICOS SIMILARES A DE OUTRAS SEPTICEMIAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
GRAM -
FORMAS:
 HIPERAGUDA (SEM LESÕES APARENTES),
 AGUDA (HEMORRAGIA NAS BRÂNQUIAS, AO REDOR DO ÂNUS E ÓRGÃOS INTERNOS)
 SUBAGUDA OU CRÔNICA, COM ABSCESSOS E ÚLCERAS

 OCORRÊNCIA DA DOENÇA DIMINUI COM O AUMENTO DA SALINIDADE DA ÁGUA

 ALTAMENTE ASSOCIADA À PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA DA ÁGUA

  SURTOS DURANTE OS MESES QUENTES DO ANO

 CEPAS DA BACTÉRIA APRESENTARAM DIFERENTES NÍVEIS DE VIRULÊNCIA

  RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS

Aeromonas hydrophila

HEMÓLISE AO REDOR DA COLÔNIA

 DE QUASE TODOS OS PEIXES SAUDÁVEIS
PODEMOS ISOLAR AEROMONAS A PARTIR DO
INTESTINO OU DO MUCO DE SUPERFÍCIE.

COMO DIAGNOSTICAR A SEPTICEMIA POR

AEROMONAS MÓVEIS?

O ISOLAMENTO DESSA BACTÉRIA A PARTIR DE ÓRGÃOS

INTERNOS DO PEIXE, COMO RIM, BAÇO, CÉREBRO E
OUTROS É INDICATIVO CLARO DE INFECÇÃO
 Aeromonas hydrophila
 ALÉM DE IFECTAR PEIXES

 RÉPTEIS, ANFÍBIOS E MAMÍFEROS, INCLUSIVE SERES HUMANOS

 VIAS DE INFECÇÃO EM SERES HUMANOS

 Via oral – água e alimentos (vegetal ou animal) contaminados
 Via cutânea- manipuladores de alimentos, trabalhadores de pisciculturas,
aquaristas...

 ESTÁ INCLUIDA NA LISTA DE CONTAMINANTES AMBIENTAIS DO

EPA (ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY) NOS EUA –
IMPORTANTE PATÓGENO HUMANO
CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR
BACTÉRIAS INVASORAS PRIMÁRIAS
 O PRINCIPAL MÉTODO PROFILÁTICO CONSISTE EM EVITAR A INTRODUÇÃO DE
PEIXES INFECTADOS NAS PISCICULTURAS.

 EXEMPLO: FURUNCULOSE POR Aeromonas salmonicida

 É UMA DOENÇA DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

 A SUPERPOPULAÇÃO E FATORES CAUSADORES DE ESTRESSE DEVEM SER

MINIMIZADOS E O APORTE DE ÁGUA DEVE SER AUMENTADO.

 A TRANSMISSÃO SE DÁ HORIZONTALMENTE ATRAVÉS DA ÁGUA OU CONTATO

DIRETO PEIXE A PEIXE, MAS NÃO SE TRANSMITE VERTICALMENTE.
 CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR
BACTÉRIAS INVASORAS SECUNDÁRIAS
 EX.: SEPTICEMIAS POR Aeromonas hydrophila e Pseudomonas fluorescens OU DOENÇA
BRANQUIAL BACTERIANA POR Flavobacterium branquiophilum

 COMO O AGENTE PATOGÊNICO É OPORTUNISTA, ESSAS BACTÉRIAS MANIFESTAM-SE

APENAS EM PEIXES QUE TENHAM OS MECANISMOS DE DEFESA JÁ COMPROMETIDOS.

 O MÉTODO PROFILATICO MAIS EFICAZ CONSISTE EM EVITAR FATORES QUE FACILITEM A

INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELAS BACTÉRIAS.

 NÃO É ACOSELHÁVEL O USO DE ANTIBIÓTICOS, TENDO EM VISTA QUE ESTAS FAZEM

PARTE DA FLORA NATURAL DO AMBIENTE AQUATICO.

 DEVE-SE APENAS CONTROLAR OS FATORES INDUTORES DE ESTRESSE.

CASOS MAIS GRAVES
 Mycobacterium sp.

 O TRATAMENTO NÃO É RECOMENDADO.

 APÓS A IDENTIFICAÇÃO DA DOENÇA:

 OS ANIMAIS DEVEM SER IMEDIATAMENTE SACRIFICADOS
 O AMBIENTE DESINFETADO
 PREFERENCIALMENTE COM ESGOTAMENTO TOTAL DO VIVEIRO E
CALAGEM
TRATAMENTO
 DIAGNÓSTICO LOGO NO INICIO
 PEIXE MUITO DEBILITADO – NÃO RESPONDE TRATAMENTO

 DIAGNÓSTICO CORRETO
 CAUSA PRIMÁRIA DA DOENÇA – MANEJO INADEQUADO
 EFEITOS COLATERAIS
 EFEITOS RESIDUAIS NO AMBIENTE
 ANTIBIOGRAMAS

 INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS COMO UMA ALTERNATIVA COMPLEMENTAR

DOS PROCESSOS PROFILÁTICOS

 LEGISLAÇÃO VIGENTE – MÉDICO VETERINÁRIO ÚNICO PROFISSIONAL

AUTORIZADO
 BANHOS TERAPÊUTICOS
PRODUTOS ROTINEIRAMENTE UTILIZADOS EM PISCICULTURAS
INDICAÇÃO
AMÔNIA QUATERNÁRIA DOENÇAS BACTERIANA DA ÁGUA FRIA
CLORAMINA B OU T MICOBACTERIOSE
CLORETO DE SÓDIO DOENÇA BRANQUIAL BACTERIANA
IODO VIROSES, BACTERIOSES, MICOSES E
(PARA OVOS E GAMETAS) PROTOZOOSES
(OVOS EMBRIONADOS)
VIROSE, BACTERIOSES, MICOSES
(GAMETAS)
OXITETRACICLINA DOENÇA BACTERIANA DA ÁGUA FRIA
VERDE MALAQUITA BRANQUIOMICOSE
(BANHOS PROLONGADOS –
DOENÇA RENAL PROLIFERATIVA
APENAS NOS REPRODUTORES)
2mg/L DURANTE 15 MIN.
10mg/L DURANTE 24 HORAS
5% DURANTE 1 A 2 MINUTOS POR 3
DIAS
50-100mg/L POR 10 MIN
25mg/L POR 10 MIN
10 A 50 mg/L DURANTE 6 DIAS
0,3mg/L POR 12 h
ADICIONAR À ENTRADA DE ÁGUA A
1,5 ppm E ESPERAR QUE A SAIDA DE
ÁGUA DO TANQUE VA RETIRANDO O
EXCESSO
INCORPORAÇÃO DA DROGA AO ALIMENTO

ÁCIDO OXOLÍNICO DOENÇA DA BOCA VERMELHA E FURNCULOSE

CLORAFENICOL DOENÇA DA BOCA VERMELHA
ERITROMICINA DOENÇA RENAL BACTERIANA
INFECÇÃO POR Streptococcus
FLUMEQUINA FURUNCULOSE
ÓXIDO DE DI-N-BUTYL ESTANHO DIGENÉTICOS, CESTÓIDES, NEMATOIDES E ACANTOCÉFALOS
OXITETRACICLINA DOENÇA BACTERIANA DA ÁGUA FRIA

DOENÇA DA BOCA VERMELHA

DOENÇA DA COLUNA, FURUNCULOSE E ERITRODERMATITE

DA CARPA
SEPTICEMIA POR Edwardsiella tarda E E. ictaluri
SEPTICEMIA POR Aeromonas MÓVEIS E Pseudomonas
fluorescens
SULFAMERAZINA DOENÇA DA COLUNA
DOENÇA DA BOCA VERMELHA
SEPTICEMIA POR Aeromonas MÓVEIS E Pseudomonas
fluorescens
PRINCIPAIS BACTERIOSES DE
CAMARÕES CULTIVADOS
 BACTERIOSES DO CAMARÃO MARINHO

 SURTOS DE VIBRIOSES SÃO GERALMENTE CAUSADOS POR UM DESEQUILÍBRIO NA

POPULAÇÃO DAS BACTÉRIAS DO GÊNERO VIBRIO QUE SE ENCONTRAM
NATURALMENTE NOS ECOSSISTEMAS ESTUARINO E MARINHO.

 AS VIBRIOSES SÃO CLASSIFICADAS COMO INFECÇÕES SECUNDÁRIAS E

OPORTUNISTAS, ATACANDO TODOS OS ESTÁGIOS DE VIDA

 PROBLEMAS COM VIBRIOSE OCORREM QUANDO CONDIÇÕES DE ESTRESSE

SURGEM NO SISTEMA DE CULTIVO

 ENTRE AS PRINCIPAIS ESPÉCIES DO GÊNERO QUE CAUSAM MAIORES PREJUÍZOS

ESTÃO O Vibrio harveyi, V. vulnificus, V. parahaemolyticus e V. alginolyticus.
BACTERIOSES – Vibrio sp.
 O PROCESSO DE INFECÇÃO DA VIBRIOSE PODE SER CUTICULAR, ENTÉRICO
(INTESTINAL) E SISTÊMICO (ENVOLVENDO VÁRIOS ÓRGÃOS).

 QUANDO LOCALIZADA, APRESENTA LESÕES MELANIZADAS NA CARAPAÇA

E (OU) ABSCESSOS PONTUAIS NO HEPATOPÂNCREAS.

 O IMPACTO DA VIBRIOSE É VARIÁVEL, MAS EM ALGUNS CASOS PODE

ALCANÇAR ATÉ 70% DA POPULAÇÃO CULTIVADA.

 NA VIBRIOSE CRÔNICA, CAMARÕES MORTOS OU MORIBUNDOS PODEM

SER CANIBALIZADOS, RAPIDAMENTE CONTAMINANDO OUTROS
INDIVÍDUOS NA POPULAÇÃO.
 VIBRIOSES EM CAMARÕES

 PROBLEMAS COM VIBRIOSE OCORREM QUANDO CONDIÇÕES DE

ESTRESSE SURGEM NO SISTEMA DE CULTIVO, TAIS COMO:

 (A) QUEDA DE OXIGÊNIO;

 (B) DENSIDADE DE ESTOCAGEM EXCESSIVA (SUPER POVOAMENTO);
 (C) MANUSEIO INAPROPRIADO DO ESTOQUE (E.G., TRANSFERÊNCIA,
AMOSTRAGEM);
 (D) LESÕES NA CUTÍCULA DOS CAMARÕES;
 (E) SUBALIMENTAÇÃO; E,
 (F) ALTAS CONCENTRAÇÕES DE COMPOSTOS NITROGENADOS NO AMBIENTE DE
CULTIVO.
 BACTERIOSES - VIBRIO
 OS CAMARÕES INFECTADOS INTERNAMENTE POR VÍBRIOS
APRESENTAM SINAIS CARACTERÍSTICOS QUANDO ESTÃO
PRÓXIMOS A MORTE. ESTES SINAIS INCLUEM:
 (A) FRAQUEZA DEMASIADA (CAMARÕES DEITAM NO FUNDO DO VIVEIRO);
 (B) NADO DESORIENTADO;
 (C) OPACIDADE DA MUSCULATURA ABDOMINAL;
 (D) AUMENTO DA PIGMENTAÇÃO;
 (E) GRAMPO NA CAUDA; E,
 (F) LESÕES ESCURAS OU AMARRONZADAS NA CUTÍCULA.

 A OCORRÊNCIA DE VIBRIOSE É COMUM EM FAZENDAS DE

CAMARÃO NO BRASIL.
 DIAGNÓTICO E CONTROLE DE VIBRIOSES
 ANÁLISE BACTERIOLÓGICA
 ORGANISMOS COM EXPANSÃO DOS CROMATÓFOROS, INTESTINO
VAZIO E OPACIDADE MUSCULAR
 QUANTIFICAR AS UFC NO HEPATOPANCREAS (UFC/g) E NA HEMOLINFA
(UFC/mL)
 BACTERIOSES
HEPATOPANCREATITE NECROSANTE (NHP)
 É CAUSADA POR UMA BACTÉRIA INTRACELULAR OBRIGATÓRIA, GRAM-NEGATIVA,
RICKETTSIA

 ATACA AS CÉLULAS DO HEPATOPÂNCREAS

 A NHP ESTÁ ASSOCIADA A PERÍODOS PROLONGADOS DE ELEVADAS TEMPERATURAS E

SALINIDADES, OCORRENDO PRINCIPALMENTE EM ANIMAIS JUVENIS E ADULTOS, NÃO
SENDO OBSERVADOS SINAIS CLÍNICOS EM PÓS-LARVAS.

 PODE ACOMETER VÁRIAS ESPÉCIES, MAS PRINCIPALMENTE Litopenaeus vannamei.

 OS CAMARÕES AFETADOS APRESENTAM-SE LETÁRGICOS, ANORÉXICOS, EXOESQUELETO

AMOLECIDO, CORPO FLÁCIDO, CUTÍCULA FROUXA, BRÂNQUIAS ESCURECIDAS,
HEPATOPÂNCREAS ATROFIADO E PÁLIDO.

 TRANSMISSÃO HORIZONTAL

 O CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA ÁGUA É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA NA PROFILAXIA DA

DOENÇA.