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O politeísmo nórdico

Os deuses nórdicos
Odin – Deus supremo de todos, da sabedoria, da guerra, da poesia e líder de Aesir e
quem governava Asgard.
Frigga – A principal deusa nórdica, esposa do poderoso Odin, deusa da fertilidade e do
amor, união e casamento.
Loki – Deus da travessura e trapaças, irmão de Thor e muito familiar para todos nós,
ocupava uma ambivalente e única posição entre os deuses, gigantes e outros seres.
Thor – Deus dos raios e trovões filho mais velho de Odin e um dos deuses mais fortes
da mitologia nórdica e associado à lei e ordem de Asgard, sendo guardião dos deuses
nórdicos.
Sif – É dita como deusa das batalhas e habilidade em combate, no entanto, outras
fontes citam a falta de referências confiáveis a respeito de seu papel como deusa e sua
personalidade. Os únicos fatos com certa procedência seriam seu cabelo muito longo e
louro e ser esposa de Thor.

Mimir – São controversas suas definições, sendo referido como gigante e como um
deus extremamente sábio que trabalhava como conselheiro dos demais deuses.

Aegir – Deus nórdico dos mares, equivalente à Poseidon, casado com Ran e temido
com respeito pelos marinheiros.

Dag – O deus do dia.


Dellingr – Pai de Dag, portanto, considerado deus do amanhecer.
Eir – Deusa da cura, na maioria das vezes com ervas.
Forseti – Deus da justiça, porém, muitas vezes está em associação com desejos de
vingança.
Búri – O primeiro dos deuses nórdicos, a raiz de toda a raça divina dessa mitologia, avô
de Odin.
Freia – Quase uma Afrodite, Freia era a deusa da fertilidade, do sexo, sensualidade,
música, flores, amor e luxúria.
Bragi – Deus da eloquência e poesia, também filho de Odin e marido de Idun.
Frey – Irmão de Freia, um deus representado por sua beleza e força, em comando da
prosperidade, agricultura e tempo.
Gefjiun – Outra deusa relacionada à terra. Deusa da fertilidade, abundância,
agricultura e prosperidade.
Iduna – Deusa relacionada aos pomares das maçãs da imortalidade e juventude.
Gullveig – Uma deusa bruxa com poderes e força, intimamente ligada à ambição por
ouro e poder.
Heimdall – Deus guardião do reino de Asgard que residia no topo da ponte arco-íris,
Bifrost.
Fulla – Também conhecida como “Abundantia”, era a deusa da abundância e irmã de
Frigga.
Hoenir – Deus do clã Aesir com características obscuras. Em alguns contos é dito como
o mais temido dos deuses, em outros, como o deus da criação humana.
Modi e Magni – Deuses da coragem e da força, respectivamente, eram ambos filhos
de Thor e irmãos de Thrud.
Balder – Deus conhecido por sua gentileza e sabedoria, filho de Odin e Frigga.
Njord – Deus da riqueza, fertilidade e mares, pai de Frey e Freia e protetor dos
navegantes.
Skadi – Deusa gigante que um dia foi casada com Njord, mas sem sucesso. Como
gigante, ela absorveu um pouco do perfil obscuro, frio e mortal, no entanto, devido ao
seu título na época de casada, ela possuía um caráter mais benevolente. Era deusa do
inverno.
Sol e Mani – Divindades responsáveis pelas forças do Sol e da Lua, respectivamente.
Tyr – Deus da guerra, mas, mais que qualquer outro, realizava suas ações de acordo
com as leis e a justiça.
Uller – Filho de Sif era um deus com excelentes capacidades de esqui, arco e flecha,
guerrilha, sendo considerado por algumas fontes como deus do julgamento e patrono
da agricultura.
Vidar – Um dos deuses da nova geração que sobreviveu ao Ragnarok e vingou seu pai
Odin. Vidar é descrito como o deus silencioso e como o mais forte dos deuses depois
de Thor.

A cultura dos Povos Nórdicos

Não existe um termo específico para definir a religião ou crenças praticadas


pelos vikings, portanto, os historiadores costumam referir-se à religiosidade
viking como paganismo nórdico.
Alguns historiadores afirmam que os vikings não eram povos religiosos, e que,
fora os grandes festivais, a crença pessoal de cada indivíduo manifestava-se
apenas de maneira utilitária, ou seja, quando se almejava algo dos deuses. Os
vikings acreditavam que o fim do mundo chegaria pelo Ragnarök, que é o termo
usado para referir-se às sucessões de eventos catastróficos que fazem parte da
escatologia (teoria sobre o fim do mundo) dos nórdicos antigos, ou seja, eram
como supostamente os vikings acreditavam que o universo teria seu fim.
Durante o Ragnarök, segundo essa visão, grandes batalhas aconteceriam entre
os deuses e a destruição do universo seria conduzida por Loki, pelos filhos de
Loki e pelo gigante de fogo chamado Surtur. Os vikings acreditavam, também,
que o mundo se residia em uma grande arvore chamada yggdrasil, a árvore da
vida na mitologia nórdica. Yggdrasil, a árvore da vida, é uma eterna árvore de
cinzas verdes; os ramos se estendem sobre todos os nove mundos na mitologia
nórdica, e se estendem acima dos céus. Yggdrasil é carregado por três raízes
enormes, a primeira raiz de Yggdrasil está em Asgard, o lar dos deuses. Ao lado
desta raiz é bem conhecido como Urd, aonde os deuses têm suas reuniões
diárias.
A segunda raiz de Yggdrasil vai até Jotunheim, a terra dos gigantes, ao lado
desta raiz é Mimir. A terceira raiz de Yggdrasil desce para Niflheim, perto do
poço Hvergelmir. É aqui o dragão que Nidhug está mastigando uma das raízes
de Yggdrasil.

Rituais nórdicos

Os cultos aos deuses eram, principalmente, individuais e realizados de maneira


privada. Apesar disso, também eram organizados eventos sazonais, quando um
grupo de pessoas se aglomerava para prestar culto aos deuses. Esses festivais
que aconteciam em determinadas épocas do ano, geralmente, voltavam-se em
uma homenagem aos deuses para requerer boas colheitas, como o evento
chamado de Jól ou Yule, o ritual infantil e a modificação nos dentes.

Yule: O Yule era um festival comemorado durante o solstício de inverno e


apresentava uma série de sacrifícios para os deuses. Alguns historiadores
atribuem o Yule a um festival em homenagem aos mortos; outros afirmam que
o Yule era apenas um festival de adoração aos deuses para garantir a fertilidade
e sobrevivência durante o rígido inverno que se aproximava.

Ritual infantil: Quando um bebê nascia, alguns rituais eram necessários para
que fosse considerado um “ser humano” de verdade. Isso porque a mortalidade
infantil era algo muito frequente na época, de forma que talvez fosse uma
maneira de consolo para as famílias.

Assim sendo, quando o bebê nascia, era colocado no chão até o pai pegar a
criança e colocá-lo dentro de seu próprio casaco. Isso simbolizava que o pai
aceitava que o bebê era seu filho. Daí, o pai então inspecionava a criança: se o
bebê tivesse algum problema, ele ficaria exposto a morrer e se ele estivesse
saudável, realizaria uma cerimônia chamada ausa vatni na qual eles
derramavam água sobre a criança, aonde ele receberia o nome, em uma
cerimônia chamada nafnfesti.

Modificação nos dentes: Restos mortais mostram sinais de mudanças


intencionais na forma de linhas horizontais esculpidas nos dentes frontais
superiores, sendo que os pesquisadores acreditam que os sulcos eram
preenchidos com corantes, provavelmente dando um aspecto avermelhado aos
dentes.
O politeísmo Indiano
Os deuses indianos

Brahma - O deus da criação

Brahma é o deus criador do cosmos e de todos os seres vivos. É o


primeiro da Trindade Hindu e visto também como deus da criatividade
e do intelecto.

Vishnu - Deus da preservação

Vishnu é a segunda divindade da Trimúrti, a trindade hindu. Esse deus


é responsável pela preservação, mantendo o universo e a vida, e
sustentando-as por meio dos princípios da ordem, da retidão e da
verdade.

Shiva - Deus da destruição


O terceiro deus da trindade hindu é Shiva, que representa a morte e
dissolução. Enquanto Brahma cria e Vishnu preserva a vida, o papel
de Shiva é destruir os mundos para que haja espaço para Brahma
criar, mantendo um ciclo de eterno movimento.

Ganesha - Senhor dos obstáculos

Ganesha é um dos deuses mais populares do mundo. Ele é conhecido


por conceder sabedoria e sorte, removendo assim os obstáculos.
Ganesha é filho de Shiva e Parvati, e é facilmente reconhecido pela
sua cabeça de elefante. Como ele é adorado por todas as vertentes
do hinduísmo, Ganesha é o mais importante entre os deuses indianos.
Shakti - A grande mãe

Shakti é considerada a força cósmica primordial e o aspecto


energético das divindades hindus e também um Ser Supremo, sendo
referida como “A grande mãe divina”. No plano terrestre, ela
geralmente se manifesta pela forma das deusas Saraswati, Parvati e
Lakshmi. Essas deusas formam outra Trindade Sagrada do
hinduísmo, chamada Tridevi.

Saraswati - Deusa da sabedoria

Saraswati geralmente é retratada como uma bela mulher tocando um


alaúde e sentada sobre um lótus branco, ela é a deusa do
conhecimento, da arte, música e sabedoria. Ela é mulher de Brahma e
mãe dos Vedas.
Lakshmi - Deusa do dinheiro e da riqueza

Lakshmi é a deusa que governa a riqueza e a prosperidade, tanto


material quanto espiritual. Por isso ela é muito popular na Índia, e
adorada por aqueles que possuem dificuldades financeiras.

Parvati - A deusa do amor e da fertilidade

Parvati é a deusa hindu da fertilidade, beleza, amor e do casamento.


Ela é a esposa de Shiva, uma das deusas da Tridevi e encarnação de
Shakti. De acordo com o Sakthismo, é Parvati que está por trás da
energia e do poder de Shiva.
Kali - A furiosa mãe do tempo

Uma das formas mais ferozes de Shakti é a Kali, também conhecida


como Mãe das Trevas. Sua imagem assustadora mostra uma mulher
usando um colar de cabeças, uma saia de ossos e em suas mãos está
a cabeça cortada de Shiva, representando a morte do maior inimigo
da humanidade, o ego. Kali também é vista como a personificação do
tempo - a força que destrói tudo.

Durga - Deusa protetora

Durga é uma das representações da Mãe Divina, também conhecida


como “a invencível”. Ela é representada com oito braços, que
carregam armas para proteger a humanidade em todos os cantos do
mundo. Ela é destruidora do mal e protetora dos justos, sempre
disposta a ajudar quem tiver bravura para enfrentar seus problemas.
Krishna - Deus da devoção

Krishna é um dos avatares de Vishnu, sendo uma das encarnações


mais poderosas da mitologia hindu. Ele é visto pelos hindus não
apenas como herói, mas como amigo e mestre. Ele também é visto
como a personificação do amor, da alegria divina e como Senhor do
Yoga.

Rama - Modelo de ação e virtude

Rama é mais um dos avatares de Vishnu, sendo considerado o deus


da verdade e da virtude. Devido à sua compaixão, coragem e adesão
ao dharma, ele é visto como a personificação perfeita da humanidade.
Hanuman - Símbolo da força e devoção

Hanuman é adorado como um símbolo de força e esperança. Visto


como um exemplo de devoto, ele ajudou Rama em sua batalha contra
as forças do mal, descritas no "Ramayana".

A cultura religiosa dos Indianos

A Cultura Indiana é rica em vários aspectos e fortemente estabelecida em


características marcantes decorrentes da forma como os indianos vivem.

Uma de suas particularidades é a sociedade estratificada. Na organização


social através de castas, a permanência no mesmo grupo social ao longo da
vida do indivíduo é obrigatória.

A música relaciona-se fortemente com a religião desse povo, para o qual essa
arte traz o equilíbrio.

As religiões indianas são: Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo. O


Hinduísmo é das religiões que compreende o maior número de adeptos no
mundo.
Além de orações, os mantras (considerados sons poderosos e divinos) são
praticados pelo povo indiano que têm o costume de fazer peregrinações.
Ganges, o Rio Sagrado
O Ganges é considerado um rio sagrado pela população hindu da Índia. Eles
acreditam que a deusa Ganga desceu do céu para habitar o rio, por isso
eles tomam banho e bebem a água do rio, acreditando que seus pecados
serão purificados. Hindus devotos visitam o Ganges diariamente para
oferecer comida e flores para a deusa.
Apesar do significado religioso e importância para o povo da Índia, o
Ganges é um dos rios mais poluídos do mundo. A poluição é causada por
dejetos industriais e humanos. Muitas indústrias despejam seus resíduos
sem tratamento diretamente no rio. Além disso, as atividades religiosas
aumentam a poluição com as oferendas jogadas no rio, restos humanos e
de animais que também são jogados no rio.

O politeísmo africano
Os deuses Africanos

Orixá Ogum

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Ogum ou Ogundelê (em iorubá: Ògún) é, na mitologia iorubá, o orixá ferreiro,


senhor dos metais, deus da guerra, da agricultura e da tecnologia. O próprio
Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura e
para a guerra.

Orixá Xangô

Xangô é o Orixá dos reis, dos justos e dos poderosos. Ele próprio foi um rei
guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo. O seu trabalho entre os
homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo sempre com
sabedoria, justiça e poder.

Orixá Oxumaré

Oxumaré (Òsùmàrè) é o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se


um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é
dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento.

Orixá Oxóssi

Oxóssi é o orixá da caça, das florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está
nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a
sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação,
amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as
coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias
positivas.
Orixá Iemanjá

Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e


Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Yorubá “Yèyé omo
ejá”, que significam “Mãe cujos filhos são como peixes”. Mãe-d’água dos
Iorubatanos no Daomé, de orixá fluvial africano passou a marítimo no Norte do
Brasil. No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles:
Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá,
Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, etc.

Orixá Oxum

Oxum ou Oloxum, na religião ioruba, é um orixá que reina sobre a água doce
dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Também é um
orixá do candomblé. Oxum é dona do ouro e da nação ijexá. Tem o título
de Ìyálòdè4 entre os orixás.
Orixá Iansã

Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais
populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e
também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá.
Orixá Ewá

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Ewá ou Ìyá Wa. Assim como Iemanjá e Oxum, também é uma divindade
feminina das águas e, às vezes, associada à fecundidade. É reverenciada como a
dona do mundo e dona dos horizontes.
Orixá Nanã

Nanã é a mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à


lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá
que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É
tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu
símbolo é o Íbíri – um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta
curvada e enfeitado com búzios.

Orixá Omulu

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Omulu ou Obaluaê é o orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido


entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado,
porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores,
através de gestos humildes, honestos e leais.
Orixá Ossaim

Ossaim: É fundamental sua importância, porque detém o reino e poder


das plantas e folhas, imprescindíveis nos rituais e obrigações de cabeça e
assentamento de todos os Orixás através dos banhos feitos de ervas.
Como as folhas estão relacionadas com a cura, Ossãim também está
vinculado à medicina, por guardar escondida na sua floresta a magia da
cura para todas as doenças dos homens, contida nas virtudes de todas as
folhas.

Orixá Logun Edé

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Logum Edé à filho de Oxossi e de Oxum. É mulher durante seis meses,


vivendo na água, e nos outros seis meses é homem, vivendo no mato,
propicia a caça e a pesca. Quando em seu aspecto feminino, veste-se com
saia cor-de-rosa, usa uma coroa de metal dourado, um arco e uma flecha.
Com seu aspecto masculino usa capacete de metal dourado, capangas,
arco e flecha ou espada.
Orixá Ibeji

Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis,


ligadas a todos os orixás e seres humanos. Por serem gémeos, são
associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a
tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres
humanos, o germinar das plantas, etc. Ibeji. É o Orixá Erê, ou seja, o
Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está
ligada à infância.

Orixá Oxalá

Oxalá- Obatalá na África- é um Orixá masculino, de origem Ioruba (nagô)


bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade
mais importante do panteão africano. Quando porém os negros vieram
para cá, como mão-de-obra escrava na agricultura, trouxeram consigo,
além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem, Orixalá,
que significa, orixá dos orixás. Numa versão contraída, o nome que se
acabou popularizando, é OXALÁ.
A cultura religiosa dos Povos Africanos
Considerados pelos europeus como povos animistas, uma parte dos africanos
reverenciam os espíritos das árvores, pedras, dentre outros, e aceitam a
coexistência com forças desconhecidas.

Cada povo africano tem suas origens mitológicas para explicar suas origens.
Estas religiões tradicionais possuem, via de regra, um panteão e estão voltadas
ao culto dos antepassados e das divindades da natureza.

A forma mais conhecida destas religiões envolve o culto aos Orixás (divindades
de origem Ioruba ou Nagô) e englobam uma ampla variedade de crenças e
ritos.

Por outro lado, a vida material e espiritual nas religiões africanas, tendem a
indistinção entre o sagrado e o profano. Estas dimensões são concebidas
como indissociáveis e inseparáveis.

Os rituais africanos
Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir
forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo
usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o
material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade
sagrada, são modeladas em segredo na selva.

Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. O corpo pode
ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única
sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e
na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. No momento que a
sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas
através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a
memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual
não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.

A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade,
muito usado em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para
dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças
africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias
que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste
lugar. Existem várias danças, e entre elas destacam-se: lundu, congadas e jongo.
Lundu:

Repleto de sensualidade e muito humor, o Lundu é uma canção/dança trazida


pelos africanos escravizados vindos de Angola e do Congo no final do século
XVII, resultado de uma mistura entre ritmos africanos com algumas
características europeias, como o estalar dos dedos, a postura corpórea e o
acompanhamento do bandolim.

Considerado o primeiro gênero musical afro-brasileiro, o Lundu tinha como


objetivo o cortejo amoroso entre os casais que se dava numa roda de batuques.
A dança se iniciava com a mulher indo ao centro da roda, dançando de modo
sensual e provocativo e assim despertando a atenção do homem, que se
levantava para seguir seus passos. Ela, em meio ao charme e a recusa, acaba
aceitando sua companhia, e é através da umbigada que esta relação se
estabelecia.

Congada:

Congada é uma expressão cultural e religiosa que envolve o canto, dança, teatro e
espiritualidades cristã e de matriz africana.
Nesta festa, se louva Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia, lembrando da
proteção que esses santos deram aos escravos negros. Em algumas congadas, se recorda a
figura de Chico Rei e da luta entre cristãos e mouros.

A congada é celebrada de norte a sul do Brasil. Não há um dia fixo, mas os meses de maio e
outubro consagrados a Nossa Senhora costumam ser escolhidos para a festa. Em algumas
partes do Brasil, a congada é celebrada em dezembro.
Jongo:

Conhecido também como caxambu e corimá, o jongo é uma dança de origem africana e
dançada ao som de tambores. A dança teve forte influência na formação do samba carioca e
também na cultura popular do Brasil como um todo. Para o desenvolvimento da dança os pés
são sempre descalços e as roupas são as comuns do cotidiano. Assim, um casal de cada vez vai
ao centro da roda girando em sentido contrário ao do relógio, se aproximando de quando em
quando e fazendo a menção de uma umbigada.

O politeísmo Grego-Romano
A mitologia Grega e seus deuses
Os deuses da mitologia grega são as divindades da religião praticada
na Grécia Antiga. Sendo uma religião politeísta, os gregos
acreditavam na existência de diversos deuses e deusas. Cada um
com poderes de influenciar um diferente aspecto da natureza.

Apesar de serem imortais, os deuses não eram onipotentes. Eles


também apresentam vícios e sentimentos humanos, sendo muito
comum que andassem entre os mortais e até desenvolvessem
relacionamentos com eles.
Zeus

Também chamado o Pai dos Deuses, Zeus é a autoridade suprema


entre os deuses, definia as regras e era quem mantinha a ordem e a
justiça no mundo. Zeus era casado com Hera, porém era conhecido
pelas aventuras amorosas que lhe renderam muitos filhos. O deus do
raio e do trovão tem ainda a águia, o touro e o carvalho como símbolo.
Entre os seus poderes está o controle do tempo, alterar a sua
aparência como de outras pessoas ou de animais e também a própria
voz.
Poseidon

O Deus dos Mares, Poseidon detém poder sobre as águas. Cultuado


pelos navegantes, o deus é conhecido pelo temperamento difícil e
vingativo. Casado com Anfitrite tiveram um filho chamado Tritão.

Poseidon teve outros filhos fora do casamento. O deus utilizava um


tridente como arma e tem ainda como símbolo o golfinho.
Hades

Hades é o deus do Mundo Inferior e dos mortos, o único de seus


irmãos que não vive no Monte Olimpo. Como é o deus da morte,
Hades é infértil e não teve filhos. Entretanto, casou com a deusa
Perséfone, após raptá-la e levá-la para o submundo. Era o deus mais
temido pelos humanos. Hades costuma ser representado junto ao cão
de três cabeças Cérbero.

Além de Zeus e Poseidon, os outros deuses do Olimpo eram:

Afrodite – Deusa do Amor, da Beleza e da fecundidade. Casada com


Hefesto.

Apolo - Deus do Sol, da Profecia e símbolo de inspiração artística.


Filho de Zeus e Leto.

Ártemis – Deusa da Lua, irmã gêmea de Apolo, deusa da caça, da


pureza e da virgindade.

Ares – Deus da Guerra. Filho de Zeus e Hera.

Atena – Deusa da Sabedoria, da Guerra estratégica e da Justiça.


Filha de Zeus.

Deméter – Deusa da Agricultura, irmã de Zeus, Poseidon e Hades.


Dioniso – Deus do Vinho e das Festas. Filho de Zeus e da mortal
Sémele.

Hefesto – Deus dos Ferreiros, Escultores e da Tecnologia. Filho de


Zeus e Hera.

Hermes – o mensageiro dos Deuses, deus do comércio e protetor das


viagens. Filho de Zeus e da ninfa Maia.

Hera – Deusa da Maternidade e Protetora das Esposas. Irmã e


esposa de Zeus.

Héstia - Deusa do Lar, da Vida Doméstica e da Arquitetura. Irmã de


Zeus, Poseidon e Hades.

Os deuses Romanos
Júpiter - rei de todos os deuses, representante do dia, deus do céu.
Apolo - Sol, deus da luz, patrono da verdade e protetor das artes.
Vênus – Deusa amor e beleza.
Marte – Deus guerra.
Minerva – Deus da sabedoria e conhecimento.
Plutão – Deus dos mortos, mundo subterrâneo.
Netuno – Deus dos mares e oceanos.
Juno - Rainha dos deuses.
Baco – Deus do vinho, festas.
Febo – Deus da luz do Sol, poesia, música, beleza masculina.
Diana – Deusa da caça, castidade, animais selvagens, Lua e luz.
Ceres – Deusa da colheita e agricultura.
Cupido – Deus do amor.
Mercúrio - Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes.
Vulcano – Deus dos metais, metalurgia e fogo.
Saturno – Deus do tempo.
Vesta - Deusa do fogo doméstico, protetora das cidades e da família.
Psique – Deusa da alma.
Belona - Deusa da guerra.
Quirino - divindade romana que representava o Estado.
Cibele - Deusa da natureza, das montanhas, da terra fértil e das cavernas.
Fortuna - Deusa do acaso.
Esculápio - Deus da Medicina e da cura.

Magna Mater - Deusa da fertilidade da natureza.


Concórdia - Deusa do entendimento, da harmonia no casamento e do acordo.
A cultura religiosa Grego-Romana
A religiosidade é marcada por dois elementos; o politeísmo, a crença em vários
deuses, e o antropomorfismo, a atribuição de características humanas, como
raiva, inveja e ambição, a divindades da mitologia grega.

A religião foi a primeira forma que os gregos encontraram para explicar sua
própria realidade; encontram-se retratados em vasos de cerâmica e outros
objetos diversos registros de mitos sobre criaturas sobrenaturais, como
monstros e entidades metade humanas e divinas.

O Helenismo
O helenismo, também conhecido como período helenístico, foi um período da
história que representou a expansão da cultura grega, também chamada de
cultura helenística
Durante este período, a Grécia esteve sob domínio da Macedônia, comandada
pelo imperador Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre, O
grande. Esse período de expansão deu-se entre 338 a.C e 146 a.C.
O período helenístico teve grande importância nos dias de hoje na arte, na
literatura, na filosofia e na ciência. No período helenístico nasceram grandes
nomes como: Calímaco e Teórico na literatura; o grande
matemático Arquimedes de Siracusa, que descobriu o cálculo integral, a lei da
impulsão e inventou o planetário e a bomba aspirante;
No domínio da astronomia, Hiparco de Niceia atribui ao ano solar a duração de
365 dias e Aristarco de Samos mostrou que o Sol era parte central do sistema
planetário;No âmbito da medicina, Herófilo foi um dos nomes de maior
destaque. Considerado o fundador da anatomia, conseguiu distinguir, através
de seus estudos, o cérebro do cerebelo, descrever o duodeno, o pâncreas e a
próstata.
Ele também foi responsável por descobrir o ritmo do pulso, estabelecendo
através da matemática a sístole e a diástole.

Como Alexandre, o Grande não teve filhos, após o seu falecimento, o império foi
dividido entre os generais que estavam sob seu comando. Assim surgiram três
reinos: o de Ptolomeu (Egito, Fenícia e Palestina), o de Cassandro (Macedônia e
a Grécia) e o de Seleuco (Pérsia, Mesopotâmia, Síria e Ásia Menor).
O politeísmo Egípcio
Os deuses egípcios

Amon-Rá, senhor da verdade, pai dos Deuses


Amon-Rá é o deus mais poderoso do Antigo Egito. Os devotos o
consideravam como o Deus dos deuses e também como o Rei dos deuses. A
divindade é vista como o mais nobre e antigo governante dos egípcios.
2Amon, o Deus Oculto

O rei dos deuses e deusas do Egito era representado tanto pela forma humana
quanto retratado com a cabeça de um carneiro. Mais tarde, foi difundido com
Rá, tornando-se Amon-Rá, o principal deus do Egito Antigo.
3Mut, a Deusa Mãe

Esposa de Amon, teve um filho, Khonsu e era venerada como a grande mãe
divina. Era retratada como uma mulher usando duas coroas, com a cabeça ou
corpo de um abutre ou, como uma vaca.

Mais tarde, assim como outros deuses, foi difundida com Hator.
4Hator, a Deusa da Maternidade

Associada à dança e à música, era conhecida como a Senhora do Céu, da


Terra e do Submundo. Era popular por ser sábia, afetuosa e gentil com vivos e
mortos.

Também, protegia as mulheres durante a gravidez e parto, além de ser adorada


como deusa da fertilidade
5Rá, o Deus Sol

Uma das mais importantes divindades do Egito Antigo, foi associado à


construção de pirâmides e ressurreição dos faraós. Simbolicamente, nascida
todas as manhãs e morria todas as noites.

6Bastet, a Deusa Felina, da fertilidade

Filha de Rá, era associada ao gato doméstico e, por isso, representada como
um gato ou uma mulher com cabeça felina. Era adorada por seu caráter
maternal mas, conhecida por sua ferocidade. Afinal, os gatos conseguem
matar cobras, a criatura mais mortal do Egito.

7Wadjet, Protetora dos Faraós

Deusa vista como protetora do Hórus vivo, o faraó. Por isso, era desenhada na
insígnia do real e era retratada como uma cobra naja. Como guardiã, estava
sempre pronta para atacar algum inimigo do faraó.

8Maat, a Deusa da Verdade

Simbolizada o equilíbrio natural do universo, a verdade, moralidade, justiça,


ordem e harmonia. O Livro dos Mortos, que rezava sobre os ritos de
passagem, descrevem um deles, a “pesagem do coração”, como realizado no
Salão de Maat.

Normalmente, Maat era retratada como uma mulher portando uma pena de
avestruz na cabeça.
9Sekhmet, a Deusa da Vingança e da Cura

Descrita como uma deusa com cabeça de leão, Sekhmet foi quem destruiu os
inimigos de Rá e era conhecida como “A Poderosa”. Associada à medicina e à
saúde, ajudava os faraós contra seus oponentes.

10Seth, o Deus do Caos

Deus do deserto e das tempestades, do caos e da escuridão. Matou o próprio


irmão, Osíris e, por isso, foi demonizado em muitas regiões, tendo suas
imagens retiradas de templos. Porém, continuou cultuado em muitas partes do
Egito Antigo.
11Ísis, Deusa do amor e da magia

Mãe de Hórus e esposa de Osíris, trouxe o marido de volta após ser


assassinado pelo irmão, Seth. O fez recolhendo suas partes e juntando com
bandagens. O processo teria dado origem à técnica egípcia de mumificação.

Ao trazer o marido de volta, Ísis fez nascer a ideia de ressurreição, tão


cultuada pelo cristianismo. Também era adorada como deusa da fertilidade.
12Osíris, o Deus da Vida

O filho mais velho do Deus da Terra, Zeb e da Deusa do Céu, Nut, era
adorado como o deus da vida após a morte. Era o deus da vegetação,
renovação e crescimento. Casou-se com sua irmã, Ísis, e foi assassinado pelo
irmão, Seth.

Porém, foi trazido de volta à Terra pela magia da esposa. Seu descendente é
Hórus que vingou a morte do pai e tornou-se o novo rei do Egito. Osíris, por
sua vez, tornou-se o deus e juiz do submundo, auxiliando na vida após a
morte.
13Hórus, o Deus da Vingança

Filho de Ísis e Osíris, ficou conhecido pelo mito de ter matado o tio, Seth, em
vingança ao assassinato de seu pai. Tornou-se, então, o novo rei do Egito e foi
cultuado como um dos mais importantes deuses da mitologia.
Sua importância era tanta que os faraós, considerados como deuses vivos,
legitimavam seus governos se apresentando como o próprio Hórus encarnado.
14Toth, o Deus do Conhecimento e Sabedoria

Era o deus da sabedoria, escrita e magia. Também era adorado como o mestre
das leis físicas e divinas.
Foi de sua autoria os feitiços em “O Livro dos Mortos” e “O Livro de Thoth”,
que continham os segredos do universo. Toth era o deus mais instruído da
história antiga e desempenhou papel importante em mitos egípcios, agindo
como árbitro entre as forças do bem e do mal.

15Anúbis, o Embalsamador Divino

Conhecido por mumificar os mortos e orientar suas almas para a vida pós-
morte. Descendente de Ra e Néftis, era responsável pelo reino dos mortos
antes do assassinato de Osíris.

A cultura religiosa do antigo Egito


Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com
este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das
pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte
humana e parte de animal sagrado.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de
conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em
homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a
morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O
coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um
julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos,
Ammut devoraria o coração.

Os rituais de mumificação
Os primeiros processos da mumificação envolviam tentativas dos sacerdotes de
reanimar o morto com orações. Depois o corpo era lavado com o objetivo de
purificação. A próxima etapa envolvia a retirada do cérebro através de um
gancho que era introduzido pelas vias nasais. Depois os órgãos do corpo eram
retirados através de um corte lateral no corpo. O coração não era retirado,
porque os egípcios acreditavam que ele devia controlar o corpo no outro
mundo. Os órgãos eram então colocados em um sal natural (Natrão) para
preservá-los e depois enrolados em linho e colocados nos vasos canopos.

Depois de o corpo estar limpo, colocava-se natrão dentro e fora afim do corpo
secar e depois de seco era preenchido com palha, o fazendo retornar a forma
original. Logo em seguida o corpo era perfumado e depois envolto por linho.

A mumificação era uma técnica utilizada pelos antigos egípcios para preservar o
corpo de pessoas e animais. Eles acreditavam que esse processo era essencial
para garantir a passagem do morto para outra vida. Quando um egípcio morria,
os embalsamadores recolhiam o corpo e transportavam-no para um lugar onde
todo o processo era feito. Como a pessoa deveria ser reconhecida no outro
mundo, uma máscara era utilizada. Ela era feita de ouro e lápis-lazúli, que
representavam respectivamente a carne e o cabelo dos deuses. Os braços da
múmia eram cruzados sobre o peito. Em uma mão seguravam um chicote
(utilizado por fazendeiros) e na outra um cetro real. Depois os sacerdotes
levavam o sarcófago para as tumbas juntamente com todos os pertences do
falecido, já que os egípcios acreditavam que precisariam de todo o bem material
depositado na tumba para a vida pós-morte. Por fim a tumba era lacrada para
que o corpo pudesse fazer a passagem com tranqüilidade.

Não importava se a pessoa fosse pobre ou rica, todas teriam que passar pelas
mesmas etapas no mundo dos mortos. Primeiramente a pessoa morta precisava
convencer o barqueiro Aken a levá-la pelo rio da morte. Então eles tinham que
passar por doze portões que são vigiados por demônios e serpentes (esse era
um dos motivos dos mortos serem enterrados com amuletos) depois o morto
precisava convencer os 42 juízes de que não tinha cometido nenhum dos 42
pecados. Só depois dessas etapas o morto entraria no tribunal de Osíris.

Seu motivo central é a pesagem do coração do morto no prato de uma balança,


cujo contrapeso é Maat. Toth, o deus escriba da sabedoria e da justiça, faz a
pesagem diante de Osíris, que preside o tribunal de 42 juízes reunidos numa
sala. Se o coração e Maat se mantêm em equilíbrio, a prova é positiva, e o
morto é apresentado triunfalmente a Osíris, mas, se a prova é negativa um
monstro feminino chamado “Devorador” engolia morto.

Pesagem do coração de Hunefer

Eram os deuses astronautas?


A Teoria dos Astronautas Antigos é usada para explicar que a
Terra teria sido visitada por seres extraterrestres há muitos milênios.

A existência de seres alienígenas ou extraterrestres se tornou


especialmente presente na cultura popular a partir da segunda
metade do século XX. Foram muitas as teorias, muitos os relatos e
muitas associações humanas que surgiram para dar mais amplitude
ao tema na sociedade.

Na década de 1960, o escritor suíço Erich Von Däniken ajudou a


popularizar a Teoria dos Astronautas Antigos através de seu muito
bem sucedido livro “Eram os Deuses Astronautas?”. A obra foi
publicada em 1968 e se tornou um best seller com suas teorias sobre
o paleocontato, ou seja, o contato de civilizações extraterrestres com
nosso planeta muito tempo atrás. O argumento de Däniken se
baseava em artefatos e construções monumentais de origem e
propósitos desconhecidos encontrados na Terra, em iconografias
antigas que permitem interpretações sobre criaturas não-humanas e
suas tecnologias, e em possíveis contatos com seres extraterrestres
na origem de muitas religiões. Apesar do sucesso comercial do livro,
não foram encontradas provas para comprovar suas alegações no
livro e o suíço foi julgado como pseudocientista por muitos.
A Teoria dos Astronautas Antigos alega que os humanos são fruto
de seres que visitaram nosso planeta muito tempo atrás, transferindo
conhecimento, cultura e religião. Depois de Erich von
Däniken, Zecharia Sitchin também ajudou a difundir o tema através
de sua interpretação que deu a textos antigos do Oriente Médio,
embora não com o mesmo sucesso. Atualmente, Grahan Hancock é
quem dá continuidade ao tema seguindo a linha de argumentação de
Erich von Däniken, embora a considere incompleta.

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