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CRV ENGENHARIA

MEMORIAL DESCRITIVO

1 . DESCRIÇÃO

Este memorial descritivo trata-se de uma edificação residencial unifamiliar com


52,51 m², situada na cidade Santo Ângelo rua Santa Bárbara, 278 no bairro Cristal. De
propriedade de Cássio Ricardo Voltz. Tal edificação deverá obrigatoriamente ser
executada conforme descrito neste memorial descritivo.

2 . DESCRIÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS

2.1. PREPARO DO TERRENO

Deverá ser executada a limpeza de forma mecânica em toda área do terreno e a


vegetação deverá ser retirada do local, dando o correto destino.

2.2. SERVIÇOS PRELIMINARES

Deverá ser feita a solicitação de abastecimento de água junto à CORSAN e


energia elétrica de baixa tensão junto à RGE, bem como instalações de um galpão
provisório para depósito de materiais e ferramentas.

2.3. MOVIMENTO DE TERRA

Será executada escavação e aterros a fim de atingir o nível estabelecido pelo


projetista. Após as instalações de gabaritos para locação da obra será iniciado as
escavações das valas que deverão obedecer às dimensões de 50 cm de largura e
profundidade de acordo com a resistência do terreno, sendo que deverão ser
escavadas até atingir um solo com resistência que suporta a carga dimensionada e
deverão estar devidamente compactadas e niveladas.

2.4. FUNDAÇÕES

Neste ítem serão apresentados os materiais para a fundação.

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2.4.1. LASTRO (LEITO) DE BRITA

Ao longo da escavação serão lançados 5 cm de altura de brita 2, devidamente


nivelados.

2.4.2 CONCRETO MAGRO

Será executado um lastro de concreto magro, com 50 cm de largura e


profundidade de 10 cm ao longo de toda vala, de cimento Portland pozolâmico 320,
areia média de rio e brita 1, com fator água cimento 0,6 com traço de 10 Mpa,
devidamente adensado de forma manual.

2.4.3 CONCRETO CICLÓPICO

Será executada uma camada de 30 cm de concreto ciclópico no traço 1:3:6 de


cimento Portland pozolâmico 320, areia média e 50% de brita 1, mais 50% de brita 2.
Primeiramente será lançado o concreto e posteriormente a pedra marroada com
dimensão máxima de 10 cm, de forma afogada no concreto, devidamente adensado.

2.5. EMBASAMENTO

O embasamento para nivelamento será executado com tijolos maciços com


dimensões de 20x10x5 cm, assentados com argamassa regular no traço 1:5 de
cimento, cal e areia que após receberá a viga de fundação de concreto fck 15 MPa,
com cimento Portland pozolâmico 320, areia média e brita 1. E terá seção transversal
de 15x20 cm, armadura longitudinal com 4 barras de aço CA 50 com bitola de 12,5 mm,
estribados a cada 20 cm com aço CA 60 de bitola 5 mm. O respaldo do embasamento
deverá atingir 10 cm acima da cota mais elevada do terreno devendo o restante ser
nivelado.

2.6. IMPERMEABILIZAÇÃO

Sobre o respaldo e as faces laterais das vigas, limpas e secas, será executada a
impermeabilização com três aplicações cruzadas de aditivo impermeabilizante do tipo
cimentício.
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2.7. ALVENARIA

Serão executadas em de tijolos maciço comum de cutelo, de boa qualidade,


assentados com argamassa no traço 1:5 de cimento Portland pozolâmico 320, areia
médio e aditivo plastificante devidamente alinhado, prumados e contra fiados. Os
blocos cerâmicos serão molhados a fim de evitar a absorção de água da argamassa. As
alvenarias deverão possuir, sobre e sob os vãos das aberturas verga e contraverga,
respectivamente. Serão executadas na base da primeira fiada acima da abertura, e em
cima da última fiada embaixo da abertura, prolongando-se 30 cm para cada lado, com 2
barras de aço CA-50 de diâmetro 6,3 mm introduzidas na argamassa.

2.8. VIGA DE CINTAMENTO

A viga de cintamento das paredes serão executadas cintas de concreto armado


fck 20 MPa, com 4 barras de aço CA 50 com bitola de 12,5 mm, estribados a cada 20
cm com aço CA 60 de bitola 5mm, respeitando o cobrimento de 2 cm de concreto.
Durante a execução das cintas, deverão ser deixadas esperas de aço CA-50 diâmetro 5
mm que servirão para amarração do madeiramento do telhado.

2.9. COBERTURA

Neste ítem serão apresentados os materiais para a cobertura.

2.9.1. ESTRUTURA DA COBERTURA

A estrutura do telhado será executada com madeira de boa qualidade, composta


de tesouras, terças, caibros e ripas para a fixação do telhado. Essa fixação se dará pela
ferragem de espera deixada na viga de cintamento das paredes.

2.9.2. TELHADO

A telha utilizada para o cobrimento da estrutura será de cimento reforçado com


fibra sintética, de 6 mm de espessura, com colocação de acordo com as
recomendações do fabricante, respeitando a inclinação mínima.

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Os beirais terão largura de 60 cm em todos os lados, que acompanharão a
inclinação do telhado de acordo com o projeto.

2.9.3 FORRO

Abaixo da estrutura do telhado, será instalado o forro de pinus macho/fêmea, que


seguirá com as especificações técnicas de instalação do fabricante.

2.10. ESQUADRIAS

As portas internas serão de madeira de cedro semi-oca com dimensões 0,7x2,1


sarrafeadas, com marcos e guarnições de madeira, ferragens galvanizadas e
fechaduras cromadas. As portas de entrada serão de madeira de angelim maciça com
dimensões de 0,80x2,1 aparente, envernizada. As janelas dos dormitórios serão de
madeira de cedro, de correr com veneziana, envernizadas com dimensões de
1,20x1,30. As demais janelas serão de madeira, do tipo máxim-ar, com exceção das
janelas dos banheiros que serão metálicas. As dimensões serão conforme indicações
do projeto.

2.11. REVESTIMENTO DE PAREDES

As paredes internas serão executadas com chapisco no traço 1:3 de cimento e


areia média, emboço no traço 1:2:8 de cimento, cal e areia média e reboco no traço 1:2
de cal e areia fina, e as paredes externas chapisco e massa única no traço 1:2:9 de
cimento, cal e areia média. As paredes do banheiro receberão aplicação de azulejos em
toda altura. Na cozinha, apenas a parede com pontos hidráulicos será revestida com
azulejos em toda altura, as demais paredes serão revestidas com chapisco, emboço e
reboco. Os azulejos serão lisos, com tamanho e cor a definir com o proprietário,
assentados com argamassa colante sobre emboço e devidamente rejuntados,
utilizando espaçadores plásticos de 3 mm, para obtenção de um espaçamento
uniforme.

2.12. REVESTIMENTO DE PISOS

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Após compactação do terreno será lançado um lastro de brita 3 cm e um
contrapiso de concreto no traço 1:3 de cimento e areia média e com espessura de 5 cm
reguado, ficando em perfeito nível, com os caimentos necessários no box em direção
ao ralo e nos pisos externos em direção oposta as paredes para posteriormente receber
as peças cerâmicas. Após, serão assentados pisos cerâmicos de boa qualidade com
argamassa colante e rejunte em todos os ambientes internos. Os ambientes que não
terão as paredes revestidas com azulejos receberão acabamento entre piso e parede
com rodapés de madeira.

2.13. PINTURAS

Primeiramente será aplicada uma demão de selador acrílico e posteriormente


duas ou mais demãos de tinta plástica a base de PVA, até se obter um completo
cobrimento. As aberturas receberão duas demãos de tinta verniz poliuretano ou até
completo cobrimento. O piso de tacos receberá pintura do tipo synteko, em uma demão,
que após seco e lixado manualmente, com lixa fina, receberá a segunda demão.

2.14. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As instalações hidrossanitárias deverão obedecer a seu respectivo projeto, onde


a entrada se dará por tubulação proveniente da CORSAN, passando pelo hidrômetro,
indo até o reservatório superior e depois se distribuindo conforme discriminado em
planta. Os tubos de abastecimento de água serão soldáveis, devendo obedecer todos
os detalhamentos mostrados em planta. As águas servidas serão lançadas em fossa
séptica – poço absorvente. As águas do pluvial escoarão em direção as calçadas.

2.15. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E AFINS

A entrada será subterrânea, a partir da rede existente, indo até o poste de


entrada, passando pelo medidor e após até o Centro de Distribuição, quando se
distribuirão em circuitos conforme projeto elétrico. Os eletrodutos serão em PVC
normalizados e a fiação utilizada será de primeira qualidade. Estas instalações deverão
obedecer ao Regulamento das Instalações Consumidoras da empresa Concessionária

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de Energia Elétrica e as normas da ABNT, devidamente executado por profissional
habilitado.

3 . INFORMAÇÃO FINAL

Caberá ao responsável técnico, juntamente com o contratante e projetista a


análise dos projetos com a obra executada e alteração ou inclusão de detalhes caso
seja necessário para que o projeto final esteja de acordo com o que foi executada,
cumprida esta etapa, e estando todos em comum acordo, a obra poderá ser entregue
ao proprietário.

Santo Ângelo, 06 de Dezembro de 2017.

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ENG. CÁSSIO RICARDO VOLTZ
CREA: RS XXXXX
RESP. TÉCNICO

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