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DISTRITO FEDERAL

PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL


PROCURADORIA DE PESSOAL
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BRASILIA
,'60101Q

PARECER N. Q
538/2012- PROPESIPODF

PROCESSON°: 0020-000921/2012
INTERESSADO: PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

ASSUNTO: CESSÃO DE SERVIDOR

CESSÃO DE SERVIDOR DISTRITAL. CARGO EM COMISSÃO. ENTE FEDERATIVO

DIVERSO. ÔNUS PARA O ÓRGÃO CEDENTE. POSSIBILIDADE EXCEPCIONAL.

1. Em regra, a cessão de servidor público distrital para ocupar cargo em


comissão no gabinete de deputado federal não integrante da bancada do DF
deve ser feita com ônus para o órgão cessionário (art. 152 e 55., da Lei
Complementar 840/2011).

2. O parágrafo terceiro, do art. 152, da LC 840/2011, entretanto, permite


que, excepcionamente, tal cessão possa ser feita com ônus ao DF. Trata-se de
discricionariedade da autoridade competente, que deverá expor a motivação do
ato.

SENHORA PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DE PESSOAL,

I - RELATÓRIO
(

1. Como se extrai da folha 03 dos autos, o Presidente da Câmara dos Deputados, Senhor
Deputado Marco Maia encaminhou ao Excelentíssimo Senhor Governador do Distrito Federal
oficio em que solicita, nos termos do art. 93, da Lei n. 8.112/90, por até 12 (doze) meses, a
cessão do servidor efetivo da Procuradoria-Geral do DF Ricardo Meneses Costa, Matrícula n.
174783-5, lotado no Gabinete do Procurador-Geral, para, com ônus para o órgão cedente,
ocupar o cargo em comissão de Secretário Parlamentar - CD-CC-SP-28 no gabinete do
Deputado Ângelo Agnolin, da bancada do Tocantins.

2. Autuado o requerimento, vieram os autos para análise juridica.

3. É o breve relatório. Passo a opinar.


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11- FUNDAMENTAÇÃO

4. Inicialmente, imprescindível fixar que, embora o requerimento de cessão tenha se


fundamentado na Lei n. 8.112/90, aplicável ao Distrito Federal até 31/12/2011, por força do
disposto no art. 5°, da Lei Distrital n. 197/91, a recém-editada Lei Complementar n. 840/2011
passou a dispor sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do DF a partir de
0110112012. Bem por isso, são seus dispositivos que regem o caso aqui posto.

5. Dessarte, importante transcrever o artigo 152, inserido no Capítulo IV, Seção I,


Subseção I, que trata «Do Exercício em Outro Cargo":
c Art. J 52. Desde que não haja prejuízo para o serviço. o servidor efetivo pode ser
cedido a outro órgdo ou entidade dos Poderes do Distrito Federal, da Unido, dos
Estados ou dos Municípios, para o exercício de:

I - emprego ou cargo em comissão ou fonção de confiança, cuja remuneração ou


subsídio seja superior a:

a) um décimo do subsidio de Secretário de Estado no caso do Distrito Federal;

b) um quinto do subsídio de Secretário de Estado nos demais casos;

II - cargos integrantes da Govemadorta ou Vice-Govemadoría do Distrito Federal


ou da Casa Civil e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República;

c 111 - cargo em comissão ou função de confiança em gabinete de Deputado Federal


ou Senador da República integrante da bancada do Distrito Federal;

IV - cargo em comissão ou função de confiança de Secretário Municipal nos


Municipios que constituem a RlDE;

V - cargo em comissão ou função de confiança, nas áreas correlatas da União, de


servidores das áreas de saúde, educação ou segurança pública.

§ 1"À cessão de servidor do Poder Executivo para órgão do Poder Legislativo aplica-
se o seguinte:

I - no caso da Câmara Legislativa, podem ser cedidos até cinco servidores por
Gabinete Parlamentar;

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II - no caso do Congresso Nacional, podem ser cedidos até dois servidores por
gabinete de Deputado Federal ou Senador da República eleito pelo Distrito Federa/.

§2" A cessão de servidor é autorizada pelo:

I - Governador, no Poder Executivo;

II - Presidente da Câmara Legislativa;

Ill- Presidente do Tribunal de Contas.

§ 3" Em caráter excepcional, pode ser autorizada cessão e requisição fora das

(, hipóteses previstas neste artigo e no art. 154.

§ 4() O servidor tem garantidos todos os direitos referentes ao exercício do cargo


efetivo durante o período em que estiver cedido.

6. Fixado o dispositivo legal que rege a cessão de servidores efetivos, vale anotar que,
nos termos do § 2 citado, cabe ao Governador do Distrito Federal autorizar a cessão dos
Q

servidores integrantes do Poder Executivo do Distrito Federal. Passamos à análise do objeto


do ato.

7. É possível notar que o caput do artigo impõe um requisito intransponível à efetivação


do afastamento, qual seja, a ausência de prejuízo para o serviço. Portanto, de logo se pode
extrair que o ato é discricionário, pois é o Administrador que avaliará a conveniência da
cessão, de acordo com a necessidade do serviço.
c· 8. Sobre a discricionariedade dos atos administrativos é sempre bom consignar o
entendimento da doutrina majoritária, segundo a qual nenhum ato é totalmente discricionário,
dado que sempre será vinculado com relação ao fim e a competência. Indiscutivelmente, a
finalidade do ato administrativo é sempre o interesse público. No caso posto, o finalidade está
definida na norma através da expressão "desde que não haja prejuízo para o serviço", que
caracteriza a necessidade se manter a continuidade do serviço público'.

9. Nesse passo, preenchido o primeiro requisito - ausência de prejuízo para o serviço -, o


legislador impôs nos incisos de I a V rol enumerativo das hipóteses que avalizam a cessão do

1 Mello. Celso Antonio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 20" Edição .. Ed. Malheiros, São Paulo, 2006.
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servidor. Entre elas, está a ocupação de cargo em comissão cuja remuneração seja superior a
1/5 do subsídio do Secretário de Estado, quando a cessão se fizer para órgão não integrante do
Distrito Federal.

10. Da simples leitura do artigo colacionado, poder-se-ia supor que, in casu, a cessão
estaria legitimada no artigo 152, I, b. Contudo, dispõe o artigo 154:

Art. J 54. O ônus da cessão é do órgão ou entidade cessionária.

Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo, passando o ônus para o órgão,
autarquia ou fundação cedente, a cessão para exercício de cargo:
(
I - previsto no art. 152, II a Ve § lO,'

II - em comissão da administração direta, autárquica oufundacional de qualquer dos


Poderes do Distrito Federal.

11. Como exposto no relatório, requisitou-se a cessão do servidor mencionado com ônus
para o órgão de origem ou órgão cedente. E, como se extrai do dispositivo colacionado supra,
a cessão com fulcro no artigo 152, I, b é feita com ônus para o órgão cedente.

12. Ademais, considerando que o Senhor Deputado Ângelo Agnolin não integra a bancada
do Distrito Federal, resta do mesmo modo inviabilizada a cessão com esteio no art. 152, Ill,
da Lei Complementar n. 840/2011.

( , 13. Como se vê, o pedido de cessão tratado nos autos não se adéqua a nenhuma das
hipóteses previstas no rol enumerativo do artigo 152 da LC n. 840/2011. Abre-se, portanto,
apenas a excepcional hipótese do parágrafo terceiro, que retranscrevemos:

§ 3" Em caráter excepcional, pode ser autorizada cessão e requisição fora das
hipóteses previstas neste artigo e no art. J 54.

14. Com efeito, o legislador abriu uma possibilidade para que a Administração, em casos
excepcionais, autorizasse cessões fora das regras por ele previstas de maneira ostensiva.
Como está retratado no texto legal, serão hipóteses ímpares legitimadas pelo interesse
público. Trata-se de ato que comporta margem de discricionariedade, mas que, como todo ato
administrativo, deverá ser fundamentado, de acordo com o doutrina moderna.

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15. A Lei n. 9784/99, aplicável ao DF por recepção expressa da Lei Distrital n.


2.834/2001, determina em seu art. 50 que necessariamente serão motivados os seguintes atos:

Art. 50. Os a/os administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:

1- neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

1/1 - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

( IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo lícítatório;

v - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de oficio;

V/I - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de


pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de alo


administrativo.

16. Seguindo o espírito da norma, que determina a necessidade de motivação nas


hipóteses de atos excepcionais, recomenda-se, caso concedida a cessão com fulcro no art. 152.
parágrafo 3° da Lei Complementar 840/2011.a motivação do ato, ou seja, a explicitação dos
fatos e fundamentos jurídicos que levaram a Administração Pública a adotar a situação
excepcional.

17. Nesse sentido, a doutrina de Irene Patrícia Nohara2:

o art. 50 explicitou uma série de hipóteses nas quais a motivação é obrigatória.


Entendemos, no entanto, que ela não é só obrigatória nessas hipóteses, ou seja, que
esse rol é meramente exemplificativo, uma vez que a motivação foi positiva pela LPA
como princípio de obediência obrigatória da Administração Pública (art. 2°, capta. da
lei)

2Nohara, Irene Patrícia. Processo Administrativo: Lei 9.784/99 comentada/lrene Patrícia Nohara, Tbiado
Marrara. São Paulo: Atlas, 2009.
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18. No sentido da necessidade de motivação dos atos discricionários, citamos julgado


elucidativo do Superior Tribunal de Justiça:

RECURSO ESPECIAL - MANDADO DE SEGURANÇA - TRANSFERÊNCIA DE


SERVIDOR PÚBLICO - ATO DISCRICIONÁRIO - NECESSIDADE DE
MOTIVAÇÃO - RECURSO PROVIDO.

I. Independentemente da alegação que se faz acerca de que a transferência do servidor


público para localidade mais afastada teve cunho de perseguição, o cerne da questão a
ser apreciada nos autos diz respeito ao fato de o ato ter sido praticado sem a devida

( motivação.

2. Consoante a jurisprudência de vanguarda e a doutrina, praticamente, uníssona,


nesse sentido, todos os atos administrativos, mormente os classificados como
discricionãrios, dependem de motivação, como requisito indispensável de validade.

3. O Recorrente não só possui direito líquido e certo de saber o porquê da sua


transferência "ex officio", para outra localidade, como a motivação, neste caso,
também é matéria de ordem pública, relacionada à própria submissão a controle do ato
administrativo pelo Poder Judiciário.

4. Recurso provido.

19. Dessarte, caso concedida a cessão com fulcro no parágrafo 3° do art. 152, recomenda-
C\ se expressa motivação do ato excepcional.

20. Finalmente, quanto à forma do ato, considerando que inexiste no ordenamento jurídico
pátrio uma codificação administrativa, recomenda-se a edição de Portaria, que é a forma de
exteriorização dos atos administrativos regularmente utilizada pela Administração para definir
sua organização interna.

In - CONCLUSÃO

21. Como inicialmente explicitado, aplica-se ao caso posto a Lei Complementar n.


840/2011, que inaugurou o regime jurídico dos servidores públicos civis do Distrito Federal.

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22. Nos termos da legislação, a cessão é ato administrativo discricionário, cuja


competência é do Governador do Distrito Federal em relação aos servidores do Poder
Executivo.

23. E, de acordo com os dispositivos de regência, conclui pela possibilidade da cessão do


servidor sob dois fundamentos, alternativamente: (a) art. 152, I, b, da Lei Complementar
840/2011, desde que seja com ônus para o órgão cessionário; (b) § 3° do art. 152, com ônus
para o órgão cedente, hipótese em que se recomenda a expressa motivação do ato
administrativo excepcional.

É o parecer, salvo melhor juízo.

À superior consideração de Vossa Excelência.

Brasília, 27 de fevereiro de 2012.

CARLA GONÇALVES LOBATO


PROCURADORA DO DISTRITO FEDERAL

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Processo nO: 0020-000921/2012
Interessado: Procuradoria Geral do Distrito Federal
Assunto: Cessão de servidor

Senhor Procurador-Geral do Distrito Federal,

('I Trata-se de consulta oriunda da Secretaria de Estado de Governo


acerca da cessão do servidor distrital Ricardo Meneses Costa, requisitado pela
Câmara dos Deputados, para prestar serviços no gabinete do Deputado Ângelo
Agnolin (PDTITO).

A ilustre parecerista, esclarecendo que a situação é disciplinada pela


Lei Complementar n° 84012011,que institui o novo regime jurldico dos servidores
distritais, conclui pela possibilidade da cessão sob dois fundamentos,
alternativamente, quais sejam:

(a) Cessão de servidor efetivo para órgão da União, para o exercicio


de cargo em comissão, cujo subsídio seja superior a um quinto do subsídio de
Secretário de Estado, pela previsão constante no artigo 152, I, b, da LC 840/2011,
sendo nesse caso o ônus do cessionário, por ser esta a regra e não se enquadrar
a hipótese sob análise naquelas excepcionais do parágrafo único do artigo 154 da
mesma lei.

(b) Cessão de servidor autorizada em caráter excepcional, fora das


hipóteses expressamente previstas no diploma normativo em comento, conforme
previsão do artigo 152, § 3°, podendo ser o õnus para o órgão cedente -
possibilidade que se enquadra na solicitação do oficio de requisição - sendo
recomendada a expressa motivação do ato administrativo nesse caso, por se
tratar de situação excepcional.

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Enfatiza que o ato administrativo em comento, em qualquer das
hipóteses, é discricionário - o que se demarca pelo requisjto de que não haja
prejulzo para o serviço, presente no caput do artigo 152 - e de competência do
Governador do Distrito Federal em relação aos servidores do Poder Executivo,
como é o caso.

Recomenda, por fim, a edição de Portaria para exteriorização do ato,


por ser esta a forma regularmente utilizada pela Administração para definir sua
íl
" ' organização interna.

No uso da delegação de competência prevista no art. 1° da Portaria


nO45, de 08 de dezembro de 2011, COADUNO com o entendimento ventilado no
opinativo por seus próprios e juridicos fundamentos, motivo por que APROVO o
Parecer n° 538/2012 - PROPES/PGDF, de lavra da ilustre Procuradora do
Distrito Federal Dra. CARLA GONÇALVES LOBATO.

Submeto-o à apreciação superior de Vossa Excelência.

e 2012.

MAR SIOLEAL
Procurador do Distrito Federal

f L .N° 43
PRQC.: DJW·OOO. q,21 holoL

Rua.: MAT.: 174.152-1'

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PROCURADORIA-GERAL ~
GABINETE DO PROCURADOR-GERAL GDF
PROCESSO N°: 020.000.921/2012
INTERESSADO: Procuradoria-Geral do Distrito Federal
ASSUNTO: Parecer jurídico. Cessão de servidor.

APROVO O PARECER N° 0538/2012 - PROPES/PGDF,


de lavra da ilustre Procuradora do Distrito Federal CARLA GONÇALVES
LOBATO, bem como a cota de fls. 12/13, subscrita pelo eminente Procurador
C do Distrito Federal MARCOS EUCLÉSIO LEAL, no uso da delegação de
competência prevista no art. 1° da Portaria nO45, de 8 de dezembro de 2011.

Em que pese a carência de servidores nesta Casa


Jurídica, excepcionalmente manifesto-me de acordo com a cessão solicitada
pela Presidência da Câmara dos Deputados.

Encaminhem-se os autos à Diretoria de Administração


Geral desta Procuradoria-Geral, com vistas à Gerência de Gestão de
Pessoas, para classificar o servidor interessado, em atendimento ao
( despacho de fI. 2.
,-
Após, remetam-se os autos à Secretaria de Estado de
Governo do Distrito Federal para conhecimento e adoção das providências
cabíveis tendentes à efetivação da cessão.

Em 11-, 1/2012.

\~~
LEANDRO ZANNONI
Procurador-Geral Adju
~
LlNÁRIO DE ALENCAR
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do Distrito Federal

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