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Centrais Térmicas a Vapor

Centrais Térmicas a Vapor


4 - ANÁLISE DOS CICLOS TERMODINÂMICOS
4.1 - Definições/ Conceitos
O estudo dos ciclos a vapor com base na termodinâmica,
foi um dos fatores responsáveis pelo aumento do
rendimento das instalações nestes últimos anos.
Analisaremos, à princípio, as instalações de potência que
visam somente produção de energia mecânica ou
elétrica. ( Veremos depois instalações que visam
também, obter vapor para processo industrial).
Os conceitos de temperatura média termodinâmica,
rendimento térmico do ciclo e relação de trabalhos de
fluxo, auxiliam bastante o entendimento do estudo das
instalações a vapor.
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4 - ANÁLISE DOS CICLOS TERMODINÂMICOS
4.1 - Definições/ Conceitos
Temperatura Média Termodinâmica

FIGURA - 19 - Diagrama T,s para Definir Temperatura Média Termodinâmica


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4.1 - Definições/ Conceitos
Temperatura Média Termodinâmica

q   T ds  A1
2
1

A1 = Tm (s2 - s1)


q   12 Tds  Tm s2  s1 
q  12 Tds
Tm  
s2  s1 s2  s1
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4.1 - Definições/ Conceitos
Rendimento Térmico do Ciclo
wC w  w q  q 
t    

q q q

q To m
t  1   1
q Tm

FIGURA - 20 - Ciclo Teórico no Diagrama T.s.


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4.1 - Definições/ Conceitos

Relação de Trabalhos
de Fluxo

FIGURA - 21 - Diagrama p.v. para Ciclo Motor Reversível.


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4.1 - Definições/ Conceitos
Relação de Trabalhos de Fluxo
T = rendimento interno da turbina
 
wC  vdp  w w B = rendimento interno da bomba

w
w T  T . w  e w B  w ui  w T  w B
B

wc w w ui1 1  1
r  1   T   
w w wc r  B  B
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4 - ANÁLISE DOS CICLOS TERMODINÂMICOS
4.2 - Ciclo de Carnot nas Instalações a Vapor
4.3 - Ciclo de Rankine (Vapor Saturado)
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Bomba → wb = w- = h2 – h’1 = v.(p2 - p1) → h2 = h’1 + v’1 (p2 - p1)
Caldeira → q+ = q23 = h’’3 - h2
Turbina → wt = w+ = h’’3 - h4
Condensador → q- = q4-1 = h4 – h’1
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4.3 - Ciclo de Rankine (Vapor Saturado)

wc q To q 23 h3  h2 h 3  h 2
t   1  1 Tm   
q q Tm  s3  s2  s3  s2 s3  s1

 s3 s1 
t  1  To  
 h3 h2 
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4.3 - Ciclo de Rankine (Vapor Saturado)
Título na saída da turbina x4 ≤ 0,90→cálculo:

• s4 = s3 = sp2 (na pressão p2)


• s4  sp1 (na pressão p1)
• s4  sp1 (na pressão p1)

s4  s4 sp2  sp1


x4  
s4  s4 sp1  sp1
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4.3 - Ciclo de Rankine (Vapor Saturado)
a) consumo específico de vapor
. . .
m v mv mv
 C e  kg / kcal  ou kg / kJ 
1
Ce   
Pe w / t mv h
. h
t

632,4 2646
Ce  (kg/CVh) [entalpia em kCal] Ce  (kg/CVh) [entalpia em kJ]
h h

860
Ce  (kg/kWh) [entalpia em kCal] Ce 
3600
(kg/kWh) [entalpia em kJ]
h h
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4.3 - Ciclo de Rankine (Vapor Saturado)
b) consumo específico e consumo horário de combustível
• mv (h3 - h2) = mc x Pc x g (página 17)

• Sendo kg/CVh ou kg/h as unidades escolhidas teremos os


consumos específicos e horário de combustível, respectivamente.

c) consumo específico de calor


O calor recebido pela água na caldeira é dado pelo produto do
consumo específico de vapor pela variação de entalpia de
1 kg de água na caldeira.
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4.4 - Ciclo de Rankine com Superaquecimento

To  s 4  s '1 
t  1   1  To  
Tm  h4  h2 
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4.4 - Ciclo de Rankine com Superaquecimento

wc q To
t   1  1
q q Tm

To  s4  s 1 
'

t  1   1  To  
Tm  h4  h2 
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4.5 - Ciclo de Rankine com Reaquecimento
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4.5 - Ciclo de Rankine com Reaquecimento
h3  h2
TmT4 
s3 s2  {condições ideais}

wc w   w  w34  w56  w12


t    
q q 
q 32  q 45
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4.6 – Ciclos Reais de Vapor

Figura - 30 - Afastamento do Ciclo Real em Relação ao Ideal.


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4.6 – Ciclos Reais de Vapor

h3  h *
T  4
h3  h4
η = varia entre 0,80 e 0,90

Figura - 31 - Perdas Associadas ao Processo de Expansão


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4.6 – Ciclos Reais de Vapor

h 2  h1
B 
h *2  h1

η = varia entre 0,85 e 0,95

Figura - 32 - Perdas Associadas ao Processo de Bombeamento


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4.7 - CÁLCULO COMPARATIVO DOS CICLOS DE VAPOR
4.7.1 - Ciclo de Carnot a Vapor A) Ciclo Ideal
B) Ciclo Real
4.7.2 - Ciclo de Rankine
4.7.3 - Ciclo de Rankine com Superaquecimento
4.7.4 - Ciclo de Rankine com Ressuperaquecimento
(Reaquecimento)

4.8 – CICLO REGENERATIVO


4.9 – CICLO REGENERATIVO COM REAQUECIMENTO
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial
4.10.1 - Energia de contra-pressão e condensação
Instalações industriais (maioria) → usam os dois principais
tipos de energia: a térmica (contida no vapor) e a
elétrica.
A técnica de contrapressão é o meio de se obter energia
térmica e elétrica a custos reduzidos graças à sua
produção combinada (cogeração).
Parte da energia do vapor converte-se em energia elétrica
passando o vapor através de uma turbina de
contrapressão, enquanto que o calor residual (no vapor),
saindo da turbina, é absorvido em seguida por um
processo industrial.
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial
4.10.1 - Energia de contra-pressão e condensação
A superioridade da energia de contrapressão
relativamente à energia produzida por condensação é,
no que diz respeito ao custo de produção.
A turbina de condensação rejeita por princípio cerca de
2/3 da energia calorífica que lhe é transmitida. Esta
energia é dissipada na água de refrigeração do
condensador e constitui, portanto, uma perda.
Assim assumindo a igualdade dos demais fatores, o
custo de produção da energia de contrapressão será 1/3
apenas relativamente à condensação.
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4.10.1 - Energia de contra-pressão e condensação

1 - Energia calorífica do combustível


2 - Perdas na caldeira
3 - Perdas nos alternadores
4 - Perdas nos auxiliares
5 - Energia dissipada na água
de refrigeração do condensador
6 - Energia perdida por fugas,
condução e radiação
7 - Energia elétrica produzida
pelos alternadores
8 - Energia calorífica transmitida
ao processo fabril
9 - Energia utilizada.
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial

I - Caldeira com superaquecedor; II - Turbina parte de alta pressão; III - Turbina parte de baixa
pressão; IV - Vapor para processo; V - Condensador; VI - Misturador; VII - Bomba; VIII e IX -
Reguladores de Velocidade e de Pressão; X - Alternador, XI - Reaquecedor.
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial

P1 P2 QIV PVII P m h.hh PVII


    .
Q1 QXI . . .
h1.m 1 h2 .m2 h1.m 1 h2.m2 h1.m1 h2.m2
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4.10 – Instalação de Potência a Vapor Industrial

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