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Universidade Federal de Uberlândia

Graduação em Geografia
Disciplina: Normatização do Trabalho Acadêmico

Prof. Dr. Rivaldo Faria


Nome: Leonardo Vilela Carvalho Matrícula:12111GEO240 Turma: G
Data: 11 de março de 2022

Exercício
01. A globalização e fragmentação do mundo e do território são temas dos trabalhos de Santos
(2001) e Haesbaert e Limonad (1999). Desenvolva um raciocínio breve sobre esses processos,
de maneira espontânea ou autoral e com uso de citações diretas e indiretas usando esses dois
textos. Ao final faça a referência bibliográfica dos autores utilizados ou outros que você queira
incluir na sua reflexão autoral.
Desde o início das grandes navegações o mundo começou a se dividir em territórios.
Portugal e Espanha rivalizavam para ver quem conseguiria mais territórios na
América. Depois Franceses e Ingleses lutaram para conquistar a África e parte da
Ásia. Milton Santos (1996, 273) dizia que “Cada lugar é, ao mesmo tempo, objeto de
uma razão global e de uma razão local, convivendo dialeticamente”. Podemos
confirmar isso com a guerra da Rússia com a OTAN. A OTAN quer ter bases cada vez
mais perto da Rússia, e por isso deseja estar na Ucrânia, na Geórgia entre outros
países que fazem fronteira com a Rússia. Em “Por uma outra globalização” Santos
(2006) analisa a globalização por três perspectivas: O mundo como fábula, como
perversidade e como possibilidade. Santos (2006) fala do imperialismo que o mundo
globalizado traz quando diz que a globalização serve ao império e ao dinheiro. Então
podemos dizer que a globalização impulsiona ainda mais o imperialismo, e que a
globalização é uma perversidade. Haesbaert (1999) fala sobre os novos territórios.
Ele diz que hoje há uma diferença entre Estado e espaço.
Esta indissociabilidade entre Estado (enquanto fonte de poder) e espaço
(tornado território por estas relações de poder) propiciou de certa forma a
construção de uma unidade de base territorial com limites político-
administrativos definidos, unidade está alcançada muitas vezes mediante
longos e extenuantes conflitos, em que identidades e culturas locais tiveram
que se subordinar ou foram subjugadas, por um largo espaço de tempo, a
uma identidade e cultura nacional alheia.
Podemos entender então que os novos territórios levam em conta a cultura e o poder.

Referências:
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à
consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2006.
HAESBAERT, Rogério; LIMONAD, Ester. O território em tempos de globalização -
GIZO UERJ Revista do Departamento de Geografia, 1999.
Moreira, R. (2009). A Natureza do Espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. -
Milton Santos - Editora Hucitec, São Paulo, 1996.

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