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Priscila Paiva
Porto, 2021
Paiva, P. (2021). Aptidão Física e Fatores de Risco Auto Reportados: Estudo
Descritivo com Idosos da Região Norte de Portugal. Dissertação de Mestrado
em Atividade Física para à Terceira Idade apresentada à Faculdade de
Desporto da Universidade do Porto.
II
DEDICATÓRIA
Para todos que me chamam de “CILA”, pois tenho certeza de que tenho
morada eterna em seus corações.
III
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais, Eraci e João Pedro, pois o suporte e o
apoio motivacional que me disponibilizaram foram essenciais para a conclusão
dessa etapa. Sou imensamente grata pelo amor incondicional que vocês têm
por mim.
Obrigada a todos da minha família por tudo que fizeram para me ajudar na
conclusão dessa etapa, principalmente às minhas parceiras de vida desde
sempre e para sempre Débora e Elisângela.
Ao Professor Doutor Jorge Augusto Pinto Silva Mota por todo seu apoio, pela
partilha de informações e esclarecimentos que foram indispensáveis para a
conclusão dessa etapa.
V
Obrigada Ana Letycia, Camila, Luciani, Verena e Yndiara por todo suporte que
a amizade de vocês me proporcionou.
Por fim, quero agradecer de todo o coração a todos que de alguma forma
fizeram parte da minha rede de apoio durante a concretização desse sonho e
dessa aventura que resolvi viver.
VI
Irmão, você não percebeu
Que você é o único representante
Do seu sonho na face da terra
Se isso não fizer você correr, chapa
Eu não sei o que vai
Somos maior, nos basta só sonhar, seguir
Então levanta e anda, vai, levanta e anda
Vai, levanta e anda, vai, levanta e anda
Emicida
VII
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ......................................................................................... V
RESUMO......................................................................................................... XV
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
3. METODOLOGIA ....................................................................................... 17
IX
3.1. Desenho do Estudo e Participantes .................................................... 17
4. RESULTADOS .......................................................................................... 23
5. DISCUSSÃO ............................................................................................. 45
6. CONCLUSÕES ......................................................................................... 51
X
ÍNDICE DE FIGURAS
XI
ÍNDICE DE TABELAS
XIII
RESUMO
XV
ABSTRACT
The aim of this study is to describe physical fitness of the older adults from the
Northern Region of Portugal. The sample consisted of 693 older adults (mean
age= 74.09 ± 6.59 years; Female= 70.40%) physically independent to perform
daily living activities. Physical fitness was assessed using the Senior Fitness
Test. The prevalence of cardiovascular disease and risk factors (hypertension,
dyslipidemia, diabetes, obesity and smoking) was self-reported. Male,
compared to female, had higher cardiorespiratory fitness (504.04 ± 148.13 m
versus 449.97 ± 149.80m, respectively; p=0.000), upper body strength (19.39 ±
5.47 versus 17.76 ± 5.37; p<0.001), lower body strength (17.13 ± 4.99 versus
15.69 ± 5.5, respectively; p ˂0.01) and agility (6.49 ± 4.58 seconds versus 7.60
± 4.63 seconds, respectively; p˂0.05). In contrast, older female, compared to
older male, had higher upper (-16.37 ± 14.68 cm versus -22.01 ± 15.31 cm,
respectively; p˂0.001), and lower body flexibility (-5.94 ± 10.88 cm versus, -
10.77 ± 14.31cm respectively; p˂0.001). It was also observed that all
components of physical fitness decreased as age increased. Cávado was the
geographical region were older adults had the highest physical fitness scores,
while older adults from Viana do Castelo and Ave were those with the worst
physical fitness. Regarding the risk factors, 27.80% self-reported hypertension
(Female 26.40%, Male: 24.90%, p = 0.218), 14.40% dyslipidemia, (Female:
13.90%, Male: 8.60%; p = 0.013), 13.20% diabetes (Male: 14.20%, Female:
10.70%; p = 0.659) and 29.21% obesity (Male: 29.90%, Female: 28.90%; p =
0.802).
XVII
LISTA DE ABREVIATURAS
XIX
1. INTRODUÇÃO
1
al., 2017). A avaliação sistemática da aptidão física através de estudos de
vigilância, é importante porque permite acompanhar o processo de
envelhecimento e identificar idosos que possam estar em risco de perda de
independência física. Nestas situações, os estudos de vigilância podem permitir
a implementação de programas de exercício físico assertivos, para aqueles
idosos que mais vulneráveis do ponto de vista físico. De acordo com o nosso
conhecimento, o último estudo de vigilância acerca da aptidão física nos idosos
a nível nacional, decorreu no ano de 2008 (Baptista et al., 2011).
2
2. REVISÃO DA LITERATURA
3
obtiveram um aumento significativo na qualidade de vida comparativamente
aos idosos do grupo de controlo. De forma similar, Rugbeer et al. (2017)
realizaram um estudo com 84 idosos que praticaram exercícios de força,
resistência e mobilidade/equilíbrio durante 12 semanas. Os idosos foram
divididos em 2 grupos de treino multicomponente [um grupo treinou duas vezes
por semana (N=37) e o outro, três vezes por semana (N=47)]. Os idosos de
ambos os grupos reportaram melhoras significativas na qualidade de vida,
independentemente da frequência semanal de treino. Os programas de treino
aeróbios também contribuem para uma melhoria na qualidade de vida de
idosos. Por exemplo, um estudo realizado por Heydarnejad e Dehkordi (2010)
com 60 idosos, mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida com
um programa de caminhada realizado 3 vezes por semana, durante 12
semanas.
Uma vida fisicamente ativa e com níveis ajustados de aptidão física pode
reduzir o risco de perda da independência nos idosos e minimizar os encargos
financeiros. A prática regular de atividade física, representa uma estratégia
importante do ponto de vista da saúde pública (Ding et al., 2016; Paterson &
Warburton, 2010), uma vez que as doenças associadas à inatividade física e à
baixa aptidão física têm um impacto importante na população em geral e nos
4
idosos, em particular (Arokiasamy et al., 2015; Marengoni et al., 2011). A
aptidão física adequada confere proteção para diversas condições de saúde
(Knapik et al., 2019). A monitorização da aptidão física permite acompanhar e
vigiar a evolução da mesma e também permite a deteção de idosos em risco
acrescido de desenvolvimento de síndromes geriátricas.
5
2.2. Envelhecimento e Atividade Física
A literatura mostra que pessoas fisicamente ativas tem uma taxa menor
de mortalidade por doenças não comunicáveis como cancro, diabetes e
doenças cardiovasculares (Saint-Maurice et al., 2018; Sakaue et al., 2020).
Também está descrito que a prática de atividade física é benéfica para a
capacidade funcional, reduzindo os riscos de limitações funcionais (McAuley et
al., 2006; Paterson & Warburton, 2010). de Melo et al. (2014) observaram a
associação entre atividade física e aptidão física em 60 idosos com mais de 65
anos. A atividade física foi avaliada através de pedómetros ao longo de 3 dias
consecutivos e a aptidão física, através do Senior Fitness Test. Os resultados
mostraram que os idosos que realizavam ≥ 6500 passos/dia apresentaram
melhor aptidão física em relação aos idosos que caminhavam <3000
passos/dia. De forma similar, um estudo realizado com 155 idosos portugueses
mostrou uma associação positiva entre os volumes de atividade física
moderada a vigorosa e o desempenho nos testes de aptidão física, o que
justifica a importância de incluir a atividade física na rotina dos idosos para
promover um envelhecimento saudável (Bravo et al., 2018)
6
flexibilidade e composição corporal são os componentes da aptidão física
relacionados à saúde (Caspersen et al., 1985).
7
2.3.1. Aptidão Funcional Durante o Envelhecimento
8
e aspetos importantes do meio ambiente (WHO, 1997 citado em Michalos
(2014).
9
A inatividade física, tabagismo, consumo excessivo de álcool e hábitos
alimentares incorretos, a longo prazo, têm repercussão negativa na
longevidade (Haveman-Nies et al., 2002). Observa-se também que diversas
doenças crónicas são agravadas precocemente devido a uma vida com
múltiplos fatores de stress (Fernandes, 2007). A atividade física parece estar
ligada a uma maior longevidade (Kohl et al., 2012) e a uma preservação da
qualidade de vida nos idosos que vivem mais anos (Virtuso et al., 2015).
10
Considerando estas evidências, torna-se fundamental manter bons níveis
de atividade física e de aptidão física pois ambas exercem um papel importante
na preservação da função cognitiva entre idosos (Paterson & Warburton, 2010).
11
aumenta a força e a resistência muscular e, dessa forma, atua na manutenção
da saúde e na independência do idoso para a realização das tarefas diárias
(Lemmer et al., 2000). Observa-se também que a prática do treino resistido
reduz os fatores de risco para doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e
osteoporose (Daniels et al., 2008; Liu & Latham, 2009; Martyn-St James &
Carroll, 2006; McDermott & Mernitz, 2006).
12
cardiorrespiratória (Fleg et al., 2005). Adicionalmente, o declínio da capacidade
respiratória, resultante da rigidez progressiva da parede torácica e da redução
da força dos músculos respiratórios (Janssens, 2005; Sharma & Goodwin,
2006), determinam a redução da função pulmonar (Cohen, 2001). O declínio da
capacidade respiratória pode iniciar a partir dos 40 anos e é capaz de atingir
uma taxa redução de 30% aos 65 anos (Kostić et al., 2011).
13
2.4.4. Composição Corporal
14
20% a 30% da gordura corporal total, com uma taxa de aumento de 2% a 5%
por década (Tchernof & Després, 2013).
15
por exemplo, podem perder cerca de 8-10 cm de flexibilidade em decorrência
do envelhecimento (Shephard, 1998). A diminuição da flexibilidade da
articulação do ombro e da anca diminuem cerca de 6 graus por década em
pessoas entre os 55 e os 86 anos de idade, independentemente do sexo
(Stathokostas et al., 2013). É importante relatar que, dependendo da
articulação, pode-se observar um declínio da flexibilidade de 20% a 50% entre
os 30 e 70 anos (Fatouros et al., 2006).
16
3. METODOLOGIA
17
3.2. Recolha de Dados
3.3. Métodos
O peso (Kg) foi medido através de uma balança (Tanita, Innerscan BF-
522W, Japão). A determinação da estatura (cm) foi realizada com um
estadiómetro (SECA 217, Alemanha).
18
O índice de massa corporal (IMC) foi calculado através da razão do peso
(Kg) pelo quadrado da altura (m2) e foi classificado de acordo com os critérios
estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde para categorizar os idosos
em normal (IMC≤29 Kg/m2) e obesos (≥30 Kg/m2) (World Health Organization,
2000).
Para a avaliação da aptidão física foi utilizada a bateria Senior Fitness Test
(SFT) que é considerado um instrumento seguro para avaliar a aptidão física
em pessoas com 60 anos de idade ou mais (Rikli & Jones, 2013a). O protocolo
é constituído pelos seguintes testes:
2- Flexão de antebraço
3- Sentar e alcançar
19
ultrapassar com as mãos a linha dos dedos do pé como também pode ser
negativo, que representa a distância que falta para o participante alcançar a
ponta do pé com as mãos.
6- Ir e vir
20
3.3.5. Procedimentos Estatísticos
21
4. RESULTADOS
23
Considerando a totalidade da amostra, o nível de escolaridade mais
prevalente é o de até 4 anos (N= 310; 44,75%) (Tabela 1). A observação da
categoria etária de idosos com mais de 85 anos, permite notar que o nível de
escolaridade mais prevalente é o mais baixo (N=37; 71,2% dos idosos desta
categoria). A faixa etária dos 65-74 anos foi aquela em que a prevalência de
idosos com maior nível de escolaridade (i.e., mais do que 12 anos) foi superior
(N= 87; 70,73% dos idosos desta categoria). Importa referir que a quantidade
de pessoas que não informaram o seu nível de escolaridade foi de 26,40%
(N=183) da amostra total. A comparação da escolaridade de acordo com a
região de residência mostrou que o Cávado tem a maior prevalência de idosos
com até 4 anos de estudo (64,51%) e Aveiro, por sua vez, a menor prevalência
deste nível de escolaridade (40,86%). A região com a maior concentração de
idosos com mais de 12 anos de estudos é o Ave (38,55%), enquanto Viana do
Castelo tem a menor prevalência de idosos com esse nível de escolaridade
(3,2%) (Tabela 1). A distribuição dos níveis de escolaridade por escalão etário
2
é significativamente diferente [( =82,246 (gl: 12); p=0,000)].
24
2
prevalência (21,7%), seguido do Porto (14,5%) e Aveiro (7,5%) [( =7,130 (gl:
3); p=0,028)]. A prevalência da diabetes foi de 13,2% (N= 75), não existindo
2
diferenças na prevalência entre sexos [( =0,195 (gl: 1); p=0,659)], nem entre
2
escalões etários [( =0,063 (gl: 2); p=0,969)], nem por região geográfica
2
[( =,514 (gl: 2); p=0,773)]. Os idosos que se declaram fumadores
representam 2,3% (N= 13) da amostra total, sendo a prevalência de homens
2
fumadores (6,2%) superior à de mulheres (0,7%) [( =15,289 (gl: 1); p=0,000)].
A prevalência do tabagismo de acordo com o escalão etário não foi diferente
2
[( =4,493 (gl: 2); p=0,106)], assim como não o é relativamente à região
2
geográfica [( =,478 (gl: 2); p=0,787)]. Destaca-se que não existiam
informações acerca destes indicadores para os idosos de Viana do Castelo e
Cávado.
25
Tabela 1- Dados epidemiológicos, história de doença cardiovascular e fatores de risco
Média de História de
Não Hipertensão
Região N Idade da 4 anos 5 a 9 anos +12 anos Doença Dislipidemia Diabetes Obesidade Tabagismo
informaram Arterial
Categoria Cardiovascular
277 124 32 44 77 5 70 47 35 63 2
Total 73,58 ± 6,28
(70,67%) (44,80%) (11,60%) (15,90%) (27,70%) (1,80%) (25,30%) (17,00%) (12,60%) (25,00%) (0,70%)
172 69 25 33 45 0 39 27 21 42 2
Mulheres 65-74 69,40 ± 2,74
(62,10%) (40,10%) (14,50%) (19,20%) (26,20%) (0%) (22,70%) (15,70%) (12,20%) (26,10%) (1,20%)
92 46 6 10 30 4 25 16 12 17 0
75-84 79,26 ± 2,58
(33,21%) (50,00%) (6,50%) (10,90%) (32,60%) (4,40%) (27,20%) (17,40%) (13,00%) (25,10%) (0%)
13 9 1 1 2 1 6 4 2 4 0
85+ 88,61 ± 2,84
(4,69%) (69,20%) (7,70%) (7,70%) (15,40%) (7,70%) (46,20%) (30,80%) (15,40%) (33,30%) (0%)
Porto 115 40 21 26 28 5 37 10 15 31 6
Total 74,07± 5,83
(29,33%) (34,80%) (18,30%) (22,60%) (24,30%) (4,40%) (32,20%) (8,70%) (13,00%) (29,00%) (5,20%)
65 20 13 18 14 2 18 7 8 14 5
65-74 69,90 ± 2,62
(56,53%) (30,80%) (20,00%) (27,70%) (21,50%) (3,10%) (27,70%) (10,80%) (12,30%) (23,00%) (7,70%)
Homens
46 17 8 8 13 1 17 2 7 17 1
75-84 78,63 ± 2,89
(40,00%) (37,00%) (17,40%) (17,40%) (28,20%) (2,20%) (37,00%) (4,30%) (15,20%) (39,50%) (2,20%)
4 3 0 0 1 2 2 1 0 0 0
85+ 89,50 ± 3,10
(3,47%) (75,00%) (0%) (0%) (25,00%) (50,00%) (50,00%) (25,00%) (0%) (0%) (0%)
392 164 53 70 105 10 107 57 50 94 8
Total 73,72 ± 6,15
(100%) (41,85%) (13,52%) (17,85%) (26,78%) (2,56%) (27,30%) (14,54%) (12,75%) (26,18%) (2,04%)
71 30 7 10 24 4 14 6 7 19 1
Total 73,77 ± 6,53
(76,34%) (42,25%) (9,85%) (14,10%) (33,80%) (5,60%) (19,70%) (8,50%) (9,90%) (29,70%) (1,40%)
Aveiro Mulheres
40 13 5 8 14 2 6 2 2 10 1
65-74 68,85 ± 2,83
(56,34%) (32,50%) (12,50%) (20,00%) (35,00%) (5,00%) (15,00%) (5,00%) (5,00%) (27,80%) (2,50%)
26
Anos de Escolaridade História de Doença Cardiovascular e Fatores de Risco
Média de História de
Não Hipertensão
Região N Idade da 4 anos 5 a 9 anos +12 anos Doença Dislipidemia Diabetes Obesidade Tabagismo
informaram Arterial
Categoria Cardiovascular
26 12 2 2 10 1 7 4 3 6 0
75-84 78,88 ± 2,73
(36,61%) (46,10%) (7,70%) (7,70%) (38,50%) (3,80%) (26,90%) (15,40%) (11,50%) (25,00%) (0%)
5 5 0 0 0 1 1 0 2 3 0
85+ 86,60 ± 2,07
(7,05%) (100%) (0%) (0%) (0% (20,00%) (20,00%) (0%) (40,00%) (75,00%) (0%)
22 8 2 3 9 3 10 1 5 9 2
Total 75,31 ± 6,89
(23,65%) (36,40%) (9,10%) (13,60%) (40,90%) (13,60%) (45,50%) (4,50%) (22,70%) (45,00%) (9,10%)
12 4 0 2 6 2 6 1 5 6 1
65-74 70,16 ± 3,51
(54,54%) (33,30%) (0%) (16,70%) (50,00%) (16,70%) (50,00%) (8,30%) (41,70% (54,50%) (8,30%)
Homens
6 2 1 1 2 1 3 0 0 3 0
75-84 78,66 ± 2,80
(27,27%) (33,30%) (16,70%) (16,70%) (33,30%) (16,70%) (50,00%) (0%) (0%) (50,00%) (0%)
4 2 1 0 1 0 1 0 0 0 1
85+ 85,75 ± 0,95
(18,19%) (50,00%) (25,00%) (0%) (25,00%) (0%) (25,00%) (0%) (0%) (0%) (25,00%)
93 38 9 13 33 7 24 7 12 28 3
Total 74,13 ± 6,61
(100%) (40,86%) (9,67%) (13,97%) (35,50%) (7,52%) (25,80%) (7,52%) (12,90%) (33,33%) (3,22%)
58 29 2 20 7 3 23 15 10 20 0
Total 75,08 ± 7,19
(69,88%) (50,00%) (3,40%) (34,50%) (12,10%) (5,20%) (39,70%) (25,9%) (17,20%) (35,10%) (0%)
29 9 2 13 5 1 8 4 5 7 0
65-74 68,65 ± 2,39
(50,00%) (31,00%) (6,90%) (44,80%) (17,30%) (3,40%) (27,60%) (13,8%) (17,20%) (25,00%) (0%)
Mulheres
21 14 0 5 2 1 11 7 4 10 0
75-84 79,85 ± 2,92
(36,20%) (66,70%) (0%) (23,80%) (9,50%) (4,80%) (52,40%) (33,3%) (19,00%) (47,60%) (0%)
8 6 0 2 0 1 4 4 1 3 0
Ave 85+ 85,87 ± 1,12
(13,80%) (75,00%) (0%) (25,00%) (0%) (12,50%) (50,00%) (50,00%) (12,50%) (37,50%) (0%)
25 10 1 12 2 0 4 3 3 5 2
Total 75,08 ± 5,72
(30,12%) (40,00%) (4,00%) (48,00%) (8,00%) (0%) (16,00%) (12,00%) (12,00%) (20,00%) (8,00%)
14 6 0 8 0 0 2 1 2 2 2
Homens 65-74 71,35 ± 2,59
(56,00%) (42,90%) (0%) (57,10%) (0%) (0%) (14,30%) (7,10%) (14,30%) (14,30%) (14,30%)
10 3 1 4 2 0 2 2 1 3 0
75-84 78,40 ± 2,06
(40,00%) (30,00%) (10,00%) (40,00%) (20,00%) (0%) (20,00%) (20,00%) (10,00%) (30,00%) (0%)
27
Anos de Escolaridade História de Doença Cardiovascular e Fatores de Risco
Média de História de
Não Hipertensão
Região N Idade da 4 anos 5 a 9 anos +12 anos Doença Dislipidemia Diabetes Obesidade Tabagismo
informaram Arterial
Categoria Cardiovascular
1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
85+ 94,00 ± 0
(4,00%) (100%) (0%) (0%) (0%) (0%) (0%) (0%) (0%) (0%) (0%)
83 39 3 32 9 3 27 18 13 25 2
Total 75,08 ± 6,75
(100%) (47,00%) (3,61%) (38,55%) (10,84%) (3,61%) (32,53%) (21,68%) (15,66%) (30,48%) (2,40%)
39 24 9 2 4 12
Total 71,05 ± 5,86 - - - - -
(62,90%) (61,50%) (23,10%) (5,10%) (10,30%) (32,40%)
32 20 9 2 1 10
65-74 68,75 ± 2,46 - - - - -
(82,05%) (62,50%) (28,10%) (6,30%) (3,10%) (32,30%)
Mulheres
5 4 0 0 1 2
75-84 79,00 ±3,80 - - - - -
(12,82%) (80,00%) (0%) (0%) (20,00%) (40,00%)
2 0 0 0 2 0
85+ 88,00 ± 0 - - - - -
(5,13%) (0%) (0%) (0%) (100%) (0%)
23 16 2 4 1 6
Cávado Total 75,00 ± 6,37 - - - - -
(37,10%) (69,60%) (8,70%) (17,40%) (4,30%) (27,30%)
10 7 1 2 0 2
65-74 69,30 ± 2,45 - - - - -
(43,47%) (70,00%) (10,00%) (20,00%) (0%) (22,20%)
Homens
12 9 1 2 0 4
75-84 78,25 ± 2,41 - - - - -
(52,17%) (75,00%) (8,3%) (16,70%) (0%) (33,30%)
1 0 0 0 1
85+ 93,00 ± 0 - - - - 0(0%) -
(4,36%) (0%) (0%) (0%) (100%)
62 40 11 6 5 18
Total 72,51 ± 6,30 - - - - -
(100%) (64,51%) (17,74%) (9,69%) (8,06%) (30,50%)
43 24 0 2 17 17
Total 78,41 ± 7,70 - - - - -
(68,25%) (55,80%) (0%) (4,70%) (39,50%) (39,50%)
Viana
14 5 0 1 8 4
do Mulheres 65-74 69,00 ± 3,46 - - - - -
(32,55%) (35,80%) (0%) (7,10%) (57,10%) (28,60%)
Castelo
18 10 0 1 7 8
75-84 80,22 ± 2,51 - - - - -
(41,86%) (55,55%) (0%) (5,57%) (38,88%) (44,40%)
28
Anos de Escolaridade História de Doença Cardiovascular e Fatores de Risco
Média de História de
Não Hipertensão
Região N Idade da 4 anos 5 a 9 anos +12 anos Doença Dislipidemia Diabetes Obesidade Tabagismo
informaram Arterial
Categoria Cardiovascular
11 9 0 0 2 5
85+ 87,45 ± 1,69 - - - - -
(25,59%) (81,80%) (0%) (0%) (18,20%) (45,50%)
20 5 1 0 14 7
Total 72,75 ± 8,81 - - - - -
(31,75%) (25,00%%) (5,00%) (0%) (70,00%) (35,00%)
13 2 0 0 11 4
65-74 67,23 ± 2,16 - - - - -
(65,00%) (15,40%) (0%) (0%) (84,60%) (30,80%)
Homens
4 1 1 0 2 1
75-84 78,00 ± 1,15 - - - - -
(20,00%) (25,00%) (25,00%) (0%) (50,00%) (25,00%)
3 2 0 0 1 2
85+ 89,66 ± 5,03 - - - - -
(15,00%) (66,70%) (0%) (0%) (33,30%) (66,70%)
63 29 1 2 31 24
Total 76,61 ± 8,42 - - - - -
(100%) (46,03%) (1,60%) (3,17%) (49,20%) (38,10%)
488 231 50 78 129 12 107 68 52 131 3
Total 74,01 ± 6,71
(70,40%) (47,33%) (10,24%) (16,00%) (26,43%) (2,50%) (26,40%) (13,90%) (10,70%) (28,90%) (0,60%)
287 116 41 57 73 3 53 33 28 73 3
65-74 69,16 ± 2,73
Mulheres (58,80%) (40,41%) (14,28%) (19,86%) (25,45%) (1,00%) (18,46%) (11,50%) (9,80%) (27,00%) (1,00%)
162 86 8 18 50 6 43 27 19 43 0
75-84 79,37 ± 2,68
(33,29%) (53,10%) (4,90%) (11,10%) (30,90%) (3,70%) (26,50%) (16,70%) (11,70%) (29,30%) (0%)
39 29 1 3 6 3 11 8 5 15 0
85 + 87,43 ± 2,25
Amostra (7,91%) (74,40%) (2,60%) (7,70%) (15,30%) (7,70%) (28,20%) (20,50%) (12,80%) (41,70%) (0%)
Total 205 79 27 45 54 8 51 14 23 58 10
Total 74,30 ± 6,31
(29,60%) (38,50%) (13,2%) (22,00%) (26,30%) (3,90%) (24,90%) (8,60%) (14,20%) (29,90%) (4,90%)
114 39 14 30 31 4 26 9 15 28 8
65-74 69,75 ± 2,81
Homens (55,60%) (34,20%) (12,30%) (26,30%) (27,20%) (3,50%) (22,80%) (7,90%) (13,27%) (25,90%) (7,00%)
78 32 12 15 19 2 22 4 8 28 1
75-84 78,51 ± 2,61
(38,04%) (41,00%) (15,40%) (19,20%) (24,40%) (2,60%) (28,20%) (5,12%) (10,30%) (37,30%) (1,30%)
13 8 1 0 4 2 3 1 0 2 1
85 + 89,00 ± 3,74
(6,36%) (61,50%) (7,70%) (0%) (30,80%) (15,4%) (23,10%) (7,70%) (0%) (18,20%) (7,70%)
29
Anos de Escolaridade História de Doença Cardiovascular e Fatores de Risco
Média de História de
Não Hipertensão
Região N Idade da 4 anos 5 a 9 anos +12 anos Doença Dislipidemia Diabetes Obesidade Tabagismo
informaram Arterial
Categoria Cardiovascular
693 310 77 123 183 20 158 82 75 189 13
Total 74,09 ± 6,59
(100%) (44,75%) (11,11%) (17,74%) (26,40%) (2,52%) (27,81%) (14,43%) (13,20%) (29,21%) (2,30%)
30
Os resultados relativos à aptidão física da amostra encontram-se na
Tabela 2. Considerando a totalidade da amostra, os homens apresentam
valores de aptidão cardiorrespiratória significativamente superiores aos valores
médios das mulheres (504,04 ± 148,13 versus 449,97 ± 149,80 m,
respetivamente; p=0,000). Na medida em que os idosos envelhecem, a aptidão
cardiorrespiratória diminui significativamente entre todas as categorias de idade
[65-74 anos (517,16 ± 118,99m), 75-84 anos (421,32 ± 157,59m), 85+ (271,26
± 119,73m); p=0,000)]. Os idosos do Cávado possuíam média superior de
aptidão cardiorrespiratória (555,70 ± 149,75) quando comparado aos idosos do
Porto (489,80 ± 128,63 m; p<0,01), Viana do Castelo (370,87 ± 174,42,
p<0,001) e Ave (296,51 ± 150,21m; p>0,001). Não foram significativas as
diferenças da aptidão cardiorrespiratória entre as regiões do Cávado e Aveiro
(p>0,05), Viana do Castelo e Ave e Porto e Aveiro (p>0,05) (Tabela 2).
31
significativamente mais elevados do que os idosos mais velhos [65-74 anos
(19,51 ± 5,95), 75-84 anos (17,16 ± 5,63) 85 anos (13,23 ± 4,18), p<0,001]. As
diferenças entre as duas categorias mais velhas também foram significativas
(p<0,001).
32
não atinge o nível de significância (p>0.05). A flexibilidade dos membros
superiores é tanto maior quanto mais novos forem os idosos e as diferenças
entre os escalões mais velhos também é significativa (p<0,001 entre as três
categorias de idade). Entre regiões geográficas, a comparação na flexibilidade
de membros superiores mostrou que apenas é significativa a diferença entre
Porto e Viana do Castelo (p<0,01) (Tabela 2). No que diz respeito à
flexibilidade de membros inferiores, as diferenças entre regiões não foram
significativas.
33
Tabela 2- Aptidão física dos idosos por região, sexo e faixa etária
Aptidão
Agilidade Força Flexibilidade
Cardiorrespiratória
Membros Membros Membros Membros
Região N
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
277
Total 471,81 ± 127,62 6,52 ± 2,87 16,93 ± 5,46 18,28 ± 5,63 -6,19 ± 10,29 -14,67 ± 13,27
(70,67%)
172
65- 74 5,67 ± 1,56 17,75 ± 4,68 19,52 ± 5,07 -4,30 ± 9,32 -10,74 ± 12,07
Mulheres (62,10%) 512,55 ± 101,86
92
75-84 7,73 ± 3,88 15,59 ± 6,40 16,65 ± 5,84 -9,16 ± 11,04 -20,59 ± 12,83
(33,21%) 414,61 ± 135,02
13
85+ 329,57 ± 132,75 9,31 ± 3,34 14,92 ± 6,46 12,69 ± 5,45 -10,23 ± 11,71 -25,08 ± 12,02
(4,69%)
115
Porto Total 530,95 ±121,89 5,65 ± 2,25 18,08 ± 5,10 19,81 ± 5,50 -9,50 ± 14,39 -19,63 ± 14,98
(29,33%)
65
65-74 563,71 ± 104,00 5,01 ± 1,00 18,93 ± 4,70 20,07 ± 5,45 -7,28 ± 10,91 -15,01 ± 13,09
(56,53%)
Homens
46
75-84 502,99 ± 126,35 6,14 ± 2,06 17,18 ± 5,49 19,86 ± 5,44 -11,02 ±12,73 -25,77 ± 15,73
(40,00%)
4
85+ 326,67 ± 77,43 11,68 ± 8,87 14,00 ± 3,61 14,00 ± 6,00 -33,33 ± 54,08 -27,33 ± 4,62
(3,47%)
392
Total 489,80 ± 128,63 6,27 ± 2,73 17,27 ± 5,38 18,73 ± 5,63 -7,15 ± 11,70 -16,20 ± 13,99
(100%)
71
Aveiro Mulheres Total 485,93 ± 72,07 14,41 ± 3,97 17,98 ± 4,01 -4,21 ± 9,04 -16,73 ± 16,34
(76,34%) 8,17 ± 4,69
40
65-74 495,35 ± 62,25 6,40 ± 1,44 14,43 ± 4,02 19,14 ± 4,47 -3,15 ± 7,75 -10,93 ± 13,31
(56,34%)
26
75-84 471,89 ± 89,32 9,24 ± 5,32 14,62 ± 4,04 16,39 ± 2,84 -4,86 ± 10,20 -21,78 ± 13,91
(36,61%)
34
Aptidão
Agilidade Força Flexibilidade
Cardiorrespiratória
Membros Membros Membros Membros
Região N
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
5
85+ 428,00 ± 0,00 17,40 ± 7,35 12,67 ± 3,79 16,75 ± 1,71 -10,50 ± 13,08 -41,25 ± 25,54
(7,05%)
22
Total 470, 47 ± 61,50 8,47 ± 4,12 13,71 ± 5,03 17,16 ± 5,30 -15,95 ± 14,72 -34,79 ± 16,16
(23,65%)
12
65-74 456,64 ± 70,57 8,41 ± 4,40 15,89 ± 5,25 18,45 ± 5,09 -11,09 ± 15,52 -33,55 ± 13,30
(54,54%)
Homens
6
75-84 506,33 ± 44,96 8,61 ± 4,67 11,80 ± 3,90 16,20 ± 6,50 -23,60 ± 3,78 -29,00 ± 6,08
(27,27%)
4
85+ 432,00 ± 0,00 8,47 ± 3,49 10,33 ± 3,79 14,00 ± 3,61 -21,00 ± 20,07 -49,00 ± 31,58
(18,19%)
93
Total 483,20 ± 70,00 8,25 ± 4,53 14,25 ± 4,21 17,79 ± 4,32 -6,93 ± 11,64 -20,86 ± 17,91
(100%)
58
Total 303,47 ± 149,82 8,37 ± 3,80 12,77 ± 5,56 15,21 ± 4,94 -7,66 ± 11,08 -18,76 ± 15,61
(69,88%)
29
65-74 365,21 ± 154,26 6,88 ± 2,55 15,03 ± 4,67 16,41 ± 4,42 -5,61 ± 11,54 -12,66 ± 4,26
(50,00%)
Mulheres
21
75-84 286,92 ± 149,58 9,62 ± 4,33 11,15 ± 5,56 14,86 ± 5,82 -8,69 ± 10,13 -24,57 ± 15,72
(36,20%)
8
85+ 210,71 ± 87,34 11,31 ± 4,30 8,00 ± 4,86 12,13 ± 2,36 -11,87 ± 11,73 -26,57 ± 11,73
(13,80%)
Ave
25
Total 275,00 ± 156,62 7,92 ± 6,83 15,63 ± 3,63 19,13 ± 5,26 -15,94 ± 11,84 -20,00 ± 14,96
(30,12%)
14
65-74 269,17 ± 155,51 6,87 ± 2,40 14,79 ± 3,96 18,15 ± 4,67 -15,07 ± 13,11 -17,29 ± 16,93
(56,00%)
Homens
10
75-84 333,75 ± 153,15 6,23 ± 0,64 16,80 ± 2,90 20,40 ± 5,95 -17,15 ± 11,10 -22,40 ± 11,97
(40,00%)
1
85+ 75,00 ± 0,00 39,48 ± 0,00 -- -16,00 ± 0,00 -34,00 ± 0,00
(4,00%) --
35
Aptidão
Agilidade Força Flexibilidade
Cardiorrespiratória
Membros Membros Membros Membros
Região N
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
83
Total 296,51 ± 150,21 8,22 ± 4,96 13,63 ± 5,21 16,35 ± 5,31 -10,22 ± 11,89 -19,15 ± 15,33
(100%)
39
Total 560,91 ± 139,14 6,59 ± 2,53 17,95 ± 4,24 19,76 ± 4,68 -2,61 ± 9,48 -14,99 ± 12,34
(62,90%)
32
65-74 588,53 ± 95,13 5,95 ± 1,49 18,72 ± 3,85 20,84 ± 4,16 -2,57 ± 8,48 -11,97 ± 10,60
(82,05%)
Mulheres
5
75-84 480,40 ± 265,75 8,80 ± 4,36 15,20 ± 5,17 16,60 ± 2,88 -4,90 ± 16,21 -28,10 ± 14,03
(12,82%)
2
85+ 334,00± 57,98 10,96 ± 4,31 12,50 ± 0,71 11,00 ± 4,24 2,50 ± 0,71 -26,00 ± 5,66
(5,13%)
23
Cávado Total 545,80 ± 171,50 8,41 ± 8,16 18,71 ± 4,92 19,86 ± 5,83 -10,98 ± 14,98 -24,34 ± 10,03
(37,10%)
10
65-74 583,90 ± 144,67 6,81 ± 4,65 21,22 ± 4,60 21,89 ± 3,48 -2,05 ± 11,44 -19,45 ± 8,45
(43,47%)
Homens
12
75-84 507,70 ± 194,77 9,74 ± 10,25 17,00 ± 4,60 18,58 ± 7,09 -16,83 ± 14,11 -28,42 ± 9,69
(52,17%)
1
85+ -- -- 15,00 ± 0,00 17,00 ± 0,00 -30,00 ± 0,00 --
(4,36%)
62
Total 555,70 ± 149,75 7,26 ± 5,33 18,22 ± 4,46 19,80 ± 5,08 -5,87 ± 12,50 -18,53 ± 12,31
(100%)
43
Total 320,40 ± 162,88 13,53 ± 9,21 11,84 ± 4,90 15,85 ± 5,34 -7,66 ± 16,30 -24,06 ±18,11
(68,25%)
14
65-74 487,14 ± 130,89 8,07 ± 4,03 14,86 ± 4,44 21,08 ± 4,91 -2,61 ± 13,54 -13,58 ± 13,51
Viana do (32,55%)
Mulheres
Castelo 18
75-84 254,00 ± 112,91 13,47 ± 6,46 10,67 ± 4,72 13,78 ± 3,73 -7,82 ± 16,99 -27,86 ± 21,31
(41,86%)
11
85+ 210,82 ± 80,50 20, 68 ± 2,62 9,91 ± 4,28 13,55 ± 4,16 -13,36 ± 17,66 -31,36 ± 12,57
(25,59%)
36
Aptidão
Agilidade Força Flexibilidade
Cardiorrespiratória
Membros Membros Membros Membros
Região N
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
20
Total 476,85 ±151,53 8,23 ± 4,32 15,05 ± 3,52 19,00 ± 5,28 -5,90 ± 13,68 -22,65 ± 16,40
(31,75%)
13
65-74 536,69 ± 92,10 6,48 ± 1,66 15,31 ± 3,61 20,31 ± 4,55 -4,69 ± 14,08 -16,00 ± 14,79
(65,00%)
Homens
4
75-84 442,50 ± 187,64 9,30 ± 4,71 16,50 ± 3,70 21,00 ± 3,00 -5,00 ± 17,34 -29,75 ± 9,54
(20,00%)
3
85+ 263,33 ± 142,86 14,38 ± 6,95 12,00 ± 0,00 11,33 ± 3,51 -12,33 ± 8,02 -42,00 ± 12,53
(15,00%)
63
Total 370,87 ± 174,42 11,79 ± 8,29 12,86 ± 4,73 16,85 ± 5,48 -7,08 ± 15,40 -23,59 ± 17,43
(100%)
488
Total 449,97 ± 149,80 7,60 ± 4,63 15,69 ± 5,51 17,76 ± 5,37 -5,94 ± 10,88 -16,37 ± 14,68
(70,40%)
287
65-74 501,17 ±112,63 6,04 ± 1,94 17,00 ± 4,71 19,37 ± 4,92 -4,01 ± 9,49 -11,31 ± 12,34
Mulheres (58,80%)
162
75-84 386,51 ± 152,89 8,86 ± 4,80 14,22 ± 6,04 15,99 ± 5,21 -8,17 ± 11,74 -22,39 ± 14,63
(33,29%)
39
85 + 268,02 ± 118,13 14,08 ±9,06 11,63 ± 5,62 13,16 ± 4,25 -10,40 ± 13,44 -29,14 ± 14,03
(7,91%)
Amostra 205
Total 504,04 ± 148,13 6,79 ± 4,58 17,13 ± 4,99 19,39 ± 5,47 -10,77 ± 14,31 -22,01 ± 15,31
Total (29,60%)
114
65-74 535,20 ± 133,03 5,92 ± 2,54 17,88 ± 4,88 19,85 ± 5,09 -7,88 ± 12,43 -17,67 ±14,37
Homens (55,60%)
78
75-84 488,63 ± 145,28 7,07 ± 4,76 16,70 ± 4,99 19,51 ± 5,76 -13,35 ± 13,03 -26,18 ± 13,57
(38,04%)
13
85 + 284,62 ± 133,70 14,31 ±10,72 12,40 ± 3,03 13,50 ± 4,09 -22,36 ± 27,48 -38,90 ±18,59
(6,36%)
693
Total 465,83 ± 151,19 7,36 ± 4,62 16,12 ± 5,40 18,24 ± 5,45 -7,38 ± 12,20 -18,10 ± 15,09
(100%)
37
As Figuras de 1 a 6 representam a prevalência dos idosos de acordo
com os percentis (percentil 10, percentil 25, percentil 50, percentil 75 e percentil
90) de aptidão física estabelecidos na literatura para a população portuguesa,
ajustada ao sexo e à idade (Marques et al., 2014) e à região geográfica.
Importa referir que o percentil 25 está descrito como o ponto de corte a partir
do qual a aptidão física é considerada adequada (Rikli & Jones, 1999c)
38
Figura 1 - Classificação da Aptidão Cardiorrespiratória de acordo com os percentis da população portuguesa e região
geográfica
39
Figura 2. Classificação da Força dos Membros Inferiores de acordo com os percentis da população portuguesa e região
geográfica
40
Figura 3 – Classificação da Força dos Membros Superiores de acordo com os percentis da população portuguesa e região
geográfica
41
Figura 4. Classificação da Força dos Membros Superiores de acordo com os percentis da população portuguesa e região
geográfica
42
Figura 5. Classificação da Flexibilidade dos Membros Inferiores de acordo com os percentis da população portuguesa e
região geográfica
43
Figura 6. Classificação da Agilidade de acordo com os percentis da população portuguesa e região geográfica
44
5. DISCUSSÃO
45
cardiovasculares, pois são doenças que têm relação com fatores
comportamentais e estilo de vida.
46
idosos mais jovens podem ser mais sensíveis ao diagnóstico. Embora a
presença de demência fosse um critério de exclusão, importa destacar que não
foram recolhidas informações acerca do estado cognitivo dos idosos, o que
pode levar a um erro de resposta sobretudo importante nos idosos mais velhos.
47
inferiores. Esses resultados são semelhantes aos de outros estudos realizados
com amostras de idosos portugueses. Por exemplo, Marques et al. (2014)
observaram que entre 4712 idosos, os homens também obtiveram resultados
superiores aos das mulheres para os mesmos testes.
48
igualmente classificados de acordo com estes valores de referência. De uma
maneira geral, o desempenho dos idosos para todos os testes foi satisfatório,
com exceção da flexibilidade, em que os idosos obtiveram uma pior
classificação, ficando 51,18% da amostra total abaixo do percentil 25. Destaca-
se que na força dos membros inferiores, 91,61% dos idosos avaliados estavam
acima do percentil 25. Esses resultados estão parcialmente de acordo com os
resultados do estudo realizado por Baptista et al. (2011) que revelou que
58,70% dos idosos avaliados estavam abaixo do percentil 25 para o teste de
flexibilidade dos membros superiores e de maneira diferente do nosso estudo,
foi a agilidade que obteve o resultado mais positivo com 99,3%.
Limitações do Estudo
49
exemplo, programas de exercício físico, para melhorar a aptidão física
sobretudo de idosos que estão abaixo do percentil 25.
50
6. CONCLUSÕES
51
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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