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INFORMATIVO
ATENÇÃO BÁSICA
INFORMATIVO
Atenção Básica do
RIO GRANDE DO SUL
RS Nº 02 | Maio 2017
Nº 01 | Agosto 2016
NASF
NFORMATIVO
Saúde na Escola NASF
Primária à Saúde (APS)
RS
Telessaúde/RS
NAAB
Atenção Academia
Básica do da Saúde PMAQ-AB
NAAB
Consultório na Rua
Projeto-Piloto da
e-SUS
NASF
Saúde na Escola
PMAQ-AB
NASF Atenção Primária à
Mais Médicos
NAAB
PMAQ-AB
NAAB
Academia da Saúde
Telessaúde/RS Saúde dos 17 Municípios
Consultório na Rua
Saúde Bucal
Consultório na Rua
Mais Médicos
Academia da Saúde
PMAQ-AB Mais Médicos Participantes
Telessaúde/RS
NAAB
Saúde Bucal
Academia da Saúde
NASF
NAAB Caracterização das
NASF
PMAQ-AB
Regiões de Saúde 01 e 02
Mais Méd
Saúde da Família
Mais Méd
Saúde da Família
Saúde na Escola
Saúde na Escola
Metodologia
NASF
Telessaúde/RS
Saúde na Escola
e-SUS
Saúde Bucal
Consultório na Rua
NASFNAAB
Saúde Bucal
Academia da Saúde
e-SUS
Saúde da Família
Atividades de Dispersão
Oficinas
Tutoria
Telessaúde/RS e-SUS
Saúde na Escola
Consultório na Rua Avaliação
Saúde da Família
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INFORMATIVO - ATENÇÃO BÁSICA - RIO GRANDE DO SUL
Expediente
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INFORMATIVO - ATENÇÃO BÁSICA - RIO GRANDE DO SUL
SUMÁRIO
PROJETO-PILOTO DA PLANIFICAÇÃO 5
METODOLOGIA 8
OFICINAS 9
ATIVIDADES DE DISPERSÃO 10
TUTORIA 10
AVALIAÇÃO 11
P
-- LANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
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INFORMATIVO - ATENÇÃO BÁSICA - RIO GRANDE DO SUL
Planificação da Atenção
Primária à Saúde (APS)
Um Sistema de Saúde, para responder às neces- (prontuário clínico, acesso regulado à atenção e
sidades de saúde da população, precisa ser or- sistema de transporte).
ganizado de forma eficiente e resolutiva. Neste
Nesse sentido, buscando respostas institucionais
sentido, há um acúmulo de experiências exitosas
para fortalecimento da APS no Estado, adotou-se
que indicam que a melhor forma de estruturar o
a proposta do Conselho Nacional de Secretários
sistema, é por meio da Atenção Primária à Saúde
de Saúde (CONASS) de Planificação da Atenção
(APS).
Primária à Saúde, que vem sendo desenvolvida
A APS deve ser a porta de entrada principal do no RS em parceria com Secretaria Estadual de
usuário, constituindo uma estratégia de cuidado Saúde (SES)1.
pautada na atenção contínua e integral ao usuá-
A proposta, de construção coletiva de conheci-
rio, capaz de responder à aproximadamente 85%
mentos, propicia a apropriação de conceitos e
das demandas por cuidado. Senso assim, para ga-
ferramentas que instrumentalizam o processo de
rantir a resolutividade da APS, a organização do
trabalho das equipes de saúde, de acordo com a
processo de trabalho das equipes torna-se ponto
realidade dos participantes. As oficinas são vol-
fundamental, uma vez que o conhecimento do
tadas para apoiar equipes multiplicadoras na im-
território e da população adscrita, a garantia do
plementação de ações e estratégias nos seus mu-
acesso com uma agenda organizada para atender
nicípios, visando aprimorar o cuidado em rede
demandas espontâneas e programadas, o acolhi-
e promover o debate entre os trabalhadores das
mento com classificação de risco, e a estratifica-
equipes de saúde, gestores e técnicos estaduais e
ção de risco dos usuários, propicia a garantia do
municipais.
acesso, diminuindo assim, a sobrecarga em ou-
tros níveis de atenção.
[1] Departamento de Ações em Saúde (DAS) por meio da Coordenação Estadual da Atenção Básica (CEAB) e demais áreas técnicas; 4ª Coor-
denadoria Regional de Saúde (4ª CRS); Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS); Coordenação de Política de Assistência Farmacêutica
(CPAF); Assessoria Técnica de Planejamento (ASSTEPLAN); Departamento de Gestão da Tecnologia da Informação (DGTI); TelessaúdeRS-U-
4 FRGS; Escola de Saúde Pública (ESP/RS).
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Projeto-Piloto da
Planificação
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Fonte imagens: SES/RS
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Atenção Primária à
Saúde dos 17 Municípios
Participantes
Fonte: Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica (DAB). Histórico de Cobertura de Saúde da Família. Compe-
tência: dezembro/2016. Unidades Básicas de Saúde - CNES.
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Metodologia
• Implica na adesão e compromisso das instâncias Dispersão: após cada oficina, os trabalhadores e
envolvidas, trabalhando a capacitação de equi- os gestores participantes desenvolvem ativida-
pes com projeto de intervenção na organização des e ações estratégicas com o objetivo de apri-
da atenção com foco na APS. morar o processo de trabalho e de intervir na
realidade local.
[2] BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. SUS 20 anos. Brasília: CONASS, 2009.
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Oficinas
IV - Organização dos Processos de Trabalho em Saúde Analisar a organização dos processos de trabalho em
na Unidade Básica de Saúde. saúde no âmbito da Atenção Primária.
Analisar a situação de saúde com base nos sistemas
V - Abordagem Familiar; Sistemas de Informação; de informação; Utilizar metodologias de monito-
Análise de Situação de Saúde e Monitoramento. ramento e avaliação da Atenção Primária; Aplicar
instrumentos de Abordagem Familiar.
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Atividades de Dispersão
II - Plano de Ação para o fortalecimento da Atenção Análise crítica da Nota Técnica ofertada pelo Teles-
Primária e ações de promoção da saúde no território. saúdeRS/UFRGS.
III - Mapa interativo no Google Maps; Visita domici- Plano de enfrentamento à Dengue, Zika Vírus e Chi-
liar a todos os domicílios, localizando focos de Aedes kungunya.
aegypti.
IV - Organização dos Processos de Trabalho em Saúde Plano de Ação a partir da análise do processo de tra-
na Unidade Básica de Saúde. balho e infraestrutura.
VI - Análise dos resultados da avaliação externa do Fluxo para acesso aos medicamentos no município.
PMAQ - 2º Ciclo e proposição de ações.
*Os conteúdos foram adaptados a partir das 11 Oficinas de Planificação da APS propostas pelo CONASS.
Disponível em: http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_23.pdf
Tutoria
As oficinas temáticas apesar de orientarem e outras unidades.
compartilhar o conhecimento acerca da APS,
não tinham poder, por si só, de transformar Os tutores são profissionais do próprio municí-
efetivamente o processo de trabalho3 nas uni- pio, com carga horária semanal protegida, que
dades básicas de saúde. Assim, buscando conso- acompanham e fomentam a organização dos
lidar e organizar os macro e microprocessos da processos, reproduzindo-os nas demais unida-
APS, adotou-se uma concepção educacional di- des. A tutoria desenvolve junto à equipe o Plano
ferenciada, voltada para o acompanhamento da de Ação, apontando as dificuldades e as potencia-
prática em saúde, denominada tutoria4. Sua im- lidades da unidade. Este processo teve acompa-
plementação tem uma fase inicial em unidade la- nhamento sistemático do CONASS.
boratório seguida de uma fase de expansão para
[3] MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
[4] CONSENSUS. Revista do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Ano VI | Número 20 | Julho, Agosto e Setembro de 2016.
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Avaliação
Com o intuito de avaliar todo o processo da Pla- • 85% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a
nificação da APS, foi desenvolvido pela equipe da quantidade de oficinas (seis).
Coordenação Estadual da Atenção Básica (CEAB)
um questionário que foi aplicado aos participan- • 84% demonstraram-se satisfeitos ou muito sa-
tes presentes na Oficina VI. Seguem alguns dos tisfeitos com as atividades de dispersão.
resultados desta avaliação:
• 77% perceberam mudanças no seu processo de
• 94% dos participantes demonstraram-se satis- trabalho ou de sua equipe.
feitos ou muito satisfeitos com a Planificação.
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Acolhimento 9,0%
Territorialização 2,3%
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As oficinas que mais contribuíram para mudanças no processo de trabalho, foram: Organização dos
Processos de Trabalho (Oficina IV) e Atenção Primária à Saúde (Oficina II). Sobre as atividades de dis-
persão, as que mais contribuíram para mudanças nos processos de trabalho foram: Territorialização
e Vigilância em Saúde (proposta da Oficina III), Organização do processo de trabalho (proposta da
Oficina IV) e a Escala de Coelho (proposta da Oficina V).
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“Ressalta-se a importância de promover essas atividades com amplo envolvimento e conhe-
cimento de todos no que tange à participação popular, onde este poder promova ações pos-
sibilitando que a população conscientize de seus direitos e deveres, obtendo como resultado
uma saúde ativa, propiciando a diminuição de fatores agravantes à saúde do indivíduo.”
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Fotos: divulgação SES/RS
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Ações e Atividades 2017
Integração de processos e da Rede promovendo • Duração das oficinas: um dia por turma, e não
a Planificação da Atenção à Saúde com objetivo mais dois.
de organizar a atenção primária e atenção
• Maior facilidade logística.
especializada. Constituída por seis Oficinas da
Planificação da Atenção Primária e seis Oficinas • Menores custos para os municípios.
da Atenção Especializada.
• Encontros centrados em aprendizagem ativa.
• Oficinas da Atenção Primária à Saúde: composta
• Equipes da Coordenação Estadual formam
por oficinas presenciais, momentos de dispersão
os facilitadores; e estes atuam diretamente na
e tutoria.
formação dos trabalhadores nos municípios.
Planejamento e organização
Considerações Finais
A partir da análise das avaliações realizadas e da Planificação no RS e em outros Estados, pelo
dos depoimentos dos participantes e gestores, CONASS, mostraram a necessidade de agregar
evidencia-se a relevância e a pertinência da a Atenção Secundária e Terciária, passando a
Planificação para organizar e qualificar a Atenção integrar a Planificação da Atenção à Saúde.
Primária à Saúde. O alto grau de satisfação de quem
No próximo Boletim será abordado o Programa
participou do processo valida a continuidade e a
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
ampliação do mesmo para todas as regiões do RS,
da Atenção Básica (PMAQ-AB).
o que foi proposto no Plano Estadual de Saúde
(PES/RS 2016-2019). Além disso, as experiências
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