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no mineral?
(Versão 13)
Paulo Neto
Copyright 2014 by
Paulo da Silva Neto Sobrinho (Paulo Neto)
Belo Horizonte, MG.
Capa:
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Revisão:
João Frazão de Medeiros Lima
Hugo Alvarenga Novaes
Diagramação:
Paulo Neto
site: www.paulosnetos.net
e-mail: paulosnetos@gmail.com
Índice
Prefácio......................................................................................5
1. Introdução..............................................................................9
2. Nas obras da Codificação Espírita........................................15
2.1 – Dos Espíritos em geral...................................................15
2.2 – Citações dos três reinos na Revista Espírita......................82
2.3 – Dos Elementais...........................................................105
3. Estudiosos dos primórdios da Codificação..........................109
3.1 – Léon Denis.................................................................109
3.2 – Camille Flammarion.....................................................118
3.3 – Gabriel Delanne..........................................................120
3.4 – Oliver Joseph Lodge....................................................131
3.5 – Ernesto Bozzano.........................................................132
4. Estudiosos ulteriores à Codificação....................................136
4.1 – Cairbar Schutel...........................................................136
4.2 – Romeu de Campos Vergal............................................138
4.3 – José Herculano Pires....................................................139
4.4 – Dr. Ary Lex................................................................143
4.5 – Durval Ciamponi.........................................................152
5. De onde teria vindo essa ideia?.........................................155
5.1 – De “tudo se encadeia” dos Espíritos na Codificação?.........155
5.2 – Dos espiritualistas independentes?................................185
5.3 – De culturas que aceitam a transmigração da alma?..........187
5.4 – Da teoria do pampsiquismo proposta por Geley?..............190
5.5 – Da escola sufista?.......................................................194
5.6 – Da “Revelação da Revelação” de Roustaing?...................195
5.7 – De Adelino da Fontoura (Espírito)?................................206
5.8 – Da coleção “André Luiz” pelo médium Chico Xavier?.........207
5.9 – De Joanna de Ângelis (Espírito)?...................................221
6. Conclusão..........................................................................225
7. Referências bibliográficas..................................................237
5
Prefácio
Elio Mollo
9
1. Introdução
[…].
inteligência rudimentar;
envoltório. (51)
tema.
acessar.
Urânia
Fragmentos de um poema do senhor de Porry, de
Marseille.
humanas,
Concilio de sábios, que tanto de orgulho inflama.
Sereis confundidos pela voz de uma mulher?
Este Deus, que quereis do Universo banir,
Ou que pretendeis loucamente definir.
Do qual vossos sistemas querem sondar a
essência,
Malgrado vós, se revela a vossa consciência;
E tal que, entregando-se a sutis debates;
Ousa o negar tão alto, o proclama tão baixo!
Tudo por sua vontade nasce e se renova:
É a base suprema; a vida eterna;
Tudo repousa nele: a matéria e o Espírito;
Que vos retire seu sopro e o Universo perece;
O ateu disse um dia "Deus não é senão uma
quimera;
E, filha do acaso, a vida é efêmera,
O mundo, onde o homem fraco, em nascendo, foi
jogado,
Está regido pelas leis da necessidade.
Quando o trespasse apaga os nossos sentidos e
nossa alma,
O abismo do nada de novo nos reclama;
A Natureza, imutável em seu curso eterno,
Recolhe nossos restos no seio maternal.
Usamos curtos instantes que seus favores nos
dão;
Que nossas frontes radiosas de rosas se coroem;
Só o prazer é Deus; em nossos barulhentos
festins,
Desafiamos a cólera dos móveis destinos!"
Mas quando tua consciência, íntima vingadora,
Insensato! te censura uma culpável embriaguez,
O indigente repelido por um gesto desumano,
Ou o crime impune do qual sujas tua mão,
85
…, e do soberbo ateu
… vingadores, a audácia é refutada.
O panteísmo vem expor por sua vez
De seu louco argumento o capcioso desvio:
86
Kardec.
plataforma da humanidade.
Hoje atribuímos essas qualidades apenas aos
homens, ignorando que elas também são um
legado de nossos ancestrais do reino animal, ou
seja, os embriões de consciência ou espíritos
em evolução, constituindo, assim, as bases
evolutivas da conduta atual da coletividade
humana. (102)
os três reinos:
A evolução terrestre
Não encerrando os terrenos primitivos qualquer
traço de matéria organizada, temos por certo que
a vida surgiu na Terra em um dado momento.
Vimos que ela, a vida, não é mais que uma
modificação da energia, a preludiar-se
naturalmente na construção geométrica dos cristais
que se organizam, reparam as fraturas e
reproduzem-se acidentalmente, quando, cindidos
127
c) A Reencarnação (1927):
O gás se mineraliza,
O mineral se vegetaliza,
135
O vegetal se humaniza,
O homem se diviniza.
[…].
Na Velha Índia
Passemos a contemplar a antiquíssima e
sempre sonhadora Índia do nosso velho e querido
amigo Ghandi: o Bramanismo ou Hinduísmo foi
fundado por Vyasa, cuja filosofia se acha vasada
nos Vedas, nos Upanixadas e nos Puranas.
Calcula-se que foi introduzida na Índia Antiga ha
uns 60.000 anos. Assim como a literatura sagrada
dos Caldeus desapareceu da vista da posteridade
profana, como tudo que dizia respeito a perdida
Atlântida, também o Rig-Véda, o mais antigo
exemplar da literatura Atyaria, permanece mudo
ante os orientalistas, que não o compreenderam
em seu espírito, porque não encontraram o código
que o devia revelar. - Pois bem, brâmanes e
139
b) PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS: Os
minerais apresentam composição química simples,
sendo as moléculas formadas de poucos átomos,
ao passo que a substância viva é complexa. Suas
moléculas possuem milhares de átomos, como o
caso da hemoglobina e das proteínas em geral. A
composição dos seres brutos, além de simples, é
estável, enquanto que a instabilidade caracteriza
os vivos, pois a matéria organizada está em
constante renovação.
A CODIFICAÇÃO E OS
NEGOCODIFICADORES – Kardec, em O Livro
dos Espíritos, livro I, cap. IV, Principio Vital,
comentando a questão 71, explica: “Podemos fazer
a seguinte distinção: 1º) os seres inanimados,
formados somente de matéria, sem vitalidade, nem
inteligência: são os corpos brutos; 2º) os seres
animados não pensantes, formados de matéria e
dotados de vitalidade, mas desprovidos de
inteligência; 3º) os seres animados pensantes,
formados de matéria, dotados de vitalidade e tendo
ainda um princípio inteligente que lhes dá a
faculdade de pensar”.
[…].
[…].
[…].
TRANSMIGRAÇÃO
Essa palavra vem do latim, trans, “cruzar”, e
migrare, “migrar”, um termo aplicado às
reencarnações da alma humana. Essa palavra com
frequência é empregada como sinônimo de
reencarnação. Algumas vezes, todavia, refere-se a
uma espécie especial de renascimento, em que,
supostamente, a alma humana pode encarnar-se
em um corpo animal, e não meramente humano.
Outras vezes, esse vocábulo alude à alegada
fornada do homem através de todas as formas de
existência, a começar pelo reino mineral,
avançando para o reino vegetal, então tomando
corpo de animais irracionais, e, finalmente,
assumindo forma humana, a partir do que a alma
humana experimentaria existências demoníacas e
divinas. (161)
188
– Compreendeste suficientemente?
3) Missionários da Luz
No processo antropossociopisicológico da
evolução, o princípio espiritual adquire
experiências, emoções e conhecimento através do
trânsito pelos diferentes reinos da Natureza, nos
quais desabrocham os recursos divinos que se lhe
encontram em germe.
Dormindo no mineral, lentamente exteriorizam-
se-lhe as energias de aglutinação molecular,
ampliando as possibilidades no despertar do
vegetal, quando cresce em recursos de
sensibilidade, a fim de liberar os instintos no
trânsito animal, desabrochando as faculdades da
inteligência, da razão, da consciência na fase
humana, e avançando para a conquista da intuição
que se dá no período angélico. (197)
6. Conclusão
questão.
set/2006.
237
7. Referências bibliográficas
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