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7 - EVOLUÇÃO E HEREDITARIEDADE
7.1 – Princípio inteligente e hereditariedade
Tanto quanto a Geometria estuda aquilo que acontece dentro de determinado espaço, assim também a hereditariedade é como lei que
estuda e define a vida que palpita na parte exterior desse espaço.
Tendo por base o núcleo da célula, cuja formação ainda escapa ao conhecimento do Autor Espiritual, registra ele que a massa formadora da
célula que recapa esse núcleo foi estruturada por Arquitetos Espirituais, por delegação Divina.
Essa estruturação no Princípio Inteligente (P.I.) insere nele a forma, tanto do corpo físico, quanto do espiritual (perispírito).
Já se pode vislumbrar que o porvir está chegando, nessa sublime rota evolutiva do P.I.
OBS: Cabe registrar que também havia sido longo o percurso desse P.I. até aqui, para que a ele aqueles mesmos Engenheiros Siderais da
Vida pudessem incorporar vários automatismos biológicos – de ação espiritual e terrena.
8 – EVOLUÇÃO E METABOLISMO
8.1 – Suprimentos da vida
Verificando como a Vida surgiu no planeta Terra é forçoso lucubrar o cuidadoso planejamento que precedeu tal aporte.
Com efeito, imaginando — nada mais do que apenas imaginando — como Deus, “causa primária de todas as coisas”, na Sua infinita
Sabedoria e Bondade, engendrou e engendra a sagrada obra da Criação, temos que admitir, diante de tão incalculável perfeição, que de
fato não existe o acaso.
É do consenso científico que os corpos celestes se formam a partir de aglomeração de partículas (poeira) cósmicas, num trabalho em que
inimagináveis forças gravitacionais e de atração agem.
Compactado o planeta, nele desabrocha, estuante, a Vida!
Assim se deu com nosso abençoado planeta — lar, escola, oficina...
Nos primórdios a Natureza ficou encarregada de suprir as necessidades fisiológicas dos habitantes de todos os tempos:
- de início as bactérias, como operárias da Natureza, joeirando na terra primitiva, para que ela se tornasse fecunda;
- depois, os vegetais — de infinitas espécies e propriedades;
- a seguir, os animais, equipados de instinto, potencialmente capaz de progredir para a inteligência;
- aí, só então, o virgem e abençoado solo terreno recebeu a pegada do primeiro homem, qual Robinson Crusoé, o solitário personagem do
romance do escritor inglês Daniel Defoé (1660-1731); porém, diferente deste, aquele Robinson não era náufrago sobrevivente, nem o
único, mas sim, um sublime pioneiro, “adâmico”, vivenciando o glorioso porvir da Humanidade, a partir do “marco zero” do reino da razão
na Terra!
OBS: — Será que as coisas se passaram mesmo assim?
Pedimos aos leitores que relevem nosso devaneio, mas nossas reflexões não passam de uma humilde “hipótese de trabalho”.
9 – EVOLUÇÃO E CÉREBRO
9.1 – Formação do mundo cerebral
Os Espíritos Siderais, sob delegação de Deus e encarregados de promover a Vida no planeta Terra, ao longo dos milênios proporcionam ao
Princípio Inteligente (P.I.) que ele possa manifestar-se: engendram a construção do cérebro, sublime ferramenta, fundamental, na qual se
alojará a mente.
A construção cerebral obedece a sucessivas etapas de progresso, com estágios precedentes nos invertebrados e a seguir, nos vertebrados.
É assim que pode ser verificado que o cérebro progride dos peixes aos anfíbios, destes aos répteis, despontando a glândula pineal na forma
espiritual no grupo dos sáurios (lagartos). Há apontamentos na zoologia que dão à glândula pineal a condição de “abandonada pela
Natureza”, havendo também alguns místicos que a denominam de o terceiro olho. A nós, espíritas, o estudo das funções dessa glândula é
indispensável, possibilitando-nos compreender os sutis mecanismos da reflexão e do pensamento, bem como das atividades cerebrais
envolvidas na mediunidade.
OBS: Muito há a comentar sobre a glândula pineal. Contudo, este não é o espaço adequado. Aos interessados, recomendamos a obra
“Missionários da Luz”, capítulo 2 – Epífise, do mesmo Autor Espiritual, Edição da FEB.
10 – PALAVRA E RESPONSABILIDADE
10.1 – Linguagem animal
Mesmo sendo repetitivo, pelo que me desculpo com os leitores, será sempre um dever de gratidão lembrar, permanentemente, pois, que a
Engenharia Divina, por intermédio dos Gênios Veneráveis, a pouco e pouco — milênios sobrepostos a milênios — foi equipando o Princípio
Inteligente (P.I.) de alcandoradas possibilidades de progredir.
E progredir sem cessar!
No estágio avançadíssimo desse lento, mas progressivo sistema de sublimes doações, encontraremos os animais sendo promovidos a seres
que já podem atender à necessidade de comunicação, uns com os outros. Chegava assim a linguagem ao planeta!
Num primeiro passo, cada espécie animal passou a se comunicar de maneira específica. Por mímica (gestos), por mimetismo (mudança de
cor: camaleão, borboletas), por silvo (alguns répteis), pelo coaxar (dos sapos), ou pelos diversos sons próprios das aves.
Com a evolução e já num segundo passo, encontraremos o lobo que grita para o companheiro, o gato que demonstra vários estados de
ação, os cavalos relinchando de alegria ou contrariedade, a galinha cacarejando, como a informar sobre a postura e chamando os
pintainhos para alimentá-los. É nesse passo que o cão quase se compara ao homem, quando inquestionavelmente demonstra alegria ou
humilhação. Quando a maioria dos animais silencia ante a dor, o cão gane, informando que está sofrendo.
11 – EXISTÊNCIA DA ALMA
(A partir deste, cada capítulo passa a ter oito itens)
11.1 – Evolução morfológica e moral
Pelos ensinos dos bons Espíritos o progresso dos seres vivos é contínuo, da sua criação aos séculos dos séculos. Isso, por decisão Divina.
A evolução, porém, ocorre em duas vertentes: nas formas e na moral.
- na primeira, o aprimoramento craniano foi lento, os braços iam se adequando ao porvir, as mãos — maravilha das maravilhas,
incomparável ferramenta universal — foram dotadas de sensibilidade táctil e os sentidos, cada vez mais se aprimoraram em percepção.
- já na segunda vertente, sem os Benfeitores tutelando-o integralmente, o homem iniciou tentativas de progresso do espírito; formulou
perguntas audaciosas, deixou a imaginação vagar a bordo da mentalização. Nesse patamar, no desprendimento natural pelo sono, facilitou
a equiparação das células físicas com as perispirituais.
Os milhões (!) de estágios diferentes nos reinos inferiores são para o P.I., agora já em considerável estágio evolutivo, patrimônio
inviolável e útil. Usando muito o instinto, depois de demorados tempos de progresso incessante, nele brota o amor!
12 - ALMA E DESENCARNAÇÃO
12.1 – Metamorfose e desencarnação
O Autor Espiritual compara a mudança de forma dos insetos durante a vida com a desencarnação dos seres de natureza superior (o homem,
por exemplo).
Os mamíferos mais próximos do homem, ao desencarnarem, agregam-se aos companheiros encarnados. Sem substância mental consciente
— pensamento contínuo —, esses animais, ao desencarnarem, repete-se, não têm condições de manter a forma perispiritual, cuja
renovação, assim, não ocorre.
Nessa fase ficam em dilatada vida latente e logo reencarnam, sendo que em algumas raras espécies isso não acontece, de pronto.
Por vezes, alguns animais são aproveitados pelos Espíritos socorristas, para atividades assistenciais. Os que não fazem parte desse
processo caem em forte letargia, como numa hibernação espiritual. Mas logo são atraídos para nova reencarnação, na espécie a que ora
estão ajustados, trazendo os automatismos já incorporados anteriormente e com programa evolutivo consentâneo com o aprendizado
acumulado de experiências repetidamente vivenciadas em tantas e tantas existências físicas.
13 – ALMA E FLUIDOS
13.1 – Fluidos em geral
OBS: Consideramos curial definir fluido, pois para nós, espíritas, em particular, esse é um tema, ou conceito, que a todo instante importa
compreender.
Indo à Grande Enciclopédia Larousse Cultural, ela define fluido:
“Diz-se de um corpo sem forma própria, que toma a forma do recipiente que o contém, podendo sofrer escoamento.
Pela Química: Diz-se de uma substância cujas moléculas têm pouca adesão e podem deslizar livremente umas sobre as outras (líquidos) ou
se deslocar independentemente umas das outras (gases), de modo que a substância em seu todo tome a forma do vaso que a contém.
Pela Física: Nome genérico dos líquidos, dos gases e dos plasmas, que têm em comum a propriedade de poder tomar qualquer forma sob
efeito de forças tão pequenas quanto se queira”.
Mentalizando, raciocinando e pensando o homem passa a administrar, a conviver e a adaptar-se com as diversas forças da Natureza.
Fluido, de uma ou outra procedência, é um corpo cujas moléculas não resistem à pressão, por menor que seja. Essas moléculas, se em
meio de contenção, permanecem retidas, contudo, entregues a si mesmas, separam-se.
São várias as espécies de fluidos: líquidos, elásticos, aeriformes (gasosos), fluidos imponderáveis (que provocam fenômenos de luz, calor,
etc.)
RIBEIRÃO PRETO/SP
Eurípedes Kühl – Responsável
SOCIEDADE ESPÍRITA ALLAN KARDEC
Rua Monte Alverne, 667 – Ribeirão Preto/SP
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