Você está na página 1de 19

Escola Estadual Antonieta Borges Alves

Trabalho de Conclusão de História

Mitologias

2018
Componentes do grupo
Alessandra Vieira Garcia
Gustavo Correa
Matheus Monção

Professora Orientadora:
Solange Silva
Índice

Introdução.............................................................. 2
Mitologia Nórdica................................................... 3
Yggdrasil.........................................................................................4
Deuses da Mitologia.......................................................................4
Ragnarok........................................................................................6

Mitologia Grega....................................................... 8
Mitologia Romana................................................... 10
Mitologia Asteca...................................................... 11
A Lenda do Quinto Sol.....................................................................11
Os Sacrifícios Astecas.....................................................................12
Os Deuses Astecas..........................................................................12

Signos......................................................................................13

Mitologia Egípcia.....................................................14
O Mito com Nove Deuses ...............................................................14
Deuses do Egito...............................................................................14
Introdução
O presente trabalho é sobre as mitologias, sua origem, o porquê de elas existirem e
como elas afetavam a nossa sociedade naquela época.
Como objetivo deste trabalho queremos informar sobre todas as mitologias existentes
e mostrar como era diferente na época em que elas eram tomadas como reais.
Está organizado em cinco capítulos. No primeiro capítulo será abordado a mitologia
nórdica, a origem e o fim dos tempos segundo a mitologia, o mito da árvore Yggdrasil
e os deuses que existem nesta mitologia. No segundo capítulo abordaremos a
mitologia grega, a origem do mundo segunda ela e os deuses que nela existem. No
terceiro capítulo iremos abordar sobre a mitologia romana, o que é e os deuses que
existem nesta mitologia. No quarto capítulo vamos abordar sobre a mitologia asteca, a
origem do mundo segundo a mitologia, o significado dos sacrifícios feitos em nome
dos deuses deles, os deuses desta mitologia e os signos da mitologia asteca. No
último capítulo será abordado a mitologia egípcia, a origem do mundo segundo esta
mitologia e os deuses que nela existem.
A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica.
Mitologia Nórdica
A mitologia nórdica também é chamada de mitologia germânica, viking ou escandinava
e trata-se do conjunto de mitos dos povos escandinavos, durante a era viking.
Após a cristianização desses povos, muito da sua mitologia foi esquecida.
A mitologia nórdica, o contrário de outras, não designa uma religião no sentido habitual
da palavra. Não havia um livro ou escrituras que designassem uma religião. As lendas
eram transmitidas de forma oral, durante a era viking.
A maioria das fontes sobre essa mitologia vieram da Islândia, através dos Eddas. Uma
coletânea do século XIII, composta por fragmentos da antiga tradição escandinava.
Essas lendas foram compiladas da tradição oral como forma de preservar esse
conhecimento. Existem a Edda em prosa e a Edda em verso. A Edda em verso são
poemas sobre os feitos de deuses e heróis da mitologia nórdica. A Edda em prosa é
uma coletânea literária religiosa, a principal fonte literária de mitologia nórdica, escrita
por Snorri Sturluson, até cerca de 1200.
É importante ressaltar que o povo viking possuía uma relação muito forte com a
agricultura, pois era uma sociedade rural. Por isso, os ritos de fertilidade e fecundidade
eram extremamente comuns, visando a prosperidade do povo. Além disso era um
povo hostil e habituado com guerras.
A religião deles era muito mais pratica, ligada a atos e gestos. Pode-se dizer que era
uma sociedade fortemente influenciada pela função sensação. Diferente dos gregos,
que possuíam uma apreciação pelo belo e pelo equilíbrio, sendo mais movidos pelos
sentimentos. Os ritos e a mitologia eram uma busca da compreensão da vida prática.
Alguns autores afirmam que era uma religião da vida. A religião era toda pautada em
rituais, principalmente o culto aos ancestrais.
Primeiramente, existiam apenas dois mundos: o Niflheim e o Musphelhein, sendo o
primeiro o das névoas e o segundo o do fogo, entre eles existia um vazio chamado
Ginumgagap, e é nesse vazio que tudo começa. Névoa e fogo se encontram no
Ginungagap e formam um enorme bloco de gelo do qual, depois de derretidos pelas
chamas, nasce Ymir (um gigante de gelo), junto de uma vaca – Audumbla –
responsável por alimentar Ymir.
Nem todo gelo, porém, havia sido derretido, uma parte do que restou foi lambido por
Audumbla e acabou libertando Buro, que é o avô de Odin e pai de Borr.
Mas do suor de Ymir nasciam os temíveis gigantes de gelo e depois de muitas eras
que Buro gerou Borr, pai e filho começam a combate-los em uma luta descomunal e
épica que duraria por muito tempo. Borr casa-se com a giganta Bestla, e é dela que
nasce Odin, e seus dois irmãos Vili e Ve.
Junto de seus irmãos e de seu pai, Odin optou por destruir Ymir porque era ele o pai
dos gigantes. Com essa aniquilação, quase todos os gigantes morreram inundados
pelo sangue de Ymir, entretanto, um casal conseguiu fugir para Jotunhein, o mundo
que se tornou habitado por gigantes.
Dos pedaços do corpo de Ymir- como os ossos, dentes e a carne – nascem as rochas,
as montanhas e a terra. Assim sendo, Midgard é criada, mas enquanto Odin e seus
irmãos a moldavam, eles encontraram um grande ninho que continha anões e elfos.
Odin então deixou os anões em Svartfhein – as profundezas da terra – e os elfos em
Alfheim.
Do sangue de Ymir, ainda se originou o grande rio que cerca o universo e, depois de
Odin ordenar que quatro anões suspendessem a caveira de Ymir no céu, sendo que
cada um estava posicionado nos pontos cardeais, brotaram nuvens do cérebro do
gigante e de Musphelheim surgiram o Sol, a lua e as estrelas.
Em uma caminhada por Midgard, Odin, Vili e Ve encontram dois troncos caídos perto
do oceano e decide então fazer deles um homem e uma mulher. Odin dá a vida e o
alento, Ve, a visão e a audição, enquanto que Vili, os sentimentos e a sabedoria.
Deste casal, nasceram todas as raças humanas que hoje povoam Midgard.
Entretanto, os deuses ainda estavam sem um lar próprio e é a partir daí que Odin
decide criar Asgard, a morada dos deuses, mas, enquanto isso, os gigantes ainda
habitam Jotunheim e procriam com um enorme ódio dos deuses.

Yggdrasil
A Yggdrasil é considerada a árvore da vida na mitologia nórdica. No meio de Asgard,
onde vivem os deuses e deusas, é Yggdrasil. Yggdrasil, a árvore da vida, é uma
eterna árvore de cinzas verdes; os ramos se estendem sobre todos os nove mundos
na mitologia nórdica, e se estendem acima dos céus. Yggdrasil é carregado por três
raízes enormes, a primeira raiz de Yggdrasil está em Asgard, o lar dos deuses. O lado
desta raiz é bem conhecido como o bem de Urd. É aqui que os deuses têm suas
reuniões diárias.
A segunda raiz de Yggdrasil vai até Jotunheim, a terra dos gigantes, ao lado desta raiz
é o bem de Mimir. A terceira raiz de Yggdrasil desce para Niflheim, perto do poço
Hvergelmir. É aqui o dragão que Nidhug está mastigando uma das raízes de
Yggdrasil. Nidhug também é conhecido por sugar o sangue dos corpos mortos, que
chega a Hel. No alto de Yggdrasil vive uma águia, a águia e o dragão Nidhug são
inimigos amargos, eles realmente se desprezam. Há um esquilo chamado Ratatosk, e
ele passa quase o dia inteiro correndo para cima e para baixo da cinza.
Ratatosk faz o que quer que possa para manter vivo o ódio entre a agia e o dragão.
Toda vez que Nidhug diz uma maldição ou um insulto sobre a águia, Ratatosk vai até
o topo da árvore e diz a águia o que Nidhug acabou de dizer. A águia é igualmente
rude em seus comentários sobre Nidhug. Ratatosk simplesmente gosta de fofoca, e é
por isso que a águia e o dragão permanecem inimigos constantes.

Deuses da mitologia

Odin
Devido ao seu amor pela batalha, é o principal deus da mitologia nórdica – nascida em
países do norte da Europa, como Suécia, Dinamarca e Islândia. Odin é o mais velho e
sábio dos deuses. Com só um olho bom, ele vive com dois corvos em seus ombros:
Huginn (pensamento) e Muninn (memória), que simbolizam a busca pelo
conhecimento.

Loki
“Pai das mentiras”, é parte gigante, parte deus. Às vezes é mostrado como irmão de
Thor, mas na mitologia tradicional é irmão adotivo de Odin. Tem caráter maligno, mas
traz equilíbrio ao panteão dos deuses.

Frigg
Mulher de Odin, a deusa da fertilidade veste um manto que parece com as nuvens –
e que muda de cor de acordo com seu humor. Representa a feminilidade e era
invocada pelas mulheres nos partos.

Hel
Filha de Loki com uma gigante de gelo, é a deusa de Niflheim, a terra dos mortos.
Descrita como uma figura de feições sempre sombrias, é viva da cintura para cima e
morta da cintura para baixo.

Thor
O deus do trovão, é filho de Odin com outra deusa (Ejorgyn). Muito forte, tem como
arma um martelo mágico. É o grande guerreiro dos deuses contra seus principais
inimigos, os gigantes de gelo.

Bragi
Filho de Odin com uma gigante, é o porta-voz e mensageiro dos deuses. Bom de
“discurso”, tem o nome citado nos brindes que antecedem a narração de grandes
histórias.

Tyr
Filho de Odin e Frigg, tem força e coragem, e lidera os deuses nas batalhas.
Sacrificou uma das mãos para o lobo Fenrir (filho de Loki) para manter a paz entre os
deuses após mais uma das brigas entre eles.

Njord
Protetor de navegadores, escolheu viver em Asgard após firmar uma paz com Odin.
Os que o adoram navegam tranquilos e têm boa sorte no nascimento dos filhos.

Freyr
O irmão de Freyja é o deus da abundância. Decide quando a chuva cai, dá fartura aos
frutos da terra, e é invocado na paz e na prosperidade. Possui um barco capaz de
carregar todos os deuses.

Skadi
Skadi foi para Asgard para se vingar da morte do pai, um gigante. Temendo um
confronto, os deuses colocaram os olhos do pai dela como estrelas no céu e lhe
ofereceram Njord como marido.

Balder
Outro filho de Odin e Frigg, é o mais belo, misericordioso e justo dos deuses. Espalha
paz onde quer que ande. Por ser o deus mais amado e popular, tornou-se um dos
alvos preferidos das intrigas de Loki.

Freya
Filha de Njord e Skadi. Deusa do amor e da luxúria, é uma mulher sensual. Amante de
magia e feitiçaria, ela pode tomar forma de um pássaro para viajar ao mundo dos
mortos e trazer profecias.
Ragnarok
A mitologia nórdica possui sua própria versão do fim dos tempos, conhecida como
Ragnarok, que prevê o fim do mundo, derrota dos deuses nórdicos e o fim do próprio
universo. Essa épica batalha tomará lugar em Midgard, no reino dos humanos e
colocará os asgardianos – liderados por Odin – contra os gigantes e outros monstros –
liderados por Loki.
Antes de tudo acontecer, Loki havia sido preso, juntamente de outros monstros, e
condenado a eterna tortura. Entretanto, como ele possuía uma lábia e uma influência
que ia muito além de sua prisão, ele conseguiu instigar vários conflitos entre os seres
humanos.
Além disso, temos dois lobos – Skoll e Hati – que perseguiam incessantemente o Sol e
a lua, mas sem nunca conseguir alcançar os astros para devora-los. Eis que, quando
Ragnarok está para começar, os dois lobos finalmente alcançam o Sol e a lua, fato
que mergulha a Terra em trevas e que provoca vários terremotos por Midgard, e isso
acaba soltando Loki e os gigantes de suas prisões.
Os asgardianos, ao saber do ocorrido, aliam-se aos milhares de guerreiros mortos que
repousavam em Valhalla e também aos diversos espíritos naturais, chamados de
Vanas e migram para o campo de Vigrid – onde seria tramada a batalha final que fora
profetizada.
Do outro lado, temos Loki e seus seguidores, além dos mortos que vieram do inferno,
e então o grande conflito acontece.
Fenrir, um lobo que é filho de Loki e pai de Skoll e Hati, é o responsável por tomar a
vida de Odin em uma luta que feriu gravemente o grande lobo, mas foi Vidar, um dos
filhos de Odin e superado, em força, somente por Thor, que matou Fenrir. Ao ver seu
pai ser morto pela fera, Vidar rumou para Fenrir com um ódio único e decidiu matar o
lobo por dentro: quando o mesmo tenta abocanhá-lo, Vidar pisa em sua língua e com
sua força empurra a parte de cima da boca do lobo para cima até parti-lo em dois.
Thor travaria uma batalha com Jormungand, uma serpente filha de Loki. Thor
consegue matá-la com sua força e com a ajuda do Mjolnir, entretanto, antes de morrer,
ela acaba mordendo Thor e envenenando-o, o que ocasiona na morte de Thor.
Existem versões que narram que mesmo depois de morrer, Thor não soltou seu
martelo de forma alguma, e que ninguém conseguiu separar o deus de sua arma.
Loki finalmente acaba tendo uma difícil batalha com Heimdall, o guardião da ponte que
levava ao reino dos Aesir, entretanto, dessa batalha não há nenhum vencedor, pois
ambos acabam falecendo, um perante o outro, de uma forma que não é citada pelos
textos antigos.
Após então, inúmeras mortes, principalmente as de Odin e Loki, tudo começa a ruir,
principalmente Yggdrasil, a Árvore do Mundos, que havia sido derrubada por Nidhogg
que roeu por incontáveis anos.
A maioria dos deuses acabou encontrando a morte, mas alguns deles sobreviveram,
como Vidar e Magni – um dos filhos de Thor. Além disso, um casal de humanos, Lif e
Lifthrasi, que se escondeu na carcaça de Yggdrasil e acabaram sobrevivendo, e são
eles que serão responsáveis por perpetuar a espécie humana. Nidhogg, a grande
serpente, sobrevive para que o equilíbrio do bem e do mal seja mantido. Um novo Sol
surgirá da carcaça e escombros, e do mar surgirá uma nova terra. Com isso, o
Ragnarok se passou, e os principais males foram extintos para sempre.
Um fato interessante é que mesmo ao enfrentar a morte, cada um dos deuses morreu
sorrindo. Isso porque eles são um povo guerreiro e vivem para lutar, e porque uma
morte honrosa em batalha é digna de um lugar em Valhalla, o paraíso nórdico, sem
falar também que cada um cumpriu seu destino nessa última batalha que reformaria o
universo inteiro.
Mitologia Grega
A mitologia grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses,
heróis, titãs, ninfas e centauros. A mitologia grega originou-se da união das mitologias
dórica e micênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a.C.
Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam
a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a bíblia para os cristãos) a
respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram escritas no
século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), por Homero (Ilíada e Odisséia). Na Teogonia
são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas Ilíada e Odisséia
são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os deuses além de forma humana, tinham sentimentos humanos como amor, inveja,
traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum os deuses se
apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da Mitologia Grega
eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.
Os deuses do Olimpo são os deuses mais poderosos dos vários grupos de deuses. Os
deuses do Olimpo se dividem em várias classes. A classe superior é formada pelos
seguintes deuses:

 Zeus – governante dos demais deuses.


 Hera – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus).
 Apolo – deus da luz, poesia e da música.
 Atena – deusa da sabedoria.
 Afrodite – deusa do amor e da beleza.
 Ares – deus da guerra.
 Poseidon – deus do mar.
 Hefesto – deus do fogo.
 Ártemis – deusa da caça.
 Héstia – deusa do coração e da chama sagrada.
 Deméter – deusa da agricultura.
 Hermes – mensageiro dos deuses.
A classe inferior dos deuses é formada por:

 Hades – deus dos infernos (irmão de Zeus).


 Dioniso – deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus.
 Pã – deus da floresta.
As ninfas eram consideradas as guardiãs da natureza e as musas representavam as
artes e as ciências.
Os heróis, seres mortais, alguns filhos de deuses com humanos, são muito
importantes na mitologia grega. Os de maior destaque são:

 Aquiles
 Jasão
 Teseu
 Édipo
 Agamenon
 Menelau
 Ulisses

O principal herói grego é Héracles, ou em romano, Hércules. Ele era filho de Zeus e
Alcmena.
A mitologia grega pode ser observada em vários filmes, que buscam retratar a Grécia
Antiga e seus personagens fantásticos.
Mitologia Romana
A Mitologia Romana é o conjunto de crenças e práticas politeístas, ou seja, adorando
vários deuses com nomes diferentes dos deuses gregos, mas semelhantes aos da
Mitologia Grega.
Para os Romanos, homens e deuses teriam que viver em harmonia, tendo confiança
mútua, sendo que os rituais e cultos aos deuses tinham como objetivo agradá-los, pois
dos deuses dependiam a saúde, a proteção de Estado e o sucesso na guerra, as
colheitas fartas, enfim, a prosperidade dos homens.
Ao contrário dos gregos, os romanos não especulavam a origem dos deuses. Eles
apenas cumpriam os rituais com exatidão para garantir a harmonia com os deuses.
Muitos deuses foram incorporados a Mitologia Romana por pertencerem a regiões
conquistadas pelos romanos.
Os principais deuses romanos eram:

 Júpiter – Deus do dia


 Apolo – Deus do Sol, da medicina, entre outros
 Juno – Deusa protetora da mulher, do casamento e parto
 Marte – Deus da guerra
 Vênus – Deusa do amor e da beleza
 Diana – Deusa da castidade, da lua e da caça
 Ceres – Deusa da agricultura e da fecundidade da Terra
 Baco – Deus da alegria e do vinho
Além desses deuses, os romanos também adoravam outros deuses, mais “próximos”
ao seu cotidiano, e que eram “classificados” de acordo com suas atribuições, como:

 Deuses Penates – protetores das famílias e das provisões


 Deuses Lares – protetores dos campos e do lar
 Deuses Diparates – protetores dos antepassados
 Deuses Manes – protetores dos espíritos dos parentes mortos
 Deuses Gênios – protetores da capacidade procriadora do homem
 Deuses Janu e Vesta – protetores das portas e do lar
Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos tinham características dos
humanos, como alguns sentimentos e a aparência física. Porém, não tinham contato
direto com o homem como acontecia na Mitologia Grega.
Após calamidades causadas principalmente por guerras, a maioria da sociedade
romana adotou uma atitude cética em relação aos deuses, por estes não terem lhe
protegido, apesar dos rituais oferecidos.
Aproximadamente no século III a.C., a crença nos deuses foi dando espaço a religiões
orientais com aspectos mitológico, com características como envolvimento pessoa,
ritos de inicialização e sacrifícios. Após alguns séculos, o Cristianismo tornou-se a
religião do povo, sendo reconhecida apenas em 313 d.C.
Mitologia Asteca
Os astecas foram um povo que habitaram o centro-sul do México. Sua mitologia era
rica em todos os tipos de deuses e criaturas sobrenaturais. Quando os astecas
dominavam algum povo eles incorporavam sua religião (como os romanos).

A Lenda do Quinto Sol


O mito da criação asteca tem muitas versões por terem sido contadas oralmente
naquela época, a mais aceita até agora é “A Lenda do Quinto Sol”, que conta como o
mundo foi criado pela visão dos astecas.
A lenda diz que já existiram cinco eras de criação e destruição no mundo. Durante
estas eras existiram diferentes divindades na Terra, nas quais foram destruídas e
separadas entre outros muitos sóis – ou seja – criação das estrelas e universo.
Ometeotl, que foi o criador do universo, tinha tanto o gênero feminino tanto o
masculino. Ometeotl deu à luz quatro direções, personificadas como divindades: norte,
sul, leste, oeste e, para conseguir realizar a criação dos humanos, foi preciso fazer um
auto sacrifício de cada divindade em nome de sua criação.
Tezcatlipoca foi o primeiro criador do mundo, que era habitado por gigantes até eles
serem devorados por onças.
Já o segundo mundo (mundo do Sol), foi criado por um sacrifício da divindade
Quetzacoatl, que era habitado por seres humanos, mas foi assolado por desastres
naturais fazendo com que os humanos se refugiassem em árvores, virando macacos.
O terceiro mundo foi criado pela divindade Tlaloc e era feito somente de água. A
população deste mundo se alimentava apenas de sementes aquáticas, mas a
divindade Quetzacoatl fez chover fogo e cinzas na Terra e, assim, os seres que não
pereceram na Terra se tornaram aves e outros animais.
O quarto mundo foi criado pela divindade Chalchiuhtlicue que era irmã e esposa de
Tlaloc, também era cheio de água, sendo destruído por enchentes e fazendo com que
todos os seres vivos deste planeta virassem peixes e animais aquáticos.
Depois de tudo o que aconteceu com as diferentes terras já existentes, os deuses se
reuniram em Teotihuacán para discutir quem se sacrificaria em nome da criação do
quinto mundo. O Deus Huehueteotl, Deus do fogo e da idade, fez uma grande fogueira
cerimonial para fazer o sacrifício, mas nenhuma divindade tinha a coragem para fazê-
lo e, assim foi escolhido por todas as outras deidades que deveria ser Tecuciztecatl a
se sacrificar em nome da criação da Terra. No momento em que a divindade estava
indo para a chamas, ele ficou com medo e uma divindade de menor importância –
Nanahuatzin - uma divindade com poucos recursos e humilde se lançou na chama em
seu lugar sem hesitar.
Quando Tecucitecati vê Nanahuatzin se jogando na fogueira e se tornando o Deus-Sol
do quinto mundo, ele perde o medo e se joga na fogueira cerimonial, acompanhando-o
e se tornando o Deus-Lua. Os outros deuses se reúnem e se sacrificam para criar a
água, o elemento essencial para o sangue e, assim, a vida é criada, sendo a nossa
Terra atual. Por esse motivo, eram feitos sacrifícios em nome deles, para honrar o
sacrifício dos deuses, e para manter os deuses do Sol e da Lua no seu movimento
essencial para a vida.

Os Sacrifícios Astecas
Os rituais astecas eram sempre oferecidos ao Deus-Sol, sendo o sacrifício mais
famoso deles.
Os astecas tratavam de oferecer sangue novo todos os dias ao Deus-Sol, para que
houvesse luz no dia seguinte e não trevas.
Todos os dias, um prisioneiro ou cativo era levado ao alto do templo Tenochtitlán do
Deus-Sol para ser oferecido e a cidade toda pudesse vê-lo sangrá-lo em homenagem
aos seus Deuses. Quatro sacerdotes seguravam a ponta se seus membros em uma
mesa de pedra e, enquanto a sacerdote dizia as palavras “sagradas”, com uma lamina
retiravam a carne e o coração do homem, que era chamado de flor de cactos ou fruta.
Com o coração ainda pulsando, ele rezava nove preces e a ofertava para o Deus-Sol,
para que por mais um dia, eles tivessem a luz. Depois de ter oferecido o coração ao
Deus-Sol, eles incineravam o coração e jogavam o corpo do templo para que os
servos terminassem de desmembra-lo.
A carne era feita e usada de refeição no ritual antropofágico e o sangue era distribuído
pela cidade para afastar os maus espíritos.
Além deste conhecido rito místico, muitos outros existiam para diferentes pessoas e
divindades, como o “Esfolamento dos Homens” em honra ao deus Xipe Totec.
Mulheres e até bebês também faziam parte das oferendas, sendo as primeiras que
eram geralmente mortas em homenagem à deusa-mãe Xilonen e as últimas a Tlaloc, o
deus da chuva.

Os deuses astecas
Quetzalcóatl: representado no formato de "Pássaro Serpente" com corpo humano era
o principal deus da religião asteca. Representava a vida, a vegetação, os alimentos e
a força espiritual existente nos indivíduos. Também representava o planeta Vênus.

 Huitzilopochtli: era o deus da guerra e do Estado Asteca. Era o deus


padroeiro da cidade de Tenochtitlán.
 Tlaloc: deus da chuva que detinha o poder de produzir os relâmpagos e
trovões. Era muito temido, pois também representava algumas doenças. Por
representar a chuva, era muito cultuado entre os agricultores astecas.
 Xiuhtecuhtli: deus do fogo e do calor.
 Xipe Totec: deus da fertilidade.
 Acuecucyoticihuati: deusa dos mares e das águas dos rios.
 Atlacoya: deusa da seca.
 Centeotl: deus do milho (principal alimento dos astecas).
 Chalchiutotolin: deus muito temido entre os astecas, representava as pestes,
doenças e pragas.
 Chalmecacihuilt: deus do mundo subterrâneo e do sacrifício.
 Chantico: deusa do fogo doméstico e dos vulcões.
 Coatlicue: deusa terrestre da vida e da morte.
 Ometeotl: deus da criação.
 Cochimetl: deus das atividades comerciais e dos mercadores.
 Ilmatecuhtli: criadora das estrelas, era considerada a deusa da beleza.
 Xochipilli: deus do amor, das danças e das flores.
 Xólotl: deus do relâmpago e dos espíritos.
 Tezcatlipoca: criador do mundo, era o deus das estrelas e da lua. Senhor da
morte, era muito temido pelos astecas.

Signos
O Horóscopo asteca contém 20 signos, compreendidos em 365 dias, divididos em 18
meses, com 20 dias em cada mês. São muitos signos a mais, por isso a dificuldade de
conhece-los é maior. Eles podem ser categorizados por três grupos, os animais, os
objetos e os fenômenos naturais.
Animais

 Crocodilo - Sinceros e amigos, valorizam mais o lado social.


 Lagarto - A sinceridade é a sua principal virtude.
 Serpente - A sorte é aliada dessas pessoas por isso são despreocupadas.
 Coelho - São pessoas que colocam a sua própria felicidade em segundo lugar.
 Veado - Orgulhosos. Nunca perderem a tolerância com os demais.
 Cão - São pessoas agitadas, inconstantes, com predisposição à agressividade.
 Macaco - São pessoas que estão em busca de um objetivo através do mínimo
esforço.
 Jaguar - Voluntariosos, demoram para firmar-se em um relacionamento.
 Águia - Carinhosa e delicada, preservam uma postura solitária.
 Abutre - Apreciam a rotina, a vida caseira e o convívio com amigos e
familiares.
 Casa - Sentimentos intensos, apaixonadas, impulsivas e aventureiras.
 Erva - Comunicativos, amáveis e amigos, ás vezes inseguros nas relações
emocionais.
 Cana - Gratidão é a sua melhor qualidade.
 Faca - Valorizam as conquistas da vida, apoio dos que o cercam.
 Flor - Sensíveis, bom gosto, guardam sentimentos mais íntimos para si.
 Vento - Podem dar a impressão de serem rudes e grosseiros, tal o grau de sua
sensibilidade.
 Morte - São admiráveis, temidos e incompreendidos por sua altivez
descontrolada.
 Água - carismática e dinâmica. De humor variável, dificulta o convívio em
grupo.
 Movimento - profissional ou emocionalmente, sempre à procura de novas
propostas.
 Chuva - Inteligentes e perspicazes, as conquistas profissionais são uma
constante.
Objetos
Casa, Erva, Cana, Faca, Flor.
Fenômenos Naturais
Vento, Morte, Água, Movimento, Chuva.
Mitologia Egípcia
A mitologia egípcia tem várias lendas, mitos e histórias que fizeram parte do religioso
no Egito antes do cristianismo.
Naquela época a religião egípcia era politeísta e existiam deuses para explicar tudo na
época em que não se tinha tecnologia para saber o porquê de aquilo existir, como, por
exemplo, a origem do mundo, da natureza, dos homens e dos deuses.

O Mito com Nove Deuses


Existem muitos contos sobre como começou a existência do mundo no Egito, um dos
mais famosos é “O Mito com Nove Deuses” que veio da cidade de Heliópolis.
A lenda diz que antes de tudo existir o mundo estava afundado em um oceano caótico
chamado Num, onde estava o Sol diluído (Atum), até que um dia Atum tomou
consciência de si mesmo e gritou, surgindo Ra, e faz emergir a Colina Primordial,
que foi a sua primeira obra em matéria sólida, então cria o princípio masculino e
feminino que são, para os egípcios, símbolo de criação, formada pelo ar, Shu, e pela
umidade, Tefnut, antepassados dos deuses, e deste par nasce a abóboda celeste
Nut, e a terra Geb.
Ra tinha proibido a relação entre Nut e Geb, castigando-os por sua desobediência
mandando que Shu os separasse. Assim, com Geb no chão, Nut sobre ele e o Shu
entre os dois deu o espaço necessário para que a Terra e todos os seres vivos fossem
criados, e a humanidade criada pelas lágrimas de Atum. Atum também os amaldiçoou
fazendo com que os bebês não nascessem em um mês, para que seus filhos Osíris,
Ísis, Seth e Neftis crescessem dentro dela e, Ísis, sua filha, dando à luz dentro dela.
O deus Toth, querendo ajuda-los, roubou a lua pelos cinco dias epagomênos e os
cinco nascessem. Seth e Neftis não tiveram filhos, mas ela concebeu com Osíris a
Anúbis, encarregado de acompanhar os mortos.

Deuses Egípcios
Rá-Atum: Primeiro deus do panteão, Rá-Atum é o responsável pela criação do
mundo. Representado pelo Sol, ele é descrito de diversas formas, sendo a mais
comum com a face de uma ave de rapina. Os egípcios acreditavam que seu rei (o
Faraó) era a encarnação de Rá.
Osíris: Descendente de Rá, Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou
sobre a Terra como o primeiro Faraó do Egito.
Ísis: Esposa-irmã de Osíris, Ísis era protetora, piedosa e estava relacionada à magia.
Com Osíris teve o filho Hórus.
Set: Deus do caos, Set é responsável pelas guerras e por toda a escuridão. Com a
forma do porco-formigueiro, ele matou seu irmão: Osíris.
Nephthys: Irmã-esposa de Set e após a morte de Osíris, separou-se de seu esposo e
juntou-se à sua irmã Ísis em luto.
Hórus: Filho de Osíris e Ísis, Hórus é representado com cabeça de falcão e corpo de
homem. É o protetor dos faraós e das famílias. Lutou contra Set pelo trono do principal
deus do Egito após o assassinato de seu pai, Osíris.
Hathor: Deusa guardiã das mulheres e protetora dos amantes. Hathor é esposa de
Hórus, representada com a cabeça ou as orelhas de uma vaca.
Anúbis: Com cabeça de chacal, Anúbis nasceu da união de Osíris e Nephthys. Foi
responsável pela mumificação ao embalsamar o corpo do pai.
Thoth: Alguns textos evocam-no como filho de Rá, enquanto outros, como de Set.
Patrono da Lua, da sabedoria e da cura, Thoth possui a cabeça de uma ave.
Bastet: Ligada à fertilidade, Bastet é a deusa da fertilidade, sexualidade e do parto.
Com cabeça de gato e corpo de humano, ela é considerada a protetora das mulheres.
Sekhmeth:Deusa com cabeça de leoa, Sekhmeth é filha de Rá e, por isso, reflete o
aspecto destrutivo do Sol.
Conclusão
Neste trabalho falamos sobre as diferentes mitologias que existem no mundo, sua
origem, os deuses existentes de cada uma delas, como se iniciou o mundo em
algumas das mitologias e como o mundo acaba em algumas delas e concluímos que
antigamente, quando não tínhamos a tecnologia que existe hoje para nos explicar o
porquê de tudo acontecer no nosso mundo, inventávamos deuses e teorias de origem
e final dos tempos e deuses que controlam o mundo ao redor de nós para explicar o
que acontecia ao nosso redor.
Nós cumprimos todos os objetivos que nos foi proposto para este trabalho de
conclusão de história sobre as mitologias.
Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão e aprofundamento deste
tema, pois permitiu-nos compreender melhor sobre todos os mitos e entender o
porquê de eles existirem naquela época além de nos ter permitido aperfeiçoar as
nossas competências de investigação, seleção, organização e comunicação da
informação.
Bibliografia
https://sites.google.com/site/osgrandesmisterios/mi/mitologia-asteca
http://sinfoniadalua.blogspot.com/2015/05/mito-da-criacao-mitologia-asteca.html
https://www.google.com.br/search?
q=deidade+significado&rlz=1C1EJFA_enBR801BR801&oq=deidade&aqs=chrome.1.6
9i57j0l5.5920j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://incrivelhistoria.com.br/sacrificios-astecas/
https://arquivoufo.com.br/2017/09/05/os-deuses-astecas/
https://www.suapesquisa.com/astecas/deuses_astecas.htm
https://www.todamateria.com.br/mitologia-egipcia/
https://antigoegito.org/o-mito-da-criacao/
http://www.ocultura.org.br/index.php/En%C3%A9ade
https://www.todamateria.com.br/deuses-egipcios/

Você também pode gostar