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IDEIÉ.S EVOLUCIONISTAS
8q-
dô 6). A descoberta cada vez mais frequente de fósseis, ou seja,
ãE
or p# vestígios de seres vivos antigos, fez surgir, no sécu[o XVlll, a
lf
S§ ideia de que as espécies podem ser extintas. 0s estudos com-
parando fósseis com espécies atualmente existentes e a ideia
sàô
de que a Terra poderia ser mais antiga do que se imaginava
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até então tiveram um papetimportante para o desenvolvimento
=i
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1 das ideias evotucronistas.
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;. * AS IDEIAS DE LAMARCK
:
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.-- 5Êà ffi-, Um dos primeiros estudiosos a propor uma teoria evoLucio-
: nista for o natura[ista f rancês Jean Baptiste Pierre Antoine de
Monet, cavaLeiro de Lamarck (1744-1829).
ltustração presente em um
trabatho de anatomia comparada Para Lamarck, organismos muito simpIes se originariam por
desenvoLvido pelo naturatista geraÇão espontânea, a partir de matéria não viva. Esses seres
francês Georges Cuvier (17ó9-
-1832). Nete, Cuvier compara vivos sofreriam mudanças inevitáveis, sempre com o aumento
fósseis e ossos de satamandra, de da complexidade do organismo. Essas mudanças não ocorre-
um sapo e de um peixe.
riam ao acaso, mas com um propósito.
ALém drsso, Lamarck acreditava que mudanÇas no organis-
mo ocorreriam como resposta a necessidades geradas pe[as
condições do ambiente. Por exempLo, se uma ave habitasse um
[ocaL com tendência a a[agar, o uso frequenie das pernas para
nadar provocaria o crescimento de uma membrana entre os de-
dos, ou seja, o uso frequente de determinado órgão faria com
A Íascinante aventura da vida: que este se desenvo[vesse e aumentasse de tamanho. Já a fatta
a evolução dos seres vivos, de de uso (desuso) teria o efeito contrário, atrofiando o órgã0. Esse
Neide Simões de Mattos e Suzana
Facchini Granato. São Pauto: Atuat,
princípio foi chamado de [ei do uso e do desuso.
2011 (Coteção Projeto Ciência). Lamarck também acreditava em uma ideia, bastante aceita
A obra aborda a evotuÇão dos em sua época, conhecida como herança dos caracteres adqui-
seres vivos e as experiências que ridos. Segundo essa ideia, uma característrca adquirida peLo uso
levaram os cientistas às hipóteses
mais prováveis para exp[icar como
ou pelo desuso de uma parte do corpo poderia ser transmitida
ocorre a evotuçã0. às gerações seguintes.
Atuatmente, as ideias de Lamarck não são aceitas peLa
maioria dos cientistas. No entanto, no sécuLo XlX, eLas foram
citadas em trabaLhos científicos por muitos estudiosos, como
Chartes Darwrn.
'o
De acordo com as ideias de Lamarck, -.-+
E
as aves aquáticas, como os atobás I
(Sula leucogaster) (A), ao esticarem os o
dedos durante a natação, acabaram
adquirindo membranas entre eles.
No caso do sabiá-taranjeira (Turdus
rufiventrisl (B), o hábito de pousar
em gathos teria feito com que seus
dedos se recurvassem. 0 hábito da
garça (Casmerodius aláus) (C) de
pescar à beira d'água teria [evado ao 90 cm
alongamento de seu pescoço.
122
EVoLUÇÀ0 Br0LÓGrCA SECIUND0 DARWTN
Charles Robert Darwin (1809-1882) foi um dos mais impor-
:antes estudiosos da história ocidentaL. Sua teoria da evoLução
ajudou a mudar a forma de entender e de interpretar a natureza.
uatmente, todos os estudos sobre os seres vivos e a natureza
seiam-se nas ideias de Darwin.
Entre os anos 1831 e 183ó, Darwin participou de uma via-
Jem ao redor do mundo a bordo do navio da Marinha ReaI Bri-
:ânica HMS Beagte. A finaLrdade da viagem era reatizar estudos
cartográficos da costa sul-americana. Ao [ongo do percurso,
Retrato de Chartes Darwin
Darwin acabou exercendo o papeLde naturaLista, coLetando mui-
com 45 anos de idade.
tos exempLares de pLantas, animais e rochas e fazendo um es-
iudo bem detaLhado das regiões visitadas. As observações f eitas
nessa viagem contribuiram para que Darwin formutasse suas
rdeias acerca da evolução dos seres vivos.
-:apt!o_@Sil.geJ...
+'Trajeto percorrido
pel.o HMS Beagte
em viagem que durou 5 anos. Note
que Darwin, durante o percurso,
esteve no Brasit.
OCEANO OCEANO
Baía
pacinco Fonte de pesquisa: CLeveland P.
do Cabo !t'totco King George
F2 < a.: Njo-bart Hickman; Larry S. Roberts Jr.; Allan
Larson. lntegrated prrnctpLes of Zoology
Circulo Potar Antánico (traduÇão nossa: Princípios integrados de
zoologia) 1 1, ed Boston: McGraw-Hilt,
2001 p. 107.
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fru tos
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se me ntes ca ctos r nseios
7"t1
A seteção naturaI
Uma das obras que inftuenciaram Darwin na etaboração de
A EI}UCAçÃ0_t'tA
c0NsTrTUrÇ40
sua teoria foi o Ensaio sobre o princípio da popuLaçã0, do ingtês
0 acesso à educação possibiLita Thomas Malthus (17 66-1834). Nesse livro, Matthus propõe que a
aos atunos aprenderem sobre produÇão de aIimentos peLa humanidade seria insuficiente para
teorias cientíÍicas, como a da aLimentar todas as pessoas, pois a taxa de crescimento da popu-
evotução pela seLeção natural. No
Lação serra muito maior que a taxa de crescimento da produÇão
Brasi[, a educação é um direito
garantido peLa Constituição de a[imentos.
FederaI de 1988. Veja a seguir: Darwin apticou essa Lógica às poputações de animais na
.\rt. o- Sro drleito' sociars.r natureza: O que aconteceria quando não houvesse atimento su-
educacão. a saúde. a iilimcntação.
ficiente para um grupo de seres vivos? Ete concLuiu que ocorre-
o trabalho. a nrolaclia, o
trâns[)o]:te. o ]azer. a scguranca, ria uma competição entre os indivíduos por a[imentos. 0 mesmo
a preridêncra social, a protcção ocorreria em reLaÇã0 a outros Tecursos, como água, espaço, etc.
à rnaterr-ridade e à ir-rfância. a
Mas como vencer a competrÇão? Segundo Darwin, isso de-
assistôncia aos clcsampalaclos, na
iot tl, .1,'.t.r ( onstituíq,iu.
penderia de o indivíduo possurr características que o tornassem
mais apto para conseguir os i^ecursos do ambrente. Assim, os
l'::, !cnstituição da República indivíduos com visão mais aguÇada para locaLizar sua presa ou
==:='. .= -ro Bras.. Pres dênc a oa aqueLes capazes de correr mais velozmente para escapar dos
r:: -:. :3. DisponíveI em: .http://
'. ..,'. planalto.gov.br/ccivil_03/ predadores, por exempLo, conseguiriam sobreviver pôr mais
, : -si iurcao/constituicao.htm'. tempo e ter mais chance de se reproduzir, transmitindo suas
Acesso em: 2ó 1ul. 2018
características a seus descendentes, caso e[as selam herdáveis.
. Por que é importante que Portanto, para Darwin, as condiÇoes do ambiente favore-
a educação seja um direito
ceriam certos individuos, isto e os mais aptos a viver naqueLas
garantido peta Constituição?
condiÇões. Esse processo foi chamado por Darwin de seteção
naturat. Veja o esquema â Se !;r'.
224
0 ancestraI comum
Para Darwin, a partir de um primeiro ancestraL, a evoIução
A ()RIGEI DAS ESPÉCIES
teria gerado todas as espécies que já existiram e as que existem
Em 1858, o naturaLisia britânico
atuatmente. E, ao [ongo da evotuçã0, um grupo de seres vivos, Atfred Russel Watlace enviou a
que são chamados de ancestrais comuns, gerariam novas es- Darwin um estudo com ideias
pécies.,As espécies que se originam de um mesmo ancestraL muito parecidas às deLe. Ambos
concordaram que suas ideias
comum apresentam um parentesco evotutivo.
Íossem apresentadas em conjunto
Essa ideia pode ser representada por figuras conhecidas em uma reunião de cientistas que
como árvores evotutivas. Veja, a segurr, um exempLo de árvore ocorreu no mesmo ano em Londres.
evoLutiva, que mostra a reIação de parentesco evoIutivo entre os Após o evento, Watlace
prosseguiu seus estudos,
principais grupos de pLantas.
enquanto Darwin foi convencido
a pubLicar suas ideias. Em 1859,
Íoi Lançada a primeira edição de
A origem das espécies, em que
Darwin expticava detathadamente
atteraÇões no
materiaI qenético ) variabitidade
1 I evo Iuçã o
Esquema do mecanismo de evolução
bioLógica segundo a teoria sintética
da evotução.
225
-/
A teitura e a pesquisa de informações
A história da ciência é uma área de estudo que procura entender como o
conhecimento científrco é construído ao Longo do tempo.0s estudos nessa área
envolvem a Ieitura e a pesquisa de informações, que podem serfeitas em Íontes
primárias, ou sela, documentos originais escritos pelos crentistas que desenvo[-
veram determinado estudo. Também é possvel consuttar Íontes secundárias,
que são materrais que tratam das fontes primárias.
Com base na aná[ise desses materiais, é possíveI entender como a ciência
e os conhecimentos vão sendo construídos e testar certas concepções. E fre-
quente, por exempLo, a afirmação de que os trabaIhos de Darwin eram totat-
mente contrários aos de Lamarck. Para algumas pessoas, Darwin seria um he-
rói da ciência, enquanto Lamarck seria um estudioso que teria proposto ideias
absurdas e sem sentido.
Nesta atividade, você vai anatisar trechos de fontes primárias desses dors
pesquisadores para veriÍicar se as ideias apresentadas acima são justificadas.
Primeira Lei: Em qualquer animal que não tenha concluído todas as etapas do
seu desenvolümento, o uso frequente e permanente de um órgão qualquer o for-
tifica pouco â pouco, produzindo uma potência proporcional à duração desse uso,
enquanto que o desuso constante de tal órgão o enfraquece e até o faz desaparecer.
Segunda Lei: Tudo que a natureza fez os indiúduos adquirir ou perder por
influência das circunstâncias em que a sua raça se encontrava durante um longo
período de tempo, e consequentemente pela influência do emprego predominante
de certo órgão, ou pelo seu desuso, a natureza o conservará nas gerações seguintes
nos noyos indivíduos, desde que as modiÊcações adquiridas sejam comuns aos
dois sexos, ou aos indivíduos que tenham produzido os novos indivÍduos.
Jean Baptiste A. de Monet, cavaLeiro de Lamarck, Filosofía zooLógica. Barcetona:Atta Futia, 198ó.
p. 1 75. Em: Maria Jose BLondeL Enrione. SeleÇão de textos histórtcos para a abordagem de conceitos de
ev o tu çã o b i o Ló s i c a
17.6
Como a luz não penetra em todas as par- organização no qual os olhos entram por ne-
tes, os animais que vivem em lugares privados cessidade, derreriam tê-los na sua origem. En-
dela não podem usar os órgãos da visão caso a tretanto, fica evidente que o empobrecimento
natureza os tenha beneficiado com eles. Pois e a desaparição deste órgão são efeitos da falta
os animais que fazem parte de um plano de de uso.
Jean Baptiste A. de Monet, cavaLerro de Lamarck. Filosofía zooLógica. Barcetona:Alta FuLLa, 1986. p,179 Em: Maria Jose
BLondef Enrione. SeteÇão de textos htstórtcos para a abordagem de conceitos de evolução biológica para o Ensino Médto.2016.
79 f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Brociências e Saúde) - Fundação OswaLdo Cruz, Rio de Janeiro.
[...] penso que há pouca dúvida de que o uma cauda residual em irnhagens sem cauda,
uso em animais domésticos fortalece e aumen- um vestígio de orelha em linhagens sem oreiha,
ta certas partes, e o desuso as diminui; e que o reaparecimento de diminutos chífres em linha-
essas modificações são herdadas. Na natureza, gens de gado sem chifres, especialmente, segun-
pode não haver parâmetro de comparação pelo do Youatt, em animais jovens [...]. N,las duvido
qual julgar os efeitos de longo prazo do uso e do que algum desses casos lance alguma luz sobre
desuso, pois não conhecemos as formas ances- a origem dos órgãos rudimentares na natureza,
trais; mas muitos animais têm estruturas que além de indicar que órgãos rüdime,tares podem
podem ser explicadas pelos efeitos do desuso ser produzidos; pois duüdo que espécies selva-
ll gens pâssem por mudanças abruptas. Acredito
Os olhos das toupeiras e de alguns roedores que o desuso é a principal causa; que levou, en-r
escavadores são rudimentares no tamanho, e sucessivas gerações, à redução gradual de r,ários
em alguns casos cobertos por pele e pelos. Essa órgãos, até eles se tornarem rudimentares, como
condição dos olhos se deve provavelmente a no caso dos olhos de animais que habitam caver-
uma redução gradual pelo desuso, talvez auxi- nas escuras e clas asas de aves que habitam ilhas
liada pela seleção natural oceânicas, que raramente foram forçadas a voar
tl e acabaram por perder esse poder. Novamente,
Na minha üsão de descendência com mo- um órgão útil em certas condições pode se tor-
dificação, a origem de órgãos rudimentares é nar prejudicial em outras [ ]; nesse caso a
simples. Têmos muitos eremplos de órgãos rudi- "
seleção natural reduziria lentamente o órgáo, até
mentares em nossos animais domésticos, como que ele se tornasse inofensivo e rudimentar.
l.ChartesR.Darwin.0ntheoriginof speciesbymeansoÍnaturalselection,orthepreservationof favouredracesinthestruggle
I for *e (tradução nossa: A orisem das espécies rlffi:fl]
"1::::.,.j;:.ilx1:1,üil:i:iii:,:.r:.ril:'ii.T,11::xl::
Quais são as principais ideias presentes nos trechos escritos por Lamarck e nos
trechos escritos por Darwin?
Considerando a anátise que você e seus coLegas Íizeram, que semethanças e dife-
renças vocês encontraram entre as ideias de Darwin e de Lamarck?
Com base na [eitura dos textos, você considera correta a noção de que Darwin e
Lamarck pensavam bem diferente?
Em sua opiniã0, qua[ é a importâncra de os estudiosos, especiatmente os historia-
Jores, consuttarem fontes primárias?
tz7
3. A imagem a seguir é uma representação da 3. Segundo Lamarck, as estruturas mais utiLiza-
scala naturae, ou grande cadeia dos seres, de das pelos seres vivos tendem a se desenvolve-
1305. Nos degraus, estão representados os e são transmitidas para seus descendentes
seguintes seres (do degrau mais baixo para o enquanto as estruturas menos utitizadas ten-
mais aLto):rochas, fogo, ptantas, animais, ser dem a reduzire a desaparecer. É muito comum.
humano, corpos cetestes, anjos e Deus. para exemptificar essa ideia, a menção ao pes-
coço da girafa. Sobre esse exempto, Lamarck
escreveu, em seu livro Filosofía zoológica:
$l# I'g
MtlefopF--f,
= De acordo com as ideias de Lamarck, as
girafas atuais teriam pescoços longos
porque seus ancestrais esticavam o pescoço
para atcançar Íolhas de árvores attas.
l2n
Responda semprê no caderno.
cupins não formam um grupo específico u[ti mas-noticia sl r edacao 1201 BlA4l 021 nao - so -comem-
nossos-moveis-cupins-tambem-sao-baratas-sociais.
dentre os insetos. Eles são. na realidade,
htm>. Acesso em: 19 abr.2018.
baratas que vivem em colônias. Essa é a con-
clusão a que cientistas chegaram após anos
de discussão sobre as semeihancas entre os a) Loca|.ize no texto os termos "ancestraI co-
dois tipos de insetos. mum" e "mesmo ancestra[". 0 que é um
Em fevereiro deste ano, a Sociedade Ame- ancestrat comum? Qua[ é a rel'ação desse
ricana de Entomologia atualizou sua lista de conceito com a evo[ução biotógica?
nome de insetos classifrcando os cupins não b) De acordo com o texto, a classrf icação dos
como uma ordem própriâ, mas como parte da cupins mudou êo l.ongo do tempo. lsso
ordem das baratas. significa que a comunidade de cientistas
"Esta ideia de que cupins são baratas mudou de ideia, graÇas a novas descober-
sociais é antiga, mas agora fbi comprovada por tas. Em sua opiniã0, essa característica da
ciência é boa ou ruim? Justif ique.
229
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A HV0LUÇÃO ACoNTECE
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Quando Chartes Darwin e AlÍred Wa[[ace pub[icaram suas
O tvt,L expLicações para a evoluÇão dos seres vivos, eLes apresentaram
a
a
a
'enc diversas evidências para esse processo, como os fósseis, os ór-
a
a
i gãos homóLogos, os órgãos anáLogos e os órgãos vestigiais. Até
a
o hole essas evidências são obleto de muitas pesquisas científ rcas.
FÓSSEIS
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JÃOS HOMÓLOGOS
0s órgãos homótogos são aqueles que, em diferentes espé-
; de seres vivos, apresentam a mesma origem embrionária.
r significa que esses órgãos se desenvotvem de regiões se-
Lhantes nos embriões dessas espécies. lsso é uma indicação
true há parentesco evoLutivo entre el.as.
Em certos casos, os órgãos homótogos não apresentam
resma função nos indivíduos aduLtos de cada espécie. Por
mp[0, o braço de um ser humano, a perna de um cavato, a
de um morcego e a nadadeira de uma baLeia são considera-
órgãos homótogos.
braço
hu ma no
asa de morcego
perna
ASA DE INSETO ASA DE AVE As asas dos insetos não têm ossos;
as asas das aves apresentam, a[ém
de ossos, penas. (Representação sem
proporção de tamanho.)
I
I
l----.-
Fonte de pesquisa: Mark R dley.
EvaLuçã0. 3. ed. Porto Ategre: Artmed,
penas OSS OS 200ó p 83
13t
únsÃos ttESrGrArs
Os órgãos vestigiais são aqueLes que se encontram atrof ia-
dos ou sem função em determinada espécie, mas bem desen-
volvidos e com f unção importante em outras espécies. A mem-
brana nictitante, por exempLo, é um órgão vestigiaIatrofrado no
ser humano. Nas aves, eLa oferece proteção aos oIhos durante
0 v00.
ADAPTAÇOES
CamuÍtagem
A forma e/ou a +,- A Lagartixa-satânica-
cotoraçào do ser vivo -cauda-de-fo[ha tem
ajuda-o a se confundir coloração e forma
com o ambiente. semelhantes à das folhas
secas; assim, a chance de
3e predadores conseguirem
9ã
2Z vê-l.a diminui.
Cotoração
aposemática
0 ser vivo apresenta
cores chamativas para &As rãs do gênero
indicar a um predador Dendrobates, encontradas
ue e[e é per E na ftoresta Amazônica,
i9 possuem toxinas na pete
pE que podem matar diversos
EP
35 seres vivos.
23Z
A EV()LUçA() HUMAHA
0s seres humanos são classificados como mamíferos prima-
tas. lsso signif ica que nossa espécie apresenta um ancestraI co- Museu do Homem Americano (Pl)
mum com todos os animais que possuem g[ânduLas mamárias 0 Museu do Homem Americano
e que somos, também, evoIutivamente próximos dos macacos. tem como objetivo divutgar
expressões cuLturais produzidas
0s chimpanzés são os animais que têm maior parentesco
por povos pre-históricos que
evolutivo com o ser humano, com uma semeLhança no materiaL viveram na América. Nesse
genético de aproximadamente 98%. A Linhagem humana se sepa- museu, o público entra em contato
rou da Iinhagem dos chimpanzés e dos bonobos entre ó miLhões e com pesquisas arqueotógicas
recentes e seus resu[tados. Tanto
7 milhões de anos atrás.
a exposição permanente quanto
[êmures, lórrs e gáLagos as temporárias são atuatizadas
PR IVATA tá rsios regu Larmente.
AN CESTRAL lnformações: contato@Íumd ham.
macacos do Novo Mundo
macacos do Velho Mundo
org.br
Localização: Centro Cu [turaI
gibões
Sérgio Motta, s. n. Bairro
orangotangos Campestre - São Raimundo
goritas Nonato (Pl).
chimpanzés e bonobos
seres humanos
7A ó0 50 1+0 3! 20 10 0
tempo (milhõ:s :: anos)
â Árvore evolutiva que mostra as retaçôes de parentesco entre os grupos de
primatas (ordem à quaI pertencem macacos e seres humanos). Note que a
espécie humana e os chimpanzés e os bonobos compartilham um ancestraI
comum exctusivo.
Fonte de pesquisa: Jane B Ree:: : .-ti3s BtoLogia de CampbelL. l0. ed. Porto
Alegre: Artmed , ?015. p. i 4A
OS ll0MINíNIOS
0 termo hominínio é usado para se referir a primatas que
fazem parte da Iinhagem do ser humano, a única espécie viva de
hominÍnio. Em comum, todas essas espécies apresentam o bi-
pedaLismo, que é a capacidade de andarde forma ereta, ou seja,
E
§
apenas com os membros inferiores, as pernas.
-0s austratopitecos são um dos prováveis hominínios an-
cestrais dos seres humanos.0s fósseis mais antigos de aus-
Z
traLopitecos datam de 4 milhÕes de anos e foram encontrados a
I
I
na Africa. PaLeontótogos acreditann que os austratopitecos eram
adaptados ao ambiente da savana.
Há cerca de 2,5 miLhões de anos, na Africa, surgiram os pri-
meiros representantes do gênero Homo, do quaI os seres huma-
nos fazem parte.
Do primeiro grupo ancestraLde hominínros ao Homo sapiens,
muitas adaptações foram selecionadas peLa natureza. A postura
bípede permitiu que as mãos ficassem Iivres, o que possibiLitou o '=: 0 mais famoso austratopiteco
surgimento de habiLidades como fabricar e manusear ferramen- encontrado, da espécie
Au stra lo pithecu s af a re nsi s, i oi
tas e produzir fogo. Essas habiLidades aumentaram a chance de batizado de Lucy. Eta viveu há
sobrevrvência dos primeiros representantes do gênero Homo. 3,2 mil.hões de anos.
233
AMPLIAIIIDO HOHZOilTES
Quase\l
l6 milhões de meninas de 6 a I I anos no mundo nunca
rrao a escola
Quase 16 milhões de meninas entre 6 e educação formai, o que equivale a 16% daquc-
I I anos nunca irão à escola, de acordo com les que estão hoje fora da escola.
levantamento da Organização das Nações Uni- Em relação aos Estados Árabes, a Unesc,.,
das para a Educação, a Ciência e a Cultura diz que as meninas são a maioria das milhÕt,.
,Unesco). O número é duas vezes maior que o de crianças fora da escola, mas não é possi-
de meninos. Entre eles, no mundo, B milhoes vel precisar quantas, devido aos conflitos na
nunca frequentarão as salas de aula. região, que dificultam a elaboração de estatÍs-
Os números estão no Atlas de Desigwaldade ticas exatas.
de Gênero na Edwcação, disponível na inter- O Brasil aparece no Atlas como um país sem
net. dir-ulgado pela Unesco em razáo do Dia dados estatísticos específicos sobre gênero na
Internacional da Mulher, comemorado em educação básica.
8 de março.
As informações são do Instituto de Estatís-
De acordo com a Unesco, as meninas sào tica da Unesco. Anualmente o instituto faz um
as primeiras a ter negado o direito à educação. lerzantamento do número de crianças fora da
A desigualdade segue principalmente nos Es- escola e calcula as probabilidades futuras de
tados Áraber, r,u Áfri.u Subsaariana e na Ásia terem acesso às salas de aula, caso as circuns-
Nleridional e Ocidental. Na África Subsaaria- tâncias atuais sejam mantidas. As projeções po-
na, 9,> milhoes de meninas nunca entrarão em
dem variar ano a ano.
urna sala de aula. No caso dos meninos, serào
5 milhões. Objetivos de Desenvolr.imento Sustentável
Na Ásia, 80?Z das meninas que estão atual- ElimÍnar as desigualdades de gênero no
mente fora da escola nunca receberão educa- acesso à escola é um dos Objetivos de Desen-
ção formal, o que equivale a 4 milhões. Entre volvimento Sustentável (ODS), que devem
os meninos, menos de I milhão nunca receberá ser cumpridos até 2030. Atualmente, uma
em cada oito crianças entre 6 e I 5 anos está dade e integração os eixos de toda política,
fora da escola e as meninas são as primei- de lorma que todas as meninas. sejam quais
ras a serem excluídas. Mais cle 63 milhões forem as suas circunstâncias, vão à escoia,
de meninas no mundo inteiro não recebem prossigam os estudos e cheguem a ser cidadãs
educação formal. emancipadas".
"Nunca alcançaremos os Objetivos de De- Os ODS são uma agenda global que tem
senvolvimento Sustentável se não conseguir- a finalidade de promover o desenvolvimento
mos vencer a discriminação e a pobreza que social, a proteção ambiental e a prosperidade
paralisam a vida das meninas e das mulheres econômica em todo o mundo. [ ]Ao todo, são
de geração a geração", diz a diretora-geral da 17 objetivos e 169 metas que foram acordados
Unesco, Irina Bokova [...]. "Devemos traba- pelos países-membros em setembro de 20 15,
thar em todos os níveis, desde a base social em Nova York, na Cúpula das Nações Unidas
até os dirigentes mundiais, para fazer da equi- para o Desenvolvimento Sustentávei.
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OCEANO \
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, 10.
- Mariana Tokarnia. Unesco: quase 1ó milhões de meninas de ó a 11 anos no mundo nunca irão à escola. EBC - Agência
Brasit,3mar.201ó Disponívet em: <http://agenciabrasit.ebccom.brleducacaolnoliciall}l6-03/quase-1ó-miLhoes-de-
meninas-entre-ó-e-l J-anos-nunca-irao-escoLa-diz-unescor. Acesso em: 13 abr.2018.
1. Em sua opiniã0, por que o acesso à educaÇão não é o mesmo para todos os gêneros?
2. Anatise o mapa acima e responda: Qual. é a taxa brasiteira de meninas fora da esco-
La? Você acha essa taxa alta ou baixa? Justifique.
3. Reúna-se com mais três cotegas. Conversem sobre o tema do texto e etaborem em
conjunto uma proposta para aumentar a participação de meninas em escotas púbti-
cas. Apresentem a proposta elaborada para o resto da turma.
231
No caderno, associe as personagens históri- b ) Como essas características do bagre-ce
cas listadas a seguir com as f rases I a lV. seriam explicadas por Darwin?
al Lazzaro SpaL[anzani
Leia o texto a seguir e, depois, responda
b) John Needham que se pede.
c) Francesco Redi Há cerca de 530 miLhões de anos, uma qranl
d ) Lou is Pasteu r variedade de espécies animais surgiu na Ter
l.0s resuLtados obtidos com seus experimen- em um período reLativamente curto, chamai
ios, feitos com frascos com pescoÇo de cis- expLosão cambriana. Desses animars evoLuir
ne, fortaLeceram a ideia de que todo ser vivo maioria das formas básicas de corpo que c
tem o"igem em outro ser vivo. seTvamos nos grupos de animais atuais.
Íósseis desse período mostram animais ap
ll. Seus experimentos foram motivados peta
rentados com crustáceos e estrelas-do-ma
vontade de entender o desenvoLvimento dos
esponjas, moLuscos, vermes e cordados.
inseios e acabaram fornecendo evidências
Íavoráveis à ideia da biogênese.
lll. Esse naturaLista refez os experimentos de
John Needham com aLgumas variações,
e os resuttados fortaLeceram a teoria da
biogênese.
lV. Após aquecer caLdos nutritivos, observou a
presença de microrganismos, o que foi con-
siderado por eLe como evidência da geração
espo ntâ n ea.
g
maioria dc,s membros de seu mesmo grupo,
3 passou por uma quantídade extraordinária de
§
modificaçào. principalmentc em conseqlrcn-
cia de seu cérebro muito clesenvolrrido e posi-
ção ereta; no entânto, devemos ter em rrente
que ele (homem) é apenas uma das várias
a) Como Lamarck explicaria a faLta de prgmen- formas ercepcionais de primatas".
tação e a atrofia dos oLhos nessa espécr e?
738
0 ptesiossauro foi um réptilmarinho que viveu
Além disso, Darwin afir'mou que: "Alguns
na mesma época dos dinossauros, no período
naturalistas, por estarem prolundamente
Jurássico (entre 200 miLhões e 145 mithões de
impressionados com as capacidades mental e
anos). 0 primeiro fóssiI de um ptesiossauro foi
espiritual do homem, dividiram todo o mundo
encontrado peta pateontóloga Mary Anning
orgânico em três reinos: o Humano, oAnimal (1799-1847lr na lngtaterra, em 1821.
e o Vegetal, dando, assim. para o homem um
reino separado... mas ele pode se esforçar
pâra mostrât como eu tenho ferto, que àE
âs
faculdades mentais do homem e dos animais §>
ão
z6
inferiores não diferem em tipo, embora imen-
samente em grall. Uma diferença de grau, por
Um dos
maior que seja, não nos justifica colocar o
fósseis de
homen-r em um reino distinto [...]". ptesiossauro
Catarrna Casanova. Evotution. primates and Charles descobertos
Darwin (tradução nossar Evoluçã0, primatas e por Mary
Charles Darwin). Antropologta Portuguesa, Coimbra, Anning.
Centro de lnvestigação em AntropoLogra e Saúde
(Cias), v. 26 e 27. p ?09 -236, ?009 -2010.
239
§ rgrrns Ení rollsrnuçfio - ururoflor I
Capítuto 1 - Como surgem os sêres vivos?
. Reconheço as diferenças entre a ideia da geração
espontânea e a ideia da biogênese?
. Consigo expLicar a importância dos experimentos de Redi,
Needham, Spallanzani e Pasteur para o debate sobre a
geração dos seres vivos?
. 0rganizo e entendo as ideias de 0parin sobre a origem da
vida na Terra?
. Descrevo os experimentos de Mitter, Urey e Fox e exptrco sua
im po rtâ n cia ?
. ldentiÍico as principais ideias das hipóteses da panspermia,
autotrófica e heterotrófica e sou capaz de compará-[as,
reconhecendo semethanças e diferenças?
Capítuto 2 - Evol.ução dos seres vÍvos
. Reconheço as principais propostas evolutivas de Lamarck?
. Compreendo as principais rdeias evotutivas de Darwin e como
e|.as explicam a brodiversrdade existente na Terra?
. Por meio da [eitura e da anáLise de textos de diferentes
fontes, reconheço as semeLhanças e as diferenças entre as
propostas evoLutivas de Lamarck e de Darwin?
Capítul.o 3 - A evotução acontêce
. ldentifico os Íósseis como uma evidência importante de que a
evoLução e um Íato biotógico?
. Compreendo o que são órgãos homóLogos, órgãos anáLogos
e órgãos vestigrais e como etes fornecem evidências para a
evoLução biológica?
. Consigo descrever algumas características de hominínios
extintos e como elas indicam a evotução da [inhagem humana?
. Reconheço características tipicas do Homo sapiens e sou
capaz de opinar sobre a posição do ser humano como
espécie animal.?
. ReconheÇo o direito a educação como um vaLor universaLe
emito luLgamento sobre siiuações que me parecem injustas?
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24CI
UilIDAIIE9
ciltllsEnvfiÇÃo
A conservação da biodiversidade depende do conhecimento
sobre os ecoss istemas, os quais sâo a base para o
desenvolvimento e para a evolução das diversas especies que
habitam a Terra. Ao mesmo tempo, para recuperar e manter
o equilíbrio ecologico dos ambientes que têm sido alterados
pela ação humana, é necessario conhecer cada vez mais a
biodiversidade do nosso planeta.
clpírulo r clpítur-o z
Biodiversidade Estratégias de
con se rva çã o
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BIODIVERSIDADE
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aaao!aaaaaoaaaaaaaoaaalaaaaoaaaaaoaaaaaaaaaoaaoaataaoa
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a A biodive rsi d ade co nsi de ra
a
a
a a variedade de genes, de () ÍlUE É BIOOTTR$DADE?
a
o
a
espdcies e de ecossrstemas 0 conceito de biodiversidade surgiu da expressão "diversida-
a
a de um ambiente. Muitas de biol.ógica" e se retaciona à grande variedade de vida existente
a
a
a fatores, na entanto, no planeta. lniciatmente, esse termo foi associado à riqueza de
a
a geralme nte re la ci o n a dos espécies, ou seja, ao número de espécies de seres vivos identif i-
a
t cadas e estimadas pel.os cientistas. Ao [ongo da década de'1980,
a a atividades humanas,
a
a ameaçam a sobrevivência porém, ampIiou-se esse conceito e a diversidade genética e a di-
t
o versidade ecotógica dos ecossistemas foram incorporadas a eLe.
a das espécies, 0ual e o papet
a
a
do Estada na preservaçãa da
0 ser humano interfere na biodiversidade, por exempLo, por
I
a meio de desmatamentos. 0 processo de domesticação de espé-
a
a
biodiversidade?
a cies também modifica a biodiversidade. Nas pLantas, após gera-
ooootaaaaaoaaaaaaa
Ções de pLantio, rep[antio, seteÇão de caracterÍsticas e cruzamen-
tos, é possível obter uma grande variedade de cuttivares, com
características diversas, como indivíduos maiores, mais produti-
vos, mais resistentes a doenças, etc.
0 miLho, por exempLo, provavelmente surgiu no México. A
partir de um Longo processo de domesticação dessa p[anta, os
povos indígenas da América Centrale da América do Sutobtive-
ram uma grande variedade de p[antas de miLho que podem ser
As variedades de mitho são um
exempto de biodiversidade. cuLtivadas em diferentes ecossistemas e ter múLtipIos usos.
&
ffi
J
ru q
CARACTERíSilCAS DA BI(IIIIVERSIDAIIE
Estima-se que aproximadamente 8,7 milhões de espécies vi-
vam atuaImente nos mais diferentes hábitats da Terra. Enquan-
0s hotspots são áreas com
to aIgumas espécies apresentam grande variabiIidade genética
atta incidência de especies,
entre seus indivíduos, outras possuem menor variabrIidade e es- especiaLmente endêmicas, e que se
tão mais suscetíveis a variações no ambiente. encontram seriamente ameaçadas.
As espécies não se distribuem do mesmo modo nas várias AtuaLmente há 3L hotspots
identificados no ptaneta.0 BrasiL
regiões do planeta. As formações vegetais nas áreas tropicais
abriga dois deLes: o Cerrado e
em geraL são mais comptexas que nas regiões de ctima tempe- a Mata AtLântica. No Cerrado,
rado, por exempto. lsso significa que, nas regiões tropicais, há existem mais de 'l '1 miL espécies
maisvariedade de fontes de atimento e de Locais para a reprodu- de pLantas, das quais mais de
4 miL delas são endêmicas,
ção e a proteção dos anrmais. Por isso, a biodiversidade é maior enquanto a Mata At[ântica
nessas regiões que naquetas de clima temperado. possui cerca de B miL espécies
endêmicas de pLantas. Esses
I Nívet de biodiversidade mundia[ - 2016 biomas estào entre os mais
5l
ô1 ameaçados do mundo.
:-l
õ: 0s h otspots representa m
;t 4 apenas 1,4%da superfície da
"l Terra, mas concentram grande
ôt
>l parte do patrimônio bioLógico e
3f
-t genético da biodiversidade.
I
I
l
;N
2q5
AMEAçAS A BT0DTVERSIDADE
0 crescimento poputacionaI humano e o desenvoLvimento
tecnol'ógico são fatores que têm contribuído para o desequitíbrio
dos ecossistemas e para o desaparecimento de muitas espécies
do pLaneta.
Todas as espécies contribuem para o equr[íbrio dos ecos-
sistemas. Quando uma espécie é etiminada, poputaÇões de
outras espécies podem crescer descontroLadamente ou, entã0,
diminuir, gerando consequências em cadeia que podem afetar
diversas popuLaÇões.
Ecossistemas em equitíbrio também são importantes para a
potinização de culturas, a fittragem de potuentes, a estabitidade
-E do clima e a proteção contra desastres naturais.
I
246
PERDA DE HABITAT
q
f
o
!
6
I
ções de dependência com as espécies mais vulneráveis também vão provocando sua morte. Esse
fenômeno é conhecido como
acabam desaparecendo, enquanto p[antas e animais invasores
efeito de borda.
se espaLham peto ambiente.
247
Biodiversidade e atimentação
Existem, no mundo todo, aproximadamente 520 espécies
E
do gênero PassifLora, conhecidas poputarmente como mara-
I culazeiro. No Brasi[, há cerca de 150 dessas espécies.
E
Assim como as varredades do maraculá, há também uma
õ
grande diversidade de pLantas produtoras de partes comestí-
§
veis. Mas será que essa diversidade é acessíveIaos produtores
e aos consumidores desses aLimentos? Você vai responder a
essa pergunta realizando uma pesquisa de campo.
Ftor do maracujá-
-roxo lPassifLora
edulisl. Vate do
Capão da Chapada
@I
. maieriais diversos para a confecção o computador com acesso à internet
Diamantina. de cartazes, como cartoIina, papeL, o máquina fotográfica ou cetuLar com
município de
Palmeiras (BA).2014 canetas e Lápis coLoridos, coLa, etc. câ mera
248
m
1. 0 que é biodiversidade?
2. Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
Explorar lugares desconhecidos pode render perigos. Dessa estadia na floresta, trouxeram mui-
encontros inesperados, além de uma aventura e tas informações.
tanto. F'oi o que comprovou uma equipe de biólo- No total, mais de 1700 espécies foram catalo-
gos e botânicos, que trabalhou em umâ grande gadas na região, sendo que 23 ainda não foram
área de mata preservada, no norte do Brasil: o descritas peia ciência: são peixes, sâpos e plantas.
Corredor de Biodiversidade do Amapá, lar de
variadas plantas e diversos animais,
I]
Muitos animais e plantas que os pesquisadores
Durante dois anos, doze pesquisadores realiza- nem imaginavam que existiam no Amapá foram
ram estudos na região, na busca por novas espé- encontrados, sendo que muitos deles [...] só exis-
cies da fauna ou flora. [...] Os cientistas monta- tem em determinada região do estado!
ram barracas, dormiram em redes e enÍientaram
it
Aventura no Amapá. Ctência Hoje das Crtanças,22 1ul 2010.
DisponíveL em; <hitp://chc.org.br/aventura-no-amapa/r. Acesso em: 15 1un. 2018.
r;
"§
/
a) Quaidas duas comunidades poderia representar os dados apresentados peta revista Sc/ence para
as espécies de árvores amazônicas?
b) Em quaLdas situações há maior risco de extinÇão de espécies em caso de desmatamento de uma
área da Í[oresta? ExpIique.
6. Uma área de ftoresta de 10000 hectares é equivatente a miI fragmentos de ftoresta com área de
10 hectares. Você concorda com essa af irmação? Justif ique.
Mais de 25 mit espécies de
animais e plantas no munda PR()TEGE}ID(} OS AMBIENTES NATURAIS
estâo em risco de extinçã0. Preservar e conservar são dois termos relacionados à prote-
Como foivísto, a extinção de ção ambientatque vêm ganhando destaque nas úLtimas décadas.
espécies pode causar graves De maneira gera[, a ideia de preservar um ambiente refere-se à
desequilíbrios ambientais. De proteção integralde seus recursos naturais. As estratégias para
que farrl'ta o uso sustentável. isso envoLvem a proibição da exptoração ambienta[, do consumo
dos recursos naturais pode e da utitização de recursos e, em muitos casos, da presença e
contribuir com a proteção da da interferência humana. Já a ideia de conservar um ambiente
está reLacionada ao uso racionaL e sustentáveI de seus recur-
biodiversidade?
sos. Nesse contexto, o ser humano é visto como parte integrante
desse ambiente.
Segundo o artigo 225 da Constiiuição FederaI de 19BB:
0 Parque NacionaI da Lagoa do
Peixe possui uma grande lagoa,
[ugar de descanso e de alimentação Todos têm direito ao meio ambiente ecoiogicamente equilibra-
para cerca de 270 espécies de aves,
do, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
entre espécies [ocais e migratórias,
que chegam do hemisfério Norte. A vida, impondo-se ao poder público e à coletiüdade o dever de
ave símboto do parque é o fl.amingo. defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Município de Tavares (RS), 2017.
altura: 1 20 cm
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TrP(}s 0E UNTDADES DE C0NSERVAçA0
Unidade de Conservação (UC) é uma área naturatdetimitada
peto poder púbiico com o objetivo de preservar os recursos na-
turais e a biodiversidade neta existente. Essa área pode ser tanto
na terra como no mar.
As Unidades de Conservação estabe[ecidas no Sistema Na- sustentávet: em ecotogia, tlm processo
sustentável é aquete que se mantém
cionaI de Unidades de Conservação (Snuc) Íoram divididas em
por si mesmo, ao [ongo do tempo, sem
dois grandes grupos: as Unidades de Proteção lntegraIe as Uni- ajuda externa e sem gerar a escassez dos
dades de Uso Sustentávet. recursos existentes.
da unidade.
São reconhecidos sete tipos de Unidades de Uso Sustentáve[: ts
I
Area de Proteção AmbientaL (APA), Ftoresta Naciona[ (Fl"ona), Area
de ReLevante lnteresse EcoLógico (Arie), Reserva Extrativista (Resex),
Reserva da Fauna (Refau), Reserva de Desenvolvimento SustentáveI
(RDS) e Reserva Particutar do Patrimônio Natura[ (RPPN).
As Resex, por exemp[0, constituem uma forma de preservação ': Na Ftoresta NacionaI do
dos recursos naturais e dos meios de vida e da cuLtura das mui- Tapajós, são usados métodos
tas popu[ações extrativistas tradicionais que vivem em suas áreas. para exptoração sustentáve[ de
ftorestas nativas. Na foto, extração
Nessas unidades, deve haver o uso sustentáveI e pLanejado dos do Látex de uma seringueira.
recursos naturais para que as populações detas possam retirar Belterra lPAl,2017-
o sustento. Atém disso, é permitido manter práticas de agricu[-
tura e de criação de animais de pequeno porte.
25t
PII§JAPI'RIE BI6IIÂI. AS UNT0AIIES 0E C0NSERVAçÃ0 E AS CÍIMUNT]IADES
lnstituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade
(lCMBio) Ao Longo da história, a interação de agrupamentos huma-
0 slte fornece a avatiação nacionaI nos com o mero, com outros grupos e com os demais seres
da ameaça de extinção da fauna
brasi[eira.
vivos contribuiu para o surgimento de uma grande diversidade
DisponíveI em : <http://[inkte.me/ de cuLturas.
sgcw4>. Acesso em: 18 jun. 2018. As populações tradicionais são aquelas cuJa subsisiência
depende da extração de recursos naturais. No BrasiL, existem
vários povos e culturas tradicionais, como os
indígenas, os caiçaras e os quiLomboLas, culo
I
modo de vida está diretamente Ligado ao meio
em que vivem.
0s povos indígenas são poputações que
guardam relação de identidade com os povos
que habrtavam o continente antes de 1500, os
chamados povos originários da América. AtuaL-
mente, há mars de 250 povos indíqenas no
Brasil.
As Terras lndígenas (Tl) são porÇões de ter-
0 povo Pataxó constitui a poputação ritório demarcadas para que essas popuLações possam viver de
tradicional da Tl Barra Vetha. Porto
Seguro (BAl,201t-. acordo com seus costumes. Em 2018, havia 704 Terras Indíge-
nas no BrasiL.
0 modo como esses povos se relacionam com a teTra em
§TSTÀO PARTICIPAIIVA
que vivem tem um pape[ ÍundamentaL na formação das paisa-
NÀS ÜI{IDÀ[}ES DT
c0lrsrRt,AçÀ0 gens brasiLeiras. Para se ter uma ideia, enquanto 20% da flo-
A gestão participativa é um tipo resta Amazônica 1á foi desmatada nos úLtimos quarenta anos,
de administração em que cada as Terras Indígenas perderam menos de Za/o de suas florestas
representante pode manifestar e originais. A Tl lVangueirinha, LocaLizada no estado do Paraná,
negociar seus interesses de forma
iguaLitária, com resp0nsabitidade,
por exempLo, é importante na conservação de uma das úLtimas
e pensar em decisões para definir florestas de araucárias nativas do mundo.0s Pataxó da Tl Bar-
um destino coletivo. ra VeLha, no suL da Bahia, protegem uma das áreas remanes-
As Unidades de Conservaçâo centes de maior biodiversrdade da Mata AtLântica.
no BrasiLsão administradas por
gestão participativa. 0 consetho As populações quitombolas são comunrdades formadas por
gestor de uma UC é Íormado por descendentes de af ricanos escravizados. A maioria de seus habi-
representantes de diferentes tanies vive da agricuLtura de subsistência. Hole, existem mais de
setores do poder púbLico e da
três miL comunidades Temanescentes de quiLombos.
sociedade civiL, que, entre outras
funções, devem organizar um 0utros exemplos de popuLações tradicionais são as dos se-
plano de manejo para a unidade. ri ngueiros, ri beiri n hos cabocLos e jangaderros.
0 reíerido plano estabelece como
A diversidade dos povos tradicionais e suas formas de inte-
será reatizado o uso dos recursos
naturais na unidade. ração com o ambiente onde vivem se reftetem no conjunto de
conhecimentos que esses povos desenvoLveram ao Longo de ge-
n Em sua opiniã0, quat é a
rações. Conhecimentos de botânica, geografia, arquitetura, da
responsabi[idade que cada
um deve ter ao decidir sobre fauna e dos cicLos de cada ecossistema são importantes aLiados
um destino coletivo? E para no uso sustentáveL dos recursos naturais, na fiscaLização e na
reatizá-lo? preservação das áreas das Unidades de Conservação.
251
cad0rilo
'1, Quais são as diferenças entre Unidade de Proteção lntegrate Unidade de Uso Sustentávet?
Unidades dê i
Gonservação I
i '-'.--
Hs .
Uso Sustentár,el : A
. h tt p ://s n i f. fto resta L. g ov. b r/pt- Area elrÂ1\áo
o,r e\tensào
Àrca,rorn off-'
br/conservacao-das-f lorestassr. r" 1aorpprcsertdve,
não reprcsentavel í, I n
Y ---^"
444kn
nesta escala
_--.
Acesso em: 1'l maio 2018. '._.:
-J
253
:
t,rNüAutilfiMtc[
A Revolução Verde e as agroflorestas
A expressão Revolução Verde foi criada para se referir a um conJUnto de
inovaçoes tecno[ógicas desenvotvidas na agricuLtura, como modificação de se-
mentes, fertiLização do soLo, utiLização de agrotóxicos e fertiLizantes e mecani-
zaçáo. Essas inovaçoes tinham como principaL objetivo aumentar a produtivi-
dade agríco[a para combater a fome e a crescente escassez de atimentos no
mundo. Ao mesmo tempo, no entanto, essas inovações também provocaram
probIemas ambientais e sociais.
I
Compare a biodiversidade de uma monocultura com as agroftorestas e responda:
i
Qual dos dois sistemas é o mais adequado para a preservação do ambiente?
r
conservação? Exptique.
I
L
255
É*ffi*
Unid_ades de
-=€*-]******.1
^Pr0teç40 lnregrat ) '-r ,
Unidades de Uso
Sustentável :'i"r':rri ll|llil,ilillti Hillililit,illI H llillitililtilr illlillllilüil H lilililIilillt H Iililililt,ilt
2. Por que os hotspots são considerados áreas estratégic:as na proteção da biod iversidade?
íffi@4-1 ffiffit
3. 0bserve a transformação desta pai- &ffidÀ§§Í , lffi I
tffi§s.r*i#. " I !'Àffiifi§ii .. I
EsHÊqEffiSis J ffiW;iÉü*--L*-
sagem ao Longo dos anos e responda ffiffiiffi.ã
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às questões. Iffi
Édgr€igÊ4ffiffid :-
EffiffiÉWEFã*F{
I lgffiWqtréSê l
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gffisaiF_e H4É"_ffiÉffiÉ.Ht
a) 0ue lrpo de transformação acon- @ffi
1986
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1 9BB 1 990
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I I Exoansão urbana i
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. Ministério do Meio lzo I I oueimadas i
Ambiente.2014. l.o
DisponÍvel em: t50 ,-,_,L- -l -.]
< http://simat.mma. loo
gov. brlacomweb/
lro
ffi.ffi1 mffil**:="i
Media/Documentos/ lzo
451467c7-42d4-
4a52-9.pdf,. Acesso
em: 13 ago. 2018.
l,o
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ÇeqI,119 9_ ç9Íado l',1q!?-A!!êtliçP
pampa pantanar
Espécies invasoras
I
a)Segundoográfico,qualdosfatoresrepresentaomaiorriscoparaafaunaterrestre?
b) Por que esse tipo de atividade constitul uma ameaÇa à Íauna?
5. Logo que chegou ao BrasiI em 1939, o naturai'ista atemão Hetmut Sick (1910-1991)
iniciou sua busca peta arara-azut-de-lear (Anodorhynchus leari\. Em ] 978, em uma
de suas expedições peta regrão do Raso da Catarina, na Bahia, Sick finatmente
encontrou a arara-azut-de-[ear em seu hábitat, mas Logo percebeu que a espécie
já estava em risco de extinçã0.
a) Consulte a Lista de animars ameaçados da fauna brasiLeira, indicada na suges-
tão de srte da págrna 252, e identifique a que categoTia a arara-azul-de-Lear
pertence.
b) Consulte o gráfrco da questão 4. Em sua opiniã0, quais dos fatores podem ter contri-
buído para que a arara-azuL-de-Lear seja considerada sob risco de extinção?
256
Lera o trecho do texto a seguirsobre os indígenas Krahô. Depois, responda às questões.
Até l-roje, o povo lii-ahô guarda uma relação de profunda intlmidade com suas sementes.
"À senlente para mim é como um parentc. Perder uma variedade
de semente ó como perder
um filho ou um irmão". Essa frase é repetida por homens e mulheres habitantes das
28 aldclas lftahô localizadas na Terra IndÍgena onde vir,.em, na região nordeste do Tocantins.
Flavia Londres e or.rtros.,4s sementes tradtcíonars dos Krahô: uma experiência de tnteqraçãc
das estratéqras on farm e exsitu de conservação de recursos qenéticos. Rio de Janerro:
A S P rA' o''
J. ou; 3';lf il ri : [. ; [:! 1i ü ['*x:: i í# ! i?::T'l'*' i :'#,0,'
y09,:J
a) Em sua oprnrãc, p.r q!e os Krahô Lamentam a perda de uma variedade de sementes?
b) Certas connlnidaoes tiadicionais vêm se organizando para a criaÇão de bancos de
sementes, aJ.em oe Íe ras de troca de sementes. ReaLize uma pesquisa sobre a função
e a importânc a dcs barcos de sementes, assim como das feiras de troca.
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Õ.r loLHÁ | UMA <ãJ HÀÂÀor SÃO BOÀS,1RABÁLHÁ.
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ÂBBIHtNHÂ I r,rÀo sE OORAS ê FÀBRICAA O PA
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257
§ ronís t,r,r forusrnuçío - umnflnt e
Capítuto 1 - Biodiversidade
. ReLaciono biodiversidade à diversrdade bioLógica, genética e
eco Lóg ica ?
. Reconheço as características ambientais associadas ao
aumento da biodiversidade?
. AvaLio os riscos das ações humanas à biodiversidade?
. Rel.aciono a perda de hábitat à extinção de espécies?
. Etaboro hipóteses para expLicar o risco de extinÇão de uma
espécie com base em dados dispostos em forma de gráficos,
tabeLas e mapas?
. lnterpreto dados em gráÍicos, tabetas e mapas?
. Construo relações entre atterações ambientais e perda de
biod ive rsidad e?
. lnterpreio e organizo dados e informações?
. ReaLizo investigações e reLaciono dados e informações
coLetados no meu dia a dia a fenômenos gtobais?
Capítuto 2 - Estratégias de conservação
. Diferencio preservação e conservaÇão ambientat?
. Compreendo as diferenças entre os tipos de UC em função
das suas finatidades?
. ReconheÇo a importância das poputações tradicionais para a
preservação da biodiversidade?
. ReLaciono a gestão partrcipativa nas UC à preservação da
brodiversrdade e aos impactos dessa preservação para
Íuturas gerações?
. Sei distingurr os benef ícios e as desvantagens da RevoLução
Verde?
. Compreendo a importâncra do desenvotvimento de novos
modetos de agricuttura?
. Comparo diferentes modeLos de agricultura e avaLio suas
vantagens e desvanta gens?
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258
illtrrn/f ÇÃ0
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PtAll 0 DE Aç0rS
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AMBIENTAIS NA ESCOLA
ffiffi
ffiffi mapessoa soz.inha não
ó capaz de resoLver os prob[emas ambientais do pLane-
ffi ffi Para \sso, e prec\so un\r esÍorços e \raba[har \an\o \nd\v\dua\ quan\o co\e\\-
% ffita.
ffi&vamente. Ha a\gumas décadas, governos do mundo todo vêm drscutlndo sobre
como construir um mundo meLhor agora e no Íuturo. E já há atguns anos existe o con-
senso de que a questão ambtenta[é fundamentaL para o desenvotvimento sustentável.
Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede da 0rganização das Nações
Unidas (0NU) e eLaboraram um pLano de ação para erradicar a pobreza, proteger o p[aneta
e garantir que as pessoas aLcancem a paz e a prosperidade: a Agenda 2030 para o Desen-
volvtmento SustentáveL, que propõe 17 0bletivos de DesenvoLvimento SustentáveL (0DS).,As
propostas desse pLano envoLvem governos, sociedade, empresas, pesquisadores e vocô.
Nesta atividade, a turma vaiconhecer e refLetirsobre os 0DS e e[aborar um pLano de ações
ambientais voLtado para a escoLa e/ou comunrdade em que está inserida. Esse p[ano deverá
inspirar-se na Agenda 2030 e em iniciativas bem-sucedidas de promoção da sustentabiLida-
de. Para isso, é necessário conhecer a real.idade da esco[a e da comunidade em que eLa se
encontra e, entã0, pensar coLetivamente como cada pessoa pode contnbuir para a meLhoria
do ambiente.
Antes de etaborar quaLquer plano de zem-se em grupos para traba[har esses o ,'g
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aÇões ambientais, é importante informar-se aspectos. 'ã
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Etapa 1: Conhecer os Objetivos de lmpactos causados peta escota
Desenvotvimento Sustentávet e a Para saber onde e como atuar, é ne-
Agenda 2030 cessário identif icar pontos probLemáticos
. Em grupos, acessem o site da Agenda ou que possam ser melhorados. Para
2030 para conhecer um pouco da histó- isso, é preciso investigar, na escoLa, situa-
ria que Lhe deu origem e os 0bjetivos de ções que prejudiquem o meio ambiente.
Desenvotvi mento Sustentávet. Por exempto, há desperdício de energia
. Observem que, para cada objetivo, são eLétrica? De pape[? De água?
coLocadas aLgumas metas. AvaLiem essas . Com o proÍessor, anatisem a estrutura da
metas e reftitam sobre aquelas em que escoLa, dividindo-a em setores: salas de
vocôs poderiam atuar no sentido de con- auLa, adminrstração, áreas de Lazer, etc.
tribuir para a sustentabiLidade ambientat. . Observem o consumo de materiate a pro-
dução de lixo, o uso da água, o consumo
de energia e outros aspectos.
ÂGElIDA 2O3O
. Em grupos, eLaborem um texto descre-
Dispon íveI em : < http ://www.agenda2030.
vendo os principais probtemas reLacio-
org.br/r. Acesso em: 25 jun. 2018. nados ao meio ambiente identtficados
em cada setor da escola. Depois, em dia
Etapa 2: lnvestigar a realidade locaI previamente combinado, comparti[hem
o texto com a turma.
Probtemas percebidos pe[a comunidade
. Entrevistem pessoas da comunidade, Etapa 3: Analisar ações
perguntando-[hes quais são os probte- bem-sucedidas
mas ambientais que mais as afetam. Iniciativas bem-sucedidas podem ser-
. Questionem tais pessoas sobre o que vir de modeto e inspiração para que você
eLas acreditam que seria necessário e seus cotegas de grupo comecem a pen-
para melhorar a qua[idade ambientaI do sar em seu próprio p[ano de ação.
Lugar e do p[aneta. . Pesquisem na internet ações vottadas
. Anotem as respostas e o nome dos à sustentabiLidade ambientaI reaLizadas
entrevistados. por prefeituras, associações de morado-
res, escotas, 0NGs e outras organizações.
. FaÇam uma tabela-síntese em que
constem o número de entrevistados e as
. Procurem identificar quais eram os obje-
aÇões mais citadas nas entrevistas. trvos dessas aÇões, como as organiza-
. ções se estruturaram, o que reaLizaram
Anal'isem as respostas e comparem-nas
e que resuttado obtiveram. -E
com os objetivos e as metas da Agenda
2030. 0s probtemas rdentif icados na
. Com o auxítro do professor, combinem o
*
comunidade estão representados nos uma data na qual cada grupo deverá É
a comunidade? Reflitam de que manei- aÇões que mais inspiraram seus inte-
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ras é possível atuar para dimrnurr os grantes e por quê. z
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probtemas comunitários.
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ÁGUAPOIÀtItI
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Apresentação do ptano de ações
ambientais
Todas as pessoas vinculadas à escola
a[unos, funcionários e professores
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e tam-
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I
bém a comunidade LocaI poderão conhecer
o ptano de ações ambientais detineado na
fase anterior, pois contribuíram para que
ete fosse eLaborado.
A turma vai fazer uma exposição oral
para comunicar os resuLtados atingidos.
I
Etaboração do ptano de ações Combinem com o professor de que modo e
Como vocês devem ter visto, a Agenda quando será feita essa exposição.
2030 não é apenas uma investigação so- Durante o evento, cada grupo vai ex-
bre as ações humanas que prejudicam a pIicar como contribuiu para o projeto, mas
sociedade e o ambiente; eta propõe medi- todos os aLunos ficarão responsáveis pe[a
das que cada um pode tomar para tornar apresentação do pLano de aÇões ambientais.
nosso modo de vida mais sustentávet. Divutguem o evento usando cartazes e
Assim, com base nas etapas anterio- redes sociais.
res, sua equipe deverá elaborar um pLano
de ações que possa ser imptementado na
I
escota ou, meLhor ainda, na comunidade.
. Listem as principais ações que podem ser Após esse projeto, você passou a se
sentir mais responsáveI peta susten-
reaLizadas na escoLa para minimizar os
tabitidade? Acredita que a comunidade
impactos por eta causados ao meio ambiente.
também tenha sido sensibitrzada por
. Essa Lista deverá ser registrada em um essas questões, assumindo sua parce[a
cartaz rntitulado "Ptano de ações ambren- de responsabil.idade?
tais", que será exposto na escoLa. 2. Você acha que é possíveI reatizar mu-
. 0 cartaz deverá ficar em um Local visível, danças para transformar a escota em
para que tanto as pessoas vincutadas à um locaI methor para todos, inctuindo
escola quanto o restante da comunidade os que estão em seu entorno? Que im-
G
o
[ocaI possam conhecer as propostas. portância um ptano de ações ambien-
. Na data definida peto professor, reatizem tais pode ter em uma comunidade? §
o
um debate púbLico para decidir, cotetiva- 6
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