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ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!

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Concurso para Oficiais do Quadro


Auxiliar de Fuzileiros Navais
(QOA-FN)/2017

APOSTILA COMPLETA ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

LEGISLAÇÕES
&
MANUAIS DO CGCFN
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Organização: AILSON CARLOS

MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO


SELETIVO.
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Proibida a reprodução total ou parcial.


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Apresentação

O presente trabalho é mais uma realização do Curso ADSUMUS que


tem por finalidade levar aos candidatos do Concurso do Quadro de Oficiais
Auxiliares Fuzileiros Navais (QOA-FN)/2017, um material compacto e
completo, contendo todo o conteúdo bibliográfico estabelecido para o
referido processo seletivo previsto no Edital de Convocação.
Relembramos aos nossos alunos que a prova conterá um total de 50
questões, das quais 20 serão de Conhecimento Militar Naval, o que
corresponde a 40% da prova. Por esse motivo essa matéria é a mais

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importante e não pode ser negligenciada.
Pelo exposto, consideramos de fundamental importância que
candidato tenha foco, estude com afinco a presente Apostila e participe
ativamente dos simulados que além de oferecer uma grande quantidade de
questões, estará, também, preparando o candidato psicologicamente para o
momento mais importante: a prova.
Bons estudos e boa prova.

Ailson Carlos Almeida


Curso ADSUMUS
Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te
espantes; porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde
quer que andares. (Josué 1:9)”
Sustenta o fogo que a vitória é nossa!
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1ª PARTE LEGISLAÇÃO
2.3.1 - LEGISLAÇÃO
a) Cerimonial da Marinha:
- Considerações gerais (Título I: Cap. 1 ao Cap. 3);
- Bandeiras (Título II: Cap. 1 ao Cap. 4);
- Honras aos Oficiais de Marinha (Título V: Cap. 1);
- Datas festivas (Título VII: Cap. 1 e Cap. 2); e
- Honras fúnebres (Título IX: Cap. 1 ao Cap. 3).
b) Estatuto dos Militares:
- Disposições preliminares (Art. 1º ao Art. 9º);
- Da hierarquia militar e da disciplina (Art. 14 ao Art. 19);
- Das obrigações militares (Art. 27 ao Art. 29);
- Dos deveres militares (Art. 31 ao Art. 41);
- Dos direitos (Art. 50 ao Art. 72); e
- Das prerrogativas (Art. 73 ao Art. 79).
c) Regulamento Disciplinar para a Marinha:
- Generalidades (Título I: Cap. 1 ao Cap. 3);
- Das contravenções disciplinares (Título II: Cap. 1 e Cap. 2);
- Das penas disciplinares (Título III: Cap. 1 ao Cap. 7); e
- Da parte, prisão imediata e recursos (Título IV: Cap. 1 e Cap. 2).

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d) Ordenança Geral para o Serviço da Armada:
- Disposições gerais (Título IV: Cap. 1); e
- Deveres e responsabilidades dos oficiais (Título IV: Cap. 2).
e) Decreto nº 6.806/2009:
- Continências (Art. 1º ao Art. 3º, itens I e II); e
- Honras militares (Art. 3º, item III).
f) Decreto nº 3.897/2001: - Diretrizes para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem
(completo - Art. 1ºao Art. 9º).
g) Lei Complementar nº 97/1999 (incluindo as alterações pelas Leis Complementares nº 117/2004 e
nº 136/2010):
- Disposições preliminares (Art. 1º e Art. 2º);
- Da organização (Art. 3º ao Art. 11-A);
- Do preparo (Art. 13 e Art. 14);
- Do emprego (Art. 15); e
- Das disposições complementares (Art. 16 ao Art. 17).
h)Estratégia Nacional de Defesa
- Formulação Sistemática (Cap. 1)

2.3.2 - DOUTRINA BÁSICA DA MARINHA (DBM)


- Poder Nacional, Poder Marítimo e Poder Naval (Cap. 1).
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2ª PARTE - MANUAIS DO CGCFN

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2.3.3- MANUAL DE FUNDAMENTOS DE FUZILEIROS NAVAIS


a) Guerra, Conflito, Poder e F. de Comb. (Cap. 1); - Generalidades (Item 3.1);
b) Os Fuzileiros Navais (Cap. 2); - O Ciclo OODA (Item 3.2); e
c) Guerra de Manobra (Cap. 3): d) Grupamentos Op. de Fuzileiros Navais (Cap. 4).
2.3.4- MANUAL BÁSICO DO FUZILEIRO NAVAL
a) História e Tradições Navais: d) Navegação Terrestre (Cap. 16)
- Histórico dos Fuzileiros Navais (Cap. 1); e e) Armamento do CFN (Cap. 17):
- Tradições Navais (Cap. 2). - Definições básicas (item 17.1);
b) Liderança (Cap. 7) - Generalidades sobre as armas leves (item 17.2);
c) Organização (Cap. 8): - Fuzil de assalto 5,56mm M16A2, Mod 705 (item
- Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais 17.3);
(item 8.5); - Fuzil automático 7,62mm M964 FAL (item 17.4);
- Força de Fuzileiros da Esquadra (item 8.6); - Metralhadora 5,56mm, MINIMI (item 17.6);
- Divisão Anfíbia (item 8.7); - Metralhadora 7,62mm, Mod B 60-20, MAG (item
- Tropa de Reforço (item 8.8); 17.7);
- Fuzileiros Navais nos Distritos Navais (item 8.9); - Pistola 9mm PT92-BERETTA (item 17.8);
- Batalhão de Operações Ribeirinhas (item 8.10); e - Lança-Granadas 40mm M203 (item 17.12); e
- Organizações militares de Instrução e - AT-4 (item 17.13).
Adestramento do CFN (item 8.11).
2.3.5 - MANUAL DO COMBATENTE ANFÍBIO
a) Operações Anfíbias (Cap. 4): c) Operações sob condições de visibilidade

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- Generalidades (item 4.1); reduzida (Cap. 7):
- Modalidades de Operações Anfíbias (item 4.2); - Generalidades (item 7.1);
- Propósito das Operações Anfíbias (item 4.3); - Propósitos das operações ofensivas (item 7.2);
- Fases das Operações Anfíbias (item 4.4); - Vantagens e desvantagens (item 7.3); e
- MNT por superfície e por helicópteros (item 4.5); - Tipos de ataque noturno (item 7.4).
- Desembarque dos elementos de assalto (item 4.6); d) Patrulhas (Cap. 8):
- Ações em terra (item 4.7). - Generalidades (item 8.1);
b) Operações Terrestres (Cap. 5): - Patrulhas de reconhecimento – generalidades
- Operações Ofensivas (item 5.2); (item 8.6.1); e
- Operações Ofensivas em condições especiais - Patrulhas de combate – generalidades (item 8.7.1).
(item 5.4); e) Controle de Distúrbios (Cap. 18):
- Operações Defensivas (item 5.5); e - Generalidades (item 18.1).
- Outras Operações (item 5.6).
2.3.6 - MANUAL DE OPERAÇÕES DE PAZ DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS
DE FUZILEIROS NAVAIS
a) As Operações de Paz, sua Estrutura e b) O Batalhão de Proteção e outros
Tipificação (Cap. 2): GptOpFuzNav nas Operações de Paz (Cap. 8):
- Instrumentos Utilizados pela ONU – Instrumentos - Generalidades (item 8.1);
principais (item 2.3.1); - O Batalhão de Proteção (item 8.2); e
- Manutenção da Paz (item 2.4); - Organização e Mobilização do Batalhão de
- Imposição da Paz (item 2.5); e Proteção (item 8.3).
- Diferenças básicas entre Imposição e Manutenção
da Paz (item 2.6).
2.3.7 - MANUAL DE OPERAÇÕES DE PAZ DE CARÁTER NAVAL
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a) As Operações de Paz de Caráter Naval (Cap. 2).


2.3.8 - MANUAL DE OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES DOS
GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS
a) Considerações iniciais (Cap. 1).
2.3.9 - MANUAL DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS
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a) Controle de Distúrbios (Cap. 1):


- Generalidades (item 1.1)

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CERIMONIAL DA MARINHA

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TÍTULO I - CONSIDERAÇÕES GERAIS


CAPÍTULO 1
PROPÓSITO E CONCEITUAÇÃO BÁSICA
Art. 1-1-1 Propósito - Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval, a serem observados
pela Marinha do Brasil (MB).
Art. 1-1-2 Responsabilidade pelo cumprimento - É dever de todo o militar da Marinha que estiver
investido de autoridade fazer cumprir este Cerimonial e exercer fiscalização quanto ao modo pelo qual
seus subordinados
o cumprem.
Art. 1-1-3 Não observância do Cerimonial - As prescrições deste Cerimonial somente podem ser
modificadas nas seguintes circunstâncias:
I - quando o Ministro da Defesa, o Comandante da Marinha (CM) ou o Chefe do Estado-Maior da
Armada (CEMA), assim o determinar;
II - quando aquele a quem forem devidas honras dispensá-las em atendimento às conveniências do
serviço; e
III - quando, no estrangeiro, o Comandante de Força ou de navio determinar sua alteração, de acordo com
os costumes locais, e desde que não haja grave prejuízo ao serviço.
Art. 1-1-4 Cadeia de comando - Cadeia de comando é a sucessão de comandos vinculados a um
comando superior, por subordinação militar, em ordem imediata e direta.

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Art. 1-1-5 Almirante - Neste Cerimonial, a denominação Almirante refere-se ao círculo de oficiais-
generais em tempo de paz, compreendendo os postos de Almirante-de-Esquadra, Vice-Almirante e
Contra-Almirante, a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante.
Art. 1-1-6 Comandante - Neste Cerimonial, a denominação Comandante significa o oficial de Marinha
investido no cargo de comando.

Art. 1-1-7 NÃO SÃO PRESTADAS HONRAS Art. 1-1-8 NÃO SÃO PRESTADOS TOQUES,
PELA OM OU POR MILITAR: CONTINÊNCIA DE GUARDA E SALVAS:
I - em faina geral, de emergência ou de I - a qualquer autoridade, na presença de outra a
evolução decorrente de manobra ou exercício; quem caibam honras superiores, exceto durante
transmissão de Comando;
II - durante qualquer atividade cuja II - durante funeral ou em dias de luto oficial, por
paralisação, mesmo que momentânea, possa motivos que não os previstos como honras
afetar a segurança de pessoal ou material; e fúnebres, a menos que especificamente autorizado
pelos ComDN; e
III - durante o Cerimonial à Bandeira. III - no período compreendido entre o arriar e o
hastear da Bandeira Nacional.

Art. 1-1-9 Toques de corneta - Os toques de corneta são os previstos no “Manual de Toques, Marchas e
Hinos das Forças Armadas”.
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Art. 1-1-10 Ausência de corneteiro ou bandas - Nas OM em que não existir ou não estiver disponível
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corneteiro ou banda, são cancelados os toques, exórdios e hinos previstos ao longo deste Cerimonial, para
serem por eles executados, mantidos os toques de apito.
Art. 1-1-11 Justificativa por honras não prestadas - Quando, por qualquer circunstância, deixarem de
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ser prestadas a qualquer autoridade honras a que tenha direito, deve ser-lhe apresentada, antecipadamente
ou sem demora
após o evento, a devida justificativa.
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Art. 1-1-12 Amarra - Neste Cerimonial, denomina-se amarra à unidade de distância cujo valor é de
duzentas jardas.

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Art. 1-1-13 Horário - O horário citado neste Cerimonial refere-se à hora local.
Art. 1-1-14 Correspondência oficial - A correspondência oficial da MB emprega a terminologia usada
neste Cerimonial.
Art. 1-1-15 Aplicação às unidades aéreas de fuzileiros navais e Forças - As disposições deste
Cerimonial referentes às OM de terra aplicam-se às unidades aéreas e de fuzileiros navais, aos respectivos
Comandos de Força e às instalações terrestres da Esquadra e Forças Navais, exceto quando determinado
em contrário.
Art. 1-1-16 Navios-museu - As disposições deste Cerimonial aplicam-se aos navios-museu, no que for
praticável e quando as circunstâncias o indicarem, como se estes fossem navios incorporados à Armada.
Art. 1-1-17 Comandante da Marinha - As honras e o pavilhão previstos para o CM são estabelecidos
em decorrência de exercer o comando, a direção e a gestão da Marinha.
Art. 1-1-18 Honras de posto acima - É privativo do Presidente da República conceder, em casos
excepcionais, como reconhecimento a relevantes serviços prestados à Marinha e ao País, honras de posto
acima, a militares da reserva ou reformados.
Art. 1-1-19 Guarda de Honra - Guarda de Honra é a tropa armada postada para prestar homenagem às
autoridades militares e civis que a ela tenham direito. Para as Guardas de Honra serão cumpridas as
disposições do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças
Armadas.

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CAPÍTULO 2
NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO
Art. 1-2-1 Comandante em partida ou regresso de comissão - O Comandante de OM, ao partir ou
regressar de comissão, apresenta-se à autoridade a quem estiver diretamente subordinado e à autoridade
de quem tiver recebido instruções especiais, exceto se dispensado de fazê-lo.
Art. 1-2-2 Apresentação após a posse - Na primeira oportunidade após a posse, o Titular de OM
apresentar-se-á à autoridade a quem estiver diretamente subordinado, caso não tenha sido essa a lhe
investir no cargo.
Art. 1-2-3 Auxílio à manobra do navio - O navio atracado próximo do local onde for atracar ou
desatracar outro navio fornece pessoal para auxiliá-lo nessa manobra.
Art. 1-2-4 Embarcação à disposição de Almirante - A embarcação da MB colocada à disposição de
Almirante lhe é apresentada por oficial designado para tal.
Art. 1-2-5 Permissão para largar - O militar mais antigo a bordo de embarcação miúda ou viatura,
qualquer que seja seu nível hierárquico, pede licença para largar a quem lhe tiver prestado as honras de
despedida, por meio da expressão “Com licença”, recebendo em troca a resposta “Está quem manda”.
Art. 1-2-6 Embarque e desembarque de embarcação - Em embarcação miúda ou viatura, o mais antigo
embarca por último e desembarca em primeiro lugar, observados, na embarcação, os seguintes
procedimentos:
I - no caso de Almirante ou do Titular da OM a que pertença à embarcação, o patrão e a respectiva
guarnição levantam-se e fazem a continência individual, seguindo idêntico procedimento as demais
pessoas nela presentes;
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II - no caso dos demais oficiais, apenas o patrão faz a continência; e


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III - em circunstâncias especiais, no desembarque, o mais antigo pode determinar que mais modernos
desembarquem na sua frente utilizando-se da expressão “Salta quem pode”.
Art. 1-2-7 Dispensa de continência individual - A continência individual é a forma de saudação que o
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militar isolado, quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos símbolos, à tropa formada e às
autoridades, não podendo por estas ser dispensada, salvo quando um ou outro encontrar-se:
I - em faina ou serviço que não possa ser interrompido;
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II - em postos de combate;
III - praticando esportes;

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IV - sentado, à mesa de rancho; e


V - remando ou dirigindo viatura.
Art. 1-2-8 Quando a continência individual não é executada - A continência individual não é
executada pelo militar que estiver:
I - de sentinela, armado de fuzil ou outra arma que lhe impossibilite o movimento da mão direita;
II - fazendo parte de tropa armada;
III - em postos de continência ou de Parada;
IV - impossibilitado de movimentar a mão direita; e
V - integrando formatura comandada, exceto se:
a) em honra à Bandeira Nacional;
b) em honra ao Hino Nacional, quando este não for cantado; e
c) quando determinado por quem o comandar.

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Art. 1-2-9 Continência por oficiais - Os oficiais, mesmo armados ou em formatura, fazem a continência
individual durante as honras de portaló ou em outras circunstâncias em que a continência com a espada
não for regulamentar.
Art. 1-2-10 Posição “firme” - Nos navios, em face das condições do mar, a posição de sentido pode ser
substituída por uma posição “firme”, que indique respeito.
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Art. 1-2-11 Caminhando em corredores e escadas - Em corredores estreitos ou escadas, em que não
seja possível militares caminharem lado a lado, a dianteira do grupo é tomada pelo mais antigo, salvo no
caso de visitas, quando o anfitrião segue à frente.
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CAPÍTULO 3
HONRAS DE PORTALÓ

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Art. 1-3-1 Honras de portaló - São denominadas honras de portaló a continência da guarda, “boys” e
toques de corneta e apito, devidas na recepção ou despedida à autoridade.
Art. 1-3-2 Local das honras - As honras de portaló são prestadas junto à escada do portaló ou prancha
do navio ou no local para tal designado nas OM de terra.
Art. 1-3-3 Portaló de honra - Nos navios, é considerado portaló de honra o portaló de boreste que for
destinado ao uso dos oficiais.
Art. 1-3-4 Prancha - Considera-se extremidade superior da prancha a que fica apoiada no navio.

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Art. 1-3-5 Procedimentos para as honras de portaló na recepção - As honras de portaló, na recepção,
obedecem aos seguintes procedimentos:
I - ao chegar a autoridade próximo ao patim inferior da escada de portaló, extremidade inferior da prancha
ou local designado para recepção nas OM de terra, o oficial a quem caiba receber proclama, a viva voz, o
vocativo a que tem direito a autoridade e comanda “Toque de presença”, sendo então executado, por
corneta e apito, o toque de presença; e
II - quando a autoridade atingir o patim superior da escada do portaló, a extremidade superior da prancha,
ou o local da recepção em OM de terra, a autoridade que recebe comanda “Abre o toque”, sendo então
iniciados, por apito e corneta, os toques correspondentes, ocasião em que os oficiais presentes prestam a
continência individual e a guarda, as seguintes continências:
a) apresenta armas para Almirantes ou autoridades de mesma ou maior precedência;
b) faz “Ombro arma” para oficiais superiores ou autoridades de mesma precedência; e
c) para oficiais intermediários e subalternos ou autoridades de mesma precedência não é prestada
continência da guarda.
Art. 1-3-6 Procedimentos para as honras de portaló na despedida - As honras de portaló, na
despedida, obedecem aos seguintes procedimentos:
I - atingindo a autoridade o patim superior da escada do portaló, extremidade superior da prancha, ou
local de despedida nas OM de terra, o oficial a quem caiba despedir proclama, a viva voz, o vocativo a
que tem direito a autoridade e comanda “Abre o toque”, sendo então executado por corneta e apito o
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toque de presença e iniciados, independentemente de outro comando, os toques correspondentes; nesta


ocasião, os oficiais presentes prestam a continência individual e a guarda, as continências devidas; e
II - terminados os toques e continências, o oficial a quem caiba despedir dirige-se para o patim superior
do portaló, ali permanecendo até a autoridade afastar-se.
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Art. 1-3-7 Honras entre o toque de silêncio e o hasteamento da Bandeira Nacional - As autoridades
de qualquer precedência, que entrarem ou saírem de OM da MB no período entre o toque de silêncio e o
hasteamento da Bandeira Nacional no dia seguinte,
são recebidas ou despedidas pelo oficial de serviço ou por quem o estiver substituindo, conforme dispuser
a organização da OM.

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Art. 1-3-8 Chegada ou saída de bordo por meios aéreos - As honras às autoridades que entrarem ou
saírem de bordo por meios aéreos sofrem as seguintes modificações:
I - em OM de terra ou navio-aeródromo, um oficial designado acompanha a autoridade entre a aeronave e
o local onde são prestadas as honras; e
II - nos demais navios, as honras são prestadas de forma e em local que não afetem a segurança de
aviação, podendo a autoridade anfitriã, dependendo da situação, dispensar das honras a salva, a guarda e a
banda, mantendo sempre os “boys” e o toque de apito.
Art. 1-3-9 A quem cabe prestar - Cabe ao Titular da OM, ou quem lhe seguir em antiguidade na cadeia
de comando, se houver impedimento para sua presença, prestar as honras de portaló às autoridades de
maior ou igual posto.
Art. 1-3-10 Ausência de quem de direito - Quando, por circunstâncias inevitáveis, a autoridade não for
recebida por quem de direito, quem dirigir as honras de portaló apresenta escusas pelo sucedido e a
acompanha à presença do Comandante ou Imediato da OM.
Art. 1-3-11 Ausência da autoridade visitada - Dirigindo-se para bordo autoridade visitante de maior ou
igual posto do que a autoridade visitada, e esta encontrar-se ausente, o oficial de serviço desce até o patim
inferior da escada de portaló ou extremidade inferior da prancha, a fim de participar ao visitante a referida
ausência; mantida a intenção da visita, a autoridade visitante aguarda que o oficial de serviço suba a
prancha e retome seu lugar nas honras de portaló.
Art. 1-3-12 Honras no capitânia - Nos navios capitânias:
I - no curso ordinário do serviço, os cerimoniais de recepção e despedida relativos à Força são conduzidos
por oficiais do Estado-Maior para tal designados; e
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II - ao Capitão-de-Bandeira não cabe prestar honras às autoridades em visita à Força.


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Art. 1-3-13 Execução dos toques de apito - Cabe ao Mestre do navio a execução dos toques de apito
referentes às honras de portaló devidas ao Comandante do navio ou autoridade superior, e ao
Contramestre de Serviço nos demais casos.
ENSINO

Art. 1-3-14 Posição do oficial de serviço - Nas honras de portaló, o oficial de serviço ocupa uma das
seguintes posições:
I - na presença do Comandante, Diretor ou oficial a quem caiba prestar as honras:
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a) à sua direita, afastado de um passo, quando o portaló for à boreste, ou nas OM de terra, e à mesma
distância, porém à esquerda, se o portaló for a bombordo; e

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b) as presentes disposições referem-se aos portalós cujas escadas sejam voltadas para ré; se voltadas para
vante, as posições são invertidas; e
II - quando couber a si prestar as honras, fica voltado para o portaló tendo os “boys” e o contramestre
formados entre a sua posição e o portaló.

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TÍTULO II
BANDEIRAS
CAPÍTULO 1
GENERALIDADES
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Art. 2-1-1 Hastear a bandeira - Hastear a bandeira significa içá-la e mantê-la desfraldada no tope do
mastro, no tope do pau da bandeira ou no penol da carangueja.
ENSINO

Art. 2-1-2 Hastear a meia adriça - Hastear a bandeira à meia adriça significa içá-la completamente e, só
então, trazê-la a uma posição que corresponda aproximadamente à metade da altura do penol da
carangueja, do mastro ou do pau da bandeira.
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Art. 2-1-3 Mastro principal - É considerado mastro principal, quando houver mais de um:
I - o mastro de ré, ou o mastro de maior guinda, conforme a classe do navio; e

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II - aquele em que é hasteada a Bandeira Nacional, nas OM de terra.


Art. 2-1-4 - Colocação de bandeiras - Para fim de colocação de bandeiras, considera-se lado direito:
I - nos mastros dotados de penol de carangueja - aquele que seria o bordo de boreste, se o mastro estivesse
em um navio; e
II - nos demais mastros - aquele que está à direita de um observador posicionado ao pé do mastro de
costas para a formatura ou plateia.
Art. 2-1-5 Localização dos signos - A fim de identificar a localização de seus signos, as bandeiras são
imaginadas divididas por dois segmentos de retas perpendiculares entre si, resultando quadriláteros ou
triângulos superiores e inferiores, direitos e esquerdos, com a tralha indicando o lado esquerdo das
bandeiras.
Art. 2-1-6 Pano de bandeira - Denomina-se pano à unidade com que se mede o tamanho de uma
bandeira, tendo a bandeira de um pano 0,45 X 0,60m, a de dois panos 0,90 X 1,20m e assim
sucessivamente.
Art. 2-1-7 Alcance visual - Alcance visual de bandeiras é a distância máxima em que as bandeiras
podem ser distinguidas.
CAPÍTULO 2
BANDEIRA NACIONAL
Art. 2-2-1 Hasteamento - A Bandeira Nacional é hasteada diariamente, às 08:00h, mediante cerimonial

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específico.
Art. 2-2-2 Arriamento - A Bandeira Nacional é arriada diariamente:
I - ao pôr do Sol, mediante cerimonial específico, em todas as OM que mantenham serviço ininterrupto; e
II - cinco minutos antes de encerrar-se o expediente, sem cerimonial, nas demais OM.
Art. 2-2-3 Local de hasteamento - Salvo quando este Cerimonial dispuser em contrário, o local de
hasteamento é:
I - o pau da bandeira, disposto à popa, nos navios no dique, fundeados, atracados ou amarrados;
II - o mastro de combate ou o penol da carangueja do mastro principal, nos navios em movimento; e
III - o mastro da fachada principal do edifício ou penol da carangueja do mastro para esse fim destinado,
nas OM de terra.
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Art. 2-2-4 Cerimonial à Bandeira - O Cerimonial à Bandeira consiste dos seguintes procedimentos:
ENSINO

I - às 07:55h, por ocasião do hasteamento, ou cinco minutos antes do pôr do Sol, no arriamento, é içado o
galhardete “Prep” na adriça de bombordo ou da esquerda e anunciado, por voz, o “Sinal para Bandeira”,
sendo então
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dado por corneta o toque de Bandeira;
II - ao sinal, formam nas proximidades do mastro, com a frente voltada para a Bandeira, a guarda e,

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quando determinado, as bandas de música e marcial e a tripulação, obedecendo, sempre que possível, à
seguinte disposição, a partir do mastro:
a) em OM de terra, uma praça guarnecendo a adriça do “Prep”; b) uma praça, sem chapéu, guarnecendo a
adriça da Bandeira Nacional;
c) a guarda, tendo à sua frente, se no arriamento, três sargentos;
d) o oficial de serviço, ou o militar designado para conduzir o cerimonial, acompanhado do corneteiro e
contramestre;
e) à retaguarda do oficial de serviço, ou, se não houver espaço suficiente, ao seu lado direito ou esquerdo,
este preferencialmente, a banda de música e, em seguida, a banda marcial; e
f) a tripulação agrupada ou fragmentada, conforme as normas internas da OM, ocupando posição
destacada a oficialidade, formada por antiguidade, tendo à frente de todos aquele que preside a cerimônia;
III - decorridos três minutos do sinal para a Bandeira, é tocado por corneta o “Primeiro Sinal”, ocasião em
que todo o dispositivo já deve estar formado, na posição de descansar, todos com a frente voltada para a
Bandeira;
IV - um minuto após, é tocado por corneta o “Segundo Sinal”, quando então o oficial de serviço comanda
sentido ao dispositivo, e solicita, da autoridade que preside a cerimônia, permissão para prosseguir com o
cerimonial;
V - às 08:00h, ou quando do pôr do Sol, o galhardete “Prep” é arriado e anunciado, por voz, “Arriou”,

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sendo então tocado, por corneta, o “Terceiro Sinal”;
VI - imediatamente, o oficial de serviço comanda “Em continência”, ocasião em que o corneteiro toca
apresentar armas, e em seguida, “Iça” ou “Arria”, seguindo-se, só então, o ponto do toque de “Apresentar
arma”;
VII - nessa ocasião, simultaneamente:
a) é iniciado o hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional;
b) todos os presentes prestam a continência individual; e
c) é iniciado o toque de apito pelo contramestre e a execução do Hino Nacional ou marcha batida e, na
ausência de banda de música ou marcial, os correspondentes toques de corneta;
VIII - o movimento de hasteamento ou arriamento da Bandeira é contínuo e regulado de modo que o seu
término coincida com o término do Hino ou toque;
IX - também prestam continência aqueles que se encontrarem em recintos ou conveses abertos e no
passadiço; os que estiverem cobertas abaixo ou em recintos fechados, e que ouvirem os toques, assumem
a posição de sentido, exceto aqueles que estiverem no rancho, que continuam, normalmente e em silêncio,
fazendo suas refeições;
X - a critério da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou não ser cantado; se
cantado, o é por todos e, nesse caso, não é feita a continência individual;
XI - ao final do Hino, ou dos toques de corneta e apito, a continência é desfeita e, se houver guarda
armada, o oficial de serviço ordena ao corneteiro tocar “Ombro arma”;
XII - terminado o arriamento, os três sargentos, sem se descobrirem, dobram a Bandeira, cuidando para
que ela não toque o piso; cabe ao mais antigo desenvergá-la da
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adriça, ao sargento da esquerda da formatura segurar o lais da Bandeira e ao da direita, o lado da tralha;
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ao final, os sargentos voltam à formatura, o mais antigo comanda meia volta e dá o pronto ao oficial de
serviço por meio de continência;
os militares que guarneciam o galhardete “Prep” e a Bandeira, já com chapéu, acompanham os
ENSINO

movimentos;
XIII - terminado o hasteamento, aquele que içou coloca seu chapéu e volta-se para o oficial de serviço
junto com o praça que guarneceu o galhardete “Prep”, dando o pronto da faina por meio de continência;
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XIV - o oficial de serviço, então, dá o pronto à autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe
continência e dizendo em voz alta “Cerimonial encerrado”, no hasteamento, ou “Boa noite”, no

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arriamento;
XV - a autoridade que preside volta-se para os presentes e dá “Boa noite”, sendo este cumprimento
respondido pelos oficiais; e
XVI - a formatura é desfeita.
Art. 2-2-5 Não participam do Cerimonial à Bandeira - O oficial de serviço no passadiço, timoneiro,
sotatimoneiro, vigias e pessoal envolvido em fainas e manobras, cuja interrupção possa afetar a
segurança, não participam do Cerimonial à Bandeira, estando dispensados de prestar a continência
durante o arriar e hastear.
Art. 2-2-6 Procedimentos em embarcações miúdas - A bordo de embarcação miúda em movimento,
próxima ao local do hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional:
I - de acordo com o meio de propulsão da embarcação, são executadas as manobras de levar remos ao
alto; arriar as velas; ou parar a máquina; e
II - dependendo do estado do mar, todos se levantam e, se uniformizados, prestam continência à Bandeira,
exceto o patrão, que permanece atento à segurança da embarcação e do pessoal embarcado.
Art. 2-2-7 Procedimentos em veículos - Os ocupantes de veículos transitando dentro de OM, próximos
ao local do hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados, prestam
continência à Bandeira, mantendo-se em sentido se em trajes civis.
Art. 2-2-8 OM de terra designada para cerimonial - Nas áreas onde houver concentração de OM de

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terra, o Comandante Mais Antigo Presente (COMAP) pode designar uma OM, à qual cabe realizar
diariamente o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional.
Art. 2-2-9 Concentração de navios no mar - Os navios no mar, situados dentro do alcance visual de
bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos do navio onde se
encontrar embarcado o COMAPEM.
Art. 2-2-10 Concentração de navios no porto - Os navios docados ou atracados, situados dentro do
alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos:
I - do navio onde se encontrar embarcado o COMAPEM, se este for mais antigo que o COMAP; ou
II - da OM designada.
Art. 2-2-11 Quando os navios mantém hasteada - Os navios mantêm hasteada a Bandeira Nacional,
entre o pôr do Sol e 08:00h, nas seguintes situações especiais:
I - quando avistado o Estandarte Presidencial;
II - quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
III - quando a bordo o Ministro da Defesa;
IV - quando a bordo o Comandante da Marinha;
V - quando a bordo o Governador da Unidade da Federação a que pertencer o porto em que se encontrar o
navio;
VI - no porto, durante a entrada ou saída de navio da MB ou de Marinha de Guerra estrangeira, ou se
esses hastearem suas bandeiras;
VII - quando navegando próximo de terra;
VIII - durante a entrada e saída de qualquer porto;
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IX - durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem próxima de farol ou estação
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semafórica com guarnição;


X - quando sobrevoado por alguma aeronave;
XI - durante postos de combate;
ENSINO

XII - à meia adriça, até as 23:59h do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no Dia dos
Mortos (Finados) e, nos navios abrangidos pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal e estadual.
XIII - quando fotografados ou filmados.
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Art. 2-2-12 Navios em mar aberto - Os navios em mar aberto podem prescindir da exibição da Bandeira
Nacional, salvo nas seguintes situações:

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I - durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem próxima de farol ou estação
semafórica com guarnição;
II - quando sobrevoado por alguma aeronave;
III - durante postos de combate; e
IV - quando fotografados ou filmados.
Art. 2-2-13 Quando as OM de terra mantêm hasteada - As OM de terra mantêm hasteada a Bandeira
Nacional, entre o pôr do Sol e 08:00 h, nas seguintes situações:
I - quando avistado o Estandarte Presidencial;
II - quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
III - quando a bordo o Ministro da Defesa;
IV - quando a bordo o Comandante da Marinha;
V - quando a bordo o Governador da Unidade da Federação onde se localiza a OM; e
VI - à meia adriça, até as 23:59h do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no Dia dos
Mortos (Finados) e, nas OM abrangidas pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal e estadual.
Art. 2-2-14 Quando as embarcações miúdas mantêm hasteada - As embarcações miúdas mantêm a
Bandeira Nacional hasteada enquanto:
I - os navios mantiverem o embandeiramento içado, nos dias de gala;
II - conduzir o Presidente da República; Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro; membros do

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Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal Militar; Ministro de Estado;
Comandante da Marinha; Comandante do Exército; Comandante da Aeronáutica; Governador da Unidade
da Federação onde estiver a embarcação; e o Almirantado;
III - em águas estrangeiras ou limítrofes internacionais, de dia ou de noite;
IV - dirigir-se a navio estrangeiro ou nele permanecer atracada;
V - para os casos previstos para hasteamento à meia adriça, seguirá os procedimentos adotados pelo
navio-mãe; e
VI - for assim determinado pela autoridade competente.
Art. 2-2-15 Iluminação - Depois do pôr e antes do nascer do Sol a Bandeira Nacional, se hasteada, é
mantida iluminada.
Art. 2-2-16 Modo de dobrar - A Bandeira Nacional, no arriamento, após ser desenvergada, é dobrada da
seguinte forma:
I - segura pela tralha e pelo lais, é dobrada ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a
parte em que aparecem a estrela isolada Espiga e a parte do dístico “ORDEM E PROGRESSO”;
II - ainda segura pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu sentido
longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ângulos obtusos do
losango amarelo; a face em que aparece o dístico deve estar voltada para a frente da formatura;
III - a seguir é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais tocarem o pano,
pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades do círculo azul que são
opostas; permanece voltada para cima e para a frente a parte em que aparecem a estrela isolada e o
dístico;
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IV - ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é passada
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para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; e
V - para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo azul
voltado para cima.
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Art. 2-2-17 Guarda da Bandeira - Quando em tropa armada, a Bandeira Nacional é exibida de forma
destacada, por uma guarda armada denominada Guarda da Bandeira, sendo conduzida pelo Porta-
bandeira da seguinte forma:
I - em posição de “Ombro arma”, o Porta-bandeira a conduz apoiada em seu ombro direito, inclinada,
com o conto mais abaixo, mantendo, com a mão direita, o pano seguro na altura do peito e naturalmente
caído ao lado recobrindo seu braço;
II - desfilando em continência, o Porta-bandeira desfralda-a e posiciona-a verticalmente, colocando o
conto no talabardão e, com a mão direita, cotovelo lançado para fora, auxiliada pela outra, segura a haste

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na altura do ombro;
III - ocupa o centro da testa, ou a sua direita, se esta contar com número par de componentes;
IV - não é abatida em continência;
V - não é acompanhada, por mais de dois estandartes, exceto em cerimônias conjuntas com as demais
Forças, quando este número pode ser maior; e
VI - os estandartes são abatidos quando em continência.

Art. 2-2-18 Modo de dispor - A Bandeira Nacional é exibida e conduzida na seguinte forma:
I - quando hasteada em janela, porta, sacada ou balcão, fica ao centro, se isolada ou se acompanhada de
número par de outras bandeiras ou estandartes civis ou militares; em posição que mais se aproxime do
centro, ou à direita deste, se acompanhada de número ímpar de outras bandeiras ou estandartes;
II - quando em préstito ou procissão, não é conduzida na horizontal e vai ao centro da testa da coluna, se
isolada; à direita desta, se houver outra bandeira; e à frente do centro da testa da coluna, a dois metros de
distância, se houver outras duas ou mais bandeiras;
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III - quando distendida e sem mastro, em rua ou praça, entre edifícios, ou em portas, é colocada de modo
que o lado maior do retângulo fique na horizontal e a estrela isolada voltada para cima;
IV - quando disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades, fica
distendida por detrás da cadeira de quem as preside, ou do local da tribuna, sempre acima da cabeça de
ENSINO

quem a ocupa e disposta como no inciso III;

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V - quando em florão, sobre escudo ou qualquer outra peça que agrupe diversas bandeiras, ocupa o
centro, não podendo ser menor do que as outras nem colocada abaixo delas;

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VI - nos mastros ou adriças, se figurar junto com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia, é colocada
à mesma altura; se acompanhada de estandartes de corporações militares ou bandeiras representativas de
instituições ou associações civis, fica acima;
VII - quando em recinto privativo de autoridade, fica ao lado direito de sua mesa de trabalho ou em outro
local em que fique realçada; e
VIII - quando distendida sobre ataúde, durante enterro, tem a tralha voltada para o lado da cabeceira do
ataúde; é amarrada à urna para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo, sendo retirada por
ocasião do sepultamento.

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Art. 2-2-19 Disposição de outras bandeiras e estandartes - A disposição de outras bandeiras e


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estandartes exibidos em conjunto com a Bandeira Nacional obedece às seguintes regras:


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I - em posições mais próximas à Bandeira Nacional são dispostas as bandeiras de outras nações,
seguindo-se os estandartes militares, cabendo aos estandartes civis as posições mais afastadas;
II - a precedência entre as bandeiras e estandartes civis obedece ao critério da ordem alfabética das nações
e instituições que representam, na língua portuguesa; entre os estandartes militares, ao critério de
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antiguidade dos Titulares das OM que representam, considerando-se o estandarte da Marinha como o de
maior precedência; e
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III - inicia-se a disposição com a de maior precedência à direita da Bandeira Nacional, a que se segue à
esquerda e assim sucessivamente.

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Art. 2-2-20 Hasteamento Simultâneo - Ocorrendo o hasteamento junto com bandeira de outra nação ou
estandarte, a Bandeira Nacional é hasteada em primeiro lugar e arriada por último.
Art. 2-2-21 Cerimonial no estrangeiro - O navio da MB, quando em porto estrangeiro, hasteia e arria a
Bandeira Nacional de acordo com o horário do cerimonial do país a que pertencer o porto.
Art. 2-2-22 Entrada e saída de bordo - Durante o Cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída de
pessoas e veículos na OM que o realiza.
Art. 2-2-23 Saudação diária - Aquele que pela primeira vez no dia chegar à OM, ou dela retirar-se pela
última vez no dia, saúda a Bandeira Nacional, se hasteada, para ela voltado, assim que:
I - a bordo de navio, atingir o patim superior do portaló ou a extremidade superior da prancha; e
II - em OM de terra, transitando a pé, defrontar-se com o mastro onde estiver hasteada.
Art. 2-2-24 Saudação à passagem - Todos saúdam a Bandeira Nacional quando diante de si passar
conduzida em desfile militar, fazendo alto aquele que estiver em marcha.
Art. 2-2-25 Arriamento seguido de hasteamento - No pôr do Sol, se a Bandeira tiver que permanecer
içada, é cumprido o cerimonial para arriamento e, ao término, ela volta a ser hasteada.
Art. 2-2-26 Hasteamento e arriamento sem cerimonial - A Bandeira Nacional é hasteada ou arriada
sem cerimonial:
I - em manobra de troca de mastro;
II - quando tiver que ser hasteada após a hora do arriamento; e

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III - ao ser arriada no início do cerimonial de hasteamento, às 07:55h ou no Dia da Bandeira às 11:55h,
se, por motivo previsto neste Cerimonial, já estiver içada na ocasião; e
IV - ao ser arriada nas situações estabelecidas nos incisos XII do art. 2-2-11, VI do art. 2-2-13, II do art.
9-1-12 e I do art. 9-1-15.
Art. 2-2-27 Proibições - É vedado:
I - fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição à saudação idêntica feita por outro
navio ou estabelecimento;
II - usar Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
III - usar Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de
tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados;
IV - usar Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de qualquer pessoa
natural ou entidade coletiva;
V - colocar quaisquer indicações ou emblemas sobre a Bandeira Nacional; e
VI - abater a Bandeira Nacional em continência.
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CAPÍTULO 3
BANDEIRAS-DISTINTIVOS

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Art. 2-3-1 Bandeiras-Distintivos - São denominadas bandeiras-distintivos as bandeiras constantes do


Apêndice a este Cerimonial e destinadas a caracterizar estabelecimentos, forças, unidades de tropa e os
navios incorporados à MB, bem como as condições em face de comissões que forem cometidas, a saber:
I - Bandeira do Cruzeiro;
II - Flâmula de Fim de Comissão;
III - Bandeira da Cruz Vermelha;
IV - Estandartes; e
V - Símbolos.
Art. 2 -3-2 Bandeira do Cruzeiro - A Bandeira do Cruzeiro é usada nas seguintes condições:
I - hasteada e arriada diariamente, no “pau do jeque”, simultaneamente com a Bandeira Nacional, em
todos os navios incorporados à MB, quando estes estiverem no dique, fundeados, amarrados ou atracados;
e
II - hasteada à meia adriça quando assim o for a Bandeira Nacional, por motivo de luto ou funeral.

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Art. 2-3-3 Flâmula de Fim de Comissão - A Flâmula de Fim de Comissão é hasteada no tope do mastro
principal nos navios incorporados à MB, substituindo a Flâmula de Comando, ao término de comissão
igual ou superior a seis meses, quando o navio iniciar a aterragem ao porto final da comissão, sendo
arriada no pôr do Sol que se seguir.
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Art. 2-3-4 Bandeira da Cruz Vermelha - A Bandeira da Cruz Vermelha é mantida hasteada
permanentemente, em tempo de guerra:

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I - nos navios-hospital, nos acampamentos e nos estabelecimentos hospitalares, em mastro ou adriça


diferente de onde estiver içada a Bandeira Nacional; e
II - na proa das embarcações miúdas empregadas em serviços de saúde e das embarcações-hospital de
forças de desembarque.

Art. 2-3-5 Estandartes - O uso e guarda dos estandartes da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e

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das OM autorizadas a possuir estandarte próprio se dá de acordo com as seguintes regras:
I - o estandarte da Marinha é ostentado por tropa armada da MB, sempre acompanhando a Bandeira
Nacional;
II - o estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais pode ser usado por todas as unidades de Fuzileiros Navais
de escalão igual ou superior a uma companhia, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
III - os demais estandartes são conduzidos ou exibidos exclusivamente por sua tropa, sempre
acompanhando a Bandeira Nacional; e
IV - os estandartes devem ser guardados no gabinete do Comandante ou em outro lugar de destaque da
OM.
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Art. 2-3-6 Símbolos - Os símbolos são bandeiras-distintivos que identificam as forças, unidades e
subunidades de tropa, armada ou não, em desfiles e formaturas, sendo envergados:
I - em hastes adaptáveis à boca do cano do fuzil;
II - ao paralama dianteiro direito da viatura do comandante da tropa; ou
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III - em mastro próprio, quando então denominam-se “guião”.

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CAPÍTULO 4
BANDEIRAS-INSÍGNIAS
Art. 2-4-1 Bandeiras-insígnias - São denominadas bandeiras-insígnias as bandeiras constantes do
Apêndice a este Cerimonial destinadas a assinalar a presença de determinada autoridade em OM da
MB, bem como distinguir os cargos de autoridades militares ou civis, a saber:
I - Estandarte Presidencial;
II - Pavilhões de Oficiais de Marinha:
a) Patrono da Marinha; j) Vice-Almirante;
b) Comandante da Marinha; k) Contra-Almirante;

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c) Almirantado; l) Comandante-em-Chefe da Esquadra
d) Chefe do Estado-Maior da Armada; (ComemCh);
e) Comandante de Operações Navais; m) Almirante Comandante de Força;
f) Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros n) CMG Comandante de Força;
Navais; o) CF ou CC Comandante de Força;
g) Chefe do Estado-Maior de Defesa; p) COMAPEM; e
h) Almirante; q) Capitão dos Portos;
i) Almirante-de-Esquadra;
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III - Bandeiras-insígnias de autoridades civis:


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a) Vice-Presidente da República;
b) Ministro de Estado da Defesa;
c) Ministro de Estado;
d) Embaixador;
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e) Encarregado de Negócios; e
f) Cônsul-Geral; e
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IV - Flâmulas:
a) de Comando; e
b) de Oficial Superior.

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Art. 2-4-2 Flâmula de Comando - A Flâmula de Comando é a insígnia privativa dos oficiais de Marinha
quando no exercício do cargo de comando, vedado seu uso em navio não incorporado à Armada.
Art. 2-4-3 Flâmula de Oficial Superior - A Flâmula de Oficial Superior é hasteada nas embarcações
miúdas que conduzam oficial superior uniformizado, sendo arriada tão logo o oficial desembarque.
Art. 2-4-4 Local de hasteamento - As bandeiras-insígnias são hasteadas:
I - no tope do mastro principal dos navios e OM de terra ou no lais da verga de boreste, como
determinado neste Cerimonial;
II - no lais da maior verga, no penol da carangueja ou no topo do mastro das embarcações e navios a vela,
desde que não seja onde se encontre içada a Bandeira Nacional; e
III - em haste apropriada, denominada pau da flâmula, na proa das embarcações miúdas.
Art. 2-4-5 Quando são hasteadas - Quando são hasteadas As bandeiras-insígnias são mantidas asteadas:
I - em caráter permanente, no respectivo navio, unidade ou estabelecimento, quando referente à
autoridade exercendo o cargo de comando;
II - em caráter transitório, na respectiva OM de terra, quando referente à autoridade exercendo o cargo de
direção, enquanto esta permanecer a bordo;
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III - em caráter permanente, nos navios capitânias, quando referente ao Comandante de Força embarcado;
IV - em caráter transitório, na OM visitada, quando referente à autoridade superior pertencente à cadeia
de comando, substituindo a bandeira-insígnia da autoridade exercendo o cargo de comando ou direção; e
V - em caráter eventual, na OM visitada, como determinado neste Cerimonial, em honra a autoridade
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visitante não pertencente à cadeia de comando.

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Art. 2-4-6 Concentração de OM de terra - Nos locais onde haja concentração de OM de terra, com a
Bandeira Nacional hasteada em um único mastro, apenas o mais antigo presente das OM da área mantém

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o pavilhão hasteado.
Art. 2-4-7 Quando podem ser substituídas - A bandeira-insígnia de autoridade no exercício de cargo de
comando, salvo por ocasião da transmissão do cargo, quando obedece a regras próprias, somente é
substituída:
I - pelo Estandarte Presidencial;
II - pelo pavilhão da autoridade a que esteja subordinada na cadeia de comando;
III - pela Flâmula de Fim de Comissão; e
IV - pelo pavilhão do Patrono da Marinha, no dia 13 de dezembro, no caso de OM onde haja cerimônia de
entrega da Medalha do Mérito Tamandaré.
Art. 2-4-8 Estandarte Presidencial - Estando içado o Estandarte Presidencial, nenhuma bandeira
representativa de qualquer outra autoridade, com exceção do pavilhão do Patrono da Marinha, pode
permanecer içada.
Art. 2-4-9 Hasteamento do pavilhão do Almirantado - Quando o Almirantado estiver a bordo de OM,
seu pavilhão permanecerá hasteado simultaneamente com o pavilhão da autoridade presente de maior
antiguidade da cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à
cadeia de comando com maior precedência.
Art. 2-4-10 Hasteamento do pavilhão do CEMA - Quando o CEMA estiver a bordo de OM que não lhe
seja subordinada, seu pavilhão:

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I - permanece içado simultaneamente com o pavilhão da autoridade presente de maior antiguidade da
cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à cadeia de
comando com maior precedência; e
II - somente é substituído pelo pavilhão do Comandante da Marinha ou do Almirantado.
Art. 2-4-11 Demais autoridades visitantes - A bandeira-insígnia das demais autoridades não
pertencentes à cadeia de comando somente é hasteada, na forma prevista neste Cerimonial, quando a
autoridade for a de maior precedência presente na OM.
Art. 2-4-12 Hasteamento durante salva - Quando, na forma prevista neste Cerimonial, a bandeira-
insígnia de autoridade visitante for içada durante a salva de partida, ela será hasteada imediatamente antes
do primeiro tiro e arriada após o último tiro.
Art. 2-4-13 Hasteamento Simultâneo - A disposição das bandeiras-insígnias içadas simultaneamente no
tope do mastro principal, salvo por ocasião da transmissão de comando, que obedece a regras próprias, é a
seguinte:
I - a bandeira-insígnia da autoridade de maior precedência, não pertencente à cadeia de comando, ocupa a
adriça de boreste ou da direita;
II - a bandeira-insígnia da autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando ocupa a adriça
central ou de bombordo; e
III - quando o Almirantado ou o CEMA estiverem a bordo juntamente com outra autoridade visitante de
maior precedência, a bandeira-insígnia desta é içada na adriça de
boreste, exceto para o Estandarte Presidencial que obedece a regras próprias, e o pavilhão do Almirantado
ou CEMA, na adriça central ou de bombordo.
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Art. 2-4-14 Hasteamento no Capitânia - O pavilhão de Comandante de Força é mantido hasteado


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permanentemente no navio capitânia, salvo se essa autoridade estiver em outro navio sob seu comando,
quando então:
I - o navio capitânia arria o pavilhão e mantém içada a Flâmula de Comando; e
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II - o navio visitado arria a Flâmula de Comando e mantém içado o pavilhão.

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Art. 2-4-15 Comandante de Distrito Naval ou Comandante Naval - O pavilhão de Comandante de
Força relativo a Comandante de Distrito Naval ou Comandante Naval é mantido hasteado no navio

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subordinado apenas enquanto aquela autoridade permanecer a bordo.


Art. 2-4-16 Concentração de Forças ou navios - Quando Forças ou navios estiverem próximos entre si,
dentro do alcance visual de bandeiras, somente o navio onde se encontrar o oficial mais antigo hasteia o
pavilhão do COMAPEM.
Art. 2-4-17 Força-tarefa comandada por comandante de navio - O Oficial Superior Comandante de
navio ao se fazer ao mar comandando organização por tarefa arvora o pavilhão de Comandante de Força
correspondente ao seu posto.
Art. 2-4-18 Quando podem ser arriadas - As bandeiras-insígnias podem ser arriadas durante combate
ou operações de guerra, se assim julgarem conveniente os oficiais que a elas tiverem direito.
Art. 2-4-19 Uso nas embarcações Miúdas - Nas embarcações miúdas, as bandeiras-insígnias somente
são usadas durante o período entre o nascer e o pôr do Sol e enquanto conduzirem oficial ou autoridade
civil a que se refira, da seguinte forma:
I - somente é hasteada a bandeira-insígnia da autoridade de maior precedência ou mais antiga presente;
II - quando forem conduzidas simultaneamente autoridade sem direito à bandeira-insígnia e outra menos
preeminente ou mais moderna, mas com tal direito, nenhuma bandeira-insígnia é hasteada; e
III - em traje civil, têm direito ao uso de sua bandeira-insígnia apenas os Almirantes e os Titulares da OM
a que pertencer a embarcação miúda.
Art. 2-4-20 Uso em viatura - O oficial de marinha com direito a pavilhão pode, por ocasião de

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solenidade oficial e quando uniformizado, usar miniatura do respectivo pavilhão na viatura que o
transportar, disposta em haste apropriada fixada no paralama direito dianteiro.
Art. 2-4-21 Presença do Ministro da Defesa - Quando o Ministro da Defesa estiver a bordo de OM da
MB, a bandeira-insígnia de Ministro de Estado permanece hasteada simultaneamente com o pavilhão da
autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando.
Art. 2-4-22 Hasteamento do pavilhão do Comandante da Marinha - Quando o Comandante da
Marinha estiver a bordo de OM da MB, seu pavilhão:
I - permanece hasteado, sendo somente substituído pelo Estandarte Presidencial; e
II - permanece içado no mastro do pátio do Comando da Marinha, do Distrito Naval ou do COMAP
enquanto o Comandante da Marinha estiver presente na Capital Federal, na sede do Distrito Naval ou em
outra localidade em que haja OM de Marinha, respectivamente.

CONCEITUAÇÃO
TÍTULO V
HONRAS AOS OFICIAIS DE MARINHA

CAPÍTULO 1
REGRAS GERAIS
Art. 5-1-1Direito às honras de portaló
Todos os oficiais, ao entrarem ou saírem de OM da MB, têm direito às honras de portaló.
Art. 5-1-2 As honras aos oficiais de marinha, quando o Presidente da República estiver no mar, dentro
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da distância máxima de salva, restringem-se às honras de portaló.


Art. 5-1-3 As honras aos oficiais de marinha, quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior
precedência, restringem-se às honras de portaló; caso a autoridade de maior precedência se encontre nas
proximidades do local das honras, essas limitar-se-ão às continências de guarda e "boys", não sendo
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dados toques.

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Art. 5-1-4 Toques de apito - Há toques de apito e corneta específicos para cada círculo hierárquico de
oficiais e para as seguintes autoridades:

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I - Ministro da Marinha;
II - Chefe do Estado-Maior da Armada;
III - Comandante de Operações Navais;
IV - Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
V- Comandante-em-Chefe da Esquadra;
VI - Almirante Comandante de Força;
VII - Almirante Comandante;
VIII - Almirante;
IX - Oficial Superior Comandante de Força;
X - Oficial Superior Comandante; e
XI - Oficiais Intermediários Comandantes.
Art. 5-1-5 O oficial no exercício do Comando só tem direito ao toque de Comandante no navio,
unidade ou estabelecimento em que exerce tal cargo; os Comandantes de Força podem receber toques de
Comandante de Força em OM não-subordinadas.
Art. 5-1-6 Há exórdios de marcha de continência específicos para as seguintes autoridades:
I - Patrono da Marinha;
II - Ministro da Marinha;
III - demais membros do Almirantado.

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Exórdios
Há exórdios de marcha de continência específicos para as seguintes autoridades:
I - Patrono da Marinha;
II - Ministro da Marinha;
III - demais membros do Almirantado.
Art. 5-1-7 Vocativos
Os seguintes vocativos são utilizados:
I - o Ministro da Marinha, o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Comandante de Operações
Navais, o Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o Comandante-em-Chefe da Esquadra
são anunciados pelos cargos que exercem;
II - os demais Almirantes são anunciados pelo posto, seguido, quando for o caso, da expressão
"Comandante de Força" ou "Comandante";
III - os oficiais superiores, intermediários ou subalternos são anunciados pelo respectivo círculo
hierárquico, seguido da expressão "Comandante de Força" ou "Comandante", quando for o caso.
Art. 5-1-8 Na recepção e despedida das autoridades abaixo mencionadas o número de "boys" é o
seguinte:
I - oito "boys": Almirante, Almirante-de-Esquadra e Vice-Almirante;
II - seis "boys": Contra-Almirante;
III - quatro "boys": oficial superior;
IV - dois "boys": demais oficiais.
Art. 5-1-9 Caso as dimensões do convés não permitam acomodar os boys no número requerido, ou
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as circunstâncias assim indicarem, a autoridade a quem caiba receber ou despedir pode autorizar:
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I - posicionar dois "boys" junto ao patim inferior da escada de portaló ou extremidade inferior da
prancha;
II - reduzir a quantidade de "boys", mantendo-a em número par.
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Art. 5-1-10 O uniforme determinado para as honras de portaló, quando diferente do uniforme do dia,
é de uso obrigatório apenas para aqueles que nelas tomarem parte, exceto se for devida à autoridade
visitante a honraria de postos, quando o uniforme determinado para as honras é geral para toda a
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tripulação visitada.
Art. 5-1-11 As honras de passagem ao Ministro da Marinha e Almirantado são prestadas com a

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tripulação formada em postos de Parada


TÍTULO VII - DATAS FESTIVAS
CAPÍTULO 1
Art. 7-1-1 Datas festivas - São denominadas datas festivas os dias em que, pela significação de suas
datas, se realizam cerimônias cívico-militares.
Art. 7-1-2 Dias de grande gala - Os dias de grande gala são as datas festivas em que se comemora o
aniversário da Independência (7 de setembro) e da Proclamação da República (15 de novembro).
Art. 7-1-3 Dias de pequena gala - Os dias de pequena gala são as datas festivas em que se comemora o
Dia da Confraternização Universal (1º de Janeiro), o Dia de Tiradentes (21 de abril), o Dia do Trabalho
(1º de maio), o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo - Data Magna da Marinha (11 de junho), o Dia
da Bandeira (19 de novembro), o Dia do Marinheiro (13 de dezembro) e o Natal (25 de dezembro).

CAPÍTULO 2
HONRAS NAS DATAS FESTIVAS
Art. 7-2-1 Honras nos dias de grande gala - Nos dias de grande gala, é observado o seguinte
cerimonial:
I - embandeiramento em arco nos navios, das 08:00h até o pôr do Sol;
II - após o cerimonial de hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, e depois de executar o Hino

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Nacional, a banda de música toca o Hino da Independência ou o da Proclamação da República, conforme
a data, cantado por todos; e
III - execução de salva de vinte e um tiros, às 12:00h, por estação para tal designada, nas cidades sedes de
Distrito Naval e Comando Naval.
Art. 7-2-2 Honras no dia Onze de Junho - No Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo - Data
Magna da Marinha -, é observado o seguinte cerimonial:
I - o uniforme do dia é do grupo alexandrino;
II - os navios embandeiram nos topes das 08:00 h até o pôr do Sol;
III - às 08:00 h, logo após o Cerimonial à Bandeira, os navios dos COMAPEM e as OM de terra hasteiam
os Sinais de Barroso, exceto onde ocorrer a cerimônia de entrega de condecorações da “Ordem do Mérito
Naval”, sendo o sinal “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” içado na adriça de boreste ou da
direita e o sinal “Sustentar o fogo que a vitória é nossa” na adriça de bombordo ou da esquerda;
IV - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da “Ordem do Mérito Naval”,
quando do seu início, executam, em sequência, o hasteamento dos Sinais de Barroso, o Toque da Vitória,
o Toque de Comandante-em-Chefe e salva de dezessete tiros, por estação para tal fim designada;
V - quando houver a participação de convidados civis ou militares de outras Forças, inclusive
estrangeiros, os Sinais de Barroso são hasteados sequencialmente e precedidos
de anúncio explicativo;
VI - os Sinais de Barroso são arriados cinco minutos antes do pôr do Sol, imediatamente antes de ser
tocado o “Sinal para a Bandeira”; e
VII - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da “Ordem do Mérito Naval” em
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outras datas podem, quando autorizadas pelo Comandante do Distrito Naval, cumprir o cerimonial
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previsto para o Dia Onze de Junho.


Art. 7-2-3 Honras no Dia da Bandeira - No Dia da Bandeira, é observado o seguinte cerimonial:
I - às 08:00 h é executado normalmente o Cerimonial à Bandeira Nacional;
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II - às 11:55 h é anunciado por voz “Sinal para a Bandeira”, sendo içado o galhardete “Prep”, arriada a
Bandeira Nacional e dado por corneta o toque de Bandeira, prosseguindo-se normalmente o cerimonial
para o hasteamento da Bandeira Nacional;
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III - às 12:00 h os navios embandeiram nos topes; e
IV - após o hasteamento da Bandeira, são cremadas as Bandeiras Nacionais substituídas durante o ano e

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executada salva de vinte e um tiros, por estação para tal fim designada e, em seguida, cantado o Hino à
Bandeira por todos os presentes, acompanhados ou não por banda de música.
Art. 7-2-4 Honras no dia Treze de Dezembro - No Dia do Marinheiro, é observado o seguinte
cerimonial:
I - navios da MB - embandeiram nos topes das 08:00 h até o pôr do Sol;
II - OM onde se realizam cerimônias de entrega de condecorações da “Medalha Mérito Tamandaré”:
a) ao início da cerimônia, executam, em sequência, o hasteamento do pavilhão do Patrono da Marinha, o
“Exórdio do Patrono da Marinha”, salva de dezenove tiros por estação para tal fim designada e, em
seguida, o arriamento do pavilhão do Patrono da Marinha; e
b) durante o período em que o pavilhão do Patrono da Marinha permanecer içado, só podem permanecer
hasteadas no mastro principal, e com precedência sobre o mesmo, as seguinte bandeiras:
1. a Bandeira Nacional, hasteada em OM de terra ou no penol da carangueja de navios no mar;
2. o estandarte do Presidente da República, se presente à cerimônia;
3. o pavilhão do Vice-Presidente da República, se presente à cerimônia e ausente o Presidente da
República; e
4. a Bandeira Nacional, hasteada por motivo de embandeiramento nos topes ou da presença a bordo do
Presidente do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, Senado Federal ou Câmara dos
Deputados; e

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III - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da “Medalha Mérito Tamandaré”
em outras datas podem, quando autorizadas pelo Comandante do Distrito Naval, cumprir o cerimonial
previsto para o Dia do Marinheiro.
Art. 7-2-5 Demais dias de pequena gala - Nas datas de pequena gala de 1o de janeiro, 21 de abril, 1o de
maio e 25 de dezembro, os navios da MB embandeiram nos topes das 08:00 h ao pôr do Sol.
Art. 7-2-6 Datas festivas de Unidades da Federação - Os navios participam das comemorações
referentes às datas festivas de Unidades da Federação onde estiverem atracados, cumprindo
embandeiramento em arco.
Art. 7-2-7 Presença de navios estrangeiros - O COMAPEM, no porto brasileiro onde se encontrarem
navios de guerra estrangeiros e nacionais, ou o Comandante do Distrito, na sua sede, deve:
I - às vésperas da data festiva, com antecedência de, pelo menos, vinte e quatro horas, mandar um oficial
participar ao COMAPEM estrangeiro o motivo, natureza e horário do cerimonial que é executado,
convidando-o para que seus navios também participem das honras; e
II - no dia seguinte ao da realização do cerimonial, mandar um oficial agradecer a participação
estrangeira.
Art. 7-2-8 Participação de tropas estrangeiras - As Forças estrangeiras que participem, em território
brasileiro, de paradas em comemoração a data festiva, nacional
ou estrangeira, têm posição de destaque na vanguarda das forças em parada, devendo ser observado o
seguinte:
I - pequeno destacamento de forças brasileiras precede, se possível, as forças estrangeiras, como guarda
de honra;
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II - a precedência entre as forças estrangeiras obedece a critérios de:


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a) antiguidade entre os comandantes das forças;


b) antiguidade entre os comandantes de destacamentos em parada; e
c) ordem alfabética das nações representadas, na língua portuguesa; e
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III - se o desfile for em comemoração a data festiva de nação estrangeira, o destacamento da nação
festejada tem precedência sobre os demais.

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Art. 7-2-9 Comemorações em portos estrangeiros - Os navios, em porto estrangeiro, comemoram os
dias de grande e pequena gala, devendo o COMAPEM ou Comandante:

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I - dar ciência à autoridade naval estrangeira anfitriã, com antecedência adequada, do motivo, natureza e
horário das honras; e
II - formular convite para participação de representações das Marinhas estrangeiras presentes no porto.

TÍTULO IX - HONRAS FÚNEBRES


CAPÍTULO 1 - REGRAS GERAIS
Art. 9-1-1 Conceituação - Honras fúnebres são homenagens póstumas prestadas aos despojos mortais de
militar ou de autoridade civil, de acordo com a posição hierárquica que ocupava.
Art. 9-1-2 Autoridade que determina - As honras fúnebres são determinadas:
I - pelo Presidente da República, Ministro de Estado da Defesa, Comandante da Marinha, Comandante de
Distrito Naval ou Titular da OM à qual pertencia o militar falecido;
II - pelo Presidente da República, Ministro de Estado da Defesa e Comandante da Marinha, em caráter
excepcional, aos despojos mortais de Chefe de Missão Diplomática
estrangeira falecido no Brasil ou de insigne personalidade, inclusive quanto ao transporte em viatura
especial e acompanhamento por tropa;
III - excepcionalmente, o Presidente da República, o Ministro de Estado da Defesa e o Comandante da
Marinha podem determinar que sejam prestadas Honras Fúnebres aos despojos mortais de Presidente do
Congresso Nacional, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Supremo Tribunal Federal,

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Ministro de Estado ou Secretário Especial da Presidência da República equiparado a Ministro de Estado,
assim como o seu transporte, em viatura especial, acompanhada por tropa; e
IV - as Honras Fúnebres prestadas a Chefes de Missão Diplomática estrangeira ou às autoridades
mencionadas no inciso III do presente artigo seguem as mesmas prescrições estabelecidas para o
Comandante da Marinha.
Art. 9-1-3 Luto oficial - A par das honras fúnebres que venham a ser prestadas, podem os Governos nos
âmbitos Federal, Estadual ou Municipal determinar que seja observado luto oficial por determinado
período de dias.
Art. 9-1-4 Guarda fúnebre - Guarda fúnebre é a tropa armada postada para render honras aos despojos
mortais de militares e autoridades civis que a elas tenham direito.
Art. 9-1-5 Escolta fúnebre - Escolta fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos
mortais de autoridades civis e de militares falecidos quando em serviço ativo.
Art. 9-1-6 Cobertura do Féretro - Até o ato de inumação, o féretro de militar ativo ou
inativo da MB é coberto com a Bandeira Nacional.
Art. 9-1-7 Sinal de luto - O sinal de luto, em fita de crepe na cor preta, a ser usado somente quando
determinado por autoridade competente, consiste:
I - na Bandeira Nacional e nos estandartes, de laço atado junto à esfera armilar ou lança;
II - nos uniformes dos oficiais e praças, de braçal na manga esquerda, a quinze centímetros do ombro;
III - nos tambores, de faixa envolta no fuste; e
IV - nas cornetas, de pequeno laço atado ao cordão.
Art. 9-1-8 Sepultamento no mar - Quando as circunstâncias obrigarem ao sepultamento no mar, as
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honras fúnebres, caso as condições permitam, limitam-se ao seguinte, observando-se a função, posto ou
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graduação que o falecido tinha em vida:


I - o navio responsável pelo sepultamento paira sob máquinas, assim como os que o acompanham;
II - são executadas as honras de portaló, seguidas de três descargas de fuzilaria, antes de ser lançado ao
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mar o féretro;
III - logo após, inicia a salva final, quando devida, ocasião em que a bandeira-insígnia a que tinha direito
o morto é atopetada, sendo arriada ao término da salva; e
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IV - os despojos mortais vão, se possível, em caixão fechado, broqueado, e suficientemente lastrado para
garantir a submersão.

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Art. 9-1-9 Honras na saída de bordo do féretro - Quando na saída de féretro de bordo, as honras
fúnebres prestadas a militar ou autoridade civil consistem das continências inerentes às honras de portaló
devidas em vida ou aquelas que, por ocasião de seu falecimento, tenha o Governo resolvido conceder, da
seguinte forma:
I - são hasteadas à meia adriça a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro;
II - com a guarnição, descoberta, concentrada nas proximidades, são prestadas as honras de portaló;
III - seguem-se três descargas de fuzilaria e, se devido, a salva;
IV - a banda de música, se presente, toca acordes de marcha fúnebre, antes de cada descarga de fuzilaria;
e
V - após a saída do féretro, a Bandeira Nacional e de Cruzeiro são atopetadas.
Art. 9-1-10 Cortejo no mar - O cortejo no mar, para acompanhamento do féretro, é organizado da
seguinte forma:
I - constituição, tendo em vista o grau hierárquico ou função exercida pelo falecido:
a) Comandante de Força - cada navio da respectiva Força faz-se representar, pelo menos, com uma
embarcação levando oficial, suboficial e praças;
b) Comandante de navio ou oficial embarcado - participam as embarcações disponíveis do navio,
levando, cada uma, oficial, suboficial e praças;
c) Suboficial - participam, pelo menos, duas embarcações conduzindo um oficial, suboficiais e

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destacamento de praças; e
d) Praça - participa, pelo menos, uma embarcação conduzindo um oficial, um suboficial e seis outras
praças;
II - a embarcação que transportar féretro hasteia à meia adriça a Bandeira Nacional e a bandeira-insígnia
que competia ao falecido quando em vida;
III - as demais embarcações do cortejo hasteiam somente a Bandeira Nacional à meia adriça; e
IV - os navios da MB hasteiam à meia adriça a Bandeira
Nacional sempre que passar próximo o cortejo fúnebre oficial ou navio de guerra com bandeira em
funeral.
Art. 9-1-11 Honras em terra - Quando em terra, as honras fúnebres prestadas a militar da MB, com a
participação de tropa da MB, obedecem ao seguinte:
I - iniciam com o toque de presença, correspondente ao devido em vida, quando o féretro alcançar a
direita da guarda fúnebre, seguindo-se o de continência;
II - o féretro para ao chegar em frente ao Comandante da guarda fúnebre, ocasião em que são dadas três
descargas de fuzilaria, tocando a banda de música, se presente,
acordes de marcha fúnebre, antes de cada descarga;
III - caso o efetivo da guarda fúnebre seja maior do que uma companhia:
a) durante as descargas, o restante da tropa permanece em “Ombro arma”, sendo os acordes da marcha
fúnebre iniciados logo após a voz de “Preparar” dada pelo oficial que comandar o funeral; e
b) após as descargas, o comandante da guarda fúnebre dá voz de “Apresentar arma” e “Olhar à direita”,
quando então o féretro desfila diante da tropa em continência, tocando a banda de música, se presente,
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marcha fúnebre; e
ESTAMOS JUNTOS

IV - a salva e o “Toque de silêncio”, se devidos, são executados ao baixar o corpo à sepultura.


Art. 9-1-12 Prescrições especiais para os dias de funeral e luto oficial - Nos dias de funeral e de luto
oficial:
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I - não são executados toques de continência nem dadas salvas por outros motivos que não sejam os
previstos neste Título, a menos que especificamente autorizado pelos Comandantes de Distrito Naval;

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II - a Bandeira Nacional é hasteada à meia adriça, sendo observado o cerimonial completo, com todas as
honras e toques de continência; durante postos de combate ou por ocasião de fotografias ou filmagem é

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atopetada;
quando conduzida por tropa, ostenta o sinal de luto. Enquanto perdurar o luto oficial, permanecerá à meia
adriça, também, após o pôr do Sol e até as 23:59h do último dia estabelecido;
III - não é executado o Hino Nacional, exceto por ocasião do Cerimonial à Bandeira Nacional;
IV - a Bandeira do Cruzeiro é hasteada à meia adriça acompanhando a Bandeira Nacional;
V - nas OM onde se realizem honras fúnebres, as guardas e sentinelas têm as armas em funeral;
VI - para os procedimentos não previstos neste Cerimonial referentes às honras fúnebres, são cumpridas
as disposições do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas; e
VII - mediante autorização do Comandante do Distrito Naval da área, as cerimônias militares, tais como
formaturas e graduações, cujas datas de realização, por serem especiais, não devem ser alteradas, podem
ser realizadas por completo, observado o inciso I deste artigo.
Art. 9-1-13 Quando não são prestadas as honras - As honras fúnebres não são prestadas, mas
transferidas, se possível, para outra ocasião:
I - nos dias de festa nacional; e
II - nos dias de grande gala do país estrangeiro, em cujo porto se encontrar navio da MB.
Art. 9-1-14 Quando podem ser dispensadas - As honras fúnebres podem ser dispensadas, a critério da
autoridade competente:

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I - quando o falecido as houver dispensado em vida;
II - quando solicitação nesse sentido partir da própria família;
III - quando a comunicação do falecimento chegar tardiamente;
IV - no caso de perturbação da ordem pública; e
V - em condições adversas de tempo.
Art. 9-1-15 No Dia dos Mortos - No dia 2 de novembro, data consagrada ao culto aos mortos:
I - os navios e OM embandeiram à meia adriça de 08:00 h até as 23:59h; e
II - durante o embandeiramento à meia adriça, as embarcações miúdas mantêm nessa posição a Bandeira
Nacional.
Art. 9-1-16 Presente em porto nacional navio de guerra estrangeiro - guerra estrangeiros, o
COMAPEM:
I - manda, com a possível antecedência, oficial participar aos COMAPEM estrangeiros o motivo e a
natureza das honras fúnebres que são prestadas pelos navios da MB; e
II - terminadas as honras fúnebres, manda oficial agradecer aos COMAPEM dos navios estrangeiros que
nelas houverem tomado parte.
Art. 9-1-17 Em países Estrangeiros - Não obstante o disposto neste Cerimonial, as honras fúnebres em
países estrangeiros devem pautar-se ao que for neles de uso.
Art. 9-1-18 Guarda fúnebre em porto estrangeiro - Quando em porto estrangeiro ocorrer, a bordo de
navio da MB, o falecimento de militar ou civil com direito a honras fúnebres, compete ao COMAPEM
solicitar à autoridade local competente, por intermédio do agente diplomático ou consular brasileiro,
permissão para desembarcar a guarda fúnebre, que junto ou não com a escolta fúnebre tiver de prestar as
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devidas honras.
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CAPÍTULO 2
FALECIMENTO DE AUTORIDADES
Art. 9-2-1 Presidente da República - Quando ocorrer o falecimento do Presidente da República, os
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navios da MB prestam as seguintes honras fúnebres:


I - navios surtos no porto onde forem conduzidas as honras:
a) na hora determinada para o início das honras fúnebres, içam o embandeiramento à meia adriça;
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b) a estação de salva ou o navio designado salva com vinte e um tiros; quinze minutos após, inicia nova
salva de vinte e um tiros, com o intervalo entre os tiros convenientemente ajustado para que o último

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ocorra quinze minutos antes do término das honras fúnebres; ao término das honras é dada outra salva de
vinte e um tiros;
c) logo após a execução do último tiro, os navios arriam o embandeiramento à meia adriça e hasteiam à
meia adriça a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro; e
d) se o enterro se der em data posterior ao dia do início das honras, os vinte e um tiros periódicos são
iniciados ao nascer do sol do dia do enterro; e
II - navios surtos em outros portos, no dia designado por autoridade competente, prestam honras idênticas
às descritas no inciso I, de conformidade com os entendimentos junto ao Governador ou primeira
autoridade local, quando nos portos nacionais, ou agentes diplomáticos ou consulares brasileiros, quando
nos portos estrangeiros.
Art. 9-2-2 Chefe de nação Estrangeira - Quando em porto nacional forem determinadas honras fúnebres
por motivo de falecimento de Chefe de Nação estrangeira, os navios da MB prestam as honras previstas
para o Presidente da República, com as seguintes alterações:
I - a Bandeira Nacional hasteada à meia adriça no mastro principal é substituída pela bandeira da nação
enlutada;
II - não são dados os tiros periódicos; e
III - caso estejam presentes navios de guerra da nação enlutada, são observados os horários de início e
término das honras fúnebres realizadas pelos visitantes.

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Art. 9-2-3 Ministro da Defesa e Comandante da Marinha - Quando ocorrer o falecimento do Ministro
da Defesa ou do Comandante da Marinha, as OM da MB prestam as seguintes honras fúnebres:
I - OM de terra sediadas e navios surtos no porto onde forem conduzidas as honras:
a) na hora determinada para o início das honras fúnebres, hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional e,
os navios, também a do Cruzeiro;
b) simultaneamente, a estação de salva ou o navio designado inicia salva de dezenove tiros, com o
intervalo entre os tiros convenientemente ajustado para que o último ocorra quinze minutos antes do
término das honras fúnebres; ao término das honras é dada nova salva com dezenove tiros;
c) logo após a execução do último tiro, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro; e
d) se o enterro se der em data posterior ao dia do início das honras, os dezenove tiros periódicos são
iniciados ao nascer do sol do dia do enterro; e
II - em outras localidades, inclusive estrangeiras, hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional e a do
Cruzeiro, desde o início até o término das honras fúnebres.
Art. 9-2-4 Governador de Estado - Por ocasião de falecimento de Governador de Unidade da
Federação, os navios da MB que se encontrarem em porto da respectiva Unidade prestam as honras
fúnebres idênticas às previstas para o Ministro da Defesa.
Art. 9-2-5 Almirantado - Quando ocorrer o falecimento de um dos membros do Almirantado, as OM da
MB prestam as honras fúnebres idênticas às previstas para o Ministro da Defesa, sem tiros periódicos e
com a salva, ao término das honras fúnebres,
de dezessete tiros.
Art. 9-2-6 Demais Almirantes - Quando ocorrer o falecimento de Almirante que não seja membro do
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Almirantado, são prestadas as seguintes honras fúnebres:


ESTAMOS JUNTOS

I - na hora determinada para início das honras, os navios e unidades subordinadas, surtos ou localizadas
no porto onde serão conduzidas as honras, hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional e, os navios,
também a do Cruzeiro;
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II - caso a autoridade falecida exercesse cargo de Comando ou Direção, seu pavilhão é hasteado à meia
adriça no capitânia ou OM onde servia, conforme o caso;

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III - ao término das honras, a estação de salva, o navio, ou unidade designada dá salva correspondente à
autoridade falecida; e

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IV - logo após o último tiro, a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro são atopetadas e arriado o pavilhão.
Art. 9-2-7 Oficial superior Comandante de Força - Por ocasião de falecimento de Oficial Superior
Comandante de Força, são prestadas, pelos navios e unidades subordinados, no que couber, as honras
fúnebres estabelecidas para Almirantes.
Art. 9-2-8 Comandante de navio - Ao Comandante de navio da MB que falecer, qualquer que seja o seu
posto, são prestadas as seguintes honras fúnebres:
I - quando ocorrer a bordo, até a saída do corpo, o navio que comandava hasteia à meia adriça a Bandeira
Nacional, do Cruzeiro e a Flâmula de Comando; se o navio for Capitânia, a Flâmula de Comando é
hasteada à meia adriça, sem prejuízo do pavilhão de Comandante de Força que se encontra hasteado; logo
após a saída, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro e arriada a Flâmula de Comando; e
II - quando ocorrer em terra, as honras fúnebres são as previstas para serem prestadas a militar da MB
falecido em terra, com a participação de guarda fúnebre.
Art. 9-2-9 Servidor público - No navio da MB onde ocorrer o falecimento de servidor
público brasileiro, por ocasião da saída do corpo de bordo é hasteada à meia adriça a Bandeira Nacional.
Art. 9-2-10 Agente Diplomático - Quando ocorrer o falecimento de agente diplomático
brasileiro no país em que for acreditado, os navios da MB que se encontrarem em porto do mesmo país
prestam as seguintes honras fúnebres:
I - para Embaixador:

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a) no dia do funeral, mantêm hasteadas à meia adriça a Bandeira Nacional e a bandeira-insígnia de
Embaixador, ambas no mastro principal, e a do Cruzeiro, desde às 08:00 h até o pôr do Sol, ou até a hora
do sepultamento, caso ocorra antes;
b) no pôr do Sol ou no momento do sepultamento, caso ocorra antes, o navio do COMAPEM atopeta o
pavilhão de Embaixador e dá uma salva de dezenove tiros; e
c) logo após a execução do último tiro, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro e arriada a
bandeira-insígnia, quando terminam as honras fúnebres; e
II - para Chefes de Missão, as devidas a Embaixador, devendo a bandeira-insígnia correspondente ser
hasteada, à meia adriça, apenas no navio do COMAPEM e o número de tiros da salva, o que competia à
autoridade quando viva.
Art. 9-2-11 Agente Consular - Quando ocorrer o falecimento de agente consular brasileiro em país
estrangeiro, os navios da MB que se encontrarem em porto sob a jurisdição do respectivo distrito consular
prestam as honras fúnebres devidas a agente diplomático Chefe de Missão, devendo a bandeira-insígnia
correspondente ser hasteada, à meia adriça, apenas por ocasião da salva, sendo arriada ao término.
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CAPÍTULO 3
FALECIMENTO DE MILITARES DA MB INATIVOS

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Art. 9-3-1 Quando são prestadas - Mediante solicitação expressa da família de militar
falecido na situação de inatividade, os Comandantes de Distrito Naval podem autorizar que sejam
prestadas honras fúnebres, como previsto neste Cerimonial.
Art. 9-3-2 Ex-Ministros da Marinha e ex-Comandantes da Marinha - Aos ex-Ministros da Marinha e
ex-Comandantes da Marinha cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre, com o efetivo de uma companhia, formada em alas no interior da necrópole, e grupo
de combate nas proximidades da sepultura, o qual realiza as descargas de fuzilaria;
II - comissão de representação designada e chefiada pelo COMAP na área de jurisdição do Distrito Naval
onde se situa a necrópole; e
III - honras de portaló ao alcançar o féretro a guarda fúnebre.
Art. 9-3-3 Almirantes - Aos Almirantes cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre com o efetivo de um pelotão, formado em alas no interior da necrópole, e grupo de
combate nas proximidades da sepultura, o qual realiza as descargas de fuzilaria;
II - comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área de jurisdição
se situa a necrópole, chefiada por Contra-Almirante; e
III - honras de portaló ao alcançar o féretro a guarda fúnebre.
Art. 9-3-4 Oficiais Superiores - Aos oficiais superiores cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre, com o efetivo de um grupo de combate, nas proximidades da sepultura, o qual realiza

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as descargas de fuzilaria; e
II - comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área de jurisdição
se situa a necrópole, chefiada por oficial superior.
Art. 9-3-5 Oficiais Intermediários e Subalternos - Aos oficiais intermediários e subalternos cabem a
seguinte honra: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área
de jurisdição se situa a necrópole, chefiada por oficial intermediário.
Art. 9-3-6 Praças - Às praças cabem as seguintes honras:
I - suboficiais e sargentos: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em
cuja área de jurisdição se situa a necrópole, chefiada por oficial subalterno;
II - cabos, marinheiros e soldados: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito
Naval, em cuja área de jurisdição se situa a necrópole, chefiada
por suboficial ou primeiro-sargento.
Art. 9-3-7 Reduções das honras devidas - A critério do COMAP, no caso de ex-Ministros da Marinha,
ou do Comandante de Distrito Naval, nos demais casos, as honras fúnebres previstas para militares
inativos podem ser reduzidas, tendo em vista a disponibilidade de meios, os efetivos de pessoal e a
localização da necrópole.
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ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

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TÍTULO IV - DEVERES DO PESSOAL


CAPÍTULO 1 - Disposições Gerais
Art. 4-1-1 Normas gerais de procedimento - Todos os Oficiais e Praças, quer a bordo, quer em terra,
em serviço ou não, devem:
a) proceder de acordo com as normas de boa educação civil e militar e com os bons costumes, de modo a
honrar e preservar as tradições da Marinha;
b) respeitar a legislação em vigor, obedecer aos superiores e conhecer e cumprir as normas e instruções da
Marinha;
c) empenhar-se em dirigir ou executar as tarefas de que forem incumbidos com o máximo de zelo e
dedicação; e
d) empregar os maiores esforços em prol da glória das armas brasileiras e sustentação da honra nacional,
mesmo nas circunstâncias mais difíceis e quaisquer que sejam os perigos a que se possam achar expostos.
Art. 4-1-2 Autoridade individual - A autoridade de cada um promana do ato de designação para o
cargo que tiver que desempenhar; ou da ordem superior que tiver recebido; começa a ser exercida com
a posse nesse cargo ou com o início de execução da ordem; a ela corresponde inteira responsabilidade
pelo bom desempenho no cargo ou pela perfeita execução da ordem.
- Parágrafo único - Aplica-se, da mesma forma, o disposto nesse artigo a encargo, incumbência,
comissão, serviço ou atividade militar.

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Art. 4-1-3 Responsabilidade individual - Todos são individualmente responsáveis, dentro de sua esfera
de ação:
a) por negligência, imprevidência, fraqueza ou falta de energia no cumprimento de deveres e no
desempenho de suas atribuições;
b) por imperícia na direção ou execução de fainas, ou no desempenho de atribuições para as quais estejam
legalmente qualificados;
c) por infração à legislação em vigor, às disposições desta Ordenança e às normas e instruções da
Marinha;
d) por abuso ou exercício indevido de autoridade; e
e) por prejuízos causados à Fazenda Nacional.
- Parágrafo único - Em substituição, por deficiência de pessoal ou inexistência de pessoal legalmente
habilitado, ninguém da Marinha pode negar-se a assumir cargos, mesmo que inerentes a posto ou
graduação superior; a responsabilidade do substituto fica limitada pela habilitação que legalmente tiver.
Art. 4-1-4 Assunção de responsabilidade - Sempre que Oficiais, Praças ou quaisquer militares a serviço
da Marinha, ainda que subordinados a diferentes Comandos, concorrerem acidentalmente a uma mesma
faina que exija a cooperação de todos - quer seja por terem recebido ordem para isso, quer por se acharem
reunidos por circunstâncias - o mais antigo, respeitados os casos especiais estabelecidos nesta Ordenança,
assumirá o comando ou a direção da faina que tiverem que executar.
Art. 4-1-5 Deveres do superior - Cumpre ao superior (o mais antigo):
a) manter, em todas as circunstâncias, na plenitude de sua autoridade a disciplina, a boa ordem nas fainas
e serviços e a estrita execução da legislação em vigor, a presente Ordenança e das normas e instruções da
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Marinha;
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b) exigir o respeito e a obediência que lhe são devidos por seus subordinados; e
c) conduzir seus subordinados, estimulando-os, reconhecendo-lhes os méritos, instruindo-os,
admoestando-os e punindo-os ou promovendo sua punição de conformidade com a lei.
ENSINO

Parágrafo único - O superior evitará sempre utilizar de palavra ou ato que possa desconceituar seus
subordinados, enfraquecer a consideração que lhes é devida e melindrar seu pundonor militar ou
dignidade pessoal.
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ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!
Art. 4-1-6 Responsabilidade do superior - O superior é responsável:
a) pelo acerto, oportunidade e consequências das ordens que der; e

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b) pelas consequências da omissão de ordens, nos casos em que for de seu dever providenciar.
- Parágrafo único - As ordens devem ser emitidas de forma clara, concisa e precisa.
Art. 4-1-7 Deveres do subordinado - Cumpre ao subordinado:
a) respeitar seus superiores e ter para com eles a consideração devida, quer estejam ou não presentes; e
b) obedecer às ordens dos superiores.
- Parágrafo único - As ordens verbais dadas pelo superior, ou em seu nome, obrigam tanto como se
fossem por escrito. Se tais ordens, por sua importância, puderem envolver grave responsabilidade para o
executor, este poderá pedir que lhe sejam dadas por escrito, o que não poderá ser recusado.
Art. 4-1-8 Responsabilidade do subordinado - O subordinado é responsável:
a) pela execução das ordens que receber; e
b) pelas conseqüências da omissão em participar ao superior, em tempo hábil, qualquer ocorrência que
reclame providência, ou que o impeça de cumprir a ordem recebida.
- Parágrafo único - O subordinado deixa de ser responsável pelo não cumprimento de uma ordem
recebida de superior quando outro superior lhe der outra ordem que prejudique o cumprimento da
primeira e nela insistir, apesar de cientificado pelo subordinado da existência da ordem anterior. Deve,
porém, participar a ocorrência ao primeiro, logo que possível.
Art. 4-1-9 Cooperação - Os superiores e subordinados não devem limitar-se apenas ao cumprimento das
tarefas que lhes tiverem sido cometidas, procurando ajudar-se mutuamente na execução das mesmas.

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Art. 4-1-10 Dar o pronto de execução da ordem - O subordinado dará o pronto a seu superior da
execução das ordens que dele tiver recebido. Quando circunstâncias insuperáveis impossibilitarem sua
execução, ou ocorrência não prevista aconselhar a conveniência de retardar, de modificar ou de não
cumprir as ordens recebidas, dará conhecimento imediato do fato ao seu superior, ou logo que possível,
para que este providencie como julgar conveniente.
- Parágrafo único - Caso, porém, não haja tempo de fazer essa participação, nem de esperar novas
ordens, o subordinado resolverá, sob sua responsabilidade, como lhe parecer mais conveniente ao serviço.
Art. 4-1-11 Ponderação - Qualquer subordinado que receber uma ordem e entender que de sua execução
possa resultar prejuízo ao serviço deverá ponderar respeitosamente, expondo as razões em que se
fundamenta, por assim o entender; mas, se o superior insistir na execução da referida ordem, obedecer-
lhe-á de pronto e lealmente, podendo, depois de a cumprir, representar a este respeito ao Comandante ou
à autoridade imediatamente superior à que lhe tiver dado a ordem, de acordo com o prescrito no art 4-1-
27 desta Ordenança.
Art. 4-1-12- Respeitar religião, instituições, costumes e usos - Todos devem respeitar a religião, as
instituições, os costumes e os usos do país em que se acharem.
Art. 4-1-13 Respeito mútuo - Todos devem tratar-se mutuamente com respeito e polidez, e com atenção
e justiça os subordinados.
- Parágrafo único - No exercício de suas atribuições, é vedado ao pessoal qualquer intimidade.
Art. 4-1-14 Cessar contendas (brigas) - Todo superior deve fazer cessar prontamente as contendas que
presenciar a bordo entre mais modernos e, em caso de insulto, injúria, ameaça ou vias de fato, prender os
transgressores e endereçar parte de ocorrência aos respectivos Comandantes.
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Art. 4-1-15 Reprimir irregularidades - O militar que presenciar qualquer irregularidade em que se
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envolva pessoal da Marinha, ou verificar desvio de objetos pertencentes à Fazenda Nacional e atos
comprometedores da segurança das OM da Marinha deve, conforme as circunstâncias, reprimir de pronto
esses atos, ou dar parte deles com a maior brevidade a seu Comandante ou à autoridade competente.
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Art. 4-1-16 Salvaguardar os interesses navais e nacionais - Todo militar que tiver conhecimento de
notícia, ainda que vaga, de algum fato que, direta ou indiretamente, possa comprometer as tarefas da sua
ou de outras OM, ou que tenha relação com os interesses nacionais, tem rigorosa obrigação de o participar
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de pronto - verbalmente ou por escrito, com conveniente reserva - ao seu Comandante, pelos canais
competentes ou em caso de urgência, diretamente.

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Art. 4-1-17 Autoridade para prender - Todo Oficial ou Praça pode, sempre que for conveniente à
ordem, à disciplina ou à normalidade do serviço, prender à sua ordem ou à de autoridade competente,
quem tiver antiguidade inferior à sua.
§ 1º - Pode, também, em flagrante de crime inafiançável, prender à ordem de autoridade superior qualquer
Oficial ou Praça de antiguidade superior à sua.
§ 2º - Em qualquer caso, quem efetuar a prisão dará logo parte circunstanciada, por escrito e por
intermédio do próprio Comandante, à autoridade a que o preso estiver diretamente subordinado.
Art. 4-1-18 Autoridade para pôr em liberdade - Os militares presos na forma prevista no “caput” do
artigo anterior só poderão ser postos em liberdade por determinação da autoridade a cuja ordem tiver sido
efetuada a prisão, ou de autoridade superior.
Art. 4-1-19 Crime cometido a bordo por estranho à Marinha - Se pessoa estranha à Marinha cometer
crime a bordo, será presa e autuada em flagrante delito, em seguida, será apresentada à autoridade
competente.
Art. 4-1-20 Saudação militar e cumprimento civil - A continência individual é a saudação devida pelo
militar de menor antiguidade, quando uniformizado, a bordo ou em terra, aos mais antigos da Marinha, do
Exército, da Aeronáutica e dos países estrangeiros, ainda que em traje civil; neste último caso, desde que
os conheça.
§ 1º - Em trajes civis, o mais moderno assumirá postura respeitosa, e cumprimentará formalmente o mais

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antigo, utilizando-se das expressões usadas no meio civil.
§ 2º - Os mais antigos devem responder tanto à saudação quanto à continência individual dos mais
modernos.
Art. 4-1-21 Ao dirigir-se a superior - O Oficial ou a Praça, ao dirigir-se a superior, tomará a posição de
sentido e prestar-lhe-á continência.
Art. 4-1-22 Uniformes a bordo - É obrigatório possuir todos os uniformes previstos na legislação em
vigor, em quantidade suficiente. O pessoal embarcado deve manter a bordo os uniformes para serviço,
licença e representação em condições de pronto uso.
Art. 4-1-23 Uniforme do dia - é obrigatório, a bordo, para todos os Oficiais e Praças.
Art. 4-1-24 Entrar a bordo à paisana - Aos Oficiais, Suboficiais e Primeiros-Sargentos é permitido
entrar e sair à paisana das OM em que servem.
§ 1º - O MM/CM e os Comandantes de Força, ou de navio escoteiro no exterior, considerando
circunstâncias especiais, poderão ampliar ou restringir o estatuído neste artigo.
§ 2º - O traje civil permitido será estabelecido pelo MM/CM.
Art. 4-1-25 Restrições de trânsito a bordo - Nas Estações de Comando no mar, na Tolda e na Sala de
Estado, ou locais equivalentes, só deverão permanecer aqueles que estiverem em efetivo serviço.
§ 1º - É vedado ao pessoal, a não ser em ato de serviço, permanecer no passadiço no bordo em que estiver
um Almirante, o Comandante da Força ou do navio.
§ 2º - Salvo exigência do serviço, só transitarão pelas escotilhas e passagens da câmara e camarotes de
Almirante, Comandante e Oficiais os que neles respectivamente se alojarem, ou que a estes forem
assemelhados ou superiores.
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Art. 4-1-26 Procedimento à passagem de Oficial - Em qualquer compartimento ou local das OM, à
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passagem de qualquer Oficial, todos os subordinados devem tomar a posição de sentido, desde que não
resulte prejuízo para as fainas em andamento ou interrupção de rancho.
- Parágrafo único - Sempre que possível, nos locais e horários de recreação, o Oficial dispensará essa
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formalidade.
Art. 4-1-27 Representação - O subordinado que se julgar com fundamento para ponderar sobre qualquer
ato de superior que lhe pareça ilegal ou ofensivo tem direito de dirigir-lhe, verbalmente ou por escrito,
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representação respeitosa. Se o superior deixar de atendê-la, ou não a resolver do modo que lhe pareça
justo, poderá representar ao Comandante da OM em que servir o superior, pedida a devida permissão, que

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não lhe poderá ser negada.


- Parágrafo único - Se o ato tiver sido praticado pelo próprio Comandante, ou se a decisão deste não for
considerada satisfatória, o subordinado poderá, da mesma forma, representar contra este ou recorrer de
sua decisão à autoridade imediatamente superior.
Art. 4-1-28 Ações coletivas - As ponderações, representações e manifestações coletivas sobre atos dos
superiores são proibidas.
Art. 4-1-29 Linguagem respeitosa - O subordinado, em suas relações verbais ou escritas com o superior,
usará sempre de expressões respeitosas.
Art. 4-1-30 Linguagem imperativa - O superior, conquanto deva dirigir-se ao subordinado em termos
corteses, dará sempre suas ordens em linguagem e tom imperativos.
Art. 4-1-31 Linguagem ofensiva - Na correspondência, quer do subordinado para o superior, quer deste
para aquele, são proibidas expressões que envolvam, direta ou indiretamente, ofensa, insulto ou injúria
a alguém.
Art. 4-1-32 Encaminhamento de partes ou requerimentos - Todas as representações, partes ou
requerimentos que militares da Marinha dirigirem a autoridades superiores devem ser encaminhados por
intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os transmitirá a quem de direito, dando sua própria
informação a respeito, antes de decorrido o prazo de oito dias desde o seu recebimento.
Art. 4-1-33 Procedimento quando a linguagem for desrespeitosa - Se a representação, parte ou

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requerimento estiver escrito de modo contrário ao que é preceituado nos artigos anteriores, o Comandante
o reterá em seu poder, fazendo ciente ao respectivo autor para que o substitua, modificando sua
linguagem. Se o autor, dentro de prazo nunca maior de oito dias, não atender ao Comandante,
este fará pelos canais competentes a remessa à autoridade a quem for dirigido o documento, desde que o
mesmo não contenha insulto, ofensa ou injúria, anexando sua informação e justificando a demora.
Art. 4-1-34 Procedimento quando a linguagem for ofensiva - Se a representação, parte ou
requerimento, ao ser apresentado, contiver insulto, ofensa ou injúria, o Comandante não o encaminhará e
punirá seu autor; aquele documento somente servirá para o processo que deverá ser instaurado
posteriormente.
Art. 4-1-35 Comunicação para fora da unidade - Só o Comandante, ou subordinado por ele autorizado,
poderá fazer comunicação verbal ou escrita para fora de sua unidade, sobre assuntos operativos ou
administrativos de sua OM.
Art. 4-1-36 Discussão ou divulgação de assuntos - Nenhum militar poderá, a não ser que devidamente
autorizado, discutir ou divulgar por qualquer meio assunto de caráter oficial, exceto os de caráter técnico
não sigiloso e que não se refiram à Defesa ou à Segurança Nacional.
§ 1º - É vedado ao militar manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte
fardado em manifestações de caráter político partidário.
§ 2º - Em visitas a portos nacionais ou estrangeiros caberá exclusivamente ao Comandante Mais Antigo
Presente Embarcado (COMAPEM) o estabelecimento dos contatos externos para fins do disposto neste
artigo.
Art. 4-1-37 Respeito às normas de bordo - Todas as pessoas, pertencentes ou não à Marinha, que se
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acharem, ainda que ocasionalmente, a bordo de uma unidade, independente de seu posto, graduação ou
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categoria, ficarão sujeitas às normas em vigor nessa unidade.


Art. 4-1-38 Obrigação de estranhos em combate ou fainas de emergência - Todas as pessoas
estranhas à Marinha que se acharem a bordo por qualquer motivo, por ocasião de combate ou fainas de
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emergência, serão obrigadas a ocupar o posto ou local que lhes designar o Comandante do navio, salvo se
forem de antiguidade superior à do Comandante, caso em que só voluntariamente poderão cooperar.

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Art. 4-1-39 Aspecto fisionômico dos militares - É vedado aos militares o uso de barba, cavanhaque,
costeletas e do corte de cabelo que não sejam os definidos pelas normas em vigor.

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§ 1º - O uso de bigode é permitido aos Oficiais, Suboficiais e Sargentos.


§ 2º - O militar que necessitar encobrir lesão fisionômica poderá usar barba, bigode, cavanhaque ou
cabelo fora das normas em vigor, desde que esteja autorizado pelo seu respectivo Comandante.
§ 3º - O militar que tiver sua fisionomia modificada deverá ser novamente identificado.

CAPÍTULO 2
Deveres e Responsabilidades dos Oficiais
Art. 4-2-1 Deveres - Além do disposto no Capítulo 1, são deveres específicos de todo Oficial da
Marinha:
a) conhecer, observar e fazer observar por seus subordinados as disposições desta Ordenança e da
legislação em vigor;
b) cumprir, com empenho, lealdade, presteza e dedicação as ordens que lhe forem dadas;
CUMPRIMETO DAS ORDENS (PresDeLeEm)
c) empregar todos os esforços para o bom desempenho das tarefas e funções que lhe forem
atribuídas, mantendo-se atualizado quanto aos conhecimentos operativos, técnicos e administrativos para
isso necessários.
d) exigir que seus subordinados executem, com presteza e correção, todas as tarefas que lhes forem
determinadas;

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e) ocupar, nas mostras, inspeções, exercícios e fainas, os postos designados e certificar-se de que
seus subordinados ocupem os que lhes competirem; e
f) dar conhecimento ao Imediato e ao Oficial de Serviço da execução de alguma ordem do
Comandante de interesse do serviço de sua OM, e ao Oficial de Serviço quando a ordem emanar do
Imediato.
g) apresentar-se ao Oficial de Serviço e ao Imediato, sempre que entrar ou sair de bordo e ao
Comandante, diariamente, ao entrar a bordo pela primeira vez e ao se retirar pela última vez;
h) zelar pela boa conservação material;
i) obter autorização do Imediato e dar ciência ao Oficial de Serviço quando tiver de reunir pessoal
para qualquer
faina;
j) supervisionar as fainas em que estiver engajado o pessoal a ele diretamente subordinado;
l) apoiar, naquilo que for cabível e apropriado, o pessoal a ele subordinado, com relação a seus
problemas particulares;
m) esforçar-se no sentido de manter seus subordinados nas condições ideais de adestramento, moral
e higidez;
n) acompanhar os assuntos militares da atualidade, em particular aqueles concernentes às Marinhas
estrangeiras, bem como os aspectos gerais de política internacional, nacional e marítima;
o) exercitar os atributos de iniciativa, lealdade, sinceridade e discrição;
EXERCITAR OS ATRIBUTOS - (L S D I)
p) habituar-se a analisar os problemas realisticamente e com isenção de ânimo;
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q) esforçar-se para manter e aprimorar sua higidez; e


ESTAMOS JUNTOS

r) colocar os interesses da Marinha acima dos pessoais.


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- Art. 4-2-2 Responsabilidades - Os Oficiais, além do que estabelece o artigo anterior, são responsáveis
pelas consequências de má orientação ou da falta de fiscalização da execução das tarefas e dos serviços a

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seu cargo e pelos prejuízos que, por omissão ou incúria, provocarem para a carreira do pessoal sob suas
ordens.
- Art. 4-2-3 Autoridade para impor penas disciplinares - É responsabilidade dos Oficiais, quando no
exercício de Comando, impor penas disciplinares.
- Parágrafo único - Nas OM comandadas por Almirantes, a delegação de competência para imposição de
penas disciplinares deverá ser explicitada no Regimento Interno ou Organização Administrativa.
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REGULAMENTO DISCIPLINAR PARA A MARINHA
TÍTULO I

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GENERALIDADES
CAPÍTULO I
Do Propósito
Art. 1o - O Regulamento Disciplinar para a Marinha tem por propósito a especificação e a classificação
das contravenções disciplinares e o estabelecimento das normas relativas à amplitude e à aplicação das
penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de recursos contra as penas
disciplinares.
CAPÍTULO II
Da Disciplina e da Hierarquia Militar
Art. 2o - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e
disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
Parágrafo único - A disciplina militar manifesta-se basicamente pela:
- obediência pronta às ordens do superior;
- utilização total das energias em prol do serviço;
- correção de atitudes; e
- cooperação espontânea em benefício da disciplina coletiva e da eficiência da instituição.

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Art. 3o - Hierarquia Militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura militar.
A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação, se faz pela
antiguidade no posto ou na graduação.
Parágrafo único - O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de
autoridade.
Art. 4o - A boa educação militar não prescinde da cortesia. É dever de todos, em serviço ou não, tratarem-
se mutuamente com urbanidade, e aos subordinados com atenção e justiça.

CAPÍTULO III
Da Esfera de Ação Disciplinar
Art. 5o - As prescrições deste Regulamento aplicam-se aos militares da Marinha da ativa, da reserva
remunerada e aos reformados.
TÍTULO II
DAS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
Definição e Especificação
Art. 6o - Contravenção Disciplinar é toda ação ou omissão contrária às obrigações ou aos deveres
militares estatuídos nas leis, nos regulamentos, nas normas e nas disposições em vigor que fundamentam
a Organização Militar, desde que não incidindo no que é capitulado pelo Código Penal Militar como
crime.
Art. 7o - São contravenções disciplinares:
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1. dirigir-se ou referir-se a superior de modo desrespeitoso;


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2. censurar atos de superior;


3. responder de maneira desatenciosa ao superior;
4. dirigir-se ao superior para tratar de assuntos de serviço ou de caráter particular em inobservância à via
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hierárquica;
5. deixar o subalterno, quer uniformizado quer trajando à paisana, de cumprimentar o superior quando
uniformizado, ou em traje civil, desde que o conheça;
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ou deixar de prestar-lhe as homenagens e sinais de consideração e respeito previstos nos regulamentos
militares;

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6. deixar deliberadamente de corresponder ao cumprimento do subalterno;


7. deixar de cumprir ordem recebida da autoridade competente;
8. retardar, sem motivo justo, o cumprimento de ordem recebida da autoridade competente;
9. aconselhar ou concorrer para o não cumprimento de qualquer ordem de autoridade competente ou para
o retardamento da sua execução;
10. induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em contravenção;
11. deixar de comunicar ao superior a execução de ordem dele recebida;
12. retirar-se da presença do superior sem a sua devida licença ou ordem para fazê-lo;
13. deixar o Oficial presente a solenidade interna ou externa onde se encontrem superiores hierárquicos
de apresentar-se ao mais antigo e saudar os demais;
14. deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar ao superior, ressalvadas as exceções
regulamentares previstas;
15. representar contra o superior:
a) sem prévia autorização deste;
b) em inobservância à via hierárquica;
c) em termos desrespeitosos; e
d) empregando argumentos falsos ou envolvendo má-fé.
16. deixar de se apresentar, finda a licença ou cumprimento de pena, aos seus superiores ou a quem deva

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fazê-lo, de acordo com as normas de serviço de Organização Militar;
17. permutar serviço sem autorização do superior competente;
18. autorizar, promover, tomar parte ou assinar representação ou manifestação coletiva de qualquer
caráter contra superior;
19. recusar pagamento, fardamento, equipamento ou artigo de recebimento obrigatório;
20. recusar-se ao cumprimento de castigo imposto;
21. tratar subalterno com injustiça;
22. dirigir-se ou referir-se a subalterno em termos incompatíveis com a disciplina militar;
23. tratar com excessivo rigor preso sob sua guarda;
24. negar licença a subalterno para representar contra ato seu;
25. protelar licença, sem motivo justificável, a subalterno para representar contra ato seu;
26. negar licença, sem motivo justificável, a subalterno para se dirigir à autoridade superior, a fim de
tratar dos seus interesses;
27. deixar de punir o subalterno que cometer contravenção, ou de promover sua punição pela autoridade
competente;
28. deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando isso lhe competir, qualquer prescrição ou ordem
regulamentar;
29. atingir física ou moralmente qualquer pessoa, procurar desacreditá-la ou concorrer para isso, desde
que não seja tal atitude enquadrada como crime;
30. desrespeitar medidas gerais de ordem policial, embaraçar sua execução ou concorrer para isso;
31. desrespeitar ou desconsiderar autoridade civil;
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32. desrespeitar, por palavras ou atos, a religião, as instituições ou os costumes de país estrangeiro em que
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se achar;
33. faltar à verdade ou omitir informações que possam conduzir à sua apuração;
34. portar-se sem compostura em lugar público;
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35. apresentar-se em Organização Militar em estado de embriaguez ou embriagar-se e comportar-se de


modo inconveniente ou incompatível com a disciplina militar em Organização Militar;

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36. contrair dívidas ou assumir compromissos superiores às suas possibilidades, comprometendo o bom
nome da classe;

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37. esquivar-se a satisfazer compromissos assumidos de ordem moral ou pecuniária;


38. não atender a advertência de superior para satisfazer débito já reclamado;
39. participar em Organização Militar de jogos proibidos, ou jogar a dinheiro os permitidos;
40. fazer qualquer transação de caráter comercial em Organização Militar;
41. estar fora do uniforme determinado ou tê-lo em desalinho;
42. ser descuidado no asseio do corpo e do uniforme;
43. ter a barba, o bigode, as costeletas, o cavanhaque ou o cabelo fora das normas regulamentares;
44. dar, vender, empenhar ou trocar peças de uniformes fornecidas pela União;
45. simular doença;
46. executar mal intencionalmente qualquer serviço ou exercício;
47. ser negligente no desempenho da incumbência ou serviço que lhe for confiado;
48. extraviar ou concorrer para que se extraviem ou se estraguem quaisquer objetos da Fazenda Nacional
ou documentos oficiais, estejam ou não sob sua responsabilidade direta;
49. deixar de comparecer ou atender imediatamente à chamada para qualquer exercício, faina, manobra
ou formatura;
50. deixar de se apresentar, sem motivo justificado, nos prazos regulamentares, à Organização Militar
para que tenha sido transferido e, às autoridades competentes, nos casos de comissões ou serviços
extraordinários para que tenha sido nomeado ou designado;

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51. deixar de participar em tempo à autoridade a que estiver diretamente subordinado a impossibilidade
de comparecer à Organização Militar ou a qualquer ato de serviço a que esteja obrigado a participar ou a
que tenha que assistir;
52. faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato ou serviço de que deva participar ou a que
deva assistir;
53. ausentar-se sem a devida autorização da Organização Militar onde serve ou do local onde deva
permanecer;
54. ausentar-se sem a devida autorização da sede da Organização Militar onde serve;
55. deixar de regressar à hora determinada à Organização Militar onde serve;
56. exceder a licença;
57. deixar de comunicar à Organização Militar onde serve mudança de endereço domiciliar;
58. contrair matrimônio em desacordo com a legislação em vigor;
59. deixar de se identificar quando solicitado por quem de direito;
60. transitar sem ter em seu poder documento atualizado comprobatório de identidade;
61. trajar à paisana em condições que não as permitidas pelas disposições em vigor;
62. permanecer em Organização Militar em traje civil, contrariando instruções em vigor;
63. conversar com sentinela, vigia, plantão ou, quando não autorizado, com preso; (Alterado pelo Decreto
no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
64. conversar, sentar-se ou fumar, estando de serviço e quando não for permitido pelas normas e
disposições da Organização Militar; (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
65. fumar em lugares onde seja proibido fazê-lo, em ocasião não permitida, ou em presença de superior
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que não seja do seu círculo, exceto quando dele tenha obtido licença;
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66. penetrar nos aposentos de superior, em paióis e outros lugares reservados sem a devida permissão ou
ordem para fazê-lo;
67. entrar ou sair da Organização Militar por acesso que não o determinado;
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68. introduzir clandestinamente bebidas alcoólicas em Organização Militar;


69. introduzir clandestinamente matérias inflamáveis, explosivas, tóxicas ou outras em Organização
Militar, pondo em risco sua segurança, e desde que não seja tal atitude enquadrada como crime;
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70. introduzir ou estar de posse em Organização Militar de publicações prejudiciais à moral e à disciplina;
71. introduzir ou estar de posse em Organização Militar de armas ou instrumentos proibidos;

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72. portar arma sem autorização legal ou ordem escrita de autoridade competente;
73. dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a Bandeira Nacional ou insígnias, disparar qualquer arma sem
ordem;
74. conversar ou fazer ruído desnecessário por ocasião de faina, manobra, exercício ou reunião para
qualquer serviço;
75. deixar de comunicar em tempo hábil ao seu superior imediato ou a quem de direito o conhecimento
que tiver de qualquer fato que possa comprometer a disciplina ou a segurança da Organização Militar, ou
afetar os interesses da Segurança Nacional;
76. ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação possa ser prejudicial à
disciplina ou à boa ordem do serviço;
77. discutir pela imprensa ou por qualquer outro meio de publicidade, sem autorização competente,
assunto militar, exceto de caráter técnico não sigiloso e que não se refira à Defesa ou à Segurança
Nacional;
78. manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte fardado em manifestações
de caráter político-partidário;
79. provocar ou tomar parte em Organização Militar em discussão a respeito de política ou religião;
80. faltar com o respeito devido, por ação ou omissão, a qualquer dos símbolos nacionais, desde que em
situação não considerada como crime;

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81. fazer uso indevido de viaturas, embarcações ou aeronaves pertencentes à Marinha, desde que o ato
não constitua crime.
82. disparar arma em Organização Militar por imprudência ou negligência;
83. concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizades entre os militares ou seus familiares;
e
84. disseminar boatos ou notícias tendenciosas.
Parágrafo único - São também consideradas contravenções disciplinares todas as omissões do dever
militar não especificadas no presente artigo, desde que não qualificadas como crimes nas leis penais
militares, cometidas contra preceitos de subordinação e regras de serviço estabelecidos nos diversos
regulamentos militares e determinações das autoridades superiores competentes.

Da Natureza das Contravenções e suas Circunstâncias

Art. 8º – As contravenções disciplinares são Classificadas em graves e leves – conforme o dano


– grave ou leve – que causarem à disciplina ou ao serviço, em virtude da sua natureza intrínseca, ou das
conseqüências que delas advierem, ou puderem advir, pelas circunstâncias em que forem cometidas.

Art. 9º - No concurso de crime militar e de contravenção disciplinar, ambos de idêntica


natureza, será aplicada somente a penalidade relativa ao crime.

Parágrafo Único – No caso de descaracterização de crime para contravenção disciplinar, esta deverá
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ser julgada pela autoridade a que o contraventor estiver subordinado.


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Art.10–São circunstâncias a) Acúmulo de contravenções simultâneas e correlatas;
agravantes da contravenção b) Reincidência;

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disciplinares: c) Conluio de duas ou mais pessoas;


d) Premeditação
e) Ter sido praticada com ofensa à honra e ao pundonor
militar;
f) Ter sido praticada durante o serviço ordinário ou com
prejuízo do serviço;
g) Ter sido cometida estando em risco a segurança da OM;
h) Maus antecedentes militares;
i) Ter o contraventor abusado da sua autoridade ou
funcional; e
j) Ter cometido a falta em presença de subordinado.
Art. 11 – São circunstâncias a) Bons antecedentes militares;
atenuantes da contravenção b) Idade menor 18 anos;
Disciplinar: c) Tempo de serviço militar menor de seis meses;
d) Prestação anterior de serviços relevantes já reconhecidos;
e) Tratamento em serviço ordinário com rigor não
autorizado pelos regulamentos militares; e
f) Provocação.

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Art.12 – São circunstâncias a) ignorância plenamente comprovada da ordem
justificativas ou dirimentes da transgredida;
contravenção disciplinar: b) força maior ou caso fortuito plenamente comprovado;
c) evitar mal maior ou dano ao serviço ou a ordem pública;
d) ordem de superior hierárquico;
e) legítima defesa, própria ou de outrem.
Das penas disciplinares (Art.13º ao Art. 33º)
Das Penas Disciplinares - Da Classificação e Extensão
Art.13- As contravenções definidas e classificadas no Título anterior serão punidas com penas disciplinares.
Art.14- As penas disciplinares são as seguintes:
a) para Oficiais da ativa: b) para Oficiais da reserva que exerçam funções de atividade:
1. repreensão; 1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias; e 2. prisão simples, até 10 dias;
3. prisão rigorosa, até 10 dias. 3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. dispensa das funções de atividade.
c) para os Oficiais da reserva remunerada d) para Suboficiais:
não compreendidos na alínea anterior e 1. repreensão
os reformados: 2. prisão simples, até 10 dias;
1. repreensão; 3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
2. prisão simples, até 10 dias; e 4. exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
e) para Sargentos: f) para Cabos Marinheiros e Soldados:
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1. repreensão; 1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias; 2. impedimento, até 30 dias;
3. prisão simples, até 10 dias 3. serviço extraordinário, até 10 dias;
4. prisão rigorosa, até 10 dias; e 4. prisão simples, até 10 dias;
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5. licenciamento ou exclusão do serviço 5. prisão rigorosa, até 10 dias; e


ativo, a bem da disciplina. 6. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da
disciplina.
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RESUMO DAS PENAS PREVISTA NO RDM

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PENAS DE ACORDO COM OS POSTOS E GRADUAÇÕES


PENAS PREVISTAS
OF RR EM
NO RDM OF SD/
ATIVIDAD OF SO SG CB
RM1 MN
E
Afastamento das
SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
Funções de Atividade
Repreensão SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Prisão Rigorosa até 10
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
dias
Prisão Simples até 10
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
dias
Exclusão do SAM a Bem
NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM
da Disciplina
Licenciamento do SAM
NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM
a Bem da Disciplina
Impedimento até 30 dias NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM
Serviço Extra até 10 dias NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM

Parágrafo Único – Às praças da reserva ou reformadas aplicam-se as mesmas penas estabelecidas

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neste artigo, de acordo com a respectiva graduação.
Art. 15 – Não será considerada como pena a admoestação que o superior fizer ao subalterno,
mostrando-lhe irregularidade praticada no serviço ou chamando sua atenção para fato que possa trazer
como conseqüência uma contravenção.
Art. 16 – Não será considerado como pena o recolhimento em compartimento fechado, com ou sem
sentinela, bem como a aplicação de camisa de força, algemas ou outro meio de coerção física de quem for
atacado de loucura ou excitação violenta.

Art. 17 – Por uma única contravenção NÃO pode ser aplicada mais de uma punição.
Art. 18 – A punição disciplinar NÃO exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber.
Da Competência e Jurisdição para Imposição
Art. 19 – Têm competência para impor penas disciplinares as seguintes autoridades:
a) a todos os militares da Marinha:
- O Presidente da República e o Comandante da Marinha.
b) aos seus comandados ou aos que servem sobre sua direção ou ordem:
O chefe, vice-chefe e subchefes do EMA; Os Presidentes e Encarregados de OM;
O comte, Chefe do Estado-Maior e o Os Diretores dos Órgãos do Setor de Apoio;
Subchefes do CON; O Comandante de Apoio do CFN;
O SGM; Os Comandantes de Navios e Unidades de
Os Diretores Gerais; Tropa;
O CGCFN; Os diretores de estabelecimentos de Apoio ou
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Os Comandantes dos DN e Comandos


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Ensino;
Navais; Os Chefes de Gabinete; e
Os Comtes das Forças Navais, Aeronavais e Os Capitães de Portos e seus Delegados.
de FuzNav;
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a) nos casos em que a Direção ou Chefia de Estabelecimento ou Repartição for exercida por
servidor civil o oficial mais antigo da ativa da OM

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P. 1º Os Almirantes poderão delegar esta competência, no todo ou em parte, a Oficiais
subordinados.

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P. 2º Os Comandantes de Força observarão a Competência preconizada na OGSA.


P. 3º a pena de licenciamento e exclusão do Serviço Ativo da Marinha, será imposta pelo MM ou por
autoridade que dele tenha recebido delegação de Competência.
P. 4º a pena de Licenciamento do SAM “ex-officio”, a bem da disciplina, será aplicada às Praças
prestando serviço militar inicial pelo Comandante de DN ou de Comando Naval onde ocorreu a
incorporação, de acordo com o Regulamento da Lei do Serviço Militar.
P. 5º A pena de dispensa das funções de atividade será imposta privativamente pelo CM.
P. 6º Os Comandantes dos DN ou Comando Naval têm competência, ainda, para aplicar punição aos
militares da reserva remunerada ou reformados que residem ou exerce atividade na área de
jurisdição do respectivo comando, respeitada a precedência hierárquica.
Art. 20 - Quando duas autoridades, ambas com jurisdição disciplinar sobre o contraventor, tiverem
conhecimento da falta, caberá o julgamento à autoridade mais antiga, ou à mais moderna, se o seu
superior assim o determinar.
Parágrafo único - A autoridade mais moderna deverá manter o mais antigo informado a respeito da
falta, dos esclarecimentos que se fizerem necessários, bem como, quando julgar a falta, participar a pena
imposta e os motivos que orientaram sua disposição.
CAPÍTULO III
Do Cumprimento

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PUNIÇÃO

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PUBLICA VERBAL
Presença do contraventor seu circulo e círculos
superiores.
REPRE- ESCRITA Em documento que será dado conhecimento aos
ENSÃO círculos acima.
PARTI- VERBAL Presença única do contraventor.
CULAR ESCRITA Oficio reservado ao contraventor.
IMPEDI- Permanecer na Organização Militar, sem prejuízo de qualquer serviço que lhe
MENTO competir
SERVIÇO Desempenho de qualquer serviço interno, inclusive faina, em dias e horas em que não
EXTRA lhe competir esse serviço.
PRISÃO OFICIAL, SUBOFICIAL OU SARGENTO na OM sem prejuízo do serviço interno
SIMPLES que lhe couber;
DEMAIS PRAÇAS, à sua coberta na OM, sem prejuízo dos serviços internos que lhe
couberem, salvo os de responsabilidade e confiança.
PRISÃO OFICIAL, SUBOFICIAL OU SARGENTO nos recintos que na OM forem
RIGOROSA destinados ao uso do seu círculo.
DEMAIS PRAÇAS, prisão fechada.

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Art. 21- A repreensão consistirá na declaração formal de que o contraventor é assim punido por
haver cometido determinada contravenção, podendo ser aplicada em particular ou não.
§ 1o - Quando em particular, será aplicada diretamente pelo superior que a impuser; verbalmente, na
presença única do contraventor; por escrito, em ofício reservado a ele dirigido.
§ 2o - Quando pública, será aplicada pelo superior, ou por sua delegação:
a ) verbalmente:
1. ao Oficial - na presença de Oficiais do mesmo posto ou superiores;
2. ao Suboficial - nos círculos de Oficiais e Suboficiais;
3. ao Sargento - nos círculos de Oficiais, Suboficiais e Sargentos; e
4. às Praças de graduação inferior a Sargento - em formatura da guarnição,
ou parte dela, a que pertencer o contraventor.
b) por escrito, em documento do qual será dado conhecimento aos mesmos círculos acima indicados.
Art. 22 - A pena de impedimento obriga o contraventor a permanecer na Organização Militar, sem
prejuízo de qualquer serviço que lhe competir.
Art. 23 - A pena de serviço extraordinário consistirá no desempenho pelo contraventor de qualquer
serviço interno, inclusive faina, em dias e horas em que não lhe competir esse serviço.
Art. 24 - A pena de prisão simples consiste no recolhimento:
a) do Oficial, Suboficial ou Sargento na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo do
serviço interno que lhe couber;
b) da Praça, à sua coberta na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo dos serviços
internos que lhe couberem, salvo os de responsabilidade e confiança.
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Art. 25 - A pena de prisão rigorosa consiste no recolhimento:


a) do Oficial, Suboficial ou Sargento aos recintos que na Organização Militar forem destinados ao uso do
seu círculo.
b) da Praça, à prisão fechada.
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§ 1o - Quando na Organização Militar não houver lugar ou recinto apropriado ao cumprimento da


prisão rigorosa com a necessária segurança ou em boas condições de higiene, o Comandante ou

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autoridade equivalente solicitará que esse cumprimento seja feito em outra Organização Militar em que
isto seja possível.

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§ 2o - A critério da autoridade que as impôs, as penas de PRISÃO SIMPLES e PRISÃO


RIGOROSA poderão ser cumpridas pelas Praças como determina o artigo 22, computando-se dois (2)
dias de impedimento para cada dia de prisão simples e três (3) dias de impedimento para cada dia
de prisão rigorosa.
§ 3o - Não será considerada agravação da pena deste artigo a reclusão do Oficial, Suboficial ou
Sargento a camarote, com ou sem sentinela, quando sua liberdade puder causar dano à ordem ou à
disciplina.
CAPÍTULO IV
Das Normas para Imposição
Art. 26 - Nenhuma pena será imposta sem ser ouvido o contraventor e serem devidamente
apurados os fatos.
§ 1o - Normalmente, a pena deverá ser imposta dentro do prazo de 48 horas, contadas do momento
em que a contravenção chegou ao conhecimento da autoridade que tiver que impô-la.
§ 2o - O Oficial que lançou a contravenção disciplinar em Livro de Registro de Contravenções deverá dar
conhecimento dos seus termos à referida Praça, antes do julgamento da mesma. (Alterado pelo Decreto no
1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 3o - Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a autoridade
mandará proceder a sindicância ou, se houver indício de crime, a inquérito, de acordo com as normas e

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prazos legais. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 4o - Durante o período de sindicância de que trata o parágrafo anterior, o contraventor poderá ficar
detido na Organização Militar ou em qualquer outro local que seja determinado. (Alterado pelo Decreto
no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 5o - Os militares detidos para averiguação de contravenções disciplinares não devem comparecer a
exercícios e fainas, nem executar serviço algum.
(Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 6o - A prisão ou detenção de qualquer militar e o local onde se encontra deverão ser comunicados
imediatamente à sua família ou a pessoa por ele indicada, de acordo com a Constituição Federal.
(Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 7o - Nenhum contraventor será interrogado se desprovido da plena capacidade de entender o
caráter contravencional de sua ação ou omissão, devendo, nessa situação, ser recolhido a prisão, em
benefício da manutenção da ordem ou da sua própria segurança. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22
de dezembro de 1993)
Art. 27 - A autoridade julgará com imparcialidade e isenção de ânimo a gravidade da
contravenção, sem condescendência ou rigor excessivo, levando em conta as circunstâncias justificativas
ou atenuantes, em face das disposições deste Regulamento e tendo sempre em vista os acontecimentos e a
situação pessoal do contraventor.
Art. 28 - Toda pena disciplinar, EXCETO REPREENSÃO VERBAL, será imposta na forma
abaixo:
a) para Oficiais e Suboficiais, mediante Ordem de Serviço que contenha resumo do histórico da falta,
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seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta; e


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b) para Sargentos e demais Praças: mediante lançamento nos respectivos Livros de Registro de
Contravenções, onde constará o histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as
circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta.
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Art. 29 - Quando o contraventor houver cometido CONTRAVENÇÕES SIMULTÂNEAS MAS NÃO


CORRELATAS, ser-lhe-ão impostas penas separadamente.

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Parágrafo único - se essas penas consistirem em prisão rigorosa e seu total exceder o máximo fixado no
artigo 14, serão cumpridas em parcelas não maiores do que esse prazo, com intervalos de cinco dias.

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Art. 30 - A pena de licenciamento ex officio do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será
imposta às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares e nos
Regulamentos do Corpo de Praças da Armada e do Corpo de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais.
Art. 31 - A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha será imposta:
a) a bem da disciplina ou por conveniência do serviço; e
b) por incapacidade moral.
§ 1o - A bem da disciplina ou por conveniência do serviço, a pena será imposta sempre que a Praça, de
graduação inferior a Suboficial, houver sido punida no espaço de um ano com trinta dias de prisão
rigorosa ou quando for julgado merecê-la por um Conselho de Disciplina, por má conduta habitual ou
inaptidão profissional.
§ 2o - Por incapacidade moral, será imposta quando houver cometido ato julgado aviltante ou infamante
por um Conselho de Disciplina.
Art. 32 - A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será aplicada ex officio
às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares.
Art. 33 - O licenciamento ex officio e a exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina,
inabilita o militar para exercer cargo, função ou emprego na Marinha.
Parágrafo único - A sua situação posterior relativa à Reserva será determinada pela Lei do Serviço Militar
e pelo Estatuto dos Militares.

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CAPÍTULO V
Da Contagem do Tempo de Punição
Art. 34 - O tempo que durar o impedimento de que trata o artigo 26, § 3o, será levado em conta:
a) integralmente para o cumprimento de penas de impedimento;
b) na razão de 1/2 para as de prisão simples; e
c) na razão de 1/3 para as de prisão rigorosa.
Art. 35 - O tempo passado em hospitais (doentes hospitalizados) não será computado para cumprimento
de pena disciplinar.

CAPÍTULO VI Do Registro e da Transcrição


Art. 36 - Para o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá nas Organizações
Militares dois livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem dele haja recebido
delegação, sendo um para os Sargentos e outro para as demais Praças.
Art. 37 - Todas as penas impostas, EXCETO REPREENSÕES EM PARTICULAR, serão transcritas
nos assentamentos do contraventor, logo após o seu cumprimento ou a solução de recursos
interpostos.
§ 1o - Para Sargentos e demais Praças, esta transcrição será feita na Caderneta Registro, independente de
ordem superior.
§ 2o - Para Oficiais e Suboficiais, cópia da Ordem de Serviço que publicou a punição será remetida à
DPMM ou CApCFN, conforme o caso, a fim de ser anexada aos documentos de informação referentes ao
Oficial ou Suboficial punido.
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(Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)


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§ 3o - A transcrição conterá o resumo do histórico da falta cometida e a pena imposta.

CAPÍTULO VII
ENSINO

Da Anulação, Atenuação, Agravamento, Relevamento e Cancelamento


(Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)

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Art. 38 - O disposto no artigo 19 não inibe a autoridade superior na Cadeia de Comando de tomar
conhecimento ex officio de qualquer contravenção e julgá-la de acordo com as normas deste

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Regulamento, ou reformar o julgamento de autoridade inferior, anulando, atenuando ou agravando a pena


imposta, ou ainda relevando o seu cumprimento.
§ 1o - A revisão do julgamento poderá ocorrer até 120 (CENTO E VINTE) DIAS após a data da sua
imposição. Fora desse prazo só poderá ser feita, privativamente, pelo Ministro da Marinha.
§ 2o - Quando já tiver havido transcrição da pena nos assentamentos, será dado conhecimento à DPMM
ou ao CApCFN, conforme o caso, para efeito de cancelamento ou alteração.
§ 3o - A competência para relevar o cumprimento da pena é atribuição das mesmas autoridades citadas
nas alíneas a) e b) do artigo 19, cada uma quanto às punições que houver imposto, ou quanto às aplicadas
pelos seus subordinados.
Esse relevamento poderá ser aplicado:
a) por motivo de serviços relevantes prestados à Nação pelo contraventor, privativamente, pelo
Presidente da República e pelo Ministro da Marinha; e
b) por motivo de gala nacional ou passagem de Chefia, Comando ou Direção, quando o
contraventor já houver cumprido pelo menos metade da pena.
Art. 39 - Poderá ser concedido ao militar o cancelamento de punições disciplinares que lhe houverem sido
impostas ex officio ou mediante requerimento do interessado, desde que satisfaça as seguintes condições
simultaneamente:
a) não ter sido a falta cometida atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da

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classe;
b) haver decorrido o PRAZO DE CINCO ANOS de efetivo serviço, sem qualquer punição, a contar da
data do cumprimento da última pena. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
c) ter bons serviços prestados no período acima, mediante análise de suas folhas de alterações; e
d) ter parecer favorável de seu Chefe, Comandante ou Diretor.
§ 1o - O militar, cujas punições disciplinares tenham sido canceladas, poderá concorrer, a partir da data
do ato de cancelamento, em igualdade de condições com seus pares em qualquer situação da
carreira.
§ 2o - Além das autoridades mencionadas na letra a) do artigo 19, a competência para autorizar o
cancelamento de punições cabe aos Oficiais-Generais em cargo de Chefia, Comando ou Direção,
obedecendo-se à Cadeia de Comando do interessado, não podendo ser delegada.
§ 3o - A autoridade que conceder o cancelamento da punição deverá comunicar tal fato à DPMM ou
CApCFN, conforme o caso.
§ 4o - O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de carreira.

TÍTULO IV
DA PARTE, PRISÃO IMEDIATA E RECURSOS
CAPÍTULO I
Da Parte e da Prisão Imediata
Art. 40 - Todo superior que tiver conhecimento, direto ou indireto, de contravenção cometida por
qualquer subalterno, deverá dar parte escrita do fato à autoridade sob cujas ordens estiver, a fim de que
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esta puna ou remeta a parte à autoridade sob cujas ordens estiver o contraventor, para o mesmo fim.
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Parágrafo único - Servindo superior e subalterno na mesma Organização Militar e sendo o subalterno
Praça de graduação inferior a Suboficial, será efetuado o lançamento da parte no Livro de Registro
de Contravenções Disciplinares.
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Art. 41 - O superior deverá também dar voz de prisão imediata ao contraventor e fazê-lo recolher-se à sua
Organização Militar quando a contravenção ou suas circunstâncias assim o exigirem, a bem da ordem

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pública, da disciplina ou da regularidade do serviço.


Parágrafo único - Essa voz de prisão será dada em nome da autoridade a que o contraventor estiver
diretamente subordinado, ou, quando esta for menos graduada ou antiga do que quem dá a voz, em
nome da que se lhe seguir em escala ascendente. Caso o contraventor se recuse a declarar a Organização
Militar em que serve, a voz de prisão será dada em nome do Comandante do Distrito Naval ou do
Comando Naval em cuja jurisdição ocorrer a prisão.

Art. 42 - O superior que houver agido de acordo com os artigos 40 e 41 terá cumprido seu dever e
resguardada sua responsabilidade. A solução que for dada à sua parte pela autoridade superior é de inteira
e exclusiva responsabilidade desta, devendo ser adotada dentro dos prazos previstos neste Regulamento e
comunicada ao autor da parte.
Parágrafo único - A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, DENTRO DE
OITO DIAS ÚTEIS, pelos meios legais, a reconsideração da solução, se julgar que esta deprime sua
pessoa ou a dignidade de seu posto, não podendo o pedido ficar sem despacho. Para tanto, a autoridade
que aplicar a pena disciplinar deverá comunicar ao autor da parte a punição efetivamente imposta e o
enquadramento neste Regulamento, com as circunstâncias atenuantes ou agravantes que envolveram o ato
do contraventor.

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Art. 43 - O subalterno preso nas condições do artigo 41 só poderá ser solto por determinação da
autoridade a cuja ordem foi feita a prisão, ou de autoridade superior a ela.
Art. 44 - Esta prisão, de caráter preventivo, será cumprida como determina o artigo 24.

CAPÍTULO II
Dos Recursos
Art. 45 - Àquele a quem for imposta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da punição à
autoridade que a aplicou, devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de oito dias úteis,
contados do recebimento do pedido.

Art. 46 - Aquele a quem for imposta pena disciplinar poderá, verbalmente ou por escrito, por via
hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que a impôs, pedindo sua anulação
ou modificação, com prévia licença da mesma autoridade.

§ 1o - O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e DENTRO DO PRAZO DE OITO
DIAS ÚTEis.

§ 2o - Da solução de um recurso só cabe a interposição de novos recursos às autoridades superiores, até o


Ministro da Marinha.

§ 3o - Contra decisão do Ministro da Marinha, o único recurso admissível é o pedido de reconsideração a


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essa mesma autoridade.


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§ 4o - Quando a punição disciplinar tiver sido imposta pelo Ministro da Marinha, caberá interposição de
recurso ao Presidente da República, nos termos definidos no presente artigo.
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Art. 47 - O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do prazo de oito dias úteis,
devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena.

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Art. 48 - A autoridade a quem for dirigido o recurso deve conhecer do mesmo sem demora, procedendo
ou mandando proceder às averiguações necessárias para resolver a questão com justiça.

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Parágrafo único - No caso de delegação, para proceder a estas averiguações será nomeado um Oficial de
posto superior ao do recorrente.
Art. 49 - Se o recurso for julgado inteiramente procedente, a punição será anulada e cancelado tudo
quanto a ela se referir; se apenas em parte, será modificada a pena.
Parágrafo único - Se o recurso fizer referência somente aos termos em que foi aplicada a punição e
parecer à autoridade que os mesmos devem ser modificados, ordenará que isso se faça, indicando a nova
forma a ser usada.

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ESTATUTO DOS MILITARES
TÍTULO I

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Generalidades
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros
das Forças Armadas.
Art. 2º - As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas
pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes
constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da
lei.
Art. 3º - Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma
categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares.
§ 1º - Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:
A) NA ATIVA:
I - os de carreira;
II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial, durante os prazos
previstos na legislação que trata do serviço militar, ou durante as prorrogações daqueles prazos;
III - os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou

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mobilizados;
IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e
V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças Armadas.
B) NA INATIVIDADE:
I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração
da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização;
II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União; e
III - os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo,
segundo regulamentação para cada Força Armada.
(Redação dada pela Lei no 9.442, de 14 de março de 1997) (Vide Decreto no 4.307, de 2002)
§ 2º - Os militares de carreira são os da ativa que, no desempenho voluntário e permanente do serviço
militar, tenham vitaliciedade assegurada ou presumida.
Art. 4o - São considerados reserva das Forças Armadas:
I - INDIVIDUALMENTE:
a) os militares da reserva remunerada; e
b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa.
II - NO SEU CONJUNTO:
a) as Polícias Militares; e
b) os Corpos de Bombeiros Militares.
§ 1o - A Marinha Mercante, a Aviação Civil e as empresas declaradas diretamente devotadas às
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finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade efeitos de mobilização e de emprego,
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reserva das Forças Armadas.


§ 2o - O pessoal componente da Marinha Mercante, da Aviação Civil e das empresas declaradas
diretamente relacionadas com a segurança nacional, bem como os demais cidadãos em condições de
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convocação ou mobilização para a ativa, só serão considerados militares quando convocados ou


mobilizados para o serviço nas Forças Armadas.

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Art. 5o - A carreira militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades
precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar.

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§ 1o - A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o ingresso nas Forças Armadas e
obedece às diversas sequências de graus hierárquicos.
§ 2o - São privativas de brasileiro nato as carreiras de oficial da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Art. 6o - São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço ativo”, “em serviço na ativa”,
“em serviço”, “em atividade” ou “em atividade militar”, conferidas aos militares no desempenho de
cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de
natureza militar, nas organizações militares das Forças Armadas, bem como na Presidência da República,
na Vice-Presidência da República, no Ministério da Defesa e nos demais órgãos quando previsto em lei,
ou quando incorporados às Forças Armadas. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de
agosto de 2001)
Art. 7o - A condição jurídica dos militares é definida pelos dispositivos da Constituição que lhes sejam
aplicáveis, por este Estatuto e pela Legislação, que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem
deveres e obrigações.
Art. 8o - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber:
I - aos militares da reserva remunerada e reformados;
II - aos alunos de órgão de formação da reserva;
III - aos membros do Magistério Militar; e
IV - aos Capelães Militares.

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Art. 9o - Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do
Magistério Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica.

CAPÍTULO III
Da Hierarquia Militar e da Disciplina
Art. 14 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a
responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
§ 1o - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das
Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação
se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de
acatamento à sequência de autoridade.
§ 2o - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e
disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam
seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de
todos e de cada um dos componentes desse organismo.
§ 3o - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida
entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
Art. 15 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a
finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo
do respeito mútuo.
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Art. 16 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a
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correspondência entre os postos e as graduações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são fixados


nos parágrafos seguintes e no Quadro em anexo.
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§ 1o - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro
de Força Singular e confirmado em Carta Patente.
§ 2o - Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra.
§ 3o - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente.
§ 4o - Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação de
militares são denominados praças especiais.
§ 5o - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serviços,
Especialidades ou Subespecialidades são fixados, separadamente, para cada caso, na Marinha, no
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Exército e na Aeronáutica.
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§ 6o - Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, cujos graus hierárquicos tenham


denominação comum, acrescentarão aos mesmos, quando julgado necessário, a indicação do respectivo
Corpo, Quadro, Arma ou Serviço e, se ainda necessário, a Força Armada a que pertencerem, conforme os
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regulamentos ou normas em vigor.


§ 7o - Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá
fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação.
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Art. 17 - A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é
assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional

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estabelecida em lei.
§ 1o - A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da
respectiva promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada
outra data.
§ 2o - No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antiguidade será estabelecida:
a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas
numéricas ou registros existentes em cada força;
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a
igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de
nascimento para definir a precedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais
antigo;
c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antiguidade
do militar que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e
d) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do
respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a, b e c.
§ 3o - Em igualdade de posto ou de graduação, os militares da ativa têm precedência sobre os da
inatividade.
§ 4o - Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre os militares de carreira na ativa e os

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da reserva remunerada ou não, que estejam convocados, é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto
ou graduação.
Art. 18 - Em legislação especial, regular-se-á:
I - a precedência entre militares e civis, em missões diplomáticas, ou em comissão no País ou no
estrangeiro; e
II - a precedência nas solenidades oficiais.
Art. 19 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
I - os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças;
II - os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os Cadetes, alunos da Academia Militar das Agulhas Negras
e da Academia da Força Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica,
são hierarquicamente superiores aos suboficiais e aos subtenentes;
III - os alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros-
Sargentos, aos quais são equiparados;
IV - os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os
Cabos, aos quais são equiparados; e
V - os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a
eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa.
TÍTULO II
Das Obrigações e dos Deveres Militares
CAPÍTULO I
Das Obrigações Militares
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SEÇÃO I
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Do Valor Militar
Art. 27 - São manifestações essenciais do valor militar:
I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de
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fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida;


II - o civismo e o culto das tradições históricas;
III - a fé na missão elevada das Forças Armadas;
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IV - o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve;
V - o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e

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VI - o aprimoramento técnico-profissional.
SEÇÃO II
Da Ética Militar
Art. 28 - O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos
integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância
dos seguintes preceitos da ética militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;
II - exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do
cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em
vista o cumprimento da missão comum;
VII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;

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X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI - acatar as autoridades civis;
XII - cumprir seus deveres de cidadão;
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV - observar as normas da boa educação;
XV - garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar;
XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer
natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas;
a) em atividades político-partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares,
excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja na Administração Pública.
XIX - zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética militar.
Art. 29 - Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de
sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou
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por quotas de responsabilidade limitada.


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§ 1o - Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações militares
e nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
§ 2o - Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o
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disposto no presente artigo.

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§ 3o - No intuito de desenvolver a prática profissional, é permitido aos oficiais titulares dos Quadros ou
Serviços de Saúde e de Veterinária o exercício de atividade técnico-profissional no meio civil, desde que

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tal prática não prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo.

Capítulo II - Dos Deveres Militares SEÇÃO I


Conceituação
Art. 31 - Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais,
que ligam o militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
I - a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo
com o sacrifício da própria vida;
II - o culto aos Símbolos Nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

SEÇÃO II
Do Compromisso Militar
Art. 32 - Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou
nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e

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dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 33 - O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o artigo anterior,
terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira na presença de tropa ou
guarnição formada, conforme os dizeres estabelecidos nos regulamentos específicos das Forças Armadas,
e tão logo o militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante das Forças Armadas.
§ 1o - O compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos estabelecimentos de
formação, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos regulamentos.
§ 2o - O compromisso como oficial, quando houver, será regulado em cada Força Armada.

SEÇÃO III - Do Comando e da Subordinação


Art. 34 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido
legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização militar. O comando é vinculado ao
grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar se define e se
caracteriza como chefe.
Parágrafo único - Aplica-se à direção e à chefia de organização militar, no que couber, o estabelecido
para comando.
Art. 35 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do militar e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada das Forças Armadas.
Art. 36 - O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de comando, de
chefia e de direção.
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Art. 37 - Os graduados auxiliam ou complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e


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no emprego de meios, quer na instrução e na administração.


Parágrafo único - No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos
subordinados, os suboficiais, os subtenentes e os sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo
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e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e


ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem

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diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as
circunstâncias.

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Art. 38 - Os Cabos, Taifeiros Mores, Soldados de Primeira Classe, Taifeiros de Primeira Classe,
Marinheiros, Soldados, Soldados de Segunda Classe e Taifeiros de Segunda Classe são, essencialmente,
elementos de execução.
Art. 39 - Os Marinheiros Recrutas, Recrutas, Soldados Recrutas e Soldados de Segunda Classe
constituem os elementos incorporados às Forças Armadas para a prestação do serviço militar inicial.
Art. 40 - Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes são
pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
Parágrafo único - Às praças especiais também se assegura a prestação do serviço militar inicial.
Art. 41 - Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir
e pelos atos que praticar.

TÍTULO III - Dos Direitos e das Prerrogativas dos Militares


CAPÍTULO I - Dos Direitos
SEÇÃO I
Enumeração
Art. 50 - São direitos dos militares:
I - a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela
inerentes, quando oficial, nos termos da Constituição;

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II - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou graduação que possuía quando da
transferência para a inatividade remunerada, se contar com mais de trinta anos de serviço; (Redação dada
pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31.8.2001)
III - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou graduação quando, não contando trinta
anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada, ex officio, por ter atingido a idade-limite de
permanência em atividade no posto ou na graduação, ou ter sido abrangido pela quota compulsória; e
(Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31.8.2001)
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação específicas:
a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço;
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
d) a percepção de remuneração;
e) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de
atividades relacionadas com a prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços
profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a aplicação de meios e
os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários;
f) o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado,
quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno;
g) a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos militares em atividade;
h) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama, fornecido ao
militar na ativa de graduação inferior a Terceiro-Sargento e, em casos especiais, a outros militares;
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i) a moradia para o militar em atividade, compreendendo;


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1) alojamento em organização militar, quando aquartelado ou embarcado; e


2) habitação para si e seus dependentes: em imóvel sob a responsabilidade da União, de acordo com a
disponibilidade existente;
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j) (Revogada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)


l) a constituição de pensão militar;
m) a promoção;
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n) a transferência a pedido para a reserva remunerada;
o) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;

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p) a demissão e o licenciamento voluntários;


q) o porte de arma quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo caso de inatividade por
alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que
desaconselhem aquele porte;
r) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela respectiva Força Armada; e
s) outros direitos previstos em leis específicas.
§ 1o - (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
a) o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após o ingresso na inatividade, terá seus
proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se em sua Força existir, em tempo
de paz, posto superior ao seu, mesmo que de outro Corpo, Quadro, Arma ou Serviço; se ocupante do
último posto da hierarquia militar de sua Força, em tempo de paz, o oficial terá os proventos calculados
tomando-se por base o soldo de seu próprio posto, acrescido de percentual fixado em legislação
específica;
b) os subtenentes e suboficiais, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados
sobre o soldo correspondente ao posto de segundo-tenente, desde que contém mais de 30 (trinta) anos de
serviço; e
c) as demais praças que contém mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao serem transferidas para a
inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente

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superior.
§ 2O - SÃO CONSIDERADOS DEPENDENTES DO MILITAR:
I - a esposa;
II - o filho menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou interdito;
III - a filha solteira, desde que não receba remuneração;
IV - o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não receba remuneração;
V - a mãe viúva, desde que não receba remuneração;
VI - o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dos itens II, III e IV;
VII - a viúva do militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados nos
itens II, III, IV, V e VI deste parágrafo, desde que vivam sob a responsabilidade da viúva;
VIII - a ex-esposa com direito à pensão alimentícia estabelecida por sentença transitada em julgado,
enquanto não contrair novo matrimônio.
§ 3º SÃO, AINDA, CONSIDERADOS DEPENDENTES DO MILITAR, DESDE QUE VIVAM
SOB SUA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, SOB O MESMO TETO, E QUANDO
EXPRESSAMENTE DECLARADOS NA ORGANIZAÇÃO MILITAR COMPETENTE:
a) a filha, a enteada e a tutelada, nas condições de viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde
que não recebam remuneração;
b) a mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que, em qualquer dessas situações, não recebam remuneração;
c) os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e respectivos cônjuges, estes desde que não recebam
remuneração;
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d) o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cônjuge, desde que ambos não recebam
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remuneração;
e) o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores ou inválidos ou interditos, sem outro arrimo;
f) a irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não
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recebam remuneração;
g) o neto, órfão, menor inválido ou interdito;

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h) a pessoa que viva, no mínimo há 5 (cinco) anos, sob a sua exclusiva dependência econômica,
comprovada mediante justificação judicial;

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i) a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 5 (cinco) anos, comprovada por
justificação judicial; e
j) o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorização judicial.
§ 4o Para efeito do disposto nos §§ 2o e 3o deste artigo, não serão considerados como remuneração os
rendimentos não provenientes de trabalho assalariado, ainda que recebidos dos cofres públicos, ou a
remuneração que, mesmo resultante de relação de trabalho, não enseje ao dependente do militar qualquer
direito à assistência previdenciária oficial.
Art. 51 - O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou
disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa
ou representação, segundo regulamentação específica de cada Força Armada.
§ 1o - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando o ato
que decorra de inclusão em quota compulsória ou de composição de Quadro de Acesso; e
b) em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos.
§ 2o - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente.
§ 3o - O militar só poderá recorrer ao Judiciário após esgotados todos os recursos administrativos e
deverá participar esta iniciativa, antecipadamente, à autoridade à qual estiver subordinado.
Art. 52 - Os militares são alistáveis, como eleitores, desde que oficiais, guardas-marinha ou aspirantes-a-

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oficial, suboficiais ou subtenentes, sargentos ou alunos das escolas militares de nível superior para
formação de oficiais.

Parágrafo único - Os militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições:


a) se contar menos de 5 (cinco) anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, excluído
do serviço ativo mediante demissão ou licenciamento ex officio; e
b) se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse
particular. Se eleito, será, no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a
remuneração a que fizer jus em função do seu tempo de serviço.

SEÇÃO II
Da Remuneração
Art. 53 - A remuneração dos militares será estabelecida em legislação específica, comum às Forças
Armadas, e compreende: (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
I - na ativa: (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
a) soldo, gratificações e indenizações regulares. (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
II - na inatividade: (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
a) proventos, constituídos de soldos ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis;
(Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
b) adicionais. (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
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Art. 54 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos
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previstos em lei.
Art. 55 - O valor do soldo é igual para o militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um
mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no item II do caput do art 50.
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Art. 56 - Por ocasião da sua passagem para a inatividade, o militar terá direito a tantas quotas de soldo
quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, até o máximo de 30 (trinta) anos,
ressalvado o disposto no item III do caput do art 50.
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Parágrafo único - Para efeito de contagem das quotas, a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e
oitenta) dias será considerada 1 (um) ano.

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Art. 57 - Nos termos do § 9o, do artigo 93 da Constituição, a proibição de acumular proventos de


inatividade não se aplica a militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de
mandato eletivo, quanto ao de função de magistério ou de cargo em comissão ou quanto ao contrato para
prestação de serviços técnicos ou especializados.
Art. 58 - Os proventos de inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder
aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos militares em serviço ativo.
Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder
a remuneração percebida pelo militar da ativa no posto ou graduação correspondente aos dos seus
proventos.
SEÇÃO III
Da Promoção
Art. 59 - O acesso da hierarquia militar, fundamentado principalmente no VALOR MORAL E
PROFISSIONAL, é SELETIVO, GRADUAL E SUCESSIVO e será feito mediante promoções, de
conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-
se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares.
Parágrafo único - O planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuição de cada um dos
Ministérios das Forças Singulares.
Art. 60 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de ANTIGUIDADE, MERECIMENTO ou

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ESCOLHA, ou, ainda, por BRAVURA e POST MORTEM.
§ 1o - Em casos extraordinários e independentes de vagas, poderá haver promoção em ressarcimento
de preterição.
§ 2o - A promoção de militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de
antiguidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se
houvesse sido promovido, na época devida, pelo critério em que hora é feita sua promoção.
Art. 61 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Corpos,
Quadros, Armas ou Serviços, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à promoção,
nas proporções abaixo indicadas:
I - Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos
respectivos Corpos ou Quadros;
II - Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos
Corpos ou Quadros;
III - Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou
Quadros;
IV - Capitães-de-Mar-e-Guerra e Coronéis - no mínimo 1/8 (um oitavo) dos respectivos Corpos, Quadros,
Armas ou Serviços;
V - Capitães-de-Fragata e Tenentes-Coronéis - no mínimo 1/15 (um quinze avos) dos respectivos Corpos,
Quadros, Armas ou Serviços;
VI - Capitães-de-Corveta e Majores - no mínimo 1/20 (um vinte avos) dos respectivos Corpos, Quadros,
Armas ou Serviços; e
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VII - Oficiais dos 3 (três) últimos postos dos Quadros de que trata a alínea b, do inciso I do artigo 98, 1/4
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para o último posto, no mínimo 1/10 para o penúltimo posto, e no mínimo 1/15 para o antepenúltimo
posto, dos respectivos Quadros, exceto quando o último e o penúltimo postos forem Capitão-Tenente ou
Capitão e 1o Tenente, caso em que as proporções serão no mínimo 1/10 e 1/20 respectivamente. (Redação
ENSINO

dada pela Lei no 7.666, de 1988)

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§ 1o - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos aos itens
IV, V, VI e VII deste artigo será fixado, para cada Força, em decretos separados, até o dia 15 (quinze) de

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janeiro do ano seguinte.


§ 2o - As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo serão adicionadas,
cumulativamente, aos cálculos correspondentes dos anos seguintes, até completar-se pelo menos 1 (um)
inteiro que, então, será computado para obtenção de uma vaga para promoção obrigatória.
§ 3o - As vagas serão consideradas abertas:
a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Corpo ou Quadro,
demitir ou agregar o militar;
b) na data fixada na Lei de Promoções de Oficiais da Ativa das Forças Armadas ou seus regulamentos,
em casos neles indicados; e
c) na data oficial do óbito do militar.
Art. 62 - Não haverá promoção de militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou
reforma.
SEÇÃO IV
Das Férias e de Outros Afastamentos Temporários do Serviço
OS MILITARES TERÃO DIREITOS AOS SEGUINTES AFASTAMENTOS:
AFASTAMENTOS É TEMPO DE SERVIÇO CONTA COMO
REMUNERADO? EXIGIDO TEMPO SERVIÇO
1. FÉRIAS – 30 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
2. NÚPCIAS: 8 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM

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3. LUTO: 8 (OITO) DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
4. INSTALAÇÃO: ATÉ 10 SIM QUALQUER TEMPO SIM
DIAS;
5. TRÂNSITO: ATÉ 30 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
6. LTSP – ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM
7. LTSPF – ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM
8. LESM – 6 MESES SIM 10 ANOS SIM
9. LTIP – ATÉ 2 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO
10. LAC – ATÉ 3 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO

Art. 63 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos militares para
descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte:
§ 1o - O Poder Executivo fixará a duração das férias, inclusive para os militares servindo em localidades
especiais.
§ 2o - Compete aos Comandantes Militares regulamentar a concessão de férias.
§ 3o - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde,
nem por punição anterior decorrente de contravenção ou transgressão disciplinar, ou pelo estado de
guerra, ou para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquela licença.
(Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
§ 4o - Somente em casos de interesse da segurança nacional, de manutenção da ordem, de extrema
necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, ou para cumprimento de punição decorrente
de contravenção ou de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os
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militares terão interrompido ou deixarão de gozar na época prevista o período de férias a que tiverem
direito, registrando-se o fato em seus assentamentos.
§ 5o (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
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Art. 64 - Os militares têm direito ainda aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas
as disposições legais e regulamentares, por motivo de:

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I - núpcias: 8 (oito) dias;


II - luto: 8 (oito) dias;
III - instalação: até 10 (dez) dias; e
IV - trânsito: até 30 (trinta) dias.
Art. 65 - As férias e os afastamentos mencionados no artigo anterior são concedidos com a remuneração
prevista na legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.
Art. 66 - As férias, instalação e trânsito dos militares que se encontram a serviço no estrangeiro devem ter
regulamentação idêntica para as três Forças Armadas.
SEÇÃO V
Das Licenças

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Art. 67 - Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao
militar, obedecidas às disposições legais e regulamentares.
§ 1o - A licença pode ser:
a) (Revogada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família;
d) para tratamento de saúde própria; e
e) para acompanhar cônjuge ou companheiro(a). (Redação dada pela Lei no 11.447, de 2007)
§ 2o - A remuneração do militar licenciado será regulada em legislação específica.
§ 3o - A concessão da licença é regulada pelo Comandante da Força.
(Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
Art. 68 (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
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§ 1o A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez; quando solicitado
pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente, poderá ser parcelada em 2 (dois) ou 3
(três) meses.
§ 2o O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço.
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§ 3o Os períodos de licença especial não gozados pelo militar são computados em dobro para fins
exclusivos de contagem de tempo para a passagem à inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos

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legais.
§ 4o A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde
e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 5o Uma vez concedida a licença especial, o militar será exonerado do cargo ou dispensado do exercício
das funções que exercer e ficará à disposição do órgão de pessoal da respectiva Força Armada, adido à
Organização Militar onde servir.
Art. 69. Licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do serviço,
concedida ao militar, com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade.
Parágrafo único. A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da remuneração e
da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota
compulsória.
Art. 69-A. Licença para acompanhar cônjuge ou companheiro (a) é a autorização para o afastamento
total do serviço, concedida a militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requeira para
acompanhar cônjuge ou companheiro (a) que, sendo servidor público da União ou militar das Forças
Armadas, for, de ofício, exercer atividade em órgão público federal situado em outro ponto do território
nacional ou no exterior, diverso da localização da organização militar do requerente. (Incluído pela Lei no
11.447, de 2007)
§ 1o A licença será concedida sempre com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo

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serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota compulsória. (Incluído pela Lei
no 11.447, de 2007)
§ 2o O prazo limite para a licença será de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser concedido de forma
contínua ou fracionada. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
§ 3o Para a concessão da licença para acompanhar companheiro(a), há necessidade de que seja
reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, de acordo com a
legislação específica. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
§ 4o Não será concedida a licença de que trata este artigo quando o militar acompanhante puder ser
passado à disposição ou à situação de adido ou ser classificado/lotado em organização militar das Forças
Armadas para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível hierárquico. (Incluído pela Lei no
11.447, de 2007)
§ 5o A passagem à disposição ou à situação de adido ou a classificação/ lotação em organização militar,
de que trata o § 4o deste artigo, será efetivada sem ônus para a União e sempre com a aquiescência das
Forças Armadas envolvidas.
(Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
Art. 70. As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.
§ 1o - A interrupção da licença especial, da licença para tratar de interesse particular e da licença para
acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá ocorrer: (Redação dada pela Lei no 11.447, de 2007)
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de emergência ou de estado de sítio;
c) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
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d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulamentação de cada Força. (Redação dada pela
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Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)


e) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito militar, a juízo
da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indiciação.
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§ 2o - A interrupção da licença para tratar de interesse particular e da licença para acompanhar


cônjuge ou companheiro(a) será definitiva quando o militar for reformado ou transferido, de ofício, para a
reserva remunerada.
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§ 3o - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para cumprimento de pena
disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada em cada Força.

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SEÇÃO VI
Da Pensão Militar
Art. 71 - A pensão militar destina-se a amparar os beneficiários do militar falecido ou extraviado e
será paga conforme o disposto em legislação específica.
§ 1o - Para fins de aplicação da legislação específica, será considerado como posto ou graduação do
militar o correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas as suas contribuições.
§ 2o - Todos os militares são contribuintes obrigatórios da pensão militar correspondente ao seu posto ou
graduação, com as exceções previstas em legislação
específica.
§ 3o - Todo militar é obrigado a fazer sua declaração de beneficiários que, salvo prova em contrário,
prevalecerá para a habilitação dos mesmos à pensão militar.
Art. 72 - A pensão militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas em legislação específica.
CAPÍTULO II
Das Prerrogativas
SEÇÃO I
Constituição e Enumeração
Art. 73 - As prerrogativas dos militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções
devidas aos graus hierárquicos e cargos.

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Parágrafo único - São prerrogativas dos militares:
a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares das Forças Armadas,
correspondentes ao posto ou graduação, Corpo, Quadro, Arma, Serviço ou Cargo;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis e regulamentos;
c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização militar da respectiva Força
cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou, na impossibilidade de
cumprir esta disposição, em organização militar de outra Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha a
necessária precedência; e
d) julgamento em foro especial nos crimes militares.
Art. 74 - Somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial,
ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo
na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1o - Cabe à autoridade militar competente a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial pelo não
cumprimento do disposto neste artigo e ainda que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer
preso militar ou não lhe der tratamento devido ao seu posto ou graduação.
§ 2o - Se durante o processo e julgamento no foro civil houver perigo de vida para qualquer preso militar,
a autoridade militar competente, mediante requisição da autoridade judiciária, mandará guardar os
pretórios ou tribunais por força federal.
Art. 75 - Os militares da ativa, no exercício de funções militares, são dispensados do serviço na
instituição do Júri e do serviço na Justiça Eleitoral.
SEÇÃO II
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Do Uso dos Uniformes


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Art. 76 - Os uniformes das Forças Armadas, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são
privativos dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as prerrogativas que lhe são inerentes.
Parágrafo único - Constituem crimes previstos na legislação específica o desrespeito aos uniformes,
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distintivos, insígnias e emblemas militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.

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Art. 77 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos,
descrição, composição, peças acessórias e outras disposições, são os estabelecidos na regulamentação

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específica de cada Força Armada.


§ 1o - É proibido ao militar o uso dos uniformes:
a) em manifestação de caráter político-partidária;
b) em atividade não-militar no estrangeiro, salvo quando expressamente determinado ou autorizado; e
c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, a cerimônias cívicas comemorativas de
datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular, desde que autorizado.
§ 2o - O oficial na inatividade, quando no cargo de Ministro de Estado da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, poderá usar os mesmos uniformes dos militares na ativa.
§ 3o - Os militares na inatividade cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à dignidade da classe
poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes por decisão do Ministro da respectiva Força
Singular.
Art. 78 - O militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos,
emblemas ou às insígnias que ostente.
Art. 79 - É vedado às Forças Auxiliares e a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes
ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forças
Armadas.
Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos indivíduos que as
tenham cometido, os comandantes das Forças Auxiliares, diretores ou chefes de repartições, organizações

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de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham adotado
ou consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser
confundidos com os adotados nas Forças Armadas.
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REGULAMENTO DE CONTINÊNCIA
Presidência da República

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Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 6.806, DE 25 DE MARÇO DE 2009.
Delega competência ao Ministro de Estado da Defesa para aprovar o Regulamento de
Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea
“a”, e parágrafo único, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 12 da Lei no 9.784, de 29 de
janeiro de 1999,
DECRETA:
Art. 1o É delegada competência ao Ministro de Estado da Defesa, VEDADA A SUBDELEGAÇÃO,
para aprovar o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas.
Art. 2o O RCont., cujas prescrições serão aplicáveis às situações diárias da vida castrense, estando
o militar de serviço ou não, em área militar ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades de
natureza militar ou cívica, terá por finalidade:
I - estabelecer as honras, as continências e os sinais de respeito que os militares prestam
a determinados símbolos nacionais e às autoridades civis e militares;
II - regular as normas de apresentação e de procedimento dos militares, bem como as formas

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de tratamento e a precedência; e
III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum às Forças
Armadas.
ART. 3O O RCONT OBSERVARÁ OS SEGUINTES PRECEITOS:
I - TERÃO CONTINÊNCIAS:
A) A Bandeira Nacional:
1. ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia militar ou cívica;
2. por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporação nas formaturas;
3. quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar;
4. quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por organização
civil em cerimônia cívica; e
5. quando, no período compreendido entre oito horas e o pôr-do-sol, um militar entra a bordo de
navio de guerra ou dele sai ou quando, na situação de “embarcado”, avista-a ao entrar a bordo pela
primeira vez ou ao sair pela última vez;
B) O Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
C) o Presidente da República;
D) o Vice-Presidente da República;
E) os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal;
F) o Ministro de Estado da Defesa;
G) os demais Ministros de Estado quando em visita de caráter oficial;
H) os Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal nos respectivos
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territórios ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em visita de caráter
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oficial;
I) os Ministros do Superior Tribunal Militar quando reconhecidos ou identificados;
J) os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; nesse último caso, quando for
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obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os


demais militares, quando reconhecidos ou identificados;
l) os militares da reserva ou reformados quando reconhecidos ou identificados;
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M) a tropa quando formada;
N) as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, nos casos das alíneas “a” e “b” deste inciso;

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O) as autoridades civis estrangeiras correspondentes às constantes das alíneas “c” a “h” deste inciso
quando em visita de caráter oficial;
P) os militares das Forças Armadas estrangeiras quando uniformizados e, se em trajes civis, quando
reconhecidos ou identificados; e
Q) os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, corporações
consideradas forças auxiliares e reserva do Exército;

II - TERÃO CONTINÊNCIA DA TROPA OS SÍMBOLOS E AS AUTORIDADES


RELACIONADAS nas alíneas “a” a “j”, “m” a “o” e “q” do inciso I deste artigo e, ainda:
A) os militares da reserva ou reformados quando uniformizados; e
B) os militares das Forças Armadas estrangeiras quando uniformizados;

III - TERÃO DIREITO A HONRAS MILITARES:


a) o Presidente da República;
b) o Vice-Presidente da República;
c) o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal quando incorporados;
d) o Ministro de Estado da Defesa;
e) os demais Ministros de Estado quando em visita de caráter oficial a organização militar;

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f) os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
g) o Superior Tribunal Militar quando incorporado;
h) os militares das Forças Armadas;
i) os Governadores dos Estados, dos Territórios Federais e do Distrito Federal quando em visita de
caráter oficial a organização militar;
j) os Chefes de Missão Diplomática;
l) os Ministros Plenipotenciários de Nações Estrangeiras e os Enviados Especiais; e
m) outras autoridades, desde que expressa e excepcionalmente determinado pelo Presidente da
República, pelo Ministro de Estado da Defesa ou pelo Comandante da Força Singular que prestará a
homenagem.
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Art. 1º As diretrizes estabelecidas neste Decreto têm por finalidade orientar o planejamento, a
coordenação e a execução das ações das Forças Armadas, e de órgãos governamentais federais, na
garantia da lei e da ordem.

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Art. 2º É de competência exclusiva do Presidente da República a decisão de emprego das Forças
Armadas na garantia da lei e da ordem.
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§ 1º A decisão presidencial poderá ocorrer por sua própria iniciativa, ou dos outros poderes
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constitucionais, representados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo Presidente do


Senado Federal ou pelo Presidente da Câmara dos Deputados.

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§ 2º O Presidente da República, à vista de solicitação de Governador de Estado ou do Distrito
Federal, poderá, por iniciativa própria, determinar o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e

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da ordem.
Art. 3º Na hipótese de emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem, objetivando a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, porque esgotados os
instrumentos a isso previstos no art. 144 da Constituição, lhes incumbirá, sempre que se faça necessário,
desenvolver as ações de polícia ostensiva, como as demais, de natureza preventiva ou repressiva, que se
incluem na competência, constitucional e legal, das Polícias Militares, observados os termos e limites
impostos, a estas últimas, pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Consideram-se esgotados os meios previstos no art. 144 da Constituição, inclusive no
que concerne às Polícias Militares, quando, em determinado momento, INDISPONÍVEIS,
INEXISTENTES, ou INSUFICIENTES ao desempenho regular de sua missão constitucional.
Art. 4º Na situação de emprego das Forças Armadas objeto do art. 3o, caso estejam disponíveis meios,
conquanto insuficientes, da respectiva Polícia Militar, esta, com a anuência do Governador do Estado,
atuará, parcial ou totalmente, sob o controle operacional do comando militar responsável pelas operações,
sempre que assim o exijam, ou recomendem, as situações a serem enfrentadas.
§ 1º TEM-SE COMO CONTROLE OPERACIONAL A AUTORIDADE QUE É CONFERIDA, a
um comandante ou chefe militar, para atribuir e coordenar missões ou tarefas específicas a serem
desempenhadas por efetivos policiais que se encontrem sob esse grau de controle, em tal autoridade não
se incluindo, em princípio, assuntos disciplinares e logísticos.

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§ 2º Aplica-se às Forças Armadas, na atuação de que trata este artigo, o disposto no caput do art. 3o
anterior quanto ao exercício da competência, constitucional e legal, das Polícias Militares.
Art. 5º O emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, que deverá ser EPISÓDICO,
em ÁREA PREVIAMENTE DEFINIDA e ter a MENOR DURAÇÃO POSSÍVEL, abrange,
ademais da hipótese objeto dos arts. 3º e 4º, outras em que se presuma ser possível a perturbação da
ordem, tais como as relativas a eventos oficiais ou públicos, particularmente os que contem com a
participação de Chefe de Estado, ou de Governo, estrangeiro, e à realização de pleitos eleitorais, nesse
caso quando solicitado.
Parágrafo único. Nas situações de que trata este artigo, as Forças Armadas atuarão em articulação com as
autoridades locais, adotando-se, inclusive, o procedimento previsto no art. 4º.
Art. 6º A decisão presidencial de emprego das Forças Armadas será comunicada ao Ministro de
Estado da Defesa por meio de DOCUMENTO OFICIAL que indicará a missão, os demais órgãos
envolvidos e outras informações necessárias.
Art. 7º Nas hipóteses de emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, constitui
incumbência:
I - DO MINISTÉRIO DA DEFESA, ESPECIALMENTE (MD):
a) empregar as Forças Armadas em operações decorrentes de decisão do Presidente da República;
b) planejar e coordenar as ações militares destinadas à garantia da lei e da ordem, em qualquer parte do
território nacional, conforme determinado pelo Presidente da República, observadas as disposições deste
Decreto, além de outras que venham a ser estabelecidas, bem como a legislação pertinente em vigor;
c) constituir órgãos operacionais, quando a situação assim o exigir, e assessorar o Presidente da
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República com relação ao momento da ativação, desativação, início e fim de seu emprego;
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d) solicitar, quando for o caso, os recursos orçamentários necessários ao cumprimento da missão


determinada, devendo diligenciar, junto aos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da
Fazenda, no sentido de que os créditos e os respectivos recursos sejam tempestivamente liberados, em
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coordenação com os demais órgãos envolvidos;


e) manter o Ministério das Relações Exteriores informado sobre as medidas adotadas pela União, na
área militar, quando houver possibilidade de repercussão internacional;
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f) prestar apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução, bem como assessoramento
aos órgãos governamentais envolvidos nas ações de garantia da lei e da ordem, inclusive nas de combate

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aos delitos transfronteiriços e ambientais, quando determinado;

II - DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(GSIPR):
a) centralizar, por meio da Agência Brasileira de Inteligência, os conhecimentos que interessem ao
planejamento e à execução de medidas a serem adotadas pelo Governo Federal, produzidos pelos órgãos
de inteligência como subsídios às decisões presidenciais;
b) prover informações ao Presidente da República nos assuntos referentes à garantia da lei e da ordem,
particularmente os discutidos na Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional;
c) prevenir a ocorrência e articular o gerenciamento de crises, inclusive, se necessário, ativando e
fazendo operar o Gabinete de Crise;
d) elaborar e expedir o documento oficial de que trata o art. 6º deste Decreto; e
e) contatar, em situação de atuação das Forças Armadas com as polícias militares, o Governador do
Estado, ou do Distrito Federal, conforme o caso, a fim de articular a passagem de efetivos da respectiva
polícia militar ao controle operacional do comando militar responsável pelas operações terrestres.

§ 1º OS DEMAIS MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS INTEGRANTES DA PRESIDÊNCIA DA


REPÚBLICA, bem como as entidades da Administração Federal indireta, darão apoio às ações do

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Ministério da Defesa, quando por este solicitado, inclusive disponibilizando recursos financeiros,
humanos e materiais.
§ 2º A ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO prestará ao Ministério da Defesa, e aos demais órgãos e
entes envolvidos nas ações objeto deste Decreto, a assistência necessária à execução destas.
§ 3º O militar e o servidor civil, caso venham a responder a inquérito policial ou a processo judicial por
sua atuação nas situações descritas no presente Decreto, serão assistidos ou representados judicialmente
pela Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 22 da Lei no 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 8º Para o emprego das Forças Armadas nos termos dos arts. 34, 136 e 137 da Constituição, o
Presidente da República editará diretrizes específicas.
Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de agosto de 2001; 180o da Independência e 113o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I

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Da Destinação e Atribuições

Art. 1o As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a
autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe também às Forças
Armadas o cumprimento das atribuições subsidiárias explicitadas nesta Lei Complementar.

Seção II
Do Assessoramento ao Comandante Supremo

Art. 2o O Presidente da República, na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas,


é assessorado:

I - no que concerne ao emprego de meios militares, pelo Conselho Militar de Defesa; e

II - no que concerne aos demais assuntos pertinentes à área militar, pelo Ministro de Estado da
Defesa.

§ 1o O Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes da Marinha, do Exército e


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da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

§ 2o Na situação prevista no inciso I deste artigo, o Ministro de Estado da Defesa integrará o


Conselho Militar de Defesa na condição de seu Presidente.
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CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO

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Seção I
Das Forças Armadas

Art. 3o As Forças Armadas são subordinadas ao Ministro de Estado da Defesa, dispondo de


estruturas próprias.

Art. 3o-A. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão de assessoramento permanente
do Ministro de Estado da Defesa, tem como chefe um oficial-general do último posto, da ativa ou da
reserva, indicado pelo Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da República, E
DISPORÁ DE UM COMITÊ, integrado pelos chefes de Estados-Maiores das 3 (três) Forças, sob a
coordenação do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

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§ 1o Se o oficial-general indicado para o cargo de Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas estiver na ativa, será transferido para a reserva remunerada quando empossado no cargo.

§ 2o É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas o mesmo grau de


precedência hierárquica dos Comandantes e precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das
3 (três) Forças Armadas.
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§ 3o É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas todas as


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prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço,
enquanto estiver em exercício.
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Art. 4o A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem, singularmente, de 1 (um) Comandante,


indicado pelo Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da República, o qual, no âmbito
de suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da respectiva Força.
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Art. 5o Os cargos de Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são privativos de
oficiais-generais do último posto da respectiva Força.

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§ 1o É assegurada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica precedência


hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças Armadas.

§ 2o Se o oficial-general indicado para o cargo de Comandante da sua respectiva Força estiver na


ativa, será transferido para a reserva remunerada, quando empossado no cargo.

§ 3o São asseguradas aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica todas as


prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço,
enquanto estiverem em exercício.

Art. 6o O Poder Executivo definirá a competência dos Comandantes da Marinha, do Exército e da


Aeronáutica para a criação, a denominação, a localização e a definição das atribuições das organizações
integrantes das estruturas das Forças Armadas.

Art. 7o Compete aos Comandantes das Forças apresentar ao Ministro de Estado da Defesa a Lista
de Escolha, elaborada na forma da lei, para a promoção aos postos de oficiais-generais e propor-lhe os
oficiais-generais para a nomeação aos cargos que lhes são privativos.

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Parágrafo único. O Ministro de Estado da Defesa, acompanhado do Comandante de cada Força,
apresentará os nomes ao Presidente da República, a quem compete promover os oficiais-generais e
nomeá-los para os cargos que lhes são privativos.

Art. 8o A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem de efetivos de pessoal militar e civil,


fixados em lei, e dos meios orgânicos necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional e
atribuições subsidiárias.

Parágrafo único. Constituem reserva das Forças Armadas o pessoal sujeito a incorporação, mediante
mobilização ou convocação, pelo Ministério da Defesa, por intermédio da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem como as organizações assim definidas em lei.

Seção II
Da Direção Superior das Forças Armadas

Art. 9o O Ministro de Estado da Defesa exerce a direção superior das Forças Armadas,
assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de assessoramento, pelo Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas e pelos demais órgãos, conforme definido em lei.

§ 1o Ao Ministro de Estado da Defesa compete a implantação do Livro Branco de Defesa


Nacional, documento de caráter público, por meio do qual se permitirá o acesso ao amplo contexto da
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Estratégia de Defesa Nacional, em perspectiva de médio e longo prazos, que viabilize o acompanhamento
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do orçamento e do planejamento plurianual relativos ao setor.


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§ 2o O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos, orçamentários,
institucionais e materiais detalhados sobre as Forças Armadas, abordando os seguintes tópicos:

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I - cenário estratégico para o século XXI;

II - política nacional de defesa;


III - estratégia nacional de defesa;
IV - modernização das Forças Armadas;
V - racionalização e adaptação das estruturas de defesa;
VI - suporte econômico da defesa nacional;
VII - as Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica;
VIII - operações de paz e ajuda humanitária.

§ 3o O Poder Executivo encaminhará à apreciação do Congresso Nacional, na primeira


metade da sessão legislativa ordinária, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir do ano de 2012,
com as devidas atualizações:

I - a Política de Defesa Nacional;

II - a Estratégia Nacional de Defesa;

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III - o Livro Branco de Defesa Nacional.

Art. 11. Compete ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas elaborar o planejamento do
emprego conjunto das Forças Armadas e assessorar o Ministro de Estado da Defesa na condução dos
exercícios conjuntos e quanto à atuação de forças brasileiras em operações de paz, além de outras
atribuições que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa.

Art. 11-A. Compete ao Ministério da Defesa, além das demais competências previstas em lei,
formular a política e as diretrizes referentes aos produtos de defesa empregados nas atividades
operacionais, inclusive armamentos, munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e
materiais de uso individual e coletivo, admitido delegações às Forças.

CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO

Art. 12. O orçamento do Ministério da Defesa contemplará as prioridades definidas pela Estratégia
Nacional de Defesa, explicitadas na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1o O orçamento do Ministério da Defesa identificará as dotações próprias da Marinha, do Exército


e da Aeronáutica.

§ 2o A proposta orçamentária das Forças será elaborada em conjunto com o Ministério da Defesa,
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que a consolidará, obedecendo às prioridades estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, explicitadas


na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3o A Marinha, o Exército e a Aeronáutica farão a gestão, de forma INDIVIDUALIZADA, dos


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recursos orçamentários que lhes forem destinados no orçamento do Ministério da Defesa.

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CAPÍTULO IV - DO PREPARO

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Art. 13. Para o cumprimento da destinação constitucional das Forças Armadas, cabe aos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica o preparo de seus órgãos operativos e de apoio,
obedecidas as políticas estabelecidas pelo Ministro da Defesa.

§ 1o O preparo compreende, entre outras, as atividades permanentes de planejamento,


organização e articulação, instrução e adestramento, desenvolvimento de doutrina e pesquisas
específicas, inteligência e estruturação das Forças Armadas, de sua logística e mobilização.

§ 2o No preparo das Forças Armadas para o cumprimento de sua destinação constitucional,


poderão ser planejados e executados exercícios operacionais em áreas públicas, adequadas à natureza das
operações, ou em áreas privadas cedidas para esse fim.

§ 3o O planejamento e a execução dos exercícios operacionais poderão ser realizados com a


cooperação dos órgãos de segurança pública e de órgãos públicos com interesses afins.

ART. 14. O PREPARO DAS FORÇAS ARMADAS É ORIENTADO PELOS SEGUINTES


PARÂMETROS BÁSICOS:

I - PERMANENTE EFICIÊNCIA OPERACIONAL singular e nas diferentes modalidades de

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emprego interdependentes;

II - PROCURA DA AUTONOMIA NACIONAL CRESCENTE, mediante contínua


nacionalização de seus meios, nela incluídas pesquisa e desenvolvimento e o fortalecimento da
indústria nacional;

III - CORRETA UTILIZAÇÃO DO POTENCIAL NACIONAL, mediante mobilização


criteriosamente planejada.

CAPÍTULO V - DO EMPREGO

Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes
constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do
Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos
operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:

I - ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso de


Comandos conjuntos, compostos por meios adjudicados pelas Forças Armadas e, quando necessário, por
outros órgãos;

II - diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, para fim de adestramento, em operações


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conjuntas, ou por ocasião da participação brasileira em operações de paz;


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III - diretamente ao respectivo Comandante da Força, respeitada a direção superior do Ministro


de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de meios de uma única Força.
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§ 1o Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa
própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por
intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos

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Deputados.

§ 2o A atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos
poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República,
após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal.

§ 3o Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no art. 144 da Constituição Federal


quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe do Poder
Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular
de sua missão constitucional.

§ 4o Na hipótese de emprego nas condições previstas no § 3o deste artigo, após mensagem do


Presidente da República, serão ativados os órgãos operacionais das Forças Armadas, que desenvolverão,
de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, as ações de caráter
preventivo e repressivo necessárias para assegurar o resultado das operações na garantia da lei e da
ordem.

§ 5o Determinado o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, caberá à


autoridade competente, mediante ato formal, transferir o controle operacional dos órgãos de segurança
pública necessários ao desenvolvimento das ações para a autoridade encarregada das operações, a qual
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deverá constituir um centro de coordenação de operações, composto por representantes dos órgãos
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públicos sob seu controle operacional ou com interesses afins.

§ 6o Considera-se controle operacional, para fins de aplicação desta Lei Complementar, o poder
conferido à autoridade encarregada das operações, para atribuir e coordenar missões ou tarefas específicas
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a serem desempenhadas por efetivos dos órgãos de segurança pública, obedecidas as suas competências
constitucionais ou legais.

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§ 7o A atuação do militar nos casos previstos nos arts. 13, 14, 15, 16-A, nos incisos IV e V do art.
17, no inciso III do art. 17-A, nos incisos VI e VII do art. 18, nas atividades de defesa civil a que se refere

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o art. 16 desta Lei Complementar e no inciso XIV do art. 23 da Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965
(Código Eleitoral), é considerada atividade militar para os fins do art. 124 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o
desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas ações de caráter geral a participação
em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social.

Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras ações pertinentes, também como atribuições
subsidiárias, preservadas as competências exclusivas das polícias judiciárias, atuar, por meio de ações
preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores, independentemente
da posse, da propriedade, da finalidade ou de qualquer gravame que sobre ela recaia, contra delitos
transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo,
executando, dentre outras, as ações de:

I - patrulhamento;

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II - revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e

III - prisões em flagrante delito

Parágrafo único. As Forças Armadas, ao zelar pela segurança pessoal das autoridades nacionais e
estrangeiras em missões oficiais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder
Executivo, poderão exercer as ações previstas nos incisos II e III deste artigo.

ART. 17. CABE À MARINHA, COMO ATRIBUIÇÕES SUBSIDIÁRIAS PARTICULARES:

I - orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa
nacional;

II - prover a segurança da navegação aquaviária;

III - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar;

IV - implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores,


em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária,
em razão de competências específicas.

V – cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de
repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na
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forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.


ESTAMOS JUNTOS

Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do Comandante da


Marinha o trato dos assuntos dispostos neste artigo, ficando designado como "Autoridade Marítima", para
esse fim.
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Introdução
O Brasil é pacífico por tradição e por convicção. Vive em paz com seus vizinhos. Rege
suas relações internacionais, dentre outros, pelos princípios constitucionais da não intervenção,
defesa da paz, solução pacífica dos conflitos e democracia. Essa vocação para a convivência
harmônica, tanto interna como externa, é parte da identidade nacional e um valor a ser
conservado pelo povo brasileiro.
O Brasil ascenderá ao primeiro plano no cenário internacional sem buscar hegemonia. O
povo brasileiro não deseja exercer domínio sobre outros povos. Quer que o Brasil se
engrandeça sem imperar.
O crescente desenvolvimento do Brasil deve ser acompanhado pelo aumento do preparo
de sua defesa contra ameaças e agressões.
A sociedade brasileira vem tomando consciência da responsabilidade com a
preservação da independência do País. O planejamento de ações destinadas à Defesa

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Nacional, a cargo do Estado, tem seu documento condicionante de mais alto nível na Política
Nacional de Defesa, que estabelece os Objetivos Nacionais de Defesa.
O primeiro deles é a garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade
territorial. Outros objetivos incluem a estruturação de Forças Armadas com adequadas
capacidades organizacionais e operacionais e a criação de condições sociais e econômicas de
apoio à Defesa Nacional no Brasil, assim como a contribuição para a paz e a segurança
internacionais e a proteção dos interesses brasileiros nos diferentes níveis de projeção externa
do País.
A presente Estratégia Nacional de Defesa trata da reorganização e reorientação das
Forças Armadas, da organização da Base Industrial de Defesa e da política de composição dos
efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Ao propiciar a execução da Política
Nacional de Defesa com uma orientação sistemática e com medidas de implementação, a
Estratégia Nacional de Defesa contribuirá para fortalecer o papel cada vez mais importante do
Brasil no mundo.

Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento


1. Estratégia nacional de defesa é inseparável de estratégia nacional de desenvolvimento. Esta
motiva aquela. Aquela fornece escudo para esta. Cada uma reforça as razões da outra. Em
ambas, se desperta para a nacionalidade e constrói-se a Nação.
Defendido, o Brasil terá como dizer não, quando tiver que dizer não. Terá capacidade para
construir seu próprio modelo de desenvolvimento.
2. Não é evidente para um País que
pouco trato teve com guerras,
convencer-se da necessidade de
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defender-se para poder construir-se.


Não bastam, ainda que sejam proveitosos e até mesmo indispensáveis, os argumentos que
invocam as utilidades das tecnologias e dos conhecimentos da defesa para o desenvolvimento
do País. Os recursos demandados pela defesa exigem uma transformação de consciências,
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para que se constitua uma estratégia de defesa para o Brasil.

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3. Apesar da dificuldade, é indispensável para as Forças Armadas de um País com as
características do nosso, manter, em meio à paz, o impulso de se preparar para o combate e

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de cultivar, em prol desse preparo, o hábito da transformação.


Disposição para mudar é o que a Nação está a exigir agora de si mesma, de sua liderança, de
seus marinheiros, soldados e aviadores. Não se trata apenas de financiar e de equipar as
Forças Armadas. Trata-se de transformá-las, para melhor defenderem o Brasil.
4. Projeto forte de defesa favorece projeto forte de desenvolvimento. Forte é o projeto de
desenvolvimento que, sejam quais forem suas demais orientações, se guie pelos
seguintes princípios:
(a) Independência nacional efetivada pela mobilização de recursos físicos, econômicos e
humanos, para o investimento no potencial produtivo do País. Aproveitar os
investimentos estrangeiros, sem deles depender;
(b) Independência nacional alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive
nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem
não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a defesa, como para o
desenvolvimento; e
(c) Independência nacional assegurada pela democratização de oportunidades educativas
e econômicas e pelas oportunidades para ampliar a participação popular nos
processos decisórios da vida política e econômica do País.
Natureza e âmbito da Estratégia Nacional de Defesa
1. A Estratégia Nacional de Defesa é o vínculo entre o conceito e a política de independência
nacional, de um lado, e as Forças Armadas para resguardar essa independência, de outro.
Trata de questões políticas e institucionais decisivas para a defesa do País, como os objetivos

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da sua “grande estratégia” e os meios para fazer com que a Nação participe da defesa.
Aborda, também, problemas propriamente militares, derivados da influência dessa “grande
estratégia” na orientação e nas práticas operacionais das três Forças.
Diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa
A Estratégia Nacional de Defesa pauta-se pelas seguintes diretrizes:
1. Dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres e nos limites das águas
jurisdicionais brasileiras, e impedir-lhes o uso do espaço aéreo nacional.
Para dissuadir, é preciso estar preparado para combater. A tecnologia, por mais avançada que
seja, jamais será alternativa ao combate. Será sempre instrumento do combate.
2. Organizar as Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/ controle, mobilidade e
presença.
Esse triplo imperativo vale, com as
adaptações cabíveis, para cada Força. Do
trinômio resulta a definição das
capacitações operacionais de cada uma
das Forças.
3. Desenvolver as capacidades de
monitorar e controlar o espaço aéreo, o
território e as águas jurisdicionais
brasileiras.

Tal desenvolvimento dar-se-á a partir da utilização de tecnologias de monitoramento


terrestre, marítimo, aéreo e espacial que estejam sob inteiro e incondicional domínio nacional.
4. Desenvolver, lastreada na capacidade de monitorar/controlar, a capacidade de responder
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prontamente a qualquer ameaça ou agressão: a mobilidade estratégica.


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A mobilidade estratégica – entendida como a aptidão para se chegar rapidamente à


região em conflito – reforçada pela mobilidade tática – entendida como a aptidão para se mover
dentro daquela região – é o complemento prioritário do monitoramento/controle e uma das
bases do poder de combate, exigindo, das Forças Armadas, ação que, mais do que conjunta,
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seja unificada.
O imperativo de mobilidade ganha importância decisiva, dadas a vastidão do espaço a
defender e a escassez dos meios para defendê-lo. O esforço de presença, sobretudo ao longo
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das fronteiras terrestres e nas partes mais estratégicas do litoral, tem limitações intrínsecas. É
a mobilidade que permitirá superar o efeito prejudicial de tais limitações.

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5. Aprofundar o vínculo entre os aspectos tecnológicos e os operacionais da mobilidade, sob a


disciplina de objetivos bem definidos. Mobilidade depende de meios terrestres, marítimos e
aéreos apropriados e da maneira de combiná-los. Depende, também, de capacitações
operacionais que permitam aproveitar ao máximo o potencial das tecnologias do movimento.
O vínculo entre os aspectos tecnológicos e operacionais da mobilidade há de se realizar
de maneira a alcançar objetivos bem definidos. Entre esses objetivos, há um que guarda
relação especialmente próxima com a mobilidade: a capacidade de alternar a concentração e a
desconcentração de forças, com o propósito de dissuadir e combater a ameaça.
6. Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear. Esse
fortalecimento assegurará o atendimento ao conceito de flexibilidade.
Como decorrência de sua própria natureza, esses setores transcendem a divisão entre
desenvolvimento e defesa, entre o civil e o militar.
Os setores espacial e cibernético
permitirão, em conjunto, que a capacidade
de visualizar o próprio País não dependa de
tecnologia estrangeira e que as três Forças,
em conjunto, possam atuar em rede,
instruídas por monitoramento que se faça
também a partir do espaço.

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O Brasil tem compromisso – decorrente da Constituição e da adesão a Tratados
Internacionais – com o uso estritamente pacífico da energia nuclear. Entretanto, afirma a
necessidade estratégica de desenvolver e dominar essa tecnologia.
O Brasil precisa garantir o equilíbrio e a versatilidade da sua matriz energética e avançar
em áreas, tais como as de agricultura e saúde, que podem se beneficiar da tecnologia de
energia nuclear. E levar a cabo, entre outras iniciativas que exigem independência tecnológica
em matéria de energia nuclear, o projeto do submarino de propulsão nuclear.
7. Unificar e desenvolver as operações conjuntas das três Forças, muito além dos limites
impostos pelos protocolos de exercícios conjuntos.
Os instrumentos principais dessa unificação serão o Ministério da Defesa e o Estado-
Maior Conjunto das Forças Armadas. Devem ganhar dimensão maior e responsabilidades mais
abrangentes.
O Ministro da Defesa exercerá, na plenitude, todos os poderes de direção das Forças
Armadas que a Constituição e as leis não reservarem, expressamente, ao Presidente da
República.
A subordinação das Forças Armadas ao poder político constitucional é pressuposto do
regime republicano e garantia da integridade da Nação.
Os Secretários do Ministério da Defesa e o Diretor-Geral do Centro Gestor e
Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) serão nomeados mediante
indicação exclusiva do Ministro de Estado da Defesa, entre cidadãos brasileiros, militares das
três Forças e civis, respeitadas as peculiaridades e as funções de cada secretaria. As
iniciativas destinadas a formar quadros de especialistas civis em defesa permitirão, no futuro,
aumentar a presença de civis em postos dirigentes e nos demais níveis do Ministério da
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Defesa. As disposições legais em contrário serão revogadas.


ESTAMOS JUNTOS

O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas será chefiado por um oficial-general de


último posto, e terá a participação de um Comitê, integrado pelos Chefes dos Estados-Maiores
das três Forças. Será subordinado diretamente ao Ministro da Defesa.
Construirá as iniciativas destinadas a dar realidade prática à tese da unificação doutrinária,
ENSINO

estratégica e operacional e contará com estrutura permanente que lhe permita cumprir sua
tarefa.

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A Marinha, o Exército e a Aeronáutica disporão, singularmente, de um Comandante, nomeado
pelo(a) Presidente(a) da República e indicado pelo Ministro da Defesa. O Comandante de

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Força, no âmbito das suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da sua Força, formulará a
sua política e doutrina e preparará seus órgãos operativos e de apoio para o cumprimento da
destinação constitucional.
Os Estados-Maiores das três Forças,
subordinados a seus Comandantes,
serão os agentes da formulação
estratégica em cada uma delas, sob a
orientação do respectivo Comandante.
O Brasil tem compromisso – decorrente da Constituição e da adesão a Tratados
Internacionais – com o uso estritamente pacífico da energia nuclear. Entretanto, afirma a
necessidade estratégica de desenvolver e dominar essa tecnologia.
O Brasil precisa garantir o equilíbrio e a versatilidade da sua matriz energética e avançar
em áreas, tais como as de agricultura e saúde, que podem se beneficiar da tecnologia de
energia nuclear. E levar a cabo, entre outras iniciativas que exigem independência tecnológica
em matéria de energia nuclear, o projeto do submarino de propulsão nuclear.
7. Unificar e desenvolver as operações conjuntas das três Forças, muito além dos limites
impostos pelos protocolos de exercícios conjuntos.
Os instrumentos principais dessa unificação serão o Ministério da Defesa e o Estado-
Maior Conjunto das Forças Armadas. Devem ganhar dimensão maior e responsabilidades mais
abrangentes.
O Ministro da Defesa exercerá, na plenitude, todos os poderes de direção das Forças

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Armadas que a Constituição e as leis não reservarem, expressamente, ao Presidente da
República.
A subordinação das Forças Armadas ao poder político constitucional é pressuposto do
regime republicano e garantia da integridade da Nação.
Os Secretários do Ministério da Defesa e o Diretor-Geral do Centro Gestor e
Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) serão nomeados mediante
indicação exclusiva do Ministro de Estado da Defesa, entre cidadãos brasileiros, militares das
três Forças e civis, respeitadas as peculiaridades e as funções de cada secretaria. As
iniciativas destinadas a formar quadros de especialistas civis em defesa permitirão, no futuro,
aumentar a presença de civis em postos dirigentes e nos demais níveis do Ministério da
Defesa. As disposições legais em contrário serão revogadas.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas será chefiado por um oficial-general de
último posto, e terá a participação de um Comitê, integrado pelos Chefes dos Estados-Maiores
das três Forças. Será subordinado diretamente ao Ministro da Defesa.
Construirá as iniciativas destinadas a dar realidade prática à tese da unificação doutrinária,
estratégica e operacional e contará com estrutura permanente que lhe permita cumprir sua
tarefa.
A Marinha, o Exército e a Aeronáutica disporão, singularmente, de um Comandante, nomeado
pelo(a) Presidente(a) da República e indicado pelo Ministro da Defesa. O Comandante de
Força, no âmbito das suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da sua Força, formulará a
sua política e doutrina e preparará seus órgãos operativos e de apoio para o cumprimento da
destinação constitucional.
Os Estados-Maiores das três Forças,
subordinados a seus Comandantes,
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serão os agentes da formulação


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estratégica em cada uma delas, sob a


orientação do respectivo Comandante.
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8. Reposicionar os efetivos das três Forças. As principais unidades do Exército estacionam no


Sudeste e no

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Sul do Brasil. A esquadra da Marinha concentra-se na cidade do Rio de Janeiro. Algumas
instalações tecnológicas da Força Aérea estão localizadas em São José dos Campos, em São

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Paulo. As preocupações mais agudas de defesa estão, porém, no Norte, no Oeste e no


Atlântico Sul.
Sem desconsiderar a necessidade de defender as maiores concentrações demográficas
e os maiores centros industriais do País, a Marinha deverá estar mais presente na região da
foz do Rio Amazonas e nas grandes bacias fluviais do Amazonas e do Paraguai-Paraná.
Deverá o Exército agrupar suas reservas regionais nas respectivas áreas, para possibilitar a
resposta imediata na crise ou na guerra.
Pelas mesmas razões que exigem a formação do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, os Distritos Navais ou Comandos de Área das três Forças terão suas áreas de
jurisdição coincidentes, ressalvados impedimentos decorrentes de circunstâncias locais ou
específicas. Os oficiais-generais que comandarem, por conta de suas respectivas Forças, um
Distrito Naval ou Comando de Área, reunir-se-ão regularmente, acompanhados de seus
principais assessores, para assegurar a unidade operacional das três Forças naquela área. Em
cada área deverá ser estruturado um Estado-Maior Conjunto Regional, para realizar e atualizar,
desde o tempo de paz, os planejamentos operacionais da área.
9. Adensar a presença de unidades da Marinha, do Exército e da Força Aérea nas fronteiras.
Deve-se ter claro que, dadas as dimensões continentais do território nacional, presença não
pode significar onipresença. A presença ganha efetividade graças à sua relação com
monitoramento/controle e com mobilidade.
Nas fronteiras terrestres, nas águas jurisdicionais brasileiras e no espaço aéreo sobrejacente,
as unidades do Exército, da Marinha e da Força Aérea têm, sobretudo, tarefas de vigilância. No

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cumprimento dessas tarefas, as unidades ganham seu pleno significado apenas quando
compõem sistema integrado de monitoramento/controle, feito, inclusive, a partir do espaço. Ao
mesmo tempo, tais unidades potencializam-se como instrumentos de defesa, por meio de seus
vínculos com as reservas táticas e estratégicas. Os vigias alertam. As reservas respondem e
operam. E a eficácia do emprego das reservas táticas regionais e estratégicas é proporcional à
capacidade de atenderem à exigência da mobilidade. Sul do Brasil. A esquadra da Marinha
concentra-se na cidade do Rio de Janeiro. Algumas instalações tecnológicas da Força Aérea
estão localizadas em São José dos Campos, em São Paulo. As preocupações mais agudas de
defesa estão, porém, no Norte, no Oeste e no Atlântico Sul.
Sem desconsiderar a necessidade de defender as maiores concentrações demográficas
e os maiores centros industriais do País, a Marinha deverá estar mais presente na região da
foz do Rio Amazonas e nas grandes bacias fluviais do Amazonas e do Paraguai-Paraná.
Deverá o Exército agrupar suas reservas regionais nas respectivas áreas, para possibilitar a
resposta imediata na crise ou na guerra.
Pelas mesmas razões que exigem a formação do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, os Distritos Navais ou Comandos de Área das três Forças terão suas áreas de
jurisdição coincidentes, ressalvados impedimentos decorrentes de circunstâncias locais ou
específicas. Os oficiais-generais que comandarem, por conta de suas respectivas Forças, um
Distrito Naval ou Comando de Área, reunir-se-ão regularmente, acompanhados de seus
principais assessores, para assegurar a unidade operacional das três Forças naquela área. Em
cada área deverá ser estruturado um Estado-Maior Conjunto Regional, para realizar e atualizar,
desde o tempo de paz, os planejamentos operacionais da área.
9. Adensar a presença de unidades da Marinha, do Exército e da Força Aérea nas fronteiras.
Deve-se ter claro que, dadas as dimensões continentais do território nacional, presença não
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pode significar onipresença. A presença ganha efetividade graças à sua relação com
ESTAMOS JUNTOS

monitoramento/controle e com mobilidade.


Nas fronteiras terrestres, nas águas jurisdicionais brasileiras e no espaço aéreo sobrejacente,
as unidades do Exército, da Marinha e da Força Aérea têm, sobretudo, tarefas de vigilância. No
cumprimento dessas tarefas, as unidades ganham seu pleno significado apenas quando
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compõem sistema integrado de monitoramento/controle, feito, inclusive, a partir do espaço. Ao


mesmo tempo, tais unidades potencializam-se como instrumentos de defesa, por meio de seus
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vínculos com as reservas táticas e estratégicas. Os vigias alertam. As reservas respondem e
operam. E a eficácia do emprego das reservas táticas regionais e estratégicas é proporcional à

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capacidade de atenderem à exigência da mobilidade.


Entende-se por reservas táticas
forças articuladas, em profundidade,
numa determinada área estratégica,
com mobilidade suficiente para serem
empregadas na própria área
estratégica onde estão localizadas.
Reservas estratégicas são forças dotadas de alta mobilidade estratégica, com estrutura
organizacional completa desde o tempo de paz, dotadas do mais alto nível possível de
capacitação operacional e aprestamento, em condições de atuar no mais curto prazo, no todo
ou em parte, em qualquer área estratégica compatível com sua doutrina de emprego.
10. Priorizar a região amazônica.
A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a defesa. A defesa da
Amazônia exige avanço de projeto de desenvolvimento sustentável e passa pelo trinômio
monitoramento/controle, mobilidade e presença.
O Brasil será vigilante na reafirmação incondicional de sua soberania sobre a Amazônia
brasileira. Repudiará, pela prática de atos de desenvolvimento e de defesa, qualquer tentativa
de tutela sobre as suas decisões a respeito de preservação, de desenvolvimento e de defesa
da Amazônia. Não permitirá que organizações ou indivíduos sirvam de instrumentos para
interesses estrangeiros – políticos ou econômicos – que queiram enfraquecer a soberania
brasileira. Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da humanidade e de si mesmo, é o

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Brasil.
O CENSIPAM deverá atuar integradamente com as FA, a fim de fortalecer o
monitoramento, o planejamento, o controle, a logística, a mobilidade e a presença na Amazônia
brasileira.
11. Desenvolver a capacidade logística, para fortalecer a mobilidade, sobretudo na região
amazônica.
Daí a importância de se possuir estruturas de transporte e de comando e controle que possam
operar em grande variedade de circunstâncias, inclusive sob as condições extraordinárias
impostas pela guerra.
12. Desenvolver o conceito de flexibilidade no combate, para atender aos requisitos de
monitoramento/controle, mobilidade e presença.
Isso exigirá, sobretudo na Força Terrestre, que as forças convencionais cultivem alguns
predicados atribuídos a forças não convencionais.
Somente Forças Armadas com tais predicados estarão aptas para operar no amplíssimo
espectro de circunstâncias que o futuro poderá trazer.
A conveniência de assegurar que as forças convencionais adquiram predicados
comumente associados a forças não convencionais pode parecer mais evidente no ambiente
da selva amazônica.
Aplicam-se eles, porém, com igual
pertinência, a outras áreas do País. Não é
uma adaptação a especificidades
geográficas localizadas. É resposta a uma
vocação estratégica geral.
13. Desenvolver o repertório de práticas e de capacitações operacionais dos combatentes, para
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atender aos requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença.

Cada homem e mulher a serviço das Forças Armadas há de dispor de três ordens de
meios e de habilitações.
ENSINO

Em primeiro lugar, cada combatente deve contar com meios e habilitações para atuar
em rede, não só com outros combatentes e contingentes de sua própria Força, mas também
com combatentes e contingentes das outras Forças. As tecnologias de comunicações, inclusive
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com os veículos que monitorem a superfície da terra e do mar, a partir do espaço, devem ser
encaradas como instrumentos potencializadores de iniciativas de defesa e de combate. Esse é

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o sentido do requisito de monitoramento e controle e de sua relação com as exigências de


mobilidade e de presença.
Em segundo lugar, cada combatente deve dispor de tecnologias e de conhecimentos
que permitam aplicar, em qualquer região em conflito, terrestre ou marítimo, o imperativo de
mobilidade.
É a esse imperativo, combinado com a capacidade de combate, que devem servir as
plataformas e os sistemas de armas à disposição do combatente.
Em terceiro lugar, cada combatente deve ser treinado para abordar o combate de modo
a atenuar as formas rígidas e tradicionais de comando e controle, em prol da flexibilidade, da
adaptabilidade, da audácia e da surpresa no campo de batalha. Esse combatente será, ao
mesmo tempo, um comandado que sabe obedecer, exercer a iniciativa, na ausência de ordens
específicas, e orientar-se em meio às incertezas e aos sobressaltos do combate – e uma fonte
de iniciativas – capaz de adaptar suas ordens à realidade da situação mutável em que se
encontra.
Ganha ascendência no mundo um estilo de produção industrial marcado pela atenuação
de contrastes entre atividades de planejamento e de execução e pela relativização de
especializações rígidas nas atividades de execução. Esse estilo encontra contrapartida na
maneira de fazer a guerra, cada vez mais caracterizada por extrema flexibilidade.
14. Promover a reunião, nos militares brasileiros, dos
atributos e predicados exigidos pelo conceito de flexibilidade.
O militar brasileiro precisa reunir qualificação

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e rusticidade. Necessita dominar as
tecnologias e as práticas operacionais
exigidas pelo conceito de flexibilidade. Deve
identificar-se com as peculiaridades e
características geográficas exigentes ou
extremas que existem no País. Só assim
realizar-se-á, na prática, o conceito de
flexibilidade, dentro das características do
território nacional e da situação geográfica e
geopolítica do Brasil.

15. Rever, a partir de uma política de otimização do emprego de recursos humanos, a


composição dos efetivos das três Forças, de modo a dimensioná-las para atender
adequadamente ao disposto na Estratégia Nacional de Defesa.
16. Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades. Convém organizar as Forças
Armadas em torno de capacidades, não em torno de inimigos específicos. O Brasil não tem
inimigos no presente. Para não tê-los no futuro, é preciso preservar a paz e preparar-se para a
guerra.
17. Preparar efetivos para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos
termos da Constituição.
O País cuida para evitar que as Forças Armadas desempenhem papel de polícia.
Efetuar operações internas em garantia da lei e da ordem, quando os poderes constituídos não
conseguem garantir a paz pública e um dos Chefes dos três Poderes o requer, faz parte das
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responsabilidades constitucionais das Forças Armadas. A legitimação de tais


ESTAMOS JUNTOS

responsabilidades pressupõe, entretanto, legislação que ordene e respalde as condições


específicas e os procedimentos federativos que deem ensejo a tais operações, com resguardo
de seus integrantes.
18. Estimular a integração da América do Sul.
ENSINO

Essa integração não somente contribui para a defesa do Brasil, como possibilita fomentar a
cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa. Afasta a sombra de
conflitos dentro da região. Com todos os países, avança-se rumo à construção da unidade sul-
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americana. O Conselho de Defesa Sul-Americano é um mecanismo consultivo que se destina a
prevenir conflitos e fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases industriais

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de defesa, sem que dele participe país alheio à região. Orienta-se pelo princípio da cooperação
entre seus membros.
19. Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em
operações internacionais de apoio à política exterior do Brasil. Em tais operações, as Forças
agirão sob a orientação das Nações Unidas ou em apoio a iniciativas de órgãos multilaterais da
região, pois o fortalecimento do sistema de segurança coletiva é benéfico à paz mundial e à
defesa nacional.
20. Ampliar a capacidade de atender aos
compromissos internacionais de busca e
salvamento. É tarefa prioritária para o País, o
aprimoramento dos meios existentes e da
capacitação do pessoal envolvido com as
atividades de busca e salvamento no território
nacional, nas águas jurisdicionais brasileiras e
nas áreas pelas quais o Brasil é responsável,
em decorrência de compromissos
internacionais.

15. Rever, a partir de uma política de otimização do emprego de recursos humanos, a


composição dos efetivos das três Forças, de modo a dimensioná-las para atender
adequadamente ao disposto na Estratégia Nacional de Defesa.

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16. Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades. Convém organizar as Forças
Armadas em torno de capacidades, não em torno de inimigos específicos. O Brasil não tem
inimigos no presente. Para não tê-los no futuro, é preciso preservar a paz e preparar-se para a
guerra.
17. Preparar efetivos para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos
termos da Constituição.
O País cuida para evitar que as Forças Armadas desempenhem papel de polícia.
Efetuar operações internas em garantia da lei e da ordem, quando os poderes constituídos não
conseguem garantir a paz pública e um dos Chefes dos três Poderes o requer, faz parte das
responsabilidades constitucionais das Forças Armadas. A legitimação de tais
responsabilidades pressupõe, entretanto, legislação que ordene e respalde as condições
específicas e os procedimentos federativos que deem ensejo a tais operações, com resguardo
de seus integrantes.
18. Estimular a integração da América do Sul.
Essa integração não somente contribui para a defesa do Brasil, como possibilita fomentar a
cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa. Afasta a sombra de
conflitos dentro da região. Com todos os países, avança-se rumo à construção da unidade sul-
americana. O Conselho de Defesa Sul-Americano é um mecanismo consultivo que se destina a
prevenir conflitos e fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases industriais
de defesa, sem que dele participe país alheio à região. Orienta-se pelo princípio da cooperação
entre seus membros.
19. Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em
operações internacionais de apoio à política exterior do Brasil. Em tais operações, as Forças
agirão sob a orientação das Nações Unidas ou em apoio a iniciativas de órgãos multilaterais da
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região, pois o fortalecimento do sistema de segurança coletiva é benéfico à paz mundial e à


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defesa nacional.
20. Ampliar a capacidade de atender aos
compromissos internacionais de busca e
salvamento. É tarefa prioritária para o País, o
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aprimoramento dos meios existentes e da


capacitação do pessoal envolvido com as
atividades de busca e salvamento no território
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nacional, nas águas jurisdicionais brasileiras e
nas áreas pelas quais o Brasil é responsável,

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em decorrência de compromissos
internacionais.

21. Desenvolver o potencial de mobilização militar e nacional para assegurar a capacidade


dissuasória e operacional das Forças Armadas.
Diante de eventual degeneração do quadro internacional, o Brasil e suas Forças
Armadas deverão estar prontos para tomar medidas de resguardo do território, das linhas de
comércio marítimo e plataformas de petróleo e do espaço aéreo nacionais.
As Forças Armadas deverão, também, estar habilitadas a aumentar rapidamente os
meios humanos e materiais disponíveis para a defesa. Exprime-se o imperativo de elasticidade
em capacidadede mobilização nacional e militar.
Ao decretar a mobilização nacional, o Poder Executivo delimitará a área em que será
realizada e especificará as medidas necessárias à sua execução, como, por exemplo, poderes
paraassumir o controle de recursos materiais, inclusive meios de transporte necessários à
defesa, de acordo com a Lei de Mobilização Nacional. A mobilização militar demanda a
organização de uma força de reserva, mobilizável em tais circunstâncias. Reporta-se, portanto,
à questão do futuro do Serviço Militar Obrigatório. Sem que se assegure a elasticidade para as
Forças Armadas, seu poder dissuasório e defensivo ficará comprometido.
22. Capacitar a Base Industrial de Defesa para que conquiste autonomia em tecnologias
indispensáveis à defesa.
Regimes jurídico, regulatório e tributário especiais protegerão as empresas privadas nacionais

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de produtos de defesa contra os riscos do imediatismo mercantil e assegurarão
continuidadenas compras públicas. A contrapartida a tal regime especial será, porém, o poder
estratégico que o Estado exercerá sobre tais empresas, a ser assegurado por um conjunto de
instrumentos de direito privado ou de direito público.
Já o setor estatal de produtos de defesa terá por missão operar no teto tecnológico,
desenvolvendo as tecnologias que as empresas privadas não possam alcançar ou obter, a
curto oumédio prazo, de maneira rentável.
A formulação e a execução da política de obtenção de produtos de defesa serão
centralizadas no Ministério da Defesa, sob a responsabilidade da Secretaria de Produtos de
Defesa (SEPROD),admitida delegação na sua execução. A Base Industrial de Defesa será
incentivada a competir em mercados externos para aumentar a sua escala de produção. A
consolidação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) poderá atenuar a tensão entre o
requisito da independência em produção de defesa e a necessidade de compensar custo com
escala, possibilitando o desenvolvimento da produção de defesa em conjunto com outros
países da região.
Serão buscadas parcerias com outros países, com o propósito de desenvolver a
capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais, de modo a eliminar,
progressivamente,a dependência de serviços e produtos importados.
Sempre que possível, as parcerias serão construídas como expressões de associação
estratégica mais abrangente entre o Brasil e o país parceiro. A associação será manifestada
em colaborações de defesa e de desenvolvimento, e será pautada por duas ordens de
motivações básicas: a internacional e a nacional.
A motivação de ordem internacional será trabalhar com o país parceiro em prol de um
maior pluralismo de poder e de visão no mundo. Esse trabalho conjunto passa por duas
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etapas. Na primeira etapa, o objetivo é a melhor representação de países emergentes,


ESTAMOS JUNTOS

inclusive o Brasil, nas organizações internacionais – políticas e econômicas – estabelecidas.


Na segunda, o alvo é a reestruturação das organizações internacionais, para que se tornem
mais abertas às divergências, às inovações e aos experimentos do que são as instituições
nascidas ao término da Segunda Guerra Mundial.
ENSINO

A motivação de ordem nacional será contribuir para a ampliação das instituições que
democratizem a economia de mercado e aprofundem a democracia, organizando o
crescimento econômico socialmente includente.
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Deverá, sempre que possível, ser buscado o desenvolvimento de materiais que tenham
uso dual.

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23. Manter o Serviço Militar Obrigatório.


O Serviço Militar Obrigatório é uma das condições para que se possa mobilizar o povo
brasileiro em defesa da soberania nacional.
É, também, instrumento para afirmar a unidade da Nação, independentemente de
classes sociais, gerando oportunidades e incentivando o exercício da cidadania.
Como o número dos alistados anualmente é muito maior do que o número de recrutas
de que precisam as Forças Armadas, deverão elas selecioná-los segundo o vigor físico, a
aptidão e a capacidade intelectual, cuidando para que todas as classes sociais sejam
representadas.
24. Participar da concepção e do desenvolvimento da infraestrutura estratégica do País, para
incluir requisitos necessários à Defesa Nacional.
A infraestrutura estratégica do Brasil deverá contemplar estudos para emprego dual, ou seja,
atender à sociedade e à economia do País, bem como à Defesa Nacional.
25. Inserir, nos cursos de altos estudos
estratégicos de oficiais das três forças,
os princípios e diretrizes da Estratégia
Nacional de Defesa, inclusive aqueles
que dizem respeito ao Estado-Maior
Conjunto.

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Eixos Estruturantes
1. A Estratégia Nacional de Defesa organiza-se em torno de três eixos estruturantes.
O primeiro eixo estruturante diz respeito a como as Forças Armadas devem se organizar
e se orientar para melhor desempenharem sua destinação constitucional e suas atribuições na
paz e na guerra. Enumeram-se diretrizes estratégicas relativas a cada uma das Forças e
especifica-se a relação que deve prevalecer entre elas. Descreve-se a maneira de transformar
tais diretrizes em práticas e capacitações operacionais e propõe-se a linha de evolução
tecnológica necessária para assegurar que se concretizem.
A análise das hipóteses de emprego das Forças Armadas – para resguardar o espaço
aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras – permite dar foco mais preciso às
diretrizes estratégicas.
Nenhuma análise de hipóteses de emprego pode, porém, desconsiderar as ameaças do
futuro. Por isso mesmo, as diretrizes estratégicas e as capacitações operacionais precisam
transcender o horizonte imediato que a experiência e o entendimento de hoje permitem
descortinar.
Ao lado da destinação constitucional, das atribuições, da cultura, dos costumes e das
competências próprias de cada Força e da maneira de sistematizá-las em uma estratégia de
defesa integrada, aborda-se o papel de três setores decisivos para a defesa nacional: o
espacial, o cibernético e o nuclear. Descreve-se como as três Forças devem operar em rede –
entre si e em ligação com o monitoramento do território, do espaço aéreo e das águas
jurisdicionais brasileiras.
O segundo eixo estruturante refere-se à reorganização da Base Industrial de Defesa,
para assegurar que o atendimento às necessidades de tais produtos por parte das Forças
Armadas apoie-se em tecnologias sob domínio nacional, preferencialmente as de emprego
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dual (militar e civil).


ESTAMOS JUNTOS

O terceiro eixo estruturante versa sobre a composição dos efetivos das Forças Armadas
e, consequentemente, sobre o futuro do Serviço Militar Obrigatório. Seu propósito é zelar para
que as Forças Armadas reproduzam, em sua composição, a própria Nação – para que elas não
sejam uma parte da Nação, pagas para lutar por conta e em benefício das outras partes. O
ENSINO

Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual possa a
Nação encontrar-se acima das classes sociais.
Objetivos estratégicos das Forças Armadas
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A Marinha do Brasil
1. Na maneira de conceber a relação entre as tarefas estratégicas de negação do uso do mar,

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de controle de áreas marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil se pautará por um


desenvolvimento desigual e conjunto. Se aceitasse dar peso igual a todas as três tarefas, seria
grande o risco de ser medíocre em todas elas. Embora todas mereçam ser cultivadas, serão
em determinada ordem e sequência.
A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de
forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao
inimigo é a que organiza, antes de atendidos quaisquer outros objetivos estratégicos, a
estratégia de defesa marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações para a reconfiguração
das forças navais.
Ao garantir seu poder para negar o uso do mar ao inimigo, o Brasil precisa manter a
capacidade focada de projeção de poder e criar condições para controlar, no grau necessário à
defesa e dentro dos limites do direito internacional, as áreas marítimas e águas interiores de
importância político- estratégica, econômica e militar, e também as suas linhas de comunicação
marítimas. A despeito dessa consideração, a projeção de poder se subordina,
hierarquicamente, à negação do uso do mar.
A negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder
devem ter por foco, sem hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias:
(a) defesa proativa das plataformas petrolíferas;
(b) defesa proativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas
oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras;
(c) prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não

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convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio; e
(d) capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das
águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais
da região.
A construção de meios para
exercer o controle de áreas marítimas
terá como foco as áreas estratégicas de
acesso marítimo ao Brasil. Duas áreas
do litoral continuarão a merecer atenção
especial, do ponto de vista da
necessidade de controlar o acesso
marítimo ao Brasil: a faixa que vai de
Santos a Vitória e a área em torno da foz
do Rio Amazonas.

2. A doutrina do desenvolvimento desigual e conjunto tem implicações para a reconfiguração


das forças navais. A implicação mais importante é que a Marinha se reconstruirá, por etapas,
como uma Força balanceada entre o componente submarino, o componente de superfície e o
componente aeroespacial.

3. Para assegurar a tarefa de negação do uso do


mar, o Brasil contará com força naval submarina
de envergadura, composta de submarinos
convencionais e de submarinos de propulsão
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nuclear. O Brasil manterá e desenvolverá sua


ESTAMOS JUNTOS

capacidade de projetar e de fabricar tanto


submarinos de propulsão convencional, como de
propulsão nuclear. Acelerará os investimentos e
as parcerias necessários para executar o projeto
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do submarino de propulsão nuclear. Armará os


submarinos com mísseis e desenvolverá
capacitações para projetá-los e fabricá-los.
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Cuidará de ganhar autonomia nas tecnologias
cibernéticas que guiem os submarinos e seus

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sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar


em rede com as outras forças navais, terrestres e
aéreas.
4. Para assegurar sua capacidade de projeção de poder, a Marinha possuirá, ainda, meios de
Fuzileiros Navais, em permanente condição de pronto emprego. A existência de tais meios é
também essencial para a defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das
ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, para atuar em operações internacionais de
paz e em operações humanitárias, em qualquer lugar do mundo.
Nas vias fluviais, serão fundamentais para assegurar o controle das margens durante as
operações ribeirinhas. O Corpo de Fuzileiros Navais consolidar-se-á como a força de caráter
expedicionário por excelência.
5. A força naval de superfície contará tanto com navios de grande porte, capazes de operar e
de permanecer por longo tempo em alto mar, como com navios de porte menor, dedicados a
patrulhar o litoral e os principais rios navegáveis brasileiros. Requisito para a manutenção de
tal esquadra será a capacidade da Força Aérea de trabalhar em conjunto com a Aviação Naval,
para garantir o controle do ar no grau desejado, em caso de conflito armado/guerra.
Entre os navios de alto mar, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à
fabricação de navios de propósitos múltiplos e navios-aeródromos.
A Marinha contará, também, com embarcações de combate, de transporte e de patrulha,
oceânicas, litorâneas e fluviais. Serão concebidas e fabricadas de acordo com a mesma
preocupação de versatilidade funcional que orientará a construção das belonaves de alto mar.

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A Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias fluviais, a do
Amazonas e a do Paraguai-Paraná, empregando tanto navios-patrulha como navios-transporte,
ambos guarnecidos por helicópteros adaptados ao regime das águas.
A presença da Marinha nas bacias fluviais será facilitada pela dedicação do País à
inauguração de um paradigma multimodal de transporte. Esse paradigma contemplará a
construção das hidrovias do Paraná-Tietê, do Madeira, do Tocantins-Araguaia e do Tapajós-
Teles Pires. As barragens serão, quando possível, providas de eclusas, de modo a assegurar
franca navegabilidade às hidrovias.
6. O monitoramento da superfície do mar, a partir do espaço, deverá integrar o repertório de
práticas e capacitações operacionais da Marinha.
A partir dele, as forças navais, submarinas e de superfície terão fortalecidas suas
capacidades de atuar em rede com as forças terrestre e aérea.
7. A constituição de uma força e de uma estratégia navais que integrem os componentes
submarino, de superfície e aéreo, permitirá realçar a flexibilidade com que se resguarda o
objetivo prioritário da estratégia de segurança marítima: a dissuasão, priorizando a negação do
uso do mar ao inimigo que se aproxime do Brasil, por meio do mar. Em amplo espectro de
circunstâncias de combate, sobretudo quando a força inimiga for muito mais poderosa, a força
de superfície será concebida e operada como reserva tática ou estratégica. Preferencialmente,
e sempre que a situação tática permitir, a força de superfície será engajada no conflito depois
do emprego inicial da força submarina, que atuará de maneira coordenada com os veículos
espaciais (para efeito de monitoramento) e com meios aéreos (para efeito de fogo focado).
Esse desdobramento do combate em etapas sucessivas, sob a responsabilidade de
contingentes distintos, permitirá, na guerra naval, a agilização da alternância entre a
concentração e a desconcentração de forças e o aprofundamento da flexibilidade a serviço da
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surpresa.
ESTAMOS JUNTOS

8. Um dos elos entre a etapa preliminar do embate, sob a responsabilidade da força submarina
e de suas contrapartes espacial e aérea, e a etapa subsequente, conduzida com o pleno
engajamento da força naval de superfície, será a Aviação Naval, embarcada em navios. A
Marinha trabalhará com a Base Industrial de Defesa para desenvolver um avião versátil, que
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maximize o potencial aéreo defensivo e ofensivo da Força Naval.

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9. A Marinha iniciará os estudos e preparativos para estabelecer, em lugar próprio, o mais
próximo possível da foz do rio Amazonas, uma base naval de uso múltiplo, comparável, na

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abrangência e na densidade de seus meios, à Base Naval do Rio de Janeiro.


10. A Marinha acelerará o trabalho de instalação de suas bases de submarinos, convencionais
e de propulsão nuclear.
O Exército Brasileiro
1. O Exército Brasileiro cumprirá sua destinação constitucional e desempenhará suas
atribuições, na paz e na guerra, sob a orientação dos conceitos estratégicos de flexibilidade e
de elasticidade.
A flexibilidade, por sua vez, inclui os requisitos estratégicos de monitoramento/controle e
de mobilidade.
Flexibilidade é a capacidade de empregar forças militares com o mínimo de rigidez
preestabelecida e com o máximo de adaptabilidade à circunstância de emprego da força. Na
paz, significa a versatilidade com que se substitui a presença – ou a onipresença – pela
capacidade de se fazer presente (mobilidade) à luz da informação (monitoramento/controle).
Na guerra, exige a capacidade de deixar o inimigo em desequilíbrio permanente,
surpreendendo-o por meio da dialética da desconcentração e da concentração de forças e da
audácia com que se desfecha o golpe inesperado.
A flexibilidade relativiza o contraste entre o conflito convencional e o conflito não
convencional: reivindica, para as forças convencionais, alguns dos atributos de força não
convencional, e firma a supremacia da inteligência e da imaginação sobre o mero acúmulo de
meios materiais e humanos. Por isso mesmo, rejeita a tentação de ver na alta tecnologia,
alternativa ao combate, assumindo-a como um reforço da capacidade operacional.

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Insiste no papel da surpresa. Transforma a incerteza em solução, em vez de encará-la
como problema. Combina as defesas meditadas com os ataques fulminantes.
Elasticidade é a capacidade de aumentar rapidamente o dimensionamento das forças militares
quando as circunstâncias o exigirem, mobilizando, em grande escala, os recursos humanos e
materiais do País. A elasticidade exige, portanto, a construção de força de reserva, mobilizável
de acordo com as circunstâncias.
A base derradeira da elasticidade é a integração das Forças Armadas com a Nação. O
desdobramento da elasticidade reporta-se à parte dessa Estratégia Nacional de Defesa, que
trata do futuro do Serviço Militar Obrigatório e da mobilização nacional.
A flexibilidade depende, para sua afirmação plena, da elasticidade.
O potencial da flexibilidade, para dissuasão e para defesa, ficaria severamente limitado,
se não fosse possível, em caso de necessidade, multiplicar os meios humanos e materiais das
Forças Armadas. Por outro lado, a maneira de interpretar e de efetuar o imperativo da
elasticidade revela o desdobramento mais radical da flexibilidade. A elasticidade é a
flexibilidade, traduzida no engajamento de toda a Nação em sua própria defesa.
2. O Exército, embora seja empregado de forma progressiva nas crises e na guerra, deve ser
constituído por meios modernos e por efetivos muito bem adestrados. A Força deverá manter--
se em permanente processo de transformação, buscando, desde logo, evoluir da era industrial
para a era do conhecimento.
A concepção do Exército como vanguarda tem, como expressão prática principal, a sua
reconstrução em módulo brigada, que vem a ser o módulo básico de combate da Força
Terrestre. Na composição atual do Exército, as brigadas das Forças de Ação Rápida
Estratégicas são as que melhor exprimem o ideal de flexibilidade.
O modelo de composição das Forças de Ação Rápida Estratégicas não precisa nem
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deve ser seguido rigidamente, sem que se levem em conta os problemas operacionais próprios
ESTAMOS JUNTOS

das diferentes regiões em conflito. Entretanto, todas as brigadas do Exército devem conter,
em princípio, os seguintes elementos, para que se generalize o atendimento do conceito
da flexibilidade:
(a) Recursos humanos com elevada motivação e efetiva capacitação operacional, típicas
ENSINO

da Brigada de Operações Especiais, que hoje compõe a reserva estratégica do Exército;


(b) Instrumentos de comando e controle, de tecnologia da informação, de comunicações e
de monitoramento que lhes permitam operar em rede com outras unidades da Marinha, do
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Exército e da Força Aérea e receber informação fornecida pelo monitoramento do terreno a
partir do ar e do espaço;

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(c) Instrumentos de mobilidade que lhes permitam deslocar-se rapidamente por terra,
água e ar – para a região em conflito e dentro dela. Por ar e por água, a mobilidade se efetuará
comumente por meio de operações conjuntas com a Marinha e com a Força Aérea; e
(d) Recursos logísticos capazes de manter a brigada mesmo em regiões isoladas e
inóspitas por um determinado período.
A qualificação do módulo brigada como vanguarda exige amplo espectro de meios
tecnológicos, desde os menos sofisticados, tais como radar portátil e instrumental de visão
noturna, até as formas mais avançadas de comunicação entre as operações terrestres e o
monitoramento espacial.
O entendimento da mobilidade tem implicações para a evolução dos blindados, dos meios
mecanizados e da artilharia. Uma implicação desse entendimento é harmonizar, no desenho
dos blindados e dos meios mecanizados, características técnicas de proteção e movimento.
Outra implicação – nos blindados, nos meios mecanizados e na artilharia – é priorizar o
desenvolvimento de tecnologias capazes de assegurar precisão na execução do tiro.
3. A transformação de todo o Exército em vanguarda, com base no módulo brigada, terá
prioridade sobre a estratégia de presença.
Nessa transformação, será prioritário o aparelhamento baseado no completamento e na
modernização dos sistemas operacionais das brigadas, para dotá-las de capacidade de
rapidamente fazerem-se presentes.

A transformação será, porém,

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compatibilizada com a estratégia da presença,
em especial na região amazônica, em face dos
obstáculos à mobilidade e à concentração de
forças. Em todas as circunstâncias, as
unidades militares situadas nas fronteiras
funcionarão como destacamentos avançados
de vigilância e de dissuasão.
Nos centros estratégicos do País – políticos, industriais, científicotecnológicos e militares
– a estratégia de presença do Exército concorrerá também para o objetivo de se assegurar a
capacidade de defesa antiaérea, em quantidade e em qualidade, sobretudo por meio de
artilharia antiaérea de média altura.
4. O Exército continuará a manter reservas regionais e estratégicas, articuladas em dispositivo
de expectativa. A articulação para as reservas estratégicas deverá permitir a rápida
concentração de tropas. A localização das reservas estratégicas deverá ser objeto de contínua
avaliação, à luz das novas realidades do País.
5. O Exército deverá ter capacidade de projeção de poder, constituindo uma Força, quer
expedicionária, quer para operações de paz, ou de ajuda humanitária, para atender
compromissos assumidos sob a égide de organismos internacionais ou para salvaguardar
interesses brasileiros no exterior.
6. O monitoramento/controle, como componente do imperativo de flexibilidade, exigirá
que, entre os recursos espaciais, haja um vetor sob integral domínio nacional, ainda que
parceiros estrangeiros participem do seu projeto e da sua implementação, incluindo:
(a) a fabricação de veículos lançadores de satélites;
(b) a fabricação de satélites de baixa e de alta altitude, sobretudo de satélites
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geoestacionários, de múltiplos usos;


ESTAMOS JUNTOS

(c) o desenvolvimento de alternativas nacionais aos sistemas de localização e de


posicionamento, dos quais o Brasil depende, passando pelas necessárias etapas internas de
evolução dessas tecnologias;
(d) os meios aéreos e terrestres para monitoramento focado, de alta resolução; e
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(e) as capacitações e os instrumentos cibernéticos necessários para assegurar


comunicações entre os monitores espaciais e aéreos e a força terrestre.

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7. A mobilidade, como componente do
imperativo de flexibilidade, requererá o

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desenvolvimento de veículos terrestres e de


meios aéreos de combate e de transporte.
Demandará, também, a reorganização das
relações com a Marinha e com a Força Aérea,
de maneira a assegurar, tanto na cúpula dos
Estados-Maiores, como na base dos
contingentes operacionais, a capacidade de
atuar como uma única força.
8. Monitoramento/controle e mobilidade têm seu complemento em medidas destinadas a
assegurar, ainda no módulo brigada, a obtenção do efetivo poder de combate. Algumas dessas
medidas são tecnológicas: o desenvolvimento de sistemas de armas e de guiamento que
permitam precisão no direcionamento do tiro e o desenvolvimento da capacidade de fabricar
munições de todos os tipos, excluídas aquelas banidas por tratados internacionais do qual o
Brasil faz parte. Outras medidas são operacionais: a consolidação de um repertório de práticas
e de capacitações que proporcionem à Força Terrestre os conhecimentos e as potencialidades,
tanto para o combate convencional, quanto para o não convencional, capaz de operar com
adaptabilidade nas condições imensamente variadas do território nacional. Outra medida –
ainda mais importante – é educativa: a formação de um militar que reúna qualificação e
rusticidade.
9. A defesa da região amazônica será encarada, na atual fase da História, como o foco de
concentração das diretrizes resumidas sob o rótulo dos imperativos de monitoramento/controle

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e de mobilidade. Não exige qualquer exceção a tais diretrizes e reforça as razões para segui-
las. As adaptações necessárias serão as requeridas pela natureza daquela região em conflito:
a intensificação das tecnologias e dos dispositivos de monitoramento a partir do espaço, do ar
e da terra; a primazia da transformação da brigada em uma força com atributos tecnológicos e
operacionais; os meios logísticos e aéreos para apoiar unidades de fronteira isoladas em áreas
remotas, exigentes e vulneráveis; e a formação de um combatente detentor de qualificação e
de rusticidade necessárias à proficiência de um combatente de selva.
O desenvolvimento sustentável da região amazônica passará a ser visto, também, como
instrumento da defesa nacional: só ele pode consolidar as condições para assegurar a
soberania nacional sobre aquela região. Dentro dos planos para o desenvolvimento sustentável
da Amazônia, caberá papel primordial à regularização fundiária. Para defender a Amazônia,
será preciso ampliar a segurança jurídica e reduzir os conflitos decorrentes dos problemas
fundiários ainda existentes.
10. Atender ao imperativo da elasticidade será preocupação especial do Exército, pois é,
sobretudo, a Força Terrestre que terá de multiplicar-se, em caso de conflito armado/guerra.
11. Os imperativos de flexibilidade e de elasticidade culminam no preparo para uma guerra
assimétrica, sobretudo na região amazônica, a ser sustentada contra inimigo de poder militar
muito superior, por ação de um país ou de uma coligação de países que insista em contestar, a
qualquer pretexto, a incondicional soberania brasileira sobre a sua Amazônia.
A preparação para tal guerra não consiste apenas em ajudar a evitar o que hoje é uma
hipótese remota: a de envolvimento do Brasil em uma guerra de grande escala. É, também,
aproveitar disciplina útil para a formação de sua doutrina militar e de suas capacitações
operacionais. Um exército que conquistou os atributos de flexibilidade e de elasticidade é um
exército que sabe conjugar as ações convencionais com as não convencionais.
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A guerra assimétrica, no quadro de uma guerra de resistência nacional, representa uma


ESTAMOS JUNTOS

efetiva possibilidade da doutrina aqui especificada.


Cada uma das condições, a seguir listadas, para a condução exitosa da guerra de
resistência deve ser interpretada como advertência orientadora da maneira de
desempenhar as responsabilidades do Exército:
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(a) Ver a Nação identificada com a causa da defesa. Toda a estratégia nacional repousa
sobre a conscientização do povo brasileiro quanto à importância central dos problemas de
defesa;
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(b) Juntar a soldados regulares, fortalecidos com atributos de soldados não
convencionais, as reservas mobilizadas, de acordo com o conceito da elasticidade;

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(c) Contar com um soldado resistente que, além dos pendores de qualificação e de
rusticidade, seja também, no mais alto grau, tenaz. Sua tenacidade se inspirará na
identificação da Nação com a causa da defesa;
(d) Sustentar, sob condições adversas e extremas, a capacidade de comando e controle
entre as forças combatentes;
(e) Construir e manter, mesmo sob condições adversas e extremas, o poder de apoio
logístico às forças combatentes; e
(f) Saber aproveitar ao máximo as características do ambiente.
A Força Aérea Brasileira
1. Quatro objetivos estratégicos orientam a missão da Força Aérea Brasileira e fixam o lugar de
seu trabalho dentro da Estratégia Nacional de Defesa. Esses objetivos estão encadeados em
determinada ordem: cada um condiciona a definição e a execução dos objetivos subsequentes.
(a) A prioridade da vigilância aérea.
Exercer a vigilância do espaço aéreo, sobre o território nacional e as águas jurisdicionais
brasileiras, com a assistência dos meios espaciais, aéreos, terrestres e marítimos, é a primeira
das responsabilidades da Força Aérea e a condição essencial para impedir o sobrevoo de
engenhos aéreos contrários ao interesse nacional.
A estratégia da Força Aérea será a
de cercar o Brasil com sucessivas e
complementares camadas de
visualização, condicionantes da prontidão

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para responder. Implicação prática dessa
tarefa é que a Força Aérea precisará
contar com plataformas e sistemas
próprios para monitorar, e não apenas
para combater e transportar,
particularmente na região amazônica.
O Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), integrador dessas camadas,
disporá de um complexo de monitoramento, incluindo o uso de veículos lançadores, satélites,
aviões de inteligência e respectivos aparatos de visualização e de comunicações, que estejam
sob integral domínio nacional.
O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) será fortalecido como
órgão central da defesa aeroespacial e do controle de engenhos espaciais, incumbido de
liderar e de integrar todos os meios de monitoramento aeroespacial do País.
A Base Industrial de Defesa será orientada a dar a mais alta prioridade ao
desenvolvimento das tecnologias necessárias, inclusive àquelas que viabilizem independência
do sistema Global Positioning System (GPS) ou de qualquer outro sistema de posicionamento
estrangeiro. O potencial para contribuir com tal independência tecnológica pesará na escolha
das parcerias com outros países, em matéria de tecnologias de defesa.
(b) O poder para assegurar o controle do ar no grau desejado.
Em qualquer hipótese de emprego, a Força Aérea terá a responsabilidade de assegurar
o controle do ar no grau desejado.
Do cumprimento dessa responsabilidade, dependerá, em grande parte, a viabilidade das
operações navais e das operações das forças terrestres no interior do País. O potencial de
garantir superioridade aérea local será o primeiro passo para afirmar o controle do ar no grau
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desejado sobre o território e as águas jurisdicionais brasileiras.


ESTAMOS JUNTOS

Impõe, como consequência, evitar qualquer hiato de desproteção aérea decorrente dos
processos de substituição da frota de aviões de combate, dos sistemas de armas e
armamentos inteligentes embarcados, inclusive dos sistemas inerciais que permitam dirigir o
fogo ao alvo com exatidão e “além do alcance visual”.
ENSINO

(c) A capacidade para levar o combate a pontos específicos do território nacional, em


conjunto com a Marinha e o Exército, constituindo uma única força combatente, sob
a disciplina do teatro de operações.
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A primeira implicação é a necessidade de dispor de aviões de transporte em número
suficiente para deslocar, em poucas horas, os meios para garantir o controle do ar e uma

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brigada da reserva estratégica, para qualquer ponto do território nacional.


Unidades de transporte aéreo ficarão baseadas próximas às reservas estratégicas da
Força Terrestre.
A segunda implicação é a necessidade de contar com sistemas de armas de grande
precisão, capazes de permitir a adequada discriminação de alvos em situações nas quais
forças nacionais poderão estar entremeadas ao inimigo.
A terceira implicação é a necessidade de dispor de suficientes e adequados meios de
transporte para apoiar a aplicação da estratégia da presença do Exército na região amazônica
e no Centro-Oeste, sobretudo as atividades operacionais e logísticas realizadas pelas unidades
da Força Terrestre situadas na fronteira.
(d) O domínio de um potencial estratégico que se organize em torno de uma capacidade,
não em torno de um inimigo.
A índole pacífica do Brasil não elimina a necessidade de assegurar à Força Aérea o pleno
domínio desse potencial aeroestratégico, sem o qual ela não estará em condições de defender
o Brasil, nem mesmo dentro dos mais estritos limites de uma guerra defensiva. Para tanto,
precisa contar com todos os meios relevantes: plataformas, sistemas de armas, subsídios
cartográficos e recursos de inteligência.
2. Na região amazônica, o atendimento a esses objetivos exigirá que a Força Aérea disponha
de unidades com recursos técnicos para assegurar a operacionalidade das pistas de pouso
remotas e das instalações de proteção ao voo nas situações de vigilância e de combate.
3. O complexo tecnológico e científico sediado em São José dos Campos continuará a

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ser o sustentáculo da Força Aérea e de seu futuro. De sua importância central, resultam
os seguintes imperativos estratégicos:
(a) Priorizar a formação, dentro e fora do Brasil, dos quadros técnico-científicos, militares
e civis, que permitam alcançar a independência tecnológica;
(b) Desenvolver projetos tecnológicos que se distingam por sua fecundidade tecnológica
(aplicação análoga a outras áreas) e por seu significado transformador (alteração
revolucionária das condições de combate), não apenas por sua aplicação imediata;
(c) Estreitar os vínculos entre os Institutos de Pesquisa do Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e as empresas privadas, resguardando sempre os interesses
do Estado quanto à proteção de patentes e à propriedade industrial;
(d) Promover o desenvolvimento, em São José dos Campos ou em outros lugares, de
adequadas condições de ensaio; e
(e) Enfrentar o problema da vulnerabilidade estratégica criada pela concentração de
iniciativas no complexo tecnológico e empresarial de São José dos Campos. Preparar imediata
defesa antiaérea do complexo.
4. Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento da Força Aérea, a que inspira
cuidados mais vivos e prementes é a maneira de substituir os atuais aviões de combate, uma
vez esgotada a possibilidade de prolongar-lhes a vida por modernização de seus sistemas de
armas, de sua aviônica e de partes de sua estrutura e fuselagem.
O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda parte: manter a
prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais, sem tolerar desproteção aérea.
Precisa investir nas capacidades que lhe assegurem potencial de fabricação independente de
seus meios aéreos e antiaéreos de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado de um
escudo aéreo, enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução a dar a
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esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados sobre a situação estratégica do
ESTAMOS JUNTOS

País na América do Sul e no mundo, que transcende uma mera discussão de equipamento e
merece ser entendida como parte integrante desta Estratégia Nacionalde Defesa.
O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas – simplesmente
comprar, no mercado internacional, um caça “de quinta geração”, ou sacrificar a compra para
ENSINO

investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de Aeronaves Remotamente


Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado
do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.
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Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize
a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter

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componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa


participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil.
5. Três diretrizes estratégicas marcarão a evolução da Força Aérea. Cada uma dessas
diretrizes representa muito mais do que uma tarefa, uma oportunidade de transformação.
A primeira diretriz é o desenvolvimento do repertório de tecnologias e de capacitações
que permitam à Força Aérea operar em rede, não só entre seus próprios componentes, mas,
também, com a Marinha e o Exército.
A segunda diretriz é o avanço nos programas de Aeronaves Remotamente Pilotadas
(ARP), primeiro de vigilância e depois de combate. Os ARP poderão vir a ser meios centrais,
não meramente acessórios, do combate aéreo, além de facultar patamar mais exigente de
precisão no monitoramento/controle do território nacional. A Força Aérea absorverá as
implicações desse meio de vigilância e de combate para as suas orientações tática e
estratégica. Formulará doutrina sobre a interação entre os veículos tripulados e não tripulados
que aproveite o novo meio para radicalizar o poder de surpreender, sem expor as vidas dos
pilotos.

A terceira diretriz é a integração das


atividades espaciais nas operações da Força
Aérea. O monitoramento espacial será parte
integral e condição indispensável do cumprimento
das tarefas estratégicas que orientarão a Força

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Aérea: vigilância múltipla e cumulativa, grau de
controle do ar desejado e combatefocado no
contexto de operações conjuntas. O
desenvolvimento da tecnologia de veículos
lançadores servirá como instrumento amplo, não só
para apoiar os programas espaciais, mas também
para desenvolver tecnologia nacional de projeto e
de fabricação de mísseis.

Os setores estratégicos: o espacial, o cibernético e o nuclear


1. Três setores estratégicos – o espacial, o cibernético e o nuclear – são essenciais para a
defesa nacional.
2. No setor espacial, as prioridades são as seguintes:
(a) Projetar e fabricar veículos lançadores de satélites e desenvolver tecnologias de
guiamento, sobretudo sistemas inerciais e tecnologias de propulsão líquida;
(b) Projetar e fabricar satélites, sobretudo os geoestacionários, para telecomunicações e
sensoriamento remoto de alta resolução, multiespectral, e desenvolver tecnologias de
controle de atitude dos satélites;
(c) Desenvolver tecnologias de comunicações, comando e controle a partir de satélites,
com as forças terrestres, aéreas e marítimas, inclusive submarinas, para que elas se
capacitem a operar em rede e a se orientar por informações deles recebidas; e
(d) Desenvolver tecnologia de determinação de posicionamento geográfico a partir de
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

satélites.
ESTAMOS JUNTOS

3. No setor cibernético, as capacitações se destinarão ao mais amplo espectro de usos


industriais, educativos e militares. Incluirão, como parte prioritária, as tecnologias de
comunicação entre todos os contingentes das Forças Armadas, de modo a
assegurar sua capacidade para atuar em rede. As prioridades são as seguintes:
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(a) Fortalecer o Centro de Defesa Cibernética com capacidade de evoluir para o


Comando de Defesa Cibernética das Forças Armadas;

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(b) Aprimorar a Segurança da Informação e Comunicações (SIC), particularmente, no
tocante à cerificação digital no contexto da Infraestrutura de Chaves-Públicas da

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Defesa (ICP-Defesa), integrando as ICP das três Forças;


(c) Fomentar a pesquisa científica voltada para o Setor Cibernético, envolvendo a
comunidade acadêmica nacional e internacional.
Nesse contexto, os Ministérios da Defesa, da Fazenda, da Ciência, Tecnologia e
Inovação, da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República e o Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República deverão elaborar estudo com vistas à
criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética;
(d) Desenvolver sistemas computacionais de defesa baseados em computação de alto
desempenho para emprego no setor cibernético e com possibilidade de uso dual;
(e) Desenvolver tecnologias que permitam o planejamento e a execução da Defesa
Cibernética no âmbito do Ministério da Defesa e que contribuam com a segurança
cibernética nacional, tais como sistema modular de defesa cibernética e sistema de
segurança em ambientes computacionais;
(f) Desenvolver a capacitação, o preparo e o emprego dos poderes cibernéticos
operacional e estratégico, em prol das operações conjuntas e da proteção das
infraestruturas estratégicas;
(g) Incrementar medidas de apoio tecnológico por meio de laboratórios específicos
voltados para as ações cibernéticas; e
(h) Estruturar a produção de conhecimento oriundo da fonte cibernética.
4. O setor nuclear transcende, por sua natureza, a divisão entre desenvolvimento e defesa.

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Por imperativo constitucional e por tratado internacional, privou-se o Brasil da faculdade
de empregar a energia nuclear para qualquer fim que não seja pacífico. Isso foi feito sob várias
premissas, das quais a mais importante foi o progressivo desarmamento nuclear das potências
nucleares.
Nenhum país é mais atuante do que o Brasil na causa do desarmamento nuclear.
Entretanto o Brasil, ao proibir a si mesmo o acesso ao armamento nuclear, não se deve
despojar da tecnologia nuclear. Deve, pelo contrário, desenvolvê-la, inclusive por meio
das seguintes iniciativas:
(a) Completar, no que diz respeito ao programa de submarino de propulsão nuclear, a
nacionalização completa e o desenvolvimento em escala industrial do ciclo do combustível
(inclusive a gaseificação e o enriquecimento) e da tecnologia da construção de reatores, para
uso exclusivo do Brasil;
(b) Acelerar o mapeamento, a prospecção e o aproveitamento das jazidas de urânio;
(c) Aprimorar o potencial de projetar e construir termelétricas nucleares, com tecnologias
e capacitações que acabem sob domínio nacional, ainda que desenvolvidas por meio de
parcerias com Estados e empresas estrangeiras. Empregar a energia nuclear criteriosamente,
e sujeitá-la aos mais rigorosos controles de segurança e de proteção do meio ambiente, como
forma de estabilizar a matriz energética nacional, ajustando as variações no suprimento de
energias renováveis, sobretudo a energia de origem hidrelétrica; e
(d) Aumentar a capacidade de usar a energia nuclear em amplo espectro de atividades.
O Brasil zelará por manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas
tecnologias de energia nuclear. Não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não Proliferação de
Armas Nucleares destinados a ampliar as restrições do Tratado sem que as potências
nucleares tenham avançado, de forma significativa, na premissa central do Tratado: seu próprio
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desarmamento nuclear.
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5. A primeira prioridade do Estado na política dos três setores estratégicos será a formação de
recursos humanos nas ciências relevantes. Para tanto, ajudará a financiar os programas de
pesquisa e de formação nas universidades brasileiras e nos centros nacionais de pesquisa e
aumentará a oferta de bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento nas instituições
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internacionais pertinentes. Essa política de apoio não se limitará à ciência aplicada, de


emprego tecnológico imediato. Beneficiará, também, a ciência fundamental e especulativa.

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6. Nos três setores, as parcerias com
outros países e as compras de

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produtos e serviços no exterior devem


ser compatibilizadas com o objetivo de
assegurar espectro abrangente de
capacitações e de tecnologias sob
domínio nacional.

A reorganização da Base Industrial de Defesa: desenvolvimento tecnológico


independente
1. A defesa do Brasil requer a reorganização da Base Industrial de Defesa (BID) – formada
pelo conjunto integrado de empresas públicas e privadas, e de organizações civis e militares,
que realizem ou conduzam pesquisa, projeto, desenvolvimento, industrialização, produção,
reparo, conservação, revisão, conversão, modernização ou manutenção de produtos de defesa
(Prode) no País – o que deve ser feito de acordo com as seguintes diretrizes:
(a) Dar prioridade ao desenvolvimento de capacitações tecnológicas independentes.
Essa meta condicionará as parcerias com países e empresas estrangeiras, ao
desenvolvimento progressivo de pesquisa e de produção no País.
(b) Subordinar as considerações comerciais aos imperativos estratégicos.
Isso importa em organizar o regime legal, regulatório e tributário da Base Industrial de
Defesa, para que reflita tal subordinação.
(c) Evitar que a Base Industrial de Defesa polarize-se entre pesquisa avançada e

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produção rotineira.
Deve-se cuidar para que a pesquisa de vanguarda resulte em produção de vanguarda.
(d) Usar o desenvolvimento de tecnologias de defesa como foco para o desenvolvimento
de capacitações operacionais.
Isso implica buscar a modernização permanente das plataformas, seja pela reavaliação à luz
da experiência operacional, seja pela incorporação de melhorias provindas do desenvolvimento
tecnológico.

2. Estabeleceu-se, para a Base Industrial de Defesa, a Lei no 12.598, de 22 de março de 2012,


que tem por finalidade determinar normas especiais para as compras, contratações e
desenvolvimento de produtos e sistemas de defesa e dispõe sobre regras de incentivo à área
estratégica de Defesa.
Tal regime resguardará as empresas que fornecem produtos de defesa às Forças
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Armadas, das pressões do imediatismo mercantil e possibilitará a continuidade das compras


públicas, sem prejudicar a competição no mercado e o desenvolvimento de novas tecnologias.
3. O componente estatal da Base Industrial de Defesa terá por vocação produzir o que o setor
privado não possa projetar e fabricar, a curto e médio prazo, de maneira rentável. Atuará,
portanto, no teto, e não no piso tecnológico. Manterá estreito vínculo com os centros
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avançados de pesquisa das próprias Forças Armadas e das instituições acadêmicas


brasileiras.
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4. O Estado ajudará a conquistar clientela estrangeira para a Base Industrial de Defesa.
Entretanto, a continuidade da produção deve ser organizada para não depender da conquista

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ou da continuidade de tal clientela. Portanto, o Estado reconhecerá que, em muitas linhas de


produção, aquela indústria terá de operar em sistema de “custo mais margem” e, por
conseguinte, sob intenso escrutínio regulatório.
5. O futuro das capacitações tecnológicas nacionais de defesa depende tanto do
desenvolvimento de aparato tecnológico, quanto da formação de recursos humanos. Daí a
importância de se desenvolver uma política de formação de cientistas, em ciência aplicada e
básica, já abordada no tratamento dos setores espacial, cibernético e nuclear, privilegiando a
aproximação da produção científica com as atividades relativas ao desenvolvimento
tecnológico da BID.
6. No esforço de reorganizar a Base Industrial de Defesa, buscar-se- ão parcerias com outros
países, com o objetivo de desenvolver a capacitação tecnológica nacional, de modo a reduzir
progressivamente a compra de serviços e de produtos acabados no exterior. A esses
interlocutores estrangeiros, o Brasil deixará sempre claro que pretende ser parceiro, não cliente
ou comprador.
O País está mais interessado em parcerias que fortaleçam suas capacitações
independentes, do que na compra de produtos e serviços acabados. Tais parcerias devem
contemplar, em princípio, que parte substancial da pesquisa e da fabricação seja desenvolvida
no Brasil, e ganharão relevo maior, quando forem expressão de associações estratégicas
abrangentes.
7. Conforme previsto na END/2008, o Ministério da Defesa dispõe de uma Secretaria de
Produtos de Defesa (SEPROD).

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O Secretário é responsável por executar as diretrizes fixadas pelo Ministro da Defesa e,
com base nelas, formular e dirigir a política de obtenção de produtos de defesa, inclusive
armamentos, munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de
uso individual e coletivo, empregados nas atividades operacionais.
8. A SEPROD, responsável pela área de Ciência e Tecnologia no Ministério da Defesa tem,
entre as suas atribuições, a coordenação da pesquisa avançada em tecnologias de defesa que
se realize nos institutos de pesquisa da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e em outras
organizações subordinadas às Forças Armadas.
O objetivo é implementar uma política tecnológica integrada, que evite duplicação;
compartilhe quadros, ideias e recursos;
e prime por construir elos entre pesquisa e produção, sem perder contato com avanços em
ciências básicas. Para assegurar a consecução desses objetivos, a Secretaria fará com que
muitos projetos de pesquisa sejam realizados conjuntamente pelas instituições de tecnologia
avançada das três Forças Armadas. Alguns desses projetos conjuntos poderão ser
organizados com personalidade própria, seja como empresas de propósitos específicos, seja
sob outras formas jurídicas.
Os projetos serão escolhidos e avaliados não só pelo seu potencial produtivo imediato,
mas também, por sua fecundidade tecnológica: sua utilidade como fonte de inspiração e de
capacitação para iniciativas análogas.
9. A relação entre Ciência, Tecnologia e Inovação na área de defesa fortalece-se com o Plano
Brasil Maior, que substituiu a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), no qual o Governo
federal estabelece a sua política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior para
o período de 2011 a 2014. O foco deste Plano é o estímulo à inovação e à produção nacional
para alavancar a competitividade da indústria nos mercados interno e externo.
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10. A Política de Ciência, Tecnologia e


Inovação para a Defesa Nacional tem como
propósito estimular o desenvolvimento
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científico e tecnológico e a inovação em


áreas de interesse para a defesa nacional.

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Isso ocorrerá por meio de um planejamento nacional para desenvolvimento de produtos
de alto conteúdo tecnológico, com envolvimento coordenado das instituições científicas e

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tecnológicas (ICT) civis e militares, da indústria e da universidade, com a definição de áreas


prioritárias e suas respectivas tecnologias de interesse e a criação de instrumentos de fomento
à pesquisa de materiais, equipamentos e sistemas de emprego de defesa ou dual, de forma a
viabilizar uma vanguarda tecnológica e operacional pautada na mobilidade estratégica, na
flexibilidade e na capacidade de dissuadir ou de surpreender.

Projetos de interesse comum a mais de uma Força deverão ter seus esforços de
pesquisa integrados, definindo-se, no plano especificado, para cada um deles, um polo
integrador.
No que respeita à utilização do espaço exterior como meio de suporte às atividades de
defesa, os satélites para comunicações, controle de tráfego aéreo, meteorologia e
sensoriamento remoto desempenharão papel fundamental na viabilização de diversas funções
em sistemas de comando e controle. As capacidades de alerta, vigilância, monitoramento e
reconhecimento poderão, também, ser aperfeiçoadas por meio do uso de sensores ópticos e
de radar, a bordo de satélites ou Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).
Serão consideradas, nesse contexto, as plataformas e missões espaciais em
desenvolvimento, para fins civis, tais como satélites de monitoramento ambiental e científicos,
ou satélites geoestacionários de comunicações e meteorologia, no âmbito do Programa
Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
A concepção, o projeto e a operação dos sistemas espaciais devem observar a
legislação internacional, os tratados, bilaterais e multilaterais, ratificados pelo País, e os

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regimes internacionais dos quais o Brasil é signatário.
As medidas descritas têm respaldo na parceria entre o Ministério da Defesa e o
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que remonta à “Concepção Estratégica para
CT&I de Interesse da Defesa”.
11. O Ministro da Defesa delegará aos órgãos das três Forças, poderes para executarem a
política formulada pela Secretaria quanto a encomendas e compras de produtos específicos de
sua área, sujeita, tal execução, à avaliação permanente pelo Ministério.
O objetivo é que a política de compras de produtos de defesa seja capaz de:
(a) Otimizar o dispêndio de recursos;
(b) Assegurar que as compras obedeçam às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e
de sua elaboração, ao longo do tempo; e
(c) Garantir, nas decisões de compra, a primazia do compromisso com o desenvolvimento
das capacitações tecnológicas nacionais em produtos de defesa.
12. Resguardados os interesses de segurança do Estado quanto ao acesso a informações,
serão estimuladas iniciativas conjuntas entre organizações de pesquisa das Forças Armadas,
instituições acadêmicas nacionais e empresas privadas brasileiras.
O objetivo será fomentar o desenvolvimento de um complexo militar universitário-
empresarial capaz de atuar na fronteira de tecnologias que terão quase sempre utilidade dual,
militar e civil.

O Serviço Militar Obrigatório: composição dos efetivos das Forças Armadas e


Mobilização Nacional
1. A base da defesa nacional é a identificação da Nação com as Forças Armadas e das Forças
Armadas com a Nação. Tal identificação exige que a Nação compreenda serem inseparáveis
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as causas do desenvolvimento e da defesa. O Serviço Militar Obrigatório é essencial para a


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garantia da defesa nacional. Por isso será mantido e reforçado.


2. O Ministério da Defesa, ouvidas as Forças Armadas, estabelecerá a proporção de recrutas e
de soldados profissionais de acordo com as necessidades de pronto emprego e da
organização de uma reserva mobilizável que assegure o crescimento do poder militar como
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elemento dissuasório. No Exército, respeitada a necessidade de especialistas, e ressalvadas


as imposições operacionais das Forças de Emprego Estratégico, a maioria do efetivo de
soldados deverá ser de recrutas do Serviço Militar Obrigatório. Na Marinha e na Força Aérea, a
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necessidade de contar com especialistas, formados ao longo de vários anos, deverá ter como
contrapeso a importância estratégica de manter abertos os canais do recrutamento.

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O conflito entre as vantagens do profissionalismo e os valores do recrutamento há de ser


atenuado por meio da educação – técnica e geral, porém de orientação analítica e
capacitadora – que será ministrada aos recrutas ao longo do período de serviço.
3. Para garantir que o Serviço Militar Obrigatório seja o mais amplo possível, os recrutas serão
selecionados por dois critérios principais. O primeiro será a combinação do vigor físico com a
capacidade analítica, medida de maneira independente do nível de informação ou de formação
cultural de que goze o recruta.
O segundo será o da representação de todas as classes sociais e regiões do País.
4. O Serviço Militar evoluirá em conjunto com as providências para assegurar a mobilização
nacional em caso de necessidade, de acordo com a Lei de Mobilização Nacional. O Brasil
entenderá, em todo o momento, que sua defesa depende do potencial de mobilizar recursos
humanos e materiais em grande escala, muito além do efetivo das suas Forças Armadas em
tempo de paz. Jamais tratará a evolução tecnológica como alternativa à mobilização nacional;
aquela será entendida como instrumento desta. Ao assegurar a flexibilidade de suas Forças
Armadas, assegurará também a elasticidade delas.
5. É importante para a defesa nacional que o oficialato seja representativo de todos os setores
da sociedade brasileira. A ampla representação de todas as classes sociais nas academias
militares é imperativo de segurança nacional. Duas condições são indispensáveis para que se
alcance esse objetivo. A primeira é que a carreira militar seja remunerada com vencimentos
competitivos com outras valorizadas carreiras do Estado.
A segunda condição é que a Nação abrace a causa da defesa e nela identifique requisito

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para o engrandecimento do povo brasileiro.
Conclusão
A Estratégia Nacional de Defesa inspira-se em duas realidades que lhe garantem a
viabilidade e lhe indicam o rumo. A primeira realidade é a capacidade de improvisação e
adaptação, o pendor para criar soluções quando faltam instrumentos, a disposição de enfrentar
as agruras da natureza e da sociedade, enfim, a capacidade quase irrestrita de adaptação que
permeia a cultura brasileira.
É esse o fato que permite efetivar o conceito de flexibilidade.
A segunda realidade é o sentido do compromisso nacional no Brasil.
A Nação brasileira foi e é um projeto do povo brasileiro; foi ele que sempre abraçou a
ideia de nacionalidade e lutou para converter a essa ideia os quadros dirigentes e letrados.
Esse fato é a garantia profunda da identificação da Nação com as Forças Armadas e dessas
com a Nação.
Do encontro dessas duas realidades, complementadas pela necessidade de visão e
planejamento estratégicos direcionados para as questões de defesa, resultaram as diretrizes
da Estratégia Nacional de Defesa.
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EMA-305 - CAPÍTULO 1

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PODER NACIONAL, PODER MARÍTIMO E


PODER NAVAL
1.1 - PODER NACIONAL
O Poder Nacional é a capacidade que tem o conjunto dos homens e dos meios que constituem a
Nação, atuando em conformidade com a vontade nacional, para alcançar e manter os objetivos nacionais.
Os Objetivos Nacionais representam a cristalização de necessidades, interesses e aspirações que, em
determinada fase de sua evolução histórica e cultural, a Nação busca alcançar.
O Poder Nacional manifesta-se de forma sistêmica por meio de cinco expressões: a política, a
econômica, a psicossocial, a militar e a científico-tecnológica. A Expressão Militar do Poder Nacional é a
manifestação, de natureza preponderantemente militar, do conjunto dos homens e dos meios de que a
Nação dispõe e que, atuando em conformidade com a vontade nacional e sob a direção do Estado,
contribui para alcançar e manter os objetivos nacionais. Os componentes da Expressão Militar do Poder
Nacional são o Poder Naval, o Poder Militar Terrestre e o Poder Militar Aeroespacial.

1.2 - PODER MARÍTIMO


O Poder Marítimo é a capacidade resultante da integração dos recursos de que dispõe a Nação para a

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utilização do mar e das águas interiores, quer como instrumento de ação política e militar, quer como
fator de desenvolvimento econômico e social.
1.2.1 - ELEMENTOS DO PODER MARÍTIMO
Os elementos que constituem o Poder Marítimo são os componentes das expressões do Poder
Nacional relacionados com a capacidade de utilização do mar e das águas interiores.
OS SEGUINTES ELEMENTOS CONSTITUEM O PODER MARÍTIMO:
1. - o Poder Naval;
2. - a Marinha Mercante, as facilidades, os serviços e as organizações relacionados com os
transportes aquaviários (marítimo e fluvial);
3. - a infraestrutura marítima e hidroviária: portos, terminais, eclusas, meios e instalações de apoio e
de controle;
4. - a indústria naval: estaleiros de construção e de reparos;
5. - a indústria bélica de interesse do aprestamento naval;
6. - a indústria de pesca: embarcações, terminais e indústrias de processamento de pescado;
7. - as organizações e os meios de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico de interesse para o uso
do mar, das águas interiores e de seus recursos;
8. - as organizações e os meios de exploração ou de aproveitamento dos recursos do mar, de seu leito
e de seu subsolo; e
9. - o pessoal que desempenha atividades relacionadas com o mar ou com as águas interiores e os
estabelecimentos destinados à sua formação e ao seu treinamento.
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1.2.2 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS E A AMAZÔNIA AZUL®


ESTAMOS JUNTOS

As Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) compreendem as águas interiores e os espaços


marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em algum grau, sobre atividades, pessoas, instalações,
embarcações e recursos naturais vivos e não vivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo
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marinho, para os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional e nacional.
Esses espaços marítimos compreendem a faixa de 200 milhas marítimas contadas a partir das linhas de
base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da Plataforma Continental além das 200 milhas
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marítimas, onde ela ocorrer.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) definiu os direitos e

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deveres dos estados costeiros e navios nas diferentes áreas marítimas, quais sejam:
a) as águas interiores,
b) o Mar Territorial (MT),
c) a Zona Contígua (ZC),
d) a Zona Econômica Exclusiva (ZEE),
e) a Plataforma Continental (PC),
f) as águas arquipelágicas,
g) os estreitos utilizados para a navegação internacional e
h) o alto-mar.
Os espaços marítimos brasileiros atingem aproximadamente 3,6 milhões de km2 .
O Brasil está pleiteando, junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da
ONU, a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas marítimas, o que
acrescentará uma área de cerca de 900 mil km2 . Após serem aceitas as recomendações da CLPC pelo
Brasil, os espaços marítimos brasileiros poderão atingir uma área de 4,5 milhões de km2 , que é um pouco
menor do que a Amazônia Verde (5,2 milhões de km2 ).
Assim, o País tem sob sua tutela uma outra Amazônia, em pleno mar, a “Amazônia Azul®”, assim
chamada não por sua localização geográfica, mas pelos seus incomensuráveis recursos naturais e grandes
dimensões.

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A Amazônia Azul® é a região que compreende a superfície do mar, águas sobrejacentes ao leito
do mar, solo e subsolo marinhos contidos na extensão atlântica que se projeta a partir do litoral até o
limite exterior da PC brasileira. Ela deve ser interpretada sob quatro vertentes: econômica, científica,
ambiental e da soberania.
A defesa da Amazônia Azul®, assim como qualquer outra operação defensiva, não deve
restringir-se às operações no interior da área a ser defendida.
As forças oponentes ou adversas devem ser detidas ou, preferencialmente, dissuadidas, muito
além dos limites dos espaços marítimos brasileiros.
Essa defesa passa pelo adequado emprego do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e
presença.
Em relação à CNUDM, o Governo brasileiro entende que as disposições da Convenção não
autorizam outros Estados a realizarem exercícios ou manobras militares na ZEE, em particular as que
impliquem o uso de armas ou explosivos, sem o consentimento do Estado costeiro, assim como o
Governo brasileiro entende que, de acordo com as disposições da Convenção, o Estado costeiro tem, na
ZEE e na PC, o direito exclusivo de construir, autorizar e regulamentar a construção, operação e uso de
todos os tipos de instalações e estruturas, sem exceção, qualquer que seja sua natureza ou finalidade.
Impõe-se o conhecimento meteorológico, hidrográfico e oceanográfico do ambiente marinho,
em benefício da consciência situacional e da condução da guerra no mar.
1.2.3 - AMBIENTE MARÍTIMO
O Ambiente Marítimo é um teatro tridimensional. As forças navais devem ser capazes de
operar na superfície do mar, no espaço aéreo sobrejacente e na massa líquida subjacente. As armas podem
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ser lançadas de plataformas marítimas contra plataformas marítimas, alvos em terra ou no ar. Em certas
ESTAMOS JUNTOS

ocasiões, as armas percorrem diferentes meios, atravessando a interface entre eles, como no caso de
torpedos lançados por aeronave.
Na guerra naval, o atacante e o alvo podem operar em diferentes meios. Essa natureza do
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ambiente marítimo afeta a guerra naval em todas as suas facetas: o esclarecimento, a classificação e o
lançamento das armas.
A presença de navios neutros, motivada pela liberdade de navegação, dificulta sobremaneira a
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compilação do quadro tático no que tange à identificação e à designação dos alvos.

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1.2.4 - AMBIENTES RIBEIRINHO E TERRESTRE


O Poder Naval pode ser aplicado em ambientes que se distinguem do Ambiente Marítimo: os
ambientes Ribeirinho e Terrestre. Ambiente Ribeirinho é o segmento de hidrovia ou conjunto de
hidrovias e segmentos das margens e a projeção desse ambiente para o interior, cuja extensão permite o
desenvolvimento das ações de uma força.
O Ambiente Terrestre é o segmento ou porção de território necessário para o desenvolvimento
das ações de uma operação naval de natureza terrestre.

1.2.5 - CONSCIÊNCIA SITUACIONAL MARÍTIMA


A Consciência Situacional Marítima (CSM) é a efetiva compreensão de tudo que está associado
com o meio marinho que pode causar impacto na defesa, na segurança, na economia e no meio ambiente
do entorno estratégico. É a formação da percepção advinda do processamento de dados disponíveis que
podem afetar as Linhas de Comunicações Marítimas (LCM), a exploração e o aproveitamento dos
recursos no mar; o meio ambiente; a soberania nas AJ; e a salvaguarda da vida humana no mar na região
de responsabilidade de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), resultando em informações
acuradas, oportunas e relevantes.
A CSM será fortalecida pelo estabelecimento de um Sistema de Segurança Marítimo global,
em adição aos regionais e nacionais. Por meio da interação desses sistemas, busca-se proporcionar a

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detecção, o acompanhamento e a identificação das ameaças o mais distante e antecipadamente possível
das áreas de interesse.
O propósito da CSM é possibilitar às autoridades decisoras, após pertinente análise da percepção
supracitada, a identificação das possíveis ameaças, permitindo a adoção de ações preventivas e/ou
repressivas, visando a neutralizá-las antes que possam causar algum tipo de dano.
A ampliação da CSM sobre o entorno estratégico brasileiro confere profundidade a essa defesa
ao possibilitar o monitoramento e o controle das ameaças o mais breve e distante possível. Essa
antecipação, conjugada com a mobilidade e presença do Poder Naval brasileiro, possibilitará a defesa das
AJB.
A MB está incrementando a cooperação com entidades internacionais, especialmente com as
Marinhas de países com interesses comuns, de modo a contribuir para o desenvolvimento do conceito e
para o estabelecimento da CSM na sua plenitude.

1.3 - PODER NAVAL


O Poder Naval é um componente da Expressão Militar do Poder Nacional e integrante do
Poder Marítimo, capaz de atuar no mar, nas águas interiores e em certas áreas terrestres limitadas de
interesse para as operações navais, incluindo o espaço aéreo sobrejacente, visando a contribuir para a
conquista e a manutenção dos objetivos identificados na Política Nacional de Defesa (PND) e na Política
Militar de Defesa (PMD).
O Poder Naval compreende os meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais; as
infraestruturas de apoio; e as estruturas de comando e controle, de logística e administrativa. As forças e
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os meios de apoio não orgânicos da MB, quando vinculados ao cumprimento da Missão da Marinha e
ESTAMOS JUNTOS

submetidos a algum tipo de orientação, comando ou controle de autoridade naval, serão considerados
integrantes do Poder Naval.
De uma maneira geral, os países marítimos possuidores de litoral extenso, de rede fluvial
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apreciável e de ponderável concentração demográfica e econômica ao longo e/ou próxima do litoral,


dependem das navegações em mar aberto e nas águas interiores, essenciais para o equilíbrio econômico.
Esses condicionamentos, além de enfatizarem a abrangência e a profundidade que deve ter a sua Política
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Marítima, demandam a formulação de uma Estratégia Militar, em especial de uma Estratégia Naval, em
face da gravidade, que representa para esses países, o eventual colapso do transporte aquaviário e a

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possibilidade da ocorrência de ações antagônicas sobre os elementos vitais, relacionados ao Poder


Marítimo.

1.3.1 - CARACTERÍSTICAS DO PODER NAVAL


O Poder Naval deve explorar as características de mobilidade, de permanência, de versatilidade e
de flexibilidade.
A mobilidade representa a capacidade de deslocar-se prontamente e a grandes distâncias,
mantendo elevado nível de prontidão, ou seja, em condições de emprego imediato.
A permanência indica a capacidade de operar, continuamente, com independência e por longos
períodos, em áreas distantes e de grandes dimensões. Meios de apoio logístico móvel aumentam essa
permanência que, se tiver longa duração, deve prever o rodízio das unidades.
A versatilidade permite alterar a postura militar, mantendo a aptidão para executar uma ampla
gama de tarefas. Isto inclui os diferentes níveis de prontidão exigidos pelos vários cenários, as
capacidades de operar, ofensiva ou defensivamente, contra alvos nos ambientes aéreo, submarino,
superfície, terrestre, cibernético e eletromagnético, além de poderem participar de operações singulares ou
conjuntas, bem como multinacionais.
A flexibilidade significa a capacidade de organizar grupamentos operativos de diferentes
valores, em função da missão, possibilitando a graduação no seu emprego.

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A exploração destas características, favorecida pela liberdade de navegação, pela
disponibilidade de pontos de apoio logístico fixo, estrategicamente posicionados, e pela incorporação de
apoio logístico móvel às forças em operação, proporciona ao Poder Nacional empregar o Poder Naval
em um largo espectro de atividades, desde a Diplomacia Naval até as operações de guerra, ou seja:
a) Atuar no mar e projetar-se sobre terra (inclui a capacidade de operar no espaço aéreo
sobrejacente); - indicar intenções e comprometimento em áreas críticas, para induzir atitudes
favoráveis ou dissuadir as desfavoráveis;
b) Alterar, com rapidez, a configuração das forças, em função das tarefas a executar; - aplicar o
poder de destruição ou de ameaça, graduando
c) O adequadamente ao momento e ao local;
d) Atuar, balanceadamente, contra diversos tipos de ameaça (aérea, submarina e de superfície)
que se apresentem isolada ou simultaneamente;
e) Exercer ameaça além do horizonte, como necessário; e
f) Prescindir, durante tempo ponderável, de linhas de apoio logístico longas e vulneráveis.

1.3.2 - TAREFAS BÁSICAS DO PODER NAVAL


Para o cumprimento de sua Missão, a Marinha deverá estar capacitada a realizar as quatro
Tarefas Básicas do Poder Naval:
a) - negar o uso do mar ao inimigo;
b) - controlar áreas marítimas;
c) - projetar poder sobre terra; e
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d) - contribuir para a dissuasão.


ESTAMOS JUNTOS

A seleção e a precedência dessas Tarefas resultam da Estratégia Nacional de Defesa. Elas são
aplicadas no contexto amplo da campanha naval e cada uma se desenvolve por meio de diversos tipos de
operações e ações de Guerra Naval. Na maneira de conceber a relação entre as tarefas de negação do uso
ENSINO

do mar, de controle de áreas marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil se pautará por um
desenvolvimento desigual e conjunto. Se aceitasse dar peso igual a todas as três tarefas, seria grande o
risco de ser medíocre em todas elas. Embora todas mereçam ser cultivadas, serão em determinada ordem
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e sequência.
A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças

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inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a que
organiza, antes de atendidos quaisquer outros objetivos estratégicos, a estratégia de defesa marítima do
Brasil. Essa prioridade tem implicações para a reconfiguração das forças navais.
Ao garantir seu poder para negar o uso do mar ao inimigo, o Brasil precisa manter a capacidade
focada de projeção de poder e criar condições para controlar, no grau necessário à defesa e dentro dos
limites do direito internacional, as áreas marítimas e águas interiores de importância político-estratégica,
econômica e militar e, também, as suas linhas de comunicação marítimas. A despeito dessa consideração,
a projeção de poder se subordina, hierarquicamente, à negação do uso do mar.
A negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder devem ter por
foco, sem hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias:
a) - defesa proativa das plataformas petrolíferas;
b) - defesa proativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas
águas jurisdicionais brasileiras;
c) - prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não convencionais ou
criminosas, às vias marítimas de comércio; e
d) - capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das AJB, sob
a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da região.

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As campanhas navais demandam, muitas vezes, a interação e a complementaridade das Tarefas
Básicas, cabendo ressaltar que, em um mesmo Teatro de Operações, essas tarefas poderão ser executadas,
isolada ou associadamente, de forma simultânea ou não, dependendo do planejamento militar.
Controle de Áreas Marítimas (CAM) e negação do uso do mar não são excludentes entre si.
Operações e ações que visem à negação do uso do mar, o controle “negativo”, são geralmente mais
econômicas (meios e recursos) e de menor tempo de implementação. Podem preceder as operações que
visem ao controle, conferindo ao planejador uma combinação de opções.

a) NEGAR O USO DO MAR AO INIMIGO


A negação do uso do mar consiste em impedir o estabelecimento ou a exploração, pelo inimigo,
do controle de alguma área marítima, ou simplesmente seu uso, se for não controlada, sem preocupação
imediata de seu controle ou uso por nossas forças.
Trata-se de uma tarefa geralmente desempenhada por um Poder Naval que não tem condições de
exercer o CAM ou quando não há interesse em fazê-lo. Sob o ponto de vista da defesa contra a projeção
de poder sobre terra, a negação do uso do mar ao inimigo constitui uma segurança inferior ao controle
efetivo da área marítima fronteira ao território que se deseja proteger.
Para a consecução desta Tarefa Básica do Poder Naval, deve-se visar à destruição ou à
neutralização das forças navais inimigas e ao ataque às LCM e aos pontos de apoio logístico.

b) CONTROLAR ÁREAS MARÍTIMAS


Controlar uma área marítima, fixa ou móvel, consiste no exercício do poder de nela permitir ou
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negar a passagem ou a permanência de unidades militares ou não, segundo critérios próprios.


ESTAMOS JUNTOS

Tal controle não encerra um fim em si mesmo, mas busca criar condições para a realização de
outras tarefas, militares ou civis, como a exploração segura de recursos do mar, a realização segura do
trafego marítimo, a projeção de poder, o bloqueio de estreitos ou portos, a negação ao inimigo de área
ENSINO

costeira, a fim de impedi-lo de projetar poder etc.

O controle envolve três variáveis que podem assumir diversos graus, dependendo da
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necessidade, conveniência ou exequibilidade:
Espaço – áreas pequenas ou grandes, fixas ou móveis, apenas a superfície e o volume submarino

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ou os três ambientes (superfície, submarino e espaço aéreo sobrejacente) etc.;


Tempo – durante a realização de uma operação, por todo o período das hostilidades, até
determinado objetivo ser alcançado, permanentemente etc.; e
Intensidade – função da utilização pretendida para a área em questão:
• necessita-se de alto grau de controle no caso de um assalto anfíbio, em que se desloca para
junto da costa hostil uma relevante forca naval diversificada, pois a operação é altamente
complexa e mesmo uma intervenção inimiga pontual poderá fazê-la fracassar;
• já o bloqueio do porto de um Estado que não disponha de meios navais importantes para
oposição poderá ser realizado com menor nível de controle.

A TAREFA BÁSICA DO PODER NAVAL DE CONTROLAR ÁREAS MARÍTIMAS


PODE TER OS SEGUINTES EFEITOS DESEJADOS:
a) Provimento de áreas de operações seguras para projeção de poder sobre terra;
b) Provimento de segurança às Linhas de Comunicações Marítimas (LCM);
c) Provimento de segurança à exploração e ao aproveitamento dos recursos do mar; -
garantia da preservação dos recursos naturais dentro da ZEE; e
d) Impedimento do uso de área marítima ou ilhas oceânicas, pelo inimigo, como apoio
logístico ou para projetar seu poder sobre território ou área que se deseja proteger.

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Os quatro primeiros efeitos desejados normalmente são atingidos por meio do exercício de um
elevado grau de CAM onde se encontram as forças de projeção de poder e os meios de patrulha naval,
de transporte e de exploração e aproveitamento dos recursos do mar.
No quinto efeito desejado, destaca-se a importância do CAM lindeira ao território que se deseja
proteger, como, por exemplo, a defesa contra invasão e ataques procedentes do mar. Esta Tarefa Básica
do Poder Naval é apropriada para se contrapor à projeção do poder inimigo por mar e reduz a
necessidade de empenhar, em toda a extensão do litoral protegido, forças terrestres e aéreas, liberando-
as para emprego em outras áreas ou missões.
Há duas modalidades básicas de estabelecimento de CAM:
• - a primeira engloba operações conduzidas fora da área que se deseja controlar, tais como
o bloqueio, o ataque às forças inimigas em suas bases, a conquista de áreas terrestres que controlam
áreas de trânsito ou onde estão localizadas as bases inimigas, e a destruição de unidades inimigas nas
grandes extensões oceânicas; e
• - a segunda consiste no controle de áreas marítimas mais críticas ou indispensáveis à
segurança de objetivos considerados prioritários e está relacionada com o controle de área móvel que
envolva forças navais, tráfego marítimo e operações de ataque a forças inimigas em área estacionária
menor na qual se deseja controlar ou impedir o controle pelo inimigo.

Os conceitos aqui apresentados para o CAM são, de forma análoga, aplicados às Áreas
Ribeirinhas (ARib), observando-se as adaptações necessárias, devido às especificidades dessas áreas.
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c) PROJETAR PODER SOBRE TERRA


Projeção de Poder Naval significa a transposição da influência do Poder Naval sobre áreas de
interesse, sejam elas terrestres ou marítimas, abrangendo um amplo espectro de atividades, que incluem,
desde a presença de forças até a realização de operações navais.
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Esta tarefa tem um importante subconjunto que trata da transposição da influência sobre áreas
terrestres, envolvendo tipicamente operações de ataque, operações anfíbias e operações especiais.

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O Poder Naval ao dispor de uma força de caráter expedicionário, em permanente condição de
pronto emprego, assegura sua capacidade de projeção de poder.

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Esse caráter expedicionário permite o emprego tempestivo de força autossustentável e


adequadamente aprestada para cumprir a missão por tempo limitado e em área operacional distante de
suas bases terrestres.
A projeção de poder sobre terra pode contribuir com as demais Tarefas Básicas do Poder
Naval e ter um ou mais dos seguintes efeitos desejados:
1. - redução do poder inimigo, pela destruição ou neutralização de objetivos importantes;
2. - conquista de área terrestre, continental ou insular de interesse;
3. - destruição ou neutralização de forças navais inimigas em suas bases, ou os seus pontos
de apoio logístico;
4. - obtenção de informações;
5. - despistamento;
6. - negação do uso pelo inimigo de uma área conquistada;
7. - apoio a operações em terra; e
8. - salvaguarda da vida humana.

D) CONTRIBUIR PARA A DISSUASÃO


Dissuasão trata-se de atitude estratégica que, por intermédio de meios de qualquer natureza,
inclusive militares, tem por finalidade desaconselhar ou desviar adversários reais ou potenciais, de

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possíveis ou presumíveis propósitos bélicos. Caracteriza-se pela manutenção de um Poder Naval
moderno, balanceado e equilibrado, capaz de contribuir para desencorajar qualquer agressão militar.
Conforme um dos objetivos da Estratégia Nacional de Defesa (END), o País deve dissuadir a
concentração de forças hostis nos limites das AJB. Uma Marinha bem equipada, adestrada, treinada e
preparada, capaz de vigiar as AJB, inspira respeito e torna ações hostis e agressões menos prováveis.
O potencial para dissuadir é concretizado, principalmente, pela existência de um Poder Naval que
inspire credibilidade quanto ao seu emprego por atos de presença ou demonstrações de força, quando e
onde for oportuno.
Esta Tarefa Básica do Poder Naval é desenvolvida desde o tempo de paz.

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2ª PARTE - MANUAIS DO CGCFN

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MANUAL BÁSICO DO FUZILEIRO NAVAL


CAPÍTULO 1
HISTÓRICO DOS FUZILEIROS NAVAIS
1.1 - ANTECEDENTES
A Brigada Real da Marinha foi criada em Lisboa a 28 de agosto de 1797 por alvará de D. Maria I, e suas
raízes remontam a 1618, data de criação do Terço da Armada da Coroa de Portugal, primeiro corpo
militar constituído em caráter permanente naquele país.
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) originou-se dessa brigada, cujos componentes aportaram no Rio de
Janeiro a 7 de março de 1808, guarnecendo as naus utilizadas pela Família Real e a Corte Portuguesa,
para transmigrar para o Brasil em decorrência das Guerras Napoleônicas.
No Brasil, a Brigada Real da Marinha ocupou a Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, em 21 de março
de 1809, por determinação do Ministro da Marinha D. João Rodrigues de Sá e Menezes - Conde de
Anadia.
Ao longo de sua existência, o CFN recebeu várias denominações, podendo sua história ser dividida em
três fases principais, de acordo com as características básicas de sua atuação:
- de 1808 a 1847, atuando como Artilharia da Marinha;
- de 1847 a 1932, atuando como Infantaria da Marinha; e
- a partir de 1932, sendo empregado como uma combinação de tropas de variadas características.

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Em todas essas fases, o exercício de atividades de guarda e segurança de instalações navais ou de
interesse da Marinha tem sido constante. Na fase recente, a capacitação para a realização de
desembarques nas Operações Anfíbias (OpAnf), de acordo com o conceito atual, tem definido a atuação
do CFN.

Fig 1.1 - Estandarte da Brigada Real da Marinha


1.2 - PRIMEIRA FASE
Na primeira fase, houve ênfase no emprego dos Fuzileiros Navais (FN) para guarnecerem a artilharia das
naus e embarcações armadas. Os artilheiros-marinheiros constituíam-se nos únicos militares profissionais
de carreira existentes nas guarnições dos navios. Em virtude de sua formação militar, tinham acesso ao
armamento portátil e contavam com a confiança dos comandos que, por meio deles, se impunham à
marinhagem sempre que era necessário o emprego da força. Por estas mesmas razões, adquiriram
condições de praticar a abordagem, defender seus navios contra esse tipo de ação e, desembarcando,
combater em terra.
Neste período, participaram ativamente de todas as operações navais nas quais a Marinha se envolveu,
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sendo dignas de realce a expedição contra Caiena, as lutas pela consolidação da Independência, a
ESTAMOS JUNTOS

pacificação das Províncias dissidentes e a Guerra da Cisplatina.


O CFN recebeu as seguintes denominações nesta etapa de sua existência:
- 1821 - Batalhão da Brigada Real da Marinha destacado no Rio de Janeiro;
ENSINO

- 1822 - Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro;


- 1826 - Imperial Brigada de Artilharia da Marinha; e
- 1831 - Corpo de Artilharia de Marinha.
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Fig 1.2 - Almirante Rodrigo Pinto Guedes, Barão do Rio da Prata, primeiro Comandante da Brigada Real
da Marinha no Brasil
1.3 - SEGUNDA FASE

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Esta fase iniciou com a criação do Corpo de Imperiais Marinheiros a quem cabia guarnecer a artilharia
dos navios e embarcações, passando os FN a serem empregados como infantaria na realização de
abordagens, na defesa das naus e na realização de desembarques. Entretanto, em decorrência de seu
melhor preparo, mantiveram, durante algum tempo, várias tarefas referentes à Artilharia da Marinha.
A artilharia dos FN evoluiu de artilharia naval para artilharia de posição e artilharia de desembarque,
culminando no Grupo de Artilharia de Campanha do Regimento Naval.
Nesta fase, os soldados-marinheiros participaram de guerras externas, como as campanhas contra Oribe e
Rosas, contra Aguirre, e a Guerra do Paraguai.
As denominações a seguir foram as que o CFN recebeu nesta importante fase:
- 1847 - Corpo de Fuzileiros Navais;
- 1852 - Batalhão Naval;
- 1895 - Corpo de Infantaria da Marinha;
- 1908 - Batalhão Naval; e
- 1924 - Regimento Naval.

Fig 1.3 - Tomada do “Forte Sebastopol” (1864) Campanha contra Aguirre


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Vale destacar que, na campanha contra Aguirre, os FN desempenharam papel relevante na tomada da
ESTAMOS JUNTOS

Praça Forte Paissandu, quando o 2o Sargento Francisco Borges de Souza se destacou por seu heroísmo e
destemor. Esse episódio ficou conhecido entre os combatentes pelo nome de “Tomada do Forte
Sebastopol”.
ENSINO

Por sua vez, o Batalhão Naval participou com todo seu efetivo na longa e cruenta Guerra da Tríplice
Aliança (1864). Das 1845 praças que constituíam o efetivo do Batalhão Naval à época, 1428 estavam
embarcadas nas unidades navais em operações no Prata, sendo 585 artilheiros e 843 fuzileiros.
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Fig 1.4 - Batalha Naval do Riachuelo


1.4 - TERCEIRA FASE
A denominação de Corpo de Fuzileiros Navais, em 1932, em substituição à anterior, Regimento Naval,
assinalou o início da terceira fase, que vem se caracterizando por franca expansão e aprimoramento, mas
conservando a tradição de disciplina e confiança, a qual, originária da época da Brigada Real da Marinha,
manteve-se através dos tempos.

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Fig 1.5 - Evolução dos uniformes do Corpo de Fuzileiros Navais

Fig 1.6 - Exercício de Artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais, nos anos 30


Deve ser destacada uma série de fatos ocorridos em relativo curto espaço de tempo que permitiram esta
evolução:
- a formação dos primeiros oficiais FN na Escola Naval;
- o extraordinário desenvolvimento das OpAnf na Segunda Guerra Mundial;
- a expansão da Marinha;
- o aprimoramento técnico-profissional dos oficiais por meio de cursos, estágios e visitas ao exterior;
- a criação do Campo da Ilha do Governador e, nele, o Centro de Instrução (hoje Centro de Instrução
Almirante Sylvio de Camargo) e a Companhia Escola (hoje Centro de Instrução Almirante Milcíades
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Portela Alves, localizado no Campo de Guandu do Sapê, no subúrbio carioca de Campo Grande, RJ); e
ESTAMOS JUNTOS

- a obtenção de áreas para adestramento e a construção de aquartelamentos.


O progresso material alcançado, ao qual se adicionou o devido embasamento doutrinário, possibilitou o
incremento de exercícios com forças navais de países amigos que culminaram com o adestramento
ENSINO

interaliado na Ilha de Vieques, Porto Rico, juntamente com FN norte-americanos, holandeses e ingleses.
Nesta fase, o CFN, como um todo ou em parte, atuou em acontecimentos relevantes da história do Brasil,
a saber:
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- posição legalista nas Revoluções Constitucionalista (1932) e Integralista (1938);
- Segunda Guerra Mundial com destacamentos embarcados, Companhias Regionais nos portos de onde

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nossas forças navais participavam do conflito e destacamento na Ilha da Trindade; e


- posição democrática na Revolução de 1964.
Por ocasião do conflito entre a Índia e o Paquistão, em 1965, o Brasil, como membro da Organização das
Nações Unidas (ONU), enviou observadores militares com uma representação do CFN, o mesmo
ocorrendo na luta deflagrada entre Honduras e El Salvador.
Nas operações levadas a efeito pela Organização dos Estados Americanos (OEA) na República
Dominicana, o CFN enviou um Grupamento Operativo (GptOp) integrando o Destacamento Brasileiro da
Força Interamericana de Paz (FAIBRAS), um dos componentes da Força Interamericana de Paz (FIP). De
março de 1965 a setembro de 1966, esse GptOp foi revezado três vezes, cumprindo as tarefas recebidas
com exemplar disciplina e eficiência técnico-profissional.

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Fig 1.7 - Contingente do Corpo de Fuzileiros Navais em São Domingos (1965)

Nos últimos anos e em atendimento às solicitações da ONU, o Brasil tem enviado militares de suas forças
armadas (FA) para várias regiões em conflito no mundo. O CFN, como uma tropa de elite, tem
participado ativamente dessas Missões de Paz, com observadores militares ou mesmo tropa. Desta forma,
os FN do Brasil já marcaram presença em El Salvador; em Honduras; na antiga Iugoslávia; em
Moçambique; em Ruanda; em Angola; no Equador; no Peru e no Haiti. O elevado grau de
profissionalismo dos seus militares, aliado à disciplina, é fator fundamental para o êxito nesses tipos de
operações e tem contribuído para que o Brasil, cada vez mais, seja um membro atuante na nova ordem
internacional.
Também, no âmbito interno, por diversas vezes o CFN teve atuação destacada no restabelecimento da
ordem, juntamente com a participação das demais forças singulares.
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Fig 1.8 - Contingente de Fuzileiros Navais em Angola - 1995 a 1998

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Fig 1.9 - Contingente de Fuzileiros Navais no Haiti

CAPÍTULO 2
TRADIÇÕES NAVAIS
2.1 - GENERALIDADES
O presente capítulo aborda as tradições navais e a sua linguagem, sem pretensão de esgotar o assunto,
mas tão-somente disseminar conhecimentos iniciais àqueles que começam, como fuzileiro naval, a vida
de bordo, em qualquer Organização Militar (OM) da Marinha do Brasil (MB). Todos os militares, quer a

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bordo, quer em terra, em serviço ou não, devem proceder de acordo as normas de boa educação civil e
militar e com os bons costumes, de modo a honrar e preservar as tradições da Marinha.

2.2 - A GENTE DE BORDO


O Comandante é a autoridade suprema de bordo. O Imediato é o oficial cuja autoridade se segue, em
qualquer caso, à do Comandante. É, portanto, o substituto eventual do Comandante.
A gente de bordo compõe-se do Comandante e da Tripulação. O Imediato e os demais oficiais constituem
a oficialidade. As praças constituem a guarnição. A oficialidade e a guarnição formam a tripulação da
OM.
As ordens emanam do Comandante e são feitas executar pelo Imediato, coordenador de todos os trabalhos
de bordo e que exerce a gerência das atividades administrativas.

2.3 - O PESSOAL DE SERVIÇO


Uma série de atividades de bordo é executada pelo pessoal de serviço. Originalmente, o cuidado com o
navio, em termos de zelo por sua segurança, determinou o emprego de parcelas da tripulação em períodos
de quatro horas, denominados quartos. Resulta daí a divisão do dia em quartos de serviço,
correspondentes aos períodos entre os horários de 0000 às 0400, 0400 às 0800, 0800 às 1200, 1200 às
1600, 1600 às 2000 e 2000 às 2400 horas. O quarto de 0400 às 0800 é denominado quarto d’alva.

2.3.1 - O Oficial de Quarto ou de Serviço


No exercício de suas atribuições, é o representante do Comandante. É o responsável pela segurança do
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navio ou OM, pela manutenção da disciplina e pelo cumprimento da rotina de bordo.


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2.3.2 - O Contramestre
É um suboficial ou sargento, ajudante do oficial de serviço.
2.3.3 - O Polícia
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É um sargento ou cabo, ajudante do oficial de serviço para efeito de fiscalização quanto ao cumprimento
da rotina e manutenção da disciplina.
2.3.4 - O Ronda/O Mensageiro
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É um marinheiro ou soldado às ordens do oficial de serviço.
2.3.5 - A Sentinela

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É um marinheiro ou soldado destacado para um posto de guarda, com atribuição básica de proteger a OM
das ameaças provocadas por estranhos ou inimigos.

2.4 - A ROTINA DE BORDO


A observação de que o dia é dividido em quartos de serviço nos indica que o dia do homem do mar é
marcado por certa continuidade nos trabalhos, ou seja, pela não suspensão do guarnecimento dos serviços.

2.4.1 - O Sino de Bordo


1ª meia-hora do
Uma batida singela
quarto
2ª meia-hora do
Uma batida dupla
quarto
3ª meia-hora do Uma batida dupla e uma
quarto singela
4ª meia-hora do
Duas batidas duplas
quarto
5ª meia-hora do Duas batidas duplas e
quarto uma singela

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6ª meia-hora do
Três batidas duplas
quarto
7ª meia-hora do Três batidas duplas e
quarto uma singela
8ª meia-hora do
Quatro batidas duplas
quarto
No período compreendido entre os toques de alvorada e de silêncio, os intervalos dos quartos são
determinados por batidas do sino de bordo, feitas ao fim de cada meia-hora.

2.4.2 - O Apito do Marinheiro


Os principais eventos da rotina de bordo são ordenados por toques de apito, utilizando-se, para isso, de
um apito especial: o apito do marinheiro. O apito serve, também, para chamadas de quem exerce funções
específicas ou para alguns eventos que envolvam pequena parte da tripulação. Ele tem sido, ao longo dos
tempos, uma das peças mais características do equipamento de uso pessoal da gente de bordo. Os gregos e
os romanos já o usavam para fazer a marcação do ritmo dos movimentos de remo nas galés.
Com o passar dos anos, o apito se tornou uma espécie de distintivo de autoridade e mesmo de honra. Na
Inglaterra, o Lord High Admirai usava um apito de ouro ao pescoço, preso por uma corrente; um apito de
prata era usado pelos Oficiais em Comando, como "Apito de Comando". Eram levados tais símbolos em
tanta consideração que, em combate, um oficial que usasse um apito preferia jogá-lo ao mar a deixá-lo
cair em mãos inimigas.
O apito, hoje, continua preso ao pescoço por um cadarço de tecido e tem utilização para os toques de
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rotina e comando de manobras.


As fainas de bordo, ainda hoje, em especial as manobras que exigem coordenação e ordens contínuas de
um Mestre ou Contramestre, são conduzidas somente com toques de apito. Fazê-lo aos gritos denota
pouca qualidade marinheira do dirigente da faina e sua equipe.
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O Oficial de Serviço utiliza um apito, que não é o tradicional, e serve para cumprimentar ou responder a
cumprimentos dos cerimoniais (honras de passagem) de navios ou lanchas com autoridades que passam

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ao largo; mas, o cadarço que o prende ao pescoço mantem-se como parte do símbolo tradicional.
2.4.3 - Acontecimentos da Rotina Normal

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Para apresentar os principais acontecimentos da rotina normal nas OM, serão enfocadas algumas fainas e
ações afetas ao pessoal de serviço, e outras que envolvem a tripulação como um todo, normalmente
referidas aos quartos de serviço.
Com algumas variações, correspondem ao dia-a-dia das OM:
a) No quarto d’alva
- Alvorada;
- Faxina do quarto d’alva, que corresponde à limpeza e à arrumação das instalações de bordo pelo pessoal
de serviço;
- Regresso de licenciados; e
- Sinal para a bandeira, preparativo para o cerimonial que se seguirá.
b) No quarto de 0800 as 1200 h
- Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é içada às oito horas da manhã em todas as OM da
Marinha, em cerimonial que consta de sete vivas dados com o apito do marinheiro, ou de toque de
corneta, e das continências individuais por todo o pessoal presente nas imediações do local do cerimonial;
- Parada - formatura geral da tripulação para a transmissão/recebimento de ordens;
- Início do 1o tempo de adestramento e expediente, que termina próximo ao meio-dia;
- Rancho para serviço; e
- Sinal do meio-dia e o rancho geral.

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c) No quarto de 1200 as 1600 h
- Período de recreação, após o rancho;
- Início do 2o tempo de adestramento e expediente;
- Formatura para distribuição de faxinas;
- Inspeção, quando todas as incumbências de bordo são vistoriadas; e
- Volta às faxinas, adestramento e expediente.
d) No quarto de 1600 as 2000 h
- Autorização para baixar a terra, ou seja, o licenciamento;
- Período de recreação;
- Sinal para a bandeira;
- Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é arriada ao pôr-do-sol com formatura geral da tripulação
ou de todos que se encontram a bordo. Após o cerimonial do arriar, é costume o cumprimento de boa
noite por todos;
- Rancho para serviço; e
- Rancho geral.
e) No quarto de 2000 as 2400 h
- Formatura de todos que se encontram a bordo, se licenciada a tripulação. Essa formatura é conhecida
como Revista do Recolher; e
- Silêncio.
f) No quarto de 0000 as 0400 h
É redobrada a atenção do pessoal de serviço com a segurança, uma vez que, desde o silêncio, o restante
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do pessoal a bordo estará recolhido para descanso.


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2.5 - PROCEDIMENTOS ROTINEIROS


2.5.1 - Saudação entre militares
A saudação entre militares é a continência. Ela é uma reminiscência do antigo costume que tinham os
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combatentes medievais, metidos em suas armaduras, levarem a mão direita à têmpora para suspender a
viseira e permitir a sua identificação, ao serem inspecionados por um superior.
2.5.2 - Saudar o oficial de serviço
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Todos que entram a bordo obrigatoriamente saúdam o oficial de serviço e pedem licença para entrar a
bordo. Da mesma forma, para retirar-se de bordo, qualquer pessoa deve obter permissão do oficial de

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serviço e dele se despedir.


2.5.3 - Saudar o pavilhão nacional
É costume, ao entrar-se a bordo pela 1a vez no dia, saudar o pavilhão nacional, bem como ao retirar-se de
bordo.
2.5.4 - Dar o pronto da execução de ordem recebida
O subordinado dará o pronto a seu superior da execução das ordens que dele tiver recebido, bem como o
manterá informado do andamento das tarefas por ele determinadas.
2.5.5 - Uniformes a bordo
É obrigatório possuir a bordo todos os uniformes previstos, em quantidade suficiente e em condições de
pronto uso.
2.6 - INSTALAÇÕES DE BORDO
Instalações e compartimentos a bordo recebem denominações típicas da linguagem dos homens do mar.
2.6.1 - Alojamentos
Câmara, camarote, alojamento e coberta são locais destinados a alojar o pessoal de bordo. A câmara é
destinada ao Comandante. Os camarotes e alojamentos aos oficiais, suboficiais e primeiros-sargentos. As
cobertas aos demais sargentos, cabos, marinheiros e soldados.
2.6.2 - Ranchos
Nas OM, de uma forma geral, haverá os seguintes ranchos: o do Comandante, normalmente agregado à

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câmara; o dos oficiais, realizado na Praça D’armas; o dos suboficiais e primeiros-sargentos; e os das
demais praças, que, nos navios recebe a denominação de coberta de rancho.
2.6.3 - Praça d’armas
Compartimento onde funcionam o refeitório e a sala de estar dos oficiais nos navios de guerra. A
expressão originou-se do fato de, no tempo da Marinha a vela, ser no compartimento reservado à refeição
dos oficiais que se guardava o armamento portátil de que dispunha o navio.
2.6.4 - Escoteria
Local, nas OM, onde são guardadas as armas portáteis e as de porte.
2.6.5 - Sala de Estado
Dependência destinada à permanência do oficial de serviço e seus auxiliares.
2.6.6 - Salão de Recreio
Compartimento destinado ao uso pelas praças nos períodos de recreação, previstos na rotina de bordo.
2.6.7 - Paiol
Compartimento destinado à guarda ou armazenamento de materiais, como, por exemplo, munição,
rancho, tintas, equipagens, fardamento etc.
2.6.8 - Bailéu
Compartimento destinado ao recolhimento de presos.
2.6.9 - Secretaria
Dependência da OM onde são executadas atividades administrativas.
2.6.10 - Corpo da Guarda
Conjunto de dependências destinadas ao serviço e alojamento do pessoal em serviço de guarda.
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2.7 - AS FAINAS
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Fainas são trabalhos que envolvem o pessoal de bordo para um fim específico, classificando-se, conforme
o caso, em gerais ou parciais. São também classificadas como comuns ou de emergência.
As fainas comuns são ordenadas como nas atividades previstas na rotina, ou seja, por meio de toques de
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apito ou corneta e anúncio por fonoclama.


As fainas de emergência são ordenadas por sinais de alarme, seguidos de aviso específico sobre a faina.
Em um navio de guerra, as seguintes fainas são importantes para os procedimentos a serem adotados
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pelos fuzileiros navais a bordo: geral de postos combate; as comuns de recebimento de combustível e
munição; e as de emergência de incêndio, colisão e abandono.

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2.8 - OS UNIFORMES
Com vistas a pronta identificação, a utilização de platinas, galões, distintivos e divisas, obedecem às
seguintes normas: oficiais e suboficiais usam platinas nos ombros dos uniformes brancos, galões nos
punhos dos uniformes azuis e distintivos nas golas dos uniformes cinza ou bege. Sargentos, cabos,
marinheiros e soldados usam sempre, para distinção de graduação, divisas nas mangas desses uniformes.
No uniforme camuflado, os distintivos de oficiais e suboficiais são utilizados na gola. As divisas das
demais praças, neste uniforme, são usadas nas mangas.
2.8.1 - Uniformes Característicos
a) O uniforme do marinheiro
O uniforme típico do marinheiro é universal. Suas peculiaridades são o lenço preto ao pescoço e a gola
azul com três listras.
O lenço tem sua origem na artilharia dos tempos antigos da Marinha a vela. Os marujos usavam um lenço
na testa, amarrados atrás da cabeça, durante os combates. Este procedimento evitava que o suor,
misturado à graxa e mesmo à pólvora das peças que atiravam, lhes caísse aos olhos, ficando, portanto, na
parte da frente da blusa, com as duas pernadas da amarração presas com cadarço branco. Usualmente
esses lenços eram coloridos, mas, nos funerais do Almirante Nelson, o mais famoso dos almirantes
ingleses, os marinheiros desfilaram com lenços pretos, o que foi mais tarde posto em uso na Marinha
Britânica e adotado, praticamente por todas as Marinhas do mundo.

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A gola do marinheiro é bastante antiga. Era usada para proteger a roupa das substâncias gordurosas com
as quais os marujos untavam o “rabicho” de suas cabeleiras. O uso do rabicho desapareceu, mas a gola
permaneceu como parte do uniforme. A cor azul é adotada por quase todas as Marinhas do mundo. As
três listras existentes na gola foram usadas pela primeira vez nos funerais de Nelson, para comemorar
suas vitórias nas três grandes batalhas: Aboukir, S. Vicente e Trafalgar.
b) O uniforme do fuzileiro naval
Os fuzileiros navais também trazem em seus uniformes simbolismos e tradições.
O gorro de fita, de forma escocesa, é umas das peças mais características do uniforme do Fuzileiro Naval.
Foi idéia, em 1890, de um comandante do Batalhão Naval que tinha ascendência britânica. É uma dessas
tradições que são incorporadas, permanecem e ganham legitimidade, tendo, por isso, seu uso contínuo por
mais de 100 anos.
Também pelo seu uniforme de gala, o garança, é o fuzileiro naval reconhecido, notadamente por sua
utilização nas cerimônias e nas apresentações das bandas de música. Sua túnica, no tom vermelho-vivo,
corresponde à tradição reinante nas tropas do século XIX, no teatro da Europa, que empregavam
uniformes nessa cor para ressaltar os valores de intrepidez e ardor com que se comportavam nas batalhas.
Simbolicamente, retratavam o sangue do combatente a manchar sua vestimenta de combate.
2.9 - A LINGUAGEM DO MAR
Este artigo contém uma pequena mostra de expressões de uso consagrado na Marinha do Brasil, visando a
uma adaptação inicial com a linguagem própria da Força: a linguagem do homem do mar.
2.9.1 - O navio e as posições relativas a bordo
a) Nomenclatura das partes mais importantes
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I) Casco
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É o corpo do navio sem levar em consideração os mastros, aparelhos e outros acessórios. Não possui uma
forma geométrica única, sendo sua principal característica ter um plano de simetria (plano diametral), que
se imagina passar pelo eixo da quilha, dividindo-o, verticalmente, em duas partes no sentido do
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comprimento.

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Fig 2.1 - Vista de uma seção do casco de um navio


II) Quilha
É a peça estrutural básica do casco do navio, disposta na parte mais baixa do seu plano diamentral, em
quase todo o seu comprimento. É considerada a "espinha dorsal" do navio.
III) Cavernas
São assim chamadas as peças curvas que se fixam transversalmente à quilha do navio e que servem para
dar forma ao casco e sustentar o chapeamento exterior.

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IV) Costado
É a parte do forro exterior do casco situada entre a borda e a linha de flutuação a plena carga.
V) Anteparas
São as separações verticais que subdividem, em compartimentos, o espaço interno do casco, em cada
pavimento.

Fig 2.2 - As partes mais importantes do navio


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VI) Proa
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É a extremidade dianteira ou anterior do navio.


VII) Popa
É a extremidade posterior do navio.
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VIII) Bordos
São as duas partes simétricas em que o casco é dividido pelo plano diametral. Boreste (BE) é a parte à
direita, e bombordo (BB) à esquerda, supondo-se o observador situado no plano diametral e olhando para
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a proa.
IX) Convés

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É a denominação atribuída aos pavimentos com que o navio é dividido no sentido da altura. O primeiro
pavimento contínuo de proa a popa, contando de cima para baixo, que é descoberto em todo ou em parte,
tem o nome de convés principal. Abaixo do convés principal, os conveses são designados da seguinte
maneira: segundo convés, terceiro convés, etc. Eles também podem ser chamados de cobertas. Um convés
parcial, acima do principal, é chamado convés da superestrutura.
X) Convés de vôo ou convôo
É o convés principal dos navios-aeródromos, que se estende de popa a proa, constituindo sua pista de
decolagem e pouso.
XI) Superestrutura
É a construção feita sobre o convés principal, estendendo-se ou não de um bordo a outro, e cuja cobertura
é, em geral, ainda, um convés.
XII) Castelo da proa ou simplesmente castelo
É a superestrutura na parte extrema da proa.
XIII) Tombadilho
É a superestrutura na parte extrema da popa.
XIV) Superestrutura central
É a existente a meia-nau. Nela normalmente são encontrados dois importantes conveses: o tijupá, convés
geralmente aberto e mais elevado do navio, onde é instalada a agulha magnética padrão e outros

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instrumentos que não devem ficar cobertos; imediatamente abaixo do tijupá, encontra-se o passadiço,
pavimento dispondo de uma ponte (passagem) na direção de BB a BE, de onde o Comandante dirigi a
manobra do navio e onde permanece o oficial de quarto.
XV) Porão
É o espaço entre o convés mais baixo e o fundo do navio. Nos navios transporte, ele é, também, o
compartimento estanque onde se acondiciona a carga.
XVI) Bailéu
É um pavimento parcial abaixo do último pavimento contínuo, isto é, no espaço do porão. Nele fazem-se
paióis ou outros compartimentos semelhantes. É, também, uma expressão naval utilizada para designar a
prisão a bordo. Essa acepção decorre do fato de, na Marinha antiga, tais prisões ficarem situadas no bailéu
dos navios.
XVII) Portaló
É a abertura feita na borda ou passagens nas balaustradas, por onde o pessoal entra e sai do navio, ou por
onde passa a carga leve. Há um portaló de BB e um de BE, sendo esse último considerado o portaló de
honra dos navios de guerra.
b) Posições relativas a bordo
I) A vante e a ré
Diz-se que qualquer coisa é de vante ou está a vante (AV) quando está na proa, e que é de ré ou está a ré
(AR) quando está na popa. Se um objeto está mais para a proa que outro, diz-se que está por ante-a-avante
(AAV) dele; se está mais para a popa, diz-se que está por ante-a-ré (AAR).
II) Cobertas abaixo
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Diz-se que algo se encontra cobertas abaixo quando está nos conveses cobertos.
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III) Cobertas acima


Diz-se de atividade, faina, etc. realizada no convés ou em pavimento a céu aberto.
IV) No convés
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Diz-se que algo se encontra no convés quando está em um convés descoberto.


2.9.2 - Expressões do cotidiano
a) Safo
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É talvez a palavra mais usual na Marinha. Serve para tudo que está correndo bem ou que faz correr as
coisas bem: “oficial safo”, “marinheiro safo”. “A faina está safa”. “Consegui safar o navio do banco de

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areia”. “A entrada é safa, pode demandar: não há obstáculos”.


b) Onça
Também de grande uso. É dificuldade: “onça de dinheiro”, “onça de sobressalente”. Estar na onça é estar
em apuros. “A onça está solta”, quer dizer que tudo está ruim a bordo, tudo de ruim acontece. Vem a
expressão de uma velha história de uma onça de circo solta a bordo.
c) Safa-onça
É a combinação das duas expressões anteriores. Significa salvação. “safa-onça” é tudo que soluciona uma
emergência. “Safei a onça agarrando uma táboa que flutuava”. “O meu safa-onça foi um pedaço de
queijo, que ainda restava no barco; do contrário, morreria de fome”. “Este livro é o safa-onça de inglês”.
d) Pegar
É o contrário de estar safo. Significa entravar, não conseguir andar direito. “Tenente, o rancho está
pegando, não chegou a carne”. “Este Mestre D’armas não serve; com ele tudo pega”. “Comandante, não
pude chegar a tempo, a lancha pegou bem no meio da baía”.
Parece que a expressão vem de pegar tempo ou seja pegar mau tempo. “Aquele fuzileiro não conseguiu
safar-se para a parada: pegou tempo para arranjar um gorro de fita novo”.
e) Caverna mestra
Oficial ou praça que, por achar-se há muito tempo no navio e ser dedicado às coisas de bordo, torna-se
profundo conhecedor dos problemas e peculiaridades do mesmo.

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f) Bóia de espera, ficar na bóia de espera
Esperar a vez; aguardar promoção.
g) Cochar
Proteger; cuidar com preferência de (alguém); proporcionar as melhores situações a.
Cocha é o empenho ou a recomendação de pessoa importante. É também a pessoa que faz esse empenho
ou recomendação. Cochado, por sua vez, é o protegido, recomendado.
h) Voga - Ritmo ou regime imprimido a uma atividade ou trabalho. Voga picada significa uma voga
puxada, com ritmo acelerado.
i) Arvorar - Desistir de uma empreitada. Suspender a execução de uma atividade determinada
anteriormente.

CAPÍTULO 7 - LIDERANÇA
7.1 - GENERALIDADES
A acentuada evolução do conhecimento científico-tecnológico, possibilitando a produção de armas e
equipamentos sofisticados, dispendiosos e de difícil manuseio, torna cada vez mais complexas as
atividades militares, realçando a importância do papel daquele que é o elemento primordial de qualquer
força armada (FA), em qualquer época: o ser humano.
Conhecer os valores humanos, a partir da busca do auto aperfeiçoamento é, antes de tudo, uma tarefa a
que o militar deve se entregar, ao pretender realmente ser um profissional competente e um líder capaz de
influenciar e ser respeitado por seus superiores, pares e subordinados.
Esse capítulo trata dos fundamentos da liderança militar, proporcionando base teórica para o exercício da
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liderança a partir das menores frações (Esquadra de Tiro e Grupo de Combate).


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7.2 - CONCEITOS BÁSICOS


7.2.1 - Liderança
É o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de agirem, voluntariamente, em prol dos
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objetivos da instituição.
A liderança pode ser definida como o processo que permite a alguém dirigir os pensamentos, planos e
ações de outros, de forma a obter sua obediência, confiança, respeito e leal cooperação.
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7.3 - PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA
7.3.1 - Considerações iniciais

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Os princípios de liderança militar são a base da doutrina de liderança, proporcionando orientação para o
desenvolvimento do líder, dos subordinados e da unidade.
A liderança militar é baseada em onze princípios que são igualmente aplicáveis a todos os escalões.
7.3.2 - Princípios de liderança militar
a) Conhecer a profissão
Para conhecer sua profissão, o líder deve ter uma larga soma de conhecimentos. É importante que:
- compreenda as técnicas, os procedimentos e a doutrina de emprego do seu escalão;
- mantenha-se atualizado com os regulamentos, manuais, normas e ordens referentes à organização a que
pertence;
- tenha compreensão nítida dos problemas humanos; e
- esteja a par dos deveres funcionais e necessidades dos subordinados.
b) Conhecer a si mesmo e procurar o auto-aperfeiçoamento
É dever de todo líder avaliar-se, conhecer seus aspectos positivos e suas deficiências. É necessário
manter-se atualizado sobre assuntos concernentes à sua profissão e aprimorar-se por meio de cursos e
leituras.
c) Assumir a responsabilidade por seus atos
O líder é responsável por seus atos e de seus subordinados em todas as situações de serviço.
d) Decidir com acerto e oportunidade

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O líder deve ser capaz de raciocinar com lógica e analisar cada situação, a fim de tirar proveito das
oportunidades e adotar a melhor decisão.
e) Desenvolver o senso de responsabilidade em seus subordinados
Quando atribuir tarefas aos subordinados, o líder deve fazer com que estes assumam as conseqüências de
seus atos. Assim procedendo, conquista o respeito e a confiança, desenvolve o espírito de iniciativa e
obtém a franca contribuição de seus liderados.
f) Servir de exemplo a seus homens
O líder é sempre um espelho para os subordinados e por isso deve ter uma apresentação e conduta que
despertem a admiração, o orgulho e o desejo de imitação.
g) Conhecer e cuidar do bem-estar de seus subordinados
Para que possa empregar seus homens com maior eficiência, o líder deve observá-los freqüentemente,
familiarizar-se com eles, compreender-lhes as personalidades e compartilhar suas alegrias e tristezas.
h) Manter seus homens bem informados
O subordinado bem informado sobre a missão, a situação e a finalidade de seu trabalho é muito mais
eficiente e cumpre melhor e com maior iniciativa o seu dever. Entretanto, o líder deve ter sempre presente
que as exigências da segurança restringem, muitas vezes, as informações que podem ser divulgadas.
i) Assegurar-se de que as ordens são compreendidas, fiscalizadas e executadas
O líder deve transmitir ordens claras, precisas e concisas. A fiscalização assegura a correta execução da
ordem e pode ser realizada pelo próprio líder ou com o apoio de alguns subordinados.
j) Treinar seus subordinados como equipe
O treinamento pessoal e o desenvolvimento do espírito de equipe são tarefas do líder, pois preparam os
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homens para cumprirem a missão. É dever do líder treinar seus homens de modo que sejam tática e
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tecnicamente capazes de trabalhar em conjunto. Cada liderado deve compreender que sua contribuição
para o sucesso das operações é importante e reconhecida.
l) Atribuir tarefas a seus homens de acordo com as possibilidades destes.
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O líder deve conhecer tanto as qualidades quanto as limitações de seus homens e designá-los
adequadamente para que os propósitos das tarefas atribuídas sejam atingidos.

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7.4 - TIPOS DE LIDERANÇA
7.4.1 - Considerações iniciais

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Tipo ou estilo de liderança é a forma que o líder utiliza para estabelecer a direção, aperfeiçoar planos e
ordens e motivar seus homens para o cumprimento da missão. Existem três estilos básicos de liderança:
autoritária ou autocrática, participativa ou democrática e delegativa.
7.4.2 - Liderança autoritária ou autocrática
Estabelece normas rígidas, inspeciona os subordinados nos mínimos detalhes e determina os padrões de
eficiência, usando para motivar os homens o sistema de recompensas e punições. O líder autocrático
baseia sua atuação numa disciplina formal em busca de uma obediência imposta.
O principal problema deste tipo de liderança é o desinteresse pelas idéias dos subordinados, não
utilizando a sua criatividade. O uso deste estilo de liderança pode gerar descontentamento dentro da
equipe, e, o que é mais grave, inibe a iniciativa do subordinado, além de não considerar os aspectos
humanos, entre eles o relacionamento líder-liderados.
7.4.3 - Liderança participativa ou democrática
Nesse tipo, o líder encara como sua responsabilidade o cumprimento da missão por meio da participação,
do engajamento dos homens e do aproveitamento de suas idéias. A satisfação pessoal e o sentimento de
contribuição resultam no sucesso da missão, pois levam em conta a motivação dos homens. O líder
procura estabelecer o respeito, a confiança mútua e o entendimento recíproco.
Esse tipo de líder se reúne com seus subordinados para conversar sobre as áreas de atrito que interferem
no trabalho. Na ausência do líder, esta equipe terá condições de continuar agindo de acordo com o

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planejamento previamente estabelecido para cumprir a missão.
7.4.4 - Liderança delegativa
Esse estilo é mais indicado para assuntos de natureza técnica, onde o líder atribui a seus assessores a
tomada de decisões especializadas. Desse modo, ele tem mais tempo para dar atenção a todos os
problemas sem se deter especificamente numa determinada área. Contudo, detém a palavra final sobre a
execução da missão.
O ponto crucial do sucesso deste tipo de liderança é saber delegar atribuições sem perder o controle da
situação. O controle das atividades dos elementos subordinados deve ser permanentemente acompanhado
e fiscalizado.
7.5 - O LÍDER
É possível estruturar o perfil do líder segundo três aspectos fundamentais:
- o caráter (o ser);
- a competência profissional (o saber); e
- a maneira como ambos se manifestam pelo comportamento (o fazer).
7.5.1 - O caráter do líder (o que o líder deve ser)
É a combinação de traços de personalidade que dão consistência ao comportamento e tem por base as
crenças e valores, sendo fator preponderante nas decisões e no modo de agir de qualquer pessoa.
Certos traços de personalidade encontram-se especialmente acentuados nos líderes militares, porém não
existem fórmulas que indiquem quais os mais necessários ou como são utilizados no exercício da
liderança. É importante que os chefes procurem desenvolver esses traços em si e nos seus subordinados
porque, em momentos críticos ou nas situações difícieis, eles proporcionam segurança para agir com
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eficiência.
ESTAMOS JUNTOS

Estudos realizados nas FA levaram a detectar certos traços como os mais relevantes para o líder militar
brasileiro:
a) Competência
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Capacidade de desempenhar, adequadamente, em tempo hábil, as atividades relativas a sua área de


atuação profissional.

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- 122 -
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b) Responsabilidade
Capacidade de assumir e enfrentar as conseqüências de suas atitudes e decisões.

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c) Decisão
Capacidade de tomar posição diante de várias opções. É a habilidade para tomar medidas seguras e
corretas no momento adequado. A percepção e a sensibilidade são elementos críticos para a tomada de
decisões.
d) Iniciativa
Capacidade de agir face a situações inesperadas, sem depender de ordem ou decisão superior.
e) Equilíbrio emocional
Capacidade de controlar as próprias reações, tomar atitudes adequadas e decidir com acerto e
oportunidade.
É a habilidade para avaliar, com calma e imparcialidade, o comportamento dos subordinados, não se
deixando dominar pelas emoções.
f) Autoconfiança
Capacidade de demonstrar segurança e convicção nas próprias reações diante de dificuldades. É a certeza
de ser ele próprio bem sucedido, assim como seus homens, em tudo que deve ser realizado. É
demonstrada pela aparência, pelo olhar, pela voz, pelo entusiasmo no modo de falar e de agir.
g) Direção
Capacidade de conduzir e coordenar pessoas, de modo a alcançar um objetivo. Consiste em assumir o
controle, tornando conhecidas suas idéias, ajudando a definir os problemas e encaminhando o grupo para

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a ação correta a fim de solucionar as dificuldades e cumprir a missão.
h) Disciplina
Capacidade de proceder conforme as normas, leis e padrões regulamentares.
i) Coragem
Capacidade de controlar o medo e continuar desempenhando com eficiência a missão. A coragem se
apresenta sob duas formas:
- coragem física - superação do medo ao dano físico no cumprimento do dever; e
- coragem moral - defesa dos próprios valores, princípios morais e convicções.
Existe coragem moral quando se faz algo baseado em valores e princípios morais, sabendo que esse ato
contraria os próprios interesses.
j) Objetividade
Capacidade de selecionar, dentre várias possibilidades, a necessária para atingir uma determinada meta.
k) Dedicação
Realizar as atividades com empenho. A dedicação está estreitamente relacionada com as crenças, os
valores, e o caráter do líder, o qual é fortemente motivado para aprender e aplicar seus conhecimentos e
habilidades com o intuito de conseguir unidades disciplinadas e coesas.
l) Coerência
Capacidade de agir de acordo com as próprias idéias e pontos de vista em qualquer situação. É a
expressão da integridade. Significa firmeza, franqueza, sinceridade e honestidade para si mesmo e em
relação a superiores, pares e subordinados.
m) Camaradagem
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Capacidade de estabelecer relações amistosa com superiores, pares e subordinados. É a sensibilidade para
ESTAMOS JUNTOS

perceber sentimentos, valores, interesses e o bem-estar dos companheiros. Inclui a compreensão e o


diálogo, que ajudam pessoas a encontrar soluções para problemas.
n) Organização
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Capacidade de desenvolver suas atividades, sistematizando tarefas. Permite que as tarefas sejam
planejadas de forma ordenada, regulando e combinando a ação, as condições e os meios.
o) Imparcialidade
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Capacidade de julgar baseando-se em dados objetivos, sem se envolver, distribuindo recompensas e
punições (quando for o caso), de acordo com o mérito e o desempenho de cada um, sem se deixar

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influenciar pelas características pessoais dos envolvidos.


p) Persistência
Capacidade para executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas até concluí-la. É a
perseverança para alcançar um objetivo, apesar de obstáculos aparentemente insuperáveis. Depende de
uma grande determinação e força de vontade.
q) Persuasão
Capacidade de utilizar argumentos convicentes, para influenciar ações e opiniões de outros.
7.5.2 - A competência profissional (o que o líder deve saber)
O líder deve possuir outras qualidades, mas o conhecimento é o ponto de partida. Quando um líder aplica
seus conhecimentos ao estudo e à solução de problemas está atuando no nível do seu "saber". Estes
conhecimentos abrangem os seguintes aspectos:
a) Conhecimento dos subordinados
Para alcançar este objetivo, a observação e o acompanhamento constantes são importantes, mas somente a
convivência direta com os homens permitirá ao líder o conhecimento mais profundo das capacidades e
das limitações de cada um.
b) Compreensão da natureza humana
Este conhecimento permite que o líder avalie, oriente, execute e motive seus subordinados. A tarefa mais
difícil com que qualquer líder se defronta é inspirar e gerar nos subordinados a coragem necessária para

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superar a incerteza e o medo.
c) Competência profissional técnica e tática
Para executar com êxito uma missão, o líder tem que saber o que está acontecendo, decidir o que fazer a
respeito, transmitir suas ordens e, finalmente, manter-se informado, acompanhando o desenvolvimento
dos trabalhos.
O treinamento proporciona aos líderes a aquisição de habilidades, conhecimentos e comportamentos que
são os elementos-chave da competência tática e técnica.
A capacidade técnica é decisiva para a manutenção segura do equipamento militar e para seu emprego
eficaz. Os líderes necessitam possuir imaginação e habilidade, aceitando riscos razoáveis e criando
oportunidades a fim de obter vantagens que facilitem o cumprimento da missão.
A capacidade tática é essencial para o emprego das forças militares, cujo objetivo é vencer o inimigo. A
liderança é o elemento crucial do poder de combate - e a sua essência - e qualquer falha na integração da
doutrina de liderança com a doutrina operacional irá determinar o fracasso de uma ação militar.
7.5.3 - O que o líder deve fazer
a) Comunicação
- não impor seus argumentos como os únicos que estão corretos e admitir a colaboração de seus
subordinados; e
- procurar compreender o subordinado, integrando-o ao grupo.
b) Motivação
É a força interna que emerge, regula e sustenta todas as ações humanas. É um impulso interior que leva as
pessoas a realizarem coisas.
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O líder deve motivar o seu subordinado, pois motivado, ele utilizará ao máximo seus recursos
ESTAMOS JUNTOS

(conhecimentos, habilidades e aptidões) para alcançar objetivos.


c) Disciplina e coesão
A pedra angular sobre a qual se estrutura a dinâmica da Organização Militar (OM) é a disciplina. Esta se
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evidencia pela imediata e efetiva execução de tarefas em resposta as ordens.


Uma tropa disciplinada e coesa resulta de liderança eficiente em todos os escalões, havendo tantos e tão
variados indícios de sua manifestação que seria impossível enumerá-los em sua totalidade.
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São exemplos de indicadores da disciplina de uma unidade:
- missões bem cumpridas;

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- apresentação pessoal irrepreensível;


- elevado espírito de corpo e o orgulho de pertencer àquela unidade;
- empenho de todos em bem cumprir suas tarefas;
- manutenção do armamento e do equipamento bem realizada; e
- instrução bem planejada e conduzida.
São exemplos de procedimentos adotados pelo líder, que concorrem para implementar o verdadeiro
espírito de disciplina:
- ser sincero com seus superiores, pares e subordinados;
- obedecer e assegurar-se de que as normas disciplinares são obedecidas;
- estimular em seus subordinados o sentimento de que sempre devem dizer a verdade;
- ser justo e criterioso na aplicação de recompensas, elogios e punições;
- desenvolver o gosto por atividades esportivas e intelectuais;
- respeitar, sobretudo, a dignidade humana dos seus subordinados, evitando o uso de expressões
depreciativas, preconceituosas ou grosseiras; e
- desenvolver a coesão e a disciplina em suas frações.
Coesão e disciplina estão fortemente inter-relacionadas. Coesão pode ser definida como a existência de
fortes laços de lealdade, respeito recíproco, confiança e compreensão entre os integrantes de uma OM. Se
uma unidade é disciplinada e cumpre com presteza e rapidez suas tarefas, mesmo sob tensão ou condições

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adversas, deve possuir um nível elevado de coesão; e ao treinar seus homens como uma equipe estará
contribuindo para o aprimoramento da coesão.
7.5.4 - Resumo do que o líder deve ser, saber e fazer.
O Líder O Quê Como
Pela competência, responsabilidade, iniciativa, equilíbrio
Ser Possuidor de caráter
emocional, autoconfiança, coragem, etc.
Conhecer os Como reagem sob tensão; capacidade e limitações; conhecimento e
subordinados habilidades.
Compreender a
Necessidades, carências e emoções; ações e comportamentos.
Saber natureza humana
Possuir competência
Ampliando seus conhecimentos, decidindo com oportunidade e
profissional (técnica /
acerto; transmitindo ordens corretamente; mantendo-se informado.
tática)
Comunicar Usando técnicas de comunicação.
Fazer
Motivar Despertando a força interna que leva as pessoas a realizarem coisas.
Pela instrução militar, exemplo pessoal, análise dos fatos ocorridos e
Disciplinar
pelo aconselhamento.
Fazer
Pela obtenção da união mental, emocional e espiritual dos membros
Estimular a coesão
do grupo (espírito de equipe).
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7.6 - A IMPORTÂNCIA DO LÍDER NO CFN


ESTAMOS JUNTOS

A realização de uma operação anfíbia (OpAnf) exige tropa especializada e especialmente treinada nos
procedimentos táticos específicos. Essas características dos combatentes anfíbios ressaltam a importância
da liderança como atributo de um fuzileiro naval.
Desde as menores frações, cada Comandante tem que ser capaz de despertar nos seus subordinados a
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vontade de combater. Deve motivá-los e conduzi-los adequadamente, visando a contribuir para o sucesso
das ações.
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Convém lembrar que mãos adestradas manuseiam com perfeição o armamento mais sofisticado, porém, o
caráter, a vontade e o espírito de corpo controlam as mãos.

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No trato diário com a tropa, cabe ao Comandante conquistar o respeito e a lealdade de seus subordinados.
Essa tarefa, que consome esforço e tempo, é exercida pela firme manifestação de convicções e apontando-
se sempre o caminho a seguir, sob pena de o líder perder a confiança do subordinado e comprometer
definitivamente o que almejava.
Tornar-se um líder depende de muita força de vontade, perseverança, observação de si mesmo e dos
outros, prática e aperfeiçoamento.
É preciso fazer sempre uma auto-avaliação para verificar em quais requisitos da liderança se é deficiente
e procurar corrigi-los.
7.7 - DIFERENÇA ENTRE LÍDER E CHEFE
Nem sempre o chefe constituir-se-á em um líder. O chefe, por estar investido de uma função ou cargo no
qual é necessário o trato diário com os subordinados, poderá fazê-lo friamente por intermédio das leis e
dos regulamentos.
O líder, ainda que não seja o chefe, é capaz de unir as outras pessoas para a consecução de uma mesma
finalidade.
A grande diferença está na capacidade inerente a uma pessoa, para incentivar um grupo a fim de motivá-
lo a alcançar as metas estabelecidas.
CAPÍTULO 8
ORGANIZAÇÃO

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8.5- COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
O Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN) tem o propósito de contribuir para o preparo
e aplicação do Poder Naval no tocante às atividades relacionadas com o pessoal, o material e o
detalhamento doutrinário, específico do CFN.
O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (ComGer) é um Almirante-de-Esquadra do Corpo de
Fuzileiros Navais (CFN), que também está diretamente subordinado ao CM. O ComGer é membro do
Almirantado.

Comando- Geral do
Corpo de Fuzileiros Navais
(CGCFN)

Comando do Pessoal Comando do Material


de Fuzileiros Navais de Fuzileiros Navais
(CPesFN) (CMatFN)

Centro de Instrução
Batalhão Naval
Almirante Sylvio de
(BtlNav)
Camargo (CIASC)

Centro de Instrução Companhia de Polícia


Almirante Milcíades do Batalhão Naval
Portela Alves (CIAMPA) (CiaPolBtlNav)

Centro de Adestramento Centro de Reparos e


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da Ilha da Marambaia Suprimentos Especiais


ESTAMOS JUNTOS

(CADIM) do CFN (CRepSupEspCFN )

Fig 8.3 - Organograma do Comando-Geral


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8.6 - FORÇA DE FUZILEIROS DA ESQUADRA
A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), subordinada ao Comando de Operações Navais, está localizada

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no município de Duque de Caxias (RJ), sob o comando de um Vice-Almirante do CFN. É uma Força
organizada, treinada e equipada para realizar operações terrestres de caráter naval.

Comando da Força
de Fuzileiros da Esquadra
(ComFFE)

Comando da Comando da Comando da


Divisão Anfíbia Tropa de Desembarque Tropa de Reforço
(ComDivAnf) (CmdoTrpDbq) (ComTrRef)

Base de Batalhão de Operações


Fuzileiros Navais Especiais de Fuzileiros
do Rio Meriti (BFNRM) Navais (BtlOpEspFuzNav)

Fig 8.4 - Organograma da FFE


8.7 - DIVISÃO ANFÍBIA

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A Divisão Anfíbia (DivAnf), localizada na Ilha do Governador (RJ), está estruturada para executar
Operações Anfíbias (OpAnf) e Operações Terrestres limitadas, necessárias à realização de uma campanha
naval.
O Comandante da DivAnf é um Contra-Almirante do CFN, que está diretamente subordinado ao
Comandante da FFE.

Comando da
Divisão Anfíbia
(ComDivAnf)

Base de Fuzileiros Batalhão de


Navais da Ilha do Artilharia de Fuzileiros
Governador (BFNIG) Navais (BtlArtFuzNav)

1º Batalhão de Batalhão de
Infantaria de Fuzileiros Blindados de Fuzileiros
Navais (1ºBtlInfFuzNav) Navais (BtlBldFuzNav)

2º Batalhão de Batalhão de Controle


Infantaria de Fuzileiros Aerotático e Defesa
Navais (2ºBtlInfFuzNav) Antiaérea (BtlCAetatDAAe)

3º Batalhão de Batalhão de
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Infantaria de Fuzileiros Comando e Controle


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Navais (3ºBtlInfFuzNav) (BtlCmdoCt)

Fig 8.5 - Organograma da Divisão Anfíbia


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8.8 - TROPA DE REFORÇO
A Tropa de Reforço (TrRef), situada na Ilha das Flores em São Gonçalo (RJ), tem por finalidade prover

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elementos de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate, necessários às operações


desenvolvidas pelos Fuzileiros Navais.
O Comandante da TrRef é um Contra-Almirante do CFN, que está diretamente subordinado ao
Comandante da FFE.

Comando da
Tropa de Reforço
(ComTrRef)

Base de Fuzileiros Batalhão de


Navais da Ilha das Viaturas Anfíbias
Flores (BFNIF) (BtlVtrAnf)

Batalhão de
Companhia de Polícia
Engenharia de Fuzileiros
(CiaPol)
Navais (BtlEngFuzNav)

Companhia de Batalhão Logístico


Apoio ao Desembarque de Fuzileiros Navais
(CiaApDbq) (BtlLogFuzNav)

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Fig 8.6 - Organograma da Tropa de Reforço
8.9 - FUZILEIROS NAVAIS NOS DISTRITOS NAVAIS
Os Grupamento de Fuzileiros Navais e o Batalhão de Operações Ribeirinha, subordinados aos Distritos
Navais, são Unidades operativas destinadas a prover a segurança de instalações navais, bem como
conduzir operações limitadas, compatíveis com seus efetivos. Estão localizados nas cidades sede dos
Distritos Navais.

Distritos Navais

Grupamento de Grupamento de
Fuzileiros Navais do 1ºDN 2ºDN Fuzileiros Navais de
Rio de Janeiro (GptFNRJ) Salvador (GptFNSa)

Grupamento de Grupamento de
Fuzileiros Navais de 3ºDN 4ºDN Fuzileiros Navais de
Natal (GptFNNa) Belém (GptFNBe)

Grupamento de Grupamento de
Fuzileiros Navais do 5ºDN 6ºDN Fuzileiros Navais de
Rio Grande (GptFNRG) Ladário (GptFNLa)

Grupamento de Batalhão de
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Fuzileiros Navais de 7ºDN 9ºDN Operações Ribeirinhas


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Brasília (GptFNB) (BtlOpRib)

Fig 8.7 - Fuzileiros Navais nos Distritos Navais


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8.10 - BATALHÃO DE OPERAÇÕES RIBEIRINHAS
Localizado na cidade de Manaus, o Batalhão de Operações Ribeirinhas (BtlOpRib) tem a seguinte

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missão: realizar Operações Ribeirinhas, prover guarda e proteção às instalações navais e civis de interesse
da MB na região, realizar ações de Segurança Interna e formar Reservistas Navais, a fim de contribuir
para a segurança da área sob jurisdição do 9ºDN e para a garantia do uso dos rios Solimões, Amazonas e
das hidrovias secundária atingíveis a partir da calha principal desses rios.
Além das tarefas previstas na missão, o BtlOpRib cumpre ainda:
- prover apoio de segurança às Inspeções Navais; e
- ministrar o Curso Expedito de Operações Ribeirinhas.
8.11 - OM DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DO CFN
O CFN possui em sua organização OM que exercem atividades específicas na área de formação,
especialização e aperfeiçoamento de pessoal. Subordinadas ao Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais
(CPesFN), encontra-se o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), o Centro de
Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA) e o Centro de Adestramento da Ilha da
Marambaia (CADIM).
Subordinado ao 7ºDN encontra-se o Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB).
CAPÍTULO 16
NAVEGAÇÃO TERRESTRE
16.1 - GENERALIDADES
Em tempo de paz é possível a um estrangeiro se localizar em uma grande cidade por meio de indagações.

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Qualquer policial ou morador do lugar pode fornecer-lhe a orientação necessária para encontrar o lugar
procurado.
Na guerra, porém, um fuzileiro naval (FN) em país estrangeiro pode não contar com a colaboração da
população local e terá que se orientar com o único meio que em geral lhe estará disponível: a carta.
Mesmo que a população local seja amiga, só poderá prestar informações a quem souber falar a sua língua.
Com a carta acontece a mesma coisa. Só poderá extrair dela as informações necessárias quem souber
entendê-la e utilizá-la corretamente.
O presente capítulo tem por finalidade proporcionar os conhecimentos necessários à orientação no terreno
por meio da utilização da carta e da bússola.
16.2 - CARTAS
Uma carta é um desenho que não tem por finalidade reproduzir de forma fiel os acidentes naturais e
artificiais da porção do terreno que representa, tal qual uma fotografia. Esses acidentes são representados
por símbolos, de forma a facilitar o manuseio das cartas e padronizar sua confecção. Em lugar de se
desenhar um rio, uma casa, um pântano, etc., o que não seria fácil nem prático, adota-se um símbolo
particular para cada um desses acidentes do terreno. Esses símbolos são conhecidos por convenções
cartográficas e são previamente padronizados e utilizados de acordo com a finalidade a que se destinam
as cartas.
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Fig 16.1 - Diferença entre uma imagem fotográfica e a carta correspondente


A classificação das cartas procura agrupá-las de acordo com a finalidade a que as mesmas se destinam e,
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portanto, as convenções cartográficas são previamente padronizadas e utilizadas de acordo com essa
finalidade. As cartas náuticas, por exemplo, buscam um maior detalhamento dos acidentes que interessam

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a navegação, tais como ilhas, faroletes, profundidade do mar, etc., em detrimento dos acidentes naturais e
artificiais de terra. Em contrapartida, as cartas topográficas procuram detalhar ao máximo esses acidentes
do terreno. Um outro exemplo são as cartas rodoviárias, que contém, detalhadamente, o traçado de
rodovias, estradas e vias secundárias, em detrimento de outros acidentes do terreno que não se relacionam
com o fim a que essas cartas se destinam.
16.3 - CUIDADOS PARA COM AS CARTAS EM CAMPANHA
As cartas devem ser tratadas com cuidado, principalmente em virtude da dificuldade de sua reposição em
campanha. Sempre que possível, devem ser cobertas com material adesivo, transparente e impermeável
(papel "contact") e colocadas em um porta-cartas.
Quando empregadas pela tropa em campanha, as cartas devem ser dobradas em forma de sanfona, como
ilustrado na figura 16.2, e colocadas no bolso para protegê-las do sol e da umidade.

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16.4 - CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
São símbolos empregados nas cartas para representar os acidentes naturais e artificiais existentes no
terreno. Geralmente constituem desenhos simples, semelhantes aos acidentes e construções que
representam.
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Fig 16.3 - Alguns exemplos de convenções cartográficas

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Em certos tipos de carta, as cores são empregadas para auxiliar na identificação dos elementos do terreno,
normalmente de acordo com a seguinte convenção:
- Preto - Para planimetria em geral;
- Azul - Toda a hidrografia: rios, lagos, mares, traçados de margens, nascentes, brejos e terrenos alagados;
- Vermelho - Para as rodovias de revestimento sólido;
- Castanho - Curvas de nível e respectivas altitudes; e
- Verde - Toda a vegetação.
16.5 - REPRESENTAÇÃO DO RELEVO
Para se poder ter uma idéia do relevo e identificar a altitude de qualquer ponto numa carta, foram criados
vários processos de representação do relevo. O mais utilizado é o das curvas de nível, que são linhas que
ligam pontos de igual altura e representam as interseções da superfície do terreno com planos paralelos e
eqüidistantes.

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Fig 16.4 - Representação do relevo

Causaria muita confusão na carta se em todas as curvas de nível fossem assinalados os valores de suas
cotas, por essa razão, nem todas são numeradas.
16.6 - ESCALA DA CARTA
As cartas devem ser confeccionadas de modo a guardar proporcionalidade entre as dimensões
representadas nas mesmas e seus correspondentes valores reais no terreno. Além disso, as cartas devem
conter a informação de quantas vezes ela é menor que o terreno representado. Essa informação, contida
na margem da carta, chama-se escala, que pode ser indicada, tanto na forma numérica, quanto na forma
gráfica.
16.6.1 - Escala Numérica
A escala numérica é representada por uma fração (1/25.000 ou 1:25.000, por exemplo). Em ambos os
casos, indica que uma medida tomada na carta vale 25.000 vezes esse valor no terreno (1 cm na carta, por
exemplo, corresponde a 25.000 cm ou 250 m no terreno).
Vale aplicar essas noções à carta. Para se obter a distância real no terreno entre dois pontos da carta, deve-
se, primeiramente, aplicar uma régua graduada sobre a carta, como mostrado na figura 16.5.
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Fig 16.5 - Obtenção de distâncias através da escala


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Na figura acima, observa-se que a medida entre os pontos A e B é de 4cm. Nesse caso, a escala da carta é

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1/25.000, isto é, 1cm na carta vale 25.000cm no terreno. Portanto, pode-se concluir que a distância real no
terreno será:
4 X 25.000 = 100.000cm.
Como as distâncias são geralmente avaliadas em metros, converte-se o valor encontrado, ou seja:
100 centímetros = 1 metro
100.000cm = 100.000  100 = 1000 metros
Matematicamente isto pode ser representado da seguinte forma:
E =ddd onde E - escala da carta
D d - grandeza na carta ou dimensão gráfica
D - grandeza no terreno ou dimensão real
16.6.2 - Escala Gráfica
A escala gráfica nada mais é que a representação gráfica da escala numérica. É um segmento de reta
graduado, de modo a indicar diretamente os valores medidos na própria carta. As cartas as trazem
normalmente desenhadas abaixo da indicação da escala numérica.
Observando-se a figura 16.6, verifica-se que o segmento da reta está dividido em duas partes distintas,
separadas pelo índice zero. A parte da direita é chamada escala e a da esquerda talão.
No caso considerado, a escala foi dividida em graduações de 1000 metros e o talão em graduações de 100
metros. O talão é sempre uma graduação da escala dividida em dez partes iguais, numeradas da direita

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para a esquerda, enquanto a escala é numerada da esquerda para a direita.

Fig 16.6 - Exemplo de Escala Gráfica

16.7 - DESIGNAÇÃO DE PONTOS NA CARTA


Um ponto na carta é designado por suas coordenadas, ou seja pelo cruzamento do paralelo (ordenada)
com o meridiano (abcissa) que por ele passa.
Existem várias formas de indicar as coordenadas de um ponto, as mais comuns são:
- geográficas: onde são indicadas as latitude e longitude do ponto considerado em relação ao paralelo de
Oo (Equador) e ao meridiano base de Grenwich, respectivamente.
Por exemplo: LAT - 15o 30`22`` S
LONG - 45o 17`55`` W
- retangulares ou de grade: onde são indicados o afastamento vertical e horizontal em relação a grade
construída sobre a carta.
As cartas utilizadas nas operações militares, em geral, possuem uma série de linhas retas que se cruzam a
intervalos regulares (grade), formando quadrados chamados de quadrículas (Fig 16.7).
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Fig 16.7 - Gradeamento da Carta


Cada quadrícula, portanto, pode ser facilmente designada pelos números indicativos das retas que se
cruzam no seu canto inferior esquerdo. A designação da quadrícula é feita pela colocação desses números
entre parênteses, separados por um traço. O primeiro número refere-se à reta vertical e o segundo à reta
horizontal. Por exemplo, caso se saiba que um ponto esta localizado na quadrícula (94-82) - como a
Capela de Santo Antonio na figura 16.7 - ao consultar a carta, procurar-se-á na sua margem inferior ou

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superior a indicação da reta base 94 e nas margens laterais a reta 82. O encontro das duas retas permitirá
identificar a quadrícula desejada no quadrante superior direito. A designação de um ponto na carta por
meio das coordenadas retangulares é feita escrevendo-se uma letra designativa do ponto, seguida dos
algarismos que definem o afastamento horizontal e vertical das respectivas retas bases da quadrícula que
o contém, os quais são separados por um traço e apresentados entre parênteses: P (94,3 - 82,1), por
exemplo, designa as coordenadas da Capela de Santo Antonio na figura 16.7.

De acordo com a precisão desejada, utilizar-se um múltiplo da unidade de distância para a apresentação
dessas coordenadas.
- quilométrica - em quilômetros: P (94,3 - 82,1);
- hectométrica - em hectômetros: P (943 - 821);
- decamétrica - em decâmetros: P (9430 - 8210); e
- métrica - em metros: P (94300 - 82100), maior precisão.
16.8 - DETERMINAÇÃO DAS DIREÇÕES
Para se deslocar de um ponto a outro no terreno é necessário definir a direção que se vai seguir e a
distância a ser percorrida.
Com o auxílio da carta, pode-se localizar o ponto onde se está e o ponto para onde se vai, e obter, por
meio da escala, a distância entre ambos. Para se estabelecer a direção a ser seguida, o método mais
apropriado é o de determinar o ângulo formado entre uma direção base fixa e a direção a ser seguida. Este
ângulo é chamado de azimute (Fig 16.8).
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Fig 16.8 - Determinação do azimute


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16.8.1 - Direções-Base
As direções-base, por convenção, apontam sempre para um Norte e são utilizadas como referência inicial

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para a determinação dos azimutes.


a) Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV ou NG)
É a direção que passa pelo pólo norte da terra (Fig 16.9).
b) Norte Magnético (NM)
É a direção que passa pelo pólo magnético da terra, ou seja, pelo ponto para o qual são atraídas todas as
agulhas imantadas. Esse ponto fica localizado próximo ao norte geográfico (Fig 16.9).

Fig 16.9 - Norte Geográfico e Norte Magnético


c) Norte da Quadrícula (NQ)
Nas cartas utilizadas em operações militares, a direção-base tomada como referência para determinação

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da direção a seguir é a das retas verticais da grade da carta.
d) Diagrama de orientação
Uma das informações contidas nas inscrições marginais dessas cartas é o que se chama de Diagrama de
Orientação (Fig. 16.10). Tal diagrama contém as três direções-base indicadas, bem como o valor do
ângulo formado entre as mesmas.

Fig 16.10 - Diagrama de orientação


Esses ângulos possuem denominações e características próprias, a seguir descritas:
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I) Declinação Magnética (dm)


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Como se viu, o NM e o NV estão ligeiramente afastados. O ângulo formado entre as direções do NV e


NM, medido a partir do NV, é chamado Declinação Magnética.
A declinação pode ser Leste (E) ou Oeste (W), conforme o NM esteja a leste ou a oeste do NV/NG. Além
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disso, a declinação é variável de acordo com o lugar e a época. Daí a necessidade de seu registro em cada
carta, incluindo o respectivo ano de edição e a variação relativa.
Considerando os dados contidos no exemplo de diagrama de orientação da figura 16.11 e que se está
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calculando a declinação magnética para o ano de 1997, o resultado obtido seria 21o 10’W, pois à
declinação de 17o 52’W em 1975 deve ser acrescida a variação anual de 9’ nos 22 anos decorridos, logo:

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dm = 17o 52’ + 22 x 9’
dm = 17o 52’ + 198’ = 17o 52’ + 3o 18’
dm = 21o
10'
Será W porque o NM encontra-se a Oeste do NG.

Fig 16.11 - Exemplo de um diagrama de orientação

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II) Convergência de meridianos
Pela figura 16.12, pode-se observar que a direção do NV é diferente da direção do NQ da carta. Desse
modo, o ângulo formado entre as direções do NV e NQ, contado a partir do NV, é chamado de
convergência de meridianos. Essa será E ou W conforme o NQ esteja à leste ou oeste do NV/NG.
A convergência se dá em virtude da distorção causada pela projeção da superfície terrestre, que é curva,
na superfície plana do papel, quando da confecção das cartas. Apesar de sofrer uma variação entre
diferentes pontos de uma mesma carta, pode-se considerá-la constante nas cartas utilizadas, sem perigo de
erro, em virtude dessa variação ser desprezível.

Fig 16.12 - Convergência de Meridianos e Ângulo QM


III) Ângulo QM
O ângulo formado entre as direções do NQ e do NM é chamado ângulo QM. O ângulo será W, quando o
norte magnético estiver a Oeste do norte da quadrícula, e E, quando o norte magnético estiver a Leste do
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norte da quadrícula. O ângulo QM será calculado somando a dm e a convergência de meridianos quando


a direção do NM e do NQ estiverem em lados opostos a direção do NG/NV, e subtraindo uma da outra
quando estiverem do mesmo lado do NG/NV. Uma vez calculado o ângulo QM, ele deve ser anotado na
carta para uso futuro. A variação anual da declinação magnética acarreta aumento ou diminuição do
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ângulo QM. Se as direções do NM e do NQ se aproximam, o ângulo QM diminui; se elas se afastam, o


ângulo QM aumenta.
16.8.2 - Azimutes
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Os azimutes são ângulos horizontais medidos no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, a partir
de uma direção base.

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a) Azimute Magnético (AzM)


AzM é o ângulo horizontal medido a partir do NM até a direção desejada. Na figura 16.13, por exemplo,
o AzM da direção entre a bifurcação de estrada e a capela é de 60o.
b) Azimute Verdadeiro (AzV)
AzV é o ângulo horizontal medido a partir do NG/NV até a direção desejada. Na figura 16.13, por
exemplo, este azimute pode ser de 54o.
c) Azimute da Quadrícula (AzQ) ou Lançamento (L)
Lançamento é o ângulo horizontal medido a partir do NQ até a direção desejada. Na figura 16.13, o
lançamento é de 51o.

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Fig 16.13 - Tipos de azimutes
16.8.3 - Contra-Azimutes
O contra-azimute de uma direção é o azimute da direção oposta. Caso se esteja voltado para uma
determinada direção, considera-se essa direção como azimute. Ao se voltar para a direção oposta, ter-se-á
o contra-azimute dessa direção. O contra-azimute está sobre o prolongamento, no sentido inverso, da reta
que determina o azimute.
Sabendo utilizar de forma correta o contra-azimute, o militar estará em condições de retornar ao ponto de
partida. No cumprimento de uma tarefa em lugar desconhecido e à noite, por exemplo, o contra-azimute
poderá indicar a direção pela qual deve-se retornar.
Para se encontrar o contra-azimute, basta somar 180º ao azimute quando esse for menor que 180º ou
subtrair 180º quando maior que 180º.

Fig 16.14 - Contra-Azimute


16.9 - BÚSSOLA
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Bússola é um instrumento destinado à medida de ângulos horizontais e à orientação no terreno.


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A bússola é um goniômetro (instrumento com que se medem ângulos) no qual a origem de suas medidas é
determinada por uma agulha imantada que indica uma direção aproximadamente constante que é o NM.
Uma bússola está declinada quando as leituras nela realizadas representam lançamentos, ou seja, ângulos
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medidos em relação ao NQ, ao invés de AzM.


Além da variação causada pela dm, uma bússola é afetada pela presença de ferro, magnetos, fios
condutores de eletricidade e aparelhos elétricos.
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Certas áreas geográficas possuem depósitos de minério (tal como o ferro) que podem tornar uma bússola
imprecisa quando colocada próxima a eles. Conseqüentemente, todas as massas visíveis de ferro ou

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campos elétricos devem ser evitados quando se utiliza uma bússola.


16.9.1 - Composição
A bússola é composta de cinco partes: caixa, limbo graduado, agulha imantada, estilete sobre o qual gira a
agulha e os acessórios que variam para cada tipo de bússola. Uma das bússolas em uso no Corpo de
Fuzileiros Navais (CFN) é a SILVA. Denomina-se limbo a peça graduada em graus ou em milésimos,
seguidamente, da esquerda para a direita no sentido dos ponteiros do relógio, no qual se lêem os azimutes.

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16.9.2 - Condições para utilização
Para que uma bússola possa ser utilizada apropriadamente, deverá satisfazer determinadas condições, as
quais devem ser verificadas previamente. São elas:
a) Centragem ou centralização
Verifica-se essa condição lendo as graduações indicadas pelas duas pontas da agulha sobre as diversas
partes do limbo. A diferença entre essas leituras deve ser constante e igual a 180o. Caso contrário, o
instrumento estará mal centrado.
b) Sensibilidade
Comprova-se esta condição aproximando um objeto imantado e afastando-o. Quando em bom estado, a
agulha sofrerá um desvio e voltará a sua posição inicial após algumas oscilações.
c) Equilíbrio
Uma bússola está em perfeito equilíbrio quando, colocada em posição horizontal, a agulha conserva-se
nessa posição. Caso uma das pontas da agulha fique mais baixa, não permitindo sua livre rotação, é
necessário pôr um contrapeso, procurando o equilíbrio da agulha.
16.9.3 - Cuidados
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Além das recomendações anteriores quanto ao afastamento de fontes deinterferência, há cuidados


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especiais quanto ao manuseio.


As visadas com a bússola devem ser feitas na posição horizontal. Esse procedimento deve ser observado
para que as leituras dos azimutes não sejam distorcidas.
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As bússolas deverão ser conservadas em ambiente livre de umidade e não sofrer choques.
16.9.4 - Medida de um azimute
Para se medir um AzM com a bússola SILVA, procede-se da seguinte maneira:
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- segura-se a bússola com o espelho aberto e inclinado cerca de 50º em relação a caixa. Visa-se, a seguir,
ao mesmo tempo, o objeto desejado e o espelho (Fig 16.16);

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- a visada do objeto é feita observando-o pelo entalhe da mira (Fig 16.17);


- antes de se determinar o AzM, deve-se nivelar a bússola. Para tal, através do espelho, faz-se com que a
imagem do ponto central fique sobre a linha de centro do espelho;
- sem mover a mão e olhando pelo espelho, gira-se a caixa até que a seta da direção N-S (não a agulha)
fique sobre a agulha, coincidindo a ponta vermelha com o N da seta; e
- pode-se, então, mover toda a bússola, porque o AzM já estará registrado, facilitando a sua leitura.

Fig 16.16 - Visada do objeto que se quer determinar o azimute

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Fig 16.17 - A visada pelo entalhe da mira
16.9.5 - Medida de um contra-azimute
A bússola também permite determinar o contra-azimute lendo-se, no limbo, o valor do ângulo que fica na
extremidade oposta à linha de visada.

16.9.6 - Marcha segundo um azimute


Suponha-se que se está num determinado lugar do terreno e que se precisa alcançar um outro afastado
daquele cerca de 1 km. Sabe-se, também, que esse segundo lugar se encontra no AzM 60º. Basta,
portanto, que se marche segundo o azimute de 60o já determinado. Para tanto, deve-se proceder da
seguinte maneira:
- inserir no limbo graduado da bússola o azimute dado;
- sem mover a mão e olhando pelo espelho, girar o corpo até que a agulha coincida com a seta da direção
N-S;
- através do entalhe da mira, observa-se um ponto do terreno que seja notável para tê-lo como referência
do lugar que se deseja alcançar;
- a direção a ser seguida é a desse ponto notável, observado pelo entalhe da mira; e
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- caso ao se olhar na direção do lugar a ser alcançado, não for possível observá-lo diretamente, segue-se
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segundo a direção do azimute até um ponto notável do terreno que será utilizado como referência inicial.
Após atingir este ponto, utilizando o mesmo azimute, tenta-se localizar o lugar desejado. Não sendo
possível, repete-se o processo até que se consiga localizá-lo.
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Quando se marcha, segundo um azimute, com a finalidade de atingir determinado ponto específico, caso
se tenha conhecimento da distância que dele se está, deve-se utilizá-la como meio de controle do
deslocamento. Isso é feito por meio da passada individual, geralmente aferida antecipadamente. A
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aferição consiste na verificação do número médio de passos que cada individuo executa ao percorrer, em
terreno variado, uma distância pré-estabelecida, normalmente, 100 metros.

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Para marchar à noite segundo um azimute, é preciso estar em condições de visar pontos à frente, tal como
feito de dia. Entretanto, em face da visibilidade reduzida, isso se torna mais difícil, impondo que os
pontos visados sejam em maior número e mais próximos uns dos outros.
Se a escuridão for tal que impeça as visadas sobre pontos de referência no terreno, deve-se empregar um
companheiro à frente, à pouca distância, e determinar que ele se desloque para a direita ou para a
esquerda até situar-se no azimute desejado. Essa operação deve ser repetida até que seja possível
identificar um ponto de referência no terreno.
À noite, geralmente, não é possível fazer a visada através do entalhe da mira da bússola como se faz
durante o dia, e nem é necessário. Basta voltar a bússola para a direção a seguir, de modo que fiquem num
mesmo alinhamento o operador, a três marcas luminosas existente na bússola (duas em cada lateral da
seta e uma na agulha imantada) e o ponto de destino.
16.10 - ORIENTAÇÃO DA CARTA
Saber como se orientar em campanha e usar com propriedade uma carta topográfica pode significar, em
certas circunstâncias, ser capaz de sair de situações difíceis, em que a direção certa é fator preponderante
para o sucesso.
Antes de utilizar uma carta, ela deve ser colocada em posição tal que suas direções coincidam com as do
terreno. Isto poderá ser feito de duas maneiras: com o auxílio da bússola ou por meio da utilização de
pontos notáveis no terreno.

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A operação de ajustar a posição da carta ao terreno chama-se orientação da carta, que pode ser feita pela
comparação do terreno com a carta, procurando-se estabelecer as semelhanças entre ambos. Isso é viável
quando existirem no terreno acidentes cujas representações figurem na carta. Nesse caso, é necessário que
o observador identifique primeiro na carta a sua posição aproximada para depois fazer uma observação
em torno de si com esta, a fim de colocar em um mesmo alinhamento o objeto visado e a sua
correspondente representação na carta.

Fig 16.18 - Orientação da carta pela comparação com o terreno


A orientação da carta também poderá ser feita pela bússola. Para tanto, desdobra-se a carta sobre uma
superfície plana, coloca-se sobre ela a bússola com a declinação já inserida, de modo que um dos lados da
caixa da bússola fique tangenciando a reta base vertical de uma das quadrículas. Depois, girando-se o
conjunto carta-bússola e conservando-se a bússola no mesmo local, procura-se fazer com que a seta da
agulha imantada coincida com a marcação do NV. Quando houver a coincidência, a carta estará
orientada.
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A orientação da carta poderá, ainda, ser feita por meios expeditos. O sol, por exemplo, ao nascer, define
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aproximadamente a direção Leste. Ao se pôr, a direção Oeste. Conhecidas essas direções, basta que para
elas se dirija a margem direita da carta no primeiro caso, ou a esquerda no segundo, para que se tenha a
carta mais ou menos orientada.
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Ainda com o sol e com auxílio de um relógio devidamente certo, pode-se determinar a direção Norte.
Basta que, conservando-se a graduação das 12 horas na direção do sol, se identifique no terreno a direção
da linha bissetriz que divide ao meio o ângulo formado pela direção do sol (12 horas) e a do ponteiro das
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horas, contada no sentido do movimento dos ponteiros. Essa bissetriz define a direção Norte-Sul.

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Fig 16.19 - Método expedito de orientação com o auxílio de um relógio


Durante o dia, entre às 09:00 e 15:00 horas, a posição do sol define, em relação ao observador, os planos
que contêm, respectivamente, as direções Nordeste e Noroeste. Um processo prático para se materializar
essas direções é o prolongamento da sombra de um objeto posto na vertical nessa ocasião.
Outro processo é o dos ventos regionais dominantes que normalmente sopram na mesma direção e com
isso possibilitam a orientação. O minuano, vento muito conhecido no Sul do Brasil, sopra de Oeste-
Sudoeste para Este-Nordeste.
A observação de vários fenômenos naturais, quase todos relativos ao movimento do sol, também permite

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conhecer, a grosso modo, no hemisfério sul, a direção Norte. Os caules das árvores, as superfícies das
pedras, os moirões das cercas e as paredes das casas são mais úmidos na parte voltada para o Sul, porque
só recebem luz e calor do sol na face voltada para o Norte. Do mesmo modo, os animais, ao construírem
seus abrigos, o fazem com a entrada voltada para o Norte, abrigando-se dos ventos frios do Sul e
recebendo diretamente o calor e a luz do sol.
Durante a noite, a orientação sem o auxílio da bússola é feita, principalmente, por meio da lua ou das
estrelas. A lua, em seu movimento aparente, nos dá aproximadamente as mesmas identificações que o sol,
principalmente em sua fase cheia, quando se pode observá-la em sua plenitude. A constelação do
Cruzeiro do Sul proporciona uma boa e fácil orientação. Qualquer que seja a sua posição na esfera
celeste, a determinação do pólo Sul se obtém prolongando-se em quatro vezes e meia a distância entre as
estrelas que correspondem à altura da cruz. O pé da perpendicular baixada pelo ponto fictício que limita
esse prolongamento sobre o horizonte nos indica a direção Sul, conforme demonstrado na figura 16.20.
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Fig 16.20 - Orientação pela constelação do Cruzeiro do Sul

16.11 - COMO TRABALHAR COM A CARTA E A BÚSSOLA


ENSINO

16.11.1 - Determinação do azimute dos elementos representados na carta


Anteriormente descreveu-se como determinar o azimute de uma direção no terreno com o auxílio da
bússola. Agora ver-se-á como achar o azimute de uma direção sobre a carta.
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A figura 16.21 é um trecho de carta, no qual podem ser observados dois elementos: uma casa, sede da
fazenda Dois Rios, e uma ponte. O AzM da direção casa-ponte pode ser obtido de acordo com a seguinte

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seqüência:
- a primeira coisa a fazer é traçar uma reta na carta, ligando a casa (ponto A) e a ponte (ponto B), como
mostrado na figura 16.21;
- em seguida, orientar a carta;
- após isso, colocar a bússola aberta sobre a carta, de tal modo que a borda graduada fique sobre a linha
traçada na carta e a tampa voltada para a ponte; e
- a seguir, gira-se o anel serrilhado até que a seta indicadora do Norte coincida com a agulha. O ângulo
indicado na escala no ponto onde esta intercepta a linha do centro da bússola, no lado da articulação da
tampa, será o AzM (Fig 16.22).

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Fig 16.21 - Determinação do azimute na carta
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Fig 16.22 - Uso da bússola na determinação do azimute na carta

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Uma outra situação, envolvendo o uso da carta e da bússola, seria a necessidade de localizar, na
mesma carta, um outro ponto (C) do qual se sabe estar situado no sopé de uma elevação, junto a uma

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trilha, no AzM 119o da ponte citada no caso anterior (ponto B). Nesse caso, observam-se os seguintes
passos:
- orientar a carta;
- colocar a bússola sobre a carta orientada, com a lateral da caixa tangenciando a referida ponte;
- sem tirar a bússola de sobre a ponte, girá-la até que a agulha marque os 119o graus do azimute dado; e
- traçar uma reta sobre a carta, utilizando a lateral da caixa. O ponto que essa reta tocar o sopé da
elevação, após cruzar a trilha, é a exata localização do ponto que se deseja identificar na carta (Fig 16.23).
No exemplo utilizado, um reservatório d’água.

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Fig 16.23 - Utilização do conjunto carta-bússola para a localização de um ponto na carta

16.11.2 - Determinação do Ponto Estação


É de grande importância saber o lugar onde se encontra o observador. Um bom processo para a
determinação exata dessa posição na carta é o conhecido por interseção a ré, que consiste no seguinte:
- orientar a carta pela bússola;
- procurar dois acidentes do terreno, à frente, que estejam representados na carta com exatidão;
- com a bússola, visar o primeiro acidente e obter o azimute;
- colocar a bússola sobre a carta orientada, com a lateral da caixa tangenciando a convenção cartográfica
que representa esse acidente. Sem tirar a bússola desse ponto, girá-la até que marque o azimute obtido;
- marcar na carta, a lápis, uma reta representando o azimute; e
- repetir todo o processo para o segundo acidente.
Assim procedendo, encontrar-se-á o ponto de cruzamento entre as duas retas, que será o ponto estação do
observador.
16.12 - ORIENTAÇÃO QUANDO EM MOVIMENTO NUMA VIATURA
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Quando se deslocando em uma viatura, pode-se errar o caminho mesmo quando a estrada dispõe de
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placas indicadoras para os motoristas, devido à maior velocidade de movimento. É comum, também,
desorientar-se em uma região desconhecida. As cartas e a bússola auxiliam a orientação e a evitar erros
no itinerário.
ENSINO

A carta deve estar sempre orientada, de preferência pela comparação com o terreno, para que possa
mostrar corretamente as minúcias das estradas por onde se transita.

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Além disso, deve-se fazer verificações constantes da posição. Isso é feito por meio da confirmação no
terreno de pontos notáveis identificados na carta. O uso do hodômetro da viatura para medir as distâncias

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rodadas entre esses pontos, anotando os valores em uma caderneta ou sobre a carta, e as comparando com
as medidas tomadas na carta entre estes mesmos pontos, contribui para a rapidez dessas verificações e o
controle eficaz do deslocamento.
Pela medida na carta da distância entre o ponto de partida e o de destino (ou de referência), o motorista
pode saber qual a distância que deverá percorrer antes de mudar de direção. Se tiver o cuidado de
observar a marcação do hodômetro antes de partir, estará em condições de decidir, com menor
probabilidade de erro, quando mudar de direção. Se o motorista não acompanhar as distâncias
percorridas, verificando constantemente o hodômetro, não poderá tomar uma decisão correta e oportuna.
16.13 - GIRO DO HORIZONTE
Giro do horizonte é a identificação, com o auxílio da carta, dos diversos acidentes do terreno, desde o
ponto estação até a linha do horizonte. Para executá-lo, deve-se ocupar uma posição que tenha
dominância de vistas sobre a região a ser identificada. De início, determina-se o ponto estação por um dos
processos anteriormente indicados e orienta-se a carta. Feito isso, realiza-se uma verificação sumária dos
acidentes circunvizinhos mais notáveis, identificando-os com a carta para se ter a certeza de que a
orientação da carta está correta. O trecho a ser identificado deve ser dividido em setores e dentro deles
inicia-se a identificação do mais próximo para o mais afastado e da esquerda para direita. Obedecendo-se
a esse critério, todos os acidentes serão observados e pode-se-á realizar a completa identificação do
terreno com a carta.

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CAPÍTULO 17
ARMAMENTO DO CFN
17.1 - DEFINIÇÕES BÁSICAS
17.1.1 - Arma ou lançador
É todo equipamento pelo qual é efetuado o lançamento ou o disparo de munição.
17.1.2 - Munição
É o artefato empregado para produzir determinado efeito sobre um alvo, sendo geralmente lançado por
uma arma (munição de canhão, míssil, torpedo, munição de pistola, munição de fuzil, etc.).
17.1.3 - Armamento
É o conjunto formado pela arma e por sua munição, especificado para atender determinados requisitos,
algumas vezes referido apenas pelo lançador ou arma e outras, pela munição.
17.1.4 - Raias
São sulcos helicoidais abertos na parte interna do cano de uma arma (alma), destinados a imprimir ao
projétil movimento de rotação, a fim de mantê-lo estável na sua trajetória.
17.1.5 - Cheio
Parte saliente do raiamento que separa uma raia da outra.
17.1.6 - Calibre
É a medida do diâmetro entre dois cheios e tem a finalidade de caracterizar as armas.
17.1.7 - Velocidade teórica de tiro
É o número de disparos que pode ser feito por uma arma em um minuto, não se levando em conta o
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tempo necessário para a alimentação, pontaria, resolução de incidentes, etc.


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17.1.8 - Velocidade prática de tiro


É o número de disparos que podem ser feitos por uma arma em um minuto, levando-se em conta o tempo
necessário à pontaria, à alimentação, à resolução de incidentes, etc.
ENSINO

17.1.9 - Alcance máximo


É o maior alcance que um projetil pode atingir com o emprego de uma arma.

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17.1.10 - Alcance útil
É aquele até onde a arma pode ser utilizada eficazmente sem que a trajetória sofra variações imprevistas

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devido à dispersão.
17.1.11 - Cadência de tiro
É a variação da velocidade prática de tiro que uma arma pode apresentar, expressa pelo número de
disparos que ela pode realizar em um determinado período. Pode ser:
a) Rápida
Normalmente utilizada ao se iniciar o tiro de modo a se obter superioridade de fogos e forçar o inimigo a
se abrigar.
b) Normal
Empregada para neutralizar o inimigo, impedindo reações.
c) Lenta ou sustentada
Usada quando há necessidade de manter os alvos sob fogo por longos períodos.
17.1.12 - Ciclo de funcionamento de uma arma
É a seqüência por meio da qual se pode explicar o funcionamento de uma arma. De maneira simplificada,
as armas seguem o seguinte ciclo de funcionamento: disparo; extração; ejeção; engatilhamento;
carregamento; e novo disparo.
17.2 - GENERALIDADES SOBRE AS ARMAS LEVES
17.2.1 - Arma leve
É toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24mm). A espingarda 18,6mm (CAL 12) Mossberg e o lança-

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granadas 40mm M-203 são exceções.
17.2.2 - Classificação
a) Quanto ao tipo
I) De porte
Quando, devido ao volume e peso, pode ser conduzida no coldre.
II) Portátil
Quando pode ser conduzida por um só homem, sendo, normalmente, dotada de uma bandoleira para
transporte.
III) Não-portátil
Quando, devido ao volume e peso, somente pode ser deslocada por uma viatura ou dividida em fardos por
vários homens.
b) Quanto ao emprego
I) Individual
Quando destinada à proteção daquele que a conduz.
II) Coletivo
Quando se destina ao emprego em benefício de parte ou da tropa como um todo.
c) Quanto à refrigeração
I) Refrigeração à água
Quando o cano é envolvido por uma camisa d`água.
II) Refrigeração a ar
Quando é o próprio ar atmosférico que produz o resfriamento.
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III) Refrigeração a ar e à água


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Quando o cano está em contato com o ar atmosférico mas recebe periodicamente jatos d'água para ajudar
o arrefecimento.
d) Quanto ao funcionamento
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I) De repetição
É aquela em que se emprega a força muscular do atirador para a execução das diferentes fases de
funcionamento (carregamento, trancamento, ejeção, etc.), decorrendo, assim, a necessidade de se repetir a
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ação a cada disparo.
II) Semi-automático

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É aquela que realiza automaticamente as fases do ciclo de funcionamento, à exceção do disparo.


III) Automático
É aquela que realiza automaticamente todas as fases do funcionamento enquanto houver munição e o
gatilho permanecer acionado.
e) Quanto ao princípio de funcionamento
- arma que utiliza a força muscular do atirador;
- arma que utiliza a pressão dos gases resultantes da deflagração da carga de projeção:
* ação dos gases sobre o êmbolo;
* ação dos gases sobre o ferrolho; e
* recuo do cano (longo ou curto).
* arma que utiliza a ação muscular do atirador combinada com a oriunda de uma corrente elétrica sobre a
estopilha.
f) Quanto ao sentido de alimentação
- da direita para a esquerda;
- da esquerda para a direita;
- de baixo para cima;
- de cima para baixo; e
- retrocarga.

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g) Quanto ao raiamento
- alma com raiamento, no sentido:
* da esquerda para a direita (à direita); e
* da direita para a esquerda (à esquerda).
- alma lisa.
h) Quanto à alimentação
- manual; e
- com carregador
* metálico: tipo lâmina e tipo cofre.
* tipo fita: metálica com elos articulados, metálica com elos desintegráveis e de pano (em desuso).
* tipo especial.
17.3 - FUZIL DE ASSALTO 5,56mm M16A2Mod705

Fig 17.1 - Fuzil de assalto calibre 5,56mm M16A2


17.3.1 - Características
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a) Nomenclatura
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Fuzil de assalto calibre 5,56mm M16A2 modelo 705.


b) Simbologia
FzAss 5,56mm M16A2MOD705.
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c) Classificação
I) Quanto ao tipo
Portátil.
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II) Quanto ao emprego
Individual.

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III) Quanto ao funcionamento


Semi-automático e automático com rajada de três tiros.
IV) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
I) Carregador
Metálico tipo cofre.
II) Capacidade do carregador
20 ou 30 cartuchos.
III) Sentido
De baixo para cima.
e) Raiamento
Número de raias: 6 à direita.
f) Aparelho de pontaria
I) Alça de mira
De regulagem micrométrica, com visor basculante, graduado de 100 em 100 metros no alcance de
300 a 800m e disco de direção com regulagem variável.
II) Massa de mira

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Tipo ponto, com protetores laterais e regulagem em altura.
g) Dados numéricos
I) Comprimento: 1m.
II) Peso
- com carregador desmuniciado - 3,510kg; e
- com carregador municiado - 3,850kg.
III) Velocidade prática de tiro
- funcionamento semi-automático - 45 tpm; e
- funcionamento automático com rajada de 3 tiros: 90 tpm.
IV) Alcance
- máximo: 3.600m; e
- útil: para alvos tipo área - 800m e para alvos tipo ponto - 550m.

17.4 - FUZIL AUTOMÁTICO 7,62mm M964 FAL

Fig 17.2 - Fuzil automático leve calibre 7,62mm


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17.4.1 - Características
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a) Nomenclatura
Fuzil automático leve calibre 7,62mm modelo 1964 (FAL).
b) Simbologia
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Fz 7,62mm M964 (FAL).


c) Classificação
I) Quanto ao tipo
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Portátil.
II) Quanto ao emprego

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Individual.
III) Quanto ao funcionamento
Automático, semi-automático e repetição.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Ação dos gases sobre o êmbolo.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
I) Carregador
Metálico, tipo cofre.
II) Capacidade do carregador
20 cartuchos.
III) Sentido
De baixo para cima.
e) Raiamento
Número de raias: 4 à direita.
f) Aparelho de pontaria
I) Alça de mira

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Tipo lâmina, com cursor e visor, graduada de 100 em 100m, no alcance de 200 a 600m.
II) Massa de mira
Tipo ponto, seção circular, regulável em altura, com protetores laterais.
g) Dados numéricos
I) Comprimento: 1,10m.
II) Peso
- sem carregador: 4,20kg; e
- do carregador municiado: 0,730kg.
III) Velocidade prática de tiro
- funcionamento automático: 120 tpm; e
- funcionamento semi-automático: 60 tpm.
IV) Alcance
- máximo: 3.800m; e
- útil: 600m.
17.6 - METRALHADORA 5,56mm MINIMI
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Fig 17.4 - Metralhadora 5,56mm MINIMI (Standard)


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17.6.1 - Características
a) Nomenclatura
Metralhadora Ligeira calibre 5,56mm x 45mm (NATO).
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b) Simbologia
Mtr 5,56mm MINIMI (Standard); e

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c) Classificação
I) Quanto ao tipo
Portátil.
II) Quanto ao emprego
Coletivo.
III) Quanto ao funcionamento
Automática.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Ação dos gases sobre o êmbolo.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
I) Carregador
Tipo fita com elos metálicos articulados, acondicionados em caixa de alimentação maleável de
100 ou 200 cartuchos e carregador metálico de 30 cartuchos (fuzil M16).
II) Sentido
À direita
e) Raiamento

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Número de raias: 6 à direita.
f) Aparelho de pontaria:
I) Alça de mira
Tipo lâmina, com botão de regulagem das alças, graduado em 100m com ajuste de 300 a 1000m e
em direção com botão de regulagem em direção graduado em milésimos.
II) Massa de mira
Tipo ponto com proteção circular, regulável em altura.
g) Dados numéricos
I) Comprimento: 1,04m.
II) Peso
- com bipé: 7,100kg; e
- do cano: 1,800kg.
III) Velocidade teórica de tiro
- Normal: 750 tpm; e
- Máxima: 1000 tpm.
IV) Alcance
- máximo: 2.700m;
- útil: 1.000m; e
- letal: 1.300m.
17.7 - METRALHADORA 7,62mm Mod B 60-20 MAG
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Fig 17.5 - Metralhadora a gás 7,62mm


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17.7.1 - Características
a) Nomenclatura

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Metralhadora a gás 7,62mm Modelo B.


b) Simbologia
MAG 7,62mm.
c) Classificação
I) Quanto ao tipo
Portátil e não portátil (quando utilizando tripé).
II) Quanto ao emprego
Coletivo.
III) Quanto ao funcionamento
Automática.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Ação dos gases sobre o êmbolo.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
I) Carregador
Tipo fita com elos metálicos articulados, acondicionados em cofre de 50 ou 250 cartuchos.
II) Sentido

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À direita
e) Raiamento
Número de raias: 4 à direita.
f) Aparelho de pontaria:
I) Alça de mira
Tipo lâmina basculante, com cursor e visor, graduada em intervalos de l00m, utilizada em duas
posições: rebatida (graduada de 200 a 800m) e levantada (graduada de 800 a 1.800m).
II) Massa de mira
Seção retangular, regulável em altura e direção, com protetores laterais.
g) Dados numéricos
I) Comprimento: 1,255m.
II) Peso
- com bipé: 10,800kg;
- do cano: 2,800kg; e
- do tripé: 10,450kg.
III) Velocidade de tiro (regulável): 600 a 1.000 tpm.
IV) Alcance
- máximo: 3.800m; e
- útil: 800m sobre bipé e l.800m sobre tripé.

17.8 - PISTOLA 9mm PT92 - BERETTA


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Fig 17.6 - Pistola calibre 9mm


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17.8.1 - Características
a) Nomenclatura

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Pistola calibre 9mm.


b) Simbologia
Pst 9mm.
c) Classificação
I) Quanto ao tipo
De porte.
II) Quanto ao emprego
Individual.
III) Quanto ao funcionamento
Semi-automática.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Curto recuo do cano.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
I) Carregador
Metálico, tipo cofre.
II) Capacidade do carregador

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15 cartuchos.
III) Sentido
De baixo para cima.
e) Raiamento
Número de raias: 6 à direita.
f) Aparelho de pontaria
I) Alça de mira
Tipo entalhe retangular.
II) Massa de mira
Seção retangular.
g) Dados numéricos
I) Calibre: 9mm.
II) Comprimento: 21,7cm.
III) Peso
- com carregador desmuniciado: .0,950kg; e
- com carregador municiado: .l,137kg.
IV) Velocidade prática de tiro: variável.
V) Alcance
- máximo - 1.800m; e
- útil - 50m.
17.12 - LANÇA-GRANADAS 40mm M203
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Fig 17.10 - Lança-granadas calibre 40mm modelo M203


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17.12.1 - Características
É uma arma especialmente desenvolvida para ser empregada juntamente com o fuzil M16A2.

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a) Nomenclatura
Lança-granadas calibre 40mm modelo M203.
b) Simbologia
LGr 40mm M203.
c) Classificação
I) Quanto ao tipo
Portátil.
II) Quanto ao emprego
Coletivo.
III) Quanto ao funcionamento
Repetição.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Ação muscular do atirador.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Alimentação
Manual: uma granada por vez.
e) Raiamento

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Números de raias: 6 à direita.
f) Aparelho de pontaria
I) Conjunto de quadrante de mira
Acoplado sobre a armação superior dos fuzis da série M16, graduados de 25 em 25m para seleção
de alcance entre 50 e 400m, com regulagem em altura e direção.
II) Alça de mira
Tipo lâmina basculante, acoplada sobre o guarda-mão, graduada de 50 a 250m, com regulagem em
altura e direção.
g) Dados numéricos
I) Comprimento: 39cm;
II) Peso descarregado: 1,350kg;
III) Peso carregado: 1,580kg; e
IV) Alcance
- máximo: 400m;
- útil - para alvos tipo área: 350m e para alvos tipo ponto: 150m; e
- mínimo de segurança - para treinamento: 80m e em combate: 31m.
17.13 - AT-4
Munição anticarro que se confunde com um armamento, uma vez que sua embalagem individual é
também um lançador descartável após o disparo. Como o lança-rojão, não apresenta recuo e é de
transporte individual. Utilizado primordialmente contra alvos blindados e, secundariamente, contra
fortificações e pessoal.
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Fig 17.11 - Granada alto explosiva de 84mm AT-4


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- 151 -
ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!
17.13.1 - Características
a) Nomenclatura

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Granada alto explosiva de 84mm AT-4.


b) Simbologia
GAE 84mm AT-4.
c) Classificação
I) Quanto ao tipo
Portátil.
II) Quanto ao emprego
Coletivo.
III) Quanto ao funcionamento
Repetição.
IV) Quanto ao princípio de funcionamento
Ação muscular do atirador combinada com a ação de corrente elétrica sobre a estopilha da
granada.
V) Quanto à refrigeração
A ar.
d) Dados numéricos
I) Comprimento: 1m.
II) Peso: 6,7Kg.

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III) Alcance
- máximo: 2100m; e
- eficaz: 300m.
IV) Penetração em blindagem: 400mm.
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- 152 -
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MANUAL DO COMBATENTE ANFÍBIO
CAPÍTULO 4 OPERAÇÕES ANFÍBIAS

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4.1 - GENERALIDADES
O desenvolvimento da doutrina, das táticas, das técnicas e dos meios empregados nas operações
anfíbias (OpAnf) iniciou-se há quase 3000 anos, quando os gregos desembarcaram em praias próximas à
cidade de Tróia, para conquistá-la. Desde então, a História registrou muitas outras operações similares.
As mais conhecidas ocorreram durante a 2a Guerra Mundial, como o desembarque na NORMANDIA,
que levou os aliados à abertura de uma segunda frente na Europa, ou o assalto a IWO JIMA, com o
propósito de negar o seu uso pelo inimigo e prover uma base aérea avançada para os ataques ao Japão.
Mais recentemente, ocorreu o desembarque britânico nas ILHAS FALKLANDS/MALVINAS e o assalto
à ILHA DE GRANADA pelos norte-americanos.
As OpAnf exigem, para o seu planejamento e execução, um alto nível de preparo técnico-
profissional do pessoal envolvido com a mais complexa das operações militares.
A OpAnf refere-se, normalmente, a um ataque lançado do mar por uma Força-Tarefa Anfíbia
(ForTarAnf), sobre litoral hostil ou potencialmente hostil.
A publicação CGCFN-1-1 - Manual de Operações Anfíbias dos Grupamentos Operativos de
Fuzileiros Navais aborda o assunto tratado neste capítulo com maior profundidade.
4.2-MODALIDADES DE OPERAÇÕES ANFÍBIAS
4.2.1 - Assalto Anfíbio (AssAnf)
Ataque lançado do mar por uma ForTarAnf, para, mediante um desembarque, estabelecer firmemente

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uma Força de Desembarque (ForDbq) em terra.
4.2.2 - Incursão Anfíbia (IncAnf)
Operação envolvendo uma rápida penetração ou a ocupação temporária de um objetivo em terra, seguida
de uma retirada planejada.
4.2.3 - Demonstração Anfíbia
Ação diversionária compreendendo a aproximação do território inimigo por forças navais, inclusive com
meios que caracterizam um AssAnf, sem o efetivo desembarque de tropas.
4.2.4 - Retirada Anfíbia
Consiste na evacuação ordenada e coordenada de forças de um litoral hostil.
4.3 - PROPÓSITOS DAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
4.3.1 - AssAnf
- conquistar área para o posterior lançamento de ofensiva terrestre;
- conquistar área para o estabelecimento de base avançada; e
- negar ao inimigo o uso de áreas ou instalações.
4.3.2 - IncAnf
- destruir ou danificar certos objetivos;
- criar uma diversão;
- obter informações; e
- capturar, evacuar, ou resgatar pessoal e/ou material.
4.3.3 - Demonstração Anfíbia
- confundir o inimigo quanto ao local da operação principal ou induzi-lo a empreender ações que lhes
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

sejam desfavoráveis.
ESTAMOS JUNTOS

4.3.4 - Retirada Anfíbia


- permitir que uma força desengaje de inimigo de poder de combate superior; e
- permitir o emprego de uma força em outra região.
ENSINO

4.4 - FASES DAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS


As fases aqui relacionadas se referem ao AssAnf. Entretanto, os conceitos e princípios são aplicáveis,
também, às outras modalidades de OpAnf.
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- 153 -
ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!
4.4.1 - Planejamento
Corresponde ao período decorrido desde a expedição da Diretiva Inicial (DI) para uma OpAnf até o

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embarque dos meios. Embora o planejamento da operação não cesse efetivamente ao término dessa fase,
é conveniente distinguí-la, devido às diferenças que ocorrerão nas relações de comando.
4.4.2 - Embarque
Compreende o período durante o qual as forças com seus meios são embarcados nos navios previamente
designavos. Esta fase estará terminada com a partida dos navios.
4.4.3 - Ensaio
É o período durante o qual a operação em perspectiva é ensaiada. O Ensaio, normalmente, ocorre durante
a Travessia.
O Ensaio é realizado para testar a adequação do plano, proporcionando a familiarização com o mesmo.
Nele é feita a tomada de tempo dos eventos de forma a confirmar o quadro-horário elaborado para a
operação. Serão testadas, ainda, a prontificação do pessoal e as comunicações.
Antes do Ensaio, assim como antes do desembarque, deverão ser ministrados “briefings” sobre a
operação e disseminadas as medidas de segurança destinadas a preservar o sigilo da operação.
4.4.4 - Travessia
A Travessia envolve o movimento de uma ForTarAnf desde os pontos de embarque até os postos ou áreas
previstos no interior da Área de Desembarque (ADbq). Deverão ser realizados nesta fase exercícios de
guarnecimento de Postos de Abandono para a tropa, instrução sobre controle de avarias e utilização de
equipamentos de respiração, com auxílio do pessoal do navio.

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O tempo disponível nessa fase deverá ser utilizado para disseminar as alterações no planejamento,
divulgação de informações e instruções, bem como a realização dos adestramentos possíveis, conforme
necessário.
É importante a realização de treinamento físico militar, exercícios de tiro e de embarque em viaturas
anfíbias e aeronaves, oportunidade na qual poderão ser prontificados os manifestos de embarque. A
execução da verificação diária de pessoal faz-se necessária, para constatar a presença física e o estado de
saúde física e mental de todos os elementos.
4.4.5 - Assalto
Corresponde ao período entre a chegada do Corpo Principal da ForTarAnf à ADbq e o término da OpAnf,
compreendendo o Movimento Navio-para-Terra (MNT) e as ações em terra. É nela que a ForDbq é
projetada em terra para cumprir suas tarefas, de acordo com um Conceito de Operação.
Compreende as seguintes etapas:
- preparação final da ADbq;
- MNT por superfície e/ou por helicópteros;
- desembarque dos elementos de assalto da ForDbq;
- ações em terra para a conquista da CP;
- desembarque de outros elementos da ForDbq, geralmente de apoio ao combate (ApCmb) e de apoio de
serviços ao combate (ApSvCmb), para a execução de tarefas que possibilitem o prosseguimento das ações
em terra; e
- provisão do apoio de fogo naval e aéreo e do apoio logístico.
4.5 - MNT POR SUPERFÍCIE E POR HELICÓPTEROS
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É a etapa que compreende o movimento ordenado de tropas, equipamentos e suprimentos dos navios de
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assalto para as praias e/ou zonas de desembarque, selecionadas na ADbq, a fim de garantir o desembarque
nos momentos e locais previstos e no dispositivo adequado, atendendo à idéia de manobra em terra.
Pode ser por superfície, empregando embarcações de desembarque (ED) e navios de desembarque (ND),
ENSINO

e viaturas anfíbias (VtrAnf), por helicópteros ou por uma combinação de ambos.


4.5.1 - Períodos
Para facilitar o controle, o MNT é dividido em dois períodos: Descarga Inicial e Descarga Geral.
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a) Descarga inicial
É, principalmente, de caráter tático. Inclui o desembarque das unidades de assalto e dos equipamentos e

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suprimentos essenciais à conquista dos objetivos iniciais da ForDbq.


b) Descarga geral
É, principalmente, de caráter logístico. Só começa quando a descarga seletiva não é mais necessária e tem
por propósito descarregar, no menor tempo possível, um grande volume de equipamentos e suprimentos.
4.5.2 - Organização
As unidades que integram a organização por tarefas da ForDbq são organizadas para o MNT por
superfície em vagas de ED e VtrAnf, contendo tropas e equipamentos que devam desembarcar
simultaneamente. O pessoal e os equipamentos conduzidos em cada ED ou VtrAnf de determinada vaga
constituem uma Equipe de Embarcação (EE).
Para o MNT por helicópteros, estas unidades se organizam em vagas de helicópteros, contendo pessoal e
equipamentos que são desembarcados aproximadamente ao mesmo tempo. O pessoal e equipamentos
conduzidos em cada He constituem uma heliequipe.
4.5.3 - Números-Série
Série é um número representando tropas, seus equipamentos e suprimentos iniciais de combate
embarcados em um mesmo navio, que desembarcam aproximadamente ao mesmo tempo e na mesma
praia ou zona de desembarque.
Os números-série são empregados como um meio conveniente para identificar elementos da ForDbq e
facilitar sem controle durante o MNT.

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Todas as unidades da ForDbq, inclusive alguns componentes navais a serem desembarcados com ela,
recebem números-série.
4.5.4 - Categorias de desembarque
No planejamento do MNT, os elementos da ForDbq (tropas, equipamentos e suprimentos) são
organizados em cinco categorias de desembarque. O propósito desta classificação é indicar a prioridade
relativa para o desembarque e facilitar o controle do MNT.
a) Vagas Programadas
Consistem de ED, VtrAnf ou He nos quais são embarcados os elementos de assalto da ForDbq e cuja
hora, local e formação foram previamente determinados e especificados.
Compreendem as primeiras unidades a desembarcar na praia ou zona de desembarque. São compostas,
predominantemente, pelos elementos dos Grupamentos de Desembarque de Batalhão (GDB) de assalto,
mas podem conter outros tipos de unidades. As vagas programadas recebem números-série.
b) Vagas a Pedido
Consistem dos elementos da ForDbq, com seus suprimentos iniciais de combate, cuja necessidade em
terra está prevista para os movimentos iniciais, mas cuja hora e local de desembarque não podem ser
exatamente determinados, não sendo portanto especificados.
São compostas, normalmente, pela reserva do Componente de Combate Terrestre (CCT) da ForDbq,
artilharia em apoio direto, engenharia, carros de combate e Equipes do Destacamento de Praia (EqDP).
Como a categoria anterior, também recebem números-série.
c) Unidades Não Programadas
Consistem dos elementos restantes da ForDbq, com seus suprimentos iniciais de combate, os quais estão
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

previstos para serem desembarcados antes da Descarga Geral.


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São compostas, normalmente, do grosso dos elementos de ApCmb e de ApSvCmb, que não foram
incluídos em vagas programadas ou a pedido. Também recebem números-série.
d) Suprimentos Emergenciais
ENSINO

Compreendem os suprimentos planejados pela ForDbq para fazer face às necessidades adicionais de itens
críticos de suprimentos nos momentos iniciais do assalto. Devem estar disponíveis para entrega imediata
às unidades em terra e se subdividem em Depósitos Flutuantes e Suprimentos Helitransportados.
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Muito embora os Depósitos Flutuantes não recebam número-série, os Suprimentos Helitransportados o
receberão para facilitar o controle.

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e) Suprimentos Remanescentes
Consiste dos suprimentos de assalto e equipamentos que não foram incluídos nas cargas prescritas
individuais de cada combatente, nos depósitos flutuantes nem nos suprimentos helitransportados. Não
recebem número-série.
f) Embarcações Livres
Não constituem uma categoria de desembarque. Entretanto, são usadas no transporte para a praia de
elementos de comando e controle. Recebem número-série.
g) Helicópteros Livres
São designados para as unidades helitransportadas com os mesmos propósitos determinados para as
embarcações-livres. Recebem número-série.
4.6 - DESEMBARQUE DOS ELEMENTOS DE ASSALTO
4.6.1 - Tarefas iniciais dos elementos de assalto
Quando as unidades de tropa desembarcam, desfaz-se a organização em Equipes de Embarcação ou
Heliequipes, adotando-se a organização tática - PelFuzNav (Ref), CiaFuzNav (Ref), BtlInfFuzNav (Ref).
As tarefas iniciais dos comandantes de todos os escalões de tropa, apesar das dificuldades iniciais de
controle, devem ser as de reorganizar sua tropa e conquistar, no mínimo, o terreno necessário para o
desembarque dos apoios e reserva que lhes são pertinentes.
4.6.2 - Conquista dos objetivos iniciais

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O inimigo encontrado nas praias ou zonas de desembarque deve ser destruído para permitir o
prosseguimento do assalto até os objetivos iniciais e possibilitar a conquista de terreno com
comandamento sobre locais de desembarque, e, assim, proporcionar condições favoráveis ao
desembarque dos elementos de apoio e das reservas.
4.6.3 - Prosseguimento das ações
Após a consolidação dos objetivos iniciais, os comandantes, em todos os escalões, retomam o controle de
suas tropas, reorganizam-nas e prosseguem em suas ações para o interior.
4.7 - AÇÕES EM TERRA
As operações posteriores ao desembarque são conduzidas para a conquista da Cabeça-de-Praia (CP) com
suficientes espaço e segurança para garantir o desembarque contínuo de tropas e prover espaço para a
manobra dos elementos que conduzirão as operações subseqüentes ao assalto anfíbio, caso sejam
previstas.
Durante essa etapa, as reservas dos elementos de assalto desembarcam em vagas programadas, enquanto
as do CCT são mantidas de prontidão, em vagas a pedido ou em unidades não programadas.

CAPÍTULO 5
OPERAÇÕES TERRESTRES
5.2 - OPERAÇÕES OFENSIVAS
O sucesso final no campo de batalha somente é obtido pelas operações ofensivas. Ofensiva significa
atacar, explorar as fraquezas do inimigo e manter a iniciativa. São realizadas a fim de alcançar um ou
mais dos seguintes propósitos:
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- destruir forças ou material inimigos;


ESTAMOS JUNTOS

- conquistar áreas ou pontos importantes do terreno;


- obter informações;
- desviar a atenção do inimigo;
ENSINO

- fixar o inimigo em posição;


- privar o inimigo de recursos; e
- desorganizar um ataque.
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- 156 -
ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!
5.2.1 - Fases da ofensiva
Todas as operações ofensivas tendem a se desenvolver, normalmente, em três fases:

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- preparação;
- execução; e
- continuação.
a) Preparação
Esta fase tem início com o recebimento da diretiva, que dará origem à operação, até a ocupação de uma
posição de ataque (PAtq) e subseqüente transposição de uma linha de partida (LP), o que marca
efetivamente o inicio da execução do ataque.
Nesta fase, ocorre a marcha para o combate, na qual a tropa atacante busca estabelecer o contato com o
inimigo. A seguir, deslocando-se a partir de zona (s) de reunião (ZReu) e/ou de PAtq transpõe a LP ou
linha de contato (LC), dependendo da situação, o que marca o início da fase seguinte (Fig 5.1).
b) Execução
Esta fase se inicia com o cruzamento de uma LP ou linha de contato (LC) até a conquista do(s) objetivo(s)
(Obj) decorrentes das tarefas impostas pela missão atribuída na diretiva.
Sob a proteção dos fogos de preparação realizados pelas armas de apoio, as tropas progridem até as
Posições de Assalto (PAss), Linha Final de Coordenação (LFC) ou Linha de Provável Desenvolvimento
(LPD), no caso de um ataque noturno (Fig 5.1). O efeito de obscurecimento e de neutralização
proporcionado pelas armas de apoio, em geral é necessário para apoiar o assalto. Porém, na medida do
possível, a surpresa deve ser preservada. Quanto mais próximo do objetivo o escalão de assalto chegar

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antes de abrir fogo, melhor. Além do inimigo ser atingido psicologicamente, ele também terá menos
tempo para colocar em ação suas armas mais pesadas.
O assalto ocorre tão logo os fogos das armas de apoio tenham se deslocado para a retaguarda e flancos da
posição inimiga para não por em risco o escalão de assalto, o qual, desencadeando os fogos de assalto
com suas armas orgânicas, se lança, rápida e agressivamente sobre o(s) objetivo(s). Este escalão não se
detém na orla anterior do(s) objetivo(s); pelo contrário, dirige-se com rapidez em um único lanço, ou
executando as técnicas de fogo e movimento quando a resistência inimiga assim exigir, até a orla
posterior ou a parte que lhe for designada.
A história ensina que a velocidade no combate é uma arma preciosa. A unidade, os homens ou máquinas
que conseguem, consistentemente, se mover e agir mais rápido que seu inimigo durante o assalto obtêm
vantagem decisiva.
Para garantir velocidade no assalto, cada combatente deve:
- possuir a máxima habilidade com as armas por ele usadas;
- explorar convenientemente os pequenos abrigos e as cobertas proporcionados pelo terreno em sua zona
de ação (ZAç), bem como a qualidade dos campos de tiro dessas posições;
- atacar sem depender de comandos verbais ou visuais e, sendo um comandante de pequena fração,
posicionar-se na frente, junto aos elementos mais avançados, de forma a conduzir o assalto com
deslocamentos taticamente seguros e movimentação flexível, evitando confusão na transmissão das
ordens e retardos desnecessários. Convém lembrar que no meio do barulho, vegetação, confusão e fumaça
do ambiente de combate, raramente um comandante de fração conseguirá fazer com que suas ordens
transmitidas a viva voz ou por gestos alcancem todos os seus subordinados, principalmente se ele estiver
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à retaguarda; e
ESTAMOS JUNTOS

- unir forças e aliviar o isolamento do combate simplesmente conversando com o combatente ao seu lado.
Isso é importante não apenas para a disseminação lateral das informações e ordens, mas mais importante
ainda, para a coesão moral da fração.
ENSINO

Além disso, a velocidade de progressão das frações será influenciada pela flexibilidade de manobra
proporcionada pela formação adotada. Em geral, uma formação em triângulo (ou em cunha) oferece mais
flexibilidade do que a em linha, que compromete todo o poder de combate em uma direção.
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c) Continuação
Com a conquista do (s) objetivo (s), segue-se uma série de ações com vistas a consolidar sua posse,

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reorganizar a tropa e adotar um dispositivo que permita a continuação das operações. A partir daí, poderá
ter início tipos de operações ofensivas, como o aproveitamento do êxito ou a perseguição.
Tendo em vista que raramente um ataque consegue destruir de uma só vez e totalmente um inimigo que
se defende, é provável que os seus remanescentes procurem desengajar, retrair o que for possível,
reorganizar-se e estabelecer novas posições. Dependendo do escalão, poderão ser colocadas em ação
tropas deslocadas de áreas em que houver menor atividade ou mesmo empregar suas reservas para
destruição dos bolsões de resistência apresentados pelos remanescentes .
Assim, salvo restrições impostas pelo comando ou pela eventual falta de meios, o ataque deve ser seguido
de um agressivo aproveitamento do êxito obtido com a conquista do(s) objetivo(s), visando manter
pressão sobre o inimigo e destruir sua capacidade de reorganizar-se.
Quando existem indícios de que a resistência do inimigo se desintegra, o ataque ou o aproveitamento do
êxito se transforma em perseguição, destinada à destruição da tropa inimiga (Fig 5.1).
PAss
(LPD) LP MARCHA PARA
O COMBATE
APROVEITAMENTO
DO ÊXITO ZReu

ASSALTO
Obj

PAtq

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PERSEGUIÇÃO
(LPD) LP
PAss
CONTINUAÇÃO PREPARAÇÃO
EXECUÇÃO

Fig 5.1 - Fases da ofensiva


5.2.2 - Tipos de operações ofensivas
Em uma ação ofensiva, há três tarefas a serem realizadas em relação ao inimigo: localizá-lo e fixá-lo em
posição, manobrar de modo a obter uma vantagem tática e, no momento e local oportunos, desencadear
um ataque decisivo para destruí-lo. Visando cumprir estas tarefas, há cinco tipos gerais de operações
ofensivas:
Há cinco tipos gerais de operações ofensivas:
- marcha para o combate;
- reconhecimento em força;
- ataque coordenado;
- aproveitamento do êxito; e
- perseguição.
a) Marcha para o combate
É uma operação que visa estabelecer, o mais cedo possível, o contato com o inimigo ou restabelecê-lo
quando perdido. Termina com a ocupação de uma região pré-estabelecida ou quando posições de
resistência do inimigo impedem o movimento, forçando o desdobramento da tropa.
A tropa, neste tipo de operação ofensiva, poderá adotar uma das seguintes formações táticas, a depender,
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principalmente, do grau de ameaça do inimigo:


- coluna de marcha;
- coluna tática; e
- marcha de aproximação.
ENSINO

I) Coluna de marcha
Utilizada quando o contato com o inimigo for remoto. Prevalecem as medidas que visam facilitar e
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acelerar o movimento. O deslocamento é realizado, normalmente, por estradas e motorizado.
II) Coluna tática

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Utilizada quando o contato com o inimigo for pouco provável. Neste caso, considerações táticas e
administrativas existem paralelamente. A tropa é organizada para o combate de modo a permitir rápida
entrada em ação em face de qualquer interferência do inimigo.
III) Marcha de aproximação
Empregada quando for iminente a ação do inimigo terrestre (contato iminente). Prevalecem as
considerações táticas e a tropa será desdobrada progressivamente à medida em que se prenuncia o
contato, culminando com a tomada do dispositivo de ataque ou de qualquer outro cuja dispersão lhe
permita furtar-se à ação das armas de tiro de trajetória tensa do inimigo.
Durante a realização de uma marcha para o combate deve ser esperada a ocorrência de um combate de
encontro, o qual consiste na ação que ocorre quando uma tropa em movimento, não desdobrada para o
combate, engaja-se com uma tropa inimiga, parada ou em movimento, sobre a qual não dispõe de
informações adequadas.
Tal ação pode ter lugar em condições de combate altamente móveis, com as tropas dispersas lateralmente
e em profundidade, como após os momentos iniciais do assalto anfíbio. Sua ocorrência é mais freqüente
nos pequenos escalões de tropa.
Deve ser evitada, por meio de elementos de segurança à frente, a ocorrência de um combate de encontro,
pela imprevisibilidade de sucesso de ambos os partidos neste tipo de embate.
b) Reconhecimento em força

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É uma operação realizada com propósito limitado, visando revelar e testar o dispositivo e o valor do
inimigo em uma determinada posição ou obter outras informações.
O vulto da força a ser empregada neste tipo de operação deverá ser adequado para obrigar o inimigo a
reagir em força e decididamente, sem que se permita um engajamento decisivo, mas que revele seu valor,
dispositivo, reservas, localização das armas de apoio, instalações de comando e logísticas, etc.
Normalmente, desta forma, os conhecimentos desejados são obtidos mais rápido e pormenorizadamente
do que em outros métodos de reconhecimento.
c) Ataque coordenado
O ataque coordenado é o principal tipo de operação ofensiva. Em geral, quando se emprega a palavra
ataque, tem-se em mente um ataque coordenado. Caracteriza-se pelo emprego coordenado da manobra e
do apoio de fogo para cerrar sobre o inimigo, destruí-lo ou neutralizá-lo. É, normalmente, empregado
contra posições inimigas organizadas ou fortificadas e necessita de adequado apoio de fogo.
Pode ser precedido de uma marcha de aproximação e/ou de um reconhecimento em força e deve ser
executado com agressividade.
É planejado e se completa, habitualmente, segundo as três fases já apresentadas para as operações
ofensivas (preparação, execução e continuação).
d) Aproveitamento do êxito
O aproveitamento do êxito é a agressiva continuação de um ataque bem sucedido e tem início,
normalmente, quando for constatado que a tropa inimiga está encontrando dificuldades para manter sua
defensiva.
Sua finalidade é destruir a capacidade do inimigo de resistir ao ataque e reorganizar-se ou realizar um
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movimento retrógrado ordenado.


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Quando o inimigo apresenta indícios de desorganização e suas tropas se desintegram sob a pressão do
ataque continuado, o aproveitamento do êxito pode se transformar em perseguição.
e) Perseguição
ENSINO

A perseguição é uma operação destinada a cercar e destruir uma tropa inimiga que está em processo de
desengajamento ou que tenta fugir. Normalmente, segue-se ao aproveitamento do êxito, diferindo deste
na sua finalidade principal que é a de completar a destruição da tropa inimiga. Na perseguição, o inimigo
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perde sua capacidade de influenciar a situação e age de acordo com as ações da tropa perseguidora.
A perseguição pode, também, ocorrer em qualquer operação em que o inimigo tenha perdido sua

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capacidade de agir eficientemente e tenta desengajar-se do combate.


5.2.3 - Formas de manobra tática ofensiva
Nas operações ofensivas, as tropas atacantes podem empregar cinco formas de manobra tática, ou a
combinação delas, para colocar seu poder de combate em vantagem sobre o inimigo:
- penetração;
- ataque frontal;
- desbordamento;
- envolvimento; e
- infiltração.
a) Penetração
Na penetração, o ataque principal (AtqPcp) é orientado contra uma faixa estreita da posição defensiva do
inimigo, com a finalidade de romper o seu dispositivo, dividi-lo e derrotá-lo por partes. Esta manobra é
adotada em função da existência de uma ou mais das seguintes condições:
- o dispositivo inimigo não apresenta flancos acessíveis e/ou vulneráveis;
- não há tempo suficiente para a montagem de outra forma de manobra;
- o inimigo está desdobrado em larga frente;
- existem pontos fracos na posição defensiva;
- o terreno e a observação são favoráveis ao atacante; e

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- há disponibilidade de forte apoio de fogo.
A penetração, em geral, compreende três etapas (Fig 5.2):
- rompimento da posição defensiva avançada do inimigo;
- alargamento e manutenção da brecha; e
- conquista e manutenção de objetivos que quebrem a continuidade da defesa inimiga e criem
oportunidade para o aproveitamento do êxito.

Obj Obj Obj

AtqSec AtqPcp AtqSec

Res

ROMPIMENTO ALARGAMENTO DA BRECHA CONQUISTA DO OBJETIVO

Fig 5.2 - Penetração

b) Ataque frontal
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Nesta forma de manobra, o ataque incide ao longo de toda a frente da posição defensiva inimiga com a
mesma intensidade (Fig 5.3).
Normalmente, o ataque frontal é a forma de manobra menos desejável para ser realizada, porque o
inimigo terá condições de aplicar o seu máximo poder de fogo em toda a frente da tropa atacante.
ENSINO

A menos que haja uma grande superioridade do poder de combate do atacante, raramente o ataque frontal
conduz a resultado decisivos. Por tal razão, o atacante deve procurar criar ou aproveitar vantagens e
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condições que lhe permitam evoluir para outra forma de manobra que propicie o êxito esperado.

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Obj

Fig 5-3 - Ataque frontal

c) Desbordamento
No desbordamento, o ataque principal ou de desbordamento contorna, por terra ou pelo ar, as principais
posições defensivas do inimigo, visando conquistar um objetivo à retaguarda do seu dispositivo (Fig 5.4).
Esta manobra procura evitar um engajamento decisivo com a parcela principal do sistema defensivo,
atingindo-o onde é mais fraco, desorganizando seus sistemas de comando, de comunicações, de apoio
logístico e meios de apoio de fogo, e cortando seus itinerários de retraimento, impondo-lhe uma
destruição em posição.
Um ou mais ataques secundários (AtqScd) fixam o inimigo, forcando-o a combater em duas ou mais
direções, simultaneamente, desviando sua atenção do ataque principal.
É a forma de manobra tática que oferece melhor oportunidade para obtenção do sucesso e tende a

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diminuir o número de baixas entre os atacantes. Em condições normais, o desbordamento deve ser
adotado preferencialmente à penetração e ao ataque frontal.
A execução do desbordamento caracteriza-se pelo sigilo nas ações iniciais, rapidez no deslocamento do
ataque principal e proteção dos seus flancos expostos.
Todo o esforço será desenvolvido pelo(s) ataque(s) secundário(s) com vistas a manter o inimigo engajado
e evitar que suas reservas sejam empregadas contra o ataque principal.
I) Duplo desbordamento
É uma variante do desbordamento em que o atacante procura contornar, simultaneamente, ambos os
flancos da posição inimiga. É de difícil controle e exige grande superioridade de poder de combate e de
mobilidade.
II) Desbordamento como técnica de movimento
É semelhante ao desbordamento como forma de manobra tática ofensiva, na medida em que o atacante,
por meio de uma força secundária, fixa o inimigo, enquanto o grosso contorna suas posições. Entretanto,
esta manobra não tem o propósito de atacá-las e sim manter a impulsão do ataque, evitando a aplicação do
poder de combate em ações que não contribuam para o atendimento de uma tarefa específica.

Obj
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ATAQUE DESBORDANTE
ATAQUE (S) SECUNDÁRIO (S) (superfície ou helitransportado)

Fig 5.4 Desbordamento


ENSINO

d) Envolvimento
No envolvimento, o ataque principal contorna, por terra ou pelo ar, as posições defensivas do inimigo,
visando conquistar objetivos profundos em sua retaguarda (Fig 5.5). Esta manobra força o defensor a
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abandonar sua posição para fazer face à ameaça envolvente. O inimigo é, então, engajado em local
escolhido pelo atacante.

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A adoção desta forma de manobra é de grande importância em situações nas quais exista a oportunidade
de conquistar um ponto crítico antes que uma tropa inimiga possa retirar-se ou ser reforçada.
Difere do desbordamento por não ser dirigido para atingir o inimigo em sua própria posição defensiva e
por sujeitar a tropa envolvente a operar independentemente, fora da distância de apoio de qualquer outra
tropa terrestre atacante.
Com a possibilidade do emprego de helicópteros, o envolvimento - envolvimento vertical - passou a ser
empregado largamente nas operações anfíbias.
O duplo envolvimento tem considerações semelhantes às já apresentadas para o duplo desbordamento,
acrescidas da maior profundidade da operação e falta de apoio mútuo.

Obj 2

Obj 1

ATAQUE ENVOLVENTE

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ATAQUE (S) SECUNDÁRIO (S) (superfície ou helitransportado)

Fig 5.5 - Envolvimento


e) Infiltração
A infiltração possibilita o deslocamento furtivo de uma força, por elementos isolados ou em pequenos
grupos, através, sobre ou ao redor das posições inimigas, ou em seu interior, e o seu posterior
desdobramento à retaguarda dessas posições. Embora a infiltração possa ser empregada nas operações
defensivas, ela é normalmente realizada em operações ofensivas, apoiando a ação principal e direcionada
para:
- atacar o inimigo, após a passagem através de suas posições, pelo flanco ou retaguarda, em apoio a
uma operação de maior vulto;
- conquistar posições de bloqueio, após a passagem através das posições inimigas, para impedir o
seu retraimento ou que seja reforçada;
- atacar posições sumariamente organizadas, após passar através do dispositivo inimigo; e
- inserir forças para conduzir operações de inquietação e desgaste na área de retaguarda do inimigo.
A infiltração pode ser realizada por tropas:
- a pé;
- helitransportadas;
- usando embarcações; e
- lançadas por pára-quedas.
A existência de evidentes brechas no sistema defensivo inimigo, combinada com boa transitabilidade do
terreno e adequadas cobertas, possibilitará aos elementos de infiltração o emprego de viaturas, embora
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possa haver comprometimento da surpresa.


O escalão mais apropriado para a realização da infiltração é o Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais
ou menores. Em escalões maiores o Batalhão pode adotar esta forma de manobra em apoio aos demais
elementos, que executam outra forma de manobra.
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A adoção desta forma de manobra tem as seguintes vantagens:


- possibilitar o emprego de tropa com menor poder de combate contra tropa de maior poder de

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combate;
- diminuir baixas, desde que mantido o sigilo e garantida a surpresa;

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- conquistar região em profundidade com maior rapidez; e


- desorientar e desorganizar o inimigo preparado para o combate linear.
5.4 - OPERAÇÕES OFENSIVAS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS
5.4.1 - Ataque a uma área edificada
O ataque a uma área edificada desenvolve-se em três fases:
- isolamento da localidade;
- conquista de uma área na periferia; e
- progressão através da área edificada.
a) Isolamento da localidade
Será obtido mediante a conquista dos acidentes capitais que dominam as vias de acesso à
localidade. É planejado sob a forma de um ataque coordenado e visa permitir o apoio às demais
fases e , principalmente, impedir e/ou dificultar a chegada de reforços inimigos.
b) Conquista de uma área na periferia
Visa eliminar ou reduzir a observação terrestre e os tiros diretos do inimigo sobre as vias de acesso
que demandam à região, garantindo uma base de apoio para a tropa que vai investir sobre a área
edificada.
c) Progressão através da área edificada
Consiste no avanço pelo interior da localidade visando a destruição do inimigo e conquista dos

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objetivos. Tal fase é a que caracteriza a natureza peculiar da operação.
5.4.2 - Ataque a uma área fortificada
Área fortificada é aquela que contém inúmeros trabalhos defensivos, dispostos em largura e
profundidade, de modo a se apoiar mutuamente.
Os trabalhos defensivos constituem-se de fortificações permanentes e de campanha,
compreendendo casamatas, espaldões, abrigos, trincheiras, túneis, cavernas, obstáculos de aço, de
concreto e de madeira, campos de minas, etc. As casamatas, normalmente, dão abrigo ao armamento
coletivo ou instalações de comando e comunicações.
Sempre que possível, um atacante deve procurar isolar, desbordar e neutralizar uma área
fortificada, submetendo-a a pesados bombardeios, impedindo o acesso de reforços, suprimentos e, se for o
caso, de serviços públicos essenciais (água, luz, comunicações, etc.).
A penetração é a forma de manobra tática mais adotada para o ataque a essas áreas.
A execução do ataque é extremamente descentralizada, compreendendo uma série de ações
isoladas por parte dos menores escalões da tropa, para o que é mandatório a iniciativa e agressividade por
parte de seus comandantes.
5.4.3 - Transposição de cursos de água
A transposição de cursos de água pode ser classificada em dois tipos:
- de oportunidade; e
- a viva força.
a) Transposição de oportunidade
É aquela na qual o curso de água, embora em território hostil, não é defendido.
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Pode ocorrer, também, nas áreas de retaguarda. O planejamento é eminentemente técnico de


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engenharia e depende do controle de trânsito para a execução.


b) Transposição a viva força
É aquela na qual o curso de água é defendido ou conta com a presença do inimigo.
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Pode ser de dois tipos:


- imediata; e
- preparada.
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I) Transposição imediata
É aquela conduzida em continuação a uma operação, sem que a tropa perca sua impulsão. É

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realizada por forças descentralizadas, empregando meios orgânicos ou previamente colocados à sua
disposição, bem como meios de fortuna. Normalmente, é realizada quando as defesas inimigas são fracas,
quando for possível neutralizar pelo fogo as defesas inimigas e quando o inimigo, embora de efetivo
apreciável, esteja desorganizado, mal adestrado ou for apanhado de surpresa.
II) Transposição preparada
É aquela conduzida após planejamento detalhado e execução de amplos preparativos, visando
concentrar poder de combate para prosseguir no ataque na margem oposta. Normalmente, será empregada
quando uma transposição imediata falhar ou não puder ser desencadeada, ou quando a resistência
esperada do inimigo tornar inexeqüível a transposição imediata.
5.5 - OPERAÇÕES DEFENSIVAS
A defensiva consiste no emprego do poder de combate com vistas a manter a posse de uma área ou a
integridade de uma força ou instalação, bem como criar condições mais favoráveis para a ação ofensiva.
Embora seja capaz de impedir o sucesso inimigo, normalmente não assegura a vitória sobre o mesmo,
pois resultados decisivos só são esperados com o combate ofensivo. Contudo, é o espirito ofensivo que
constitui a base para o sucesso da defesa, através do planejamento e execução de ações dinâmicas e da
manutenção da iniciativa.
O defensor obtém a iniciativa selecionando e organizando, de acordo com suas conveniências, a área a
defender, induzindo o inimigo a reagir de acordo com os planos defensivos, explorando suas

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vulnerabilidades e erros por meio de ações ofensivas e contra-atacando sua forças que tenham obtido
sucesso.
O propósito principal de uma operação defensiva é derrotar um ataque inimigo, contendo, repelindo ou
destruindo suas tropas. Os propósitos secundários incluem:
- ganhar tempo até a chegada de novos meios;
- economizar meios em um setor, de modo a concentrar poder de combate para uma ação decisiva em
outro;
- criar condições mais favoráveis às operações ofensivas subseqüentes;
- impedir o acesso do inimigo à determinada área;
- reduzir a capacidade do inimigo de combater, desgastando suas tropas; e
- controlar pontos críticos e/ou objetivos profundos.
5.5.1 – Classificação das operações defensivas
As operações defensivas abrangem todas as ações que representam resistência a uma força atacante.
Podem ser classificadas quanto ao tipo e quanto ao tempo disponível para a preparação da posição.
a) Classificação quanto ao tipo
As operações defensivas compreendem a defesa em uma ou mais posições e os movimentos retrógrados.
I) Defesa em uma ou mais posições
Nesta defesa, a tropa que defende, procura enfrentar o inimigo em uma área previamente organizada, em
largura e profundidade, procurando dificultar ou deter sua progressão, à frente ou em profundidade, e
aproveitando todas as oportunidades para desorganizá-lo, desgastá-lo ou destruir suas forças, negando-lhe
a posse de determinada área, e criando condições favoráveis para o desencadeamento de uma ação
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ofensiva.
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II) Movimentos retrógrados


Neste movimento, a tropa que defende procura evitar o combate decisivo sob condições desfavoráveis,
seja rompendo o contato com o inimigo, seja retardando-o a fim de trocar espaço por tempo, evitando
ENSINO

sempre empenhar-se em ações que possam comprometer a sua integridade.


Os movimentos retrógrados são ações táticas realizadas por uma força em direção à retaguarda ou para
longe do inimigo, por pressão deste ou em decorrência de uma idéia de manobra. Em qualquer caso,
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devem ser aprovadas pelo escalão imediatamente superior.
Os movimentos retrógrados, normalmente, ocorrem sob condições adversas ou em situação em que o

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oponente retém a iniciativa das ações. Deste modo, os comandantes de todos os escalões devem ter uma
atenção especial ao moral de suas tropas. O propósito geral de um movimento retrógrado é preservar a
integridade de uma força, de modo a que possa ser empregada, no futuro, em ações ofensivas.
Os movimentos retrógrados são classificados como: ação retardadora (AçRtrd); retraimento (Ret); e
retirada (Rda).
Em decorrência dos dois primeiros tipos, pode ocorrer um acolhimento, no qual uma tropa realizando um
movimento retrógrado passa através das linhas de uma outra.
b) Classificação quanto ao tempo disponível
Quanto ao tempo disponível uma defesa pode ser classificada em defesa preparada ou defesa
imediata.
I) Defesa preparada
Ocorre quando uma força não está em contato com o inimigo, nem há iminência de sua ocorrência,
havendo, portanto, condições para planejamento e execução detalhada da defensiva. Normalmente, inclui
um bem planejado sistema de barreiras, trabalhos de fortificações e extensa rede de comunicações. A
defensiva será tanto mais eficaz quanto maior o tempo disponível para sua implementação.
II) Defesa imediata
Ocorre quando houver contato ou iminência de contato com o inimigo, dispondo-se apenas de condições
limitadas para a instalação da posição defensiva. Também é instalada imediatamente após a conquista de

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um objetivo, como parte inicial das medidas para a sua consolidação. Caracteriza-se pelo agravamento
das condições defensivas do terreno, lançamento de obstáculos sumários e emprego de abrigos
individuais. Na defesa imediata empregam-se os fundamentos e técnicas de defesa preparada passíveis de
serem implementadas em face da situação.
5.5.2 - Fundamentos da defensiva
a) Apropriada utilização do terreno
O defensor deve desdobrar suas tropas com base, principalmente, no terreno.
Manterá o controle sobre os acidentes capitais essenciais à observação, comunicações e movimentos da
reserva, e negará ao inimigo o uso do terreno que ameace o sucesso da defesa. A área selecionada deverá
fornecer boas condições de observação, campos de tiro, coberta e abrigos. Os obstáculos deverão
canalizar o movimento das forças inimigas para áreas favoráveis ao desencadeamento de contra-ataques
ou de fogos de destruição.
b) Segurança
O defensor deve adotar medidas para não ser surpreendido, uma vez que o inimigo retém a iniciativa das
ações e a liberdade de manobra. Tais medidas incluem: emprego de forças de segurança, busca de
conhecimentos sobre a localização e deslocamentos das forças inimigas, aproveitamento das cobertas e
abrigos, camuflagem, uso de radares de vigilância terrestre, dispositivos de escuta, etc.
c) Surpresa
A surpresa é tão importante na defensiva quanto na ofensiva. Assim, o defensor deve empreender seus
esforços tanto para negá-la ao inimigo pelo uso de elementos de segurança, reconhecimento e vigilância,
quanto para obtê-la.
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Adotará, então, medidas para não ser surpreendido, tais como emprego de forças de segurança, busca de
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informes sobre a localização e deslocamentos de forças inimigas, meios de defesa passiva como
aproveitamento de cobertas e abrigos, uso de camuflagem, radares de vigilância terrestres, dispositivos de
escuta, etc.
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d) Conhecimento do inimigo
O defensor deve considerar a liberdade de que dispõe o atacante para escolher o momento, o local, a
direção e o valor de suas tropas para realizar o ataque. Deste modo, o conhecimento das possibilidades do
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inimigo, sua doutrina operativa, seus principais hábitos e o levantamento das vias de provável acesso do
inimigo e os objetivos que este poderá selecionar são essenciais para o sucesso da defesa. Uma vez

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obtidos o maior número de dados possível sobre o inimigo, o defensor poderá antecipar as ações inimigas,
estabelecendo mais rapidamente as condições para reassumir as ações ofensivas. Este fundamento
complementa o da defesa.
e) Apoio mútuo
O apoio mútuo pelos fogos, pela observação e pelo emprego de elementos de manobra garante a
necessária coesão à área de defesa e dificulta o engajamento e destruição da tropa por partes. Tal apoio
será obtido quando os núcleos de defesa estiverem dispostos de modo que, ao atacar um deles, o inimigo
fique sob fogos diretos de ao menos um outro. Tal condição é imprescindível entre subunidades de uma
mesma unidade, e entre suas frações subordinadas, bem como no âmbito dessas frações.
f) Defesa a toda volta
A liberdade de manobra do atacante faz com que o defensor esteja preparado para enfrentá-lo vindo de
qualquer direção, inclusive com tropa transportada por meios aéreos.
g) Defesa em profundidade
É necessária com vistas a: reduzir o ímpeto do ataque e evitar o rompimento da posição defensiva; forçar
o inimigo a realizar repetidos ataques; permitir ao defensor avaliar as ações executadas pelo inimigo e
contê-las; impedir o inimigo a empregar suas reservas em local e momento não decisivos; e diminuir os
efeitos dos seus fogos.
A profundidade da defesa é conseguida engajando o mais cedo possível o inimigo com elementos aéreos,

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com as forças de segurança, empregando as armas de apoio a partir de posições avançadas e em seu
máximo alcance de utilização, empregando núcleos defensivos sucessivos, utilizando obstáculos e
barreiras dispostos em profundidade, e pela manobra e adequado emprego das reservas e fogos de apoio.
A profundidade deve ser equilibrada com a defesa a toda volta.
h) Flexibilidade
Na defensiva, a flexibilidade é conseguida pela seleção e preparo de posições de muda e suplementares,
pela mobilidade dos elementos de combate e da reserva, pelo controle centralizado das armas de apoio,
pela preparação dos planos de contra-ataque e pelo planejamento de retomada das ações ofensivas.
i) Máximo emprego da ação ofensiva
Considerando que a ofensiva é a forma decisiva de combate, o defensor deve estar atento às
oportunidades que permitam adotá-la. Ações dinâmicas que levam à retomada da iniciativa incluem:
patrulhamento agressivo, ataques com as forças de segurança antes que o inimigo alcance a posição
defensiva (PD), incursões contra suas tropas que estejam se preparando para o ataque e contra-atacando
suas penetrações na PD.
j) Dispersão
Este fundamento deve ser considerado concorrentemente com a necessidade de se obter o máximo apoio
mútuo, a máxima segurança e o mínimo de vulnerabilidade aos fogos inimigos.
A dispersão em profundidade evita que as frentes se tornem muito extensas para o defensor, proporciona
mais meios para a reserva, evita os movimentos laterais quando ocorrer um ataque inimigo apenas numa
parte da frente, facilita a detecção e destruição de elementos de infiltração e proporciona um dispositivo
mais apropriado à realização de contra-ataques.
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A dispersão em largura pode conduzir a um isolamento dos elementos avançados, os quais ficariam
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sujeitos a serem engajados e batidos por partes na eventualidade de uma penetração inimiga.
k) Integração e coordenação das medidas de defesa
A eficácia da defesa é baseada na integração e coordenação cuidadosas da manobra, do planejamento do
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apoio de fogo, do plano de barreiras e do plano de defesa anticarro (DAC).

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l) Utilização judiciosa do tempo disponível
O planejamento e organização da posição defensiva serão tanto melhores quanto maior o tempo

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disponível. Sua judiciosa utilização deve ser uma preocupação constante antes e durante a operação.

5.5.3 - Organização de uma área de defesa


A área de defesa (AD) é organizada em profundidade segundo três escalões:
- área de segurança (ASeg);
- área de defesa avançada (ADA); e
- área de reserva (ARes).
As duas últimas consubstanciam a PD
(FCob)

ÁREA DE SEGURANÇA
DO EscSup
PAG PAG

PAC PAC

ÁREA DE
SEGURANÇA
LAADA LAADA

ÁREA DE
DEFESA AVANÇADA
POSIÇÃO

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DEFENSIVA

ÁREA DE RESERVA

Fig 5.6 - Organização da área de defesa


a) Área de segurança
É a que se estende para frente e para os flancos desde o Limite Anterior da Área de Defesa Avançada
(LAADA). Nesta área, operam as forças de segurança ou escalão de segurança, destinadas a fornecer
conhecimentos e alerta oportuno sobre o inimigo, impedir sua observação terrestre sobre a ADA, iludi-lo
quanto à PD e, de acordo com suas possibilidades, retardá-lo e desorganizá-lo.
b) Área de defesa avançada
É a que se estende para retaguarda desde o LAADA até o limite posterior dos elementos de primeiro
escalão. Nela é que terão lugar as ações decisivas da defensiva.
Nesta área operam as forças de defesa avançada, que serão estruturadas de acordo com a forma de
manobra tática defensiva adotada. Quando esta for baseada na manutenção do terreno, tais forças serão
destinadas a impedir a entrada do atacante na área. Se o planejamento estabelecer uma defesa com base
na mobilidade, as forças de defesa avançada terão a tarefa de canalizar o inimigo para uma região
previamente escolhida, que favoreça sua destruição pelo fogo e pela manobra ofensiva com a reserva.
c) Área de reserva
É a que se estende desde a retaguarda dos elementos de primeiro escalão até o limite posterior do escalão
considerado.
Na defensiva, a reserva é o principal meio de que dispõe o comandante para influenciar no combate e
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reconquistar a iniciativa.
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5.5.4 - Formas de Manobra Tática Defensiva
Nas operações defensivas, o comandante pode empregar cinco formas de manobra tática. Duas dessas

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formas de manobra correspondem à operação de defesa em uma ou mais posições e três aos movimentos
retrógrados, conforme sintetizado no quadro abaixo:
OPERAÇÕES DEFENSIVAS
TIPOS DE OPERAÇÕES FORMAS DE MANOBRA

DEFESA EM UMA OU DEFESA DE ÁREA


MAIS POSIÇÕES
DEFESA MÓVEL
AÇÃO RETARDADORA
MOVIMENTOS
RETRAIMENTO
RETRÓGRADOS
RETIRADA
a)Defesa área
É a forma de manobra defensiva onde é dada particular atenção à manutenção ou controle de uma região
determinada, negando ao atacante o acesso à mesma.
O defensor visa, inicialmente, deter o inimigo à frente do LAADA, empregando grande volume e
variedade de fogos. Por outro lado, utilizará o combate aproximado e contra-ataques para expulsar ou
destruir forças que tenham logrado penetrar na PD.
É adotada nas seguintes circunstâncias:

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- exigência da posse de uma determinada região;
- o defensor dispõe de menor mobilidade que o inimigo;
- a frente a defender é relativamente estreita;
- a profundidade da ADA é relativamente limitada;
- o terreno restringe os movimentos do defensor;
- há tempo suficiente para preparar a posição defensiva, inclusive o sistema de barreiras;
- há forças suficientes para prover o adequado poder de combate;
- o defensor não possui liberdade de movimento em face da superioridade aérea do inimigo; e
- não é esperado que o atacante utilize armamento de destruição em massa.
b) Defesa móvel
É o tipo de defesa que tem por finalidade a destruição do inimigo, por meio do fogo e do contra-ataque,
após atraí-lo para regiões a isso favoráveis no interior da PD.
Neste tipo de defesa, a manobra é empregada em conjunto com os fogos e a organização do terreno. Para
tal, o defensor permite ao atacante penetrar em região que o exponha a um contra-ataque de destruição
por uma reserva forte e móvel.
As seguintes circunstâncias indicam a adoção de uma defesa móvel:
- não é necessário manter uma área específica;
- o defensor possui mobilidade igual ou maior que o inimigo;
- a frente a defender excede as possibilidades de se estabelecer uma defesa de área;
- a profundidade da ADA é adequada para admitir uma penetração inimiga e uma manobra contra
ele;
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- o terreno permite boa movimentação do defensor;


- o tempo para o estabelecimento da defensiva é limitado;
- há forças mecanizadas suficientes para possibilitar rápida concentração do poder de combate;
- o defensor possui superioridade aérea; e
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- o inimigo tem capacidade de empregar armamento de destruição em massa.


c) Ação retardadora (AçRtrd)

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É o movimento retrógrado em que uma força sob pressão ganha tempo e cede espaço, infligindo o
máximo de retardo e de danos ao inimigo, sem ser engajar decisivamente no combate.

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Existem quatro tipos de ação retardadora:


- retardamento em uma única posição;
- retardamento em posições sucessivas;
- retardamento em posições alternadas; e
- combinação dos anteriores.
d) Retraimento (Ret)
É o movimento retrógrado por meio do qual uma força engajada, ou parte dela, rompe o contato com o
inimigo.
Existem dois tipos de retraimento:
- sob pressão do inimigo, em que este tenta impedir o desengajamento, atacando; e
- sem pressão do inimigo, em que este não tenta ou não pode impedir o desengajamento, havendo,
entretanto, uma ameaça potencial.
e) Retirada (Rda)
É um movimento retrógrado planejado e realizado por uma força que não está em contato com o inimigo,
visando poupar uma força desgastada, permitir o seu emprego em outro local ou evitar um combate
decisivo.

5.5.5 - Variações da defesa de área

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a) Defesa circular
Na defesa circular, uma tropa se posiciona de modo a fazer face, simultaneamente, a ataques partindo de
qualquer direção. É estabelecida, normalmente, quando uma tropa:
- receber uma tarefa que lhe obrigue a defender independentemente, não dispondo do apoio de
elementos adjacentes;
- ficar isolada das forças amigas em virtude da ação do inimigo; e
- receber um setor de defesa que impeça o estabelecimento de uma defensiva normal.
b) Defesa em ponto forte
O ponto forte difere da defesa circular e da defesa de uma frente pelo valor tático do terreno em que se
localiza e pelo tempo, esforço e meios empregados em sua organização, só podendo ser neutralizado por
uma tropa atacante preponderantemente de infantaria, que possua substancial superioridade em poder de
combate e após longo tempo de combate. Deve ser ocupado por elementos de combate de valor mínimo
igual a subunidade (excepcionalmente pelotão).
c) Defesa em contra-encosta
Na defesa em contra-encosta, os elementos de primeiro escalão são posicionados de modo a ficarem
cobertos e abrigados pela crista topográfica do terreno imediatamente à frente. Embora esta não seja
ocupada pelo grosso, seu controle pelo fogo é essencial para o sucesso da defesa. Caso o inimigo aí se
estabeleça, o defensor deverá contra-atacar para desalojá-lo.
Poderá ser adotada, com vantagem, nas seguintes situações:
- quando houver dificuldade em manter a encosta em virtude da densidade e/ou precisão dos fogos
inimigos;
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- quando o terreno não proporcionar boas cobertas e abrigos;


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- quando o defensor perder o controle da encosta;


- quando o terreno na contra-encosta oferecer melhores campos de tiro do que os encontrados na encosta;
- quando for necessário evitar uma saliência ou reentrância desfavorável para o dispositivo defensivo
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como um todo;
- quando o defensor desejar variar o tipo de defesa de área, de modo a confundir o atacante, ou para iludi-
lo quanto à localização exata de suas posições; e
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- quando a posse do terreno além da crista militar não for essencial para a observação terrestre do
defensor.

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d) Defesa na linha de um curso de água


A utilização de um curso de água como obstáculo representa vantagem especial para o defensor,
compensando, muitas vezes, uma inferioridade numérica. Seu valor aumenta com a largura, profundidade
e velocidade da corrente.
O aproveitamento deste acidente é de particular importância no assalto anfíbio, dada a necessidade
habitual de manter uma cabeça-de-praia (CP) sob pressão do inimigo e com tropas já desgastadas.
O LAADA poderá ser localizado ao longo da margem de posse do defensor ou bem a retaguarda desta.
Normalmente, situa-se o LAADA ao longo da margem quando:
- os observatórios forem iguais ou melhores do que os do inimigo;
- houver campos de tiro em relação aos possíveis locais de travessia; e
- houver boas cobertas e abrigos.
e) Defesa elástica
A defesa elástica é uma técnica que admite a penetração do inimigo em região selecionada para emboscá-
lo e atacá-lo pelo fogo ao longo de todo seu dispositivo. A posição é ocupada por tropas desdobradas em
profundidade, para permitir o ataque em toda a extensão da formação inimiga. Esta técnica especial, onde
se mesclam aspectos da defesa de área e da defesa móvel, assemelha-se a uma grande emboscada. Para a
sua adoção, contudo, o terreno em profundidade deve oferecer excelentes condições para barrar o
inimigo.

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É essencial, para o sucesso desta técnica, separar a infantaria dos blindados inimigos. Necessita grande
poder de fogo, inclusive AC. Tira o máximo proveito do terreno e da surpresa. Explora o combate em
toda a profundidade da ADA. Consiste numa seqüência de defesas, deslocamentos e novas defesas.
5.6 - OUTRAS OPERAÇÕES
5.6.1 - Operação de junção
Uma operação de junção compreende as ações de duas forças terrestres amigas que buscam estabelecer o
contato físico entre si, em um ambiente hostil. É realizada, normalmente, entre uma força estacionária e
uma força móvel, denominada força de junção.
A operação compreende duas etapas. Na primeira, a força de junção estará desenvolvendo uma ação
ofensiva, enquanto a força estacionária se estabelecerá em uma postura defensiva para assegurar a posse
de uma área onde terá lugar a junção propriamente dita, o que consubstanciará a segunda etapa.
Esta operação poderá ocorrer, também, entre duas forças em movimento convergente. Neste caso, uma
delas será designada força de junção e a outra agirá como a estacionária.
a) Propósitos
Uma operação de junção pode ter um ou mais dos seguintes propósitos:
- emassar forças de modo a concentrar poder de combate para emprego posterior em outras
operações;
- conduzir elementos de combate e/ou de apoio em benefício de tropas que estejam operando em
local afastado das demais forças amigas;
- substituir em posição uma tropa isolada ou ultrapassá-la para prosseguir ou iniciar um ataque;
- aliviar a pressão inimiga e auxiliar uma tropa que esteja lutando para romper um cerco;
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- permitir que duas forças independentes conduzam um movimento convergente; e


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- estabelecer a ligação com forças de infiltração ou com elementos de guerrilha amigos.


Considerando-se as dificuldades de tal operação, antes de decidir realizá-la, devem ser avaliados os riscos
decorrentes e as possibilidades de alcançar os efeitos desejados por outros meios.
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5.6.2 - Operações de substituição
A substituição de forças em combate é inerente à conduta do mesmo. Quando as operações táticas se

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estendem por períodos prolongados, será necessária a substituição periódica das unidades empregadas.
a) Propósitos
- considerar necessidades ditadas pelo planejamento, como, por exemplo, prosseguir no ataque em
outra direção:
- preservar o poder de combate de uma força para posterior emprego desta em outras ações
ofensivas, substituindo-a por outra descansada; e
- preparar a força substituída para uma operação que exija equipamento e/ou adestramento de
caráter particular.
b) Tipos de substituição
- substituição em posição;
- ultrapassagem, e
- acolhimento.
I) Substituição em posição
É a operação em que uma tropa assume o dispositivo de uma outra (ou parte dela) em combate.
É executada quando o elemento a ser substituído encontra-se na defensiva,
podendo caber à tropa que substitui continuar nesta situação ou prosseguir no ataque.
II) Ultrapassagem
É a operação em que uma tropa ataca através do dispositivo de uma outra que está em posição na

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linha de frente.
Pode ter lugar quer na ofensiva, quer na defensiva, visando manter a iniciativa e a impulsão do
ataque, explorar deficiências do inimigo, iniciar um ataque ou um contra-ataque.
III) Acolhimento
É uma ação na qual uma tropa realizando um movimento retrógrado passa através das posições ocupadas
por uma outra. Esta operação é utilizada quando se deseja substituir uma força que esteja demasiadamente
empenhada ou se encontre muito desfalcada. Pode também ocorrer como parte de um movimento
retrógrado ou para permitir o retraimento de uma força que deva cumprir uma outra missão. Basicamente
pode ser considerado como uma ultrapassagem para a retaguarda, mas, por acarretar um retraimento
através de uma posição defendida, envolve mais riscos e dificuldades do que uma ultrapassagem,
principalmente se realizado sob pressão do inimigo.
c) Seleção do tipo de substituição antes do ataque
I) Substituição em posição
Será empregada quando houver tempo suficiente para sua realização e:
- a tropa a ser substituída é necessária em outra área, antes ou logo após o desembocar do ataque;
- o atacante necessita de conhecimento mais detalhado do terreno e/ou do inimigo; e
- o poder de combate do inimigo é capaz de colocar em risco a concentração de tropas decorrente de
uma ultrapassagem.
II) Ultrapassagem.
Será, empregada preferencialmente, quando:
- não houver tempo suficiente para realizar uma substituição em posição;
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- for necessário variar o dispositivo para o ataque;


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- houver necessidade de apoiar o ataque com os meios de apoio de fogo de ambas as tropas;
- for prevista radical mudança na direção do ataque;
- for necessário manter contínua pressão sobre o inimigo; e
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- for possível obter rapidez nas ações.

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5.6.3 - Segurança da área de retaguarda (SEGAR)
A área de retaguarda é a parte do espaço geográfico de uma força destinada ao desdobramento de

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sua reserva e da maior parte dos elementos de comando, apoio ao combate e de apoio de serviços ao
combate. Normalmente só é considerada a partir do escalão batalhão, inclusive.
A SEGAR compreende todas as medidas e /ou ações executadas visando assegurar a normalidade das
atividades desenvolvidas na área de retaguarda, bem como de suas instalações, vias de transporte, etc.
A SEGAR abrange a Defesa da Área de Retaguarda (DEFAR) e o Controle de Danos (CDan).
5.6.4 - Despistamento
O despistamento compreende uma série de ações destinadas a iludir o inimigo quanto às possibilidades,
dispositivo e atividades das tropas amigas, induzindo-o a reações que lhe sejam desvantajosas.
Pode ser obtido pela realização isolada ou a combinação de uma ou mais das seguintes ações : fintas,
demonstrações, ardis e representações.
I) Finta
É um ataque pouco profundo, com propósito limitado, destinado a desviar a atenção do inimigo do ataque
principal.
II) Demonstração
É uma exibição de força em uma frente onde não se pretende uma decisão. Não resulta em contato físico
com o inimigo, como ocorre na finta.
III) Ardil
É uma ação pré-plenejada ou improvisada, com vistas a prover o inimigo, deliberadamente, com

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conhecimento falsos sobre as operações em curso ou em processo de planejamento.
IV) Representação
Destina-se a mostrar ao inimigo meios ou tropas que não existem ou que são de natureza diversa.

CAPÍTULO 7
OPERAÇÕES SOB CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE REDUZIDA
7.1 - GENERALIDADES
A dinâmica do combate moderno faz com que as operações tenham que se desenvolver também
em períodos de visibilidade reduzida, tanto noturna (escuridão), como diurna (chuva forte, fumaça,
nevoeiro, etc.); portanto, é fundamental que o Fuzileiro Naval (FN) conheça as técnicas e algumas táticas
do combate sob condições de visibilidade reduzida, para, caso seja empregado nessa circunstância,
executar com precisão as tarefas que receber.
Este capítulo abordará, basicamente, as operações noturnas, particularizando sempre que
aplicável, para outras situações que tenham lugar sob condições de visibilidade reduzida.
7.2 - PROPÓSITOS DAS OPERAÇÕES OFENSIVAS
As operações ofensivas sob condições de visibilidade reduzida podem ser realizadas para:
- obter surpresa e explorar as condições psicológicas favoráveis decorrentes;
- manter pressão, prosseguindo um ataque e/ou aproveitando o êxito;
- conquistar área necessária para realização de ações posteriores;
- compensar poder de combate inferior, especialmente em meios aéreos e blindados;
- reduzir baixas, aproveitando a cobertura proporcionada pela visibilidade reduzida;
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- romper uma forte posição defensiva; e


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- atrair a atenção do inimigo para determinada área.


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7.3 - VANTAGENS E DESVANTAGENS
7.3.1 - Vantagens

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O ataque durante períodos de visibilidade reduzida apresenta as seguintes vantagens para o


atacante:
- aumenta a probabilidade de obter surpresa;
- oculta a progressão das tropas;
- diminui as possibilidades de busca de alvos pelo inimigo e, conseqüentemente, a eficácia de seus
fogos;
- dificulta o apoio mútuo por parte do defensor; e
- dificulta o emprego das reservas pelo inimigo.
7.3.2 - Desvantagens
Embora contando com vantagens, o atacante deve considerar, também, a existência de
desvantagens, tais como:
- necessidade de planejamento detalhado;
- necessidade de tropas bem adestradas;
- dificuldade no exercício do comando e controle, orientação e condução de fogos;
- dificuldade na distinção entre tropas amigas e inimigas; e
- diminuição da eficácia dos fogos da tropa atacante.
7.4 - TIPOS DE ATAQUE NOTURNO
Os ataques noturnos são classificados em: iluminados, não iluminados, apoiados e não apoiados.

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7.4.1 - Ataques iluminados
São aqueles iluminados artificialmente. Dentre os meios que fornecem iluminação artificial,
incluem-se os projetores, as granadas e foguetes iluminativos e os artefatos lançados de aeronaves.
Como vantagens deste tipo de ataque noturno, destacam-se as de possibilitar a conquista de
objetivos profundos, bem como o apoio eficaz de blindados; permitir maior velocidade ao escalão de
ataque, na realização das tarefas de engenharia e na ultrapassagem de obstáculos; maior facilidade de
coordenação e controle; e o aumento da eficácia dos fogos. Normalmente, a iluminação é utilizada em
ataques contra posições fortemente defendidas, uma vez que são pequenas as probabilidades de obtenção
da surpresa.
Como desvantagens, cita-se que diminui a probabilidade de obtenção de surpresa, exige artefatos
especiais, expõe o atacante aos fogos do inimigo e facilita a movimentação das suas reservas.
Outros fatores devem ser também considerados quando da realização deste tipo de ataque noturno, como
por exemplo: a utilização de artefatos especiais providos de pára-quedas, ao serem lançados sobre a
retaguarda inimiga, com a finalidade de delinear seu dispositivo, podem ser conduzidos pelo vento para o
lado do atacante, proporcionando vantagem para o inimigo; e o uso de iluminação artificial em uma
determinada área pode prejudicar operações não iluminadas em áreas adjacentes.
7.4.2 - Ataques não iluminados
Nos dias atuais, o ataque noturno não iluminado passou a ser realizado com o auxílio dos
equipamentos de visão noturna, que minimizam as restrições de visibilidade a noite. Tais meios, além de
contribuírem para o sigilo e segurança do ataque, apresentam as vantagens mostradas para o ataque
iluminado e eliminam as respectivas desvantagens, exceto a de exigir equipamentos especiais.
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Deve-se considerar, entretanto, que a posse de equipamento de visão noturna também pelo defensor
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repercute enormemente a seu favor, dada a sua maior familiaridade com o terreno.
Finalmente, a iluminação artificial pode causar danos a determinados equipamentos de visão noturna,
bem como, ao ser interrompida, ainda à noite, demandar certo tempo para adaptação da visão dos
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atacantes ao ambiente. O tempo de adaptação depende da intensidade da luz artificial utilizada.

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7.4.3 - Ataques apoiados
São aqueles onde as armas de apoio são utilizadas na preparação do ataque.

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O apoio de fogo é planejado e controlado como nos ataque diurnos, considerando as dificuldades de
ajustagem dos tiros em face das condições meteorológicas e dos equipamentos disponíveis.
O emprego da preparação terá em vista o grau de sigilo previsto; sendo assim, não serão desencadeados
estes fogos em ataques não iluminados até que o inimigo perceba a ação. Os fogos a pedido serão
iniciados após a perda da surpresa, seja para bater a posição defensiva, seja para isolar a área e impedir a
chegada de reforços e/ou o retraimento do inimigo.
Em ataques dirigidos contra posições fortemente defendidas, quando as probabilidades de obtenção de
surpresa são reduzidas, fogos de apoio serão desencadeados desde a preparação do ataque.
7.4.4 - Ataques não apoiados
São aqueles onde não ocorrem os fogos de preparação.

CAPITULO 8
PATRULHAS
8.1 - GENERALIDADES
Uma patrulha é um destacamento de forças terrestres despachado na direção do inimigo por uma unidade
maior, com a finalidade de obter dados sobre o inimigo e/ou terreno, prover segurança, causar destruição
ou inquietação, resgatar ou capturar de pessoal e/ou equipamento
Dependendo do seu tipo, da missão a ser cumprida e da distância em que irá atuar da unidade que a

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enviou, a patrulha pode ter um efetivo de no mínimo quatro elementos.
As ações das patrulhas dependem da engenhosidade de quem as emprega, do grau de instrução, do nível
de adestramento e da agressividade de seus componentes.
8.1.1 - Definição
Patrulha é uma organização por tarefas constituída por militares de uma ou mais frações, com a finalidade
de cumprir tarefas de reconhecimento, de combate ou uma combinação de ambas.
8.1.2 – Classificação das patrulhas
a) Quanto ao tipo de missão
I) Patrulha de combate
Visa prover segurança a tropas amigas, inquietar o inimigo, ocupar ou destruir instalações inimigas, e
capturar pessoal e equipamentos. Visa, ainda, subsidiariamente, obter conhecimentos.

PATRULHA
DE
COMBATE

EscCmdo EscSeg EscApF EscAss

Fig 8.1 - Exemplo de patrulha de combate


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II) Patrulha de reconhecimento


ESTAMOS JUNTOS

Visa obter dados sobre o terreno e o inimigo ou confirmar a veracidade daqueles previamente recebidos.
Devendo ser executada com um efetivo reduzido, tem como características principais a reportagem
imediata dos dados obtidos e a manutenção do sigilo durante toda a operação.
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PATRULHA

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DE
RECONHECIMENTO

EscCmdo EscRecon EscSeg

Fig 8.2 - Exemplo de patrulha de reconhecimento


b) Quanto ao tempo de duração
I) Curto alcance
Atuam por um período de tempo reduzido (até 72h), na área de ação da Unidade que as lançou, podendo
receber desta Unidade o necessário apoio de fogo.
II) Longo alcance
Atuam por um período de tempo superior a 72 horas, na área de ação ou de Interesse da Unidade que as
lançou, recebendo desta apenas apoio de fogo aéreo.

8.6-PATRULHAS DE RECONHECIMENTO
8.6.1 - Generalidades
As patrulhas de reconhecimento são um dos meios mais confiáveis para se obter informações

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precisas e oportunas sobre o terreno e o inimigo em auxílio à tomada de decisão. As patrulhas de
reconhecimento só engajam o inimigo quando necessário ao cumprimento de sua missão ou por auto-
proteção. Geralmente evitam o combate e cumprem sua missão com a máxima discrição. Uma patrulha de
reconhecimento é capaz de conduzir uma busca de conhecimentos em uma área ocupada por forças
inimigas, normalmente além da visão dos postos de observação (PO).
8.7 - PATRULHAS DE COMBATE
8.7.1 - Generalidades
As patrulhas de combate normalmente precisam engajar efetivamente o inimigo. Entretanto, não
importando qual a sua missão específica, toda a patrulha deve, como tarefa secundária, buscar
informações sobre o inimigo e o terreno.
As patrulhas de combate normalmente atuam da seguinte forma:
- infligindo danos ao inimigo;
- estabelecendo e/ou mantendo contato com as forças amigas e inimigas;
- negando ao inimigo o acesso a acidentes capitais; e
- sondando posições inimigas para determinar a natureza e a extensão da presença inimiga.

CAPÍTULO 18
CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS (CDC)
18.1 - GENERALIDADES
Distúrbios civis são manifestações decorrentes da inquietação ou tensão de parte da população, que
tomam a forma de atos de violência. Podem originar-se de diversas causas sociais, políticas e econômicas.
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Adicionalmente, condições resultantes de calamidades públicas podem gerar distúrbios civis, seja pela
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tentativa da população de escapar de catástrofes, seja pelo aproveitamento da desorganização por


indivíduos ou grupos inescrupulosos.
As tropas de Fuzileiros Navais (FN) podem ser empregadas no controle de distúrbios civis (CDC) para
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restaurar e manter a ordem, utilizando táticas e técnicas adequadas a cada situação.

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A tropa não deve hesitar à vista dos agitadores. Em alguns casos, a multidão poderá ser dispersada sem o
uso da força, se for tratada com tato e firmeza. O emprego da força, desnecessária ou prematuramente,

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poderá causar uma reação hostil.

2.3.2 - MANUAL DE FUNDAMENTOS DE FUZILEIROS NAVAIS


a) Guerra, Conflito, Poder e Funções de Combate (Cap. 1);
b) Os Fuzileiros Navais (Cap. 2);
c) Guerra de Manobra (Cap. 3):
- Generalidades (Item 3.1);
- O Ciclo OODA (Item 3.2); e
d) Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (Cap. 4).
CAPÍTULO 1
GUERRA, CONFLITO, PODER E FUNÇÕES DE COMBATE
1.1 - ASPECTOS DE INTERESSE DA NATUREZA E TEORIA DA GUERRA
A compreensão do fenômeno da guerra, de sua natureza e dos aspectos inerentes aos campos da arte e da
ciência de que ela se vale é fundamental para o preparo profissional de Forças combatentes.
1.1.1 - O Fenômeno da Guerra
A guerra pode ser entendida como um fenômeno social que resulta da aplicação violenta do poder, com
predominância do poder de combate da expressão militar1, para forçar o inimigo a submeter-se à vontade
nacional.

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A guerra é, de maneira simplista, encarada como um confronto de homens e armas.
Uma observação detalhada mostra que os meios são operados, dirigidos, controlados e coordenados por
pessoas, sendo estas as verdadeiras impulsionadoras de toda a violência por eles gerada. São as pessoas,
em particular os Comandantes em todos os níveis das organizações perenes ou ad hoc, que gerenciam os
meios, buscando impor sua vontade sobre dos seus oponentes, por meio de violência organizada, para que
seus efeitos desejados sejam atingidos na plenitude. Assim, na realidade, a guerra desenvolve-se pelo
embate de vontades opostas, independentes e irreconciliáveis.
Em suma, a guerra é desenvolvida por homens e não pelo material, sendo, portanto, um empreendimento
humano, enfoque de especial significado na filosofia de combate em que se baseia a doutrina adotada
pelos Fuzileiros Navais.
Atualmente, os Estados têm utilizado a terminologia conflito, pois, além da Carta das Nações Unidas ter
abolido a expressão guerra, o conflito armado não necessita ser declarado. Cabe ressaltar que as
Convenções de Genebra são aqui aplicáveis, independentemente do reconhecimento ou declaração de
guerra ou de conflito armado.
1.1.2 - A natureza da guerra
Os principais atributos que caracterizam a natureza da guerra são:
- a dimensão humana, caracterizada pela condução dos combates por pessoas, cujos comportamentos são
influenciados por emoções, medo e exaustão física, tendo suas vontades individuais como
impulsionadoras das ações desenvolvidas. Sendo, ainda, a
guerra um fenômeno humano, o medo - reação humana ao perigo - tem um impacto
1 O Poder Nacional manifesta-se em cinco expressões: política,
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econômica, psicossocial, militar e científico-tecnológica.


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significativo na sua conduta;


- a violência, produzida pelos meios de força empregados;
- o perigo, característica fundamental da guerra, por ser ela um empreendimento violento;
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- a incerteza, marcada pelo conhecimento parcial da situação. É a chamada “névoa da guerra”, que
dificulta a visão do campo de batalha, tornando as suas ações e, consequentemente, seus resultados
indefinidos;
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- a fluidez, caracterizada pelo relacionamento entre episódios passados, presentes e futuros, resultando
em um continuum em permanente evolução, fazendo com que a situação se altere a cada momento ao se

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apresentar diferente daquela para a qual um determinado plano foi concebido;


- a desordem ou o sentimento de desordem, caracteriza-se, no combate, pela ausência da ordem que é
normalmente percebida nos adestramentos. É a primeira consequência do fogo inimigo, que faz com que
a visão de conjunto fique prejudicada pela busca instintiva de um abrigo seguro, contribuindo para
facilitar as ações inimigas que podem causar a destruição física de material e pessoal;
- a fricção, gerada pelo somatório dos atributos anteriormente mencionados, que conduz os eventos
aparentemente mais simples a uma complexidade extrema. Pode ser fruto de agentes externos, como o
fogo inimigo, um obstáculo natural ou uma interferência eletrônica, ou ser autoinduzida, em decorrência
de ordens confusas ou mal transmitidas, complexas relações de comando ou falhas de comunicação e a
escassez logística, que podem levar à degradação do material e do combatente; e - a interação de forças,
efeito do engajamento em todos os níveis, que pode ser de natureza física, representada pelos meios
materiais, de natureza moral, como a vontade, coragem, liderança ou espírito de corpo, ou, ainda, mental,
exemplificada pelo intelecto ou pelo conhecimento.
A análise atenta desses atributos da guerra tornará possível combater e alcançar a vitória em um ambiente
caótico, como o anteriormente descrito, dele tirando vantagens para o cumprimento da missão. O caos
far-se-á presente para ambos os contendores e vencerá aquele que conseguir reduzi-lo para si e ampliá-lo
para o inimigo.
1.1.3 - Guerra - Ciência e Arte

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Vários aspectos da guerra, em particular os técnicos, enquadram-se no campo da ciência, refletindo a
aplicação metódica das leis da natureza. A ciência isoladamente não consegue delimitar o fenômeno da
guerra, o qual engloba variáveis do comportamento humano e outros incontáveis fatores, dependendo dos
meios que são destinados ao combate e do desenvolvimento, estudo e aplicação de doutrinas militares.
Quando considerados o pensamento militar, as forças morais e a aceitação do risco, a guerra permeia o
campo da arte por requerer a capacidade intuitiva para compreender a essência de uma situação particular
no campo de batalha, capacidade criativa para desenvolver uma solução prática e firmeza de propósito
para executar a ação.
1.2 - NÍVEIS DE CONDUÇÃO DOS CONFLITOS
A ocorrência de conflitos, sua natureza e magnitude no ambiente externo ou interno de uma nação
caracterizam os estados de paz, de crise, de guerra ou de conflito armado, sintetizados na figura 1.1
apresentada abaixo.
A situação de paz implica a ausência de lutas, violências ou graves perturbações, no âmbito de um Estado
ou no âmbito de suas relações internacionais. Nesse caso, os conflitos existentes não comprometem os
interesses da nação.
A guerra é o conflito no seu grau máximo de violência. Em função da sua magnitude, pode implicar a
mobilização de todo o Poder Nacional, com predominância da expressão militar, para impor a vontade de
um ator ao outro. O conflito armado é amplamente entendido como um recurso utilizado por grupos
politicamente organizados que empregam a violência armada para solucionar controvérsias ou impor sua
vontade a outrem. As expressões guerra e conflito armado diferenciam-se apenas na perspectiva jurídica.
A crise é um conflito posicionado entre a paz e a guerra. Exige uma administração (manobra ou
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gerenciamento) que permita uma evolução favorável aos interesses nacionais em jogo. A crise traduz um
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conflito desencadeado ou agravado imediatamente após a ruptura do equilíbrio existente entre duas ou
mais partes envolvidas. Caracteriza-se por um estado de grandes tensões, com probabilidade de
agravamento (escalada) e risco de guerra, não permitindo que se anteveja com clareza o curso de sua
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evolução.

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Fig 1.1 - Espectro dos Conflitos

1.2.1 - Nível Político


Nesse nível, a partir dos objetivos nacionais identificados, o Estado integra as medidas gerais nas diversas
expressões do Poder Nacional. Assim, pautado na definição clausewitziana de que a guerra é a
continuação da política por outros meios, são fixados os objetivos políticos a serem atingidos pela ação
militar.
1.2.2 - Nível Estratégico
O nível estratégico, subordinando-se ao nível político, pode ser entendido como sendo aquele no qual,
valendo-se da arte e da ciência, as Forças Armadas são empregadas para a consecução dos objetivos

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políticos, por sua aplicação, ameaça, ou simples possibilidade de emprego.
No nível estratégico, os objetivos políticos são traduzidos em grandes ações militares a empreender.
Dependendo da natureza do conflito, são definidos: a estrutura militar a ser empregada, os Teatros de
Operações (TO) e as Zonas de Defesa (ZD), as Forças que serão adjudicadas a cada grande comando
operacional, os objetivos estratégicos e a estratégia geral para a consecução desses, o que, normalmente,
conduz a uma ou mais campanhas interrelacionadas.
A estratégia naval, como parte integrante da estratégia militar, no que tange ao emprego do Poder Naval,
enquadra-se nesse nível.
O nível estratégico traduz a decisão política para a expressão militar e orienta o emprego das Forças
Armadas, visando a consecução ou manutenção dos objetivos fixados pelo nível político. O Conselho
Militar de Defesa (CMiD), composto pelo Ministro da Defesa, Chefe do Estado-Maior Conjunto das
Forças Armadas (CEMCFA) e os Comandantes das três Forças, assessora o nível político quanto ao
emprego do
poder militar.
1.2.3 - Nível Operacional
O nível operacional trata especificamente da campanha, que pode ser entendida como uma série de
operações/ações militares interrelacionadas para alcançar um objetivo estratégico, diretamente ou via
objetivos operacionais intermediários. Neste nível, os fins são os objetivos estratégicos e os meios
consistem das batalhas e dos engajamentos. Este nível representa a interface entre a estratégia e a tática,
sem a qual esta última não resultaria em um conjunto harmônico de ações. Trata-se, em suma, da decisão
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de onde e quando aceitar ou negar o combate, encadeando adequadamente as diversas ações táticas. O
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nível operacional é vivenciado em sua plenitude em um TO ou ZD, sendo comumente realizadas ações
conjuntas com a participação de mais de uma das Forças singulares.
O plano de campanha consolidará o planejamento no nível operacional, considerando a interação dos
fatores operacionais tempo, força e espaço com os propósitos da missão. Habitualmente, esse plano
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detalhará, no nível do TO/ZD, os aspectos de comando e controle, de manobra, de fogos, de logística, de


proteção da própria Força e de inteligência, incluindo as ações diversionárias. Em particular, esse plano
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especificará as condições militares que deverão estar estabelecidas para que a campanha seja considerada
encerrada.

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Normalmente, a campanha é faseada, escalonando no tempo as ações necessárias ao cumprimento da


missão. O faseamento poderá compreender a concentração e desdobramento de meios, ações
preparatórias, cronologia ou sequência das ações principais, encerramento das operações e
redirecionamento de Forças, dentre outras.
1.2.4 - Nível Tático
A tática refere-se ao emprego dos meios em combate, sendo caracterizada especialmente pela existência
do contato, que não necessariamente será físico, ocorrendo em espaço e tempo mais restritos que no nível
operacional. Embora na tática prevaleça o fogo e o movimento, não se deve prescindir dos fundamentos
da Guerra de Manobra, que serão detalhados no item 1.3.3 e no Capítulo 3, buscando-se o emprego
harmônico e judicioso dos meios, pela integração dos diversos sistemas de armas, atividades e serviços.
1.2.5 - Outras Considerações
Embora os diversos níveis de condução dos conflitos tenham sido apresentados separadamente, estes são
interdependentes, não havendo fronteiras definidas para delimitá-los.
1.3 - ESTILOS DE CONDUÇÃO DOS CONFLITOS
1.3.1 - Considerações Iniciais
Na condução dos conflitos identificam-se dois estilos diferentes, mas não antagônicos, conhecidos como
Guerra de Atrito e Guerra de Manobra. Precedendo suas definições, é importante enfatizar que ambos são
implementados com base na doutrina em vigor, sem que representem novas concepções. Tais estilos não

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existem em suas formas puras, coexistindo simultânea, interdependente e complementarmente nos
engajamentos, batalhas e campanhas, sendo passíveis de serem empregados em quaisquer dos níveis de
condução da guerra, escalões de Forças ou intensidade dos conflitos.
Todo emprego ou enfrentamento de Forças se vale de fundamentos das Guerras de Manobra e de Atrito.
A predominância de um dos estilos depende de uma variedade de fatores que compreendem, dentre
outros, a natureza, a eficiência e o poder de combate das Forças envolvidas. Assim, enquanto no nível
tático pode estar se enfatizando a aplicação de aspectos inerentes à Guerra de Atrito, no nível operacional,
pode haver a
predominância de emprego dos princípios da Guerra de Manobra.
1.3.2 - A Guerra de Atrito
Neste estilo, busca-se a consecução dos efeitos desejados pela destruição cumulativa dos meios inimigos,
tanto de pessoal quanto material, trabalhando basicamente no campo físico. Nele, independentemente da
sua vontade, o inimigo será obrigado a ceder pela simples inexistência de meios e, consequentemente,
pela falta de vontade para continuar a luta.
A Guerra de Atrito vale-se da manobra, basicamente, para possibilitar o emprego de Força contra Força.
Seu foco é a aplicação eficiente dos fogos, o que conduz a uma abordagem da guerra com forte ênfase em
regras e procedimentos e com tendência à centralização do controle das ações. A proficiência técnica,
particularmente no emprego dos sistemas de armas, importa mais do que a criatividade e a astúcia e o
sucesso em combate passam a depender, basicamente, da superioridade numérica e material.
A principal “ferramenta” da atrição é o fogo, sendo o progresso das ações aferido em bases quantitativas,
por meio do balanço dos danos materiais e baixas infligidas ao inimigo ou pelo terreno conquistado.
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Busca-se o confronto com as unidades inimigas de modo a neutralizá-las diretamente. Os resultados serão
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proporcionais ao nível de força empregada e, normalmente, mais custosos em pessoal e material, havendo
também a tendência a maiores danos às áreas onde se desenvolvem as ações, bem como à população civil.
A vitória depende, fundamentalmente, de superioridade numérica e/ou tecnológica, apresentando
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inerentemente menos riscos de insucesso por assegurar a certeza física da neutralização do inimigo.

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1.3.3 - A Guerra de Manobra
Neste estilo, as manobras devem priorizar a aproximação indireta, na busca de se abordar o inimigo a

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partir de uma posição vantajosa. Esta vantagem não é apenas física ou espacial; ela pode ser temporal,
moral ou psicológica. Busca-se a consecução dos efeitos desejados pela indução no inimigo do
sentimento de que a resistência será inócua ou redundará em perdas inaceitáveis, trabalhando
fundamentalmente no campo
psicológico. Nele, independentemente da situação dos seus meios em pessoal e material, o inimigo é
levado a ceder à vontade de seu oponente, adotando ações que lhe são desfavoráveis. Também nesse
estilo, o fogo é largamente empregado, embora, em sua forma pura, o estilo da Guerra de Manobra
conseguiria a vitória sem que se efetuasse um disparo se quer. Entretanto, o propósito do emprego do
fogo não é prioritariamente a redução da capacidade física do inimigo, mas o rompimento da coesão
mental das Forças oponentes.
Habitualmente, a manobra é entendida como um deslocamento da tropa no terreno visando a obtenção de
posicionamento vantajoso em relação ao inimigo, conceito que continua válido na Guerra de Manobra.
Todavia, nesse estilo de guerra, a manobra tem um significado mais amplo, podendo ser entendida no
tempo e na forma. No tempo, ao obter-se, com um ritmo2 superior ao do inimigo na condução das ações,
uma vantagem psicológica decorrente da incapacidade do oponente reagir coerentemente. Na forma,
ao atuar de uma maneira não previsível pelo inimigo, também conferindo uma vantagem psicológica.
A liderança em todos os níveis, a rapidez3, a surpresa4 e a audácia5 são elementos fundamentais da
Guerra de Manobra. O sucesso é medido em termos de efeitos desejados alcançados. Nela, evita-se o

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confronto direto com as unidades de combate inimigas, engajando seus sistemas de apoio, de modo a
neutralizá-las indiretamente.
O resultado da ação deixa de ser proporcional ao nível de força empregado, tendendo a reduzir os custos
em pessoal e material e havendo menores chances de danos às áreas de atuação, bem como à população
local.
Neste estilo, a vitória exige maior competência dos líderes, sendo relevante a obtenção de superioridade
local em poder de combate. O risco de insucesso aumenta, uma vez que o inimigo ainda poderá dispor
fisicamente de seus meios. Como o estilo de Guerra de Manobra preconiza a rapidez e a audácia em todos
os níveis, é natural a ocorrência maior de erros, que, no entanto, são em muito suplantados pelas benesses
da surpresa e da exploração tempestiva das oportunidades. Nesse sentido, é necessária uma mudança
da “mentalidade do erro zero”, a qual não se aplica a este estilo de guerra, em que a tolerância com erros
deve ser maior, assim como, também, devem ser estudadas as medidas para se contrapor a estes possíveis
erros.
Assim, conclui-se que os estilos de guerra, apresentados em suas formas puras, constituem uma
estratificação teórica raramente observada nos campos de batalha. O fogo, que marca a atrição,
obviamente gera uma vantagem no campo psicológico. A obtenção dos efeitos desejados apenas pela
manobra sem que um tiro seja disparado é pouco factível. Dessa forma, a combinação do emprego
coordenado do fogo com a
manobra deve ser buscado pelos planejadores.
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1.4 - PODER DE COMBATE
Poder de Combate é a força a ser aplicada sobre o inimigo, em um dado momento, sendo o resultado da

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combinação de fatores mensuráveis e não mensuráveis que intervêm nas operações, condicionando-lhes o
desenvolvimento. Seu componente básico é a tropa com seus meios, seu valor moral e o seu grau de
prontificação, incluindo-se a capacidade profissional do Comandante (principalmente conhecimento
técnico e liderança) e uma doutrina de emprego consolidada.
O Comandante de uma tropa vale-se de seu poder de combate, buscando combinar e integrar suas funções
de combate, de forma a agilizar o Ciclo OODA6 e obter a máxima eficiência frente ao inimigo. A
aplicação do poder de combate, seguindo os princípios de guerra e sincronizando as funções do combate,
descritas no artigo 1.5, irá determinar a conduta das operações. Por sua vez, a avaliação do poder de
combate é relativa, sendo significativa mediante confrontação com o do oponente.
Qualquer fator ou atividade que aumente a capacidade de uma tropa em operações deve ser considerado
como parte de seu poder de combate. Nesse contexto, podem ser citados os efeitos das ações
desenvolvidas no âmbito da Comunicação Social, das Operações Psicológicas e de Assuntos Civis, que
contribuem para a multiplicação do poder de combate da força militar, constituindo-se em uma valiosa
atividade não letal, capaz de reduzir, consideravelmente, o número de baixas.
Ressalta-se, ainda, a organização administrativa das Forças/Unidades operativas do Corpo de Fuzileiros
Navais (CFN), que é dimensionada visando a adequada transição para a organização para o combate, o
que também contribui para o pronto-emprego, com vistas ao incremento do poder de combate das tropas
de Fuzileiros Navais.

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1.5 - FUNÇÕES DO COMBATE
As funções do combate abrangem todas as atividades militares realizadas em um Espaço de Batalha. Cada
função de combate é considerada pelo Comandante, que deve, posteriormente, integrá-las e sincronizá-las
para multiplicar o poder de combate de sua tropa. O emprego das funções do combate é vital para o
planejamento e à execução de missões de quaisquer naturezas.
1.5.1 - Comando e Controle
O Comando e Controle (C2) é o exercício da autoridade e a supervisão sobre suas peças de manobra e
elementos adjudicados, para o cumprimento de uma missão. O C2 envolve o arranjo de pessoal,
equipamentos, e instalações que permitam ao Comandante estender sua influência sobre sua organização
durante o planejamento e execução de operações militares.
O comando caracteriza-se pelo estabelecimento da autoridade, decorrente das leis e regulamentos,
atribuída a um militar para dirigir e controlar forças, sob todos os aspectos, em razão do posto, graduação
ou função. A liderança e a capacidade de decisão são dois importantes elementos do comando, ambos
fundamentais para o sucesso em combate, particularmente segundo os preceitos da Guerra de Manobra.
O controle é uma atividade inerente ao comando, que se caracteriza pelo acompanhamento efetivo das
ações em curso, de forma que os comandantes adquiram e mantenham o indispensável nível de
consciência situacional7, particularmente quanto às nossas forças, às forças adversas e ao ambiente
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operacional (terreno).
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O C2 viabiliza o desenvolvimento de todas as demais funções de combate.


1.5.2 - Manobra
A manobra é a componente dinâmica do combate, sendo empregada para concentrar força em ações
decisivas. O adequado emprego da manobra possibilita que forças de menor envergadura suplantem
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outras maiores, por meio da surpresa, efeito de choque e concentração de poder de combate em locais e

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momentos oportunos. Os efeitos decorrentes de tais ações contribuem para que o moral de nossas forças
sobrepuje o do inimigo.

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7 Consciência situacional é a percepção perfeita do quadro de situação, que é imprescindível para a


tomada de decisões,
expedição de ordens e para o controle de sua execução.
A manobra é resultante da combinação do fogo e movimento e, por meio dela, uma tropa obtém uma
posição vantajosa para destruir o inimigo ou cumprir outra tarefa. Essa posição vantajosa não se restringe
ao espaço físico, podendo ser uma vantagem psicológica ou temporal. A manobra raramente é eficaz sem
a perfeita conjugação do poder de fogo e da proteção da Força.
A manobra, vista sob enfoque temporal, decorre da aceleração do ritmo do Ciclo OODA, obtida com a
tomada de decisão e a execução de ações mais rápidas que as do oponente, criando, dessa forma, as
condições necessárias para o sucesso tático ou operacional. A rapidez na aplicação do Ciclo de Decisão,
por sua vez, representará, ainda, um impacto psicológico significativo nas forças oponentes, por não
permitir que reajam tempestivamente.
1.5.3 - Apoio de fogo
O apoio de fogo é essencial para desestabilizar a capacidade e eliminar a vontade de lutar do oponente.
Sua utilização facilita a manobra, suprimindo ou neutralizando os fogos inimigos e desorganizando o
movimento de suas tropas.
O apoio de fogo também pode ser empregado independentemente da manobra, com vistas a destruir,
retardar ou desorganizar tropas inimigas ainda não engajadas em combate.

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Os Comandantes de todos os escalões devem estar capacitados a empregar o armamento orgânico e os
fogos de apoio, de forma coordenada e integrada à ideia de manobra, de modo a assegurar a adequada
aplicação do poder de combate, explorando as possibilidades de cada sistema de armas e o movimento
escalonado dos meios de apoio de fogo como forma de garantir um apoio contínuo.
1.5.4 - Inteligência
A possibilidade de sucesso de uma Operação será tanto maior quanto maiores forem a quantidade e a
qualidade dos conhecimentos que se tenha sobre as Características da Área de Operações e sobre a
Situação Militar do Inimigo (SMI).
A Atividade de Inteligência é baseada em processo mental e tem por finalidade produzir e salvaguardar
conhecimentos de interesse, e conduzida segundo dois grandes segmentos:
- Inteligência (Intlg): voltado para a produção de conhecimentos; e
- Contrainteligência (CIntlg): voltado para a salvaguarda de conhecimentos e das fontes de informação.
Assim, a atividade de inteligência possibilita que o Comandante amplie sua compreensão da situação do
Espaço de Batalha, tanto durante o planejamento quanto na execução, dotando-o de conhecimentos sobre
o inimigo, o terreno, as condições climáticas e meteorológicas, assim como o acompanhamento das
atividades da população local, que o auxiliam no processo de tomada de decisão.
Na Guerra de Manobra, a Inteligência contribui decisivamente para a aplicação adequada do conceito de
Ação Ditada pelo Reconhecimento, realizando a busca permanente por pontos fracos no dispositivo
inimigo e oportunidades a serem exploradas. Além disso, concorre para a identificação do Centro de
Gravidade8 (CG) e das Vulnerabilidades Críticas9 (VC) inimigas, e para a aceleração do Ciclo OODA, ao
agilizar a observação e a orientação do comando.
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1.5.5 - Logística
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Abrange todas as atividades necessárias para deslocar e sustentar as forças em ação, devendo seu conceito
de emprego, portanto, estar sempre coordenado com o da operação como um todo. No nível tático, esta
função se traduz no Apoio de Serviços ao Combate (ApSvCmb).
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De modo geral, uma logística confiável e ininterrupta gera poder de combate e possibilita ao comando
obter e manter a iniciativa das ações e explorar, tempestivamente, as oportunidades. Por essa razão, o
sistema logístico inimigo se constitui, muitas vezes, alvo de elevado interesse.
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Na Guerra de Manobra, esta função de combate deve ser executada de forma pró-ativa, de forma que as
Unidades em combate recebam o adequado apoio logístico, independente de solicitações prévias. Esse

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apoio, no entanto, deve ser criterioso, para não sobrecarregar as Unidades com excesso de suprimentos,
dificultando sua mobilidade, e nem deixar que lhes falte apoio nos momentos críticos do combate.
1.5.6 - Proteção
Proteção é a conservação da capacidade de combater de uma tropa, de modo que possa ser utilizada no
local e momento apropriados. A proteção do CG e a eliminação das potenciais VC de uma força devem
merecer atenção constante e prioritária do comando.
Um Comandante deve proteger suas tropas, seja das ações do inimigo, seja das condições desfavoráveis
inerentes à área de operações (clima hostil, endemias, falta de água potável etc). Assim, a proteção
compreende dois aspectos: um de caráter operativo e outro de caráter logístico.
O caráter operativo da proteção inclui o emprego das forças de segurança e de cobertura, a dispersão, o
uso de cobertas, abrigos, camuflagem e fortificações, o despistamento, o controle das próprias emissões
eletromagnéticas, a supressão ou neutralização das armas e da capacidade de manobra do inimigo
(emprego de carros de combate, aeronaves, armas de destruição em massa) e o emprego de operações
civis-militares, estas visando criar e manter uma percepção favorável da população local sobre as nossas
Forças.
O caráter logístico da proteção abrange os cuidados com o Fuzileiro Naval e inclui medidas de higiene em
campanha, de medicina preventiva, o apoio de saúde em geral, o rodízio entre elementos de primeiro
escalão, o emprego de tropas descansadas, o recompletamento de pessoal, o fluxo adequado de

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suprimentos e a manutenção dos equipamentos e equipagens.

1.5.7 - Mobilidade e Contramobilidade


Uma tropa obtém vantagem em relação ao oponente aumentando sua capacidade de deslocamento ou
degradando a mobilidade do inimigo (contramobilidade).
A manobra considera o movimento relativo de Forças no campo de batalha, com a finalidade de colocar
as Forças inimigas em desvantagem (psicológica, tecnológica, temporal, espacial, numérica ou de poder
de combate), tendo sua eficácia potencializada quando as Forças amigas podem valer-se de elevada
mobilidade, impõem medidas de contramobilidade às Forças adversas e exploram as ações de
despistamento ou fintas.
Uma tropa de Fuzileiros Navais tem sua mobilidade incrementada quando:
- dotada de meios de transporte;
- a trafegabilidade das vias de transporte e do terreno é melhorada;
- seu movimento é apoiado pelo fogo;
- suas equipagens são dimensionadas para manter a efetividade em combate com dimensões reduzidas
(menos peso e volume, sem perder eficiência); e
- os efeitos das medidas de contramobilidade do inimigo são minorados.
Assim, as tarefas relacionadas à mobilidade envolvem aberturas de brechas, melhoramentos de estradas,
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construção de pontes, transposição de cursos d'água, remoção de obstáculos, manutenção das condições
de circulação no Espaço de Batalha, identificação de itinerários desbordantes em áreas contaminadas ou
minadas, dentre A contramobilidade nega ou dificulta a mobilidade das Forças oponentes, limitando sua
manobra e reduzindo a eficácia de seus fogos. As tarefas relacionadas à contramobilidade incluem o
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lançamento de obstáculos ao longo de suas prováveis vias de acesso em coordenação com fogos,
acionamento do plano de barreiras, destruição de pontes, dentre outras.

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CAPÍTULO 2

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OS FUZILEIROS NAVAIS
2.1 - CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
O CFN, parcela inalienável da Marinha do Brasil, é vocacionado para a projeção de poder, por meio de
Operações Anfíbias. Além disto, em face de suas características, reúne atributos que o tornam capaz de
ser empregado em uma ampla gama de operações militares e atividades subsidiárias, conforme previsto
na Estratégia Nacional de Defesa10:
10 A Estratégia Nacional de Defesa foi aprovada pelo Decreto nº 6703, de 18 de dezembro de 2008.
“Para assegurar sua capacidade de projeção de poder, a Marinha possuirá, ainda, meios de Fuzileiros
Navais, em permanente condição de pronto emprego. A existência de tais meios é também essencial para
a defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais
brasileiras, para atuar em operações internacionais de paz, em operações humanitárias, em qualquer lugar
do mundo. Nas vias fluviais, serão fundamentais para assegurar o controle das margens durante as
operações ribeirinhas [...]”.
2.2 - CARÁTER NAVAL E ANFÍBIO
As Forças de Fuzileiros Navais, como parcela do Poder Naval, possuem as características de
flexibilidade, versatilidade, mobilidade e permanência. Seus soldados-marinheiros são aptos tanto para a
vida de bordo como para o combate em terra e os seus meios são apropriados para o embarque em navios
e posterior desembarque em terra.

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2.3 - EIXOS ESTRUTURANTES
O preparo e o emprego do CFN são balizados por três eixos estruturantes, interdependentes e
complementares, que direcionam o desenvolvimento da doutrina, do material e dos recursos humanos do
Corpo, a saber:
- Operação Anfíbia (OpAnf): eixo que preconiza o constante aperfeiçoamento da capacidade de realizar
Operações Anfíbias. Ao se preparar para essas complexas operações, as Forças de Fuzileiros Navais
estarão, também, aptas a conduzir outras de diferentes naturezas e envergaduras. Este eixo garante
identidade institucional e conforma o perfil operacional do CFN;
- Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav): eixo que consiste no emprego das
Forças de Fuzileiros Navais organizadas, prioritariamente, sob a forma de GptOpFuzNav, que é uma
organização para o combate nucleada por tropa de Fuzileiros Navais, constituída para o cumprimento de
missão específica e estruturada segundo o conceito organizacional de componentes, e que reúne os
elementos constitutivos de acordo com a natureza de suas atividades. Esse modelo organizacional confere
flexibilidade e versatilidade a seu Comandante, pois combina as capacidades e potencialidades dos meios
de combate terrestre (incluindo os meios de apoio ao combate), aéreos (incluindo os meios de controle
aerotático e defesa antiaérea) e logísticos, integrados por uma estrutura de comando e controle. Esse
conceito será detalhado no capítulo 4; e
- Guerra de Manobra: o CFN privilegia a adoção do estilo de Guerra de Manobra, para o emprego do
GptOpFuzNav, sem descartar os preceitos da Guerra de Atrito. Esse estilo de guerra é naturalmente
apropriado ao emprego de Força que tenha de se engajar em combate, sem condições favoráveis para o
emprego do princípio da massa ou em áreas de frentes muito amplas que dificultem a concentração de seu
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poder de combate, como normalmente ocorre nas Operações Anfíbias.


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2.4 - CONJUGADO ANFÍBIO


O Conjugado Anfíbio se traduz em uma Força Naval, com um GptOpFuzNav embarcado juntamente com
os meios aeronavais adjudicados, em condições de cumprir missões relacionadas às tarefas básicas do
ENSINO

Poder Naval.
Em virtude de suas capacidades intrínsecas, o Conjugado Anfíbio proporciona ao Poder Naval as
condições apropriadas para a condução de ações em um amplo espectro de operações, atuando em
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cenários estratégicos de interesse, como vetor de pronta-resposta a crises ou outras contingências. A
possibilidade de exploração da liberdade de navegação, usando o mar como espaço de manobra, permite o

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posicionamento de Forças Navais nas proximidades de áreas críticas, em águas internacionais ou


jurisdicionais brasileiras para intervir, quando e como necessário, sem comprometer juridicamente a
soberania do Estado-alvo. Esse posicionamento estratégico do Conjugado Anfíbio cria condições
vantajosas, no campo diplomático, para que os líderes políticos negociem a contenção ou distensão de
crises.
2.5 - CARÁTER EXPEDICIONÁRIO
A capacidade expedicionária do CFN decorre da existência de uma tropa de pronto emprego,
autossustentável e adequadamente aprestada para cumprir missões por tempo limitado, sob condições
austeras e em área operacional distante de sua base.
Cabe destacar que expedicionário há que ser o Conjugado Anfíbio e não, unicamente, os Fuzileiros
Navais, pois, seu principal vetor de mobilidade estratégica são os meios navais da MB, que proporcionam
aos GptOpFuzNav a necessária logística de sustentação.
2.6 - GRADUALISMO NO EMPREGO
Os GptOpFuzNav, estruturados com a possibilidade de serem expandidos ou reduzidos, estão em
condições de cumprir extensa gama de tarefas, podendo ser empregados em operações com diferentes
níveis de violência, desde missões de combate até as humanitárias, e em ambientes operacionais diversos.
2.7 - RECURSOS HUMANOS - O FUZILEIRO NAVAL
O Fuzileiro Naval é o principal patrimônio do CFN. Seus homens e mulheres, todos voluntários e

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profissionais, são admitidos em concurso público de âmbito nacional e submetidos a rigoroso processo de
seleção e treinamento.
Ao longo da carreira, o Fuzileiro Naval é formado e continuamente instruído, apoiado e avaliado, a fim de
atingir a qualificação profissional requerida para pertencer a uma tropa anfíbia, assumindo funções que
exigem crescentes níveis de responsabilidade e capacitação.
Adicionalmente, o apoio prestado pela MB às famílias desses combatentes anfíbios é fundamental para
que tenham o cumprimento da missão como farol, proporcionando-lhes a tranquilidade e o equilíbrio
emocional necessários as suas permanências embarcados e/ou em combate, ou nas diversas situações em
que possam ser empregados por longos períodos afastados de seus lares.

2.8 - LIDERANÇA
Liderança é a habilidade de influenciar um indivíduo ou um grupo de pessoas para que ajam,
voluntariamente, na busca de um objetivo comum, realizando suas tarefas com maior efetividade, se
comparado ao seu desempenho sem esta influência.
A história militar evidencia a importância da liderança nos conflitos, pois ela influencia diretamente no
poder de combate das Forças, razão pela qual o CFN dedica atenção prioritária e constante ao assunto.
O exercício da liderança é desenvolvido, cotidianamente, em todas as Unidades do CFN, em todos os
níveis hierárquicos, seja nas instruções ou no comportamento habitual de cada Fuzileiro Naval. Como
parte da preocupação dos líderes devem figurar os cuidados inerentes às condições de higiene, ao
conforto da tropa e à capacitação técnica de seus subordinados, e que todos tenham a exata compreensão
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das tarefas a serem desempenhadas.


ESTAMOS JUNTOS

O exercício da liderança é imprescindível para os Fuzileiros Navais, particularmente para os


GptOpFuzNav que realizam OpAnf, em que a edificação do poder em terra normalmente implica em
fracionamento das Unidades. É requerido dos líderes iniciativa para realizar a transição da organização
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para o desembarque para a organização tática para o combate que foi planejada para atender à ideia de
manobra em terra.

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O culto ao exemplo, à motivação, à valorização do subordinado e ao espírito de corpo, a conscientização
da relação líder-liderado e a emissão de ordens claras e precisas são parâmetros basilares para o

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desenvolvimento da liderança no CFN.


2.9 - MATERIAL
O material do CFN garante a efetividade no emprego dos GptOpFuzNav. A letalidade, mobilidade e
proteção, dentre outros, são fatores de multiplicação do poder de combate dos Fuzileiros Navais.
O material operativo do acervo do CFN possui certas peculiaridades, as quais estão em consonância com
as características anfíbias e expedicionárias exigidas para o emprego dos Fuzileiros Navais, quais sejam:
- ser leve, para possibilitar seu transporte de forma rápida e segura;
- ser compatível com o embarque, a permanência a bordo e o desembarque de navios anfíbios e
embarcações de desembarque;
- ser flexível, para permitir seu emprego em diferentes ambientes operacionais; e
- ser resistente à ação direta da água salgada e ao contato com a areia de praia.
11 Entende-se por desenvolver conhecimento o aprimoramento de assunto já existente.
12 Na produção, o conhecimento é gerado a partir de dados ou informações a respeito de um tema ainda
não estudado.
2.10 - DOUTRINA
A doutrina pressupõe um entendimento comum sobre como traduzir os ditames estratégicos em táticas,
técnicas e procedimentos uniformes e eficazes. Guardando aderência à realidade, busca formular,
disseminar, validar e utilizar os conceitos que servirão para organizar, equipar e adestrar as tropas para

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um adequado e coerente emprego.
Associada aos recursos humanos e ao material do CFN, a doutrina compõe um dos pilares sobre o quais
repousam a filosofia de preparo e do emprego dos GptOpFuzNav, que é centrada nos preceitos da OpAnf
e da Guerra de Manobra.
A doutrina no CFN é tratada como um processo contínuo, cíclico, sistematizado e integrado. Nesse
contexto, o CFN dispõe de um Sistema de Gestão do Conhecimento que desenvolve11, produz12,
armazena e dissemina o conhecimento, garantindo efetividade e uniformidade na aplicação de táticas,
técnicas e procedimentos, assim como contribuindo para a ampliação da capacidade de combate,
particularmente dos GptOpFuzNav.
A doutrina, sendo contínua e cíclica, busca adequar-se às permanentes demandas do combate,
particularmente quanto ao aperfeiçoamento de procedimentos e ao estado da arte na obtenção e
manutenção do material, adaptando-se rapidamente às evoluções tecnológicas e bélicas. Os
procedimentos oriundos das lições aprendidas são analisados, podendo ser incorporados à doutrina,
realimentando-a e contribuindo para seu aperfeiçoamento. A sistematização é caracterizada por um
planejamento de longo prazo e pela metodologia empregada para formulação e aperfeiçoamento da
doutrina.
A doutrina não deve ser considerada como um dogma. Ela é aperfeiçoada à medida que evoluem as
circunstâncias, subordinando-se, irremediavelmente, aos ditames dos Princípios de Guerra, os quais
guardam estreita correlação com a natureza humana.
2.11- ENSINO
O ensino no CFN, de acordo com o previsto na Lei de Ensino da Marinha, obedece a um processo
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contínuo, progressivo e verticalizado de educação, com características próprias, constantemente


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atualizado e aprimorado, desde a formação inicial até os níveis mais elevados de qualificação,
observando os seguintes princípios:
- integração à educação na Marinha;
ENSINO

- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;


- garantia de padrão de qualidade;
- profissionalização contínua, progressiva e verticalizada;
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- preservação da ética, dos valores militares e das tradições navais;
- avaliação integral e contínua;

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- titulações próprias ou equivalentes às de outros sistemas de ensino; e


- efetivo aproveitamento da qualificação adquirida, em prol da Instituição.
O desempenho nos cargos e funções previstos na estrutura organizacional do CFN, na paz e na guerra,
requer que o processo forneça aos Fuzileiros Navais conhecimentos para:
assegurar a base humanística e científica necessária ao preparo militar e ao desenvolvimento da cultura
em geral; proporcionar a habilitação para o exercício de funções operativas e técnicas e para a realização
de atividades especializadas; e desenvolver as qualidades morais, cívicas e físicas, assim como para
transmitir
conhecimentos essencialmente militares e navais.
2.12 - ADESTRAMENTO
O propósito do adestramento é preparar os Fuzileiros Navais e os GptOpFuzNav para que estes, quando
empregados, apliquem os preceitos doutrinários com correção e obtenham êxito em suas ações, razão pela
qual os exercícios devem se aproximar, tanto quanto possível, das condições do combate.
O adestramento, tendo como foco as OpAnf por se tratar da mais complexa das operações militares, deve
ser progressivo, buscando um constante aprimoramento profissional. Suas metas devem ser gradativas,
iniciando com o desenvolvimento de habilidades básicas individuais, essenciais para o sucesso durante o
combate e emprego de pequenas frações, culminando com o adestramento, como um todo, do
GptOpFuzNav.

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A efetividade do adestramento deve ser medida pela aplicação de parâmetros que permitam a aferição do
grau de eficiência atingido pelas Unidades operativas.
Os adestramentos devem contemplar uma sistemática para avaliação de exercícios a ser seguida, tendo
parâmetros básicos para aferição do seu rendimento.
Os Programa de Treinamento das Unidades Operativas do CFN, particularmente dos
GptOpFuzNav, devem ser norteados pelos seguintes princípios:
- exercitar como irá combater;
- comprometer os Comandantes, em todos os níveis, com o treinamento;
- exercitar em busca de resultados pré-estabelecidos;
- exercitar buscando integrar todos os elementos constitutivos do GptOpFuzNav; e
- exercitar para manter a capacidade operacional já obtida.
É imprescindível a coleta e análise dos resultados obtidos no adestramento, os quais deverão ser
disseminados a título de lições aprendidas, contribuindo para melhorar o desempenho dos GptOpFuzNav.
2.13 - ESPECIFICIDADE LOGÍSTICA
Na Arte da Guerra, a Logística é a ciência dos detalhes.
O caráter naval e a vocação expedicionária norteiam a atividade logística dos GptOpFuzNav, considerada
peculiar em decorrência de sua condição de pronto-emprego e da necessidade de se apoiar, a partir do
mar, tropas que atuam em terra e possuem limitado poder de combate inicial assim que desembarcam.
As atividades logísticas devem ser conduzidas para sustentar e impulsionar as ações desenvolvidas pelos
GptOpFuzNav, sendo a aplicação adequada da Logística um multiplicador de seu poder de combate.
O caráter expedicionário dos GptOpFuzNav, particularmente com relação aos conceitos de
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autossustentabilidade e de permanência embarcada, impacta diretamente na especificidade logística dos


ESTAMOS JUNTOS

Fuzileiros Navais, pela necessidade de disponibilidade de espaço a bordo dos navios, para que o
carregamento do material e dos suprimentos atenda aos aspectos operativos da missão. Dessa forma,
busca-se reduzir o volume e o peso do material do CFN, sem comprometer a capacidade de combate dos
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GptOpFuzNav.

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Assim, a permanência de um GpOpFuzNav com plena capacidade operacional requer um planejamento
logístico detalhado, uma preparação minuciosa da tropa e do seu material, bem como um apoio logístico

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continuado.
Cabe ressaltar, que as imposições logísticas estabelecem limites para o que é operacionalmente possível.
2.14 - ATIVIDADES DE FUZILEIROS NAVAIS
Os GptOpFuzNav realizam, para o cumprimento das missões a eles atribuídas, diversas atividades, que
são harmoniosamente integradas e grupadas segundo as características funcionais das tropas de Fuzileiros
Navais. Estas atividades são classificadas como de Combate (Cmb), de Apoio ao Combate (ApCmb) e de
ApSvCmb.
2.14.1 - Atividades de Combate (Cmb)
Os elementos de combate destinam-se à realização das operações ofensivas e defensivas propriamente
ditas, bem como ações de comandos. Os elementos de combate são organizados para a execução de
tarefas que normalmente exigem o contato direto com o oponente. A Infantaria é a tropa de combate
básica dos
GptOpFuzNav.
a) Infantaria
No combate, a Infantaria combina fogo, movimento e ação de choque. Tal técnica consiste, inicialmente,
na progressão da tropa sob a proteção e apoio de uma base de fogos.
A Força que se movimenta busca o contato com o inimigo, enquanto a base de fogos procura reduzir a
interferência dele no referido deslocamento e, se possível, destruílo.

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Por sua vez, a ação de choque consiste no impacto físico e psicológico imposto ao inimigo pela
associação dos fogos e do movimento - a manobra - com o reforço, quando for o caso, da proteção
blindada. Assim, a ação de choque variará desde o assalto realizado pelo combatente a pé, realizando
fogos potentes a curta distância, empregando o combate corpo-a-corpo e apoiado por fogos, até a
utilização de elementos blindados em apoio.
A Infantaria é capaz de progredir praticamente em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições
climáticas e meteorológicas, em pequenas frações, o que dificulta ao inimigo detectar a sua aproximação.
Na ofensiva, a Infantaria deve localizar e cerrar sobre o inimigo para destruí-lo ou capturá-lo; na
defensiva deve manter o terreno, repelindo o inimigo ou destruindo-o pelo contra-ataque, pelo fogo ou
combate aproximado.
Em virtude dessas características e devido ao contato direto com o inimigo, os elementos de Infantaria
estão mais sujeitos às baixas de pessoal, o que requer destes combatentes moral elevado, resistência
física, tenacidade e liderança em todos os níveis.
b) Operações Especiais (nas Ações Diretas / Ações de Comandos)
As Operações Especiais (OpEsp) são aquelas realizadas por pessoal especialmente selecionado e
adestrado, empregando meios não convencionais e executando ações também não convencionais, com o
propósito de destruir ou danificar objetivos específicos, capturar ou resgatar pessoal ou material, coletar
dados, despistar e produzir efeitos psicológicos. Normalmente são operações de duração limitada e,
geralmente, exploram a surpresa, rapidez e ação de choque.
c) Blindados (nas ações de combate)
Em situações em que a análise dos fatores da decisão recomende, os Carros de Combate (CC) podem ser
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empregados como peça de manobra, cumprindo tarefas táticas ofensivas e defensivas, em particular
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aquelas onde as características dos blindados implicam no emprego desses meios.


Para tal, os CC deverão contar com o apoio da Infantaria que estará, preferencialmente, apoiada por
Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Sobre Lagartas (VBTP SL), Carros-Lagarta Anfíbios
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(CLAnf) ou Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Sobre Rodas (VBTP SR).

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2.14.2 - Atividades de Apoio ao Combate (ApCmb)
As atividades de apoio ao combate destinam-se a proporcionar apoio de fogo, apoio ao movimento, apoio

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à capacidade de Comando e Controle e à proteção do GptOpFuzNav como um todo.


a) Apoio Aéreo (ApAe)
O ApAe exerce um papel fundamental no desenvolvimento das ações em terra, compreendendo, além do
transporte tático, dentre as atividades de ApCmb, as ações de Apoio Aéreo Ofensivo (ApAeOf).
A utilização de aeronaves possibilita a exploração da terceira dimensão do combate nos campos de
batalha, fator multiplicador de poder de combate, contribuindo decisivamente para o cumprimento das
missões dos GptOpFuzNav. Esse emprego constitui o Apoio ApAe.
O ApAe em proveito da manobra dos GptOpFuzNav é dividido em dois grandes grupos: ApAeOf e
Apoio Logístico (ApLog) por aeronaves.

Na Fig 2.1 são apresentadas as atividades nas quais o ApAeOf é dividido:

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b) Apoio ao Desembarque (ApDbq)
A atividade de ApDbq é o grande diferencial do emprego dos Fuzileiros Navais em relação às Operações
Terrestres convencionais. Compreende ações realizadas por elementos especializados que, nas OpAnf,
preparam as Praias de Desembarque (PraDbq), para Embarcações de Desembarque (ED) e CLAnf, e
Zonas de Desembarque (ZDbq), para helicópteros, facilitando o movimento da tropa e seu material, desde
os primeiros momentos do assalto.
Neste contexto, com o estabelecimento das PraDbq e/ou ZDbq, o apoio ao desembarque inclui o
balizamento e a orientação das tropas que desembarcam em vagas iniciais de assalto [Movimento Navio-
para-Terra (MNT) por superfície e helitransportado] com o respectivo controle dos efetivos, a indicação
de posições de tropas inimigas, a indicação de passagens em obstáculos localizados nas PraDbq, o auxílio
ao fornecimento de itens críticos de suprimentos nos momentos iniciais, a catalogação do material
salvado e capturado, dentre outras atividades.
c) Apoio de Fogo Naval (ApFN)
O ApFN em uma OpAnf contribui, em conjunção com outras armas, para o cumprimento da missão da
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Força de Desembarque (ForDbq), tendo grande importância, particularmente quando, em face da situação
militar do inimigo, for impossível o desembarque da Artilharia de Campanha nos primeiros momentos do
MNT e quando as condições meteorológicas limitarem o emprego do ApAe.
O ApFN é empregado para a destruição ou neutralização de instalações terrestres e defesas que se
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opuserem à aproximação dos navios e aeronaves, e ao desembarque das tropas. Provê, ainda, o
permanente apoio à progressão das tropas no terreno depois de efetivado o desembarque.

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O ApFN pode, também, ser empregado para apoiar outros tipos de operações terrestres quando estas
ocorrerem próximo ao litoral.

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d) Artilharia de Campanha
A Artilharia de Campanha é o principal meio de apoio de fogo orgânico dos GptOpFuzNav nas
Operações de Guerra Naval. Graças à flexibilidade, alcance e poder de destruição de seus meios, pode ser
empregada para apoiar os elementos de combate aplicando fogos sobre os escalões avançados do inimigo
e seus meios de apoio de fogo, bem como aprofundando o combate por meio de fogos contra as
instalações de comando, comunicações, sistemas de armas, logísticas e reservas do oponente.
A Artilharia de tubo (obuseiros e morteiros) cerra, normalmente, à retaguarda dos elementos de combate,
apoiando seu ataque e facilitando sua manobra.
A Artilharia de mísseis e foguetes é de grande importância para aprofundar o combate, batendo alvos de
interesse do Comando do GptOpFuzNav, particularmente posições inimigas mais distantes. Pode ser
empregada, ainda, para bater meios navais quando em Operações de Defesa de Ilhas Oceânicas e de
Instalações Navais.
e) Blindados
Os CC são empregados, primordialmente, no apoio, destruindo forças inimigas, suas armas, seus
blindados e suas instalações.
As VBTP SL, os CLAnf e as VBTP SR provêm à tropa embarcada proteção blindada, mobilidade e apoio
de fogo, conferindo ação de choque às suas ações. Tais características associadas à flexibilidade,
variedade de sistemas de comunicações e à reação imediata aos comandos recebidos delineiam a atuação

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dos blindados.
Entretanto, os blindados possuem suas próprias limitações, além de estarem sujeitos às restrições
causadas por obstáculos naturais e artificiais.
Assim, para otimizar suas possibilidades, os blindados devem ser empregados prioritariamente em ações
ofensivas e em combinação com a Infantaria, que lhes proporcionará proteção aproximada, compensando
algumas das limitações supra. Por sua vez, a Infantaria terá sua ação de choque e segurança ampliadas
pela atuação conjunta com os blindados.
f) Comunicações e informática
As comunicações e a informática permitem o estabelecimento de ligações bem como a transmissão de
dados e ordens com rapidez, confiança e segurança, agilizando a tomada de decisão.
Os sistemas devem ser confiáveis e flexíveis. O sucesso depende em grande parte da eficiência no
desempenho das atividades de comunicações associadas com o emprego de sistemas de informações.
Um sistema de comunicações eficaz contribui significativamente para o exercício do C2 por parte do
Comando do GptOpFuzNav.
g) Coordenação do Apoio de Fogo (CAF)
O planejamento do apoio de fogo (ApF) é um processo cíclico e contínuo de seleção e análise de alvos, e
da definição do meio que irá bater cada um deles. Esse processo visa primordialmente facilitar a manobra,
como um todo, do Comandante do GptOpFuzNav, as ações de seus componentes, com vistas a
neutralizar, retardar, iludir, degradar ou destruir as capacidades do inimigo, o que inclui o ataque por
fogos às suas instalações, tropas em contato, reservas e tropas em condições de reforçar, além dos seus
meios de Cmb, ApCmb e de ApSvCmb.
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O ApF é regido por princípios e fundamentos, que são regulados em manual que trata especificamente da
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CAF. Para que a execução desse planejamento do ApF seja integrada à manobra e ao ApLog, são
exploradas as possibilidades e respeitadas as limitações das armas de apoio, de modo a se obter o máximo
de eficiência, com segurança, no emprego de canhões navais, do armamento empregado por aeronaves,
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de obuseiros e morteiros da artilharia de campanha, e dos morteiros e mísseis orgânicos do BtlInfFuzNav


que integra o núcleo do CCT.
Em síntese, o planejamento do ApF deve considerar os seguintes pontos principais:
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apoio às Forças em contato; o atendimento à ideia de manobra; a integração com o conceito da operação e
a continuidade do ApF.

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Os fogos de apoio, para que sejam aplicados segundo esses preceitos mencionados, devem ser
rigorosamente coordenados para que não haja prejuízos à manobra e tampouco causem baixas pelo
chamado “fogo amigo”. A CAF, por sua vez, consiste em um processo sistêmico de análise e decisão, que
envolve o emprego simultâneo de múltiplos sistemas de armas, que sejam capazes de identificar e bater,
prioritariamente, os alvos que materializem as VC e o CG inimigos, de modo a potencializar os efeitos
desse fogos de apoio.
A CAF torna-se efetiva quando integrada ao sistema de inteligência, em particular quanto à inteligência
de alvos. A aplicação de princípios, fundamentos, métodos e medidas permissivas e restritivas, tal como
especificado em manual próprio sobre a CAF, proporciona rapidez, associada à liberdade de manobra,
necessária para o cumprimento da missão do GptOpFuzNav. Por se tratar da mais complexa das
operações militares, a CAF nas Operações Anfíbias, particularmente durante o movimento-navio-para-
terra (MNT), torna-se especialmente completa e complexa por envolver as três dimensões do combate
(naval, terrestre e aéreo) em proveito do conceito da operação do Comandante da Força-Tarefa Anfíbia (a
cargo do Centro de
Coordenação das Armas de Apoio – CCAA) e do conceito da operação em terra do Comandante da Força
de Desembarque (a cargo do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo – CCAF).
h) Defesa Antiaérea (DefAAe)
A DefAAe desempenha, a partir do solo, a tarefa de destruir aeronaves hostis, tendo em vista a

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vulnerabilidade dos GptOpFuzNav aos ataques aéreos inimigos. Tal atuação exige um elevado grau de
coordenação e centralização do controle, devendo ser levado em conta as respectivas características
técnicas (alcance, autonomia, velocidade, tipo de armamento etc.) dos vetores aéreos inimigos, os meios
disponíveis e a área a defender.
Eventualmente, os meios antiaéreos podem ser utilizados contra alvos de superfície, complementando
outros meios de apoio de fogo quando houver forte ameaça terrestre inimiga e pequena ameaça aérea.
As atividades de DefAAe devem estar intimamente coordenadas e integradas às operações aéreas.
i) Defesa Anticarro (DAC)
Atividades de DAC são integradas em todo o sistema defensivo ou ideia de manobra dos GptOpFuzNav,
sendo desenvolvidas em todo o Espaço de Batalha buscando reduzir a capacidade dos Bld inimigos o
mais longe possível das posições dos GptOpFuzNav.
Os CC, principal arma AC em terra, integram junto com as armas AC o sistema DAC, para barrar as vias
de acesso para blindados do inimigo e proteger os flancos dos GptOpFuzNav.
Além dos meios terrestres, os meios aéreos são empregados para proteger os GptOpFuzNav, executando
o ApAe de forma a destruir as Unidades blindadas inimigas em profundidade.
j) Defesa Nuclear, Bacteriológica, Química e Radiológica (DefNBQR)
A DefNBQR, associada ou não a Artefatos Explosivos (NBQRe), compreende as diversas medidas
adotadas por um GptOpFuzNav com a finalidade de se opor a quaisquer ataques realizados com o
emprego de agentes NBQR, evitando, reduzindo ou eliminando os efeitos produzidos por estes tipos de
agentes.
O Sistema de Defesa NBQRe, portanto, se constituirá no conjunto de medidas a serem observadas antes,
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durante e após um ataque NBQRe, bem como os elementos especializados e suas organizações
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específicas e equipamentos.
A DefNBQRe é responsabilidade de todos os componentes dos GptOpFuzNav. As tarefas de detecção e
identificação de agentes NBQRe, consideradas como atividade de ApCmb, são cumpridas pelas Seções de
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Reconhecimento QBN (SecReconQBN) e por elementos especializados em Desativação de Artefatos


Explosivos (DAE).

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k) Engenharia de Combate
A Engenharia destina-se a ampliar o poder de combate dos GptOpFuzNav aumentando sua mobilidade e

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reduzindo a mobilidade das Forças inimigas (contramobilidade). Na defensiva, o Sistema de Barreiras


deve ser integrado à DAC e ao Plano de Fogos.
Os trabalhos que atendem ao propósito do aumento da mobilidade no apoio ao combate compreendem o
reconhecimento de Engenharia, a manutenção da rede mínima de estradas e de campos de pouso, a
abertura de passagens em obstáculos e áreas minadas, a desativação de artefatos explosivos, o lançamento
de equipagens de transposição de cursos d’água e o levantamento de campos de minas visando,
principalmente, manter a impulsão da Força apoiada.
No que tange ao propósito da contramobilidade, grande esforço estará voltado para o lançamento de
campo de minas anticarro, a execução de destruições, demolições e para o estabelecimento de obstáculos
que retardem, canalizem ou detenham o inimigo, com a máxima exploração dos obstáculos naturais,
visando economia de tempo e de meios de engenharia.
Quanto às medidas de proteção, os equipamentos de engenharia poderão ser empregados nos trabalhos de
organização do terreno, provendo excelente apoio na preparação de abrigos, instalações de órgãos de
comando, de artilharia, bem como posições defensivas.
Em situações de emergência, a Engenharia pode ser empregada, com limitações, como Infantaria.
l) Guerra Cibernética (GC)
A GC, também conhecida como Ciberguerra, é uma modalidade de guerra onde o “conflito” não ocorre
em terra, ou no mar, ou no espaço, mas sim no espaço cibernético (ECiber).

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O ECiber é um ambiente não tangível formado por ativos de Tecnologia da Informação (TI) onde dados
digitalizados são criados, armazenados, modificados, transitados e processados.
Os armamentos utilizados neste tipo de guerra são conhecidos como artefatos cibernéticos, que se tratam
de equipamentos ou sistemas empregados no ECiber para execução de ações de defesa, exploração e
ataque. Tais ações em conjunto são denominadas ações de guerra cibernética.
Uma ameaça cibernética, por exemplo, pode ser qualquer indivíduo, equipamento ou sistema com
potencial para causar um incidente de TI. Considera-se combatente cibernético como sendo o indivíduo
que emprega artefatos cibernéticos para realizar ações de GC. De forma geral, os alvos da GC são as
infraestruturas críticas, assim consideradas as instalações, serviços, bens ou sistemas que, caso tenham a
sua operação comprometida, afetam o cumprimento da missão de uma organização. O risco cibernético é
a probabilidade de ocorrência de um ataque associado à magnitude do dano por ele provocado.
Os ataques cibernéticos são passíveis de ocorrer porque os sistemas computacionais possuem
vulnerabilidades, com os mais diversos propósitos, tais como: subtração de dados; conhecimento das
vulnerabilidades de redes e dispositivos; alterações de
páginas na internet; interrupção de serviços; e degradação da infraestrutura crítica.
Mesmo nas redes segregadas ou sistemas isolados, observa-se a existência de vulnerabilidades nos
mesmos patamares das redes conectadas. De fato, não há segregação total, pois alguma rede ou
dispositivo, mesmo dito isolado, são acessados por dispositivos que, em outro momento, estiveram ou
estarão conectados à internet.
Assim sendo, as Forças estarão mais ou menos vulneráveis à medida que sejam capazes de detectar,
corrigir ou proteger estas falhas presentes no seu ECiber.
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m) Guerra Eletrônica (GE)


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A GE é o conjunto de ações que se utiliza do espectro eletromagnético para coletar dados sobre o inimigo,
negar o uso do espectro por parte do inimigo e proteger o nosso uso do espectro contra as ações ofensivas
inimigas.
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A utilização do espectro para a coleta de dados sobre o inimigo é integrada à atividade de inteligência.
Essa vertente é chamada de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE).

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A negação do uso do espectro por parte do inimigo é integrada às ações táticas. Deve possuir emprego
pontual devido ao grau de exposição à Força adversa. Essa ação é chamada de Medida de Ataque

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Eletrônico (MAE).
As ações que visam proteger nossas emissões são chamadas de Medidas de Proteção Eletrônica (MPE).
n) Reconhecimento e Vigilância (RecVig)
As atividades de RecVig são realizadas por todos os escalões de tropa. Os elementos de operações
especiais, normalmente, operam em proveito do GptOpFuzNav como um todo.
As atividades de RecVig compreendem ações realizadas por militares com ou sem auxílio de
equipamentos, como, por exemplo, radares e sensores, satélites e aeronaves tripuladas ou não.
2.14.3 - Atividades de ApSvCmb
Os elementos de ApSvCmb são responsáveis pelo apoio logístico aos GptOpFuzNav, executando várias
tarefas que, agrupadas em atividades afins, constituem as seguintes funções logísticas: recursos humanos,
saúde, suprimento, manutenção, engenharia, transporte e salvamento.
A reunião de atividades funcionais em funções logísticas tem o propósito de facilitar a organização, o
planejamento, a execução e o controle do ApLog. Cabe, ainda, ressaltar que muitas vezes elas se
interrelacionam ou se complementam.
Enquadram-se, também, nas atividades de ApSvCmb, o Serviço de Polícia (SP) e as demais atividades da
Defesa NBQRe.
a) Recursos Humanos
Os GptOpFuzNav ativados para emprego em operações são priorizados quanto ao recebimento do pessoal

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em quantidade e com a capacitação profissional necessária ao cumprimento de sua missão.
Caso necessário, o Cmt do GptOpFuzNav levantará suas necessidades de pessoal, assim como as
qualificações específicas desse pessoal, a fim de providenciar junto ao seu Comando superior o
recompletamento e a qualificação necessários ao cumprimento de sua missão.
Normalmente, essa função logística refere-se ao controle de efetivos, recompletamentos, controle de
extraviados, assistência religiosa, moral, justiça e disciplina, dentre outros aspectos.
Com relação à atividade de bem-estar e manutenção do moral da tropa, visa manter as condições
psicossociais adequadas ao cumprimento da missão. Compreende ações voltadas para o atendimento de
necessidades como: repouso, recuperação, recreação, suprimento reembolsável, serviço de assistência
social, serviço de assistência religiosa, serviço postal, serviço de lavanderia e sepultamento.
b) Saúde
O apoio de saúde (médico e odontológico) é prestado visando a conservação do poder combatente dos
GptOpFuzNav, o que é conseguido por meio da execução de medidas de medicina preventiva e de
reabilitação.
É o conjunto de atividades relacionadas com a conservação do pessoal, nas condições adequadas de
aptidão física e psíquica, por intermédio de medidas sanitárias de prevenção e recuperação, para que a
tropa tenha plenas condições de cumprir suas tarefas.
As atividades da função logística saúde consistem no levantamento das necessidades, determinação dos
padrões psicofísicos, seleção médica, medicina preventiva e medicina curativa.
Ressalta-se a importância dos procedimentos de primeiros-socorros individuais, a capacitação profissional
dos enfermeiros e a existência de cadeias de evacuação claramente definidas para que o GptOpFuzNav
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minimize suas perdas de pessoal em situações de combate.


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c) Suprimento
É o conjunto de atividades que trata da previsão e provisão do material, de todas as classes, necessário ao
GptOpFuzNav, permitindo o dimensionamento da estrutura para o fornecimento dos diversos itens e o
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estabelecimento e manutenção do fluxo de ressuprimento.


O suprimento pode ser obtido no TO/Área de Operações (AOp) ou vir de fora. O armazenamento deve
considerar níveis de estoque (operacional, segurança, reserva e máximo) compatíveis com sua missão.
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No planejamento inicial do GptOpFuzNav, devem ser previstos níveis mínimos de estoque de
suprimentos que garantam sua sobrevivência em combate (autossuficiência), devido a possíveis óbices

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para implementação do ressuprimento planejado.


d) Manutenção
A realização da manutenção preventiva e corretiva dos meios é fundamental para que o GptOpFuzNav
possa cumprir sua missão.
Para tal, deve ser realizado o levantamento das necessidades quanto a instalações, pessoal qualificado e
material (ferramental e sobressalentes) para atender às especificidades de cada GptOpFuzNav ativado.
As manutenções pré-operação, durante e pós-operação nos meios são fundamentais para que o
GptOpFuzNav mantenha a disponibilidade de seus meios e, por conseguinte, se mantenha operacional.
e) Engenharia
É o conjunto de atividades que são executadas, visando ao planejamento e à execução de obras e de
serviços com a finalidade de obter e adequar a infraestrutura física e as instalações existentes às
necessidades dos GptOpFuzNav.
As atividades de engenharia têm um sentido técnico combinado com uma necessidade logística. Desta
forma, nem sempre é possível estabelecer uma nítida distinção entre os trabalhos de engenharia que são
relacionados às tarefas de ApCmb e de ApSvCmb.
Alguns trabalhos para aumento de mobilidade, como construção de pontes, assessoria técnica,
levantamentos topográficos, desenvolvimento e manutenção de campos de pouso e vias de transporte ou
reparação de uma estrada para atender ao deslocamento do escalão de ataque, tarefas nitidamente de

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ApCmb, permitirão o deslocamento de seus suprimentos, e podem ser considerados também de
ApSvCmb.
Quanto às medidas de proteção, os equipamentos de engenharia também poderão ser empregados na
preparação de instalações logísticas, principalmente abrigos para suprimentos críticos, permitem um
maior grau de sobrevivência às Forças apoiadas.
Apesar disso, pode-se afirmar que as atividades voltadas para ampliar as condições de bem-estar dos
GptOpFuzNav, são tarefas exclusivamente de ApSvCmb. Tais atividades não contribuem diretamente
para a condução das operações, porém melhoram as condições de conforto de uma tropa e aumentam sua
capacidade de durar na ação. Dentre elas destacam-se a geração de energia, a produção de água potável e
o apoio em construção de instalações.
f) Transporte
Desde o fornecimento de suprimentos, passando pela evacuação de Prisioneiros de Guerra (PG) e de
feridos, transporte de refugiados, até a coleta de salvados, a eficácia da realização de todas as atividades
de ApSvCmb depende do correto dimensionamento da estrutura de apoio de transporte, da distribuição
apropriada de meios e do gerenciamento dos recursos dentro de prioridades pré-estabelecidas.
Assim, além das viaturas estarem disponíveis, há a necessidade de que sejam confiáveis e provejam a
mobilidade e proteção necessária para cada tipo de missão dos GptOpFuzNav, requerendo motoristas e
operadores qualificados a conduzí-las de acordo com as condições de trafegabilidade da AOp.
g) Salvamento
É o conjunto de atividades que são executadas visando a salvaguarda e o resgate de recursos materiais,
suas cargas ou itens específicos do GptOpFuzNav.
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O salvamento consiste em combater incêndios, controlar avarias, rebocar e, no caso do material específico
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do GptOpFuzNav, desatolar viaturas e equipamentos, reflutuar Viaturas Anfíbias (VtrAnf) e recuperar


suas cargas ou itens específicos.
h) Serviço de Polícia
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Conjunto de atividades relacionadas diretamente com a segurança de instalações e comboios, com o


estabelecimento de postos de controle de trânsito, com ações de controle de distúrbios e trato com os PG.

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i) DefNBQRe
Conforme supracitado, a DefNBQRe é responsabilidade de todos os componentes dos GptOpFuzNav. As

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tarefas de descontaminação e detoxificação, consideradas como atividades de ApSvCmb, são cumpridas


pelas Seções de Descontaminação QBN (SecDesconQBN).
2.15- TRADIÇÕES E ESPÍRITO DE CORPO
As tradições, materializadas pelo legado dos Fuzileiros Navais de ontem, devem ser cultuadas pelos
militares do presente e transmitidas aos do futuro, perpetuando o CFN no tempo.
O culto às tradições não pressupõe estagnação ou obsolescência. Ao contrário, perpetua a identidade e
fortalece o espírito de corpo, característica irrefutável do CFN, que deve ser preservada e desenvolvida
em todos os níveis, devido aos seus incontestes reflexos no moral da tropa.

CAPÍTULO 3
GUERRA DE MANOBRA
3.1 - GENERALIDADES
Conforme apresentada no capítulo 1, a Guerra de Manobra é um estilo de condução do conflito em que,
em síntese, é priorizada a aproximação indireta, na busca de se abordar o inimigo a partir de uma posição
vantajosa, com o propósito de romper a coesão mental de suas Forças.
Os conceitos a seguir apresentados fornecem o necessário embasamento para um melhor entendimento da
Guerra de Manobra.

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3.2 - O CICLO OODA
O Ciclo OODA, também denominado de Ciclo de Boyd ou Ciclo de Decisão, é a principal base teórica
empregada na Guerra de Manobra, segundo a qual as ações no combate são desenvolvidas na sequência
OBSERVAÇÃO - ORIENTAÇÃO – DECISÃO
- AÇÃO (OODA), de forma cíclica, conforme apresentado na Fig 3.1.

Fig 2.1 - Representação gráfica do Ciclo OODA


O Ciclo OODA é formado por quatro etapas. Na primeira (observação), é percebida uma mudança no
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curso dos acontecimentos; na segunda (orientação), é produzida uma imagem mental da nova situação; na
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terceira (decisão), chega-se à forma da conduta a ser desenvolvida; e na última (ação), são implementadas
as ações decorrentes da decisão tomada, voltando-se à etapa da observação e, assim, sucessivamente.
A chave para o sucesso na solução de um problema militar é ter mecanismos que façam esse ciclo girar
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mais rapidamente que o do seu oponente, ou seja, a realização de um ciclo com menor duração por nossas
Forças, sempre em comparação com o do inimigo, fará com que este tenha grande dificuldade em
completar o seu ciclo, prejudicando a sua orientação e/ou fazendo com que sua conduta se torne
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inoportuna ou inapropriada, devido à alteração da situação para a qual esta foi inicialmente idealizada,
obrigando-o a reagir às ações de nossas Forças (ver Fig 3.2).

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Fig 2.2 - O Ciclo OODA - Oponente x Nossas Forças
Tendo sido o oponente sucessivamente sobrepujado por ritmo e velocidade superiores do ciclo OODA
executado por nossas Forças, ele tenderá a ter sua coesão mental deteriorada, redundando na sua
incapacidade de lidar com a situação em tela.
Uma Força que execute um Ciclo de Decisão mais rápido tem grande vantagem sobre outra na qual o
processo é mais lento, criando oportunidades e assegurando a iniciativa das ações.
A execução de um rápido e eficiente processo decisório traz enorme vantagem àquele que, gerando um
ritmo intenso, consiga, mais rapidamente, desestabilizar e, consequentemente, retardar o ciclo do
oponente, gerando a desordem ou a destruição de sua coesão física, mental ou moral.

CAPÍTULO 4
GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS
4.1 - GENERALIDADES
O GptOpFuzNav é uma forma de organização para o emprego de tropa de Fuzileiros Navais, constituída
para o cumprimento de missão específica e estruturada segundo o conceito organizacional de
componentes, que agrupa os elementos constitutivos, de acordo com a natureza de suas atividades.
O conceito organizacional de GptOpFuzNav deve ser considerado complementarmente aos
procedimentos previstos pelo Processo de Planejamento Militar (PPM), não resultando em perda de
flexibilidade de escolha da melhor estrutura para o cumprimento das tarefas recebidas.
O emprego de tropa de Fuzileiros Navais organizadas como GptOpFuzNav dar-se-á, normalmente,
quando o vulto, a complexidade ou a ênfase das tarefas a serem executadas justificarem a reunião de
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elementos constitutivos sob um mesmo comando. Esta forma de organização é válida em qualquer
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ambiente ou nível de violência do conflito. Caberá à autoridade, que determinar o emprego de tropa,
decidir pela ativação ou não de um GptOpFuzNav.
O conceito de GptOpFuzNav permite aliviar o seu Comandante da sobrecarga resultante da complexidade
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das atividades de manobra terrestre, de apoio logístico e daquelas relacionadas com o espaço aéreo de sua
responsabilidade, além de facilitar a coordenação e o controle da Força. Assim, possibilita maior
eficiência, na medida em que, para cada área geral de atuação (comando e controle, manobra terrestre,
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espaço aéreo e logística), existirá um Comandante designado para planejar, coordenar e controlar as ações
desenvolvidas, atendendo ao estabelecido pelo planejamento do Comando do GptOpFuzNav.

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Dessa forma, o Comandante do GptOpFuzNav preocupa-se com a coordenação geral das ações, interage
com os comandos superiores envolvidos na missão e mantém constante acompanhamento da evolução da
situação no nível operacional e tático, com vistas ao possível emprego futuro da Força.
4.2 - ESTRUTURA BÁSICA DOS GptOpFuzNav
Os GptOpFuzNav são constituídos, fundamentalmente, pelos seguintes componentes:
Componente de Comando (CCmdo), Componente de Combate Terrestre (CCT), Componente de Apoio
de Serviços ao Combate (CASC) e Componente de Combate Aéreo (CCA), conforme a Fig 4.1. Essa
estruturação, em conjunto com o Processo de Planejamento Militar (PPM), orientará a organização e o
emprego de cada componente.

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4.2.1 - Componente de Comando (CCmdo)
O CCmdo é personificado pelo Comandante do GptOpFuzNav e seu Estado-Maior (EM) Geral e
Especial, organizados em diversos Centros de Coordenação e Controle.
Integram ainda esse componente destacamentos que executam tarefas específicas relacionadas ao
comando e controle (C2) em proveito do Comando do GptOpFuzNav, tais como: Apoio ao Comando e
Controle (ApC2), Operações Especiais (Recon) e Guerra Eletrônica (MAGE).
O CCmdo é responsável pelas ligações externas do GptOpFuzNav, seja com o Comando Superior, seja
com Forças Amigas ou, ainda, agências não militares.
O Comandante do GptOpFuzNav é o Comandante do CCmdo.
4.2.2 - Componente de Combate Terrestre (CCT)
O Comando do CCT dispõe do EM Geral e Especial, que trabalham no seu Centro de Operações de
Combate (COC) e no seu CCAF.
O CCT concentra os meios de Cmb e de ApCmb necessários à execução das tarefas relacionadas com a
conquista e manutenção do terreno, a destruição da coesão mental e sistêmica do inimigo, bem como
outras relacionadas com o controle de áreas terrestres.
A estrutura logística do CCT é sumária, atendendo apenas ao desencadeamento de sua capacidade de
combate. Cabe ao CASC prover o ApSvCmb necessário à sustentação do CCT.
É desejável que haja um único CCT. Entretanto, poderão existir situações que indiquem a constituição de
um segundo CCT. Tais situações, normalmente, relacionam-se com a não existência de condições
adequadas para o controle, coordenação e apoio das ações de um elemento que atue afastado, diferença da
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natureza das tarefas a serem simultaneamente empreendidas e o emprego sequencial de dois elementos de
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combate, que embora atuem na mesma área, o façam em períodos de tempo distintos.
4.2.3 - Componente de Combate Aéreo (CCA)
O Comando do CCA dispõe do EM Geral e Especial, que trabalham em seu próprio COC.
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O CCA concentra ou coordena o emprego de meios para o ApAe, o controle aerotático e a DefAAe do
GptOpFuzNav como um todo, além do apoio logístico de aviação.

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Para tanto, o CCA realiza o planejamento do emprego de todos os meios de aviação e terá o comando dos
meios desdobrados em terra e o controle das aeronaves enquadradas por outros comandos.

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4.2.4 - Componente de Apoio de Serviços ao Combate (CASC)


O Comando do CASC dispõe do seu EM, que trabalha no seu Centro de Operações Logística (COL).
O CASC provê o GptOpFuzNav do ApSvCmb, por meio de execução das funções logísticas essenciais à
sua operacionalidade, excetuadas aquelas atividades específicas de aviação.
Deve-se ressaltar que o conceito de ApSvCmb engloba as atividades logísticas realizadas pelos demais
componentes. Ao CASC caberá o apoio logístico até a Instalação Logística Sumária (ILS) de cada
componente, de forma que estes tenham condições de executar suas respectivas atividades, avultando de
importância o ApSvCmb conduzido no âmbito do CCT.
4.2.5 - Acúmulo de Funções de Comando de Componente
Normalmente, o Comandante do GptOpFuzNav será distinto dos comandantes do CCT, CASC e CCA,
sendo esta situação desejável.
Em ocasiões especiais, porém, admite-se que o Comando do GptOpFuzNav seja acumulado com o
comando do CCT, CASC ou do CCA. Isso poderá ocorrer, particularmente, quando a situação sugerir a
organização de somente um dos componentes, incorporando as atividades dos demais em face de suas
expressões reduzidas. Em caso da necessidade de acúmulo de funções poderá ou não haver um EM
específico para o comando do GptOpFuzNav e outro para o comando do componente em tela.
Assim, três situações de relações de comando e organização de EM podem ocorrer:
- dois Comandantes e dois EM (para o Cmdo do GptOpFuzNav e para o Cmdo dos componentes) -

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situação ideal;
- um Comandante e dois EM (apenas o Comandante do GptOpFuzNav acumula o comando de um dos
componentes); e
- um Comandante e um EM (tanto o Comandante do GptOpFuzNav, quanto o seu EM, acumulam as
funções de um dos componentes).
4.2.6 - Outros Elementos
Além dos componentes apresentados, poderão ser organizados outros elementos, também diretamente
subordinados ao Comandante do GptOpFuzNav para cumprir tarefas específicas, cuja natureza e aspectos
de coordenação e controle não recomendam a incorporação desse elemento a um dos componentes do
GptOpFuzNav.
Tais circunstâncias decorrem da especificidade, temporalidade, importância ou vulto das ações a serem
desenvolvidas por este novo Elemento para o cumprimento da missão do GptOpFuzNav, podendo ser
citados, como exemplos, um Grupo de Apoio ao Desembarque Administrativo (GRADA), um Hospital de
Campanha (HCamp), um Grupo de Engenharia da Força (GEF), uma Bateria de Lançadores Múltiplos de
Foguetes (LMF), um Grupo de Operações Civis-Militares, uma Subunidade de Guerra Eletrônica (GE-
MAE) ou um Grupo de Comandos Anfíbios (GruCAnf - Ação Direta).
4.2.7 - Apoios externos ao GptOpFuzNav
Os GptOpFuzNav poderão receber apoios de forças amigas, militares ou civis na área de operações. Os
mais comumente encontrados são os apoios de Unidades navais, aeronavais e de Força Aérea.
4.2.8 - Preponderância de esforços entre os componentes
Não existe uma definição prévia sobre qual componente deva ser designado para desenvolver o EsfPcp
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em uma operação. Esta definição dependerá da missão a ser cumprida e poderá ser atribuída a qualquer
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dos componentes.
Em uma mesma operação, a realização do EsfPcp atribuída a um componente poderá ser transferida para
outro para atender às necessidades operativas.
ENSINO

O componente designado para a condução do EsfPcp contará com o apoio de todos os demais integrantes
do GptOpFuzNav.
4.3 - TIPOS DE GptOpFuzNav
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O tipo de GptOpFuzNav é determinado pelo valor de tropa que compõe o núcleo do componente que
exerce o EsfPcp, conforme abaixo apresentado:

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4.3.1 - Brigada Anfíbia (BAnf)


Uma BAnf possui, basicamente, um dos componentes integrado por dois ou mais elementos de valor
Batalhão, capacidade média de durar na ação por até trinta dias, sem reabastecimento. A BAnf em que o
EsfPcp é exercido pelo CCT possui efetivo aproximado de sete mil militares.
Possui capacidade integral para o desenvolvimento de operações continuadas de qualquer natureza,
demandando esforço adicional de mobilização para seu deslocamento e ressuprimento, se necessário.
4.3.2 - Unidade Anfíbia (UAnf)
Uma UAnf possui, pelo menos, um dos componentes com valor de Batalhão, capacidade média de durar
na ação por até dez dias, sem reabastecimento, e efetivo aproximado de dois mil militares.
Possui limitada capacidade para o desenvolvimento de operações continuadas em ambientes de elevados
graus de ameaça, podendo ser integralmente transportada em meios navais. É uma Força dimensionada e
aprestada para emprego rápido e, por suas características, constitui importante instrumento para rápida
resposta a situações de crises.
4.3.3 - Elemento Anfíbio (ElmAnf)
Um ElmAnf possui componentes com valor, no máximo, de Companhia de Fuzileiros, capacidade média
de durar na ação por até cinco dias, sem reabastecimento, e efetivo aproximado de trezentos militares.
Sua capacidade se restringe às tarefas específicas e limitadas, normalmente, de pequena duração, podendo
ser integralmente transportado em meios navais ou aerotransportado. É uma Força dimensionada e

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aprestada para emprego rápido e importante instrumento para rápida resposta a situações de crises, a
exemplo da UAnf.
4.3.4 - Expansão do tipo do GptOpFuzNav
Uma das principais características dos GptOpFuzNav é a sua expansibilidade. Devido à necessidade de
estar pronto para atuar rapidamente em qualquer crise, a resposta satisfatória demanda que a Força
deslocada tenha a capacidade de expandir seu efetivo e poder de combate, sem prejuízo da continuidade
da operação.
Os GptOpFuzNav, em função de seu tipo, podem ser expandidos ou reduzidos. A estrutura modular dos
GptOpFuzNav possibilita que essa expansão ocorra de forma rápida e eficaz, acrescentando-se elementos,
mesmo que de outras Forças Armadas, aos componentes já existentes.
Uma determinada ação pode ser iniciada com o emprego de um tipo de GptOpFuzNav e prosseguir com
outro diferente. Dessa forma, ao CCT poderão ser incorporadas ou desincorporadas Frações de Combate,
Subunidades ou até mesmo Unidades, de acordo com a evolução da situação e a disponibilidade de meios.
Cabe ressaltar que nos casos de expansibilidade, o Cmt do GptOpFuzNav e seus órgãos de comando têm
prioridade no desdobramento inicial junto com o destacamento precursor, aditando os demais meios de
combate, logísticos e aéreos na medida de sua disponibilização.
O emprego da Força de Emprego Rápido (FER) de forma escalonada é um exemplo típico, com o envio
para a cena de ação de um ElmAnf que já contenha as agências de C2 de uma UAnf. Posteriormente, com
mais tempo e com a disponibilidade de outros meios de transporte, outros escalões poderão ser
gradativamente incorporados aos já presentes, caracterizando uma expansão do GptOpFuzNav, de seu
Comando e de seus componentes.
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A mesma característica de expansibilidade inerente ao ElmAnf e à UAnf pode ser observada no nível
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Brigada, com o emprego inicial de uma UAnf que contenha as agências de C2 necessárias ao
funcionamento da BAnf. Assim, esta também pode ser empregada de forma escalonada, de acordo com a
disponibilidade de meios de transporte e com a evolução da situação (Fig 4.2).
ENSINO

Os casos de redução no valor do GptOpFuzNav ocorrerão, normalmente, nas fases finais da operação,
com o redimensionamento da Força para emprego em ações subsequentes.

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4.4 - CAPACIDADES DOS GptOpFuzNav


As características dos GptOpFuzNav de mobilidade, flexibilidade, versatilidade, permanência, associadas

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ao seu caráter expedicionário, conferem-lhe as seguintes capacidades:
- ficar baseado em navios por longos períodos, com tropas e seus meios perfeitamente ambientados à vida
a bordo;
- receber a missão já embarcado e planejar a bordo, remanejando meios entre os vetores de projeção de
poder para executar a operação;
- ser projetado a partir do mar por vetores orgânicos do CFN, navais e aeronavais, com tropas e meios
especialmente adaptados ao desembarque, para o cumprimento de missões de qualquer natureza; e
- atuar independente de outra Força em terra.
4.5 - ORGANIZAÇÕES EMPREGADAS PELOS GptOpFuzNav
Uma das características mais marcantes das Forças de Fuzileiros Navais diz respeito à necessidade de
adequação de sua organização às restrições impostas pelos meios navais, aos vetores de desembarque e ao
atendimento da ideia de manobra em terra. Dessa forma, normalmente nas OpAnf, os GptOpFuzNav são
obrigados a assumir três organizações distintas: a Organização para o Embarque, a Organização para o
Desembarque e a Organização Tática para o Combate.
Nos deslocamentos, terrestres ou aéreos, administrativos ou para a reorganização da tropa para posterior
ação tática, as Forças de Fuzileiros Navais assumem a Organização para os Movimentos Terrestres e
Aéreos.
4.5.1 - Organização para o Embarque
Organização adotada para o embarque da Força e seu deslocamento até a área da operação, é um
agrupamento administrativo de tropas. Em qualquer escalão de embarque (Grupo, Unidade, Elemento ou
Grupamento) ou em qualquer navio, esse agrupamento inclui parte ou toda uma organização-por-tarefas
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estabelecida para o desembarque, além de elementos adicionais.


4.5.2 - Organização para o Desembarque
Organização adotada para o desembarque da tropa. No início do assalto, há uma perda temporária de
controle pelo escalão superior, sendo, portanto, necessário que cada escalão seja relativamente
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autossuficiente ou capaz de atuar independentemente até que o escalão superior possa exercer o controle
em terra.
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Em proveito da velocidade, da mobilidade e da economia de meios, os reforços deverão ser reduzidos ao
mínimo necessário.

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A organização para o desembarque prevê a organização da tropa em Equipes de Embarcação e/ou


Heliequipes. Com o prosseguimento das operações, a tropa se reorganizará, a partir dos escalões mais
baixos para os mais elevados, passando a adotar a Organização Tática para o Combate mais indicada e
planejada para a situação.
4.5.3 - Organização Tática para o Combate
Organização adotada para cumprimento da missão. O GptOpFuzNav reestrutura seu comando e a
organização tática planejada para atender à ideia de manobra em terra idealizada.
Com o desembarque dos meios em terra, helitransportados ou por superfície, o poder de combate dos
elementos de manobra se edifica gradualmente, dos escalões mais baixos até atingir o nível mais elevado
dos componentes, sendo imprescindível o exercício da liderança e a iniciativa de todos os líderes, por
toda a cadeia de comando do GptOpFuzNav.
4.5.4 - Organização para os Movimentos Terrestres e Aéreos
Organização adotada para os movimentos de tropas realizados com meios de transporte terrestres ou
aéreos. São organizados Grupamentos de Marcha e Unidades de Marcha, para os movimentos terrestres, e
Heliequipes ou Equipes de Aeronaves, para os aéreos.
4.6 - OS GptOpFuzNav NOS NÍVEIS DE CONDUÇÃO DOS CONFLITOS
Os GptOpFuzNav terão suas atividades influenciadas, em maior ou menor grau, por acontecimentos nos
níveis político, estratégico e operacional, justificando o conhecimento dos seus principais aspectos,

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relacionamentos e interações.
4.6.1 - Nível Político
Os GptOpFuzNav não tomam parte na definição dos objetivos políticos. Nele, eventualmente, poderão
tomar parte os Fuzileiros Navais das mais altas patentes, que possam ser chamados a assessorar as
autoridades decisoras.
Entretanto, como as ações dos GptOpFuzNav e de outras Forças, em última instância, criarão as
condições militares para a consecução dos objetivos políticos, torna-se importante que todos os
integrantes dos GptOpFuzNav conheçam os aspectos políticos essenciais que serão vivenciados durante
as suas ações. Ressalta-se que mesmo as ações de pequenas frações de tropa ou individuais podem ter
repercussão política
muito além do militarmente esperado, sendo essa possibilidade particularmente ampliada pela rapidez da
informação assegurada pela mídia. Assim, aspectos como danos colaterais à população e instalações civis,
ao patrimônio histórico ou ao meio ambiente podem ser objeto de especial preocupação, pelos reflexos
que podem ter sobre a condução política de um conflito.
Em última análise, a política estabelecerá os limites da aplicação da força e as imposições que deverão
constar das Regras de Engajamento. Também devem merecer especial atenção as normas previstas pelo
Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA), detalhadas na publicação EMA-135 - Manual de
Direito Internacional Aplicado às Operações Navais, uma vez que um procedimento individual
inadequado
ou intempestivo pode conduzir a desdobramentos políticos indesejáveis.
4.6.2 - Nível Estratégico
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Nível de atuação do Ministério da Defesa, onde a presença de assessores Fuzileiros Navais é maior que
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no nível político. Caberá a esses assessores a tarefa de evidenciar para os decisores os reflexos
decorrentes do emprego dos GptOpFuzNav.
Os integrantes dos GptOpFuzNav, à semelhança do nível político, não têm participação significativa no
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processo de condução do conflito neste nível. Faz-se igualmente imprescindível o entendimento do


quadro geral em que suas atividades estarão inseridas, de modo a garantir unidade de esforço no conjunto
da estratégia
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4.6.3 - Nível Operacional
No nível operacional, é comum a presença de Fuzileiros Navais nos Estados-Maiores Conjuntos,

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assessorando os Comandantes operacionais quanto ao emprego dos GptOpFuzNav, cujos Comandos


estarão, normalmente, atuando no nível tático, embora, em certos momentos, possam trabalhar neste
nível.
4.6.4 - Nível Tático
Este é o principal nível de atuação dos GptOpFuzNav, no qual os seguintes aspectos terão
importância: rapidez no processo decisório;
1. concentração de esforços para obtenção dos efeitos desejados;
2. redução ou anulação das vantagens do opositor e de nossas desvantagens;
3. exploração de nossas vantagens e as desvantagens adversárias;
4. engajamentos assimétricos, a exemplo do uso de tropas de combate contra os meios de C2 e de
apoio do oponente; emprego da velocidade e exploração da surpresa;
5. realização de ações diversionárias;
6. sincronização de todas estas ações; e
7. liderança, particularmente nos níveis hierárquicos mais baixos.
4.7 - A CONTRIBUIÇÃO DOS GptOpFuzNav PARA O PODER NAVAL
O Poder Naval é estruturado para executar as tarefas básicas a ele atribuídas, tal como estabelecido na
Doutrina Básica da Marinha (DBM). Os GptOpFuzNav, como parte de um Conjugado Anfíbio, são,
prioritariamente, empregados para a realização das tarefas de Projeção de Poder sobre Terra, por meio das

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OpAnf e de Contribuir para a Dissuasão.
Além disso, suas características permitem, ainda, seu emprego em missões relacionadas ao Controle de
Área Marítima e à Negação do Uso do Mar.
Na realização das tarefas de Projeção de Poder sobre Terra, somente o emprego de GptOpFuzNav garante
a conquista e manutenção de objetivos em terra.
O estado de prontidão dos GptOpFuzNav, assim como seus meios compondo um Conjugado Anfíbio pré-
posicionado ou navegando em direção à área de atuação, contribui, significativamente, para a dissuasão.
O estudo da História Militar permite comprovar que as Forças Anfíbias conferem ao Poder Naval a
capacidade de induzir atitudes favoráveis aos interesses nacionais e dissuadir as hostis.
Nesse contexto, os GptOpFuzNav podem ser empregados em diversos cenários, desde os relacionados à
assistência humanitária, em situações de calamidade, até os conflitos generalizados, onde se necessite
uma ação decisiva de caráter estratégico, consoante com as hipóteses de emprego preconizadas no
planejamento de alto nível da Defesa Adicionalmente, a possibilidade de emprego de um GptOpFuzNav
constitui importante fator para contribuir com a negociação na condução de manobras de crises.
4.8 - OS GptOpFuzNav E A GUERRA DE MANOBRA
Conforme já mencionado, a Guerra de Manobra é naturalmente apropriada quando uma Força tiver que
iniciar um combate em condições desfavoráveis ao emprego do Princípio da Massa ou em frentes muito
amplas que impeçam a concentração de seu PCmb, como é o caso das OpAnf, sendo igualmente
apropriada para o emprego de Força em ambientes de ameaças incertas, que exijam iniciativa e rapidez de
decisão.
O conceito organizacional de GptOpFuzNav, adotado para o emprego de Forças de Fuzileiros Navais,
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adapta-se com facilidade ao estilo da Guerra de Manobra, pois sua versatilidade, flexibilidade e
ESTAMOS JUNTOS

modularidade possibilitam regular a combinação de esforços de forma rápida e eficiente.


Além dos aspectos supramencionados, as tendências a menores perdas e danos colaterais indesejáveis,
aliadas à possibilidade de os GptOpFuzNav responderem a um maior espectro de situações de emprego da
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Força, fazem com que o estilo da Guerra de Manobra seja o mais apropriado ao emprego dos
GptOpFuzNav.

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MANUAL DE OPERAÇÕES DE PAZ DOS

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GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS


NAVAIS
CAPÍTULO 2
AS OPERAÇÕES DE PAZ, SUA ESTRUTURA E TIPIFICAÇÃO.
2.3 - INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELA ONU
As características peculiares dos conflitos atuais vêm impondo a adoção de uma ampla gama de
instrumentos para promover a paz e a segurança internacional que, colocados à disposição da comunidade
internacional, permitam evitar o surgimento desses conflitos, solucioná-los de modo duradouro e/ou
atenuar suas conseqüências.
2.3.1 - Instrumentos principais
A ONU considera o emprego de alguns instrumentos distintos, porém interrelacionados, que são:
- Diplomacia Preventiva (Preventive Diplomacy);
- Promoção da Paz (Peacemaking);
- Manutenção da Paz (Peacekeeping);
- Imposição da Paz (Peace-enforcement); e
- Consolidação da Paz (Post-conflict Peace-building).
a) Diplomacia preventiva

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Compreende o conjunto de medidas destinadas a evitar o surgimento ou acirramento de
controvérsias entre duas ou mais partes.
b) Promoção da paz
A Promoção da Paz, por sua vez, é o processo destinado à obtenção de acordos que extingam a
confrontação e possibilitem a solução das motivações que originaram o conflito. Normalmente, esta é
desencadeada por intermédio da diplomacia, de mediações, negociações e de outras formas de acordos
políticos.
c) Manutenção da paz
Constitui-se no emprego de pessoal militar, policial e civil para auxiliar na implementação de
acordos de cessação de hostilidades celebrados entre as partes em litígio. É fundamentada nos princípios
básicos do consentimento das partes em litígio, da imparcialidade e do uso mínimo da força.
d) Imposição da paz
Tem caráter coercitivo e engloba as medidas desencadeadas por intermédio do emprego de forças
militares que se destinam a restaurar a paz ou estabelecer condições específicas em uma área de conflito
ou tensão, onde as partes estejam envolvidas em confrontação bélica e, pelo menos, uma delas não esteja
de acordo com a intervenção. O emprego da força está prescrito no Capítulo VII da Carta das Nações e
será dirigido contra as partes que insistam na violação da paz.
e) Consolidação da paz
Consiste em ações posteriores a um conflito interno ou entre Estados. Destina-se a consolidar a
paz e evitar o surgimento de novas controvérsias utilizando-se, como instrumentos, projetos de
desenvolvimento político, social e econômico, bem como o estímulo de medidas de confiança e interação
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

entre as partes até então em conflito. Essas ações, voltadas basicamente para o desenvolvimento
ESTAMOS JUNTOS

econômico e social do país anfitrião, são empreendidas, preferencialmente, por outros órgãos das Nações
Unidas, mas, dependendo das dificuldades no terreno, podem requerer a atuação militar.
2.4 - MANUTENÇÃO DA PAZ
ENSINO

Dentre os instrumentos disponíveis para responder de modo efetivo aos diferentes conflitos, a
Manutenção da Paz tem sido o mais empregado, em vista de suas características de versatilidade e
capacidade de transformação em outro instrumento, exceto evoluir para a Imposição da Paz.
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Visando à efetiva materialização da Manutenção da Paz, as Operações de Manutenção da Paz
(Peacekeeping Operations – PKO) são planejadas para monitorar uma trégua negociada e promover

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condições que apóiem os esforços diplomáticos para o estabelecimento de uma paz duradoura. Em
essência, são realizadas com o consentimento prévio das partes oponentes para evitar a escalada de um
conflito.
Neste contexto, são empregadas as Missões de Manutenção da Paz cuja estrutura inclui,
geralmente, pessoal civil e militar, dirigidos por um organismo internacional legitimado para isso, para
supervisionar a retirada de forças de ocupação, controlar o cessar-fogo e zonas desmilitarizadas e
estabelecer uma zona de contenção, dentre outras tarefas. O pessoal militar empregado integrará o
contingente militar.
Essas atividades, de caráter não-bélico, caracterizam-se pelo desenvolvimento imparcial de suas
tarefas, limitando o uso da força aos casos de autodefesa.
Quando, em circunstâncias especiais, a tarefa de manter ou restaurar a paz exceder às atribuições
de ForPaz nesse tipo de missão, o Conselho de Segurança da ONU considerará a possibilidade de alterar e
redefinir essas atribuições, de ordenar uma retirada ou de empregar nova ForPaz.
2.5 - IMPOSIÇÃO DA PAZ
Imposição da Paz (Peace-enforcement) é a aplicação de força militar ou a ameaça de seu emprego,
normalmente, consoante com autorização internacional, para compelir que sejam aceitas resoluções ou
sanções acordadas, porém conduzidas sem o consentimento e o apoio de todas as partes. Normalmente,
ocorrerá quando todos os outros esforços falharem. É respaldada pelo Capítulo VII da Carta das Nações

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Unidas e prevê o uso de força armada para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais em
situações nas quais o Conselho de Segurança da ONU tenha identificado a existência de uma ameaça à
paz, sua ruptura ou mesmo um ato de agressão claramente definido. As tarefas de uma ForPaz, em
Imposição da Paz, consistirão, normalmente, em ações de combate. As forças participantes deverão estar
preparadas para a possibilidade de engajamento com todos os partidos em conflito e, provavelmente,
serão organizadas, equipadas e empregadas de modo similar ao usado nas operações militares bélicas,
salvaguardadas, naturalmente, as peculiaridades decorrentes dos efeitos desejados a serem alcançados,
como por exemplo:
- apoiar governos de transição garantindo a manutenção de ambiente estável e seguro para realização de
eleições;
- cessação de hostilidades;
- restabelecimento de governos ou territórios;
- controle sobre portos, aeroportos, instalações e outros pontos de importância operativa ou logística;
- neutralização, concentração e desarmamento de combatentes hostis ou elementos adversos;
- segurança ao deslocamento ou estabelecimento de elementos das organizações de ajuda humanitária;
- apoiar o restabelecimento da lei, da ordem e da segurança pública;
- proteger civis sob ameaça iminente de violência física, dentro de suas capacidades; e
- proteger pessoal, instalações, equipamentos da ONU e garantir sua liberdade de movimento.

2.6 - DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE MANUTENÇÃO E IMPOSIÇÃO DA PAZ


Embora ambas sejam classificadas como OpPaz, as PKO e Operações de Imposição da Paz
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ostentam significativas diferenças entre si. Seus empregos têm lugar sob circunstâncias bem distintas e
ESTAMOS JUNTOS

envolvem variáveis como consentimento, força e imparcialidade.


Ainda que teoricamente possível, não é comum o emprego de uma ForPaz decorrente de uma
PKO mal-sucedida em uma Operação de Imposição da Paz, já que o seu poder de combate normalmente
ENSINO

será insuficiente para tal. De qualquer forma, por serem radicalmente distintas, uma mudança dessa
envergadura exigiria uma profunda revisão da análise dos fatores da decisão e, conseqüentemente, a
reestruturação da ForPaz. Por outro lado, um contingente que tenha conduzido operações prévias sob um
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- 204 -
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mandato para a Imposição da Paz não deve, em princípio, ser empregado em Manutenção da Paz na
mesma área de operação, uma vez que o pleno consentimento não vinha sendo observado e, por isso, a

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imparcialidade já terá sido comprometida. Esses fatores podem resultar em ressentimentos e suspeitas por
parte dos ex-beligerantes e/ou da população civil em relação a ForPaz.
A dificuldade de empregar uma Força de Manutenção da Paz em uma Operação de Imposição da
Paz não deve ser confundida com a impossibilidade do exercício da autodefesa por parte dessa Força, um
direito inalienável de qualquer força militar, seja qual for o tipo de operação ou atividade que esteja
realizando.
2.6.1 - Consentimento
Nas PKO, as partes consentem, claramente, a presença e atuação de uma ForPaz. Nas Operações
de Imposição da Paz, o consentimento não é absoluto e a força pode ser empregada para compelir ou
impor a paz. Basta que o organismo internacional que legitima a operação - normalmente a ONU - possa
impô-la a todas ou a algumas das partes.
2.6.2 - Emprego da força
Nas PKO, a força pode ser usada somente como autodefesa ou para executar ações de caráter
defensivo, conforme previsto no mandato.
Nas Operações de Imposição da Paz, a força é usada para compelir ou impor a paz.
Ainda assim, o nível da força a ser usado deve ser sempre o mínimo requerido para garantir o
cumprimento do mandato. Mesmo nos casos mais graves de uso da força contra alguma das partes, deverá
buscar-se a restauração da paz ameaçada e não a derrota total do agressor.

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2.6.3 - Imparcialidade
Nas PKO, a imparcialidade deve ser objeto de permanente atenção, especialmente quando se
realizam ações que possam criar a impressão de favorecimento a alguma das partes. Com a perda da
imparcialidade, é pouco provável que se obtenha a confiança e a cooperação desejadas.
Já nas Operações de Imposição da Paz, dificilmente haverá uma absoluta imparcialidade, porque
ao menos uma das partes será compelida a cumprir uma resolução que contraria os seus interesses, os
mesmos que levaram essa parte a romper um status quo anterior ao conflito que se pretende cessar ou
interromper. É
possível, inclusive, que estejam envolvidas motivações históricas de difícil conciliação, como por
exemplo, territórios perdidos em guerras passadas ou por força de atos de potências hegemônicas ou
organismos intergovernamentais.
O quadro abaixo apresenta uma graduação aceitável dessas variáveis, de acordo com o tipo de OpPaz
executada.

CAPÍTULO 8
O BATALHÃO DE PROTEÇÃO E OUTROS GptOpFuzNav NAS OPERAÇÕES DE PAZ
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8.1 - GENERALIDADES
As publicações MD34-M-02 e EMA-402 descrevem, em linhas gerais, os aspectos básicos do UNSAS e a
participação brasileira acordada por nossos representantes.
A adesão do Brasil ao citado sistema impôs a necessidade de manter em condição de pronto emprego uma
ENSINO

parte do poder militar, tanto em termos de pessoal quanto de material. No âmbito da Marinha do Brasil,
julgou-se adequado que fosse posto à disposição da ONU um GptOpFuzNav denominado Batalhão de
Proteção (BtlPtç) – ou, ainda, BRAMARB - e uma Unidade Médica Nível 2, cada qual com sua
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organização descrita detalhadamente em documentos produzidos pelo ComFFE e pela Diretoria de Saúde
da Marinha (DSM), respectivamente.

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As disposições sobre a organização e emprego do BtlPtç, nos termos acordados no UNSAS, é da alçada
do Comando de Operações Navais (ComOpNav), cabendo ao CGCFN prover, no que lhe couber, o apoio
necessário à sua ativação e preparação.
Cabe ressaltar que o UNSAS não impõe ao país a obrigatoriedade de participar em todas as OpPaz
desencadeadas. Para cada operação, haverá um convite à participação, o qual será aceito ou não pelo país
contribuinte, conforme ditarem os seus interesses naquele determinado conflito ou crise. Tampouco há a
obrigatoriedade de que, uma vez aceita a participação, esta venha a dar-se com exatamente a força posta à
disposição no UNSAS.
Igualmente, os interesses nacionais e as possibilidades econômicas e militares do país no momento da
proposta de participação poderão determinar alterações na constituição da força a ser efetivamente
empregada.
8.2 - O BATALHÃO DE PROTEÇÃO
O BtlPtç é um GptOpFuzNav de características especiais, posto que aplica o conceito de componentes de
forma a adequar-se às especificidades de sua missão. É nucleado em torno de um Batalhão de Infantaria
de Fuzileiros Navais (BtlInfFuzNav). Sua denominação advém de uma tradução adaptada da
nomenclatura Protected Infantry Battalion, adotada pela ONU para as unidades de infantaria empregadas
em OpPaz sob
sua égide. A organização e os meios do BtlPtç são produto da adaptação da constituição recomendada

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pela ONU para as unidades de infantaria às especificidades das unidades da Força de Fuzileiros da
Esquadra (FFE), a quem cabe a tarefa de organizar, mobilizar e aprestar esse GptOpFuzNav.
Ao BtlPtç caberão as mesmas tarefas visualizadas pela ONU para unidades dessa natureza, quais sejam:
- conduzir atividades de busca, patrulhamento, observação, supervisão;
- monitoração e relato de situações;
- conduzir operações tipo polícia;
- evacuar áreas;
- desdobrar preventivamente a força;
- estabelecer e manter áreas de segurança;
- participar na desmobilização, desarmamento e reintegração (DDR) de facções litigantes;
- cooperar para o atendimento de necessidades críticas da população;
- controlar determinadas áreas terrestres, marítimas ou ribeirinhas;
- exercer a vigilância e o controle de determinado espaço aéreo;
- cumprir sanções ou embargos;
- contribuir para a assistência humanitária;
- prestar assistência a refugiados e deslocados;
- estabelecer um local neutro para negociações de paz;
- dirigir negociações locais entre as facções envolvidas;
- efetuar operações de desminagem;
- executar operações de evacuação;
- respaldar a ação diplomática pela presença;
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- interpor-se entre forças oponentes;


ESTAMOS JUNTOS

- executar operações de transporte de carga, pessoal ou material;


- atuar no espectro eletromagnético;
- prover apoio de fogo, caso sejam imprescindíveis para o exercício do direito de autodefesa das forças da
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ONU em terra;
- alojar temporariamente tropas da ONU;
- prover segurança a instalações e autoridades;
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- realizar escolta de comboios e de autoridades;
- realizar a destruição de material bélico capturado ou apreendido;

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- realizar trabalhos de engenharia de construção; e


- outras missões previstas no Mandato das Nações Unidas.
8.3 - ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DO BATALHÃO DE PROTEÇÃO
Os seguintes aspectos diferenciarão a mobilização do BtlPtç: as providências administrativas para o
preparo do pessoal e a obtenção de recursos materiais não orgânicos das unidades.
8.3.1 - Providências administrativas para o preparo do pessoal
A composição de um contingente para emprego em uma OpPaz exige uma série de providências
administrativas. Tanto o pessoal selecionado para a missão quanto o necessário para o recompletamento e
o reforço da unidade-núcleo deverão, na medida do possível, observar os fatores relacionados no item
6.2.2.3 do MD34-M-02.
Outrossim, destacam-se outras medidas, dentre elas: - avaliação sócio-psicológica do militar e da esposa
(se for o caso)
- as inspeções de saúde;
- a elaboração de um banco de dados das arcadas dentárias dos militares;
- as medidas profiláticas sanitárias, dentre as quais a vacinação de todo o pessoal contra as endemias
existentes na área da missão;
- a realização de ações de apoio familiar;
- orientações à família do militar quanto às normas de conduta junto ao público externo;

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- definição e divulgação do canal de correspondência família-militar-família;
- o estabelecimento de seguros de vida (caso haja interesse do militar);
- a confecção de passaporte de serviço e a emissão dos vistos julgados necessários para a missão; e
- a abertura de contas e demais procedimentos atinentes à remuneração no exterior.
8.3.2 - Preparo do material
Conforme já mencionado, a quase totalidade do material orgânico deverá estar disponível quando da
ativação de um GptOpFuzNav para emprego em uma OpPaz.
Entretanto, somente esse material não é suficiente para o emprego do contingente, sendo necessária a
obtenção de uma grande quantidade de outros itens como, por exemplo, suprimentos Classe I, III, V e IV.
O capítulo 10 apresenta maiores detalhes desse preparo.
8.3.3 - Autonomia logística e pronta resposta
Contingentes postos à disposição da ONU deverão dispor, ao ser empregados, de considerável autonomia
logística, posto que aquele organismo internacional estabelece como premissa que a inserção de uma nova
unidade ou força em uma operação em curso não se dá, sob o ponto de vista logístico, de forma imediata.
Assim, é solicitado aos países que contribuem com tropa para uma determinada OpPaz, que preparem
seus contingentes de modo a manterem-se desdobrados na área da missão sem contar, inicialmente, com a
infra-estrutura logística estabelecida ou a estabelecer-se. Os entendimentos oficiais definem a autonomia
em número de dias para determinados itens de suprimentos.
Outro requisito de grande importância para a constituição do BtlPtç é a capacidade de pronta resposta,
pois, em muitos casos, a demora no envio dos contingentes pode representar a perda de oportunidade no
desencadeamento da operação, resultando no seu fracasso ou inexeqüibilidade.
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Estes dois aspectos combinados aumentam, em muito, o esforço de ativação e mobilização de meios para
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o BtlPtç. O instrumento de adesão do Brasil ao UNSAS prevê um tempo de resposta de trinta dias após a
formalização de sua participação, com uma autonomia logística inicial de sessenta dias. Não obstante,
documentação mais recente da ONU tem recomendado a previsão de uma autonomia logística inicial de
ENSINO

noventa dias, em vista da dificuldade de organização do apoio logístico em áreas submetidas a longos
conflitos, que tenham degradado a infra-estrutura local.
No capítulo 10, esses aspectos são mais precisamente detalhados.
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MANUAL DE OPERAÇÕES DE PAZ DE CARÁTER

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NAVAL
a) As operações de paz de caráter Naval (Cap. 2)
b) CAPÍTULO 2 - AS OPERAÇÕES DE PAZ DE CARÁTER NAVAL
c) 2.1 - Considerações Gerais
d) 2.2 - A Força Naval
e) 2.3 - Situações que indicam o emprego da Força Naval

CAPÍTULO 2
AS OPERAÇÕES DE PAZ DE CARÁTER NAVAL
2.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
A Operação de Paz de Caráter Naval é uma operação militar na qual o Poder Naval é nrmalmente
empregado em Operações e Ações de Guerra Naval ou em Operações Militares em Tempo de Paz, aqui
enquadradas as atribuições subsidiárias cabíveis, sob a égide de organizações internacionais. Poderão
predominar, nesse contexto, operações e ações em ambiente marítimo, lacustre ou fluvial, incluindo-se as
operações de projeção de poder sobre terra, diferentemente das Operações de Paz de caráter estritamente
terrestre.

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A participação de uma Força Naval, composta por meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais,
inserida no contexto de uma Força Multinacional operando sob a égide de organismos internacionais, é
uma das formas de emprego do poder naval fora das fronteiras nacionais, em tempo de paz.
Observa-se a tendência do aumento de importância deste tipo de operação em função da grande
concentração populacional em regiões costeiras, da dependência do uso de rotas de navegação, estreitos e
passagens por parte do comércio mundial e do aumento da incidência de problemas ligados às novas
ameaças à ordem mundial, tais como crises de governabilidade, pirataria, grupos insurgentes armados,
terrorismo internacional, tráfico internacional de entorpecentes, armas e munições e imigração ilegal em
regiões costeiras e no alto-mar. As organizações internacionais, em conseqüência, poderão requisitar cada
vez mais a contribuição de forças navais aos países que possuem Marinhas equipadas e adestradas.
Neste contexto, a Marinha do Brasil pode participar dessas operações com meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais ou provendo Oficiais para exercer funções de Comandante de Forças-Tarefa Marítimas
(FTM), Peritos em Missão (observadores militares, conselheiros técnicos militares e oficiais de ligação)
ou Oficiais de Estado-Maior.
2.2 - A FORÇA NAVAL
A constituição de uma Força Naval para atuação em Operações de Paz de CaráterNaval, pode estar
vinculada ou não a um componente militar terrestre.
Nos casos em que estiver vinculada a um componente terrestre, poderá ser constituída uma Força Naval
subordinada ao Force Commander (FC), normalmente denominada Força-Tarefa Marítima (Maritime
Task Force - MTF). Tal força poderá dispor de meios de um ou mais países e seu valor e características
variarão de acordo com a situação e as tarefas a ela atribuídas. Como exemplo, pode-se citar a Força
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Multinacional no Líbano (United Nations Interim Force in Lebanon - UNIFIL), composta por meios
navais da Alemanha, da Itália, da Grécia e da Turquia.
Quando for requerida uma força de menor envergadura, dispondo apenas de embarcações de pequeno
porte, será constituída uma Célula Marítima, a qual poderá dispor, também, de meios de um ou mais
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países. Um exemplo de composição de Célula Marítima, com meios de apenas um país (somente
embarcações do Uruguai), é o caso da MINUSTAH (United Nations Stabilization Mission in Haiti).

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No cumprimento de mandatos ou sanções tipicamente marítimos, impostos por organismos internacionais
como a ONU, a OEA, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), dentre outros, a Força

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Naval não estará vinculada a um componente terrestre, sendo, normalmente, multinacional, composta por
meios navais, aeronavais, de fuzileiros navais ou terrestres, caracterizando uma das formas de emprego do
Poder
Naval, fora das fronteiras nacionais, em tempo de paz.
Em se tratando de uma Força Naval Multinacional, os meios navais devem atender a um padrão mínimo
de tecnologia compatível às necessidades de operação integrada, o que constitui uma grande diferença
para as Forças Terrestres Multinacionais, pois nestas as unidades terrestres necessitam de menor
compatibilidade tecnológica para operar de maneira integrada. Desta forma, a quantidade de Estados que
podem contribuir com meios navais se reduz bastante devido às necessidades de sustentabilidade e
interoperabilidade tecnológica.
O emprego de uma Força Naval constituída por um único país minimiza a necessidade de
interoperabilidade, porém a sustentabilidade operacional permanece como um requisito imprescindível.
2.3 - SITUAÇÕES QUE INDICAM O EMPREGO DA FORÇA NAVAL
Em uma Operação de Paz de Caráter Naval as características de mobilidade, permanência, flexibilidade e
versatilidade da Força Naval, associadas às ações de guerra naval relativas ao controle da área marítima, à
negação do uso do mar e à projeção de poder sobre terra são amplamente exploradas, pois no curso desta
Operação a Força Naval, em conformidade com o estabelecido em resoluções e mandatos, terá que
implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos no mar, águas interiores ou área

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ribeirinha, realizando ações constabulares1, uma ou mais operações de guerra naval e outras operações
em proveito da OpPaz de Caráter Naval e constituição de base de apoio.
2.3.1 - Ações constabulares, tais como:
- combate à pirataria;
- combate ao tráfico de armas e munições;
- repressão ao tráfico de escravos, de entorpecentes e às transmissões não autorizadas;
- controle e fiscalização da poluição;
- repressão ao contrabando;
- repressão à pesca ilegal; e
- repressão à imigração ilegal.
2.3.2 - Outras operações em proveito da OpPaz de Caráter Naval, tais como:
- Operações de Evacuação de Não-Combatentes (OpENC);
- Operação de Salvamento;
- Operações Humanitárias;
- Ações Cívico-Sociais (ACISO);
- Operação de Retomada e Resgate;
- Prevenção e Combate ao Terrorismo;
- Patrulha Naval;
- Operação de Socorro (SAR);
- segurança de instalações navais; e
- cooperação na formação de marinhas amigas.
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2.3.3 - Uma ou mais operações de guerra naval em proveito da OpPaz de Caráter Naval, para:
ESTAMOS JUNTOS

- patrulhar e/ou monitorar linhas de cessar fogo ou zonas desmilitarizadas;


- limpar áreas marítimas minadas;
- interpor-se entre Forças Navais oponentes;
ENSINO

- impor sanções ou embargos;


- coordenar e controlar espaços aéreos e/ou marítimos; e
- prover apoio de fogo naval ou aéreo às Forças Terrestres em terra.
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2.3.4 - Base de apoio, para:

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- alojar temporariamente tropas;


- prover plataforma neutra para negociações de paz;
- prover plataforma para comando e controle e instalações logísticas no mar; e
- realizar transporte e desembarque administrativos.

MANUAL DE OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES DOS


GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS
CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 - GENERALIDADES
A expansão dos interesses brasileiros no exterior tem levado a uma crescente presença de
empresas, representações e toda sorte de organizações em outras nações, aumentando, assim, o número de
nossos nacionais em território estrangeiro. Em alguns países, onde vivem e trabalham brasileiros, o clima
de insegurança ocasionado por instabilidades políticas ou sociais poderá vir a degradar-se ao ponto de
constituir ameaça aos nossos nacionais.
A situação no país estrangeiro poderá agravar-se de modo tal que o risco à integridade física aos
nossos compatriotas se torne inaceitável, configurando-se a necessidade da retirada dos mesmos do país
em questão. Este tipo de ação, normalmente, será desenvolvido em decorrência da avaliação e por
recomendação do chefe da missão diplomática no país considerado, podendo ser realizada, parcial ou

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totalmente, por meios usuais de transporte.
Entretanto, poderão ocorrer situações onde as atividades normais da sociedade local estejam de tal
modo comprometidas que inviabilizem a saída dos cidadãos brasileiros por meios normais de transporte.
Nestes casos, poderá ser necessário o emprego de força militar para garantir a segurança necessária à
saída de nossos compatriotas residentes, bem como de outras pessoas cuja retirada seja de interesse do
governo brasileiro.
Vale ressaltar que a salvaguarda das pessoas, dos bens e dos recursos brasileiros ou sob jurisdição
brasileira é matéria constitucional e é um objetivo explicitamente estabelecido na Política de Defesa
Nacional.
Assim sendo, poderá a Marinha do Brasil (MB) ser chamada a realizar operações militares para
prover a necessária segurança à evacuação de nossos nacionais, bem como os de outras nacionalidades
que sejam de interesse do governo brasileiro. Ainda que qualquer uma de nossas Forças Singulares seja
capaz de executar este tipo de operação, a MB possui uma especial aptidão para esta tarefa,
particularmente quando realizada em outro continente, em função das características intrínsecas ao Poder
Naval.
Tais características permitem que uma Força Naval, que conte com um Grupamento Operativo de
Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav) embarcado, possa deslocar-se para uma área marítima em águas
internacionais, ficando em condições de contribuir para a evacuação do pessoal em risco, em coordenação
com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Na MB, este tipo de operação recebe a denominação de Evacuação de Não- Combatentes (ENC),
definido no CGCFN-0-1, artigo 10.4 como uma operação conduzida com o propósito de evacuar não-
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combatentes de países onde exista uma ameaça à sua segurança ou onde exista uma situação de
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calamidade. Já a expressão nãocombatentes engloba tanto o pessoal civil de nacionalidade brasileira,


como os militares brasileiros impossibilitados de prover adequadamente sua autodefesa. Como exemplo
de não-combatentes, citamos os integrantes das nossas representações diplomáticas, os participantes de
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operações de paz, ou os cidadãos de nacionalidade comprovadamente brasileira que, momentaneamente,


encontram-se no país em questão. Pessoas de outras nacionalidades também deverão, desde que seja do
interesse do governo brasileiro, ser consideradas.
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Por ser uma ação realizada em solo estrangeiro, será necessária estreita coordenação entre a MB
(por intermédio do Ministério da Defesa) e o MRE, de modo a acordar todos os assuntos relacionados

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com a operação a ser realizada.


Esta operação exigirá um planejamento minucioso de todas as ações a serem desenvolvidas, para
que as repercussões delas advindas sejam favoráveis aos interesses nacionais na região.
Em território estrangeiro, o chefe de nossa representação diplomática no respectivo país, por ser o
representante direto do Governo Brasileiro, será a autoridade com poder decisório.
Em face da dificuldade do efetivo controle dos nossos nacionais nos países estrangeiros, pela
representação diplomática no país em crise, provavelmente não haverá um plano de evacuação
estabelecido. Além disso, durante o planejamento da ENC, deverá ser considerada a possibilidade da
distância entre a sede da missão diplomática e os locais de reunião dos não-combatentes dificultar a
coordenação da operação. A possível degradação dos meios e vias de comunicação, também, terá grande
influência no planejamento e condução da operação.
A ENC é uma operação militar realizada em um cenário fortemente influenciado por aspectos
políticos, econômicos e sociais, relacionados aos interesses brasileiros na região, o que impõe ao
comando do GptOpFuzNav particular atenção no levantamento e análise dos citados aspectos, de modo a
evitar que os resultados possam comprometer tais interesses.
No que se refere ao emprego dos GptOpFuzNav quanto aos níveis de condução dos conflitos
(político, estratégico-militar, operacional e tático), a ENC difere das atuações clássicas de um
GptOpFuzNav que, normalmente, atua no nível tático. A ENC, por não possuir, obrigatoriamente, uma

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estrutura militar específica ativada, permite que o Comando do GptOpFuzNav, que dela toma parte, atue
nos níveis operacional e tático.
O Anexo A - Glossário apresenta a conceituação referente ao tema ENC.
1.2 - ENQUADRAMENTO E ESPECIFICIDADES DAS OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE
NÃO-COMBATENTES
As ENC executadas por GptOpFuzNav, assumem características similares às das Operações
Anfíbias (OpAnf) clássicas, ainda que, por outra parte, suas especificidades não permitam o seu pleno
enquadramento como tal.
Não obstante, uma Força-Tarefa designada para realizar uma ENC estará, em última análise,
projetando poder sobre terra, poder esse materializado pelos meios de fuzileiros navais desembarcados
em um país estrangeiro.
Há que se considerar ainda, a hostilidade real ou potencial em relação a esta Força, mesmo se
houver a anuência para a realização da ENC por parte do governo legalmente estabelecido, uma vez que
uma operação desta natureza somente ocorrerá se houver, necessariamente, uma clara ameaça aos nossos
compatriotas e, por conseguinte, à Força desdobrada em prol da sua salvaguarda.
Deste modo, as peculiaridades das ENC não invalidam a utilização de conceitos perfeitamente
consolidados na MB e em particular no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), com as devidas adaptações,
quando necessárias. Definições tais como Força- Tarefa Anfíbia (ForTarAnf), Força de Desembarque
(ForDbq), Área do Objetivo Anfíbio (AOA) e outras relativas ao Planejamento, Embarque, Travessia e
Assalto, especificamente quanto ao Movimento-Navio-para-Terra (MNT), são válidas também para a
ENC. Igualmente aplicáveis são as relações de comando entre os Comandantes da ForTarAnf e da
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ForDbq.
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Em princípio, um GptOpFuzNav, ao realizar uma ENC, valer-se-á dos meios navais, aeronavais e
de fuzileiros navais de que dispõe a MB. Não obstante, é plenamente admissível a utilização de aeronaves
da Força Aérea Brasileira e de navios ou aeronaves de Forças Armadas de países amigos, bem como
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meios civis de transporte, conforme a situação assim o recomendar ou impuser.

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1.3 - DIFERENÇAS ENTRE ENC E INCURSÃO ANFÍBIA
A ENC é uma operação militar conduzida em tempo de paz. As ameaças aos cidadãos nacionais

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são, normalmente, de âmbito interno do país hospedeiro. Assim sendo, essas operações adquirem
características distintas das observadas na Incursão Anfíbia (IncAnf), que é uma operação de guerra naval
cuja execução pressupõe, normalmente, um ato de força entre as nações envolvidas.
As ENC revestem-se de forte caráter político decorrente das suscetibilidades das relações
internacionais, sendo, portanto, conduzidas, em todos os níveis, pelo MRE em estreita coordenação com o
MD. Este tipo de operação difere de outras operações militares na medida em que o chefe de nossa
representação diplomática acreditada no país, por ser o representante direto do Governo Brasileiro, será a
autoridade com poder decisório, caso ele esteja presente durante a evacuação.
As IncAnf, por sua vez, são conduzidas por meio da Estrutura Militar de Guerra. Quando envolver
a evacuação de não-combatentes residentes em outro país, essas operações não devem prescindir do apoio
prestado pelo MRE, nos assuntos afetos a esses nacionais.
As técnicas de processamento de evacuados, descritas nessa publicação, apesar de objetivarem a
execução das ENC, poderão ser adaptadas para o emprego em IncAnf.
1.4 - TIPOS DE AMBIENTE OPERACIONAL
Os dois tipos de ambiente operacional nos quais os GptOpFuzNav podem ter que atuar ao
executar uma ENC são o permissivo e o hostil.
Esses tipos de ambiente são conseqüência da situação política vigente, dos conflitos internos ou
externos, ou de desastres naturais que venham a ocorrer no país hospedeiro. Assim sendo, o Comandante

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do GptOpFuzNav (CmtGptOpFuzNav) deve manter, tanto durante o planejamento, quanto durante a
execução, um acompanhamento permanente da evolução da situação política e do ambiente operacional,
que pode rapidamente evoluir de permissivo para hostil.
1.4.1 - Permissivo
Neste ambiente, a princípio, não se observa nenhum tipo de resistência, ações hostis ou ameaças
físicas à Força que executa a ENC. O Governo local não deverá se opor à partida dos não-combatentes de
seu território, podendo inclusive, prestar algum tipo de apoio à evacuação.
Nesses casos, portanto, o GptOpFuzNav deverá possuir um efetivo reduzido de forças de
segurança, enquanto deverá estar reforçado de tropas e meios logísticos, uma vez que haverá
preponderância das atividades de Apoio de Serviços ao Combate (ApSvCmb), tais como transporte, apoio
de saúde e medidas administrativas, além de intensa participação dos canais diplomáticos.
Apesar da situação favorável, o CmtGptOpFuzNav deve considerar a possibilidade de manter uma
pequena força de reação capaz de prover segurança à Força como um todo e aos evacuados, no caso de
ocorrências inopinadas que possam representar algum tipo de ameaça.
1.4.2 - Hostil
Neste ambiente, o governo do país hospedeiro perdeu o controle da situação e a evacuação se dará
sob condições que poderão abranger distúrbios populacionais, atos terroristas, combates entre forças
organizadas ou oposição de qualquer natureza à ENC. Neste caso, o GptOpFuzNav deve ser reforçado de
tropas de combate e serão enfatizadas as tarefas de caráter tático, tais como: estabelecimento de perímetro
defensivo, escolta de comboios, busca de evacuados e resgate de pessoal militar envolvido com a
operação.
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ELABORAÇÃO: AILSON – Preparatório QOA-FN –2017 – JUNTOS NÓS PODEMOS!

CGCFN-31.3

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MANUAL DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS


CAPÍTULO 1
DISTÚRBIOS
1.1 - GENERALIDADES
Distúrbios são manifestações decorrentes da inquietação ou tensão de parcela da população,
que tomam a forma de atos de violência. São empreendidos por Agentes de Perturbação da
Ordem Pública (APOP) e podem originar-se de diversas causas de cunho social, político e
econômico, cujo estudo não é objeto desta publicação. Adicionalmente, condições resultantes de
calamidades públicas podem contribuir para a geração de distúrbios, seja pela tentativa da
população de escapar de catástrofes, seja pelo aproveitamento da situação reinante por
indivíduos ou grupos inescrupulosos.
Quando não controlados pelas autoridades competentes, os referidos distúrbios poderão
ocasionar:
- a redução ou perda da confiança do povo nas autoridades constituídas;
- a intimidação ou desgaste do poder legal;
- a perturbação da ordem e do funcionamento das Instituições e dos Órgãos Públicos e
Privados; e
- a agitação, a intimidação ou o pânico de toda a população.

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Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor, teu Deus, é contigo,
por onde quer que andares. (Josué 1:9)”

Sustenta o fogo que a vitória é nossa!


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