Associação de Futebol de Braga

Seleção Distrital

Taça das Regiões

Fase Final

Reflexão
 Introdução
Ter o privilégio de treinar a seleção regional da Associação futebol de Braga (AFB) é um
privilégio que nem todos os agentes desportivos e poem orgulhar. Durante este
percurso na época 2021/2022 procuramos que todos o nosso foco e trabalho estivesse
na realização dos objetivos propostos. O departamento sénior da AFB tem o privilégio
de contratar com excelentes recursos humanos, que apesar de não abundarem em
termos de quantidade são excelentes em termos de qualidade, sendo sem dúvida o
alicerce mais forte deste projeto e o que o torna tão sustentável e motivador. Nesta
pequena reflexão falaremos da Fase Nacional da UEFA Regions CUP (UEFA RC)
decorrida no distrito de Santarém entre 22 e 25 de Abril.

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 Logística
Transporte – excelente sem nada a apontar, não causou nenhum transtorno
Hotel – mais habilitado para receber grupos maiores de hóspedes do que o de Arcos
de Valdevez
Alimentação – Nada a acrescentar, passo em frente em relação à fase regional,
sempre com abundância de comida e qualidade no serviço
Relação entre Staff – Reuniões sempre produtivas e pontuais. Grande rigor no
cumprimento do plano, jogadora equipa técnica envolvidos. Pequenas falhas pontuais,
mais até do staff – hora da palestra, saída para jogo – do que de jogadores.

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Jogos e Resultados:
1. AF Braga 0 – AF Santarém 1
2. AF Braga 3 – AF Ponta Delgada 1

Reflexão sobre 1º Jogo:

Jogo complicado de digerir, mas típico da modalidade que estamos inseridos. Jogo em
que passe a expressão juntou-se a “tempestade perfeita”. Ineficácia ofensiva total –
único dos 13 jogos que disputamos que não marcamos 1 golo, e em apenas 2 dos 12
em que marcamos golos só marcamos 1 (Dume e Ponte), golo sofrido de bola parada
na 1ª situação de perigo do adversário, arbitragem tendenciosa a favor da seleção da
casa. Mesmo assim ofensivamente foram várias as situações com momentos de
finalização com remates dentro da área e na baliza, e com múltiplas formas de criar
perigo como cruzamentos, bolas paradas, lances individuais, psicologicamente
conseguimos manter a união e a consistência durante o jogo mostrando uma enorme
crença e entrega absoluta.

Reflexão sobre 2º Jogo:

Frente a uma equipa com mais qualidade e mais fresca, com a vantagem de nos ter
observado no jogo anterior, voltamos a sofrer um golo no 1º lance de perigo do
adversário, desta vez com total demérito nosso. De seguida mais uma vez
demonstramos grande consistência indo de encontro ao jogo, e apesar de termos
marcado 1 golo nos primeiros 45 minutos continuamos com o mesmo perfil do dia
anterior, ou seja, muitas situações de finalização claras e pouca eficácia. Na 2ª parte o
jogo foi mais rico emocionalmente visto que havia a obrigatoriedade de marcar 2º
golo. Golo que conseguimos num período em que já estávamos numa fase
descendente em termos físicos, mas a qualidade individual dos nossos atletas criou a
situação de golo. Após isso passamos um período mais difícil onde fisicamente
deixamos de ter capacidade de responder, taticamente partimos mostrando desunião
entre setores e tanto a atacar como a defender deixamos de ser competentes. A partir
do banco fomos tentando refrescar a equipa em zonas chave, mas mesmo assim nunca
conseguimos agarrar o jogo. Contudo contra corrente de jogo num contra-ataque
aproveitando adiantamento do adversário fizemos o 3-1, que nos deixou numa
situação mais confortável para dia seguinte.

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 Conclusão
(Parte Desportiva)

A derrota frente a Santarém no 1º jogo retirou-nos ali a maior parte de probabilidades

de passar à final. Num torneio tão curto e com estas caraterísticas o 1º jogo é
fundamental e face à diferença entre as equipas na fase de grupos deveríamos ter
passado à final com relativa tranquilidade. O objetivo mínimo para esta fase nacional
era tingir a final do UEFA RC e isso não foi atingido, contudo não podíamos estar mais
orgulhosos da prestação da EQUIPA (não um conjunto de jogadores de diferentes
clubes) da sua união e da qualidade do futebol desenvolvido

 Ofensivamente upgrade em relação a Viana – seleções mais fracas também

ajudaram
 Defensivamente estivemos muito abaixo do que fizemos em Viana –
sentimos falta de unidades chave.

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 Conclusão
Com um sentimento de tristeza grande não conseguimos escrever uma página bonita
na história da AFB em ano de centenário. Fica para o registo uma seleção muito unida
com grande espírito, mas que infelizmente não ficará para a história.
A estrutura diretiva que se relaciona connosco no dia-a-dia é de um profissionalismo
exemplar desde o Vice-Presidente, Diretor Técnico e restante staff. Pena o UEFA RC
não acompanhar esse profissionalismo, e apesar de ser uma competição muito
importante quer pela sua missão quer pela quantidade atletas de diferentes zonas do
país envolvidos não é tratado da forma que merece. Ficamos com a ideia de um
torneio sem grande importância para a federação onde ganha quem tem o fator casa
(e o sabe utilizar) e quem tem mais sorte.

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 Aspetos a melhorar:
Repensar os moldes do torneio – pouca importância, regulamentos ancestrais e
dúbios.
Exigir uma profissionalização do torneio por parte de quem o organiza, pois esses sim
são maior parte deles profissionais. Só depois se garantirá que representará Portugal a
melhor seleção e não aquela que joga em casa ou tem mais sorte.
Repensar se a continuidade técnica de um selecionador não poderá ser um caminho
(ver Lisboa). Este tipo de torneios são muito diferentes de campeonatos e taças que
normalmente se disputam e formar uma equipa técnica com experiência pode ser um
caminho para se chegar ao sucesso. Para este torneio, nos moldes em que está, pode
não ser necessário o melhor treinador, mas sim o que neste tipo torneios consiga ter
mais experiência.
A AFB tirando quem está connosco no dia-a-dia, não ligou nada ao torneio
principalmente à fase Nacional – na página de Facebook 5 publicações apenas e na
imprensa regional pouco destaque. Aliás atrevo-me a dizer que os clubes dos
jogadores fizeram mais publicidade que a própria AFB. A utilização das redes sociais
responsabiliza e engrandece a participação tanto dos jogadores como do staff e
sinceramente esse objetivo este muito longe de ser atingido

Aspetos a manter:
Excelente relação com todos os treinadores das equipas envolvidas
0 lesões musculares durante toda a preparação
Staff de grande qualidade com muita simbiose
Engenheiro Miguel Azevedo e sr. Adriano Santos formam uma excelente equipa
respeitando-se mutuamente e mostrando que pode se trabalhar muito bem em equipa
Professor Ricardo Martins foi uma presença muito importante para nós, sempre
disponível com uma personalidade muito aberta e de fino trato
Sr. Fernando e Sr. Nuno sempre eficientes com pequenas falhas pontuais, mas estes
torneios são muito trabalhosos para este tipo de funcionários e por isso nada
acrescentar.

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Enfermeiro Vítor profissional é competente, sempre muito bem a fazer a ponte entre
jogadores, treinadores e clubes.

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