Você está na página 1de 3

A conjunção Júpiter e Netuno em Peixes, ambos regentes do signo.

Dia 12 de abril de 2022 às 02:30 h, um evento astronômico que se repete a cada 13 anos, um
ciclo épico em domicílio.

Onisciência

Nenhuma outra data seria uma garantia tão promissora de sermos auscultados pelos deuses.
Coloque-se em estado de graça e ouça o que sua divindade vos fala. Ecoa já entre os dias 07 e
17.

Netuno colabora fazer fluir a verdade, Júpiter devolve lucidez e juízo em relação à fantasia,
expande os significados lúdicos a serviço da imaginação o que potencializa a criatividade.

Se as palavras “glamour e verdade” tem um significado reserve esta terça feira para descobrir,
e para quem nunca teve a experiência de sentir sua oração atendida, descubra nesse dia, ore.

A meditação, Yoga, toda atividade que evoca as vibrações Astrais, Tarô, Mancias, esse é o
momento em que os deuses se uniram para servir a humanidade, uma promessa do encontro
com os Deuses em nome do que o planeta prescinde em termos sociais e políticos, tudo que
colabora com o senso, resgate da sanidade, romper com os devaneios, ingressar na fantasia
saudável que devolve bem estar, arte e cultura. Uma projeção astral imanente permite
auscultar a voz de seres superiores nessa conjunção, sem incorrer na loucura.

Da mesma forma a natureza mítica abençoa todos os processos lúdicos, de que o virtual
comunica a verdade, momento de encarar a verdade, descobrir a nebulosidade que pairava
sobre as cabeças iludidas com promessas vis.

A visão das fronteiras territoriais e conceituais em curso de compreensão em contraste com a


exacerbação dos processos carbonizados em decisões interculturais, anti-humanos, que se
organizavam deve ser dissolvida.

O mundo cansado da maldade não quer ver repetir os horrores passados, um basta em forma
de oração, de reticência, de evocação. Momento ideal para projetos de futuro, “meditação”
para as mudanças que desejamos e canalizar a redenção do que perscrutou o imaginário
coletivo. Reconhecer os valores da verdadeira sabedoria, na relativização de fenômenos que
engendram que provoca movimento.

Se um dilúvio lavou a Terra certo dia, poderia ter sido em uma conjunção como esta. Aquele
anúncio de fim dos tempos em 2012 por causa do calendário Maya volta a ser refletido.
Descobertas arqueológicas, paleontológicas, revisões do passado, são comuns a essa
conjunção Júpiter/Netuno enquanto regentes dos princípios que configuram o “sistema”, essa
combinação precipita em “espetáculos”, insurgências e novamente o cuidado com a divagação
é requerida a noção de Simbiose, Anábase, Hibrys, Dikê, Phatos, Caos...

Segundo Diógenes de Apolônia: “...Todas as coisas nascem, através de diferenciações, de uma


mesma coisa, ora em uma forma, ora em outra, retomando sempre a mesma coisa”. O que
convergências se funde novamente, como em cada 13 anos...

Porque é preciso habilitar-se, qualificar-se para desvendar os próprios mistérios do "eu"


absolutamente distinto dos objetos, enquanto toda loucura contemporânea se esgota nos
igualar aos mesmos. Não é mais o "celular", mas o "outro" que nos interessa, e não os ensaios
da onipresença.

A síntese contemporânea é "o outro", Júpiter/Netuno para refletirmos qual sentido da


existência sem o outro? Aborda-nos de forma mítica, quais medidas, extensões, da nossa fé
para acreditarmos de fato no que estamos colocando, em nossas resenhas, "fichamentos".

O egoísmo enquanto patologia ignora, esgota o sentido das outras coisas fora do si mesmo,
banaliza facilmente aquilo sobre o que não divide identidade. “Identitarismo” uma pauta
Júpiter/Netuno carbonizada. Não faz sentido à noção de totalidade buscada no senso do que
significa igualdade.

Júpiter é o sopro que tudo anima e Netuno a metafísica do sistema que governa os nossos
sentidos, invoca todo senso coletivo. A insistência no "abuso do absurdo" de que se dá livre
curso nessa altura do processo evolutivo pode nessa conjunção, dissolver as disparidades.

O natural não é a ordem, mas o caos. Largado de mão, aquilo estraga, apodrece, defina.
Tecnologicamente "saudáveis", enquanto psicologicamente comprometidos. O exercício dos
afetos, encarte e descarte banalizados no tato humano produzindo novas patologias de
ansiedade, depressão e melancolia. Júpiter/Netuno é para curar essa percepção de
distanciamento dos valores que comprometem o ecossistema, o todo (Netuno): da semente
de tomate, não nasce abacate, sociedade do consumo X resíduo.

Por exemplo, a luz da ciência, o projeto genoma provou que o ser humano originou-se na
África, não devolveu a “elite” à esperada noção de raça superior branca. Todas as descobertas
sobre nossa ancestralidade sofreram intervenções das narrativas patriarcais. Falar de Júpiter/
Netuno expansão e fantasia nos remetem ao primaveril, glamoroso, são expectativas
românticas, mas advertem ao perigo de novas ilusões.

Se nossa compleição a convicção para escolher e decidir deve vibrar na crença de alguma coisa
que seja o "tudo" o quanto esteja acima de "tudo", carregado de razão, essa plenitude singular
de “unidade original”, um ponto no tempo e espaço de que o "BigBang" ou qualquer mito da
Criação de que brota do amor, ainda assim estaríamos profundamente enganados. A Criação
se destinou vários mitos e deuses e todos em comum compartilham a ideia de uma
originalidade, poder e glória. O "tudo" o quanto estava acima de "tudo" que se assim o fosse
por amor, não haveria deixar de ser o que era (como fusão de tudo) permaneceria em seu
estado de inércia original. Alguma fricção, movimento, como gatilho, dividiu e diferenciou o
"todo" unificado, porque não poderia vir do nada. Engendrou o Caos Primordial, ou Logos
Criador, ao que nossos limites compreendem como Mente Universal, lugar da ideia. Segundo
os gregos: Caos, Ouranos, Saturno por fim Júpiter organiza o universo.

Júpiter representa a razão superior, não o intelecto, mas o juízo, lugar da motivação para
colocar as coisas em perspectiva, é a fé e sabedoria, justiça, representa as leis universais: Zeus
(Grego) Júpiter (Romano) cujo mito ritualizado em nosso dia a dia, no que depositamos
confiança para nos expandir.

Netuno descoberto em setembro de 1846 inaugurava abordagens românticas, Iluminismo,


exaltava os significados de Peixes. Adverte que exacerbado o êxtase no que supomos
controlar, as agonias se apresentam. Estiveram ali no álcool e drogas, nas milícias, que
inauguravam o séc. XIX, e culmina na perplexidade das guerras. Também no glamour de todas
as descobertas e coisas boas que superam em números essas “manchas” na história. O que
antes não tinha aquele peso, quando apenas da regência de Júpiter as oportunidades não
representavam "devaneios".

Só porque colocamos os pés na Lua, a avidez do orgulho então nos penaliza com a solidão
(Netuno)? Agonia, porque o ser humano mais uma vez se vê reduzido ontologicamente a um
composto orgânico harmônico pronto para se tornar algo do que deseja ou esteja "destinado"
a ser, porque aberto, sensível, mamífero, por "mimese" se esforça na adaptação e se
condiciona na medida em que cresce, ou evolui.

A imaginação explode na contemplação do mundo das possibilidades e nos acusamos de


incompetentes. Tamanho desgaste em tempo e recursos para reinventar-se todo dia porque
ficamos obsoletos a cada hora.

A razão superior (Júpiter) nos cobra qualificação, e o cartesianismo que dita às regras,
orgulhoso desde séc. XVI colocou a razão quantitativa no pedestal, nos distanciando dos
processos qualificantes. Ao menor sinal de impedimento, restrição e limite da liberdade, os
desafetos mudam opiniões, para supor o novo enquanto se volta ao mesmo, estamos
discutindo a "vergonhisse” da vergonha, e não a velhice do homem, ou a “crendisse na
vergonhisse do homem"...

O autoconhecimento não ignora o senso comum, sem os arquétipos a vida não faria sentido,
posto que congênito ao amor, a capacidade de escolher não implica ingenuidade, nos adverte
Júpiter/Netuno que as expectativas estão longe de reconceituar o populismo, a arte, política,
ciência e religião. Oniscientes disso nos autorizamos reivindicar a partir das diferenças um
lugar de poder, mas, quais diferenças fariam diferença?

Astrologia Presente
Valdomiro S. Junior

Você também pode gostar