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Nutricionista
julho 2022
A romã é uma fruta que contém compostos funcionais como flavonoides, quercetina e ácido
elágico, que são antioxidantes que podem ajudar a prevenir o Alzheimer e alguns tipos de
câncer, e a controlar a pressão alta, além de ter efeito anti-inflamatório e antisséptico,
ajudando a aliviar a dor de garganta, por exemplo.
Além disso, a romã pode ser também incluída em dietas para emagrecer, já que tem poucas
calorias e é rica em fibras, aumentando a sensação de saciedade e, assim, o consumo de
alimentos.
A romã é uma fruta levemente doce e as sementes podem ser consumidas in natura ou
utilizadas para fazer sucos, saladas e iogurtes. Já as cascas, folhas e caule da fruta podem ser
usadas para fazer chás. Como suplemento alimentar, é comum a indústria usar o extrato
desidratado da casca e também o óleo concentrado das sementes da romã para prevenir o
envelhecimento precoce e melhorar o sistema imunológico.
1. Prevenir câncer
A polpa e a casca da romã são ricas em flavonoides e taninos, que são compostos
antioxidantes presentes em muitas frutas e vegetais e que ajudam a prevenir o surgimento de
alguns tipos de câncer, como de próstata, de pulmão, de pele e o de mama.
Além disso, estudos mais recentes têm investigado a possibilidade de se usar o extrato da
romã para o tratamento de diversos tipos de câncer, principalmente pela função da urolitina B
e do ácido galático, compostos encontrados na casca, nas folhas e nas sementes da fruta e
que têm potente ação antioxidante, diminuindo ou inibindo a proliferação de células
cancerígenas.
2. Prevenir Alzheimer
As sementes e a casca da romã têm compostos antioxidantes e anti inflamatórios, que ajudam
a equilibrar as funções dos neurônios, melhorando a memória e prevenindo o surgimento do
Alzheimer.
Esta propriedade é encontrada especialmente na casca da romã, parte da fruta que contém 10
vezes mais antioxidantes quando comparada à polpa.
A romã é uma fruta rica em vitamina C e antioxidantes que também atuam inibindo o
crescimento de bactérias ruins e aumentando o número de bactérias boas no intestino. Esta
função ajuda a equilibrar a flora intestinal, melhorando a absorção de vitaminas e minerais
pelo órgão, além de fortalecer o sistema imunológico, prevenindo problemas de saúde como
gripes, diarreia e herpes, por exemplo.
Além disso, os extratos da fruta têm sido usados como suplementos para fortalecer o sistema
imunológico de quem tem doenças inflamatórias como artrite reumatoide, doença pulmonar
obstrutiva crônica ou doença inflamatória intestinal.
Alguns estudos mostram que beber em torno de 240 ml do suco da romã por 14 dias também
pode ajudar a diminuir a pressão alta em quem tem pressão alta. É importante ressaltar que o
suco da fruta não deve substituir o medicamento prescrito pelo cardiologista.
7. Combater a diarreia
Por ser rica em taninos, que são compostos que aumentam a absorção de água e diminuem os
movimentos de expulsão das fezes pelo intestino, e antioxidantes que equilibram a flora
intestinal, o chá das cascas da fruta ou do caule da romã ajudam no tratamento de diarreias.
A romã tem compostos como os flavonoides, antocianinas, ácidos fenólicos e taninos, que são
antioxidantes e antimicrobianos importantes para o tratamento de gengivites e periodontites.
Neste caso, são as cascas e as flores da fruta que são usadas em forma de chás para fazer
bochechos.
Estudos mostram que o tratamento com extratos da romã combate as bactérias que causam a
gengivite, que é uma inflamação nas gengivas, além de diminuir os sangramentos nas
periodontites, que é a inflamação dos ossos e tecidos dos dentes.
A casca da fruta e o caule da romã são muito eficazes para prevenir e melhorar inflamações na
garganta, como laringite, faringite e amigdalite Para se ter os benefícios da romã na garganta,
pode fazer o chá com as cascas da fruta e fazer gargarejos 3 vezes ao dia. Veja como preparar
o chá da romã para dor de garganta.
O suco fresco da romã é rico em antioxidantes que, além de outros benefícios, ajudam a
melhorar as funções do pâncreas, que é o órgão responsável pela produção do hormônio
insulina no organismo. Esta propriedade da fruta ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no
sangue, prevenindo a diabetes e ajudando a controlar a glicemia em quem já tem a doença.
Alguns estudos mostraram que a ingestão do suco fresco das flores ou sementes da romã pode
diminuir os níveis de açúcar no sangue de pessoas com diabetes tipo 2 em apenas poucas
horas após o consumo.
Além dos benefícios para a saúde, a romã ainda tem poucas calorias, é rica em antioxidantes e
é fonte de fibras, ajudando no controle da fome, na eliminação do excesso de líquido corporal
e na perda de peso. Veja como usar a romã para perder peso.
Informação nutricional da romã
Energia 60 calorias
Proteína 0,4 g
Gordura 0,4 g
Carboidratos 12 g
Fibras 3,4 g
Vitamina C 13 mg
Vitamina A 6 mcg
Potássio 240 mg
Fósforo 14 mg
É importante lembrar que, apesar de promover muitos benefícios, o uso da romã não deve
substituir medicamentos ou outros tratamentos prescritos pelo médico.
Como fazer o chá de romã
As partes que podem ser utilizadas para fazer o chá da romã são a casca, o caule, as folhas e
as flores.
Para fazer o chá da romã, é só ferver 1 xícara de água em uma panela e adicionar 10 gramas da
casca da fruta, desligando o fogo em seguida e abafando a panela por 10 a 15 minutos. Após
esse período, deve-se coar e beber o chá morno de 2 a 3 vezes por dia.
Além do chá, também pode-se utilizar o suco de romã, que é feito apenas batendo 1 romã
com 1 copo de água no liquidificador e bebendo em seguida, de preferência sem adicionar
açúcar.
Por segurança, a romã não é recomendada para crianças menores de 2 anos. Além disso, a
romã deve ser evitada por pessoas com gastrite, já que pode irritar o estômago.
As sementes da romã são muito utilizadas em preparações salgadas como saladas e frango e
também em doces, como em iogurtes, mousses e tapioca doce.
1. Salada verde com romã
Ingredientes:
1 maço de rúcula;
1 romã;
1 limão.
Modo de preparo:
Ingredientes:
50 g de coco ralado;
1 romã.
Modo de preparo:
Alimentação
Redação
23 de dezembro, 2021
Nada mais incômodo do que aquela dor de garganta que causa dificuldades para comer ou
falar, não é mesmo? Isso porque além de a região ficar toda avermelhada, o surgimento do
pus muitas vezes impede até a passagem da saliva. Contudo, um excelente remédio caseiro
para amenizar os sintomas da inflamação nos primeiros dias é o chá de casca de romã.
Isso mesmo! A frutinha típica das festas de Natal e de Ano Novo (bem como a sua casca)
possui muitas propriedades benéficas para o corpo, sabia? Então, depois da ceia, nada de
jogar as partes que você não come no lixo. Confira a seguir:
Mas, para quem busca uma solução ainda mais rápida, o indicado é consumir o chá, pelo
menos, três vezes ao dia.
Benefícios
Aumento da imunidade;
Melhora a memória.
Ingredientes:
1 litro de água.
Modo de preparo:
Primeiramente, junte a fruta na panela com água e ferva por cerca de 15 minutos. Em seguida,
deixe a mistura descansar até que o chá esteja em uma temperatura adequada para o
consumo. Mas se a dor persistir, é preciso procurar um médico para avaliar a necessidade do
tratamento com antibióticos.
Chá de casca de maracujá: Conheça os benefícios para o organismo
Alimentação
Redação
22 de dezembro, 2021
O maracujá é uma fruta conhecida por ser fonte de vitamina C e também pelo efeito calmante.
Isso porque ele contém flavonoides e alcaloides, que atuam no sistema nervoso central e agem
no organismo de forma parecida com um analgésico ou um relaxante muscular. Mas você já
ouviu falar do chá de casca de maracujá? Saiba mais sobre a bebida, que pode ser consumida
quente, ou bem gelada, para refrescar nos dias de calor:
Apesar da polpa suculenta, muitos dos benefícios estão na casca ou entrecasca, uma vez que
aquela parte branca da fruta é rica em pectina, uma fibra solúvel que ajuda no controle
da glicemia e do colesterol e no funcionamento do intestino.
E é por isso que o chá caiu no gosto popular. Ademais, a bebida tem uma lista de benefícios
para saúde e, além de combater o estresse e ansiedade, ainda elimina as toxinas e gorduras do
organismo. Sem contar que a fruta age diretamente na melhora da imunidade, na saciedade e
no controle do colesterol e das doenças cardíacas.
O chá de casca de maracujá funciona quase como um remédio caseiro para quem precisa
desligar a mente e ter boas noites de sono. As fibras solúveis presentes na casca diminuem a
absorção de gorduras, tratam a insônia e contribuem para o processo de emagrecimento.
Ingredientes:
Casca de um maracujá;
10 folhas de maracujá;
Modo de preparo:
Primeiramente, ferva a água e misture as folhas e as cascas. Por fim, deixe a bebida descansar
por 5 minuto antes de consumir.
4 Remédios caseiros para hepatite
Nutricionista
junho 2022
Os chás com propriedades desintoxicantes são ótimos para contribuir para o tratamento da
hepatite porque auxiliam a recuperação do fígado. Bons exemplos são aipo, alcachofra e o
dente-de-leão que podem ser usados, com conhecimento médico, para auxiliar o bom
funcionamento do fígado.
Os chás e o suco devem ser ingeridos logo após o seu preparo para manter todas as suas
propriedades, aumentando assim o seu efeito.
Um bom xarope para hepatite pode ser feito utilizando limão, folhas de picão, hortelã e mel
porque estes ingredientes auxiliam na regeneração do fígado.
Ingredientes:
12 folhas de hortelã;
1 xícara de mel de laranjeira.
Modo de preparo:
Colocar o limão e as folhas de picão e hortelã num recipiente e amassar bem. Cobrir a mistura
com o mel e deixar descansar por 12 horas. Após, espremer bem a mistura, coar e tomar 3
colheres de sopa por dia.
Um excelente remédio caseiro para auxiliar no tratamento da hepatite é o aipo devido as suas
propriedades medicinais, pois é bastante rico em nutrientes além de ser bastante diurético
revelando o seu potencial desintoxicante, auxiliando no tratamento médico, fortalecendo o
fígado doente.
Ingredientes:
1 talo de aipo;
suco de 2 limões;
500 ml de água.
Modo de preparo:
Picar o aipo em pedaços e bater no liquidificador com a água e o suco de limão, coar e beber a
seguir. Se necessário, adoçar com um pouquinho de mel. Beber este suco 3 vezes ao dia.
Para aproveitar todas as propriedades do aipo,pode-se também passar 1 talo de aipo pelo
centrífuga e beber o seu suco a seguir. Neste caso, consumir 3 talos de aipo por dia.
O aipo é uma planta cultivada em todo o mundo. O sabor e o cheiro do aipo são tipicamente
intensos, sobretudo devido aos seus óleos essenciais, que em conjunto com os flavonoides,
vitaminas e minerais, fortalecem as defesas imunitárias e o metabolismo. Outras formas de
utilizar o aipo são em sopas, refogados, empadas ou mesmo em saladas.
3. Chá de dente-de-leão
Ingredientes:
1 xícara de água.
Modo de preparo:
4. Chá de alcachofra
Um ótimo tratamento natural para hepatite é tomar o chá de alcachofra diariamente,
enquanto durar o tratamento. A alcachofra é desintoxicante e depurativa do fígado, sendo
muito útil na doenças hepáticas.
Ingredientes:
1 litro de água.
Modo de preparo
Ferver a água em uma panela, ou chaleira, e em seguida, apagar o fogo. Adicionar as folhas de
alcachofra à água e deixar repousar por 5 a 10 minutos. Coar o chá, deixar amornar e beber
até 3 xícaras por dia.
Dieta para hepatite: o que comer e o que evitar
Nutricionista
março 2022
Além disso, durante a dieta para hepatite é recomendado também diminuir o consumo de
gordura, como frituras, salgadinhos de pacote, biscoitos e sorvetes, porque durante a hepatite
a produção de sais biliares, substâncias responsáveis por ajudar a digerir as gorduras, estão
reduzidas, podendo causar dor abdominal e diarreia.
A hepatite é uma inflamação no fígado causada por vírus, uso excessivo de medicamentos,
consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou alteração auto-imune, que pode levar a sintomas,
como dor de cabeça, mal-estar, dor e inchaço abdominal, pele e olhos amarelos, náuseas, falta
de apetite e perda de peso. Conheça outros sintomas da hepatite.
Frutas, como maçã, pera, abacaxi, uva, mamão, laranja, manga, banana e abiu;
Laticínios magros, como leite desnatado, iogurte desnatado sem açúcar e queijos
brancos;
Temperos e ervas naturais, como cúrcuma, sálvia, orégano, coentro, salsa, hortelã,
cravo, tomilho e canela.
Os alimentos devem ser de fácil digestão e preparados de forma simples, com pouca gordura,
como em preparações cozidas, ensopadas, assados e grelhadas.
Os alimentos que devem ser evitados durante a hepatite são os ricos em gordura, porque
durante a doença a produção de sais biliares, substâncias responsáveis por ajudar a digerir as
gorduras, estão reduzidas. Por isso, o consumo de alimentos com alto teor de gordura pode
causar diarreia e mal estar. Assim, os alimentos que devem ser evitados durante a hepatite
são:
Carnes gordas, como carne vermelha, bacon, peixes gordos, como salmão, sardinha e
atum;
Laticínios com muita gordura, como manteiga, margarina, leite integral, iogurte
integral, queijos amarelos e creme de leite;
Além disso, é importante também evitar preparações com muita gordura, como mousses,
frituras e molho branco, por exemplo.
Evitar a ingestão de alimentos que produzem gases, como couve-flor, brócolis e repolho pode
ajudar a diminuir a dor abdominal em algumas pessoas. Veja outros alimentos que podem
causar gases.
Este cardápio é apenas um modelo, que pode variar de acordo com o estado de saúde, o peso
atual, a idade e as necessidades nutricionais da pessoa. Por isso, é aconselhado passar por uma
consulta com um nutricionista para uma avaliação completa e elaboração de uma dieta
individualizada.
Carnes vermelhas: o que precisa de saber
Neste estudo, que relacionou o impacto do consumo de carne processada e de carne vermelha
no risco de desenvolvimento de cancro, os investigadores comprovaram também que a carne
processada (independentemente de se tratar de vermelha ou não) é, de facto, carcinogénica
em humanos.
“Interpretando o que diz a Organização Mundial de Saúde, a questão não está essencialmente
nos ingredientes utilizados, mas sim no processamento ou processo de fabrico das carnes
processadas, como a fumagem, que levam à produção de compostos cancerígenos, à
semelhança das nitrosaminas, nitrosamidas e hidrocarbonetos aromáticos”.
“A carne processada refere-se a todos os tipos de carnes que tenham sido transformados de
modo a aumentar o seu tempo de conservação e/ou intensificar o sabor, através de processos
como a salmoura, secagem, fermentação ou defumação”, explica. Tais como:
Fiambre;
Salsichas;
Chouriço;
Presunto;
Carne enlatada.
Já as carnes vermelhas são todo o tipo de carne com origem no músculo dos mamíferos, como:
Vaca;
Vitela;
Porco;
Leitão;
Carneiro;
Cabra;
Cabrito;
Borrego;
Cavalo.
A Direção-Geral da Saúde aconselha que, no caso destas carnes, e tendo em conta a evidência
científica reunida pela OMS e pela IARC, se deve:
Reduzir, por precaução, o consumo de carne vermelha (vaca, porco, cabrito…) para
valores até 500g por semana. Contudo, a dose acima da qual existe risco comprovado
ainda não está totalmente definida.
A não esquecer:
Ficou de facto comprovado o efeito cancerígeno das carnes processadas, pelo que
devemos limitar ao máximo o seu consumo;
Relembrar que existem carnes brancas processadas, como o fiambre de aves ou as
salsichas de aves, que são igualmente prejudiciais e cujo consumo também deve ser
reduzido;
Não existem, até ao momento, razões suficientes para excluirmos por completo as
carnes vermelhas da nossa alimentação. Devemos sim, moderar o seu consumo;
Assim, acima de tudo é preciso não ser fundamentalista e fazer uma alimentação variada. Usar
a carne e enchidos com parcimónia e privilegiar os legumes e frutas.