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SUMÁRIO
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, ANTERIORIDADE E RESERVA LEGAL ..................................................................... 2
SUJEITOS DO CRIME ...................................................................................................................................... 3
SUJEITOS DO CRIME
Temos duas figuras distintas quando falamos de crime:
• Sujeito ativo: Aquele que pratica o crime. Qualquer pessoa que tenha capacidade
normal e esteja sob as regras do Código Penal poderá cometer crime, inclusive a
pessoa jurídica, que pode ser sujeito ativo de crimes contra o meio ambiente.
• Sujeito passivo: Qualquer pessoa que a lei determine poderá se enquadrar como
vítima de um crime. As pessoas jurídicas somente poderão estar aqui presentes
se o crime com elas for compatível, como é o caso de furto e difamação, mas
veremos esses tópicos mais detalhadamente à frente.
JURISPRUDÊNCIA ATUAL
INFORMATIVO 566 STJ: É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos
ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em
seu nome. A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação".
2. (ALFACON) Podemos afirmar que a pessoa jurídica pode ser sujeito de ação nas esferas
administrativa, civil e penal. Isso se dá quando a conduta lesiva afeta o meio ambiente e
seja cometida pelo seu representante legal. Dessa forma, afirma o STJ que somente pode
ser punida a pessoa jurídica se ocorrer a chamada dupla imputação, ou seja, a pessoa
jurídica tem que ser punida juntamente com seu representante legal.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito: Errado
Comentário: O STJ decidiu se curvar à posição fixada pelo STF sobre o tema,
posição primeiramente adotada pela Quinta Turma da Corte e, depois, assumida
também pela Sexta Turma, a definir uma uniformização e consolidação no
tratamento do tema pelo STJ. A mudança jurisprudencial foi noticiada no
Informativo 566 e no canal comunicativo do site do STJ em 12/04/2016: Para o
STJ, a dupla imputação em crimes ambientais não é obrigatória. Empresas,
associações e organizações que cometerem crimes ambientais podem ser rés em
processo penal, sem a necessidade de dupla imputação (empresa e diretor),
segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A interpretação dos
ministros do STJ decorre do artigo 225, §3º, da Constituição Federal, que não
condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica à simultânea persecução
penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. Na prática, uma
organização empresarial pode ser ré em processo penal sem que figure como
corréu um dos dirigentes ou controladores da referida empresa. Assim, atualmente,
tem-se que há uma uniformidade na jurisprudência quanto à desnecessidade de
aplicação da teoria da dupla imputação para fins de responsabilização penal da
pessoa jurídica por crimes ambientais.
EXERCÍCIOS
1. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO