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RM2 OFICIAL

Proibida a reprodução total ou parcial.


PORTUGUÊS – PROF. JÚLIO
LEGISLAÇÃO – PROF. AILSON / OTÁVIO
SERVIÇO MILITAR VOLUNTÁRIO (SMV)

MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO SELETIVO.

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Apresentação

O presente trabalho é mais uma realização do Curso ADSUMUS que tem


por finalidade levar aos candidatos do Concurso para o Processo Seletivo
Unificado de Oficiais RM-2 Marinha do Brasil 2020 esta Apostila contém todo
o conteúdo bibliográfico de Português e Legislação, estabelecido para o
referido processo seletivo previsto no Edital de Convocação.

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Relembramos aos nossos alunos que a prova conterá um total de 50
questões distribuídas entre as matérias.
Pelo exposto, consideramos de fundamental importância que candidato
tenha foco, estude com afinco a presente Apostila e participe ativamente dos
simulados que além de oferecer uma grande quantidade de questões, estará,
também, preparando o candidato psicologicamente para o momento mais
importante: a prova.
Bons estudos e boa prova.

Ailson Carlos Almeida


Curso ADSUMUS

Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor, teu Deus, é
contigo, por onde quer que andares. (Josué 1:9)”
Sustenta o fogo que a vitória é nossa!

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ÍNDICE

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LÍNGUA PORTUGUESA:

 Compreensão e Interpretação de Textos ............................................................ 03


 Coerência e Coesão ............................................................................................ 12
 Sistema Linguístico, Fala e Norma ....................................................................... 16
 Variacão Linguística ............................................................................................. 17
 Elementos da Comunicação ................................................................................ 18
 Funções da Linguagem ........................................................................................ 19
 Figuras de Linguagem .......................................................................................... 23
 Fonética ............................................................................................................... 27
 Acentuação Gráfica ............................................................................................. 30
 Semântica ............................................................................................................ 33
 Ambiguidade ou Anfibiologia e Polissemia .......................................................... 35
 Hífen – Reforma Ortográfica................................................................................. 36

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 Ortografia ............................................................................................................. 38
 Estrutura das Palavras .......................................................................................... 41
 Processo de Formação das Palavras ..................................................................... 44
 Morfologia: Classe das palavras ........................................................................... 47
 Substantivo ................................................................................................... 49
 Adjetivo ......................................................................................................... 54
 Artigo ............................................................................................................ 57
 Numeral ........................................................................................................ 60
 Pronomes ...................................................................................................... 63
 Os Verbos em Língua Portuguesa ................................................................. 69
 Verbos: Flexões e Empregos de Tempos e Modos........................................ 74
 Advérbios ...................................................................................................... 77
 Conjunção ..................................................................................................... 80
 Preposição ..................................................................................................... 84
 Interjeição ...................................................................................................... 88
 Análise Sintática - Introdução ................................................................................ 90
 Período Simples .............................................................................................. 90
 Período Composto ........................................................................................ 101
 Concordância ................................................................................................ 106
 Concordância Verbal; .................................................................................... 106
 Concordância Nominal; ................................................................................. 112
 Regência Verbal; ........................................................................................... 116
 Regência Nominal; ......................................................................................... 121
 Crase; ............................................................................................................. 123
 Colocação Pronominal .................................................................................. 126
 Pontuação ...................................................................................................... 130
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

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TEXTO
 São as construções que envolvem as frases, orações, períodos, parágrafos...
 Pode vir em forma tradicional ou charges, cartuns, sinais
 É uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral.
 Um (a) escultura, quadro, símbolo, sinal de trânsito, foto, filme ou uma novela são formas textuais.

TEXTO – É um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). O texto designa uma manifestação linguística expressa
por meio das ideias ou argumentos de um autor. Essas ideias serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus
conhecimentos linguísticos, culturais, sociais, históricos.

CONTEXTO – Um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-
se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa
interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma
frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele
inicial. O contexto é uma circunstância essencial na produção de textos. Ele corresponde ao conjunto
de conjunturas (materiais ou abstratas) que rodeiam um acontecimento ou fato.
Para compreendermos a mensagem de um texto, precisamos estar a par do contexto ao qual pertence. Isso para que
a mensagem transmitida pelo locutor (autor, emissor) seja inteligível para o interlocutor (leitor, receptor).

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Nesse sentido, uma piada pode não fazer sentido, quando por exemplo está contextualizada numa determinada
cultura, a qual não faz parte do seu repertório interpretativo.
Com efeito, o texto somente existe quando estabelece uma relação de identificação com seu leitor.

Compreensão de Textos: Significa entendimento. Os testes de compreensão exigem do candidato uma postura muito
voltada para o que está escrito, para o que está explícito. De forma geral, significa coletar dados do texto.
Pode também receber o nome de INTELECÇÃO.

Comandos para Questão de Compreensão:


 O narrador diz que ...
 O texto informa que ...
 Segundo o texto, é correto ou errado dizer que...
 De acordo com o texto, é certo...
 Na opinião do autor do texto...
 As considerações do autor se voltam para...
 Tendo em vista o texto, é incorreto...
 O autor sugere ainda...
 O autor afirma que...

Interpretação: Interpretação significa dedução, inferência, conclusão. As questões de interpretação não pretender
cobrar o que está escrito, mas o que se pode entender daquilo que está escrito.

Comandos para Questão de Interpretação:


 O texto permite deduzir que ...
 Da fala do articulista, pode-se concluir que ...
 Depreende-se do texto que ...
 Qual a intenção do narrador quando afirma que ...
 Subentende-se das ideias e informações do texto que
 Conclui-se do texto que...
 O texto encaminha o leitor para...
 Pretende o texto mostrar que o leitor...
 O texto possibilita o entendimento de que...
 Com apoio no texto, infere-se que...
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Três erros capitais na análise de textos


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1 – Extrapolação: É o fato de se fugir do texto. Ocorre quando se interpreta o que não está escrito. Muitas vezes são
fatos reais, mas que não estão expressos no texto. Deve-se ater somente ao que está relatado.
2 – Redução: É o fato de se valorizar uma parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de
considerar o texto como um todo para se ater apenas à parte dele.
3 – Contradição: É o fato de se entender justamente o contrário do que está escrito. É bom que se tome cuidado com
algumas palavras, como: “pode”, “deve”, “não”, verbo “ser”, etc.

 Normalmente o candidato é convidado a:


 identificar: Reconhecer elementos fundamentais apresentados no texto.
 comparar: Descobrir as relações de semelhanças ou de diferenças entre situações apresentadas no texto.
 comentar: Relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.
 resumir: Concentrar as ideias centrais em um só parágrafo.
 parafrasear: Reescrever o texto com outras palavras.
 continuar: Dar continuidade ao texto apresentado, mantendo a mesma linha temática.

INTERTEXTO – Comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de
citações. A esse tipo de recurso denominamos “intertexto”

 INTERTEXTUALIDADE

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=> Entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. Suas funções dependem muito dos
textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação.

 INTENCIONALIDADE

=> Todo autor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou propósitos, que vão desde a simples
intenção de estabelecer ou manter o contato com o receptor até a de levá-lo a partilhar de opiniões ou a agir ou
comportar-se de determinada maneira.

=> Assim, a intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para realizar suas intenções. É por
esta razão que o emissor procura, de modo geral, construir seu texto de modo coerente e dar pistas ao receptor que
lhe permitam constituir o sentido desejado. [...]

=> A intencionalidade tem relação estrita com o que se tem chamado de argumentatividade. Se aceitarmos como
verdade que não existem textos neutros, que há sempre alguma intenção ou objetivo da parte de quem produz um
texto, e que este não é jamais uma “cópia” do mundo real, pois o mundo é recriado no texto através da mediação de
nossas crenças, convicções, perspectivas e propósitos, então somos obrigados a admitir que existe sempre uma
argumentativiade subjacente ao uso da linguagem.

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 COMUNICABILIDADE
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=> Comunicabilidade acontece quando uma mensagem é transferida de forma integral, correta, rápida e
economicamente. Essa transmissão integral significa que não há ruídos supressivos, deformantes ou concorrentes.

=> Na transmissão correta há coerência entre a mensagem mandada pelo emissor e pelo receptor. A rapidez supõe
que a mensagem seja transmitida de maneira curta sem prolongação e a economia quer dizer transmitir a mensagem
da forma mais objetiva possível sem retornos e sem esforços para compreender o que foi dito.

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=> Pode-se falar numa comunicabilidade de código e de discurso.

 ACEITABILIDADE

=> A aceitabilidade acontece quando duas pessoas estão conversando, ou seja, há um emissor e um receptor, eles
procuram compreender um ao outro por meio da ativação dos seus conhecimentos e relacionando com o que lhe foi
passado, para entender o sentindo do texto.

=> Outra definição: Na aceitabilidade há uma relação entre a pessoa que escreve e a que lê, acontecendo entre eles
uma cooperação de sentidos, pois o autor explora todos os elementos possíveis para dar coerência ao texto, fazendo
com o que o leitor, através deles, ative os seus conhecimentos de mundo e estabeleça uma interpretação.

=> Dessa forma a aceitabilidade constitui a parte oposta da intencionalidade, pois enquanto a primeira é a ação do
emissor em passar para o receptor um texto de acordo com a sua intenção e objetivos. A aceitabilidade é a ação do
receptor em associar ao que está sendo lindas alguma coerência e interpretá-lo da forma que achar adequada.

 SITUACIONALIDADE

=> Tem função de adequar um texto a uma situação, ao contexto. Recebe-se que uma situação define e conduz o
sentido do discurso, na produção quanto na sua interpretação, por isso que as vezes mesmo um texto com baixa
coesão, e pouco claro pode funcionar melhor em uma situação do que outro que seja mas completo.

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=> Uma característica da situacionalidade é que o texto vai ser diretamente interferido na situação, da mesma forma

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este terá reflexo sobre toda situação, pois o texto não é um simples reflexo do mundo real. o homem deve ser apenas
um mediador, com suas próprias ideais e crenças recriando a situação,dessa forma uma situação nunca será descrita
da mesma forma por duas pessoas, sempre terá diferença.

=> Considerado como outro fator responsável pela coerência textual a situacionalidade, pode ser encontrado em duas
situações:

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A) da situação para o texto

=> No primeiro caso ao construir um texto é importante observar o que é adequado para aquela situação, a exemplo:
formalidade, variedade dialetal, ou seja, o dialeto ou linguagem daquela localidade ou região, então trata-se de
determinar em que medida a situação comunicativa interfere na produção e recepção do texto. Deve ser então restrita
a comunicação para que haja o melhor entendimento do interlocutor.

B) do texto para a situação

=> Já no segundo caso o texto também apresenta reflexos importantes sobre a situação comunicativa; sendo que dessa
vez será do texto para a situação. Jamais o mundo real será idêntico ao mundo textual, o produtor cria o mundo de
acordo com seus pontos de vistas, seus objetivos, propósitos, etc., portanto o texto não é um cópia fiel do mundo real,
mas sim o mundo tal como ele é visto pelo produtor. Por isso que quando pessoas descrevem o mesmo fato nunca sai
com depoimentos iguais.

 INFORMATIVIDADE

=> A informatividade se caracteriza como a capacidade de acrescentar informações novas ao texto. Seria fugir ao
“lugar comum” ou “senso comum”. Assim, ao passo que o senso comum em nada contribui para o conhecimento do
leitor, haja vista que são informações extraídas do consenso geral, a informatividade, como literalmente se afirma,
acrescenta ao interlocutor algo novo e inesperado. É preciso, acima de tudo, interpretar o que está sendo lido,
procedimento esse que somente se tornará viável se houver um pouco de conhecimento prévio que, aos poucos, vai
se incorporando ao que é conquistado.
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=> Torna-se importante ressaltar que o nível de informatividade de um texto pode variar de acordo com o público a

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que ele se destina, público e o grau de informações demarcado em um texto têm de estar em consonância entre
si. Dessa forma, importante é frisar que um texto pode se constituir de um médio grau de informatividade, tal como
ocorre com a maioria dos textos que circula na esfera jornalística, destinada a um público mediano, em termos de
informação. Já um texto dotado de alto rigor científico traz consigo um grau maior de informatividade, podendo ser
veiculado numa revista científica e ser destinado ao público que faz parte desse universo.

Texto: Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios
coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na
caça, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao
trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades
menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.
(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:


a) os portugueses. d) tanto os índios quanto aos negros.
b) os negros. e) a miscigenação de portugueses e índios.
c) os índios. (Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.)

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Resposta: Letra C. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características
apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto.

Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir.
a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.
b) Os alunos dedicados passaram no vestibular. Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.
c) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi. Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi.

Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele.


“Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo
natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e
os pais se sobrepõe à autoridade do professor.” (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.)

Frase para análise.


 Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do
professor moderno.
1 – Não é mencionado que a escola seja da rede privada.
2 – O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o
grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em
ebulição que fazem parte do desafio do magistério.

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 PARÁFRASE
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* Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem prejuízo do sentido original).

Veja o exemplo - Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo
a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava também.(Concurso TRE/ SC – 2005)

A frase parafraseada é:
a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa esquina, próximo a uma porta, eu olhei para uma loira e ela também
me olhou.
b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trânsito, quando ao olhar para uma esquina, meus olhos deram com
os olhos de uma loirona.
c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trânsito quando vi, numa esquina, próxima a uma porta, uma louraça
a me olhar.
d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, vejo uma loiraça
a me olhar também.

Resposta: Letra C.

A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas.

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a) substituição de locuções por palavras;


b) uso de sinônimos;
c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa;
d) converter a voz ativa para a passiva;
e) emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia; o povo lusitano = portugueses).

Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases.


a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores.
Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores.
b) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.
Determinados alunos pediram ajuda aos professores.

Explicações:
a) Certos alunos = qualquer aluno Alunos certos = aluno correto
b) Alunos determinados = alunos decididos Determinados alunos = qualquer aluno

 E o que é analisar ?
 O que se pretende com a análise textual?
 identificar o gênero e a tipologia;
 verificar o significado das palavras;
 contextualizar a obra no espaço e tempo;
 esclarecer fatos históricos do texto;
 conhecer dados biográficos do autor;
 relacionar o título ao texto;
 levantar o problema abordado;
 apreender a ideia central do texto;
 aprender as ideias secundárias do texto;
 buscar a intenção do texto;
 verificar a coesão e coerência textual;
 reconhecer se há intertextualidade.
 levantar elementos para a compreensão e, posteriormente, fazer julgamento crítico.

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Verbos utilizados em provas:Afirmar: certificar, comprovar, declarar.
Explicar: expor, justificar, expressar, significar.
Caracterizar: distinguir e destacar as particularidades.
Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto de.
Associar: estabelecer uma correspondência entre duas coisas, unir-se, agregar.
Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem
similitudes), ver relações de semelhança ou de disparidade;
Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar.
Relacionar: fazer conexão, ligação, adquirir relações.
Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar, explicar o significado.
Diferenciar: fazer ou estabelecer distinção entre, reconhecer as diferenças.
Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação; determinar
a classe, ordem, família, gênero e espécie; pôr em determinada ordem, arrumar (coleções, documentos);
Identificar: distinguir os traços característicos de; reconhecer; permitir a identificação, tornar conhecido.
Referir-se: fazer menção, reportar-se, aludir-se.
Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir.
Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma.
Indicar: fazer com que, por meio de gestos ou sinais, algo ou alguém seja visto; assinalar, designar, mostrar.
Deduzir: concluir (algo) pelo raciocínio; inferir.
Inferir-se: concluir, deduzir.

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Equivaler: ser idêntico no peso, na força, no valor etc.


Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir.
Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar por conclusão, chegar à
conclusão de; inferir, deduzir.
Aludir: fazer rápida menção a; referir-se.
Vamos exercitar:
1. Texto I - Caindo na gandaia
O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Café Photo e ao
Bahamas, casas frequentadas por garotas de programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde
estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story. Irritado com o assédio, Tyson
agrediu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por lesões corporais, danos materiais e exercício arbitrário
das próprias razões.
Segundo o texto, é correto afirmar:
a) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates e uma delegacia.
b) Mike Tyson estava irritado com o assédio das garotas de programa.
c) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas.
d) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exercício arbitrário de suas razões.
e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana.

2. De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de Hagar
a) valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as várias representações e explicações desse universo.
b) desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, e determina uma única explicação para esse universo.
c) valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas a partir de várias visões de mundo.
d) valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de mundo de navegantes e não-navegantes.
e) desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes.
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3. A conversa entre Mafalda e seus amigos...
a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a Possibilidade de entendimento entre posições divergentes.
d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.
e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.
Tipos de Discurso
=> Os personagens que participam da história evidentemente falam. É o que se conhece como discurso, que pode ser:
1) Direto
=> O narrador apresenta a fala do personagem, integral, palavra por palavra. Geralmente se usam dois pontos e travessão.
Ex.: O funcionário disse ao patrão:

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- Espero voltar no final do expediente.


Rui perguntou ao amigo:
- Posso chegar mais tarde?
2) Indireto
=> O narrador incorpora à sua fala a fala do personagem. O sentido é o mesmo do discurso direto, porém é utilizada uma
conjunção integrante (que ou se) para fazer a ligação.
Ex.: O funcionário disse ao patrão que esperava voltar no final do expediente.
Rui perguntou ao amigo se poderia chegar mais tarde.
Obs.: O conhecimento desse assunto é muito importante para as questões que envolvem as paráfrases. Cuidado, pois, com o
sentido. Procure ver se está sendo respeitada a correlação entre os tempos verbais e entre determinados pronomes. Abaixo,
outro exemplo, bem elucidativo.
Minha colega me afirmou:
- Estarei aqui, se você precisar de mim.
Minha colega me afirmou que estaria lá se eu precisasse dela.
O sentido é, rigorosamente, o mesmo. Foi necessário fazer inúmeras adaptações.

3) Indireto livre
=> É praticamente uma fusão dos dois anteriores. Percebe-se a fala do personagem, porém sem os recursos do discurso
direto (dois pontos e travessão) nem do discurso indireto (conjunções que ou se).
Ex.: Ele caminhava preocupado pela avenida deserta. Será que vai chover, logo hoje, com todos esses compromissos!?
IMPORTANTE: Em um texto pode haver mais de uma tipologia, sabendo-se que apenas uma prevalecerá.
 TIPOLOGIA TEXTUAL
A - Descritivo: Ressalta características, podendo ser físicas e/ou psicológicas, seja de um objeto, de uma pessoa, de um
ambiente, de um animal. Predomina o uso de adjetivos, qualificando o elemento descrito.

Ex.: Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se um lago de
águas cristalinas. Através delas, vemos dança rodopiante dos pequenos peixes. Em volta desse lago pairam, imponentes,
árvores seculares que parecem testemunhas vivas de tantas histórias que se sucederam pelas gerações.
B - Narrativo: É o contar de uma situação verídica ou não. Pode ser fábula, conto, relato, crônica, depoimento, piada, novela
ou romance.
Ex.1: O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela rodovia, perguntou a um
funcionário onde ficava a cidade mais próxima. Ele respondeu que havia um vilarejo a dez quilômetros dali.

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b. ( )Ex.2: O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela rodovia, perguntou:
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 Onde fica a cidade mais próxima?
 Há um vilarejo a dez quilômetros daqui  respondeu o funcionário.
 O objetivo aqui foi mostrar que, mesmo em um exercício de tipologia textual, pode ser solicitada a distinção ente
discurso direto e indireto.
C – Descritivo-Narrativo: Junção de características com predominância dos elementos descritivos.
Ex.: Joaquim trabalhava em um escritório que ficava no 12º andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá avistava todos
os dias a movimentação incessante dos transeuntes, os frequentes congestionamentos dos automóveis e a beleza das
arrojadas construções que se sucediam do outro lado da avenida. Estes prédios moderníssimos alternavam-se com
majestosas mansões antigas. O presente e o passado ali se combinavam e, contemplando aquelas mansões, podia-se, por
alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a paisagem desta mesma avenida, hoje tão modificada pela ação do
progresso.
D – Narrativo-Descritivo: Junção de características com predominância dos elementos narrativos.
Ex.1: As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa censura
de sua mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia Álvaro, Alberto e Anita, além de
seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos esconderam o animal em um armário próximo ao corredor
e ficaram sentados na sala à espera dos acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do trabalho. Não tardou em
descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos.
Ex.2: O candidato à vaga de administrador entrou no escritório onde iria ser entrevistado. Ele se sentia inseguro, apesar de

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ter um bom currículo, mas sempre ficava assim quando estava por ser testado. O dono da firma entrou, sentou-se com ar
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de extrema seriedade e começou a lhe fazer perguntas variadas. O interrogatório parecia sem fim. Porém, aquela sensação
desagradável acabou quando ele foi informado de que o lugar era seu.
E – Dissertativo-Argumentativo – Tem o objetivo de convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de
vista exposto, isso se faz por intermédio de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes
etc.
Ex.1: Acredita-se firmemente que só o esforço conjunto de toda a nação brasileira conseguirá vencer os gravíssimos
problemas econômicos, por todos há muito conhecidos. Quaisquer medidas econômicas, por si só, não são capazes de
alterar a realidade, se as autoridades que as elaboram não contarem com o apoio da opinião pública, em meio a uma
comunidade de cidadãos conscientes.
Ex.2: A televisão aliena o homem por requisita-lo inteiramente para si, uma vez que as informações que traz são
bombardeadas em frações de segundos, não permitindo o menor desvio de sua atenção e nem uma reflexão mais
aprofundada devido à rapidez e à quantidade de informações.
F – Dissertativo-Expositiva – Texto em que se expõem as ideias, conceitos ou definições já pré-concebidos, sem se
argumentar ou defender teses com argumentação de um determinado ponto de vista.
Ex.: Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que são incalculáveis os danos que o homem vem causando ao meio
ambiente. O desmatamento de grandes extensões de terra, transformando-as em verdadeiras regiões desérticas, os efeitos
nocivos da poluição e a matança indiscriminada de muitas espécies são apenas alguns dos aspectos a serem mencionados.
Os que se preocupam com a sobrevivência e o bem-estar das futuras gerações temem que a ambição desmedida do homem
acabe por tornar esta terra inabitável.
G – Injunção (Prescrição): Usa-se para pedir, recomendar ou ordenar. Ex.: manual de instruções.
- Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem.
- Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição.
H – Preditivo: Texto que cita previsões: Exemplos: horóscopos

Breve Resumo Para Fixação

Narração: Personagens, Enredo, Espaço...


Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...
Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater...
Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)
Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

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COESÃO E COERÊNCIA

COESÃO – é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um
pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
=> Três princípios básicos são necessários para compreendermos melhor o que é coerência textual:

1) Princípio da Não-contradição: Um texto deve apresentar situações ou ideias lógicas que não se contradigam;

2) Princípio da Não-tautologia: A tautologia nada mais é do que um vício de linguagem que repete ideias com palavras
diferentes ao longo do texto, o que compromete a transmissão da informação;

3) Princípio da Relevância: Informações fragmentadas, incompletas, tornam as ideias do texto incoerentes, ainda que
cada fragmento apresente certa coerência individual. Se as ideias não dialogam entre si, então elas são irrelevantes. É
importante ressaltar que o uso adequado dos conectivos também colabora na construção de um texto coerente, pois
a coesão textual é um importante mecanismo de estruturação do texto.
 Coesão textual
=> Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas às outras,
formando um fluxo lógico e contínuo.

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1. Coesão referencial: Ocorre quando se utilizam expressões que retomam ou antecipam nossas ideias:

=> onde: indica a noção de "lugar" e pode substituir outras palavras. Ex.: São Paulo é uma cidade onde a poluição
atinge níveis muito altos. [No caso, "onde" retoma a palavra "cidade".]

=> cujo: pode estabelecer uma relação de posse entre dois substantivos. Lavei a escada cujos degraus estavam sujos..

=> que: pode substituir (e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira. Ex.: Pedro Álvares Cabral descobriu
o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu império marítimo.

=> esse (a), isso: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que já foi mencionada no texto. Ex.: O
presidente de uma ONG tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no entanto, podem ser divididas
com outros membros .

=> este(a), isto: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que será mencionada no texto.
Ex.: O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia.
* Cuidado com o uso da palavra através, que só deve ser usado em caso de se atravessar algum espaço determinado
ou o tempo

2. Coesão lexical: Permite evitar a repetição de palavras e, também, unir partes de um texto. Pode ser alcançada
utilizando-se:
=> Sinônimos: Ex.: O presidente do Palmeiras, Silvano Eustáquio, afirmou que o time tem todas as condições de ser
campeão. Segundo o dirigente, com Miudinho, o gol palmeirense será impenetrável. Na opinião do cartola, a torcida
só terá alegrias.
=> Hiperônimos: Comprou frutas e deu as maças para a mulher.

=> Hipônimo: Vinha um ônibus, mas o pedestre não viu o veículo.

=> Perífrases: Ex.: O Rio de janeiro continua lindo. A cidade maravilhosa atrai turistas nos estádios de futebol é sempre
necessária, pois as torcidas às vezes agem com violência. Na verdade, não é mais possível a realização de qualquer
campeonato sem a presença de elementos treinados para garantir não só a ordem, mas também proteger a
segurança dos cidadãos que desejam acompanhar o jogo em tranquilidade.
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=> Nomes genéricos: Trouxe cadernos, livros e outras coisas

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=> Termos simbólicos: Inácio tinha dúvidas se iria para a Igreja, mas o apelo da cruz foi forte.
3. Coesão sequencial: Estabelece relações lógicas entre as ideias do texto. Para tanto, utilizamos os chamados
conectivos. Vamos explorar este assunto com riqueza de detalhes quando estudarmos “CONJUNÇÕES”.

Cuidado com conectivos que podem apresentar diferentes sentidos de acordo com o contexto em que estejam
inseridos.
Observem os exemplos a seguir:
I) Como combinamos, não haverá aula amanhã. (CONFORMIDADE)
II) Os manifestantes correram como loucos após os primeiros disparos. (COMPARAÇÃO)
III) Como houve muitas reclamações, o professor anulou a prova. (CAUSA)
Notem que, apesar de o conectivo ser o mesmo nas três sentenças (“como”), as relações de sentido estabelecidas
são completamente diferentes. Nunca deixem de levar o contexto em consideração!
Coesão recorrencial: Esse tipo de coesão se caracteriza pela repetição de algum tipo de elemento anterior. Essa
repetição não funciona como na coesão referencial, quando fazemos alusão a um mesmo referente, mas sim como
uma “lembrança” de um mesmo padrão. Ela pode aparecer de várias formas:
 Através da recorrência de termos:
Exemplo: Marta falava, falava, falava...

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=> A recorrência nesse caso dá uma ideia de continuidade. Não é uma repetição vocabular vista como desnecessária,
mas sim enfática.
 Através de recursos fonológicos, ou sons, caso da rima, ou da ênfase:
Exemplo 1: Ela estava calada, quieta, quietinha...
 A repetição “quieta”, “quietinha” intensifica a ideia.
 Através de uma paráfrase, que se refere à recorrência de conteúdos semânticos.
Ex.: isto é, ou seja, ou melhor, quer dizer...
 COERÊNCIA X COESÃO
Coerência: É a organização de ideias que mantém a lógica no raciocínio do início ao fim. Faz com que o texto não seja
uma sucessão de frases apenas e não apresente contradições, encadeando harmonicamente o que é escrito.
Ex falta de coerência: “Sou totalmente a pena de morte, exceto em casos de estupro.
Uma afirmação como "Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do décimo andar e não sofreu nenhum
arranhão." é coerente, na medida que a frase inicial ("Foi um verdadeiro milagre") instrui o leitor para a
anormalidade do fato narrado.
Resumindo, podemos dizer que a coesão é a ligação, a união entre partes de um texto; coerência é o sentido lógico,
o nexo.

A paráfrase é um tipo de intertextualidade, como já estudamos anteriormente. Podemos enquadrá-la nesse


mecanismo coesivo, uma vez que liga ideias presentes em textos diferentes e mantém (repete) o sentido do original.
 REESCRITURA
=> As conjunções causais ou explicativas são trocadas pelas consecutivas ou conclusivas quando há a inversão da
frase. E vice-versa.
Ex.: Estudei muito, por isso fui aprovado. (conclusão) / Fui aprovado, pois estudei muito (explicação)

=> As conjunções adversativas são substituídas pelas concessivas em situações idênticas ao caso anterior.
Nos demais casos, só o contexto pode nos direcionar para o uso correto do conectivo.
Estudou muito, mas não foi aprovado. (adversativa)
Não foi aprovado, embora tenha estudado muito.

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II) Elementos conectores - Eis os mais importantes:

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1) Pronomes pessoais, retos ou oblíquos
Ex.: Meu filho está na escola. Ele tem uma prova hoje. Ele = meu filho (referente)
Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe. O = memorando (referente)

2) Pronomes possessivos
Ex.: Pedro, chegou a sua maior oportunidade. Sua = Pedro (de Pedro)

3) Pronomes demonstrativos
Os demonstrativos estão entre os mais importantes conectores da língua portuguesa. Frequentemente se
criam questões de interpretação ou compreensão com base em seu emprego. Veja os casos seguintes.

a) O filho está demorando, e isso preocupa a mãe. Isso = O filho está demorando.
b) Isto preocupa a mãe: o filho está demorando. Isto = o filho está demorando.
Parecidos, não é mesmo? A diferença é que isso (esse, esses, essa, essas) é usado para fazer referência a coisas
ou fatos passados no texto. Isto (este, estes, esta, estas) refere-se a coisas ou fatos que ainda aparecerão. Embora se
faça uma certa confusão hoje em dia, o seu emprego adequado é exatamente o que acabamos de expor.

c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aquele porque foi promovido; esta por ter recebido um presente.
Aquele = homem esta = mulher

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4) Pronomes indefinidos
Ex.: Naquela época, os homens, as mulheres, as crianças, todos acreditavam na vitória.
todos = homens, mulheres, crianças
5) Pronomes relativos
Ex.: Havia ali pessoas que me ajudavam. que = pessoas

6) Pronomes interrogativos
Ex.: Quem será responsabilizado? O rapaz do almoxarifado, por não ter conferido os materiais.
Quem = rapaz do almoxarifado
7) Substantivos
Ex.: José e Helena chegaram de férias. Crianças ainda, não entendem o que aconteceu com o professor.
Crianças = José e Helena
8) Advérbios
Ex.: A faculdade ensinou-o a viver. Lá se tornou um homem. Lá = faculdade

9) Preposições
As preposições ligam palavras dentro de uma mesma oração. Em casos excepcionais, ligam duas orações. Elas
não possuem referentes no texto, simplesmente estabelecem vínculos.Ex.: Preciso de ajuda.Morreu de frio.

Exercícios sobre Tipos de Discurso

01. Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho:


No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de sua capacidade de
_____________ o episódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à
maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
a) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir – onde;
b) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se – donde;
c) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
d) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na qual;
e) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - protagonizar - em que.

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02. "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto

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de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos
descampados, transportando o baú de folha."
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles.
A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
a) discurso indireto livre d) discurso implícito
b) discurso direto e) discurso explícito
c) discurso indireto

03. Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO:


a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.
b) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos das personagens.
c) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da
fala da personagem.
d) No discurso indireto as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas
próprias palavras.

04. Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale a sequência correta.


a) Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de
discurso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução, responsável por indicar a fala da personagem.
b) Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.

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c) Tipo de discurso misto no qual são associadas as características de dois discursos para a produção de outro. Nele a
fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso do narrador.
( ) discurso indireto
( ) discurso indireto livre
( ) discurso direto
a) c, b e a. d) c, a e b.
b) b, c e a. e) a, c e b.
c) a, b e c.
EXERCÍCIOS SOBRE REESCRITURA

01. Eu gritei, mas ninguém ouviu. Comece com: Ninguém me ouviu ...
a) então b) portanto c) por isso d) ainda que

02. Já vou distribuir as provas; portanto, guardem os livros e os cadernos. Comece com: Guardem ...
a) todavia b) que c) mesmo que d) logo

03."Ele era um bom profissional, no entanto, não o contrataram." Comece com: "Não o contrataram, ..."
a) por isso b) entretanto c) mas d) ainda que

04. Ele assumiu a chefia do cargo, embora não estivesse preparado para isso. Comece com: Ele não estava preparado
para isso ...
a) todavia b) de forma que c) desde que d) conforme

05. Você entregou a carta ao meu correspondente? Comece com: Perguntei-lhe desconfiado ...
a) que b) quanto c) como d) se

06. Penso, logo existo. Comece com: Existo ....


a) na medida em que b) à medida que c) enquanto d) pois

07. Não chegue tarde, pois muita gente virá procurá-lo. Comece com: Muita gente virá ...
a) dado que b) por conseguinte c) visto que d) entretanto

08.Logo que entrou em casa, foi pedindo o jantar em altos brados. Comece com: Foi pedindo ...
a) somente quando b) tanto quanto c) já que d) apenas
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SISTEMA LINGUÍSTICO, FALA E NORMA
=> As noções de certo e errado, bem e mal mudaram. Assim como tudo, a língua também mudou. Muitos de nós já
escutamos alguma conversa, em lugar público e formamos alguma impressão sobre o que as pessoas estão falando e
sobre o modo como falam. Essa impressão nos faz identificar socialmente a pessoa que está falando, descobrindo a
origem geográfica e talvez até a classe social do falante.
=> Imagine alguém dizer “Farta muito pra “chegá ?” Percebemos, ao ouvir esse enunciado, uma diferença entre a
palavra “falta”, e a forma como a pessoa falou, Em razão desses traços da fala, muitas pessoas poderiam concluir que
o falante vem do meio rural e/ou que possui baixa escolaridade. É possível fazer essas suposições visto que toda língua
varia, não existe lugar ou comunidade em que todas as pessoas falem da mesma maneira. E, também, porque essas
variações são reflexos de diferenças sociais, tais como origem geográfica e classe social.
=> No consenso popular, não existe a noção de que não há falar “certo” ou falar “errado”. A maioria das pessoas não
consegue conceber que existem variações linguísticas ou, se percebem que existem, pensam que devem ser evitadas.
Essas variações podem ser geográficas, de sotaques, de classes e ainda históricas, a variação temporal da língua;
=> Dessa forma, ocorre a discriminação das pessoas que falam de forma diferente da norma utilizada por uma elite
linguística. Essa elite é formada por pessoas em situação econômica mais favorável que outras e, por conseguinte, com
maior escolaridade. As pessoas se prendem, então, a conceitos de que a língua é imutável. De que só existe uma
variedade aceitável. E, muitas vezes, praticam preconceitos linguísticos e geram exclusões.
1- Linguagem; Toda forma de comunicação. É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias,

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opiniões e sentimentos. Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de
sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se.
Tipos de Linguagem: A linguagem pode ser:

Verbal: Faz uso das palavras para comunicar algo.

Não Verbal: Utiliza outros métodos de comunicação: a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, corporal,
uma figura, a expressão facial, um gesto...

2 - Língua: Conjunto de signos que o homem utiliza para transmitir sentido. É composta por regras gramaticais que
possibilitam que determinado grupo de falantes consiga comunicar-se e compreender-se.
Quando se cria uma língua particular em relação a determinados grupos apenas, temos um dialeto.

Língua portuguesa no Brasil

 Língua comum: É a língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso.

 Língua regional: É a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no
entanto quebrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos.
 Língua popular: É a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e
gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa.
 Língua culta: É usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-
se pela correção e riqueza vocabular.
 Língua literária: É a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores brasileiros em
suas obras.
 Língua falada: Utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as
palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é
prolixa e evanescente.
 Língua escrita: É o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e
de normas expressas; não é tão insinuante quanto a falada, mas é sóbria, exata e duradoura.

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 Fatores regionais: Há diferença no português falado por um habitante da região Nordeste e outro da região
Sudeste do Brasil, ou até na mesma região. No RS, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um
cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado.
 Fatores culturais: A escolarização e a formação cultural colaboram para os diferentes usos da língua. Uma
pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
 Fatores contextuais: Nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando
conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma
solenidade de formatura.
 Fatores profissionais: O exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua
chamadas línguas técnicas. Essas formas têm uso restrito numa conversa de engenheiros, químicos,
profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
 Fatores naturais: Influência da idade e do sexo. Uma criança não utiliza a língua igual a um adulto, daí falar-se
em linguagem infantil e linguagem adulta.
 Fala: É a forma espontânea de usar a Língua. É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da
fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - Lista de formas gráficas variantes:


abdome e abdômen; engambelar e engabelar percentagem e porcentagem

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açoitar, açoite ; entoação e entonação pitoresco, pinturesco e pintoresco


afeminado e efeminado; enumerar e numerar plancha e prancha
afoito ou afouto; espuma e escuma presépio e presepe
aluguel ou aluguer; estalar e estralar quadrênio e quatriênio
aritmética e arimética este e leste quatrilhão e quatrilião
arrebitar e rebitar exorcizar e exorcismar radioatividade e radiatividade
arremedar e remedar fação e facção rastro e rasto
assoalho e soalho flauta e frauta registro e registo
assobiar e assoviar flecha e frecha relampear, relampejar, relampaguear
assoprar e soprar geringonça e gerigonça remoinho e redemoinho
bêbado e bêbedo gorila e gorilha réptil ou reptil
bilhão e bilião gueixa e guexa retorquir e retorquir
bílis e bile heem? e hein? salsicha e salchicha
biscoito e biscouto hemorróidas e hemorróides salobra e salobre
bravo e brabo homogeneizar e homogenizar seção e secção
caatinga e catinga impingem e impigem selvageria e selvajaria
cãibra e câimbra imundícia, imundície e imundice sobressalente e sobresselente
cálice e cálix lantejoula e lentejoula súbdito e súdito
carroçaria e carroceria lisonjear e lisonjar surripiar e surrupiar
catorze e quatorze louça e loiça susceptível e suscetível
catucar e cutucar louro e loiro taberna e taverna
chipanzé e chimpanzé macaxeira e macaxera taramela e tramela
cobarde e covarde maçom e mação televisar e televisionar
cociente e quociente maltrapilho e maltrapido tesoura e tesoira
coisa e cousa maquiagem e maquilagem tesouro e tesoiro
cota e quota limpar e alimpar toicinho e toucinho
cotidiano e quotidiano marimbondo e maribondo transvestir e travestir
cotizar e quotizar melancólico e merencório trilhão e trilião
cuspe e cuspo menosprezo e menospreço vasculhar e basculhar
degelar e desgelar mobiliar, mobilhar e mobilar várzea, várgea
demonstrar e demostrar neblina e nebrina vargem e varge
dependurar e pendurar nenê, neném e nenen volibol e voleibol
enfarte, infarto, enfarte parênteses e parêntesis

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO:

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São seis os elementos da comunicação:

1. Emissor ou emitente (remetente)


2. Receptor (destinatário)
3. Mensagem – é o que se escreve ou se diz
4. Referente – são os fatos e as evidências, vivências ou juízos.
5. Código – é a linguagem em si.
6. Canal – É o fio condutor da mensagem.

Existem diferentes estratégias de persuasão, que põem estes elementos em destaque. A esse destaque, damos o
nome de funções da linguagem.

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 Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que emite a mensagem para um ou mais
receptores, por exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa, dentre outros.
 Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem recebe a mensagem emitida pelo
emissor.
 Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o conteúdo, o conjunto de
informações transmitidas pelo locutor, por isso.
 Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem
 Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por exemplo, jornal,
livro, revista, televisão, telefone, dentre outros.
 Contexto: Também chamado de referente, trata-se da situação comunicativa em que estão inseridos o emissor
e receptor.
 Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor,
por exemplo, o código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz baixa;
dentre outros.

Fique Atento!!! A comunicação somente será efetivada se o receptor decodificar a mensagem transmitida pelo emissor.

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FUNÇÕES DA LINGUAGEM

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1. Função Referencial ou Denotativa (Foco no contexto da mensagem)


=> Também chamada de função informativa, a função referencial tem como objetivo principal informar, noticiar,
referenciar, anunciar, indciar algo. Voltada para o contexto da comunicação, esse tipo de texto é escrito na terceira
pessoa (singular ou plural) enfatizando seu caráter impessoal.

=> Como exemplos de linguagem referencial podemos citar os materiais didáticos, textos jornalísticos e científicos.
Todos eles, por meio de uma linguagem denotativa, informam a respeito de algo, sem envolver aspectos subjetivos
ou emotivos à linguagem.
Essa função é utilizada cotidianamente, o que faz dela a função mais comum entre as seis funções da linguagem.

Exemplo de uma notícia: Na passada terça-feira, dia 22 de setembro de 2015, o real teve a maior desvalorização da
sua história. Nesse dia foi preciso desembolsar R$ 4,0538 para comprar um dólar. Recorde-se que o Real foi lançado
há mais de 20 anos, mais precisamente em julho de 1994.

Características da Função Referencial


 Comunica de forma objetiva, sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos.
 Utiliza o discurso na terceira pessoa do singular ou do plural.
 Usa a linguagem denotativa.

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2. Função Poética - (Foco na mensagem)

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=> A função poética é característica das obras literárias que possui como marca a utilização do sentido conotativo
das palavras. Nessa função, o emissor preocupa-se de que maneira a mensagem será transmitida por meio da
escolha das palavras, das expressões, das figuras de linguagem. Por isso, aqui o principal elemento comunicativo é a
mensagem.

=> Também encontramos a função poética na publicidade ou nas expressões cotidianas em que há o uso frequente
de metáforas (provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas).
Exemplo de uma história sobre a avó
Apesar de não ter frequentado a escola, dizia que a avó era um poço de sabedoria. Falava de tudo e sobre tudo e
tinha sempre um provérbio debaixo da manga.

Características da Função Poética


 Preocupação com a mensagem e a forma como ela é transmitida.
 Palavras usadas em sentido conotativo, ou figurado.
 Utilização de figuras de linguagem.

"Nossos clientes nunca voltaram para reclamar." (Publicidade de uma agência funerária)

3. Função Emotiva ou Expressiva – Foco no emissor


=> Também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem como objetivo principal transmitir

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suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião.

=> Esse tipo de texto, escrito em primeira pessoa, está voltado para o emissor, uma vez que possui um caráter
pessoal.
Como exemplos podemos destacar: os textos poéticos, as cartas, os diários. Todos eles são marcados pelo uso de
sinais de pontuação, por exemplo, reticências, ponto de exclamação, etc.

Exemplo de e-mail da mãe para os filhos


Meus amores, tenho tantas saudades de vocês … Mas não se preocupem, em breve a mamãe chega e vamos
aproveitar o tempo perdido bem juntinhos. Sim, consegui adiantar a viagem em uma semana!!! Isso quer dizer que
tenho muito trabalho hoje e amanhã.... Quando chegar, quero encontrar essa casa em ordem, combinado?!?

Características
 Discurso subjetivo.
 Discurso que tem como objetivo comover, emocionar.
 Discurso marcado por sinais de pontuação - reticências e ponto de exclamação, principalmente.
 Discurso na primeira pessoa do singular ou do plural.

Poema: "Não permita Deus que eu morra... Sem que eu volte para lá;

4. Função Conativa ou Apelativa – Foco no receptor

=> Também chamada de apelativa, a função conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva que tem o intuito
de convencer o leitor. Por isso, o grande foco é no receptor da mensagem.

=> Essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades e discursos políticos, a fim de influenciar o receptor
por meio da mensagem transmitida. Esse tipo de texto costuma se apresentar na segunda ou na terceira pessoa com
a presença de verbos no imperativo e o uso do vocativo.
Exemplos
 Vote em mim!
 Entre. Não vai se arrepender!
 É só até amanhã. Não perca!

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Características da Função Conativa

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 Convencer, apelar e persuadir o receptor da mensagem, que é o foco da sua comunicação.
 Utilizar a segunda ou terceira pessoas do singular ou do plural, uma vez que o seu discurso se centra no
interlocutor ou ouvinte.
 Utilizar verbos no imperativo (Vai!, Faz!, Esteja!).
 Utilizar vocativos (invocação de alguém).
Publicidade
 Dê férias para seus pés. (Chinelos Rider)
 Abra a boca é Royal. (Royal)
 Você faz maravilhas com Leite Moça. (Leite Moça)

5. Função Fática – Foco no canal

=> A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de modo que o mais importante é
a relação entre o emissor e o receptor da mensagem. Aqui, o foco reside no canal de comunicação.

=> Esse tipo de função é muito utilizada nos diálogos, por exemplo, nas expressões de cumprimento, saudações,
discursos ao telefone, etc.

=> A Função Fática privilegia a interação entre emissor e receptor das mensagens, ou seja, entre o locutor e o
interlocutor. Ela é utilizada na abertura, estabelecimento e interrupção da comunicação.

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Essa função da linguagem está presente principalmente nos cumprimentos, nas despedidas e nos diálogos em geral
(conversas telefônicas, por exemplo).

Características da Função Fática


 Promove a interação entre as pessoas do discurso;
 Usada no início, meio e final de conversas;
 Ênfase no contato;
 Testa o canal de comunicação.

Exemplos

Publicidade
 É Gripe? Benegripe!
 Seu pai tá correndo no trânsito? Xinga ele. (Campanha de conscientização de segurança no trânsito, em Porto
Alegre)

Frases
 Bom dia!
 Alô. Quem fala?
 Amanhã nos vemos. Até lá!

6. Função Metalinguística

=> A função metalinguística é caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja, a linguagem que refere-se à ela
mesma. Dessa forma, o emissor explica um código utilizando o próprio código.

=> Um texto que descreva sobre a linguagem textual ou um documentário cinematográfico que fala sobre a
linguagem do cinema são alguns exemplos. Nessa categoria, os textos metalinguísticos que merecem destaque são
as gramáticas e os dicionários.

Exemplo
Escrever é uma forma de expressão gráfica. Isto define o que é escrita, bem como exemplifica a função
metalinguística.

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1) No dicionário - "di.ci.o.ná.rio

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sm (lat dictione) Coleção de vocábulos de uma língua, de uma ciência ou arte, dispostos em ordem alfabética, com o seu
significado ou equivalente na mesma ou em outra língua. Sin: léxico, vocabulário, glossário. D. vivo: indivíduo muito erudito
ou de grande memória." (Definição retirada do Dicionário Michaelis)
2) Numa frase: Frase é um enunciado, com ou sem verbo, que tem sentido completo.

EXERCÍCIOS
1. Identifique a frase em que a função da linguagem predominante é a função referencial.
a) Siga o meu exemplo. Você se sentirá melhor!
b) Estou muito animada com o meu novo emprego.
c) Existem três acentos gráficos na língua portuguesa.
d) Sim... Sei… Estou ouvindo, claro.
e) Existem três acentos gráficos na língua portuguesa.
2. Qual a função da linguagem presente na frase: “Ligue agora! Não perca esta oportunidade!”
a) Função expressiva
b) Função apelativa
c) Função metalinguística
d) Função fática
e) Função apelativa
3. Em qual função da linguagem a ênfase é dada ao contexto comunicativo, tendo como principal objetivo

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informar o receptor da mensagem sobre um assunto específico?


a) Função apelativa ou conativa
b) Função metalinguística
c) Função fática
d) Função referencial ou denotativa
e) Função referencial ou denotativa
4. Assinale as duas opções que indicam caraterísticas da função emotiva ou expressiva.
a) É pessoal, sendo utilizada a 1.ª pessoa do discurso.
b) Predomina o uso de verbos no imperativo.
c) Há a presença de interjeições que enfatizam o discurso.
d) Transmite uma informação de forma clara, objetiva e direta.
5. Em qual função da linguagem a ênfase é dada ao código comunicativo, tendo como principal objetivo o uso de
um código que possibilite explicar o próprio código.
a) Função fática
b) Função metalinguística
c) Função referencial ou denotativa
d) Função apelativa ou conativa
e) Função metalinguística
6. Qual das seguintes opções não se refere a uma característica da função poética?
a) Privilegia a melodia e sonoridade das palavras.
b) Utiliza uma linguagem elaborada e cuidada.
c) Utiliza uma linguagem denotativa.
d) Procura criar uma comunicação bela e inovadora.
e) Utiliza uma linguagem denotativa.
7. Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já
não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz
referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função.
a) Função emotiva
b) Função referencial
c) Função fática
d) Função conativa
e) Função poética

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ESTILÍSTICA

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FIGURAS DE LINGUAGEM

As figuras de linguagem são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso
linguístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou
poeticidade ao discurso.
As figuras de linguagem classificam-se em:
a) figuras de palavras; c) figuras de pensamento;
b) figuras de som; d) figuras de sintaxe.

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FIGURAS DE PALAVRA

Comparação (símile): Aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos
explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se .
Ex: "Amou daquela vez como se fosse máquina. / Beijou sua mulher como se fosse lógico." (Chico Buarque);
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Metáfora: Comparação abreviada, em que o conectivo está subentendido.

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Ex: "Minha vida é um livro.” “O mundo é uma bola.”

Metonímia: Substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação,
proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-
se de inúmeros modos:
- o continente pelo conteúdo e -versa: Antes de sair, tomamos um cálice (o conteúdo de um cálice) de licor.
- a causa pelo efeito e vice-versa: "E assim o operário ia / Com suor e com cimento (com trabalho) / Erguendo uma
casa aqui / Adiante um apartamento." (Vinicius de Moraes).
- o lugar de origem ou de produção pelo produto: Comprei uma garrafa do legítimo porto (o vinho da cidade do Porto).
- o autor pela obra: Ela parecia ler Jorge Amado (a obra de Jorge Amado).
- o abstrato pelo concreto e vice-versa: Não devemos contar com o seu coração (sentimento, sensibilidade).
- o símbolo pela coisa simbolizada: A coroa (o poder) foi disputada pelos revolucionários.
- a coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura (ao edifício da Prefeitura).
- o instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo (guloso, glutão).

Sinédoque: Substituição, com ampliação/ redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa.
Generalização.
- o todo pela parte e vice-versa: "A cidade inteira (o povo) viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de
ladrão, fugindo nos cascos (parte das patas) de seu cavalo." (J. Cândido de Carvalho)
- o singular pelo plural e vice-versa: O paulista (todos os paulistas) é tímido; _ o carioca (todos os cariocas), atrevido.

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Catacrese: É uma espécie de metáfora desgastada, que se tornou hábito linguístico, já fora do âmbito estilístico."
Ex.: folhas de livro / pele de tomate / dente de alho / céu da boca / cabeça de prego / asa da xícara / sacar dinheiro.

Sinestesia: Mistura de sentidos ou sensações numa mesma expressão. (gustação, audição, visão, olfato e tato)
Ex: "...Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal."

Antonomásia: apelido, alcunha ou cognome. Ex: "Pelé (= Edson Arantes do Nascimento) / O poeta dos escravos (=
Castro Alves) /

FIGURAS DE SOM
Efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar" sons produzidos
por coisas ou seres.

Aliteração: Repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra.
Ex: "Toda gente homenageia Januária na janela." "Pedro pedreiro penseiro esperando o trem. " (Chico Buarque).

Assonância: Quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema.


Ex: "Sou Ana, da cama / da cana, fulana, bacana / Sou Ana de Amsterdam." (Chico Buarque).

Paronomásia: Quando há reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.


Ex: "Berro pelo aterro pelo desterro / berro por seu berro pelo seu erro / quero que você ganhe que você me apanhe
/ sou o seu bezerro gritando mamãe." (Caetano Veloso).

Onomatopeia: Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som.
Ex: O “Trim trim” despertou pela manhã.

FIGURAS DE PENSAMENTO

São recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.

Antítese: Aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.


Ex: "Amigos ou inimigos estão em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem.

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Apóstrofe: Invocação de uma pessoa ou algo ou alguém, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo

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na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão.
Ex: "Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?"

Paradoxo: Contraria a lógica. Oxímoro é outra designação para paradoxo.


Ex: "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece

Eufemismo: Expressão usada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante.
Ex: "E pela paz derradeira (morte) que enfim vai nos redimir Deus lhe pague".
Gradação: Quando há uma sequência de palavras que intensificam uma mesma ideia
Ex: "Aqui... além... mais longe por onde eu movo o passo."

Hipérbole: Quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.
Exemplo: "Rios te correrão dos olhos, se chorares!" (Olavo Bilac).

Ironia: Sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.
Ex: "Moça linda, bem tratada, / três séculos de família, / burra como uma porta: / um amor."

Prosopopeia: (ou animização ou personificação) quando se atribui movimento, ação, fala, sentimento, enfim,
caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários.
Ex: "... os rios vão carregando as queixas do caminho." Um frio inteligente (...) percorria o jardim..."

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Perífrase: Usada para marcar, por expressão, algum objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear.
Ex: "Cidade maravilhosa / Cheia de encantos mil / Cidade maravilhosa / Coração do meu Brasil." (André Filho).

FIGURAS DE SINTAXE

As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração,
sua ordem, possíveis repetições ou omissões. Elas podem ser construídas por:
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) ruptura: anacoluto;
e) concordância ideológica: silepse.

Assíndeto: Quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou
separadas por vírgulas.
Ex: "Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se,
fundindo-se.

Polissíndeto: Quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige a norma
gramatical (geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.
Ex: "E onde houver dúvidas, que eu leve a fé; e onde houver erro, que eu leve a verdade”. (Oração de São Francisco).

Elipse: Quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar ou subentender no contexto. Pode
ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. Exemplo: "Veio sem pinturas, em vestido
leve, sandálias coloridas." (elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias...).

Zeugma: Quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.
Exemplo: "O bem representa a luz; o mal, as trevas"

Anáfora: Quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso.


Exemplo: "Depois o areal extenso... / Depois o oceano de pó... / Depois no horizonte imenso / Desertos... desertos
só..."

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Pleonasmo: Quando há repetição da mesma ideia, isto é, redundância de significado.

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a) Pleonasmo literário: É o uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia, tanto do ponto de vista semântico
quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à
mensagem.

Ex: "Morrerás morte vil na mão de um forte." (G.Dias)


"Ó mar salgado, quando do teu sal / São lágrimas de Portugal" (Fernando Pessoa).

b) Pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas.
Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma ideia, sendo apenas fruto do
descobrimento do sentido real das palavras.

Exemplos: subir para cima / entrar para dentro / repetir de novo / ouvir com os ouvidos / hemorragia de sangue

Anástrofe: Quando há uma simples inversão de palavras vizinhas (determinante/determinado).

Exemplo: "Tão leve estou (estou tão leve) que nem sombra tenho." (Mário Quintana).

Hipérbato: Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase.

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Exemplo: "Passeiam à tarde, as belas na Avenida. " (As belas passeiam na Avenida à tarde.) (Drummond).

Anacoluto: Quando há interrupção do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a sequência lógica. A
construção do período deixa um ou mais termos - que não apresentam função sintática definida -desprendidos dos
demais, geralmente depois de uma pausa sensível.

Exemplo: "Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas." (Alcântara Machado).

Silepse: Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas com a ideia a elas associada.

a) Silepse de gênero: Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).
Exemplo: "Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito." (Guimarães Rosa).

b) Silepse de número: Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural).
Ex: Corria gente de todos lados, e gritavam." (Mário Barreto).

c) Silepse de pessoa: Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou
escreve se inclui no sujeito enunciado.

Exemplo: "Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas." (Machado de Assis).

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 FONÉTICA

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=> Fonema: Menor unidade sonora. Não é o que se vê, mas o que se ouve.
=> Letra: Sinal gráfico e visual, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua.
=> Sílaba: Junção de letras por grupos fonéticos.
Os fonemas são divididos em:
 Vogais – É a abertura das cordas vocais
 Semivogais – São os fonemas i e u, quando são pronunciados juntos com a vogal, formando sílaba com ela, porém
com som mais fraco. O som de ‘i” pode ser representado pelas letras “i, e, m ou n”; enquanto que o som de “u”
pode ser representado pelas letras “u, o, m ou n.”
 Consoantes: São pronunciadas pelo bloqueio da passagem de ar e necessitam de vogais para emitirem som. (COM
+ SOM +ANTES)
Obs.: O que define a consoante (COM + SOM + ANTES) é o som e não a letra que está sendo vista.
Acompanhe a tabela abaixo.
PALAVRA LET FON CON VOG SV
texto 05 05 03 02 00
ponte 05 04 02 02 00
pombal 06 05 02 02 01
amam / amém 04 04 01 02 01

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aipim 05 04 01 02 01
álbum 05 04 02 02 00
tórax 05 06 04 02 00
bombom 06 05 02 02 01
* Em “ponte”, o “N” não é consoante, pois somente nasaliza o “o”. Logo, ele é apenas letra diacrítica e forma com o “O” um
dígrafo vocálico nasal. Também é o caso do “M” na palavra “pombal”.
** Na palavra “amam”, o primeiro “M” é uma consoante normalmente. Já o segundo não. Temos ali a semivogal “U”, como
também seria na palavra “edredom”. O “M” ou “n” no final também podem represetnar garaficamente a semivogal “I”,
como é o caso em “pólen” e “amém””
*** “M” e “N” no final, se vierem depois de “I” ou “U” serão letras diacríticas e formarão dígrafos vocálicos, pois já tendo
som de “I” ou “U” apenas nasalizarão as vogais anteriores.
**** Lembrando: As letras que não possuem sons são chamadas diacríticas.
***** No caso do “H”, pode ser: Etimológico (hora, Bahia) ou diacrítico (chorar, lenha). Porém, a letra H não é
consoante, uma vez que não emite som.
=> A correspondência entre letra e som não ocorre sempre, pois uma mesma letra pode representar fonemas distintos.
LETRA SOM SOM SOM SOM SOM

X x Z Ks ch Φ
xícara exato táxi chave excelente
S S Z
misto casa
Z Z S
prazo feliz
M M I U ~ ~
camisa correm deitam aipim álbum
N N I pólen U ~ ~
cana nêutron Merlin cartun
E E É I
marte velho área
O O Ó U
ovo pior mágoa
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=> Mas, há casos em que letras diferentes representam o mesmo som, como acontece com as palavras seco, cedo,

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laço e próximo. Todas tem som de “S”.

=> Por fim, nota-se que uma letra pode representar mais de um fonema, como fixo, cuja leitura é "fikso", enquanto
existe letra que não tem som, como o h em hora. Temos ainda os sons ora representados por uma só letra, ora por
duas como xícara/chinelo, gato/guitarra e rabo/carro.

Encontros vocálicos: Podem ocorrer numa mesma sílaba ou em sílabas separadas. As vogais serão as pronunciadas
mais fortes, enquanto as semivogais serão mais fracas. Podem ser classificados em:

=> hiatos: é a sequência de duas vogais em sílabas diferentes. (saúde, cooperar, ruim, creem)

=> ditongos: Quando uma vogal e uma semivogal são pronunciadas numa só sílaba, independente da ordem destas.
Os ditongos podem ser classificados em decrescentes (pouco) ou crescentes (série); e orais (todos aqueles que não
são nasais) ou nasais (pão).

=> tritongos: são constituídos por uma vogal entre duas semivogais numa só sílaba. (Paraguai, iguais). Os tritongos
também podem ser classificados em nasais ou orais, seguindo as mesmas regras dos ditongos.

Obs.: Cuidado para não confundir ditongos com hiatos. ( democracia). Os encontros como praia, maio, feio e goiaba
são separados de forma a criar um ditongo e uma vogal sozinha depois (Iode). Já Mauá é “vau”.

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Encontro consonantal: Sequência de 2 ou mais consoantes, sem vogal entre elas, que não sejam dígrafo. Pode
ocorrer na mesma sílaba ou não (carpete, bíblia). Quando x = Ks (táxi, falamos "táksi"), há encontro consonantal
fonético. X é chamado de dífono.
Dígrafo: 2 letras representando 1 fonema: lh, nh, ch, rr, ss, qu (seguidos de e ou i), gu, qu (seguidos de e ou i quando
não se pronuncia o ), sc (quando “s” não pronunciado), sç, xc e xs. Além desses, existem também os dígrafos vocálicos
formados pelas vogais nasais: am, an, em, en, im, in, om, on, um e un.

1. “X” varia foneticamente em relação aos demais na alternativa:


a) próximo b) texto c) máximo d) excelente e) sintaxe

2. A palavra EQUIVALÊNCIA tem___ fonemas?


a) 12 b) 10 c) 11 d) 5 e) 6

3. Nas palavras ENCONTROS, CONGRESSOS, COMPREENSÃO há:


a) Seis dígrafos e três encontros consonantais.
b) Cinco dígrafos e um ditongo nasal.
c) Cinco encontros consonantais e um hiato.
d) Sete fonemas, oito fonemas e onze fonemas.
4. Assinale a alternativa CORRETA quanto à divisão silábica, à ortografia e à análise da estrutura fonética da palavra
em destaque.
a) SE-RI-ÍS-SI-MO - vocábulo proparoxítono, com um hiato e um dígrafo
b) AR-RIT-MIA - vocábulo oxítono, com dois encontros consonantais e um ditongo decrescente
c) FLU-I-DOS - vocábulo paroxítono, com um encontro consonantal e um hiato
d) PRE-TEN-CI-O-SO - vocábulo paroxítono, com um encontro consonantal, um dígrafo e um hiato
5. Assinale a alternativa em que as informações apresentadas para a palavra em destaque estejam totalmente
CORRETAS.
a) hexacampeão: 10 fonemas, um tritongo, um dígrafo
b) companhia: 7 fonemas, um encontro consonantal, um dígrafo
c) português: 8 fonemas, um ditongo crescente, um encontro consonantal
d) quotista: 8 fonemas, um encontro consonantal, um ditongo crescente.

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6. Assinale, na sequência abaixo, a alternativa em que todas as palavras possuem dígrafos:
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a) histórias, impossível, máscaras
b) senhor, disse, achado
c) passarinhos, ergueu, piedade
d) errante, abelhas, janela
e) homem, caverna, velhacos
7. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato,
hiato, ditongo:
a) jamais, Deus, luar, dai
b) joias, fluir, jesuíta, fogaréu
d) ódio, saguão, leal, poeira
d) quais, fugiu, caiu, história
e) órgão, dia, açaí, rua

8. A única alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo é:


a) graciosa
b) prognosticava
c) carrinhos
d) cadeirinha
e) trabalhava

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9. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está na alternativa:


a) sucesso;
b) hombridade;
c) gritando;
d) assexuado;
e) ressabiado

10. Assinale a única alternativa que apresenta dois encontros consonantais.


a) Professores
b) Problema
c) Trabalho
d) Qualquer
e) Processos

11. Assinale a única alternativa que apresenta apenas um encontro vocálico.


a) Relatórios
b) Violência
c) Regionais
d) Reuniões
e) Funcionários

12. Assinale a opção em que o vocábulo apresenta ao mesmo tempo um encontro consonantal, um dígrafo
consonantal e um ditongo fonético.
a) ninguém
b) coalhou
c) iam
d) nenhum
e) murcham

Se a caminhada está difícil, é porque você está no caminho certo

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

 A acentuação tônica é quando levamos em conta apenas a sílaba mais forte, independe de receber ou não
acento gráfico.

 Já no caso da acentuação gráfica as seguintes regras:

 Acentuam-se as palavras monossílabas tônicas terminadas em: a (s), (e,s), o(s)


 Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), (e,s), o(s) , em, ens
 Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em r, i(s), x, u(s), n, ei, l, um, ã, ão e ditongo crescente;
 Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas;
 Acentuam-se os ditongos abertos “ei”, “eu”, “oi”, quando forem oxítonos;
 Acentua-se o “I” e “U”, seguidos ou não de S, tônicos e que formam hiato, exceto se for vogal repetida (xiita),
vier depois de ditongo, sendo paroxítona (Bocaiuva), vier seguida de nh (rainha)

 Alguns enquadram os monossílabos como oxítonas; outros, fazem análise isoladamente.

 São monossílabos tônicos pronomes pessoais do caso reto, alguns pronomes oblíquos, ditongos abertos,

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advérbios, verbos, substantivos e adjetivos.
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 São átonos os artigos (o,a, os, as), preposições (sem, em, de, com, por), conjunções (que, e) , pronome
relativo “que” e alguns oblíquos (se, lhe, te, me, o, a, lo, la, no, na, nos, vos)

=> Alguns problemas de acentuação devem-se a vícios de fala ou pronúncia inadequada de algumas palavras.
Ex. re COR de / ru BRI ca / DÚ – plex
=> Nos nomes compostos, considera-se a tonicidade da última palavra para efeito de classificação. As demais
palavras que constituem o nome composto são ditas átonas.
Exemplos: couve-flor - oxítona, arco-íris - paroxítona.

Novo Acordo Ortográfico: Não se acentuam mais os hiatos “oo” e “ee” e nem os hiatos que venham após ditongo,
quando forem paroxítonos: Ex.: enjoo, voo, creem, deem, veem, leem, feiura, Bocaiuva.

Acentos diferenciais: Em relação ao Novo acordo ortográfico, apenas serão mantidos em pôr (verbo) para distingui-
lo de por (preposição), pôde (pretérito perfeito) para distingui-lo da forma do presente pode (ó). Facultativamente,
podemos utilizar fôrma (substantivo) ou forma (3ª pessoa do presente do indicativo)

=> Os verbos ter e vir levam acento circunflexo na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo: ele tem/ eles têm,
ele vem/eles vêm.
=> Os verbos derivados de ter e vir levam acento agudo na 3ª pessoa do singular e acento circunflexo na 3ª pessoa
do plural do presente do indicativo: ele retém/ eles retêm, ele intervém /eles intervêm.

ATENÇÃO:

Cuidado com palavras que possuem sentidos diferentes e, terão acento gráfico ou não, dependendo do contexto.
Ai – aí; ate – até; doida – doída; História – historia; mares – marés; numero – número; pais – país; saia - saía

ACENTO DE INSISTÊNCIA: AFETIVO E INTELECTUAL


Serve para realçar uma palavra em determinado contexto, quer dando afetividade (emoção), quer dando ênfase à
ideia que expressa

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ACENTO AFETIVO

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Observe a frase: “É uma homem miserável”. Percebemos que a sílaba mais forte (tônica) é “rá”
Mas se a pronununciarmos com emoção... como diríamos ? poderia ser MIserável ?
É um realce particular que damos a sílaba “MI” e a força dessa sílaba pode ser até maior que a sílaba tônica “RÁ”. A
isto damos o nome de aento emotivo.
Incide na primeria sílaba da palavra quando se inicai pó conoante, mas pode recair na síalba seguinte se ela inciar por
vogal.

É um homem miserável !
É uma pessoa abominável !
Esta criança é um amor !

ACENTO INTELECTUAL
Tal como o acento afetivo, o acento intelectial é brusco, violento. Recai Sempre na primeria sílaba, seja ela inciada por
consoante ou por vogal.

São razões subjetivas !


Foi uma ação arbitrária !
Trata-se de ato ilegal !

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA – EXERCÍCIOS

Assinale, em cada questão, a única palavra que deve ser acentuada nas perguntas de 01 a 07:

01. Todos os vocábulos foram acentuados pelo mesmo motivo em:


a) atrás, haverá, também ,após
b) insônia, nível, pólen, película
c) pés, lá, já, troféu
d) precário, táxi, fácil, tirá-lo
e) Esaú – amém, pajé, cajá

02. Há erro de acentuação em:


a) destituído, diluído, conteúdo
b) anágua, árduo, bênção
c) francês, camponês, pequenêz
d) benefício, benemérito, bíblico
e) preto, órgão, seres

03. Assinale a alternativa com apenas um erro de acentuação:


a) tênis, núcleo, lápis, perua
b) éter, fôlego, côres, álbum
c) vírgula, tôda, tonico, capítulo
d) fêmea, íbero, faróis, anéizinhos
e) saída, tórax, avô, vezes

04. Há erro de acentuação gráfica em:


a) Quem conhece seus defeitos está muito próximo de corrigí- los;
b) Virtude é comunicável; Vício, contagioso;
c) Saúde e inteligência: Valores da vida;
d) A História glorifica heróis, a vida santifica mártires.
e) Esta caixa contém alguns doces.

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05. Acentuadas por serem paroxítonas:
a) psicólogo, indício, ingênuo, ímã
b) variável, otário, órgão, ímã
c) móvel, âmbar – saúde,
d) espécie, básico, Esaú, equilíbrio
e) sótão, ímpar, adotável, período

06. Nenhuma oxítona deve ser acentuada em:


a) Bauru, juriti, tatu Jundiai d) aqui, chuchu, Embu, Jau
b) caju, Iguaçu, caqui, saci e) Itu, Tramandai, colibri, angu
c) caju , bau, Itajai - pitu

07. Acentuados pela mesma regra:


a) equino, álbum, ideia, glória
b) uísque, cafeína, saúde, balaústre
c) máximo, álbum, vôlei, fácil
d) também, chaminé, temíveis, rádio
e) lágrima, remói, inajá, faróis

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08. Deveriam estar acentuadas, por serem proparoxítonas, os vocábulos:


a) batavo, recanto, erudito
b) inaudito, refrega, recorde
c) publico – recorde - rubrica
d) pudico, avaro, ibero
e) aerodromo, alcoolatra, leucocito

09. São acentuadas pela mesma razão:


a) ciência – história – água
b) ímpar – álbum – também
c) réu – herói – alguém
d) último – pêssego – éter
e) saúde – conteúdo – ônus

10. Justifica-se pelas mesmas regras que súbito, série e alguém, respectivamente:
a) próximo – gênio – guarda-lo
b) água – desperdício – chapéu
c) êxtase – cárie - herói
d) terrível – aniversário – até
e) glória – cárie – amém

Habitue-se a ler, escrever e sorrir. O resto é consequência.

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SEMÂNTICA

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 Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua.

Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou
semelhantes. Exs: cômico - engraçado / débil - fraco, frágil / distante - afastado, remoto.

A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos pares de sinônimos:

 adversário e antagonista;
 translúcido e diáfano;
 semicírculo e hemiciclo;
 contraveneno e antídoto;
 moral e ética;
 colóquio e diálogo;
 transformação e metamorfose;
 oposição e antítese.

Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes,
contrários. Exs: economizar - gastar / bem - mal / bom - ruim. Desta forma, opõem-se no seu significado.

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Observação: A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo:


 bendizer e maldizer;
 simpático e antipático;
 progredir e regredir;
 concórdia e discórdia;
 esperar e desesperar;
 simétrico e assimétrico.

Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a
mesma estrutura fonológica ou de grafia, ou seja, os homônimos. Podem ser:

 Homógrafas ou heterófonas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto


(substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) -
conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

 Homófonas ou heterógrafas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela


(substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

 Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo)
- verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio); são (Presente do verbo ser) - são (santo) e são (sadio).

=> Hiperônimos: Do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ onymon = nome), são palavras de sentido genérico,
ou seja, palavras cujos significados são mais abrangentes do que os hipônimos. Exemplos:
Animais é hiperônimo de cachorro e cavalo.
Legume é hiperônimo de batata e cenoura.
Galáxia é hiperônimo de estrelas e planetas.
Comprou flores e deu as rosas para a mulher.

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Hipônimos: Do grego hyponymon (hypo = debaixo, inferior/ onymon = nome), são palavras de sentido específico,
ou seja, palavras cujos significados são hierarquicamente mais específicos do que de outras.
Maçã e morango são hipônimos de fruta.
Vermelho e verde são hipônimos de cor.
Brócolis e couve-flor são hipônimos de verdura.
Vinha um ônibus, mas o pedestre não viu o veículo.

Parônimos: Palavras parecidas com significados diferentes


Ex.: emigrar / imigrar ; intimorato / intemerato ; infligir / infringir

EXERCÍCIOS SOBRE SEMÂNTICA

1. Uma pessoa modesta age sempre com _________________ (descrição / discrição)


2. No convento, cada freira tem direito a uma _________________ (sela / cela)
3. Todos estavam preocupados com o __________________ desabamento do barranco (eminente / iminente)
4. Há muito _____________ japoneses no Brasil (imigrantes / emigrantes)

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5. Minha ________________ nesta cidade não será longa (estada / estadia)
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6. O gerente ____________ a mercadoria que seria estocada (descriminou / discriminou)


7. Nem todas as palavras têm _______________ (acento / assento)
8. O réu acabou sendo ________________ (absorvido / absolvido)
9. O mandato do deputado foi _______________ (cassado / caçado)
10. Pelo último ________________, a população triplicou em dez anos (censo / senso)
11. Boa parte dos motoristas ______________ as leis do trânsito (infligem / infringem)
12. Ele estava ______________ a sua culpa na prisão (espiando / expiando)
13. Uma ______________ multidão o acompanhava (vultosa / vultuosa)
14. Eles _____________ entre si que jamais brigariam (consertaram / concertaram)
15. O _______________ bancário foi encontrado no chão (estrato / extrato)
16. Por não concordar com o texto, o professor mandou _________ (retificá-lo / ratificá-lo)
17. O líquido ______ por este canal. (fruiu / fluiu)
18. O calor _______ os metais. (dilata / delata)
19. Receba meus sinceros __________. (comprimentos / cumprimentos)
20. Este menino _______ excessivamente quando está trabalhando. (sua / soa)-

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AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA e POLISSEMIA

=> Ambiguidade: É o nome dado à duplicidade de sentidos, quando alguns termos, expressões, sentenças apresentam
mais de um entendimento possível. Em outras palavras, ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade de sentido
da frase.

=> A palavra tem origem no latim “ambiguitas”, que significa incerteza, equívoco. Ao contrário das figuras de
linguagem, que são ferramentas à disposição do usuário da língua, e que dão realce e beleza às mensagens emitidas,
a ambiguidade é colocada no grupo das espécies de vícios de linguagem. O uso da ambiguidade pode resultar na má
interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos. É importante lembrar que toda comunicação estabelece
uma finalidade, uma intenção para com o interlocutor, e para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa
e coerente.

Os tipos comuns de ambiguidade, como vício de linguagem são:

 Uso indevido de pronomes possessivos:


A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto.
Para evitar ambiguidade: A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto.

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Outro exemplo: Vi o João andando com seu carro.


Ideal: Vi o João andando com o carro dele.

Colocação inadequada das palavras


A criança feliz foi ao parque.
Ideal: Feliz, a criança foi ao parque.

Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante


A estudante falou com o garoto que estudava enfermagem.
Ideal: A estudante de enfermagem falou com o garoto;

Uso indevido de formas nominais


A moça reconheceu a amiga frequentando a academia.
Ideal: A moça reconheceu a amiga que estava frequentando a academia.
ou: A moça, na academia, reconheceu a amiga.

Polissemia: Características de certas palavras asssumirem significações diferentes.


Ex.: paixão: sentimento inesperado, amor violento, sofrimento.

Obs.: Não confundir, por exemplo, com são (substantivo), são (adjetivo) e são (verbo)

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HÍFEN – REFORMA ORTOGRÁFICA


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O hífen deixa de ser usado:
a) A segunda palavra após o hífen iniciar com “S” ou “R”, essa letra dobrará. Ou seja, quando o prefixo terminar com
vogal e a segunda palavra iniciar com as letras “R” e “S”. Retira-se o hífen e duplica-se as letras “R” ou “S”:
Ex.: anti-social → antissocial / contra-regra → contrarregra
anti-rugas → antirrugas / mini-saia → minissaia
b) A primeira palavra termina em vogal e a segunda inicia também por vogal. Ou seja, quando o prefixo terminar com
uma vogal diferente da vogal que iniciar a segunda palavra.
Ex.:auto-escola → autoescola / infra-estrutura → infraestrutura/ co-autor → coautor
Obs.: Em Portugal, as palavras que tem na sua grafia consoantes mudas, tais consoantes passarão a não existir.
Ex.: facto → facto / acto → ato / acção → ação / óptimo → ótimo / baptismo → batismo
O hífen continua sendo usado:
a) Quando a segunda palavra for inicial pela letra “H”.
Ex.: super-homem / anti-higiênico / co-herdeiro / sobre-humano
Exceção: Subumano.

b) Quando o prefixo for terminado pela mesma vogal que iniciou a segunda palavra.
Ex.: micro-ondas / anti-inflamatório / contra-ataque
Exceção: prefixo co- (Ex.: cooperar / coordenar)

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c) Quando o prefixo for terminado pela mesma consoante que inicou a segunda palavra.
Ex.: super-resistente / hiper-rápido / sub-bloco
Exceção: O prefixo sub mantém hífen com palavra iniciada pela letra “R”. Ex.: sub-raça

d) Em palavras com os prefixos: Além, aquém, ex, pós, pré, pró, recém, sem, vice.
Ex.: além-terra / aquém-mar / ex-noivo / pós-doutorado / pré-requisito / pró-ativo / recém-casados / sem-terra /
vice-presidente do Brasil

e) Em sufixos com palavras de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.


Ex.: capim-açu / embu-guaçu / guajará-mirim

Palavras compostas ou formadas por justaposição


O hífen é mantido nas palavras compostas nas quais os termos mantêm significado próprio, mantendo inclusive o
acento: ano-luz, arcebispo-bispo, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tenente-coronel, tio-avô, alcaide-
mor, amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte-americano, porto-alegrense, sul-africano; afro-
asiático, afro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-brasileiro, euro-africano, primeiro-ministro, primeiro-sargento,
segunda-feira; conta-gotas, guarda-chuva.

Nos topônimos: O hífen é utilizado nos topônimos começados por Grã e Grão, cujo primeiro termo seja uma
flexão verbal ou cujos termos estejam ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará; Abre-Campo; Passa-Quatro,
Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-
Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
 Observação: Outros topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hífen: A dos
Francos, América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc.
 Exceção: Guiné-Bissau e Timor-Leste mantêm o hífen, mesmo não estando no caso acima por configurarem
exceções consagradas pelo uso.

Nas palavras compostas que designam espécies animais ou vegetais


Palavras que designam espécies estudadas pela zoologia ou pela botânica mantêm o hífen, tendo ou não ligação por
artigo ou começo por forma verbal: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; bênção-de-deus, erva-do-
chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio; bem-me-quer (nome de planta que também se dá à margarida e
ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-
conchinha; bem-te-vi.

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Nas locuções: Nas locuções em geral não se usa o hífen. O Acordo fornece vários exemplos:
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 a) substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar;
 b) adjetivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho;
 c) pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja;
 d) adverbiais: à parte, à vontade, de mais, depois de amanhã, em cima, por isso;
 e) prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de, aquando de, debaixo de,
enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a;
 f) conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que.
Exceção: nos casos consagrados pelo uso o hífen é mantido - água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-
que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
 Nas colocações pronominais: O hífen continua a ser usado nas colocações enclíticas e mesoclíticas: amá-
lo, dá-se, deixa-o, partir-lhe; amá-lo-ei, enviar-lhe-emos, dar-se-vos-á

EXERCÍCIOS SOBRE O USO DO HÍFEN


01. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, foi usado corretamente:
a) contra-filé b) busca-pé. c) ultra-violetas d) mal-estar e) super-interessante.
02. Assinale a alternativa errada quanto ao hífen:
a) bem‐humorado / superalimentação. d) antepassados / anteprojetos.
b) circunvizinhanças / antiinflamatório e) autodidata / autoanálise.
c) sobrecoxa / antiácido.

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03. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) semianalfabeto / semicírculo. d) recém‐chegado / além‐mar.
b) sem‐pulo / semifinal e) vice‐reitor / pós‐operatório.
c) sem‐vergonha / semi-nu.

04. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.


a) infraestrutura ‐ super‐homem ‐ autoeducação d) neoescolástico ‐ ultrassom ‐ pseudo‐herói
b) bem‐vindo ‐ antessala ‐ contra‐regra e) extraoficial ‐ infra‐hepático ‐ semirreta
c) contramestre ‐ infravermelho ‐ autoescola

05. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a) pseudo‐hermafrodita / extraconjugal. c) antessala / antirrábica. e) neolatinas / ultramarinas.
b) extraoficial / extraterreno. d) subreitor / superpotência.
06. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.
a) contrarregra b) contra-filé. c) vice-rei d) pró‐leite. e) contrassenso.
07. Marque a opção em que o hífen aparece de forma incorreta:
a) pseudossigla c) tele-sistema e) suprarrenal
b) contraindicação d) contra-ataque

08. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale-a:
a) girassol – pontapé –paraquedas d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
b) ex-presidente – subumano – além-mar e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
c) superinteressante – superamigo – interescolar
09. Assinale a opção em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano e) semiaberto – anteontem – autoestrada.
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura

10. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego do hífen, segundo nova ortografia da língua:
a) contrarreforma c) semi-reta e) anti-inflamatório
b) inter-relação d) micro-ondas
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ORTOGRAFIA

 Emprego de X e CH
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Casos X CH Exemplos Exceções

01. Após ditongo caixa, frouxo recauchutar


02. Após “en” enxaqueca, enxada, enxame
03. Após “en” (prefixos de palavras encher, enchimento, enchente, preencher, enchiqueirar,
iniciadas por ch) encharcado
04. Após a sílaba “me” mexerica, mexilhão,mexicano mecha
05. Vocábulos de origem indígena ou abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
africana
06. Nas seguintes palavras bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa,
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oxalá, praxe, roxo,


vexame, xadrez,xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.
07. Nas seguintes palavras bochecha, bucha,
cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo,
debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha,
salsicha

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 Emprego de G ou J
Casos J G Exemplos Exceções
01. Substantivos terminados em - Exs: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem pajem,viajem
agem, -igem, -ugem vertigem, origem, penugem enferrujem
02. Palavras terminadas em -ágio,- estágio,privilégio, prestígio, relógio, refúgio
égio, -ígio, -ógio, -úgio
03. Nas formas dos verbos arranjar: arranjo, arranje, arranjem
terminados em -jar ou -jear despejar: despejo, despeje, despejem
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem
viajar: viajo, viaje, viajem (3ª p. pl. pres. subjuntivo)
04. Nas palavras derivadas de outras Exs: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso
que se grafam com g (de vertigem)
05. Nas palavras derivadas de outras laranja – laranjeira loja – lojista
que já apresentam j nojo – nojeira jeito - ajeitar
cereja – cerejeira varejo – varejista
rijo – enrijecer lisonja - lisonjeador
06. Palavras de origem tupi, africana, biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
árabe ou exótica
07. Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia,
herege, megera, monge, rabugento, vagem.
08. Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje

 Emprego das Letras S, Z ou X (som de z)


Casos S Z X Exemplos Exceções
01. ISAR: Nas palavras derivadas de Exemplos: análise – analisar ; aviso – avisar catequizar
outras que já apresentam “s” no catálise – catalisador ; pesquisa – pesquisar batizar
radical
02. Nas palavras derivadas de outras deslize – deslizar; razão – razoável;
que já apresentam z no radical vazio – esvaziar ; raiz – enraizar;
cruz – cruzeiro;
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03. Nos sufixos -izar, -ização ao real- realizar ; civilizar – civilização;


formar verbos e substantivos colonizar - colonização
04. Nos sufixos -ês e -esa, ao burguês – burguesa ; inglês – inglesa; chinês – chinesa ;
indicarem nacionalidade ou título milanês – milanesa; pequinês ; cortês etc
05. Sufixos -ez, -eza, formando inválido – invalidez ; limpo – limpeza;
ENSINO

substantivos abstratos a partir de macio – maciez ; rígido – rigidez;


adjetivos surdo – surdez ; frio - frieza
06. Nos sufixos formadores de catarinense – palmeirense - gostoso – gostosa ; teimoso –
adjetivos -ense, -oso e -osa teimosa - amoroso – amorosa.

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08. Nas formas dos pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos, quis,
verbos pôr e querer, bem como em quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos, repus,
seus derivados: repusera, repusesse.
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09. Palavras iniciadas com A azedo, azeite, azia, azeitona asa, Ásia e

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asilo
10. Palavras iniciadas com E exame, exército, exemplo, exumar. exílio, esotérico
esôfago,
Ezequiel,
Ezequias
11. Palavras iniciadas com I, O, U Isaura, Osíris e usucapião ozônio
12. Nos derivados em -zal,
-zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita: cafezal – cafezinho – cafezeiro, cãezito.
13. Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia,
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada,
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paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene,


raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
14. Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar,
chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez,
verniz

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 Emprego de S, Ç, SS, SC e X
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:
Casos S Ç SS SC X Exemplos

01. Nos substantivos derivados de expandir- expansão; estender- extensão


verbos terminados em "andir", pretender- pretensão; verter- versão
"ender", "verter" e "pelir" suspender- suspensão; converter – conversão
expelir – expulsão ; repelir - repulsão
02. Nos substantivos derivados dos ater – atenção ; torcer – torção; contorcer – contorção ; deter –
verbos "ter" e "torcer" detenção; manter – manutenção
03. Em alguns casos, a letra “X” soa auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, texto, trouxe
como “ss”
04. Nos termos eruditos acréscimo, ascensorista,consciência, descender, discente,
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, plebiscito,
rescisão, transcender
05. Na conjugação de alguns verbos nascer- nasço, nasça crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
06. Nos substantivos derivados de agredir – demitir – ceder – discutir
verbos terminados em "gredir", agressão demissão cessão discussão
"mitir", "ceder" e "cutir" transmitir – exceder – repercutir;
transmissão – excesso - repercussão
 Emprego das letras E e I
Casos E I Exemplos
01. Em sílabas finais dos verbos terminados em - magoar – magoe, magoes
oar, -uar continuar – continue, continues
02. Em palavras formadas com o antebraço, antecipar
prefixo ante (anterior)
03. Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea

04. Em sílabas finais dos verbos terminados em - cair- cai doer- dói influir - influi
air, -oer, -uir
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05. Em palavras formadas com o anticristo – antitetânico


prefixo anti- (contra)
06. Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio

 Emprego das letras O e U


ENSINO

Casos O U Exemplos
01. A oposição o/u é responsável pela diferença de comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização) ; soar
significado de algumas palavras. (emitir som) e suar (transpirar)
02. Nos seguintes vocábulos: bolacha, bússola, costume, moleque.
03. Nos seguintes vocábulos: camundongo, jabuti, Manuel, tábua

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EXERCÍCIOS SOBRE ORTOGRAFIA


1. Complete os espaços com x ou ch.
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a) Depois da fa__ina, comeu uma cai__a de amei__a.

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b) O__alá não me__am no en__oval.
c) Tomou uma __ícara de __á antes de rela__ar.
d) O en__ame atravessou aquela fai__a de terra onde estava a en__ada.
e) O capi__aba gostava de __u__u, de __ucrute e tomar ca__aça.

2. Marque a única opção em que todas as palavras estejam completas com x.


a) enxoval, xingar, caixeiro, enxugar, xícara d) chuchu, ameixa, cartucho, desleixada, trouxa
b) puxar, achatar, enxovia, inchado, achincalhar e) pechincha, coxa, broche, enxada, encharcado
c) piche, deixar, enxugar, xadrez, baixo
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3. Complete com g ou j, conforme o caso:


a) gara__em, selva__eria, cora__em, pa__é d) __eleira, lo__ista, su__estão, can__ica
b) mon__e, co__itar, sufrá__io, __eito e) __iz, sar__eta, __azigo, __enipapo, sar__eta
c) farin__ite, ferru__em, o__eriza, no__o

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4. O item abaixo que apresenta uma palavra erradamente grafada é:
a) alteza - duquesa - baroneza; d) freguesa - beleza - dureza;
b) riqueza - dureza - fineza; e) certeza - camponesa - japonesa.
c) princesa - baixeza - burguesa;

5. Assinale a alternativa que contém o período cujas palavras estão grafadas corretamente:
a) Ele quiz analisar a pesquisa que eu realizei. d) Ele quis analizar a pesquiza que eu realisei.
b) Ele quiz analizar a pesquisa que eu realizei. e) Ele quis analisar a pesquiza que eu realizei.
c) Ele quis analisar a pesquisa que eu realizei.

6. Indique a única sequência em que todas as palavras estão grafadas corretamente:


a) fanatizar - analizar - frizar. c) banalizar - analisar - paralisar. e) utilizar - canalisar - vasamento.
b) fanatisar - paralizar - frisar. d) realisar - analisar - paralizar.

7. Marque a opção com que todas as palavras estão grafadas corretamente:


a) enxotar - trouxa - chícara. c) passos - discussão - arremesso. e) nervoso - desafio - atravez.
b) berinjela - jiló - gipe. d) certeza - empresa - defeza.

8. Dos pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda não se escreve com a mesma letra sublinhada na
primeira é:
a) vez / reve___ar. c) atrás / retra __ ado. e) esvaziar / e___ tender.
b) propôs / pu__ eram. d) cafezinho/ blu __ inha.

9. A alternativa que apresenta palavra grafada incorretamente é:


a) fixação - rendição - paralisação. d) presunção - compreensão - submissão.
b) exceção - discussão - concessão. e) cessão - cassação - excurção.
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c) seção - admissão - distensão.

10. A única palavra que se escreve sem “h” é:


a) omeopatia. c) umor. e) iena.
b) umidade. d) erdeiro.
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ESTRUTURA DAS PALAVRAS


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=> As palavras são constituídas de morfemas.
São eles: Raiz, Radical, Afixos, Infixos*, Vogal Temática, Tema e Desinências
Raiz: É o elemento básico da estrutura de uma palavra, é comum a todos os vocábulos de uma mesma família. As
palavras que têm a mesma raiz formam uma família léxica e se dizem COGNATAS. Por exemplo: reg (diretor, dirigir,
regência, reger, rei)
Radical: É o elemento que encerra a significação básica da família. Observe o seguinte grupo de palavras:
pedra – pedreira – empedrar - pedrada – petrificar
O elemento pedr é o radical de todas essas palavras, elas constituem uma família de palavras, ou palavras cognatas.
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Às vezes, o radical apresenta variatnes que rebem o nome de alomorfes. É que ocorre na última palara: petr, ou
seja, um alomorfe do radical
RADICAL é o morfema lexical de um vocábulo, não possui função gramatical e, sim, semântica. É a parte da
palavra que resulta da supressão de desinências e vogal temática. Por exemplo: mestr -e.

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Obs.: Alguns autores definem cognatras como palavras de mesma raiz; Outros, de mesmo radical.

Palavras cognatas são aquelas que possuem a mesma origem, com grafias iguais ou semelhantes, e o mesmo
significado, podendo possuir pequenas discrepâncias. Essas palavras possuem o mesmo radical em dois idiomas
distintos, sendo pertencentes à mesma família etimológica.

AFIXOS: Existem dois tipos de afixos: Prefixos e sufixos

=>PREFIXOS: Colocados antes do radical. Ex: infeliz, descrer, bisneto, refazer

=>SUFIXOS : Colocados depois do radical.Ex: felizmente , beleza, pedrada, laranjal

INFIXOS: São elementos sem valor significativo que ligam outros dois morfgemas, facilitando a pronúncia.
Podem ser vogais ou consoantes de ligação.
Ex. de vogais de ligação: gasômetro, cafeicultura , pontiaguado.
Ex. de consoantes de ligação: cafeteira, cafezinho, paulada. Capinzal.

VOGAL TEMÁTICA (VT): É a vogal que se une ao radical, constituindo com ele o tema da palavra. Ex.: casar
Existe vogal temática em verbos e nomes.

1. Nominal => quando se liga ao nome. Há três vogais temáticas nomimais: A, E, O, quando átonas e
no final da palavra. Exemplos: folha, ponte, bolo
* Se forem tônicas, farão parte do radical; da mesma forma quando se trata das vogais I e U.
Ex.: café, cipó, cajá, táxi, bônus (nestes casos não há VT e a palavra inteira é o radical)
2. Verbal: Quando se liga ao radical de um verbo. Caracteriza as conjugações verbais. Portanto são
três: A, E, I.
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Ex.: cantar, beber, partir


Há casos em que a vogal temática pode ser alterada:
a) Eu amei, Ele amou
b) vendia, vendias, vendíamos, vendíeis, vendiam
c) partes, parte, partem
ENSINO

d) particípio: 2ª conjugação: vendido

TEMA: É o radical + vogal temática ou desinência nominal.


Exs: terra = terr (radical) + a (desinência nominal) ; ama = am (radical) + a (vogal temática)

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DESINÊNCIAS: São morfemas colocados no final das palavras para indicar flexões verbais ou nominais.

Nominais: Indicam gênero e número de nomes


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Exemplos: casa – casas (“s” – desinência de número) ; gato – gata (a = desinência de gênero)

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Verbais: Existem dois tipos de desinências verbais: desinências modo-temporal (DMT) e desinências número-
pessoal (DNP).

Desinência modo temporal – indica o modo e o tempo em que ocorre a ação verbal.
– va: pretérito imperfeito do indicativo: falava, falavas,
– ia: pretérito imperfeito do indicativo : vendia, vendias,
– ra: pretérito mais-que-perfeito do indicativo: brincara.
– ria: futuro do pretérito do indicativo: falaria.
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– sse: pretérito imperfeito do subjuntivo: falasse.

Desinência número pessoal – indica o número e a pessoa a qual se refere a ação verbal.
-o: indica 1ª pessoa do singular: canto, falo.
-s: indica 2ª pessoa do singular: amas, cantas.

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-ste: indica 2ª pessoa do singular: cantaste
-stes: indica 2ª pessoa do singular: castastes
-mos: indica 1ª pessoa do plural: nós cantamos.
-m: indica 3ª pessoa do plural: eles cantam, eles vendem.

** “o”, “ste”, “stes”: São consideradas por alguns autores também como DMT e DNP ao mesmo tempo.

Desinência verbo nominal – indica as formas nominais dos verbos (infinitivo, gerúndio e particípio).
-r: indica o infinitivo: falar.
-ndo: indica o gerúndio: falando.
-do: indica o particípio: falado.

Exercícios
01. Em “louvássemos” a desinência modo-temporal é:
a) mos b) a c) louv d) sse e) va

02. Em qual palavra abaixo se destacou a vogal temática?


a) vandiAm b) continUam c) coorrEndo d)andO e) falastE

03. Em “andou” o morefema “o” é:


a) vogal de ligação d) sufixo verbal
b) desinência número-pessoal e) alomorfe da vogal temática
c) desinência modo-temporal

04. Qual a desinência modo-temporal de comprarmos”


a) a b) mos c) o segundo “r” d) ar e)s
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ENSINO

05. Formoso, moça, perco. Os elementos destacados são, respectivamente:


a) sufixo, vogal temática, vogal temática.
b) desinência nominal , desinência nominal, desinência número-pessoal
c) sufixo, desinência nominal , desinência número-pessoal
d) desinência número pessoal, vogal temática, desinência número pessoal
e) sufixo, sufixo, vogal temática
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06. Qual palavra abaixo possui vogal de ligação?


a) pintor
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b) folhagem

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c) reizinho
d) realidade
e) caju

07. Em saiamos, o elemento destacado é:


a) vogal temática
b) vogal de ligação
c) parte do radical
d) desinência modo-temporal
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e) sufixo verbal

08. Só não há vogal temática na palavra:


a) casamento
b) salvação

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c) folha
d) cipó
e)pente

09. Qual palavra abaixo possui uma classificação errada do elemetno estrtutural em destaque?
a) criminal(i)dade – vogal de ligação
b) adequad(a)mente – vogal temática
c) convulsiv(a) – desinência de gênero
d) estru(i)ndo – vogal temática
e) cegu(eira) - sufixo

10. O teermo redefinição é estruturalmente formado por:


a) prefixo – radical – vogal temática - sufixo
b) radical – sufixo – vogal temática - sufixo
c) prefixo – radical – sufixo
d) radical – vogal de ligação - sufixo
e) prefixo – radical – vogal de ligação – desinência
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PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS:


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=> Na Língua Portuguesa, encontramos a seguinte divisão:

 palavras simples – palavra que possui apenas um radical. Ex.: mar, florista, beleza
 palavras compostas - palavra que possui mais de um radical. Ex.: beija-flor, passatempo
 palavras primitivas – é aquela que não se formoiu de nenhuma outra palavra. Ex: pedra, bala, doce
 palavras derivadas - é aquela que se formou de uma outra, geralmente por meio de um afixo. Ex.: pedreira,
bolada, docinho

=> Os processos de formação são por “composição” ou “derivação”.


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Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição.

 justaposição: quando não há perdas ou acréscimo de fonemas nos elementos que compõem a palavra.
Pode haver ou não o hífen.

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Ex.: couve-flor, passaporte, girassol,bem-me-quer

 aglutinação: Quando ocorre a alteração fonética, com perda de elementos (pernalta, de perna + alta). Jamis
haverá hífen, mas é comum aparecer a vogal de ligação.
Ex.: planalto, alvinegro, pontiagudo, petróleo

Derivação - processo em que a palavra primitiva (radical) sofre o acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.

 prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);

 sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);

 prefixal e sufixal: quando ocorre simultaneamente o acréscimo de prefixo e sufixo à palavra primitiva: in
feliz mente

 parassintética ou parassíntese: acréscimo de prefixo e sufixo (em + lata + ado) , sem que nenhum dos dois
possa ser retirado da palavra.

 regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos (ajuda / de
ajudar). Também recebe o nome de deverbal ou pós-verbal.

Obs1: regressivos derivados de substantivos: boteco (botequim), comuna ( derivado de comunista)


Obs.2: Se houver objeto, ele será primitivo e a derivação será sufixal. Ex.: martelo – martelar. O objeto prevalece
sobre a ação.

 imprópria: altera a classe gramatical, subclasse ou valor semântico.


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Ex.: "o jantar" - de verbo para substantivo; "é um judas" - de substantivo próprio a comum). Também
recebe o nome de conversão.

 Hibridismo: União de elementos provenientes de línguas diferentes. A palavra híbrida pode ser composta
ou derivada. Ex.: sociologia (latim e grego); caiporismo (tupi e grego); sambódromo (africano e grego);
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burocracia (francês e grego); cosmonauta (grego e latim); abreugrafia (português e grego).

 Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau);

 Abreviação vocabular: É o emprego de parte da palavra. Reduz o vocábulo até o limite da compreensão.

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Ex.: metrô, moto, pneu, extra, Flu, pólio
Obs.: Não confundir com abreviatura: Sr., Ltda., pág., apart.

 Siglas: Combinação das letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um nome.
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IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).

 Neologismo semântico: Quando se dá um novo significado, somado ao que já existe.


“legal” significa dentro da lei; a esse significado somamos outro: pessoa boa, pessoa legal.

 Empréstimo linguístico: Aportuguesamento de palavras estrangeiras; se a grafia da palavra não se


modifica, escreve-se entre aspas.: estresse, futebol, bife, “show”, xampu, “shopping center”.

1. Só não há paalvra formada por parassíntese em:


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a) ajoelhar
b) expatriado
c) emagrecer
d) enferrujar
e) escurecer

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2. A palavra entoação foi formada por:
a) derivação sufixal
b) derivação prefixal e sufixal
c) parassíntese
d) aglutinação
e) justaposição

3. “Você deságua em mim e eu oceano ... E esqueço que amar é quase uma dor ... A palavra sublinhada foi
formada por:
a) parassíntese
b) hibridismo
c) prefixação
d) regressão
e) conversão

4. As palavras “perda”, “corredor” e “saca-rolha” são formadas, respectivamente, por:


a) derivação regressiva, derivação sufixal, composição por justaposição
b) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação parassintética
c) composição por aglutinação, derivação parassintética, derivação regressiva
d) derivação parassintética, composição por justaposição, composição por aglutinação
e) composição por justaposição composição por aglutinação, derivação prefixal

5. O vocábulo “pesquisa” é formado pro derivação reressiva. Em que item a seguir a palavra destacada é formada
pelomesmo processo?
a) Houve erros de previsão grosseiros.
b) O motivo é evidente.
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c) O eleitor poderia ir à praia.


d) O estudo dos resultados mostrou falhas.
e) O feriado das eleições foi aproveitado.

6. Qual é o processo de formação de palavras de “manifesto” ?


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a) derivação prefixal d) derivação parassintética


b) composição por justaposição e) derivação regressiva
c) composição por aglutinação
d) derivação parassintética
e) derivação regressiva

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MORFOLOGIA – CLASSE DE PALAVRAS:


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Variáveis Invariáveis

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Pronome Preposição
Artigo Interjeição
Verbo Conjunção
Adjetivo Advérbio
Numeral
Substantivo

 Substantivo: É a classe variável em gênero, número e grau que dá nome aos seres em geral.
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Adjetivo: Palavra variável em gênero, número e grau que qualifica o substantivo, indicando-lhe qualidade, estado, modo
de ser ou aspecto.
Locução adjetiva é uma expressão que equivale a um adjetivo. Geralmente é constituída de preposição e substantivo
ou preposição e advérbio. Ex.: mesa de madeira, casa da frente

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 Artigo: Classe variável em gênero e número que define ou indefine um substantivo. Podem ser:
1. Definidos: o/a, os/as
2. Indefinidos : um/uma, uns/umas

 Numeral: Classe que expressa quantidade exata de seres, a ordem de sucessão, etc. Os numerais podem ser:
1. Cardinais- indicam uma quantidade exata. Ex.: quatro, mil, quinhentos.
2. Ordinais- indicam uma posição exata. Ex.: segundo, décimo.
3. Multiplicativos- indicam um aumento exatamente proporcional. Ex.: dobro, quíntuplo.
4. Fracionários- indicam uma diminuição exatamente proporcional. Ex.: um quarto, um décimo.

 Pronome: É a palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando
sua posição em relação às pessoas do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.
1. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos se que trata de pronome substantivo. Ex: Ele não veio.
2. Quando o pronome acompanha o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de um
pronome adjetivo. Ex: Esta casa é antiga.

 Verbo: Palavra variável em pessoa, tempo, número, modo e voz que exprime um processo, isto é, aquilo que passa
no tempo (uma ação, um estado, mudança de estado, um fenômeno da natureza, existência, desejo, conveniência).
a) O policial prendeu o assassino.
b) Maria foi atropelada pelo veículo.
c) O assassino estava doente.
d) No Nordeste quase não chove.
a) O policial praticou uma ação;
b) Maria sofreu uma ação;
c) O assassino encontrava-se num certo estado;
d) Quase não ocorre um dado fenômeno da natureza no Nordeste.

 Advérbio: Classe invariável que expressa circunstâncias. Os advérbios se ligam a verbos,


adjetivos ou outros advérbios.
Ex: O aluno estudou muito. (advérbio ligado ao verbo estudou),
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A mesa estava muito brilhante. (advérbio muito ligado ao adjetivo brilhante),


O trabalho ficou pronto muito tarde. (advérbio ligado ao advérbio tarde)
Algumas circunstâncias expressas pelos advérbios:
Classificação dos advérbios:
 Lugar: aqui, ali, aí, além, longe, perto, dentro, onde, atrás, etc.
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 Tempo: hoje, atualmente, nunca, depois, logo, de repente, etc.


 Modo: bem, assim, depressa, rapidamente, à toa, sem medo, etc.
 Afirmação: sim, certamente, com certeza, realmente, sem dúvida, etc.
 Negação: não, absolutamente, tampouco, de jeito nenhum, etc.
 Intensidade: muito, menos, demais, bem, quase, quanto, etc.
 Dúvida: talvez, acaso, possivelmente, etc.

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Outros exemplos (locuções):


 Causa: de fome, à mingua, etc.
 Finalidade: para o jogo, para aquela oportunidade
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Locução adverbial: Duas ou mais palavras com valor de advérbio.
Ex.: Rubens estava morrendo de medo. (locução adverbial que expressa a circunstância de causa).
A bela mulher apareceu na porta. (locução adverbial que expressa a circunstância de lugar).

 Conjunção: Classe invariável que liga orações, às vezes, liga termos coordenados de uma oração.
Ex.: Os pais viajaram e estudaram. (ligando orações)
Os pais viajaram para Orlando e Paris.(ligando termos dentro de uma oração)
As conjunções podem ser: subordinadas ou coordenadas
Conjunções coordenativas
a) Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda.
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b) Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto.


c) Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer.
d) Conclusivas: pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então.
e) Explicativas: porque, pois (anteposto ao verbo), que.
Conjunções subordinativas

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a) Causais: porque, visto que, já que, uma vez que, etc.
b) Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, etc.
c) Consecutivas: que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, de maneira que, etc.
d) Comparativas: como, que (precedido de mais ou menos), etc.
e) Conformativas: como, conforme, segundo, etc.
f) Concessiva: embora, se bem que, ainda que, mesmo que, conquanto, etc.
g) Temporais: quando, enquanto, logo que, assim que, etc.
h) Finais: afim de que, para que, que, etc.
i) Proporcionais: à proporção que, à medida que, etc.
j) Integrantes: que, se, etc. (Quando iniciam orações subordinadas substantivas).

As conjunções subordinadas e coordenadas serão tratadas com mais detalhes em Sintaxe.


Locução conjuntiva: Duas ou mais palavras com valor de uma conjunção. Ex.: já que, se bem que, a fim de
que.

Preposição: Classe invariável que liga termos, às vezes, liga orações.


Ex.:O professor gosta de trabalhos noturnos. (liga termos de uma oração)
O professor gosta de trabalhar à noite. (liga orações)
Preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre,
trás.
Preposições acidentais. Em determinados contextos, podem atuar como preposições: como, conforme,
consoante, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, etc.

Locuções prepositivas. Têm o valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma
preposição: abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em
cima de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, junto de, para com, perto de, por causa de, por cima de, por
trás de, devido a.
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O que caracteriza uma palavra como pertencente a uma classe não é a sua forma e sim a função que desempenha dentro
da oração. Os exemplos citados servem como roteiro, mas não devem limitar sua visão do assunto. Analise cada caso, você
descobrirá palavras funcionando como preposição que não estão nesta lista.
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““A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável”. Mahatma Gandhi

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SUBSTANTIVO
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais
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denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam:lugares: Alemanha,

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Porto Alegre...
 sentimentos: raiva, amor...
 estados: alegria, tristeza...
 qualidades: honestidade, sinceridade...
 ações: corrida, pescaria...
 noções: altura, peso, cor, tamanho

Os substantivos são caracterizados por terem gênero, número e grau, sua classificação é: Concreto; Abstrato, Próprio,
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Comum, Primitivo, Derivado, Simples, Composto e Coletivo.

Concreto: Nomeiam seres existentes que possam gerar em nosso pensamento uma imagem concreta, podendo ser
imaginários (anjos, alma, bruxa), ou reais (casas, cadeira).

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Abstrato: Como o próprio nome já diz é abstrato, que não tem como ser pego na mão ou jogado em algum lugar. São
os sentimentos, as ações, as emoções, qualidade e um estado. Exemplo: beijo, vida, amor, ódio, frio, beleza e etc.

Próprio: Dá nome aos seres, ou seja, o ser é nomeado particularmente, é representado pela letra inicial maiúscula.
Exemplo: Maria, Terra, São Paulo, e etc.

Comum: Nomeia um ser que participa de certa classe, genericamente. Exemplo: homem, cachorro, cidade, mesa,
telefone, e etc.

Primitivo: São variadas palavras que se encaixam numa família etimológica, e que não deriva de nenhum outro nome.
Exemplo: pobre, flor e etc.
Derivado: Surge de outra palavra já existente na Língua, ou seja, é originado do primitivo (primeiro). Exemplo: pobreza,
florista e etc.

Simples: Possui somente um radical. Exemplo: água, tempo, rádio, caixa e etc.

Composto: Possui mais de um radical, ou seja, é uma palavra composta. Exemplo: guarda-chuva, couve-flor, lança-
perfume e etc.

Coletivo: É o substantivo que expressa o plural de determinada palavra, mesmo estando no singular, ou seja, com
apenas uma palavra é possível imaginar que é demais de um elemento que está sendo falado.

Exemplo: Alcateia (agrupamento de lobos), Malhada (agrupamento de ovelhas) Molho (agrupamento de chaves ou
verduras).

 Flexão de gênero:

=> Quanto ao gênero, os substantivos podem ser classificados em: masculinos e femininos. Temos por regra que todo
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substantivo masculino é caracterizado pela desinência “o” e o feminino pela desinência “a”.
No entanto, nem todos os substantivos masculinos terminam em “o” (líder, telefonema, amor).

=> Então, podemos definir o substantivo como do gênero masculino se vier anteposto pelo artigo “o”: o gato, o
homem, o amor, o líder, o telefonema.
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=> O gênero feminino irá seguir o mesmo raciocínio. São substantivos femininos as palavras que têm anteposição do
artigo “a”: a gata, a mulher, a pessoa, a criança.

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Há, contudo, uma distinção a ser feita entre: substantivos biformes e uniformes. Substantivos biformes: São os que
apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino: menino, menina. Já os substantivos uniformes
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apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino: criança, artista, testemunha.

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=> No entanto, é por intermédio do artigo que classificamos se o substantivo de dois gêneros é masculino ou feminino.
Veja: o estudante (mascu-lino); a estudante (feminino)
=> Além disso, é através do artigo que podemos definir o significado do substantivo.
Observe: o cabeça (líder) ; a cabeça (parte do corpo)

Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes


=> Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está
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relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Observe:
gato – gata; homem – mulher; poeta – poetisa; prefeito - prefeita
=> Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto
para o feminino. Classificam-se em:
 Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos.

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Por exemplo: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.
 Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas.
Por exemplo: a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.
 Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo.
Por exemplo: o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista.

=> Saiba que: - Substantivos de origem grega, terminados em ema ou Omã, são masculinos.
Por exemplo: o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema.

=> Existem certos substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado.
Por exemplo: o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora). o capital (dinheiro) e a capital (cidade)

Formação do Feminino dos Substantivos Biformes

a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a. Por exemplo: aluno – aluna

b) Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao masculino. Por exemplo:freguês - freguesa

c) Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino de três formas:


- troca-se -ão por -oa. patrão - patroa
- troca-se -ão por -ã. campeão - campeã
- troca-se -ão por ona. solteirão - solteirona

Exceções: barão – baronesa; ladrão – ladra; sultão - sultana


d) Substantivos terminados em -or:
- acrescenta-se -a ao masculino : doutor – doutora
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- troca-se -or por -triz: imperador – imperatriz

e) Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa:


cônsul – consulesa; duque – duquesa; conde – condessa; poeta – poetisa ; profeta – profetisa
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f) Substantivos que formam o feminino trocando o -e final por -a: elefante – elefanta

g) Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e no feminino: bode – cabra; boi – vaca

h) Substantivos que formam o feminino de maneira especial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores: czar
– czarina; réu – ré

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São masculinos: clã, champanha, guaraná, herpes, pijama, suéter, lança-perfume, eclipse, dó, telefonema, suéter.
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São femininos: alface, dinamite, áspide, omoplata, cataplasma, libido, cal, pane, entorse, cólera, gênese

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Flexão de número:

=> Quanto ao número, os substantivos podem ser flexionados em: singular ou plural. O indicativo de um substantivo
no plural é a terminação “s”:

Ex: o colega > os colegas; a menina > as meninas

Porém, há algumas particularidades no que diz respeito ao plural dos substantivos. Vejamos algumas:
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a) No geral, os substantivos terminados em al, el, ol, ul, troca-se o “l” por “is”:
Exemplos: jornal > jornais ; papel > papéis; barril > barris ; anzol > anzóis

b) Os substantivos terminados em “r” e “z” são acrescidos de “es” para o plural:

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Ex: amor > amores; luz > luzes

c) Caso o substantivo terminado em “s” for paroxítono, o plural será invariável. Caso seja oxítono, acrescenta-se “es”:
Exemplos: ônibus > ônibus; país > países

d) Os substantivos terminados em “n” formam o plural em “es” ou “s”:


Ex: abdômen > abdômenes ; pólen > polens

e) Os substantivos terminados em “m” formam o plural em “ens”:


Exemplo: homem > homens; viagem > viagens

f) Os substantivos terminados em “x” são invariáveis no plural: Exemplo: tórax > tórax ; xérox > xérox

g) Os substantivos terminados em “ão” têm três variações para o plural: “ões”, “ães” e “ãos”:
Exemplos: eleição > eleições; pão > pães; cidadão > cidadãos

Plural dos Substantivos Compostos

Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples: aguardente e aguardentes,
girassol e girassóis; pontapé e pontapés

O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e
discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:

a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:


=> substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
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=> substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos


=> adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
=> numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:


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=> verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas

=> palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes

=> palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

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c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:


=> substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia
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=> substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

=> substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do
termo anterior.
Exemplos:palavras-chave; bombas-relógio; notícias-bomba; homens-rã ; peixes-espada

d) Permanecem invariáveis, quando formados de:


verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
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e) Casos Especiais: o louva-a-deus e os louva-a-deus; o bem-te-vi e os bem-te-vis; o bem-me-quer e os bem-me-


queres; o joão-ninguém e os joões-ninguém.

PLURAL DOS DIMINUTIVOS

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Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o s final e acrescenta-se o sufixo diminutivo:
Pão => pãe(s) + zinhos = pãezinhos ; aninal => aminai (s) + zinhos = animaizinhos
flor => flore (s) + zinhas = florezinhas

Obs.: são anômalos os plurais pastorinhos (as), papelinhos, florzinhas, florinhas, colherzinhas e mulherzinhas,
correntes na língua popular, e usados até por escritores de renome.

PLURAL COM METAFONIA


=> Certos substantivos formam o plural com mudança de timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um fato
fonético chamado metafonia. No singular, temos som de ‘Ô” e no plural “Ó”. corpo – corpos; esforço – esforços ; fogo
– fogos; forno – fornos; fosso – fossos; imposto – impostos; olho – olhos; osso – ossos; poço – poços; porto – portos
; posto – postos; rogo – rogos; tijolo – tijolos; troco – trocos

Vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos, esposos, estojos, globos, gostos, polvos, rolos, soros
Obs.: distinga-se molho (ô), caldo (molho de carne), de molho (ó), feixe (molho de lenha)

Flexão de grau: Quanto ao grau, os substantivos podem variar entre aumentativo e diminutivo.
Os graus aumentativo e diminutivo podem ser formados através de dois processos:

a) Sintético - acréscimo de sufixos ao grau normal.


Exemplo: amor, amorzinho, amorzão

b) analítico –juntam-se a adjetivos que transmitem ideia de aumento ou diminuição.Ex.: urso grande, urso pequeno

EXERCÍCIOS SOBRE SUBSTANTIVOS

1. A alternativa em que há somente substantivos sobrecomuns é:


SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a) pianista – estudante – criança;


b) crocodilo – sabiá – testemunha;
c) criança – desportista – cônjuge.
d) dentista – borboleta – comentarista;
e) vítima – cadáver – testemunha;
ENSINO

2. Eis a dupla de sobrecomuns:


a) animal – pessoa d) rival – patriota
b) testemunha – cliente e) nubente – vítima
c) médium – consorte

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3. Indique a alternativa em que só aparecem substantivos abstratos.


a) saudade, angústia, medo, ausência, fada, imagem
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b) vingança, saudade, ausência, amor, beleza

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c) angústia, estudo, alegria, dia, amor, inimizade
d) Deus, amor, flor, lábios, ausência, tristeza, vida.
e) bondade, amor, vento, esperança, fada, vingança

4. A alteração de timbre ocorre no plural em:


a) morro b) engodo c) forno d) acordo e) cachorro

5. Quanto ao gênero, contraria a norma culta:


a) Meu irmão fraturou o omoplata.
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b) O campo estava molhado e não viu a marca de cal.


c) O lança-perfume tem sido proibido no carnaval.
d) O médico receitou-lhe insulina por causa do diabetes.
e) Recebi um telefonema, fiquei preocupado.

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6. É incorreta a seguinte indicação de plural:
a) sol = sóis b) arroz = arrozes c) ágil = ágeis d) qualquer = qualqueres e) suor = suores
7. Marque a alternativa em que o diminutivo foi empregado em sentido pejorativo.
a) O livrinho tem histórias infantis. d) O riacho tem peixes coloridos.
b) Aquela gentinha merece ser expulsa. e) A maleta está cheia de notas falsas.
c) Aquele burrico carrega as crianças.

8. Apenas em uma das opções abaixo o substantivo se flexiona no plural da mesma forma que a palavra
destacada em: “Haverá telas e BOTÕES do Último Computador [...]”.Aponte-a.
a) bênção. b) órfão. c) cristão. d) melão. e) cidadão.

9. Marque a alternativa em que está correta a forma plural.


a) Júnior – Júniors d) fuzil – fuzíveis
b) mal – maus e) cidadão – cidadões
c) pagão – pagãos
10. Aponte a alternativa em que nem todas as palavras apresentem sufixo de grau diminutivo:
a) poemeto, maleta d) lugarejo, vilarejo
b) rapazola, bandeirola e) menininho, carinho
c) viela, ruela
11. Assinale a alternativa em que há um substantivo cuja mudança de gênero não altera o significado.
a) cabeça, cisma, capital d) cura, grama, cisma
b) águia, rádio, crisma e) agente, praça, lama
c) lama, coral, moral
12. Assinale a única frase em que há erro no que diz respeito ao gênero das palavras.
a) O gerente deverá depor como testemunha única do crime.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

b) O telefonema deixou a anfitriã perplexa.


c) A personagem principal do conto é o Seu Rodrigues.
d) A parte superior da traqueia é o laringe.
e) Ele foi apontado como a cabeça do motim.
13. Marque a alternativa que contenha substantivos, respectivamente, abstrato, concreto e concreto.
ENSINO

a) fada – fé – menino d) beijo – fada – menino


b) fé – fada – beijo e) menino – amor – pulo
c) amor – pulo – menino

Se não puder fazer tudo, faça tudo que puder.

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ADJETIVOS
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=> Adjetivos são palavras variáveis, em gênero, número e grau, que exprime qualidade, defeito, origem ou estado do
ser.

Classificação dos Adjetivos


 Primitivo: não vem de outra palavra.
o Ex.: bom, mau etc.

 Derivado: tem origem em outra palavra.


o Ex.: bondoso, maldoso etc
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 Simples: formado de um só radical.


o Ex.: brasileiro, belo, rápido etc.

 Composto: formado de mais de um radical.

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o Ex.: franco-brasileiro, cívico-religioso etc.

 Explicativo: exprime qualidade própria do ser.


o Ex.: neve fria, luz clara etc.

 Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser.


o Ex.: fruta madura, água límpida etc.

 Pátrio ou gentílico: É o adjetivo que indica a naturalidade ou a nacionalidade do ser.


o Ex.: brasileiro, sino-alemão etc.

=> Locução adjetiva: É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, equivalente a um adjetivo.
 Ex.:
o homens com aptidão (aptos)
o bandeira da Irlanda (irlandesa)

=> Flexão dos adjetivos


 Flexão de gênero

Uniforme - Tem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo, homem feliz ou cruel e
mulher feliz ou cruel. Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino. Por exemplo, conflito político-
social e desavença político-social.

Biforme - Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo, mau e má, judeu e
judia. Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. Por exemplo, o motivo
sócio-literário e a causa sócio-literária.

Casos particulares: surdo-mudo e surda-muda.


SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

 Flexão de número

Adjetivos simples
ENSINO

=> Seguem a mesma forma dos substantivos simples. Ex.: cães ferozes, crianças amáveis
=> Substantivo usado como adjetivo fica invariável. Ex.: calças vinho, cursos relâmpago.

Adjetivos compostos

=> Regra geral: somente o último elemento varia em gênero e número.Ex.: pastas verde-claras, acordos luso-brasileiros
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Casos específicos
=> Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto mantém no plural a mesma forma singular. Ex.: pastas
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verde-abacate, blusas azul-safira.

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=> Azul-marinho e azul-celeste são invariáveis, assim como os compostos formados por locuções adjetivas (na cor de,
da cor de, cor de, de cor) e a expressão rosa-choque. Ex.: camisas azul-marinho, caças azul-celeste, sapatos cor de azul
(da cor da terra).

=> Os componentes sendo palavra (ou elemento) invariável + adjetivo, somente esse último se flexionará. Ex.: garotos
mal-educados, esforços sobre-humanos, crianças recém-nascidas.

Casos particulares: surdos-mudos, surdas-mudas.


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 Flexão de grau
Comparativo - pode ser:
De igualdade: tão + adjetivo + quanto (ou como):
Ex.: Ela é tão inteligente quanto eu.

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De superioridade: mais + adjetivo + (do) que:
Ex.: Ela é mais inteligente (do) que eu.

De inferioridade: menos + adjetivo + (do) que:


Ex.: Ela é menos inteligente (do) que eu.

OBSERVAÇÕES:
Quando houver duas qualidades para um mesmo ser, emprega-se a forma analítica: Ele é mais bom que inteligente.

Quando houver dois seres, mas uma só qualidade, emprega-se a forma sintética: Ela é melhor que você.

o Superlativo – pode ser:


a) Absoluto: a qualidade expressa não é posta em relação a outros elementos

Analítico (duas ou mais palavras): Este assunto é muito fácil.

Sintético (uma palavra): Este assunto é facílimo.

b) Relativo: a qualidade expressa é posta em relação a outros elementos.


De superioridade: Cláudia é a mais inteligente de todas.
De inferioridade: Eles são os menos inteligentes do grupo.
SEMÂNTICA
 Alguns adjetivos podem assumir significação variada de acordo coma posição em que aparecem.
o Ex.:
Mudança de significado
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Grande homem (bom, correto)


Homem grande (proporções físicas destacadas)
Mudança de função
O cético Marx (adjunto adnominal)
ENSINO

Marx, o cético (aposto, título)

O contexto é importante para se determinar o valor semântico de algumas locuções adjetivas.


Ex.: água de chuva (pluvial) ; dia de chuva (chuvoso)
problema de coração (cardíaco) ; atendimento de coração (cordial).

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1. Aparecem substantivo, adjetivo e locução adjetiva, respectivamente, em todos os itens, exceto em:
a) "Como a inflação deste mês ainda deverá apresentar os efeitos do aumento das tarifas públicas,os técnicos do
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governo deverão buscar novas negociações."

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b) "0 povo deve pensar que os próximos quatro a seis meses não serão meses de aperto,dificuldades e sacrifícios
inclusive no setor industrial."
c) "0 país poderá ter fechado novo acordo sobre a dívida externa com os organismos de fomento e governo de algumas
nações."
d) "A insistência com que o Ministro vem negando que exista um excesso de liquidez para o período de ajuste
econômico, trouxe muitas apreensões."

2. Em:
I) Na segunda situação, o deputado João, vitima de uma apendicite, foi levado de Brasília para o hospital Sírio-Libanês
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em São Paulo.
II) Isso porque era o João deputado.
III) Se fosse o João operário tinha morrido antes de ser operado.
IV) Tinha morrido como milhares de mães veem seus filhos morrerem no colo à procura de uma maldita assistência
médica que nunca vem para o pobre.

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Os termos sublinhados ora designam seres, ora qualificam. Os termos que qualificam os seres são os dos trechos:
a) um e dois.
b) um e quatro.
c) dois e três apenas.
d) dois, três e quatro.
e) três e quatro apenas.

3. Em que alternativa a correspondência entre o modificador e a palavra a que ele se refere está errada ?
a) "Eu fiquei desesperado."
b) "Denunciaram o Miráglia na base de uma confissão meio forçada."
c) "Inesperadamente Amadeu investiu contra ele."
d) "Serpa o dispensou, batendo-lhe no ombro num gesto inesperadamente amistoso."
e) "Só que meu nome saiu errado."
4. "Substantivo é o nome com que designamos seres em geral - pessoas, animais e coisas."
I - Acabamos perdendo o nosso voo por causa do trânsito ruim.
II - Ela me olhou com um olhar estranho.
III - 0 "a" pode ter o valor de artigo definido feminino em português.
IV - Olhava tristemente a transparência das águas da represa.
V - Comprei um par de sapatos gelo para combinar com meu novo vestido.

Tomando como referência, única e exclusivamente, o trecho transcrito acima, pode-se afirmar que é substantivo, a
palavra destacada
a) em todas as sentenças.
b) nas sentenças I, II, IV e V.
c) nas sentenças I e III.
d) na sentença III.
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e) na sentença V.

5. Em todas as alternativas, há correlação entre os termos destacados, exceto em:


a) A situação foi considerada gravíssima.
b) Todos procederam educados.
ENSINO

c) Estas casas devem ter custado caro.


d) Alegre e comunicativo, o menino chegou.
e) Meu tio foi nomeado embaixador.

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ARTIGO
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=> É a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou identificando o ser nomeado por esse
substantivo.

Classificação
 Artigo definido: o, a, os, as (Ex.: A onça.)
 Artigo indefinido: um, uma, uns, umas (Ex.: Uma onça.)
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O artigo uma indica um representante de determinada espécie animal (onça) de forma vaga, indefinida, imprecisa. Já
o artigo a faz referência a um ser determinado, ou seja, não se trata de uma onça qualquer.
Além dessas duas funções, indefinir ou definir, o artigo também serve para generalizar um substantivo.
Ex.:
o A onça é um animal furioso (espécie).
o O ouro é precioso (metal).

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O artigo pode ser usado:
 imediatamente antes do substantivo a que se refere: a fera, uma caçada.
 antes de outros termos que também se referem ao substantivo: as duas mãos.

Além de indicar o gênero e o número das palavras, o artigo serve para substantivar qualquer palavra ou expressão: o
sim, um não-sei-quê.

Emprego do artigo
 Uso geral

=> Emprega-se geralmente o artigo definido quando o ser ou o objeto que se quer situar é conhecido ou já foi
mencionado anteriormente.
Ex.: Esse é o funcionário de que lhe falei.

=> Por sua vez, emprega-se o artigo indefinido quando o ser ou o objeto de que se fala não é do conhecimento do
falante nem do ouvinte. Ex.: Ele disse que iria trazer um funcionário mais competente para o nosso setor. Observe a
diferença em dizer "um funcionário" e "o funcionário".

Uso do artigo definido


 Emprega-se o artigo definido:
=> Antes de certos nomes de luar (países, estados, cidades...), além de regiões, continentes, montanhas, vulcões, lagos,
oceanos e rios.
Ex.: a Inglaterra, o norte, os Andes, o Capibaribe

=> Observação: O emprego do artigo definido antes de nome de pessoa confere um certo tom de familiaridade ou
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afetividade à frase.
Ex.: De onde você desenterrou esse seu amigo? O Walter? Por quê?

=> Depois das palavras ambos ou ambas, quando essas funcionarem como modificadores de outro termo. Ex.:
Ambos os jogadores levaram o terceiro cartão.
ENSINO

=> Depois das palavras todas ou todos, quando essas vierem acompanhadas de numeral seguido de substantivo
expresso.
Ex.: Todos os quatros alunos chegaram cedo.

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=> Observação: Há casos em que a presença do artigo definido provoca alteração semântica no período. Ex.:
Todo carro tem seus defeitos. (sem artigo = todos os carros, qualquer carro)
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Todo o carro tem seus defeitos. (com artigo = este carro, único, inteiro)

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 Não se usa o artigo definido:

=> Antes de substantivos usados indeterminadamente. Ex.: Faz anos que não vou a teatro. (= qualquer teatro)

Obedeço a leis que respeitam os direitos humanos. (= qualquer leis, desde que respeitem os direitos humanos)

=>Depois do pronome relativo cujo (e variações).


Ex.: Este é o carro cuja porta está com defeito.
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=> Antes de pronomes de tratamento. Ex.:


Gostaria de falar com Sua Majestade. (e não, com a Sua Majestade)
Exceções: o senhor, a senhora, a senhorita, a dona.
=> Antes de certos nomes de lugar e de meses, a não ser que venham seguidos de adjetivos ou locuções adjetivas. Ex.:

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Vou viajar para Roma. Vou viajar para a Roma dos Césares.

Não se esqueça! Vou a Roma (voltei de Roma - não admite artigo)


Vou à Bélgica. (voltei da Bélgica - admite artigo)

Casos não especificados


 antes das palavras casa, terra e distância, quando não vierem acompanhadas de modificadores. Ex.:
Retomamos imediatamente a casa. (no sentido de lar, moradia - não especificada)
Os aventureiros chegaram a terra. (no sentido de chão firme, lugar não especificado)
A casa fica a 200 metros.
A casa fica a distância. (palavra distância não especificada)

Contração: artigo x preposição


 Publicou o anúncio em O Globo. (e não, no Globo)
 Observação: O artigo faz parte do nome, por isso não pode ser misturado, não tem contração.
Valor qualificativo
Ele não é um amigo, mas o amigo! (determinação específica, nível de importância) Ele é o cara!
01. Em que alternativa o termo grifado indica aproximação:
a) Ao visitar uma cidade desconhecida, vibrava.
b) Tinha, na época, uns dezoito anos.
c) Ao aproximar de uma garota bonita, seus olhos brilhavam.
d) Não havia um só homem corajoso naquela guerra.
e) Uns diziam que ela sabia tudo, outros que não.

02. O artigo tem valor qualificativo em:


a) Estes são os candidatos que lhe falei.
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b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.


c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
e) Muito é a procura; pouca é a oferta.
03. Procure e assinale a única alternativa em que há erro quanto ao problema do emprego do artigo:
ENSINO

a) Nem todas opiniões são valiosas.


b) Andou por todo Portugal.
c) Disse-me que conhece todo o Brasil.
d) Todas as cincos alunas, menos uma, estão corretas.
e) Leu todos os dez romances do escritor.

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04. Na frase Passaram dois homens a discutir, um a gesticular e o outro com a cara vermelha, o termo a está
empregado, sucessivamente, como:
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a) artigo, preposição, preposição

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b) pronome, preposição, artigo
c) preposição, preposição, artigo
d) preposição, pronome, preposição
e) preposição, artigo, preposição

05. Em qual opção, o “A” é um artigo?


a) Esta gravata é a que recebi.
b) Estou disposto a tudo.
c) Fiquei contente com a nota.
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d) Comprei-a logo que a vi.

06. Onde o “A” é, respectivamente, artigo, pronome pessoal e preposição?


a) Esta é a significação a que me referi e não a que entendeste.
b) A dificuldade é grande e sei que a resolverei a curto prazo.

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c) A escrava declarou que preferia a morte à escravidão.
d) Esta é a casa que comprei e não a que vendi a ele.
e) A que cometeu a falta receberá a punição.

07. Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?


a) O Amazonas é um rio imenso.
b) D. Manoel, o Venturoso, era bastante esperto.
c) O Antônio comunicou-se com o João.
d) O professor João Ribeiro está doente.
e) Os Lusíadas são um poema épico.

08. Em uma das frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?
a) A velha Roma está sendo modernizada.
b) A “Paraíba” é uma bela fragata.
c) Não reconheço agora a Lisboa do meu tempo.
d) O gato escaldado tem medo de água fria.
e) O Havre é um porto de muito movimento.
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NUMERAL
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=> Palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou lugar que elas ocupam numa série.
Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.
 Ex.:
o Compramos três livros novos.
o Éramos seis em nossa casa.

CLASSIFICAÇÃO
 Cardinal – indica quantidade determinada de seres: um, dois, três...
 Ordinal – indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série: primeiro, segundo, terceiro...
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 Multiplicativo – expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada: dobro,
triplo, quádruplo...
 Fracionário – expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida: meio,
terço, quarto...

DISTINÇÃO ENTRE NUMERAL E ARTIGO

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Um(a) é numeral quando indica quantidade, e artigo quando se antepõe ao substantivo indicando-o de forma
indefinida.
 Ex.:
o Quantas flores você ganhou?
o Ganhei uma. (numeral)
o Que flor era?
o Era uma margarida. (artigo)

OBSERVAÇÃO: O numeral um(a) pode aparecer em lugar de substantivo; o artigo indefinido um(a) sempre acompanha
o substantivo. Ex.: Um(a) é pouco, três é demais!

FLEXÃO DO NUMERAL
Varia em gênero e número.
 Gênero:
=> Os cardinais: um, dois; e os de duzentos a novecentos. Ex.: um(a), dois, duas; trezentos, trezentas...

=> Todos os ordinais: primeiro(a), segundo(a), etc.

=> Os multiplicativos e os fracionários: quando expressam uma ideia adjetiva em relação ao substantivo. Ex.: Ele saiu
ao meio-dia e meia. (hora)
 Número:
Os cardinais terminados em – “ao”: um milhão, dois milhões, etc.

Todos os ordinais: primeiro, primeiros, milésimo, milésimos, etc.


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Os multiplicativos: quanto têm função adjetiva: Tomei dois copos duplos de leite.

Os fracionários: dependendo do cardinal que o antecede: Gastou dois terços do salário em remédios.

OBSERVAÇÕES:
ENSINO

=> Os cardinais, quando substantivados, vão para o plural se terminarem por som vocálico. Ex.: Eu consegui dois setes e
três oitos nas provas.
=> Ficam invariáveis se terminarem por som consonantal. Ex.: Eu consegui dois seis e três dez.

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EMPREGO DO NUMERAL


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Numerais ordinais

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=> Usa-se a terminação "gésimo” em relação as dezenas: 30º (trigésimo), 40º (quadragésimo)
=> Usa-se a terminação “centésimo” ou “ingentésimo” em relação as centenas: 200 (ducentésimo), 400º
(quadrigentésimo)

 Numerais coletivos
Designam conjunto de seres, com número delimitado: Ex.:
Bíduo, período de dois dias
Tríduo, período de três dias
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Década/descênio, período de dez anos


Grosa, doze dúzias ou cento e quarenta e quatro
Lustro, período de cinco anos
Novena, período de nove dias
Quarentena, período de quarenta dias

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Quinquênio, período de cinco anos
Hectare, dez mil m²
Século, período de cem anos,
Centúria, período de cem anos.

Textos oficiais:
Na enumeração de leis, artigos, decretos, portarias, parágrafos, circulares, avisos e outros textos oficiais, usa-se o
ordinal até nove, e o cardinal de dez em diante. Ex.: artigo 9º (nono), artigo 10 (dez), parágrafo 2º (segundo), parágrafo
21 (vinte e um).

Diante de algarismos romanos

 Quando vem depois do substantivo:

=> Lê-se como ordinal até dez: D. João VI (sexto), Carlos X (décimo), etc.
=> Lê-se como cardinal quando acima de dez: Papa Pio XII (doze), Século XX (vinte), etc.
=> Quando vem antes do substantivo, a leitura será sempre como ordinal: VII caminhada pela Paz (sétima).

Outras indicações comuns


Na indicação de páginas, folhas, casas, apartamentos, etc., empregam-se os cardinais que devem concordar com a
palavra (número). Ex.: Página 202 (duzentos e dois), folha 121 (cento e vinte e um), casa 502 (quinhentos e dois).

OBSERVAÇÕES:
=> Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: a folhas vinte e uma, a folhas trinta e duas.
=> Os cardinais quatorze e bilhão admitem a forma catorze e bilião, porém, são erradas as formas cincoenta e hum.

SEMANTICA DO NUMERAL
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 Sentido indefinido:
=> Já falei mais de mil vezes! (referência hiperbólica)
=> Deveria haver umas quinhentas pessoas lá. (referência indeterminada)
ENSINO

=> Alguns numerais podem sofrer derivação de grau, por meio de adjetivos ou substantivos com sufixos. Nesse caso,
o numeral acresce-se de coloquialidade, ênfase, ironia, humor, conforme o contexto:
Chegou em primeiríssimo lugar. Há times que não conseguem sair da segundona.
Apesar de ser cinquentão, conserva sua elegância.

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01. Assinale a frase em que "meio" não funciona como numeral:


a) Só quero meio quilo. d) Parou no meio da rua.
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b) Achei-o meio triste. e) Comprou um metro e meio.

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c) Acertei no meio do alvo.

02. Em todas as frases abaixo,os numerais foram corretamente empregados, exceto em:
a) O artigo vinte e cinco deste código foi revogado.
b) Seu depoimento foi transcrito na página duzentos e vinte e dois.
c) Ainda o capítulo sétimo desta obra.
d) Este terremoto ocorreu no século dez antes de Cristo.

03. Em todas as frases abaixo,a palavra grifada é um numeral, exceto em:


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a) Ele só leu um livro este semestre.


b) Não é preciso mais que uma pessoa para fazer este serviço.
c) Ontem à tarde, um rapaz procurou por você?
d) Você quer uma ou mais caixas deste produto?

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04. Assinale os itens em que a correspondência cardinal/ordinal está incorreta
a) 907 = nongentésimo sétimo d) 650 = seiscentésimo quingentésimo
b) 84 = octingentésimo quadragésimo e) 321 = trigésimo vigésimo
c) 750 = setingentésimo quinquagésimo

05. Assinale o caso em que não haja expressão numérica de sentido indefinido:
a) Ele é o duodécimo colocado.
b) "A vida tem uma só entrada; a saída é por cem portas."
c) Quer que veja este filme pela milésima vez?
d) "Na guerra os meus dedos dispararam mil mortes."

06. A relação entre cardinais e ordinais se apresenta inadequada na opção:


a) cinquenta - quinquagésimo, novecentos e um - nongentésimo primeiro
b) setenta - setuagésimo, quatrocentos e trinta - quadringentésimo trigésimo
c) oitenta - octingentésimo ; trezentos e vinte - trecentésimo vigésimo
d) quarenta - quadragésimo, duzentos e quatro - ducentésimo quarto
e) noventa - nonagésimo, seiscentos e sessenta - sexcentésimo sexagésimo

07. Aponte a alternativa em que os numerais estão bem empregados.


a) Ao papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro.
b) Após o parágrafo nono virá o parágrafo décimo.
c) Depois do capítulo sexto, li o capitulo décimo primeiro.
d)Antes do artigo dez vem o artigo nono.
e) O artigo vigésimo segundo foi revogado.

08. Os ordinais referentes aos números 80, 300, 700 e 90 são, respectivamente
a) octagésimo, trecentésimo, septingentésirno, nongentésimo
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b) octogésimo, trecentésimo, septingentésimo, nonagésimo


c) octingentésimo, tricentésimo, septuagésimo, nonagésimo
d) octogésimo, tricentésimo, septuagésimo, nongentésimo
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PRONOMES
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 Classificação dos pronomes:

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Pessoal Reto: PPR

 Pronome Pessoais: Pronome Pessoal Oblíquo: PPO

Pronome de Tratamento

 Pronomes Possessivos
 Pronomes Demonstrativos
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 Pronomes Indefinidos
 Pronomes Relativos
 Pronomes Interrogativos

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 Pronomes Pessoais Oblíquos: o,a, os, as, lhe, lhes.
 Verbo Transitivo Direto VTD: o, a, os, as, lo (s), la(s), no(s) , na(s)
 Verbo Transitivo Indireto: VTI: lhe, lhes
 Te, me ...podem ser OD ou OI

Pronomes

P.P.R. P.P. Oblíquos Possessivos Demonstrativos


Átonos Tônicos
Eu me mim, comigo meu(s), minha(s) este(s), esta(s), isto
Tu te ti, contigo teu(s), tua(s) esse(s), essa(s), isso
aquele(s), aquela(s), aquilo, o(s), a(s),tal, próprio,
Ele se,o,a,lhe si, consigo seu(s), sua(s) semelhante, mesmo
Nós nos nós, conosco nosso(s), nossa(s)
vos,
Vós vos convosco vosso(s), vossa(s)
Eles se,os,as, lhes si, consigo seu(s), sua(s)

 Pronomes pessoais retos e oblíquos

 Uso dos pronomes:

1. Os Pronomes Pessoais do caso Reto exercem a função sintática de sujeito, enquanto os Pronomes Pessoais do
caso Oblíquo exercem a função de complemento.

2. Os pronomes de 3ª pessoa o, a, os, as complementam verbos transitivos diretos (VTD).


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3. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando associados a verbos terminados em -r, -s, -z, assumem as formas lo,
la, los, las, caindo as consoantes.

4. Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe), assumem as formas no, na,
nos, nas.
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5. Os pronomes lhe e lhes complementam verbos transitivos indiretos (VTI).

6. Mas cuidado! O pronome lhe pode substituir o pronome possessivo (nesse caso estará acompanhando o verbo
transitivo direto). Exercerá a função de Adjunto adnominal.

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7. Com nós ou conosco?


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8. Se, si e consigo (somente na voz reflexiva)

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9. O pronome lhe e lhes substituem apenas pessoas (gente). As exceções são: obedecer e desobedecer.

10. Os pronomes de 1ª e 2ª pessoas completam verbos transitivos diretos e indiretos.

11. Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) podem substituir pronomes possessivos.

12. As formas plurais nós e vós podem ser empregadas para representar uma única pessoa (singular), adquirindo
valor cerimonioso ou de modéstia.
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13. Na primeira pessoa do plural (nós), a forma verbal perde o s final quando de pronome oblíquo nos.

14. Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/alas) devem ser empregados na função sintática de
sujeito, predicativo ou vocativo.

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15. Em alguns casos o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso ocorre com os verbos deixar, fazer,
ouvir, mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo. O pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo.

16. Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando precedidos de preposição, funcionam como pronomes oblíquos.
Nesse caso, considera-se correto seu emprego nas funções de complemento verbal ou de agente da passiva.

17. As formas retas eu e tu só podem funcionar como sujeito, predicativo ou vocativo. Considera-se erro seu
emprego como complemento.

18. O pronome oblíquo lhe também substitui o complemento nominal.

 Pronomes de tratamento

=> São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns são usados em tratamento cerimonioso e
outros em situações de intimidade. Conheça alguns:
 você (V.): tratamento familiar
 senhor (Sr.), senhora (Srª.): tratamento de respeito
 senhorita (Srta.): moças solteiras
 Vossa Senhoria (V.Sª.): pessoa de cerimônia
 Vossa Excelência (V.Exª.): altas autoridades
 Vossa Reverendíssima (V.Revmª.):sacerdotes
 Vossa Eminência (V.Emª.): para cardeais
 Vossa Santidade (V.S.): para o Papa
 Vossa Majestade (V.M.): para reis e rainhas
 Vossa Majestade Imperial (V.M.I.): para imperadores
 Vossa Alteza (V.A.): para príncipes, princesas e duques.
 Vossa Magnificência: para reitore
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1 - Os pronomes e os verbos ligados aos pronomes de tratamento devem estar na 3ª pessoa.


Ex.: Vossa Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento se está dirigindo a pergunta à autoridade).
ENSINO

2 - Quando apenas nos referimos a essas pessoas, sem que estejamos nos dirigindo a elas, o pronome "vossa" se
transforma no possessivo "sua".
Ex.: Sua Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento não se está dirigindo a pergunta à autoridade,
mas a uma terceira pessoa do discurso)

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Os pronomes de tratamento são pronomes de 3ª pessoa, portanto:


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 Vossas Magnificências estudais o problema? (errado)
 Vossas Magnificências estudaram o problema? (correto)

 Pronome possessivo:

=> Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em gênero e
número com a coisa possuída.
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=> São pronomes possessivos da língua portuguesa as formas:


1ª pessoa: meu(s), minha(s) nosso(a/s);
2ª pessoa: teu(s), tua(s) vosso(a/s);
3ª pessoa: seu(s), sua(s) seu(s), sua(s).

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=> Quanto ao emprego, normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do
substantivo que determina. Neste último caso, pode até alterar o sentido da frase.

=> O uso do possessivo seu (a/s) pode causar ambiguidade, para desfazê-la, deve-se preferir o uso do dele (a/s) (Ele
disse que Maria estava trancada em sua casa - casa de quem?); pode também indicar aproximação numérica (ele tem
lá seus 40 anos).

=> Já nas expressões do tipo "Seu João", seu não tem valor de posse por ser uma alteração fonética de Senhor.

=> Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem valor de possessivos:
Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir os seus passos.)

"E além de tudo me deixou mudo o violão." (Chico Buarque, "A Rita") ( deixou mudo o meu violão.)

Dica: o artigo é optativo antes dos possessivos:


"Meu coração é um balde despejado"( Fernando Pessoa)
"O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor"

 Pronomes Indefinidos
=> São pronomes que acompanham o substantivo, mas não o determinam de forma precisa.

Alguns pronomes indefinidos: algum, bastante, cada, certo, diferentes, diversos, demais, mais , menos, muito,
nenhum, outro, pouco, qual, qualquer, quanto, tanto, todo, tudo, um, vários

Algumas locuções pronominais indefinidas: cada qual, seja quem for, seja qual for, todo aquele (que) qualquer um,
tais e tais, tal e qual, quem quer (que), tal qual, uma ou outra.
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Cuidado com as palavras adverbializadas!


ENSINO

Atenção para o plural da palavra qualquer!


 Faço quaisquer coisas por vocês.

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O pronome cada não pode ficar no final de frase (será sempre pronome adjetivo).
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 Eles pagaram dez reais cada (um, dúzia, qual).

Sobre o emprego dos indefinidos devemos atentar para:

=> algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolverá o
problema);

=> cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma);
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=> alguns pronomes indefinidos, se vierem depois do nome a que estiverem se referindo, passam a ser adjetivos.
(Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos / Comprei várias balas de sabores vários)

=> bastante pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo, unindo-se a ele por verbo

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de ligação (Isso é bastante para mim);

=> o pronome outrem equivale a "qualquer pessoa";

=> o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje);

=> o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje);
existem algumas locuções pronominais indefinidas - quem quer que, o que quer, seja quem for, cada um etc.

=> todo com valor indefinido antecede o substantivo, sem artigo (Toda cidade parou para ver a banda ≠ Toda a cidade
parou para ver a banda).

 Pronomes interrogativos

=> Os pronomes interrogativos levam o verbo à 3ª pessoa e são usados em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Não existem pronomes exclusivamente interrogativos e sim que desempenham função de pronomes interrogativos,
como por exemplo: QUE, QUANTOS, QUEM, QUAL, etc.

Variáveis Invariáveis
Qual, quais Quem
Quanto (s), quanta (s) Que

=> São os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto usados na formulação de uma pergunta direta ou indireta.
Referem-se à 3ª pessoa do discurso. (Quantos livros você tem? / Não sei quem lhe contou).

=> Alguns interrogativos podem ser adverbiais (Quando voltarão? / Onde encontrá-los? / Como foi tudo?).
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 Pronomes Demonstrativos

Noção Espacial Noção Temporal Variáveis Invariáveis


Proximidade da pessoa presente Este, esta, estes, estas. Isto
ENSINO

que fala.
Proximidade da pessoa Passado ou futuros Esse, essa, esses, essas. Isso
com quem se fala. próximos.
Proximidade da pessoa Passado remoto Aquele, aquela, aqueles, Aquilo
de quem se fala. aquelas.

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=> As formas mesmo, próprio, semelhante, tal (s) e o (a/s) podem desempenhar papel de pronome demonstrativo.
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=> Quanto ao emprego, os pronomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira:

=> Indicando localização no espaço - este (aqui), esse (aí) e aquele (lá);

=> Indicando localização temporal - este (presente), esse (passado próximo) e aquele (passado remoto ou vago);

=> Uso anafórico, em referência ao que já foi ou será dito - este (novo enunciado) e esse (retoma informação);
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=> o, a, os, as são demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s), isto (Leve o que lhe pertence);

=> Tal é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) e semelhante, quando anteposto
ao substantivo a que se refere e equivalente a "aquele", "idêntico" (O problema ainda não foi resolvido, tal demora
atrapalhou as negociações / Não brigue por semelhante causa);

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=> Mesmo e próprio são demonstrativos, se precedidos de artigo, quando significarem "idêntico", "igual" ou "exato".
Concordam com o nome a que se referem (Separaram crianças de mesmas séries);

=> Como referência a termos já citados, os pronomes aquele (a/s) e este (a/s) são usados para primeira e segunda
ocorrências, respectivamente, em apostos distributivos (O médico e a enfermeira estavam calados: aquele
amedrontado e esta calma / ou: esta calma e aquele amedrontado);

=> Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com os pronomes demonstrativos (Não acreditei no que estava
vendo / Fui àquela região de montanhas / Fez alusão à pessoa de azul e à de branco);

=> Podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela
paciência / Aquilo é um marido de enfeite);

=> Nisso e nisto (em + pronome) podem ser usados com valor de "então" ou "nesse momento" (Nisso, ela entrou
triunfante - nisso = advérbio).

Aquela camisa é minha. / Veja aquela estrela no alto. / Quem é aquela moça que está do outro lado da
rua? (distante do falante e do ouvinte)

 Pronomes relativos

=> São aqueles que representam nomes que já foram citados e com os quais estão relacionados. O nome citado
denomina-se antecedente do pronome relativo.

=> Retoma um termo expresso anteriormente (antecedente) e introduz uma oração dependente, adjetiva.
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Ex.:"A rua onde moro é muito escura à noite." – onde: pronome relativo que representa "a rua" - a rua : antecedente
do pronome "onde"

Alguns pronomes que podem funcionar como pronomes relativos:


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Formas Variáveis: o qual / as quais; quanto/ quantos; cujo/cujos


Formas Invariáveis: quem, que, onde

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=> O pronome relativo QUEM sempre possui como antecedente uma pessoa ou coisas personificadas, vem sempre
antecedido de preposição e possui o significado de "O QUAL".
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Ex.: "Aquela menina de quem lhe falei viajou para Paris." – Antecedente: menina - Pronome relativo antecedido
de preposição: de quem

=> O pronome relativo CUJO (e flexões) sempre precede a um substantivo sem artigo. Ele é um pronome relativo
possessivo e se refere à parte de um todo.

Ex.: "O livro cujo autor não me recordo."


=> Os pronomes relativos QUANTO(s) e QUANTA(s) aparecem geralmente precedidos dos pronomes indefinidos
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tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas.

Ex.: "Você é tudo quanto queria na vida."

=> O pronome relativo ONDE tem sempre como antecedente palavra que indica lugar.

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Ex.: "A casa onde moro é muito espaçosa."

=> O pronome relativo QUE admite diversos tipos de antecedentes: nome de uma coisa ou pessoa, o pronome
demonstrativo ou outro pronome.

Ex.: "Quero agora aquilo que ele me prometeu." Ou "Quero agora o que me prometeu."

=> Os pronomes relativos, na maioria das vezes, funcionam como conectivos, permitindo-nos unir duas orações em
um só período.

Ex.: A mulher parece interessada. A mulher comprou o livro.


A mulher que parece interessada comprou o livro.

=> Os relativos são chamados relativos indefinidos quando são empregados sem antecedente expresso (Quem espera
sempre alcança / Fez quanto pôde).

=> como relativo, quanto refere-se ao antecedente tudo ou todo (Ouvia tudo quanto me interessava)

0,=> quem será precedido de preposição se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados expressos;

=> quem = relativo indefinido quando é empregado sem antecedente claro, não vindo precedido de preposição;

=> cujo (a/s) é empregado para dar a ideia de posse e não concorda com o antecedente e sim com seu consequente.
Ele tem sempre valor adjetivo e não pode ser acompanhado de artigo.
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OS VERBOS EM LÍNGUA PORTUGUESA


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=> É a palavra variável que exprime um acontecimento representado no tempo, seja ação, estado ou fenômeno da

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natureza.

=> Os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal temática, podem-se criar três paradigmas verbais.
De acordo com a relação dos verbos com esses paradigmas, obtém-se a seguinte classificação:

 regulares: seguem o paradigma verbal de sua conjugação;


 irregulares: não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem. As irregularidades podem
aparecer no radical ou nas desinências (ouvir - ouço/ouve, estar - estou/estão);
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Entre os verbos irregulares, destacam-se os anômalos que apresentam profundas irregularidades. São
classificados como anômalos em todas as gramáticas os verbos ser e ir.

 defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no presente do indicativo só

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apresenta a 1ª e a 2ª pessoa do plural). Os defectivos distribuem-se em três grupos: impessoais, unipessoais
(vozes ou ruídos de animais, só conjugados nas 3ª pessoas) por eufonia ou possibilidade de confusão com outros
verbos;

 abundantes - apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Mais frequente no particípio, devendo-
se usar o particípio regular com ter e haver; já o irregular com ser e estar (aceito/aceitado, acendido/aceso -
tenho/hei aceitado ≠ é/está aceito)

Verbos abundantes:
=> São aqueles que apresentam duas ou mais formas em certos tempos, modos ou pessoa. Suas variantes mais
frequentes ocorrem no particípio.
=> despertar: despertado, desperto => enxugar: enxugado, enxuto
=> salvar: salvado, salvo => morrer: morrido, morto
=> anexar: anexado, anexo => enxugar: enxugado / enxuto

=> O particípio regular vem, geralmente, acompanhado dos auxiliares ter e haver (na voz ativa) e o particípio
irregular acompanhado dos auxiliares ser e estar (na voz passiva).
 Alice tinha ganhado o prêmio de melhor cantora. (voz ativa)
 O prêmio de melhor cantora foi ganho por Alice. (voz passiva)

Verbos abundantes
Forma regular (ado, ido) – com os auxiliares Ter e Haver (voz ativa). Eles tinham/haviam suspendido a obra.
Forma irregular (reduzida) – com os auxiliares Ser e Estar (voz passiva). A obra foi/estava suspensa.

Verbos que apresentam apenas o particípio irregular (não são abundantes):


 Cobrir: coberto
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 Abrir: aberto
 Descobrir: descoberto
 Escrever: escrito
 Ver: visto
 Pôr: posto
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 Fazer: feito
 Vir: vindo
 Ir: ido
 Dizer: dito

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Verbos que apresentam apenas o particípio regular (não são abundantes)

 Chegar: chegado
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 Trazer: trazido
 Pegar: pegado (pego é admissível)

Ganhar, gastar e pagar


São verbos abundantes, entretanto a forma regular caiu em desuso.
 Ele tinha/havia pagado ou pago a conta. / A conta foi/estava paga por ele.
 Ele tinha/havia ganhado ou ganho na loteria. / A loteria foi/estava ganha por ele.
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 Ele tinha/havia gastado ou gasto o dinheiro. / O dinheiro foi/estava gasto por ele.

Na linguagem atual, os verbos pagar, gastar e ganhar são usados apenas no particípio irregular, com qualquer
auxiliar.
 Ele tinha/havia pago a conta.

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 Ele tinha/havia ganho na loteria.
 Ele tinha/havia gasto o dinheiro.
 auxiliares: juntam-se ao verbo principal ampliando sua significação. Presentes nos tempos compostos e
locuções verbais;
 certos verbos possuem pronomes pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles. Nesses casos, o
pronome não tem função sintática (suicidar-se, apiedar-se, queixar-se etc.);

 formas rizotônicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas arrizotônicas (tonicidade fora do radical -
nós cantaríamos).
Quanto à flexão verbal, temos:
 número: singular ou plural;
 pessoa gramatical: 1ª, 2ª ou 3ª;
 tempo: referência ao momento em que se fala;
 voz: ativa, passiva e reflexiva;
 modo: indicativo (certeza de um fato ou estado), subjuntivo (possibilidade ou desejo de realização de um fato
ou incerteza do estado) e imperativo (expressa ordem, advertência ou pedido).

=> As três formas nominais do verbo (infinitivo, gerúndio e particípio) não possuem função exclusivamente verbal.
Infinitivo é antes substantivo, o particípio tem valor e forma de adjetivo, enquanto o gerúndio equipara-se ao
adjetivo ou advérbio pelas circunstâncias que exprime.
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Quanto à formação, os tempos compostos da voz ativa constituem-se dos verbos auxiliares TER ou HAVER +
particípio do verbo que se quer conjugar, dito principal.

No modo Subjuntivo a formação se dá da seguinte maneira:

 pretérito imperfeito: pretérito imperfeito do auxiliar + particípio do VP (Tivesse falado);


 futuro composto: futuro do subjuntivo do auxiliar + particípio do VP (Tiver falado).

Quanto às formas nominais, elas são formadas da seguinte maneira:

 infinitivo composto: infinitivo pessoal ou impessoal do auxiliar + particípio do VP (Ter falado / Teres falado);
 gerúndio composto: gerúndio auxiliar + particípio VP (Tendo falado).

=> O modo subjuntivo apresenta dois pretéritos, sendo o imperfeito na forma simples e o perfeito e o mais-que-
perfeito nas formas compostas. Não há presente composto nem pretérito imperfeito composto
Quanto às vozes, os verbos apresentam a voz:
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 ativa: sujeito é agente da ação verbal;


 passiva: sujeito é paciente da ação verbal;
 reflexiva: sujeito é agente e paciente da ação verbal (a si mesmo).
 recíproca: sujeito é agente e paciente da ação verbal (um ao outro).
A voz passiva pode ser analítica ou sintética:
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 analítica: - verbo auxiliar + particípio do verbo principal;


 sintética: na 3ª pessoa do singular ou plural + SE (partícula apassivadora);

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=> O impessoal é usado em sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, o pessoal refere-
se às pessoas do discurso, dependendo do contexto. Recomenda-se o uso da forma pessoal se for necessário dar à
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frase maior clareza e ênfase.

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Usa-se o impessoal:
 sem referência a nenhum sujeito: É proibido fumar;
 nas locuções verbais: Devemos avaliar a sua situação;
 quando o infinitivo exerce função de complemento de adjetivos: É um problema fácil de solucionar;
 quando o infinitivo possui valor de imperativo - Ele respondeu: "Marchar!"

Usa-se o pessoal:
 quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito da oração principal: Eu não te culpo por saíres daqui;
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 quando, por meio de flexão, se quer realçar ou identificar a pessoa do sujeito: Foi um erro responderes dessa
maneira;
 quando queremos determinar o sujeito (usa-se a 3ª pessoa do plural): - Escutei baterem à porta.

EXERCÍCIOS SOBRE VERBOS

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01. Os verbos regulares são aqueles que apresentam radical invariável e suas terminações são coincidentes com
a maioria dos verbos da mesma conjugação. A alternativa em que os verbos são regulares é:
a) “O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência”
b) “Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte”
c) “ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego!”
d) “Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet”
e) “para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam”

02. O exemplo do texto que apresenta um verbo que se encontra no singular por ser considerado impessoal é:
a) “a velha não tem tela plana”
b) “ele estava desempregado outra vez”
c) “está em casa há quatro meses”
d) “Essa atitude otimista acontece”
e) “ela nasce de um incompreensível otimismo”

03. Os verbos considerados impessoais devem se manter invariáveis, no singular, segundo as normas de
concordância verbal. Há um caso de verbo impessoal no seguinte exemplo do texto:
a) “você não vê há três meses”
b) “Para lá fui enviada.”
c) “um gigantesco caminhão que andava”
d) “aquilo nos pareceu absurdo”
e) “E não precisará de recall para isso.”

04. Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma variação no radical, ou seja, na “base” da
palavra. Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do texto:
a) “quem lhe escreve”
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b) “vivi uma tremenda aventura”


c) “quanto tempo isso levaria”
d) “Éramos centenas ali”
e) “sempre falava nisso”
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05. “Para isso havia vindo do Ceará” – o verbo principal dessa frase é encontrado também no segmento:
a) “...Ia vistoriar seus postos...”
b) “Ninguém os havia visto...”
c) “Erismar, como havia sido batizado...”
d) “...e o haviam visto ser morto...”
e) “...de vir um dia a ser chefe...”
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06. “Todos que são impactados pelas mídias de massa”. O fragmento transcrito acima apresenta uma construção
na voz passiva do verbo. Outro exemplo de voz passiva encontra-se em:
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a) “As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família”

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b) “A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil”
c) “evidenciaram outros fatores que influenciam as crianças brasileiras nas práticas de consumo.”
d) “Elas são assediadas pelo mercado”
e) “valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética”

07. Considere as frases abaixo.


I – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os
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elementos do grupo. Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência
correta é

a) existem, devia haver, houvesse.


b) existe, devia haver, houvessem.

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c) existe, devia haver, houvesse.
d) existem, deviam haver, houvesse.
e) existe, deviam haver, houvessem.

08. O verbo destacado NÃO é impessoal em:


a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para outro setor.
b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
d) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
e) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
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VERBOS: FLEXÕES E EMPREGO DE TEMPOS E MODOS


1) Flexão de modo
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INDICATIVO - Revela uma atitude objetiva do falante em relação ao processo verbal, apresentando o fato expresso
pelo verbo como certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro.
o Ex.: Cláudia ama sua família.
SUBJUNTIVO - Revela uma atitude subjetiva do falante em relação ao processo verbal, permitindo a expressão de
estados emocionais como dúvida, desejo.
o Ex.: Jéssica falou que talvez vá ao shopping
o Mariana quer que a convidem para a festa.
o Se Bianca quisesse, venceria a competição.
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IMPERATIVO - Revela uma atitude de interferência do falante sobre o interlocutor, exprimindo mando, solicitação,
conselho, sugestão, súplica ou convite. No imperativo, o falante sempre se dirige a um interlocutor, por isso esse
modo só possui as formas que admitem um interlocutor (segundas e terceiras pessoas, além da primeira do plural).
o Faça-me um favor. (pedido)
o Tenha paciência. (conselho)

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o Saia daqui! (ordem)
2) Flexão de tempo
O processo expresso pelo verbo pode-se situar em três tempos: presente, pretérito e futuro. A possibilidade de
flexão temporal é fundamental para definir uma palavra como verbo
 Presente: Exprime um processo que ocorre no momento em que se fala.
o Ex.: Agora, ele entrega a recompensa.
 Pretérito: exprime um processo que ocorreu anteriormente ao momento em que se fala.
o Ex.: Ontem, ele entregou a recompensa.
o Futuro: Exprime um processo que deverá ocorrer posteriormente ao momento em que se fala.Ex.: Amanhã,
ele entregará a recompensa.
Tempos simples e tempos compostos
Quanto à forma, o tempo pode ser simples e composto.
 Simples - Formado por um só verbo.
o Ex.: Ela chegou tarde.
 Composto - Formado pelo verbo ter (ou haver) e um particípio.
o Ex.: Ela tinha chegado tarde.
o Havíamos chegado cedo.
Tempos compostos: verbo + particípio

Modo indicativo
 Pretérito perfeito - presente do indicativo + particípio
o Ex.: tenho/hei estudado, vencido
 Pretérito mais-que-perfeito - pretérito imperfeito + particípio
o Ex.: tinha/havia estudado, vencido
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 Futuro do presente - futuro do presente + particípio


o Ex.: terei/haverei estudado, vencido
 Futuro do pretérito - futuro do pretérito + particípio
o Ex.: teria/haveria estudado, vencido
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Modo subjuntivo
 Pretérito perfeito - presente do subjuntivo + particípio
o Ex.: tenha/haja estudado, vencido

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 Pretérito mais-que-perfeito - imperfeito do subjuntivo + particípio


o Ex.: tivesse/houvesse estudado, vencido
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 Futuro do presente - futuro do subjuntivo + particípio
o Ex.: tiver/houver estudado, vencido

Flexão de voz - Dependendo da relação com o seu sujeito, o verbo pode estar na voz ativa, na voz passiva ou na
voz reflexiva.
 Voz ativa - O sujeito é quem pratica a ação, é o agente da ação expressa pelo verbo, chamado de sujeito
ativo.
o Ex.:Cláudia pintou um quadro.
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o Cláudia havia pintado um quadro.


 Voz passiva - O sujeito é o elemento que sofre a ação verbal. Pode ser analítica ou sintética.
 Analítica: apresenta 2 ou mais verbos (verbo auxiliar + verbo principal no particípio)
o Ex.: Um quadro foi pintado por Cláudia.

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o Um quadro havia sido pintado por Cláudia.

Obs.: sujeito paciente/passivo = "Um quadro". Agente da passiva = "por Cláudia".

 Sintética ou Pronominal: apresenta verbo + se (partícula apassivadora)


o Ex.:Pintou-se um quadro.
o Havia-se pintado um quadro.

 Voz reflexiva - Ocorre quando o sujeito pratica e sofre a ação expressa pelo verbo. (SE - pronome reflexivo).
o Ex.: Lucas olhava se no espelho. (indica reflexividade)
o Os convidados cumprimentaram-se. (indica reciprocidade = uns aos outros)

 Passar da voz ativa para a voz passiva: aumenta um verbo.


 Passar da voz passiva para a voz ativa: diminui um verbo.

Ela cortou o bolo.


SUJ VTD OB

O bolo foi cortado por ela.


SUJ VA VP AGENTE DA PASSIVA

Cuidado para não confundir voz passiva com sujeito indeterminado.


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 Partícula Apassivadora (PA): Ocorre somente com verbos transitivos diretos.


Vendem-se terrenos aqui.
VTD PA SUJ ADJ. ADV. LUGAR
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 Índice de Indeterminação do Sujeito: Ocorre com verbos intransitivos, transitivos indiretos e verbos de
ligação.
Precisa-se de vendedores.

VTI IIS OI

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Com Índice de Indeterminação do Sujeito o verbo fica sempre na terceira pessoa do singular.
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VERBOS - NOVA SEQUÊNCIA
01. Assinale a frase inteiramente correta:
a) Se você requisesse e seu advogado intervisse, talvez reavesse todos os seus bens.
b) Se você requeresse e seu advogado interviesse, talvez reouvesse todos os seus bens.
c) Se você requizesse e seu advogado intervesse, talvez reaveria todos os seus bens.
d) Se você requisesse e seu advogado intervesse, talvez reaveria todos os seus bens.
e) Se você requeresse e seu advogado intervisse, talvez reouvesse todos os seus bens.
02. A forma que está no futuro do subjuntivo conjugada de maneira correta é:
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a) Quando virdes a realidade dos fatos… c) Quando vos verdes em idênticas situações…
b) Se irmos diretamente ao assunto… d) Se vós imposerdes a vossa ideia…
03. Há um erro de conjugação verbal em:
a) Requeiro-lhe um atestado de bons antecedentes. d) O vendeiro proveu o seu armazém do necessário.
b) Ele interviu na questão. e) Os meninos desavieram-se por causa do jogo.

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c) Eles foram pegos de surpresa.
04. Imagine a situação em que uma professora responda a seu aluno e que nessa resposta denote-se erro do
emprego verbal. Identifique-o: Professora, eu preciso fazer a lição de casa?
a) É preciso que você faça a lição. d) Faça a lição sempre que solicitada.
b) Se você fizer a lição, tirará as dúvidas sobre a aula. e) É bom que você faz a lição de casa.
c) Convém que você faça a lição.
05. "Explicou que aprendera aquilo de ouvido." Na voz passiva, teríamos:
a) tinha sido aprendido d) fora aprendido
b) tinha aprendido e) aprendera
c) era aprendido
06. Transpondo para a voz passiva a frase: "A assembleia aplaudiu com vigor as palavras do candidato", obtém-
se a forma verbal:
a) foi aplaudido d) estava aplaudindo
b) aplaudiu-se e) tinha aplaudido
c) foram aplaudidas
07. Transpondo para a voz ativa "Os pretendentes ao cargo teriam sido cadastrados pelo coordenador", obtém-se a forma:
a) cadastraria d) tinha cadastrado
b) teria cadastrado e) seriam cadastrados
c) terá cadastrado

08. Transpondo para a voz ativa a frase "As testemunhas seriam ouvidas pelo corregedor", obtém-se a forma
verbal:
a) irão ser ouvidas d) vai ouvir
b) deviam ser ouvidas e) ouviria
c) estaria ouvindo
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Todo esforço tem a sua recompensa.


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ADVÉRBIOS
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1. Conceito
Advérbios são palavras invariáveis que indicam circunstâncias em que ocorre a ação verbal, além de modificar
adjetivos, verbos ou outros advérbios.
Exemplos:
 Nós estudamos muito.
 Ela é bastante inteligente.
 Seu amigo dança muito bem.

OBSERVAÇÃO: Na frase "Ele comprou muita coisa" existe advérbio porque "coisa" é substantivo e o advérbio não
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modifica substantivos.

LEMBRE-SE! O ADVÉRBIO MODIFICA UM ADJETIVO, UM VERBO OU OUTRO ADVÉRBIO, NUNCA UM


SUBSTANTIVO.

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2. Locuções adverbiais Locuções adverbiais são duas ou mais palavras com valor de advérbio. Exemplos:
 às vezes
 às pressas
 à direita
 à noite

OBSERVAÇÃO: É importante não confundir locução adverbial com locução prepositiva. A locução prepositiva
termina com preposição (com, a, de).
Exemplos:
 Paola preferia ver tudo de perto. (a maneira, o modo de ver, locução adverbial)
 Keia estava perto de atingir seus objetivos. (locução prepositiva)

3. Classificação dos advérbios

=> Os advérbios são classificados conforme a circunstância que expressam: lugar, tempo, modo, negação, dúvida,
intensidade e afirmação, assunto, instrumento, meio, companhia. Exemplos:
 Gustavo certamente será aprovado no próximo concurso. (afirmação)
 Rafael provavelmente gostará desas aulas. (dúvida)
 Vocês brevemente estarão no serviço público. (tempo)
 Saiu com os amigos. (companhia)
 Falava-se sobre a guerra ao terrorismo. (assunto)
 Escrevia a lápis. (instrumento)
 Andava de trem. (meio)
 Andava lentamente. (modo)

4. Flexão do advérbio O advérbio é uma classe invariável em gênero e número, mas flexiona-se em grau. À
semelhança do adjetivo, o advérbio admite dois graus: comparativo e superlativo.
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 Grau comparativo
o de igualdade: tão + advérbio + quanto (ou como). Exemplos:
"Renato fala tão alto quanto João" ou
"Renato fala tão alto como João".
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o de inferioridade: menos + advérbio + (do) que. Exemplos:


"Ele agiu menos rápido do que eu" ou
"Ele agiu menos rápido que eu".

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o de superioridade:

 analítico: mais + advérbio + que (do que). Exemplos:


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"Carlos salta mais alto do que Paulo" ou
"Carlos salta mais alto que Paulo".

 sintético: melhor ou pior que (do que). Exemplos:


"Roberto fala pior do que José" ou
"Roberto fala melhor que José".

o Grau superlativo absoluto:


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 analítico: acompanhado de outro advérbio. Exemplo: "Sandra dança muito bem" .

 sintético: formado com sufixos.


Exemplo: "Sandra dança rapidíssimo".

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5. Emprego dos advérbios

 Otimamente e pessimamente são as formas irregulares do grau superlativo absoluto sintético


de bem e mal. Exemplo:
o "Tudo ocorreu otimamente." (= muito bem)

 Certos advérbios podem apresentar-se no diminutivo ou repetidos, mas ambos com valor de superlativo.
Exemplos:
o "Hoje cheguei cedinho." (= muito cedo)

o "Todos chegaram cedo, cedo."

OBSERVAÇÃO: O sufixo -inho, tem valor diminutivo na propriedade do substantivo. Portanto, usa-se -inho quando
significar diminição do tamanho do ser: sapatinho (sapato pequeno). A palavra cedinho não tem valor diminutivo e
sim, valor superlativo, ou seja, ele aumenta ou amplia o valor do termo.

=> Quando se coordenam dois ou mais advérbios terminados em -mente, pode-se usar esse sufixo em todos ou
apenas no último advérbio. Exemplos:
Ele estudava atenta, tranquila e sossegadamente.
Ele estudava atentamente, tranquilamente e sossegadamente.

=> Antes de particípios, usam-se as formas analíticas: mais bem, mais mal. Exemplos:
Aqueles candidatos estão mais bem (mais mal) preparados que os outros.
Esses são os projetos mais bem (mais mal) elaborados que já vi.

=> Tampouco equivale a também não e nem. É usado após oração declarativa. Exemplo:
Ele não se interessa pelo estudo tampouco (nem) pelo trabalho.
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ADVÉRBIO- EXERCÍCIOS
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1. A frase em que meio funciona como advérbio é:
a) Só quero meio quilo.
b) Parou no meio da rua.
c) Achei-o meio triste.
d) Descobri o meio de acertar.
e) Comprou um metro e meio de tecido.

2. Só não há advérbio em:


a) Não o quero. d) Talvez ele fale.
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b) Ali está o material. e) Já cheguei.


c) Tudo está correto.

3. Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?


a) Realmente ela errou. d) Ela fala bem.

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b) Lá está teu primo. e) Estava bem cansado.
c) Antigamente era mais pacato o mundo.

4. Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:


a) A casa onde moro é excelente.
b) É bom o colégio donde saímos.
c) Disseram-me por que chegaram tarde.
d) O sítio aonde vais é pequeno.
e) Aonde está o livro?

5. Marque o exemplo em que ambas as palavras em negrito estão na mesma classe gramatical:
a) O seu talvez deixou preocupado o professor.
b) Respondeu-nos simplesmente com um não.
c) Boas notícias duram pouco.
d) Nossa irmã é mais nova que a sua.

6. Morfologicamente, a expressão sublinhada na frase abaixo é classificada como locução: "Estava à toa na
vida..."
a) adjetiva c) prepositiva e) substantiva
b) adverbial d) conjuntiva

7. Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:


a) Ele permaneceu muito calado.
b) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
c) Amanhã, não iremos ao cinema.
d) Ela falou calma e sabiamente.
e) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
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Seja humilde, pois, até o Sol com toda sua grandeza se põe e deixa a Lua brilhar.
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CONJUNÇÃO
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Considere a seguinte frase, formada por três orações:

As horas passam, os homens caem, a poesia fica. (E. Moura)


oração 1 oração 2 oração 3
Vamos acrescentar a ela as palavras e e mas:

As horas passam e os homens caem, mas a poesia fica.


oração 1 oração 2 oração 3
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Observe:
- A palavra e está ligando as orações 1 e 2;
- A palavra mas está ligando as orações 2 e 3.
- Essas duas palavras (e e mas) são exemplos de conjunção.

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Considere, agora, esta outra frase:
Miséria e medo são o cotidiano de milhares de crianças brasileiras.
Observe: O e está ligando duas palavras equivalentes, isto é, duas palavras de mesma função na oração. Ele está
funcionando como conjunção.
Conjunções são palavras invariáveis que unem orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática). Assim,
uma conjunção liga:
=> duas orações;
=> duas palavras de mesma função em uma oração.
João e Sérgio são grandes empreendedores. (ligando dois núcleos do sujeito, termos de mesma função sintática)
João é pernambucano e Sérgio é cearense. (ligando orações coordenadas entre si)
Não se deve apenas conhecer todas as conjunções, é preciso ficar atento ao contexto da frase., pois uma mesma
conjunção pode exercer valores semânticos diferentes.
LOCUÇÕES CONJUNTIVAS: Duas ou mais palavras empregadas com valor de conjunção. Ex.:
se bem que, a fim de que, ainda que, à medida que...
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES
=> Para se ter um bom domínio sobre o estudo das conjunções é preciso também estar bastante atento às relações
lógico-discursivas (relações lógicas dentro do discurso da frase: causa, consequência, explicação, finalidade, etc.)
por elas estabelecidas.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
 CONCLUSIVAS
=> conclusão, fechamento, finalização:
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...
Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.
OBSERVAÇÃO: A conjunção “pois”, pode ser explicativa (pode ser substituída por “porque”) ou conclusiva.
Ex.:Estamos estudando muito, pois queremos passar nas provas.(explicação)
ENSINO

Queremos passar nas provas. Precisamos, pois, estudar muito.(conclusão).

 ADITIVAS
=> adição, soma, acréscimo:
E, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim, etc.

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Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

 ADVERSATIVAS
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=> oposição, contraste, adversidade, ressalva:

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Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...
Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

 ALTERNATIVAS
=> alternância, escolha ou exclusão:
Ou...ou; ora...ora, já...já, seja...seja, quer...quer, não...nem etc.
Ex.: Ora estudava, ora trabalhava.

 EXPLICATIVAS
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=> explicação, justificativa, motivo, razão:


Porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...
Ex.: Vamos indo, que já é tarde.

OBSERVAÇÃO: Há gramáticos que tratam as conjunções explicativas associadas às causais, que são

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subordinativas. O valor semântico de explicação e causa andam muito próximos. “Porque” e “porquanto” indicam
explicação, mas também podem indicar causa.

A conjunção “e” (aditiva) pode aparecer com valor adversativo. Ex.: É ferida que dói e não se sente” (Camões). (=
mas)
A conjunção “mas” (adversativa) pode aparecer com valor aditivo.Ex.: Era um homem trabalhador, mas
principalmente
honesto.

 CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

 TEMPORAIS
=> tempo (ou temporalidade), relação cronológica.
Logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre
que.
Ex.:Enquanto todos dormiam, eu estudava. (temporal)

ATENÇÃO: Desde que ele chegou não para de reclamar. (temporal)


Você pode sair desde que termine o trabalho. (condicional)

 CONDICIONAIS
=> condição e condicionalidade), pré-requisito, hipótese, algo supostamente esperado.
Se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...
Ex.: Se você estudar muito, passará nas provas.

 PROPORCIONAIS
=> proporção, proporcionalidade, simultaneidade, concomitância
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

À medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos), mais/menos (quanto mais, quanto
menos), tanto mais (ou menos), mais/menos (tanto mais, tanto menos) etc.
Ex.: À medida que estudava, aprendia o assunto das provas.

 FINAIS
ENSINO

=> Valores semânticos: finalidade, objetivo, intenção, intuito.


A fim de que, para que, que e porque (= para que), etc.
Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

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 CAUSAIS
=> causa (ou causalidade), motivo, razão.
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Porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que etc.

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Ex.: Já que você vem se dedicando bastante aos estudos, suas chances de aprovação em concursos são enormes.
 CONSECUTIVAS
=> consequência, resultado, produto.
Que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de
maneira que, que (equivalendo a sem que) etc.
Ex.: Falou tanto que ficou rouco.
Observação: Relação de causa-consequência – é de natureza sintático-semântica (valor que a palavra adquire em
seu contexto de uso) e independe da classificação sintática do período.
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Ex.: Falou tanto (causa) que ficou muito rouco (consequência).


Vamos logo (consequência), pois já é tarde (causa).
 CONCESSIVAS
=> concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa, oposição

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(muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que,
conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, em que pese...
Ex.: Embora discordasse, aceitei suas condições.
OBSERVAÇÃO: As conjunções concessivas indicam oposição, contraste. Cuidado para não confundi-las com as
coordenativas, as adversativas. A concessão está vinculada a uma permissão mediante quebra de expectativa.
 CONFORMATIVAS
=> conformidade, consonância, igualdade/semelhança, concordância...
Conforme, como, segundo, consoante, que (todas com o mesmo valor de “conforme”).
Ex.: Todo saiu conforme combinamos.
 COMPARATIVAS
=> comparação, analogia, paralelo...
Como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou
como (precedidos de tal)...
Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)
OBSERVAÇÃO: Sempre que houver uma conjunção comparativa o período é composto porque depois dela há outro
verbo escondido: “Ele dorme como um urso dorme”.
 CONJUNÇÕES INTEGRANTES
Que, se, quando, quanto(a)(s), onde, qual, quem...
Quando iniciarem oração ‘equivalente’ aos pronomes “isso, esse(a)(s
Ex.:
Necessito de que me ajudem. (=Necessito disso)
Pergunto se tudo estava bem. (=Perguntou isso)
Perguntou quando ela irá chegar.
Perguntou quanto custa a casa.
Perguntou onde você estava.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Perguntou qual era a sua idade.


CONJUNÇÃO INTEGRANTE X PRONOME RELATIVO:
Pronome relativo: QUE – quando pode ser trocado por “o (a) (s) qual (is)”.
Ex.: O livro que eu li é ótimo. (que = o qual)
ENSINO

As pessoas que conheço são maravilhosas. (que = as quais)


Conjunção integrante: QUE – quando pode ser trocado por “isso/esse (a)”
Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (=Estou certo disso)

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EXERCÍCIOS SOBRE CONJUNÇÕES


01. Considere a sentença abaixo.
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Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que,

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além de indicar adição, introduz a ideia de
a) oposição c) comparação e) condição
b) união d) consequência
02. “… e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca…”; a oração grifada traz uma ideia de:
a) Causa. c) Consequência. e) Concessão.
b) Condição. d) Conformidade.
03. Em qual período o “se” é uma conjunção integrante?
a) “Paraquedista se prepara para romper a barreira do som com salto da estratosfera.”
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b) “Um tecido comum pegaria fogo se fosse exposto diretamente a essa radiação.”
c) “Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver
câncer.”
d) “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até
hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”

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e) “Não fale rápido demais. Se sua dicção não for boa, ninguém irá entender o que você diz.”
04. “Dicas para acelerar sem perder o ritmo”. Nessa frase, os dois conectivos sublinhados indicam,
respectivamente:
a) direção e negação; c) finalidade e concessão; e) movimento e modo.
b) comparação e ausência; d) modo e condição;
05. “Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado
seja outro.” A palavra embora poderia ser substituída, sem prejuízo de seu significado no texto, por
a) já que c) ainda que e) enquanto
b) desde que d) no entanto
6. E assim, num impulso, lança a primeira pincelada que, embora imprevista…. Mantendo-se a correção e a lógica,
sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o elemento grifado acima pode ser substituído por:
a) contudo. c) apesar de. e) enquanto que
b) entretanto. d) porém.
7. Vencido o estágio mais básico da sobrevivência, esse grupo passa a se preocupar com o futuro … Iniciando-se
o período acima por Esse grupo passa a se preocupar com o futuro, o elemento grifado acima pode ser
corretamente alterado para:
a) para vencer c) à medida que vencia e) depois de vencer
b) enquanto vencia d) conquanto vencesse
8. A relação de sentido que há entre as orações do período “Foi uma sensação nova tão desagradável que ele
deu de andar quase fugindo” é de:
a) condição c) consequência e) explicação
b) conclusão d) causa
9. Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com
feijão frio, feito de véspera. Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente, noções de
a) modo e consequência. c) consequência e oposição e) modo e temporalidade.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

b) causa e concessão. d) temporalidade e causa.


10. No período “Isso tudo se a vida fosse um filme”, o trecho sublinhado poderia ser substituído, sem prejuízo
de seu sentido original, por:
a) desde que a vida fosse um filme
ENSINO

b) mesmo que a vida fosse um filme


c) apesar de a vida ser um filme
d) em razão de a vida ser um filme
e) enquanto a vida fosse um filme
Por maior que seja, não há obstáculo que não possa ser superado.

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PREPOSIÇÃO
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=> Preposição é uma palavra invariável que liga dois termos, subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o
regido ao regente.
 Ex.:
o Os alunos estão aptos para estudar.
o Nós assistimos ao filmem.

Observe: A preposição “para” liga o termo “aptos” ao termo “estudar”. O termo que antecede a preposição (aptos)
é o termo subordinante denominado regente e o termo que a sucede (estudar), o subordinado, é
denominado regido. Já no segundo exemplo, (quem assiste, assiste à), o verbo "assistir" é o termo regente (o
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subordinante), rege a preposição -a, o termo regido é "filme", termo regido (subordinado).

CLASSIFICAÇÃO
As preposições são classificadas em essenciais e acidentais:

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Essenciais – são aquelas que atuam sempre como preposição. Ex.: a, ante, até, após, com, contra, de,
desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
 Acidentais – são aquelas que atuam como preposição ou como outra classe gramatical. Ex.: consoante,
conforme, durante, exceto, afora, menos, salvo como, que, etc.
Exemplos:
o Agimos conforme a atitude delas.
o Conversamos muito durante a refeição.
o Obtiveram como resposta um bilhete.
o Ela terá que fazer o trabalho.

LOCUÇÃO PREPOSITIVA
É o conjunto de dois ou mais vocábulos com valor de preposição. Ex.: de acordo com, de encontro a, a fim de, etc.

AS FORMAS COMBINADAS E CONTRAÍDAS


 COMBINAÇÃO
=> É a junção de algumas preposições com outras palavras, de outras classes gramaticais. Na combinação não há
perda de letras. Exemplos:
o ao (preposição a + artigo definido o)
o aonde ( preposição a + advérbio onde)
 CONTRAÇÃO
=> É a junção de algumas preposições com termos de outras classes de palavras, tais como artigo, pronome,
advérbio. Na contração a preposição sofre redução, ou seja, há perda de letras. Exemplos:
o do (preposição de + artigo definido o);
o neste (preposição em + pron. demonst. este);
o à (preposição a + artigo definido a);
o desta (preposição de + pronome demonstrativo esta);
o duma (preposição de + artigo indefinido uma);
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

o no (preposição em + artigo definido o);


o daqui (preposição de + advérbio de lugar aqui).

Observação: “Não se deve contrair a preposição "de" com o artigo que inicia o sujeito de um verbo, nem com o
ENSINO

pronome "ele(s)", "ela(s)", quando estes funcionarem como sujeito de um verbo. Por exemplo, a frase "Isso não
depende do professor querer" está errada, pois professor funciona como sujeito do verbo querer. Portanto a frase
deve ser "Isso não depende de o professor querer" ou "Isso não depende de ele querer"

=> “QUE” em termos que expressam obrigatoriedade são PREPOSIÇÕES. Ex.: Tenho que pagar a pensão.

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=> As preposições podem estabelecer as seguintes relações:.


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 autoria– música de Caetano
 lugar– cair sobre o telhado, estar sob a mesa
 tempo– nascer a 15 de outubro, viajar em uma hora, viajei durante as férias
 modo ou conformidade– chegar aos gritos, votar em branco
 causa– tremer de frio, preso por vadiagem
 assunto– falar sobre política
 fim ou finalidade– vir em socorro, vir para ficar
 instrumento– escrever a lápis, ferir-se com a faca
 companhia– sair com amigos / meio – voltar a cavalo, viajar de ônibus
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 matéria– anel de prata, pão com farinha


 posse– carro de João
 oposição– Flamengo contra Fluminense
 conteúdo– copo de (com) vinho
 preço– vender a (por) R$ 300, 00

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 origem– descender de família humilde
 especialidade– formou-se em Medicina
 destino ou direção– ir a Roma, olhe para frente.

Conectivos: valores lógico-semânticos:

 VALOR SEMÂNTICO DOS CONECTIVOS

=> Preposições que são apenas uma exigência do termo antecedente, isto é, que não acrescentam qualquer valor
semântico, são chamadas de relacionais. As preposições relacionais introduzem o objeto indireto ou
o complemento nominal.

Exemplos:
Necessito de chocolate. (de chocolate = objeto indireto)
Ele é essencial para o grupo. (para o grupo = complemento nominal)

=> Nos exemplos acima, note que as preposições ocorrem tão-somente em função da exigência feita pelo verbo
“necessitar” e pelo adjetivo “essencial”, respectivamente.

=> Porém, há casos em que as preposições acrescentam valor semântico, relações de significado, sendo
denominadas preposições nocionais. As preposições nocionais introduzem o adjunto adnominal e o adjunto
adverbial.
Exemplos:
Morre-se muito na violência de São Paulo. (de São Paulo = adjunto adnominal)
O arcebispo viajou para o Vaticano. (para o Vaticano = adjunto adverbial)

=> Nos exemplos acima, as preposições acrescentam “de” e “para” aos respectivos períodos os valores de posse e
de destino.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

=> Por ser um assunto de extrema relevância em provas, demonstraremos as preposições nocionais mais
recorrentes.


ENSINO

A
A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. (condição)
O filho puxou ao pai. (conformidade, semelhança)
Nas férias passadas, viajamos a Roma. (destino)
Candidatos, façam a prova a caneta. (instrumento)

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 COM
Os moradores perderam tudo o que tinham com as enchentes. (causa)
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Amanhã sairei com amigos. (companhia)

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No próximo domingo, o Flamengo jogará com o Botafogo. (oposição)
A idosa bateu no ladrão com a bengala. (instrumento)
A moça estava atrasada; caminhava com pressa. (modo)
Com certeza, iremos ao teatro no feriado. (afirmação)
No sistema capitalista, as pessoas somente sobrevivem com recursos. (condição)
 DE
Saí de casa. (origem)
Falaram de você. (assunto)
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Veio de táxi. (meio)


A menina chorou de raiva. (causa)
Os siris andam de lado. (modo)
Voltemos de noite. (tempo)
Comprei um relógio de ouro. (matéria)

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Aquele livro é de Marcelo. (posse)
Ontem, bebemos dois copos de vinho. (conteúdo)
Estou sob a mesa. (lugar)
O bicheiro caminhava de anel no dedo. (companhia)
 EM
Hoje à noite, estarei em casa. (lugar)
Formou-se em Direito. (especialidade)
O relógio é feito em ouro. (matéria)
Tenho que apresentar o tema em quinze minutos. (tempo)
 PARA
O bombeiro veio para socorrê-lo. (finalidade)
Viajou para a Itália. (destino)
Para João, Flamengo é o melhor time do campeonato. (conformidade)
É proibida a venda de bebidas para menores de dezoito anos. (restrição)
 POR
Comprei o livro por cem reais. (preço)
Distantes, os namorados falavam-se por internet. (meio)
Viajamos por diversas cidades. (lugar)
“Eu sei que vou te amar / por toda a minha vida” (tempo) – Vinícius de Moraes

Exercícios sobre Preposições:


01. Assinale a assertiva em que a preposição COM exprime a mesma ideia que possui em “Surge a lua cheia para
chorar com os poetas”.
a) O menino machucou-se com a faca. d) Deve-se rir com alguém, não de alguém
b) Ela se afastou com um súbito choro. e) Ele se confundiu com a minha resposta.
c) Tinha empobrecido com as secas.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

02. Observe as seguintes passagens do texto:


I. Para o comitê, Brasília era um marco do movimento moderno. (2° parágrafo)
II. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis... (2° parágrafo)
III. Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio urbano... (4°parágrafo)
IV. Para muitos, o Plano Piloto lembra um avião. (6° parágrafo)
ENSINO

Pelo contexto,“para” exprime ideia de finalidade em


a) I e III, apenas. c) II e III, apenas. e) III e IV, apenas.
b) I, II e IV, apenas. d) I, II, III e IV.

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03. Assinale a alternativa em que a norma culta não aceita a contração da preposição de:
a) Aos prantos, despedi-me dela.
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b) Este é o momento da criança dormir.

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c) Falava das colegas em público.
d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los.
e) O local da chacina estava interditado.

04. Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pronome demonstrativo:
a) Estou na mesma situação.
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
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e) Acordei num lugar estranho.

05. A frase abaixo em que a preposição DE tem seu valor corretamente indicado é:
a) pulseira de plástico = qualidade
b) morreu de cansaço = causa

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c) rosto de anjo = origem
d) tampa da panela = matéria
e) viagem de longe = parte
06. Indique a alternativa correta quanto ao valor semântico das preposições nas frases abaixo.
a) Morreu de pneumonia. (doença)
d) Veio de ônibus. (companhia)
b) Falava de política. (modo)
e) Morava numa casa de madeira. (matéria)
c) Ele chegou de Lisboa. (nacionalidade)
07. "O que desejava... Ah! Esquecia-se. Agora se descordava da viagem que tinha feito pelo sertão, a cair de
fome." (Graciliano Ramos). A alternativa em que a preposição de expressa a mesma ideia que possui em "...a
cair de fome" é:
a) De tanto gritar, sua voz ficou rouca.
b) Chegaram cedo de Cruzeiro do Sul.
c) De grão em grão, a galinha enche o papo.
d) Trazia no bolso uma caneta de prata.
e) De noite todos os gatos são pardos.
08. Assinale a opção em que a preposição com traduz uma relação de instrumento:
a) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."
b) "Com o meu avô cada vez mais perto de mim, o Santa Rosa seria um inferno."
c) "Não fumava, e nenhum livro com força de me prender."
d) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
e) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."

09. A preposição que há na frase: “Muitos morreram de fome” expressa relação de:

a) causa c) intensidade e) meio


SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

b) modo d) instrumento

10. Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabeleça o mesmo tipo de relação que na frase
matriz: Criaram-se a pão e água.
a) Desejo todo o bem a você.
ENSINO

b) A julgar por esses dados, tudo está perdido.


c) Feriram-me a pauladas.
d) Andou a colher alguns frutos do mar.
e) Ao entardecer, estarei aí.

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INTERJEIÇÃO
=> É a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o
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interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas

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linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:
Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: Droga!
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!
=> As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e
os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de "palavra-
frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que
poderia ser colocada em termos de uma sentença. Veja os exemplos:
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1. Bravo! Bis!
bravo e bis: interjeição
sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
2. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
ai: interjeição

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sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
=> A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como
são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação
particular, um momento ou um contexto específico. Exemplos:
1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
2. Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
=> O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é
que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação. Exemplos:
1. Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua
significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
2. Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
puxa: interjeição
tom da fala: euforia
4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
puxa: interjeição
tom da fala: decepção
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc. Por exemplo:
- Você faz o que no Brasil?
-Eu? Eu negocio com madeiras.
-Ah, deve ser muito interessante.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

b) Sintetizar uma frase apelativa. Por exemplo:


Cuidado! Saia da minha frente.
As interjeições podem ser formadas por:
ENSINO

a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô


b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode
ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido.

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Por exemplo:
Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
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Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)

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Classificação das Interjeições
Comumente, as interjeições expressam sentido de:
Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta!
Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô!
Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva!
Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah!
Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!, Firme!, Toca!
Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa!
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Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!


Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!, Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!, Chega!, Basta!, Ora!
Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá!
Desculpa: Perdão!
Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!, Eh!

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Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!, Ora!
Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa!, Virgem!, Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?,
Cruz!, Putz!
Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora!
Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!
Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-
me, Deus!
Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!
Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!
Locução Interjeitiva: Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma expressão com sentido de interjeição.
Por exemplo: Ora bolas! Quem me dera! Virgem Maria! Meu Deus! Ó de casa! Ai de mim! Valha-me Deus! Graças
a Deus!
Alto lá! Muito bem! Observações:
1) As interjeições são como frases resumidas, sintéticas. Por exemplo:
Ué! = Eu não esperava por essa!
Perdão! = Peço-lhe que me desculpe.
2) Além do contexto, o que caracteriza a interejeição é o seu tom exclamativo; por isso, palavras de outras classes
gramaticais podem aparecer como interjeições. Por exemplo:
Viva! Basta! (Verbos) Fora! Francamente! (Advérbios)
3) A interjeição pode ser considerada uma "palavra-frase" porque sozinha pode constituir uma mensagem. Por
exemplo: Socorro! Ajudem-me! Silêncio! Fique quieto!
4) Há, também, as interjeições onomatopaicas ou imitativas, que exprimem ruídos e vozes. Por exemplo:
Pum! Miau! Bumba! Zás! Plaft! Pof! Catapimba! Tique-taque! Quá-quá-quá!, etc.
5) Não se deve confundir a interjeição de apelo "ó" com a sua homônima "oh!", que exprime admiração, alegria,
tristeza, etc. Faz-se uma pausa depois do" oh!" exclamativo e não a fazemos depois do "ó" vocativo. Por exemplo:
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"Ó natureza! ó mãe piedosa e pura!" (Olavo Bilac)


Oh! a jornada negra!" (Olavo Bilac)
6) Na linguagem afetiva, certas interjeições, originadas de palavras de outras classes, podem aparecer flexionadas
no diminutivo ou no superlativo. Por exemplo:
ENSINO

Calminha! Adeusinho! Obrigadinho!

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ANÁLISE SINTÁTICA - INTRODUÇÃO


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PERÍODO SIMPLES

Frase é todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma informação satisfatória
para a situação em que é utilizado.
FRASE: ENUNCIADO COM SENTIDO COMPLETO

Ex.: – Ai! Atenção! – Bom dia, Sr. José!


Durante algum tempo, vivi em Guaratinguetá.
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As frases normalmente se organizam a partir de um ou mais verbos (locuções verbais). À frase que se organiza ao
redor de um verbo ou locução verbal damos o nome de oração. A frase organizada em orações constitui o período,
que pode ser simples (formado apenas por uma oração) ou composto (formado por mais de uma oração).

IPC – Para ser período, é preciso que faça sentido. Se não fizer sentido, é somente oração.

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Ex.: Vive-se um momento social delicado.
Ele estuda e trabalha.
É necessário que vocês estudem.
Eu disse que trabalho e estudo.

 TIPOS DE FRASE

Declarativas  surgem quando se informa ou declara alguma coisa.


a) Afirmativas: Já começou a assembleia.
b) Negativas: A assembleia ainda não começou.

Interrogativas  surgem quando se deseja obter alguma informação.


a) Diretas: Já começou a assembleia?
b) Indiretas: Desejo saber se já começou a reunião

Imperativas  influenciam diretamente o comportamento do interlocutor, transmitindo-lhe conselhos, ordens ou


pedidos.
a) Afirmativas: Diga sinceramente o que pensa.
b) Negativas: Não faça isso.

Exclamativas  usadas para exteriorizar um estado emotivo.


Ex.: Já começou a reunião! Vai começar tudo outra vez!
Optativas  exprimem desejo.
Ex.: Deus te acompanhe!
Bons ventos o levem!
Oxalá você não perca.
Tomara que ela venha.
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Período - Conjunto de sentido completo, que engloba uma ou mais orações. Pode terminar com ponto, ponto-de-
exclamação, ponto-de-interrogação ou reticências.

 TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO


ENSINO

1. Sujeito  é o termo do qual se declara alguma coisa; pode ser agente (praticar a ação) ou paciente (sofrer a
ação).
Ex.: Nós estudamos muito.
José e Maria estudam muito.

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Sujeito é uma função substantiva da oração, ou seja, são os substantivos e as palavras de valor substantivo que
atuam como núcleos dessa função nas orações da língua portuguesa. Observe:
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Os cidadãos

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Todos O cantar dos pássaros é belo.
manifestaram sua
Ambos insatisfação Era forçoso que fosse assim.
Os covardes
TIPOS DE SUJEITO
1. Simples  possui apenas um núcleo. Não se deve confundir simples com a noção de singular. Diz-se que o
sujeito é simples quando o verbo se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural),
um pronome, um muneral ou uma oração subjetiva.
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Ex.: Todos aqueles estudantes participaram da manifestação.


A lente dos óculos quebrou.
As minhas três lindas filhas de Brasília voltaram de manhã.
2. Composto  possui mais de um núcleo.
Ex.: O professor, a diretora e eu saímos cedo.

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O lazer e o esporte conduzem à saúde mental e física.
A lente e os óculos quebraram.
Eu e ela cantávamos com sua presença.
3. Oculto, elíptico, implícito, desinencial  é aquele que não está materialmente expresso na oração, mas pode
ser identificado pela terminação do verbo ou pelas orações anteriores.
Ex.: Ficamos algum tempo sem falar.Soropita ali viera, na véspera, lá dormira.
Hoje estudei muito. Guilhermina bocejou. Iria adormecer?
4. Indeterminado  é aquele que não se pode ou não se quer determinar, não há referência nenhuma a quem
praticou a ação verbal; podendo ocorrer de duas maneiras:
a) Colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que haja referência a outro termo anteriormente
identificado.
Ex.: Telefonaram para você.
Gritaram muito.
Disseram-me que você tinha viajado.
Furtaram meu carro.
Estão pedindo sua presença lá fora.
IPC: O modo imperativo nunca possuirá sujeito indeterminado. Ex.: Saiam (vocês) daqui. Entreguem (vocês) as
armas.
b) colocando o pronome oblíquo se junto a verbos de ligação, intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos
diretos cujos objetos diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira pessoa do singular.
A oração passa a equivaler a outra que tem por sujeito alguém , a gente.
IPC - pronome SE passa a se chamar, nesse caso, ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.
Ex.: Vive-se melhor fora das cidades grandes.
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Precisa-se de professores do português.


É-se muito ingênuo na adolescência
Ficou-se feliz agora.
Fala-se sobre reforma agrária.
ENSINO

Bebeu-se do vinho.
Comeu-se da carne.

É preciso estabelecer a diferença entre o “se” pronome apassivador e o “se” índice de indeterminação do sujeito.

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Grave isto: Sujeito não começa com preposição, e advérbio e adjetivo não podem ser sujeito.
Ex.: Falou-se naquela reunião a verdade. Naquela reunião não pode ser sujeito, porque começa com
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preposição.

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A verdade pode ser sujeito porque não é adv nem adj e não está preposicionado.

Grave isto: Toda vez que houver a estrutura verbo + se + algo que possa ser sujeito, esse algo já é o sujeito.

Quadro Comparativo

FUNÇÃO DO SE
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PRONOME ÌNDICE DE
APASSIVADOR INDETERMINAÇÃO
DO SUJEITO
- tem na frase sujeito ≠ - nada escrito na
expresso. frase pode ser

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sujeito.
- o sujeito é - o sujeito é agente e
paciente. indeterminado.
Falou-se a verdade. ? Falou-se de você.
Suj. oi
paciente

Preencha os parênteses observando a função do “se”.


PIS – Índice de Indeterminação do Sujeito.
PA – Pronome Apassivador.

1. Procurou-se por você. ( ).


2. Procura-se um líder ( ).
3. Procura-se hoje por bons auxiliares ( ).
4. Procurou-se à noite uma saída ( ).
5. Consertam-se relógios ( ).
6. Sacou-se da arma num átimo ( ).
7. Sacou-se a arma num átimo ( ).
8. Caçou-se ao leão. Encontrou-se a leoa ( ) ( ).
9. Viam-se no recinto vários homens ( ).
10. Bebe-se boa cachaça em Minas Gerais ( ).
11. Precisa-se de bons professores ( ).
12. Não se respeitam os sinais de trânsito ( ).
13. Não se assiste mais a filmes musicais ( ).
14. Abriram-se as inscrições para o curso ( ).
15. Não se obedece às leis ( ).
16. Veem-se bons filmes ( ).
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

17. Socorreu-se aos flagelados ( ).


18. Nunca se vive totalmente feliz ( ).
19. Outrora, era-se mais feliz ( ).
20. Dão-se aulas ( ).
21. Visou-se o cheque ( ).
ENSINO

22. Visou-se a um emprego ( ).


23. Cometer-se-ia um engano ( ).
24. Vendem-se casas ( ).
25. Ouviu-se o barulho ( ).

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5. Inexistente ou oração sem sujeito  ocorre quando o fato expresso na oração não pode ser atribuído a nenhum ser,
surgindo um dos chamados verbos impessoais, os quais ficam sempre na terceira pessoa do singular (com raríssimas
exceções). Observe os seguintes casos:
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a) verbos que exprimem fenômenos da natureza: chover, nevar, gear, amanhecer, entardecer, etc.
Ex.: Está amanhecendo.
Trovejou violentamente.
Nesta cidade, faz um calor intenso o ano todo.
Anoiteceu rapidamente ontem.
Choveu muito no último mês de janeiro.
ATENÇÃO! Choveram flores sobre os noivos.
Elas amanheceram cansadas.
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Trovejaram vaias no showmício em Nilópolis.


Amanheci mal-humorado.
O chefe da repartição trovejava de raiva.
b) utilizando-se o verbo haver no sentido de existir, acontecer, ou indicando tempo decorrido.
Ex.: Aqui há alunos estudiosos.

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Houve muitas brigas depois do jogo.
Há meses não o via.
ATENÇÃO! O verbo ter, de acordo com a norma culta, só pode ser empregado na oração quando possuir sujeito.
Se, no entanto, não possuir, será substituído pelo verbo haver no sentido de existir.
Ex.: O aluno não teve aula. – corretoNão tem aula. – errado / Não há aula. – correto
Porém, esse emprego corre vitorioso na conversação de todos os momentos, e já vai ganhando aceitação nos escritores
modernos brasileiros que procuram aproximar a língua escrita da espontaneidade do falar coloquial:
“Na Rua Toneleiros tem um bosque, que se chama, que se chama solidão” (M. Bandeira, Poesia e Prosa, II, 419).
c) utilizando-se o verbo fazer exprimindo fenômeno da natureza ou tempo decorrido.
Ex.: Faz muito calor aqui.
Faz anos que não o vejo.
1. Correlacione, sendo: A – sujeito simples, B – sujeito composto, C – sujeito indeterminado, D – oração sem sujeito
ou sujeito inexistente; E – sujeito oculto.
1. ( ) As pessoas não se preocupam com nada.
2. ( ) Amanhã chegarão dois meninos e duas meninas.
3. ( ) São sete e meia.
4. ( ) Vendem flores.
5. ( ) Vendem-se flores.
6. ( ) O professor e o médico viajam de trem especial.
7. ( ) Choveu muito.
8. ( ) Choveu muito dinheiro.
9. ( ) Havia muita gente na rua.
10. ( ) Existia muita responsabilidade.
11. ( ) Os trilhos estão dilatando.
12. ( ) Encontrei o adjetivo.
13. ( ) Uma barata fêmea subiu na parede.
14. ( ) A situação está difícil.
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15. ( ) Fugiu com o dinheiro.


16. ( ) Acharam as chaves do carro.
17. ( ) O tempo dele está ruim.
18. ( ) Nada ocorreu na festa.
19. ( ) Haverá grande festa no baile.
ENSINO

20. ( ) Meus amigos e os invejosos morreram secos.


21. ( ) São dez horas da manhã.
22. ( ) O dia está lindo.
23. ( ) Choveu lá fora.
24. ( ) Necessita-se de um bom professor.
25. ( ) Necessita de um bom professor.
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Questões de provas anteriores


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1. Em que alternativa o sujeito se acha posposto ao verbo?

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a) Dá muitas voltas o mundo.
b) E tu crês na felicidade, filho?
c) Tu não viste nos céus um negrume?
d) Um casal, meu amigo, convidou-me certa vez...
2. O sujeito da oração “Há poucos alimentos no estoque.” é
a) simples, cujo núcleo é alimentos.
b) composto, visto que os núcleos são poucos e alimentos.
c) indeterminado, pois o verbo está na 3ª pessoa do singular.
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d) inexistente, porque o verbo haver está empregado no


sentido de existir.
3. “Maltrataram inocentes, mas ninguém quer depor.”
a) Os verbos grifados têm, respectivamente, sujeito indeterminado e simples.
b) oculto e indeterminado.

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c) simples e oculto.
d) indeterminado e oculto.
4. Assinale a opção onde o sujeito é inexistente.
a) Há meses não chove. d) Dizem que a vida vai melhorar.
b) Alguém chegou cedo. e) Desobedecemos aos mais velhos
c) Vendeu-se um automóvel.
5. Assinale a alternativa onde se verifica a indeterminação do sujeito:
a) Contaram-me coisas que nunca esquecerei.
b) Narramos estórias para enganar o tempo.
c) E vou escrever este poema para provar que sou sublime.
d) Não soubeste viver a tua vida.
6. “Muitas alegrias e saudades já conheceu esta casa.” , o sujeito é:
a) alegrias e saudades; c) indeterminado;
b) muitas alegrias; d) esta casa.
7. Assinale a alternativa que tem oração sem sujeito.
a) Existe um povo que a bandeira empresta. d) Alguns de nós tinham esperança de encontrá-lo.
b) Embora com atraso, haviam chegado. e) Há de haver recurso desta sentença.
c) Existem flores que devoram insetos.
8. Observe as orações a seguir:
I – Dizem por aí tantas coisas.
II – Nesta faculdade acolhem muito bem os alunos.
III – Obedece-se aos mestres.
O sujeito está indeterminado:
a) somente na I. c) na III somente. e) nas três orações.
b) na II somente. d) em duas delas somente.
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9. Nas orações a seguir:


I – As chuvas abundantes, pródigas, violentas, fortes, anunciaram o verão.
II – Eu e você vamos juntos.
III – Vendeu-se a pá.
ENSINO

O sujeito é respectivamente:
a) composto, simples, indeterminado. d) simples, composto, “a pá”.
b) composto, composto, indeterminado. e) composto, simples, “a pá”.
c) simples, simples, oculto.

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10. Das seguintes orações:


“Pede-se silêncio.”
“A caverna anoitecia aos poucos.”
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“Fazia um calor tremendo naquela tarde.”
O sujeito classifica-se respectivamente como:
a) indeterminado, inexistente, simples.
b) oculto, simples, inexistente.
c) inexistente, inexistente, inexistente.
d) oculto, inexistente, simples.
e) simples, simples, inexistente.
11. Assinale a frase cujo sujeito se classifica do mesmo modo
que o da frase “Faz muito calor no Rio o ano inteiro”.
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a) Devia haver mais interesse pela boa formação profissional.


b) Falaram muito mal dos estimuladores de conflitos.
c) Vive-se bem no clima de montanha.
d) Almejamos dias melhores.
e) Haviam chegado cedo todos os candidatos.

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12. Assinale a alternativa em que há oração sem sujeito.
a) Trabalha-se demais no Japão.
b) Pescam-se dourados nos grandes rios.
c) Faz invernos rigorosos na Alemanha.
d) Ninguém encontrou os objetos perdidos.

 PREDICADO

=> É o que se diz quanto ao sujeito. Tudo menos o sujeito é o predicado. E se a oração não apresentar sujeito,
teremos apenas predicado. Neste último caso, predicado já não será o que se diz sobre o sujeito. Classifica-se em
predicado nominal, verbal, verbo-nominal. Quem caracteriza o predicado verbal é o verbo principal; quem
caracteriza o predicado nominal é o predicativo do sujeito. Havendo verbo principal e predicativo, temos predicado
verbo nominal.

TIPOS DE PREDICADO

1. Verbal  possui como núcleo um verbo nocional (ou uma locução verbal), isto é, um verbo que exprime ação,
acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental (são mais conhecidos como verbos transitivos e
verbos intransitivos).
Ex.: Ele está correndo.
Eu amo minha esposa.
Precisa-se de professores.
Dei um presente a ela.

2. Nominal  possui como núcleo um nome (adjetivo, substantivo ou outra palavra com valor substantivo), que
desempenha a função de predicativo do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário
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um verbo); seu verbo é não-nocional (mais conhecido como verbo de ligação).


Ex.: Ele está cansado.
Você parece um monstro.
A vida é um constante retomar.
ENSINO

3. Verbo-Nominal  apresenta dois núcleos: um verbo (que será sempre nocional) e um nome (que funcionará
como predicativo do sujeito ou do objeto).
Ex.: Os excursionistas voltaram exaustos da caminhada. O ato foi

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EXERCÍCIOS SOBRE PREDICADO


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01. Aponte a frase de sujeito simples e predicado verbo-nominal.

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a) A jovem passeava tranquilamente. d) Paulo e Marcelo estudam animados.
b) Mariana fez o concurso esperançosa. e) Os cientistas retomaram da gruta às pressas
c) Existem grandes possibilidades.
.
02. Onde há predicado verbo-nominal?
a) Devolva os documentos ao diretor. d) A notícia deixou-o preocupado.
b) Renata ficou feliz. e) Os viajantes partiram ontem.
c) Ela confia em você.
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03. O professor entrou apressado. Os grifos indicam:


a) predicado nominal. d) predicado verbal.
b) objeto direto. e) objeto indireto
c) predicado verbo-nominal.

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04. Analise as orações e assinale a alternativa correta:
I. Paulo está adoentado.
II. Paulo está no hospital.
a) O predicado é verbal em I e II.
b) O predicado é nominal em I e II.
c) O predicado é verbo-nominal em I e II.
d) O predicado é verbal em I e nominal em II.
e) O predicado é nominal em I e verbal em II.

05. Assinale a alternativa em que apareça predicado verbo-nominal.


a) A chuva permanecia calma.
b) A tempestade assustou os habitantes da vila.
c) Paulo ficou satisfeito.
d) Os meninos saíram do cinema calados.
e) Os alunos estavam preocupados.

06. Observe a oração abaixo e assinale a alternativa CORRETA: “A inspiração é fugaz, violenta.”
Podemos afirmar que o predicado é:
a) Verbo-nominal, porque o verbo é de ligação e vem seguido de dois predicativos.
b) Nominal, porque o verbo é de ligação.
c) Verbal, porque o verbo é de ligação e são atribuídas duas características ao sujeito.
d) Nominal, porque o verbo tem significação completa e apresenta adjuntos adnominais e dois predicativos.
e) Verbo-nominal porque apresenta um predicativo seguido do objeto direto.

07. Ocorre predicado verbo-nominal em:


a) A tua resposta não é verdadeira.
b) O cão vadio virou a lata de lixo.
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c) Viraram moda os jogos eletrônicos.


d) Todos permaneçam em seus lugares.
e) Pensativo e triste vinha o rapaz.

08. Opção em que há um predicado verbo-nominal:


ENSINO

a) Os viajantes chegaram cedo ao destino.


b) Demitiram o secretário da instituição.
c) Nomearam as novas ruas da cidade.
d) Compareceram todos atrasados à reunião.
e) Estava irritado com as brincadeiras.

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COMPLEMENTOS VERBAIS: OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO


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A - OBJETO DIRETO: Complemento do verbo sem preposição obrigatória.
Os garotos quebraram a janela. (OD)
Ela me viu. (OD) . Vendeu-o hoje. (OD)
=> OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO:
Nos devemos amar a Deus. (OD preposicionado)
A paixão a menina venceu. (OD preposicionado)
=> OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO:
A casa, comprei-a ontem. Dividas, convém salda-las.
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=> OBJETO DIRETO INTERNO:


Ela viveu uma vida feliz. Sonhei um sonho impossível.

B - OBJETO INDIRETO:
Complemento do verbo com preposição obrigatória.

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Referiu-se a mim.
Obedecia aos pais.
Visava a um melhor desempenho.
=> OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO:
Ao amigo, não lhe devo coisa alguma.
A mim, não me agrada esse cantor.

COMPLEMENTO NOMINAL: Completa advérbio, predicativo, substantivos abstratos vindos de verbos .


a) Não às determinações inflexíveis.
Complemento nominal [ completa advérbio ]

b) Ela é fiel a seus pais. Compl. nominal [ completa o predicativo do sujeito ]

c) Tínhamos a necessidade de orientações. [ complemento nominal do obj. direto ]

01. Em qual oração o pronome oblíquo funciona como objeto indireto?


a) Todos te amam. b) Ele nos viu. c) Cedo-te o lugar. d) Vejo-te feliz
.

2. Na oração: “Desejei-lhe felicidade.”, o termo grifado é:


a) Objeto direto. b) Objeto indireto. c) Complemento nominal. d) Adjunto adnominal.

3. Na oração: “Ao deixá-las em casa, o pai agradeceu-me.” A frase acima possui:


a) dois objetos diretos. c) objeto direto e objeto indireto, respectivamente.
b) dois objetos indiretos. d) objeto indireto e objeto direto, respectivamente.

04. Em “Imaginou-o, assim caído”. A palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente é:


SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a) artigo e adjunto adnominal. c) pronome oblíquo e objeto direto.


b) artigo e objeto direto. d) pronome oblíquo e objeto indireto.

05. No período “Não façais caso disso, que a relógios do chão ninguém os escuta”, a função respectiva dos
termos grifados é objeto:
ENSINO

a) direto, direto, direto


b) direto, direto pleonástico, indireto
c) direto, direto preposicionado, direto pleonástico
d) direto, direto pleonástico, direto preposicionado

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06. Em qual alternativa há objeto direto preposicionado?


a) Passou aos filhos a herança recebida dos pais.
b) Amou a seu pai com a mais plena grandeza da alma.
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c) Naquele tempo era muito fácil viajar para os infernos.
d) Em dias ensolarados, gosto de ver nuvens flutuarem nos céus de agosto.
07. Considerando a análise sintática do fragmento que segue, assinale a alternativa correta: “Aqui, gostam
tanto de cerveja como de água.”
a) Sujeito b) Adjunto adverbial c) Objeto indireto d) Adjunto adnominal
08. Em A sambista hesitou, pensativa..., o termo negritado exerce, na oração, a função sintática de
a) agente da passiva c) adjunto adverbial de modo
b) predicativo do objeto d) predicativo do sujeito
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09. A língua conhece o objeto direto pleonástico


a) O curso da água alaga as margens. d) As margens, alaga-as o curso da água.
b) O curso da água e só ela alaga as margens. e) Alagadas as margens são.
c) Às margens alaga o curso da água.

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10. “A mão que balança o berço é a mão que domina o mundo.”As funções dos pronomes relativos da frase acima
são respectivamente:
a) objeto direto e objeto direto c) sujeito e sujeito
b) objeto direto e sujeito d) sujeito e objeto direto

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO

APOSTO: Sua finalidade é explicar, identificar, esclarecer, especificar, comentar ou simplesmente apontar
algo, alguém ou um fato.

APOSTO EXPLICATIVO:
Sônia, a tia de meu tio, viajou.

APOSTO ENUMERATIVO:
Vi somente três coisas: vales, montanhas, campinas.

APOSTO RESUMITIVO:
Os pais, os avós, os tios, todos, foram a Portugal.
Amor, dinheiro, fama, tudo, passam.

APOSTO COMPARATIVO:
Meu coração, uma nau ao vento, está sem rumo.

APOSTO ESPECIFICATIVO:
O poeta Manuel Bandeira proporcionou inovações.
O rio Beberibe está sujo.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

APOSTO DISTRIBUTIVO:
Separe duas folhas: uma para o texto e a outra para as perguntas.
ENSINO

ADJUNTO ADNOMINAL (perto do substantivo ) Termo que mantém relação com o substantivo. O substantivo
é a classe gramatical que tem precedência em relação às demais palavras, pois é quem dá nome aos seres. Assim
sendo, as demais classes gramaticais estão subordinadas ao substantivo. Geralmente exercem a função de
adjunto adnominal o adjetivo, o numeral, o pronome e o artigo.

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a) Os simpáticos rapazes voltaram do clube.


Sujeito : “Os simpáticos rapazes”
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Núcleo do sujeito: “rapazes”

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Adjuntos adnominais do sujeito: “Os” , “simpáticos”
Adjunto adverbial: “do clube”
Núcleo do adjunto adverbial: “clube”
Adjunto adnominal do núcleo do adjunto adverbial: o artigo “o” que está aglutinado com a preposição “de”
b) Todo sábado, estudamos alguns tópicos, caro amigo.
Adjunto adverbial de tempo: “Todo sábado”
Núcleo do adjunto adverbial de tempo: “sábado”
Adjunto adnominal do núcleo do adjunto adverbial de tempo: “Todo”
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Objeto direto do verbo “estudamos”: “alguns tópicos”


Núcleo do objeto direto: “tópicos”
Adjunto adnominal do núcleo do objeto direto: “alguns”
Vocativo: “caro amigo”

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Núcleo do vocativo: “amigo”
Adjunto adnominal do núcleo do vocativo: “caro”

ADJUNTO ADVERBIAL
Termo representado por advérbios, relacionando-se com o verbo, o adjetivo ou com outro advérbio. São
classificados pela ideia que comunicam.
a) Paulo emprestou o dinheiro sábado passado. [ tempo ]
b) Onde a marcha se espalhou? [lugar ]
c) Como acabou o dia? [modo ]
d) Almoçou pouco. [ intensidade ]
e) Por que ele tremia? De medo. [causa ]
f) Venha jantar comigo. [ companhia ]
g) Com a máquina conseguiu fazer todo o trabalho. [instrumento]
h) Talvez ele chegue mais cedo. [dúvida ]
i) Vivia para o trabalho. [ finalidade ]
j) Viajou de avião. [ meio ]
k) Falávamos sobre produtos importados, à mesa. [lugar ]
l) Não permitirei a sua dispensa. [negação ]
m) Descendia de nobres. [origem ]
n) Sairia sim, naquela manhã. [ afirmação ]
o) Comprou um relógio de ouro. [matéria ]
p) A camisa custou vinte reais. [ valor ou preço ]
q) Andava a cavalo, tranquilamente. [meio ]
r) Trocou uma caneta por um lápis. [permuta ]

EXERCÍCIOS
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

01. A opção em que dois elementos grifados exercem a função de adjunto adnominal.
a) O crescimento da cidade roubou-lhe muito da concorrência / que servia de refúgio.
b) Casas boas que eram as dos soberanos / O pequeno parque do Flamengo é um dos sítios aprazíveis da nossa
bela cidade.”
ENSINO

c) O povo era forte, quando abrigou por algum tempo as jagunças e os jaguncinhos oriundos de Canudos. / Estendia-
se até à falda do morro.
d) O romance Lucíola começa por um encontro / Perderam inteiramente o elemento aristocrático.

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02. O termo grifado está corretamente classificado, EXCETO em:


a) O filme é impróprio para menores. (complemento nominal)
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b) Ignoro onde estão seus dotes de Matemática. (adjunto adverbial de lugar)

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c) Deve ser tolerante com o próximo. (adjunto adnominal)
d) Em teu pensamento, serei apenas lembrança. (predicativo do sujeito)

03. Sujeito simples + verbo de ligação + adjunto adverbial + predicativo do sujeito. APENAS UMA das orações
abaixo está estruturada de acordo com a sequência indicada acima. Marque-a.
a) Ninguém oferecerá, por exemplo, um quilo de arroz. c) Todos ficamos extremamente felizes.
b) As lojas querem ser diferentes. d) Isto seria uma vulgaridade.
04. Ocorre adjunto adverbial de causa em:
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a) Comprou livros com dinheiro c) Estou sem amigos.


b) O poço secou com o calor d) Vou ao Rio.
05. "Sorvete Kibon decora sua cozinha e dá nome às latas." Os termos destacados são, respectivamente:
a) sujeito, aposto, objeto direto e objeto indireto
b) objeto direto, adjunto adnominal, sujeito, objeto indireto

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c) sujeito, aposto, objeto indireto, objeto direto
d) sujeito, adjunto adnominal, sujeito, objeto indireto.
06. Em "O Brasil, um país maior que a parte continental dos Estados Unidos, realizou...", a parte em destaque
corresponde a um:
a) sujeito simples b) vocativo c) aposto d) predicativo.
07. Ele, por isso, diz que é sincero; e as gentes, os leitores, batem- lhe palmas pela sinceridade. E então aquela
sinceridade é voltada por ele ao aplauso, cada dia mostra mais coisas, ignora qualquer limite. O sintagma "os
leitores" analisa-se como:
a) aposto; b) vocativo; c) sujeito; d) objeto direto.
08. Assinale a alternativa em que a expressão destacada não se classifica como aposto.
a) “A vida me fez assim: doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim.”
b) Construiu sua casa em uma rua nova, a mais bela da cidade.
c) São Francisco, moço de família rica, desfez-se dos bens materiais para viver na pobreza.
d) Atravessou o pátio, entrou pelo imenso corredor, enfiou-se no quarto.

09. Observe:
I- “São Paulo! Comoção da minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América.”
II- “A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer empecilho a perturba e mesmo emudece.”
III- “Fujamos da natureza! Só assim a arte não se ressentirá da ridícula riqueza da fotografia... colorida.”
O vocativo está presente em
a) I apenas. b) I e II. c) II e III. d) III apenas.

10. Não aparece aposto em:


a) É imprescindível que o político tenha algumas
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

características: honestidade e amor à pátria.


b) Tudo aconteceu na Praça Machado de Assis, o mais agradável ponto de encontro da cidade.
c) Ouro Preto, a antiga Vila Rica da época da mineração, é hoje uma cidade histórica.
d) Álvares de Azevedo, no período mais fecundo de sua vida, morreu possivelmente de tuberculose.
ENSINO

11. Marque a alternativa em que o termo destacado é um aposto.


a) “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.”
b) Assim, meu anjo, você não terminará a tarefa.
c) Brilhante piloto, Ayrton Senna morreu tragicamente.
d) O lutador, arrogante, ironizou as opiniões do adversário.

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PERÍODO COMPOSTO
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COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

=> Segundo a tradição, o período composto é constituído de duas ou mais orações.

=> As orações que se sucedem igualitariamente, apenas justapostas, sem que umas dependam sintaticamente das
outras, são chamadas coordenadas. Enquanto as que dependem SINTATICAMENTE de outras, ou seja, representam
funções sintáticas oracionais, são chamadas subordinadas.
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PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

=> O período composto é constituído de orações sintaticamente independentes. Estas podem ser assindéticas,
quando estão justapostas, isto é, sem conectivo que as enlace; ou sindéticas, quando ligadas por conjunções
coordenativas.
As orações coordenadas sindéticas recebem o nome das conjunções coordenativas que as iniciam. Podem ser:

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A. Aditivas - expressam adição, sequência de fatos ou de pensamentos:
O homem nasce, cresce, fica bobo e casa-se.
Dora não só estuda, mas também trabalha muito.

B. Adversativas - exprimem contraste, oposição; quebra de expectativa:


Deitei exausto e não consegui dormir.
A espada vence, mas não convence.

C. Alternativas - exprimem alternância, alternativa, exclusão:


Venha agora ou perderá a vez.
Quer você queira, / quer não, / eu irei à festa.

D. Conclusivas - exprimem conclusão, dedução, consequência:


“Penso, logo existo!”
Vives mentindo, portanto não mereces nossa confiança.
Dora é inteligente; deverá ser, pois, aprovada.

E. Explicativas - exprimem explicação:


Saia agora, que eu não a quero aqui.
Decerto alguém o agrediu, pois o nariz dele sangra.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO


O período composto por subordinação consta de oração principal, que não exerce nenhuma função sintática em
outra oração do período, e oração subordinada, que desempenha uma função sintática oracional da oração
principal.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

1- AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS: elas vêm, normalmente, introduzidas por um pronome relativo, e
exercem a função de adjunto adnominal de um substantivo ou pronome antecedente.

Observe:
Não conhecemos o aluno. O aluno sai. Não conhecemos o aluno que saiu.
ENSINO

Ao unirmos as duas frases em apenas um período composto por subordinação. O pronome que representa um
termo antecedente é chamado de pronome relativo.Portanto, como se pode perceber, o que nessa última frase
está substituindo o termo aluno e relacionando a segunda oração com a primeira. Surge, assim, a oração
subordinada adjetiva.

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As orações subordinada adjetivas podem ser classificadas como:


A. RESTRITIVAS – têm por ofício delimitar o antecedente, com o qual forma um todo
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significativo. São indispensáveis ao sentido da frase; ligam-se ao antecedente sem pausa:
Pedra que rola não cria limo.
A casa em que Dora morava foi posta abaixo.

B. EXPLICATIVAS – é o termo adicional que acrescenta ao antecedente uma qualidade acessória, esclarecendo sua
significação. São dispensáveis ao sentido da frase; separam-se do antecedente por uma pausa.
Dora, que nasceu rica, acabou na miséria.
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado.
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2 - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: Elas são designadas de acordo com a sua função no período e
vêm normalmente introduzidas pelas conjunções integrantes “QUE ou SE” ou pelos pronomes e advérbios
interrogativos: que, quem, qual, quanto, onde, como, quando ou por que (caso específico das substantivas
justapostas).
A. SUBJETIVAS – exercem a função sintática de sujeito do verbo da oração principal:

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É necessário que você colabore.
Convém atualmente que todos participem das manifestações.
Foi comentado por todos que a prova seria adiada.

B. OBJETIVAS DIRETAS – funcionam como objeto direto do verbo da oração principal:


Dora esperou que o marido voltasse.
Eu sei por que ele não veio.

C. OBJETIVAS INDIRETAS – funcionam como objeto indireto:


Lembre-se de que a vida é breve.
Dora se referia a que todos participassem dos jogos.

D. PREDICATIVAS – exercem a função de predicativo do sujeito:


Minha esperança era que ele desistisse.
Não sou quem você pensa.
E. COMPLETIVAS NOMINAIS – têm a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração
principal:
Sou favorável a que o prendam.
Estava convencido de que um dia lhe dariam razão.

F. APOSITIVAS – exercem a função de aposto de um nome da oração principal:


Desejo uma coisa: que vivam felizes.
Dora comentou o seu problema, que ela é diabética.
3 - AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: elas funcionam como adjunto adverbial oracional de outras orações
e são introduzidas, normalmente, pelas conjunções subordinativas, exceto as integrantes. São classificadas, de
acordo com a circunstância que expressam.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

A. CAUSAIS - indicam o fato determinante da realização, ou não-realização, do que se declara na oração principal:
O tambor soa porque é oco.
Saiu apressado, visto que estava atrasado.
Como estava frio, Dora colocou o agasalho.
Se não sabe brincar, não desce para o play.
ENSINO

Dica: A conjunção “SE” pode expressar causa com valor de “JÁ QUE”.

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B. CONCESSIVAS - Admitem uma circunstância ou ideia contrária, a qual, no entanto, não impede a realização do
fato expresso na oração principal; ressalva, teimosia.
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Por mais que pedissem novas escolas, o Estado não as construía.

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O responsável deve ser punido na empresa, embora seja o chefe.
C. COMPARATIVAS - exprimem circunstância de comparação, ou seja, de confrontação com aquilo que é manifesto
na oração principal, buscando entre elas semelhanças ou diferenças:
De modo geral, as pessoas gordas vivem menos do que as magras.
Rui voltou para casa como quem vai para a prisão.
D. CONDICIONAIS - exprimem circunstância da qual depende o fato manifestado na oração principal:
Se o conhecesses, não o condenarias.
Não poderás ser bom médico, sem que estudes muito.
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E. CONFORMATIVAS - exprimem ideia de conformidade, isto é, de adequação, de não contradição com o fato
relatado na oração principal:
O homem age conforme mandam.
Segundo sei, Fleming descobriu a penicilina por acaso.

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F. CONSECUTIVAS – exprimem ideia de resultado ou efeito da ação manifesta na oração principal:
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
Falou com uma calma e frieza que todos ficaram atônitos.
G. FINAIS - exprimem finalidade, isto é, o objetivo ou destinação do fato relatado na oração principal:
Fiz-lhe um sinal que se calasse.
Ele trabalha muito, a fim de que nada falte à família.
H. PROPORCIONAIS - Por proporção entenda-se a relação existente entre duas coisas, de modo que qualquer
alteração em uma delas implique alteração na outra:
Quanto maior for a altura, maior será o tombo.
Ganhamos experiência à medida que envelhecemos.
I. TEMPORAIS - exprimem a circunstância de tempo em que ocorreu o fato relatado na oração principal:
Enquanto foi rico, todos os procuravam.
J. MODAIS - exprimem modo, maneira:
Saía da sala sem que fosse percebido.
Dora fazia as questões correndo absurdamente.
K. LOCATIVAS – representam um adjunto adverbial de lugar oracional:
“Onde estiver, estou”. Vou aonde você quiser.
1) (Unimep/SP)
I. Mário estudou muito e foi reprovado!
II. Mário estudou muito, e foi aprovado.
Em I e II, a conjunção e tem, respectivamente, valor:
a) aditivo e conclusivo c) adversativo e aditivo
b) aditivo e aditivo d) adversativo e conclusivo
2) No período: “penso, logo existo”, a oração em destaque é:
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a) coordenada sindética conclusiva. c) coordenada sindética alternativa.


b) coordenada sindética aditiva. d) Coordenada sindética adversativa.
03. Encontre a oração adjetiva restritiva:
a) O negro que discursava agora sorri. c) Só imponho uma condição: que não chegues tarde.
ENSINO

b) O triste é que não era uma planta qualquer. d) Meu irmão saiu ontem.
04. Assinale onde há oração subordinada adjetiva:
a) Não fale tão alto, que ela pode nos ouvir. c) Vamos embora, meu bem, que o dia está amanhecendo.
b) Maciel deixou claro que compraria aquela casa. d) Como se diz no futebol, em time que ganha não se mexe.

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05. Analise sintaticamente a oração em destaque:


Esses alunos, que estão na 8.ª série, vão representar o colégio.
(a) oração subordinada adjetiva restritiva; (c) oração subordinada adjetiva explicativa;
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(b) oração subordinada substantiva subjetiva; (d) oração subordinada substantiva apositiva.
06. "Se, em vez de atender prontamente à solicitação, o negociante começar a gaguejar, demonstrar impaciência,
o cliente, que já não estava muito inclinado a ceder, termina por não assinar o contrato (...)".
A classificação da oração em destaque está CORRETA na opção:
(a) oração subordinada substantiva predicativa (c) oração subordinada substantiva objetiva direta
(b) oração subordinada adjetiva restritiva (d) oração subordinada adjetiva explicativa.
07. Assinale a alternativa em que a coordenação entre as orações seja assindética.
a) Após as competições, uns voltam eufóricos; outros, abatidos.
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b) Não sei se eu continuo trabalhando ou volto para casa.


c) Aquela artista canta e dança muito bem.
d) Certos motoristas dirigem bem, mas nem sempre são cuidadosos.
08. Observe:
“A formosura da carne costuma ser um véu para cegar nossos olhos, um laço para prender os pés, um visgo

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para impedir as asas; não é, logo, verdadeira.”
A oração em destaque é coordenada sindética
a) explicativa. b) conclusiva. c) adversativa. d) alternativa.
09. Assinale a alternativa em que a retirada das vírgulas resulta numa frase de sentido incompatível com a
realidade.
a) A gasolina, que foi usada para acender a fogueira, acabou.
b) A gasolina, que é um líquido inflamável, não é nada barata.
c) A gasolina, com a qual abasteci meu carro, não estava boa.
d) A gasolina, que é vendida nos postos, passou por controle de qualidade.
10. Em qual alternativa a oração destacada é coordenada conclusiva?
a) Roberto Carlos não só canta, mas também compõe.
b) Cumprimente-o, pois hoje é seu aniversário.
c) O candidato estava preparado, entretanto não obteve classificação no concurso.
d) Não tinha mais nenhuma chance com o ex-namorado, portanto desistiu de procurá-lo.
11. Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da oração em destaque do seguinte período: A
chama de um amor que chegou ao fim jamais se acende novamente.
a) oração subordinada substantiva completiva nominal c) oração subordinada adjetiva restritiva
b) oração subordinada adverbial temporal d) oração subordinada adverbial final
12. Em qual alternativa há erro na classificação das orações coordenadas destacadas?
a) Corram, meninos, que o ônibus está de saída. – explicativa
b) Não só ele era inteligente, mas também observava tudo com atenção. – adversativa
c) Os preços estavam acessíveis, portanto gastamos bastante naquele dia. – conclusiva
d) O rapaz queria ora comprar um carro novo, ora construir uma casa luxuosa. – alternativa
13. No período "Convém agora acrescentar muitas análises sobre a introdução de uma nova moeda", encontra-se oração:
(a) coordenada (c) subordinada adjetiva
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(b) subordinada substantiva (d) subordinada adverbial.


14. No período "Pediu que escutassem com atenção (...)", a oração destacada é classificada como:
(a) Subordinada substantiva apositiva (c) Subordinada substantiva objetiva direta
(b) Subordinada substantiva predicativa (d) Subordinada substantiva completiva nominal.
ENSINO

15. No período “Minha amiga foi atender ao telefone e, ao voltar, viu que sumira o relógio de pulso deixado
sobre a mesinha de cabeceira”, a oração em destaque é:
(a) subordinada substantiva objetiva direta. (c) subordinada substantiva objetiva indireta.
(b) subordinada substantiva subjetiva. (d) subordinada adjetiva restritiva.

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Emprego e Função dos Pronomes Relativos


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O estudo das orações subordinadas adjetivas está profundamente ligado ao emprego dos pronomes

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relativos. Por isso, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca desses pronomes.

1) Pronome Relativo QUE


O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse pronome
pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o
relativo "que" pode desempenhar várias funções:

a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país.


Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
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 Eis os artistas.
 Os artistas (= que) representarão o nosso país.
Sujeito

b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu.

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Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 Trouxe o documento
 Você pediu o documento (= que)
Objeto Direto

c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso.


Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 Eis o caderno.
 Preciso do caderno (= de que)
Objeto Indireto

d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade.


Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 Estas são as informações.
 Ele tem necessidade das informações (= de que)
Complemento nominal

e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor que muitos querem ser.


Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 Você é o professor.
 Muitos querem ser o professor (= que)
Predicativo do Sujeito

f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado.


Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 Este é o animal.
 Fui atacado pelo animal (= por que)
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Agente da Passiva

g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo).
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
 O acidente ocorreu no dia
ENSINO

 Eles chegaram no dia. (= em que)


Adjunto Adverbial de Tempo

A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo para frente, alguma coisa fica para trás.

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CONCORDÂNCIA
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=> É o mecanismo pelo qual as palavras alteram sua terminação para se adequarem harmonicamente na frase.
A concordância pode ser feita de três formas:

1) Lógica ou gramatical – é a mais comum no português e consiste em adequar o determinante


(acompanhante) à forma gramatical do determinado(acompanhado) a que se refere.
Ex.: A maioria dos professores faltou.
O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria)
Ex.: Escolheram a hora adequada.
O adjetivo (adequada) e o artigo (a) concordaram com o substantivo (hora).
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2) Atrativa – é a adequação do determinante :


a) a apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se aquele que está mais próximo:
Ex: Escolheram a hora e o local adequado.
O adjetivo (adequado) está concordando com o substantivo mais próximo (local)
b) a uma parte do termo determinado que não constitui gramaticalmente seu núcleo:

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Ex: A maioria dos professores faltaram.
O verbo (faltaram) concordou com o substantivo (professores) que não é o núcleo do sujeito.
c) a outro termo da oração que não é o determinado:
Ex: Tudo são flores.
O verbo (são) concorda com o predicativo do sujeito (flores).

3) Ideológica ou silepse - consiste em adequar o vocábulo determinante ao sentido do vocábulo


determinado e não à forma como se apresenta:
Ex: O povo, extasiado com sua fala, aplaudiram.
O verbo (aplaudiram) concorda com a ideia da palavra povo (plural) e não com sua forma (singular).

CONCORDÂNCIA VERBAL

=> Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito.
Ex.: Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal:

1) Sujeito simples

Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.


Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a) O sujeito é um coletivo- o verbo fica no singular.


Ex.:A multidão gritou pelo rádio.
ENSINO

Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.


Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, grande parte, etc.) – o verbo fica no singular
(concordância lógica) ou vai para o plural (concordância atrattiva).
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.

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c) O sujeito é um pronome de tratamento- o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
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d) O sujeito é o pronome relativo que – o verbo concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo quem - o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o
antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.

f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de ..., quantos de ..., etc.- o verbo
poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
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Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?

Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular o verbo concorda com eles em pessoa e

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número.
Ex.: Qual de vós me punirá.

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo
ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.

h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda com o
numeral. Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou plural
se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a
violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto

Regra geral: o verbo vai para o plural.


Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos ( 1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis ( 2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.


Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais
ENSINO

próximo do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por e - o verbo concordará com os dois
núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

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Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.
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Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a se
concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos- o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o
núcleo mais próximo.
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Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... – o verbo concorda com o aposto
resumitivo.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.

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f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...- o verbo poderá ficar
no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo irá para o singular quando a ideia for de
exclusão e plural quando for de inclusão.
Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas
também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem
no singular.
Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor
perdeu as eleições municipais em São Paulo.

Outros casos:
1) Partícula SE:
a) Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
b) Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular.
Ex.: Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Deve haver sérios problemas na cidade.


Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
ENSINO

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.


O verbo existir não é impessoal. Veja:
Ex: Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade

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3) Verbos dar, bater e soar


Quando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem
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concordar.

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Ex.: O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
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Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.


5) Concordância com o verbo ser:
a) Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por pronomes indefinidos ou demonstrativos
(TUDO , NADA , ISTO , ISSO , AQUILO): o verbo ser ou parecer concordará, de preferência, com o
predicativo.

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Ex.: Tudo são flores./ Tudo é flores./ Aquilo parecem ilusões./ Aquilo parece ilusões.

Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.


Ex.: Aquilo é sonhos vãos.

b) O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos QUE ou
QUEM.
Ex.: Que são gametas?/ Quem foram os escolhidos?

c) Em indicações de horas, datas, tempo, distância: a concordância será com a expressão numérica
(predicativo).
Ex.: São nove horas./ É uma hora./ É uma hora e trinta minutos./ É bem mais que uma hora./ São dez para uma./
É primeiro de maio. / São dez de junho./ É um quilômetro./ São dois quilômetros.

Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias pois subentende-se a palavra dia.Ex.: Hoje são 24
de outubro./ Hoje é dia 24 de outubro.

a) Quando o sujeito é um plural aparente, ou seja, é uma palavra ou expressão com forma de plural, mas
sentido de singular, o verbo concorda no singular.
Ex.: Flores não recebe acento. / Nós é um pronome pessoal do caso reto.

d) Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que aparece
primeiro, considerando o sujeito da oração.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Ex.: Eu não sou tu


e) Se o sujeito ou predicativo da oração for pessoa, nome de gente ou PPR, a concordância com a pessoa é
obrigatória.
Ex.: O menino era as esperanças da família. / As esperanças da família era o menino.
Os orgulhos da casa era Eliane. / Eliane era os orgulhos da casa.
ENSINO

Nós somos os professores. / Os professores somos nós.


f) Nas locuções “é pouco, é muito, é suficiente, é mais de, é menos de, é tanto” junto a especificações de
preço, peso, quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no singular.
Ex.: Cento e cinquenta é pouco.
Cem metros é muito.

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g) Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo ser e o que,
ficará invariável.Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados.
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São eles que sempre chegam atrasados.
h) Quando se trata de nomes próprios, a concordância deve ser feita levando – se em conta a ausência ou
presença de artigos.
Ex: Os Estados Unidos impuseram uma nova ordem mundial.
Poços de Caldas continua agradável.
As Minas Gerais são inesquecíveis.
Minas Gerais produz laticínios de boa qualidade.
Os Lusíadas consumiram anos de dedicação do poeta.
As Memórias Póstumas de Brás Cubas renovaram a estética do romance.
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i) Quando o sujeito for indicação de uma porcentagem seguida de substantivo, o verbo pode concordar com o
numeral ou com o substantivo.
Ex: 25% do orçamento destina-se à Educação.
25% do orçamento destinam-se à Educação.

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85% dos entrevistados declararam sua insatisfação com o prefeito.
1% da classe recusou-se a colaborar.
1% dos alunos recusou-se a colaborar.
1% dos alunos recusaram-se a colaborar.
01. Indique a opção correta quanto à concordância:

a) Haviam muitos candidatos esperando a prova. d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha. e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
c) Faz muitos anos que a equipe não vem aqui.

02. A frase em que há erro de concordância é:


a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade. d) Deve existir problemas nos seus documentos.
b) Não poderia haver dúvidas sobre a imigração. e) Choveram papéis picados nos comícios.
c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.

03. A opção com concordância inadequada é:


a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.
c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
d) De casa à escola é três quilômetros.
e) Nem uma nem outra questão é difícil.

04. Assinale a frase correta.


a) Aluga-se casas. d) Precisam-se de vendedores.
b) Notam-se sinais de recuperação na economia. e) Nenhuma das respostas
c) No passado, não se recorriam aos processos como agora.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

05. Verbo deve ir para o plural:

a) Organizou-se em grupos de quatro. d) Pintou-se as paredes de verde.


b) Atendeu-se a todos os clientes. e) Já faz mais de dez anos que o vi.
ENSINO

c) Faltava um banco e uma cadeira.

06 Verbo certo no singular:


a) Procurou-se as mesmas pessoas d) Ouviu-se os últimos comentários
b) Registrou-se os processos e) Somou-se as parcelas
c) Respondeu-se aos questionários
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07. Opção correta:


a) Há de ser corrigidos os erros d) Há de ser corrigidos os erros
b) Hão de ser corrigidos os erros e) Há de serem corrigidos os erros
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c) Hão de serem corrigidos os erros
08. Assinale a alternativa cuja frase apresenta concordância correta, obedecendo à regra:
a) Alugou-se imóveis novos. d) Presenciou-se cenas desagradáveis.
b) Trataram-se de assuntos pouco usuais. e) Precisam-se de balconistas com prática.
c) Indicaram-se as medidas cabíveis.
09. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase:
a) O pessoal que não quiserem malhar tem agora mais razões para ficar acomodado num sofá.
b) Comprovaram-se que os efeitos dos exercícios físicos e das drogas têm algo em comum.
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c) A privação de endorfina e dopamina podem levar a estados depressivos.


d) Existem, além das complicações físicas, a possibilidade de alterações no plano social.
e) Sempre haverá atletas compulsivos, pois sempre existirão pessoas ansiosas.
10. A concordância está plenamente respeitada em:
a) Não fossem pelas razões alegadas, outras haveriam para puni-lo.

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b) Quem foi mesmo que lhes garantiram estarmos inadimplentes?
c) De pouca gente haveríamos de suspeitar com tantas razões quantas as que tínhamos para suspeitar dele.
d) Por mais que envidemos esforços, não creio que a gente consigamos um bom resultado.
e) Apesar de não serem muitos os seus desafetos políticos, não lhe convêm que os subestime.
11. A concordância está respeitada na frase:
a) Os talentos para a carreira de jornalista pode ser pesquisado em qualquer curso universitário.
b) Não haveriam razões, segundo Clóvis Rossi, para tornar obrigatório o diploma de jornalista.
c) São tantas as áreas que um jornalista deve cobrir, que lhe seria impossível estudá-las num único curso.
d) Todos os profissionais deveria preocuparem-se com um comportamento ético, e não apenas os jornalistas.
e) Agricultura, ecologia e urbanismo são assuntos que não poderiam ninguém dominar com razoável
competência.
12. Indique a alternativa correta:
a) Tratavam-se de questões fundamentais. d) Reformam-se ternos.
b) Comprou-se terrenos no subúrbio. e) Obedeceram os severos regulamentos.
c) Precisam-se de datilógrafas.
13. NÃO há erro de concordância verbal em:
a) É da maioria dos estudantes que depende, pelo que nos falaram os professores, as alterações do calendário
escolar.
b) Acredito que deve haver, ao que tudo indica, acomodações para mais de um terço dos convidados.
c) Se tiver de ser decidido, no último instante, as questões ainda não discutidas, não me responsabilizo mais pelo
projeto.
d) Houvesse sido mais explícitos com relação às normas gerais, os coordenadores de programa teriam evitado
alguns abusos.
e) Será que não foi suficiente, neste tempo todo, as provas de fidelidade que lhes demos?

14. Assinale a alternativa em que a nova redação das frases abaixo está de acordo com a norma culta.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

"Não existe estudo científico" / "Há diversas explicações".


a) Não devem existir estudos científicos / podem haver diversas explicações.
b) Não devem haver estudos científicos / pode existir diversas explicações.
c) Não há estudos científicos / existe diversas explicações.
d) Não existem estudos científicos / pode haver diversas explicações.
ENSINO

e) Não pode existir estudos científicos / deve haver diversas explicações.


15. Assinale a incorreta:
a) Dois cruzeiros é pouco para esse fim. d) Era muito árdua a tarefa que os mantinham juntos.
b) Nem tudo são sempre tristezas. e) Quais de vós ainda tendes paciência?
c) Quem fez isso foram vocês.

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CONCORDÂNCIA NOMINAL
Um só vocábulo determinado
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1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o
substantivo.
Ex.: Seus lábios eram doces e macios.
2) Bastante- bastantes
Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável.
Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante. ( bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo)
3) Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio
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São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.


Ex.: A fotografia vai anexa ao curriculum.
Os documentos irão anexos ao relatório.

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Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Ex.: A fotografia vai em anexo.
Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento.
A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado.
Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho.

Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável.
Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.
4) Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto
São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis)
ora como adjetivos (variáveis).
Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto.
Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho.
Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros.
A água é barata./ A água custa barato.
Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe.
Eles são homens sérios./ Eles falavam sério.
Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito.
Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda.
5) É bom, é necessário, é proibido
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.
Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos.
É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.
6) Menos, alerta, pseudo
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

São sempre invariáveis.


Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião.
O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta.
Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica.
7) Só, sós
ENSINO

Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.


Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)

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A locução adverbial a sós é invariável.


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Ex.: Preciso falar a sós com ele.
8) Concordância dos particípios
Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem.
Ex.: Os livros foram comprados a prazo./ As mercadorias foram compradas a prazo.

Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável.


Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.
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9) Concordância da palavra possível com superlativo.


A palavra possível, quando acompanhada de expressões superlativas tais como o mais, a menos, o
melhor, a pior, fica no singular.
Ex: Comprei sapatos o mais baratos possível.

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Vai para o plural quando o artigo estiver no plural.
Ex: Comprei sapatos os mais baratos possíveis.

A concordância da palavra possível se dará com o artigo que precede o superlativo.

10) A expressão quanto possível é invariável.


Ex: Obteve informações quanto possível.

11) Substantivo empregado como adjetivo (derivação imprópria).


Ex: A conta fantasma./ As contas fantasma.

12) Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos


 Deverá concordar com o substantivo mais próximo. Ocorre a concordância atrativa.
Ex: Escolheste má hora e lugar.

 Se o adjetivo estiver exercendo a função de predicativo (do sujeito ou do objeto), poderá concordar com o
substantivo mais próximo, ou ir para o plural.
Ex: Estava calmo o aluno e a aluna.
Estavam calmos o aluno e a aluna.

 Se o adjetivo anteposto referir-se a nomes próprios, o plural será obrigatório.


Ex: As simpáticas Lúcia e Luciana são irmãs.

13) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos.


 O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo (concordância atrativa).
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Ex: Encontrei homens e mulheres bonitas.


 O adjetivo vai para o plural, concordando com todos os substantivos.
Ex: Encontrei homens e mulheres bonitos.

 Se o adjetivo funcionar como predicativo, o plural será obrigatório.


ENSINO

Ex: O aluno e a aluna estão reprovados.

Cuidado com o sentido:


Ex: Comi peixe e fruta madura.

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14) Um substantivo determinado por mais de um adjetivo.


 Há duas construções possíveis:
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- Estudava os idiomas francês, inglês e italiano.

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- Estudava o idioma francês, o inglês e o italiano.

15) Pronomes de tratamento: A concordância (verbal e nominal) dos pronomes de tratamento será sempre em
terceira pessoa.
Ex: Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.

16) Concordância com o predicativo do objeto.


 O adjetivo concorda com todos os substantivos.
Ex: Encontrei o pai e a filha preocupados.
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Ex: Encontrei preocupados o pai e a filha.

Exercícios sobre Concordância Nominal

1. Seguem _______várias propostas. Ouvi histórias as mais mirabolantes _________. A criança estava ______

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sonolenta.
a) anexas, possíveis, meio
b) anexo, possíveis, meia
c) anexas, possível, meio
d) anexo, possíveis, meia

2. Assinale o erro:
a) Compramos dois mil e quarenta folhas de papel especial.
b) Comprei oitocentos gramas de pão.
c) Fizemos observação na página trezentos e dois
d) Você ainda reside na casa dois?

3. Segue a documentação ________. Pedro está _______com a tesouraria. Os vigias estão sempre ____. Maria
estava ______ encabulada.
a) anexo, quites, alerta, meio
b) anexa, quite, alerta, meio
c) anexo, quites, alertas, meia
d) anexa, quite, alertas, meio

4. Achei o chefe e sua filha muito _______. Vão _______as listas do material.
Suas Excelências estavam _____ de suas esposas.
a) simpáticos, anexas, acompanhadas
b) simpáticos, anexas, acompanhados
c) simpática, anexo, acompanhada
d) simpáticas, anexo, acompanhados

5. Concordância incorreta:
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a) A nau ia afundando a olhos vistos


c) Os tratados luso-brasileiros foram revogados
b) Comprei dois vestidos verde-limão
d) Pintou paisagens as mais belas possível
ENSINO

6. Erro na utilização da palavra MEIO.


a) Estavam meio atônito com a nota
b) Ela ficou meia aborrecida contigo
c) Faltava meio capítulo para o fim
d) Já passava de meio-dia e meia

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7. Concordância injustificável:
a) Foi necessária toda a documentação pedida.
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b) É necessário habilidade para resolver isto.
c) É bom ter muita cautela nesse caso
d) Na situação, é valido a justificativa trazida.

8. Erro de concordância:
a) Os fatos falam por si só
b) Estes produtos custam cada vez mais caro
c) Ele estuda História e Mitologia Grega
d) Ela mesma nos agradeceu
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9. Assinale a frase que contém erro:


a) Os jogadores estavam meio fracos
b) Era um crime de leso-patriotismo
c) A moça estava toda de preto

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d) Rui conhece as línguas alemãs e japonesas

10. Assinale a frase que contém erro:


a) A certidão e o recibo seguem hoje anexos
b) Anexo vai o recibo.
c) Anexo vai a certidão e o recibo
d) Anexo vai o recibo e a certidão

11. Incorreta:
a) Aqueles fatos eram necessários.
b) Escolheu péssima ocasião e dia.
c) Escolheu bons momentos e hora para solicitar aumento
d) Aguardou o momento e a hora oportunas para falar.

12. Incorreta:
a) Entrada é proibida.
b) Cerveja é bom no verão.
c) É permitido entrada de turistas.
d) É proibida a saída de alunos.

13. Incorreta:
a) Ela mesma fez o pedido.
b) Ela fez o pedido mesmo.
c) Ela fez mesmo o pedido.
d) Ela mesmo fez o pedido.

14. Incorreta:
a) Muito obrigada, disse a professora ao aluno.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

b) Os bombeiros, na a seca, são alertas aos perigos.


c) Os alunos ficaram quites com a tesouraria.
d) Houve bastantes razões para faltarmos ontem.

15. Incorreta:
ENSINO

a) Estive meio preocupada com o resultado


b) Estudava os idiomas francês e japonês
c) São alunas bastantes estudiosas
d) Aqueles dias foram bastantes para descansarmos

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REGÊNCIA VERBAL
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=> Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus
complementos.
Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o
sentido desejado, que sejam corretas e claras.
Regência verbal
Termo Regente: VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos
diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
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1) Chegar/ ir / dirigir-se.
Rege a preposição a. e são verbos intransitivos. Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.

2) Morar/ residir/ situar.

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Regem em e são verbos intransitivos. Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.

3) Namorar (VTD).
Verbo transitivo direto e não se usa com preposição. Ex.: Joana namora Antônio.

4) Obedecer/desobedecer/ referir-se
Regem a preposição a e são verbos transitivos indiretos.
Ex.: As crianças obedecem aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.

Obedecer e desobedecer: Aceitam voz passiva analítica e lhe como complemento.

5) Simpatizar/ antipatizar.
Regem a preposição com. Esse verbo não é pronominal.
Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo com meu professor de História.

Estes verbos não são pronominais, portanto, são considerados construções erradas quando aparecem
acompanhados de pronome oblíquo: Simpatizo-me com Lúcio./ Antipatizo-me com meu professor de História.
O verbo confraternizar também não é pronominal.

6) Pisar (VTD) Ex: Não pise a grama.

7) Lembrar/ esquecer
- Não pronominais (VTD) – Ex: Lembrei o acontecido.
- Pronominais (VTI) – Ex: Lembrei-me do acontecido.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

 Lembrar e esquecer sofrem leve alteração de sentido quando “a coisa” vem à lembrança ou cai no
esquecimento (neste caso “a coisa” será sujeito).
Lembrou-me aquele dia trágico. Esqueceram-me tais promessas.
3ª pessoa/sing. Sujeito 3ª pessoa/sing. Sujeito
ENSINO

8) Custar (ser custoso, difícil) – VTI, sempre com sujeito oracional.


- Ex: Custa-nos aceitar o casamento.

9) Avisar, informar, certificar, notificar, cientificar e prevenir.


VTD – coisa ou gente

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VTI – coisa ou gente
Ex: Informei o aluno de seu direito / Informei-o do direito
Informei o direito ao aluno / Informei-lhe o direito
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10) Chamar (dar apelido) – pode tudo
Ex: Chamei-a de criança. / Chamei-lhe de criança. (de criança: predicativo do objeto)
Chamei-a criança. / Chamei-lhe criança. (criança: predicativo do objeto)

11) Preferir - este verbo exige dois complementos sendo que um usa-se sem preposição e o outro com a
preposição a (VDTI). Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.
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Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais,
muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
12) Pagar, perdoar, agradecer e comunicar.

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 Verbo transitivo direto (VDT): complemento “coisa”.
 Verbo transitivo Indireto (VTI): complemento “gente”.
Paguei o erro. / Paguei-o. Paguei ao professor./ Paguei-lhe.

13) Agradar, desagradar.


Verbo transitivo indireto (VTI): regem a. O filme agradou a todos.
14) Apelar.
VTI – Rege para, de.
Luísa apelou para todas as mães. O réu apelou da sentença para o tribunal.

Verbos que apresentam mais de uma regência


1) Aspirar
a) no sentido de cheirar, sorver (VTD): usa-se sem preposição. Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.
b) no sentido de almejar, pretender (VTI): exige a preposição a. Ex.: Esta era a vida a que aspirava.

Aspirava a uma bela carreira./ Aspirava-lhe/ Aspirava a ela.


2) Assistir
a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer (VTD): usa-se sem preposição.
Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos.

b) no sentido de ver, presenciar (VTI): exige a preposição a.


Ex.: Não assistimos ao show.

c) no sentido de caber, pertencer (VTI): exige a preposição a.


SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

Ex.: Assiste ao homem tal direito.

d) no sentido de morar, residir (VI): é intransitivo e exige a preposição em.


Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
ENSINO

3) Visar
a) no sentido de mirar (VTD): usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tiro visando o alvo.

b) no sentido de dar visto (VTD): usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os documentos.

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c) no sentido de ter em vista, objetivar, almejar, pretender (VTI): é regido pela preposição a.
Ex.: Viso a uma situação melhor.
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4) Querer
a) no sentido de desejar, cobiçar (VTD): usa-se sem preposição. Ex.: Quero sapatos novos.

b) no sentido de estimar, ter afeto (VTI): usa-se com a preposição a. Ex.: Quero muito aos meus amigos.

5) Proceder
a) no sentido de ter fundamento (VI): usa-se sem preposição.
Ex.: Suas queixas não procedem.
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b) no sentido de originar-se, vir de algum lugar, procedência (VI): exige a preposição de.
Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo.

c) no sentido de dar início, dar andamento, executar (VTI): usa-se a preposição a.


Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.

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6) Implicar
a) no sentido de causar, acarretar, ter como consequência (VTD): usa-se sem preposição.
Ex.: Esta decisão implicará sérias consequências.
b) no sentido de envolver, comprometer, implicar alguém em algo (VTDI): usa-se com dois complementos, um
direto e um indireto com a preposição em.
Ex.: Implicou o negociante no crime.
c) no sentido de antipatizar, ter implicância (VTI): é regido pela preposição com.
Ex.: Implica com ela todo o tempo.

7) Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil (VTD): é regido pela preposição a e vem sempre com sujeito oracional.
Ex.: Custou ao aluno entender o problema.

b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto
com a preposição a.
Ex.: O carro custou ao Paulo todas as economias.

c) no sentido de ter valor de, ter o preço (VI): usa-se sem preposição.
Ex.: Imóveis custam caro.

8) Reparar
a) VTD – no sentido de consertar.
Ex: Ele reparou o piso da cozinha.
b) VTI – (observar, prestar atenção). Rege a preposição em.
Ex: Reparei no sapato daquele homem.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

9) Atender
a) VTD: no sentido de “conceder ou deferir um pedido”.
Ex: O prefeito atendeu o pedido dos sem-terra.
b) VTD: no sentido de “acolher ou receber com atenção”.
ENSINO

Ex: A diretoria atendeu as mães insatisfeitas.


c) VTI: no sentido de “satisfazer, atender, observar”. Rege a preposição a.
Ex: O pai atendia aos desejos do filho.
d) VTI: no sentido de “levar em consideração”. Rege a preposição a.
Ex: Ela nunca atendeu aos pais.
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 Sujeito não vem encabeçado por preposição.


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Chegou a hora dele fazer a prova. (errado)
Chegou a hora de ele fazer a prova. (correto)
Apesar do advogado ter estudado o processo.... (errado)
Apesar de o advogado ter estudado o processo... (correto)
O segredo está neles estudarem mais. (errado)
O segredo está em eles estudarem mais. (certo)
 Não se esqueça de observar a regência quando usar pronomes relativos.
Esta é a professora de que mais gosto.
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Este é o livro a que me referi.


Aquele é o único pneu em que confio.
Esta é a professora de que te falei.
Esta é a cidade em que moro.
 Nunca use um único complemento em verbos de regência diferente.

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Assisti e gostei do espetáculo. (errado) – assistir rege a e gostar rege de.
Assisti ao espetáculo e gostei dele. (correto)
Conheci e adorei aquele professor. (correto) – conhecer e adorar são VTD.
Conversei e simpatizei com ela. (correto) – conversar e simpatizar regem com.
 Verbo ser não aceita preposição antes de numeral.
Nesta sala somos vinte. (e não: somos em vinte)
Em casa somos três. (e não: somos em três)
Exercícios sobre regência
1. A opção que apresenta a regência incorreta é:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, só, ao lucro.
3. Assinale a opção em que as duas frases se completam corretamente com o pronome lhe:
a) Não ..... amo mais. / O filho não ..... obedecia.
b) Espero-..... há anos. / Eu já ..... conheço bem.
c) Nós ... queremos muito bem. / Nunca ... perdoarei,Zé
d) Ainda não ..... encontrei trabalhando, rapaz./ Desejou-..... felicidades.
e) Sempre ... vejo no mesmo lugar. / Chamou-... de tolo.
4. Regência imprópria:
a) Não o via desde o ano passado. d) Respondeu à carta no mesmo dia.
b) Fomos à cidade pela manhã. e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago.
c) Informou ao cliente que o aviso chegara.
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

5. Assinale a alternativa correta quanto à regência:


a) Fomos ao cinema e assistimos um filme. d) Prefiro mais trabalhar do que estudar.
b) Iremos para o Rio de Janeiro nas próximas férias e) Ele está curioso em saber a resposta.
c) Ele aspira a um cargo de chefia.
ENSINO

6. Alternativa correta:
a) Precisei de que fosses comigo. d) Avisei-lhe da mudança de horário.
b) Incumbiu-me para realizar o negócio. e) Recusei-me em fazer os exames.
c) Convenceu-se nos erros cometidos.

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7. O “que”, devidamente empregado, só não seria regido de preposição na opção:


a) O cargo ....... aspiro depende de concurso. d) Eis a razão ....... não compareci.
b) Rui é o orador ....... mais admiro. e) O jovem ....... te referiste foi reprovado.
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c) Ali está o abrigo ....... necessitamos.
8. É tal a simplicidade ....... se reveste a redação desse documento, que ele não comporta as formalidades .......
demais.
a) que - os b) a que – dos c) de que - aos d) em que - nos e) com que - para os
9. Alguns demonstram verdadeira aversão ..... exames, porque nunca se empenharam o suficiente ..... utilização
do tempo ..... dispunham para o estudo.
a) a – na – que c) a - na - de que e) por - com - que
b) com - na - que d) com – pela – de que
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10. "Ele não ..... ouviu". “Não” cabe na frase:


a) nos c) lhe e) me
b) te d) o

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11. Emprego indevido de o:
a) O irmão o atendeu. c) O irmão o obedeceu. e) O irmão o abraçou
b) O irmão o reconheceu. d) O irmão o ouviu.

12. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição entre parênteses:
a) uma companheira desta, ..... cuja figura os mais velhos se comoviam. (com)
b) uma companheira desta, ..... cuja figura já nos referimos anteriormente. (a)
c) uma companheira desta, ..... cuja figura andara todo o regimento apaixonado. (por)
d) uma companheira desta, ..... cuja figura as crianças se assustavam. (de)
13. Observe as frases seguintes:
I - Pedro pagou os tomates. II - Pedro pagou o feirante. III - Pedro pagou os tomates ao feirante.
Assinale a alternativa que teve considerações corretas sobre tais frases:
a) Estão corretas apenas a I e II porque o verbo pagar é transitivo direto.
b) A II está errada, porque pagar tem por objeto um nome de pessoa, é transitivo indireto (o certo seria "ao
feirante").
c) Apenas a I está correta.
d) A frase III é a única correta e pagar é transitivo direto nesta frase.
e) Todas as frases estão construídas conforme as regras de regência do verbo pagar.
14. Assinale o exemplo, em que está bem empregada a construção com o verbo preferir:
a) Preferia ir ao cinema do que ficar vendo televisão; d) Preferia sair a ficar em casa;
b) Preferia antes sair a ficar em casa; e) Preferia mais sair do que ficar em casa;
c) Antes preferia sair do que ficar em casa.
15. A alternativa incorreta é:
a) Obedeça o regulamento; c) Custa a crer que eles d) O caçador visou o alvo.
b) Aspiro o ar da manhã; brigaram; e) Navegar é preciso.
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REGENCIA NOMINAL
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=> Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos
regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal,
é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam.
Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o
exemplo:
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição "a".Veja:
Obedecer a algo/ a alguém. Obediente a algo/ a alguém.

Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de


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Aversão a, para, por Doutor em Obediência a


Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por

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Adjetivos
Acessível a Entendido em Necessário a
Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a
Agradável a Escasso de Paralelo a
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Descontente com Insensível a Sito em
Desejoso de Liberal com Suspeito de
Diferente de Natural de Vazio de

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

Quando o complemento de um nome ou verbo tiver a forme de oração reduzida de infinitivo, não se deve fazer
ENSINO

a contração entre a preposição e o eventual sujeito desse infinitivo – a preposição, afinal, introduz toda a oração
e não apenas o sujeito dessa oração (o sujeito, aliás, é um termo que não pode ser preposicionado):
 Penso na possibilidade de eles virem. (e não “deles virem”)
 É hora de as pessoas se conscientizarem. (e não “das pessoas”)
 A solução consiste em ela colaborar. (e não “nela colaborar”)

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Exercícios sobre Regência Nominal:


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01. As palavras ansioso, contemporâneo e misericordioso regem, respectivamente, as preposições:

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a) a – em – de – para. d) de – com – para com.
b) de – a – de. e) com – a – a.
c) por – de – com.
02. Indique onde há erro de regência nominal:
a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
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e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.


03. Tendo em vista a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo
complemento (termo regido), reescreva as orações, atribuindo-lhes a devida preposição.
a) O fumo é prejudicial * saúde.
b) Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis * população.

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c) Seu projeto é passível * reformulações.
d) Esteja atento * tudo que acontece por aqui.
e) Suas ideias são compatíveis * as minhas.
04. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido, bom, inconsequente d) orgulhoso, rico, sedento
b) indigno, odioso, perito e) oposto, pálido, sábio
c) leal, limpo, oneroso
05. Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição “a”:
a) Estou ávido * boas notícias.
b) Esta canção é agradável * alma.
c) O respeito é essencial * boa convivência.
d) Mostraram-se indiferentes * tudo.
e) O filme é proibido * menores de dezoito anos.
06. Dentre as frases abaixo, uma apenas apresenta a regência nominal correta. Assinale-a:
a) Ele não é digno a ser seu amigo.
b) Baseado laudos médicos, concedeu-lhe a licença.
c) A atitude do Juiz é isenta de qualquer restrição.
d) Ele se diz especialista para com computadores eletrônicos.
e) O sol é indispensável da saúde.
07. A regência nominal está conforme a norma culta em:
a) O filho tornou-se um profissional apto para exercer ao cargo de diretor.
b) A estrangeira mostrava muita devoção a pesquisa do HIV, naquele hospital.
c) A população simpatizava com as propostas apresentadas pelo Governo.
d) O homem deve obediência aos princípios harmônicos que a natureza lhe oferece.
08. Sua avidez .......... lucros, ........... riquezas, não era compatível ............ seus sentimentos de amor ...........
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próximo.
a) por, por, em, do d) para, para, de, pelo
b) de, de, com, para o e) por, por, com, ao
c) de, de, por, para com o
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CRASE
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=> A palavra crase provém do grego (krâsis) e significa mistura. Na língua portuguesa, crase é a fusão de duas vogais
idênticas, mas essa denominação visa a especificar principalmente a contração ou fusão da preposição a com os
artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo.

Ocorre crase nas seguintes situações


1) Preposição + artigo
a) Ocorre crase somente quando o verbo for VTI ou VI e reger a preposição a.
b) Ocorre crase somente antes de substantivos femininos.


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Fui à feira.
 Fui ao cinema.
 Refiro-me à mulher.
 Refiro-me ao homem.
 Cheguei à casa.

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Cheguei ao cinema.

Nunca coloque acento grave de substantivos masculinos, verbos e pronomes de tratamento.

2) Preposição + Pronomes Demonstrativos (aquele(s); aquela(s); aquilo)


 Prefiro doce a fruta.
 Prefiro este doce àquela fruta. (preferir rege a)
 Refiro-me àquele homem. (referir rege a)

3) Preposição + Pronomes relativos (a qual; as quais)


 Esta é a casa à qual irei. (ir rege a).
 Estas são as mulheres às quais me refiro. (referir rege a).

4) Preposição + Pronomes Demonstrativos (a; as).


 Vi uma roupa semelhante à da vitrine.
 Respondi um palavrão à que está de branco.

Observação: semelhante e responder exigem a preposição a.

Casos especiais de crase

1) As locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas levam crase.

Locuções adverbiais:
 à beça; à direita, às vezes, às ordens, à toa.
 vou à noite,.coma à vontade, vá as pressas, morreu à míngua, comprei à vista.
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A moda de (mesmo elíptica) leva crase.


 Comi bacalhau à Portuguesa.
 Fez um gol à Ronaldinho.
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Locuções prepositivas:
 à espera de, à procura de, à custa de.

Locuções conjuntivas:
 à medida que, à proporção que.

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=> As locuções masculinas ou expressões formadas por palavras repetidas não levam crase.
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 vou a pé, comprei a prazo, vou a domicílio,

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 gota a gota, cara a cara, frente a frente, uma a uma

=> Atenção! As expressões adverbiais femininas de instrumento não levam crase.


 Eles escreveram a maquina.
 Saíram em um barco a vela.

2) Preposição a no singular antes de substantivos no plural não leva sinal de crase.


 Refiro-me a mulheres. Refiro-me às mulheres.
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 Fui a festas o ano todo. Fui às festas o ano todo.

3) Crase antes de numerais


 Leva crase:
 Estudei das 5 às 6 h.

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 Espero você às 5 h em ponto. (ao meio-dia).

 Não leva crase:


 Estudei de 5 a 6 horas por dia.
 Fiquei esperando você desde as 5 h. (desde o meio-dia).

4) Alguns nomes de cidades, estados e países aceitam artigo, portanto, aceitam crase.
 Leva crase:
 Vou à Bahia. / Venho da Bahia.
 Vou à Itália. / Venho da Itália.

 Quando o lugar vier determinado, exigirá crase.


 Vou à grande São Paulo.
 Vou à Roma antiga.

 Não leva crase:


 Vou a Brasília. / Venho de Brasília.
 Vou a São Paulo. / Venho de São Paulo.

5) Indicação de horas especificadas


 à meia-noite, à uma hora, às duas horas, às três e quarenta.
* Quando não tiver especificada não levará crase:
 Irei daqui a duas horas.
6) Pronomes rejeitam crase, exceto: mesma, própria, senhora, senhorita e madame.
 Refiro-me à mesma (à própria) mulher.
 Refiro-me à senhora (à senhorita, à madame).
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7) Terra (chão firme): rejeita artigo.


Casa (lar, moradia): rejeita artigo.
 Os marujos chegaram a terra. Pedro chegou a casa cedo.
Mas receberá crase se vier especificado e o termo regente exigir a preposição a.
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 Chegaram à terra dos índios.


 Pedro chegou à casa dos avós.

* Também receberá crase se indicar o planeta Terra, pois é nome próprio.


 Os astronautas voltaram à Terra.

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8) Distância
* Se indeterminada, não craseamos: Contemplar a distância.
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* Se determinada, craseamos: Vejo o navio à distância de 3 Km.
Crase facultativa
1) Antes de nomes próprios femininos Refiro-me a Sandra. Refiro-me à Sandra.
2) Após a preposição até Vou até a igreja. Vou até à igreja.
3) Antes de pronomes possessivos femininos
Refiro-me a minha (tua, sua, nossa, vossa) prima. Refiro-me à minha (tua, sua, nossa, vossa) prima.

EXERCÍCIOS – CRASE
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1. Todos correram ... praça, ... fim de apreciar os festejos que se iniciaram daí... alguns instantes.”
(a) à, a, à (c) a, à, a (e) a,a,à
(b) à, à, à (d) à, a, a
2. “A casa fica... direta de quem sobe a rua, ... duas quadras da avenida do Contorno.”
(a) à, há (c) à, a (e) há, a

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(b) a, à (d) à, à
3. “Refiro-me ... atitudes de adultos que, levam as moças rebeldes ... insensatez e ... uma fuga insana.”
(a) às, à, à (c) as, à, a (e) a, a, a
(b) as, à, à (d) às, à, a
4. Ainda ontem... hora marcada, entreguei ... coordenadoria textos destinados ... correções.
(a) a, a, a (c) à, à, a (e) à, à, as
(b) à, a, à (d) a, à, a
5. “Quando ... dois dias disse... ela que ia ... Itália para concluir meus estudos, pôs-se ... chorar.”
(a) a, a, a, a (c) há, a, à, a
(b) há, à, à, a (d) há, a, a, à
6. No território nacional - ... estatísticas o demonstram - ... cada trinta minutos uma pessoa sucumbe ...
tuberculose.”
(a) as, à, a (b) às, à, a (c) as, a, à (d) às, a, a
7. “Não nos vimos ... tanto tempo, que... primeira vista não ... reconheci.”
(a) a, à, a (b) a, à, há (c) há, à, a (d) há, a, há
8. “Os que assistiram ... peça chegaram ... aplaudi-la de pé, postando-se ... poucos metros do palco.”
(a) à, à, há (b) à, a, a (c) à, a, há (d) a, à, a
9. “… noite, todos os operários voltaram... fábrica e só a deixaram... uma hora da manhã.”
(a) Há, à, à (b) A, a, a (c) À, à, à (d) A, à, a
10. Deveria receber acento grave indicativo da crase o “A” da alternativa:
(a) A melhor maneira de se conversar é frente a frente. (c) Ainda voltarei a essa cidade.
(b) Nunca se sentiu a tanta penúria como agora. (d) Todos se sentiam a vontade para a missão.
11. Preencher adequadamente:
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1. Referente _____ posto.


2. Em consonância com _____ Lei.
3. Relativo _____ processos.
(a) àquele, aquela, àqueles (c) àquele, àquela, àqueles
(b) aquele, aquela, aqueles (d) aquele, àquela, aqueles
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12. A crase deverá ser empregada em:


(a) As cidades as quais me refiro são estâncias turísticas. (c) Encaminharei o discurso a Vossa Senhoria.
(b) Os alunos a quem me dirijo são inteligentes. (d) Trata-se de pintura a óleo.

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
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=> É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, os, a, as, lhe,
lhes) na frase.

=> Embora na linguagem falada, a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas
devem ser observadas, sobretudo na linguagem escrita.

Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal:


 1º tente fazer próclise. => Lembre-se de “NARISDEO”
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 Depois mesóclise
 E em último caso ênclise.

 Próclise: É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:

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1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas:

a) Palavra de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.Ex.: Não se esqueça de mim.
b) Advérbios. Ex.: Agora se negam a depor.
c) Conjunções subordinativas. Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos. Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos. Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos. Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
g) Pronomes interrogativos: Quem te fez a encomenda?

2) Orações iniciadas por palavras exclamativas. Ex.: Quanto se ofendem por nada!

3) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex.: Que Deus o ajude.

4) Preposição em seguida de verbo conjugado em gerúndio. Ex: Em se falando...

5) Infinitivo Pessoal precedido por preposição. Ex: Foram punidos por nos trazerem aqui.

 Mesóclise: É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada:

1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos não estejam
precedidos de palavras que exijam a próclise.
Ex.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.

 Ênclise: É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não
forem possíveis:

1) Quando o verbo iniciar a oração. Ex.: Vou-me embora agora mesmo.


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2) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos.
Se houver fator de próclise, pode-se optar ênclise com o infinitivo impessoal.
Ex: Meu intento era não ferir-te.
Meu intento era não te ferir.
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3) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal. Ex.: Não era minha intenção machucar-te.

4) Quando houver pausa antes do verbo. Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

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5) Quando o verbo estiver no gerúndio. Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.


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Colocação pronominal nas locuções verbais

 Verbo auxiliar + Verbo no infinitivo (ar, er, ir)


- Queria-te conservar na memória. - Queria conservar-te na memória.
- Não te queria conservar na memória. - Não queria conservar-te na memória.

 Verbo auxiliar + Verbo no gerúndio (ndo)


- Estava se escolhendo roupas. - Estava escolhendo-se roupas.
- Não se estava escolhendo roupas. - Não estava escolhendo se roupas.
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 Verbo auxiliar + Verbo no particípio (ado, ido)


- Havia se estudado o assunto. - Nunca se havia estudado o assunto.

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Nunca use pronome após verbo conjugado no particípio.
- Nunca havia estudado-se o assunto. (errado)

 Verbo auxiliar conjugado no futuro (rei, ria)


Se o verbo auxiliar estiver conjugado no futuro, deveremos usar mesóclise ou colocar o pronome após o
verbo no infinitivo.
- Precisaria contar-te umas coisas.
- Precisar-te-ia contar umas coisas.
- Precisaria te contar umas coisas. (errado)
- Nunca precisaria contar-te umas coisas. - Nunca te precisaria contar umas coisas.
- Nunca precisar-te-ia contar umas coisas.(erro) - Nunca precisaria te contar umas coisas.

Observações importantes

1) Quando a forma verbal termina em R, S ou Z e é seguida dos pronomes oblíquos O, A, Os, As.
 Desaparece a última letra do verbo (R, S ou Z);
 O pronome assume as formas lo, la, los, las.
- Vender + as = vendê-las

2) Quando a forma verbal termina em ditongo nasal seguido de O, A, Os, As.


 O verbo permanece inalterado;
 O pronome assume as formas NO, NA, NOS, NAS.
- Venderam + a = venderam-na

3) Na primeira pessoa do plural (nós), a forma verbal perde o S final quando seguida do pronome oblíquo nos.
- queixamos + nos = queixamo-nos
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4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer
em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)
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EXERCÍCIOS
01. Os pronomes oblíquos átonos apresentam regras para a sua colocação na frase. Aponte a opção em que sua
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colocação fere a língua culta.

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a) Não desistas! Te peço que não percas a esperança.
b) Ela me comunicou que não havia mais esperança.
c) Deixaram-me acreditar que ainda há esperança.
d) Indagar-te-ei se a meninazinha de olhos verdes chegou.
e) Nunca te vi no clube.
02. Está em desacordo com a norma culta.
a) Quem disse-lhe que ele não virá?
b) Em se tratando de cinema, prefiro as comédias.
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c) Entrei e cumprimentei-o.
d) Lembrar-me-ei de tua promessa.
e) Espere-me às nove horas e não me faça esperar.
03. Assinalar a alternativa correta:
a) Tens que beijar a mão que abençoa-te.

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b) Prestarei-lhe contas hoje.
c) Garantir-lhe-ei o futuro.
d) Ninguém convidou-nos.
e) Me obrigaram a ficar de pé durante a cerimônia.

04. Assinalar a alternativa CORRETA:


a) Jamais se exponha ao perigo inutilmente.
b) Se pudesse, contaria-te o segredo.
c) Faça o serviço como mandaram-te.
d) Em tratando-se de cinema, prefiro as comédias.
e) Foi embora, não revelando-me o motivo.

05. Assinalar a alternativa INCORRETA:


a) Calma, se te provocam.
b) Aos corretos, lhes obedeço.
c) Mudam-se os rumos poéticos após 1940.
d) Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
e) Deus nos abençoe.

06. Assinalar a alternativa que encerra ERRO:


a) Me devolve logo o livro que emprestei-te.
b) Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
c) Eu me alegro com teu sucesso, duramente obtido.
d) Eu posso me alegrar com teu sucesso.
e) Visitá-lo-ei amanhã de manhã.
07. A frase cuja colocação está correta é:
a) Me devolva o livro que emprestei-lhe.
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b) Eu não tinha visto-o lá


c) Serei-lhe sempre grato.
d) Não me diga mentira.
e) Nunca revelou-me os seus sentimentos.
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08. Assinalar a alternativa correta quanto ao uso e a colocação do pronome:


a) Que bons ventos levem-o.
b) Espero que saia-se bem na prova.
c) Jorge, não vejo-a há muito tempo.
d) Direi-te honestamente o que sei.
e) Peço a você que me conceda um favor.

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09. A melhor colocação pronominal ocorre em:


a) Sempre ensinaram-me boas maneiras.
b) Todos cumprimentaram-no pelo sucesso.
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c) Maria Oliva convidou-o.
d) Se abre a porta da carruagem por dentro.
e) Espera um pouco mais: Darei-te uma visita de cortesia.
10. Frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo me era completamente indiferente
b) Ela não me deixou concluir a frase
c) Este casamento não deve realizar-se
d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas
e) Situar-se-ia Orfeu numa gafieira.
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11. A frase que apresenta próclise indevida é:


a) Bem se vê pelos resultados obtidos.
b) Muitos se desculparam logo de início.
c) Soube que me elogiaram muito.

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d) Agora, se negam a comparecer aqui.
e) Nunca se intrometa na vida alheia.
12. Assinale o único exemplo de colocação de pronome pessoal oblíquo átono que a língua literária não aceita.
a) Para não falar-lhe, resolveu sair cedo.
b) Eu enganá-lo? Impossível, meu anjo!
c) Não parece zangar-se por tão pouco.
d) Se disser-lhe a verdade, você não acreditará.
e) Venho-lhe trazer as boas novas.
13. A colocação do pronome átono não obedece às normas vigentes:
a) Fi-lo e fá-lo-ei sempre que o quiser.
b) Dar-lhos-íamos se pedissem.
c) Muitas vezes temos prevenido-o do fato.
d) Ter-lhe-iam falado a respeito.
e) Esquecemo-nos de tudo.

14. Aponte a opção correta quanto à colocação pronominal:


a) Os livros de que falei-te, já os comprei.
b) Em se concluindo a reunião, retiram-se todos.
c) Ninguém retirou-se da sala.
d) Se afastarmo-nos do posto, perdê-lo-emos.
e) Me impuseram severo castigo.
15. Assinale a alternativa incorreta:
a) Nunca se ouviu falar dele.
b) Apelidar-te-ei de " formoso" .
c) Largaste-me só e desamparado.
d) A vida me sorriria se você voltasse;
e) Pedir-te-ei uma ajuda assim que me puderes.
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P O N T U A Ç Ã O:
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Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só estão presentes na

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oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação.

Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de
dissipar qualquer tipo de ambiguidade.

PONTUAÇÃO
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Os sinais de pontuação são usados para estruturar as frases escritas de forma lógica, a fim de que elas tenham significado.
A pontuação é tão importante na linguagem escrita quanto a entonação, os gestos, as pausas e até o tom de voz, são na
linguagem oral. Bem empregados, os sinais de pontuação são um grande recurso expressivo:
"Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim! despertar?" (Almeida Garret)
Mal colocados, no entanto, eles podem provocar confusão ou até mudar o sentido das frases:

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Raquel não me respondeu. Quando a procurei, já era tarde.
Raquel não me respondeu quando a procurei. Já era tarde.

I. O ponto
O ponto (ou ponto final) é utilizado basicamente no final de uma frase declarativa:

"Não sou poeta e estou sem assunto." (Fernando Sabino)


Alguns gramáticos chamam de ponto final apenas o ponto que encerra uma sentença. Ao ponto seguido
por outras frases chamam de ponto simples. Além de finalizar um período, o ponto é utilizado em abreviaturas
(ponto abreviativo: etc., h., S. Paulo) e é muito usado quando apenas uma vírgula bastaria. É um recurso estilístico:
"Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara."
(Graciliano Ramos)

Corintianos lotam o estádio. E rezam


2. A vírgula
A vírgula, em seus vários usos, é fundamental para a correta entoação e interpretação da frase escrita. Como
simples sinal de pausa, ela indica um tempo geralmente menor que o do ponto. Todo cuidado, porém, é pouco
para que ela não seja empregada como sinal de pausa em situações equivocadas. Compare o ponto e a vírgula
como sinal de pausa:
Era de noite, as janelas se fechavam.
Era de noite. As janelas se fechavam.

O emprego da vírgula
O uso da vírgula é basicamente regulado pela sintaxe. Assim, nem toda pausa é marcada por vírgula:
Seus grandes e valorosos serviços em prol da causa revolucionária de seu país foram tardiamente reconhecidos.

Na leitura em voz alta desse trecho, normalmente faríamos uma pausa após a palavra país. O uso da vírgula nesse
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caso, porém, é incorreto porque estaríamos separando o sujeito do verbo.


Como usar a vírgula
· Em enumerações, para separar os elementos que as compõem:
Machado de Assis foi contista, romancista, poeta, dramaturgo e crítico literário.
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Nosso maior contista, romancista, poeta, dramaturgo e crítico literário foi Machado de Assis.

(geralmente, o último termo da enumeração vem separado pela conjunção e)

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· Em intercalações, quando palavras ou expressões se interpõem entre o sujeito e o verbo; entre o verbo e seus
complementos (objetos) ou entre verbo e predicativo:
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Os funcionários, a pedido do diretor,alteraram o horário.

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sujeito verbo
Os funcionários alteraram, a pedido do diretor,o horário.
verbo objeto
Os funcionários estavam, porém,conscientes de seus direitos.
verbo predicado
Atenção: quando se trata da intercalação de uma expressão curta, pode-se omitir a vírgula:
Os funcionários alteraram imediatamente o horário da semana.

As crianças comem brincando uma lata de sorvete!


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· Para separar adjunto adverbial, sempre que ele seja extenso ou quando se quer destacá-lo:
Depois de inúmeras tentativas, desistiu.

Escove os dentes,sempre, e diga adeus às cáries!

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· Para isolar o predicativo quando não for antecedido por verbo de ligação:

Furioso, levantou-se.

· Para isolar aposto:


A minha avó, Maria, era suíça.

· Para isolar o vocativo:


Estamos de férias, pessoal !

· Para marcar elipse do verbo:

Sua palavra é a verdade; a minha, a lei.

· Para separar orações coordenadas, exceto as iniciadas pela conjunção e:

"Sei que ele andou falando em castigo,mas ninguém se impressionou."


(José J. Veiga)
"Quis retroceder, agarrou-se a um armário, cambaleou resistindo
ainda e estendeu os braços até a coluna."
(Lygia Fagundes Telles)

Atenção: muitas vezes usa-se a vírgula antes de e, principalmente quando liga orações com sujeitos distintos:
"Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali."
(Graciliano Ramos)
Para dar ênfase, marcando uma pausa maior:
"Disse, e fitou Don'Ana e sorriu para ela."
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

(Jorge Amado)
Quando forma um polissíndeto:
Levanta, e senta, e vira, e torna a se levantar.
· Para isolar orações adjetivas explicativas:
Minha avó,que era francesa, não tolerava grosserias.
ENSINO

· Para separar as orações adverbiais e substantivas quando antecedem a oração principal:


"Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado."
(Manuel Bandeira)

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Como Cassiano chegou a prefeito, ninguém soube.


Atenção: quando pospostas à oração principal, as orações substantivas, com exceção da apositiva, não vêm
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separadas por vírgulas:

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Ninguém soube como Cassiano chegou a prefeito.
As orações adverbiais pospostas à principal geralmente se separam por vírgula, nem sempre
obrigatória:
A chuva não veio,embora todos a esperassem.
As mesmas regras que valem para as orações desenvolvidas valem para as reduzidas:
"Para erguer-se, foi necessária a ajuda do carcereiro."
(Murilo Rubião)
3.Ponto-e-vírgula
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O ponto-e-vírgula é usado basicamente quando se quer dar à frase a pausa e a entoação equivalentes ao ponto,
mas não se quer encerrar o período:
"A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados;
perdê-los equivalia a morrer."
(Machado de Assis)

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· O ponto-e-vírgula também é utilizado para separar itens de uma enumeração:
O plano prevê:
a) internações;
b) exames médicos;
c) consultas com médicos credenciados.
4. Dois-pontos
Usam-se os dois-pontos, geralmente:
· Para introduzir uma explicação, um esclarecimento:
"Cada criatura humana traz duas almas consigo:
uma que olha de dentro para fora,
outra que olha de fora para dentro..."
(Machado de Assis)
· Para introduzir uma citação ou a fala do personagem:
O avô costuma resmungar:
"Quem sai aos seus, não degenera..."
5. Interrogação e exclamação
· O ponto de interrogação marca o fim de uma frase interrogativa direta:
Quem te deu licença?
· O ponto de exclamação marca o fim de frases optativas, imperativas ou exclamativas:
Como era lindo o meu país!
6. Reticências
As reticências interrompem a frase, marcando uma pausa longa, com entoação descendente. São usadas
basicamente:
· Para indicar uma hesitação, uma incerteza ou mesmo um prolongamento da idéia:
"Há um roer ali perto... Que é que estarão comendo?" (Dionélio Machado)
· Para sugerir ironia ou malícia:
SISTEMA EDUCANDUS DE ENSINO

"— Se ele até deixou a mulher que tinha, Sinhô.


É um fato. Estou bem informado... — e ria para
João Magalhães, lembrando Margot."
(Jorge Amado)
ENSINO

7. Aspas
As aspas são usadas para assinalar citações textuais e para indicar que um termo é gíria, estrangeirismo ou que
está sendo usado em sentido figurado:
O presidente afirmou em seu discurso: "Toda corrupção será combatida!"

Minha turma é "fissurada" nessa música.


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8. Travessão e parênteses
São usados para esclarecer o significado de um termo:
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Granada — último refúgio dos árabes — foi conquistada em 1492.

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Granada (último refúgio dos árabes) foi conquistada em 1492.
Os dois sinais têm basicamente a mesma função, a diferença entre os dois está na entonação, mais pausada no
caso do travessão, além do caráter estilístico, mais objetivo no caso dos parênteses.
· Intercalar reflexões e comentários à seqüência da frase:
Mas agora — pela centésima vez o pensava — não podia admitir aquelas mesquinharias.
· O travessão também é usado em diálogos para marcar mudança de interlocutor:
"— Peri sente uma coisa.
— O quê?
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— Não ter contas mais bonitas do que estas para dar-te."


(José de Alencar)

Exercícios sobre Pontuação:

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01. Há erro quanto ao emprego das vírgulas em:
a) A vida no campo é, sem dúvida nenhuma, mais saudável que a vida na cidade.
b) Quando a minha roupa ficará pronta, senhora?
c) O animal mais raro dos zoológicos, é o gorila.
d) Sereno e tranquilo, caminhava pelo calçadão.
e) Ela é mais convencida do que se pensa.

02. Considerar os períodos I, II e III:

I- Carlos, o professor de História, pediu-me o livro.


Carlos, o professor de História pediu-me o livro.
II- O piloto nervoso cometeu um erro grave durante a corrida.
O piloto, nervoso, cometeu um erro grave durante a corrida.
III- A poluição ambiental, infelizmente, vem crescendo nas grandes cidades.
A poluição ambiental infelizmente vem crescendo nas grandes cidades.

Houve mudança de sentido em:


a) I e III b) II e III c) I e II d) I, II e III e) nenhuma
03. A opção com necessidade de uma vírgula é:
a) Daniela olhe para mim disse o pai desconfiado.
b) Ela sabe essa história de cor e sempre a repete para nós.
c) Você não mudará a ideia das pessoas não insista!
d) A empregada e o noivo ao ficarem sozinhos começaram a conversar.
e) Está na hora de fazer o teste.
04. Assinalar a frase com pontuação correta.
a) Ora faz calor ora faz frio. d) Pedro estuda não aprende, reclama.
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b) Agora me lembro, de que André faz vinte anos. e) Aquele tenista joga bem, mas sempre é derrotado.
c) Venha aqui Pedro!
05. O uso da vírgula é obrigatório em:
a) Ele corria sem parar. d) Ouvi ó céus a minha súplica.
b) O garoto abriu o livro e fechou. e) Não sei de quem você está falando.
ENSINO

c) Se tudo der certo voltaremos amanhã mesmo.


06. A alternativa correta em relação a vírgula é:
a) Amanhã caso tenha tempo, irei ao estádio. d) Amanhã, caso tenha tempo irei ao estádio.
b) Amanhã, caso tenha tempo, irei ao estádio. e) Amanhã, caso tenha tempo, irei, ao estádio.
c) Amanhã caso tenha, tempo, irei ao estádio.

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07. Assinale a frase em que o uso da vírgulas está incorreto:


a) Ora ríamos, ora chorávamos;
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b) A parede da casa, era branquinha branquinha;

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c) João, o advogado, comprou, ontem, uma casa.
d) Amigos sinceros, já não os tinha;
e) Paulo, diga-me o que sabe a respeito do caso;

08. A sequência “Solteiro foi um menino turbulento casado era moço alegre viúvo tornara-se macambúzio.”
Ficará, quanto à pontuação, correta e mais facilmente inteligível se empregarmos:
a) três vírgulas e dois pontos-e-vírgula; d) quatro vírgulas e dois parênteses;
b) duas vírgulas e dois pontos-e-vírgula; e) um ponto final, um ponto-e-vírgula e dois pontos;
c) três vírgulas e um ponto-e-vírgula.
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09. Em "A menina, conforme as ordens recebidas, estudou":


a) há erro na colocação das vírgulas d) A forma de colocação das vírgulas está correta.
b) A primeira vírgula deve ser omitida e) A segunda vírgula deve ser omitida
e) A vírgula deve vir depois de “conforme”.

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10. Aponte a alternativa pontuada corretamente:
a) Como explicar, que as estruturas lógicas se tornam necessárias, num dado nível?
b) Como explicar, que as estruturas lógicas se tornam necessárias num dado nível?
c) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tornam necessárias num dado nível?
d) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam necessárias num dado nível?
e) Como explicar que as, estruturas lógicas, se tornam necessárias num dado nível?

11. A questão pontuada corretamente é:


a) Como estavam atarefados não puderam vir ontem. d) Como estavam atarefados não puderam vir, ontem.
c) Como estavam atarefados não puderam, vir, ontem. e) Como, estavam atarefados, não puderam vir ontem.
e) Como estavam atarefados, não puderam vir ontem.

12. A opção que contém pontuação correta é:


a) Ele não virá hoje; não contem, portanto, com ele. c) O reitor da universidade , chegará aqui amanhã.
b) São José dos Campos 15 de março, de 1985. d) Quero que, assine o contrato.

13. Está correta:


a) Ainda não sabemos quando se realizarão as provas. d) Ainda não sabemos, quando se realizarão as provas.
b) Ainda, não sabemos quando, se realizarão, as provas. e) Ainda não sabemos, quando se realizarão, as provas.
c) Ainda não sabemos, quando, se realizarão as provas.

14. Ocorre pontuação inaceitável em:


a) Doutor, ainda que mal pergunte, que negócio é esse? d) Se queres distrair-te, ouve cantores italianos.
c) Bento era entre todos os empregados, o mais fiel. e) Perdoo-te; espero, porém, que não reincidas no erro.
e) Não creias naqueles que não acreditam em ninguém.
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15. “E este meu filho, uma noite, chamou-me e disse – Fica comigo. Só um pouquinho pai.”Falta:
a) um ponto e uma vírgula d) dois pontos e uma vírgula
b) dois pontos e um ponto e) um ponto e outro ponto
c) dois pontos e um ponto de exclamação.
ENSINO

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Oficial RM-2 da Marinha do Brasil

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PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA SUGERIDA PARA A PROVA OBJETIVA


DO PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE OFICIAIS – RM2

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO II – FORMAÇÃO MILITAR-NAVAL


ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA MARINHA

Forças Armadas (FFAA) – Missão constitucional; Hierarquia e disciplina; e Comandante Supremo das Forças Armadas.

Normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas – Disposições preliminares; Destinação
e atribuições; Assessoramento ao Comandante Supremo; Organização das Forças Armadas; Direção Superior das Forças
Armadas.

Estratégia Nacional de Defesa – Formulação Sistemática; e Medidas de Implementação.


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Estatuto dos Militares – Hierarquia Militar e disciplina; Cargos e Funções militares; Valor e ética militar; Compromisso,
comando e subordinação; Violação das obrigações e deveres militares; Crimes militares; Contravenções ou
transgressões disciplinares.

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA


Doutrina de Liderança da Marinha – Chefia e Liderança; Aspectos Fundamentais da Liderança; Estilos de Liderança;
Seleção de Estilos de Liderança; Fatores da Liderança; Atributos de um Líder; Níveis de Liderança.

ÍNDICE
 Constituição Federal de 1988 (Organização Básica da Marinha - Forças Armadas).................................... 3
 Lei Complementar Nº 97 ........................................................................................................................ 10
 Política Nacional de Defesa ..................................................................................................................... 14
 Estratégia Nacional de Defesa.................................................................................................................. 22
 Legislação Militar Naval - Estatuto dos Militares...................................................................................... 66
 Doutrina de Liderança da Marinha........................................................................................................... 79

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Constituição Federal de 1988.

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Art. 89 - O CONSELHO DA REPÚBLICA Art. 91. O CONSELHO DE DEFESA NACIONAL


é órgão SUPERIOR DE CONSULTA do Presidente da é órgão DE CONSULTA do Presidente da República
República nos assuntos relacionados com a soberania nacional
e a defesa do Estado democrático
I - o Vice-Presidente da República; I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados; II - o Pres. da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal; III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça; IV - o Ministro da Justiça;
V - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos V - o Ministro de Estado da Defesa;
Deputados; VI - o Minis. das Relações Exteriores;
VI - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VII - o Ministro do Planejamento.
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da
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cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Aeronáutica.


Presidente da República, dois eleitos pelo Senado
Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados,
todos com mandato de três anos, vedada a
recondução.

Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:


I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º - O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho,
quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério.
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
§ 1º - Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar
sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a
exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência
nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.

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Título V. Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas


CAPÍTULO I - DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO

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Seção I - DO ESTADO DE DEFESA


Subseção I - Do Conselho da República
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
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Seção I - DO ESTADO DE DEFESA


(PRESREP DECRETA) PRESERVAR A PAZ

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar
ESTADO DE DEFESA para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades
de grandes proporções na natureza.
§ 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a
serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as
seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo
a União pelos danos e custos decorrentes.
§ 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez,
por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
§ 3º - Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada
imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de
corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no
momento de sua autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo
Poder Judiciário;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

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§ 4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro
horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria

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absoluta.
§ 5º - Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
§ 6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo
continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
§ 7º - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

Seção II - DO ESTADO DE SÍTIO


(PresRep. SOLICITA AUTORIZAÇÃO AO CN PARA DECRETAR)
(COMOÇÃO NÃO SOLUCIONADA PELO ESTADO DE DEFESA OU DECRETAÇÃO DE GUERRA)

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar
ao Congresso Nacional AUTORIZAÇÃO para decretar o ESTADO DE SÍTIO nos casos de:
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I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada
durante o estado de defesa; (ATÉ 30 DIAS PRORROGÁVEIS POR IGUAL PERIODO)
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. (PELO TEMPO QUE DURAR A
AGRESSÃO)
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por
maioria absoluta.
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor
das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado,
de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a
guerra ou a agressão armada estrangeira.
§ 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do
Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro
de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
§ 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as
pessoas as seguintes medidas: (comoção grave de repercussão nacional)
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de
informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

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Seção III - DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de
seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado
de sítio.
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da
responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência
serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e
justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CAPÍTULO II - DAS FORÇAS ARMADAS

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Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 1º - Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no
emprego das Forças Armadas.
§ 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser
fixadas em lei, as seguintes disposições
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da
República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes
privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das
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Forças Armadas;
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei;
“XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
caso o disposto no inciso XI: (“Caput” do inciso com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas; (Alínea com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 34, de 2001)”
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil
temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37,
inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer
nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela
promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não,
transferido para a reserva, nos termos da lei;

RESUMO DA SITUAÇÃO DE MILITAR DA ATIVA NO EXERCÍCIO DE CARGO OU EMPREGO


PÚBLICO CIVIL
TRANSFERIDO PARA A RESERVA, NOS TERMOS DA LEI
PERMANENTE
TOMAR POSSE
 FICARÁ AGREGADO;
EM CARGO,
 PROMOVIDO POR ANTIGUIDADE;
EMPREGO OU
TEMPORÁRIO  TEMPO DE SERVIÇO somente PARA PROMOÇÃO E
FUNÇÃO
NÃO ELETIVO RESERVA;
PÚBLICA
CIVIL:  APÓS 2 ANOS DE AFASTAMENTO, CONTÍNUOS OU
NÃO, TRANSFERIDO PARA A RESERVA, NOS TERMOS
DA LEI

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IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;


V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

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VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por
decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo
de guerra;
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por
sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;
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X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições
de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras
situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por
força de compromissos internacionais e de guerra.

Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.


§ 1º - às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após
alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém,
a outros encargos que a lei lhes atribuir.

CAPÍTULO III - DA SEGURANÇA PÚBLICA


Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

§ 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se a:
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I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha

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repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;


II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 4º - ÀS POLÍCIAS CIVIS, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União,
as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º - ÀS POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros
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militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º - AS POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira
a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º - Os Municípios poderão constituir GUARDAS MUNICIPAIS destinadas à proteção de seus bens, serviços e
instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do
§ 4º do art. 39.

RESUMO DE PRAZOS – Estado de Defesa e sítio


1. Qual o prazo Máximo para Estado de Defesa, prorrogável por igual período? 30 dias
2. Qual o prazo Máximo de duração de prisão ou detenção durante Estado de Defesa? 10 dias
3. Qual o prazo para o Presidente da República encaminhar o Ato que decreta o Estado de Defesa ao Congresso
Nacional para apreciação?
24 horas
4. Qual o prazo para Congresso Nacional DECIDIR sobre Estado de Defesa? 10 dias
5. Qual o prazo para Congresso Nacional se reunir estando em recesso em caso de Estado de Defesa? 5 dias
6. Qual a duração do Estado de Sitio no caso de Comoção Social de grave repercussão, prorrogável por igual período? 30
dias
7. Prazo do Estado de Sítio se for agressão estrangeira?
Durante o tempo que durar essa agressão
8. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de quantos de seus
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de
sítio? 5 membros

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Lei Complementar número 97/99

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Art. 1o As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema
do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa
de qualquer destes, da lei e da ordem.
Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe também às Forças Armadas o
cumprimento das atribuições subsidiárias explicitadas nesta Lei Complementar.

ART. 17. CABE À MARINHA, COMO ATRIBUIÇÕES SUBSIDIÁRIAS PARTICULARES:


I - orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional;
II - prover a segurança da navegação aquaviária;
III - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar;
IV - implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação
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com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária, em razão de competências
específicas.
V – cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional
ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de
inteligência, de comunicações e de instrução.
Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do Comandante da Marinha o trato dos
assuntos dispostos neste artigo, ficando designado como "Autoridade Marítima", para esse fim.

Seção II
Do Assessoramento ao Comandante Supremo

Art. 2o O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NA CONDIÇÃO DE COMANDANTE SUPREMO das Forças Armadas, é


assessorado:
I - no que concerne ao emprego de meios militares, pelo Conselho Militar de Defesa; e
II - no que concerne aos demais assuntos pertinentes à área militar, pelo Ministro de Estado da Defesa.

Art. 2o O Presidente da República é assessorado:


ASSUNTO ASSESSOR COMPOSIÇÃO
Presidente: MD; e
Emprego de meios Conselho Militar
Membros: CMB, CEB e CAe e pelo CEM Conjunto
militares de Defesa
das Forças Armadas.(Ambos da Reserva)
Demais assuntos
Ministro de Estado da Defesa
pertinentes à área militar

§ 1o O Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e


pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
§ 2o Na situação prevista no inciso I deste artigo, o Ministro de Estado da Defesa integrará o Conselho Militar de
Defesa na condição de seu Presidente.
As Forças Armadas são subordinadas ao Ministro de Estado da Defesa, dispondo de estruturas próprias.

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Da Direção Superior das Forças Armadas


o
Art. 3 -A. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão de assessoramento permanente do Ministro de Estado
da Defesa, tem como chefe um oficial-general do último posto, da ativa ou da reserva, indicado pelo MD e nomeado
pelo PresRep, e disporá de um comitê, integrado pelos Chefes de Estados-Maiores (CEM) das 3 (três) Forças, sob a
coordenação do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA).

 Coordenador: CEM Conjunto das Forças Armadas. (Reserva)


Comite no Estado Maior  Membro: CEM-MB (Ativa)
Conjunto das Forças Armadas  Membro: CEM-EB (Ativa)
 Membro: CEM-Ae (Ativa)

§ 1o Se o oficial-general indicado para o cargo de CEMCFA, COMANDANTE DA MARINHA, EXÉRCITO OU


AERONAÚTICA estiver na ativa, será transferido para a reserva remunerada quando empossado no cargo.
§ 2o É assegurado ao CEMCFA o mesmo grau de precedência hierárquica dos Comandantes e
precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das 3 (três) Forças Armadas.
§ 3o É assegurado ao CEMCFA, COMANDANTE DA MARINHA, EXÉRCITO OU AERONAÚTICA todas as
prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço, enquanto
estiver em exercício.
Art. 4o A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem, singularmente, de 1 (um) Comandante, indicado
pelo MD e nomeado pelo PresRep, o qual, no âmbito de suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da
respectiva Força.
Art. 5o Os cargos de CEMCFA, COMANDANTE DA MARINHA, EXÉRCITO OU AERONAÚTICA são
privativos de oficiais-generais do último posto da respectiva Força.

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§ 1o É assegurada aos CEMCFA, COMANDANTE DA MARINHA, EXÉRCITO OU AERONAÚTICA


precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças Armadas.

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§ 2o Se o oficial-general indicado para o cargo de Comandante da sua respectiva Força estiver na ativa,
será transferido para a reserva remunerada, quando empossado no cargo.
§ 3o São asseguradas aos CEMCFA, COMANDANTE DA MARINHA, EXÉRCITO OU AERONAÚTICA todas
as prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço,
enquanto estiverem em exercício.
Art. 6o O Poder Executivo definirá a competência dos CM, do CE e da CA para a criação, a denominação, a
localização e a definição das atribuições das organizações integrantes das estruturas das Forças Armadas.
Art. 7o Compete aos Comandantes das Forças apresentar ao MD a Lista de Escolha, elaborada na forma
da lei, para a promoção aos postos de oficiais-generais e propor-lhe os oficiais-generais para a nomeação aos
cargos que lhes são privativos.
Parágrafo único. O MD, acompanhado do Comandante de cada Força, apresentará os nomes ao
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Presidente da República, a quem compete promover os oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes
são privativos.
Art. 8o A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem de efetivos de pessoal militar e civil, fixados em
lei, e dos meios orgânicos necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional e atribuições
subsidiárias.
Parágrafo único. Constituem reserva das Forças Armadas o pessoal sujeito a incorporação, mediante
mobilização ou convocação, pelo MD, por intermédio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como
as organizações assim definidas em lei.

Seção II - Da Direção Superior das Forças Armadas

Art. 9o O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA EXERCE A DIREÇÃO SUPERIOR DAS FORÇAS ARMADAS,
assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de assessoramento, pelo Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas e pelos demais órgãos, conforme definido em lei.
§ 1o Ao MD compete a implantação do Livro Branco de Defesa Nacional, documento de caráter público,
por meio do qual se permitirá o acesso ao amplo contexto da Estratégia de Defesa Nacional, em perspectiva
de médio e longo prazos, que viabilize o acompanhamento do orçamento e do planejamento plurianual
relativos ao setor.
§ 2o O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos, orçamentários, institucionais
e materiais detalhados sobre as Forças Armadas, abordando os seguintes tópicos:
I - cenário estratégico para o século XXI;
II - política nacional de defesa;
III - estratégia nacional de defesa;
IV - modernização das Forças Armadas;
V - racionalização e adaptação das estruturas de defesa;
VI - suporte econômico da defesa nacional;
VII - as Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica;
VIII - operações de paz e ajuda humanitária.

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§ 3o O Poder Executivo encaminhará à apreciação do Congresso Nacional, na primeira metade da sessão


legislativa ordinária, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir do ano de 2012, com as devidas atualizações:

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I - a Política de Defesa Nacional;


II - a Estratégia Nacional de Defesa;
III - o Livro Branco de Defesa Nacional.

Art. 10. (Revogado pela Lei Complementar nº 136, de 2010)..

Art. 11. Compete ao EMCFA:


1. Elaborar o planejamento do emprego conjunto das Forças Armadas e
2. Assessorar o MD na condução dos exercícios conjunto quanto à atuação de forças brasileiras em operações
de paz, além de
3. Outras atribuições que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa.

Art. 11-A. Compete ao MD, além das demais competências previstas em lei:
Formular a política e as diretrizes referentes aos produtos de defesa empregados nas atividades operacionais, inclusive
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armamentos, munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de uso individual e coletivo,
admitido delegações às Forças.

POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA


a) O Estado, a Segurança e a Defesa;
b) O ambiente internacional;
c) O ambiente regional e o entorno estratégico;
d) O Brasil;
e) Objetivos Nacionais de Defesa; e
f) Orientações.

ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA


a) Formulação Sistemática; e
b) Medidas de implementação.

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POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA


a) O Estado, a Segurança e a Defesa;
b) O ambiente internacional;
c) O ambiente regional e o entorno estratégico;
d) O Brasil;
e) Objetivos Nacionais de Defesa; e
f) Orientações.

1. Introdução
A Política Nacional de Defesa (PND) é o documento condicionantede mais alto nível do planejamento de ações
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destinadas à defesa nacional coordenadas pelo Ministério da Defesa. Voltada essencialmente para ameaças externas,
estabelece objetivos e orientações para o preparo e o emprego dos setores militar e civil em todas as esferas do Poder
Nacional, em prol da Defesa Nacional.
Esta Política pressupõe que a defesa do País é inseparável do seu desenvolvimento, fornecendo-lhe o
indispensável escudo. A intensificação da projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos
decisórios internacionais associam-se ao modelo de defesa proposto nos termos expostos a seguir.
Este documento explicita os conceitos de Segurança e de Defesa Nacional, analisa os ambientes internacional e nacional
e estabelece os Objetivos Nacionais de Defesa. Além disso, orienta a consecução desses objetivos.
A Política Nacional de Defesa interessa a todos os segmentos da sociedade brasileira. Baseada nos
fundamentos, objetivos e princípios constitucionais, alinha-se às aspirações nacionais e às orientações governamentais,
em particular à política externa brasileira, que propugna, em uma visão ampla e atual, a solução pacífica das
controvérsias, o fortalecimento da paz e da segurança
internacionais, o reforço do multilateralismo e a
integração sul-americana.
Após longo período livre de conflitos que tenham
afetado diretamente o território e a soberania nacional, a
percepção das ameaças está desvanecida para muitos
brasileiros. No entanto, é imprudente imaginar que um
país com o potencial do Brasil não enfrente antagonismos
ao perseguir seus legítimos interesses. Um dos propósitos
da Política Nacional de Defesa é conscientizar todos os
segmentos da sociedade brasileira da importância da
defesa do País e de que esta é um dever de todos os
brasileiros.

2. O Estado, a Segurança e a Defesa


2.1. O Estado tem como pressupostos básicos território, povo, leis e governo próprios e independência nas relações
externas. Ele detém o monopólio legítimo dos meios de coerção para fazer valer a lei e a ordem, estabelecidas
democraticamente, provendo, também, a segurança. A defesa externa é a destinação precípua das Forças Armadas.

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2.2. A segurança é tradicionalmente vista somente do ângulo da confrontação entre nações, ou seja, a proteção contra
ameaças de outras comunidades políticas ou, mais simplesmente, a defesa externa. À medida que as sociedades se

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desenvolveram e que se aprofundou a interdependência entre os Estados, novas exigências foram agregadas.
2.3. Gradualmente, ampliou-se o conceito de segurança, abrangendo os campos político, militar, econômico,
psicossocial, científico-tecnológico, ambiental e outros.
Preservar a segurança requer medidas de largo espectro, envolvendo, além da defesa externa: a defesa civil, a
segurança pública e as políticas econômica, social, educacional, científico-tecnológica, ambiental, de saúde, industrial.
Enfim, várias ações, muitas das quais não implicam qualquer envolvimento das Forças Armadas.
Cabe considerar que a segurança pode ser enfocada a partir do indivíduo, da sociedade e do Estado, do que
resultam definições com diferentes perspectivas.
A segurança, em linhas gerais, é a condição em que o Estado, a sociedade ou os indivíduos se sentem livres de riscos,
pressões ou ameaças, inclusive de necessidades extremas. Por sua vez, defesa é a ação efetiva para se obter ou manter
o grau de segurança desejado.
2.4. Para efeito da Política Nacional de Defesa são adotados os seguintes conceitos:
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I. Segurança é a condição que permite ao País preservar sua soberania e integridade territorial, promover seus
interesses nacionais, livre de pressões e ameaças, e garantir aos cidadãos o exercício de seus direitos e deveres
constitucionais; e
II. Defesa Nacional é o conjunto de medidas e ações do
Estado, com ênfase no campo militar, para a defesa do
território, da soberania e dos interesses nacionais
contra ameaças preponderantemente externas,
potenciais ou manifestas.

3. O ambiente internacional
3.1. O mundo vive desafios mais complexos do que os enfrentados durante o período de confrontação ideológica
bipolar. O fim da Guerra Fria reduziu o grau de previsibilidade das relações internacionais vigentes desde a Segunda
Guerra Mundial.
Nesse ambiente, é pouco provável um conflito generalizado entre Estados. Entretanto, renovam-se conflitos
de caráter étnico e religioso, exacerbam-se os nacionalismos e fragmentam-se os Estados, situações que afetam a
ordem mundial.
Neste século, poderão ser intensificadas disputas por áreas marítimas, pelo domínio aeroespacial e por fontes
de água doce, de alimentos e de energia, cada vez mais escassas. Tais questões poderão levar a ingerências em assuntos
internos ou a disputas por espaços não sujeitos à soberania dos Estados, configurando quadros de conflito. Por outro
lado, o aprofundamento da interdependência dificulta a precisa delimitação dos ambientes externo e interno.
Com a ocupação dos últimos espaços terrestres, as fronteiras continuarão a ser motivo de litígios
internacionais.
3.2. O fenômeno da globalização, caracterizado pela interdependência crescente dos países, pela revolução tecnológica
e pela expansão do comércio internacional e dos fluxos de capitais, resultou em avanços para uma parcela da
humanidade.
Paralelamente, a criação de blocos econômicos tem acirrado a concorrência entre grupos de países. Para os
países em desenvolvimento, o desafio é o de uma inserção positiva no mercado mundial, ao mesmo tempo em que
promovem o crescimento e a justiça social de modo soberano. A integração entre países em desenvolvimento – como
na América do Sul – contribui para que alcancem esses objetivos.

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Nesse processo, as economias nacionais tornaram-se mais vulneráveis às crises ocasionadas pela instabilidade
econômica e financeira em todo o mundo. A exclusão de parcela significativa da população mundial dos processos de

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produção, consumo e acesso à informação constitui situação que poderá vir a configurar-se em conflito.
3.3. A configuração da ordem internacional, caracterizada por assimetrias de poder, produz tensões e instabilidades
indesejáveis para a paz.
A prevalência do multilateralismo e o fortalecimento dos princípios consagrados pelo Direito Internacional
como a soberania, a não-intervenção e a igualdade entre os Estados são promotores de um mundo mais estável,
voltado para o desenvolvimento e bem-estar da humanidade.

3.4. A questão ambiental permanece como uma das preocupações da humanidade. Países detentores de grande
biodiversidade, enormes reservas de recursos naturais e imensas áreas para serem incorporadas ao sistema produtivo
podem tornar-se objeto de interesse internacional.
3.5. As mudanças climáticas têm graves consequências sociais, com reflexos na capacidade estatal de agir e nas relações
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internacionais.
3.6. Para que o desenvolvimento e a autonomia nacionais sejam alcançados é essencial o domínio crescentemente
autônomo de tecnologias sensíveis, principalmente nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear.
3.7. Os avanços da tecnologia da informação, a utilização de satélites,
o sensoriamento eletrônico e outros aperfeiçoamentos tecnológicos
trouxeram maior eficiência aos sistemas administrativos e militares,
sobretudo nos países que dedicam maiores recursos financeiros à
Defesa. Em consequência, criaram-se vulnerabilidades que poderão
ser exploradas, com o objetivo de inviabilizar o uso dos nossos
sistemas ou facilitar a interferência à distância. Para superar essas
vulnerabilidades, é essencial o investimento do Estado em setores de
tecnologia avançada.

4. O ambiente regional e o entorno estratégico


4.1. A América do Sul é o ambiente regional no qual o Brasil se insere.
Buscando aprofundar seus laços de cooperação, o País visualiza um entorno estratégico que extrapola a região sul-
americana e inclui o Atlântico Sul e os países lindeiros da África, assim como a Antártica. Ao norte, a proximidade do
mar do Caribe impõe que se dê crescente atenção a essa região.
4.2. A América do Sul, distante dos principais focos mundiais de tensão e livre de armas nucleares, é considerada uma
região relativamente pacífica. Além disso, processos de consolidação democrática e de integração regional tendem a
aumentar a confiança mútua e a favorecer soluções negociadas de eventuais conflitos.
4.3. Entre os fatores que contribuem para reduzir a possibilidade de conflitos no entorno estratégico destacam-se: o
fortalecimento do processo de integração, a partir do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas; o estreito
relacionamento entre os países amazônicos, no âmbito da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica; a
intensificação da cooperação e do comércio com países da África, da América Central e do Caribe, inclusive a
Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), facilitada pelos laços étnicos e culturais; o
desenvolvimento de organismos regionais; a integração das bases industriais de defesa; a consolidação da Zona de Paz
e de Cooperação do Atlântico Sul e o diálogo continuado nas mesas de interação inter-regionais, como a cúpula América
do Sul-África (ASA) e o Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas). A ampliação, a modernização e a interligação

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da infraestrutura da América do Sul, com a devida atenção ao meio ambiente e às comunidades locais, podem
concretizar a ligação entre seus centros produtivos e os dois oceanos, facilitando o desenvolvimento e a integração.

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4.4. A segurança de um país é afetada pelo grau de estabilidade da região onde ele está inserido. Assim, é desejável
que ocorram o consenso, a harmonia política e a convergência de ações entre os países vizinhos para reduzir os delitos
transnacionais e alcançar melhores condições de desenvolvimento econômico e social, tornando a região mais coesa e
mais forte.
4.5. A existência de zonas de instabilidade e de ilícitos transnacionais pode provocar o transbordamento de conflitos
para outros países da América do Sul. A persistência desses focos de incertezas é, também, elemento que justifica a
prioridade à defesa do Estado, de modo a preservar os interesses nacionais, a soberania e a independência.

4.6. Como consequência de sua situação geopolítica, é


importante para o Brasil que se aprofunde o processo
de desenvolvimento integrado e harmônico da América
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do Sul, que se estende, naturalmente, à área de defesa


e segurança regionais.

5. O Brasil
5.1. O perfil brasileiro – ao mesmo tempo continental e marítimo, equatorial, tropical e subtropical, de longa fronteira
terrestre com quase todos os países sul-americanos e de extenso litoral e águas jurisdicionais – confere ao País
profundidade geoestratégica e torna complexa a tarefa do planejamento geral de defesa. Dessa maneira, a diversificada
fisiografia nacional conforma cenários diferenciados que, em termos de defesa, demandam, ao mesmo tempo, uma
política abrangente e abordagens específicas.
5.2. A vertente continental brasileira contempla complexa variedade fisiográfica, que pode ser sintetizada em cinco
macrorregiões:
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
5.3. O planejamento da defesa deve incluir todas as regiões e, em particular, as áreas vitais onde se encontra a maior
concentração de poder político e econômico. Da mesma forma, deve-se priorizar a Amazônia e o Atlântico Sul.
5.4. A Amazônia brasileira, com seu grande potencial de riquezas minerais e de biodiversidade, é foco da atenção
internacional.
A garantia da presença do Estado e a vivificação da faixa de fronteira são dificultadas, entre outros fatores, pela
baixa densidade demográfica e pelas longas distâncias.
A vivificação das fronteiras, a proteção do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais são
aspectos essenciais para o desenvolvimento e a integração da região. O adensamento da presença do Estado, e em
particular das Forças Armadas, ao longo das nossas fronteiras é condição relevante para o desenvolvimento sustentável
da Amazônia.
5.5. O mar sempre esteve relacionado com o progresso do Brasil, desde o seu descobrimento. A natural vocação
marítima brasileira é respaldada pelo seu extenso litoral e pela importância estratégica do Atlântico Sul.
A Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar abre a possibilidade de o Brasil estender os limites da
sua Plataforma Continental e exercer o direito de jurisdição sobre os recursos econômicos em uma área de cerca de
4,5 milhões de quilômetros quadrados, região de vital importância para o País, uma verdadeira “Amazônia Azul”.
Nessa imensa área, incluída a camada do pré-sal, estão as maiores reservas de petróleo e gás, fontes de energia
imprescindíveis para o desenvolvimento do País, além da existência de grande potencial pesqueiro, mineral e de outros
recursos naturais.

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A globalização aumentou a interdependência econômica dos países e, consequentemente, o fluxo de cargas.


No Brasil, o transporte marítimo é responsável por movimentar quase todo o comércio exterior.

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5.6. As dimensões continental, marítima e aeroespacial, esta sobrejacente às duas primeiras, são de suma importância
para a Defesa Nacional. O controle do espaço aéreo e a sua boa articulação com os países vizinhos, assim como o
desenvolvimento de nossa capacitação aeroespacial, constituem objetivos setoriais prioritários.
5.7. O Brasil defende uma ordem internacional baseada na democracia, no multilateralismo, na cooperação, na
proscrição das armas químicas, biológicas e nucleares, e na busca da paz entre as nações. Nesse sentido, defende a
reforma das instâncias decisórias internacionais, de modo a torná-las mais legítimas, representativas e eficazes,
fortalecendo o multilateralismo, o respeito ao Direito Internacional e os instrumentos para a solução pacífica de
controvérsias.

5.8. A Constituição tem como um de seus princípios, nas relações internacionais, o repúdio ao terrorismo.
O Brasil considera que o terrorismo internacional constitui risco à paz e à segurança mundiais. Condena enfaticamente
suas ações e implementa as resoluções pertinentes da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhecendo a
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necessidade de que as nações trabalhem em conjunto no sentido de prevenir e combater as ameaças terroristas.
5.9. O Brasil atribui prioridade aos países da
América do Sul e da África, em especial aos da
África Ocidental e aos de língua portuguesa,
buscando aprofundar seus laços com esses
países.
5.10. A intensificação da cooperação com a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa,
integrada por oito países distribuídos por quatro continentes e unidos pelos denominadores comuns da história, da
cultura e da língua, constitui outro fator relevante das nossas relações exteriores.
5.11. O Brasil tem laços de cooperação com países e blocos tradicionalmente aliados que possibilitam a troca de
conhecimento em diversos campos. Concomitantemente, busca novas parcerias estratégicas com nações
desenvolvidas ou emergentes para ampliar esses intercâmbios. Ao lado disso, o País acompanha as mudanças e
variações do cenário político e econômico internacional e não deixa de explorar o potencial de novas associações, tais
como as que mantém com os demais membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
5.12. O Brasil atua na comunidade internacional respeitando os princípios consagrados no art. 4º da Constituição, em
particular os princípios de autodeterminação, não-intervenção, igualdade entre os Estados e solução pacífica de
conflitos. Nessas condições, sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU), participa de operações de paz,
sempre de acordo com os interesses nacionais, de forma a contribuir para a paz e a segurança internacionais.
5.13. A persistência de ameaças à paz mundial requer a atualização permanente e o aparelhamento das nossas Forças
Armadas, com ênfase no apoio à ciência e tecnologia para o desenvolvimento da indústria nacional de defesa. Visa-se,
com isso, à redução da dependência tecnológica e à superação das restrições unilaterais de acesso a tecnologias
sensíveis.
5.14. Em consonância com a busca da paz e da segurança internacionais, o País é signatário do Tratado sobre a Não-
Proliferação de Armas Nucleares e destaca a necessidade do cumprimento do seu Artigo VI, que prevê a negociação
para a eliminação total das armas nucleares por parte das potências nucleares, ressalvando o direito de todos os países
ao uso da tecnologia nuclear para fins pacíficos.
5.15. O contínuo desenvolvimento brasileiro traz implicações crescentes para a segurança das infraestruturas críticas.
Dessa forma, é necessária a identificação dos pontos estratégicos prioritários, de modo a planejar e a implementar
suas defesas.

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6. Objetivos nacionais de defesa


As relações internacionais são pautadas por complexo jogo de atores, interesses e normas que estimulam ou
limitam a capacidade de atuação dos Estados. Nesse contexto de múltiplas influências e de interdependência, os países
buscam realizar seus interesses nacionais, podendo encorajar alianças ou gerar conflitos de variadas intensidades.
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Dessa forma, torna-se essencial estruturar a Defesa Nacional de modo compatível com a estatura político-
estratégica do País para preservar a soberania e os interesses nacionais.

Assim, da avaliação dos ambientes descritos, emergem os Objetivos Nacionais de Defesa:


I. Garantir a soberania, o patrimônio nacional e a integridade territorial;
II. Defender os interesses nacionais e as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
III. Contribuir para a preservação da coesão e da unidade nacionais;
IV. Contribuir para a estabilidade regional;
V. Contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais;
VI. Intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios
internacionais;
VII. Manter Forças Armadas modernas, integradas, adestradas e balanceadas, e com crescente
profissionalização, operando de forma conjunta e adequadamente desdobradas no território nacional;
VIII. Conscientizar a sociedade brasileira da importância dos assuntos de defesa do País;
IX. Desenvolver a indústria nacional de defesa, orientada para a obtenção da autonomia em tecnologias
indispensáveis;
X. Estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando-as de pessoal e material compatíveis com os
planejamentos estratégicos e operacionais; e
XI. Desenvolver o potencial de logística de defesa e de mobilização nacional.

7. Orientações
7.1. No gerenciamento de crises internacionais de natureza político-estratégica, o Governo poderá determinar o
emprego de todas as expressões do Poder Nacional, de diferentes formas, visando a preservar os interesses nacionais.
7.2. No caso de agressão externa, o País empregará todo o Poder Nacional, com ênfase na expressão militar, na defesa
dos seus interesses.
7.3. O Serviço Militar Obrigatório é a garantia de participação de cidadãos na Defesa Nacional e contribui para o
desenvolvimento da mentalidade de defesa no seio da sociedade brasileira.
7.4. A expressão militar do País fundamenta-se na capacidade das Forças Armadas e no potencial dos recursos nacionais
mobilizáveis.

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7.5. O País deve dispor de meios com capacidade de exercer vigilância, controle e defesa: das águas jurisdicionais
brasileiras; do seu território e do seu espaço aéreo, incluídas as áreas continental e marítima. Deve, ainda, manter a

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segurança das linhas de comunicações marítimas e das linhas de navegação aérea, especialmente no Atlântico Sul.
7.6. Para contrapor-se às ameaças à Amazônia, é imprescindível executar uma série de ações estratégicas voltadas para
o fortalecimento da presença militar, a efetiva ação do Estado no desenvolvimento sustentável (social, econômico e
ambiental) e a ampliação da cooperação com os países vizinhos, visando à defesa das riquezas naturais.
7.7. Os setores governamental, industrial e acadêmico, voltados à produção científica e tecnológica e para a inovação,
devem contribuir para assegurar que o atendimento às necessidades de produtos de defesa seja apoiado em
tecnologias sob domínio nacional obtidas mediante estímulo e fomento dos setores industrial e acadêmico. A
capacitação da indústria nacional de defesa, incluído o domínio de tecnologias de uso dual, é fundamental para alcançar
o abastecimento de produtos de defesa.
7.8. A integração da indústria de defesa sul-americana deve ser objeto de medidas que proporcionem desenvolvimento
mútuo, bem como capacitação e autonomia tecnológicas.
7.9. O Brasil deverá buscar parcerias estratégicas, visando a ampliar o leque de opções de cooperação na área de defesa
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e as oportunidades de intercâmbio.
7.10. Os setores espacial, cibernético e nuclear são estratégicos para a Defesa do País; devem, portanto, ser
fortalecidos.
7.11. A atuação do Estado brasileiro com relação à defesa tem como fundamento a obrigação de garantir nível
adequado de segurança do País, tanto em tempo de paz, quanto em situação de conflito.
7.12. À ação diplomática na solução de conflitos soma-se a estratégia militar da dissuasão. Nesse contexto, torna-se
importante desenvolver a capacidade de mobilização nacional e a manutenção de Forças Armadas modernas,
integradas e balanceadas, operando de forma conjunta e adequadamente desdobradas no território nacional, em
condições de pronto emprego.
7.13. Para ampliar a projeção do País no concerto mundial e reafirmar seu compromisso com a defesa da paz e com a
cooperação entre os povos, o Brasil deverá aperfeiçoar o preparo das Forças Armadas para desempenhar
responsabilidades crescentes em ações humanitárias e em missões de paz sob a égide de organismos multilaterais, de
acordo com os interesses nacionais.
7.14. O Brasil deverá dispor de capacidade de projeção de poder, visando a eventual participação em operações
estabelecidas ou autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
7.15. Excepcionalmente, em conflitos de maior
extensão, de forma coerente com sua história e o
cenário vislumbrado, observados os dispositivos
constitucionais e legais, bem como os interesses do
País e os princípios básicos da política externa, o
Brasil poderá participar de arranjos de defesa
coletiva.
7.16. É imprescindível que o País disponha de
estrutura ágil, capaz de prevenir ações terroristas e
de conduzir operações de contraterrorismo.
7.17. Para se opor a possíveis ataques cibernéticos, é essencial aperfeiçoar os dispositivos de segurança e adotar
procedimentos que minimizem a vulnerabilidade dos sistemas que possuam suporte de tecnologia da informação e
comunicação ou permitam seu pronto restabelecimento.

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7.18. É prioritário assegurar continuidade e previsibilidade na alocação de recursos para permitir o preparo e o
equipamento adequado das Forças Armadas.

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7.19. Deverá ser buscado o constante aperfeiçoamento da capacidade de comando, controle, monitoramento e do
sistema de inteligência dos órgãos envolvidos na Defesa Nacional.
7.20. Nos termos da Constituição, as Forças Armadas
poderão ser empregadas pela União contra ameaças ao
exercício da soberania do Estado e à indissolubilidade da
unidade federativa.
7.21. O Brasil deverá buscar a contínua interação da
atual PND com as demais políticas governamentais,
visando a fortalecer a infraestrutura de valor estratégico
para a Defesa Nacional, particularmente a de transporte,
a de energia e a de comunicações.
7.22. O emprego das Forças Armadas na garantia da
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lei e da ordem é regido por legislação específica.

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ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA


a) Formulação Sistemática; e
b) Medidas de implementação.
Estratégia Nacional de Defesa – Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento; Natureza e
Âmbito da Estratégia Nacional de Defesa; Diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa; Marinha do Brasil: a hierarquia
dos objetivos estratégicos e táticos.
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Introdução
O Brasil é pacífico por tradição e por convicção. Vive em paz com seus vizinhos. Rege suas relações internacionais,
dentre outros, pelos princípios constitucionais da não-intervenção, defesa da paz e solução pacífica dos conflitos. Esse
traço de pacifismo é parte da identidade nacional e um valor a ser conservado pelo povo brasileiro.
O Brasil ascenderá ao primeiro plano no cenário internacional sem buscar hegemonia. O povo brasileiro não
deseja exercer domínio sobre outros povos. Quer que o Brasil se engrandeça sem imperar.
O crescente desenvolvimento do Brasil deve ser acompanhado pelo aumento do preparo de sua defesa contra
ameaças e agressões. A sociedade brasileira vem tomando consciência da responsabilidade com a preservação da
independência do País. O planejamento de ações destinadas à Defesa Nacional, a cargo do Estado, tem seu documento
condicionante de mais alto nível na Política Nacional de Defesa, que estabelece os Objetivos Nacionais de Defesa.
O primeiro deles é a garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade territorial. Outros objetivos
incluem a estruturação de Forças Armadas com adequadas capacidades organizacionais e operacionais e a criação de
condições sociais e econômicas de apoio à Defesa Nacional no Brasil, assim como a contribuição para a paz e a
segurança internacionais e a proteção dos interesses brasileiros nos diferentes níveis de projeção externa do País.
A presente Estratégia Nacional de Defesa trata da reorganização e reorientação das Forças Armadas, da
organização da Base Industrial de Defesa e da política de composição dos efetivos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica. Ao propiciar a execução da Política Nacional de Defesa com uma orientação sistemática e com medidas
de implementação, a Estratégia Nacional de Defesa contribuirá para fortalecer o papel cada vez mais importante do
Brasil no mundo.

Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento


1.Estratégia nacional de defesa é inseparável de estratégia nacional de desenvolvimento. Esta motiva aquela.
Aquela fornece escudo para esta. Cada uma reforça as razões da outra. Em ambas, se desperta para a nacionalidade e
constrói-se a Nação. Defendido, o Brasil terá como dizer não, quando tiver que dizer não. Terá capacidade para
construir seu próprio modelo de desenvolvimento.
2. Não é evidente para um País que pouco trato teve com guerras, convencer-se da necessidade de defender-se
para poder construir-se. Não bastam, ainda que sejam proveitosos e até mesmo indispensáveis, os argumentos que
invocam as utilidades das tecnologias e dos conhecimentos da defesa para o desenvolvimento do País. Os recursos
demandados pela defesa exigem uma transformação de consciências, para que se constitua uma estratégia de defesa
para o Brasil.

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3. Apesar da dificuldade, é indispensável para as Forças Armadas de um País com as características do nosso,
manter, em meio à paz, o impulso de se preparar para o combate e de cultivar, em prol desse preparo, o hábito da

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transformação. Disposição para mudar é o que a Nação está a exigir agora de si mesma, de sua liderança, de seus
marinheiros, soldados e aviadores. Não se trata apenas de financiar e de equipar as Forças Armadas. Trata-se de
transformá-las, para melhor defenderem o Brasil.

4.Projeto forte de defesa favorece projeto forte de desenvolvimento. Forte é o projeto de desenvolvimento
que, sejam quais forem suas demais orientações, se guie pelos seguintes princípios:
a) Independência nacional, efetivada pela mobilização de recursos físicos, econômicos e humanos, para o
investimento no potencial produtivo do País. Aproveitar a poupança estrangeira, sem dela depender;
b) Independência nacional, alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos
setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto
para a defesa como para o desenvolvimento; e
c) Independência nacional, assegurada pela democratização de oportunidades educativas e econômicas e pelas
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oportunidades para ampliar a participação popular nos processos decisórios da vida política e econômica do País.

Natureza e âmbito da Estratégia Nacional de Defesa

1.A Estratégia Nacional de Defesa é o vínculo entre o conceito e a política de independência nacional, de um
lado, e as Forças Armadas para resguardar essa independência, de outro. Trata de questões políticas e institucionais
decisivas para a defesa do País, como os objetivos da sua “grande estratégia” e os meios para fazer com que a Nação
participe da defesa. Aborda, também, problemas propriamente militares, derivados da influência dessa “grande
estratégia” na orientação e nas práticas operacionais das três Forças.

Diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa


A Estratégia Nacional de Defesa pauta-se pelas seguintes diretrizes:
1. Dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres e nos limites das águas jurisdicionais
brasileiras, e impedirlhes o uso do espaço aéreo nacional.
Para dissuadir, é preciso estar preparado para combater. A tecnologia, por mais avançada que seja, jamais será
alternativa ao combate. Será sempre instrumento do combate.

2. Organizar as Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença.


Esse triplo imperativo vale, com as adaptações cabíveis, para cada Força. Do trinômio resulta a definição das
capacitações operacionais de cada uma das Forças.

3. Desenvolver as capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais


brasileiras.
Tal desenvolvimento dar-se-á a partir da utilização de tecnologias de monitoramento terrestre, marítimo, aéreo
e espacial que estejam sob inteiro e incondicional domínio nacional.

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4. Desenvolver, lastreada na capacidade de monitorar/controlar, a capacidade de responder prontamente a


qualquer ameaça ou agressão: a mobilidade estratégica.

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A mobilidade estratégica – entendida como a aptidão para se chegar rapidamente à região em conflito –
reforçada pela mobilidade tática – entendida como a aptidão para se mover dentro daquela região – é o complemento
prioritário do monitoramento/controle e uma das bases do poder de combate, exigindo, das Forças Armadas, ação
que, mais do que conjunta, seja unificada.
O imperativo de mobilidade ganha importância decisiva, dadas a vastidão do espaço a defender e a escassez dos
meios para defendê-lo. O esforço de presença, sobretudo ao longo das fronteiras terrestres e nas partes mais
estratégicas do litoral, tem limitações intrínsecas. É a mobilidade que permitirá superar o efeito prejudicial de tais
limitações.

5. Aprofundar o vínculo entre os aspectos tecnológicos e os operacionais da mobilidade, sob a disciplina de


objetivos bem definidos.
Mobilidade depende de meios terrestres, marítimos e aéreos apropriados e da maneira de combiná-los.
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Depende, também, de capacitações operacionais que permitam aproveitar ao máximo o potencial das tecnologias do
movimento.
O vínculo entre os aspectos tecnológicos e operacionais da mobilidade há de se realizar de maneira a alcançar
objetivos bem definidos. Entre esses objetivos, há um que guarda relação especialmente próxima com a mobilidade: a
capacidade de alternar a concentração e a desconcentração de forças, com o propósito de dissuadir e combater a
ameaça.

6. Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear. Esse fortalecimento
assegurará o atendimento ao conceito de flexibilidade.
Como decorrência de sua própria natureza, esses setores transcendem a divisão entre desenvolvimento e
defesa, entre o civil e o militar.
Os setores espacial e cibernético permitirão, em conjunto, que a capacidade de visualizar o próprio País não
dependa de tecnologia estrangeira e que as três Forças, em conjunto, possam atuar em rede, instruídas por
monitoramento que se faça também a partir do espaço.
O Brasil tem compromisso – decorrente da Constituição e da adesão a Tratados Internacionais – com o uso
estritamente pacífico da energia nuclear. Entretanto, afirma a necessidade estratégica de desenvolver e dominar essa
tecnologia. O Brasil precisa garantir o equilíbrio e a versatilidade da sua matriz energética e avançar em áreas, tais
como as de agricultura e saúde, que podem se beneficiar da tecnologia de energia nuclear. E levar a cabo, entre outras
iniciativas que exigem independência tecnológica em matéria de energia nuclear, o projeto do submarino de propulsão
nuclear.

7. Unificar e desenvolver as operações conjuntas das três Forças, muito além dos limites impostos pelos
protocolos de exercícios conjuntos.

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Os instrumentos principais dessa unificação serão o Ministério da Defesa e o Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas. Devem ganhar dimensão maior e responsabilidades mais abrangentes.

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O Ministro da Defesa exercerá, na plenitude, todos os poderes de direção das Forças Armadas que a Constituição
e as leis não reservarem, expressamente, ao Presidente da República.
A subordinação das Forças Armadas ao poder político constitucional é pressuposto do regime republicano e
garantia da integridade da Nação.
Os Secretários do Ministério da Defesa e o Diretor-Geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção
da Amazônia (CENSIPAM) serão nomeados mediante indicação exclusiva do Ministro de Estado da Defesa, entre
cidadãos brasileiros, militares das três Forças e civis, respeitadas as peculiaridades e as funções de cada secretaria. As
iniciativas destinadas a formar quadros de especialistas civis em defesa permitirão, no futuro, aumentar a presença de
civis em postos dirigentes e nos demais níveis do Ministério da Defesa. As disposições legais em contrário serão
revogadas.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas será chefiado por um oficial-general de último posto, e terá a
participação de um Comitê, integrado pelos Chefes dos Estados-Maiores das três Forças. Será subordinado diretamente
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ao Ministro da Defesa. Construirá as iniciativas destinadas a dar realidade prática à tese da unificação doutrinária,
estratégica e operacional e contará com estrutura permanente que lhe permita cumprir sua tarefa.
A Marinha, o Exército e a Aeronáutica disporão, singularmente, de um Comandante, nomeado pelo(a)
Presidente(a) da República e indicado pelo Ministro da Defesa. O Comandante de Força, no âmbito das suas atribuições,
exercerá a direção e a gestão da sua Força, formulará a sua política e doutrina e preparará seus órgãos operativos e de
apoio para o cumprimento da destinação constitucional.
Os Estados-Maiores das três Forças, subordinados a seus Comandantes, serão os agentes da formulação
estratégica em cada uma delas, sob a orientação do respectivo Comandante.

8. Reposicionar os efetivos das três Forças. As principais unidades do Exército estacionam no Sudeste e no Sul
do Brasil. A esquadra da Marinha concentra-se na cidade do Rio de Janeiro. Algumas instalações tecnológicas da Força
Aérea estão localizadas em São José dos Campos, em São Paulo. As preocupações mais agudas de defesa estão, porém,
no Norte, no Oeste e no Atlântico Sul.
Sem desconsiderar a necessidade de defender as maiores concentrações demográficas e os maiores centros
industriais do País, a Marinha deverá estar mais presente na região da foz do Rio Amazonas e nas grandes bacias fluviais
do Amazonas e do Paraguai-Paraná. Deverá o Exército agrupar suas reservas regionais nas respectivas áreas, para
possibilitar a resposta imediata na crise ou na guerra.
Pelas mesmas razões que exigem a formação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, os Distritos Navais
ou Comandos de Área das três Forças terão suas áreas de jurisdição coincidentes, ressalvados impedimentos
decorrentes de circunstâncias locais ou específicas. Os oficiais-generais que comandarem, por conta de suas
respectivas Forças, um Distrito Naval ou Comando de Área, reunir-se-ão regularmente, acompanhados de seus
principais assessores, para assegurar a unidade operacional das três Forças naquela área. Em cada área deverá ser
estruturado um Estado-Maior Conjunto Regional, para realizar e atualizar, desde o tempo de paz, os planejamentos
operacionais da área.

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9. Adensar a presença de unidades da Marinha, do Exército e da Força Aérea nas fronteiras.


Deve-se ter claro que, dadas as dimensões continentais do território nacional, presença não pode significar

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onipresença. A presença ganha efetividade graças à sua relação com monitoramento/controle e com mobilidade.
Nas fronteiras terrestres, nas águas jurisdicionais brasileiras e no espaço aéreo sobrejacente, as unidades do
Exército, da Marinha e da Força Aérea têm, sobretudo, tarefas de vigilância. No cumprimento dessas tarefas, as
unidades ganham seu pleno significado apenas quando compõem sistema integrado de monitoramento/controle,
feito, inclusive, a partir do espaço. Ao mesmo tempo, tais unidades potencializam-se como instrumentos de defesa,
por meio de seus vínculos com as reservas táticas e estratégicas. Os vigias alertam. As reservas respondem e operam.
E a eficácia do emprego das reservas táticas regionais e estratégicas é proporcional à capacidade de atenderem à
exigência da mobilidade.
Entende-se por reservas táticas forças articuladas, em profundidade, numa determinada área estratégica, com
mobilidade suficiente para serem empregadas na própria área estratégica onde estão localizadas. Reservas estratégicas
são forças dotadas de alta mobilidade estratégica, com estrutura organizacional Os Estados-Maiores das três Forças,
subordinados completa desde o tempo de paz, dotadas do mais alto nível possível de capacitação operacional e
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aprestamento, em condições de atuar no mais curto prazo, no todo ou em parte, em qualquer área estratégica
compatível com sua doutrina de emprego.

10. Priorizar a região amazônica.


A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a defesa. A defesa da Amazônia exige avanço de
projeto de desenvolvimento sustentável e passa pelo trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença.
O Brasil será vigilante na reafirmação incondicional de sua soberania sobre a Amazônia brasileira. Repudiará,
pela prática de atos de desenvolvimento e de defesa, qualquer tentativa de tutela sobre as suas decisões a respeito de
preservação, de desenvolvimento e de defesa da Amazônia. Não permitirá que organizações ou indivíduos sirvam de
instrumentos para interesses estrangeiros – políticos ou econômicos – que queiram enfraquecer a soberania brasileira.
Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da humanidade e de si mesmo, é o Brasil.
O CENSIPAM deverá atuar integradamente com as FA, a fim de fortalecer o monitoramento, o planejamento, o
controle, a logística, a mobilidade e a presença na Amazônia brasileira.

11. Desenvolver a capacidade logística, para fortalecer a mobilidade, sobretudo na região amazônica.
Daí a importância de se possuir estruturas de transporte e de comando e controle que possam operar em grande
variedade de circunstâncias, inclusive sob as condições extraordinárias impostas pela guerra.

12. Desenvolver o conceito de flexibilidade no combate, para atender aos requisitos de


monitoramento/controle, mobilidade e presença.
Isso exigirá, sobretudo na Força Terrestre, que as forças convencionais cultivem alguns predicados atribuídos a
forças não convencionais.

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Somente Forças Armadas com tais predicados estarão aptas para operar no amplíssimo espectro de
circunstâncias que o futuro poderá trazer.

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A conveniência de assegurar que as forças convencionais adquiram predicados comumente associados a forças
não convencionais pode parecer mais evidente no ambiente da selva amazônica. Aplicam-se eles, porém, com igual
pertinência, a outras áreas do País. Não é uma adaptação a especificidades geográficas localizadas. É resposta a uma
vocação estratégica geral.
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13. Desenvolver o repertório de práticas e de capacitações operacionais dos combatentes, para atender aos
requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença.
Cada homem e mulher a serviço das Forças Armadas há de dispor de três ordens de meios e de habilitações.
Em primeiro lugar, cada combatente deve contar com meios e habilitações para atuar em rede, não só com
outros combatentes e contingentes de sua própria Força, mas também com combatentes e contingentes das outras
Forças. As tecnologias de comunicações, inclusive com os veículos que monitorem a superfície da terra e do mar, a
partir do espaço, devem ser encaradas como instrumentos potencializadores de iniciativas de defesa e de combate.
Esse é o sentido do requisito de monitoramento e controle e de sua relação com as exigências de mobilidade e de
presença.
Em segundo lugar, cada combatente deve dispor de tecnologias e de conhecimentos que permitam aplicar, em
qualquer região em conflito, terrestre ou marítimo, o imperativo de mobilidade. É a esse imperativo, combinado com
a capacidade de combate, que devem servir as plataformas e os sistemas de armas à disposição do combatente.
Em terceiro lugar, cada combatente deve ser treinado para abordar o combate de modo a atenuar as formas
rígidas e tradicionais de comando e controle, em prol da flexibilidade, da adaptabilidade, da audácia e da surpresa no
campo de batalha. Esse combatente será, ao mesmo tempo, um comandado que sabe obedecer, exercer a iniciativa,
na ausência de ordens específicas, e orientar-se em meio às incertezas e aos sobressaltos do combate – e uma fonte
de iniciativas – capaz de adaptar suas ordens à realidade da situação mutável em que se encontra.
Ganha ascendência no mundo um estilo de produção industrial marcado pela atenuação de contrastes entre
atividades de planejamento e de execução e pela relativização de especializações rígidas nas atividades de execução.
Esse estilo encontra contrapartida na maneira de fazer a guerra, cada vez mais caracterizada por extrema flexibilidade.

14. Promover a reunião, nos militares brasileiros, dos atributos e predicados exigidos pelo conceito de
flexibilidade.

O militar brasileiro precisa reunir qualificação e rusticidade. Necessita dominar as tecnologias e as práticas
operacionais exigidas pelo conceito de flexibilidade. Deve identificar-se com as peculiaridades e características
geográficas exigentes ou extremas que existem no País. Só assim realizar-se-á, na prática, o conceito de flexibilidade,
dentro das características do território nacional e da situação geográfica e geopolítica do Brasil.

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15. Rever, a partir de uma política de otimização do emprego de recursos humanos, a composição dos efetivos
das três Forças, de modo a dimensioná-las para atender adequadamente ao disposto na Estratégia Nacional de Defesa.

16. Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades.


Convém organizar as Forças Armadas em torno de capacidades, não em torno de inimigos específicos. O Brasil
não tem inimigos no presente. Para não tê-los no futuro, é preciso preservar a paz e preparar-se para a guerra.

17. Preparar efetivos para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos termos da Constituição.
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O País cuida para evitar que as Forças Armadas desempenhem papel de polícia. Efetuar operações internas em
garantia da lei e da ordem, quando os poderes constituídos não conseguem garantir a paz pública e um dos Chefes dos
três Poderes o requer, faz parte das responsabilidades constitucionais das Forças Armadas. A legitimação de tais
responsabilidades pressupõe, entretanto, legislação que ordene e respalde as condições específicas e os
procedimentos federativos que deem ensejo a tais operações, com resguardo de seus integrantes.

18. Estimular a integração da América do Sul.


Essa integração não somente contribui para a defesa do Brasil, como possibilita fomentar a cooperação militar
regional e a integração das bases industriais de defesa. Afasta a sombra de conflitos dentro da região. Com todos os
países, avança-se rumo à construção da unidade sul-americana. O Conselho de Defesa Sul-Americano é um mecanismo
consultivo que se destina a prevenir conflitos e fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases
industriais de defesa, sem que dele participe país alheio à região. Orienta-se pelo princípio da cooperação entre seus
membros.

19. Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em operações


internacionais de apoio à política exterior do Brasil.
Em tais operações, as Forças agirão sob a orientação das Nações Unidas ou em apoio a iniciativas de órgãos
multilaterais da região, pois o fortalecimento do sistema de segurança coletiva é benéfico à paz mundial e à defesa
nacional.

20. Ampliar a capacidade de atender aos compromissos internacionais de busca e salvamento. É tarefa
prioritária para o País, o aprimoramento dos meios existentes e da capacitação do pessoal envolvido com as atividades
de busca e salvamento no território nacional, nas águas jurisdicionais brasileiras e nas áreas pelas quais o Brasil é
responsável, em decorrência de compromissos internacionais.

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21. Desenvolver o potencial de mobilização militar e nacional para assegurar a capacidade dissuasória e
operacional das Forças Armadas.

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Diante de eventual degeneração do quadro internacional, o Brasil e suas Forças Armadas deverão estar prontos
para tomar medidas de resguardo do território, das linhas de comércio marítimo e plataformas de petróleo e do espaço
aéreo nacionais. As Forças Armadas deverão, também, estar habilitadas a aumentar rapidamente os meios humanos e
materiais disponíveis para a defesa. Exprime-se o imperativo de elasticidade em capacidade de mobilização nacional e
militar.
Ao decretar a mobilização nacional, o Poder Executivo delimitará a área em que será realizada e especificará as
medidas necessárias à sua execução, como, por exemplo, poderes para assumir o controle de recursos materiais,
inclusive meios de transporte necessários à defesa, de acordo com a Lei de Mobilização Nacional. A mobilização militar
demanda a organização de uma força de reserva, mobilizável em tais circunstâncias. Reporta-se, portanto, à questão
do futuro do Serviço Militar Obrigatório.
Sem que se assegure a elasticidade para as Forças Armadas, seu poder dissuasório e defensivo ficará
comprometido.
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22. Capacitar a Base Industrial de Defesa para que conquiste autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa.
Regimes jurídico, regulatório e tributário especiais protegerão as empresas privadas nacionais de produtos de
defesa contra os riscos do imediatismo mercantil e assegurarão continuidade nas compras públicas. A contrapartida a
tal regime especial será, porém, o poder estratégico que o Estado exercerá sobre tais empresas, a ser assegurado por
um conjunto de instrumentos de direito privado ou de direito público.
Já o setor estatal de produtos de defesa terá por missão operar no teto tecnológico, desenvolvendo as
tecnologias que as empresas privadas não possam alcançar ou obter, a curto ou médio prazo, de maneira rentável.
A formulação e a execução da política de obtenção de produtos de defesa serão centralizadas no Ministério da
Defesa, sob a responsabilidade da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), admitida delegação na sua execução.
A Base Industrial de Defesa será incentivada a competir em mercados externos para aumentar a sua escala de
produção. A consolidação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) poderá atenuar a tensão entre o requisito da
independência em produção de defesa e a necessidade de compensar custo com escala, possibilitando o
desenvolvimento da produção de defesa em conjunto com outros países da região.
Serão buscadas parcerias com outros países, com o propósito de desenvolver a capacitação tecnológica e a
fabricação de produtos de defesa nacionais, de modo a eliminar, progressivamente, a dependência de serviços e
produtos importados.
Sempre que possível, as parcerias serão construídas como expressões de associação estratégica mais
abrangente entre o Brasil e o país parceiro. A associação será manifestada em colaborações de defesa e de
desenvolvimento, e será pautada por duas ordens de motivações básicas: a internacional e a nacional.
A motivação de ordem internacional será trabalhar com o país parceiro em prol de um maior pluralismo de
poder e de visão no mundo. Esse trabalho conjunto passa por duas etapas. Na primeira etapa, o objetivo é a melhor
representação de países emergentes, inclusive o Brasil, nas organizações internacionais – políticas e econômicas –
estabelecidas. Na segunda, o alvo é a reestruturação das organizações internacionais, para que se tornem mais abertas
às divergências, às inovações e aos experimentos do que são as instituições nascidas ao término da Segunda Guerra
Mundial.
A motivação de ordem nacional será contribuir para a ampliação das instituições que democratizem a economia
de mercado e aprofundem a democracia, organizando o crescimento econômico socialmente includente.
Deverá, sempre que possível, ser buscado o desenvolvimento de materiais que tenham uso dual.

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23. Manter o Serviço Militar Obrigatório.


O Serviço Militar Obrigatório é uma das condições para que se possa mobilizar o povo brasileiro em defesa da

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soberania nacional. É, também, instrumento para afirmar a unidade da Nação, independentemente de classes sociais,
gerando oportunidades e incentivando o exercício da cidadania. Serão buscadas parcerias com outros países, com o
propósito de desenvolver a capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais, de modo a
eliminar, progressivamente, a dependência de serviços e produtos importados.
Como o número dos alistados anualmente é muito maior do que o número de recrutas de que precisam as Forças
Armadas, deverão elas selecioná-los segundo o vigor físico, a aptidão e a capacidade intelectual, cuidando para que
todas as classes sociais sejam representadas.

24. Participar da concepção e do desenvolvimento da infraestrutura estratégica do País, para incluir requisitos
necessários à Defesa Nacional.
A infraestrutura estratégica do Brasil deverá contemplar estudos para emprego dual, ou seja, atender à
sociedade e à economia do País, bem como à Defesa Nacional.
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25. Inserir, nos cursos de altos estudos estratégicos de oficiais das três forças, os princípios e diretrizes da
Estratégia Nacional de Defesa, inclusive aqueles que dizem respeito ao Estado-Maior Conjunto.

EIXOS ESTRUTURANTES
1.A Estratégia Nacional de Defesa organiza-se em torno de três eixos estruturantes.

O primeiro eixo estruturante diz respeito a como as Forças Armadas devem-se organizar e orientar para melhor
desempenharem sua destinação constitucional e suas atribuições na paz e na guerra. Enumeram-se diretrizes
estratégicas relativas a cada uma das Forças e especifica-se a relação que deve prevalecer entre elas. Descreve-se a
maneira de transformar tais diretrizes em práticas e capacitações operacionais e propõe-se a linha de evolução
tecnológica necessária para assegurar que se concretizem.
A análise das hipóteses de emprego das Forças Armadas - para resguardar o espaço aéreo, o território e as
águas jurisdicionais brasileiras - permite dar foco mais preciso às diretrizes estratégicas. Nenhuma análise de hipóteses
de emprego pode, porém, desconsiderar as ameaças do futuro. Por isso mesmo, as diretrizes estratégicas e as
capacitações operacionais precisam transcender o horizonte imediato que a experiência e o entendimento de hoje
permitem descortinar.
Ao lado da destinação constitucional, das atribuições, da cultura, dos costumes e das competências próprias de
cada Força e da maneira de sistematizá-las em estratégia de defesa integrada, aborda-se o papel de três setores
decisivos para a defesa nacional: o espacial, o cibernético e o nuclear. Descreve-se como as três Forças devem operar
em rede - entre si e em ligação com o monitoramento do território, do espaço aéreo e das águas jurisdicionais
brasileiras.

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O segundo eixo estruturante refere-se à reorganização da Base Industrial de Defesa, para assegurar que o
atendimento às necessidades de tais produtos por parte das Forças Armadas apoie-se em tecnologias sob domínio

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nacional, preferencialmente as de emprego dual (militar e civil).


O terceiro eixo estruturante versa sobre a composição dos efetivos das Forças Armadas e, conseqüentemente,
sobre o futuro do Serviço Militar Obrigatório. Seu propósito é zelar para que as Forças Armadas reproduzam, em sua
composição, a própria Nação - para que elas não sejam uma parte da Nação, pagas para lutar por conta e em benefício
das outras partes. O Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual possa a Nação
encontrar-se acima das classes sociais.

Objetivos estratégicos das Forças Armadas

A MARINHA DO BRASIL

1. Na maneira de conceber a relação entre as tarefas estratégicas de negação do uso do mar, de controle de áreas
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marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil se pautará por um desenvolvimento desigual e conjunto. Se
aceitasse dar peso igual a todas as três tarefas, seria grande o risco de ser medíocre em todas elas. Embora todas
mereçam ser cultivadas, serão em determinada ordem e sequência.
A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se
aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a que organiza, antes de atendidos
quaisquer outros objetivos estratégicos, a estratégia de defesa marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações
para a reconfiguração das forças navais.
Ao garantir seu poder para negar o uso do mar ao inimigo, o Brasil precisa manter a capacidade focada de projeção
de poder e criar condições para controlar, no grau necessário à defesa e dentro dos limites do direito internacional, as
áreas marítimas e águas interiores de importância político- estratégica, econômica e militar, e também as suas linhas
de comunicação marítimas. A despeito dessa consideração, a projeção de poder se subordina, hierarquicamente, à
negação do uso do mar.

A negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder devem ter por foco, sem
hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias:
(a) defesa proativa das plataformas petrolíferas;
(b) defesa proativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas
jurisdicionais brasileiras;
(c) prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não convencionais ou criminosas, às vias
marítimas de comércio; e (d) capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas
jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da região.
A construção de meios para exercer o controle de áreas marítimas terá como foco as áreas estratégicas de acesso
marítimo ao Brasil. Duas áreas do litoral continuarão a merecer atenção especial, do ponto de vista da necessidade de
controlar o acesso marítimo ao Brasil: a faixa que vai de Santos a Vitória e a área em torno da foz do Rio Amazonas.

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2. A doutrina do desenvolvimento desigual e conjunto tem implicações para a reconfiguração das forças navais. A
implicação mais importante é que a Marinha se reconstruirá, por etapas, como uma Força balanceada entre o

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componente submarino, o componente de superfície e o componente aeroespacial.

3. Para assegurar a tarefa de negação do uso do mar, o Brasil contará com força naval submarina de envergadura,
composta de submarinos convencionais e de submarinos de propulsão nuclear. O Brasil manterá e desenvolverá sua
capacidade de projetar e de fabricar tanto submarinos de propulsão convencional, como de propulsão nuclear.
Acelerará os investimentos e as parcerias necessários para executar o projeto do submarino de propulsão nuclear.
Armará os submarinos com mísseis e desenvolverá capacitações para projetá-los e fabricá-los. Cuidará de ganhar
autonomia nas tecnologias cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem
atuar em rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.
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4. Para assegurar sua capacidade de projeção de poder, a Marinha possuirá, ainda, meios de Fuzileiros Navais, em
permanente condição de pronto emprego. A existência de tais meios é também essencial para a defesa das instalações
navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, para atuar em operações
internacionais de paz e em operações humanitárias, em qualquer lugar do mundo. Nas vias fluviais, serão fundamentais
para assegurar o controle das margens durante as operações ribeirinhas. O Corpo de Fuzileiros Navais consolidar-se-á
como a força de caráter expedicionário por excelência.

5. A força naval de superfície contará tanto com navios de grande porte, capazes de operar e de permanecer por
longo tempo em alto mar, como com navios de porte menor, dedicados a patrulhar o litoral e os principais rios
navegáveis brasileiros. Requisito para a manutenção de tal esquadra será a capacidade da Força Aérea de trabalhar em
conjunto com a Aviação Naval, para garantir o controle do ar no grau desejado, em caso de conflito armado/guerra.
Entre os navios de alto mar, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos
múltiplos e navios-aeródromos.
A Marinha contará, também, com embarcações de combate, de transporte e de patrulha, oceânicas, litorâneas e
fluviais. Serão concebidas e fabricadas de acordo com a mesma preocupação de versatilidade funcional que orientará
a construção das belonaves de alto mar. A Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias
fluviais, a do Amazonas e a do Paraguai-Paraná, empregando tanto navios-patrulha como navios-transporte, ambos
guarnecidos por helicópteros adaptados ao regime das águas.
A presença da Marinha nas bacias fluviais será facilitada pela dedicação do País à inauguração de um paradigma
multimodal de transporte. Esse paradigma contemplará a construção das hidrovias do Paraná-Tietê, do Madeira, do
Tocantins-Araguaia e do Tapajós-Teles Pires. As barragens serão, quando possível, providas de eclusas, de modo a
assegurar franca navegabilidade às hidrovias.

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6. O monitoramento da superfície do mar, a partir do espaço, deverá integrar o repertório de práticas e


capacitações operacionais da Marinha.

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A partir dele, as forças navais, submarinas e de superfície terão fortalecidas suas capacidades de atuar em rede com
as forças terrestre e aérea.

7. A constituição de uma força e de uma estratégia navais que integrem os componentes submarino, de superfície
e aéreo, permitirá realçar a flexibilidade com que se resguarda o objetivo prioritário da estratégia de segurança
marítima: a dissuasão, priorizando a negação do uso do mar ao inimigo que se aproxime do Brasil, por meio do mar.
Em amplo espectro de circunstâncias de combate, sobretudo quando a força inimiga for muito mais poderosa, a força
de superfície será concebida e operada como reserva tática ou estratégica. Preferencialmente, e sempre que a situação
tática permitir, a força de superfície será engajada no conflito depois do emprego inicial da força submarina, que atuará
de maneira coordenada com os veículos espaciais (para efeito de monitoramento) e com meios aéreos (para efeito de
fogo focado).
Esse desdobramento do combate em etapas sucessivas, sob a responsabilidade de contingentes distintos,
permitirá, na guerra naval, a agilização da alternância entre a concentração e a desconcentração de forças e o
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aprofundamento da flexibilidade a serviço da surpresa.

8. Um dos elos entre a etapa preliminar do embate, sob a responsabilidade da força submarina e de suas
contrapartes espacial e aérea, e a etapa subsequente, conduzida com o pleno engajamento da força naval de superfície,
será a Aviação Naval, embarcada em navios. A Marinha trabalhará com a Base Industrial de Defesa para desenvolver
um avião versátil, que maximize o potencial aéreo defensivo e ofensivo da Força Naval.

9. A Marinha iniciará os estudos e preparativos para estabelecer, em lugar próprio, o mais próximo possível da foz
do rio Amazonas, uma base naval de uso múltiplo, comparável, na abrangência e na densidade de seus meios, à Base
Naval do Rio de Janeiro.

10. A Marinha acelerará o trabalho de instalação de suas bases de submarinos, convencionais e de propulsão
nuclear.

O EXÉRCITO BRASILEIRO

1. O Exército Brasileiro cumprirá sua destinação constitucional e desempenhará suas atribuições, na paz e na guerra,
sob a orientação dos conceitos estratégicos de flexibilidade e de elasticidade. A flexibilidade, por sua vez, inclui os
requisitos estratégicos de monitoramento/controle e de mobilidade.
Flexibilidade é a capacidade de empregar forças militares com o mínimo de rigidez preestabelecida e com o máximo
de adaptabilidade à circunstância de emprego da força. Na paz, significa a versatilidade com que se substitui a presença
– ou a onipresença – pela capacidade de se fazer presente (mobilidade) à luz da informação (monitoramento/controle).
Na guerra, exige a capacidade de deixar o inimigo em desequilíbrio permanente, surpreendendo-o por meio da dialética
da desconcentração e da concentração de forças e da audácia com que se desfecha o golpe inesperado.
A flexibilidade relativiza o contraste entre o conflito convencional e o conflito não convencional: reivindica, para as
forças convencionais, alguns dos atributos de força não convencional, e firma a supremacia da inteligência e da
imaginação sobre o mero acúmulo de meios materiais e humanos. Por isso mesmo, rejeita a tentação de ver na alta
tecnologia, alternativa ao combate, assumindo-a como um reforço da capacidade operacional. Insiste no papel da
surpresa. Transforma a incerteza em solução, em vez de encará-la como problema. Combina as defesas meditadas com
os ataques fulminantes.

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Elasticidade é a capacidade de aumentar rapidamente o dimensionamento das forças militares quando as


circunstâncias o exigirem, mobilizando, em grande escala, os recursos humanos e materiais do País. A elasticidade

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exige, portanto, a construção de força de reserva, mobilizável de acordo com as circunstâncias. A base derradeira da
elasticidade é a integração das Forças Armadas com a Nação. O desdobramento da elasticidade reporta-se à parte
dessa Estratégia Nacional de Defesa, que trata do futuro do Serviço Militar Obrigatório e da mobilização nacional.

A flexibilidade depende, para sua afirmação plena, da elasticidade. O potencial da flexibilidade, para dissuasão e
para defesa, ficaria severamente limitado, se não fosse possível, em caso de necessidade, multiplicar os meios humanos
e materiais das Forças Armadas. Por outro lado, a maneira de interpretar e de efetuar o imperativo da elasticidade
revela o desdobramento mais radical da flexibilidade. A elasticidade é a flexibilidade, traduzida no engajamento de
toda a Nação em sua própria defesa.

2. O Exército, embora seja empregado de forma progressiva nas crises e na guerra, deve ser constituído por meios
modernos e por efetivos muito bem adestrados. A Força deverá manter- -se em permanente processo de
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transformação, buscando, desde logo, evoluir da era industrial para a era do conhecimento. A concepção do Exército
como vanguarda tem, como expressão prática principal, a sua reconstrução em módulo brigada, que vem a ser o
módulo básico de combate da Força Terrestre. Na composição atual do Exército, as brigadas das Forças de Ação Rápida
Estratégicas são as que melhor exprimem o ideal de flexibilidade. O modelo de composição das Forças de Ação Rápida
Estratégicas não precisa nem deve ser seguido rigidamente, sem que se levem em conta os problemas operacionais
próprios das diferentes regiões em conflito. Entretanto, todas as brigadas do Exército devem conter, em princípio, os
seguintes elementos, para que se generalize o atendimento do conceito da flexibilidade:

(a) Recursos humanos com elevada motivação e efetiva capacitação operacional, típicas da Brigada de Operações
Especiais, que hoje compõe a reserva estratégica do Exército;
(b) Instrumentos de comando e controle, de tecnologia da informação, de comunicações e de monitoramento que
lhes permitam operar em rede com outras unidades da Marinha, do Exército e da Força Aérea e receber informação
fornecida pelo monitoramento do terreno a partir do ar e do espaço;
(c) Instrumentos de mobilidade que lhes permitam deslocar-se rapidamente por terra, água e ar – para a região em
conflito e dentro dela. Por ar e por água, a mobilidade se efetuará comumente por meio de operações conjuntas com
a Marinha e com a Força Aérea; e
(d) Recursos logísticos capazes de manter a brigada mesmo em regiões isoladas e inóspitas por um determinado
período.

A qualificação do módulo brigada como vanguarda exige amplo espectro de meios tecnológicos, desde os menos
sofisticados, tais como radar portátil e instrumental de visão noturna, até as formas mais avançadas de comunicação
entre as operações terrestres e o monitoramento espacial. O Exército deve ser constituído por meios modernos e por
efetivos muito bem adestrados. A Força deverá manter-se em permanente processo de transformação, buscando,
desde logo, evoluir da era industrial para a era do conhecimento.
O entendimento da mobilidade tem implicações para a evolução dos blindados, dos meios mecanizados e da
artilharia. Uma implicação desse entendimento é harmonizar, no desenho dos blindados e dos meios mecanizados,
características técnicas de proteção e movimento. Outra implicação – nos blindados, nos meios mecanizados e na
artilharia – é priorizar o desenvolvimento de tecnologias capazes de assegurar precisão na execução do tiro.

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3. A transformação de todo o Exército em vanguarda, com base no módulo brigada, terá prioridade sobre a
estratégia de presença. Nessa transformação, será prioritário o aparelhamento baseado no completamento e na

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modernização dos sistemas operacionais das brigadas, para dotá-las de capacidade de rapidamente fazerem-se
presentes. A transformação será, porém, compatibilizada com a estratégia da presença, em especial na região
amazônica, em face dos obstáculos à mobilidade e à concentração de forças. Em todas as circunstâncias, as unidades
militares situadas nas fronteiras funcionarão como destacamentos avançados de vigilância e de dissuasão.
Nos centros estratégicos do País – políticos, industriais, científicotecnológicos e militares – a estratégia de presença
do Exército concorrerá também para o objetivo de se assegurar a capacidade de defesa antiaérea, em quantidade e
em qualidade, sobretudo por meio de artilharia antiaérea de média altura.
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4. O Exército continuará a manter reservas regionais e estratégicas, articuladas em dispositivo de expectativa. A


articulação para as reservas estratégicas deverá permitir a rápida concentração de tropas. A localização das reservas
estratégicas deverá ser objeto de contínua avaliação, à luz das novas realidades do País.

5. O Exército deverá ter capacidade de projeção de poder, constituindo uma Força, quer expedicionária, quer para
operações de paz, ou de ajuda humanitária, para atender compromissos assumidos sob a égide de organismos
internacionais ou para salvaguardar interesses brasileiros no exterior.

6. O monitoramento/controle, como componente do imperativo de flexibilidade, exigirá que, entre os recursos


espaciais, haja um vetor sob integral domínio nacional, ainda que parceiros estrangeiros participem do seu projeto e
da sua implementação, incluindo:
(a) a fabricação de veículos lançadores de satélites;
(b) a fabricação de satélites de baixa e de alta altitude, sobretudo de satélites geoestacionários, de múltiplos usos;
(c) o desenvolvimento de alternativas nacionais aos sistemas de localização e de posicionamento, dos quais o Brasil
depende, passando pelas necessárias etapas internas de evolução dessas tecnologias;
(d) os meios aéreos e terrestres para monitoramento focado, de alta resolução; e
(e) as capacitações e os instrumentos cibernéticos necessários para assegurar comunicações entre os monitores
espaciais e aéreos e a força terrestre.

7. A mobilidade, como componente do imperativo de flexibilidade, requererá o desenvolvimento de veículos


terrestres e de meios aéreos de combate e de transporte. Demandará, também, a reorganização das relações com a
Marinha e com a Força Aérea, de maneira a assegurar, tanto na cúpula dos Estados-Maiores, como na base dos
contingentes operacionais, a capacidade de atuar como uma única força.

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8. Monitoramento/controle e mobilidade têm seu complemento em medidas destinadas a assegurar, ainda no


módulo brigada, a obtenção do efetivo poder de combate. Algumas dessas medidas são tecnológicas: o

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desenvolvimento de sistemas de armas e de guiamento que permitam precisão no direcionamento do tiro e o


desenvolvimento da capacidade de fabricar munições de todos os tipos, excluídas aquelas banidas por tratados
internacionais do qual o Brasil faz parte. Outras medidas são operacionais: a consolidação de um repertório de práticas
e de capacitações que proporcionem à Força Terrestre os conhecimentos e as potencialidades, tanto para o combate
convencional, quanto para o não convencional, capaz de operar com adaptabilidade nas condições imensamente
variadas do território nacional. Outra medida – ainda mais importante – é educativa: a formação de um militar que
reúna qualificação e rusticidade.

9. A defesa da região amazônica será encarada, na atual fase da História, como o foco de concentração das diretrizes
resumidas sob o rótulo dos imperativos de monitoramento/controle e de mobilidade. Não exige qualquer exceção a
tais diretrizes e reforça as razões para segui-las. As adaptações necessárias serão as requeridas pela natureza daquela
região em conflito: a intensificação das tecnologias e dos dispositivos de monitoramento a partir do espaço, do ar e da
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terra; a primazia da transformação da brigada em uma força com atributos tecnológicos e operacionais; os meios
logísticos e aéreos para apoiar unidades de fronteira isoladas em áreas remotas, exigentes e vulneráveis; e a formação
de um combatente detentor de qualificação e de rusticidade necessárias à proficiência de um combatente de selva.

O desenvolvimento sustentável da região amazônica passará a ser visto, também, como instrumento da defesa
nacional: só ele pode consolidar as condições para assegurar a soberania nacional sobre aquela região. Dentro dos
planos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, caberá papel primordial à regularização fundiária. Para
defender a Amazônia, será preciso ampliar a segurança jurídica e reduzir os conflitos decorrentes dos problemas
fundiários ainda existentes.

10. Atender ao imperativo da elasticidade será preocupação especial do Exército, pois é, sobretudo, a Força
Terrestre que terá de multiplicar-se, em caso de conflito armado/guerra.

11. Os imperativos de flexibilidade e de elasticidade culminam no preparo para uma guerra assimétrica, sobretudo
na região amazônica, a ser sustentada contra inimigo de poder militar muito superior, por ação de um país ou de uma
coligação de países que insista em contestar, a qualquer pretexto, a incondicional soberania brasileira sobre a sua
Amazônia.

A preparação para tal guerra não consiste apenas em ajudar a evitar o que hoje é uma hipótese remota: a de
envolvimento do Brasil em uma guerra de grande escala. É, também, aproveitar disciplina útil para a formação de sua
doutrina militar e de suas capacitações operacionais. Um exército que conquistou os atributos de flexibilidade e de
elasticidade é um exército que sabe conjugar as ações convencionais com as não convencionais. A guerra assimétrica,
no quadro de uma guerra de resistência nacional, representa uma efetiva possibilidade da doutrina aqui especificada.
Cada uma das condições, a seguir listadas, para a condução exitosa da guerra de resistência deve ser interpretada
como advertência orientadora da maneira de desempenhar as responsabilidades do Exército:
(a) Ver a Nação identificada com a causa da defesa. Toda a estratégia nacional repousa sobre a conscientização do
povo brasileiro quanto à importância central dos problemas de defesa;
(b) Juntar a soldados regulares, fortalecidos com atributos de soldados não convencionais, as reservas mobilizadas,
de acordo com o conceito da elasticidade;

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(c) Contar com um soldado resistente que, além dos pendores de qualificação e de rusticidade, seja também, no
mais alto grau, tenaz. Sua tenacidade se inspirará na identificação da Nação com a causa da defesa;

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(d) Sustentar, sob condições adversas e extremas, a capacidade de comando e controle entre as forças combatentes;
(e) Construir e manter, mesmo sob condições adversas e extremas, o poder de apoio logístico às forças
combatentes; e
(f) Saber aproveitar ao máximo as características do ambiente.

A FORÇA AÉREA BRASILEIRA


1. Quatro objetivos estratégicos orientam a missão da Força Aérea Brasileira e fixam o lugar de seu trabalho dentro
da Estratégia Nacional de Defesa. Esses objetivos estão encadeados em determinada ordem: cada um condiciona a
definição e a execução dos objetivos subsequentes.

(a) A prioridade da vigilância aérea.

Exercer a vigilância do espaço aéreo, sobre o território nacional e as águas jurisdicionais brasileiras, com a assistência
dos meios espaciais, aéreos, terrestres e marítimos, é a primeira das responsabilidades da Força Aérea e a condição
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essencial para impedir o sobrevoo de engenhos aéreos contrários ao interesse nacional. A estratégia da Força Aérea
será a de cercar o Brasil com sucessivas e complementares camadas de visualização, condicionantes da prontidão para
responder. Implicação prática dessa tarefa é que a Força Aérea precisará contar com plataformas e sistemas próprios
para monitorar, e não apenas para combater e transportar, particularmente na região amazônica.

O Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), integrador dessas camadas, disporá de um complexo de
monitoramento, incluindo o uso de veículos lançadores, satélites, aviões de inteligência e respectivos aparatos de
visualização e de comunicações, que estejam sob integral domínio nacional.
O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) será fortalecido como órgão central da defesa
aeroespacial e do controle de engenhos espaciais, incumbido de liderar e de integrar todos os meios de monitoramento
aeroespacial do País. A Base Industrial de Defesa será orientada a dar a mais alta prioridade ao desenvolvimento das
tecnologias necessárias, inclusive àquelas que viabilizem independência do sistema Global Positioning System (GPS) ou
de qualquer outro sistema de posicionamento estrangeiro. O potencial para contribuir com tal independência
tecnológica pesará na escolha das parcerias com outros países, em matéria de tecnologias de defesa.

(b) O poder para assegurar o controle do ar no grau desejado.

Em qualquer hipótese de emprego, a Força Aérea terá a responsabilidade de assegurar o controle do ar no grau
desejado. Do cumprimento dessa responsabilidade, dependerá, em grande parte, a viabilidade das operações navais e
das operações das forças terrestres no interior do País. O potencial de garantir superioridade aérea local será o primeiro
passo para afirmar o controle do ar no grau desejado sobre o território e as águas jurisdicionais brasileiras.

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Impõe, como consequência, evitar qualquer hiato de desproteção aérea decorrente dos processos de substituição
da frota de aviões de combate, dos sistemas de armas e armamentos inteligentes embarcados, inclusive dos sistemas

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inerciais que permitam dirigir o fogo ao alvo com exatidão e “além do alcance visual”.

(c) A capacidade para levar o combate a pontos específicos do território nacional, em conjunto com a Marinha e o
Exército, constituindo uma única força combatente, sob a disciplina do teatro de operações.

A primeira implicação é a necessidade de dispor de aviões de transporte em número suficiente para deslocar, em
poucas horas, os meios para garantir o controle do ar e uma brigada da reserva estratégica, para qualquer ponto do
território nacional. Unidades de transporte aéreo ficarão baseadas próximas às reservas estratégicas da Força
Terrestre.
A segunda implicação é a necessidade de contar com sistemas de armas de grande precisão, capazes de permitir a
adequada discriminação de alvos em situações nas quais forças nacionais poderão estar entremeadas ao inimigo.
A terceira implicação é a necessidade de dispor de suficientes e adequados meios de transporte para apoiar a
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aplicação da estratégia da presença do Exército na região amazônica e no Centro-Oeste, sobretudo as atividades


operacionais e logísticas realizadas pelas unidades da Força Terrestre situadas na fronteira.

(d) O domínio de um potencial estratégico que se organize em torno de uma capacidade, não em torno de um
inimigo.
A índole pacífica do Brasil não elimina a necessidade de assegurar à Força Aérea o pleno domínio desse potencial
aeroestratégico, sem o qual ela não estará em condições de defender o Brasil, nem mesmo dentro dos mais estritos
limites de uma guerra defensiva. Para tanto, precisa contar com todos os meios relevantes: plataformas, sistemas de
armas, subsídios cartográficos e recursos de inteligência.

2. Na região amazônica, o atendimento a esses objetivos exigirá que a Força Aérea disponha de unidades com
recursos técnicos para assegurar a operacionalidade das pistas de pouso remotas e das instalações de proteção ao voo
nas situações de vigilância e de combate.

3. O complexo tecnológico e científico sediado em São José dos Campos continuará a ser o sustentáculo da Força
Aérea e de seu futuro. De sua importância central, resultam os seguintes imperativos estratégicos:
(a) Priorizar a formação, dentro e fora do Brasil, dos quadros técnico-científicos, militares e civis, que permitam
alcançar a independência tecnológica;
(b) Desenvolver projetos tecnológicos que se distingam por sua fecundidade tecnológica (aplicação análoga a outras
áreas) e por seu significado transformador (alteração revolucionária das condições de combate), não apenas por sua
aplicação imediata;
(c) Estreitar os vínculos entre os Institutos de Pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
(DCTA) e as empresas privadas, resguardando sempre os interesses do Estado quanto à proteção de patentes e à
propriedade industrial;
(d) Promover o desenvolvimento, em São José dos Campos ou em outros lugares, de adequadas condições de
ensaio; e
(e) Enfrentar o problema da vulnerabilidade estratégica criada pela concentração de iniciativas no complexo
tecnológico e empresarial de São José dos Campos. Preparar imediata defesa antiaérea do complexo.

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4. Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento da Força Aérea, a que inspira cuidados mais vivos
e prementes é a maneira de substituir os atuais aviões de combate, uma vez esgotada a possibilidade de prolongar-

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lhes a vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e de partes de sua estrutura e fuselagem.
O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda parte: manter a prioridade das capacitações futuras
sobre os gastos atuais, sem tolerar desproteção aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe assegurem potencial
de fabricação independente de seus meios aéreos e antiaéreos de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado
de um escudo aéreo, enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução a dar a esse problema é
tão importante, e exerce efeitos tão variados sobre a situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que
transcende uma mera discussão de equipamento e merece ser entendida como parte integrante desta Estratégia
Nacional de Defesa.
O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas – simplesmente comprar, no mercado
internacional, um caça “de quinta geração”, ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes,
nos projetos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de
um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.
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Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize a dependência tecnológica
ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa
pretender, por conta dessa participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil.

5. Três diretrizes estratégicas marcarão a evolução da Força Aérea. Cada uma dessas diretrizes representa muito
mais do que uma tarefa, uma oportunidade de transformação.
A primeira diretriz é o desenvolvimento do repertório de tecnologias e de capacitações que permitam à Força Aérea
operar em rede, não só entre seus próprios componentes, mas, também, com a Marinha e o Exército.
A segunda diretriz é o avanço nos programas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), primeiro de vigilância e
depois de combate. Os ARP poderão vir a ser meios centrais, não meramente acessórios, do combate aéreo, além de
facultar patamar mais exigente de precisão no monitoramento/controle do território nacional. A Força Aérea absorverá
as implicações desse meio de vigilância e de combate para as suas orientações tática e estratégica. Formulará doutrina
sobre a interação entre os veículos tripulados e não tripulados que aproveite o novo meio para radicalizar o poder de
surpreender, sem expor as vidas dos pilotos.
A terceira diretriz é a integração das atividades espaciais nas operações da Força Aérea. O monitoramento espacial
será parte integral e condição indispensável do cumprimento das tarefas estratégicas que orientarão a Força Aérea:
vigilância múltipla e cumulativa, grau de controle do ar desejado e combate focado no contexto de operações
conjuntas. O desenvolvimento da tecnologia de veículos lançadores servirá como instrumento amplo, não só para
apoiar os programas espaciais, mas também para desenvolver tecnologia nacional de projeto e de fabricação de
mísseis.

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OS SETORES ESTRATÉGICOS: O ESPACIAL, O CIBERNÉTICO E O NUCLEAR


1. Três setores estratégicos – o espacial, o cibernético e o nuclear – são essenciais para a defesa nacional.

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2. No setor espacial, as prioridades são as seguintes:


(a) Projetar e fabricar veículos lançadores de satélites e desenvolver tecnologias de guiamento, sobretudo
sistemas inerciais e tecnologias de propulsão líquida;
(b) Projetar e fabricar satélites, sobretudo os geoestacionários, para telecomunicações e sensoriamento
remoto de alta resolução, multiespectral, e desenvolver tecnologias de controle de atitude dos satélites;
(c) Desenvolver tecnologias de comunicações, comando e controle a partir de satélites, com as forças
terrestres, aéreas e marítimas, inclusive submarinas, para que elas se capacitem a operar em rede e a se orientar
por informações deles recebidas; e
(d) Desenvolver tecnologia de determinação de posicionamento geográfico a partir de satélites.
3. No setor cibernético, as capacitações se destinarão ao mais amplo espectro de usos industriais, educativos
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e militares. Incluirão, como parte prioritária, as tecnologias de comunicação entre todos os contingentes das
Forças Armadas, de modo a Veículo Lançador de Satélite - VLS, no município de Alcântara – São Luís (MA)
assegurar sua capacidade para atuar em rede. As prioridades são as seguintes:
(a) Fortalecer o Centro de Defesa Cibernética com capacidade de evoluir para o Comando de Defesa
Cibernética das Forças Armadas;
(b) Aprimorar a Segurança da Informação e Comunicações (SIC), particularmente, no tocante à cerificação
digital no contexto da Infraestrutura de Chaves-Públicas da Defesa (ICP-Defesa), integrando as ICP das três
Forças;
(c) Fomentar a pesquisa científica voltada para o Setor Cibernético, envolvendo a comunidade acadêmica
nacional e internacional. Nesse contexto, os Ministérios da Defesa, da Fazenda, da Ciência, Tecnologia e
Inovação, da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República deverão elaborar
estudo com vistas à criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética;
(d) Desenvolver sistemas computacionais de defesa baseados em computação de alto desempenho para
emprego no setor cibernético e com possibilidade de uso dual;
(e) Desenvolver tecnologias que permitam o planejamento e a execução da Defesa Cibernética no âmbito
do Ministério da Defesa e que contribuam com a segurança cibernética nacional, tais como sistema modular
de defesa cibernética e sistema de segurança em ambientes computacionais;
(f) Desenvolver a capacitação, o preparo e o emprego dos poderes cibernéticos operacional e estratégico,
em prol das operações conjuntas e da proteção das infraestruturas estratégicas;
(g) Incrementar medidas de apoio tecnológico por meio de laboratórios específicos voltados para as ações
cibernéticas; e
(h) Estruturar a produção de conhecimento oriundo da fonte cibernética.
4. O setor nuclear transcende, por sua natureza, a divisão entre desenvolvimento e defesa.
Por imperativo constitucional e por tratado internacional, privou-se o Brasil da faculdade de empregar a
energia nuclear para qualquer fim que não seja pacífico. Isso foi feito sob várias premissas, das quais a mais
importante foi o progressivo desarmamento nuclear das potências nucleares.

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Nenhum país é mais atuante do que o Brasil na causa do desarmamento nuclear. Entretanto o Brasil, ao
proibir a si mesmo o acesso ao armamento nuclear, não se deve despojar da tecnologia nuclear. Deve, pelo

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contrário, desenvolvê-la, inclusive por meio das seguintes iniciativas:


(a) Completar, no que diz respeito ao programa de submarino de propulsão nuclear, a nacionalização
completa e o desenvolvimento em escala industrial do ciclo do combustível (inclusive a gaseificação e o
enriquecimento) e da tecnologia da construção de reatores, para uso exclusivo do Brasil;
(b) Acelerar o mapeamento, a prospecção e o aproveitamento das jazidas de urânio;
(c) Aprimorar o potencial de projetar e construir termelétricas nucleares, com tecnologias e capacitações
que acabem sob domínio nacional, ainda que desenvolvidas por meio de parcerias com Estados e empresas
estrangeiras. Empregar a energia nuclear criteriosamente, e sujeitá-la aos mais rigorosos controles de segurança
e de proteção do meio ambiente, como forma de estabilizar a matriz energética nacional, ajustando as variações
no suprimento de energias renováveis, sobretudo a energia de origem hidrelétrica; e

(d) Aumentar a capacidade de usar a energia nuclear em amplo espectro de atividades.


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O Brasil zelará por manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia
nuclear. Não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares destinados a ampliar as
restrições do Tratado sem que as potências nucleares tenham avançado, de forma significativa, na premissa
central do Tratado: seu próprio desarmamento nuclear.

5. A primeira prioridade do Estado na política dos três setores estratégicos será a formação de recursos
humanos nas ciências relevantes. Para tanto, ajudará a financiar os programas de pesquisa e de formação nas
universidades brasileiras e nos centros nacionais de pesquisa e aumentará a oferta de bolsas de doutoramento
e de pós-doutoramento nas instituições internacionais pertinentes. Essa política de apoio não se limitará à
ciência aplicada, de emprego tecnológico imediato. Beneficiará, também, a ciência fundamental e especulativa.

6. Nos três setores, as parcerias com outros países e as compras de produtos e serviços no exterior devem
ser compatibilizadas com o objetivo de assegurar espectro abrangente de capacitações e de tecnologias sob
domínio nacional.

A REORGANIZAÇÃO DA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO INDEPENDENTE

1. A defesa do Brasil requer a reorganização da Base Industrial de Defesa (BID) – formada pelo conjunto integrado
de empresas públicas e privadas, e de organizações civis e militares, que realizem ou conduzam pesquisa, projeto,
desenvolvimento, industrialização, produção, reparo, conservação, revisão, conversão, modernização ou manutenção
de produtos de defesa (Prode) no País – o que deve ser feito de acordo com as seguintes diretrizes:

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(a) Dar prioridade ao desenvolvimento de capacitações tecnológicas independentes.


Essa meta condicionará as parcerias com países e empresas estrangeiras, ao desenvolvimento progressivo de

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pesquisa e de produção no País.


(b) Subordinar as considerações comerciais aos imperativos estratégicos. Isso importa em organizar o regime legal,
regulatório e tributário da Base Industrial de Defesa, para que reflita tal subordinação.
(c) Evitar que a Base Industrial de Defesa polarize-se entre pesquisa avançada e produção rotineira. Deve-se cuidar
para que a pesquisa de vanguarda resulte em produção de vanguarda. Linha de montagem do blindado Guarani – IVECO
– Sete Lagoas (MG).
(d) Usar o desenvolvimento de tecnologias de defesa como foco para o desenvolvimento de capacitações
operacionais. Isso implica buscar a modernização permanente das plataformas, seja pela reavaliação à luz da
experiência operacional, seja pela incorporação de melhorias provindas do desenvolvimento tecnológico.
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2. Estabeleceu-se, para a Base Industrial de Defesa, a Lei no 12.598, de 22 de março de 2012, que tem por finalidade
determinar normas especiais para as compras, contratações e desenvolvimento de produtos e sistemas de defesa e
dispõe sobre regras de incentivo à área estratégica de Defesa.
Tal regime resguardará as empresas que fornecem produtos de defesa às Forças Armadas, das pressões do
imediatismo mercantil e possibilitará a continuidade das compras públicas, sem prejudicar a competição no mercado
e o desenvolvimento de novas tecnologias.

3. O componente estatal da Base Industrial de Defesa terá por vocação produzir o que o setor privado não possa
projetar e fabricar, a curto e médio prazo, de maneira rentável. Atuará, portanto, no teto, e não no piso tecnológico.
Manterá estreito vínculo com os centros avançados de pesquisa das próprias Forças Armadas e das instituições
acadêmicas brasileiras.

4. O Estado ajudará a conquistar clientela estrangeira para a Base Industrial de Defesa. Entretanto, a continuidade
da produção deve ser organizada para não depender da conquista ou da continuidade de tal clientela. Portanto, o
Estado reconhecerá que, em muitas linhas de produção, aquela indústria terá de operar em sistema de “custo mais
margem” e, por conseguinte, sob intenso escrutínio regulatório.

5. O futuro das capacitações tecnológicas nacionais de defesa depende tanto do desenvolvimento de aparato
tecnológico, quanto da formação de recursos humanos. Daí a importância de se desenvolver uma política de formação
de cientistas, em ciência aplicada e básica, já abordada no tratamento dos setores espacial, cibernético e nuclear,
privilegiando a aproximação da produção científica com as atividades relativas ao desenvolvimento tecnológico da BID.

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6. No esforço de reorganizar a Base Industrial de Defesa, buscarse-ão parcerias com outros países, com o objetivo
de desenvolver a capacitação tecnológica nacional, de modo a reduzir progressivamente a compra de serviços e de

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produtos acabados no exterior. A esses interlocutores estrangeiros, o Brasil deixará sempre claro que pretende ser
parceiro, não cliente ou comprador. O País está mais interessado em parcerias que fortaleçam suas capacitações
independentes, do que na compra de produtos e serviços acabados. Tais parcerias devem contemplar, em princípio,
que parte substancial da pesquisa e da fabricação seja desenvolvida no Brasil, e ganharão relevo maior, quando forem
expressão de associações estratégicas abrangentes.
7. Conforme previsto na END/2008, o Ministério da Defesa dispõe de uma Secretaria de Produtos de Defesa
(SEPROD).
O Secretário é responsável por executar as diretrizes fixadas pelo Ministro da Defesa e, com base nelas, formular e
dirigir a política de obtenção de produtos de defesa, inclusive armamentos, munições, meios de transporte e de
comunicações, fardamentos e materiais de uso individual e coletivo, empregados nas atividades operacionais.
8. A SEPROD, responsável pela área de Ciência e Tecnologia no Ministério da Defesa tem, entre as suas atribuições,
a coordenação da pesquisa avançada em tecnologias de defesa que se realize nos institutos de pesquisa da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica, e em outras organizações subordinadas às Forças Armadas.
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O objetivo é implementar uma política tecnológica integrada, que evite duplicação; compartilhe quadros, ideias e
recursos; e prime por construir elos entre pesquisa e produção, sem perder contato com avanços em ciências básicas.
Para assegurar a consecução desses objetivos, a Secretaria fará com que muitos projetos de pesquisa sejam realizados
conjuntamente pelas instituições de tecnologia avançada das três Forças Armadas. Alguns desses projetos conjuntos
poderão ser organizados com personalidade própria, seja como empresas de propósitos específicos, seja sob outras
formas jurídicas.
Os projetos serão escolhidos e avaliados não só pelo seu potencial produtivo imediato, mas também, por sua
fecundidade tecnológica: sua utilidade como fonte de inspiração e de capacitação para iniciativas análogas.
9. A relação entre Ciência, Tecnologia e Inovação na área de defesa fortalece-se com o Plano Brasil Maior, que
substituiu a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), no qual o Governo federal estabelece a sua política industrial,
tecnológica, de serviços e de comércio exterior para o período de 2011 a 2014. O foco deste Plano é o estímulo à
inovação e à produção nacional para alavancar a competitividade da indústria nos mercados interno e externo.
10. A Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Defesa Nacional tem como propósito estimular o
desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação em áreas de interesse para a defesa nacional.
Isso ocorrerá por meio de um planejamento nacional para desenvolvimento de produtos de alto conteúdo
tecnológico, com envolvimento coordenado das instituições científicas e tecnológicas (ICT) civis e militares, da indústria
e da universidade, com a definição de áreas prioritárias e suas respectivas tecnologias de interesse e a criação de
instrumentos de fomento à pesquisa de materiais, equipamentos e sistemas de emprego de defesa ou dual, de forma
a viabilizar uma vanguarda tecnológica e operacional pautada na mobilidade estratégica, na flexibilidade e na
capacidade de dissuadir ou de surpreender.

Projetos de interesse comum a mais de uma Força deverão ter seus esforços de pesquisa integrados, definindo-se,
no plano especificado, para cada um deles, um polo integrador.
No que respeita à utilização do espaço exterior como meio de suporte às atividades de defesa, os satélites para
comunicações, controle de tráfego aéreo, meteorologia e sensoriamento remoto desempenharão papel fundamental
na viabilização de diversas funções em sistemas de comando e controle. As capacidades de alerta, vigilância,
monitoramento e reconhecimento poderão, também, ser aperfeiçoadas por meio do uso de sensores ópticos e de
radar, a bordo de satélites ou Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).

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Serão consideradas, nesse contexto, as plataformas e missões espaciais em desenvolvimento, para fins civis, tais
como satélites de monitoramento ambiental e científicos, ou satélites geoestacionários de comunicações e

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meteorologia, no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).


A concepção, o projeto e a operação dos sistemas espaciais devem observar a legislação internacional, os tratados,
bilaterais e multilaterais, ratificados pelo País, e os regimes internacionais dos quais o Brasil é signatário.
As medidas descritas têm respaldo na parceria entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, que remonta à “Concepção Estratégica para CT&I de Interesse da Defesa”.

11. O Ministro da Defesa delegará aos órgãos das três Forças, poderes para executarem a política formulada pela
Secretaria quanto a encomendas e compras de produtos específicos de sua área, sujeita, tal execução, à avaliação
permanente pelo Ministério.

O objetivo é que a política de compras de produtos de defesa seja capaz de:


(a) otimizar o dispêndio de recursos;
(b) assegurar que as compras obedeçam às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e de sua elaboração, ao longo
do tempo; e
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(c) garantir, nas decisões de compra, a primazia do compromisso com o desenvolvimento das capacitações
tecnológicas nacionais em produtos de defesa.

12. Resguardados os interesses de segurança do Estado quanto ao acesso a informações, serão estimuladas
iniciativas conjuntas entre organizações de pesquisa das Forças Armadas, instituições acadêmicas nacionais e empresas
privadas brasileiras. O objetivo será fomentar o desenvolvimento de um complexo militar universitário-empresarial
capaz de atuar na fronteira de tecnologias que terão quase sempre utilidade dual, militar e civil.

O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO: COMPOSIÇÃO DOS EFETIVOS DAS FORÇAS ARMADAS E MOBILIZAÇÃO NACIONAL
1. A base da defesa nacional é a identificação da Nação com as Forças Armadas e das Forças Armadas com a Nação.
Tal identificação exige que a Nação compreenda serem inseparáveis as causas do desenvolvimento e da defesa.
O Serviço Militar Obrigatório é essencial para a garantia da defesa nacional. Por isso será mantido e reforçado.
2. O Ministério da Defesa, ouvidas as Forças Armadas, estabelecerá a proporção de recrutas e de soldados
profissionais de acordo com as necessidades de pronto emprego e da organização de uma reserva mobilizável que
assegure o crescimento do poder militar como elemento dissuasório. No Exército, respeitada a necessidade de
especialistas, e ressalvadas as imposições operacionais das Forças de Emprego Estratégico, a maioria do efetivo de
soldados deverá ser de recrutas do Serviço Militar Obrigatório. Na Marinha e na Força Aérea, a necessidade de contar
com especialistas, formados ao longo de vários anos, deverá ter como contrapeso a importância estratégica de manter
abertos os canais do recrutamento.
O conflito entre as vantagens do profissionalismo e os valores do recrutamento há de ser atenuado por meio da
educação – técnica e geral, porém de orientação analítica e capacitadora Formatura de incorporação no 11º Grupo de
Artilharia Antiaérea – GAAAE – Brasília (DF) – que será ministrada aos recrutas ao longo do período de serviço.
3. Para garantir que o Serviço Militar Obrigatório seja o mais amplo possível, os recrutas serão selecionados por dois
critérios principais. O primeiro será a combinação do vigor físico com a capacidade analítica, medida de maneira
independente do nível de informação ou de formação cultural de que goze o recruta. O segundo será o da
representação de todas as classes sociais e regiões do País.
4. O Serviço Militar evoluirá em conjunto com as providências para assegurar a mobilização nacional em caso de
necessidade, de acordo com a Lei de Mobilização Nacional. O Brasil entenderá, em todo o momento, que sua defesa
depende do potencial de mobilizar recursos humanos e materiais em grande escala, muito além do efetivo das suas
Forças Armadas em tempo de paz. Jamais tratará a evolução tecnológica como alternativa à mobilização nacional;
aquela será entendida como instrumento desta. Ao assegurar a flexibilidade de suas Forças Armadas, assegurará
também a elasticidade delas.

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5. É importante para a defesa nacional que o oficialato seja representativo de todos os setores da sociedade
brasileira. A ampla representação de todas as classes sociais nas academias militares é imperativo de segurança

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nacional. Duas condições são indispensáveis para que se alcance esse objetivo. A primeira é que a carreira militar seja
remunerada com vencimentos competitivos com outras valorizadas carreiras do Estado. A segunda condição é que a
Nação abrace a causa da defesa e nela identifique requisito para o engrandecimento do povo brasileiro.

CONCLUSÃO
A Estratégia Nacional de Defesa inspira-se em duas realidades que lhe garantem a viabilidade e lhe indicam o rumo.
A primeira realidade é a capacidade de improvisação e adaptação, o pendor para criar soluções quando faltam
instrumentos, a disposição de enfrentar as agruras da natureza e da sociedade, enfim, a capacidade quase irrestrita de
adaptação que permeia a cultura brasileira. É esse o fato que permite efetivar o conceito de flexibilidade.
A segunda realidade é o sentido do compromisso nacional no Brasil. A Nação brasileira foi e é um projeto do povo
brasileiro; foi ele que sempre abraçou a ideia de nacionalidade e lutou para converter a essa ideia os quadros dirigentes
e letrados. Esse fato é a garantia profunda da identificação da Nação com as Forças Armadas e dessas com a Nação.
Do encontro dessas duas realidades, complementadas pela necessidade de visão e planejamento estratégicos
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direcionados para as questões de defesa, resultaram as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa.

MEDIDAS DE IMPLEMENTAÇÃO
A segunda parte da Estratégia Nacional de Defesa complementa a formulação sistemática contida na primeira. Está
dividida em três partes. A primeira aborda o contexto, enumerando circunstâncias que ajudam a precisar-lhe os
objetivos e a explicar-lhe os métodos. A segunda destaca como a Estratégia será aplicada a um espectro, amplo e
representativo, de problemas atuais enfrentados pelas Forças Armadas e, com isso, tornar mais claras sua doutrina e
suas exigências. A terceira enumera as ações estratégicas que indicam o caminho que levará o Brasil, de onde está para
onde deve ir, na organização de sua defesa.

CONTEXTO
Podem ser considerados como principais aspectos positivos do atual quadro da defesa:

• Forças Armadas identificadas com a sociedade brasileira, com altos índices de confiabilidade;

• adaptabilidade do brasileiro às situações novas e inusitadas, criando situação propícia a uma cultura militar
pautada pelo conceito da flexibilidade;

• excelência do ensino nas Forças Armadas, no que diz respeito à metodologia e à atualização em relação às
modernas táticas e estratégias de emprego de meios militares, incluindo o uso de concepções próprias, adequadas aos
ambientes operacionais de provável emprego; e

• incorporação do CENSIPAM à estrutura organizacional do Ministério da Defesa, agregando sua base de dados
atualizada, conceitos de emprego dual da informação e a integração de informações de órgãos civis com atuação na
Amazônia brasileira.

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Por outro lado, apesar dos esforços desenvolvidos nos últimos anos, configuram-se ainda como vulnerabilidades da
atual estrutura de defesa do País:

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• o envolvimento, ainda não significativo, da sociedade brasileira com os assuntos de defesa;

• a histórica descontinuidade na alocação de recursos orçamentários para a defesa;

• a desatualização tecnológica de alguns equipamentos das Forças Armadas; e a dependência em relação a produtos
de defesa estrangeiros;

• a distribuição espacial das Forças Armadas no território nacional, ainda não completamente ajustada, ao
atendimento às necessidades estratégicas;

• a atual inexistência de carreira civil na área de defesa, mesmo sendo uma função de estado;
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• o estágio da pesquisa científica e tecnológica para o desenvolvimento de material de emprego militar e produtos
de defesa;

• a carência de programas para aquisição de produtos de defesa, calcados em planos plurianuais;

• os bloqueios tecnológicos impostos por países desenvolvidos, que retardam os projetos estratégicos de concepção
brasileira;

• a relativa deficiência dos sistemas nacionais de logística e de mobilização; e

• a atual capacidade das Forças Armadas contra os efeitos causados por agentes contaminantes químicos,
biológicos, radiológicos e nucleares.

A identificação e a análise dos principais aspectos positivos e das vulnerabilidades permitem vislumbrar as seguintes
oportunidades a serem exploradas:
• maior engajamento da sociedade brasileira nos assuntos de defesa, e maior integração entre os diferentes setores
dos três poderes e das três instâncias de governo do Estado brasileiro e desses setores com os institutos nacionais de
estudos estratégicos, públicos ou privados;

• regularidade e continuidade na alocação dos recursos orçamentários de defesa, para incrementar os


investimentos e garantir a manutenção das Forças Armadas;

• aparelhamento das Forças Armadas e capacitação profissional de seus integrantes, para que disponham de meios
militares aptos ao pronto emprego, integrado, com elevada mobilidade tática e estratégica;

• otimização dos esforços em Ciência, Tecnologia e Inovação para a Defesa, por intermédio, dentre outras, das
seguintes medidas:

(a) maior integração entre as instituições científicas e tecnológicas, tanto militares como civis, e a Base Industrial
de Defesa;

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(b) definição de pesquisas de uso dual; e

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(c) fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos de interesse da defesa;

• maior integração entre as indústrias estatal e privada de produtos de defesa, com a definição de um modelo de
participação na produção nacional de meios de defesa;

• integração e definição centralizada na aquisição de produtos de defesa de uso comum, compatíveis com as
prioridades estabelecidas;

• condicionamento da compra de produtos de defesa no exterior à transferência substancial de tecnologia, inclusive


por meio de parcerias para pesquisa e fabricação no Brasil de partes desses produtos ou de sucedâneos a eles;

• articulação das Forças Armadas, compatível com as necessidades estratégicas e de adestramento dos Comandos
Operacionais, tanto singulares quanto conjuntos, capaz de levar em consideração as exigências de cada ambiente
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operacional, em especial o amazônico e o do Atlântico Sul;

• fomento da atividade aeroespacial, de forma a proporcionar ao País o conhecimento tecnológico necessário ao


desenvolvimento de projeto e fabricação de satélites e de veículos lançadores de satélites e desenvolvimento de um
sistema integrado de monitoramento do espaço aéreo, do território e das águas jurisdicionais brasileiras;

• desenvolvimento das infraestruturas marítima, terrestre e aeroespacial necessárias para viabilizar as estratégias
de defesa;

• promoção de ações de presença do Estado na região amazônica, em especial pelo fortalecimento do viés de defesa
do Programa Calha Norte;

• estreitamento da cooperação entre os países da América do Sul e, por extensão, com os do entorno estratégico
brasileiro;

• valorização da profissão militar e da carreira de servidores civis do Ministério da Defesa e das Forças Armadas, a
fim de estimular o recrutamento de seus quadros em todas as classes sociais;

• aperfeiçoamentodoServiçoMilitarObrigatório,nabuscademaior identificação das Forças Armadas com a sociedade


brasileira;

• expansão da capacidade de combate das Forças Armadas, por meio da mobilização de pessoal, material e serviços,
para complementar a logística militar, no caso de o País se ver envolvido em conflito; e

• otimização do controle sobre atores não governamentais, especialmente na região amazônica, visando à
preservação do patrimônio nacional, mediante ampla coordenação das Forças Armadas com os órgãos governamentais
brasileiros responsáveis pela autorização de atuação no País desses atores, sobretudo daqueles com vinculação
estrangeira.

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APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA

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Hipóteses de emprego
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Entende-se por “hipótese de emprego” a antevisão de possível emprego das Forças Armadas em determinada
situação/situações ou área/ áreas de interesse estratégico para a defesa nacional. É formulada considerando-se a
indeterminação de ameaças ao País. Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e mantidos atualizados os
planos estratégicos e operacionais pertinentes, visando possibilitar o contínuo aprestamento da Nação como um todo,
e em particular das Forças Armadas, para emprego na defesa do País.

EMPREGO CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS EM ATENDIMENTO ÀS HIPÓTESES DE EMPREGO


A evolução da estrutura das Forças Armadas, do estado de paz para o de conflito armado ou guerra, dar-se-á de
acordo com as peculiaridades da situação apresentada e de uma maneira sequencial, que pode ser assim
esquematizada:
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(a) Na paz
As organizações militares serão articuladas para conciliar o atendimento às hipóteses de emprego com a
necessidade de otimizar os seus custos de manutenção e para proporcionar a realização do adestramento em
ambientes operacionais específicos.
Serão desenvolvidas atividades permanentes de inteligência, para acompanhamento da situação e dos atores que
possam vir a representar potenciais ameaças ao Estado e para proporcionar o alerta antecipado ante a possibilidade
de concretização de tais ameaças. As atividades de inteligência devem obedecer a salvaguardas e controles que
resguardem os direitos e garantias constitucionais.

(b) Na crise
O Comandante Supremo das Forças Armadas, consultado o Conselho de Defesa Nacional, poderá ativar uma
estrutura de gerenciamento de crise, com a participação de representantes do Ministério da Defesa e dos Comandos
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como de representantes de outros Ministérios, se necessários.

O emprego das Forças Armadas será singular ou conjunto e ocorrerá em consonância com as diretrizes expedidas.
As atividades de inteligência serão intensificadas.

Medidas políticas inerentes ao gerenciamento de crise continuarão a ser adotadas, em paralelo com as ações
militares.

Ante a possibilidade de a crise evoluir para conflito armado/guerra, poderão ser desencadeadas, entre outras, as
seguintes medidas:

• a ativação dos Comandos Operacionais previstos na Estrutura Militar de Defesa;

• a adjudicação de forças pertencentes à estrutura organizacional das três Forças aos Comandos Operacionais
ativados;

• a atualização e implementação, pelo Comando Operacional ativado, dos planos de campanha elaborados no
estado de paz;

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• o completamento das estruturas;

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• a ativação de Zona de Defesa, áreas onde são mobilizáveis tropas da ativa e reservistas, inclusive os egressos dos
Tiros de Guerra, para defesa do interior do País em caso de conflito armado/guerra; e

• a decretação da Mobilização Nacional, se necessária.

(c) Durante o conflito armado/guerra


O desencadeamento da campanha militar prevista no Plano de Campanha elaborado.

(d) Ao término do conflito armado/guerra


A adoção de medidas específicas de Desmobilização Nacional, de modo gradativo a fim de prevenir o
recrudescimento das ações pelo oponente, procurando conciliar a necessidade decrescente da estrutura criada pela
situação de conflito armado/guerra com as necessidades crescentes da volta à situação de normalidade.
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Os ambientes apontados na Estratégia Nacional de Defesa não permitem vislumbrar ameaças militares concretas e
definidas, representadas por forças antagônicas de países potencialmente inimigos ou de outros agentes não estatais.
Devido à incerteza das ameaças ao Estado Brasileiro, o preparo das Forças Armadas deve ser orientado para atuar no
cumprimento de variadas missões, em diferentes áreas e cenários, para respaldar a ação política do Estado.
As hipóteses de emprego são provenientes da associação das principais tendências de evolução das conjunturas
nacional e internacional com as orientações político-estratégicas do País.

Na elaboração das hipóteses de emprego, a Estratégia Militar de Defesa deverá contemplar o emprego das Forças
Armadas considerando, dentre outros, os seguintes aspectos:

• o monitoramento e controle do espaço aéreo, das fronteiras terrestres, do território e das águas jurisdicionais
brasileiras em circunstâncias de paz;

• a ameaça de penetração nas fronteiras terrestres ou abordagem nas águas jurisdicionais brasileiras; • a ameaçade
forçasmilitaresmuitosuperioresna regiãoamazônica;

• as providências internas ligadas à defesa nacional decorrentes de guerra em outra região do mundo, que
ultrapassem os limites de uma guerra regional controlada, com emprego efetivo ou potencial de armamento nuclear,
biológico, químico e radiológico;

• a participação do Brasil em operações internacionais em apoio à política exterior do País;

• a participação em operações internas de Garantia da Lei e da Ordem, nos termos da Constituição Federal, e os
atendimentos às requisições da Justiça Eleitoral; e

• a ameaça de guerra no Atlântico Sul.

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ESTRUTURAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS


Para o atendimento eficaz das hipóteses de emprego, as Forças Armadas deverão estar organizadas e articuladas

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de maneira a facilitar a realização de operações conjuntas e singulares, adequadas às características peculiares das
operações de cada uma das áreas estratégicas.
O instrumento principal, por meio do qual as Forças desenvolverão sua flexibilidade tática e estratégica, será o
trabalho coordenado entre elas, a fim de tirar proveito da dialética da concentração e desconcentração. Portanto, as
Forças, como regra, definirão suas orientações operacionais em conjunto, privilegiando essa visão conjunta como
forma de aprofundar suas capacidades.
O meio institucional para esse trabalho unificado será a colaboração entre os Estados-Maiores das Forças com o
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, no estabelecimento e definição das linhas de frente de atuação conjunta.
Nesse sentido, o sistema educacional de cada Força ministrará cursos, além dos singulares já existentes, e realizará
projetos de pesquisa e de formulação em conjunto com os sistemas das demais Forças e com a Escola Superior de
Guerra.
Da mesma forma, as Forças Armadas deverão ser equipadas, articuladas e adestradas, desde os tempos de paz,
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segundo as diretrizes do Ministério da Defesa, realizando exercícios singulares e conjuntos.

Assim, com base na Política Nacional de Defesa, na Estratégia Nacional de Defesa e na Estratégia Militar dela
decorrente, as Forças Armadas submetem ao Ministério da Defesa seus Planos de Articulação e de Equipamento, os
quais contemplam uma proposta de distribuição espacial das instalações militares e de quantificação dos meios
necessários ao atendimento eficaz das hipóteses de emprego, de maneira a possibilitar:

• poder de combate que propicie credibilidade à estratégia da dissuasão;

• meios à disposição do sistema de defesa nacional que permitam o aprimoramento da vigilância; o controle do
espaço aéreo, das fronteiras terrestres, do território e das águas jurisdicionais brasileiras; e da infraestrutura
estratégica nacional;

• o aumento da presença militar nas áreas estratégicas do Atlântico Sul e da região amazônica;

• o aumento da participação de órgãos governamentais, militares e civis, no plano de vivificação e desenvolvimento


da faixa de fronteira amazônica, empregando a estratégia da presença;

• a adoção de articulação que atenda aos aspectos ligados à concentração dos meios, à eficiência operacional, à
rapidez no emprego e na mobilização e à otimização do custeio em tempo de paz; e

• a existência de forças estratégicas de elevada mobilidade e flexibilidade, dotadas de material tecnologicamente


avançado e em condições de emprego imediato, articuladas de maneira a melhor atender às hipóteses de emprego.

Os Planos das Forças singulares, consolidados no Ministério da Defesa, deverão referenciar-se a metas de curto
prazo (até 2014), de médio prazo (entre 2015 e 2022) e de longo prazo (entre 2023 e 2030).

Em relação ao equipamento, o planejamento deverá priorizar, com compensação comercial, industrial e


tecnológica:

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• no âmbito das três Forças, sob a condução do Ministério da Defesa, a aquisição de helicópteros de transporte e
de reconhecimento e ataque;

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• na Marinha, o projeto e fabricação de submarinos convencionais que permitam a evolução para o projeto e
fabricação, no País, de submarinos de propulsão nuclear, de meios de superfície e aéreos priorizados nesta Estratégia;

• noExército,osmeiosnecessáriosaocompletamentodos sistemas operacionais das brigadas e do sistema de


monitoramento de fronteiras; o aumento da mobilidade tática e estratégica da Força Terrestre, sobretudo das Forças
de Emprego Estratégico e das forças estacionadas na região amazônica; a nova família de blindados sobre rodas; os
sistemas de mísseis e radares antiaéreos (defesa antiaérea); a produção de munições e o armamento e o equipamento
individual do combatente, entre outros, aproximando-os das tecnologias necessárias ao combatente do futuro; e

• na Força Aérea, a aquisição de aeronaves de caça que substituam, paulatinamente, as hoje existentes, buscando
a possível padronização; a aquisição e o desenvolvimento de armamentos, e sistemas de autodefesa, objetivando a
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autossuficiência na integração destes às aeronaves; e a aquisição de aeronaves de transporte de tropa.

Em relação à distribuição espacial das Forças no território nacional, o planejamento consolidado no Ministério da
Defesa deverá priorizar:

• na Marinha, a necessidade de constituição de uma Esquadra no norte/nordeste do País;

• no Exército, a distribuição que atenda às seguintes condicionantes:


(a) um flexível dispositivo de expectativa, em face da indefinição de ameaças, que facilite o emprego progressivo
das tropas e a presença seletiva em uma escalada de crise;
(b) a manutenção de tropas, em particular as reservas estratégicas, na situação de prontidão operacional com
mobilidade, que lhes permitam deslocar-se rapidamente para qualquer parte do território nacional ou para o exterior;
(c) a manutenção de tropas no centro-sul do País para garantir a defesa da principal concentração demográfica,
industrial e econômica, bem como da infraestrutura, particularmente a geradora de energia; e (d) a concentração das
reservas regionais em suas respectivas áreas.

• na Força Aérea, a adequação da localização de suas unidades de transporte de tropa de forma a propiciar o rápido
atendimento de apoio de transporte às Forças de Emprego Estratégico. Isso pressupõe que se baseiem próximo às
reservas estratégicas do Exército. Além disso, suas unidades de defesa aérea e de controle do espaço aéreo serão
distribuídas de forma a possibilitar um efetivo atendimento às necessidades correntes com velocidade e presteza.

A partir da consolidação dos Planos de Articulação e de Equipamento elaborados pelas Forças, o Ministério da
Defesa proporá ao Presidente da República o Plano de Articulação e de Equipamento da Defesa Nacional, envolvendo
a sociedade brasileira na busca das soluções necessárias.
As características especiais do ambiente amazônico, com reflexos na doutrina de emprego das Forças Armadas,
deverão demandar tratamento especial, devendo ser incrementadas as ações de fortalecimento da estratégia da
presença naquele ambiente operacional.
Em face da indefinição das ameaças, as Forças Armadas deverão se dedicar à obtenção de capacidades orientadoras
das medidas a serem planejadas e adotadas.

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No tempo de paz ou enquanto os recursos forem insuficientes, algumas capacidades serão mantidas
temporariamente por meio de núcleos de expansão, constituídos por estruturas flexíveis e capazes de evoluir

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rapidamente, de modo a obter adequado poder de combate nas operações.

As seguintes capacidades são desejadas para as Forças Armadas:

• permanente prontidão operacional para atender às hipóteses de emprego, integrando forças conjuntas ou não;

• manutençãodeunidadesaptasacomporForçasdeProntoEmprego, em condições de atuar em diferentes ambientes


operacionais;

• projeção de poder nas áreas de interesse estratégico;

• estruturasdeComandoeControle,edeInteligência consolidadas;
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• permanência na ação, sustentada por um adequado apoio logístico, buscando ao máximo a integração da logística
das três Forças;

• aumento do poder de combate, em curto prazo, pela incorporação de recursos mobilizáveis, previstos em lei;

• interoperabilidade nas operações conjuntas; e

• defesa antiaérea adequada às áreas estratégicas a defender.

GARANTIA DA LEI E DA ORDEM (GLO)

Para o emprego episódico na GLO, nos termos da Constituição, da Lei nº 9.299, de 7 de agosto de 1996 e da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004, e Lei
Complementar no 136, de 25 de agosto de 2010, as Forças Armadas deverão prever a capacitação de tropa para o
cumprimento desse tipo de missão.

INTELIGÊNCIA DE DEFESA

Por meio da Inteligência, busca-se que todos os planejamentos – políticos, estratégicos, operacionais e táticos – e
sua execução desenvolvam-se com base em dados que se transformam em conhecimentos confiáveis e oportunos. As
informações precisas são condição essencial para o emprego adequado dos meios militares.
A Inteligência deve ser desenvolvida desde o tempo de paz, pois é ela que possibilita superar as incertezas. É da sua
vertente prospectiva que procedem aos melhores resultados, permitindo o delineamento dos cursos de ação possíveis
e os seus desdobramentos. A identificação das ameaças é o primeiro resultado da atividade da Inteligência de Defesa.

AÇÕES ESTRATÉGICAS

Enunciam-se a seguir as ações estratégicas que irão orientar a implementação da Estratégia Nacional de Defesa:

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Mobilização
Realizar, integrar e coordenar as ações de planejamento, preparo, execução e controle das atividades de

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Mobilização e Desmobilização Nacionais previstas no Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB).


O Ministério da Defesa orientará e coordenará os demais ministérios, secretarias e órgãos envolvidos no SINAMOB
no estabelecimento de programas, normas e procedimentos relativos à complementação da Logística Nacional e na
adequação das políticas governamentais à Política de Mobilização Nacional.

Logística
Acelerar o processo de integração entre as três Forças, especialmente nos campos da tecnologia industrial básica,
da logística e mobilização, do comando e controle e das operações conjuntas.

1. O Ministério da Defesa, por intermédio da SEPROD, ficará encarregado de formular e dirigir a política de obtenção
de produtos de defesa.
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2. O Ministério da Defesa, por intermédio da SEPROD, ficará encarregado da coordenação dos processos de
certificação, de metrologia, de normatização e de fomento industrial.

3. O Ministério da Defesa incentivará, junto às esferas do Governo federal, a ampliação e a compatibilização da


infraestrutura logística terrestre, portuária, aquaviária, aeroespacial, aeroportuária e de telemática, visando os
interesses da defesa.

Doutrina
Promover o aperfeiçoamento da Doutrina de Operações Conjuntas.

O Ministério da Defesa promoverá estudos relativos ao aperfeiçoamento da Doutrina de Operações Conjuntas,


considerando, principalmente, o ambiente operacional e o aprimoramento dos meios de defesa, a experiência e os
ensinamentos adquiridos com a realização de operações conjuntas e as orientações da Estratégia Nacional de Defesa,
no que concerne às atribuições do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e dos Estados-Maiores das três Forças.

Comando e Controle
Consolidar o Sistema de Comando e Controle para a Defesa Nacional. O Ministério da Defesa aperfeiçoará o Sistema
de Comando e Controle de Defesa, para contemplar o uso de satélite de telecomunicações próprio.

O sistema integrado de Comando e Controle de Defesa deverá ser capaz de disponibilizar, em função de seus
sensores de monitoramento e controle do espaço terrestre, marítimo e aéreo brasileiro, dados de interesse do Sistema
Nacional de Segurança Pública, em função de suas atribuições constitucionais específicas. De forma recíproca, o
Sistema Nacional de Segurança Pública deverá disponibilizar ao sistema de defesa nacional dados de interesse do
controle das fronteiras, exercido também pelas Forças Armadas, em especial no que diz respeito às atividades ligadas
aos crimes transnacionais fronteiriços.

Adestramento
Atualizar o planejamento operacional e adestrar Estados-Maiores Conjuntos Regionais.

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O Ministério da Defesa definirá Estados-Maiores Conjuntos Regionais, coordenados pelo Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas, para que, quando ativados, desde o tempo de paz, dentro da estrutura organizacional das Forças

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Armadas, possibilitem a continuidade e a atualização do planejamento e do adestramento operacionais que atendam


ao estabelecido nos planos estratégicos.

Inteligência de Defesa
Aperfeiçoar o Sistema de Inteligência de Defesa.
O Sistema deverá receber recursos necessários à formulação de diagnóstico conjuntural dos cenários vigentes em
prospectiva político-estratégica, nos campos nacional e internacional.
Os recursos humanos serão capacitados em análise e técnicas nos campos científico, tecnológico, cibernético,
espacial e nuclear, com ênfase para o monitoramento/controle, à mobilidade estratégica e à capacidade logística.

Segurança Nacional
Contribuir para o incremento do nível de Segurança Nacional. Todas as instâncias do Estado deverão contribuir para
o incremento do nível de Segurança Nacional, com particular ênfase sobre:
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• oaperfeiçoamentodeprocessosparaogerenciamentode crises;

• a integração de todos os órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN);

• a prevenção de atos terroristas e de atentados massivos aos Direitos Humanos, bem como a condução de
operações contraterrorismo, a cargo dos ministérios da Defesa e da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional
da Presidência da República (GSIPR);

• as medidas para a segurança das áreas de infraestruturas estratégicas, incluindo serviços, em especial no que se
refere a energia, transporte, água, finanças e comunicações, a cargo dos ministérios da Defesa, de Minas e Energia, dos
Transportes, da Fazenda, da Integração Nacional e das Comunicações, e ao trabalho de coordenação, avaliação,
monitoramento e redução de riscos, desempenhado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República;

• as medidas de defesa química, biológica, nuclear e radiológica dos ministérios da Defesa, da Saúde, da Integração
Nacional, de Minas e Energia e da Ciência, Tecnologia e Inovação, e do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, para as ações de proteção à população e às instalações em território nacional, decorrentes
de possíveis efeitos do emprego de armas dessa natureza;

• as ações de defesa civil, a cargo do Ministério da Integração Nacional;

• as ações de segurança pública, a cargo do Ministério da Justiça e dos órgãos de segurança pública estaduais;

• o aperfeiçoamento dos dispositivos e procedimentos de segurança que reduzam a vulnerabilidade dos sistemas
relacionados à Defesa Nacional contra ataques cibernéticos e, se for o caso, que permitam seu pronto
restabelecimento, a cargo da Casa Civil da Presidência da República, dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da
Ciência, Tecnologia e Inovação, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

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• a execução de estudos para viabilizar a instalação de um centro de pesquisa de doenças tropicais para a região
amazônica, a cargo dos ministérios da Defesa, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Saúde e órgãos de saúde estaduais

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e municipais;

• as medidas de emergência em saúde pública de importância nacional e internacional; e

• o atendimento aos compromissos internacionais relativos à salvaguarda da vida humana no mar e ao tráfego
aéreo internacional, a cargo do Ministério da Defesa, por intermédio dos Comandos da Marinha e da Aeronáutica,
respectivamente, e do Ministério das Relações Exteriores.

Operações internacionais
Promover o incremento do adestramento e da participação das Forças Armadas em operações internacionais em
apoio à política exterior, com ênfase nas operações de paz e ações humanitárias, integrando Forças da Organização das
Nações Unidas (ONU) ou de organismos multilaterais da região.
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O Ministério da Defesa promoverá ações com vistas ao incremento das atividades do Centro Conjunto de Operações
de Paz do Brasil (CCOPAB), de maneira a estimular o adestramento de civis e militares ou de contingentes de Segurança
Pública, e de convidados de outras nações amigas. Para tal, prover-lhe-á o apoio necessário a torná-lo referência
regional no adestramento conjunto para operações de paz e de desminagem humanitária.

Estabilidade regional
Contribuir para a manutenção da estabilidade regional.

1. O Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores promoverão o incremento das atividades destinadas
à manutenção da estabilidade regional e à cooperação nas áreas de fronteira do País.

2. O Ministério da Defesa e as Forças Armadas intensificarão as parcerias estratégicas nas áreas cibernética, espacial
e nuclear e o intercâmbio militar com as Forças Armadas das nações amigas, neste caso particularmente com a América
do Sul e países lindeiros ao Atlântico Sul.

3. O Ministério da Defesa, o Ministério das Relações Exteriores e as Forças Armadas buscarão contribuir ativamente
para o fortalecimento, a expansão e a consolidação da integração regional, com ênfase na pesquisa e desenvolvimento
de projetos comuns de produtos de defesa.

Inserção internacional
Incrementar o apoio à participação brasileira no cenário internacional, mediante a atuação do Ministério da Defesa
e demais ministérios, dentre outros:

• nosprocessosinternacionaisrelevantesdetomadadedecisão,aprimorando e aumentando a capacidade de


negociação do Brasil; • nos processo de decisão sobre o destino da Região Antártica;

• em ações que promovam a ampliação da projeção do País no concerto mundial e reafirmar o seu compromisso
com a defesa da paz e com a cooperação entre os povos;

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• em fóruns internacionais relacionados com as questões estratégicas, priorizando organismos regionais como o
Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL);

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• no relacionamento entre os países amazônicos, no âmbito da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica;

• na intensificação da cooperação e do comércio com países da África, da América Central e do Caribe, inclusive a
Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC); e

• na consolidação da Zona de Paz e de Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), e o incremento na interação inter-
regionais, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a cúpula América do Sul-África (ASA) e o Fórum
de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBAS).

Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)


Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos e sistemas militares e civis que compatibilizem as
prioridades científico-tecnológicas com as necessidades de defesa.
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1. O Ministério da Defesa proporá, em coordenação com os Ministérios das Relações Exteriores, da Fazenda, do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Ciência, Tecnologia e
Inovação e com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o estabelecimento de parcerias
estratégicas com países que possam contribuir para o desenvolvimento de tecnologias de ponta de interesse para a
defesa.

2. O Ministério da Defesa, em coordenação com os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e


Comércio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, deverá buscar
mecanismos que assegurem a alocação de recursos financeiros, de forma continuada, que viabilizem o
desenvolvimento integrado e a conclusão de projetos relacionados à defesa nacional, cada um deles com um polo
integrador definido, com ênfase para o desenvolvimento e a fabricação, dentre outros, de:

• aeronaves de caça e de transporte; • submarinos convencionais e de propulsão nuclear; • meios navais de


superfície;

• armamentos inteligentes, como mísseis, bombas e torpedos, dentre outros;

• aeronaves remotamente pilotadas;

• sistemasdecomandoecontroleedesegurançadas informações;

• radares;

• equipamentos e plataformas de guerra eletrônica;

• equipamento individual e sistemas de comunicação do combatente do futuro;

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• veículos blindados; • helicópteros de transporte de tropa, para o aumento da mobilidade tática, e helicópteros de
reconhecimento e ataque;

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• munições; e

• sensores óticos e eletro-óticos.

3. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio da Agência Espacial Brasileira, promoverá a
atualização do Programa Espacial Brasileiro, de forma a priorizar o desenvolvimento de sistemas espaciais necessários
à ampliação da capacidade de comunicações, meteorologia e monitoramento ambiental, com destaque para o
desenvolvimento de:

• um satélite geoestacionário nacional para meteorologia e comunicações seguras, entre outras aplicações; e
• satélites de sensoriamento remoto para monitoramento ambiental, com sensores ópticos e radar de abertura
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sintética.

4. O Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio do Instituto de


Aeronáutica e Espaço do Comando da Aeronáutica e da Agência Espacial Brasileira, promoverão medidas com vistas a
garantir a autonomia de produção, lançamento, operação e reposição de sistemas espaciais, por meio:

• do desenvolvimento de veículos lançadores de satélites e sistemas de solo para garantir acesso ao espaço em
órbitas baixa e geoestacionária;

• de atividades de fomento e apoio ao desenvolvimento de capacidade industrial no setor espacial, com a


participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de modo a garantir o fornecimento e a
reposição tempestiva de componentes, subsistemas e sistemas espaciais; e

• de atividades de capacitação de pessoal nas áreas de concepção, projeto, desenvolvimento e operação de sistemas
espaciais.

5. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Defesa, por intermédio do Centro Tecnológico
da Marinha em São Paulo do Comando da Marinha, promoverão medidas com vistas a garantir o desenvolvimento da:

• produção autônoma de reatores de água pressurizada, de modo a integrar o sistema de propulsão nuclear dos
submarinos;

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• capacidade industrial do setor nuclear para inovação, através do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear
Brasileiro, com a participação dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Fazenda; do Meio

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Ambiente; de Minas e Energia; do Planejamento, Orçamento e Gestão; das Relações Exteriores, da Secretaria de
Assuntos Estratégicos, do Gabinete de Segurança Institucional e da Casa Civil da Presidência da República; e

• atividade de capacitação de pessoal nas áreas de concepção, projeto, desenvolvimento e operação de sistemas
nucleares.

6. No setor cibernético, o Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, por intermédio do
Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, promoverão ações que contemplem a multidisciplinaridade e a
dualidade das aplicações; o fomento da Base Industrial de Defesa com duplo viés: aquisição de conhecimento e geração
de empregos; e a proteção das infraestruturas estratégicas, com ênfase para o desenvolvimento de soluções nacionais
inovadoras, dentre elas:

• sistema integrado de proteção de ambientes computacionais;


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• simulador de defesa cibernética;

• ferramentas de conteúdo web;

• ferramentas de inteligência artificial;

• algoritmos criptográficos e autenticação próprios;

• sistema de chaves-públicas da Defesa;

• sistema de análise de artefatos maliciosos;

• ferramentas de análise de interesse para o setor cibernético (voz, vídeo, idioma e protocolos);

• sistema de certificação de Tecnologias da Informação;

• sistema de apoio à tomada de decisão;

• sistema de restabelecimento do negócio;

• sistemas de gestão de riscos;

• sistema de consciência situacional;

• computação de alto desempenho; • rádio definido por software; e

• pesquisa científica por meio da Escola Nacional de Defesa Cibernética, de instituições acadêmicas no âmbito do
Ministério da Defesa e demais instituições de ensino superior nacionais e internacionais.

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7. O Ministério da Defesa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério do Desenvolvimento,


Indústria e Comércio Exterior promoverão a aceleração do processo de integração entre as três Forças na área de

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tecnologia industrial básica, por meio da coordenação dos processos de certificação, de metrologia, de normatização
e de fomento industrial.

8. O Ministério da Defesa, em coordenação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e com a Secretaria
de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, atualizará a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para a
Defesa Nacional e os instrumentos normativos decorrentes. Para atender aos objetivos dessa Política, deverá ocorrer
a adequação das estruturas organizacionais existentes e que atuam na área de Ciência e Tecnologia da Defesa. Os
citados documentos contemplarão:

• medidas para a maximização e a otimização dos esforços de pesquisa nas instituições científicas e tecnológicas
civis e militares, para o desenvolvimento de tecnologias de ponta para o sistema de defesa, com a definição de esforços
integrados de pesquisadores das três Forças, especialmente para áreas prioritárias e suas respectivas tecnologias de
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interesse;

• plano nacional de pesquisa e desenvolvimento de produtos de defesa, tendo como escopo prioritário a busca do
domínio de tecnologias consideradas estratégicas e medidas para o financiamento de pesquisas;

• medidas para estimular e fomentar a pesquisa científica em Ciências Militares e em Defesa nos centros e institutos
de ensino superiores militares e civis;

• a integração dos esforços dos centros de pesquisa militares, com a definição das prioridades de pesquisa de
material de emprego comum para cada centro, e a participação de pesquisadores das três Forças em projetos
prioritários; e

• o estabelecimento de parcerias estratégicas com países que possam contribuir para o desenvolvimento de
tecnologias de ponta de interesse para a defesa.

Base Industrial de Defesa


A fim de compatibilizar os esforços governamentais de aceleração do crescimento com as necessidades da Defesa
Nacional, o Ministério da Defesa, juntamente com os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República, elaborou a Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, que estabeleceu
normas especiais para as compras, as contratações e o desenvolvimento de produtos e sistemas de Defesa, e ainda
sobre regras de incentivo à área estratégica de defesa.

1. O Ministério da Defesa continuará a manter contatos com os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento,


Indústria e Comércio Exterior, dos Transportes, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Ciência, Tecnologia e
Inovação, e a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, visando à concessão de linha de crédito
especial, por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para os produtos de
defesa, similar às já concedidas para outras atividades; e à viabilização, por parte do Ministério da Fazenda, de
procedimentos de garantias para contratos de exportação de produto de defesa de grande vulto, em consonância com
o Decreto Lei nº 1.418, de 3 de setembro de 1975, e com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de
Responsabilidade Fiscal.

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Infraestrutura
Compatibilizar os atuais esforços governamentais de aceleração do crescimento com as necessidades da Defesa

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Nacional.

1. O Ministério da Defesa, em coordenação com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República


proporá aos ministérios competentes as iniciativas necessárias ao desenvolvimento da infraestrutura de energia,
transporte e comunicações de interesse da defesa, de acordo com os planejamentos estratégicos de emprego das
Forças.

2. O Ministério da Defesa priorizará, na elaboração do Plano de Desenvolvimento de Aeródromos de Interesse


Federal (PDAIF), os aeródromos de desdobramento previstos nos planejamentos relativos à defesa da região
amazônica.

3. O Ministério da Defesa apresentará ao Ministério dos Transportes, em data coordenada com este, programação
de investimentos de médio e longo prazo, e a ordenação de suas prioridades ligadas às necessidades de vias de
transporte para o atendimento aos planejamentos estratégicos decorrentes das hipóteses de emprego. O Ministério
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dos Transportes, por sua vez, promoverá a inclusão das citadas prioridades no Plano Nacional de Logística e Transportes
(PNLT).

4. O Ministério da Defesa, em coordenação com o Ministério dos Transportes, instalará no Centro de Operações do
Comandante Supremo (COCS), terminal da Base de Dados Georreferenciados em Transporte que possibilite a utilização
das informações ligadas à infraestrutura de transportes, disponibilizadas por aquele sistema, no planejamento e na
gestão estratégica de crises e conflitos.

5. O Ministério da Defesa juntamente com o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria de Assuntos


Estratégicos da Presidência da República desenvolverão estudos conjuntos com vistas à compatibilização dos
Programas Calha Norte e de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (PDFF) e ao levantamento da
viabilidade de estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL), com ações de infraestrutura econômica e social, para
atendimento a eventuais necessidades de vivificação e desenvolvimento da fronteira, identificadas nos planejamentos
estratégicos decorrentes das hipóteses de emprego.

6. O Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério das Comunicações, no contexto do Programa Governo
Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC), instalará telecentros comunitários com conexão em banda
larga nas sedes das instalações militares de fronteira existentes e a serem implantadas em decorrência do previsto no
Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002, alterado pelo Decreto nº 6.513, de 22 de julho de 2008.

7. O Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas no que for julgado pertinente, e o Ministério das
Comunicações promoverão estudos com vistas à coordenação de ações de incentivo à habilitação de rádios
comunitárias nos municípios das áreas de fronteira, de forma a atenuar, com isto, os efeitos de emissões indesejáveis.

Ensino
Promover maior integração e participação dos setores civis governamentais na discussão dos temas ligados
à defesa, através, entre outros, de convênios com Instituições de Ensino Superior e do fomento à pesquisa nos
assuntos de defesa, assim como a participação efetiva da sociedade brasileira, por intermédio do meio
acadêmico e de institutos e entidades ligados aos assuntos estratégicos de defesa.

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1. A Escola Superior de Guerra – Campus Brasília – deverá intensificar o intercâmbio fluido entre os
membros do Governo federal e aquela Instituição, assim como para otimizar a formação de recursos humanos

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ligados aos assuntos de defesa.

2. O Ministério da Defesa e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão submeterão ao Presidente


da República anteprojeto de lei que altere a Lei de Criação da Escola Superior de Guerra. O projeto de lei
visará criar cargos de direção e assessoria superior destinados à constituição de um corpo permanente que,
podendo ser renovado, permita o exercício das atividades acadêmicas, pela atração de pessoas com notória
especialização ou reconhecido saber em áreas específicas. Isso possibilitará incrementar a capacidade
institucional da Escola de desenvolver atividades acadêmicas e administrativas, bem como intensificar o
intercâmbio entre os membros do Governo federal, a sociedade organizada e aquela instituição.

3. O Ministério da Defesa e a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República estimularão


a realização de encontros, simpósios e seminários destinados à discussão de assuntos estratégicos, aí incluída
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a temática da Defesa Nacional. A participação da sociedade nesses eventos deve ser objeto de atenção especial.

4. O Ministério da Defesa e a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República intensificarão


a divulgação das atividades de defesa, de modo a aumentar sua visibilidade junto à sociedade, e implementarão
ações e programas voltados à promoção e disseminação de pesquisas e à formação de recursos humanos
qualificados na área, a exemplo do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em
Defesa Nacional (Pró-Defesa) e do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em
Assuntos Estratégicos de Interesse Nacional (Pró-Estratégia).

5. O Ministério da Defesa manterá uma Política de Ensino de Defesa com as seguintes finalidades: • acelerar
o processo de interação do ensino militar, em particular no nível de Altos Estudos, atendendo às diretrizes
contidas na primeira parte da presente Estratégia; e • capacitar civis e militares para a própria Administração
Central do Ministério e para outros setores do Governo, de interesse da Defesa.

6. As instituições de ensino das três Forças manterão nos seus currículos de formação militar disciplinas
relativas a noções de Direito Constitucional e de Direitos Humanos, indispensáveis para consolidar a
identificação das Forças Armadas com o povo brasileiro.

7. Um interesse estratégico do Estado é a formação de especialistas civis em assuntos de defesa. No intuito de


formá-los, o Governo federal deve apoiar, nas universidades, um amplo espectro de programas e de cursos que versem
sobre a defesa. A Escola Superior de Guerra deve servir como um dos principais instrumentos de tal formação. Deve,
também, organizar o debate permanente, entre as lideranças civis e militares, a respeito dos problemas da defesa. Para
melhor cumprir essas funções, deverá a Escola ser transferida para Brasília, sem prejuízo de sua presença no Rio de
Janeiro, e passar a contar com o engajamento direto do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e dos Estados-
Maiores das três Forças.

8. O Ministério da Defesa adotará as medidas para a criação e implementação do Instituto Pandiá Calógeras com as
seguintes competências:

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• Produzir reflexões acerca de aspectos políticos e estratégicos nos campos da segurança internacional e da defesa
nacional, considerando os cenários de inserção internacional do Brasil;

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• Contribuir com a pesquisa e a formação de recursos humanos no campo da defesa;

• Estreitar o relacionamento do Ministério da Defesa com o meio acadêmico nacional e internacional; e

• Assessorar o Ministro da Defesa em outras funções por ele definidas.

Recursos humanos
Promover a valorização da profissão militar de forma compatível com seu papel na sociedade brasileira, assim como
fomentar o recrutamento, a seleção, o desenvolvimento e a permanência de quadros civis, para contribuir com o
esforço de defesa.
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1. O recrutamento dos quadros profissionais das Forças Armadas deverá ser representativo de todas as classes
sociais. A carreira militar será valorizada pela criação de atrativos compatíveis com as características peculiares da
profissão. Nesse sentido, o Ministério da Defesa, assessorado pelos Comandos das três Forças, proporá as medidas
necessárias à valorização pretendida.

2. O recrutamento do pessoal temporário das Forças Armadas deverá possibilitar a oferta de mão de obra adequada
aos novos meios tecnológicos da defesa nacional. Nesse sentido, o Ministério da Defesa, assessorado pelos Comandos
das três Forças, proporá as mudanças necessárias no Serviço Militar Obrigatório.

3. Deverão ser mantidos completos os quadros de servidores civis das Forças Armadas, de forma a evitar o
deslocamento de mão de obra militar para atividades estranhas à sua destinação.

4. O Ministério da Defesa fomentará a captação de pessoal visando à ampliação dos quadros de servidores civis do
Ministério da Defesa e das Forças Armadas, por intermédio de concursos públicos realizados periodicamente, de modo
a contribuir para a reestruturação das Forças.

5. O Ministério da Defesa e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão elaborarão estudos com vistas à
criação de carreira civil específica para atuar na formulação e gestão de políticas públicas de defesa e dotar o Ministério
de um quadro próprio em face da importância e peculiaridade de suas competências e atribuições. Os profissionais que
deverão compor essa Carreira serão selecionados por concurso público e realizarão um Curso de Formação em Defesa,
a fim de aprimorar os requisitos profissionais compatíveis com as atividades a serem exercidas no Ministério da Defesa.

Comunicação social
Incrementar a mentalidade de defesa no País. O Ministério da Defesa deverá promover ações visando divulgar as
medidas implementadas como fator de esclarecimento e convencimento de decisores e da opinião pública sobre os
assuntos de defesa. A Comunicação Social revela-se como imprescindível instrumento de apoio à decisão nos diversos
níveis de planejamento político, estratégico, operacional e tático.

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seguir:
Disposições finais
Os documentos complementares e decorrentes da presente Estratégia Nacional de Defesa, cujas necessidades de
elaboração ou atualização atendem às exigências desta Estratégia, deverão ser confeccionados conforme o quadro a

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Estratégia nacional de defesa e seus documentos decorrentes serão complementados por anexos. Tais anexos
formularão planos para diversas hipóteses de emprego das forças armadas. Serão elaborados, sob a direção do ministro
da defesa, pelo estado-maior conjunto das forças armadas e pelos estados-maiores das três forças

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Lei nº 6.880, de 9 dezembro de 1980.

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Estatuto dos Militares.


Títulos I e II. TÍTULO I Generalidades
CAPÍTULO I Disposições Preliminares
Art. 1° – O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das
Forças Armadas.
Art. 2° – As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e garantir os poderes
constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da
lei.
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Art. 3° – Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria
especial de servidores da Pátria e são denominados militares.

§ 1° – Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:


a) na ativa:
I – os de carreira;
II – os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial, durante os prazos
previstos na legislação que trata do serviço militar, ou durante as prorrogações daqueles prazos;
III – os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou
mobilizados;
IV – os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e
V – em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças Armadas;
b) na inatividade:
I – os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração
da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou
mobilização;
II – os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estão dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração da União; e
III – os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo,
segundo regulamentação para cada Força Armada.
§ 2° – Os militares de carreira são os da ativa que, no desempenho voluntário e permanente do serviço militar,
tenham vitaliciedade assegurada ou presumida.
Art. 4° – São considerados reserva das Forças Armadas:
I – individualmente:
a) os militares da reserva remunerada; e
b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa;
II – no seu conjunto:
a) as polícias militares; e
b) os corpos de bombeiros militares.

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§ 1° – A Marinha Mercante, a Aviação Civil e as empresas declaradas diretamente relacionadas com a


segurança nacional são, também, consideradas, para efeitos de mobilização e de emprego, reserva das
Forças Armadas.
§ 2° – O pessoal componente da Marinha Mercante, da Aviação Civil e das empresas declaradas diretamente
relacionadas com a segurança nacional, bem como os demais cidadãos em condições de convocação ou
mobilização para a ativa, só serão considerados militares quando convocados ou mobilizados para o
serviço das Forças Armadas.

Art. 5° – A carreira militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades
precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar.
§ 1° – A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o ingresso nas Forças Armadas e obedece
às diversas seqüências de graus hierárquicos.
§ 2° – São privativas de brasileiro nato as carreiras de oficial da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Art. 6° – São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço ativo”, “em serviço na ativa”,
“em serviço”, “em atividade” ou “em atividade militar”, conferidas aos militares no desempenho de cargo,
comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza
militar, nas organizações militares das Forças Armadas, bem como na Presidência da República, na Vice-
Presidência da República, no Ministério da Defesa e nos demais órgãos quando previsto em lei, ou quando
incorporados às Forças Armadas.

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Art. 7° – A condição jurídica dos militares é definida pelos dispositivos da Constituição que lhes forem
aplicáveis, por este Estatuto e pela Legislação, que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem

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deveres e obrigações.

Art. 8° – O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber:


I – aos militares da reserva remunerada e reformados;
II – aos alunos de órgão de formação da reserva;
III – aos membros do Magistério Militar;
IV – aos Capelães Militares.
Art. 9° – Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério
Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica.

CAPÍTULO II
Do Ingresso nas Forças Armadas
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Art. 10 – O ingresso nas Forças Armadas é facultado, mediante incorporação, matrícula ou nomeação, a todos
os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica.

§ 1° – Quando houver conveniência para o serviço de qualquer das Forças Armadas, o brasileiro possuidor de
reconhecida competência técnico-profissional ou de notória cultura científica poderá, mediante sua
aquiescência e proposta do Ministro da Força interessada, ser incluído nos Quadros ou Corpos da Reserva
e convocado para o serviço na ativa em caráter transitório.

§ 2° – A inclusão nos termos do parágrafo anterior será feita em grau hierárquico compatível com sua idade,
atividades civis e responsabilidades que lhe serão atribuídas, nas condições reguladas pelo Poder
Executivo.

Art. 11 – Para matrícula nos estabelecimentos de ensino militar destinados à formação de oficiais, da ativa e
da reserva, e de graduados, além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual,
capacidade física e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça ou não tenha exercido
atividades prejudiciais ou perigosas à segurança nacional.

Parágrafo único – O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, também, aos candidatos ao ingresso nos
Corpos ou Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior
reconhecido pelo Governo Federal.

Art. 12 – A convocação em tempo de paz é regulada pela legislação que trata do serviço militar.
§ 1° – Em tempo de paz e independentemente de convocação, os integrantes da reserva poderão ser designados
para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária.
§ 2° – O disposto no parágrafo anterior será regulamentado pelo Poder Executivo.

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Art. 13 – A mobilização é regulada em legislação específica.


Parágrafo único – A incorporação às Forças Armadas de deputados federais e senadores, embora militares

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e ainda que em tempo de guerra, dependerá de licença da Câmara respectiva.

CAPÍTULO III
Da Hierarquia Militar e da Disciplina
Art. 14 – A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a
responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
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§ 1° – A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças
Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações: dentro de um mesmo posto ou graduação se faz
pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de
acatamento à seqüência de autoridade.

§ 2° – Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições
que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.

§ 3° – A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre
militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

Art. 15 – Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a
finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo
do respeito mútuo.

Art. 16 – Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a correspondência
entre os postos e graduações da Marinha, Exército e da Aeronáutica, são fixados nos parágrafos seguintes
e no quadro em anexo.

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§ 1° – Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de
Força Singular e confirmado em Carta Patente.

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§ 2° – Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra.


§ 3° – Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente.
§ 4° – Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação de militares
são denominados praças especiais.

§ 5° – Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serviços, Especialidades ou
Subespecialidades são fixados, separadamente, para cada caso, na Marinha, no Exército e na Aeronáutica.
§ 6° – Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, cujos graus hierárquicos tenham denominação
comum, acrescentarão aos mesmos, quando julgado necessário, a indicação do respectivo Corpo, Quadro,
Arma ou Serviço e, se ainda necessário, a Força Armada a que pertencerem, conforme os regulamentos ou
normas em vigor.
§ 7° – Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-
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lo com abreviaturas respectivas de sua situação.

Art. 17 – A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada
pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei.
§ 1° – A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva
promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.

§ 2° – No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antigüidade será estabelecida:


a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas
numéricas ou registros em cada força;
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a
igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de
nascimento para definir a precedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo;
c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antiguidade
do militar que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e
d) entre alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do
respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a, b e c.
§ 3° – Em igualdade de posto ou de graduação, os Militares da ativa têm precedência sobre os da inatividade.
§ 4° – Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre os militares de carreira na ativa e os da
reserva remunerada ou não, que estejam convocados, é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou
graduação.

Art. 18 – Em legislação especial, regular-se-á:


I – a precedência entre militares e civis, em missões diplomáticas, ou em comissão no País ou no
estrangeiro; e
II – a precedência nas solenidades oficiais.

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Art. 19 – A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:


I – os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças;

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II – os Aspirantes, alunos da Escola Naval,e os alunos da Academia Militar das Agulhas Negras e da
Academia da Força Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, são
hierarquicamente superiores aos suboficiais e aos subtenentes;
III – os alunos de Escola Preparatória da Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os
Terceiros-Sargentos, aos quais são equiparados;
IV – os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre
os Cabos, aos quais são equiparados; e
V – os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos,
que a eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa.

CAPÍTULO IV
Do Cargo e da Função Militares
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Art. 20 – Cargo militar Art. 23 – Função militar Art. 34 – Comando


é um conjunto de é o exercício das é a soma de autoridade, deveres e
atribuições, deveres e obrigações inerentes ao responsabilidades de que o militar é
responsabilidades cargo militar. investido legalmente quando conduz homens
cometidos a um militar em ou dirige uma organização militar.
serviço ativo.

Art. 20 – Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar


em serviço ativo.
§ 1° – O cargo militar, a que se refere este artigo, é o que se encontra especificado nos Quadros de Efetivo ou
Tabelas de Lotação das Forças Armadas ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições
legais.
§ 2° – As obrigações inerentes ao cargo militar devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico
e definidas em legislação ou regulamentação específica.
Art. 21 – Os cargos militares são providos com pessoal que satisfaça os requisitos de grau hierárquico e de
qualificação exigidos para o seu desempenho.
Parágrafo único – O provimento de cargo militar far-se-á por ato de nomeação expressa da autoridade
competente.

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Art. 22 – O cargo militar é considerado vago:


1. a partir de sua criação e até que um militar nele tome posse, ou

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2. desde o momento em que o militar exonerado, ou


3. desde o momento que tenha recebido determinação expressa da autoridade competente, o deixe e até
que outro militar nele tome posse de acordo com as normas de provimento previstas no parágrafo único
do artigo anterior.
Parágrafo único – Consideram-se também vagos os cargos militares cujos ocupantes tenham:
a) falecido;
b) sido considerados extraviados;
c) sido feitos prisioneiros; e
d) sido considerados desertores.
Art. 23 – Função militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo militar.

Art. 24 – Dentro de uma mesma organização militar, a seqüência de substituições para assumir cargo ou
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responder por funções, bem como as normas, atribuições e responsabilidades relativas, são as estabelecidas na
legislação ou regulamentação específica respeitadas a precedência e a qualificação exigidas para o cargo ou o
exercício da função.

Art. 25 – O militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino, de acordo com o parágrafo único
do art. 21, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositivo legal.

Art. 26 – As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não são catalogadas
como posições tituladas em "Quadro de Efetivo", "Quadro de Organização", "Tabela de Lotação" ou
dispositivo legal, são cumpridas como encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade, militar ou de
natureza militar.

Parágrafo único – Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade, militar
ou de natureza militar, o disposto neste Capítulo para cargo militar.

TÍTULO II
Das Obrigações e dos Deveres Militares
DEVERES/ETICA RESUMO
/VALORES
DEVER 1. É OBRIGATÓRIO;
2. NÃO CUMPRIMENTO É CRIME OU CONTRAVENÇÃO;
ÉTICA 1. REGRAS DO BOM RELACIONAMENTO;
2. APLICA-SE NA VIDA CIVIL E VIDA MILITAR;
3. SEMPRE INICIADO COM VERBO NO INFINITIVO.
VALOR 1. NÃO É OBRIGATÓRIO;
2. NÃO CUMPRIMENTO NÃO É CRIME NEM CONTRAVENÇÃO; e
3. O EXATO CUMPRIMENTO VALORIZA O MILITAR E DÁ
CONCEITO ELEVADO.

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CAPÍTULO I - Das Obrigações Militares


SEÇÃO I - Do Valor Militar

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Art. 27 – São manifestações essenciais do valor militar:


I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de
fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida;
II – o civismo e o culto das tradições históricas;
III – a fé na missão elevada das Forças Armadas;
IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve;
V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e
VI – o aprimoramento técnico-profissional.
SEÇÃO II - Da Ética Militar
Art. 28 – O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos
integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos
seguintes preceitos da ética militar:
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I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;


II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista
o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados
os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza
ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas;
a) em atividades político-partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares,
excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja na administração pública; e

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XIX – zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes; obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética militar.

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Art. 29 – Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de


sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou
por quotas de responsabilidade limitada.
§ 1° – Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações militares e
nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
§ 2° – Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o
disposto no presente artigo.
§ 3° – No intuito de desenvolver a prática profissional, é permitido aos oficiais titulados dos Quadros ou
Serviços de Saúde e de Veterinária o exercício de Atividade técnico-profissional no meio civil, desde que tal
prática não prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo.
Art. 30 – Os Ministros das Forças Singulares poderão determinar aos militares da ativa da respectiva Força
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens,
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sempre que houver razões que recomendem tal medida.


Capítulo II
Dos deveres militares
SEÇÃO I
Conceituação
Art. 31 – Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o
militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo com
o sacrifício da própria vida;
II – o culto aos Símbolos Nacionais;
III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;
V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
Art. 27 – São manifestações essenciais do valor Art. 31 – Os deveres militares emanam de um
militar: conjunto de vínculos racionais e morais
I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra,
de cumprir o dever militar e pelo solene integridade e instituições devem ser defendidas
juramento de fidelidade à Pátria até com o mesmo com o sacrifício da própria vida;
sacrifício da própria vida; II – o culto aos Símbolos Nacionais;
II – o civismo e o culto das tradições históricas; III – a probidade e a lealdade em todas as
III – a fé na missão elevada das Forças Armadas; circunstâncias;
IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;
organização onde serve; V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das
V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo com ordens; e
que é exercida; e VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente
VI – o aprimoramento técnico-profissional. e com urbanidade.

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SEÇÃO II
Do Compromisso Militar

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Art. 32 – Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula
ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.

Art. 33 – O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o artigo anterior,


terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira na presença de tropa ou
guarnição formada, conforme os dizeres estabelecidos nos regulamentos específicos das Forças Armadas, e tão
logo o militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres
como integrante das Forças Armadas.
§ 1° – O compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos estabelecimentos de
formação, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos regulamentos.
§ 2° – O compromisso como oficial, quando houver, será regulado em cada Força Armada.
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SEÇÃO III
Do Comando e da Subordinação
Art. 34 – Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido
legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização militar. O comando é vinculado ao grau
hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar se define e se caracteriza
como chefe.
Parágrafo único – Aplica-se à direção e à chefia de organização militar, no que couber, o estabelecido para
comando.
Cargo militar Função militar Art. 34 – Comando
é um conjunto de atribuições, é o exercício das é a soma de autoridade, deveres e
deveres e responsabilidades obrigações inerentes responsabilidades de que o militar é
cometidos a um militar em ao cargo militar. investido legalmente quando conduz homens
serviço ativo. ou dirige uma organização militar.

Art. 35 – A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do militar e decorre, exclusivamente,
da estrutura hierarquizada das Forças Armadas.

Art. 36 – O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de comando, de chefia
e de direção.

Art. 37 – Os graduados auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e no


emprego de meios, quer na instrução e na administração.
Parágrafo único – No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos
subordinados, os suboficiais, os subtenentes e os sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e
pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das
ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas
e a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.

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Art. 38 – Os Cabos, Taifeiros-Mores, Soldados-de-Primeira-Classe, Taifeiros-de-Primeira-Classe,


Marinheiros, Soldados, Soldados-de-Segunda-Classe e Taifeiros-de-Segunda-Classe são, essencialmente,

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elementos de execução.
Art. 39 – Os Marinheiros-Recrutas, Recrutas, Soldados-Recrutas e Soldados-de-Segunda-Classe constituem
os elementos incorporados às Forças Armadas para a prestação do serviço militar inicial.
Art. 4° – Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes são
pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
Parágrafo único – Às praças especiais também se assegura a prestação do serviço militar inicial.
Art. 41 – Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos
atos que praticar.
CAPÍTULO III
Da Violação das Obrigações e dos Deveres Militares
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SEÇÃO I
Da Conceituação
Art. 42 – A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, contravenção ou transgressão
disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específica.
§ 1° – A violação dos preceitos da ética militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico
de quem a cometer.
§ 2° – No concurso de crime militar e de contravenção ou transgressão disciplinar, quando forem da mesma
natureza, será aplicada somente a pena relativa ao crime.
Art. 43 – A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de exação no
cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal,
consoante a legislação específica.
Parágrafo único – A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir
pela incompatibilidade do militar com o cargo, ou demonstrar incapacidade no exercício das funções militares
a ele inerentes.
Art. 44 – O militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou demonstrar incapacidade no
exercício das funções militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
§ 1° – São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício
da função:
a) o Presidente da República;
b) os titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior das forças Armadas; e
c) os comandantes, os chefes e os diretores, na conformidade da legislação ou regulamentação
específica de cada Força Armada.
§ 2° – O militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de
qualquer função militar até a solução do processo ou das providências legais cabíveis.
Art. 45 – São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto de
caráter reivindicatório ou político.

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SEÇÃO II - Dos Crimes Militares


Art. 46 – O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo

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de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.
SEÇÃO III - Das Contravenções ou Transgressões Disciplinares
Art. 47 – Os regulamentos disciplinares das Forças Armadas especificarão e classificarão as
contravenções ou transgressões disciplinares e estabelecerão as normas relativas à amplitude e aplicação
das penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de recursos contra as
penas disciplinares.
§ 1° – As penas disciplinares de impedimento, detenção ou prisão não podem ultrapassar 30 (trinta) dias.
§ 2° – À praça especial aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no regulamento do
estabelecimento de ensino onde estiver matriculada.
SEÇÃO IV - Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina
Art. 48 – O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como militar da ativa será, na forma da
legislação específica, submetido a Conselho de Justificação.
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§ 1° – O oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas funções,
a critério do respectivo Ministro, conforme estabelecido em legislação específica.
§ 2° – Compete ao Superior Tribunal Militar, em tempo de paz, ou a Tribunal Especial, em tempo de guerra,
julgar, em instância única, os processos oriundos dos Conselhos de Justificação, nos casos previstos em lei
específica.
§ 3° – A Conselho de Justificação poderá, também, ser submetido o oficial da reserva remunerada ou reformado
presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.

Art. 49 – O Guarda-Marinha, o Aspirante-a-Oficial e as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente


incapazes de permanecerem como militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados
das atividades que estiverem exercendo, na forma de regulamentação específica.
§ 1° – O Conselho de Disciplina obedecerá a normas comuns às três Forças Armadas.
§ 2° – Compete aos Ministros das Forças Singulares julgar, em última instancia, os processos oriundos dos
Conselhos de Disciplina convocados no âmbito das respectivas Forças Armadas.
§ 3° – A Conselho de Disciplina poderá, também, ser submetida a praça na reserva remunerada ou reformada,
presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
COMPARANDO O CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO COM CONSELHO DE DISCIPLINA
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO CONSELHO DE DISCIPLINA
1. Oficiais da ativa, 1. Guarda-Marinha
2. Oficiais da reserva e 2. Aspirante-a-Oficial
3. Oficiais da reformados 3. Praças com estabilidade
4. Praças da ativa, reserva e reformados
 PODERÁ ser afastado da função a  SERÁ afastados das atividades que estiverem
critério do respectivo Ministro exercendo
 Compete ao Superior Tribunal Militar,  Compete aos Ministros das Forças Singulares
em tempo de paz, ou a Tribunal Especial, julgar, em última instância
em tempo de guerra, julgar, em instância
ÚNICA.

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EMA – 137
DOUTRINA DE LIDERANÇA DA MARINHA – Rev. 1 – 2013

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a) Elementos conceituais de Liderança (Cap. I);


b) O exercício da liderança pelo pessoal da MB (Cap. II);
c) Principais atributos de um líder (Anexo A); e
d) Juramento à Bandeira e Rosa das Virtudes (Anexo B)
e) Orientação sobre expedição de ordens (Anexo C).

CAPÍTULO 1
ELEMENTOS CONCEITUAIS DE LIDERANÇA
1.1 – PROPÓSITO
Este capítulo aborda conceitos, aspectos fundamentais, estilos, fatores, atributos e níveis de liderança, para
prover conhecimentos básicos que definam a natureza das relações desejáveis entre líderes e liderados.
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1.2 - CHEFIA E LIDERANÇA


O exercício da chefia é entendido pelo conjunto de ações e decisões tomadas pelo mais antigo, com autoridade
para tal, na sua esfera de competência, a fim de conduzir de forma integrada o setor que lhe é confiado.
No desempenho de suas funções, os mais antigos, normalmente, desempenham dois papéis funcionais, a saber:
o de “chefe” e o de “condutor de homens”. Em relação ao primeiro papel, prevalece a autoridade advinda da
responsabilidade atribuída à função, associada com aquela decorrente de seu posto ou graduação, à qual passaremos a
definir, genericamente, como chefia. Com respeito ao segundo papel, identifica-se um estreito relacionamento com o
atributo de líder. Neste contexto, fica ressaltada a importância da capacidade individual dos mais antigos em
influenciarem e inspirarem os seus subordinados.
Caracterizados esses dois atributos do comandante, o de chefe e o de líder, pode-se afirmar que comandar é
exercer a chefia e a liderança, a fim de conduzir eficazmente a organização no cumprimento da missão. Sendo o exercício
do comando um processo abrangente, a divisão ora apresentada será utilizada para efeito de uma melhor compreensão
do tema em lide, pois chefia e liderança não são processos alternativos e sim, simultâneos e complementares.
A liderança deve ser entendida como um processo dinâmico e progressivo de aprendizado, o qual, desenvolvido
nos cursos de carreira e no dia a dia das OM, trará não só evidentes benefícios às organizações, como também contribuirá
para o sucesso profissional individual de cada militar. Desta forma, o contínuo desenvolvimento das qualidades dos
militares da MB como líderes deverá ser objeto de atenta e permanente atenção, a ser trabalhada, conjuntamente, pela
instituição e, prioritariamente, por cada militar.
RESUMO
CHEFIA E LIDERANÇA
 LÍDER – Condutor de Pessoas com capacidade de influenciar e inspirar.
 CHEFE – Pessoa investida em um cargo. Atribuída ao Posto/Graduação.
 COMANDAR – Exercer chefia e liderança em prol da instituição.
 CHEFIA E LIDERANÇA – Não são alternativos. São simultâneos e complementares.
 EXERCÍCIO DE CHEFIA, CMDO e DIREÇÃO – Papel de Chefe e Líder.
 LIDERANÇA - “o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam,
voluntariamente, em prol dos objetivos da Instituição”.
 LIDERANÇA – Processo dinâmico e progressivo de aprendizado.
 ELEMENTOS BÁSICOS DA LIDERANÇA – Grupo – Situação – Líder.
 AGENTES DA LIDERANÇA – Líder, Liderados e Relações.

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1.3 - ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA LIDERANÇA


Neste tópico serão abordados aspectos relacionados aos tipos de liderança.

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Existem diversas conceituações para liderança na literatura especializada. A Marinha do Brasil define liderança como: “o
processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol do cumprimento da
missão”. Fica evidenciado, pela definição, que a liderança inclui não só a capacidade de fazer um grupo realizar uma tarefa
específica mas, sobretudo, executá-la de forma voluntária, atendendo ao desejo do líder como se fosse o seu próprio.
Nessa definição de liderança, estão implícitos os seus agentes, ou seja, o líder e os liderados, as relações entre
eles e os princípios filosóficos, psicológicos e sociológicos que regem o comportamento humano.

1.3.1 - Aspectos Filosóficos


A Filosofia tem como característica desenvolver o senso crítico, que fornece ao indivíduo bases metodológicas
para efetuar, permanentemente, o exame corrente da situação, favorecendo o processo de tomada de decisões. Tal
prática é fundamental ao exercício da liderança, podendo-se verificar que o requisito pensamento crítico está direta ou
indiretamente associado a diversos atributos de liderança prescritos nesta Doutrina.
A Axiologia, também conhecida como a teoria dos valores, é considerada a parte mais nobre da Filosofia. O
processo de influenciação de um grupo, que é a essência da liderança, está profundamente ligado aos valores éticos e
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morais que devem ser transmitidos e praticados pelo líder.


A prática dos fundamentos filosóficos da educação, seja ela formal ou informal, desenvolvida por grupos sociais,
independente de suas crenças e culturas, constitui-se no elemento catalisador dos valores universais.
O ser humano precisa receber uma educação adequada para ser capaz de valorizar um objeto (a vida humana, a
Pátria, a família). Sem essa educação, perde-se a capacidade de perceber esses valores, especialmente quando se trata
daqueles universais, tais como: honra, dignidade e honestidade.
A característica fundamental da Axiologia consiste na hierarquização desses valores, que são transmitidos pela
educação familiar, pela sociedade e pelo grupo. Essa hierarquização de valores varia de um país para o outro, de uma
sociedade organizada para outra, de um grupo social para outro. Por exemplo, os fundamentalistas islâmicos, que se
sacrificam em atentados, contrariando o instinto de preservação, valor primordial do ser humano.
Valores como a honra, a dignidade, a honestidade, a lealdade e o amor à pátria, assim como todos os outros
considerados vitais pela Marinha, devem ser praticados e transmitidos, permanentemente, pelo líder aos seus liderados.
A tarefa de doutrinamento visa a transmitir a sua correta hierarquização, priorizando-os em relação aos valores materiais,
como o dinheiro, o poder e a satisfação pessoal.
Este é o maior desafio a ser enfrentado por aquele que pretende exercer a liderança de um grupo.

1.3.2 - Aspectos Psicológicos


“Em essência, a liderança envolve a realização de objetivos com e através de pessoas. Consequentemente, um
líder precisa preocupar-se com tarefas e relações humanas.” (HERSEY; BLANCHARD, 1982, p. 105).
O líder influencia outros indivíduos, provocando, basicamente, mudanças psicológicas e “[...] num nível de
generalidade que inclui mudanças em comportamentos, opiniões, atitudes, objetivos, necessidades, valores e todos os
outros aspectos do campo psicológico do indivíduo.” (FRENCH; RAVEN, 1969, apud NOBRE, 1998, p. 43)
Os processos grupais e a liderança são os principais objetos de estudo da Psicologia Social e a subjetividade
humana, a personalidade e as mudanças psicológicas oriundas de processos de influenciação e de aprendizagem são focos
de estudo e de análise da Psicologia.
O caminho para a liderança passa pelo conhecimento profissional, mas também pelo autoconhecimento e por
conhecer bem seus subordinados. Para os dois últimos requisitos, a Psicologia pode oferecer ferramentas úteis para o
líder. Pesquisas mostram que o quociente emocional (QE) ou inteligência emocional está, cada mais, destacando-se como
o principal diferencial de competência no trabalho, por se tratar da capacidade de autoconsciência, controle de impulsos,
persistência, empatia e habilidade. Esta conclusão é especialmente pertinente, em se tratando do desempenho em
funções de liderança. A Psicologia é, portanto, uma ciência que fornece firme embasamento teórico e prático para que o
líder possa influenciar pessoas.

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1.3.3 - Aspectos Sociológicos


Os textos deste subitem foram retirados, com adaptações, do Manual de Liderança, editado em 1996 (130- Bases

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Sociológicas).
Sociólogos concordam que a perspectiva sociológica envolve um processo que vai permitir examinar as
coletividades além das fachadas das estruturas sociais, com o propósito de refletir, com profundidade, sobre a dinâmica
de forças atuantes em dada coletividade.
A liderança envolve líder, liderados, e contexto (ou situação), constituindo, fundamentalmente, uma relação. Para
muitos teóricos, a liderança, dadas as características singulares que envolve, constitui-se em um processo ímpar de
interação social. Partindo desta visão da liderança, é evidente o quanto a Sociologia tem para contribuir em termos de
embasamento teórico no estudo e na construção do processo da liderança.
Os militares, em geral, em função da peculiaridade de suas atividades profissionais, constituem uma subcultura
dentro da sociedade brasileira. Focalizando mais de perto ainda, pode-se afirmar que a Marinha, dentro das Forças
Armadas, face a suas atribuições muito próprias, constitui-se, igualmente, em uma subcultura. A liderança, por definição,
pressupõe a atuação do líder sobre grupos humanos; os membros destes grupos são, em geral, oriundos de diferentes
subculturas. Estes indivíduos, ao ingressarem na Marinha, passarão a integrar-se a esta nova subcultura, após um período
de adaptação. No âmbito da Marinha, pode-se distinguir subculturas correspondentes aos diferentes Corpos e Quadros,
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em função da missão atribuída a cada um deles. Cultura e subcultura são, portanto, temas de estudo da Sociologia de
interesse para a liderança.
Outro tópico de Sociologia avaliado como relevante é o dos processos sociais, estes definidos como a interação
repetitiva de padrões de comportamento comumente encontrados na vida social. Os processos sociais de maior incidência
nas sociedades e grupos humanos são: cooperação, competição e conflito. O líder, cuja matéria-prima é o grupo liderado,
necessita identificar a existência de tais processos, estimulando- os ou não, em função das especificidades da situação
corrente e da natureza da missão a ser levada a termo.
Cooperação, etimologicamente, significa trabalhar em conjunto. Implica uma opção pelo coletivo em detrimento
do individual, mas nada impede o desenvolvimento e o estímulo das habilidades de cada membro, em prol de um objetivo
comum. Sob muitos aspectos, e de um ponto de vista humanista, é a forma ideal de atuação de grupos. Ocorre que nem
sempre é possível, dentro de um grupo, manter, exclusivamente, o processo cooperativo. Em função do contexto, das
circunstâncias da própria tarefa a realizar, da natureza do grupo, ou das características do líder, outros processos se
desenvolvem.
Competição é definida como a luta pela posse de recompensas cuja oferta é limitada.
Tais recompensas incluem dinheiro, poder, status, amor e muitos outros. Outra forma de descrever o processo
competitivo o mostra como a tentativa de obter uma recompensa superando todos os rivais.
A competição pode ser pessoal – entre um número limitado de concorrentes que se conhecem entre si – ou
impessoal – quando o número de rivais é tal, que se torna impossível o conhecimento entre eles, como ocorre, por
exemplo, nos exames vestibulares ou em concursos públicos.
Atualmente, os especialistas concordam que ambos os processos – cooperação e competição – coexistem e, até
mesmo, sobrepõem-se na maioria das sociedades. O que varia, em função de diferenças culturais, é a intensidade com
que cada um é experimentado.
Sob o ponto de vista psicológico, é relevante considerar que, se a competição tem o mérito inicial de estimular a
atividade dos indivíduos e dos grupos, aumentando-lhes a produtividade, tem o grave inconveniente de desencorajar os
esforços daqueles que se habituaram a fracassar. Vencedor há um só; todos os demais são perdedores. Outro
inconveniente sério, decorrente do estímulo à competição, consiste na forte possibilidade de desenvolvimento de
hostilidades e desavenças no interior do grupo, contribuindo para sua desagregação. A instabilidade inerente ao
processo competitivo faz com que este, com bastante frequência, se transforme em conflito. Na liderança, a competição
tem sempre que ser saudável e estimulante.
Conflito é a exacerbação da competição. Uma definição mais específica afirma que tal processo consiste em obter
recompensas pela eliminação ou enfraquecimento dos competidores. Ou seja, o conflito é uma forma de competição que
pode caminhar para a instalação de violência e, que se vai intensificando, à medida que aumenta a duração do processo,
já que este tem caráter cumulativo – a cada ato hostil surge uma represália cada vez mais agressiva.

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O processo social de conflito inclui aspectos positivos e negativos. Por um lado, o conflito tende a destruir a
unidade social e, da mesma forma, desagregar grupos menores, pelo aumento de ressentimento, pelo desvio dos

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objetivos mais elevados do grupo, pela destruição dos canais normais de cooperação, pela intensificação de tensões
internas, podendo chegar à violência. Por outro lado, doses regulares de conflito de posições, podem ter efeito integrador
dentro do grupo, na medida em que obrigam os grupos a se autocriticarem, a reverem posições, a forçarem a formulação
de novas políticas e práticas, e, em consequência, a uma revitalização dos valores autênticos próprios daquele grupo.
Uma vez instalado e manifesto o conflito no seio de um grupo, seu respectivo líder terá de buscar soluções e
alternativas para manter o controle da situação. Não é fácil ou agradável para os líderes atuar em situações de conflito, o
que não justifica sua pura e simples negação.
É indispensável que o líder seja capaz de diagnosticar as situações de conflito, mesmo quando ainda latentes, de
modo a buscar estratégias adequadas para gerenciá-las construtivamente.

1.4 - ESTILOS DE LIDERANÇA


Nos primórdios do século XX, prevaleceram as pesquisas sobre liderança, entendida como qualidade inerente a
certas pessoas ou traço pessoal inato. A partir dos anos 30, evoluiuse para uma concepção de liderança como conjunto
de comportamentos e de habilidades que podem ser ensinadas às pessoas que, desta forma, teriam a possibilidade de se
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tornarem líderes eficazes.


Progressivamente, os pesquisadores abandonaram a busca de uma essência da liderança, percebendo toda a
complexidade envolvida e evoluindo para análises bem mais sofisticadas, que incluíam diversas variáveis situacionais.
Nesse contexto, observa-se a proliferação de publicações sobre liderança, incluindo trabalhos científicos e literatura
sensacionalista e de autoajuda. Diferentes autores propõem uma infinidade de estilos de liderança que se sobrepõem.
Alguns fundamentam-se em estudos e pesquisas e outros são meramente empíricos e intuitivos. Há também muitos
modismos, alguns consistindo, apenas, ematribuição de novos nomes e roupagens a antigos conceitos, sendo
reapresentados como se fossem avanços na área de liderança.
Para simplificar a apresentação e o emprego de uma gama de estilos de liderança consagrados e relevantes para
o contexto militar-naval, foram considerados alguns estilos selecionados em três grandes eixos:
 grau de centralização de poder;
 tipo de incentivo; e
 foco do líder.

Pode-se afirmar, genericamente, que os diferentes estilos de liderança, propostos à luz das diversas teorias, se
enquadram em três principais critérios de classificação, apresentados como eixos lógicos em que se agrupam apenas sete
estilos principais:
A) QUANTO AO GRAU DE CENTRALIZAÇÃO DE PODER: Liderança Centralizadora, Liderança Participativa e Liderança
Delegativa;
B) QUANTO AO TIPO DE INCENTIVO: Liderança Transformacional e Liderança Transacional; e
C) QUANTO AO FOCO DO LÍDER: Liderança Orientada para Tarefa e Liderança Orientada para Relacionamento.
Os subitens a seguir descrevem os sete principais estilos de liderança propostos pelas diversas teorias.

1.4.1 - Liderança Centralizadora


A liderança centralizadora é baseada na autoridade formal, aceita como correta e legítima pela estrutura do grupo.
O líder centralizador baseia a sua atuação numa disciplina rígida, impondo obediência e mantendo-se afastado de
relacionamentos menos formais com os seus subordinados, controla o grupo por meio de inspeções de verificação do
cumprimento de normas e padrões de eficiência, exercendo pressão contínua. Esse tipo de liderança pode ser útil e, até
mesmo, recomendável, em situações especiais como em combate, quando o líder tem que tomar decisões rápidas e não
é possível ouvir seus liderados, sendo a forma de liderança mais conhecida e de mais fácil adoção.
A principal restrição a esse tipo de liderança é o desinteresse pelos problemas e ideias, tolhendo a iniciativa e, por
conseguinte, a participação e a criatividade dos subordinados. O uso desse estilo de liderança pode gerar resistência
passiva dentro da equipe e inibir a iniciativa do subordinado, além de não considerar os aspectos humanos, dentre eles,
o relacionamento líder-liderados.
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1.4.2 - Liderança Participativa ou Democrática


Nesse estilo de liderança, abre-se mão de parte da autoridade formal em prol de uma esperada participação dos

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subordinados e aproveitamento de suas ideias. Os componentes do grupo são incentivados a opinarem sobre as formas
como uma tarefa poderá ser realizada, cabendo a decisão final ao líder (exemplo típico é o Estado-Maior). O êxito desse
estilo é condicionado pelas características pessoais, pelo conhecimento técnico-profissional e pelo engajamento e
motivação dos componentes do grupo como um todo. Em se obtendo sucesso, a satisfação pessoal e o sentimento de
contribuição por parte dos subordinados são fatores que permitem uma realimentação positiva do processo. Na ausência
do líder, uma boa equipe terá condições de continuar agindo de acordo com o planejamento previamente estabelecido
para cumprir a missão.
O líder deve estabelecer um ambiente de respeito, confiança e entendimento recíprocos, devendo possuir, para
tanto, ascendência técnico-profissional sobre seus subordinados e conduta ética e moral compatíveis com o cargo que
exerce. Um líder que adota o estilo democrático encoraja a participação, mas nunca perde de vista sua autoridade e
responsabilidade.
Um chefe inseguro dificilmente conseguirá exercer uma liderança democrática, mas tenderá a submeter ao grupo
todas as decisões. Isso poderá fazer com que o chefe acabe sendo conduzido pelo próprio grupo.
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1.4.3 - Liderança Delegativa


Esse estilo é indicado para assuntos de natureza técnica, onde o líder atribui a assessores a tomada de decisões
especializadas, deixando-os agir por si só. Desse modo, ele tem mais tempo para dar atenção a todos os problemas sem
se deter especificamente a uma determinada área. É eficaz quando exercido sobre pessoas altamente qualificadas e
motivadas.
O ponto crucial do sucesso deste tipo de liderança é saber delegar atribuições sem perder o controle da situação e,
por essa razão, o líder, também, deverá ser altamente qualificado e motivado. O controle das atividades dos elementos
subordinados é pequeno, competindo ao chefe as tarefas de orientar e motivar o grupo para atingir as metas
estabelecidas.

1.4.4 - Liderança Transformacional


Esse estilo de liderança é especialmente indicado para situações de pressão, crise e mudança, que requerem
elevados níveis de envolvimento e comprometimento dos subordinados, sendo que “uma ou mais pessoas engajam-se
com outras de tal forma que líderes e seguidores elevam um ao outro a níveis mais altos de motivação e moral” (BURNS,
1978, apud SMITH; PETERSON, 1994, p. 129)
Quatro aspectos caracterizam a liderança transformacional: 1º) “[...] carisma (influência idealizada) associado com
um grau elevado de poder de referência por parte do líder [...]” (NOBRE, 1998, p. 54), que é capaz de despertar respeito,
confiança e admiração; 2º) inspiração motivadora, que consiste na capacidade de apresentar uma visão, dando sentido à
missão a ser realizada, de instilar orgulho. Inclui também a capacidade de simplificar o entendimento sobre a importância
dos objetivos a serem atingidos e, a “[...] possibilidade de criar símbolos, “slogans” ou imagens que sintetizam e
comunicam metas e ideais, concentrando assim os esforços [...]” (NOBRE, 1998, p. 54); 3º) estimulação intelectual,
consiste “[...] em encorajar os subordinados a questionarem sua forma usual de fazer as coisas, [...] além de incentivar a
criatividade, o auto- desenvolvimento e a autonomia de pensamento” (NOBRE, 1998, p. 54-55), propiciando a formulação
de críticas construtivas, em busca da melhoria contínua; 4º) “consideração individualizada, implica em considerar as
necessidades diferenciadas dos subordinados, dedicando atenção pessoal, orientando tecnicamente e aconselhando
individualmente” (CAVALCANTI et al., 2005) e “[...] oferecendo também meios efetivos de desenvolvimento e auto-
superação.” (NOBRE, 1998, p. 55). Segundo o enfoque da liderança transformacional, ao encontrarem significado e
perspectivas de realização pessoal no trabalho, os subordinados alcançam os mais elevados níveis de produtividade e
criatividade, fazendo desaparecer a dicotomia trabalho e prazer. (BARRETT, 2000, apud CAVALCANTI et al., 2005).

1.4.5 - Liderança Transacional


Nesse estilo de liderança, o líder trabalha com interesses e necessidades primárias dos seguidores, oferecendo
recompensas de natureza econômica ou psicológica, em troca de esforço para alcançar os resultados organizacionais
desejados (CAVALCANTI et al., 2005).

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A liderança transacional envolve os seguintes fatores:


“A recompensa é contingente, buscando-se uma sintonia entre o atendimento das necessidades dos subordinados

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e o alcance dos objetivos organizacionais; Esse estilo de liderança caracteriza-se também pela administração por exceção,
que implica num gerenciamento atuante somente no sentido de corrigir erros [...].” (NOBRE, 1998, p. 55)
Neste estilo de liderança, o líder “[...] observa e procura desvios das regras e padrões, toma medidas corretivas.”
(CAVALCANTI et al., 2005, p. 120).

1.4.6 - Liderança Orientada para Tarefa


A especialização em tarefas é uma das principais responsabilidades do líder, na medida em que possui a necessária
qualificação profissional para o exercício da função. Nesse estilo de liderança, então, o líder focaliza o desempenho de
tarefas e a realização de objetivos, transmitindo orientações específicas, definindo maneiras de realizar o trabalho, o que
espera de cada um e quais são os padrões organizacionais.

1.4.7 - Liderança Orientada para Relacionamento


Nesse estilo de liderança, o foco do líder é a manutenção e fortalecimento das relações pessoais e do próprio grupo.
O líder demonstra sensibilidade às necessidades pessoais dos liderados, concentra-se nas relações interpessoais, no clima
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e no moral do grupo. Esse estilo de liderança, que está significativamente associado às medidas de satisfação dos liderados
em relação ao trabalho e ao chefe, pode ser útil em situações de tensão, frustração, insatisfação e desmotivação do grupo.

1.5 - SELEÇÃO DE ESTILOS DE LIDERANÇA


Ao proporem diferentes estilos de liderança, os autores condicionam a eficácia do seu emprego a algumas
variáveis, tais como:
 relevância da qualidade da tarefa ou decisão;
 importância da aceitação da decisão pelos subordinados para obtenção de seu envolvimento na implantação de
determinada linha de ação;
 tempo disponível para realização da missão;
 riscos envolvidos;
 níveis de prioridade no que diz respeito à produtividade ou à satisfação do grupo; e
 nível de maturidade psicológica e profissional dos subordinados.

Destacando-se apenas esta última variável como exemplo, pode-se afirmar, genericamente, que a identificação de
um baixo nível de maturidade (profissional e/ou emocional) no grupo de subordinados induz à aplicação de estilos com
maior centralização de poder, mais foco na tarefa e que incentivos no nível transacional (licença, rancho, conforto etc)
tendem a ter mais valência para o grupo. Por outro lado, grupos mais maduros, em geral, respondem melhor a estilos
menos centralizadores de poder e a incentivos no nível da autorrealização, como ocorre no estilo transformacional.
Naturalmente, não apenas uma, mas todas as variáveis relevantes de cada situação devem ser consideradas pelo líder.
Portanto, diferentes estilos de liderança podem ser adotados, de acordo com as circunstâncias. Pode-se considerar
que:
“[...] quando se abandona a ideia de que deve existir uma melhor forma de liderar, todas as teorias subsequentes
de liderança devem ser contingenciais ou situacionais, isto é, devem definir as circunstâncias que afetam o
comportamento e a eficácia dos líderes.” (SMITH; PETERSON, 1994, p. 173)
À luz da abordagem situacional, que prevalece na atualidade, na qual a liderança pode assumir diversos estilos, os
principais requisitos de liderança passam a ser a capacidade de diagnosticar as variáveis situacionais, a flexibilidade e a
adaptabilidade às mudanças. Os melhores líderes utilizam estilos diferentes, em distintas situações. Assim, é necessário
um esforço pessoal do líder no sentido de se adaptar, continuamente, às mudanças de estilo adequadas a cada contexto.

1.6 - FATORES DA LIDERANÇA


Os fatores da liderança, mencionados neste item, baseiam-se na publicação Liderança Militar, Instruções
Provisórias IP 20-10, de 1991, do Estado-Maior do Exército.

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1.6.1 - O Líder
O líder deve conhecer a si mesmo, para saber de suas capacidades, características e limitações, evitando atribuir

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aos seus liderados falhas ou restrições.


“Os bons líderes eficientes são também bons seguidores [...]” (BRASIL, 1991, p. 3-3) e cumpridores das orientações
de seus superiores, passando esse exemplo a seus subordinados.
“O líder, independentemente de sua vontade, atua como elemento modificador do comportamento de seus
liderados subordinados. [...] A função militar está relacionada com a segurança e a responsabilidade pela vida de seres
humanos.”
(BRASIL, 1991, p. 3-3, 3-4)
Provavelmente, poucos profissionais são forçados a assumir tarefa tão grave ao liderar subordinados. (BRASIL,
1991).

1.6.2 - Os Liderados
“O conhecimento dos liderados é fator essencial para o exercício da liderança e depende do entendimento claro da
natureza humana, das suas necessidades, emoções e motivações.” (BRASIL, 1991, p. 3-4)
Isto é, ainda, crucial para o salutar exercício de Delegação de Autoridade.
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1.6.3 - A Situação
“Não existem normas nem fórmulas que mostrem com exatidão o que deve ser feito. O líder precisa compreender
a dinâmica do processo de liderança, os fatores principais que a compõem, as características de seus liderados e aplicar
estes conhecimentos como guia para cada situação em particular.” (BRASIL, 1991, p. 3-5)
Fica, assim, bem clara a necessidade exaustiva da prática da liderança, para o sucesso do líder, levando sempre em
conta a cultura e/ou a subcultura organizacional da instituição.

1.6.4 - A Comunicação
“A comunicação é um processo essencial à liderança, que consiste na troca de ordens, informações e ideias, só
ocorrendo quando a mensagem é recebida e compreendida. [...] É através desse processo que o líder coordena,
supervisiona, avalia, ensina, treina e aconselha seus subordinados.[...] O que é comunicado e a forma como isto é feito
aumentam ou diminuem o vínculo das relações pessoais, criam o respeito, a confiança mútua e a compreensão. Os laços
que se formam, com o passar do tempo, entre o líder e seus liderados, são a base da disciplina e da coesão em uma
organização. O líder deve ser claro e “escolher” cuidadosamente as palavras, de tal forma que signifiquem a mesma coisa
para ele e para seus subordinados.” (BRASIL, 1991, p. 3-4).

1.7 - ATRIBUTOS DE UM LÍDER


A natureza e as especificidades da profissão militar, a destinação constitucional das Forças Armadas e a cultura
organizacional da Forças Armadas como um todo e, da Marinha, mais especificamente, fazem com que certos traços de
personalidade tornem-se desejáveis e tendam a encontrar-se especialmente acentuados nos líderes militares. Embora
não existam fórmulas de liderança, a História, a experiência e também a pesquisa psicossocial têm demonstrado que é
importante que os chefes procurem desenvolver esses traços em si e nos seus subordinados, porque em momentos
críticos ou nas situações difíceis eles podem contribuir para um exercício mais eficaz da liderança no contexto militar.
Os atributos de um líder têm como componente comum a capacidade de influenciar. Um bom líder deve perseguir,
manter, desenvolver e cultivar essa capacidade e, sobretudo, transmiti-la aos seus subordinados, formando assim, novos
líderes que, por sua vez, devem agir da mesma forma, na tentativa de alcançar um círculo virtuoso.
O Anexo A define os principais atributos de um líder, que devem estar em consonância com os preceitos da Ética
Militar, segundo os fundamentos estabelecidos no Estatuto dos Militares. Nunca é demais ressaltar que a Ética é
parâmetro fundamental para o exercício da liderança, notadamente no âmbito militar.

1.8 - NÍVEIS DE LIDERANÇA


Com a evolução das técnicas de gestão empresarial, o foco do estudo sobre o comportamento dos dirigentes passou
a ser voltado para as diferenças entre o líder de base e o de cúpula. Foi então idealizado um padrão de organização

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baseado em três níveis funcionais: operacional, tático e estratégico, discriminando as características desejáveis para um
líder nos três níveis, de acordo com suas habilidades.

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Em consonância com esses novos conceitos, foram estabelecidos três níveis de liderança: direta, organizacional e
estratégica. Estes três níveis definem com precisão toda a abrangência da liderança e será adotado ao longo desta
Doutrina.
A liderança direta é obtida por meio do relacionamento face a face entre o líder e seus liderados e é mais presente
nos escalões inferiores, quando o contato pessoal é constante. A liderança direta, conquanto seja mais intensa no
comando de pequenas frações ou unidades, tendo em vista que a estrutura organizacional da Força exige o trato com
assessores e subordinados diretos.
A liderança organizacional desenvolve-se em organizações de maior envergadura, normalmente estruturadas como
Estado-Maior, sendo composta por liderança direta, conduzida em menor escala e voltada para os subordinados
imediatos, e por delegação de tarefas.
A liderança estratégica militar é aquela exercida nos níveis que definem a política e a estratégia da Força. É um
processo empregado para conduzir a realização de uma visão de futuro desejável e bem delineada.

1.8.1 - Liderança Direta


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Essa é a primeira linha de liderança e ocorre em organizações onde os subordinados estão acostumados a ver seus
chefes frequentemente: seções, divisões, departamentos, navios, batalhões, companhias, pelotões e esquadras de tiro.
Para serem eficazes, os líderes diretos devem possuir muitas habilidades interpessoais, conceituais, técnicas e táticas.
Os líderes diretos aplicam os atributos conceituais de pensamento crítico-lógico e pensamento criativo para
determinar a melhor maneira de cumprir a missão. Como todo líder, usam a Ética para pautar suas condutas e adquirir
certeza de que suas escolhas são as melhores e contribuem para o aperfeiçoamento da performance do grupo, dos
subordinados e deles próprios. Eles empregam os atributos interpessoais de comunicação e supervisão para realizar o seu
trabalho. Desenvolvem seus liderados por instruções e aconselhamento e os moldam em equipes coesas, treinando-os
até a obtenção de um padrão.
São especialistas técnicos e os melhores mentores. Tanto seus chefes quanto seus subordinados esperam que eles
conheçam bem sua equipe, os equipamentos e que sejam “expert” na área em que atuam.
Usam a competência para incrementar a disciplina entre os seus comandados. Usam o conhecimento dos
equipamentos e da doutrina para treinar homens e levá-los a alcançar padrões elevados, bem como criam e sustentam
equipes com habilidade, certeza e confiança no sucesso na paz e na guerra.
Exercem influência continuamente, buscando cumprir a missão, tendo por base os propósitos e orientações
emanadas das decisões e do conceito da operação do chefe, adquirindo e aferindo resultados e motivando seus
subordinados, principalmente pelo exemplo pessoal. Devido a sua liderança ser face a face, veem os resultados de suas
ações quase imediatamente.
Trabalham focando as atividades de seus subordinados em direção aos objetivos da organização, bem como
planejam, preparam, executam e controlam os resultados.
Se aperfeiçoam ao assumirem os valores da instituição e ao estabelecerem um modelo de conduta para seus
subordinados, colocando os interesses da instituição e do Grupo que lideram acima dos próprios. Com isto, eles
desenvolvem equipes fortes e coesas em um ambiente de aprendizagem saudável e efetiva.
Os líderes diretos devem, ainda, estimular ao máximo o desenvolvimento de líderes subordinados, de forma a
potencializar a sua influência até os níveis organizacionais mais baixos e obter melhores resultados.

1.8.2 - Liderança Organizacional


Ao contrário do que acontece no nível de liderança direta, onde os líderes planejam, preparam, executam e
controlam diretamente os resultados dos seus trabalhos, a influência dos líderes organizacionais é basicamente indireta:
eles expedem suas políticas e diretivas e incentivam seus liderados por meio de seu staff e comandantes subordinados.
Devido ao fato de não haver proximidade, os resultados de suas ações são frequentemente menos visíveis e mais
demorados. No entanto, a presença desses líderes em momentos e lugares críticos aumenta a confiança e a performance
dos seus liderados. Independente do tipo de organização que eles chefiem, líderes organizacionais conduzem operações
pela força do exemplo, estimulando os subordinados e supervisionando-os apropriadamente. Sempre que possível, o líder

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organizacional deve mostrar sua presença física junto aos escalões subordinados, seja por intermédio de visitas e mostras,
seja por meio de reuniões funcionais com os comandantes subordinados.

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1.8.3 - Liderança Estratégica


Líderes estratégicos exercem sua liderança no âmbito dos níveis mais elevados da instituição. Sua influência é ainda
mais indireta e distante do que a dos líderes organizacionais. Desse modo, eles devem desenvolver atributos adicionais
de forma a eliminar ou reduzir esses inconvenientes.
Os líderes estratégicos trabalham para deixar, hoje, a instituição pronta para o amanhã, ou seja, para enfrentar os desafios
do futuro, oscilando entre a consciência das necessidades nacionais correntes e na missão e objetivos de longo prazo.
Desde que a incerteza quanto às possíveis ameaças não permita uma visualização clara do futuro, a visão dos líderes
estratégicos é especialmente crucial na identificação do que é importante com relação ao pessoal, material, logística e
tecnologia, a fim de subsidiar decisões críticas que irão determinar a estrutura e a capacidade futura da organização.
Dentro da instituição, os líderes estratégicos constroem o suporte para facilitar a busca dos objetivos finais de sua
visão. Isto significa montar um staff que possa assessorá-los convenientemente a conduzir seus subordinados de maneira
segura e flexível. Para obter o suporte necessário, os líderes estratégicos procuram obter o consenso não só no âmbito
interno da organização, como também trabalhando junto a outros órgãos e instituições a que tenham acesso, em
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questões como orçamento, estrutura da Força e outras de interesse, bem como estabelecendo contatos com
representações de outros países e Forças em assuntos de interesse mútuo.
A maneira como eles comunicam as suas políticas e diretivas aos militares e civis subordinados e apresentam
aquelas de interesse aos demais cidadãos vai determinar o nível de compreensão alcançado e o possível apoio para as
novas ideias. Para se fazer entender por essas diversas audiências, os líderes estratégicos empregam múltiplas mídias,
ajustando a mensagem ao público alvo, sempre reforçando os temas de real interesse da instituição.
Os líderes estratégicos estão decidindo hoje como transformar a Força para o futuro.
Eles devem trabalhar para criar e desenvolver a próxima geração de líderes estratégicos, montar a estrutura para
o futuro e pesquisar os novos sistemas que contribuirão na obtenção do sucesso.
Para capitanear as mudanças pessoalmente e levar a instituição em direção à realização do seu projeto de futuro,
esses líderes transformam programas conceituais e políticos em iniciativas práticas e concretas. Este processo envolve
uma progressiva alavancagem tecnológica e uma modelagem cultural. Conhecendo a si mesmos e aos demais “atores”
estratégicos, tendo um nítido domínio dos requisitos operacionais, da situação geopolítica e da sociedade, os líderes
estratégicos conduzem adequadamente a Força e contribuem para o desenvolvimento e a segurança da Nação. Tendo
em vista que os conflitos nos dias de hoje podem ser desencadeados muito rapidamente, não permitindo um longo
período de mobilização para a guerra – como se fazia no passado –, o sucesso de um líder estratégico significa deixar a
Força pronta para vencer uma variedade de conflitos no presente e permanecer pronta para enfrentar as incertezas do
futuro.
Em resumo, esses líderes preparam a instituição para o futuro por meio de sua liderança. Isto significa influenciar
pessoas – integrantes da própria organização, membros de outros setores do governo, elites políticas – por meio de
propósitos significativos, direções claras e motivação consistente. Significa, também, acompanhar o desenrolar das
missões atuais, sejam quais forem, e buscar aperfeiçoar a instituição – tendo a certeza que o pessoal está adestrado e de
que seus equipamentos e estrutura estão prontos para os futuros desafios.

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CAPÍTULO 2
O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA PELO PESSOAL DA MB

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2.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem por propósito descrever as especificidades da liderança praticada na MB e exaltar o exercício da
liderança como instrumento valioso para a condução da disciplina e o cumprimento da missão. Nele, são mencionados a
ética militar naval e o exercício da liderança pelos Oficiais e Praças.
2.2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
A MB caracteriza-se por ser uma Instituição em que há predominância de ações envolvendo o relacionamento
humano, visando ao cumprimento das mais diferentes missões.
Portanto, a importância do exercício da liderança é fundamental para que se possa alcançar altos índices de
operacionalidade, coesão e lealdade entre os seus integrantes.
Conhecer a profissão, demonstrar retidão de caráter, dedicação, determinação e outros atributos podem bastar para
aqueles que exercem ações de maneira isolada, mas, para o Líder, que comanda e influencia outros homens, não é tudo.
Na arte da liderança é necessário saber diagnosticar o ambiente, conhecer seus homens, suas reações e anseios, bem
como identificar claramente a missão a ser cumprida e o objetivo a ser atingido, que será sempre o "farol" para todas as
atividades desenvolvidas.
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Historicamente, na Marinha, a condução do pessoal – Liderança Naval – é um processo de influenciação utilizado por
todos os escalões, no trato com os subordinados, em busca da harmonia entre os objetivos da Instituição e os interesses
pessoais, fundamentada em leis e tradições navais.
Ressalte-se que a Liderança Naval é exercida somente no âmbito interno, condicionada às normas estatutárias da
hierarquia e da disciplina. No âmbito externo, nem sempre é buscada propriamente uma liderança, mas sim um
relacionamento tal que facilite a necessária persuasão quando houver necessidade de apoio à consecução dos interesses
da Administração Naval. Entretanto, nas relações extra-MB com os militares das demais Forças, militares estrangeiros ou
pessoal de organizações civis, os conceitos de liderança também podem ser ferramentas úteis.

2.3 - A ÉTICA MILITAR NAVAL


O conjunto dos princípios, valores, costumes, tradições, normas estatutárias e regulamentos que regem o juízo de
conduta do militar da Marinha é entendido como Ética Militar Naval. Ela é um atributo que induz ao atendimento das
regras de conduta compatíveis com o comportamento militar naval desejado e dela fazem parte, dentre outros, o valor e
a ética militar (Estatuto dos Militares, Art. 27 e 28), o código de honra expresso na “Rosa das Virtudes” e os dizeres do
juramento à Bandeira (Anexo B).
Os preceitos da Ética Militar Naval constituem a base para o exercício da liderança naval e devem ser cultivados e
exaltados.
A vigilância e a observância constante dos princípios da Ética, por todos os integrantes da MB, irão inibir atitudes
altamente desmotivadoras e desagregadoras como, por exemplo, o carreirismo, que se entende por colocar,
egoisticamente, os próprios interesses acima dos do grupo e da instituição.

2.4 - EXERCÍCIO DA LIDERANÇA PELOS MILITARES DA MB


A liderança comporta uma variada gama de fatores que compõem o perfil do Líder. O domínio de alguns deles não
assegura êxito, assim como a inexistência de outros não indica falta de condições para ser Líder. O exercício de liderança
pode significar a diferença entre a vitória e a derrota, mesmo em um cenário onde as operações militares se valerão de
complexa e avançada tecnologia bélica.
Nesse contexto, os militares necessitam estar aptos a acompanhar a evolução da MB, dentro da moderna concepção
de racionalização da estrutura organizacional e dos processos administrativos, exigindo maior qualificação do homem por
meio de desempenho de novas atribuições e responsabilidades.
O exercício da liderança na MB está centrado, basicamente, na capacidade profissional de seus militares, conciliados
com os atributos, tendo como parâmetro o desenvolvimento, o ajustamento e a orientação dos subordinados. O Líder
deve trabalhar para desenvolver outros Líderes subordinados, assim como elevar o potencial, a responsabilidade e a
cooperação dos subordinados, em geral.

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O militar, com reconhecida capacidade profissional em seu ambiente de trabalho, tornase referência para seus
superiores, pares ou subalternos e desponta como Líder. Nessa situação, normalmente, passa a ser consultado sobre as

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mais diversas questões, tanto no campo profissional quanto no particular, tornando-se, assim, solucionador de
problemas, ao invés de mero espectador.
A autoconfiança destaca-se como atributo a ser prioritariamente aprimorada para a assunção de cargos na MB.
Ela resulta,
primeiro, do perfeito preparo profissional;
segundo, da habilidade em transmitir esse conhecimento; e
terceiro, do sentimento de satisfação que daí decorre.

Em resumo, pode-se dizer que, para se aperfeiçoar como Líder, todos devem buscar se tornar ponto de referência,
adotando os seguintes procedimentos:

 - ser sempre sincero com seus superiores, pares e subordinados;


 - obedecer e assegurar-se que as normas disciplinares são obedecidas;

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- estimular em seus subordinados o sentimento de sempre dizer a verdade;


 - ser justo e criterioso na aplicação de recompensas, elogios e punições;
 - desenvolver o gosto por atividades esportivas e intelectuais;
 - respeitar a dignidade humana dos seus subordinados, evitando o uso de expressões depreciativas,
preconceituosas ou grosseiras;
 - desenvolver a coesão e a disciplina; e
 - ser criativo.

Os militares da MB não devem se restringir tão somente ao conhecimento sobre os deveres específicos de sua
incumbência, mas também sobre aqueles de postos/graduações acima. Há nisso um duplo benefício, pois, além de se
preparar para assumir responsabilidades que poderão vir a cair sobre seus ombros, alargará sua visão, colocando-se em
condições de compreender melhor as ordens de seus superiores e de cumpri-las de forma mais abrangente.
Assim, devem, continuamente, buscar a sua evolução e a de seus companheiros e subordinados, o dia-a- dia da vida
dos militares deve ser um constante exercício da liderança.
Os militares que forem capazes de enfeixar consigo os maiores conhecimentos sobre o assunto e, efetivamente,
utilizarem esses conhecimentos no exercício de suas funções, estarão aptos a alcançar as mais destacadas posições na
carreira. Por isso, eles não devem se limitar ao conhecimento necessário para o desempenho de suas tarefas atuais,
pelo contrário, é dever de cada um buscar o seu constante aprimoramento, não permitindo que o aprendizado e o
exercício da liderança fiquem restritos aos cursos de formação.
Destaca-se, portanto, a necessidade de orientar os militares, por ocasião das avaliações, quanto aos aspectos
comportamentais positivos e aprimorar os relacionados ao exercício da liderança, visando o constante aperfeiçoamento
do desempenho individual e coletivo. É na paz que se constrói a liderança para a guerra.
Todos os militares devem ser incentivados a aprimorar sua capacidade de liderança, buscando: a constante
atualização técnico-profissional; a capacidade de perceber a situação e mudar adequadamente o estilo de liderança a ser
exercido; aprimorar o relacionamento com outras Instituições, nacionais e estrangeiras; o conhecimento da conjuntura
econômica e social; e a sensibilidade no trato com os subordinados. Esses militares devem ser capazes de compreender
e usar todos os recursos que lhes permitam identificar e resolver problemas, formular hipóteses e avaliar a situação em
prazos cada vez mais exíguos.
Merece destaque o papel dos oficiais em cargo de chefia, comando ou direção. A eles são confiadas as mais elevadas
e complexas responsabilidades, que repercutem no destino da Instituição. Portanto, eles não devem se limitar ao
incentivo da prática da liderança em suas OM, mas devem exaltar e ser exemplo, dos conceitos, princípios e valores da
liderança naval.

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2.5 - EXPEDIÇÃO DE ORDENS E DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE


O Anexo C contém orientações referentes à expedição de ordens e o Anexo D contém orientações sobre delegação

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de autoridade, em razão da importância desses fatores para o exercício da liderança.

2.6 - APLICAÇÃO DA LIDERANÇA NAS RELACÕES EXTRA-MB

2.6.1 - Em grupos com militares das demais Forças Armadas brasileiras


As demais Forças Armadas brasileiras também seguem, como parâmetro legal, o Estatuto dos Militares e Leis
Complementares, onde são definidos dois elos fundamentais entre chefes e subordinados: a hierarquia e a disciplina, bem
como a relação dos Comandos para a execução das tarefas conjuntas. Essa abordagem é fundamental para esses
diferentes grupos humanos de interesse que, eventualmente, atuam de forma conjunta. Nessas situações, destacam-se
certas nuanças, decorrentes das especificidades de cada força, sobre as quais o Líder deve ter atenção, quais sejam:
a terminologia diferenciada;
os regulamentos, costumes e tradições;
o relacionamento entre os diferentes níveis hierárquicos; e
as diferentes atividades do “marinheiro”, do “soldado” e do “aviador”.
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Os Líderes navais, em situações de atuação conjunta, devem considerar esses aspectos para exercer sua influência
em seus liderados.
O ponto de partida para a aglutinação de grupos com militares das demais Forças Armadas é enfatizar o dever militar
- valor e ética - preconizados no Estatuto dos Militares.

2.6.2 - Em grupos com militares estrangeiros


O exercício da liderança em operações combinadas com Forças Armadas de outros países é dos mais complexos.
Essa dificuldade se deve, principalmente, às diferenças culturais, sociais e religiosas, tais como as relativas ao
entendimento das formas de cumprimentar, demonstrar satisfação ou insatisfação, se alimentar e realizar rituais
religiosos, devendo ser, impreterivelmente, consideradas pelo Líder. O perfeito entendimento de todos esses aspectos
do grupo a ser liderado constitui-se fator essencial para a efetiva liderança.
Da mesma forma que nas demais situações de liderança, o Líder deverá ser, necessariamente, um Líder
intramuros, reconhecido pela sua conduta moral e profissional, percepção política, conhecimento profissional, cultura
geral, habilidade de negociação, capacidade de comunicação e iniciativa.
Nessas relações com militares estrangeiros, mais do que um representante da MB, o Líder naval é um
representante da Nação e, portanto, deve procurar alcançar resultados positivos no melhor interesse da MB e do País, à
luz das diretivas político-estratégicas recebidas.
2.6.3 - Em grupos com pessoal de organizações civis
No ambiente que transcende aos grupos militares, o Líder naval não terá um grupo de liderados sobre os quais
tenha uma ascendência hierárquica militar. Esse ambiente pode ser político/militar (nacional ou internacional),
diplomático, empresarial, acadêmico ou técnico/científico, dentre outros. Nesses ambientes, os conceitos básicos de
liderança assumem um valor maior pela necessidade da posse de uma grande capacidade de influenciação, não
respaldada na hierarquia e disciplina. Entram em cena a negociação, a capacidade de comunicação utilizando todos os
meios disponibilizados pela tecnologia atual e o conhecimento das regras básicas de comportamento de cada ambiente
específico, equilíbrio emocional, os conhecimentos técnicos profissionais e a cultura geral.
O Líder naval, nesse ambiente, tem sua credibilidade associada à sua posição hierárquica, ao seu papel de chefe
naval, à sua percepção política, à capacidade de comunicação e iniciativa, ao conhecimento técnico e à habilidade de
negociação.
O poder do Líder, nesses grupos, advém do conhecimento ou habilidades especializadas, das relações e ligações
pessoais, e da autoridade pessoal e carisma.
O Líder naval deve definir o objetivo (com clareza de metas), criar uma estratégia de liderança e possuir atributos
que permitam comunicar-se de forma persuasiva, demonstrar entusiasmo, ser perseverante, comportar-se de modo
íntegro, ser gentil, ter senso de humor, respeitar os demais e agir com firmeza e confiança.

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2.7 - AVALIAÇÃO DO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA


O desempenho do militar no exercício da liderança deverá ser alvo de contínua avaliação ao longo da carreira,

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constituindo requisito de fundamental importância para a sua ascensão e para sua inclusão nos processos de seleção de
importantes comissões.
Grande importância deve ser dada à análise do comportamento do militar, por meio de simulações e por meio de
casos extremos comuns ao dia a dia, quando decisões difíceis precisarão ser tomadas e, consequentemente, seus
atributos como líder irão aflorar positiva ou negativamente.
A liderança deve ser considerada, como um dos principais aspectos da avaliação regular e sistematizada, de modo
a permitir a identificação e o destaque dos líderes, aos quais possam ser atribuídas as responsabilidades pela execução
de tarefas e pelo desempenho de cargos e funções que contribuirão para a condução dos destinos da MB.

2.8 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


Com o propósito de aprimorar continuamente o pessoal da MB no exercício da liderança é recomendada a
utilização de “Estudos de Casos” na condução dos adestramentos relativos ao desenvolvimento do tema “Liderança”.
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ANEXO A
PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE UM LÍDER

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1 - Exemplo

Apresentação pessoal e comportamento coerentes com valores, normas e crenças da instituição, em todas as
circunstâncias.
“Não há nada que se exija tanto de um líder quanto dar o exemplo pessoal, ou seja o exemplo do seu
comportamento, pleno de valores inerentes à ética militar, aceitos e respeitados pelo grupo.” (BRASIL, 1996, p. 54)
“A todo momento, o líder é observado por seus subordinadas e deve buscar conquistarlhes a confiança, o respeito
e a admiração.” (BRASIL, 1996).

2 - Integridade Ética
Honestidade, transparência e comprometimento inquebrantável com os valores éticos da instituição, tais como:
honra, lealdade para com seus superiores, pares e subordinados, fidelidade e coragem, dentre outros, expressos na Rosa
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das Virtudes (Anexo B).

Dentre os atributos que compõem a integridade ética, pode-se destacar:

Integridade Ética 2.1 - Lealdade


“A Lealdade é o verdadeiro, espontâneo e incansável devotamento a uma causa, a sincera obediência à autoridade
dos superiores e o respeito aos sentimentos de dignidade alheia.” (BRASIL, 2009, p. 33).

Integridade Ética 2.2 - Coragem


A coragem apresenta-se sob duas formas: coragem física – superação do medo ao dano físico no cumprimento
do dever; e coragem moral – disposição para defender suas convicções, sobretudo em situações críticas, e para “[...]
opinar e agir sempre pelo bem, mesmo e, principalmente, quando não favorecer e ou até contrariar as conveniências
pessoais.” (BRASIL, 2009, p. 39).
Por sua importância na paz ou no combate, ressalta-se que a coragem moral é a capacidade de assumir
responsabilidade por suas decisões e erros.

Integridade Ética 2.3 - Caráter


“O caráter é [...] a combinação de traços de personalidade que dão consistência ao comportamento e tem por
base as crenças e valores, sendo o fator preponderante nas decisões e no modo de agir de qualquer pessoa.”(BRASIL,
1991, p.6-2). Merecem destaque como traços essenciais do caráter, a honestidade e a integridade.

3 - Humildade
É ter consciência de que o líder pode não saber tudo sobre determinado assunto, que pode estar equivocado em
seu julgamento ou sua posição e que mais modernos, ou mais antigos, com suas experiências, podem saber mais e ajudá-
lo no cumprimento da missão.

4 - Competência Profissional
“Competências representam combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo
desempenho profissional, dentro de determinado contexto organizacional.” (DURAND, 2000; NISEMBAUM, 2000, apud
BRUNOFARIA; BRANDÃO, 2003, p. 37)
O militar deve sempre aprimorar seus conhecimentos e habilidades e, por meio de uma atitude positiva
compatível com seu grau hierárquico, conseguir resultados eficazes para a instituição.

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5 - Determinação
Persistência para a realização de tarefas, possibilitando vencer as dificuldades encontradas até concluí-las com

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eficácia, dentro dos prazos estabelecidos.

6 - Entusiasmo
É uma disposição para assumir responsabilidades e enfrentar desafios, demonstrando vibração espontânea e
contagiante pelo seu trabalho e pela Organização.

7 - Capacidade Decisória
É a habilidade para considerar diversas linhas de ação, diante de uma situação-problema, escolhendo, em tempo
hábil, aquela mais adequada para, assim, implementá-la.
Quando necessário, o líder deve ser capaz de tomar decisões difíceis ou impopulares com firmeza e coragem.
O líder deve ter firmeza em suas decisões, não sendo, irredutível, diante das circunstâncias que se apresentam.

8 - Autoconfiança
Capacidade de pensar e de decidir, autonomamente, e convicção de ter competência para ser bem sucedido
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diante de dificuldades, expressa pela segurança, firmeza e otimismo no modo de falar e de agir.

9 - Autocontrole
Estabilidade de humor e capacidade de atuar eficazmente, mesmo sob pressão.

10 -Flexibilidade
Maleabilidade de ideias e habilidade para integrar informações novas, mesmo que divergentes em relação a
crenças e planejamentos prévios, desde que agreguem valor.
Capacidade de adaptação a mudanças. Habilidade para atuar corretamente de modo diverso em diferentes
situações.

11 -Altruísmo
Capacidade de se colocar no lugar dos liderados, compreendendo-os, demonstrando interesse genuíno por suas
necessidades, preocupando-se e provendo o desenvolvimento e bem-estar pessoal e profissional destes.

12 -Respeito
O líder deve ter respeito pela dignidade humana, que é inerente a todo indivíduo. O líder que respeita seu
subordinado é educado ao dirigir-lhe a palavra. É imparcial em seus julgamentos, seus elogios e suas críticas. Age com
tato e demonstra consideração com cada um de seus comandados.

13 -Capacidade de Relacionamento Interpessoal


Habilidade para lidar com pessoas, sejam superiores, pares ou subordinados, com tato, respeito e consideração
individualizada. Capacidade de exercer o papel de mentor, cultivando habilidades alheias, fornecendo feedback
construtivo e reconhecimento oportuno.
“Os líderes que trabalham bem em grupo produzem uma atmosfera de solidariedade amistosa e constituem, eles
mesmos, modelos de respeito, prestimosidade e cooperação. Inspiram nos demais um compromisso ativo e entusiástico
com o esforço coletivo, e promovem a fidelidade e a identificação.” (GOLEMAN; BOYATZIS; McKEE, 2002, p. 254)

14 -Comunicação
Habilidade verbal para persuadir e inspirar os liderados, fomentando um sentido de objetivo, que vá além das
tarefas cotidianas, tornando o trabalho mais estimulante, de forma a conquistar a adesão voluntária dos subordinados.
Clareza, objetividade e propriedade de linguagem na expressão oral e escrita. Preocupação com a disseminação pronta e
eficaz de ordens e notícias, de forma a prevenir mal-entendidos, rumores e boatos nocivos ao moral do grupo.

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É de extrema importância que o líder procure desenvolver esta capacidade, tanto escrita como oral, para se fazer
entender por seus comandados, em todos os níveis. A expedição de ordens, a orientação sobre tarefas ou missões, tudo

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se faz por meio dessa comunicação. Nunca é demais lembrar que, não raras vezes, ordens são mal executadas não por
deficiência de quem as cumpriu, mas por falta de clareza de quem as deu.
É também por meio da boa comunicação que o líder pode persuadir e motivar seus comandados.

15 -Iniciativa
“A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em circunstâncias imprevistas
ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim
fazer, é preciso ter capacidade profissional, confiança em si e estar bem orientado.” (BRASIL, 2009, p. 34)
Cabe aos mais antigos, criar um clima propício e estimular tal prática em seus comandados.

16-Senso de Justiça
Capacidade de julgar, imparcial e respeitosamente, com base em dados objetivos, de acordo com o mérito e o
desempenho de cada um, não se deixando influenciar por sentimentos pessoais, estereótipos ou preconceitos.
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ANEXO B
JURAMENTO À BANDEIRA E ROSA DAS VIRTUDES

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O compromisso de que trata o Art. 176 do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial
Militar das Forças Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660/MD/2009, será realizado perante a Bandeira
Nacional desfraldada, com o braço direito estendido horizontalmente à frente do corpo, mão aberta, dedos unidos, palma
para baixo, repetindo, em voz alta e pausada, as seguintes palavras:
“INCORPORANDO-ME À MARINHA DO BRASIL -
- PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE -
- AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO;-
- RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS -
- TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS -
- E COM BONDADE OS SUBORDINADOS -
- E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA -
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- CUJA HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES -


- DEFENDEREI COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA.”

ROSA DAS VIRTUDES

VALORES DA MARINHA

Os valores organizacioonais representamos prícincipios que devem nortear as ações e conduta de


colaboradores, gerentes e autoridades ligdos a uma instituição pública. Na MB, esses valores são traduzidos por meio
do conjunto dos princípios e costumes expressos na “Rosa das Virtudes”, que devem ser fomentados pelas práticas de
gestão de pessoal.

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HONRA
A Honra é o sentimento que induz o indivíduo à prática do Bem, da Justiça e da Moral. É a força que o impele a

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prestigiar sua própria personalidade, como um sentimento de seu patrimônio moral, um misto de brio e valor. Ela exige
a posse do perfeito sentimento do que é justo e respeitável, para a elevação da dignidade e da bravura desse indivíduo,
e, assim, afrontar perigos de toda a ordem, na sustentação dos ditames da Verdade e do Direito. É a virtude por excelência,
porque em si contém todas as demais. A Honra está acima da vida e de tudo que existe no mundo. Os haveres e demais
bens que o indivíduo possui são transitórios, enquanto que a Honra a tudo sobrevive; transmite-se aos filhos, aos netos,
ao lar, à profissão escolhida e à terra em que se nasce. A Honra é o patrimônio da alma. Na profissão, ela consiste,
principalmente, na dedicação ao serviço, no cumprimento do dever, na intrepidez e na disciplina, tudo inspirado pelo
patriotismo. Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do
Marinheiro o impede!

LEALDADE
A Lealdade é o verdadeiro, espontâneo e incansável devotamento a uma causa, a sincera obediência à autoridade
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dos superiores e o respeito aos sentimentos de dignidade alheia. O subordinado leal cumpre as ordens que recebe sempre
com o mesmo ardor, quer esteja perto ou longe de quem as deu, ainda que, por vezes, intimamente não as compreenda.
A Lealdade é mais do que a Obediência, porque esta se refere à vontade expressa pelo superior e aquela, ao firme
propósito de honestamente interpretá-la e fielmente cumpri-la. É o sentimento que leva, pois, o subordinado a fazer tudo
quanto for humanamente possível para bem cumprir uma ordem ou desempenhar uma dada missão. A Lealdade exige
que se manifeste ao superior, disciplinadamente e no interesse do serviço, toda eventual incompreensão em relação à
determinação ou orientação recebida. A franqueza respeitosa, oportuna e justa é uma autêntica expressão de lealdade.
Mantida, porém, a ordem, a mesma lealdade exige que se cumpra rigorosa e interessadamente o que foi determinado.

INICIATIVA
A Iniciativa é o ânimo pronto para conceber e executar. É uma manifestação de inteligência, imaginação, atividade,
saber e dedicação ao serviço. Um militar cumpre de forma conscienciosa as obrigações, as rotinas de seu cargo, faz o
treinamento regular de seus homens, etc. Um outro faz tudo isto e vê onde um aperfeiçoamento pode ser introduzido.
Não só o concebe, como se interessa por sua adoção. Se é coisa que só dele dependa e a sua ideia não vai ferir a
conveniência da uniformidade dos diversos serviços, nem a harmonia da cooperação, ele a adota, estuda e a desenvolve.
A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em circunstâncias imprevistas ou na
ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer,
é preciso ter capacidade profissional, confiança em si e estar bem orientado.

COOPERAÇÃO
Cooperar é auxiliar eficiente e desinteressadamente; é esforçar-se em benefício de uma causa comum. O militar deve
sempre agir no interesse maior do conjunto dos serviços. É a Cooperação que faz a eficiência da Marinha. Em todas as
atividades, o trabalho deve obedecer a esse espírito de comunhão de esforços, a fim de que a potencialidade do conjunto,
como um todo, seja a mais elevada possível. Assim, superiores e subordinados não devem limitar-se apenas ao
cumprimento das tarefas que lhes tiverem sido cometidas, mas, sim, procurar ajudar-se mutuamente na execução das
mesmas, buscando compreender as necessidades e prioridades da instituição como um todo.
A Cooperação é uma exigência imperiosa para a eficiência da instituição, mas só possui esta qualidade quem não dá
guarida às influências perniciosas do egoísmo, da intriga ou da indiferença, em prol de um sincero e profissional
desprendimento.

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ESPÍRITO DE SACRIFÍCIO
O Espírito de Sacrifício é a disposição sincera de realmente oferecer, espontaneamente, interesses, comodidades,

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vida, tudo, em prol do cumprimento do dever. O cultivo do Espírito de Sacrifício é praticado vencendo os pequenos
incômodos pessoais, os menores percalços do dia a dia. “Quem não é fiel no pouco, certamente não será no muito”:
somente percebendo o valor das coisas é que se desenvolve o Espírito de Sacrifício e se torna capaz de dar um passo a
mais na formação do caráter marinheiro.

ZELO
O Zelo é atributo que não depende, em alto grau, de preparo profissional, de predicados especiais de inteligência e
de saber. É, por isso mesmo, virtude que deve ser comum a todos os que servem à Marinha. Essa qualidade é
consequência direta do “amor próprio”, do amor à Marinha e à Nação. É o sentimento que leva a não poupar esforços
para o bom desempenho das funções que lhes são atribuídas. É o sentimento que conduz à dedicação ao serviço, como
autêntica expressão do Dever. No Zelo, está implícita a aceitação de que se serve à Nação e não a pessoas. Ninguém tem
o direito de deixar de zelar por suas obrigações, por motivos circunstanciais, alheios ou não à sua vontade. O Zelo está
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intimamente ligado à probidade, vista como a capacidade de bem administrar os bens, fundos e recursos que nos foram
confiados. Faz-se presente, assim, no exato cumprimento de orçamentos e planos financeiros e no atento cuidado com o
patrimônio da Marinha.

CORAGEM
A Coragem é a disposição natural que nos permite dominar o medo e enfrentar qualquer perigo. É a força capaz de
fazer com que aquele que ama a vida, e que nela é feliz, saiba arriscá-la e se disponha a morrer por uma causa nobre. A
Coragem é o destemor em combate.
Há também a coragem moral – não menos imprescindível e valiosa, a força psíquica que ampara os homens nas crises
do pensamento e do caráter. É a sustentação das próprias ordens, atitudes e convicções; o saber assumir a
responsabilidade dos seus atos; o afrontamento à perfídia, à inveja e à incompreensão; a manutenção intransigente do
rumo moral, custe o que custar. A coragem tem de andar de mãos dadas com a sabedoria, a prudência, o bom senso e a
calma. O militar corajoso é otimista; confia em si; é eficiente; acredita no valor de seus companheiros. Comanda seus
subordinados, certo de conquistar o êxito.

ORDEM
A Ordem é diligência, porque economiza o tempo, e é previdência, porque o conserva. Como exemplo de disciplina
e método, a ordem orienta o espírito e promove segurança, porque resguarda e alinha em lugar próprio aquilo que será
utilizado no futuro. A sua falta traz o desperdício e a perda do tempo, bem precioso, e que, uma vez perdido, não há como
reaver. A arte de organizar, pôr em ordem, é essencial em um condutor de homens. O aprendizado da arte de organizar
inicia-se individualmente na ordenação do próprio trabalho; organizando o material, os livros, os uniformes; encontrando
o tempo necessário para se ocupar adequadamente dos estudos e das demais atividades de formação.

FIDELIDADE
Ser fiel é ser honesto, ter têmpera forte para opinar e agir sempre pelo bem, mesmo, e principalmente, quando não
favorecer ou até contrariar as conveniências pessoais. A fidelidade ao serviço impede que o militar cuide de afazeres e
atividades estranhos à Marinha, enquanto estiver ao seu serviço, e negligencie as suas obrigações. Executar ordens que
são agradáveis, ou que partem de pessoas a quem se dedica estima, é um dever fácil de cumprir. Mas, cumprir ordens
difíceis, arriscando a vida, contrariando os próprios interesses e opiniões, por fidelidade ao serviço, é muito mais digno,
porquanto implica sacrifício, que caracteriza a virtude militar.

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“FOGO SAGRADO”
O “Fogo Sagrado” é a paixão, a fé, o entusiasmo com que o militar se dedica à sua carreira; é o seu intenso amor à

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Marinha, o seu devotamento pela grandeza da sua profissão; é a larga medida de uma verdadeira vocação e de um sadio
patriotismo; é o supremo amor pelo serviço. É essa crença que anima a ponto de, naturalmente, julgar que os deveres
que a lei marca são o mínimo, e que para bem servir cumpre ir além do próprio dever, fazer tudo quanto é humanamente
possível, à custa, embora, de ingente labor. O “Fogo Sagrado” é essa força misteriosa que, dominando a alma do
verdadeiro marinheiro, o conduz sempre ao sacrifício com inexcedível vibração e estóica resignação. O “Fogo Sagrado”
transmite-se, mas para tanto é preciso possuí-lo em grande intensidade e demonstrá-lo mais por atitudes e ações do que
por ordens e palavras. O “Fogo Sagrado” é a alma da Marinha!

TENACIDADE
Aplicação é uma forma de dedicação, de amor ao serviço. É a disposição para estudar tanto o material em si como
também a maneira de utilizá-lo; para estar a par das rotinas, da organização interna de bordo, da ordenança, dos
regulamentos e das leis; para bem conhecer tudo referente aos aspectos essenciais da profissão. Na arte de conduzir os
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homens, o campo é mais profundo: faz-se necessária a tenacidade, o poder da vontade. É o saber querer longamente,
sem desfalecimento e sem trégua. É a presença de ânimo perante qualquer obstáculo ou dificuldade, a vontade constante
de tudo superar e bem desempenhar a tarefa ou função, de caráter operativo ou administrativo. O espírito de tenacidade
transmite-se, pois, exatamente, pela continuidade da ação.

DECISÃO
Decidir é tomar resolução, é sentenciar, é orientar a ação. Não há qualidade, no trato geral dos militares para com
seus subordinados, que mais tenda a aumentar o respeito e confiança desses subordinados, do que sua capacidade de
decidir. O irresoluto, o perplexo, jamais poderá conduzir homens ou comandar navios. Uma orientação insegura é tão
nociva quanto a ausência de orientação. Uma decisão vigorosa é a característica dos vencedores. Evidentemente, para
acertar, é necessário meditação, cálculo, considerações cuidadosas e reflexão a respeito das circunstâncias, a fim de
chegar a uma decisão conveniente. Tal “exame de situação” deve preceder à emissão da ordem. O verdadeiro chefe
medita bem antes de chegar a uma decisão. Se sabe dizer sim ou não, com serena energia e acerto, e mantém-se firme
em sua posição, ganha confiança de seus subordinados. A menos que novas circunstâncias se apresentem, a modificação
de uma decisão tomada dá a impressão de que houve precipitação ou leviandade em formulá-la. O hábito constante de
examinar todas as possíveis situações e analisar todos os dados disponíveis é muito recomendável. Assim procedendo, há
sempre certeza de decisões oportunas e adequadas.

ABNEGAÇÃO
A Abnegação é o esquecimento voluntário do que há de egoístico nos desejos e tendências naturais, em proveito de
uma pessoa, causa ou ideia. É a renegação de si mesmo e a disposição de se colocar a serviço dos outros com o sacrifício
dos próprios interesses. O caráter marinheiro é carregado de Abnegação: tem a consciência do “servir”; inclui a base de
todas as virtudes, a humanidade; e possui a simplicidade em todas as suas ações e palavras. A Abnegação, portanto,
fortalece o desenvolvimento de todas as atividades deserviço à Marinha, criando a unidade de ação, pois ela é passar por
cima de qualquer interesse individual.

ESPÍRITO MILITAR
Espírito Militar é a qualidade que impele o militar de cumprir com natural interesse, dentro da ética, os deveres e
obrigações do serviço, com disciplina e lealdade, sempre animado pelo desejo de ver brilhar o seu navio, a sua classe e
aumentar a eficiência e o prestígio da Marinha. O militar demonstra estar possuído de Espírito Militar em suas maneiras

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de agir e de se expressar; no apuro de seus uniformes; na saudação a seus superiores; na discrição com que se manifesta;
na seriedade que imprime ao seu serviço, como expressão da dignidade da sua função e da eficiência dos seus encargos.

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O militar dotado de Espírito Militar cria em torno de si um ambiente de compostura, seriedade e confiança, qualidades
essenciais a quem comanda e tem sob sua direta responsabilidade a guarda e a defesa de preciosos valores morais e
materiais da Nação.

DISCIPLINA
A força de coesão de qualquer coletividade humana é a Disciplina. É indispensável não só a um Organismo Militar,
mas a qualquer outro que pretenda reunir indivíduos em uma unidade sólida e eficaz. A Disciplina tem um único inimigo
verdadeiro, que é o egoísmo, tão mais obstinado quanto mais inconsciente de si mesmo. O amor próprio ilimitado separa
o homem de seus mais nobres pensamentos, tornando-o um ser isolado, que nada aceita fora do seu eu. Despido de todo
o sentimento de solidariedade, não pode conceber a Disciplina a não ser como forma de escravidão. A Disciplina não visa
a tolher a personalidade, mas sim a regular e coordenar esforços. Ela somente torna-se fecunda quando há condições de
ser alegre e ativa. Um simples conformismo ou o receio das censuras ou sanções não trazem a Disciplina. O que a faz
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presente e aceita é um forte sentimento de interesse comum e, principalmente, a correta percepção de um dever comum.
Assim entendida, não haverá o risco de ela coibir ou enfraquecer as iniciativas, pois não será imposta, mais sim adquirida.
A Disciplina Militar manifesta-se basicamente: pela obediência pronta às ordens do superior; pela utilização total das
energias em prol do serviço; e pela correção de atitudes e cooperação espontânea em benefício da disciplina coletiva e
da eficiência da instituição. Na Marinha, a Disciplina é inseparável da hierarquia e traduz-se no perfeito cumprimento do
dever por cada um de seus componentes.

PATRIOTISMO
O Patriotismo é o sentimento irresistível que prende os indivíduos à terra em que nasceram.
É a trama de afetos que, através das gerações, vai sendo tecido em suas almas ao redor do solo querido.
Externamente, é a emoção que os indivíduos sentem ao ouvir os acordes do Hino Nacional e ao ver desfraldada a Bandeira
de sua Pátria. Em essência, é a crença na defesa dos ideais de Nacionalidade. Expressão de carinho que os liga à terra que
serviu de berço, o Patriotismo é a força de coesão poderosa que os torna solidários em um interesse comum, ensinando-
os a bem querer, servir, honrar e defender a Pátria.

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ANEXO C
ORIENTAÇÕES SOBRE EXPEDIÇÃO DE ORDENS

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A muitos parecerá que a expedição de uma ordem seja coisa tão simples que dispense qualquer estudo a respeito;
basta que o chefe se inteire do que deve ser realizado e transmita, aos subordinados, a necessária ordem a esse respeito.
Mas, como veremos a seguir, o fato não é tão simples como parece à primeira vista, exigindo do chefe não somente o
conhecimento de determinadas “normas” como, até mesmo, a plena ciência dos motivos determinantes de uma ordem.
É necessário, portanto, antes de estabelecer “como dar ordens”, indagar “porque” são dadas, “o que” são na realidade e
“quando” são precisas.
Para que as ordens, quando necessárias, sejam corretamente dadas, deve o chefe:

Ser claro. Isso significa que, sendo a clareza essencial, o chefe deve escolher cuidadosamente as palavras – escritas ou
faladas e principalmente escritas – de tal forma que signifiquem a mesma coisa para ele e os subordinados.

Usar um tom de voz adequado. As ordens devem ser dadas num tom de voz firme, natural, vigoroso, sem denotar, porém,
exasperação, fadiga ou aborrecimento.
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Evitar ordens simultâneas. Não raro, encontramos chefes que, por motivo de uma errônea concepção de “eficiência”, se
dirigem ao subordinado determinando-lhe uma série de ordens ao mesmo tempo. Isso cria confusão, demora de
assimilação e desnorteamento com relação às tarefas a serem executadas.
Dar ordens simples, na devida sequência de tempo e de tal forma que as tarefas mais importantes sejam realizadas em
primeiro lugar.

Reduzir ao mínimo as ordens negativas. Assim como as ordens expedidas em tom imperativo têm um efeito inibitório
para com o subordinado, as que apresentam um caráter negativo são psicologicamente contraindicadas e acarretam um
efeito muitas vezes contraproducente. Procure dar às ordens um conteúdo positivo. Há qualquer coisa na natureza
humana que se torna de pronto curiosa a respeito do que não deve ser feito. Embora haja coisas que certamente não
devem ser feitas, a atenção deve ser focalizada no que deve ser feito, pois isso, aliado ao apoio e estímulo oferecidos
neste sentido, fará com que reste pouco tempo para que se pense nas “alternativas indesejáveis”. Também é mais fácil,
num grupo bem organizado, convencer do acerto daquilo que contribui para os propósitos do mesmo, do que demonstrar
a necessidade dos “não se deve” ou “não farás”.

Evitar ordens contraditórias. Poucas coisas impressionam tão mal o subordinado como a circunstância do chefe expedir
determinada ordem e, logo a seguir exprimi-la num sentido oposto. O chefe parece-lhe inseguro, vacilante sobre o que
conhece e diz.
Claro que pode surgir a necessidade de se modificar uma ordem, até mesmo em sentido contrário. Em tais ocasiões,
porém, o subordinado deve estar ciente de que o chefe “sabe o que está fazendo” e tem fundadas razões para assim agir.
O propósito da expedição de ordens depois de assinalar que se devem ter em conta os fatores relativos à recepção
adequada da ordem, sua transmissão perfeita e execução correta, focaliza os seguintes cuidados cuja observância será
muito útil ao chefe:
1.º Relativo à “atenção”. É importante que o subordinado focalize a sua atenção completamente nas ordens que
lhe são dadas.
2.º Relativo à “memória”. O chefe deve fazer com que, na medida do possível, a ordem seja curta e clara, de maneira
que possa ser facilmente retida pela memoria.

Finalmente, o chefe deve verificar se as ordens foram compreendidas.

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Normas apontadas por Beckman:

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a) procure estar bem informado antes de dar a ordem;
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b) determine a tarefa tendo em vista o que o trabalhador pode executar;


c) dê instruções precisas, embora breves, distintamente pronunciadas;
d) não tenha a compreensão da ordem como garantida;
e) repita a ordem, se não entendida;
f) pergunte se as ordens são claras – faça com que o trabalhador as repita;
g) controle o mau gênio; evite a irreverência, o abuso e o sarcasmo;
h) faça uma demonstração da tarefa, quando necessário;
i) adote maneiras apropriadas ao indivíduo;
j) adote maneiras adequadas à situação;
k) não dê várias ordens ao mesmo tempo;
l) não determine mais trabalho do que possa ser executado;
m) escreva as ordens mais difíceis ou complexas;
n) explique a finalidade, se necessário;
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o) verifique e corrija o que o trabalhador faz;


p) depois de expedir uma ordem, não importune ou permaneça junto do trabalhador;
q) expeça as ordens através dos canais apropriados – não infrinja as linhas de autoridade;
r) dê os pormenores necessários, mas não estabeleça confusão com excesso dos mesmos.

Depois de examinar as vantagens e desvantagens do uso de ordens minuciosas, BECKMAN ainda enumera as
seguintes oportunidades em que, a seu ver, devem ser usadas ordens escritas:

1. quando as ordens devem ser transmitidas para outro local;


2. quando o trabalhador tem a compreensão vagarosa ou é “esquecido”;
3. quando as ordens envolvem números precisos ou pormenores complicados;
4. quando se deseja manter o trabalhador estritamente responsável;
5. quando a ordem é importante e necessita ser seguida à risca;
6. quando um “boletim” pode ser usado para ordens de caráter geral ou designação de tarefas; e
7. quando da citação de “ordens gerais” ou determinação superior.

COMENTÁRIOS
Com relação às normas apontadas por Beckmann, citadas por Campos (1947), faz-se necessário tecer os seguintes
comentários:
a) em algumas ocasiões, não é possível explicar a finalidade da ordem, em razão da urgência de sua execução,
como, por exemplo, em combate e em emergências; e
b) devem, também, ser dadas por escrito, as ordens que envolvem séria responsabilidade, se o subalterno assim
solicitar. (BRASIL, 1996, p. 83).

MATERIAL INTERNO DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS


Proibida a reprodução total ou parcial.
Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor,
teu Deus, é contigo, por onde quer que andares. (Josué 1:9)”
Sustenta o fogo que a vitória é nossa!
Estamos juntos!
ADSUMUS

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