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SUMÁRIO
CRIME OMISSIVO ............................................................................................................................................... 2
CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO ....................................................................................................................... 2
AGENTE GARANTIDOR ............................................................................................................................... 2
CRIME CONSUMADO ......................................................................................................................................... 2
CRIME CONSUMADO ..................................................................................................................................... 2
ITER CRIMINIS ................................................................................................................................................ 3
ESQUEMA DIDÁTICO ..................................................................................................................................... 3

MUDE SUA VIDA!


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CRIME OMISSIVO
CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO
Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente
devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe
a quem:
a) Tem por lei obrigação de cuidado, proteção e vigilância;
b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
resultado;
c) Com seu comportamento, anterior, criou o risco da ocorrência
do resultado.

AGENTE GARANTIDOR
O Crime Omissivo Impróprio (Comissivo por Omissão) é a omissão, ou melhor, não
execução de uma atividade predefinida juridicamente do agente. O sujeito deveria evitar o
tipo penal correspondente ao resultado, tem “O dever de agir”.
São crimes de mera conduta, ou seja, independem do resultado.
Ao analisarmos ponto a ponto, temos as alíneas:
a) Tem por lei obrigação de cuidado, proteção e vigilância;
Ex.: Policial, Pai e mãe, Bombeiro.
b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
Ex.: Amigo que chama o outro para nadar e, mesmo o outro não sabendo nadar, insiste
em levá-lo, assumindo o risco de um afogamento.
c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Ex.: Vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, não a apagando,
ocasionou um incêndio de grandes proporções, causando risco aos demais moradores
daquela vizinhança.
ATENÇÃO, ALUNO!
O AGENTE GARANTIDOR não responde por ter causado o crime, mas por
não o impedir, podendo fazê-lo.

Alguns pressupostos são exigidos para a figura do Agente Garantidor:


I. Poder agir
II. Capacidade de evitar o resultado
III. Dever de impedir o resultado
O poder de agir, entende-se como a capacidade que tem o agente de agira com êxito
para eliminar o perigo, evitando ou tentando evitar o RESULTADO.

CRIME CONSUMADO
CRIME CONSUMADO
Art. 14 – Diz-se do Crime:
I – Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal.

MUDE SUA VIDA!


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Para que o crime seja consumado, é necessário que ele percorra todas as fases do iter
criminis, quais sejam: cogitação, preparação, execução e consumação. O agente, com sua
conduta, “caminha” por todas as fases até atingir o resultado.

ITER CRIMINIS
Iter criminis (expressão em latim) que significa “fases do crime”. Utiliza-se no Direito
Penal para referir-se ao processo no qual o crime percorre, isto é, as etapas pelas quais o
crime passa, desde o momento em que surgiu a ideia delitiva (cogitação) até a sua conclusão
(consumação).
Divide-se em quatro etapas:
1. Cogitação: é a fase interna, ou seja, é o “pensar” no crime. Não se pune esta fase,
pois o mero pensamento não é considerado crime para o Direito Penal.
2. Atos preparatórios: fase externa, ou seja, o agente já cogitou o crime e agora
necessita das ferramentas para iniciar sua execução, os atos preparatórios
também não são puníveis, desde que não sejam crimes autônomos 1(por
exemplo, porte ilegal de arma de fogo). Há também outros exemplos, como a
associação criminosa (Código Penal, Art. 288) e os petrechos para a falsificação de
moeda (Código Penal, Art. 291), pois, em ambos os casos, são crimes formais (de
consumação antecipada, isto é, os atos preparatórios são considerados crimes
consumados).
3. Atos de execução: fase externa, é o início da prática delitiva, a própria execução
do verbo contido no tipo legal, iniciando-se a agressão ao bem jurídico. Segundo o
artigo 14, inciso II, do Código Penal, o crime será considerado “tentado” quando a
execução delitiva for iniciada e, por circunstâncias alheias à vontade do agente, o
crime não se consuma. Para tentar diferenciar os atos preparatórios dos atos de
execução, adotou-se a teoria objetivo-formal: é necessário que o agente realize
pelo menos uma parte da conduta típica (o verbo do crime), ou seja, adentrar no
núcleo do tipo. A tentativa somente será punida se o crime não se consumar (o
fim do crime).
4. Consumação: fase externa, é a conclusão do crime, o fim do crime, o crime
completo. Haverá crime consumado quando se reunirem todos os elementos de
sua definição legal (Art. 14, I, CP), ou seja, aqui estão presentes todos os
elementos típicos descrito no crime em si.

ESQUEMA DIDÁTICO

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Código Penal, Art. 31: O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não
são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

MUDE SUA VIDA!


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