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Concurso para Oficiais do Quadro Auxiliar da
Armada (QOAA-2023)

CONHECIMENTO MILITAR-NAVAL
APOSTILA COMPLETA – CPA E CAP
CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

LEGISLAÇÕES & PUBLICAÇÕES


Organização: Ailson carlos
MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO SELETIVO.
Proibida a reprodução total ou parcial.

ESTAMOS JUNTOS!
ADSUMUS

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Apresentação
O presente trabalho é mais uma realização do Curso ADSUMUS que
tem por finalidade levar aos candidatos do Concurso do Quadro de
Oficiais Auxiliares da Armada (QOAA)/2023, Alunos do Corpo de
Praças da Armada (CPA) e Corpo Auxiliar de Praças da Armada (CAP),
um material compacto e completo, contendo todo o conteúdo
bibliográfico estabelecido para o referido processo seletivo previsto
no Edital de Convocação.
Relembramos aos nossos alunos que a prova conterá um total de
50 questões, das quais 20 serão de Conhecimento Militar Naval, o que
corresponde a 40% da prova. Por esse motivo essa matéria é a mais
importante e não pode ser negligenciada.
Pelo exposto, consideramos de fundamental importância que
candidato tenha foco, estude com afinco a presente Apostila e participe
ativamente dos simulados que além de oferecer uma grande
quantidade de questões, estará, também, preparando o candidato
psicologicamente para o momento mais importante: a prova.
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Bons estudos e boa prova.


Ailson Carlos Almeida
Curso ADSUMUS
“Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o
Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares. (Josué 1:9)”
Sustenta o fogo que a vitória é nossa!

Estamos juntos!
ADSUMUS
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PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA DO CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO
DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS AUXILIARES DA ARMADA
E DE FUZILEIROS NAVAIS (CA- AA/AFN - 2023)

2. – 2ª PARTE – CONHECIMENTO MILITAR-NAVAL

2.1. – CORPO DE PRAÇAS DA ARMADA (CPA) E CORPO AUXILIAR DE PRAÇAS (CAP)

2.1.1. – ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA – Página 9 á 39

a) Organização; e) Atributos dos Oficiais e Praças;


b) Deveres do Pessoal; f) Tradições Navais; e
c) Deveres dos Oficiais em outros cargos e encargos colaterais; g) Tratamento verbal e escrito.
d) Serviço de Oficiais;

2.1.2. – LIDERANÇA – Página 43 á 65

a) Elementos conceituais de liderança; d) Juramento à Bandeira e Rosa das Virtudes; e


b) O exercício da liderança pelo pessoal da MB; e) Orientação sobre expedição de ordens.
c) Principais atributos de um líder;

2.1.3. – PROCEDIMENTOS MARINHEIROS – Página 69 á 160

a) Embarcações miúdas; f) Extintores portáteis;


b) Apresentação Marinheira; g) Organização de Combate do CAV;
c) Segurança da Tripulação a bordo; h) Organização Administrativa do CAV; e
d) Incêndio; i) Grupo de Socorro Externo.
e) Agentes extintores;
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2.1.4. – JUSTIÇA E DISCIPLINA NA MB – Página 163 á 222

a) Disposições Gerais; d) Deserção;


b) Sindicância; e) Prisão em Flagrante;
c) Inquérito Policial Militar; f) Execução Penal;

2.1.5. – DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA NA MB – Página 253 á 333

a) Documentos; d) Documentos Digitais;


b) Classificação dos Documentos Administrativos; e) Tipos de Documentos Administrativos na MB.
c) Gestão de Documentos; e  MaTDoc

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2.1.6. – CERIMONIAL DA MARINHA DO BRASIL – Página 337 á 405

a) Considerações Gerais; g) Datas Festivas;


b) Bandeiras; h) Honras às Nações e Autoridades Estrangeiras;
c) Salvas; i) Honras Fúnebres;
d) Visitas; j) Características das Bandeiras;
e) Honras aos Oficiais de Marinha; k) Disposição das Bandeiras, Flâmulas e Pavilhões; e
f) Honras às Autoridades Civis e às Militares não l) Resumo histórico.
Pertencentes à MB;

2.1.7. – LEGISLAÇÃO MILITAR NAVAL – Página 223 á 249


Estatuto dos Militares
a) Das Obrigações e dos deveres dos Militares;
b) Dos direitos e das prerrogativas dos Militares;
RDM
c) Das contravenções disciplinares;
d) Das penas disciplinares; e
e) Da parte, prisão imediata e recursos.
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(OGSA)

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(Decreto nº 95.480, de 13 de dezembro de 1987 – Edição Revisada 2009)
2.1.1 – ORDENANÇA GERAL

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PARA O SERVIÇO DA ARMADA
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OGSA
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ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA
(Decreto nº 95.480, de 13 de dezembro de 1987 – Edição Revisada 2009)

2.1.1 – ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA ((Títulos II, IV, VI, VII e IX).
a) Organização;
b) Deveres do Pessoal;
c) Deveres dos Oficiais em outros cargos e encargos colaterais;
d) Serviço de Oficiais;
e) Atributos dos Oficiais e Praças;
f) Tradições Navais; e
g) Tratamento verbal e escrito.

TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO 1 - Disposições Gerais

ORGANIZAÇÕES REGIDOS POR: ELABORADO DE ACORDO COMPETENCIA PARA


COM NORMAS BAIXADAS APROVAÇÃO
Navios, Unidades ORGANIZAÇÃO DE Pelo EMA CM ou RCB Delegação
Aéreas e Unidades de COMBATE e ORGANIZAÇÃO Pelo EMA CM ou RCB Delegação
FN ADMINISTRATIVA
OM de Terra Ato de Criação -------- ------------
Regulamento Pelo EMA CM ou RCB Delegação
Regimento Interno Pelo EMA CM ou RCB Delegação

Art. 2-1-1 A preparação dos navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros navais para combate e sua
conduta durante o mesmo serão regidas por uma Organização de Combate.
Art. 2-1-2 As atividades administrativas das forças, navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros navais
serão regidas por uma Organização Administrativa.
Parágrafo único - A Organização Administrativa dos navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros
navais serão elaboradas com base nas respectivas Organizações de Combate e deverá atender, na
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distribuição do pessoal, tanto quanto possível, a que trabalhem juntos, nas diferentes fainas e tarefas, os que
irão trabalhar juntos em combate.
Art. 2-1-3 A Organização Administrativa deverá abordar, entre outros, os seguintes pontos:
a) Distribuição das tarefas por setor da OM e fixação das atribuições dos respectivos encarregados;
b) Distribuição do pessoal por setor da OM;
c) Fixação das incumbências e atribuições das Praças;
d) Distribuição do material;
e) Distribuição do pessoal pelos diversos serviços e postos (Detalhes de Serviços e Tabelas Mestras);
f) Fainas comuns e de emergências, e sua execução; e
g) Rotinas das tarefas normais diárias, semanais e mensais, e sua execução.

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Art. 2-1-4 A elaboração das organizações das forças, navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros
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navais será pautada em normas baixadas pelo Estado-Maior da Armada.

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Art. 2-1-5 É da competência do Ministro da Marinha, ou das autoridades que tenham recebido expressa
delegação de competência para tal, a aprovação das Organizações de forças, navios, unidades aéreas e
unidades de fuzileiros navais.
Art. 2-1-6 As Organizações Militares (OM) de terra são estruturadas com base em três documentos
fundamentais: Ato de Criação, Regulamento e Regimento Interno.
§ 1o – Ato de Criação é o documento que especifica propósito, a subordinação, a sede, o posto do
Comandante e a constituição de um núcleo de implantação, quando necessário.
§ 2o – Regulamento é o ato administrativo que complementa o Ato de Criação permitindo que, em âmbito
geral, possam ser conhecidas a sua missão, organização, estrutura e outros dados de interesse.
§ 3o – Regimento Interno é o ato administrativo que complementa o Regulamento, ordenando seu
detalhamento e permitindo que, em âmbito interno, sejam disciplinadas todas as atividades rotineiras da OM.
Art. 2-1-7 A elaboração dos Regulamentos e Regimentos Internos das OM de terra será pautada em
normas baixadas pelo Estado-Maior da Armada.
Art. 2-1-8 É da competência do Ministro (Comandante) da Marinha ou das Autoridades que tenham
recebido expressa delegação de competência para tal a aprovação dos Regulamentos e Regimentos Internos
das OM de terra.
Art. 2-1-9 O número e a qualificação do pessoal necessário para exercer os diversos cargos nas OM serão
fixados em Tabelas de Lotação aprovadas pelo (Comandante) Ministro da Marinha, ou por autoridade que
tenha recebido expressa delegação de competência para tal.
Parágrafo único - Nos casos em que uma Tabela de Lotação não mais satisfizer às novas exigências do serviço,
será proposta pelo Comandante a alteração da existente.
Art. 2-1-10 As autoridades competentes proverão as OM com pessoal necessário para atender às respectivas
lotações.
Art. 2-1-11 Os Oficiais, exceto o Comandante, que servem numa OM constituem a sua Oficialidade.
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Parágrafo único - Os Guardas-Marinha também farão parte da Oficialidade, porém com as restrições
inerentes à sua situação de Praças Especiais.
Art. 2-1-12 As Praças que servem numa OM constituem a sua Guarnição.
Art. 2-1-13 A Oficialidade e a Guarnição de uma OM constituem a sua Tripulação.

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CAPÍTULO 2
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ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS-MAIORES DE FORÇA

Art 2-2-1 O Estado-Maior de uma Força tem como propósito assessorar o Comandante da Força no exercício
deste cargo.
Art 2-2-2 O Estado-Maior de Força será composto, em princípio, por um Chefe e pelos Oficiais necessários
à execução das atividades relacionadas com a Organização, Informações, Operações e Logística. Poderão
compor, também, o Estado-Maior os Oficiais designados para a coordenação de outras atividades, como
Comunicações, Mobilização, Armamento, Máquinas, Saúde, Aviação, etc.
Parágrafo único – Ao Assistente e Ajudante de Ordens poderão ser atribuídas, em caráter cumulativo,
funções no Estado-Maior, conforme suas qualificações.
Art 2-2-3 Os Oficiais do Estado-Maior, com exceção do Che- fe, terão o título de “Oficial”, seguido da
designação da função e do nome do Comando da Força, tais como: Oficial de Operações do Comando da Força
de Fragatas.
Art 2-2-4 Quando, por qualquer circunstância, não puderem ser nomeados oficiais em número suficiente para
servirem exclusivamente no Estado-Maior de uma Força, o Comandante desta, para a execução das funções
não preenchidas, proporá a designação de – e, em caso de urgência, designará em caráter de interinidade –
Oficiais de unidades da mesma Força.
Parágrafo único – Os Oficiais designados nos ter- mos deste artigo continuarão a desempenhar as funções
que já possuíam; caso necessário, a critério do Comandan- te da Força, concorrerão à escala de serviço do
Estado- Maior da Força.
Art 2-2-5 Os Oficiais que deverão compor o Estado-Maior de uma Força serão propostos pelo respectivo
Comandante, e nomeados de acordo com as normas em vigor.
Art 2-2-6 Os Oficiais do Estado-Maior deverão integrar a escala de serviço da Força a que pertencerem, de
acordo com as instruções do Comandante dessa Força.
Art 2-2-7 Os Oficiais do Estado-Maior ficarão diretamente subordinados ao Comandante da Força sob cujas
ordens servirem, devendo contudo observar as disposições da organização do navio em que se acharem
embarcados.
§ 1o – Os Oficiais do Estado-Maior não poderão intervir nas atividades inerentes ao navio em que
estiverem embarcados, inclusive naquelas relativas ao Cerimonial, a não ser por determinação do Comandante
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da Força, e com o conhecimento do Comandante do navio.


§ 2o – Os Oficiais do Estado-Maior serão alojados no Capitânia, de acordo com os respectivos postos e
antiguidade, cabendo ao Comandante da Força indicar os Oficiais que, na falta de acomodações no Capitânia,
devam alojar-se em outros navios da Força.
Art 2-2-8 No caso de exoneração ou morte do Comandante da Força, os Oficiais do Estado-Maior
continuarão em suas funções até a assunção do novo Comandante da Força.
Art 2-2-9 No caso de ausência prolongada ou impedimento de algum Oficial do Estado-Maior, suas funções
serão provisoriamente atribuídas a outro Oficial do Estado-Maior ou da Força, designado por seu
Comandante.
Art 2-2-10 O Estado-Maior de uma Força disporá de Praças em quantidade e especialidade fixadas em Tabela
de Lotação.
Art 2-2-11 As Praças do Estado-Maior ficarão subordinadas, para todos os efeitos, salvo o relacionado
com a execução de suas tarefas específicas, ao Comandante do navio em que estiverem embarcadas.

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TÍTULO IV - DEVERES DO PESSOAL


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CAPÍTULO 1

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DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4-1-1 Todos os Oficiais e Praças, quer a bordo, quer em terra, em serviço ou não, devem:
a) proceder de acordo com as normas de boa educação civil e militar e com os bons costumes, de modo
a honrar e preservar as tradições da Marinha;
b) respeitar a legislação em vigor, obedecer aos superiores e conhecer e cumprir as normas e instruções
da Marinha;
c) empenhar-se em dirigir ou executar as tarefas de que forem incumbidos com o máximo de zelo e dedicação; e
d) empregar os maiores esforços em prol da glória das armas brasileiras e sustentação da honra nacional,
mesmo nas circunstâncias mais difíceis e quaisquer que sejam os perigos a que se possam achar expostos.
Art. 4-1-2 A autoridade de cada um promana do ato de designação para o cargo que tiver que desempenhar;
ou da ordem superior que tiver recebido; começa a ser exercida com a posse nesse cargo ou com o início da
execução da ordem; a autoridade corresponde inteira responsabilidade pelo bom desempenho no cargo ou
pela perfeita execução da ordem.
Parágrafo único - Aplica-se, da mesma forma, o disposto nesse artigo a encargo, incumbência, comissão,
serviço ou atividade militar.
Art. 4-1-3 Todos são individualmente responsáveis, dentro de sua esfera de ação:
a) por negligência, imprevidência, fraqueza ou falta de energia no cumprimento de deveres e no
desempenho de suas atribuições;
b) por imperícia na direção ou execução de fainas, ou no desempenho de atribuições para as quais
estejam legalmente qualificados;
c) por infração à legislação em vigor, às disposições desta Ordenança e às normas e instruções da Marinha;
d) por abuso ou exercício indevido de autoridade; e
e) por prejuízos causados à Fazenda Nacional.
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Parágrafo único - Em substituição, por deficiência de pessoal ou inexistência de pessoal legalmente habilitado,
ninguém da Marinha pode negar-se a assumir cargos, mesmo que inerentes a posto ou graduação
superior; a responsabilidade do substituto fica limitada pela habilitação que legalmente tiver.
Art. 4-1-4 Sempre que Oficiais, Praças ou quaisquer militares a serviço da Marinha, ainda que subordinados
a diferentes Comandos, concorrerem acidentalmente a uma mesma faina que exija a cooperação de todos –
quer seja por terem recebido ordem para isso, quer por se acharem reunidos por circunstâncias – o mais
antigo, respeitados os casos especiais estabelecidos nesta Ordenança, assumirá o comando ou a direção da
faina que tiverem que executar.
Art. 4-1-5 Cumpre ao superior:
a) manter, em todas as circunstâncias, na plenitude e sua autoridade a disciplina, a boa ordem nas fainas
e serviços e a estrita execução da legislação em vigor, da presente Ordenança e das normas e instruções
da Marinha;

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b) exigir o respeito e a obediência que lhe são devidos por seus subordinados; e
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c) conduzir seus subordinados, estimulando-os, reconhecendo-lhes os méritos, instruindo-os,
admoestando-os e punindo-os ou promovendo sua punição de conformidade com a lei.
Parágrafo único - O superior evitará sempre utilizar-se de palavra ou ato que possa desconceituar seus
subordinados, enfraquecer a consideração que lhes é devida e melindrar seu pundonor militar ou dignidade pessoal.
Art. 4-1-6 O superior é responsável:
a) pelo acerto, oportunidade e conseqüências das ordens que der; e
b) pelas conseqüências da omissão de ordens, nos casos em que for de seu dever providenciar.
Parágrafo único - As ordens devem ser emitidas de forma clara, concisa e precisa.
Art. 4-1-7 Cumpre ao subordinado:
a) respeitar seus superiores e ter para com eles a consideração devida, quer estejam ou não presentes; e
b) obedecer às ordens dos superiores.
Parágrafo único – As ordens verbais dadas pelo superior, ou em seu nome, obrigam tanto como se fossem
por escrito. Se tais ordens, por sua importância, puderem envolver grave responsabilidade para o executor,
este poderá pedir que lhe sejam dadas por escrito, o que não poderá ser recusado.
Art. 4-1-8 subordinado é responsável:
a) pela execução das ordens que receber; e
b) pelas conseqüências da omissão em participar ao superior, em tempo hábil, qualquer ocorrência que
reclame providência, ou que o impeça de cumprir a ordem recebida.
Parágrafo único - O subordinado deixa de ser responsável pelo não cumprimento de uma ordem
recebida de superior quando outro superior lhe der outra ordem que prejudique o cumprimento da primeira
e nela insistir, apesar de cientificado pelo subordinado da existência da ordem anterior. Deve, porém,
participar a ocorrência ao primeiro, logo que possível.
Art. 4-1-9 Os superiores e subordinados não devem limitar-se apenas ao cumprimento das tarefas que
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lhes tiverem sido cometidas, procurando ajudar-se mutuamente na execução das mesmas.
Art. 4-1-10 O subordinado dará o pronto a seu superior da execução das ordens que dele tiver recebido.
Quando circunstâncias insuperáveis impossibilitarem sua execução, ou ocorrência não prevista aconselhar a
conveniência de retardar, de modificar ou de não cumprir as ordens recebidas, dará conhecimento imediato
do fato ao seu superior, ou logo que possível, para que este providencie como julgar conveniente.
Parágrafo único - Caso, porém, não haja tempo de fazer essa participação, nem de esperar novas ordens,
subordinado resolverá, sob sua responsabilidade, como lhe parecer mais conveniente ao serviço.
Art. 4-1-11 Qualquer subordinado que receber uma ordem e entender que de sua execução possa resultar
prejuízo ao serviço deverá ponderar respeitosamente, expondo as razões em que se fundamenta, por assim
o entender; mas, se o superior insistir na execução da referida ordem, obedecerlhe-á de pronto e lealmente,
podendo, depois de a cumprir, representar a este respeito ao Comandante ou à autoridade imediatamente
superior à que lhe tiver dado a ordem, de acordo com o prescrito no artigo 4-1-27 desta Ordenança.

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Art. 4-1-12 Todos devem respeitar a religião, as instituições, os costumes e os usos do país em que se
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acharem.

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Art. 4-1-13 Todos devem tratar-se mutuamente com respeito e polidez, e com atenção e justiça os
subordinados.
Parágrafo único - No exercício de suas atribuições, é vedado ao pessoal qualquer intimidade.
Art. 4-1-14 Todo superior deve fazer cessar prontamente as contendas que presenciar a bordo entre mais
modernos e, em caso de insulto, injúria, ameaça ou vias de fato, prender os transgressores e endereçar parte
de ocorrência aos respectivos Comandantes.
Art. 4-1-15 O militar que presenciar qualquer irregularidade em que se envolva pessoal da Marinha, ou
verificar desvio de objetos pertencentes à Fazenda Nacional e atos comprometedores da segurança das
Organizações Militares (OM) da Marinha deve, conforme as circunstâncias, reprimir de pronto esses atos, ou
dar parte deles com a maior brevidade a seu Comandante ou à autoridade competente.
Art. 4-1-16 Todo militar que tiver conhecimento de notícia, ainda que vaga, de algum fato que, direta ou
indiretamente, possa comprometer as tarefas da sua ou de outras OM, ou que tenha relação com os interesses
nacionais, tem rigorosa obrigação de o participar de pronto –verbalmente ou por escrito, com conveniente
reserva – ao seu Comandante, pelos canais competentes ou em caso de urgência, diretamente.
Art. 4-1-17 Todo Oficial ou Praça pode, sempre que for conveniente à ordem, à disciplina ou à normalidade
do serviço, prender à sua ordem ou à de autoridade competente, quem tiver antigüidade inferior à sua.
§ 1º - Pode, também, em flagrante de crime inafiançável, prender à ordem de autoridade superior
qualquer Oficial ou Praça de antigüidade superior à sua.
§ 2 -Em qualquer caso, quem efetuar a prisão dará logo parte circunstanciada, por escrito e por intermédio
do próprio Comandante, à autoridade a que o preso estiver diretamente subordinado.
Art. 4-1-18 Os militares presos na forma prevista no “caput” do artigo anterior só poderão ser postos em liberdade
por determinação da autoridade a cuja ordem tiver sido efetuada a prisão, ou de autoridade superior.
Art. 4-1-19 Se pessoa estranha à Marinha cometer crime a bordo, será presa e autuada em flagrante
delito, em seguida, será apresentada à autoridade competente.
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Art. 4-1-20 A continência individual é a saudação devida pelo militar de menor antigüidade, quando
uniformizado, a bordo ou em terra, aos mais antigos da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e dos países
estrangeiros, ainda que em traje civil; neste último caso, desde que os conheça.
§ 1º - Em trajes civis, o mais moderno assumirá postura respeitosa, e cumprimentará formalmente o mais
antigo, utilizando-se das expressões usadas no meio civil.
§ 2º - Os mais antigos devem responder tanto à saudação quanto à continência individual dos mais
modernos.
Art. 4-1-21 Oficial ou a Praça, ao dirigir-se a superior, tomará a posição de sentido e prestar-lhe-á
continência.
Art. 4-1-22 É obrigatório possuir todos os uniformes previstos na legislação em vigor, em quantidade
suficiente. O pessoal embarcado deve manter a bordo os uniformes para serviço, licença e representação em
condições de pronto uso.
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Art. 4-1-23 O uniforme do dia é obrigatório, a bordo, para todos os Oficiais e Praças.
Art. 4-1-24 Aos Oficiais, Suboficiais e Primeiros-Sargentos é permitido entrar e sair à paisana das OM em
que servem. (TODOS PODEM)
§ 1º - O Ministro da Marinha e os Comandantes de Força, ou de navio escoteiro no exterior, considerando
circunstâncias especiais, poderão ampliar ou restringir estatuído neste artigo.
§ 2º - O traje civil permitido será estabelecido pelo Ministro da Marinha.
Art. 4-1-25 Nas Estações de Comando no mar, na Tolda e na Sala de Estado, ou locais equivalentes, só
deverão permanecer aqueles que estiverem em efetivo serviço.
§ 1º - É vedado ao pessoal, a não ser em ato de serviço, permanecer no passadiço no bordo em que estiver
um Almirante, o Comandante da Força ou do navio.
§ 2º - Salvo exigência do serviço, só transitarão pelas escotilhas e passagens da câmara e camarotes de
Almirante, Comandante e Oficiais os que neles respectivamente se alojarem, ou que a estes forem
assemelhados ou superiores.
Art. 4-1-26 Em qualquer compartimento ou local das OM, à passagem de qualquer Oficial, todos os
subordinados devem tomar a posição de sentido, desde que não resulte prejuízo para as fainas em andamento
ou interrupção de rancho.
Parágrafo único - Sempre que possível, nos locais e horários de recreação, o Oficial dispensará essa
formalidade.
Art. 4-1-27 O subordinado que se julgar com fundamento para ponderar sobre qualquer ato de superior
que lhe pareça ilegal ou ofensivo tem direito de dirigir-lhe, verbalmente ou por escrito, representação
respeitosa. Se o superior deixar de atendê-la, ou não a resolver do modo que lhe pareça justo, poderá
representar ao Comandante da OM em que servir o superior, pedida a devida permissão, que não lhe poderá
ser negada.
Parágrafo único - Se o ato tiver sido praticado pelo próprio Comandante, ou se a decisão deste não for
considerada satisfatória, o subordinado poderá, da mesma forma, representar contra este ou recorrer de sua
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decisão à autoridade imediatamente superior.


Art. 4-1-28 As ponderações, representações e manifestações coletivas sobre atos dos superiores são
proibidas.
Art. 4-1-29 O subordinado, em suas relações verbais ou escritas com o superior, usará sempre de
expressões respeitosas.
Art. 4-1-30 O superior, conquanto deva dirigir-se ao subordinado em termos corteses, dará sempre suas
ordens em linguagem e tom imperativos.
Art. 4-1-31 Na correspondência, quer do subordinado para o superior, quer deste para aquele, são
proibidas expressões que envolvam, direta ou indiretamente, ofensa, insulto ou injúria a alguém.

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Art. 4-1-32 Todas as representações, partes ou requerimentos que militares da Marinha dirigirem a
autoridades superiores devem ser encaminhados por intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os
transmitirá a quem de direito, dando sua própria informação a respeito, antes de decorrido prazo de oito dias
desde o seu recebimento.
Art. 4-1-33 Se a representação, parte ou requerimento estiver escrito de modo contrário ao que é
preceituado nos artigos anteriores, o Comandante o reterá em seu poder, fazendo ciente ao respectivo autor
para que o substitua, modificando sua linguagem. Se o autor, dentro de prazo nunca maior de oito dias, não
atender ao Comandante, este fará pelos canais competentes a remessa à autoridade a quem for dirigido o
documento, desde que o mesmo não contenha insulto, ofensa ou injúria, anexando sua informação e
justificando a demora.
Art. 4-1-34 Se a representação, parte ou requerimento, ao ser apresentado, contiver insulto, ofensa
ou injúria, o Comandante não o encaminhará e punirá seu autor; aquele documento somente servirá para o
processo que deverá ser instaurado posteriormente.
Art. 4-1-35 Só o Comandante, ou subordinado por ele autorizado, poderá fazer comunicação verbal ou
escrita para fora de sua unidade, sobre assuntos operativos ou administrativos de sua OM.
Art. 4-1-36 Nenhum militar poderá, a não ser que devidamente autorizado, discutir ou divulgar por
qualquer meio assunto de caráter oficial, exceto os de caráter técnico não sigiloso e que não se refiram à
Defesa ou à Segurança Nacional.
§ 1º – É vedado ao militar manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte
fardado em manifestações de caráter político partidário.
§ 2º – Em visitas a portos nacionais ou estrangeiros caberá exclusivamente ao Comandante Mais Antigo
Presente Embarcado (COMAPEM) o estabelecimento dos contatos externos para fins do disposto neste artigo.
Art. 4-1-37 Todas as pessoas, pertencentes ou não à Marinha, que se acharem, ainda que ocasionalmente, a
bordo de uma unidade, independente de seu posto, graduação ou categoria, ficarão sujeitas às normas em
vigor nessa unidade.
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Art. 4-1-38 Todas as pessoas estranhas à Marinha que se acharem a bordo por qualquer motivo, por
ocasião de combate ou fainas de emergência, serão obrigadas a ocupar o posto ou local que lhes designar o
Comandante do navio, salvo se forem de antigüidade superior à do Comandante, caso em que só
voluntariamente poderão cooperar.
Art. 4-1-39 É vedado aos militares o uso de barba, cavanhaque, costeletas e do corte de cabelo que não
sejam os definidos pelas normas em vigor.
§ 1º – O uso de bigode é permitido aos Oficiais, Suboficiais e Sargentos.
§ 2º – O militar que necessitar encobrir lesão fisionômica poderá usar barba, bigode, cavanhaque ou cabelo
fora das normas em vigor, desde que esteja autorizado pelo seu respectivo Comandante.
§ 3º – O militar que tiver sua fisionomia modificada deverá ser novamente identificado.

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CAPÍTULO 2
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DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS OFICIAIS

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Art. 4-2-1 Além do disposto no Capítulo 1, são deveres específicos de todo Oficial da Marinha:
a) Conhecer, observar e fazer observar por seus subordinados as disposições desta Ordenança e da
legislação em vigor;
b) Cumprir, com empenho, lealdade, presteza e dedicação as ordens que lhe forem dadas;
c) Empregar todos os esforços para o bom desempenho das tarefas e funções que lhe forem atribuídas,
mantendo-se atualizado quanto aos conhecimentos operativos, técnicos e administrativos para isso
necessários.
d) Exigir que seus subordinados executem, com presteza e correção, todas as tarefas que lhes forem
determinadas;
e) Ocupar, nas mostras, inspeções, exercícios e fainas, os postos designados e certificar-se de que seus
subordinados ocupem os que lhes competirem;
f) Dar conhecimento ao Imediato e ao Oficial de Serviço da execução de alguma ordem do Comandante
de interesse do serviço de sua OM, e ao Oficial de Serviço quando a ordem emanar do Imediato.
g) Apresentar-se ao Oficial de Serviço e ao Imediato, sempre que entrar ou sair de bordo e ao
Comandante, diariamente, ao entrar a bordo pela primeira vez e ao se retirar pela última vez;
h) Zelar pela boa conservação material;
i) Obter autorização do Imediato e dar ciência ao Oficial de Serviço quando tiver de reunir pessoal
para qualquer faina;
j) Supervisionar as fainas em que estiver engajado pessoal a ele diretamente subordinado;
l) Apoiar, naquilo que for cabível e apropriado, o pessoal a ele subordinado, com relação a seus
problemas particulares;
m) Esforçar-se no sentido de manter seus subordinados nas condições ideais de adestramento, moral
e higidez;
n) Acompanhar os assuntos militares da atualidade, em particular aqueles concernentes às Marinhas
estrangeiras, bem como os aspectos gerais de política internacional, nacional e marítima;
o) Exercitar os atributos de iniciativa, lealdade, sinceridade e discrição;
p) Habituar-se a analisar os problemas realisticamente e com isenção de ânimo;
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q) Esforçar-se para manter e aprimorar sua higidez; e


r) Colocar os interesses da Marinha acima dos pessoais.
Art. 4-2-2 Os Oficiais, além do que estabelece o artigo anterior, são responsáveis pelas conseqüências de
má orientação ou da falta de fiscalização da execução das tarefas e dos serviços a seu cargo e pelos prejuízos
que, por omissão ou incúria, provocarem para a carreira do pessoal sob suas ordens.
Art. 4-2-3 É responsabilidade dos Oficiais, quando no exercício de Comando, impor penas disciplinares.
Páragrafo único - Nas OM comandadas por Almirantes, a delegação de competência para imposição de
penas disciplinares deverá ser explicitada no Regimento Interno ou Organização Administrativa.

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CAPÍTULO 3
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DEVERES DAS PRAÇAS ESPECIAIS QUANDO EMBARCADAS

Art. 4-3-1 As Praças Especiais ficarão sujeitas às normas das OM e terão, sempre que possível, seus alojamentos e
ranchos à parte.
Art. 4-3-2 As Praças Especiais serão distribuídas pelas Divisões, a fim de complementarem os conhecimentos
adquiridos em seus Órgãos de Formação.
Art. 4-3-3 As Praças Especiais ficarão obrigadas aos estudos, aulas e exercícios determinados pelo Comandante,
em cumprimento aos programas expedidos pela autoridade competente.
Parágrafo único - Em benefício do aproveitamento nos trabalhos e estudos, as Praças Especiais poderão ser, a juízo
do Comandante, dispensadas de algumas das tarefas e serviços mencionados no presente Capítulo.
Art. 4-3-4 As Praças Especiais, no que se refere às tarefas de bordo, devem:
a)tomar parte nas fainas e exercícios da OM, e Ter máxima atenção àquelas a que assistirem;
b)auxiliar os encarregados dos setores nos quais estiverem distribuídas;
c)auxiliar o pessoal de serviço; e
d)fazer os serviços de rancho que lhes forem atribuídos.
Art. 4-3-5 Às Praças Especiais matriculadas em Órgãos de Formação de Oficias caberá, além do disposto no artigo
anterior, dirigir, sob supervisão e responsabilidade de Oficiais, fainas e exercícios compatíveis como adestramento já
recebido.
Parágrafo único - Os alunos do Colégio Naval deverão participar daquelas atividades, sob supervisão e
responsabilidade dos Oficiais de bordo.
Art. 4-3-6 As Praças Especiais matriculadas em Escolas de Formação de Oficias e no Colégio Naval têm a obrigação de
se impor às Praças mais modernas, evitar intimidade e exigir tratamento militar apropriado à sua posição hierárquica.
CAPÍTULO 4
DEVERES DAS PRAÇAS
Art. 4-4-1 Atribuição principal - A atribuição principal das Praças é a execução das tarefas necessárias à manutenção
e operação dos equipamentos e à conservação de compartimentos de suas OM.
Art. 4-4-2 - Deveres gerais - Além do disposto no Capítulo 1 deste Título, são deveres específicos de todas as Praças
da Marinha:
a) cumprir as instruções que tiverem para o serviço, executando-as e fazendo com que sejam bem executadas por
seus subordinados;
b) desempenhar em serviço, no porto ou em viagem, as tarefas que lhes forem determinadas;
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c) tomar parte nas mostras, fainas e exercícios, ocupando para isto o posto que lhes for designado; e
d) participar dos exercícios de cultura física e desportos.
Art. 4-4-3 - Deveres de acordo com as graduações - Os deveres das Praças, conforme suas graduações, serão, de
modo geral, os seguintes:
a) os Suboficiais serão auxiliares diretos dos Oficiais em todos os atos de serviços e na execução das fainas que
aqueles dirigirem;
b) os Sargentos serão auxiliares diretos dos Suboficiais, ou dos Oficiais, conforme a OM em que servirem, em todos
os atos de serviço e na execução das fainas que aqueles auxiliarem ou dirigirem; e
c) os Cabos e Marinheiros executarão qualquer serviço que contribua para o cumprimento de tarefa atribuída à OM
a que pertencerem, com responsabilidade pela parte que lhes couber.
Art. 4-4-4 Distribuição por incumbências - As Praças serão distribuídas por incumbências, de acordo com as
habilitações correspondentes às suas graduações e às especialidades, observado o grau de competência que exijam do
executor, para que este seja responsável pela execução da tarefa de que for incumbido.
Art. 4-4-5 Os deveres das Praças relativos às suas incumbências serão fixados nos Regimentos Internos ou nas
Organizações Administrativas e de Combate.
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TÍTULO VI
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DEVERES DOS OFICIAIS EM OUTROS CARGOS E ENCARGOS COLATERAIS
CAPÍTULO 1 - OFICIAL DE ESTADO-MAIOR
SEÇÃO I - CHEFE DO ESTADO-MAIOR
Art. 6-1-1 O Chefe do Estado-Maior de Força coordena e controla as tarefas do Estado-Maior e, por seu
intermédio ou com seu conhecimento, são normalmente transmitidas as ordens do Comandante da Força,
cuja execução é de sua competência verificar.
Art. 6-1-2 O Chefe do Estado-Maior terá o Curso de Altos Estudos Militares exigido para a função.
Art. 6-1-3 São atribuições do Chefe do Estado-Maior:
a) exercer fiscalização direta sobre as tarefas dos Oficiais do Estado-Maior, cujas funções coordenará e
controlará, de forma a que possa assessorar o Comandante da Força a tomar suas decisões;
b) analisar e apresentar ao Comandante da Força, devidamente apreciadas, as soluções dadas pelos
Comandantes aos problemas operativos, técnicos e administrativos, bem como os documentos elaborados
pelos Oficiais do Estado-Maior;
c) promover a concepção dos exercícios e manobras necessários ao adestramento da Força;
d) preparar ou fazer preparar, bem como distribuir planos, ordens, instruções e demais documentos,
assinando aqueles para os quais haja recebido delegação;
e) manter o Comandante da Força informado de todas as ocorrências que possam prejudicar ou tenham
prejudicado a execução das ordens expedidas;
f) fazer organizar e manter atualizados mapas demonstrativos sobre recursos financeiros, situação do
pessoal e do material da Força;
g) supervisionar o serviço dos Oficiais do Estado-Maior; e
h) determinar a distribuição, pelas unidades da Força, dos Oficiais que nela embarcarem sem designação
específica.
Art. 6-1-4 O Chefe do Estado-Maior poderá ser designado pelo Comandante de Força para proceder a
inspeções e mostras nas unidades que a compõem, desde que seja mais antigo que os respectivos
Comandantes.
Art. 6-1-5 Na ausência acidental do Comandante da Força, o Chefe do Estado-Maior o representa nos casos
urgentes.
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Art. 6-1-6 O Chefe do Estado-Maior, em combate, conservar-se-á junto ao Comandante da Força,


competindo- lhe providenciar o registro exato de todas as ordens, movimentos, disposições e ocorrências
importantes, designando para isso o pessoal necessário.
Art. 6-1-7 O Chefe do Estado-Maior terá em seu poder o diário histórico da Força, no qual escreverá ou
fará escrever, sob sua inspeção e responsabilidade, o histórico dos movimentos e operações da Força e de
outras ocorrências importantes que interessem a esta. Esse diário receberá o visto do Comandante da Força
e ficará sujeito às alterações que este entender introduzir.
Art. 6-1-8 Quando o Comandante da Força reunir os Comandantes das unidades subordinadas, seu
Estado- Maior e outros Oficiais não especificados para tratar de assuntos sigilosos, o registro do que ocorrer
na reunião será feito pelo Chefe do Estado-Maior.
Parágrafo único - Conforme o grau de sigilo dos assuntos tratados, o registro do que ocorrer na reunião
poderá ser feito pelo Assistente ou outro Oficial para tal designado.
Art. 6-1-9 Em seu impedimento, o Chefe do Estado-Maior será substituído pelo Oficial mais antigo
pertencente ao Estado-Maior.
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SEÇÃO II - DEMAIS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR


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Art. 6-1-10 Oficial do Estado-Maior terá o Curso de Altos Estudos exigido para a função.
Art. 6-1-11 São atribuições do Oficial de Estado-Maior:
a) apresentar ao Chefe do Estado-Maior o exame e avaliação de todas as situações, dentro da área que lhe
competir;
b) elaborar documentos decorrentes da decisão do Comandante e submetê-los ao Chefe do Estado-
Maior;
c) manter o Chefe do Estado-Maior informado de tudo que disser respeito aos assuntos ligados ao seu
setor;
d) executar as atividades da Força naquilo que disser respeito ao seu setor;
e) contribuir para o adestramento das unidades da Força;
f) avaliar o desempenho das unidades da Força, informando ao Chefe do Estado-Maior as irregularidades
observadas;
g) reunir, com autorização do Comandante da Força, os Oficiais das unidades subordinadas para
conferências, instruções e doutrinamento nos assuntos pertinentes ao seu setor, competindo-lhe
presidir a reunião e informar, por escrito, ao Comandante da Força, sobre o que tiver sido tratado; e
h) acompanhar o Comandante da Força em suas inspeções.
Art. 6-1-12 Os oficiais do Estado-Maior poderão ser apoiados por quaisquer outros Oficiais, subordinados
à Força, para o desempenho de suas funções específicas.
Art. 6-1-13 Os Oficiais do Estado-Maior deverão estar familiarizados com as doutrinas, publicações,
procedimentos e sinais táticos correspondentes ao emprego operativo da Força.
Art. 6-1-14 Os Oficiais do Estado-Maior durante o serviço de quarto, em viagem, deverão:
a) Estar sempre a par das formaturas e dispositivos determinados para as unidades da Força, e das
programações de exercícios e fainas;
b) Registrar os eventos importantes observados;
c) Tomar conhecimento da recepção e transmissão dos sinais táticos e registrar os que forem enviados
ou recebidos pelo Comandante da Força; e
d) Manobrar com a Força, segundo as determinações do Comandante, e fiscalizar o cumprimento das
ordens dadas.
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Art. 6-1-15 São qualidades desejáveis do Oficial de Estado-Maior:


a) Dominar intelectualmente sua área de atividade e sobre ela exercer domínio profissional;
b) Ter conhecimento das novidades técnicas que progresso introduz na prática, tanto nas armas
em si, como no seu emprego;
c) Ter conhecimentos estratégicos e táticos;
d) Ter conhecimentos de história militar e naval; e
e) Ter a habilidade para o trabalho em grupo, a consciência de que a assessoria se destina à decisão
do Chefe e de que uma vez esta assumida, deve empenhar-se totalmente no seu cumprimento.

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CAPÍTULO 2 - OFICIAL DE GABINETE


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SEÇÃO I - CHEFE DE GABINETE
Art. 6-2-1 O Chefe de Gabinete coordena e controla as tarefas dos Gabinetes de Almirante-de-Esquadra.
Art. 6-2-2 O Chefe de Gabinete terá o Curso de Altos Estudos Militares exigido para a função.
Art. 6-2-3 São atribuições do Chefe de Gabinete:
a) Assessorar o Almirante nas suas funções, auxiliando a transmissão de ordens, na execução de
providências e nos entendimentos com as autoridades;
b) Preparar e processar a correspondência funcional e pessoal do Almirante;
c) Assistir o Almirante na sua representação funcional e social;
d) Organizar a documentação histórica da OM;
e) Programar e dirigir o cerimonial e as solenidades oficiais; e
f) Preparar ou fazer preparar, bem como distribuir Ordens do Dia, Ordens de Serviço, portarias e demais
documentos.
Art. 6-2-4 Em seu impedimento, o Chefe de Gabinete será substituído pelo Oficial mais antigo pertencente
ao Gabinete.
SEÇÃO II - ASSISTENTE E AJUDANTE-DE-ORDENS

Art. 6-2-5 O Assistente deverá ser do posto de Capitão-de-Corveta, preferencialmente do mesmo Corpo
ou Quadro a que pertencer o Almirante ou Comandante de Força no Gabinete do qual for servir, e possuir os
cursos inerentes à sua antigüidade.
Art. 6-2-6 São atribuições do Assistente:
a) Ter a seu cargo a Secretaria do Comando/Gabinete;
b) Coordenar e uniformizar os métodos, as normas e as práticas relativas ao preparo, à expedição, ao
recebimento, à distribuição e ao arquivamento da correspondência, de acordo com as instruções em
vigor;
c) Responder, perante o Chefe do Estado-Maior/Gabinete, pela escrituração dos Livros da OM;
d) Acompanhar o Almirante ou Comandante de Força em suas inspeções;
e) Fazer o detalhe de serviço das Praças do Estado-Maior/Gabinete;
f) Representar o Almirante ou Comandante de Força em solenidades e outros atos, quando ordenado; e
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g) Auxiliar os Oficiais do Estado-Maior/Gabinete.


Art. 6-2-7 O Ajudante-de-Ordens deverá ser do posto de Capitão-Tenente, preferencialmente do mesmo
Corpo ou Quadro a que pertencer o Almirante no Gabinete do qual for servir, e possuir os cursos inerentes à
sua antigüidade.
Art. 6-2-8 São atribuições do Ajudantes-de-Ordens:
a) Acompanhar o Almirante ou Comandante de Força nas inspeções, visitas ou representações Oficiais, e
fazer as visitas de cortesia que lhe forem ordenadas;
b) Assistir à recepção e à despedida de todos os Comandantes de Forças, navios e outras pessoas em
visita ao Almirante ou Comandante de Força;
c) Administrar o rancho do Almirante ou Comandante de Força;
d) Organizar a agenda do Almirante ou Comandante de Força;
e) Representar o Almirante ou Comandante de Força em solenidades e outros atos, quando ordenado; e
f) Auxiliar os Oficiais do Estado-Maior/Gabinete.

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QUADRO RESUMO DAS ATRIBUIÇÕES
CHEFE DE GABINETE, ASSISTENTE E AJUDANTE DE ORDENS.
CHEFE DE GABINETE ASSISTENTE AJUDANTE DE ORDENS
1. Assessorar o Almirante nas 1. Acompanhar o Almirante ou 1. Acompanhar o Almirante ou
suas funções, auxiliando a Comandante de Força em suas Comandante de Força nas inspeções,
transmissão de ordens, na inspeções; visitas ou
execução de providências e nos representações Oficiais, e fazer as
entendimentos com as visitas de cortesia que lhe forem
autoridades; ordenadas;
2. Assistir o Almirante na sua 2. Representar o Almirante ou 2. Representar o Almirante ou
representação funcional e Comandante de Força em Comandante de Força em
social; solenidades e outros atos, solenidades e outros atos,
quando ordenado; quando ordenado;
3. Preparar ou fazer preparar, 3. Auxiliar os Oficiais do 3. Auxiliar os Oficiais do
bem como distribuir Ordens do Estado-Maior/Gabinete. Estado-Maior/Gabinete.
Dia, Ordens de Serviço,
portarias e demais documentos
4. Preparar e processar a 4. Ter a seu cargo a Secretaria do 4. Organizar a agenda do Almirante
correspondência funcional e Comando/Gabinete; ou Comandante de Força;
pessoal do Almirante;
5. Programar e dirigir o 5. Coordenar e uniformizar os 5. Assistir à recepção e à despedida
cerimonial e as solenidades métodos, as normas e as práticas de todos os Comandantes de Forças,
oficiais; e relativas ao preparo, à expedição, navios e outras pessoas em visita ao
ao recebimento, à distribuição e ao Almirante ou Comandante de Força;
arquivamento da correspondência, e
de acordo com as instruções em
vigor;
6. Organizar a documentação 6. Responder, perante o Chefe do 6. Administrar o rancho do
histórica da OM; Estado-Maior/Gabinete, pela Almirante ou Comandante de Força;
escrituração dos Livros da OM; e

7. Fazer o detalhe de serviço das


Praças do Estado-
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Maior/Gabinete;

SEÇÃO III
DEMAIS OFICIAIS DE GABINETE
Art. 6-2-9 O Oficial de Gabinete terá o Curso de Altos Estudos Militares exigido para a função.
Art. 6-2-10 São atribuições dos Oficiais de Gabinete:
a) elaborar as sínteses necessárias às decisões do Almirante sobre assuntos por ele determinados ou aqueles
propostos por órgãos competentes;
b) elaborar os documentos pertinentes à sua área de atribuição e que consubstanciam as decisões tomadas
pelo Almirante;
c) propor, quando for o caso, a atualização, alteração, substituição ou a revogação dos documentos
normativos pertinentes, referentes às suas atribuição; e
d) assistir o Chefe de Gabinete e assessorá-lo nos assuntos de sua competência.

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CAPÍTULO 3 - IMEDIATO
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SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6-3-1 O Imediato é o Oficial cuja autoridade se segue, em qualquer caso, à do Comandante. Na ausência
deste, o representa e, nos seus impedimentos, o substitui interinamente no exercício do Comando.
Art. 6-3-2 Em caso de impedimento temporário, o Imediato será substituído interinamente pelo Oficial da
OM que se lhe seguir em antigüidade.
Parágrafo único – Nos navios será substituído pelo Oficial do Corpo da Armada, da respectiva Oficialidade,
que se lhe seguir em antigüidade.
Art. 6-3-3 O Imediato é quem recebe, oralmente, as ordens e instruções do Comandante sobre as
diferentes tarefas, e as cumpre ou transmite para serem cumpridas.
Art. 6-3-4 Ao Imediato cabe, especificamente, a direção administrativa da OM, cumprindo-lhe coordenar
e controlar todas as atividades, tendo especial atenção à manutenção e prontificação, bem como à disciplina
e higidez da tripulação, e ao trabalho dos operários empregados em reparo.
Art. 6-3-5 Ao Imediato compete:
a) zelar pela correta execução das ordens do Comandante;
b) ocupar o posto que lhe couber nas fainas gerais ou em qualquer outra tarefa onde sua presença seja
necessária ou determinada pelo Comandante.
c) distribuir o pessoal pelos postos, fainas e serviços de acordo com as Organizações Administrativa e de
Combate ou Regimento Interno, submetendo as tabelas respectivas à aprovação do Comandante;
d) supervisionar o adestramento da tripulação;
e) pernoitar a bordo, de acordo com as normas estabelecidas pelo Comandante;
f) exigir as informações sobre o andamento dos serviços e fainas;
g) apresentar ao Comandante, diariamente, os subordinados que estejam relacionados para sua
audiência;
h) acompanhar o Comandante nas inspeções e mostras;
i) proceder às inspeções de rotina e a outras que lhe parecerem necessárias; nestas inspeções se julgar
conveniente, far-se-á acompanhar pelos encarregados de setores e pelo médico;
j) distribuir, por delegação do Comandante, os camarotes e alojamento para Oficiais e Praças;
l) fazer organizar e assinar os documentos administrativos internos da OM;
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m) coordenar e controlar a elaboração dos pedidos de material, mantimentos e numerário, de acordo com
a legislação em vigor;
n) controlar a administração do pagamento do pessoal;
o) estar pronto a informar ao Comandante sobre a situação dos mantimentos, aguada, sobressalentes e
combustíveis;
p) presidir o rancho dos Oficiais;
q) tomar parte no Conselho Econômico;
r) zelar pela boa apresentação marinheira da OM;
s) esforçar-se para que seja observada economia de recursos nos diversos setores da OM;
t) participar ao Comandante qualquer irregularidade que observar, ou que seja trazida ao seu
conhecimento;
u) fiscalizar o licenciamento, de forma a que o mesmo se faça dentro das normas prescritas pelo
Comandante;
v) comunicar, diariamente, ao Gestor o número de comuniciados e a natureza do municiamento;
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x) fiscalizar o serviço de intendência, de acordo com a legislação em vigor;


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z) zelar pelo conforto da tripulação; e
aa) fiscalizar toda sorte de comércio permitido a bordo, impedindo que se pratiquem abusos.
Art. 6-3-6 Ao desarmar o navio, cumpre ao Imediato fiscalizar desembarque e entrega dos bens da
Fazenda Nacional às OM que os devam receber.
Art. 6-3-7 Aos Vice-Diretores, Subchefes e Ajudantes de OM são extensivas, no que couber, as disposições
do presente Capítulo.
SEÇÃO II
EM VIAGEM
Art. 6-3-8 O Imediato certificar-se-á de que foram cumpridas todas as disposições, ordens e instruções
relativas às condições de viagem e à missão a ser cumprida, e dará o “Pronto para Suspender” ao Comandante.
Art. 6-3-9 São atribuições do Imediato, além do disposto nos artigos anteriores:
a) observar os serviços de quarto, verificando se a distribuição do pessoal está de acordo com as tabelas
organizadas;
b) fazer observar as condições de fechamento do material e escurecimento do navio;
c) certificar-se da situação e condição das embarcações e se estão devidamente aparelhadas para serem
arriadas;
d) verificar a manutenção das condições de estabilidade e a peação do material volante; e
e) manter-se ao corrente da navegação do navio.

SEÇÃO III
EM TEMPO DE GUERRA E EM COMBATE
Art. 6-3-10 O Imediato deverá certificar-se pessoalmente, ou por intermédio dos Chefes de Departamento e
Encarregados de Divisão, de que o navio se acha pronto para o combate, participando ao Comandante
qualquer falha ou deficiência que observar ou de que tomar conhecimento.
Art. 6-3-11 O Imediato, durante o combate, deverá guarnecer a estação prevista na Organização de Combate
do navio, e estar pronto a substituir o Comandante se este ficar impossibilitado de exercer o Comando.
Art. 6-3-12 O Imediato, após o combate, certificar-se-á das condições de tudo quanto tenha ocorrido com
relação ao pessoal e ao material, participando prontamente ao Comandante.
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CAPÍTULO 4 - DEMAIS CARGOS E ENCARGOS COLATERAIS
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6-4-1 Os cargos para Oficiais nas OM serão distribuídos por Departamentos, Grupos, Divisões, Seções e
Encargos Colaterais, cuja existência e número dependerão do tipo e porte da OM, bem como da natureza e
vulto dos encargos.
Art. 6-4-2 Quando houver deficiência de Oficiais, o Comandante deverá designar um mesmo Oficial para
exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos.

SEÇÃO II - CHEFE DE DEPARTAMENTO


Art. 6-4-3 O Chefe de Departamento será um Oficial, preferencialmente com o correspondente Curso de
Aperfeiçoamento exigido para o exercício do cargo.
Art. 6-4-4 O Chefe de Departamento exerce o respectivo cargo sob a coordenação do Imediato, do qual recebe
as ordens e ao qual dirige todas as participações relativas ao pessoal e à conservação e utilização do material
de seu Departamento.
Parágrafo único – Qualquer Chefe de Departamento pode entender-se diretamente com o Comandante sobre
assuntos operativos e técnicos de seu Departamento, dando conhecimento ao Imediato.
Art. 6-4-5 São atribuições do Chefe de Departamento:
a) coordenar e controlar o preparo e o adestramento do pessoal subordinado;
b) supervisionar a execução das tarefas afetas ao seu Departamento;
c) supervisionar a elaboração dos pedidos de suprimentos e reparos referentes ao material do seu
Departamento, bem como seu atendimento pelos órgãos supridores e reparadores;
d) promover permanentemente a atualização do arquivo operativo e técnico do seu Departamento;
e) responder pelo estado do material de seu Departamento;
f) distribuir, com aprovação do Imediato, o pessoal do seu Departamento pelos diversos setores
específicos;
g) assessorar diretamente o Comandante quando solicitado;
h) responder pela correta escrituração dos livros, modelos e demais documentos pertinentes ao seu
Departamento;
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i) cumprir e fazer cumprir as instruções técnicas em vigor, baixando, com aprovação do Comandante,
instruções complementares.
Art. 6-4-6 Além das atribuições relacionadas no artigo anterior, cabe, especificamente, ao Chefe de
Departamento de Armamento ou Convés a supervisão das fainas marinheiras.
Art. 6-4-7 Além das atribuições relacionadas na presente Seção cabe, especificamente, ao Chefe do
Departamento ou Encarregado de Navegação:
a) assessorar o Comandante na elaboração da derrota e ponderar sobre qualquer ponto de interesse à
mesma e que julgar não tenha sido por ele devidamente apreciado;
b) auxiliar o Comandante no que diz respeito à segurança da navegação, todas as vezes que o mesmo
assumir a manobra; e
c) comunicar aos órgãos competentes, por intermédio do Comandante, todos os erros ou omissões que
houver verificado em cartas e publicações, ou falhas nos sinais de auxílio à navegação.

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Art. 6-4-8 Além das atribuições relacionadas na presente Seção, cabe, especificamente, ao Chefe do
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Departamento ou Encarregado de Saúde:
a) zelar pela manutenção da higidez e do estado sanitário da tripulação;
b) propor medidas profiláticas convenientes para prevenir ou conter surto de moléstias contagiosas ou
epidêmicas na OM;
c) providenciar a análise da água potável e o exame dos alimentos destinados à tripulação, verificando sua
qualidade e estado de conservação; e
d) examinar as Praças que devam ser sujeitas à prisão celular, para informar ao Comandante se as
condições de saúde lhes permitem suportar o cumprimento da pena.
Art. 6-4-9 Além das atribuições relacionadas na presente Seção, cabe, especificamente, ao Chefe do Departamento
de Intendência a responsabilidade, a guarda e a administração dos bens públicos da OM, pelos quais responderá de
acordo com a legislação em vigor.
Parágrafo único – Nas OM onde não houver Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha, o Gestor será indicado pelo
Comandante, dentre os Oficiais da unidade.
Art. 6-4-10 Aos Comandantes de Companhia de fuzileiros navais são extensivas, no que couber, as disposições da
presente Seção.
SEÇÃO III
ENCARREGADO DE DIVISÃO
Art. 6-4-11 O Encarregado de Divisão será um Oficial, preferencialmente com o correspondente Curso de
Aperfeiçoamento exigido para o exercício do cargo.
Art. 6-4-12 O Encarregado de Divisão exerce o respectivo cargo sob a subordinação direta do Chefe de Departamento.
Parágrafo único – Qualquer Encarregado de Divisão pode entender-se diretamente com o Comandante ou o Imediato,
em casos excepcionais, dando conhecimento ao Chefe de Departamento logo que possível.
Art. 6-4-13 São atribuições do Encarregado de Divisão:
a) ser o responsável direto pela disciplina de seus subordinados;
b) ter perfeito conhecimento de todas as áreas do navio de responsabilidade de sua Divisão, bem assim de tudo que
a ela pertencer, mesmo que more em área de outra Divisão;
c) zelar pela manutenção de todo material de sua Divisão, pelo qual é o responsável direto;
d) fazer os pedidos de material e de reparos que julgar necessários para a sua Divisão;
e) inspecionar assiduamente a Divisão, participando ao Chefe de Departamento as ocorrências anormais;
f) acompanhar o Comandante nas mostras e inspeções passadas em sua Divisão;
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g) educar, orientar e adestrar o pessoal da Divisão, para seu melhor aproveitamento no bem geral do serviço e no
interesse de suas carreiras;
h) estar sempre pronto a emitir seu conceito e demais informações sobre cada um dos homens de sua Divisão;
i) comandar a Divisão em formaturas gerais, de mostra ou de parada;
j) fazer o detalhe de serviço diário que competir ao pessoal de sua Divisão submetendo-o à aprovação do Chefe do
Departamento;
l) detalhar diariamente as fainas rotineiras e, bem assim, as demais tarefas que lhe forem determinadas;
m) cumprir as ordens sobre licenciamento normal e encaminhar, devidamente informados, ao Chefe do
Departamento, os pedidos de licenças especiais do pessoal de sua Divisão;
n) fiscalizar o regresso dos licenciados de sua Divisão, dando parte dos excessos de licença e das ausências;
o) dar conhecimento à Divisão de todas as ordens, avisos e resoluções que forem de interesse para o serviço ou para
o pessoal;
p) informar, ao setor pertinente de bordo, as alterações cadastrais relativas à remuneração do pessoal de sua
Divisão;

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q) zelar pela boa apresentação e correção dos uniformes do pessoal de sua Divisão, fiscalizando e fazendo cumprir
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as normas em vigor relativas e fardamento;

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r) cumprir todas as disposições da legislação em vigor sobre o processo de carreira das Praças de sua Divisão;
s) fazer os lançamentos nas Cadernetas das Praças de sua Divisão de acordo com a legislação em vigor;
t) cumprir as normas para encaminhamento de Praças que desejem ou tenham que se dirigir às autoridades
estranhas ao Comandante, ao Imediato ou ao Chefe do Departamento;
u) manter em dia a Tabela Mestra da Divisão e as Tabelas Mestras Individuais do seu pessoal;
v) manter acompanhamento da situação dos homens enfermos de sua Divisão, onde quer que se encontrem, seja a
bordo ou em hospital; e
x) manter os homens de sua Divisão informados acerca das atividades futuras de sua OM.
Art. 6-4-14 Nos navios onde não houver Chefe de Departamento, os Encarregados de Divisão terão, adicionalmente
e no que couber, as atribuições que competiriam aos Chefes de Departamentos respectivos.
Art. 6-4-15 Aos Comandantes de Pelotão de fuzileiros navais são extensivas, no que couber, as disposições da
presente Seção.
SEÇÃO IV
ENCARGO COLATERAL
Art. 6-4-16 É aquele exercido por Oficial cumulativamente com qualquer cargo para o qual haja sido designado e assim
especificado no documento normativo de organização da OM.
Art. 6-4-17 Nos navios, o Secretário, no que diz respeito ao exercício deste Encargo Colateral, será diretamente
subordinado ao Comandante.
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TÍTULO VII - SERVIÇOS DE OFICIAIS


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FIXADO PELO COMANDANTE
EM VIAGEM 3 a 6 DIV.

Nº DE DIVISÕES OUTRAS SITUAÇÕES


(atracado, fundiado, etc... 3 a 6 DIV. FIXADO PELO COMIMSUP
SERVIÇO
SERVIÇO DE QUARTO EM VIAGEM 2 a 6 Horas FIXADO PELO COMIMSUP
P/
(Navio) DURAÇÃO DOS QUARTOS OUTRAS SITUAÇÕES
OF/SO/SG (atracado, fundiado, 4 a 6 Horas FIXADO PELO COMIMSUP
na MB etc...).
Nº DE DIVISÕES
SERVIÇO DE ESTADO 4 a 8 DIVISÕES FIXADO PELO COMIMSUP
(OM de Terra) DURAÇÃO DO
SERVIÇO MAIS DE 6 ATÉ 24 HORAS FIXADO PELO COMIMSUP
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES RELACIONADAS À ORGANIZAÇAO DOS SERVIÇOS
1. Concorrem às Escalas de Serviço os Oficiais Intermediários e Subalternos da Unidade
2. O Comandante e Imediato, mesmo sendo Oficiais Intermediários ou Subalternos, normalmente não
concorrem às Escalas de Serviço
3. Concorrem à Escala de Serviço de Oficial de Quarto os Oficiais Intermediários e Subalternos, do
Corpo da Armada, da unidade
Em situações especiais, Oficiais de outros Corpos e Quadros poderão, a critério do Comandante e desde que
devida e formalmente qualificados, concorrer à Escala de Serviço de Oficial de Quarto.
4. Quando ocasionalmente o número de Oficiais ficar reduzido a dois, o Imediato, sendo Oficial
Intermediário ou Subalterno, entrará na Escala de Serviço de Oficial de Quarto até ser suprida a deficiência.
5. Se o navio, incluindo o Imediato, só contar com dois Oficiais, poderão concorrer à Escala de Serviço de Oficial de Quarto, em
travessias maiores de doze horas, os Guardas-Marinha e, na falta destes, o
Mestre do navio, desde que devida e formalmente qualificados.
6. Em cada comissão, o serviço será iniciado pela Primeira Divisão; dentro da mesma comissão, o serviço reiniciar-se-á com a
Divisão que se seguir à que houver estado de serviço por ocasião da interrupção da
viagem.
7. O regime e o serviço de viagem serão cumpridos a partir da hora que for estabelecida ou a partir do início do quarto em que
estiver compreendida a hora marcada para o navio suspender, ou, em caso de suspender
imprevisto, logo depois dessa faina; cessará na hora que for determinada ou no fim do quarto em que o navio fundear, amarrar
ou atracar.
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8. Quando o navio fundear, amarrar ou atracar, por menos de 24 horas, o regime e o serviço de viagem
poderão, a critério do Comandante, não ser interrompidos.
9. Navios no porto e Om de terra - A critério do Comandante, os Capitães-Tenentes com mais de seis
anos de posto poderão ser dispensados da Escala de Serviço; nesse caso, passarão a concorrer à Escala de Oficial Superior de
Pernoite, quando houver.
10. Cabe a cada Divisão serviço o período de vinte e quatro horas, iniciado às doze horas de cada dia. Nas
rotinas de domingo, o serviço da Divisão será iniciado às oito horas.
11. Nos pequenos navios ou OM cujo número de Oficiais, excluídos o Comandante e o Imediato, for
inferior a quatro, o serviço será regulado por instruções especiais do COMIMSUP.
12. Quando o número de Oficiais ficar ocasionalmente reduzido a dois, o Imediato, sendo Oficial
Intermediário ou Subalterno, entrará na Escala de Serviço até ser removida a anormalidade.
13. Na situação em que o número de Oficiais por Divisão de serviço for igual ou inferior a dois far-se-á
o serviço de estado.
14. A passagem do serviço será feita na presença do Comandante, após o que os Oficiais apresentar- se-ão ao Imediato.

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TÍTULO VII - SERVIÇOS DE OFICIAIS
CAPÍTULO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7-1-1 Serviço de Oficiais é toda atribuição dada pelo Comandante da Organização Militar (OM) a
determinado Oficial, para ser executada por período limitado de tempo.
Art. 7-1-2 Serviço por Quartos é o serviço executado por períodos de duração igual ou inferior a seis
horas.
§ 1o Cada período de serviço denominar-se-á quarto.
§ 2o A duração dos quartos será fixada pelo COMIMSUP, não podendo ser inferior a duas horas para navios
em viagem e a quatro horas nas demais circunstâncias.
Art. 7-1-3 Serviço de Estado é o serviço executado por período de duração superior a seis horas, não
podendo ultrapassar vinte e quatro horas.
Art. 7-1-4 Para efeito do contido neste Título, a expressão “Oficial de Serviço” aplica-se ao Oficial a quem
cabe velar, durante determinado período de tempo, pela segurança, pela manutenção da disciplina e pelo
cumprimento da rotina da OM.
Art. 7-1-5 Oficial de Serviço a bordo de navio, em regime de viagem, na estação de controle da manobra,
denomina-se Oficial de Quarto.
Art. 7-1-6 Oficial de Serviço, no exercício de suas atribuições, é o representante do Comandante e, como
tal, tem plena autoridade sobre tudo que se relacionar com o serviço.
§ 1o – Por intermédio do Oficial de Serviço são transmitidas as ordens do Comandante e do Imediato e
todas as ocorrências referentes ao serviço devem ser levadas ao seu conhecimento.
§ 2o – O Oficial de Serviço dará conhecimento ao Comandante e ao Imediato das ocorrências mais
importantes e das providências que tomar a respeito.
§ 3o – O Oficial de Serviço mandará participar ao Comandante a necessidade de sua presença no local de
serviço quando lhe parecer haver risco para a segurança da OM. Da mesma forma procederá com o Imediato,
nos casos referentes às atribuições deste.
§ 4o – Nos casos imprevistos, que exijam providências imediatas, o Oficial de Serviço as tomará, ficando
responsável por seu acerto ou pela incorreção das mesmas, e dará, logo que possível, conhecimento do
ocorrido ao Comandante ou Imediato; se em qualquer desses casos intervir o Imediato, o Oficial de Serviço
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cumprirá as ordens deste, a quem caberá a responsabilidade do que determinar.


Art. 7-1-7 O Oficial de Serviço é o responsável pelo exato cumprimento da rotina de bordo, pela execução
de todas as disposições prescritas na Organização Administrativa ou Regimento Interno, pelo asseio e aspecto
marinheiro da OM e de suas embarcações, e pela correção dos uniformes do pessoal, especialmente dos
licenciados.
Art. 7-1-8 O Oficial de Serviço é responsável por todas as irregularidades que se derem, durante seu
serviço, em relação às obrigações que lhe são impostas nesta Ordenança; é igualmente responsável pelas
irregularidades que constatar provindas de serviço anterior se, logo que delas se inteirar, não tomar as
medidas corretivas necessárias, ou deixar de as participar ao Comandante ou Imediato.
Art. 7-1-9 O Oficial de Serviço, na presença do Comandante ou do Imediato, não ordenará qualquer faina
ou formatura sem lhe pedir licença; da mesma forma procederá na presença de Almirante ou Comandante de
Força, se o seu Comandante não estiver presente.
Art. 7-1-10 Ao Oficial de Serviço é expressamente proibido sentar-se, bem como ocupar-se em leituras,
conversas ou outros assuntos não ligados ao serviço.
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Art. 7-1-11 O Oficial, ao assumir o serviço, não o fará sem primeiro inteirar-se:
a) das condições operativas e de segurança da OM;
b) das ordens do Comandante e do Imediato;
c) dos reparos ou fainas em que se achar empregada a guarnição, em andamento ou a executar;
d) das embarcações e viaturas que se acharem fora, a serviço;
e) da situação do pessoal que cumpre pena disciplinar; e
f) de tudo quanto possa interessar ao serviço.

Art. 7-1-12 O Oficial que passar o serviço deverá informar, ao que suceder, tudo que se menciona no
artigo precedente, ficando responsável pelas conseqüências resultantes de qualquer erro ou omissão. A
passagem do serviço será feita na presença do Comandante, após o que os Oficiais apresentar-se-ão ao
Imediato.
Art. 7-1-13 Em nenhuma hipótese, o Oficial deixará o serviço sem ter sido regularmente rendido por
quem o deva substituir.
Art. 7-1-14 O Oficial de Serviço, logo após havê-lo assumido, fará verificar se todo o pessoal de serviço
acha-se convenientemente rendido em seus postos.
Art. 7-1-15 O Oficial de Serviço, durante os exercícios ou fainas gerais, será rendido pelo Oficial
designado na Organização Administrativa ou Regimento Interno da OM para que possa assumir o posto que
lhe cabe.
Art. 7-1-16 O Oficial de Serviço, durante a noite, mandará avisar, com a necessária antecedência, seu
sucessor e todo o pessoal que tiver que entrar de serviço.
Art. 7-1-17 O Oficial de Serviço deve permanecer no posto determinado pela organização da OM.
Parágrafo único – O Oficial de Serviço, salvo caso de força maior, necessitando afastar-se
temporariamente do seu posto, deverá ser substituído por outro Oficial capacitado para assumir aquela
responsabilidade, com o conhecimento do Comandante ou Imediato.
Art. 7-1-18 O Oficial de Serviço determinará que todo o pessoal escalado para serviço esteja
constantemente atento e se conserve nos postos que lhe tiverem sido designados.
Parágrafo único – Em ocasião de mau tempo, poderá autorizar que esse pessoal permaneça em local
abrigado, de onde possa, no entanto, atender com presteza ao que lhe for ordenado.
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Art. 7-1-19 O Oficial de Serviço tem autoridade para permitir que Oficiais e Praças de serviço se ausentem
temporariamente de seus postos, por motivo justificado.
Parágrafo único – Poderá delegar essa autoridade ao Oficial Ajudante.
Art. 7-1-20 O Oficial de Serviço tem o dever de registrar em livro apropriado, obedecendo às respectivas
instruções, as condições e ocorrências do seu serviço, assinando-o logo após a passagem do serviço.
Art. 7-1-21 O Oficial de Serviço, em caso de acidentes de que resultem lesões ou morte, fará lavrar
imediatamente o respectivo Termo, obedecidas as formalidades legais.
Art. 7-1-22 O Oficial de Serviço provará a amostra de rancho da guarnição antes de mandar distribuí-lo.
Art. 7-1-23 O Oficial de Serviço evitará, durante o tempo das refeições e repouso subseqüente, empregar a
guarnição em qualquer serviço que não seja exigido por circunstância importante e urgente.
Art. 7-1-24 O Oficial de Serviço deverá certificar-se, pelos meios disponíveis, da condição de fechamento
do material e do estado de estanqueidade do navio.

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Art. 7-1-25 O Oficial de Serviço velará que não seja distribuído ou utilizado qualquer armamento portátil,
sem sua prévia autorização.
Art. 7-1-26 O Oficial de Serviço velará para que não se abra qualquer paiol de munição sem sua ordem ou
ciência, e terá cuidado de fazer executar todas as medidas de segurança prescritas nas normas em vigor.
Art. 7-1-27 O Oficial de Serviço, com referência ao embarque e desembarque de material, cumprirá
rigorosamente as normas e instruções em vigor no que lhe disser respeito, providenciando os necessários
registros e recibos.
Art. 7-1-28 O Oficial de Serviço tem autoridade para inspecionar tudo quanto embarcar ou desembarcar
da OM pertencente ao pessoal embarcado, destacado ou de passagem.
Art. 7-1-29 O Oficial de Serviço exigirá que sejam observados os sinais feitos por quaisquer navios à vista,
e que sejam prontamente reconhecidos e interpretados os que forem dirigidos a seu navio ou Força, dando
ciência de todos estes ao Comandante, salvo os de rotina.
Art. 7-1-30 O Oficial de Serviço estará atento às fainas e aos movimentos dos navios à vista e dará
conhecimento ao Comandante de tudo o que possa interessar.
Art. 7-1-31 O Oficial de Serviço não permitirá que qualquer embarcação largue da OM sem sua licença
e, caso pertença à sua OM, sem que a inspecione ou faça inspecionar.
Art. 7-1-32 O Oficial de Serviço exigirá que o advirtam da aproximação de qualquer embarcação, a tempo
de resolver sobre sua atracação.
Parágrafo único – Quando a embarcação trouxer pessoas às quais caibam honras, providenciará para que
se cumpra o disposto no Cerimonial da Marinha.
Art. 7-1-33 O Oficial de Serviço não permitirá que permaneçam atracadas senão as embarcações que
conduzam Oficiais-Generais ou Comandantes de Força, desde que não haja inconveniente para o serviço.
Art. 7-1-34 O Oficial de Serviço não permitirá que as Praças das guarnições de embarcações estranhas
as deixem ou que as de bordo embarquem nas mesmas, senão por motivo de serviço.
Art. 7-1-35 O Oficial de Serviço fará vigiar as embarcações que, com bandeiras-insígnias, passarem nas
proximidades do navio, a fim de se prestarem as honras devidas, de acordo com o Cerimonial da Marinha.
Art. 7-1-36 O Oficial de Serviço não permitirá que haja luzes extraordinárias além das autorizadas e disso
se certificará mandando passar as necessárias revistas.
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Art. 7-1-37 O Oficial de Serviço prestará e fará prestar por seus auxiliares a maior atenção a tudo o que
ocorrer no porto e, em caso de emergência ou acidente, providenciará para a imediata prestação de auxílios
ou socorros, dando pronta participação do ocorrido ao Comandante.
Art. 7-1-38 O Oficial de Serviço terá o maior cuidado com o fundeio ou a amarração do navio para mantê-
lo em perfeita segurança, tomando as necessárias providências quando essa estiver ameaçada.
Art. 7-1-39 O Oficial de Serviço, quando o tempo ou condições do fundeadouro o exigirem, tomará as
providências cabíveis no sentido de verificar se o navio não garra.

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CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS


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SEÇÃO I - SERVIÇO EM NAVIO EM VIAGEM
Art. 7-2-1 Concorrem às Escalas de Serviço em navio em viagem os Oficiais Intermediários e Subalternos da
unidade.
Parágrafo único – O Comandante e Imediato, mesmo sendo Oficiais Intermediários ou Subalternos, normalmente
não concorrem às Escalas de Serviço..
Art. 7-2-2 Concorrem à Escala de Serviço de Oficial de Quarto os Oficiais Intermediários e Subalternos, do Corpo
da Armada, da unidade.
§ 1o – Em situações especiais, Oficiais de outros Corpos e Quadros poderão, a critério do Comandante e desde que
devida e formalmente qualificados, concorrer à Escala de Serviço de Oficial de Quarto.
§ 2o – Quando ocasionalmente o número de Oficiais ficar reduzido a dois, o Imediato, sendo Oficial
Intermediário ou Subalterno, entrará na Escala de Serviço de Oficial de Quarto até ser suprida a deficiência.
§ 3o – Se o navio, incluindo o Imediato, só contar com dois Oficiais, poderão concorrer à Escala de Serviço
de Oficial de Quarto, em travessias maiores de doze horas, os Guardas-Marinha e, na falta destes, o Mestre
do navio, desde que devida e formalmente qualificados.
Art. 7-2-3 Em viagem os Oficiais serão escalados por Divisões de Serviço que se sucederão
continuadamente em Serviço de Quartos.
Art. 7-2-4 O número de Divisões de Serviço em viagem será fixado pelo Comandante e não deverá ser menor
do que três nem maior do que seis.
Art. 7-2-5 Em cada comissão, o serviço será iniciado pela Primeira Divisão; dentro da mesma comissão, o
serviço reiniciar-se-á com a Divisão que se seguir à que houver estado de serviço por ocasião da interrupção
da viagem.
Art. 7-2-6 O regime e o serviço de viagem serão cumpridos a partir da hora que for estabelecida ou a partir
do início do quarto em que estiver compreendida a hora marcada para o navio suspender, ou, em caso de
suspender imprevisto, logo depois dessa faina; cessará na hora que for determinada ou no fim do quarto em
que o navio fundear, amarrar ou atracar.
Art. 7-2-7 Quando o navio fundear, amarrar ou atracar, por menos de 24 horas, o regime e o serviço de
viagem poderão, a critério do Comandante, não ser interrompidos.

SEÇÃO II
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SERVIÇO EM NAVIO NO PORTO E EM OM DE TERRA


Art. 7-2-8 Concorrem às Escalas de Serviço nos navios, em regime normal no porto, e nas OM de terra, os
Oficiais Intermediários e Subalternos da unidade.
§ 1o – O Comandante e o Imediato, mesmo sendo Oficiais Intermediários ou Subalternos, normalmente, não
concorrem às Escalas de Serviço.
§ 2o – A critério do Comandante, os Capitães-Tenentes com mais de seis anos de posto poderão ser
dispensados da Escala de Serviço; nesse caso, passarão a concorrer à Escala de Oficial Superior de Pernoite,
quando houver.
Art. 7-2-9 Os Oficiais que concorrem à Escala de Serviço serão distribuídos por Divisões de Serviço,
que se sucederão continuamente no serviço, cabendo a cada Divisão serviço por período de vinte e quatro
horas, iniciado às doze horas de cada dia.
§ 1o – Nas rotinas de domingo, o serviço da Divisão será iniciado às oito horas.
§ 2o – O Oficial mais antigo de cada Divisão de Serviço será o Chefe da Divisão de Serviço.
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Art. 7-2-10 O número de Divisões de Serviço será fixado por ato do COMIMSUP, levando em conta o tipo e a
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situação do navio ou OM, e, em circunstâncias normais, não deverá ser inferior a quatro nem superior a oito.
§ 1o – Nos pequenos navios ou OM cujo número de Oficiais, excluídos o Comandante e o Imediato, for
inferior a quatro, o serviço será regulado por instruções especiais do COMIMSUP.
§ 2o – Quando o número de Oficiais ficar ocasionalmente reduzido a dois, o Imediato, sendo Oficial Intermediário
ou Subalterno, entrará na Escala de Serviço até ser removida a anormalidade.
Art. 7-2-11 Na situação em que o número de Oficiais por Divisão de serviço for igual ou inferior a dois far- se-á
o serviço de estado.
Parágrafo único – Nas Divisões de Serviço com dois Oficiais, estes se revezarão em serviços de estado entre o toque
de alvorada e o de silêncio. No período do silêncio à alvorada, responderá por este serviço o Contramestre de
Serviço.
Art. 7-2-12 Quando houver mudança de regime de viagem para normal de porto, entrará de serviço a
Divisão que houver feito o último serviço de porto no caso de se haver iniciado o serviço de viagem antes de
meia-noite, e a que se lhe seguir, no caso contrário.
Art. 7-2-13 O navio, nos portos fora de sua sede, em caso de regime especial, acompanhará o estabelecido
para a área em que estiver estacionado.
CAPÍTULO 3
OFICIAL DE QUARTO
Art. 7-3-1 Em regime de viagem, o exercício de velar, durante um determinado período – denominado quarto –
pela segurança do navio, pela manutenção da disciplina e pelo cumprimento da rotina de bordo é de
responsabilidade do “Oficial de Quarto”.
Art. 7-3-2 O Oficial de Quarto é sempre aquele que, independente de sua antigüidade, estiver de serviço na estação
de controle da manobra do navio, em viagem.
§ 1o – O Oficial de Quarto, no exercício de suas atribuições, é o representante do Comandante.
§ 2o – O Oficial de Quarto, na execução de suas atribuições, será assessorado pelos demais Oficiais em serviço.
Art. 7-3-3 O Oficial de Quarto, sempre que julgar indispensável à segurança do navio, solicitará a presença do
Comandante na estação de controle da manobra.
Art. 7-3-4 O Oficial ao entrar de quarto não assumirá o serviço sem primeiro se inteirar, além do que está
mencionado nas Disposições Gerais sobre o Serviço:
- da situação tática,
- da posição do navio,
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- do rumo a seguir,
- do regime de máquinas e
- da posição relativa dos demais navios, especialmente do Capitânia e do Guia, se navegando em
formatura.
- No período entre o pôr e o nascer do sol conhecerá, igualmente, das disposições constantes do Livro de
Ordens para a noite, do Comandante.
Parágrafo único – Quando houver qualquer divergência entre as informações recebidas e as ordens
do Comandante, ou se julgar conveniente, consulta-lo-á imediatamente.
Art. 7-3-5 A passagem de serviço será feita na estação de controle da manobra, perante o Comandante;
caso o Comandante não esteja presente, o Oficial que passa o serviço apresentar-se-á ao mesmo, participando-lhe
sua rendição.
Art. 7-3-6 O Oficial de Quarto não passará o serviço antes de terminar qualquer manobra ou evolução
que tenha sido iniciada sob sua direção.

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Art. 7-3-7 O Oficial de Quarto não pode, sem ordem do Comandante, mandar fazer sinais, exceto:
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a) sinais de reconhecimento;
b) sinais de navegação, de marcha ou manobra do navio; e
c) sinais de emergência.
Parágrafo único – No Capitânia, porém, o Oficial de Quarto mandará fazer os sinais que o Comandante da
Força ordenar, diretamente ou por intermédio de um dos Oficiais do seu Estado- Maior, fazendo logo ao
Comandante do navio a devida participação, se necessária.
Art. 7-3-8 O Oficial de Quarto, quando o navio navegar em formatura, empregará todos os esforços para
mantê-lo na posição ordenada, dando ciência ao Comandante quando não puder fazê-lo.
Art. 7-3-9 O Oficial de Quarto promoverá a fiel execução das manobras, movimentos e fainas ordenados
pelo Comandante da Força.
Art. 7-3-10 O Oficial de Quarto terá atenção à derrota do navio, registrando ou fazendo registrar nos
livros apropriados todos de elementos que a caracterizam, de hora em hora e/ou quando houver qualquer
alteração nas condições de navegação.
Art. 7-3-11 O Oficial de Quarto velará para que o navio siga a derrota e mantenha o regime de máquinas
determinado. Em ocorrência imprevista, manobrará, conforme as circunstâncias exigirem, mandando
imediatamente participar ao Comandante que houver feito.
Art. 7-3-12 O Oficial de Quarto acompanhará o aparecimento de qualquer luz, navio, terra ou derrelito,
determinando sua marcação e distância; cumpre-lhe executar, desde logo, qualquer manobra exigida pelas
circunstâncias e que, tratando-se de navio, deve ser feita de acordo com as regras do Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar, dando disso ciência ao Comandante, logo que possível.
Art. 7-3-13 O Oficial de Quarto, à noite ou em condições de baixa visibilidade, terá atenção para que as
luzes de navegação estejam acesas e sejam as únicas visíveis do exterior.
Art. 7-3-14 O Oficial de Quarto terá atenção para que estejam sempre prontas uma embarcação de socorro
e bóias salva-vidas para as fainas e exercícios de homem ao mar.
Art. 7-3-15 O Oficial de Quarto fará inspecionar, pelo menos uma vez durante o quarto, o aparelho de
governo e fará cumprir, com freqüência, a rotina de comparação das agulhas giroscópica e magnética.
CAPÍTULO 4
OFICIAL DE SERVIÇO
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Art. 7-4-1 Em navio em regime normal, no porto, e OM de terra, o exercício de velar, durante um
determinado período, pela segurança, pela manutenção da disciplina e pelo cumprimento da rotina da OM
é de responsabilidade do Oficial de Serviço.
§ 1o – Em função da duração do período, o serviço será por Quarto ou de Estado.
§ 2o – O Oficial de Serviço, no exercício de suas atribuições, é o representante do Comandante.
Art. 7-4-2 Quando executando Serviço de Estado, o Oficial de Serviço poderá deixar de observar as
disposições relativas a atitude e local de serviço contidas nos itens ---(Ao Oficial de Serviço é
expressamente proibido sentar-se, bem como ocupar-se em leituras, conversas ou outros assuntos
não ligados ao serviço) e 324 (Oficial de Serviço deve permanecer no posto determinado pela
organização da OM), conforme detalhado no presente Capítulo e desde que assegurada a vigilância e
cuidado que deve empregar no serviço a seu cargo.
Art. 7-4-3 Quando em Serviço de Estado, durante as refeições, Oficial de Serviço far-se-á representar,
em seu posto, pelo Contramestre de Serviço.

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Art. 7-4-4 Quando em Serviço de Estado, no período compreendido entre a volta a exercícios e fainas e o
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silêncio, o Oficial de Serviço poderá observar repouso relativo na Sala de Estado ou Praça-d’Armas,
continuando, entretanto, responsável pelo que ocorrer.
Parágrafo único – Esta disposição será também observada nos dias de rotina de domingo, durante o período
de recreação.
Art. 7-4-5 Quando em Serviço de Estado, no período compreendido entre o silêncio e a alvorada será
permitido ao Oficial de Serviço repouso completo.
§ 1o – Antes de se recolher, deverá certificar-se de que todas as precauções relativas à segurança da OM estão
devidamente atendidas; transmitirá ao Contramestre de Serviço instruções para o serviço noturno, sendo
responsável por qualquer omissão nessas instruções.
§ 2o – Interromperá o repouso sempre que for avisado de qualquer ocorrência que exija sua presença ou
providências.
Art. 7-4-6 Ao Oficial de Serviço compete dirigir as fainas a serem executadas fora do horário de expediente.
Parágrafo único - Quando pelo porte e demais características do navio, parte da faina tiver que ser executada
fora das vistas do Oficial de Serviço, far-se-á ele auxiliar por outro Oficial da Divisão de Serviço.
Art. 7-4-7 O Oficial de Serviço fará com que sejam tomadas as providências necessárias à segurança do
pessoal por ocasião de banho de mar, de exercícios, fainas, e transportes de pessoal ou material em que possa
haver risco de vida.
Art. 7-4-8 O Oficial de Serviço inspecionará as cobertas de rancho pessoalmente ou por intermédio de outro
Oficial da Divisão de Serviço, antes das refeições. Inspecionará as cobertas do rancho e a cozinha antes do
silêncio.
CAPÍTULO 5
OUTROS SERVIÇOS COMETIDOS A OFICIAIS
Art. 7-5-1 O exercício de velar, durante um determinado período, pelo funcionamento de setor específico
essencial ao desempenho tático-operativo ou administrativo da OM, poderá ser colocado sob a
responsabilidade de um Oficial pelo Comandante da OM.
§ 1o – As Organizações Administrativas e Regimentos Internos discriminarão esses serviços.
§ 2o – O Oficial a quem for atribuída a responsabilidade denominar-se-á Oficial de Serviço no Centro de
Informações de Combate (CIC), no Centro de Operações de Combate (COC), na Máquina, no Centro de
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Comunicações etc., conforme aplicável.


§ 3o – No exercício dessas atribuições, o Oficial prestará assessoria direta ao Comandante e/ou ao Oficial
de Serviço.
Art. 7-5-2 A Organização dos serviços será estabelecida de acordo com o contido no Capítulo 2 deste Título,
conforme aplicável.
Art. 7-5-3 Na condução dos serviços, o Oficial é o responsável pela imediata e correta execução das
ordens recebidas do Comandante ou do Oficial de Serviço, pela operação dos equipamentos que lhe são afetos
e pela boa ordem, disciplina e segurança nos compartimentos onde exerce sua autoridade.
Art. 7-5-4 O Oficial responsável informará prontamente quaisquer ocorrências anormais ao Oficial de
Serviço, tomando simultaneamente as medidas que julgar oportunas e convenientes para a segurança do
navio, do pessoal e do material a seu cargo.
Art. 7-5-5 O Oficial responsável registrará as ocorrências do serviço no livro próprio e de acordo com as
normas em vigor.

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Art. 7-5-6 Nenhum Oficial assumirá o serviço sem ter tomado conhecimento das ordens em vigor, da
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situação dos equipamentos dos seus compartimentos e do pessoal de serviço.
Art. 7-5-7 O Oficial que passar o serviço deverá informar ao que o suceder tudo o que se menciona no artigo
precedente, ficando responsável pelas conseqüências resultantes de qualquer erro ou omissão. A passagem de
serviço será comunicada ao Oficial de Serviço.
Art. 7-5-8 Nos navios em que o número de Oficiais não seja suficiente para os serviços, estes poderão ser
feitos por pessoal subalterno, de acordo com as normas em vigor.

CAPÍTULO 6
AJUDANTES DO OFICIAL DE SERVIÇO
Art. 7-6-1 Os Ajudantes são os Oficiais encarregados de auxiliar Oficial de Serviço no exercício de suas
atribuições.
Art. 7-6-2 Os Ajudantes não se afastarão de seus postos sem licença ou ordem do Oficial de Serviço.
Art. 7-6-3 Os Ajudantes passarão as inspeções, e farão as rondas que lhes ordenar o Oficial de Serviço, e
dirigirão os serviços e as fainas programadas.
Art. 7-6-4 Aos Ajudantes do Oficial de Serviço, quando em Serviço por Quartos, é expressamente proibido
sentar-se, bem como ocupar-se em leituras, conversações ou outros assuntos não ligados ao serviço.
Art. 7-6-5 Os Ajudantes não deixarão o serviço sem que tenham sido rendidos e se apresentado ao Oficial de
Serviço, obedecendo ao disposto nesta Ordenança. O Oficial, ao assumir o serviço, não o fará sem primeiro
inteirar-se:
a) das condições operativas e de segurança da OM;
b) das ordens do Comandante e do Imediato;
c) dos reparos ou fainas em que se achar empregada a guarnição, em andamento ou a executar;
d) das embarcações e viaturas que se acharem fora, a serviço;
e) da situação do pessoal que cumpre pena disciplinar; e
f) de tudo quanto possa interessar ao serviço.
- O Oficial que passar o serviço deverá informar, ao que suceder, tudo que se menciona no artigo precedente,
ficando responsável pelas conseqüências resultantes de qualquer erro ou omissão.
- A passagem do serviço será feita na presença do Comandante, após o que os Oficiais apresentar-se-
ão ao Imediato).
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Art. 7-6-6 O mais antigo dos Ajudantes do Oficial de Serviço terá a seu cargo o cumprimento da rotina.
Art. 7-6-7 A critério do Comandante, o Oficial de Serviço no CIC, COC, Máquinas etc., poderá ser auxiliado por
outros Oficiais, em função da situação tática e do regime de viagem; esses Oficiais terão atribuições
específicas, definidas na Organização Administrativa e de Combate do navio.

CAPITULO 7 - OFICIAL SUPERIOR DE PERNOITE


Art. 7-7-1 Os Oficiais Superiores das OM concorrerão ao Serviço de Oficial Superior de Pernoite (OSP),
com a responsabilidade de, fora do expediente e na ausência do Comandante e do Imediato, supervisionar o
serviço e as demais atividades da OM.
Parágrafo único – A critério do Comandante, o OSP poderá baixar à terra após o Comandante e o Imediato,
mantendo Chefe da Divisão de Serviço informado acerca do local em que poderá ser encontrado em caso de
necessidade.

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TÍTULO IX - ASSUNTOS DIVERSOS


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CAPÍTULO 1
ATRIBUTOS DOS OFICIAIS E PRAÇAS
Art. 9-1-1 Os Oficiais e Praças, ao longo da carreira, deverão empenhar-se permanentemente no aprimoramento
DOS ATRIBUTOS MORAIS E PROFISSIONAIS indispensáveis para cidadãos que devem servir à Pátria e Marinha.
Parágrafo único – Será à luz desses atributos que seu desempenho deverá ser avaliado nos diversos cargos que
exercerem em suas carreiras.
Art. 9-1-2 Caberá ao Comandante, ou a Oficiais a quem ele delegar, emitir periodicamente, de acordo com a
legislação em vigor, suas avaliações acerca dos Oficiais sob seu Comando, em face dos atributos MORAIS e
PROFISSIONAIS previstos neste Capítulo, assim como em função de sua proficiência.
Parágrafo único – As Praças serão avaliadas da mesma forma por seus respectivos Encarregados de Divisão.
Art. 9-1-3 Para que haja máxima uniformidade quanto aos procedimentos de avaliação de desempenho do
pessoal, serão elaborados documentos nos quais sejam perfeitamente delineados e definidos os principais
atributos de ordem moral e profissional.
Art. 9-1-4 PRINCIPAIS ATRIBUTOS MORAIS - Os principais atributos morais que devem constar dos documentos
mencionados neste Capítulo são: Lealdade, Coragem Moral, Critério, Probidade, Discrição,
Tato, Presença de Ânimo, Cooperação, Conduta Militar e Conduta Pessoal.
Art. 9-1-5 PRINCIPAIS ATRIBUTOS PROFISSIONAIS - Os principais atributos profissionais que devem
constar dos documentos mencionados neste Capítulo são: Liderança, Iniciativa, Aptidão para o
Serviço, Capacidade de Decisão, Inteligência, Capacidade Profissional, Capacidade Administrativa,
Cultura Geral, Expressão Oral e Expressão Escrita.

CAPÍTULO 2
TRADIÇÕES NAVAIS

Art. 9-2-1 Os USOS, COSTUMES E LINGUAGEM DAS TRADIÇÕES NAVAIS devem ser preservados e
cultivados por todos na Marinha.
Parágrafo único – Deve ser dada especial atenção, nos estabelecimentos de formação de Oficiais e Praças, à
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divulgação da tradição naval, com ênfase às suas motivações históricas.


Art. 9-2-2 O incentivo à prática dos usos, costumes e linguagem das tradições navais deve ser preocupação
constante de todo Comandante, Diretor ou Encarregado de OM, principalmente através de sua
disseminação em documentos internos rotineiros e de sua adoção em operações navais, fainas marinheiras e
cerimônias militares.
Art. 9-2-3 Em toda OM deverão existir instruções, elaboradas à luz da tradição naval, para o emprego
correto de ordens e expressões, especialmente as relacionadas às fainas marinheiras.

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CAPÍTULO 3
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TRATAMENTO VERBAL E ESCRITO

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Art. 9-3-1 O tratamento verbal que cabe aos Oficiais que podem exercer Comando é o seguinte:

PRONOME DE
VOCATIVO PRONOMINAL
TRATAMENTO
Almirantes Exmo. Sr. Almirante Vossa Excelência
Sr. Almirante V. Exa
Oficiais Superiores Ilmo. Sr. (posto) Sr. Comandante Vossa Senhoria
Comandante V. Sa
Oficiais Intermediários e Subalternos Sr. (posto) Sr. Tenente Senhor Sr.
Tenente

Oficiais Superiores, Intermediários e Ilmo. Sr. Comandante Sr. Comandante Vossa Senhoria
Subalternos no Exercício de Efetivo Comandante V. Sa.
Comando

Parágrafo único – O tratamento de “Comandante” é privativo dos Oficiais em exercício de Comando e


dos Oficiais Superiores que podem exercê-lo.

Art. 9-3-2 O tratamento verbal que cabe aos demais Oficiais é o seguinte:

PRONOME DE
VOCATIVO PRONOMINAL
TRATAMENTO
Almirantes Exmo. Sr. Almirante Sr. Almirante Vossa Excelência
Almirante V. Exa
Oficiais Superiores Ilmo. Sr. (posto) Médico, Intendente, Engenheiro, etc., Vossa Senhoria
conforme o quadro a que Pertencer. V. Sa
Sr. (posto) Médico, Intendente, Engenheiros, etc., conforme
o Quadro a que pertencer Sr. (posto) Médico, Intendente,
Engenheiro,etc., conforme o Quadro a que pertencer
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Oficiais Intermediários Sr. (posto) Médico, Intendente, Engenheiros, etc., conforme Senhor Sr.
e Subalternos o Quadro a que pertencer Sr. (posto) Médico, Intendente,
Engenheiro,etc., conforme o Quadro a que pertencer

Parágrafo único – Aos Médicos, Dentistas e Farmacêuticos do Corpo de Saúde cabe, também e
privativamente, o título e tratamento “Doutor” ou “Senhor Doutor”.
Art. 9-3-3 O tratamento verbal que cabe aos Guardas-Marinha e Aspirantes é o seguinte:

VOCATIVO PRONOMINAL PRONOME DE TRATAMENTO


Sr. Guarda-Marinha Senhor
Guarda-Marinha
Guarda-Marinha Sr.
Sr. Aspirante Senhor
Aspirante
Aspirante Sr.

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Art. 9-3-4 O tratamento verbal que cabe às Praças é o seguinte:

VOCATIVO PRONOMINAL PRONOME DE TRATAMENTO


Sr. Suboficial Senhor
Suboficiais
Suboficial Sr.
Sr. Sargento Senhor
Sargentos
Sargento Sr.
Sr. Cabo Senhor
Cabos
Cabo Sr.
Marinheiros e Soldados Senhor
Marinheiros e Soldados Sr.

Art. 9-3-5 O tratamento na correspondência escrita será equivalente ao usado no tratamento verbal.
§ 1o – Na correspondência escrita, os Oficiais do Corpo da Armada distinguem-se pelo posto; os dos demais
Corpos e Quadros pelo posto seguido da designação própria do Corpo e/ou Quadro; as do QAFO pelo posto
seguido da abreviatura CAF.
§ 2o – Na correspondência escrita, as Praças do CPA distinguem-se pela graduação, seguida da designação
própria da especialidade; as do CPCFN pela graduação, seguida da designação própria do Corpo e da
especialidade; as do QAFP pela graduação seguida da abreviatura CAF.
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(Anexo B Rev-1-Mod-2-2018)
EMA-137
(1ª revisão – 18 de dezembro de 2013 – referência “i”)

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2.1.2 - DOUTRINA DE
LIDERANÇA DA MARINHA

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DOUTRINA DE LIDERANÇA DA MARINHA – REV. 1 – 2013
ANEXO B – REV. 1 – MOD.2 – 2018
2.1.2 - LIDERANÇA
a) Elementos conceituais de Liderança (Cap. I);
b) O exercício da liderança pelo pessoal da MB (Cap. II);
c) Principais atributos de um líder (Anexo A); e
d) Juramento à Bandeira e Rosa das Virtudes (Anexo B)
e) Orientação sobre expedição de ordens (Anexo C).

CAPÍTULO 1
ELEMENTOS CONCEITUAIS DE LIDERANÇA
1.1 – PROPÓSITO
Este capítulo aborda conceitos, aspectos fundamentais, estilos, fatores, atributos e níveis de
liderança, para prover conhecimentos básicos que definam a natureza das relações desejáveis entre líderes
e liderados.
1.2 - CHEFIA E LIDERANÇA
O exercício da chefia é entendido pelo conjunto de ações e decisões tomadas pelo mais antigo, com
autoridade para tal, na sua esfera de competência, a fim de conduzir de forma integrada o setor que lhe é
confiado.
No desempenho de suas funções, os mais antigos, normalmente, desempenham dois papéis
funcionais, a saber: o de “chefe” e o de “condutor de homens”. Em relação ao primeiro papel, prevalece a
autoridade advinda da responsabilidade atribuída à função, associada com aquela decorrente de seu posto
ou graduação, à qual passaremos a definir, genericamente, como chefia. Com respeito ao segundo papel,
identifica-se um estreito relacionamento com o atributo de líder. Neste contexto, fica ressaltada a
importância da capacidade individual dos mais antigos em influenciarem e inspirarem os seus
subordinados.
Caracterizados esses dois atributos do comandante, o de chefe e o de líder, pode-se afirmar que
comandar é exercer a chefia e a liderança, a fim de conduzir eficazmente a organização no cumprimento
da missão. Sendo o exercício do comando um processo abrangente, a divisão ora apresentada será utilizada
para efeito de uma melhor compreensão do tema em lide, pois chefia e liderança não são processos
alternativos e sim, simultâneos e complementares.
A liderança deve ser entendida como um processo dinâmico e progressivo de aprendizado, o qual,
desenvolvido nos cursos de carreira e no dia a dia das OM, trará não só evidentes benefícios às organizações,
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como também contribuirá para o sucesso profissional individual de cada militar. Desta forma, o contínuo
desenvolvimento das qualidades dos militares da MB como líderes deverá ser objeto de atenta e permanente
atenção, a ser trabalhada, conjuntamente, pela instituição e, prioritariamente, por cada militar.
RESUMO
CHEFIA E LIDERANÇA
 LÍDER – Condutor de Pessoas com capacidade de influenciar e inspirar.
 CHEFE – Pessoa investida em um cargo. Atribuída ao Posto/Graduação.
 COMANDAR – Exercer chefia e liderança em prol da instituição.
 CHEFIA E LIDERANÇA – Não são alternativos. São simultâneos e complementares.
 EXERCÍCIO DE CHEFIA, CMDO e DIREÇÃO – Papel de Chefe e Líder.
 LIDERANÇA - “o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam,
voluntariamente, em prol dos objetivos da Instituição”.
 LIDERANÇA – Processo dinâmico e progressivo de aprendizado.
 ELEMENTOS BÁSICOS DA LIDERANÇA – Grupo – Situação – Líder.
 AGENTES DA LIDERANÇA – Líder, Liderados e Relações.
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1.3 - ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA LIDERANÇA


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Neste tópico serão abordados aspectos relacionados aos tipos de liderança.
Existem diversas conceituações para liderança na literatura especializada. A Marinha do Brasil define
liderança como: “o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente,
em prol do cumprimento da missão”. Fica evidenciado, pela definição, que a liderança inclui não só a
capacidade de fazer um grupo realizar uma tarefa específica mas, sobretudo, executá-la de forma voluntária,
atendendo ao desejo do líder como se fosse o seu próprio.
Nessa definição de liderança, estão implícitos os seus agentes, ou seja, o líder e os liderados, as
relações entre eles e os princípios filosóficos, psicológicos e sociológicos que regem o comportamento
humano.
1.3.1 - Aspectos Filosóficos
A Filosofia tem como característica desenvolver o senso crítico, que fornece ao indivíduo bases
metodológicas para efetuar, permanentemente, o exame corrente da situação, favorecendo o processo de
tomada de decisões. Tal prática é fundamental ao exercício da liderança, podendo-se verificar que o
requisito pensamento crítico está direta ou indiretamente associado a diversos atributos de liderança
prescritos nesta Doutrina.
A Axiologia, também conhecida como a teoria dos valores, é considerada a parte mais nobre da
Filosofia. O processo de influenciação de um grupo, que é a essência da liderança, está profundamente ligado
aos valores éticos e morais que devem ser transmitidos e praticados pelo líder.
A prática dos fundamentos filosóficos da educação, seja ela formal ou informal, desenvolvida por
grupos sociais, independente de suas crenças e culturas, constitui-se no elemento catalisador dos valores
universais.
O ser humano precisa receber uma educação adequada para ser capaz de valorizar um objeto (a vida
humana, a Pátria, a família). Sem essa educação, perde-se a capacidade de perceber esses valores,
especialmente quando se trata daqueles universais, tais como: honra, dignidade e honestidade.
A característica fundamental da Axiologia consiste na hierarquização desses valores, que são
transmitidos pela educação familiar, pela sociedade e pelo grupo. Essa hierarquização de valores varia de
um país para o outro, de uma sociedade organizada para outra, de um grupo social para outro. Por exemplo,
os fundamentalistas islâmicos, que se sacrificam em atentados, contrariando o instinto de preservação, valor
primordial do ser humano.
Valores como a honra, a dignidade, a honestidade, a lealdade e o amor à pátria, assim como
todos os outros considerados vitais pela Marinha, devem ser praticados e transmitidos, permanentemente,
pelo líder aos seus liderados. A tarefa de doutrinamento visa a transmitir a sua correta hierarquização,
priorizando-os em relação aos valores materiais, como o dinheiro, o poder e a satisfação pessoal.
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Este é o maior desafio a ser enfrentado por aquele que pretende exercer a liderança de um grupo.
1.3.2 - Aspectos Psicológicos
“Em essência, a liderança envolve a realização de objetivos com e através de pessoas.
Consequentemente, um líder precisa preocupar-se com tarefas e relações humanas.” (HERSEY;
BLANCHARD, 1982, p. 105).
O líder influencia outros indivíduos, provocando, basicamente, mudanças psicológicas e “[...] num
nível de generalidade que inclui mudanças em comportamentos, opiniões, atitudes, objetivos, necessidades,
valores e todos os outros aspectos do campo psicológico do indivíduo.” (FRENCH; RAVEN, 1969, apud
NOBRE, 1998, p. 43)
Os processos grupais e a liderança são os principais objetos de estudo da Psicologia Social e a
subjetividade humana, a personalidade e as mudanças psicológicas oriundas de processos de influenciação
e de aprendizagem são focos de estudo e de análise da Psicologia.
O caminho para a liderança passa pelo conhecimento profissional, mas também pelo
autoconhecimento e por conhecer bem seus subordinados. Para os dois últimos requisitos, a Psicologia pode
oferecer ferramentas úteis para o líder. Pesquisas mostram que o quociente emocional (QE) ou inteligência
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emocional está, cada mais, destacando-se como o principal diferencial de competência no trabalho, por se
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tratar da capacidade de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade. Esta

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conclusão é especialmente pertinente, em se tratando do desempenho em funções de liderança. A Psicologia
é, portanto, uma ciência que fornece firme embasamento teórico e prático para que o líder possa influenciar
pessoas.
1.3.3 - Aspectos Sociológicos
Os textos deste subitem foram retirados, com adaptações, do Manual de Liderança, editado em 1996
(130- Bases Sociológicas).
Sociólogos concordam que a perspectiva sociológica envolve um processo que vai permitir examinar
as coletividades além das fachadas das estruturas sociais, com o propósito de refletir, com profundidade,
sobre a dinâmica de forças atuantes em dada coletividade.
A liderança envolve líder, liderados, e contexto (ou situação), constituindo, fundamentalmente,
uma relação. Para muitos teóricos, a liderança, dadas as características singulares que envolve, constitui-se
em um processo ímpar de interação social. Partindo desta visão da liderança, é evidente o quanto a
Sociologia tem para contribuir em termos de embasamento teórico no estudo e na construção do processo
da liderança.
Os militares, em geral, em função da peculiaridade de suas atividades profissionais, constituem uma
subcultura dentro da sociedade brasileira. Focalizando mais de perto ainda, pode-se afirmar que a Marinha,
dentro das Forças Armadas, face a suas atribuições muito próprias, constitui-se, igualmente, em uma
subcultura. A liderança, por definição, pressupõe a atuação do líder sobre grupos humanos; os membros
destes grupos são, em geral, oriundos de diferentes subculturas. Estes indivíduos, ao ingressarem na
Marinha, passarão a integrar-se a esta nova subcultura, após um período de adaptação. No âmbito da
Marinha, pode-se distinguir subculturas correspondentes aos diferentes Corpos e Quadros, em função da
missão atribuída a cada um deles. Cultura e subcultura são, portanto, temas de estudo da Sociologia de
interesse para a liderança.
Outro tópico de Sociologia avaliado como relevante é o dos processos sociais, estes definidos como a
interação repetitiva de padrões de comportamento comumente encontrados na vida social. Os processos
sociais de maior incidência nas sociedades e grupos humanos são: cooperação, competição e conflito. O
líder, cuja matéria-prima é o grupo liderado, necessita identificar a existência de tais processos,
estimulando- os ou não, em função das especificidades da situação corrente e da natureza da missão a ser
levada a termo.
Cooperação, etimologicamente, significa trabalhar em conjunto. Implica uma opção pelo coletivo em
detrimento do individual, mas nada impede o desenvolvimento e o estímulo das habilidades de cada
membro, em prol de um objetivo comum. Sob muitos aspectos, e de um ponto de vista humanista, é a forma
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ideal de atuação de grupos. Ocorre que nem sempre é possível, dentro de um grupo, manter, exclusivamente,
o processo cooperativo. Em função do contexto, das circunstâncias da própria tarefa a realizar, da natureza
do grupo, ou das características do líder, outros processos se desenvolvem.
Competição é definida como a luta pela posse de recompensas cuja oferta é limitada.
Tais recompensas incluem dinheiro, poder, status, amor e muitos outros. Outra forma de descrever
o processo competitivo o mostra como a tentativa de obter uma recompensa superando todos os rivais.
A competição pode ser pessoal – entre um número limitado de concorrentes que se conhecem
entre si – ou impessoal – quando o número de rivais é tal, que se torna impossível o conhecimento entre
eles, como ocorre, por exemplo, nos exames vestibulares ou em concursos públicos.
Atualmente, os especialistas concordam que ambos os processos – cooperação e competição –
coexistem e, até mesmo, sobrepõem-se na maioria das sociedades. O que varia, em função de diferenças
culturais, é a intensidade com que cada um é experimentado.
Sob o ponto de vista psicológico, é relevante considerar que, se a competição tem o mérito inicial
de estimular a atividade dos indivíduos e dos grupos, aumentando-lhes a produtividade, tem o grave
inconveniente de desencorajar os esforços daqueles que se habituaram a fracassar. Vencedor há um só;

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todos os demais são perdedores. Outro inconveniente sério, decorrente do estímulo à competição, consiste
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na forte possibilidade de desenvolvimento de hostilidades e desavenças no interior do grupo, contribuindo

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para sua desagregação. A instabilidade inerente ao processo competitivo faz com que este, com bastante
frequência, se transforme em conflito. Na liderança, a competição tem sempre que ser saudável e
estimulante.
Conflito é a exacerbação da competição. Uma definição mais específica afirma que tal processo
consiste em obter recompensas pela eliminação ou enfraquecimento dos competidores. Ou seja, o conflito é
uma forma de competição que pode caminhar para a instalação de violência e, que se vai intensificando, à
medida que aumenta a duração do processo, já que este tem caráter cumulativo – a cada ato hostil surge
uma represália cada vez mais agressiva.
O processo social de conflito inclui aspectos positivos e negativos. Por um lado, o conflito tende
a destruir a unidade social e, da mesma forma, desagregar grupos menores, pelo aumento de ressentimento,
pelo desvio dos objetivos mais elevados do grupo, pela destruição dos canais normais de cooperação, pela
intensificação de tensões internas, podendo chegar à violência. Por outro lado, doses regulares de conflito
de posições, podem ter efeito integrador dentro do grupo, na medida em que obrigam os grupos a se
autocriticarem, a reverem posições, a forçarem a formulação de novas políticas e práticas, e, em
consequência, a uma revitalização dos valores autênticos próprios daquele grupo.
Uma vez instalado e manifesto o conflito no seio de um grupo, seu respectivo líder terá de buscar
soluções e alternativas para manter o controle da situação. Não é fácil ou agradável para os líderes atuar em
situações de conflito, o que não justifica sua pura e simples negação.
É indispensável que o líder seja capaz de diagnosticar as situações de conflito, mesmo quando
ainda latentes, de modo a buscar estratégias adequadas para gerenciá-las construtivamente.
1.4 - ESTILOS DE LIDERANÇA
Nos primórdios do século XX, prevaleceram as pesquisas sobre liderança, entendida como qualidade
inerente a certas pessoas ou traço pessoal inato. A partir dos anos 30, evoluiuse para uma concepção de
liderança como conjunto de comportamentos e de habilidades que podem ser ensinadas às pessoas que,
desta forma, teriam a possibilidade de se tornarem líderes eficazes.
Progressivamente, os pesquisadores abandonaram a busca de uma essência da liderança,
percebendo toda a complexidade envolvida e evoluindo para análises bem mais sofisticadas, que incluíam
diversas variáveis situacionais. Nesse contexto, observa-se a proliferação de publicações sobre liderança,
incluindo trabalhos científicos e literatura sensacionalista e de autoajuda. Diferentes autores propõem uma
infinidade de estilos de liderança que se sobrepõem. Alguns fundamentam-se em estudos e pesquisas e
outros são meramente empíricos e intuitivos. Há também muitos modismos, alguns consistindo, apenas,
ematribuição de novos nomes e roupagens a antigos conceitos, sendo reapresentados como se fossem
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avanços na área de liderança.


Para simplificar a apresentação e o emprego de uma gama de estilos de liderança consagrados e
relevantes para o contexto militar-naval, foram considerados alguns estilos selecionados em três grandes
eixos:
 grau de centralização de poder;
 tipo de incentivo; e
 foco do líder.
Pode-se afirmar, genericamente, que os diferentes estilos de liderança, propostos à luz das diversas
teorias, se enquadram em três principais critérios de classificação, apresentados como eixos lógicos
em que se agrupam apenas sete estilos principais:
A) QUANTO AO GRAU DE CENTRALIZAÇÃO DE PODER: Liderança Centralizadora, Liderança
Participativa e Liderança Delegativa;
B) QUANTO AO TIPO DE INCENTIVO: Liderança Transformacional e Liderança Transacional; e
C) QUANTO AO FOCO DO LÍDER: Liderança Orientada para Tarefa e Liderança Orientada para
Relacionamento.
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Os subitens a seguir descrevem os sete principais estilos de liderança propostos pelas diversas teorias.
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1.4.1 - Liderança Centralizadora
A liderança centralizadora é baseada na autoridade formal, aceita como correta e legítima pela
estrutura do grupo.
O líder centralizador baseia a sua atuação numa disciplina rígida, impondo obediência e mantendo-
se afastado de relacionamentos menos formais com os seus subordinados, controla o grupo por meio de
inspeções de verificação do cumprimento de normas e padrões de eficiência, exercendo pressão contínua.
Esse tipo de liderança pode ser útil e, até mesmo, recomendável, em situações especiais como em combate,
quando o líder tem que tomar decisões rápidas e não é possível ouvir seus liderados, sendo a forma de
liderança mais conhecida e de mais fácil adoção.
A principal restrição a esse tipo de liderança é o desinteresse pelos problemas e ideias, tolhendo a
iniciativa e, por conseguinte, a participação e a criatividade dos subordinados. O uso desse estilo de
liderança pode gerar resistência passiva dentro da equipe e inibir a iniciativa do subordinado, além de não
considerar os aspectos humanos, dentre eles, o relacionamento líder-liderados.
1.4.2 - Liderança Participativa ou Democrática
Nesse estilo de liderança, abre-se mão de parte da autoridade formal em prol de uma esperada
participação dos subordinados e aproveitamento de suas ideias. Os componentes do grupo são incentivados
a opinarem sobre as formas como uma tarefa poderá ser realizada, cabendo a decisão final ao líder (exemplo
típico é o Estado-Maior). O êxito desse estilo é condicionado pelas características pessoais, pelo
conhecimento técnico-profissional e pelo engajamento e motivação dos componentes do grupo como um
todo. Em se obtendo sucesso, a satisfação pessoal e o sentimento de contribuição por parte dos
subordinados são fatores que permitem uma realimentação positiva do processo. Na ausência do líder, uma
boa equipe terá condições de continuar agindo de acordo com o planejamento previamente estabelecido
para cumprir a missão.
O líder deve estabelecer um ambiente de respeito, confiança e entendimento recíprocos, devendo
possuir, para tanto, ascendência técnico-profissional sobre seus subordinados e conduta ética e moral
compatíveis com o cargo que exerce. Um líder que adota o estilo democrático encoraja a participação, mas
nunca perde de vista sua autoridade e responsabilidade.
Um chefe inseguro dificilmente conseguirá exercer uma liderança democrática, mas tenderá a
submeter ao grupo todas as decisões. Isso poderá fazer com que o chefe acabe sendo conduzido pelo próprio
grupo.
1.4.3 - Liderança Delegativa
Esse estilo é indicado para assuntos de natureza técnica, onde o líder atribui a assessores a tomada de
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decisões especializadas, deixando-os agir por si só. Desse modo, ele tem mais tempo para dar atenção a
todos os problemas sem se deter especificamente a uma determinada área. É eficaz quando exercido sobre
pessoas altamente qualificadas e motivadas.
O ponto crucial do sucesso deste tipo de liderança é saber delegar atribuições sem perder o controle
da situação e, por essa razão, o líder, também, deverá ser altamente qualificado e motivado. O controle das
atividades dos elementos subordinados é pequeno, competindo ao chefe as tarefas de orientar e motivar o
grupo para atingir as metas estabelecidas.
1.4.4 - Liderança Transformacional
Esse estilo de liderança é especialmente indicado para situações de pressão, crise e mudança, que
requerem elevados níveis de envolvimento e comprometimento dos subordinados, sendo que “uma ou mais
pessoas engajam-se com outras de tal forma que líderes e seguidores elevam um ao outro a níveis mais altos
de motivação e moral” (BURNS, 1978, apud SMITH; PETERSON, 1994, p. 129)
Quatro aspectos caracterizam a liderança transformacional: 1º) “[...] carisma (influência idealizada)
associado com um grau elevado de poder de referência por parte do líder [...]” (NOBRE, 1998, p. 54), que é

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capaz de despertar respeito, confiança e admiração; 2º) inspiração motivadora, que consiste na capacidade
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de apresentar uma visão, dando sentido à missão a ser realizada, de instilar orgulho. Inclui também a

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capacidade de simplificar o entendimento sobre a importância dos objetivos a serem atingidos e, a “[...]
possibilidade de criar símbolos, “slogans” ou imagens que sintetizam e comunicam metas e ideais,
concentrando assim os esforços [...]” (NOBRE, 1998, p. 54); 3º) estimulação intelectual, consiste “[...] em
encorajar os subordinados a questionarem sua forma usual de fazer as coisas, [...] além de incentivar a
criatividade, o auto- desenvolvimento e a autonomia de pensamento” (NOBRE, 1998, p. 54-55), propiciando
a formulação de críticas construtivas, em busca da melhoria contínua; 4º) “consideração individualizada,
implica em considerar as necessidades diferenciadas dos subordinados, dedicando atenção pessoal,
orientando tecnicamente e aconselhando individualmente” (CAVALCANTI et al., 2005) e “[...] oferecendo
também meios efetivos de desenvolvimento e auto-superação.” (NOBRE, 1998, p. 55). Segundo o enfoque
da liderança transformacional, ao encontrarem significado e perspectivas de realização pessoal no trabalho,
os subordinados alcançam os mais elevados níveis de produtividade e criatividade, fazendo desaparecer a
dicotomia trabalho e prazer. (BARRETT, 2000, apud CAVALCANTI et al., 2005).
1.4.5 - Liderança Transacional
Nesse estilo de liderança, o líder trabalha com interesses e necessidades primárias dos seguidores,
oferecendo recompensas de natureza econômica ou psicológica, em troca de esforço para alcançar os
resultados organizacionais desejados (CAVALCANTI et al., 2005).
A liderança transacional envolve os seguintes fatores:
“A recompensa é contingente, buscando-se uma sintonia entre o atendimento das necessidades dos
subordinados e o alcance dos objetivos organizacionais; Esse estilo de liderança caracteriza-se também pela
administração por exceção, que implica num gerenciamento atuante somente no sentido de corrigir erros
[...].” (NOBRE, 1998, p. 55)
Neste estilo de liderança, o líder “[...] observa e procura desvios das regras e padrões, toma medidas
corretivas.” (CAVALCANTI et al., 2005, p. 120).
1.4.6 - Liderança Orientada para Tarefa
A especialização em tarefas é uma das principais responsabilidades do líder, na medida em que possui
a necessária qualificação profissional para o exercício da função. Nesse estilo de liderança, então, o líder
focaliza o desempenho de tarefas e a realização de objetivos, transmitindo orientações específicas, definindo
maneiras de realizar o trabalho, o que espera de cada um e quais são os padrões organizacionais.
1.4.7 - Liderança Orientada para Relacionamento
Nesse estilo de liderança, o foco do líder é a manutenção e fortalecimento das relações pessoais e do
próprio grupo. O líder demonstra sensibilidade às necessidades pessoais dos liderados, concentra-se nas
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relações interpessoais, no clima e no moral do grupo. Esse estilo de liderança, que está significativamente
associado às medidas de satisfação dos liderados em relação ao trabalho e ao chefe, pode ser útil em
situações de tensão, frustração, insatisfação e desmotivação do grupo.
1.5 - SELEÇÃO DE ESTILOS DE LIDERANÇA
Ao proporem diferentes estilos de liderança, os autores condicionam a eficácia do seu emprego
a algumas variáveis, tais como:
 relevância da qualidade da tarefa ou decisão;
 importância da aceitação da decisão pelos subordinados para obtenção de seu envolvimento na
implantação de determinada linha de ação;
 tempo disponível para realização da missão;
 riscos envolvidos;
 níveis de prioridade no que diz respeito à produtividade ou à satisfação do grupo; e
 nível de maturidade psicológica e profissional dos subordinados.

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Destacando-se apenas esta última variável como exemplo, pode-se afirmar, genericamente, que a
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identificação de um baixo nível de maturidade (profissional e/ou emocional) no grupo de subordinados

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induz à aplicação de estilos com maior centralização de poder, mais foco na tarefa e que incentivos no nível
transacional (licença, rancho, conforto etc) tendem a ter mais valência para o grupo. Por outro lado, grupos
mais maduros, em geral, respondem melhor a estilos menos centralizadores de poder e a incentivos no nível
da autorrealização, como ocorre no estilo transformacional. Naturalmente, não apenas uma, mas todas as
variáveis relevantes de cada situação devem ser consideradas pelo líder.
Portanto, diferentes estilos de liderança podem ser adotados, de acordo com as circunstâncias. Pode-
se considerar que:
“[...] quando se abandona a ideia de que deve existir uma melhor forma de liderar, todas as teorias
subsequentes de liderança devem ser contingenciais ou situacionais, isto é, devem definir as circunstâncias
que afetam o comportamento e a eficácia dos líderes.” (SMITH; PETERSON, 1994, p. 173)
À luz da abordagem situacional, que prevalece na atualidade, na qual a liderança pode assumir
diversos estilos, os principais requisitos de liderança passam a ser a capacidade de diagnosticar as variáveis
situacionais, a flexibilidade e a adaptabilidade às mudanças. Os melhores líderes utilizam estilos diferentes,
em distintas situações. Assim, é necessário um esforço pessoal do líder no sentido de se adaptar,
continuamente, às mudanças de estilo adequadas a cada contexto.

1.6 - FATORES DA LIDERANÇA


Os fatores da liderança, mencionados neste item, baseiam-se na publicação Liderança Militar,
Instruções Provisórias IP 20-10, de 1991, do Estado-Maior do Exército.
1.6.1 - O Líder
O líder deve conhecer a si mesmo, para saber de suas capacidades, características e limitações,
evitando atribuir aos seus liderados falhas ou restrições.
“Os bons líderes eficientes são também bons seguidores [...]” (BRASIL, 1991, p. 3-3) e cumpridores das
orientações de seus superiores, passando esse exemplo a seus subordinados.
“O líder, independentemente de sua vontade, atua como elemento modificador do comportamento de
seus liderados subordinados. [...] A função militar está relacionada com a segurança e a responsabilidade
pela vida de seres humanos.”(BRASIL, 1991, p. 3-3, 3-4)
Provavelmente, poucos profissionais são forçados a assumir tarefa tão grave ao liderar subordinados.
(BRASIL, 1991).
1.6.2 - Os Liderados
“O conhecimento dos liderados é fator essencial para o exercício da liderança e depende do
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entendimento claro da natureza humana, das suas necessidades, emoções e motivações.” (BRASIL, 1991, p.
3-4)
Isto é, ainda, crucial para o salutar exercício de Delegação de Autoridade.
1.6.3 - A Situação
“Não existem normas nem fórmulas que mostrem com exatidão o que deve ser feito. O líder precisa
compreender a dinâmica do processo de liderança, os fatores principais que a compõem, as características
de seus liderados e aplicar estes conhecimentos como guia para cada situação em particular.” (BRASIL, 1991,
p. 3-5)
Fica, assim, bem clara a necessidade exaustiva da prática da liderança, para o sucesso do líder, levando
sempre em conta a cultura e/ou a subcultura organizacional da instituição.
1.6.4 - A Comunicação
“A comunicação é um processo essencial à liderança, que consiste na troca de ordens, informações e
ideias, só ocorrendo quando a mensagem é recebida e compreendida. [...] É através desse processo que o
líder coordena, supervisiona, avalia, ensina, treina e aconselha seus subordinados.[...] O que é comunicado
e a forma como isto é feito aumentam ou diminuem o vínculo das relações pessoais, criam o respeito, a
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confiança mútua e a compreensão. Os laços que se formam, com o passar do tempo, entre o líder e seus
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liderados, são a base da disciplina e da coesão em uma organização. O líder deve ser claro e “escolher”

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cuidadosamente as palavras, de tal forma que signifiquem a mesma coisa para ele e para seus subordinados.”
(BRASIL, 1991, p. 3-4).
1.7 - ATRIBUTOS DE UM LÍDER
A natureza e as especificidades da profissão militar, a destinação constitucional das Forças Armadas e
a cultura organizacional da Forças Armadas como um todo e, da Marinha, mais especificamente, fazem com
que certos traços de personalidade tornem-se desejáveis e tendam a encontrar-se especialmente
acentuados nos líderes militares. Embora não existam fórmulas de liderança, a História, a experiência e
também a pesquisa psicossocial têm demonstrado que é importante que os chefes procurem desenvolver
esses traços em si e nos seus subordinados, porque em momentos críticos ou nas situações difíceis eles
podem contribuir para um exercício mais eficaz da liderança no contexto militar.
Os atributos de um líder têm como componente comum a capacidade de influenciar. Um bom líder
deve perseguir, manter, desenvolver e cultivar essa capacidade e, sobretudo, transmiti-la aos seus
subordinados, formando assim, novos líderes que, por sua vez, devem agir da mesma forma, na tentativa de
alcançar um círculo virtuoso.
O Anexo A define os principais atributos de um líder, que devem estar em consonância com os
preceitos da Ética Militar, segundo os fundamentos estabelecidos no Estatuto dos Militares. Nunca é demais
ressaltar que a Ética é parâmetro fundamental para o exercício da liderança, notadamente no âmbito militar.
1.8 - NÍVEIS DE LIDERANÇA
Com a evolução das técnicas de gestão empresarial, o foco do estudo sobre o comportamento dos
dirigentes passou a ser voltado para as diferenças entre o líder de base e o de cúpula. Foi então idealizado
um padrão de organização baseado em três níveis funcionais: operacional, tático e estratégico,
discriminando as características desejáveis para um líder nos três níveis, de acordo com suas habilidades.
Em consonância com esses novos conceitos, foram estabelecidos três níveis de liderança: direta,
organizacional e estratégica. Estes três níveis definem com precisão toda a abrangência da liderança e será
adotado ao longo desta Doutrina.
A liderança direta é obtida por meio do relacionamento face a face entre o líder e seus liderados e é
mais presente nos escalões inferiores, quando o contato pessoal é constante. A liderança direta, conquanto
seja mais intensa no comando de pequenas frações ou unidades, tendo em vista que a estrutura
organizacional da Força exige o trato com assessores e subordinados diretos.
A liderança organizacional desenvolve-se em organizações de maior envergadura, normalmente
estruturadas como Estado-Maior, sendo composta por liderança direta, conduzida em menor escala e
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voltada para os subordinados imediatos, e por delegação de tarefas.


A liderança estratégica militar é aquela exercida nos níveis que definem a política e a estratégia da
Força. É um processo empregado para conduzir a realização de uma visão de futuro desejável e bem
delineada.
1.8.1 - Liderança Direta
Essa é a primeira linha de liderança e ocorre em organizações onde os subordinados estão
acostumados a ver seus chefes frequentemente: seções, divisões, departamentos, navios, batalhões,
companhias, pelotões e esquadras de tiro. Para serem eficazes, os líderes diretos devem possuir muitas
habilidades interpessoais, conceituais, técnicas e táticas.
Os líderes diretos aplicam os atributos conceituais de pensamento crítico-lógico e pensamento
criativo para determinar a melhor maneira de cumprir a missão. Como todo líder, usam a Ética para pautar
suas condutas e adquirir certeza de que suas escolhas são as melhores e contribuem para o aperfeiçoamento
da performance do grupo, dos subordinados e deles próprios. Eles empregam os atributos interpessoais de
comunicação e supervisão para realizar o seu trabalho. Desenvolvem seus liderados por instruções e
aconselhamento e os moldam em equipes coesas, treinando-os até a obtenção de um padrão.

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São especialistas técnicos e os melhores mentores. Tanto seus chefes quanto seus subordinados
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esperam que eles conheçam bem sua equipe, os equipamentos e que sejam “expert” na área em que atuam.

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Usam a competência para incrementar a disciplina entre os seus comandados. Usam o conhecimento
dos equipamentos e da doutrina para treinar homens e levá-los a alcançar padrões elevados, bem como
criam e sustentam equipes com habilidade, certeza e confiança no sucesso na paz e na guerra.
Exercem influência continuamente, buscando cumprir a missão, tendo por base os propósitos e
orientações emanadas das decisões e do conceito da operação do chefe, adquirindo e aferindo resultados e
motivando seus subordinados, principalmente pelo exemplo pessoal. Devido a sua liderança ser face a face,
veem os resultados de suas ações quase imediatamente.
Trabalham focando as atividades de seus subordinados em direção aos objetivos da organização, bem
como planejam, preparam, executam e controlam os resultados.
Se aperfeiçoam ao assumirem os valores da instituição e ao estabelecerem um modelo de conduta para
seus subordinados, colocando os interesses da instituição e do Grupo que lideram acima dos próprios. Com
isto, eles desenvolvem equipes fortes e coesas em um ambiente de aprendizagem saudável e efetiva.
Os líderes diretos devem, ainda, estimular ao máximo o desenvolvimento de líderes subordinados, de
forma a potencializar a sua influência até os níveis organizacionais mais baixos e obter melhores resultados.
1.8.2 - Liderança Organizacional
Ao contrário do que acontece no nível de liderança direta, onde os líderes planejam, preparam,
executam e controlam diretamente os resultados dos seus trabalhos, a influência dos líderes organizacionais
é basicamente indireta: eles expedem suas políticas e diretivas e incentivam seus liderados por meio de seu
staff e comandantes subordinados. Devido ao fato de não haver proximidade, os resultados de suas ações
são frequentemente menos visíveis e mais demorados. No entanto, a presença desses líderes em momentos
e lugares críticos aumenta a confiança e a performance dos seus liderados. Independente do tipo de
organização que eles chefiem, líderes organizacionais conduzem operações pela força do exemplo,
estimulando os subordinados e supervisionando-os apropriadamente. Sempre que possível, o líder
organizacional deve mostrar sua presença física junto aos escalões subordinados, seja por intermédio de
visitas e mostras, seja por meio de reuniões funcionais com os comandantes subordinados.
1.8.3 - Liderança Estratégica
Líderes estratégicos exercem sua liderança no âmbito dos níveis mais elevados da instituição. Sua
influência é ainda mais indireta e distante do que a dos líderes organizacionais. Desse modo, eles devem
desenvolver atributos adicionais de forma a eliminar ou reduzir esses inconvenientes.
Os líderes estratégicos trabalham para deixar, hoje, a instituição pronta para o amanhã, ou seja, para
enfrentar os desafios do futuro, oscilando entre a consciência das necessidades nacionais correntes e na
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missão e objetivos de longo prazo.


Desde que a incerteza quanto às possíveis ameaças não permita uma visualização clara do futuro, a
visão dos líderes estratégicos é especialmente crucial na identificação do que é importante com relação ao
pessoal, material, logística e tecnologia, a fim de subsidiar decisões críticas que irão determinar a estrutura
e a capacidade futura da organização.
Dentro da instituição, os líderes estratégicos constroem o suporte para facilitar a busca dos objetivos
finais de sua visão. Isto significa montar um staff que possa assessorá-los convenientemente a conduzir seus
subordinados de maneira segura e flexível. Para obter o suporte necessário, os líderes estratégicos
procuram obter o consenso não só no âmbito interno da organização, como também trabalhando junto a
outros órgãos e instituições a que tenham acesso, em questões como orçamento, estrutura da Força e outras
de interesse, bem como estabelecendo contatos com representações de outros países e Forças em assuntos
de interesse mútuo.
A maneira como eles comunicam as suas políticas e diretivas aos militares e civis subordinados e
apresentam aquelas de interesse aos demais cidadãos vai determinar o nível de compreensão alcançado e o
possível apoio para as novas ideias. Para se fazer entender por essas diversas audiências, os líderes

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estratégicos empregam múltiplas mídias, ajustando a mensagem ao público alvo, sempre reforçando os
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temas de real interesse da instituição.

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Os líderes estratégicos estão decidindo hoje como transformar a Força para o futuro.
Eles devem trabalhar para criar e desenvolver a próxima geração de líderes estratégicos, montar a
estrutura para o futuro e pesquisar os novos sistemas que contribuirão na obtenção do sucesso.
Para capitanear as mudanças pessoalmente e levar a instituição em direção à realização do seu projeto
de futuro, esses líderes transformam programas conceituais e políticos em iniciativas práticas e concretas.
Este processo envolve uma progressiva alavancagem tecnológica e uma modelagem cultural. Conhecendo a
si mesmos e aos demais “atores” estratégicos, tendo um nítido domínio dos requisitos operacionais, da
situação geopolítica e da sociedade, os líderes estratégicos conduzem adequadamente a Força e contribuem
para o desenvolvimento e a segurança da Nação. Tendo em vista que os conflitos nos dias de hoje podem ser
desencadeados muito rapidamente, não permitindo um longo período de mobilização para a guerra – como
se fazia no passado –, o sucesso de um líder estratégico significa deixar a Força pronta para vencer uma
variedade de conflitos no presente e permanecer pronta para enfrentar as incertezas do futuro.
Em resumo, esses líderes preparam a instituição para o futuro por meio de sua liderança. Isto significa
influenciar pessoas – integrantes da própria organização, membros de outros setores do governo, elites
políticas – por meio de propósitos significativos, direções claras e motivação consistente. Significa, também,
acompanhar o desenrolar das missões atuais, sejam quais forem, e buscar aperfeiçoar a instituição – tendo
a certeza que o pessoal está adestrado e de que seus equipamentos e estrutura estão prontos para os futuros
desafios.

CAPÍTULO 2
O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA PELO PESSOAL DA MB
2.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem por propósito descrever as especificidades da liderança praticada na MB e exaltar o
exercício da liderança como instrumento valioso para a condução da disciplina e o cumprimento da missão.
Nele, são mencionados a ética militar naval e o exercício da liderança pelos Oficiais e Praças.
2.2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
A MB caracteriza-se por ser uma Instituição em que há predominância de ações envolvendo o
relacionamento humano, visando ao cumprimento das mais diferentes missões.
Portanto, a importância do exercício da liderança é fundamental para que se possa alcançar altos índices
de operacionalidade, coesão e lealdade entre os seus integrantes.
Conhecer a profissão, demonstrar retidão de caráter, dedicação, determinação e outros
atributos podem bastar para aqueles que exercem ações de maneira isolada, mas, para o Líder, que
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comanda e influencia outros homens, não é tudo. Na arte da liderança é necessário saber diagnosticar o
ambiente, conhecer seus homens, suas reações e anseios, bem como identificar claramente a missão a ser
cumprida e o objetivo a ser atingido, que será sempre o "farol" para todas as atividades desenvolvidas.
Historicamente, na Marinha, a condução do pessoal – Liderança Naval – é um processo de influenciação
utilizado por todos os escalões, no trato com os subordinados, em busca da harmonia entre os objetivos da
Instituição e os interesses pessoais, fundamentada em leis e tradições navais.
Ressalte-se que a Liderança Naval é exercida somente no âmbito interno, condicionada às normas
estatutárias da hierarquia e da disciplina. No âmbito externo, nem sempre é buscada propriamente uma
liderança, mas sim um relacionamento tal que facilite a necessária persuasão quando houver necessidade
de apoio à consecução dos interesses da Administração Naval. Entretanto, nas relações extra-MB com os
militares das demais Forças, militares estrangeiros ou pessoal de organizações civis, os conceitos de
liderança também podem ser ferramentas úteis.
2.3 - A ÉTICA MILITAR NAVAL
O conjunto dos princípios, valores, costumes, tradições, normas estatutárias e regulamentos que
regem o juízo de conduta do militar da Marinha é entendido como Ética Militar Naval. Ela é um
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atributo que induz ao atendimento das regras de conduta compatíveis com o comportamento militar naval
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desejado e dela fazem parte, dentre outros, o valor e a ética militar (Estatuto dos Militares, Art. 27 e 28), o

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código de honra expresso na “Rosa das Virtudes” e os dizeres do juramento à Bandeira (Anexo B).
Os preceitos da Ética Militar Naval constituem a base para o exercício da liderança naval e devem ser
cultivados e exaltados.
A vigilância e a observância constante dos princípios da Ética, por todos os integrantes da MB, irão inibir
atitudes altamente desmotivadoras e desagregadoras como, por exemplo, o carreirismo, que se entende por
colocar, egoisticamente, os próprios interesses acima dos do grupo e da instituição.
2.4 - EXERCÍCIO DA LIDERANÇA PELOS MILITARES DA MB
A liderança comporta uma variada gama de fatores que compõem o perfil do Líder. O domínio de alguns
deles não assegura êxito, assim como a inexistência de outros não indica falta de condições para ser Líder.
O exercício de liderança pode significar a diferença entre a vitória e a derrota, mesmo em um cenário onde
as operações militares se valerão de complexa e avançada tecnologia bélica.
Nesse contexto, os militares necessitam estar aptos a acompanhar a evolução da MB, dentro da moderna
concepção de racionalização da estrutura organizacional e dos processos administrativos, exigindo maior
qualificação do homem por meio de desempenho de novas atribuições e responsabilidades.
O exercício da liderança na MB está centrado, basicamente, na capacidade profissional de seus militares,
conciliados com os atributos, tendo como parâmetro o desenvolvimento, o ajustamento e a orientação dos
subordinados. O Líder deve trabalhar para desenvolver outros Líderes subordinados, assim como elevar o
potencial, a responsabilidade e a cooperação dos subordinados, em geral.
O militar, com reconhecida capacidade profissional em seu ambiente de trabalho, tornase referência
para seus superiores, pares ou subalternos e desponta como Líder. Nessa situação, normalmente, passa a
ser consultado sobre as mais diversas questões, tanto no campo profissional quanto no particular, tornando-
se, assim, solucionador de problemas, ao invés de mero espectador.
A autoconfiança destaca-se como atributo a ser prioritariamente aprimorada para a assunção
de cargos na MB. Ela resulta,
primeiro, do perfeito preparo profissional;
segundo, da habilidade em transmitir esse conhecimento; e
terceiro, do sentimento de satisfação que daí decorre.
Em resumo, pode-se dizer que, para se aperfeiçoar como Líder, todos devem buscar se tornar
ponto de referência, adotando os seguintes procedimentos:
 - ser sempre sincero com seus superiores, pares e subordinados;
 - obedecer e assegurar-se que as normas disciplinares são obedecidas;
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 - estimular em seus subordinados o sentimento de sempre dizer a verdade;


 - ser justo e criterioso na aplicação de recompensas, elogios e punições;
 - desenvolver o gosto por atividades esportivas e intelectuais;
 - respeitar a dignidade humana dos seus subordinados, evitando o uso de expressões
depreciativas, preconceituosas ou grosseiras;
 - desenvolver a coesão e a disciplina; e
 - ser criativo.

Os militares da MB não devem se restringir tão somente ao conhecimento sobre os deveres específicos de
sua incumbência, mas também sobre aqueles de postos/graduações acima. Há nisso um duplo benefício, pois,
além de se preparar para assumir responsabilidades que poderão vir a cair sobre seus ombros, alargará sua
visão, colocando-se em condições de compreender melhor as ordens de seus superiores e de cumpri-las de forma
mais abrangente.
Assim, devem, continuamente, buscar a sua evolução e a de seus companheiros e subordinados, o dia-a- dia
da vida dos militares deve ser um constante exercício da liderança.
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Os militares que forem capazes de enfeixar consigo os maiores conhecimentos sobre o assunto e,
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efetivamente, utilizarem esses conhecimentos no exercício de suas funções, estarão aptos a alcançar as mais

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destacadas posições na carreira. Por isso, eles não devem se limitar ao conhecimento necessário para o
desempenho de suas tarefas atuais, pelo contrário, é dever de cada um buscar o seu constante aprimoramento,
não permitindo que o aprendizado e o exercício da liderança fiquem restritos aos cursos de formação.
Destaca-se, portanto, a necessidade de orientar os militares, por ocasião das avaliações, quanto aos
aspectos comportamentais positivos e aprimorar os relacionados ao exercício da liderança, visando o
constante aperfeiçoamento do desempenho individual e coletivo. É na paz que se constrói a liderança para
a guerra.
Todos os militares devem ser incentivados a aprimorar sua capacidade de liderança, buscando: a
constante atualização técnico-profissional; a capacidade de perceber a situação e mudar adequadamente o
estilo de liderança a ser exercido; aprimorar o relacionamento com outras Instituições, nacionais e
estrangeiras; o conhecimento da conjuntura econômica e social; e a sensibilidade no trato com os
subordinados. Esses militares devem ser capazes de compreender e usar todos os recursos que lhes
permitam identificar e resolver problemas, formular hipóteses e avaliar a situação em prazos cada vez mais
exíguos.
Merece destaque o papel dos oficiais em cargo de chefia, comando ou direção. A eles são confiadas as
mais elevadas e complexas responsabilidades, que repercutem no destino da Instituição. Portanto, eles não
devem se limitar ao incentivo da prática da liderança em suas OM, mas devem exaltar e ser exemplo, dos
conceitos, princípios e valores da liderança naval.
2.5 - EXPEDIÇÃO DE ORDENS E DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE
O Anexo C contém orientações referentes à expedição de ordens e o Anexo D contém orientações sobre
delegação de autoridade, em razão da importância desses fatores para o exercício da liderança.
2.6 - APLICAÇÃO DA LIDERANÇA NAS RELACÕES EXTRA-MB
2.6.1 - Em grupos com militares das demais Forças Armadas brasileiras
As demais Forças Armadas brasileiras também seguem, como parâmetro legal, o Estatuto dos Militares
e Leis Complementares, onde são definidos dois elos fundamentais entre chefes e subordinados: a
hierarquia e a disciplina, bem como a relação dos Comandos para a execução das tarefas conjuntas. Essa
abordagem é fundamental para esses diferentes grupos humanos de interesse que, eventualmente, atuam
de forma conjunta. Nessas situações, destacam-se certas nuanças, decorrentes das especificidades de cada
força, sobre as quais o Líder deve ter atenção, quais sejam:
a terminologia diferenciada;
os regulamentos, costumes e tradições;
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o relacionamento entre os diferentes níveis hierárquicos; e


as diferentes atividades do “marinheiro”, do “soldado” e do “aviador”.
Os Líderes navais, em situações de atuação conjunta, devem considerar esses aspectos para exercer sua
influência em seus liderados.
O ponto de partida para a aglutinação de grupos com militares das demais Forças Armadas é enfatizar
o dever militar - valor e ética - preconizados no Estatuto dos Militares.
2.6.2 - Em grupos com militares estrangeiros
O exercício da liderança em operações combinadas com Forças Armadas de outros países é dos mais
complexos. Essa dificuldade se deve, principalmente, às diferenças culturais, sociais e religiosas, tais como
as relativas ao entendimento das formas de cumprimentar, demonstrar satisfação ou insatisfação, se
alimentar e realizar rituais religiosos, devendo ser, impreterivelmente, consideradas pelo Líder. O perfeito
entendimento de todos esses aspectos do grupo a ser liderado constitui-se fator essencial para a efetiva
liderança.

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Da mesma forma que nas demais situações de liderança, o Líder deverá ser, necessariamente, um
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Líder intramuros, reconhecido pela sua conduta moral e profissional, percepção política, conhecimento

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profissional, cultura geral, habilidade de negociação, capacidade de comunicação e iniciativa.
Nessas relações com militares estrangeiros, mais do que um representante da MB, o Líder naval é um
representante da Nação e, portanto, deve procurar alcançar resultados positivos no melhor interesse da MB
e do País, à luz das diretivas político-estratégicas recebidas.
2.6.3 - Em grupos com pessoal de organizações civis
No ambiente que transcende aos grupos militares, o Líder naval não terá um grupo de liderados sobre
os quais tenha uma ascendência hierárquica militar. Esse ambiente pode ser político/militar (nacional ou
internacional), diplomático, empresarial, acadêmico ou técnico/científico, dentre outros. Nesses ambientes,
os conceitos básicos de liderança assumem um valor maior pela necessidade da posse de uma grande
capacidade de influenciação, não respaldada na hierarquia e disciplina. Entram em cena a negociação, a
capacidade de comunicação utilizando todos os meios disponibilizados pela tecnologia atual e o
conhecimento das regras básicas de comportamento de cada ambiente específico, equilíbrio emocional, os
conhecimentos técnicos profissionais e a cultura geral.
O Líder naval, nesse ambiente, tem sua credibilidade associada à sua posição hierárquica, ao seu
papel de chefe naval, à sua percepção política, à capacidade de comunicação e iniciativa, ao conhecimento
técnico e à habilidade de negociação.
O poder do Líder, nesses grupos, advém do conhecimento ou habilidades especializadas, das relações
e ligações pessoais, e da autoridade pessoal e carisma.
O Líder naval deve definir o objetivo (com clareza de metas), criar uma estratégia de liderança e
possuir atributos que permitam comunicar-se de forma persuasiva, demonstrar entusiasmo, ser
perseverante, comportar-se de modo íntegro, ser gentil, ter senso de humor, respeitar os demais e agir com
firmeza e confiança.
2.7 - AVALIAÇÃO DO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA
O desempenho do militar no exercício da liderança deverá ser alvo de contínua avaliação ao longo da
carreira, constituindo requisito de fundamental importância para a sua ascensão e para sua inclusão nos
processos de seleção de importantes comissões.
Grande importância deve ser dada à análise do comportamento do militar, por meio de simulações e
por meio de casos extremos comuns ao dia a dia, quando decisões difíceis precisarão ser tomadas e,
consequentemente, seus atributos como líder irão aflorar positiva ou negativamente.
A liderança deve ser considerada, como um dos principais aspectos da avaliação regular e
sistematizada, de modo a permitir a identificação e o destaque dos líderes, aos quais possam ser atribuídas
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as responsabilidades pela execução de tarefas e pelo desempenho de cargos e funções que contribuirão para
a condução dos destinos da MB.
2.8 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Com o propósito de aprimorar continuamente o pessoal da MB no exercício da liderança é
recomendada a utilização de “Estudos de Casos” na condução dos adestramentos relativos ao
desenvolvimento do tema “Liderança”.

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ANEXO A
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PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE UM LÍDER

1 - Exemplo

Apresentação pessoal e comportamento coerentes com valores, normas e crenças da instituição, em


todas as circunstâncias.
“Não há nada que se exija tanto de um líder quanto dar o exemplo pessoal, ou seja o exemplo do seu
comportamento, pleno de valores inerentes à ética militar, aceitos e respeitados pelo grupo.” (BRASIL, 1996,
p. 54)
“A todo momento, o líder é observado por seus subordinadas e deve buscar conquistarlhes a
confiança, o respeito e a admiração.” (BRASIL, 1996).

2 - Integridade Ética
Honestidade, transparência e comprometimento inquebrantável com os valores éticos da instituição,
tais como: honra, lealdade para com seus superiores, pares e subordinados, fidelidade e coragem, dentre
outros, expressos na Rosa das Virtudes (Anexo B).

Dentre os atributos que compõem a integridade ética, pode-se destacar:

Integridade Ética 2.1 - Lealdade


“A Lealdade é o verdadeiro, espontâneo e incansável devotamento a uma causa, a sincera obediência
à autoridade dos superiores e o respeito aos sentimentos de dignidade alheia.” (BRASIL, 2009, p. 33).

Integridade Ética 2.2 - Coragem


A coragem apresenta-se sob duas formas: coragem física – superação do medo ao dano físico no
cumprimento do dever; e coragem moral – disposição para defender suas convicções, sobretudo em
situações críticas, e para “[...] opinar e agir sempre pelo bem, mesmo e, principalmente, quando não
favorecer e ou até contrariar as conveniências pessoais.” (BRASIL, 2009, p. 39).
Por sua importância na paz ou no combate, ressalta-se que a coragem moral é a capacidade de
assumir responsabilidade por suas decisões e erros.

Integridade Ética 2.3 - Caráter


“O caráter é [...] a combinação de traços de personalidade que dão consistência ao comportamento e
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tem por base as crenças e valores, sendo o fator preponderante nas decisões e no modo de agir de qualquer
pessoa.”(BRASIL, 1991, p.6-2). Merecem destaque como traços essenciais do caráter, a honestidade e a
integridade.

3- Humildade
É ter consciência de que o líder pode não saber tudo sobre determinado assunto, que pode estar
equivocado em seu julgamento ou sua posição e que mais modernos, ou mais antigos, com suas experiências,
podem saber mais e ajudá-lo no cumprimento da missão.

4- Competência Profissional
“Competências representam combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes,
expressas pelo desempenho profissional, dentro de determinado contexto organizacional.” (DURAND, 2000;
NISEMBAUM, 2000, apud BRUNOFARIA; BRANDÃO, 2003, p. 37)
O militar deve sempre aprimorar seus conhecimentos e habilidades e, por meio de uma atitude
positiva compatível com seu grau hierárquico, conseguir resultados eficazes para a instituição.

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5 - Determinação

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Persistência para a realização de tarefas, possibilitando vencer as dificuldades encontradas até
concluí-las com eficácia, dentro dos prazos estabelecidos.

6- Entusiasmo
É uma disposição para assumir responsabilidades e enfrentar desafios, demonstrando vibração
espontânea e contagiante pelo seu trabalho e pela Organização.

7 - Capacidade Decisória
É a habilidade para considerar diversas linhas de ação, diante de uma situação-problema, escolhendo,
em tempo hábil, aquela mais adequada para, assim, implementá-la.
Quando necessário, o líder deve ser capaz de tomar decisões difíceis ou impopulares com firmeza e
coragem.
O líder deve ter firmeza em suas decisões, não sendo, irredutível, diante das circunstâncias que se
apresentam.

8 - Autoconfiança
Capacidade de pensar e de decidir, autonomamente, e convicção de ter competência para ser bem
sucedido diante de dificuldades, expressa pela segurança, firmeza e otimismo no modo de falar e de agir.

9 - Autocontrole
Estabilidade de humor e capacidade de atuar eficazmente, mesmo sob pressão.

10-Flexibilidade
Maleabilidade de ideias e habilidade para integrar informações novas, mesmo que divergentes em
relação a crenças e planejamentos prévios, desde que agreguem valor.
Capacidade de adaptação a mudanças. Habilidade para atuar corretamente de modo diverso em
diferentes situações.

11-Altruísmo
Capacidade de se colocar no lugar dos liderados, compreendendo-os, demonstrando interesse
genuíno por suas necessidades, preocupando-se e provendo o desenvolvimento e bem-estar pessoal e
profissional destes.
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12 -Respeito
O líder deve ter respeito pela dignidade humana, que é inerente a todo indivíduo. O líder que respeita
seu subordinado é educado ao dirigir-lhe a palavra. É imparcial em seus julgamentos, seus elogios e suas
críticas. Age com tato e demonstra consideração com cada um de seus comandados.

13 -Capacidade de Relacionamento Interpessoal


Habilidade para lidar com pessoas, sejam superiores, pares ou subordinados, com tato, respeito e
consideração individualizada. Capacidade de exercer o papel de mentor, cultivando habilidades alheias,
fornecendo feedback construtivo e reconhecimento oportuno.
“Os líderes que trabalham bem em grupo produzem uma atmosfera de solidariedade amistosa e
constituem, eles mesmos, modelos de respeito, prestimosidade e cooperação. Inspiram nos demais um
compromisso ativo e entusiástico com o esforço coletivo, e promovem a fidelidade e a identificação.”
(GOLEMAN; BOYATZIS; McKEE, 2002, p. 254)

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14-Comunicação
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Habilidade verbal para persuadir e inspirar os liderados, fomentando um sentido de objetivo, que vá

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além das tarefas cotidianas, tornando o trabalho mais estimulante, de forma a conquistar a adesão
voluntária dos subordinados. Clareza, objetividade e propriedade de linguagem na expressão oral e escrita.
Preocupação com a disseminação pronta e eficaz de ordens e notícias, de forma a prevenir mal-entendidos,
rumores e boatos nocivos ao moral do grupo.
É de extrema importância que o líder procure desenvolver esta capacidade, tanto escrita como oral,
para se fazer entender por seus comandados, em todos os níveis. A expedição de ordens, a orientação sobre
tarefas ou missões, tudo se faz por meio dessa comunicação. Nunca é demais lembrar que, não raras vezes,
ordens são mal executadas não por deficiência de quem as cumpriu, mas por falta de clareza de quem as
deu.
É também por meio da boa comunicação que o líder pode persuadir e motivar seus comandados.

15 -Iniciativa
“A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em circunstâncias
imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas dentro da doutrina, a
bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter capacidade profissional, confiança em si e estar bem
orientado.” (BRASIL, 2009, p. 34)
Cabe aos mais antigos, criar um clima propício e estimular tal prática em seus comandados.

16-Senso de Justiça
Capacidade de julgar, imparcial e respeitosamente, com base em dados objetivos, de acordo com o
mérito e o desempenho de cada um, não se deixando influenciar por sentimentos pessoais, estereótipos ou
preconceitos.
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ANEXO B
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JURAMENTO À BANDEIRA E ROSA DAS VIRTUDES

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O compromisso de que trata o Art. 176 do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito
e Cerimonial Militar das Forças Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660/MD/2009, será
realizado perante a Bandeira Nacional desfraldada, com o braço direito estendido horizontalmente à frente
do corpo, mão aberta, dedos unidos, palma para baixo, repetindo, em voz alta e pausada, as seguintes
palavras:
“INCORPORANDO-ME À MARINHA DO BRASIL -
- PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE -
- AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO;-
- RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS -
- TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS -
- E COM BONDADE OS SUBORDINADOS -
- E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA -
- CUJA HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES -
- DEFENDEREI COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA.”

ROSA DAS VIRTUDES


VALORES DA MARINHA
Os valores organizacioonais representamos prícincipios que devem nortear as ações e conduta de
colaboradores, gerentes e autoridades ligdos a uma instituição pública. Na MB, esses valores são traduzidos
por meio do conjunto dos princípios e costumes expressos na “Rosa das Virtudes”, que devem ser
fomentados pelas práticas de gestão de pessoal.
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HONRA

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A Honra é o sentimento que induz o indivíduo à prática do Bem, da Justiça e da Moral. É a força que o impele
a prestigiar sua própria personalidade, como um sentimento de seu patrimônio moral, um misto de brio e valor.
Ela exige a posse do perfeito sentimento do que é justo e respeitável, para a elevação da dignidade e da bravura
desse indivíduo, e, assim, afrontar perigos de toda a ordem, na sustentação dos ditames da Verdade e do Direito.
É a virtude por excelência, porque em si contém todas as demais. A Honra está acima da vida e de tudo que existe
no mundo. Os haveres e demais bens que o indivíduo possui são transitórios, enquanto que a Honra a tudo
sobrevive; transmite-se aos filhos, aos netos, ao lar, à profissão escolhida e à terra em que se nasce. A Honra é o
patrimônio da alma. Na profissão, ela consiste, principalmente, na dedicação ao serviço, no cumprimento do
dever, na intrepidez e na disciplina, tudo inspirado pelo patriotismo. Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua
bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede!

LEALDADE
A Lealdade é o verdadeiro, espontâneo e incansável devotamento a uma causa, a sincera obediência à
autoridade dos superiores e o respeito aos sentimentos de dignidade alheia. O subordinado leal cumpre as
ordens que recebe sempre com o mesmo ardor, quer esteja perto ou longe de quem as deu, ainda que, por vezes,
intimamente não as compreenda. A Lealdade é mais do que a Obediência, porque esta se refere à vontade
expressa pelo superior e aquela, ao firme propósito de honestamente interpretá-la e fielmente cumpri-la. É o
sentimento que leva, pois, o subordinado a fazer tudo quanto for humanamente possível para bem cumprir uma
ordem ou desempenhar uma dada missão. A Lealdade exige que se manifeste ao superior, disciplinadamente e
no interesse do serviço, toda eventual incompreensão em relação à determinação ou orientação recebida. A
franqueza respeitosa, oportuna e justa é uma autêntica expressão de lealdade. Mantida, porém, a ordem, a
mesma lealdade exige que se cumpra rigorosa e interessadamente o que foi determinado.

INICIATIVA
A Iniciativa é o ânimo pronto para conceber e executar. É uma manifestação de inteligência, imaginação,
atividade, saber e dedicação ao serviço. Um militar cumpre de forma conscienciosa as obrigações, as rotinas de
seu cargo, faz o treinamento regular de seus homens, etc. Um outro faz tudo isto e vê onde um aperfeiçoamento
pode ser introduzido. Não só o concebe, como se interessa por sua adoção. Se é coisa que só dele dependa e a
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sua ideia não vai ferir a conveniência da uniformidade dos diversos serviços, nem a harmonia da cooperação, ele
a adota, estuda e a desenvolve. A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente
em circunstâncias imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas dentro
da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter capacidade profissional, confiança em si e estar
bem orientado.

COOPERAÇÃO
Cooperar é auxiliar eficiente e desinteressadamente; é esforçar-se em benefício de uma causa comum. O
militar deve sempre agir no interesse maior do conjunto dos serviços. É a Cooperação que faz a eficiência da
Marinha. Em todas as atividades, o trabalho deve obedecer a esse espírito de comunhão de esforços, a fim de
que a potencialidade do conjunto, como um todo, seja a mais elevada possível. Assim, superiores e subordinados
não devem limitar-se apenas ao cumprimento das tarefas que lhes tiverem sido cometidas, mas, sim, procurar

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ajudar-se mutuamente na execução das mesmas, buscando compreender as necessidades e prioridades da


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instituição como um todo.
A Cooperação é uma exigência imperiosa para a eficiência da instituição, mas só possui esta qualidade quem
não dá guarida às influências perniciosas do egoísmo, da intriga ou da indiferença, em prol de um sincero e
profissional desprendimento.
ESPÍRITO DE SACRIFÍCIO
O Espírito de Sacrifício é a disposição sincera de realmente oferecer, espontaneamente, interesses,
comodidades, vida, tudo, em prol do cumprimento do dever. O cultivo do Espírito de Sacrifício é praticado
vencendo os pequenos incômodos pessoais, os menores percalços do dia a dia. “Quem não é fiel no pouco,
certamente não será no muito”: somente percebendo o valor das coisas é que se desenvolve o Espírito de
Sacrifício e se torna capaz de dar um passo a mais na formação do caráter marinheiro.
ZELO
O Zelo é atributo que não depende, em alto grau, de preparo profissional, de predicados especiais de
inteligência e de saber. É, por isso mesmo, virtude que deve ser comum a todos os que servem à Marinha. Essa
qualidade é consequência direta do “amor próprio”, do amor à Marinha e à Nação. É o sentimento que leva a
não poupar esforços para o bom desempenho das funções que lhes são atribuídas. É o sentimento que conduz à
dedicação ao serviço, como autêntica expressão do Dever. No Zelo, está implícita a aceitação de que se serve à
Nação e não a pessoas. Ninguém tem o direito de deixar de zelar por suas obrigações, por motivos circunstanciais,
alheios ou não à sua vontade. O Zelo está intimamente ligado à probidade, vista como a capacidade de bem
administrar os bens, fundos e recursos que nos foram confiados. Faz-se presente, assim, no exato cumprimento
de orçamentos e planos financeiros e no atento cuidado com o patrimônio da Marinha.
CORAGEM
A Coragem é a disposição natural que nos permite dominar o medo e enfrentar qualquer perigo. É a força
capaz de fazer com que aquele que ama a vida, e que nela é feliz, saiba arriscá-la e se disponha a morrer por uma
causa nobre. A Coragem é o destemor em combate.
Há também a coragem moral – não menos imprescindível e valiosa, a força psíquica que ampara os homens
nas crises do pensamento e do caráter. É a sustentação das próprias ordens, atitudes e convicções; o saber
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assumir a responsabilidade dos seus atos; o afrontamento à perfídia, à inveja e à incompreensão; a manutenção
intransigente do rumo moral, custe o que custar. A coragem tem de andar de mãos dadas com a sabedoria, a
prudência, o bom senso e a calma. O militar corajoso é otimista; confia em si; é eficiente; acredita no valor de
seus companheiros. Comanda seus subordinados, certo de conquistar o êxito.

ORDEM
A Ordem é diligência, porque economiza o tempo, e é previdência, porque o conserva. Como exemplo de
disciplina e método, a ordem orienta o espírito e promove segurança, porque resguarda e alinha em lugar próprio
aquilo que será utilizado no futuro. A sua falta traz o desperdício e a perda do tempo, bem precioso, e que, uma
vez perdido, não há como reaver. A arte de organizar, pôr em ordem, é essencial em um condutor de homens. O
aprendizado da arte de organizar inicia-se individualmente na ordenação do próprio trabalho; organizando o
material, os livros, os uniformes; encontrando o tempo necessário para se ocupar adequadamente dos estudos
e das demais atividades de formação.

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FIDELIDADE

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Ser fiel é ser honesto, ter têmpera forte para opinar e agir sempre pelo bem, mesmo, e principalmente,
quando não favorecer ou até contrariar as conveniências pessoais. A fidelidade ao serviço impede que o militar
cuide de afazeres e atividades estranhos à Marinha, enquanto estiver ao seu serviço, e negligencie as suas
obrigações. Executar ordens que são agradáveis, ou que partem de pessoas a quem se dedica estima, é um dever
fácil de cumprir. Mas, cumprir ordens difíceis, arriscando a vida, contrariando os próprios interesses e opiniões,
por fidelidade ao serviço, é muito mais digno, porquanto implica sacrifício, que caracteriza a virtude militar.
“FOGO SAGRADO”
O “Fogo Sagrado” é a paixão, a fé, o entusiasmo com que o militar se dedica à sua carreira; é o seu intenso
amor à Marinha, o seu devotamento pela grandeza da sua profissão; é a larga medida de uma verdadeira vocação
e de um sadio patriotismo; é o supremo amor pelo serviço. É essa crença que anima a ponto de, naturalmente,
julgar que os deveres que a lei marca são o mínimo, e que para bem servir cumpre ir além do próprio dever, fazer
tudo quanto é humanamente possível, à custa, embora, de ingente labor. O “Fogo Sagrado” é essa força
misteriosa que, dominando a alma do verdadeiro marinheiro, o conduz sempre ao sacrifício com inexcedível
vibração e estóica resignação. O “Fogo Sagrado” transmite-se, mas para tanto é preciso possuí-lo em grande
intensidade e demonstrá-lo mais por atitudes e ações do que por ordens e palavras. O “Fogo Sagrado” é a alma
da Marinha!

TENACIDADE
Aplicação é uma forma de dedicação, de amor ao serviço. É a disposição para estudar tanto o material em si
como também a maneira de utilizá-lo; para estar a par das rotinas, da organização interna de bordo, da
ordenança, dos regulamentos e das leis; para bem conhecer tudo referente aos aspectos essenciais da profissão.
Na arte de conduzir os homens, o campo é mais profundo: faz-se necessária a tenacidade, o poder da vontade. É
o saber querer longamente, sem desfalecimento e sem trégua. É a presença de ânimo perante qualquer obstáculo
ou dificuldade, a vontade constante de tudo superar e bem desempenhar a tarefa ou função, de caráter operativo
ou administrativo. O espírito de tenacidade transmite-se, pois, exatamente, pela continuidade da ação.

DECISÃO
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Decidir é tomar resolução, é sentenciar, é orientar a ação. Não há qualidade, no trato geral dos militares para
com seus subordinados, que mais tenda a aumentar o respeito e confiança desses subordinados, do que sua
capacidade de decidir. O irresoluto, o perplexo, jamais poderá conduzir homens ou comandar navios. Uma
orientação insegura é tão nociva quanto a ausência de orientação. Uma decisão vigorosa é a característica dos
vencedores. Evidentemente, para acertar, é necessário meditação, cálculo, considerações cuidadosas e reflexão
a respeito das circunstâncias, a fim de chegar a uma decisão conveniente. Tal “exame de situação” deve preceder
à emissão da ordem. O verdadeiro chefe medita bem antes de chegar a uma decisão. Se sabe dizer sim ou não,
com serena energia e acerto, e mantém-se firme em sua posição, ganha confiança de seus subordinados. A menos
que novas circunstâncias se apresentem, a modificação de uma decisão tomada dá a impressão de que houve
precipitação ou leviandade em formulá-la. O hábito constante de examinar todas as possíveis situações e analisar
todos os dados disponíveis é muito recomendável. Assim procedendo, há sempre certeza de decisões oportunas
e adequadas.

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ABNEGAÇÃO

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A Abnegação é o esquecimento voluntário do que há de egoístico nos desejos e tendências naturais, em
proveito de uma pessoa, causa ou ideia. É a renegação de si mesmo e a disposição de se colocar a serviço dos
outros com o sacrifício dos próprios interesses. O caráter marinheiro é carregado de Abnegação: tem a
consciência do “servir”; inclui a base de todas as virtudes, a humanidade; e possui a simplicidade em todas as
suas ações e palavras. A Abnegação, portanto, fortalece o desenvolvimento de todas as atividades deserviço à
Marinha, criando a unidade de ação, pois ela é passar por cima de qualquer interesse individual.

ESPÍRITO MILITAR
Espírito Militar é a qualidade que impele o militar de cumprir com natural interesse, dentro da ética, os
deveres e obrigações do serviço, com disciplina e lealdade, sempre animado pelo desejo de ver brilhar o seu
navio, a sua classe e aumentar a eficiência e o prestígio da Marinha. O militar demonstra estar possuído de
Espírito Militar em suas maneiras de agir e de se expressar; no apuro de seus uniformes; na saudação a seus
superiores; na discrição com que se manifesta; na seriedade que imprime ao seu serviço, como expressão da
dignidade da sua função e da eficiência dos seus encargos. O militar dotado de Espírito Militar cria em torno de
si um ambiente de compostura, seriedade e confiança, qualidades essenciais a quem comanda e tem sob sua
direta responsabilidade a guarda e a defesa de preciosos valores morais e materiais da Nação.

DISCIPLINA
A força de coesão de qualquer coletividade humana é a Disciplina. É indispensável não só a um Organismo
Militar, mas a qualquer outro que pretenda reunir indivíduos em uma unidade sólida e eficaz. A Disciplina tem
um único inimigo verdadeiro, que é o egoísmo, tão mais obstinado quanto mais inconsciente de si mesmo. O
amor próprio ilimitado separa o homem de seus mais nobres pensamentos, tornando-o um ser isolado, que nada
aceita fora do seu eu. Despido de todo o sentimento de solidariedade, não pode conceber a Disciplina a não ser
como forma de escravidão. A Disciplina não visa a tolher a personalidade, mas sim a regular e coordenar esforços.
Ela somente torna-se fecunda quando há condições de ser alegre e ativa. Um simples conformismo ou o receio
das censuras ou sanções não trazem a Disciplina. O que a faz presente e aceita é um forte sentimento de interesse
comum e, principalmente, a correta percepção de um dever comum. Assim entendida, não haverá o risco de ela
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coibir ou enfraquecer as iniciativas, pois não será imposta, mais sim adquirida. A Disciplina Militar manifesta-se
basicamente: pela obediência pronta às ordens do superior; pela utilização total das energias em prol do serviço;
e pela correção de atitudes e cooperação espontânea em benefício da disciplina coletiva e da eficiência da
instituição. Na Marinha, a Disciplina é inseparável da hierarquia e traduz-se no perfeito cumprimento do dever
por cada um de seus componentes.

PATRIOTISMO
O Patriotismo é o sentimento irresistível que prende os indivíduos à terra em que nasceram.
É a trama de afetos que, através das gerações, vai sendo tecido em suas almas ao redor do solo querido.
Externamente, é a emoção que os indivíduos sentem ao ouvir os acordes do Hino Nacional e ao ver desfraldada
a Bandeira de sua Pátria. Em essência, é a crença na defesa dos ideais de Nacionalidade. Expressão de carinho
que os liga à terra que serviu de berço, o Patriotismo é a força de coesão poderosa que os torna solidários em
um interesse comum, ensinando-os a bem querer, servir, honrar e defender a Pátria.
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ANEXO C
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ORIENTAÇÕES SOBRE EXPEDIÇÃO DE ORDENS

A muitos parecerá que a expedição de uma ordem seja coisa tão simples que dispense qualquer estudo a
respeito; basta que o chefe se inteire do que deve ser realizado e transmita, aos subordinados, a necessária
ordem a esse respeito. Mas, como veremos a seguir, o fato não é tão simples como parece à primeira vista,
exigindo do chefe não somente o conhecimento de determinadas “normas” como, até mesmo, a plena ciência
dos motivos determinantes de uma ordem. É necessário, portanto, antes de estabelecer “como dar ordens”,
indagar “porque” são dadas, “o que” são na realidade e “quando” são precisas.
Para que as ordens, quando necessárias, sejam corretamente dadas, deve o chefe:

Ser claro. Isso significa que, sendo a clareza essencial, o chefe deve escolher cuidadosamente as palavras –
escritas ou faladas e principalmente escritas – de tal forma que signifiquem a mesma coisa para ele e os
subordinados.

Usar um tom de voz adequado. As ordens devem ser dadas num tom de voz firme, natural, vigoroso, sem
denotar, porém, exasperação, fadiga ou aborrecimento.

Evitar ordens simultâneas. Não raro, encontramos chefes que, por motivo de uma errônea concepção de
“eficiência”, se dirigem ao subordinado determinando-lhe uma série de ordens ao mesmo tempo. Isso cria
confusão, demora de assimilação e desnorteamento com relação às tarefas a serem executadas.
Dar ordens simples, na devida sequência de tempo e de tal forma que as tarefas mais importantes sejam
realizadas em primeiro lugar.
Reduzir ao mínimo as ordens negativas. Assim como as ordens expedidas em tom imperativo têm um efeito
inibitório para com o subordinado, as que apresentam um caráter negativo são psicologicamente
contraindicadas e acarretam um efeito muitas vezes contraproducente.
Procure dar às ordens um conteúdo positivo. Há qualquer coisa na natureza humana que se torna de pronto
curiosa a respeito do que não deve ser feito. Embora haja coisas que certamente não devem ser feitas, a atenção
deve ser focalizada no que deve ser feito, pois isso, aliado ao apoio e estímulo oferecidos neste sentido, fará com
que reste pouco tempo para que se pense nas “alternativas indesejáveis”. Também é mais fácil, num grupo bem
organizado, convencer do acerto daquilo que contribui para os propósitos do mesmo, do que demonstrar a
necessidade dos “não se deve” ou “não farás”.
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Evitar ordens contraditórias. Poucas coisas impressionam tão mal o subordinado como a circunstância do chefe
expedir determinada ordem e, logo a seguir exprimi-la num sentido oposto. O chefe parece-lhe inseguro,
vacilante sobre o que conhece e diz.
Claro que pode surgir a necessidade de se modificar uma ordem, até mesmo em sentido contrário. Em tais
ocasiões, porém, o subordinado deve estar ciente de que o chefe “sabe o que está fazendo” e tem fundadas
razões para assim agir.
O propósito da expedição de ordens depois de assinalar que se devem ter em conta os fatores relativos à
recepção adequada da ordem, sua transmissão perfeita e execução correta, focaliza os seguintes cuidados cuja
observância será muito útil ao chefe:
1.º Relativo à “atenção”. É importante que o subordinado focalize a sua atenção completamente nas ordens
que lhe são dadas.
2.º Relativo à “memória”. O chefe deve fazer com que, na medida do possível, a ordem seja curta e clara,
de maneira que possa ser facilmente retida pela memoria.

Finalmente, o chefe deve verificar se as ordens foram compreendidas.


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Normas apontadas por Beckman:
a) procure estar bem informado antes de dar a ordem;
b) determine a tarefa tendo em vista o que o trabalhador pode executar;
c) dê instruções precisas, embora breves, distintamente pronunciadas;
d) não tenha a compreensão da ordem como garantida;
e) repita a ordem, se não entendida;
f) pergunte se as ordens são claras – faça com que o trabalhador as repita;
g) controle o mau gênio; evite a irreverência, o abuso e o sarcasmo;
h) faça uma demonstração da tarefa, quando necessário;
i) adote maneiras apropriadas ao indivíduo;
j) adote maneiras adequadas à situação;
k) não dê várias ordens ao mesmo tempo;
l) não determine mais trabalho do que possa ser executado;
m) escreva as ordens mais difíceis ou complexas;
n) explique a finalidade, se necessário;
o) verifique e corrija o que o trabalhador faz;
p) depois de expedir uma ordem, não importune ou permaneça junto do trabalhador;
q) expeça as ordens através dos canais apropriados – não infrinja as linhas de autoridade;
r) dê os pormenores necessários, mas não estabeleça confusão com excesso dos mesmos.

Depois de examinar as vantagens e desvantagens do uso de ordens minuciosas, BECKMAN ainda


enumera as seguintes oportunidades em que, a seu ver, devem ser usadas ordens escritas:

1. quando as ordens devem ser transmitidas para outro local;


2. quando o trabalhador tem a compreensão vagarosa ou é “esquecido”;
3. quando as ordens envolvem números precisos ou pormenores complicados;
4. quando se deseja manter o trabalhador estritamente responsável;
5. quando a ordem é importante e necessita ser seguida à risca;
6. quando um “boletim” pode ser usado para ordens de caráter geral ou designação de tarefas; e
7. quando da citação de “ordens gerais” ou determinação superior.

COMENTÁRIOS
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Com relação às normas apontadas por Beckmann, citadas por Campos (1947), faz-se necessário tecer os
seguintes comentários:

a) em algumas ocasiões, não é possível explicar a finalidade da ordem, em razão da urgência de sua
execução, como, por exemplo, em combate e em emergências; e
b) devem, também, ser dadas por escrito, as ordens que envolvem séria responsabilidade, se o subalterno
assim solicitar. (BRASIL, 1996, p. 83).

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2.1.3 – PROCEDIMENTOS
MARINHEIROS
2.1.3 – PROCEDIMENTOS MARINHEIROS
a) Embarcações miúdas;
b) Apresentação Marinheira;
c) Segurança da Tripulação a bordo;
d) Incêndio;
e) Agentes extintores;
f) Extintores portáteis;
g) Organização de Combate do CAV;
h) Organização Administrativa do CAV; e
i) Grupo de Socorro Externo.
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CAAML - 703- EMBARCAÇÕES MIÚDAS

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CAPÍTULO 1
EMBARCAÇÕES MIÚDAS
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO – 0303
1.1 - GENERALIDADES
Neste capítulo, serão abordados alguns aspectos relativos às embarcações miúdas existentes a bordo.
As informações aqui prestadas complementam as existentes no Arte Naval, capitulo 4, seção B.
1.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES MIÚDAS
Nos navios, encontraremos diversos tipos de embarcações miúdas que, de acordo com o tipo de
construção, são classificadas como lanchas, baleeiras, botes infláveis, embarcações de casco semi-rígido,
chalanas e balsas salva-vidas. Cada uma delas tem características próprias e emprego específico.

Figura 1 - Baleeiras são embarcações com a proa e popa semelhantes, finas e elevadas. Em razão de sua
forma, são muito seguras para o mar.
Das citadas, as embarcações de casco semi-rígido são de introdução mais recente na MB. Apresentam
vantagens significativas em relação às embarcações tradicionais. Com casco em fibra de vidro e flutuadores
de borracha infláveis, foram adotadas com o propósito de contribuir para reduzir pesos altos a bordo e
permitir o emprego de aparelhos de carga menos robustos e mais leves.
Apresentam as seguintes vantagens quando comparadas às embarcações tradicionalmente
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encontradas a bordo:
- m
anuseio mais rápido e fácil (são rapidamente retiradas do berço e colocadas na água);
- p
odem operar em condições piores de mar;
- d
esenvolvem velocidades superiores à maioria das lanchas tradicionais; e
- a
presentam boa manobrabilidade, além de conferirem ao patrão amplo campo de visão.

1.3 - PROPULSÃO
Conforme a propulsão empregada, as embarcações miúdas podem ser:
- a motor,
- a vela, ou
- a remos.

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As embarcações de propulsão a motor, utilizadas nos navios podem ser do tipo motor fixo (localizado no
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interior da embarcação) ou removível (localizado fora da embarcação, como o motor de popa dos botes). Os

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motores fixos podem ser centrais, caso em que se acoplam ao hélice através de um eixo longo; ou “de rabeta”,
instalados no interior do casco, na popa. Neste último caso, a embarcação não possui leme, e as mudanças
de rumo são obtidas mediante o giro do conjunto do hélice em torno de um eixo vertical (à semelhança dos
motores de popa).

Figura 2 - Embarcação de casco semi-rígido. Nota-se que a propulsão emprega motor de rabeta, dispensando
o uso de leme.
Existem outros tipos de propulsão de pouco uso nas embarcações miúdas encontradas a bordo, como a
propulsão a jato de água (idêntico ao utilizado em “jet ski”) ou com o hélice sobre a embarcação, girando no
ar, como o sistema utilizado nos “hovercraft” e nas embarcações de fundo chato empregadas em áreas
pantanosas.

1.4 - PALAMENTA DAS EMBARCAÇÕES


Encontra-se no Arte Naval a descrição de itens pertencentes à palamenta de uma embarcação miúda e,
mais especificamente para a MB, o CAAML 1212 – Manual de Sobrevivência no Mar descreve a palamenta
básica para embarcações orgânicas empregadas para salvamento e sobrevivência, e embarcações de casco
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semi-rígido ou infláveis (botes).


As demandas específicas de material referentes ao emprego das embarcações em determinadas tarefas
deverão constar das publicações e instruções que versem sobre o assunto.

1.5 - CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO DAS EMBARCAÇÕES


A guarnição da embarcação miúda é responsável pelo seu equipamento. Perdas ou danos ao material
devem ser informados imediatamente ao patrão da embarcação e ao oficial de serviço. Alguns cuidados,
apresentados a seguir, devem ser observados para a manutenção do material:
- verificar constantemente o estado e a validade da palamenta da embarcação;
- reparar ou informar pequenos danos imediatamente (isto economizará tempo em futuros reparos);
- arejar os coletes salva-vidas após tempo úmido, ou quando forem molhados;
- manter o motor de popa em base segura, peiado de maneira que o jogo do navio não ocasione danos
ao equipamento e verificar o cumprimento do SMP; e
- manter o material livre de sujeira, corrosão e ferrugem.

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1.6 - ARRUMAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES A BORDO


As embarcações são conduzidas nos picadeiros ou nos turcos, de modo a serem arriadas rapidamente.

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Elas são içadas e arriadas por meio de turcos, lanças ou guindastes. Os turcos são aparelhos montados aos
pares, servindo apenas às embarcações por eles sustentadas. As chalanas e botes podem ser manobrados por
um turco singelo, ou mesmo sem o auxílio destes.
As lanças e os guindastes podem servir às diversas embarcações que moram em picadeiros próximos.
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Figura 3 - Exemplos de guindastes utilizados para içar e arriar embarcações miúdas


1.6.1 - Tipos de turcos
a) comum
Constituídos por ferro redondo (maciço ou oco) ou por perfis retangulares, podendo ser recurvado na parte
superior ou possuir ângulo de 90 graus (no caso de perfis). Gira em torno de seu eixo vertical ou pode ser fixo,
dependendo de sua base.
b) de rebater
Semelhante em construção ao tipo comum, mas em vez de girar em torno de seu eixo vertical, é rebatido
para dentro, movendo-se em torno de um eixo horizontal na sua base, paralelo ao costado.
c) quadrantal
O turco é recolhido ou disparado inclinando-se sobre um setor dentado que constitui seu pé e engraza numa
cremalheira sobre o convés.
d) rolante ou deslizante
É constituído por dois braços montados com rodetes sobre duas calhas (trilhos). Estas são paralelas e
dispostas num plano perpendicular ao costado do navio. O turco é disparado por gravidade, sob ação do peso
da embarcação. O movimento de disparar é dado por uma alavanca que libera e solta o freio do sarilho, onde
está enrolado o cabo que iça a embarcação. Neste primeiro movimento, o braço e a embarcação descem sobre
a calha até ficar totalmente disparada. A seguir, a embarcação desce até ficar ao nível do convés (a meia talha),
para embarque dos passageiros ou do material. Um terceiro movimento da alavanca do freio, permite que a
embarcação seja arriada até a superfície da água.

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Estropo de Segurança

Estropo de Mau Tempo

Cabo de Contrabalanço

Figura 4 - Turco do tipo rolante. No desenho, observa-se o emprego de cabos guia (“sea jackstay”)
onde o chicote superior é fixado em olhal na base do turco e sua outra extremidade no costado do navio, junto
a linha d´água. Tais cabos servem para atenuar o movimento pendular da embarcação durante a faina,
reduzindo a intensidade de eventuais choques com o navio, os quais podem ocorrer em determinadas situações
de balanço, causando avarias. As Fragatas da Classe Niterói dispõem de pontos para a fixação desses cabos guia
no costado.
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1.7 - ARRIAR UMA EMBARCAÇÃO


A faina para arriar uma embarcação é mais rápida, segura e precisa, se sua guarnição executar a manobra
de forma coordenada e disciplinada.
Os preparativos para a faina são realizados seguindo uma lista de verificação abrangendo todas as ações a
serem tomadas pelo pessoal que executa a manobra.
O instante crítico da faina de arriar uma embarcação, normalmente, ocorre quando ela atinge a superfície
do mar e ainda está presa ou sendo liberada dos cabos dos turcos. Portanto, quanto mais rápida e atenta for
essa manobra, menor será o risco de acidente.

a) O contramestre:
1) solicita ao oficial de serviço permissão para reunir o pessoal para a manobra da lancha (quando
necessário);
2) verifica se foi cumprida a lista de verificação da embarcação pelo patrão da lancha;
3) verifica se os equipamentos a serem utilizados na manobra foram alimentados, tais como, motores,
guinchos etc.;
4) verifica se o pessoal envolvido na faina está utilizando equipamento de proteção individual (EPI)
adequado;
5) providencia, caso determinado, o disparo do pau de surriola e manda arriar a escada de portaló;
6) verifica os andorinhos;
7) verifica a boça de viagem;
8) verifica as boças de proa e popa e das catarinas, quando aplicável; e
9) coordena o embarque de pessoal e material na embarcação.

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b) O patrão:

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1) providencia a palamenta completa da embarcação;


2) tampona os bueiros com os bujões de rosca;
3) verifica a apresentação marinheira da lancha, corrigindo as discrepâncias;
4) verifica o cumprimento das precauções de segurança por parte da guarnição (utilização de coletes de
flutuabilidade permanente, capacetes e luvas);
5) verifica a cana do leme (operação em emergência);
6) testa as comunicações (transceptor portátil); e
7) exige correção de atitudes e apresentação pessoal da guarnição (a apresentação da guarnição da lancha
deve ser impecável, qualquer que seja o uniforme; chama-se a atenção para a limpeza dos coletes salva-vidas,
dos tênis brancos e dos bonés).

c) O proeiro e o popeiro:
1) verificam se estão a bordo as boças reservas;
2) quando a embarcação estiver tocando a água e os cabos de aço solecados, mediante ordem do patrão,
retiram os gatos das catarinas dos arganéis da embarcação e largam as boças, de proa e de popa (o popeiro o
faz em primeiro lugar). Nesta ocasião, a lancha é mantida em posição pela boça de viagem, cujo comprimento
deve ser ajustado de modo a manter a embarcação no correto alinhamento com as catarinas do turco. A
finalidade da boca de viagem é dar um seguimento a vante à embarcação, possibilitando o governo. Assim, o
patrão poderá afastá-la do costado evitando os impactos indesejáveis;
3) o proeiro larga a boça de viagem (após ser largada, a boça fica pendurada por um cabo, em uma altura
safa para ser recolhida pelo proeiro, quando a lancha aproximar-se para atracar).

d) O motorista (MO):
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a. - verifica o nível de óleo e combustível a bordo;


b.- verifica os equipamentos de combate a incêndio;
c. - verifica o kit de ferramentas;
d.- parte o motor da lancha; e
e. - cumpre as determinações do patrão da lancha em relação ao regime de máquinas.
Relembra-se que nos navios da MB, as lanchas podem ser arriadas / içadas com o navio em movimento
dependendo do estado do mar. Nos casos das baleeiras, a velocidade limite para essa faina é de 5 nós. Nas
demais embarcações orgânicas os limites de velocidade devem ser claramente estabelecidos em
Procedimentos Operativos específicos.
Da mesma forma, os limites de estado do mar e vento para operação e manobra com embarcações orgânicas
deverão constar dos Procedimentos Operativos para cada classe de navio, e da Listas de Verificação das estações
envolvidas na faina.
Nas situações em que o navio esteja fundeado ou atracado e não haja corrente expressiva a boça de viagem
pode ser dispensada, usando-se apenas as boças de proa e popa.
Destaca-se, ainda, que independente do tipo as embarcações (lanchas ou botes) ao atracarem a contrabordo
devem receber as boças de proa e de popa passadas pelo navio e ao desatracarem, os proeiros / popeiros, devem
largá-las dos cunhos (das lanchas) ou dos estropos com trambelho (dos botes) para que o navio as recolham. As
boças reservas das embarcações servem para atracação em outros atracadores ou como cabos de reboque.

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1.8 – CONDUZIR UMA EMBARCAÇÃO MIÚDA DE PROPULSÃO A MOTOR


Manobrar uma embarcação miúda (EM) a motor é muito diferente de manobrar um barco a remo ou a vela,

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devido ao movimento de rotação do hélice, que exerce um efeito considerável sobre os esforços de governo do
leme, não só quando ela está se deslocando, como também quando parada ou tenha perdido o governo. O grau
em que o governo da embarcação é afetado depende do número de hélices, de suas dimensões, da direção na
qual está girando, da velocidade de rotação, da distância ao leme e da sua forma.
A direção de rotação do hélice, denominada passo, pode ser direita ou esquerda; o passo é direito quando
a rotação é no sentido horário, com o hélice visto da parte de ré e é esquerdo quando, nas mesmas condições,
esse sentido é anti-horário. A maioria das embarcações (miúdas ou navios) possuem o hélice com passo direito.
No caso de embarcações com dois eixos, pode-se encontrar aquelas em que os hélices giram no mesmo sentido,
por causa das instalações padrão, que são empregadas para cada eixo ou as que os eixos giram para fora, ou
seja o de boreste para a direita e o de bombordo para a esquerda.
A manobra de qualquer tipo de embarcação miúda é governada, em geral, pelas regras do bom senso
marinheiro, mas o método de manobra aplicado a uma pode diferir consideravelmente daquele aplicado a
outra, devido a diferenças no formato de seus cascos, do número de hélices e do tipo de seus lemes. As regras
a seguir, no entanto, são de emprego geral.

1.8.1 – O USO DO LEME


O efeito de guinada causado pelo leme, quando o barco está em movimento, aumenta com a sua velocidade
e com o ângulo de leme (ângulo entre o leme e a linha de centro da embarcação), este último atinge seu valor
máximo em 35º. Além desse valor, o efeito de guinada decresce e o efeito de freamento aumenta rapidamente.
Por esses motivos, o ângulo de leme de uma embarcação é limitado a 35º.
Quando o barco guina por efeito do seu leme, ele gira em torno de um ponto, denominado pivô, que está,
normalmente, localizado acerca de um terço do comprimento, a partir da proa. Este ponto deve ser
memorizado e considerado quando desatracando de uma escada de portaló ou de um cais, porque se o leme é
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carregado de modo a fazer a proa girar para fora, a popa deve girar em direção à escada ou cais, podendo
avariar o barco ou a escada.
Quando em alta velocidade e o leme for carregado fortemente, a embarcação deslizará lateralmente sobre
a água e para fora enquanto guina, antes de adquirir seguimento em direção na qual aponta sua proa; isso é
tanto mais marcante quanto menor for o calado da embarcação. Enquanto o barco desliza, a resistência da
água, sobre o costado aderna a embarcação para fora, cujo ângulo dependerá do tipo de barco, da velocidade,
da carga; será mais marcante naquelas de maior calado ou carregadas com peso alto. Portanto, o leme nunca
deve ser usado drasticamente, particularmente nas embarcações que transportem pessoas ou equipamentos, ou
em mar picado, ocasiões em que a velocidade do barco deve ser reduzida antes de se alterar o rumo.
Quando em alta velocidade a embarcação é muito sensível até mesmo a leves toques no leme, assim um
grande ângulo de leme só deve ser usado em emergência. Exceto em uma emergência ou em baixa velocidade,
o uso drástico do leme indica uma falta de previdência ou de julgamento, traduzida como prática marinheira
de má qualidade. No entanto, quando em baixa velocidade ou manobrando em águas restritas, será,
usualmente, necessário usar todo leme.
O trim de uma embarcação exerce grande efeito em seu governo; tanto de proa como de popa dificultará a
manobra e as pessoas e a carga devem ser, tanto quanto possível, distribuídas uniformemente a meia nau.
1.8.2 – MANOBRANDO EM MAR ABERTO
Quando correndo com o mar, ou rebocando, a EM deve ter trim de popa a fim de manter seu hélice imerso,
e assim melhorar seu governo. Quando correndo com uma vaga que pareça estar se movendo com a mesma
velocidade da embarcação, reduza a velocidade imediatamente e, se necessário e possível, reboque uma âncora
flutuante. Caso contrário a EM pode ser carregada pela vaga e emborcar. Quando correndo com o mar ou vaga
pela alheta tenha atenção com a onda quebrando a barlavento que poderá alagar a embarcação.

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Quando o mar ou a onda estão pela proa, ataque as maiores ondas de frente e reduza a velocidade como
necessário. A alteração de velocidade em mar aberto tem grande influência sobre o comportamento da

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embarcação, portanto ajuste a velocidade para compatibilizá-la com o estado do mar.

1.8.3 - ATRACAÇÃO
a) Em escada de portaló. Nessa situação com corrente de maré evite inclinar demais a lancha em relação
ao rumo da corrente, recebendo-a pela bochecha externa; caso isso ocorra a embarcação pode ser jogada pela
corrente sob a parte de vante da escada, podendo até mesmo adernar e submergir. Quando atracada à escada
contra a corrente, passe a boça pela bochecha interna e governe a embarcação de modo a que ela porte pela
boça, com o costado afastado cerca de meio metro da escada.

boça croque
croque

(a) (b)

boça
croque

croque

(d)
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(b)
Fig. 5.1 Erros nas atracações a contrabordo
Na fig. 5.1 (a), o proeiro não apanhou a boça de vante, enquanto o popeiro agüentou com o croque a embarcação
junto à escada; esta ação aliada ao efeito da corrente entrando pela parte interna, abriu a proa.
Corretivo: Deixar a embarcação cair avante e depois a ré, dar adiante e vir a contrabordo outra vez.
Na figura 5.1 (b), a embarcação ultrapassou a escada, o proeiro guarneceu a boça de vante e a corrente, agindo na
parte bochecha externa, forçou a embarcação para baixo da escada; o popeiro não consegue trazer a embarcação para
junto da escada.
Corretivo: Cair a ré com as máquinas e reinvestir para nova atracação.
Na figura 5.1 (c), o proeiro guarneceu a boça de vante, mas a embarcação caiu muito para vante e o patrão esqueceu
de usar o leme, fazendo a embarcação girar e atingir o costado do navio. O popeiro ficou impossibilitado de puxar a popa
para junto da escada.
Corretivo: Carregar o leme para boreste até que a proa gire para fora, então dirigir a embarcação de modo a que
fique paralela ao costado do navio. Se a proa não girar para fora, a embarcação deve ser trazida alguns metros para ré.
Na figura 5.1 (d), o proeiro guarneceu a boça de vante e o popeiro agüentou a popa junto da escada, mas o patrão
esqueceu de usar o leme para manter a embarcação paralela ao costado do navio.
Corretivo: Cair a ré. Carregar o leme para bombordo até que a embarcação adquira seguimento contra a corrente e
afastada da escada; então dirigir a embarcação até que ela vá para contrabordo da escada suavemente.

b) No cais. Quando atracando ao cais, avalie a direção e intensidade do vento e da corrente e, sempre que possível,
atraque contra o vento ou corrente; se em diferente direções, aquele que provocar maior efeito sobre a embarcação. Uma
corrente de 1 nó equivale, aproximadamente, a um vento de força 3 a 4 e uma corrente de 2 nós a um vento de força 5 ou
6. Se o cais estiver perpendicular ao vento ou corrente e houver opção de escolha, dê preferência à sotavento.
Faça a aproximação, sempre, em baixa velocidade e mantenha a embarcação em uma posição safa, considerando
uma falha quando for usar a máquina para quebrar o seguimento.
Ao aproximar-se de um cais ou local de atracação desconhecidos, proceda em baixa velocidade e, utilizando o croque,
sonde os fundos pela proa.
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Uso das boças

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Na fig. 5.2 (a) deu-se volta em uma boça a bordo como lançante de proa, assim a lancha poderá ser trazida
para contrabordo, tanto com máquina a ré devagar, como pelo efeito do vento ou da corrente. Na fig.
5.2 (b), a boça foi usada como espringue de proa, fixado a bordo da embarcação ao lado do pivô. Com as
máquinas devagar adiante e o lema para boreste, a popa encostará no cais.

Vento ou
corrente (b)

(a)

Fig. 5.2 Uso das boças durante a atracação

Uma vez a contrabordo, particularmente quando afilado ao vento ou a corrente, as boças de vante e de ré
devem ser passadas com espringues (fig. 5.3 (a)); eles serão mais efetivos em manter a embarcação atracada e
estarão prontos para a desatracação como descrito a seguir.

1.8.4 - DESATRACAÇÃO
DO PAU DE SURRIOLA. Quando desatracando de uma posição interna de um pau de surriola onde haja
outras embarcações, com corrente de maré pela proa, caia a ré para safar as embarcações de fora; se for tentado
dar adiante para passar pela proa das outras, o efeito da corrente tenderá a deixá-la perpendicular às proas
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das demais, com risco de avaria.


DE UM CAIS. Quando desatracando de um cais, antes de usar a máquina, sempre procure utilizar- se dos
efeitos naturais de modo a que afastem a embarcação do cais; se ela estiver muito pesada para afastar- se, tente
auxiliar a manobra usando os espringues e, somente em último caso empregue a máquina nesta fase da
desatracação.
USANDO OS ESPRINGUES. Na presença de vento ou corrente de proa, a proa da embarcação pode ser
aberta carregando-se o leme para boreste e largando o espringue de vante. Quando a proa abrir o suficiente,
dê máquinas adiante devagar com o leme a meio e largue o espringue de ré. (fig. 5.3 (b)).
Quando houver pouco ou nenhum vento, pode-se abrir a popa largando-se o espringue de ré, carregando-
se o leme para bombordo e com máquinas adiante devagar (fig. 2.4 (c)); ou então agüentando-se o espringue
de ré, carregando-se o leme para boreste e máquina a ré devagar, até que a proa abra o suficiente(fig. 2.4 (d));

(a) (b) (c) (d)

Fig. 5.3 Uso dos espringues para desatracação


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1.9 - IÇAR UMA EMBARCAÇÃO


Recebida a ordem para içar a embarcação o patrão a conduz para a posição sob o turco, onde as talhas já

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estão arriadas. Com o motor desengrazado passa-se a boça de viagem (que deverá estar ajustada ao
comprimento correto) e, com o auxílio do leme, o patrão a mantém afastada do costado. Com a lancha em
posição, o proeiro e o popeiro engatam os gatos de escape nos arganéis e passam a barbela na boca dos gatos.
Para os içamentos em navio com velocidade expressiva, passa-se, adicionalmente, uma boça na popa. Feito
isso, guarnecem os andorinhos e iça-se a embarcação. Os bujões são retirados com a embarcação fora d’água.

Figura 5 - Atracação empregando-se a boça de viagem.

1.10 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES


Ao içar ou arriar uma embarcação em condições adversas de mar é recomendável a utilização de estropos de
segurança e de mau tempo (Figura 4). Tais recursos têm o propósito de aumentar a distância do aparelho de força que
sustenta a embarcação (catarina) da área de trabalho do pessoal da lancha (proeiro, popeiro) e assim, reduzir o risco de
acidentes de pessoal nas condições adversas mencionadas.
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As embarcações que possuem dispositivos de desengate rápido devem possuir estropo de segurança que deverá ser
destalingado quando a mesma estiver em altura segura, antes de tocar a água, durante o arriamento, e talingado assim
que a embarcação começar a ser içada. Tal medida visa proporcionar maior segurança à embarcação e sua tripulação,
durante o período que a mesma estiver em altitude na qual uma queda, provocada pela abertura inesperada do sistema
de desengate rápido, possa provocar danos ao pessoal e ao material.
Durante a faina de arriar e içar todo o pessoal na embarcação guarnece os andorinhos.
As embarcações são o espelho do asseio e cuidado observado na unidade a que pertencem. Deve-se exigir a
manutenção da tradição de boa apresentação marinheira das embarcações miúdas. Recomenda-se:
a) içar, baldear e limpar a embarcação, logo que terminado seu serviço, como exercícios e conduções;
b) içar a chalana logo que terminar o serviço para o qual foi arriada;
c) evitar que as embarcações fiquem atracadas por longo período ao portaló dos navios ou às escadas do cais
(devem ficar ao largo ou amarradas ao surriola, atracando somente quando preciso e pelo tempo necessário); e
d) manter a guarnição completa a bordo das embarcações em serviço, quando afastadas do navio, e quando
atracadas ao cais ou a outro navio (o patrão não pode ausentar-se da embarcação).
Quanto à apresentação, as falhas mais freqüentes observadas nas lanchas são: capas sujas e mal arrumadas;
paineiros sujos e maltratados; croques e demais palamentas sujos e sem verniz; suportes para a palamenta faltando ou
com a fixação folgada; guarnição displicente ou mal apresentada.
Embarcações Miúdas pouco utilizadas tendem a falhar quando são solicitadas. Assim, recomenda-se arriá-las
periodicamente para teste e adestramento das suas guarnições. Tais adestramentos permitirão qualificar um maior
número de militares na sua condução.
A experiência indica que as falhas de manutenção dos turcos constituem a causa preponderante, juntamente com as
deficiências de adestramento, dos problemas encontrados nas fainas de arriar ou içar uma lancha. Imagine os problemas
que advirão se, em um local isolado e sem possibilidade de auxílio externo, o navio não puder recolher a embarcação.
É mandatório cumprir as rotinas de manutenção dos turcos e das lanchas, especialmente os testes de carga dos
turcos, olhais e acessórios da estação de manobra da lancha.

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Recomenda-se estabelecer programas de adestramento específicos para os patrões das embarcações, incluindo os
assuntos de Navegação e Segurança da Navegação – aí incluída a condução de embarcações utilizando equipamentos de

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navegação, sistemas de balizamento e RIPEAM - e Manobra da Embarcação.


Recomenda-se que, sempre antes do lançamento de embarcações, principalmente quando em deslocamento para
terra ou quando se tratar de área fora do porto-sede do navio, seja realizado um briefing com o patrão, no qual ele seja
instruído quanto aos perigos à navegação existentes no local e às características da área e da tarefa a ser executada. Nos
casos de navegação em águas restritas ou na navegação fluvial, podese ainda confeccionar um croqui da navegação a fim
de orientar o patrão, proporcionando-lhe maior segurança.
1.11 - COMUNICAÇÕES
Antes de uma embarcação ser arriada, é fundamental que se tenha um canal de comunicação confiável entre a Manobra do
Navio, a estação de onde será arriada e a própria embarcação. Desta forma, a manobra não poderá autorizar seu afastamento do
navio sem ter certeza de que poderá manter comunicação com a mesma durante todo o período em que permanecer fora do navio.
Mesmo que a embarcação possua um rádio comunicador orgânico, é recomendável que o patrão leve consigo, também, um
transceptor portátil (PRC) como reserva.
Caso não haja um meio de comunicação orgânico na lancha, o patrão deverá levar dois PRC.
Durante a operação da embarcação, caso o Navio necessite orientar a navegação da mesma, deverá fazê-lo, através do rádio,
informando a direção a ser adotada em código de horas, correspondendo as marcações relativas às posições do ponteiro do relógio.
Um método simples e eficiente que pode ser empregado pela Manobra para se comunicar com a estação da lancha ou do bote,
ou com a própria embarcação, tanto para o arriamento quanto para o içamento, é a utilização de bandeiras nas proximidades da asa
do Passadiço e da estação da embarcação empregada, conforme tabela a seguir:
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Esta comunicação visual também poderá ser empregada quando a situação tática restringir as comunicações via
rádio com a embarcação, ou nos casos de recolhimento da mesma quando por algum motivo se tenha perdido a
capacidade de estabelecer comunicações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
a) BRASIL. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Tripulante, 3ª Edição. Rio de Janeiro, 1975.
b) EUA. United States Naval Institute. The Bluejackets’ Manual. Annapolis, 1950.
c) FONSECA, CMG Maurílio Magalhães. Arte Naval. 7ª. Edição. Rio de Janeiro: EN, 2005.
d) GRÃ-BRETANHA. M. Defence. Admiralty Manual of Seamanship.BR67 (D) London, 2009.
e) BRASIL, CAAML – 1212 – Manual de Sobrevivência no mar (Rev.1). Rio de Janeiro, 2007.
f) BRASIL, CAAML. Oficial de Quarto. Rio de Janeiro, 2014.

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CAAML - 703- EMBARCAÇÕES MIÚDAS

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ANEXO A
APRESENTAÇÃO MARINHEIRA

1 – GENERALIDADES
Os homens do mar, há muitos séculos, vêm criando nomes para identificar as diversas partes dos navios e
suas ações, que pela repetição, tornaram-se costumes. Naturalmente, muitas particularidades e expressões da
tradição naval lembram, às vezes, aspectos da vida doméstica ou de atividades em terra firme.
Pertencemos, todos nós que abraçamos a carreira do mar, a uma fraterna classe de costumes e tradições
comuns. Ao marinheiro, não passará despercebido que a vida nas Marinhas do mundo inteiro é parecida.
Encontramos semelhanças no uniforme, nos costumes, nas palavras, nos gestos e no modo de agir. É que os
homens do mar, por enfrentarem o mesmo tipo de vida e por se ajudarem mutuamente, passaram a constituir
uma classe de espírito muito forte.
As exigências quanto à apresentação marinheira dos navios, e também de seus homens, não estão ligadas
apenas a razões estéticas, mas, principalmente, a razões de ordem prática. O bom aspecto interno e externo de
nossos navios constitui uma das mais nobres das tradições navais, que sempre distinguiu a Marinha do Brasil
em relação às demais instituições nacionais e às Marinhas estrangeiras.
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Figura 1 - Inspeção de licenciados a bordo do NE Benjamim Constant - 1914.

Tal tradição extrapola ao próprio navio, pois, como diziam ilustres Chefes Navais do passado, as
embarcações miúdas são o espelho da unidade a que pertencem, servindo como cartão de visita aos que as
vêem navegando ou atracadas. Hoje, tal tradição também deve ser estendida às viaturas, que também levam
longe a imagem da OM a que pertencem.
De maneira geral, despende-se muito tempo a bordo corrigindo falhas relacionadas com a apresentação
do navio, as quais se manifestam de maneira repetitiva.
É comum que ocorram as “viradas” às vésperas de eventos importantes, sacrificando-se,
desnecessariamente, a tripulação.
Além disso, observa-se que, muitas vezes, exige-se do subordinado coisa que ele não sabe ser sua
obrigação realizar, ou que não tem conhecimento suficiente para fazê-la corretamente; e que há padrões
diferentes de aceitabilidade quanto ao nível de limpeza e apresentação.

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Principalmente nos navios com comissões freqüentes, a degradação da apresentação mostra-se quase como
inevitável. Assim, há necessidade de educar-se a tripulação para que as metas almejadas quanto à boa apresentação

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marinheira sejam alcançadas com eficiência, por meio de um engajamento de todos a bordo.
Recomenda-se, portanto, que o programa de adestramento interno inclua o assunto “apresentação marinheira”.
2 - ORIENTAÇÕES BÁSICAS
Entre outros aspectos, devem ser consideradas as seguintes orientações: Entre outros aspectos, devem ser
consideradas as seguintes orientações:
a)No porto, durante o expediente, os Encarregados de Divisão, o Mestre e o Sargento-Polícia inspecionarão
freqüentemente o navio, verificando a limpeza, arrumação dos compartimentos e aspecto marinheiro. Após o expediente,
o Oficial de Serviço e o Sargento-Polícia inspecionarão o navio, empregando o quarto de serviço para mantê-lo limpo e
com boa apresentação marinheira;
b) Em viagem o Mestre, o Contramestre de Quarto e o Sargento-Polícia exercerão, no que couber essas atribuições,
empregando o Grupo de Limpeza e Fainas Marinheiras a manutenção da limpeza e aspecto marinheiro do navio;
c)Os sinais de rotina, como os de rancho, de uniforme etc., entre a alvorada e o silêncio deverão ser executados por
apito, com correção e os quartos marcados pelo sino de bordo;
d) Não se admite que um tripulante suje o navio ou não colabore com a manutenção de sua limpeza. Não é demérito
para nenhum militar de bordo, qualquer que seja a sua antigüidade, abaixar-se para recolher um trapo, um resto de
cigarro ou outro detrito que algum descuidado deixou cair no piso e levá-lo à lixeira; e
e)Nem mesmo o fato de o navio encontrar-se em PMG justifica a degradação na sua apresentação a um nível
indesejável.
O sumário a seguir exprime o resultado de observações sobre falhas freqüentes no aspecto marinheiro, as quais
depõem desfavoravelmente quanto à apresentação de qualquer unidade naval. Tais observações, longe de
representarem apenas o respeito às tradições, estão associadas à segurança, à manutenção de um grau de prontidão
elevado, à preservação da saúde da tripulação etc. Mesmo se em um ou outro caso identificarmos apenas razões estéticas
ou tradicionais, lembremos que o navio é um lugar em que passamos uma boa parte de nossas vidas, que merece ser
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esteticamente agradável e que o apego às tradições constitui um fator agregador.

3 - FALHAS MAIS COMUNS QUANTO À APRESENTAÇÃO MARINHEIRA


a) Serviço de pintura descuidado, deixando as marcações, vidros, partes envernizadas, borrachas de portas, vigias e
cabos elétricos borrados pela tinta das anteparas;
b) Amarelos limpos, porém com a pintura adjacente borrada, devido ao extravasamento do preparado de limpeza
(kaol ou similar);
c) Graxa em excesso nas graxeiras e outros locais, sujando a pintura;
d) Parafusos, porcas, grampos, orelhas de portas, válvulas e vigias de combate emperrados pela tinta indevidamente
aplicada;
e) Cabos jogados em desalinho pelo navio ou pelas bordas, fiéis de toldos dependurados, chicotes de cabos sem falcaça
ou esfiapados. Boças e cabos descochados, desengaiados ou desforrados. Capas e sanefas sujas ou maltratadas;
f) Talhas, aparelhos de laborar e acessórios semelhantes dependurados em vez de estarem colhidos ou guardados
nos lugares apropriados,
g) Defensas esquecidas dependuradas no costado;
h) Tampas de tomadas (quando estas não estão em uso) fora do lugar ou dependuradas; fiéis de tomadas,
contrapinos e outros acessórios inexistentes;
i) Cosedura das uniões de seções de toldos, do toldo aos vergueiros da borda, e sanefas feitas incorretamente. Os
amarilhos do toldo devem ser passados pelo redondo do vergueiro e virem dar meias-voltas de fiel junto aos ilhoses de
pano, ficando a cosedura pelo redondo. A cosedura parecendo espinha de peixe é imprópria e de mau aspecto marinheiro;
j) Amarração dobrada deficientemente, de modo que a tração não se distribui igualmente pelas pernadas.
Amarração folgada (nos casos extremos, até mesmo tocando na água). Deve-se recorrer a amarração e colher o brando
nas variações de maré significativas, de modo a evitar o mau aspecto;
k) Folga nos trincafios das espias e rateiras abertas por causa das variações de mares;

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l) Lágrimas de ferrugem escorrendo pelos escovéns, anteparas e costado, Lavar o cinzento logo que as âncoras
estiverem em cima e aboçadas; em simples chumaço na borda interna dos escovéns impedirá que as águas do convés
causem tão mau aspecto.

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m) Pintura do costado manchada pela água de baldeação ou da chuva (em alguns navios, uma causa freqüente deste
mau aspecto é esquecer os bicos de pato rebatidos); ou por detritos líquidos e sólidos lançados pela borda. A água das
poças, ao secar, também pode manchar a pintura do convés. Por este motivo, as poças devem ser eliminadas
imediatamente após as baldeações ou chuva;
n) Costado com a linha d’água marcada por uma camada de limo. Limpar diariamente o costado é o suficiente para
desaparecer essa prova de pouco cuidado;
o) Costado com pintura avariada, revelando o lançamento de restos de comida pela borda;
p) Partes altas do navio desarrumadas; bem como roupas, trapos e outros objetos estendidos nas bordas e lugares
semelhantes;
q) Bandeira Nacional, do Cruzeiro, Pavilhões e Flâmula de Comando não-atopetados ou enroscados nos respectivos
mastros e adriças. O rondar do vento ou o rabeio do navio não isentam o Oficial de Serviço, o Contramestre e o Sinaleiro,
da responsabilidade pelo mau aspecto;
r) As bandeiras e galhardetes são colocados nas adriças para serem içados e retirados tão logo arriados. Não se admite
a colocação da Bandeira Nacional e a do Cruzeiro amarfanhadas na base de seus mastros, aguardando o içamento; a
manutenção do galhardete “Prep” e das “substitutas” panejando presos às adriças, após cessado o motivo de sua
utilização; ou, por ocasião do Cerimonial, a Bandeira Nacional tocar o convés, ou ser portada amarfanhada ou nos ombros
do militar responsável por seu içamento. Recomenda-se indicar um militar para participar do Cerimonial de 08001,
içando o Pavilhão Nacional, que será portado pelo Ronda;

1 Sugere-se designar o Cabo-Auxiliar do quarto de 00-04 para este fim.


s) Galhardetes e Bandeiras-Insígnias enrascadas em adriças, quando içadas, comprometem o aspecto marinheiro da
Organização Militar. Quando se trata do Pavilhão Nacional, isto passa a ser inaceitável;
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1 Sugere-se designar o Cabo-Auxiliar do quarto de 00-04 para este fim.


t) As bandeiras, se atopetadas, devem sê-lo, rigorosamente, até “beijar”. Durante seu hastear, é necessário a devida
atenção à direção do vento, para que não fiquem enrascadas;
u) Torneiras e chuveiros pingando e mangueiras e tomadas de recebimento de água vazando demonstram desleixo e
desperdício dos recursos da Marinha. A bordo, além disso, os vazamentos podem causar limitações operativas ao navio
em viagem;
v) Cabos elétricos e afins passados sem cuidado, não respeitando as rotas. A passagem de cabos, por ocasião do
acréscimo de novos equipamentos e de adaptações, deve observar o mesmo padrão de construção do navio, seguindo as
rotas adequadas. Não se deve admitir cabos coloridos ou passados fora do alinhamento das rotas. As instalações
provisórias, como iluminação de festa, cabo telefônico de conexão à tomada em terra, cabo de energia de terra etc,
também merecem cuidado quanto ao aspecto marinheiro;
w) Serviços que sujam ou machucam o convés, como faina de óleo, recebimento de gêneros, preparo de tinta e outros,
devem ser feitos em cima de plásticos, lonas, papel, ou outra proteção. O convés deve ser protegido por tábuas ou folhas
de compensado quando por ele for transitar material pesado. Não se deve admitir a realização de tais fainas sem a
precaução de se defender o convés;
x) Do mesmo modo, o costado deve ser protegido quando da atracação de batelão, chatas e outras embarcações que
utilizam pneus como defensas e que, conseqüentemente, sujarão a pintura. É oportuno lembrar que as defensas de bordo
deverão ser ajustadas à altura da embarcação que irá atracar, bem como poderá haver necessidade de ajustálas ao longo
da faina de carga ou descarga, em função de variação do calado da embarcação atracada;
y) Trapos utilizados como tapetes improvisados causam má impressão. Se determinado local precisa
freqüentemente ser protegido para evitar que as pessoas sujem o piso, devido aos conveses externos estarem molhados
pelo orvalho ou pela chuva, ou por ser trajeto entre o banheiro e a coberta, deve ser providenciada uma andaina de
passadeiras ou tapetes apropriados;
z) Etiquetas ou marcações de equipamentos, material das incumbências e placas de advertência (ligado, desligado,
perigo, área isolada para limpeza, etc...) confeccionadas com desleixo. Os recursos disponíveis atualmente permitem que
mesmo os avisos improvisados sejam confeccionados com capricho;
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aa) Embarcações miúdas:


I) As falhas mais freqüentes são capas sujas e mal arrumadas; paineiros sujos e maltratados; croques e demais
palamentas sujos; suportes para a palamenta faltando ou com a fixação folgada, guarnição displicente ou mal

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apresentada;
II) Embarcações não devem ser mantidas atracadas ao portaló dos navios ou às escadas do cais; devem ficar ao largo
ou amarradas ao surriola, atracando somente quando preciso e pelo tempo necessário;
III) Embarcações em serviço, afastadas do navio, e quando junto ao cais ou a outro navio, deverão ter a guarnição
completa a bordo; o patrão não pode ausentar-se da embarcação;
IV) Toldos de escaler depois de regular tempo de uso aumentam suas dimensões primitivas; devem, por isso, ser
reajustados a fim de que, postos no lugar, fiquem bem armados e em posição horizontal;
V) Os toldos devem ser primeiramente tesados para depois então serem arriados. Entretanto, ordinariamente, vê-se
tal operação executada de maneira inversa;
VI) O auxílio da lancha ao navio na faina de amarrar à boia, via de regra, se faz de modo que está ausente o espírito
marinheiro. É conveniente que se embarque um contramestre na lancha. É preciso que o contramestre e o patrão saibam
claramente o que vão fazer, saibam como abordar o navio, como receber a espia ou retinida, como colher seio da espia
na lancha, como abordar a boia, etc.; e
VII) Os escaleres, terminado o serviço diário, como compras, exercício, conduções, etc. , devem ser logo içados,
baldeados e convenientemente limpos. A chalana não é embarcação que possa permanecer a noite arriada, deve ser içada
todas as tardes.
ab) Pessoal:
I) Continência aos navios ou às embarcações que passam deve ser feita com correção, ao apito respectivo;
II) A continência é feita por todos que estejam cobertas acima, corretamente, e por tempos. No caso da guarnição
estar em formatura, só o mais antigo faz a continência individual; os demais ficam em “sentido”. Quando está sendo
efetuado o cumprimento pelo outro navio, apenas o militar mais antigo presente responde à continência;
III) O Oficial de Serviço, contramestre, sinaleiro, ou vigia do mar devem estar atentos à aproximação de embarcações
miúdas com autoridades embarcadas, para as quais as honras de passagem são devidas;
IV) A apresentação da guarnição da lancha deve ser impecável, qualquer que seja o uniforme. Atenção para limpeza
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dos coletes salva-vidas, dos tênis brancos e caxangás;


V) Nas mudanças de posição no cais, pessoal guarnecendo Detalhe Especial para o Mar (DEM) na proa/popa com
uniformes diferentes (macacões, ou de ginástica ou com uniforme do dia); e
VI) Militares debruçados nas balaustradas e/ou sentados nos acessórios do convés.
ac) O não cumprimento, por ocasião do quarto d’alva / pôr-do-sol do regime de luzes;
ad) Nas mudanças de posição no cais, pessoal guarnecendo DEM na proa/popa com uniformes diferentes (macacões,
ou de ginástica ou com o uniforme do dia);
ae) Vergueiros da balaustradas solecados;
af) Pontos e lágrimas de ferrugem nas proximidades dos amarelos devido a utilização de palhas de aço (bombril) na
aplicação de líquidos para polimento de metais, principalmente nos “olhos de boi” das portas estanques. A palha de aço
decompõe-se em partes imperceptíveis a olho nu, que oxidam-se com a ação do tempo.
ag) Toldos sujos, mal envergados, com excesso de água, denotam desleixo por parte do pessoal, além de perderem
resistência, podem furar e adquirir elasticidade excessiva.
ah) Navios com banda e trim.
ai) Cais defronte ao navio limpo e arrumado. Quaisquer objetos posicionados no cais devem ser arrumados.
aj) O portaló é o “cartão de visita” do navio, e como tal, tem que estar rigorosamente limpo e arrumado, sem
concentração de pessoal não afeto ao serviço nas proximidades da prancha / escada de portaló, e guarnecido por
militares de serviço impecavelmente uniformizados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
a) EMA 136 Normas a respeito das tradições navais, do comportamento pessoal e dos cuidados marinheiros.
Brasília, 2007. Revisão 1 e Mod. 1.
b) Memorando nº 2/2015, do Comando da Força de Superfície.

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CAAML - 703- EMBARCAÇÕES MIÚDAS


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ANEXO B
SEGURANÇA DA TRIPULAÇÃO A BORDO

1 - GENERALIDADES
A preocupação com a segurança envolve um amplo espectro, desde o projeto do ambiente de trabalho, ou
seja, o navio, à sinalização apropriada (como, por exemplo, placas indicando que o compartimento adjacente é
um paiol de munição etc); da utilização de material de consumo aprovado às técnicas de manutenção e
estocagem apropriadas; do controle de ruído ambiental à educação dos tripulantes, de modo a possibilitar a
adoção de normas e procedimentos capazes de criar e manter condições de trabalho saudáveis e seguras a
bordo.
Como regra geral, o projeto de um navio incorpora a experiência acumulada ao longo dos anos, no que se
refere à melhoria das condições de trabalho. Neste campo, é reduzida a capacidade de manobra de um
Comandante. Mas a atividade é ampla no que se refere à manutenção das condições de segurança, tanto pela
preservação das características de construção, quanto pela adoção coletiva de procedimentos apropriados, de
modo a tornar as precauções de segurança parte do cotidiano da tripulação.

Os capítulos deste manual, em uma abordagem específica, apresentam aspectos que influenciam
diretamente a manutenção da segurança do pessoal e do material a bordo, sem, entretanto, esgotar o
assunto.
A segurança do pessoal e do material merece atenção especial, seja durante a realização de uma faina,
adestramento, ou simplesmente nos eventos de rotina em um navio atracado ou em viagem. Qualquer um que
constatar que a segurança está ou pode vir a ser ameaçada, deve comunicar o fato imediatamente ao mais
antigo presente, para que tome as providências cabíveis, que podem significar, até mesmo, a interrupção da
faina ou exercício, até que a situação de perigo seja afastada.

Chama-se à atenção, em especial, para fainas como: de munição, transferência de combustível, transferência
de carga, reboque, operações aéreas, exercícios de tiro e etc. Todas devem ser precedidas de “briefings”, onde
os principais aspectos de segurança sejam enfatizados. Após cada evento, realiza-se uma reunião de crítica
(“debriefing”), onde os acertos são realçados e os erros apontados. Deste modo, colhem-se ensinamentos que
aprimorarão a execução de tais fainas no futuro.
Outras recomendações importantes: Todo o material a ser empregado ou que possa ser empregado em
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uma faina, deve ser rigorosamente verificado e testado antes de seu início, bem como ser posicionado de modo
a estar à mão quando for necessário.
Deve ser mantido atualizada na enfermaria, na estação Central do Cav e no Portaló, a relação dos materiais
perigosos existentes a bordo, por categoria, discriminando local, precauções para armazenagens, manuseio e
procedimentos a serem adotados (no mar e em terra) no caso de contaminação do pessoal. O pessoal a bordo
deve manter-se adestrado nos procedimentos de emergência, especialmente os relativos aos materiais que
empregam combustíveis especiais (por exemplo: torpedos e mísseis), berilio, halon e outros.

2 - PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NAS FAINAS MARINHEIRAS.


As fainas marinheiras devem ser realizadas sem conversas paralelas. Quem conduz a faina tem que manter
o controle da mesma durante todo o tempo. Nas fainas marinheiras em conveses abertos, o uso do colete de
flutuabilidade permanente (tradicionalmente conhecido como colete de paina) ou auto-inflável é obrigatório.
Nas fainas marinheiras em que houver a necessidade de uso de capacetes, estes deverão seguir a codificação
de cores abaixo especificada:

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2.1 - Cuidados quando trabalhando com espias e cabos

Os seguintes procedimentos aumentam a segurança da faina:

a) usar luvas do tipo “raspa de coco” ou de vaqueta quando laborando cabos;


b) o pessoal envolvido deve remover anéis, relógios, pulseiras e outras peças que possam ser
inadvertidamente “fisgadas” pelos dispositivos, cabos e carga;
c) não exercer muito esforço em um cabo que já tenha trabalhado próximo a sua carga de ruptura ou em
serviço contínuo;
d) não permitir a presença de pessoal nas proximidades de cabos sob tensão;
e) nenhuma pessoa deve ficar pelo lado interno (vivo) dos cabos que estejam laborando por qualquer
retorno; (ver fig. 1)
f) o primeiro homem que guarnece qualquer cabo sob tensão deve manter um socairo seguro de um
cabrestante, cabeço, buzina, rodete ou de qualquer outro aparelho ou equipamento por onde o cabo seja
tracionado ou laborado;
g) o pessoal envolvido nas fainas de dobrar a amarração ou de clarear o convés, mesmo após a volta do DEM,
deverá permanecer com o colete adequadamente vestido, até o pronto da faina, posto que, no caso de algum
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acidente/incidente (como por exemplo: partir um cabo, arrebentar a balaustrada, etc), que acarrete queda do
homem ao mar, será mais uma proteção; e
h) Todas as espias e cabos de reboque devem possuir fusível.

Quando laboramos cabos e espias, devemos observar quatro regras de segurança, independente do material
de fabricação:

I) Não se deve ficar por dentro de cabo laborando ou na direção em que ele é tracionado;

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II) Não se deve aumentar a carga (esforço) num cabo depois de se travar ou de se ter dado volta
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num cunho, cabeço ou similar;

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III) É imperativo a presença de um observador de segurança em todos os casos em que se laboram
cabos; e

IV) Manter socairo mínimo de 2 metros.

Figura 1
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2.2 - Fainas de transferência no mar


Os seguintes aspectos devem ser observados durante essas fainas:
a) manter um enfermeiro disponível na estação, bem como um oficial com a função de Oficial de Segurança;
b) observar precauções de perigos de irradiação eletromagnética. Navios transferindo munição por
reabastecimento conectados devem estar sob a mesma condição de silêncio devido ao manuseio de munição
sensível;
c) pessoal que trabalha com a carga não deve pisar em um estropo da rede que estiver talingado no gato;
d) o pessoal envolvido no reabastecimento deve portar a palamenta de segurança exigida, de acordo com o
parágrafo 2.10.3 e fig. 2-22 do NTTP 4-01.4;
e) todo o pessoal deve estar atento a um possível movimento da carga devido ao jogo do navio. Ninguém
deve se posicionar entre a carga e a borda do navio;
f) teques, “spanwires”, cabos de sustentação de aço devem ser presos ao tambor do guincho por uma
presilha ou grampo especialmente projetado, para minimizar a possibilidade de danos se um desengajamento
em emergência for necessário;
g) a balaustrada não deve ser arriada a não ser que absolutamente necessário. Se abaixada, uma balaustrada
de segurança temporária deve ser montada usando neste caso o cabo de especificação contida no NTTP 4- 01.4;
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h) o pessoal de cada estação deve remover anéis, relógios, pulseiras e outras peças que possam ser
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inadvertidamente ser “fisgadas” pelos dispositivos, cabos e carga;

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i) todo o pessoal deve estar adestrado para: manter-se afastado de retornos, seios de cabo, guarnecer os
cabos se posicionando para dentro de bordo e, se praticável, permanecer a pelos menos 1,8 m de distância de
moitões, cunhos, sarilhos, cabrestantes etc. por onde os cabos gurnem. Todo o pessoal que guarnece a
montagem do dispositivo, o cabo de distância, o cabo telefônico entre estações devem estar avante e no lado
de dentro de bordo. Se necessário ficar à ré, o pessoal deve permanecer atento ao risco em potencial;
j) usar corretamente os contrapinos nas patolas. Não forçar a abertura excessiva de contrapinos. Observar
o NTTP 4-01.4 (fig 2-15) para fazê-lo;
k) todo pessoal deve ser alertado para manter-se afastado de cargas suspensas e de pontos de fixação de
dispositivos até que toda a carga esteja segura no convés.
Todo o pessoal deve estar atento e nunca virar as costas para a carga que se aproxima;
l) O pessoal trabalhando em mastros ou superestruturas ou por fora da borda livre ou balaustrada, deve
usar cintos de segurança e cabos de segurança;
m) os cabos de fixação devem ser passados imediatamente quando da montagem do dispositivo para se
preparar para um possível desengajamento em emergência
n) as projeções móveis, localizadas no bordo da faina, devem ser rebatidas e peiadas;
o) os cabos devem ser colhidos de forma clara para correrem livremente;
p) o convés, nas proximidades da estação de transferência, deve ser tratado com material antiderrapante;
q) deve existir material para combate a incêndio pronto para uso na estação (somente nas fainas de
transferência de óleo combustível) e todo o pessoal deve estar apto a operá-lo;
r) cumprir os procedimentos de segurança do NTTP 4-01.4 relativos à passagem da retinida, visando à
proteção da guarnição do outro navio;
s) somente destalingar o span-wire (ou cabo de sustentação) quando ele tiver sido folgado, e por ordem do
fornecedor;
t)nas fainas de transferência de óleo pelo método STREAM, o recebedor somente solicitará ao fornecedor que
tensione o span-wire após receber autorização da Manobra (que posicionará o navio na distância mínima
de 140 pés). Acordo tabela de distâncias do PO - 0301; e
u) todos os olhais e acessórios das estações de transferência têm que sofrer teste de carga, de acordo com os
valores previstos na NTTP 4

2.3 - Faina de reboque (rebocador e rebocado)


Para a faina de reboque as precauções são as seguintes:
a) manter à mão as ferramentas adequadas para uso imediato na estação de reboque e para o
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desengajamento em emergência;
b) proibir o trânsito pelo convés na área de passeio do cabo de reboque; se imprescindível, fazê-lo agachado
por fora do horse-bar, e mantendo o cabo à vista, de modo a proteger-se em uma emergência (aplicável aos
navios dotados de máquina de reboque (NSS, NA, rebocadores e corvetas Classe “Imperial Marinheiro”);
c) manter um enfermeiro com “kit” de primeiros socorros na área;
d) o Comando deve ser mantido informado da direção e esforço sobre o mensageiro do cabo de reboque, a
fim de, entre outros aspectos, evitar risco para o pessoal no convés;
e) os homens da manobra da amarra devem estar cientes dos procedimentos para largar o cabo de reboque
em emergência; e
f) nas manobras de atracação/desatracação, somente dar o pronto para o início da puxada após os militares
que deram a volta do cabo de reboque pelos cabeços terem se abrigado.

2.4 - Fainas de recolhimento de homem ao mar e náufragos


a) Os homens que guarnecem as estações para o recolhimento devem portar coletes de flutuabilidade
permanente ou auto-infláveis e luvas;
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b) A balaustrada de segurança em viagem deve estar passada;

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c) Os homens, que trabalham por fora da balaustrada de segurança, devem usar cinto de segurança;
d) O nadador deve vestir a roupa de neoprene e a sua palamenta completa (sling, colete salva-vidas
inflável, faca, nadadeiras, máscara, esnorquel e lanterna tipo “flashlight” );
e) O nadador reserva deve estar com a palamenta completa, pronto a entrar em ação caso necessário;
f) Por ocasião de recolhimento noturno, o nadador deve possuir um “cyalume” preso ao “sling”, pela parte
posterior, próximo ao engate do gato do cabo de recolhimento (se possível, também uma lanterna
estroboscópica fixada ao punho, para auxiliar na sinalização para a estação);
g) Usar cabo de recolhimento de flutuabilidade positiva (polipropileno);
h) Em situação de guerra, no caso de recolhimento de inimigo, manter homens armados postados em local
elevado e próximo à estação de recolhimento, de modo a prevenir-se contra eventual ação adversa (não
esquecer de revistar os náufragos rigorosamente, tão logo cheguem a bordo, independentemente do estado
de saúde aparente); e
i) Um atirador armado com fuzil guarnecerá a estação de recolhimento ou a lancha, pronto a atirar em
tubarões que se aproximem do homem sendo recolhido.
2.5 - Embarque e desembarque de prático
Os práticos, por vezes, embarcam e desembarcam em condições adversas e perigosas. Por este motivo,
foram estabelecidas normas nacionais e internacionais que visam prover segurança nas fainas de embarque
e desembarque de práticos, as quais estão consolidadas nas Normas da Autoridade Marítima para a
Navegação em Mar Aberto, NORMAM-01/DPC.
2.5.1 Estado de Conservação e Segurança
A escada de prático deve ser homologada pela Diretoria de Portos e Costas e mantida segura e em bom
estado.
A escada de prático deve permitir o embarque seguro do prático e também poder ser utilizada por outras
pessoas, por ocasião da entrada ou saída de um navio.
2.5.2 - Localização
A escada de prático deve ter a possibilidade de ser instalada em qualquer dos bordos, numa posição
segura em que não haja o risco de receber descargas eventuais provenientes do navio. Deverá estar
suficientemente afastada, na medida do possível, das arestas do navio e situar-se, preferencialmente, na parte
plana do costado a meia- nau.
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2.5.3 - Operação
a) Para receber o prático, a escada deverá ser lançada a sotavento;
b) Para que possa ter acesso ao navio, com segurança e comodidade, o prático não deverá subir menos do
que 1,50 m, nem mais do que 9 m;
c) Quando a altura a ser escalada pelo Prático for superior a 9 m, a subida a bordo, a partir da escada de
prático, deve ser efetuada com o auxílio da escada de portaló;
d) Em caso de necessidade, devem ser mantidas prontas para serem usadas duas boças, solidamente
amarradas ao navio, tendo pelo menos 32 mm de diâmetro;
e) Se o navio estiver em movimento, o embarque ou desembarque do prático deve ser feito com máquinas
adiante e velocidade máxima de 5 a 6 nós; e
f) A escada deve ser montada por militar capacitado e sob a supervisão de um Oficial.

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2.5.4 - Fixação
Os navios devem ser providos de dispositivos apropriados para permitir a passagem de maneira segura e
cômoda do topo da escada de prático para o convés ou escada de portaló. Quando esta passagem se efetuar por
meio de uma escada de borda-falsa, esta deve ser solidamente fixada à balaustrada da borda-falsa. Os dois
balaustres devem ter um afastamento entre 70 e 80 cm, ser fixados rigidamente ao convés do navio, ficando
no mínimo a 1,20 m acima da parte superior da borda-falsa e serem construídos de aço ou material equivalente
com, no mínimo, 40 mm de diâmetro.

2.5.5 - Iluminação
À noite, o local de embarque deve ser provido de iluminação, de modo que a parte superior da escada, a
parte intermediária, bem como a posição em que o prático aborda o navio fiquem devidamente iluminadas. A
iluminação deverá ser instalada em uma posição que não ofusque a vista do prático.

2.5.6 - Boias salva-vidas


Deve ser mantida, junto à escada de prático, uma boia salva-vidas, provida de um dispositivo flutuante de
iluminação automática e retinida flutuante de comprimento igual ao dobro da altura na qual ficará estivada,
acima da linha de flutuação na condição de navio leve, ou 30 metros, o que for maior, e ter seu chicote a bordo.

2.5.7 - Embarque e desembarque


Quando do embarque de práticos, estes devem ser recebidos a bordo e acompanhados ao passadiço por
Oficial. O mesmo tratamento deve ser dispensado por ocasião do desembarque.

2.5.8 - Homologação
As escadas de prático homologadas pela DPC constam do Catálogo de Material Homologado para
embarcações e plataformas. O Catálogo está disponível na página da DPC na intranet e internet.
As figuras a seguir ilustram a montagem da escada de prático em navios com borda- livre até 9 m; a
montagem da escada de prático combinada com a escada de portaló para borda-livre maior que 9 m;
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discrepâncias que devem ser identificadas e evitadas na montagem da escada; posicionamento do guincho; e
iluminação noturna.

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Figura 1 - Montagem da escada em navios com borda-livre até 9 m

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Figura 2 - Montagem da escada em navios com borda-livre maior que 9 m
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Figura 3 – Principais discrepância encontradas nas escadas

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Figura 4 – Características do dispositivo da escala de prático

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Figura 5 – Requisitos para fixação da escada de prático ao costado Figura 6 – Iluminação da escada de prático

3 - VIAS DE ACESSO
a) Colocar redes de segurança sob as pranchas utilizadas para entrada ou saída de bordo, como proteção
adicional para o pessoal em trânsito;
b) A condição de fechamento do material estabelecida pelo CAV deve ser rigorosamente mantida (é
importante conscientizar toda a tripulação quanto à necessidade de se conservar a condição de fechamento do
material; a Central de CAV controla a abertura/fechamento dos acessórios estanques);
c) É proibido obstruir escotilhões, agulheiros, portas estanques e escapes de emergência, que devem ser
conservados sempre em condições de uso;
d) Como requisito de segurança, em caso de obstrução de uma rota pela execução de algum serviço,
mantém-se uma rota alternativa para escape em emergência, devidamente identificada e do conhecimento do
pessoal envolvido (esta providência é particularmente importante nos períodos de manutenção);
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e) Isolar com cabos/ corrimões os locais em que chapas do convés ou estrados forem removidos;
f) Iluminar adequadamente conveses e passagens (na falta de energia, devem ser empregadas lanternas
de emergência devidamente posicionadas para garantir o trânsito do pessoal);
g) Indicar adequadamente as rotas de acesso aos locais importantes, como enfermaria, postos de
primeiros socorros etc...; e
h) Sempre que possível, as setas indicadoras de trânsito ou direções devem ser de material fosforescente
ou retro-reflexivos a fim de serem facilmente identificadas no escuro.

4 - SERVIÇOS DE PINTURA
a) Restos de tintas, trapos, estopas etc. devem ser armazenados em locais designados e removidos ao
término de cada serviço;
b) Colocar sinalização de segurança (proibido fumar, proibido serviços de corte e solda etc.) alusiva ao
serviço;
c) Utilizar iluminação à prova de explosão nas fainas de pintura em compartimentos fechados;

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d) A quantidade de tinta e solvente armazenada na área de trabalho deve ser a correspondente para, no
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máximo, um dia de consumo;

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e) O local do serviço deve estar provido de extintores de incêndio;
f) A Central do CAV deve ser informada das fainas de pintura que estão sendo realizadas a bordo;
g) Os compartimentos fechados devem ser ventilados e ter a concentração de gases monitorada durante
o período de pintura;
h) Os envolvidos na pintura de compartimentos confinados utilizarão máscara (filtro nasal);
i) Ter sempre um supervisor de segurança no convés para acompanhar a faina e reposicionar o flutuante.
O militar que estiver no flutuante deverá estar portando colete de paina, uma faca de marinheiro de pronto uso
e cinto de segurança amarrado a um ponto fixo no convés;
j) Utilizar um cabo (fiel) para descer o material necessário para pintura; e
k) Manter sempre a lata de tinta com um fiel passado. Caso o flutuante “jogue”, evitará que se derrame
tinta no mar.

5 - TRABALHO EM LOCAIS ELEVADOS


O trabalho em locais elevados reveste-se de cuidados especiais, tanto pela segurança do próprio homem
que exerce a tarefa, como das pessoas que transitam sob a área de trabalho. Um choque elétrico poderá
provocar a relaxação involuntária das mãos e, conseqüentemente, queda do mantenedor ou de uma
ferramenta, que poderá atingir alguém no convés.
As seguintes providências são mandatórias, quando se trabalha em mastros e chaminés:
a) tenha sempre um observador de segurança no convés;
b) utilize cinto de segurança, amarrado em local apropriado;
c) planeje o serviço de modo que não precise descer para pegar ferramentas ou sobressalentes (assim
estará evitando repetir duas fases perigosas da faina que são subir e descer do mastro, além de, obviamente,
obter maior eficiência na execução da tarefa);
d) utilize um cabo (fiel) para prender as ferramentas, evitando que elas caiam, atrasando o serviço ou
atingindo alguém;
e) tenha atenção à fumaça emanada das chaminés (ela pode provocar mal-estar, perda de consciência e
queda);
f) assegure-se de que radares e transmissores estejam desligados (dos navios a contrabordo, inclusive),
bem como os equipamentos etiquetados com plaquetas de advertência “PERIGO - NÃO LIGUE”, ou similar
cumprindo o “HAZARD BOARD” (quando existir), uma vez que:
I) as antenas energizadas podem provocar choque elétrico ou queimaduras se tocadas;
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II) a energia eletromagnética pode induzir eletricidade estática em acessórios não-aterrados do mastro
e em ferramentas, que provocarão choque se tocados;
III) as antenas de radar, girando, poderão derrubar um homem, ou suas ferramentas de trabalho; e
IV) se um homem for exposto a energia eletromagnética, dependendo das circunstâncias, pode sofrer
queimaduras externas e internas.
As providências descritas se aplicam, no que couber, aos trabalhos em compartimentos de “pé direito
elevado”, no costado, e serviços de convés com o navio no dique e, em alguns casos, flutuando (exemplo:
serviços sob o convôo, no costado do NAe SÃO PAULO), circunstâncias em que o mantenedor deve usar cinto
de segurança.

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6 - PERIGOS DA IRRADIAÇãO ELETROMAGNÉTICA

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Neste tópico, abordaremos apenas os perigos relacionados à irradiação proveniente de uma fonte
eletromagnética, ou seja, restrita ao espectro de radiofreqüência.

6.1- PERIGOS PARA O HOMEM


O desenvolvimento de transmissores de alta potência, associados a antenas de elevado ganho, aumentou
a possibilidade de que as pessoas, trabalhando na vizinhança destes sistemas, sofram danos físicos.
Um campo eletromagnético induz eletricamente corpos condutores, como cabos de aço, estais,
aeronaves estacionadas, turcos, guindastes e outros acessórios da superestrutura nas proximidades de
antenas de transmissão (os equipamentos e acessórios de grandes dimensões verticais são particularmente
sujeitos à indução eletromagnética, devido à polarização vertical ser a predominante nos sistemas irradiantes
de bordo). O contato físico com tais itens pode causar um choque e até mesmo queimaduras na pele. É quase
impossível que ocorra um ferimento significativo, mas é provável que a dor ou o choque seja suficiente para
que uma pessoa caia da escada ou do mastro, sofra uma contração involuntária da musculatura (o que pode
provocar um ferimento por impacto), ou largue a sua ferramenta de trabalho, com sérias conseqüências. Por
outro lado,queimaduras graves podem ocorrer no contato direto da pele com antenas transmissoras
irradiando.
Quando um corpo é submetido a radiação eletromagnética, a energia absorvida ocasiona um aumento na
temperatura do corpo, em conseqüência da fricção intermolecular. A intensidade do efeito vai depender da
freqüência, potência, tempo de exposição, dimensões do corpo exposto, propriedades elétricas dos tecidos e a
capacidade do órgão afetado em dissipar energia. A energia eletromagnética tem alto poder de penetração e
sua ação se desenvolve em órgãos internos, em um processo idêntico ao cozimento que se processa dentro de
um forno de microondas. Note-se que os efeitos no organismo não são uniformes, variando de órgão para
órgão.
A profundidade de penetração e os efeitos de aquecimento no corpo humano dependem da freqüência.
Abaixo de 1 GHz a energia penetra profundamente. Acima de 3 GHz, o efeito de aquecimento ocorre próximo à
superfície, na pele (nesta faixa, o alarme é imediato, pois a pele sente imediatamente os efeitos da elevação de
temperatura). Na faixa intermediária, temos vários graus de penetração.
A bordo, são fontes de energia eletromagnética: transmissores e transceptores de comunicações, radares,
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radares de direção de tiro e sistemas de guiagem de mísseis.


As seguintes providências evitam a exposição do pessoal à irradiação acima dos limites toleráveis:
a)não olhe na direção do lóbulo de transmissão de uma antena irradiando;
b) não permaneça estacionado dentro dos limites de segurança estabelecidos para cada antena;
c) “feed horns”, terminais abertos de guias de onda e de linhas de transmissão somente podem ser
inspecionados visualmente se houver certeza de que o equipamento está desalimentado;
d) empregue cargas fantasmas nos testes de equipamento, em vez de alimentar a antena, sempre que
possível;
e) nunca dirija o feixe de transmissão de um radar, que irradia com elevada potência, para áreas em que
existam pessoas trabalhando; e
f) adotar sinalização apropriada, indicando a possível existência de radiação eletromagnética (todos a
bordo devem conhecer e respeitar tais sinais de aviso).

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As seguintes providências reduzem as ocorrências de indução eletromagnética, capazes de causar


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queimaduras e incidentes:

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a) utilize, quando possível, cabos de aço revestidos com material isolante;
b) utilize ligações (links) com isolamento de fibra de vidro entre o cabo de aço do guindaste e o gato;
c) reposicione as antenas, se possível;
d) aterre o equipamento ou antena em que vai trabalhar, antes de começar a manutenção, prevenindo-se
contra um eventual choque (atenção: primeiro se faz a ligação à terra; depois ao objeto; não esquecer de
remover o aterramento após o serviço);
e) use materiais não-metálicos, onde for viável;
f) altere os procedimentos operacionais (exemplo: reduzindo a potência de transmissão, ou mesmo não
emitindo, quando estiver manuseando carga);
g) proíba o acesso às áreas perigosas, a não ser que possa desalimentar o transmissor; e
h) quando não for possível eliminar totalmente o perigo, utilize avisos de advertência.

6.2 - PERIGO DA IRRADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PARA O ARMAMENTO (HAZARD OF


ELETROMAGNETIC RADIATION TO ORDNANCE - HERO)
Os perigos da irradiação eletromagnética para o armamento estão relacionados aos sistemas elétricos de
iniciação (estopilhas e espoletas). Os dispositivos eletroexplosivos utilizados podem se deflagrados, detonar
ou degradar-se quando expostos a um campo eletromagnético. Tais dispositivos são mais susceptíveis durante
a montagem, desmontagem, manuseio, carregamento e descarregamento. O projeto de instalação de um
armamento, obviamente, leva em conta as necessidades de que uma arma não seja sensível à indução
eletromagnética (observância dos diagramas de irradiação, uso de filtros, de conectores especiais etc.), mas,
ainda assim, nem sempre se obtém sucesso pleno.
Cada tipo de armamento apresenta suas precauções específicas quanto ao tema e devem ser motivo de
preocupação do pessoal envolvido diretamente na sua operação e manuseio.
Como exemplo, certas granadas de CHAFF são susceptíveis a induções eletromagnéticas de determinadas
frequências e, neste caso, é recomendado a colocação de radares desta Banda em silêncio até o término da faina
de manuseio de munição. A bandeira “L” deve ser empregada durante a faina.
6.3 - PERIGO DA IRRADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PARA O COMBUSTÍVEL (HAZARD OF
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ELETROMAGNETIC RADIATION TO FUEL - HERF)


A possibilidade de ignição do combustível por ação de radiofreqüência é remota, na medida em que o
desenvolvimento dos requisitos de projeto dos navios (como, localização das antenas não-interferindo com
estações de abastecimento ou suspiros de tanques), a adoção de procedimentos e equipamentos de
abastecimento mais seguros e de combustíveis menos voláteis (JP-5, por exemplo) reduziram a possibilidade
deste tipo de ocorrência.
Entretanto, ainda há algum risco no manuseio de gasolina, particularmente a de aviação.
As precauções de segurança para minimizar a possibilidade de acidentes são as seguintes:
a) não alimente qualquer transmissor (radar ou de comunicações) nas proximidades de aeronave ou
veículo sendo abastecido (ao menos 15 metros afastado);
b) nunca dirija o feixe radar na direção de aeronave ou veículo sendo abastecido;
c) não faça ou desfaça o aterramento ou qualquer outra conexão elétrica de uma aeronave ou veículo sendo
abastecido (ou nas suas proximidades). Faça a conexão antes de começar o abastecimento e a desfaça após o
término da faina; e
d) não coloque tanques portáteis de combustível perto de antenas.

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6.4 - LASER (LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATION)

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O emprego do Laser é crescente no meio militar, para determinação de distâncias e altitude, localização
de alvos e comunicações. A radiação corresponde à faixa dos raios ultravioleta (visível) e infravermelho. A
energia é transmitida através de um feixe estreito, mas de alta potência. Quando a energia é absorvida por um
“alvo”, produz calor.
Os sistemas atuais oferecem risco à visão, pois podem causar danos ao globo ocular. Os efeitos podem
ser agravados se o raio for potencializado através de binóculos ou dispositivos semelhantes.
A segurança do pessoal é assegurada mantendo-se as tripulações bem-informadas dos riscos e das
precauções necessárias, como o uso de filtros e equipamentos de proteção individual.
6.5 - PERIGOS DA ENERGIA ELETROMAGNÉTICA EM RELAÇÃO A OUTROS
EQUIPAMENTOS
As transmissões com elevada potência são capazes de danificar, degradar ou interferir no emprego de
equipamentos de comunicações, fonoclama, equipamentos médicos, de aeronaves, de controle da máquina etc.
Tais ocorrências podem causar problemas significativos, afetando a capacidade operativa e administrativa do
navio e a segurança do pessoal. É importante conhecer os possíveis efeitos do uso de equipamentos
transmissores a bordo, de modo que se possa administrar e priorizar o seu emprego nas várias situações, bem
como adotar medidas corretivas onde se fizer necessário.
6.6 - PERIGOS DE IRRADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PARA AERONAVES DURANTE POUSO E
DECOLAGEM.
Ocorrências relatadas ao final de comissões, constam que, foram verificadas as seguintes interferências
com aeronaves AH-11 A:
a) durante o acionamento dos motores ocorreram indicacões erráticas nos instrumentos, levando o piloto
a abortar a partida;
b) estando a ANV engrazada no convôo,ocorreu queda da indicação da quantidade de combustível de 200
para 50 kg, sem consequências para o prosseguimento do vôo;
c) estando a ANV engrazada no convôo ocorreram indicacões erráticas nos instrumentos, indicando ao
piloto necessidade de corte imediato dos motores; e
d) estando a ANV engrazada no convôo, ocorreram três incidentes aeronáuticos de deflagração espontânea
do “cartridge do Crash Position Indicator (CPI)”, acarretando seu alijamento não comandado e
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indisponibilizando a ANV para vôo.


O Comando-em-Chefe da Esquadra estabeleceu restrições quanto à transmissão em HF, pelos navios,
durante as operações aéreas, quando houver ANV AH-11A embarcada, nas seguinte situações:
1) no momento em que for autorizado acionar motores até a decolagem; e
2) quando a aeronave estiver na aproximação final ou orbitando nas proximidades do navio até o corte
dos motores.
7 - MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
7.1 - Precauções gerais de segurança
O operador e o mantenedor de equipamentos eletrônicos devem ter em mente que manuseiam
equipamentos capazes de provocar sérios acidentes de pessoal. Chama-se a atenção para os seguintes aspectos:
a) inspecionar, empregando pessoal habilitado, os equipamentos eletrônicos portáteis, mesmo
aqueles de recreação, ao serem embarcados e periodicamente, a fim de avaliar se estão sendo mantidas as suas
características de trabalho e segurança;
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b) qualquer equipamento eletrônico só pode ser alimentado com a devida autorização e por pessoal
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qualificado;

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c) ao alimentar um equipamento, verifique se as indicações estão normais;
d) só utilize equipamentos de teste confiáveis e aferidos;
e) antes de conectar as pontas de prova, observe se elas estão em bom estado;
f) para efetuar as medições, coloque em primeiro lugar a ponta de prova do terra (preta) para a terra,
e em seguida, conecte a ponta viva (encarnada) ao ponto a ser medido (assegure-se que as está conectando
corretamente);
g) para desfazer a medição, faça o processo inverso, ou seja, inicialmente retire a ponta viva e depois
o terra;
h) só remova ou substitua um fusível, cartão ou unidade após desalimentar o equipamento;
i) ao substituir um fusível, verifique se é apropriado ao circuito ou equipamento (amperagem,
tamanho, tipo (anti-surge, por exemplo)), utilize o saca-fusível quando o fusível for do tipo faca ou cartucho;
j) a remoção de cartões deverá ser feita, normalmente, com o equipamento desalimentado e
utilizando o saca-cartão apropriado;
k) ao recolocar um cartão no seu local, verifique se é o cartão correto (nunca utilize uma força maior do que
o necessário - “lembre-se, o material tem sempre razão”);
l) ao medir circuitos que tenham uma alimentação acima de 300 volts, adote precauções especiais,como:
I) desalimente o equipamento, se possível;
II) descarregue os capacitores de alta tensão com uma ponta de curto;
III) verifique se o equipamento de teste está corretamente regulado para a medida que vai executar;
IV) utilize pontas de prova de alta tensão, caso necessário;
V) coloque-se em uma posição que facilite a leitura que for efetuar;
VI) se o equipamento tiver de ser alimentado durante a medição, determine ao seu auxiliar que o faça, enquanto
você faz a leitura; e
VII) caso seja necessário realizar outras medidas com o equipamento desalimentado ou que por segurança, deva
estar desalimentado, volte ao item (I).
m) remover os fusíveis de alimentação do equipamento que sofrerá manutenção, a fim de evitar que seja
alimentado inadvertidamente;
n)adicione ou retire interruptores e “interlocks” sempre com apenas uma das mãos;
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o)mantenha sempre o corpo e roupas secos (quando estiver trabalhando em locais molhados ou úmidos, utilize
uma plataforma seca);
p)desalimente o equipamento antes de conectar terminais tipo “jacaré” a qualquer ponto do circuito;
q)use luvas de borracha ao acessar partes internas de qualquer equipamento, quando desconhecer a tensão
utilizada ou estas forem elevadas;
r) utilize luvas em bom estado;
s) utilize placas ou avisos de advertência nos equipamentos que se encontram em reparo;
t) ao terminar um reparo, recoloque no lugar todos os fusíveis e disjuntores retirados; e
u) se houver necessidade de reparar um equipamento alimentado, adote os seguintes procedimentos:
I) ilumine bem o local;
II) não use anéis, relógios, pulseiras ou qualquer objeto metálico que possa tocar no equipamento;
III) utilize tapetes de borracha como isolante entre o reparador e o piso; e
IV) nunca trabalhe sozinho.

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7.2 - VÁLVULAS RADIOATIVAS


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a) É freqüente o uso de válvulas radioativas em equipamentos eletrônicos. Uma vez mantidas intactas,

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não oferecem nenhum perigo. No seu manuseio, deverão ser observadas as seguintes precauções:
I) não as remova da embalagem até o momento da instalação;
II) após retirá-las de um equipamento, coloque-as em uma embalagem apropriada a fim de evitar que se
quebrem; e
III) não carregue válvulas radioativas no bolso ou em qualquer outro lugar não- protegido.
b) Caso uma válvula radioativa venha a se quebrar, as seguintes providências deverão ser obedecidas:
I) informe imediatamente a seu Encarregado de Divisão, ao médico ou ao enfermeiro de bordo;
II) isole a área de trabalho a fim de evitar a contaminação de outras pessoas;
III) impeça o contato do material contaminado com qualquer parte do seu corpo;
IV) procure não aspirar qualquer vapor ou pó que se tenha liberado em função da quebra da válvula;
V) utilize uma pinça para remover os fragmentos grandes da válvula quebrada (os menores devem ser
retirados com um pano úmido, porém só passe o pano num único sentido, nunca de um lado para o outro);
VI) coloque todo o material usado na limpeza dentro de um saco plástico, caixa de papelão grosso ou
vidro com tampa. Esse material deverá ser acondicionado dentro de uma caixa de aço até posterior retirada;
VII) não traga bebida ou comida para as proximidades da área contaminada;
VIII) após deixar a área, retire as peças de roupa que estiverem contaminadas, lave as mãos e braços com
água e sabão, e enxágüe com água limpa;
IX) caso tenha se ferido com uma válvula radioativa, procure auxílio médico, force um pequeno
sangramento, apertando os lados da ferida (nunca use a boca para chupar o sangue); e
X) se a ferida for do tipo profunda com área pequena, o médico deverá fazer uma incisão de modo a
permitir sangramento, a fim de facilitar a lavagem e limpeza da ferida.

A válvula TWT utilizada no radar 910 do Sistema GWS-25 (SEA WOLF) das Fragata Classe Greenhalgh
possui sobre a superfície de deu corpo uma camada de um composto denominado óxido emissor que é, em geral,
formado por uma mistura de óxidos tais como o óxido de bário, cálcio e estrônico ou berílio, dos quais o berílio
apresenta um substância carcinogênica em sua composição. Na eventualidade da substituição da referida válvula,
devem-se tomar medidas preventivas evitando a quebra das partes de vidro por choque mecânico, o que, se ocorrer,
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irá ocasionar exposição do mantenedor ao óxido de berílio.


Neste caso extremo, os seguintes procedimentos de Primeiros Socorros deverão ser tomados:
1. informe imediatamente a seu Encarregado de Divisão, ao médico ou ao enfermeiro de bordo;
2. isole a área de trabalho a fim de evitar a contaminação de outras pessoas;
3. impeça o contato do material contaminado com qualquer parte do seu corpo;
4. procure não aspirar qualquer vapor ou pó que se tenha liberado em função da quebra da válvula;
5. utilize uma pinça para remover os fragmentos grandes da válvula quebrada (os menores devem
ser retirados com um pano úmido, porém só passe o pano num único sentido, nunca de um lado
para o outro);
6. coloque todo o material usado na limpeza dentro de um saco plástico, caixa de papelão grosso ou
vidro com tampa. Esse material deverá ser acondicionado dentro de uma caixa de aço até posterior
retirada;
7. não traga bebida ou comida para as proximidades da área contaminada;

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8. após deixar a área, retire as peças de roupa que estiverem contaminadas, lave as mãos e braços
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com água e sabão, e enxágüe com água limpa;

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9. caso tenha se ferido com uma válvula radioativa, procure auxílio médico, force um pequeno
sangramento, apertando os lados da ferida (nunca use a boca para chupar o sangue);
10. se a ferida for do tipo profunda com área pequena, o médico deverá fazer uma incisão de modo
a permitir sangramento, a fim de facilitar a lavagem e limpeza da ferida;
11. colocar máscara respiratória, luvas e avental ou macacão.
Caso tenha havido contaminação de algum tripulante, os seguintes procedimentos são
recomendados:
- Contato com os olhos:
 lavar imediatamente os olhos com água em abundância por no mínimo quinze minutos, de
tempos em tempos, levantando as pálpebras superior e inferior
- Contato com a pele:
 evitar o contato com a pele em regiões com cortes e arranhões. Se tal contato, ocorrer, lavar
imediatamente com água em abundância e esfregar bastante para remover as partículas sólidas do óxido de
berílio
- Aspiração:
 remover o pessoal do local de exposição
 transferir a pessoa imediatamente para instalação médica especializada se qualquer efeito nos
pulmões for observado. Para o caso de elevadas exposições a observação médica por 1 ou 2 dias é
recomendada devido à possibilidade de retardo do sintomas sérios
7.3 - PRECAUÇÕES NO MANUSEIO DE VÁLVULAS DE RAIOS CATÓDICOS (VRC)
As VRC têm de ser manuseadas com grande cuidado, devido ao vácuo existente no seu interior. Caso uma
delas seja quebrada, a pressão externa elevada, quando comparada com a interna, causará uma implosão, com
o conseqüente lançamento de fragmentos com alta velocidade em todas as direções. Tome as seguintes
precauções quando manusear tais válvulas:
a) use óculos de segurança e luvas de lona reforçada;
b) ao trocar válvulas não as balance ou fique com o rosto em frente à face da válvula;
c) não deixe a válvula velha ou avariada em cima de bancadas, piso etc; guarde-a imediatamente na
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embalagem da que a substituiu; e


d) quando não houver embalagem apropriada, deixe a válvula velha ou avariada em local seguro
para posterior deposição (de preferência em alto mar).

8 - MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Em qualquer caso de reparo em equipamentos elétricos ou eletrônicos, ou avarias que atinjam cabos ou
equipamentos elétricos, há sempre o perigo de choques se o circuito não for desalimentado.
Em casos de grandes avarias, torna-se normalmente necessário desalimentar todos os cabos que
atravessam a área atingida, a fim de evitar curtos, capazes de provocar incêndios.
A tensão alternada padrão a bordo (440 volts, 60 ciclos, trifásica) é capaz de matar um homem, devendo
ser tomadas as precauções de segurança necessárias.
O circuito de iluminação de 115 volts também é capaz de causar a morte, em determinadas condições.

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Chama-se atenção particular aos equipamentos elétricos portáteis empregados a bordo, pois estão
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relacionados com inúmeros acidentes causados por choque elétrico. Recomenda-se que tais equipamentos

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sejam inspecionados pelo Departamento de Máquinas ao serem embarcados e periodicamente, a fim de avaliar
se estão sendo mantidas as suas características de trabalho e segurança.
Poucas pessoas estão familiarizadas com os riscos potenciais envolvidos nas operações de armazenamento,
carga e manuseio de baterias, secas ou não. Quando em carregamento, a reação química entre a solução
eletrolítica e as placas da bateria gera hidrogênio, cuja concentração pode se tornar explosiva. A solução
eletrolítica é capaz de produzir queimaduras em contato com a pele e destruir o tecido do vestuário. Baterias
à base de lítio ou mercúrio inutilizadas constituem lixo tóxico.
São as seguintes as principais precauções de segurança:
a) não toque em condutor elétrico para certificar-se que está desenergizado, a menos que já o tenha testado;
b) considere que todos os circuitos elétricos são perigosos, independentemente da voltagem;
c) leia as precauções de segurança específicas de cada equipamento;
d) preferencialmente trabalhe em equipamentos desenergizados, de qualquer modo, cumprir
rigorosamente os procedimentos de segurança (uso de luvas isolantes, tapetes de borracha,
acompanhamento por mais uma pessoa, pelo menos);
e) encaminhe para reparo os equipamentos elétricos que estiverem “dando choque”, mesmo de pouca
intensidade;
f) cuidado com as ferramentas portáteis e equipamentos molhados ou úmidos devido à exposição à água,
ao vapor ou às intempéries;
g) mantenha as caixas de distribuição, painéis, controladores, terminais e tomadas com as suas tampas
fechadas;
h) não utilize mangueiras de água doce ou salgada nas proximidades de equipamentos elétricos;
i) sempre que desalimentar uma chave ou disjuntor para trabalhar em um equipamento, marque-o com
uma etiqueta (em encarnado) do tipo:
“PERIGO - NÃO ALIMENTAR“;
j) não remova fusíveis de circuitos de 440 V de painéis alimentados, pois a abertura de um arco pode matar
um homem;
k) não use fusíveis de capacidade superior à prevista no projeto (o que deve estar indicado no painel);
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l) nunca substitua o fusível apropriado por “gatilhos”, pois o circuito perderá a proteção, podendo ocasionar
incêndios em caso de sobrecarga;
m) manter os cabos de energia de terra adequadamente instalados e em boas condições de segurança;
n) aquecer os equipamentos elétricos que permanecerão longo tempo sem funcionar para evitar baixas na
resistência de isolamento (durante os períodos de manutenção, por exemplo), pois isso protegerá o
equipamento e indiretamente reduzirá a probabilidade de incidentes;
o) utilizar ferramentas manuais eletricamente isoladas nas manutenções em instalações elétricas;
p) não utilizar ferramentas elétricas com invólucros rachados;
q) não utilizar ferramentas ou equipamento que, quando posto em funcionamento, cause abertura de
fusíveis;
r) não utilizar cabos elétricos desencapados nas ligações provisórias e exigir que as emendas sejam
perfeitamente isoladas, de acordo com a boa técnica;
s) não utilizar tomadas rachadas ou avariadas, conexões frouxas ou improvisadas, e fios de alimentação de
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equipamentos ligados diretamente à tomada, por ausência do terminal apropriado;


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t) não utilizar lâmpadas portáteis sem grade de proteção ou, nos casos em que estiverem sujeitas a entrar

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em contato com água ou óleo, ou a ser empregada em espaços confinados, que sejam à prova d’água;
u) quando realizando carga de baterias, verifique a ventilação do compartimento e afixe em local visível o
aviso(em encarnado):

“PROIBIDO FUMAR - CARGA DE BATERIA EM ANDAMENTO”


v) antes de armazenar ou transportar baterias, cubra os terminais com material isolante;
w) armazene baterias em local fresco e arejado;
x) utilize equipamento de proteção apropriado (que proteja os olhos e a pele) quando trabalhando com
baterias à base de líquido ou manuseando a solução eletrolítica; e
y) respeite os avisos de perigo.

9 - TANQUES E ESPAÇOS VAZIOS


Recomendações:
a) antes de trabalhar no interior de tanques e espaços vazios, verificar se estão limpos, desgaseificados e
ventilados;
b) as redes e suspiros de tanques e espaços, que tenham armazenados líquidos inflamáveis, devem ser
limpos e desgaiseficados antes da realização de qualquer reparo envolvendo serviços de corte e solda;
c) a iluminação nesses compartimentos deve ser adequada para garantir o trânsito e o trabalho seguros, se
utilizado um cabo portátil, a lâmpada deve ser adequadamente protegida de modo a evitar que se
quebrem, o que pode causar explosões em ambientes contaminados por gases;
d) por norma, um homem não entra sozinho em um tanque ou espaço vazio (deve ser escalado um
observador de segurança do lado de fora do compartimento, devidamente familiarizado com as
recomendações quanto à prevenção de acidentes e administração de primeiros socorros); e
e) os tanques e espaços vazios devem ser mantidos com seus acessos fechados ou isolados quando não há
faina em andamento.

10 - AMPOLAS DE GÁS COMPRIMIDO


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a) Armazenar as ampolas de gás comprimido sempre nos locais apropriados, afastadas de óleo, gases ou
fontes de calor.
b) O usuário deve ser qualificado para operações com ampolas de gás comprimido.
c) O pessoal deve estar doutrinado quanto à proibição do manuseio de ampolas com as mãos ou luvas
untadas de óleo.
d) É proibido o posicionamento de ampolas de oxigênio e/ou acetileno no interior de espaços confinados
(exceção feita à ampola de oxigênio da Enfermaria).
e) Substituir as ampolas com vazamento ou reprovadas no teste hidrostático.
f) Assegurar-se de que os dispositivos de segurança (válvulas, manômetro, etc.) estejam funcionando
corretamente.
g) Não expor as ampolas ao sol por muito tempo.

11- MATERIAIS PERIGOSOS (FLUÍDOS aquecidos, TÓXICOS ou INFLAMÁVEIS)

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a) A existência desses itens deve se limitar às necessidades previsíveis do navio. Nos períodos de reparo,

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retirar de bordo os materiais perigosos dispensáveis: óleos combustíveis, gasolina, querosene de aviação,
munição (mesmo a do armamento portátil exceto a necessária ao pessoal de serviço) etc.
b) Escolher um local apropriado para a guarda dos tanques de pronto uso de gasolina para as motobombas
e motores de popa.
c) Posicionar as descargas de motores e bombas portáteis safos de locais onde existam materiais perigosos
ou aspirações das ventilações do navio.
d) Prover proteção e isolamento para as redes de recebimento de vapor de terra.

12- MEDIDAS PARA REDUZIR RISCOS DE INCÊNDIO A BORDO


Os navios de guerra caracterizam-se por possuírem grande autonomia, ou seja, são capazes de permanecer
afastados de suas bases, sem apoio logístico, por longos períodos. Essa particularidade faz com que
transportem uma enorme quantidade de itens, como gêneros alimentícios, combustíveis, inflamáveis e
munição. A presença desses materiais coexistindo com um ambiente onde podem estar presentes elevadas
temperaturas, ocorrer descargas elétricas e até mesmo explosões decorrentes de manuseio de munição ou
concentração de gases explosivos, impõe regras para a utilização e o armazenamento, além de requerer
rigorosas medidas preventivas para evitar ou, pelo menos, reduzir a ocorrência de incêndios.
As tripulações devem possuir um adestramento específico para evitar e enfrentar um incêndio e se
conscientizarem da necessidade de se cumprir os requisitos que aumentam a segurança.
Em tempo de paz, os incêndios podem ser atribuídos a avarias, falha humana, inobservância dos cuidados
na manutenção e operação de equipamentos e sistemas e, principalmente, não-observância de medidas
preventivas destinadas a impedir condições propícias para os princípios de incêndio. Estas são
particularmente importantes nos grandes períodos de manutenção, onde há o acúmulo de serviços
potencialmente perigosos, ao mesmo tempo em que se reduz a disponibilidade dos equipamentos de combate
a incêndio.
As normas mais comuns para se prevenir um incêndio são:
a) não lançar cigarros ou fósforos mal apagados em local impróprio;
A solução depende da conscientização da tripulação de que fumar a bordo, além de trazer grandes
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prejuízos à saúde, pode representar risco de incêndio, sendo aplicáveis as seguintes recomendações :
I) não fumar deitado, considerando-se a possibilidade do sono chegar antes do cigarro terminar;
II) não fumar em locais proibidos, ou quando trabalhando com inflamáveis, ou quando disseminada
no fonoclama essa proibição;
III) jogar o cigarro em cinzeiros, que devem ser preferencialmente de metal, certificando-se de que
foi apagado (não lançá-lo em cestas de lixo);
IV) não fumar em locais proíbidos como praças de máquinas, paióis de munição, tanques e porões; e
V) não lançar cigarro aceso por barlavento.
b) manter os equipamentos de combate a incêndio sempre em boas condições;
c) manter a Estação Central de CAv informada de todos os serviços em andamento que possam
comprometer o sistema de combate a incêndio ou comprometer vidas em caso de sinistro (redes e válvulas
retiradas para reparo, bombas inoperantes, “by pass”, pessoal trabalhando em local de difícil acesso etc),
particularmente nos períodos de manutenção;
d) adestrar a tripulação, pois todos a bordo devem conhecer os procedimentos a adotar ao ser detectado
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um incêndio a bordo;
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e) remover as estopas e trapos sujos de óleo dos porões e acumulados nas latas de lixo. O risco de

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incêndio em praça de máquinas é grande, devido a fatores como elevadas temperaturas, espaços confinados e
com possíveis vazamentos de material combustível. Para reduzir a ocorrência desses incêndios é fundamental
impedir o armazenamento de produtos inflamáveis nas praças de máquinas, bem como mantê-las sem
vazamentos e com os porões limpos e secos, mesmo nos períodos de manutenção;
f) remover o óleo e gordura que se acumulam nas telas e dutos de extração da cozinha. O cumprimento
de uma rigorosa rotina de limpeza impede que se acumulem excessos de gordura e óleo, os quais, sendo
combustíveis, podem entrar em ignição pelas altas temperaturas passíveis de ocorrer nesses ambientes. A
existência das telas dificulta que esse material combustível se acumule no interior dos dutos. Os navios, que
dispõem de sistemas específicos para extinguir esses incêndios, devem mantê-los em perfeitas condições de
funcionamento;
g) serviços de corte e solda elétrica e oxiacetilênica caracterizam-se pela presença de altas temperaturas,
centelhas e material incandescente. Sendo assim, merecem uma série de cuidados específicos que incluem
remoção de inflamáveis das proximidades, o estabelecimento de vigias no compartimento em que é executado
o serviço e nos adjacentes, disponibilização de material de pronto uso para extinguir princípios de incêndio.
Deve-se considerar, ainda, que as fagulhas podem atingir locais de difícil acesso onde materiais combustíveis
podem estar acumulados. Outro ponto importante a ser considerado é quando esse serviço envolver redes e
tanques, pois podem existir gases inflamáveis acumulados, capazes de causar explosões.
As providências contra riscos de incêndio quando se executam serviços de corte, solda ou aquecimento
de redes e equipamentos devem ser rigorosamente implementadas, chamando-se a atenção para os seguintes
aspectos:
I) estabelecer um serviço de vigilância no compartimento adjacente, quando uma antepara for
cortada, soldada ou aquecida;
II) manter a vigilância na área do serviço, bem como na área limítrofe, até, ao menos, 25 minutos
após ter sido terminado um trabalho com calor;
III) manter atualizado um registro de todos os locais onde estão sendo realizados serviços de corte,
solda e trabalhos com calor;
IV) as ordens de fogo são expedidas mediante autorização do oficial-de-serviço, do Encarregado do
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CAV ou seu substituto legal, que assinam a papeleta de autorização;


V) os cabos das máquinas de solda elétrica devem ser adequados e as mesmas devem estar
conectadas à terra; e
VI) antes de iniciar qualquer serviço de corte/solda ou trabalho com calor em tanques, redes e
suspiros, espaços vazios ou compartimentos que tenham contido materiais inflamáveis ou tóxicos, deve ser
verificado se a área de trabalho está limpa e a atmosfera isenta de gases inflamáveis. Se não estiver, adotar
providências corretivas (remoção do material, arejamento do compartimento etc), como necessário.
h) equipamentos elétricos avariados ou com instalações inadequadas, equipamentos com baixa de
isolamento, fusíveis contornados, disjuntores travados, instalações improvisadas (de fortuna), motores e circuitos
elétricos sobrecarregados e condução inadequada podem ser a origem de incêndios.
i) determinados materiais, como solventes, gasolina, tinta e álcool exigem cuidados especiais para sua
utilização e armazenamento.

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Além disso, deve-se limitar a presença de material combustível a bordo, bem como exercer rigoroso
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controle e fiscalização do uso deste material, considerando-se as situações de guerra e de paz. Sob esse enfoque

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citamos:
I) eliminação do material desnecessário à operação militar do navio; e
II) especificação do material de bordo, evitando-se a utilização de equipamentos e acessórios
compostos de material combustível (exemplo: utilizar sempre latas de lixo metálicas).
III) manutenção do navio nas melhores condições de resistência ao fogo.

13 - PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES AÉREAS

O Agente de Segurança de Aviação (ASAv) assessora diretamente o Comandante nos assuntos relativos à
segurança de aviação de sua OM, respondendo por todas as atividades desenvolvidas em cumprimento ao
Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (PPAA), de acordo com o preconizado por instrução
normativa específica. O piloto mais antigo do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) é o responsável direto
pela segurança de sua aeronave e da tripulação orgânica. Em caso de dúvida, cabe ao piloto mais antigo do
Destacamento a decisão final sobre a segurança de vôo da aeronave, tripulantes e passageiros.
13.1 - Normas gerais de segurança nas operações aéreas
a) Não se usa cobertura ou qualquer outro tipo de material solto que possa “voar” com o vento, tais
como papéis, pedaços de pano etc., no convés de vôo ou nos locais abertos que lhe dão acesso.
b) Cuidado com canhões e paus de carga. Quando houver possibilidade de que o helicóptero possa
ser atingido pelo movimento de torretas, lançadores de mísseis, paus de carga e equipamentos de manobra,
manter tais equipamentos desalimentados, exceto por ordem em contrário do Comandante do navio.
c) Os helicópteros são extremamente sensíveis a avarias por efeito de sopro produzido pelos
disparos de canhões localizados nas proximidades da plataforma. Antes do início do tiro, posicionar a aeronave
fora da área de efeito de sopro (preferencialmente hangarada), com as portas e janelas abertas.
d) É terminantemente proibido fumar no hangar e na plataforma. Cartazes de advertência deverão
ser colocados no hangar.
e) Todos os componentes das equipes que operam na plataforma usam, obrigatoriamente, óculos
de proteção, abafador de ruídos, coletes salva-vidas e botas especiais de convôo.
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f) Componentes perigosos e setor de aproximação:


 - as pás do rotor principal, devido as suas características de flexibilidade e mobilidade
(principalmente durante as partidas e paradas do rotor), podem flexionar-se (flapar) e
atingir quem se aproxime;
 - o rotor de cauda - devido a sua baixa altura; e
 - a descarga do motor - devido às altas temperaturas dos gases.
Considerando-se as áreas perigosas indicadas e o setor visual do piloto, as zonas de aproximação de um
helicóptero resumem-se a um setor de 45o para cada um dos bordos, em relação à proa da aeronave.
g) A rede de proteção permanece içada durante a movimentação da aeronave do hangar para a
plataforma (espotagem) ou da plataforma para o hangar (hangaragem), e enquanto estiverem sendo
executados serviços na aeronave sem virada de motor (inclusive dobragem e desdobragem das pás). Quando
da partida de motor e operação de pouso e decolagem, arriá-la. Assim deverá permanecer, até a parada dos
motores e rotores.
h) A plataforma deve estar corretamente demarcada, acordo normas em vigor.
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i) Por ocasião da partida do motor, um componente da Equipe de Manobra e Crache guarnece um


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extintor portátil e mantém-se próximo à descarga do motor.

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j) Antes do início (aproximadamente quinze minutos) e durante as operações aéreas é
terminantemente proibido jogar lixo no mar, para evitar a concentração de aves.
k) Antes do início das operações aéreas noturnas é necessário um período de adaptação dos pilotos
e das equipes, durante o qual este pessoal não deve transitar por compartimento iluminado. O trajeto dos
pilotos até o hangar deve ser feito por compartimentos iluminados com luz de polícia.
l) Todo o pessoal envolvido em operações aéreas deve estar conscientizado e instruído para
observar e alertar ao OLP quanto a sinais de avaria no helicóptero, como fumaça, vazamentos de combustível
e fluído hidráulico.
m) Em Operações Aéreas, todas as portas, escotilhões, agulheiros e escadas que dão acesso à
plataforma de vôo, devem possuir placas com informações proibindo a passagem do pessoal.
13.2 - Segurança na plataforma de pouso e hangar
As áreas descobertas de meia nau para ré e, especialmente, a plataforma de pouso e o hangar,
devem ser inspecionados antes do início das operações aéreas, sendo recolhidos os detritos e objetos estranhos
(DOE).
Abastecimento da aeronave
a) Antes e durante o abastecimento avisar pelo fonoclama:
“ABASTECIMENTO DE AERONAVE - É PROIBIDO FUMAR”.
b) Mangueiras de abastecimento devem estar com fio terra passado na aeronave e, esta, com terra
passado para o convés, antes da colocação do bico da mangueira na tomada da aeronave.
c) Durante as fainas de abastecimento, a Equipe de Crache deve estar a postos, com equipamento
de combate a incêndio pronto para ser usado.
O combustível de aviação não deve ser manuseado com vasilhame aberto.
d) Panos e trapos, contendo combustível de aviação, devem ser retirados da plataforma e hangar
logo que terminado seu uso.
e) A transferência de combustível de aviação só pode ser iniciada após notificação ao Oficial de
CAV do navio.
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13.3 - Manobra do navio e manobra do helicóptero


a) Salvo em situação de grande emergência e levando-se em consideração os aspectos de
segurança envolvidos, o navio não muda de rumo enquanto um helicóptero estiver:
pousando ou decolando / engrazando ou desengrazando rotor / sendo manobrado no
hangar e/ou plataforma de pouso.
b) Considerações que envolvem a segurança dos homens do convôo e da aeronave:
 o Orientador ocupa posições definidas na plataforma, de maneira que permaneça no visual do
piloto que efetivamente estiver nos comandos da aeronave;
 após o pouso do helicóptero, os calços e peias devem ser imediatamente colocados, ficando a
aeronave nesta condição até o próximo lançamento;
 antes da decolagem, as peias, ao serem retiradas, são mostradas ao piloto pelos calçadores;
 o orientador e o fiel da aeronave têm que estar presentes sempre que o helicóptero for
movimentado no hangar e/ou plataforma de pouso; e
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 antes do início de qualquer manobra de espotagem, o orientador solicita autorização ao Oficial


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de Quarto e cientifica-se de que o Navio não vai manobrar durante a faina. Cuidados especiais devem ser

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tomados sempre que as condições meteorológicas forem adversas.

14 - PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE OS PERÍODOS DE MANUTENÇÃO


Durante os períodos de manutenção, os cuidados com a segurança devem ser redobrados, considerando-
se que o navio fica mais vulnerável, devido à grande quantidade de equipamentos e sistemas, inclusive de
CBINC, que são retirados para reparo, além dos diversos serviços que são realizados simultaneamente.
14.1 - Recomendações gerais
a) Afixar em locais visíveis instruções visando à prevenção de acidentes.
b) Instituir uma comissão encarregada da segurança e prevenção de acidentes, constituída ao início do
período de manutenção e integrada pelos Imediato, CHEMAQ, CHEOP, CHEARM, ENCAv e Oficial Médico.
c) Incluir nos contratos celebrados com firmas, itens definindo claramente as responsabilidades quanto
à segurança e à integridade dos funcionários civis, segundo a legislação em vigor, enquanto estiverem
trabalhando a bordo.
14.2 - Prevenção de incêndio
As providências de rotina devem ser intensificadas, considerando as peculiaridades do período,
como, por exemplo:
a) instituir uma turma de prevenção de incêndio com pessoal devidamente qualificado;
b) os serviços de corte e solda devem ser específica e efetivamente autorizados e controlados;
c) manter disponíveis bombas de incêndio portáteis prontas para serem acionadas, em caso de falha ou
inexistência de pressão na rede de incêndio de bordo ou do cais;
d) o navio deve ser mantido limpo, seco (praças de máquinas e porões), isento de resíduos e produtos
inflamáveis armazenados de maneira imprópria;
e) quando possível, manter pressão na rede de incêndio de bordo, ou em seus “by-pass”;
f) os “by-pass” da rede de incêndio devem ser instalados com segurança, com as mangueiras em boas
condições;
g) caso o Sistema Fixo de CO2 tenha sido retirado das praças de máquinas e paióis, devem ser
providenciados extintores portáteis substitutos em quantidade suficiente;
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h) a Estação Central do CAv deve manter atualizada a situação da rede de incêndio de bordo no tocante
a trechos ou válvulas retiradas que possam comprometer o combate a um incêndio;
i) devem ser mantidos os serviços de Patrulhas de CAv e Vigias de Bravos, com pessoal qualificado, para
percorrer os compartimentos do navio e praças de máquinas, durante os períodos em que a guarnição está
licenciada; e
j) manter, pelo menos, um reparo de CAv pronto para ser guarnecido em caso de incêndio a bordo
(este reparo deve ser do conhecimento de toda a tripulação).
15- PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA DO PESSOAL
A listagem a seguir resume as precauções gerais de segurança de pessoal, as quais, em alguns casos,
repetem aspectos já mencionados em tópicos ou capítulos anteriores. O cumprimento dessas precauções
diminui consideravelmente os riscos de acidente:
a) conhecer e memorizar todas as saídas, inclusive as de emergência, do alojamento ou local de trabalho,
bem como a localização das Máscaras de Escape Rápido e sua correta utilização;
b) verificar se todo o material está bem armazenado, guardado e peiado;
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c) ao transportar volumes, procurar manter uma das mãos livre;


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d) subir ou descer escadas, segurando o corrimão com uma das mãos;

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e) conhecer os procedimentos de parada em emergência dos equipamentos com os quais trabalhe;
f) garantir que as saídas e escapes não estejam bloqueados por materiais, nem travadas, de modo a
impedir a sua abertura por dentro;
g) garantir que dutos de ventilação estejam limpos, com aspirações e descargas desbloqueadas;
h) anéis, relógios, chaveiros, e outros itens que podem se prender em extremidades não devem ser
utilizados a bordo;
i) utilizar equipamentos de proteção individual como capacetes, luvas, sapatos ou botas, cintos de
segurança, óculos e vestimentas adequados ao serviço a realizar;
j) utilizar o colete salva-vidas apropriado, sempre que trabalhar em conveses abertos em situações onde
existe a possibilidade de queda no mar; nas fainas mais críticas, utilizar um cinto de segurança preso à
balaustrada ou outro local apropriado;utilizar capacete onde haja possibilidade de quedas/choques com
objetos como quando no fundo do dique, em fainas marinheiras e durante grandes reparos em praça de
máquinas;
k) utilizar, preferencialmente, roupas de algodão (inclusive meias e roupas de baixo);
l) portar o colete salva-vidas inflável, lanterna de bolso estanque, luvas e capuz antiexposição (“anti-
flash”), em situação de cruzeiro de guerra;
m) limitar o uso de óculos escuros aos conveses abertos;
n) caminhar rápido, se necessário, mas não correr a bordo;
o) conhecer a localização das balsas, especialmente a sua balsa, e os caminhos a utilizar desde o seu
alojamento ou local de trabalho para a mesma, em uma emergência;
p) conhecer a localização e utilização dos equipamentos de combate a incêndio existentes no seu
alojamento ou local de trabalho;
q) fumar apenas nos locais permitidos;
r) operar equipamentos apenas se for qualificado na sua operação;
s) abrir os acessórios que devam permanecer fechados (em função da condição de fechamento
estabelecida) somente com autorização da Estação Central de CAV (fechá-los corretamente, após terminada
a necessidade);
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t) não se inclinar pela borda apoiado na balaustrada ou vergueiros;


u) não permitir a existência de conveses ou estrados escorregadios; se inevitável, colocar um aviso,
informando a existência de situação de risco ;
v) quando abertos escapes, escotilhas, portas de visita ou outro acesso do convés normalmente fechado,
prover área de segurança delimitada por cabos/balaustres, devidamente seguros e sinalizados;
w) não passar entre/sobre cabos colhidos/dobrados durante fainas pois estes podem ser laborados;
x) nunca passar sobre espias, cabos e amarras tensionados;
y) nunca operar equipamentos com sistemas de segurança defeituosos;
aa) nunca operar chaves, disjuntores elétricos ou válvulas sem autorização/qualificação para tal;
ab) avisar a Central do CAv quando for trabalhar em compartimentos isolados e sem fonoclama,
principalmente quando a tripulação estiver licenciada;
ac) não lançar material pela borda (nunca fazê-lo com o navio docado);
ad) quando for imprescindível efetuar reparos em equipamentos elétricos ou eletrônicos energizados,
fazê-lo sempre acompanhado;
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ae) quando trabalhando em mastros, chaminés e costados, usar cinto de segurança/dispositivos que
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impeçam a queda de ferramentas, mantendo sempre vigia pronto a auxiliá-lo.

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af) fiscalizar o cumprimento das normas referentes à segurança do trabalho realizado por qualquer
tripulante, zelando pela segurança de todos a bordo;
ag) inspecionar rotineiramente o cabo de energia de terra e sua rota ao longo do convés, tendo atenção
à correta fixação dos seus terminais, e aos possíveis contatos do cabo com acessórios do convés, protegendo-
o de cantos vivos. A inspeção deve ser rigorosa principalmente quando houver troca de cabos entre os navios;
e
ah) as ferramentas manuais devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo vedado o emprego
de ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
a) BRASIL. Centro de Instrução Almirante Wandenkolk. Sistemas de Antenas de Comunicações de
Bordo. Rio de Janeiro, 1980.
b) EUA. United States Navy. NTTP 4-01.4 Underway Replenishment. Norfolk, 2009
c) BRASIL.Comando-em-Chefe da Esquadra. NORMESQ No 40-07A. Prevenção de Acidentes em Navios
durante os Períodos de Manutenção. Rio de Janeiro, 2005.
d) BRASIL.Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão. CAAML 1201. Organização de
Controle de Avarias. Rio de Janeiro, 2005.
e) EUA. Naval Education and Training Program Development Center. Naval Safety Supervisor. Washington,
D.C., 1985
f) EUA.Office of the Chief of Naval Operations. Navy Occupational Safety and Health (NAVOSH).
Washington, D.C., 1989.
g) GRÃ-BRETANHA. Ministry of Defence. BR-45 - Manual of Navigation. London, 1994
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Manual de Combate a Incêndio.
2.rev. 2017 (capítulos 2, 3 e 4)
CAPÍTULO 2
INCÊNDIO
2.1 - Definição
2.2 - A dinâmica do incêndio
2.3 - Principais causas de incêndio
2.4 - Métodos de Extinção de incêndios
2.5 - Classificação dos Incêndios
2.6 - Medidas Preventivas
2.7 - Redução dos riscos de incêndio nas Praças de Máquinas
2.8 - Perigos adicionais com o navio em período de reparo
2.9 - Perigos adicionais quando em combate

2.1 – DEFINIÇÃO
Fogo - Desenvolvimento simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como,
por ex., a madeira, o carvão, o gás.
Incêndio - Fogo que lavra com intensidade, destruindo e, às vezes, causando prejuízos.
2.2 - A DINÂMICA DO INCÊNDIO
Os incêndios podem ser separados em quatro diferentes estágios: Fase inicial; Fase de desenvolvimento;
Incêndio desenvolvido e Fase de queda de intensidade.
2.2.1 - Fase Inicial
A temperatura média do compartimento ainda não está muito elevada, e o fogo está localizado próximo ao foco
do incêndio (Fig. 2.1).
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Caso não ocorra a extinção do incêndio, poderá ocorrer o “rollover”, também conhecido como lean
flashover (Fig. 2.2), que é o fenômeno no qual os gases da combustão não queimados no incêndio misturam- se
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ao ar e se inflamam na parte superior do compartimento, devido à alta temperatura naquela área (são bolasde
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fogo que se formam na parte superior docompartimento). As altas temperaturas concentram-se próximas ao

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foco do incêndio, e a fumaça proveniente da combustão forma uma camada quente na parte superior do
compartimento.

Fig. 2.2 - Incêndio em desenvolvimento com aparecimento de um "Roolover"

2.2.2 - Fase de Desenvolvimento


É a fase de transição entre a fase inicial e a do incêndio totalmente desenvolvido. Ocorre em um período
relativamente curto de tempo e pode ser considerada um evento do incêndio (combustão súbita generalizada).
Trata-se do momento no qual a temperatura da camada superior de fumaça atinge temperaturas em torno de
600ºC.
A característica principal desta fase é o repentino espalhamento das chamas a todo o material
combustível existente no compartimento. Este fenômeno, conhecido pelo nome de "flashover" (Fig. 2.3), é um
dos principais causadores de acidentes graves com o pessoal envolvido no combate ao incêndio.
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Fig. 2.3 - Surgimento de um "Flashover"


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A teoria do “flashover” foi elaborada pelo cientista britânico P.H. Thomas, nos anos 60, e foi usada para
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descrever o crescimento do incêndio até o ponto onde se torna um incêndio totalmente desenvolvido.

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A partir do aparecimento do “flashover”, entra-se na fase de incêndio desenvolvido
(Fig. 2.4).- Incêndio Desenvolvido
Todo o material do compartimento está em combustão, sendo a taxa de queima limitada pela
quantidade de oxigênio remanescente. A sobrevivência do pessoal que estiver no local é improvável.
Chamas podem sair por qualquer abertura, e os gases combustíveis existentes na fumaça se queimam assim
que encontram ar fresco. O acesso a esse incêndio é praticamente impossível, sendo necessário um ataque
indireto ao mesmo. Incêndios em praças de máquinas ou provocados pelo impacto de armamento inimigo
atingem este estágio rapidamente.
2.2.3 - Fase de queda de intensidade e “backdraft”
Quase todo o material combustível já foi consumido e o incêndio começa a se extinguir.
Após a extinção do incêndio, em casos específicos, pode ocorrer o fenômeno do reaparecimento. Em um
incêndio que tenha se extinguido por ausência de oxigênio, como por exemplo, em um compartimento
estanque que tenha sido completamente isolado, vapores combustíveis podem estar presentes. Quando ar
fresco for admitido nessa atmosfera rica em vapores combustíveis e gases explosivos e com temperatura
próxima à de ignição, os três elementos do triângulo do fogo estarão novamente presentes e poderá ocorrer
uma ignição explosiva, fenômeno também conhecido por “backdraft” ou “backdraught” (Fig. 2.5).
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Fig. 2.4 - Apresentação de um "backdraft" na fase de queda


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As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”:


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- fumaça sob pressão, num ambiente fechado;

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- fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma
de lufadas;
- calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
- pequenas chamas ou inexistência destas em ambientes fechados onde houve um incêndio;
- resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
- pouco ruído em ambientes fechados onde houve um incêndio; e
- movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o
ar assoviando ao passar pelas frestas).
2.3 - PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
Podemos afirmar, com segurança, que o mais eficiente método de combater incêndios é evitar que eles
tenham início.
Excetuados, evidentemente, os incêndios originados por danos em combate, a grande maioria de
ocorrências de incêndios é derivada de falhas humanas, pela não observância dos cuidados na utilização do
material, pela manutenção deficiente dos equipamentos e pelo desconhecimento das precauções de segurança.

As principais causas de incêndios a bordo de navios, são as seguintes:


a) - cigarros e fósforos atirados em locais impróprios;
b) - trapos e estopas embebidos em óleo ou graxa;
c) - acúmulo de gordura nas telas e dutos de extração da cozinha;
d) - serviços com equipamento de solda elétrica ou oxiacetileno;
e) - não observância de todos os compartimentos adjacentes aos que estão sendo realizados serviços
de corte ou solda;
f) - equipamentos elétricos ligados, desnecessariamente, por período de tempo considerável;
g) - porão com acúmulo de óleo ou lixo;
h) - vasilhames destampados contendo combustíveis voláteis;
i) - uso desnecessário de materiais combustíveis;
j) - instalações e equipamentos elétricos deficientes;
k) - materiais inflamáveis ou combustíveis de bordo, tais como óleos, graxas, tintas, solventes etc.,
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armazenados indevidamente;
l) - presença de vazamentos em sistemas de óleo combustível e lubrificante;
m) - presença de óleo combustível ou lubrificante em isolamento térmico de descargas de motores;
n) - partes aquecidas de máquinas próximas a redes de óleo;
o) - uso de ferramentas manuais ou elétricas em tanques não devidamente desgaseificados, ou nos
compartimentos adjacentes a esses tanques;
p) - fritadores elétricos superaquecidos; e
q) - lâmpadas sem proteção..

2.4 - MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


2.4.1 - Abafamento
O primeiro método básico de extinção de incêndios é o abafamento, que consiste em reduzir a quantidade
de oxigênio para abaixo do limite de 13%. (Fig 2.6).

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Fig 2.5 - Retirada do comburente
Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceção estão os
materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os
peróxidos orgânicos e o fósforo branco.
Conforme já vimos anteriormente, a diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando
a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, quando não haverá mais
combustão. Colocar uma tampa sobre um recipiente contendo álcool em chamas, ou colocar um copovoltado
de boca para baixo sobre uma vela acesa, são duas experiências práticas que mostram que o fogo se apagará
tão logo se esgote o oxigênio em contato com o combustível.

Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores, vapor d’água,
espumas, pós, gases especiais etc. (Figs. 2.6-A, 2.6-B e 2.6-C)
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2.4.2 - Resfriamento
É o método mais antigo de se apagar incêndios, sendo seu agente universal a água.
Consiste em reduzirmos a temperatura de um combustível, ou da região onde seus gases estão
concentrados, abaixo da temperatura de ignição, extinguindo o fogo.

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Raciocinando com o triângulo do fogo, isto consiste em afastar o lado referente à temperatura de ignição.
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Com apenas dois lados (combustível e comburente), não há fogo (Fig. 2.7).

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Fig. 2.7 - Retirada da temperatura

Cabe ressaltar que somente por resfriamento podem ser extintos os incêndios de combustíveis que
tenham comburente em sua estrutura íntima (pólvora, celulóide etc.). Esses incêndios não podem ser extintos
por abafamento (Fig. 2.8).

Fig. 2.8 - Resfriamento em tanques de gás


2.4.3 - Isolamento
Consiste na retirada do combustível, o que geralmente é utilizado quando não dispomos de equipamentos
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adequados para combater o incêndio. Como exemplo, podemos citar o fechamento de uma válvula de gás ou retirada de
material inflamável das proximidades de um foco de incêndio (Fig. 2.9).
Alguns manuais consideram a retirada do material como um método de extinção, porém consideraremos apenas
como uma etapa do processo de extinção, haja vista que se baseia na retirada do material combustível.

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2.4.4 Quebra da reação em cadeia

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Processo de extinção de incêndios em que determinadas substâncias são introduzidas na reação
química da combustão, com o propósito de inibi-la. Neste caso é criada uma condição especial (por um agente
que atua em nível molecular) em que o combustível e o comburente perdem, ou têm em muito reduzida, a
capacidade de manter a reação em cadeia. A reação só permanece interrompida enquanto houver a efetiva
presença do agente extintor, que deverá ser mantido até o resfriamento da área, natural ou por um dos meios
conhecidos.
Um dos agentes extintores por quebra da reação em cadeia mais conhecido na Marinha do Brasil é o
halon, que é um agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro,
bromo e iodo), porém, sua fabricação foi banida pelo Protocolo de Montreal, por ser nocivo à camada de ozônio.
De acordo com o próprio Protocolo, seu uso é permitido para fins militares e extinção de incêndio em Navios.

2.5 - CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS


A Associação Brasileira de Normas Técnica – ABNT, por meio da NBR 12693, classifica os incêndios de acordo
com os materiais neles envolvidos. Essa classificação é feita para determinar os agentes extintores adequados
para cada tipo de incêndio.

2.5.1 - Incêndio classe “A”


São os que se verificam em materiais fibrosos ou sólidos, que formam brasas e deixam resíduos. São os
incêndios em madeira, papel, tecidos, borracha e na maioria dos plásticos (Fig. 2.10).
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Método de extinção:
Necessita de resfriamento para a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que a contenham em grande
porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição (Fig.
2.11).

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O emprego de pó químico irá apenas retardar a combustão, não agindo na queima em profundidade.
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2.5.2 - Incêndio classe “B”
São os que se verificam em líquidos inflamáveis (óleo,
- Incêndio classe “C” querosene, gasolina, tintas, álcool etc.) e também em graxas e
gases inflamáveis (Fig. 2.12).

Método de extinção classe “B”:


Necessita para a sua extinção do abafamento ou quebra da
reação em cadeia. No caso de líquidos muito aquecidos (acima
do ponto de ignição), é necessário também resfriamento (Fig.
2.13).

2.5.3 - Incêndio classe “C” São os que se verificam em


equipamentos e instalações elétricas, enquanto a energia
estiver alimentada, como, por exemplo, um motor elétrico
ligado (Fig. 2.14).

Método de extinção classe “C”:


Para a sua extinção é necessário um agente extintor que não conduza a corrente elétrica (Fig. 2.15) e
utilize o princípio de abafamento ou quebra da reação em cadeia.
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2.5.4 - Incêndio classe “D”


São os que se verificam em metais como lítio e cádmio (em baterias), magnésio (em motores), selênio,
antimônio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio.
São exemplos de metais combustíveis. É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com
extintores comuns (principalmente os que contenham água).

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Método de extinção:
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Para a sua extinção, são necessários agentes extintores especiais (pós químicos especiais) que se

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fundem em contato com o metal combustível, formando uma espécie de capa que o isola do ar atmosférico,
interrompendo a combustão pelo princípio de abafamento.
Os pós químicos especiais são compostos dos seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto de bário,
monofosfato de amônia, grafite seco (Fig. 2.8).
2.5.5 - Incêndio classe “K”
São os que se verificam em gordura animal, vegetal e têm sido por muito tempo a principal causa de incêndios
em cozinhas. A natureza especifica desses incêndios é diferente da maior parte dos outros incêndios, mesmo aqueles
que envolvem outros líquidos inflamáveis como gasolina, óleo combustível e lubrificante.
Nos Estados Unidos esta nova classe de incêndio foi reconhecida pela NFPA (National Fire Protection Association),
através da norma NFPA 10.
Os óleos de cozinha usados para fritura têm uma faixa ampla de temperaturas de autoignição, que pode ocorrer
em qualquer intervalo de 288°C a 385°C.
Depois de ocorrida a autoignição, o óleo mudará ligeiramente sua composição ao queimar-se, tornando a nova
temperatura de autoignição mais baixa que a original. Com isso o incêndio tornar-se-á autossustentável, a menos que a
massa inteira de óleo seja resfriada a uma temperatura abaixo desta nova.
Método de extinção:
O agente extintor ideal é o Pó Químico Umedecido, que consiste numa solução de água com Acetato de Potássio,
Carbonato de Potássio, Citrato de Potássio ou uma combinação destes compostos.
A água da composição tem a função de resfriamento do produto, permitindo que a temperatura permaneça
abaixo do ponto de autoignição. Enquanto isso, através de uma reação de saponificação dos agentes extintores
(C2H3KO2; NaHCO3; C6H5K3O7) com o produto, ocorre a formação de uma camada superficial de espuma que impede
o contato do óleo com o oxigênio do ar.

2.6 - MEDIDAS PREVENTIVAS


Considerando-se que, na prática, a eclosão de um incêndio a bordo não pode ser definitivamente impedida,
especialmente em situações de guerra, é necessário que se adotem providências não só de prevenção de incêndios, mas
também aquelas que venham a atenuá-lo, quando ele for inevitável.
Algumas dessas providências fazem parte das próprias normas de construção naval, enquanto outras se fazem
intimamente ligadas à doutrina do Controle de Avarias – CAv, cabendo ao pessoal de bordo zelar pelo seu cumprimento.
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A manutenção da doutrina do CAv, inclusive a detecção e correção de irregularidades observadas que venham a
apresentar riscos de incêndios a bordo é de responsabilidade de todos a bordo, cabendo ao Encarregado do CAv, sua
supervisão, com a ajuda dos Encarregados das Divisões, Fiel de CAv do Navio, Fiéis de CAv das Divisões e do pessoal de
serviço.
Uma adequada prevenção de incêndio deve incluir, conforme já visto, a limitação da presença de materiais
combustíveis a bordo, bem como o controle daqueles que podem ser introduzidos para o atendimento de determinadas
conveniências ou exigências do serviço, observadas ainda as situações de guerra e de paz.
As providências de prevenção e limitação de incêndios a bordo, no que diz respeito ao material inflamável,
abordadas nas diversas publicações de Controle de Avarias, podem, então, ser resumidas em cinco aspectos básicos:
2.6.1 - Eliminação do material desnecessário à operação militar do navio
O navio deve ter conhecimento dos riscos existentes decorrentes da existência desse material e de material
estranho a bordo, sua localização e as medidas especiais, se necessário, a serem tomadas caso ocorra alguma avaria,
confeccionando, para tal, uma Tabela de Inflamáveis. Todo material introduzido a bordo deve ser relacionado e a sua
localização informada ao Encarregado do Controle de Avarias – EncCAv.

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A faina de preparar o navio para o combate deve prever a utilização dessa Tabela de Inflamáveis, para que sejam
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removidos de bordo, ou sejam reduzidas as suas quantidades.

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2.6.2 - Especificação do material de bordo
O projeto das unidades navais deve prever a mínima utilização de equipamentos e acessórios compostos
por materiais combustíveis.

2.6.3 - Armazenamento e proteção do material combustível


Não armazenar, se possível, material combustível acima da linha d’água, inclusive no convés principal.
Quando não puder ser evitado o armazenamento de material combustível no convés principal ou na
superestrutura, o mesmo deverá ser acondicionado e posicionado de forma que possa ser lançado facilmente ao mar.
Deverá, também, ficar localizado o mais a ré possível, a fim de que a fumaça e as chamas, no caso de incêndio, não venham
a interferir com a manobra do navio.
É essencial que não seja deixado nenhum combustível volátil nas proximidades das aspirações dos
compartimentos internos do navio.
Os locais adequados para armazenar material combustível são os compartimentos localizados abaixo da linha
d’água. Para aumentar a proteção devem ser usados compartimentos localizados junto ao casco e o material deverá ser
armazenado afastado das anteparas, para evitar o perigo de calor irradiado no caso de incêndio no compartimento
adjacente.
Todos os combustíveis líquidos, particularmente aqueles que desprendem vapores altamente inflamáveis ou
explosivos, devem ser guardados em recipientes próprios com tampa hermética.
A armazenagem de líquidos inflamáveis tais como tintas, vernizes, óleos e graxas deve ser feita em
compartimento apropriado, com ventilação forçada.
A armazenagem de materiais nos dutos de descarga de gases de Praças de Máquinas deve ser proibida.
Deve-se ter especial atenção ao material dos invólucros de sobressalentes, geralmente feitos de material
combustível. Assim que possível, estes sobressalentes devem ser desempacotados para serem armazenados e os
invólucros jogados fora.

2.6.4 - Limitação da quantidade de materiais inflamáveis ao mínimo necessário à operação em vista


Essa limitação será mais fácil de ser planejada em tempo de paz, quando a duração de cada comissão
pode ser estimada com rigor.
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2.6.5 - Manutenção do navio nas suas melhores condições de resistência ao fogo.


Pode ser alcançada por meio da realização de frequentes inspeções, de modo a manter os riscos de incêndio
reduzidos ao mínimo, e da contínua conscientização da tripulação quanto à necessidade de manter o navio seguro, o que
é alcançado através do adestramento individual, por equipes e para os quartos de serviço, e de notas em Plano de Dia.
2.7 - REDUÇÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO NAS PRAÇAS DE MÁQUINAS
São apresentadas abaixo algumas ações a executar e metas a serem atingidas de modo a se eliminar ou
reduzir os riscos de incêndio nas Praças de Máquinas, através da eliminação ou contenção de pequenos
vazamentos, manuseio de combustíveis, realização de adestramentos etc.:
1) inspecionar frequentemente os sistemas de recebimento, armazenamento e transferência de óleos
combustíveis e lubrificantes quanto a vazamentos, incluindo seus flanges, válvulas, elipses e demais itens;
2) estabelecer normas de segurança para o manuseio de óleos combustíveis (diesel ou de aviação) quando
retirados do sistema em que trabalham;
3) testar e inspecionar os sistemas que envolvem inflamáveis, após reparos;

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4) doutrinar, educar e treinar todo o pessoal para a redução dos riscos de incêndio, realizando adestramentos de
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procedimentos do pessoal após detecção de vazamentos e no combate a um princípio de incêndio em praça

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de máquinas, ainda na fase de avaria operacional, assim como promovendo frequentes exercícios de combate
a incêndio em praça de máquinas para todo o navio;
5)incentivar todas as práticas de prevenção a incêndios, como:
a) Inspeção visual de todos os sistemas que trabalham com inflamáveis, nas rotinas de pré-acendimento ou
após longos períodos sem utilização;
b) Manutenção e fechamento de todas as tampas dos tubos de sondagem e redes de amostragem, suas
respectivas válvulas e bujões de drenagem dos tanques de óleos;
c) Parada e reparo imediato de qualquer vazamento de óleo;
d) Limpeza constante de qualquer pequeno vazamento de óleo que não puder ser sanado imediatamente;
e) Manutenção da limpeza de dutos de ventilação e extração quanto a resíduos de óleo;
f) Manutenção rigorosa da limpeza dos porões quanto a qualquer vestígio de óleo, trapos embebidos em
óleo ou lixo;
g) Não utilização dos compartimentos de acesso a chaminés como depósitos;
h) Depósito de óleos contaminados em tanques existentes para este fim;
i) Manutenção rigorosa do material de CAv; e
j) Manutenção rigorosa dos acessórios estanques das praças de máquinas.

2.8 - PERIGOS ADICIONAIS COM O NAVIO EM PERÍODO DE REPARO


São apresentadas abaixo situações ou fainas que apresentam risco de incêndio ou explosão a bordo,
por ocasião do período de manutenção de um navio:
1) grande quantidade de fainas de corte e solda simultâneas e falta de controle e supervisão durante
esse tipo de serviço;
2) numerosos painéis energizados e cabos elétricos com muitas emendas;
3) existência de grande quantidade de pessoal estranho a bordo;
4) grande quantidade de acessórios de CAv retirados, afetando a estanqueidade do navio, prejudicando
o estabelecimento da condição de fechamento de material, em decorrência a limitação de avarias, e
permitindo o espalhamento da fumaça;
5) guarnição reduzida a bordo e interrupção de comunicações interiores, com consequente demora na
disseminação de um alarme geral; e
6) rede de incêndio, sistemas de esgoto, comandos à distância, sistemas fixos de extinção de incêndio
em reparo ou operando com restrições.
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2.9 - PERIGOS ADICIONAIS QUANDO EM COMBATE

São apresentadas abaixo situações ou fainas que aumentam o risco de incêndio ou explosão a
bordo e a intensidade dos danos sofridos, por ocasião do navio em combate:
– ondas de calor e deslocamento de ar devido às explosões externas e internas;
– estilhaços aquecidos;
– alagamentos progressivos, com grande quantidade de óleo combustível entrando em contato com
as superfícies aquecidas;
– centelhas de equipamentos elétricos avariados;
– rompimento de trechos de redes de sistemas vitais;
– baixas de pessoal, prejudicando o guarnecimento dos Reparos de CAv; e
– interrupção momentânea ou permanente de energia elétrica e/ou comunicações, em parte ou em
todo o navio.

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CAAML-1202

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Manual de Combate a Incêndio.
2.rev. 2017

3.1 – Definição 3.5 Gás Carbônico


3.2 - Água 3.6 - Compostos halogenados
3.3 - Espuma 3.7 - Compostos halocarbonados
3.4 - Vapor- 3.8 - Pó Químico

CAPÍTULO 3
AGENTES EXTINTORES
3.1 - DEFINIÇÃO
Agente extintor é qualquer material empregado para resfriar, abafar as chamas ou quebrar a reação em
cadeia, oriundas de uma combustão, proporcionando sua extinção.
Os agentes extintores de uso mais difundido a bordo são a água, a espuma, o vapor, o CO 2, os compostos
halogenados, o pó químico e a solução aquosa de carbonato de potássio (APC), porém existem outros, como o
pó químico ABC.
3.2 - ÁGUA Aplicação:
Agente extintor de uso mais comum, é aplicada nas formas de jato sólido e neblina de alta velocidade.
Atua principalmente por resfriamento, devido à sua propriedade de absorver grande quantidade de calor,
podendo atuar também, quando em forma de vapor, por abafamento. O jato sólido (Fig. 3.1) consiste em um
jorro de água, lançado em alta pressão por meio de um esguicho com orifício circular de descarga. Sob esta
forma, a água atinge o material incendiado com violência e penetra em seu interior. É o meio por excelência
para a extinção de incêndios classe “A”, onde o material tem de ser bem encharcado de água para garantir a
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extinção total do fogo e impedir seu ressurgimento.

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Em alguns casos, como incêndios em colchões e travesseiros, é conveniente que o material seja
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mergulhado na água, garantindo-se assim que não permaneçam brasas no seu interior.

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A água, aplicada sob a forma de gotículas, tem aumentada, em muito, sua superfície de contato com o
material incendiado, propiciando um rápido decréscimo da temperatura no ambiente em que ocorre o fogo
(extinção por resfriamento). A neblina de alta (Fig. 3.2) pode ser utilizada para auxiliar a extinção de incêndios
classe “A”, reduzindo as chamas superficiais e permitindo que as equipes se aproximem mais do foco do
incêndio, o que facilitará sua extinção definitiva com jato sólido. Na ausência de espuma, também é altamente
eficiente na extinção de incêndios classe “B”, onde a aplicação de jato sólido provocaria um turbilhonamento
no seio do líquido inflamado, aumentando o vulto do incêndio.

Fig. 3.2 - Neblina de alta velocidade Fig. 3.3 - Neblina de baixa velocidade A água, sob qualquer das três formas
em que é empregada, extingue incêndios por resfriamento, isto é, diminuindo a temperatura das substâncias
abaixo de sua temperatura de ignição. No entanto, quando se joga água sobre uma substância em combustão,
parte desta água se transforma em vapor, que tem uma ação de abafamento. Dizemos, então, que a água
extingue incêndios principalmente por resfriamento e, secundariamente, por abafamento.
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Cuidados:
Todos os agentes extintores apresentam efeitos secundários sobre o material ou sobre o pessoal,
requerendo cuidados adicionais para sua seleção e emprego, a fim de evitar-se que ocorram acidentes ou que
o material venha a sofrer danos maiores do que aqueles que tenham sido causados pela ação do fogo.
– A água, especialmente a água salgada, é boa condutora de eletricidade e não deve, portanto, ser
utilizada na extinção de incêndios em equipamentos energizados (classe “C”).
No entanto, na total ausência de agentes extintores adequados, poderá ser aplicada na forma de
neblina de alta velocidade, devendo ser mantida pelo utilizador uma distância de, pelo menos, dois metros dos
equipamentos energizados, a fim de diminuir o risco de choque elétrico.
1) Requer providências efetivas quanto ao esgoto. Fainas prolongadas podem causar a redução da reserva
de flutuabilidade, por excesso de peso da água embarcada, bem como dar origem à formação de
superfície livre, banda permanente ou redução de estabilidade por acréscimo de peso alto.

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2) Quando utilizada em jato sólido, pode avariar equipamentos frágeis, como equipamentos eletrônicos.
3) Reduz a resistência de isolamento de equipamentos e circuitos, principalmente em se tratando de água

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salgada.
4) Pode originar acidentes se, sob a forma de jato sólido, for dirigida sobre o pessoal à curta distância,
principalmente se atingir o rosto.

3.3 - ESPUMA
Aplicação – É um agente extintor aplicado preferencialmente em incêndios classe “B”, podendo ser também
utilizada em incêndios classe “A”.
Usa-se a espuma mecânica, que é a espuma produzida pelo batimento da água, LGE (líquido gerador de espuma) e
ar, através do princípio de Venturi. A espuma mecânica atua flutuando sobre a superfície do líquido inflamado e
isolando-o da atmosfera (Fig. 3.3).

Espuma Mecânica – Empregada para produção de grandes volumes de espuma por meio de equipamentos que
misturam proporcionalmente o líquido gerador com ar e água.
A água representa aproximadamente 85% (em peso) da composição da espuma, tendo um efeito secundário
na extinção do incêndio. Concluímos então que a espuma extingue o incêndio principalmente por abafamento e,
secundariamente, por resfriamento.
Cuidados:
1) – Sendo condutora de eletricidade, pode causar acidentes se utilizada contra equipamentos elétricos
energizados.
2) – Reduz a resistência de isolamento de equipamentos e circuitos elétricos e eletrônicos.
3) – Alguns tipos possuem propriedades corrosivas sobre diversos materiais.
4) – Produz irritação na pele e, principalmente, nos olhos.
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3.4 - VAPOR Aplicação:


O vapor de água pode ser utilizado como agente extintor, por abafamento.Evidentemente, por sua
temperatura normalmente elevada, não tem nenhuma ação de resfriamento.
Usa-se o vapor para extinguir incêndios classe “B”, principalmente em porões de praças de caldeiras, tanques
de carga e praças de máquinas de navios a vapor, quando esses incêndios se mostram insensíveis a outros
métodos. O uso de vapor obriga ao isolamento do compartimento, que fica inoperante.
Cuidados:
– Requer a retirada de todo o pessoal do compartimento.
– Submete todos os equipamentos contidos no compartimento a uma temperatura elevada.

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3.5 - GÁS CARBÔNICO Aplicação:


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O gás carbônico é um gás inerte que não alimenta a combustão, agindo na redução do comburente (oxigênio)

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a níveis abaixo de 16%, sendo empregado como agente extintor por abafamento, criando, ao redor do corpo
em chamas, uma atmosfera pobre em oxigênio.
É especialmente indicado para incêndios classe “C”, por ser um mau condutor de eletricidade. O CO2 é
amplamente utilizado extintores portáteis, sendo empregado em incêndios das classes “B” e “C”.
O CO2 é um agente limpo, que pode ser configurado com sistemas de alta ou baixa pressão. O sistema de baixa
pressão é recomendado para aplicações onde são necessárias grandes quantidades de CO2. O sistema de alta
pressão é recomendado para perigos menores ou espaços limitados.
Cuidados:
– Pode causar acidentes por asfixia quando utilizado em ambientes fechados e sem ventilação.
– Pode causar queimaduras na pele e principalmente nos olhos, se dirigido à curta distância sobre o pessoal.
– A descarga das ampolas de CO2 pode dar origem à formação de cargas de eletricidade estática. Não é
indicada, portanto, a utilização das ampolas de CO2 para saturação de ambientes onde existam misturas
inflamáveis, mas apenas para combate a incêndios já em evolução.
3.6 - COMPOSTOS HALOGENADOS Aplicação:
Os compostos halogenados são utilizados atualmente apenas em sistemas fixos. O mais conhecido e utilizado
na Marinha do Brasil é o halon. O Protocolo de Montreal (16/09/87) identificou o halon como uma das
numerosas combinações que requerem limitações de uso e produção, devido a sua implicação na destruição
da camada de ozônio. Uma emenda no Protocolo original (01/01/94), resultou na proibição de sua produção,
sendo adquirido atualmente em bancos de coleta e usado em meios militares dos países signatários do
Protocolo.
Quando liberado, o halon forma uma nuvem de gás, com aspecto incolor, inodoro e densidade cinco vezes maior
que a do ar.Ele extingue o fogo através da quebra da reação em cadeia, atuando a nível molecular. Na Marinha
do Brasil são utilizados dois tipos: o halon 1211 e o 1301.
O halon 1211 (BCF) é o agente ideal para a extinção de incêndios em módulos de motores e turbinas. O BCF é
mais tóxico que o halon 1301, não podendo ser usado em um compartimento ainda guarnecido.
Os agentes halogenados apresentam baixa toxidez quando armazenados em condições normais, ditadas pelos
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fabricantes.
Cuidados:
1) – O halon 1301, numa concentração entre 5 e 7%, não causa efeito danoso caso a exposição seja de até
cinco minutos. Em uma concentração entre 7 e 10 %, em caso de exposição por um período de um minuto,
alguns sintomas se fazem notar, como perda da coordenação motora e redução da acuidade mental, sem,
contudo, ocorrer a incapacitação do indivíduo. Para concentração acima de 10%, durante um minuto de
exposição a pessoa ficará totalmente incapacitada. Se o período for maior que um minuto, ocorrerá o desmaio
e possivelmente a morte.
2) – Para o halon 1211, em uma concentração de até 4%, é aceitável a permanência no ambiente por cinco
minutos, no máximo. Em concentração de 4 a 5%, o máximo aceitável é um minuto de permanência. Acima de
5%, é recomendável evitar qualquer contato ou exposição ao agente. Se alguma pessoa sofrer os efeitos de ter
respirado o halon, deve ser removida para um local de ar fresco até que seja prestado o devido socorro médico.

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3) – Quando um incêndio for extinto por um agente qualquer derivado de hidrocarbonetos halogenados,

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alguns cuidados deverão ser tomados, pois, além dos subprodutos comuns oriundos da combustão, o halon se
decompõe a 500º C (900º F), formando diversos elementos tóxicos que podem causar a morte quase
instantânea. Portanto, sabendo-se que o halon foi utilizado para extinguir incêndio em um compartimento,
para se efetuar a reentrada será obrigatoriamente necessário o uso de um equipamento autônomo de
respiração, observando-se um tempo mínimo de quinze minutos após ter sido comprovada a extinção do
incêndio pela redução da temperatura no compartimento.

3.7 - COMPOSTOS HALOCARBONADOS Aplicação:


O gás halocarbonado é um agente extintor que tem como componentes primários um ou mais
componentes orgânicos que contenham um ou mais dos seguintes elementos: fluorino, bromino clorino ou
iodino. São considerados gases limpos, pois não deixam resíduo após a evaporação quando na supressão do
incêndio e são não condutores elétricos.
São aplicáveis, dentro de suas limitações, em riscos específicos de equipamentos e ocupações onde um
meio de combate não condutor elétrico é essencial ou desejável e onde a limpeza pós combate por outro meio
apresente problemas.

Cuidados:
Esses gases não devem ser usados em fogos envolvendo os seguintes materiais, amenos que
tenham sido testados e considerado aprovados pela autoridade com jurisdição:
1) -Certos químicos ou misturas químicas, com nitrato de celulose e pólvora, que são susceptíveis a
oxidação rápida na ausência de ar.
2) - Metais reativos, como lítio, sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio, urânio e plutônio.
3) - Metais hídricos.
4) - Químicos capazes de entrar em auto-decomposição térmica, como certos peróxidos orgânicos e
hidrazina.
Os principais agentes halocarbonados listados são:
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a) Heptafluoropropano - (designação - HFC227ea (FM-200) e fórmula - CF3CHFCF3) É considerado o


substituto mais eficiente do Halon 1301, não altera significativamente o nível de O2, resfria a nível molecular
(físico-químico) e possibilita um reduzido espaço de armazenamento (até 7 x - CO2 ou gases inertes) por ser
armazenado liquefeito. Acima de 1300°F forma subprodutos tóxicos na supressão e apresenta custo elevado.
b) Trifluorometano - (designação - HFC-23 (FE-13) e fórmula - CHF3), Pentafluoretano - (designação - HFC-
125 (FE-25 ou E ECCAARROO- -2 25 5T TMM) e fórmula - CHF2CF3), Hexafluoropropano
(designação - HFC-236fa (FE-36) e fórmula - CF3CH2CF3)
São utilizados em sistemas de inundação total, cobrindo grandes áreas de baixa temperatura e teto alto,
combatem o incêndio resfriando a nível molecular, ou seja, as moléculas do agente entram em contato com a
frente de chamas e absorvem o calor quebrando a estrutura molecular do fogo.

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Possuem um custo elevado, sendo de utilização quando o bem a ser protegido é de valor considerado ou
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a continuidade da operação é crítica. Apresentam subproduto tóxico na supressão e são aplicados preferencial

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em áreas normalmente não ocupadas.
c) NAF-SIII - Possui como agente o HCFC Blend A(NAF-SIII), sua designação química é o diclorofluoretano, tem
como fórmula CHC12CF3 - 4,75 + CHClF2 - 82% + CHClFCF3 - 9,5% e é usado para sistemas de inundação total
em áreas normalmente ocupadas.
d) NAF-S125 (HFC-125) - Pentafluoroetano com D-limoneno Reduz a quantidade de combinação ácida do
subproduto da supressão, é comercializado em baixa e alta pressão (com nitrogênio a 360 e 600 psi) e foi
recentemente listado.
e) NovecTM 1230 - Fluorinado de ketono nanofluoro pentano Possui reatividade química e fotolítica sendo
rapidamente dissipado na troposfera por fotólise (interação com a radiação ultravioleta), é comercializado pela
3M e foi recentemente listado.

3.8 - PÓ QUÍMICO
3.8.1 - Pó químico seco Aplicação:
Os pós químicos secos são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio
ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o. O pó químico
extingue o fogo através do método de extinção química, pois faz a quebra da reação em cadeia, atuando a
nível molecular e também por abafamento. É empregado para combate a incêndios em líquidos inflamáveis,
(classe “B”) podendo ser utilizado também em incêndios de equipamentos elétricos energizados (classe “C”).
O pó deve receber um tratamento anti-higroscópico para não umedecer, evitando assim a solidificação no
interior do extintor.
Cuidados:
1) – Os produtos empregados na sua composição são não-tóxicos. Entretanto, a descarga de grandes
quantidades pode causar uma dificuldade temporária de respiração, durante e imediatamente após a
descarga, podendo também interferir seriamente com a visibilidade.

2) – Exigem recomendações para limpeza.


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3) – Podem dar origem a maus contatos e baixas de isolamento em equipamentos elétricos e eletrônicos.
Os principais PQS são:
a) Purple-K (PKP) – É um agente extintor à base de bicarbonato de potássio, muito eficiente na extinção de
incêndios em líquidos inflamáveis em forma pulverizada e em gases inflamáveis, atacando a reação em cadeia
necessária para sustentar a combustão. A substância química seca é codificada com a cor violeta, com o
propósito de identificação. É capaz de extinguir incêndios da classe “B” e é obrigatório para a classe “C”. O
bicarbonato de potássio é ligeiramente alcalino e pode ser corrosivo a superfícies que são afetadas através de
resíduo alcalino. Em incêndios classe “C”, deixará resíduos de difícil remoção. O PKP pode ser empregado para
o combate a incêndio em copas, cozinhas, dutos, fritadeiras e chapas quentes.

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b) Plus Fifty®(PQS) - A base da substância química seca é o bicarbonato de sódio, contendo aditivos químicos

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secos, que o mantém com uma vazão livre e não higroscópico. A substância química seca é codificada com a cor
azul clara, com o propósito de identificação. É capaz de extinguir incêndios da classe “B” e é obrigatório para a
classe “C”.
O bicarbonato de sódio é ligeiramente alcalino e pode ser corrosivo em superfícies que são afetadas por
resíduo alcalino.

Pó Químico ABC (FORAY) - Fosfato de monoamônia + sulfato de amônia. A substância


química seca é codificada com a cor amarela, com o propósito de identificação.
Pode ser usado em alguns tipos de incêndios da classe “A” e “B” e é obrigatório para a classe “C”.
O fosfato de monoamônia é ligeiramente ácido na presença de umidade, o que resulta em propriedades
corrosivas moderadas. O fosfato de monoamônia derrete quando aquecido a uma temperatura de 149ºC
(300°F), formando uma camada que adere a uma superfície. A camada permanecerá aderente até mesmo
depois que a superfície se resfrie. Esta camada, quando exposta a umidade, também é ácida.
c) Pó Químico Seco Especial – (MET-L-X) – É empregado exclusivamente no combate a incêndios em metais
combustíveis (classe “D”).

3.8.2 - Solução aquosa de pó químico (APC)


É a solução aquosa de carbonato de potássio (Aqueous Potassium Carbonate ou APC).
Esta solução é usada a bordo de alguns navios para extinguir incêndios em óleos comestíveis e gorduras em
geral, nas fritadeiras, ventilações da cozinha e dutos de extração. É o agente extintor para os incêndios da classe
“K”.
A técnica frequentemente usada no combate a fogo de gorduras líquidas, envolvendo óleos e banhas
não-saturadas de origem animal ou vegetal, é a aplicação de solução alcalina como o APC, que em contato com
a superfície em chamas, gera uma espuma parecida com a do sabão, impedindo o contato do ar com a superfície
em chamas. A espuma leve de sabão contém vapor e causa bolhas de CO2 e glicerina que flutuam na superfície
do óleo em chamas.
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3.9 - QUADRO RESUMO DE AGENTES EXTINTORES


O Quadro 3.1 a seguir apresenta um resumo dos agentes extintores mais vistos nos navios da Marinha
do Brasil. É importante saber que este assunto não se encerra nos agentes apresentados, pois a cada dia, novas
pesquisas são realizadas, novos testes são feitos, novos agentes extintores são inventados e os antigos são
aperfeiçoados e melhorados.

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O Quadro ilustra ainda informações mínimas necessárias dos agentes extintores mais encontrados nas
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Organizações Militares da Marinha do Brasil.

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LEGENDAS:
1 Mantendo-se uma distância de pelo menos 2 m.
2 Seu uso obriga isolamento do compartimento.
3 Deixará resíduos de difícil remoção.
4 Pode ser corrosivo em superfícies que são afetadas por resíduo alcalino.
5 Propriedades corrosivas moderadas e, quando exposto a umidade, também é ácido.

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CAAML-1202
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Manual de Combate a Incêndio.
2.rev. 2017
4.1 - Generalidades
4.2 - Extintores de água pressurizada
4.3 - Extintores de espuma mecânica pressurizada
4.4 - Extintores de dióxido de carbono (CO2)
4.5 - Extintores de pó químico pressurizado
4.6 - Extintores de incêndio a halon
4.7 - Extintores a pó químico seco para metais combustíveis
4.8 - Extintores Classe “K”
4.9 - Extintores sobre rodas (carretas)
4.10 - Inspeção e Manutenção
4.11 Observações Gerais
4.12 - Identificação dos extintores portáteis
4.13 - Distribuição dos extintores portáteis
CAPÍTULO 4
EXTINTORES PORTÁTEIS
4.1 - GENERALIDADES
Extintores são recipientes metálicos que contêm em seu interior agente extintor para o combate imediato e
rápido a princípios de incêndio. Podem ser portáteis ou sobre rodas, conforme o tamanho e a operação. Os extintores
portáteis também são conhecidos simplesmente por extintores e os extintores sobre rodas, por carretas. O grau de
proteção que oferecem não equivale ao das instalações fixas e automáticas, mas, se empregados adequadamente, são
eficientes em extinguir o fogo em seus momentos iniciais.
O emprego de extintores portáteis para combater princípios de incêndios nunca deve retardar o guarnecimento
de recursos de maior vulto, uma vez que, caso o combate com equipamento portátil fracasse, já estarão em andamento
providências para fazer recursos de maior porte chegarem ao local, permitindo o combate ao incêndio antes que ele
atinja grandes proporções.
São muitos os tipos de extintores portáteis. As variações que apresentam entre si prendem-se, principalmente,
às diferenças entre os agentes extintores e ao propelente utilizado. Os agentes extintores,logicamente, são
determinados em função da classe de incêndio a que se destina o equipamento. O propelente diz mais respeito ao
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aspecto prático de sua utilização.


Os extintores de fabricação nacional e os importados, comercializados no Brasil, são obrigatoriamente
certificados, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação – SBC, conforme os requisitos estabelecidos na regra
Específica de Certificação de Extintores de Incêndio, aprovada pelo INMETRO1.
O êxito no emprego dos extintores dependerá de:
1) – distribuição apropriada dos aparelhos;
2) – inspeção periódica da área a proteger;
3) – manutenção adequada e eficiente; e
4) – pessoal habilitado para o manuseio correto.
Os extintores devem conter uma carga mínima de agente extintor em seu interior, chamada de unidade
extintora e que é especificada na norma NBR 12693 e é obtida por meio de ensaio prático para definir o
mínimo do poder de extinção de um extintor em função do risco e da natureza do fogo.
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4.2 - EXTINTORES DE ÁGUA PRESSURIZADA

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O propelente (ar comprimido) e o agente extintor são armazenados no cilindro e a descarga é controlada
por meio da válvula de fechamento (Fig. 4.1).

Funcionamento – A pressão interna expele a água quando o gatilho é acionado.


Operação – Remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior. Retirar a seguir o pino
de segurança e pressionar o gatilho para realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio e
pressionar o gatilho dirigindo o jato para a base das chamas.
Após extinto o fogo, dirigir o jato sobre o material ainda incandescente até encharcá-lo (Figs. 4.2, 4.3,
4.4 e 4.5).

Manutenção – Os extintores à base de água devem sofrer recarga em um intervalo máximo de cinco
anos2. A água utilizada na recarga deve ser potável.
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4.3 - EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADA

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Funcionamento – A mistura de água e líquido gerador de espuma (LGE) já está sob pressão, sendo
expelida quando acionado o gatilho. Ao passar pelo esguicho lançador, ocorrem o arrastamento do ar
atmosférico e o batimento, formando a espuma (Fig. 4.6).

Operação – Remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior. Retirar a seguir o pino de
segurança e pressionar o gatilho para realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio e pressionar
o gatilho, lançando a espuma contra uma antepara (Figs. 4.7 e 4.8).

Manutenção – Nas Fragatas classe “Greenhalgh” podem ser recarregados a bordo e a frequência de
substituição do agente extintor deve ser as recomendações do fabricante.
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4.4 - EXTINTORES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)


O extintor consiste de um cilindro de aço sem costura, no qual é comprimido o CO 2 a uma pressão de
850 lb/pol.2. (Fig. 4.9).Um extintor de CO2normalmente está localizado dentro de 10 metros de um
equipamento energizado com alto potencial de incêndio.
Funcionamento – O gás é armazenado sob pressão e liberado quando acionado o gatilho.

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Cuidados – Segurar pelo punho do difusor, quando da operação. Os extintores de dióxido de carbono,
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com difusor de metal, não devem ser empregados em incêndios da classe “C”, por apresentarem o risco de

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choque elétrico. Quando empregados em ambientes confinados, o operador deverá fazê-lo com cuidado, a fim
de não sofrer os efeitos decorrentes da baixa percentagem de oxigênio que restará para a respiração.

Não podem ser usados em incêndios da classe “D”. São eficientes contra pequenos incêndios da classe
“A”, controlandoos até a chegada do agente indicado para esse tipo de incêndio.

Operação – Remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior, retirar a seguir o pino de
segurança e pressionar o gatilho para realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio, pressionar
o gatilho de forma intermitente e efetuar lançamento com o difusor em movimentos laterais (Figs. 4.10, 4.11,
4.12, 4.13 e 4.14). Em quase todos os tipos de incêndio, a descarga deve ser dirigida para a base das chamas
e, após sua extinção, deve ser mantido o jato para permitir um maior resfriamento e prevenir o possível
reavivamento do fogo.

Manutenção:
a) Pesagem -os extintores portáteis de CO2 devem ser pesados mensalmente e logo após a recarga,
devendo o registro ser feito em etiqueta própria afixada próxima ao extintor.
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b) Recarga- O agente deve ser recarregado a cada 12 meses ou ao final da garantia dada pelo
fabricante do extintor, em concordância com os itens 4.2.3.5 da Portaria Nº 5/2011 do INMETRO, ou ainda,
quando houver perda superior a 10% da carga nominal declarada.

A obrigatoriedade da recarga anual é decorrente da necessidade da realização da revisão de 2º escalão


por empresa habilitada, descrita no item 4.2.3.1 da Portaria Nº 5/2011 do INMETRO, que dentre outras
rotinas, contemplam:
1) - A desmontagem total do extintor e pintura quando necessário;
2) - Verificação da necessidade de executar teste hidrostático;
3) - Limpeza e desobstrução (limpeza interna) de todos os componentes sujeitos a entupimento;
4) - Regulagem da válvula de alívio;
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- Regulagem estática do regulador de pressão;


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5)
- Avaliação de todos os componentes, mediante a realização de ensaios pneumáticos de

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6)
componentes e eventuais substituições;
7) - Verificação do indicador de pressão quanto a vazamentos;
8) - Execução de recarga e pressurização do extintor de incêndio;
9) - Colocação de trava, lacre e fixação de selo de identificação de conformidade;e
10) - Fixação de etiqueta auto-adesiva com a garantia do serviço;
11) Teste Hidrostático – os extintores portáteis de dióxido de carbono devem passar por teste
hidrostático a cada cinco anos; ou quando for inelegível ou não existir a data da fabricação ou último teste
realizado; ou ainda, quando houver corrosão no recipiente ou em partes que possam ser submetidas à
pressão.
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4.5 - EXTINTORES DE INCÊNDIO A PÓ QUÍMICO PRESSURIZADO


Os extintores a bicarbonato de sódio foram originalmente conhecidos como “pó químico”, sendo esta
denominação mantida para todos os extintores com agente extintor em pó, exceto aqueles para incêndios
classe “D”.

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Como propelente, emprega o CO2, nitrogênio ou ar comprimido, isentos de umidade, a fim de não
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granular o pó (Fig. 4.15).

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Funcionamento – O pó sob pressão é expelido quando o gatilho é acionado.
Cuidados – Os extintores a pó químico não são efetivos em incêndio classe “D” e podem, inclusive,
causar reações químicas violentas. Somente o pó químico seco especial (exemplo: MET-L-X) deve ser usado
em incêndios classe “D”.
Operação – Remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior. Retirar a seguir o pino de
segurança e pressionar o gatilho para realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio e pressionar
o gatilho. O jato deve ser dirigido sobre as chamas, movimentando-se o esguicho rapidamente de um lado
para outro. Alguns extintorestêm alta velocidade na saída do esguicho e, quando usados em líquidos
inflamáveis emcamada espessa, devem ser aplicados a uma distância de 2 a 2,5 m.
Manutenção – O agente extintor deve ser substituído no período máximo definido pelo fabricante.

4.6 - EXTINTORES DE INCÊNDIO A HALON


Os extintores de incêndio a halon (Fig. 4.16) utilizam basicamente o halon 1211 e halon 1301.
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Funcionamento – O gás sob pressão é liberado quando acionado o gatilho. O halon é pressurizado pela
ação de outro gás (expelente), geralmente nitrogênio.

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São particularmente empregados em incêndios de equipamentos eletrônicos, por não deixarem resíduos.

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O halon não está sendo mais fabricado, devido ao Protocolo de Montreal, porém ainda é utilizado em algumas
Organizações Militares.

Operação – Remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior. Retirar a seguir o pino de
segurança e pressionar o gatilho para realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio e pressionar
o gatilho. O jato deve ser dirigido para a base das chamas. Em incêndios de líquidos inflamáveis, em
recipientes, o jato deve ser orientado contra a parede oposta, sobre as chamas. Logo que possível, o operador
deve direcionar o jato em torno do fogo, a fim de cobrir a maior área possível durante o período de descarga
do extintor (Figs. 4.17, 4.18, 4.19, 4.20).

Manutenção– Estes agentes extintores devem ser substituídos a cada cinco anos ou quando a pressão
lida no indicador de pressão, indicar valores fora da faixa de operação.

4.7 - EXTINTORES A PÓ QUÍMICO SECO PARA METAIS COMBUSTÍVEIS


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Esses extintores são normalmente conhecidos como extintores a “pó seco” e utilizados em incêndios da
classe “D”.
O pó mais comumente empregado é o MET-L-X (cloreto de sódio com fosfato Tricálcio), aditivo
termoplástico e metal estearato. O pó não é tóxico, não é combustível, não é abrasivo e não conduz
eletricidade.
Geralmente o propelente é o dióxido de carbono. O pó forma uma camada sólida, impedindo o contato
do oxigênio com as chamas, extinguindo-as.
É importante que a camada sólida não seja partida, o que permitiria entrada de oxigênio e consequente
intensificação das chamas.
O pó tem a característica de aderir em superfícies quentes, envolvendo perfis irregulares e fundidos. Os
extintores que contêm o MET-L-X são indicados para incêndios que envolvem sódio, potássio, ligas de sódio
potássio e magnésio.

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Operação – Remover o extintor do suporte. Perfurar o selo da ampola e pressionar o gatilho para
realizar um teste, levar o extintor para o local do incêndio e pressionar o gatilho, apontando o esguicho para
a base das chamas. Cobrir o metal incendiado com uma camada de pó, sem deixar falhas. À medida que as
chamas diminuírem de intensidade, reduzir a pressão no esguicho e manter o jato sobre a área incendiada.
(Fig. 4.21).

Partículas de metais combustíveis misturadas com lubrificantes de máquinas queimam rápida e


violentamente. Devido à grande quantidade de calor desprendida neste caso, nem sempre é possível a
aproximação ao local do incêndio para aplicar corretamente o agente extintor.

4.8 - EXTINTORES CLASSE “K”


Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída
em água que, quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema
fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação).
Operação – Este equipamento é dotado de um aplicador, que permite ao operador se posicionar de
forma segura da superfície em chamas, não espalhando óleo quente ou gordura.
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Em relação a extinção e a segurança do pessoal é o melhor extintor portátil para cozinhas


comerciais/industriais (Fig. 4.22).
Equipamentos típicos a serem protegidos: fritadeiras, frigideiras, grelhas, assadeiras etc.

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4.9 - EXTINTORES SOBRE RODAS (CARRETAS)

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São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para serem conduzidos com
facilidade. As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam, como os extintores portáteis.
Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação destes aparelhos obriga o emprego de, pelo
menos, dois operadores.
As carretas podem ser de água, espuma mecânica, pó químico seco e gás carbônico.

4.9.1 - Carreta de Água

Funcionamento – Acoplado ao corpo da carreta há um cilindro de gás comprimido (caso seja pressão
injetada) que, quando aberto, pressuriza-a, expelindo a água após acionado o gatilho.

Operação – Conduzir a carreta equilibrando o peso sob o eixo das rodas, retirar a mangueira do suporte,
romper o lacre e pressurizar a carreta abrindo o registro do cilindro de gás (caso seja pressão injetada) e
dirigir o jato para a base do fogo. No tipo pressurizado, a pressão interna expele a água quando o gatilho é
acionado (Figs. 4.24, 4.25, 4.26, 4.27).
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4.9.2 - Carreta de Espuma Mecânica

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Funcionamento – Há um cilindro de gás comprimido acoplado ao corpo do extintor que, sendo aberto,
pressuriza-o, expelindo a mistura de água e LGE, quando acionado o gatilho. No esguicho lançador é
adicionado ar à pré-mistura, ocorrendo batimento, formando espuma.
Operação – Conduzir a carreta equilibrando o peso sob o eixo das rodas, retirar a mangueira do suporte,
romper o lacre e pressurizar a carreta abrindo o registro do cilindro de gás (caso seja pressão injetada) e
lançar a espuma contra uma antepara (Figs. 4.29, 4.30, 4.31,4.32 - Carreta Pressurizada).
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4.9.3 - Carreta de Pó Químico Seco

Funcionamento –Junto ao corpo do extintor há um cilindro de gás comprimido que, ao ser aberto,
pressuriza-o, expelindo o pó quando acionado o gatilho.

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Operação – Conduzir a carreta equilibrando o peso sob o eixo das rodas, retirar a mangueira do suporte,
romper o lacre e pressurizar a carreta abrindo o registro do cilindro de gás e dirigir o jato por sobre o fogo
(Figs. 4.34, 4.35, 4.36, 4.37).

4.9.4 - Carreta de Gás Carbônico


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Funcionamento – O gás carbônico, sob pressão, é liberado quando acionado o gatilho.


Operação – Conduzir a carreta equilibrando o peso sob o eixo das rodas, retirar a mangueira do suporte,
romper o lacre e pressurizar a carreta abrindo o registro do cilindro de gás e dirigir o jato para a base do fogo
fazendo movimentos laterais com o difusor (Figs. 4.39, 4.40, 4.41, 4.42, 4.43).

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4.10 -INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

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4.10.1 -Inspeção
As inspeções são exames periódicos, efetuados por pessoal habilitado que se realizam no extintor de
incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação. Nas inspeções
são verificados: localização, acesso, visibilidade, rótulo de identificação, lacre e selo do IPEM, peso, danos
físicos, obstrução no bico ou na mangueira, peças soltas ou quebradas e pressão nos manômetros.
Todo extintor deve possuir um registro para controle das inspeções.
4.10.2 -Manutenção
Entende-se como manutenção o serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter
suas condições originais de operação. O SMP de um extintor é baseado no manual do fabricante. A
manutenção é requerida sempre após a utilização do extintor de incêndio, quando indicado por uma inspeção,
ou de acordo com a frequência prevista em manual3, incluindo qualquer reparo ou substituição que seja
necessário, podendo, ainda, envolver a necessidade de recarga e/ou ensaio hidrostático.
A seguir é apresentada uma rotina de manutenções recomendadas. Porém, deve ser observado o
estipulado pelo fabricante, em caso de divergências.
Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização.
Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos ou em mal estado de conservação, verificar
a pressão indicada no manômetro (se houver), o lacre, o pino de segurança, a existência do cartão de controle
de verificação de pesagem e o peso do extintor.
De acordo com a NBR 12962, a inspeção dos extintores sujeitos a intempéries e/ou condições
especialmente agressivas deve ser realizada com maior frequência.
Semestrais: Instalações de terra e sistemas fixos, verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos
ou em mal estado, observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre, o pino de segurança, existência do
cartão de controle de verificação de pesagem e se o peso do extintor estiver com perda superior a 10% da
carga nominal declarada, deverá ser recarregado.
Anuais: Executar manutenção de segundo nível4.
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Quinquenais: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou
toda vez que o aparelho sofrer acidentes, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques químicos
ou corrosão. Deve ser efetuado por pessoal habilitado e com equipamentos especializados. Neste teste, o
aparelho é submetido a uma pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho, isto é, se a pressão de trabalho é de
14 kgf/cm2, a pressão de prova será de 35 kgf/cm2. Este teste é precedido por uma minuciosa observação do
aparelho, para verificar a existência de danos físicos.

4.11 - OBSERVAÇÕES GERAIS


a) – Os extintores portáteis são muito eficazes em princípios de incêndios;
b) – Agentes extintores tais como água e areia, lançados a balde, constituem um recurso de razoável
eficiência para controle de princípios de incêndios. É um recurso simples e econômico indicado como
alternativa para locais isolados, onde os riscos de incêndio sejam pequenos, e o espaço e a estética não
constituam problema;
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c) – Os extintores que utilizam substâncias químicas sob pressão devem ser testados

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hidrostaticamente em intervalos regulares e quando o extintor apresentar ação da corrosão ou avarias
mecânicas. Extintores que apresentam sinais de corrosão, Deformações no cilindro, ou que tenham sido
reforçados por meio de solda ou outro processo mecânico, devem ser substituídos por novos extintores já
testados hidrostaticamente;
d) – Os extintores portáteis, que utilizam agentes em estado gasoso ou em pó, podem ser ineficazes
se empregados ao ar livre sob condições de vento forte.

4.12 - IDENTIFICAÇÃO DOS EXTINTORES PORTÁTEIS


O local onde ficam instalados os extintores deve ser marcado com um sinal, indicando a classe de
incêndio para o qual aquele extintor é adequado.
Extintores utilizados em incêndios classe “A” são identificados por meio de um triângulo verde
contendo a letra A.

Fig. 4.44 – Representação gráfica de um extintor portátil utilizado em incêndios classe “A” Extintores
utilizados em incêndios classe “B” são identificados por meio de um quadrado vermelho contendo a letra B.

Fig. 4.45 – Representação gráfica de um extintor portátil utilizado em incêndios classe “B” Extintores
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utilizados em incêndios classe “C” são identificados por meio de um círculo azul contendo a letra C.

Fig. 4.46 – Representação gráfica de um extintor portátil utilizado em incêndios classe “C” Extintores
utilizados em incêndios classe “D” são identificados por meio de uma estrela amarela de cinco pontas
contendo a letra D.

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Extintores utilizados em incêndios classe “K” são identificados por meio de um quadrado preto
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contendo a letra K.

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4.13 - DISTRIBUIÇÃO DOS EXTINTORES PORTÁTEIS
A correta distribuição dos extintores está diretamente ligada à área que vai ser protegida.
De forma simplificada, serão adotadas as seguintes classificações de risco de incêndio para as
instalações e edificações da Marinha do Brasil, de acordo com a DGMM-0602 Rev. 1:

pequeno risco – prédios ou ocupações com baixa carga de combustível (material


existente na sua estrutura e ocupação, possível de queimar em caso de incêndio), tais como:
prédios residenciais, refeitórios e similares;
a) médio risco – prédios e instalações com carga de combustível um pouco maior, tais como: prédios
de escritórios, hotéis, hospitais, escolas, creches e afins, locais de reunião de público e garagem sem
abastecimento;
b) grande risco – prédios que utilizem material de construção de maior carga combustível ou em
função de suas próprias peculiaridades, tais como: instalações industriais e comerciais, depósitos,
laboratórios, oficinas, cozinhas, lavanderias, casa de máquinas, postos de serviços e abastecimento para
veículos automotores, paióis de produtos ou materiais embalados, centros de processamento de dados, entre
outros que possam receber esta classificação; e
c) risco especial – como o próprio nome pressupõe, tratam-se de instalações elocais de maior
perigo, tais como: depósitos de combustíveis, fábrica oudepósito de munição e explosivos, locais destinados
ao pouso e decolagem deaeronaves, píer ou cais para navios, grandes depósitos em geral e
instalaçõesnucleares.
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Os extintores portáteis devem ser selecionados e posicionados com base no material combustível
efetivamente existente na área a proteger. Além do problema relativo à seleção do extintor, é importante
considerar a posição relativa desses equipamentos junto à área ou dos pontos por eles protegidos. Algumas
vezes devem ser propositadamente posicionados próximos aos pontos com risco em potencial, entretanto,
como na maioria das vezes o exato local não pode ser previsto, devem ser estrategicamente posicionados,
dentro de certas regras gerais, devendo ser observados os seguintes princípios básicos:
 – distribuição uniforme;
 – fácil acesso; e
 – posicionamento em local visível.
Os extintores suspensos em cabides devem ser posicionados com certos limites de altura em relação ao
piso e em função do peso total que possuem. Existem regras particulares para distribuição de extintores,
definindo potência mínima em relação à área de risco, cálculo do número de extintores por área e em relação
ao material existente.
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CAALM 1201 – 2ªrev. 2017

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g) Organização de Combate do CAV;
h) Organização Administrativa do CAV; e
i) Grupo de Socorro Externo.
(capítulo 2 - itens 2.3, 2.4 e capítulo 8 item 8.13).

2.3 - ORGANIZAÇÃO DE COMBATE DO Cav


2.3.1 - Propósito do CAv
O propósito do CAv, em uma organização de combate, é manter ao máximo o poder combatente do navio. Com as
definições já apresentadas neste capítulo, podemos dizer que cada militar de bordo possui uma função estabelecida
pela respectiva Organização de Combate (OC), na qual são definidas algumas atribuições, que se concretizarão em
tarefas a executar durante o combate. A designação de cada militar para uma determinada função no CAv é
responsabilidade do navio.
2.3.2 - Atribuições do CAv
O Encarregado do CAv é o responsável perante o Comandante pelas atribuições de planejar, preparar, e executar
as fainas específicas do CAv antes e após a ocorrência do sinistro.
Essas atribuições podem ser classificadas em:
1) - medidas preliminares; e
2) - medidas após sofrer avarias.
a) Medidas preliminares
Medidas preliminares são adotadas no porto; antes de suspender; antes de navegar em área com mau tempo; e,
principalmente, antes do combate.
Essas medidas são:
1) - fiscalizar o cumprimento da condição de fechamento do material em todo o navio, bem como zelar pela sua
manutenção;
2) - manter, nas melhores condições possíveis, os recursos de CAv;
3) - manter a estabilidade e a reserva de flutuabilidade do navio;
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4) - manter o adestramento das equipes bem como fazer cumprir a manutenção planejada do material de CAv;
5) - reduzir os riscos de incêndio; e
6) - conservar e distribuir os equipamentos de emergência.
b) Medidas após sofrer avarias
São as medidas adotadas para localizar avarias sofridas, bem como para corrigi-las ou reduzir os efeitos
indesejáveis delas decorrentes. Esses cuidados são:
1) - combater incêndios;
2) - controlar alagamentos;
3) - recuperar a estanqueidade e a flutuabilidade por meios de reparos de emergência na estrutura e/ou nos
sistemas avariados;
4) - manter operando os equipamentos elétricos vitais, através do sistema de força em avaria;
5) - socorrer o pessoal ferido; e
6) - coordenar as ações, a seu nível, das seguintes fainas:
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7) - alijamento de pesos;
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8) - socorro externo;

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9) - incêndio;
10) - colisão;
11) - abandono;
12) - salvamento ou destruição; e
13) - descontaminação NBQ.
A Figura 2.1 a seguir representa, de uma maneira bem simplificada, como se encontra organizado em combate o
CAv de uma classe de navios da Esquadra. Esta organização pode variar, dependendo do tamanho, do tipo e da missão
do navio. Entretanto, princípios básicos se aplicam a todas as organizações de combate de CAv. Esses princípios são:
assegurar que todo o pessoal dentro da organização esteja altamente adestrado no CAv, incluindo os aspectos técnicos
de sua especialidade para assessoria na limitação dos danos; descentralizar a organização em unidades
autossuficientes, com comunicação entre elas, com capacidade de tomar ações positivas para controlar os vários tipos
de danos; e ter uma estação central única, que recebe informações de todas as unidades de controle de avarias. Essa
estação central avalia e dissemina as ordens necessárias para ações corretivas. Essa estação também informa e recebe
ordens da estação de Comando (Controle do Comando).
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2.3.3 - Estações do CAv

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O Controle de Avarias é, basicamente, subdividido em Estação Central e Estação de Reparo. Dependendo
do tamanho e tipo de navio, podem existir variações. Em uma fragata, o CAv é composto pela Estação Central
do CAv (ECCAV), Estações de Reparo, Enfermaria de Combate e CICE, visando permitir uma melhor
distribuição do material e uma atuação descentralizada do pessoal.
Passaremos a discorrer sobre cada uma dessas estações.
A) ESTAÇÃO CENTRAL DO CONTROLE DE AVARIAS
O Encarregado do Controle de Avarias coordena os militares da ECCAv para o cumprimento das
seguintes atribuições:
I) receber dos reparos as avarias e informar ao Comando. A Estação de Comando deve receber as
seguintes informações:
1) - incêndios, tipo, localização e sob ou fora de controle;
2) - a presença de fumaça densa, os limites de fumaça e quando esta for removida;

3) - alagamento, localização, vazão, altura, a causa, comprometimento da estanqueidade e sob ou fora


de controle;
4) - avarias estruturais, tipo, localização e o andamento da execução do escoramento;
5) - a perda de energia principal e alternativa para os equipamentos, passagem e energização de cabos
de força em avaria; e
6) - acidentes com pessoal.
II) solicitar ao Comando autorização para executar as seguintes fainas:
1) - alteração na condição de fechamento do material;
2) - alagamento de paióis de munição;
3) - utilização de sistemas fixos de agentes extintores (HALON, CO2);
4) - lastro e deslastro;
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5) - energizar cabos de força em avaria;


6) - contra-alagamento; e
7) - alijamento de pesos.
III) manter atualizados na ECCAv os recursos:
1) - planos e diagramas isométricos que apresentem a compartimentagem e os diversos sistemas do
navio;
2) - um quadro de plotagem de avarias, para o registro das avarias sofridas pelo navio e das medidas
corretivas em andamento, conforme as informações fornecidas pelos encarregados dos reparos. A simbologia
padrão de plotagem das avarias deverá ser usada pela ECCAv e pelos reparos;
3) - um quadro de estabilidade fixado, apresentando a carga líquida, os limites de alagamento, os efeitos de
banda e trim causados por compartimentos alagados e a ação corretiva adotada para preservar a estabilidade. Os
diagramas de carga líquida e de efeitos de alagamento podem ser usados com este propósito;
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4) - quadros para plotagem das ações adotadas no controle de avarias de sistemas elétricos;
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5) - uma tabela com o registro de fechamento do material; e
6) - tabelas e informações diversas, específicas do navio.
IV) sugerir o abandono e coordenar o Grupo de Salvamento e Destruição (GSD).
B) ESTAÇÕES DE REPARO
I) Áreas de Responsabilidade
As áreas de responsabilidade dos Reparos são estabelecidas em função de sua localização e dos recursos
disponíveis para o combate e são definidas pela Organização Administrativa (OA) dos navios. Os Reparos
permitem ao Controle de Avarias atender aos requisitos de descentralização, rapidez e continuidade no
combate às avarias. Deverá constar da OC uma Estação de Reparo como sendo a Estação de CAv Secundária.
Esta estação deverá estar capacitada a estabelecer comunicações com todos os reparos e manter um
acompanhamento do combate às avarias no navio informando à Estação de Comando.
II) Requisitos de Pessoal dos Reparos
O pessoal que guarnecerá as diversas estações do CAv deverá ser selecionado em função das atribuições
de cada estação e dentro da disponibilidade de lotação e efetivo do navio. As limitações quantitativas e
qualitativas de pessoal, apesar de indesejáveis, poderão ocorrer, devendo ser contornadas com o
adestramento, desenvolvimento de espírito de equipe, motivação e capacidade de improvisação.
É recomendável haver em todos os reparos um certo número de militares do Departamento de
Máquinas, especialmente artífices.
Da mesma forma, é recomendável também a existência de eletricistas, os quais, entre outras tarefas,
terão por encargo alimentar ou desalimentar ventilações e extrações, conduzir reparos elétricos de
emergência no local da avaria, dirigir a passagem dos cabos elétricos de força em avaria, restabelecer
circuitos elétricos vitais e fornecer ao encarregado de CAv, informações sobre a extensão de avarias elétricas.
Deverá também haver em cada grupo de Reparo um telefonista adestrado que anote e plote as mensagens
recebidas e transmitidas, permitindo assim ao encarregado da estação estar permanentemente informado
sobre as condições existentes em todo o navio.
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É ainda recomendável haver, em cada grupo de Reparo em cuja área existam paióis, ao menos um
paioleiro familiarizado com o conteúdo destes paióis.
III) Atribuições e tarefas
As seguintes atribuições são comuns a todos os Reparos:
1) - controlar e extinguir todas as classes de incêndios;
2) - avaliar e informar corretamente a extensão das avarias em sua área;
3) - executar reparos elétricos e em circuitos de comunicações interiores; e
4) - prestar primeiros socorros e transportar o pessoal acidentado para as enfermarias de combate
(sem redução sensível da sua capacidade de controlar as avarias);

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Para este fim, os Reparos serão dotados com recursos de:

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1) - comunicações (circuitos principal e alternativo com a ECCAv);
2) - planos de CAv abrangendo os conveses e compartimentos da sua área de atuação;
3) - recursos para controlar e combater incêndios;
4) - recursos para controlar e reparar avarias estruturais;
5) - recursos para prestar primeiros socorros a feridos; e
6) - ferramentas e equipamentos específicos para cada atividade, localizados no armário do reparo ou
nos cabides próprios situados na área sob sua responsabilidade.
Os Reparos devem possuir a capacidade de executar as seguintes tarefas:
i) Manutenção da flutuabilidade
Para exercer essa função, os reparos deverão atender aos seguintes requisitos:
- Reparar avarias de estruturas e de acessórios designados para manter a estanqueidade, através de
escoramento, bujonamento, tamponamento, solda, cimento em anteparas e conveses, reparos em válvulas e
percintagem ou bujonamento em redes em todos os compartimentos estanques do navio na sua área de
responsabilidade; e
- Sondar, drenar, esgotar com bombas, lastrar ou transferir líquidos em tanques, espaços vazios e
outros compartimentos e estar completamente familiarizados com a localização e uso de todos os
equipamentos, bem como métodos empregados.
Para a avaliação precisa das avarias abaixo da linha d'água, devem ser mantidos dois quadros. Um
quadro de estabilidade (ou diagrama de efeito de alagamento), onde são plotados todos os alagamentos,
limites de alagamentos, medidas adotadas e efeitos de banda e trim. O outro é o diagrama de carga líquida,
que é mantido para mostrar a situação atualizada de todos os tanques de água e óleo, com suas respectivas
sondagens.

ii) Manutenção da integridade estrutural e da manobrabilidade do navio Para exercer essa função os
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reparos deverão atender aos seguintes requisitos:


1) - reparar os sistemas primários e secundários de governo;
2) - clarear conveses de escombros que interfiram com a operação do armamento, do navio ou do CAv,
ou que prejudiquem o leme, os hélices ou o costado do navio, e extinguir todas as classes de incêndios;
3) - manter e executar reparos de emergência em sistemas vitais ao combate tais como os de
alimentação do armamento, de ventilação, os de ar comprimido de altas e baixas pressões, de comunicações,
elétricos e de água de resfriamento;
4) - prover energia em emergência para equipamentos elétricos, usando cabos de força em avarias;
5) - auxiliar a Equipe de Crache quando solicitado;
6) - recolher sobreviventes do mar e auxiliar outros navios;
7) - reparar avarias acima da linha d'água, que poderiam causar alagamento no caso de novos danos; e

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8) - manobrar e recolher equipamentos de varredura e minagem em postos de combate.


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iii) Manutenção da propulsão do navio
Para atender a esta função o reparo deverá ser capaz de:- manter, executar reparos ou limitar avarias
nas máquinas principais de propulsão;
1) - operar, reparar, isolar e alterar a segregação de sistemas vitais;
2) - auxiliar na manutenção e reparo dos sistemas de comunicação;
3) - auxiliar na operação e no reparo dos sistemas de controle de governo; e
4) - manter um quadro de plotagem de avarias de máquinas, mostrando a condição de prontidão das
máquinas principais e auxiliares.

C) ENFERMARIA DE COMBATE
As Enfermarias de Combate são ativadas por ocasião do guarnecimento em Postos de Combate. A estação
primária continua sendo a enfermaria e a secundária é normalmente um local de refeição a bordo (Praça D´Armas,
por exemplo). Os navios com tripulação acima de 300 militares devem possuir um mínimo de duas Enfermarias
de Combate com capacidade de atender, em emergência, acidentes com pessoal em combate. Navios com
tripulação abaixo de 300 militares devem possuir uma enfermaria de combate.
Além das enfermarias de combate, deverão existir caixas de primeiros socorros para o pessoal nas estações
de combate, cabendo à Divisão de Saúde prover o material necessário a elas, assim como sua manutenção.
D) CENTRO DE INVENTÁRIO E CONTROLE DE ESTOQUE (CICE)
Em Condição I, a tarefa da Estação CICE é prover os sobressalentes necessários para reparos dos
equipamentos de bordo avariados durante o combate, de forma a restabelecer as capacidades do navio.
Para o cumprimento dessa tarefa, o CICE deverá possuir comunicações confiáveis com a ECCAv e a ECCAv-
ET, controle de chaves dos paióis de armazenamento, além de um banco de dados de sobressalentes (tipo e
localização) devidamente atualizado.
A Figura 2.2 a seguir representa, de uma maneira bem simplificada, como se encontram estruturadas, em
Condição I, as relações de subordinação e coordenação entre os Controles e Estações afetos ao CAv.
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2.3.4 - Composição do Reparo – Turmas de Reparo

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As principais funções e turmas existentes em um reparo de CAv são:
- Encarregado - Turma de Ataque
- Mensageiro - Investigador
- Líder da turma de Incêndio (suporte “A” ou “B”) - Turma de Máscaras
- Turmas de Incêndio (turmas de suporte “A” e “B”) – Eletricista
- Telefonista/plotador do Quadro de Avarias - Turma de Escoramento
- Turma de Primeiros Socorros - Turma de Bujonamento
- Líder do Reparo ou Líder da Cena de Ação - Turma de Sondagem
- Turma de Contenção - Turma de Percintagem
- Turma de Bombas - Turma de Serviços Gerais
- Turma de Rescaldo
a) Encarregado do Reparo
Função exercida por um oficial, suboficial ou sargento, o qual supervisiona a atuação do Reparo, sendo
o responsável por todo pessoal e material designado para a área do Reparo e armário de CAv. Deve estar
qualificado a assumir, com o seu Reparo, as funções da Central de CAv em caso de necessidade. O curso do
CAAML que capacita o militar a exercer esta função é o C-EXP-FICAV.
O Encarregado deverá ainda:
1) - certificar-se de que todos os limites de Incêndio e Fumaça (primários e secundários) estão
estabelecidos e mantidos, com particular atenção dada ao potencial da propagação vertical do fogo;
2) - certificar-se de que os isolamentos mecânico e elétrico estão estabelecidos para a situação;
3) - prover apoio logístico (pessoal e material) para a cena de ação, se necessário com coordenação
através da ECCAv;
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4) - certificar-se de que o pessoal da turma de incêndio está com a roupa de proteção corretamente
vestida;
5) - certificar-se de que os controladores de máscaras estão cumprindo suas funções corretamente, sem
colocar em risco a vida dos militares com máscaras;
6) - certificar-se da manutenção de uma plotagem acurada no Quadro de Avarias, prestando à ECCAv
todas as informações necessárias; e
7) - ter um papel ativo no adestramento do pessoal, bem como conhecer profundamente as deficiências
logísticas (pessoal e material) na área de responsabilidade do seu Reparo.
b) Telefonista e Plotador do quadro de Avarias Os telefonistas deverão:
1) - estabelecer comunicações entre os Reparos e a Central pelos circuitos do CAv (2JZ, 4JZ, 5JZ), ou
circuitos de emergência, telefone auto excitado, emergency back-up, se necessário; e
2) - fazer a plotagem das avarias no quadro de avarias do Reparo.
O Curso do CAAML que capacita os militares a exercerem esta função é o CEXP-TEL.

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Mensageiro
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c)

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Os mensageiros deverão:
1) - estabelecer a troca de informações entre o Líder na Cena de Ação e o Encarregado do Reparo,
movimentando-se entre os locais. Pode, também, guarnecer qualquer circuito (que esteja livre ou sem
utilização), telefone, ou um transceptor UHF/VHF, para que as mensagens sejam enviadas o mais rápido
possível ao Reparo; e
2) - utilizar bloco de mensagens para manter as comunicações requeridas, quando necessário.
d) Líder do Reparo ou Líder da Cena de Ação
O Líder da Cena de Ação é o Líder do Reparo, responsável pelas ações na área do sinistro, já em Postos
de Combate. O Curso do CAAML que capacita os militares a exercerem esta função é o C-EXP- CBINC.
Quando é soado o alarme devido à ocorrência de um incêndio, o Líder da Cena de Ação vai para o local
e, junto com a sua turma (Turma de Ataque), inicia o combate ao incêndio. Ele deve procurar, assim que
possível e pelos meios disponíveis no local, informar à ECCAv, a situação no local. Após ser rendido pela turma
de incêndio (Suporte A) ele deve recuar para uma posição de controle, de preferência fora dos limites
primários de fumaça, a partir da qual efetuaria o controle das ações de combate ao incêndio informando ao
EncRep essa nova posição.
Ele receberá as mensagens da turma de incêndio, informações do investigador em relação às contenções
e dará as devidas determinações, correções e alterações necessárias, a fim de melhor controlar a avaria,
reportando ao EncRep constantemente todas as ações em andamento.
O líder na cena deverá:
1) - se no local do incêndio, determinar qual o agente extintor recomendado e o método e a direção do
ataque ao fogo;
2) - ao escolher a posição de controle da faina, posicionar-se no melhor local para tal, considerando a
presença da fumaça, facilidade de acesso do pessoal do Reparo a este ponto, existência de comunicações com
o Reparo, etc.;
3) - imediatamente estabelecer os limites de incêndio e determinar a realização de contenções, junto
aos EncRep;
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4) - determinar os limites de fumaça e seu estabelecimento;


5) - estar vestido com Equipamento de Proteção Individual (EPI); e
6) - ter pronta para uso uma máscara autônoma (equipada com amplificador de voz, onde disponível).
e) Líder da Turma de Incêndio (Suporte A ou B)
O líder da turma de incêndio citado na composição das turmas de incêndio não deve ser confundido com
o Líder da Cena de Ação (Líder do Reparo). Sua função é melhor entendida nos navios que possuem Câmara
de Imagem Térmica, pois é o militar encarregado de sua operação. O Curso do CAAML que capacita os
militares a exercerem esta função é o C-EXP-CBINC.
Ele deve orientar as ações da turma no local, dirigindo o emprego do agente extintor sobre o fogo ou os
pontos quentes, através da utilização da Câmara de Imagem Térmica. Nos navios que não possuem tal
equipamento, será o militar que possuir mais experiência em Controle de Avarias, ou o que melhor conhecer
a área sinistrada, dentre os componentes da turma de incêndio.

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Turma de Ataque
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f)

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A Turma de Ataque é composta pelo líder do reparo, um eletricista e mais duas praças. O Curso do
CAAML que capacita os militares a exercerem esta função é o C-EXPCBINC.
Em condição normal de viagem ou no porto, deve chegar à área da avaria, no menor tempo, vestido de
EPI básico (capuz e luva antiexposição), portando extintores, em caso de incêndio e adequados ao combate a
classe do mesmo, rendendo o(s) descobridor(es), tendo a responsabilidade de investigar a origem e a
natureza do sinistro, tomando as ações corretivas necessárias, tais como limitar alagamentos, alimentar
edutores ou isolar compartimentos, preparar a montagem das linhas de mangueiras, caso não seja possível
extinguir com o uso de extintores, se já não tiver sido feito pelos descobridores, para iniciar o combate ao
incêndio com água ou espuma (conforme a classe do incêndio e os recursos disponíveis).
O eletricista é o encarregado de providenciar o isolamento dos circuitos elétricos, 440V inicialmente, a
parada dos Sistemas de Ventilação da área, em caso de incêndio, e também os demais circuitos em caso de
alagamento.
Devem ser militares altamente treinados em Controle de Avarias, pois a ação inicial eficaz é
fundamental, buscando eliminar ou limitar os problemas existentes. Caso o navio já esteja em Postos de
Combate ou em Postos de CAv, a Turma de Ataque passa a ser composta pelos patrulhas dos reparos (2
militares), que efetuam inspeção sistemática em toda a área de responsabilidade do Reparo mais o eletricista
do reparo. O pessoal deve estar com EPI completo e, caso disponível pelo menos um transceptor de
UHF/VHF. Após a ação inicial, são rendidos pela turma apropriada e se dispensados pelo líder, dirigem-
se ao Reparo, compondo geralmente a turma de serviços gerais.
g) Turma de Incêndio – Turmas de Suporte “A” e “B”
São as turmas que efetivamente dão o combate ao incêndio. O Curso do CAAML que capacita os militares
a exercerem esta função é o C-EXP-CBINC. Nos navios que possuem roupas apropriadas para o combate ao
incêndio, do tipo Fearnought (Marinha Inglesa) ou Firefighting Coverall (Marinha Norte- Americana), quando
em Condição III ou no porto, torna-se necessário existirem Turmas de Suporte “A” e “B”, devido à demora na
preparação destes militares para vestirem essas roupas. Assim, a diferença entre elas é que a Turma de
Suporte “A” é composta por, pelo menos, três militares vestidos apenas com macacão, capuz e luvas
antiexposição e máscara de combate a incêndio, portando extintores de incêndio da classe adequada para
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combater o sinistro. A Turma de Suporte “B” é composta por, pelo menos, quatro militares com roupa para
combate a incêndio, botas, capuz antiexposição, luvas para CBINC, capacete, lanterna de combate e máscara
de combate a incêndio.
Na situação em que o navio já se encontrar em Condição I ou IA1, não está dispensada a necessidade da
turma de Suporte “A” no local, pois a turma de Suporte “B” não possui agilidade para, com rapidez, chegar à
cena de ação e efetuar uma montagem de linhas de mangueira para combate.
Na sequência normal das ações, evoluindo para Condição I ou IA, a Turma de Suporte “A” rende a Turma
de Ataque no local do incêndio, em até três minutos. Nessa situação, é possível manter um ataque contínuo
com uso das linhas de mangueira, montadas pela Turma de Ataque, mesmo na presença de fumaça excessiva,
pois esses militares já estão usando máscara, enquanto os militares da Suporte “B” estão se preparando. A
Turma de Suporte “B” deve se apresentar ao Líder, logo que pronta, em um tempo máximo de 8 minutos.
A determinação do número de militares para compor as turmas de incêndio vai depender da quantidade
de militares necessários para o guarnecimento dos esguichos e manuseio das linhas de mangueira.
Geralmente, cada seção de mangueira vai necessitar de dois militares, além do militar no esguicho, se estiver

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no visual dos mesmos. Curvas, escadas e outros obstáculos vão tornar necessário mais militares por seção de
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mangueira. O militar com esguicho é quem terá um trabalho mais intenso, e o revezamento com os demais

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militares vai estender o tempo de permanência da equipe na cena de ação.
h) Investigador
O investigador guarnece equipamento autônomo de respiração (equipado com amplificador de
voz, se disponível) e EPI, cabendo a ele:
1) - coordenar as atividades dos militares das contenções, controlando a situação dos compartimentos
adjacentes ao avariado e estabelecendo os Limites de Incêndio conforme ordenado;
2) - supervisionar o cumprimento do fechamento do material;- estabelecer um elo entre o EncRep e o
Líder da Cena de Ação, se necessário, para melhor coordenação das fainas;
3) - realizar busca a feridos nos compartimentos adjacentes ao sinistro, especialmente se for numa área
habitável; e
4) - fazer relatos sobre o andamento das ações para o Encarregado do Reparo e Líder da Cena de Ação,
de modo apropriado, usando os meios de comunicação disponíveis ou pessoalmente.
i) Turma de Contenção
A turma de contenção deverá:
1) - sob as ordens do investigador, controlar a situação dos compartimentos adjacentes ao avariado,
cumprindo os Limites de Incêndio conforme ordenado;
2) - resfriar os limites primários de incêndio; proteger equipamentos elétricos e eletrônicos
(desalimentando, retirando cartões, cobrindo com plástico para proteger da água da contenção, etc.); e
3) - remover/reposicionar os inflamáveis como requerido.
j) Turma de Máscaras
Constituída por, pelo menos, três militares, o Controlador de Máscaras e mais dois ajudantes. O
Controlador controla o tempo de uso das máscaras de seu Reparo, com a limitação de controlar no máximo
oito militares, para a segurança dos utilizadores.
Os outros dois militares trazem para um local de concentração, fora do limite primário de fumaça, as
demais máscaras e ampolas, checam a quantidade existente, providenciam a recarga das ampolas vazias,
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providenciam máscaras adicionais de outros reparos e verificam, junto com o controlador, o uso correto das
máscaras pelos utilizadores.
No caso de um incêndio em Condição III, o controlador lança a hora do início da faina (hora do alarme
de incêndio) como a hora do início da utilização das máscaras pelos militares da Turma de Suporte “A”. Para
as máscaras de ar comprimido, considera ainda a pressão de suas máscaras como 90% da normalmente
utilizada, como precaução de segurança, independente da hora de início e da pressão real. Para os demais
militares lança a hora de início de uso da mesma, e a pressão real da máscara se de ar comprimido. As
máscaras dispõem de um alarme, que pode ser uma campainha ou apito de advertência, que começam a soar
a partir de determinado tempo de uso ou determinada pressão do cilindro, indicando que o ar está no final e
que o militar deve iniciar o abandono da área. Para evitar a perda de continuidade na faina, os militares devem
ser rendidos até o momento do alarme.

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No caso de necessidade de apoio de outro Reparo, enviando militares com máscaras, o respectivo
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Controlador acompanha esses militares, se apresentam ao Encarregado do Reparo e logo que determinado

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os envia ao líder na posição de controle da faina.Turma de Bombas
A turma de bombas deve estar pronta a instalar e empregar as bombas portáteis e os equipamentos de
esgoto ou sistemas de esgoto quando determinado.

k) Turma de Rescaldo
A turma de rescaldo começará a ser empregada após o incêndio ser extinto fazendo o “rescaldo” da área.
Com o auxílio de machado de CAv, ancinho de CAv, etc, deverá verificar a presença de pontos quentes, brasa
e focos de incêndio, completando totalmente a faina de extinção do incêndio.
Estes militares devem:
1) - usar equipamentos autônomos de respiração (equipado com amplificador de voz, onde disponível);
2) - roupas de proteção adequadas;
3) - trabalhar junto com o(s) elemento(s) de vigilância designado(s) para resfriar pontos quentes; e
4) - resfriar os pontos de ignição em potencial.
O rescaldo poderá ser realizado pelos próprios militares da turma de incêndio que extinguiu o sinistro,
desde que possuam condições físicas apropriadas.

l) Eletricista
Os eletricistas fazem o isolamento elétrico dos compartimentos, quando determinado, se ainda não foi
realizado pelo eletricista da Turma de Ataque. Usam equipamento autônomo de respiração caso seja
necessário trabalhar dentro dos Limites Primários de Fumaça. No caso de se utilizar bombas ou sirocos
elétricos, a presença do eletricista é recomendável.
As fainas de Controle de Fumaça, que incluem a limitação do espalhamento da fumaça e sua remoção,
são de responsabilidade dos eletricistas, sob coordenação da Central de CAv El. O fechamento de tampas de
ventilação e flaps de extrações, a parada de motores de Sistemas de Ventilação ou de ares- condicionados
(CRASH STOP), assim como o restabelecimento desses sistemas quando fora dos limites primários de fumaça,
são procedimentos do Controle de Fumaça necessários para limitar a fumaça dentro do navio. A remoção de
fumaça é feita por eletricistas escalados, que deverão manobrar com os sistemas de ventilação conforme já
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previsto no navio, dependendo da área tomada pela fumaça.


m) Turma de Primeiros Socorros
Todo o pessoal designado para a turma de primeiros socorros deve ser qualificado para aplicar
primeiros socorros no local do sinistro, de modo a prover um tratamento de emergência até que os feridos
possam ser transportados para a enfermaria. O Curso do CAAML que capacita os militares a exercerem esta
função é o C-EXP-PRISOC.

n) Turma de Serviços Gerais


Tem como tarefas suplementar as demais turmas, conduzir fainas não especificadas, guarnecer os
sistemas de borrifo dos paióis, quando não houver pessoal do armamento ou da turma de contenções
designado para isto e realizar reparos estruturais, escoramentos, bujonamentos e percintagens.
Para a realização de faina de controle de alagamento, os componentes da Turma de Serviços Gerais
devem portar botas de borracha de cano longo, capacetes de aba total, luvas de raspa e óculos de proteção.
Devem estar qualificados para realizar fainas de percintagem, escoramento e tamponamento/bujonamento.
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Turma de Sondagem
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o)
Tem como tarefas a sondagem de tanques e compartimentos, transferência de carga líquida (óleo,

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aguada, reserva etc.) e manobras de sistema de esgoto e lastro.

2.3.5 - Distribuição básica do pessoal por funções de um Reparo de CAv


A Tabela a seguir apresenta uma sugestão de distribuição de militares pelas diversas turmas
componentes de um Reparo de CAv, tendo por base a quantidade de militares disponíveis nos Reparos, de
acordo com a OC de cada classe de navio.O acúmulo de funções, assim como o pedido de apoio de pessoal de
outros reparos, deve ser avaliado pelo Encarregado do Reparo, de acordo com a evolução do sinistro, com
conhecimento do Enc. CAv.
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(*) A Turma de Rescaldo não foi computada no total de quantitativo de militares do Reparo, tendo em
vista que a mesma pode ser composta pelos militares da turma de incêndio que extinguiu o sinistro.

(1) Turma de Ataque é composta por, no mínimo, 04 militares, sendo 01 líder, 01 eletricista e 02
militares.
(2) Caso não haja pessoal disponível para o guarnecimento da função de Mensageiro, a mesma
poderá ser dispensada, desde que sejam estabelecidas comunicações confiáveis entre as estações por
circuitos internos ou transceptores portáteis.
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Caso os navios possuam quantitativos acima do mínimo estabelecido para composição dos
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(3)
Reparos de CAv, deverão distribuí-los, preferencialmente, pela Turma de Primeiros Socorros, Turma de

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Serviços Gerais, Turma de Contenção e Mensageiro.
(4) Caso os navios não contem com militares em quantidade suficiente para o guarnecimento de
todas as funções descritas (por exemplo, o Reparo#1 das FCN), deverão priorizar o guarnecimento das
Turmas de Incêndio em detrimento das Turmas de Serviços Gerais e Turmas de Bombas.
2.3.6 - Turma de Ataque Rápido no mar (TAR)
Na fase inicial de um sinistro, estando o navio em regime de viagem, o combate inicial poderá ser
realizado por uma “Turma de Ataque Rápido no Mar”, enquanto não for julgado necessário, de acordo com a
evolução da situação, o guarnecimento de Postos de Combate ou Postos de CAv. O propósito da TAR é dar ao
navio a capacidade de responder rapidamente à sinistros e determinar a extensão de danos. Os Comandantes
de Força/Esquadrão poderão determinar nas suas classes de navio, a existência dessa TAR como organização
permanente, detalhada em quartos de serviço ou como parte de um detalhe organizado para manobras
especiais, tais como fainas de transferência de carga leve ou pesada, fainas de transferência de óleo no mar,
operações aéreas, manobras restritas ou fainas de reboque.
Possuir turmas fixas para o ataque inicial a qualquer avaria, compostas por militares em serviço
permanente ou em serviço por quartos, oferece as seguintes vantagens:
1) - atender imediatamente a um alarme de incêndio ou alagamento quando os reparos não estiverem
guarnecidos;
2) - a melhor qualidade da ação inicial (pois esses militares são constantemente adestrados para
realizar todas as tarefas);
3) - não interromper outras operações do navio devido a um princípio de incêndio ou alagamento;
4) - controlar incêndios ou alagamentos enquanto estiverem sendo executadas manobras ou fainas
críticas, até que terminem e os Postos de Combate possam ser guarnecidos;
5) - não causar atrasos no ataque inicial a uma avaria, devido às rendições de serviço;
6) - não causar modificações na tabela de lotação e efetivo do navio, pois as funções na TAR poderão ser
acumuladas com outras funções já desempenhadas por seus componentes; e
7) - maior rapidez na chegada ao local do alarme, por não sofrerem atrasos devido ao estabelecimento
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da condição ZULU de fechamento por ocasião dos Postos de Combate ou Postos de CAv.
Caso a TAR seja organizada somente como parte de um detalhe para manobras especiais, como em DEM,
por exemplo, por razões de insuficiência de pessoal para compô-la em serviço permanente ou em serviço por
quartos, esta, quando formada, permanecerá no local da avaria até ser rendida pelo pessoal Reparo,
guarnecido em Condição I/IA.
Se for organizada em serviço permanente ou em serviço por quartos, responderá por todas as avarias
no mar quando o navio estiver numa condição diferente da Condição I/IA.
Havendo a necessidade de se guarnecer a máxima condição de prontidão, devido à gravidade da avaria,
a TAR permanecerá combatendo a avaria até a chegada do Grupo de Reparo.
A TAR será composta pelo pessoal citado na tabela abaixo. Os Comandantes de Força / Esquadrões,
poderão autorizar alterações, de acordo com as necessidades de cada classe de navio.O Encarregado do CAv
é o responsável pela organização da TAR e pela qualificação e adestramento do pessoal que a compõe.

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A TAR poderá ser incorporada inteira na organização do CAv durante a Condição I/IA, em um ou mais

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Grupos de Reparo.

2.4 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CAv


Considerando a Organização Administrativa, o Controle de Avarias possui como tarefas a instrução e o
adestramento dos militares do navio, a manutenção do material e a execução de serviços de manutenção
corretiva.
2.4.1 - Encarregado do CAv
O Encarregado do CAv, administrativamente subordinado ao Chefe do Departamento de Máquinas, é o
responsável no porto pela coordenação da manutenção do material, realizada pelos Encarregados de
Divisões, e pela instrução e o adestramento de toda a tripulação.
O Encarregado do CAv possui, também, as seguintes responsabilidades:
1) manter atualizadas as normas e os procedimentos para os serviços relacionados ao Controle de
Avarias;
2) elaborar ou manter atualizado um programa de adestramentos, incluindo avaliação, para ser
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ministrado para toda a tripulação assim como preparar instrutores para pôr em prática estes adestramentos;
3) conduzir inspeções periódicas no material de CAv dos reparos do navio;
4) manter atualizado o livro de CAv conforme as alterações feitas no navio;
5) manter todas as listas de verificação atualizadas;
6) manter informado o Chefe do Departamento de Máquinas de qualquer situação ou prática que
diminua o grau de prontidão do Controle de Avarias do navio;
7) fiscalizar a adoção das medidas de segurança necessárias à entrada de pessoal em compartimentos
fechados ou espaços vazios; e
8) - autorizar os trabalhos de corte e solda a bordo e, como responsável pelos testes de atmosfera, pela
liberação de compartimentos ou tanques com gases tóxicos ou explosivos, após serem desgaseificados.

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2.4.2 - Imediato
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Ao Imediato compete:
1) manter o Comandante informado do estado de prontidão do CAv do navio, tanto em termos de
material quanto em termos de pessoal;
2) fazer cumprir as decisões do Comandante, no que diz respeito à instrução e ao adestramento;
3) estar familiarizado com os procedimentos do CAv no porto e no mar;
4) manter a supervisão geral de todas as ações relacionadas ao CAv, incluindo os exercícios, sob um
ponto de vista específico e discriminado;
5) prover material e pessoal de outros controles para o auxílio do CAv, nos casos de grandes avarias,
obedecendo as prioridades do Comando; e
6) em casos mais graves e, se a situação tática assim permitir, se posicionar no CCM ou o mais próximo
das avarias para assessorar o Comandante em tempo real.
O Imediato deve atentar para uma necessidade de prover suplementos alimentares e água para o
pessoal envolvido em ações de emergência. Em caso de grandes sinistros, pelo risco potencial de
indisponibilidade de água potável e dificuldade de acesso às cobertas de rancho e cozinha, isso pode exigir
um elevado esforço de coordenação.
2.4.3 - Fiel de CAv do navio
É o auxiliar direto do Encarregado do CAv. O curso do CAAML que capacita o militar para o exercício da
função é o C-EXP-FICAV.
Possui como tarefas principais:
1) a coordenação dos Fiéis de Avarias das Divisões na manutenção dos equipamentos de CAv;
2) o treinamento do pessoal de bordo nos assuntos do CAv; e
3) a prevenção e o combate a incêndios e alagamentos.
4) O fiel de CAv do navio deve conduzir inspeções diárias pelo navio, devendo dar atenção especial a:
5) redução dos riscos de incêndio – armazenagem de lixos, combustíveis e inflamáveis;
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6) equipamentos de combate a incêndio, estações de espuma, estações de HALON, sistema fixo de CO2 ou
PKP
7) Itens faltando; condições das válvulas, mangueiras, chaves e esguichos; e instruções de operação
devidamente afixadas e atualizadas;
8) precauções de segurança – adequadamente fixadas, atualizadas e completas;
9) líquidos Inflamáveis – armazenagem e proteção adequada (CO2, PKP);
10) fumo – cumprimento das regras de comportamento estabelecidas;

11) corte e Solda – testes de gases ou fornecimento de autorização para corte e solda (data e hora);
vigias qualificados; maçaricos de corte e solda ou mangueiras de oxiacetileno protegidas e passando por
caminhos adequados; ventilação adequada; e oficial de serviço informado;
12) armazenagem de gases comprimidos - vazamentos pelas conexões; tampa protetora das válvulas
instalada; e local de armazenagem ventilado e coberto; e
13) condição de fechamento do material – corretamente cumprida e mantida.
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2.4.4 - Encarregado de Divisão
É atribuição dos Encarregados de Divisão a adoção de medidas preventivas, em suas áreas de
responsabilidade, tais como a manutenção da estanqueidade à água e aos gases, a prevenção de incêndios, a
peiação do material e a manutenção dos equipamentos de emergência.
Para alcançar esses propósitos, os Encarregados de Divisão deverão assegurar-se de que todos os
equipamentos, acessórios, marcações e listas de verificação sob sua responsabilidade sejam mantidos nas
melhores condições possíveis. Isto deve ser feito por meio de inspeções periódicas, do cumprimento das
rotinas de manutenção pelos fiéis de CAv e do adestramento dos militares de sua divisão.
2.4.5 - Fiel de CAv da Divisão
Cada Divisão deverá ter uma praça qualificada para exercer a função de Fiel de CAv da Divisão.
O Curso do CAAML que capacita os militares a exercerem esta função é o CEXP-ELCAV. Os Fiéis de CAv
das Divisões têm as seguintes atribuições:
1) - familiarizar-se com todas as fases dos procedimentos de controle de avarias, combate a incêndios;
2) - auxiliar no adestramento dos militares de sua Divisão no que se refere ao controle de avarias,
combate a incêndios, escape em emergência;
3) - auxiliar na preparação e atualização das listas de verificação de todos os compartimentos sob sua
responsabilidade;
4) - supervisionar o estabelecimento das condições de fechamento do material na área da sua divisão;
5) - pesar os extintores portáteis de CO2, inspecionar e testar o equipamento de CAv e combate a
incêndio e cumprir as demais rotinas estabelecidas, prestando as informações necessárias ao encarregado da
Divisão de acordo com o estabelecido no SMP do navio ou normas do Encarregado do CAv;
6) - assegurar-se de que todas as lanternas de antepara, tubos de força, chaves de mangueiras e outros
equipamentos de CAv estejam nos seus respectivos locais e em perfeitas condições de uso, em toda a área da
Divisão;
7) - assegurar-se de que todos os compartimentos, redes, cabos elétricos e equipamentos de CAv e
combate a incêndios estejam corretamente marcados com os símbolos e cores apropriados;
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8) - assegurar-se de que as instruções de operação e as precauções de segurança dos equipamentos


instalados na área de sua divisão estejam afixadas nos locais apropriados;
9) - realizar inspeções diárias nas incumbências da Divisão para eliminar riscos de incêndios; e
10) - cumprir outras determinações feitas pelo Encarregado do CAv, Encarregado da Divisão ou Fiel de
Avarias do navio, no que se refere ao Controle de Avarias e à manutenção dos equipamentos e acessórios de
CAv.
2.4.6 - Oficial de Serviço (no porto com a guarnição licenciada)
O Oficial de serviço nos navios em que não haja oficial de serviço no Departamento de Máquinas será o
responsável pela segurança do navio e deverá atuar como se fosse o encarregado do controle de avarias nas
fainas, supervisionando o grupo de CAv de serviço.
Nos navios em que haja oficial de serviço no Departamento de Máquinas, caberá a este Oficial a
coordenação das fainas de emergência.

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2.4.7 - Grupo de CAv de serviço

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Deve ser adotado o procedimento de guarnecer com o quarto de serviço em qualquer ocasião com o
navio no porto, concentrando os militares não pertencentes ao quarto de serviço em local pré-determinado
pela Organização Administrativa (OA), sendo utilizados para reforço por ocasião do combate ao sinistro. O
Grupo de CAv de Serviço deve ter suas turmas detalhadas em número e composição semelhante a um Reparo
em Postos de Combate.
O Oficial de Serviço assume o controle das ações de controle de avarias na Estação Central de CAv. Caso
o Oficial de CAv do navio esteja a bordo, este poderá ser chamado para auxiliar na condução das fainas. O
Imediato, estando a bordo, deverá manter comunicação com a ECCAv para fornecimento de material e apoio
de pessoal do navio ou dos Grupos de Socorro Externo.

a) Oficial de Serviço no Porto


O Oficial de Serviço deve estar intimamente familiarizado com o navio, a condição de prontidão do
material e com os procedimentos de emergência. Para isso deve estar preparado para analisar a situação e
adotar, pronta e corretamente, os procedimentos iniciais para auxiliar ou controlar incêndios ou avarias. A
capacidade para reagir correta e prontamente será diretamente proporcional ao conhecimento que tem dos
procedimentos de CAv e dos equipamentos disponíveis e ao seu adequado treinamento.
Patrulha de CAv
O Patrulha de CAv é um serviço designado para detecção e prevenção de incêndios, alagamento, ou
outras irregularidades que afetem a segurança física do navio. O patrulha de CAv deve ser qualificado de
acordo com instruções do navio e tem as seguintes atribuições:
1) - manter uma patrulha contínua e irregular em todo o navio de acordo com uma lista de verificação;
2) - estar continuamente alerta para a evidência de fogo e alagamento; e
3) - fazer inspeções periódicas de acessórios de CAv, verificar a condição de fechamento de material em
vigor, incluindo o escurecimento do navio, informando qualquer discrepância.
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CAPÍTULO 8
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ITEM 8.13
FAINAS E PROCEDIMENTOS DE CAv

8.13 - GRUPO DE SOCORRO EXTERNO (GSE)


Tem por propósito prestar auxílio de pessoal e/ou material para o combate a quaisquer avarias em
outros navios, no porto ou no mar e em instalações de terra.
a) O GSE deve ser acionado a bordo pelo Oficial de Serviço no porto ou pelo Oficial de Quarto no
passadiço em viagem, ao ser constatada a situação de emergência externa. O grupo, possuindo uma estrutura
de reparo de CAv, formará a bordo em local determinado pela Organização Administrativa. O material
específico para o GSE deve ser separado de acordo com a Lista de Dotação de Material de CAv da classe do
navio elaborado pela DEN, acondicionado em sacos de lona numerados e pelo tipo de avaria a combater. O
grupo deve ser capaz de combater incêndios, efetuar escoramento, tamponamento, percintagem e prestar
primeiros socorros. O material a ser transportado para a faina deverá ser função do tipo de avaria a combater.
b) Quando muitas unidades navais estiverem reunidas, e não estando a Força sob ameaças,
qualquer emergência numa delas determinará a imediata mobilização do socorro externo nas demais. É
necessário, nessa situação que haja coordenação de todos esses recursos humanos e de material. O GSE só
deve subir a bordo de um navio sinistrado após o mais antigo do grupo haver se apresentado naquele navio
e recebido permissão para tal. Assim, os grupos permanecerão à distância do navio a socorrer, pairando ao
largo em suas lanchas ou formados no cais, conforme o caso, até que seu efetivo emprego seja determinado.
c) Na ocorrência de um sinistro com o navio atracado ao cais um militar do GSE deverá se dirigir
ao navio sinistrado, munido de um PRC, para levantar as reais necessidades de material e pessoal, enquanto
o restante do GSE se prepara a bordo.
d) Deve existir um detalhe fixo do GSE para a situação de toda a guarnição a bordo. Em qualquer
situação, deverá estar prevista a rendição dos componentes do GSE caso estejam de serviço no horário em
que o GSE for acionado. Isto pode ser conseguido, por exemplo, detalhando-se uma equipe titular e outra
reserva; ao ser acionado o GSE, as duas equipes comparecem ao reunir; deve ser levada em consideração a
análise de postos não vitais, de acordo com a Organização de Combate (OC), que prioritariamente deverão
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ser desguarnecidos por ocasião do acionamento do GSE. Os grupos, ao se deslocarem de bordo, devem manter
comunicação com seu navio.
e) O navio com sinistro a bordo deverá possuir, no portaló ou outra estação conforme a situação,
um oficial responsável pela atribuição de prioridades para o emprego a bordo do pessoal e do material
enviado pelos GSE. Deve ser considerado prioritário, quando aplicável, o emprego pelo navio sinistrado do
GSE dos navios da mesma classe ou tipo. Também deve ser considerado, quando aplicável, a distribuição do
pessoal destes grupos no apoio indireto à faina, como, por exemplo, na realização de contenção ou primeiros
socorros.
f) O responsável pela faina no navio com sinistro deverá possuir no portaló ou local designado
para receber os GSE, um diagrama do navio apresentando os compartimentos e conveses na área do sinistro.

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O Líder da Turma de Incêndio é o responsável pela Câmera de Imagem Térmica.
Dois dos militares da Turma de Bombas podem auxiliar em qualquer faina, após a bomba ser colocada
em funcionamento (bomba portátil de CBINC ou bomba submersível). O outro militar permanece junto à
bomba.
Os militares relacionados deverão ser qualificados (Ex: turma de incêndio cursado em CBINC,
socorrista cursado em PRISOC) e possuir experiência (Ex: militar exercer a função em reparo de CAv) para a
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melhor execução de suas tarefas.

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(3ª Revisão- 2018)

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2.1.4 – NORMAS SOBRE

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JUSTIÇA E DISCIPLINA NA MB
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DGPM-315
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Normas sobre Justiça e Disciplina na MB. 3.rev. – RJ,2018.
(capítulos 1, 3, 8, 9, 10 e 11)
2.1.4 – JUSTIÇA E DISCIPLINA NA MB 2.1.7 - LEGISLAÇÃO MILITAR-NAVAL
ESTATUTO DOS MILITARES
DGPM 315 g) Das Obrigações e dos deveres dos Militares ;
a) Disposições Gerais (Cap. 1); h) Dos direitos e das prerrogativas dos Militares;
b) Sindicância (Cap. 3) ; RDM
c) Inquérito Policial Militar (Cap. 8); i) Das contravenções disciplinares;
d) Deserção (Cap. 9); j) Das penas disciplinares; e
e) Prisão em Flagrante (Cap. 10); k) Da parte, prisão imediata e recursos.
f) Execução Penal(Cap. 11);
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS


1.1 – Conceitos 1.3.8 – Reversão1.3.9 – A Data da Reversão
1.2 – Definições 1.3.10 – Quanto à Promoção
1.2.1– Estrutura Básica do Poder Judiciário 1.3.11 – Quanto a Cursos
1.2.2 – Competência 1.3.12 – Proibição de Movimentação com
1.2.3 – Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva Mudança de Sede
da Marinha 1.3.13 – Restrições à Exclusão do Serviço Ativo
1.2.4 – Atividades de Polícia Judiciária Militar 1.3.14 – Contagem do Tempo de Serviço
1.3 – Controle de Militares Submetidos a 1.3.15 – O Ressarcimento de Direitos
Processos Administrativos e Criminais 1.3.16 – Concomitância entre Inquérito/Processo
1.3.1 – Do militar Penal, Militar/Comum e Procedimento
1.3.2 – Autoridades Competentes Administrativo para Apuração de Contravenção
1.3.3 – Agregação Disciplinar
1.3.4 – Afastamento do Exercício de Cargo ou de 1.3.17 – Dos Procedimentos Adotados para os
Desempenho de Funções do Militar Condenado Candidatos Sub Judice
1.3.5 – Afastamento do Desempenho de Funções 1.3.18 – Dos Atos Administrativos
de Militar Não Agregado 1.3.19 – Das Solenidades
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1.3.6 – Competência 1.3.20 – Dos Procedimentos Internos dos


1.3.7 – O Afastamento do Militar da Organização Estabelecimentos de Ensino
Militar 1.3.21 – Do Adicional de Habilitação

CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - CONCEITOS
Para os efeitos desta norma, são estabelecidos os seguintes conceitos:
a) Sindicância - procedimento administrativo investigatório sumário, que se destina a apurar
ocorrências anômalas ao serviço, sobre as quais o titular da OM considere necessários maiores
esclarecimentos, que não configurem, a princípio, crime militar.
b) Polícia Judiciária Militar (PJM) - conjunto de atribuições conferidas às autoridades elencadas no
art. 7º, caput e alíneas, do Código de Processo Penal Militar (CPPM), destinadas a apuração de materialidade
e autoria de crime militar.
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c) Inquérito Policial Militar (IPM) - procedimento administrativo investigatório instaurado no


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
exercício da polícia judiciária militar, disciplinado pelo CPPM, destinado à apuração de fato caracterizado,
em tese, como crime militar e à consequente identificação da autoria do mesmo, a fim de subsidiar a
propositura da
Ação Penal pelo Ministério Público Militar (MPM).
d) Indiciado - pessoa maior de 18 anos, sobre a qual incide a investigação, em sede de Inquérito
Policial (IP), para apurar materialidade de crime e indícios de autoria, a fim de subsidiar a propositura da
Ação Penal.
e) Contravenção Disciplinar - é toda ação ou omissão contrária às obrigações ou aos deveres
militares estatuídos nas leis, nos regulamentos e nas disposições em vigor que fundamentam a Organização
Militar (OM), desde que não incidindo no que é capitulado no Código Penal Militar (CPM) como crime.
f) Crime Militar - infração penal prevista no CPM, que ocorre por meio de ação ou omissão imputável
ao agente nas situações previstas no art. 9º e incisos do CPM, em tempo de paz, ou naquelas previstas no art.
10 e incisos do mesmo código em tempo de guerra.
g) Réu - militar ou civil respondendo a processo criminal, na justiça comum ou militar.
h) Oficial de Justiça - serventuário da justiça com fé pública, incumbido pelo Juiz de efetuar as
comunicações jurídicas por ele determinadas, ou que lhes sejam atribuídas por lei, necessárias ao
andamento e julgamento das causas, tais como citações, intimações e notificações.
i) Ministério Público (MP) - instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, cujas atribuições institucionais englobam a fiscalização da Polícia Judiciária e a titularidade
da ação penal.
j) Ministério Público Militar (MPM) - órgão componente do Ministério Público da União (MPU), ao
qual compete o exercício de atribuições junto à Justiça Militar, dentre as quais, promover, privativamente, a
ação penal pública e exercer o controle externo da atividade da PJM.
k) Procedimento de Diligência Investigatória Criminal (PDIC) – procedimento administrativo e
investigatório, conduzido pelo MP, com a finalidade de colher elementos para a propositura de uma Ação
Penal Pública ou subsidiar a requisição de IPM.
l) Requisição do Ministério Público - são exigências efetuadas pelos órgãos do MP, no âmbito de
suas atribuições legais e regulares, sendo de cumprimento obrigatório.
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1.2 - DEFINIÇÕES
1.2.1 - Estrutura Básica do Poder Judiciário
O Poder Judiciário exerce a jurisdição (diz o direito), sendo sua função básica a aplicação das leis aos
casos concretos, solucionando os litígios que lhe são apresentados e realizando o controle da
constitucionalidade dos atos normativos.
De acordo com a Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário:
- o Supremo Tribunal Federal (STF);
- o Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
- o Superior Tribunal de Justiça (STJ);
- os Tribunais Federais e Juízes Federais;
- os Tribunais e Juízes do Trabalho;
- os Tribunais e Juízes Eleitorais;
- os Tribunais e Juízes Militares; e

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- os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


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A partir do rol dos órgãos do Poder Judiciário, verifica-se que a Justiça pode ser de 1º ou de 2º grau de
Jurisdição, assim como pode ser Federal ou Estadual, podendo, ainda, ser Comum ou Especial, esta em razão
da matéria especializada (a Justiça Federal Especial abrange a Justiça Militar, a Justiça Eleitoral e a Justiça
do Trabalho).
Seja de que tipo ou nível for, os membros que compõem o Poder Judiciário têm a designação genérica
de Juízes (magistrados), mas a lei os distingue em Juízes, Desembargadores (nos Tribunais de Justiça
estaduais) e Ministros dos Tribunais Superiores.
1.2.2 - Competência
Quanto à competência, à Justiça Federal cabem as causas em que a União, Entidade Autárquica ou
Empresa Pública Federal forem interessadas; à Justiça Comum Estadual competem as causas não reservadas
à Justiça Federal.
A Justiça Federal Comum compõe-se dos Tribunais Regionais Federais, dos Juízes Federais, dos
Juizados Especiais (para causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial
ofensivo) e do Tribunal do Júri Federal.
Os Juizados Especiais, apesar do nome, não pertencem à Justiça Especializada, mas à Justiça Comum,
vez que julgam a mesma matéria desta, só com a diferença da alçada própria.
Pertencem à Justiça Estadual Comum os Tribunais de Justiça, os juízes de direito, o Tribunal do Júri e
os Juizados Especiais.
Tanto as causas da Justiça Federal como as da Justiça Estadual, cumpridos os requisitos exigidos,
podem ser submetidas ao STJ, Tribunal que, além de sua competência originária, aparece como última
instância da Justiça Comum em matéria não constitucional, o que se dá através do recurso ordinário ou do
recurso especial.
No Brasil, o órgão de cúpula do Poder Judiciário é o STF, composto de 11 Ministros.
Sua função precípua é preservar, por meio de sua interpretação construtiva, o “espírito” e os princípios
da Constituição da República, já que é seu intérprete definitivo.
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1.2.3 - Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha
O Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha (SAJCM) é composto pelo Consultor Jurídico-
Adjunto do Comando da Marinha (CJACM), pelas Assessorias Jurídicas das OM da MB e pelas Centrais de
Processos Judiciários (CPJ), cuja organização encontra-se regulamentada nas Normas para a Organização e
o Funcionamento do SAJCM, aprovadas pela Portaria nº 319/MB, de 12JUN2013, que disciplinam, dentre
outros, os seguintes assuntos: procedimentos relativos às ações mandamentais contra ato de Autoridade
Naval; procedimentos a serem tomados pelo titular da OM que receber Mandado de Busca e Apreensão;
procedimentos quanto ao recebimento de denúncias anônimas; procedimentos para as ações contra a União
e procedimentos para as ações de iniciativa da MB.

1.2.4 - Atividades de Polícia Judiciária Militar


Existem várias atividades atinentes à segurança pública, exercidas para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, distribuídas de acordo com a Constituição República
e com a legislação infraconstitucional.
Polícia Militar cabe a atividade de polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; a Polícia
Federal exerce, com exclusividade, as funções de Polícia Judiciária da União; à Polícia Civil incumbe,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto
as militares; e às Forças Armadas, incumbem as atividades de PJM.
A PJM é exercida, nos termos do CPPM, pelas autoridades mencionadas no art. 7º, que possuem
competência para:
a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e
sua autoria;
b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do MP as informações necessárias à
instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas;
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;
d) representar as autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da insanidade
mental do indiciado;
e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e
responsabilidade, bem como as demais prescrições do CPPM, nesse sentido;
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f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações
penais, que estejam a seu cargo;
g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao
complemento e subsídio de IPM; e
h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou
funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.
O Capítulo 7 destas Normas estabelece a organização, o funcionamento e as atribuições do Núcleo de
Polícia Judiciária Militar (N-PJM), especialmente no que tange às perícias que se façam necessárias.
Os Capítulos 8, 9 e 10 destas Normas, que tratam, respectivamente, do Inquérito Policial Militar, da
Deserção e da Prisão em Flagrante, detalham os procedimentos que envolvem as atividades de PJM no
âmbito da MB.

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1.3 - CONTROLE DE MILITARES SUBMETIDOS A PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E CRIMINAIS
SEÇÃO I - DAS COMUNICAÇÕES
1.3.1 - Do Militar
a) todo militar da MB deverá, imediatamente, comunicar por escrito ao seu
Comandante/Diretor, via canal de comando, o fato de se encontrar na condição de envolvido, autor
do fato, indiciado, investigado, denunciado ou querelado em procedimentos ou processos criminais,
em sede policial ou judicial, tais como:
Lavratura de Boletim ou Registro de Ocorrência, Termo Circunstanciado, Medidas Protetivas
de Urgência da Lei n° 11.340/2006, Inquérito Policial Comum ou Militar, Processo Penal Comum ou
Militar, entre outros, ou ainda, ter sido preso ou autuado em flagrante delito, mantendo-o informado
quanto ao andamento do procedimento ou do processo, a sentença prolatada e a interposição de
recursos, até o seu arquivamento, até o trânsito em julgado de sentença, ou até o término da
execução da pena, em caso de condenação; e
b) a submissão do militar à ação da Justiça não o isenta da aplicação das Normas e Regulamentos
vigentes, inclusive para efeito de punição disciplinar, salvo decisão judicial específica em sentido contrário.
1.3.2 - Autoridades Competentes
a) o Comandante da OM ou autoridade equivalente, ao tomar conhecimento que um militar, seu
subordinado, encontra-se em uma das situações constantes do inciso 1.3.1, deverá fazer imediata
comunicação, por meio de mensagem, à DPMM ou ao CPesFN, quando militar do CFN;
b) o texto da mensagem mencionada na alínea a conterá NIP, posto ou graduação, nome do militar e
um relato sucinto do fato ocorrido e será complementado, com a maior brevidade, por meio de ofício
encaminhando a cópia dos documentos recebidos do militar, do Poder Judiciário ou da Autoridade Policial,
quando disponível, e o enquadramento a que foi submetido o militar;
c) a mensagem e o Ofício mencionados nas alíneas anteriores serão encaminhados, também, com
informação ou cópia ao Comandante de Distrito Naval (DN) em cuja jurisdição encontra-se localizada a OM e
ao CIM;
d) as OM deverão buscar junto à autoridade judiciária ou policial competente, a situação atual do
procedimento ou processo, tais como: ocorrências policiais, decisões judiciais, recursos, condenações etc
sendo que, até o dia 10 dos meses de fevereiro e agosto, as OM deverão encaminhar por ofício,
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preferencialmente por meio eletrônico, sem prejuízo do disposto anteriormente, um resumo contendo todos
os movimentos ocorridos, ou não, no procedimento ou processo (diligências/pedido de informação/etc)
atinentes aos militares submetidos à ação na justiça militar ou comum (modelo do Anexo). Para tal
incumbência, a OM deverá designar e informar o militar responsável pela função, por meio de Ordem de
Serviço (OS) à DPMM, CPesFN e CIM, de modo a permitir o efetivo acompanhamento; e
e) a comunicação mencionada na alínea a será efetuada de acordo com as disposições destas Normas
atinentes à Deserção, Conselhos de Justificação e de Disciplina, Sindicância, Inquérito Policial Militar e Prisão
em Flagrante na MB.
SEÇÃO II - DOS PROCEDIMENTOS
1.3.3 - Agregação
Agregação é a situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu
Corpo ou Quadro, nele permanecendo sem número.

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a) o ato de agregação, quando incidir nas hipóteses previstas no art. 82 do Estatuto dos Militares (EM),
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terá como consequência o afastamento temporário do Serviço Ativo da Marinha (SAM), devendo constar a
data a partir da qual o militar foi agregado e o motivo determinante da agregação, de conformidade com o
EM;
b) os militares submetidos à ação da Justiça, quando forem afastados temporariamente do SAM, deverão
ser agregados aos respectivos Quadros, nos casos abaixo discriminados:
I) Justiça Militar:
- quando desertor, o momento para agregação dar-se-á de acordo com o art. 82, inciso VII e § 2º do EM,
art. 454 § 1º e art. 456 § 4º do CPPM; e
- após condenação à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função, prevista no
Código Penal Militar (CPM), ocorrerá a agregação, a partir da data da publicação da sentença (art. 82 inciso
XI e § 2° do EM);
II) Justiça Comum:
Em qualquer fase do processo, ao ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum, a partir da data
indicada no ato que torne público quaisquer das situações a seguir discriminadas (art. 82 inciso IX e § 2° do
EM):
- ter sido preso cautelarmente (exemplo: prisão em flagrante, prisão preventiva e prisão
temporária); e
- ter sido internado por mandado judicial; e
III) Em Qualquer Foro:
Após ter sido condenado à pena privativa de liberdade superior a seis meses, em decisão transitada em
julgado, a partir da data indicada no ato que tornar público esse evento, enquanto durar a execução, excluído
o período de sua suspensão condicional, se concedida, ou até ser declarado indigno de pertencer às Forças
Armadas ou com elas incompatível (art. 82 inciso X e §2° do EM); e
c) o militar afastado, agregado ao respectivo Quadro por ter incidido em qualquer dos casos previstos
na alínea b, ficará impedido de desempenhar suas funções durante o período em que tramitar o processo, se
por sua atuação se tornar incompatível com o cargo (art. 44, §§1º e 2º, do EM).
1.3.4 - Afastamento do Exercício de Cargo ou de Desempenho de Funções do Militar Condenado
O militar agregado por ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo
ou função, ficará, pelo tempo fixado na sentença, sem função, adido à sua OM, onde deverá comparecer
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regularmente, de acordo com o art. 64 do CPM, combinado com o art. 84 do EM.


1.3.5 - Afastamento do Desempenho de Funções de Militar Não Agregado
a) o militar que responde em liberdade a processo, no Foro Comum ou Militar, ainda não agregado ao
respectivo Quadro, será afastado do cargo e ficará impedido de desempenhar suas funções, se a natureza do
crime que lhe é imputado for incompatível com o exercício da função militar, de acordo com o art. 44 do EM
e art. 394 do CPPM; e
b) o militar afastado deverá permanecer em sua OM de origem, devendo sua rotina ser definida a
critério do Comandante/Diretor.
1.3.6 - Competência
a) o ato de agregação e afastamento do exercício de funções será expedido pelo Comandante da Marinha
(CM) ou pela autoridade à qual tenha sido delegada competência; e
b) o afastamento de funções perdurará até que o militar agregado pelos motivos constantes do inciso
1.3.3 seja absolvido ou seja condenado à pena privativa de liberdade não superior a seis meses.
1.3.7 - O Afastamento do Militar da Organização Militar
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a) o militar agregado ficará adido à OM onde servia, DN ou em OM designada pelo SDP ao qual está
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vinculado, onde estiver situado o Juízo no qual tramitar o processo. Quando o Foro do processo localizar-se
em município que não o da sede do DN, o militar deverá ficar adido à OM mais próxima daquele Foro, desde
que o Comandante ou autoridade equivalente lhe seja hierarquicamente superior (art. 84 do EM e art. 392 do
CPPM);
b) o afastamento do militar, ainda não agregado, de sua OM deverá ocorrer, necessariamente, quando
estiver ele denunciado por cometimento de crime que tenha violado as obrigações e os deveres militares, de
tal modo que resulte em ameaça à preservação dos preceitos da hierarquia e da discilina; e
c) caberá ao SDP, no caso do inciso anterior, afastar e designar a OM onde o militar ficará adido, cujo
Comandante/Diretor estabelecerá a rotina a ser seguida pelo militar.
1.3.8 - Reversão
Reversão é o ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo Corpo ou Quadro, tão logo cesse o
motivo que determinou a sua agregação.
O militar agregado nas condições estabelecidas no inciso 1.3.3 reverterá ao Serviço Ativo por ato do CM
ou da autoridade a qual tenha sido delegada competência.
1.3.9 - A Data da Reversão
O Ato de reversão ocorrerá a partir da ocorrência de uma das seguintes situações (art. 86 do EM):
a) quando desertor, se oficial, a reversão dar-se-á, ao final do processo; e se praça com estabilidade
assegurada, após captura ou apresentação voluntária (art. 454 § 1º e art. 457 § 3º do CPPM);
b) do término do cumprimento da pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função,
ou do término do cumprimento de pena privativa de liberdade superior a seis meses, desde que não tenha
sido declarado indigno de pertencer às Forças Armadas ou com elas incompatível; ou
c) em qualquer tempo, no decorrer do processo, ao cessar o motivo pelo qual o militar ficou,
exclusivamente, à disposição da Justiça Comum.

SEÇÃO III - DOS EFEITOS NA CARREIRA


1.3.10 - Quanto à Promoção
a) não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso ou Lista de Escolha e de qualquer relação para
promoção, o oficial (art. 35 da Lei nº 5.821/1972):
I) denunciado em processo criminal comum ou militar, enquanto não transitar em julgado a sentença;
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II) submetido a Conselho de Justificação (CJ) instaurado ex officio;


III) for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão
condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão
condicional;
IV) condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função, prevista no CPM, durante
o prazo dessa suspensão;
V) considerado como desertor;
VI) preso preventivamente, ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada; e
VII)preso preventivamente em virtude de IPM instaurado;
b) não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso, a praça quando (art. 36 do Dec. nº 4.034/2001):
I) for presa preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada;
II) estiver sub judice, por recebimento de denúncia , enquanto a sentença final não houver transitado
em julgado;
III) for presa preventivamente, em virtude de IPM instaurado ou em processo criminal;
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IV) for condenada, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão
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condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão
condicional;
V) for condenada à pena de suspensão do exercício da graduação, cargo ou função prevista no CPM,
durante o prazo desta suspensão;
VI) for considerada desertora; ou
VII)estiver submetida a Conselho de Disciplina (CD) instaurado; e
c) deverão ser observadas, ainda, as restrições ao acesso na carreira previstas nos Planos de Carreira de
Oficiais e de Praças da Marinha (PCOM e PCPM), relacionadas ao envolvimento criminal do militar, ou à sua
submissão à Conselho de Justificação ou de Disciplina.

1.3.11 - Quanto a Cursos


Deverão ser observadas as disposições referentes à realização, trancamento e cancelamento de
matrícula em cursos, constantes nas Normas sobre Seleção e Indicação para Cursos (DGPM-307), e nos PCOM
e PCPM.
1.3.12 - Proibição de Movimentação com Mudança de Sede
O militar que estiver respondendo a processo na justiça criminal, comum ou militar, em liberdade, não
poderá ser movimentado para OM localizada fora da sede do Foro correspondente, exceto quando
devidamente autorizado pelo Juízo competente, e pela DPMM ou CPesFN.
1.3.13 - Restrições à Exclusão do Serviço Ativo
a) não poderá ser transferido para a Reserva Remunerada, a pedido, o militar que estiver em qualquer
das situações abaixo discriminadas, de acordo com o art. 97, § 4°, alíneas a e b do EM:
I) respondendo a inquérito ou processo em qualquer jurisdição;
II) cumprindo pena de qualquer natureza; e
III) respondendo a processo administrativo disciplinar.
b) do mesmo modo, não poderá ser realizado o licenciamento do SAM, a pedido de quaisquer praças não
estáveis, inclusive as que estejam prestando o Serviço Militar Inicial, quando:
I) indiciadas em IPM;
II) respondendo a processo no Foro militar; e
III) desertoras.
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No entanto, de acordo com o Memorando nº 7/MB, de 20 de setembro de 2011, do


Comandante da Marinha, poderá ser realizado o LSAM ex officio das praças sem estabilidade que
estiverem sujeitas à justiça militar e/ou comum (indiciados ou denunciados), por conveniência
administrativa, No caso específico dos desertores não estáveis, até que ocorra a alteração do
Memorando nº 7/2011, do Comandante da Marinha, o militar prestando o serviço militar obrigatório
(SMO), desde que tenha cumprido o seu tempo de serviço obrigatório, serviço militar voluntário
(SMV) ou em prorrogação (engajamento ou reengajamento) sendo processado pelo crime de
Deserção, pode ser licenciado do SAM após o recebimento da denúncia. A fim de que seja realizado o
licenciamento, a OM à qual estiver vinculado o militar deverá expedir ofício ao Juiz Auditor, no
mínimo, trinta dias antes do término do tempo de serviço do desertor, nos seguintes termos:
“Referente ao processo nº XXXX, considerando a atual jurisprudência majoritária do Superior
Tribunal Militar, consulto a possibilidade de Vossa Excelência autorizar o licenciamento do Serviço
Ativo da Marinha, do acusado (nome completo), a partir do dia (data),onde fixará residência à
(endereço completo)”.
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c) a exclusão a bem da Disciplina de Praças com estabilidade assegurada condiciona-se à decisão de


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competente CD, de acordo com o Dec nº 71.500/1972; e
d) o oficial será excluído ex officio da MB quando houver perdido o posto e a patente, em decorrência de
decisão do Superior Tribunal Militar (STM), em tempo de paz, que o declare indigno para o Oficialato ou com
ele incompatível (art. 142, § 3º, VI da Constituição Federal e art. 118, 119 e 120 do EM).
1.3.14 - Contagem do Tempo de Serviço
Não será computável para efeito algum, salvo para inclusão em quota compulsória, o tempo (art. 137 §
4° do EM):
a) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função,
por sentença transitada em julgado;
b) decorrido em cumprimento de pena privativa de liberdade, por sentença transitada em julgado, desde
que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, quando, então, o tempo correspondente ao
período da pena será computado apenas para o fim de inclusão em quota compulsória e o que dele exceder,
para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam; e
c) passado como desertor.
1.3.15 - O Ressarcimento de Direitos
O militar que deixar de ser promovido, em virtude de ter sido enquadrado nas subalíneas I, II, VI e VII, da
alínea a do inciso 1.3.10, ou subalíneas I, II, III e VI da alínea b do inciso 1.3.10, será ressarcido dos direitos
inerentes à antiguidade, quando for impronunciado ou absolvido, nos termos do disposto na Lei nº
5.821/1972 e no Dec. nº 4.034/2001.
1.3.16 - Concomitância entre Inquérito/Processo Penal, Militar/Comum e Procedimento
Administrativo para Apuração de Contravenção Disciplinar
a) a instauração de Inquérito Policial/Processo Penal, Militar/Comum, não obsta a submissão do militar
ao procedimento administrativo para apuração de contravenção disciplinar apurada e caracterizada nos
respectivos autos, bem como não enseja o sobrestamento da aplicação da sanção disciplinar, considerando o
princípio da independência das instâncias penal e administrativa; e
b) na hipótese da conduta configurar, ao mesmo tempo, crime militar e contravenção disciplinar (art. 42
§ 2º do EM c/c art. 9º do RDM), não deverá haver procedimento administrativo para apuração de
contravenção disciplinar, salvo se, na hipótese de arquivamento ou absolvição, em sede de Inquérito
Policial/Processo, Militar/Comum, ficar constatada a existência de falta residual por parte do militar que não
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tenha sido absolvido por inexistência do fato ou por negativa de autoria, pelo mesmo fato.

SEÇÃO IV - DOS CANDIDATOS “SUB JUDICE”


1.3.17 - Dos Procedimentos Adotados para os Candidatos Sub Judice
a) os candidatos sub judice, aí entendidos aqueles que tiverem assegurada a inscrição ou o
prosseguimento em processo seletivo, bem como a matrícula e frequência em cursos da MB, em razão de
decisão judicial não definitiva, serão tratados em igualdade de condições com os demais candidatos, até o
advento de eventual decisão judicial em contrário;
b) aos candidatos sub judice se aplicam todas a regras do concurso e do Curso a que estiverem vinculados,
significando, conforme o caso: matrícula em curso; classificação; aprovação ou reprovação; juramento à
bandeira; declaração de Guarda-Marinha e proposta de nomeação a Oficial; movimentação; designação de
função; avaliações (conceitos); e outros atos relativos à carreira dos oficiais ou das praças, respeitando-se,
expressamente, a amplitude do contido na respectiva decisão judicial; e

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c) o acesso a outros cursos, a nomeação ou promoção ao término do respectivo Curso, conforme o caso,
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não é consequência natural da conclusão do mesmo pelo candidato sub judice. A eventual matrícula em outro
curso, a nomeação ou a promoção inicial e subsequentes só se darão por expressa determinação judicial, as
quais só se confirmarão, em definitivo, com o trânsito em julgado da decisão judicial.

1.3.18 - Dos Atos Administrativos


Todos os atos administrativos pertinentes à carreira desse pessoal, tais como Ordens-de-Serviço,
Portarias, Termos de Compromisso etc, deverão ser lavrados em separado e neles se fará constar,
explicitamente:
a) a condição sub judice;
b) o número e espécie do processo judicial, a vara e a origem;
c) o tipo de decisão judicial (liminar, antecipação de tutela, sentença, acórdão, etc);
d) data da decisão judicial; e
e) transcrição integral da parte que contém a determinação judicial.

1.3.19 - Das Solenidades


Não se fará referência à condição de sub judice nas formaturas, cerimônias festivas ou outros atos
públicos.

1.3.20 - Dos Procedimentos Internos dos Estabelecimentos de Ensino


a) em face das especificidades das diversas decisões judiciais, quando determinadas aos
estabelecimentos de ensino após o início do período letivo dos respectivos Cursos, ficam aqueles autorizados
a estabelecerem procedimentos internos para o cumprimento das medidas judiciais;
b) os procedimentos mencionados no item anterior deverão ser ratificados pelo Diretor de Ensino da
Marinha e informados à DPMM para fins de controle da carreira dos militares envolvidos; e
c) em relação aos concursos efetuados exclusivamente pelo setor CGCFN, os procedimentos mencionados
serão ratificados e controlados pelo CPesFN.

1.3.21 - Do Adicional de Habilitação


a) é devido o Adicional de Habilitação aos candidatos sub judice, matriculados em curso do SEN, que
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tenham concluído o referido curso com aproveitamento, de acordo com a legislação que trata da
Remuneração dos Militares em vigor; e
b) caberá à OM em que o candidato sub judice estiver servindo informar à DensM caso haja improcedência
do pedido, com trânsito em julgado, para que a parcela correspondente ao Adicional de Habilitação seja
atualizada.

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CAPÍTULO 3
SINDICÂNCIA
CAPÍTULO 3 – SINDICÂNCIA

3
.1 – Sindicância 3.19 – Qualificação do
3.2 – Competência da Autoridade Nomeante Ofendido/Sindicado/Testemunha
3.3 – Designação do Encarregado 3.20 – Compromisso
3.4 – Designação do Escrivão 3.21 – Recusa de Assinatura
3.5 – Termo de Compromisso 3.22 – Confissão
3.6 – Atribuição do Sigilo 3.23 – Acareação
3.7 – Comunicações 3.24 – Impressões Dactiloscópicas
3.8 – Atribuições do Encarregado 3.25 – Fotografias
3.9 – Convocação do Militar ou Civil 3.26 – Procedimentos dos Exames Periciais
3.10 – Escrivão 3.27 – Peritos
3.11 – Denominações 3.28 – Requisição de Diligências e Exames
3.11.1 – Autuação 3.29 – Laudo de Exame Pericial
3.11.2 – Reunião e Ordem das Peças 3.30 – Formulação de Quesitos
3.11.3 – Juntada 3.31 – Avaliação Direta e Indireta
3.12 – Defensor 3.32 – Reconhecimento de Pessoas e Objetos
3.13 – Ordem da Oitiva 3.33 – Ocorrência Fora da Jurisdição Militar
3.14 – Termos da Oitiva 3.34 – Laudo de Exame Cadavérico
3.15 – Precatória 3.35 – Termo de Reconhecimento de Cadáver
3.16 – Oitiva 3.36 – Buscas Domiciliares
3.17 – Depoimento do Analfabeto e do Cego 3.37 – Prazos para Conclusão e Prorrogação
3.18 – Depoimento do Estrangeiro ou Surdo ou mudo 3.38 – Relatório
3.39 – Solução

CAPÍTULO 3
SINDICÂNCIA
3.1 - SINDICÂNCIA
3.1.1 - A Sindicância é um procedimento administrativo sumário de que se utiliza a Administração Naval,
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com sindicados ou não, a fim de proceder à apuração de ocorrências anômalas no serviço, as quais,
confirmadas, fornecerão elementos concretos para a imediata abertura do respectivo processo
administrativo (Procedimento do RDM, Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação) ou Inquérito
Policial Militar (IPM), revestindo-se, portanto, de caráter preparatório, com objetivo de mera apuração
preliminar. Deverá ser instaurada pelo titular da OM em que ocorreu o fato a ser apurado ou por autoridade
equivalente, ainda, nos casos de morte violenta de militar da ativa ocorrida em área não sujeita à jurisdição
militar, objetivando verificar se o falecimento se deu em situação de serviço ou em situação considerada
como acidente em serviço, para o fim de promoção post-mortem.
3.1.2 - A Sindicância não se confunde com o processo administrativo nem com o IPM, não admitindo,
para a apuração dos fatos, que sejam adotadas medidas que impliquem em prisão ou detenção de elementos
envolvidos, exumação ou necrópsia de cadáver, qualquer ação de busca e apreensão em local não sujeito à
jurisdição militar da autoridade nomeante e, em nenhuma hipótese, no domicílio do sindicado, por ser asilo
inviolável nos termos do art. 5º, XI, da Constituição Federal.

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3.1.3 - Se da Sindicância resultarem indícios da ocorrência de ilícito penal, a autoridade nomeante


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determinará a instauração do competente IPM. E/ou, no caso de contravenção disciplinar, determinará as
providências necessárias para a responsabilização disciplinar do imputado, observando-se os
procedimentos previstos nestas Normas.
3.1.4 - Com o propósito de facilitar a condução desse procedimento administrativo, sugere-se aos
encarregados que se utilizem, subsidiariamente, do Código de Processo Penal Militar (CPPM), observando,
porém, as restrições mencionadas nestas Normas.
3.2 - COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE NOMEANTE
3.2.1 - A instauração de Sindicância compete aos titulares de OM, nestas normas denominados
autoridades nomeantes. Obedecidas as normas regulamentares de competência, comando e hierarquia,
essas atribuições poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado.
3.2.2 - A Sindicância é iniciada mediante “Portaria de Instauração” (modelos do Anexo B),
preferencialmente dentro do prazo máximo de 48 horas, após o conhecimento do fato a ser apurado.
3.3 - DESIGNAÇÃO DO ENCARREGADO
3.3.1 - A designação de encarregado da Sindicância será feita na “Portaria de Instauração” da autoridade
nomeante e quando a Sindicância se destinar a apuração de Contravenção Disciplinar, recairá em militar
mais antigo do que o suposto autor da contravenção.
Havendo necessidade de substituição do encarregado, no curso das investigações, esta será feita por meio
de nova portaria da autoridade nomeante, a qual deverá conter a motivação do ato.
3.3.2 - O encarregado da Sindicância assume as atribuições que lhe foram delegadas pela autoridade
nomeante por meio da respectiva “Portaria de Autuação” (modelo do Anexo C).
3.3.3 - A substituição do encarregado, no decorrer da Sindicância, deverá ser informada por mensagem
ao(s) mesmo(s) endereçado(s) previsto(s) na comunicação mencionada no inciso 3.7.1.
3.3.4 - Se, durante as investigações, o encarregado verificar a existência de indícios de contravenção
disciplinar ou crime contra oficial mais antigo, emitirá um relatório parcial, sem tecer comentários quanto
à ação do oficial mais antigo e remeterá os autos à autoridade nomeante. A autoridade nomeante, caso
entenda não proceder o alegado indício, restituirá os autos por meio de despacho, determinando o
prosseguimento do feito e nomeará outro encarregado, se considerar conveniente.
3.4 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
A designação do escrivão, por meio de Portaria (modelo do Anexo D), caberá ao respectivo
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encarregado da Sindicância, caso não tenha sido efetuada pela autoridade nomeante na “Portaria de
Instauração”, sendo a função exercida por um Oficial Subalterno, quando se destinar a apuração de
contravenção disciplinar por parte de oficial, por suboficial ou sargento nos demais casos. Na falta destes,
qualquer pessoa idônea poderá desempenhá-la, sendo denominada escrivão ad hoc (art. 245, §§ 4° e 5° do
CPPM).
3.5 - TERMO DE COMPROMISSO
O escrivão designado ou o ad hoc prestará o compromisso legal de manter os autos em sigilo e de
cumprir fielmente o contido nestas normas e nas demais aplicáveis, e lavrará o competente “Termo de
Compromisso” (modelo do Anexo E).
3.6 - ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
A sindicância, em regra, tem caráter sigiloso, cuja classificação dependerá da matéria tratada e, caso
envolva oficial, será classificada no grau de RESERVADO.
A autoridade nomeante atribuirá o grau de sigilo dos Autos na “Portaria de Instauração”, podendo,
caso julgue necessário, alterá-lo, observando para tal as normas para salvaguarda de assuntos sigilosos.
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3.7 - COMUNICAÇÕES
3.7.1 - Determinada a instauração por autoridade superior ao titular da OM onde se processará a
Sindicância, deverá o início e o fim desta ser-lhe comunicado por meio de mensagens.
3.7.2 - A mensagem inicial conterá os seguintes dados: a data de instauração, o prazo para a realização
da sindicância, patente e nome do encarregado e resumo do fato a apurar.
3.8 - ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO
3.8.1 - Ao iniciar a Sindicância o encarregado deverá cumprir, no que couber, o procedimento
preconizado no art. 13 do CPPM.
3.8.2 - Todas as solicitações externas determinadas pelo encarregado serão feitas por meio de ofício, por
ele assinado.
3.8.3 - O encarregado determinará ao escrivão as providências a serem tomadas, por meio de “Despacho”
(modelo do Anexo I), em continuação a documentos, ou no verso destes.
3.8.4 - O Encarregado da Sindicância só poderá limitar o acesso do advogado a elementos de prova
relacionados a diligências em andamento e ainda não cumpridas, ou seja, que ainda não foram juntados aos
autos, desde que tal acesso comprometa a eficiência, a eficácia ou a finalidade das diligências.
3.9 - CONVOCAÇÃO DO MILITAR OU CIVIL
3.9.1 - Sempre que for requisitado militar ou servidor público da MB, lotado em outra OM ou na
inatividade, seu comparecimento será solicitado por meio de ofício (modelo do Anexo G-1). As solicitações
internas (dentro da OM) serão feitas por meio de documentos internos “CI” (modelo do Anexo G-2) do
encarregado à autoridade a que estiver subordinado o requisitado, devendo ser juntada cópia desses
documentos aos autos.
3.9.2 - A convocação de depoentes não enquadrados no inciso anterior será realizada por meio de ofício,
assinado pelo encarregado (modelo do Anexo H).
3.9.3 - O notificado ou o recebedor da notificação firmará recibo na cópia, retendo o original. O recibo
deverá conter, além da assinatura do recebedor, o local, a data e a hora do recebimento. No caso do
notificado ser analfabeto, esta condição deverá ser expressa no recibo, que será então firmado por duas
testemunhas, perfeitamente identificadas. O comparecimento do(s) notificado(s) nas Sindicâncias é
obrigatório no caso de militar ou civil sujeito à autoridade militar.
3.9.4 - Toda a intimação, notificação e convocação deverá ser comunicada aos interessados, com
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antecedência de 3 (três) dias úteis.


3.10 - ESCRIVÃO
3.10.1 - O escrivão dará cumprimento ao “Despacho” e, logo após, lavrará uma “Certidão” (modelo do
Anexo J), na qual definirá, perfeitamente, a maneira como foram cumpridas as determinações do
encarregado ou justificará as razões que o impediram de cumpri-las.
3.10.2 - Entregará os autos ao encarregado, mediante a lavratura de “Termo de Conclusão” (modelo do
Anexo L), devendo adotar este procedimento nas demais situações em que vier a restituir os autos ao
encarregado. Conclusão é o termo mediante o qual o escrivão submete a Sindicância ao exame e despacho
do encarregado.
3.10.3 - Sempre que o escrivão receber os autos do encarregado, lavrará “Termo de Recebimento”
(modelo do Anexo M).

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3.11 - DENOMINAÇÕES
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3.11.1 - AUTUAÇÃO
É o termo inicial da Sindicância subscrito pelo escrivão, posicionando-se após a capa (modelo do Anexo
F) da Sindicância, mencionando todos os documentos iniciais que foram entregues ao escrivão pelo
encarregado, incluindo-se, necessariamente, a “Portaria de Instauração”, seus anexos e o “Termo de
Compromisso” (modelo do Anexo E).
3.11.2 - REUNIÃO E ORDEM DAS PEÇAS
Todas as peças da Sindicância serão por ordem cronológica reunidas, formando os autos. Todas as folhas
juntadas aos autos deverão ser rubricadas e numeradas pelo escrivão. A numeração é sempre lançada no
ângulo superior direito do anverso da folha, a partir da folha 1 (autuação).
3.11.3 - JUNTADA
Juntada é o termo que registra a anexação à Sindicância, mediante prévio despacho do encarregado, de
qualquer documento ou papel que interesse à prova (modelo do Anexo AF).
3.12 - DEFENSOR
Os depoentes poderão depor acompanhados por seus advogados, mediante a apresentação da carteira
de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e procuração, nos autos sujeitos a sigilo, podendo
copiar peças, tomar apontamentos, em meio físico ou digital, e apresentar razões e quesitos.
3.13 - ORDEM DA OITIVA
O encarregado deverá, preferencialmente, ouvir o(s) ofendido(s), em seguida, a(s) testemunha(s), e,
por último, o(s) sindicado(s).
3.14 -TERMOS DA OITIVA
Na Sindicância o ofendido será ouvido em “Termo de Declarações”, o sindicado em “Termo de
Inquirição” e as testemunhas em “Termo de Depoimento” (modelo do Anexo N).
3.15 - PRECATÓRIA
A(s) testemunha(s), o(s) sindicado(s), ou o(s) ofendido(s) que se encontrar(em) em cidade diferente
da qual for instaurada a Sindicância poderá(ão) ser ouvido(s), se for de todo necessário, por meio de “Carta
Precatória” (modelo do Anexo O), encaminhada à autoridade militar, de preferência da MB, sediada no local
onde se encontre servindo ou residindo, no caso de civil ou militar da reserva. A autoridade recebedora da
precatória despachará (modelo do Anexo P), em continuação à mesma, determinando o seu cumprimento,
designando os elementos necessários, e providenciará a sua restituição, com a maior brevidade possível,
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atentando sempre para os prazos de conclusão da Sindicância.


3.16 - OITIVA
3.16.1 - A oitiva das testemunhas e do sindicado, exceto em caso de urgência inadiável, que constará da
respectiva assentada, devem ser realizadas durante o período que medeie entre as sete e dezoito horas, de
acordo com o art. 19 do CPPM.
As oitivas não deverão ser, normalmente, realizadas por mais de quatro horas consecutivas, sendo
facultado um descanso de 30 minutos, similarmente ao que ocorre nos termos do art. 19, § 2° do CPPM.
3.16.2 - Os termos de declarações, de inquirição e de depoimento deverão constar em folhas separadas.
3.16.3 - É prudente que a inquirição do sindicado seja acompanhada por duas testemunhas, nomeadas
pelo encarregado, as quais assinarão o “Termo de Inquirição” .
3.16.4 - Se, antes da elaboração do Relatório, o encarregado verificar a existência de indícios contra
qualquer testemunha ou ofendido, que levem ao enquadramento de algum destes como sindicado, deverá
notificá-los e inquiri-los nesta condição.

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3.16.5 - Antes de iniciar qualquer oitiva é conveniente que o depoente, seja entrevistado pelo
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encarregado da Sindicância.
3.16.6 - As perguntas formuladas ao depoente serão transcritas antes das respectivas respostas.
3.16.7 - Após o depoimento, o termo deverá ser lido e assinado pelo depoente e pelas testemunhas, caso
haja, que rubricarão, também, as folhas que não contiverem assinatura.
3.16.8 - Poderão ser ouvidos, à semelhança das testemunhas, os menores de 18 anos, os doentes ou
deficientes mentais, os ascendentes, descendentes, sogro, sogra, genro, nora, cônjuge, irmão ou pessoa que
tenha vínculo de adoção com o sindicado, observado o disposto no art. 352, § 2º do CPPM, que os isenta do
compromisso de dizer a verdade, sendo, assim, denominados meros informantes.
3.16.9 - Nas Sindicâncias que envolvam extravio de publicações controladas da MB, o encarregado deverá
conduzir os depoimentos objetivando, precipuamente, contribuir para a definição do comprometimento do
conteúdo das publicações, tomando como parâmetro o estabelecido no art. 6.3 das Normas para a
Salvaguarda de Materiais Controlados, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha (EMA
414) e consignando no relatório uma exposição do que ficou constatado e a conclusão a que chegou.
3.17 - DEPOIMENTO DO ANALFABETO E DO CEGO
Caso o depoente seja analfabeto ou cego, deverão ser convocadas duas testemunhas que
acompanharão e assinarão, por eles, o depoimento firmado, a fim de comprovarem se o texto é idêntico ao
declarado pelo depoente. O depoente, nesse caso, firmará o documento pela impressão digital do polegar
direito ou, na ausência deste, pelo esquerdo.
3.18 - DEPOIMENTO DO ESTRANGEIRO OU SURDO OU MUDO
No caso de o depoente ser estrangeiro ou surdo ou mudo o termo deverá ser lavrado de acordo com
os art. 298 e 299 do CPPM.
3.19 - QUALIFICAÇÃO DO OFENDIDO/SINDICADO/TESTEMUNHA
3.19.1 - O ofendido, sindicado ou testemunha será completamente qualificado, no início do texto do
Termo. Esta qualificação deverá conter, conforme o caso: nome, NIP, posto ou graduação ou profissão,
filiação, número de cartão de identidade e órgão expedidor, residência e local de trabalho. Quando
conhecido ou declarado, deverá constar, também, o cognome.
3.19.2 - Após a qualificação, o depoente será informado do motivo da oitiva e este fato constará do
correspondente Termo.
3.20 - COMPROMISSO
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3.20.1 - Cada depoente (testemunha) é obrigado a prestar o compromisso de dizer a verdade, nos termos
contidos no art. 352 do CPPM, que constará do texto inicial de seu depoimento.
3.20.2 - A testemunha deverá ser cientificada, por ocasião da notificação, que poderá comparecer
acompanhada de advogado. Por ocasião da oitiva, deverá ser cientificado de que não está obrigado a prestar
esclarecimentos acerca de fatos criminosos que tenha participado, nos termos do § 2° do art. 296 do CPPM,
além de tomar conhecimento dos art. 343 a 346 do CPM.
3.21 - RECUSA DE ASSINATURA
Se o depoente, sindicado ou ofendido se recusar a assinar o Termo de Depoimento, de Inquirição ou
de Declaração, respectivamente, este deverá ser firmado por duas testemunhas, para este fim convocadas
pelo encarregado, sendo este fato mencionado no fim do depoimento e antes das assinaturas. As folhas que
não contiverem assinatura serão rubricadas pelas testemunhas.
3.22 - CONFISSÃO
A confissão é o reconhecimento formal de autoria da ocorrência que está sendo apurada na
Sindicância. Caso o sindicado confesse a culpa, a confissão deverá ser firmada de acordo com os art. 307,
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308, primeira parte, 309 e 310 do CPPM. A confissão não importa na dispensa de outras diligências, as quais
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sirvam para elucidar
o fato.
3.23 - ACAREAÇÃO
3.23.1 - Sempre que houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes entre
sindicados, testemunhas, sindicados e testemunhas, e o ofendido ou entre ofendidos, será cabível a
acareação, de acordo com o art. 365 do CPPM, sendo lavrado o “Termo de Acareação” (modelo do Anexo Q).
3.23.2 - Quando houver acareação, os acareados não prestarão compromisso de dizer a verdade, por já o
terem realizado, quando da oitiva inicial, ou por não lhes ser exigido, como é o caso do ofendido e do
sindicado.
3.24 - IMPRESSÕES DACTILOSCÓPICAS
Aos autos deverá ser anexada, quando for necessário, ficha que contenha as impressões
dactiloscópicas dos imputados, sendo estas solicitadas ao SIM.
3.25 - FOTOGRAFIAS
Deverão ser anexadas aos autos fotografias do objeto, ou local do acidente, ou outras, para melhor
orientação da Sindicância.
3.26 - PROCEDIMENTO DOS EXAMES PERICIAIS
3.26.1 - Os exames periciais deverão ser procedidos de acordo com o preconizado nos arts. 314 a 346 do
CPPM, sendo sempre realizados por dois peritos.
3.26.2 - Nas áreas em que já estiver em funcionamento o Núcleo de Polícia Judiciária (NPJ), as solicitações
de perícias necessárias deverão ser a ele encaminhadas, observando o que dispõe o capítulo 7 dessas
Normas.
3.26.3 - Inexistindo o NPJ na área do Comando do Distrito Naval onde é realizada a Sindicância, o
encarregado deverá observar os procedimentos descritos a seguir.
3.27 - PERITOS
3.27.1 - Os peritos serão nomeados, preferencialmente, dentre os oficiais da ativa, lotados na área e que
possuam formação técnica compatível com os exames que irão proceder, atendidas as especialidades, de
acordo com os art. 48, 49 e 318 do CPPM, por portaria do encarregado (modelo do Anexo R), e prestar o
compromisso conforme o modelo do anexo AI.
3.27.2 - Como peritos, poderão ser designados militares pertencentes às outras Forças Armadas,
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conforme entendimentos prévios entre os respectivos Comandos.


3.27.3 - Na designação dos peritos deverão ser considerados os casos de suspeição e impedimento
previstos nos arts. 52 e 53 do CPPM, se verificáveis.
3.28 - REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS E EXAMES
3.28.1 - A autoridade nomeante poderá, se preciso for, solicitar das autoridades policiais todas as
diligências e exames que se fizerem necessários para o esclarecimento do fato. Quando existir no local um
instituto técnico de criminalística poderá, também, ser este órgão solicitado para a realização dos exames
periciais, observando-se em todos os casos os procedimentos previstos no capítulo 7 destas Normas.
3.28.2 - Caso necessário, poderão, também, ser solicitados os serviços de pessoas estranhas às Forças
Armadas, mas de comprovada experiência técnica no assunto e de conhecida idoneidade moral.
3.29 - LAUDO DE EXAME PERICIAL
Caso o exame pericial seja realizado no âmbito da MB, os peritos lavrarão o correspondente “Laudo”
(modelo do Anexo S).

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3.30 - FORMULAÇÃO DE QUESITOS


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Os quesitos a serem formulados aos peritos devem ser feitos de acordo com as circunstâncias e o que
se deseja esclarecer, devendo o encarregado ter o máximo de atenção em sua formulação.
3.31 - AVALIAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Quando for verificado que o fato causou danos à Fazenda Nacional, será efetuada a correspondente
avaliação desses danos e lavrado o “Laudo de Avaliação“ (modelo do Anexo T) firmado por dois peritos
designados pela Autoridade Nomeante ou pelo próprio encarregado. Na impossibilidade de ser efetuada a
avaliação direta do material extraviado, será lavrado o “Laudo de Avaliação Indireta” (modelo do Anexo U).
3.32 - RECONHECIMENTO DE PESSOAS E OBJETOS
O reconhecimento de pessoas e objetos, ao ser efetuado pelo depoente, será firmado, respectivamente,
no “Termo de Reconhecimento de Pessoa” ou no “Termo de Reconhecimento de Objetos” (modelos dos
Anexos V e X), observado o disposto nos art. 368 a 370 do CPPM.
3.33 - OCORRÊNCIA FORA DA JURISDIÇÃO MILITAR
Quando, eventualmente, na Sindicância, o fato ocorrer fora da jurisdição militar, será solicitada à
Delegacia Policial, pelo encarregado, cópia da ocorrência, com os respectivos termos de depoimento das
testemunhas e de declaração dos envolvidos.
Idêntico procedimento se observará quanto à solicitação de Boletim de Socorro ao Hospital, do Exame
Pericial ao Instituto de Criminalística e do Exame de Corpo de Delito ou do Laudo de Exame Cadavérico ao
Instituto Médico Legal.
3.34 - LAUDO DE EXAME CADAVÉRICO
Quando for instaurada Sindicância para apurar se a morte violenta ocorreu em serviço ou em situação
considerada como acidente de serviço, deverá ser anexada aos autos a cópia autenticada da certidão de óbito
da vítima e solicitado o Laudo de Exame Cadavérico, se possível.
3.35 - TERMO DE RECONHECIMENTO DE CADÁVER
No caso de ocorrer falecimento e o corpo da vítima não puder ser prontamente identificado ou
reconhecido, deverá ser realizado o reconhecimento por pessoas que conheciam a vítima, sendo então
lavrado o “Termo de Reconhecimento de Cadáver” (modelo do Anexo Z).
3.36 - BUSCAS DOMICILIARES
Não cabe a busca domiciliar na Sindicância, haja vista a inviolabilidade do domicílio, bem como o fato
de a residência do militar não ser lugar sujeito à Administração Naval.
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3.37 - PRAZOS PARA CONCLUSÃO E PRORROGAÇÃO


3.37.1 - O prazo para realização da Sindicância será de até 40 (quarenta) dias, podendo ser prorrogado
pela Autoridade Nomeante por razões justificadas não devendo, preferencialmente, ultrapassar o total de
60 (sessenta) dias.
3.37.2 - A autoridade nomeante poderá suspender o prazo da Sindicância, havendo situações de fato que
justifiquem tal providência.
3.37.3 - Não há prazo mínimo para conclusão de Sindicância. Uma vez cumpridos todos os procedimentos
previstos nesta norma, poderá a mesma ser encerrada.
3.38 - RELATÓRIO
3.38.1 - Terminada a Sindicância, o encarregado emitirá um “Relatório” (modelo do Anexo AB)
constituído de duas partes. A primeira conterá uma minuciosa exposição dos atos realizados, e a segunda, a
conclusão a que se chegou, se houve ou não contravenção disciplinar, ou se há indícios de ilícito penal, sendo
que nesse caso deverá ser proposta a abertura do respectivo IPM.

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3.38.2 - Durante a Sindicância, ao ser verificada a existência de ato definido como ilícito penal, o
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encarregado emitirá um relatório parcial e remeterá os autos à autoridade nomeante, que determinará a
instauração do competente IPM.
3.38.3 - No Relatório, o Encarregado deverá, se for o caso, apontar a existência de indícios de
responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos à administração
pública, nos termos previstos na Lei nº 12.846/2013 e no Decreto nº 8.420/2015, deverá submeter à
apreciação do respectivo ODS, por meio de ofício explicativo, via cadeia de Comando, para a análise sobre a
possibilidade de apuração por meio de Investigação Preliminar (IP) ou Processo Administrativo de
Responsabilização (PAR).
3.38.4 - Os autos da Sindicância serão remetidos à autoridade nomeante por meio de ofício de remessa
(modelo do Anexo AE). Nesse caso, o escrivão deverá lavrar “Termo de Remessa” (modelo do Anexo AH), a
fim de que conste nos autos a expedição da Sindicância para a autoridade nomeante.
3.39 - SOLUÇÃO
3.39.1- A autoridade nomeante examinará as conclusões expostas no “Relatório”, pelo encarregado, e
decidirá por meio de Solução (modelos do Anexo AC).
3.39.2 - A “Solução” será exarada pela autoridade nomeante preferencialmente em até 10 (dez) dias após
a conclusão do procedimento.
3.39.3 - Quando ficar constatado que o fato, conforme apurado, não caracteriza contravenção disciplinar
nem crime, a autoridade nomeante determinará o arquivamento dos autos. No caso de contravenção
disciplinar determinará o julgamento do militar na forma prevista do RDM.
3.39.4 - Quando o contraventor não estiver servindo sob as ordens da autoridade nomeante, serão
extraídas cópias do “Relatório” e da “Solução”, as quais serão encaminhadas à autoridade sob cujas ordens
estiver o contraventor, para que sejam tomadas as medidas julgadas cabíveis, que devem ser
posteriormente comunicadas à autoridade nomeante.
3.39.5 - Quando da Sindicância for constatada a existência de indícios de ilícito penal, os autos da
sindicância serão utilizados para instrução do competente IPM, sendo anexados à “Portaria de Instauração”
deste.
3.39.6 - A “Solução” da Sindicância é ato privativo da autoridade que determinou a sua instauração ex
officio, não se atendo à pessoa ocupante do cargo, mas sim à autoridade que dele advém. Quando a
instauração decorrer de determinação de autoridade superior, caberá a esta homologar a “Solução” ou
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avocá-la, dando outra diferente (modelo do Anexo AD). A “Solução” dada por outrem, no impedimento, só é
admitida em caso plenamente justificável, que, nela, deverá estar explicitado.
3.39.7 - Caso a autoridade nomeante julgue os dados apurados insuficientes para fundamentar sua
decisão final ou considere a existência de fatos novos e conhecidos após o “Relatório”, deverá restituir os
autos ao encarregado. Entretanto, os prazos para conclusão não serão alterados, sendo as prorrogações
subsequentes concedidas de acordo com previsto no art. 3.37.
3.39.8 - A autoridade que mandou instaurar a Sindicância, concluindo tratar-se de ato demeritório
praticado por militar com estabilidade, procederá ao encaminhamento de cópia dos autos para a autoridade
competente, solicitando instauração de correspondente Conselho de Disciplina ou de Justificação (modelo
do Anexo AC – Ato Demeritório).
3.39.9 - Quando a autoridade nomeante concluir haver indícios de responsabilidade administrativa e
civil de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos à administração pública, nos termos previstos na Lei
nº 12.846/2013 e do Decreto nº 8.420/2015, deverá submeter à apreciação do respectivo ODS, por meio de

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ofício explicativo, via cadeia de Comando, para a análise sobre a possibilidade de apuração por meio de
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Investigação Preliminar (IP) ou Processo Administrativo de Responsabilização (PAR).
3.40 - REMESSA DA SINDICÂNCIA E ARQUIVAMENTO DOS AUTOS
3.40.1 - Concluída a Sindicância e proferida a “Solução”, serão os autos arquivados na OM, por 5 (cinco)
anos e, após esse prazo, remetidos à DPHDM para arquivo, de acordo com o art. 6.6 da SGM-105 (4ª revisão).
3.40.2 - Quando a Sindicância for instaurada para apurar causa de falecimento de militar ou de servidor
civil, cópias do “Relatório” e da “Solução” deverão ser encaminhadas à DPMM, ao CPesFN, ou à DPCvM,
conforme o caso, a fim de serem anexadas ao correspondente processo de pensão militar.
3.40.3 - Quando a Sindicância for instaurada para apurar a avaria, extravio ou danos a bens da Fazenda
Nacional, bem como desvio de numerário ou material cadastrado ou controlado, cópias do “Relatório” e da
“Solução” deverão ser encaminhadas ao Centro de Controle Interno da Marinha.
3.40.4 - Quando a Sindicância for instaurada para apurar o extravio de publicações controladas da MB,
cópias do “Relatório” e da “Solução” deverão ser encaminhadas à autoridade responsável pelo controle da
respectiva publicação e ao EMA, via cadeia hierárquica, de acordo com o previsto nos incisos 5.4.5 e 5.4.7
das Normas para a Salvaguarda de Materiais Controlados, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos
na Marinha (EMA-414).
3.40.5 - Quando a Sindicância for instaurada para apurar o comprometimento de qualquer aspecto
correlato ao Plano de Segurança Orgânica de OM isolada ou Complexo Naval (nos grupos de atividades
segurança das áreas e instalações, segurança do pessoal, segurança da documentação e do material,
segurança da informação digital e segurança das comunicações), cópia da “Solução” deverá ser encaminhada
ao ComOpNav, onde será analisada pela Subchefia de Inteligência Operacional, visando identificar as causas
das falhas, de forma a propor, posteriormente, melhorias a serem implementadas nas orientações técnicas
em vigor. Em caso de necessidade, o ComOpNav poderá solicitar o envio do “Relatório”, ou partes do mesmo,
para complementar sua análise.
3.41 - CONHECIMENTO DOS AUTOS PELO ADVOGADO
O encarregado da Sindicância, quando solicitado, permitirá ao sindicado ou ao seu advogado, se
houver, ou ao ofendido, tomar conhecimento dos autos, podendo, inclusive, copiar e fazer apontamentos
pessoais em meio físico ou digital. Tal permissão não deverá ser concedida quando ameaçar a segurança da
sociedade, do Estado ou de instalações, acarretar divulgação de segredos militares ou prejudicar o
andamento das investigações.
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3.42 - CONHECIMENTO DOS AUTOS PELOS INTERESSADOS


A autoridade nomeante permitirá a entrega de cópias de todos os documentos dos autos, inclusive do
“Relatório” e da “Solução” aos que solicitarem, por requerimento, desde que o motivo alegado seja julgado
pertinente e o assunto possa ser divulgado, observando a recomendação do artigo anterior.
3.43 - FALECIMENTO
3.43.1 - Quando ocorrer o falecimento do sindicado no curso da Sindicância, será anexada aos autos a
cópia autenticada da certidão de óbito, devendo esta ser encerrada, de pronto.
3.43.2 - Quando da apuração de morte de militar ou servidor civil da MB, deverá ser juntada aos autos
cópia autenticada da certidão de óbito.
3.43.3 - Quando for constatado que o militar faleceu em serviço, o encarregado fará o devido
enquadramento no Dec. n° 57.272/1965, alterado pelos Dec. n° 64.517/1969, e n° 90.900/1985,
observando as disposições da DGPM-301.

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CAPÍTULO 8
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INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

8.1 – Inquérito Policial Militar (IPM 8.25 – Crime Propriamente Militar


8.2 – Competência da Autoridade Nomeante 8.26 – Crime Impropriamente Militar
8.3 – Designação do Encarregado 8.27 – Procedimento dos Exames Periciais
8.4 – Designação do Escrivão 8.28 – Peritos
8.5 – Termo de Compromisso 8.29 – Requisição de Diligências e Exames
8.6 – Atribuição do Sigilo 8.30 – Laudo de Exame Pericial
8.7 – Comunicações 8.31 – Formulação de Quesitos
8.8 – Atribuições do Encarregado 8.32 – Exame de Corpo de Delito
8.9 – Convocação de Militar ou Civil 8.33 – Avaliação Direta e Indireta
8.10 – Escrivão 8.34 – Reconhecimento de Pessoas e Objetos
8.11 – Denominações 8.35 – Ocorrência Fora da Jurisdição Militar
8.11.1 – Autuação 8.36 – Laudo de Exame Cadavérico
8.11.2 – Reunião e Ordem das Peças 8.37 – Termo de Reconhecimento de Cadáver
8.11.3 – Juntada 8.38 – Buscas Domiciliares
8.12 – Defensor 8.39 – Apreensão e Restituição de Bens
8.13 – Ordem da Oitiva 8.40 – Violação de Sigilo
8.14 – Termos da Oitiva 8.41 – Identificação do Indiciado
8.15 – Precatória 8.42 – Prazos para Conclusão e Prorrogação
8.16 – Oitiva 8.43 – Relatório
8.17 – Depoimento do Analfabeto e do Cego 8.44 – Solução
8.18 – Depoimento do Estrangeiro ou Surdo ou Mudo 8.45 – Remessa de IPM
8.19 – Qualificação do Ofendido/Indiciado/Testemunha 8.46 – Conhecimento dos Autos pelo Advogado
8.20 – Compromisso 8.47 – Conhecimento dos Autos pelos Interessados
8.21 – Recusa de Assinatura 8.48 – IPM Oriundo de Sindicância
8.22 – Confissão 8.49 – Indiciado Preso
8.23 – Acareação 8.50 – Falecimento
8.24 – Providência Preliminar da Detenção de Indiciado
(art. 18 do CPPM
CAPÍTULO 8
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
8.1 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)
8.1.1 - É um procedimento administrativo que se destina à apuração de fatos que possam constituir
crimes militares, delitos da competência da Justiça Militar, previstos no art. 9° do Código Penal Militar
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(CPM), bem como as suas autorias. Transcreve-se, abaixo o art. 9º do CPM.


“Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela
não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
II - os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:
a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou
assemelhado;
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar,
contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em
formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou
civil;
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado,
ou assemelhado, ou civil;

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e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração


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militar, ou a ordem administrativa militar;
f) (revogada).
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições
militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes
casos:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;
b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado,
ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;
c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação,
exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras;
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza
militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa
ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência à determinação legal superior.
§ 1º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra
civil, serão de competência do Tribunal do Júri.
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das
Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo
Ministro de Estado da Defesa;
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não
beligerante; ou
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de
atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na
forma dos seguintes diplomas legais:
a) Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica;
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;
c) Decreto-Lei no1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e
d) Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.”
8.1.2 - No inquérito são obtidos os elementos que servirão de base para o oferecimento de denúncia pelo
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Ministério Público, se for o caso.


8.1.3 - Será obrigatoriamente instaurado IPM quando o militar for considerado desaparecido.
8.1.4 - No caso de morte, em que se evidencie a suspeita da ocorrência de uma das situações descritas no
inciso 8.1.1 (crime militar), será também instaurado IPM. Nos demais casos, e para constatação de
falecimento em serviço, deverão ser observados os procedimentos previstos no Capítulo 3, TOMO I da
DGPM-315 e nos Capítulos 5 e 15 da DGPM-301.
8.1.5 - Se, por si só, for suficiente para a elucidação do fato e sua autoria, o auto de prisão em flagrante
delito substituirá o inquérito, dispensando outras diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que
deixe vestígios, a identificação da coisa e sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da pena,
conforme art. 27 do CPPM.
8.2 - COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE NOMEANTE
8.2.1 - A instauração do IPM compete às autoridades mencionadas no art. 7° do CPPM, nestas Normas
denominadas autoridades nomeantes. Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, comando e

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hierarquia, essas atribuições poderão ser delegadas a Oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo
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limitado. A delegação para instauração do IPM deverá recair em Oficial de posto superior ao do indiciado,
seja este Oficial da ativa, reserva, remunerada ou não, ou reformados.
8.2.2 - O IPM é iniciado mediante “Portaria de Instauração”, por uma das situações mencionadas no art.
10 do CPPM, num prazo máximo de 48 horas, após o conhecimento do fato a ser apurado, que deva ser
esclarecido (modelos do Anexo B).
8.3 - DESIGNAÇÃO DO ENCARREGADO
8.3.1 - A designação de encarregado do IPM será feita na “Portaria de Instauração” da autoridade
nomeante, recaindo, sempre que possível, sobre Oficial de posto não inferior a Capitão-Tenente,
observando-se o contido no art. 15 do CPPM. Havendo necessidade de substituição do encarregado, no curso
das investigações, esta será feita por meio de nova portaria da autoridade nomeante, na qual deverá conter
a motivação do ato.
8.3.2 - O encarregado do procedimento administrativo assume as atribuições que lhe foram delegadas
pela autoridade nomeante por meio da respectiva “Portaria de Autuação” (modelo do Anexo C).
8.3.3 - A substituição do encarregado no decorrer do IPM, deverá ser informada por mensagem aos
mesmos endereçados previstos nas comunicações mencionadas no art. 8.7.
8.3.4 - Se, durante as investigações, o encarregado verificar a existência de indícios contra Oficial mais
antigo, emitirá um relatório parcial, apontando os fatos e documentos que apresentam indícios de ilícito
penal, bem como os envolvidos, sem realizar juízo de valor quanto à ação do mais antigo e remeterá os autos
à autoridade nomeante, de acordo com art. 10 § 5° do CPPM. A autoridade nomeante, caso entenda não
proceder o alegado indício, restituirá os autos por meio de despacho, determinando o prosseguimento do
IPM ou nomeará outro encarregado, se considerar conveniente.
8.4 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
A designação do escrivão, por meio de “portaria” (modelo do Anexo D), caberá ao respectivo
encarregado do IPM, caso não tenha sido efetuada pela autoridade nomeante na “Portaria de Instauração”,
sendo a função exercida por um Oficial Subalterno, quando houver Oficial como indiciado, ou por Suboficial
ou Sargento nos demais casos (art. 11 do CPPM). Na falta destes, qualquer pessoa idônea poderá
desempenhá-la, sendo denominada escrivão ad hoc (art. 245, §§ 4° e 5°, do CPPM).
8.5 - TERMO DE COMPROMISSO
O escrivão designado e o ad hoc prestarão o compromisso legal, de acordo com o art. 11, parágrafo
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único e art. 245, § 5º do CPPM, e lavrará o competente “Termo de Compromisso” (modelo do Anexo E).
8.6 - ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
O IPM tem caráter sigiloso. A autoridade nomeante atribuirá o grau de sigilo dos Autos na “Portaria de
Instauração”. Caso julgue necessário alterá-lo, deverá observar as normas para salvaguarda de assuntos
sigilosos.
8.7 - COMUNICAÇÕES
8.7.1 - Havendo indiciado ou não, será transmitida mensagem ao Comando do Distrito Naval em cuja
jurisdição for instaurado, à DPMM, ao CPesFN ou à DPCvM, conforme o caso. O respectivo Órgão de Direção
Setorial, o COMIMSUP, o GCM e o CIM serão endereçados de informação da citada mensagem, que deverá
conter os seguintes dados: posto, nome e NIP do encarregado, data da instauração, número e data da
portaria de instauração, posto, graduação ou categoria, especialidade, NIP e nome do indiciado (seja oficial
ou praça), se houver, e resumo do fato que deu origem ao IPM.
8.7.2 - Quando o fato envolver atividades administrativas ou técnicas, deverá ser informada, também, à
Diretoria relacionada com a atividade afetada.
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8.7.3 - Caso o IPM envolva Oficial-General como indiciado, a mensagem mencionada no inciso 8.7.1
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deverá, também, ter como endereçados de informação o Comandante da Marinha e o Chefe do Estado-Maior
da Armada (art. 10, § 4° do CPPM).
8.7.4 - Quando o IPM for instaurado para apurar extravio ou avaria de material controlado, o órgão
responsável pelo seu controle deve constar como endereçado de informação na mensagem.
8.7.5 - A mensagem mencionada no inciso 8.7.1, quando dispuser sobre o indiciamento em IPM, deverá
fazê-la de forma clara e precisa descrevendo o resumo do fato considerado ilícito penal, não se restringindo
a citar documentos ou simplesmente mencionando dispositivo legal.
8.7.6 - As OM, em que figurarem indiciados nos autos de IPM, deverão informar às autoridades
mencionadas no inciso 8.7.1, até o dia 10 dos meses de março, julho e novembro, a situação atual junto a
auditoria militar de todos os movimentos ocorridos, ou não, no IPM (diligências/pedido de informação/etc),
até o encerramento do mesmo na CJM (Arquivamento/Denúncia/ etc). Para tal incumbência, deverá ser
encaminhada à DPMM, CPesFN e CIM, cópia de Ordem de Serviço (OS) que designará o militar responsável
na OM por tal acompanhamento.
8.7.7 - Independentemente da mensagem mencionada no inciso 8.7.1, situações envolvendo a MB,
especialmente com ocorrência de vítimas, fatais ou não, e/ou danos materiais substanciais que por sua
natureza ou magnitude, possam interessar às demais Forças, aos órgãos de administração pública, à mídia
e à própria sociedade, deverão ser prontamente comunicadas ao comando superior, de modo que a
informação chegue ao CM, tempestivamente, evitando que o conhecimento seja através da imprensa. A
informação telefônica deverá ser sucedida de mensagem, com a precedência necessária, informando os
dados mais relevantes.
8.8 - ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO
8.8.1 - Ao iniciar o IPM o encarregado deverá cumprir, no que couber o procedimento preconizado no
art. 13 do CPPM.
8.8.2 - O encarregado do IPM poderá solicitar aos Comandos de Distrito Naval onde existir Núcleo de
Polícia Judiciária Militar (N-PJM) auxílio na condução do IPM, em especial no que pertine à realização de
perícias em geral, bem como à Procuradoria da Justiça Militar da Jurisdição do fato delituoso a ser apurado,
em caso ser de excepcional importância ou de difícil elucidação, a assistência jurídica de
Procurador/Promotor, conforme o art. 14 do CPPM.
8.8.3 - Todas as solicitações externas determinadas pelo encarregado serão feitas por meio de ofício por
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ele assinado.
8.8.4 - O encarregado determinará ao escrivão as providências a serem tomadas por meio de “Despacho”
(modelo do Anexo I), em continuação a documentos ou no verso destes.
8.8.5 - O Encarregado do IPM poderá limitar o acesso do advogado a elementos de prova relacionados a
diligências em andamento e ainda não cumpridas, ou seja, que ainda não foram juntados aos autos, desde
que tal acesso comprometa a eficiência, a eficácia ou a finalidade das diligências.
8.9 - CONVOCAÇÃO DE MILITAR OU CIVIL
8.9.1 - Sempre que for requisitado militar ou servidor público da MB de outra OM, ou que se encontre em
sua residência, seu comparecimento será solicitado por meio de “ofício” (modelo do Anexo G-1) ou por “CI”,
se da mesma OM (modelo do Anexo G-2) do encarregado à autoridade a que estiver subordinado o
requisitado, devendo ser juntada cópia desse ofício/CI aos autos.
8.9.2 - A convocação de depoentes civis (testemunhas ou ofendidos) será realizada por meio de ofício,
assinado pelo encarregado (modelo do Anexo H). Os notificados ou quem receber a comunicação firmará o
recibo na cópia, ficando com a original. O recibo deverá conter, além da assinatura do recebedor, o local, a
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data e a hora do recebimento, sendo firmado de próprio punho. Em se tratando de pessoa analfabeta, esta
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condição deverá ser expressa no recibo, que será então firmado por duas testemunhas perfeitamente
identificadas.
8.9.3 - A testemunha deverá ser cientificada, por ocasião da notificação, que poderá comparecer
acompanhada de advogado. Por ocasião da oitiva, deverá ser cientificado de que não está obrigado a prestar
esclarecimentos acerca de fatos criminosos que tenha participado, nos termos do § 2° do art. 296 do CPPM,
além de tomar conhecimento dos art. 343 a 346 do CPM. No caso de recusa de testemunha em comparecer,
o encarregado oficiará ao Juiz Auditor da CJM correspondente, participando o ocorrido e solicitando a sua
notificação com base no art. 347 §2º do CPPM .
8.9.4 - Se a recusa for de ofendido, também o encarregado do IPM oficiará ao Juiz Auditor da CJM
correspondente, solicitando a sua notificação.
8.9.5 - As citações, intimações ou notificações aos envolvidos, em geral, serão sempre feitas de dia e com
antecedência de 3 (três) dias, pelo menos, do ato a que se referirem.
8.10 - ESCRIVÃO
8.10.1 - O escrivão dará cumprimento ao “Despacho” e, logo após, lavrará uma “Certidão” (modelo do
Anexo J), na qual definirá, perfeitamente, a maneira como foram cumpridas as determinações do
encarregado ou justificará as razões que o impediram de cumpri-las.
8.10.2 - Entregará os autos ao encarregado, mediante a lavratura de “Termo de Conclusão” (modelo do
Anexo L), devendo adotar este procedimento nas demais situações em que vier a restituir os autos ao
encarregado. Conclusão é o termo mediante o qual o escrivão submete o IPM ao exame e despacho do
encarregado.
8.10.3 - Sempre que o escrivão receber os autos do encarregado, lavrará “Termo de Recebimento”
(modelo do Anexo M).
8.11 - DENOMINAÇÕES
8.11.1 - AUTUAÇÃO
É o termo inicial do IPM subscrito pelo escrivão (modelo do Anexo F), posicionando-se após a capa do
IPM e a Folha de Qualificação do Indiciado (modelo do Anexo AAF), mencionando todos os documentos
iniciais que foram entregues ao escrivão pelo encarregado, incluindo-se, necessariamente, a “Portaria de
Instauração”, seus anexos e o “Termo de Compromisso” (modelo do Anexo E).
8.11.2 - REUNIÃO E ORDEM DAS PEÇAS
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Todas as peças do IPM serão, por ordem cronológica reunidas, formando autos. Todas as folhas juntadas
aos autos deverão ser rubricadas e numeradas pelo escrivão. A numeração é sempre lançada no ângulo
superior do anverso da folha, a partir da folha 1 (autuação).
8.11.3 - JUNTADA
É o termo que registra a anexação ao IPM, mediante prévio despacho do encarregado, de qualquer
documento ou papel que interesse à prova. (modelo do Anexo AAA).
8.12 - DEFENSOR
Os depoentes poderão depor acompanhados por seus advogados, mediante apresentação da carteira
de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e procuração, podendo copiar peças, tomar
apontamentos, em meio físico ou digital, e apresentar razões e quesitos.
8.13 - ORDEM DA OITIVA
O encarregado deverá, preferencialmente, ouvir o(s) ofendido(s), em seguida, a(s) testemunha(s), e,
por último, o(s) indiciado(s). Havendo necessidade de esclarecimento de qualquer fato, as pessoas
anteriormente mencionadas poderão ser ouvidas quantas vezes se fizerem necessárias.
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8.14 - TERMOS DA OITIVA
O ofendido será ouvido em “Termo de Inquirição”, o indiciado em “Termo de Interrogatório” e as
testemunhas em “Termo de Inquirição” (modelo do Anexo N).
8.15 - PRECATÓRIA
8.15.1 - A(s) testemunha(s), o(s) indiciado(s) ou o(s) ofendido(s) que se encontrar(em) em cidade
diferente da qual foi instaurado o IPM poderá(ão) ser ouvido(s), se for de todo necessário, por meio de
“Carta Precatória” (modelo do Anexo O) encaminhada à autoridade militar, de preferência da MB, sediada
no local onde se encontre servindo ou residindo, no caso de civil ou militar da reserva. A autoridade
recebedora da precatória despachará (modelo do Anexo P), em continuação à mesma, determinando o seu
cumprimento, designando os elementos necessários, e providenciará a sua restituição, com a maior
brevidade possível, atentando sempre para os prazos de conclusão do IPM.
8.15.2 - A Carta Precatória tem caráter itinerante, ou seja, mesmo que a autoridade recebedora não seja
a mencionada no endereçamento, caberá, a esta, o correto endereçamento, ou, na impossibilidade do
mesmo, deverá ser efetivada a devolução imediata ao destinatário com as devidas explicações da
impossibilidade de cumprimento.
8.16 - OITIVA
8.16.1 - A oitiva das testemunhas, do ofendido e do indiciado, exceto em caso de urgência inadiável, que
constará da respectiva assentada, devem ser realizados durante o período que medeie entre as sete e dezoito
horas, de acordo com o art. 19 do CPPM.
A testemunha não deverá ser, normalmente, inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe
facultada um descanso de 30 minutos, sempre que tiver que prestar declarações além daquele termo, de
acordo como art. 19, §2º do CPPM.
8.16.2 - Os termos de interrogatório e de inquirição deverão constar em folhas separadas.
8.16.3 - É prudente que o interrogatório do indiciado seja acompanhado por duas testemunhas,
nomeadas pelo encarregado, as quais assinarão o “Termo de Interrogatório”.
8.16.4 - Se, durante o curso das investigações, o encarregado verificar a existência de indícios contra
qualquer testemunha ou ofendido, que leve ao enquadramento de algum destes como indiciado, deverá
notificá-lo (Termo de Interrogatório) e interrogá-lo nesta condição.
8.16.5 - Antes de iniciar qualquer oitiva é conveniente que o ofendido, indiciado ou depoente seja
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entrevistado pelo encarregado.


8.16.6 - As perguntas formuladas ao ofendido, indiciado ou depoente serão transcritas antes das
respectivas respostas.
8.16.7 - Após a oitiva, o termo deverá ser lido e assinado pelo ofendido, indiciado ou testemunha e pelas
testemunhas que presenciaram a oitiva, caso haja, que rubricarão, também, as folhas que não contiverem
assinatura.
8.16.8 - Poderão ser ouvidos, à semelhança das testemunhas, os menores de 14 anos, os doentes ou
deficientes mentais, os ascendentes, descendentes, sogro, sogra, genro, nora, cônjuge, separado
judicialmente/divorciado, irmão ou pessoa que tenha vínculo de adoção com o indiciado, observado o
disposto nos art. 352, §2º e art. 354 do CPPM, estando isentos do compromisso de dizer a verdade e, sendo,
assim, denominados informantes.
8.16.9 - Quando, durante a realização de IPM, outra pessoa for indiciada ou quando um indiciado deixar
de assim ser considerado, será feita a comunicação desta ocorrência aos mesmos endereçados da mensagem
mencionada no art. 8.7.
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8.17 - DEPOIMENTO DO ANALFABETO E DO CEGO


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Caso o depoente seja analfabeto ou cego, deverão ser convocadas duas testemunhas que
acompanharão e assinarão, por eles, o depoimento, a fim de comprovarem se o texto é idêntico ao declarado
pelo depoente. O depoente, nesse caso, firmará o documento pela impressão digital do polegar direito ou,
na ausência deste, pelo esquerdo.
8.18 - DEPOIMENTO DO ESTRANGEIRO OU SURDO OU MUDO
No caso de o depoente ser estrangeiro ou surdo ou mudo, o termo deverá ser lavrado de acordo com
os art. 298 e 299 do CPPM.
8.19 - QUALIFICAÇÃO DO OFENDIDO/INDICIADO/TESTEMUNHA
8.19.1 - O ofendido/indiciado/testemunha será qualificado(a) no início do texto do termo.
Esta qualificação deverá conter, conforme o caso: nome, NIP, posto ou graduação ou profissão, filiação,
data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, estado civil, número de cartão de identidade civil e militar
e órgão expedidor, CPF, título de eleitor, residência e local de trabalho, grau de instrução, endereço
eletrônico e telefone para contato. Quando conhecido ou declarado, deverá constar, também, o apelido.
8.19.2 - Após a qualificação, o ofendido/indiciado/testemunha será informado(a) do motivo da oitiva e
este fato constará do correspondente termo.
8.19.3 - A qualificação do indiciado também deverá constar em folha própria (modelo do Anexo AAF),
que deverá ser autuado logo após a Capa (modelo do Anexo A).
Caso nem todas as informações acima mencionadas estejam disponíveis, deverá ser consignada a
expressão “não disponível”, sendo juntada aos autos posteriormente, ou transmitida ao juízo para o qual for
distribuído o procedimento, caso venha ao conhecimento do encarregado/presidente.
8.20 - COMPROMISSO
A testemunha é obrigada a prestar o compromisso de dizer a verdade, nos termos contidos no art. 352
do CPPM, e este fato constará do texto inicial de seu depoimento.
Estão isentas de prestar compromisso as pessoas mencionadas no inciso 8.16.8, o indiciado e o ofendido.
8.21 - RECUSA DE ASSINATURA
Se o indiciado ou a testemunha se recusar a assinar o termo de depoimento, este deverá ser firmado
por duas testemunhas, para este fim convocadas pelo encarregado, sendo este fato mencionado no fim do
depoimento e antes das assinaturas. As folhas que não contiverem assinatura serão rubricadas pelas
testemunhas.
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8.22 - CONFISSÃO
Caso o indiciado confesse a culpa, o interrogatório deverá ser firmado de acordo com os art. 306, § 2º,
307 a 310 do CPPM. A confissão não supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito nas
infrações que deixem vestígios, nem importa na dispensa de outras diligências, as quais sirvam para elucidar
o fato.
Segundo o art. 5º, LVI, da CF, são inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos.
8.23 - ACAREAÇÃO
8.23.1 - Sempre que houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes entre
indiciados, testemunhas, indiciados e testemunhas, indiciado ou testemunha e a pessoa do ofendido ou entre
pessoas ofendidas, será cabível a acareação, de acordo com os art. 365 e 366 do CPPM, sendo lavrado o
“Termo de Acareação” (modelo do Anexo Q).
8.23.2 - A autoridade que realizar a acareação reinquirirá os acareados, cada um de per si e em presença
um do outro, e os explicará os pontos em que divergem, conforme art. 366 do CPPM.

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8.23.3 - As testemunhas acareadas não prestarão compromisso de dizer a verdade, por já o terem
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realizado, quando do depoimento inicial.
8.24 - PROVIDÊNCIA PRELIMINAR DA DETENÇÃO DE INDICIADO (art. 18 do CPPM)
8.24.1 - Antes do indiciado ser levado ao local onde ficará detido, ou por ocasião de sua liberação, será
submetido a exame médico, a fim de atestar sua saúde mental e integridade física, devendo o resultado ser
juntado aos autos.
8.24.2 - Caso o indiciado se recuse à submissão do exame médico, o encarregado deverá oficiar ao Juiz
Auditor que decidirá. Em nenhuma hipótese, poderá ser usada força física para tal finalidade, sob pena de
ser cometido ilícito penal de constrangimento ilegal. O encarregado deverá, também, fazer consignar a
recusa nos autos do IPM, com a assinatura de duas testemunhas capazes e idôneas.
8.25 - CRIME PROPRIAMENTE MILITAR
8.25.1 - Crime propriamente militar é aquele que só pode ser praticado por militares, pois consiste na
violação de deveres restritos, que lhes são próprios.
8.25.2 - Quando houver necessidade da detenção do indiciado (militar) no decorrer de um IPM para
apurar o cometimento de crime propriamente militar, com o propósito de melhor elucidar os fatos, ela
independerá de flagrante delito ou de ordem judicial, devendo o encarregado, observando o prazo do art.
18 do CPPM, lavrar o competente “Mandado de Prisão” (modelo do Anexo T) e imediatamente providenciar:
a) a comunicação da prisão às autoridades judiciária militar e do Ministério Público competentes (art.
10 da Lei Complementar nº 75/1993) (modelo do Anexo V);
b) a comunicação da prisão ao Comando do Distrito ou Comando Naval em cuja área ocorreu a
detenção, à DPMM e ao CPesFN, quando envolver militar do CFN (modelo do Anexo U);
c) a comunicação à família do preso, ou a qualquer pessoa por ele indicada, do local onde o mesmo se
encontra detido (modelo do Anexo V); e
d) a autorização para que seja prestada assistência pela família do preso ou por seu advogado, se este
assim o desejar.
8.25.3 - Caso haja necessidade de prorrogação da prisão a que se refere o inciso anterior, esta deverá ser
solicitada com observância do previsto no art. 18 do CPPM (modelo do Anexo X).
8.25.4 - A liberação do indiciado preso se fará por meio de despacho exarado pelo encarregado do IPM.
Na certidão correspondente constará o período de detenção, nos seguintes termos: “Foi solto na presente
data o .... (qualificação completa do indiciado), detido em ... (data), tendo ficado preso no .... (local) durante
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o período de .... a ..... (data e assinatura)”.


8.25.5 - A detenção do indiciado não subordinado à autoridade nomeante será solicitada pelo
encarregado do IPM, por meio de ofício (modelo do Anexo Z), que conterá, anexo, o “Mandado de Prisão” e
uma cópia deste, onde será passado o recibo, o qual será, posteriormente, juntado aos autos. Cópia desse
ofício será encaminhada ao Comando do Distrito Naval ou Comando Naval, em cuja área ocorrer a detenção,
e à autoridade nomeante.
8.25.6 - A soltura do indiciado, que figure como autor de crime propriamente militar, será imediatamente
comunicada ao juízo da Circunscrição Judiciária Militar competente, com cópia à DPMM, ao CPesFN ou à
DPCvM conforme cabível.
8.26 - CRIME IMPROPRIAMENTE MILITAR
Crimes impropriamente militares são os crimes comuns em sua natureza, cuja prática é possível a
qualquer cidadão, civil ou militar. Quando, no curso das investigações, surgir necessidade da prisão do
indiciado que tenha praticado crime impropriamente militar, deverá o encarregado solicitar a decretação

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da prisão preventiva, com base nos arts. 254 e 255 do CPPM, ao Juiz-Auditor da Circunscrição Judiciária
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Militar competente (modelo do Anexo AA).
8.27 - PROCEDIMENTO DOS EXAMES PERICIAIS
8.27.1 - Os exames periciais deverão ser procedidos de acordo com o preconizado nos arts. 314 a 346 do
CPPM, sendo sempre realizados por dois peritos compromissados. No caso de haver somente um
perito especialista ou em condições de proceder a perícia, tal fato deve ser informado
circunstanciadamente no corpo do Termo de Compromisso (modelo do Anexo AAG).
8.27.2 - Nas áreas em que já estiver em funcionamento o N-PJM, as solicitações de perícia deverão ser a
ele encaminhadas observando o que dispõe o Capítulo 7 destas Normas.
8.27.3 - Inexistindo N-PJM na área do Comando do Distrito Naval onde é realizado o IPM, o encarregado
deverá observar os procedimentos descritos a seguir.
8.28 - PERITOS
8.28.1 - Os peritos serão nomeados, preferencialmente, dentre os oficiais da ativa, lotados na área e que
possuam formação técnica compatível com os exames que irão proceder, atendidas às especialidades, de
acordo com os art. 48, 49 e 318 do CPPM, por portaria do encarregado, do IPM, ou do Comandante ou
autoridade equivalente da OM onde vier a ser lavrado o Auto de Prisão em Flagrante (modelo do Anexo AB).
8.28.2 - Como peritos, poderão ser designados militares pertencentes às outras Forças Armadas,
conforme entendimentos prévios entre os respectivos Comandos.
8.28.3 - Na designação dos peritos deverão ser considerados os casos de suspeição e impedimento
previstos nos art. 52 e 53 do CPPM, se verificáveis.
8.28.4 - Nos casos acima deve ser juntado aos autos de IPM o Termo de Compromisso firmado pelos
peritos.
8.29 - REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS E EXAMES
8.29.1 - A autoridade nomeante poderá, se preciso for, solicitar das autoridades policiais todas as
diligências e exames que se fizerem necessários para esclarecimento do fato. Quando existir, no local,
instituto técnico de criminalística poderá, também, ser este órgão solicitado para a realização dos exames
periciais.
8.29.2 - Caso necessário, poderão, também, ser solicitados os serviços de pessoas estranhas às Forças
Armadas, mas de comprovada experiência técnica no assunto e de conhecida idoneidade moral.
8.29.3 - Na área do Com1°DN, as Perícias Médicas Legais deverão, preferencialmente, ser realizadas no
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CPMM, de modo a atender aos interesses da Polícia Judiciária Militar (Exames de Corpo de Delito para lesão
corporal, integridade física de presos e sanidade física e mental).
8.29.4 - Em havendo necessidade de se realizar interceptação telefônica durante a condução do IPM, o
Encarregado deverá observar os procedimentos previstos na Resolução nº 59, de 9 de agosto de 2008, do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (Anexo AAE).
8.29.5 - Deverá ser observado o inciso 8.8.5 quanto ao acesso do Advogado.
8.30 - LAUDO DE EXAME PERICIAL
Caso o exame pericial seja realizado no âmbito da MB, os peritos lavrarão o correspondente “Laudo”
(modelo do Anexo AC).
8.31 - FORMULAÇÃO DE QUESITOS
Os quesitos a serem formulados aos peritos, devem ser feitos de acordo com as circunstâncias e o que
se deseja esclarecer, devendo o encarregado ter o máximo de atenção em sua formulação.

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8.32 - EXAME DE CORPO DE DELITO


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Quando, devido ao tempo decorrido, não puder ser realizado o exame de corpo de delito direto, e assim
ser obtido o “Laudo de Exame de Corpo de Delito” (modelo do Anexo AD), será lavrado o “Laudo de Exame
de Corpo de Delito Indireto” (modelo do Anexo AE), que conterá depoimento das pessoas que presenciaram
a ocorrência, de acordo com o art. 328, parágrafo único, do CPPM.
8.33 - AVALIAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Quando for verificado fato que causou danos à Fazenda Nacional, será efetuada a correspondente
avaliação desses danos e lavrado o “Laudo de Avaliação” (modelo do Anexo AI), firmado por dois peritos
designados pela autoridade nomeante ou pelo próprio encarregado, os quais prestarão o compromisso legal.
Na impossibilidade de ser efetuada a avaliação direta do material extraviado, será lavrado o “Termo de
Avaliação Indireta” (modelo do Anexo AJ).
8.34 - RECONHECIMENTO DE PESSOAS E OBJETOS
O reconhecimento de pessoas e objetos, ao ser efetuado pelo depoente, será firmado, respectivamente,
no “Termo de Reconhecimento de Pessoa” ou no “Termo de Reconhecimento de Objetos” (modelos dos
Anexos AM ou AN), observado o disposto nos art. 368 a 370 do CPPM.
8.35 - OCORRÊNCIA FORA DA JURISDIÇÃO MILITAR
Quando o fato ocorrer fora da jurisdição militar, será solicitada à Delegacia Policial, pelo encarregado,
cópia da ocorrência, com os respectivos termos de depoimento das testemunhas e de declaração dos
indiciados, bem como demais documentos porventura existentes. Idêntico procedimento se observará
quanto à solicitação de Boletim de Socorro ao Hospital, do Exame Pericial ao Instituto de Criminalística e do
Exame de Corpo de Delito ou do Laudo de Exame Cadavérico ao Instituto Médico Legal.
8.36 - LAUDO DE EXAME CADAVÉRICO
Quando for instaurado IPM para apurar autoria de homicídio, anexar aos autos a cópia autenticada da
certidão de óbito da vítima e requisitar o Laudo de Exame Cadavérico, se possível.
8.37 - TERMO DE RECONHECIMENTO DE CADÁVER
No caso de ocorrer falecimento e o corpo da vítima não puder ser prontamente identificado ou
reconhecido, deverá ser realizado o reconhecimento por pessoas que conheciam a vítima, sendo então
lavrado o “Termo de Reconhecimento de Cadáver” (modelo do Anexo AO).
8.38 - BUSCAS DOMICILIARES
Quando para apuração dos fatos forem necessárias ações que envolvam buscas domiciliares, o
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encarregado do IPM mandará lavrar o “Termo de Informação para Busca, Apreensão e Prisão” (modelo do
Anexo AP) e solicitará ordem judicial nesse sentido (modelo do Anexo AQ) ao Juiz-Auditor competente.
Concedida a ordem, será procedida a diligência, de conformidade com os art. 179 e 180 do CPPM,
observandose o prescrito no inciso XI do art. 5° da Constituição Federal.
8.39 - APREENSÃO E RESTITUIÇÃO DOS BENS
8.39.1 - Quando, em qualquer fase do inquérito, for constatada pelo encarregado lesão a patrimônio sob
a administração militar, ele deverá solicitar à Autoridade Judiciária, por ofício, com cópia ao GCM e CJACM,
o sequestro dos bens adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração penal, ainda que já tenham
sido transferidos a terceiros, por qualquer forma de alienação, ou por abandono ou renúncia, conforme art.
199 a 201 do CPPM.
8.39.2 - O encarregado não poderá, em hipótese alguma, alienar bens apreendidos ou deles dispor,
mesmo que seja alegado ressarcimento de prejuízos.
8.39.3 - O encarregado pode restituir peças apreendidas que julgar não mais interessar à apuração ou à
Ação Penal que possa ser instaurada, quando não houver dúvidas quanto ao direito do reclamante ou
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quando a coisa apreendida não seja irrestituível, conforme o disposto nos art. 190 a 198 do CPPM. A medida
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deve preceder de comunicação à autoridade judiciária competente. Para efetuar restituições, o encarregado
deverá despachar nos autos determinando a restituição. A entrega será feita perante duas testemunhas, que
assinarão o respectivo “Termo de Restituição” (modelo do Anexo AR).
8.39.4 - Não poderão ser restituídos, em tempo algum, os instrumentos do crime que consistam em coisas
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito ou que, pertencendo às Forças Armadas
ou sendo de uso exclusivo de militares, estejam em poder ou em uso do agente, ou de pessoa não autorizada,
conforme art. 190 § 1º do CPPM, salvo determinação judicial.
8.40 - VIOLAÇÃO DE SIGILO
Se, no curso das investigações, surgir necessidade de se obter informações que impliquem violação
(quebra) do sigilo bancário, fiscal ou das comunicações telefônicas (por escuta), o encarregado do IPM
solicitará, fundamentadamente, à autoridade judiciária militar competente para que expeça ordem judicial
neste sentido.
8.41 - IDENTIFICAÇÃO DO INDICIADO
Caso o indiciado civil, em crime impropriamente militar, não possua identificação, será ele
encaminhado, pelo encarregado do IPM, ao órgão de identificação civil da área, a fim de ser identificado
civilmente.
8.42 - PRAZOS PARA CONCLUSÃO E PRORROGAÇÃO
8.42.1 - Os prazos para realização de IPM são os mencionados no art. 20 do CPPM, ou seja, 20 (vinte) dias
se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou em
40 (quarenta) dias nos demais casos, contados da data em que se instaurar o inquérito. A prorrogação de
que trata o § 1° desse artigo será solicitada pela autoridade nomeante ao seu COMIMSUP por mensagem,
tendo como endereçados de informação as OM participadas por ocasião da instauração do IPM (art. 8.7).
8.42.2 - Serão deduzidos dos prazos determinados no art. 20 do CPPM as interrupções pelos motivos
previstos no § 5° do art. 10 do CPPM.
8.42.3 - O encarregado de IPM, ao se dirigir ao Comandante da Marinha solicitando prorrogação de prazo
para conclusão, deve fazer constar em tal solicitação um ligeiro histórico do fato que motivou a abertura do
inquérito, para conhecimento daquela autoridade. Essa informação constitui um dos elementos essenciais
à justificação prevista no § 2° do art. 20 do CPPM.
8.43 - RELATÓRIO
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8.43.1 - Terminado o IPM, o encarregado emitirá um “Relatório” (modelo do Anexo AS) constituído de
duas partes: a primeira conterá uma exposição do que ficou constatado e a segunda, a conclusão a que se
chegou: se o fato constitui transgressão disciplinar ou há indícios de ilícito penal, pronunciando-se, neste
último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais,
conforme o art. 22 do CPPM.
8.43.2 - No Relatório, o Encarregado deverá, se for o caso, apontar a existência de indícios de
responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos à administração
pública, nos termos previstos na Lei nº 12.846/2013 e no Decreto nº 8.420/2015, deverá submeter à
apreciação do respectivo ODS, por meio de ofício explicativo, via cadeia de Comando, para a análise sobre a
possibilidade de apuração por meio de Investigação Preliminar (IP) ou Processo Administrativo
de Responsabilização (PAR).
8.43.3 - Os autos do IPM serão remetidos à autoridade nomeante por meio de ofício de remessa (modelo
do Anexo AV). Nesse caso, o escrivão deverá lavrar termo de “Remessa” (modelo do Anexo AAC) a fim de
que conste nos autos a expedição do IPM para a autoridade nomeante.
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8.44 - SOLUÇÃO
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8.44.1 - A autoridade nomeante examinará as conclusões expostas no “Relatório”, pelo encarregado, e
decidirá, por meio de “Solução” (modelos do Anexo AT).
8.44.2 - A “Solução” será exarada pela autoridade nomeante dentro dos prazos previstos no art. 20 do
CPPM para conclusão do IPM.
8.44.3 - Quando a autoridade de polícia judiciária militar superior tiver delegado sua competência
instauradora a outra autoridade de polícia judiciária militar subordinada, ou quando a autoridade de polícia
judiciária militar houver delegado suas atribuições a Oficial (§§1º a 5º do art. 7º do CPPM), aquele que
recebeu a delegação, ou seja, a autoridade de polícia judiciária militar que instaurou o IPM, enviará o IPM
para a autoridade delegante, para que homologue ou não a solução apresentada, para que adote as
providências necessárias para a instauração de processo administrativo disciplinar militar, na hipótese de
restarem indícios de transgressão disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias
(modelos do Anexo AT-3 ou Anexo AT-4).
A autoridade delegante poderá, nos termos do §2º do art. 22 do CPPM, em discordando da solução dada
ao IPM pela autoridade delegada, avocá-lo para dar solução diversa. A avocação é providência
extraordinária, só se justificando quando se fizer de forma fundamentada (modelo do Anexo AU-1).
8.44.4 - Quando ficar constatado que o fato apurado constitui contravenção disciplinar, ou que além da
conduta considerada crime militar, foi constatada a existência de contravenção disciplinar, a autoridade
nomeante fará constar da Solução (modelos do Anexo AT-2 a AT-3) e deverá adotar as providências
necessárias para que o militar seja levado a julgamento pelas contravenções apuradas, ocasião em que, se
for o caso, será imposta punição disciplinar. Não será sobrestado o julgamento e muito menos o
cumprimento de eventual punição disciplinar.
8.44.5 - A autoridade de polícia judiciária militar (autoridade nomeante) não poderá aplicar punição
disciplinar militar com sede apenas nas provas colhidas no IPM, dado que este procedimento não comporta
contraditório, sendo necessário que a autoridade instaure, com fulcro nos elementos colhidos no IPM,
processo administrativo disciplinar (art. 26 e seguintes do RDM), deferindo ao acusado a ampla defesa e o
contraditório previsto no inciso LV do art. 5º da CF.
8.44.6 - Quando o infrator não estiver servindo sob as ordens da autoridade nomeante, serão extraídas
cópias do “Relatório” e da “Solução”, as quais serão encaminhadas à autoridade sob cujas ordens estiver o
infrator, para que sejam tomadas as medidas julgadas convenientes, e posterior comunicação à autoridade
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nomeante.
8.44.7 - A solução de IPM é ato privativo da autoridade que determinou a instauração “ex officio”, não se
atendo à pessoa ocupante do cargo, mas sim à autoridade que dele advém. Quando a instauração decorrer
de determinação de autoridade superior, caberá a esta homologar a “Solução” ou avocá-la, dando outra
diferente (modelo do Anexo AU). A “Solução” dada por outrem, no impedimento, só é admitida em caso
plenamente justificável, que, nela, deverá estar explicado.
8.44.8 - Caso a autoridade nomeante julgue os dados apurados insuficientes para fundamentar sua
decisão final ou considere a existência de fatos novos e conhecidos após o “Relatório”, deverá restituir os
autos ao encarregado. Entretanto, os prazos para conclusão não serão alterados, sendo as prorrogações
subsequentes concedidas de acordo com previsto no art. 20 do CPPM.
8.44.9 - A autoridade que mandou instaurar o IPM, concluindo tratar-se de ato demeritório praticado por
militar, procederá ao encaminhamento de cópia dos autos para a autoridade competente, solicitando
instauração de correspondente Conselho de Disciplina ou de Justificação (modelo do Anexo AT-3 – Ato
Demeritório).
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8.44.10 - Quando a autoridade nomeante concluir haver indícios de responsabilidade administrativa e
civil de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos à administração pública, nos termos previstos na Lei
nº 12.846/2013 e no Decreto nº 8.420/2015, deverá submeter à apreciação do respectivo ODS, por meio de
ofício explicativo, via cadeia de Comando, para a análise sobre a possibilidade de apuração por meio de
Investigação Preliminar (IP) ou Processo Administrativo de Responsabilização (PAR).
8.45 - REMESSA DE IPM
8.45.1 - Estando o IPM solucionado, a autoridade nomeante remeterá os autos do inquérito diretamente
ao Juiz-Auditor da Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos
instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova (modelo do Anexo AZ), informando,
ainda, acerca das diligências que não puderam ser concluídas.
8.45.2 - Quando ficar constatado que o fato, conforme apurado, não caracteriza contravenção disciplinar,
nem crime, a autoridade nomeante deverá encaminhá-lo à CJM correspondente, na forma do inciso anterior,
pois o arquivamento só poderá ser feito pelo Juiz-Auditor competente (art. 24 do CPPM).
8.45.3 - Por ocasião do envio dos autos, de que tratam os incisos anteriores, cópias do “Relatório” e da
“Solução” deverão ser encaminhadas ao Comando do Distrito Naval em cuja jurisdição ocorreu o fato, à
DPMM ou ao CPesFN ou à DPCvM,nconforme o caso, ao Órgão de Direção Setorial e ao CIM. (modelo do
Anexo AX).
8.45.4 - Quando o IPM for instaurado a bordo, cópias do “Relatório” e “Solução” serão encaminhadas,
também, ao correspondente Comando de Força ou COMIMSUP, e ao ComemCh, quando for o caso.
8.45.5 - Sendo apurada avaria, extravio ou dano a bens da Fazenda Nacional, desvio de numerário ou de
material cadastrado ou controlado, a relação dos bens com os respectivos valores será remetida à OM
responsável pelo controle do material e ao CCIMAR, sendo informadas as providências adotadas para
indenização, quando for o caso, além de anexadas cópias do “Relatório” e da “Solução” do IPM.
8.45.6 - Quando o fato envolver ação administrativa, deverão também ser encaminhadas cópias do
“Relatório” e da “Solução” à Diretoria relacionada com a atividade afetada.
8.45.7 - A autoridade nomeante não poderá determinar o arquivamento do inquérito, mesmo que esteja
evidenciada a inexistência de crime, visto que a apresentação da denúncia ou o pedido de arquivamento do
IPM são atribuições exclusivas do Ministério Público Militar, de acordo com o art. 24 do CPPM.
8.45.8 - Os autos do IPM, depois de recebidos na Auditoria, não podem ser devolvidos à autoridade
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nomeante, a não ser nos casos previstos no art. 26 do CPPM.


8.45.9 - O arquivamento dos autos não impede a instauração de novo IPM, se novas provas aparecerem
em relação ao fato, ao indiciado ou terceira pessoa, ressalvadas as hipóteses de extinção de punibilidade,
conforme o art. 25 do CPPM.
8.45.10 - Quando apurado comprometimento de qualquer aspecto correlato ao Plano de Segurança
Orgânica de OM isolada ou Complexo Naval (nos grupos de atividades segurança das áreas e instalações,
segurança do pessoal, segurança da documentação e do material, segurança da informação digital e
segurança das comunicações), cópia da “Solução” deverá ser encaminhada ao ComOpNav onde será
analisada pela Subchefia de Inteligência Operacional, visando identificar causas de falhas, de forma a,
posteriormente, propor melhorias a serem implementadas nas orientações técnicas em vigor. Em caso de
necessidade, o ComOpNav poderá solicitar o envio do Relatório, ou partes do mesmo, para complementar
sua análise.

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8.46 - CONHECIMENTO DOS AUTOS PELO ADVOGADO


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
O encarregado do IPM, quando solicitado, permitirá ao advogado do indiciado ou ofendido, tomar
conhecimento dos autos, copiar peças e fazer apontamentos. Tal solicitação deve ser consignada nos
respectivos autos. A solicitação só será negada se ameaçar a segurança da sociedade, do Estado ou de
instalações militares, bem como acarretar divulgação de segredos militares ou se for prejudicar o
andamento das investigações. O advogado deverá juntar procuração dos autos.
8.47 - CONHECIMENTO DOS AUTOS PELOS INTERESSADOS
A autoridade nomeante permitirá a entrega de cópias de todos os autos, inclusive do “Relatório” e da
“Solução” aos que solicitarem por requerimento, desde que o motivo alegado seja julgado pertinente e o
assunto possa ser divulgado, observando a recomendação do artigo anterior.
8.48 - IPM ORIUNDO DE SINDICÂNCIA
Os autos de sindicância que derem origem à instauração de IPM serão anexados à portaria da
autoridade nomeante, não podendo ser efetuada qualquer supressão ou alteração em suas partes, devendo
ser adotadas as seguintes medidas:
a) as testemunhas que tenham prestado, na sindicância, depoimentos relevantes e elucidativos
deverão ser reinquiridas, ainda que as perguntas sejam formuladas de idêntica forma, não bastando a
declaração de que reiteram o que foi dito na fase de sindicância;
b) os laudos de exame e de avaliação anexados aos autos de sindicância deverão ser copiados e
autenticados conforme a SGM-105 (Normas sobre Documentação Administrativa e Arquivamento na
Marinha); e
c) todas as páginas dos autos de sindicância deverão ser renumeradas como peças do IPM, sendo
mantida, entretanto, sua numeração anterior, para fins de verificação.
8.49 - INDICIADO PRESO
Quando o indiciado estiver preso respondendo a IPM, deverá constar da “Capa dos Autos” (modelo do
Anexo A) a expressão “PRESO” em tinta vermelha e o ofício de encaminhamento, de que trata o inciso 8.45.1
do art. 8.45, deverá ter a precedência “URGENTE”.
8.50 - FALECIMENTO
8.50.1 - Quando ocorrer o falecimento do indiciado, cópia autenticada da certidão de óbito será anexada
aos autos, devendo ser elaborado relatório e solução do IPM conforme o preconizado nos art. 8.43 e 8.44.
8.50.2 - Quando da apuração de morte de militar ou servidor civil da MB, também deverão ser juntadas
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aos autos cópias autenticadas das certidões de óbito.


8.50.3 - Quando for constatado que o militar faleceu em serviço, o encarregado fará o devido
enquadramento no Decreto n° 57.272/1965, alterado pelo Decreto n° 64.517/1969, e no Decreto n°
90.900/1985, para fins de concessão da promoção post mortem, observando as disposições da DGPM-301.

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CAPÍTULO 9
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DESERÇÃO

CAPÍTULO 9 – DESERÇÃO

9.1 – Ocorrência 9.14 – Espólio


9.2 – Contagem da Ausência 9.15 – Solicitação de Captura
9.3 – Consumação da Deserção Especial 9.16 – Transferência para Prisão Militar
9.4 – Parte de Ausência 9.17 – Inspeção de Saúde
9.5 – Providências Decorrentes 9.18 – Reinclusão/Reversão
9.6 – Providências para Localização e Retorno do 9.19 – Comunicação
Ausente à OM 9.20 – Ofício de Apresentação
9.7 – Parte de Deserção – Prazo para a Consumação da 9.21 – Remessa da IPD e Outros Documentos
Deserção 9.22 – Composição da IPD
9.8 – Encaminhamento da Parte de Deserção 9.23 – Assentamentos do Militar
9.9 – Lavratura do Termo de Deserção 9.24 – Impressão Dactiloscópica
9.10 – Deserção Especial 9.25 – Bens da Fazenda Nacional
9.11 – Comunicação da Deserção 9.26 – Conclusão da IPD
9.12 – Exclusão do Serviço Ativo e Agregação 9.27 – Restauração do Termo de Deserção
9.13 – Desligamento do Militar sem Estabilidade

CAPÍTULO 9
DESERÇÃO
9.1 - OCORRÊNCIA
O crime de deserção ocorre quando o militar da ativa ou da reserva designado para o serviço ativo,
sem estar devidamente autorizado, incidir em uma das hipóteses abaixo, de conformidade com os art. 187
a 194 do Código Penal Militar (CPM):
a) ausentar-se da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias;
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b) não se apresentar no lugar designado, dentro de oito dias, findo o prazo de trânsito ou férias;
c) deixar de se apresentar à autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados daquele em
que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o estado de sítio ou de guerra;
d) tendo cumprido pena, deixar de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
e) conseguir exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando incapacidade;
f) deixar de apresentar-se no momento da partida do navio ou de aeronave, de que é tripulante, ou do
deslocamento da unidade ou força em que serve (deserção especial); e
g) evadir-se do poder de escolta ou de recinto de prisão ou detenção, ou fugir em seguida à prática de
crime para evitar a prisão, permanecendo ausente por mais de 8 dias (deserção por evasão ou fuga).

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9.2 - CONTAGEM DA AUSÊNCIA


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A contagem dos dias de ausência, para que se consume o crime de deserção, é feita a partir do dia
seguinte ao da constatação da falta injustificada. Assim, a consumação ocorrerá a partir do término do oitavo
dia de ausência. Por exemplo, a situação de um militar que compareceu normalmente no dia 1º de junho e
deixou de comparecer a partir do dia 2 de junho. Seria assim realizado o cálculo para a consumação da
deserção:

a) o militar foi licenciado às 17:00 horas do dia 1 e deveria regressar às 08:00 horas do dia 2 (D), tendo
deixado de fazê-lo. O dia 2, portanto, é o dia da falta injustificada;
b) a Parte de Ausência será lavrada no dia 3 (D+1), primeiro dia de ausência, dia imediatamente
posterior ao da falta injustificada; e
c) a deserção será consumada após oito dias de ausência e, assim, ocorrerá a partir da zero hora do dia
11 (D+9), quando serão lavrados a Parte de Deserção e o Termo de Deserção;
- no caso da não apresentação do militar por término de férias, licenças, trânsito, prisão, agregação,
declaração de estado de sítio ou guerra; ou ainda, de fuga ou de evasão, a falta injustificada ocorrerá caso o
militar não se apresente no primeiro dia após término dos períodos de afastamento acima mencionados
(que será o dia determinado como limite para a apresentação), ou no dia da fuga ou da evasão (este será o
dia D). E a Parte de Ausência será lavrada no dia seguinte ao da falta injustificada (no dia D+1); e
- desligado o militar de sua OM, deixando de ocorrer sua apresentação, os procedimentos descritos
nestas Normas serão cumpridos pela OM de destino, cabendo à OM de origem cooperar com a investigação
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da ausência, particularmente quanto ao contido no art. 8.6, que trata das providências para localização e
retorno do ausente à OM.
9.3 - CONSUMAÇÃO DA DESERÇÃO ESPECIAL
O crime de deserção especial (art. 190 do CPM) será consumado, imediatamente, no caso de o militar
não se apresentar no momento da partida do navio ou da aeronave onde serve ou se encontra destacado,
uma vez não recebidas informações sobre seu paradeiro que justifiquem a ausência, devendo ser consignado
em “Parte de Ausência” própria (modelo do Anexo C), que, de imediato, dará ensejo às lavraturas da “Parte
de Deserção” e do “Termo de Deserção”.
9.4 - PARTE DE AUSÊNCIA
A partir da zero hora do dia seguinte àquele em que for verificada a falta injustificada (no dia D+1, primeiro
dia de ausência), sem que se tenha qualquer informação a respeito (ou sem que as informações obtidas sejam
suficientes para justificá-la, deverá o Imediato ou Vice-Diretor, no caso de ausência de Oficial, e o Encarregado
do Pessoal ou da Divisão, no caso de ausência de Praça, fazer ao Comandante, ou à autoridade equivalente, a
competente comunicação, por meio de uma “Parte de Ausência” (modelo do Anexo B).

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9.5 - PROVIDÊNCIAS DECORRENTES
Ao receber a “Parte de Ausência”, o Comandante, ou a autoridade equivalente, deverá despachar
(modelo do Anexo D), em sua continuação, as seguintes providências:
a) designar um oficial, mais antigo que o ausente, como Encarregado da “Investigação da Ausência” e
um oficial intermediário ou subalterno como Escrivão, no caso de oficial; ou, suboficial ou sargento, no caso
de praça, a fim de serem lavrados os documentos pertinentes;
b) mandar proceder, ou solicitar que sejam procedidos pedidos de informações aos hospitais da
Marinha na área, quanto à possível baixa do ausente; e
c) mandar proceder ao inventário do material deixado na OM pelo militar ausente (modelo do Anexo F)
e determinar que sejam inventariados os bens da Fazenda Nacional que se encontravam sob a
responsabilidade do ausente (modelo do Anexo G), destacando as faltas e indicando os valores parciais e o
valor total.
9.6 - PROVIDÊNCIAS PARA LOCALIZAÇÃO E RETORNO DO AUSENTE À OM
O Comandante, ou autoridade equivalente, com o propósito de tentar evitar a consumação do crime
de deserção, providenciará a entrega, ao militar ausente, em sua residência, de uma “intimação” (modelo do
Anexo L). No caso de não encontrá-lo, deverá ser solicitada à pessoa maior de 18 anos, e residente no local,
a aposição de recibo na cópia da mesma. No recibo deverá constar o nome, o número da cédula de identidade
ou de outro documento de identificação, o órgão expedidor e a assinatura do recebedor, além da data e da
hora do recebimento.
9.7 - PARTE DE DESERÇÃO - PRAZO PARA A CONSUMAÇÃO DA DESERÇÃO
Após oito dias de ausência, no dia D+9, quando da consumação da deserção, será encaminhada ao
Comandante, ou autoridade equivalente, a “Parte de Deserção” (modelo do Anexo H), sendo, logo a seguir,
lavrado o “Termo de Deserção” (modelo do Anexo I) pelo Oficial Encarregado da “Investigação da Ausência”.
9.8 - ENCAMINHAMENTO DA PARTE DE DESERÇÃO
A “Parte de Deserção” será encaminhada ao Comandante, ou à autoridade equivalente, pelo Imediato ou
Vice-Diretor, quando se tratar, o ausente, de oficial, e pelo Encarregado do Pessoal ou da Divisão, no caso de
praça ou praça especial.
9.9 - LAVRATURA DO TERMO DE DESERÇÃO
O oficial designado para proceder à lavratura do “Termo de Deserção” (Encarregado da Investigação
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da Ausência) deverá providenciar para que este seja lavrado logo após receber a “Parte de Deserção”, sendo,
a este Termo, juntados todos os documentos relativos à deserção.
a) o “Termo de Deserção” será assinado pelo Comandante, ou autoridade equivalente, e por duas
testemunhas idôneas, de preferência oficiais, além do Oficial Encarregado, conforme os art. 454 caput e 456
§ 3° do CPPM; e
b) o “Termo de Deserção”, após lavrado, será transcrito em Ordem de Serviço (OS), de acordo com o
disposto no art. 454 caput e art. 456 § 4º do CPPM. Cópia dessa OS, assim como o original do Termo de
Deserção, deverão ser anexados aos autos.
Os Comandantes de OM que sejam Oficiais-Generais poderão delegar competência, no todo ou em
parte, para assinar os documentos relativos a processos de deserção de praças, a oficiais subordinados, com
fundamento no art 7º, § 1º do CPPM, por analogia, devendo a portaria de delegação fazer menção expressa
aos dispositivos que tratam dos assuntos delegados (art. 451, art. 454 e art. 456, todos do CPPM).

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9.10 - DESERÇÃO ESPECIAL


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No caso de deserção por perda de navio ou de aeronave, o Comandante (ou a autoridade superior)
deverá, ao receber a “Parte de Ausência” (modelo do Anexo C), despachar em sua continuação (modelo do
Anexo D), determinando as ações descritas nas alíneas a e c do art. 9.5. A “Parte de Deserção” (modelo do
Anexo I) e o “Termo de Deserção” (modelo do Anexo J) serão lavrados de imediato, caso não sejam recebidas
informações sobre o paradeiro do desertor que justifiquem a ausência.
9.11 - COMUNICAÇÃO DA DESERÇÃO
Lavrado o “Termo de Deserção”, será comunicada a deserção por meio de mensagem ao Comandante
do Distrito Naval em cuja jurisdição ocorreu o crime, aos demais Comandantes de Distrito Naval e ao Diretor
do Pessoal Militar da Marinha ou Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, quando se tratar de militar
do CFN, com informação ao Diretor do Centro de Inteligência da Marinha. Essa mensagem deverá conter:
posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e nome do desertor, local e data-hora da consumação do
crime de Deserção, e o dispositivo correspondente do CPM (art. 187, art. 188 ou art. 190 do CPM).
9.12 - EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO E AGREGAÇÃO
Consumada a deserção de praça especial ou da praça sem estabilidade, ela será imediatamente
excluída do serviço ativo; se praça estável, será agregada (art. 456 § 4º CPPM).
O oficial desertor será agregado, permanecendo nessa situação ao se apresentar ou ser capturado, até
decisão transitada em julgado (art. 454 § 1º CPPM).
9.13 - DESLIGAMENTO DO MILITAR SEM ESTABILIDADE
Tratando-se de militar sem estabilidade, ao ser excluído do Serviço Ativo por Deserção, por Portaria
da DPMM, CPesFN ou Comando de Distritos Navais, conforme o caso, deverá ser desligado de sua OM, na
mesma data, ou seja, na data da consumação do crime de deserção, conforme previsto na DGPM-301
(Normas sobre Ingresso, Compromisso de Tempo, Permanência e Exclusão do SAM).
9.14 - ESPÓLIO
O espólio do militar desertor, depois de inventariado, será remetido à OM onde ele permanecerá preso,
aguardando julgamento. Não havendo captura ou apresentação voluntária do desertor dentro dos 90 dias
imediatamente posteriores à remessa da “Instrução Provisória de Deserção – IPD” à Auditoria, o espólio
será entregue, mediante recibo, à família do militar ou ao seu representante legal.
O Encarregado não poderá, em hipótese alguma, alienar bens do espólio do desertor ou deles dispor,
mesmo para ressarcimento de prejuízos à administração naval.
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A IPD, assim como o Inquérito Policial Militar (IPM) e a Instrução Provisória de Insubmissão (IPI), é
peça informativa, que se destina a apurar a prática do crime de deserção, e de sua autoria, a fim de fornecer
os elementos necessários à propositura da ação penal.
9.15 - SOLICITAÇÃO DE CAPTURA
Ao ser solicitada ao Comando de Distrito Naval a captura de militar desertor, deverá ser incluída uma
cópia do Termo de Deserção, bem como informados seus aspectos fisionômicos, inclusive com fotografias,
a fim de facilitar o seu reconhecimento. Nessa ocasião, o Encarregado da IPD deverá expedir ofício à
Superintendência Regional da Polícia Federal de seu Estado, com cópia para o Distrito da área, participando
que o militar é desertor e encontra-se foragido. O ofício deverá conter o seu nome completo, filiação, data
de nascimento e a cópia do Termo de Deserção, além da solicitação da inclusão do nome do desertor no
Sistema STI-MAR (Medidas de Alertas e Restrições Ativas) conforme modelo do Anexo O. O endereço e
demais informações poderão ser obtidas na página da Polícia Federal na internet.

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9.16 - TRANSFERÊNCIA PARA PRISÃO MILITAR


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O desertor, ao ser capturado ou apresentar-se voluntariamente, será transferido imediatamente para
prisão militar da MB localizada na área da Circunscrição Judiciária Militar onde tramitará o processo penal,
uma vez que o “Termo de Deserção” tem o caráter de instrução provisória, sujeitando, desde logo, o desertor
à prisão (art. 452 do CPPM). O desertor que não for julgado dentro de sessenta dias, a contar do dia de sua
apresentação voluntária ou captura, será posto em liberdade, por Alvará de Soltura expedido pela
autoridade judicial, salvo se tiver dado causa ao retardamento do processo (art. 453 CPPM) ou lhe seja
decretada a prisão preventiva.
9.16.1 - A prisão do desertor precisa ser imediatamente comunicada ao Juiz-Auditor com jurisdição
sobre o local do crime e à família do preso ou à pessoa por ele indicada (art. 5º, LXII da CF/88), bem como
ao Ministério Público, conforme o disposto no art. 10 da Lei Complementar 75/1993 e à Defensoria Pública
da União, caso não informe o nome do seu advogado, conforme disposto no art. 306, § 1° do CPP.
9.16.2 - Por ocasião da prisão, o preso será informado de seus direitos constitucionais, entre os quais o
direito à sua integridade física e moral, o de permanecer calado, o de comunicarse com pessoa de sua família
ou outra que queira indicar, com seu advogado, e à identificação dos responsáveis por sua prisão e pelo seu
interrogatório, de acordo com o previsto no art. 5º, inciso XLIX, LXII, LXIII e LXIV da Constituição Federal
(modelo Anexo N).
9.16.3 - Com o objetivo de dar cumprimento à Resolução nº 228 de 26 de outubro de 2016, que instituiu
a audiência de custódia no âmbito da Justiça Militar da União (JMU), visando assegurar a apresentação, sem
demora, da pessoa presa a um Juiz, nos casos de prisão decorrente de apresentação voluntária ou captura
relativas aos delitos de deserção, orienta-se às Organizações onde ocorrerem tal prisão, que entrem em
contato com a Auditoria onde tramita o Processo ou Auditoria de Distribuição (onde houver) da
Circunscrição Judiciária da área, a fim de se informar dos procedimentos a serem adotados em cada caso,
objetivando cumprir a resolução, observadas as peculiaridades de cada Circunscrição Judiciária Militar
(CJM). Para o contato com a Auditoria, deverão ser observados os seguintes aspectos principais da norma
em tela: local, data, horário e prazo para apresentação do preso; endereço eletrônico e/ou físico para envio
da documentação atinente à prisão e verificação do juiz competente para análise da prisão. A citada
resolução poderá ser consultada na página do Superior Tribunal Militar (STM) na internet.
9.16.4 - Deverá ser permitido ao preso informar os motivos pelos quais desertou, tomando a termo suas
declarações (modelo dos Anexos R e S).
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9.16.5 - Ao advogado do desertor, será permitido tomar conhecimento dos autos, copiar peças e fazer
apontamentos, em meio físico ou digital, e apresentar razões e quesitos.
9.17 - INSPEÇÃO DE SAÚDE
O desertor, imediatamente após a captura ou apresentação voluntária, será submetido à inspeção de
saúde, conforme previsto no art. 457 § 1° do CPPM, em OM do Sistema de Saúde da Marinha onde houver
ocorrido tal fato. Caso não haja OM de Saúde na área, deverá ser realizado na OM da área de Saúde mais
próxima. O original do “Termo de Inspeção de Saúde” ou cópia autenticada pelo Secretário da Junta de Saúde
será remetido, com urgência, à Circunscrição Judiciária Militar para onde for encaminhada a IPD e à DPMM
ou ao CPesFN, quando se tratar de militar do CFN.

9.18 - REINCLUSÃO/REVERSÃO
A praça desertora sem estabilidade que se apresentar ou for capturada deverá ser submetida à
inspeção de saúde e, quando julgada apta para o serviço militar, será reincluída; já a praça estável será
imediatamente revertida, independente da inspeção de saúde (art. 457 §§1º e 3º do CPPM).
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A Ata da Inspeção de Saúde será remetida, com urgência, à Auditoria a que tiver sido distribuída a IPD para
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que, em caso de incapacidade definitiva, seja o desertor sem estabilidade isento da reinclusão e do processo,
sendo os autos arquivados após o pronunciamento do Ministério Público Militar (art. 457 § 2º).
9.18.1 - A reinclusão da praça sem estabilidade será retroativa à data em que for julgada apta em
Inspeção de Saúde. Enquanto o ato de reinclusão não for formalizado, o desertor deve ser tratado como civil,
não devendo cumprir o expediente (caso tenha sido solto por Alvará de Soltura da Justiça Militar), tampouco
concorrer às escalas de serviço, até que seja confeccionada a Portaria de reinclusão da DPMM, CPesFN ou
Comando de Distritos Navais, conforme o caso. Isso porque o desertor encontra-se na condição de excluído
e não é possível antever o resultado da Inspeção de Saúde. Nestes casos, o desertor continua sendo
controlado por sua OM de origem para os fins das comunicações judiciais e dos desdobramentos
administrativos.
9.18.2 - O pagamento da praça sem estabilidade deverá ser reativado após a formalização da Portaria de
reinclusão, com data retroativa ao apto em Inspeção de Saúde. Não deve ser retroativo à data da
captura/apresentação voluntária, a fim de que seja evitado o pagamento de benefícios sem prestação de
serviços, e não deve ser considerado apenas a partir da data da Portaria, a fim de evitar prejuízo ao militar
decorrente da demora na confecção do ato de reinclusão.
9.18.3 - A reversão da praça estável independe do resultado da Inspeção de Saúde e será retroativa à
data da apresentação voluntária/captura. Caso seja julgado incapaz para o serviço ativo em Inspeção de
Saúde, o militar poderá vir a ser reformado ou ficar isento do processo. Durante o período em que
permanecer como desertor, o militar estará agregado, não perdendo o vínculo com a MB. Desse modo, uma
vez capturado ou tendo se apresentado voluntariamente, deve ser tratado como militar, até que seja
formalizado o ato de reversão.
9.18.4 - O pagamento da praça estável deverá ser reativado após a formalização do ato de reversão, com
data retroativa à data da sua captura ou apresentação voluntária.
9.19 - COMUNICAÇÃO
9.19.1 - Quando ocorrer a captura ou apresentação voluntária, o fato deverá ser, de imediato,
comunicado por mensagem à DPMM, ou ao CPesFN, no caso de militar do CFN, e ao CIM, pela OM que
realizou a captura ou onde o militar houver se apresentado voluntariamente. Caso essa OM não seja o
Distrito Naval da área, a mensagem deverá ser endereçada também a estas OM. Essa mensagem conterá:
posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e nome do militar, local e data da captura ou apresentação
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voluntária, e local onde se encontra o detido. Caso a captura ou a apresentação voluntária ocorra em área
de jurisdição de Distrito Naval que não seja aquela onde tramitará o processo penal, este deverá receber a
presente comunicação.
Deverá ser observado o disposto no art. 9.16 desta Norma, no que tange à comunicação da prisão ao Juiz-
Auditor e ao MPM (de acordo com o art. 10 da Lei Complementar nº 75/1993) e a notificação dos direitos
constitucionais do preso.
9.19.2 - O Distrito Naval em cuja jurisdição se verificar a captura ou a apresentação voluntária do
desertor comunicará o fato, por mensagem, aos demais Distrito Navais e OM de origem, participando
também, por ofício, à mesma autoridade a que foi solicitada a inserção no STI-MAR. O ofício será dirigido ao
Superintendente Regional, participando que o militar foi capturado ou se apresentou voluntariamente,
deixando de estar na condição de desertor, e deverá conter o seu nome completo, filiação, data de
nascimento, além de solicitar a atualização do seu registro no referido Sistema (modelo do Anexo P).
9.19.3 - A mensagem mencionada no inciso anterior terá obrigatoriamente, como endereçados de
informação, a DPMM ou CPesFN, quando se tratar de militar do CFN.
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9.20 - OFÍCIO DE APRESENTAÇÃO


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
O Comandante do Distrito Naval, em cuja jurisdição correrá o processo penal, quando da remessa do
ofício de apresentação do militar ao Presídio da Marinha, ou outra OM responsável pela sua guarda, deverá,
além de observar o prescrito nos incisos 9.16.1 e 9.16.2, (caso ainda não tenha sido cumprido), comunicar:
a) à Circunscrição Judiciária Militar a captura ou a apresentação voluntária do desertor, indicando a
data em que tal situação ocorreu e o local onde se acha recolhido o preso; e
b) à OM onde permanecerá preso, se o militar foi capturado ou se a apresentação foi voluntária, como
também, a data em que tal situação ocorreu.
9.21 - REMESSA DA IPD E OUTROS DOCUMENTOS
9.21.1 - A IPD será remetida, por meio de ofício URGENTE, ao Juiz-Auditor da Circunscrição Judiciária
Militar da área onde ocorreu a deserção, até cinco dias após lavrado o “Termo de Deserção”. Cópia da IPD
deverá ser enviada à DPMM ou ao CPesFN, quando se tratar de militar do CFN, juntamente com a cópia do
ofício de remessa à Circunscrição Judiciária Militar competente.
9.21.2 - Na IPD e no ofício de remessa deverão constar o nome completo do desertor, a data de
nascimento, filiação, CPF, sexo, estado civil, naturalidade, nacionalidade, endereço residencial e da OM, bem
como endereço eletrônico e telefones para contato, profissão, grau de instrução, identidade civil e militar
constando órgão expedidor, título de eleitor, posto ou graduação e local de trabalho, nome do Encarregado
(modelo do Anexo Q), bem como a data do término do tempo de engajamento ou compromisso do desertor,
se for o caso, como também, se o Comandante, ou autoridade equivalente, determinou ou solicitou que
fossem feitas as necessárias diligências para a localização e o retorno à OM do militar desertor, de acordo
com os documentos juntados à IPD.
9.21.3 - Na área do 1° Distrito Naval, a IPD será remetida ao Juiz-Auditor Distribuidor das Auditorias da
1ª Circunscrição Judiciária Militar, exceto para as OM situadas no Estado de Minas Gerais, que encaminharão
diretamente à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar. Na área do 8º Distrito Naval a IPD será
remetida ao Juiz-Distribuidor da 2ª Circunscrição Judiciária Militar.
9.21.4 - Após a remessa da IPD à Circunscrição Judiciária Militar, os documentos do militar desertor serão
encerrados, devendo constar: na Caderneta-Registro ou Guia-Histórico (no caso de MN-RC), os artigos
relativos à Ausência, à Deserção e ao Espólio e, no Sistema de Pagamento, as diferenças relativas aos
pagamentos já efetuados, antecipadamente, ou devidos ao desertor na data da deserção.
9.21.5 - Os documentos do militar desertor serão encerrados e encaminhados, numa primeira fase, ao
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Comando do Distrito Naval em cuja jurisdição correrá o processo penal.


Serão nessas OM arquivados, até a captura ou a apresentação voluntária do desertor ou pelo prazo de
dois anos após a data da deserção, quando então, numa segunda fase, serão encaminhados e mantidos na
DPHDM.
Em se tratando de militar do CFN, servindo na área do Com1°DN, os documentos, em sua primeira fase,
serão encaminhados ao CPesFN e, na segunda fase, à DPHDM.
9.21.6 - Ocorrendo a captura ou apresentação voluntária, o Comando do Distrito Naval ou CPesFN
remeterá os documentos do militar desertor à sua OM de origem, e esta, caso não esteja com a custódia do
militar, ao recebê-la, deverá encaminhá-la para a OM onde este permanecerá preso, aguardando decisão da
justiça competente.
9.21.7 - Quando ocorrer a emissão de Alvará de Soltura, expedido pelo Juiz-Auditor da respectiva
Circunscrição Judiciária Militar, o militar desertor deverá ser desligado da OM onde permaneceu preso, para
a OM de origem, a fim de aguardar o julgamento.

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9.22 - COMPOSIÇÃO DA IPD


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
Farão parte da IPD os seguintes documentos, que serão reunidos e enfeixados numa “Capa” (modelo
do Anexo A):
a) Folha de Qualificação do Desertor (modelo do Anexo Q);
b) “Parte de Ausência” (modelos dos Anexos B ou C);
c) despacho do Comandante, ou autoridade equivalente, em seguida à “Parte de Ausência” (modelo do
Anexo D);
d) “Termo de Compromisso do Escrivão” (modelo do Anexo E);
e) cópia da “Intimação” (modelo do Anexo L), devidamente firmada pelo recebedor, se for o caso;
f) “Termo de Inventário de Bens da Fazenda Nacional” (modelo do Anexo G);
g) “Parte de Deserção” (modelos dos Anexos H ou I);
h) “Termo de Deserção” (modelo do Anexo J);
i) cópia da Ordem de Serviço onde esteja transcrito o “Termo de Deserção”;
j) cópia da Caderneta-Registro ou Guia-Histórico, no caso de praças MN-RC, com anotações de todas as
fases pertinentes à deserção; e
k) ficha dactiloscópica do desertor, se recebida.
9.23 - ASSENTAMENTOS DO MILITAR
Cópia autêntica dos assentamentos do militar desertor deverá ser anexada à IPD, podendo ser
utilizadas fotocópias, desde que autenticadas pelo Encarregado do Pessoal da OM, conforme as Normas
sobre Documentação Administrativa e Arquivamento na Marinha (NODAM).
9.24 - IMPRESSÃO DACTILOSCÓPICA
À IPD deverá ser anexada a ficha que contenha as impressões dactiloscópicas do desertor. Essa ficha
será solicitada ao SIM e, caso seja recebida após a remessa dos autos, deverá ser encaminhada à
Circunscrição Judiciária Militar para onde os mesmos foram encaminhados.
9.25 - BENS DA FAZENDA NACIONAL
Quando for constatada falta em bens da Fazenda Nacional, sob a responsabilidade do militar desertor,
estes serão relacionados conforme o modelo do Anexo G, devendo o original da relação ser anexado à IPD e
remetidas cópias ao CCIMAR e ao Órgão responsável pelo controle do material.
9.26 - CONCLUSÃO DA IPD
Após a conclusão da IPD, os documentos anexados serão relacionados, constituindo esta relação à
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última folha.
9.27 - RESTAURAÇÃO DO TERMO DE DESERÇÃO
9.27.1 - Quando o Superior Tribunal Militar (STM) ou Conselho de Justiça mandar restaurar um Termo
de Deserção por ter havido qualquer irregularidade, a autoridade competente mandará lavrar um “Termo
de Deserção Restaurado” (modelo do Anexo M).
O “Termo de Deserção Restaurado” é realizado pela autoridade competente pela lavratura do Termo de
Deserção original, por determinação do STM, do Juiz-Auditor ou do Conselho de Justiça, a fim de sanar
qualquer irregularidade por ventura existente no anteriormente encaminhado à Auditoria, uma vez que tal
documento constitui condição para o prosseguimento da ação penal nos crimes de Deserção.
9.27.2 - Ocorrendo o previsto na alínea anterior, as testemunhas poderão ser quaisquer pessoas
designadas pela autoridade para o ato de restauração, mesmo que sejam diferentes das que assinaram o
primeiro termo.

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CAPÍTULO 10
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PRISÃO EM FLAGRANTE

CAPÍTULO 10 - PRISÃO EM FLAGRANTE


10.1 – Conceito 10.18 – Recusa da Assinatura
10.2 – Lavratura dos Autos 10.19 – Confissão
10.3 – Crimes Permanentes 10.20 – Acareação
10.4 – Crimes Propriamente Militares 10.21 – Nota de Culpa
10.5 – Medidas Preliminares 10.22 – Transferência de Prisão ou Local de
10.6 – Prisão Custódia
10.7 – Insubordinação ou Desacato 10.23 – Exames Periciais
10.8 – Captura 10.24 – Peritos
10.9 – Designação do Escrivão 10.25 – Requisição de Diligências e Exames
10.10 – Designação do Escrivão Ad Hoc 10.26 – Laudo de Exame Pericial
10.11 – Atribuição do Sigilo 10.27 – Formulação de Quesitos
10.12 – Mensagem 10.28 – Exame de Corpo de Delito
10.13 – Qualificação do Depoente 10.29 – Avaliação Direta e Indireta
10.14 – Compromisso de Dizer a Verdade 10.30 – Homologação dos Autos
10.15 – Depoimentos 10.31 – Reconhecimento de Pessoas e Objetos
10.16 – Depoimento do Analfabeto 10.32 – Conclusão
10.17 – Depoimento do Estrangeiro e do 10.33 – Remessa
Deficiente Físico

CAPÍTULO 10
PRISÃO EM FLAGRANTE

10.1 - CONCEITO
A prisão em flagrante ocorre quando é presenciada ou constatada, dentro de determinado prazo, a
ocorrência de um ilícito penal. Considera-se que haja prisão em flagrante quando o agente é
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encontrado cometendo infração penal, quando acaba de cometê-la, ou quando, após a prática desta,
seja perseguido dentro de um tempo bem próximo ao tempo da infração, não importando por quanto
tempo dure a perseguição, desde que não haja solução de continuidade, ou, ainda, quando for
encontrado, num prazo compatível com as circunstâncias de cada caso, com instrumentos, armas,
objetos ou materiais, assim como com lesões corporais ou a roupa em desalinho ou commanchas de
sangue ou outras evidências que façam presumir ser ele autor ou participante do ato delituoso.
Caso o auto de prisão em flagrante seja, por si só, suficiente para a elucidação do fato e sua autoria, o
auto de prisão em flagrante delito substituirá o inquérito, dispensando outras diligências, salvo o
exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a identificação da coisa e sua avaliação, quando
o valor influir na aplicação da pena. A remessa dos autos, com breve relatório da autoridade policial
militar, far-se-á sem demora ao juiz competente, nos termos do art. 20 do CPPM.
Advirta-se, porém, que se por si só o flagrante não for suficiente para a elucidação do fato e sua autoria,
o auto de prisão em flagrante delito será peça inicial do IPM, sendo, nesta hipótese, desnecessária a
portaria.

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10.2 - LAVRATURA DOS AUTOS


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
A determinação para a lavratura de auto de prisão em flagrante é atribuição do Comandante ou
autoridade equivalente ou do seu representante legal (Oficial de Serviçoou de Quarto) da OM onde se
der a apresentação do preso ou a realização da prisão (art.245 do CPPM).
10.3 - CRIMES PERMANENTES
Nos crimes permanentes, assim considerados aqueles cuja consumação se prolonga no tempo (o
sequestro, o cárcere privado e a deserção, por exemplo), considerar-se-á o agente em flagrante delito,
até que cesse sua atividade criminosa.
10.4 - CRIMES PROPRIAMENTE MILITARES
Nos crimes propriamente militares (motim, revolta, violência contra superior, desrespeito ao superior,
insubordinação, usurpação, excesso ou abuso de autoridade, deserção, abandono de posto, ineficiência
de força, por exemplo), a prisão do infrator independerá de estar em flagrante delito ou de ordem
escrita da autoridade judiciária, podendo ser efetivada pela autoridade militar competente. Contudo,
a prisão deverá ser comunicada ao juiz competente (art. 5°, inciso LXII da Constituição Federal), ao
Ministério Público competente (art. 10 da Lei Complementar nº 75/1993) e à DefensoriaPública da
União, caso não informe o nome do seu advogado, conforme disposto no art. 306, § 1° do CPP.
10.5 - MEDIDAS PRELIMINARES
10.5.1 - Logo que forem verificadas anormalidades ou indícios de prática de infração penal, deverão ser
adotadas as medidas preliminares preconizadas no art. 12 do CPPM.
10.5.2 - Qualquer pessoa poderá, e os militares deverão, prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja
encontrado em flagrante delito (art. 243 do CPPM).
10.5.3 - Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade
judiciária competente, expedida por meio de mandado de prisão, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar (art. 221 do CPPM e inciso LXI, art. 5º, CF/1988).
10.5.4 - O auto de prisão em flagrante deverá conter, pelo menos, o depoimento de duas pessoas que tiverem
assistido ao fato delituoso ou presenciado a apresentação do preso à autoridade competente.
10.5.5 - A prisão em flagrante poderá ser efetuada em qualquer dia, hora e local e, se necessário, podendo-se
penetrar em qualquer casa em que se encontre o infrator (art. 5º, inciso XI da Constituição Federal).
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Porém, recomenda-se que seja observado o disposto nos art. 231 a 233 do CPPM e que não haja dúvida
da situação de flagrância.
10.5.6 - Em se tratando de prisão decorrente de posse ou tráfico de entorpecentes, previsto no art. 290 do
CPM, deverá ser observado o disposto no art. 50, § 1º da Lei nº 11.343/2006, o qual estabelece a
necessidade, para a materialização do flagrante, do laudo pericial de constatação da substância
apreendida, conforme o modelo do anexoAB.
10.5.7 - Em se tratando de crime onde há prova material, é necessário lavrar o respectivo “Termo de
Apreensão” (modelo do Anexo AF).
10.6 - PRISÃO
10.6.1 - Ocorrendo prisão em flagrante, em área sob jurisdição militar, ou condução de preso em flagrante a
uma OM, deverá o mesmo ser imediatamente apresentado ao Comandante ou autoridade equivalente
ou ao seu representante legal (Oficial de Serviço ou de Quarto), que providenciará a lavratura do
competente “Termo de Apresentação” (modelo do Anexo B), designará um escrivão para autuar o

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infrator e determinará, imediatamente, as providências iniciais que o caso requeira, tais como: exames
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periciais, apreensão de instrumentos, armas ou objetos e efetuará as devidas comunicações, como
mencionado no art. 10.12 destas Normas (art. 245 do CPPM).
10.6.2 - Quando o ilícito penal for praticado em presença da autoridade ou contra ela, no exercício de suas
funções, deverá ela própria prender e autuar em flagrante o infrator,mencionando esta circunstância
no “Termo de Apresentação” (modelo do Anexo B) (art. 249 do CPPM).
10.6.3 - Quando o preso for encaminhado à prisão não subordinada à autoridade que o autuou, será
apresentado por “ofício” (modelo do Anexo L), contendo, em anexo, cópia do “Auto de Prisão em
Flagrante”. O recebimento do preso será certificado por meio de “Recibo” (modelo do Anexo M),
mandado passar pela autoridade que o receber, em cópia do “Auto de Prisão em Flagrante” (art. 237
do CPPM).
10.6.4 - O preso deverá ser conduzido normalmente, sendo admissível o emprego da força, quando
indispensável, nos casos de desobediência, resistência ou tentativa de fuga,na forma das disposições
do art. 234 do CPPM e seus §§, observando-se o disposto nos art. 11.10 e 11.11 destas normas.
10.6.5 - As autoridades mencionadas no art. 242 do CPPM e no art. 295 do CPP terão direitoa prisão especial.
10.6.6 - Os ofícios de notificação e os relacionados com providências determinadas pelo encarregado ou
autoridade que presidiu a autuação da prisão em flagrante, assim como todos os documentos
mandados juntar aos autos, deverão ser relacionados no “Termo de Juntada” (modelo do Anexo P) a
ser lavrado pelo escrivão. Nenhum documento será juntado aos autos sem ordem competente,
exarada no própriodocumento, pela expressão “JUNTE-SE AOS AUTOS”, ou por meio de “Despacho”
(modelo do Anexo Q)
10.6.7 - A fim de evitar questionamentos acerca da apreensão de menores infratores que cometeram fatos
típicos análogos a crime militar, por força do artigo 172 e 173 daLei 8.069/1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente - ECA), esse menor deverá ser apresentado, por ofício, à Delegacia de Proteção à
Criança/Adolescente mais próximada Organização Militar, ou a outra delegacia que atenda a esse tipo
de ocorrência.
10.6.8 - Com o objetivo de dar cumprimento à Resolução nº 228 de 26 de outubro de 2016, que instituiu a
audiência de custódia no âmbito da Justiça Militar da União (JMU), visando assegurar a apresentação,
sem demora, da pessoa presa a um Juiz, nos casos de prisão em flagrante delito, orienta-se às
Organizações onde ocorreu tal prisão, queentrem em contato com a Auditoria onde tramita o Processo
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ou Auditoria de Distribuição (onde houver) da Circunscrição Judiciária da área, para fins de seinformar
dos procedimentos a serem adotados em cada caso, objetivando cumprir a resolução, observadas as
peculiaridades de cada Circunscrição Judiciária Militar(CJM). Para o contato com a Auditoria, deverão
ser observados os seguintes aspectosprincipais da norma em tela: local, data, horário e prazo para
apresentação do preso, endereço eletrônico e/ou físico para envio da documentação atinente à prisão
everificação do juiz competente para análise da prisão. A citada resolução poderá ser consultada na
página do Superior Tribunal Militar (STM) na internet.
10.7 - INSUBORDINAÇÃO OU DESACATO
Em caso de insubordinação ou desacato, o infrator deve ser alertado para o fato de que sua atitude
constitui crime, a fim de configurar a predisposição consciente de praticar o ato. Caso, após alertado,
mantenha a atitude, ser-lhe-á dada voz de prisão.
10.8 - CAPTURA
Na prisão em flagrante, a captura dar-se-á pela simples voz de prisão. O preso será informado de seus
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direitos constitucionais, entre os quais o direito à sua integridade física e moral, o de permanecer
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calado, de comunicar-se com pessoa de sua família ou outra que queira indicar, com seu advogado, e à
identificação dos responsáveis por sua prisão e pelo seu interrogatório, de acordo com o previsto no
art. 5º, inciso XLIX, LXII,LXIII e LXIV da Constituição Federal, conforme Anexo AI.
10.9 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
A função de escrivão será exercida por um Oficial Intermediário ou Subalterno, se o infrator for oficial;
se praça, um suboficial ou sargento. Ele lavrará o competente“Termo de Compromisso”, e, na falta
daqueles, qualquer pessoa idônea a desempenhará (art. 245, §§ 4° e 5° do CPPM), a qual será
denominado escrivão “ad hoc”.
10.10 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO “AD HOC”
O escrivão designado “ad hoc” prestará o compromisso legal, de acordo com o art. 11 parágrafo único
ou art. 245 § 5° do CPPM, e lavrará o competente “Termo de Compromisso” (modelo do Anexo C).
10.11 - ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
A prisão em flagrante, quanto ao sigilo, terá, normalmente, tratamento OSTENSIVO. Quando o preso
for oficial ou suboficial, os autos serão classificados comoRESERVADO. Se o fato envolver assunto que
afete a Segurança Nacional, os autos serão classificados como RESERVADO ou SECRETO.
10.12 - MENSAGEM
10.12.1 - Ao ser efetuada a prisão em flagrante de qualquer pessoa, civil ou militar, o fato deverá ser
comunicado ao Comando do Distrito Naval em cuja jurisdição ocorreu aprisão, com informação ao CIM,
por meio de mensagem, que, no caso de militar, conterá os seguintes dados: posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP, nome, OM onde serve (se for diferente da OM de origem da mensagem),
resumo do fato que determinou a prisão, enquadramento e local onde se encontra detido. Em se
tratando de civil, a mensagem conterá como qualificação do preso: nome, profissão, número da cédula
de identidade e o órgão expedidor, além dos demais dados acima mencionados.
10.12.2 - A mensagem acima mencionada será encaminhada, como informação, à DPMM, ao CPesFN ou DPCvM,
conforme o caso, e ao seu Comandante ou autoridade equivalente, se não for subordinado à autoridade
que determinou a prisão.
10.12.3 - Quando o detido for Oficial-General, o fato será, também, comunicado ao CM e aoCEMA (art. 10, § 4°
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do CPPM).
10.12.4 - A prisão de qualquer pessoa em flagrante delito, assim como o local onde se encontra detida, deverá
ser comunicada, imediatamente, pelo titular da OM onde foi lavrado o flagrante às autoridades
judiciárias, ao Ministério Público e à família dopreso ou à pessoa por ele indicada, conforme o disposto
no art. 5º, inciso LXII da Constituição Federal, e art. 10 da Lei Complementar nº 75/1993, por meio de
ofício(modelo do Anexo R).
10.13 - QUALIFICAÇÃO DO DEPOENTE
10.13.1 - Cada depoente deverá ser completamente qualificado no início do texto do termo. Esta qualificação
deverá conter, conforme o caso: nome, data de nascimento, NIP, posto ou graduação ou profissão,
filiação, naturalidade, nacionalidade, estado civil, número do cartão de identidade civil e militar e
órgão expedidor, CPF, Título de Eleitor, residência, local de trabalho, grau de instrução, endereço
eletrônico e telefone para contato. Quando conhecido ou declarado, deverá constar, também, o apelido.
10.13.2 - Após a qualificação acima mencionada, o depoente será informado do motivo do depoimento e este

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fato constará do correspondente termo.


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10.13.3 - A Qualificação do preso deverá constar em folha própria (modelo do anexo AJ), que deverá ser
autuado logo após a capa (modelo do Anexo A). Caso nem todas as informações acima mencionadas
estejam disponíveis, deverá ser consignada a expressão “não disponível”, sendo juntada aos autos
posteriormente, ou transmitida ao juízo para o qual for distribuído o procedimento, caso venha ao
conhecimento doencarregado/presidente.
10.14 - COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE
10.14.1 - Cada depoente, com exceção do infrator e do ofendido, é obrigado a prestar o compromisso de dizer
a verdade, nos termos contidos no art. 352 do CPPM, e este fato constará do texto inicial de seu
depoimento.
10.14.2 - Os menores de dezoito anos, as pessoas com deficiência mental, os ascendentes, descendentes, sogro,
sogra, genro, nora, cônjuge, irmão ou pessoa que tenha vínculo de adoção com o preso, poderão ser
ouvidos como testemunhas, observado o disposto no art. 354 do CPPM, estando isentos do
compromisso de dizer averdade.
10.15 - DEPOIMENTOS
10.15.1 - Os depoimentos do condutor do preso, das testemunhas ou informantes, da vítima ou ofendido, se
houver e puder fazê-lo, e do conduzido serão tomados a termo no “Auto de Prisão em Flagrante”
(modelo do Anexo D).
10.15.2 - Quando o preso se recusar a assinar o “Auto de Prisão em Flagrante” ou não souber escrever ou não
puder fazê-lo, o fato constará do texto final desse Auto, e, então, serão convocadas duas testemunhas,
além daquelas que presenciaram o ato criminoso ou a apresentação do conduzido, as quais firmarão
ter assistido à leitura do termo ao preso e a sua recusa em assiná-lo ou a sua impossibilidade de fazê-
lo.
10.15.3 - Quando se tratar de testemunha que se recuse a assinar o termo ou não souber escrever ou não puder
fazê-lo, o motivo da recusa ou a causa do impedimento constará, também, do texto do “Auto de Prisão
em Flagrante” e será firmado como no inciso anterior.
10.15.4 - A instauração da competente ação penal dependerá das corretas lavraturas do “Termo de
Apresentação” e do “Auto de Prisão em Flagrante”, complementadas por provas materiais ou
periciais do fato delituoso.
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10.15.5 - Se das respostas do interrogatório, feito ao conduzido durante a lavratura do “Auto de Prisão em
Flagrante”, resultarem fundadas suspeitas contra ele, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão,
procedendo-se, imediatamente, se for o caso, e conforme o indicado, a exames periciais de corpo de
delito, de toxidez ou de sanidade mental, a busca e apreensão dos instrumentos do fato delituoso (art.
10.23), e, ainda, a outras providências que considerar necessárias (art. 246 doCPPM). A recusa
da submissão do preso à exames de higidez, dosagem alcoólica ou toxicológico deverá ser relatada
circunstanciadamente e, se possível, devendo o preso assiná-la.
10.15.6 - Se, ao contrário da hipótese prevista no inciso anterior, a autoridade militar verificar a manifesta
inexistência de infração penal militar ou a não participação da pessoa conduzida, ou que o agente,
embora provável autor da infração, não se encontra nas situações de flagrante previstas no art. 244 do
CPPM, deixará de formalizar a prisão, não realizando o Auto de Prisão em Flagrante, mas sim despacho
de fundamentação (modelo do Anexo E), caso tal comprovação ocorra antes do início da autuação. Na
superveniência de instauração de IPM para apurar o crime em questão, o referido despacho de
fundamentação poderá ser juntado aos respectivos autos. Porém, verificando-se a inexistência de
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infração penal militar oua não participação do conduzido após o início da autuação da prisão,
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lavra-se oAuto de Prisão em Flagrante e o relaxamento da prisão somente poderá ser feito pela
autoridade judiciária, nos termos do art. 224 do CPPM. Em se tratando de infração penal comum,
remeterá o preso à autoridade civil competente, para a lavratura do auto de prisão em flagrante e
posterior recolhimento a estabelecimento militar, nos termos do Capítulo 11 destas normas (art. 247,
§ 2° do CPPM).
10.15.7 - As perguntas formuladas ao depoente serão transcritas antes das respectivasrespostas.
10.15.8 - Após o depoimento, o termo será lido e assinado pelo depoente e pelas testemunhas, que rubricarão,
também, as folhas que não contiverem assinatura.
10.16 - DEPOIMENTO DO ANALFABETO
Caso o depoente seja analfabeto, serão convocadas duas testemunhas que acompanharão o
depoimento, e este deverá por elas ser firmado, comprovando ser o texto idêntico ao declarado pelo
depoente. O depoente, neste caso, firmará o documento pela impressão digital do polegar direito ou,
na ausência deste, pelo esquerdo.
10.17 - DEPOIMENTO DO ESTRANGEIRO E DO DEFICIENTE FÍSICO
10.17.1 - No caso do depoente ser estrangeiro, surdo ou mudo, o termo será lavrado de acordo com os art. 298
e 299 do CPPM.
10.17.2 - No caso do depoente ser cego, o depoimento será firmado por testemunhas, as quais poderão ser de
indicação do depoente, que procederão como no art. 9.16.
10.18 - RECUSA DA ASSINATURA
Se o depoente recusar-se a assinar o termo de depoimento, este deverá ser firmado por duas
testemunhas, para este fim convocadas pelo encarregado, sendo tal fato mencionado no fim do
depoimento e antes das assinaturas. As folhas que não contiverem a assinatura serão rubricadas pelas
testemunhas.
10.19 - CONFISSÃO
Caso o infrator confesse a culpa, o depoimento será firmado de acordo com os art. 307 a310 do CPPM.
A confissão não supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito nas infrações que
deixem vestígios, nem importa na dispensa de outras diligênciasque sirvam para elucidar o fato.
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10.20 - ACAREAÇÃO
10.20.1 - Os depoentes que divergirem nas partes essenciais serão devidamente acareados,de acordo com
o art. 365 do CPPM, sendo lavrado o “Termo de Acareação”(modelo do Anexo U).
10.20.2 - Quando houver acareação, os depoentes não prestarão compromisso, por já o teremrealizado quando
do depoimento inicial.
10.21 - NOTA DE CULPA
10.21.1 - Dentro do prazo de até 24 horas contado da prisão, será entregue ao preso uma “Nota de Culpa”
(modelo do Anexo N), sendo a ele solicitado firmar recibo. Em caso de recusa do preso em passar o
recibo, ou em caso de impossibilidade de fazê- lo, este será firmado por duas testemunhas para tal
convocadas (art. 247 do CPPM).
10.21.2 - A entrega da “Nota de Culpa” ao infrator será certificada por meio de uma “Certidão” (modelo do
Anexo O), passada pelo escrivão.

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10.22 - TRANSFERÊNCIA DE PRISÃO OU LOCAL DE CUSTÓDIA


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
10.22.1 - A transferência de prisão ou local de custódia será, assim que possível, comunicadaao Comando do
Distrito Naval em cuja jurisdição encontra-se o detido, às autoridades judiciárias competentes e ao seu
Comandante ou autoridade equivalente, quando não for o preso subordinado militarmente a quem
determinou atransferência. Deverá, também, ser a transferência comunicada à família ou a qualquer
outra pessoa indicada pelo preso.
10.22.2 - A comunicação a que se refere o inciso anterior, no âmbito da MB, será encaminhada às autoridades
mencionadas no art. 10.12, por meio de mensagem com mesmo grau de sigilo da mensagem inicial, à
qual fará referência. Para as autoridades judiciárias ou militares estranhas à MB, o fato será
comunicado por meio de ofício (modelo do Anexo T).
10.22.3 - Em se tratando de militar de outra Força, ou OM da MB diferente da qual se achava preso, ao ser
revogada a sua prisão será ele apresentado ao seu Comandante ou autoridade equivalente, escoltado,
e por meio de ofício (modelo do Anexo S). Semelhante procedimento será adotado, quando se tratar
de servidor civil sujeito à autoridade militar de Comandante ou autoridade equivalente (modelo do
Anexo S).
10.22.4 - Somente após autorizado pelo Juiz-Auditor da Circunscrição Judiciária onde ocorrer a prisão poderá
o preso ser transferido para a área de outra jurisdição.
10.23 - EXAMES PERICIAIS
10.23.1 - Os exames periciais deverão ser procedidos de acordo com o preconizado nos art.314 a 346 do
CPPM.- Nas áreas em que já estiver em funcionamento o Núcleo de Polícia Judiciária Militar (N-PJM),
as solicitações de perícias necessárias deverão ser a ele encaminhadas, observando-se o que dispõe o
Capítulo 6 dessas Normas.
10.23.2 - Inexistindo N-PJM na área do Comando do Distrito Naval onde é realizada a prisão em flagrante, o
responsável pela lavratura do “Auto de Prisão em Flagrante” deverá observar os procedimentos
descritos nos art. 9.25 a 9.31.
10.24 - PERITOS
10.24.1 - Os peritos serão, normalmente, designados entre as pessoas lotadas na área e que possuam requisitos
técnicos compatíveis com os exames que irão proceder, de acordo com os art. 48, 49 e 318 do CPPM,
sendo nomeados por “Portaria” do Comandante, ou autoridade equivalente, da OM onde vier a ser
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lavrada a prisão em flagrante (modelo do Anexo V), após o que prestarão o compromisso legal, o qual
será reduzido a termo.
10.24.2 - Como peritos, poderão ser designados militares pertencentes às outras Forças, conforme
entendimentos prévios entre os respectivos Comandos.
10.24.3 - Na designação dos peritos deverão ser considerados os casos de suspeição e impedimento previstos
nos art. 52 e 53 do CPPM, se verificáveis.
10.25 - REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS E EXAMES
10.25.1 - A autoridade nomeante, ou a que presidir a lavratura de “Auto de Prisão em Flagrante”, poderá, se
preciso for, requerer das autoridades policiais todas as diligências e exames que se fizerem
necessários para esclarecimento do fato. Quando existir no local instituto técnico de criminalística
poderá, também, ser este órgão requerido para a realização dos exames periciais.
10.25.2 - Caso necessário, poderão, também, ser requeridos os serviços de pessoas estranhas às Forças
Armadas, mas de comprovada experiência técnica no assunto e de conhecida idoneidade moral.

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10.25.3 - Caso o ato criminoso resulte em morte, deverá ser anexada aos autos, cópia da certidão de óbito e,
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logo que possível, ser remetida ao Juiz-Auditor cópia dos termos do exame de necrópsia, caso tal
exame seja realizado.
10.26 - LAUDO DE EXAME PERICIAL
Caso o exame pericial seja realizado no âmbito da MB, os peritos compromissados lavrarão o
correspondente “Laudo” (modelo do Anexo X). O Termo deverá ser firmado, de acordo com o modelo
do Anexo AL.
10.27 - FORMULAÇÃO DE QUESITOS
Os quesitos formulados aos peritos serão feitos de acordo com as circunstâncias e o que se deseja
esclarecer, devendo o encarregado ter o máximo de cuidado em sua formulação. O Anexo AH contém
uma série de quesitos, como exemplos, a serem formulados aos peritos.
10.28 - EXAME DE CORPO DE DELITO
Quando, devido ao tempo decorrido, não puder ser realizado o exame de corpo de delito direto, e,
assim, ser obtido o “Laudo de Exame de Corpo de Delito” (modelo do Anexo G), será lavrado o “Laudo
de Exame de Corpo de Delito Indireto” (modelo do Anexo
H), que conterá depoimento das pessoas que presenciaram a ocorrência, de acordo como art. 328 do
CPPM e, se for o caso, anexado aos autos o Boletim de Atendimento Médico.
10.29 - AVALIAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Quando for verificado que o fato causou danos à Fazenda Nacional, deverá ser efetuada a
correspondente avaliação desses danos e lavrado o “Laudo de Avaliação” (modelo do Anexo Z), o qual
será firmado por dois peritos designados pela autoridade que presidir alavratura do “Auto de Prisão
em Flagrante”, nesse caso. Na impossibilidade de ser efetuada uma avaliação direta do material
extraviado, será lavrado o “Laudo de Avaliação Indireta” (modelo do Anexo AA).
10.30 - HOMOLOGAÇÃO DOS LAUDOS
Todos os laudos de exame ou de avaliação que vierem a constituir peças dos autos serãohomologados,
de acordo com o art. 321 do CPPM, de próprio punho, no documento, nos seguintes termos: “Julgo este
laudo procedente para que surta os efeitos legais”, além de ser datado e assinado.
Quando o encarregado ou autoridade que presidiu a lavratura do “Auto de Prisão em Flagrante” julgar
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um laudo improcedente, deverá justificar, no próprio laudo, o motivo que o levou a discordar (modelo
do Anexo AC).
10.31 - RECONHECIMENTO DE PESSOAS E OBJETOS
O reconhecimento de pessoas e objetos, ao ser efetuado pelo depoente, será firmado no “Termo de
Reconhecimento de Pessoa”, ou no “Termo de Reconhecimento de Objetos” (modelos dos Anexos AD
ou AE).
10.32 - CONCLUSÃO
10.32.1 - Concluídos os autos, o escrivão lavrará o “Termo de Conclusão” (modelo do Anexo AG).
10.32.2 - Os autos conclusos serão enfeixados em uma “Capa” (modelo do Anexo A) e remetidos ao Juiz-Auditor
da competente Circunscrição Judiciária, mediante ofício da autoridade que determinou a lavratura dos
mesmos. Se necessário, este ofício conterá uma relação de documentos inerentes ao caso, não
recebidos a tempo de serem juntados, e que serão encaminhados tão logo recebidos.

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10.33 - REMESSA
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10.33.1 - Os autos de prisão em flagrante serão remetidos, imediatamente, em expediente com tramitação
urgente, diretamente à autoridade judiciária da área onde ocorreu a prisão, e à Defensoria Pública da
União, caso o preso não tenha informado o nome de seu advogado, conforme disposto no art. 306, § 1°
do CPP, por meio de ofício (art. 251 do CPPM).
10.33.2 - Se houver necessidade de serem procedidas diligências, a remessa dos autos deveráocorrer no prazo
máximo de cinco dias a partir da data da prisão (art. 251 do CPPM).
10.33.3 - O encaminhamento do processo à competente Circunscrição Judiciária Militar será participado às
autoridades mencionadas no art. 10.12, por meio de mensagem.
10.33.4 - A cópia dos autos de prisão em flagrante será remetida à DPMM para registro dofato, ou ao CPesFN
ou à DPCvM caso o preso seja, respectivamente, militar do CFN ou servidor civil.
10.33.5 - Tudo o que for conhecido durante o flagrante será firmado a termo e juntado aos autos. Após o
encaminhamento dos autos, caso sejam recebidos outros documentos relativos ao fato, estes serão
remetidos à competente autoridade judiciária, com a brevidade necessária.
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CAPÍTULO 11
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EXECUÇÃO PENAL NA MB

CAPÍTULO 11 – EXECUÇÃO PENAL NA MB

11.1 – Propósito 11.12 – Direitos do Preso


11.2 – Espécies de Prisão 11.13 – Separação entre os Presos
11.3 – Captura de Militares 11.14 – Direitos dos Presos à Disposição da Justiça
11.4 – Prerrogativa dos Militares 11.15 – Penas Privativas de Liberdade
11.4.1 – Perda da Prerrogativa 11.16 – Deficiência Mental e Medidas de
11.4.2 – Prisão de Militar por Autoridade Policial Segurança
11.5 – Responsabilidade sobre a Execução Penal 11.17 – Regimes Prisionais e Progressão
na MB 11.17.1 – Regime Fechado
11.6 – Prisão de Civil 11.17.2 – Regime Semi-Aberto
11.7 – Formalidades para Recolhimento de Presos 11.17.3 – Regime Aberto
11.8 – Escolta dos Presos 11.18 – Presídio da Marinha
11.9 – Comunicação da Prisão 11.19 – Preso Disciplinar Recolhido ao Presídio da
11.10 – Uso de Algemas Marinha
11.11 – Uso de Armamento 11.20 – Visitas ao Preso

CAPÍTULO 11
EXECUÇÃO PENAL
11.1 - PROPÓSITO
O presente Capítulo tem por propósito o estabelecimento dos procedimentos, no âmbito da MB, afetos
à custódia dos militares submetidos à prisão.
11.2 - ESPÉCIES DE PRISÃO
No ordenamento jurídico brasileiro, existem as seguintes espécies de prisão:
a) prisão decorrente de sentença penal condenatória com trânsito em julgado;
b) prisão civil, para o responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimentícia;
c) prisão administrativa, para os casos de transgressão disciplinar militar e para os estrangeiros em
situação irregular no país; e
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d) prisão provisória (ou cautelar), que decorre das seguintes subespécies: prisão em flagrante, prisão
preventiva, prisão temporária, prisão decorrente de sentença de pronúncia e prisão decorrente de sentença
penal condenatória recorrível.
Além das disposições específicas deste Capítulo, para a hipótese de prisão em flagrante deverá ser
observado o disposto no Capítulo 10, do Tomo II, destas Normas.
11.3 - CAPTURA DE MILITARES
11.3.1 - Na hipótese de alguma OM necessitar de apoio para captura de militares, tal solicitação deverá
ser feita, inicialmente, por mensagem ao Comando do Distrito Naval da Área, obedecendo o seguinte:
a) as solicitações, normalmente, só devem ser feitas após terem esgotado seus próprios meios;
b) pedidos deverão ser restritos à área de responsabilidade do Comando do Distrito Naval; e
c) nos pedidos deverão constar:
I) posto ou graduação, número de corpo e nome completo do militar a ser capturado;
II) motivo da captura;
III) sinais particulares do militar, se houverem, que possam facilitar a identificação do mesmo;

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IV) endereços atualizados em que o militar possa ser encontrado; e


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V) dados complementares que possam auxiliar.
11.3.2 - Caso o militar não venha a ser capturado dentro de 72 horas, as OM deverão complementar seus
pedidos de captura por ofício, com cópia à DPMM/CPesFN e ao CIM, anexando uma fotografia do militar a
ser capturado.
11.4 - PRERROGATIVA DOS MILITARES
Seja qual for a espécie ou subespécie de prisão, via de regra, os militares, enquanto não perderem esta
condição, têm a prerrogativa de cumpri-las somente em OM da respectiva Força cujo comandante, chefe ou
diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou, na impossibilidade de se cumprir esta disposição,
em OM de outra Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha a necessária precedência, conforme o
disposto no art. 73, parágrafo único, alínea c, do Estatuto dos Militares.
11.4.1 - PERDA DA PRERROGATIVA
A perda da condição de militar, seja pelo resultado de Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação ou
por qualquer outro meio de exclusão do serviço ativo da MB, implica na imediata transferência do preso
para o sistema prisional comum.
11.4.2 - PRISÃO DE MILITAR POR AUTORIDADE POLICIAL
A prisão de militar por autoridade policial só poderá ser feita em caso de flagrante delito, ficando esta
obrigada a apresentá-lo imediatamente à autoridade naval/militar mais próxima, só podendo retê-lo, na
Delegacia ou Posto Policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
11.5 - RESPONSABILIDADE SOBRE A EXECUÇÃO PENAL NA MB
11.5.1 - Compete à DPMM, por delegação da DGPM, a orientação técnica quanto aos procedimentos, no
âmbito da MB, afetos à custódia dos militares submetidos à prisão.
11.5.2 - Compete ao Comando do Distrito Naval a supervisão da execução penal através dos Núcleos de
Polícia Judiciária Militar, quando ativados.
11.5.3 - De acordo com o art. 68 do Código Penal Militar (CPM), o condenado pela Justiça Militar de um
Distrito Naval pode cumprir pena em estabelecimento de outro Distrito Naval. Na hipótese de necessidade
de encaminhamento do militar ao Presídio da Marinha (PM), deverá ser observado o disposto no art. 11.18
deste Capítulo. Há que se atentar, em especial, para a ausência de instalações adequadas no âmbito do PM
para a execução dos regimes semi-aberto e aberto, e da impossibilidade de custódia dos militares com
precedência hierárquica sobre o Diretor do PM.
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11.5.4 - Não sendo possível a utilização das instalações do PM, o preso militar, exceto no caso de prisão
disciplinar, será recolhido ao Grupamento de Fuzileiros Navais da área ou, na impossibilidade, à OM da MB
mais próxima que disponha de instalações e meios para a custódia do militar. As OM que receberem presos
deverão pautar os seus procedimentos no trato com os presos à semelhança daqueles executados no PM.
11.5.5 - Não sendo possível a utilização do PM e não sendo viável a manutenção do militar em OM da MB,
poderá ser solicitado apoio às OM do Exército e da Aeronáutica mais próximas.
11.5.6 - Diante de eventuais dificuldades apresentadas no sentido de serem utilizadas as instalações do
Exército e da Aeronáutica, considerando que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros funcionam como
Forças Auxiliares (art. 144, §6º, da CRFB/1988), poderá ser solicitado apoio destas Forças na localidade.
11.5.7 - Na hipótese de total impossibilidade de cumprimento do disposto nos incisos anteriores, o
cumprimento da pena se dará em estabelecimento do sistema prisional comum, conforme o disposto no art.
61 do CPM.

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11.5.8 - Seja qual for o destino do militar preso, o Juízo responsável pela execução da pena deverá ser
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cientificado previamente sobre as transferências que porventura venham a ocorrer. As informações também
devem ser enviadas à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso.
11.6 - PRISÃO DE CIVIL
11.6.1 - O civil, servidor ou não, deve cumprir pena privativa de liberdade, aplicada pela Justiça Militar,
em estabelecimento prisional civil, ficando ele sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de
cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar (art. 62 do CPM). No entanto, na hipótese de crime
militar praticado em tempo de guerra, poderá o civil ficar sujeito a cumprir a pena, no todo ou em parte em
penitenciária militar, se, em benefício da segurança nacional, assim o determinar a sentença (parágrafo
único do art. 62 do CPM).
11.6.2 - A prisão de civil, servidor ou não, em flagrante delito, deverá observar o preconizado no Capítulo
10 destas Normas, devendo a OM onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante (APF) estabelecer contato
com a Delegacia Policial local a fim de verificar qual é o órgão policial regional responsável pela custódia
provisória de presos e o procedimento a ser adotado, visando ao acerto dos detalhes para a apresentação
do preso ao respectivo órgão competente.
11.6.3 - Em caso de civil preso em flagrante na área do Com1°DN, pela prática de crime militar, após
lavrado o Auto de Prisão em Flagrante e realizado o exame sumário de saúde com emissão de atestado
médico que comprove o estado físico e as condições de saúde do preso, a OM responsável pela prisão deverá
apresentar o preso, devidamente escoltado, na Delegacia de Polícia local para confecção do Registro de
Ocorrência de Recambiamento (RO de Encaminhamento) possibilitando a inclusão do preso no sistema
penitenciário estadual.
11.6.4 - A própria Delegacia de Polícia realizará os procedimentos administrativos necessários ao
encaminhamento do preso ao estabelecimento prisional comum, onde permanecerá à disposição da Justiça
Militar.
11.6.5 - O exame sumário de saúde com emissão do atestado médico comprobatório das condições de
saúde do preso deverá ser obtido, durante o expediente, no Centro de Perícias Médicas da Marinha (CPMM)
ou , após o seu término, no Hospital do Arsenal de Marinha, caso a OM não disponha de serviço de apoio
médico que possa, a qualquer tempo, realizar o exame e emitir o atestado. Na área do complexo do 1°DN, as
ocorrências devem ser registradas na 1ª Delegacia de Polícia (Praça Mauá). Deverá ser feito prévio contato
telefônico com a Delegacia local, a fim de verificar o horário adequado para encaminhamento do preso.
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11.6.6 - O preso civil deverá ser encaminhado com a seguinte documentação:


a) duas cópias do Auto de Prisão em Flagrante;
b) nota de culpa expedida nos termos do artigo 247, caput e §1º do Código de Processo Penal Militar;
c) cópia do ofício de comunicação da prisão ao Juiz Auditor competente e ao Ministério Público Militar; e
d) Exame sumário de saúde.
11.6.7 - No ofício de apresentação do preso deverá constar a informação de que compete à Organização
Militar promover as comunicações legais referentes à prisão em flagrante.
11.6.8 - Após a lavratura do Registro de Ocorrência de Recambiamento de Preso, atendidos os requisitos
e concretizada a entrega do preso, serão apostos, na cópia do ofício de apresentação, a data e horário em
que o preso foi efetivamente entregue na Delegacia de Polícia.
11.6.9 - A manutenção do preso em qualquer OM ou o encaminhamento do mesmo ao PM não deve
ocorrer por iniciativa do responsável pela lavratura do APF.

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11.7 - FORMALIDADES PARA RECOLHIMENTO DE PRESOS


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Para o recolhimento de qualquer preso é imprescindível a apresentação do documento legal que
determinou a prisão, podendo ser: Mandado de Prisão, Carta Guia de Sentença, Guia de Condução de Preso,
Auto de Prisão em Flagrante ou outros, sendo vedada a custódia de qualquer militar ou civil sem aquele
documento. O descumprimento desta formalidade pode ensejar responsabilidade penal a título de abuso de
autoridade, conforme o art. 4º da Lei nº 4.898/1965.
11.8 - ESCOLTA DOS PRESOS
11.8.1 - A OM do militar será responsável pelas escoltas de presos disciplinares que se fizerem
necessárias e os GptFN serão responsáveis pelas escoltas de recolhimento de presos das Delegacias e
Presídios Civis, de condução de internos para audiências em órgãos externos, de captura de presos em
cumprimento a Mandado Judicial e de captura consequente de processo de Deserção concluído.
11.8.2 - O Comandante da Escolta deverá, ao receber presos de justiça nas Delegacias de Polícia,
verificar se está completa a documentação constante do inciso 11.18.8 deste Capítulo, solicitando os
documentos que porventura estejam faltando e verificar a integridade física dos presos, recusando-se a
receber aqueles que não tiverem sido submetidos a Exame de Corpo de Delito, previamente, no caso em que
a infração deixar vestígios.
11.8.3 - Os presos de justiça que apresentem sinais de perturbação mental deverão ser encaminhados
à perícia médica para avaliação, devidamente escoltados, antes de sua apresentação ao PM ou à OM
responsável pela custódia.
11.8.4 - A OM de origem de preso disciplinar deverá providenciar escolta para qualquer atividade
externa que o preso tiver de realizar durante o período de cumprimento da pena, informando ao PM ou à
OM responsável pela custódia, com a antecedência necessária, o período da movimentação e a identificação
do responsável pela faina.
11.8.5 - É vedado o transporte de presos em compartimento de proporções reduzidas, com ventilação
deficiente ou ausência de luminosidade. O transporte deverá ser efetuado em viatura própria para conduzir
presos. O preso especial (Oficial) não será transportado juntamente com o preso comum, de acordo com o
art. 295, § 4º, do CPP.
11.9 - COMUNICAÇÃO DA PRISÃO
As OM responsáveis pela custódia de militar deverão enviar à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso,
cópias de todos os documentos internos e externos que tratem da custódia ou transferência de militar preso.
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11.10 - USO DE ALGEMAS


Só se deve recorrer ao uso de algemas em caso de imperiosa necessidade, caracterizada pelo perigo de
fuga ou de agressão da parte do preso (art. 234, § 1º, do CPPM). Em caso de dúvida sobre a real necessidade
do uso de algemas em uma determinada situação, deve-se optar por outras medidas de segurança. Não
poderão ser algemados, conforme dispõe ainda o art. 234, § 1º, do CPPM:
a) os Ministros de Estado;
b) os Governadores ou Interventores de Estados, ou Territórios, o Prefeito do Distrito Federal, seus
respectivos Secretários e Chefes de Polícia;
c) os membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias Legislativas dos
Estados;
d) os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas em lei;
e) os Magistrados;
f) os Oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares, inclusive os da
reserva e os reformados;
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g) os Oficiais da Marinha Mercante Nacional;


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h) os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional;
i) os Ministros do Tribunal de Contas; e
j) os Ministros de confissão religiosa.
11.11 - USO DE ARMAMENTO
O uso de armamento contra a integridade física do preso deve se restringir às hipóteses de legítima
defesa própria ou de terceiros, limitado ao uso moderado dos meios necessários, isto é, quando não existir
outra forma de defesa, na medida apropriada para, apenas, repelir a injusta agressão atual ou iminente (art.
234, § 2º, do CPPM).
11.12 - DIREITOS DO PRESO
Seja qual for a espécie ou subespécie de prisão, o preso deve ter garantido os seguintes direitos:
a) uma ala arejada e higiênica, com local digno para repouso deitado ou sentado;
b) visita da família e amigos em dias e horários pré-fixados;
c) escrever e receber correspondências;
d) assistência médica;
e) audiência com o Titular da Organização Militar responsável pela prisão, a fim de expor reclamações
sobre tratamento em princípio inadequado ou pretensas violações aos seus direitos;
f) comunicar-se com seus familiares;
g) receber assistência religiosa de Capelão Militar; e
h) banho diário de sol.
11.13 - SEPARAÇÃO ENTRE OS PRESOS
Os presos disciplinares, os submetidos às diversas espécies de prisão provisória, e os definitivamente
condenados, devem estar separados.
11.14 - DIREITOS DOS PRESOS À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA
Além dos direitos previstos no art. 11.12, aos presos à disposição da Justiça, devem ser observadas as
seguintes condutas:
a) alimentação e vestimenta fornecidas pelo Estado em condições dignas e equivalentes aos demais
presos;
b) ser chamado pelo nome, sem nenhuma discriminação;
c) assistência judiciária e contato com advogado: todo preso pode conversar em particular com seu
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advogado e se não puder contratar um, o Estado tem o dever de lhe fornecer gratuitamente; e
d) direitos e prerrogativas de cada profissão/ofício, normalmente constantes da carteira
profissional/funcional correspondente.
11.15 - PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
De acordo com o Código Penal Militar (art. 55), as penas privativas de liberdade são as seguintes:
reclusão, detenção e prisão.
11.15.1 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois) anos, aplicada a militar, é convertida em pena
de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional: I - pelo oficial, em recinto de
estabelecimento militar; II - pela praça, em estabelecimento penal militar, onde ficará separada de presos
que estejam cumprindo pena disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos (art.
59).
11.15.2 - Para efeito de separação, no cumprimento da pena de prisão, atender-se-á, também, à condição
das praças especiais e à das graduadas ou não; e, dentre as graduadas, à das que tenham graduação especial
(parágrafo único do art. 59).
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11.15.3 - A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, é cumprida em
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penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso ou detento sujeito
ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar. (Art.
61, do CPM).
11.16 - DEFICIÊNCIA MENTAL E MEDIDAS DE SEGURANÇA
11.16.1 - De acordo com a legislação penal, o deficiente mental, em determinadas circunstâncias, é isento
de pena (art. 26, caput, do Código Penal - CP), mas pode ser submetido à medida de segurança de internação,
em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, na falta deste, em outro estabelecimento adequado
(art. 96, inciso I, do CP). Da mesma forma, o condenado a que sobrevenha deficiência mental deverá ser
recolhido a manicômio judiciário ou outro estabelecimento adequado, onde lhe seja assegurada custódia e
tratamento (art. 66, do CPM). Esta internação será fixada pelo juiz por um prazo mínimo entre 1 (um) a 3
(três) anos.
11.16.2 - No âmbito da MB, a OM com estrutura adequada para o cumprimento da internação é o PM, que
possui ala específica para o cumprimento das medidas de segurança. A UISM não possui instalações
adequadas para este fim. Assim, somente poderá haver encaminhamento ou transferência de militar
submetido à medida de segurança para a UISM em caso de determinação judicial neste sentido, devendo a
OM que recebeu a determinação comunicar o fato imediatamente à DPMM, que oficiará ao juízo para
esclarecer o assunto.
11.16.3 - Nas OM situadas fora da área Rio, o militar submetido à medida de segurança de internação
deverá ser custodiado no manicômio judicial do respectivo Estado.
11.17 - REGIMES PRISIONAIS E PROGRESSÃO
Existem três regimes prisionais: o fechado, o semi-aberto e o aberto. Todos são disciplinados pela Lei
de Execuções Penais – LEP (Lei nº 7.210/1984) e aplicados após o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória. Os conceitos dos regimes prisionais estão ligados diretamente às espécies de
estabelecimentos penais, previstos na LEP. Assim, os presídios destinam-se aos condenados à pena de
reclusão em regime fechado; a colônia agrícola, a colônia industrial e os estabelecimentos similares
destinam-se ao cumprimento das penas em regime semi-aberto; e os albergues destinam-se ao
cumprimento de pena privativa de liberdade em regime aberto. A progressão de regimes consiste na
transferência de um regime mais gravoso (fechado, por exemplo) para um menos gravoso (semi-aberto, por
exemplo). A legislação penal militar não contempla os regimes prisionais semi-aberto e aberto, tampouco a
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progressão de regimes. Por isso é que o PM foi concebido somente para o cumprimento do regime prisional
fechado. No entanto, em que pese a ausência de regramento da matéria no âmbito da legislação castrense,
não é raro a Administração Naval deparar-se com decisões proferidas pela justiça militar determinando o
regime prisional inicialmente semi-aberto ou aberto. Ademais, a Administração Naval é responsável pela
custódia dos militares que cumprem pena em decorrência de crimes comuns, para os quais a progressão de
regimes é aplicável. Dessa forma, surge a necessidade de se estabelecer a seguinte orientação:
11.17.1 - REGIME FECHADO
a) no âmbito da MB, a única OM com estrutura própria direcionada especificamente para a custódia
dos militares condenados submetidos ao regime prisional fechado é o PM. O recolhimento de presos ao PM
rege-se pelas Normas deste Capítulo; o funcionamento do PM e o trato dos prisioneiros regem-se pelas
Normas do Com1°DN e pelas Ordens Internas do PM, com a orientação técnica da DPMM. A LEP terá
aplicação subsidiária, uma vez que disciplina os regimes prisionais aberto, semi-aberto e fechado.
b) caso o militar apenado tenha precedência hierárquica sobre o Diretor do PM, e desde que concorde
expressamente em declinar da prerrogativa prevista no art. 73, alínea c do Estatuto dos Militares, poderá
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cumprir pena no PM, caso contrário, o cumprimento da pena se dará em estabelecimento do sistema
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prisional comum, conforme o disposto no art. 61 do CPM; e
c) As OM localizadas fora do Estado do Rio de Janeiro deverão observar os procedimentos previstos
nos incisos 11.5.2 a 11.5.6 deste Capítulo, sendo possível o encaminhamento de presos ao PM para o
cumprimento de prisão decorrente de sentença penal condenatória com trânsito em julgado, desde que
autorizado pelo juízo responsável pela execução e que haja disponibilidade de vaga.
11.17.2 - REGIME SEMI-ABERTO
Os estabelecimentos prisionais destinados à execução penal do regime semi-aberto possuem
configuração arquitetônica mais simples, uma vez que as precauções de segurança são menores que as
previstas para as penitenciárias. O regime semiaberto baseia-se na capacidade de senso de responsabilidade
do condenado, estimulando e valorizando os deveres próprios da sua condição, em especial o de trabalhar.
Os estabelecimentos destinados ao regime semi-aberto são as colônias agrícolas, industriais ou similares,
podendo os presos movimentarem-se com relativa liberdade. O trabalho externo é admissível, bem como a
frequência a cursos supletivos, profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior (art. 35, §§ 1º
e 2º do Código Penal).
As imposições legais afetas ao regime semi-aberto indicam a ausência de condições ideais para sua
execução no PM. Ademais, não se mostra conveniente seu cumprimento nos Grupamentos de Fuzileiros
Navais ou em qualquer OM da MB, tendo em vista os entraves administrativos que as exigências de pessoal
e material acarretariam na sua implementação, bem como comprometeria a segurança orgânica daquelas
OM.
11.17.3 - REGIME ABERTO
O regime aberto, por sua vez, conforme determina o art. 93 da LEP, é executado em Casa do Albergado, onde não
pode haver obstáculos materiais ou físicos contra fuga. A disciplina deste regime baseia-se no senso de
responsabilidade e autodisciplina do condenado (art. 36, caput, do Código Penal - CP), devendo, fora do
estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo
recolhido durante o período noturno e nos dias de folga (art. 36 § 1º do CP). As imposições legais afetas ao regime
aberto descartam a possibilidade de utilização do PM para esse fim. No entanto, embora as condições das OM da MB
não sejam ideais, o regime aberto poderá ser cumprido nos Grupamentos de Fuzileiros Navais ou em OM cujas
instalações atendam da melhor forma possível às disposições legais. Caberá ao Comando do Distrito Naval da área
designar uma OM diversa daquela em que o militar da ativa estiver cumprindo o regime aberto para que ele cumpra
expediente normal de trabalho, preferencialmente próxima daquela em que estiver recolhido, desde que não seja OM
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de ensino ou instrução.
A fim de atender o exposto, a OM que for responsável pelo cumprimento do regime aberto deverá adotar as
providências constantes do Anexo.
11.18 - PRESÍDIO DA MARINHA
11.18.1 - O PM destina-se à custódia de militares, principalmente aos lotados na área abrangida pelo
Com1ºDN, nas seguintes situações:
a) condenados à pena privativa de liberdade, em regime fechado;
b) submetidos à medida de segurança de internação;
c) submetidos à prisão provisória, determinada pela Justiça Militar ou Comum;
d) desertores que sejam capturados ou se apresentem voluntariamente; e
e) submetidos à prisão disciplinar, até a graduação de Cabo.
11.18.2 - O Com1ºDN estabelecerá normas complementares sobre o funcionamento do PM e sobre o
trato dos militares recolhidos nesta OM.

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11.18.3 - Para o recolhimento de qualquer preso ao PM, é imprescindível o cumprimento das


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formalidades previstas no art. 11.7 deste Capítulo.
11.18.4 - Antes de serem encaminhados ao PM, os militares presos serão conduzidos ao CPMM a fim de
serem submetidos a exame sumário que ateste suas condições de saúde física e mental.
11.18.5 - Havendo determinação judicial para cumprimento da pena em regime aberto ou semi-aberto,
o preso deverá ser transferido para estabelecimento prisional apropriado, após a devida autorização
judicial, devendo ser observado o disposto no art. 11.4 deste Capítulo, quando possível.
11.18.6 - Caso ainda não tenha sido instaurado o Conselho de Justificação ou o Conselho de Disciplina ao
qual o preso deverá ser submetido, o PM deverá expedir Ofício ao Juízo explicando a necessidade de
instauração do Processo Administrativo Disciplinar e solicitando o adiamento da transferência até o término
do respectivo processo - prazo máximo de 50 (cinquenta) dias, conforme os incisos 4.15.7; 4.16.2; 5.17.7; e
5.18.2.
11.18.7 - Cabe ao PM ou ao Núcleo de Polícia Judiciária dos Distritos Navais nos quais o preso estiver
cumprindo pena, realizar o acompanhamento e controle do cumprimento da pena pelo apenado transferido
em decorrência da previsão do item anterior.
11.18.8 - O preso de justiça de fora da área do Grande Rio e municípios limítrofes somente poderá ser
encaminhado ao PM após entendimentos com o Comandante do 1ºDN, devendo a remoção ser solicitada
formalmente ao juízo responsável pela sua prisão.
11.18.9 - O preso de justiça será encaminhado ao PM, mediante ofício, pela OM que realizou a prisão ou
pelo Com1ºDN, no caso de presos recebidos de Delegacias de Polícia ou capturados em cumprimento a
Mandado de Prisão. O ofício de encaminhamento do preso deverá conter, em anexo, os seguintes
documentos:
a) cópia do documento que autorizou a prisão ou determinou a medida de segurança, Mandado de
Prisão, Carta Guia de Sentença ou Auto de Prisão em Flagrante, ou outro;
b) cartão de identidade ou documento oficial de identificação do preso;
c) cópia da Nota de Culpa;
d) Exame de Corpo de Delito ou Cópia da Guia de encaminhamento ao Instituto Médico Legal, ou
estabelecimento similar;
e) guia de Condução de Preso;
f) cópia dos termos de notificação de direitos constitucionais e de comunicação à família; e
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g) no caso de desertor, deverá constar no ofício de apresentação, obrigatoriamente, se o mesmo foi


capturado ou apresentou-se voluntariamente, com data e hora da captura ou apresentação.
11.18.10 - Em caso de preso que tenha sido encaminhado previamente à UISM, no ato da entrega ao PM,
deverá ser apresentado laudo médico daquela unidade de saúde mental.
11.18.11 - A autoridade responsável pela execução da prisão, além da observância do previsto no inciso
11.18.7 deste Capítulo, deverá adotar as seguintes providências, antes de encaminhar o preso ao PM:
a) dar conhecimento ao preso de seus direitos constitucionais, em particular, os previstos nos incisos
LXI, LXII, LXIII e LXIV do art. 5º da Constituição da República, lavrando o respectivo termo de notificação,
que deverá ser assinado pelo preso e pelo responsável pela prisão ou por duas testemunhas, no caso de
recusa do preso em assinar;
b) providenciar que o preso informe de sua prisão a seus familiares e/ou advogado, lavrando o
respectivo termo de notificação;
c) providenciar para que o preso seja apresentado apenas com seu material de higiene pessoal e, no
caso de militar da ativa, com os uniformes 5.5, 6.4 e TFM;
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d) revistar o preso de modo a assegurar a ausência de material não autorizado; e


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e) Com o objetivo de dar cumprimento à Resolução nº 228, de 26 de outubro de 2016, que instituiu a audiência
de custódia no âmbito da Justiça Militar da União (JMU), visando assegurar a apresentação, sem demora, da pessoa
presa a um Juiz, nos casos de prisão em flagrante delito, de prisão decorrente de apresentação voluntária ou captura
relativas aos delitos de deserção ou insubmissão ou, ainda, de cumprimento de mandados de prisão cautelar ou
definitiva, orienta-se às Organizações onde ocorrerem tais prisões, que entrem em contato com a Auditoria onde
tramita o Processo ou Auditoria de Distribuição (onde houver) da Circunscrição Judiciária da área, a fim de se
informar dos procedimentos a serem adotados em cada caso, objetivando cumprir a resolução, observadas as
peculiaridades de cada Circunscrição Judiciária Militar (CJM). Para o contato com a Auditoria deverão ser observados
os seguintes aspectos principais da norma em tela: local, data, horário e prazo para apresentação do preso, endereço
eletrônico e/ou físico para envio da documentação atinente à prisão e verificação do juiz competente para análise da
prisão. A citada resolução poderá ser consultada na página do Superior Tribunal Militar (STM) na internet.
11.18.12 - A OM que realizar IPM, Sindicância, Conselho de Disciplina ou Conselho de Justificação que
envolvam presos de justiça deverá realizar os procedimentos a eles inerentes nas instalações do PM, que
proverá apoio para tal, com a finalidade de evitar deslocamentos e escolta dos presos.
11.18.13 - Os Conselhos de Justificação e os Conselhos de Disciplina nos quais figuram como acusados
militares que estiverem presos no PM serão realizados por esta OM, que deverá solicitar ao ComImSup que
designe Oficiais para atuarem nos referidos procedimentos. Os processos administrativos disciplinares que
já tiverem sido iniciados nas OM de origem dos militares deverão ser por elas finalizados, ainda que eles
sejam presos durante o procedimento.
11.18.14 - Os presos de Justiça, ao serem liberados por determinação judicial, deverão:
a) ser submetidos a exame de saúde, a fim de atestar sua integridade física e mental;
b) ter a liberação comunicada por ofício à sua OM de origem; e
c) ser apresentados à sua OM de origem ou outra previamente designada pela DPMM ou CPesFN.
11.19 - PRESO DISCIPLINAR RECOLHIDO AO PRESÍDIO DA MARINHA
11.19.1 - O PM só possui instalações para cumprimento de prisão disciplinar de militares das graduações
de CB e SD/MN, e somente receberá preso disciplinar das OM sediadas no Grande Rio e municípios limítrofes
e de navios da MB atracados no Rio de Janeiro, durante sua permanência no porto. O recebimento de preso
disciplinar dependerá da disponibilidade de vagas, que serão alocadas prioritariamente para os navios e OM
de terra que não possuam bailéu. Antes de encaminhar preso disciplinar para o PM, a OM responsável deverá
consultar àquela OM quanto à disponibilidade de vagas, informando o período de cumprimento da pena.
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11.19.2 - O encaminhamento do preso deve ser feito por meio de ofício, pela OM cujo Titular tiver
aplicado a pena ou pelo Com1ºDN, no caso de militares da reserva ou reformados. O ofício de
encaminhamento deverá discriminar o prazo de cumprimento da pena disciplinar aplicada e conter em
anexo:
a) Cartão de Identidade;
b) Atestado Médico, no qual conste o estado de saúde do preso disciplinar, bem como faça menção
expressa ao fato de o mesmo “estar em condições de cumprir pena disciplinar privativa de liberdade em
regime fechado”; e
c) Cópia dos termos de notificação de direitos constitucionais e de comunicação à família.
11.19.3 - A autoridade responsável pela prisão disciplinar deverá adotar as providências previstas no
inciso 11.18.10, antes de encaminhar o preso ao PM.
11.19.4 - A OM de origem deverá providenciar o recebimento do preso disciplinar no PM, na data prevista
para encerramento da pena. Em caso de preso disciplinar procedente de navio em vias de suspender, deverá

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constar no ofício de encaminhamento qual OM irá receber o mesmo, após o cumprimento da pena
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disciplinar.
11.19.5 - Para o preso disciplinar, os titulares de OM deverão observar o disposto no art. 236 do Código
Eleitoral, que restringe a prisão de qualquer cidadão no período compreendido entre cinco (5) dias antes e
48 horas depois das eleições, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por
crime inafiançável. Cabe ressaltar que a presença de preso, escoltado, para votar não é permitida, uma vez
que os art. 141 e 238 do Código Eleitoral restringem a presença de Força Armada no estabelecimento em
que funciona a seção eleitoral e nas suas imediações.
11.20 - VISITAS AO PRESO
11.20.1 - O PM, bem como as OM que mantêm militares presos sob sua custódia, visando à manutenção da
segurança de suas instalações e dos presos, deverão estabelecer normas, instruções e procedimentos para
visita a presos.
11.20.2 - Embora o advogado tenha o direito de se encontrar com seu cliente preso, em recinto próprio, a
qualquer hora do dia ou da noite, considerando a rotina de cada OM e a necessidade de preservação da
integridade física do preso e do próprio advogado, recomenda-se que a entrevista com advogado seja
realizada no período compreendido entre oito horas e a Revista do Recolher.
11.20.3 - Antes de ser determinado o comparecimento do preso para entrevista com o advogado, deverá o
mesmo ser consultado do seu desejo de atendimento.
11.21 - O Diretor do Presídio da Marinha poderá permitir visita íntima aos internos(as) que estejam
cumprindo penas impostas pelas justiças comum ou militar, desde que cumpridos os requisitos exigidos por
aquele estabelecimento penal. Este benefício está vedado nas demais Organizações Militares, como por
exemplo os Grupamentos de Fuzileiros Navais, que venham a exercer de forma subsidiária a custódia de
militares submetidos às justiça comum ou militar
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ESTATUTO DOS MILITARES.


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(Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 –Edição Revisada 2019 - Última alteração: 2019)
g) Das Obrigações e dos deveres dos Militares;
h) Dos direitos e das prerrogativas dos Militares;
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES MILITARES
DEVERES/ETICA /VALORES RESUMO
1. É OBRIGATÓRIO;
DEVER
2. NÃO CUMPRIMENTO É CRIME OU CONTRAVENÇÃO;
1. REGRAS DO BOM RELACIONAMENTO;
ÉTICA 2. APLICA-SE NA VIDA CIVIL E VIDA MILITAR;
3. SEMPRE INICIADO COM VERBO NO INFINITIVO.
1. NÃO É OBRIGATÓRIO;
2. NÃO CUMPRIMENTO NÃO É CRIME NEM CONTRAVENÇÃO; e
VALOR
3. O EXATO CUMPRIMENTO VALORIZA O MILITAR E DÁ
CONCEITO ELEVADO.

CAPÍTULO I - DAS OBRIGAÇÕES MILITARES


SEÇÃO I - DO VALOR MILITAR
Art. 27 – São manifestações essenciais do valor militar:
I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene
juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida;
II – o civismo e o culto das tradições históricas;
III – a fé na missão elevada das Forças Armadas;
IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve;
V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e
VI – o aprimoramento técnico-profissional.
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SEÇÃO II - Da Ética Militar


Art. 28 – O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes
das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos
da ética militar:
I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;
II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista
o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;

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X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;


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XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados
os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza
ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas;
a) em atividades político-partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares,
excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja na administração pública; e
XIX – zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes; obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética militar.
Art. 29 – Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade
ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada.
§ 1° – Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações militares e
nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
§ 2° – Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o
disposto no presente artigo.
§ 3° – No intuito de desenvolver a prática profissional, é permitido aos oficiais titulados dos Quadros ou
Serviços de Saúde e de Veterinária o exercício de Atividade técnico-profissional no meio civil, desde que tal
prática não prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo.
Art. 30 – Os Ministros das Forças Singulares poderão determinar aos militares da ativa da respectiva Força
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que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus
bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida. (Esse artigo nao cai na prova não está no
programa)
CAPÍTULO II - DOS DEVERES MILITARES
SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO
Art. 31 – Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o militar à
Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo com
o sacrifício da própria vida;
II – o culto aos Símbolos Nacionais;
III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;
V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
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Art. 27 – São manifestações essenciais do valor Art. 31 – Os deveres militares emanam de um


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militar: conjunto de vínculos racionais e morais
I – o patriotismo, traduzido pela vontade I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra,
inabalável de cumprir o dever militar e integridade e instituições devem ser defendidas
mesmo com o sacrifício da própria vida;
pelo solene juramento de fidelidade à
II – o culto aos Símbolos Nacionais;
Pátria até com o sacrifício da própria vida; III – a probidade e a lealdade em todas as
II – o civismo e o culto das tradições históricas; circunstâncias;
III – a fé na missão elevada das Forças Armadas; IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;
IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das
organização onde serve; ordens; e
V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e
com que é exercida; e com urbanidade.
VI – o aprimoramento técnico-profissional.

SEÇÃO II
DO COMPROMISSO MILITAR
Art. 32 – Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou
nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos
deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 33 – O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o artigo anterior,
terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira na presença de tropa ou
guarnição formada, conforme os dizeres estabelecidos nos regulamentos específicos das Forças Armadas, e
tão logo o militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante das Forças Armadas.
§ 1° – O compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos estabelecimentos de
formação, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos regulamentos.
§ 2° – O compromisso como oficial, quando houver, será regulado em cada Força Armada.

SEÇÃO III
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DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Art. 34 – Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido
legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização militar. O comando é vinculado ao grau
hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar se define e se caracteriza
como chefe.
Parágrafo único – Aplica-se à direção e à chefia de organização militar, no que couber, o estabelecido para
comando.

Cargo militar Função militar Art. 34 – Comando


é um conjunto de atribuições, é o exercício das é a soma de autoridade, deveres e
deveres e responsabilidades obrigações inerentes responsabilidades de que o militar é
cometidos a um militar em ao cargo militar. investido legalmente quando conduz homens
serviço ativo. ou dirige uma organização militar.

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Art. 35 – A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do militar e decorre, exclusivamente,
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da estrutura hierarquizada das Forças Armadas.
Art. 36 – O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de comando, de chefia
e de direção.
Art. 37 – Os graduados auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e no
emprego de meios, quer na instrução e na administração.
Parágrafo único – No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos
subordinados, os suboficiais, os subtenentes e os sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e
pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta
das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente
subordinadas e a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.
Art. 38 – Os Cabos, Taifeiros-Mores, Soldados-de-Primeira-Classe, Taifeiros-de-Primeira-Classe, Marinheiros,
Soldados, Soldados-de-Segunda-Classe e Taifeiros-de-Segunda-Classe são, essencialmente, elementos de
execução.
Art. 39 – Os Marinheiros-Recrutas, Recrutas, Soldados-Recrutas e Soldados-de-Segunda-Classe constituem
os elementos incorporados às Forças Armadas para a prestação do serviço militar inicial.
Art. 40° – Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes são
pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
Parágrafo único – Às praças especiais também se assegura a prestação do serviço militar inicial.
Art. 41 – Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e
pelos atos que praticar.

CAPÍTULO III
Da Violação das Obrigações e dos Deveres Militares

SEÇÃO I - Conceituação
Art. 42. A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, contravenção ou transgressão
disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específicas.
§ 1º A violação dos preceitos da ética militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico
de quem a cometer.
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§ 2° No concurso de crime militar e de contravenção ou transgressão disciplinar, quando forem da mesma


natureza, será aplicada somente a pena relativa ao crime.
Art. 43. A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de exação no
cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou
penal, consoante a legislação específica.
Parágrafo único. A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir
pela incompatibilidade do militar com o cargo ou pela incapacidade para o exercício das funções militares a
ele inerentes.
Art. 44. O militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou demonstrar incapacidade no
exercício de funções militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
§ 1º São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da
função:08/02/2021 L6880 www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6880.htm 9/46
a) o Presidente da República;
b) os titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; e

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c) os comandantes, os chefes e os diretores, na conformidade da legislação ou regulamentação específica de


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cada Força Armada.
§ 2º O militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de
qualquer função militar até a solução do processo ou das providências legais cabíveis.
Art. 45. São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter
reivindicatório ou político.

SEÇÃO II - Dos Crimes Militares


Art. 46. O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.

SEÇÃO III - Das Contravenções ou Transgressões Disciplinares


Art. 47. Os regulamentos disciplinares das Forças Armadas especificarão e classificarão as contravenções ou
transgressões disciplinares e estabelecerão as normas relativas à amplitude e aplicação das penas
disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de recursos contra as penas
disciplinares.
§ 1º As penas disciplinares de impedimento, detenção ou prisão não podem ultrapassar 30 (trinta) dias.
§ 2º À praça especial aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no regulamento do
estabelecimento de ensino onde estiver matriculada.

SEÇÃO IV - Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina


Art. 48. O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como militar da ativa será, na forma da legislação
específica, submetido a Conselho de Justificação.
§ 1º O oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas funções,
a critério do respectivo Ministro, conforme estabelecido em legislação específica.
§ 2º Compete ao Superior Tribunal Militar, em tempo de paz, ou a Tribunal Especial, em tempo de guerra,
julgar, em instância única, os processos oriundos dos Conselhos de Justificação, nos casos previstos em lei
específica.
§ 3º A Conselho de Justificação poderá, também, ser submetido o oficial da reserva remunerada ou reformado,
presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
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Art. 49. O Guarda-Marinha, o Aspirante-a-Oficial e as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente


incapazes de permanecerem como militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados
das atividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentação específica.
§ 1º O Conselho de Disciplina obedecerá a normas comuns às três Forças Armadas.
§ 2º Compete aos Ministros das Forças Singulares julgar, em última instância, os processos oriundos dos
Conselhos de Disciplina convocados no âmbito das respectivas Forças Armadas.
§ 3º A Conselho de Disciplina poderá, também, ser submetida a praça na reserva remunerada ou
reformada,presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.

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TÍTULO III - DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS MILITARES


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CAPÍTULO I - DOS DIREITOS
SEÇÃO I ENUMERAÇÃO
Art. 50 - São direitos dos militares:
I - a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela
inerentes, quando oficial, nos termos da Constituição;
I-A. - a proteção social, nos termos do art. 50-A desta Lei; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou da graduação que possuía por ocasião
da transferência para a inatividade remunerada: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) por contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
b) por atingir a idade-limite de permanência em atividade no posto ou na graduação; (Incluído
pela Lei nº 13.954, de 2019)
c) por estar enquadrado em uma das hipóteses previstas nos incisos VIII ou IX do caput do art. 98
desta Lei; ou (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
d) por ter sido incluído em quota compulsória unicamente em razão do disposto na alínea “c” do
inciso III do caput do art. 101 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
III - o provento calculado com base em tantas quotas de soldo do posto ou da graduação quantos forem
os anos de serviço, até o limite de 35 (trinta e cinco) anos, quando tiver sido abrangido pela quota
compulsória, ressalvado o disposto na alínea “d” do inciso II do caput deste artigo; (Redação dada pela
Lei nº 13.954, de 2019)
IV - nas condições ou nas limitações impostas por legislação e regulamentação específicas, os
seguintes: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) a estabilidade, somente se praça de carreira com 10 (dez) anos ou mais de tempo de efetivo
serviço; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
d) a percepção de remuneração;
e) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de
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atividades relacionadas com a prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços


profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a aplicação de meios e os
cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários;
f) o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado,
quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno;
g) a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos militares em atividade;
h) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama, fornecido
ao militar na ativa de graduação inferior a Terceiro-Sargento e, em casos especiais, a outros militares;
i) a moradia para o militar em atividade, compreendendo;
1) alojamento em organização militar, quando aquartelado ou embarcado; e
2) habitação para si e seus dependentes: em imóvel sob a responsabilidade da União, de acordo com
a disponibilidade existente;
j)(Revogada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001)

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l) a constituição de pensão militar;


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m) a promoção;
n) a transferência a pedido para a reserva remunerada;
o) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
p) a demissão e o licenciamento voluntários;
q) o porte de arma quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo caso de inatividade por
alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que
desaconselhem aquele porte;
r) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela respectiva Força Armada; e
s) outros direitos previstos em leis específicas.
§ 1o - (Revogada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001)
a) o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após o ingresso na inatividade, terá seus
proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se em sua Força existir, em tempo
de paz, posto superior ao seu, mesmo que de outro Corpo, Quadro, Arma ou Serviço; se ocupante do último
posto da hierarquia militar de sua Força, em tempo de paz, o oficial terá os proventos calculados tomando-
se por base o soldo de seu próprio posto, acrescido de percentual fixado em legislação específica;
b) os subtenentes e suboficiais, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos
calculados sobre o soldo correspondente ao posto de segundo-tenente, desde que contém mais de 30
(trinta) anos de serviço; e
c) as demais praças que contém mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao serem transferidas para a
inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente
superior.

§ 2º São considerados dependentes do militar, desde que assim declarados por ele na organização
militar competente: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

I - o cônjuge ou o companheiro com quem viva em união estável, na constância do


vínculo; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

II - o filho ou o enteado: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)


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a) menor de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

b) inválido; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

V - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

VI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

VII - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

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VIII - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)


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§ 3º Podem, ainda, ser considerados dependentes do militar, desde que não recebam rendimentos e
sejam declarados por ele na organização militar competente: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de
2019)

a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

d) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

e) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

f) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

g) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

h) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

i) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

j) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

I - o filho ou o enteado estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade; (Incluído pela Lei
nº 13.954, de 2019)

II - o pai e a mãe; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

III - o tutelado ou o curatelado inválido ou menor de 18 (dezoito) anos de idade que viva sob a sua
guarda por decisão judicial. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
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§ 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)


§ 5º Após o falecimento do militar, manterão os direitos previstos nas alíneas “e”, “f” e “s” do inciso IV
do caput deste artigo, enquanto conservarem os requisitos de dependência, mediante participação nos
custos e no pagamento das contribuições devidas, conforme estabelecidos em regulamento: (Incluído
pela Lei nº 13.954, de 2019)

I - o viúvo, enquanto não contrair matrimônio ou constituir união estável; (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
II - o filho ou o enteado menor de 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido; (Incluído pela Lei
nº 13.954, de 2019)
III - o filho ou o enteado estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade; (Incluído pela
Lei nº 13.954, de 2019)

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IV - os dependentes a que se refere o § 3º deste artigo, por ocasião do óbito do militar. (Incluído
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pela Lei nº 13.954, de 2019)

Art. 50-A. O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas é o conjunto integrado de
direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência, nos
termos desta Lei e das regulamentações específicas. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

Art. 51 - O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de
superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação,
segundo regulamentação específica de cada Força Armada.
§ 1o - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando o ato que
decorra de inclusão em quota compulsória ou de composição de Quadro de Acesso; e
b) em 45 (quarenta e cinco) dias, nas demais hipóteses. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 2o - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente.
§ 3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
Art. 52 - Os militares são alistáveis, como eleitores, desde que oficiais, guardas-marinha ou
aspirantes-a- oficial, suboficiais ou subtenentes, sargentos ou alunos das escolas militares de
nível superior para formação de oficiais.

Parágrafo único - Os militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições:


a) se contar menos de 5 (cinco) anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, excluído do
serviço ativo mediante demissão ou licenciamento ex officio; e
b) se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de
interesse particular. Se eleito, será, no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada,
percebendo a remuneração a que fizer jus em função do seu tempo de serviço.

SEÇÃO II
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DA REMUNERAÇÃO
Art. 53 - A remuneração dos militares será estabelecida em legislação específica, comum às Forças Armadas,
e compreende: (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
I - na ativa: (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
a) soldo, gratificações e indenizações regulares. (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
II - na inatividade: (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
a) proventos, constituídos de soldos ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis; (Redação
dada pela Lei no 8.237, de 1991)
b) adicionais. (Redação dada pela Lei no 8.237, de 1991)
Art. 53-A. A remuneração dos militares ativos e inativos é encargo financeiro do Tesouro
Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Art. 54 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos
em lei.

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Art. 55 - O valor do soldo é igual para o militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo
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grau hierárquico, ressalvado o disposto no item II do caput do art 50.
Art. 56. Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o militar terá direito a tantas quotas de soldo quantos
forem os anos de serviço computáveis para a inatividade, até o máximo de 35 (trinta e cinco) anos, ressalvado
o disposto nas alíneas “b”, “c” e “d” do inciso II do caput do art. 50 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
13.954, de 2019)
Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)

Art. 57 - Nos termos do § 9o, do artigo 93 da Constituição, a proibição de acumular proventos de inatividade
não se aplica a militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo,
quanto ao de função de magistério ou de cargo em comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviços
técnicos ou especializados.
Art. 58 - Os proventos de inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo
da moeda, se modificarem os vencimentos dos militares em serviço ativo.
Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a
remuneração percebida pelo militar da ativa no posto ou graduação correspondente aos dos seus proventos.

SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO
Art. 59 - O acesso da hierarquia militar, fundamentado principalmente no VALOR MORAL E
PROFISSIONAL, é SELETIVO, GRADUAL E SUCESSIVO e será feito mediante promoções, de conformidade
com a legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-se um fluxo regular
e equilibrado de carreira para os militares.
Parágrafo único - O planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuição de cada um dos
Ministérios das Forças Singulares.
Art. 60 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de ANTIGUIDADE, MERECIMENTO ou ESCOLHA,
ou, ainda, por BRAVURA e POST MORTEM.
§ 1o - Em casos extraordinários e independentes de vagas, poderá haver promoção em ressarcimento de
preterição.
§ 2o - A promoção de militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de
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antiguidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se
houvesse sido promovido, na época devida, pelo critério em que hora é feita sua promoção.
Art. 61 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Corpos,
Quadros, Armas ou Serviços, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à promoção, nas
proporções abaixo indicadas:
I - Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos
respectivos Corpos ou Quadros;
II - Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos
Corpos ou Quadros;
III - Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou
Quadros;
IV - Capitães-de-Mar-e-Guerra e Coronéis - no mínimo 1/8 (um oitavo) dos respectivos Corpos, Quadros,
Armas ou Serviços;
V - Capitães-de-Fragata e Tenentes-Coronéis - no mínimo 1/15 (um quinze avos) dos respectivos Corpos,

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Quadros, Armas ou Serviços;


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ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS - ADSUMUS PREPARATÓRIO P
VI - Capitães-de-Corveta e Majores - no mínimo 1/20 (um vinte avos) dos respectivos Corpos, Quadros,
Armas ou Serviços; e
VII - Oficiais dos 3 (três) últimos postos dos Quadros de que trata a alínea b, do inciso I do artigo 98, 1/4 para o
último posto, no mínimo 1/10 para o penúltimo posto, e no mínimo 1/15 para o antepenúltimo posto, dos
respectivos Quadros, exceto quando o último e o penúltimo postos forem Capitão-Tenente ou Capitão e 1o
Tenente, caso em que as proporções serão no mínimo 1/10 e 1/20 respectivamente. (Redação dada pela Lei no
7.666, de 1988)
§ 1o - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos aos itens IV, V, VI e VII
deste artigo será fixado, para cada Força, em decretos separados, até o dia 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte.
§ 2o - As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo serão adicionadas,
cumulativamente, aos cálculos correspondentes dos anos seguintes, até completar-se pelo menos 1 (um) inteiro que,
então, será computado para obtenção de uma vaga para promoção obrigatória.
§ 3o - As vagas serão consideradas abertas:
a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Corpo ou Quadro,
demitir ou agregar o militar;
b) na data fixada na Lei de Promoções de Oficiais da Ativa das Forças Armadas ou seus regulamentos, em
casos neles indicados; e
c) na data oficial do óbito do militar.
Art. 62 - Não haverá promoção de militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou
reforma.
SEÇÃO IV
DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO

OS MILITARES TERÃO DIREITOS AOS SEGUINTES AFASTAMENTOS:


TEMPO DE SERVIÇO CONTA COMO
AFASTAMENTOS É REMUNERADO?
EXIGIDO TEMPO SERVIÇO
1. FÉRIAS – 30 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
2. NÚPCIAS: 8 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
3. LUTO: 8 (OITO) DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
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4. INSTALAÇÃO: ATÉ 10 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM


5. TRÂNSITO: ATÉ 30 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM
6. LTSP – ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM
7. LTSPF – ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM
8. Licença Maternidade,
SIM QUALQUER TEMPO SIM
Paternidade ou Adoção.
9. LTIP – ATÉ 2 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO
10. LAC – ATÉ 3 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO
Art. 63 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos militares para
descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte:
§ 1o - O Poder Executivo fixará a duração das férias, inclusive para os militares servindo em localidades
especiais.
§ 2o - Compete aos Comandantes Militares regulamentar a concessão de férias.

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§ 3o - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, nem
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por punição anterior decorrente de contravenção ou transgressão disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou
para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquela licença.
(Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
§ 4o - Somente nos seguintes casos os militares terão interrompido ou deixarão de gozar na época
prevista o período de férias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus assentamentos.:
1. de interesse da segurança nacional,
2. de manutenção da ordem,
3. de extrema necessidade do serviço,
4. de transferência para a inatividade, ou
5. para cumprimento de punição decorrente de contravenção ou de transgressão disciplinar de
natureza grave e
6. em caso de baixa a hospital.
§ 5o (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)

Art. 64 - Os militares têm direito ainda aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as
disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - núpcias: 8 (oito) dias; II - luto: 8 (oito) dias;
III - instalação: até 10 (dez) dias; e
IV - trânsito: até 30 (trinta) dias.
Art. 65 - As férias e os afastamentos mencionados no artigo anterior são concedidos com a remuneração
prevista na legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.
Art. 66 - As férias, instalação e trânsito dos militares que se encontram a serviço no estrangeiro devem ter
regulamentação idêntica para as três Forças Armadas.

SEÇÃO V
DAS LICENÇAS
Art. 67 - Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao
militar, obedecidas às disposições legais e regulamentares.
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§ 1o - A licença pode ser:


a) (Revogada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família;
d) para tratamento de saúde própria; e
e) para acompanhar cônjuge ou companheiro; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
f) para maternidade, paternidade ou adoção. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 2o - A remuneração do militar licenciado será regulada em legislação específica.
§ 3o - A concessão da licença é regulada pelo Comandante da Força. (Redação dada pela Medida Provisória
no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
Art. 68 (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)

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Art. 69. Licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do serviço,
concedida ao militar, com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade.
Parágrafo único. A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da remuneração e
da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota
compulsória.
Art. 69-A. A licença para acompanhar cônjuge ou companheiro é a autorização para o afastamento total do
serviço concedida a militar de carreira que a requeira para acompanhar cônjuge ou companheiro servidor
público da União ou militar das Forças Armadas que for, de ofício, exercer atividade em órgão da
administração pública federal situado em outro ponto do território nacional ou no exterior, diverso da
localização da organização militar do requerente. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 1o A licença será concedida sempre com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo serviço,
exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota compulsória. (Incluído pela Lei no 11.447, de
2007).
§ 2o O prazo limite para a licença será de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser concedido de forma
contínua ou fracionada. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
§ 3o Para a concessão da licença para acompanhar companheiro(a), há necessidade de que seja reconhecida
a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, de acordo com a legislação específica.
(Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
§ 4o Não será concedida a licença de que trata este artigo quando o militar acompanhante puder ser passado
à disposição ou à situação de adido ou ser classificado/lotado em organização militar das Forças Armadas
para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível hierárquico. (Incluído pela Lei no 11.447, de
2007)
§ 5o A passagem à disposição ou à situação de adido ou a classificação/ lotação em organização militar, de
que trata o § 4o deste artigo, será efetivada sem ônus para a União e sempre com a aquiescência das Forças
Armadas envolvidas. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007)
Art. 70. As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.
§ 1o - A interrupção da licença especial, da licença para tratar de interesse particular e da licença para
acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá ocorrer: (Redação dada pela Lei no 11.447, de 2007)
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
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b) em caso de decretação de estado de emergência ou de estado de sítio;


c) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulamentação de cada Força. (Redação
dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001)
e) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito militar,
a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indiciação.
§ 2o - A interrupção da licença para tratar de interesse particular e da licença para acompanhar cônjuge
ou companheiro(a) será definitiva quando o militar for reformado ou transferido, de ofício, para a reserva
remunerada.
§ 3o - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para cumprimento de pena
disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada em cada Força.

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SEÇÃO VI
DA PENSÃO MILITAR
Art. 71 - A pensão militar destina-se a amparar os beneficiários do militar falecido ou extraviado e
será paga conforme o disposto em legislação específica.
§ 1o - Para fins de aplicação da legislação específica, será considerado como posto ou graduação do militar o
correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas as suas contribuições.
§ 2o - Todos os militares são contribuintes obrigatórios da pensão militar correspondente ao seu posto ou
graduação, com as exceções previstas em legislação específica.
§ 2º-A. As pensões militares são custeadas com recursos provenientes da contribuição dos militares das
Forças Armadas, de seus pensionistas e do Tesouro Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 3o - Todo militar é obrigado a fazer sua declaração de beneficiários que, salvo prova em contrário,
prevalecerá para a habilitação dos mesmos à pensão militar.
Art. 72 - A pensão militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas em legislação específica.

CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS SEÇÃO I
CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
Art. 73 - As prerrogativas dos militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas
aos graus hierárquicos e cargos.
Parágrafo único - São prerrogativas dos militares:
a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares das Forças Armadas,
correspondentes ao posto ou graduação, Corpo, Quadro, Arma, Serviço ou Cargo;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis e regulamentos;
c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização militar da respectiva Força
cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou, na impossibilidade
de cumprir esta disposição, em organização militar de outra Força cujo comandante, chefe ou diretor
tenha a necessária precedência; e
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d) julgamento em foro especial nos crimes militares.


Art. 74 - Somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando
esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia
ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1o - Cabe à autoridade militar competente a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial pelo não
cumprimento do disposto neste artigo e ainda que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso
militar ou não lhe der tratamento devido ao seu posto ou graduação.
§ 2o - Se durante o processo e julgamento no foro civil houver perigo de vida para qualquer preso militar, a
autoridade militar competente, mediante requisição da autoridade judiciária, mandará guardar os pretórios
ou tribunais por força federal.
Art. 75 - Os militares da ativa, no exercício de funções militares, são dispensados do serviço na instituição do
Júri e do serviço na Justiça Eleitoral.

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SEÇÃO II
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DO USO DOS UNIFORMES
Art. 76 - Os uniformes das Forças Armadas, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos
dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as prerrogativas que lhe são inerentes.
Parágrafo único - Constituem crimes previstos na legislação específica o desrespeito aos uniformes,
distintivos, insígnias e emblemas militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.
Art. 77 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrição,
composição, peças acessórias e outras disposições, são os estabelecidos na regulamentação específica
de cada Força Armada. § 1o - É proibido ao militar o uso dos uniformes:
a) em manifestação de caráter político-partidária;
b) em atividade não-militar no estrangeiro, salvo quando expressamente determinado ou autorizado; e
c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, a cerimônias cívicas comemorativas de
datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular, desde que autorizado.
§ 2o - O oficial na inatividade, quando no cargo de Ministro de Estado da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, poderá usar os mesmos uniformes dos militares na ativa.
§ 3o - Os militares na inatividade cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à dignidade da classe
poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes por decisão do Ministro da respectiva Força
Singular.
Art. 78 - O militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos,
emblemas ou às insígnias que ostente.
Art. 79 - É vedado às Forças Auxiliares e a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou
ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forças
Armadas.
Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos indivíduos que as
tenham cometido, os comandantes das Forças Auxiliares, diretores ou chefes de repartições, organizações de
qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham adotado ou
consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser
confundidos com os adotados nas Forças Armadas.
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REGULAMENTO DISCIPLINAR PARA A MARINHA


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(Decreto nº 88.545, de 26 de julho de 1983 - Ed. Revisada – Rio de Janeiro, 2008)

a) Das contravenções disciplinares;


b) Das penas disciplinares; e
c) Da parte, prisão imediata e recursos.

TÍTULO II
DAS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I - DEFINIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO
Art. 6o - Contravenção Disciplinar é toda ação ou omissão contrária às obrigações ou aos deveres militares
estatuídos nas leis, nos regulamentos, nas normas e nas disposições em vigor que fundamentam a
Organização Militar, desde que não incidindo no que é capitulado pelo Código Penal Militar como crime.
Art. 7o - São contravenções disciplinares:
1. dirigir-se ou referir-se a superior de modo desrespeitoso;
2. censurar atos de superior;
3. responder de maneira desatenciosa ao superior;
4. dirigir-se ao superior para tratar de assuntos de serviço ou de caráter particular em inobservância à via
hierárquica;
5. deixar o subalterno, quer uniformizado quer trajando à paisana, de cumprimentar o superior quando
uniformizado, ou em traje civil, desde que o conheça;
ou deixar de prestar-lhe as homenagens e sinais de consideração e respeito previstos nos regulamentos
militares;
6. deixar deliberadamente de corresponder ao cumprimento do subalterno;
7. deixar de cumprir ordem recebida da autoridade competente;
8. retardar, sem motivo justo, o cumprimento de ordem recebida da autoridade competente;
9. aconselhar ou concorrer para o não cumprimento de qualquer ordem de autoridade competente ou para o
retardamento da sua execução;
10. induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em contravenção;
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11. deixar de comunicar ao superior a execução de ordem dele recebida;


12. retirar-se da presença do superior sem a sua devida licença ou ordem para fazê-lo;
13. deixar o Oficial presente a solenidade interna ou externa onde se encontrem superiores hierárquicos de
apresentar-se ao mais antigo e saudar os demais;
14. deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar ao superior, ressalvadas as exceções regulamentares
previstas;
15. representar contra o superior:
a) sem prévia autorização deste;
b) em inobservância à via hierárquica;
c) em termos desrespeitosos; e
d) empregando argumentos falsos ou envolvendo má-fé.
16. deixar de se apresentar, finda a licença ou cumprimento de pena, aos seus superiores ou a quem deva
fazê-lo, de acordo com as normas de serviço de Organização Militar;
17. permutar serviço sem autorização do superior competente;

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18. autorizar, promover, tomar parte ou assinar representação ou manifestação coletiva de qualquer caráter
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contra superior;
19. recusar pagamento, fardamento, equipamento ou artigo de recebimento obrigatório;
20. recusar-se ao cumprimento de castigo imposto;
21. tratar subalterno com injustiça;
22. dirigir-se ou referir-se a subalterno em termos incompatíveis com a disciplina militar;
23. tratar com excessivo rigor preso sob sua guarda;
24. negar licença a subalterno para representar contra ato seu;
25. protelar licença, sem motivo justificável, a subalterno para representar contra ato seu;
26. negar licença, sem motivo justificável, a subalterno para se dirigir à autoridade superior, a fim de tratar
dos seus interesses;
27. deixar de punir o subalterno que cometer contravenção, ou de promover sua punição pela autoridade
competente;
28. deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando isso lhe competir, qualquer prescrição ou ordem
regulamentar;
29. atingir física ou moralmente qualquer pessoa, procurar desacreditá-la ou concorrer para isso, desde que
não seja tal atitude enquadrada como crime;
30. desrespeitar medidas gerais de ordem policial, embaraçar sua execução ou concorrer para isso;
31. desrespeitar ou desconsiderar autoridade civil;
32. desrespeitar, por palavras ou atos, a religião, as instituições ou os costumes de país estrangeiro em que se achar;
33. faltar à verdade ou omitir informações que possam conduzir à sua apuração;
34. portar-se sem compostura em lugar público;
35. apresentar-se em Organização Militar em estado de embriaguez ou embriagar-se e comportar-se de modo
inconveniente ou incompatível com a disciplina militar em Organização Militar;
36. contrair dívidas ou assumir compromissos superiores às suas possibilidades, comprometendo o bom
nome da classe;
37. esquivar-se a satisfazer compromissos assumidos de ordem moral ou pecuniária;
38. não atender a advertência de superior para satisfazer débito já reclamado;
39. participar em Organização Militar de jogos proibidos, ou jogar a dinheiro os permitidos;
40. fazer qualquer transação de caráter comercial em Organização Militar;
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41. estar fora do uniforme determinado ou tê-lo em desalinho;


42. ser descuidado no asseio do corpo e do uniforme;
43. ter a barba, o bigode, as costeletas, o cavanhaque ou o cabelo fora das normas regulamentares;
44. dar, vender, empenhar ou trocar peças de uniformes fornecidas pela União;
45. simular doença;
46. executar mal intencionalmente qualquer serviço ou exercício;
47. ser negligente no desempenho da incumbência ou serviço que lhe for confiado;
48. extraviar ou concorrer para que se extraviem ou se estraguem quaisquer objetos da Fazenda Nacional ou
documentos oficiais, estejam ou não sob sua responsabilidade direta;
49. deixar de comparecer ou atender imediatamente à chamada para qualquer exercício, faina, manobra ou
formatura;
50. deixar de se apresentar, sem motivo justificado, nos prazos regulamentares, à Organização Militar para
que tenha sido transferido e, às autoridades competentes, nos casos de comissões ou serviços extraordinários
para que tenha sido nomeado ou designado;
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51. deixar de participar em tempo à autoridade a que estiver diretamente subordinado a impossibilidade de
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comparecer à Organização Militar ou a qualquer ato de serviço a que esteja obrigado a participar ou a que
tenha que assistir;
52. faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato ou serviço de que deva participar ou a que
deva assistir;
53. ausentar-se sem a devida autorização da Organização Militar onde serve ou do local onde deva
permanecer;
54. ausentar-se sem a devida autorização da sede da Organização Militar onde serve;
55. deixar de regressar à hora determinada à Organização Militar onde serve;
56. exceder a licença;
57. deixar de comunicar à Organização Militar onde serve mudança de endereço domiciliar;
58. contrair matrimônio em desacordo com a legislação em vigor;
59. deixar de se identificar quando solicitado por quem de direito;
60. transitar sem ter em seu poder documento atualizado comprobatório de identidade;
61. trajar à paisana em condições que não as permitidas pelas disposições em vigor;
62. permanecer em Organização Militar em traje civil, contrariando instruções em vigor;
63. conversar com sentinela, vigia, plantão ou, quando não autorizado, com preso; (Alterado pelo Decreto no
1.011, de 22 de dezembro de 1993)
64. conversar, sentar-se ou fumar, estando de serviço e quando não for permitido pelas normas e disposições
da Organização Militar; (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
65. fumar em lugares onde seja proibido fazê-lo, em ocasião não permitida, ou em presença de superior que
não seja do seu círculo, exceto quando dele tenha obtido licença;
66. penetrar nos aposentos de superior, em paióis e outros lugares reservados sem a devida permissão ou
ordem para fazê-lo;
67. entrar ou sair da Organização Militar por acesso que não o determinado;
68. introduzir clandestinamente bebidas alcoólicas em Organização Militar;
69. introduzir clandestinamente matérias inflamáveis, explosivas, tóxicas ou outras em Organização Militar,
pondo em risco sua segurança, e desde que não seja tal atitude enquadrada como crime;
70. introduzir ou estar de posse em Organização Militar de publicações prejudiciais à moral e à disciplina;
71. introduzir ou estar de posse em Organização Militar de armas ou instrumentos proibidos;
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72. portar arma sem autorização legal ou ordem escrita de autoridade competente;
73. dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a Bandeira Nacional ou insígnias, disparar qualquer arma sem ordem;
74. conversar ou fazer ruído desnecessário por ocasião de faina, manobra, exercício ou reunião para qualquer
serviço;
75. deixar de comunicar em tempo hábil ao seu superior imediato ou a quem de direito o conhecimento que
tiver de qualquer fato que possa comprometer a disciplina ou a segurança da Organização Militar, ou afetar
os interesses da Segurança Nacional;
76. ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina
ou à boa ordem do serviço;
77. discutir pela imprensa ou por qualquer outro meio de publicidade, sem autorização competente, assunto
militar, exceto de caráter técnico não sigiloso e que não se refira à Defesa ou à Segurança Nacional;
78. manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte fardado em manifestações de
caráter político-partidário;
79. provocar ou tomar parte em Organização Militar em discussão a respeito de política ou religião;
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80. faltar com o respeito devido, por ação ou omissão, a qualquer dos símbolos nacionais, desde que em
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situação não considerada como crime;
81. fazer uso indevido de viaturas, embarcações ou aeronaves pertencentes à Marinha, desde que o ato não
constitua crime.
82. disparar arma em Organização Militar por imprudência ou negligência;
83. concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizades entre os militares ou seus familiares; e
84. disseminar boatos ou notícias tendenciosas.
Parágrafo único - São também consideradas contravenções disciplinares todas as omissões do dever militar
não especificadas no presente artigo, desde que não qualificadas como crimes nas leis penais militares,
cometidas contra preceitos de subordinação e regras de serviço estabelecidos nos diversos regulamentos
militares e determinações das autoridades superiores competentes.

CAPÍTULO 2 - DA NATUREZA DAS CONTRAVENÇÕES E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS

Art. 8º – As contravenções disciplinares são Classificadas em graves e leves – conforme o dano –


grave ou leve – que causarem à disciplina ou ao serviço, em virtude da sua natureza intrínseca, ou das
conseqüências que delas advierem, ou puderem advir, pelas circunstâncias em que forem cometidas.
Art. 9º - No concurso de crime militar e de contravenção disciplinar, ambos de idêntica natureza, será
aplicada somente a penalidade relaiva ao crime.
Parágrafo Único – No caso de descaracterização de crime para contravenção disciplinar, esta deverá ser
julgada pela autoridade a que o contraventor estiver subordinado.

a) Acúmulo de contravenções simultâneas e correlatas;


b) Reincidência;
c) Conluio de duas ou mais pessoas;
d) Premeditação;
Art.10–São circunstâncias
e) Ter sido praticada com ofensa à honra e ao pundonor militar;
agravantes da contravenção
f) Ter sido praticada durante o serviço ordinário ou com prejuízo do serviço;
disciplinares:
g) Ter sido cometida estando em risco a segurança da OM;
h) Maus antecedentes militares;
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i) Ter o contraventor abusado da sua autoridade ou funcional; e


j) Ter cometido a falta em presença de subordinado.
a) Bons antecedentes militares;
b) Idade menor 18 anos;
Art. 11 – São circunstâncias c) Tempo de serviço militar menor de seis meses;
atenuantes da contravenção d) Prestação anterior de serviços relevantes já reconhecidos;
Disciplinar: e) Tratamento em serviço ordinário com rigor não autorizado pelos
regulamentos militares; e
f) Provocação.
a) ignorância plenamente comprovada da ordem transgredida;
Art.12 – São circunstâncias b) força maior ou caso fortuito plenamente comprovado;
justificativas ou dirimentes da c) evitar mal maior ou dano ao serviço ou a ordem pública;
contravenção disciplinar: d) ordem de superior hierárquico;
e) legítima defesa, própria ou de outrem.

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TÍTULO III

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DAS PENAS DISCIPLINARES (Art.13º ao Art. 33º)
CAPÍTULO I - DA CLASSIFICAÇÃO E EXTENSÃO
Art.13- As contravenções definidas e classificadas no Título anterior serão punidas com penas disciplinares.
Art.14- As penas disciplinares são as seguintes:
b) para Oficiais da reserva que exerçam funções de atividade:
a) para Oficiais da ativa:
1.repreensão;
1. repreensão;
2.prisão simples, até 10 dias;
2. prisão simples, até 10 dias; e
3.prisão rigorosa, até 10 dias; e
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
4.dispensa das funções de atividade.
c) para os Oficiais da reserva remunerada não
d) para Suboficiais:
compreendidos na alínea anterior e os
1. repreensão
reformados:
2. prisão simples, até 10 dias;
1. repreensão;
3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
2. prisão simples, até 10 dias; e
4. exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
e) para Sargentos:
f) para Cabos Marinheiros e Soldados:
1. repreensão;
1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias;
2. impedimento, até 30 dias;
3. prisão simples, até 10 dias
3. serviço extraordinário, até 10 dias;
4. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. prisão simples, até 10 dias;
5. licenciamento ou exclusão do serviço
5. prisão rigorosa, até 10 dias; e
ativo, a bem da disciplina.
6. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.

RESUMO DAS PENAS PREVISTA NO RDM


PENAS DE ACORDO COM OS POSTOS E GRADUAÇÕES
PENAS PREVISTAS NO RDM
OF RR EM OF
OF SO SG CB SD/MN
ATIVIDADE RM1
Afastamento das Funções de
SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
Atividades

Repreensão SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM


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Prisão Rigorosa até 10 dias SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Prisão Simples até 10 dias SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Exclusão do SAM a Bem da


NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM
Disciplina
Licenciamento do SAM a Bem da
NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM
Disciplina

Impedimento até 30 dias NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM

Serviço extra até 10 dias NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM

Parágrafo Único – Às praças da reserva ou reformadas aplicam-se as mesmas penas estabelecidas


neste artigo, de acordo com a respectiva graduação.

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Art. 15 – Não será considerada como pena a admoestação que o superior fizer ao subalterno, mostrando-
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lhe irregularidade praticada no serviço ou chamando sua atenção para fato que possa trazer como
conseqüência uma contravenção.
Art. 16 – Não será considerado como pena o recolhimento em compartimento fechado, com ou sem
sentinela, bem como a aplicação de camisa de força, algemas ou outro meio de coerção física de quem for
atacado de loucura ou excitação violenta.
Art. 17 – Por uma única contravenção NÃO pode ser aplicada mais de uma punição.
Art. 18 – A punição disciplinar NÃO exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber.

CAPÍTULO II - DA COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO PARA IMPOSIÇÃO


Art. 19 – Têm competência para impor penas disciplinares as seguintes autoridades:
a) a todos os militares da Marinha:
- O Presidente da República e o Comandante da Marinha.
b) aos seus comandados ou aos que servem sobre sua direção ou ordem:
O chefe, vice-chefe e subchefes do EMA; Os Presidentes e Encarregados de OM;
O Comte, Chefe do Estado-Maior e o Subchefes do CON; Os Diretores dos Órgãos do Setor de Apoio;
O SGM; O Comandante de Apoio do CFN;
Os Diretores Gerais; Os Comandantes de Navios e Unidades de Tropa;
O CGCFN; Os Diretores de estabelecimentos de Apoio ou Ensino;
Os Comandantes dos DN e Comandos Navais; Os Chefes de Gabinete; e
Os Comtes das Forças Navais, Aeronavais e de FuzNav; Os Capitães de Portos e seus Delegados.

c) nos casos em que a Direção ou Chefia de Estabelecimento ou Repartição for exercida por servidor civil :
- o oficial mais antigo da ativa da OM
§ 1º - Os Almirantes poderão delegar esta competência, no todo ou em parte, a Oficiais
subordinados.
§ 2º - Os Comandantes de Força observarão a Competência preconizada na OGSA.
§ 3º - A pena de licenciamento e exclusão do Serviço Ativo da Marinha, será imposta pelo MM ou por
autoridade que dele tenha recebido delegação de Competência.
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§4º - a pena de Licenciamento do SAM “ex-officio”, a bem da disciplina, será aplicada às Praças
prestando serviço militar inicial pelo Comandante de DN ou de Comando Naval onde ocorreu a
incorporação, de acordo com o Regulamento da Lei do Serviço Militar.
§5º - A pena de dispensa das funções de atividade será imposta privativamente pelo CM.
§6º - Os Comandantes dos DN ou Comando Naval têm competência, ainda, para aplicar punição aos
militares da reserva remunerada ou reformados que residem ou exerce atividade na área de jurisdição do
respectivo comando, respeitada a precedência hierárquica.
Art. 20 - Quando duas autoridades, ambas com jurisdição disciplinar sobre o contraventor, tiverem
conhecimento da falta, caberá o julgamento à autoridade mais antiga, ou à mais moderna, se o seu superior
assim o determinar.
Parágrafo único - A autoridade mais moderna deverá manter o mais antigo informado a respeito da
falta, dos esclarecimentos que se fizerem necessários, bem como, quando julgar a falta, participar a pena
imposta e os motivos que orientaram sua disposição.

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CAPÍTULO III
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DO CUMPRIMENTO

COMO CUMPRIR AS PENAS DISCIPLINARES


PUNIÇAO RESUMO DE CUMPRIMENTO DAS PENAS
DISCIPLINARES
Presença do contraventor seu
VERBAL
círculo e círculos superiores
PÚBLICA Em documento que será dado
ESCRITA conhecimento aos círculos
acima.
VERBAL Presença única do contraventor.
REPREENSÃO
PARTICULAR Ofício reservado ao
ESCRITA
contraventor.
NÃO LANÇA NO LIVRO REGISTRO
VERBAL
DE CONTRAVENÇÕES ou O.S.
NÃO LANÇA NOS ASSENTAMENTOS
PARTICULAR
DO CONTRAVENTOR.
Permanecer na Organização Militar, sem prejuízo de qualquer
IMPEDIMENTO
serviço que lhe competir
Desempenho de qualquer serviço interno, inclusive faina, em
dias e horas em que
SERVIÇO EXTRA
não lhe competir esse serviço.
Art. 24 – A pena de prisão simples consiste no recolhimento:
- Oficial, Suboficial ou Sargento na OM, sem prejuízo do
serviço interno que lhe couber;
- Demais Praça, à sua coberta na OM, sem prejuízo dos
PRISÃO SIMPLES
serviços internos que lhe couberem, salvo os de
responsabilidade e confiança.
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- Oficial, Suboficial ou Sargento nos recintos que na OM


PRISÃO RIGOROSA forem destinados ao uso de seu círculo.
- Demais Praça, Prisão fechada.

Art. 21- A repreensão consistirá na declaração formal de que o contraventor é assim punido por haver cometido
determinada contravenção, podendo ser aplicada em particular ou não.
§ 1o - Quando em particular, será aplicada diretamente pelo superior que a impuser; verbalmente, na presença única
do contraventor; por escrito, em ofício reservado a ele dirigido.
§ 2o - Quando pública, será aplicada pelo superior, ou por sua delegação:
a ) verbalmente:
1. ao Oficial - na presença de Oficiais do mesmo posto ou superiores;
2. ao Suboficial - nos círculos de Oficiais e Suboficiais;
3. ao Sargento - nos círculos de Oficiais, Suboficiais e Sargentos; e

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4. às Praças de graduação inferior a Sargento - em formatura da guarnição, ou parte dela, a que


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pertencer o contraventor.
b) por escrito, em documento do qual será dado conhecimento aos mesmos círculos acima indicados.
Art. 22 - A pena de impedimento obriga o contraventor a permanecer na Organização Militar, sem prejuízo de
qualquer serviço que lhe competir.
Art. 23 - A pena de serviço extraordinário consistirá no desempenho pelo contraventor de qualquer serviço interno,
inclusive faina, em dias e horas em que não lhe competir esse serviço.
Art. 24 - A pena de prisão simples consiste no recolhimento:
a) do Oficial, Suboficial ou Sargento na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo do serviço
interno que lhe couber;
b) da Praça, à sua coberta na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo dos serviços internos
que lhe couberem, salvo os de responsabilidade e confiança.
Art. 25 - A pena de prisão rigorosa consiste no recolhimento:
a) Oficial, Suboficial ou Sargento aos recintos que na Organização Militar forem destinados ao uso do seu círculo.
b) da Praça, à prisão fechada.
§ 1o - Quando na Organização Militar não houver lugar ou recinto apropriado ao cumprimento da prisão
rigorosa com a necessária segurança ou em boas condições de higiene, o Comandante ou autoridade equivalente
solicitará que esse cumprimento seja feito em outra Organização Militar em que isto seja possível.
§ 2o - A critério da autoridade que as impôs, as penas de PRISÃO SIMPLES e PRISÃO RIGOROSA poderão ser
cumpridas pelas Praças como determina o artigo 22, computando-se dois (2) dias de impedimento para cada dia de
prisão simples e três (3) dias de impedimento para cada dia de prisão rigorosa.
§ 3o - Não será considerada agravação da pena deste artigo a reclusão do Oficial, Suboficial ou Sargento a camarote,
com ou sem sentinela, quando sua liberdade puder causar dano à ordem ou à disciplina.

CAPÍTULO IV
DAS NORMAS PARA IMPOSIÇÃO
Art. 26 - Nenhuma pena será imposta sem ser ouvido o contraventor e serem devidamente apurados os fatos.
§ 1o - Normalmente, a pena deverá ser imposta dentro do prazo de 48 horas, contadas do momento em
que a contravenção chegou ao conhecimento da autoridade que tiver que impô-la.
§ 2o - O Oficial que lançou a contravenção disciplinar em Livro de Registro de Contravenções deverá dar conhecimento
dos seus termos à referida Praça, antes do julgamento da mesma. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro
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de 1993)
§ 3o - Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a autoridade mandará proceder
a sindicância ou, se houver indício de crime, a inquérito, de acordo com as normas e prazos legais. (Alterado pelo
Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 4o - Durante o período de sindicância de que trata o parágrafo anterior, o contraventor poderá ficar detido
na Organização Militar ou em qualquer outro local que seja determinado. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de
22 de dezembro de 1993)
§ 5o - Os militares detidos para averiguação de contravenções disciplinares não devem comparecer a
exercícios e fainas, nem executar serviço algum.
(Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
§ 6o - A prisão ou detenção de qualquer militar e o local onde se encontra deverão ser comunicados
imediatamente à sua família ou a pessoa por ele indicada, de acordo com a Constituição Federal. (Alterado
pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)

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§ 7o - Nenhum contraventor será interrogado se desprovido da plena capacidade de entender o


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caráter contravencional de sua ação ou omissão, devendo, nessa situação, ser recolhido a prisão, em
benefício da manutenção da ordem ou da sua própria segurança. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de
dezembro de 1993)
Art. 27 - A autoridade julgará com imparcialidade e isenção de ânimo a gravidade da contravenção,
sem condescendência ou rigor excessivo, levando em conta as circunstâncias justificativas ou atenuantes, em
face das disposições deste Regulamento e tendo sempre em vista os acontecimentos e a situação pessoal do
contraventor.
Art. 28 - Toda pena disciplinar, EXCETO REPREENSÃO VERBAL, será imposta na forma abaixo:
a) para Oficiais e Suboficiais, mediante Ordem de Serviço que contenha resumo do histórico da falta, seu
enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta; e
b) para Sargentos e demais Praças: mediante lançamento nos respectivos Livros de Registro de Contravenções,
onde constará o histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou
agravantes e a pena imposta.
Art. 29 - Quando o contraventor houver cometido CONTRAVENÇÕES SIMULTÂNEAS MAS NÃO CORRELATAS, ser-lhe-
ão impostas penas separadamente.
Parágrafo único - se essas penas consistirem em prisão rigorosa e seu total exceder o máximo fixado no artigo 14, serão
cumpridas em parcelas não maiores do que esse prazo, com intervalos de cinco dias.
Art. 30 - A pena de licenciamento ex officio do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será imposta às Praças
com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares e nos Regulamentos do Corpo de Praças da
Armada e do Corpo de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais.
Art. 31 - A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha será imposta:
a) a bem da disciplina ou por conveniência do serviço; e
b) por incapacidade moral.
§ 1o - A bem da disciplina ou por conveniência do serviço, a pena será imposta sempre que a Praça, de graduação
inferior a Suboficial, houver sido punida no espaço de um ano com trinta dias de prisão rigorosa ou quando for julgado
merecê-la por um Conselho de Disciplina, por má conduta habitual ou inaptidão profissional.
§ 2o - Por incapacidade moral, será imposta quando houver cometido ato julgado aviltante ou infamante por um
Conselho de Disciplina.
Art. 32 - A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será aplicada ex officio às Praças com
estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares.
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Art. 33 - O licenciamento ex officio e a exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, inabilita o militar para
exercer cargo, função ou emprego na Marinha.
Parágrafo único - A sua situação posterior relativa à Reserva será determinada pela Lei do Serviço Militar e pelo
Estatuto dos Militares.
CAPÍTULO V
DA CONTAGEM DO TEMPO DE PUNIÇÃO
Art. 34 - O tempo que durar o impedimento de que trata o artigo 26, § 3o, será levado em conta:
a) integralmente para o cumprimento de penas de impedimento;
b) na razão de 1/2 para as de prisão simples; e
c) na razão de 1/3 para as de prisão rigorosa.
Art. 35 - O tempo passado em hospitais (doentes hospitalizados) não será computado para cumprimento de
pena disciplinar.

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CAPÍTULO VI
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DO REGISTRO E DA TRANSCRIÇÃO
Art. 36 - Para o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá nas Organizações Militares
dois livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem dele haja recebido delegação, sendo
um para os Sargentos e outro para as demais Praças.
Art. 37 - Todas as penas impostas, EXCETO REPREENSÕES EM PARTICULAR, serão transcritas nos
assentamentos do contraventor, logo após o seu cumprimento ou a solução de recursos interpostos.
1o - Para Sargentos e demais Praças, esta transcrição será feita na Caderneta Registro, independente de
ordem superior.
§ 2o - Para Oficiais e Suboficiais, cópia da Ordem de Serviço que publicou a punição será remetida à DPMM
ou CApCFN, conforme o caso, a fim de ser anexada aos documentos de informação referentes ao Oficial ou
Suboficial punido.
(Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)
§ 3o - A transcrição conterá o resumo do histórico da falta cometida e a pena imposta.

CAPÍTULO VII
DA ANULAÇÃO, ATENUAÇÃO, AGRAVAMENTO, RELEVAMENTO E CANCELAMENTO
(Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)
Art. 38 - O disposto no artigo 19 não inibe a autoridade superior na Cadeia de Comando de tomar conhecimento
ex officio de qualquer contravenção e julgá-la de acordo com as normas deste Regulamento, ou reformar o
julgamento de autoridade inferior, anulando, atenuando ou agravando a pena imposta, ou ainda relevando o seu
cumprimento.
§ 1o - A revisão do julgamento poderá ocorrer até 120 (CENTO E VINTE) DIAS após a data da sua imposição.
Fora desse prazo só poderá ser feita, privativamente, pelo Ministro da Marinha.
§ 2o - Quando já tiver havido transcrição da pena nos assentamentos, será dado conhecimento à DPMM ou ao
CApCFN, conforme o caso, para efeito de cancelamento ou alteração.
§ 3o - A competência para relevar o cumprimento da pena é atribuição das mesmas autoridades citadas nas alíneas
a) e b) do artigo 19, cada uma quanto às punições que houver imposto, ou quanto às aplicadas pelos seus
subordinados.
Esse relevamento poderá ser aplicado:
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a) por motivo de serviços relevantes prestados à Nação pelo contraventor, privativamente, pelo
Presidente da República e pelo Ministro da Marinha; e
b) por motivo de gala nacional ou passagem de Chefia, Comando ou Direção, quando o contraventor
já houver cumprido pelo menos metade da pena.
Art. 39 - Poderá ser concedido ao militar o cancelamento de punições disciplinares que lhe houverem sido
impostas ex officio ou mediante requerimento do interessado, desde que satisfaça as seguintes condições
simultaneamente:
a) não ter sido a falta cometida atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe;
b) haver decorrido o PRAZO DE CINCO ANOS de efetivo serviço, sem qualquer punição, a contar da data
do cumprimento da última pena. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
c) ter bons serviços prestados no período acima, mediante análise de suas folhas de alterações; e
d) ter parecer favorável de seu Chefe, Comandante ou Diretor.
§ 1o - O militar, cujas punições disciplinares tenham sido canceladas, poderá concorrer, a partir da data do
ato de cancelamento, em igualdade de condições com seus pares em qualquer situação da carreira.
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§ 2o - Além das autoridades mencionadas na letra a) do artigo 19, a competência para autorizar o
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cancelamento de punições cabe aos Oficiais-Generais em cargo de Chefia, Comando ou Direção, obedecendo-
se à Cadeia de Comando do interessado, não podendo ser delegada.
§ 3o - A autoridade que conceder o cancelamento da punição deverá comunicar tal fato à DPMM ou CApCFN,
conforme o caso.
§ 4o - O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de carreira.

TÍTULO IV
DA PARTE, PRISÃO IMEDIATA E RECURSOS
CAPÍTULO I - DA PARTE E DA PRISÃO IMEDIATA
Art. 40 - Todo superior que tiver conhecimento, direto ou indireto, de contravenção cometida por qualquer
subalterno, deverá dar parte escrita do fato à autoridade sob cujas ordens estiver, a fim de que esta puna ou
remeta a parte à autoridade sob cujas ordens estiver o contraventor, para o mesmo fim.
Parágrafo único - Servindo superior e subalterno na mesma Organização Militar e sendo o subalterno Praça
de graduação inferior a Suboficial, será efetuado o lançamento da parte no Livro de Registro de
Contravenções Disciplinares.
Art. 41 - O superior deverá também dar voz de prisão imediata ao contraventor e fazê-lo recolher-se à sua
Organização Militar quando a contravenção ou suas circunstâncias assim o exigirem, a bem da ordem pública,
da disciplina ou da regularidade do serviço.
Parágrafo único - Essa voz de prisão será dada em nome da autoridade a que o contraventor estiver
diretamente subordinado, ou, quando esta for menos graduada ou antiga do que quem dá a voz, em nome
da que se lhe seguir em escala ascendente. Caso o contraventor se recuse a declarar a Organização Militar em
que serve, a voz de prisão será dada em nome do Comandante do Distrito Naval ou do Comando Naval em
cuja jurisdição ocorrer a prisão.
Art. 42 - O superior que houver agido de acordo com os artigos 40 e 41 terá cumprido seu dever e resguardada sua
responsabilidade. A solução que for dada à sua parte pela autoridade superior é de inteira e exclusiva responsabilidade
desta, devendo ser adotada dentro dos prazos previstos neste Regulamento e comunicada ao autor da parte.
Parágrafo único - A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, DENTRO DE OITO DIAS ÚTEIS,
pelos meios legais, a reconsideração da solução, se julgar que esta deprime sua pessoa ou a dignidade de seu posto, não
podendo o pedido ficar sem despacho. Para tanto, a autoridade que aplicar a pena disciplinar deverá comunicar ao
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autor da parte a punição efetivamente imposta e o enquadramento neste Regulamento, com as circunstâncias
atenuantes ou agravantes que envolveram o ato do contraventor.
Art. 43 - O subalterno preso nas condições do artigo 41 só poderá ser solto por determinação da autoridade
a cuja ordem foi feita a prisão, ou de autoridade superior a ela.
Art. 44 - Esta prisão, de caráter preventivo, será cumprida como determina o artigo 24.

CAPÍTULO II
DOS RECURSOS
Art. 45 - Àquele a quem for imposta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da punição à
autoridade que a aplicou, devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de oito dias úteis, contados
do recebimento do pedido.
Art. 46 - Aquele a quem for imposta pena disciplinar poderá, verbalmente ou por escrito, por via hierárquica
e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que a impôs, pedindo sua anulação ou modificação,
com prévia licença da mesma autoridade.

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§ 1o - O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e DENTRO DO PRAZO DE OITO DIAS
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ÚTEIS.
§ 2o - Da solução de um recurso só cabe a interposição de novos recursos às autoridades superiores, até o
Ministro da Marinha.
§ 3o - Contra decisão do Ministro da Marinha, o único recurso admissível é o pedido de reconsideração a essa
mesma autoridade.
§ 4o - Quando a punição disciplinar tiver sido imposta pelo Ministro da Marinha, caberá interposição de
recurso ao Presidente da República, nos termos definidos no presente artigo.
Art. 47 - O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do prazo de oito dias úteis,
devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena.
Art. 48 - A autoridade a quem for dirigido o recurso deve conhecer do mesmo sem demora, procedendo ou
mandando proceder às averiguações necessárias para resolver a questão com justiça.
Parágrafo único - No caso de delegação, para proceder a estas averiguações será nomeado um Oficial de
posto superior ao do recorrente.
Art. 49 - Se o recurso for julgado inteiramente procedente, a punição será anulada e cancelado tudo quanto
a ela se referir; se apenas em parte, será modificada a pena.
Parágrafo único - Se o recurso fizer referência somente aos termos em que foi aplicada a punição e parecer
à autoridade que os mesmos devem ser modificados, ordenará que isso se faça, indicando a nova forma a ser
usada.
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(6ª Revisão - 2021)


NA MARINHA
(SGM-105 NODAM)
2.1.5 – NORMAS SOBRE

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DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA

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Normas sobre Documentação Administrativa e
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Arquivamento na Marinha (NODAM)


SGM-105 - 6ª Revisão –2021

2.2.3 – DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA NA MB


a) Documentos (Cap. 1);
b) Classificação dos Documentos Administrativos (Cap. 2) ;
c) Gestão de Documentos (Cap. 3);
d) Documentos Digitais (Cap. 4); e
e) Tipos de Documentos Administrativos na MB (Cap. 5).

CAPÍTULO 1
DOCUMENTOS
1.1 - DOCUMENTO
Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato.
1.2 - GRUPOS DE DOCUMENTOS
Os documentos de interesse da Marinha do Brasil (MB), conforme o estabelecido em Portaria do
Comandante da Marinha (CM), que aprova diretrizes sobre a documentação da Marinha, estão enquadrados
nos seguintes grupos:
- Documentos Administrativos;
- Documentos Operativos;
- Publicações; e
- Documentos Especiais.
1.3 - DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS (DA)
Visam divulgar normas, transmitir ordens e decisões, esclarecer situações, declarar direitos, especificar
materiais e estabelecer procedimentos técnicos. Subdividem-se nos seguintes tipos:
- Normativos;
- de Correspondência; e
- Declaratórios.
1.3.1 – DA Normativos
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Destes documentos, apenas os abaixo relacionados serão tratados por estas Normas:
- Instrução Normativa (IN);
- Instrução Permanente (INST);
- Norma Permanente (NORM);
- Ordem Interna (OI); e
- Portaria (Port).
1.3.2 - DA de Correspondência:
- Carta;
- Circular (Circ);
- Comunicação Padronizada (CP);
- Comunicação Padronizada de Processos Judiciais (CPPJ);
- Despacho (Desp);
- Despacho Decisório (DD);
- Memorando (Memo);
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- Ofício (Of);
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- Ofício Externo (OfExt); e


- Requerimento (Req)
1.3.3 - DA Declaratórios
- Atestado;
- Certidão;
- Ordem do Dia (OD);
- Ordem de Serviço (OS);
- Parecer; e
- Termo.
1.4 - INFORMAÇÕES GERAIS
Os procedimentos estabelecidos nestas Normas aplicam-se, no que couber, à gestão de DA físicos e
digitais.
Nos DA, em conformidade com o preconizado no Manual de Redação da Presidência da República, deverá
ser empregada a fonte “Carlito”, haja vista ser gratuita e integrante de biblioteca livre, atendendo à
recomendação governamental para uso de softwares e linguagens livres. A fonte recomendada corresponde à
“Calibri” nos aplicativos que não são softwares livres.
Os DA, deverão tramitar por meio do Sistema de Gerência de Documentos homologado pela Marinha, o
Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM).
O emprego e o modelo de cada DA está estabelecido no capítulo 5 destas Normas.
A legislação que regulamenta os assuntos tratados nestas Normas está relacionada no anexo.

CAPÍTULO 2
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
2.1 - CLASSIFICAÇÕES
O DA é classificado quanto ao âmbito, à precedência e ao acesso.
2.1.1 - ÂMBITO
O DA classifica-se em interno ou externo.
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a) Interno - tramita exclusivamente entre organizações da MB; e


b) Externo - tramita entre organizações da MB e entidades extra-MB.
2.1.2 - PRECEDÊNCIA
O DA poderá ter um dos seguintes graus de precedência: urgente, especial ou rotina.
a) Urgente - o DA exige ação ou conhecimento imediato do recebedor;
b) Especial - a tramitação do DA especial possui prioridade sobre a tramitação do DA de rotina. Esse grau
de precedência somente será atribuído ao DA de âmbito interno; e
c) Rotina- o DA que não se enquadra nas situações anteriores. É atribuída à maioria dos DA.
2.1.3 - ACESSO
Quanto ao acesso, a classificação do DA seguirá o disposto na Lei nº 12.527/2011, regulamentada no
capítulo VII pelo Decreto nº 7.724/2012, e na legislação referente à salvaguarda de dados, informações,
documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da
Administração Pública Federal e nas Normas para a Salvaguarda de Materiais Controlados, Informações,
Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha (EMA-414), no âmbito da MB.

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Em termos do acesso, os DA podem ser:
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a) Informação Pessoal
b) Ostensivos
c) Sigilosos
I) Ultrassecreto (U)
II) Secreto (S)
III) Reservado (R)
2.2 - REPRODUÇÃO DE “DA” SIGILOSO
A reprodução do todo ou de parte de DA sigiloso terá o mesmo grau de sigilo do original, e dependerá de
autorização da autoridade expedidora, em conformidade com as normas em vigor.
2.3 - EXTRATOS DE “DA” SIGILOSO
Poderão ser elaborados extratos de DA sigiloso, aos quais serão atribuídos graus de sigilo iguais ou
inferiores àquele atribuído ao DA sigiloso original, dependendo do conteúdo transcrito. Estes extratos, levando-
se em conta a possível reclassificação de sigilo, serão elaborados mediante autorização:
- Documentos Ultrassecretos
Dependem de permissão da autoridade classificadora;
- Documentos Secretos
Dependem de permissão da autoridade classificadora ou de autoridade hierarquicamente superior; e
- Documentos Reservados
Serão elaborados sob responsabilidade das autoridades destinatárias, exceto quando expressamente
vedado no próprio documento.
2.4 - ANEXOS SIGILOSOS
O DA que contiver anexos sigilosos será classificado com o grau de sigilo igual ou superior ao maior grau
indicado nesses anexos.
2.5 - TERMO DE CLASSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO (TCI)
O TCI é o formulário que formaliza a decisão de classificação, desclassificação, reclassificação ou redução
do prazo de sigilo de informação classificada em qualquer grau de sigilo.
O DA sigiloso deverá ser formalizado, especificamente, por meio do TCI, de acordo com o modelo contido
na publicação EMA-414.
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O TCI deverá ser criado no Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM).
2.6 - DESCLASSIFICAÇÃO E REAVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA EM GRAU DE SIGILO
A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade
hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, para desclassificação ou redução do prazo de
sigilo, conforme disposto no art. 29 da Lei nº 12.527/2011 e no art. 35 do Decreto nº 7.724/2012.
2.6.1 - Divulgação da desclassificação ou redução do prazo de sigilo
A autoridade que desclassificar ou reduzir o grau de sigilo de um DA deverá formalizar por meio de TCI,
encaminhando uma via às OM interessadas para ser anexado ao respectivo DA e efetuar o lançamento no
SiGDEM.
2.6.2 - Desclassificação por retirada de anexo
O DA de Correspondência classificado como sigiloso, unicamente por encaminhar anexo sigiloso, será
desclassificado tão logo seja retirado esse anexo, devendo ser registrada a desclassificação no campo específico
do TCI.

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2.6.3 - Elevação do Grau de Sigilo
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Na hipótese de documento ou processo que contenha informações classificadas em diferentes graus de


sigilo, será atribuído ao grau de sigilo mais elevado.
2.7 -PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS SIGILOSOS
As orientações e modelos constam no Manual Técnico de Produção de Documentos da MB, disponível na página
da intranet da DAdM.

CAPÍTULO 3
GESTÃO DE DOCUMENTOS
3.1 - CONCEITUAÇÃO
Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua
produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação
ou recolhimento para guarda permanente.
De acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos, e sua representação nos diferentes suportes
ou formatos, o documento pode ser:
- Documento físico - registro de uma informação ou conjunto de informações em meio físico e a ele
inseparavelmente ligado.
- Documento digital - informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por
meio de sistema computacional.
3.2. FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS
De acordo com o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), as fases da gestão de documentos são:
produção, utilização e destinação.
3.2.1 - Produção
Esta fase corresponde à produção dos documentos em razão da execução das atividades de um órgão
ou entidade. A produção do DA, bem como seus apensos, é realizada, a princípio, pelo Elemento Organizacional
diretamente incumbido do assunto da OM que, após o estudo de uma situação ou de um documento recebido,
prepara um novo DA em resposta a demanda existente.
Vale ressaltar que, no caso de um DA físico, este deverá ser produzido, no mínimo, em duas vias originais
sendo, uma para compor o arquivo da OM e a(s) outra(s) para ser(em) enviada(s) ao(s) destinatário(s).
A produção do DA digital, em virtude de suas especificidades, seguirá as determinações contidas no
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Capítulo 4 destas Normas.


O DA será submetido à apreciação das autoridades da OM, seguindo a cadeia hierárquica e suas
respectivas normas internas até a aprovação e assinatura pela autoridade competente.
3.2.2. Utilização
Esta fase diz respeito ao fluxo percorrido pelos documentos para o cumprimento de sua função
administrativa, assim como de sua guarda, após cessar o trâmite.
Compreende o encaminhamento, a circulação e o controle do DA no âmbito interno da OM. Seu
acompanhamento poderá ser observado na trilha de auditoria do SiGDEM.
3.2.3. Destinação
Implica em decidir quais documentos devem ser conservados, quais devem ser eliminados e por quanto
tempo devem ser mantidos por razões administrativas, legais ou fiscais. Envolve as atividades de análise, seleção
e fixação de prazos de guarda dos documentos.
3.3 – CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Classificação é a organização dos documentos de acordo com um código ou plano de classificação, com
o objetivo de reunir os documentos que tratam de um mesmo assunto, como forma de agilizar sua recuperação

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e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a produção, uso, avaliação, seleção, eliminação,
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transferência, recolhimento e acesso a esses documentos.


A classificação é a etapa mais importante do processo da gestão documental, devendo ser implementada
quando da:
a) produção: a tarefa de classificar documentos exige do produtor do documento o conhecimento
quanto ao uso dos documentos produzidos; e
b) recebimento e registro: a Unidade Protocolizadora (UP), ao receber um documento, deve registrá-lo
com o Código de Classificação inserido pelo produtor. Caso o documento seja recebido sem a devida
classificação, a UP deve atribuir um código correspondente ao assunto de que trata o documento.
3.3.1. Código de Classificação
Instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido e recebido por
um órgão ou entidade no exercício de suas funções e atividades.
O Código de Classificação está definido na Portaria do CONARQ nº 47/2020 que dispõe sobre o Código de
Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos relativos às atividades-meio do Poder
Executivo Federal.
Para documentos com assuntos relacionados à área fim, deve ser utilizado o Código de Classificação e a
Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo relativos às Atividades-Fim do Ministério da
Defesa, aprovado pela Portaria do CONARQ nº 154/2013.
O Código de Classificação é estabelecido em classes e subclasses nas quais se identificam as funções e as
atividades exercidas conforme o exemplo a seguir:
016 GESTÃO DE PROCESSOS
Nas subdivisões deste descritor classificam-se documentos referentes às etapas que envolvem
planejamento, análise, mapeamento, desenho e modelagem de processos institucionais e ao gerenciamento de
desempenho.
016.1 PLANEJAMENTO DO MAPEAMENTO DE PROCESSOS
Incluem-se documentos referentes ao planejamento do mapeamento de processos institucionais, tais
como: identificação de objetivos e de ferramentas a serem utilizadas e cronograma de atividades.
016.2 EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Incluem-se documentos referentes ao desenvolvimento do mapeamento de processos institucionais e à
coleta de dados.
3.4. TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS (TTDD)
Instrumento complementar ao Código de Classificação, também aprovado pelo Arquivo Nacional. A TTDD
determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento ou a eliminação de
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documentos, e é organizada conforme exemplo a seguir:

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3.4.1. Campos da TTDD
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a) código e descritor do código - nestes dois campos são identificados o código numérico e o descritor do
código que representam os conjuntos documentais, hierarquicamente distribuídos de acordo com a estrutura
do Código de Classificação, o que facilita a compreensão da articulação das funções e atividades,
desempenhadas pelo órgão e entidade, e propicia a definição do tempo necessário para o arquivamento nas
fases corrente e intermediária;
b) prazos de guarda - referem-se ao tempo de arquivamento dos documentos nas fases corrente e
intermediária, visando atender exclusivamente às necessidades da OM que os gerou. Excepcionalmente, pode
ser expresso a partir de uma ação concreta que deverá ocorrer em relação a um determinado conjunto
documental. Entretanto, deve ser objetivo e direto na definição da ação. Exemplos: até aprovação das contas;
enquanto vigora; enquanto o militar permanecer na ativa; e até apuração do fato. O prazo estabelecido para a
fase corrente relaciona-se ao período em que o documento é frequentemente consultado, exigindo sua
permanência nas OM. A fase intermediária relaciona-se ao período em que o documento ainda é necessário à
OM, porém com menor frequência de uso, devendo ser transferido para a DPHDM, onde permanecerá
disponível para consulta;
c) destinação final - nesse campo é registrada uma das seguintes destinações para o documento: a
eliminação, quando o documento não apresenta valor secundário (probatório ou informativo); ou a guarda
permanente, quando as informações contidas no documento são consideradas importantes para fins de prova,
informação e pesquisa, além de contarem a História da instituição; e
d) observações - nesse campo são, também, registradas as informações complementares e justificativas,
necessárias à correta aplicação da Tabela. Apresenta, ainda, orientações quanto à alteração do suporte da
informação e aspectos elucidativos quanto à destinação dos documentos, segundo a particularidade dos
conjuntos documentais avaliados.
3.4.2. Onde encontrar os Códigos de Classificação e as TTDD
Estão disponíveis nas páginas da intranet da DPHDM e da DAdM, bem como no site do Arquivo Nacional
(internet).
3.4.3. Avaliação, eliminação, transferência e recolhimento
Os procedimentos para avaliar os conjuntos documentais e proceder com a destinação (eliminação,
transferência ou recolhimento), bem como a formação das subcomissões de avaliação estão previstas nas
NORMAS PARA GESTÃO ARQUIVÍSTICA (SGM-503).
3.5 - ARQUIVAMENTO NA OM
Os documentos recebidos e expedidos, bem como seus anexos e apensos serão arquivados no SECOM da OM,
reunidos em arquivo sob o mesmo código de classificação, conforme o previstona TTDD, sequencialmente, por espécie,
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dentro do ano, respeitando-se seus respectivos Números de Ordem.


3.5.1 - Documentos Sigilosos e de Informação Pessoal
O tratamento dos documentos classificados em grau de sigilo deve seguir as disposições das NORMAS
PARA A SALVAGUARDA DE MATERIAIS CONTROLADOS, INFORMAÇÕES, DOCUMENTOS E MATERIAIS SIGILOSOS
NA MARINHA (EMA-414).
No caso do DA contendo Informação Pessoal, o seu tratamento deverá seguir os mesmos moldes do DA
do grau de sigilo reservado.
3.6. LISTA DE VERIFICAÇÃO ANUAL (LVA)
Consiste na relação de documentos, de um mesmo tipo, que se encontram em vigor.
A LVA destina-se a divulgar os documentos que devem permanecer em uma coletânea, dela fazendo parte,
e por isso não lhe cabendo a finalidade de cancelar qualquer documento, mesmo que nela não tenha sido
relacionado.
A OM, ao disponibilizar a LVA, em sua página na intranet, deverá fazer as respectivas atualizações sempre
que ocorrerem alterações nos documentos nelas mencionados. As OM que não dispuserem de página na
intranet deverão manter as LVA atualizadas na página na intranet de seus respectivos COMIMSUP.
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No caso específico de LVA de Portarias, deverão ser lançados o número, o ano e o Tomo (I, II ou III) do
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Boletim que publicou a Portaria, bem como o de suas possíveis modificações.


Os procedimentos para elaboração da LVA estão previstos no Manual Técnico de Produção de
Documentos da MB, disponível na página da intranet da DAdM.

CAPÍTULO 4
DOCUMENTOS DIGITAIS
4.1 - DEFINIÇÃO
Documento digital - informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por
meio de sistema computacional, podendo ser:
- Documento nato-digital - documento criado originariamente em meio eletrônico; ou
- Documento digitalizado - documento obtido a partir da conversão de um documento não digital, gerando
uma fiel representação em código digital.
Sob o enfoque “informação”, o conteúdo do arquivo - “documento digital” - é um Documento Administrativo
(DA), regido por estas Normas, com procedimentos em nível operacional estabelecidos no Manual Técnico de
Produção de Documentos da MB. Este mesmo arquivo, sob o enfoque “sequência de bits”, é um conjunto de
dados passíveis de tratamento, transmissão e recepção na forma digital, regido por Normas da DGMM e
procedimentos estabelecidos pela DCTIM.
4.2 - SISTEMA DE GERÊNCIA DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS DA MARINHA (SiGDEM)
Atual sistema de gerenciamento de documentos homologado pela Marinha que permite o gerenciamento
de parte da gestão documental dos DA, contemplando os seguintes recursos para a elaboração de DA: criação,
formação de processos, captura, classificação, assinatura digital, estabelecimento de privilégios de acesso,
pesquisa/recuperação por temas/números/datas, distribuição em rede, circulação em rede para comentários e
aprovação, registro de alterações, segurança e autenticidade, a inclusão de documentos digitalizados e o
arquivamento e recuperação segura de DA.
Os procedimentos para utilização do SiGDEM são estabelecidos em manual próprio, distribuído pela
DAdM às OM que possuem o referido Sistema.
De acordo com o Decreto nº 8.539/2015, os documentos físicos devem ser registrados em sistema
informatizado. Portanto, todos os DA devem ser inseridos no SiGDEM, de forma que possam ser controlados.
4.3 - CORREIO ELETRÔNICO
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Serviço de Tecnologia da Informação que tem como propósito principal oferecer aos usuários da MB um
recurso eletrônico para troca de informações na RECIM. Quando utilizado para comunicação interpessoal,
assume caráter não-oficial. Ao ser utilizado entre caixas-postais SECOM, para transmissão e recepção de
documentos, assume caráter oficial. Neste caso, será intitulado Correspondência Eletrônica (CE), conforme
descrito no Capítulo 19.
A DGMM e a DCTIM estabelecem quais os sistemas de correio eletrônico e quais os procedimentos em
vigor na MB.
4.4 - ASSINATURA ELETRÔNICA
É o conjunto de dados sob forma eletrônica, ligados ou logicamente associados a outros dados eletrônicos,
utilizado como método de comprovação da autoria.
Legislação federal classificou as assinaturas eletrônicas em três tipos. A MB utiliza:
a) tipo II - assinatura eletrônica avançada:
- está associada ao signatário de maneira unívoca;

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- utiliza dados para a criação de assinatura eletrônica cujo signatário pode, com elevado nível de
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confiança, operar sob o seu controle exclusivo; e


- está relacionada aos dados a ela associados de tal modo que qualquer modificação posterior é
detectável.
Para este tipo de assinatura, a MB, por meio da DCTIM, disponibiliza o Orion. Os arquivos digitais podem
utilizar esse recurso para trâmite pelo SiGDEM.
Devido ao seu formato, os documentos assinados com o Orion não podem ser acessados extra-MB,
bem como não é possível sobrepor outros tipos de assinatura eletrônica. Neste caso, em face dessa limitação,
é obrigatório que uma via original seja impressa em papel, com a assinatura de próprio punho da autoridade
expedidora para ser arquivada no SECOM da OM de origem.
b) tipo III - assinatura eletrônica qualificada
- Utiliza certificado digital, nos termos do disposto na Medida Provisória nº 2.200-2/2001.
O procedimento de assinar digitalmente exige o uso de um certificado digital gerado por uma
infraestrutura de chaves públicas de confiança. Conforme o estabelecido na legislação atual, apenas a ICP-Brasil
(Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira) possui a confiança inequívoca do Estado brasileiro.
4.4.1. Certificado Digital
O certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e
inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos. Esse documento eletrônico é
gerado e assinado por uma Autoridade Certificadora - AC, que seguindo regras estabelecidas pelo Comitê Gestor
da ICP-Brasil, associa uma entidade (pessoa, processo, servidor) a um par de chaves criptográficas. O certificado
digital da ICP-Brasil, além de personificar o cidadão na rede mundial de computadores, garante, por força da
legislação atual, validade jurídica aos atos praticados com o seu uso.
A Portaria Normativa nº 17/MD, de 13 de abril de 2018, estabeleceu as normas de funcionamento da
Autoridade Certificadora de Defesa - AC Defesa. Nessa estrutura, o Serviço de Identificação da Marinha (SIM)
atua como um Agente de Registro Remoto (ARR). A AC Defesa tem como finalidade emitir e fornecer certificados
digitais para o Ministério da Defesa (MD), bem como para a MB, EB e FAB.
Além da AC Defesa, os DA podem ser assinados digitalmente com certificados emitidos por qualquer outra
Autoridade Certificadora autorizada e credenciada pelo ICP-Brasil (ex.: SERPRO).
Os documentos nato-digitais assinados com certificado digital possuem validade jurídica, não havendo
necessidade de serem impressos e assinados fisicamente. Qualquer reprodução em papel de um documento
nato-digital com assinatura digital é considerada uma cópia simples com valor apenas informativo.
O DA, após receber a assinatura digital, não poderá sofrer alterações.
4.4.2. Formato de arquivo digital
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Os documentos nato-digitais, assinados com certificado ICP-Brasil, deverão ser produzidos em formato
PDF/A, conforme o preconizado pela Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (CTDE), do Conselho Nacional
de Arquivos (CONARQ).
O formato PDF/A atende à produção dos documentos textuais e imagéticos paginados, permitindo manter
sua forma fixa e conteúdo estável, garantindo a preservação digital de longo prazo.
Os anexos, apêndices e adendos dos DA poderão ser assinados por um ou mais elementos organizacionais
responsáveis por sua elaboração.
4.5 - AUTENTICAÇÃO DIGITAL
De acordo com o Decreto nº 10.278/2020, o documento digitalizado destinado a se equiparar a
documento físico para todos os efeitos legais e para a comprovação de qualquer ato perante pessoa jurídica de
direito público deverá ser assinado digitalmente com certificação digital no padrão ICP-Brasil, de modo a garantir
a autoria da digitalização e a integridade do documento e de seus metadados.
A autenticação digital pode ser utilizada para que documentos físicos digitalizados possam compor
processos eletrônicos ou facilitar a apresentação de subsídios, sem a necessidade de dispor de todos os
procedimentos para encaminhar documentos físicos, economizando tempo e recursos.

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Por se tratar de cópia autenticada, o original físico deve ser preservado na OM de origem.
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O DA só poderá ser autenticado após a assinatura do documento original pela autoridade expedidora,
assegurando que o arquivo transmitido corresponde, exatamente, ao DA assinado originalmente, que será
arquivado no SECOM da OM de origem.
A via encaminhada para assinatura física da autoridade expedidora já deverá conter a identificação do
autenticador.
4.6- ELABORAÇÃO DO “DA” DIGITAL
A produção de documentos digitais obedecerá ao estabelecido no Manual Técnico de Produção de
Documentos da MB, disponível na página da intranet da DAdM.
4.7 - TRÂMITE
Para o uso do SiGDEM, devem ser observados os procedimentos específicos estabelecidos no manual de
operação do Sistema, sendo que cada OM definirá como será executado o trâmite interno do DA digital.
4.8 - SEGURANÇA
A gestão dos DA obedecerá ao contido na publicação EMA-414 – Normas para a Salvaguarda de Materiais
Controlados, Dados, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha,DGMM-0510 – Normas para
Criptologia da Marinha e a outros procedimentos divulgados pelo Setor DGMM e DCTIM.
Destaca-se, em especial, estar previsto nas publicações citadas que:
a) poderá tramitar por meio eletrônico qualquer DA independentemente do seu grau de sigilo. Contudo,
a transmissão de DA ULTRASSECRETO por meio eletrônico só será permitida em casos extremos e que requeira
tramitação e solução imediata, atendendo ao princípio da oportunidade e tempestividade;
b) os DA sigilosos serão, obrigatoriamente, criptografados após serem assinados digitalmente:
- os DA com grau de sigilo RESERVADO levarão apenas uma cifra;
- os DA com grau de sigilo SECRETO e ULTRASSECRETO serão duplamente cifrados, após compactados; e
c) não deverão ser tramitados e mantidos DA sigilosos em texto claro nas redes locais das OM nem nas
unidades de disco rígido (hard disk) das estações de trabalho. O trâmite interno de DA sigilosos deverá ser
realizado de acordo com as normas específicas vigentes.
O recurso criptológico a ser utilizado para os DA sigiloso deverá ser aquele compatível com o grau de sigilo
e em consonância às orientações expedidas pela DCTIM quanto à definição dos recursos a serem utilizados para
cada caso.
Na expedição dos DA digitais, além dos procedimentos estabelecidos nesta publicação, serão observados,
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quando for o caso, os procedimentos emanados pela DGMM e DCTIM.

4.9 - DISTRIBUIÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO


É o conjunto de procedimentos adotados pela MB para divulgação de informações de qualquer tipo,
utilizando-se de recursos de Tecnologia de Informação.

4.10 - ARQUIVAMENTO
As OM deverão arquivar, devidamente impressos e assinados, todos os documentos assinados
eletronicamente via Orion.
Os DA assinados por meio da ICP-Brasil, por serem nato-digitais e possuírem validade jurídica
incontestável, serão arquivados diretamente no formato digital.
Após seu trâmite na OM, os arquivos digitais dos DA poderão ser arquivados pelos SECOM utilizando-se
do software de compactação padronizado para uso pela MB.

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CAPÍTULO 5
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TIPOS DE DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS NA MB

A seguir serão apresentadas as orientações para produção, distribuição, modificação, âmbito de atuação,
e razões pelas quais cada tipo de DA deve ser elaborado.
Os modelos documentais podem ser consultados no Manual Técnico de Produção de Documentos da MB.
A DAdM manterá, em sua página da intranet, “templates” atualizados dos tipos documentais normatizados por
este capítulo.
5.1. INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN)
A IN é expedida, no âmbito da MB, exclusivamente pelo CM, em virtude de competência regimental ou
delegada, para estabelecer instruções e procedimentos de caráter geral necessário à execução de normas, leis,
decretos e regulamentos.
5.1.1. Instrução Normativa Conjunta (INC)
Quando se tratar de IN expedida pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica receberá
o título de Instrução Normativa Conjunta (INC).
5.2. INSTRUÇÃO PERMANENTE (INST)
É o DA normativo por meio do qual o EMA, os ODS, o GCM, as Organizações Militares Orientadoras
Técnicas (OMOT), e as OM com atribuições de Diretoria Especializada (DE) estabelecem normas e
procedimentos sobre assuntos de sua competência, para toda a MB.
5.2.1. Elaboração
O uso de INST deverá ser restrito ao mínimo indispensável, evitando-se a emissão de instruções em
cascata, ou múltiplas, sobre o mesmo assunto, pelos diferentes níveis da estrutura organizacional.
Deverão ser observados os seguintes critérios:
a) para os assuntos de âmbito geral, que dependam de diretriz do Comando da Marinha, haverá uma
Portaria do CM e uma Norma (Publicação), aprovada pelo ODG ou ODS;
b) para os assuntos de âmbito geral, que independam de diretriz do CM, haverá apenas a Norma
(Publicação) ou uma única INST; e
c) para os assuntos isolados, de menor abrangência ou restritos a procedimentos de rotina, haverá apenas
uma INST.
5.3. NORMA PERMANENTE (NORM)
É o DA normativo pelo qual os Almirantes, em cargo de Comando, Direção ou Chefia, bem como os Oficiais
Superiores Comandantes de Força estabelecem normas e procedimentos que serão cumpridos pelas OM que
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lhes são subordinadas.


Para efeitos de coordenação, o Titular de OM mais antigo de um Complexo Naval poderá baixar NORM de
interesse específico à área.
Os procedimentos de Distribuição, Modificação, Cancelamento, Reedição, Marcação e Regras Gerais são
semelhantes aos da INST.
5.4. ORDEM INTERNA (OI)
É o DA normativo pelo qual os Titulares de OM estabelecem normas e procedimentos no âmbito interno
de suas OM.
5.5. PORTARIA (Port)
É o DA normativo expedido em virtude de competência regimental ou delegada, para a institucionalização
de políticas, diretrizes, planos, programas, projetos e para validar as seguintes atividades:
a) criação de Organização Militar, Órgão ou Núcleo de implantação, o que corresponde ao Ato de Criação
previsto na OGSA (se a autoridade competente for o Presidente da República, o documento empregado é o
Decreto);

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b) aprovação de Regulamentos, Regimentos Internos, Normas, Organizações Administrativas e de
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Combate, trabalhos, distintivos e estandartes de OM;


c) incorporação, desincorporação e baixa de navios;
d) alteração de denominação;
e) ativação e desativação de OM;
f) reclassificação e transferência de sede de OM;
g) delegação de competência; e
h) nomeação, designação, promoção, aposentadoria, exoneração, punição (exceto militares) e
determinação de tarefas, salvo se em âmbito exclusivo de uma OM.
5.5.1. Portaria Normativa (PN)
A PN não é um DA regido pela NODAM. A PN é o documento expedido pelo Ministro da Defesa, com a
finalidade de disciplinar a aplicação de leis, decretos e regulamentos ou estabelecer diretrizes e dispor sobre
matéria de sua competência específica.
5.5.2. Delegação de competência
As delegações de competência a pessoas são, normalmente, firmadas por Port. As delegações e
subdelegações funcionais serão, sempre que possível, consolidadas em uma única Port, ou constarão de
Regulamento, Regimento Interno, OI, INST ou NORM.
5.5.3. Portaria de caráter normativo
A fim de padronizar procedimentos no âmbito da MB, considera-se Portaria de caráter normativo aquela
que tenha a finalidade de disciplinar a aplicação de leis, decretos e regulamentos, visando estabelecer regras,
diretrizes, instruções ou procedimentos sobre a matéria de sua competência específica, que tenham caráter de
generalidade e de abstração, por se dirigirem a uma quantidade expressiva de destinatários e não serem
aplicáveis a um único caso concreto.
Ressalta-se que os “atos normativos de aplicação exclusivamente interna da OM” são de utilização
“restrita” e não estão abrangidos pelas determinações do Decreto nº 10.139/2019, tais como: Ordens Internas,
Pareceres, Ordens de Serviços e Despachos, dentre outros.
5.5.4. As portarias de pessoal são os atos referentes a agentes públicos nominalmente identificados.
5.6. CARTA
Forma de correspondência utilizada, na Administração Pública, em comunicações sociais. Utilizada para
transmitir informações, realizar solicitações ou fazer convites.
A Carta somente deverá ser utilizada em endereçamentos extra-MB.
5.7. CIRCULAR (Circ)
É o DA de correspondência por meio do qual os Almirantes, em cargo de Comando, Direção ou Chefia, e
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os Oficiais Superiores Comandantes de Força promovem alterações de DA normativos, exceto Portarias, ou


divulgam assuntos de caráter temporário que devam ser do conhecimento de um elevado número de OM.
5.7.1. Regras Gerais
a) a Circ é um DA de caráter temporário, cuja vigência deve estar explicitamente declarada, não podendo
estender-se para o ano seguinte ao da sua divulgação. É permitido, contudo, que Circ emitida nos meses de
novembro e dezembro, que precise vigorar também no ano seguinte, receba Número de Ordem relativo a esse
ano, embora possa ter vigência desde a data de sua emissão;
b) até o dia quinze de janeiro, as OM deverão emitir Circ renumerando, para o ano corrente, as Circ de
anos anteriores que tenham necessidade de permanecer em vigor; e
c) as Circ só poderão ser renumeradas caso o titular da OM permaneça o mesmo da época da sua edição.
Caso contrário, deverão ser reeditadas.
5.8. COMUNICAÇÃO PADRONIZADA (CP)
É o documento por meio do qual Elementos Organizacionais tratam de assuntos de rotina, sejam eles
dentro da própria OM ou envolvendo OM distintas.

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Quando a comunicação envolver o titular da OM, como origem ou como destinatário, deve ser empregado
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o Ofício.
5.8.1. Utilização
A CP deve ser regulamentada pelo titular da OM e usada nos casos estritamente necessários, ressaltando
que se destinam a dispensar tratamento expedito a assuntos exclusivamente de rotina, e no nível de decisão
dos Elementos Organizacionais envolvidos. Terá tramitação simplificada, podendo tramitar diretamente entre
remetente e destinatário.
A redação da CP empregará forma de tratamento e verbos compatíveis com os Elementos Organizacionais
envolvidos.
5.9. COMUNICAÇÃO PADRONIZADA DE PROCESSOS JUDICIAIS (CPPJ)
É o documento de âmbito interno da MB, por meio do qual as Centrais de Processos Judiciários (CPJ)
encaminharão documentos relativos a processos judiciais para prestação de informações e/ou cumprimento de
decisões judiciais.
A CPPJ destina-se, portanto, a dispensar tratamento expedito e prioritário a assuntos de justiça, sendo a
mesma classificada como URGENTE.
5.9.1. Texto
- Modelo
Cada CPPJ utilizará, obrigatoriamente, um texto previamente aprovado.
- Preenchimento
As CPPJ podem ser vistas como formulários pré-impressos que veiculam informações nos termos
padronizados.
- Forma de Tratamento
A redação da CPPJ empregará a forma de tratamento e verbos compatíveis com os Elementos
Organizacionais efetivamente envolvidos.
5.9.2. Assinatura
A CPPJ será assinada pela autoridade interna da OM que estiver autorizada a fazê-lo. Quanto ao formato
e disposição datilográfica, obedecerá às regras já estabelecidas.
5.9.3. Cópias
A indicação “Cópias” será digitada respeitando as regras já estabelecidas no Manual Técnico de Produção
de Documentos da MB, no que couber.
A CPPJ será confeccionada em três vias, sendo uma original e duas cópias, onde uma cópia será arquivada
na CPJ de origem, com anexo, sem apensos e a outra enviada à CPJ/GCM, sem anexos.
5.9.4. Autorização
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A implementação da CPPJ observará os termos das Normas para Organização e o Funcionamento do


Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha (SAJCM).
5.9.5. Delegação de competência
Como a CPPJ exige a delegação de competência do Titular da OM a um subordinado para tratar de
assuntos jurídicos, a autorização para assiná-la estará registrada em Portaria, desde que não esteja delegada
em outro documento.
5.10. DESPACHO (Desp)
É o DA de correspondência utilizado, exclusivamente, no âmbito interno da MB, em continuação ao Of.
5.10.1. Utilização
O Desp, como DA que dá continuação a um Of, deverá se restringir aos casos em que se fizer necessário
desencadear ações consecutivas que recomendem a tramitação do expediente por diversas OM.
Se um Of puder ser solucionado sem Desp, será respondido por outro Of, ou por qualquer outra forma
cabível.
Caso a OM receba um ofício sem tramitação via, cujo assunto não seja de sua competência, poderá
elaborar um despacho encaminhando o ofício para a OM responsável pelo assunto.

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5.10.2. Expediente
Expediente é o conjunto formado pelo Of inicial e seus Despachos. Engloba, portanto, vários DA.
5.11. DESPACHO DECISÓRIO (DD)
É o DA de correspondência expedido pelo CM, em virtude de competência regimental ou delegada, com
a finalidade de proferir decisão sobre requerimento submetido à sua apreciação ou para ordenar a execução
de serviços.
5.12. MEMORANDO (Memo)
É o DA de correspondência mediante o qual o CM e os Titulares de OM transmitem aos seus subordinados,
ordens, decisões e recomendações de caráter sucinto e que impliquem cumprimento imediato.
5.13. OFÍCIO (Of)
É o DA de correspondência por meio do qual o CM e os Titulares de OM correspondem-se entre si,
podendo ser assinado por delegação de competência por outro oficial ou servidor assemelhado.
5.14. OFÍCIO EXTERNO (OfExt)
É o documento pelo qual o CM e os titulares de OM se correspondem com autoridades e entidades extra-
MB a respeito de assunto técnico ou administrativo, de caráter exclusivamente oficial, podendo ser assinado
por delegação de competência por outro oficial ou servidor assemelhado.
5.15. REQUERIMENTO (Req)
É o DA de correspondência mediante o qual uma pessoa se dirige a uma autoridade para pleitear direitos
previstos na legislação.
5.15.1. Encaminhamento
a) os Req tratando de assuntos de rotina serão encaminhados à autoridade destinatária sem Of;
b) os Req dirigidos à autoridade extra-MB serão encaminhados por meio de OfExt, no qual se mencionará
o nome do requerente e se resumirá o direito que estiver sendo pleiteado; e
c) os Req em grau de recursos dirigidos contra ato de autoridades navais devem ser encaminhados por
Of, via autoridade recorrida, a fim de propiciar a adequada instrução e abreviar a solução do pleito.
5.15.2. Conhecimento
Todo Req será restituído ao interessado, para que tome conhecimento do despacho exarado pela
autoridade destinatária.
5.15.3. Novos documentos
Quando, em decorrência do processamento do requerimento, forem enviados ao requerente,
documentos não encaminhados inicialmente, estes serão relacionados logo abaixo da rubrica, após a palavra
“Anexo:”. Este lançamento, conforme a situação, deverá ser feita manualmente ou digitado. Deverá, ainda,
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conter a rubrica do responsável.


5.15.4. Restituição
A restituição do Req ao interessado será endereçada à OM do requerente, quando couber, por meio de
Of, podendo, alternativamente, ser usada a forma expedita.
5.16. ATESTADO
É o DA declaratório pelo qual os Titulares de OM ou autoridade delegada comprovam, a pedido, um fato
ou situação de que tenham conhecimento.
5.17. CERTIDÃO
É o DA declaratório mediante o qual os Titulares de OM declaram a existência de fatos com base em
documentos existentes na OM.
5.18. CURRICULUM VITAE
5.18.1. Propósito
Padronizar a confecção dos “curriculum vitae” relativos à militares da MB, para uso de Organizações extra-
MB, brasileiras ou estrangeiras.

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5.18.2. Normas Gerais
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a) o “curriculum vitae” deverá se limitar ao registro, na sequência, das seguintes informações: DADOS
PESSOAIS, CARREIRA, COMISSÕES, CURSOS, CONDECORAÇÕES e TRABALHOS PUBLICADOS;
b) serão evitadas abreviaturas, de modo a permitir que as informações sejam entendidas fora do âmbito
naval; e
c) os cursos e comissões inerentes à área de inteligência não deverão constar do “curriculum vitae”.
5.18.3. Normas Específicas
a) dados pessoais - relacionar apenas data de nascimento, naturalidade, estado civil, nomes da esposa e
filhos (destes, sem sobrenome);
b) carreira - relacionar os Postos ou Graduações, com as respectivas datas de promoção, em ordem
crescente de antiguidade. Não incluir as expressões “por merecimento” ou “por antiguidade”;
c) comissões - relacionar, por extenso, os nomes das OM onde serviu, evitando repeti-los caso nelas tenha
servido mais de uma vez. Não incluir OM pelas quais tenha passado como destacado ou como aluno. Quando
exercidas funções de Comando e Direção, citá-las, entre parênteses, após o nome da OM;
Para quem serve ou serviu no CIM, deverá ser citada a OM a qual esteja subordinada. No caso de haver
servido nos órgãos de inteligência diretamente subordinados à Presidência da República, deverá ser citado
Presidência da República.
d) cursos - relacionar os cursos de graduação e pós-graduação realizados extra-MB e os cursos de
relevância para a carreira, iniciando por aquele de formação de Oficial ou Praça.
Não incluir cursos expeditos de duração inferior a três meses. Citar instituição de ensino, quando o curso
for extra-MB;
e) condecorações - relacionar, pelo nome oficial e por ordem de precedência, as condecorações e
medalhas com as quais tenha sido distinguido, citando o grau, entre parênteses, se for o caso; e
f) trabalhos publicados - relacionar os trabalhos publicados.
5.18.4. Local, data e assinatura
Ao final, deverão constar do “curriculum vitae” o local, a data de sua elaboração, o Posto ou a Graduação,
a atual função e a assinatura do militar a que ele se refere, ou outra forma de autenticação.
5.19. ORDEM DO DIA (OD)
É o DA declaratório mediante o qual o CM e os Titulares de OM exaltam datas históricas ou fatos significativos.
As OD poderão ser encaminhadas a Órgãos extra-MB, ouvido o GCM.
5.20. ORDEM DE SERVIÇO (OS)
É o DA declaratório por meio do qual o CM e os Titulares de OM registram:
Determinação técnica ou administrativa expedida por escrito por autoridade, CM e titulares de OM, e
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dirigida a responsáveis por serviços, tarefas ou obras, autorizando-os no que concerne a:


- direitos e obrigações do pessoal, relativos a direitos pecuniários, citações meritórias, alterações de
função, alterações de cargo (militar e servidor) e credenciamentos para efeito de segurança;
- ratificação de atos de subordinados;
- punições impostas a Oficiais e Suboficiais; e
- designação de pessoal para funções em âmbito interno.
5.21. PARECER
É o DA declaratório pelo qual especialistas emitem opinião fundamentada sobre determinado assunto.
5.21.1. Composição
O texto conterá o histórico do problema, a análise fundamentada e uma conclusão, observando, no que
couber, o contido no Manual Técnico de Produção de Documentos da MB, para os textos de correspondência.
Como o Parecer expressa um juízo contendo, portanto, uma opinião abalizada, visando a esclarecer e
propor solução para matéria controversa, o texto será fundamentado e elucidativo, amparando-se na legislação
vigente e em conhecimentos técnicos amplamente aceitos.

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Quando houver necessidade de mencionar algum documento, este será diretamente citado no texto, pois
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não está previsto o uso de “Referência:” para este tipo de documento.


O Parecer será assinado pela autoridade especialista no assunto, responsável por sua elaboração.
Imediatamente após a assinatura, será digitado o Termo de Aprovação, que será assinado pela autoridade
Titular da OM, que deverá ser hierarquicamente superior àquela que emitiu o Parecer.
Os Pareceres usam “Cópias:”. A indicação “Cópias:” será colocada no canto inferior esquerdo da última
folha do documento, após a assinatura do Termo de Aprovação.
5.21.2. Pareceres da Consultoria Jurídico-Adjunta do Comandante da Marinha (CJACM)
Obedecem a regras específicas, não abrangidas por estas Normas.
5.21.3. Pareceres sobre proposições legislativas
São objeto de confecção de Parecer, os Projetos de Lei, as Propostas de Emendas à Constituição, os
Projetos de Decreto Legislativo, os Projetos de Resolução, as Medidas Provisórias e outras proposições de
legislação.
Tais Pareceres têm por propósito subsidiar o posicionamento da MB, com vistas ao desenvolvimento de
ações de esclarecimento junto aos parlamentares, bem como orientar o envio de respostas a consultas feitas à
MB.
5.21.4. Orientações sobre Pareceres sobre proposições legislativas
a) avaliação
- As proposições possuirão uma avaliação inicial do GCM;
b) forma de Acompanhamento
- A forma de acompanhamento das proposições dependerá da avaliação dos efeitos que possam ter sobre
os interesses e atribuições da MB; e
c) da avaliação inicial, uma das ações a seguir será desencadeada:
- as proposições que possam trazer reflexos diretos sobre os interesses da MB serão enviadas para as OM
às quais o assunto esteja afeto, com cópia ao EMA e aos ODS correspondentes, com solicitação formal de
Parecer; e
- as proposições que, apesar de não trazerem reflexos diretos sobre os interesses da MB, necessitem ser
acompanhadas, serão enviadas para conhecimento das OM incumbidas do assunto, com cópias ao EMA
e aos ODS correspondentes, para conhecimento.
5.21.5. Emissão de pareceres
As OM solicitadas a opinar deverão transmitir seus Pareceres ao GCM, por ofício, contendo cópia para o
EMA e ODS, que atuarão por veto, quando contrários a conclusão.
Entretanto, qualquer OM que identificar, em uma proposição recebida apenas para conhecimento,
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aspectos relevantes com reflexos sobre os interesses da MB, deverá emitir o Parecer, mesmo que não tenha
sido formalmente solicitado.
5.21.6. Composição
Os Pareceres deverão ser compostos das seguintes partes: Propósito, Análise e Conclusão.
a) propósito - deverá conter, de forma objetiva, um resumo do propósito da proposição;
b) análise - deverá abordar toda a parte técnica especializada sobre o assunto, enfocando, quando couber,
os aspectos jurídicos pertinentes e os reflexos sobre os interesses da MB. Poderá ser subdividida, conforme a
necessidade do texto; e
c) conclusão - com base na análise efetuada, a conclusão deverá conter expressamente a sugestão de
como a MB deve posicionar-se frente à proposição: favorável, contrária, favorável com emendas, nada a opor,
sem impactos para a MB etc.
Se forem necessárias emendas, estas devem ser explicitadas na conclusão, com a redação proposta,
citando os dispositivos a serem substituídos, suprimidos, aglutinados ou incluídos, devendo a justificação das
emendas constar da Análise.

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Sempre que for viável, deve ser buscada a solução de adequar as proposições aos interesses da MB, ou
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eliminar os aspectos adversos, pela via das emendas ao seu texto.


Tanto a proposta de rejeição total de uma proposição quanto a de alterações deverão ser apresentadas
com argumentação em nível suficiente para subsidiar futuras ações em âmbito externo.
5.21.7. Parecer por mensagem
De acordo com o teor da informação, e em proveito da rapidez do processo, é admitida e até
recomendável a emissão do Parecer por mensagem, endereçada ao GCM com informação para o EMA e ODS
que atuarão por veto.
5.21.8. Consultas feitas por órgãos extra-MB
A OM que for consultada por órgão não pertencente à MB, para emissão de Parecer sobre proposição
legislativa, deverá encaminhá-lo, acompanhado de cópia da solicitação, ao GCM, com cópia para o EMA e ODS.
O GCM encarregar-se-á da remessa da resposta ao órgão solicitante.
5.21.9. Requerimentos de Informação
Os Requerimentos de Informação (RI) endereçados ao CM serão enviados às OM incumbidas do assunto.
As respostas aos RI devem ser dadas de forma direta, com a transcrição de cada pergunta e respectiva
resposta, obedecendo-se aos requisitos de prazo e exatidão, preceituados no art. 50, § 2º da Constituição
Federal, sendo encaminhados diretamente ao GCM, com cópias ao ODS correspondente e ao EMA.
5.21.10. Prazos
Os prazos máximos, contados desde a data de recebimento das solicitações pelas OM, até a entrada das
respostas no GCM, são os seguintes:
- Parecer sobre proposições com tramitação ordinária: quarenta dias;
- Parecer sobre proposições com tramitação em regime de preferência (prioridade ou urgência): vinte
dias; e
- Respostas a RI: vinte dias.
Prazos menores poderão ser estipulados expressamente pelo GCM nos documentos de remessa das
proposições, sempre que o caso concreto assim o exigir.

5.22. TERMO
É o DA declaratório lavrado por pessoa especificamente autorizada - em alguns casos, por mais de uma -
com a finalidade de relatar fatos, inventariar bens ou documentos, escritura escriturar resultados de inspeções
e vistorias ou descrever formalmente qualquer outra situação.
Os Termos de Abertura e de Fechamento dos livros oficiais, que comissionam responsáveis para rubricar
suas folhas e que certificam o cumprimento deste procedimento, não são regulamentados por estas Normas.
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MANUAL TÉCNICO DE ELABORAÇÃO DE
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DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS DA MB
CAPÍTULO 1
COMPOSIÇÃO DOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS

1.1. ESTÉTICA E METRIFICAÇÃO


A estética e a metrificação das diversas espécies de DA serão apresentadas nos modelos eformas gráficas. Como
regra, o espaçamento indicado nos modelos implica que a redação começará nesse último espaço.
Exemplo:
Ofício - entre o texto e a assinatura, são quatro espaços, ou seja, a redação do nome daautoridade será nesse
quarto espaço.
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1.2. CONFIGURAÇÕES
1.2.1. Tipo de arquivo
Devem ser utilizados os formatos de arquivo ODF “Open Document Format” ou PDF “Portable Document Format”,
conforme previsto nos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING).

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Os documentos trocados entre OM ou enviados para órgãos extra-MB deverão, sempre que possível, ser gerados no
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formato PDF, exceto quando houver necessidade de alteração, pela OM de destino, do DA no seu formato original. Como
exemplo, minutas de normas enviadas para aprovação pelo ODS. Nesse caso, deverão ser utilizados os formatos de arquivo
ODF.
As extensões de documentos mais utilizadas são:

1.2.2. Tipo de letra


Será utilizada a letra com fonte “Carlito” ou “Calibri”, estilo “Normal”, na cor preta e tamanho “12” para o texto em
geral, inclusive na continuação e numeração de páginas, “11” nas citações e “10” nas notas de rodapé. Não deverá haver
abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra forma de
formatação que afete a apresentação e a sobriedade do documento. As palavras estrangeirasdevem ser grafadas em
itálico, exceto as estrangeiras ou de formação híbrida de uso comumou aportuguesada, onde não há necessidade de
destaque, como, por exemplo: internet, mouse, deficit.
Para o SIGILO, PRECEDÊNCIA e INFORMAÇÃO PESSOAL será empregada fonte Carlito ou Calibri, negrito, tamanho 14,
na cor preta, exceto para a descrição da Lei, que utilizará a fonteCarlito ou Calibri, itálico, na cor preta e tamanho 8.
1.2.3. Tipo de papel
Empregar como tamanho de papel para impressão o A-4 (29,7x21cm), na cor branca, inclusive as cópias.
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1.2.4. Margens
Esquerda: 3,0 cm
Direita: 1,5 cm
Superior e Inferior: por padrão, serão 2,0 cm, podendo ser ajustadas de acordo com o conteúdo do cabeçalho e
rodapé assim como para ajuste ao conteúdo do documento.
1.2.5. Impressão
Os DA e seus anexos deverão ser impressos, quando necessário, em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens
esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho / espelhado).
1.2.6. Marcações de precedência, sigilo e informação pessoal
No cabeçalho, serão apostas abaixo da indicação de “CÓPIA” e acima da marcação de páginas em continuação,
quando houverem, e acima da marcação do NUP / numeração de páginas, no rodapé, quando houverem.
a) somente precedência ou sigilo - a marcação será aposta em todas as páginas do documento, de forma
centralizada, no cabeçalho e no rodapé, a aproximadamente 1,0 cm das margens superior e inferior da folha.
b) sigilo e precedência - no caso de um DA necessitar das duas marcações, a da precedência será aposta abaixo da
marcação do grau de sigilo.

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c) Informação Pessoal - no canto superior direito, abaixo da marcação de precedência, quando houver, e usando a
expressão “(nos termos da Lei nº 12.527/2011, regulamentada pelo Dec. nº 7.724/2012)”.

1.3. PARTES BÁSICAS


O DA é composto pelas seguintes partes básicas: cabeçalho, texto, assinatura e cópias oudistribuição.
1.4. CABEÇALHO
O cabeçalho poderá conter as seguintes subdivisões, de acordo com o DA:
Timbre, Nome da OM, Grupo Indicador, Título e Número de Ordem, Local e Data, Origem,Destinatário, Via, Assunto,
Referência, Anexo e Vocativo.
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1.4.1. Timbre
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a) Tipos de timbre - há os seguintes timbres, aplicáveis aos DA:


O Brasão será utilizado no tamanho de 2,0 cm x 2,0 cm e será utilizada as ArmasNacionais disponibilizada pelo
Governo Federal e pela DAdM.

b) impressão do timbre
Quanto à impressão do timbre, estabelece o Decreto nº 80.739, de 14NOV1977:
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c) uso nas cópias


I) os timbres que possuem as Armas Nacionais serão utilizados nos originais dos DA e nas cópias; e
II) as cópias dos DA cujo trâmite seja realizado por meio físico serão distinguidas do original pela aposição
da palavra “CÓPIA”, na impressão (carlito/calibri, negrito, tamanho 14, na cor preta) ou carimbada na primeira página, no
canto superior direito.
1.4.2. Nome da OM
a) é utilizado em alguns DA e identifica a OM expedidora. Nos DA de âmbito interno, quando o nome por extenso
não couber em uma única linha, poderá ser usada a forma resumida, conforme os exemplos a seguir:
Para a Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí: DELEGACIA EM ITAJAÍ.
Para a Agência da Capitania dos Portos em Aracati: AGÊNCIA EM ARACATI.

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b) nos DA de âmbito externo, o nome da OM deverá ser escrito por completo e por extenso, exceto os numerais,
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conforme os exemplos a seguir:

c) os nomes muito extensos poderão ser separados em mais de uma linha, sem divisão depalavras, de modo que a
linha inferior seja ligeiramente menor que a superior.

1.4.3. Grupo indicador


a) composição
O Grupo Indicador é composto de três elementos, conforme exemplificado a seguir:

Em que:
20 - 1º elemento – representa o Elemento Organizacional da OM responsável pelaconfecção do documento.
023.131 – 2º elemento – representa o código da classificação sugerida para oarquivamento.
63057.000001/2021-31 - 3º elemento - Protocolo do DA anterior, quando houver.
b) regras de escrituração:
I) os dois primeiros elementos são de escrituração obrigatória;
II) a escrituração do terceiro elemento é obrigatória somente quando a elaboração deum DA é resposta de outro; e
III) quando o DA contiver diversos números de protocolos poderá ser escrituradoconforme o exemplo a seguir,
admitindo no máximo dois por linha:
1.4.4. Título e número de ordem do “DA”

a) titulo
Identifica a espécie de DA. Usa-se, comumente, uma expressão-titulo no cabeçalho, normalmente antecedendo
o número de ordem.
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b) número de ordem
A atribuição de sequência para o número de ordem poderá ser anual ou continua.
I) Sequência Anual
O número de ordem é atribuído sequencialmente, recomeçando pela unidade a cada ano, para cada espécie de
DA, com exceção do Of e OfExt que terão a mesma numeração sequencial. O número de ordem não deve ser
complementado com zeros à esquerda de números significativos;
II) Sequência Departamental
- Documentos de Correspondência e Declaratórios
Esta forma somente pode ser empregada em OM cujo titular seja Almirante ou que expeça elevado número de
DA, onde cada departamento, ou equivalente, terá seu próprio controle de numeração dos documentos. É semelhante à
forma anterior, antecedida da identificação do elemento organizacional responsável pela elaboração do DA, conforme os
exemplos a seguir:

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- Documentos Normativos
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Este tipo de numeração é usada para todos os DA Normativos (exceto Portaria).


A OM expedidora identifica, por meio de uma regra lógica de formação, o elemento responsável pelo assunto,
ou o próprio assunto, a sua ordem sequencial e a sua edição, conforme os exemplos a seguir:

O Número de Ordem de um DA normativo cancelado ou renumerado só será reaproveitado após dois anos.
A reedição do DA normativo será indicada por uma letra maiúscula após o número de ordem, começando com “A”,
que indica a primeira reedição do documento, e em consequência, o cancelamento da edição anterior, conforme os
exemplos a seguir:

Observações:
- Atestado, Carta, Requerimento e Certidão, normalmente, não são numerados. Todavia, caso julgado conveniente,
as OM que utilizam com frequência alguns destes DA poderão numerá-los;
- o número de ordem, quando enunciado verbalmente, deve sê-lo pelo número enão pela sequência de algarismos,
salvo se for o segundo componente de número separado por traço de união e inferior a dez. Os sinais gráficos de separação
entre partes componentesdo número de ordem também não devem ser pronunciados.
Exemplos:

1.4.5. Local e data


a) nos DA de âmbito interno e externo, o município, a UF e a data em que foi assinado,digitado por extenso, com
alinhamento à direita, conforme exemplificado a seguir:

b) nos casos específicos de navios em comissão, onde haja a necessidade de assinatura dealgum documento, adotar
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o seguinte procedimento:
I) navio em comissão realizando travessia entre portos localizados em cidades distintas.Utilizar a formatação:

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II) navio em comissão entre portos de mesma cidade ou com regresso previsto para omesmo porto de partida.
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Utilizar a formatação:
Em viagem, [Cidade], [UF], [dia] de [mês] de [ano].

1.4.6. Origem
Quando aplicável, será escriturada usando-se a denominação oficial do cargo da autoridade expedidora,
precedido de “Do:” ou “Da:”.
1.4.7. Destinatário
Serão destinatários de DA os titulares de OM e o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada. A este último, somente
poderão ser endereçados DA que tratem de assuntos de rotina.
Outras pessoas também poderão ser inseridas como destinatárias, dependendo do DA produzido (Carta, Ofício
Externo, entre outros).
As seguintes regras básicas serão aplicáveis, devendo-se observar o contido no Decnº 9.758/2019:
a) a indicação de Destinatário será:
I) nos DA de âmbito interno: utilizando-se a denominação oficial do cargo do Titular daOM, precedido de “Ao:”,
“À:”, “Aos:” ou “Às:”; e
II) nos DA de âmbito externo: para os DA destinados a agentes públicos do Poder Executivo Federal, será utilizado
apenas o cargo de quem é dirigido o DA. Para os demais destinatários, será utilizado a devida forma de tratamento seguida
do nome e cargo;
b) a autoridade em exercício interino faz jus à forma de tratamento devida ao cargo que estiver ocupando;
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c) quando um DA for endereçado a várias autoridades, estas serão relacionadas emsequência hierárquica, precedido
de “Aos:”:
I) havendo mais de uma autoridade de mesmo posto, estas poderão ser apresentadas em ordem alfabética de seus
cargos;
II) o número de originais dos DA cujo trâmite dar-se-á fisicamente será igual ao númerode destinatários mais a via
do arquivo, sendo todos assinados pela autoridade expedidora;
III) no endereçamento será usada a forma de tratamento devida a cada um dos destinatários, quando cabível, e, caso
a nomenclatura do cargo seja muito extensa, poderá ser continuada em mais de uma linha, sem divisão de palavras,
alinhando-se ao início do cargo do destinatário, conforme o exemplo a seguir:

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IV) nas comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, o pronome de tratamento no
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endereçamento será “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua Excelência a Senhora”.


V) nas comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Senhoria, o pronome de tratamento no
endereçamento será “Ao Senhor” ou “À Senhora”, não sendo utilizada as expressões “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua
Senhoria a Senhora”.
d) serão evitadas redundâncias na escrituração do destinatário. Assim, para não escrever “Agente da Agência” e
casos similares nas Capitanias, Comandos, Delegacias e Diretorias serásuprimida a primeira palavra do nome dessas OM,
conforme os exemplos:

e) quando o DA destinar-se à Delegacia ou Agência, de Capitania dos Portos ou Fluvial,deverá ser empregada a
forma resumida de tratamento, conforme os exemplos a seguir:
Delegado {Fluvial} de Presidente Epitácio → Delegado de Presidente Epitácio
Delegado {da Capitania dos Portos} em São Francisco do Sul → Delegado em SãoFrancisco do Sul
Agente {da Capitania dos Portos} em Tramandaí → Agente em Tramandaí
Capitão dos Portos {da Capitania dos Portos} do Rio Paraná → Capitão dos Portos doRio Paraná
1.4.8. Via
A tramitação “Via” só se aplica a DA de âmbito interno que, antes do Destinatário, tenha que tramitar por
autoridades que devam conhecer ou se manifestar sobre o assunto.
Regras gerais:
a) a ordem de tramitação “Via” independe da antiguidade das autoridades endereçadas, prevalecendo a
necessidade de quem deve conhecer primeiro;
b) evitar tramitações desnecessárias;
c) os DA “Via” permitem que – caso a autoridade intermediária nada tenha a comentar ou acrescentar – seu
encaminhamento ao destinatário (ou à próxima autoridade “Via”) se dê sem a elaboração de despacho;
Nesta situação, em se tratando de DA com trâmite físico, a autoridade intermediária aporásua rubrica no DA, sobre o
carimbo da OM, colocado no verso da primeira folha do ofício inicial (original), enviando uma cópia para as OM listadas
na indicação de cópias, acompanhada da data em que está rubricando. Quando o DA for impresso frente e verso, o
carimbo será colocado ao lado da assinatura ou abaixo, caso haja espaço. Para DA com trâmite eletrônico, observar o
contido no capítulo 2 deste manual;
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d) quando uma autoridade “Via” desejar que outra não incluída na tramitação “Via” inicial, tome conhecimento ou
se pronuncie, poderá despachar para essa autoridade, incluindo-a na tramitação “Via” ou, o que é mais recomendável,
consultá-la por meio de outro documento para prosseguir posteriormente com a tramitação “Via”;
e) a autoridade incluída na tramitação “Via”, conforme mencionado anteriormente, encaminhará o DA à próxima
autoridade da tramitação “Via”, se ainda houver, ou ao destinatáriodo DA, salvo se existir recomendação em contrário no
despacho que recebeu;
f) uma autoridade “Via”, hierarquicamente superior à da OM de origem, desde que da mesma cadeia de Comando,
poderá restituir, por despacho, um ofício para reformulação ou informar por mensagem que o DA foi arquivado, enviando,
se julgar necessário, cópia às autoridades que tomaram conhecimento do assunto;
g) quando uma autoridade “Via” for de maior grau hierárquico do que o destinatário, o tratamento que precederá
será o do destinatário final;
h) não será permitida tramitação “Via” em DA dirigido a várias autoridades; e
i) quando uma autoridade “Via”, hierarquicamente superior a OM de Origem receber vários documentos sobre o
mesmo assunto, endereçados ao mesmo destinatário, poderá fazer um único ofício para essa OM de destino, anexando
todos estes DA, com cópia para OMde origem.
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1.4.9. Assunto
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A indicação do assunto será feita por meio de uma expressão clara e objetiva, conforme exemplificado a seguir:
Assunto: Programa Federal de Desregulamentação
A expressão “Remessa de Documento” não deve ser utilizada, devendo ser especificada, pelo menos, a discriminação
do documento enviado.
Exemplo: Remessa de Caderneta Registro.
Para efeito, considera-se “assunto de rotina” a remessa de informações funcionais periódicas, de documentos ou de
materiais, e a comunicação de fatos, mesmo não periódicos, com características de coisa comum, previstos na legislação
ou nos procedimentos vigentes e que não envolvam juízo de valor da própria OM, juízos de competência superior,
decisões, ordens ou determinações.
1.4.10. Referência
Se no texto de um DA interno houver necessidade em mencionar outros documentos, para maior facilidade, estes
deverão ser relacionados no cabeçalho. Para isso, usa-se a palavra “Referência:” ou “Referências:”, seguida de
escrituração que os identifique. Nos DA de âmbito externo as referências devem ser citadas no texto.
a) dados de uma Referência
A escrituração de um documento como referência deve ser feita de maneira a facilitar ao máximo a sua localização
pelos endereçados (destinatários, autoridades “Via” e autoridades constantes da distribuição ou que receberam cópia do
DA), devendo conter as seguintes informações:
I) espécie do documento, escrito de forma abreviada, preferencialmente;
II) numeração do documento, antecedida da abreviatura “nº”, seguida de barra e dos quatro dígitos referentes ao
ano em que o documento foi expedido;

III) dia, mês e ano, para documentos que não possuírem numeração própria, escritos de forma abreviada.

IV) quando sigiloso, o grau de sigilo, usando-se a forma abreviada entre parênteses (U),
(S) e (R);
V) origem do documento, indicando a sua sigla. Em alguns casos, a sigla pode ser substituída pela expressão “desta
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OM”, quando a referência for da OM de origem do DA, “dessa OM”, quando a referência for da OM de destino, sendo
vedado o uso de Indicativo Naval; e

b) regras gerais:
I) no texto, redigir a palavra “referência”, por se tratar de uma nota informativa, sempre em letra minúscula e grifar
o seu indicativo quando destacá-lo.

II) não colocar no texto parêntese fechado para indicar uma referência;
III) não se deve listar como referência um documento que não seja citado no texto;
IV) quando houver mais de um documento para ser relacionado como referência, serãolistados na ordem em que
forem citados no texto, precedidos de letras maiúsculas, obedecendo à ordem alfabética, seguidas de um parêntese;

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V) as letras de identificação só serão citadas no texto se houver mais de um documento, conforme os exemplos a
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seguir:
“ofício em referência” (só existe um ofício na lista de referência); e
“ofício em referência C” (existe mais de um ofício listado nas referências);
VI) a citação de documentos sigilosos em referência, por si só, não implica que o DA emelaboração deva ser sigiloso;
VII) a referência a um documento, preferencialmente, deve ser feita se todos os endereçados possuírem o
documento referenciado. Caso algum dos endereçados não possua o documento referenciado, cópia deste ser-lhe-á
encaminhada;
VIII) não se deve referenciar documentos com prazo de arquivamento vencido;
IX) no Despacho dado em continuação a um ofício, só deverá aparecer “Referência” ou “Referências” se houver
qualquer alteração nas referências do ofício inicial, podendo haver inclusão de referências quando este não as contiver; e
X) quando um DA fizer referência a um Documento Normativo, deverá ser escriturado o titulo e o número de
ordem. Se a referência for a uma Publicação, será citado o tituloabreviado e, entre parênteses, o ano da Edição ou o
número da Revisão e sua modificação,caso haja.
c) exemplos de referências:
I) Documentos publicados em Boletim da MB.

II) Documentos Normativos e Publicações:


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III) Várias referências:

1.4.11. Anexo
Quando o assunto tratado exigir o envio de documentos, deverão ser relacionados nocabeçalho como “Anexo:”
ou “Anexos:”.

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a) dados de um anexo
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A escrituração de um documento como anexo deve ser feita de maneira que fiqueperfeitamente identificado,
conforme os exemplos a seguir:

Os anexos de documentos relacionados no cabeçalho como “anexos” passam a serapensos.

Quando o anexo de um DA for um documento extra-MB, o mesmo deverá seridentificado de acordo com a
numeração do documento, conforme os exemplos a seguir:

b) Regras Gerais:
I) aplicar-se-ão, no que couber, as mesmas da Referência;
II) sempre que, num despacho, for alterada a relação de anexos, deve-se obedecer aocontido no capítulo 13 deste
manual;
III) no endereçamento das cópias deverão ser indicados os anexos que cadaendereçado receberá, conforme o
exemplo a seguir:

IV) DA que encaminhem cheques ou quaisquer outros valores deverão ter escriturados,explicitamente, esses anexos.
Não é permitido anexar dinheiro em espécie a DA que use serviço postal, restrição esta extensiva ao Serviço Postal da
Marinha (SPM);
V) Redigir a palavra “anexo” com letra minúscula no texto e quando se tratar de um anexo específico, dentre vários
anexos, redigi-lo com o respectivo indicativo em letra maiúscula grifada, conforme os exemplos a seguir:
VI) Não colocar no texto parêntese fechado para indicar um anexo.
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1.4.12. Vocativo
Alguns DA empregam, imediatamente antes do texto, o cargo ou a função genérica do destinatário, quando
houver, precedido de “Senhor” ou “Senhora”, exceto em DAendereçados aos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário,
situação em que se utilizará a expressão Excelentissimo Senhor. O vocativo termina sempre com vírgula.

1.5. TEXTO
A redação do texto deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza,
formalidade, concisão, simplicidade e objetividade.

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Para a confecção dos DA deverão ser observadas as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que passou
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a vigorar em 1º de janeiro de 2016, conforme Dec nº 6.583, de 29SET2008.


a) Transcrição de textos
A transcrição de trechos de outra fonte no texto de um DA contendo mais de três linhas, quando necessária, será
efetuada entre aspas, com recuo de texto e redução do tamanho da fonte para “11” e, ainda, mediante a identificação de
sua origem/autoria, ano e respectiva página. A fonte selecionada para transcrição deverá estar relacionada entre as
referências do DA, conforme exemplificado a seguir:

Os trechos com até três linhas deverão ser transcritos dentro do próprio parágrafo, entre aspas, com o mesmo
tamanho da fonte, antecedido pela identificação de sua origem/autoria (ano: respectiva página)
Segundo Cegalla (1992:.3) “... nosso sistema ortográfico não é rigorosamentefonético ...”.
b) Menção a Delegacias e Agências
No texto, a menção a Delegacias e Agências, de Capitanias dos Portos ou Fluviais,poderá ser na forma resumida.

1.5.1. Textos de “DA” de Correspondência


Os textos dos DA de Correspondência, exceto OfExt, serão elaborados conforme as orientações a seguir:
a) Divisão de itens
A sequência da exposição do assunto obedecerá ao desenvolvimento do raciocínio, devendo ser dividido em itens
sob o seguinte conteúdo:
I) Item 1 - Destina-se à exposição concisa e precisa de um fato, à apresentação de um problema ou à comunicação
de uma situação existente.
II) Item 2 - Destina-se ao estudo de um fato, discussão de um problema ou à análise deuma situação existente. Neste
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item, serão apresentados comentários e informações que tragam maiores esclarecimentos sobre o assunto ou que sirvam
de subsídios para a sua melhor elucidação.
III) Item 3 - Destina-se à apresentação da conclusão, solução proposta, providência solicitada ou ação recomendada.
IV) Item 4 - Poderá haver um quarto item destinado às informações complementares, importantes para a tramitação
do DA, como, por exemplo, a alteração do seu grau de sigilo eda tramitação.
Não há uma quantidade mínima de itens. Quando versar sobre assuntos simples,poderá ter um ou dois.
b) Subdivisão de itens
Para facilitar a apresentação e compreensão, os itens do texto poderão ser subdivididos em subitens, alíneas e
subalíneas.
1.5.2. Textos de “DA” Normativos
a) Os DA que utilizam textos normativos descrevem contextos mais complexos que dificilmente caberiam nos três
itens normalmente usados nos textos de DA de correspondência.
Seu texto deverá ser cuidadosamente planejado, dividindo-se o assunto em tantas partes quantas forem necessárias
para bem descrevê-lo, evitando-se redação que obrigue a consultas frequentes aos documentos relacionados nas
referências.

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As diversas partes do texto normativo, exceto na Portaria, serão colocadas sob a forma deitens e subitens, admitindo-
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se, quando necessário, a subdivisão em alíneas e subalíneas.


b) Os titulos de itens a seguir são usados com maior frequência: PROPÓSITO, CONCEITOS, GENERALIDADES,
DEFINIÇÕES, DISPOSIÇÕES GERAIS, DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS, DISPOSIÇÕES FINAIS, NORMAS COMPLEMENTARES,
RECOMENDAÇÕES, VIGÊNCIA e CANCELAMENTO.
c) Os seguintes itens terão destinação específica em texto normativo:
I) O primeiro será, obrigatoriamente, destinado ao “PROPÓSITO”;
II) Os últimos itens serão o de “VIGÊNCIA”, obrigatório, seguido, quando couber, pelode “CANCELAMENTO”;
III) No item VIGÊNCIA deve ser usada, de preferência, uma data precisa, tal como“nesta data” (a do documento)
ou uma data enunciada expressamente. E
IV) No item de CANCELAMENTO devem ser mencionados todos os documentos acancelar, evitando-se expressões
vagas como “revogam-se as disposições em contrário”.
d) Para o caso particular de Portaria, o texto será elaborado conforme as divisões a seguir:
I) Artigo (Art.)
É a unidade básica para apresentação, divisão ou agrupamento de assuntos. Serão designados pela abreviatura
“Art.”, seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, e sem traço antes do início do texto. Os textos
dos artigos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto final, exceto quando tiverem incisos, caso em
que serão encerrados por dois pontos.
Os artigos podem desdobrar-se, por sua vez, em parágrafos ou em incisos; osparágrafos em incisos, os incisos em
alíneas e as alíneas em itens.
II) Parágrafos
Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo.
Parágrafo sempre foi disposição secundária de um artigo por meio do qual se explica ou modifica a disposição
principal.
No singular o parágrafo é representado pelo sinal gráfico “§” e no plural “§§”. A representação do parágrafo deve
ser seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas um, a
expressão “parágrafo único” por extenso.
III) Incisos, Alíneas e Itens
Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo se o assunto nele tratado não puder ser
condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos são indicados por algarismos
romanos, as alíneas por letras e os itens por algarismos arábicos.
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As alíneas constituem desdobramento dos incisos e dos parágrafos. A alínea será grafada em minúsculo e seguida de
parêntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alíneas faz-se por meio de itens grafados em algarismos arábicos seguidos
de ponto (1.; 2.; etc.).
1.5.3. A seguir as formas de itenização nos documentos:

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Ao citar as formas de divisão/subdivisão dos DA, utilizar apenas a identificação do mesmo, não seguida de “.”, “)” ou
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“-”, e no caso de alíneas, inserir a identificação com sublinhado.


“... de acordo com a subalínea II, alínea b, inciso 3.2.1 ...”
1.5.4. Verbos
Serão usados os seguintes verbos, conforme a posição hierárquica da autoridade que elabora o DA em relação à:
a) Autoridade superior ou equivalente:
apresentar, restituir, consultar, solicitar, participar, transmitir, levar ao conhecimento, submeter.
b) Autoridade não subordinada:
apresentar, restituir, consultar, solicitar, participar, transmitir, comunicar, esclarecer, informar, encaminhar e
remeter.
c) Autoridade subordinada:
apresentar, restituir, determinar, remeter, recomendar, enviar, comunicar, esclarecer einformar.
1.5.5. Formas de Tratamento
A forma de tratamento será por extenso quando o DA de correspondência for endereçado para órgãos fora da
estrutura hierárquica do MD e será de forma abreviada quando o DA for endereçado para Órgãos dentro da estrutura do
MD. Em sua elaboração deverão ser observados os pronomes de tratamento, vocativos, endereçamentos e abreviaturas
atinentesàs autoridades do Ministério da Defesa e dos Poderes da União.
Quando o tratamento do destinatário for “Vossa Senhoria”, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor” ou “À
Senhora”, não sendo utilizada a expressão “A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)”.
a) O vocativo a ser empregado nas comunicações deve ser seguido do cargo respectivo.

b) No envelope o endereçamento terá a seguinte forma, de acordo com a autoridade dedestino do DA:
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c) Qualificativos
O texto de alguns documentos empregará, quando cabível, expressões qualificativas pertinentes às autoridades ou
Órgãos que a elas fazem jus, conforme os exemplos a seguir: “..., junto ao Colendo Tribunal Regional Eleitoral ...” “..., haver
o Egrégio Tribunal de Justiça ...”
1.5.6 - Regras gerais de tratamento
As seguintes regras gerais serão observadas nos textos dos DA.

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a) Referências a autoridades
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Nas referências a autoridades, empregam-se os titulos dos cargos sem qualquer forma de tratamento, conforme os
exemplos a seguir:

b) Empregos de possessivos
Embora correto, será evitado, na forma cerimoniosa de Excelência, o emprego depossessivos “seu” e “sua” e das
variações pronominais “o” e “lhe”.
É preferível usar as formas dos exemplos a seguir:
“Tenho a honra de remeter para exame ...”“... conforme é do vosso conhecimento,...”
c) Representante diplomático
O titulo de representante diplomático deve seguir-se ao nome da pessoa: “O Excelentissimo Senhor ...(NOME)...,
Embaixador do ...”
d) Convites de qualquer natureza
Nos convites, o tratamento a empregar será, conforme couber, “V. Exa.”, “V. Sa.” ou “Sr.”.
1.6. ESCRITURAÇÃO DO NÚMERO ÚNICO DE PROTOCOLO (NUP)
O Número Único de Protocolo (NUP) é a numeração utilizada para controle de seus documentos, avulsos ou processos, no
Sistema Protocolo Integrado que busca a integração das informações em tramitação nos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal e, no caso da MB, entre as suas Organizações Militares. A constituição do NUP seguirá a legislação em vigor,
devendo integrar os seguintes DA produzidos: INST, NORM, Port, IN, Carta, Circ, CP, Of, OfExt, Desp, Memo, DD, OD, OS e CPPJ,
além de todos os DA classificados como sigilosos, independentemente de virem a constituir ou não um processo.
a) Abrangência
I) a todos os Processos deverá ser atribuído um NUP;
II) as OM, aqui definidas como Unidades Protocolizadoras (UP), ao produzirem os DA, deverão atribuir um NUP antes da
sua expedição; e
III) Quando a UP receber um DA, de uma OM da MB, deverá conservar o NUP atribuído pela UP de origem. Caso o
documento não possua o NUP, a UP recebedora deverá atribuir o referido número, inserindo-o na papeleta de
encaminhamento.
b) Atribuição do NUP
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Após criadas, as OM deverão solicitar, à DAdM, a atribuição de código NUP, através de mensagem, contendo sua
denominação, sigla e endereço.
Para os casos de alteração de denominação, as OM deverão solicitar, por mensagem, aatualização da relação de códigos.
As OM que não utilizam o Sistema de Gerência de Documentos homologado pela Marinha deverão baixar o programa
gerador de dígito verificador para NUP, na página da DAdM na intranet.
c) Formas de escrituração do NUP

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1.7. EMPREGO DE SIGLAS E ABREVIATURAS
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O uso desses recursos obedecerá ao que estiver estabelecido em publicações específicas em vigor, como o MANUAL DE
ABREVIATURAS, SIGLAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS DAS FORÇAS ARMADAS (MD33-M-02).
a) Limitação de uso
Não deverão ser utilizadas siglas e abreviaturas que não sejam conhecidas pelo destinatário. Especial cuidado deve ser
observado quanto ao emprego de siglas em DA de âmbito externo que, embora divulgadas na MB, sejam desconhecidas da
autoridade destinatária.
b) Regras gerais
I) As siglas não sofrem flexão de gênero, número e grau.
II) A abreviatura empregada pela primeira vez no texto será precedida de seusignificado escrito por extenso.
Nos DA de âmbito interno, esta regra não será obrigatória para as siglas e abreviaturasde uso comum e de conhecimento
geral na MB.
c) As abreviaturas e siglas militares serão empregadas somente nos documentos trocadosentre autoridades militares.
1.8. MENÇÃO A PESSOAL
A menção a pessoal no texto obedecerá às regras apresentadas a seguir. A expressão(NOME) indica que todas as
letras do nome serão escritas com letras maiúsculas.
a) Oficiais e praças
Serão citados pelo posto e corpo (ou quadro), exceto a abreviatura do Corpo da Armada (CA), ou pela graduação e
especialidade seguidos do nome conforme os exemplos a seguir:

Quando se tratar de sua primeira menção, após o corpo (ou quadro) ou a especialidade, deverá ser incluído o Número
de Identificação de Pessoal (NIP).
Quando a Praça possuir subespecialização, esse dado será inserido, quando necessário, imediatamente após sua
especialidade.
b) Pessoal civil
Antes do nome do servidor, serão colocados sua categoria funcional e NIP, podendo, caso seja necessário, incluir o
número da Matrícula SIAPE, conforme consta dos exemplos a seguir:
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c) Militares da reserva remunerada e reformados


Após o Posto ou a Graduação, deverá ser indicada a classe da reserva a que pertencem,(RM1) para os Militares da
Reserva Remunerada e (Refº) para os Reformados, seguido do quadro/especialidade, conforme os seguintes exemplos:

d) Militares da reserva não-remunerada


Após o Posto ou a Graduação, deve ser indicada a classe da reserva a que pertencem(RM2, RM3 ou RM4) seguido
do quadro/especialidade, conforme os exemplos a seguir:

1.9. DATAS, HORAS E NÚMEROS


As regras a seguir serão obedecidas no texto dos documentos:

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a) Datas
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As datas devem ser escritas sem que o algarismo indicativo do dia do mês seja precedido de zero (exemplo: 2 de
maio de 2017 e não 02 de maio de 2017). O primeiro dia do mês será indicado por “1º”.
A indicação do ano não deve conter ponto entre a casa do milhar e a da centena.
Somente no texto dos documentos internos, as datas de uso corrente serão grafadas com nove caracteres, sob o
formato DDMMMAAAA.
Exemplo: 02JAN2022
O formato simplificado de datas com a utilização de “barras” (DD/MM/AAAA), onde MM são os dígitos numéricos
correspondentes ao mês, somente deverá ser utilizado no documento de âmbito externo.
b) Horas
As horas serão grafadas conforme os exemplos a seguir:

c) Data-hora
Será grafada com dezesseis caracteres, sob o formato DDHHHHF/MMM/AAAA, onde:

d) Números
I) Os números devem ser escritos por extenso, inclusive os que indiquem porcentagem,quando constituírem uma única
palavra (“quinze”, “trezentos”, “mil” etc.). Quando constituírem mais de uma palavra, deverão ser grafados em algarismos
(“25”, “141”, “quinzepor cento”, “142%” etc.).
Quando o número ou o percentual for usado como referência deverá ser grafado por extenso, exceto nas referências a
datas, números de atos normativos e casos em que houverprejuízo para a compreensão do texto.
Não se usará indicação em algarismos, acompanhada da sua grafia por extenso, como por exemplo: 25% (vinte e cinco por
cento).
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Na leitura de numerais cardinais, deve-se colocar a conjunção e entre as centenas e dezenas, assim como entre as dezenas
e a unidade, como por exemplo: 5.058.624 (cinco milhões cinquenta e oito mil seiscentos e vinte e quatro).
II) Os valores monetários devem ser expressos em algarismos arábicos, seguidos de sua indicação por extenso entre
parênteses: R$ 100,00 (cem reais). Se o valor a ser mencionado estiver localizado no final de uma linha, não deve ser separado:
o cifrão deve semprepermanecer junto ao numeral.
III) A legislação extra-MB, tais como Leis, Decretos, que utilizem mais de três algarismos, deverá ser escriturada usando
ponto para separar o milhar, conforme os exemplos a seguir:
Dec nº 75.657/1975
Lei nº 4.320/1964
V) Ao citar no texto “artigo anterior”, “artigo seguinte” ou similares, a grafia deve ser por extenso. Ao citar o número do
artigo, a grafia deve ser abreviada seguida do algarismo arábico correspondente e do símbolo de número ordinal “º” até o nono
artigo, inclusive (art.1º, art. 9º). A partir do número 10, sem o símbolo de número ordinal (art. 10, art. 15).
VI) Os números que indicam páginas de documentos serão escritos sempre com algarismos arábicos, salvo para anexos,
apêndices e adendos.
VII) Para designar parágrafo, deve-se empregar o símbolo “§”, seguido do algarismo ordinal até o 9º e do cardinal

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a partir do 10 (§ 3º, § 10). Quando houver apenas umparágrafo, a designação deve ser por extenso, iniciada em minúscula
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(parágrafo único).
1.10. FECHO DE CORTESIA
O Fecho de Cortesia será digitado conforme exemplos contidos nos capítulos que tratamdos documentos que devam usá-
lo, empregando-se as seguintes expressões:
a) “Respeitosamente,”
Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República.
b) “Atenciosamente,”
Para autoridades de uma mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
1.11. ASSINATURA
Todo documento só existe após ter sido assinado pelo responsável ou por autoridade por ele delegada. Os tipos ou
modalidades de assinaturas previstas são:
- Interinamente;
- Por delegação de competência (Por ordem); e
- No impedimento.
1.11.1. Documento assinado interinamente
Quando uma autoridade estiver no exercício de cargo ou função em caráter interino, osdocumentos por ela assinados
terão, logo após a denominação oficial do cargo, a palavra “interino”, conforme o exemplo a seguir:

1.11.2 - Assinatura “Por delegação de competência”


a) Compete ao Titular da OM decidir sobre a necessidade de delegar competência a subordinados, para assinar
documentos “Por ordem:”.
O documento de delegação definirá as espécies de DA que poderão ser assinadas nestamodalidade e estabelecerá as
restrições julgadas convenientes.
b) Qualquer DA assinado “Por delegação de competência:” produzirá o mesmo efeito daquele assinado pela autoridade
delegante.
c) A redação do texto empregará linguagem compativel com a posição hierárquica de quem está assinando, em relação à
autoridade destinatária.
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d) Nos documentos de âmbito interno, a assinatura será precedida do termo “Por ordem:”, digitada ou carimbada logo
abaixo do texto, no mesmo alinhamento do parágrafo, conforme o exemplo a seguir:

e) Nos documentos de âmbito externo, não será usado o termo “Por ordem:”, que será substituído pelo “Incumbiu-me”,
a ser inserido no início do texto, apondo somente o nome/posto/cargo de quem assina, conforme o exemplo a seguir:

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Observação: Para aqueles documentos destinados a autoridade de maior precedênciao termo “Incumbiu-me” será
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substituído pelo “Na ausência”, conforme o exemplo a seguir:

f) A assinatura “Por delegação de competência” não será usada quando o DA:


- tratar de comunicação sobre a aplicação de pena disciplinar, salvo se imposta pelosignatário, por delegação;
- envolver apreciação sobre atos ou trabalhos de competência da autoridade deescalão mais elevado;
- implicar decisão sobre assunto que venha firmar doutrina;
- estiver redigido em termos imperativos ou que exprimam ordem ou determinação, se for dirigido a autoridade
hierarquicamente superior a quem assina “Por ordem:”; e
- for encaminhado ao CM, ao CEMA, aos demais Almirantes de Esquadra ou àautoridade superior na cadeia de
comando, exceto para DA que tratem de assuntos de rotina.
1.11.3 - Assinatura no impedimento
Na ausência, prevista ou imprevista, da autoridade incumbida da assinatura, todo documento que não possa aguardar o
regresso dessa autoridade será assinado por seu substituto legal, desde que não existam restrições administrativas, devendo
ser observadas as regras a seguir:
a) A linguagem do texto será compativel com a posição hierárquica de quem está assinando, em relação a quem ele é
dirigido.
b) Nos documentos de âmbito interno, a assinatura será precedida do termo “No impedimento de:”, admitindo-se nos
casos imprescindíveis, abreviá-lo para “No impto. de:”, uma linha acima do nome e do parágrafo, digitada ou carimbada logo
abaixo do texto, conforme o exemplo a seguir:

c) Nos documentos de âmbito externo não será usado o termo “No impedimento de:” queserá substituído pelo
“Incumbiu-me” a ser inserido no início do texto, apondo somente o nome/posto/cargo de quem assina, conforme o
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exemplo a seguir:

Observação: Para aqueles documentos destinados a autoridade de maior precedência otermo “Incumbiu-me” será
substituído pelo “Na ausência”, conforme o exemplo a seguir:

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d) A assinatura no impedimento pode ser utilizada em documento que trate de ato, decisão, apreciação ou aplicação de
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medidas da alçada da autoridade incumbida da assinatura, desde que, considerando o tempo que essa autoridade permanecerá
ausente, a conveniência do serviço assim exigir;
e) Compete ao Titular da OM estabelecer, através de OI ou Portaria, as situações em que não será utilizada assinatura no
impedimento, fixando claramente os casos em que será aguardado o regresso da autoridade responsável;
f) Para assinatura no impedimento serão obedecidas as substituições eventuais previstas na Organização da OM; e
g) No âmbito interno em caso da assinatura no impedimento ocorrer na ausência da autoridade que assina “Por ordem:”,
a escrituração dos documentos ocorrerá conforme o exemplo a seguir:

1.11.4. Regras Gerais


Para documentos com mais de uma assinatura (Pareceres, Relatórios, Atas, entre outros) adisposição será do mais antigo
para o mais moderno, da esquerda para a direita e de cima para baixo, e poderá ter seu espaçamento reduzido para otimização
dos espaços no documento, conforme os exemplos a seguir:

1.11.5. Assinatura Digital


O DA com assinatura digital deverá conter, na parte básica destinada à assinatura e abaixo do cargo da autoridade
expedidora, a expressão “ASSINADO DIGITALMENTE”, mantendo-se otamanho e tipo de fonte utilizada nos demais campos,
grafada em letras maiúsculas edelimitada por bordas simples, seguindo a representação gráfica do exemplo abaixo:
(NOME)
Almirante de Esquadra
Secretário-Geral
ASSINADO
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1.11.6. Autenticação Digital DIGITALMENTE


As autoridades relacionadas no art 1.12 poderão fazer uso de autenticação digital em DA. Os subordinados dessas
autoridades, que possuírem delegação de competência para assinar “Por ordem:”, também poderão fazer uso de autenticação
digital.
No DA autenticado digitalmente, logo abaixo do CARGO da autoridade expedidora, deverão ser acrescentados o NOME,
POSTO e CARGO do autenticador. Logo abaixo do CARGO, deverá ser acrescentada a expressão “AUTENTICADO
DIGITALMENTE", mantendo-se o tamanho e tipo de fonte utilizada nos demais campos, grafada em letras maiúsculas e
delimitada por bordas simples seguindo-se a representação gráfica do exemplo abaixo:

(NOME)
Almirante de Esquadra
Secretário-Geral
(NOME)
Capitão de Corveta
Assistente
AUTENTICADO
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1.11.7. Rubrica
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A rubrica da autoridade responsável pela assinatura será usada nos casos a seguir:
Nas páginas - Quando possuir mais de uma página, a autoridade rubricará todas aspáginas que antecedem aquela
onde colocará sua assinatura, na parte superior direita de cada página, acima da primeira linha do texto, não sendo
necessário escriturar data, nome, posto ou cargo; e
Nas cópias - A rubrica poderá, também, ser colocada nas cópias, no lugar destinado à assinatura.
1.12. CÓPIAS AUTENTICADAS
A juntada de documento, quando decorrente de disposição legal, poderá ser feita por cópia autenticada, dispensada
nova conferência com o documento original. A autenticação poderá ser feita, mediante cotejo da cópia com o original,
pelo próprio servidor a quem o documento deva ser apresentado.
Será permitido o uso de cópias autenticadas, visando desobrigar as autoridades de assinarou rubricar todas as cópias
dos documentos que expedem. Entende-se por cópia autenticada aquela que não foi assinada ou rubricada pela
autoridade expedidora, porém foi legitimada por pessoa autorizada a fazê-lo.
a) poderão usar Cópias Autenticadas:
I) os Almirantes; e
II) os Titulares de OM que, comprovadamente, expedem elevada quantidade de documentos;
b) As cópias autenticadas conterão, opcionalmente, no local destinado à assinatura, um carimbo (chancela
reproduzindo a assinatura da autoridade);
c) Toda cópia autenticada será legitimada por pessoa autorizada que – abaixo da assinatura, em seguida à expressão
“Autenticado por:” – aporá sua rubrica sobre o nome, posto/categoria funcional e função, digitados ou sob a forma de
carimbo, conforme os exemplos a seguir:

d) As demais páginas, se existirem, serão rubricadas pelo responsável pela autenticação;


e) A cópia endereçada à OM cujo titular seja mais moderno poderá, a critério da autoridade expedidora, ser
autenticada por pessoa autorizada a fazê-lo, devendo ser cumprido procedimento já fixado anteriormente;
f) A cópia reprográfica do documento efetivamente assinado poderá ser autenticada comocópia fiel do documento
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original. Neste caso, todas as páginas serão rubricadas por pessoa autorizada, sobre o nome, posto e função, digitados ou
sob a forma de carimbo.

g) O DA só poderá ser autenticado após a assinatura do documento original pela autoridade expedidora. A
autenticação confere autenticidade e legitimidade de autoria a um DA, assegurando que a cópia do documento
transmitido corresponde, exatamente, ao DA originalmente assinado, que será arquivado no SECOM da OM de origem.
h) Uso vedado de cópias autenticadas
As cópias dos DA a seguir deverão ser assinadas e rubricadas de próprio punho pela autoridade expedidora: que
compõem processos judiciais; que divulguem concessão debenefícios, passíveis de serem utilizados em Processos de
Prestação de Contas; e que não tratem de assuntos de rotina, encaminhados, em meio físico, ao CM, ao CEMA, aos demais
Almirantes de Esquadra ou à autoridade superior na cadeia de comando.

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1.13. RECONHECIMENTO DE FIRMA
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Na relação dos órgãos e entidades dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com o
cidadão, fica dispensada a exigência reconhecimento de firma, devendo o agente administrativo, confrontando a
assinatura com aquela constante do documento de identidade do signatário, ou estando este presente e assinando o
documento diante do agente, lavrar sua autenticidade no próprio documento; autenticação de cópia de documento,
cabendo ao agente administrativo, mediante a comparação entre o original e a cópia, atestar a autenticidade, exceto se
existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal.
1.14. PAGINAÇÃO
As páginas de um documento, ostensivo ou sigiloso, serão numeradas sucessivamente desde a primeira até a
última. A numeração será na margem inferior, centralizada, dentro dorodapé. Os documentos que tenham apenas uma
página não recebem numeração.

1.15. ELABORAÇÃO DE ANEXOS, APÊNDICES E ADENDOS


Os anexos poderão ser desdobrados em apêndices, e estes em adendos. Receberãomarcação na parte superior
direita da primeira página (somente com a primeira letra maiúscula), seguidas de letra identificadora (quando for o caso).
Nas demais páginas, a indicação da palavra será “Continuação do anexo”, “Continuação do apêndice” ou“Continuação
do adendo”, à exceção de INST, NORM e OI, da parte identificadora do documento, contendo abreviatura da espécie,
número e sigla da OM ou do elemento organizacional. Na parte inferior, centralizada, apenas a letra identificadora do
anexo, apêndice ou adendo e suas páginas numeradas seguidamente, devendo cada uma conter, também, a indicação do
total de páginas que o compõem. Todas as páginas dos anexos,apêndices, e adendos de INST, NORM e OI deverão
observar o previsto no artigo referente à “Marcação”, nos respectivos capítulos.
a) Os anexos, apêndices e adendos serão identificados pelas regras a seguir:
I) Parte Superior:

II) Parte inferior:

(página 4 do adendo A, do apêndice I ao anexo A)


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b) Os anexos, apêndices e adendos de documentos, que se estenderem por mais de uma página, deverão indicar a
continuação da página dois em diante, na parte superior direita, conforme exemplos a seguir:

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c) Os anexos, apêndices e adendos serão citados no texto mencionando-se apenas sua identificação (sem
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parênteses), observando a alínea b do inciso 1.4.11, conforme os exemplos a seguir:


d) Relação de apêndices e adendos

Todo anexo composto de apêndices e adendos relacionará, na primeira página, seuselementos componentes,
conforme o exemplo a seguir:

e) Assinatura de anexos, apêndices e adendos


Os anexos, apêndices e adendos de documentos normativos, exceto a Ordem Interna, serão obrigatoriamente
assinados ou rubricados pelo Titular da OM. Os anexos, apêndices e adendos dos documentos de correspondência ou
documentos declaratórios poderão ser assinados ou rubricados pelos elementos organizacionais responsáveis por sua
elaboração.
f) Anexo não apenso ao documento
Quando um anexo, por seu peso ou tamanho, não puder tramitar apenso ao documento a que pertence, será
devidamente acondicionado e receberá uma etiqueta com aidentificação completa do documento de que faz parte. O
mesmo procedimento deve ser adotado para apêndice ou adendo, conforme os exemplos a seguir:

g) Grau de sigilo
O grau de sigilo de um anexo será igual ou superior àquele atribuído ao seu apêndice ou adendo de maior grau de
sigilo.
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1.16. DIVULGAÇÃO DE DOCUMENTOS


A divulgação de um documento será realizada mediante uma das formas previstas aseguir, sendo apresentada
na última folha do documento, após a assinatura.
a) Cópias
Usada nos documentos cujo destinatário está definido no Cabeçalho (normalmente aqueles que contêm “Ao:”).
b) Distribuição
Usada nos demais documentos como, por exemplo, Circulares, Ordens de Serviço, Instruções Permanentes e
Portarias, onde não há destinatário definido no Cabeçalho.
c) Destinação específica
As cópias de documentos enviadas à DAdM, DPMM e DPCvM para publicação em Boletim da Marinha do Brasil (Bol
MB) deverão, explicitamente, indicar essa finalidade, semo que não serão publicados, conforme o exemplo a seguir:

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Conforme exemplo anterior, caso esses documentos sejam, além da destinação específica, do interesse dessas OM,
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relacionar obrigatoriamente, no mínimo, dois exemplares, conforme o exemplo a seguir:

Não há mais o envio de documentos à DPHDM para controle de documentação e arquivamento (Arq MB).
1.17. INDICAÇÃO DE “CÓPIAS:”
a) Regras de digitação
Abaixo da palavra “Cópias:”, serão relacionadas todas as cópias que foram extraídas dodocumento, usando sempre
siglas constantes de publicação oficial, incluindo, ao final, a palavra “Arquivo” referente à via original destinada ao SECOM
da OM.
As OM citadas – exceto aquela que expediu o documento, pois estará obrigatoriamenteao final da lista – aparecerão
em ordem alfabética de siglas, conforme o exemplo a seguir:

Quando for verificado um elevado número de OM na indicação de cópias, osendereçados poderão ser dispostos
conforme os exemplos a seguir:
Exemplo 1: (quando o documento não possui anexo)

Exemplo 2:

Observações:
- quando todos os anexos acompanharem a cópia, será usada a expressão “c/anexos”;
- quando nenhum dos anexos acompanhar a cópia, será usado “s/anexos”; e
- quando a cópia contiver alguns dos anexos, será usada a expressão “c/anexos (citarquais)” ou, se ficar mais
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simples, “s/anexos (citar quais)”.


b) Regras gerais:
I) Quando se tratar de expediente “Via”, as cópias destinadas às autoridades intermediárias constarão da relação
de cópias, acompanharão o documento original e serão desanexadas ao tramitarem pelas OM “Via:”.
No caso de DA digital, essa situação está prevista na SGM-105;
II) Embora a cópia permita desencadear medidas administrativas, ela não é documentohábil para provocar qualquer
ação e, por isso, não será distribuída com esse fim;
III) As cópias serão distribuídas apenas às OM com efetivo interesse no assunto, sendovedado o encaminhamento
supérfluo;
IV) Quando a “Referência:” relacionar documento que a OM destinatária do original ou das cópias não possua,
proceder como abaixo:
- não o declarar no “Anexo:”;
- listar, excepcionalmente, as autoridades “Aos:”, isto é, as OM de Destino, na indicação“Cópias:”, a fim de registrar
a remessa desse documento; e

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- enviá-los às OM que o necessitarem, registrando-os na indicação “Cópias:”, conformeo exemplo a seguir:
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Para o envio de exemplares da referência, conforme o modelo contido neste exemplo, poderá ser adotada uma das
formas apresentadas (“c/cópia da referência B” ou “c/cópia do Of nº 391/2015 - SGM/DAdM”). Ainda no exemplo, a DFM
aparece na indicação “Ao:”, bem como recebe cópia do ofício; e
c) não é permitida a remessa de cópias de documentos aos escalões superiores, sobre assuntos ainda em fase de
estudo, salvo se houver prévia autorização ou determinação superior.
1.18. INDICAÇÃO DE “DISTRIBUIÇÃO:”
A indicação “Distribuição:” será utilizada para os documentos de emissão repetitiva ou em série, que divulguem
assunto para conhecimento de várias OM.
a) Regras de digitação
I) Abaixo da palavra “Distribuição:”, serão mencionadas as Listas de Distribuiçãodefinidas em publicação própria,
em seguida as siglas das OM destinatárias, em ordem alfabética e ao final, os Elementos Organizacionais da OM de
origem, incluindo o arquivo,não utilizando a expressão “Internas”, conforme os exemplos a seguir:

II) Se o documento estiver sendo distribuído a um pequeno número de OM ou Elementos Organizacionais, a


“Distribuição:” será escriturada conforme o exemplo a seguir, caso não exija a adição de nova página:
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III) Se for distribuído a muitos destinatários, estes serão relacionados na mesma linha, escriturando primeiro as Listas
de Distribuição e, em seguida, em ordem alfabética, as siglas das OM, contendo ao lado, se for maior que um, o número
de exemplares entre parênteses, conforme o exemplo a seguir:

b) Regras gerais
I) nos documentos divulgados por meio do Bol MB, não se publicará a “Distribuição:”;
II) os documentos encaminhados por meio de “Distribuição:” serão todos consideradoscomo original;
III) nos documentos encaminhados para fins específicos, devem-se adotar osprocedimentos na alínea c do art. 1.16; e
IV) As OM relacionadas na “Distribuição:” devem ter efetivo interesse no assunto,evitando-se encaminhamento
supérfluo.

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1.19. PÁGINAS EM CONTINUAÇÃO
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Os documentos numerados, que se estenderem por mais de uma página, deverão indicar a continuação na página dois
em diante, na parte superior direita, conforme os exemplos a seguir:

As regras de indicação de páginas em continuação de DD, INST, IN e NORM estão estabelecidas em seus capítulos
específicos.

CAPÍTULO 2
ORIENTAÇÕES PARA DA DIGITAL

2.1. TRÂMITE
Para as OM que utilizam o Sistema de Gerência de documentos homologado pela Marinha, devem ser observados
os procedimentos específicos estabelecidos no manual de operação do Sistema, sendo que cada OM definirá como será
executado o trâmite interno do DA digital. Salienta-se que, respeitados os requisitos previstos na Doutrina de
Comunicações da MB, as OM devem procurar, ao máximo, realizar o trâmite interno de DA por meio eletrônico.
2.1.1. Expedição e recebimento
Na expedição dos DA digitais, além dos procedimentos estabelecidos nesta publicação, serão observados, quando
for o caso, os procedimentos emanados pela DGMM e DCTIM.
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a) Os DA expedidos e recebidos deverão, entre OM, tramitar obrigatoriamente entre os SECOM.


b) A responsabilidade pela “confirmação da entrega” de DA por meio eletrônico será sempre da OM de origem.
Portanto, as CE deverão ser expedidas com a opção “Opções de Entrega” assinalada na seção “Opção de Envio”, “Aviso
de Recebimento” do sistema de correio eletrônico utilizado.
c) Tramitação “Via”:
I) quando se tratar de DA digital destinado a vários endereçados “Via”, deverá ser enviado inicialmente ao 1º
endereçado “Via” e assim sucessivamente, com todos os apensospertinentes;
II) para os DA transmitidos eletronicamente, as cópias destinadas às autoridades “Via” constarão da relação de
“Cópias”, porém só deverão tramitar pela OM quando do efetivo envio do DA pela autoridade “Via” imediatamente
anterior na sequência estabelecida. Até que este encaminhamento seja concluído, cada autoridade “Via” estará na
tramitação como endereçado de conhecimento;
III) os endereçados “Via” que anteriormente receberam o expediente e os endereçados “Cópias” poderão, a critério
da OM expedidora e objetivando a eficiência dos procedimentosdo SECOM, receber somente o novo despacho ou todo o
expediente (DA original, despachos e apensos);

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IV) caso tenha havido a inclusão ou modificação de apensos, estes deverão ser enviados a todos os endereçados que
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anteriormente receberam o expediente;


V) a autoridade intermediária, em um DA digital “Via” manifestando-se sobre o assunto, deverá, obrigatoriamente,
gerar um novo Despacho, dando prosseguimento à tramitação. Caso não haja necessidade de manifestação, esta aporá
sua assinatura digital no DA digital recebido, sobreposta à assinatura digital da autoridade de origem. Neste caso, tal ação
deverá ser informada no corpo da CE de encaminhamento do DA, com cópia para todasas OM envolvidas no trâmite, com
o seguinte texto: “Transmito a V. Sa. o ofício inicial da(o) (sigla da OM), assinado digitalmente pelo (Posto e Nome da
autoridade intermediária), por não haver necessidade de manifestação desta OM.” Esta tramitação não poderá ser
observada, em hipótese alguma, em documentos utilizados como prova em juízo,sindicância, inquérito ou outro tipo de
verificação legal que envolvam valor monetário e/ou fiscal.
2.1.2. Essa possibilidade, assinatura sobreposta, será cumprida somente pelos titulares de OM.
2.1.3. Não será permitida a autenticação da assinatura, uma vez que não haverá o documento físico. Caso a autoridade
determine que o documento seja autenticado, este deverá ser feito por meio da elaboração de um novo Despacho;
I) as autoridades intermediárias deverão imprimir tanto o Ofício inicial, quanto as CE e os Despachos, para controle
e arquivamento; e
II) caso um documento “Via” necessite tramitar por várias OM, onde haverá assinatura sobreposta e/ou Despacho
digital, as OM intermediárias que desejarem optar por Despacho digital, deverão numerar seus respectivos Despachos,
conforme forem sendo elaborados, deacordo com o exemplo de tramitação.

2.1.4. No exemplo, a DAbM e a DFM optaram por não expedir Despachos, e sim assinaturas sobrepostas.
2.1.5. A CCCPM optou por expedir Despacho. Sendo assim, este será o 1º Despacho.
2.1.6. O CCIMAR optou pela assinatura sobreposta e encaminhou o Ofício Inicial para a SGM,com todas as assinaturas
sobrepostas das OM anteriores e o 1º Despacho da CCCPM.
2.1.7. Assim, o SECOM da SGM, ao receber os referidos documentos, verificará a assinatura digital composta de mais
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três assinaturas sobrepostas e, ainda, o 1º Despacho, elaborado pela CCCPM, assinado digitalmente.
a) Não será admitido o envio da cópia de DA por meio eletrônico em que parte deste ou de seus apensos seja
transmitido eletronicamente e parte por outro meio (postal, mensageiro, correios etc.).
b) A cópia de DA recebido em forma digital, que venha a ser impresso para se juntar a outro DA tramitando em
forma de papel, deverá ser autenticada por um servidor do SECOM,à vista do arquivo digital original.
2.2. ATRIBUIÇÃO DE NOMES AOS ARQUIVOS
2.2.1. Por ocasião de atribuição de nomes a arquivos que contêm DA digital ou documento apenso, deverá ser
observado o procedimento que se segue, com o uso recomendado da “palavrachave” e do código da TTDD, a fim de
auxiliar na captura do documento arquivístico dentro do arquivo digital.
2.2.2. Ao serem expedidos pelo SECOM, os arquivos deverão ser nomeados conforme os exemplos a seguir:

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2.2.3. É comum nos softwares de uso padronizado para MB haver uma opção “propriedades”, na qual poderão ser
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fornecidas informações de caráter geral sobre o arquivo.Recomenda-se a sua utilização.


2.3. ASSINATURA DIGITAL E COMPACTAÇÃO
2.3.1. Após ter sido convertido para o formato PDF os arquivos deverão ser assinadosindividualmente, de forma a
garantir a sua autenticidade.
a) Objetivando facilitar o manuseio e a visualização dos DA digitais, em especial daqueles que contemplem grande
quantidade de anexos/apêndices, a constituição do corpo do DA digital (sua parte básica) e dos documentos anexos
deverá ser realizada, preferencialmente, em um único arquivo, a ser assinado digitalmente apenas pela autoridade;
b) De maneira semelhante ao disposto na alínea a, a OM expedidora poderá apor a assinatura digital no corpo do
DA e a assinatura digital em um único arquivo contendo todos os documentos anexos inclusos em sequência;
c) Conforme preconizado nas alíneas a e b, devem ser flexibilizadas quando os componentes do DA forem
originalmente criados em formatos/softwares diferentes (exemplos: .cdr, .odt, .ods etc.). Para esta situação, poderão ser
utilizados tantos arquivos quantos forem os formatos diferentes, devendo-se, sempre que possível, consolidar aqueles de
mesmo formato;
d) Tendo em vista que, eventualmente, poderá ocorrer a necessidade de inclusão, retirada ou utilização de
documentos anexos de um determinado DA em outro DA, como, por exemplo em Desp, a OM expedidora do DA digital,
por intermédio do SECOM, deverá manterem seus arquivos todos os documentos anexos assinados digitalmente, de
forma individualizada, de modo a estar apta para o atendimento de uma possível solicitação desses documentos por
outras OM;
e) Quando os componentes do DA exigirem assinaturas digitais diferentes, por exemplo uma para o corpo do DA e
uma ou mais para os seus anexos, será necessária a elaboração de arquivos digitais diferenciados para cada um dos
assinantes, contendo cada um dessesarquivos digitais, todos os documentos anexos inclusos em sequência;
f) Quando no endereçamento do DA houver OM de destino que não necessite ter conhecimento de todos os anexos,
será necessária a criação de arquivos digitais separados para cada anexo, os quais deverão ser assinados separadamente; e
g) A cópia de DA recebido em forma eletrônica, que venha a ser impresso para se juntar aoutro DA tramitando em
forma de papel, deverá ser autenticada por um servidor do SECOM,à vista do arquivo digital original.
2.4. ENCAMINHAMENTO DE ARQUIVOS COMPACTADOS
Quando o tamanho obtido pelo somatório de arquivos que compõem o DA for superior a “1 MB”, estes poderão ser
compactados em um único arquivo, por meio de software de compactação padronizado para uso pela MB, de forma a
facilitar o seu encaminhamento por meio do correio eletrônico. No entanto, não deverá ser utilizado o recurso da
compactação em arquivos que tenham sido compactados anteriormente. Visando facilitar o manuseio dos documentos
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pelos usuários do Sistema, o arquivo deverá ser descompactado pelos SECOM eos componentes dos DA digitais deverão
ser inseridos, individualmente. Excepcionalmente, nas situações em que houver mais de dez arquivos a serem anexados
ao DA digital, admitir- se-á a inclusão no sistema de arquivos compactados.

CAPÍTULO 3
COMPOSIÇÃO DE PROCESSOS

3.1. RECEBIMENTO E REGISTRO


Os processos quando forem recebidos pelas UP, deve-se seguir os procedimentos abaixo:
a) Quanto aos processos não digitais
I) verificar a qual OM o processo se destina. Caso o mesmo não se destine a nenhuma organização da MB,
providenciar a sua devolução;
II) datar e assinar o comprovante de recebimento;

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III) verificar se o invólucro do processo encontra-se íntegro, se os anexos indicados es- tão constando na
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documentação, se as folhas estão corretamente numeradas e subsequen- tes, e se todos os volumes estão presentes.
Havendo danos no invólucro, adulteração, qual- quer irregularidade ou exigência o fato deverá ser registrado no ato do
recebimento e a co- municação feita imediatamente à autoridade competente;
IV) registrar o processo no sistema onde constará os seguintes dados identificadores:
- nome do ministério ou órgão equivalente;
- nome do órgão ou entidade, quando couber;
- data de autuação do processo;
- data de recebimento do processo;
- número único de protocolo;
- restrição de acesso;
- Código de Classificação e Temporalidade;
- interessado; e
- assunto.
V) o processo com poucos volumes poderá ser digitalizado em formado PDF/A, por vo-lume, e inserido no sistema
para trâmite, mantendo o original na OM que o recebeu; e
VI) após geração da papeleta digital no sistema, todas as atividades de protocolo poste-riores deverão ser
executados via sistema.
b) Quanto aos processos digitais
I) processos eletrônicos deverão ser recebidos por meio de sistemas integrados, quan- do houver o barramento;
II) o registro deve ocorrer da mesma forma descrita para os processos não digitais; e
III) o processo digital passará pela avaliação técnica da OM receptora, que julgará se o mesmo deve ser aceito ou
recusado. A recusa sinaliza que o processo caiu em exigência e será devolvido para a OM de origem, com justificativa.
3.2. AUTUAÇÃO
a) Quanto aos processos não digitais
I) apor, na capa do processo, a etiqueta;
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II) apor, na primeira folha do processo autuado, no canto superior direito, etiqueta ou carimbo em tamanho a ser
definido pelo órgão ou entidade, sem prejuízo da informação registrada, conforme figura abaixo:

III) numerar as folhas do(s) documento(s) principal(is) com o carimbo de “NUMERAÇÃODE FOLHA OU PEÇA”, em
ordem crescente, sem rasuras, sempre que possível no canto superior direito. Caberá ao setor que estiver tramitando o
processo, no caso de inserção de uma ou mais folhas, bem como de peças no processo, fazer a aposição do carimbo,
preenchendo com os seguintes dados:
- número da folha ou peça; e
- rubrica do militar/servidor que fez as anotações.

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O nome do órgão ou entidade deverá circundar o carimbo. Os órgãos ou entidades serão representados por
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abreviaturas, na palavra inicial, conforme detalhado abaixo, seguidode seu respectivo nome. Constará, também, à volta
do carimbo, a sigla da unidade específicaque tenha autuado o processo ou inserido peças.

Documentos de tamanho pequeno (Ex.: guias de depósito bancário, DARF) serão colados no centro da página do
processo e carimbados para numeração;
IV) apor, no canto superior direito, na frente da última folha autuada pela unidade protocolizadora (OM), o carimbo
ou etiqueta, em tamanho a ser definido pelo órgão ou entidade, sem prejuízo da informação registrada, conforme figura
abaixo:

V) prender a capa, junto a toda a documentação, com colchetes, em ordem cronológica, do mais antigo para o mais
recente;
VI) identificar, na capa, no campo referente ao registro da tramitação, a unidade/setor para o qual o processo será
encaminhado e a indicação do assunto que deverá ser feita por meio de uma expressão que indique a matéria principal
de que trata o documento;
VII) realizar o controle de registro no sistema de gerência de documentos:
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- nome do ministério ou órgão equivalente;


- nome do órgão ou entidade, quando couber;
- data de autuação do processo;
- número único de protocolo;
- restrição de acesso;
- Código de Classificação e Temporalidade;
- interessado;
- assunto; e
- data e autoridade responsável pela autuação.
VIII) distribuir fisicamente o processo para a unidade de destino. O processo poderá serdigitalizado em formado
PDF/A, e inserido na papeleta de registro do sistema de gerência dedocumentos para trâmite, mantendo o original na OM
que realizou a autuação; e
IX) para processos que contenham matéria ou documento classificado em grau de sigilo, confeccionar o TCI e juntar
ao processo.

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b) Quanto aos processos digitais
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I) criar e registrar uma papeleta de processo no sistema constando as seguintes infor- mações:
- nome do ministério ou órgão equivalente;
- nome do órgão ou entidade, quando couber;
- data de autuação do processo;
- número único de protocolo;
- interessado;
- assunto;
- resumo; e
- data e autoridade responsável pela autuação.
II) associar as papeletas dos documentos digitais que serão os documentos principais do processo, ou seja, aqueles
que justificam as iniciais da ação. Documentos principais não poderão ser retirados do processo após efetuada a autuação;
III) o sistema verificará o documento principal com código de maior temporalidade e aplicará ao processo;
IV) caso contenha documento(s) com diferentes grau de sigilo, o sistema rastreará o de maior grau e solicitará a
geração do TCI para o processo, caso não possua, e após, deverá serencaminhado para assinatura eletrônica da autoridade
competente;
V) a autoridade competente formalizará a autuação e iniciará o trâmite; e
VI) no processo eletrônico não existe a necessidade de numeração de folhas ou separa-ção em volumes. O sistema
fará o controle e ordenamento automático das peças integrantesdo processo.

3.3. JUNTADA POR ANEXAÇÃO DE DOCUMENTOS


a) Quanto aos processos não digitais
I) reunir, anexar e numerar o(s) documento(s) avulso(s) que passarão a compor o pro- cesso;
II) verificar o Código de Classificação e Temporalidade e o Grau de Sigilo, mantendo sempre o de maior prazo e
destinação e o maior grau de sigilo, reclassificando o TCI se neces-sário;
III) no sistema, registrar a ação, identificando os documentos que foram juntados, data da operação e
autoridade/usuário responsável; e
IV) os documentos inseridos poderão ser digitalizados em formado PDF/A, e inseridos na papeleta de registro do
processo para trâmite e acompanhamento pelo sistema.
b) Quanto aos processos digitais
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I) a juntada será realizada a partir da seleção de documentos devidamente inseridos no sistema, com papeleta,
registro, identificação, classificação e indicação de acesso;
II) sempre que um documento for inserido no processo com temporalidade ou grau de sigilo maior que o processo,
o sistema automaticamente verifica e aplica, ao processo inteiro,a maior temporalidade e/ou sigilo, e se necessário, critica
a autoridade competente a reclas- sificar o TCI com as devidas alterações. Essa ação protegerá o processo de eliminações
inde- vidas ou disponibilização de informações sensíveis;
III) conforme as juntadas forem ocorrendo, as peças do processo serão apresentadas de forma sequencial, seguindo
a ordem cronológica dos fatos que ocorreram. As folhas não precisam ser numeradas; e
IV) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora,responsável pela juntada e
os NUP's dos documentos.

3.4. JUNTADA POR ANEXAÇÃO DE PROCESSOS


a) Quanto aos processos não digitais
I) manter a capa e o conteúdo do processo principal que, obrigatoriamente, será o pro-cesso mais antigo;

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II) lavrar o Termo de Juntada por Anexação, em folha a ser anexada após a última folhado processo principal;
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III) o processo a ser anexado (processo acessório) deverá ser colocado logo após o Termo de Juntada por Anexação.
Quando da anexação de mais de um processo deverá ser obedecida a ordem cronológica do mais antigo para o mais
recente;
IV) anular com um “x” a numeração das folhas do processo que está sendo anexado (processo acessório), e apor o
carimbo específico para numeração das folhas, renumerando- as e rubricando-as, seguindo com a numeração do processo
principal;
V) apor, na capa do processo principal, no campo “Observações”, a seguinte informação: “Processo(s) anexado(s)
número(s) ”;
VI) verificar o Código de Classificação e Temporalidade e o Grau de Sigilo, mantendo sempre o de maior prazo e
destinação e o de maior sigilo, reclassificando o processo principal, caso seja necessário;
VII) registrar ação de anexação em sistema, informando o número do processo anexado, data da anexação e
autoridade responsável;
VIII) quando do ato de anexação de processo(s) a processo for constatada a ausência de folhas, anexos e/ou
volumes, a SECOM deverá registrar o fato e anexar como última folhado documento principal; e
IX) o(s) processo(s) assessório(s) inserido(s) poderá ser digitalizados em formato PDF/A,e inserido na papeleta de
registro do processo principal no sistema para trâmite e acompanhamento.
b) Quanto aos processos digitais
I) inserir o(s) processo(s) acessório(s) na papeleta do processo principal pelo sistema;
II) sempre que um processo for anexado a outro processo com temporalidade ou grau de sigilo maior, o sistema
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automaticamente verifica e aplica ao processo principal a maior temporalidade e/ou sigilo, e, se necessário, critica a
autoridade competente a reclassificar o TCI com as devidas alterações. Essa ação protegerá o processo de eliminações
indevidas ou disponibilização de informações sensíveis;
III) validar por meio de assinatura eletrônica o Termo de Juntada por Anexação que temo objetivo de validar a união
definitiva de processo(s) a processo;
IV) o processo assessório passará a compor a lista de peças do processo principal, na ordem em que o evento
aconteceu, e a ação não poderá ser desfeita;
V) o processo assessório passará a compor a lista de processos relacionados na papeleta do processo principal; e
VI) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora, responsável pela juntada e os
NUP's dos processos.
3.5. JUNTADA POR APENSAÇÃO DE PROCESSOS
a) Quanto aos processos não digitais
I) manter sobreposto um processo a outro, presos por cadarço ou similar de algodão cru com no mínimo 30 mm de
largura, ficando o processo principal, isto é, o que contiver o pedido da juntada por apensação, em primeiro;

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II) manter as folhas de cada processo com sua numeração original;
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III) lavrar o Termo de Apensação na última folha do processo principal. O termo é con- junto de informações
registradas com o objetivo de validar a junção provisória de processo(s)a processo;

IV) anotar, na capa do processo principal, o número do processo apensado e a respecti-va data da apensação no
campo observações;
V) a operação de apensação não altera o Código de Classificação e Temporalidade e o grau de sigilo dos processos
envolvidos, mas o tratamento quanto ao sigilo deve ser o de maior grau, para todos os processos envolvidos, enquanto a
apensação ocorrer; e
VI) registrar a ação de apensação em sistema, informando o número do processo apen-sado, data da apensação e
autoridade responsável.
b) Quanto aos processos digitais
I) inserir o(s) processo(s) a serem apensado(s) na papeleta do processo principal pelo sistema;
II) validar por meio de assinatura eletrônica o Termo de Juntada por Apensação;
III) o(s) processo(s) apensado(s) passará(ão) a compor a lista de peças do processo principal, na ordem em que o
evento aconteceu;
IV) a operação de apensação não altera o Código de Classificação e Temporalidade e o grau de sigilo dos processos
envolvidos, mas o sistema dará o tratamento quanto ao maior grau de sigilo, enquanto a apensação ocorrer; e
V) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora, responsável pela apensação e
os NUP's dos processos.
3.6. DESAPENSAÇÃO
a) Quanto aos processos não digitais
I) separar os processos;
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II) lavrar o Termo de Desapensação - conjunto de informações registradas com o objeti-vo de validar a separação
de processo(s) apensado(s) a processo;

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III) registrar a ação de desapensação em sistema, informando o número do processodesapensado, data da
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desapensação e autoridade responsável;


IV) providenciar a devolução do(s) processo(s) desapensado(s) à unidade administrati-va que solicitou a
desapensação.
b) Quanto aos processos digitais
I) selecionar os processos a serem desapensados;
II) validar por meio de assinatura eletrônica o Termo de Desapensação; e
III) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora,autoridade responsável pela
desapensação e os NUP's dos processos.
3.7. DESENTRANHAMENTO
a) Quanto aos processos não digitais
I) Separar fisicamente o(s) documento(s) do processo que será(ão) desentranhado(s);
II) conservar a numeração original do processo que teve documento(s)
desentranhado(s), não renumerando-a(s);
III) lavrar o Termo de Desentranhamento - conjunto de informações registradas com oobjetivo de validar a retirada
de folha(s) de um processo;
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IV) apor, na capa do processo principal, no campo Observações, a seguinte informação:“Folha(s) desentranhada(s)
nº(s) ”;
V) registrar a ação de desentranhamento em sistema, informando o(s) nº(s) da(s) folha(s) desentranhada(s), data da
retirada e autoridade responsável;
VI) providenciar a entrega da(s) folha(s) à unidade administrativa que solicitou o desentranhamento; e
VII) verificar se essa operação altera a Código de Classificação e Destinação final do processo, bem como o grau de
sigilo, inserindo no TCI as informações de reclassificação ou desclassificação do processo, caso necessário.
b) Quanto aos processos digitais
I) no sistema, selecionar o(s) documento(s) a ser(em) desentranhado(s);
II) validar por meio de assinatura eletrônica o Termo de Desentranhamento;
III) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora, responsável pelo
desentranhamento e os NUP(s) do(s) documento(s) retirado(s);
IV) o sistema não permitirá a retirada de documentos principais, processos anexos ou despachos decisórios; e

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V) o sistema verificará se essa operação altera a classificação e destinação final do pro-cesso, atribuindo um novo
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código. Uma possível alteração do grau de sigilo também será ve- rificada, solicitando, caso necessário, que sejam
inseridas no TCI as informações de reclassifi-cação ou desclassificação do processo.
3.8. DESMEMBRAMENTO
a) Quanto aos processos não digitais
I) separar fisicamente o(s) documento(s) do processo que será(ão) desmembrado(s);
II) conservar a numeração original do processo que teve documento(s)
desentranhado(s), não renumerando-a(s);
III) lavrar o Termo de Desmembramento - conjunto de informações registradas com oobjetivo de validar a retirada
de folha(s) do processo, para formar outro.

IV) apor, na capa do processo principal, no campo Observações, a seguinte informação:“Folha(s) desmembradas(s)
nº(s) ”;
V) registrar a ação de desmembramento em sistema, informando o(s) nº(s) da(s)folha(s) desmembrada(s), data da
retirada e autoridade responsável;
VI) proceder a autuação do novo processo, de acordo com o item 33.3.2; e
VII) verificar se essa operação altera a Código de Classificação e Destinação final do processo, bem como o
grau de sigilo, inserindo no TCI as informações de reclassificação ou desclassificação do processo, caso necessário.
b) Quanto aos processos digitais
I) selecionar o(s) documento(s) a ser(em) desmembrado(s);
II) validar por meio de assinatura eletrônica o Termo de Desmembramento;
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III) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora, responsável pelo
desmembramento e os NUP(s) do(s) documento(s) retirado(s);
IV) no sistema, será aberto o procedimento para autuação do novo processo;
V) o sistema verificará se essa operação altera a classificação e destinação final do pro-cesso, atribuindo um novo
código. Uma possível alteração do grau de sigilo também será ve- rificada pelo sistema, solicitando que sejam inseridas
no TCI as informações de reclassifica- ção ou desclassificação do processo.
3.9. DESPACHO
a) Quanto aos processos não digitais
I) confeccionar o despacho seguindo os regramentos da norma para este tipo docu-mental;
II) juntar ao processo e numerar as folhas;
III) registrar ação de juntada do despacho em sistema, informando a data da operaçãoe autoridade/usuário
responsável; e
IV) os despachos inseridos poderão ser digitalizados em formado PDF/A, e incluídos napapeleta de registro do
processo para trâmite e acompanhamento pelo sistema.

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b) Quanto aos processos digitais
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I) criar/inserir despacho eletrônico no processo;


II) inserir assinatura eletrônica no despacho; e
III) o sistema registrará na trilha de auditoria e no histórico do processo a data, hora, eresponsável pela juntada
do despacho.
3.10. ABERTURA E ENCERRAMENTO DE VOLUMES
Os autos dos processos físicos não deverão exceder a 200 folhas em cada volume, incluin- do o “Termo de
Encerramento de Volume” e a fixação dos colchetes observará a distância, namargem esquerda, de cerca de 2,0 cm.
Quando a peça processual contiver número de folhas excedente ao limite fixado nesta Norma, a partir do próximo
número, formar-se-ão outros volumes.
Não é permitido desmembrar documento, e se ocorrer a inclusão de um documento que exceda as 200 folhas, esse
documento abrirá um novo volume.
Exemplo: No caso de processo contendo 180 folhas, ao qual será incluído um documento contendo 50, encerrar-se-
á o volume com 180 e abrir-se-á novo volume com o referido docu-mento de 50 folhas.
Será permitida a inclusão de documento avulso, ultrapassando as duzentas folhas do volu-me, somente se este for
dar conclusão ao processo e, desde que o documento não contenhamais de vinte folhas.
O encerramento e a abertura de novos volumes serão efetuados mediante a lavratura dosrespectivos termos em
folhas suplementares, prosseguindo a numeração, sem solução de continuidade, no volume subsequente.
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A abertura de um novo volume deverá ser solicitada por despacho à unidade protocoliza- dora, que deverá
providenciar o preenchimento da nova capa, apondo etiqueta ou carimbo, contendo as informações abaixo, certificando-
se da sua abertura e atualizando o controle deprotocolo correspondente.

3.11. DISTRIBUIÇÃO
É a remessa do processo às UP ou Órgãos Extra-MB, que decidirão sobre a matéria neletratada, por meio de despacho.
Para processos físicos, a distribuição aos seus destinatários deverá ser registrada emsistema informatizado
contemplando as seguintes informações:
- identificação do documento por meio do NUP;
- remetente/interessado/representante legal;
- destinatário;
- especificações do processo encaminhado: espécie/tipo, número e data de produção; identificador de que o
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documento é avulso ou processo; número de anexos e número de volumes; código de classificação e o respectivo descritor
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ou o assunto a que se refere o documento;


- data do encaminhamento;
- identificação do responsável pelo encaminhamento;
- data do recebimento;
- identificação do responsável pelo recebimento; e
- providências a serem implementadas, quando couber.
Quanto aos processos digitais, devem ser transmitidos entre sistemas integrados, registrando em trilha de auditoria
as mesmas informações previstas para os processos físicos.
3.12. CONFERE COM O ORIGINAL
O carimbo “Confere com o Original” será utilizado para autenticar a reprodução do docu-mento ou de peças de
processo, cujos originais são imprescindíveis à Administração.
Este carimbo tem a identificação do órgão ou entidade onde o documento está sendo au-tenticado e os seguintes
campos a serem preenchidos:
- data da autenticação;
- assinatura do militar/servidor; e
- matrícula.

3.13. SIGILO
Para os processos físicos, o carimbo de sigilo será aposto na capa, para facilitar a identificação do processo em relação
ao seu grau de sigilo.
Na inserção de documentos sigilosos em processo classificado anteriormente como ostensivo, não haverá a
necessidade de carimbar as folhas constantes do referido processo, devendo-se alterar sua classificação na capa, com o
respectivo TCI da autoridadecompetente.
Nos processos digitais o sigilo estará informado na papeleta do processo, e na aba TCI as informações de classificação
da informação como data, grau de sigilo e autoridade responsável.
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3.14. EM BRANCO
Ao autuar um processo, apor o carimbo “EM BRANCO”, no verso das folhas que não con-tenham informações
registradas.
EM BRANCO
3.15. ORIGINAL DIGITAL
O carimbo “CONFERE COM O ORIGINAL DIGITAL”, tendo em vista a necessidade, por vezes, de tramitação de
documentos assinados digitalmente em meio físico.

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3.16. ENCERRAMENTO/ARQUIVAMENTO
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3.17. REABERTURA / DESARQUIVAMENTO

3.18. RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSOS


Deve-se seguir os procedimentos descritos abaixo:
a) Resgatar as informações e os documentos que integravam o processo perdido ou extra-viado, solicitando, quando
necessário, às unidades administrativas por onde o processo tra- mitou, a disponibilização de informações e/ou de cópias
dos documentos;
b) Reunir os documentos obtidos durante a operação de reconstituição, encaminhando à unidade protocolizadora,
para autuação, sendo atribuído ao processo formado um novo NUP,mantendo-se o anterior como referência;
c) Lavrar o "Termo de Reconstituição de Processo", o qual será a primeira folha doprocesso reconstituído;
d) Numerar as folhas do processo, caso seja processo físico;
e) No caso dos processos físicos registrar a operação de reconstituição de processo no sistema;
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f) encaminhar o processo à autoridade competente que determinou a reconstituição, paraque siga seu trâmite.
No caso de perda ou extravio de volume de um processo, deverão ser seguidos os mesmos procedimentos
anteriormente descritos, mantendo-se a numeração original doprocesso, bem como lavrado o "Termo de Reconstituição
de Volume" o qual será a primeira folha do volume reconstituído.

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CAPÍTULO 4
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INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN)

A IN é expedida, no âmbito da MB, exclusivamente pelo CM, em virtude de competência regimental ou delegada,
para estabelecer instruções e procedimentos de caráter geral necessário à execução de normas, leis, decretos e
regulamentos.
4.1. COMPOSIÇÃO
Semelhante à Portaria.
4.2. DISTRIBUIÇÃO
Semelhante à Portaria.
Caso seja de interesse institucional, deverá ser inserida no LEGISMAR.
4.3. ALTERAÇÃO
Semelhante à Portaria.
FORMA GRÁFICA / MODELO
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CAPÍTULO 5
INSTRUÇÃO PERMANENTE (Inst)

É o DA normativo por meio do qual o EMA, os ODS, o GCM, as Organizações Militares Orientadoras Técnicas (OMOT),
e as OM com atribuições de Diretoria Especializada (DE) estabelecem normas e procedimentos sobre assuntos de sua
competência, para toda a MB.
5.1. DISTRIBUIÇÃO
A INST será distribuída às OM interessadas, obedecendo-se ao disposto no art. 1.18 deste manual, e deverá ser
inserida no LEGISMAR.

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5.2. MODIFICAÇÃO
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A INST poderá ser modificada total ou parcialmente e serão disponibilizadas no LEGISMARe divulgadas pelas OM,
quando necessário, por meio de Nota em BONO ou mensagem.
5.3. CANCELAMENTO
O cancelamento de uma INST será divulgado no último item de uma outra INST, ou por meio de Nota em BONO.
5.4. REEDIÇÃO
A INST deverá ser reeditada quando o número de modificações já divulgadas for elevado ou, ainda, quando ocorrer
alteração significativa.
5.5. NUMERAÇÃO
A INST manterá seu Número de Ordem, alterando-se apenas a letra que identificará a nova versão, conforme
preconiza a subalínea II, alínea b, inciso 1.4.4.
5.6. INST CANCELADAS
A OM expedidora manterá coletânea das INST canceladas, com todas as atualizações em vigor na data do
cancelamento.
5.7. NUMERAÇÃO
A atribuição do Número de Ordem deve ser compativel com o Elemento Organizacional daOM que, efetivamente, é
responsável pelo assunto, no nível de departamento ou equivalente.
5.8. MARCAÇÃO
O Número de Ordem, precedido do Título, será lançado em todas as páginas, a partir da segunda, no canto superior
direito, incluindo os anexos, identificados abaixo do número de ordem.

FORMA GRÁFICA / MODELO


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CAPÍTULO 6
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NORMA PERMANENTE (Norm)

É o DA normativo pelo qual os Almirantes, em cargo de Comando, Direção ou Chefia, bem como os Oficiais Superiores
Comandantes de Força estabelecem normas e procedimentos que serão cumpridos pelas OM que lhes são subordinadas.
Para efeitos de coordenação, o Titular de OM mais antigo de um Complexo Naval poderá baixar NORM de interesse específico à área.
6.1. DISTRIBUIÇÃO
A NORM será distribuída às OM interessadas, obedecendo-se ao disposto no art. 1.18, e deverá ser inserida no LEGISMAR.
6.2. MODIFICAÇÃO
Poderá ser modificada total ou parcialmente e serão disponibilizadas no LEGISMAR e divulgadas pelas OM, quando necessário,
por meio de Nota em BONO ou mensagem.
6.3. CANCELAMENTO
Será divulgado no último item de uma outra NORM, ou por meio de Nota em BONO.
6.4. REEDIÇÃO
Deverá ser reeditada quando o número de modificações já divulgadas for elevado ou, ainda, quando ocorrer alteração
significativa.
6.5. NUMERAÇÃO
A atribuição do Número de Ordem deve ser compativel com o Elemento Organizacional daOM que, efetivamente, é responsável
pelo assunto, no nível de departamento ou equivalente.
A INST manterá seu Número de Ordem, alterando-se apenas a letra que identificará a nova versão, conforme preconiza a subalínea II,
alínea b, inciso 1.4.4.
6.6. NORM CANCELADAS
A OM expedidora manterá coletânea das NORM canceladas, com todas as atualizaçõesem vigor na data do cancelamento.
6.7. MARCAÇÃO
O Número de Ordem, precedido do Título, será lançado em todas as páginas, a partir da segunda, no canto superior direito,
incluindo os anexos, identificados abaixo do número de ordem.

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CAPÍTULO 7
ORDEM INTERNA (OI)

DA normativo pelo qual os Titulares de OM estabelecem normas e procedimentos no âmbito interno de suas OM.
7.1. NUMERAÇÃO
A OI manterá seu Número de Ordem, alterando-se apenas a letra que identificará a nova versão, conforme preconiza
a subalínea II, alínea b, inciso 1.4.4.
7.2. DISTRIBUIÇÃO
Será obedecido o disposto no art 1.18, deste manual, e, no caso de OI distribuída no âmbito interno da OM, substituir
as siglas das OM pelas dos Departamentos, Divisões ou Seções que deverão recebê-la.
7.3. MODIFICAÇÃO
Sempre que houver necessidade de modificação, a OI deverá ser reeditada e seu Número de Ordem obedecerá o
preconizado na subalínea II, alínea b, inciso 1.1.4.
7.4. CANCELAMENTO
Quando uma OI tiver que ser cancelada, sem implicar reedição, o cancelamento se dará por meio da divulgação em
Plano do Dia.
7.5. MARCAÇÃO
O Número de Ordem, precedido da sigla da OM, deverá ser escriturado no canto superior direito de todas as páginas,
exceto a primeira, incluindo os anexos.

Quando existir anexo, sua indicação deverá aparecer abaixo do número de ordem.

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CAPÍTULO 8
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PORTARIA (Port)

8.1. COMPOSIÇÃO
O texto de uma Port subdivide-se em cinco partes:
a) a primeira refere-se à Ementa (síntese da matéria contida na Port), exceto para as Port de caráter pessoal,
que não possuem Ementa;
b) a segunda inicia-se com o cargo da autoridade expedidora, escrito em maiúsculas e em negrito, seguindo-
se do preâmbulo com a legislação que ampara o assunto, terminando com o termo “resolve:”;
c) a terceira contém o texto propriamente dito;
d) a quarta é representada pela cláusula de revogação, quando aplicável; e
e) a quinta é representada pela cláusula de vigência.
Serão evitados longos textos em Port, recomendando-se, sempre que possível, baixar normas e instruções em anexo.
Exemplo:

8.1.1. A revogação de Port far-se-á por meio de nova Port que elencará, explicitamente, os documentos
revogados, evitando-se a expressão “revogadas as disposições em contrário” ou equivalente. Quando aplicável,
a revogação será indicada no último artigo.
8.1.2. Não será mais permitida a inserção, no artigo “VIGÊNCIA”, do texto que diz que a Portaria ficará
automaticamente cancelada, logo após surtir o efeito a que se propõe.
8.2. Nas Port de criação de Grupo de Trabalho e outras com prazos definidos é facultada a definição da(s)
pertinente(s) participação(ões) por intermédio da função ou cargo ocupado e respectiva OM na portaria de
designação.DISTRIBUIÇÃO
8.2.1. A Port será divulgada às OM e pessoas diretamente interessadas no assunto.
8.2.2. A Port de caráter normativo ou aquelas que devam ser divulgadas para o público interno, em cumprimento
a dispositivos legais específicos, deverão ser distribuídas, também para a DAdM (Bol MB).
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8.2.3. A OM expedidora, quando for o caso, providenciará a publicação em Diário Oficial(União ou Estado).
8.2.4. No exemplar de Port enviado à organização extra-MB não será listada a distribuição.
8.2.5. Alteração
Uma Port será alterada por meio de nova Port, exceto quando houver dispositivo legalespecífico, expedido por
autoridade superior, estabelecendo outra forma de alteração.
Não é permitido corrigir pequenos erros, como omissão de palavras e/ou troca denúmeros, por mensagem ou
mediante publicação em BONO.
No caso de alteração de portaria, deverá constar na sua ementa a seguinte expressãoinicial: “Altera a Portaria nº
/AAAA,...”, onde: AAAA–ano, sempre com quatro algarismos.

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8.2.6. Delegação de competência
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As delegações de competência a pessoas são, normalmente, firmadas por Port. As delegações e subdelegações
funcionais em vigor serão, sempre que possível, consolidadas em uma única Port, ou constarão de Regulamento,
Regimento Interno, OI, INST ou NORM.
8.3. PORTARIA DE CARÁTER NORMATIVO
De acordo com o Dec nº 10.139/2019, é aquela que tenha a finalidade de disciplinar a aplicação de leis, decretos e
regulamentos, visando estabelecer regras, diretrizes, instruções ou procedimentos sobre a matéria de sua competência
específica e que não seja de aplicação exclusivamente interna da OM.
Sua redação e formatação são estabelecidos no Dec nº 9.191/2017, observando o contidono Dec nº 10.139/2019.
8.4. PORTARIA DE CARÁTER PESSOAL
São os atos referentes a agentes públicos nominalmente identificados. Em suaformatação, não conterá ementa.

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FORMA GRÁFICA / MODELO - PORTARIA DE CARÁTER PESSOAL

FORMA GRÁFICA / MODELO - PORTARIA DE CARÁTER NORMATIVO

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CAPÍTULO 9
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CARTA

Forma de correspondência utilizada, na Administração Pública, em comunicações sociais.


Utilizada para transmitir informações, realizar solicitações ou fazer convites.
A Carta somente deverá ser utilizada em endereçamentos extra-MB.

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CAPÍTULO 10
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CIRCULAR

É o DA de correspondência por meio do qual os Almirantes, em cargo de Comando, Direção ou Chefia, e os Oficiais Superiores
Comandantes de Força promovem alterações de DA normativos, exceto Portarias, ou divulgam assuntos de caráter temporário que
devam serdo conhecimento de um elevado número de OM.
10.1. REGRAS GERAIS
10.1.1. A Circ será distribuída às OM interessadas, obedecendo-se ao disposto no art. 1.18, edeverá ser inserida no LEGISMAR.
10.1.2. É um DA de caráter temporário, cuja vigência deve estar explicitamente declarada, não podendo estender-se para o ano
seguinte ao da sua divulgação. É permitido, contudo, que Circ emitida nos meses de novembro e dezembro, que precise vigorar
também no ano seguinte, receba Número de Ordem relativo a esse ano, embora possa ter vigência desde a data de sua emissão.
10.1.3. Até o dia quinze de janeiro, as OM deverão emitir Circ renumerando, para o ano corrente, as Circ de anos anteriores que
tenham necessidade de permanecer em vigor.
10.1.4. As Circ só poderão ser renumeradas caso o titular da OM permaneça o mesmo da época da sua edição. Caso contrário,
deverão ser reeditadas.
10.2. ALTERAÇÃO/CANCELAMENTO
Não será mais permitida a inserção, no item “VIGÊNCIA”, do texto que diz que a Circular ficará automaticamente cancelada, logo
após o seu cumprimento. A Circ deverá ser alterada/cancelada por meio de nova Circ, exceto no caso de correção expedita, ou seja,
pequenos erros - como omissão de palavras e trocas de números – que poderão ser corrigidos, tempestivamente, por mensagem ou
por meio de Nota em BONO.

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CAPÍTULO 11
COMUNICAÇÃO PADRONIZADA (CP)

É o documento por meio do qual Elementos Organizacionais tratam de assuntos de rotina,sejam eles dentro da
própria OM ou envolvendo OM distintas.
Quando a comunicação envolver o titular da OM, como origem ou como destinatário,deve ser empregado o
Ofício.

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CAPÍTULO 12
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COMUNICAÇÃO PADRONIZADA DE PROCESSOS JUDICIAIS (CPPJ)

Documento de âmbito interno da MB, por meio do qual as Centrais de Processos Judiciários (CPJ) encaminharão
documentos relativos a processos judiciais para prestação de informações e/ou cumprimento de decisões judiciais.
A CPPJ destina-se, portanto, a dispensar tratamento expedito e prioritário a assuntos de justiça, sendo a mesma
classificada como URGENTE.

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CAPÍTULO 13
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DESPACHO (Desp)

É o DA de correspondência utilizado, exclusivamente, no âmbito interno da MB, emcontinuação ao Of.


13.1. Indicação “Cópias:” será elaborada obedecendo ao disposto a seguir:
a) Receberão cópia de um novo Desp as autoridades que vêm tomando conhecimento do expediente, salvo
se for evidente que não necessitem continuar tomando ciência de sua continuação; e
b) A inclusão de nova autoridade na distribuição de “cópias” de Desp implicará, necessariamente, no envio
de todo o expediente a esta nova autoridade.
13.2. O expediente, fisicamente, será organizado na ordem inversa, isto é, colocando o Of inicial por baixo e o
último Desp por cima.
13.3. A numeração de página de cada Desp será atribuída de modo independente, não existindo paginação
específica para o expediente como um todo.
13.4. ALTERAÇÃO DE ANEXOS
Ao se elaborar um novo Desp, é possível incluir, retirar ou manter inalterada a relação de anexos do expediente.

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13.5. SEM ALTERAÇÃO
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Se os anexos não tiverem sido alterados, será usada a expressão “Os mesmos do ofício inicial.”. Caso houver alteração
nos anexos do ofício inicial, tramitado pela OM anterior, será usada a expressão “Os mesmos do despacho anterior.”.
13.6. RETIRADA
Quando ocorrer supressão de anexo, deve-se citar em apenas uma única linha os anexos que não foram alterados,
seguido da expressão “sem alteração”. Ao lado da letra identificadora do anexo retirado seguir-se-á o termo
“desanexado”.

13.7. INCLUSÃO
No caso de inclusão de novo anexo, sem alteração naqueles já existentes, deve-se englobar numa única linha todos
os anexos anteriores, seguindo-se a expressão “sem alteração” e, logo abaixo, relacionar o anexo incluído.

13.8. RETIRADA E INCLUSÃO SIMULTÂNEAS


Quando houver, simultaneamente, retirada e inclusão de anexo, serão obedecidos os procedimentos descritos
anteriormente neste anexo, adicionando-se o novo anexo ao final da relação.

13.9. ARQUIVAMENTO
Os expedientes contendo Desp serão, normalmente, arquivados na OM destinatária do Ofício inicial, exceto quando
restituído por uma autoridade via, hierarquicamente superior à da OM de origem, para reformulação ou arquivamento,
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ou ainda quando a solução do assunto interessar a uma determinada OM previamente definida.


Quando o expediente for encaminhado à OM de Destino apenas para arquivamento, não é necessário elaborar
despacho. Será utilizado um carimbo (modelo a seguir), aposto no verso do último Desp, assinado por pessoal do SECOM
autorizado a fazê-lo.

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Serão enviadas, sem Of, cópias reprográficas do carimbo às OM envolvidas, que necessitarem ter conhecimento de
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que o expediente foi encerrado.


13.10. REGRAS GERAIS
- um Desp terá apenas um único destinatário.
- não será usado Desp em Of dirigidos a mais de uma autoridade.
- não cabe o emprego de Desp por parte dos endereçados de cópias de um expediente. Quando houver
necessidade de manifestação de um endereçado de cópia sobre o assunto tratado no expediente, deve ser
utilizado um novo Of ou Msg.
- em um Desp dado em continuação ao Of, cujo Of inicial contém, por exemplo, duas referências (A e B),
quando houver a necessidade de se incluir novas referências (C e D), deve-se repetir as referências anteriores e
incluir, logo em seguida, as novas.
- ao receber um Of com tramitação “via” ou mesmo um Desp e houver a necessidade de elaborar um
novo Desp, a OM deverá gerar um novo NUP para o documento criado.
-
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CAPÍTULO 14
DESPACHO DECISÓRIO (DD)

É o DA de correspondência expedido pelo CM, em virtude de competência regimental ou delegada, com a finalidade
de proferir decisão sobre requerimento submetido à sua apreciação ou para ordenar a execução de serviços.
14.1. COMPOSIÇÃO
Será estruturado em parágrafos, todos numerados, na forma de algarismo arábico, seguido de ponto.

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CAPÍTULO 15
MEMORANDO (Memo)

É o DA de correspondência mediante o qual o CM e os Titulares de OM transmitem aos seus subordinados, ordens,


decisões e recomendações de caráter sucinto e que impliquem cumprimento imediato.
15.1. TEXTO
Será redigido usando expressões imperativas, obedecendo-se, no que couber, o disposto no inciso 1.5.1 deste manual.

15.2. ALTERAÇÃO/CANCELAMENTO
Um Memo somente será alterado/cancelado por meio de novo Memo, não sendo permitido corrigir pequenos erros,
como omissão de palavras, troca de números e alteração de datas, por mensagem.

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CAPÍTULO 16
OFÍCIO (Of)

É o DA de correspondência por meio do qual o CM e os Titulares de OM correspondem-seentre si, podendo ser


assinado por delegação de competência por outro oficial ou servidor assemelhado.
Quando estritamente necessário, o Of poderá ser cancelado por uma mensagem.

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CAPÍTULO 17
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OFÍCIO EXTERNO (Of Ext)

É o documento pelo qual o CM e os titulares de OM se correspondem com autoridades e entidades extra-MB a


respeito de assunto técnico ou administrativo, de caráter exclusivamente oficial, podendo ser assinado por delegação de
competência por outro oficialou servidor assemelhado.
17.1. COMPOSIÇÃO

17.1.1. Timbre, Nome da OM e Endereço


Quanto ao timbre, deverá ser observado o contido no inciso 1.4.1, acrescido do nome,endereço postal, telefone
e endereço de correio eletrônico da OM expedidora.
O endereço de correio eletrônico deve ser o padrão internet, da caixa postal do SECOM daOM, de modo que os órgãos
extra-MB possam trocar correspondência eletrônica.
17.1.2. Tipo e número do expediente, seguido da sigla da OM e Comando Militar que oexpede.
17.1.3. Texto
a) nos casos em que não for mero encaminhamento de documento, deve conter aseguinte estrutura:
I) introdução, na qual é apresentado o assunto que originou o DA;
II) desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto,
elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e
III) conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o
assunto.
Os parágrafos do texto, quantos forem necessários, devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam
organizados em itens ou titulos e subtitulos; e
b) quando se tratar de mero encaminhamento de documentos, a estrutura é a seguinte:
I) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento.
Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação,
que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou
signatário e assunto de que trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado, conforme abaixo:
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº34, de 3 de
abril de 2012, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de tal.” ou
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“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama nº 12 de 1º de fevereiro de 2012,


do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas
agrícolas na região Nordeste.”; e
II) desenvolvimento: se o autor do DA desejar fazer algum comentário a respeito do documento que
encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de
desenvolvimento em ofício de mero encaminhamento.
17.2. REGRAS GERAIS
17.2.1. O OfExt assinado “Por ordem” ou “No impedimento” não conterá essas expressões, devendo sua
redação ser elaborada de modo a exprimir que a autoridade o assina por delegação da autoridade titular, ou na
ausência desta, quando a urgência e a importância do assunto o exigirem, usando o termo “Incumbiu-me” ou
“Na ausência”.
17.2.2. Somente as cópias do OfExt conterão a indicação de cópias. Quando for necessário dar conhecimento
ao destinatário do OfExt, que cópia do mesmo será encaminhada a outras autoridades, tal fato deverá ser
mencionado no texto do OfExt.
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17.2.3. O OfExt não comporta “despacho”.
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17.2.4. Caso haja necessidade de encaminhar documento em anexo ou fazer uso de referência, estes fatos
deverão ser mencionados no texto do OfExt.
17.2.5. O OfExt poderá conter mais de um destinatário, caso assunto seja de interesse comum, observando:
a) o limite de destinatários em cada OfExt será o que permita o início do texto permanecer na
primeira página e serão dispostos de acordo com a hierarquia, quandoaplicável; e

b) no vocativo, será utilizada a expressão “Prezados senhores(as),” ou outro termoabrangente a todos os


destinatários, observando o previsto no inciso 1.4.12, deste manual.

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CAPÍTULO 18
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REQUERIMENTO (Req)

É o DA de correspondência mediante o qual uma pessoa se dirige a uma autoridade parapleitear direitos previstos
na legislação.
18.1. COMPOSIÇÃO
18.1.1. O texto será redigido sob a seguinte forma geral: (Requerente) requer que se digneconceder (assunto),
de acordo com (amparo legal).
18.1.2. Requerente
Serão apresentados, nesta ordem, os seguintes dados de identificação do Requerente:
a) Pessoal da MB
- Nome;
- Posto, Graduação ou Categoria Funcional;
- Corpo, Quadro ou Especialidade;
- Número de Identificação de Pessoal (NIP); e
- OM em que serve. Para Inativo, esse dado será substituído pelo endereço.
b) Pessoal extra-MB
- Nome;
- Carteira de Identidade e Órgão Emissor;
- Profissão; e
- Endereço.
18.1.3. Assunto
Conterá, de forma objetiva, o pleito e, obrigatoriamente, o fim a que se destina.
18.1.4. Amparo legal
Mencionará os dispositivos legais que amparam o direito ou benefício pretendido.
18.2. TRAMITAÇÃO
Os Req serão elaborados e encaminhados obedecendo-se aos procedimentos constantesa seguir:
18.2.1. Elaboração
a) A redação do texto utilizará a terceira pessoa do singular para se referir ao requerente;
b) O texto será iniciado após dezessete espaços verticais, abaixo do cabeçalho; e
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c) É permitido, quando necessário, o uso de páginas em continuação.


18.2.2. Rubrica
a) O Req endereçado ao Titular da OM será rubricado pela segunda autoridade dessa OM, na margem
superior à esquerda, logo abaixo do cabeçalho, sobre seu nome, posto e cargo (digitados ou carimbados);
b) Quando o Req for endereçado a qualquer outra autoridade, da MB ou extra-MB, a rubrica será do Titular
da OM;
c) Em ambos os casos, o Titular da OM poderá delegar competência para que outras autoridades
rubriquem o requerimento; e
d) Quando o Requerente for o Titular da OM a rubrica caberá ao Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP).
18.2.3. Restituição
A restituição do Req ao interessado será endereçada à OM do requerente, quando couber,através de Of, podendo,
alternativamente, ser usada a forma expedita, conforme a seguir

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As OM que processam elevado número de Req estão autorizadas a instituir carimbosemelhante, introduzindo
as modificações necessárias ao serviço que realizam.
Os Req que tiverem despacho publicado em Bol MB ou em DOU poderão ser destruídos pela OM destinatária, exceto
quando contiverem documentos originais a restituir aorequerente.

18.3. REGRAS GERAIS


18.3.1. Documentos auxiliares
Ao requerimento poderão ser anexados outros documentos julgados indispensáveis aoseu estudo e decisão.

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CAPÍTULO 19
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ATESTADO
É o DA declaratório pelo qual os Titulares de OM ou autoridade delegada comprovam, apedido, um fato ou situação
de que tenham conhecimento.
Atestados receberão o carimbo da OM elaboradora no canto superior direito da folha, a15 mm, aproximadamente,
das bordas do papel.
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CAPÍTULO 20
CERTIDÃO

É o DA declaratório mediante o qual os Titulares de OM declaram a existência de fatos com base em documentos
existentes na OM.
20.1. SOLICITAÇÃO
As Certidões são, normalmente, elaboradas para atender a pleito constante de Requerimento ou, ainda, de
solicitação ou requisição formal oriunda de autoridade competente.
20.2. TIPOS
Uma Certidão pode ser classificada nos seguintes tipos:
20.2.1. Integral
Quando transcreve, por inteiro, o conteúdo do registro ou do documento fonte. É também chamada “Verbo ad
Verbum”, “Textual” ou “em Inteiro Teor”.

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20.2.2. Parcial
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Quando reproduz apenas parte do conteúdo do registro ou do documento fonte.


20.2.3. Narrativa
Quando descreve pedaços esparsos do original, sem copiar todo o texto ou, ainda, quando informa ou responde a
perguntas formuladas. Neste caso, é também chamada“Certidão em Relatório” ou “Certidão Informativa”.
20.2.4. Negativa
Quando nega a existência ou registro de um determinado ato ou fato.
20.3. REGRAS GERAIS
A Certidão será elaborada em atendimento à solicitação formal do interessado, indicando,obrigatoriamente, o fim a
que se destina.
20.3.1. Elaboração
A Certidão será digitada em espaço um, sem ponto parágrafo, sem espaços em branco,sem entrelinhas, sem
rasuras e as emendas serão ressalvadas no texto, antes do encerramento.
20.3.2. Cópias
Podem ser extraídas tantas cópias quantas forem necessárias, podendo ser cópiasreprografadas. Neste caso, serão
conferidas e autenticadas.
20.3.3. Carimbo da OM
Idêntico ao do Atestado.
20.4. CASOS ESPECIAIS
As Certidões poderão ser extraídas sob modelos específicos, desde que respeitem normasou instruções expedidas
por quem de direito, podendo ser usado papel com barras laterais delimitando as margens esquerda e direita.
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brasileiras ou estrangeiras.
CAPÍTULO 21
CURRICULUM VITAE

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Padronizar a confecção dos “curriculum vitae” relativos a militares da MB, para uso deOrganizações extra-MB,
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CAPÍTULO 22
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ORDEM DO DIA (OD)

É o DA declaratório pelo qual os Titulares de OM ou autoridade delegada comprovam, apedido, um fato ou situação
de que tenham conhecimento.
Atestados receberão o carimbo da OM elaboradora no canto superior direito da folha, a15 mm, aproximadamente,
das bordas do papel.
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CAPÍTULO 23
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ORDEM DE SERVIÇO (OS)

23.1. DISTRIBUIÇÃO
A OS será divulgada internamente na OM, podendo, quando for o caso, ser distribuída a outras OM diretamente
interessadas no assunto.
23.2. CANCELAMENTO
Quando a OS contiver um único lançamento, e sendo detectado o lançamento incorreto ou que o mesmo deixou de
ser cumprido, ela poderá ser cancelada pela OM de origem, com o seguinte texto:

“1. CANCELAMENTO DE ORDEM DE SERVIÇO

Fica cancelada a minha OS nº XX/2021, referente ao pagamento de Indenização de Diáriase Requisição de Transporte
do CF 00.0000.00 MANOEL DA SILVA.”
23.3. RETIFICAÇÃO
Quando a OS contiver vários lançamentos, e sendo detectado lançamento incorreto ou que o mesmo deixou de ser
cumprido, ela poderá ser retificada pela OM de origem, com o seguinte texto:
“1. RETIFICAÇÃO EM ORDEM DE SERVIÇO
Excluir no item 1, da minha OS nº 298/2017, o pagamento de Indenização de Diárias e Requisição de Transporte,
referente

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PARECER
CAPÍTULO 24

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PARECER SOBRE PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS


É o DA pelo qual especialistas emitem opinião fundamentada sobre determinado assunto.

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CAPÍTULO 25
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TERMO

É o DA lavrado por pessoa especificamente autorizada - em alguns casos, por mais de uma, com a finalidade de relatar
fatos, inventariar bens ou documentos, escriturar resultadosde inspeções e vistorias ou descrever formalmente qualquer
outra situação.
25.1. COMPOSIÇÃO
Os Termos serão numerados sequencialmente dentro do ano, independentemente dotitulo e do assunto.
A redação do termo obedecerá às normas da legislação específica que determinar a suaelaboração. Em princípio,
conterá as informações a seguir:
- data, por extenso, e local em que foi lavrado;
- base legal que regula o assunto;
- sempre que possível, o documento que designa quem assinará o termo;
- finalidade do termo; e
- fechamento.
Os termos serão digitados, usando espaço um para o texto, iniciado pela expressãoabaixo:
“Aos ..... dias do mês de ........ do ano de ”
Será encerrado por:
“E, para constar, foi lavrado o presente TERMO, que vai assinado”
Será assinado pelo responsável e, sempre que necessário, por duas testemunhas.CÓPIAS -Os termos usam “Cópias:”.
A OM possuirá cópia de todos os termos elaborados.

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DA MARINHA

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(Portaria nº 368/MB, de 30 de novembro de 2016 - Última alteração: 2017)
2.1.6 – CERIMONIAL

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CERIMONIAL DA MARINHA
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(Portaria nº 368/MB, de 30 de novembro de 2016 - Última alteração: 2017)

2.2.1 – CERIMONIAL DA MARINHA DO BRASIL

a) Considerações Gerais; g) Datas Festivas;


b) Bandeiras; h) Honras às Nações e Autoridades Estrangeiras;
c) Salvas; i) Honras Fúnebres;
d) Visitas; j) Características das Bandeiras;
e) Honras aos Oficiais de Marinha; k) Disposição das Bandeiras, Flâmulas e Pavilhões;
f) Honras às Autoridades Civis e às Militares não e
Pertencentes à MB; l) Resumo histórico.

TÍTULO I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
CAPÍTULO 1
PROPÓSITO E CONCEITUAÇÃO BÁSICA
Art. 1 -1-1 Propósito - Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval, a serem observados
pela Marinha do Brasil (MB).
Art. 1-1-2 Responsabilidade pelo cumprimento - É dever de todo o militar da Marinha que estiver
investido de autoridade fazer cumprir este Cerimonial e exercer fiscalização quanto ao modo pelo qual
seus subordinados o cumprem.
Art. 1-1-3 Não-observância do Cerimonial - As prescrições deste Cerimonial somente podem ser
modificadas nas seguintes circunstâncias:
I - quando o Ministro da Defesa, o Comandante da Marinha (CM) ou o Chefe do Estado-Maior
da Armada (CEMA), assim o determinar;
II - quando aquele a quem forem devidas honras dispensá-las em atendimento às conveniências
do serviço; e
III - quando, no estrangeiro, o Comandante de Força ou de navio determinar sua alteração, de
acordo com os costumes locais, e desde que não haja grave prejuízo ao serviço.
Art. 1-1-4 Cadeia de comando - Cadeia de comando é a sucessão de comandos vinculados a um comando
superior, por subordinação militar, em ordem imediata e direta.
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Art. 1-1-5 Almirante - Neste Cerimonial, a denominação Almirante refere-se ao círculo de oficiaisgenerais
em tempo de paz, compreendendo os postos de Almirante de Esquadra, ViceAlmirante e Contra-Almirante,
a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante.
Art. 1-1-6 Comandante - Neste Cerimonial, a denominação Comandante significa o oficial de Marinha
investido no cargo de comando ou direção.
Art. 1-1-7 Não são prestadas honras - Não são prestadas honras pela Organização Militar (OM) ou por
militar, nas seguintes circunstâncias:
I - em faina geral, de emergência ou de evolução decorrente de manobra ou exercício;
II - durante qualquer atividade cuja paralisação, mesmo que momentânea, possa afetar a segurança
de pessoal ou material; e
III - durante o Cerimonial à Bandeira.
Art. 1-1-8 Não são prestados toques, continências e salvas -Não são prestados toques, continência de
guarda e salvas:

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I - a qualquer autoridade, na presença de outra a quem caibam honras superiores, exceto durante
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transmissão de Comando;
II - no período compreendido entre o arriar e o hastear da Bandeira Nacional; e
III - durante funeral ou em dias de luto oficial, por motivos que não os previstos como honras
fúnebres, a menos que especificamente autorizado pelos Comandantes de Distrito Naval.
RESUMO DAS PROIBIÇÕES: TOQUES, CONTINÊNCIA DE GUARDA e SALVA
Art.1-1-7 NÃO SÃO PRESTADAS HONRAS PELA OM Art.1-1-8 NÃO SÃO PRESTADOS TOQUES CONTINÊNCIA
OU POR MILITAR; DE GUARDA E SALVAS;
I - Em faina geral, de emergência ou de evolução I – a qualquer autoridade, na presença de outra a quem
decorrente de manobra ou exercício; caibam honras superiores, exceto durante transmissão
de Comando;
II - durante qualquer atividade cuja paralisação, II – durante funeral ou em dias de luto oficial, por
mesmo que momentânea, possa afetar a segurança motivos que não os previstos como honras fúnebres, a
de pessoal ou material; e menos que especificamente autorizado pelos ComDN; e
III – durante o Cerimonial à Bandeira. III – no período compreendido entre o arriar
e o hastear da Bandeira Nacional.
Art. 1-1-9 Toques de corneta - Os toques de corneta são os previstos no "Manual de Toques, Marchas e
Hinos das Forças Armadas".
Art. 1-1-10 Ausência de corneteiro ou bandas - Nas OM em que não existir ou não estiver disponível
corneteiro ou banda, são cancelados os toques, exórdios e hinos previstos ao longo deste Cerimonial, para
serem por eles executados, mantidos os toques de apito.
Art. 1-1-11 Justificativa por honras não prestadas - Quando, por qualquer circunstância, deixarem de
ser prestadas a qualquer autoridade honras a que tenha direito, deve ser-lhe apresentada,
antecipadamente ou sem demora após o evento, a devida justificativa.
Art. 1-1-12 Amarra - Neste Cerimonial, denomina-se amarra à unidade de distância cujo valor é de
duzentas jardas.
Art. 1-1-13 Horário - O horário citado neste Cerimonial refere-se à hora local.
Art. 1-1-14 Correspondência oficial - A correspondência oficial da MB emprega a terminologia usada
neste Cerimonial.
Art. 1-1-15 Aplicação às unidades aéreas, de fuzileiros navais e Forças - As disposições deste
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Cerimonial referentes às OM de terra aplicam-se às unidades aéreas e de fuzileiros navais, aos respectivos
Comandos de Força e às instalações terrestres da Esquadra e Forças Navais, exceto quando determinado
em contrário.
Art. 1-1-16 Navios-museu - As disposições deste Cerimonial aplicam-se aos navios-museu, no que for
praticável e quando as circunstâncias o indicarem, como se estes fossem navios incorporados à Armada.
Art. 1-1-17 Comandante da Marinha - As honras e o pavilhão previstos para o CM são estabelecidos em
decorrência de exercer o comando, a direção e a gestão da Marinha.
Art. 1-1-18 Honras de posto acima - É privativo do Presidente da República conceder, em casos
excepcionais, como reconhecimento a relevantes serviços prestados à Marinha e ao País, honras de posto
acima, a militares da reserva ou reformados.
Art. 1-1-19 Guarda de Honra - Guarda de Honra é a tropa armada postada para prestar homenagem às
autoridades militares e civis que a ela tenham direito. Para as Guardas de Honra serão cumpridas as
disposições do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas.

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CAPÍTULO 2
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NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO


Art. 1-2-1 Comandante em partida ou regresso de comissão - O Comandante de OM, ao partir ou
regressar de comissão, apresenta-se à autoridade a quem estiver diretamente subordinado e à autoridade
de quem tiver recebido instruções especiais, exceto se dispensado de fazê-lo.
Art. 1-2-2 Apresentação após a posse - Na primeira oportunidade após a posse, o Titular de OM
apresentar-se-á à autoridade a quem estiver diretamente subordinado, caso não tenha sido essa a lhe
investir no cargo.
Art. 1-2-3 Auxílio à manobra do navio - O navio atracado próximo do local onde for atracar ou desatracar
outro navio fornece pessoal para auxiliá-lo nessa manobra.
Art. 1-2-4 Embarcação à disposição de Almirante - A embarcação da MB colocada à disposição de
Almirante lhe é apresentada por oficial designado para tal.
Art. 1-2-5 Permissão para largar - O militar mais antigo a bordo de embarcação miúda ou viatura,
qualquer que seja seu nível hierárquico, pede licença para largar a quem lhe tiver prestado as
honras de despedida, por meio da expressão "Com licença", recebendo em troca a resposta "Está
quem manda".
Art. 1-2-6 Embarque e desembarque de embarcação - Em embarcação miúda ou viatura, o mais antigo
embarca por último e desembarca em primeiro lugar, observados, na embarcação, os seguintes
procedimentos:
I - no caso de Almirante ou do Titular da OM a que pertença à embarcação, o patrão e a respectiva
guarnição levantam-se e fazem a continência individual, seguindo idêntico procedimento as demais
pessoas nela presentes;
II - no caso dos demais oficiais, apenas o patrão faz a continência; e
III - em circunstâncias especiais, no desembarque, o mais antigo pode determinar que mais
modernos desembarquem na sua frente utilizando-se da expressão "Salta quem pode".
Art. 1-2-7 Dispensa de continência individual - A continência individual é a forma de saudação que o
militar isolado, quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos símbolos, à tropa formada e às
autoridades, não podendo por estas ser dispensada, salvo quando um ou outro encontrar-se:
I - em faina ou serviço que não possa ser interrompido;
II - em postos de combate;
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III - praticando esportes;


IV - sentado, à mesa de rancho; e
V - remando ou dirigindo viatura.
Art. 1-2-8 Quando a continência individual não é executada - A continência individual não é executada
pelo militar que estiver:
I - de sentinela, armado de fuzil ou outra arma que lhe impossibilite o movimento da mão direita;
II - fazendo parte de tropa armada;
III - em postos de continência ou de Parada;
IV - impossibilitado de movimentar a mão direita; e
V - integrando formatura comandada, exceto se:
a) em honra à Bandeira Nacional;
b) em honra ao Hino Nacional, quando este não for cantado; e
c) quando determinado por quem o comandar.

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QUADRO RESUMO DE CONTINÊNCIA INDIVIDUAL DE MILITARES


A AUTORIDADES E SIMBOLOS
A continência PODE SER DISPENSADA A continência INDIVIDUAL NÃO PODE SER
quando um ou outros militares estiverem: EXECUTADA pelo militar que estiver:
I – Em faina ou serviço que não possa ser interrompido; I – De sentinela, armado de fuzil ou outra arma que
impossibilite o movimento da mão direita;
II – EM POSTOS DE COMBATE;*** II – EM POSTOS DE CONTINÊNCIA OU DE PARADA;***
III – Praticando esportes; III – Fazendo parte da tropa armada;
IV – Sentado à mesa de rancho; e IV – Impossibilitado de movimentar a mão direita; e
V – Remando ou dirigindo viatura; V – Integrando formatura comandada.
Exceto se:
a) Em honra à Bandeira Nacional;
b) Em honra ao Hino Nacional, quando este não for
cantado; e
c) Quando determinado por quem o comandar.

Art. 1-2-9 Continência por oficiais - Os oficiais, mesmo armados ou em formatura, fazem a continência
individual durante as honras de portaló ou em outras circunstâncias em que a continência com a espada
não for regulamentar.
Art. 1-2-10 Posição "firme" - Nos navios, em face das condições do mar, a posição de sentido pode ser
substituída por uma posição "firme", que indique respeito.
Art. 1-2-11 Caminhando em corredores e escadas - Em corredores estreitos ou escadas, em que não
seja possível militares caminharem lado a lado, a dianteira do grupo é tomada pelo mais antigo, salvo no
caso de visitas, quando o anfitrião segue à frente.

CAPÍTULO 3
HONRAS DE PORTALÓ

Art. 1-3-1 Honras de portaló -São denominadas honras de portaló a continência da guarda, "boys" e
toques de corneta e apito, devidas na recepção ou despedida à autoridade.
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Art. 1-3-2 Local das honras - As honras de portaló são prestadas junto à escada do portaló ou prancha do
navio ou no local para tal designado nas OM de terra.

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Art. 1-3-3 Portaló de honra - Nos navios, é considerado portaló de honra o portaló de boreste que for
destinado ao uso dos oficiais.

Art. 1-3-4 Prancha - Considera-se extremidade superior da prancha a que fica apoiada no navio.

Art. 1-3-5 Procedimentos para as honras de portaló na recepção - As honras de portaló, na recepção,
obedecem aos seguintes procedimentos:
I - ao chegar a autoridade próximo ao patim inferior da escada de portaló, extremidade inferior da
prancha ou local designado para recepção nas OM de terra, o oficial a quem caiba receber proclama, a viva
voz, o vocativo a que tem direito a autoridade e comanda "Toque de presença", sendo então executado, por
corneta e apito, o toque de presença; e
II - quando a autoridade atingir o patim superior da escada do portaló, a extremidade superior da
prancha, ou o local da recepção em OM de terra, a autoridade que recebe comanda "Abre o toque", sendo
então iniciados, por apito e corneta, os toques correspondentes, ocasião em que os oficiais presentes
prestam a continência individual e a guarda, as seguintes continências:
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a) apresenta armas para Almirantes ou autoridades de mesma ou maior precedência;


b) faz "Ombro arma" para oficiais superiores ou autoridades de mesma precedência; e
c) para oficiais intermediários e subalternos ou autoridades de mesma precedência não é prestada
continência da guarda.

Art. 1-3-6 Procedimentos para as honras de portaló na despedida - As honras de portaló, na


despedida, obedecem aos seguintes procedimentos:
I - atingindo a autoridade o patim superior da escada do portaló, extremidade superior da prancha,
ou local de despedida nas OM de terra, o oficial a quem caiba despedir proclama, a viva voz, o vocativo a
que tem direito a autoridade e comanda "Abre o toque", sendo então executado por corneta e apito o toque
de presença e iniciados, independentemente de outro comando, os toques correspondentes; nesta ocasião,
os oficiais presentes prestam a continência individual e a guarda, as continências devidas; e

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II - terminados os toques e continências, o oficial a quem caiba despedir dirige-se para o patim
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superior do portaló, ali permanecendo até a autoridade afastar-se.

Art. 1-3-7 Honras entre o toque de silêncio e o hasteamento da Bandeira Nacional - As autoridades
de qualquer precedência, que entrarem ou saírem de OM da MB no período entre o toque de silêncio e o
hasteamento da Bandeira Nacional no dia seguinte, são recebidas ou despedidas pelo oficial de serviço ou
por quem o estiver substituindo, conforme dispuser a organização da OM.
Art. 1-3-8 Chegada ou saída de bordo por meios aéreos - As honras às autoridades que entrarem ou
saírem de bordo por meios aéreos sofrem as seguintes modificações:
I - em OM de terra ou navio-aeródromo, um oficial designado acompanha a autoridade entre a
aeronave e o local onde são prestadas as honras; e
II - nos demais navios, as honras são prestadas de forma e em local que não afetem a segurança de
aviação, podendo a autoridade anfitriã, dependendo da situação, dispensar das honras a salva, a guarda e
a banda, mantendo sempre os "boys" e o toque de apito.
Art. 1-3-9 A quem cabe prestar - Cabe ao Titular da OM, ou quem lhe seguir em antiguidade na cadeia de
comando, se houver impedimento para sua presença, prestar as honras de portaló às autoridades de maior
ou igual posto.
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Art. 1-3-10 Ausência de quem de direito - Quando, por circunstâncias inevitáveis, a autoridade não for
recebida por quem de direito, quem dirigir as honras de portaló apresenta escusas pelo sucedido e a
acompanha à presença do Comandante ou Imediato da OM.
Art. 1-3-11 Ausência da autoridade visitada - Dirigindo-se para bordo autoridade visitante de maior ou
igual posto do que a autoridade visitada, e esta encontrar-se ausente, o oficial de serviço desce até o patim
inferior da escada de portaló ou extremidade inferior da prancha, a fim de participar ao visitante a referida
ausência; mantida a intenção da visita, a autoridade visitante aguarda que o oficial de serviço suba a
prancha e retome seu lugar nas honras de portaló.
Art. 1-3-12 Honras no capitânia - Nos navios capitânias:
I - no curso ordinário do serviço, os cerimoniais de recepção e despedida relativos à Força são
conduzidos por oficiais do Estado-Maior para tal designados; e
II - ao Capitão de Bandeira não cabe prestar honras às autoridades em visita à Força.

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Art. 1-3-13 Execução dos toques de apito - Cabe ao Mestre do navio a execução dos toques de apito
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referentes às honras de portaló devidas ao Comandante do navio ou autoridade superior, e ao


Contramestre de Serviço nos demais casos.

Art. 1-3-14 Posição do oficial de serviço - Nas honras de portaló, o oficial de serviço ocupa uma das
seguintes posições:
I - na presença do Comandante, Diretor ou oficial a quem caiba prestar as honras:
a) à sua direita, afastado de um passo, quando o portaló for a boreste, ou nas OM de terra, e à
mesma distância, porém à esquerda, se o portaló for a bombordo; e
b) as presentes disposições referem-se aos portalós cujas escadas sejam voltadas para ré; se
voltadas para vante, as posições são invertidas;
II - quando couber a si prestar as honras, fica voltado para o portaló tendo os "boys" e o contramestre
formados entre a sua posição e o portaló.

OM DE TERRA e NAVIO COM NAVIO COM


ESCADA PARA RÉ ESCADA PARA VANTE
PORTALÓ DE BORESTE PORTALÓ DE BORESTE
– OFSV FICA A DIREITA – OFSV FICA A ESUERDA
PORTALÓ DE BOMBORDO PORTALÓ DE BOMBORDO
– OFSV FICA A ESQUERDA – OFSV FICA A DIREITA
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CAPÍTULO 4
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HONRAS DE PASSAGEM

Art. 1-4-1 Definição - Denominam-se honras de passagem as honras, que não as de salva, prestadas
quando navios e embarcações, estas arvorando bandeira-insígnia, passam ou são ultrapassados à distância
de reconhecimento.

Art. 1-4-2 Distância de reconhecimento - A distância de reconhecimento é de aproximadamente três


amarras para navios e de duas amarras para embarcações miúdas, devendo ser considerada com razoável
largueza, de modo a permitir que sejam prestadas as honras devidas.

Art. 1-4-3 Procedimentos a bordo de navio - A bordo de navio, são observados os seguintes
procedimentos:

I - quando a autoridade a quem são devidas as honras de passagem encontrar-se embarcada em navio:

a) execução do toque de presença (um apito longo), quando a proa de um dos navios passar pela
proa ou popa do outro navio, o que ocorrer primeiro;
b) imediatamente após, execução do toque de continência por apito (um apito curto); nesta
ocasião, todos aqueles que se encontrarem cobertas acima, mas não em formatura, fazem continência
individual;
c) em seguida, execução do toque de volta (dois apitos curtos), quando são desfeitas as
continências individuais; e
d) a banda de música e a guarda, se disponíveis, prestam continência após o toque de presença,
como nas honras de recepção e despedida.
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II - quando a autoridade a quem são devidas as honras de passagem encontrar-se em embarcação


miúda, é executado cerimonial idêntico, devendo, porém, o toque de presença ser executado antes de a
embarcação atingir o través ou chegar próxima ao través da tolda do navio.

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Art. 1-4-4 Procedimentos a bordo de embarcações miúdas - Nas embarcações miúdas, as honras são
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prestadas manobrando-se com os remos, velas ou máquinas, de acordo com os seguintes procedimentos:
I - a Almirantes e autoridades de precedência igual ou maior, são levados os remos ao alto, arriadas
as velas ou parada a máquina;
II - a oficiais superiores e oficiais no exercício do comando, são arvorados os remos, folgadas as
escotas ou reduzidas as rotações da máquina;
III - o patrão, de pé, faz continência individual, enquanto que os demais militares a bordo
permanecem em suas posições; e
IV - a embarcação miúda que houver prestado em primeiro lugar as honras de continência só pode:
a) passar para vante da outra após a autoridade lá embarcada retribuir a continência prestada; e
b) cortar a proa da outra por urgência de manobra ou quando estiverem afastadas entre si em
mais de duas amarras.

Art. 1-4-5 Retribuição - A retribuição às honras de passagem consiste:


I - navio: execução, por determinação da autoridade cumprimentada, das honras de passagem
devidas à autoridade embarcada no navio que prestou as honras; e
II - embarcação miúda: execução, pela autoridade cumprimentada, da continência individual, durante
o decorrer das honras a ela prestada.

Art. 1-4-6 Navios em operações - Os navios quando em operações, integrando Forças-Tarefa ou Grupos-
Tarefa, cumprem as instruções do Comandante Mais Antigo Presente Embarcado (COMAPEM) quanto às
honras de passagem, por ocasião de manobras táticas ou em fainas que impliquem passagem de cabos
entre os navios. Neste último caso, as honras de passagem, quando determinadas, serão sempre prestadas
por ocasião do desengajamento.

Art. 1-4-7 Quando não são prestadas - Não são prestadas honras de passagem:
I - no período compreendido entre o pôr do sol e 8h, exceto as exigidas pela cortesia internacional; e
II - nas embarcações miúdas quando:
a) possam afetar a segurança, na avaliação do mais antigo a bordo;
b) em serviço de socorro; e
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c) rebocando ou rebocada.

Art. 1-4-8 Quem pode dispensar - O COMAPEM, quando assim as circunstâncias o determinarem, pode
dispensar, no todo ou em parte, as honras de passagem.

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TÍTULO II - BANDEIRAS
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CAPÍTULO 1 – GENERALIDADES

Art. 2-1-1 Hastear a bandeira - Hastear a bandeira significa içá-la e mantê-la desfraldada no tope do
mastro, no tope do pau da bandeira ou no penol da carangueja.

Art. 2-1-2 Hastear à meia adriça - Hastear a bandeira à meia adriça significa içá-la completamente e, só
então, trazêla a uma posição que corresponda aproximadamente à metade da altura do penol da
carangueja, do mastro ou do pau da bandeira.
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Art. 2-1-3 Mastro principal - É considerado mastro principal, quando houver mais de um:
I - o mastro de ré, ou o mastro de maior guinda, conforme a classe do navio; e
II - aquele em que é hasteada a Bandeira Nacional, nas OM de terra.
Art. 2-1-4 Colocação de bandeiras - Para fim de colocação de bandeiras, considera-se lado direito:
I - nos mastros dotados de penol de carangueja - aquele que seria o bordo de boreste, se o mastro estivesse
em um navio; e
II - nos demais mastros - aquele que está à direita de um observador posicionado ao pé do mastro de costas
para a formatura ou platéia.
Art. 2-1-5 Localização dos signos - A fim de identificar a localização de seus signos, as bandeiras são
imaginadas divididas por dois segmentos de retas perpendiculares entre si, resultando quadriláteros ou
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triângulos superiores e inferiores, direitos e esquerdos, com a tralha indicando o lado esquerdo das
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bandeiras.
Art. 2-1-6 Pano de bandeira - Denomina-se pano à unidade com que se mede o tamanho de uma bandeira,
tendo a bandeira de um pano 0,45 X 0,60m, a de dois panos 0,90 X 1,20m e assim sucessivamente.
Art. 2-1-7 Alcance visual - Alcance visual de bandeiras é a distância máxima em que as bandeiras podem
ser distinguidas.

CAPÍTULO 2
BANDEIRA NACIONAL

Art. 2-2-1 Hasteamento - A Bandeira Nacional é hasteada diariamente, às 8h, mediante cerimonial
específico.

Art. 2-2-2 Arriamento - A Bandeira Nacional é arriada diariamente:


I - ao pôr do sol, mediante cerimonial específico, em todas as OM que mantenham serviço
ininterrupto; e
II - cinco minutos antes de encerrar-se o expediente, sem cerimonial, nas demais OM.

Art. 2-2-3 Local de hasteamento - Salvo quando este Cerimonial dispuser em contrário, o local de
hasteamento é:
I - o pau da bandeira, disposto à popa, nos navios no dique, fundeados, atracados ou amarrados;
II - o mastro de combate ou o penol da carangueja do mastro principal, nos navios em movimento; e
III - o mastro da fachada principal do edifício ou penol da carangueja do mastro para esse fim
destinado, nas OM de terra.
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Art. 2-2-4 Cerimonial à Bandeira - O Cerimonial à Bandeira consiste dos seguintes procedimentos:
I - às 7h55, por ocasião do hasteamento, ou cinco minutos antes do pôr do sol, no arriamento, é içado
o galhardete "Prep" na adriça de bombordo ou da esquerda e anunciado, por voz, o "Sinal para Bandeira",
sendo então dado por corneta o toque de Bandeira;

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II - ao sinal, formam nas proximidades do mastro, com a frente voltada para a Bandeira, a guarda e,
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quando determinado, a banda de música e a tripulação, obedecendo, sempre que possível, à seguinte
disposição, a partir do mastro:
a) em OM de terra, uma praça guarnecendo a adriça do "Prep";
b) uma praça, sem chapéu, guarnecendo a adriça da Bandeira Nacional;
c) a guarda, tendo à sua frente, se no arriamento, três sargentos;
d) o oficial de serviço, ou o militar designado para conduzir o cerimonial, acompanhado do
corneteiro e contramestre;
e) à retaguarda do oficial de serviço, ou, se não houver espaço suficiente, ao seu lado direito ou
esquerdo, este preferencialmente, a banda de música; e
f) a tripulação agrupada ou fragmentada, conforme as normas internas da OM, ocupando posição
destacada a oficialidade, formada por antiguidade, tendo à frente de todos aquele que preside a cerimônia;
III - decorridos três minutos do sinal para a Bandeira, é tocado por corneta o "Primeiro Sinal", ocasião
em que todo o dispositivo já deve estar formado, na posição de descansar, todos com a frente voltada para
a Bandeira;
IV - um minuto após, é tocado por corneta o "Segundo Sinal", quando então o oficial de serviço
comanda sentido ao dispositivo, e solicita, da autoridade que preside a cerimônia, permissão para
prosseguir com o cerimonial;
V - às 8h, ou quando do pôr do sol, o galhardete "Prep" é arriado e anunciado, por voz, "Arriou", sendo
então tocado, por corneta, o "Terceiro Sinal";
VI - imediatamente, o oficial de serviço comanda "Em continência", ocasião em que o corneteiro toca
apresentar armas, e em seguida, "Iça" ou "Arria", seguindo-se, só então, o ponto do toque de "Apresentar
arma";
VII - nessa ocasião, simultaneamente:
a) é iniciado o hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional;
b) todos os presentes prestam a continência individual; e
c) é iniciado o toque de apito pelo contramestre e a execução do Hino Nacional ou marcha batida
e, na ausência de banda de música, os correspondentes toques de corneta;
VIII - o movimento de hasteamento ou arriamento da Bandeira é contínuo e regulado de modo que o
seu término coincida com o término do Hino ou toque;
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IX - também prestam continência aqueles que se encontrarem em recintos ou conveses abertos e no


passadiço; os que estiverem cobertas abaixo ou em recintos fechados, e que ouvirem os toques, assumem
a posição de sentido, exceto aqueles que estiverem no rancho, que continuam, normalmente e em silêncio,
fazendo suas refeições;
X - a critério da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou não ser cantado; se
cantado, o é por todos e, nesse caso, não é feita a continência individual;
XI - ao final do Hino, ou dos toques de corneta e apito, a continência é desfeita e, se houver guarda
armada, o oficial de serviço ordena ao corneteiro tocar "Ombro arma";
XII - terminado o arriamento, os três sargentos, sem se descobrirem, dobram a Bandeira, cuidando
para que ela não toque o piso; cabe ao mais antigo desenvergá-la da adriça, ao sargento da esquerda da
formatura segurar o lais da Bandeira e ao da direita, o lado da tralha; ao final, os sargentos voltam à
formatura, o mais antigo comanda meia-volta e dá o pronto ao oficial de serviço por meio de continência;
os militares que guarneciam o galhardete "Prep" e a Bandeira, já com chapéu, acompanham os
movimentos;
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XIII - terminado o hasteamento, aquele que içou coloca seu chapéu e volta-se para o oficial de serviço
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junto com o praça que guarneceu o galhardete "Prep", dando o pronto da faina por meio de continência;
XIV - o oficial de serviço, então, dá o pronto à autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe
continência e dizendo em voz alta "Cerimonial encerrado", no hasteamento, ou "Boa noite", no arriamento;
XV - a autoridade que preside volta-se para os presentes e dá "Boa noite", sendo este cumprimento
respondido pelos oficiais; e
XVI - a formatura é desfeita.
Art. 2-2-5 Não participam do Cerimonial à Bandeira - O oficial de serviço no passadiço, timoneiro, sota-
timoneiro, vigias e pessoal envolvido em fainas e manobras, cuja interrupção possa afetar a segurança, não
participam do Cerimonial à Bandeira, estando dispensados de prestar a continência durante o arriar e
hastear.
Art. 2-2-6 Procedimentos em Embarcações miúdas - A bordo de embarcação miúda em movimento,
próxima ao local do hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional:
I - de acordo com o meio de propulsão da embarcação, são executadas as manobras de levar remos
ao alto; arriar as velas; ou parar a máquina; e
II - dependendo do estado do mar, todos se levantam e, se uniformizados, prestam continência à
Bandeira, exceto o patrão, que permanece atento à segurança da embarcação e do pessoal embarcado.
Art. 2-2-7 Procedimentos em veículos - Os ocupantes de veículos transitando dentro de OM, próximos
ao local do hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados, prestam
continência à Bandeira, mantendo-se em sentido se em trajes civis.
Art. 2-2-8 OM de terra designada para cerimonial - Nas áreas onde houver concentração de OM de terra,
o Comandante Mais Antigo Presente (COMAP) pode designar uma OM, à qual cabe realizar diariamente o
hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional.
Art. 2-2-9 Concentração de navios no mar - Os navios no mar, situados dentro do alcance visual de
bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos do navio onde se
encontrar embarcado o COMAPEM.
Art. 2-2-10 Concentração de navios no porto - Os navios docados ou atracados, situados dentro do
alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos:
I - do navio onde se encontrar embarcado o COMAPEM, se este for mais antigo que o COMAP; ou
II - da OM designada.
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Art. 2-2-11 Quando os navios mantêm hasteada - Os navios mantêm hasteada a Bandeira Nacional,
entre o pôr do sol e 8h, nas seguintes situações especiais:
I - quando avistado o Estandarte Presidencial;
II - quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
III - quando a bordo o Ministro da Defesa;
IV - quando a bordo o Comandante da Marinha;
V - quando a bordo o Governador da Unidade da Federação a que pertencer o porto em que se encontrar o
navio;
VI - no porto, durante a entrada ou saída de navio da MB ou de Marinha de Guerra estrangeira, ou se
esses hastearem suas bandeiras;
VII - quando navegando próximo de terra;
VIII - durante a entrada e saída de qualquer porto;
IX - durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem próxima de farol ou estação
semafórica com guarnição;

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X - quando sobrevoado por alguma aeronave;
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XI - durante postos de combate;


XII - à meia adriça, até às 23h59 do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no Dia dos
Mortos (Finados) e, nos navios abrangidos pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal e estadual.
XIII - quando fotografados ou filmados.
Art. 2-2-12 Navios em mar aberto - Os navios em mar aberto podem prescindir da exibição da Bandeira
Nacional, salvo nas seguintes situações:
I - durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem próxima de farol ou estação
semafórica com guarnição;
II - quando sobrevoado por alguma aeronave;
III - durante postos de combate; e
IV - quando fotografados ou filmados.

Art. 2-2-13 Quando as OM de terra mantêm hasteada - As OM de terra mantêm hasteada a Bandeira
Nacional, entre o pôr do sol e 8h, nas seguintes situações:
I - quando avistado o Estandarte Presidencial;
II - quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;
III - quando a bordo o Ministro da Defesa;
IV - quando a bordo o Comandante da Marinha;
V - quando a bordo o Governador da Unidade da Federação onde se localiza a OM; e
VI - à meia adriça, até às 23h59 do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no Dia dos
Mortos (Finados) e, nas OM abrangidas pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal e estadual.

Art. 2-2-14 Quando as embarcações miúdas mantêm hasteada - As embarcações miúdas mantêm a
Bandeira Nacional hasteada, entre o pôr do sol e 8h, enquanto:
I - os navios mantiverem o embandeiramento içado, nos dias de gala;
II - conduzir o Presidente da República; Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro; membros do
Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal Militar; Ministro de Estado;
Comandante da Marinha; Comandante do Exército; Comandante da Aeronáutica; Chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas; Governador da Unidade da Federação onde estiver a embarcação; e o
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Almirantado;
III - em águas estrangeiras ou limítrofes internacionais, de dia ou de noite;
IV - dirigir-se a navio estrangeiro ou nele permanecer atracada;
V - para os casos previstos para hasteamento à meia adriça, seguirá os procedimentos adotados pelo
navio-mãe; e
VI - for assim determinado pela autoridade competente.

Art. 2-2-15 Iluminação - Depois do pôr e antes do nascer do sol a Bandeira Nacional, se hasteada, é
mantida iluminada.

Art. 2-2-16 Modo de dobrar - A Bandeira Nacional, no arriamento, após ser desenvergada, é dobrada da
seguinte forma:
I - segura pela tralha e pelo lais, é dobrada ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a
parte em que aparecem a estrela isolada Espiga e a parte do dístico "ORDEM E PROGRESSO";
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II - ainda segura pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu
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sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ângulos obtusos
do losango amarelo; a face em que aparece o dístico deve estar voltada para a frente da formatura;
III - a seguir é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais tocarem o
pano, pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades do círculo azul
que são opostas; permanece voltada para cima e para a frente a parte em que aparecem a estrela isolada e o dístico;
IV - ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é
passada para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; e
V - para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo
azul voltado para cima.

Art. 2-2-17 Guarda da Bandeira - Quando em tropa armada, a Bandeira Nacional é exibida de forma
destacada, por uma guarda armada denominada Guarda da Bandeira, sendo conduzida pelo Porta-
bandeira da seguinte forma:
I - em posição de "Ombro arma", o Porta-bandeira a conduz apoiada em seu ombro direito, inclinada,
com o conto mais abaixo, mantendo, com a mão direita, o pano seguro na altura do peito e naturalmente
caído ao lado recobrindo seu braço (Fig. 1 e 2 – ApII);
II - desfilando em continência, o Porta-bandeira desfralda-a e posiciona-a verticalmente, colocando
o conto no talabardão e, com a mão direita, cotovelo lançado para fora, auxiliada pela outra, segura a haste
na altura do ombro (Fig. 3 – ApII);
III - ocupa o centro da testa, ou a sua direita, se esta contar com número par de componentes (Fig. 1
e 2 – ApII);
IV - não é abatida em continência;
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V - não é acompanhada, por mais de dois estandartes, exceto em cerimônias conjuntas com as demais
Forças, quando este número pode ser maior; e
VI - os estandartes são abatidos quando em continência.

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Art. 2-2-18 Modo de dispor - A Bandeira Nacional é exibida e conduzida na seguinte forma:

I - quando hasteada em janela, porta, sacada ou balcão, fica ao centro, se isolada ou se acompanhada
de número par de outras bandeiras ou estandartes civis ou militares; em posição que mais se aproxime do
centro, ou à direita deste, se acompanhada de número ímpar de outras bandeiras ou estandartes (Fig. 4, 5
e 6 – ApII);

II - quando em préstito ou procissão, não é conduzida na horizontal e vai ao centro da testa da coluna,
se isolada; à direita desta, se houver outra bandeira; e à frente do centro da testa da coluna, a dois metros
de distância, se houver outras duas ou mais bandeiras (Fig. 7 e 8 – ApII);

III - quando distendida e sem mastro, em rua ou praça, entre edifícios, ou em portas, é colocada de
modo que o lado maior do retângulo fique na horizontal e a estrela isolada voltada para cima (Fig. 9 – ApII);

IV - quando disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades, fica
distendida por detrás da cadeira de quem as preside, ou do local da tribuna, sempre acima da cabeça de
quem a ocupa e disposta como no inciso III (Fig. 10 – ApII);

V - quando em florão, sobre escudo ou qualquer outra peça que agrupe diversas bandeiras, ocupa o
centro, não podendo ser menor do que as outras nem colocada abaixo delas (Fig. 11 – ApII);

VI - nos mastros ou adriças, se figurar junto com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia, é
colocada à mesma altura; se acompanhada de estandartes de corporações militares ou bandeiras
representativas de instituições ou associações civis, fica acima (Fig 12 – ApII);

VII - quando em recinto privativo de autoridade, fica ao lado direito de sua mesa de trabalho ou em
outro local em que fique realçada (Fig 13 – ApII); e

VIII - quando distendida sobre ataúde, durante enterro, tem a tralha voltada para o lado da cabeceira
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do ataúde; é amarrada à urna para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo, sendo retirada por
ocasião do sepultamento (Fig. 14 – ApII).

Art. 2-2-19 Disposição de outras bandeiras e estandartes - A disposição de outras bandeiras e


estandartes exibidos em conjunto com a Bandeira Nacional obedece às seguintes regras:

I - em posições mais próximas à Bandeira Nacional são dispostas as bandeiras de outras nações,
seguindo-se os estandartes militares, cabendo aos estandartes civis as posições mais afastadas;

II - a precedência entre as bandeiras e estandartes civis obedece ao critério da ordem alfabética das
nações e instituições que representam, na língua portuguesa; entre os estandartes militares, ao critério de
antiguidade dos Titulares das OM que representam, considerando-se o estandarte da Marinha como o de
maior precedência; e

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III - inicia-se a disposição com a de maior precedência à direita da Bandeira Nacional, a que se segue
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à esquerda e assim sucessivamente.

Art. 2-2-20 Hasteamento simultâneo - Ocorrendo o hasteamento junto com bandeira de outra nação ou
estandarte, a Bandeira Nacional é hasteada em primeiro lugar e arriada por último.

Art. 2-2-21 Cerimonial no estrangeiro - O navio da MB, quando em porto estrangeiro, hasteia e arria a
Bandeira Nacional de acordo com o horário do cerimonial do país a que pertencer o porto.
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Art. 2-2-22 Entrada e saída de bordo - Durante o Cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída
de pessoas e veículos na OM que o realiza, salvo se localizada próxima à via pública, quando a
interrupção do trânsito deve ocorrer, com o mínimo de prejuízo possível ao tráfego de pessoas e
veículos, entre o “Segundo Sinal” e o término do Cerimonial. (alteração)

Art. 2-2-23 Saudação diária - Aquele que pela primeira vez no dia chegar à OM, ou dela retirar-se pela
última vez no dia, saúda a Bandeira Nacional, se hasteada, para ela voltado, assim que:
I - a bordo de navio, atingir o patim superior do portaló ou a extremidade superior da prancha; e
II - em OM de terra, transitando a pé, defrontar-se com o mastro onde estiver
hasteada.

Art. 2-2-24 Saudação à passagem - Todos saúdam a Bandeira Nacional quando diante de si passar
conduzida em desfile militar, fazendo alto aquele que estiver em marcha.

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Art. 2-2-25 Arriamento seguido de hasteamento - No pôr do sol, se a Bandeira tiver que permanecer
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içada, é cumprido o cerimonial para arriamento e, ao término, ela volta a ser hasteada.

Art. 2-2-26 - Hasteamento e arriamento sem cerimonial - A Bandeira Nacional é hasteada ou arriada
sem cerimonial:
I - em manobra de troca de mastro;
II - quando tiver que ser hasteada após a hora do arriamento; e
III - ao ser arriada no início do cerimonial de hasteamento, às 7h55 ou no Dia da Bandeira às 11h55,
se, por motivo previsto neste Cerimonial, já estiver içada na ocasião; e
IV - ao ser arriada nas situações estabelecidas nos incisos XII do art. 2-2-11, VI do art. 2-2-13, II do
art. 9-1-12 e I do art. 9-1-15.

Art. 2-2-27 Proibições - É vedado:


I - fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição à saudação idêntica feita por outro
navio ou estabelecimento;
II - usar Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
III - usar Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de
tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados;
IV - usar Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de qualquer
pessoa natural ou entidade coletiva;
V - colocar quaisquer indicações ou emblemas sobre a Bandeira Nacional; e
VI - abater a Bandeira Nacional em continência.

CAPÍTULO 3
BANDEIRAS-DISTINTIVOS

Art. 2-3-1 Bandeiras-distintivos - São denominadas bandeiras-distintivos as bandeiras constantes do


Apêndice I a este Cerimonial e destinadas a caracterizar estabelecimentos, forças, unidades de tropa e os
navios incorporados à MB, bem como as condições em face de comissões que forem cometidas, a saber:
I - Bandeira do Cruzeiro;
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II - Flâmula de Fim de Comissão;


III - Bandeira da Cruz Vermelha;
IV - Estandartes; e
V - Símbolos.

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Art. 2-3-2 Bandeira do Cruzeiro - A Bandeira do Cruzeiro é usada nas seguintes condições:
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I - hasteada e arriada diariamente, no "pau do jeque", simultaneamente com a Bandeira Nacional, em


todos os navios incorporados à MB, quando estes estiverem no dique, fundeados, amarrados ou atracados;
e
II - hasteada à meia adriça quando assim o for a Bandeira Nacional, por motivo de luto ou funeral.

Art. 2-3-3 Flâmula de Fim de Comissão - A Flâmula de Fim de Comissão é hasteada no tope do mastro
principal nos navios incorporados à MB, substituindo a Flâmula de Comando, ao término de comissão igual
ou superior a seis meses, quando o navio iniciar a aterragem ao porto final da comissão, sendo arriada no
pôr do sol que se seguir.
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Art. 2-3-4 Bandeira da Cruz Vermelha - A Bandeira da Cruz Vermelha é mantida hasteada
permanentemente, em tempo de guerra:
I - nos navios-hospital, nos acampamentos e nos estabelecimentos hospitalares, em mastro ou adriça
diferente de onde estiver içada a Bandeira Nacional; e

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II - na proa das embarcações miúdas empregadas em serviços de saúde e das embarcações-hospital
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de forças de desembarque.

Art. 2-3-5 Estandartes - O uso e guarda dos estandartes da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e das OM
autorizadas a possuir estandarte próprio se dá de acordo com as seguintes regras:
I - o estandarte da Marinha é ostentado por tropa armada da MB, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
II - o estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais pode ser usado por todas as unidades de Fuzileiros Navais de
escalão igual ou superior a uma companhia, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
III - os demais estandartes são conduzidos ou exibidos exclusivamente por sua tropa, sempre acompanhando
a Bandeira Nacional; e
IV - os estandartes devem ser guardados no gabinete do Comandante ou em outro lugar de destaque da OM.
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Art. 2-3-6 Símbolos - Os símbolos são bandeiras-distintivos que identificam as forças, unidades e subunidades de
tropa, armada ou não, em desfiles e formaturas, sendo envergados:
I - em hastes adaptáveis à boca do cano do fuzil;
II - ao para-lama dianteiro direito da viatura do comandante da tropa; ou
III - em mastro próprio, quando então denominam-se "guião".

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CAPÍTULO 4
BANDEIRAS-INSÍGNIAS
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Art. 2-4-1 Bandeiras-insígnias - São denominadas bandeiras-insígnias as bandeiras constantes do


Apêndice I a este Cerimonial destinadas a assinalar a presença de determinada autoridade em OM da MB,
bem como distinguir os cargos de autoridades militares ou civis, a saber:
I - Estandarte Presidencial;
II - Pavilhões de Oficiais de Marinha:
a) Patrono da Marinha;
b) Comandante da Marinha;
c) Almirantado;
d) Chefe do Estado-Maior da Armada;
e) Comandante de Operações Navais;
f) Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;
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g) Almirante;
h) Almirante de Esquadra;
i) Vice-Almirante;
j) Contra-Almirante;
k) Comandante em Chefe da Esquadra (ComemCh);
l) Almirante Comandante de Força;
m) CMG Comandante de Força;
n) CF ou CC Comandante de Força;
o) COMAPEM; e
p) Capitão dos Portos.
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III - Bandeiras-insígnias de autoridades civis:


a) Vice-Presidente da República;
b) Ministro da Defesa;
c) Ministro de Estado;
d) Embaixador;
e) Encarregado de Negócios; e
f) Cônsul-Geral.

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IV - Bandeiras-insígnias de autoridades militares de outras Forças ou exercendo função no Ministério


da Defesa, como previsto em regulamentação específica:
a) Comandante do Exército;
b) Comandante da Aeronáutica; e
c) Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
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EXÉRCITO AERONÁUTICA CEMCFA

V - Flâmulas:
a) de Comando; e
b) de Oficial Superior.

Art. 2-4-2 Flâmula de Comando - A Flâmula de Comando é a insígnia privativa dos oficiais de marinha
quando no exercício do cargo de comando, vedado seu uso em navio não incorporado à Armada.
Art. 2-4-3 Flâmula de Oficial Superior - A Flâmula de Oficial Superior é hasteada nas embarcações
miúdas que conduzam oficial superior uniformizado, sendo arriada tão logo o oficial desembarque.
Art. 2-4-4 Local de hasteamento - As bandeiras-insígnias são hasteadas:
I - no tope do mastro principal dos navios e OM de terra ou no lais da verga de boreste, como
determinado neste Cerimonial;
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II - no lais da maior verga, no penol da carangueja ou no topo do mastro das embarcações e navios a
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vela, desde que não seja onde se encontre içada a Bandeira Nacional; e
III - em haste apropriada, denominada pau da flâmula, na proa das embarcações miúdas.
Art. 2-4-5 Quando são hasteadas - As bandeiras-insígnias são mantidas hasteadas:
I - em caráter permanente, no respectivo navio, unidade ou estabelecimento, quando referente à
autoridade exercendo o cargo de comando;
II - em caráter transitório, na respectiva OM de terra, quando referente à autoridade exercendo o
cargo de direção, enquanto esta permanecer a bordo;
III - em caráter permanente, nos navios capitânias, quando referente ao Comandante de Força
embarcado;
IV - em caráter transitório, na OM visitada, quando referente à autoridade superior pertencente à
cadeia de comando, substituindo a bandeira-insígnia da autoridade exercendo o cargo de comando ou direção; e
V - em caráter eventual, na OM visitada, como determinado neste Cerimonial, em honra a
autoridade visitante não pertencente à cadeia de comando.

Art. 2-4-6 Concentração de OM de terra - Nos locais onde haja concentração de OM de terra, com a
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Bandeira Nacional hasteada em um único mastro, apenas o mais antigo presente das OM da área mantém
o pavilhão hasteado.
Art. 2-4-7 Quando podem ser substituídas - A bandeira-insígnia de autoridade no exercício de cargo de
comando, salvo por ocasião da transmissão do cargo, quando obedece a regras próprias, somente é
substituída:
I - pelo Estandarte Presidencial;
II - pelo pavilhão da autoridade a que esteja subordinada na cadeia de comando;
III - pela Flâmula de Fim de Comissão; e
IV - pelo pavilhão do Patrono da Marinha, no dia 13 de dezembro, no caso de OM onde haja cerimônia
de entrega da Medalha do Mérito Tamandaré.
Art. 2-4-8 Estandarte Presidencial - Estando içado o Estandarte Presidencial, nenhuma bandeira
representativa de qualquer outra autoridade, com exceção do pavilhão do Patrono da Marinha, pode
permanecer içada.

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Art. 2-4-9 Hasteamento do pavilhão do Almirantado - Quando o Almirantado estiver a bordo de OM,
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seu pavilhão permanecerá hasteado simultaneamente com o pavilhão da autoridade presente de maior
antiguidade da cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à
cadeia de comando com maior precedência.
Art. 2-4-10 Hasteamento do pavilhão do CEMA - Quando o CEMA estiver a bordo de OM que não lhe seja
subordinada, seu pavilhão:
I - permanece içado simultaneamente com o pavilhão da autoridade presente de maior antiguidade da
cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insígnia de autoridade não pertencente à cadeia de
comando com maior precedência; e
II - somente é substituído pelo pavilhão do Comandante da Marinha ou do Almirantado.
Art. 2-4-11 Demais autoridades visitantes - A bandeira-insígnia das demais autoridades não
pertencentes à cadeia de comando somente é hasteada, na forma prevista neste Cerimonial, quando a
autoridade for a de maior precedência presente na OM.
Art. 2-4-12 Hasteamento durante salva - Quando, na forma prevista neste Cerimonial, a bandeira-
insígnia de autoridade visitante for içada durante a salva de partida, ela será hasteada imediatamente antes
do primeiro tiro e arriada após o último tiro.
Art. 2-4-13 Hasteamento simultâneo - A disposição das bandeiras-insígnias içadas simultaneamente no
tope do mastro principal, salvo por ocasião da transmissão de comando, que obedece a regras próprias, é
a seguinte:
I - a bandeira-insígnia da autoridade de maior precedência, não pertencente à cadeia de comando,
ocupa a adriça de boreste ou da direita;
II - a bandeira-insígnia da autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando ocupa a
adriça central ou de bombordo; e
III - quando o Almirantado ou o CEMA estiverem a bordo juntamente com outra autoridade visitante
de maior precedência, a bandeira-insígnia desta é içada na adriça de boreste, exceto para o Estandarte
Presidencial que obedece a regras próprias, e o pavilhão do Almirantado ou CEMA, na adriça central ou de
bombordo.
Art. 2-4-14 Hasteamento no capitânia - O pavilhão de Comandante de Força é mantido hasteado
permanentemente no navio capitânia, salvo se essa autoridade estiver em outro navio sob seu
comando, quando então:
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I - o navio capitânia arria o pavilhão e mantém içada a Flâmula de Comando; e


II - o navio visitado arria a Flâmula de Comando e mantém içado o pavilhão.
Art. 2-4-15 Comandante de Distrito Naval ou Comandante Naval - O pavilhão de Comandante de Força
relativo a Comandante de Distrito Naval ou Comandante Naval é mantido hasteado no navio subordinado
apenas enquanto aquela autoridade permanecer a bordo.
Art. 2-4-16 Concentração de Forças ou navios - Quando Forças ou navios estiverem próximos entre si,
dentro do alcance visual de bandeiras, somente o navio onde se encontrar o oficial mais antigo hasteia o
pavilhão do COMAPEM.
Art. 2-4-17 Força-tarefa comandada por comandante e navio - O Oficial Superior Comandante de navio
ao se fazer ao mar comandando organização por tarefa arvora o pavilhão de Comandante de Força
correspondente ao seu posto.
Art. 2-4-18 Quando podem ser arriadas - As bandeiras-insígnias podem ser arriadas durante combate
ou operações de guerra, se assim julgarem conveniente os oficiais que a elas tiverem direito.

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Art. 2-4-19 Uso nas embarcações miúdas - Nas embarcações miúdas, as bandeiras-insígnias somente
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são usadas durante o período entre o nascer e o pôr do sol e enquanto conduzirem oficial ou autoridade
civil a que se refira, da seguinte forma:
I - somente é hasteada a bandeira-insígnia da autoridade de maior precedência ou mais antiga presente;
II - quando forem conduzidas simultaneamente autoridade sem direito à bandeirainsígnia e outra
menos preeminente ou mais moderna, mas com tal direito, nenhuma bandeirainsígnia é hasteada; e
III - em traje civil, têm direito ao uso de sua bandeira-insígnia apenas os Almirantes e os Titulares da
OM a que pertencer a embarcação miúda.
Art. 2-4-20 Uso em viatura - O oficial de marinha com direito a pavilhão pode, por ocasião de solenidade
oficial e quando uniformizado, usar miniatura do respectivo pavilhão na viatura que o transportar,
disposta em haste apropriada fixada no para-lama direito dianteiro.
Art. 2-4-21 Presença do Ministro da Defesa - Quando o Ministro da Defesa estiver a bordo de OM da MB,
a bandeira-insígnia permanece de Ministro de Estado hasteada simultaneamente com o pavilhão da
autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando.
Art. 2-4-22 Hasteamento do pavilhão do Comandante da Marinha - Quando o Comandante da Marinha
estiver a bordo de OM da MB, seu pavilhão:
I - permanece hasteado, sendo somente substituído pelo Estandarte Presidencial; e
II - permanece içado no mastro do pátio do Comando da Marinha, do Distrito Naval ou do COMAP
enquanto o Comandante da Marinha estiver presente na Capital Federal, na sede do Distrito Naval ou em
outra localidade em que haja OM de Marinha, respectivamente.

CAPÍTULO 5
SINAIS DE BARROSO
Art. 2-5-1 Sinais de Barroso - São denominados Sinais de Barroso o conjunto de bandeiras do sinal "O
Brasil espera que cada um cumpra o seu dever" e do sinal "Sustentar o fogo que a vitória é nossa".
Art. 2-5-2 Bandeiras representativas - Os Sinais de Barroso são assim representados:
I - o sinal "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever" é representado por três bandeiras
retangulares içadas numa só adriça, sendo a de cima vermelha, a do meio vermelha e branca, em duas
faixas verticais iguais, e a de baixo branca, tendo no centro um retângulo azul; e
II - o sinal "Sustentar o fogo que a vitória é nossa" é representado por duas bandeiras retangulares
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içadas numa só adriça, sendo a de cima vermelha, dividida em quatro retângulos iguais por uma cruz
branca, e a de baixo vermelha e branca, em quinze retângulos iguais e alternados, sendo vermelho o
retângulo superior junto à tralha.

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CAPÍTULO 6
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EMBANDEIRAMENTO
Art. 2-6-1 Tipos de embandeiramento - São usados os seguintes embandeiramentos:
I - em arco, nos dias de grande gala ou em ocasiões especialmente determinadas;
II - nos topes, nos dias de pequena gala e nas honras ao Presidente da República; e
III - à meia adriça, nos dias de luto e nos funerais.
Art. 2-6-2 Embandeiramento em arco - O embandeiramento em arco é feito com o regimento de sinais,
em adriças especiais, que vão do extremo de vante ao de ré do navio, passando pelos topes de todos os
mastros. Nos topes dos mastros são hasteadas Bandeiras Nacionais, sem prejuízo de qualquer bandeira-
insígnia que neles se encontrar hasteada, não sendo empregadas bandeiras de nações, nem as de sinais
que com aquelas possam confundir-se.
Art. 2-6-3 Embandeiramento nos topes - O embandeiramento nos topes é feito empregando-se Bandeiras
Nacionais hasteadas nos topes dos mastros, sem prejuízo de qualquer bandeira-insígnia neles hasteada.
Art. 2-6-4 Embandeiramento à meia adriça - O embandeiramento à meia adriça é feito içando à meia
adriça a Bandeira Nacional, em todos os mastros, e a Bandeira do Cruzeiro.
Art. 2-6-5 Quando são içados e arriados - Os embandeiramentos são içados e arriados no mesmo horário em que
for hasteada ou arriada a Bandeira Nacional, salvo se ocorrer determinação especial indicando outro horário.
Art. 2-6-6 Iluminação de festa - Ao embandeiramento em arco corresponde, à noite, a iluminação de
festa, sempre que possível.
Art. 2-6-7 Navios docados ou em reparos - Os navios no dique ou em grandes reparos não embandeiram
em arco, substituindo-o, se possível, pelo embandeiramento nos topes.
Art. 2-6-8 Navio aportando na sede pela primeira vez - Ao aportarem pela primeira vez no porto sede,
os navios se apresentarão embandeirados em arco.
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CAPÍTULO 7
SINAIS ESPECIAIS

Art. 2-7-1 Sinal luminoso - O navio da MB em que se encontrar embarcada autoridade com direito a nele
hastear sua bandeira-insígnia exibe, quando fundeado, no período entre o pôr e o nascer do sol, no mastro
em que se achar hasteada a bandeira-insígnia, os seguintes sinais luminosos:
I - Presidente da República - três luzes brancas, convenientemente espaçadas, dispostas verticalmente
a partir do tope do mastro;
II - Comandante da Marinha - uma luz branca no lais da verga a boreste e duas luzes brancas, uma
sobre a outra, a partir do tope do mastro;
III - CEMA - uma luz branca no lais da verga a bombordo e duas luzes brancas, uma sobre a outra, a
partir do tope do mastro;
IV - Comandante de Operações Navais (CON) ou ComemCh - duas luzes brancas, uma sobre a outra, a
partir do tope do mastro; e

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V - Comandante de Força ou COMAPEM - em navio subordinado, uma luz branca no tope do mastro.
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Art. 2-7-2 Sinal sonoro - A embarcação da MB que se aproximar de navio ou estabelecimento para
atracar, mas que não traga arvorada bandeira-insígnia de autoridade nela embarcada, emitirá,
independentemente do horário, os seguintes sinais sonoros de apito ou buzina, indicando a precedência
ou posto da referida autoridade:
I - Presidente da República - 4 sinais longos de apito ou buzina;
II - Comandante da Marinha - 3 sinais longos e 1 curto;
III - CEMA - 2 sinais longos e 2 curtos;
IV - CON - 2 sinais longos e 1 curto;
V - Almirante - 2 sinais longos;
VI - Oficial Superior, Comandante, ao aproximar do navio por ele comandando – 4 sinais curtos;
VII - Oficial Superior, Comandante de Força ao se aproximar de navio subordinado – 4 sinais curtos;
VIII - Oficial Superior, COMAPEM – 4 sinais curtos;
IX - Chefe de Estado-Maior de Força - 3 sinais curtos;
X - Oficial Superior - 2 sinais curtos; e
XI - Oficial Intermediário ou Subalterno - 1 sinal curto.
SINAIS LONGOS SINAIS CURTOS Tempo Total em
AUTORIDADES 4 Segundos 2 Segundos Segundos
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Presidente da República 4 16
Comandante da Marinha 3 1 14
CEMA 2 2 12
CON 2 1 10
Almirante 2 8
Oficial Superior, Comte 4 8
Oficial Sup. Comte de Força 4 8
Oficial Sup. COMAPEM 4 8
C E M de Força 3 6
Oficial Superior 2 4
Oficial Inter. e Subalterno 1 2

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Art. 2-7-3 Duração do sinal sonoro - Os sinais sonoros longos têm a duração de quatro segundos e os
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curtos de dois segundos.


Art. 2-7-4 Sinais por ocasião de manobra ou evolução - Por ocasião da manobra ou evolução da
embarcação, os sinais luminosos ou sonoros mencionados neste Capítulo podem ser dispensados, em
função da segurança da faina.
Art. 2-7-5 Indicação de ausência de bordo - Nos navios, quando no porto, no período de 8h ao pôr do
sol, a ausência de autoridade, por um período de até setenta e duas horas, é indicada pelo hasteamento da
corneta substituta, da seguinte forma:
I - a primeira substituta indica a ausência do Comandante de Força embarcado, sendo içada na adriça
mais de fora a boreste;
II - a segunda substituta indica a ausência do Chefe de Estado-Maior embarcado, sendo içada na adriça
de dentro a bombordo;
III - a terceira substituta indica a ausência do Comandante, sendo içada na adriça mais de fora a
bombordo; no caso de ausência conhecida por mais de setenta e duas horas, seu uso passa para o Imediato;
e
IV - a quarta substituta indica a ausência da autoridade militar ou civil cuja bandeira-insígnia esteja
atopetada, sendo içada na adriça de dentro a boreste.
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TÍTULO III - SALVAS
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CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES

Art. 3-1-1 Salva - Salva é a honra prestada, por meio de tiros de canhão, a terra, navio, autoridade ou em data festiva.
Art. 3-1-2 Distância máxima de salva - A salva é dada a uma distância nunca superior a três milhas de
quem ou do que se deseja honrar.
Art. 3-1-3 Intervalo entre tiros - O intervalo entre tiros de uma salva é de cinco segundos, exceto
tratando-se de funeral, quando é de trinta segundos.
Art. 3-1-4 Canhão a empregar - A salva é iniciada pelo canhão de salva mais de vante:
I - do bordo que estiver voltado para terra, navio ou autoridade em cuja honra for dada a salva; e
II - de boreste, nos demais casos.
Art. 3-1-5 Navio designado para dar e responder salvas - Ao navio em que se encontrar o COMAPEM
compete dar e responder salvas, quando as mesmas caibam a um só navio, podendo o COMAPEM dispor
diferente se o navio se encontrar impossibilitado para tal.
Art. 3-1-6 Estação de Salva - Denomina-se Estação de Salva a OM de terra, designada em ato do
Comandante do Distrito Naval da área, dotada de meios para dar ou responder salvas.
Art. 3-1-7 Designação pelo COMAP - O COMAP, obedecendo a circunstâncias especiais ditadas pela cortesia, pode
designar outra OM de terra ou navio, neste caso denominado navio de salva, para dar ou responder salvas.
Art. 3-1-8 Quando NÃO SÃO DADAS OU RESPONDIDAS SALVAS - Não são dadas ou respondidas salvas:
I - antes das 8h e depois do pôr do sol;
II - empregando-se canhões que não aqueles destinados a tal fim;
III - por navio atracado, quando houver riscos de danos a instalações em terra;
IV - estando o Presidente da República no mar, exceto se em retribuição a salva à terra de navio estrangeiro;
V - estando presente o Chefe de Estado ou de Governo de uma nação, a qualquer autoridade de menor
precedência dessa nação;
VI - pelos navios da MB, quando sabidamente não puderem ser retribuídas, sendo esperado o mesmo
procedimento por parte de navio estrangeiro;
VII - em honra a terra, no Brasil, por navio da MB, salvo se por ocasião da mostra de armamento ou
quando aportarem ao Brasil pela primeira vez;
VIII - por navio da MB, por ocasião de baixar o corpo à sepultura ou ao término das honras fúnebres,
quando for designada estação de salva em terra para o mesmo fim; e
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IX - nos dias de grande gala, por motivo alheio ao cerimonial para a data, exceto em honra ao
Presidente da República.
Art. 3-1-9 Salvas ao território nacional - Os navios só salvam a terra, no Brasil, por ocasião da mostra de
armamento ou quando aportarem no país pela primeira vez.
Art. 3-1-10 Resposta a salva em honra à terra brasileira - Às estações de salva compete responder, tiro
por tiro, a salva dada por navio de guerra estrangeiro em honra à terra brasileira.
Art. 3-1-11 Salvas nos embandeiramentos - As seguintes salvas ocorrem, por ocasião dos
embandeiramentos previstos:
I - ao embandeiramento em arco corresponde uma única salva de vinte e um tiros, às 12h, por navio
ou estação para tal fim designada, nas cidades sede de Distrito Naval;
II - ao embandeiramento nos topes corresponde uma única salva de vinte e um tiros, a ser dada pelo
navio ou estação designada, no horário especificado em cada situação; e
III - ao embandeiramento à meia adriça correspondem as salvas determinadas nas Honras Fúnebres.

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CAPÍTULO 2
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SALVAS A AUTORIDADES BRASILEIRAS

Art. 3-2-1 Salva de chegada - Salva de chegada é a salva em honra à presença, no mar, do Presidente da
República.
Art. 3-2-2 Início da salva de chegada - A salva de chegada é iniciada pela estação de salva ou navio
designado quando avistar a embarcação ou navio ostentando o estandarte de Presidente da República.
Art. 3-2-3 Salva de partida - Salva de partida é a salva executada em honra à saída, em visita oficial, de
caráter protocolar ou para participar de cerimônias, da autoridade militar ou civil que tenha esse direito.
Art. 3-2-4 Início da salva de partida - A salva de partida é iniciada pelo navio ou estação designada assim
que a embarcação conduzindo a autoridade visitante venha a pairar, após afastar-se cerca de meia amarra;
caso esteja sendo utilizado veículo, a autoridade aguarda junto à execução da salva.
Art. 3-2-5 Notificação à autoridade - Sempre que possível, a autoridade a quem é devida salva deve ser
notificada dessa honraria e, também, da ocasião da execução.
Art. 3-2-6 Salvas devidas aos oficiais de Marinha - Quando devidas, cabem as seguintes salvas aos
oficiais de Marinha:
I - Patrono da Marinha - 19 tiros;
II - Comandante da Marinha - 19 tiros;
III - Almirante - 19 tiros;
IV – Almirante de Esquadra - 17 tiros;
V - Vice-Almirante - 15 tiros ros; e
VI - Contra-Almirante - 13 tiros.
Art. 3-2-7 Salvas devidas às demais autoridades - Quando devidas, cabem as seguintes salvas às
demais autoridades:
I - Presidente da República - 21 tiros;
II - Vice-Presidente da República - 19 tiros;
III - Presidente do Congresso Nacional - 19 tiros;
IV - Presidente do Supremo Tribunal Federal - 19 tiros
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V - Presidente do Senado Federal - 19 tiros;


VI - Presidente da Câmara dos Deputados - 19 tiros;
VII - Ministro de Estado - 19 tiros;
VIII - Comandante do Exército - 19 tiros;
IX - Comandante da Aeronáutica - 19 tiros;
X - Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas - 19 tiros;
XI - Governador de Unidade da Federação - 19 tiros;
XII - Embaixador do Brasil, no país em que é acreditado - 19 tiros;
XIII - Presidente do Superior Tribunal Militar - 17 tiros;
XIV - Encarregado de Negócios do Brasil, no país em que é acreditado – 13 tiros; e
XV - Cônsul-Geral do Brasil, na jurisdição do distrito consular - 19 tiros .

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Art. 3-2-8 Presença a bordo de várias autoridades - Caso várias autoridades com direito a salva façam
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visita a OM na mesma ocasião, é dada salva de partida apenas em honra à de maior precedência, ainda que
as autoridades se retirem de bordo separadamente, exceto em cerimônia de passagem de comando que
observa regras próprias.
Art. 3-2-9 Autoridade que recebe as honras - Ao ser dado o primeiro tiro da salva de partida, a
autoridade reverenciada deve:
I - se uniformizada, permanecer de pé e prestar continência individual durante a salva; e
II - se em traje civil, permanecer de pé e descoberta durante a salva.
Art. 3-2-10 Militares que acompanham a autoridade - Os militares que estiverem acompanhando a autoridade
reverenciada permanecem em sentido e os civis, de pé e descobertos, enquanto perdurar a salva de partida.
Art. 3-2-11 Militares participantes das honras - Os oficiais e as praças que não estiverem formadas ou
guarnecendo postos de continência, cobertas acima ou próximos ao local de despedida em terra, prestam
continência individual enquanto perdurar a salva de partida.

Art. 3-2-12 Não têm direito à salva:


I - a autoridade civil ou militar que já tiver sido honrada por salva por uma vez, no período de um ano,
por parte de um mesmo navio ou estação de salvas da MB, excetuando-se aquela:
a) com direito a salva de dezenove tiros ou mais;
b) que, depois de promovida, ainda não tenha sido honrada por salva; e
c) cuja missão, a cortesia internacional recomende.
II - o oficial em trajes civis, exceto se estiver investido de cargo civil que lhe dê direito a tal honra.

TÍTULO IV - VISITAS
CAPÍTULO I - VISITAS OFICIAIS

Art. 4-1-1 Visita oficial ou anunciada - Visita oficial, também referida como anunciada, é a visita de
caráter formal feita por uma autoridade à OM da MB ou a outra autoridade. Quando realizada à OM da MB,
pode ser:
I - de caráter protocolar ou para participar de cerimônias; e
II - de caráter administrativo ou operativo.
Art. 4-1-2 Honras em visitas oficiais - A visita oficial requer:
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I - a prestação de honras à autoridade visitante, conforme disposto neste Cerimonial; e


II - em determinadas situações, previstas neste Cerimonial, a retribuição desse ato, em prazo para tal
estabelecido, normalmente de vinte e quatro horas.
Art. 4-1-3 Visitas oficiais a OM por autoridade extra-MB - As visitas feitas a OM por autoridades não
pertencentes à MB são consideradas como oficiais quando decorrentes de acerto prévio com superior na
cadeia de comando, com o Titular da OM a ser visitada, ou quando em retribuição a visita oficial por este
realizada.
Art. 4-1-4 Visitas a Governador - O Comandante de Força ou de navio, ao chegar a porto na capital de
Estado, que não a sua sede, dependendo do caráter de representação da comissão, deve:
I - fazer visita oficial ao respectivo Governador, acompanhado dos demais Comandantes de navios sob
suas ordens; e
II - não estando presente o Governador, mandar oficial apresentar cumprimento à primeira autoridade
civil do lugar, só a visitando oficialmente em retribuição à visita oficial recebida.

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Art. 4-1-5 Visitas a agentes diplomáticos e consulares - As visitas oficiais a agentes diplomáticos e
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consulares brasileiros, nos países e portos em que estes forem acreditados, respectivamente, obedecem às
seguintes normas:
I - os Almirantes fazem visita oficial a Embaixadores e aguardam a visita oficial dos Encarregados de
Negócios e agentes consulares; e
II - os demais oficiais, Comandantes de Força ou de navio, fazem visita oficial aos agentes diplomáticos
Chefes de Missão e Cônsules-Gerais e aguardam a visita de Cônsules e Vice-Cônsules.
Art. 4-1-6 Visitas a autoridades navais e de outras Forças Armadas - O Comandante de Força ou de
navio, ao chegar a porto nacional que não o de sua sede, em que estejam sediados OM da MB ou autoridades
das outras Forças Armadas, deve:
I - aguardar visita de apresentação de boas-vindas, por oficial, em nome do Comandante do Distrito
Naval, se o porto for sede de Distrito, ou do COMAP e das autoridades das outras Forças Armadas;
II - retribuir tal visita, imediatamente, por oficial pertencente à Força ou navio;
III - dentro do prazo de vinte e quatro horas, contando da chegada ao porto, fazer visita oficial às
referidas autoridades, caso sejam de posto igual ou superior ao seu, começando, no caso das autoridades das
outras Forças Armadas, pela de maior grau hierárquico; aguardar retribuição dessas visitas, no mesmo prazo; e
IV - aguardar, dentro de vinte e quatro horas, visita oficial das referidas autoridades, caso sejam de
posto inferior ao seu, e retribuí-las, no mesmo prazo, podendo, se for Almirante, designar para tal o Chefe
ou Oficial do seu Estado-Maior, conforme o posto daquelas autoridades.
Art. 4-1-7 Chegada de General ou Brigadeiro - Ao chegar General ou Brigadeiro, em missão oficial ou
para assumir um comando, a localidade onde haja OM da MB, o COMAP manda oficial cumprimentá-lo por
ocasião de sua chegada e cumpre os procedimentos aplicáveis para visita e retribuição. Neste Cerimonial,
a denominação General e Brigadeiro referem-se ao círculo de oficiais-generais em tempo de paz, do
Exército e da Aeronáutica respectivamente.
Art. 4-1-8 Retribuição - A retribuição pessoal de visita de oficiais de Marinha é obrigatória:
I - entre Almirantes, independentemente da antiguidade relativa; e
II - entre oficiais dos demais postos, quando o visitante for de posto igual ou superior ao do oficial visitado.
Art. 4-1-9 Uniforme para visita - Nas visitas oficiais são usados os uniformes determinados para tal fim
pelo Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil.
Art. 4-1-10 Uniforme em embarcações - Em visita oficial, a guarnição da embarcação miúda usa
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uniforme correspondente ao que for usado pelo oficial que está sendo conduzido.
CAPÍTULO 2
VISITAS NÃO ANUNCIADAS
Art. 4-2-1 Visita não anunciada - Visita não anunciada é a visita feita informalmente por autoridade
militar ou civil, em virtude de necessidades administrativas ou por simples cortesia individual.
Art. 4-2-2 Honras em visita não anunciada - A visita não anunciada requer apenas a prestação de honras de portaló.
Art. 4-2-3 Chegada de Força ou navio a porto - O COMAP manda oficial, em visita não anunciada:
I - apresentar votos de boas-vindas ao Comandante de Força ou de navio da MB, assim que este chegar
a porto que não sua sede; e
II - cumprir o mesmo procedimento para Força ou navio sediado no mesmo porto, se a ausência for
igual ou superior a três meses.
Art. 4-2-4 Retribuição - As visitas não anunciadas de oficiais mais modernos a oficiais mais antigos
são retribuídas, caso as circunstâncias permitam e assim aconselhem as normas de cortesia.

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TÍTULO V - HONRAS AOS OFICIAIS DE MARINHA
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CAPÍTULO 1 - REGRAS GERAIS

Art. 5-1-1 Direito às honras de portaló - Todos os oficiais, ao entrarem ou saírem de OM da MB, têm
direito às honras de portaló.

Art. 5-1-2 Presença do Presidente da República no mar - As honras aos oficiais de marinha, quando o
Presidente da República estiver no mar, dentro da distância máxima de salva, restringem-se às honras de
portaló.
Art. 5-1-3 Presença a bordo de autoridade de maior precedência - As honras aos oficiais de marinha,
quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior precedência, restringem-se às honras de portaló;
caso a autoridade de maior precedência se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-
se-ão às continências de guarda e "boys", não sendo dados toques.
Art. 5-1-4 Toques de apito - Há toques de apito e corneta específicos para cada círculo hierárquico de
oficiais e para as seguintes autoridades:
I - Comandante da Marinha;
II - Chefe do Estado-Maior da Armada;
III - Comandante de Operações Navais;
IV - Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;
V- Comandante em Chefe da Esquadra;
VI - Almirante Comandante de Força;
VII - Almirante Comandante;
VIII - Almirante;
IX - Oficial Superior Comandante de Força;
X - Oficial Superior Comandante; e
XI - Oficiais Intermediários Comandantes.
Art. 5-1-5 Toque de Comandante ou Comandante de Força - O oficial no exercício do Comando só tem
direito ao toque de Comandante no navio, unidade ou estabelecimento em que exerce tal cargo; os
Comandantes de Força podem receber toques de Comandante de Força em OM não subordinadas.
Art. 5-1-6 Exórdios - Há exórdios de marcha de continência específicos para as seguintes autoridades:
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I - Patrono da Marinha - Marcha de continência Tamandaré;


II - Comandante da Marinha - Marcha de continência nº 2; e
III – Almirantes de Esquadra - Marcha de continência Santa Cecília.
Nas situações previstas no art. 6-3-1, deverá ser executado o exórdio Corine (de Signard), observado-se o
caso específico da alínea d do citado artigo.
Art. 5-1-7 Vocativos - Os seguintes vocativos são utilizados:
I - o Comandante da Marinha, o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Comandante de Operações Navais,
o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais e o Comandante em Chefe da Esquadra são anunciados
pelos cargos que exercem;
II - os demais Almirantes são anunciados pelo posto, seguido, quando for o caso, em suas OM e nas
subordinadas, da expressão "Comandante de Força" ou "Comandante"; e
III - os oficiais superiores, intermediários ou subalternos são anunciados pelo respectivo círculo
hierárquico, seguido da expressão "Comandante de Força" ou "Comandante", em suas OM, quando for o
caso.
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Art. 5-1-8 Número de "boys" - Na recepção e despedida das autoridades abaixo mencionadas, em visita
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oficial ou anunciada, o número de "boys" é o seguinte:


I - oito "boys": Almirante, Almirante de Esquadra e Vice-Almirante;
II - seis "boys": Contra-Almirante;
III - quatro "boys": oficial superior; e
IV - dois "boys": demais oficiais.
Art. 5-1-9 Redução do número de "boys" - Caso as dimensões do convés não permitam acomodar os
"boys" no número requerido, ou as circunstâncias assim indicarem, a autoridade a quem caiba receber ou
despedir pode autorizar:
I - posicionar dois "boys" junto ao patim inferior da escada de portaló ou extremidade inferior da prancha; ou
II - reduzir a quantidade de "boys", mantendo-a em número par.
Art. 5-1-10 Uniforme - O uniforme determinado para as honras de portaló, quando diferente do uniforme
do dia, é de uso obrigatório apenas para aqueles que nelas tomarem parte, exceto se for devida à
autoridade visitante a honraria de postos, quando o uniforme determinado para as honras é geral para toda a
tripulação visitada.
Art. 5-1-11 Honras de passagem ao Comandante da Marinha e ao Almirantado - As honras de passagem ao
Comandante da Marinha e ao Almirantado são prestadas com a tripulação formada em postos de Parada.

CAPÍTULO 2
HONRAS NAS VISITAS

Art. 5-2-1 Visita de Almirante a OM subordinada - Quando Almirante fizer visita à OM subordinada,
deve ser observado o seguinte cerimonial:
I - visita oficial, de caráter protocolar ou para participar de cerimônias:
a) na recepção:
1. quando a OM visitada for um navio, a guarnição em postos de continência, ao ser avistada a
lancha ou veículo conduzindo a autoridade (ALTERAÇÃO 7JAN2022);
2. a oficialidade formada no portaló;
3. honras de portaló e de banda de música presididas pela autoridade de maior precedência da
cadeia de comando, ocupando o Titular da OM posição logo atrás, junto com os demais titulares de OM
subordinados presentes;
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4. hasteamento, nessa ocasião, do pavilhão correspondente, no mastro principal; e


5. a autoridade de maior precedência da cadeia de comando acompanha o visitante durante a
permanência a bordo;
b) na despedida:
1. quando a OM visitada for um navio, a guarnição em postos de continência(ALTERAÇÃO 7JAN2022);
2. a oficialidade formada no portaló;
3. autoridades que receberam o visitante formadas como na recepção;
4. quando a autoridade que se despede dirigir-se para o portaló, todas as pessoas de sua
comitiva devem retirar-se;
5. honras de portaló e de banda de música; e
6. execução da salva de partida; após, o pavilhão é arriado.
II - visita oficial, de caráter administrativo ou operativo:
a) na recepção:
1. a oficialidade formada no portaló;
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2. honras de portaló e de banda de música, presididas pela autoridade de maior precedência da
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cadeia de comando, ocupando o Titular da OM posição logo atrás, junto com os demais titulares de OM
subordinados presentes;
3. hasteamento, nessa ocasião, do pavilhão correspondente, no mastro principal; e
4. a autoridade de maior precedência da cadeia de comando acompanha o visitante durante a
permanência a bordo;
b) na despedida:
1. a oficialidade formada no portaló;
2. autoridades que receberam o visitante formadas como na recepção;
3. quando a autoridade que se despede dirigir-se para o portaló, todas as pessoas de sua comitiva
devem retirar-se; e
4. honras de portaló e de banda de música. Após as honras, o pavilhão é arriado.
III - quando a visita for não anunciada, as honras são as de quando a visita for oficial, com as seguintes alterações:
a) a guarnição não forma em postos de continência,
b) apenas os oficiais que se encontram nas proximidades do portaló formam;
c) não há honras de guarda e de banda de música, bem como é dispensada a formatura de “boys”.
d) na despedida não é dada salva, sendo o pavilhão arriado após as honras de portaló; e
e) estando o Almirante em trajes civis, a oficialidade não forma no portaló.
Art. 5-2-2 Visita de Almirante a OM não subordinada - Quando Almirante fizer visita oficial a OM não
subordinada, deve ser observado o seguinte cerimonial:
I - são prestadas as honras devidas a Almirante em visita oficial a OM subordinada, com as seguintes alterações:
a) é recebido pelo Titular da OM, salvo se for em navio capitânia, quando é recebido pelo
respectivo Comandante de Força e seu Estado-Maior;
b) não há guarnecimento de postos de continência; e
c) na despedida, a bandeira-insígnia do Almirante visitante é hasteada no mastro principal, por
ocasião da salva de partida, caso esteja prevista, desde que seja de precedência igual ou superior à da
autoridade de maior precedência que já se encontrar içada;
II - quando Almirante fizer visita não anunciada, as honras são as de quando a visita for oficial, com as
seguintes alterações:
a) apenas os oficiais que se encontram nas proximidades do portaló formam;
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b) não há honras de guarda e de banda de música, bem como é dispensada a formatura de “boys”;
c) na despedida, não é dada salva; e
d) no caso de o navio visitado ser capitânia de Força, das honras participam também o
Comandante da Força, se do mesmo posto ou mais moderno, e respectivo EstadoMaior.
Art. 5-2-3 Comandante da Marinha, Almirantado e CEMA - Ao Comandante da Marinha, Almirantado e
CEMA são prestadas honras equivalentes às devidas na visita de Almirante a OM subordinada.
Art. 5-2-4 Oficial Superior Comandante de Força - Ao Oficial Superior Comandante de Força, quando
em visita a OM subordinada, são prestadas honras equivalentes às devidas aos Almirantes, sendo os postos
de continência, nas visitas oficiais, substituídos por postos de mostra; quando fizer visita a navio de outra
Força, são prestadas apenas as honras de portaló.
Art. 5-2-5 Chefe de Estado-Maior de Força - Ao Chefe de Estado-Maior de Força em visita a navios da Força são prestadas:
I - se Almirante ou CMG - as honras devidas a Comandante de Força, sem postos de continência ou de mostra; e
II - se CF ou CC - as honras devidas ao Comandante ao chegar e sair de bordo pela primeira e última vez no dia.
Art. 5-2-6 Outros oficiais - Aos demais oficiais de Marinha, ao fazerem visitas a OM, são prestadas honras de portaló.

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CAPÍTULO 3
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HONRAS NO CURSO ORDINÁRIO DO SERVIÇO

Art. 5-3-1 Comandante de Força - Ao Comandante de Força são prestadas as seguintes honras, no navio
capitânia, no curso ordinário do serviço:
I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela última vez, nesse mesmo
período, são prestadas honras de portaló pelo Capitão de Bandeira, pelo Chefe e oficiais de seu Estado-Maior e
pelos oficiais que se encontrarem no convés; e
II - nas demais vezes ao chegar e sair do capitânia, quando uniformizado ou não, são prestadas
continências de guarda e "boys" pelo Chefe e oficial de serviço de seu EstadoMaior e pelos oficiais que se
encontrarem no convés, não havendo toques.
Art. 5-3-2 Comandante - Ao Comandante, na OM que comandar, são prestadas as seguintes honras, no curso
ordinário do serviço:
I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela última vez, nesse mesmo
período, são prestadas honras de portaló pelo Imediato e oficialidade; e
II - nas demais vezes, ao chegar e sair de bordo, é acompanhado, pelo Imediato ou, na ausência deste, pelo
oficial mais antigo que se encontrar nas proximidades e ainda o oficial de serviço, não havendo toques.
Art. 5-3-3 Chefe de Estado-Maior - No curso ordinário do serviço, no navio capitânia, são prestadas ao Chefe
de Estado-Maior de Força:
I - se Almirante ou Capitão de Mar e Guerra (CMG), as mesmas honras que são devidas a Comandante
de Força de igual posto; e
II - se Capitão de Fragata (CF) ou Capitão de Corveta (CC), as honras devidas ao Comandante.
Art. 5-3-4 Imediato - Ao Imediato são prestadas, na OM em que serve, as seguintes honras:
I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela última vez, nesse mesmo
período, são prestadas honras de portaló pelo Chefe da Divisão de Serviço e oficial de serviço; e
II - nas demais vezes, ao chegar e sair de bordo, é saudado pelo oficial de serviço, não havendo continência
de guarda, toques e "boys".
Art. 5-3-5 Demais oficiais - A oficial, na OM em que serve, são prestadas as seguintes honras:
I - ao chegar pela primeira vez no dia e ao retirar-se pela última vez nesse mesmo período, as de portaló,
pelo oficial de serviço; e
II - nas demais vezes, ao chegar e ao sair, é saudado pelo oficial de serviço, não havendo honras.
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CAPÍTULO 4
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POSSE DE OFICIAIS DE MARINHA

Art. 5-4-1 Apresentação de oficial nomeado - Ao oficial nomeado para assumir cargo de Comando,
Direção ou Chefia de Estado-Maior são prestadas, quando da sua apresentação, as seguintes honras:
I - guarnição formada em local designado para apresentação de Almirantes e em postos de mostra geral
para oficiais dos demais postos(ALTERAÇÃO 7JAN2022);;
II - oficialidade formada, por antiguidade, próximo ao portaló ou local designado; e
III - recepção pelo Comandante ou Diretor em exercício, independentemente da antiguidade relativa
entre os dois, com honras de portaló e de banda de música como se já houvesse assumido o cargo.
Art. 5-4-2 Autoridade que preside a investidura - A cerimônia de posse de oficial no cargo para o qual
foi nomeado ou designado é presidida pela autoridade da cadeia de comando a quem fica diretamente
subordinado ou, na impossibilidade dessa, por autoridade para tal designada, mais antiga do que os oficiais
que passam e recebem o cargo.
Art. 5-4-3 Cerimônia de posse de Titular de OM - A cerimônia de posse de Titular de OM obedece à
seguinte sequência:
I - honras de portaló e de banda de música, no local da cerimônia, na recepção da autoridade que
preside, a qual chega acompanhada da autoridade que assume e antes dos convidados com maior
precedência, aos quais não são prestadas honras;
II - posicionamento da autoridade que preside (ao centro), da autoridade que assume (à direita da
autoridade que preside) e da autoridade exonerada (à esquerda da autoridade que preside). Caso estejam
presentes na cerimônia o Ministro da Defesa, o Comandante da Marinha ou a autoridade de maior
precedência da cadeia de comando da OM, estes poderão ser convidados para se posicionar na linha de
autoridades;
III - canto do Hino Nacional;
IV - leitura dos atos de exoneração e nomeação, nesta ordem, sem mencionar o enquadramento legal;
V - leitura da ordem de serviço da autoridade exonerada, suprimidas as citações aos atos já lidos de
passagem de Comando/Direção;
VI - leitura da ordem de serviço da autoridade que preside, suprimidas as citações aos atos já lidos de
passagem e assunção de Comando/Direção;
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VII - anúncio: "Investidura no Cargo";


VIII - investidura, pela autoridade que preside, nos termos: "Declaro empossado no cargo de
(designação do Comando/Direção) .... o....... (posto e nome)";
IX - declaração pela autoridade empossada: "Assumo o cargo de (designação do Comando/Direção);
X - troca do pavilhão da autoridade exonerada pelo da autoridade que assume, com a salva
correspondente, no caso de Almirante Comandante de Força, iniciada após o término do hasteamento da
bandeira-insígnia;
XI - leitura da ordem de serviço da autoridade empossada, suprimidas as citações aos atos já lidos
de assunção de Comando/Direção;
XII - caso aplicável, entrega da bandeira-insígnia utilizada pela autoridade exonerada; e
XIII - honras de portaló e de banda de música para despedida da autoridade que preside, a qual se
retira acompanhada da autoridade que passa e após a retirada dos convidados de maior precedência, aos
quais não são prestadas honras.

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Art. 5-4-4 Ausência de autoridade para presidir - Na ausência de autoridade para dar posse, após o
anúncio de "Investidura no Cargo", o oficial que deixa o cargo declara "Transmito o Comando/Direção do...
ao..." e o oficial nomeado declara "Assumo o Comando/Direção do...".

Art. 5-4-5 Hasteamento das bandeiras-insígnias - Quando em cerimônia de transmissão de comando


comparecer autoridade a quem estejam subordinados, na cadeia de comando, os respectivos titulares, são
observadas as seguintes normas, quanto ao hasteamento dos pavilhões a que tiverem direito:
I - nos navios de mais de um mastro, a bandeira-insígnia da referida autoridade é hasteada no mastro
principal e a de quem passa o cargo é transferida para outro, onde permanece até o momento da
transmissão do cargo, quando é substituída pela do oficial que assume;
II - nas OM de um só mastro, a bandeira-insígnia da referida autoridade é hasteada na adriça de boreste
do mastro principal e a do oficial que deixa o cargo na de bombordo do mesmo mastro; e
III - no caso de transmissão de Comando de Força, se realizada em navio capitânia, a Flâmula de
Comando é substituída pela bandeira-insígnia da autoridade acima mencionada.

Art. 5-4-6 Almirante Comandante de Força - A transmissão de cargo de Almirantes Comandantes de


Força obedece ao seguinte:
I - a bordo de navio:
a) a tripulação do capitânia guarnece formatura geral;
b) as tripulações dos demais navios da Força guarnecem formatura geral, em seus respectivos navios;
c) os Comandantes das OM subordinadas formam junto ao local das honras, no capitânia;
d) é realizada a cerimônia de posse; e
e) ao se retirar de bordo o oficial que transmitiu o cargo, são prestadas, pelo novo Titular, honras
como na apresentação, após retirarem-se de bordo as autoridades superiores;

II - em OM de terra, as normas são as mesmas, com as seguintes alterações:


a) a guarnição do Comando e representações das guarnições das unidades subordinadas
guarnecem formatura geral, no local da cerimônia; e
b) terminada a cerimônia, a guarnição do Comando e as representações das unidades subordinadas
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desfilam em continência à autoridade empossada; antes do desfile, as autoridades superiores ao novo


titular podem retirar-se do local.
Art. 5-4-7 Almirantes Comandantes e Diretores - A cerimônia de transmissão de cargo de Almirante nomeado
Comandante ou Diretor de OM obedece, no que couber e conforme as peculiaridades da respectiva OM, às mesmas
normas estabelecidas para a cerimônia de transmissão de cargo de Almirante Comandante de Força.
Art. 5-4-8 Oficial Superior ou Intermediário Comandante ou Diretor - A transmissão de cargo de
oficial superior ou intermediário nomeado Comandante ou Diretor é feita perante a tripulação em
formatura geral e obedece, no que couber, às mesmas normas da transmissão de cargo de Almirante
Comandante de Força.
Art. 5-4-9 Imediato e Vice-Diretor - O oficial nomeado para assumir o cargo de Imediato ou Vice-Diretor
de OM é empossado pelo Comandante ou Diretor perante a tripulação, em formatura geral.
Art. 5-4-10 Demais oficiais - Os demais oficiais são empossados, por ocasião da Parada, pelo seu superior
imediato, na presença dos oficiais que exerçam cargo correspondente e da parcela da tripulação que lhe
será subordinada.

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TÍTULO VI - HONRAS A AUTORIDADES CIVIS E MILITARES NÃO PERTENCENTES À MB
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CAPÍTULO 1
REGRAS GERAIS

Art. 6-1-1 Honras devidas - Exceto quando disposto diferentemente neste Cerimonial, às autoridades
brasileiras civis e militares não pertencentes à MB cabem as seguintes honras de recepção e despedida:
I - as previstas para as autoridades navais de mesma precedência, conforme a correspondência
estabelecida nas "Normas do Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência", exceto salva; e
II - as previstas para Almirante de Esquadra, para as autoridades de maior precedência que esses,
exceto salva.
Art. 6-1-2 Estando no mar o Presidente da República - As honras à autoridade civil ou militar não
pertencente à MB, estando no mar o Presidente da República, dentro da distância máxima de salva,
restringem-se às honras de portaló.
Art. 6-1-3 Estando a bordo autoridade de maior precedência - As honras a autoridade civil ou militar
não pertencente à MB, encontrando-se na OM visitada autoridade de maior precedência com direito a
honras militares, restringem-se às honras de portaló; caso a autoridade de maior precedência se encontre
nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-ão à continência de guarda e "boys", não sendo
dados toques.
Art. 6-1-4 Visita não-anunciada - Quando autoridade civil ou militar não pertencente à MB fizer visita
não anunciada, só lhe são prestadas honras de portaló e, quando fizer jus, hasteada a respectiva bandeira-
insígnia.
Art. 6-1-5 Civis agraciados com a Ordem do Mérito Naval - Aos civis agraciados com a insígnia da
Ordem do Mérito Naval cabem honras conforme a seguinte correspondência, salvo se, em razão do
cargo que ocupam, tiverem direito a outras honras:
I - Grã-cruz - Almirante de Esquadra;
II - Grande-oficial - Vice-Almirante;
III - Comendador - Contra-Almirante;
IV - Oficial - Oficial Superior; e
V - Cavaleiro - Oficial Intermediário.
Art. 6-1-6 Vocativos - Nas honras de portaló às autoridades civis, são empregados os vocativos
correspondentes aos cargos que ocupam.
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Art. 6-1-7 Toques de apito - Há toques de apito específicos para as seguintes autoridades:
I - Presidente da República; e
II - Autoridades com direito a salva de dezenove tiros.

CAPÍTULO 2
HONRAS AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Art. 6-2-1 Posse do Presidente da República - Por ocasião da posse do Presidente da República, no
horário determinado para sua realização, a estação de salva ou navio designado embandeira nos topes e
dá salva de vinte e um tiros, arriando o embandeiramento após o último tiro.
Art. 6-2-2 Salva de chegada - Ao ser avistado navio ou embarcação conduzindo o Presidente da República,
durante o período compreendido entre 8h e o pôr do sol, a estação de salva ou navio designado presta as
honras de Salva de chegada de vinte e um tiros.

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Art. 6-2-3 Embandeiramento - Os navios embandeiram nos topes, durante o período compreendido
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entre 8h e o pôr do sol, quando:


I - avistarem embarcação ou navio ostentando o Estandarte Presidencial; e
II - ao entrarem num porto ou nele se encontrando, avistarem desfraldado em OM da MB o Estandarte
Presidencial.
Art. 6-2-4 Visita do Presidente da República a OM - É observado o seguinte cerimonial pela OM visitada:
I - na recepção:
a) guarnição em postos de continência(ALTERAÇÃO 7JAN2022);;
b) oficialidade formada no portaló;
c) honras de portaló, de banda marcial e de música presididas pelo Comandante da Marinha ou
Chefe do Estado-Maior da Armada ou, na ausência de ambos, pela autoridade naval de maior precedência
da cadeia de comando a que pertencer a OM visitada, ficando o Titular da OM logo atrás dessa autoridade;
d) Hino Nacional tocado pela banda de música;
e) hasteamento, nessa ocasião, do Estandarte Presidencial no mastro principal, sendo arriadas a
Bandeira Nacional içada no tope do mastro principal por motivo do embandeiramento nos topes e as
bandeiras-insígnias que se encontrarem hasteadas, exceto o pavilhão do Patrono da Marinha; e
f) a autoridade naval de maior precedência acompanha o Presidente da República durante a
permanência a bordo;

II - na despedida:
a) quando a OM visitada for um navio, a guarnição em postos de continência (ALTERAÇÃO 7JAN2022);
b) oficialidade formada no portaló;
c) quando o Presidente da República dirigir-se para o portaló, todas as pessoas de sua comitiva
devem retirar-se;
d) honras de portaló, de bandas marcial e de música como na recepção;
e) execução da salva de partida; ao término, o Estandarte Presidencial é arriado, sendo hasteadas
a Bandeira Nacional no tope do mastro e as bandeiras-insígnias antes arriadas;
f) hasteadas tais bandeiras, são dados sete vivas; e
g) quando o Presidente chegar em terra, ou perdido de vista o meio que o transporta, o
embandeiramento nos topes é arriado.
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Art. 6-2-5 Visita a diversas OM - Quando o Presidente da República fizer visita oficial ou anunciada a mais
de uma OM da MB, em cada uma é observado o mesmo cerimonial, devendo ser acompanhado nos
deslocamentos por autoridade designada para tal.
Art. 6-2-6 Presença do Presidente da República nas proximidades de OM - Estando o Presidente da
República no mar, próximo a OM da MB, dentro da distância de reconhecimento, é observado o seguinte:
I - a guarnição forma em postos de continência;
II - ao cruzar a OM, a guarnição dá sete vivas, a guarda apresenta armas e a banda de música toca o
Hino Nacional; e
III - não são respondidas salvas, exceto as que forem dadas por navio estrangeiro em honra a terra.
Art. 6-2-7 Arriamento do embandeiramento - Se o Presidente da República encontrar-se no mar ao pôr
do sol, o correspondente embandeiramento nos topes é arriado junto com a Bandeira Nacional.
Art. 6-2-8 Honras durante o crepúsculo - Durante o crepúsculo vespertino, continuam sendo prestadas
as honras devidas ao Presidente da República, exceto as relativas às salvas, aos vivas e às formaturas do
pessoal.
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Art. 6-2-9 Honras de passagem - As honras de passagem ao Presidente da República são prestadas com
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a guarnição em postos de continência, devendo ser dados sete vivas entre os toques de presença e de volta.
Art. 6-2-10 Honras em embarcações miúdas - As honras prestadas pelas embarcações miúdas devidas
ao Presidente da República consistem:
I - levar remos ao alto, arriar as velas ou parar a máquina; e
II - quando as condições da embarcação permitirem, os que estiverem no paneiro levantar-se-ão,
fazendo continência os que estiverem uniformizados e descobrindo-se os que se encontrarem em traje
civil.
Art. 6-2-11 Honras ao substituto eventual - Ao substituto eventual do Presidente da República, quando
no exercício da Presidência, são devidas as mesmas honras a que tem direito aquela autoridade.

CAPÍTULO 3
HONRAS ESPECIAIS ÀS AUTORIDADES CIVIS E MILITARES

Art. 6-3-1 Autoridades com direito a salvas de dezenove tiros - Às autoridades que fazem jus a salvas
de 19 tiros são prestadas as seguintes honras quando em visita oficial, de caráter protocolar ou para
participar de cerimônias, à OM da MB:
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I - NA RECEPÇÃO:
a) quando a OM visitada for um navio, a guarnição em postos de continência (ALTERAÇÃO 7JAN2022);;
b) oficialidade formada no portaló;
c) honras de portaló, de banda marcial e de música e guarda de honra presididas:

1. Pelo Comandante da Marinha ou Chefe do Estado-Maior da Armada ou, na ausência de ambos,


autoridade naval de maior precedência da cadeia de comando a que pertencer a OM visitada, ficando o
Titular da OM logo atrás dessa autoridade na recepção ao Vice-Presidente da República ou Presidentes do
Congresso Nacional, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal; e
Ministros de Estado da Defesa; e

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2. Pela autoridade naval de maior precedência da cadeia de comando a que pertencer a OM
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visitada, ficando o Titular da OM logo atrás dessa autoridade na recepção aos Ministros de Estado,
Comandante do Exército, Comandante da Aeronáutica, Chefe do EstadoMaior Conjunto das Forças
Armadas, Governadores e Embaixadores;
d) exórdio de marcha de continência tocado pela banda de música; no caso de Embaixador no país
em que é acreditado ou Ministro de Estado representando o Presidente da República em missão no
exterior, é tocado o Hino Nacional;
e) hasteamento, nessa ocasião:
1. da bandeira-insígnia da autoridade, no tope do mastro, no caso do VicePresidente da República,
Embaixador ou Ministro de Estado;
2. da Bandeira Nacional, no tope do mastro, no caso dos Presidentes do Congresso Nacional,
Senado Federal, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal; e
3. da bandeira da Unidade da Federação, na adriça de boreste, no caso de Governadores;
f) a autoridade naval de maior precedência acompanha o visitante durante a permanência a bordo;

II - NA DESPEDIDA:
a) quando a OM visitada for um navio, a guarnição em postos de continência; (ALTERAÇÃO 7JAN2022);;
b) oficialidade formada no portaló;
c) quando a autoridade visitante dirigir-se para o portaló, todas as pessoas de sua comitiva devem
retirar-se;
d) honras de portaló e de bandas marcial e de música como na recepção; e
e) execução da salva de partida; ao término, arriamento da bandeira que se encontrava içada
indicando a presença da autoridade visitante.
Quando a visita oficial for de caráter administrativo ou operativo, deve ser observado o mesmo
procedimento para a visita de Almirante a OM subordinada, nessa situação.
Art. 6-3-2 General ou Brigadeiro - A General ou Brigadeiro em visita oficial a OM são prestadas as honras
devidas aos Almirantes de postos correspondentes em visita a OM não subordinada, com a seguinte
alteração:
I - na salva de partida, a bandeira-insígnia da autoridade visitante é hasteada no lais da verga de boreste
ou da direita do mastro, sendo substituída pela Bandeira Nacional no tope do mastro, caso a autoridade
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não disponha de bandeira-insígnia própria ou esta não esteja disponível.

Art. 6-3-3 Autoridades diplomáticas e consulares - Às autoridades diplomáticas e consulares


brasileiras, exceto embaixador, cabem, no país ou localidade em que são acreditadas, respectivamente, as
seguintes honras:
I - Encarregado de Negócios e Cônsul-Geral, Vice-Cônsul Geral e Cônsul honras devidas às autoridades
navais de mesma precedência que os Encarregados de Negócios, Cônsules-Gerais, Vice-Cônsules Gerais e
Cônsules estrangeiros acreditados no Brasil, conforme equivalência estabelecida nas "Normas de
Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência”, inclusive salva quando devida; e
II - demais autoridades diplomáticas e consulares - as previstas para os oficiais de Marinha de mesma
precedência que a autoridade, exceto salva.
Art. 6-3-4 Honras de passagem ao Vice-Presidente da República e ao Ministro da Defesa - As honras
de passagem ao Vice-Presidente da República e ao Ministro da Defesa são prestadas com a guarnição em
postos de continência.
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Art. 6-3-5 Posse de Governador - Por ocasião da posse de Governador de Unidade da Federação é
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observado:
I - no horário determinado para se realizar a posse, a estação de salva ou navio designado que estiver
na Unidade da Federação onde ocorrer a posse embandeira nos topes e salva com dezenove tiros, arriando
o embandeiramento ao último tiro de salva;
II - em ocasião a ser determinada, após a posse, o Comandante do respectivo Distrito Naval ou, na falta
deste, o COMAP, apresenta os Almirantes e Comandantes de OM da MB que se encontrarem na sede do
Governo; e
III - caso se encontre no porto onde ocorrer a posse Força Naval cujo COMAPEM seja mais antigo do que
o Comandante do Distrito ou COMAP, cada uma destas autoridades apresenta ao Governador seus
comandados.
Art. 6-3-6 Honras quando autoridade diplomática embarcar - Ao Embaixador, Encarregado de
Negócios, Cônsul-Geral, Cônsul ou Vice-Cônsul do Brasil são prestadas as honras correspondentes
previstas neste capítulo, quando:
I - após ter sido substituído no seu cargo, viajar em navio da MB; e
II - desembarcar de navio da MB que o tiver conduzido ao país em que for exercer o cargo.

TÍTULO VII - DATAS FESTIVAS


CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÃO

Art. 7-1-1 Datas Festivas - São denominadas datas festivas os dias em que, pela significação de suas datas,
se realizam cerimônias cívico-militares.
Art. 7-1-2 Dias de grande gala - Os dias de grande gala são as datas festivas em que se comemora o
aniversário da Independência (7 de setembro) e da Proclamação da República (15 de novembro).
Art. 7-1-3 Dias de pequena gala - Os dias de pequena gala são as datas festivas em que se comemora o
Dia da Confraternização Universal (1º de Janeiro), o Dia de Tiradentes (21 de abril), o Dia do Trabalho (1º
de maio), o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha (11 de junho), o Dia da
Bandeira (19 de novembro), o Dia do Marinheiro (13 de dezembro) e o Natal (25 de dezembro).
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CAPÍTULO 2
HONRAS NAS DATAS FESTIVAS

Art. 7-2-1 Honras nos dias de grande gala - Nos dias de grande gala, é observado o seguinte cerimonial:
I - embandeiramento em arco nos navios, das 8h até o pôr do sol;
II - após o cerimonial de hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, e depois de executar o Hino
Nacional, a banda de música toca o Hino da Independência ou o da Proclamação da República, conforme a
data, cantado por todos; e
III - execução de salva de vinte e um tiros, às 12h, por estação para tal designada, nas cidades sedes de
Distrito Naval e Comando Naval.
Art. 7-2-2 Honras no dia Onze de Junho - No Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo - Data Magna
da Marinha, é observado o seguinte cerimonial:
I - o uniforme do dia é do grupo alexandrino;

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II - os navios embandeiram nos topes das 8h até o pôr do sol;
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III - às 8h, logo após o Cerimonial à Bandeira, os navios dos COMAPEM e as OM de terra hasteiam os
Sinais de Barroso, exceto onde ocorrer a cerimônia de entrega de condecorações da "Ordem do Mérito
Naval", sendo o sinal "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever" içado na adriça de boreste ou da
direita e o sinal "Sustentar o fogo que a vitória é nossa" na adriça de bombordo ou da esquerda;
IV - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da "Ordem do Mérito Naval",
quando do seu início, executam, em sequência, o hasteamento dos Sinais de Barroso, o Toque da Vitória, o
Toque de Comandante em Chefe e salva de dezessete tiros, por estação para tal fim designada;
V - quando houver a participação de convidados civis ou militares de outras Forças, inclusive
estrangeiros, os Sinais de Barroso são hasteados sequencialmente e precedidos de anúncio explicativo;
VI - os Sinais de Barroso são arriados cinco minutos antes do pôr do sol, imediatamente antes de ser
tocado o "Sinal para a Bandeira"; e
VII - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da "Ordem do Mérito Naval" em
outras datas podem, quando autorizadas pelo Comandante do Distrito Naval, cumprir o cerimonial
previsto para o Dia Onze de Junho.
Art. 7-2-3 Honras no Dia da Bandeira - No Dia da Bandeira, é observado o seguinte cerimonial:
I - às 8h é executado normalmente o Cerimonial à Bandeira Nacional;
II - às 11h55 é anunciado por voz "Sinal para a Bandeira", sendo içado o galhardete "Prep", arriada a
Bandeira Nacional e dado por corneta o toque de Bandeira, prosseguindo-se normalmente o cerimonial
para o hasteamento da Bandeira Nacional;
III - às 12h os navios embandeiram nos topes; e
IV - após o hasteamento da Bandeira, são cremadas as Bandeiras Nacionais substituídas durante o ano
e executada salva de vinte e um tiros, por estação para tal fim designada e, em seguida, cantado o Hino à
Bandeira por todos os presentes, acompanhados ou não por banda de música.
Art. 7-2-4 Honras no dia Treze de Dezembro - No Dia do Marinheiro, é observado o seguinte cerimonial:
I - navios da MB - embandeiram nos topes das 8h até o pôr do sol;
II - OM onde se realizam cerimônias de entrega de condecorações da "Medalha Mérito Tamandaré":
a) ao início da cerimônia, executam, em sequência, o hasteamento do pavilhão do Patrono da
Marinha, o "Exórdio do Patrono da Marinha", salva de dezenove tiros por estação para tal fim designada e,
em seguida, o arriamento do pavilhão do Patrono da Marinha; e
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b) durante o período em que o pavilhão do Patrono da Marinha permanecer içado, só podem


permanecer hasteadas no mastro principal, e com precedência sobre o mesmo, as seguinte bandeiras:
1. a Bandeira Nacional, hasteada em OM de terra ou no penol da carangueja de navios no mar;
2. o estandarte do Presidente da República, se presente à cerimônia;
3. o pavilhão do Vice-Presidente da República, se presente à cerimônia e ausente o Presidente da
República; e
4. a Bandeira Nacional, hasteada por motivo de embandeiramento nos topes ou da presença a
bordo do Presidente do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, Senado Federal ou Câmara dos
Deputados; e
III - as OM que realizarem as cerimônias de entrega de condecorações da "Medalha Mérito Tamandaré"
em outras datas podem, quando autorizadas pelo Comandante do Distrito Naval, cumprir o cerimonial
previsto para o Dia do Marinheiro.
Art. 7-2-5 Demais Dias de Pequena Gala - Nas datas de pequena gala de 1° de janeiro, 21 de abril, 1° de
maio e 25 de dezembro, os navios da MB embandeiram nos topes das 8h ao pôr do sol.
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Art. 7-2-6 Datas festivas de Unidades da Federação - Os navios participam das comemorações
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referentes às datas festivas de Unidades da Federação onde estiverem atracados, cumprindo


embandeiramento em arco.
Art. 7-2-7 Presença de navios estrangeiros - O COMAPEM, no porto brasileiro onde se encontrarem
navios de guerra estrangeiros e nacionais, ou o Comandante do Distrito, na sua sede, deve:
I - às vésperas da data festiva, com antecedência de, pelo menos, vinte e quatro horas, mandar um
oficial participar ao COMAPEM estrangeiro o motivo, natureza e horário do cerimonial que é executado,
convidando-o para que seus navios também participem das honras; e
II - no dia seguinte ao da realização do cerimonial, mandar um oficial agradecer a participação
estrangeira.
Art. 7-2-8 Participação de tropas estrangeiras - As Forças estrangeiras que participem, em território
brasileiro, de paradas em comemoração a data festiva, nacional ou estrangeira, têm posição de destaque
na vanguarda das forças em parada, devendo ser observado o seguinte:
I - pequeno destacamento de forças brasileiras precede, se possível, as forças estrangeiras, como guarda
de honra;
II - a precedência entre as forças estrangeiras obedece a critérios de:
a) antiguidade entre os comandantes das forças;
b) antiguidade entre os comandantes de destacamentos em parada; e
c) ordem alfabética das nações representadas, na língua portuguesa; e
III - se o desfile for em comemoração a data festiva de nação estrangeira, o destacamento da nação
festejada tem precedência sobre os demais.
Art. 7-2-9 Comemorações em portos estrangeiros - Os navios, em porto estrangeiro, comemoram os
dias de grande e pequena gala, devendo o COMAPEM ou Comandante:
I - dar ciência à autoridade naval estrangeira anfitriã, com antecedência adequada, do motivo, natureza
e horário das honras; e
II - formular convite para participação de representações das Marinhas estrangeiras presentes no porto.
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TÍTULO VIII - HONRAS A NAÇÕES E AUTORIDADES ESTRANGEIRAS


CAPÍTULO 1
REGRAS GERAIS
Art. 8-1-1 A quem são devidas - As honras ou cortesias previstas neste Cerimonial somente são prestadas
à nação, seus representantes e autoridades cujo governo seja reconhecido pelo Brasil e com o qual sejam
mantidas relações diplomáticas.

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Art. 8-1-2 Bandeira e hino estrangeiros - À bandeira e ao hino de nações estrangeiras se aplicam:
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I - as disposições relativas à Bandeira e ao Hino Nacional, durante honras em homenagem à nação


estrangeira; e
II - a proibição de execução do hino, no seu todo ou em parte, como complemento de qualquer
composição musical.
Art. 8-1-3 Hasteamento de bandeira de guerra estrangeira - O navio ou estação de salva da MB
hasteia a bandeira de guerra de nação estrangeira:
I - no tope do mastro principal, quando:
a) salvar a terra, ao chegar a porto da respectiva nação;
b) retribuir salva à terra dada por navio de guerra da respectiva nação ao chegar a porto brasileiro;
c) tomar parte em honras de salva pelo transcurso de datas festivas ou comemorações da respectiva
nação; e
d) prestar honras de salva a autoridade da respectiva nação que tenha direito a salva de vinte e um
tiros; e
II - na verga de boreste do mastro principal, quando prestar honras de salva a autoridade civil ou militar
da respectiva nação que tenha direito a salva menor que vinte e um tiros.
Art. 8-1-4 Hasteamento de bandeira nacional estrangeira - A bandeira de nação estrangeira é hasteada
no tope do mastro principal:
I - em substituição à Bandeira Nacional, por ocasião de embandeiramento em arco ou nos topes, em
homenagem à nação estrangeira;
II - em substituição à bandeira de guerra da nação, caso esta não a possua ou não esteja disponível;
III - em substituição à bandeira de guerra da nação, quando esta, sendo reconhecida pelo governo
brasileiro como independente e possuindo bandeira nacional própria, faz uso de bandeira de guerra da
comunidade, império ou federação da qual é parte ou domínio; e
IV - quando a nação, por mandato ou representante, exerce o governo de outra nação que não tenha
bandeira nacional própria.
Art. 8-1-5 - Execução de hino estrangeiro no Cerimonial à Bandeira - Em porto estrangeiro, a banda
de música, durante o Cerimonial à Bandeira, logo após executar o Hino Nacional, toca o hino do país a que
pertencer o porto, seguindo-se os hinos das demais nações dos navios de guerra presentes, observada a
precedência entre suas respectivas autoridades; sendo o número de nações representadas muito elevado,
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o COMAPEM pode escalar os navios para tocar os hinos nacionais dos navios estrangeiros que lhes ficarem
próximos.
Art. 8-1-6 Data festiva de nação estrangeira - Em data festiva de nação estrangeira e mediante convite
do COMAPEM dos navios daquela nação atracados em porto brasileiro, ou ainda por determinação de
autoridade competente, os navios da MB ali presentes participam do respectivo cerimonial, mediante as
honras de salvas correspondentes e o içamento, no mastro principal, da bandeira de guerra da nação
festejada ou, na sua falta, a da própria nação, ou ainda, na falta de uma e outra, a Bandeira Nacional.
Art. 8-1-7 Datas festivas coincidentes - Presentes no mesmo porto navios estrangeiros e da MB em data
festiva coincidente de ambas as nações, os navios da MB, observadas as condições dispostas no art. 8-1-6,
içam no tope do mastro principal ambas as bandeiras, reservada a adriça de boreste para a Bandeira
Nacional, sendo as salvas reguladas pelo cerimonial correspondente à data festiva de maior gala.
Art. 8-1-8 Honras de passagem - O navio da MB, na distância de reconhecimento, presta as seguintes
honras de passagem:

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I - a navio de guerra estrangeiro: as mesmas honras prestadas a navio brasileiro, devendo a banda de
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música, se disponível, imediatamente após o toque de continência, executar o hino nacional do país
estrangeiro;
II - a embarcação miúda estrangeira: as mesmas honras devidas às autoridades brasileiras, de
precedência ou postos equivalentes às autoridades embarcadas;
III - ao avistar arvorada bandeira-insígnia de Chefe de Estado ou de Governo ou, em nação estrangeira,
de membro da família real reinante: as mesmas honras devidas ao Presidente da República, sendo o Hino
Nacional substituído pelo hino da respectiva nação; e
IV - a OM de terra e estações de salva de nação estrangeira: as mesmas honras prestadas a OM de terra
e estações de salva da MB.

CAPÍTULO 2
SALVAS À TERRA E AUTORIDADES

Art. 8-2-1 Ao entrar em porto estrangeiro - O navio da MB, ao entrar em porto de nação estrangeira,
salva a terra e autoridades, quantas vezes for necessário, na seguinte ordem:
I - a bandeira-insígnia do Chefe de Estado ou de Governo a que pertencer o porto, caso esta se encontre
hasteada, com vinte e um tiros;
II - a terra, com vinte e um tiros, quando o porto for estação de salva, nas seguintes situações:
a) caso a bandeira insígnia do Chefe de Estado a que pertencer o porto não esteja hasteada; e
b) estando essa hasteada, se as salvas prestadas ao Chefe de Estado da nação visitada tiverem sido
respondidas;
III - o Estandarte Presidencial do Presidente do Brasil, se presente; e
IV - as bandeiras-insígnias dos demais presidentes ou soberanos de nações presentes, segundo a ordem
alfabética dos nomes dessas nações, na língua portuguesa.
Art. 8-2-2 Entrada simultânea de navios - Quando dois ou mais navios da MB entrarem ao mesmo tempo
em porto de nação estrangeira que for estação de salva, cabe a apenas um navio, designado pelo COMAPEM,
salvar a terra.
Art. 8-2-3 Retorno ao porto - Quando um navio da MB retornar, após ausência temporária, a porto de
nação estrangeira em que anteriormente se encontrava, pode deixar de salvar a terra, desde que tenha
estabelecido acordo nesse sentido com as autoridades locais do porto.
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Art. 8-2-4 Trânsito em águas estrangeiras - O navio da MB, que transitar em águas territoriais de nação
estrangeira, sem intenção de nelas fundear, não salva a terra, exceto se circunstâncias especiais assim
exigirem.
Art. 8-2-5 Salvas em datas festivas - Em data festiva de nação estrangeira, referente ao presidente,
soberano ou membro da família real, o COMAPEM da MB, se convidado, designa um navio da MB para que
se associe às honrarias de salva.
Art. 8-2-6 Quando não são prestadas salvas - O navio da MB não salva a terra quando entrar em porto
estrangeiro que não for estação de salva e no qual não se encontre navio de guerra dessa nação; se, no
decorrer de sua permanência no porto, chegar navio de guerra da nação a que pertencer o porto, o navio
da MB salva ou não a terra, dependendo de acordo nesse sentido com as autoridades estrangeiras.
Art. 8-2-7 Não têm direito a salvas - Não têm direito a salvas as autoridades civis ou militares
estrangeiras que já tiverem sido honradas por salva por uma vez, no período de um ano, por parte de um
mesmo navio ou estação de salvas da MB, excetuando-se aquela:

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I - com direito a salva de dezenove tiros ou mais;
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II - que, após promovida, ainda não tenha sido honrada por salva naquele período; e
III - cuja missão refira-se à cortesia de natureza internacional, circunstância que é apreciada pela
autoridade naval que decide pela salva.

Art. 8-2-8 Respostas às salvas dadas - Em relação às salvas dadas por navio da MB:
I - são aguardadas respostas, tiro por tiro, por parte de estação de salva ou navio de guerra estrangeiro,
às salvas em honra à terra estrangeira; e
II - não são esperadas respostas às salvas dadas:
a) em honra ao Presidente da República do Brasil;
b) em honra a autoridade civil ou militar que o visite oficialmente; e
c) por motivo de festa, luto ou comemorações nacionais.
Art. 8-2-9 Resposta a salvas recebidas - As salvas que forem dadas por navio de guerra estrangeiro:
I - são respondidas por navio ou estação de salva da MB, tiro por tiro, se em honra à terra brasileira; e
II - não são respondidas se em honra:
a) ao Presidente da República;
b) a autoridade civil ou militar brasileira que o visite oficialmente; e
c) relativa a festa, luto ou comemorações nacionais.

CAPÍTULO 3
HONRAS NAS VISITAS

Art. 8-3-1 Definição das honras e visitas - Quando o COMAPEM, em porto estrangeiro, tiver dúvida
quanto às autoridades que devam ser visitadas ou quanto às honras, inclusive número de tiros de salva a
que tenham direito, deve ser mandado um oficial obter as informações necessárias.
Art. 8-3-2 Início das visitas oficiais - O Comandante de Força ou navio da MB que chegar a porto de país
estrangeiro só deve iniciar as visitas oficiais às autoridades locais depois de entendimentos com o
respectivo Adido Naval, ou, na sua falta, com o agente diplomático ou consular brasileiro que tenha
jurisdição sobre o porto.
Art. 8-3-3 Acompanhamento nas visitas oficiais - As visitas oficiais que o COMAPEM fizer devem ser
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acompanhadas:
I - se a autoridades civis estrangeiras, pelo agente diplomático brasileiro, acreditado no país a que
pertencer o porto ou, na falta desse representante, do agente consular em exercício; e
II - nas visitas oficiais a autoridades militares estrangeiras, pelo Adido Naval, quando houver.
Art. 8-3-4 Visita de boas-vindas - A visita de boas-vindas não se reveste de caráter de visita oficial, mas
apenas de um ato de cortesia, independentemente da antiguidade relativa, e que antecede a visita oficial.
Art. 8-3-5 Visita de Praça d’Armas - É observada a tradição de troca de visitas não anunciadas entre os
oficiais das praças d'armas de navios da MB e estrangeiros, observada a mesma ordem das visitas oficiais
trocadas entre o COMAPEM da MB e dos navios estrangeiros.
Art. 8-3-6 Cartão de visita - Nas visitas às autoridades civis e militares estrangeiras, a autoridade visitante
da Marinha deve deixar o seu cartão de visita; nas visitas a navios estrangeiros, deve deixar cartão de visita
para a autoridade visitada, para o Comandante e para a praça d'armas.

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Art. 8-3-7 Assunção como COMAPEM - Quando um Oficial de Marinha em porto estrangeiro se tornar
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COMAPEM, deve fazer ou aguardar as devidas visitas oficiais ou anunciadas aos demais COMAPEM
estrangeiros.
Art. 8-3-8 Visita de Chefe de Nação - Ao Chefe de Estado ou de Governo de nação estrangeira, quando em
visita oficial, são prestadas honras semelhantes às devidas ao Presidente da República do Brasil, com as
seguintes alterações:
I - no mastro principal é hasteada a bandeira-insígnia da autoridade visitante ou a bandeira da
respectiva nação, sem prejuízo de qualquer bandeira-insígnia de comando que se encontrar hasteada;
II - nos outros topes são hasteadas Bandeiras Nacionais; e
III - em vez do Hino Nacional, é executado o hino da respectiva nação.
Art. 8-3-9 Visita de membro de família real - Em nação estrangeira, quando membro de família real
reinante fizer visita oficial a OM da MB, são prestadas honras semelhantes às devidas ao Presidente da
República, com as seguintes alterações:
I - não é dada salva de chegada;
II - ao ser dada a salva de partida, é hasteada no mastro principal a bandeirainsígnia da autoridade
visitante ou a bandeira da respectiva nação, sem prejuízo de qualquer bandeira-insígnia de comando que
se encontrar hasteada; e
III - em vez do Hino Nacional, é executado o hino da respectiva nação.
Art. 8-3-10 Visitas de demais autoridades - Às demais autoridades civis e militares de nação estrangeira,
quando em visita oficial a OM da MB são prestadas as honras devidas às autoridades brasileiras de mesmo
posto ou que exercem funções equivalentes; caso o visitante, por sua precedência, faça jus a salva, é
hasteada na verga de boreste ou da direita do mastro a bandeira de guerra ou nacional da respectiva nação,
que permanecerá içada durante o transcorrer da visita ou durante as salvas de partida, conforme o previsto
neste Cerimonial para a autoridade nacional de categoria equivalente. Quando se tratar de visita oficial da
mais alta autoridade de força armada estrangeira, o içamento de bandeira dar-se-á logo após as honras de
portaló, com a execução dos hinos nacionais da respectiva nação e o brasileiro, nas ocasiões em que for
ordenada a formatura de uma Guarda de Honra.
Art. 8-3-11 Ao chegar Força ou navio estrangeiro a porto nacional - Quando uma Força Naval ou navio
de guerra estrangeiro chegar a porto nacional, o Comandante de Distrito Naval, COMAP ou COMAPEM da
MB no porto deve:
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I - mandar, imediatamente, um oficial cumprimentar e apresentar boas-vindas ao COMAPEM


estrangeiro;
II - aguardar agradecimento, por oficial, desse ato de cortesia;
III - dentro do prazo de vinte e quatro horas, a partir da chegada, fazer visita oficial ao COMAPEM
estrangeiro, se este for de posto igual ou superior ao seu, ou aguardar sua visita, se for mais moderno; e
IV - retribuir ou aguardar visita de retribuição, conforme o caso, nas vinte e quatro horas que se
seguirem à visita inicial.
Art. 8-3-12 Ao chegar Força ou navio estrangeiro a porto estrangeiro - Quando uma Força Naval ou
navio de guerra estrangeiro chegar a porto estrangeiro em que se encontre Força Naval ou navio da MB, o
COMAPEM da MB no porto, desde que o Comandante da Força ou navio de guerra estrangeiro recém-
chegado seja o COMAPEM dos navios de sua nação naquele porto, deve:
I - mandar, imediatamente, um oficial cumprimentar e apresentar boas-vindas ao COMAPEM
estrangeiro;
II - aguardar agradecimento, por oficial, desse ato de cortesia;
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III - dentro do prazo de vinte e quatro horas, a partir da chegada, fazer visita oficial ou anunciada ao
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COMAPEM estrangeiro, se este for de posto igual ou superior ao seu, ou aguardar sua visita, se for mais
moderno; e
IV - retribuir ou aguardar visita de retribuição, conforme o caso, nas vinte e quatro horas que se
seguirem à visita inicial.
Art. 8-3-13 Ao chegar Força ou navio da MB a porto nacional ou estrangeiro onde se encontrar navio
estrangeiro - Quando uma Força Naval ou navio da MB chegar a porto nacional ou estrangeiro em que se
encontrarem navios estrangeiros, o COMAPEM da MB deve:
I - aguardar a apresentação de boas-vindas por oficial em nome de cada um dos COMAPEM estrangeiros
presentes no porto;
II - agradecer por oficial aos COMAPEM estrangeiros que assim houverem procedido;
III - dentro de vinte e quatro horas, a partir da chegada, fazer visita oficial aos COMAPEM estrangeiros
de posto igual ou superior ao seu, ou aguardar suas visitas, se forem mais modernos, desde que tenham
apresentado as boas-vindas; e
IV - retribuir ou aguardar visita de retribuição, conforme o caso, nas vinte e quatro horas que se
seguirem à visita inicial.
Art. 8-3-14 Retribuição de visitas recebidas - Na retribuição de visitas recebidas:
I - o Almirante, Comandante de Força ou não, sempre que as circunstâncias permitirem, retribui
pessoalmente a visita oficial ou anunciada que lhe for feita por autoridade estrangeira, civil ou militar, de
precedência igual ou superior a Capitão de Mar e Guerra;
II - sendo a autoridade visitante de menor posto ou precedência, o Almirante manda o Chefe de seu
Estado-Maior ou oficial de posto correspondente ao do oficial ou autoridade que o houver visitado; e
III - o oficial superior, intermediário ou subalterno retribui pessoalmente a visita oficial ou anunciada
que lhe for feita por oficial ou autoridade estrangeira.
Art. 8-3-15 - Retribuição de visita prestada - Na retribuição de visitas prestadas, deve ser considerado
provável:
I - pelo Almirante, Comandante de Força ou não, que visitas a governadores, oficiais e altas autoridades
estrangeiras, exceto as feitas a Chefe de Estado, venham a ser por aqueles retribuídas, pessoalmente; e
II - pelo oficial superior, intermediário ou subalterno, que visitas oficiais a autoridade estrangeira
venham a ser retribuídas por representantes dessas autoridades.
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TÍTULO IX - HONRAS FÚNEBRES


CAPÍTULO 1 - REGRAS GERAIS

Art. 9-1-1 Conceituação - Honras fúnebres são homenagens póstumas prestadas aos despojos mortais de
militar ou de autoridade civil, de acordo com a posição hierárquica que ocupava.
Art. 9-1-2 Autoridade que determina - As honras fúnebres são determinadas:
I - pelo Presidente da República, Ministro da Defesa, Comandante da Marinha, Comandante de Distrito
Naval ou Titular da OM à qual pertencia o militar falecido;
II - pelo Presidente da República, Ministro da Defesa e Comandante da Marinha, em caráter excepcional,
aos despojos mortais de Chefe de Missão Diplomática estrangeira falecido no Brasil ou de insigne
personalidade, inclusive quanto ao transporte em viatura especial e acompanhamento por tropa;
III - excepcionalmente, o Presidente da República, o Ministro da Defesa e o Comandante da Marinha
podem determinar que sejam prestadas Honras Fúnebres aos despojos mortais de Presidente do

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Congresso Nacional, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Supremo Tribunal Federal,
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Ministro de Estado ou Secretário Especial da Presidência da República equiparado a Ministro de Estado,


assim como o seu transporte, em viatura especial, acompanhada por tropa; e
IV - as Honras Fúnebres prestadas a Chefes de Missão Diplomática estrangeira ou às autoridades
mencionadas no inciso III do presente artigo seguem as mesmas prescrições estabelecidas para o
Comandante da Marinha.
Art. 9-1-3 Luto oficial - A par das honras fúnebres que venham a ser prestadas, podem os Governos nos
âmbitos Federal, Estadual ou Municipal determinar que seja observado luto oficial por determinado
período de dias.
Art. 9-1-4 Guarda fúnebre - Guarda fúnebre é a tropa armada postada para render honras aos despojos
mortais de militares e autoridades civis que a elas tenham direito.
Art. 9-1-5 Escolta fúnebre - Escolta fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos
mortais de autoridades civis e de militares falecidos quando em serviço ativo.
Art. 9-1-6 Cobertura do féretro - Até o ato de inumação, o féretro de militar ativo ou inativo da MB é
coberto com a Bandeira Nacional.
Art. 9-1-7 Sinal de luto - O sinal de luto, em fita de crepe na cor preta, a ser usado somente quando
determinado por autoridade competente, consiste:
I - na Bandeira Nacional e nos estandartes, de laço atado junto à esfera armilar ou lança;
II - nos uniformes dos oficiais e praças, de braçal na manga esquerda, a quinze centímetros do ombro;
III - nos tambores, de faixa envolta no fuste; e
IV - nas cornetas, de pequeno laço atado ao cordão.
Art. 9-1-8 Sepultamento no mar - Quando as circunstâncias obrigarem ao sepultamento no mar, as
honras fúnebres, caso as condições permitam, limitam-se ao seguinte, observando-se a função, posto ou
graduação que o falecido tinha em vida:
I - o navio responsável pelo sepultamento paira sob máquinas, assim como os que o acompanham;
II - são executadas as honras de portaló, seguidas de três descargas de fuzilaria, antes de ser lançado ao
mar o féretro;
III - logo após, inicia a salva final, quando devida, ocasião em que a bandeirainsígnia a que tinha direito
o morto é atopetada, sendo arriada ao término da salva; e
IV - os despojos mortais vão, se possível, em caixão fechado, broqueado, e suficientemente lastrado para
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garantir a submersão.
Art. 9-1-9 Honras na saída de bordo do féretro - Quando na saída de féretro de bordo, as honras
fúnebres prestadas a militar ou autoridade civil consistem das continências inerentes às honras de portaló
devidas em vida ou aquelas que, por ocasião de seu falecimento, tenha o Governo resolvido conceder, da
seguinte forma:
I - são hasteadas à meia adriça a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro;
II - com a guarnição, descoberta, concentrada nas proximidades, são prestadas as honras de portaló;
III - seguem-se três descargas de fuzilaria e, se devido, a salva;
IV - a banda de música, se presente, toca acordes de marcha fúnebre, antes de cada descarga de fuzilaria;
e
V - após a saída do féretro, a Bandeira Nacional e de Cruzeiro são atopetadas.
Art. 9-1-10 Cortejo no mar - O cortejo no mar, para acompanhamento do féretro, é organizado da seguinte
forma:
I - constituição, tendo em vista o grau hierárquico ou função exercida pelo falecido:

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a) Comandante de Força - cada navio da respectiva Força faz-se representar, pelo menos, com uma
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embarcação levando oficial, suboficial e praças;


b) Comandante de navio ou oficial embarcado - participam as embarcações disponíveis do navio,
levando, cada uma, oficial, suboficial e praças;
c) Suboficial - participam, pelo menos, duas embarcações conduzindo um oficial, suboficiais e
destacamento de praças; e
d) Praça - participa, pelo menos, uma embarcação conduzindo um oficial, um suboficial e seis outras
praças;
II - a embarcação que transportar féretro hasteia à meia adriça a Bandeira Nacional e a bandeira-
insígnia que competia ao falecido quando em vida;
III - as demais embarcações do cortejo hasteiam somente a Bandeira Nacional à meia adriça; e
IV - os navios da MB hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional sempre que passar próximo o cortejo
fúnebre oficial ou navio de guerra com bandeira em funeral.
Art. 9-1-11 Honras em terra - Quando em terra, as honras fúnebres prestadas a militar da MB, com a
participação de tropa da MB, obedecem ao seguinte:
I - iniciam com o toque de presença, correspondente ao devido em vida, quando o féretro alcançar a
direita da guarda fúnebre, seguindo-se o de continência;
II - o féretro para ao chegar em frente ao Comandante da guarda fúnebre, ocasião em que são dadas três
descargas de fuzilaria, tocando a banda de música, se presente, acordes de marcha fúnebre, antes de cada
descarga;
III - caso o efetivo da guarda fúnebre seja maior do que uma companhia:
a) durante as descargas, o restante da tropa permanece em "Ombro arma", sendo os acordes da
marcha fúnebre iniciados logo após a voz de "Preparar" dada pelo oficial que comandar o funeral; e
b) após as descargas, o comandante da guarda fúnebre dá voz de "Apresentar arma" e "Olhar à
direita", quando então o féretro desfila diante da tropa em continência, tocando a banda de música, se
presente, marcha fúnebre; e
IV - a salva e o "Toque de silêncio", se devidos, são executados ao baixar o corpo à sepultura.
Art. 9-1-12 Prescrições especiais para os dias de funeral e luto oficial - Nos dias de funeral e de luto
oficial:
I - não são executados toques de continência nem dadas salvas por outros motivos que não sejam os
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previstos neste Título, a menos que especificamente autorizado pelos Comandantes de Distrito Naval;
II - a Bandeira Nacional é hasteada à meia adriça, sendo observado o cerimonial completo, com todas as
honras e toques de continência; durante postos de combate ou por ocasião de fotografias ou filmagem é
atopetada; quando conduzida por tropa, ostenta o sinal de luto. Enquanto perdurar o luto oficial,
permanecerá à meia adriça, também, após o pôr do sol e até às 23h59 do último dia estabelecido;
III - não é executado o Hino Nacional, exceto por ocasião do Cerimonial à Bandeira Nacional;
IV - a Bandeira do Cruzeiro é hasteada à meia adriça acompanhando a Bandeira Nacional;
V - nas OM onde se realizem honras fúnebres, as guardas e sentinelas têm as armas em funeral;
VI - para os procedimentos não previstos neste Cerimonial referentes às honras fúnebres, são
cumpridas as disposições do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar
das Forças Armadas; e
VII - mediante autorização do Comandante do Distrito Naval da área, as cerimônias militares, tais como
formaturas e graduações, cujas datas de realização, por serem especiais, não devem ser alteradas, podem
ser realizadas por completo, observado o inciso I deste artigo.
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Art. 9-1-13 Quando não são prestadas as honras - As honras fúnebres não são prestadas, mas
transferidas, se possível, para outra ocasião:
I - nos dias de festa nacional; e
II - nos dias de grande gala do país estrangeiro, em cujo porto se encontrar navio da MB.
Art. 9-1-14 Quando podem ser dispensadas - As honras fúnebres podem ser dispensadas, a critério
da autoridade competente:
I - quando o falecido as houver dispensado em vida;
II - quando solicitação nesse sentido partir da própria família;
III - quando a comunicação do falecimento chegar tardiamente;
IV - no caso de perturbação da ordem pública; e
V - em condições adversas de tempo.
Art. 9-1-15 No Dia dos Mortos - No dia 2 de novembro, data consagrada ao culto aos mortos:
I - os navios e OM embandeiram à meia adriça de 8h até às 23h59; e
II - durante o embandeiramento à meia adriça, as embarcações miúdas mantêm nessa posição a
Bandeira Nacional.
Art. 9-1-16 Presente em porto nacional navio de guerra estrangeiro - Quando em porto nacional
encontrarem-se navios de guerra estrangeiros, o COMAPEM:
I - manda, com a possível antecedência, oficial participar aos COMAPEM estrangeiros o motivo e a
natureza das honras fúnebres que são prestadas pelos navios da MB; e
II - terminadas as honras fúnebres, manda oficial agradecer aos COMAPEM dos navios estrangeiros que
nelas houverem tomado parte.
Art. 9-1-17 Em países estrangeiros - Não obstante o disposto neste Cerimonial, as honras fúnebres em
países estrangeiros devem pautar-se ao que for neles de uso.
Art. 9-1-18 Guarda fúnebre em porto estrangeiro - Quando em porto estrangeiro ocorrer, a bordo de
navio da MB, o falecimento de militar ou civil com direito a honras fúnebres, compete ao COMAPEM
solicitar à autoridade local competente, por intermédio do agente diplomático ou consular brasileiro,
permissão para desembarcar a guarda fúnebre, que junto ou não com a escolta fúnebre tiver de prestar as
devidas honras.
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CAPÍTULO 2
FALECIMENTO DE AUTORIDADES

Art. 9-2-1 Presidente da República - Quando ocorrer o falecimento do Presidente da República, os navios
da MB prestam as seguintes honras fúnebres:
I - navios surtos no porto onde forem conduzidas as honras:
a) na hora determinada para o início das honras fúnebres, içam o embandeiramento à meia adriça;
b) a estação de salva ou o navio designado salva com vinte e um tiros; quinze minutos após, inicia nova salva
de vinte e um tiros, com o intervalo entre os tiros convenientemente ajustado para que o último ocorra quinze
minutos antes do término das honras fúnebres; ao término das honras é dada outra salva de vinte e um tiros;
c) logo após a execução do último tiro, os navios arriam o embandeiramento à meia adriça e hasteiam
à meia adriça a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro; e
d) se o enterro se der em data posterior ao dia do início das honras, os vinte e um tiros periódicos
são iniciados ao nascer do sol do dia do enterro; e

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II - navios surtos em outros portos, no dia designado por autoridade competente, prestam honras
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idênticas às descritas no inciso I, de conformidade com os entendimentos junto ao Governador ou primeira


autoridade local, quando nos portos nacionais, ou agentes diplomáticos ou consulares brasileiros, quando
nos portos estrangeiros.
Art. 9-2-2 Chefe de Nação estrangeira - Quando em porto nacional forem determinadas honras fúnebres
por motivo de falecimento de Chefe de Nação estrangeira, os navios da MB prestam as honras previstas
para o Presidente da República, com as seguintes alterações:
I - a Bandeira Nacional hasteada à meia adriça no mastro principal é substituída pela bandeira da nação
enlutada;
II - não são dados os tiros periódicos; e
III - caso estejam presentes navios de guerra da nação enlutada, são observados os horários de início e
término das honras fúnebres realizadas pelos visitantes.
Art. 9-2-3 Ministro da Defesa e Comandante da Marinha - Quando ocorrer o falecimento do Ministro
da Defesa ou do Comandante da Marinha, as OM da MB prestam as seguintes honras fúnebres:
I - OM de terra sediadas e navios surtos no porto onde forem conduzidas as honras:
a) na hora determinada para o início das honras fúnebres, hasteiam à meia adriça a Bandeira
Nacional e, os navios, também a do Cruzeiro;
b) simultaneamente, a estação de salva ou o navio designado inicia salva de dezenove tiros, com o
intervalo entre os tiros convenientemente ajustado para que o último ocorra quinze minutos antes do
término das honras fúnebres; ao término das honras é dada nova salva com dezenove tiros;
c) logo após a execução do último tiro, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro; e
d) se o enterro se der em data posterior ao dia do início das honras, os dezenove tiros periódicos são
iniciados ao nascer do sol do dia do enterro; e
II - em outras localidades, inclusive estrangeiras, hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional e a do
Cruzeiro, desde o início até o término das honras fúnebres.
Art. 9-2-4 Governador de Estado - Por ocasião de falecimento de Governador de Unidade da Federação,
os navios da MB que se encontrarem em porto da respectiva Unidade prestam as honras fúnebres idênticas
às previstas para o Ministro da Defesa.
Art. 9-2-5 Almirantado - Quando ocorrer o falecimento de um dos membros do Almirantado, as OM da
MB prestam as honras fúnebres idênticas às previstas para o Ministro da Defesa, sem tiros periódicos e
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com a salva, ao término das honras fúnebres, de dezessete tiros.


Art. 9-2-6 Demais Almirantes - Quando ocorrer o falecimento de Almirante que não seja membro do
Almirantado, são prestadas as seguintes honras fúnebres:
I - na hora determinada para início das honras, os navios e unidades subordinadas, surtos ou localizadas
no porto onde serão conduzidas as honras, hasteiam à meia adriça a Bandeira Nacional e, os navios,
também a do Cruzeiro;
II - caso a autoridade falecida exercesse cargo de Comando ou Direção, seu pavilhão é hasteado à meia
adriça no capitânia ou OM onde servia, conforme o caso;
III - ao término das honras, a estação de salva, o navio, ou unidade designada dá salva correspondente
à autoridade falecida; e
IV - logo após o último tiro, a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro são atopetadas e arriado o pavilhão.
Art. 9-2-7 Oficial Superior Comandante de Força - Por ocasião de falecimento de Oficial Superior
Comandante de Força, são prestadas, pelos navios e unidades subordinados, no que couber, as honras
fúnebres estabelecidas para Almirantes.
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Art. 9-2-8 Comandante de navio - Ao Comandante de navio da MB que falecer, qualquer que seja o seu
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posto, são prestadas as seguintes honras fúnebres:


I - quando ocorrer a bordo, até a saída do corpo, o navio que comandava hasteia à meia adriça a Bandeira
Nacional, do Cruzeiro e a Flâmula de Comando; se o navio for Capitânia, a Flâmula de Comando é hasteada
à meia adriça, sem prejuízo do pavilhão de Comandante de Força que se encontra hasteado; logo após a
saída, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro e arriada a Flâmula de Comando; e
II - quando ocorrer em terra, as honras fúnebres são as previstas para serem prestadas a militar da MB
falecido em terra, com a participação de guarda fúnebre.
Art. 9-2-9 Servidor público - No navio da MB onde ocorrer o falecimento de servidor público brasileiro,
por ocasião da saída do corpo de bordo é hasteada à meia adriça a Bandeira Nacional.
Art. 9-2-10 Agente diplomático - Quando ocorrer o falecimento de agente diplomático brasileiro no país
em que for acreditado, os navios da MB que se encontrarem em porto do mesmo país prestam as seguintes
honras fúnebres:
I - para Embaixador:
a) no dia do funeral, mantêm hasteadas à meia adriça a Bandeira Nacional e a bandeira-insígnia de
Embaixador, ambas no mastro principal, e a do Cruzeiro, desde às 8h até o pôr do sol, ou até a hora do
sepultamento, caso ocorra antes;
b) no pôr do sol ou no momento do sepultamento, caso ocorra antes, o navio do COMAPEM atopeta
o pavilhão de Embaixador e dá uma salva de dezenove tiros; e
c) logo após a execução do último tiro, são atopetadas a Bandeira Nacional e a do Cruzeiro e arriada
a bandeira-insígnia, quando terminam as honras fúnebres; e
II - para Chefes de Missão, as devidas a Embaixador, devendo a bandeira-insígnia correspondente ser
hasteada, à meia adriça, apenas no navio do COMAPEM e o número de tiros da salva, o que competia à
autoridade quando viva.
Art. 9-2-11 Agente consular - Quando ocorrer o falecimento de agente consular brasileiro em país
estrangeiro, os navios da MB que se encontrarem em porto sob a jurisdição do respectivo distrito consular
prestam as honras fúnebres devidas a agente diplomático Chefe de Missão, devendo a bandeira-insígnia
correspondente ser hasteada, à meia adriça, apenas por ocasião da salva, sendo arriada ao término.
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CAPÍTULO 3
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FALECIMENTO DE MILITARES DA MB INATIVOS


Art. 9-3-1 Quando são prestadas - Mediante solicitação expressa da família de militar falecido na situação de inatividade,
os Comandantes de Distrito Naval podem autorizar que sejam prestadas honras fúnebres, como previsto neste Cerimonial.
Art. 9-3-2 Ex-Ministros da Marinha e ex-Comandantes da Marinha - Aos ex-Ministros da Marinha e ex-
Comandantes da Marinha cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre, com o efetivo de uma companhia, formada em alas no interior da necrópole, e grupo de
combate nas proximidades da sepultura, o qual realiza as descargas de fuzilaria;
II - comissão de representação designada e chefiada pelo COMAP na área de jurisdição do Distrito Naval onde se
situa a necrópole; e
III - honras de portaló ao alcançar o féretro a guarda fúnebre.
Art. 9-3-3 Almirantes - Aos Almirantes cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre com o efetivo de um pelotão, formado em alas no interior da necrópole, e grupo de combate
nas proximidades da sepultura, o qual realiza as descargas de fuzilaria;
II - comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área de jurisdição se situa
a necrópole, chefiada por Contra-Almirante; e
III - honras de portaló ao alcançar o féretro a guarda fúnebre.
Art. 9-3-4 Oficiais superiores - Aos oficiais superiores cabem as seguintes honras:
I - guarda fúnebre, com o efetivo de um grupo de combate, nas proximidades da sepultura, o qual realiza as
descargas de fuzilaria; e
II - comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área de jurisdição se situa
a necrópole, chefiada por oficial superior.
Art. 9-3-5 Oficiais intermediários e subalternos - Aos oficiais intermediários e subalternos cabem a seguinte
honra: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área de jurisdição se situa
a necrópole, chefiada por oficial intermediário.
Art. 9-3-6 Praças - Às praças cabem as seguintes honras:
I - suboficiais e sargentos: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em cuja área
de jurisdição se situa a necrópole, chefiada por oficial subalterno;
II - cabos, marinheiros e soldados: Comissão de representação designada pelo Comandante de Distrito Naval, em
cuja área de jurisdição se situa a necrópole, chefiada por suboficial ou primeiro-sargento.
Art. 9-3-7 Reduções das honras devidas - A critério do COMAP, no caso de ex-Ministros da Marinha, ou do
Comandante de Distrito Naval, nos demais casos, as honras fúnebres previstas para militares inativos podem ser
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reduzidas, tendo em vista a disponibilidade de meios, os efetivos de pessoal e a localização da necrópole.

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APÊNDICE I
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CARACTERÍSTICAS DAS BANDEIRAS

Art. A-1 Signos de bandeiras - São usados como signos nas bandeiras:
I - a estrela das Armas Nacionais, nas cores e formato próprios;
II - o brasão d’Armas do Marquês de Tamandaré;
III - estrelas, de cinco pontas;
IV - âncora singela, na cor branca, com a haste coincidente com uma das diagonais do quadrilátero, de modo que
o anete fique voltado para cima e junto à tralha, não dispondo de cabo ou amarra;
V - duas âncoras, na cor branca, cruzadas, hastes coincidentes às diagonais do quadrilátero, com anetes voltados
para cima, não dispondo de cabo ou amarra; e
VI - dois fuzis cruzados, na cor branca, com as coronhas voltadas para baixo, superpostos a uma âncora vertical,
anete para cima, alinhados com as diagonais do quadrilátero, cujo centro coincide com a interseção dos fuzis e o
centro da âncora.
Art. A-2 Bandeira do Cruzeiro - A Bandeira do Cruzeiro tem cor azul-marinho, forma retangular, metade do
número de panos da Bandeira Nacional que for hasteada, dividida em quatro quadriláteros iguais por uma série de
estrelas brancas, uma posicionada no centro e as demais igualmente espaçadas entre si, contando-se com a do
centro 13 no sentido do comprimento e 9 no da largura, totalizando 21 estrelas.

Art. A-3 Flâmula de Fim de Comissão - A Flâmula de Fim de Comissão tem cor azul-marinho, forma triangular,
alongada, cuja base coincide com a tralha, sendo a altura igual à metade da guinda do mastro principal, ocupada por
21 estrelas brancas, igualmente espaçadas entre si.
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Art. A-4 Bandeira da Cruz Vermelha - A Bandeira da Cruz Vermelha tem cor branca, forma retangular, com uma
cruz grega de cor vermelha no centro e os ramos paralelos aos lados da bandeira.

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Art. A-5 Estandartes - Os estandartes têm forma retangular, com heráldica e dimensões de acordo com as
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indicações do dispositivo legal que os instituir.

Art. A-6 Símbolos - Os símbolos têm forma retangular, com heráldica e dimensões de acordo com as
indicações do dispositivo legal que os instituir.

Art. A-7 Presidente da República - O Estandarte Presidencial, aprovado pelo Decreto nº 6.310, de 3 de
janeiro de 1907, alterado pelo Decreto nº 23.599, de 2 de setembro de 1947, é retangular, da cor verde da
Bandeira Nacional, com as Armas Nacionais no centro.
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Art. A-8 Vice-Presidente da República - A bandeira-insígnia de Vice-Presidente da República,


aprovada pelo Decreto nº 69.026, de 6 de agosto de 1971, é retangular, cujo lado maior é uma vez e meia
o menor; cor amarela da bandeira Nacional; vinte e três estrelas azuis dispostas em cruz dividindo-a em
quatro quadriláteros iguais; ramos da cruz, quinze estrelas no sentido do comprimento e nove no de
largura, igualmente espaçadas entre si em ambos os ramos; estrela situada no centro da cruz, coincidindo
com o da bandeira; a meio do quadrilátero superior esquerdo, as Armas Nacionais.

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Art. A-9 Ministro da Defesa - A bandeira-insígnia do Ministro da Defesa, aprovada pelo Decreto nº 6.941,
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de 18 de agosto de 2009, possui a forma retangular (lado maior uma vez e meia o menor), farpada, da cor
amarela da Bandeira Nacional, com 21 estrelas azuis dispostas em cruz, sendo cinco em cada ramo e uma
no centro, tendo ao centro do quadrilátero superior esquerdo a estrela das Armas Nacionais.

Art. A-10 Ministro de Estado - A bandeira-insígnia de Ministro de Estado é retangular, farpada, da cor
amarela da Bandeira Nacional, com 21 estrelas azuis dispostas em cruz como na Bandeira do Cruzeiro,
sendo, porém, cinco em cada ramo e uma no centro, tendo ao centro do quadrilátero superior esquerdo a
estrela das Armas Nacionais.

Art A-11 Chefe do Estado-Maior Conjunto das Força Armadas - A bandeira-insígnia do Chefe do
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, aprovada pela Portaria nº 377, de 3 de março de 2011, do
Ministério da Defesa, possui forma retangular, tipo bandeira universal, partida em dois campos: primeiro
campo em amarelo, representando o Ministério da Defesa, carregado, em abismo, com o brasão do
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EMCFA; segundo campo terciado em faixas, sendo a central branca, a superior verde oliva e a inferior
azul, cores alusivas, respectivamente, à Marinha do Brasil, ao Exército Brasileiro e à Força Aérea
Brasileira.

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Art. A-12 Embaixador - A bandeira-insígnia de Embaixador do Brasil, a ser usada no país em que é
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acreditado, é retangular, da cor amarela da Bandeira Nacional, com as diagonais ocupadas por estrelas
azuis, sendo uma no centro e cinco, igualmente espaçadas entre si, em cada quadrilátero.

Art. A-13 Encarregado de Negócios - A bandeira-insígnia de Encarregado de Negócios do Brasil, a ser


usada no país em que é acreditado, é retangular, da cor amarela da Bandeira Nacional, com quatro estrelas
azuis, cada uma distante do centro da bandeira em um quarto da sua largura, dispostas simetricamente
segundo os eixos vertical e horizontal.

Art. A-14 Cônsul-Geral - A bandeira-insígnia de Cônsul-Geral do Brasil, a ser usada na jurisdição do


respectivo distrito consular, é retangular, da cor amarela da Bandeira Nacional, com a vertical que passa
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pelo centro da bandeira ocupada por três estrelas azuis, sendo uma no centro e as demais dispostas
simetricamente a uma distância de um quarto da largura da bandeira.

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Art. A-15 Patrono da Marinha - O pavilhão do Patrono da Marinha é da mesma cor, feitio e heráldica da
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Bandeira do Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo o brasão d'Armas do Marquês de
Tamandaré e a meio do quadrilátero inferior esquerdo 5 estrelas brancas dispostas como se estivessem
ocupando os vértices de um pentágono regular, para cujo centro estará voltada uma das pontas de cada
estrela; o brasão d'Armas consiste de escudo sanítico esquartelado, sendo o primeiro quartel de ouro, com
1 cruz da Ordem de Cristo firmada nas bordas, o segundo de vermelho, com 5 flores de ouro em santor,
o terceiro de prata, com uma árvore de verde frutada de ouro e o quarto de azul, com 19 estrelas de prata
postas em cruz.

Art. A-16 Comandante da Marinha - O pavilhão do Comandante da Marinha é da mesma cor, feitio e
heráldica da Bandeira do Cruzeiro, porém farpado, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo o
escudo redondo do Cruzeiro do Sul e a meio do quadrilátero inferior esquerdo uma âncora.
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Art. A-17 Almirantado - O pavilhão do Almirantado é da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do
Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo a estrela das Armas Nacionais e a meio do
quadrilátero inferior esquerdo 2 âncoras cruzadas.

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Art. A-18 Chefe do Estado-Maior da Armada - O pavilhão do Chefe do Estado-Maior da Armada é da
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mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero inferior esquerdo 2
âncoras cruzadas.

Art. A-19 Comandante de Operações Navais - O pavilhão do Comandante de Operações Navais é da


mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, porém farpado, tendo a meio do quadrilátero
inferior esquerdo uma âncora.
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Art. A-20 Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais - O pavilhão do Comandante-Geral do


Corpo de Fuzileiros Navais é da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira do Cruzeiro, porém farpado,
tendo a meio do quadrilátero inferior esquerdo 2 fuzis superpostos a uma âncora.

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Art. A-21 Almirante - O pavilhão do posto de Almirante é da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira
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do Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo 5 estrelas brancas dispostas como se
estivessem ocupando os vértices de um pentágono regular, para cujo centro estará voltada uma das pontas
de cada estrela.

Art. A-22 Almirante de Esquadra - O pavilhão de Almirante de Esquadra é da mesma cor, feitio e
heráldica da Bandeira do Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo 4 estrelas brancas
dispostas como se estivessem ocupando os vértices de um losango retangular, para cujo centro estará
voltada uma das pontas de cada estrela.

Art. A-23 Vice-Almirante - O pavilhão de Vice-Almirante é da mesma cor, feitio e heráldica da Bandeira
do Cruzeiro, tendo a meio do quadrilátero superior esquerdo 3 estrelas brancas dispostas como se
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estivessem ocupando as pontas de um triângulo equilátero, para cujo centro estará voltada uma das pontas
de cada estrela.

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Art. A-24 Contra-Almirante - O pavilhão de Contra-Almirante é da mesma cor, feitio e heráldica da
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Bandeira do Cruzeiro, tendo duas estrelas brancas dispostas horizontal e simetricamente em relação ao
centro do quadrilátero superior esquerdo.

Art. A-25 Comandante em Chefe da Esquadra - O pavilhão do Comandante em Chefe da Esquadra, com
aspecto igual ao do pavilhão do posto do oficial que exerce essa função, tem a meio do quadrilátero inferior
esquerdo uma âncora singela e a meio do quadrilátero inferior direito uma estrela branca.

Art. A-26 Almirante Comandante de Força - O pavilhão de Almirante Comandante de Força, com aspecto
igual ao do pavilhão do posto do oficial que exerce esse Comando, tem a meio do quadrilátero inferior esquerdo
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uma âncora singela, substituída por dois fuzis cruzados superpostos a uma âncora quando o comando for de
oficial fuzileiro naval.

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Art. A-27 CMG Comandante de Força - O pavilhão de CMG Comandante de Força é triangular, de cor azul-
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marinho, dividido em dois quadriláteros e em dois triângulos iguais, por vinte e uma estrelas brancas dispostas
em cruz e igualmente espaçadas entre si, de forma que uma fique posicionada no centro, três em cada ramo
vertical, cinco no ramo horizontal esquerdo e nove no ramo oposto, tendo ainda no centro do quadrilátero
inferior esquerdo uma âncora singela, substituída por dois fuzis cruzados superpostos a uma âncora quando o
comando for de oficial fuzileiro naval.

Art. A-28 CF ou CC Comandante de Força - O pavilhão de CF ou CC Comandante de Força é similar ao de


CMG Comandante de Força, exceto por ser trapezoidal.

Art. A-29 Comandante Mais Antigo Presente Embarcado – COMAPEM - O pavilhão de COMAPEM é:
I - quando referente a Almirante, de aspecto igual ao do pavilhão do oficial, com a inclusão de uma estrela
branca no quadrilátero superior direito; e
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II - quando referente a Oficial Superior, similar ao pavilhão de Capitão de Mar e Guerra Comandante de
Força, exceto por não possuir a âncora e por ter uma estrela branca a meio do triângulo superior direito.

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Art. A-30 Capitão dos Portos - O pavilhão de Capitão dos Portos é similar ao pavilhão de Capitão de Mar e
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Guerra Comandante de Força, exceto por não possuir a âncora.

Art. A-31 Flâmula de Comando - A Flâmula de Comando é de cor azul-marinho, triangular, alongada, com a
base coincidindo com a tralha, sendo a altura ocupada por 21 estrelas brancas, igualmente espaçadas entre
si.

Art. A-32 Flâmula de Oficial Superior - A Flâmula de Oficial Superior é similar à Flâmula de Comando, exceto
por ser de cor branca e ter uma única estrela azul a meio da altura do triângulo.
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APÊNDICE III
RESUMO HISTÓRICO

As origens do Cerimonial da Marinha, isto é, o conjunto de tradições, normas de cortesia,


saudações, honras e sinais de respeito em uso nas marinhas de guerra, quer no mar, quer nos
estabelecimentos de terra, remontam aos primórdios da navegação organizada.
Tão logo os homens aperfeiçoaram seus meios flutuantes e afastaram-se das águas costeiras,
começando a enfrentar o desconhecido, apareceram usos que, transformando-se em tradições, passaram
a ser observados a bordo.
Provavelmente, a mais antiga de tais tradições tenha sido a invocação de divindades que
protegessem o homem do mar dos múltiplos perigos que poderiam advir àqueles que, propositadamente,
saíam do seu elemento próprio, a terra. Por isso, foi natural que houvesse a bordo locais sagrados, onde
imagens religiosas eram expostas e reverenciadas. A tolda ou o tombadilho tornaram-se,
consuetudinariamente, tais locais, nos quais, também, por lógica aproximação, principiaram a ser
colocados os símbolos do poder, bandeiras e estandartes, as “bandeiras de quadra”, isto é, as que tinham
seus paus na quadra (ou alheta), de onde, com o correr dos tempos, transferiram-se para o mastro grande.
Lembra-nos Pero Vaz de Caminha que, logo no nascimento do Brasil, ao ser rezada, no ilhéu da Coroa
Vermelha, a primeira missa, Cabral para lá conduziu “a bandeira de Cristo”, isto é, da Ordem de Cristo, sob
cuja égide faziam-se os Descobrimentos. Fora-lhe, sabemos, pessoalmente entregue por El Rei D. Manuel
no momento da partida.
Com o surgimento dos pavilhões nacionais, os mesmos, estando os navios fundeados ou
atracados, continuaram em local de honra, à popa, ou no mastro principal, quando em viagem. Símbolos
da pátria, passaram a ser ali o objeto de respeitosa reverência, traduzida militarmente por cerimonial
especial e continência individual.
Outro importante legado da antiguidade é o apito, originalmente utilizado para dar a voga à
chusma do remo (os remadores) das galés gregas e romanas e, com a evolução dos navios a vela, para
transmitir diferentes ordens de manobra. Antes do surgimento das escalas de portaló e pranchas, os
oficiais mais antigos eram içados para bordo sentados numa espécie de “balso de pau”, tendo os cabos
alados por “boys” ao silvar de apitos. Com as escadas, o costume caiu em desuso, sendo, no entanto,
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mantidos, como honras de portaló, os “boys” e os toques de apito.


No histórico das origens da Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA), foi visto como
foram introduzidas, nas primeiras ordenanças, algumas dessas tradições, consolidadas nas “Ordenanzas
para el gobierno de la Armada del Mar Oceano” (espanholas, de 1633, quando reinava Felipe IV), utilizadas
no comando de esquadras luso-espanholas que vieram ao Brasil tentar a expulsão dos holandeses que
haviam invadido o Nordeste.
Foi mostrado, também, que essas ordenanças e “The King's Regulations” (1751) influenciaram
o Regimento Provisional português (1796), que esteve em uso na Marinha Imperial brasileira até o
surgimento de nossa primeira ordenança, cuja redação foi concluída em 1873, datando a primeira
impressão do ano seguinte.

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Nelas foram incluídas todas as disposições existentes sobre patentes dos vários comandos,
posses, bandeiras e distintivos, honras, salvas, embandeiramentos e outros temas relativos ao cerimonial.
Na Ordenança para o Serviço da Armada Brasileira (1910), ligeiramente reformulada em relação às duas
anteriores (houve uma, de 1902, da qual não se reconhece qualquer exemplar), os títulos V e VI são
especificamente relativos ao cerimonial: “Das bandeiras em geral” e “Das honras, continências, salvas,
visitas e embandeiramento”.
Dois anos depois, um jovem oficial, o Primeiro-Tenente Arnaldo do Valle Lins, apresentou à
Marinha o trabalho Cerimonial Marítimo Brasileiro, que, tendo recebido parecer favorável do Conselho do
Almirantado, foi considerado de “utilidade para a corporação da Armada” pelo Ministro Belford Vieira,
sendo impresso no ano seguinte. Dele constaram 14 capítulos, que abordaram desde o “Distintivo dos
navios” às “Disposições gerais”, cobrindo essas últimas aspectos não abordados nos capítulos
intermediários. No anexo, foi incluída tabela de continências, que havia sido aprovada por decreto daquele
mesmo ano.
Em 1932, o Cerimonial Marítimo Brasileiro (estudado e aprovado pelo Conselho do
Almirantado) já aparece dividido em quatro títulos, contendo um total de 14 capítulos e 198 artigos, que
abrangem desde o uso da Bandeira Nacional ao procedimento com a mesma quando próximo a navios da
Armada estiver qualquer navio de guerra com sua bandeira em funeral. Na edição de 1936 (com o mesmo
número de títulos e capítulos e menos quatro artigos), os assuntos seguem exatamente a mesma sequência.
Em um dos anexos aparece o decreto (1934) que contém as regras relativas às visitas de navios
estrangeiros aos portos e águas do Brasil, em tempo de paz.
Que o uso desse Cerimonial Marítimo já era habitual comprova-o o Regulamento de
Ccntinências, sinais de respeito, honras e cerimonial militar para o Exército e a Armada que, nas suas
versões de 1937 e 1942, ao estabelecer o procedimento para as retribuições de continências à Bandeira
Nacional, quando “hasteada... nas adriças dos mastros dos navios”, mandar que se cumpra aquele
cerimonial. Isso não obstante, a então mais recente versão da OGSA, aprovada por decreto de 6 de fevereiro
de 1942 - quatro dias antes do Regulamento de Continências do mesmo ano - ainda manter no seu bojo os
títulos V e VI relativos àquele cerimonial.
Finalmente, alcançamos o ano de 1958 quando, por Decreto n° 43.807, de 27 de maio, foi
aprovado o Cerimonial da Marinha do Brasil. No seu artigo segundo (e último), o decreto estabelece que, a
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partir da data de sua publicação ficavam “revogados todas as disposições, pertinentes à matéria da
Ordenança Geral para o Serviço da Armada e de qualquer outro decreto, regulamento, regimento ou ato
ministerial”.
O Cerimonial da Marinha do Brasil passou a ser, desde então e acompanhando
permanentemente a OGSA, publicação indispensável às atividades cotidianas da nossa Marinha.

EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA


Almirante de Esquadra Comandante da Marinha

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