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Resumo
Este capítulo pretende caracterizar e contextualizar a acessibilidade, bem como indicar
suas relações com a mobilidade e o desenvolvimento das cidades e metrópoles. Pretende
também realçar que o conceito de acessibilidade, ao explicitar a integração entre trans-
porte e uso do solo, tem sido visto como um instrumento de promoção da mobilidade
sustentável não só no âmbito local mas para todo o território. Por fim, intenciona-se
indicar a tendência de abordagens valorizando o uso da acessibilidade no planejamento,
destacando as escalas espaciais e a formulação de estratégias que influenciem escolhas
na programação de viagens comprometidas com a mobilidade sustentável.
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Quadro 4.1
Definições de acessibilidade
Hansen (1959) Potencial de oportunidades de interação. Medida de distribuição espacial das atividades em
relação a um ponto, ajustadas à habilidade e desejo das pessoas ou firmas em superar a
separação espacial.
Ingram (1971) Característica (ou vantagem) inerente a um lugar com relação à superação de alguma forma de
fricção que se verifica espacialmente (tempo e/ou distância).
Dalvi e Martin (1976) Facilidade com que qualquer atividade pode ser alcançada a partir de um local, a partir de um
determinado sistema de transporte.
Jones (1981) Oportunidade ou potencial para que diferentes tipos de pessoas desenvolvam suas atividades.
Esse potencial ou oportunidade é disponibilizado pelo sistema de transporte e uso do solo.
Handy e Niemeier (1997) Determinada pela distribuição espacial de potenciais destinos, a facilidade de alcançá-los e a
quantidade, qualidade e natureza das atividades encontradas em cada um deles.
Cheng et al. (2007) Facilidade de se alcançar atividades ou lugares de forma eficiente e conveniente, dependendo,
para isso, dos transportes e/ou da proximidade das atividades, ou de ambos, em conjunto.
Curl et al. (2011) Capacidade de as pessoas alcançarem destinos.
Levinson (2012) e Facilidade de alcançar destinos ou atividades.
Parthasarathi (2014)
Jean-Paul Rodrigue (2013) Capacidade de um lugar alcançar ou ser alcançado por diferentes localidades.
Rubulotta et al. (2013) Facilidade de alcançar oportunidades (atividades e destinos, bens e serviços).
Litman (2016) Facilidade de atingir bens, serviços, atividades e destinos, que juntos são chamados de
oportunidades. Consiste no objetivo final do sistema de transporte.
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Além dos transportes e das atividades que configuram o uso do solo, Abley e Halden
(2013) acrescentam o objeto do deslocamento que demanda a acessibilidade: se pes-
soas ou cargas. Halden (2002) ainda inclui a natureza da acessibilidade, se segue a
lógica individual (ou de segmentos socioeconômicos) ou locacional. Neste livro, o
foco será na acessibilidade das pessoas (e não das cargas) e associada a localidades em
suas diferentes escalas territoriais com base na atividade a ser realizada. Ressalta-se,
entretanto, a relevância da acessibilidade de carga e do planejamento de sua mobilidade
em áreas urbanas e metropolitanas, que, pela sua amplitude, exigem um tratamento
mais aprofundado, o que poderia justificar uma outra publicação específica sobre este
tema (Abreu, 2015).
Se a definição e a conceituação da acessibilidade abrangem uma certa complexidade,
o mesmo se reproduz na sua contextualização e caracterização.
4.2.1. Transporte
Figura 4.1
A acessibilidade, seus componentes e escalas na articulação
entre transportes e uso do solo.
5Ds adotados por Cervero et al. (2009), que incluem Densidade, Diversidade, Dese-
nho Urbano, Disponibilidade de transporte público e Destinos acessíveis. Para mais
informações, consultar o Capítulo 8.
As Densidades, que dependem da variável em análise — normalmente o número de
residentes ou de empregos divididos pela área -, estarão diretamente relacionadas à área
construída e às atividades desenvolvidas. Já a Diversidade pode ser entendida como um
refinamento da variedade das atividades, em uma área determinada. O Desenho Urbano,
apesar das diversas definições relacionadas, aqui adota um conceito similar ao defendido por
Barnett (1982), considerando principalmente a disposição e forma das cidades, com grande
ênfase para o espaço público e para o sistema viário e sua forma de ocupação e utilização,
com o objetivo de tornar este conjunto de elementos funcional, atrativo e sustentável. Esta
seção merece um grande destaque: é aqui que se inclui o espaço e a infraestrutura necessária
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4.2.3. Escalas
Para Gibson et al. (2000), escala é o termo utilizado para referir-se às dimensões es-
paciais, temporais, quantitativas ou analíticas, utilizadas por cientistas para análise
e dimensionamento de objetos e processos. As escalas podem ser categorizadas em
níveis, como micro, meso ou macro, de acordo com o tamanho do fenômeno inves-
tigado. Segundo Lacoste (2004), as diferentes escalas permitem diferentes níveis de
análise, possibilitados pelos diferentes recortes espaciais na realidade. A escala também
é considerada a medida que confere visibilidade ao fenômeno (Castro, 2003). Todavia,
em determinadas escalas, alguns fatores podem não ser visíveis, o que gera a necessidade
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de mudança de escala. Portanto, as escalas espaciais não devem ser fixas. Devem ser
redefinidas e reestruturadas em termos de seu alcance, de seu conteúdo, de sua neces-
sidade e importância relativa.
Com relação à acessibilidade, a escala territorial ganha uma grande relevância.
Para Raffestin (1993), o conceito de território está associado a características políti-
co-administrativas. Já para Andrade (1995), o território associa-se à ideia de uma área
efetivamente ocupada pela população. De qualquer maneira, grande parte dos autores
converge para a definição que o espaço é mais amplo que o território, englobando-o.
Assim sendo, sobre os territórios, existe uma tendência em se organizarem em diversas
escalas, com base numa rede de centralidades, que exigem condições de acessibilidade
adequadas (IMTT, 2011). Na medida em que a acessibilidade é uma poderosa medida
utilizada na análise espacial – influenciando tanto a centralidade (Kneib, 2014) como a
mobilidade (Banister, 2008) –, há uma preocupação com a escolha da escala territorial
apropriada a seus objetivos (Zhou et al., 2012).
Na Figura 4.1, com relação às escalas territoriais, a acessibilidade varia da escala
global à local; da macro à microacessibilidade. Ou seja, no âmbito da acessibilidade, as
diferentes escalas podem ser utilizadas como uma ferramenta metodológica de análise
e proposição de estratégias direcionadas à acessibilidade em busca da mobilidade sus-
tentável. E as escalas podem ainda estar associadas a princípios e a padrões de viagens
que refletem espacialmente condições de acessibilidade favoráveis a uma mobilidade
sustentável.
Figura 4.2
Esquema simplificado contemplando os elementos intervenientes na relação
entre acessibilidade, mobilidade e impactos no desenvolvimento sustentável.
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Figura 4.3
Relação geral entre atividades humanas, mobilidade, acessibilidade e
estratégias direcionadas à mobilidade sustentável.
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Figura 4.4
Acessibilidade, e suas escalas espaciais, comprometida
com a mobilidade sustentável.
(GIZ, 2014). Nas escalas micro e meso, espera-se que a localidade tenha uma autonomia
e uma oferta de infraestrutura de transporte e de atividades-oportunidades-empregos
equilibrada e compatível com as necessidades dos moradores, potencializando as viagens
mais curtas e a propensão ao uso do transporte não motorizado e ao transporte público
de menor capacidade, complementarmente atento a medidas de desestímulo ao uso dos
automóveis.
Nas cidades brasileiras, em particular nas suas metrópoles, fruto das desigualdades
existentes, as condições de acessibilidade defendidas nas 3 escalas são fundamentais,
levando-se em conta que tipicamente, e diferentemente do que ocorre nas cidades mais
avançadas e com melhor qualidade de vida, verificam-se:
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O que justifica uma abordagem que valorize a articulação entre os níveis local (micro
e meso) e global (macro), os princípios de integração, equidade e autonomia, bem como
as modalidades sustentáveis. Ou seja, na escala macro, a rede estruturante potencializa
uma maior coesão das localidades, fomenta e fortalece centralidades, consolidando a
rede urbana, bem como, para as viagens mais longas, o uso das modalidades de trans-
porte público mais produtivas socialmente, além de mais seguras e não poluentes. Já nas
escalas micro e meso, espera-se que a localidade tenha uma autonomia e uma oferta de
infraestrutura de transporte e de atividades-oportunidades equilibrada e compatível com
as necessidades dos moradores, potencializando as viagens mais curtas e a propensão
ao uso do transporte não motorizado e do transporte público de menor capacidade.
Trabalhar nessa direção para reverter este quadro é uma exigência no sentido de res-
gatar condições de acessibilidade que incentivem escolhas orientadas a uma mobilidade
mais sustentável.
com energia limpa, incluindo-se ainda mudar o atual modelo de financiamento do sis-
tema, evoluindo-se para um modelo com fontes de financiamento extratarifárias, para
que se viabilize um avanço efetivo na qualidade do sistema e do serviço.
Quanto às tecnologias, além das de telecomunicação, bem como as destinadas a
melhorar a performance veicular, também devem contemplar aquelas — como sistemas
inteligentes e GPS — direcionadas a informar aos usuários, formando uma base de
apoio à escolha de destinos, horários, modalidades e, no caso do uso de automóveis,
itinerários e instalações de estacionamentos a utilizar.
Outras publicações preocuparam-se em identificar e classificar as estratégias, co-
brindo diferentes aspectos (Brog et al., 2004; Portugal, 2005; Banister, 2008) inclusive
incluindo campanhas de marketing e participação e conscientização da população. Neste
livro, como já citado, o foco das estratégias será a acessibilidade e as ações integradas
entre transportes e uso do solo.
Neste sentido, e levando em conta as práticas bem-sucedidas observadas na biblio-
grafia consultada (Brog et al., 2004; Banister, 2008), pretende-se incluir, além da es-
colha modal e a associada a realização do deslocamento, outras escolhas envolvidas na
programação das viagens, como o destino e o horário, abrangendo as alternativas mais
sensíveis a estratégias voltadas ao planejamento urbano e ao de transporte.
Além disto, e a partir dos princípios e condições de acessibilidade associados a cada
uma das 3 escalas territoriais e respectivos indicadores, são recomendadas algumas
estratégias compatíveis com as nossas especificidades e que devem ser contempladas,
como mostrado esquematicamente na Figura 4.5 e descritas sucintamente a seguir:
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Figura 4.5
Algumas estratégias de acessibilidade derivadas de suas escalas espaciais com foco
na mobilidade sustentável.
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Além destas, como já citado, devem ser contempladas estratégias voltadas para
avanços tecnológicos nos transportes (não só para aumentar a eficiência energética
dos veículos e de seus efeitos ambientais, como para aumentar a capacidade gerencial
e operacional dos sistemas de transportes e ainda fornecer aos usuários informações
que apoiem escolhas mais adequadas), bem como em telecomunicações, possibilitando
a realização de atividades sem a necessidade da viagem (escalas: macro, meso e micro)
(Goldman e Gorham, 2006; Litman, 2016 ).
Naturalmente, outras estratégias podem ser contempladas de acordo com as carac-
terísticas locais. Assume-se que o sucesso destas estratégias pressupõe um contexto
institucional, social, cultural e político que valorize o conhecimento e o planejamento
como instrumentos de mudança, a participação e conscientização da população no
exercício da cidadania e em escolhas sintonizadas com o interesse público e sustentável.
De acordo com estrutura apresentada na Figura 4.5, é possível chegar as estratégias
levando em conta os indicadores de acessibilidade que se mostrarem deficientes e que
deveriam ser melhorados. Entretanto, a referência a ser usada — para determinar se
tais estratégias são necessárias e quais delas são as mais indicadas — deveria ser a
mobilidade. Ou seja, se os padrões atuais de mobilidade atendem ou não as metas
comprometidas com a sustentabilidade.
Neste sentido, em termos acadêmicos e práticos, um desafio é relacionar tais estraté-
gias com os indicadores e respectivos atributos da mobilidade sustentável (ver Capítulo
3), a fim de se estabelecer um nexo causal entre estes dois componentes fundamentais e
inseri-los em um processo de análise que contribua para se alcançar os objetivos de um
plano e de um estudo comprometidos com a sustentabilidade, conforme é a pretensão
deste livro e segundo concepção formulada sucintamente no Capítulo 5.
Uma proposta exploratória é apresentada esquematicamente na Figura 4.5, des-
tacando a seguir alguns elementos que podem contribuir nesta direção.
Por fim, cabe ressalvar o que tem sido verificado tanto no âmbito local, em particular
na microacessibilidade, por alguns estudos que comprovam a influência do ambiente
construído em reduzir o número de viagens por automóveis, como também aumentar
as viagens feitas por modos não motorizados e públicos (Cervero et al., 2009; Ewing e
Cervero, 2001; McKibbin, 2011). O mesmo no âmbito global quanto à influência da
estrutura espacial das metrópoles em custos sociais e ambientais (Veneri, 2010). En-
tretanto, estes resultados variam e pesquisas devem continuar sendo feitas (Salon, 2015),
principalmente com vistas a se estabelecer a relação entre tais condições com a mobi-
lidade e a sustentabilidade, como pretende o procedimento proposto.
Há ainda um segundo grupo de escolhas que é mais direcionado a estratégias vincu-
ladas aos sistemas viário e de estacionamento destinadas ao usuário dos automóveis.
Em ambos os casos, a análise da situação de acessibilidade no contexto global e local
deveria recorrer aos indicadores de acessibilidade apresentados no bloco II deste livro
com algumas aplicações no bloco III.
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