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MANUAL DE INSTALAÇÃO – RAV-O®

TÉCNICO / USUÁRIO
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 4
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ........................................................................................................................ 5
2.1. Advertências e símbolos utilizados. ........................................................................................................ 5
3. USO PRETENDIDO .......................................................................................................................................... 6
3.1. Funcionamento ....................................................................................................................................... 6
4. COMPONENTES ............................................................................................................................................. 7
4.1. Caixa processadora RAV-O®.005............................................................................................................. 7
4.1.1. Conexões .......................................................................................................................................... 8
4.1.2. Material incluso no fornecimento .................................................................................................... 8
4.1.3. Dados técnicos ................................................................................................................................. 9
4.2. Interface ICAN.01 .................................................................................................................................. 10
4.2.1. Conexões ........................................................................................................................................ 10
4.2.2. Material incluso no fornecimento .................................................................................................. 10
4.2.3. Dados técnicos ............................................................................................................................... 11
4.3. CETM ..................................................................................................................................................... 11
4.3.1. Modelos.......................................................................................................................................... 12
4.3.2. Material incluso no fornecimento .................................................................................................. 12
4.3.3. Dados técnicos ............................................................................................................................... 13
4.4. Antenas ................................................................................................................................................. 13
4.4.1. Tipos de antenas ............................................................................................................................ 13
4.4.2. Material incluso no fornecimento .................................................................................................. 14
4.4.3. Dados técnicos ............................................................................................................................... 15
4.5. Cabo extensor para antena ................................................................................................................... 16
4.5.1. Material incluso no fornecimento.................................................................................................. 16
5. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................ 17
5.1. Requisitos de pré-instalação ................................................................................................................. 17
5.2. Orientações ........................................................................................................................................... 17
5.3. Cálculo da Constante de funcionamento K ........................................................................................... 23
5.4. Veículos com Tacógrafo ........................................................................................................................ 24
5.4.1. Tacógrafo – VDO 1308 (Mecânico) ................................................................................................ 26
5.4.2. Tacógrafo - VDO 1310 (Eletromecânico) ........................................................................................ 28
5.4.3. Tacógrafo – VDO 1318 (Eletrônico) ................................................................................................ 28

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5.4.4. Tacógrafo – VDO 1390 (MTCO) e SEVA VT-140.............................................................................. 29
5.4.5. Tacógrafo – FIP ............................................................................................................................... 31
5.5. Veículos com reduzida .......................................................................................................................... 32
5.5.1. Mercedes / VW (Constellation) ...................................................................................................... 33
5.5.2. Ford / Volvo .................................................................................................................................... 33
5.5.3. Volkswagen .................................................................................................................................... 34
5.5.4. Teste de polaridade de reduzida. ................................................................................................... 34
5.5.5. Instalação e Configuração do Conversor de Reduzida ................................................................... 35
5.6. Veículos com Horímetro ....................................................................................................................... 36
5.6.1. Definição ........................................................................................................................................ 36
5.6.2. Instalação em Máquinas / Veículos................................................................................................ 36
5.7. Veículos com interface ICAN.01 ............................................................................................................ 37
5.7.1. Coleta de Horímetro....................................................................................................................... 40
5.7.2. Coleta de Odômetro ....................................................................................................................... 42
6. PROGRAMAÇÃO E LEITURA DE PARÂMETROS ............................................................................................ 45
7. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................. 46
8. DESCARTE .................................................................................................................................................... 48
9. TABELA DE REVISÃO .................................................................................................................................... 49

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1. INTRODUÇÃO

Parabéns pela aquisição do RECONHECEDOR AUTOMÁTICO DE VEÍCULO COM


ODÔMETRO HORÍEMTRO RAV-O 005® fabricado pela EXCEL PRODUTOS ELETRÔNICOS
LTDA. O Sistema RAV-O 005® é o mais eficiente e moderno sistema para automatizar o
abastecimento de veículos com coleta automática da identificação do veículo, horímetro e
odômetro no GTFrota®. Com a RAV-O 005® o usuário poderá obter o odômetro e horímetro
reais com o cálculo do consumo médio no GTFrota® e otimizará a manutenção preventiva do
veículo.

Este Manual tem por objetivo fornecer informações do funcionamento, instalação e


manutenção do sistema RAV-O®, modelo 005. No modelo de RAV-O® 005 é possível ter o
controle de Odômetro e Horímetro no mesmo equipamento, pois o modelo RAV-O® 005
substitui a RAV-O® e RAV-H®.

A leitura deste manual possibilitará ao usuário a compreensão dos componentes do RAV-


O®: caixa processadora, gerador de pulsos, antena e acessórios. Com estes conhecimentos o
eletricista terá a capacidade de melhor compreender o processo de instalação e manutenção.
A correta instalação do sistema é fundamental para uma rápida implementação de todo o
sistema de abastecimento GTFrota®, bem como prevenir possíveis retrabalhos.

Este manual também detalha procedimentos de teste, inicialização, aferição,


características técnicas do equipamento e uma tabela de consulta rápida que auxiliará o
eletricista no diagnóstico de veículos não operacionais.

Em caso de dúvidas, o Suporte Técnico da Excel estará à disposição pelo e-mail


atendimento@excelbr.com.br.

DEVIDO A CERTIFICAÇÃO E CONTROLE DOS PRODUTOS DESTINADOS A


ÁREA CLASSIFICADA QUALQUER ALTERAÇÃO NO PRODUTO OU PROCESSO
DE INSTALAÇÃO DEVERÁ SER INFORMADO AO CERTIFICADOR PARA
VALIDAÇÃO. APENAS APÓS ESTA APROVAÇÃO O PROCESSO SERÁ
IMPLEMENTADO.

OS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DA DOCUMENTAÇÃO ANEXA


PERTENCEM EXCLUSIVAMENTE A EXCEL PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA.,
NÃO PODENDO ESTE MANUAL SER ALTERADO, COPIADO OU DIVULGADO
POR PESSOAS NÃO AUTORIZADAS, SEJA NO TODO OU EM PARTE. AS
INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DA EXCEL PRODUTOS
ELETRÔNICOS LTDA., PODENDO ESTA ALTERÁ-LAS SEM AVISO PRÉVIO.

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2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

2.1. Advertências e símbolos utilizados.

PERIGO!
Estas informações referem-se ao perigo imediato durante o trabalho com a
eletricidade.

ATENÇÃO!
Estas advertências devem ser respeitadas à risca. O descumprimento desta
advertência, ainda que parcial, pode causar problemas sérios de saúde ou até
mesmo a morte. Existe também o risco de danificar gravemente o dispositivo ou
partes do equipamento do operador.

CUIDADO!
O descumprimento desta advertência de segurança, ainda que parcial, acarreta
o risco de problemas sérios de saúde. Existe também o risco de danificar
gravemente o dispositivo ou partes do equipamento do operador.

MANUSEIO
Este símbolo indica todas as instruções relativas às ações que devem ser
realizadas pelo operador na sequência especificada.

INFORMAÇÃO!
Maiores informações podem ser encontradas no manual, na ficha de dados, em
manuais especiais, certificados e no site web do fabricante.

CUIDADO!
A caixa e os componentes que a integram, deverão ser manuseados e
armazenados de forma correta, caso contrário, o equipamento poderá ser
danificado.

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3. USO PRETENDIDO

O Sistema RAV-O® tem por objetivo automatizar o abastecimento e auxiliar na rotina de


manutenção preventiva em veículos.

3.1. Funcionamento

No momento do abastecimento, uma antena localizada no bocal do tanque transmite as


informações de identificação, odômetro e horímetro do veículo para um sensor localizado no
bico da bomba de abastecimento. Essa transmissão é feita por um transmissor com um
alcance aproximado de 10 cm (utilizando um transmissor com fio) ou 5 cm (utilizando um
transmissor sem fio, wireless).

O sensor, instalado no bico de abastecimento, efetua a leitura dos dados da RAV-O ®, por
uma antena instalada no bocal do tanque de abastecimento e transmite esses dados ao
Terminal Gtfrota ®, que por sua vez, válida ou não a liberação de abastecimento, considerando
informações como, volume máximo para abastecimento, informações adicionais e informação
de Odômetro e o Horímetro, caso seja necessário.
Caso o abastecimento seja liberado, ao final do processo, os dados serão transferidos para
o software de gestão Gtfrota – Web ®.
A figura 1 abaixo ilustra o processo de abastecimento no posto:

Figura 1

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4. COMPONENTES

O Sistema RAV-O ®, que poderá ser instalado, é composto pelos itens:

Caixa processadora RAV-O ®: responsável pelo armazenamento das


informações de Odômetro e Horímetro;

Interface ICAN.01: interface responsável pela leitura de Odômetro e ou Horímetro


do barramento CAN do veículo, quando existir;

CETM (Conversor Eletrônico Tacógrafo Mecânico): sistema utilizado em veículos


que não possuem, barramento CAN, tacógrafos digitais ou eletrônicos;

Sensor de roda Hall: também conhecido como solução “Bozza”, é normalmente


utilizado para coleta de pulsos em carros de passeio ou caminhões que não
possuam, barramento CAN ou um sistema de coleta de pulsos de quilometragem.
Contudo, caso haja a necessidade de se utilizar essa solução, solicite orientação
ao suporte técnico ExcelBr;

Conversor de Reduzida CRED.002: interface responsável pela compensação da


taxa de pulsos do tacógrafo de veículos que possuam reduzida no diferencial;

Antena: componente instalado no bocal do tanque de abastecimento, na qual


permite a leitura das informações da RAV-O ®, pelo leitor instalado no bico de
abastecimento;

Cabo extensor para antena: são 7m de cabo PP 0x0,75mm trançado que poderá
ser utilizado em instalações onde a distância entre a RAV-O ® e o bocal do tanque
exceda a 7m.

INFORMAÇÃO!
Todos os cabos utilizados no sistema, são especialmente fabricados para
suportar as severas condições do ambiente, altas temperaturas, resistência e
elementos químicos.

4.1. Caixa processadora RAV-O®.005

Envolvida totalmente em resina epóxi, possui uma alta resistência quanto a vibrações,
temperatura e produção de faíscas elétricas (possui característica elétrica intrinsecamente
segura para trabalhar em área explosiva - certificação Inmetro).

A caixa processadora RAV-O®, é compatível com a maioria dos equipamentos de


medição de velocidade e ou horímetro, conforme relação abaixo:

Tacógrafos para coleta de Odômetro:

Mecânico - VDO 1308;

Eletromecânico – VDO 1308 / 1310 / 1314;

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Eletrônico – VDO 1318;

Digital – MTCO 1390.

Para coleta de Horímetro:

Horímetros – VDO / Kienzle (Pulso externado do alternador D+, W)

Para coleta de Odômetro / Horímetro do barramento CAN:

Tacógrafos e ou horímetros ligados ao barramento CAN.

4.1.1. Conexões

Abaixo é mostrada a caixa processadora RAV-O® com suas respectivas


conexões:

ATENÇÃO!
Para os modelos RAV-O® 004 e RAV-H®, não existe o fio “Amarelo” para entrada
de horímetro.

A caixa processadora RAV-O®.005, possui 6 conexões, nas quais são descritas


abaixo:

Conexão Descrição

2 1 Alimentação 12 / 24 V

2 Antena (ver item 5.2 tabela 15 – polaridade)

1 3
Entrada de sinal de horímetro ( W
alternador)
5 4
Entrada de sinal de odômetro (tacógrafo
mecânico)

4 6 3 Entrada de sinal de odômetro (tacógrafo


5 eletrônico / eletromecânico)

Imagem 1 Conector de comunicação com a interface


6 CAN

Tabela 1

4.1.2. Material incluso no fornecimento

O material incluso é correspondente a imagem 1.

INFORMAÇÃO!
Inspecione cuidadosamente as embalagens para verificar a existência de danos
ou descuidado no transporte. Comunique quaisquer danos à empresa
transportadora e à representação local.

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4.1.3. Dados técnicos

INFORMAÇÃO!
Os dados seguintes são fornecidos para as aplicações gerais. Se necessitar de
dados mais precisos para a sua aplicação específica, entre em contato conosco
ou com o seu representante local.

Alimentação 12 V ±10% 24 V ±10%

Potência 2,4W
0,96 W

I (A) 100mA
80mA

Peso
360g

Certificado INMETRO
NCC 12.0809 X

Marcação de segurança elétrica


Ex ia IIA T5 Ga

Grau de Proteção
IP4X

Fusível de proteção
Interno

Encapsulamento
Resina epóx - preta

Temperatura

Operação
-20°C a +60 °C

Cabeamento
Até 105 °C

Tolerância de odômetro

VDO MTCO
±1 % - do valor da quilometragem percorrida

VDO 1308
±2 % - do valor da quilometragem percorrida

VDO 1318
±2 % - do valor da quilometragem percorrida

Tolerância de horímetro

Alternador (W) ±2 % - do valor indicado pelo horímetro principal


da máquina

Tabela 2

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4.2. Interface ICAN.01

A interface ICAN.01, tem como objetivo, efetuar a coleta de dados de odômetro e


horímetro diretamente do barramento CAN de veículos e máquinas agrícolas garantindo a
fidelidade dos dados coletados e amostrados pela RAV-O®.

Atualmente, a utilização da interface ICAN.01, está homologada apenas para coleta de


odômetro e horímetro dos veículos relacionados abaixo:

Máquinas agrícolas: colhedoras e tratores John Deere e Case;

Caminhões: Volkswagen Constellation.

Veículos que utilizem comunicação CAN entre MTCO-1390 e painel


de instrumentos. (verificar modelos de MTCO que possuem os pinos A4
e A8 habilitados na tabela 21)

4.2.1. Conexões

A interface ICAN.01, possui três conexões, conforme tabela abaixo:

Conexão Descrição

1 LOW – (fio verde)

2 HIGH – (fio amarelo)

3 Saída para conexão com a RAV-O®

3 2
1

Imagem 2

Tabela 3

4.2.2. Material incluso no fornecimento

O material incluso é correspondente a imagem 2.

INFORMAÇÃO!
Inspecione cuidadosamente as embalagens para verificar a existência de danos
ou descuidado no transporte. Comunique quaisquer danos à empresa
transportadora e à representação local.

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4.2.3. Dados técnicos

Alimentação 5 V ±10% - Fornecida pela


RAV-O®
Potência 0,055 W

I (A) 11mA

Peso
360g

Encapsulamento
Resina Epóx - preta

Temperatura

Operação
-10 a 60 °C

Cabeamento
Até 105 °C

Conexão de sinal BARRAMENTO CAN

Tabela 4

4.3. CETM

A utilização do Gerador de Pulsos CETM se faz necessária, quando o tacógrafo do


veículo for mecânico. Somente com a utilização do CETM é que será possível obter um
sinal de pulsos equivalente a distância percorrida de cada veículo.

Existem dois modelos de CETM para atender a demanda de veículos com tacógrafos
mecânicos, M12, utilizados em veículos com chassi Mercedes e M19, utilizado em veículos
com chassi Volks / Ford e que se diferem unicamente pelo tipo da rosca e altura do apoio de
conexão do cabo do tacógrafo.

Possui cabo resistente a altas temperaturas e conector polarizado. O sensor fornecido


proporciona 1 pulso/volta.

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4.3.1. Modelos

Descrição – CETM : M12


1 Item
Chassi: Mercedes
1 Encapsula mento sensor hall

2 2 Disco de imãs

3 Conexão com a RAV-O®

Imagem 3

Tabela 5

Descrição – CETM : M19


Item
1 Chassi: Volks / Ford
1 Encapsula mento sensor hall

2 2 Disco de imãs

3 Conexão com a RAV-O®


3

Imagem 4
Tabela 6

4.3.2. Material incluso no fornecimento

O material incluso no fornecimento é correspondente as imagens 3 e 4.

INFORMAÇÃO!
Inspecione cuidadosamente as embalagens para verificar a existência de danos
ou descuidado no transporte. Comunique quaisquer danos à empresa
transportadora e à representação local.

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4.3.3. Dados técnicos

Alimentação 5 V ±10%

Leitor 2 Sensores Hall

Pulsos 1 pulso / volta

Encapsulamento
Nylon

Temperatura

Operação
-10 a 80 °C

Cabeamento
Até 105 °C

Tabela 7

4.4. Antenas

Normalmente localizada no bocal do tanque, a antena transmite as informações pré-


definidas da RAV-O®, tais como, identificação, odômetro e ou horímetro, para um sensor
localizado no bico de abastecimento da bomba de combustível com alcance de 10 cm (KB
com fio) e 5 cm (KB Wireless).

Atualmente, existem dois tipos de antenas que poderão ser instaladas nos bocais dos
tanques, “Padrão”, imagem 5 e circular, imagem 6. Ambas possuem um cabo com 7m de
comprimento e poderão ser instaladas diretamente no “pescoço” do tanque, ou em locais
próximos, buscando sempre um ponto de fixação que facilite a leitura dos dados pelo sensor
do bico durante o processo de abastecimento.

4.4.1. Tipos de antenas

Item Descrição – ANT.001

1 Encapsula mento da bobina da antena

2 Cabo PP par trançado 7 metros

1
2

Imagem 5 – Antena “Padrão” – ANT.001

Tabela 8

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Item Descrição – ACR.002

1 Antena circular flexível

2 2 Cabo PP par trançado 7 metros

1 3
2

Imagem 6 – Antena Circular Flexível


Tabela 9

ATENÇÃO!
Para os veículos que excedem a distância de 7m entre a RAV-O® e o tanque,
deverá ser adquirido o “cabo extensor para antena” de 7m para que seja feita
uma emenda no cabo da antena, para que seja possível efetuar a conexão.

INFORMAÇÃO!
A definição do melhor modelo de antena para os diversos tipos de veículos, poderá
ser realizada em conjunto com o cliente durante a visita de um consultor ExcelBr.

4.4.2. Material incluso no fornecimento

Antena para Tanque


Item
ANT.001
1 Antena para tanque 7metros
4
2 Abraçadeira metálica rosca sem fim 70mm

3 Abraçadeira nylon com proteção UV

4 Procedimento de instalação

1
2

Imagem 7
Tabela 10

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Item Antena Circular ACR.002/70_110 7M

1 Antena circular ACR.002/70_110 7M


5
2 Abraçadeira metálica rosca sem fim 70mm
Abraçadeira metálica rosca sem fim
3 110mm
4 Abraçadeira nylon com proteção UV
2 5 Procedimento de instalação

3
1

4
Imagem 8
Tabela 11

4.4.3. Dados técnicos

ANT.001

Indutância 200uH ±10%

Encapsulamento da antena
Resina Epóxi - preta

Temperatura

Operação
-20 a 60 °C

Cabeamento
Até 105 °C

Alcance de sinal

Kit Bico com fio


10cm

Kit Bico sem fio


5cm

Tabela 12

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ACR.002

Indutância 300uH ±18%

Encapsulamento da antena Borracha nitrílica flexível – 80


Shore
Temperatura

Operação
-20 a 60 °C

Cabeamento
Até 105 °C

Alcance de sinal

Kit Bico com fio


10cm

Kit Bico sem fio


5cm

Tabela 13

4.5. Cabo extensor para antena

Deverá ser utilizado para realizar uma “extensão” nas instalações de veículos que
excedam a 7m, entre o local em que a RAV-O® está instalada e o local de fixação da
antena no bocal do tanque.

O cabo extensor possui 7m de comprimento e mesma especificação do cabo utilizado na


fabricação da antena. A emenda deverá ser realizada de forma adequada, utilizando
conectores apropriados ou se for possível, recomenda-se que a emenda seja soldada. Para
a vedação e isolação da emenda, recomenda-se a utilização de fita autofusão.

4.5.1. Material incluso no fornecimento

Item Descrição
Cabo extensor – PP par trançado
1 0x75mm

Imagem 9

Tabela 14

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5. INSTALAÇÃO

5.1. Requisitos de pré-instalação

ATENÇÃO!
Antes de iniciar o processo de instalação, certifique-se de que todos os
equipamentos de medição, tacógrafo / horímetro, dos veículos e ou máquinas
estejam funcionando corretamente para que não haja complicações durante o
processo de instalação.

MANUSEIO!
Ao manusear os componentes eletrônicos dos equipamentos, tome as devidas
precauções para que esses componentes não sofram danos que comprometam
seu funcionamento.

INFORMAÇÃO!
O sistema RAV-O® foi concebido para ser facilmente instalado em veículos e ou
máquinas agrícolas, porém, recomenda-se que a instalação seja feita sempre por
um eletricista com conhecimento em manutenção elétrica automotiva.

5.2. Orientações

Para uma perfeita instalação, alguns procedimentos devem ser levados em consideração:

Fixação da RAV-O®: a fixação deverá ser realizada com as abraçadeiras de


nylon que acompanham o equipamento e deverá ser feita em um local de fácil
acesso, no interior do painel de instrumentos, próximo ao tacógrafo e ou horímetro
deixando a mesma afastada de cabos de tensão, relés, bobinas e componentes
quentes (limite 60°C) e de outros equipamentos já instalados no veículo, tais
como, controle de catraca, anjo da guarda, rastreadores, etc.

ATENÇÃO!
Para instalação em máquinas agrícolas, deverá ser definido um local em que a
RAV-O®, não fique exposta, onde, “pancadas” poderão danificar o equipamento.

ATENÇÃO!
Se houver a necessidade de instalar a RAV-O® longe do tacógrafo, recomenda-se
utilizar um CABO BLINDADO (1 x 28 AWG – não fornecido) para ligar o sinal do
tacógrafo.

Alimentação RAV-O®: poderá ser feita em 12 ou 24Volts, podendo ser ligada


diretamente na alimentação do próprio tacógrafo, quando instalada no painel do
veículo ou em um ponto disponível na caixa de fusíveis. Para o caso de máquinas
agrícolas, a RAV-O® poderá ser ligada diretamente na bateria, caso não haja um

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ponto de tensão próximo ao local de instalação. Não existe polaridade para a
alimentação da RAV-O®, de qualquer forma, por padrão, utiliza-se o cabo preto /
azul como negativo “ – “ e o branco / marrom como positivo “ + “.

ATENÇÃO!
NUNCA ligue a alimentação da RAV-O® na chave de ignição do veículo ou
máquina, pois a RAV-O® será desligada quando o veículo também for desligado e
os abastecimentos não serão realizados.
.

Fixação da antena: independentemente do modelo da antena, a mesma deverá


ser instalada preferencialmente no bocal do tanque de combustível utilizando as
abraçadeiras que acompanham o equipamento, posicionando-a de forma
adequada, facilitando a aproximação do sensor do bico de abastecimento durante
o processo de leitura. Para os casos em que não é possível a fixação direto no
bocal do tanque, deverá ser avaliado novo local próximo ao tanque e que também
fique adequado, facilitando a leitura. A imagem 10 ilustra o padrão ideal para
fixação da antena, visando a leitura dos dados pelo sensor do bico de
abastecimento:

Imagem 10

Abaixo, são ilustrados outros padrões de fixação para a antena:

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Imagem 11 – Antena padrão pescoço longo Imagem 12 – Antena padrão pescoço longo

Imagem 13 – Antena padrão com suporte Imagem 14 – Fixação no chassi

Imagem 15 – Fixação com suporte lateral Imagem 16 – Fixação na janela de acesso ao tanque

Imagem 18 – Antena circular


Imagem 17 – Antena circular

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Imagem 20 – Antena circular (colhedora John Deere)
Imagem 19 – Antena circular (colhedora John Deere)

Imagem 21 – Antena circular colada (Retro-Escavadeira) Imagem 22 – Detalhe Antena circular colada

Imagem 23 – Antena circular colada Imagem 24 – Antena circular colada

ATENÇÃO!
Para os casos em que o tanque está localizado longe da janela de acesso, por
exemplo, ônibus com piso baixo, ou para os casos em que a janela de acesso não
permita que o bico de abastecimento entre por completo no bocal do tanque, fixe a
antena na lataria do veículo do lado interno da janela de acesso ao tanque,
conforme ilustrado na figura 2 e imagem 16.

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Figura 2

Conexão do cabo da antena: o cabo deverá ser passado até o local em que a
RAV-O® foi instalada, onde, deverá ser instalado / fixado, juntamente com o
chicote do veículo, prendendo o mesmo com as abraçadeiras de nylon.

ATENÇÃO!
Não prenda o cabo da antena em locais que possam ser realizadas manutenções
com solda, barras metálicas estruturais do veículo ou em locais que emitam calor
excessivo, tais como, escapamento ou cardan, pois isso poderá danificar o cabo e
interromper a comunicação do sistema.

ATENÇÃO!
Caso haja sobra de cabo da antena no painel, NÃO ENROLE A SOBRA, corte a
sobra, deixando apenas o suficiente para realizar a conexão com a RAV-O®.

Polaridade da antena: durante a etapa de conexão da antena com a RAV-O®,


observe atentamente a polaridade, conforme a tabela 15 para que não haja
problema durante as leituras dos sensores dos bicos de abastecimento.

Antena RAV-O® - 005 RAV-O® - 005 (antiga)

Fio Azul Fio Azul Fio Preto

Fio Marrom Fio Marrom Fio Branco

Tabela 15

Conexões: para realizar as conexões entre a RAV-O® e os demais dispositivos,


utilize sempre os conectores que são fornecidos com o equipamento, evitando
assim, possíveis falhas e mau contato.

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INFORMAÇÃO!
A maioria dos conectores fornecidos com o equipamento, são do tipo “Eletro-tap”,
com isso, para realizar a conexão entre os dispositivos, basta inserir o fio
correspondente na parte metálica do conector, sobrepor a tampa e apertar com
um alicate. Após realizar a conexão, verifique se a mesma está adequada.

Equalizar GND (conector RAV-O® tacógrafo mecânico): O procedimento


consiste em ligar o negativo do conector (ponto correspondente ao fio azul da
imagem 21) no negativo da bateria do veículo ou no negativo da alimentação do
tacógrafo.

Imagem 25

A figura 3, ilustra um exemplo de equalização utilizando o negativo da


alimentação da RAV-O®.

Figura 3

ATENÇÃO!
O procedimento da figura 3, deverá ser realizado em todas as instalações.

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5.3. Cálculo da Constante de funcionamento K

O cálculo da constante de funcionamento, deverá ser realizado quando, o veículo


possuir um tacógrafo eletromecânico ou quando a quilometragem percorrida
apresentada entre a RAV-O® e o tacógrafo estiverem fora da tolerância de ±2 %.

O cálculo deverá ser realizado utilizando os parâmetros informados abaixo:

Taxa (inicial): taxa inserida na RAV-O® no ato da aferição (poderá ser


qualquer valor);

Odômetro tacógrafo (inicial): valor do odômetro que está no tacógrafo


no ato da primeira aferição;

Odômetro RAV-O® (inicial): valor do odômetro que está no tacógrafo no


ato da primeira aferição e que deverá ser inserido na RAV-O®;

Odômetro tacógrafo (final): valor do odômetro que está no tacógrafo no


ato da segunda aferição (após o veículo ter rodado ao menos 1.000 Km);

Odômetro RAV-O® (final): valor do odômetro da RAV-O®, obtido via


programador.

Exemplo:

− Taxa (inicial) = 1000

− Odômetro tacógrafo (inicial) = 21500

− Odômetro RAV-O® (inicial) = 21500

Após ter rodado ao menos 1.000 KM

− Odômetro tacógrafo (final) = 22500

− Odômetro RAV-O® (final) = 22997

(Odômetro RAV-O® (final) - Odômetro tacógrafo (inicial))


Nova Taxa = Taxa (inicial) x
(Odômetro tacógrafo (final) – Odômetro RAV-O® (inicial)

(22997 - 21500)
Nova Taxa = 1000 x
(22500 – 21500)

Nova Taxa = 1497 pulsos / KM

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5.4. Veículos com Tacógrafo

Constante de
Tipo de tacógrafo Conexões Detalhe funcionamento
– K (Taxa)

Chassi:

Baioneta Mercedes: 1000

Volks / Ford: 623

Imagem 26 – Tac. Mecânico – VDO 1308 Rosca

Configurada
Sinal – C3 analogicamente por um
“trimpot” interno,
podendo ser
configurada de duas
formas: em uma banca
C de aferição ou
efetuando o cálculo da
3 constante de forma
manual (ver item 5.3.1.)

Tolerância:

Imagem 27 – Tac. Eletromecânico – VDO 1310 ±2% na quilometragem


percorrida.

Sinal – D3
Configurada por
“Chaveamento”
internos ao tacógrafo
D (ver item 5.4.3)

Tolerância:
3
±2% na quilometragem
percorrida.
Imagem 28 – Tac. Eletrônico – VDO 1318

*VEIC. S/
BARRAMENTO CAN.
Sinal – B8
Saída B8:
4000 pulsos/KM

Saídas B6 e B7:
Deverá ser obtida
acessando o menu 4.2
do próprio tacógrafo
Imagem 29 – Tac. MTCO – VDO 1390 8 (ver manual fabricante)
B
Tolerância:

±2% na quilometragem
percorrida.

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**VEIC. C/
BARRAMENTO CAN,
ENTRE O TAC. E O
PAINEL

Saídas:

A A4: CAN_H
A8: CAN_L

Sinal – B8
Saída B8:
4000 pulsos/KM

Saídas B6 e B7:
(ver manual fabricante)

Tolerância:
8
±2% na quilometragem
B percorrida.
Imagem 30 – SEVA VT-140

Sinal – B6

Saída B6:
pulsos/KM 1 p/ 1
6
B Saída compensada:
Deverá ser habilitada
Imagem 31 – FIP SPY 32
4000 pulsos/KM

Tabela 16

ATENÇÃO!
* Veículos s/ barramento CAN, a instalação deverá ser mantida utilizando os
pinos, B6, B7 ou B8, conforme orientação do item 5.4.4
** Veículos que possuam barramento CAN, ativos, entre o tacógrafo e o painel
de instrumentos e que estejam relacionados na tabela 21, deverão ser
utilizados as saídas dos pinos A4 e A8, juntamente com uma interface I-CAN,
para coleta do odômetro, conforme orientado no item 5.7.

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5.4.1. Tacógrafo – VDO 1308 (Mecânico)

Para realizar a instalação da RAV0O® em um veículo / máquina com tacógrafo


mecânico, proceda conforme orientações abaixo:

ATENÇÃO!
 Verifique se o gerador fornecido, CETM, está adequado ao tipo de veículo,
conforme descrito no item 4.3.1.
 Se a conexão do cabo do tacógrafo for do tipo “baioneta”, deverá ser
solicitado ao cliente que efetue a troca do cabo do tacógrafo por outro com
rosca, 12M ou 19M, para que seja possível efetuar a conexão com o
CETM.

1. Solte todas as conexões da parte de trás do tacógrafo;

2. Retire o tacógrafo do painel do veículo;

3. Retire o suporte na qual o cabo do tacógrafo é fixado;

4. Coloque o disco de imãs do CETM no eixo do tacógrafo, pressione o


mesmo no eixo até travar;

5. Instale o gerador, CETM, no mesmo local de onde foi retirado o suporte do


cabo do tacógrafo e prenda o mesmo com os parafusos.

ATENÇÃO!
Antes de fixar novamente o tacógrafo, certifique-se de que o acoplamento entre o
CETM e o tacógrafo não estejam provocando oscilações no eixo do tacógrafo. Gire
o eixo do tacógrafo manualmente para garantir um correto acoplamento. Caso esse
acoplamento não esteja correto, o funcionem no do tacógrafo ficará comprometido
e até mesmo a quebra do cabo poderá ocorrer.

INFORMAÇÃO!
Caso o cabo do tacógrafo tenha sido substituído, ou o comprimento do pino do
cabo tenha ficado curto, efetue o procedimento ilustrado na imagem 32.

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Imagem 32

6. Após realizado procedimentos acima, fixe o tacógrafo no painel e solicite


ao responsável pela instalação que rode com o veículo para verificar o
funcionamento do tacógrafo.

A figura 4, ilustra os componentes e suas respectivas conexões para a instalação


com tacógrafo mecânico.

Figura 4

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5.4.2. Tacógrafo - VDO 1310 (Eletromecânico)

A instalação da RAV-O® para tacógrafos, eletromecânicos, consiste basicamente, em


conectar o cabo de entrada de sinal da RAV-O® no pino C3 do tacógrafo, conforme ilustrado
na figura 5;

Figura 5

INFORMAÇÃO!
Caso o pino já esteja sendo utilizado por outro equipamento, utilize o conector
“eletro-tap”, para realizar a conexão.

5.4.3. Tacógrafo – VDO 1318 (Eletrônico)

A instalação é idêntica a mencionada no item 5.4.2, mudando apenas a conexão de


entrada de sinal de Odômetro para o pino D3, conforme figura 6.

Figura 6

INFORMAÇÃO!
Conforme já informado na tabela 16, a constante K para os tacógrafos 1318, são
definidas pelo conjunto de chaves existentes na parte interna do equipamento.
Contudo, apenas como orientação, segue abaixo, exemplo para identificação da
constante K.

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Constante K – Conforme tabela
Conjunto de chave Chaveamento
(Tacógrafo)

OFF ON

1_3_5_7___

SENTIDO
Imagem 33

Tabela 17

INFORMAÇÃO!
Para ter acesso ao chaveamento, é necessário romper o lacre do tacógrafo. Caso
não seja permitido, a taxa de pulsos deverá ser obtida utilizando o cálculo descrito
no item 5.3.

5.4.4. Tacógrafo – VDO 1390 (MTCO) e SEVA VT-140

A conexão da entrada de sinal de odômetro da RAV-O® no tacógrafo 1390 (MTCO) e


SEVA VT-140, deverá ser realizada no pino B8, pois essa saída já possui os pulsos
compensados, mantendo a taxa constante em 4000 pulsos / quilometro rodado e poderá
ser realizada de duas formas.

1. Utilizando o próprio conector “B” do tacógrafo: neste caso, quando o pino


B8 estiver disponível, ou seja, não existe nenhum outro equipamento
utilizando a saída de sinal, com isso, será possível utilizar o próprio
conector para efetuar a conexão da entrada de sinal de odômetro da RAV-
O®, para isso, bastará substituir o conector existente para essa finalidade
pelo conector “Super-Seal”, imagem 34, conforme orientação:

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Imagem 34

Imagem 37 - Conecte o
Imagem 35 – Corte o terminal Imagem 36 - Substitua o terminal terminal na posição B8
existente pelo “Super-Seal” do conector

2. Para o caso do pino B8 estiver ocupado, deverá ser utilizado um conector


“Eletro-Tap”;

INFORMAÇÃO!
Caso o pino B8 não esteja habilitado ou não esteja funcionando corretamente,
poderá ser utilizado os pinos B6 e B7 para ligar o sinal de entrada de odômetro da
RAV-O®, contudo, a taxa deverá ser obtida via menu 4.2. quando o tacógrafo for
o VDO 1390 e para o tacógrafo SEVA VT-140, consulte o manual do próprio
tacógrafo.

ATENÇÃO!
Para caminhões Scania com coordenador C00, deverá ser utilizado o pino B7 e
solicitar ao responsável pelo veículo que programe o coordenador para a carga da
RAV-O®.

A figura 7 ilustra as conexões que deverão ser realizadas.

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Figura 7

5.4.5. Tacógrafo – FIP

A conexão da entrada de sinal de hodômetro da RAV-O® no tacógrafo (FIP), deverá ser


realizada no pino B6, porém, NÃO É COMPENSADA, possuindo a relação de pulsos de 1
para 1.

INFORMAÇÃO!
Existe a possibilidade de habilitar a função, compensada para o pino B6, porém,
essa programação deverá ser feita somente pela empresa fornecedora do
tacógrafo ou representante habilitado.

Imagem 38 Imagem 39
Imagem 40

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5.5. Veículos com reduzida

Os veículos com reduzida possuem um sistema de engrenagens, normalmente


veículos pesados (caminhões), para reduzir a velocidade do veículo dando-lhes mais força
de torque. Quando o veículo está em modo “reduzida”, a taxa de pulsos do tacógrafo sofre
variação, distorcendo os valores apresentados pela RAV-O® e para esses casos, poderá
ser necessário a instalação ou não da interface CRED.002 (Compensador de Reduzida)
para evitar essas distorções.

Atualmente, existem dois tipos de reduzidas, Câmbio e Diferencial. A utilização da


interface CRED.002, será necessária somente quando a reduzida for no diferencial, pois
nesses casos, existe a necessidade de compensação do sinal gerado, conforme descrito
abaixo:

Reduzida no diferencial (traseiro): trata-se de um sistema pneumático que


aumenta o torque para as rodas traseiras, mas como o gerador de pulsos
está ANTES do diferencial, o aumento de rotação do motor precisa ser
compensado. Nesse caso, a instalação da interface CRED.002 se faz
necessária. O diagrama abaixo ilustra essa condição.

Diagrama 1

INFORMAÇÃO!
A taxa de compensação medida é de 30% (redução de 30% dos pulsos enviados
ao tacógrafo).

Reduzida no câmbio: neste caso, como o gerador de pulsos está APÓS a


reduzida, os pulsos enviados ao tacógrafo, não necessitam ser compensados
e com isso, a instalação da interface CRED.002, não se faz necessária,
conforme diagrama abaixo.

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Diagrama 2

5.5.1. Mercedes / VW (Constellation)

Na condição de reduzida, é enviado o sinal de chassi (terra). Na condição normal, é


enviado (positivo + ) da bateria (12V ou 24V), conforme diagrama abaixo:

Diagrama 3

5.5.2. Ford / Volvo

Na condição de reduzida, o sinal fica aberto. Na condição normal, é enviado (positivo


+) da bateria (12 ou 24 V), conforme diagrama abaixo:

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Diagrama 4

5.5.3. Volkswagen

Na condição de reduzida é enviado o sinal (positivo +) da bateria 12 / 24 V. Na


condição normal o sinal fica aberto, conforme diagrama abaixo.

Diagrama 5

5.5.4. Teste de polaridade de reduzida.

Para avaliar se a condição do veículo está em “Reduzida” ou “Normal”, utilize um


multímetro para realizar a leitura da tensão DC, conforme orientação abaixo:

Se a ponta negativa do Multímetro for colocada no chassi, o display indicará


+12/ 24V no acionamento da reduzida ou da condição normal, dependendo
da configuração do sistema;

Se a ponta positiva do Multímetro estiver conectada ao terminal (positivo +)


da bateria, caixa de fusíveis, etc., o multímetro indicará tensão se o
dispositivo redutor for colocado para o chassi. Se o multímetro não indicar
tensão em nenhuma destas condições, o sinal é aberto.

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5.5.5. Instalação e Configuração do Conversor de Reduzida

Após ter identificado a polaridade da reduzida no diferencial e o modelo do veículo,


deverá ser configurado os estrapes J1 e J2 da interface CRED.002, conforme tabela
abaixo:

J1 J2 Tipo de veículo Fio CRED.002 Condição Reduzida

Aberto Aberto Mercedes Cinza Aberto ( 1 )

* Aberto Fechado Mercedes Cinza Terra ( 0 )

Fechado Aberto Ford / Volvo Amarelo 12V ( 1 )

* Fechado Fechado Ford / Volvo Amarelo Aberto ( 0 )

Fechado Fechado Volks Amarelo Aberto ( 0 )

* Fechado Aberto Volks Amarelo 24V ( 1 )


Tabela 18

O fio branco deve ser ligado na saída de pulso do tacógrafo (normalmente


D5);

O fio amarelo ou cinza deve ser ligado na saída da reduzida que também se
conecta ao tacógrafo;

O conector automotivo de 3 terminais, deve ser conectado na entrada de


sinal da RAV-O®.

O diagrama abaixo ilustra o exposto acima.

Diagrama 6

INFORMAÇÃO!
Após instalado a interface de reduzida, é recomendado rodar com o veículo ao
menos 100 Km sem acionar a reduzida para avaliação posterior. Se possível, faça
o mesmo processo com a reduzida acionada avaliando a precisão do odômetro
fornecido pela RAV-O®.

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5.6. Veículos com Horímetro

Conexão com
Tipo de Horímetro Detalhe
Alternador

RAV-O-005 (conexão3)
W ver tabela 1.

Imagem 41 – Horimetro VDO

Tabela 19

5.6.1. Definição

O horímetro indicado pela RAV-O®, indica o tempo de motor ligado, TML, com
definição de décimos de horas ou 6 minutos, ou seja, o sistema dá início a contagem das
horas assim que o motor da máquina é ligado e interrompe a contagem quando a
máquina é desligada.

O sinal de horímetro, deverá ser de tensão continua, fornecida pelo alternador, no


ponto, Lamp, W, R, etc., cujo o nome poderá variar de acordo com o fabricante do
alternador.

INFORMAÇÃO!
A saída W dos alternadores fornece tensão alternada, contudo a RAV-O® poderá
ser ligada normalmente nesse ponto, pois possui um retificador interno.

5.6.2. Instalação em Máquinas / Veículos

O procedimento de instalação da RAV-O® em máquinas ou veículos com horímetro,


se assemelham a instalação de veículos com tacógrafo, onde diferem apenas no local de
coleta de pulsos, conforme já informado.

A conexão da entrada de sinal do horímetro da RAV-O®, fio amarelo, deve ser


realizada, utilizando um conector “Eletro-Tap” em um dos pontos relacionados abaixo:

Lamp (fio da lâmpada), indicativo de carga da bateria do painel do veículo;

W do alternador;

Sensor de pressão de óleo, onde, somente quando o sensor for do tipo


digital;

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ATENÇÃO!
Não ligar a RAV-O® no sensor de pressão de óleo quando o mesmo for
ANALÓGICO, pois o mesmo não é acionado quando o motor da máquina é ligado
e por trabalhar somente com uma faixa de tensão.

ATENÇÃO!
Não ligar a RAV-O® na SAÍDA D+, do alternador, pois este sinal não indica a
condição do motor ligado.

INFORMAÇÃO!
Para as máquinas que não possuem o sinal W do alternador, deverá ser avaliada
a possibilidade de ser utilizada a interface ICAN.01 para coleta direto do
barramento CAN. Contudo, caso a máquina também não possua barramento
CAN, deverá ser solicitado ao eletricista responsável, que externe o W do
alternador para que seja possível efetuar a coleta de sinal.

Figura 8

5.7. Veículos com interface ICAN.01

Conforme informado no item 4.2., a interface ICAN.01, tem como objetivo efetuar a
coleta de Odômetro e Horímetro diretamente do barramento CAN do veículo e ou maquinas
agrícolas.

A conexão da interface no barramento, deve ser realizada nos pinos “High” e “Low”
dos conectores de diagnóstico ou em alguns casos, via conector A4 e A8 do tacógrafo
MTCO – 1390. Na tabela 20, estão ilustrados os detalhes de cada conector.

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Conector de diagnóstico Detalhe Pinos para conexão

D – ISO 15765-4 CAN Bus Low


(Fio Verde)
C – ISO 15765-4 CAN Bus High
(Fio Amarelo)

Máquinas Agricolas:

John Deere e Case


Imagem 42 – J 1939

3 – ISO 15765-4 CAN Bus High

11 – ISO 15765-4 CAN Bus Low

Caminhões Constellation

Imagem 43 – OBD 2

Conector A – MTCO 1390 Detalhe Pinos para conexão

4 – ISO/WD 16844- High

8 – ISO/WD 16844- Low

Ver tabela 21 de tacógrafos MTCO


que possuem a saída CAN
habilitada.

Imagem 44 – MTCO – Conector A

Tabela 20

INFORMAÇÃO!
Para saber se o tacógrafo MTCO instalado no veículo possui comunicação entre o
painel de instrumentos e o próprio tacógrafo, verifique se o código do mesmo
consta na tabela 21 e se os pinos A4 e A8 estão sendo utilizados.

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Código
Painel de instrumentos Aplicação
MTCO

VOLKSWAGEN COM SENSOR HALL (VOLKSVAGEN 125 KM/H - 12V


102 090011001 VDO E-TACHO

Figura 9 – Volks 125KM

202 290011009 FORD COM SENSOR HALL

Figura 10 - Ford

102 101100003 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (POLLAK CLUSTER - 12V)

105 101100003 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (POLLAK CLUSTER - 24V)

202 101100003 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (POLLAK CLUSTER - 12V)

Figura 11 – Pollak Cluster 205 101100003 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (POLLAK CLUSTER - 24V)

105 101100007 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (INS 2000 - 24V)

205 101100007 DAIMLER CHRYSLER COM SENSOR HALL (INS 2000 - 24V)
Figura 12 – INS 2000

MERCEDEZ-BENZ COM SENSOR HALL VIA CAN-BUS PARA


112 001100006
VELOCÍMETRO (SPRINTER M- BENZ - 12V)

Figura 13 – Sprinter M.Benz

305 001300004 VOLVO COM SENSOR HALL (BERIFORS - 24V)

405 041300004 VOLVO COM SENSOR HALL (BERIFORS - 24V)

Figura 14 - Berifors

404 001300010 SACNIA COM SENSOR KITAS (STONERDIGE - 24V)

Figura 15 - Stoneridge
Tabela 21

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ATENÇÃO!
Fique atento em relação a polaridade, pois a inversão poderá causar danos na
ECU do veículo.

Para realizar a instalação, proceda conforme orientações abaixo:

5.7.1. Coleta de Horímetro

INFORMAÇÃO!
A conexão entre a interface e o barramento CAN das máquinas CASE, deverá ser
realizada diretamente na ECU localizada na parte de baixo do banco do operador
correspondente ao conector de diagnóstico J-1939. Para identificar a ECU, “bipe”
os pinos do conector J-1939 com os conectores das ECU´s até localizar o
barramento, conforme imagens 41 e 42.

Imagem 42 – Instalação da I-CAN e RAV-O direto na ECU


da CASE.

Imagem 41 – ECU´s CASE, localizadas em baixo do


acento do operador.

Para coleta de horímetro em máquinas agrícolas, John Deere e caminhões


Volkswagen Constellation, siga as orientações abaixo:

1. Localize o conector de diagnóstico;

2. Identifique os pinos “High” e “Low” do conector, conforme ilustrado na


tabela 20 e na parte de trás do conector, identifique os fios
correspondentes, conforme imagens 43 e 44.

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INFORMAÇÃO!
A conexão entre a interface e o barramento, deverá ser realizada nos cabos na
parte de trás do conector utilizando “Eletro-Tap”, conforme imagens 43 e 44.

Imagem 44 – OBD2 – Volkswagen Constellation

Imagem 43 – J 1939 -Colhedora John Deere

ATENÇÃO!
Não se oriente apenas pela cor dos fios, pois a mesma poderá variar, conforme cada
fabricante e modelo.

3. Após identificado os pinos correspondentes ao barramento, conecte a


interface CAN, conforme descrito na tabela 22;

Interface ICAN.01 J 1939 OBD 2

Fio Verde (Low) Pino – D (Low) Pino – 11 (Low)

Fio Amarelo (High) Pino – C (High) Pino – 3 (High)

Tabela 22

4. Após realizada a conexão da interface no barramento CAN, conecte a


mesma na RAV-O® e proceda com a instalação padrão.

As figuras 16 e 17, ilustram as conexões que devem ser realizadas entre o


barramento da E.C.U a interface CAN e a RAV-O®.

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Figura 16

Figura 17

INFORMAÇÃO!
NÃO se faz necessário realizar nenhum tipo de configuração quando a interface
CAN estiver coletando SOMENTE o horímetro, por este motivo, não deve ser
realizado nenhuma aferição dos dados coletados pela RAV-O® via programador.

5.7.2. Coleta de Odômetro

Para realizar a coleta de Odômetro, a interface deverá ser instalada seguindo os


procedimentos informados no item 5.7.1., porém, para que a RAV-O® consiga ler os
dados recebidos pela interface CAN, o usuário deverá alterar o valor da “taxa de pulsos”
da RAV-O® que por default é 4000 pulsos / KM, para o valor “ 0 “. Conforme descrito na
tabela 23.

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Taxa RAV-O® Condição
Qualquer valor diferente de “ 0 “, por exemplo
Espera pulsos do tacógrafo
4000

Valor da taxa “ 0 “ Espera valor de Odometro Interface CAN

Tabela 23

ATENÇÃO!
Caso a taxa de pulsos da RAV-O®, não seja alterada para “ 0 “, o sistema não receberá os
dados do Odômetro do veículo pela interface CAN, mostrando sempre as informações
zeradas.

As conexões deverão seguir o descrito na tabela 24.

MTCO
Interface ICAN.01 OBD 2
CONECTOR- A

Fio Verde (Low) Pino – 8 (Low) Pino – 11 (Low)

Fio Amarelo (High) Pino – 4 (High) Pino – 3 (High)

Tabela 24

As figuras 18 e 19, ilustram as conexões que devem ser realizadas para coleta do
odômetro em veículos que utilizam o conector OBD 2 e entre o painel de instrumentos e o
tacógrafo MTCO – 1390, utilizando os pinos A4 e A8.

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Figura 18

Figura 19

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6. PROGRAMAÇÃO E LEITURA DE PARÂMETROS

INFORMAÇÃO!
Para informações e detalhes do procedimento de programação e leitura dos
parâmetros da RAV-O®, consulte o manual MLPR.097_REV.1 que acompanha o
equipamento.

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7. MANUTENÇÃO

SINTOMA DIAGNÓSTICO

- Verificar fusível do tacógrafo (trocar fusível se estiver queimado).

- Verificar conectores do cabo de alimentação da RAV-O® na


alimentação principal do tacógrafo (reconectar caso estejam soltos).

- Verificar tensão de alimentação (12 a 24 V – verificar bateria do


veículo caso tensão esteja muito baixa).

- Verificar cabo de alimentação da RAV-O® rompido (se possível, cortar


a parte onde o cabo estiver rompido e conectar na alimentação principal
do tacógrafo, caso contrário trocar a RAV-O®).
RAV-O® não é lida pelo sistema e / - Verificar conectores no cabo da antena (reconectar caso estejam
ou Programador RAV-O® (Manual – soltos).
Relatório de Desconformidades
- Verificar cabo da antena rompido (trocar a antena caso o cabo esteja
24hs).
rompido).

- Verificar a RAV-O® (conectar uma antena externa no cabo da antena


da RAV-O® e verificar a transmissão dos dados com o auxílio de um
Programador RAV-O®, caso os dados não sejam transmitidos, trocar a
RAV-O®).
QUANDO HOUVER A TROCA DA CAIXA PROCESSADORA RAV-O®,
ATUALIZAR O NOVO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA RAV-O® NO
CADASTRO DE VEÍCULOS.

Tacógrafo Mecânico
- Verificar cabo do Odômetro da RAV-O® conectado no gerador de
pulsos CETM (caso o cabo esteja solto, reconectar no conector do
gerador).
- Testar a entrada de Odômetro da RAV-O® (para verificar se a entrada
de odômetro da RAV-O® está queimada, deve-se conectar uma antena
externa na RAV-O®, deixar o Programador RAV-O® ligado próximo à
antena externa, conectar um gerador de pulsos CETM externo na RAV-
O® e girar o anel interno do gerador de pulsos, observando a
interrupção da transmissão dos dados da RAV-O® para o Programador
RAV-O® ligado ao tacógrafo: o veículo RAV-O®, caso a RAV-O® continue a transmitir os dados, a entrada de
apresenta quilometragem percorrida odômetro da RAV-O® está queimada e a RAV-O® deve ser trocada).
igual a zero (Km = 0 – Relatório de - Verificar cabo do Odômetro da RAV-O® rompido (se o cabo estiver
Desconformidades 24hs). rompido trocar a RAV-O®).

- Verificar gerador de pulsos CETM para tacógrafo mecânico (conectar


uma antena externa na RAV-O® e girar o eixo do tacógrafo, caso a
RAV-O® não pare de transmitir, o gerador de pulsos CETM está
queimado e deve ser trocado).
Tacógrafo Eletromecânico / Eletrônico
- Verificar cabo do Odômetro da RAV-O® conectado no pino C3 ou D3
atrás do tacógrafo (caso o cabo esteja solto, reconectar no pino atrás
do tacógrafo).
- Verificar saída C3 do tacógrafo eletromecânico (caso a saída esteja

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queimada, conectar o cabo de Odômetro da RAV-O® no cabo de
entrada de sinal do tacógrafo com um eletro-tap).
- Verificar saída D3 do tacógrafo eletrônico (caso a saída esteja
queimada, conectar o cabo de Odômetro da RAV-O® no cabo de
entrada de sinal do tacógrafo com um eletro-tap).
- Testar a entrada de Odômetro da RAV-O® (para verificar se a entrada
de odômetro da RAV-O® está queimada, deve-se conectar uma antena
externa na RAV-O®, deixar o Programador RAV-O® ligado próximo à
antena externa, conectar um gerador de pulsos CETM externo na RAV-
O® e girar o anel interno do gerador de pulsos, observando a
interrupção da transmissão dos dados da RAV-O® para o Programador
RAV-O®, caso a

RAV-O® continue a transmitir os dados, a entrada de odômetro da RAV-


O® está queimada e a RAV-O® deve ser trocada).
- Verificar cabo do Odômetro da RAV-O® rompido (se o cabo estiver
rompido trocar a RAV-O®).

O odômetro da RAV-O® não está


- Reprogramar o odômetro do veículo na RAV-O® com o Programador
coerente (diferença fora da faixa de 2
RAV-O®. Se a diferença persistir, re-aferir taxa de pulsos (ver item 6).
%) com o odômetro do veículo.

- Seguir procedimento de instalação do cabo mecânico conforme


Ponteiro de velocidade do tacógrafo
orientação do fabricante do cabo. Avaliar acoplamento do cabo
mecânico oscila muito. mecânico no CETM.

- Com um multímetro certificar sinal positivo (+Vbat) na entrada de


RAV-O® não incrementa horímetro.
pulso da RAV-O® APENAS quando o motor estiver ligado.

RAV-O® ligado como horímetro mostra - Verificar ligação o sinal da RAV-O® no sinal W do alternador, +B/D+.
tempo maior que o indicado no - Verificar funcionamento do horímetro original (se necessário colocar
horímetro do veículo. um segundo horímetro para verificação).

- Verificar se o terminal está ligado;


-Verificar se o RX está conectado no canal correspondente;
Led do KBWL oscila, mas não efetua a
- Verificar a alimentação do RX;
leitura.
- Verificar se a configuração do TX foi realizada de forma correta;

- Inverter a polaridade da antena;

Tabela 25

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8. DESCARTE

Havendo a necessidade de descartar o conjunto RAV-O®, devem ser seguidas as


orientações abaixo:

Caixa processadora RAV-O®: Descarte em lixo comum;

Composição: 90% de resina e 10% de componentes eletrônicos sem a presença


de chumbo (“lead free” – RoHs);

Resina: atóxica após a combinação com o endurecedor;

Antena RAV-O®: idem a caixa processadora RAV-O®;

Cabos: Descarte em lixo de reciclagem (sobra de cabos elétricos devido a


presença de cobre).

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9. TABELA DE REVISÃO

MLTE.021 – FOLHA DE REVISÃO

REVISÃO DATA LOCAL OBSERVAÇÕES

15 19/09/2019 SGQ:\ISO9003\Manual Técnico\Folhas de Revisões


Tabela 26

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