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INSTALAÇÕES PREDIAIS

UNIDADE 1 - SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS


DE ÁGUA FRIA E QUENTE DE UMA EDIFICAÇÃO
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Autora:
UNIDADE 1 - Lopes
Bianca SISTEMAS PREDIAIS
de Oliveira
HIDRÁULICOS DERevisor:
ÁGUA FRIA E QUENTE
Geraldo Oliveira Neto
DE UMA EDIFICAÇÃO
Autora: Bianca Lopes de Oliveira
INTRODUÇÃO Revisor: Geraldo Oliveira Neto 01
1.1 SISTEMAS PREDIAIS - GENERALIDADES 02
1.2 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE SUPRIMENTO DE ÁGUA FRIA 04
I NDE
1.3 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE SUPRIMENTO I C I ÁGUA
AR QUENTE 17
1.4 SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR 20
SÍNTESE 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

Introdução

Segundo a definição de Ilha e Gonçalves (1994), um edifício pode ser considerado como um sistema composto por
diversos subsistemas que se inter-relacionam. Esses subsistemas têm como objetivo servirem como suporte às
atividades dos usuários, fornecendo os insumos necessários e propiciando os serviços requeridos, sendo
denominados de sistemas prediais. Dentre esses, os sistemas prediais de água fria e água quente têm como
finalidade distribuir a água em quantidade suficiente, sob a pressão adequada, promovendo condições favoráveis ao
conforto e à segurança dos usuários. Entender os requisitos mínimos estabelecidos pelas normas técnicas é a base
para o desenvolvimento do projeto das instalações hidráulicas de um edifício, de modo que haja desempenho técnico
adequado. Nesta unidade, veremos as características das instalações hidráulicas de água fria e água quente e os
critérios para seu correto dimensionamento.

1.1 Sistemas prediais – Generalidades

Segundo Ilha e Gonçalves (1994), o sistema edifício é composto de diversos subsistemas como:

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 1


Divisores de espaços
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suprimento de gás,
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melhor desempenho
e desses subsistemas não envolve apenas a uma boa solução de cada parte isoladamente,
mas na conjugação do todo, de modo a atender às funções às quais o edifício se destina.

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a arquitetura,
As atividades desfragmentando o edifício do
de um edifício dependem e resultando
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sistemas prediais. No desenvolvimento do projeto arquitetônico de um edifício, os sistemas prediais não devem ser
Assim, desde
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em consequências promovendo
indesejáveis a integração entre os
ao usuário.
elementos de modo harmonioso.

Assim, desde o início do desenvolvimento do projeto arquitetônico, o projetista deve ter os conceitos técnicos
referentes aos sistemas prediais em seu repertório arquitetônico e urbanístico, promovendo a integração entre os
elementos de modo harmonioso.

VOCÊ SABIA?
“Os cabos, tubos e condutores crescem dentro de nossos edifícios, e com eles os espaços que ocupam as
exigências de acessibilidade [...] Parece que nós projetistas entendemos que isso não é arquitetura... que
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condutores crescem dentro de nossos edifícios, e com eles os espaços que ocupam as
exigências de acessibilidade [...] Parece que nós projetistas entendemos que isso não é arquitetura... que
arquitetura trata de outras coisas. Até quando poderemos olhar para outro lado?’’ (PARÍCIO e FUMADO apud
SALVADOR, 2007, p. 8).
Os sistemas prediais devem ser pensados para que tenham as seguintes características:

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

Os sistemas prediais devem ser pensados para que tenham as seguintes características:
Desempenho Flexibilidade
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

Devem funcionar de modo adequado e permanecer em operação durante o tempo


UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 2
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1984 1987 - Normas ISO 9000: 2013
1996 requisitos para
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1987 1996 - No Brasil,
2013criação 2016
do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat).

1996 2013 - Entra 2016


em vigor a série de normas NBR 15575: Edificações Habitacionais – Desempenho.
Código de Hamurabi: primeiras leis sobre qualidade na construção civil.
2013 2016 - Substituição da ISO 6241 pela ISO 19208.

Os sistemas prediais podem ser:

Sistemas prediais de hidráulico-sanitários: tem como objetivo fornecer água para a edificação,
coletar e afastar as águas pluviais e retirar o esgoto sanitário. É composto pelo sistema de
suprimento de água fria, coleta de esgoto sanitário, sistema de água quente e sistema de coleta de
águas pluviais;

Sistemas prediais de energia: devem fornecer energia suficiente, de modo seguro e confiável. É
composto pelo sistema das instalações elétricas de baixa tensão e o sistema de gás combustível;

Sistemas prediais de ventilação e condicionamento térmico: são responsáveis por conceder


conforto térmico aos usuários da edificação;
Sistemas prediais de comunicação: promovem a comunicação interna e externa dos usuários,
podendo incluir os sistemas de interfone, telefone, som, televisão e dados;
Sistemas prediais de segurança: é composto pelo sistema para segurança patrimonial, sistemas
de combate ao incêndio, sistemas de segurança contra descargas elétricas (SPDA);
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 3

Sistemas prediais de transporte: refere-se aos sistemas utilizados para circulação dos usuários de
Sistemas prediais de comunicação: promovem a comunicação interna e externa dos usuários,
podendo incluir os sistemas de interfone, telefone, som, televisão e dados;

Sistemas prediais de segurança: é composto pelo sistema para segurança patrimonial, sistemas
de combate ao incêndio, sistemas de segurança contra descargas elétricas (SPDA);

Sistemas prediais de transporte: refere-se aos sistemas utilizados para circulação dos usuários de
modo horizontal e vertical, com base em critérios de acessibilidade (elevadores, escadas, esteiras
rolantes);
Automação: responsável pela função de automatismo das instalações, sendo suas principais
funções o gerenciamento de energia, suprimento de água e gás, controle de iluminação, ventilação e
condicionamento térmico, sistemas de água gelada, entre outros.

1.2 Instalações prediais de suprimento de água fria

As instalações prediais de água fria são projetadas de acordo com as exigências técnicas da NBR 5626, que
envolvem preservar a potabilidade da água, garantir o fornecimento de água de forma contínua, com vazão e
pressões adequadas e compatíveis com o funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e outros
componentes. Estas instalações devem promover a economia de água e energia, possibilitar a manutenção de modo
fácil e econômico e promover o conforto dos usuários.

1.2.1 Materiais e componentes

Os materiais e componentes utilizados nas instalações de água não podem colocar a potabilidade da água em risco,
devem manter um bom desempenho, não sendo afetados pelas características partículas da água, nem pela ação do
ambiente ou solicitações a que sejam submetidos quando em uso, conforme a NBR 5626.

Os materiais mais utilizados para tubos e conexões de um sistema predial de água fria são cloreto de polivinila (PVC
rígido), aço carbono e ferro fundido. O Quadro 1 apresenta as vantagens e desvantagens do uso de tubos plásticos
ou metálicos.

Quadro 1 – Vantagens e desvantagens de tubos plásticos e metálicos.

Tipo Vantagens Desvantagens

Material leve e fácil de manusear


Alta
Altaresistência
resistênciaaacorrosão
corrosão
Baixa
Baixaresistência
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temperatura
Baixa
Baixacondutividade
condutividadetérmica
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Baixa
Baixaresistência
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mecânica
elétrica
elétrica
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exposiçãoaos
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Baixo
Baixocusto
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relativo
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raiosultravioletas
ultravioletas
Boa
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Fonte:
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Fonte: ILHA;
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carga,
carga, memóriatérmica
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térmica baixopeso.
baixo peso.
peso.

1.2.2Dimensionamento
1.2.2
1.2.2 Dimensionamentoeeeregulamentações
Dimensionamento regulamentaçõesde
regulamentações dehigiene
de higieneeeepotabilidade
higiene potabilidade
potabilidade

Oabastecimento
OO abastecimentode
abastecimento deágua
de águafria,
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fria, emgeral,
em geral,éééfeito
geral, feitopor
feito pordistribuidor
por distribuidorpúblico.
distribuidor público.Pode
público. Podeser,
Pode ser,total
ser, totalou
total ouparcialmente,
ou parcialmente,feito
parcialmente, feitopor
feito porfonte
por fonte
fonte
particular,como
particular,
particular, comopoços
como poçoseeenascentes,
poços nascentes,desde
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desde queseja
que sejagarantida
seja garantidaaaapotabilidade
garantida potabilidadeda
potabilidade daágua.
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distribuição
podemser
podem
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ser diretos,indiretos
diretos, indiretossem
indiretos sembombeamento
sem bombeamentoeeeindiretos
bombeamento indiretoscom
indiretos combombeamento.
com bombeamento.
bombeamento.

SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO:» Clique


Clique
» »Clique nas
nas
nas Nesse
setas
setas
setas
ouou
ou sistema,
arraste
arraste
arraste para
para
paranão há utilização
visualizar
visualizar o oo
visualizar de reservatório, sendo utilizado
conteúdo
conteúdo
conteúdo

quando a pressão da rede pública é suficiente e que haja continuidade de abastecimento. O sistema de
alimentação dos pontos é ascendente.
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO SEM BOMBEAMENTO: Nesse sistema, há utilização de reser-
vatório superior para garantir a continuidade do abastecimento. É utilizado quando a pressão é suficiente
para o abastecimento
SISTEMADIRETO
do reservatório
DIRETODE
e o sistema
DEDISTRIBUIÇÃO:
DISTRIBUIÇÃO:Nesse
de alimentação
Nessesistema,
sistema,não
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Comum em
reservatório,
SISTEMA
SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO: Nesse sistema, não há utilização de reservatório,
residências de até dois pavimentos.
sendo sendo utilizado quando a pressão da rede pública é suficiente e que haja continuidade de
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pontos ascendente.
ascendente.
sistema há utilização de

res-
ervatório superior e inferior para garantir a continuidade do abastecimento. É utilizado quando a pressão
não é suficiente, sendo necessário o bombeamento. A distribuição é descendente e comum em grandes
edifícios.
SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO DE DISTRIBUIÇÃO: Nesse sistema, a rede de distribuição é pressur-
izada por meio de um tanque de pressão contendo ar e água, sendo dispensável o uso de reservatório
superior. Sob a ação de uma bomba, a água pressiona o ar existente contra as paredes do reservatório,
Paraarmazenando
seiniciar energia potencialdas
iniciarooodimensionamento
dimensionamento para recalcar aprediais
instalações água até os
deáguapontos
água de utilização.
fria,deve-se
deve-se preveroÉ uma instalação cara,
Para
Para se
se iniciar dimensionamento das
dasinstalações
instalações prediais
prediaisdede águafria,
fria, deve-se prever
prever ooconsumo
consumo
consumo queacontecerá
que
que acontecerá
acontecerá
utilizada em casos especiais como legislação limitando a altura do prédio, alívio na estrutura e ganho de
naedificação.
na
na edificação.OO
edificação. Oconsumo
consumoééécalculado
consumo calculadode
calculado deacordo
de acordocom
acordo comaaapopulação
com populaçãodo
população doedifício.
do edifício.Em
edifício. Emedifícios
Em edifíciosresidenciais
edifícios residenciaisestima-se
residenciais estima-se
estima-se
espaço na cobertura.
quecada
que
que cadaquarto
cada quartosocial
quarto socialéééocupado
social ocupadopor
ocupado porduas
por duaspessoas
duas pessoaseeecada
pessoas cadaquarto
cada quartode
quarto deserviço,
de serviço,por
serviço, poruma
por umapessoa.
uma pessoa.Em
pessoa. Emedifícios
Em edifíciospúblicos
edifícios públicos
públicos

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 5


Para se iniciar o dimensionamento das instalações prediais de água fria, deve-se prever o consumo que acontecerá
na edificação. O consumo é calculado de acordo com a população do edifício. Em edifícios residenciais estima-se
quecomerciais,
ou cada quartopode-se
social éestimar
ocupadoa por duas pessoas
população e cada
conforme quarto dena
apresentado serviço,
Tabelapor
1. uma pessoa.
O cálculo doEm edifícios
consumo (C)públicos
é feito
ou comerciais, pode-se estimar a população conforme apresentado na Tabela
pelo produto entre a população (P) do edifício e o consumo per capita (q). 1. O cálculo do consumo (C) é feito
pelo produto entre a população (P) do edifício e o consumo per capita (q).

Tabela 1 – População para edifícios comerciais ou públicos


Tabela 1 – População para edifícios comerciais ou públicos

Local Taxa de ocupação


Local Taxa de ocupação
Bancos Uma pessoa por 5 m² de área
Bancos Uma pessoa por 5 m² de área
Escritórios Uma pessoa por 6 m² de área
Escritórios Uma pessoa por 6 m² de área
Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,5 m² de área
Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,5 m² de área
Lojas-pavimentos superiores Uma pessoa por 5 m² de área
Lojas-pavimentos superiores Uma pessoa por 5 m² de área
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,5 m² de área
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,5 m² de área
Sala de hotéis Uma pessoa por 5,5 m² de área
Sala de hotéis Uma pessoa por 5,5 m² de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,4 m² de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,4 m² de área
Teatros, cinemas e auditórios Uma cadeira pra cada 0,70 m² de área
Teatros, cinemas e auditórios Uma cadeira pra cada 0,70 m² de área
Fonte: Adaptado de CREDER, 2018, p. 9.
Fonte: Adaptado de CREDER, 2018, p. 9.
A Tabela 2 exemplifica a média de consumo de água fria para alguns tipos prediais.
A Tabela 2 exemplifica a média de consumo de água fria para alguns tipos prediais.

Tabela 2 – Consumo de água fria per capita.


Tabela 2 – Consumo de água fria per capita.

Prédio Consumo (litros/dia)


Prédio Consumo (litros/dia)
Alojamentos provisórios 80 per capita
Alojamentos provisórios 80 per capita
Casas populares ou rurais 120 per capita
Casas populares ou rurais 120 per capita
Residências 150 per capita
Residências 150 per capita
Apartamentos 200 per capita
Apartamentos 200 per capita
Hotéis (sem cozinha e lavanderia) 120 por hóspede
Hotéis (sem cozinha e lavanderia) 120 por hóspede
Hospitais 250 por leito
Hospitais 250 por leito
Escolas (internatos) 150 per capita
Escolas (internatos) 150 per capita
Escolas
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES (externatos)
PREDIAIS 50 per capita 6
Escolas (externatos) 50 per capita
Fonte: Adaptado de CREDER, 2018, p. 9.

A Tabela 2 exemplifica a média de consumo de água fria para alguns tipos prediais.

Tabela 2 – Consumo de água fria per capita.

Prédio Consumo (litros/dia)

Alojamentos provisórios 80 per capita

Casas populares ou rurais 120 per capita

Residências 150 per capita

Apartamentos 200 per capita

Hotéis (sem cozinha e lavanderia) 120 por hóspede

Hospitais 250 por leito

Escolas (internatos) 150 per capita

Escolas (externatos) 50 per capita

Quartéis 150 per capita

Edifícios públicos ou comerciais 50 per capita

Escritórios 50 per capita


Escritórios 50 per capita

Cinemas e teatros 2 por lugar


Cinemas e teatros 2 por lugar

Templos 2 por lugar


Templos 2 por lugar

Restaurantes e similares 25 por refeição


Restaurantes e similares 25 por refeição
Fonte: Adaptado de CREDER, 2018, p. 9.
Fonte: Adaptado de CREDER, 2018, p. 9.
O ramal predial, abrigo e hidrômetro são dimensionados a partir de parâmetros estabelecidos pelas
O ramal predial, com
concessionárias, abrigo
basee nohidrômetro são dimensionados
consumo diário a partir depredial
do edifício. O alimentador parâmetros estabelecidos
é dimensionado pelas
conforme o
concessionárias, com base no consumo diário do edifício. O alimentador predial é dimensionado
consumo diário. É recomendado que a velocidade máxima no alimentador predial seja de 1 m/s. conforme o
consumo diário. É recomendado que a velocidade máxima no alimentador predial seja de 1 m/s.

A partir do cálculo do consumo, também se define a capacidade dos reservatórios. A capacidade usual utilizada
A partir
para os do cálculo do consumo,
reservatórios é de doistambém
dias deseconsumo capacidade
define a diário, sendodos
quereservatórios. A capacidade
três quintos desse valor é usual utilizada
reservado no
para
reservatório inferior e dois quintos no reservatório superior. A reserva de incêndio é definida de acordo com as leisno
os reservatórios é de dois dias de consumo diário, sendo que três quintos desse valor é reservado e
reservatório inferior vigentes,
instruções técnicas e dois quintos
sendono
emreservatório
média 15 asuperior. A reservadiário
20% do consumo de incêndio é definida
(CREDER, 2018).de acordo com as leis e
instruções técnicas vigentes, sendo em média 15 a 20% do consumo diário (CREDER, 2018).

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 7


VOCÊ SABIA?
“Os cabos,
O uso tubos edireto
do sistema condutores crescemdepende
de distribuição dentro dedenossos
se ter edifícios, e comcontinuamente
um suprimento eles os espaços que ocupam
disponível e as
exigências deBrasil,
confiável. No acessibilidade
o fato de[...]
queParece que todas
em quase nós projetistas entendemos
as localidades quehá
brasileiras isso não é arquitetura...
deficiência que
no abastecimento
arquitetura trata de
público de água, poroutras coisas.
eventuais Até quandonão
interrupções, poderemos
se utiliza olhar para direto
o sistema outro lado?’’ (PARÍCIO e FUMADO apud
de distribuição.
SALVADOR, 2007, p. 8).

Para exemplificar, podemos calcular as capacidades dos reservatórios de um edifício de sete pavimentos, com seis
Os sistemas prediais
apartamentos devem
por andar. serapartamento
Cada pensados para que dois
possui tenham as seguintes
dormitórios características:
sociais e nenhum de serviço. No edifício, ainda
há o apartamento do zelador, de dois dormitórios. Calculando a população do edifício, tem-se:
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

Cada apartamento tem dois quartos, ou seja, quatro moradores;

Desempenho
O apartamento do zelador tem dois Flexibilidade
quartos, ou seja, quatro pessoas;

População total: 24 x 7 + 4 = 172 pessoas.


Devem funcionar de modo adequado e permanecer em operação durante o tempo
Conforme esperado
a Tabela 2,(vida
apartamentos
útil); tem consumo per capita de 200 L/dia. Assim, o consumo diário do edifício será o
produto entre a população (172 pessoas) e o consumo por pessoa (200 litros/dia), ou seja, 34.400 litros. Ao se
calcular o armazenamento de água para dois dias de desabastecimento, tem-se 68.800 litros. Assim, o reservatório
inferior deve ter três quintos desse valor, ou seja, cerca de 41.300 L e o reservatório superior deve ter 27.500 L.
No projeto dos sistemas prediais, o enfoque deve ser no desempenho de suas funções. A preocupação com o
desempenho e a qualidade na construção é antiga, tendo registros sobre o assunto há mais de quatro mil anos no
Para o dimensionamento das tubulações, deve-se utilizar as vazões previstas de cada peça de utilização do
Código de Hamurabi. Um marco no desenvolvimento desse conceito foi a elaboração da ISO 6241, em 1984, que
sistema. Salvo em situações em que os horários de funcionamento são rígidos, como escolas e quartéis, o
estabelecia uma listagem com os requisitos funcionais dos usuários de edificações. Essa norma foi substituída pela
dimensionamento deve utilizar o conceito de consumo máximo provável, ou seja, as peças nunca devem funcionar
ISO 19208, que fornece a estrutura para a avaliação do desempenho de um edifício para satisfazer as necessidades
simultaneamente por razões de economia. De acordo com a NBR 5626, calcula-se a vazão do sistema, conforme o
do usuário e da sociedade (LEITNER, 2019, p. 40).
método de pesos relativos, utilizando-se a equação:

Evolução das normas sobre desempenho de sistemas prediais


De acordo com aNBR 5626, calcula-se a vazão do sistema, conforme o método de pesos relativos,utilizando-se a
equação:
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

C = 0,3 . √(∑P)
1780 a.C. 1953 d.C. 1984 1987 1996 2013 2016

Onde Q é a vazão em litros por segundo do trecho e ΣP é a somatória dos pesos de todas as peças de utilização
alimentadas pelo trecho analisado. Os pesos e vazões de cada peça de utilização estão listados na Tabela 3.

Tabela 3 – Valores dos pesos e vazões de peças de utilização.

Peça de utilização Vazão (L/s) Peso

Bacia sanitária com caixa de


0,15 0,30
descarga

Bacia sanitária com válvula de


1,90 40,0
descarga

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 8


Banheira 0,30 1,0
alimentadas
Onde Q é a pelo
vazãotrecho analisado.
em litros Os pesos
por segundo do etrecho
vazões
e de
ΣP cada peça de utilização
é a somatória dos pesos estão listados
de todas asna Tabela
peças de3.utilização
alimentadas pelo trecho analisado. Os pesos e vazões de cada peça de utilização estão listados na Tabela 3.
Tabela 3 – Valores dos pesos e vazões de peças de utilização.
Tabela 3 – Valores dos pesos e vazões de peças de utilização.

Peça de utilização Vazão (L/s) Peso


Peça de utilização Vazão (L/s) Peso
Bacia sanitária com caixa de
0,15 0,30
descarga
Bacia sanitária com caixa de
0,15 0,30
descarga
Bacia sanitária com válvula de
1,90 40,0
descarga
Bacia sanitária com válvula de
1,90 40,0
descarga
Banheira 0,30 1,0
Banheira 0,30 1,0
Bebedouro 0,05 0,1
Bebedouro 0,05 0,1
Bidê 0,10 0,1
Bidê 0,10 0,1
Chuveiro 0,20 0,5
Chuveiro 0,20 0,5
Lavatório 0,20 0,5
Lavatório 0,20 0,5
Máquina de lavar pratos ou
0,30 1,0
roupas
Máquina de lavar pratos ou
0,30 1,0
roupas
Mictório autoaspirante 0,50 2,8
Mictório autoaspirante 0,50 2,8
Mictório de descarga contínua,
0,075 0,2
por metro
Mictório ou aparelho
de descarga contínua,
0,075 0,2
por metro ou aparelho
Mictório de descarga descontínua 0,15 0,3
Mictório de descarga descontínua 0,15 0,3
Pia de despejo 0,30 1,0
Pia de despejo 0,30 1,0
Pia de cozinha 0,25 0,7
Pia de cozinha 0,25 0,7
Tanque de lavar roupa 0,30 1,0
Tanque de lavar roupa 0,30 1,0
Fonte: CREDER, 2018, p. 10.

Fonte: CREDER, 2018, p. 10.


No desenvolvimento do projeto das instalações de água fria, deve-se levar em consideração os valores mínimos e
máximos
No de pressãodonaprojeto
desenvolvimento tubulação, de acordo com
das instalações a NBR
de água 5626.
fria, deve-se levar em consideração os valores mínimos e
máximos de pressão na tubulação, de acordo com a NBR 5626.

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 9


Para pressões estáticas, a pressão máxima admissível é de 400 kPa ou 40 mca. Caso ocorra, pode-se introduzir
válvulas redutoras de pressão. Também não deve ocorrer sobrepressão que supere 20 mca (200 kPa) a pressão
estática em um ponto da rede quando for feito o fechamento de qualquer peça de utilização.

As pressões mínimas dinâmicas (quando há o escoamento), segundo a NBR 5626, é de 0,5 mca (5 kPa) em todos
os pontos da rede, para se evitar pressão negativa que possa contaminar a água. Além disso, as pressões mínimas
nas peças de utilização devem estar de acordo com a descrição da Tabela 4.

Tabela 4 – Pressões estáticas e dinâmicas em pontos de utilização.

Pressão máxima Pressão máxima


Aparelho
Estática Dinâmica Estática Estática

Aquecedor elétrico de alta


40,0 40,0 1,0 0,5
pressão

Aquecedor elétrico de baixa


5,0 4,0 1,0 0,5
pressão

Aquecedor a gás (baixa pressão) – 5,0 – 1,0

Aquecedor a gás (alta pressão) – 40,0 – 1,0

Bebedouro – 40,0 – 2,0

Chuveiro de 1/2” (15 mm) – 40,0 – 2,0

Chuveiro de 3/4” (20 mm) – 40,0 – 1,0

Torneira – 40,0 – 0,5

Torneira-boia de caixa de
– 40,0 – 1,5
descarga de 1/2” (15 mm)

Torneira-boia de caixa de
– 40,0 – 0,5
descarga de 3/4” (20 mm)

Torneira-boia para reservatório – 40,0 – 0,5

Válvula de descarga 1 1/2” (38


– 6,0 2,0 1,2
mm)

Válvula de descarga 1 1/4” (32


– 15,0 – 3,0
mm)

Válvula de descarga 1” (25 mm) – 40,0 – 10,0

Fonte: CREDER, 2018, p. 16.

UNIDADE
Com 1. INSTALAÇÕES
a vazão definida, PREDIAIS
o dimensionamento da tubulação do ramal pode ser feito por meio da equação 10
da
Fonte: CREDER, 2018, p. 16.

Com a vazão definida, o dimensionamento da tubulação do ramal pode ser feito por meio da equação da
continuidade, considerando que a velocidade do escoamento máxima recomendada é de 2,5 m/s. Limitar a
velocidade do escoamento reduz ruídos da tubulação, possibilidade de corrosão e controla o golpe de aríete. O
diâmetro pode ser calculado como:

Onde Q é a vazão de projeto (m³/s), Aᵐᶦ é a área mínima da seção transversal do tubo (m²), vᵐᵃ́ˣ é a velocidade
máxima de escoamento no tubo e Dᵐᶦⁿ é o diâmetro interno mínimo (m).

Para facilitar o dimensionamento é possível usar o ábaco ilustrado na Figura 1. A partir do valor da somatória dos
pesos, obtém-se o valor da vazão em L/s e do diâmetro correspondente.

Figura 1 – Vazões e diâmetros em função dos pesos (ramais).


Fonte: CREDER, 2018, p. 12.

Como exemplo, pode-se citar a vazão de um ramal que abastece um banheiro no qual estão instalados três vasos
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 11
sanitários com caixa acoplada, três lavatórios e um chuveiro. Assim, é necessário definir os pesos de cada uma
Fonte: CREDER, 2018, p. 12.

ComoPeso
exemplo, pode-se
de cada citar a vazão
vaso sanitário de um
com caixa ramal que
acoplada abastece um banheiro no qual estão instalados três vasos
= 0,3;
sanitários com caixa acoplada, três lavatórios e um chuveiro. Assim, é necessário definir os pesos de cada uma
Peso de cada lavatório = 0,5;
dessas peças.
Peso de cada chuveiro = 0,5;

Com Somatória
base na Tabela 4, tem-se:
de pesos: 3 x 0,3 + 3 x 0,5 + 0,5 = 2,9.

Para Peso
esse de cada vaso
exemplo, sanitário
o cálculo paracom caixaé:acoplada = 0,3;
a vazão
Peso de cada lavatório = 0,5;

Q=
Peso de cada chuveiro = 0,5; 0,3 . √∑ P = 0,3 . √2,9 = 0,51L/s
Somatória de pesos: 3 x 0,3 + 3 x 0,5 + 0,5 = 2,9.
Utilizando o ábaco da Figura 1, pode-se considerar o diâmetro do ramal como 20 mm (3/4”). A NBR 5626 estabelece
Para
os esse exemplo,
diâmetros mínimoso cálculo para a vazão
dos sub-ramais é:
de acordo com as peças de utilização.

Q =ramais
As colunas de distribuição dos 0,3 são
. √∑ P = 0,3 . trecho
dimensionadas = 0,51L/s
√2,9 por trecho, por meio do método de Hunter,
baseado nas peças que não são atendidas em cada coluna. Segundo Creder (2018), em trechos longos, é preferível
a criação de novas colunas. Também, para banheiros com válvulas de descarga é recomendado ter uma coluna
Utilizando o ábaco da Figura 1, pode-se considerar o diâmetro do ramal como 20 mm (3/4”). A NBR 5626 estabelece
exclusiva para seu abastecimento. A norma NBR 5626 sugere uma sequência de cálculo com a finalidade de auxiliar
os diâmetros mínimos dos sub-ramais de acordo com as peças de utilização.
na soma do dimensionamento das colunas de distribuição.

As colunas de distribuição dos ramais são dimensionadas trecho por trecho, por meio do método de Hunter,
Para explicar essa sequência de cálculo, segue um passo a passo para dimensionar a coluna de distribuição 1 de um
baseado nas peças que não são atendidas em cada coluna. Segundo Creder (2018), em trechos longos, é preferível
edifício residencial de três pavimentos, como ilustrado na Figura 2, que abasteça um ramal por pavimento contendo
a criação de novas colunas. Também, para banheiros com válvulas de descarga é recomendado ter uma coluna
as seguintes peças: aquecedor que alimenta chuveiro e lavatório, chuveiro, lavatório e vaso sanitário com caixa de
exclusiva para seu abastecimento. A norma NBR 5626 sugere uma sequência de cálculo com a finalidade de auxiliar
descarga. Considera-se que o pé direito é de três metros e que a tubulação é de aço carbono. Antes de iniciar os
na soma do dimensionamento das colunas de distribuição.
cálculos, deve-se avaliar a pressão disponível na derivação do último pavimento. A diferença de cota entre o meio do
reservatório e a derivação é 6,0 m. O comprimento dessa tubulação até a derivação no terceiro pavimento é de 12,0
Para explicar essa sequência de cálculo, segue um passo a passo para dimensionar a coluna de distribuição 1 de um
m. O primeiro passo é numerar as colunas, seguido da nomeação dos trechos (Passo 2).
edifício residencial de três pavimentos, como ilustrado na Figura 2, que abasteça um ramal por pavimento contendo
as seguintes peças: aquecedor que alimenta chuveiro e lavatório, chuveiro, lavatório e vaso sanitário com caixa de
descarga. Considera-se que o pé direito é de três metros e que a tubulação é de aço carbono. Antes de iniciar os
cálculos, deve-se avaliar a pressão disponível na derivação do último pavimento. A diferença de cota entre o meio do
reservatório e a derivação é 6,0 m. O comprimento dessa tubulação até a derivação no terceiro pavimento é de 12,0
m. O primeiro passo é numerar as colunas, seguido da nomeação dos trechos (Passo 2).

Figura 2 – Exemplo de cálculo.


Fonte: Elaborada pela autora, 2020.
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 12
Supondo-se que no trecho A e B tem as seguintes peças: registro de gaveta de 2 1/2” e um Tê de 2 1/2”. Calcula-se,
Figura 2 – Exemplo de cálculo.
Fonte: Elaborada pela autora, 2020.

Supondo-se que no trecho A e B tem as seguintes peças: registro de gaveta de 2 1/2” e um Tê de 2 1/2”. Calcula-se,
então, os pesos de cada ramal (Passo 3), fazendo-se a somatória dos pesos das peças alimentadas em cada trecho
(Passo 4).

A Tabela 5, sintetiza as informações desse exemplo.

Tabela 5 – Aplicação da planilha para dimensionamento dos trechos, a partir do exemplo.

11 22 33 4 4 5 5 6 6 7 7 8

PESO
PESO
UNITÁRIO PESO VAZÃO DIÂMETRO
DIÂMETRO VELOCIDADE
PESO VELOCIDADE
COLUNA
COLUNA TRECHO
TRECHO UNITÁRIO DE VAZÃO (L/s) C
DE RAMAL
CADA ACUMULADO
ACUMULADO (L/s) (mm) (mm) (m/s) (m/s)
CADA
(Passo 4). RAMAL

A Tabela
1 5, sintetizaAB
as informações
2,3desse exemplo.
6,9 0,79 25 1,6 REAL(m)

1
BC 2,3 4,6 0,64 25 1,3
Tabela 5A-B
– Aplicação da2,3 6,9 0,79dos trechos,25a partir do exemplo.
planilha para dimensionamento 1,6 12
CD
B-C 2,3
2,3 2,3 4,6 0,46 0,64 20 25 1,4 1,3 3
1 2 3 4 5 6 7 8
C-D 2,3 2,3 0,46 20 1,4 3
8 9 10
PESO 11 12 13 14 15
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
UNITÁRIO PESO VAZÃO DIÂMETRO VELOCIDADE
COLUNA TRECHO Pressão C
DE CADA ACUMULADO (L/s) (mm) Pressão a (m/s)
COMPRIMENTOS disponível Perda de carga Obs
Em seguida, deve-se considerar:RAMAL jusante (mca)
Mca

Reino)
Passos 5EQUIV. (M)baseTOTAL
e 6: com (m) 1, determina-se aUnitário
na Figura vazão de(m/m) Total e(m)
cada trecho o diâmetro;
REAL(m)
12 4,7
Passo 7: determinar 16,70 e perda6,00
a velocidade 0,2 utilizando o diâmetro
de carga unitária, 3,34 2,66
e vazão indicados na Figura
2;1 A-B 2,3 6,9 0,79 25 1,6 12
3 1,7 4,70 5,66 0,13 0,61 5,05
B-C
Passo 8: inserir 2,3
na tabela os comprimentos 4,6de cada trecho;
reais 0,64 25 1,3 3
3 2,4 5,40 8,05 0,18 0,97 7,08
C-D
Passo 9: inserir 2,3
as perdas localizadas 2,3
no trecho, 0,46 3:
com base na Figura 20 1,4 3
Trecho A-B: 0,4 + 4,3 = 4,7;
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Trecho B-C: 1,7;
Trecho C-D: 1,7 + 0,7 = 2,4;
Em seguida, deve-se considerar:
Passo 10: somar os comprimentos e determinar o comprimento total;
Passos 5 epressão
Passo 11: 6: com disponível
base na Figura 1, determina-se
no ponto a vazão
A é de 6,0 m, demaisdecolocar
cada trecho e o diâmetro;
a pressão a jusante acrescentado do
desnível
Passo 7:(desce +, sobe
determinar -);
a velocidade e perda de carga unitária, utilizando o diâmetro e vazão indicados na Figura
2;
Passo 12: inserir valor da perda de carga unitária, conforme o passo 7;
Passo
Passo 8:
13:inserir na tabela
multiplicar os comprimentos
a perda reais
de carga unitária de comprimento
pelo cada trecho; total;

Passo
Passo 9:
14:inserir as perdas
determinar localizadas
a pressão no trecho,
a jusante commenos
(montante base na Figura
perda de 3:
carga total).
Trecho A-B: 0,4 + 4,3 = 4,7;
Trecho B-C: 1,7; » Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens

Trecho C-D: 1,7 + 0,7 = 2,4;

Passo 10: somar os comprimentos e determinar o comprimento total;

Passo 11: pressão disponível no ponto A é de 6,0 m, demais colocar a pressão a jusante acrescentado do
desnível
UNIDADE (desce +, sobe
1. INSTALAÇÕES -);
PREDIAIS 13
Trecho B-C: 1,7;
Trecho C-D: 1,7 + 0,7 = 2,4;

Passo 10: somar os comprimentos e determinar o comprimento total;

Passo 11: pressão disponível no ponto A é de 6,0 m, demais colocar a pressão a jusante acrescentado do
desnível (desce +, sobe -);

Passo 12: inserir valor da perda de carga unitária, conforme o passo 7;

Passo 13: multiplicar a perda de carga unitária pelo comprimento total;

Passo 14: determinar a pressão a jusante (montante menos perda de carga total).

» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens

 

Figura 3 – Ábacos para dimensionamento. A) Tubulações de aço galvanizado e ferro fundido; B) Tubulações de cobre e PVC.
Fonte: CREDER, 2018, p. 21 e 22.

Na Tabela 6, podemos ver os comprimentos equivalentes a perdas localizadas.

Tabela 6 – Comprimentos equivalentes a perdas localizadas. A) em metros, ferro galvanizado;

B) PVC rígido ou cobre.


UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 
14
Fonte: CREDER, 2018, p. 21 e 22.

Na Tabela 6, podemos ver os comprimentos equivalentes a perdas localizadas.

Tabela 6 – Comprimentos equivalentes a perdas localizadas. A) em metros, ferro galvanizado;

B) PVC rígido ou cobre.

 

Figura 3 – Ábacos para dimensionamento. A) Tubulações de aço galvanizado e ferro fundido; B) Tubulações de cobre e PVC.
Fonte: CREDER, 2018, p. 21 e 22.
Fonte: CREDER, 2018, p. 25 e 26. (Adaptado).

Na Tabela 6, podemos ver os comprimentos equivalentes a perdas localizadas.

Tabela 6 – Comprimentos equivalentes a perdas localizadas. A) em metros, ferro galvanizado;

B) PVC rígido ou cobre.

 

Fonte: CREDER, 2018, p. 25 e 26. (Adaptado).

A ligação entre as colunas de distribuição e as duas câmaras do reservatório é feita pelo barrilete. Seu
dimensionamento pode ser feito pelo uso do método de Hunter, fixando uma perda de carga de 8% e calculando a
vazão como se metade da caixa atendesse à metade das colunas.

» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens

Infográfico 1 – Barrilete ramificado e barrilete concentrado.

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 15


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A ligação entre as colunas de distribuição e as duas câmaras do reservatório é feita pelo barrilete. Seu
dimensionamento pode serInfográfico 1 – do
feito pelo uso Barrilete
métodoramificado
de Hunter,efixando
barrilete
umaconcentrado.
perda de carga de 8% e calculando a
vazão como se metade da caixa atendesse à metade das colunas.
Barrilete concentrado: concentram o registro das colunas em uma única região, porém exige espaço
para sua instalação.
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Infográfico 1 – Barrilete ramificado e barrilete concentrado.

 


Barrilete ramificado: espalham os registros das colunas, mas é uma solução muito mais economica.

Fonte: CREDER, 2018, p. 25 e 26. (Adaptado).

Nos sistemas indiretos com bombeamento, é necessário dimensionar as tubulações de recalque, sucção e a bomba
do sistema. Creder (2018) sugere que se adote a capacidade horária da bomba de 20% do consumo diário, de modo
que a bomba funcione cinco horas por dia.
Fonte: CREDER, 2018, p. 25 e 26. (Adaptado).
A tubulação de recalque é dimensionada pela equação:
Nos sistemas indiretos com bombeamento, é necessário dimensionar as tubulações de recalque, sucção e a bomba
do sistema. Creder (2018) sugere que se adote a capacidade horária da bomba de 20% do consumo diário, de modo
que a bomba funcione cinco horas por dia.
D = 1,3 . √Q . ∜X

Onde D é o diâmetro
A tubulação (m),éQdimensionada
de recalque é a vazão (m³/s)
pelaeequação:
X é a razão entre as horas de funcionamento da bomba por 24 horas.

A tubulação de sucção é adotada como um diâmetro comercial acima do valor de recalque, ou seja, se a tubulação
D = 1,3 . √Q . ∜X
de recalque for 2”, a de sucção será 2 1/2”.A escolha da bomba de recalque de água é definida com base na vazão,
altura manométrica e rendimento do conjunto motor-bomba (para instalações prediais, é da ordem de 40%). A altura
Onde D é o diâmetro
manométrica (m),como
é definida Q é aavazão (m³/s)da
somatória e Xaltura
é a razão entre
estática e as
dashoras de funcionamento
perdas da bombade
de carga da tubulação porrecalque.
24 horas.A

potência requerida da bomba é:


A tubulação de sucção é adotada como um diâmetro comercial acima do valor de recalque, ou seja, se a tubulação
de recalque for 2”, a de sucção será 2 1/2”.A escolha da bomba de recalque de água é definida com base na vazão,
altura manométrica e rendimento do conjunto motor-bomba (para instalações prediais, é da ordem de 40%). A altura
manométrica é definida como a somatória da altura estática e das perdas de carga da tubulação de recalque. A
potência requerida da bomba é:

Onde P é a potência da bomba em cavalos, Q é a vazão (m³/s), Hman é a altura manométrica (m) e η é o rendimento
do conjunto motor-bomba. Após o cálculo do sistema de recalque, deve ser feita a verificação da altura de sucção a

Onde P é a potência da bomba em cavalos, Q é a vazão (m³/s), Hman é a altura manométrica (m) e η é o rendimento
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 16
do conjunto motor-bomba. Após o cálculo do sistema de recalque, deve ser feita a verificação da altura de sucção a
Onde P é a potência da bomba em cavalos, Q é a vazão (m³/s), Hman é a altura manométrica (m) e η é o rendimento
do conjunto motor-bomba. Após o cálculo do sistema de recalque, deve ser feita a verificação da altura de sucção a
fim de se evitar a ocorrência de cavitação.

1.3 Instalações prediais de suprimento de água quente

Esse sistema é utilizado para fornecer água quente para uso em banhos, higiene, cozinhas, lavagem de roupas,
finalidades industriais ou médicas. A NBR 7198 estabelece as exigências mínimas quanto à higiene, segurança,
economia e ao conforto dos usuários, para que as instalações prediais de água quente sejam projetadas e
executadas. Usualmente, as temperaturas para sistemas de água quente para banheiros é de 35 a 50 ºC, em
cozinhas de 60 a 70 ºC, em lavanderias 75 a 85 ºC e para finalidades médicas, acima de 100 ºC.

1.3.1 Materiais e componentes

Os materiais mais utilizados para tubos e conexões de um sistema predial de água quente são cobre, cloreto de
polivinila pós-clorado (CPVC), polipropileno randômico (PPR) e PEX.

O cobre tem como vantagens o fato de seu tubo ser totalmente modelável, durável, reciclável e por não propagar o
fogo. No entanto, precisam da utilização de isolantes, pois possuem alta condutividade térmica. Os tubos e conexões
de CPVC possuem as propriedades inerentes ao PVC, com o acréscimo da resistência à condução de líquidos sob
pressões à altas temperaturas (CREDER, 2018). São vantagens da utilização desse material, sua montagem
simples, ser um material resistente à corrosão, baixa condutividade térmica e baixo custo em comparação com
tubulações metálicas. O PPR possui alta resistência à alta temperatura e à alta pressão e boa durabilidade. Seu
sistema de conexão se dá por termofusão, ou seja, os tubos e conexões se fundem com o uso de termofusores,
tornando-se uma tubulação contínua.

Os registros, válvulas e torneiras devem ser de bronze, latão ou outros materiais adequados, desde que obedeçam
às especificações aprovadas para cada material. As tubulações de água quente devem ser isoladas termicamente a
fim de se evitar as perdas de calor no sistema.

1.3.2 Dimensionamento

O sistema predial de água quente é separado do sistema de água fria e pode ser por aquecimento individual ou local,
central privado ou do edifício.

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

AQUECIMENTO AQUECIMENTO CENTRAL AQUECIMENTO CENTRAL


INDIVIDUAL PRIVADO COLETIVO

Nesse caso, há um aquecedor central na unidade privativa (acumulação ou de passagem) de


onde as tubulações saem para alimentar os diversos pontos de utilização. Os aquecedores
de passagem são aquecedores nos quais a água é aquecida à medida que passa pela fonte
de aquecimento, sem necessidade de reserva. Os aquecedores de acumulação reservam a
água a ser aquecida.

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 17


O sistema predial de água quente é separado doabas
» Clique nas sistema de água
para saber fria e opode
mais sobre ser por aquecimento individual ou local,
assunto
ente é separado do sistema de água fria e pode ser por aquecimento individual ou local,
central
s materiais privado ou
adequados, do edifício.
desde que obedeçam
ua quente devem ser isoladas termicamente a
AQUECIMENTO AQUECIMENTO
É» feito
Clique pela CENTRAL
instalação
nas abas para saber de
maisaquecedores AQUECIMENTO
sobre o assunto localizados CENTRAL ou
nos banheiros
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
INDIVIDUAL cozinhas e atendem
PRIVADO poucos aparelhos. COLETIVO

AQUECIMENTO AQUECIMENTO
Nesse caso, há umCENTRAL
aquecedor central na AQUECIMENTO CENTRAL
unidade privativa (acu-
Nesse caso, há um
AQUECIMENTO aquecedor central na
CENTRAL unidade privativa
AQUECIMENTO (acumulação ou de passagem) de
CENTRAL
INDIVIDUAL mulação ouPRIVADO
de passagem) de onde as tubulações COLETIVO
saem para
onde as tubulações
PRIVADO saem para alimentar os diversos pontos de utilização. Os aquecedores
COLETIVO
alimentar os diversos pontos de utilização. Os aquecedores de
e pode ser por aquecimento individual ou local,
de passagem são aquecedores nos quais a água é aquecida à medida que passa pela fonte
passagem
Nesse caso, há um aquecedor central são aquecedores
na unidade nos quais
privativa (acumulação ouade
água é aquecida
passagem) de à me-
de aquecimento,
edor central sem necessidade
na unidade privativa (acumulação de reserva.
ou
dida queosde Os aquecedores
passagem)
passa de
pelapontos
fonte de de acumulação reservam a
onde as tubulações saem para alimentar diversos de aquecimento, sem necessidade de
utilização. Os aquecedores
o água a ser aquecida. reserva. Os aquecedores
para alimentar os diversos pontos de utilização. Os aquecedores
assunto de acumulação reservam a água a ser
de passagem são aquecedores nos quais a água é aquecida à medida que passa pela fonte
dores nos quais a água é aquecida à medida aquecida.
que passa pela fonte
de aquecimento, sem necessidade de reserva. Os aquecedores de acumulação reservam a
essidade de reserva. Os aquecedores de acumulação reservam a
água a ser aquecida.
AQUECIMENTO CENTRAL Há uma instalação geral que alimenta todas as unidades do
O primeiro COLETIVO
passo para o dimensionamento desse
edifício. Essasistema é o cálculo
instalação, do consumo
geralmente, fica de
no água quente
térreo necessário em
ou subsolo.
função do número de pessoas e de aparelhos a serem alimentados. A Tabela 7 é um dos modelos utilizados para
determinação de consumo em função do número de pessoas.
mulaçãoOou de passagem)
primeiro de o dimensionamento desse sistema é o cálculo do consumo de água quente necessário em
passo para
ensionamento
utilização. desse sistema
Os aquecedores é o cálculo do consumo de água quente necessário em
função do número de pessoas e de aparelhos a serem alimentados. A Tabela 7 é um dos modelos utilizados para
as e deque
medida aparelhos a serem
passa pela alimentados. A Tabela 7 é um dos modelos utilizados para
fonte
determinação de consumo em função do número de pessoas.
mdefunção do número
acumulação de pessoas.
reservam a

Tabela 7 – Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de pessoas.

Capacidade
Capacidade do
do consumo de água quenteÁgua
necessário
quenteem Consumo nas Duração do horária de
reservatório,
A Tabela Tipo
7 é um
de dos modelosnecessária,
edifício utilizados para
a ocasiões de pico – horas de aquecimento
em função do
60 ºC pico (L/h) carga em função do
consumo diário
uso diário

Residência,
50 L por
apartamento, 1/7 4 1/5 1/7
pessoa/dia
hotéis

Edifícios de 2,5 L por


1/5 2 1/5 1/6
escritórios pessoa/dia

6,3 L por
Fábricas 1/3 1 2/5 1/8
pessoa/dia

Restaurantes
3ª classe 1,9 L por refeição
1/10 1/10
2ª classe 3,2 L por refeição
1ª classe 5,6 L por refeição

Restaurante –
três refeições 1/10 8 1/5 1/10
por dia

Restaurante –
uma refeição por 1/5 2 2/5 1/6
dia

Fonte: CREDER, 2018, p. 81.

Como exemplo,
UNIDADE pode-sePREDIAIS
1. INSTALAÇÕES calcular o consumo de água quente de uma residência com oito moradores. Conforme18a
Tabela 7, o consumo per capita para residências é de 50 L por dia. Assim, o consumo diário de água quente é: 50 x 8
Como exemplo, pode-se calcular o consumo de água quente de uma residência com oito moradores. Conforme a
Tabela 7, o consumo per capita para residências é de 50 L por dia. Assim, o consumo diário de água quente é: 50 x 8
= 400 L. Nas ocasiões de pico, a vazão é 1/7 do consumo diário: 400 x 1/7 = 57 L/s. A capacidade do reservatório
deve ser de 1/5 do consumo diário: 400 x 1/5 = 80 L, enquanto a capacidade do aquecimento por horário deve ser de
1/7 do consumo diário: 400 x 1/7 = 57 L/s.

O próximo passo para o dimensionamento do sistema de água quente é a determinação do modo de aquecimento da
água, que pode ser feito por meio de energia elétrica, utilização da queima de combustíveis sólidos, líquidos ou
gasosos, por energia solar, água resultante da condensação de sistemas de ar condicionado, entre outros. Em
edifícios, os aquecedores mais comuns são os elétricos, a gás, a óleo ou carvão e solar.

O aquecimento elétrico da água é feito pela transferência de calor de resistências metálicas imersas na água. Para a
determinação da potência elétrica, utiliza-se a equação:

Q = mc . (t₂ - t₁)

Onde Q é a quantidade de calor necessário em kcal, m é a quantidade de água (L), c é o calor específico da água
(kcal/kgºC), t₁ é a temperatura inicial (ºC) e t₂ é a temperatura final (ºC). O calor específico da água é 1 kcal/kgºC.

O reservatório de água quente, ou boiler, deve manter a temperatura da água quente por um longo tempo. Desse
modo, é importante que seja isolado termicamente, assim como as tubulações. Esse isolamento pode ser feito com
lã de vidro, Eucatex, isopor etc. Segundo Creder (2018), o boiler com bom isolamento térmico pode manter a
temperatura da água por um período de cerca de 12 horas, sem consumo.

O aquecimento a gás é feito baseado na norma NBR 15526. O aquecedor é, geralmente, instalado na cozinha ou
banheiro. Em seu interior, há uma serpentina de água que recebe o calor pelo contato direto com a chama ou gases
quentes, sendo que consta um pequeno bico de gás (piloto) que é acionado quando se abre a torneira ou registro. O
rendimento médio desse tipo de aquecedor é de 70% e considera-se que é consumido cerca de 1 m³ de gás para
produzir 4.000 kcal (CREDER, 2018).

Os sistemas de aquecimento central em edifício são utilizados quando economicamente viáveis. Nesse caso, há
necessidade de reservação de água para o suprimento das diversas unidades a serem abastecidas e são utilizadas,
em geral, caldeiras a gás combustível e eletricidade. Os sistemas podem ser com circulação (termossifão) ou sem
circulação. A diferença básica dos sistemas é o tempo até a água quente sair pela torneira. Em sistemas com
circulação, a água quente sai quase que imediatamente da torneira, enquanto nos sistemas sem circulação demora
um pouco para a água quente sair pela torneira. Os sistemas podem ser:

Ascendente sem circulação;

Ascendente com circulação;

Descendente com bombeamento;

Sistema misto, com ramos ascendentes e descendentes.

Para o dimensionamento das tubulações de água quente do sistema descendente, segue-se os mesmos cálculos
utilizados no sistema de água fria. No dimensionamento de um sistema ascendente, as considerações são
semelhantes, sendo que as vazões diminuem de baixo para cima e as tubulações aumentam de diâmetro de baixo
para cima. Para um sistema de aquecimento central privativo, deve-se prever uma coluna de distribuição exclusiva
do sistema de abastecimento de água fria para os aquecedores.
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 19
1.4 Sistemas de aquecimento solar

No Brasil, o uso de aquecimento solar é cada vez mais utilizado. As vantagens do uso desse sistema é que a fonte
de energia é considerada inesgotável, não é poluidora, é autossuficiente e silenciosa (CREDER, 2018). Seu uso, em
geral, é complementado com o aquecimento elétrico ou a gás nos dias em que não há sol.

Hoje, além da utilização no aquecimento solar, pode-se utilizar a energia solar em sistemas fotovoltaicos, tornando a
energia obtida do sol em energia elétrica.

O sistema convencional de aquecimento solar envolve o uso de coletores solares, ou seja, painéis ou captores, que
recebem a radiação solar e as convertem em calor, transferindo esse calor a um fluido circundante (água). A água
aquecida vai para o boiler e abastece os pontos de utilização.

Infográfico 2 – Tipos de instalações - Aquecimento solar.


Segundo Creder (2018), os coletores, nos países do hemisfério Sul, devem ser voltados para o Norte e devem ser
instalados, quando fixos, com inclinação com relação horizontal de um ângulo igual a soma da latitude do local com
» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens
cinco ou dez graus. A instalação pode ser por circulação natural em circuito aberto ou fechado ou por circulação
forçada em circuito aberto ou fechado, conforme o infográfico a seguir. Essa escolha dependerá dos custos,
01. Coletor com circulação natural em circuito aberto
Infográfico
disponibilidade de espaço, frequência da2utilização
– Tipos de instalações
e da intensidade- Aquecimento solar.
local de radiação solar.

» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens


Infográfico 2 – Tipos de instalações - Aquecimento solar.

01. Coletor com circulação natural em circuito aberto


» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens

01. Coletor com circulação natural em circuito aberto

 

 
 

Fonte: CREDER, 2018, p. 89 e 90. (Adaptado).

Para se dimensionar o coletor de radiação solar, pode-se utilizar a equação:

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 20


Fonte: CREDER, 2018, p. 89 e 90. (Adaptado).

Para se dimensionar o coletor de radiação solar, pode-se utilizar a equação:

Onde S é a área do coletor (m²), Q é a quantidade de calor (kcal/dia), I é a intensidade de radiação solar (kWh/m² ou
kcal.h/m²) e η é o rendimento do painel (adota-se 50%). Nesse dimensionamento, de acordo com Creder (2018), é
prático se adotar que cada metro quadrado de coletor fornece de 50 a 65 L de água quente.

Síntese

Neste capítulo, aprendemos sobre os sistemas prediais que fazem parte do sistema edifício. O desempenho e
qualidade dos sistemas instalados são responsáveis pelo conforto do usuário. Dentre esses sistemas, os sistemas de
água fria e quente têm como função distribuir a água em quantidade suficiente, sob a pressão adequada,

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 21


Síntese

Neste capítulo, aprendemos sobre os sistemas prediais que fazem parte do sistema edifício. O desempenho e
qualidade dos sistemas instalados são responsáveis pelo conforto do usuário. Dentre esses sistemas, os sistemas de
água fria e quente têm como função distribuir a água em quantidade suficiente, sob a pressão adequada,
promovendo condições favoráveis ao conforto e à segurança dos usuários. Os requisitos mínimos de higiene,
potabilidade e de dimensionamento desses sistemas são estabelecidos pelas normas técnicas da ABNT, NBR 5626 e
NBR 7198. Para o aquecimento da água quente, podem ser utilizados vários tipos de aquecimento e de instalação.
Destacando-se o sistema de aquecimento solar que tem se tornado uma excelente opção de energia limpa, não
poluidora e de custo acessível.

Referências bibliográficas
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água quente. Rio de Janeiro, 1993.

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da qualidade, Parte 1: Diretrizes para seleção e uso. Rio de Janeiro, 1994.

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1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013.

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combustíveis em instalações residenciais — Projeto e execução. Rio de Janeiro, 2012.

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ILHA, M. S. O.; GONÇALVES, M. G.; KAVASSAKI, Y. Sistemas prediais de água quente. São Paulo: EPUSP, 1994.
Disponível em: <http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00009.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2020.

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for their preparation and factors to be considered. ISO 6241. London, 1984.

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Buildings. ISO 19208. Geneva, Switzerland, 2016.

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caso na região metropolitana de Curitiba com avaliação pré-ocupação do desempenho térmico, acústico, lumínico e
qualidade do ar. 2019. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Construção Civil) – Universidade Federal do
UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 22
Paraná, Curitiba. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/62314>. Acesso em 20 mai. 2020.
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da qualidade, Parte 1: Diretrizes para seleção e uso. Rio de Janeiro, 1994.

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1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013.

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SALVADOR, D. S. Os sistemas prediais como um dos princípios estruturadores do projeto arquitetônico: as


determinantes no aspecto morfológico através das relações funcionais de um edifício. 2007. Dissertação (Mestrado
em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo. Disponível em: <
http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/2609>. Acesso em: 20 mai. 2020.

UNIDADE 1. INSTALAÇÕES PREDIAIS 23

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