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FUTEBOL
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Índice
introdução ................................................................................................................................. 4
Forrmação de Treinadores De Futebol ...................................................................................... 5
Cursos de formação para treinadores de futebol em moçambique (de 2006 à 2021).............. 6
O Treinador/ Funções e requisitor de um bom Treinador de Futebol…………………………………10
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Treinamento psicológico ......................................................................................................... 76
Condição mental ..................................................................................................................... 78
Treino mental .......................................................................................................................... 79
Processo de formação de equipa ............................................................................................ 81
Filosofia do futebol .................................................................................................................. 81
Tomadas de decisão no futebol............................................................................................... 82
Gestão do match day (discussões, substituições, feedback) ................................................... 83
Fisiologia básica do futebol, ciência do futebol ...................................................................... 84
Tratamento básico de lesões ................................................................................................... 84
Espírito do jogo............................................................................ Erro! Marcador não definido.
Unidades praticas , tecnica/tactica ......................................................................................... 88
Relaxamento ........................................................................................................................... 94
Treinamento anaeróbico ......................................................................................................... 95
Treinamento muscular ............................................................................................................ 96
Exercícios de treinamento ....................................................................................................... 96
Avaliações/ exames ................................................................................................................. 98
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INTRODUÇÃO
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FORMAÇÃO DE TREINADORES DE FUTEBOL
ESTRUTURAÇÃO DOS CURSOS CAF
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BREVE HISTORIAL SOBRE CURSOS DE FORMAÇÃO PARA TREINADORES DE
FUTEBOL EM MOÇAMBIQUE (de 2006 à 2021)
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c) Em 2018, a CAF reforça a vigência do Sistema de Licenciamento de Treinadores
de Futebol/CAF, rubricando um acordo com as suas Associações Membro, acordo
este denominado Convenção CAF Para Cursos de Treinadores de
Futebol.
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Permitir/possibilitar a livre circulação de treinadores qualificados,
homens e mulheres, através de um acordo bilateral para o
reconhecimento mútuo de diplomas de treinamento entre as Associações
Membros da CAF
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Objectivos da Convenção CAF
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O TREINADOR
Treinador: É aquele que é encarregue da preparação e do treino da equipa para a sua
actuação com o propósito de obtenção de bons resultados.
Formação: Este termo, abrange tudo o que está envolvido com o cargo de um treinador:
treino e desenvolvimento, dirigir, assessorar, corrigir os jogadores e ajudar- lhes a
progredir. Uma boa formação depende de um conhecimento profundo em psicologia e
pedagogia; o seu objectivo é de optimizar a actuação da equipa e desenvolver o
potencial de cada jogador.
Gestor: é responsável por gerir e organizar o clube de tal forma que os objectivos
operacionais propostos sejam alcançados. Além disso, ele é responsável pelas actuações
da equipa e deve relatar as suas acções á direcção/ gestão sénior do clube. A pessoa que
desempenha a função de gestor de equipe deverá possuir uma excelente experiência
educacional como treinador e gestor administrativo, em conjunto com uma experiência
sólida de treino. Para poder exercer a dupla função de treinador e gestor de equipa, a
experiência e o conhecimento adquiridos, como jogador são insuficientes. Porém, em
certos clubes, uma única pessoa, pode combinar a função de gestor e treinador em
simultâneo.
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Ser um professor no verdadeiro sentido da palavra, colocando em prática os
conhecimentos obtidos nos métodos específicos de ensino, particularmente no
ensino aos jovens;
Ser um motivador capaz de inspirar a equipe ou os jogadores individualmente;
Ser um disciplinador, montando padrões elevados nos níveis de comportamento
e aparência dos jogadores;
Ser um bom comunicador, tanto em linguagem verbal, gestual e escrita;
Ser um bom administrador
A ideia da criação de uma Federação Internacional surgiu com a realização dos primeiros
jogos de futebol internacionais no início do Século XX.
A 1 de Maio de 1904, A Belgica e a França defrontaram-se na primeira partida oficial a
nível internacional.
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A Confederação Africana de Futebol (CAF) é o órgão que representa e administra
o futebol internacional em África. Ela organiza os Torneios Continentais entre clubes e
selecções, assim como a Copa das Nações Africanas. Foi fundada a 10 de Fevereiro de
1957, com a Sede no Cairo (Egipto), e possui 56 Membros. Está filiada à FIFA e o seu
Presidente actual é o Sul-africano Patrice Motsepe eleito em 2021.
Os Países Membros fundadores da CAF foram a Etiópia, Egipto, África do Sul e
Sudão.
A sua primeira participação foi em 1934 na 2ª Copa do Mundo FIFA com o Egipto,
no entanto, ela só adquiriu uma vaga na Copa do Mundo pela 1ª vez em 1970.
Na Copa do Mundo de 1982 passou a ter 2 representantes, 3 em 1994 e 5 em 1998. Em
2010 na Copa Mundial realizada pela 1ª vez no Continente Africano ( África do Sul) teve
o recorde de 6 participantes.
Um grande percursor do futebol no Continente foi o Brasileiro João Havelange, então
Presidente da FIFA.
HISTÓRIA DO FUTEBOL
O futebol já foi um ritual de guerra, mas o modelo que conhecemos hoje teve a sua
origem na Inglaterra em 26 de Outubro de 1863. Essa foi a data da fundação da Football
Association, em Londres e o início da profissionalização deste Desporto no mundo.
A prática do futebol é muito antiga, com registo em países como a China, Japão,
América Pré-Hispânica, Grécia, Roma e Itália.
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Na ocasião, 11 colégios participaram da discussão. Esta seria a explicação do porquê
deste ser o número de jogadores definido por cada uma das equipes em campo.
FILOSOFIA DE ESTILO DE
TREINAMENTO LIDERANÇA
IDEAIS SOCIALMENTE PREFERIDOS
Seguraça fisica e saúde dos atletas;
Treinando com responsabibilidade; SEUS
Integridade em relação aos outros; VALORES
Respeito dos atletas
Homenageando o desporto IDEAIS
PESSOALMENTE
PREFERIDOS
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O primeiro sistema lógico foi o 1-1-8, quando se acreditava que o objectivo do
futebol era marcar golos. Hoje em dia, o futebol se preocupa cada vez em não
sofrer golos, por isso há muito tempo que não se vê uma equipa jogando nesse
esquema, que começou a perder espaço para o 3-4-3 e 3-5-2.
Actualmente os sistemas de jogo mais usados são o 1x4x3x3, o 1x4x4x2, 1x3x4x3,
1x3x5x2
A FIFA reconhece 12 sistemas de jogo (4-1-4-1 ; 4-1-3-2, 4-2-4, 3-5-2, 4-3-3, 4-4-
2, 4-2-3-1, 3-4-3, 3-6-1, 4-5-1, 5-4-1, 5-3-2). Os demais são considerados
variações destes já existentes.
Segundo Carlos Parreira ‘’ O sistema de jogo não é o mais mais importante, mas faz a
diferença’’. Sem o mínimo de organização dos jogadores em campo, torna-se mais difícil
jogar-se no futebol profissional.
SISTEMA DE JOGO 1x 4 x 4 x 2
Origem do Sistema
Teve a sua origem no Sistema 1x4x3x3, com a deslocação de um avançado para a zona
central do terreno, por um lado com a intenção de repartir melhor o espaço e os esforços,
equilibrando as acções defensivas e ofensivas da equipa e por outro lado para competir
com equipas adversárias mais fortes que jogam no Sistema 1x4x3x3 com jogadores.
Ocupação e Devenvolvimento
A composição habitual deste Sistema compreende 1 Guarda – Redes, 4 defesas, 4 meios
campistas (dois na zona central e 2 nos flancos) e 2 avançados.
O sector defensivo é composto por dois defesas laterais com ou sem acções nos aspectos
ofensivo-defensivo, dependendo do nível físico tecnico-táctico dos fute-bolistas, e dois
defesas centrais caracterizados pela sua contundência e domínio de jogo aéreo e
velocidade.
No centro do terreno, habitualmente, conta com dois jogadores centrais e dois jogando
pelos extremos. Dos dois jogadores centrais um é mais defensivo e o outro com
caracteristicas polivalentes que ataca e defende a bom nivel.
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Dois avançados, com capacidade para colaborar defensivamente, escalonando-se no
ataque e na defesa, com boas desmarcações, bom remate, e que complementam suas
qualidades perfeitamente. Um deles terá que ser rápido e habilidoso e o outro alto, bom
no jogo aéreo e com boa qualidade na posse de bola.
Vantagens do Sistema
Permite uma ocupação mais racional no terreno de jogo que o 1x4x3x3
Aumenta a eficácia do jogo defensivo ao aproximar mais as linhas de
ocupação;
Há uma melhor repartição de espaços;
Estabelece o agrupamento de jogadores por parelhas, de cujo entendimento
táctico pode sair beneficiado o grupo. Neste sistema o dispositivo compeende
2 defesas centrais, 2 médios centrais, 2 defesas laterais, 2 médios laterais, 2
pontas de lança.
Diferentes aplicações do Sistema
É um Sistema que tem sido interpretado de diferentes formas como veremos
mais em frente; As variantes mais utilizadas:
a) 1x4x4x1x1 – joga-se com duas linhas de 4 jogadores, 1 Médio Ponta e 1
Ponta de lança
b) 1x4x4x2 com o formato, figura geométrica em losango na zona central, quer
dizer, 1 médio central defensivo em frente da defesa, 2 meios campistas
polivalentes mais adiantados e 1 médio ponta. Por último 2 pontas de lança
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a) 1x4x2x2x2 muito desenvolvido na Colómbia e também estendido ao Peru e
Equador. Utiliza 4 Defesas, 2 Médios defensivos, 2 Médios ofensivos criativos
e 2 pontas de lança
SISTEMA 1:4:5: 1
Origem do Sistema
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Este Sistema de jogo teve a sua origem no 1x4x4x2, tendo surgido com o atraso de um
dos pontas de lança para a zona central do terreno com o objectivo de reforçar essa
zona, especialmente ao se defrontar equipas teóricamente mais fortes. Com este
Sistema consegue-se uma repartição de esforço mais racional, menor esforço a defender
e mais possibilidades de contra ataques. Sistema de jogo muito utilizado nos Países
Nórdicos da Europa, como a Noruega e a Suécia.
Ocupação e Desenvolvimento
A distribuição mais habitual do Sistema compreende, 1 Guarda Redes, 4 defesas, 5 meios
campistas e um ponta de lança.
O Sector defensivo composto por 2 defesas laterais, com ou sem acções ofensivas,
dependendo do nível físico – técnico - táctico dos futebolistas, e dois defesas centrais
caracterizados pela sua altura, robustez física e velocidade.
O centro do terreno formado por 3 jogadores (médios centrais) e dois meios campistas
extremos. Dos medios centrais um mais defensivo que realiza coberturas, e os outros
dois que se encarregam do jogo ofensivo e que mais vezes chegam a área adversária. Os
2 extremos, com capacidades para efectuarem bons cruzamentos para a área, boa
velocidade e com facilidade de penetrarem no 1v1.
O ponta de lança é um jogador possante, com capacidade técnica para efectuar a
retenção de bola de forma melhor servir os seus companheiros, bom rematador e com
boa capacidade para desmarcações.
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Origem do Sistema
Teve a sua origem no Sistema 1x4x2x4, ao descair um dos pontas de lança para o meio
campo.
Ocupação e Desenvolvimento
A composição mais habitual deste Sistema compreende 1 Guarda Redes, 4 Defesas, 3
meios campistas e três avançados.
Dos defensores 2 são laterais, com ou sem acção ofensiva, dependendo do nível físico-
técnico- táctico dos futebolistas e dois centrais caracterizados pela sua robustez física,
boa capacidade no jogo aéreo e boa velocidade.
O centro do terreno é composto por 3 médios que jogam em frente aos 4 defesas. Um
dos médios é mais defensivo com a tarefa de efectuar coberturas aos outros dois cujas
tarefas são de efectuar o jogo ofensivo. Os meio campistas neste Sistema têm maior
desgaste físico pois devem aplicar-se em tarefas defensivas e oferecer soluções no
ataque.
Dos 3 atacantes, dois jogam pelos flancos e um no centro. Os que jogam pelos flancos
são extremos genuínos de grande velocidade, bons distribuidores e também bons
rematadores. Posicionam-se muito junto a linha lateral para darem mais amplitude ao
ataque.
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O ponta de lança geralmente é alto, boa compleição física, bom rematador na área, bom
no jogo aéreo. Colabora pouco em tarefas defensivas por geralmente ter pouca
mobilidade.
Vantagens do Sistema
Aumenta a eficácia do jogo defensivo na zona central
Melhora a repartição de esforços no centro do terreno.
Melhora o jogo ofensivo
Desvantagens do Sistema
É um Sistema que deixa muitas distâncias entre as linhas porque os 3 avançados
devido as suas acções ofensivas tém dificuldades nas transições ataque defesa
para a recuperação de bolas
Na sua concepção tinha-se pensado no 1x4x3x3 para pressionar a equipa
adversária na grande área contrária. Actualmente quando a equipa que joga
neste Sistema perde a posse da bola os extremos recuperam rápidamente para o
meio do terreno e defendem no Sistema ( 1x4x5x1 ).
No ataque as posições são muito rígidas, com pouca mobilidade, poucos
cruzamentos facilitando muito o jogo defensivo do adversário. No ataque este
Sistema depende muito do 1v1.
Diferentes aplicações do Sistema
Pode-se jogar com um médio ofensivo em frente aos 4 defesas quando se
enfrenta um adversário táctica e tecnicamente inferior ou quando há
necessidade de atacar mais em caso de um resultado desfavorável.
Utilizar os dois defesas laterais no ataque, caso não se disponha de 2
extremos clássicos cuja intenção seja de surpreender o adversário com mais
um jogador vindo de trás para frente.
Pode-se jogar com um avançado centro mais baixo, mais veloz e com mais
mobilidade que o clássico ‘tanque’ para um melhor aproveitamento dos
espaços entre as linhas ou entre os defesas, e melhor aplicação do contra
ataque
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SISTEMA DE JOGO 1x3x4x3
Origem do Sistema
Tem a sua origem no 1-4-3-3, ao adiantar um dos defesas para o meio campo. Responde
ao velho ditado futebolistico ‘quem domina o meio campo, domina o jogo’.
Clubes Holandeses têm utilizado mais este Sistema em especial o Ajax de Amsterdão.
Ocupação e Desenvolvimento
A composição mais habitual deste Sistema compreende 1 Guarda Redes, 3 defesas, 4
meio campistas e 3 avançados.
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Os defensores são 3 defesas centrais caracterizados pelo seu bom domínio no jogo aéreo
e veloz. Devem também possuir qualidades técnicas para saírem de trás para frente no
jogo de ataque.
O meio campo é composto por 4 médios dois no centro e dois nos flancos. Dos dois
médios centrais um é mais defensivo com tarefas de efectuar coberturas aos outros 3 e
manter o equilíbrio táctico posicional. O outro médio central é mais ofensivo e criativo
encarregue de canalizar o jogo ofensivo. Os médios alas são dois meios campistas com
liberdade para atacar e defender e em especial apoiar os defesas centrais nas transições
ataque defesa.
3 Avançados, dos quais dois pelos flancos e um no centro. Os extremos são futebolistas
de grande velocidade, bons na posse de bola e bons rematadores. Posicionam-se muito
próximos das linhas laterais para darem mais amplitude ao ataque da equipa.
Colaboram no jogo defensivo através do pressing.
Avançado centro, é um jogador alto, forte, bom rematador na área, domínio do jogo
aéreo e com mobilidade. Colabora também nas tarefas defensivas. Como exemplo do
Sueco Ibramovich
Vantagens do Sistema
Provoca superioridade numérica no centro do terreno com relação ao 1x4x3x3.
A intenção do jogo é manter a bola o mais tempo possível, acumulando muitos
jogadores na área adversária, concretamente até 7, de forma a aumentar as
opções de ataque
Desvantagens do Sistema
Deixa muitos espaços nos flancos pelo facto de o sector defensivo funcionar com
3 defesas centrais
Implica uma colaboração absoluta de todo o grupo tanto a defender como a
atacar. Qualquer erro pode ser fatal
Obriga a equipa a defender a um grande nível
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SISTEMA JOGO 1x3x5x2
ORIGEM DO SISTEMA
Tem a sua origem no Sistema 1x4x4x 2, ao retirar um dos jogadores do sector defensivo
para o meio campo
OCUPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A composição mais habitual deste Sistema compreende, 1 Guarda Redes, 3 defesas, 5
médios e 2 pontas de lança
Os defensores são 3 Defesas Centrais dos quais um dele é o líbero e os outros dois de
marcação.
O meio campo é composto por 5 médios dos quais 3 jogam no centro do terreno – num
dispositivo 2:1 (dois meio campistas mais recuados e um ofensivo) ou 1:2 (um meio
campista mais recuado e dois mais ofensivos geralmente o dispositivo mais utilizado);
dois médios laterais que também recuam actuando como defesas laterais quando a
equipa passa para a transição ataque defesa
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O ataque composto por dois avançados que funcionam de forma idêntica ao Sistema
1x4x4x2.
Vantagens do Sistema
Aumenta a eficácia do jogo ofensivo no meio campo
Partindo das origens deste desporto, que era praticado nas Universidades britânicas
como a Cambridge University, o sistema táctico 2x3x5 com 5 atacantes representou a
primeira inovação táctica uma vez que nos seus primórdios, a táctica se resumia a
‘’frente e avante”.
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no Ajax, e selecção da década de 70, tendo Cruiff como seu maior expoente ( que mais
tarde como treinador,viria a adaptar o futebol total e implementá-lo na sua versão
moderna do Barcelona. Da década de 90 – o que viria a constituir a filosofia técnica e
táctica do clube e transformar sua história para sempre)
Hoje na vanguarda das evoluções tácticas, está Pepe Guardiola certamente o maior
inovador do futebol nos últimos 30 anos. Pepe foi um discípulo de Cruiff, e tendo como
base a adaptada teoria do futebol total, desenvolveu o famoso tiki-taka do Barcelona de
2009 – 2013, e o aperfeiçoou nas suas passagens pelo Bayern de Munique
e Manchester City, onde o seu modelo de jogo tem passado por constantes
metamorfoses, sempre levando em conta a cultura do clube e do país onde se encontra.
A última dessas adaptações nos trouxe ‘’os laterais invertidos , posicionados mais como
meio campistas centrais na fase de ataque da equipe, contrariando o senso comum
construído nas últimas décadas onde a responsabilidade ofensiva do lateral está
fundamentalmente ligada a oferecer opções nos flancos do campo.
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independentemente da qualidade do treinador, a possibilidade de um desempenho
táctico de excelência é nula.
Cruiff foi o catalisador do futebol total de Rinus Michels, assim como Guardiola (
de uma maneira mais coadjuvante e menos contundente) o fez para Cruiff quando se
tornou treinador do Barcelona. Guardiola como técnico valeu-se da alta inteligência
táctica de Xavi/ Iniesta (Barcelona), Lahm/Alonso (Bayern) e De Kevin de
Bruyne/Bernardo Silva (Manchester City) para implementar suas novas inovações nos
clubes onde passou. Conta-se nos dedos o número de jogadores com esse intelecto
táctico inato disponíveis no mercado. Para a maioria dos jogadores essas capacidades
de
ordem táctica se desenvolvem com o tempo, são fruto de anos de experiência vivência
no Desporto, e são exponencialmente expandidas dependendo do meio ambiente onde
essas experiências são adquiridas (convinvência com treinadores de jogadores de alto
nível). O acesso à informação é imprescindível nesse processo.
TÁCTICA
Existem três tipos de tácticas, a saber; Individual, em Grupo e em Equipe.
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A táctica individual envolve o treinamento de um jogador individuamente. Exemplo,
defesa/ataque em uma situação de 1v1.
Táctica de Grupo envolve uma linha de jogadores como linha defensiva, linha de meio-
campo, linha de ataque. Os jogadores envolvidos na táctica de grupo devem ser mais de
um e menos de sete.
a) Contra-ataque
b) Jogo posicional
c) Ataque rápido
d) Marcação zonal
A Táctica de Equipa envolve todas as linhas de jogadores que são aplicadas nas tarefas
de defesa e ataque. Os jogadores envolvidos devem ser de sete a onze.
CONTRA ATAQUE
Envolve uma equipe retirando jogadores para seu próprio campo, mas garantindo que
um ou dois jogadores estejam comprometidos com o ataque. A ideia é tentar isolar os
atacantes dos centrais, espreitando na linha do meio-campo, e criar espaço para um
ataque rápido.
JOGO POSICIONAL
Diferentes equipes e formações têm posições diferentes, mas a maioria das posições de
futebol pode ser dividida em três categorias: atacantes, meio-campistas e defesas
centrais. Os avançados jogam mais perto da baliza adversária. Às vezes eles são
chamados de atacantes. Seu principal trabalho é o ataque e marcar golos.
ATAQUE RÁPIDO
Esta é uma estratégia ofensiva duma equipe, conquistando a posse da bola no terço
médio (zona de preparação) e no terço final. Isso envolve apenas alguns jogadores
quando a posse da bola é conquistada. Esta é uma transição rápida defesa ataque.
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As bolas paradas surgem quando há uma interrupção do jogo pelo àrbitro derivadas de
uma falta numa determinada zona do campo. A equipe atacante poderá beneficiar-se
de um lance (livres directos ou indirectos, pontapés de canto) para tentar marcar um
golo..
É importante que o treinador entenda que os jogadores devem ser treinados sobre como
tirar proveito das situações de bolas paradas num jogo (táctica ofensiva).
Existe também situações de bola parada (táctica defensiva)
A Táctica de Equipa envolve todas as linhas de jogadores que são aplicadas nas tarefas
de defesa e ataque. Os jogadores envolvidos devem ser de sete a onze.
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A partir do momento que a equipe perde a posse da bola, inicia-se imediatamente a
organização defensiva da equipa.
PRESSÃO IMEDIATA- A partir do momento que se perde a posse da bola para o jogador
mais próximo deve se tentar recuperá-la efectuando uma pressão imediata ao portador
da bola.
Os jogadores ao efectuarem uma perseguição imediata podem também auxiliar o
ataque ao fazerem corridas de recuperação que bloqueiam o adversário de ter uma
oportunidade de avançar com a bola.
RECUPERAÇÃO DEFENSIVA – Os defesas devem pressionar a equipe que está a atacar .
Enquanto há pressão na bola todos os outros jogadores deverão recuperar as suas
posições defensivas.
PROFUNDIDADE DEFENSIVA - tem a ver com a organização imediata dos jogadores por
trás da pressão defensiva. Enquanto se exerce a pressão sobre a bola, todos os outros
jogadores devem retomar as suas posições defensivas. As posições tomadas devem
auxiliar a pressão defensiva. A isto chama-se dar cobertura defensiva.
EQUILIBRIO DEFENSIVO - À medida que a equipe vai concentrando a sua defesa na zona
da bola, os defesas mais distantes da bola (do lado oposto do campo) devem posicionar-
se para cobrirem espaços vitais (as áreas centrais) por forma a prevenir ataques do
adversário. Todos os jogadores que estão no lado oposto devem procurar posicões onde
possam equilibrar a defesa
CONTROLE E CONTENÇÃO
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Os jogadores devem ser disciplinados e jogarem “no controle” ao procurarem a posse da
bola. É frequente jogador fazer tentativas mal calculadas para ganhar a posse de bola.
Devem evitar fazer o tackling ao adversário até sentirem-se confiantes de que vão
conseguir recuperar a bola.
FUNÇÕES DEFENSIVAS
É importante que os jogadores compreendam o seu papel e sua função no jogo tanto
quanto a sua posição. Enquanto a equipe está a defender, um jogador irá assumir a
reponsabilidade de fazer pressão, cobertura, equilíbrio ou profundidade.
Pressão (pressão defensiva) é feita pelo jogador que está mais próximo da bola.
Fazer pressão sobre a bola para recuperar a posse de bola se possível.
Evitar a penetração dos jogadores adversários.
Deverão agir com rapidez
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Os defesas que fazem a cobertura têm a responsabilidade de desviar os atacantes
auxiliares que se desmarcam.
Equilibrio defensivo
Desviar os atacantes que estejam a desmarcar-se, da zona próximo da bola.
Fechar mais o espaço em direcção ao centro do campo com vista a “bloquear” as
zonas vitais.
O futebol é um jogo fluído em que um jogador que esteja na posse da bola, deverá
sempre ter várias opções para efectuar o passe. Quantas mais opções tiver o jogador,
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menos chances ele terá de perder a posse da bola. Daí, os jogadores que não estejam na
posse da bola deverão auxiliar rápidamente o jogador na posse da bola. Num esforço de
se marcar golos, o jogo ofensivo de uma equipa utiliza penetração, profundidade,
mobilidade, largura e improvisação.
Largura– Uma equipe na posse da bola, deve utilizar todo o espaço ao seu dispôr para
jogar. Uma equipe com êxito utiliza toda a largura do campo, e o seu comprimento tanto
quanto a regra de força de jogo irá permitir. Quanto mais espaços os jogadores tiverem
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para jogar, maiores serão os espaços e o tempo que cada jogador com a posse da bola
terá. Como resultado, haverá cada vez menos chances de ser pressionado por forma a
cometer erros. A utilização de toda a largura do campo cria um problema para a defesa
que fornece uma boa cobertura e concentração.
Improvisação– Existem varias ocasiões em que os jogadores tem de usar o seu próprio
instinto para gerirem passes ou oportunidades de marcação de golos para si mesmo ou
os seus colegas de equipe. Astúcia nos dribles elimina os defensores, e cria aberturas
para os atacantes. Os jogadores que têm a capacidade de rodarem rápidamente,
fácilmente iludem o adversário.
É muito mais difícil criar do que destruir. Assim sendo, deve se ter em conta uma
maior porção do treino nos processos do jogo ofensivo. Porém , seria um erro
para os treinadores de negligenciarem a tamanha importância em trabalharem
a táctica defensiva.
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AS FUNÇÕES DOS JOGADORES NO ATAQUE
Desenvolver uma compreensão na sua tarefa e função no jogo é vital para uma jogada
de ataque com êxito. Enquanto a equipe que defende está tentando tirar tempo e
espaço, os atacantes devem tomar decisões rápidas baseadas nestes papéis e nestas
funções com vista a terem êxitos no ataque. Os jogadores cujas habilidades técnicas são
desmembradas pela pressão sofrida descobrem que estão sempre em cima da hora ou
não conseguem tomar decisões simples que irão beneficiar o ataque.
O jogador Auxiliar(es)
Este deve dar auxílio ao jogador na posse da bola.
Deve estar posicionado por trás.
Deve estar posicionado a uma distância apropriada para assegurar que um
defesa não irá restringir ambos atacantes.
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Deve combinar com o jogador com a bola com vista a se conseguir penetração
através de corridas, 1-2 passes duplos, ultrapassagens, etc..
Uma das grandes doenças no futebol moderno reside na ideia de que jogar com
qualidade passa pelo facto de se construir curto a partir do Guarda Redes. Na realidade,
basta uma breve análise pelas principais equipas do continente europeu para se
entender que existem equipas competentes em ataque organizado, como existem
equipas competentes a jogar em ataque rápido ou com um jogo mais directo. Jogar de
trás não é sinónimo de beleza e muito menos de qualidade. Há que se criar condições
para o fazer, interpretar que ritmo adoptar neste momento, que espaços são necessários
para se sair duma situação de risco e pressão alta ou onde estarão as vantagens para se
chegar aos últimos terços do campo.
Um dos principais erros cometidos quando se procura jogar a partir de trás é o facto de
a equipa estar toda confinada no seu meio campo, com linhas muito baixas e próximas,
ou seja, com menos espaços para se jogar, convidando o adversário a pressionar e a
provocar o erro, em bloco mas muito próximas da nossa baliza, ditas zonas de risco. Se
existe menos espaço, existirá, consequentemente, menos tempo para decidir
correctamente.
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Os jogadores devem-se sentir confiantes para jogar apartir de trás com a bola
controlada. Para além disso, é essencial manterem-se serenos e pacientes de forma a
entrar no bloco
Um erro técnico
Péssima escolha na estratégia do jogo.
Equívoco entre dois colegas de equipa.
Intercepção
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ii) O CONTRA- ATAQUE
O contra ataque é caracterizado por uma transição rápida do sector defensivo para o
sector ofensivo do jogo (último terço do campo), logo após a recuperação da posse de
bola, portanto, rápida transição da zona do campo onde se efectuou a recuperação da
posse de bola, à zona predominantemente de finalização.
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O que é a marcação por zona aplicada ao futebol?
A marcação por zona é a táctica defensiva mais frequentemente utilizada, em especial
nas equipas de topo mesmo para os sistemas de jogo seja 1x4x4x2, 1x3x4x13, ou um
outro qualquer.
Cada jogador é responsável pela sua zona defensiva. A sua tarefa é de ver e marcar um
adversário que entra na sua zona. Se o adversário move se para uma outra zona, o
defesa responsável por cobrir aquela zona assume a responsabilidade na marcação.
Dependendo da situação do jogo, o defesa ou defende a sua zona (ao fechar os espaços
ou cobrindo a retaguarda), ou ele concentra- se em um adversário em particular (ao
fazer uma marcação cerrada).
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Marcação a zona é a base para o pressing.
A sua eficiência pode ser dirigida ainda mais pela marcação cerrada ao adversário na
sua zona
Nos jogos, hoje em dia é essencial que haja dois tipos de comportamento
com a defesa por zona:
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O Barcelona na Era Guardiola foi uma das equipas que utilizou esse tipo de defesa de
maneira estupenda e muito eficiente
Se nos aspectos ofensivos podemos dizer que as grandes revoluções dos últimos tempos
tiveram a participação de Rinus Michels, Johan Cruiff e Pep Guardiola, na parte
defensiva, Arriggo Sachi na década 80/90 foi um dos grandes responsáveis pela
criação de um Milan que fez história, e também um dos pioneiros nessa forma de defesa
em zona pressionante, e quem conseguiu levá-la ao extremo com uma equipe que foi
uma das melhores de todos os tempos foi Guardiola no comando do Barcelona.
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ofensivos; podendo ter como referência não sómente o jogador, mas também a
“posição” do jogador.
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Fazer a troca para marcar o adversário exige reflexão e um período de ajustamento.
O comportamento individual na defesa á zona exige mais responsabilidade colectiva,
maior auto- sacrifício e concentração.
Este tipo de jogo permite ter uma maior criatividade, mais segurança e maior
facilidade de mover -se de uma acção para outra.
Permite maior segurança na equipa .
Permite que a equipa jogue com mais facilidade na defesa em linha, e também
facilita o jogo dos defesas no sistema do ‘fora de jogo’ e pressing.
Pressing é a base de um contra ataque lançado a partir do meio campo e a partir da zona
defensiva de uma equipa.
A equipa toda que está defendendo excede em números a equipa adversária no local
escolhido para iniciar o pressing.
A equipa mantém- se compacta e fechada e excede os adversários na zona onde a
bola está a ser jogada. A ideia é de conter a equipa adversaria, abrandar as suas
jogadas, e levar- lhes para uma zona mais favorável para pressionar (por exemplo,
num dos flancos).
Obrigar o adversário a cometer erros.
41
Uma vez que se tenha iniciado o pressing (colocar o jogador adversário na posse de
bola, sobre pressão), tentar-se a recuperação da posse de bola através de uma
marcação intensiva.
Evitar passes para trás, para o jogador livre ou guarda-redes.
Pressão média
Pressão alta
Pressão baixa
Pressão média
A equipa que pressiona deverá atacar o adversário no meio do terreno, empurrando- lhe
para um dos flancos ou obrigar – lhe a voltar para o centro do terreno para permitir
recuperar a bola.
Pressão alta
Se a pressão falha, a defesa poderá ficar reduzida em jogadores, em tal caso eles podem:
42
Abrandar o jogo recuperar o tempo, e manter os adversários na sua própria metade
do terreno.
Reorganizar a equipa o mais rápidamente possível.
Dentro das possibilidades tentar colocar os adversários novamente sob pressão
Pressão baixa
Defender próximo da baliza, deixando adversário ter o controlo do jogo
A equipa que defende tem que aguardar que o adversário entre na sua zona
defensiva. A equipa tem que tentar manter- se compacta, ter mais jogadores na sua
zona do que a equipa atacante, e fechar os espaços, em especial na zona central. Os
jogadores têm que estar extremamente concentrados.
Para assegurar que eles possam intervir no momento certo, a equipa que defende
tem que abrandar o jogo do adversário, perturbando constantemente o jogador na
posse da bola e obrigando- os adversários a cometerem erros.
Se a equipa que defende consegue a posse da bola, eles podem imediatamente
lançar um contra ataque (com uma movimentação rápida da defesa para o ataque),
visto que existe muito espaço nas costas da defensiva adversária.
Se não for possível lançarem um contra ataque, as seguintes opções podem estar
abertas, porém sem correr quaisquer riscos:
Tirar a bola fora da zona de perigo para um dos flancos, para frente, ou devolvê-la
ao guarda-redes para facilitar a situação.
Plano defensivo é uma arma de ataque: ao fechar o meio campo, a equipa que defende
liberta os flancos
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Tarefas Gerais do Guarda – Redes
Contribuir para uma boa construção de jogo da sua equipa, com o propósito de criar
um bom desempenho ofensivo.
Ele tem que ser capaz de alcançar o jogador que está longe, ele não deve tentar
alcançar jogadores que estão marcados ou que têm pouca ou nenhuma chance de
ganhar o lance.
Ele tem que decidir tácticamente com muita rapidez para reagir ao próximo
movimento de um ataque adversário.
Ele tem que agir de forma decisiva para tranquilizar seus defensores
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Treinamento mental
Duração
O treino do guarda-redes deve estar sempre relacionado com a situação de jogo.
ANÁLISE DE JOGO
Jogar para ganhar, ter o maior tempo de posse da bola, rápida circulação de bola, bom
posicionamento, grande ênfase na organização ofensiva e defensiva e rápidas transições
são os aspectos chave de um jogo de futebol, mas por vezes não chegam para se ganhar
jogos. Nos dias de hoje e em futebol, quanto mais elevado é o nível de jogo, maior
importância tem que ser dada a análise das equipas adversárias. Para otreinador o
próximo jogo é sempre o mais importante e domina todos os pensamentos. Perante a
complexidade do futebol moderno, quanto maior for a informação sobre o adversário
maior será a capacidade de resposta do treinador e dos seus jogadores nos jogos. Ter a
noção de que é impossível preparar um equipa para jogar de forma perfeita é uma
realidade, mas vale a pena tentar.
Antes do Jogo
Recolher informação:
Estado do relvado e clima
Observar Aquecimento: números, equipa inicial e jogadores suplentes;
Características especiais do sistema de jogo
Características especiais relacionadas com jogadores
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Durante o Jogo
a). Tipo de construção de jogo (jogo lento de passe curto ou rápido e directo)
b). Jogadores de referência na organização ofensiva
c). Padrões colectivos estabelecidos, quando constroem o jogo em passe curto ou
quando utilizam futebol directo
ANÁLISE DO ADVERSÁRIO
Tem a ver com o adversário contra o qual sua equipa jogará no próximo jogo ou torneio.
47
Observação: Observe a partida várias vezes (gravação ou DVD) para obter informações
detalhadas sobre os comportamentos individuais e colectivos dos jogadores.
Elaboração do Relatório: As informações e dados recolhidos são tratados de forma a
emitir um relatório por escrito e um clip de DVD com uma descrição exaustiva das
situações analisadas.
Aplicação
Uso das informações processadas, planeamento de prováveis jogadas e modificação da
estratégia existente.
Futebol juvenil
É importante que o treinador analise o desempenho das equipas de base (jogador
individual). Isso funciona como um alimentador para a equipe principal. De acordo com
o Licenciamento de Clubes da CAF, é obrigatório que todas as equipes tenham uma
equipe juvenil.
Amador
Jogadores que praticam futebol de forma não remunerada e não profissional. Isso é
necessário para o recrutamento de jogadores e identificação de talentos.
48
Requisitos Posicionais
ESTRATÉGIAS DE JOGO
Como este tema é sobre estratégia de jogo, as definições sobre proposta de jogo e
modelo de jogo serão rápidamente expostas.
Já o modelo de jogo é a ideia que norteia a equipa em relação às 4 fases do jogo com
a bola rolando.
Após ter visto rápidamente o que são proposta de jogo e modelo de jogo, o que seria
estratégia de jogo?
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Para resumir: estratégia de jogo é uma mudança táctica individual ou colectiva de
acordo com os pontos fortes e fracos que a equipa adversária apresenta.
A estratégia de jogo está relacionada com a táctica e o adversário. Vale notar de que
nem sempre colocando uma estratégia de jogo a equipa adversária será mesmo
neutralizada.
Um exemplo muito claro e mais claro de todos até então foi o Barcelona de
Guardiola; com o modelo de jogo para manter o controle de jogo através da posse,
essa equipa atacava através do jogo posicional, pressionava muito rápidamente
após a perda da bola, marcava por zona, intensamente e, por fim pouco contra-
atacava com muita velocidade. Veja como tudo convergia para que o Barcelona de
Pepe mantivesse o controle através da posse.
Ao longo dos últimos anos esta cada vez mais claro, que o futebol está evoluindo com o
passar dos anos, tornando-se cada vez mais complexo e consequentemente exigindo
mais dos seus profissionais envolvidos no Desporto.
50
Isso é um exemplo de comportamento adoptado em um dos 4 momentos do jogo por
uma equipa, portanto um comportamento de modelo de jogo.
É fundamental ressaltar que o sistema de jogo, trata-se de apenas de uma referência
de colocação enquanto o modelo de jogo trata de um comportamento adotado pela
equipa, em um momento específico do jogo.
Entendendo assim, a diferença de ambos, podemos dizer que é possível que equipes que
possuam o mesmo esquema de jogo ( distribuíção dos jogadores no campo) adoptem
comportamentos (modelo de jogo) diferentes durante a partida, assim como, é possível
que equipes que possuam diferentes sistemas de jogo, adotem o mesmo modelo de jogo
para actuar.
LIDERANÇA
Conheça seis tipos de liderança e veja como usar cada estilo para conseguir melhores
resultados
Autocrata
Dirigente
Democrata
Afectivo
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Modelo
Treinador
Centrado na pessoa
LÍDER AUTOCRATA
O Líder Autocrata exige obediência imediata. É um líder mais ‘’mandão’’, que diz á
equipe o que deve ser feito. Ele tende a ser o controlador, criticar o que está errado e
difícilmente elogia quando um membro da equipa se destaca.
Deve ser usado com cautela, pois tem impacto negativo na organização e pode
desmotivar.
Líder Dirigente
Considerado o estilo de liderança com um impacto mais positivo nas equipas, o líder
dirigente tem uma visão clara de longo prazo consegue mobilizar a equipe na
direcção certa para alcançar resultados. Esse líder costuma dar o rumo e focar no
objectivo final, deixando que cada indivíduo decida o que precisa ser feito para
chegar lá.
Este estilo não funciona bem quando é necessário dar instruções específicas sobre
como a equipe deve actuar, em situações emergenciais ou de crise, por exemplo.
52
Líder Democráta
O líder democráta envolve seu grupo na tomada de decisões e divide a
responsabilidade com a equipe, pedindo opinião sobre o que deve ser feito para
alcançar os objectivos da equipa.
Funciona bem nos momentos em que é preciso ouvir ideias da equipa para inovar ou
reinventar um processo ou modelo, e quando o objectivo é fazer a equipe se
aperceber de uma decisão, objectivo ou plano
Não funciona em situações de emergência, ou quando os membros da equipe não
têm a experiência necessária para emitir uma opinião consistente sobre a questão.
LÍDER AFECTIVO
‘Para o líder afectivo, as pessoas estão em primeiro lugar. Ele cria um ambiente de
harmonia no grupo e trata bem os colaboradores, pois acredita que o desempenho é
consequência de um bom clima de trabalho.
É mais adequado em momentos de estresse, quando a equipe está sofrendo por
alguma razão, ou precisa de recuperar a confiança.
Deve ser combinado com outros estilos, pois sózinho pode resultar em falta de
direcionamento e tolerância a desempenhos medíocres.
53
LÍDER MODELO
O líder modelo costuma ser inflexível e acredita que o seu jeito de trabalhar é o
melhor. Por considerar-se um modelo, exige que a equipe trabalhe do seu jeito e não
está aberto a ouvir opiniões.
É um estilo que funciona quando é preciso entregar um trabalho de alta qualidade
com rapidez. Se usado com frequência, esse estilo pode oprimir a equipe e impedir a
improvisação.
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LÍDER TREINADOR
Qual o melhor estilo de liderança? Quanto mais estilos um líder tiver na manga
para aplicar na situação adequada, melhor será o seu resultado.
55
COMO LIDERAR BEM UMA EQUIPE DE FUTEBOL
56
HABILIDADES DE LIDERANÇA DE UM BOM TREINADOR
Observador Elogio
Entusiasta Perseverante
Honesto justo
Comunicador Confidente
Gestão
Administrar é organizar, planificar, controlar e dirigir os recursos de uma organização
para atingir os objectivos .
Gestão da equipa:
O treinador deve ter as habilidades para gerir o seguinte:
Jogadores
Homens de terreno
Assistentes do treinador
Preparadores físicos
Treinadores de guarda-redes
Gestores de equipamentos
Médico da equipe
Fisioterapeuta
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CICLO DE TREINO
Compreende a planificação, a preparação, Condução e a Reflexão de uma sessão de
treino.
CICLO DE TREINO
Planear
Reflectir
CICLO DE Preparar
TREINO
Dirigir
58
O plano de treinos consiste em determinar objectivos e implementar uma série de
procedimentos detalhados com o próposito de alcançar estes objectivos.
Tal como funciona com qualquer forma de educação ou ensinamento, deve se fazer uma
tentativa de deixar muitos aspectos de treinos ao acaso, embora a intuição e o “ nos”
por parte do treinador, tem o seu papel no processo.
Daí que o planeamento dos treinos é uma das tarefas essenciais para o treinador, para
se assegurar que os seus jogadores progridam, que as suas capacidades de actuação
desenvolvam, e que eles sejam preparados tanto individualmente e como uma equipa
para efeitos competitivos. Isto é tanto uma tarefa de um treinador para níveis superiores
como treinadores para a fase inicial.
Para poder decidir, após uma análise e uma reflexão, na escolha dos objectivos a
serem alcançados, tanto a longo como a curto prazo.
Para poder assegurar uma melhor mesuração dos elementos abrangidos no treino,
em termos de quantidade, intensidade e qualidade.
Para prevenir a improvisação durante os trabalhos de treino
Para evitar a rotina e dar tanto á comissão técnica quantos aos jogadores alguma
segurança.
Para poder permitir que haja uma monitorização do treino e facilitar a avaliação
Para permitir que o treinador respeite e monitorize os factores biológicos, fisiológicos
e psicológicos que determinam a actuação.
59
Um planeamento de alta qualidade, e metódico tal como os que são requeridos pela
equipe nacional, exige que haja uma cooperação muito próxima entre o treinador, o
médico, o nutricionista e o psicológo, pois são considerados importantes.
60
EXEMPLO DO PLANO MENSAL
61
A Comissão Técnica disponível ( treinadores, corpo médico, Director
administrativo, psicólogo )
A análise e as avaliações dos desempenhos anteriores.
Critérios adicionais a serem considerados:
Os exames médicos desportivos
A inclusão do período de preparação ou de recuperação
O ambiente social dos jogadores ( as suas famílias, moradias, escolas, o seu
trabalho, e estilo de vida.
O PERÍODO PREPARATÓRIO
Este é o período-chave para fazer com que os jogadores obtenham a correcta condição
física.
Deve ter uma duração de 4 a 10 semanas (dependendo do nível dos jogadores e do nível
de competição ) e deve ter em conta os factores fisiológicos. A experiência tem mostrado
que os primeiros aspectos positivos do treino tornam se visíveis após 6 a 10 semanas.
Tem se considerado que um periodo de 6 a 8 semanas, é um periodo ideal hoje em dia,
no futebol.
Este período encontra-se dividido em duas fases:
A primeira fase:- A preparação geral é baseada no trabalho físico. A quantidade de
treinos, é decisiva para esta preparação, i.e a frequência das sessões de treino, a duração
e o volume de treinos. Todos os treinos realizados nesta fase, são básicos.
A segunda fase: - Esta é a fase pré-competitiva, a fase de um desenvolvimento físico
específico com a inclusão dos aspectos técnicos/tácticos e mentais. A quantidade do
treino é reduzida; daí a qualidade vem a partir da intensidade do trabalho.
Todavia, muitos treinadores interpretam em como a qualidade é frequentemente
sinónima de quantidade e intensidade.
Este periodo, que se subdivide em 3 ou 4 ciclos com a duração de 1 a 3 semanas cada, é
conhecido como a preparação mesocíclo.
62
METÓDOS DE ENSINO NO FUTEBOL
Entende-se como método de ensino os princípios e métodos utilizados
pelos treinadores que permitam a aprendizagem do jogador. Essas
estratégias são determinadas em parte pelo assunto a ser ensinado e em parte pela
natureza do jogador.
EXPLICANDO
MÉTODO DE DEMOSTRANDO
APRENDENDO INSTRUÇÃO
ENSINANDO
COLABORANDO
63
Jogos reduzidos, por exemplo:
3 x3
4x4
5x5
6 x6
7x7
A intensidade é alta, o que ajuda os jogadores a lidar com as exigências do jogo durante
as competições.
O treinamento da fase de jogo é uma prática mais realista projetada para simular
situações específicas de jogo em uma partida real. Aqui treinamos unidades e toda a
equipe entendendo os princípios do jogo e a compreensão táctica. Normalmente, essa
forma de treinamento ocorre em 2/3 de um campo de tamanho normal e se concentra
em um aspecto específico do jogo (ataque pelos flancos, contra-ataque etc.)
64
O processo de encontrar soluções para questões difíceis ou complexas. O treinador deve
ser capaz de analisar o jogo e definir o problema do futebol e formular o objectivo do
treinamento para resolvê-lo. É a partir da formulação do objectivo de treino que aquele
treinador poderá resolver um problema futebolístico numa sessão, ao:
Interromper
Corrigir
Demonstrar
Portanto, o problema deve ser dado a conhecer aos jogadores, pois eles são as melhores
pessoas para o resolver.
1. O quê?
2. Quando?
3. Onde?
4. Quem?
5. Qual?
Os cinco pontos acima, ajudarão o treinador a analisar o que não está indo bem,
quando está a acontecer e onde está acontecendo, quem está envolvido e quais outros
factores estão causando o problema.
65
O treinador deve planear e organizar a sessão de treinamento com o uso de materiais
de treinamento, tais como equipamentos e materiais:
1. Equipamento: Bolas de futebol, marcadores, cones, coletes etc,
2. Número: Número de jogadores disponíveis para determinado objectivo
3. Espaço: Você precisa de espaço apropriado
4. Duração: O exercício deve ser feito dentro do tempo determinado, e também as
repetições.
COMUNICAÇÃO
Comunicação
É importante que o treinador saiba quando e como as informações devem ser
repassadas aos jogadores, comissão ou diretoria.
O treinador deve garantir que a comunicação entre a comissão tecnica e os jogadores
seja feita em um ambiente propício e em um momento apropriado.
A transmissão ou troca de informações falando, escrevendo ou usando algum outro
meio.
66
Existem vários tipos de comunicação no futebol. Esses incluem:
Prelecção antes do jogo
Entrevista pré-jogo
Entrevista pós-jogo
Orientações aos jogadores no intervalo
Prelecção pós-jogo
Encontro de trabalho com a Direcção Executiva
Encontros diários (com jogadores e comissão técnica)
COMUNICAÇÃO EFECTIVA
i) Um factor importante para o crescimento e relacionamento na carreira de treinador é
a comunicação.
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Cursos e programas com o intuito de melhorar a comunicação no dia a dia e eliminar,
por exemplo o medo de falar em público são hoje em dia procurados por muitos técnicos.
VÁ DIRECTO AO PONTO
Sempre que deseje comunicar algo a um superior Fale de forma directa e clara, para que
juntos, possam chegar à uma solução que seja benéfica para ambos.
Em seu clássico livro,’’ Como fazer amigos e influenciar pessoas’’, Dale Carnegie traz
diversas técnicas de como utilizar a persuasão para ser entendido, e sobretudo,
atendido. O autor mostra como a influência pode ser algo positiva quando aproxima as
pessoas, como ao fazer o outro se sentir importante para que se torne mais receptivo à
sua mensagem.
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REFLICTA BEM SOBRE SUAS PALAVRAS
A escolha criteriosa das palavras é fundamental por dois motivos: dar um sentido exacto
à mensagem e respeitar as outras pessoas. Muitas expressões antes eram comuns, hoje
já não são mais aceitáveis em ambientes de trabalho ou em quaisquer outras situações,
por serem desrespeitosas, como as relacionadas a gênero, cor, religião etc.
ESCUTA ACTIVA
TENHA EMPATIA
Ser empático não é aceitar tudo o que a outra pessoa lhe diz, mas se colocar no lugar
dela e compreender o seu ponto de vista. A boa comunicação depende da compreensão.
69
mesmo quando de maneira inversa ou seja, quando for você a pessoa que recebeu a
mensagem. Diga com as suas palavras o que você entendeu do que ouviu.
Preparar-se antecipadamente para dizer aquilo que você quer comunicar. Isso fará
com que fique mais seguro e lhe permitirá encontrar a melhor maneira de organizar
seu pensamento, a fim de atingir o objectivo da sua comunicação.
Tentar ser natural. Preparar o que dizer não significa ser expontâneo. Você precisa
ter em mente os principais aspectos da sua comunicação
Estar atento à linguagem não-verbal do seu interlocutor enquanto ele fala. Tanto o
corpo quanto a expressão facial não mente e expressam o que está se passando
dentro da pessoa.
MÍDIA
A mídia se insere nesse contexto como um dos principais mecanismos mediadores das
relações de disputa no desporto, tem significativa influência nas representações sociais
construídas acerca das práticas desse campo e da sua legitimação. As práticas
desportivas produzidas pela mídia têm maior legitimidade do que aquelas que não
passam por suas vias. Orientada por interesses próprios, a mídia assume o controle da
relação entre espectador e desporto, determina as práticas desportivas e o acesso a elas
(Gastaldo, 2005).
A mídia actual como factor externo e catalisador da espetacularização do desporto. O
campo jornalístico, em específico, adquiriu tamanho poder de influência sobre o campo
desportivo, interfere e altera suas práticas de tal forma que o desporto se encontra
indissociável dos meios de comunicação. “O rigor, não existe desporto na mídia, apenas
desporto da mídia” (Betti, 2001, p. 107). Essa afirmação define bem a realidade actual
70
no campo desportivo, em que os eventos desportivos têm sido constituídos
principalmente a partir dos interesses mediáticos.
O discurso midiático não tem sido produzido como informação na acepção literal, mas
sim como parte de espectáculo (Betti, 2010), e pode ser analisado em diferentes níveis:
o do desporto elevado ao quadrado, quando o jogo que era praticado em primeira
pessoa passa a ser um espectáculo a ser consumido por outras pessoas; que por sua vez
gera o desporto elevado ao cubo, o discurso produzido sobre o desporto assistido (Eco,
1993). Aqui se encontra o discurso da imprensa desportiva.
O treinador deve ser cauteloso com a nova mídia, por exemplo. mídia social.
A PSICOLOGIA DO FUTEBOL
Psicologia do Futebol (por exemplo, Aquisição de Habilidades, Princípios de Motivação,
etc.)
71
visualização, diálogo interno, concentração e confiança, usando rituais,
consciencilização e controle.
Nível de instrução
Qualidade e frequência do feedback
Oportunidade de tomar decisões
Tipo e frequência de prática
Limitações socioeconômicas/culturais.
PRINCÍPIOS DE MOTIVAÇÃO
O treinador é também um motivador, pelo que pode criar uma atmosfera que promova
o esforço persistente e atitudes favoráveis à aprendizagem.
O clima organizacional:- o ambiente pode ser usado para focar a atenção dos jogadores
na aprendizagem.
72
A prática desportiva coloca em jogo muitos aspectos psicológicos, como a concentração,
a memória, a coordenação, e o bom humor. Estes elementos, embora sejam necessários,
em todas as actividades desportivas, adquirem uma complexidade especial nos
desportos colectivos.
PSICOLOGIA DESPORTIVA
Podemos dizer que é um âmbito no qual cabem todos os aspectos psicológicos que
influenciam as práticas desportivas.
Estes factores, por sua vez, têm muito a ver com o rendimento e com a forma de
enfrentar a nós mesmos dentro da competição, além de também ter ligação com as
dificuldades que surgem pelas circunstâncias, pelo rival e por nós mesmos.
Um dos aspectos mais importantes dentro da psicologia do futebol é a relação que que
existe entre o treinador e o jogador. Neste sentido, o treinador é uma figura de grande
importância para que o colectivo se imponha ao individualimo
É ele quem vai implementar estratégias a serem seguidas, vai estabelecer os planos de
treinamento e, muitas vezes, vai resolver conflitos. Portanto, o seu trabalho vai muito
além da preparação táctica. Sua figura é tão importante que a sua intervenção pode ser
muito mais forte em uma equipa (se esta for bem sucedida) ou muito mais fraca ( se esta
for fracassada).
73
Sobre os tipos de relação que podem existir entre o treinador e o jogador, estes podem
acabando tendo um enfoque positivo e um enfoque negativo.
ENFOQUE POSITIVO
Quando a relação entre as duas figuras é positiva, é mais fácil para o treinador reforçar
todos os comportamentos dos jogadores que estão em sintonia com o grupo e que se
aproximam de seus objectivos. As críticas construtivas e o apoio moral são elementos
inclusos neste tipo de relação.
ENFOQUE NEGATIVO
Isso acontece por exemplo, quando o treinador tenta corrigir os erros dos seus jogadores
através de críticas não construtivas ou de punições. É provável que este tipo de dinâmicas
de relacionamento acabe destruindo a confiança do atleta: pode entender os objectivos
impostos, mas o treinador deixou de ser uma figura de ajuda para alcança-los.
Além destes dois tipos de relação, existe uma série de factores que, como principais,
explicam muita da influência positiva (quando é bem aplicada) ou negativa (quando é
mal aplicada), que a psicologia do desporto pode ter:
74
A experiência desportiva do treinador:
Além da forma como o treinador trata a sua equipe, seus conhecimentos sobre o
desporto e sua capacidade para planear as diferentes etapas em direção aos objectivos
desejados. Também vão aumentar ou diminuir as possibilidades de sucesso.
Na psicologia do futebol, existem uma série de aspectos que devem ser levados em conta
com implicões psicológicas relevantes:
A MOTIVAÇÃO
AUTOCONFIANÇA
A confiança é outro aspecto de grande importância para que um jogador e, por extensão,
toda a equipa, alcance seus objectivos. Através do auto confiança, os jogadores poderão
reforçar suas emoções positivas, reduzir o estresse, melhorar a sua concentração e
enfrentar de uma forma mais eficiente as estratégias da equipa.
CONCENTRAÇÃO
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O que dissemos aqui são apenas alguns pontos dos quais a psicologia do desporto pode
contribuir para um grupo e para um treinador, para alcançar determinados objectivos
TREINAMENTO PSICOLÓGICO
É a prática das habilidades mentais ( como a auto confiança, motivação, controle
emocional, comunicação e concentração) que ajudam atletas a atingir o bem estar e alto
rendimento.
Estudos em psicologia do desporto nos últimos 20 anos mostram que atletas mais
confiantes, mais motivados, que se comunicam melhor e são mais concentrados
lidam melhor com o stress, têm uma melhor relação com os companheiros de
equipa e técnicos. Por isso, atletas que dominam essas habilidades têm um melhor
bem-estar e também um melhor desempenho em competições e treinos.
MOTIVAÇÃO
A motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir os seus
objectivos.
Motivação é o que faz com que indivíduos dêm o melhor de si, façam os possíveis para
conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo ‘’passando por
cima” de outras pessoas.
76
A motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que
as pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre
quando as pessoas, não são motivadas.
A motivação pode acontecer através de uma força interior, ou seja, cada pessoa tem a
capacidade de se auto motivar ou desmotivar, também chamada de auto motivação ou
motivação intrínseca.
Factores motivacionais que são, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada
indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através dos seus actos.
Exemplos de motivação intrínseca: quando dedicamos tempo para um hobby, quando
realizamos uma actividade pelo simples facto de querer superar nosso próprio
desempenho.
77
A motivação extrínseca é uma recompensa ou incentivo fornecido por uma pessoa
ou entidade externa para obrigar a outra a agir. As empresas normalmente usam
estruturas de remuneração, elogios públicos e prémios aos seus colaboradores como
motivadores extrínsecos para os incentivar a trabalhar em níveis superiores.
CONDIÇÃO MENTAL
A SAÚDE MENTAL pode ser definida pela forma como pensamentos, sentimentos e
comportamentos que influenciam directamente nossas vidas.
Uma imagem positiva sobre si é reflexo de boa saúde mental. É por isso que estimula o
bom relacionamento com os amigos, familiares e colegas de trabalho.
78
Estar de bem consigo e com os outros. A pessoa com saúde mental em dia, sabe
administrar o seu mundo interior mesmo diante de vivências e até exigências externas.O
indivíduo que goza de boa saúde mental, cuida da sua vida de forma a tornar-se dono
do seu destino, sempre com boa noção do tempo e espaço. Apesar dos altos e baixos da
vida, ele não perde a consciência daquilo que é mais precioso para ele.
Diante dos sinais físicos e psicológicos de que a sua saúde mental não vai bem, ou seja,
você não consegue manter seu equilíbrio, sua autonomia e nem contribuir para a
sociedade, é preciso procurar auxílio especializado com psicólogos
TREINO MENTAL
É um conjunto de práticas integradas para o desenvolvimento de processos mentais, que
são os pensamentos, imagens e sentimentos, para alcançar alto desempenho e melhoria
de qualidade de vida.
79
Desenvolver as habilidades mentais de confiança,
Foco,
Motivação e autocontrole,
Aumentar o bem-estar
Qualidade de vida
Motivação
Concentração
Confiança
Gestão do stress
Gestão das energias
80
Bem estar
Resolução de problemas
Acampamentos/piqueniques em equipa.
Visitas/passeios de equipa (visita a outro país)
FILOSOFIA DO FUTEBOL
Esta é uma visão definida de como um indivíduo ou treinador sente ou acredita que o
jogo deve ser jogado. Tal como:
Mentalidade de ataque
Defensiva
Contra-ataque
Com base na posse
Tomar Decisões
81
Selecção da equipe
Recrutamento
82
GESTÃO DO DIA DO JOGO (DISCUSSÕES, SUBSTITUIÇÕES, FEEDBACK)
Gestão de Equipas (no dia do jogo)
Horário das refeições
Gestão de equipamentos (kit de jogo no vestiário)
Partida da equipe (hotel ao campo)
Tempo de inspecção
Tempo de aquecimento
Relatório médico
Plano de jogo (analisar detalhes da equipe adversária)
Selecção da equipe (line up)
Palestra de motivação
Conversa de equipa (Revelando jogadores da equipe inicial)
Sistema de jogo reforçado aos jogadores
83
Depois do jogo
Lesões menores, como entorses e distensões leves, muitas vezes podem ser tratadas
inicialmente com:
Terapia PRICE por dois ou três dias. O termo price significa proteção, descanso, gelo,
compressão e elevação.
84
PROGRAMAS DE DESENVOVIMENTO DA CONDIÇÃO FÍSICA (POR EXEMPLO, PRÉ-
TEMPORADA)
FITNESS
85
A capacidade aeróbica máxima (VO2 máximo = a quantidade máxima de oxigênio que o
corpo pode consumir durante o exercício intensivo contínuo e gradualmente crescente).
Protein,
10
Fat, 30
Carbohydrate, 60
86
Requisitos de alimentos/fluidos para futebol
Os requisitos de alimentos/líquidos concentram-se no tipo, bem como na quantidade de
líquidos e alimentos ingeridos por um jogador. Além disso, trata do consumo de
nutrientes como vitaminas, minerais, suplementos e substâncias orgânicas que incluem
carbohidratos, proteínas, gorduras e água.
Desenvolvimento Emocional
As emoções são sentimentos fortes decorrentes das circunstâncias, humores ou
relacionamentos com os outros. Sentimento instintivo ou intuitivo distinto do raciocínio
ou conhecimento.
O futebol é um jogo emocional. Seja medo, frustração, raiva, ansiedade ou desânimo
que um jogador de futebol sente, tudo pode impactar de maneira negativa. No campo
de futebol, emoções mal geridas podem ser destrutivas.
Lidar com Estresse e Pressão (Mentalidade)
Stresse
87
O estresse é uma sensação de tensão e pressão em que o corpo reage a mudanças, que
requer um ajuste e resposta fisicas, mentais e emocionais. O estresse positivo ajuda a
melhorar o desempenho atlético. Também desempenha um factor em motivação,
adaptação e reacção ao ambiente.
Pressão
A pressão está associada às expectativas de um bom desempenho em uma situação.
A pressão pode ser real ou percebida e outros indivíduos ou grupos inteiros podem criar
pressão em alguém.
Uma maneira de os jogadores lidarem com o stress e a pressão é procurarem um
momento para se reorientarem. Respire fundo ou use frases de auto fala encorajadoras,
como por exemplo: deixe ir ou está tudo bem. Seja responsável por suas emoções.
Existem muitas outras técnicas que os jogadores podem u para evitar ceder à pressão
durante o treinamento ou durante o jogo.
Contra-ataque
Importante
quando a
bola está
perdida e o
adversário
pode contra-
atacar
Temas de treinamento (por exemplo, Switch Of Play) rapidamente
.
Mudar jogar broca de futebol Precisa ser
executado o
mais rápido
possível.
Precisa de
um certo
números de
jogadores
atrás da bola
O mais
rápido
possível,
capacidade
de luta para
recuperar a
bola
rapidamente
88
.Faça com
mantenha a
bola fluindo
e divida as
defesas
balançando a
bola de um
lado para o
Exercício Tecnicos e Tacticos de guarda - redes
Tópicos de ensino: outro,
numerando a
Passar defesa
Progressões:
Passagem de dois toques apenas
Guarda – Redes 2 corre para o lado antes de passar
Com este
primeiro
toque, o
guarda-redes
2 abre e olha
para o lado
oposto do
campo.
O guarda-
redes deve
estar de
ponta dos pés
e pronto para
CICLO DE TREINO correr com
seu primeiro
toque.
O passe para
trás deve ser
feito
JOGO COMBINADO (POR EXEMPLO, 1-2 VARIAÇÕES) imediatament
e para
desencorajar
as corridas 89
ao guarda-
redes.
DIAMANTE DE PASSAGEM MODIFICADO
Comece
com 2
grupos
de 7,
uma
bola por
grupo,
passand
oa
sequênc
ia como
mostrad
o.
Todos
os
jogador
es
seguem
seu
passe e
substitu
em o
jogador
naquele
disco.
Aument
ea
intensid
ade dos
passes e
corridas
, pois
isso
também
servirá
como
parte
Organização da Equipe (Incluindo bolas Paradas) do
aqueci
mento
após a
manipul
ação da
bola.
90
Canto 1: O tempo corre para encontrar a bola dentro da área penal.
Pontapé de canto 2: canto curto. O tempo corre para encontrar a bola dentro da área de
grande penalidade
Pontapé de canto 3, canto curto. Atacante para dar um remate único no golo. Tempo de
execução e movimento é tudo. Jogadores fictícios para fazer corridas ao golo
normalmente, mantendo assim as defesas na grande área.
91
Lançamento: Lançador para colocar a bola no pé do jogador que recebe para um passe
de volta que pode ser diretamente para trás.
Penetrações especializadas
Preparação de Campo:
2 Equipes
Dimensão (20mts x 30mts)
2 balizas com guarda – redes
Cones para marcar a área
Várias de bolas para jogo contínuo
Descrição:
Jogue 2v2 com jogadores de cada equipe esperando em sua linha da baliza;
92
O jogo começa com um jogador fazendo um passe pela linha do meio para um
jogador da outra equipe;
Em seguida, a outra equipe joga a bola em profundidade.
Variação:
Jogar 1v1, 3v3 etc.
Número limite de toques
As equipes devem conectar 2 passes antes que possam marcar
Ajuste o espaçamento dependendo da idade e habilidade do grupo
Pontos de Treinamento:
Mecânica corporal e controle do corpo
Posição do corpo e equilíbrio
Olho na bola
Qualidade do toque de preparação
Superfície de contacto
Mentalidade agressiva e positiva
Visão e antecipação
Posicionamento versus poder
Posicionamento para obter vantagem
Aquecimentos/Relaxamento
Aquecimento
O aquecimento deve ser projetado para preparar o corpo especificamente para as
exigências da sessão de treino ou jogo, aumentando gradualmente o nível de actividade.
O aquecimento também envolve actividades que preparam o corpo tanto física quanto
mentalmente para a próxima sessão.
Exemplo de um exercício de aquecimento
93
RELAXAMENTO
Este é o tempo dado a um conjunto de exercícios que os participantes fazem após o
treino ou competição para ajudar o corpo a retornar ao seu nível normal de repouso.
O retorno á calma também é importante para eliminar os resíduos que se acumulam
durante a actividade, principalmente nas pernas. Como o nome indica, o resfriamento
provoca uma diminuição da temperatura, por isso é importante que os participantes
vistam roupas quentes e secas (fatos de treino) para evitar que esfriem muito
rapidamente e sintam frio. O reabastecimento e a rehidratação devem ocorrer
idealmente durante todo o resfriamento.
94
Equipamento: 17 cones, 3 bolas
Jogadores: 8 (4 trabalham 4 descansam)
Estrutura
Um jogador é posicionado com uma bola em cada canto do quadrado central. Ao
comando, os jogadores começam em seu próprio canto e se movem no sentido horário
realizando as seguintes actividades por 70 segundos:
95
Treinamento muscular (por exemplo, força)
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
Actividades de Recuperação
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Fig2: Atividades de Regeneração de Recuperação
97
AVALIAÇÕES/ EXAMES
98