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Meu nome é Thiago Merlo e sou Professor de Educação Física. Além de Doutorando em Educação,
em Educação Física, sou servidor público. Lecionei em graduações e sazonalmente trabalho com preparação
Empresa Municipal de Informática – da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Entre 2011 à 2013, lecionei na
Rede Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como Professor de Educação Física.
Informação.
O ebook é a fusão das regras do futebol, voleibol, basquetebol, handebol e ginástica extraídas das
suas respectivas confederações. Os conteúdos foram baixados em Janeiro de 2018, sendo válidos por período
Comece agora sua preparação e construa um novo futuro na sua formação profissional.
Bons estudos!
Em 2 de Janeiro de 2018,
Thiago Merlo
Confederação Brasileira de Futebol
Regras de
Futebol
2017/18
Administração
Marco Polo Del Nero
Regras de
Futebol
2017/18
Junho 2017
Autorizadas pelo International Football
Association Board
Todos os direitos desta publicação são
reservados.
Tradução e publicação de
responsabilidade da Confederação
Brasileira de Futebol - CBF, com
autorização da FIFA.
Presidente: Marco Polo Del Nero Departamento de Arbitragem - DA
Vice-Presidentes: Antônio Carlos Nunes de Lima, Chefe: Sérgio Corrêa da Silva
Fernando José Macieira Sarney, Gustavo Dantas Feijó, Centro de Pesquisa e Análise do Desempenho da
Marcus Antônio Vicente
Arbitragem
Secretário-Geral: Walter Feldman
Coordenador: Almir Alves de Mello
Diretor Executivo de Gestão: Rogério Caboclo
Analistas: Bernardo Martins e Mikael Araújo.
Diretor Jurídico: Carlos Eugenio Lopes
Diretoria de Competições: Manoel Medeiros Flores Escola Nacional de Arbitragem de Futebol- ENAF
Júnior Diretor-Presidente Interino: Alicio Pena Júnior
Diretoria de Registro e Transferência: Reynaldo Vice-Diretor: José Roberto Ramiz Wright
Buzzoni de Oliveira Neto Coordenadora Nacional da Instrução: Ana Paula da
Diretoria de Marketing: Gilberto Ratto Ferreira Leite Silva Oliveira
Diretoria Comunicações: Douglas Lunardi Diretor-Secretário: Nilson de Souza Monção
Diretoria de Coordenação: Reinaldo Carneiro Bastos Diretores-Adjuntos
Diretoria de Desenvolvimento e Projetos: André Pilar Técnico: Manoel Serapião Filho
Luiz Pitta Pires Pilar Médico: Andréia Rossi Picanço
Diretoria de Ética e Transparência: Marcelo Pilar Físico: Paulo Roberto Rocha Camello
Guilherme de Aro Ferreira FIFA 11+: Diogo Cristiano Netto
Diretoria de Patrimônio: Oswaldo Antonio Elias Gentille Pilar Mental: Marta Magalhães Sousa
Diretoria de Assessoria Legislativa: Vandenbergue
dos Santos Sobreira Machado Projeto Árbitro Assistente de Vídeo para o Brasil
Diretoria de Assuntos Internacionais: Vicente Líder do Projeto: Sérgio Corrêa da Silva
Cândido da Silva Instrutor para Árbitros Assistentes de Vídeo:
Diretoria de Tecnologia da Informação: Fernando Manoel Serapião Filho
França Comissão Nacional de Médicos do Futebol:
Diretoria Financeira: Gilnei Botrel Presidente: Jorge Roberto Pagura
Diretoria de Governança e Conformidade: André dos Vice-presidente Rodrigo Lasmar
Santos Megale Ouvidor Geral das Competições Nacionais: Roberto
Comissão de Arbitragem – CA Sardinha
Presidente: Marcos Cabral Marinho de Moura E-mail: ouvidoriacompeticoes.sardinha@cbf.com.br
Corregedoria de Arbitragem: Edson Rezende de Administrativo: Claudio Luis Silva Freitas e Ana
Oliveira Carolina Oliveira da Silva
e-mail: corregedoria.arbitragem@cbf.com.br Tradução: Manoel Serapião Filho
Ouvidoria de Arbitragem: Paulo Jorge Alves Revisão: Sérgio Corrêa da Silva, Márcio Verri, Roberto
e-mail: ouvidoria.arbitragem@cbf.com.br Perassi e Daniel Destro do Carmo
Vice-Presidente: Alício Pena Júnior Diagramação: Arthur Armendro e Sergio R. Shahara
Ad-hoc: Ricardo Mauricio Almeida Conexão Brasil Computação Grá ica - Tel.: (11) 2994-4754
Membro: Cláudio Vinícius Cerdeira Email: contato@conexao-brasil.com
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Senhores árbitros e desportistas,
Mais uma vez a CBF cumpre seu dever institucional e lhes apresenta o Livro de
Regras de Futebol 2017/2018, devidamnete atualizado.
Muitos dos pontos alterados foram sugeridos por nossa entidade esportiva
nacional, como, aliás, está registrado em nosso portal.
O Árbitro de Vídeo, cujo primeiro projeto foi encaminhado por nossa entidade, é
um caminho sem volta, conquanto nós o desejemos por meio de um processo mais
simples e ao alcance de todos.
Valemo-nos uma vez mais da oportunidade para mencionar que a CBF continua
investindo maciçamente no setor de arbitragem, cujos frutos se revelam por meio
de arbitragens de qualidade e, sobretudo, imparciais e transparentes. Os erros
que se veri icam, apesar de fazerem parte da falibilidade humana, não passam
despercebidos pela entidade, porquanto adota todos os meios para evitá-los.
A Comissão de arbitragem, que hoje é presidida pelo Cel. Marco Marinho por certo
terá facetas novas e fortalecedoras de todo o sistema.
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Regras de Futebol 2017/18
Por im, reiterando o que foi dito na edição anterior, almejo que este novo
compêndio continue sendo para os árbitros um livro de cabeceira e a mais e icaz
ferramenta de seu trabalho, pois todas as decisões devem ter por base fundamental
as regras do jogo e seu espírito.
Saudações esportivas.
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Senhores árbitros desportistas,
O desa io é grande, mas a equipe de trabalho que conseguimos montar, por certo,
dará conta do recado e, o quanto antes, esperamos colher bons frutos.
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Regras de Futebol 2017/18
A possibilidade do uso de Árbitro de Vídeo, cujo projeto é de autoria da CBF, com
certeza trará apoio para evitar erros de arbitragem que a ética repudia, embora
deva ser dito, por justiça, que muitos deles ocorrem menos por incapacidade, mas
por impossibilidade humana de percepção de alguns fatos.
Obrigado!
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Senhores árbitros,
Desejo a todos pleno sucesso nesta temporada e lhes reitero que tenham as regras
como a base de todas as decisões.
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Senhores Árbitros, senhores desportistas,
Além das alterções ocorridas nas regras do futebol em 2016/2017, neste ano
também houve grandes e signi icativas modi icações, que aproximam o conjunto
de normas do esporte ao aperfeiçoamento, para o que a CBF em muito contribuiu,
como está registrado em nosso portal.
Não obstante, como disse o Presidente Marco Polo Del Nero, ainda há muito
para ser feito, sobretudo para alcance de nossa grande bandeira, que se sustenta
nos seguintes princípios: “todas regras devem guardar plena coerência e harmonia
entre si”; “quem transgride uma norma nunca pode obter bene ício”; “as regras
são para o jogo e não o jogo para as regras”; e “harmonia das regras com o sentido
comum”.
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Regras de Futebol 2017/18
Particularmente, eu, Manoel Serapião Filho, quero registrar minha profunda
gratidão, uma vez mais, ao Dr. Marco Polo Del Nero, Presidente da CBF e ao Cel.
Marcos Marinho, Presidente da CA-CBF, por haverem compreendido minha
di iculdade momentânea em continuar à frente da Escola Nacional de Arbitragem
– ENAF-CBF, permitindo que prosseguíssemos como representante da entidade
perante a IFAB, ao lado de Sérgio Corrêa, para o projeto “Árbitro de Vídeo”, cujas
primeiras e fundamentais linhas temos a honra e o orgulho de haver traçado.
Por im, observamos que, para facilitar a imediata compreensão dos fundamentos
das modi icações 2017/2018, após cada texto acrescentado ou alterado, colocamos,
em itálico, as devidas explicações ou remetemos o leitor ao quadro “Detalhe de
todas as alterações das regras”.
Agradecimento especial.
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16 A iloso ia e o espírito das Regras
17 Gerenciamento das mudanças das Regras
19 Contexto da revisão das Regras 2017/18
21 O Futuro
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142 Detalhes sobre todas as Alterações das Regras
156 Glossário
157 Órgãos do Futebol
158 Termos do Futebol
165 Termos de Arbitragem
167 Introdução
168 ão e trabalho de equipe
Posicionamento, movimentação
182 ação e apito
Linguagem corporal, comunicação
188 Outras recomendações
198 Galeria dos Presidentes
226 Superior Tribunal de Justiça Desportiva
227 Autores das frases abaixo
228 Notas
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Regras de Futebol 2017/18 | Conteúdo
O futebol é o esporte mais popular do planeta. Ele é jogado em todos os países nos
mais diferentes níveis. As Regras do Jogos são as mesmas praticadas pelo mundo
afora, desde a inal da Copa do Mundo FIFA™ até uma partida entre crianças em um
pequeno vilarejo.
O futebol deve ser praticado com base em Regras que propiciem o jogo limpo
(Fair Play), pois um pilar crucial da beleza do “jogo bonito” é a sua legitimidade –
esta é uma característica vital do “espírito” do jogo. Os melhores jogos são aqueles
em que o árbitro é raramente requisitado, bem como aquele em que os jogadores o
disputam sempre com respeito aos demais jogadores, aos árbitros e às Regras.
A integridade das Regras, e dos árbitros que as aplicam, deve sempre ser protegida
e respeitada. Todos aqueles que possuem alguma autoridade, especialmente
treinadores e os capitães das equipes, devem ter a clara responsabilidade durante a
partida de respeitar os árbitros bem como suas decisões.
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As primeiras Regras “universais” do futebol foram criadas em 1863 e no ano de
1886 foi fundado o International Football Association Board (IFAB) – pelas quatro
associações de futebol britânicas (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda
do Norte) – como a entidade mundial com a responsabilidade de desenvolver e
preservar as Regras do Jogo. A FIFA, criada em 1904, se uniu ao IFAB em 1913.
Para que uma regra seja alterada o IFAB deve estar convencido de que a mudança
trará bene ícios ao futebol. Isto signi ica que a proposta, muitas vezes, será testada,
como, por exemplo, o experimento do árbitro assistente de vídeo (AV) e a quarta
substituição na prorrogação. Para toda proposta de mudança, como visto na
signi icante revisão e modernização das Regras do Jogo em 2016/17, o foco deve
ser em: legitimidade, integridade, respeito, segurança, diversão dos participantes
e como a tecnologia pode bene iciar o jogo. As Regras devem também encorajar a
participação de todos, independente da condição ou capacidade.
Embora acidentes possam acontecer, as Regras devem garantir que o jogo seja o
mais seguro possível. Isto requer que os jogadores respeitem seus adversários e os
árbitros devem criar um ambiente seguro, lidando de maneira enérgica com aqueles
que jogam de maneira agressiva ou perigosa. As Regras congregam a inaceitância do
jogo perigoso nos seus termos disciplinares: “jogar de forma temerária” (advertência
= cartão amarelo / CA) e “colocar em risco a integridade ísica do adversário” ou
“uso de força excessiva” (expulsão = cartão vermelho / CV).
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Regras de Futebol 2017/18
As Regras do Jogo são relativamente simples, comparadas a outros esportes, mas
como muitas situações são subjetivas e os árbitros são seres humanos, portanto,
passíveis de cometer equívocos, algumas decisões irão causar debate e discussão,
inevitavelmente.
Para alguns, essa discussão faz parte do futebol, mas o “espírito” do jogo requer
que as decisões dos árbitros sejam sempre respeitadas, independente das decisões
estarem certas ou erradas.
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A revisão das Regras do Jogo de 2016/17 foi, muito provavelmente, a mais
abrangente e completa em toda história do IFAB. O objetivo foi o de tornar as
regras mais claras, mais acessíveis e garantir que elas re litam as demandas do jogo
moderno.
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Regras de Futebol 2017/18
• Permitir uma exclusão temporária (sin bin) como uma alternativa para a sanção
por uma advertência (CA) em jogos de atletas juniores, veteranos, portadores de
necessidades especiais e categorias de base.
• Permitir o retorno de jogadores substituídos em jogos de atletas juniores,
veteranos, portadores de necessidades especiais e categorias de base (atualmente
permitido para as categorias de base apenas).
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O IFAB aprovou uma estratégia para o período 2017-2022 para examinar e
considerar as propostas de mudanças e avaliar se elas trarão bene ícios ao futebol,
com foco em três áreas importantes:
Legitimidade e Integridade
A proposta de mudança fortalecerá a legitimidade e a integridade no campo de
jogo?
Universalidade e Inclusão
A proposta de mudança trará bene ícios ao futebol em todos os níveis e em todo
o mundo?
Adoção tecnológica
A proposta de mudança terá um impacto positivo no jogo?
Nos próximos meses, o IFAB, em conjunto com seu grupo de especialistas, fará
uma ampla consulta sobre uma série de importantes temas relacionados às Regras
do Jogo, incluindo:
• Comportamento do jogador, com foco especial em:
> Papel do capitão;
> Medidas para prevenir perda de tempo;
> Tempo de bola em jogo;
• Um sistema de disputas de tiros desde o ponto penal de forma mais justa;
• Aplicação de cartão vermelho para membros da comissão técnica das equipes na
área técnica;
• Mão na bola.
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Regras de Futebol 2017/18
O IFAB continuará os experimentos do árbitro assistente de vídeo (AV) em cerca de
20 competições, incluindo a FIFA, realizando experimentos “ao vivo” dos protocolos
estabelecidos em 2016. Além disso, algumas competições farão a experiência com
o quarto substituto na prorrogação sendo avaliada, além do teste de algumas ideias
para reduzir o tempo perdido (e aumentar o tempo de bola rolando) e um novo
sistema de disputa de tiros desde o ponto penal mais justo. As decisões serão
tomadas na 132ª Assembleia Geral Anual do IFAB em 2018.
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Idiomas Oϐiciais
O International Football Association Board publica as Regras de Futebol em
inglês, francês, alemão e espanhol, que são as linguas o iciais da instituição. Todavia,
havendo divergência entre textos, a redação em inglês prevalecerá.
Outros Idiomas
As associações nacionais que desejem traduzir as Regras do Jogo para seu idioma
podem obter o documento modelo padrão para a edição 2017/18 das Regras
entrando em contato com o IFAB pelo e-mail: info@theifab.com
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Regras de Futebol 2017/18
Os jogadores têm uma grande responsabilidade com a imagem do jogo e o capitão
da equipe tem um papel importante em ajudar a garantir que as Regras e as decisões
dos árbitros sejam respeitadas.
Importante
Todas as alterações e textos acrescentados nas Regras estão destacados em
negrito. CA = cartão amarelo (advertência); CV = cartão vermelho (expulsão).
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A universalidade das Regras do Jogo signi ica que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
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Regras de Futebol 2017/18
Para quaisquer níveis, exceto competições envolvendo equipes principais
dos clubes (proϐissional) ou equipes internacionais “A”:
• Número de substituições que cada equipe pode realizar até o máximo de 5
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A 131ª Assembleia Geral Anual do IFAB, que aconteceu em Londres no dia
3 de março de 2017, aprovou o uso da Exclusão Temporária (sin bin) para
todas ou algumas advertências (cartão amarelo) nas categorias juvenil,
veteranos, portadores de necessidades especiais e categorias de base, sujeita
à aprovação da associação nacional, confederação ou da FIFA, seja qual for a
mais apropriada.
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Regras de Futebol 2017/18
A associação nacional, confederação ou a FIFA, deve aprovar (para
a publicação do regulamento da competição) o protocolo da Exclusão
Temporária de acordo com as seguintes diretrizes:
Apenas Jogadores
• A Exclusão Temporária se aplica a todos os jogadores (incluindo os
goleiros), mas não se aplica para as infrações puníveis com advertência
cometidas por jogadores substitutos ou substituídos.
Sinal do Árbitro
• O árbitro indicará a Exclusão Temporária ao mostrar o cartão amarelo
e então apontar claramente, com ambos os braços, a área da Exclusão
Temporária (geralmente a própria área técnica da equipe do jogador)
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• Assim que o período da Exclusão Temporária ϐinalizar, o jogador pode
retornar ao campo de jogo pela linha lateral com a permissão do árbitro,
que pode ser concedida com a bola em jogo;
• O árbitro tem a decisão ϐinal sobre quando o jogador pode retornar ao
campo de jogo;
• Um jogador excluído temporariamente não pode ser substituído até que o
período de exclusão temporária se encerre (a menos que a equipe já tenha
feito todas as substituições permitidas);
• Se o período da uma Exclusão Temporária não se completou ao ϐinal
do primeiro tempo (ou ao ϐinal do segundo tempo no caso de haver
prorrogação) o restante do tempo da exclusão temporária deve contar a
partir do início do segundo tempo (ou do início da prorrogação);
• Um jogador que ainda está cumprindo o período da Exclusão Temporária
ao ϐinal da partida pode participar da disputa de tiros desde o ponto penal
(pênaltis).
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Regras de Futebol 2017/18 | Introdução
Ações Disciplinares Posteriores
• As competições ou associações nacionais devem decidir se uma Exclusão
Temporária deve ser relatada às autoridades competentes e se alguma ação
disciplinar deve ser tomada posteriormente, como, por exemplo, suspensão
após acumular um certo número de exclusões temporárias, a exemplo do
que acontece com as advertências (CA);
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• O jogador que foi excluído temporariamente e receber uma advertência
(CA) pode continuar a jogar;
• O jogador que recebeu uma advertência (CA) e então for excluído
temporariamente pode continuar a jogar após o ϐim do período da Exclusão
Temporária;
• O jogador que receber uma segunda Exclusão Temporária na mesma
partida deverá cumprir a punição e então não mais poderá fazer parte da
partida. O jogador poderá ser substituído por um jogador substituto ao
ϐinal do período da segunda exclusão temporária se a equipe do jogador
ainda não realizou todas as substituições permitidas;
• O jogador que receber a segunda advertência (CA) na mesma partida deverá
ser expulso e não participará mais da partida, e não poderá ser trocado ou
substituído.
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Regras de Futebol 2017/18 | Introdução
Conforme aprovado na 131ª Assembleia Geral Anual do IFAB, que aconteceu em
Londres no dia 3 de março de 2017, as Regras do Jogo agora permitem que um
jogador substituído volte a jogar na mesma partida em competições de categorias
juvenil, veteranos, portadores de necessidades especiais e categorias de base,
sujeita à aprovação da associação nacional, confederação ou da FIFA, seja qual for a
mais apropriada.
Regra 3 – Os Jogadores
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Regras de
Futebol
2017/18
Regra
01
1. Superϐície de jogo
O campo de jogo deve ser de super ície totalmente natural ou, se o regulamento da
competição permitir, de super ície totalmente arti icial. Também, se o regulamento
da competição permitir, o campo de jogo pode ser totalmente natural e arti icial –
sistema híbrido (Não pode haver uma zona do campo com grama natural e outra
com grama arti icial).
Quando se utilizem super ícies arti iciais em jogos de competição entre equipes
representativas de federações nacionais de futebol iliadas na FIFA, ou em jogos
internacionais de competições de clubes, a super ície deve cumprir os requisitos do
Programa de qualidade da FIFA para gramas arti iciais ou do International Match
Standard, salvo se a IFAB conceder uma autorização especial.
2. Marcação do campo
O campo de jogo deve ser retangular e marcado com linhas contínuas que não podem
constituir qualquer perigo. As linhas demarcatórias dos campos de grama
natural podem ser feitas com grama artiϐicial, desde que não constituam
perigo. As linhas fazem parte integrante das áreas que delimitam.
O campo de jogo é dividido em duas metades (meio de campo) por uma linha de
meio de campo (linha central) que une os pontos médios das linhas laterais.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 01 | O Campo de Jogo
O centro do campo é marcado com um ponto situado no meio da linha de meio de
campo, em volta do qual é traçado um círculo com um raio de 9,15 metros.
Podem ser feitas marcações fora do campo de jogo, a 9,15 metros desde os quartos
de círculo dos tiros de canto e perpendiculares às linhas de meta e laterais.
Todas as linhas que marcam o campo de jogo devem ter a mesma largura e devem
ter no máximo 12 centímetros. A linha de meta deve ter a mesma largura dos postes
das metas e dos travessões.
Quando forem usadas super ícies arti iciais, são autorizadas outras linhas, desde
que sejam de cor diferente e que se distingam claramente das linhas de futebol.
O jogador que izer marcas não autorizadas no campo de jogo deve ser advertido
com cartão amarelo por conduta antidesportiva. Se o árbitro perceber a marcação
durante o jogo, o jogador só dever ser advertido quando a bola estiver fora de jogo.
3. Dimensões
O comprimento das linhas laterais deve ser superior ao das linhas de meta.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 01 | O Campo de Jogo
5. Área de meta
São traçadas duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 5,50 m do interior de
cada poste de meta. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do campo de jogo
por 5,50 m e são unidas por uma linha paralela à linha de meta. O espaço delimitado
por essas linhas e pela linha de meta chama-se área de meta.
Em cada área penal será feita a marca do tiro penal (pênalti) a 11 m do meio da linha
que une os dois postes da meta e deles equidistante.
No exterior de cada área penal (área de pênalti) é traçado um arco de círculo com
9,15 m de raio, tendo por centro a marca do tiro penal (pênalti).
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8. Postes de bandeiras
Em cada canto do campo de jogo deve ser colocado um poste de bandeira, com
1,5 m no mínimo de altura, cuja ponta não pode ser pontiaguda e no qual devem ser
colocadas bandeiras.
9. Área técnica
As áreas técnicas são para os jogos disputados em estádios que oferecem lugares
sentados para os jogadores substitutos e o iciais de equipes e devem respeitar as
seguintes diretrizes:
• As áreas técnicas podem se estender no máximo 1 m para cada lado dos assentos
existentes e icar no mínimo a 1 m de distância da linha lateral do campo;
• Recomenda-se que se utilizem marcações para delimitar as áreas técnicas;
• O número de pessoas autorizadas a utilizar as áreas técnicas deve ser de inido no
regulamento das competições;
> Devem ser identi icados antes do começo do jogo, de acordo com o regulamento
da competição;
> Devem comportar-se de maneira responsável;
> Devem permanecer dentro dos seus limites, salvo circunstâncias especiais,
como, por hipótese, um médico ou isioterapeuta, se autorizado pelo árbitro,
entrarem no campo para examinar um jogador lesionado.
• Somente uma pessoa de cada vez está autorizada a dar instruções táticas desde a
área técnica.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 01 | O Campo de Jogo
10. Metas
As metas são colocadas no centro de cada linha de meta.
As metas são constituídas por dois postes verticais equidistantes das bandeiras de
canto e unidos na parte superior por uma barra transversal horizontal (travessão).
Os postes e a barra devem ser de material aprovado. Devem ter forma quadrada,
retangular, redonda ou elíptica e não devem constituir qualquer perigo.
A posição dos postes em relação à linha de meta deve ser de acordo com os grá icos.
Os postes da meta e a barra transversal devem ser de cor branca e devem ter a
mesma largura e espessura, não devendo exceder os 12 cm.
Se a barra transversal partir ou for deslocada, o jogo deve ser interrompido até que
seja reparada ou recolocada no seu lugar. Se não for possível reparar o travessão, o
jogo deve ser encerrado. Não é permitido o emprego de uma corda ou de qualquer
outro material lexível ou perigoso para substituir a trave. O jogo deve ser reiniciado
com um bola ao chão.
Podem ser ixadas redes nas metas e no chão, por trás das metas, desde que sejam
devidamente apoiadas e não interferiram nas ações dos goleiros.
Segurança
As metas (inclusive as móveis) devem ser ixadas ao chão de maneira segura.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 01 | O Campo de Jogo
11. Tecnologia de linha de meta (TLM)
O sistema de TLM pode ser utilizado para veri icar se um gol foi marcado, e assim
dar suporte ao árbitro para tomar a decisão.
Se a TLM for usada, podem ser autorizadas modi icações à estrutura das metas,
de acordo com as especi icações estipuladas no Programa de Qualidade da FIFA
para TLM e com as Regras do Jogo. A utilização de TLM deve estar prevista no
regulamento da competição.
Princípios da TLM
A TLM aplica-se somente à linha de meta e apenas para determinar quando um gol
for marcado.
Um Instituto independente de testes deve veri icar com rigor a funcionalidade dos
sistemas dos vários fornecedores de tecnologia, de acordo com o Manual de Testes.
Se a tecnologia não funcionar de acordo com o Manual de Testes, o árbitro não pode
utilizar o sistema TLM e deve reportar este incidente à autoridade competente.
44
12. Publicidade comercial
É proibido qualquer tipo de publicidade comercial, real ou virtual, no campo de
jogo, no espaço delimitado pelas redes das metas, nas áreas técnicas e a menos de
um metro das linhas delimitadoras do campo, desde o momento em que as equipes
entram no campo de jogo e até saírem para o intervalo e desde o momento em que
regressam, após o intervalo, até ao inal do jogo. Em particular, é proibido o uso de
qualquer tipo de publicidade nas metas, redes de metas, postes e bandeiras de canto,
onde nenhum tipo de equipamento (câmaras, microfones, etc.) pode ser ixado.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 01 | O Campo de Jogo
Regra
02
1. Características e medidas
Toda bola deverá:
• ser esférica;
• ser feita de material adequado;
• ter circunferência de 70 cm no máximo e de 68 cm no mínimo;
• pesar no máximo 450 g e no mínimo 410 g no começo do jogo;
• ter pressão equivalente a 0,6 – 1,1 atmosferas (600 – 1100 g/cm2) ao nível do mar.
QUALITY QUALITY
PRO
Cada um destes logotipos ou referências indica que a bola foi testada o icialmente
e que satisfaz às especi icações técnicas de inidas, pois respeitam as especi icações
mínimas estipuladas na Regra 2, que devem ser aprovadas pelo IFAB. As instituições
habilitadas a efetuar os testes em questão devem ser aprovadas pela FIFA.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 02 | A Bola
As federações nacionais de futebol podem exigir nas suas competições a utilização
de bolas que possuam um destes três logotipos.
Se a bola icar defeituosa depois da execução, para frente, de um tiro penal (pênalti)
ou de um tiro livre da marca penal e antes de tocar em qualquer jogador, no travessão
ou nos postes da meta, o tiro será repetido.
A bola não pode ser substituída durante o jogo sem autorização do árbitro.
3. Bolas adicionais
Bolas adicionais podem ser colocadas em volta do campo para serem utilizadas no
decorrer do jogo, desde que satisfaçam às exigências estipuladas na Regra 2, sendo
sua utilização controlada pelo árbitro.
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Regra
03
1. Número de Jogadores
As partidas são disputadas por duas equipes compostas por no máximo de 11
jogadores cada, um dos quais jogará como goleiro. Nenhum jogo começará nem
continuará se uma ou ambas as equipes tiverem menos de sete jogadores.
Se uma equipe icar com menos de sete jogadores, porque um ou mais jogadores
abandonaram o campo de jogo deliberadamente, o árbitro não é obrigado a
interromper o jogo imediatamente, porque pode aplicar a regra da vantagem, mas
a partida não poderá ser reiniciada, após a bola sair de jogo, se a equipe continuar
sem o número mínimo de sete jogadores.
2. Número de substituições
Competições o iciais
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 03 | Os Jogadores
Outros jogos
Em jogos de seleções nacionais “A” podem ser feitas no máximo seis substituições.
3. Procedimento de substituição
Os nomes dos substitutos devem ser comunicados ao árbitro antes do início da
partida. Um substituto não designado desta forma não pode participar da partida.
Um substituto pode dar reinício ao jogo, mas antes deve entrar no campo de jogo.
4. Troca de goleiro
Qualquer jogador pode trocar de posição com o goleiro desde que:
5. Infrações e sanções
Se um substituto iniciar o jogo em lugar de um jogador indicado para ser titular e o
árbitro não for informado dessa mudança:
Um substituto inscrito que seja expulso antes ou depois do tiro de saída do jogo não
pode ser substituído.
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da relação de uma equipe como jogador, jogador substituto ou o icial de equipe é
considerado como agente externo.
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Regras de Futebol 2017/18 | Regra 03 | Os Jogadores
9. Gol marcado com pessoa extra no campo de jogo
Se, após a marcação de um gol e antes de o jogo ser reiniciado, o árbitro perceber
que uma pessoa extra se encontrava dentro do campo no momento em que o gol foi
marcado:
Em todos os casos, o árbitro deve ordenar a saída da pessoa extra do campo de jogo.
Se, após a marcação de um gol e após o jogo haver sido reiniciado o árbitro perceber
que uma pessoa extra estava em campo no momento em que o gol foi marcado, o
gol não pode ser invalidado. Se a pessoa extra ainda continuar no campo de jogo, o
árbitro deve:
• interromper o jogo;
• ordenar a saída da pessoa extra;
• reiniciar o jogo com um bola ao chão ou com um tiro livre, conforme seja
apropriado.
04
1. Segurança
Os jogadores não podem usar equipamento ou qualquer artigo que seja perigoso.
É proibido o uso de qualquer tipo de joias (colares, anéis, pulseiras, brincos, itas
em couro ou plástico, etc.), devendo ser retiradas antes do início do jogo. Não é
permitido o uso de ita adesiva para cobrir tais equipamentos.
2. Equipamento obrigatório
O equipamento obrigatório do jogador compõe-se das seguintes peças separadas:
59
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 04 | O Equipamento dos Jogadores
Se um jogador perder acidentalmente o calçado ou uma caneleira, deve recompor o
equipamento logo que possível e, o mais tardar, na primeira paralisação do jogo; se,
antes de o fazer, jogar a bola e/ou marcar um gol, o gol é válido.
3. Cores
• As duas equipes devem usar cores que as distingam entre si e também dos o iciais
de arbitragem;
• Cada goleiro deve usar cores que o distingam dos outros jogadores e dos o iciais
de arbitragem;
• Se as camisetas dos goleiros forem da mesma cor e nenhum deles tiver outra
camiseta de outra cor, o árbitro deve permitir que a partida seja disputada.
4. Outro equipamento
Equipamentos de proteção não perigosos, tais como, protetores de cabeça, máscaras
faciais, joelheiras e cotoveleiras, feitos de materiais maleáveis, leves e acolchoados,
assim como bonés de goleiros e óculos desportivos, são autorizados.
Protetores de cabeça
Quando forem usados protetores de cabeça (os bonés usados pelos goleiros não
são protetores), eles devem:
60
Comunicação eletrônica
Não é permitido aos jogadores (inclusive os substitutos, substituídos e jogadores
expulsos) o uso de quaisquer equipamentos eletônicos ou sistemas de
comunicação (exceto onde os EPTS forem permitidos). Não é permitido o uso
de qualquer forma de comunicação eletrônica por oϐiciais de equipe, exceto se
relacionado diretamente com o bem-estar ou a segurança dos jogadores.
Essa marca indica que o equipamento foi testado e que tem o mínimo de segurança
requerida pela International Match Standard desenvolvido pela FIFA e aprovado
pela IFAB.
61
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 04 | O Equipamento dos Jogadores
• durante o jogo não é permitido receber ou usar as informações e dados
transmitidos pelos dispositivos e sistemas na área técnica.
6. Infrações e sanções
Por qualquer infração a esta Regra, o jogo não deve necessariamente ser
interrompido e o jogador infrator:
• deve ser instruído pelo árbitro a deixar o campo de jogo para corrigir o seu
equipamento;
• deve deixar o campo de jogo na primeira interrupção do jogo, a menos que já
tenha corrigido o seu equipamento.
Um jogador que deixar o campo de jogo para corrigir ou trocar seu equipamento
deve:
Um jogador que regressar ao campo de jogo sem autorização deve ser advertido
com Cartão Amarelo e se o jogo for interrompido pelo árbitro, seu reinício ocorrerá
com um tiro livre indireto contra a equipe do infrator, do local em que a bola se
encontrava no momento da paralisação do jogo.
62
Regra
05
1. A autoridade do árbitro
O jogo é disputado sob o controle de um árbitro, que tem total autoridade para
cumprir as regras do jogo.
2. Decisões do Árbitro
O árbitro deve tomar as decisões do jogo com o máximo de sua capacidade, de
acordo com as regras e o “espírito do jogo”, segundo sua opinião. Em razão disso, o
árbitro possui poder discricionário para adotar as medidas adequadas para cumprir
a essência das regras do jogo.
O árbitro não pode alterar uma decisão, ainda que se convença do erro, quer por
entendimento próprio ou em razão da opinião de outro árbitro da partida, se já
houver reiniciado o jogo, ou se já houver saído do campo de jogo, após encerrar o
primeiro tempo, a partida, ou uma prorrogação.
3. Poderes e deveres
O árbitro:
65
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 05 | O Árbitro
• atuará como cronometrista, tomará nota dos incidentes do jogo e remeterá às
autoridades competentes um relatório, com informações sobre todas as medidas
disciplinares que tomou, assim como de qualquer incidente ocorrido antes,
durante e depois da partida;
• supervisionará e/ou indicará o reinício do jogo.
Vantagem
O árbitro:
• permitirá que o jogo continue quando a equipe que sofrer a infração se bene iciará
da vantagem, devendo marcar a infração ou falta se a vantagem prevista não se
concretizar nesse momento ou dentro de poucos segundos.
Medidas disciplinares
O árbitro:
Lesões
O árbitro:
• deixará o jogo prosseguir até que a bola saia de jogo, se um jogador estiver
levemente lesionado;
• paralisará o jogo se um jogador estiver seriamente lesionado e tomará as medidas
para este jogador ser transportado para fora do campo de jogo. Um jogador
lesionado não pode ser tratado no campo de jogo e só pode retornar ao campo
após o jogo ter reiniciado. Se a bola estiver em jogo, o jogador deve regressar
pela linha lateral, mas se a bola estiver fora de jogo, o jogador pode regressar por
qualquer linha que delimita o campo de jogo. As exceções à obrigação de deixar o
campo de jogo são apenas quando:
> um goleiro se lesiona;
> um goleiro e um jogador de outra posição se chocam e ambos necessitem de
atendimento médico;
> jogadores da mesma equipe se chocam e ambos necessitam de atendimento
médico;
> uma lesão grave ocorrer;
> um jogador que se lesionar em resultado de uma falta com contato ísico pela
qual o adversário seja advertido com Cartão Amarelo ou expulso (por exemplo:
falta temerária, jogo brusco grave), desde que a avaliação e/ou o atendimento
médico ocorreram rapidamente.
67
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 05 | O Árbitro
• determinará que qualquer jogador que esteja sangrando deixe o campo de jogo.
O jogador só poderá regressar após receber um sinal do árbitro, depois que este
se assegure que o sangramento parou e que não existe sangue no equipamento;
• quando autorizar a equipe médica e/ou maqueiros a entrar no campo de jogo,
determinará que jogador saia, seja na maca ou andando. Se o jogador não
respeitar a decisão, o árbitro deve advertir o jogador com Cartão Amarelo, por
conduta antidesportiva;
• ao advertir com Cartão Amarelo ou expulsar um jogador lesionado que tenha
que sair do campo para receber atendimento médico, o árbitro deve exibir o
respectivo cartão antes do jogador sair do campo de jogo;
• se o jogo não for interrompido por qualquer outra razão, ou se a lesão sofrida
pelo jogador não for em razão de uma infração às Regras do Jogo, o jogo deve ser
reiniciado com um bola ao chão.
Interferência externa
O árbitro:
• Apito(s);
• Relógio(s);
• Cartões vermelhos e amarelos;
• Bloco de notas (ou outro meio de registrar as ocorrências do jogo).
Outros equipamentos
Os árbitros estão autorizados a usar:
5. Sinais do árbitro
(Ver diagrama dos sinais aprovados para os árbitros)
Além do atual sinal “com os dois braços” para a indicação de vantagem, um sinal
semelhante “com um braço” é agora permitido, por não ser fácil para os árbitros
correrem com os dois braços estendidos.
69
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 05 | O Árbitro
70
;PYVKLJHU[V
71
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 05 | O Árbitro
6. Responsabilidade dos oϐiciais de arbitragem
Um árbitro ou outro o icial de arbitragem não será responsável por:
72
Regra
06
Podem ser nomeados para o jogo outros o iciais de arbitragem (dois árbitros
assistentes, quarto árbitro, dois árbitros assistentes adicionais e árbitro assistente
reserva). Estes o iciais ajudarão o árbitro a controlar o jogo de acordo com as regras,
sendo a decisão inal tomada sempre pelo árbitro.
75
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 06 | Os Outros Oficiais de Arbitragem
1. Árbitros assistentes
Os árbitros assistentes devem indicar quando:
• a bola sair completamente do campo de jogo e seu reinício deve dar-se por meio
de um tiro de canto ou de meta e a qual equipe deve executar o arremesso lateral;
• um jogador em posição de impedimento deve ser punido;
• for solicitada uma substituição;
• nas cobranças de pênalti, o goleiro se mover para frente antes que a bola seja
tocada e se a bola transpôs totalmente a linha de gol; se tiverem sido nomeados
árbitros assistentes adicionais, o árbitro assistente coloca-se em linha com a
marca do pênalti.
O árbitro assistente pode entrar no campo de jogo para controlar a distância dos
9,15 m.
2. Quarto árbitro
A função do quarto árbitro também inclui:
76
4. Árbitro assistente de reserva
O único dever do árbitro assistente de
reserva é substituir um árbitro assistente
ou quarto árbitro que não possa continuar a
desempenhar as suas funções.
77
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 06 | Os Outros Oficiais de Arbitragem
78
H
79
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 06 | Os Outros Oficiais de Arbitragem
6. Sinais do Árbitro assistente adicional
.VS
Sinal a ser feito quando
a bola ultrapassar a linha
do gol, especialmente
em situações ajustadas
80
Regra
07
1. Partes do jogo
O jogo terá duração de dois períodos iguais de 45 minutos cada, que só poderão ser
reduzidos se houver acordo entre o árbitro e as duas equipes, antes do seu início e
desde que haja previsão no regulamento da competição.
2. Intervalo
Os jogadores têm direito a um intervalo entre os dois períodos, que não deve exceder
15 minutos. É permitida uma pequena parada para hidratação no intervalo da
prorrogação. O regulamento da competição deve de inir claramente a duração
desse intervalo, que só pode ser modi icado com permissão do árbitro.
• substituições;
• avaliação de lesões ou transporte de jogadores para fora do campo de jogo;
• perdas de tempo;
• sanções disciplinares;
• paradas para hidratação ou por ordem médicas previstas no regulamento da
competição;
• qualquer atraso signi icativo para o reinício do jogo (exemplo: celebração de
gols).
O quarto árbitro deve indicar o tempo adicional mínimo decidido pelo árbitro
no inal do último minuto de cada período de jogo. O tempo adicional pode ser
aumentado pelo árbitro, mas não reduzido.
83
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 07 | A Duração do jogo
O árbitro não pode compensar um erro de cronometragem ocorrido no primeiro
período, alterando a duração do segundo período.
84
Regra
08
O jogo deve começar com um tiro inicial (saída) no início de cada um dos períodos,
inclusive das prorrogações e depois que um gol for marcado. Os tiros livres (diretos
e indiretos), pênaltis, arremessos laterais, tiros de meta e tiros de canto são também
formas de reiniciar o jogo (regras 13 a 17). O bola ao chão é uma forma de reinício
do jogo, quando o árbitro o paralisa sem que haja previsão de seu reinício de uma
das formas acima.
A ocorrência de uma infração com a bola fora de jogo não altera a forma do seu
reinício.
• a equipe que vencer o sorteio efetuado por meio de uma moeda escolhe a direção
para onde quer jogar no primeiro período;
• a outra equipe dá o tiro inicial (saída);
• a equipe que ganhou o sorteio efetua o tiro de saída para iniciar o segundo
período;
• no começo do segundo período as equipes trocam de campo e atacam na direção
contrária à do primeiro período;
• após a marcação de um gol, a equipe que o sofrer dará o tiro de saída.
87
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 08 | O Início e o Reinício do jogo
• pode ser marcado um gol contra a equipe adversária diretamente de um tiro de
saída. Se a bola entrar diretamente no gol do jogador que der o tiro de saída,
deve ser marcado um tiro de canto contra sua equipe.
Infrações e sanções
Se o jogador que executar o tiro de saída jogar a bola uma segunda vez antes que
esta seja tocada por outro jogador, será marcado a favor da equipe adversária um
tiro livre indireto ou, se houver mão deliberada, um tiro livre direto.
Ocorrendo qualquer outra infração no procedimento, o tiro de saída deve ser repetido.
09
1. Bola fora de jogo
A bola estará fora de jogo quando:
• transpuser completamente uma linha de meta ou a linha lateral, quer pelo chão
ou pelo alto;
• o jogo for interrompido pelo árbitro.
2. Bola em jogo
A bola estará em jogo em todas as outras situações, inclusive quando tocar em um
o icial da equipe de arbitragem, nos postes e nos travessões da meta ou nos mastros
de tiro de canto e desde que permaneça no campo de jogo.
91
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 09 | A Bola em Jogo e fora de Jogo
Regra
10
1. Gol marcado
Um gol será marcado quando a bola transpuser completamente a linha de meta, entre
os postes e por baixo do travessão, desde que nenhuma infração às Leis do Jogo tenha
sido previamente cometida pela equipe a favor da qual o gol seja marcado.
2. Equipe vencedora
A equipe que marcar maior número de gols durante a partida será a vencedora.
Quando as duas equipes marcarem o mesmo número de gols ou não marcarem
nenhum, o jogo terminará empatado.
93
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 10 | Determinação do Resultado de um Jogo
SPUOHKL SPUOHKL
TL[H TL[H
94
Procedimento
Antes do início das cobranças dos tiros desde a marca penal
• A menos que existam outros fatores a ser considerados (por exemplo, condições
do campo, segurança, etc.), o árbitro efetuará um sorteio por meio de uma moeda
para decidir em qual meta os tiros serão executados. Esta decisão só poderá
ser mudada por razões de segurança ou no caso de a meta ou o campo de jogo
icarem impossibilitados de uso;
• O árbitro realizará um novo sorteio com uma moeda, e a equipe vencedora
decidirá se vai executar o primeiro ou o segundo tiro;
• À exceção da substituição de um goleiro que esteja impossibilitado para
continuar jogando, apenas os jogadores que se encontrem no campo de jogo,
ou que estejam temporariamente fora do campo de jogo (lesão, regularização de
equipamento, etc.) no inal do jogo estarão habilitados a executar tiros livres;
95
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 10 | Determinação do Resultado de um Jogo
Durante a execução dos tiros desde a marca penal
• Só os jogadores habilitados e os o iciais da equipe de arbitragem podem
permanecer no campo de jogo;
• Todos os jogadores habilitados, exceto o que for executar o tiro e os dois goleiros
devem permanecer no círculo central;
• O goleiro da equipe executante deve permanecer no campo de jogo, fora da área
penal onde decorrerá a execução, sobre a linha de meta e junto à interseção desta
com a linha da área de penal;
• Qualquer jogador habilitado pode trocar de lugar com seu goleiro
• O tiro será considerado concluído quando a bola parar, quando sair do campo ou
quando o árbitro interromper o jogo por qualquer infração às regras. O cobrador
do tiro livre não pode tocar na bola uma segunda vez;
96
(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m)
a tornar claro que: o resultado quando o goleiro e o cobrador praticam infração
ao mesmo tempo, podem ocorrer diferentes resultados: a) se o pênalty for
perdido ou defendido, ambos os jogadores cometeram infração punível com
cartão amarelo, logo ambos devem ser punidos com CA e o tiro deve ser repetido;
b) se o gol for marcado, o goleiro não deve ser punido com cartão amarelo, mas
o executante deve ser punido com o CA, porque a ação deste é mais séria – ver
regra 05).
97
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 10 | Determinação do Resultado de um Jogo
Regra
11
1. Posição de impedimento
Estar em posição de impedimento não constitui infração.
• qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés estiver na metade do campo adversá-
rio (excluindo a linha de meio de campo) e se;
• qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés estiver mais próximo da linha de meta
adversária do que a bola e o penúltimo adversário.
As mãos e os braços dos jogadores, inclusive dos goleiros, não são considerados.
2. Infração de impedimento
Um jogador em posição de impedimento no momento em que a bola for jogada ou
tocada por um companheiro de equipe só deve ser punido se participar ativamente
do jogo:
3. Não é infração
Não há infração de impedimento quando um jogador recebe a bola diretamente de um:
• tiro de meta;
• arremesso lateral;
• tiro de canto.
4. Infrações e sanções
Se for cometida uma infração de impedimento, o árbitro concederá a favor da equipe
adversária um tiro livre indireto, a ser executado do local onde a infração ocorrer,
inclusive se for na própria metade do campo do jogador.
Qualquer jogador defensor que saia do campo de jogo sem autorização do árbitro
será considerado como se estivesse sobre a linha de meta ou linha lateral, para efeitos
de impedimento, até à primeira interrupção do jogo ou até que a equipe defensora
tenha jogado a bola na direção da linha de meio de campo e até a bola estar fora da
área de pênalti. Se um defensor abandonar o campo de jogo deliberadamente deve
ser advertido com Cartão Amarelo, quando a bola estiver fora de jogo.
Um jogador atacante pode sair ou permanecer fora do campo de jogo para não ser
envolvido em jogo ativo. Se o jogador regressar pela linha de meta e se envolver
no jogo antes de a bola ter saído de jogo, ou antes da equipe defensora jogar a bola
na direção da linha de meio campo e de a bola ter saído da área penal, deve-se
considerar que o jogador está posicionado sobre a linha de meta adversária para
efeito de impedimento. Um jogador que deixar deliberadamente o campo de jogo,
regressar sem a autorização do árbitro e que não seja punido por impedimento, se
obtiver qualquer vantagem deve ser advertido com Cartão Amarelo.
101
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 11 | Impedimento
Regra
12
Os tiros livres indiretos e diretos e o pênalti só podem ser marcados por faltas e
infrações cometidas quando a bola estiver em jogo.
Se uma infração envolver contato será punida com tiro livre direto ou pênalti.
Também será concedido um tiro livre direto se um jogador cometer uma das
seguintes infrações:
• tocar deliberadamente a bola com as mãos (exceto o goleiro dentro da sua própria
área penal);
• segurar (agarrar) um adversário;
103
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 12 | Falta e Incorreções
• impedir o movimento de um adversário com contato;
• cuspir em um adversário.
Fora da sua própria área penal, o goleiro está sujeito às mesmas restrições que os
demais jogadores para tocar a bola com as mãos. No interior da sua própria área
penal o goleiro não pode ser punido com tiro livre direto por tocar a bola com a mão.
Também não lhe pode ser aplicada qualquer sanção disciplinar por isso. Poderá,
todavia, ser punido por infração de mão com tiro livre indireto.
104
• impedir o goleiro de jogar ou tentar jogar a bola com as mãos ou com os pés
quando estiver em processo de colocação da bola em disputa;
• cometer qualquer outra infração não mencionada anteriormente nas regras, pela
qual o jogo seja interrompido para advertir ou expulsar um jogador.
Um tiro livre indireto será concedido à equipe adversária, se o goleiro cometer uma
das seguintes infrações dentro da sua própria área penal:
• manter a bola nas mãos durante mais de seis segundos antes de soltá-la;
• tocar a bola com as mãos depois de:
> ter colocado a bola em disputa e antes de a bola ser tocada por outro jogador;
> receber a bola passada deliberadamente com os pés por um companheiro;
> receber a bola diretamente de um arremesso lateral efetuado por um
companheiro.
• mantiver a bola nas mãos ou quando a bola se encontrar entre sua mão e uma
super ície (por exemplo, o chão, seu corpo) ou quando estiver tocando na bola
com qualquer parte das mãos ou braços, exceto se a bola rebotar acidentalmente
ou mesmo depois de fazer uma defesa deliberada;
• tiver a bola na palma da mão aberta;
• estiver quicando a bola no chão ou jogando-a para o ar.
Durante o período em que o goleiro estiver com controle ou domínio da bola com as
mãos nenhum adversário pode disputar a bola com ele.
As “tesouras” ou “bicicleta” são permitidas, desde que não constituam perigo para
o adversário.
105
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 12 | Falta e Incorreções
Todos os jogadores têm direito de ocupar uma posição, um espaço no campo de
jogo. Encontrar-se no caminho do adversário não é o mesmo que colocar-se em seu
caminho.
3. Medidas disciplinares
O árbitro tem autoridade para aplicar sanções disciplinares desde o momento em
que entra no campo de jogo para a inspeção que antecede a partida e até que saia do
campo, após o inal do jogo (inclusive durante os tiros livres da marca penal).
Se, antes de entrar no campo de jogo para o início do jogo, um jogador cometer uma
infração passível de expulsão, o árbitro tem autoridade para impedir que o jogador
participe do jogo (ver regra 3.6); o árbitro deve relatar quaisquer outras condutas
antidesportivas às autoridades competentes.
Vantagem
Se o árbitro aplicar uma vantagem depois de uma falta punível com cartão amarelo
ou expulsão, a advertência ou expulsão deve ser aplicada quando a bola estiver fora
de jogo, exceto quando for cortada uma clara oportunidade de gol e ainda assim o
gol for marcado, pois nessa hipótese o jogador deve ser punido com cartão amarelo,
por atitude antidesportiva.
106
Não deve ser aplicada vantagem em situações de jogo brusco grave, conduta
violenta ou em caso de segundo cartão amarelo, a menos que se trate de uma clara
oportunidade de gol. Neste caso, o árbitro deve expulsar o jogador na primeira
interrupção de jogo, a não ser que o jogador jogue a bola, a dispute ou inter ira
em um adversário, caso em que o árbitro deve parar o jogo, expulsar o jogador e
reiniciar o jogo com um tiro livre indireto conta a equipe do jogador expulso, a
menos que o jogador tenha cometido uma infração mais grave.
• tentar enganar o árbitro, ingindo que sofreu uma lesão ou uma falta (simulação);
• trocar de posição com o goleiro durante o jogo ou sem autorização do árbitro;
• praticar uma falta temerária punível com tiro livre direto;
• praticar uma falta ou tocar a bola com a mão para impedir um ataque promissor;
107
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 12 | Falta e Incorreções
• cometer uma falta que impeça um ataque promissor, exceto quando o árbitro
marcar um pênalti e essa falta tenha sido praticada tentando disputar da bola;
• impedir uma clara oportunidade de gol com uma falta praticada tentando
disputar a bola e quando o árbitro marcar um pênalti;
• tocar a bola com a mão para marcar um gol (não é necessário que consiga), ou por
uma tentativa frustrada de impedir um gol;
• fazer marcas não autorizadas no campo de jogo;
• jogar a bola quando estiver saindo do campo, após receber a autorização do
árbitro para sair;
• mostrar falta de respeito ao jogo;
• utilizar um truque deliberadamente para passar a bola para seu goleiro (inclusive
quando executa um tiro livre) com a cabeça, o peito, o joelho, etc., a im de burlar a
regra, independentemente de o goleiro tocar ou não a bola com as mãos;
• distrair verbalmente um adversário durante o jogo ou em seu reinício.
Comemoração de gols
Os jogadores podem comemorar os gols, mas as comemorações não podem ser
excessivas; as comemorações “coreográ icas” não devem ser estimuladas e não
podem causar perda de tempo excessiva.
Deixar o campo de jogo para comemorar um gol não é uma infração passível de
advertência com cartão amarelo, no entanto os jogadores devem regressar o mais
rapidamente possível.
108
Um jogador deve ser advertido com cartão amarelo por:
• impedir com mão deliberada um gol ou uma clara oportunidade de gol da equipe
adversária (isto não se aplica ao goleiro em sua própria área de pênalti);
• impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol, quando um adversário estiver
se dirigindo em diagonal para a meta contrária, cometendo uma infração punível
com um tiro livre (exceto nas situações descritas mais adiante).
109
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 12 | Falta e Incorreções
• jogo brusco grave;
• cuspir em um adversário ou em qualquer outra pessoa;
• conduta violenta;
• usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos, ou grosseiros;
• receber uma segunda advertência com cartão amarelo no mesmo jogo.
110
Jogo brusco grave
Uma entrada (carrinho) ou uma disputa que ponha em perigo a integridade ísica
de um adversário ou praticada com uso de força excessiva ou brutalidade deve ser
punida como jogo brusco grave.
Qualquer jogador que disputar a bola pela frente, pelo lado ou por trás utilizando
uma ou ambas as pernas com força excessiva, ou colocando em risco a integridade
ísica do adversário, pratica jogo brusco grave.
Conduta violenta
Veri ica-se conduta violenta quando um jogador usa ou tenta usar força excessiva
ou brutalidade contra um adversário sem que esteja disputando a bola, ou contra
um companheiro, um o icial de equipe, um o icial de arbitragem, um espectador ou
qualquer outra pessoa, independentemente de existir ou não contato.
Também pratica conduta violenta todo jogador que, sem estar disputando a bola,
golpeia deliberadamente um adversário ou qualquer outra pessoa na cabeça ou no
rosto com a mão ou braço, a menos que a força empregada seja insigni icante.
111
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 12 | Falta e Incorreções
• Se, quando a bola estiver em jogo:
• um jogador cometer uma infração contra um oϐicial de arbitragem ou um
adversário, substituto, substituído ou jogador expulso ou oϐicial de equipe
fora do campo de jogo ou
• um substituto, substituído ou jogador expulso ou oϐicial de equipe cometer
uma infração contra ou interferir em um adversário ou oϐicial de arbitragem
fora do campo de jogo,
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre sobre linha limítrofe do campo,
no ponto mais próximo onde a infração ou a interferência ocorrer. Um pênalti
deve ser marcado se a infração se caracterizar como tiro livre direto e se
ocorrer nos limites da área penal do infrator.
112
Regra
13
1. Tipos de livres
Os tiros livres são direto e indireto e são concedidos a favor da equipe adversária do
jogador que cometer a falta ou infração.
Um tiro livre indireto deve ser repetido, se o árbitro não izer o sinal correspondente
e se a bola for entrar diretamente na meta adversária.
Procedimento
Todos os tiros livres devem ser executados do local onde a infração for cometida,
exceto nas seguintes situações:
A bola:
• deve estar imóvel e o executante não pode voltar a tocá-la antes de a bola tocar
em outro jogador;
• entra em jogo logo que seja tocada e se mova claramente, exceto no caso de um
tiro livre a favor da equipe defensora desde sua área penal, quando a bola só
entrará em jogo quando sair diretamente dessa área penal.
• pelo menos a 9,15 m da bola, a menos que se encontrem na sua própria linha de
meta entre os postes de meta;
• fora da área penal nas cobranças de tiros livres a favor da equipe adversária
dentro de sua própria área penal.
Um tiro livre pode ser executado levantando a bola com um pé ou com os dois pés
simultaneamente.
116
2. Infrações e sanções
Se durante a execução de um tiro livre um jogador adversário se encontrar mais
próximo da bola que a distância regulamentar, o tiro livre deve ser repetido, a
menos que possa ser aplicada uma vantagem; no entanto, se um jogador executar
um tiro livre rapidamente e se um adversário estiver menos de 9,15 m da bola e
interceptá-la o árbitro deve permitir que o jogo continue. Contudo, um adversário
que deliberadamente impedir a execução de um tiro livre deve ser advertido por
retardar o reinício do jogo.
Se, na execução de um tiro livre a favor da equipe defensora dentro da sua própria
área penal, qualquer adversário se encontra dentro dessa área penal porque não
teve tempo para sair, o árbitro deve permitir que o jogo continue. Se um jogador
estiver dentro da área penal adversária, durante a cobrança de um tiro livre
ou entrar nessa área antes da bola entrar em jogo, tocar ou disputar a bola
antes da bola tocar em outro jogador, o tiro livre deve ser repetido.
Se a bola entrar em jogo e o executante tocar na bola uma segunda vez antes que
esta tenha sido tocada por outro jogador, será marcado um tiro livre indireto; se o
executante deliberadamente tocar a bola com a mão:
117
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 13 | T iros Livres
Regra
14
Um tiro penal (pênalti) será marcado se um jogador cometer uma infração punível
com tiro livre direto dentro de sua própria área penal ou mesmo fora do campo de
jogo, em razão de uma saída de campo como parte do jogo, como é indicado nas
regras 12 e 13.
1. Procedimento
A bola deve estar imóvel na marca penal.
Após todos os jogadores ocuparem suas posições, de acordo com esta regra, o
árbitro dará o sinal para que o pênalti seja executado.
O executante do pênalti deve tocar a bola para frente; toques de calcanhar são
permitidos desde que a bola se mova para frente.
O executante não pode tocar na bola uma segunda vez antes que outro jogador a
toque.
119
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 14 | T iro Penal (Pênalti)
O tiro penal só estará concluído quando a bola parar de se mover, sair de jogo ou
quando o árbitro interromper o jogo por qualquer infração às regras.
O árbitro pode conceder tempo adicional para permitir que um tiro penal seja
executado e concluído no inal de cada período do jogo ou da prorrogação. Após um
tempo adicional ser concedido, o tiro penal será concluído quando, após ser
tocada, a bola parar de se mover, sair de jogo, for jogada por qualquer jogador
(inclusive o cobrador) diferente do goleiro defensor, ou quando o árbitro
parar o jogo por qualquer infração do cobrador ou de seus companheiros.
Se um defensor (inclusive o goleiro) cometer uma infração e o pênalti for
perdido/defendido, o pênalti deve ser repetido.
2. Infrações e sanções
Uma vez que o árbitro dê a autorização, o tiro penal deve ser executado. Se,
antes de a bola estar em jogo, uma das seguintes situações ocorrer:
O jogador executante do penal ou um companheiro de equipe infringe as Regras do
Jogo:
Exceto nas situações seguintes, quando o jogo dever ser interrompido e reiniciado
com tiro livre indireto, independentemente de ser ou não marcado um gol:
120
• se a bola não entrar na meta, o pênalti deve ser repetido; o goleiro deve ser
advertido com cartão amarelo, se for o culpado da infração.
Se a bola for tocada por um agente externo enquanto se move para a frente:
• o tiro penal deve ser repetido, salvo se a bola estiver entrando na meta e a
interferência não impedir o goleiro ou um defensor de jogar a bola, pois,
neste caso, o gol deve ser marcado se a bola entrar no gol (ainda que haja
contato do agente externo com a bola, salvo se a bola entrar na outra meta);
121
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 14 | T iro Penal (Pênalti)
Se a bola, depois de tocar no goleiro, nos postes ou no travessão da meta continuar
no campo de jogo e tocar em um agente externo:
3. Quadro resumo
122
Regra
15
Um arremesso lateral será concedido a favor da equipe adversária do jogador que
tocar por último na bola antes de sair totalmente do campo pela linha lateral, pelo
chão ou pelo alto.
1. Procedimento
No momento do arremesso lateral, o executante deve:
Todos os adversários devem estar a pelo menos 2 metros de distância do local onde
o arremesso lateral será executado.
A bola estará em jogo no momento em que entrar no campo de jogo. Se a bola tocar
no chão antes de entrar no campo de jogo, o arremesso lateral deve ser repetido pela
mesma equipe e do mesmo local. Se o arremesso não for executado corretamente,
ele será cobrado por um jogador da equipe contrária.
O executante não pode tocar na bola antes que ela seja tocada por outro jogador.
125
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 15 | O Arremesso Lateral
2. Infrações e sanções
Se, após a bola entrar em jogo, o executante do arremesso tocar na bola antes de
ela ser tocada por outro jogador, deve ser marcado um tiro livre indireto; se o
executante deliberadamente tocar a bola com a mão:
Por qualquer outra infração a esta regra, o arremesso será repetido por um jogador
da equipe adversária.
126
Regra
16
Um tiro de meta será marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha
de meta, pelo chão ou pelo alto, depois de ser tocada por último em um jogador da
equipe atacante, sem que um gol haja sido marcado.
Um gol pode ser marcado diretamente de um tiro de meta, mas somente contra a
equipe adversária; se a bola tiver saído da área penal e entrar diretamente na meta
do executante, será marcado um tiro de canto a favor da equipe adversária.
1. Procedimento
• A bola deve estar imóvel e deve ser tocada de qualquer ponto da área de meta por
um jogador da equipe defensora;
• A bola estará em jogo assim que sair diretamente da área penal;
• Os jogadores da equipe adversária devem encontrar-se fora da área penal até que
a bola entre em jogo.
2. Infrações e sanções
Se a bola não sair da área penal ou se for tocada por qualquer jogador antes de sair,
o tiro de meta será repetido.
Se, após a bola entrar em jogo, o executante tocar novamente na bola antes que
ela tenha sido tocada por outro jogador, será marcado um tiro livre indireto; se o
executante tocar deliberadamente a bola com as mãos:
129
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 16 | O tiro de Meta
Se um adversário se encontrar dentro da área penal no momento em que o tiro de
meta estiver sendo executado e se tocar na bola ou disputá-la antes que a bola seja
tocada por outro jogador, o tiro de meta será repetido.
Se um jogador entrar na área penal antes da bola entrar em jogo e cometer ou sofrer
uma falta, o tiro de meta será repetido, mas o jogador infrator poderá ser advertido
ou expulso, dependendo da infração.
Por qualquer outra infração a esta regra o tiro de meta será repetido.
130
Regra
17
Um tiro de canto será marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha
de meta, pelo chão ou pelo alto, e tocada por último em um jogador da equipe
defensora, sem que um gol haja sido marcado.
Um gol pode ser marcado diretamente de um tiro de canto, mas somente contra
a equipe adversária; se a bola entrar diretamente na meta do executante, será
marcado tiro de canto a favor da equipe adversária.
1. Procedimento
• A bola deve ser colocada na área de canto mais próxima do local por onde a bola
saiu pela linha de meta;
• A bola deve estar imóvel e deve ser tocada por um jogador da equipe atacante;
• A bola entrará em jogo assim que for tocada e se mover claramente; não necessita
de sair da área de canto;
• O poste da bandeira de canto não pode ser removido;
• Os jogadores da equipe adversária devem colocar-se pelo menos a 9,15 m da área
de canto, até que a bola entre em jogo.
2. Infrações e sanções
Se, após a bola entrar em jogo, o executante toca na bola uma segunda vez antes que
esta tenha sido tocada por outro jogador, será marcado um tiro livre indireto; se o
executante tocar deliberadamente a bola com as mãos:
133
Regras de Futebol 2017/18 | Regra 17 | O T iro de Canto
Se um jogador, ao cobrar de forma correta um tiro de canto, tocar a bola
intencionalmente em um adversário com objetivo de voltar a jogá-la, sem que o faça
de modo imprudente, temerário ou com uso de força excessiva, o árbitro permitirá
que o jogo continue.
Por qualquer outra infração a esta regra o tiro de canto será repetido.
134
Alterações
das Regras
2017/18
Adiante um resumo, com breves esclarecimentos, sobre as principais alterações das
regras.
Todas as Regras
• Substituição infração/infringir etc. por ofender/ofensa etc (sem interferência
para a lingua portuguesa).
137
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
• Os jogadores não podem usar qualquer equipamento eletrônico ou de comu-
nicação, exceto os equipamentos eletrônicos de performance e tracking
systems/EPTS. Os integrantes das áreas técnicas só podem usar equipamento de
comunicação para a segurança e bem-estar dos jogadores.
• Todos os EPTS devem ter o mínimo de segurança da standard mark.
Regra 5 – O Árbitro
• Importante mensagem sobre a obrigação de todas as decisões dos o iciais de
arbitragem serem respeitadas.
• As Associações Nacionais podem permitir expulsões temporárias (sin bins) por
algumas/todas punições com cartão amarelo, em jogos de jovens (divisões de
base), veteranos, jogadores com necessidades especiais (Orientações especí icas
devem ser publicadas).
• Um médico que praticar uma infração de expulsão, pode permanecer na área
técnica para prestar atendimento aos jogadores se sua equipe não dispuser de
um substituto.
138
• Se o gol for marcado o cobrador deve ser punido com CA e o tiro considerado
como perdido.
Regra 11 – Impedimento
• Um jogador em posição de impedimento deve ser punido se a bola rebotar em um
o icial de equipe.
• Adicionada a expressão “tentar defender” na de inição de defesa deliberada.
• Orientações sobre impedimento.
• O jogador em posição de impedimento que impossibilitar um adversário de jogar
ou poder jogar deve ser punido.
• Se uma falta for cometida em um jogador em posição de impedimento antes do
impedimento se caracterizar, a falta deve ser marcada.
• Se uma falta for cometida em um jogador em posição de impedimento depois do
impedimento se caracterizar, o impedimento deve ser marcado.
139
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 13 – Tiros livres
• O atacante que estiver ou que entrar na área penal adversária, antes da cobrança
de um Tiro Livre a favor da defesa e antes da bola sair da área penal, não pode
jogar nem disputar a bola antes que ela seja jogada por outro jogador.
> O pênalti deve ser repetido e ambos punidos com CA, se o gol não for marcado.
> Se o gol for marcado, o cobrador deve ser punido com CA e o pênalti
considerado como perdido (ver Regra 10).
> Um gol pode ser marcado após interferência externa se a bola ainda assim
entrar no gol.
140
(pela ordem numérica)
Adiante as principais alterações de conteúdo das Regras do Jogo ou seja que não
estão relacionadas com língua ou fraseologia. O objetivo deste quadro é possibilitar
comparação entre os textos anteriores e os atuais e, portanto, facilitar acompanhamento
da evolução das regras. Para tanto, são apresentados blocos dos textos anteriores
e dos textos atuais de cada alteração. Os textos anteriores podem ser apresentados
integralmente ou com simples referência a seus conteúdos. Após cada bloco de textos
seguem as devidas explicações.
Todas as leis
Ofensas e infrações
Muitas linguas não tem palavras especí icas para todas as situações das regras. O uso
inadequado pode gerar confusão na interpretação ou di icultar as traduções. Por isso, algumas
palavras foram substituídas por outras de conhecimento mais geral, de modo a evitar as
indicadas di iculdades.
142
Regra 03 - Os jogadores
Número de substituições – Competições oϐiciais
Texto antigo
Texto novo
Regra 03 - Os jogadores
Número de substituições – Retorno de substitutos (substituições ilimitadas)
Texto antigo
Texto novo
143
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 03 - Os jogadores
Procedimento de substituição
Texto antigo
Texto novo
144
Regra 03 - Os jogadores
Jogador fora do campo de jogo
Texto antigo
Se, depois de ter deixado o campo de jogo com autorização do árbitro, um jogador voltar ao
campo de jogo sem sua autorização, o árbitro deve:
• interromper o jogo (mas não imediatamente, se o jogador não interferir no jogo ou se uma
vantagem puder ser concedida);
• advertir o jogador com Cartão Amarelo por ter entrado no campo de jogo, sem a sua
autorização;
• ordenar a saída do jogador do campo de jogo.
Se o árbitro interromper o jogo, seu reinício deve ser:
• com um tiro livre indireto do local em que a bola se encontrava no momento da interrupção
ou
• de acordo com a regra 12, se o jogador a infringiu.
Texto novo
145
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 03 - Os jogadores
Gol marcado com pessoa extra no campo
Texto antigo
Se, após a marcação de um gol e antes de o jogo ser reiniciado, o árbitro perceber que uma
pessoa extra se encontrava dentro do campo de jogo no momento em que o gol foi marcado:
• o árbitro deve invalidar o gol se a pessoa extra era:
> jogador, jogador substituto, jogador substituído ou jogador expulso ou o icial da equipe
que marcou o gol;
> agente externo que interferiu no jogo, a menos que o gol haja sido marcado de acordo com
a situação descrita em “pessoas extras no campo de jogo”.
O jogo deve ser reiniciado com saída, ou tiro de meta ou tiro de canto ou com bola ao chão.
Texto novo
Se, após a marcação de um gol e antes de o jogo ser reiniciado, o árbitro perceber que uma
pessoa extra se encontrava dentro do campo no momento em que o gol foi marcado:
• O árbitro deve invalidar o gol se a pessoa extra era:
> jogador, jogador substituto, jogador substituído ou jogador expulso ou o icial da equipe
que marcou o gol. O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre direto, executado do
local que a pessoa extra estava;
> agente externo que interferiu no jogo, a menos que o gol haja sido marcado de acordo com
a situação descrita em “pessoas extras no campo de jogo”.
(Explicação – A alteração da regra 2016/2017 consistiu em punir com Tiro Livre Direto a
equipe que marcar um gol quando um substituto/oϔicial de equipe entrar em campo sem
autorização do árbitro).
146
Regra 04 - Equipamento dos jogadores
Outro equipamento - Comunicação eletrônica
Texto antigo
Texto novo
Comunicação eletrônica
Não é permitido aos jogadores (inclusive os substitutos, substituídos e jogadores expulsos)
o uso de quaisquer equipamentos eletrônicos ou sistemas de comunicação (exceto onde os
EPTS forem permitidos). Não é permitido o uso de qualquer forma de comunicação eletrônica
por o iciais de equipe, exceto se relacionado diretamente com o bem-estar ou a segurança dos
jogadores.
(Explicação – A nova redação torna clara as orientações sobre uso de EPTS. Os jogadores
não podem usar qualquer equipamento ou comunicação eletrônica – exemplo câmaras,
microfones, fones de ouvido etc. Isto é para preservar a integridade do jogo porque os
jogadores não podem receber qualquer comunicação exceto as verbais que são tradicionais
e transparentes dos treinadores.
A segurança e bem-estar dos jogadores é muito importante e por isso alguns equipamentos
eletrônicos são permitidos para situações emergenciais – e.g chamar ambulância para
casos de lesões de cabeça etc.).
147
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 10 - Determinação do resultado de um jogo
Tiros livres do ponto penal - antes do início dos tiros
Texto antigo
Texto novo
(Explicação – A mudança acima foi feita para igualar a redação contida em outra parte
da regra 10).
Texto antigo
Um goleiro que icar impossibilitado, antes ou durante a execução dos tiros livres, e cuja equipe
não tenha feito o número máximo de substituições autorizadas, poderá ser substituído por um
substituto inscrito ou por um jogador excluído para igualar o número jogadores das equipes,
sendo que o goleiro substituído não poderá voltar a participar das cobranças nem executar
qualquer tiro.
Texto novo
Um goleiro que icar impossibilitado, antes ou durante a execução dos tiros livres, poderá ser
substituído por um jogador excluído para igualar o número de jogadores das equipes,
ou, se sua equipe não tiver feito o número máximo de substituições autorizadas, por
um substituto inscrito, mas o goleiro substituído não poderá voltar a participar do
procedimento nem executar qualquer tiro.
(Explicação – Torna claro que: a) o jogador que for excluído para igualar o número de
jogadores em cada equipe, pode substituir um goleiro inclusive se o time já usou todas
as substituições; b) o goleiro que for substituído não poderá voltar a participar do
procedimento dos tiros livres).
148
Regra 12 - Faltas e Incorreções
Infrações puníveis com expulsão
Texto antigo
Um jogador, um substituto ou um jogador substituído deve ser expulso quando cometer uma
das seguintes infrações:
• impedir uma clara oportunidade de gol, quando um adversário estiver se dirigindo para a
meta contrária, cometendo uma infração punível com um tiro livre (exceto nas situações
descritas mais adiante);
Texto novo
Um jogador, um substituto ou um jogador substituído deve ser expulso quando cometer uma
das seguintes infrações:
• impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol, quando um adversário estiver se
dirigindo em diagonal para a meta contrária, cometendo uma infração punível com um tiro
livre (exceto nas situações descritas mais adiante);
(Explicação – Torna claro que impedir um gol com falta é punível com expulsão - CV; o
uso da expressão meta adversária evita erro de interpretação injustiϔicável; o uso do
movimento em diagonal, evidencia que no ϔinal da jogada, se o atacante estiver passando
pelo goleiro/defensor a clara oportunidade de gol ainda pode continuar existindo).
149
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 12 - Faltas e Incorreções
Impedir gol ou clara oportunidade de gol
Texto antigo
Quando um jogador cometer uma infração contra um adversário dentro da sua área de penal,
que impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol e o árbitro assinalar um pênalti, o
jogador infrator deve ser advertido, a menos que:
• a infração seja de segurar, agarrar ou empurrar;
• o jogador infrator não tente jogar a bola ou não tenha possibilidade de jogar ou de disputar
a bola; ou
• a infração seja punível com um cartão vermelho, independentemente do local do campo
onde seja cometida (por exemplo, jogo brusco grave, conduta violenta etc.)
Texto novo
Quando um jogador cometer uma infração contra um adversário dentro da sua área de penal,
que impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol e o árbitro assinalar um pênalti, o
jogador infrator deve ser advertido se a falta for cometida na tentativa de jogar a bola. Em
outras circunstâncias (ex: segurar, puxar, empurrar ou quando não haja possibilidade
de disputar a bola) o jogador deve ser expulso.
150
Regra 12 - Faltas e Incorreções
Infração com arremesso de objetos (inclusive a bola)
Texto antigo
Texto novo
Infrações com arremesso de objetos (inclusive a bola)
Em todos os casos o árbitro deve aplicar a punição disciplinar adequada:
• temeridade – punir o jogador com cartão amarelo por atitude antidesportiva;
• uso de força excessiva – deve expulsar o jogador infrator por conduta violenta.
151
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 12 - Faltas e Incorreções
Reinício do jogo após faltas e incorreções
Texto antigo
• Se a bola estiver em jogo e o jogador cometer a infração dentro do campo de jogo contra:
> ...
> um companheiro, um substituto ou um jogador substituído, um o icial de equipe ou um
o icial de arbitragem – tiro livre direto ou pênalti.
> qualquer outra pessoa – bola ao chão.
• Se a bola estiver em jogo e o jogador cometer a infração fora do campo de jogo:
> se o jogador já se encontrava fora do campo de jogo, o jogo será reiniciado com um bola ao chão.
> se o jogador sair do campo de jogo para cometer a infração, o jogo será reiniciado com
um tiro livre indireto do local em que a bola se encontrava no momento da interrupção.
Contudo, se um jogador deixar o campo de jogo em razão de uma ação de jogo, o jogo
será reiniciado com um tiro livre, a ser executado sobre a linha limítrofe do campo, do
ponto mais próximo do local onde a infração for cometida; nas infrações punidas com tiro
livre direto, um tiro penal será marcado se a infração for cometida nos limites da área de
pênalti do jogador infrator.
Texto novo
• Se a bola estiver em jogo e o jogador cometer a infração dentro do campo de jogo contra:
> ...
> um companheiro, um substituto ou um jogador substituído, um jogador expulso, um
o icial de equipe ou um o icial de arbitragem – tiro livre direto ou pênalti;
> ...
• Se, quando a bola estiver em jogo:
• um jogador cometer uma infração contra um oϐicial de arbitragem ou um adversário,
substituto, substituído ou jogador expulso ou oϐicial de equipe fora do campo de jogo ou
• um substituto, substituído ou jogador expulso ou oϐicial de equipe cometer uma infração
contra ou interferir em um adversário ou oϐicial de arbitragem fora do campo de jogo.
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre sobre linha limítrofe do campo, no ponto mais
próximo onde a infração ou a interferência ocorrer. Um pênalti deve ser marcado se a infração
se caracterizar como tiro livre direto e se ocorrer nos limites da área penal do infrator.
152
Regra 12 - Faltas e Incorreções
Reinício do jogo após faltas e incorreções
Texto antigo
• Se um jogador, quer esteja dentro ou fora do campo de jogo, arremesar um objeto contra um
adversário que se encontre no campo de jogo, o reinício do jogo será com um tiro livre direto
desde o local em que o objeto atingir ou poderia atingir o adversário, ou um tiro penal.
• O jogo reiniciará com um tiro livre indireto se:
> um jogador que se encontre dentro do campo de jogo lançar um objeto contra qualquer
pessoa fora do campo de jogo;
> um substituto ou jogador substituído lançar um objeto contra um adversário que se
encontre dentro do campo de jogo.
Texto novo
153
Regras de Futebol 2017/18 | Alterações das regras 2017/18
Regra 14 - Tiro Penal (Pênalti)
Procedimento
Texto antigo
Texto novo
154
Glossário
O Glossário contém palavras e frases que necessitam de esclarecimento ou
explicação sobre detalhes das Regras, que nem sempre são traduzidos facilmente
para outras línguas.
Confederação
Órgão responsável pelo futebol num continente. As seis Confederações são a AFC
(Ásia), a CAF (África), a CONCACAF (América do Norte, Central e Caraíbas), a
CONMEBOL (América do Sul), a OFC (Oceania) e a UEFA (Europa).
157
Regras de Futebol 2017/18 | Glossário
A
Advertência
Punição disciplinar indicada pela exibição de um cartão amarelo. Duas advertências
num jogo resultam na expulsão de um jogador.
Agente externo
Qualquer pessoa que não seja um o icial da equipe de arbitragem e que não conste nas
relações das equipes (jogadores, substitutos e o iciais das equipes).
Área técnica
Área de inida (nos estádios) para os o iciais das equipes e que incluem lugares para
sentar (Ver Regra 1 para mais detalhes).
B
Bola ao chão
Um meio “neutro” de reiniciar o jogo – o árbitro deixa cair a bola entre os jogadores das
duas equipes; a bola entra em jogo quando toca o chão.
Brutalidade
Ato grosseiro, ou deliberadamente violento.
158
C
Campo de jogo (campo)
A área de jogo que está delimitada pelas linhas laterais, linhas de meta e redes das
metas (quando são usadas).
Chutar
Impulsionar a bola com o pé (pés).
Conduta antidesportiva
Ação ou conduta incorreta, punível com advertência com cartão amarelo.
Conduta violenta
Ação violenta com uso de força excessiva ou brutalidade, fora da disputa da bola, contra
um adversário.
D
Defesa deliberada
Ação de jogar ou de tentar jogar a bola deliberadamente para impedir que a bola entre
em sua meta (direção e proximidade), com qualquer parte do corpo, exceto com as
mãos/braços (salvo o goleiro dentro da sua própria área de pênalti).
Distância jogável
Distância da bola que permite a um jogador tocar a bola estendendo o pé, a perna ou
saltando, ou, para o goleiro, saltando com os braços esticados. A distância depende da
estatura ísica do jogador.
159
Regras de Futebol 2017/18 | Glossário
Distrair
Perturbar, confundir ou chamar a atenção de um adversário (de forma incorreta).
E
Enganar
Ato de induzir em erro ou ludibriar o árbitro para que este tome uma decisão ou aplique
sanção disciplinar incorreta, que bene icie o jogador que engana e/ou a sua equipe.
Entrada (Tackle)
Disputa de bola impulsionando um ou ambos os pés (no chão ou no ar).
Equipe técnica
Membros o iciais de equipe que não jogam e que constam na relação o icial do jogo, por
exemplo treinador, isioterapeuta, médico (ver o icial de equipe).
Espírito do jogo
Os princípios, a essência do futebol.
Expulsão
Ação disciplinar em que é ordenado a um jogador que deixe o campo pelo período
restante do jogo, por ter cometido uma infração punida com expulsão (indicada por um
cartão vermelho); se o jogo tiver começado, o jogador não pode ser substituído.
F
Falta
Uma ação que infringe ou viola as Regras do Jogo. Normalmente praticada contra
adversários ou pessoas.
160
Finta ilegal
Ação que caracteriza tentativa de confundir um adversário ilegalmente. As Regras
de inem inta permitida e inta ilegal.
Força excessiva
Uso de força além da necessária (risco de lesão).
I
Impedir
Retardar, bloquear ou impedir a ação ou movimento de um adversário.
Infração
Ação que transgride ou viola as Regras.
Insigniϐicante
Não signi icativo, mínimo.
Intencional
Ação deliberada (não acidental).
Interceptar (bola)
Impedir que a bola chegue ao destino pretendido.
Interferência indevida
Ação, ato ou in luência contrária às regras.
Interromper deϐinitivamente
Encerrar ou terminar um jogo antes do tempo previsto.
J
Jogo brusco grave
Uma entrada (tackle) ou disputa de bola em que seja assumido o risco de lesionar um
adversário, ou em que haja uso de força excessiva ou brutalidade. Deve ser punido com
expulsão (cartão vermelho).
161
Regras de Futebol 2017/18 | Glossário
L
Linguagem ofensiva, injuriosa e/ou grosseira
Conduta desrespeitosa, verbal ou ísica (palavras ou gestos), punível com expulsão
(cartão vermelho).
O
Oϐicial de equipe
Qualquer pessoa que não seja jogador, ou substituto e que conste na relação de uma
equipe, por exemplo treinador, isioterapeuta, médico (ver equipe técnica).
P
Punição
Ato de punir, normalmente interrompendo o jogo e concedendo um tiro livre direto,
indireto ou tiro penal (pênalti) à equipe adversária (ver também vantagem).
Prorrogação
Decisão do resultado de um jogo por dois períodos adicionais.
R
Reclamação
Discordância pública (verbal e/ou ísica) de uma decisão de um árbitro; punível com
advertência (cartão amarelo).
Reinício
Qualquer meio de reiniciar o jogo.
162
Relação de equipe
Documento o icial das equipes que elenca os jogadores, substitutos e o iciais
das equipes.
S
Sanção
Ação disciplinar adotada/praticada pelo árbitro.
Simulação
Ação para criar impressão errada/falsa de que algo aconteceu (ver também enganar),
praticada por um jogador para obter vantagem ilícita.
Sinal
Indicação ísica por parte de um árbitro ou qualquer o icial da equipe de arbitragem.
Normalmente implica movimento da mão ou braço ou bandeira, ou utilização do apito
(apenas o árbitro).
Sistema híbrido
Combinação de materiais arti iciais e naturais na super ície do campo de jogo.
Suspender
Interromper um jogo por um certo período de tempo com a intenção de o reiniciar, por
exemplo, em caso de nevoeiro, chuva forte, trovoada, lesão grave.
T
Tecnologia da linha de meta (TLM)
163
Regras de Futebol 2017/18 | Glossário
Temeridade
Ação, normalmente de entrada (tackle) ou disputa, praticada por um jogador sem
considerar (ignorando – não assumindo) o risco ou as consequências relativas à
integridade ísica de um adversário, punível com cartão amarelo.
Tempo adicional
Tempo concedido no inal de cada parte do jogo para compensar tempo “perdido”
devido a substituições, lesões, sanções disciplinares, celebração de gols, etc.
V
Vantagem
O árbitro permite que o jogo prossiga quando é cometida uma infração se esta bene iciar
a equipe não infratora.
164
Oϐicial da equipe de arbitragem
Termo geral para a pessoa ou pessoas responsáveis por controlar um jogo de futebol
em nome de uma federação de futebol e/ou organizador de uma competição, sob a
jurisdição do(s) qual/quais o jogo é disputado.
Árbitro
O o icial principal da equipe de arbitragem de um jogo, que atua no campo de jogo.
Os outros o iciais da equipe de arbitragem atuam sob o controle e direção do árbitro.
As decisões do árbitro são inais, de initivas.
• Árbitros assistentes
O iciais da equipe de arbitragem que atuam em cada metade das linhas laterais,
para auxiliar o árbitro a controlar o jogo, em situações de impedimento e decisões
relativas a tiro de meta, tiro de canto, arremesso lateral e nas que possam ver
melhor que o árbitro. Os árbitros assistentes usam bandeiras como instrumento
de trabalho;
• Quarto árbitro
O icial da equipe de arbitragem que tem a responsabilidade de auxiliar o árbitro
em questões que ocorram dentro e fora do campo, inclusive controlar a conduta
das pessoas que icam na área técnica, bem como controlar as substituições etc;
Essa diretriz se aplica especialmente ao futebol com menos recursos, no qual nem
sempre é possível aplicar as Regras em seu sentido estrito. Por exemplo, a menos
que existam questões de segurança, o Árbitro deve permitir que um jogo inicie ou
continue:
Nesses casos, o árbitro deve, com o acordo das equipes, realizar ou continuar o jogo
e remeter um relatório às autoridades competentes.
Legenda:
167
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
1. Posicionamento em geral e movimentação
A melhor posição é aquela em que o árbitro pode tomar uma boa decisão. Todas
as recomendações referentes ao posicionamento devem ser adaptadas em função
das informações especí icas sobre as equipes, os jogadores e os acontecimentos
surgidos durante o jogo.
As posições recomendadas nos grá icos são orientações básicas. A referência a uma
“zona” sublinha que uma posição recomendada é uma área dentro da qual o árbitro
será provavelmente mais e iciente. A zona pode ser maior, menor ou ter outra forma
dependendo da circunstâncias especí icas do jogo.
Recomendações
• O jogo deve desenrolar-se entre o árbitro e o árbitro assistente mais próximo;
• O árbitro assistente mais próximo deve encontrar-se dentro do campo de visão do
árbitro. Este último deve, na sua movimentação, utilizar o sistema em diagonal;
• Acompanhar o jogo de uma posição lateral torna mais fácil enxergar alguns fatos
e manter o árbitro assistente mais próximo no seu campo de visão;
• O árbitro deve encontrar-se su icientemente perto da jogada para observar o
jogo, mas sem interferir no mesmo;
• “O que é preciso ver” nem sempre acontece nas proximidades da bola. O árbitro
também tem que prestar atenção:
168
169
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Posicionamento dos Árbitros Assistentes e Árbitros Assistentes Adicionais
Os árbitros assistentes devem colocar-se na linha do penúltimo defensor ou
da bola se esta estiver mais próxima da linha de meta do que o penúltimo
defensor. Devem estar sempre de frente para o campo de jogo, mesmo durante a
corrida. Os movimentos laterais devem ser utilizados para distâncias curtas. São
particularmente importantes para ajuizar as situações de impedimento e para
garantir um melhor campo de visão.
A posição dos árbitros assistentes adicionais é atrás da linha de meta, exceto quando
é necessário moverem-se para a linha de meta para veri icar uma situação de gol ou
não gol. Os árbitros assistentes adicionais não estão autorizados a entrar no campo
de jogo, exceto em circunstâncias especiais.
170
2. Posicionamento e trabalho de equipe
Consulta
Relativamente a questões disciplinares, um olhar e um sinal discreto de mão
do árbitro assistente para o árbitro são normalmente su icientes. No caso de ser
necessária uma consulta direta, o árbitro assistente pode penetrar 2-3 metros no
campo de jogo. Enquanto trocam impressões devem ambos virar-se para dentro
do campo, para evitar que a sua conversa possa ser entendida e para observar os
jogadores e o campo de jogo.
Tiro de canto
Durante a execução de um tiro de canto, o árbitro assistente deve colocar-se atrás
da bandeira de canto, no prolongamento ideal da linha de meta. Nesta posição, ele
deve ter o cuidado de não interferir no jogador que vai executar o tiro de canto. Ele
tem o dever de controlar se a bola está bem colocada dentro do quarto de círculo.
.
171
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Tiro livre
Durante a execução de um tiro livre, o árbitro assistente deve colocar-se na linha do
penúltimo defensor, a im de controlar o impedimento. Entretanto, ele deve estar
pronto para seguir a trajetória da bola, correndo ao longo da linha lateral, até à
bandeira de canto, no caso de o chute ser direto à meta.
.
.
172
.
.
173
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Situações de “gol ou não gol“
Se foi marcado um gol sem haver qualquer dúvida, o árbitro e o árbitro assistente
devem estabelecer contato visual e o árbitro assistente deve correr rapidamente ao
longo da linha lateral uma distância de 25 a 30 metros na direção da linha de meio
de campo, sem levantar a sua bandeira.
Se foi marcado um gol, mas a bola parece, entretanto, continuar em jogo, o árbitro
assistente deve primeiramente levantar a sua bandeira para chamar a atenção do
árbitro e depois seguir o procedimento habitual, correndo rapidamente ao longo da
linha lateral uma distância de 25 a 30 metros na direção da linha de meio de campo.
Se a bola não tiver atravessado totalmente a linha de meta e o jogo tiver prosseguido
normalmente porque não foi gol, o árbitro deve estabelecer contato visual com o
árbitro assistente e, se necessário, este deverá fazer um sinal discreto com a mão.
.
174
Tiro de meta
Os árbitros assistentes devem primeiro controlar se a bola será colocada dentro da
área de meta. Se a bola não se encontrar no local correto, o árbitro assistente não
deve mover-se da sua posição e estabelecer contato visual com o árbitro e levantar
a sua bandeira. Logo que a bola se encontre no local correto, o árbitro assistente
desloca-se para a extremidade da área penal para se assegurar que a bola sai dessa
área (bola em jogo) e que os atacantes se encontram no seu exterior.
.
175
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
O goleiro solta a bola das mãos
Os árbitros assistentes devem colocar-se na altura da linha da área de pênalti e
veri icar se o goleiro toca a bola com as mãos fora da área de pênalti. Logo que o
goleiro solte a bola das mãos, os árbitros assistentes devem colocar-se de maneira
a controlar o impedimento.
.
176
Tiro de saída
Os árbitros assistentes devem colocar-se na linha do penúltimo defensor.
.
177
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Tiros da marca de pênalti
Um dos árbitros assistentes deve colocar-se na interseção da linha de meta com
a área de pênalti. O outro árbitro assistente deve colocar-se no círculo central
para controlar os jogadores. Se houver árbitros assistentes adicionais (AAA), estes
devem colocar-se em cada interseção da linha de meta com a área de meta, à direita
e à esquerda da meta respetivamente, exceto, neste último caso, onde houver
tecnologia da linha de gol quando apenas o AAA1 é requerido. O AAA2 e AA1
devem monitorar os jogadores no círculo central e o AA2 e 4º árbitro devem
monitorar as áreas técnicas.
. .
. .
178
Tiro penal (pênalti)
O árbitro assistente deve colocar-se na interseção da linha de meta com a área de
pênalti.
.
.
179
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Confrontações em grupo
Em situações de confrontações em grupo de jogadores, o árbitro assistente mais
próximo pode penetrar no campo para ajudar o árbitro. O outro árbitro assistente
deve observar e tomar nota dos pormenores do incidente. O quarto árbitro deve
permanecer nas proximidades das áreas técnicas.
Distância exigida
Quando haja um tiro livre muito perto da linha lateral, onde se encontra o árbitro
assistente, este pode entrar no campo de jogo (normalmente a pedido do árbitro)
para se assegurar que os jogadores estão a 9,15 metros da bola. Neste caso, o árbitro
deve esperar até que o árbitro assistente retome o seu lugar antes de reiniciar o
jogo.
Substituição
Se não existir quarto árbitro, o árbitro assistente deve mover-se para a linha de meio
de campo para ajudar no processo de substituição; o árbitro deve esperar que ele
retome o seu lugar antes de reiniciar o jogo.
180
1. Árbitros
Linguagem corporal
A linguagem corporal é uma ferramenta que o árbitro usa para:
Sinais
Ver Regra 5 para diagramas de sinais.
Apito
O apito é necessário para assinalar:
182
O apito NÃO é necessário para assinalar:
Se o árbitro apitar por engano e o jogo é interrompido, o jogo reinicia com um bola
ao chão.
2. Árbitros Assistentes
Sinal “beep”
O sinal “beep” é um sistema complementar que só deve ser utilizado em caso
de necessidade, para chamar a atenção do árbitro. O sinal “beep” pode ser útil
nomeadamente nas seguintes situações:
• impedimento;
• faltas (fora do campo de visão do árbitro);
• arremessos laterais, tiros de canto ou de meta (situações di íceis).
Técnica da bandeira
A bandeira do árbitro assistente deve estar sempre desfraldada e visível para o
árbitro. Isto normalmente signi ica que o árbitro assistente mantém a bandeira
na mão mais próxima do árbitro. Para fazer um sinal, o árbitro assistente deve
interromper a corrida, colocar-se de frente para o campo de jogo, estabelecer
contato visual com o árbitro e levantar a sua bandeira com gestos irmes (sem
excitação ou exagero). A bandeira deve ser como uma extensão do braço. O árbitro
183
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
assistente deve levantar a bandeira com a mesma mão com que fará o sinal seguinte.
Se as circunstâncias mudam e se vê obrigado a utilizar a outra mão para fazer o
sinal seguinte, o árbitro assistente deve mudar a bandeira de mão por baixo do nível
da cintura. Se o árbitro assistente assinala que a bola saiu do campo de jogo, deve
manter o seu sinal até que o árbitro se aperceba.
Se o árbitro assistente assinala uma infração punível com expulsão e o seu sinal não
foi visto imediatamente pelo árbitro:
• se o jogo foi interrompido, deve reiniciar de acordo com as Regras do Jogo (tiro
livre, pênalti, etc.);
• se o jogo já reiniciou, o árbitro pode tomar medidas disciplinares, mas não pode
conceder um tiro livre ou um pênalti.
Gestos
Regra geral, os árbitros assistentes devem abster-se de qualquer sinal feito com a mão
de forma ostensiva. No entanto, em certos casos, um sinal discreto com a mão livre
poderá ser uma preciosa ajuda para o árbitro. Esse sinal com a mão deve ser claro e
inequívoco, devendo ser de inido e aprovado na reunião preparatória do jogo.
Sinais
Ver Regra 6 para diagramas de sinais.
184
Faltas
O árbitro assistente deve levantar a sua bandeira quando uma falta ou uma
incorreção seja cometida perto dele ou fora do campo visual do árbitro. Em todas
as outras situações, ele só deve intervir quando lhe seja pedido. Então transmite ao
árbitro o que viu e ouviu, indicando os jogadores implicados.
Quando uma falta ou uma incorreção é cometida, que requeira um sinal por parte do
árbitro assistente, este deve:
• levantar a sua bandeira com a mesma mão que vai utilizar para indicar a direção,
de maneira a indicar claramente ao árbitro quem cometeu a falta;
• estabelecer contato visual com o árbitro;
• agitar ligeiramente a bandeira para a frente e para trás (evitando movimentos
excessivos ou agressivos).
O árbitro assistente deve utilizar a técnica do “espera e vê”, para permitir que o jogo
prossiga, não levantando a bandeira quando uma equipe contra a qual foi cometida
a infração possa bene iciar de uma vantagem. Neste caso, é importante que o árbitro
assistente e o árbitro estabeleçam contato visual entre si.
185
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
de indicar se foi ou não cometida uma falta e se a falta foi cometida dentro ou fora
da área de pênalti. Ele deve também precisar qual a sanção disciplinar a tomar. O
árbitro assistente deve mover-se claramente ao longo da linha lateral em direção
à linha de meio de campo para indicar se a infração foi cometida fora da área de
pênalti.
Situações de gol/não-gol
Se for claro que a bola atravessou totalmente a linha de meta, o árbitro assistente
deve estabelecer um contato visual com o árbitro, sem fazer qualquer sinal adicional.
Nas situações em que seja marcado gol mas não seja claro se a bola atravessou a
linha, o árbitro assistente deve primeiro levantar a bandeira para atrair a atenção
do árbitro e depois con irmar o gol.
Impedimento
A primeira ação de um árbitro assistente para assinalar um impedimento é levantar
a sua bandeira (usando a mão direita, a im de ter um melhor campo de visão). Em
seguida, se o árbitro tiver interrompido o jogo, deve usar a bandeira para indicar a
zona do campo de jogo em que ocorreu a infração. Se o árbitro não vir imediatamente
a bandeira, o árbitro assistente deve manter o sinal até que o árbitro se aperceba ou
até que a bola seja claramente controlada pela equipe defensora.
Substituição
Logo que o árbitro assistente tenha sido informado (pelo quarto árbitro ou o icial da
equipe) que uma substituição foi solicitada, o árbitro assistente deve assinalá-lo ao
árbitro na interrupção seguinte.
Arremesso lateral
Se a bola ultrapassou a linha lateral:
186
• longe do árbitro assistente mas este tem dúvidas acerca da direção do arremesso
– o árbitro assistente deve levantar a bandeira para informar o árbitro que a bola
saiu, estabelecer contato visual com ele e seguir o seu sinal.
187
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
1. Vantagem
O árbitro pode aplicar a Regra da vantagem sempre que se cometa uma infração ou
uma falta, mas deve ter em consideração as seguintes circunstâncias para decidir se
deve aplicar a Regra da vantagem ou parar o jogo:
3. Agarrar um adversário
Recomenda-se aos árbitros que devem intervir rapidamente e com irmeza contra
os jogadores que agarram o seu adversário, principalmente no interior da área de
pênalti por ocasião dos tiros de canto e dos tiros livres. Nestas situações, o árbitro
deve:
188
4. Impedimento
189
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Um atacante, em posição de impedimento (A), corre em direção à bola, no mesmo
momento em que um de seus companheiros (B), em posição correta, também
corre para a bola e a joga. Porque o jogador (A) não toca na bola não pode ser punido
por impedimento.
190
Se um atacante, em posição de impedimento (1), correr em direção a bola (2) mas
não conseguir jogá-la, o assistente deve marcar tiro de meta.
191
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
O atacante, em posição de impedimento (A), não obstrui claramente o campo
visual do goleiro nem disputa a bola com um adversário. Logo não deverá ser punido
(não há interferência em adversário).
192
Um atacante, em posição de impedimento (A), corre em direção a bola e impede
que o adversário (B) jogue ou possa jogar a bola ao disputá-la com ele. Logo (A)
disputa a bola com o adversário (B). Impedimento.
Um atacante, em posição de impedimento (B), será punido por jogar a bola que
lhe chega depois de um rebote, desvio ou defesa deliberada do goleiro adversário,
se já estava em posição de impedimento na última vez que a bola foi tocada ou
jogada por um de seus companheiros.
193
Regras de Futebol 2017/18 | Linhas de Orientação Prática
Um atacante, em posição de impedimento (B), será punido por jogar a bola que
lhe chega depois de um rebote, desvio ou defesa deliberada por um jogador da
equipe defensora, se já estava em posição de impedimento na última vez que a
bola foi tocada ou jogada por um de seus companheiros.
194
Um chute do atacante (A) rebota em um adversário e vai para o jogador (B), que
deve ser punido por jogar ou tocar a bola, porque, no momento do chute de seu
companheiro, já estava em posição de impedimento.
Para encontrar um equilíbrio entre estas duas situações injustas, o IFAB decidiu
que só quando se trata de uma infração ísica em que o adversário é advertido ou
expulso é que um jogador pode ser avaliado e tratado rapidamente e permanecer
no campo de jogo.
Em princípio, o atraso não deve ser maior do que quando um médico ou médicos
entra(m) no campo para avaliar uma lesão. A diferença é que antes o árbitro
costumava fazer entrar o(s) médico(s) e fazer sair o jogador e agora o(s) médico(s)
sai/saem mas o jogador pode icar.
De modo a garantir que o jogador lesionado não usa ou prolonga o atraso de modo
incorreto, os árbitros devem:
• estar atentos à situação do jogo e a qualquer potencial razão tática para retardar
o reinício;
• informar o jogador lesionado que, se for necessária atenção médica, o processo
deve ser rápido;
• fazer sinal ao(s) médico(s) (não aos maqueiros) e, se possível, recordar-lhes que
devem ser rápidos.
No momento em que o árbitro decide que o jogo deve reiniciar, umas das seguintes
situações deve ocorrer:
Como orientação geral, o reinício não deve ser retardado por mais de cerca de 20-25
segundos depois de todos estarem prontos para o jogo reiniciar.
198
98
João Ellis Filho Armando Marques Edson Rezende de Oliveira
1986 a 1987 1997 a 2003 e 2005 2003 a 2005 / 2007 e 2013
199
Regras de Futebol 2017/18 | Galeria dos Presidentes
Fotos dos cursos realizados pela CBF
200
Fotos dos cursos realizados pela CBF
201
Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
2008 - Curso para Árbitros e Assistentes de Elite com a Federação Inglesa - Teresópolis - RJ
202
Fotos dos cursos realizados pela CBF
203
Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
2010 - Treinamento para os árbitros brasileiros da Copa do Mundo FIFA 2010 - Teresópolis - RJ
Dionisio Roberto Domingos/SP, Marta Aparecida Magalhães Sousa/SP, Roberto Braatz/PR,
Ednilson Corona/SP, Armando Marques/RJ, Manoel Serapião Filho/BA,
Carlos Eugenio Simon/RS, Luiz Cunha Martins/RS e Altemir Hausmann/RS
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
208
Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
210
Fotos dos cursos realizados pela CBF
2013 - Treinamento e Avaliação para Árbitros FIFA, Especiais, Aspirantes e Promissores - Goiânia - GO
211
Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
212
Fotos dos cursos realizados pela CBF
Abril 2014 – Curso Futuro III FIFA – Instrutores Técnicos - Campos do Jordão - SP
Abril 2014 – Curso Futuro III FIFA – Instrutores Físicos - Campos do Jordão - SP
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
214
Fotos dos cursos realizados pela CBF
Agosto 2014 – Primeiro curso FIFA futuro 3 para Árbitros Jovens – Teresópolis – RJ
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
Agosto 2015 - Curso FIFA Futuro III para Árbitros FIFA/CBF - Rio de Janeiro - RJ
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
Agosto 2015 - Curso FIFA Futuro III para Instrutores Físicos - Rio de Janeiro - RJ
Agosto 2015 - Curso FIFA Futuro III para Instrutores Técnicos - Rio de Janeiro - RJ
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
Agosto 2015 - Curso FIFA Futuro III para Árbitros Promissores - Rio de Janeiro - RJ
Fevereiro 2016 - Londres - Manoel Serapião, Lukas Brud, David Ellery e Sérgio Corrêa
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
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Fotos dos cursos realizados pela CBF
IV Encontro Brasileiro dos Profissionais de Psicologia da Arbitragem – Rio de Janeiro – Abril de 2017
225
Regras de Futebol 2017/18 | Cursos Realizados pela CBF
14/07/2016
226
Luiz Cunha Martins Sérgio Corrêa da Silva Manoel Serapião Filho
“
A arbitragem exige concentração, controle
emocional, pleno domínio das regras do jogo,
condicionamento ísico, bom posicionamento em
campo, irmeza nas decisões e, acima de tudo,
imparcialidade e entusiasmo.”
227
Regras de Futebol 2017/18 | Freses sobre a arbitragem
228
229
Regras de Futebol 2017/18 | Notas
Confederação Brasileira de Futebol
Avenida Luiz Carlos Prestes, 130 • Barra da Tijuca
• Rio de Janeiro, Brasil • CEP 22775-055
• Telefone: 00 55 (21) 3572 1900 • Fax: 00 55 (21) 3572 1900
• cbf@cbf.com.br
REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL
2013 - 2016
Aprovadas pelo 33º Congresso da FIVB de 2012
ÍNDICE
CARACTERÍSTICAS DO JOGO 9
1 ÁREA DE JOGO 14
1.1 DIMENSÕES 14
1.5 TEMPERATURA 16
1.6 ILUMINAÇÃO 16
2 REDE E POSTES 16
2.4 ANTENAS 16
2.5 POSTES 17
3 BOLAS 17
CAPÍTULO 2: PARTICIPANTES 18
4 EQUIPES 18
5.1 CAPITÃO 19
5.2 TÉCNICO 20
7 ESTRUTURA DO JOGO 23
7.1 SORTEIO 23
7.4 POSIÇÕES 24
7.6 ROTAÇÃO 25
8 SITUAÇÕES DE JOGO 27
9 JOGANDO A BOLA 27
11 JOGADOR NA REDE 30
12 SAQUE 31
12.5 BARREIRA 32
13 GOLPE DE ATAQUE 32
14 BLOQUEIO 33
15 INTERRUPÇÕES 35
15.5 SUBSTITUIÇÕES 36
16 RETARDAMENTOS 37
18.1 INTERVALOS 39
19 O JOGADOR LÍBERO 40
19.2 EQUIPAMENTO 40
19.5 RESUMO 42
20 REQUISITOS DE CONDUTA 43
CAPÍTULO 8: OS ÁRBITROS 47
22.1 COMPOSIÇÃO 47
22.2 PROCEDIMENTOS 47
23 1º ÁRBITRO 48
23.1 LOCALIZAÇÃO 48
23.3 RESPONSABILIDADES 49
24 2º ÁRBITRO 49
24.1 LOCALIZAÇÃO 49
24.2 AUTORIDADE 50
24.3 RESPONSABILIDADES 50
25 APONTADOR 51
25.1 LOCALIZAÇÃO 51
25.2 RESPONSABILIDADES 51
26 APONTADOR ASSISTENTE 52
26.1 LOCALIZAÇÃO 52
26.2 RESPONSABILIDADES 52
27 JUÍZES DE LINHA 53
25.1 LOCALIZAÇÃO 53
25.2 RESPONSABILIDADES 53
D2 QUADRA DE JOGO 58
D3 DESIGN DA REDE 59
D6 BARREIRA COLETIVA 63
D9 ESCALA DE SANÇÃO 65
Nos últimos anos, a FIVB tem alcançados grandes avanços na adaptação do jogo para grandes audiências.
Este texto é direcionado à um público bem amplo do Voleibol – jogadores, técnicos, árbitros, espectadores,
comentaristas – pelos seguintes motivos:
• melhor entendimento das regras permite a melhora da forma de jogar – técnicos podem criar
melhores estruturas e táticas para as suas equipes, permitindo que os jogadores possam mostrar a
plenitude de suas habilidades;
• entender o relacionamentos entre as regras possibilita que os árbitros tomem decisões mais
acertadas.
Esta introdução foca, inicialmente, o Voleibol como esporte competitivo, antes de identificar as principais
qualidades requeridas para uma arbitragem de sucesso.
Envolva-se!
Mantenha a bola voando!
1 ÁREA DE JOGO
A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Deverá ser retangular e 1.1, D1a, D1b
simétrica.
1.1 DIMENSÕES D2
1.2.2 Em quadras cobertas, a superfície da área de jogo deverá possuir cores claras. 1.1, 1.3
1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, é permitida uma inclinação na superfície de jogo 1.3
1.3.1 Todas as linhas possuem a largura de 5 centímetros. Devem possuir cor clara, 1.2.2
Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e 1.1
O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras iguais medindo D2
Em cada quadra a zona de frente é limitada pelo eixo da linha central e a 1.3.3, 1.3.4,
A zona de frente é considerada como prolongada indefinidamente, além das linhas 1.1, 1.3.2
A zona de saque é uma área de 9 metros de largura, situada após cada linha de
fundo.
É limitada lateralmente por duas pequenas linhas, cada uma medindo 15 1.3.2, 12, D1b
A Zona de Troca do Líbero é a parte da zona livre no lado do banco das equipes, 19.3.2.7, D1b
equipadas com duas cadeiras cada. Localizam-se dentro da área de controle, após o D1b
prolongamento de cada linha de fundo. São delimitadas por uma linha vermelha de 5
centímetros de largura.
1.5 TEMPERATURA
A temperatura mínima não será inferior a 10°C (50º F).
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a temperatura máxima não excederá
25°C (77°F) e a mínima não será inferior a 16°C (61°F).
1.6 ILUMINAÇÃO
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a iluminação na área de jogo será de 1
2 REDE E POSTES D3
2.1.2 Sua altura é medida a partir centro da quadra de jogo. A altura da rede sobre as 1.1, 1.3.2,
linhas laterais deve ser exatamente a mesma, não excedendo a altura regulamentar 2.1.1
em mais de 2 centímetros.
2.4 ANTENAS
As antenas são varas flexíveis com 1,8 metro de comprimento e 10 milímetros de
diâmetro, fabricadas em fibra de vidro ou material similar.
A parte superior de cada antena estende-se além do bordo superior da rede por
80cm e é marcada com listras de 10cm de largura, em cores contrastantes, com
preferência para vermelho e branco.
As antenas são consideradas parte integrante da rede e delimitam os limites laterais 10.1.1, D3,
2.5 POSTES
2.5.1 Os postes que sustentam a rede são colocados a uma distância de 0,5 metro a 1 D3
metro de cada linha lateral. Possuem 2,55 metros de altura e devem ser,
preferivelmente, ajustáveis.
2.5.2 Os postes são redondos e polidos, fixados ao solo sem cabos. Não haverá qualquer
dispositivo que apresente perigo ou obstáculo.
3 BOLAS
4 EQUIPES
4.1.2 Um dos jogadores, exceto o Líbero, é o capitão da equipe e será indicado na súmula 5.1, 19.1.3
do jogo.
4.1.3 Somente os jogadores registrados na súmula do jogo poderão entrar em quadra e 1, 4.1.1, 5.1.1,
Os bancos das equipes situam-se ao lado da mesa do apontador, fora da zona livre. D1a, D1b
4.2.2 Somente aos membros da equipe registrados na súmula do jogo é permitido sentar- 4.1.1, 7.2
4.2.3 Os jogadores que não estão atuando podem aquecer sem bola, como segue:
4.2.3.2 Durante os tempos e tempos técnicos: na zona livre localizada atrás do lado da 1.3.3, 15.4
4.2.4 Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem aquecer utilizando bolas na 18.1
4.3.1 A cor e o design das camisetas, calções e meias devem ser iguais para os jogadores 4.1, 19.2
4.3.2 O calçado deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou composto de borracha,
desprovido de salto.
4.3.3.1 O número será gravado no centro da camiseta, tanto na frente quanto nas costas. A
cor e o brilho dos números deve contrastar com a cor e o brilho das camisetas.
4.3.4 No camiseta do uniforme do capitão da equipe deverá constar uma tarja com 2 5.1
4.3.5 É proibida a utilização de uniformes de cores diferentes para jogadores regulares 19.2
4.4.2 Trocar uniformes molhados ou danificados, entre os sets ou após uma substituição, 4.3, 15.5
desde que a cor, modelo e número do(s) novo(s) uniforme(s) seja(m) a(s) mesma(s);
4.4.3 Jogar com agasalhos em climas frios, desde que sejam da mesma cor e modelo 4.1.1, 19.2
4.5.2 Os jogadores podem usar óculos ou lentes de contato por sua conta e risco.
5.1 CAPITÃO
5.1.1 ANTES DA PARTIDA, o capitão assina a súmula e representa sua equipe no sorteio. 7.1, 25.2.1.1
5.1.2.1 Solicitar explicações sobre a aplicação ou a interpretação das regras assim como 23.2.4
5.1.3.1 agradece aos árbitros e assina a súmula para ratificar o resultado; 25.2.3.3
5.1.3.2 Poderá, caso tenha requisitado ao primeiro árbitro no momento do acontecido, 5.1.2.1,
registrar seu protesto oficial contra a aplicação ou interpretação da regra por parte 25.2.3.2
dos árbitros.
5.2 TÉCNICO
5.2.1 Durante a partida, o técnico conduz as jogadas de sua equipe de fora da quadra de 1.1, 7.3.2,
jogo. Ele/ela indica a formação inicial, os reservas e solicita tempos. No desempenho 15.4.1, 15.5.2
de suas funções, suas requisições serão submetidas ao segundo árbitro.
5.2.2 ANTES DA PARTIDA, o técnico registra ou confere os nomes e os números dos 4.1, 19.1.3,
5.2.3.1 Antes do início de cada set, entrega ao segundo árbitro ou a(o) apontador(a) a 7.3.2, 7.4, 7.6
5.2.3.2 Senta-se no banco destinado a sua equipe, o mais próximo possível do apontador, 4.2
podendo deixá-lo;
5.2.3.4 Pode, assim como outros membros da equipe, passar instruções aos jogadores em 1.3.4, 1.4.5,
D2
quadra. Somente o técnico poderá desempenhar esta função enquanto em pé ou
caminhando, dentro do espaço da zona livre a frente do banco de sua equipe,
delimitada pela a extensão da linha de ataque até a área de aquecimento, sem
perturbar ou retardar partida.
5.3.2 Caso o técnico precise deixar sua equipe por qualquer razão, incluindo sanções e 5.1.2, 5.2
6.1.1.1 obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária; 8.3, 10.1.1
6.1.2 Falta
6.1.2.2 Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores de equipes adversárias, 6.1.2, D11 (23)
Rally é a sequência de ações de jogo ocorridas desde o momento em que o 8.1, 8.2,
saque é executado pelo jogador sacador até o momento em que a bola é 12.2.2.1,
considerada fora de jogo. 15.2.3,
6.1.3.1 Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar.
6.1.3.2 Se a equipe receptora vence o rally, esta marca um ponto e deverá executar o
próximo saque.
Vencerá um set, exceto o 5º set, por seu caráter decisivo, a equipe que primeiro 6.3.2
6.3.2 No caso de um empate em sets por 2x2, o 5º set, de caráter decisivo, será jogado 7.1
até que uma das equipes alcançe a marca de 15 pontos, com uma diferença
mínima de 2 pontos.
ausente, desistindo da partida, que terá como resultado a derrota por 3x0 em
sets, parciais de 25:0 em cada set.
6.4.3 A equipe declarada INCOMPLETA para o set ou para a partida, perderá o set ou a 6.2, 6.3, 7.3.1
7. ESTRUTURA DO JOGO
7.1 SORTEIO
Antes do início da partida, o primeiro árbitro realiza o sorteio para decidir qual 12.1.1
equipe executará o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada
uma atuará durante o primeiro set.
Caso o 5º set, de caráter decisivo, seja necessário, um novo sorteio será 6.3.2
realizado.
7.1.1 O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas equipes. 5.1
ou
7.1.2.2 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a partida.
7.2.2 Se qualquer dos capitães requisitar que o aquecimento de rede seja realizado de 7.2.1
7.2.3 No caso de aquecimentos separados, a equipe que executará o primeiro serviço 7.1.2.1, 7.2.2
A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em quadra. 7.6
7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve gravar a formação inicial de sua 5.2.3.1, 24.3.1,
7.3.3 Os jogadores que não constarem na papeleta de formação inicial de um set 7.3.2, 15.5
7.3.4 Após a papeleta de formação inicial ser entregue ao segundo árbitro ou 15.2.2, 15.5,
apontador, qualquer alteração na formação da equipe em quadra deverá ser D11 (5)
efetuada através de uma substituição regular.
7.3.5.1 Caso a divergência seja identificada antes do início do set, a posição dos 7.3.2
7.3.5.2 Caso, antes do início do set, uma posição seja ocupada por outro jogador que 7.3.2
não seja aquele listado na papeleta de formação inicial, esta deverá ser corrigida
conforme o relacionado e assinado pelo técnico. A equipe em questão não será
sancionada.
7.3.5.3 Todavia, se o técnico desejar conservar tal(is) jogador(es) não registrado(s) em 15.2.2, D11 (5)
7.3.5.4 Caso um jogador não relacionado em súmula (seu nome não conste no quadro de 6.1.2, 7.3.2
7.4 POSIÇÕES D4
No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada jogador, exceto o 7.6.1, 8.1, 12.4
7.4.1.1 Três jogadores ao longo da extensão da rede formam a linha de frente e ocupam
as posições 4 (frente-esquerda), 3 (frente central) e 2 (frente-direita);
7.4.2.1 cada jogador da linha de trás deve estar posicionado mais afastado da linha
central do que seu jogador correspondente da linha de frente.
7.4.3.1 Cada jogador da linha de frente deve ter ao menos parte de seu pé mais próximo 1.3.3
7.4.3.2 Cada jogador à direita ou esquerda das linhas de frente e de trás deve ter ao 1.3.2
menos parte de seu pé mais próximo da linha lateral direita ou esquerda que os
pés do jogador central naquela linha.
7.4.4 Após o golpe do saque, os jogadores poderão se mover livremente dentro de sua
quadra assim como na zona livre.
7.5.1 Uma equipe comete uma falta de posição se um jogador não ocupa sua posição 7.3, 7.4, 15.9
7.5.2 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe do saque, esta se sobrepõe 12.4, 12.7.1
à falta de posição.
7.5.3 Se o saque tornar-se faltoso após o golpe do sacador, a falta de posição se 12.7.2
sobrepõe àquela.
7.5.4.1 A equipe faltosa é sancionada com um ponto e a equipe adversária terá o direito 6.1.3
ao próximo saque;
7.5.4.2 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser retificado. 7.3, 7.4
7.6 ROTAÇÃO
7.6.1 A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipe e controlada 7.3.1, 7.4.1,
através da ordem de saque e posição dos jogadores durante todo o set. 12.2
7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, os jogadores avançam uma 12.2.2.2
7.7.1 Uma falta na rotação é cometida quando o SAQUE não é efetuado conforme a 7.6.1, 12
7.7.1.1 A equipe sacadora é sancionada com um ponto. O próximo saque será executado 6.1.3
7.7.2 Além das medidas supracitadas, o(a) apontador(a) deve determinar o momento 25.2.2.2
Caso o momento da ocorrência da falta não possa ser determinado, não há 6.1.3
8 SITUAÇÕES DE JOGO
Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo 1.1, 1.3.2
8.4.1 A parte da bola que entra em contato com o solo está completamente fora das 1.3.2, D11
(15),
linhas de delimitação da quadra;
D12 (2)
8.4.2 Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que não D11 (15),
8.4.3 Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede 2.3, D3, D5a,
8.4.4 Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total 2.3, D5a, D5b,
9. JOGANDO A BOLA
Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e espaço de jogo
(excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada
mesmo além da zona livre.
Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar
a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta
“QUATRO TOQUES”.
Um jogador não poderá tocar as bolas de forma consecutiva. (Excetuando-se nos 9.2.3, 14.2,
9.1.2.1 Quando dois (ou três) jogadores da mesma equipe tocam a bola
simultaneamente, serão contados dois (ou três) toques (exceto no bloqueio). Se
eles tentam atingir a bola, mas somente um a toca, um toque é contado. Uma
colisão entre jogadores não caracteriza falta.
9.1.2.2 Quando dois jogadores adversários tocam a bola, simultaneamente, sobre a rede
e a bola continua em jogo, a equipe receptora tem o direito a outros três toques.
Se a bola vai "fora", é falta da equipe do lado oposto à direção da bola.
9.1.2.3 Se ocorrerem contatos simultâneos sobre o bordo superior da rede, entre dois 9.1.2.2
Entretanto, o jogador que está prestes a cometer uma falta (tocar a rede ou 1.3.3, 11.4.4
cruzar a linha central, etc.) pode ser parado ou retido por um membro de sua
equipe.
9.2.2 A bola não deve ser retida e/ou lançada. Pode ser rebatida em qualquer direção. 9.3.3
9.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram
simultaneamente.
Exceções:
9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, 14.1.1, 14.2
9.2.3.2 no primeiro toque da equipe, a bola pode tocar várias partes do corpo 9.1, 14.4.1
adversário;
9.3.3 CONDUÇÃO: a bola é retida e/ou lançada; ela não é rebatida com o toque do 9.2.2, D11 (16)
jogador;
10.1.2 A bola que cruzar o plano vertical da rede em direção à zona livre do adversário, 9.1, D5b
10.1.2.2 a bola, quando retornada, cruze o plano vertical da rede, passando, novamente, 11.4.4, D5b
10.1.3 A bola que se encaminha para a quadra adversária através do espaço inferior 23.3.2.3f, D5a,
está em jogo até o momento em que cruzar completamente o plano vertical da D11 (22)
rede.
da equipe.
11 JOGADOR NA REDE
rede, desde que não interfira na jogada do adversário antes ou durante o golpe
de ataque deste.
11.1.2 Após um golpe de ataque, é permitido ao jogador passar as mãos além da rede,
desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do seu próprio espaço de
jogo.
11.2.2.1 É permitido tocar a quadra adversária com o(s) pé(s), desde que alguma parte 1.3.3, D11 (22)
11.2.2.2 É permitido tocar a quadra adversária com qualquer parte do corpo acima dos 1.3.3, 11.2.2.1,
pés, desde que isto não interfira na jogada do adversário. D11 (22)
11.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversária depois que a bola se tornar “fora 8.2
de jogo”.
11.2.4 Os jogadores podem penetrar na zona livre do adversário, desde que eles não
interfiram na jogada do oponente.
11.3.2 Os jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto que D3
esteja localizado depois da antena, incluindo a própria rede, desde que isto não
interfira na jogada.
11.3.1
• Tocar a faixa horizontal superior da rede ou os 80 centímetros superiores
da antena durante a ação de jogar a bola ou;
12.1.2 Os demais sets começarão com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora
no set anterior.
formação inicial.
12.2.2 Após o primeiro saque do set, o sacador é determinado da seguinte forma: 12.1
12.2.2.1 Quando a equipe sacadora vence o rally, o sacador (ou o jogador que o 6.1.3, 15.5
12.2.2.2 Quando a equipe receptora vence o rally, esta ganha o direito de sacar e 6.1.3, 7.6.2
12.4.1 A bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço depois de
ser solta ou lançada pela(s) mão(s).
12.4.3 No momento do golpe de saque ou da impulsão para o saque em suspensão, o 1.4.2, 27.2.1.4,
sacador não pode tocar a quadra (incluindo a linha de fundo) nem a área do piso D11 (22),
que está fora da zona de saque. D12 (4)
Após o golpe, pode-se pisar ou cair fora da zona de saque ou dentro da quadra.
12.4.4 O sacador deve golpear a bola dentro de 8 segundos após o primeiro árbitro 12.3, D11 (11)
12.5 BARREIRA
12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem impedir o adversário de visualizar 12.5.2
barreira realizando ações de: balançar os braços; pular ou mover de lado para o
outro lado durante a execução do saque; ou agrupar-se de forma a esconder o
sacador e a trajetória da bola.
As seguintes faltas acarretam a troca do saque mesmo se o adversário está fora 12.2.2.2,
Após a bola ser golpeada corretamente, o saque torna-se faltoso (exceto se um 12.4, 12.7.2
12.6.2.1 toca um jogador da equipe sacadora ou não cruza completamente o plano 8.4.4, 8.4.5,
imprópria, ordem de rotação errada, etc.) e o oponente está fora de posição, a 12.6.1
falta no saque será a sancionada.
12.7.2 Por outro lado, se a execução do saque foi correta, mas o saque torna-se faltoso 7.5.3, 12.6.2
(vai fora, vai sobre uma barreira, etc.), a falta de posição foi cometida primeiro,
sendo esta a sancionada.
13 GOLPE DE ATAQUE
13.1.1 Todas as ações que enviem a bola para o adversário, excetuando o saque e o
bloqueio, são consideradas como golpes de ataque.
13.1.2 Durante o golpe de ataque, só será permitido "colocar" a bola com a ponta dos 9.2.2
altura, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do espaço de jogo
da sua equipe (exceto Regra 13.2.4 e 13.3.6 ).
13.2.2.1 no seu impulso, o(s) pé(s) do jogador não deve(m) ter tocado nem ultrapassado a 1.3.4
linha de ataque;
13.2.2.2 após o golpe, o jogador pode cair dentro da zona de frente. 1.4.1
13.2.3 Um jogador da linha de trás também poderá completar um golpe de ataque na 1.4.1, 7.4.1.2,
zona de frente se, no momento do contato, parte da bola está abaixo do topo da D8
rede.
13.2.4 Nenhum jogador pode completar um golpe de ataque ao saque adversário, 1.4.1
13.3.3 Um jogador da linha de trás completa um golpe de ataque dentro da zona de 1.4.1, 7.4.1.2,
frente se, no momento do golpe, a bola está completamente acima do bordo 13.2.3,
superior da rede. D11 (21)
13.3.4 Um jogador completa um golpe de ataque ao saque adversário, quando a bola 1.4.1, 13.2.4,
está na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede. D11 (21)
13.3.5 Um Líbero completa um golpe de ataque se, no momento do golpe, a bola está 19.3.1.2,
13.3.6 Um jogador completa um golpe de ataque acima do bordo superior da rede, 1.4.1, 19.3.1.4,
quando a bola é proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos 23.3.2.3e,
dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe. D11 (21)
14 BLOQUEIO
14.1 BLOQUEAR
14.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda 7.4.1.1
Um bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos entre si, e
é efetivo quando um deles toca a bola.
que sua ação não interfira na jogada do adversário. Assim, não é permitido tocar
a bola além da rede até o adversário executar um golpe de ataque.
14.4.2 O primeiro toque após o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive 14.4.1
ataque do adversário;
14.6.2 Um jogador da linha de trás ou um Líbero bloqueia ou participa de um bloqueio 14.1, 14.5,
efetivo; 19.3.1.3
14.6.5 Bloquear a bola dentro do espaço adversário por fora das antenas;
15 INTERRUPÇÕES
Uma interrupção é o tempo entre um rally completo e o apito do 1º árbitro 6.1.3, 8.1, 8.2,
15.4, 15.5,
autorizando o próximo saque. 24.2.6
cada set.
15.2.2 Contudo, uma equipe não está autorizada à requisitar substituições consecutivas 15.5, 15.6.1
15.2.3 Deve haver um rally completo entre duas requisições de substituição feitas pela 6.1.3, 15.5
mesma equipe.
15.3.2 É permitida a requisição de uma substituição antes do início de um set, devendo 7.3.4
ser gravada na súmula do jogo como uma substituição regular naquele set.
oficial correspondente, durante o período em que a bola está fora de jogo e o 12.3, D11 (4)
apito do 1º árbitro autorizando o saque. Todos os tempos de descanso tem a
duração de 30 segundos.
15.4.2 Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, do 1º ao 4º set, dois “Tempos 26.2.2.3
15.4.3 No set decisivo (5º set), não há “Tempos Técnicos”; somente dois tempos de 30 15.1
15.4.4 Durante todos os tempos, os jogadores em jogo devem ir para a zona livre, perto D1a
do seu banco.
regular o qual tenha realizado a troca, após de ter sido registrado pelo apontador, D11 (5)
entra no jogo para ocupar a posição de outro jogador que deve deixar a quadra
neste momento.
15.5.2 Quando a substituição ocorre devido à lesão de um jogador em jogo, esta poderá 5.1.2.3,
ser acompanhada do sinal manual oficial executado pelo técnico ou pelo capitão 5.2.3.3, 8.2,
em jogo. 12.3, D11 (5)
15.6.2 Um jogador reserva pode entrar no jogo no lugar de um jogador da formação 7.3.1
inicial, mas somente uma vez por set, e só pode ser substituído pelo mesmo
jogador titular.
mal-subito, deve ser legalmente substituído. Caso não seja possível, a equipe
tem direito a uma substituição EXCEPCIONAL, além dos limites da Regra 15.6.
Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não está na
quadra na hora da lesão, exceto o Líbero ou o jogador regular envolvido em sua
troca, pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado substituído
não poderá a retornar à partida.
Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhum hipótese, como
uma substituição regular. Entretanto, na súmula, deverá ser incluída no total de
substituições do set e da partida.
uma substituição legal. Caso não seja possível, a equipe é declarada 15.6, 21.3.2,
INCOMPLETA. 21.3.3, D11(5)
15.9.2 Caso uma equipe realize uma substituição ilegal e o jogo reinicie normalmente, os 8.1, 15.6
15.9.2.1 A equipe é penalizada com um ponto e direito ao próximo saque para o 6.1.3
adversário;
15.9.2.3 Os pontos marcados pela equipe faltosa, contados a partir do momento em que
se concretizou a infração, serão cancelados. Mantêm-se os pontos do adversário.
15.10.2 Uma substituição deve durar somente o tempo necessário para o registro na 15.10, 24.2.6,
15.10.3b Caso o jogador não esteja pronto, a substituição não será autorizada e a equipe 16.2, D9
15.10.4 Se uma equipe pretende fazer mais de uma substituição simultaneamente, todos 1.4.3, 15.2.2
15.11.1.1 Durante um rally ou no momento ou após o apito de autorização para o saque; 12.3
15.11.1.3 Uma segunda substituição da mesma equipe durante a mesma interrupção, 15.2.2, 15.2.3,
15.11.2 A primeira solicitação indevida na partida que não afetar ou retardar o jogo deve 16.1, 25.2.2.6
15.11.3 Qualquer solicitação indevida adicional na partida requisitada pela mesma equipe 16.1.4
constitui um retardamento.
16 RETARDAMENTOS
16.2.2 O primeiro retardamento na partida cometido por um membro da equipe é 4.1.1, D11 (25)
16.2.3 O segundo retardamento, assim como os subseqüentes, de qualquer tipo, por 6.1.3, D11 (25)
16.2.4 Sanções por retardo impostas antes ou entre sets são aplicadas no set seguinte. 18.1
17.1.1 Na ocorrência de um acidente sério enquanto a bola está em jogo, o árbitro deve
parar a jogada imediatamente e permitir a entrada de assistência médica na
quadra.
17.1.2 Se um jogador contundido não possa ser substituído de forma legal ou 15.6, 15.7,
Caso ele não se recupere, sua equipe é declarada incompleta. 6.4.3, 7.3.1
17.3.2 Ocorrendo uma ou mais interrupções, não excedendo 4 horas no total: 17.3.1
17.3.2.1 se o jogo é reiniciado na mesma quadra, o set interrompido deve continuar 1, 7.3
17.3.3 Ocorrendo uma ou mais interrupções excedendo 4 horas no total, todo o jogo
deverá ser repetido.
18.1 INTERVALOS
Um intervalo é o tempo entre sets. Todos os intervalos duram três minutos. 4.2.4
Durante este tempo, são efetuadas a troca de quadra e o registro da formação 7.3.2, 18.2,
O intervalo entre o segundo e o terceiro sets pode ser prolongado até 10 min pela
autoridade competente ante solicitação do organizador.
18.2.1 Após cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo. 7.1
18.2.2 No set decisivo, quando a equipe na liderança atinge 8 pontos, as equipes trocam 6.3.2, 7.4.1,
19 O JOGADOR LÍBERO
19.1.1 Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na súmula, 4.1.1
19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas 5.2.2, 25.2.1.1,
O uniforme dos Líberos devem ser numerados da mesma forma que o resto da
equipe.
19.3.1.1 O Líbero poderá efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posição 7.4.1.2
da linha de trás.
19.3.1.2 Ele/ela tem atuação restrita às posições da linha de trás e não poderá completar 13.2.2, 13.2.3,
19.3.1.3 Ele/ela não poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear. 12.4.1, 14.6.2,
14.6.6, D11
(12)
19.3.1.4 Um jogador não poderá completar um golpe de ataque quando a bola está 1.4.1, 13.3.6,
completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo 23.3.2.3d, e,
Líbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de D1b
sua zona de ataque. A bola poderá ser atacada normalmente caso o Líbero
execute a mesma ação, estando fora de sua zona de ataque ou de seu
prolongamento.
19.3.2.1 Trocas com o Líbero não contam como substituições. 6.1.3, 15.5
Elas são ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o
Líbero, exceto na ocorrência de uma penalidade que faça os jogadores de uma
equipe rotacionar suas posições, movendo o Líbero para a posição IV ou quando
o Líbero atuante se torna incapaz de atuar, tornando o rally incompleto).
19.3.2.2 O jogador regular envolvido em uma troca poderá envolver-se em nova troca
com quaisquer dos Líberos. O Líbero atuante somente poderá envolver-se em
uma troca com: o jogador regular que ocupava a posição em quadra na troca de
entrada em quadra do Líbero atuante; ou com o segundo Líbero.
19.3.2.3 No início de cada set, o Líbero não poderá entrar em quadra enquanto o 2º 7.3.2, 12.1
19.3.2.4 Outras trocas com o Líbero somente poderão ser efetuadas a partir do momento 8.2, 12.3
em que a bola esteja “fora de jogo” até o apito do primeiro árbitro autorizando o
próximo saque.
19.3.2.5 Uma troca efetuada após o apito para autorização do saque mas antes do golpe 12.3, 12.4, D9
do sacador não deve ser recusada; entretanto, ao final do rally, o capitão em jogo
deve ser informado que este procedimento não é permitido e, em caso de
reincidência, a equipe poderá ser sancionada com um retardamento.
19.3.2.6 Trocas tardias subsequentes devem resultar na interrupção imediata da jogada e 16.2, D9
uma sanção por retardamento. A equipe que efetuará o próximo saque será
determinada pelo nível da sanção por retardamento (se advertência ou
penalidade).
19.3.2.7 O Líbero e o seu jogador regular que efetuar a troca somente poderão entrar ou 1.4.4, D1b
19.3.2.8 Trocas do Líbero devem ser registradas no formulário de Controle do Líbero 26.2.2.1,
19.3.2.9 Uma troca ilegal do Líbero, além de outras situações não citadas, caracteriza-se
por:
6.1.3
• Ausência de um rally completo entre as trocas;
15.9 '
• O Líbero efetuar a troca com jogador regular que não seja aquele
envolvido na troca legal anterior ou o segundo Líbero.
substituição ilegal.
Se a troca ilegal é identificada antes do início do rally, os árbitros têm por dever D9
ou desqualificação. D9
O Líbero pode ser declarado incapaz de atuar, por qualquer motivo, pelo técnico 5.1.2.1, 5.2.1
19.4.2.1 Caso uma equipe possua somente um Líbero conforme a regra 19.4.1, ou tenha 19.4, 19.4.1
19.4.2.2 Se o Líbero em quadra tornar-se incapaz de atuar, ele/ela pode ser trocado(a)
pelo jogador regular envolvido na troca legal anterior ou por um Líbero
redesignado, de forma imediata e direta, apto(a) a atuar no momento da
redesignação.
19.4.2.3 O técnico, ou capitão no jogo caso não haja técnico, comunica-se com o 5.1.2.1, 5.2.1
19.4.2.4 Caso um Líbero redesignado torne-se ou seja declarado incapaz de atuar, outras 19.4.1
19.4.2.5 Na hipótese do técnico opte por indicar o capitão da equipe como Líbero 5.1.2, 19.4.1
redesignado, tal ato será permitido desde que o capitão renuncie a todos os
direitos do posto.
19.4.2.6 Caso um jogador seja redesignado como Líbero, seu número deverá ser 25.2.2.7,
19.4.3.1 Caso uma equipe tenha registrado dois Líberos na súmula, entretanto, um deles 4.1.1, 19.1.1
torna-se incapaz de atuar, a equipe tem direito a jogar com apenas um Líbero.
Não será permitida uma redesignação, a menos que o Líbero restante torne-se 19.4
incapaz de atuar.
19.5 RESUMO
19.5.1 Caso o Líbero seja expulso ou desqualificado, ele/ela poderá ser trocado 19.4, 21.3.2,
imediatamente pelo segundo Líbero. Caso a equipe tenha apenas um Líbero, 21.3.3
esta terá direito a fazer uma redesignação.
20 REQUISITOS DE CONDUTA
20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo,
sem contestá-las.
A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe é punida com 4.1.1, 21.2.1
21.3.2.1 Um membro da equipe que é punido com expulsão não jogará pelo resto do set 1.4.6, 4.1.1,
e deve permanecer sentado na área de penalidade sem quaisquer outras 5.2.1, 5.3.2,
conseqüências. D1a, D1b
Um técnico expulso perde o direito de intervir no set e deve permanecer sentado 5.2.3.3
na cadeira de penalidade.
21.3.2.2 A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é punida com expulsão 4.1.1, 21.2.2
21.3.2.3 A segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro é punida com 4.1.1, 21.2.1
21.3.3.1 Um membro da equipe que é punido com desqualificação deve deixar a Área de 4.1.1, D1a
21.3.3.2 O primeiro ataque físico, consumado ou implícito, ou ameaça de agressão será 21.2.3
21.3.3.3 A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe é 4.1.1, 21.2.2
21.3.3.4 A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe é 4.1.1, 21.2.1
21.4.2 A repetição de conduta imprópria pelo mesmo membro da equipe na mesma 4.1.1, 21.2,
partida é punida de forma progressiva (o membro da equipe recebe uma punição 21.3, D9
mais severa para cada conduta imprópria que se sucede).
21.4.3 Expulsão ou desqualificação devido à conduta ofensiva ou agressão, não requer 21.2, 21.3
punição prévia.
22.1 COMPOSIÇÃO
A equipe de arbitragem para uma partida é composta dos seguintes
componentes:
23
• 1º árbitro,
24
• 2º árbitro,
25
• Apontador,
27
• Quatro (dois) juízes-de-linha
obrigatório.
22.2 PROCEDIMENTOS
22.2.1 Somente o 1º e o 2º árbitros podem apitar durante a partida:
22.2.1.1 o primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o "rally"; 6.1.3, 12.3
22.2.1.2 o 1º e o 2º árbitros apitam ao final do "rally", desde que estejam certos que uma
falta foi cometida e identifiquem sua natureza.
22.2.2 Eles podem apitar, quando a bola está fora de jogo, indicando se autorizam ou 5.1.2, 8.2
22.2.3 Imediatamente após o apito para sinalizar a conclusão do "rally', os árbitros 22.2.1.2, 28.1
22.2.3.1 Se a falta foi apitada pelo primeiro árbitro, ele/ela indicará, na seguinte ordem:
b) A natureza da falta,
a) A natureza da falta,
Neste caso, o primeiro árbitro não sinaliza nem a natureza da falta nem o(s) 12.2.2
22.2.3.3 No caso de falta de ataque de um jogador da linha de trás ou do Líbero, ambos 12.2.2, 13.3.3,
a) a equipe que executará o próximo saque, conforme a indicação do 1º árbitro. 12.2.2, D11 (2)
23 1º ÁRBITRO
23.1 LOCALIZAÇÃO
O primeiro árbitro desempenha suas funções de pé sobre a cadeira de D1a, D1b, D10
23.2 AUTORIDADE
23.2.1 O primeiro árbitro dirige a partida do início até o fim. Ele(a) tem autoridade sobre 4.1.1, 6.3
Durante a partida suas decisões são finais. Ele(a) está autorizado(a) a anular as
decisões dos outros árbitros, se descobre-se que estão errados.
23.2.2 O primeiro árbitro também controla o trabalho dos boleiros, enxugadores e 3.3
limpadores da quadra.
23.2.3 O primeiro árbitro tem poder para decidir sobre qualquer questão envolvendo o
jogo, incluindo aquelas não previstas na regra.
23.2.4 O primeiro árbitro não pode permitir discussões sobre suas decisões. 20.1.2
Todavia, por solicitação do capitão em jogo, o primeiro árbitro dará explicação 5.1.2.1
escolher protestar contra esta decisão, ele deve, imediatamente, reservar-se o 5.1.3.2,
direito ao registro deste protesto ao concluir da partida. O primeiro árbitro deve 25.2.3.2
autorizar este direito ao capitão em jogo.
área de jogo, equipamentos e as condições são apropriadas ou não para o jogo. 23.3.1.1
23.3 RESPONSABILIDADES
23.3.1 Antes do jogo, o 1º árbitro:
23.3.1.1 inspeciona as condições da área de jogo, das bolas e dos outros equipamentos; Capítulo 1,
23.2.5
a) as faltas do sacador e de posição da equipe sacadora, inclusive barreira; 7.5, 12.4, 12.5,
12.7.1, D4, D6,
D11 (12,13)
e) um ataque completo feito por um jogador, em que a bola esteja acima do 1.4.1, 13.3.6,
bordo superior da rede, proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta 24.3.2.4,
dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe. D11 (21)
24 2º ÁRBITRO
24.1 LOCALIZAÇÃO
O 2º árbitro desempenha suas funções de pé, fora da quadra de jogo, próximo D1a, D1b, D10
24.2 AUTORIDADE
24.2.1 O 2º árbitro é o assistente do primeiro árbitro, mas também tem sua própria 24.3
competência.
24.2.2 O 2º árbitro pode, sem apitar, sinalizar as faltas fora de sua competência, porém 24.3
24.2.4 Ele/ela supervisiona os membros das equipes sentados no banco e relata ao 4.2.1
24.2.6 Ele/ela autoriza as interrupções, controla suas durações e rejeita solicitações 15, 15.11,
indevidas. 25.2.2.3
24.2.7 Ele/ela controla o número de tempos e substituições de cada equipe e informa 15.1, 25.2.2.3
24.2.8 No caso de contusão de um jogador, ele/ela autoriza uma substituição 15.7, 17.1.2
24.2.9 Ele/ela verifica as condições do piso, principalmente na zona de frente. Durante 1.2.1, 3
o jogo, ele também verifica as bolas para que sempre preencham as condições
regulamentares.
24.2.10 Ele/ela supervisiona os membros das equipes nas áreas de penalidade e 1.4.6, 21.3.2
24.3 RESPONSABILIDADES
24.3.1 No começo de cada set, na mudança de quadra no set decisivo e quando 5.2.3.1, 7.3.2,
7.3.5, 18.2.2
necessário, ele verifica que as posições atuais dos jogadores em quadra
correspondam àquelas da papeleta de formação inicial.
24.3.2.3 o contato faltoso do jogador com a rede, preferivelmente da equipe que se 11.3.1
24.3.2.6 o contato da bola com o solo, quando o 1º árbitro não está em posição de ver o 8.3
contato.
24.3.2.7 a bola que cruza a rede, total ou parcialmente, por fora do espaço de cruzamento 8.4.3, 8.4.4,
25 APONTADOR
25.1 LOCALIZAÇÃO
O apontador desempenha suas funções sentado na mesa do apontador, no lado D1a, D1b, D10
25.2 RESPONSABILIDADES
Ele(a) mantém a súmula de acordo com as regras cooperando com o 2º árbitro.
25.2.1.1 registra os dados da partida e das equipes incluindo o nome e o número do 4.1, 5.1.1,
jogador Líbero, de acordo com os procedimentos em vigor e colhe as assinaturas 5.2.2, 7.3.2,
dos capitães e dos técnicos; 19.1.2,
19.4.2.6
25.2.1.2 registra a formação inicial de cada equipe a partir da papeleta de formação 5.2.3.1, 7.3.2
inicial.
Caso não receba a papeleta a tempo, ele imediatamente informa o fato ao 5.2.3.1
segundo árbitro.
25.2.2.2 controla a ordem de saque de cada equipe e avisa aos árbitros sobre qualquer 12.2
25.2.2.3 está encarregado de reconhecer e anunciar solicitações de substituições dos 15.1, 15.4.1,
indevidas;
25.2.2.5 anuncia aos árbitros o fim dos sets e a marcação do 8º ponto no set decisivo; 6.2, 15.4.1,
18.2.2
25.2.2.6 registra advertências por conduta imprópria, punições e solicitações indevidas; 15.11.3, 16.2,
21.3
25.2.2.7 registra todos os outros eventos conforme instruído pelo segundo árbitro, por 15.7, 17.1.2,
25.2.3.2 em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, escreve ou 5.1.2.1,
permite ao capitão da equipe/em jogo escrever na súmula sua versão sobre os 5.1.3.2, 23.2.4
fatos protestados.
25.2.3.3 Assina a súmula, colhendo logo após, as assinaturas dos capitães das equipes e 5.1.3.1, 23.3.3,
26 APONTADOR ASSISTENTE
26.2.2.2 informa os árbitros qualquer falta na troca do Líbero, usando a campainha, 19.3.2
27 JUÍZES DE LINHA
27.1 LOCALIZAÇÃO
Se somente dois juízes de linha são utilizados, eles se posicionam nos ângulos D1a, D1b, D10
27.2 RESPONSABILIDADES
27.2.1 Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras (40 x 40cm), D12
para sinalizar:
27.2.1.1 a bola "dentro" e "fora", quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); 8.3, 8.4,
D12 (1, 2)
27.2.1.2 a bola "fora" mas tocada por um jogador da equipe receptora; 8.4, D12 (3)
27.2.1.3 a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do espaço de 8.4.3, 8.4.4,
cruzamento, o terceiro toque de uma equipe que cruza a rede fora do espaço de 10.1.1, D5a,
cruzamento, etc. D12 (4)
27.2.1.4 qualquer jogador (exceto o sacador) pisando fora de sua quadra no momento do 7.4, 12.4.3,
27.2.1.6 qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer jogador 11.3.1, 11.4.4,
durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada; D3, D12 (4)
27.2.1.7 a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à quadra 10.1.1, D5a,
27.2.2 Ante a solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua sinalização.
2
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
REGRA UM – O JOGO.……………………………………………………...………….…………………......……..….... 5
Art. 1 Definições....………........................................………………………………...…………………………….….….….5
REGRA DOIS – QUADRA E EQUIPAMENTO………………………...........………………………….……......……….5
Art. 2 Quadra........................................................................................................................................................................... 5
Art. 3 Equipamento................................................................................................................................................................ 11
TABELA DE DIAGRAMAS
4
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Ao longo das Regras Oficiais de Basquetebol, todas as referências feitas a jogadores, técnicos,
oficiais, etc. no gênero masculino, também se aplicam ao gênero feminino. É necessário
compreender que isto é feito apenas por motivos práticos.
REGRA UM – O JOGO
Art. 1 Definições
Art. 2 Quadra
A quadra de ataque de uma equipe consiste da cesta dos adversários, a parte interna
da tabela e aquela parte da quadra de jogo limitada pela linha final atrás da cesta dos
adversários, as linhas laterais e a margem interna da linha central mais próxima da
cesta dos adversários.
2.4 Linhas
Todas as linhas serão traçadas na cor branca, com cinco (5) cm de largura e
claramente visíveis.
área inteira do piso da quadra de jogo, exceto a área próxima ao cesto dos
oponentes, limitada por e incluindo:
• Duas (2) linhas paralelas estendidas desde e perpendiculares à linha final, com
sua margem externa a 0,90 m da margem interna das linhas laterais.
• Um arco com raio de 6,75 m medido desde o ponto no solo abaixo exatamente
do centro da cesta dos oponentes até a margem externa do arco. A distância do
ponto no solo para a margem interna dos pontos médios da linha final é 1,575 m.
O arco se une as linhas paralelas.
A linha de três pontos não é parte da área da cesta de campo de três pontos.
7
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Diagrama 2
Área restritiva
9
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
10
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Art. 3 Equipamento
O equipamento a seguir será necessário:
• Unidades de suporte de tabelas, consistido de:
▬ Tabelas
▬ Cestas, compreendendo aro e rede (retrátil)
▬ Estrutura de suporte de tabelas incluindo acolchoamento
• Bolas de basquetebol
• Cronômetro de tempo de jogo
• Placar
• Relógio (aparelho) de vinte e quatro (24) segundos
• Cronômetro ou dispositivo apropriado (visível) (não o de tempo jogo) para os
tempos debitados
• Dois (2) sinais sonoros separados, distintos e altos
• Súmula
• Marcadores de faltas de jogador
• Marcadores de faltas coletivas
• Seta de posse alternada
• Piso de jogo
• Quadra de jogo
• Iluminação adequada
Para uma descrição mais detalhada do equipamento para basquetebol, veja o
Apêndice em Equipamento para Basquetebol.
Art. 4 Equipes
4.1 Definição
4.1.1 Um membro da equipe tem condições de jogo quando ele tenha sido autorizado a
jogar por uma equipe de acordo com os regulamentos, incluindo os regulamentos
que regem os limites de idade do comitê organizador da competição.
4.1.2 Um membro da equipe tem o direito de jogar quando seu nome tiver sido inscrito na
súmula de jogo antes do início da partida e enquanto ele não tenha sido
desqualificado nem cometido cinco (5) faltas.
4.1.3 Durante o tempo de jogo, um membro da equipe é:
• Um jogador, quando ele está na quadra de jogo e tem o direito de jogar.
• Um substituto, quando ele não está na quadra de jogo, mas ele tem o direito de
jogar.
• Um jogador excluído quando ele cometeu cinco (5) faltas e não tem mais o
direito de jogar.
11
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
4.1.4 Durante um intervalo de jogo, todos os membros da equipe com direito a jogar são
considerados como jogadores.
4.2 Regra
4.2.1 Cada equipe consistirá de:
• Até doze (12) membros de equipe com direito a jogar, incluindo um capitão.
• Um técnico e, se a equipe desejar, um assistente técnico.
• Um máximo de cinco (5) acompanhantes de equipe que podem sentar no banco
da equipe e têm funções especiais, por exemplo: gerente, médico,
fisioterapeuta, estatístico, intérprete, etc.
4.2.2 Cinco (5) jogadores de cada equipe deverão estar na quadra durante o tempo de jogo
e podem ser substituídos.
4.2.3 Um substituto se torna um jogador e um jogador se torna um substituto quando:
• O oficial autoriza ao substituto para entrar na quadra de jogo.
• Durante um tempo debitado ou um intervalo de jogo, um substituto solicita a
substituição ao apontador.
4.3 Uniformes
4.3.1 O uniforme dos membros da equipe consistirá de:
• Camisetas da mesma cor dominante na frente e nas costas.
Todos os jogadores deverão colocar suas camisetas para dentro dos calções de
jogo. Uniformes inteiriços são permitidos.
• Calções da mesma cor dominante na frente e nas costas, mas não
necessariamente da mesma cor que as camisetas.
• Meias da mesma cor dominante para todos os jogadores da equipe.
4.3.2 Cada membro da equipe deverá vestir uma camiseta numerada na frente e nas costas
com números lisos, de uma cor sólida e contrastante com a cor da camiseta.
12
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
13
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
6.1 O capitão (CAP) é um jogador designado por seu técnico para representar a sua
equipe na quadra de jogo. Ele pode comunicar-se, de uma maneira cortês, com os
oficiais durante o jogo para obter informações, contudo, apenas quando a bola
estiver morta e o cronômetro de jogo estiver parado.
14
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
7.1 Pelo menos vinte (20) minutos antes do horário marcado para o início do jogo, cada
técnico ou seu representante deverá entregar ao apontador uma lista com os nomes e
os números correspondentes dos membros das equipes que estão aptos a jogar na
partida, bem como o nome do capitão da equipe, o técnico e o assistente técnico.
Todos os membros das equipes cujos nomes estejam inscritos na súmula têm o
direito a jogar, mesmo se eles chegarem após o início do jogo.
7.2 Pelo menos dez (10) minutos antes do horário marcado para o início do jogo, cada
técnico, deverá confirmar sua concordância com os nomes e números
correspondentes dos membros de sua equipe e com os nomes dos técnicos,
assinando a súmula. Neste momento eles deverão indicar os cinco (5) jogadores que
começarão o jogo. O técnico da equipe 'A' será o primeiro a fornecer essa
informação.
7.4 O técnico e o assistente técnico podem ir até a mesa de controle durante a partida
para obter informações estatísticas apenas quando a bola estiver morta e o
cronômetro de jogo parado.
7.5 Apenas o técnico está permitido a permanecer de pé durante o jogo. Ele pode se
dirigir aos jogadores verbalmente durante o jogo desde que ele permaneça dentro da
área de banco da sua equipe.
7.6 Se houver um assistente técnico, seu nome tem que ter sido inscrito na súmula antes
do início da partida (sua assinatura não é necessária). Ele assumirá todos os deveres
e poderes do técnico se, por qualquer razão, o técnico não puder continuar.
7.7 Quando o capitão deixar a quadra de jogo, o técnico deverá informar a um oficial o
número do jogador que atuará como capitão na quadra de jogo.
7.8 O capitão poderá atuar como técnico se não houver técnico ou se o técnico não
puder continuar e não houver assistente técnico inscrito na súmula de jogo (ou se
posteriormente ele não puder continuar). Se o capitão tiver que deixar a quadra de
jogo ele poderá continuar a atuar como técnico. Se ele tiver que sair devido a uma
falta desqualificante ou se ele não puder continuar a atuar como técnico devido a
uma lesão, seu substituto como capitão pode substituí-lo como técnico.
7.9 O técnico deverá designar o arremessador de lance livre de sua equipe em todos os
casos onde o arremessador de lance livre não está determinado pelas regras
15
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
8.2 Haverá um intervalo de jogo de vinte (20) minutos antes do horário marcado para a
partida começar.
8.3 Existirão intervalos de jogo de dois (2) minutos entre o primeiro e o segundo
período (primeira metade), entre o terceiro e o quarto período (segunda metade) e
antes de cada período extra.
8.7 Se o placar estiver empatado ao final do tempo de jogo do quarto período, o jogo
continuará com tantos períodos extras de cinco (5) minutos quanto necessários para
desfazer o empate.
8.9 Caso um período extra, seja necessário, como resultado deste(s) lance(s) livre(s),
então todas as faltas que forem cometidas após o final do tempo de jogo serão
consideradas como tendo ocorrido durante um intervalo de jogo e os lances livres
serão administrados antes do início do período extra.
9.1 O primeiro período começa quando a bola deixa a(s) mão(s) do árbitro na bola ao
alto.
16
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
9.2 Todos os outros períodos começam quando a bola está à disposição do jogador que
efetuará a reposição.
9.3 O jogo não pode começar se uma das equipes não estiver na quadra de jogo com
cinco (5) jogadores prontos para jogar.
9.4 Para todos os jogos, a primeira equipe nomeada na programação (equipe local)
deverá ter o banco da equipe e seu próprio cesto do lado esquerdo da mesa de
controle, de frente para a quadra de jogo.
Contudo, se as duas (2) equipes concordarem, eles podem trocar os bancos das
equipes e/ou cestos.
9.5 Antes do primeiro e do terceiro períodos as equipes têm o direito de aquecer na
metade da quadra de jogo onde o cesto dos oponentes está situado.
9.6 As equipes trocarão de cestas para a segunda metade.
9.7 Em todos os períodos extras as equipes continuarão a jogar em direção ao mesmo
cesto como no quarto período.
9.8 Um período, período extra ou jogo terminará quando o sinal do cronômetro de jogo
soar para o final do período.
12.2.3 O oficial então lançará a bola para cima verticalmente entre os dois (2) adversários, a
uma altura maior que ambos possam alcançar saltando.
12.2.4 A bola tem de ser tapeada com a(s) mão(s) por pelo menos um dos saltadores após
ter atingido seu ponto mais alto.
12.2.5 Nenhum saltador deixará sua posição até que a bola tenha sido legalmente tapeada.
12.2.6 Nenhum saltador poderá segurar a bola ou tapeá-la mais que duas vezes até que ela
tenha tocado um dos que não saltaram ou o solo.
12.2.7 Se a bola não for tapeada por pelo menos um dos saltadores a bola ao alto deverá ser
repetida.
12.2.8 Nenhuma parte do corpo dos que não irão saltar pode estar sobre ou em cima da
linha do círculo (cilindro) antes que a bola tenha sido tapeada.
Uma infração dos Art. 12.2.1, 12.2.4, 12.2.5, 12.2.6, e 12.2.8 são uma violação.
19
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
14.1 Definição
14.1.1 O controle da bola por uma equipe começa quando um jogador daquela equipe está
com o controle de uma bola viva por estar segurando ou driblando a bola, ou por ter
uma bola viva à sua disposição.
20
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
15.1 Definição
15.1.1 Um arremesso para uma cesta de campo ou um lance livre é quando a bola é segura
na(s) mão(s) do jogador e então é lançada ao ar em direção à cesta dos adversários.
Um tapa é quando a bola é direcionada com a(s) mão(s) para a cesta dos
adversários.
Uma enterrada é quando a bola é forçada para baixo na cesta dos adversários com
uma ou ambas as mãos.
Um tapa e uma enterrada também são considerados como arremessos para uma
cesta de campo.
15.1.2 O ato do arremesso:
• Começa quando o jogador inicia o movimento contínuo que normalmente
precede a soltura da bola e, no julgamento do oficial, ele tenha iniciado uma
tentativa de marcar pontos lançando, tapeando ou enterrando a bola na cesta dos
adversários.
• Termina quando a bola deixa a(s) mão(s) do jogador e, no caso de um
arremesso em suspensão, ambos os pés tenham retornado ao solo.
O jogador tentando marcar pontos pode ter o (s) braço (s) seguro por um adversário;
impedindo assim que ele possa marcar pontos. Mesmo assim ele é considerado
como tendo feito uma tentativa de marcar pontos. Nesse caso não é essencial que a
bola deixe a(s) mão(s) do jogador.
Não existe relação entre o número legal de passadas dadas e o ato do arremesso.
15.1.3 Um movimento contínuo no ato do arremesso:
• Começa quando a bola tenha parado na(s) mão(s) do jogador e o movimento de
arremesso, usualmente para cima, tenham começado.
• Pode incluir o movimento do(s) braço(s) e ou do corpo do jogador na sua
tentativa de arremessar para uma cesta de campo.
• Termina quando a bola tenha deixado a(s) mão(s) do jogador, ou se um
movimento inteiramente novo é feito.
21
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Art. 17 Reposição
17.1 Definição
17.1.1 Uma reposição ocorre quando a bola é passada para dentro da quadra de jogo por
um jogador que está fora da quadra efetuando a reposição.
17.2 Procedimento
17.2.1 Um oficial tem que entregar ou colocar a bola à disposição do jogador que irá fazer
a reposição. Ele poderá também lançar a bola ou dar um passe picado desde que:
• O oficial não esteja a mais de quatro (4) metros do jogador que irá repor.
• O jogador que irá repor esteja no local correto, como designado pelo oficial.
22
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
17.2.2 O jogador fará a reposição no local mais próximo a infração, como designado pelo
oficial, ou onde o jogo tiver sido paralisado, exceto diretamente atrás da tabela.
17.2.3 Nas seguintes situações a reposição subseqüente será feita na extensão da linha
central, no lado oposto da mesa do apontador:
• No início de todos os outros períodos, exceto o primeiro período.
• Em seguida a lance(s) livre(s) resultante(s) de falta técnica, antidesportiva ou
desqualificante.
O jogador que irá repor deverá ter um pé em cada lado do prolongamento da linha
central, no lado oposto à mesa do apontador, e terá o direito de passar a bola para
um companheiro de equipe em qualquer lugar na quadra de jogo.
17.2.4 Durante os dois (2) últimos minutos do quarto (4º) período e durante os dois (2)
últimos minutos de cada período extra, em depois de um tempo debitado, solicitado
pela equipe que tem o direito a posse de bola na sua quadra de defesa, a reposição
será feita na linha de reposição, no lado oposto à mesa do apontador, na quadra de
ataque da equipe.
17.2.5 Após uma falta pessoal cometida por um jogador da equipe com o controle de uma
bola viva, ou da equipe com o direito a bola, a reposição subseqüente será feita no
local mais próximo da infração.
17.2.6 Sempre que a bola entrar na cesta, mas a cesta de campo ou o lance livre não forem
válidos, a reposição subseqüente será feita no prolongamento da linha de lance livre.
17.2.7 Após uma cesta de campo convertida ou após um último ou único lance livre
convertido:
• Qualquer jogador da equipe que não pontuou fará a reposição de qualquer local
atrás da linha final daquela equipe. Isto também se aplica após um oficial
entregar ou colocar a bola à disposição do jogador que fará a reposição após um
tempo debitado, ou após qualquer interrupção do jogo em seguida a uma cesta
de campo convertida ou um último ou único lance livre convertido.
• O jogador que irá repor pode mover-se lateralmente e/ou para trás e a bola pode
ser passada entre companheiros de equipe atrás da linha final, mas a contagem
dos cinco (5) segundos começará quando a bola estiver à disposição do
primeiro jogador fora da quadra.
17.3 Regra
17.3.1 O jogador que está repondo não poderá:
• Gastar mais de cinco (5) segundos para soltar a bola.
• Pisar na quadra de jogo enquanto tiver a bola na(s) sua(s) mão(s)
• Fazer com que a bola toque fora da quadra após ela ter sido solta na reposição.
• Tocar a bola na quadra de jogo antes que ela tenha tocado outro jogador.
• Fazer com que a bola entre diretamente na cesta.
23
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
17.4 Penalidade
A bola é concedida aos adversários para uma reposição no local da reposição
original.
18.1 Definição
Um tempo debitado é; uma interrupção do jogo solicitada pelo técnico ou assistente
técnico.
18.2 Regra
18.2.1 Cada tempo debitado deverá durar um (1) minuto.
18.2.2 Um tempo debitado pode ser concedido durante uma oportunidade de tempo
debitado.
18.2.3 Uma oportunidade de tempo debitado começa quando:
• Para ambas as equipes, quando a bola se torna morta, o cronômetro de jogo está
parado e o oficial tenha terminado sua comunicação com a mesa do apontador.
• Para ambas as equipes, a bola se tornar morta após um último ou único lance livre
convertido.
• Para a equipe que não pontuou, quando uma cesta de campo é convertida.
18.2.4 Uma oportunidade de tempo debitado termina quando a bola está à disposição de um
jogador para uma reposição ou para um primeiro ou único lance livre.
18.2.5 Dois (2) tempos debitados podem ser concedidos para cada equipe a qualquer
momento durante a primeira metade do jogo; três (3) a qualquer momento durante a
segunda metade do jogo e um (1) durante cada período extra.
18.2.6 Tempos debitados não utilizados não podem ser acumulados para a próxima metade
do jogo ou período extra.
18.2.7 Um tempo debitado é marcado para a equipe cujo técnico solicitou primeiro, a
24
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
menos que o tempo debitado seja concedido após uma cesta de campo marcada
pelos oponentes e sem que uma infração tenha sido marcada.
18.2.8 Um tempo debitado não será permitido para a equipe que pontuou quando o
cronômetro de jogo está parado em seguida a uma cesta de campo convertida nos
dois (2) últimos minutos do quarto período ou nos dois (2) últimos minutos de cada
período extra, a menos que um oficial tenha paralisado o jogo.
18.3 Procedimento
18.3.1 Apenas o técnico ou assistente técnico tem o direito de solicitar um tempo
debitado. Ele deverá estabelecer contato visual com o apontador ou deverá
dirigir-se até a mesa de controle e pedir claramente por um tempo debitado
fazendo o sinal convencional apropriado com suas mãos.
18.3.2 Uma solicitação de tempo debitado pode ser cancelada somente antes do sinal do
apontador ter soado para a referida solicitação.
18.3.3 O período do tempo debitado:
• Começa quando um oficial apita e faz o sinal de tempo debitado.
• Termina quando o oficial apita e sinaliza para as equipes retornarem à quadra de
jogo.
18.3.4 Tão logo uma oportunidade de tempo debitado comece, o apontador soará seu sinal
para avisar aos oficiais que uma solicitação para um tempo debitado foi feita.
Se uma cesta de campo é marcada contra uma equipe que tenha solicitado um tempo
debitado, o cronometrista deverá parar imediatamente o cronômetro de jogo e soar
seu sinal.
lance livre. Neste caso o tempo debitado será permitido antes da reposição ser
administrada.
No caso de séries consecutivas de lances livres e/ou posse de bola resultantes de
mais de uma (1) penalidade de falta, cada série será tratada separadamente.
Art. 19 Substituição
19.1 Definição
Uma substituição é uma interrupção do jogo solicitada pelo substituto para se tornar
um jogador.
19.2 Regra
19.2.1 Uma equipe pode substituir jogador (es) durante uma oportunidade de substituição.
19.2.2 Uma oportunidade de substituição começa quando:
• Para ambas as equipes, quando a bola se torna morta, o cronômetro de jogo está
parado e o oficial tenha terminado sua comunicação com a mesa do apontador.
• Para ambas as equipes, quando a bola se tornar morta após um último ou único
lance livre convertido.
• Para a equipe que sofreu a cesta, quando uma cesta de campo é convertida nos
dois (2) últimos minutos do quarto período ou nos dois (2) últimos minutos de
cada período extra.
19.2.3 Uma oportunidade de substituição termina quando a bola está à disposição de um
jogador para uma reposição ou para um primeiro ou único lance livre.
19.2.4 Um jogador que tenha se tornado um substituto e um substituto que tenha se tornado
jogador não podem, respectivamente, retornar ou sair do jogo até que a bola se torne
morta novamente, após uma fase do jogo com o cronômetro ligado, a menos que:
• A equipe esteja reduzida a menos de cinco (5) jogadores na quadra de jogo.
• O jogador que tem direito a lances livres como resultado da correção de um erro
está no banco da equipe após ter sido legalmente substituído.
19.2.5 Uma substituição não será permitida, para a equipe que marcou os
pontos, quando o cronômetro de jogo estiver parado após uma cesta de campo
convertida durante os últimos dois (2) minutos do quarto período ou os últimos dois
(2) minutos de cada período extra, a menos que um oficial tenha interrompido o
jogo.
19.3 Procedimento
19.3.1 Apenas um substituto tem o direito de solicitar uma substituição. Ele (não o técnico
ou o assistente técnico) deverá ir até a mesa do apontador e pedir claramente por
uma substituição ou sentar na cadeira de substituição. Ele tem que estar pronto para
jogar imediatamente.
19.3.2 Uma solicitação de substituição pode ser cancelada somente antes do sinal do
apontador ter soado para a referida substituição.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
19.3.3 Tão logo uma oportunidade de substituição comece, o apontador deverá soar o seu
sinal para notificar aos oficiais que uma solicitação para uma substituição foi feita.
19.3.4 O substituto deve permanecer fora das linhas limítrofes até que o oficial apite, faça o
sinal de substituição e acene para ele entrar na quadra de jogo.
19.3.5 O jogador que está sendo substituído está autorizado a ir diretamente para o banco
de sua equipe sem ter de se apresentar ao apontador ou ao oficial.
21.2.1 Se a equipe para qual a vitória será concedida estiver vencendo, o placar
permanecerá como no momento em que o jogo foi interrompido. Se a equipe para
qual a vitória será concedida não estiver vencendo, o placar será registrado como
dois a zero (2 x 0) a seu favor. A equipe que perder o jogo por número insuficiente
de jogadores receberá um (1) ponto na classificação.
21.2.2 Para uma série total de dois jogos (em casa e fora), a equipe que perder por número
insuficiente de jogadores no primeiro ou no segundo jogo perderá a série por
“número insuficiente de jogadores”.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Art. 22 Violações
22.1 Definição
Uma violação é uma infração das regras.
22.2 Penalidade
A bola será concedida aos adversários para uma reposição no local mais próximo da
infração, exceto diretamente atrás da tabela, a menos que esteja determinado de
outra forma nestas regras.
23.2 Regra
23.2.1 Quem causa a saída da bola da quadra é o último jogador a tocá-la ou ser tocado por
ela antes dela sair da quadra, mesmo que a bola saia da quadra por tocar algo
diferente de um jogador.
23.2.2 Se a bola sair da quadra por tocar ou for tocada por um jogador que está na ou fora
das linhas limítrofes, esse jogador é o responsável pela saída da bola.
23.2.3 Se um jogador (es) se move(m) para fora da quadra ou para sua quadra de defesa
durante uma bola presa, uma situação de bola ao alto ocorre.
Art. 24 Drible
24.1 Definição
24.1.1 Um drible é o movimento de uma bola viva feito por um jogador com o controle
dentro da quadra, que a lança, dá tapas ou rola a bola no piso ou a lança
deliberadamente contra a tabela.
24.1.2 Um drible começa quando um jogador que obteve o controle de uma bola viva na
quadra de jogo, lança, dá tapas, rola, dribla a bola no piso ou deliberadamente a
lança contra a tabela e a toca novamente antes que ela toque outro jogador.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Durante um drible a bola pode ser lançada ao ar desde que a bola toque o solo ou
outro jogador antes que o jogador que a lançou a toque novamente com sua mão.
Não existe limite de número de passos que um jogador pode dar quando a bola não
está em contato com sua mão.
24.1.3 Um jogador que acidentalmente perde e recupera o controle de uma bola viva na
quadra é considerado como tendo cometido um “fumble” com a bola.
24.1.4 Os seguintes não são dribles:
• Arremessos sucessivos para uma cesta de campo.
• Cometer um “fumble” no início ou no final de um drible.
• Tentativas de obter o controle da bola dando tapas para afastá-la da
proximidade dos outros jogadores.
• Dar tapas na bola para tirá-la do controle de outro jogador.
• Desviar um passe e obter o controle da bola.
• Lançar a bola de mão para mão e segurá-la em uma ou ambas as mãos antes que
ela toque o solo, desde que não cometa uma violação de andar.
24.2 Regra
Um jogador não deverá driblar uma segunda vez após seu primeiro drible haver
terminado, a menos que entre os dois (2) dribles ele tenha perdido o controle de uma
bola viva na quadra de jogo por causa de:
• Um arremesso para uma cesta de campo.
• Um toque na bola por um oponente.
• Um passe ou “fumble” que tenha tocado ou sido tocado por outro jogador.
Art. 25 Andar
25.1 Definição
25.1.1 Andar é o movimento ilegal de um ou ambos os pés, em qualquer direção, enquanto
estiver segurando uma bola viva dentro da quadra de jogo, além dos limites
definidos nesse artigo.
25.1.2 Um pivô é o movimento legal no qual um jogador que está segurando uma bola viva
na quadra de jogo dá um ou mais de um passo em qualquer direção com o mesmo
pé, enquanto o outro pé, chamado de pé de pivô, é mantido no mesmo ponto de
contato com o solo.
25.2 Regra
25.2.1 Estabelecendo um pé de pivô para um jogador que segura uma bola viva na
quadra de jogo:
• Enquanto está com ambos os pés no piso:
▬ No momento que um pé é levantado, o outro pé se torna o pé de pivô.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
• Enquanto se move:
▬ Se um pé estiver tocando o piso, este pé se torna o pé de pivô.
▬ Se ambos os pés estão fora do piso e o jogador cai com ambos os pés
simultaneamente, no momento que um pé é erguido, o outro pé se torna o
pé de pivô.
▬ Se ambos os pés estão fora do piso e o jogador cai com um pé, então aquele
pé se torna o pé de pivô. Se um jogador salta com aquele pé e para, caindo
com ambos os pés simultaneamente, então nenhum pé é o pé de pivô.
25.2.2 Progressão com a bola por um jogador que estabeleceu um pé de pivô enquanto
tem o controle de uma bola viva na quadra de jogo:
• Enquanto está com ambos os pés no piso.
▬ Para iniciar um drible, o pé de pivô não pode ser levantado antes que a bola
saia da(s) mão(s).
▬ Para passar ou arremessar para uma cesta de campo, o jogador pode saltar
do pé de pivô, mas nenhum pé pode retornar ao piso antes que a bola saia
da(s) mão(s).
• Enquanto se move:
▬ Para passar ou arremessar para uma cesta de campo, o jogador pode saltar
do pé de pivô e cair em um pé ou ambos os pés simultaneamente. Após
isso, um pé ou ambos os pés pode(m) ser levantado(s) do piso, mas
nenhum deles pode retornar ao piso antes que a bola tenha saído da(s)
mão(s).
▬ Para iniciar um drible, o pé de pivô não pode ser levantado antes que a
bola saia da(s) mão(s).
• Quando para e quando nenhum pé é o pé de pivô:
▬ Para iniciar um drible, o pé de pivô não pode ser levantado antes que a bola
saia da(s) mão(s).
▬ Para passar ou arremessar para uma cesta de campo, um pé ou ambos os
pés pode(m) ser levantado(s), mas nenhum deles pode retornar ao piso
antes que a bola tenha saído da(s) mão(s).
25.2.3 Jogador caindo, deitado ou sentado no piso:
• É legal quando um jogador cai e desliza no solo enquanto está segurando a bola
ou obtém o controle da bola enquanto está deitado ou sentado no piso.
• É uma violação se o jogador então, rolar ou tentar levantar-se enquanto segura
a bola.
Art. 26 Três segundos
26.1 Regra
26.1.1 Um jogador não poderá permanecer por mais de três (3) segundos consecutivos na
área restritiva dos oponentes enquanto sua equipe está com o controle de uma bola
viva na quadra de ataque e o cronômetro de jogo está ligado.
26.1.2 Concessões têm de ser feitas para um jogador que:
• Faz uma tentativa de sair da área restritiva.
• Está na área restritiva quando ele ou seu companheiro de equipe está em ato de
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
28.1.2 Uma equipe faz com que a bola vá para a sua quadra de ataque sempre que:
• A bola, que não está no controle de qualquer jogador, toca a quadra de ataque,
• A bola toca ou é legalmente tocada por um atacante que tem ambos os pés em
contato com sua quadra de ataque,
• A bola toca ou é legalmente tocada por um defensor que tem parte do seu
corpo em contato com sua quadra de defesa,
• A bola toca um oficial que tem parte do seu corpo na quadra de ataque da
equipe com controle da bola.
• Durante um drible desde a quadra de defesa para a quadra de ataque, ambos os
pés do driblador e a bola estão em contato com a quadra de ataque.
• E a bola está em contato com a quadra de ataque.
28.1.3 O período de oito (8) segundos continuará com qualquer tempo que reste quando a
bola for concedida para uma reposição na quadra de defesa para a equipe que tinha
previamente o controle da bola, como resultado de:
• A bola ter saído da quadra.
• Um jogador da mesma equipe tenha se lesionado.
• Uma situação de bola ao alto.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
29.2 Procedimento
29.2.1 Se o jogo é paralisado por um oficial:
• Devido uma falta ou violação (não pela bola ter saído de quadra) pela equipe
que não está com o controle da bola,
• Por qualquer razão válida da equipe que não está com o controle da bola,
• Por qualquer razão válida não relacionada com nenhuma das equipes,
A posse da bola será concedida para a mesma equipe que tinha o controle da bola
anteriormente.
Se a reposição é administrada na quadra de defesa, o relógio de vinte e quatro
(24) segundos será programado para vinte e quatro (24) segundos.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
30.3 Penalidade
A bola será concedida aos adversários para uma reposição na sua quadra de ataque,
no local mais próximo a infração, exceto diretamente atrás da tabela.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
31.3 Penalidade
31.3.1 Se a violação é cometida por um atacante, não serão concedidos pontos. A bola
será concedida aos oponentes para uma reposição desde o prolongamento da linha
de lance livre, a menos que esteja determinado de outro modo nestas regras.
31.3.2 Se a violação é cometida por um defensor, ao time atacante será (ão)
concedido(s):
• Um (1) ponto se a bola foi arremessada em um lance livre.
• Dois (2) pontos quando a bola foi arremessada da área da cesta de campo de dois
pontos.
• Três (3) pontos quando a bola foi arremessada da área da cesta de campo de três
pontos. A concessão dos pontos será como se a bola tivesse entrado no cesto.
31.3.3 Se a violação é cometida por um defensor durante um último ou único lance livre,
um (1) ponto será concedido à equipe atacante seguido de uma falta técnica marcada
contra o defensor.
Art. 32 Faltas
32.1 Definição
32.1.1 Uma falta é uma infração das regras envolvendo contato pessoal, ilegal, com um
adversário e ou comportamento antidesportivo.
32.1.2 Qualquer número de faltas pode ser marcado contra uma equipe. Independentemente
da penalidade, cada falta deverá ser marcada, registrada na súmula contra o ofensor
e penalizada de acordo.
posição dos pés, com os braços flexionados nos cotovelos de modo que os
antebraços e mãos estejam erguidos. A distância entre seus pés irá variar de acordo
com sua altura.
Diagrama 5
Princípio do cilindro
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
ou mudar sua direção sempre que um oponente tomar uma posição defensiva inicial
legal a sua frente, ainda que isto seja feito dentro de uma fração de segundo.
O jogador que está marcando (defensor) deve estabelecer uma posição defensiva
inicial legal sem causar contato antes de tomar sua posição.
Uma vez que o defensor tenha estabelecido uma posição defensiva inicial legal, ele
pode se mover para marcar seu oponente, mas ele não pode estender seus braços,
ombros, cintura ou pernas para impedir que o driblador passe por ele.
Quando julgar uma situação de bloqueio ou carga envolvendo um jogador com a
bola, um oficial deverá usar os seguintes princípios:
• O jogador defensor deve estabelecer uma posição defensiva inicial legal,
estando de frente para o jogador com a bola e tendo ambos os pés no solo.
• O jogador defensor pode permanecer parado, saltar verticalmente, mover-se
lateralmente ou para trás de maneira a manter a posição defensiva inicial legal.
• Quando se move para manter a posição defensiva inicial legal, um ou ambos os
pés podem estar fora do piso por um instante, enquanto o movimento for lateral
ou para trás, mas não em direção ao jogador com a bola.
• O contato tem que ocorrer no torso, neste caso o jogador defensor será
considerado como tendo chegado ao local do contato primeiro.
• Tendo estabelecido uma posição defensiva legal, o jogador defensor pode se
virar dentro do seu cilindro para evitar uma lesão.
Em qualquer das situações acima, o contato será considerado como tendo sido
causado pelo jogador com a bola.
38
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
33.8 Carga
Carga é o contato pessoal ilegal, com ou sem a bola, por empurrar ou mover-se
contra o tronco de um adversário.
33.9 Bloqueio
Bloqueio é o contato pessoal ilegal que impede a progressão de um adversário com
ou sem a bola.
Um jogador que está tentando fazer uma cortina está cometendo uma falta de
bloqueio se o contato ocorrer quando ele está se movendo e seu oponente está
parado ou se afastando dele.
Se um jogador ignorar a bola, ficar de frente para um adversário e mudar sua
posição, conforme o adversário se move, ele é o principal responsável por qualquer
contato que ocorra, a menos que outros fatores estejam envolvidos.
A expressão ‘a menos que outros fatores estejam envolvidos’ se refere ao jogador
que está sendo cortinado empurrar deliberadamente, fazer carga ou segurar.
É legal para um jogador estender seu(s) braço(s) ou cotovelo(s) fora do seu cilindro
ao tomar uma posição no piso, mas eles têm que ser movidos para dentro do seu
cilindro quando um adversário tentar passar. Se o(s) braço(s) ou cotovelo(s) estão
fora do seu cilindro e o contato ocorrer isto é bloquear ou segurar.
33.11 Fazendo contato com um adversário com a(s) mão(s) e/ou braço(s)
Tocar um adversário com a(s) mão(s) não é necessariamente, em si, uma
falta.
Os oficiais deverão decidir se o jogador que causou o contato obteve uma vantagem.
Se o contato causado por um jogador, restringe, de qualquer modo, a liberdade de
movimentos de um adversário, este contato é uma falta.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
O uso ilegal, da(s) mão (s) ou braço, (s) estendido, ocorre quando o defensor está
em posição de marcação e sua(s) mão(s) ou braço(s) estão colocados no adversário e
permanecem em contato com um oponente com ou sem a bola para impedir sua
progressão.
Tocar repetidamente ou ‘cutucar’ um oponente com ou sem a bola é uma falta,
porque pode levar a um jogo rude.
É uma falta do jogador atacante com a bola:
• ‘Enganchar’ ou envolver um braço ou cotovelo em volta de um defensor de
maneira a obter uma vantagem.
• ‘Empurrar’ para impedir o jogador defensor de jogar ou tentar jogar a bola, ou
para criar mais espaço para si.
• Usar um antebraço ou mão estendidos, enquanto dribla, para impedir um
oponente de obter o controle da bola.
É uma falta de um jogador atacante sem a bola ‘empurrar’ para:
• Ficar livre para receber a bola.
• Impedir o jogador defensor de jogar ou tentar jogar a bola.
• Criar mais espaço para si.
33.12 Pivô
O princípio da verticalidade (princípio do cilindro) se aplica à jogada de pivô.
O jogador atacante na posição de pivô e o jogador defensor que o está marcando,
terá que respeitar cada um, o direito do outro à posição vertical (cilindro).
É uma falta de um jogador atacante ou defensor na posição de pivô usar os ombros
ou quadris para deslocar seu adversário para fora da sua posição ou interferir com a
liberdade de movimentos do seu adversário usando braços estendidos, ombros,
quadris, pernas ou outras partes do corpo.
33.13 Marcando ilegalmente por trás
Marcação ilegal por trás é o contato pessoal de um jogador defensor com um
oponente, por trás. O fato de que o jogador defensor esteja tentando jogar a bola não
justifica seu contato com um adversário por trás.
33.14 Segurar
Segurar é o contato pessoal ilegal com um oponente que interfere com a sua
liberdade de movimento. Este contato (segurar) pode ocorrer com qualquer parte do
corpo.
33.15 Empurrar
Empurrar é o contato pessoal ilegal com qualquer parte do corpo no qual um
jogador força mover ou tenta mover um adversário com ou sem o controle da bola.
34.1.1 Uma falta pessoal é uma falta de contato de um jogador com um adversário, quer a
bola esteja viva ou morta.
Um jogador não deve: segurar, bloquear, empurrar, carregar, calçar ou impedir a
progressão de um adversário estendendo sua mão, braço, cotovelo, ombro, quadril,
perna, joelho ou pé, nem inclinar seu corpo em uma posição ‘anormal’ (fora do seu
cilindro), nem deverá realizar qualquer jogada bruta ou violenta.
34.2 Penalidade
Uma falta pessoal será marcada contra o infrator.
34.2.1 Se a falta é cometida sobre um jogador que não está no ato do arremesso.
• O jogo será reiniciado com uma reposição pela equipe não infratora no local
mais próximo da infração.
• Se a equipe infratora estiver na situação de penalidade de faltas por equipe,
então o Art. 41 (Faltas de equipe: Penalidade) será aplicado.
34.2.2 Se a falta é cometida em um jogador que está no ato de arremesso, a esse jogador
será concedido um número de lance(s) livre(s) como a seguir:
• Se o arremesso da área da cesta de campo for convertido, a cesta contará e terá
um (1) lance livre adicional.
• Se o arremesso da área da cesta de campo de dois pontos não é convertido, dois
(2) lances livres.
• Se o arremesso da área da cesta de campo de três pontos não é convertido, três
(3) lances livres.
• Se o jogador sofre a falta no momento, ou logo antes, que o sinal do cronômetro
de jogo soe para o final do período, ou no momento, ou logo antes, que o sinal
do dispositivo de vinte e quatro (24) segundos soe enquanto a bola ainda está
na(s) mão(s) do jogador e o arremesso são convertidos, a cesta não valerá e dois
(2) ou três (3) lances livres serão concedidos.
35.1.1 Uma falta dupla é uma situação na qual; dois (2) adversários cometem faltas
pessoais, um contra o outro, aproximadamente ao mesmo tempo.
35.2 Penalidade
Uma falta será marcada contra cada infrator. Não serão concedidos lances livres e o
jogo será reiniciado como a seguir:
Se aproximadamente ao mesmo tempo da falta dupla
• Uma cesta de campo válida, ou um último ou único lance livre é convertido, a
bola será concedida para a equipe que não pontuou para uma reposição em
qualquer lugar na linha final.
• Uma equipe tinha o controle da bola ou o direito à bola, a bola será concedida
para essa equipe para uma reposição no ponto mais próximo da infração.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
• Nenhuma equipe tinha o controle da bola nem tinha o direito à bola, ocorre uma
situação de bola ao alto.
36.1 Definição
36.1.1 Uma falta antidesportiva é uma falta com contato de um jogador que, no julgamento
de um oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola diretamente dentro do
espírito e intenção das regras.
36.1.2 O oficial deve interpretar as faltas antidesportivas consistentemente durante a
partida e julgar apenas a ação.
36.1.3 Para julgar se uma falta é antidesportiva, os oficiais deverão aplicar os seguintes
princípios:
• Se um jogador não está fazendo um esforço para jogar a bola e ocorre o contato,
esta é uma falta antidesportiva.
• Se um jogador, em um esforço para jogar a bola, causa um contato excessivo
(falta dura), esta é uma falta antidesportiva.
• Se um jogador defensor, numa tentativa de parar um contra ataque, causa um
contato com um oponente por trás ou lateralmente e não há nenhum defensor
entre o jogador atacante e a cesta oponente, esta é uma falta antidesportiva.
• Se um jogador comete uma falta enquanto faz um esforço legítimo para jogar a
bola (jogada normal), esta não é uma falta antidesportiva.
36.2 Penalidade
36.2.1 Uma falta antidesportiva será marcada contra o infrator.
36.2.2 Lance(s) livre(s) será (ão) concedido(s) ao jogador que sofreu a falta, seguido(s) por:
• Uma reposição na linha central estendida, no lado oposto à mesa do apontador.
• Uma bola ao alto no círculo central para iniciar o primeiro período.
O número de lances livres será concedido como a seguir:
• Se a falta é cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: dois (2)
lances livres.
• Se a falta é cometida em um jogador em ato de arremesso: a cesta, se feita,
valerá e, em adição, um (1) lance livre.
• Se a falta é cometida em um jogador em ato de arremesso e a cesta não é
convertida: dois (2) ou três (3) lances livres.
36.2.3 Um jogador será desqualificado quando ele for penalizado com duas (2) faltas
antidesportivas.
36.2.4 Se um jogador é desqualificado pelo art. 36.2.3, esta falta antidesportiva será a única
falta a ser penalizada e nenhuma penalidade adicional pela desqualificação será
administrada.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
37.1 Definição
37.1.1 Uma falta desqualificante é qualquer ação antidesportiva flagrante de um jogador,
substituto, jogador excluído, técnico, assistente técnico ou acompanhante de equipe.
37.1.2 Um técnico que tenha recebido uma falta desqualificante deverá ser substituído pelo
assistente técnico inscrito na súmula. Se não houver assistente técnico inscrito na
súmula, ele deverá ser substituído pelo capitão (CAP).
37.2 Penalidade
37.2.1 Uma falta desqualificante será marcada contra o infrator.
37.2.2 Sempre que o infrator é desqualificado de acordo com estes respectivos artigos das
regras, ele deverá dirigir-se e permanecer no vestiário da sua equipe enquanto durar
o jogo ou, se ele preferir, ele deverá deixar o ginásio.
37.2.3 Lance(s) livre(s) será (ão) concedido(s):
• A qualquer adversário, designado pelo seu técnico, no caso de uma falta sem
contato.
• Ao jogador que sofreu a falta, no caso de uma falta de contato.
Seguido(s) por:
• Uma reposição na linha central estendida, no lado oposto à mesa do apontador.
• Uma bola ao alto no círculo central para iniciar o primeiro período.
37.2.4 O número de lances livres será concedido como a seguir:
• Se a falta é cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: dois (2)
lances livres.
• Se a falta é cometida em um jogador em ato de arremesso: a cesta, se feita,
valerá e, em adição, um (1) lance livre.
• Se a falta é cometida em um jogador em ato de arremesso e a cesta não é
convertida: dois (2) ou três (3) lances livres.
infrações menores que são, obviamente, sem intenção e não tem efeito direto sobre a
partida, a menos que haja repetição da mesma infração após a advertência.
38.1.5 Se uma infração é descoberta após a bola estar viva, a partida será paralisada e uma
falta técnica marcada. A penalidade será administrada como se a falta técnica
tivesse ocorrido no momento em que foi marcada. Tudo o que tiver ocorrido durante
o intervalo entre a infração e a paralisação da partida será válido.
38.2 Violência
38.2.1 Atos de violência podem ocorrer durante o jogo, contrários ao espírito de
esportividade e jogo limpo. Isto deverá ser coibido imediatamente pelos oficiais e,
se necessário, pelos agentes encarregados da ordem pública.
38.2.2 Sempre que atos de violência ocorrer, entre jogadores, substitutos, jogadores
excluídos, técnicos, assistentes técnicos ou acompanhantes de equipe, na quadra de
jogo ou em suas imediações, os oficiais deverão tomar as devidas providências para
pará-los.
38.2.3 Qualquer das pessoas acima que for culpada de atos flagrantes de agressão contra
oponentes ou oficiais deverá ser desqualificada. O árbitro tem que relatar o
incidente para o comitê organizador da competição.
38.2.4 Os agentes da ordem pública podem entrar na quadra de jogo, somente quando
solicitados a fazê-lo pelos oficiais. Contudo, caso espectadores entrem na quadra de
jogo com a intenção óbvia de cometer atos de violência, os agentes da ordem
pública devem intervir imediatamente para proteger as equipes e os oficiais.
38.2.5 Todas as outras áreas, incluindo entradas, saídas, corredores, vestiários, etc., ficam
sob a jurisdição do comitê organizador da competição e dos agentes de ordem
pública.
38.2.6 Ações físicas de jogadores, substitutos, jogadores excluídos, técnicos, assistentes
técnicos e acompanhantes de equipe que possam causar danos ao equipamento de
jogo não serão permitidas pelos oficiais.
Quando um comportamento desta natureza é observado pelos oficiais, uma
advertência deverá ser dada ao técnico da equipe infratora.
Caso esta(s) ação (ões) se repita(m), uma falta técnica deverá ser marcada
imediatamente contra a(s) pessoa(s) envolvida(s).
38.3 Definição
38.3.1 Uma falta técnica é uma falta de jogador sem contato, de natureza comportamental,
incluindo, mas não limitado a:
• Desprezar advertências dos oficiais.
• Tocar, desrespeitosamente, nos oficiais, no comissário, nos oficiais de mesa
ou no pessoal do banco de equipe.
• Comunicar-se, desrespeitosamente, com os oficiais, o comissário, os oficiais de
45
AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
mesa, ou os adversários.
• Usar linguagem ou gestos que possam ofender ou incitar os espectadores.
• Provocar um adversário ou obstruir sua visão acenando as mãos próximas aos
seus olhos.
• Balançar excessivamente os cotovelos.
• Retardar o jogo tocando na bola deliberadamente após ela passar através da
cesta ou impedindo que uma reposição seja feita prontamente.
• Cair para simular uma falta.
• Segurar no aro de maneira que o peso do jogador seja suportado pelo mesmo, a
menos que o jogador agarre o aro momentaneamente após uma enterrada, ou,
no julgamento de um oficial, esteja tentando impedir uma lesão em si mesmo
ou a outro jogador.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Art. 39 Briga
39.1 Definição
Briga é uma interação física entre dois (2) ou mais adversários (jogadores,
substitutos, jogadores excluídos, técnicos, assistentes técnicos e acompanhantes de
equipe).
Este artigo se aplica apenas a técnicos, assistentes técnicos, substitutos, jogadores
excluídos e acompanhantes de equipe que deixam os limites da área de banco da
equipe durante uma briga ou durante qualquer situação que possa levar a uma briga.
39.2 Regra
39.2.1 Substitutos, jogadores excluídos ou acompanhantes de equipe que deixem a área do
banco da equipe durante uma briga, ou durante qualquer situação que possa levar a
uma briga, devem ser desqualificados.
39.2.2 Apenas ao técnico e ou assistente técnico é permitido deixar a área do banco da
equipe durante uma briga, ou durante qualquer situação que possa levar a uma briga,
para auxiliar os oficiais a manter ou restaurar a ordem. Nesta situação ele não
deverá ser desqualificado.
39.2.3 Se um técnico e/ou assistente técnico deixa a área do banco da equipe e não auxilia
nem tenta auxiliar aos oficiais a manter ou restaurar a ordem, ele deverá ser,
desqualificado.
39.3 Penalidade
39.3.1 Independentemente do número de técnicos, assistentes técnicos, substitutos,
jogadores excluídos ou acompanhantes de equipe desqualificados por deixar a área
do banco, uma única falta técnica (‘B’) será marcada contra o técnico.
39.3.2 Se membros de ambas as equipes são desqualificados por esse artigo e não restam
outras penalidades de falta para administrar, o jogo será reiniciado como a seguir.
Se aproximadamente ao mesmo tempo, que a partida foi paralisada devido à briga:
• Uma cesta de campo válida é marcada, a bola será concedida para a equipe que
sofreu a cesta para uma reposição em qualquer ponto da linha final.
• Uma equipe tinha o controle da bola ou tinha o direito a bola, a bola será
concedida para essa equipe para uma reposição na linha central estendida, no
lado oposto à mesa do apontador.
• Nenhuma equipe tinha o controle da bola nem tinha o direito à bola, uma
situação de bola ao alto ocorre.
39.3.3 Todas as faltas desqualificantes serão registradas como está descrito em B.8.3 e não
contarão como faltas da equipe.
39.3.4 Todas as possíveis penalidades de falta contra jogadores na quadra envolvidos na
briga ou em qualquer situação que leve a uma briga, serão resolvidas de acordo com
o Art. 42 (Situações especiais).
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
42.2.4 O direito a posse de bola como parte da última penalidade cancelará quaisquer
direitos anteriores a posse de bola.
42.2.5 Uma vez que a bola tenha se tornado viva no primeiro ou único lance livre ou em
uma penalidade de reposição, esta penalidade não poderá mais ser usada para
cancelar qualquer penalidade restante.
42.2.6 Todas as penalidades restantes serão administradas na ordem em que foram
marcadas.
42.2.7 Se após o cancelamento de penalidades iguais contra as equipes não restarem outras
penalidades para serem administradas, a partida será reiniciada como a seguir.
Se, aproximadamente ao mesmo tempo em que a primeira infração:
• Uma cesta de campo válida é marcada, a bola será concedida para a equipe que
sofreu a cesta para uma reposição em qualquer lugar na linha final.
• Uma equipe tinha o controle da bola ou tinha o direito a bola, a bola será
concedida para essa equipe para uma reposição no local mais próximo à primeira
infração.
• Nenhuma equipe tinha o controle da bola nem tinha o direito a bola, uma
situação de bola ao alto acontece.
43.1 Definição
43.1.1 Um lance livre é uma oportunidade dada a um jogador para marcar um (1) ponto,
sem marcação, de uma posição atrás da linha de lance livre e dentro do semicírculo.
43.1.2 Uma série de lances livres é definida como todos os lances livres e ou a posse de
bola subseqüente resultantes de uma única penalidade de falta.
43.2 Regra
43.2.1 Quando uma falta pessoal é marcada, o(s) lance(s) livres será (ão) concedido(s) como
a seguir:
• O jogador contra o qual a falta foi cometida tentará o(s) lance(s) livre(s).
• Se há uma solicitação para que ele seja substituído, ele terá que tentar o(s)
lance(s) livre(s) antes de deixar o jogo.
• Se ele tiver que deixar o jogo devido uma lesão, por ter cometido sua quinta
falta ou por ter sido desqualificado, seu substituto tentará o(s) lance(s) livre(s).
Se não houver substituto disponível, qualquer companheiro de equipe
designado por seu técnico tentará o(s) lance(s) livre(s).
43.2.2 Quando uma falta técnica é marcada, qualquer membro da equipe oponente
designado por seu técnico tentará os lances livres.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
43.2.4 Os jogadores nos espaços para rebote de lance livre tem o direito de ocupar posições
alternadas nesses espaços, os quais são considerados como tendo um (1) m de
profundidade (Diagrama 6).
Durante os lances livres esses jogadores não podem:
• Ocupar os espaços de rebote de lance livre que não tem direito.
• Entrar na área restritiva, na zona neutra ou deixar seus lugares de rebote até a
bola ter deixado a(s) mão(s) do arremessador do lance livre.
• Distrair o arremessador do lance livre com suas ações.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
43.2.5 Os jogadores que não estão nos espaços de rebote de lance livre devem
permanecer atrás da linha de lance livre estendida e atrás da linha da cesta de
campo de três pontos até que o lance livre termine.
43.2.6 Durante lance(s) livre(s) que será (ão) seguido(s) por outra(s) série(s) de lances
livres ou por uma reposição, todos os jogadores deverão permanecer atrás da linha
de lance livre estendida e atrás da linha da cesta de campo de três pontos.
Uma infração dos Art. 43.2.3, 43.2.4, 43.2.5 e 43.2.6 são uma violação.
43.3 Penalidade
43.3.1 Se um lance livre é convertido e a(s) violação (ões) é (são) cometida (s) pelo
arremessador do lance livre, o ponto não valerá.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
A bola será concedida aos oponentes para uma reposição na linha de lance livre
estendida a menos que exista outra penalidade de lance(s) livre(s) ou posse para ser
administrada.
43.3.2 Se um lance livre é convertido e a(s) violação (ões) é (são) cometida(s) por
qualquer jogador (es), exceto o arremessador de lance livre:
• Ponto(s), contará (ão).
• Violação (ões) será (ão) desprezada(s).
No caso do último ou único lance livre, a bola será concedida aos oponentes para uma
reposição em qualquer lugar da linha final.
corrigir o erro, a menos que as regras determinem outro modo. A bola será
concedida para a equipe que tinha o direito a bola no momento que a partida foi
paralisada para a correção.
44.2.5 Uma vez que um erro que ainda é corrigível tenha sido reconhecido, e:
• Se o jogador envolvido na correção do erro está no banco da equipe após ter
sido legalmente substituído (não por ter cometido sua quinta falta ou sido
desqualificado), ele tem que voltar à quadra de jogo, a menos que esteja
lesionado, para participar da correção do erro (neste momento ele se torna um
jogador).
Após a correção ser completada, ele pode permanecer no jogo a menos que uma
substituição legal tenha sido solicitada novamente, neste caso o jogador pode
deixar a quadra de jogo.
• Se o jogador foi substituído devido a uma lesão, por ter cometido sua quinta
falta ou ter sido desqualificado, seu substituto tem que participar da correção do
erro.
44.2.6 Erros corrigíveis não podem ser corrigidos após o árbitro ter assinado a súmula.
44.2.7 Quaisquer erros na contagem dos pontos pelo apontador ou no tempo pelo
cronometrista, envolvendo o placar, número de faltas, número de tempos debitados ou tempo
consumidos ou suprimidos podem ser corrigidos pelos oficiais a qualquer momento antes que o
árbitro assine a súmula.
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48.1 Ao apontador será providenciado uma súmula onde ele manterá o registro das:
• Equipes, inscrevendo os nomes e números dos jogadores que iniciarão o jogo e
de todos os substitutos que entrarem no jogo. Quando existir uma infração das
regras relacionada aos cinco (5) jogadores que iniciarão o jogo, substituições ou
números de jogadores, eles notificarão ao oficial mais próximo tão logo quanto
possível.
• Sumário corrente dos pontos marcados, anotando as cestas de campo e os lances
livres feitos.
• Faltas marcadas contra cada jogador. O apontador tem que notificar um oficial
imediatamente quando a quinta falta é marcada contra qualquer jogador. Ele
registrará as faltas marcadas contra cada técnico e tem que notificar um oficial
imediatamente quando um técnico deva ser desqualificado. Igualmente, ele tem
que notificar um oficial imediatamente quando um jogador tiver cometido duas
(2) faltas antidesportivas e deva ser desqualificado.
• Tempos debitados. Ele tem que notificar os oficiais da oportunidade de tempo
debitado quando uma equipe tiver solicitado um tempo debitado e notificar o
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1. Parado e reajustado para vinte e quatro (24) segundos, sem nada visível no
mostrador, quando:
▬ A bola entrar no cesto legalmente.
▬ A bola tocar o aro dos oponentes (a menos que a bola se aloje entre o aro e
a tabela).
▬ Uma reposição na quadra de defesa ou lance(s) livre(s) são concedido(s) a
equipe.
▬ Uma infração das regras é cometida pela equipe com o controle da bola.
2. Parado, mas não reajustado para vinte e quatro (24) segundos quando uma
reposição na quadra de ataque é concedida para a mesma equipe que tinha o
controle da bola previamente e catorze (14) segundos ou mais são mostrados no
relógio de vinte e quatro (24) segundos.
O sinal do relógio de vinte e quatro (24) segundos não para o relógio de jogo ou o
jogo, nem faz com que a bola se torne morta, a menos que uma equipe esteja com o
controle da bola.
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A.1 Os sinais manuais ilustrados nestas regras sãos os únicos sinais oficiais. Eles
têm de ser usados por todos os oficiais em todos os jogos.
A.2 É importante que os oficiais de mesa estejam familiarizados com estes sinais.
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B.3.3 Ele deverá então anotar os nomes dos membros de cada equipe, usando a
lista dos membros das equipes fornecida pelo técnico ou seu representante.
A equipe ‘A’ ocupará a parte superior da súmula, e a equipe ‘B’ a parte
inferior.
B.3.3.1 Na primeira coluna, o apontador anotará o número (três (3) últimos dígitos)
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B.4 Pelo menos dez (10) minutos antes do horário marcados para o
início do jogo ambos os técnicos deverão:
B.4.1 Confirmar sua concordância com os nomes e números correspondentes dos
membros das suas equipes.
B.4.2 Confirmar os nomes do técnico e assistente técnico.
B.4.3 Indicar os cinco (5) jogadores que iniciarão o jogo marcando um pequeno
‘x’ ao lado dos números dos jogadores na coluna ‘entrada’.
B.4.4 Assinar a súmula.
O técnico da equipe ‘A’ será o primeiro a fornecer a informação acima.
B.5 No início do jogo, o apontador deverá circular o pequeno ‘x’ dos cinco (5)
jogadores de cada equipe que começam jogando.
B.6 Durante o jogo, o apontador marcará um pequeno ‘x’ (não circulado) na
coluna ‘Entrada’ quando o substituto entrar no jogo pela primeira vez como
jogador.
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B.8 Faltas
B.8.1 As faltas de jogador podem ser pessoais, técnicas, antidesportivas ou
desqualificantes e serão registradas contra o jogador.
B.8.2 As faltas do técnico, assistente técnico, substituto e acompanhante de
equipe podem ser técnicas ou desqualificantes e serão registradas contra
o técnico.
B.8.3 Todas as faltas serão registradas como a seguir:
B.8.3.1 Uma falta pessoal será indicada anotando-se um ‘P’.
B.8.3.2 Uma falta técnica contra um jogador será indicada anotando-se um ‘T’.
B.8.3.3 Uma falta técnica contra o técnico por seu comportamento
antidesportivo pessoal será indicada anotando-se um ‘C’. Uma
segunda falta técnica similar também será indicada anotando-se um
‘C’, seguido por um ‘D’ no espaço restante.
B.8.3.4 Uma falta técnica contra o técnico por qualquer outra razão será indicada
anotando-se um ‘B’.
B.8.3.5 Uma falta antidesportiva contra um jogador será indicada anotando-se
um ‘U’. Uma segunda falta antidesportiva também será indicada
anotando-se um ‘U’, seguido por um ‘D’ nos espaços restantes.
B.8.3.6 Uma falta desqualificante será indicada anotando-se um ‘D’.
B.8.3.7 Qualquer falta envolvendo lance(s) livre(s) será indicada adicionando-se o
número de lances livres correspondentes (1, 2 ou 3) ao lado do ‘P’, ‘T’, ‘C’,
‘B’, U’ ou ‘D’.
B.8.3.8 Todas as faltas contra ambas às equipes envolvendo penalidades da mesma
severidade e canceladas de acordo com o Art. 42 (Situações especiais) serão
indicadas adicionando-se um pequeno ‘c’ ao lado do ‘P’, ‘T’, ‘C’, ‘B’, U’
ou ‘D’.
B.8.3.9 Ao final de cada período, o apontador deverá traçar uma linha grossa
entre os espaços que foram usados e aqueles que não foram usados.
Ao final do tempo de jogo, o apontador deverá inutilizar os espaços
restantes com uma linha horizontal grossa.
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Nota:
Faltas técnicas ou desqualificantes de acordo com o Art. 39 não contarão
como faltas de equipe.
B.8.3.11 Uma falta desqualificante contra um substituto (não incluindo o Art. 39)
será registrada como a seguir:
B.8.3.13 Uma falta desqualificante contra um jogador excluído após sua quinta
falta (não incluindo o Art. 39) será registrada como a seguir:
faltas da equipe.
B.9.2 Sempre que um jogador cometer uma falta pessoal, técnica, antidesportiva
ou desqualificante, o apontador deverá registrar a falta contra a equipe
daquele jogador marcando um grande ‘X’ no espaço designado.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
C – PROCEDIMENTO DE PROTESTO
Se, durante uma competição oficial da FIBA, uma equipe acreditar que seus interesses
foram afetados adversamente, por uma decisão de um árbitro ou por qualquer evento
que aconteceu durante o jogo, deve proceder da seguinte maneira:
C.1 O capitão (CAP) desta equipe deverá, imediatamente ao final do jogo,
informar ao árbitro que sua equipe está protestando contra o resultado do
jogo e assinar a súmula no espaço marcado ‘Assinatura do capitão em caso
de protesto’.
Para validar este protesto, é necessário que o representante oficial da
federação nacional ou do clube confirme o protesto por escrito. Isto tem de
ser feito dentro de vinte (20) minutos após o final do jogo.
Explicações detalhadas não são necessárias. É suficiente escrever: ‘A
federação nacional (ou clube) X protesta contra o resultado do jogo entre as
equipes X e Y’. Então ele deverá depositar com o representante da FIBA ou
com o Presidente do Comitê Técnico, uma soma equivalente a US$ 250,00,
como caução.
A federação nacional daquela equipe ou o clube em questão tem de
submeter ao representante da FIBA ou ao Presidente do Comitê Técnico o
texto do seu protesto dentro de uma (1) hora após o final do jogo.
Se o protesto é aceito, a caução será devolvida.
C.2 O Árbitro deverá, dentro da uma (1) hora após o final do jogo, relatar o
incidente que levou ao protesto ao representante da FIBA ou ao Presidente
do Comitê Técnico.
C.3 Caso a federação nacional da equipe ou o clube em questão, ou os
oponentes desta equipe ou clube, não concordem com a decisão do Comitê
Técnico, eles podem enviar um apelação ao Júri de Apelação.
Para tornar essa apelação válida, ela deve ser feita por escrito dentro de
vinte (20) minutos após a entrega da decisão do Comitê Técnico e estar
acompanhada por um depósito equivalente a US$ 500,00, como caução.
O Júri de Apelação julgará a apelação em última instância, e sua decisão
será final.
C.4 Vídeos, filmes, fotografias ou qualquer equipamento visual, eletrônico,
digital ou de outra forma, podem ser usados apenas para:
• Decidir se um último arremesso para uma cesta de campo ao final de
cada período ou qualquer período extra foi solto durante o tempo de jogo
e ou se este arremesso para uma cesta de campo vale dois (2) ou três (3)
pontos.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
D.1 Procedimento
As equipes serão classificadas de acordo com o seu registro de vitórias-
derrotas, sendo dados dois (2) pontos por cada vitória, um (1) ponto por
cada derrota (inclusive por número insuficiente de jogadores) e zero (0)
ponto por jogo perdido por desistência.
D.1.1 Se existirem duas (2) equipes empatadas na classificação, o(s) resultado(s)
do(s) jogo(s) entre as duas (2) equipes envolvidas será usado para determinar
a colocação.
D.1.2 Se os pontos e a cesta average nos jogos entre as duas (2) equipes ainda é
igual, a classificação será determinada pela cesta average de todos os jogos
disputados por cada equipe no grupo.
D.1.3 Se existirem mais de duas (2) equipes empatadas na classificação, uma
segunda classificação será estabelecida levando-se em conta apenas os
resultados dos jogos realizados entre as equipes envolvidas.
D.1.4 Se em qualquer estágio desse procedimento o número de equipes empatadas
for reduzido a apenas duas (2) equipes, o procedimento de D.1.1 e D.1.2
acima será aplicado.
D.1.5 Se na segunda classificação ainda existirem equipes empatadas, a cesta
average será usada para determinar a classificação, levando-se em conta
apenas os resultados dos jogos entre as equipes envolvidas.
D.1.6 Se ainda existirem mais de duas (2) equipes com a mesma cesta average, a
colocação será determinada usando a cesta average dos resultados de todas
os jogos disputados no grupo.
D.1.7 Se em qualquer estágio desse procedimento o número de equipes empatadas
é reduzido a um empate ainda envolvendo mais de duas (2) equipes, o
procedimento, começando com D.1.3 acima, é repetido.
D.1.8 A cesta average será sempre calculada por divisão.
D.2 Exceção:
Se apenas três (3) equipes participam numa competição e a situação não
pode ser resolvida seguindo os passos mostrados acima (a cesta average por
divisão é idêntica), então os pontos marcados determinarão a classificação.
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Se a cesta average é a mesma para três (3) equipes, a colocação final será
determinada pelo resultado de todos os jogos deles disputados dentro do
grupo.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
Uma equipe que, sem razão válida, não comparecer a um jogo marcado ou
abandonar a quadra de jogo antes do final do jogo, perderá o jogo por
desistência e receberá zero (0) ponto na classificação.
E. 1 Definição
O comitê organizador da competição deve decidir por si se os tempos
debitados da TV serão aplicados e, caso sejam, de qual duração (60, 75, 90
ou 100 segundos).
E. 2 Regra
E. 2.1 Um (1) tempo da TV é permitido em cada período além dos tempos
debitados normais.
Não são permitidos tempos da TV nos períodos extras.
E. 2.2 O primeiro tempo debitado de cada período (equipe ou TV) terá 60, 75, 90
ou 100 segundos de duração.
E. 2.3 A duração de todos os outros tempos debitados no período será de sessenta
(60) segundos.
E. 2.4 Ambas as equipes terão direito a dois (2) tempos debitados durante a
primeira metade e três (3) tempos debitados durante a segunda metade.
Estes tempos debitados podem ser solicitados a qualquer momento durante
o jogo e sua duração pode ser de:
• 60, 75, 90 ou 100 segundos, se considerado como um tempo debitado
da TV, i.e. O primeiro no período, ou
• Sessenta (60) segundos, se não for considerado como um tempo
debitado da TV, i.e. Solicitado por qualquer equipe após o tempo
debitado da TV já ter sido concedido.
E. 3 Procedimento
E. 3.1 O ideal é que o tempo debitado da TV seja dado quando restam cinco (5)
minutos no período. Contudo, não há garantias de que este será o caso.
E. 3.2 Se nenhuma das equipes solicitou um tempo debitado antes dos últimos
cinco (5) minutos restantes no período, então um tempo debitado da TV
será concedido na primeira oportunidade quando a bola se tornar morta e o
relógio de jogo for parado. Este tempo debitado não será marcado para
nenhuma equipe.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
E. 3.3 Se qualquer equipe tiver um tempo debitado concedido antes que restem
cinco (5) minutos no período, este tempo debitado será usado como tempo
debitado da TV.
Este tempo debitado contará como ambos, um tempo debitado da TV e um
tempo debitado para a equipe que o solicitou.
E. 3.4 De acordo com este procedimento poderão existir; um mínimo de um (1)
tempo debitado em cada período e um máximo de seis (6) tempos debitados
na primeira metade e um máximo de oito (8) tempos debitados na segunda
metade.
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AS REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL 2010
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INTERNATIONAL
HANDBALL
FEDERATION
CONFEDERAÇÃO
BRASILEIRA DE
HANDEBOL
REGRAS DE JOGO
EDIÇÃO: 1º DE JULHO DE 2016
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL – CBHb
TRADUÇÃO:
PROFESSOR SÁLVIO PEREIRA SEDREZ – PRC-IHF Member e Presidente Comissão de Árbitros da PATHF
DIRETORIA EXECUTIVA
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS:
Francisco de Assis Farias (AL)
Sergio Luiz Chaves Alves (RS)
Clério de Andrade Pinto (DF)
SUPLENTES:
Carlos Roberto Rodrigues Santos (SE)
Gilson Dórea Leite Filho (SE)
Carlos Alberto Veiga Rigaud (BA)
DIRETORIA:
FINANCEIRO: Monica Sousa (SE)
TÉCNICO: Digenal Andrade Cerqueira (SE)
ÁRBITROS: Ésilo de Mello (PR)
MARKETING:
JURÍDICO: Dr. Paulo Sérgio de Oliveira (MG)
BEACH HANDBALL: Stanley Ramos Mackenzie (RJ)
SELEÇÕES:
DESENVOLVIMENTO SOCIAL: Pablo Juan Greco (MG)
Décio Roberto Calegari (PR)
ASSESSORIAS:
CURSOS: Arline Pinto Ribeiro (SE)
SECRETÁRIO PRESIDÊNCIA: Ícaro Ângelo Gonçalves Rosado (SE)
SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA: Ivone da Conceição Gois (SE)
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA: André Guedes (SE)
DEPARTAMENTO TÉCNICO: Fábio de Melo Santos (SE)
LICITAÇÕES: Andreza Fontes (SE)
PROJETOS: Roberto Negrão Roberti
Karolinne Matos S. Franco
COMUNICAÇÃO & MARKETING: GA Negócios do Esporte/Photo&Grafia Comunicação
SISTEMA DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS: Evelyn Pereira dos A. Santos
PRESTAÇÃO DE CONTAS: Luiz Carlos Pereira Santos
AUXILIARES ADM/FINACEIRO: José Niculau Neto e Rayane Leão
INTERNATIONAL
HANDBALL
FEDERATION
REGRAS DE JOGO
SUMÁRIO
Prólogo 04
Regras de Jogo
1. A Quadra de Jogo 05
2. A Duração da Partida, o Sinal de Término e o Time-Out 10
3. A Bola 13
4. A Equipe, as Substituições, Equipamentos e Jogadores 14
Lesionados
5. O Goleiro 18
6. A Área de Gol 20
7. O Manejo da Bola, Jogo Passivo 22
8. Faltas e Conduta Antidesportiva 25
9. O Gol 31
10. O Tiro de Saída 33
11. O Tiro Lateral 34
12. O Tiro de Meta 35
13. O Tiro Livre 36
14. O Tiro de 7 Metros 39
15. Instruções Gerais para a Execução dos Tiros (Tiro de Saída, Tiro 41
Lateral, Tiro de Meta, Tiro Livre e Tiro de 7 Metros)
16. As Punições Disciplinares 44
17. Os Árbitros 48
18. O Secretário e o Cronometrista 50
As Sinalizações da IHF 51
Esclarecimentos das Regras de Jogo 61
Regulamento Relativo à Área de Substituição 76
Guia Geral e Interpretações 79
3
PRÓLOGO
NOTA:
Como forma de simplificação, este livro geralmente utiliza a forma masculina das
palavras para se referir aos jogadores, oficiais, árbitros e outras pessoas.
Contudo, as regras se aplicam igualmente para participantes dos sexos masculino e
feminino, exceção feita para as regras sobre o tamanho das bolas a ser utilizadas
(ver Regra 3).
4
REGRA 1 – A QUADRA DE JOGO.
1.2. A baliza (ver fig. 2a e 2b) é colocada no centro de cada linha de fundo. As
balizas devem estar firmemente fixadas ao solo ou às paredes atrás delas.
Suas medidas interiores são de 2 metros de altura e de 3 metros de largura.
Os postes das balizas são unidos por um travessão horizontal. As faces
posteriores dos postes devem estar alinhadas com o lado posterior da linha
de gol. Os postes e o travessão devem ter uma secção quadrada de 8 cm. As
três faces visíveis da quadra devem ser pintadas com faixas alternadas em
duas cores contrastantes que, por sua vez, contrastem claramente com o
fundo da quadra.
As balizas devem ter uma rede, que deveria ser fixada de modo que a bola
arremessada para dentro da baliza fique dentro dela naturalmente.
1.3. Todas as linhas da quadra fazem parte da superfície que elas delimitam. As
linhas de gol devem ter 8 cm de largura entre os postes (ver fig. 2a),
enquanto todas as outras linhas medirão 5 cm de largura.
As linhas entre duas áreas adjacentes podem ser trocadas por uma pintura
completa da área que elas delimitam, usando para isto, cores diferentes.
1.4. Em frente de cada baliza, há uma área de gol (ver fig. 5, página 100). A área
de gol é definida por uma linha de área de gol (linha de 6 metros), marcada
como segue:
a) Uma linha de 3 metros diretamente em frente à baliza; esta linha é
paralela à linha de gol e está a 6 metros de distância (medidos desde a
face posterior da linha de gol até a face anterior da linha da área de gol);
5
b) Dois quartos de círculo, cada qual com um raio de 6 metros (medidos
desde o ângulo interno posterior de cada poste da baliza), conectando
aquela linha de três metros de comprimento com a linha de fundo (ver fig.
1 e 2a).
1.5. A linha de tiro livre (linha de 9 metros) é uma linha tracejada a 3 metros de
distância da linha da área de gol. Ambos os seguimentos da linha e os
espaços entre eles medem 15 cm. (ver fig.1).
1.8. A linha central une os pontos centrais das duas linhas laterais (ver figs. 1 e 3).
1.9. A linha de substituição (um segmento da linha lateral) para cada equipe se
estende desde a linha central a uma distância de 4,5 metros para cada lado.
Este ponto final da linha de substituição é prolongado por uma linha paralela
à linha central, e estende-se por 15 cm para dentro da quadra e 15 cm para
fora (ver figs. 1 e 3).
6
FIGURA 1: A QUADRA DE JOGO
Banco de suplentes
Linha de limitação do goleiro
Linha de 7 m.
Linha lateral
5
445
Mesa do secretário e
350
cronometrista
Zona de substituição
Linha central
4000
900
5
445
350
5
15 15
1992,5
Banco de suplentes
r =600
700
400
r =900
300
2000
7
FIGURA 2A: A BALIZA
8
FIGURA 2B: A BALIZA - VISTA LATERAL
9
REGRA 2 – A DURAÇÃO DA PARTIDA, O SINAL DE TÉRMINO E O TIME-OUT.
A DURAÇÃO DA PARTIDA
2.1. A duração normal de uma partida para todas as equipes com jogadores de
idade igual ou acima de 16 anos é de 2 tempos de 30 minutos. O intervalo de
jogo é normalmente de 10 minutos.
2.2 Uma prorrogação (tempo extra) será jogada após 5 minutos de intervalo,
caso uma partida acabar empatada e tenha que ser determinado um
vencedor. A prorrogação consiste em 2 períodos de 5 minutos, com um
intervalo de 1 minuto.
COMENTÁRIO:
Se o tiro de 7 metros for usado como critério de desempate, os jogadores que não
estão excluídos ou desqualificados ao final do tempo de jogo estão autorizados a
participar das cobranças (Ver também Regra 4:1, 4° parágrafo). Cada equipe
nomeia 5 jogadores. Estes jogadores executam um arremesso cada, alternando
com os jogadores da outra equipe. Não é necessário que as equipes pré-
determinem a sequência dos seus jogadores. Os goleiros podem ser livremente
10
escolhidos e substituídos entre os jogadores aptos a participar. Os jogadores
também podem participar no tiro de 7 metros como arremessadores e goleiros.
Os árbitros decidem qual baliza será usada. Os árbitros fazem um sorteio e a equipe
vencedora escolhe se deseja arremessar por primeiro ou por último. A sequência
oposta será usada para todos os arremessos subsequentes, se os arremessos tem
que continuar porque o placar ainda segue empatado após os primeiros cinco
arremessos de cada equipe.
Para esta continuação, cada equipe deve, de novo, nomear cinco jogadores. Todos
ou alguns deles podem ser os mesmos da primeira rodada. Este método de nomear
cinco jogadores a cada vez, continua enquanto for necessário. Contudo, o vencedor
desta vez será decidido logo que houver um gol de diferença, após cada equipe ter
realizado o mesmo número de arremessos.
SINAL DE TÉRMINO
2.3 O tempo de jogo começa com o apito do árbitro autorizando o tiro de saída
inicial. O tempo de jogo acaba com o sinal de término automático do placar
ou do cronometrista. Se nenhum sinal soar, o árbitro, o cronometrista ou o
Delegado apitam para indicar que o tempo de jogo terminou (17:9).
COMENTÁRIO:
Se um placar com sinal automático não estiver disponível, o cronometrista deverá
usar um cronômetro de mesa ou manual e finalizar o jogo com o sinal de término.
(18.2, 2º parágrafo).
11
Em ambos os casos, os árbitros somente finalizam o jogo depois que o tiro
livre ou tiro de 7 metros tenha sido cobrado (ou recobrado) e o seu resultado
imediato tenha sido estabelecido.
2.5 Durante os tiros livres cobrados (ou recobrados) de acordo com a Regra 2:4,
algumas restrições especiais com relação às posições dos jogadores e
substituições se aplicam. Como uma exceção na flexibilidade normal para as
substituições indicadas na Regra 4:4, a única substituição de jogador
permitida será para um jogador da equipe atacante. Similarmente, a equipe
defensora tem permissão para substituir um jogador de quadra por um
goleiro se esta equipe estiver jogando sem goleiro quando o sinal de término
for dado. As violações serão penalizadas segundo a Regra 4:5, 1º parágrafo.
Além do mais, todos os companheiros do executante devem estar
posicionados pelo menos a 3 metros de distância dele, além de se
posicionarem do lado de fora da linha de tiro livre da equipe adversária (13:7,
15:6, ver também Esclarecimento nº 1). As posições dos jogadores
defensores estão indicadas na Regra 13:8.
Se o primeiro período de jogo (ou período extra) for terminado muito tarde,
o segundo período deve ser encurtado correspondentemente. Se o segundo
período da partida (ou período extra) terminou muito tarde, então os árbitros
não estão em condições de mudar mais nada.
12
TIME-OUT
COMENTÁRIO:
Um sinal de apito proveniente do cronometrista/Delegado efetivamente pára o
jogo. Mesmo que os árbitros (e os jogadores) não percebam imediatamente que o
jogo foi parado, qualquer ação na quadra depois do sinal do apito será inválida. Isto
significa que se um gol foi marcado depois do apito proveniente da mesa, o “gol”
deve ser invalidado. Similarmente, a decisão em conceder um tiro para a equipe
(tiro de 7 metros, tiro livre, tiro lateral, tiro de saída ou tiro de meta) também será
invalidado. O jogo deve ser então, recomeçado da maneira que correspondia à
situação existente quando o secretário/Delegado apitaram. (Deveríamos ter em
mente que a razão típica para esta intervenção é um tempo técnico ou uma falta de
substituição).
No entanto, qualquer punição disciplinar dada pelos árbitros entre o momento do
apito proveniente do cronometrista/Delegado e o momento que os árbitros param
a ação, permanece válida. Isto se aplica sem levar em conta o tipo da violação e a
severidade da punição.
13
2.10 Cada equipe tem o direito de receber um tempo técnico de 1 minuto em cada
período de tempo de uma partida regular, mas não no período extra.
(Esclarecimento nº 3).
14
REGRA 3 – A BOLA.
3.1. A bola é feita de couro ou material sintético. Ela deve ser esférica. Sua
superfície não pode ser brilhante nem escorregadia (17:3).
COMENTÁRIO:
O requerimento técnico para as bolas serem usadas em todos os jogos
internacionais está descritas nos “Regulamentos das Bolas da I.H.F.”.
3.3. Para cada partida, deve haver pelo menos duas bolas disponíveis. As bolas
reservas devem estar disponíveis na mesa de controle para uso imediato
durante o jogo. As bolas devem estar de acordo com os requisitos das Regras
3:1-2.
3.4. Os árbitros decidem quando usar a bola reserva. Em tais casos, os árbitros
deveriam colocar a bola reserva em jogo rapidamente, para minimizar
interrupções e evitar time-outs.
15
REGRA 4 – A EQUIPE, AS SUBSTITUIÇÕES, O EQUIPAMENTO E OS
JOGADORES LESIONADOS.
A EQUIPE
16
Normalmente, um oficial de equipe não tem permissão para entrar na quadra
durante a partida. Uma violação a esta regra será penalizada como conduta
antidesportiva (ver Regras 8:7-10, 16:1b, 16:3e-g e 16:6c). A partida será
reiniciada com um tiro livre para o adversário (13:1a-b; ver, contudo,
Esclarecimento nº 7).
Uma vez que a partida começou, o “oficial responsável pela equipe” deve
assegurar-se de que, na zona de substituição nenhuma outra pessoa além
dos oficiais da equipe registrados (máximo 4) e os jogadores autorizados a
jogar (ver 4:3) estejam presentes na área de substituição. Ele também é
responsável pela conformidade da equipe com o Regulamento da Área de
Substituição. Violações conduzem a punição progressiva para o “oficial
responsável pela equipe” (16:1b, 16:3e e 16:6c).
SUBSTITUIÇÕES DE JOGADORES
17
As regras de substituições também se aplicam durante um time-out (exceto
durante um Tempo Técnico).
COMENTÁRIO:
O propósito do conceito da “linha de substituição” é assegurar substituições
ordenadas e justas. Não é intenção causar punições em outras situações, onde um
jogador pisa sobre a linha lateral ou fora da linha de fundo de maneira descuidada
e sem nenhuma intenção de ganhar vantagem (por exemplo, para pegar água ou
uma toalha no banco logo após a linha de substituição ou sair da quadra de uma
maneira esportiva quando receber uma exclusão e cruzar a linha lateral para o
banco, por fora da linha delimitadora de 15 cm). O uso tático e ilegal da área fora
da quadra são tratados separadamente na Regra 7:10.
4.5. Uma falta de substituição deverá ser penalizada com uma exclusão de 2
minutos para o jogador infrator. Se mais de um jogador da mesma equipe
cometer uma falta de substituição na mesma situação, somente o primeiro
jogador que cometeu a infração será penalizado.
A partida será reiniciada com um tiro livre para os adversários (13:1a-b; ver
contudo, Esclarecimento nº 7)
EQUIPAMENTOS
18
os diferenciem dos jogadores de quadra de ambas as equipes bem como
do(s) goleiro(s) da equipe adversária (17:3).
4.8. Os jogadores devem utilizar números visíveis que meçam, pelo menos, 20 cm
de altura nas costas da camiseta e pelo menos 10 cm na frente. Os números
utilizados deverão ser de 1 a 99. Um jogador que está trocando sua posição
entre jogador de quadra e goleiro, deve utilizar o mesmo número em ambas
as posições.
As cores dos números devem contrastar claramente com as cores e desenhos
da camisa.
19
JOGADORES LESIONADOS
4.10. Um jogador que esteja sangrando ou que tenha sangue no seu corpo ou
uniforme deve sair da quadra imediatamente e voluntariamente (através de
uma substituição normal), de modo a estancar o sangramento, cobrir a ferida
e limpar o corpo e o uniforme. O jogador não deve retornar à quadra de jogo
até cumprir o estabelecido acima.
20
REGRA 5 – O GOLEIRO.
AO GOLEIRO É PERMITIDO:
5.1. Tocar a bola com qualquer parte do corpo, sempre que estiver numa
tentativa de defesa, dentro de sua área de gol.
5.2. Mover-se com posse de bola dentro da área de gol, sem estar sujeito às
restrições aplicadas aos jogadores de quadra (7:2-4; 7:7). No entanto, o
goleiro não tem permissão de atrasar a execução do tiro de meta (6:4-5, 12:2
e 15:5b).
5.3. Sair da área de gol sem a bola e participar da partida na área de jogo; ao fazê-
lo, o goleiro se sujeitará às mesmas regras aplicadas aos jogadores na área de
jogo (exceto na situação descrita na Regra 8:5 Comentário, 2° parágrafo).
Considera-se que o goleiro está fora da área de gol tão logo qualquer parte
de seu corpo toque o solo pelo lado de fora da linha da área de gol.
5.4. Sair da área de gol com a bola, e jogá-la de novo na área de jogo, se ele não
tiver o completo controle da mesma.
5.5. Colocar em perigo o adversário em qualquer tentativa defensiva (8:3, 8:5, 8:5
Comentário, 13:1b).
5.6. Sair da área de gol com a bola controlada; isto implica um tiro livre (de
acordo com as Regras 6:1, 13:1a e 15:7, 3º parágrafo), se os árbitros já
haviam apitado para a execução do tiro de meta. Em outros casos,
simplesmente se repete o tiro de meta (15:7, 2º parágrafo). (Ver, no entanto,
a interpretação da vantagem na Regra 15:7, quando o goleiro está para
perder a bola fora da linha da área de gol depois de ter cruzado tal linha com
a bola em suas mãos).
5.7. Tocar a bola que está parada ou rolando no solo do lado de fora da área de
gol, estando ele dentro da mesma (6:1, 13:1a).
5.8. Levar a bola para dentro da área de gol quando ela estiver parada ou rolando
no solo do lado de fora da área de gol (6:1, 13:1a).
21
5.9. Reentrar na área de gol vindo da área de jogo com posse de bola, (6:1,
13:1a).
5.10. Tocar a bola com o pé ou com a perna abaixo do joelho quando ela estiver
movendo-se para fora em direção da área de jogo (13:1a). Se a bola estiver
parada já será tiro de meta (fora de jogo).
COMENTÁRIO:
Desde que o goleiro mantenha um pé apoiado no solo continuadamente, sobre ou
atrás da linha de limitação (linha de 4 metros) ele tem permissão para mover o
outro pé ou qualquer parte de seu corpo no ar sobre essa linha.
22
REGRA 6 – A ÁREA DE GOL.
6.1. Somente o goleiro tem permissão de entrar na área de gol (ver, contudo, 6:3).
A área de gol, que inclui a linha da área de gol, é considerada invadida
quando um jogador de quadra a toca com qualquer parte de seu corpo.
a) Um jogador entrar na área de gol depois de jogar a bola, desde que isto
não crie uma desvantagem para os adversários;
b) Um jogador de uma das equipes entrar na área de gol sem a bola e não
ganhar vantagem fazendo isto.
6.4. Considera-se que a bola esteja “fora de jogo” quando o goleiro a controla
dentro da área de gol (12:1). A bola deve ser colocada novamente em jogo
através de um tiro de meta (12:2).
6.5. A bola permanece em jogo enquanto ela está rolando no solo dentro da área
de gol. Ela está em posse da equipe do goleiro e somente o goleiro pode
tocá-la. O goleiro pode pegá-la, o que a trará para “fora de jogo” e então,
colocá-la novamente em jogo, de acordo com as Regras 6:4 e 12:1-2 (ver,
contudo, 6:7b). Marcar-se-á um tiro livre (13:1a) se a bola for tocada por um
companheiro de equipe do goleiro enquanto ela estiver rolando (ver,
contudo, 14:1a, em conjunto com o Esclarecimento 6c), no entanto, o jogo
continuará com tiro de meta (12:1 (III)) se ela for tocada por um adversário.
23
A bola está fora de jogo, tão logo esteja parada no piso dentro da área de gol.
(12:1 (II)). Ela está em posse da equipe do goleiro e somente este pode tocá-
la. O goleiro deve colocá-la novamente em jogo de acordo com 6:4 e 12:2
(ver, contudo, 6:7b). Continua sendo um tiro de meta se a bola for tocada por
qualquer outro jogador de qualquer equipe (12:1, 2º parágrafo; 13:3).
É permitido tocar a bola quando ela estiver no ar sobre a área de gol desde
que seja feito em conformidade com as Regras 7:1 e 7:8.
6.7. Se um jogador lançar a bola dentro de sua própria área de gol, as decisões a
tomar devem ser as seguintes:
6.8. A bola que retorna da área de gol para a área de jogo permanece em jogo.
24
REGRA 7 – O MANEJO DA BOLA, JOGO PASSIVO.
7.1. Lançar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola usando as mãos (abertas
ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos;
7.2. Segurar a bola durante, no máximo 3 segundos, também quando ela estiver
em contato com o solo (13:1a).
7.3. Dar no máximo 3 passos com a bola (13:1a); Se considera um passo quando:
a) Um jogador que estiver parado com ambos os pés em contato com o solo,
levanta um pé e o apoia novamente ou move um pé de um lugar ao
outro.
b) Um jogador estiver tocando o solo somente com um pé, agarra a bola e
então toca o solo com o outro pé.
c) Um jogador que após um salto toca o solo somente com um pé e então
salta novamente sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé.
d) Um jogador que após um salto toca o solo com ambos os pés
simultaneamente e então levanta um pé e o apoia novamente ou move
um pé de um lugar para outro.
COMENTÁRIO:
Se um pé for movido de um lugar para outro e o outro pé for arrastado depois,
somente um passo será considerado executado.
Não se viola nenhuma regra quando um jogador, de posse da bola, cair no solo,
deslizar e logo se colocar de pé e jogar a bola. Isto também se aplica se o jogador
“mergulhar” atrás da bola, a controla e fica de pé para jogá-la.
a) Quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou duas mãos;
b) Quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e então agarrá-la ou
pegá-la novamente com uma ou ambas as mãos;
c) Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e então agarrá-la
ou pegá-la de novo com uma ou ambas as mãos.
25
Tão logo a bola, posteriormente, for dominada com uma ou ambas as mãos,
ela deve ser jogada dentro dos 3 segundos seguintes ou depois de no máximo
3 passos (13:1a).
O quique ou drible inicia-se quando o jogador toca a bola com qualquer parte
de seu corpo e a lança em direção ao solo.
Depois que a bola tocou outro jogador ou a baliza, se permite a este jogador
dar um toque na bola ou quicá-la e agarrá-la novamente (Ver, contudo, 14:6).
7.5. Passar a bola de uma mão para a outra sem perder contato com ela.
7.6. Jogar a bola enquanto ajoelhado, sentado ou deitado no solo; isto significa
que é permitido executar um tiro (por exemplo, um tiro livre) de tal posição,
se os requisitos da Regra 15:1 são respeitados, incluindo a necessidade de ter
uma parte de um pé em constate contato com o solo.
7.7. Tocar a bola mais de uma vez depois que ela foi controlada, a menos que ela
tenha tocado o solo, outro jogador, ou a baliza neste meio tempo (13.1a); no
entanto, tocá-la mais de uma vez não será penalizado, se o jogador cometer
uma “falha de recepção”, ou seja, falhar na tentativa de controlá-la ao tentar
agarrá-la ou detê-la.
7.8. Tocar a bola com o pé ou com a perna abaixo do joelho, exceto quando a
bola for arremessada por um adversário (13:1a-b, ver também 8:7e).
26
JOGO PASSIVO
7.11. Não é permitido manter a bola em posse sem realizar nenhuma tentativa
reconhecível de ataque ou arremesso à baliza. Similarmente, não é permitido
atrasar repetidamente a execução de um tiro de saída, tiro livre, tiro lateral
ou tiro de meta de sua própria equipe (ver Esclarecimento nº 4). Esta situação
é considerada como jogo passivo e deve ser penalizada com um tiro livre
contra a equipe em posse de bola, a menos que a tendência ao passivo cesse
(13:1a).
O tiro livre será executado do lugar onde a bola estava quando o jogo foi
interrompido.
27
REGRA 8 – FALTAS E CONDUTAS ANTIDESPORTIVAS.
AÇÕES PERMITIDAS:
8.1. É permitido:
a) Usar uma mão aberta para tirar a bola da mão de outro jogador;
b) Usar os braços flexionados para fazer contato corporal com um
adversário, e desta maneira controlá-lo e acompanhá-lo;
c) Usar o tronco para bloquear o adversário na luta pela posição.
COMENTÁRIO:
Bloquear significa impedir um adversário de mover-se para um espaço vazio.
Bloquear, manter o bloqueio e sair do bloqueio deve, a princípio, ser realizado de
maneira passiva em relação ao adversário (ver, contudo 8:2b).
28
Para as infrações mais severas, há 3 níveis de punições com base nos
seguintes critérios de tomada de decisão:
Infrações que devem ser sancionadas com uma exclusão por 2 minutos
imediata (8:4);
Infrações que devem ser sancionadas com uma desqualificação (8:5);
Infrações que devem ser sancionadas com uma desqualificação e onde se
requer um relatório escrito (8:6).
8.4. Para certas infrações, a punição é uma exclusão por 2 minutos direta,
independentemente se o jogador havia recebido uma advertência prévia.
29
a) Infrações cometidas com alta intensidade ou contra um adversário que
está correndo em grande velocidade;
b) Agarrar um adversário por um longo tempo ou derrubá-lo;
c) Faltas contra a cabeça, garganta ou pescoço;
d) Golpes fortes contra o tronco ou braço de arremesso;
e) Tentar fazer com que o adversário perca o controle corporal (por
exemplo, agarrar a perna ou pé de um adversário que está saltando; ver,
contudo, 8:5a);
f) Correr ou saltar com grande velocidade contra um adversário.
8.5. Um jogador que ataque um adversário de modo que possa ser perigoso para
sua saúde, deverá ser desqualificado (16:6a). Um risco especial para a saúde
do adversário surge da alta intensidade da infração ou do fato de que o
adversário está completamente desprevenido e não pode proteger a si
mesmo da infração (Ver regra 8:5 Comentário).
COMENTÁRIO:
Mesmo uma falta com um impacto físico muito pequeno pode ser muito perigoso e
ter como consequência uma severa lesão se for cometida quando o adversário está
no ar ou está correndo e, por isso, está incapacitado de proteger a si mesmo. Neste
tipo de situação, é o risco para o adversário e não a intensidade do contato corporal
que consideramos ser a base para julgar se uma desqualificação é justificada.
Isto também se aplica naquelas situações onde um goleiro sai de sua área de gol
com o propósito de interceptar um passe destinado ao adversário. Aqui, o goleiro
tem a responsabilidade de assegurar que uma determinada situação não chegue a
ser perigosa para a saúde do adversário.
30
O goleiro deve ser desqualificado se:
a) Ganhar a posse de bola, mas em seu movimento causar uma colisão com o
adversário;
b) Não puder alcançar ou controlar a bola, mas causar uma colisão com o
adversário;
COMENTÁRIO:
Quando uma infração daquelas indicadas nas Regras 8:5 ou 8:6 for cometida
durante os últimos 30 segundos da partida com o propósito de impedir um gol,
então esta ação deve ser considerada como “conduta antidesportiva extrema”
segundo a Regra 8:10d e sancionada de acordo.
31
antidesportivas, condutas antidesportivas graves e condutas antidesportivas
extremas, faz-se uma diferenciação em quatro níveis de ação:
8.7. As ações listadas a seguir, entre os exemplos a-f, são exemplos de condutas
antidesportivas que devem ser sancionadas progressivamente, começando
com uma advertência (16:1b);
8.8. Certas ações antidesportivas são, devido a sua natureza, consideradas como
mais graves e justificam uma exclusão por 2 minutos imediata,
independentemente se os jogadores ou os oficiais já tiverem recebido
previamente una advertência. Isto inclui:
32
b) Quando houver uma decisão contra a equipe em posse e o jogador em
poder da bola não deixá-la imediatamente disponível para o adversário,
soltando-a ou apoiando-a ao solo;
c) Obstruir o acesso à bola que foi para a área de substituição.
8.9. Certas formas de conduta antidesportiva são consideradas tão graves que
justificam uma desqualificação. As seguintes são exemplos de tais condutas:
COMENTÁRIO:
No caso de um tiro de 7 metros ou de um tiro livre, o executante tem a
responsabilidade de não colocar em risco a saúde do goleiro ou do defensor.
Nos casos que forem envolvidas as seguintes infrações (a, b), que servem
como exemplo, os árbitros devem enviar um relatório depois da partida, de
forma que os órgãos competentes possam decidir quais medidas adicionais
devem ser tomadas.
33
jogador ou espectador; o comportamento pode ser verbal ou não verbal
(por exemplo: expressões faciais, gestos, linguagem corporal ou contato
físico);
b) (I) a interferência de um oficial de equipe na partida, dentro da quadra de
jogo ou da área de substituições, ou (II) um jogador impede uma clara
chance de gol, seja por entrar ilegalmente à quadra (Regra 4:6) ou por
agir a partir da área de substituições;
Nos casos que forem envolvidas as seguintes infrações (c, d), um tiro de 7
metros será marcado para os adversários.
34
REGRA 9 – O GOL
Um gol deve ser validado se houver uma violação das regras por um
defensor, mas mesmo assim, a bola entrar na baliza.
COMENTÁRIO:
Um gol deve ser validado quando um objeto ou uma pessoa não participante do
jogo (espectadores, etc.) impeça que a bola entre dentro da baliza, mas os árbitros
estejam convencidos que a bola entraria na baliza de qualquer jeito.
9.2. Um gol que tenha sido validado não poderá ser anulado se o árbitro apitar
para executar o tiro de saída (ver, contudo, a Regra 2:9 Comentário).
Os árbitros devem deixar bem claro (sem o tiro de saída) que eles validaram
um gol, se o sinal de término soar imediatamente após um gol ter sido
convertido e antes de que o tiro de saída possa ser executado.
COMENTÁRIO:
Um gol deve ser anotado no placar tão logo ele tenha sido validado pelos árbitros.
9.3. A equipe que marcar mais gols do que o adversário é a vencedora. O jogo
será considerado empatado se ambas as equipes marcarem o mesmo
número de gols ou não converterem nenhum gol (ver 2:2).
35
FIGURA 4: VALIDADE DE UM GOL.
36
REGRA 10 – O TIRO DE SAÍDA.
10.1. No começo da partida, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o
sorteio e escolheu começar com posse de bola. Os adversários têm, então, o
direito de escolher o lado da quadra. Alternativamente, se a equipe que
ganha o sorteio preferir escolher o lado da quadra, então a equipe adversária
deverá executar o tiro de saída.
10.2. Depois de um gol, o jogo recomeça por meio de um tiro de saída executado
pela equipe que sofreu o gol (ver, no entanto, 9:2, 2º parágrafo).
10.3. O tiro de saída se executa para qualquer direção do centro da quadra de jogo
(com una tolerância para os lados de aproximadamente 1,5 m.). É precedido
por um apito e deve ser executado dentro dos três segundos seguintes
(13:1a, 15:7 3º parágrafo). O jogador que realizar o tiro de saída deve
posicionar-se com, pelo menos, um pé em contato com a linha central e o
outro pé sobre ou atrás dessa linha (15:6). O jogador deve permanecer nesta
posição até que a bola tenha saído de sua mão (13:1a, 15:7 3º parágrafo).
(Ver também Esclarecimento nº 5).
10.4. Para o tiro de saída no começo de cada período (incluindo qualquer período
das prorrogações), todos os jogadores devem se encontrar em sua própria
metade da quadra.
No entanto, naquele tiro de saída que se executa depois que um gol foi
convertido, os jogadores da equipe adversária tem permissão de permanecer
em ambas as metades da quadra de jogo.
37
Em ambos os casos, no entanto, os adversários devem estar a pelo menos 3
metros de distância do jogador executante do tiro de saída (15:4, 15:9, 8:7c).
38
REGRA 11 – O TIRO LATERAL
11.2. O tiro lateral é executado sem o apito dos árbitros (ver, no entanto 15:5b),
pelo adversário da equipe cujo jogador tocou por último a bola antes dela ter
cruzado a linha ou tocado o teto ou objeto fixo.
11.3. O tiro lateral é executado do lugar onde a bola cruzou a linha lateral ou; se
ela cruzou a linha de fundo, da intersecção entre a linha lateral e a linha de
fundo deste mesmo lado.
Para o tiro lateral concedido após a bola ter tocado o teto ou um objeto fixo
sobre a quadra, o lançamento será executado do lugar mais próximo, sobre a
linha lateral mais próxima em relação ao lugar onde a bola tocou o teto ou
objeto fixo.
11.5. Enquanto o tiro lateral esta sendo executado, os adversários não podem
aproximar-se a menos de 3 metros do executante (15:4, 15:9, 8:7c).
39
REGRA 12 – O TIRO DE META
12.1. Um tiro de meta será concedido quando: (I) um jogador da equipe adversária
invadir a área de gol, violando a Regra 6:2a; (II) o goleiro controlar a bola em
sua área de gol ou a bola ficar parada no solo dentro da área de gol (6:4-5);
(III) um jogador da equipe adversária tocar a bola enquanto ela estiver
rolando ou estiver parada dentro área de gol (6:5 1º parágrafo); ou (IV) a
bola cruzar a linha de fundo, depois de ter sido tocada por último pelo goleiro
ou pelo jogador da equipe adversária.
Isto significa que, em todas estas situações, a bola será considerada fora de
jogo e que a partida será reiniciada com um tiro de meta (13:3) se houver
uma infração depois que o tiro de meta foi concedido, mas antes que ele
tenha sido executado.
12.2. O tiro de meta é executado pelo goleiro, sem o apito dos árbitros (ver, no
entanto, 15:5b) para fora e por sobre a linha da área de gol.
Se uma equipe que tem que executar um tiro de meta estiver jogando sem o
goleiro, então um goleiro deve substituir um jogador de quadra (Regra
4:4). Os árbitros decidem se um time-out será necessário (Regra 2:8, 2º
parágrafo, Esclarecimento nº 2).
40
REGRA 13 – O TIRO LIVRE.
Isto significa que, conforme a Regra 13:1a, os árbitros não deveriam conceder
um tiro livre, se a equipe defensora ganhar a posse de bola imediatamente
após a equipe atacante cometer uma violação.
Se uma punição disciplinaria tem que ser aplicada por conta de uma violação
nas Regras, os árbitros podem decidir interromper o jogo imediatamente se
isso não causar uma desvantagem para os adversários de quem cometeu a
falta. Do contrário, a punição deveria ser postergada até o final da situação
de jogo.
A Regra 13:2 não se aplica em caso de infração contra as Regras 4:2-3 ou 4:5-
6, onde o jogo deve ser interrompido imediatamente, normalmente devido a
uma intervenção do cronometrista, do Delegado ou dos árbitros.
13.3. Se, uma violação que normalmente conduziria a um tiro livre segundo a
Regra 13:1a-b acontecer quando a bola estiver fora de jogo, então a partida
41
será reiniciada com o tiro respectivo, que corresponda a razão da existência
desta interrupção (por favor veja também a Regra 8:10c, onde há instruções
especiais durante os últimos 30 segundos do jogo).
13.4. Somando-se aos casos indicados na Regra 13:1a-b, um tiro livre será também
utilizado como forma de reiniciar o jogo naquelas situações em que a partida
for interrompida (ou seja, quando a bola está em jogo) mesmo quando
nenhuma infração às regras ocorreu.
13.5. Se houver um tiro livre contra a equipe em posse de bola, ao apito dos
árbitros, o jogador que tem a bola nesse momento deve imediatamente,
apoiá-la ou soltá-la no solo, de maneira que possa ser jogada (8:8b).
13.6. O tiro livre é normalmente executado sem qualquer toque de apito dos
árbitros (ver, contudo 15:5b) e, a princípio, do lugar onde a infração ocorreu.
Os seguintes casos são exceções a este princípio:
42
Como indicado na Regra 7:11, os tiros livres originados por conta de jogo
passivo deverão ser executados do lugar onde a bola se encontrava quando a
partida foi interrompida.
COMENTÁRIO:
Se a posição correta para a execução do tiro livre está sobre a linha de tiro livre da
equipe defensora, a execução deve ser feita essencialmente deste ponto preciso. No
entanto, quanto mais distante for essa localização da área de tiro livre da equipe
adversária, tanto maior será a margem de tolerância para que o tiro livre seja
executado de um lugar perto do ponto exato em que deveria ser realizado. Esta
margem aumenta paulatinamente até 3 metros, que se aplica no caso em que um
tiro livre deva ser executado no outro lado da quadra, justamente fora da própria
área de gol da equipe executante.
Esta margem recém-explicada não se aplica quando existir uma infração contra a
Regra 13:5, se esta punição foi sancionada de acordo com a Regra 8:8b. Em tais
casos, a execução sempre deveria ser realizada do lugar exato onde a infração foi
cometida.
13.7. Os jogadores da equipe executante não devem tocar nem cruzar a linha de
tiro livre da equipe adversária antes que o tiro livre tenha sido executado. Ver
também a restrição especial segundo a Regra 2:5.
43
Nos casos onde a execução de um tiro livre tenha sido autorizada mediante
um apito, e os jogadores da equipe atacante tocarem ou cruzarem a linha de
tiro livre antes que a bola tenha saído da mão do executante, deverá haver
um tiro livre favorável para a equipe defensora (Regra 15:7, 3º parágrafo;
13:1a).
13.8. Quando um tiro livre estiver sendo executado, os adversários devem manter
uma distância de pelo menos 3 metros do executante. Eles podem, no
entanto, posicionarem-se imediatamente fora de sua linha de área de gol se
o tiro livre estiver sendo executado na sua própria linha de tiro livre.
Interferir na execução do tiro livre será sancionado de acordo com as Regras
15:9 e 8:7c.
44
REGRA 14 – O TIRO DE 7 METROS.
Por analogia, esta regra também se aplica nos casos de “força maior”,
como uma repentina falha elétrica, que faça parar o jogo precisamente
durante uma clara chance de gol.
Veja o Esclarecimento nº 6 para a definição de “clara chance de gol”.
45
14.3. Quando concederem um tiro de 7 metros, os árbitros podem solicitar um
time-out, porém, somente quando houver um atraso substancial, por
exemplo, devido a uma substituição do goleiro ou do executante e a decisão
de solicitar um time-out estaria alinhada com os princípios e critérios
estabelecidos no Esclarecimento nº 2.
14.4. O tiro de 7 metros deve ser executado como um arremesso ao gol, dentro
dos três segundos após o apito do árbitro (15:7, 3º parágrafo; 13:1a).
14.5. O jogador que está executando o tiro de 7 metros deve posicionar-se atrás da
linha de 7 metros, não excedendo um metro desta linha (15:1, 15:6). Depois
do apito do árbitro, o executante não deve tocar nem cruzar a linha de 7
metros antes que a bola tenha saído de sua mão (15:7, 3º parágrafo; 13:1a).
14.6. Após a execução do tiro de 7 metros, a bola não deve ser tocada novamente
pelo executante ou por um de seus companheiros, até que ela tenha sido
tocada por um adversário ou a baliza (15:7, 3º parágrafo; 13:1a).
14.10. Não será mais permitido trocar goleiros uma vez que o executante estiver
pronto para executar o tiro de 7 metros, parado na posição correta e com a
46
bola na mão. Qualquer tentativa de efetuar uma substituição nesta situação
deverá ser penalizada como conduta antidesportiva (8:7c, 16:1b e 16:3d).
47
REGRA 15 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DOS TIROS (TIRO DE
SAÍDA, TIRO LATERAL, TIRO DE META, TIRO LIVRE E TIRO DE 7 METROS).
O Executante.
15.1. Antes da execução, o executante deve estar na posição correta descrita para
o tiro em questão. A bola deve estar na mão do executante (15:6).
O executante deve permanecer na posição correta até que o tiro tenha sido
executado (15:7, 2º e 3º parágrafos).
O executante não pode tocar a bola novamente até que ela tenha tocado
outro jogador ou a baliza (15:7, 15:8). Ver também outras restrições para a
situação segundo 14:6.
Os Companheiros do Executante.
Durante a execução, a bola não deve ser tocada por um companheiro nem
entregue na mão do mesmo (15:7, 2º e 3º parágrafos).
Os Jogadores Defensores.
48
15.4. Os jogadores defensores devem ocupar as posições descritas para o tiro em
questão e devem permanecer nesta posição até que a bola tenha saído da
mão do executante (15:9).
A princípio, os árbitros não devem apitar para reiniciar o jogo a menos que (e
até que) os requisitos referentes às posições dos jogadores, segundo as
Regras 15:1, 15:3 e 15:4, sejam cumpridos (ver, no entanto, 13:7, 2º
parágrafo e 15:4, 2º parágrafo). Se os árbitros apitam para ordenar a
execução de um tiro, apesar das posições incorretas dos jogadores, então
estes jogadores estão completamente autorizados a participar.
Punições.
49
15.7. As consequências das violações cometidas pelo executante ou por seus
companheiros de equipe (15:1-3) durante a execução de um tiro, dependem
primeiramente se a execução foi precedida por um apito ordenando o
reinício.
Em princípio, qualquer infração ocorrida durante uma execução que não foi
precedida por um apito de reinício será controlada através de uma correção e
uma repetição do tiro após um apito. No entanto, aplica-se aqui o conceito
de vantagem em analogia com a Regra 13:2. Se a equipe do executante
perder a posse imediatamente após a execução incorreta, então o tiro será
simplesmente considerado executado e o jogo continua.
15.8. A princípio, qualquer infração relacionada com a execução que seja produzida
imediatamente depois dessa execução, deve ser penalizada. Isto se refere a
uma violação da Regra 15:2, 2º parágrafo, ou seja, o executante toca a bola
uma segunda vez antes que ela tenha tocado outro jogador ou a baliza. Pode
ser na forma de um drible, ou de agarrar a bola novamente no ar após seu
próprio passe ou apoiar a bola no solo e retomá-la. Isto será sancionado com
um tiro livre (13:1a) para os adversários. Como no caso de 15:7, 3º parágrafo,
a lei da vantagem também se aplica aqui.
15.9. Exceto como indicado nas Regras 14:8, 14:9, 15:4, 2º parágrafo e 15:5, 3º
parágrafo, os jogadores defensores que interferirem na execução de um tiro
dos adversários, por exemplo, ao não ocupar inicialmente uma posição
correta ou ao mover-se posteriormente para uma posição incorreta, deverão
ser punidos. Isto se aplica indiferentemente se acontecer antes da execução
ou durante a mesma (antes que a bola tenha saído da mão do executante).
50
Isto também se aplica independentemente se o tiro foi precedido por um
apito ordenando o reinício ou não. A Regra 8:7c se aplica em conjunto com as
Regras 16:1b e 16:3d.
51
REGRA 16 – AS PUNIÇÕES DISCIPLINARES
Advertência.
COMENTÁRIO:
Um jogador, individualmente, não deveria receber mais do que uma advertência e
os jogadores de uma equipe não deveriam receber mais do que 3 advertências no
total. Após isto, a punição deveria ser pelo menos uma exclusão por 2 minutos.
Um jogador que já foi excluído por 2 minutos não deveria ser advertido
posteriormente.
Não deveria ser aplicado mais do que uma advertência a todos os oficiais de uma
equipe.
Exclusão.
52
f) Por conduta antidesportiva de um jogador ou oficial de equipe, como
indicado na 8:8 (ver também 4:6);
g) Como consequência de uma desqualificação de um jogador ou de um
oficial de equipe (16:8, 2º parágrafo; ver, no entanto 16:11b);
h) Por conduta antidesportiva de um jogador cometida antes de que o jogo
tenha sido reiniciado, mas depois que ele tenha recebido uma exclusão
por 2 minutos (16:9a).
COMENTÁRIO:
Não é possível, sancionar os oficiais de equipe com mais de uma exclusão por 2
minutos no total.
Quando uma exclusão por 2 minutos for assinalada contra um oficial, de acordo
com a Regra 16:3e, permite-se ao oficial permanecer na área de substituição e
cumprir com suas funções. No entanto, o número de jogadores na quadra será
reduzido durante 2 minutos.
16.5. Uma exclusão será sempre por 2 minutos do tempo de jogo; a terceira
exclusão do mesmo jogador também sempre implicará sua desqualificação
(16:6d).
53
Desqualificação.
54
Como é indicado nas Regras 8:6 e 8:10a-b, as desqualificações de acordo com
essas regras devem ser informados por escrito às autoridades competentes
para haver uma ação posterior. Em tais casos, tanto o “oficial responsável
pela equipe” como o Delegado (ver Esclarecimento nº 7) deverão ser
informados imediatamente após a decisão.
16.10. As punições por ações feitas durante o tempo de jogo estão estabelecidas
nas Regras 16:1, 16:3 e 16:6.
55
No conceito “tempo de jogo” estão incluídas todos os descansos, os time-
outs, os tempos técnicos e os períodos das prorrogações. Em todos os
outros procedimentos de desempate (tal como tiros de 7 metros), somente
se aplica a Regra 16:6.
Antes da partida:
Depois da partida:
c) Um Relatório escrito.
56
REGRA 17 – OS ÁRBITROS.
17.1. Dois árbitros com igual autoridade serão os responsáveis por cada partida.
Eles são auxiliados por um secretário e um cronometrista.
17.3. Antes que comece a partida, os árbitros são responsáveis por inspecionar a
quadra de jogo, as balizas e as bolas, eles decidem quais bolas serão
utilizadas (1 e 3:1).
17.4. O sorteio deve ser efetuado por um dos árbitros na presença do outro árbitro
e do “oficial responsável pela equipe” de cada uma das equipes; ou na
presença de um oficial ou de um jogador (por exemplo, o capitão da equipe)
que atuará como representante do “oficial responsável pela equipe”.
17.5. A princípio, a partida inteira deve ser conduzida pelos mesmos árbitros.
57
17.6. Se ambos os árbitros apitam uma infração e concordam sobre qual equipe
deve ser penalizada, mas tem opinião diferente relacionadas a severidade da
punição, então a mais severa das duas punições deverá ser aplicada.
17.9. Ambos os árbitros são responsáveis pelo controle do tempo de jogo. Em caso
de dúvida sobre a exatidão do tempo de jogo, os árbitros devem decidir
conjuntamente (ver também 2:3).
17.10. Os árbitros são responsáveis por assegurar depois da partida que a súmula
de jogo seja corretamente preenchida.
Somente podem ser impetradas apelações contra decisões que não estejam
em conformidade com as regras. Durante a partida, somente os respectivos
“oficiais responsáveis pela equipe” estão autorizados a se dirigirem aos
árbitros.
58
17.12. Os árbitros tem o direito de suspender uma partida temporariamente ou
definitivamente. Antes de suspender uma partida definitivamente, os
árbitros devem fazer todos os esforços possíveis para continuá-la.
59
REGRA 18 – O SECRETÁRIO E O CRONOMETRISTA.
60
número do jogador excluído, em um cartão que ficará sobre a mesa de
controle.
61
INTERNATIONAL
HANDBALL
FEDERATION
AS SINALIZAÇÕES
DA IHF
AS SINALIZAÇÕES DA I.H.F.
Quando se apita um tiro livre ou um tiro lateral, os árbitros devem indicar
imediatamente a direção para onde o tiro deve ser executado (sinalização 7 ou 9).
Se for conveniente explicar as razões por que um tiro livre ou tiro de 7 metros
foi aplicado, então a sinalização 1–6 e 11 poderiam ser mostradas como caráter
informativo. A sinalização 11 deveria, contudo, sempre ser mostrada naquelas
situações onde um tiro livre por jogo passivo não foi precedido pela sinalização nº
17.
As sinalizações nº 12, 15 e 16 são obrigatórias naquelas situações onde são
aplicáveis.
As sinalizações nº 8, 10 e 17 serão usadas caso os árbitros as considerarem
necessárias.
63
1
Invasão da área de gol.
2
Duplo drible.
3
Sobrepassos ou segurar a
bola por mais de três
segundos.
64
4
Deter, segurar ou empurrar.
5
Golpear.
6
Falta de ataque.
65
7
Tiro de lateral – Direção.
8
Tiro de meta.
9
Tiro livre – Direção.
10
Manter a distância de 3
metros.
66
11
Jogo passivo.
12
Gol.
13
Advertência (Amarelo)
Desqualificação (Vermelho)
Informação de relatório
escrito (Azul).
67
14
Exclusão (2 Minutos).
15
Time-Out.
16
Permissão para 2 pessoas
(que estão autorizadas a
participar) entrar na quadra
de jogo durante um time –
out.
68
17
Sinal de Pré-Passivo.
69
INTERNATIONAL
HANDBALL
FEDERATION
ESCLARECIMENTOS
DAS REGRAS DE
JOGO
ESCLARECIMENTOS DAS REGRAS DE JOGO
73
1. EXECUÇÃO DE UM TIRO LIVRE APÓS O APITO FINAL DA PARTIDA (2:4-6).
Em muitos casos, a equipe que tem a oportunidade de executar um tiro livre após o
tempo de jogo ter acabado não está realmente interessada em tentar converter
um gol, seja porque o resultado da partida já está definido ou porque a posição de
tal tiro está demasiadamente longe da baliza adversária. Mesmo que tecnicamente
as regras requeiram que este tiro livre seja executado, os árbitros deveriam
compreender e considerar o tiro executado se um jogador, que está
aproximadamente na posição correta, simplesmente deixar a bola cair ao solo ou
entregá-la na mão dos árbitros.
Naqueles casos em que for evidente que a equipe quer tentar converter um gol, os
árbitros devem tentar de encontrar um balanço entre permitir essa oportunidade
(mesmo que seja muito pequena) e assegurar que a situação não culmine numa
excessiva perda de tempo e “encenações teatrais”. Isto significa que os árbitros
devem manter os jogadores de ambas as equipes prontos e em suas respectivas
posições, para que o tiro livre possa ser executado sem demoras. As novas
restrições indicadas na Regra 2:5 que dizem respeito às posições dos jogadores e as
substituições devem ser obedecidas (4:5 e 13:7).
Os árbitros também devem estar alertas para sancionar outras infrações cometidas
por parte das duas equipes. Avanços persistentes dos jogadores defensores devem
ser sancionados (15:4, 15:9; 16:1b, 16:3d). Além disso, os jogadores atacantes
frequentemente violam as regras durante a execução; por exemplo, quando um ou
mais jogadores cruzam a linha de tiro livre depois do apito, mas antes da execução
(13:7, 3º parágrafo), ou quando o executante se move ou salta ao lançar (15:1,
15:2, 15:3).
74
2. TIME – OUT (2:8).
À parte das situações indicadas na Regra 2:8, onde é obrigatório solicitar um time-
out, os árbitros deverão julgar a conveniência de solicitá-lo também em outras
oportunidades. Algumas situações típicas em que, apesar de não ser obrigatório,
pode-se solicitar um time-out em circunstâncias normais são:
75
3. TEMPO TÉCNICO (2:10).
A equipe que deseja solicitar um tempo técnico deverá fazê-lo através de um oficial
de equipe que colocará o cartão verde na mesa na frente do cronometrista. É
recomendável que o cartão verde possua aproximadamente 15 x 20 cm e tenha
uma grande letra T em cada lado.
Uma equipe pode solicitar seu tempo técnico somente quando tiver a posse da
bola (quando a bola está em jogo ou durante uma interrupção). Desde que a
equipe não perca a posse de bola antes que o cronometrista tenha tempo de
apitar, (neste caso o cartão verde deveria retornar para a equipe requisitante) será
concedido o tempo técnico imediatamente.
Para o propósito das punições segundo a Regra 16, um tempo técnico se define
como parte do tempo de jogo (16:10), de tal forma que tanto as atitudes
antidesportivas como outras infrações são sancionadas da maneira normal. Neste
contexto, é irrelevante se o jogador ou oficial implicado se encontram dentro ou
fora da quadra de jogo. Da mesma forma, uma advertência, exclusão ou
desqualificação segundo as regras 16:1-3 e 16:6-9 pode ser dada por conduta
antidesportiva (8:7-10) ou por ações do tipo indicadas na Regra 8:6b.
76
Depois de 50 segundos, o cronometrista faz soar um sinal acústico indicando que o
jogo será reiniciado em 10 segundos.
As equipes são obrigadas a estar preparadas para reiniciar o jogo quando o tempo
técnico expirar. A partida será reiniciada pelo tiro que correspondia à situação
quando o tempo técnico foi concedido; ou, se a bola estava em jogo, por meio de
um tiro livre a favor da equipe requisitante do tempo técnico, a executar-se no
lugar em que se encontrava a bola no momento da interrupção.
77
4. JOGO PASSIVO (7.11-12).
A. Linhas gerais.
As aplicações das regras relacionadas ao jogo passivo têm por objetivo prevenir
métodos pouco atrativos de se jogar e demoras intencionais durante o transcurso
da partida. Isto requer que os árbitros reconheçam e julguem os métodos passivos
de maneira consistente durante a partida.
78
lateral, depois de a equipe ter sido previamente advertida pelo uso de tais
práticas lentas;
Um jogador estiver parado quicando a bola;
A bola for jogada para trás na própria meia quadra de jogo, mesmo quando
os adversários não estão exercendo nenhuma pressão.
COMENTÁRIO:
Uma equipe que tentou um contra-ataque rápido partindo da sua própria meia
quadra, mas falhou em conseguir uma oportunidade imediata de marcar um gol
depois de alcançar a meia quadra do adversário, deve ter a oportunidade de
realizar uma rápida substituição de jogadores nesse estágio.
Em princípio, uma equipe deve sempre ter permissão para realizar uma fase de
construção com uma etapa de passes preparatórios antes que ela possa começar
uma ação de ataque.
COMENTÁRIO:
Uma ação de ataque objetiva existe particularmente quando a equipe atacante
utiliza métodos táticos para mover-se de tal forma que seus jogadores ganhem
uma vantagem espacial sobre os defensores, ou quando aumentam o ritmo de
ataque em comparação com a fase de construção:
79
Ações defensivas ativas: a existência de métodos ativos de defensa impedem
os atacantes de aumentar o ritmo, porque os defensores bloqueiam as
trajetórias da bola, ou o caminho dos jogadores;
Um critério especial para fases de construção excessivamente longas é
quando a equipe atacante não consegue aumentar claramente o ritmo para
passar da fase de construção para a fase de finalização.
O sinal de pré-passivo informa que a equipe que está em posse da bola não está
fazendo nenhuma tentativa para criar uma oportunidade de gol, ou que está
atrasando repetidamente o reinício do jogo.
Nestas duas situações, a equipe em posse deve ter a permissão para uma nova fase
de construção.
80
D. Depois de mostrar o Sinal de Pré-Passivo:
A equipe advertida deveria ter dessa forma a possibilidade de preparar uma ação
de ataque à baliza.
Se a equipe em posse de bola não faz uma tentativa reconhecida de alcançar uma
posição de onde possa realizar um arremesso à baliza, (critérios para tomada de
decisão ver D1 e D2), então um dos árbitros decide que isto é jogo passivo no
momento em que nenhum arremesso ao gol for executado depois de 6 passes
(7:11-12).
81
D3. Notas com relação ao número máximo de passes:
Se um tiro livre, um tiro lateral (ou um tiro de meta) for concedido para a
equipe atacante depois do 6o passe, a equipe tem a possibilidade de
combinar esse tiro com um passe adicional para finalizar o ataque.
O mesmo se aplica se o tiro executado depois do 6o passe for bloqueado pela
equipe defensora e a bola for diretamente para a equipe atacante ou
atravesse a linha lateral ou de fundo. Neste caso, a equipe atacante tem a
possibilidade de finalizar o ataque fazendo um passe adicional.
E. Apêndice:
82
Ações 1 contra 1 onde o objetivo é simplesmente obter um tiro livre (por
exemplo, permitir ser “agarrado” ou desistir da ação 1 contra 1 mesmo
quando houve a possibilidade de penetração).
83
5. TIRO DE SAÍDA (10:3).
Por exemplo, os árbitros devem evitar anotar os gols em seus cartões ou realizar
outras tarefas que lhes impeçam de verificar rapidamente a posição dos jogadores
em campo. O árbitro central deve estar preparado para apitar no exato momento
em que o executante alcança a posição correta, desde que não haja nenhuma clara
necessidade de corrigir a posição dos outros jogadores. Os árbitros devem ter em
mente que os companheiros do jogador executante podem mover-se e cruzar a
linha central logo que soar o apito. (Este caso é uma exceção do princípio básico da
execução dos tiros).
Além do mais, a maioria das quadras de jogo não tem o ponto central marcado e
em alguns casos tem a linha central interrompida por anúncios publicitários no
centro. Nestas situações, tanto o executante como o árbitro, necessitarão estimar a
correta posição e qualquer insistência na exatidão seria irreal e inapropriada.
84
6. DEFINIÇÃO DE “CLARA CHANCE GOL” (14:1).
Para os propósitos da Regra 14:1, uma clara chance de gol existe quando:
Isto também se aplica se o jogador ainda não tem controle da bola, mas está
pronto para uma recepção imediata da mesma, sempre e quando não haja um
jogador adversário em posição de evitar a recepção da bola por meios legais.
b) Um jogador que tem domínio da bola e o corpo equilibrado estiver correndo (ou
driblando) sozinho em contra-ataque em direção ao goleiro, sem que nenhum
jogador da equipe adversária seja capaz de colocar-se a sua frente e parar o
contra-ataque.
Isto também se aplica se o jogador ainda não tem controle da bola, mas está
pronto para uma recepção imediata da mesma, e o goleiro adversário por meio
de uma colisão como se indica no Comentário da Regra 8:5 impede a recepção
da bola. Neste caso especial, as posições dos jogadores defensores são
irrelevantes.
c) Um goleiro abandona sua área de gol e um adversário, que está com a bola
dominada e seu corpo equilibrado, tem uma clara e desimpedida oportunidade
de arremessar a bola dentro da baliza vazia.
85
7. INTERVENÇÃO FEITA PELO CRONOMETRISTA OU DELEGADO (18:1).
a) Intervenção do cronometrista
86
(O mesmo se aplica se o cronometrista interromper o jogo devido a um
pedido de tempo técnico, e os árbitros o recusam porque a oportunidade é
incorreta. Se uma clara chance de gol for evitada por esta interrupção, então
se deve conceder um tiro de 7 metros.)
b) Intervenção do Delegado
Os feitos relacionados com infrações das Regras 8:6 ou 8:10 devem ser
relatados por escrito.
87
8. JOGADOR LESIONADO (4:11).
Se um jogador parecer estar lesionado dentro da quadra, as seguintes
medidas devem ser tomadas:
Se um jogador, que tem que deixar a quadra de jogo por três ataques, for
punido com uma exclusão por 2 minutos, então ele tem permissão de
reentrar na quadra após expirar sua exclusão não importando o número de
ataques jogados.
88
- se a cabeça do goleiro for atingida pela bola e o tratamento dentro da
quadra for necessário.
89
INTERNATIONAL
HANDBALL
FEDERATION
REGULAMENTO DA
ÁREA DE
SUBSTITUIÇÃO
REGULAMENTO DA ÁREA DE SUBSTITUIÇÃO.
Se antes de começar a partida houver uma infração das Regras referente à área
de substituição, o jogo não deve começar até que as infrações tenham sido
sanadas. Se uma infração a estas Regras acontecer durante o transcurso da
partida, o jogo não deve continuar após a próxima interrupção até que a
questão seja resolvida.
91
No entanto, aos oficiais é permitido deslocarem-se dentro da “área de
treinadores”. A “área de treinadores” é a área diretamente em frente dos
bancos e, se for possível, também diretamente por trás dos mesmos.
92
Geralmente, os jogadores e oficiais de equipe permanecem sob a jurisdição dos
árbitros durante a partida, e as regras normais para as punições disciplinares
também se aplicam se um jogador ou oficial decide ocupar uma posição longe
da quadra e fora da área de substituição. Por consequência, as condutas
antidesportivas, condutas antidesportivas graves e as condutas antidesportivas
extremas serão sancionadas da mesma maneira como se a infração tivesse
acontecido na quadra ou na área de substituições.
93
HANDBALL
FEDERATION
GUIA GERAL E
INTERPRETAÇÕES
94
Substituições de Jogadores e Oficiais (Regras 4:1 – 4:2)
97
Tempo Técnico (Regra 2:10, Esclarecimento no 3)
O início dos últimos cinco minutos do tempo de jogo começa quando o cronometro
indica 55:00 ou 05:00.
Se não for possível identificar o jogador faltoso, os seguintes passos devem ser
tomados:
- O Delegado ou os Árbitros respectivamente aconselham o “oficial responsável” a
indicar o jogador faltoso.
- O jogador indicado deve receber uma exclusão por 2 minutos como punição.
- No caso em que o “oficial responsável” se recusar a indicar o jogador faltoso, o
Delegado ou os Árbitros respectivamente devem indicar um jogado. O jogador
indicado deve receber uma exclusão por 2 minutos como punição pessoal.
Nota:
- Somente jogadores de quadra que estiverem na quadra no momento da
interrupção podem ser indicados como “jogador faltoso”.
- No caso em que o “jogador faltoso” recebe a terceira exclusão, ele deve ser
desqualificado de acordo com a Regra 16:6d.
98
Objetos proibidos, capacetes, proteção facial e proteção de joelho (Regra 4:9)
Com relação aos protetores de joelho, não é permitido usar peças metálicas.
Objetos de plástico devem ser completamente cobertos.
É permitido usar cola. É permitido colocar cola no tênis, se isso não colocar em
perigo a saúde do adversário.
Contudo, não é permitido colocar cola no dorso das mãos ou no punho. Isto coloca
em perigo a saúde do adversário, já que a cola pode entrar em contato com os
olhos e rosto do jogador. De acordo com a Regra 4:9, esta prática não é permitida.
As Confederações Continentais e Nacionais tem o direito de adotar restrições
adicionais para este tema.
Nos casos onde vários jogadores da mesma equipe se lesionam, por exemplo,
devido a uma colisão, os árbitros ou o Delegado podem dar permissão para pessoas
autorizadas adicionais entrar na quadra para atender estes jogadores lesionados.
99
Além disso, os árbitros e o Delegado monitoram os paramédicos que podem entrar
na quadra.
O goleiro é atingido por uma bola no jogo e fica incapacitado de reagir. Geralmente
nestes casos a proteção ao goleiro deve ter prioridade. Em se tratando de reiniciar
o jogo, diferentes situações são possíveis:
a) A bola passa pela linha lateral, pela linha de fundo ou fica parada ou rolando
dentro da área de gol.
A aplicação correta das Regras: Interrupção imediata do jogo, um tiro lateral
ou tiro de meta de acordo com os casos acima deveria ser indicado para
reiniciar o jogo.
b) Os árbitros interrompem o jogo antes que a bola passe pela linha lateral ou a
linha de fundo ou mesmo antes que a bola fique parada ou rolando dentro da
área de gol.
A aplicação correta das Regras: Reiniciar o jogo com o tiro que corresponda à
situação.
c) A bola está no ar sobre a área de gol.
A aplicação correta das Regras: Esperar um ou dois segundos até que uma
equipe obtenha a posse de bola, interromper o jogo, reiniciar o jogo com um
tiro livre para a equipe de posse da bola.
d) Os árbitros apitam no momento que a bola ainda está no ar.
A aplicação correta das Regras: Reiniciar o jogo com um tiro livre para a
equipe que tinha por último a posse da bola.
e) A bola rebate vinda do goleiro que está incapaz de reagir diretamente a um
jogador atacante.
A aplicação correta das Regras: Interromper o jogo imediatamente, reiniciar o
jogo com um tiro livre para a equipe em posse da bola.
100
Passos ao começar a driblar (Regra 7:3)
Em combinação com a Regra 7:3 c, d – pisar com seu pé pela primeira vez depois
de receber uma bola no ar, não é considerado como um passo (contato zero).
Contudo, “recepção de bola” significa receber um passe.
Intervenção feita por Jogador Extra ou Oficial (Regras 8:5, 8:6, 8:9, 8:10b)
-jogador ou dirigente
- impedir uma clara chance de gol
Devido aos critérios mencionados, as seguintes situações poderiam ocorrer:
a) Durante uma clara chance de gol, um jogador extra que não esteve
envolvido num processo de substituição, aparece dentro da quadra.
Aplicação correta das Regras: Tiro de 7 metros, desqualificação a ser relatada por
escrito.
b) Substituição incorreta: O cronometrista/Delegado apita durante uma clara chance
de gol.
Aplicação correta das Regras: 7 metros e 2 minutos de exclusão.
c) Durante uma clara chance de gol, um oficial de equipe entra na quadra.
Aplicação correta das Regras: Tiro de 7 metros, Desqualificação relatada por
escrito.
d) Igual à letra “c”, mas não havia uma clara chance de gol.
Aplicação correta das Regras: Tiro-livre, punição progressiva.
101
Outras medidas após uma desqualificação a ser relatada por escrito (Regras 8:6,
8:10a, b)
Os critérios para este novo e mais alto nível de punição estão definidos nas Regras
8:6 (por comportamento ilegal) e 8:10 (por comportamento antidesportivo); ver
regra 8:3 seção 2.
Como as consequências de uma punição de acordo com as regras 8:6 ou 8:10,
durante o jogo, não diferem da penalidade de acordo com as regras 8:5 e 8:9
(desqualificação que não será relatada por escrito) a IHF adicionou a seguinte
provisão suplementaria para ambas as Regras:
“... eles devem enviar um relatório escrito após o jogo, de modo que as autoridades
responsáveis estejam em posição de tomar uma decisão a respeito de outras
medidas posteriores.”
Critérios de desqualificação para não ser relatado ou ser relatado por escrito
(Regras 8:5, 8:6)
Os seguintes critérios auxiliam para distinguir entre as Regras 8:5 e a Regra 8:6:
102
c) O que define “ação premeditada”?
• Ações maliciosas cometidas intencionalmente ou deliberadamente
• Ação voluntariosa contra o corpo do adversário somente para destruir a
ação do oponente
d) O que define “ação maliciosa”?
• Ações furtivas e escondidas contra um adversário despreparado
e) O que define “sem nenhuma relação com a situação de jogo”?
• Ações cometidas longe do jogador em posse da bola
• Ações sem nenhuma relação com a tática de jogo
Cuspir em alguém é considerado uma ação similar a uma agressão e deve ser
punida de acordo com 8:10a (desqualificação a ser relatada por escrito). A
diferenciação entre “cuspir e atingir” (punição de acordo com Regra 8:10) e “
cuspir e não atingir” (tentativa, punida de acordo com Regra 8:9), que foi
introduzida previamente, permanece sem modificação.
103
Se um tiro for executado e bloqueado por um jogador posicionado muito
perto, uma punição progressiva normal deverá ser aplicada durante os
últimos 30 segundos do jogo também, já que a bola já saiu da mão do
executante (ver Regra 15:2 1o parágrafo).
104
Execução do tiro de lateral (Regra 11:4)
105
- Se necessário, os espectadores serão removidos da arquibancada
correspondente e o jogo será recomeçado somente quando todos os
espectadores envolvidos tenham deixado o ginásio;
- Solicitar a equipe da casa que tome medidas de segurança adicionais;
- Relatório escrito.
Se o jogo já foi suspenso quando a irregularidade foi detectada, a Regra 13:3
(por analogia) será aplicada.
Se o jogo for suspenso no momento de uma clara chance de gol, a Regra
14:1c será aplicada.
Em todos os outros casos, um tiro livre será marcado para a equipe que tinha
a posse de bola, do local onde a bola estava quando o jogo foi interrompido.
Apêndices:
Apêndice 1
106
banidas. Assim, não há espaço para interpretações mesmo se a proteção facial em
questão não ofereça risco para os outros.
No caso em que a infração for identificada pela primeira vez , o jogador faltoso e o
“oficial da equipe A ” devem basicamente ser avisados do banimento do uso de
máscara facial. O jogador em questão deve ser informado para corrigir o problema
e somente estará autorizado a participar do jogo se o problema for corrigido. Se o
jogador for informado pela primeira vez, ele não deve ser punido.
Se a infração for identificada como repetida uma segunda vez, deve ser
considerada como conduta antidesportiva séria e o jogador faltoso deverá receber
uma desqualificação (sem relatório escrito) de acordo com 8:9.
107
1.1 Se a infração de acordo com 4:9 for reconhecida antes do início do jogo
(durante o aquecimento) o jogador e o “oficial da equipe A” são informados
sobre o banimento de acordo com 17:3, 2º parágrafo.
O jogador deve ser informado sobre a remoção de sua máscara (4:9; Guia e
Interpretações).
O jogador e o “oficial da equipe A” deverão ser informados que caso tal infração
4:9 ocorrer uma segunda vez, será considerado comportamento antidesportivo
de acordo com 17:5, 2º parágrafo, e a introdução de 8:7, resultará em punição
progressiva ao jogador de acordo com 8:8a ou 8:9.
1.2 No caso em que um jogador usando uma máscara facial entrar assim mesmo
na quadra no começo do jogo, o jogo não deve ser iniciado.
O jogador faltoso deverá receber uma advertência de acordo com 16:11, 2º
parágrafo, ponto a. O jogador com a máscara deverá sair da quadra de jogo. Ele
somente poderá participar do jogo se o problema for solucionado.
1.3 No caso em que um jogador usando uma máscara facial entrar na quadra de
jogo durante a partida, os árbitros ou o secretário/Delegado respectivamente
deve solicitar um time-out para interromper o jogo imediatamente devido ao
potencial risco de colocar em perigo outros.
De acordo com 8:8a (comportamento provocativo) o jogador faltoso deverá ser
punido com uma exclusão por 2 minutos (16:3 f).
O jogador deve então sair da quadra de jogo para solucionar o problema. Esse
jogador terá permissão para participar novamente no jogo depois de expirar sua
exclusão por 2 minutos e após ter corrigido o problema.
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre para a equipe adversária de acordo
com 13:1a (tiro de 7 metros se o jogo foi interrompido em uma clara chance de
gol; (14.1a)).
1.4 No caso em que um jogador usando uma proteção facial entrar na quadra
pela segunda vez durante um jogo, os árbitros ou o cronometrista/Delegado
respectivamente devem solicitar um time-out para interromper o jogo
imediatamente devido ao potencial risco de colocar em perigo outros. A má
conduta repetida do jogador é considerada conduta antidesportiva séria de
acordo com 8:9.
O jogador faltoso deve ser desqualificado de acordo com 16:6b.
108
O disposto em 16:7 e 16:8, parágrafos 1 – 4 tem que ser observado.
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre para a equipe adversária de acordo
com 13:1a (tiro de 7 metros se o jogo foi interrompido em uma clara chance de
gol; (14.1a)).
2.1 No caso em que a infração não foi reconhecida ou identificada pelos árbitros
antes do início do jogo (durante o aquecimento), o jogador que estiver dentro da
quadra depois que o jogo foi iniciado deverá ser informado para corrigir o
problema de acordo com 4:9.
O jogo não pode ser iniciado enquanto o jogador faltoso estiver na quadra.
O jogador e o “oficial responsável pela equipe A” são informados que no caso em
que tal infração 4:9 ocorra uma segunda vez, será considerada como atitude
antidesportiva de acordo com 17:5, 2º parágrafo, e com a introdução de 8:7,
resultará em punição progressiva para o jogador de acordo com 8:8a ou 8:9.
Então o tiro de saída deve ser cobrado como sempre (10:1, 1º parágrafo).
2.2 No caso em que um jogador usando uma máscara facial entrar na quadra
durante o jogo, com a infração não reconhecida previamente pelos árbitros ou
cronometrista/Delegado respectivamente, um time-out deve ser solicitado para
interromper o jogo imediatamente devido ao potencial risco de colocar em perigo
outros.
O jogador deve ser informado para corrigir o problema de acordo com 4:9.
O jogador e o “oficial responsável pela equipe A” são informados de que caso tal
infração 4:9 ocorra uma segunda vez, será considerada como comportamento
antidesportivo de acordo com 17:5, 2º parágrafo, e com a introdução de 8:7ff,
resultará em punição progressiva para o jogador de acordo com 8:8a ou 8:9.
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre para a equipe adversária de acordo
com 13:1 a (tiro de 7m se o jogo foi interrompido no momento de uma clara
chance de gol (14.1a)).
2.3 No caso em que um jogador usando uma máscara facial entrar na quadra de
jogo de novo apesar da informação prévia, os árbitros ou o secretário/Delegado
respectivamente deve solicitar um time-out para interromper o jogo
imediatamente devido ao potencial risco de colocar em perigo outros.
De acordo com 8:8a (comportamento provocativo) o jogador faltoso deverá ser
punido com uma exclusão por 2 minutos (16:3 f).
109
O jogador deve então sair da quadra de jogo para solucionar o problema.
Esse jogador terá permissão para participar novamente no jogo depois de expirar
sua exclusão por 2 minutos e após ter corrigido o problema.
O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre para a equipe adversária de acordo
com 13:1a (tiro de 7 metros se o jogo foi interrompido em uma clara chance de gol;
(14.1a)).
2.4 No caso em que um jogador usando uma máscara facial entrar na quadra de
novo durante um jogo, os árbitros ou o cronometrista/Delegado respectivamente
deve solicitar um time-out para interromper o jogo imediatamente devido ao
potencial risco de colocar em perigo outros.
A má conduta repetida do jogador é considerada conduta antidesportiva séria de
acordo com 8:9.
O jogador faltoso deve ser desqualificado de acordo com 16:6b.
110
JOGADOR COM MÁSCARA FACIAL – RECOMENDAÇÕES PARA ÁRBITROS e DELEGADOS
Se a infração ocorrer
pela segunda vez
Jogador usando máscara
Jogador usando
facial ingressa na quadra Apesar do aviso prévio
máscara facial entra no
de jogo durante a partida
começo da partida (tiro
Uma exclusão, e em
de saída)
caso de outra infração,
uma desqualificação
Advertência será aplicada
ao jogador de
acordo com a
regra 16:11a. Jogador usando máscara Jogador usando máscara
facial ingressa na quadra facial ingressa na quadra
de jogo pela segunda vez de jogo pela segunda vez
durante a partida. durante a partida.
Jogador usando
máscara facial ingressa
pela segunda vez na Jogador recebe uma exclusão de 2
partida min de acordo com a Regra 8:8a
111
Apêndice 2
Recomendação adicional sobre o banimento de máscaras faciais e outros objetos
não permitidos (Regra 4: 9)
Não
Capacetes Todo tipo de capacete
permitido
Máscaras Não Também máscaras que cubram somente parte
faciais permitido do rosto
Proteção de
Permitido Fita, material macio
nariz
Faixas para a
Permitido Material elástico
cabeça
Lenço de
Permitido Material elástico
cabeça
Bracelete de Na parte superior do braço, aproximadamente 5
Permitido
capitão cm de largura, de uma só cor
Proteção para
Permitido Material macio, fino, curta
cotovelo
Proteção de
Permitido Material macio, fino, curta
punho
Fitas para Não
dedos permitido
Não
Luvas
permitido
Proteção de
Permitido Material macio, sem metal
joelho
Proteção do
Permitido Partes duras cobertas
tornozelo
Camiseta para
jogador de
quadra Permitido Cor igual como o goleiro
atuando como
goleiro
As seguintes normas são regras vinculadas para eventos organizados pela IHF e as
Confederações Continentais.
São também recomendações usadas para jogos em todos os níveis de
competição.
Camisetas
mangas largas
Mesma cor da cor principal da camiseta.
debaixo da Permitido
Material fino.
camiseta de
jogo
Camiseta para o
jogador de Cor idêntica a da camiseta do goleiro. Buracos
quadra que Permitido para ver números na frente e atrás, cobertos
atua como com material transparente
goleiro
Bermudas
debaixo dos Permitido Mesma cor dos calções. Material fino.
shorts
Calças longas
Não
debaixo dos
Permitido
shorts
Não
Calças longas Exceção: Goleiros
Permitido
Meias Da mesma cor e altura
Capacetes
Máscaras
Lenços de Cabeça
Meias
Apêndice 3
Ação Atacante 1
Continuação do
N° depois do 6o Ação do Defensor Ação do Atacante 2 Decisão
jogo
passe
Obtém o controle da Tiro livre para a
1 Arremesso ao gol Sem ação Jogo passivo
bola defesa
Obtém o controle da É permitido UM
2 Arremesso ao gol Defensor toca a bola Segue o jogo
bola passe adicional
Atacante obtém o É permitido UM
3 Arremesso ao gol Defensor bloqueia a bola Segue o jogo
controle da bola passe adicional
Atacante 1 obtém o É permitido UM
4 Arremesso ao gol Defensor bloqueia a bola Segue o jogo
controle da bola passe adicional
Defensor bloqueia a bola que
Tiro lateral para o É permitido UM
5 Arremesso ao gol vai para fora da linha Sem ação
ataque passe adicional
lateral/fundo
Falta sobre atacante 1 durante Não tem contato Tiro livre para o É permitido UM
6 Arremesso ao gol
o passe com a bola ataque passe adicional
Atacante obtém o
Goleiro bloqueia a bola/bola Anula-se o sinal
7 Arremesso ao gol controle da bola Segue o jogo
rebate na baliza de pré-passivo
outra vez
Goleiro bloqueia a bola/bola Bola passa sobre a Tiro lateral para o Anula-se o sinal
8 Arremesso ao gol
rebate na baliza linha lateral ataque de pré-passivo
9 Arremesso ao gol Sem ação Sem ação Gol / tiro de saída Acaba o ataque
GUIA PARA A
CONSTRUÇÃO DAS
BALIZAS E DA
QUADRA DE JOGO
GUIA PARA A CONSTRUÇÃO DAS BALIZAS E DA QUADRA DE JOGO.
A quadra de jogo está marcada com linhas de marcação que recebem o simples
nome de “linhas”. A largura da linha de gol (entre os postes da baliza) tem 8 cm,
igual aos postes. Todas as outras linhas tem uma largura de 5 cm. As linhas que
separam duas áreas adjacentes da quadra de jogo podem ser substituídas por
mudanças nas cores de ditas áreas.
f) A superfície de jogo deveria estar rodeada por una zona de segurança de pelo
menos 1m de largura nas linhas laterais e de 2 m de largura atrás das linhas de
fundo.
h) A profundidade da rede da baliza por detrás da linha de gol deveria ser de 0,9 m
na parte superior e 1,1 m. na parte inferior; ambas medidas com uma tolerância
de +/- 0,1 m. O tamanho das malhas da rede não deveria ser maior que 10 x 10
cm. A rede deveria estar fixada aos postes e ao travessão pelo menos a cada 20
cm. Permite-se que a rede da baliza e a rede adicional sejam atadas juntas de
forma tal que nenhuma bola possa ficar entre as duas redes.
i) Atrás da baliza, no centro da linha de fundo e a uma distância de 1,5 m dela,
deveria haver uma rede vertical, como uma barreira, com um comprimento de 9
- 14 metros e a uma altura de 5 m medidos desde o piso.
j) No centro das áreas de substituições, sobre uma das linhas laterais, coloca-se a
mesa do cronometrista. A mesa, cujo comprimento máximo é de 4 m, deveria
ser colocada de 30 a 40 cm acima do nível do piso da quadra de jogo para
permitir uma segura visão da quadra.
TORNEIO NACIONAL
GENERALIDADES
PARTICIPANTES:
É aberta a participação no TORNEIO NACIONAL de GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
(TNGAM) a qualquer entidade filiada ou não à Federação.
No estado em que não houver federação, as entidades estão isentas da exigência acima e
deverão fazer as inscrições diretamente com a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA (CBG).
Informações Importantes:
• A participação em relação às diversas séries obrigatórias nos aparelhos é opcional, ou seja, de
acordo com o nível técnico de cada ginasta.
• O ginasta que competiu em um nível superior NÃO poderá retornar ao nível anterior.
• O Ginasta inscrito em um determinado nível NÃO poderá alterar de nível.
• Os ginastas que participaram do Campeonato Brasileiro, somente poderão participar no Nível
INTERMEDIÁRIO ou AVANÇADO.
• No NIVEL AVANÇADO - Os ginastas poderão executar movimentos de DIFICULDADE no
máximo “C”.
PROGRAMAÇÃO:
a) CI – Participam todos os ginastas.
PREMIAÇÃO
Equipe:
- Será premiada a entidade que participar com o maior número de ginastas.
- Serão premiadas com Troféus as entidades classificadas do 1º ao 3º lugar, de acordo com a regra
para obtenção de pontos – Equipe.
Individual Geral:
o o
- Serão premiados com medalhas os ginastas classificados do 1 ao 6 lugar em cada nível por
categoria.
- Todos os ginastas não premiados receberão medalha de participação.
Certificados:
- Para todas as Delegações.
As entidades receberão pontos de acordo com a classificação individual geral de seus ginastas em
cada NÍVEL, independente da categoria, conforme a tabela abaixo:
Classificação Pontos
o
1 15
o
2 12
o
3 09
o
4 07
o
5 06
o
6 05
o
7 04
o
8 03
o
9 02
o
10 01
ARBITRAGEM
- A banca de arbitragem poderá ter árbitros estaduais.
- A banca de arbitragem poderá ser reduzida.
- A convocação da arbitragem é de responsabilidade da CBG.
NÍVEL INICIANTE
OBRIGATÓRIO
Aparelhos SOLO, SALTO, PARALELA e BARRA.
Séries 01, 02, 03 e 04
Categorias Pré-infantil, Infantil, Juvenil e Adulta
A participação em relação aos níveis técnicos nos aparelhos é opcional, ou seja, de
acordo com o nível técnico de cada ginasta.
O técnico deverá informar aos árbitros o nível que o ginasta irá executar através de um
Informações formulário próprio assinado, e este será avaliado por este nível.
gerais Quando o ginasta retirar (não tentar executar) qualquer movimento da série será
penalizado em 0,50 p. + o valor da parte
Quando o ginasta acrescentar qualquer movimento à série será penalizado em 0,50 p.
As partes das séries têm exercícios principais e se estes não forem válidos por qualquer
motivo, o ginasta perderá o valor total da parte.
PREMIAÇÃO
Classificação geral por NÍVEL
independente da categoria
(vide tabela específica).
O resultado final por equipes
Por equipes será a soma dos resultados
Troféus do 1º ao 3º lugar
de cada nível (nível iniciante +
nível intermediário + nível
avançado).
Medalhas 1º ao 6º
Individual geral Por categoria Na categoria que houver menos que 10 participantes a
premiação será do 1º ao 3º
Medalha de
Para todos os ginastas não premiados
participação
Certificado Para todos os participantes
PROGRAMAÇÃO
CI Programa obrigatório Todos participam
CONFIGURAÇÃO DOS APARELHOS
Aparelhos Medidas
Solo Tablado oficial ou pista de 15 metros
1,15m, 1,25m ou 1,35m do chão (livre para toda equipe) Permitido usar dois
Salto
trampolins
Paralela Livre para a toda equipe até 180 cm do colchão
Barra 2,20 m do colchão
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
OBRIGATÓRIO
Aparelhos SOLO, COGUMELO, ARGOLAS, SALTO, PARALELA E BARRA – FIXA.
Séries 01, 02, 03 e 04
Categorias Pré-infantil, Infantil, Juvenil e Adulta
A participação, em relação aos níveis técnicos nos aparelhos é opcional, ou seja, de acordo com o
Informações nível técnico de cada ginasta.
gerais O técnico deverá informar aos árbitros o nível que o ginasta irá executar através de um formulário
próprio assinado, e este será avaliado por este nível.
Quando o ginasta retirar (não tentar executar) qualquer movimento da série será penalizado em
0,50 p. + o valor da parte
Quando o ginasta acrescentar qualquer movimento à série será penalizado em 0,50 p.
As partes das séries têm exercícios principais e se estes não forem válidos por qualquer motivo, o
ginasta perderá o valor total da parte.
PREMIAÇÃO
Classificação geral por NÍVEL
independente da categoria (vide
tabela específica).
Por equipes O resultado final por equipes Troféus do 1º ao 3º lugar
será a soma dos resultados de
cada nível (nível iniciante + nível
intermediário + nível avançado).
Medalhas 1º ao 6º
Individual geral Por categoria Na categoria que houver menos de 10 participantes a premiação será
do 1º ao 3º
Medalha de
Para todos os ginastas não premiados
participação
Certificado Para todos os participantes
PROGRAMAÇÃO
CI Programa obrigatório Todos participam
CONFIGURAÇÃO DOS APARELHOS
Aparelhos Medidas
Solo Tablado ou pista de 15 metros
Diâmetro 45 a 65 cm
Cogumelo
Altura 55 a 85 cm do colchão
Argolas 2,20 m do colchão
1,15m, 1,25m ou 1,35m do chão (livre para toda equipe). Permitido usar dois
Salto
trampolins
Paralela Livre para a toda equipe até 180 cm do colchão
Barra 2,20 m do colchão
NÍVEL AVANÇADO
LIVRE
SOLO, CAVALO C/ ALÇAS, ARGOLAS, SALTO, PARALELA E BARRA –
Aparelhos
FIXA.
Categorias Infantil, Juvenil e Adulta
COMPOSIÇÃO DA NOTA DE APRESENTAÇÃO
Nota D Seis melhores elementos (Saída + 5 elementos)
Nota E 10,00 pontos
PREMIAÇÃO
Classificação geral por NÍVEL
independente da categoria
(vide tabela específica).
O resultado final por equipes
Por equipes será a soma dos resultados de
Troféus do 1º ao 3º lugar
cada nível (nível iniciante +
nível intermediário + nível
avançado).
Medalhas 1º ao 6º
Individual geral Por categoria Na categoria que houver menos de 10 participantes a
premiação será do 1º ao 3º
Medalha de
Para todos os ginastas não premiados
participação
Certificado Para todos os participantes
PROGRAMAÇÃO
CI Programa livre Todos participam
COGUMELO
SÉRIE 01 - Nota de partida – 11,00 pontos.
Valor de Dificuldade – 5,00 pontos.
Valor de Apresentação – 6,00 pontos.
Parte Elemento Valor
01 01 Volteio 1,25
02 01 Volteio 1,25
03 01 Volteio 1,25
04 01 Volteio 1,25
Finalizar lateralmente
04 01 Volteio 0,80
05 01 Volteio 0,80
06 01 Volteio 0,80
07 01 Volteio 0,80
08 01 Volteio 0,80
09 01 Volteio 0,80
10 01 Volteio 0,80
Finalizar lateralmente
O COGUMELO será demarcado com uma fita na forma de e este servirá como referência técnica e
de julgamento. Sendo assim o cogumelo passa a ter as seguintes partes: (As mãos deverão estar em
cima de uma das linhas)
ARGOLAS
SÉRIE 01 - Nota de partida – 11,00 pontos.
Valor de Dificuldade – 5,00 pontos.
Valor de Apresentação – 6,00 pontos.
Parte Elemento Valor
1. Da suspensão, total flexão de cotovelos (2seg), retorno lento até a suspensão 1,00
2. Subida carpada até a vela descida lenta até a canoinha dorsal (2 seg.) 1,00
3. Retorno carpado até a vela (2 seg.) 0,50
4. Tomada de impulso, balanço completo 0,75
5. Balanço completo 0,75
6. Saída em mortal estendido para trás 1,00
SALTO
PARALELA
SÉRIE 01 - Nota de partida – 11,00 pontos.
Valor de Dificuldade – 5,00 pontos.
Valor de Apresentação – 6,00 pontos.
Parte Elemento Valor
1. Corrida de impulso, balanço suspensão 2x (abrindo o quadril) 1,00
2. Imediata dominação traseira ao apoio braquial, balanço à frente, 0,50
Dominação dianteira, afastamento das pernas e apoio nos barrotes, , extensão
3. 0,50
total do corpo à frente,
4. Esquadro com pernas unidas (2 seg.). 1,00
5. Lançamento à frente com extensão do quadril 0,50
6. Balanço completo no apoio de mãos 2x 1,00
Saída lateral sobre o barrote, apoio de ambas as mãos neste barrote a posição
7. 0,50
final.
Opção 2
Parte Elemento Valor
1. Quipe ao apoio, 1,00
2. Balanço para trás a parada de mãos (2 seg.) 1,00
3. Descida à suspensão, Moy ao apoio braquial, 1,00
4. Balanço para trás, imediata dominação traseira, 0,50
5. Esquadro unido (2 Seg.), 1,00
6. Parada de mãos à força pernas afastadas (2 seg.). 1,00
7. Balanço completo à parada de mãos (2 seg.). 1,00
Balanço à frente, balanço atrás imediata saída em mortal
8. 1,50
grupado para frente.
BARRA
As séries que são compostas por câmbios na suspensão terão como referência a altura da
Barra.
REGULAMENTO TÉCNICO
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
TORNEIO NACIONAL 2017
1. GENERALIDADES
O Torneio Nacional é uma competição que tem como objetivo massificar a participação
visando o nível de desenvolvimento das ginastas independente da faixa etária.
3. PARTICIPANTES
Exceção:
- Ginastas da categoria Pré-Infantil B 2016 ficam liberadas para participar no Nível Iniciante e
Intermediário.
- Ginastas das Categorias Pré Infantil A e Infantil B 2016 ficam liberadas para participar do Nível
Intermediário e Avançado.
- Ginastas das Categorias Infantil A e Juvenil B 2016 ficam liberadas para participar do Nível
Avançado.
4. APARELHOS
PROVAS MEDIDAS
Iniciante – 1,10 m ou 1,20 m
SALTO SOBRE A MESA Intermediário – 1,20 m ou 1,25 m
Avançado – 1,25 m (Oficial)
PARALELAS ASSIMÉTRICAS FIG
TRAVE DE EQUILÍBRIO FIG
SOLO Tablado ou Pista de 12 a 14 m
5. PROGRAMAÇÃO
7. PREMIAÇÃO
7.1 EQUIPE
• TROFÉU MASSIFICAÇÃO: Será premiada a entidade que participar com o maior número
de ginastas.
• Serão premiadas com Troféus as entidades classificadas do 1º ao 3º lugar, de acordo
com a regra para obtenção de pontos – Equipe.
Classificação Pontos
1º 15
2º 12
3º 09
4º 07
5º 06
6º 05
7º 04
8º 06
9º 02
10º 01
8. ARBITRAGEM
• A banca de arbitragem poderá ser reduzida.
• A convocação da arbitragem é de responsabilidade da CBG.
REGULAMENTO TÉCNICO
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
TORNEIO NACIONAL 2017
NÍVEL INICIANTE
1. INFORMAÇÕES GERAIS
• A ginasta deve realizar uma das séries apresentadas no regulamento podendo optar por
níveis diferentes em cada aparelho;
• A série deve ser composta exclusivamente pelos elementos descritos em cada aparelho;
• Quando a ginasta retirar (não tentar realizar) qualquer elemento da série, será penalizada
com uma Dedução Neutra de 0,50 pontos por elemento faltante e não receberá o
valor respectivo;
Série 1
D 5.00
E 6.00
Nota máxima = 11.00
1. Subida de oitava à força 1,00
2. Lançamento com pernas unidas 0,50
3. Giro de quadril 1,00
4. Subida grupada ao apoio dos pés 0,50
5. Balanço para frente 0,50
6. Balanço para trás 0,50
7. Balanço para frente 0,50
8. Saída – soltar barrote atrás 0,50
Série 2 D 6.00
Série 3 D 7.00
4. TRAVE DE EQUILÍBRIO
Série 1 D 5.00
Série 2 D 6.00
Série 3 D 7.00
5. SOLO
Série 1 D 5.00
Série 2 D 6.00
Série 3 D 7.00
REGULAMENTO TÉCNICO
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
TORNEIO NACIONAL 2017
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
• A ginasta deve realizar uma das séries apresentadas no regulamento podendo optar por
níveis diferentes em cada aparelho;
• A série deve ser composta exclusivamente pelos elementos descritos em cada aparelho;
• Quando a ginasta retirar (não tentar realizar) qualquer elemento da série, será penalizada
com uma Dedução Neutra de 0,50 pontos por elemento faltante e não receberá o
valor respectivo;
2º salto = Livre
Altura da Mesa: 1,20 m
Nota D = Código de Pontuação
ou 1,25 m
2 Saltos diferentes
NF = Média dos 2 Saltos
Nota E = 10,00
Série 4 D 8.00
Série 5 D 9.00
4. TRAVE DE EQUILÍBRIO
Série 4 V 8.00
Série 5 V 9.00
5. SOLO
Série 4 D 8.00
Série 5 D 9.00
REGULAMENTO TÉCNICO
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
TORNEIO NACIONAL 2017
NÍVEL AVANÇADO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
• Elemento A = 0,10
• Elemento B = 0,20
• Elemento C = 0,30
• Elemento D ou mais = 0,40
2. SALTO
VD – Valor de
5 elementos de maior dificuldade + Saída
Dificuldade
Um giro circular próximo a barra, mínimo B. 0,50
4 x 0,50 cada Um giro gigante para trás 0,50
No máximo 2,00 Um lançamento a parada 0,50
Um elemento com 180° de giro no mínimo B 0,50
4. TRAVE DE EQUILÍBRIO
5. SOLO