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Nº 56 JANEIRO 2020

A Safety Newsletter deste mês e novo ano de 2020, sublinha a importância da MISSÃO SAFETY.
Abordamos também a problemática das “Excursões de pista”, o tipo de acidente mais frequente na
indústria aeroportuária. Desejamos a todos os nossos leitores um Ano novo 2020 em Segurança!
FAROSAFETY@ANA.PT
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Política de Segurança da ANA Aeroportos de Portugal, SA
Ano novo vida nova, diz o ditado popular! Nem sempre é assim e certamente não é o caso neste tema.
No inicio de mais um ano de operações aeroportuárias, a ANA Aeroportos reafirma o seu compromisso com a
Segurança Operacional, e nesse sentido, relembramos que, de acordo com a Política de segurança e Compromisso de
Segurança Operacional da ANA Aeroportos de Portugal, SA:

“A ANA Aeroportos de Portugal SA, concessionária do


serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil,
e tendo a seu cargo a gestão, exploração e
desenvolvimento do aeroporto de Faro, consagra a
Segurança Operacional como princípio
orientador de toda a sua atividade de negócio,
garantindo níveis de segurança adequados na
prestação dos Serviços, de forma continuada,
comprometendo-se a que a segurança operacional
seja a mais alta prioridade na organização,
superando a comercial, operacional, ambiental ou
pressão social.”

É este forte compromisso com a segurança que


permite um nivel de segurança adequado na prestação
de serviços de forma continuada!
O que por sua vez possibilita alcançar o crescimento
sustentado que todos desejamos, tendo o aeroporto
de Faro alcançado em 2019 um marco histórico, NOVE
(9) milhões de passageiros!

Parabéns e um especial agradecimento a


todos aqueles que contribuem para esta
realidade e “abraçam” a missão SAFETY de
forma profissional e competente.
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Ocorrências de Excursão de pista
Conforme demonstram os “números” no inicio deste ano 2020, entre o dia 4 e o dia 9 janeiro ocorreram
SETE (7) ocorrências de excursão de pista, na Europa, África, Oceânia, América do Norte e Ásia.
Tal como as estatisticas comprovam nos últimos anos, mantém-se a “Excursão de pista/taxiway” como o tipo de
acidente mais frequente na indústria aeronáutica.

DIA 9
DIA 9

DIA 8

DIA 7

DIA 7
DIA 4
.

EXCURSÃO DE PISTA
“OCORRÊNCIA NUM AERÓDROMO NA QUAL UMA
AERONAVE, NA FASE DE ATERRAGEM OU DESCOLAGEM,
NÃO CONSEGUE PERMANECER NO PAVIMENTO DA PISTA.” DIA 5
Este tipo de acidente representa um tremendo desafio de gestão de
emergência para os aeroportos, que, para alem de providenciarem a
essencial “primeira resposta” de emergência, deverão estar também
adequadamente preparados para fazer face a situações de
“desobstrução de pista”. Nesse sentido, e em conformidade com os
requisitos da autoridade, o aeroporto de Faro possui um “Plano de
remoção de aeronaves acidentadas” em que garante uma
capacidade de resposta à necessidade de remoção de uma aeronave
acidentada na área do aeroporto, no menor intervalo de tempo
possível, providenciando a operacionalidade do aeroporto.
Nº 57 FEVEREIRO 2020

Esta edição da Safety Newsletter é dedicada em exclusivo ao Serviço de Operações Aeroportuárias – SOA
do Aeroporto de Faro. Pretendemos dar a conhecer algumas das suas competências, responsabilidades e
modo de funcionamento, em especial as características da função de Safety operacional desempenhada
pelos técnicos OPA na viatura “Follow-me”. FAROSAFETY@ANA.PT
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SOA – Serviço de Operações Aeroportuárias
SOA é o serviço responsável pela gestão operacional do Aeroporto e garantia da segurança operacional, sendo
considerada a Autoridade Aeroportuária.

O SOA funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano e é constituído por uma equipa de 27 OPA (Oficial
de Operações Aeroportuárias), 7 Supervisores operacionais e uma Chefia de serviço.
No âmbito das suas competências e responsabilidades, esta equipa desempenha as suas funções ocupando cinco (5)
posições de trabalho especificas e distintas, nomeadamente:
PLANEAMENTO DE INFRAESTRUTURAS COORDENAÇÃO DO TERMINAL

DESPACHO

COORDENAÇÃO DE AÉRODROMO
O soa garante através do desempenho de funções dos OPA nessas posições, a gestão e a segurança
operacional do aeroporto. É sua responsabilidade:
 assegurar, coordenar e fiscalizar todas as atividades relacionadas com a
operação e o processamento de passageiros, na área de movimento das
aeronaves (pista, taxiways e plataforma) e na área do terminal de passageiros;
 fiscalizar e garantir a adequação das infra-estruturas às normas existentes que
regulam a atividade aeronáutica;
 assegurar e fiscalizar o cumprimento de todas as normas de segurança por
todos os elementos que prestam a sua atividade no aeroporto;
 planear, gerir e fiscalizar a utilização dos recursos existentes;
 ativar e implementar o plano de emergência do aeroporto de faro.
Um OPA em funções na viatura Follow-me, tem como responsabilidades, entre outras, efetuar inspeções à
infraestrutura (plataforma, pista e taxiways), identificar e reportar perigos, efetuar serviço de guiamento a aeronaves
e marshalling.
Durante a circulação no lado ar, uma viatura Follow me percorre em média 70 km por dia.
No fim do ano, as três viaturas terão percorrido cerca de 76.650 km, quase duas voltas completas ao planeta Terra.
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Relativamente à fiscalização das atividades de prestação de serviços em assistência
em escala, o OPA na viatura Follow-me tem como responsabilidade as seguintes
tarefas:
CHEGADA DA AERONAVE

✓ EQUIPAS PREPARADAS E FORA DO STAND


✓ STAFF COM COLETE DE ALTA VISIBILIDADE
VESTIDO
✓ VERIFICAÇÃO E RECOLHA DE FOD
✓ EQUIPAMENTO NÃO UTILIZADO
DEVIDAMENTE PARQUEADO NA BOLSA DE
MATERIAL
✓ OPERAÇÃO DE MARSHALLING
✓ COLOCAÇÃO DE CALÇOS
✓ APROXIMAÇÃO DOS VEÍCULOS E
EQUIPAMENTOS SÓ APÓS A AERONAVE
TER DESLIGADO A LUZ DE ANTI COLISÃO E
SINAL DE CALÇOS PELO OPA
✓ COLOCAÇÃO DE BALIZAGEM DE
SEGURANÇA (CONES; FITAS)
✓ APROXIMAÇÃO DE VEÍCULOS
MOTORIZADOS, À AERONAVE, EFETUADA
COM A REALIZAÇÃO DAS PARAGENS DE
SEGURANÇA.

REABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL OPERAÇÃO DE HANDLING

✓ TRATORES DE BAGAGEM NÃO REBOCAM


MAIS DO QUE 6 CARRINHOS
✓ QUANDO ESTACIONADOS, DEVEM TER
OS TRAVÕES ACIONADOS
✓ A BAGAGEM TRANSPORTADA ESTÁ
DEVIDAMENTE ACONDICIONADA POR FORMA A
EVITAR A SUA QUEDA DURANTE O TRANSPORTE
✓ EMBARQUE / DESEMBARQUE
ACOMPANHADO PELOS AGENTES DE HANDLING
SAÍDA DA AERONAVE

✓ ADEQUADO POSICIONAMENTO DA AERONAVE NO BREAKAWAY POINT


✓ PARQUEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA EM ESCALA NAS BOLSAS DE MATERIAL
✓ VERIFICAÇÃO DA LIMPEZA DO STAND
✓ VERIFICAÇÃO E RECOLHA DE FOD
Nº 58 MARÇO 2020

Um dos compromissos da ANA aeroporto de Faro enquanto entidade gestora e “operador de aeródromo”,
é disponibilizar aos seus parceiros operacionais, uma infraestrutura aeroportuária segura e em adequadas
condições de funcionamento para fazer face à capacidade de processamento declarada.
Nesse sentido, foram efetuadas recentemente na área de movimento do aeroporto, diversas ações de
melhoria e otimização da infraestrutura, as quais são o tema da newsletter deste mês.
FAROSAFETY@ANA.PT
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Plataforma Sudoeste (stands 201 a 213)
Esta plataforma foi intervencionada no que diz respeito a sinalização horizontal, para aeronaves e viaturas.
Em todos os stands, do 201 ao 213, foram efetuadas pinturas referentes à localização de stand, incluindo a sua
coordenada geográfica e elevação em relação ao nivel médio das águas do mar. 1

No caminho de circulação de
viaturas adjacente a esta
plataforma, foram efetuadas
pinturas de prevenção
rodoviária, assinalando aos
condutores de viaturas, um
troço de via com “bermas
baixas” ou desnivel. 2

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Zona das Chegadas Schengen
Considerando que esta zona das chegadas Schengen é utilizada de forma frequente para desembarques pedestres, as
passadeiras existentes foram repintadas em toda a sua extensão. 3
Na mesma zona, e tendo em conta a problemática dos passageiros fumadores, foi colocada sinalética vertical de
grandes dimensões, alertando os passageiros para a proibição de fumar no Lado Ar. 4
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Circulação de viaturas sob o pier e em áreas adjacentes
A circulação de viaturas sob o pier é condicionada operacionalmente por diversos fatores, como por exemplo, áreas
reduzidas, diferenças de luminosidade, grande densidade de tráfego, etc.
Tendo em conta estes fatores, foram renovados todos os sinais refletores verticais junto aos pilares estruturais,
reforçando assim a prevenção rodoviária, e objectivamente, mitigando o perigo de colisão com a infraestrutura. 5

No seguimento de conclusões obtidas através de investigações Safety, ainda sob o pier, foi balizada uma zona de
estacionamento interdito junto à entrada do TBC (Terminal de bagagem Chegadas). Esta zona condicionava a
visibilidade dos condutores, pelo que, optou-se por interditar todo o estacionamento naquela zona através da
colocação de bastões refletores frangiveis. 6 Também a entrada de viaturas (sobretudo tratores de bagagem e
respetivos trolleys) no parque de contentores, foi melhorada com o aumento das áreas disponiveis para manobrar,
através da eliminação de aproximadamente seis metros de muro e vedação. 7

As intervenções mencionadas decorrem de todo um trabalho conjunto da equipa operacional da ANA.


Por vezes, a necessidade da intervenção surge de uma “simples” ocorrência do SOA ou por via de uma
investigação Safety a um incidente. A situação é posteriormente analisada pelo Gabinete de Safety e
áreas Operacionais e de Manutenção do aeródromo. Se a intervenção for validada, esta é orçamentada
e calendarizada em função da sua criticidade, e executada pela área de Manutenção.
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Plataforma OESTE / NORTE
A plataforma OESTE e alguns segmentos da plataforma NORTE, foram intervencionados recentemente, de forma a
corrigir algumas irregularidades no pavimento e aumentar assim o seu tempo de vida útil. 8

Nas bermas do caminho de circulação


de viaturas periférico à infraestrutura,
encontram-se vários pequenos muros
de proteção às condutas de
escoamento de águas. Estes muros
foram agora intervencionados com a
colocação de sinais refletores verticais,
reforçando a sua visibilidade em
período noturno. 9
Nº 59 ABRIL 2020

A pandemia que vivemos atualmente, impactou fortemente na indústria aeroportuária. Os desafios são
muitos, de vários tipos e difíceis de ultrapassar. Mais do que nunca, o nosso compromisso com os
procedimentos e sistema de segurança operacional (SMS), deverá ser forte e permanente. A edição da
Safety Newsletter deste mês é dedicada a um desafio operacional em concreto, os estacionamentos de
aeronaves de forma não standard na área de movimento de um aeroporto. FAROSAFETY@ANA.PT

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Estacionamento não standard de aeronaves
O surto da nova doença por coronavírus (CoViD-19) na cidade de
Wuhan, República Popular da China (RPC) causada pelo SARS-CoV-2,
espalhou-se rapidamente na China e por todo o mundo e foi
qualificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como
pandemia a 11 de março de 2020.
Como resultado das medidas de emergência adoptadas pelos estados,
o sistema de transporte aéreo mundial foi fortemente condicionado
de forma a controlar a propagação da doença.
O encerramento de rotas aéreas significou a inatividade de milhares
de aeronaves no solo, que assim, precisam agora de ser parqueadas
de forma segura nos aeroportos.
Esta situação representa um crucial desafio operacional para a segurança do aeroporto e
operações aeroportuárias, pois trata-se de estacionamentos não standard de longa duração.
As aeronaves deverão ser estacionadas de forma segura e regulamentar, mas sujeitas a fortes condicionantes de
espaço fisico disponivel e outras. Existem já reportes de colisões entre aeronaves em vários aeroportos, derivadas
destas exigentes condições operacionais.
O compromisso com os procedimentos e sistema de segurança operacional (SMS) por parte dos
operacionais envolvidos na movimentação e estacionamento não standard de longa duração destas
aeronaves, deverá ser forte e permanente!
A movimentação e estacionamento não standard de longa duração
destas aeronaves, na plataforma de um aeroporto, deverá ter em
conta diversos fatores:

(1) As características de tamanho e manobrabilidade das


aeronaves a parquear;

(2) Layout e inclinação da plataforma / Stands e área envolvente,


i.e. objetos, caminhos de circulação de viaturas, taxiways, etc;

(3) Distâncias de segurança;

(4) Previsiveis trajetórias de circulação das aeronaves após o


estacionamento de longa duração;

(5) Requisitos necessários para o normal funcionamento das


atividades aeroportuárias nas áreas adjacentes.

Os fatores enumerados deverão ser alvo de planeamento e análise operacional por parte do SOA (Serviço de
Operações Aeroportuárias), e coordenados com rigor entre o SOA e os operacionais da companhia aérea / handler.
O respeitar dos princípios de comunicação subjacentes a essa coordenação é fundamental.
As colisões entre aeronaves ocorridas recentemente nestas circunstâncias, tiveram como fator contributivo principal,
a inexistência ou deficiente comunicação entre os operacionais envolvidos.

As distâncias de segurança mínimas a respeitar entre uma aeronave estacionada num stand e outra a
movimentar-se em áreas adjacentes, entre uma aeronave e um edifício adjacente, entre uma aeronave e outros
objetos, e entre aeronaves estacionadas, deverão ser as seguintes, em função do código da aeronave:
Aeronave Cód. C - Boeing 737 e Airbus 320.
Considerando uma expectável rutura do
stock de calços, neste tipo de aeronaves,
considera-se adequado uma redução do
número de calços para 4, a serem colocados
no trem principal (2 em cada perna, roda de
fora), com parking brakes acionados.
Nº 60 MAIO 2020

No passado mês de abril foi publicado pela IATA o SAFETY REPORT Nº56 relativo ao ano de 2019. Este
documento regista e analisa todos os acidentes e incidentes com aeronaves em todo o mundo. São
identificados os perigos existentes, causas e fatores contributivos para cada um dos tipos de acidente.
Estas conclusões são valiosas para o reforço do nosso SISTEMA DE SEGURANÇA pelo que a Safety
Newsletter deste mês é dedicada inteiramente a este documento.
FAROSAFETY@ANA.PT
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IATA SAFETY reporte 2019
O setor da aviação viu o seu desempenho de segurança melhorar
novamente em 2019, pois o número total de acidentes, acidentes fatais
e fatalidades diminuiu em comparação com 2018, bem como as linhas
de tendência de cinco anos, mesmo quando o número de voos subiu
para um recorde de 46,8 milhões.

A “perda de controlo em voo” e “contato anormal com a pista” (ARC


ou aterragem dura) causaram o maior número de mortes em 2019,
reforçando a necessidade de continuar a identificar riscos e ameaças,
adotando medidas para mitigá-las.
O tipo de acidente ARC, é atualmente, de forma comprovada, um
desafio significativo e bem real para a gestão de emergências
aeroportuárias.

O total de oito acidentes fatais registados em


2019 ficou em linha com a média dos cinco
anos anteriores, enquanto o número de
mortes em 2019 (240) representou uma
diminuição em comparação com a média de
303,4 fatalidades para os cinco anos
anteriores.

Dos oito acidentes fatais, seis eram voos de passageiros, incluindo o acidente da Etiopian Airlines B737 MAX em março
(157 mortes). Este acidente, juntamente com o acidente da Lion Air em 29 de outubro de 2018, também com aeronave
B737 MAX que resultou em 189 mortes, levou ao impedimento de voo, de toda a frota de aviões Boeing MAX até aos
dias de hoje.
Um ano “bom” na estatistica dos acidentes nunca é um ano “bom” para o Safety, pois a ocorrência de apenas um
acidente é suficiente para existir frustação nos profissionais do Safety. A procura PROATIVA e compromisso em
estabelecer uma sólida CULTURA DE SEGURANÇA é permanente!
Relativamente a tendências, é possivel
concluir que, excetuando os continentes
de África e América do Norte, todos os
outros continentes apresentam tendência
positiva relativamente a 2018.

A região da Comunidade dos Estados


Independentes (CIS – 11 repúblicas que
pertenciam à antiga União Soviética), é a
região com a melhoria mais significativa.

Analisando os últimos 5 anos, é possivel concluir que os fatores meteorológicos


continuam a ser o fator que mais contribui para a ocorrência de acidentes.
Verifica-se no entanto uma subida de um lugar e 3 pontos percentuais, da
contribuição das caracteristicas da infraestrutura aeroportuária que surge
agora em 4º lugar com um contributo de 19%. As ocorrências aeroportuárias
contribuiram por sua vez com 7% para a ocorrência de acidentes.
Estes são números reais e concretos que nos dizem
particularmente respeito e nos deverão fazer pensar de que
forma poderemos mitigalos.
Autoridade, entidade gestora aeroportuária e prestadores de
serviços de navegação aérea e assistência em escala, todos
podem contribuir para indices de segurança mais elevados.
VOCÊ SABIA QUE?

 4,54 bilhões de viajantes, o equivalente a mais


da metade da população mundial voou com segurança
em 46,8 milhões de voos em 2019

 A percentagem/tendência de todos os
acidentes melhorou de 1,36 acidentes por milhão de
setores em 2018 para 1,13 em 2019.

 O número de mortes em 2019 diminuiu em


comparação com 2018 (240 vs. 523).

 A indústria da aviação regista uma tendência


continua de menos acidentes e menor risco de
fatalidade. Todos os indicadores mostram 10 anos em
tendência descendente.
Com o mesmo espirito de resiliência, engenho e competência, também “hoje” a indústria da aviação
conseguirá superar os desafios que enfrentamos!
Nº 61 JUNHO 2020

O COVID-19 criou um desafio global sem precedentes, principalmente para o setor do transporte aéreo.
A rápida disseminação do vírus levou os governos a restringir rapidamente as viagens e fechar fronteiras
para limitar a contaminação. Essa medida teve um efeito drástico e prejudicial nos aeroportos em todo o
mundo. Neste momento, planeamos e preparamos o reinício e retoma das operações aeroportuárias,
focados na segurança operacional. É este o tema da newsletter deste mês.
FAROSAFETY@ANA.PT
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Reinício e retoma das operações aeroportuárias
Garantir a segurança das operações em toda a área de movimento do aeroporto, é uma pré-condição crítica para o
reinicio das operações e gradual incremento de tráfego posterior.
Em muitos aeroportos, nas últimas semanas, poucas operações aéreas foram realizadas. Simultaneamente, o
estacionamento em larga escala de aeronaves não utilizadas, introduziu novos desafios.
Genericamente, a drástica redução na utilização de diversas áreas operacionais, pode ter eventualmente criado
lacunas na prontidão e segurança da infraestrutura, instalações, equipamentos e sistemas.
Além disso, o pessoal operacional que presta serviços na área de movimento do aeroporto, deve estar pronto para
retomar a operação, e, eventualmente treinado novamente se necessário.

Assim sendo, e ao abrigo do Regulamento (UE) 139/2014, a EASA emitiu o SIB Nº.:
2020-07 - Preparação para a retoma da operação.
Um Boletim de Informação de Segurança (SIB) da EASA é um instrumento de
informação que pretende alertar, transmitir e chamar a atenção da comunidade
aeronáutica sobre determinadas questões de segurança.
Neste boletim, especificamente, sublinha-se a importância de que “os aeródromos estejam preparados para retomar
as operações com segurança. Por esse motivo, e em conformidade com os seus sistemas de segurança operacionais
e em cooperação com os prestadores de serviços de navegação aérea, os operadores de aeródromos devem
estabelecer um plano que deve ser implementado antes do início das operações.”
Nesse intuito, a EASA efetuou quinze (15) recomendações, as quais foram naturalmente consideradas
e implementadas pela ANA Aeroportos.

1-Inspeção geral às superfícies pavimentadas, não pavimentadas e


envolventes;
2-Bom funcionamento dos sistemas de fornecimento de energia
elétrica para instalações de navegação aérea e sistema de
iluminação, incluindo sinalização;
3-Bom funcionamento dos sistemas rádio e outras ajudas à
navegação;

4-Adequação do nível de proteção de salvamento e combate contra


incêndios ao tráfego esperado, garantindo que os veículos e
equipamentos funcionam corretamente;
5-Verificação do sistema de alarme para a notificação aos serviços de
salvamento e combate a incêndios;
6- Verificação dos sistemas de comunicação utilizados durante a
operação normal e de emergência;
7-Garantia que as aeronaves parqueadas na área de manobra não
infringem as superfícies limitativas de obstáculos;
8-Garantir que as vias de acesso de emergência à(s) pista(s) activa(s)
estão desobstruídas;
9-Se uma pista ou outros trechos dentro da área de
manobra foram encerrados devido ao parqueamento
temporário de aeronaves, a iluminação e as ajudas radio
deverão estar desligadas e a informação divulgada por
NOTAM;
10-Verificação da capacidade de remoção de aeronaves;
11- Verificação da disponibilidade e competência do
pessoal para desempenhar as suas tarefas e riscos
associados aos fatores humanos devido à redução dos níveis de atividade;
12- Verificação que quaisquer ações definidas são planeadas e implementadas, antes da retoma da operação, se
necessário, incluindo formação, inspeções, monitorização da conformidade, planos de ação corretiva (PACs);
13- Verificação da informação disponibilizada na AIP,
suplementos e NOTAM em relação à situação
operacional real do aeródromo;
14- Verificação das instalações e equipamentos utilizados
para o abastecimento de combustível em aeronave
fornecem combustível não contaminado e com a
especificação correta;
15- Verificação que as obras de construção ou
manutenção são devidamente assinaladas e iluminadas.
Nº 62 JULHO 2020

Um dos compromissos da ANA aeroporto de Faro enquanto entidade gestora e “operador de aeródromo”,
é disponibilizar aos seus parceiros operacionais, uma infraestrutura aeroportuária segura.
Nesse sentido, foram efetuadas recentemente na área de movimento do aeroporto, diversas ações de
melhoria e otimização da infraestrutura, as quais são o tema da newsletter deste mês.
FAROSAFETY@ANA.PT

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Travessia de APRON TAXIWAY com nova posição de STOP
A segurança da circulação de viaturas entre o parque de autocarros e o stand 475, foi reforçada através de nova pintura
de sinalética horizontal. Esta é uma das três (3) travessias do APRON TAXIWAY que envolve cuidados reforçados por
parte dos condutores, pois o caminho de circulação de viaturas cruza o caminho de circulação de aeronaves.

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Contentores FOD com mais visibilidade
Os contentores para recolha de FOD – ou seja, qualquer objeto situado em local não
apropriado na área de movimento, com potencial para provocar ferimentos e/ou danos
em pessoas, equipamentos e aeronaves, foram alvo de uma melhoria relativamente à
sua visibilidade, com a colocação de autocolantes de grandes dimensões e cor conspicua.
No aeroporto de Faro existem 32 contentores FOD, posicionados de forma estratégica e
conveniente, onde podem ser depositados de forma segura os FOD.
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Pintura de “Posição de espera intermédia” no Taxiway P
Foi efetuada uma pintura de “Posição
de espera intermédia” no Taxiway P, a
nascente do Taxiway B, de forma a
estabelecer um limite especifico de
paragem para aeronaves no referido
local, reforçando assim o potencial de
movimentação de aeronaves em
segurança, pelo SCTA – Serviço de
controlo de tráfego aéreo da NAV.
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Breakaway Points repintados
Os Breakaway points BP9 a BP22 foram repintados, melhorando assim a sua
visibilidade e por conseguinte, reforçando a segurança da manobra de push back nas
plataformas SUL/NORTE e SUDESTE/NORDESTE.
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Sinalização de obstáculo
Na plataforma Sudoeste e taxiway
adjacente foi reforçada a sinalização
de obstáculos com a pintura
regulamentar correspondente.
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Comunicação voluntária e confidencial

Junto à entrada do refeitório do lado ar, foi


colocada uma caixa para a comunicação
voluntária e confidencial de ocorrências ou outro
tipo de informação relevante para a segurança
operacional.
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Plataformas Sul e Sudeste – Parque de material
Os parques para material de assistência em escala existentes a poente
das plataformas Sul e Sudeste, foram alvo de pinturas que visam delimitar
a sua área. Pretende-se assim, evitar o estacionamento e parqueamento
de material em zonas associadas de circulação de viaturas e aeronaves,
eliminando dessa forma potenciais constrangimentos operacionais.
Nº 63 AGOSTO 2020

A newsletter deste mês aborda dois temas específicos de segurança operacional na plataforma.
A problemática dos estacionamentos indevidos entre os stands da plataforma NORTE, e um tema um
pouco mais genérico, mas igualmente pertinente, o uso de comunicação não verbal na origem de
incidentes. FAROSAFETY@ANA.PT

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Distâncias de Segurança – Stands 314 a 324
O Gabinete de Safety tem registado recentemente várias ocorrências que apontam no sentido da generalização do
uso das áreas/corredores entre os stands 314 a 324 para paragem momentânea de equipamento.

Figura 1

A intenção é posicionar o equipamento junto ao stand antes da entrada em calços


da aeronave, de forma a antecipar a sua prestação de serviços e ganhar algum
não são “Zonas de
tempo na rotação, mas estas áreas entre stands
estacionamento” pelo que: É proibido o estacionamento e
paragem de viaturas/equipamentos nestas áreas.
O posicionamento de equipamento nestas áreas representa uma situação com
potencial para acidente, pois pode comprometer as distâncias de segurança
mínimas para a entrada / saída de aeronaves no stand. As viaturas/equipamento
em standby para prestar assistência às aeronaves deverão aguardar pelo início da
operação nas áreas assinaladas a verde (Figura 1) ou outras áreas designadas para
estacionamento.

É proibido o estacionamento e paragem de viaturas/equipamentos nas


áreas entre stands.
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Comunicação não verbal
A comunicação assume diferentes formas na
indústria da aviação. Assim, encontram-se
tipificadas cinco tipos de comunicação:
verbal, não verbal, escrita, escrita e gráfica, e
comunicações homem-máquina e máquina-
máquina.

A comunicação verbal pode ser definida como o


uso de palavras e ruídos vocais para dar e
receber informações. Pode ser efetuada cara a
cara ou de forma remota (por exemplo via rádio).

Ela pode ser aprimorada com a comunicação não verbal, como a linguagem corporal, sinais deliberados (mãos, luzes,
sinais) e comunicação escrita. Vários estudos no entanto, concluiram que o uso de formas não verbais de
comunicações, como gesticular, apontar ou acenar com a cabeça, são um método de interação que pode
originar falhas de comunicação ou coordenação e levar um incidente/acidente.

A razão é simples. Muitos dos sinais ou gestos são ambiguos, e


podem ser interpretados de forma errada. Ou seja, o emissor
do gesto está a pensar num determinado objetivo e efetua o
gesto com essa intenção, mas o recetor do gesto, visualiza e
interpreta o mesmo de outra forma. Essa diferença na
interpretação do gesto pode originar uma situação de perigo.

É “clássico” o exemplo do dedo polegar


levantado, significando OK/aprovação, mas OK
para quê, que aprovação está a ser dada?

Por exemplo, o “placa” levanta o polegar e indica ao condutor


de pushback que já existe autorização para iniciar a manobra
de pushback.
O condutor de uma viatura nas imediações do stand, observa
o sinal de OK e interpreta erradamente que o sinal se destina a
ele, significando autorização para circular nas traseiras da aeronave. O incidente acontece…
São inúmeras as possibilidades de interpretações erradas por via de comunicação não verbal. Qual a solução?
A criação de procedimentos não se afigura de eficácia real e objetiva. A solução passa necessariamente pela tomada
de consciência dos operadores para esta problemática, elevando o seu nivel de alerta sempre que usarem este tipo
de comunicação. No fundo, cada um de nós deverá ter o compromisso adequado e consciência de que:

É essencial garantir que todas as Instruções e/ou Autorizações fornecidas através de


comunicação não verbal, sejam transmitidas de forma a que não exista a possibilidade de
mal entendidos ou interpretações diversas.
Nº 64 SETEMBRO 2020

A edição da Safety Newsletter deste mês é dedicada a recentes ocorrências em aeroportos internacionais.
Estes incidentes e acidentes, devem relembrar-nos de que embora existam robustos sistemas de
segurança (SMS) implementados, os perigos são reais e parte integrante da atividade.
O compromisso com a segurança está nas mãos de todos, na nossa atitude e investimento na
prevenção! FAROSAFETY@ANA.PT
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Compromisso com o Safety
Segundo a ICAO, “embora a eliminação de acidentes e
incidentes graves seja certamente desejável, essa
eliminação é um objetivo inatingível em ambientes
operacionais complexos e dinâmicos. Os perigos são
componentes internos das operações aeroportuárias.”

Falhas e erros operacionais vão acontecer


na aviação apesar dos melhores esforços
na sua prevenção. “Nenhuma atividade ou
sistema humano pode garantir uma ausência de
perigos e erros operacionais”.

Assim, esta constatação deverá reforçar ainda mais o nosso compromisso com a segurança.
Operacionais, gestores e organizações deverão efetuar tudo o que está ao seu alcance na obtenção de um nível de
segurança aceitável, um estado em que a possibilidade de dano em pessoas e bens é reduzido e mantido a um nível
aceitável.

O compromisso com a segurança está nas mãos de todos, na nossa atitude e


investimento na prevenção!
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Descolagem abortada com viatura na pista
Factos
Data: 19.07.2020
Local: Aeroporto de Palma de Maiorca, Espanha.
Consequências: Sem danos.
Descrição
Uma aeronave Boeing 737-800 de matrícula EI-EFJ a realizar
o voo Ryanair FR-2062, com 152 passageiros e 6 tripulantes a
bordo, recebeu autorização para descolar na pista 24R. Na
mesma pista encontrava-se uma viatura da manutenção do
aeroporto, devidamente autorizada pelo ATC. O trabalhador
ao aperceber-se do início da corrida de descolagem da
aeronave, correu para a viatura e através de comunicações rádio alertou o controlador de tráfego aéreo da sua
presença na pista. O piloto foi imediatamente avisado e abortou a descolagem, livrando a pista. A aeronave esteve
separada da viatura por 2.5 quilómetros não existindo risco de colisão. A descolagem ocorreu 20 minutos depois.
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Aeronave colide com trator de push back
Factos
Data: 07.02.2020
Local: Aeroporto de Don Mueang, Tailândia.
Consequências: 1 morto e 1 ferido grave.
Descrição
Durante um reboque entre stands de uma aeronave
Boeing 737-800 da companhia Nok Air flight, a lança
que une o trator à aeronave, por motivo
desconhecido, desconectou-se. Ao aperceber-se da
situação o condutor do trator travou e a aeronave
pela sua inércia de movimento continuou a progredir
e acabou por colidir com o trator. No interior
encontravam-se o condutor e um operador de rampa, ambos feridos com gravidade. O condutor viria a falecer no
hospital devido à gravidade dos ferimentos.
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Trator de bagagem adorna/vira
Factos
Data: 30.01.2020
Local: Aeroporto de Charlotte Douglas, EUA.
Consequências: 1 morto.
Descrição
Kendrick Hudson conduzia um trator de bagagem sem atrelados, quando,
ao avistar subitamente uma peça de bagagem no pavimento e na sua
trajetória, dá uma guinada no volante de forma instintiva para evitar
embater na bagagem. O trator adorna e Kendrick sofre ferimentos fatais.
O caso foi para tribunal tendo este concluído que o acidente teve como
fatores contributivos, a falta de uso de cinto de segurança, a não inspeção
regular/diária do estado de conservação dos equipamentos e a
insuficiente iluminação da plataforma.
Nº 65 OUTUBRO 2020

Este mês falamos sobre Fatores Humanos! Ou seja, o modo como as pessoas interagem nos seus
ambientes de vida e de trabalho. Nesse âmbito, recordamos o conceito dos “DOZE VILÕES”, os doze fatores
mais comuns de erro humano, que podem vir a ser precursores de acidentes/incidentes.
O compromisso com a segurança está nas mãos de todos, na nossa atitude e investimento na prevenção!
FAROSAFETY@ANA.PT
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Os doze vilões no aeroporto de Faro
Sabia que cerca de 80% dos acidentes ou incidentes no lado ar de um aeroporto resultam de Fatores Humanos?
Coloque a segurança em primeiro lugar e tente controlar os doze fatores mais comuns de erro humano no local de
trabalho na indústria da aviação. Vamos conhecer os DOZE VILÕES!

Falta de comunicação Distrações


Falha ao transmitir, receber ou Fique atento quando qualquer coisa
fornecer informações suficientes desvie a sua atenção da tarefa em
para completar uma tarefa. Nunca questão.
assuma nada. • Use Check lists.
Melhore a sua comunicação - • Reinicie a tarefa no momento
• Diga as coisas mais importantes no anterior à distração.
início e repita-as no fim.
• Use Check lists. Falta de Cooperação
Falha em trabalhar juntos para
Complacência completar um objetivo comum.
Excesso de confiança devido à
Construa um trabalho de equipa
rotina.
sólido -
Evite a tendência de ver o que você
• Discuta como uma tarefa deve ser
espera ver -
realizada.
• Espere encontrar erros.
• Certifique-se de que todos
• Não assine se você não o fez.
entendem e concordam.
• Aprenda com os erros dos outros.
• Confie em seus colegas.
Falta de conhecimento Fadiga
Falta de treino, informação e / ou
Esgotamento físico ou mental que ameaça o
habilidade para executar com
desempenho no trabalho.
sucesso. Não adivinhe, saiba -
• Fique atento a sintomas de fadiga em você e
• Use os manuais atuais.
nos outros.
• Pergunte quando você não sabe.
• Peça a outras pessoas que verifiquem o seu
• Participe nos programas de
trabalho.
formação e treino.
• Use Check lists.
Falta de recursos Stress
Não ter pessoas, equipamentos, O Stress é a resposta do
documentação, tempo, peças, etc., subconsciente às exigências em
suficientes para completar uma tempo real ou acumuladas a longo
tarefa. prazo.
Melhore o fornecimento e suporte - Controle o stress antes que afete o
• Encomende as peças antes de seu trabalho -
serem necessárias. • Adote uma abordagem racional
• Tenha um plano para agrupar ou para a resolução de problemas.
emprestar peças. • Faça uma pequena pausa quando
necessário.
Pressão • Discuta o problema com alguém
Um prazo pode interferir com a que possa ajudar.
capacidade para executar as tarefas
corretamente. Falta de consciência
• Comunique preocupações. Falha em reconhecer uma situação e
• Peça ajuda extra. prever os resultados possíveis.
• Coloque a segurança em primeiro •Compreenda totalmente os
lugar. procedimentos necessários para
concluir uma tarefa.
Falta de Assertividade • Nunca comprometa os padrões de
Falha em falar ou documentar qualidade e segurança.
preocupações sobre instruções,
pedidos, ou as ações de outros. Práticas de trabalho
Expresse os seus sentimentos, Ajude a manter um ambiente
opiniões, crenças e necessidades de positivo com uma boa atitude e
forma positiva e produtiva - hábitos de trabalho.
• Expresse preocupações, mas • Siga os procedimentos de
ofereça soluções positivas. segurança.
• Resolva um problema antes de • Pratique a assertividade.
abordar outro.

O compromisso com a segurança está nas mãos de todos, na nossa atitude e


investimento na prevenção! Tente controlar estes DOZE VILÕES!
Nº 66 NOVEMBRO 2020

A edição da Safety Newsletter deste mês é dedicada a recentes ocorrências em aeroportos internacionais.
Estes incidentes e acidentes, devem relembrar-nos de que os perigos são reais e parte integrante da
atividade.
O compromisso com a segurança está nas mãos de todos, na nossa atitude e investimento na prevenção!
FAROSAFETY@ANA.PT
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Dois Boeing 747 colidem dentro de hangar
Factos
Data: 27.10.2020
Local: Aeroporto de Lake Charles, Louisiana, EUA
Consequências: Danos elevados na aeronave.
Descrição
Uma aeronave Boeing 747SP, propriedade da empresa norte-americana
de casinos e espetáculos ‘Las Vegas Sands’, ficou bastante danificado,
após embate dentro de um hangar com outra aeronave do mesmo tipo.
O acidente ocorreu durante a passagem do furacão Laura no Aeroporto
de Lake Charles, onde os aparelhos estavam a ser submetidos a grandes
revisões técnicas.
Relembramos que em condições meteorológicas adversas,
aeronaves e equipamentos deverão ser convenientemente
travados e com número suficiente de “calços”.

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Escada colide com Boeing 777
Factos
Data: 21.10.2020
Local: Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, Brasil
Consequências: Danos na aeronave.
Descrição
Uma aeronave Boeing 777-300ER, matrícula HB-JNK,
da Swiss Air Lines, sofreu um embate de uma escada
móvel de passageiros que foi arrastada por vento forte.
A escada estava parcialmente travada, sem calços, e
pela ação do vento forte movimentou-se sem controlo
desde a bolsa de estacionamento até embater na asa
esquerda do B777 que estava estacionado
normalmente dentro do stand.
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Aeronave colide com ponte PBB
Factos
Data: 19.10.2020
Local: Aeroporto de Palo Negro, Colombia
Consequências: Danos na aeronave e PBB (PAX boarding bridge)
Descrição
Uma aeronave ATR 42 da companhia aérea Easy Fly colidiu com uma
PBB ao taxiar no interior de um stand. As causas do acidente são
desconhecidas. Não ocorreram ferimentos.

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Aeronave aterra com PIN no trem
Factos
Data: 18.01.2020
Local: Aeroporto de Amsterdão, Holanda
Consequências: Constrangimentos operacionais
Descrição
Uma aeronave Boeing 737-800, da companhia aérea
Transavia, matrícula PH-HXB, descolou do aeroporto
Ivalo na Finlândia e aterrou em Amsterdão com 137
passageiros. O voo decorreu normalmente. Ao
aterrar em Amsterdão, o piloto declarou
emergência pois perdeu o controlo direcional da aeronave na pista. O TAE que fez a assistência em Ivalo esqueceu-se
de retirar o PIN do trem dianteiro. Após uma aterragem em segurança, a aeronave imobilizou-se e todos os passageiros
foram desembarcados normalmente através de escadas e autocarros transportados para a pista, a qual ficou
temporariamente bloqueada. O departamento de manutenção retirou o PIN e a aeronave taxiou para o stand onde
ficou em manutenção durante 17 horas.
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Tripulante de cabine caiu ao abrir porta da aeronave
Factos
Data: 13.01.2020
Local: Aeroporto de Helsinquia, Finlândia
Consequências: 1 ferido
Descrição
Após a entrada em calços do voo AY450 da companhia aérea Finnair,
Airbus A320-200, OH-LXD, e desembarque de todos os passageiros, uma
tripulante de cabine, ao abrir a porta traseira R2, por motivos ainda
desconhecidos caiu da aeronave (3.5 metros). A tripulante sofreu
ferimentos graves (fraturas múltiplas de ossos).

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