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Li 8RAIHA EDJ<.:IO"N'ES ~i ·lndice
Av. ddos lucas 3462.'.(J426) Buenos Aires · .{
wwvt.librariat.'Clidom.1s.co111.ar
info@librariaedidotH!S;COm.ar
Viccpresidentc: Lic. Juan Esteban Buono Rcpetto Os cenários, o tech scout e outras áreas técnicas 23
Escuela Nat:ional de Experimentiición y Realización Cinematográfica (Escola Nacional A diretriz sobre a qual trabalhar: a primeira ideia do 25
de Experimentação e Realização Cinematográfica)
expressivo
Reitor: Sr. Pablo Rovito
A filmagem
Biblioteca: Sr. Adrián Muoyo
As tarefas: o desempenho do técnico de som direto e 27
Abbatc, Carlos dos assistentes
Como fazer o som Jc um tilmc / Carlos Abbate. · 1:i c:J. • CiudaJ Autónoma
Jc Buenos Aires : Libr.tria, 2015. O que escutamos? 33
uo p.; ::u x 15 cm.· (llibliotc,a liNl!RC INCAA)
Tradm:dó11 dt:: liliana Müllcr. A importância da voz 38
ISHN 978,987-3754·05·0
1. For111:u:i1'111 de Cinc;rntas. 2. Cim•. ~· Sonido para dnc. 1. Müllcr, Eliana. tr:uJ. II. Titulo. O equipamento básico, seu uso e cuidado 40
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O microfone 45
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Carlos Abhatt' ·não {.• !,ó o no~so coord~nador da carreira de Som, mas
tambénÍ é urn dos ma.js reconheci.dos diretores d~ Som da indústria cine-
matográfü:a argentina e. nos último::; 35 anos, teve Ul'lla presença impres-
cindível na produção nadonaL Foi o responsável pelo som de filmes:como
El l~dv <.>sí:Úro dei corazón [O fodo Escuro do Coração] (de Eliseo Subiela), El
hijo de lu twvia [O f'ilho da Noiva] (de Juari Jose Campanella), De eso no se
habla [Disso Não Se Fala] (de Maria Luisa Bemberg), La putu. y la. ballena [A
Puta i: a füilda] (de Luis Puenzo) e Kcimclrntka. (de Marcelo Pineyro), eutre
muitos outros. Começar com um livro seu para nossa Biblioteca de textos
de caráter técnko e artístico do "como fazer" cinematográfico. é o maior
luxo que se podia dar nossa instituição.
Carlos nos conta seus segredos com a paixão de um soldado que defende
a última trincheira para que não desapareçam a arte e o oficio que abraçou
com fervor e que tão bem representa. Construiu com paciência e meticulo-
sidade, página por página, todos os aspectos e detalhes que devem ser con-
siderados ao elaborar o desenho e realização do som de um filme. Seu texto
se transfom1a, assim, num material imprescindível para todos aqueles que
queiram lançar-se profissionalmente à àrte de fazer uma trilha sonora.
A maioria dos textos acadêmicos, os quais foram escritos para fazer Era uma vez o cinema, seus oficios e a transmissão linear dos conheci-
compreender as ferramentas de trabalho de nossa atividade, têm mais de mentos. O cinema (a película) se tocava com as mãos e tudo era mais claro.
50 :mos de existência. São escassos os exemplos deste tipo escritos nas úl- ~ filme era colado com pincel e acetona, raspando justo no espaço entre os
timas décadas e muito mais escassos, se nos remetemos aos escritores cm fotogramas para que o corte não pudesse ser visto. E as fitas de um quarto
língua espanhola e, principalmente, os que refletem nossa forma de execu- de polegada eram cortadas na diagonal para que o corte não se pudesse
tar o trabalho cinematográfico. ouvir. O cinema era analógico, artesanal e simples. As ferramentas não
Este primeiro livro da BiblioteGa ENERC-lNCAA nos aproxima da expe- eram nem mais. nem menos que ferramentas. então um dia nós guarda-
riência <lc um dos nossos maiores artistas do cinema, nos pennite iniciar o mos a Olivetti e no outro dia desligamos a Prevost para dar as boas-vindas
caminho das publicações dirigidas aos alunos e profissionais, atualizar os à tecnologia digital. Todas as tecnologias, algum dia. sfo de ponta. Foi a
vez <la caneta esferográfica, a fita adesiva Durcx ou a Commodorc 6 4 . Po-
textos <le ensino que tanto necessitamos, resgatar o oficio cotidiano de nossa
atividade e, finalmente, nos permite continuar aprendendo este maravilhoso rém, é: preciso estar alerta a que o Progresso, em seu entusiasmo, não scj.1
desafio que é o de sonhar e fazer a narração audiovisual de nossas histórias. atropelado pelo que ainda não sabe substituir. A utilidade das forrarnentas
digitais é enorme e para as cinematografias austeras pode ser decisiva. No
entanto. as caixas de ferramentas analógicas também guardavam os ma-
Pablo Rovito
nuais de procedimentos. Junto com as moviolas e a fita magnética perfura-
Reitor da Escola Nacional de Experimentação
da. tivemos que jogar no lixo certos métodos, um ou outro critério e uma
e Realização Cinematográfica
cultura de trabalho que vale a pena resgatar.
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Abril de 2014 ~
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eram transcritos a um sup(}rtc magnétiw perfurado. Somente então era :l-'tY:\{{•~dorador Je botõ,•s''. já que esta perspectiva empobrece ocampo que nos
possível confrontar nossos sons. c'orn ofilm~ ~1a ruoviola. Este processo ~;tl~(t1-~~~eito. Nos~o h·.abalho env.olv~ ~e~n~re pelo menos,do~s asp\·~<.:tos. que
não era gratuito: usava-se nessa época um rnate,rial caro. que não podia :~~
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dif~t(!l1tes e rmutas vezes tndlVlSIVets: O J..5pectO té(OlCO e O asp\~Ct<.>
ser reutilizado indefinida1nent~ e o.utras despesas como :o alugueLdas ~~~~;i~tessrno.. . ..
salas para fazer· as transferências e a posterior edição desse som numa ~"'. . ::r' •. -... . Tª. mbém acho ·que é in. dispensá. vel con.sidera. r que.· o cinema é uma
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moviola. 'jt~~!itf:~agem e,. como tal, tem estrutura, regras e convenções implícitas que
Alguns se perguntarão qual é a razão de referir-me a uma prática que ~;7}1i~:\fevemos conhecer. E como linguagem, desdt>bra-se como uma sucessão
já não está vigente. O que quero enfatizar é que o próprio trabalho e a f:/;{::·_4e signos. um sistema formal para expressar ou transmitir algo de um
tecnologia disponíveis nos obrigavam a escutar com atenção. Havia muitas ! :_ ':':. modo específico. Fundamentalmente, uma linguagem é um sistema de
coisas em jogo e poucos recursos, então. devíamos ser rigorosos e certeiros. :t · :". ·. ~omuni<.:ação. Se não conseguimos que o espectador compreenda ou não
Esta condição nos fazia refletir mais sobre o que escutávamos. sobre o que f · conseguimos gerar a motivação necessária para que o que se transmite
precisávamos escutar e sobre o que efetivamente fazíamos. Devíamos ;i: . _seja interessante, será necessário começar a indagar sobre os motivos
pensar, e isto todos coincidirão comigo, é um aspecto positivo. Em vista dos ·I disso e questionar se está sendo usada a linguagem em forma adequada.
atuais avanços tecnológicos. devemos considerar que. assim como estes ·J :.• Somente o fato de utilizar palavras não nos garante a comunicação.
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avanços ·felizmente· contribuíram como ferramentas valiosas com todos ij · Suponhamos que diga: "ar úmido confuso coisas as não vejo". Neste caso,
os interessados em fazer som, também impuseram de alguma maneira, j não entenderemos claramente a mensagem. mesmo compreendendo o
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um estilo de trabalho. Neste sentido~ :·podemos dizer que produziu-se uma J- .: significado de cada uma das palavras; É possível que o leitor capte uma
sorte de deslocamento sensorial, dado que, ao contar com a representação ê.. .
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intenção, porém o sentido final não estará claro. Convenhamos que é mais
gráfica do som na tela do computador, tende-se a usar mais os olhos que ~ · simples compreender uma frase como: "não consigo ver bem com esta
os ouvidos. ~! bruma", já que não somente entendemos as palavras isoladamente, mas
Todo este contexto é o que faz brotar a necessidade de marcar um ~ também podemos integrar os significados, construindo uma ideia clara do
alerta, fazer um chamado de atenção sobre este aspecto: nós que somos !
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que nos querem dizer. Também é possível dizer, nas palavras de Jorge Luis
os diretores de som devemos ser especiali~tas em escutar. Devemos ,,1 Borges. ''o olho decifrando a névoa", e vemos que, ainda numa mesma
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praticar com mais cuidado o exercício <le escutar, porque isto constituirá N. linha conceituai, as formas de transmissão são enormemente diferentes e
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<> mecanismo por excelência para determinar o que escutamos e o que tt seu impacto em nós, também.
devemos fazer com isso que escutamos. Devemos ter tempo para escutar.
ou melhor, devemos dar-nos mais tempo para escutar.
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Então. volto ao princípio: a linguagem. neste caso a escrita. não
comunica através de qualquer sucessão de palavras; o cinema também
Urna questão que quero destacar é que o som é uma ferramenta que ~~~1 não {, um acontecimento anárquico de planos e sons. O mero uso de
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completa de modo inevitável a história que é contada. O diretor de som é 1 suas ferramentas ou a exposição de um conjunto de eventos por mero
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um colaborador do diretor do filme, e deste ponto de vista. dará seu en· j capricho nao é fazer cinema. Fazer cinema usando sua linguagem t'~ o
foque, além de suas soluções técnicas. É por isto que não é bom minimi-
zar esta tarefa e levá-la somente ao plano de urna prestação de serviços.
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verdadeiro d<:•safio. Fazendo urna analogia com a linguagem escrita. pode
ser um inculto escrevendo ou um magnífico poeta: ou seja. isto estará em
Não se trata simplesmente de colocar sons nas diferentes partes do filme.
Tampouco considero produtivo que um diretor de som se transforme num
1:t concordância com a forma em que usemos a linguagem e o que soubermos
em profundidade sobre ela.
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jt1:1if,·. ·. ··~,,~ '''º ......, ..•.....
Outra v1sao muito difundida (;.linda lJUe para meu critél'io esteja :j:/\?:\)~·~ia iut~nçãu Je gerar um l~feíto detrás da l'Sl'.oJha. existe uma busc~. urna
l<mge de ser· a melhor} é a t1u~ diz que fazer dn~rnà nos coloca .diante .Jf~:~;1~~~XwP:~ocação e também uma exigência, que são µtasma<los n<.1 resultado.
de uma. variedade 4e implementações técnicas. digan~m; aq conhedmento .l\tfqt;;'~-<As indústrias .mais Jes~u_volv!das investiram muito no sorn
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detalhado de manuais dt" uso. como se o cinema fosse. lUn tratado de ~il:~+~f;t:.;'.·fmnes. Nestes filmes e.stamos diante ela presença de c:ima<las e rna 18
combinações de programas e tecnologias sem conteúdo. Destaco esta visão ·ft;!:lft/~dâs de experiências acumuladas em diferentes produções e desafios
porque muitas vezes ~ou testemunha de que em nosso meio se comenfü fi)f,t,}19_long? dos anos. _ . :· '·.
mais de •(tecnologia'' que dcdnema. t'<\{<".:': :.Trabalh;n em busca da superação é uma maneira de valorizar conhe· 1
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Para terminar com esta visão crítica, pelo menos por este momento, \r ;.( _dmentos. Por isto mesmo, não é suficiente contar com a ternologia. E ne-: .
quero rnendonar uma modalidade que poderia ser chamada de t· ····" · cessário passar pelas experiências e transformá-las num bem. num capital·.
"todo serviço sonoro". Faz um tempo. me chegou uma mensagem ;ff
~· pr?d u t•1vo. 01Jon1 e' que isto est~1 ao nosso a1cance. p•• que sempre e1evemos.
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publicitária, que se repete com freqüência e pode servir como exemplo f · começ:ir.
do que a expressão "todo serviço sonoro" implica. A mensagem dizia: ~tt..n Começaremos então a partir do nosso próprio lugar; o que sem
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"Sou produtor musical, técnico de som e gravação, diretor de som f dúvida temos que ter é a decisão de sermos melhores. A infra-estrutura, o
·."t-· .•
cinematográfico. Também trabalho como professor em cursos sobre 1 equipamento, a instmção e a metodologia profissional também contribuirão
ferramentas não lineares e som para cinema". Os anos de profissão .t
-~ para atingir este objetivo, no entanto, insisto, o primeiro que deve estar
me levaram a ser prudente e ser respeitoso; somente me atrevo a fazer l presente é a vontade de progresso .
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som para filmes. Considero tão vasto este trabalho que não me sinto
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capacitado para fazer outros por muito próximos que pareçam. Na
verdade,. os trinta e muitos anos que levo nesta disciplina conseguiram
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conscientizar-me da difkil e complexa tarefa que é fazer bem o som de
um filme. para dizer a verdade.
A esta altura de minha profissão, relaciono o cinema com algo muito
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primário, como o é a situação de escutar um conto ou a fascinação de
transmitir uma história. Creio que este espírito é o que deve ser mantido 1
vivo, independentemente das tecnologias vigentes. Isto é o divertido. como
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são <livertidos o conhecimento, a emoção e o pensamento.
Com este livro quero dar também uma visão que inclua a ideia <leque
'"o som" de um filme não "é" somente do diretor de som. Na verdade, há
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ttm aspecto que cobre o diretor de som. mas existem outros, como iremos i·n
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vendo, os quais são mais abrangentes. que pertencem ao produtor e ao -~
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piretor do filme. :j.·
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~·· ;.\;nrt Tentaremos ser sistemáticos para poder falar de cada um dos temas
-~·\:~f!~{}c:om maior clareza, porém no decon:er de um filme as coisas não neces-
1:"}iff:'.t",~amente estão muito pautadas nem são muito organizadas. Em vários
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_-1\}:id::_çasos, os fatos são apresenta~~s .em forma simultânea e não .seqüe~cial.
:l~--',fh·,. Para começar, vamos d1V1du a tarefa em três etapas d1ferenaadas e
:?}J{~cessivas: a pré-produção, a filmagem e a pós-produção.
~_.,_>_(~_J_-_\,_í-f_:~---~_:_'·· -__ a
Todo est: trabalho será desenvolvi-do 'partir de um rote~ro :inemato-
,;, >·-;\.: gráfico e sera enquadrado de acordo com os recursos dos quais disponha a
~lL}/p:rodução do filme.
~,i\ ::r;; Convenhamos que o cinema de longa metragem é ficção; isto quer di-
t ·.-;}\ zer que o que acontece no filme deve ser realizado, devemos construí-lo,
:k)/C:devemos produzi-lo. Portanto, esta condição nos abre uma porta. que pode
~i:" \~>;:ser enorme, em relação ao que vamos escutar num filme.
/"'· .:·. Em função disso, há muitos aspectos que devem ser avaliados e consi-
derados: os lugares nos quais será feita a filmagem, os tempos disponíveis
-'para fazer cada tarefa, o equipamento envolvido, os estúdios nos quais se
1
e
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l..'.ont.11(·1nos e as <lcl.:'.i:iõe:; que lkV.:!renws tomar. minuto .1 minuto. par:.i. <·. 'Gostaria <ll' rnauif~:star muito brcv~ml.'rtfl~ nünh.t opinião conl n~spei-
obtt'"r u tn som de qirnfida.de para o filrt1f~. i:~.: con1plexas qUt~stôes ex:pressiv~1s, partindo da base da difü:ulda<l<" dt:•
O diretor <l~ som.1 tem o desafio de rnla.bora.1· na constn1ção dessa ficçJo ·.'; ·. •· o~ limites da arte. Um tato artü;tko é produzido sobre a base de
l"J,:';'J.";,'. ~ -·~ '
a partir do som: para isto, vamo~; procur~~ndo e montando "a própria voz" ·,,c!st.Ões.11.ão c;ontrobtbs. não~ gerada somente pela vontaJe de unta pw-
do filme. sendoque isso será'feito cm função da história que :::e está contan- ''c. \ Esta ideia está sintetizada com muita precisão na frase: "a arte.:irnn-
do e da maneira que o diretor do filme decida contar essa história. Talvez ,.~·Quando fazemos cin~ma é mais que v:ílído e pertinente prol.'.urar o
1,
esre trabalho multidisciplinar com;tih.1a o melhor do dr:i.ema: o diretor de :, -~L. :.: _, ssivo e n:lo som.ente tender à mera sonorização <lo que vemos. Aqui
1
1 som deve ter muito presente o que de pode sornar com seu trabalho. <; ., •• ,~l~j&á:possível saber se nosso rumo é acertado na me<liJa em que poss;1mos
i1. Estamos 3costumados a perceber a vida. acostumados ao decorrer <los ·,·· ~ij?tftl.i~gar aos demais, isto é, ao público, ao espectador.
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fatos rntidianos. como wn todo, porém vamos ter que começar a distinguir Í'}itf)(: .Naqueles lugares nos quais o trabalho dnematogr:íllco não é muito
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cada LUll dos sons dessa totalidade. especificando os sons que f'xistem em :§'. r~.-:.-~>:/{·'"f,-.1;
1~4;\âesenvolvido. ou onde esta atividade não <.:oust:ilui uma grande indústria.
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t nossa vi<la. Terernos que detectar a emoção que evm:am os sons <las coisas .; ·:~t\,;t~e,c.iste uma aproximação mais pessoal para a tarefa de fazer som. Sem som-
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que vivemos. O mundo sonoro tem para cada um de nós sua própria his- / ;:rttkra de dúvidas, deixamos nossa marca num filme, nossa maneira peculiar
I · tória. porém é estranho que tenhamos uma consciência plena deste fato. :;: ~,f:[i;t!~~:pens:u, de ver e de fazer as coisas. Quando estamos engajados numa
Pensemos, por exemplo, no seguinte: qull é som de uma tarde de outono? } /(-l:J("7tàrefa. quando nos envolvemos cem por cento, gera-se um beneficio extra.
1 Pode ser que cada um tenha uma resposta imediata para esta pergunta. Do / Ltfi://t.J..Pl resultado diferencial no que fazemos. A partkularidade é que, mesmo
[: ponto de vista prático, a resposta do cinema, assim como dissemos previa- _: ; ~~:#tir~~tando imersos no campo profissional, estamos diante de algo que tem
1: mente, tem que ser construída. É muito difícil que numa tarde de outono ·:: !:J'~Iitüín valor, porém não pode ser comprado: o compromisso. Isto estará pre-
r real possamos escutar todos os sons que ''significam" urna tarde de outono; .·; -y.<··sente ou não .
..... ,..~:,)~"': '.,'' :
ados e que, além disso. tenhamos nosso gravador pronto nesse momento ;/{/.: se unem esses dois aspectos diferentes: o técnico e o expressivo. Quando
preciso para captar o inst:inte sonoro. Pensemos também que esses são _;,-~\,·.:tomamos uma decisão técnica, não deixamos de ser sensíveis ao expressi-
os son::; que estão cingidos para nós. que· são SQmentc nossos sons. Com ~ :>io. Por exemplo. apesar de que definir um volume final pode parecer só
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isto. podemos pc:•rceber que com um simples t.'Xernplo são disparadas uma ....
... ..:··· :.uma que:;tão l'ecnológica, é muito prová~el que o último toque terá a ver
boJ quantidade dt~ qw·stôcs l.:modonais, tt'.•cniGts e de estilo que são muito com uma sensaç=io: o que nos produz emócionalmente essa decisão é o que
arnplas. lwll•rogi."·ncas l.'. t•m algum ponto, n:io são abrangentes. Isto t'· parte · · ·finalmente ficará.
do jogo ... 1· Outro aspecto que devemos considerar C:· a necessidade de não ficarmos
descontextualizados e de saber que este trabalho é parte de um processo
:1, .
; · · industrial. Portanto, nós que trabalhamos neste âmbito, não temos a total
1. Nn ,irig111al, <) .1utor utili1:1 ;1p~n:.i•, :i palavra '>ll111dio;t;1 p;ir:1 \t' rr•forir a doi~ prnll,;o;ionai,; que, 111> Br;1~tl. ·, .
•,,lo conh1'.Ctrlo•; por cfrsinnaçõ1:•; distinta-;: h!cmco cfo ~orn direto e m1mcJ tlr.signi:r. O técmco de '..t)rn direto r.
liberdade d~ fazt'r o que <.JUt'.rernos <.:orn o som <le um filme. Devemos fazer
o H",pon•,âvel pda captura do ~om no sul de filmagem ,:nqu;mto o snund dr.tigncr tem como funçllo auxiliar
o realizador a tr:111-;form.1r i;u:as 1dc1as cm formato d1'. audio •! para ii;:,o, ;1companha o projeto do rottiiro ~
mi•agcm. O sounrl dc~igm:r t.imb,\m l! c:onhr.cido r.nm projr!tista de :;om. dcsenhi~ta de '>0111, '.õupcrvi:;or de
som e diretor de som. Mesmo que sound dtsignr.r seja a dcs1gnaçào mais utilizada no Brasil, da tambêm
po55Ui múltiplos significados conforme a área das artas crn que '.lc insere. Optamos. enlão, por diretor de
1
: . · . ·· nosso trabalho dentro dos tempos e rnnc..li~:ões que nos imponha o filme.
. . . Produzir um som que acreditamos ser perfeito fora dos tempos estipulados
será inadmissível. Destaco isto porque as datas de estréia são previstas com
som que po5sui a clareza da função sem ,1 miscelilnca de diferenles interpretações. muita antecedência e elas são o começo da recuperação do investimento do
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18 19
~;~?~MN<:'°" .
. . :-~'~·);;.;;':?·· .-·
filme. Conscquentcrnente. perder a datu é um fato grave. Sem ~ornbra lk
dúvidas, somos parte de u~-processo muito mais abra.ri.gente, .de um todo
que implica a realização do filme e que nos compromete a dar nossa contri-
buiçào num detem1inado c.:ontexto ~. além disso, dentro de.. um orçamento
previsto.
Um aspecto substancial de nossa tarefa cotidiana é o fator humano.
{:r:pré~produção
Aqui estou me referindo ao relaciouamento entre os rrtembros· da equipe
ri:.~~-·~·
de som com o restante dos participantes de uma produção. Ao longo do de-
senvolvimento deste livro. iremos compreendendo melhor esta afirmação.
. ~-·
U rn filme propõe desafios constantes; será habitual enfrentar inconve-
nientes e está em nós poder resolvê-los passo a passo. Partimos da base de
que o que passa por nossas mãos pode e deve ser melhorado além de sua
condição. Não importa quão danificado esteja o material. sempre existirá
algo que possamos melhorar nele.
Muitas vezes este éum trabalho invisível, e que somente nós podemos
perceber o valor do que foi feito. No entanto, mesmo parecendo impercep-
tível, isto . será evidenciade>___ no resufü~.do.final..Tenhamos em conta que,
J'-:
por mais que as pessoas reconheçam o seu trabalho, o que deve estar em .'.'1•·
.. '::,' . (,. . (~:Tambi,~1:é fündUmental saber, antes do inido da fihuagem. quaü; sàD
:'~/~:·.
/;$icenários, o tech scout e outras áreas técnicas
i,\$}t~e(~~.Y?~:·cl9 'd~retor ·Sol>r~! o sorr.1 e qt,,ais serà~ suas necessidades. [,~,.
:p~ra/isto, devemos t'Star em contato com ele e interagir, LOn,siderando suas ,t(Esta
.f,· .· .fa$e eminentemente técnica. que consü;te em visitar
. as locações e
ô~:iniõe~: e'o que podemos colaborar com ele a partir dess~s expectativas e -.~j,é;~n3rios no~ quaí$ se dtve filmar, é conhecida com o nome de ttdt scoul.
. nêCessidades t' do que foi lido. Nestes intercâmbic)S. obteremos infom1ação ~- - - . tas.visitas são feitas com o -restante da equipe. O técnico de som direto é
valiosa e utna ideia muito mais acJbada do que ele pretende. ~~--!;tdeve t:star prt$t.mte nr.~sta etapa. Deste modo. poderá avaliar pessoal-
Estes aspectos preliminares· d:3:rão um pànorama do que enfrentnre- r:~~íitê: a condição dos lugál'.es de tilmag~:·m Prn refação ao som e também
mos. do que d~veremos resolver e também do caminho que tomaremos W!.1!,ar:ihecer as opiniões e difkuJdadcs dos outros chefes dt: área cm ~ua:s tart=·
para resolvê-lo. Desta maneira, poderemos organizar nosso plano de traba- É-Êt);{fâ$específicas. Pensemos que todos eles partidparão de modo ativo, com
lho, nosso plano de rota para ern.:arar o projeto de um modo ger:.tl. /1~1{~}?kpder ele decisão na futura filmagem~ eca<la um terá assuntos partkulares
A partir deste ponto, a produção do filme é fundamental para poder ~~t;t~~:i;/para resolver e que podem estar relaetonados, de algum modo. com o som.
realizar e materializar o trabalho. Aqui devemos ter em conta primeiro que '.1·:tf!f\:'..:J ·.·.Durante estes percursos, é importante tomar conhecimento dos incon-
· a hierarquia do som de um filme é uma decisão do produtor, já que é ele
:.·..~ } .·r.:·:·~·.:·'.r ·.-.n.·.ie.~te~ que a_p_res:ntam as locações e. dar nossa opini~o a respeito. Este
·:·:·v····.:,
.. e.·;·
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quem decide quanto vai investir. Isto é uma qucstJo medular, pois condi- ::i· ·ift.};?cliagnostKo dara 1deias e propostas p:ir:.i elabor:ir Js soluçoes c.:orrcsponden-
dona a tarefa que deverá ser deh1a<la. :;: ;\((;Jes, sempre tendo em conta, e com prioridade, as sequên<.:ias de diálogos
·~·; º:t'' •
Como técnicos de som direto, devemos colaborar com a produção pro- {:..,:::.; ..': dofilme.
pondo soluções para atender as necessidades que são manifestadas. Também ~-·!\~i/,·, Este tipo de inspeção se faz indispensável. já que o trabalho in situ é
iniciaremos os contatos com a equipe de direção. já que isto é indispensável fft&f~J ~nica maneira séria de mensurar a condição sonora de um lugar para
na organização e na concretização de nossa agenda de necessidades durante 'i//~:;filmar. Fugir deste exame levará a que não tenhamos conhecimento sobre
a filmagem. A organização dos eventos por gravar, que às vezes é complexo. :il\f/{as condições e, portanto, nos encontremos muito expostos aos problemas
encont:r:i-se na verdade em suas mãos. Como nos filmes nada está definido, é .~ t}\:}e sem controle destes. Consequentemente, pouco poderemos fazer depois
determinante chegar a um acordo sobre os melhort!S caminhm; possíveis com f., {?f /para ter um bom registro sonoro. f :'
a produção e a direção. Esta é a forma de otimizar os rernrsos existentes. Não é ·!: f}:}{?· , Voltando à exploração de lugares, deveremos avaliar fundamentalmen~ V, r1 \~;· 1
uma tarefa fácil, por isso devemos saber nos questionar e colocar prioridades. ? \{'.\·t~dois aspc<.:tos: a condição com respeito aos ruídos dos arredores (fabricas\ .-. . .~·,
.~.. li.'c. ··~·:· ·. . ;
·' · ~ 1
Pensemos, por exemplo, que um filme de longa-metragem é filmado ·,. ;;::,'.',"- : escolas. obras em construção, oficinas, trãnsilo <le qualquer tipo, maquina-'._
de maneira pa<lr:lo durante umas oito semanas; se deixássemos <.:abos sol- ;"~}f':/rias, etc.) t' sua q11alidaJc acústica. Com rela<,::1o ao primeiro aspecto, é re-'.
tos e ficássemos com pelo rrwnos urn problema St~m resolver por dia, no ·.t: {~{\ :-~comcnd:ívcl fazer as visitas nos horários nos quais está previsto filmar em
final da filmagem a lista atingiria pelo menos quarenta problemas de som. ·-;' ~!(;/.cada loca~:ào: deste modo. saberemos com pn•cisão qual é o nivel de ruído
Isto não implica que não se suscitem problemas, porém corno responsáveis ' f_)\:de cada lugar e como pode interforir na hora da filmagem. Existem alguns :
do som estamos ali e nos pagam para resolvê-los; a quest.io é prevenir o.s ·~ <{-·:/'-;.ruídos, como os quC' produzem o funcionanH:nto <le elevadores, bombas <le
inconvenientes para que tenham a menor incidência possível. 'r J},-.,··água, aparelhos de ar-condicionado. geladeiras comerciais e outro~ simi-
Uma filmagem é uma sucessão de situaçôes complexas e velozes, e ler 'i' - {tl.ii: \lares, que podem afetar de modo negativo a ftlmagem. Sua detecção per·
um plano nos pode salvar de cair em certo turbilhão que nos faça desaten- r {=t:\' mitirá à produção intervir antrcipadamente para que esses elementos não
22
der coisas que sabemos. de antemão. que são importantes.
23
.Q trânsito é ut:n,p;wble.ma muitQ habitual e, supostamente, fec:har ruas ::.3:,pedra é na realidade madeira. isto terá um som de madeira. Nes~·
seria. a ttlelhor soluçto. porênl nern.isempr, _:é·}· mais ·.t~gl•. Tampém não ..,.: .. . apare!lte". construida com o cenário, qualquer falso som que :
:aviões_9.~
pode. ser ~eixado·.de 'lado o ~ãfeg~ .de oÍitros t?~sporte$. e sua :\J)a durante a "ação erp fµmagem" contamillará <>.s· diálogos, já que .
freqüência. . . . -·.;}\ ~e; p~::~les..Rotisto: é re.çome.ndivel .que:.a.J±®strução dos ce- · f
···ourante o tech· scóut poderemos~· além ·disso. informar-rios. sobre alo~ . :.~~~(~u.obje~~s.:de cena;possa:ser.acompanhac.la e.avâllàdapelo técnico 1
cajkação prevista'.paia o gerador; Este sempre·deve ser p9siefonado a uma -~·····.}ireto nQs aspectos:·que a ele lh~ cont:emem. : . .· ,.../
distância·· consi~rável da loéaç!&~. exç_~o q1-.1~. :por--alP.~i'·~essi4ad~ es- ·.,._ ·~:;.~mo diss~m~·. anw.rlç~~~:<?:®m>.l'~itjiÓ que d~vemos avaliar Qas
pecífica;. deva estar.próxima. Se isto for indispensável. terá que ser estima· --·'!':is e cenários é o cbs:.conciiçaes . ac&ticas. Falar de condições acústi·
da a forma de atenuar o ruído produzido. .:)mplka saber como vão: i:esponder os espaços em relação à voz, quais
. ,/ i ·Outra questão.qlJe deve ser previsia é por onde passarão e como chega~ ,)~µi.pos de reverberação devem._ter estes lugares e como isto. afetará as
, ~;.· ,: \rãa ao set os cabos de alimentação dos refletores e de outros equipamentos. ::'. dos atores. Um lugar de filmagem muito vivo ou reverberante fará
1
·- -........ · ~·-- -. .. t,Em-,muitos· casos,-manter as portas abertas para que passem os cabos pode -'~ $eja muito dificil a in~eligibilidade dos diálogos. Por outro lado, pode
,narcar uma grande diferença com respeito à qualidade do som. Devemos , ~~r condições de coloração destas reverberações que julgamos não serem
consi~erai,~q~~a:.Qas::fom,,as- e?Q, ,que::e~e·é,,transmitido :é potJlltração ::·~:dáveis para o filme. Assb:n co~:;_pedemos: observar, este detalhe não é
otrfratura:,:Jsto é,:~tra"'lés.;de,:separações ·entre·.componentes da estrutura. ~or e pode representar 4Í'n pro~léma:. : · . .
É facilmente demo~s~áyel ·a dif~~-~f e:t11 !º11jp-ie que impõe uma janela .;~.':'~ais adiante, quando tr;it~;tr19$,:,R:)!.9J:!!o· "q isolameptp ~os.:r;t;µçl,0$.~:.a .
abertl _e~c:cn:~1p~ª'?º}:~:.. ~~J3.I_l:1ff~~~·-·~~J~~~.:·~~tllll··o~jetivo. :~}ão acústica"~ veremos ç9~~t>,M~P~,~~'e:q~~'.~P.rapo~tas.:llOd~~çs .
então, buscar uma·:rot?: alt~wativa:p~a-~,pas~~iêrn:·dos cabos e·trabalhar. lecer para minimizar .as. ~ntUç~~;~;-~iravo:ráveis· ªºs rugares: M::fikna;
assim,.com as portas. da locação: devid.amenre..fç:~a~~
Se não forem tomadas as providências· riecêssárias para neutralizar os
i::-.... .. . . ·., . : •. •.. \' :-:..,. . .
-.çuídos. qualquer som que for produzido dura.n:té a fihn~gem passará a ser #iretriz sobre a qual trabalhar: a pdm~.~ ideia do expressivo
~arte da trilha sonora do .filme. Como parte deste aspecto, deveremos con- :-},
.~iderar os equipamentos que outras áreas técnicas usarão durante a filma- Desde que começamos ~ prQfe,to _deremas ir tornando con.tato com
·~- ;.· gem. Poderão se perguntar: é necessário cliecar os equipamentos que não ' . :'.questões expressivas, já qµe *-~~~Jt~~o. assim como dissemos, não
'.;· -' ·, Jstão sob nossa responsabilidade antes de começar a filmagem? Definiti- .;,omente técnico. Referimo:nos.l"éo11tn'1>tiição que possamos efetuar, res-
. ::'{ ) .:' iamente, a resposta é sim. E a justificativa desta necessidade est.á no ruído :~~tando o sentido e o sentimento, do,;flbne.
que
!{' ,./ · ) podem produzir durante as tomadas. Devemos colocar nossa atenção, ~J ·Isto tem a ver com a. nec~~â~·'.dê proporcionar emoção através do
·- .:~ /por exemplo. no carro de travelling e na câmera, assim como também nos . ·m e em função do que se co~ta-. Ai~sso modo, trata-se do seguinte: o
/ compressores, mãquinas de chuva, geradores, faróis, motores, etc. Tam- qt1e é pertinente e bom que o espectádbr· escute e o que não.
··· ,_ '·-" ·-- \ bém estabelecer contato com o departamento de figurino pode nos salvar ). ;. • Tenhamos presente que um fllirie é "uma matéria dinâmica". é algo vivo
\ das dificuldades causadas pelo uso· de alguns tipos de tecidos, os quais são - ·.:. em constante transformação. Então, alem das modificações que vão aconte·
11
muito ruidosos para os sistemas de microfones sem fio. · endo, é bom lembrar a primeira sensação geral que suscitou a leitura inicial
Com respeito às construções de cenários e objetos de cena, devemos ,:_:. roteiro. Isto pode ter um valor de guia para todo o resto do caminho. Neste
saber e conhecer os seus "sons", dado que se, por exemplo, o que simula .•,· · , arco, sermos conscientes do ponto do qual partimos é positivo.
i~J~r11ft ~~:,~~=!·~·
-0-fl?~:y. [: ·:·:>. :•
;: 11 :
._.·- ..-.--:"_~~·.:··-~"'(')·;'.<··~ .,..~ . . ·•
·, :
.
.... -.. :'.A .córuêtçã~ de ,riossà estratêgia antes mencionada deve ter _também
.._... ' ·., •. , ... ·-~: .. - ' .., ··;\:~, ''.: - '' . ' .': - . " - . ·.- '
;,;~~~~~/~,;·:,,~· F·, u~;eorr~W"m> m.g?Ji()· ge· Jiro· ~amm1t~· ~,cion;d· do fib.?J.e . .Isto semrt.
•1 .
_:::·~:~'f!it;y,•: f
,•·t•.~··,.~;,.. ,.,~--r.::
·· ne~essitamos··para poymaali~r as e~çções ·b~céldas. Urna analo~ .que
pode nos.
ajti~"a_ên~d.er:estaparte dotrabalho é ada con~ção'de urna
.
L casa~ a trilha sonoii.d~:t.U?t-fümei vatsendo.construída-tiío!o:·~tijelo.~,.C..- .-.. · ... ,,,
·f:t:• De
. . máneira
.. .. . d~verno~ ·i,erísar d~- antJ~ão qu~ a grav~ção do
. . . neh}íürri~-
.
( filme proporcionará todos os elementos necessários para contar essa his-
,; L tó~a ciue está sendo. ~arrada e· que chegaremos com eles à emoção que o
., ".. ,. ": ,.... L clir~tor pretende~ Na maioria dos casos, os elementos que acreditamos ser
• ·, ª • · .•• } . expressivos:deve.m. ser. especialmente buscados e, muitas vezes, devem ser
. j-:
i,
criados do náda, da estaca zero;
'•l.,'·f' ê:1
}:
Jf:~t' · uma boa relação sinal/ruído e ~~ t~rà. agradável, sem distorção. Com
~--··o,.·. esta etapa bem resolvida, teremos UII1a _gr~nde parte da batalha vencida,
!
L e em relação ao total do som, o que veni depois é somar. Em função de ir
conseguindo esta conquista, deveremos cumprir com uma série de etapas,
tomar precauções e prevenir certas situações.
27
·•.1.;,.;:·
A eqµipe de son, numa filmagem é.composta por.um chefe, o técnico .. . , ~ .de produção e de direção a realizaçào das gravações extras ou com-
••
.. ··cw.som dit~to e um ou·dois as~stentes:~.::~m forni~ sintética~ o chefe fquem ,--~;i:\\~s grav~çõ~ necessitam de iempof: d~ eoord~ltélção e de apoio e
p~m~o
. êoiitrola e planeja a. gravaçã<> diãria;. () 'as-~istent(té. ·fun~ental· :.:,:~~$,~Oorganizaros melhores tn.C>~~W,~parare~~~Jas~ Além disso,
. mente, o·'microfonista.de~s~ ~po d~:·~b~o,,~ Q_ ~Êclo:-:,ª-~~~1!enJeJ... ,~'*,':'.,,)tim.pre~inclivel ~var:QS<~;1'.ffee:es::son~:~õientes do so~
:quem dá,a assistência geral e-também, é-.eapaz: de. conttólar corretúnertte ·
um segundo microfone, no caso de que isto seja necessári~.
O técnico de scmi diret!ntquem tem a· responsabilid~de sol;re- o som
,.~;;'.~(}&quais n08'referirâ~~~g~;· •_Jlf,t;c. :. .
que deve ser capturado na filmagem,, com tudo o que isto abrange. Operati-
vamente, além disso, decide sobre a tecnologia que será utilizada, controla
<> gravador e controla o registro do programa de áudio. Para começar a por-
menorizar suas tarefas. uma das primeiras deJas consiste em decidir onde
localizar-se fisicamente dentro do set. Muitas vezes os espaços são reduzi-
dos e faz com que o técnico de som direto e seu equipamento estejam_situ·
ad9s fora. qo, -cenário no- qual se filma, portanto, implica em não :poder ver
nem escutar o que está acontecendo no lugar de forma direta. Estar fora do
set nos faz ficar sabendo dos acontecimentos por meio de auriculares e do Um ponto crucial que devemc:>s. culd~ é que se m#t~t.iha o silê;nció no
vídeo a_ss}~~t!. o _q~::n.ã~ ~-r~~omen#ye,i, J)Q1'9ue·_S\1F:~r~ p~r~epção
7
)dür~nte a ·monta.gêrii. da. céna.: Désté modo, pôdêrãfsêrJeitôs-êns~ios
presença
parcial. N·oss'ã- .nÓ::s~t:·nos- pro.porciona a possibilidade de detectar 0
mesmas condições da: tomada. Assim, serão avaliãd'os· c<>m ~áior pre-
_:··
"de forma direta" os soris-nã~~sejac:Í~s e de.~ ~bém uma noção da -, :, .ão os resultados.que são obtidos neste passo a passo eos ensaios, éntão,
atividade e do clima no set, o qual é muito útil para o trabalho. ~'.~rão verdadeiramente ensaios. A equipe de direção,-que é a que comanda
Devemos considerar, além disso, que por suà dfreciÔn~idade, os micro- ":set, é a aliada indiscutível para colocar em ação esta necessidade e expô-la
fones captarão o som que estiver no seu: campo de escuta. Numa filmagem. ,,..orno uma prioridade.
esta característica pode significar chegar tarde para resolver um problema. t.~ .. A produção do filme é, em geral, a que estabeleceu e fechou os acordos
Por isto, o ideal é ter a possibilidáde de estar déntro do set para. escutar, com e ~çom os lugares onde se filma. Por isto mesmo, são seus membros o con-
sem fones de ouvido, todo o necessãrio antes do começo do registro. Jato adequado para interromper ou neuttcilizar os ruídos provenientes dos
Numa parte prévia, falamos da importância de elaborar um plano de .Jirredores do set. Trabalhar em· silênd/facilita também que os assistentes
trabalho ou uma estratégia para ajudar a atingir nossos objetivos. Parte _;}?aê
:;];;·'·..
produção localizem .rapidament~,
. . .
a:·Qpgem dos problemas.
·.• .... ·.
Se estamos
.
.
desses objetivos é poder fazer gravações que serão de complexa produção /~~~~f:'em meio a ruídos constantes,. certam.e:rjte ninguém per~eberá os que são
depois da filmagem, como, por exemplo, dispor de certos veículos ou ma- ~-~·· _ (indesejáveis até o momento da toma4,a/quando obviamente haverá.silên-
quinarias, ter ao alcance um número significativo de pessoas para fazer e
)do, e então esta tarefa será mais difkil tensa. Durànte. uma filmagem,
ambientes ou ações, ou entrar em lugares de dificil acesso. ,..,.,:i·o desempenho e a colaboração das equipes de direção e de produção são
• j
Como técnicos de som direto, analisaremos os projetos de filmagem, tere- ;;jl{ vitais para o som, devemos ter isto muito presente.
t;:· mos sempre presente o trabalho projetado para cada uma das semanas e toma- ij,t1fJi\ O papel do primeiro assistente ou miaofonista é fundamental, já que
..: .,. '1: é o encarregado de que o microfone esteja colocado na melhor posição
,:,:;
,,·t remos, assim, providências para as situações planejadas. Organizaremos com
{.:.
_f1i . - 28
'·--t:z!'/c"!t·~
"r~~·n·1m11í,-•.
.- . COMO FAZER O SOM DE UM FILME
--~ -.=: ,.>:. ~'.! : ··~-""--- ........ _ --·---- ·--· ·-·-----·-·-· A_~l~M.!':G!àM
JII : . de. captação durànte todo o transCúrSO das tomàclaii d() filme, com ;eus
::;.;..:L.i:. 1l!l!_ -1:.lul _
. niovi,meiltos
...... -., .... =-·
e loc~ização no set, farã com que o microfone·sempre ~steja .
·-··---·:~....c.;.-=-.::.:...:c.....::.~~-~--:.----·-·-·---·---'--~--····--- . . . . . :.- . . . . -•
~-: ~ -~·::.·::}: _h_.· -----· .. ··-·· .... a12_onta_do_ e_m "dire.ção_ à boca dos .atores, :_que :é isso Q_que o m_·_icr_ofone .dev_e
,............ urr- . . . . . . . - . ·~.. ·------:·----. -··.~
.. ;.•.:: ••.;:.• :.-.. i!i: "ver":-0 trabalho-do microforiista·é-extremamente-delicado·-e>cOmplexó;·é -.
~~~::,:~:.-;~!·.k ,:L-----.·----,urnAéGnic-0~muit~espeGializadMab~e;qUeo~-éinema..émo.!dmento,~eJJrn· _
L:~~~:·.~ .~~- .. .simples giro deéabeça.do.ator~pode.deixar·sua.voz.tótalmentéfora'.de.~ .
~1----~:~ ~ ..
.:':;-~.--~:::.~~- :J__ ___ __ ~!tª-~_hl~ç-~!!ºQ~~_pro.Wema.sétlo~:.N_ã:o_'_~:ª!J:is~~~~-~~,qae e sonnie-
''àrã?fàzéi?inêllíôi~1omadâ-Tdêf
-,:,:"';-~-::·::.::~ , "1\: _~- ··--· · -·-. também.:.:p· .... ,•' s. Ôfii.idirêtO. ·Ri)rimordial;- então, - ~..
-.---~:':'.'. r-··- ···-····---·-ciué··o:pririiefr&~iisistehte'·est~jã:4?r~sehte:'rlc)~enquãntõvãfsenc1o·mónfã:-- .. ~
- ..···· .. ,.. ·,,-;! ,. ·,-. ,·' ·~~'i Como_çriar um~~!1.~~'i!!!r'!·~§~~~?~J* on~ tudo
$.$-~m~v~?. O m.elhor _e traçar planos unagmanos do nosso ponto de vista em
da_ a :~!}Cé~a~!~;~/p~ciij~~~~J?:~~l~~~q~Y1L~studªrã _os movimentos dos -·- i}$ção a algo que não se móve;·porexemplo;·õsfiili.ciós; as·surí/podereinos de~
- _:-~át~~~~;:~j~~4t@~ã.:~~-p]pp~§~~gõ~~:tjos"~juâarã:a=-tomár~decisões --~~{&fifüafiióss'olirilite'.âõ\lüádrõ::oevemôs' tdettt"coiitá.ciue:·àlém disso
oém-cedo''ol~gãrcorrêto)
1
'ºnfiõ.-óêüpãiidé:i' nãõ_ teremos_ quêi'daptar nosso·- - ~tao:plàrio ·soriorb~ a~q~;f~~s- ~eferkemos e~·6rttr1parte mais adiante, com
. · 1
1
trabalho ao espaço que ficarã livre por azar. -·. ·; , -.· •. · ·· .
. ... ·- • _E{~sse mesmo nome. Assim como dissemos, o trabalho do microfonista ou
. :. I! Tambénié vital que o primeiro assiste~.te saiba~~s falas quê tazem parte ·t~ .primeiro assistente é~emamente espedfico e requer :uma gr~de .d~s.tre-.
. _ . .: !; da tomada, já qu_e isto lhe permitirá chegar a teI!).po:-errrçadà uni dos atores ,~faa~~ric~ntr~~it(d~~Q~~za:_~:~-~-- · ....·:_·__ ,_~ ~-- _·:. - --- - -- ..
' .-. . \i e com oeixo cio microfone apontãao de maneira correta par~ ~~pfurar cadi- Wf-:;._.~, · Contar· com -um-sistema--de·fatercóinunicação-permite-o-contato-fluido
. 1
1 texto. Como o manuseio e o direcionamento do microfone são efetuados ·~:/--fcontínuo·entré os integrantes da·equipe de som~ Deste modo, o chefe, do
_a4"ªyés de 1l11l aç~ssótjo q~e ~~ ~c:l~n9ajr_J.~_tv~~_4~_ ~gQ,ri~,__9.__!n.:iq~fo~ista . ·-~1\;seu lügar, póde dar inclicâções aos seus colaboradores, com a vantagem da
não tem uma visão direta doJugar para onde aponta. Está forma de ver. em J( - discrição e sem· que nenhum deles se mova de sua posição ·no set.
--··- perspectiva requer muita.prãtica...Uma' maneira ..detreinar·esta condição, Jt>·,. . ···-- -···-------~--------·- -·--------··
em momentos livres, é substituindo o microfone por uma lanterna ou um
. .. . - ~ ,
laser, e assim~ poder ir ajustando o ponto de vista.- ..
~ 1 '
~ v3:r~ de -~oom tem uma longitude variãvel; portanto, ·seu compri-
i.i'
mento.será ajustado até que o microfonista considere que chegou à ~edi-
-------· ~.:==;;::=~-=:.- ~da::c01-reta=e-m~:is:c-0moda--para:.resolver.:toda.:a:filmagem.:em:seu::coajnnto~-
1:
1:; Tenhamos em conta que estes elementos são corpóreos e produzem som-
bras, .e que dev~remos ter cuidado para que não entrem no enquadramento.
30 31
--- ----------- --·---· .·~
-
~--·- ------- ------·--
...
-::~~----:- ·-----·-"- -- -·-_---~---. -~- -~ - - - . --
!';:.ri·,-:.;-:.;·h":'..·r•:\:·~·-1n1
""·'••
...._.. .. -··-:-·.-·· - -· - ...
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
·--·----------·--·-· -- - ...·-··--- --------·-----··--- A FILMAGEM
~çOil~~hl-º
;!".··-··· · ·- · - .. ~it~eith! uma segunda vara de boom quando forre-
&~~~!!Bi~~E~-f~~
--~~OSSàlll_-Rert1.1tb~51Yimentõ;dõ;gUe"vai~ser
~-...;:,.~ ..-~-- .. -~··_ ....... .--_-_
' ~- .
,.,. . . .. - ······-
.
.... ."'",:,,
":'" . d!
:.tlil .
~&li·~-~iente.
?fflt'"I··· · ---------
•:1sto·e o·que~o·murtdo"'do·.'áo:alo~ê dé~briiili~d~ ~~mo
__ --.--.·· .. -h•.--·· .. . : · · · ·•• ··-"·--.··:· .. -· ..--··· ··.·::.···.:: _- .. ·.: .. . · .....
-.-i,
·.·' 1/j
··.·.
:;-ç~o..~!!l.~/~4º'rZQU~s~ja~~~~!~~~~~!!~te~!_~~_e~-~1!~~aJ~iit~ que --
. ·~g~mteressa; êhama<ia ~sinal" ;eo qlle'é considerado ruído, isto é, som não
.. .,
..
1.11
11
.. ,.,:-._ • • • • ...... -'- • ,·_. ! .;;-.-. ,--, •••• ' • • .... -.· ' ; . ~ • • • • · - · - - .. - • .,. ·----- - ., .- - - - - - ~ · - - · · - ·-
,t~d:fü e,
portanto, 'ind~sejável;:Quanto mais estreita for esta distância entre
. \·1:i·. ·····-:Geralmente, os .diretores.·utilizam faúit°-~este.:qispositivo.:'.·Portanto~:com
,.it Ji.íis;~maiõtelrproolêmâs-téremos~ "clãdo que nosso sinal es~rá mais sujo e .
rJ1ij
H\h
freqi.iência, CO!llpaitilhamos com eles ·a·lociilizà~?~)sfo·_ f~cili~. q~e -em :àlgu- ~vââiao~i>or=esses;:sf;iis"'rião~~i>r:opriã4ºs~-- · · · ·- · · ·- · -· · ·
mas ocas1õ~s possamos assinalar alguma ~CUld.éld.e n:o_ som e.que d.este moao .O. quei.r~vel"~mos..fazei,-então,qrumdO-estivermos-diante-de-uma· po- ·11...;~. :_
sejam mais simples a abordage~ e sua ~olµção. T~bém o vídeo assistant !}ão ·*tt~~re relação sinal/ruído? Poderemos tentar baixar a intensidade de ruído do
d~~eria tr~fo~~-se-~um--lugar~dé-debâié ·"ao·.~vo'.';.sob!~~-:~~~q~e se ()$ atº-!.~~'-~u:bain s~ próprio de emissão ou ambas as coisas. táinbiente;:que.
produz, e por isso o acesso a. est:ainformâção "que: ser disqeta~ . ···-·- ~ .... ··-. .
;t:"" .. .' ~
tem
- ""' . .' . . - ~ . -.
qu~ será utilizadó.no dia j~t~ corfo)egurído ássistente e o manterá limpo e ~ -~e ~ontribuímos-·para~q:g.~~~:~~~n~(ftóhtintie fixaria história. Num filme
em condições.·de: ser- utiliµdo :de.forma imediata. ,o equipamento deve estar ·--~-não é. suficiente com que se entenda·o que se diz; devemos ser cuidadosos
~~tjipf~ o~~~g- ê _e~' !llgcl!. ~~~? e acessível. O propósito do segundo . e não somar inforr:n_~Ç?O it1_tô_rriº9a~âesne·cessária. Em algumas ocasiões, ~~f
assistente ê""êstar •àteritó: para" dar assistência ao chefe e ao primeiro àssist~nte }~:_ocÓrte qúe~~ão podemos ,agir:mais sobre ambiente. Há situações nas o
-------·_._.·~· -·--·- . -·--~~ofn~nde:está:eadHfllD.P0Deme ;:"-
7
ijiiãls;=niesiiie:íazenãO~à:i,ussivei~tôffitnuã existüiâo umruídéi de· fundo
q~~-~o··esteja é~ uso·ou montará o 9.ue for necessário para uma modificação -é· apreciável.. Então, a solução deve ser estabelecida a partir do aumento de
:r... .. . . .
r~p~p.tjn~_ d~:pl~os._ 'J'.a1I1~é_m, como 4issemos, reunirá a condição necessária ; volume
~t;_·- -.. . . ~e-·-voz .c!.o§ p~-r~Q~~g~ns•.:.s_em_queJsto.afete.os níveis de naturalidade
32
33
-------~---- . '
~;i. ;~:-~.n{/ar!J;:~:~t\:?E~·:·:'.· . :· · . ·. ·}·LI;: : . -.
-~. '.;: { ~}: ·'.~. · .(t;r.;:~;;::::;. ·: ~ e á: interpretação. Com naturalidade. nos referimos.· ao que .~ócoi:re·:q~clo ~ ·
.· . :· ~rr~.:. :. 1
........;:.~u-2·,~ ... _.. ,.~, ·e ..:..'- ·.. : _; .. , ___ ··_ · ---.. · -..:_, .··-- ;. ____ . -·-' ... '
1 --·· .. ·-·----- .;· .· .. ·. __ · . - : •. __ .·-..~.. · · ---.:~····'
~ ~ .t ~: __·---~---·- -; ____ l,. ___ •. _...::,.
·, ~~~:g~,~~-t .. ... ·~:L:· ___:., ·. voz.és para.sermos.escutados .. Se .a fonte ge~a,dora. ijo,.@dP.,te.~t~.:em qµ_aqro~
.-~-~~:y.~.- .: .~ . ~::~:::::,..:::é;iri.hlsÍãcil-p~f,~do~ritender o-porquê deste ·e·sforço~~Não:existin~·- :.
~,~~1!:;: =:~itL~!:=::~t:~::!:e:::º;:!'::t:~J
j::~j~";:~~~-·i&ii~;iii~i§!~!é~!;j
. - .~.- -· :.:'.:· . ~ ····· .:< ·:· · ·- · ·q~M~.tqi~~:~~-:g.t~in-qµ,fe.$.~o.~~doJiínitáaQs. em sua Ii6êrãaCle (íe_expres~ão.
·
..~
· ._.: ~ô:~f#iJ9/dêy~~}qp~i4.~_qu~:e_l~~-#~c;> podem se levantar e·sair do.en- ::
;~1\0~ 1
1
:'.::ili~.ri~~~!92i~ii~~'~i:~~~~~~;J~.,9t~~ ~e1!~~9~~-po~e_s~r1:1:lllª J~ ~pâr~2!~~t~~,~2~~~~i.µficleíit~~i$Qlari!Êhl~~é!~~~'.~f.~!~~·~Etn~tais
;;:~=~~~4:;~t!Jt:~~~i8~~~n-.~
·• ... · · • , _
...,; . o
um som repentino,. por exemplo·, de·uni avfão- qtie-sêipro~~::!.\pes~'de
~ ~ - ~ c ~ ~ ' C - ' -••,.c •. - ·que poderia ser pensado como prim~ira alt~m~tiva·pecliro C()~~ .4a ~ce~~' _é .
.. .... ossívelgue exista.uma souçãoniêllior. Uma·:05ão'~er ·tettrP.nat·'.ã~toma--
---------..;...f= -da-·sem clizen~-' ·alavra- "corte~~-Esta decisão::· e~tirá.:_.~ea:::á :ãõ::diamática - · ·;
0
r/
·__ · . __ _ermin~u~e:-O@tenha"'a~câmera.J!4ue.,:sejn~nte:nha A:silência,·teinapt~:<
·._ ·; ·-- .no :seLpara:.continuar.:gravando~~o.;Som..do.:áv.ião~por...váriôs~gúndos.~m:ais.
;~;~~L~L~ :' :·_- . . ·._ __ __ Na edição, com.este material, poderemos fazer·desapat:écer· sua.ven;i~te. esse .
~=~ ~
.'f:7.-,;::;':,:::,.i.. ~-;:;.J:.::..~·-: segiliidó~podetá~s~vat}situaçãO.-sem·terque.efetuar·outritomada-,Do·con-. ·.
::S.· -- ; .· -· -· trárió~·o:ruído·. ue:vem~ésêendoserã·&anz~o-êleTõmiaab'rµptã,:-aenotãn-·- ~
- · · -- o~descontinuidà:de e/po:rtanto/ç:l~latand<> qt,t~ estamos fazendo uma ficção.
~~T~?i~:~:·~-; - -~:-=;:·~~. ~- :~_;;;~~f~~~s~~:ifi~sitg~ç~~~íiát~iw.=1gem.~riiiqiie~·~ã.~a:gratide~ansieda- =~~=:::;=:.:;:;-;:::~-----.. ~~-·'"_;.___ .,. __ ,·_.,__ .,_. ,... -,-•-·---,..._., __,
,u-~•-••;.,..._ ____ • •
~~~~
E~~dltamOs, irí!f<?~t1z!~~II!º~j~m com~P:t~<>. s_qbr~_ Q~,fa~_tos_ bá~icos de
~_aiãvãção-em-~agem que depoisabordaremos"em forma mais detalhada.
,.::~iion~ ~~~sant~-;~~~-º
-
cltterente a aa· imagem e, nesteisentido; por·mais::que um plano nao se ·v~; {9,JJ11ato1nonofônico;já-que;;poruma·questão de perc~çã~ e de-r~p~odu-
· :;5 :~ "sustente" mais e estej3:· esgo~do,_ ~pr_c>y~!~l_q~_<:--~--~?~!~qu:ira sua J?rÓ- f:'.ç~9 nas salas de projeção dos cinemas, a voz está posicionada no centro da
: --~~ ~. ·· priã terminação, ein forma independente da imagem. Devemos ter o som ._ ~;;;;}~la-:-Independenternente-disto, as vozes podem ser gravadas também em
-· ·-· ·· completo, com sua continuidade direta. ... ~ .~tfgrm_a multicanal. Por exerµplo~_podelljgs·t~r a·necessidacte de:üillizar'.duas
· ··- - -Uma das-qüãliêlãae:'s::--::lêl "'.:0""".Qil:"!::"e~m~a""".e!"":::p-=-oaT_e~r:-".t~e~r-=-um=""'.!p~O~n'."rto~·ar.::e~VlS=tâc-:c--:S~ODre ->'.··,.:v:#'as·d~bóom-~siiiai~éle·nricrOfones;-todQS ~eles eni ·c~ais indepen-.
uma determinada encenação, uma· maneira de ver e de fazê-lo de forma \~çlentes. Na última das etapas, todos estes diferentes canais confluirão no
sej~tiy~~~J'ar~_'r,az·e~Jsto--~~~ a i~~g~!llJ!~~~~os tant~-~~~!}qÚadra- i!ili~ar A
_ ;:iia:nal cen:ttal d~-tela~ -~~riri(d~- ;f~ito; so~~~~s _seri gravada em mono,
mento como a luz ou o foco e, então, deixar "de. fora~ o que. não. é interes~ que:~êm
.a.?'·~~ª~pendentemt:nte-cie .ó :quadro.-0.eíeitoié p~~;~~izar será
sante contar.~Esta. ossibilidade.é coiocadaem·o o.a. artirde um alto au "':~\ajustado na etapa da mixa~m .final tendo em conta osrequerimentos do
de seleção. No entanto,.com o som isto não é assim,~jáque ser seletivo neste e.. Ao.contrário do que acabamos de-colocar,-os:ambientes que "ves-
aspecto é muito mais difkil. Por sua característica de omnidirecionalidade, ª-~
'tL!~I_!l~ -~e_quências cfévêm ~ei.gravàd.os_._em~estéreô: i>õntuãkiénte, estes
J o som se propaga de sua fonte ao· seu redor em todas as direções, o qual o Jrt efeitos são os que dão perspectiva e profundidade -numa sala de cinema e
· · · ···· ·t · · leva a invadir e ser invadido facilmente por outros· sons; Com ele não po4e- 111- i--~~--·,tproporcionani'o carãter_ de ~ié:iit.iítuàção. _~ -- __
·•: . .-----~, céituale.im
.. _... __ · poi:tant •. - 'l - ao for-
-~~-~'"'I, -~~-~- --····· ·-mos::descatta~ejado·tirando:a:d0::ernp:tadrarnentre:o:som::se1"ar'
"!'_,_
;_. :., ;_ -.:· -: ___ . - __ _ _ e-.em-re--1a~ao
1: presente, se infiltrará. Por este motivo é que "noss_o" som;o·_som particular ··:~I::. mato, hoje muito difundido, de gravação multicanaI·para as falas. Somente
I do filme, é muito instável e suscetível e isto deve ser-considerado. - .. ~i~jara oferecer uma referên.çia_4istqricc1, o c:liretor Robert.Altrnan começou
1 \-j~:·: a utilizar esta técnica em 1974 (em jogando com a Sorte/Califórnia Split). O
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..t:
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-··. ~-:~--- - ator~s-durante atomada/nãÓ estava buscando-simpl~skerite'éri gerar~ · . --p~fü~~~~nt9 ·s~.-~;r~r~;~~{Qtm!~~;;4~~--~-~i~~fon~, .ria iê--
'·. ;~... ·--~- ·-- -
/-~ .. :; .'•· .. .
- -backup.:do .sorn,de-:s~_~jiJni~, pâi~:.çql,fu:~s~~--Ç'~~~st~. métodó,. além disso,
-émüito·co~pi~o·sàbe,~~o-qÚeestã 'âe;:ontêcenélo com c~da'Urii.dos.microfo-.
:<~~::. /. -·· .·. _-~- ·.. _nesnoitiomt;.tl~Q-~JQme1.4.â;~P.~1!~~.P~~-ª:S!8-9~~-e~á_p2~~~~~ l?l~lllrorar um-_.~
:-· ~f;~~~t~~~:t~~::~~:::~~o:t~:r:~t~::::
: :.'.~_'_ . , . . . ca é a princ~palfº4~-~~~µrf,m:u:~ção -~~xmra~: os-détrtes;· osJáoros-e-··--
.;. ::~·: ,;::~e .·____ .. _ _problema itistamerite ~rto. fustarite e· nO'cãnãl no qual fof produzido_-·:... . ~-- -~- t~J~gtia pfod~emI1*?:Ií~fâlr~tiq!}fa9fi~~§~:Ji·iigjã_ci-qu.e P~!lllite
· ·· · fiã•outrâ· ideia que nos.paiec~ nnpórtante priorfzãr.'Nõ~tràbàlhõ"=qüe- ; ~~;~fifüüõrâefifilçã9~âõ~om::·Qüãfüorkelhor· õriiicrofone··,,veja"·a boca do
.:'..·~ ~:~:~~-:~ :.'.~ desempenhamos COIDO técnicos .de_SQIIl @.'.~t.9 i~Jilpr~_estai-~!rJ.~·~- ~oniando ;f~:a'tor, mais definido sérã esse·· sbril. - ····
' i• : 1 \t • ~'
-· .... ' .. ' . deci~~~s p~~:·üiteter/segundo<o nôs~o :critério, ~' melhor ºopção. ú téérii- \. _./_-~- Microfonear corretamente· nãó é sustentar o microfone "pela zona"
·.:-~~·~·:.:. :_ -~-----~-m~<só~·:,·~~t°. nio} ~ niero_:colo:aci~r'de nticrof~nes;_úm op,e;~~or .;t~nde transitam oiatofef nff~~~fo~çãÓâeve~·séf-êxáta/riiantêr' 'ó :eixo e
· · · j d~ IIl~q~~s· o~ ·algue~ que· gra:a; ·º t~cm~o de ~om direto é um tecmco, ,~~·.:apolitãrsempr~. ao_cenfro JlãJ:iõcá::Nãõ_p.o.demo.s._e.s_quecer_também~que_ a
um·.colabora<iot que deye o.fe.re_ç~r,_sµa cql~\>0raç3:(?__"p~ns~_d~ no so~" e, · ::;·;. :·caixa torácica é um ressonador. que nos fornecerá o componente de baixa
-~-'~,. :.~~ ~;~-r. - - · - ..
1
- •• •
. .. l lamos. da vo~ humana. é o ator.. Ém primêh-ô higaf~ podemos mencionar - /; quão atenuado ou não é o sinal indireto. Isto determinará se nosso sinal
de sua voz e a consistência deste ao longo de sua fala. Com inteligível nos
. . . 1 referimos à·qu~idade da pronúncia.das palavras: tmi'ator corri boa dicção
j
1
1
39
,.....,...-"----------·"·--·--· ..
~~.. ~~!~(-;' -(<- - . -- - ' . -.
:iqis.~õ-:dôs..equipame:dtoi-riéêess'ârios~ so]?r~tudo 110 começo, pode
e,
-~::.·\:obstáculo ::pelo.grande investimento-que sÚpõe,,porém, como 0
ttt?S>.:~ -·:~·.
---~------- ·-·~ . . . .e.
?. ~~~c~ss~~11~:_~C)-~i~~:_dm-~re,umaJilmagem é~algó,~potiêo..freqiiente. _ ~
um
0
43
. f;';:2-~ - :..~ :.:. ~ : - -- ....... - -.. .
A FILMAGEM
~[_'__ -
.:~P~~~: e~n.e~es~1ªãgés. -Ist:0:~~~~-9.~~-~ª.li..9!a1ieê"~folhêr; devêtnOs
··i-·-::--~.-
êb:em:conta::"~rais.:s~iiilieJiâââé~.1
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·· · · ..:..;_ ... .. ·
. -: ..... ,..... -c····--':!':.;.""J,~~~s-ei-111:eatar-::e-como cada
45
..
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A FILMAGEM
:·~~·~~-~-::' .~ -·--.------ .
:i?tti\;·;·--·· --~"'.· -~. . .. ·, "} ·:.'.·:,: ·. ..·... -.· .'' ... .......·
•I ·'t-
11i~iiil?iP~iÕ:~~Pf~n_~Js~~cte;caj#à;~enÕr.eleve
:· ..:·: ... :.- .. ·::·.·\~,~-~·~roâisnosjnte~~5:8:ª, qu~é o ponto de.~scutado microfone. Dado que
c~\J:i1fos ê é:lâssês''éle:n1icràfonês:' oi diâgrcirtías.polah~s
........-.,-.!, ...,.,. . .. . .
~ ...
l.
~-:·;: .·~~~~~~~9.~)n;é~ofS#e~-~~c:,µ-:~o~~··~cmipQ·Qe -~sã~·ª:--~ jf'.;1\ ~~~S~~os'~ÜÍ iicj~ a,•to~:~ ~~;J#.ó~.~crófo~es.isto· é, qual
.. ~
- •• =-· l.;;::tielosji~a:Ofones~utilizados.:éni:díieiii~.-.·são.·.o~.•oiünfdiredonais,
.. ... - - ~- '"'" .. ,. ·-- _.......... ______ ------·--·----..·-··-----~· . -... ··-···-·---· ,•-··--·-··---·-····· .......... --- ..
.... ,~....
"" ...
. . . . . , •. ;..•.•• ,
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........ , .... - ... '--~--··-·--....:.. .. : • • • •-. .:.:.., .• ..'. ... _ .. -. ...... :~-~.;: • .:. __,_:.;__·....:.. ... _!:..'.
,
~~~~:~·ós :càrdióides ·;ós~up.~fcamiõfdeie~ós?ulitãait~cw~2Nrà:~feCOniieter.ãs..
. -·!'. .; .... _ . ;:. ·:. - _·_:_.. ::-:..:-.::::-:!:.#-.. -~. -:~· =-- .~"":~. ~~~~s:~titilizai:.os!!i!:fL~polârês~[o.':ai~~~~~~~-~ ..
.. -~--
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-·-~::: •.. -Com·o-eixO..·ciêmarqttn.os ~~:11.1;i~n,~ç~õ~'é;;$.p~tj.Íil,~~acfmjqgfqne~~:A parte. da
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- ..
-- ---- ---.,......~~--..·----·-
~ ----.---. .- ·~------~---···
_.. ......... - -
4~"~~!~~~~~~~~~~~t~~~~~;:
~·:- . pos10onaéfo O COl _ _
---.::..--~ · ·- ....Estas ·estrllturas ·oferecem..attnãçõeiefix~õ~~ niüriõ-ãdeqfü10ã~pãra· .ir,·· term1tiãm~cn,15I~e~:iiliil1f~scãla·dê ·:5dif J>õi cafüriliri-aeles;·aüniniiliidô -
: ...-.
: . ;hn,.. .....distorçãó.·
as_. por sõb._i"êhfüdúlãçãõ
. ..............,............ --..·-··-nô.....início :de nosso.
----------·-· . ·--······sínãl. Também
··-.. -----·-- -
- _d~veroos avaliar sua respos~ de fr~qu~nda. Isto é, saber quãÕ "coloridon
_____ . ,._....;_._o_plªno. é - devido à.~ua _própria c9nstiução' e ..assim éonhe~er· o 9..~ -< E;. ....... -, ...
1
1,~. 46
:.::.. ·-.__ -:.::.-:..:.· ~--~: :. - ----· -_---- .... --··· ..... - -· . .. ... .. ... .. .. . .. - . .. . -
47
·- - ------ ·-··-·
,'f~~~"':'f'·~:i~";~::-:-;
~~ t'l!· ·... ~~· ~~· '.<
-·._.:=-.\.,~·~ .-'.·,·:·. . COMO FAZER O SOM DE UM FILME A FILMAGEM
;.;,;;.;:~.:.:.
;1s;I~U.P.~r~4i6ides,
t::
são niicrofon.es-que
------ ..~---· -·- ·- _.,_ .. -: .-- - -- -·· .
tâmbém·
- --
possuem -um padrão
l -~çepção· erri forma de coração;·:pórérii neste caso mais afiado e com um
·-~-·-····.--···- 1
~~~-:~·
- .......--·-~ -
~~!§J?ulo:~;-~9.u.ª1~Qj_J~~ajp~, ~~s,·~e1etivo~ .que _os tni~~fo-
Z10
J;,éâtdióiCles. Geralmente,-este tipo de microfone tem muita aplicação na
~-º--4~. ~ª1<189-S.,.:cJ?Q~tcfsªQ.:_os-mais u.!fü~~°-~ p.a-vara de-boom -para
r.~--:~::tom:.dii:eto~~:VniagrnJ!ª~~tag~é que atenuam em maior medida
- ... ---
·., .- ---~~·~·---·-··.·--·------~---------·.-.-~ii,?f~~~~~~~onal---
i
rejeitar o que não consideramos útil para nosso sinal, desprezando o som. _J ·
.
a
menos deseiado. ComÓ se.pode yer, iá partir deste :ponto estâmos dizendo <!.
qual a porção da realidade que nos interessa captàr~ Geralmente, os micro- -;~ ,.
fones cardióides são utilizados em cinema para a gravação.de.ambientes e~~,
efeitos. Ao usar um diagrama deste tipo, teremos um generoso campo do _
~.r ·f\ . seguem,- em ordem de Iriai~~~ cfu~~péilichde,·os ultradi~ecionais, que
a_~~é!ll pos~ue~ ~ p~~ª~.~~-E~P!a.Ç~Q:~.nJ. fC?.!J;ll~ de coraçã<>, mas_ muito
som que mais nos interes·sa e, ao mesmo tempo, seremos seletivos, r~jei- -f@ais agudo, com um lóbulo-posterior mais-delgado. Isto reforça seu nível
- ·-- ··· · ···· -· ----· -----tando.:..ou.atenuando_o.:..que.fm:.menos-útiJ,,., ~- .... --...~~----· -·~" ... -··-· ----····===:;: -~~~~dad~enH~elaçã~~tip~i~~~~cie~~~-!a~tdl't~tft t~Uito·mais
rt:volumosos. Estes microfones, chamados de "shotguns", são empregados
~7-;-: ..'.
48 49
; r-,·:~ . . . . _<OM_OFA!~R O!~~-~-·-~~!·~~- ... ·· - - ' ......, ...... ~.C •. -.- --······-·
-·· ......... -- .... ' ... · · · - ~·- . . . . - · · - .... : ......~ ~ - - - . . . • .. ;....:_
B'.t'::~.-·· ..:, -·
- .... - ------------·-·--------··"'·--~--·---·-·--· ~--~··.
... .. '
A FILMAGEM
-- -
... .
-· ....... . •..•• ~- -·
,,.~
•• -~ .• ; .',;.. _ ...:. - .~·-- ..
........~ .... _·..... ~. \: ~ ... -..... ,- ... -
.it~~in dasiçõé~, 'màs també~seüs "comportamentos em relação ao espaço
1rt,:f1icórtsêqti~ntemente, seu plano sonoro. Esta informação é muito·vaJiosa.
~--·· •·· ... .. · ..
d,g~---~-~~fd.3:1es~--~~ :Ia.p~à,. âo..contrário, nos darão um único plano. Isto é
f;J---·----~
-··---- ,·~·.
; -::.. :!~
l~~~~_ssim porque o-mig-o~ne·te~a· Pº~C?~~~~o ªtot.:. p~~t~ iriOdc>,"põr
~lt!.M$'-qq~'i-s,e.:distancie.,ou se~aproxime da câmera, variando seu plano em
~üriage.m,~.a:.distância_êntre..cimicmfóne:e aJfocà sempre serã a
!$3 • ), --·-"
Por
-----------·
1§:Qutro la~o,com ~sta.técni~!__gf:~~~11t~ registraremos mt1!t~_P.º1:1c:o da re-
mesma.·
~t~:?~~~~ ~
~x~t~~~~ç~õ:-dõ:J!fg~t as.sim ~Omo_ também âo som das ações. Por isso, a voz
~~tará:em:;prmreir~plan~pr~tiEa-mente,-independente do-âmbito. .
JJ~~\-~o- destacável aqui é sab.ecque dispomos de diferentes procedimentos
:··. :"" :.?:. J._:j_ _ _ . _ ·· Outro·iáS~6:~tiÍ~~~~-anitl~-cÕrtlpQ~~cfii~á;tiiÍ~Of0iie . ~. ~ J~t:.eJecnolÕgias para· resolver distintos problemas. Não há um recurso que
~--~-··---......... . .
:\! ênip~fulãr;·~c~í#-~elação:a sua·respostaJ4~-fr~quência~- Deste lllodo,-po: '.:?:[:. : permita resolver tudo. É essencial avaliar sempre e em cada caso, as con-
:/'.C' f/1 · · dem~~ ·sabêi<juãó planá. eesua resi>lüçãiiionhecéhcto quanto àténuam ~u )i
~dições:e..prioridades das situaçê?~~ q1:,1e deyemos gravar para escolher nossa
@t;;,A;~~ricroi~~~çã~~------ ---- .. - , -·-------
• •
1
:l realçam cada frequêriâà' ein particiilar. ·
_Ço~~~c;>, ~---~2.~~-~~~: ~~~~~~-J~_r!?ca .mais difícil, .delicada e vulnerá-
, ..
::·-::.:··-·· --~_::.::..
-~~--1. - _-:
. ·:---::-:. - .. --,--·-!..."' --· .· --· . .. ._ .._. _:~·: ; ·-;:• .._\ ..;""ê'..:-:-.:-_::-.:· ..
~ -~
i~;-
x~l. a_ vara _de boom n~s proporciona um som mais completo e integrado ao
·#~ ·: .ambiente-e;-assim como mencionamos, .mais pareãclo a nossa escuta coti=-- ···
r,1
50 51
. -~. iJ - ~ -·~·-
·-- . ··- ---·
---- ----~·---
- . ___________ __________________ ._
----·--· -
...,
--·--·····--------------- ---··-·····-·· -
A FILMAGEM
~~~~~:~~tt,;;;;~~~~a::~:;:;
., ... ..:,·, cmpas;-por d;tr goJ;~$;:;~~tr..~:P~tiP:S~Q~ªº:..de~e1ados.·Aiém disso,· deve-
~:~: mos· prestaditeti" ãci::à_:.coiifê~~h-=-· ~-=-~-~-.-.e. .. ,.... ·: ·. . . ... -··-----
• . ,~.:-:",. . . . . ... . _ __Ç__ '."C"::..--~r-.-.-.--ç~ç,~~~~--~"'preaso..te:r;~em.. conta .que
:~t'nes e:caso o a~ré o portad~~:0.o@cr<?fqil~;-:e a1gurts tecidos, Como a seda ou
~:: o nylon, são úm verdadeiro· córitratémpo pelos ruídos que produzem. Assim
~1;,::como;devemõseslàr--:-arentõ(a·~aaê~tiá~do-véntô, j~_que -º-~<?.. º-~-:R~-
2~E ye!1tos muit<? ·resiste~te-sjJ_~ª~ mai-cWJ:cu1~a:_e-s~ i,elo--seu-tamãnho:··-o~ira
.~-~-. :' precauçao e. nao tampar.a caps a-clO:inicrofõii~=põls=-seu:..som-poderia-ser
-~~:-. · muito opaco.
--------------------·------·--_-~~
53
~~lt'
-.\?."~;:_- .,. · ·-·-- · -··· ·COMO-fõAZER O SOM DE.UM.FILME.
;~.;-·.·,
.:~. :~(~·..
:.i'/:.<.,,,., ~
'
·':-
...... _
~?·,::.···.··
---------------,---,--,,--,,-:~.,,--,.,------------
A FILMACEM
tt~t~\ :·
Os sistemas sem fio são úSados pará transmitir o sinaldq~:microfones r· '.e.s~ ·estivér-'próximô~:·o.esc:utaremôs.-perto. Pode-se dizer que esta sensação
~.,-·_·-_ -~-. -~-=~-;:;;~_:~_
:-':,~.i:'
~--- ·. .' - '._
de·ca_.~_:_~:::u;:_!;:~ia;J~::~=.~~----{
,~::-···--·····estã&-deteanmados-pe.las-bandãsJ:ie freq11êno.a.s_nas11uais -~balham: ·os ··
.•. . . -·· ... :_ •.
· --~-c-=fflFlVêty'Hig~Pfé~ty);orupan:r--a'1:ategori~de:freé.füêi:J.eias4Iue..,vai.de-~~
-:-_ • . ·.- :.::- .;, i .... : · · ... --··,· ._.:_.. -----·- ...
;·h::: _:·para nós é natural e, sobre todas as coisas,:é cotidiana. Na ação de filmar, esta
f::Ll:ffilã~cH!fc9rigfü~riçiftlãb :e$tâ êJada,.já Jitié. o r_éc~ptórda· informação não é
ç-mn,só·e·p·~nsante; ·nias-são·dois·:~~ss07sãonrâ~~:~:- ·:
·e-• .,.••• ' ··-
~~-:-:.lÇ,~~ÃqThs.t4~os~ep.tão. que.aJente 4a~câmer~ ·age como nosso olho ou
. . ... .·.às.J. LHF (Ultrá-HiÍ?h'Frequencv),_9.ue.vão.das :t' JL~ . PQI!tsut~_YJs..tkº ~mig_Qfün.e.:.s.enlilOSSô.~iivÍdei-:oü.;põnt<i<le-escuta. ·oeste·
·-····· ..· -- - aas oe .300 ·o/l_HZ ª'3 .GHz. Os mais;etrtpi-egad.qs::·~~~:.O.~ JJ.H_F, por :.:.. ~ ~ O , .temos que .saber que.o -fecebf4&por-:estes· '.receptores.independentes
~gr~;;·, -.·.~-~.;~~~.~~;tê~~:!::a:~~·:~;;·=~~M;e~~7::~ ;~~~!~::~~{)Osto :e~~·coff~_~p_o@g9~~:'t~(ê~<>.n.~~e~~:~fé#ri~s~, ·_evitare-
.'j~ 7Ih.Os-:qu~prodt1Zélll4p~J~~~O~<f1'.:Q~~gukemo~ue--a-relação
'_;"~~.,.: j. ~·- -~~=~~--
._-, ,., !' ~.. . -
=çãt~~pidfi.,·~~-0-afá~~il~ili~·l'_.-ç_:.·od~rtd_;~.·~.-s_fii\lisp6fil?ePo_.:u-i,rõibido~- . :~---~
-~-m_::::~_ta
. . . ··,-,:·... · ·-::•- .. ' .... ·.,- . ·~ _...____ ~-,.....--~--~-~-.-.....----..._. _______
...
., , .. J • ' • • •'ll",? ; ,·.•
_. , ' • ._.;.. - ..,
-~ ·• __n;~;.amo~p§rqúitse''jj3ij' ÔltisidefannbS'· este· detalhe; poderíamos ----:-:, !:--: ':Qõ)ontõ"<f~~~-~à~~é~~~~àt6~cil'7~p~demos -ciúebrar esta re-
:arintêrfêrêiiciai'itfr.àêi<ü'.ie-ÜIJla:tomada de.som:. direto·~-'.É:·preoso, -:~ j~ gra, mas essa quebfa·deve ,côri-espóndefsempre' a um motivo ou intenção e
/ --_ - · ~ti~~'ç{@.it~?~~~§.~g(9§ii~~~~;~f;~~~#~~~~{~~~quaiféadecfua- .... -~~L-.: -não.-s~r:Cl
___ ··::--· - - P.:Oduto;.d~~~~i~i~~~~)p~9~ª~~~~~~-- :.....
.- - .
>~~~, ··. ·- .
·.;;;~· ·· ··· ·· ····· transmitl'rirem·fret}iiênci3s1lluitopr6ximas.podéfu:uiterfeii:r.elltre:e1es.
-~~ Com :relação.~ao_sirialºqiJ~.:gaj),~m,jtg~~º·~~~!!_~~~~ª-~~~~~~ ~e~~:
----·- __ajw;t~A...S~l!siJ:>iliclade. de· entrada do ·transmissor pará. evitar que .se so-
.. - ~~-~
.
--:t~·; brecarregue; _ ~bé; ·é
-~p;scin<lí;cl-;deq~~i depo~s~o renclimênt?.ªº- -·--:1
-~ij~ f receptor para trabalhar em níveis co~siderados .ótu.nO$!~Q~49 -~~-t~s equi- ~-,"
-~-'~~'. q pamentos são deslocados durante a filmagem{é-apr~pri~do manter o.cam-
- li _________ p~visão_livre entre as antenas dos transmissores e dt>s receptores, para
~ evitar possíveis bloqueios do sinal. E~tes sistemas funcionam coI!l oateria _:.1"
;_: __ - ou com.pilhas, ~s.quais devem ser fr~qu.ent~~ente co~(etida,s e substituí-
·ail ·- dasantes-que-seesgótem.. _··-- .. :~ -. · · . --= .·;.·-:. .:. ____·:.--._ .. __ :___ · .. I
· 11! _ ~e~mo que po~sa pa~ecer. uma q~es~o eyidente _e-Iógi~a, é conve~en:
i ---~~~~~~~~~~~Q~ ~~~~~P~~~~~o~~~~~~~~~
··1 proporcio_n~l á~s recursos 'e resultados técnicos qué s'erão.obtidos.·,. rado à ela", ~ão-temos ~te~e~ênci~~ não há alteração da percepção e conti-
nuamos, entao, com a histona sem distrações.
_ l~ . O plano sonoro-.. . _ É: desejável que cá_da _plano _de nosso filme tenha correspondência, en-
.. ,_ .,~ _ . tão, com seu plano sonoro, com o verossímil do plano sonoro. Do ponto
i~~..:__.;_~~nt'nossãVIiiiiitlâri~é:stãi:frõs~cõstütriados:a-:peteebêt4:le4°Gi=ma<oerente :=de:=Yista-Aécni~plaR~ner-&~Iesultââo-da-distâneia· entre a fonte e
1
.tj · a relaçã~ entre a distânáa de uma fonte so~ora ': a mancir.l em que a escuta-
mos. Simplesmente; se alguém ou algo esttver distante, o escutaremos longe,
o microfone. Portanto, apro~ando ou distanciando O microfone dessa
fonte obteremos um.plano pro.")Illo .OU disla!l,te respectivamente, segundo O
1).
54 55
1.. . : ~-~· ·-......·---·-·--·- . ··~- .... -···--.
, .. .;:;~.X.·~l:;;l.,;....,.-. ,· '-·-· ,.,.... _.
~.!;f' -·--·---- ·-
0°S9~ ~E'_!~~J'lt~,i:: :-:.--'.- '-. -~-.
COMO FAZER
----..-·-·----·
. _:, "·:: -~:~~:·, ;-~--~, ·.. -~ ·:
. ;··. -
.
..,._ _
....... ·-------------.,,,·--··"'·-··· - . - -
A FILMAGEM
....
. ' .- •-'-· .,_ ---.- ·-
. --· ·-
-- ...... ........
.:... :···:,'
~ ,
...•·: ----------- ---~-?.--, -- - -----·- ----- r---.i-- -- ..........: ........-.._...............,,..,,.~,,;,v7 ..... -:;:
~-=-~·~·:-
56 57
--~------
~-----~----
A FILMAGEM
,.l,._ .•·-··---·--·- --------------------·-·--·---- --·-··
·---··--..... ___ ... ___
··;.i;f'.<·r. .. .. ... ... . . .. .: -':··· ..· ...
. d~;?:'traru;cendentàl na organização .e_ çôncretização de nossa agenda de neces-
;~:~~ _: ~idades durante a ~~ge_m~ Â_ equipe de· vestuário, por exemplo, poderá
~f::·!.-;:._,~!·; N_~ªJUin~~m.bã-~~a ~~~tã_ ~q~p~-~~ P~~~.~~~~-q~~4~Y~~~~-~~~~ ~~us
.... ·~t·~qrtiiai <>: soin p~qdüzido pelos.sapatos e a cenografia tomará as provi-
~~.:;:,:. -i ··· ~-~ióp~tiãbãÍho~:iitµii-mesino-luga~fümente~tnesmo momento. .. "·:::~--~dêfid~s n~êessãrias: pàra:constrÚir-um-piso·com-o-som apropriado, etc.
~~~~~- -=~Esta réali~~~aisitÍiaçõ.esiktensã~:.A~_colâ~o.raçãtl.enu:e.J.ie~s~--:··~:~ . ~::iD~ ·.....Como~é. eYidente;..UIILfilme.é, .entre. mcitas outri;·~oisas: um conjunto
·.;~,:-::. .... ___ ..é Jun..dwl.ental,._ p.ó.rénLdado. . que_ m1J.ij~$.: yezes.:_Os..mt~:i;:~~-s~$:.~. 9~ ~spaços ,llf.~~:·,~A;~tt~b.a.lh~~--e-~~b.tà.d.es.?..q_u..rio.n.virge!'.r(~m:Jm1me°smo objetivo. Por isso,
·i;i~~~~~~! ti:~~~ ein~equipe é es~~~~~-!?.~!!ealizar o melhor filme possível.
~~·:=?-:~:--:-- -··. so{u~õe·s·.:.·~~·~=:.:-:2~:-:·.-.-~-~---.·-_-.-.>·., ,. ·. ·.. : . "'. '· .-~-· .. __·::~.:::.--:-::.:-----=·:· .'.:·.
:~: ~. ·... ·_ P~§_S_~~em9do,\é:tijq.}.it;n.p9.$.rlt~ ~~9er:. ~~qu,~J~~pc;omcrçQn-ª.~gajr que ·;i~'cco.isolame.nto:dos:i~fdo~~qÜ.do.acástica-----·----·- -. -
i/· . .
....".. <·- _.: ~-- isto-·sé-1froqúzª.fi9~~tf#êíifi~Méiu'.â.4ç~.:bev~môsl~rij.bfcµ-i>i~x~mplo·.que:. - .... ~ .... .. :, '. _·_·;_~,:...:.::.;;...::___~ -·-··-··· -~··- -· ---~~-----~···~·-
·~~2~~:~:-· ~·· _~ -·---~·-·· :· cOiocãino~te_n~rtnente rto _q~ õ--~:µicr9fõiiê7'p!õa~iã-umã' scimbrã-em' · --~-Aisim-cõriiõ-ãssTnãramos,~ôTcim é"'.müifo sênsível e se vê afetado por
~ de foto -afia inter- ~_..... ·- , . -·õ.:ã:qiii1o~que_õ_io.d_eiâ.' Nes'.te sentido, devemos ser cuidadosos, já que o
;.±~:/ ._=,·~~ ... ·.-venha· :e. cÔ}abore~tÚL~SOl~çã~ :4tpf~p}~a~Ê~d~ttre~ente:qu~. terá~ clife- ~-::
;ec •. .
.. resultado:podeser:a·intromissão.na
.. .. .
trilha sonora de ruídos
...... -~----·--·'""- ·:··,·,---,···-··- ••. ··-·:-····. "·-e.--..-----. . .
que não condi-
. ... -····.
_,.,.:. rentes\~e2tirsos pâ.i'.a -s~~ãrtdffi~éi~-~:~\n~~~rciaiieira possível; o =-~~-'-~zem com a·füsfõna que es~os contando. o tato de que o som se1a mtru- - ···
··,e-~ . ~':!!se~~~~~~ ~-P,~~~J?.cl!;..EéJf"a.. ~~~~?.:.!~~~-2!~~-~~~-9.q~~ º'il~e!~ ~ss~~~ar sivo, deve-se à sua própria co~~ç~o.de propagação...Qrr.midir_e_cionaL .e...e~ta
\~}~.·:.· .· . .. · . •tam6enié·~--tie'â"formi
. . . -· -~--· --·-········-- ... ______ .:.9. ·····---··--.. ··---- ·Úe isto' se~fâf. "odê desencadear~ünia tra_gêclia
eni q_··-~----···-P·-··~·-------·-·----··-··· ... j~yasã~ _nãç se. pode. "re-e_~gt!M,ªrn, co_rµ9 sim pode ser feito pela câmera.
:·::·t ~. .:. -ou-pode-ser-uma-trivialidatle-qtie~·se _s:aimenl)ii~Ii~énientes;-por isto é Reorientandoum núc10fo11e 1t=_solve1emos pouco. Neste sentido;-a imagem-
~-t~ ·1~ ~--· --· . que a b~~ ~efaçã~ c~m as oútr~s~ii~~s:iifut~~h@.· : .. :·.': ·.. · . . · .. ···· ; . cõnta com muifo!Í1~i-~:·reaj~§.f_q~~:o·.~o~~-~_: -~=-=-~:::~.~.::-~--~-~:·.·-~----= ·- ·:~: .....
··--------·--·-· .-oevemosdesemp'enli~-nos c~~:~~~peiro,·~a~tõrféla,de e cOmpãnhems: ··- _---~~. "i,: -- ·- -cómõpriliieifacónâüsãétó-qüe devém.os fazer e·isolar:os ·ruídos não
~-~~.2: º o
mo para conseguir melhor paraº filme. ex'eriipio cladõ alcança para to- .. "· · . desejados; isto fará possível unía ·gravação mais c<;mtrolada e conveniente,
mar cqiisciência d~-que .não éstamos_sozin.hÕs.:riiüiiá'/iioiág~m-eque-nosso "'· .-::~:.~~--- · e--p·ermitirá-fllrnar ~com maio-r-ritmo· e·concentração~ Em termos básicos,
.. problema nãó é o único. Um bom som dependê de ~úine~os fatores, em . , o isolamento tem a-ver :cóm. -~·#íatsf:qu1(zíos ·separa
:a,rêhfomo. Êstamos
. ; -··-· - - --· ·mwtõsê:asos:dêpêifdêntes das· oul:radreas âõfazêffilriucc:5. 'P-arãttrélhorar ---·· ::· -·-a·;:,:.:----a·-· ...
. ·- .C'.ãJ• ---â·
Li an O O upQ e. a.qua
n-fill;;~;:~~ ma.·,:·teiiiaé~a.:S-seriára_ções
J.l~~.\,,.UA! __ =--~- ou------..
barreiras.----·
o trabalho, geralmente devemos conhecer como· é a tarefa dos demais; e o . .=---====-:.: É então fácil de entender que, se for somente um vidro o que se interpõe
um
. cónhédméiito .dev~ ter recíproco.'
.cârãter Sená úin ~engano êntender entre o set ea tonte de:ruíció;à·irtàssa serã muito menos eficiente que a que
o cinema .e.orno .um _conjtintp .de atiyidade-s. estanques, c;le. t~cnicos que fa- ~,...... pode proporcionar ~;p~éciéÚ\iioi~~·de 30 c~~tímetros. Isto coloca em
1 ..
zem "ca:4á um.á.sua__parten, de espedalistas:.9tie atuam.somente e.m suas ~~;~ __ manifesto as considerações que. devemos ter presen!~~~~:_fa~er_ º· tech scout,
..... ·.-~- ... -
próprias áreas (niétiet). Sem dúvida rtenhuma·,isto.não'é o mais benéfico · já que é muito dificil óu m~t?~~~~so;em geral,-aumentar a massa numa
para o cinema.. Não devemos. transformar~nos e~ prestadores de serviços locação.
alienados, capazes de atender só parcialmente o filme. ·· Por outro lado, temos qúe entender que· é lógico que os lugares onde se
.CÔmo ~ooperam as outràs. equipes d~ trabalho. com a nossa? De forma . fil~e necessitem janel~· 'ê 'ci~ê;gê;áiniente, .el~s possuem barreiras pouco
t+!--~.;...::;;muitctisqueniátk~deriamaa:.ruz&:L}ue-a-átea:.de:.pr.o.duçãQ.JZQJ.ab..ora.rá.:_._~ . (~ :~=-..efi.Eientes.::-Entãa;:=Üm~Õhiç-ãeiposs1vel.:sei:á-faz@i.<;om :que. esses lugares
em localizar e sile11ciar possíveis ruídos próximos e servirá de apoio para estejam voltados para um espaçõ-exteriór silencioso ou, pelo menos, con-
a realização de gr~vações extras, etc. Como já m~ncionamos; a direção é trolável. Algutil_~_ Y':~.~~;..~~--~~:-}?~~~-?. :~m _qu~ se visita ~ln:a_ lo~ação que
59
;.;~~~~~""~ ..:,_~_~_!f3,:·;~·,- ;-~-.··. h'; .. ..
A FILMAGEM
~ .... ·..• -- . -· ...... ------····-··-·---· -----··-------·-------------·.
~ - .- .;. - ,:, .
...... "':.' . ·~,.~: -.~: -· ·-· . . - . - ... --
;;.;; ~~:=::~~~~::;~=~t::~~=~;:~;~~7
_ . _. .,_.. -~~:::, :: xinfo_s::à~,-4eyefe~s··considetaraipossib~&de:@eálizar::int~wpç_Q_~i;_
-~! ...e']-·.· . _ . __ - _ .. - .-· ·:. "'·· •. :-··-·".'···: - ··:·· ··:····--··-~- ·-·-··-__ - •·• ·-·---- ••• ··,·-:··' - - ..•
t~<~e?or: Tambémfoitomàdaa.precaução.de 91:1e:e~paços fossem o sufi-
::~::.9.eJ!t~~~nt~ ajiipJos-para~qcarfãfói~~e fazer a iluminação.do filme~-
~~;.::·-··moriiéritâneàs··de'.~ânsitoJ:.pélô:::mênõs"'ÔID'ãtl.te.:-a":'.filmêfgenr-dàs~tomadas.
-~- ~~25 ·- -~;;;.~; eito.:à: btica:efi.àênáa~ das janelas, .-recursopafa -melhorãr__Õ___ - b.m
', . . -~i '.:·=~
..• ----- ------ --s: - . .--..... ··----- .... )' ~~ - ....... -- .
--~---.- ..- !t.2~.5~ com.fardos de~palha.que serviram.como.barreiras.-isólàntes. Estes tabiques "~:"::··· ---·-·É-inlpottahte me11âóhâr:que-é apróâtiçãêHJ.úe oferece as soluções, é a
...,,;::.; ·--···· ........ -·· --·- -----------·--~·-·
-iit~-.
...• - - - -
:·::?s~·tt~ fo~ construídos em forma de túneis/taii{o.riôs:·~cêssos·é:omonas janelas que definitivamenté âfrã siiii-õ1inãoàs-prõpost_ás "úe'são-feitàs; é istoé" dé-
..:-z.--. -· -· - . - -- - - . . . -·, ......... , •• -· •
q_
_:7:\7''.?~'· da locação, ass~ como pode ser visto na segwnte fofo: ... ~errrunante. Devemos ser cãpazes_de..:cãlciilar ~ci~ciistoJberiefido.. de.nossos
;~!{~[ .; : ·." !" •' ... ,...., - . . .;. • ' ._-· -· • •-~~-«a.!~'.""'~·';'~·-~~~:~ - pedidos para assim, justificá-los.
~ -. Apresentamos a _se~r <>utro_exemplo da importância da implementa-
;_~···
ção de ações da produção e sua incidência na captação do som. Faz alguns
.......~ •• -,~;:r._
..\. .. ;.~ anos, uma produção norte~americana .na Argentina fez uma filmagem du-
-rante alguns dias no Palácio de Justiça de Buenos Aires. Podia-se ver que o
~ ,:_ .. j~;:. .... -- trânsito estava interrompido em todos os quarteirões a rno metros ao redor
,.~:::. · do edifício princip~l. I~to_ implicav_a uma grande mobilização dos que tra-
balhavam no filme e das forças.. policiais. Dessa maneira, pôde ser mantida
S'SF '' -• a-effÍetn::e::EOOS~~té~dc,"".:"gob--estrito--eontrole--e·distanciado
it6o
~s;
.• .. ··.,
---<~::
_·,-,.
- ----- _____________ -
6I
-- . - ---- - - .:__
f~~~ A FILMACEM
1
COMO F'.°'.Z~R ........ :····-··... • •• •
• ·--~ -~·;.. ,... ·.- •• ·.,.·---·-·.:.·-.., ..._ ··-~:.-·;. • -.~· ··:1:2/~:~:::· . - - -~- .· . :.-:-._;::~\: ,; ~}>-~-~.:~}-::·./:~_::~:· ..:: :..
:ttii~·-
~2:_J'.~ f ·
r _-.
:·
.J • _ .• • _. --~--~·-···-
para filmar nas calçadas do mesmo Palácio ,4éJustiça. N~.- ~n~ahto/tinha ..: ):
.~ • . • . • • .- ,': --~-~ .~ • . ___ • • • _ _. -,~-~"
.·~~~==sc=:=:~~!sp;::~:
j·. - · - - -... - .•
~--_:. ~~>:·. --·---· Jer~as no resultado do ponto:êle visfa êlo··som foram rehlmente,abisriiaís:: .:..::''.,
~1~--------A~ã~~de~~~~~~~Q~~~~~
· ;':.:·:~·.-: r · .. . a grande cliferença.. entre.as:duas~situaçõeflmt:ê3.,qua.ntid~de:ae.:dinheiro'e . . ';·l::n.~::fo.;nte; ~~p.Qr~oui:rtf-ii~í®:!A-?rêverlieiaâo~.qu~~ehega--aõ-reteptót com
;)'.i·:~;. r recursos destin~ci~~-p~a:.~~~çiliit :º·~es_~º-:P!9~1~~./;i~-=- )/::,. ;·, ,.. ,_, • .e >;cãtitornoi~als~sps!iJ/li;ti/~.;i,~1t~~[f }~~: ~·~ ·~:~ ·-·
"_'.'
-~~=:
:_.f(<i :!
\:i·~~~-}: .
formas, é importante conta~ com noções ~básicas e coiiliecer claramente o-
alcance que a acústica tem no som cinematográfico~:Clprimeiro que deve-
~.~ · .. --:-Ouranté~-a-teêWscouteiicõntiãieinolflocações _mais adequaclâs que ou-
,. . . tras; por isto, é muito bom poder "tratar" os ce~ários para melhorar sua
iA· ... , .
~;~.~?=.: ;: · ·· mos ter em contá é· que. umá excessivã ·réverbe~~çã6 :impÍi~i-~~ -~ pro~ , ~7,~-:-·acústica:··Quando-falamos ·de "tratar" nos referimos a implementar solu-
' · -~ blema para a compreensão dos textos. A reverberação é:um fenômeno de 5.:;::· -~ çõe.s que façam c:ó"m. qu~j~stes·h1gares sejam mais-absoiventes,.mini.Im-
--:-:-.- ' --- · · permãiiêncía do som, uma vez que a fõntecleixou êfe emiti-lo. Bas1cameiitê;-:",; .indITTJfê'ifômTn'"ô-diiCpêrffiiiiM.tia.~· K~vàntàgem ·de ·realizar tratamentos
como sabemos, o s<?i:n_s~_pr~p~~ ~ (01_1!~_enii~s~r~ em todas ~s direções. acústicos será a redução da energia (o volume) dos reflexos do som. Deste
Portap.!o, .· a_ mesma:.onc:4i _c;h~gar~:{LO_J:rtjçro(0:11~ ~l!l-J~n1pp_s -4.[e~~ªt~.s de- ·~~; . >móâo, será priorizado o·sin~· ~eto· enritido pela fonte. Isto também nos
pois de.múltiplos reflexos ~u rebotes.:--~ -. . . . ·........ . p~rmite _distanciar o _microfone dos atores, podendo fazer planos mais am-
los e sem ter tobleniàs de.ininteligHrllidade. __ .··- .
· Hoje em ·dia· podem_ ser utiH~ad~s sistemas leves e portáteis de absor-
.. ção que nos acompanhem~durante .toda a rodagem, já que permitem sua
~ontagem em fo~a ráp!da.· ~s_ m_ateriais ideais para estas operações de
absorção ~ão. a lã de vidro e ..os painéis pré-moldados de espuma de po-
-·~ - ......... ....
..... , -~ . ====::11':uie~ârui~ão~ooiitami~eom-materiais-espeáfü:os, ·poderemos
utilizar outros elementos absorventes, cómo cobertores e tapetes, apesar de
serem menos eficientes. -· ··-··----·--···--
. . ---
Naquelas ~oêasi&e:~~~~~,:ci~;~~tr;b~~-;;~i}i:iimá)gçação 'for:pro- , ~22. :aois )froblemas importantes. Em pnmeiro lugar, estaremos estabele-
e,
~ . -· ··--------·· .lon ada-:.,,será~conv.emente~ilÍ~~tarri.entos~jjjQ~~:~s,·_por ... : t;~~~"'~JJ_~~-~~ relação ~e v~h.1mes (voz/música) num lugar pouco apro-
-~:~~-:·: :· ~ ~ . . -exempl~~et- penduràCfas~estrntr.!rãs-esifêdficiis:bo.:teto{;aS quais --Sc_ .. .P.~~~}?]ftJ~~élr ~~~a decisão;- .um segundo problema é a continuida-
r··~:de~da- música denti'o~~da~
~~~~~~fl~!Ei~~;::.·.··~·"_
. :-co ito~_aos--d!~~g<>_s·e ações .
...-:;·;~L:·._-~-------g'~ª:s~q~D:qà;qm~:r~árias.,posições de.câmera e fazer depois os
_::·~: ·, ..:_Ç_Q_Ü~S..:..d.e.:.m..o..nta-gem:ne.ê.~erEd1ficiLmantei a. continmdadé da
-~...:·~--~---- ... -.. . ... •. ·.. =· ~~~:~;s~~~~ili~do~c"hrtsimt~mênte:conif~roduç_?;o::() _9.ue -.!t~:.n:i.usica · e.;fundo~.Se;._de::.todos :m:odos,. essa continuidade for mantida
----- - - - - · - · · - · ··------·--· .. ~·---~-- ·- ... --- . , I
~~:=.::;;~ -· _... - se-gâiíha"'~'"o-·qüBe:·p~aé,,<!9fn;~SÇç~.es,:,.tc;t~~~1ª;.~~~9.~pQI,1tQ~:::~ . ~ .. :.~ ~~~ ...,.-~--~=~!!~<:8>~: J~9.gg~-.t~B~~__::º_-!ftmif necessário para a sequêiiCia ou
.~:;;.:-::i:.: :,-l.-:-.... - - ·--:e;~;;~&~.-~·;·coffi&~-~ém.. ~;ae:fil~l em.~eni,"êaclàtlocação,:ct:4uantidade . · _;:~2:~~~ajom.nento~t~.fl~em-salto~Como-se~resolve -esta
~r~~~~·« -~~'C..situaçãoi-Nest~ ·cç,ri,t~~Q;.::ª_'..füno,a__de_chegaI' a_ um resultado ótimo é
:-··:::,·~s~p~rar.. a mµ~).C~~aos:4iálogo-~>i:~~~ --·· ··· -- --~----~
-,..------·-·iaãõ~;~ae"J'lfmlai'pcl~---·····. ·······•·. -:-e-~-c~~~:do.tratamento.sonoro, .segundo
::...: ~ ..-,· ...··: .. • --- ---------;-.. ~·_;;f':-:""'!..:M.:.:.:/-;>~;.·-·;:-., :":....:. ••••-· ·--.-:'.• .- ...._-· •.::--' ·::~·~-:.: ·_~ __:, ':~;.:"'_"\--'-·-; ::::-'.':.!·:-.-~ •,':'' -; ,• _:.. -_.- -------- !i!i:5:==-~-.--'U-"soluçãQ.jmplit~á.Iealização.::de..:.diversas ações de maneira escalo-
~~-=. __ ada--;:.Devemos·.com~~elos-~e~aios :dª to!Jl_a4ª.-_-Durante_ ~sJes ensaios
_;n.
..:;:;_.. usaremos a música num b~ttt-:-;~l~~;
~i~~r ao.q~e -p~sterionri"eii.te-terá ·
·-~ ·. ~:-·· ... --~~-!~~ª:-~!?.~~~}~!~~ir~,-o<?~a~t:e~c_9rporarã~,:esse-voluine, coisa .que de-
.·:r- te.mi.!n-ª1'á à i.n.t~nsi~.d~ com·_a q~fª1.aíªº~~-~JJ.ém çom a qual dançarão.
:~-~: É-conveniente também que-todos,os p@ç~ns-·em- quadro "sllitam"_á___
f:/ - -i:nusíêadã·ceria~t.~foptod,.lvrã:verbssfu'iili,an6r· _. ·. ~-·--·-·:·----==~=------
:, .,.e> ·· ~epo1s aestã etapa de corilieamento âa:sífüação,·e preferivel fazer ou-
. · _ tro ensaio, no qual reproduziremos o que vamos fazer durante a filmagem
~;a:. ~datomadêr.·Assim; depois de ter dado a.os personagens música para o ritmo
.·,;,·:·,.;,1
....... •
....;..__. 1
•••
...
___
t
1
_ . _É, habituaÍ :qu~··~UI}~ ~- necessidacÍ.e~de·;te1:~-II1fisiCa :;'em cena".~ Isto é, .
música que esthocandO nacena·durante'a:ftlmagem de uma sequenoa_._......,,...
- · e in~ensidade para a colocação_ de suas. vOzes·,--tiíiremos a mUsica compl~-
amen e no momento_em_que..e1es_se_disporiham.~a..falar....Esta..forma de
-----~' i As circuristânci~s.qti.eJeyª1D ~JITTQpoq~~-~ery~a~:_al~ator cantando, ~ operar colocará os atores em contato direto e natural com sua ação cinema-
~ .~:-~_::- ! .. .. . ., . ·e-. tõcando:'.:urii:m~Wttíêfitô:0.1!.i:~Ç~~;:;as~~~c9.m..o_:_U.W.-ª;_:º!qY.~~-!!'-ª -~e- - ;J:~ ;~~--.!~~~ca e_ IJ.?S obteremos suas falas livres de música que interfira. É preci-
5J __
éutando"I,tlúsica::~.~1':irt\ciP:1 ~S~•}"aly~, !~nhatnos a tendênóa de \ so ~aiar esta operação para que todos estejam prevenidos e entendam O
----pens~EJ.lf~~~~~~~~.-=....: ___·____ -. ~---' ____ ~ --~ _- ---~- ~ca durante a fil-
1
'"' 't·-- -_ mecanismo. O cinema, de fato; trata clist9, de que todos os que estejam em
magêrri"Õu se·ã·orqúestra}<>~ai
amante as:toma.das. ºNo ·entanto, o cinema ~?~---quadro estejam,representando.-..
estã.distãnle...:.dê~·imiliifaci-e:·::·;--,i-'-:S:-:___'."~-,--'.:----:,-~:-'.-·~·- ;- ·· · ·· 3:_ - ...Como já.dissemos, o resultado deste método nos dará a possibilidade
Vej~rrtô~~ dJ1:filhic1aiii~ilt~ _poi:,quê est~:. áspecto 11ecessita de previ- f( _de_ C~lll~ com diál<?gºS. ~pos e o editorpoderá montar a sequência como
:~-~ ---u~m=s~-il·_~1i1f_-.-~.ºõfa:~_~t~.~.~-t.~,~~~~~~-~--~~;~~·~~ m~m~p~~e~m~ro~~~LA~~~ciro~Q&d~~
aiao ae üare --o qma: -s --or e;.,~~ ~ · .. . mIH~é:Êêmpleia~etapà~dé-pó&-produção,do·fihne,.-instân--
falam-dÜrante.Õ bailê~-:-se::repro~duiii.IAQÜ! ..*1~s!~·a e-:f1z~rmos que eles 111~:,. 0ª na qual faremos que se escute como deveria ser escutadaº no âmbito
dantem·e digam suas falas a músici~defü.Iido~tereinos pelo menos com -~'L'•...:::- - _on:de_~e_desenvolve
• - - •• • • -- ~•-- a• ação.
•r
.. . .. ·
- - - - , · ~ - ~ • · • - • • • ~ - .. · - - • • • •
i·
-------------··--·-·-----------·--·----------·---······ ....... ..
COMO FAZER O SOM DE UM FILME A FILMACEM
·::;·'· 1 .. óuti:a···situ~çãó ~por :re.soi~~-é aque .surge quando .o: ~tor :cárita. ou.exe~: ;t ·. ~:ri tge:~úsi~o~· que uma órquestra.sµifômca.êxecutando uma peça no t~atro de ji,
1-,
.1.
•j
1
cuta um. ~trume:pto -~~y~d.o ~!er,iqrmente_. S~. beJI?. .c?.n.;~spo,nde à área .;-· , -~{ 6pf!ra lôc~t A gravaçã(? ·de música é uma -atividade diferente de gravar som
. lár'.a,att•tu-··a···e.·:do...al.Ur,epo
. ã . contro lir seu
. . .desen11pe o cnico -
, _o. :...;,, .,. .-":t .:~~13:~J:T~~~-~ ~o'-~~~~~~Q~~~nto~d~ ~~p~~alistas ou sua contratação podem
. . - ..
:~.·~z.~-
---·-de. dir
Jt~.Eº +,,; .
66
. ;t~.- ' .
.· ·;~L:s~fá)r~uitó~notório, ·dádo.que no~so o~vido.é muito sensível à variação de
;nt-~{~:~.~~·iêe for alte~a~~;-,ª;v~_oôdade do tégistró original, será preciso aplicar
. ~/~ .. ~~~ts_o~.P.~~f-~-~~i:it.ó.S::técnicos .que ·restituàm .ª afinação correta. Estes
.::~--~- ~ _ rócessos;·d ·--·endên~erístlciilo.som.com:o-que-setrabalhe ~ão
:;;.0.· ·:ôfüi4éfu.g~~pod$~~~tts*-~:"q~dade.-_Porérn~'.:!~PXó.duzir:numa~~elo-
-~--~~ci~cle_q~~ão··é~iiJ"~~~~~ôütrofj5fõblemas=Eót-ex~iiipfo~-afetará a
·~':-: .. música em:algo·prifuordi~tuitino·.e.aiitm_______-__ - ode{á-:de::.nenhum
::~=:: ;:ª1"~ª~~~r~reeupe~~5~~~~~::?i'}-lJ~~~Qstci.ocorrerã:~om-.qualquer
·_ ., ~~ : t~~a~~U~éi,rfÉ:?~tfit#Í~çªõ'~à ê:~taçao e ·a tépróclução finaCTeiido
da velocidàde da câmera
rn .:'.· :. · ··etri!éônta_esta :réali~ªd~~:âêci~ã~~~~:~oajjgµrnçªo
:- ,~;~~-:-
~r~ :em_qija~os'.E~i-=sf~W:I~t~~?=fHID~~ã.t:ginenor: Portanto, entendemos que
. , filmar-1>t-evend@"o:.nit>.delõ'::de~~omerd~izaçã9 que se'i·á aplicadó
-~::;9Jygie..~-=::'~:.:-:E:i~:~\;::;:::-~;;:;:;;~-;;3!::-i::~::=..;;;_:~:::~_.,;_.;_-=-;.~..,,,,..'"···· ,.,.;.:,--cc·; -- . -
· . ·. •. C:~ino dado' ~~él~oxaj,_ p_#â~q~(~~j~·ína~s:;ágRurii.filme, muitas vezes
~;::-:=-!11-t~J!!<>~=ªt~_(>_finaLp~_llfr.ati~i~s--sê~~~~~=mi)ntag~m ·deniiitivii, ·
. ~.JnaS..com_somente ..tbrtiat~-Ô~Gâmiiího: âo~-exemplo:"qtie~ 'Vimos~ .. assando de
*· '
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-· L.. -_-~-- -- ····-· .. --------------
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~,111_·\. . . _. . _____CQMO. F~Ei~ÚOMo_ir:::t::::·/t?f~\t!_:.,~: · . :. ... .
:'\:.li.:. . .·. ____ : :. ... ~- . ;.:.: .:_. _.: . J::.:::_~·:..:-2··--=:~~->:7~.;::_.·~·~-~----·~··--··--·.--:-----·-··-· .. -~·+·--··-·-----.-··~ - '·---·-----····-·----· ··- - . ' -
A FILMACEM
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. <1ollléstic0Si oS ,g~l:;~· ~
~!~--'--:~ ·. . .
j'J1iit1ii~ E~}~elfu; seÍÍio ltloni>aurais,
devido a ue. nãô.~é.. i~ciso_umá'iina. e.ni_efil~P.fil:.~~=!Q_~.~-Ê!~~; -~e ·.
Existem ~ CâSos difériititêsbiídê'6 éotiVeniellte é realizar a grava-
.. ~ã<?. .ª. po~teri?.ri,;: p~r -~~lllplo_, quando umautomóv~lparticipa muito numa
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11
exemplo.,'.fosse oéas<> dé:grâvàr üni ê~miilhão; será ~ssencial que a equipe ·:-; Para que urna ca.b~rtura -na ·v~!~.~de ~ejautiliz~Y.~_l:dey~ r~a~t;~-s~ ime-
de· direção.·cohtémple' um féinpô~ den~o· de seu·planejamento de fümagem diatamente depois da tomada.filmada-e na::.mesma.condição-de filmagem.
para destiná-lo sómente à gravação. Além do veículo, a produção deve dis- Um dos motivos _p~r~ ~~~!. i~~~ -~~~fe>r1na-imediata_ é que os atores po-
por de um cond~t~r .(que-~nterida·o que-deve fazér, Já que não poderá re- .. dem repetir sua parte, já que possuem uma,boa lembrança do que acabam de
-------tt11m.:1;i-'-_.;.;_;_;;;.·;·::.--=--:..::~=···;;;:~:~:=(::~~p~~::~.:=:::"r
.
· d"aze~ét=Jidisiio,~á..coiiâi~·-ãt~~iiçã~e41:1gar:-nã&s~ria-alterada·.·
Devemos ter cuidado de não ·cair num ·erro ·corilüiri:. deve· ser evita.do
que o som_ sej~ mais _enfático,_ qu_~ . !~~~~~~~-~1-~!!~_i_~;i~~-~~-~~~- pl~no
~
lj
.
e manobrar livremente). . .
i
•M<lâ-.... --, . 70 71
A FILMAGEM
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
=-~_-i_.'lrif_·-··-·-·-·-··
--·-··----· .- - . --·--·-- .. ----.. ---·-----·-·-····"'·· ..-------
- ·-· -······ ·-------·--·-··-·: ··------~
-~ '. 11
. ·-·- ~-~-9-- ·-·-- - - --·~- ··J-·· --· ··-·. -- - - - ···---- ---- ·--·--·-·-·····-- . -- ~- . -.. ·--. ·- - - .•.-,··-~--·-·.
,:.:::; .t :
·': _- ~ . :l
-~.--,~--~- ____ -:_ -··· .du~lafcal~ÜJI1)ext4~~nã.o~iâ-~:°-~~~õ-~~A~-~ms~~~~~ºr ~t1v~~-~=~=~ ~~: ~--4~-~é!.lie!r~_:4~fuii~Y~.~:~~.P~~?A~. ~~~~~~nto ~q qual_ d~vemos amol-
~-...l.:. ~~-- . . . _-____ i~on~~:,a9~:~~~º!~ª 8!1 4~~·.iEP~P.j :-9?!1.~::~om ,e.~~~dos:~~s-~=t; dar-nos,evi-~temti~e:pestefior-- - -
; li servirá par~·poderrechearas.partes:que·~usterit~ão-as;·cl1:1filagens novas e . , não.contro1aaa,p~r~~~~pi~j~~;~~iim~;~~P~~Je~of-=-'.--~·.......:..:.-'----
não previstas. ~ · : .. ·. ,
Trabalhando com o devido silêncio; ·nos servirão ~]Jém os momen- Os cenários_ e as locaçõ~s , ·
---- ---~- ----···-·
~ · · - - - -... -~.. ~~.-.-. ....---... __ .......,. .... •-s· ·•~~--.-........~-
-tos prévióslpalavra ~ação" e os posteriores ao ~'corte~,-Q~nclo:estivermos
na eta.pa de pós-produção ~ai, ter.estes ambientes toma-sé vital; tanto é. -Em linhas gerai~·.~·-pifd_er.ii.oi·falãr jfe?-dojs~tipos···de~éspaçói iriterio-
assrm, que nos que .passamos por.esta expenenaa, prestamos atenção ate e-ipára-filtrr~1:.. os ~~tírctto-s=-éfcctrrêm.â..:~~s.:rôci~õe.s··reais>,1esmo -não
ao movimento do claqúetista para que ele não suje com seus passos esses sendo uma prática ·habi~al;_:a'.possi~iµdad_e de trab_alhar em estúdios
... e-: - 11 ••. -· p_C>~COS segundos entre a claqÜete e a:~"ação"-: ~- -·~~ ·· _-. . >. :-~~-:_'~- . de cinema vérdadeiros· tein' muitas vantagens do ponto de vista técnico
4<> spµi~ E_~te~.lugares são·t~itados icustiéamente e isolados de seu en-
Formatos de enauadramento . torn.o. No entanto, o _altó_c:.11_$j:Q_q1J.~impJjca._rp. C) _~lu~el e-~~5-_Aespesas
relacionadas~com-a construção de cenários muitas vezes desalenta esta
Começaremos ressaltando a fagerência que .tem .o :enquadl'amento de .escolha .. Como poderão notár, .sublinhamos a· pa.iavrã: .verdadeiros, e o
um filme em relação ao som. O formato de enquadrarI1~nt? que. se esta- fizemos pensar naqueles lugares-que se lançam o título de "estúdio" e
.. !'.
73
-4. ~----- -- 72
:~ .-~~~:ó. ik~~.{;~~~fó~ ú~:,.,'2if . _.. . · ,. ·· ~ A FILMAGEM
'.ti.·.· •. ·-· ____ .. ·.. • ' . ' ..., .. ·.· •..·, .,• . -~-.·····-····-··-····-· ·-.~-·~·····~-···-··-· .._, _______ ..... - .. ·-···· ,·,
-· -~ •.;· j. • ~ ~ . • - •• ' • ·,, .-~.-~,• ..,,.- . • •
~·~: .. --·······-· __ J}Ortanto,_sefor tocad-ª,_parecerá falso,para o.eªpjctadoi._.Podemos ver uma. ·.. ~~-:~_·d~~~~lQ$Í;~~-'d:{!-~i~~ção.. cidade .como Buenos. Aires, o trânsito é
:· :O:: .i · - .· -----pai;ede;porénrouve:se-como-uma madeira·o.ca-ou-algwria-outra-coisa,mas .~,. =l'li:S:m:ir...--outro fator de 1uído imp01 Lante e devemos avaliá=lo cOm muito cuidadcr.-------
:..:,::~"·~·- :..· . . ..... : -· - ...: :___ - - - . --- --· ..... _._ ...:..•,_ ___ .__ ;...-.. ~ ..-.: ...:.:..;:;·. __..;,.;. ..•. '. ......:. --· ·- - - ---· ___ ..::.;;ll.- - ~
· .; : - · · não como uma parede. o mesmo ocorrerá com OS'pisos, escadas e outras ·:;:, ':?-:- ·--Tudo oque foi ditº-refo.rç~.~~é!~~~~~pf~~~_!!ti.:y~_qu~:d~ye_~~~:·!~r_e~·11_ossa
·.. ··· . . . ··-constrüçõês .. ·. ··--~-····-··· ·-~-~--~------ ·· . . .. ·-- . ----·-· . i. :'. tarefa. ------·- ··· --· · -·· --- -
Na realidade, o-inconveniente .importante surge qu~do.estes "falsos
:-.' sqns~.-estão 'sobre-algurrià taiâ .(iestacãvef ou-sÕb-rê -âi~ã.. ação- drain~tica
;' -
74 75
- - . - --·- .:
------- - -- ---- . __ . -·· ---~ - . ------· -·-~--- --- --~~-- - ..
-----------------,.-------,-------------·--·-· -
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..-·:.~.';!:·:·-r:..:-:---t~ -~-.-:;..-~·
---~~l· -~>.:;: 11"-~~_::i'. .4: g;._/ ·~~~ak.~. ~~-· - .-- _ - ---,-
..... --~-· . . .---··~~·---....: -~-- ·.,,1.,, •. .., •• _ ..---.-.:·~···..;..'r"'-.H"'... •.,4,, ... - .... ,c .... e.,,,;4,-• ... ,1,·· ... ,:,.,:•,••Jif,,..~ •• ·,,...-
L. • .-~~~~- ~
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·- ··:-- ••
···- ·_·,c;c·:,'.,"'--~~-~,::~ -~~.~-:.::.;~.·: '. /:~~: __ -~:})Yt\~. ~~i-::-::~---- . ~: : ''"!. :> ...· .
-.c--------·4'"· . ·- ' -~~-~ _,.;;;_;;;~··::...::::·-.-··:.::t-~--.~------.... · ........... 1,...-;;·--.. ..· ····---· - ·- ·......... ·-·· - -. - ...... ' ,-- -.~- - . :. .- .. .-, . ~.~:.!' .::'::· .. -. -· -;. ~ :·.. . . .- .
---· --
__·-·· __ .· .---_-- ~. __ .. _., .- _._.: .... ·_,···<-~·}--:;::'.,:.i:, .. ~:-~·~~::~-~"~:-dr_~~::.:~: ~~~!~:\;?~:~::-.:·~?>~ ____ -__ _
. ·.. , . - -·- -- .
1 • • :-: ·~: ••: : · . : ; ~: •••:.:~.· .:·:,~··~,:..::·.:/·...:~~;~~..:::-.::;·: ~~>z).~~.-·,:: .~.~~~~ . ln_trodução·----- -- ----·· -------~·~· __ -- -·-· _______ ---... · --
·-· . .
·- .,. "'"'·. •,• ••
- - . ··-· ... -
~
... - ·,~· --··-·· ras e com a execução das mesmas. _____ --- -·- - -
..., , . ·--~a_c01~a. e uma-1 eia, e outra sua concretizaçao~ O fafo de se ter uma
' ' . - . ~ - ' ' •.. .- . '
}~~i~ yiii~~_da colll o soip,. ~~<?.. g~~n~~. em si mesmo, o sucesso. Uma
ideia é apenas isso, um pensamento, uma ilusão sobre alguma coisa, e
este será o momento de colocá-la em prática, de concretizá-la. É necessário
-------.s.-.._--------~.......-.. . . J. ... ~ ~ - -· - - - -
ue ossamos escutara~nossa~idefa._ realização_de uma_si,_tuação so11ora
pode ser muito complexa e nos faz sentir que está muito distante de nossas
possibilidades do momento~~ me~Ill? que isso nos faça des~~~<?rajar'. não
devemos abandonar a ousca. Não se trata apenas ae correr atrás aa "grande
76
i1 77
-----l-·---------------- ------·----- -----~- ...
·-:-·--::7~ ...:-.--=:.~.:::·--·· ~-- -·· ·- -· - --·... -~···------·· ------•·----'·,' -·-··-·--·- - --···- - ---~--····-··-·· - - ------~------·
- ----~----·-~--·-·-.
A PÓS•PRODUÇÃO
~- - . . - ...·-------~-. ·-··- ------·------ ·--·-..-------------·· ----------·
... -
ideia"; o prinápaL~bjetivo "do n~sso trabalho· é·.:~desç~µ#r-ajguma· coisa, if\°::; d~.co~trole.'.Na verda~e: ..este.espaço devéSer-~onstiuído por especialistas
-·-- - - __ mesmo.. ue se· a, . QJJÇ_QJ. àqlJiJ.9... u.~-ª .m~!§ria_:Qret~de,ç9lj.~..:~ . _. _ ':tL' ,P~Ia a<!aptar:ose:-aos .padrõ~s internacionais indispensáveis para trabalhar.
. . f .
'. ·. ~ '.1 .: · . _____
: ' . .. ' . . . . . . . --- ····· . . - . .
..Na.fas.e.de_p.ó&pr.o.dú.ção,...o_depar!am.ento· qg som. tertd~. a.se~...!~en.:_ __ f"
-·
··:Z ::)ttuâlm.ent~/nitüt9 ·c;1.o:~cfüe .é aêsêmpenh~éio .aêóntece:em lugares ciue, com
. ;.?-: -7.":cêrtêzi,.estãõ muitoi>ngecdo-pathã~e-da:,:cnrlia:biiidad~-e,ião-forpossí-
·~.~ i---=--.:.•:-~=~i~::~S::T~~:~~:;~~~
::~ j .. '. . . onhecimerito·â· rofundido:de:càda:.umfdes'sas~tarêfas.·paraobter ..:\::
' ..-..;~ ... .::..~~~--:'-·-'····=·-·· "------- __ a...saI.. c1:.qµe.cµmpra.co~
::=-=·, ..:~l.:.c6nt.ar:com....um .
.~:;', . . ~ecessário tomar-~a~~~"iUç°~i.íu.&ae:po.clerfl>Ilsolidai:no füfuro
- âm. · ~----.-d- - '
70~,P~ .... J~g:Q~;.r.~_quen os, sera
:.~
·.... 1...li· . · - . ·do. ·fillm·e: _... - -- -. ~--- .•,.,
o con o1e ·de..t odo.o_som
tr 0
. . i· :.~. . :. ()
~ pâ.ctiaQ:°aeêxéélência:desejável.. ·.~=·-· :·_ .. _::.~.: :.,:)~.:~:~::.::·,;·.,:.. ~~,.:~:g;.: ·: ..-_. . . .
;~;: :' :..'.~~ ~~-~:- ·:~:-Êxistirii~rrtüiw=qti~õês:<Ypirãtl~em~io~riiiµié~i:~~pfo;::ã. :~~~---~ :~~~-
· - - · - · --~ • ":· • • • . • - •. • • • • ; .,••
•·::::-·
. _ - ___ -
.--~º :-:-. ::ÍiósÍeVatffêlêtebninar"i>uttà:fueti:·denrifr' úe .'arte sera düblãcla~e qual não. ,.. ":Í,, . . ;.~ .......... .
···- - ·-·--·----------..·----_-_--·--,---,.-: ---~-. . ;:----·· - .. q__P ·i- -~·-·- ·----------~---· ----:-'
1ti------I.,,_,aQJ,·-ro.u.. héri:iréâJizàtemóS a.gr~.foley ou, como .é chamada na Argentina, a ··:~
! .. . . eettla tome ~'ruíd ~. -. n. .
-~---:.·gerrrdipi$.~~4i·êtéffbs·.~:4(âiii~Í~~·tJin8ÜàS1e$~Y~~caràcterísticas de
_ •,: rep~od.;ç~ô-nâ'sãià~d~-cinemà.~-cõiriõ'êpõssívelõõservãr. existem múltiplas
- 1 . -tarefas.i ç~4ª -~ª)4~Jj~~ge'i~~-s'.~fü.1,à_:p~~#~t?s.~,· ....
~. ' tomaremos deásões-fundamentais .. Deve·ser um.lugar confiável, uma sala atribuível; o master g~r~ ~<>:P~?&!~~-~Ill!Jém te~á 11:m v_ctl.~~ a _determinar,
:1
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i 1 79
:________
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,1 ••
. ',-:_.2·:::;. -.;i::;\,·-~-~-:··--······ -
fj::: nie~mos os :que ciüs-ãitíõs-ôfikhiihõ-. Ne§te_ sentido,' as CPU das máquinas
i/:· .ciêvem.~st~fora da ;s~Ia"de edição.· ,·,
~ · · · · ,, . . ·,,:._:-· .·., .· ..,· ·, .,,.;,.,,ic,:;,,·.,'~··:':...: ......... :..... . .. :_·· :· _.·.::· . ··.···: ·:. ·- .. : . ·_-:
·E~-~:---~··:-~:;7J~!§~t~_uµüle J:êJrígerâçâéFe_ventil~~o ·de ar.: r~qtiereni atenção espe-
~;;·-~:.:.dàL-Nosso4t~b;fuó~~~~desel1Volvidd·~em··condiçoes ·:de· i:SQlãm~nto.
,~:4~·~rçcisamg!_~~9~«;~~tjI1gir~temperahil"as~cOnfo~veis, '.:razão· pela
fil~· -~ .
gual,u>s equ.ipam.ênte.~-=-clesfinã'.àO~~efeito~~ier-=;-~~~iosos.
-~~--:'--~Este 1>.gnto~não..é..fádLde:.ré~fülvet~. pdis::o~ A_ ar:em ~mo~en.td---g~~~~1;1Í~º·
~=!?:!~~f!~~~~I>E_~y_o.c~~~~~~~-ção!de~Cmsiço:e~~~J,~~síy~l
i~fü:~~:::::~::~:c~~~~~~:;~
,,~õmoé-~ili~icl~ º-~~t~ri~-,-~~n~·.:i(qJe: iê
~::;;>':_~j;;:·t"' ----- -.
~vi;~]f1-~r;~?Ô ~it~~ de
~~:'._: ... i~~g~~..os' formatQs~de~portàçã~:~-~:!~;-~:~;~É:~~~~~~-~~:;:;.~~~~--::~=··. _.' .
~- .::..".:. . .. _.;..__ ·_ .. -~:·:::~" ~:_______ . :.,___..:.._, ....:'...:___ ,_~ - -- . ·~:·:· :__ :::::~"c:;~;.,.:~=~-t~;;:..:. .,..+-,,..~--, - ..
i Q editor .de imagem· do· filme ~devürahalha:r,"de ~marieirà:coQl'deiiada
l
,.-.:" .. 11•
i--!1~iiiii&iii§r§:
,..:_ J:
. . .l
--··--IW·····oe····
1·1
as arcunstanaas assim o exiJam.
• A • •
·· : · ,.:::,,._·<··,'· ,
• • . •
Partimos,do prinápio de-qtie os diretores·de som não seremos os pri-
'.,'. : !l · u~:~~ect~ dâ"sala que grisbri~ril~~ d~~destacar-éiêle:suac:ondição meiros a utilizar o·matetialgfãvãdoâutárite ·a flliriâgem. O editor do filme
'L_________ acústica, pois pode influir na tomada de:deasões vmculàdácom os planos receberá diariamente o. som~· e. õ .:mõiitãiá- c:o!Uo°ínie..o ·seu critério ~ :o .do
li sonoros do material. Para Isso, e preasocons1~erar o ~au,de absorçao'""'êã~ diretõfclofilftie..Um_dos_pontos...a..v.enfiCa~o~qtie~ac:Ontece.comos-nomes--
_- ressonâncias deste espaço de trabalho .. O programa de. áudio traz consigo dos sons quando são digitalizados e sincronizados. Pode haver sistemas de
1
. !;! sua próprja
' ~itµiç~o. acústira.. e ~devemÓs-pódêr': desêartir.~.i.
- .-,.. _..,.... ,,....---~- fudêlência da.
.... -·.-:-····,--····-·-:---::--····· operação ou equipes de:edi~o de imagem que os renomeiem. É necessário
li sala de ediç~o ne~ta condição: O_s -~~~tos_-~~ ·es~aç°._~ecl~~f~ _teri_de~ a ter elll con~ que na hora de realizar a edição final do som vamos preci-
ªf----- . ::
.J\
. · ... ':jl
~
.J.
aum~r a mtens1dade das baixas.freguenaas,Jato.gue. devera ser cons1de-
:rado. A questão acústica é extreniâ.nieiite relêvaiite,-poi"issó âiifarn.os que
as salas devem ser construídas por: especialistas.···--·-·· -· ..:.~--····. ·-- ..
Finalmente, é preciso verificar qual é o níyel debarulho existente e
qual é o grau de isol":'1,'.en~o que no~ separa do enton_io•para evitar ass~ os
sai de tudo o que foi gravado~~Eortanto,. os nomes cl.QV:.egistros. originais
deverão coinddir·com os que foram·utilizados na edição de imagem. Os
arquivos de áudio devem manter sua-identificação do principio ao fim. Vale
_a pena assinalar o probl_ema gerado pelo fato de que um mesmo referente
tenha nomes diferentes. Na escala de material de um longa-metragem, isso
: ·· · ··masc-ar:am.ento~:sntmQo;e.la:sala;e:nossa·grandeahad0-Devemoa..esnmar -·-· e· r~ntaria~a:::.veroà.deira-::complicação-::e-nos--impediria-de~trabalhar
!. e eliminar o nível de ruído do lugar, pois ocultará o nível de som que esta- com segurança, eficiência .e rapidez. Por este motivo,- ê mÜito importante
. t_.... .. mos trabalhando. Por outro lado, é·necessário·garantir que não somos nós . padronizar a den_omi~~ç~o dos a~quivos e garantir _a __eficiência_realizando
.. ª1· .. -·."·-·
1 ....... .
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..
. '.'
80 81
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.e- . . -·--- ·.···:··:-·:··-·-
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-· -~-- e···-.:.··--·~.::.
·-·. - ·------- ................. -----·~ . -- ......... , ... - '·-·· _ ......... -~.------~·-- ______ _____ .... .,_:
A PÓS•PROOUÇÃO
____ ..... - ·····
..... -·· - ..... .. ..... .. --- ... . -· .
.. , . ···- ~ '-"'·
~JJ~~1~~~:l
v~t,aâààsua cadên?,ae ~e.coµicid~Ç<>~ '?-~C<>mpa~s~:~~rodagem. Com
~~~=~R.~~!~ p~~:~. ~~~~os ~ê{~~~~i1~Ji~:ós;:p~~~t,:9.s .da gravação
---i~
ffia'~.=
.. _,~_----'--::_
;_ IB=~&ilii~iJ&l2ãÉ=~:=::~
. {:/ ~·-- .... ___:.:.~~~~-~~~~!!fsêfê~~ioffi~õ;.eçlit9~nãconfi-
. ··<::'"'.-::~~ç~º':° ··s.:C>MW"é:a~é[~àªo:dõs~JíGntllesili9.~~fç_õês':í. e·som· qüe-- ..
-·
_____ S-··-·__.em.nQS.S-ª~~~ções de trabalho ~montagem rea)izada-pelo editor de forma _· t
r automática e com precisão.·Estas·expo~ç~e~·vão_ co~ter apenas ostreêlios .)·
-c1ã-filffiagem ·ãeternuna.que_o~e~errt"õsnici~--senipre· nos-mesmos ~p-0ii--
tos, é muito provável que possamos resgatar passos e ações utilizando outras
de som direto empregados por. ele.. Poqs~~, e e~~~:g9al que ~~uando come- . ~~
l1 .
. :~· :: .: .._, cerno.s_atrabâlhar·.·nÕ-nossoonlin."tCcontemos.cóm.to·d. º:o-material gravado, .. --..)
.
~ .
· · · quê: os sons· mantenham os setis ·nomes e que os-. ~oletins sejam claros e
. eom.pietor.Nüma-produçã0r0~emp0.;.é..sempre-11m fator dete~~!e...:.,_e_.....a,j
co~~ a pós-produção do ·soni é o.último elo da cadeia, esta fase será afetada
toma~s e que possamos dess_a: forma rec?nstruir todo o som direto.
Em relação à inclusão de materiais sonoros, como música ou outros
e.:----eú_eitos...:_requeridos~editor para_.comp~tar ~sua edição, o_ mais _conve-
niente é que sejam fornecidos pelo diretor de som. Acerca desta questão,
!. peios àtiasos:'acuinulados em· diyersos processos anteriores. Isso demons- é preciso salientar alguns pontos:: às. ~ez~s, determinados materiais que
são classificados previamente como válidos não poderão serutilizados, por !, 1
l .. . . D~ ponto d~ vista geral do trabalho, cada térnicó-é responsável por tra- ·!~
""- . ~. -···------ --bill'.tarco~·Õ-matenafqmfieêéDl?.trfüais~é..:qu~nãa:deYemos--~· .·
·- diversas razões, quer sejam té~r:rica~ ou relacionadas com os direitos auto-
-o-::=Iais-..l!ortanto~~sel~uimf..irttérpr-etação-de-músic-a.-perque-há--urgêneia .
It'.· .:
1. · 1 '
co~siderar que aquilo que nos foi entregue _é correto, e devemos assumir · .. em sua utilização pode criar problemas futuros. E com· isso; rião estamos
nos referindo exdusiva~en~e.. a~s t~m~~ _vi~9!1ad_o5. ~5._91:1~~~~~)~~~!s, !flªS
qüé será senipré riecessário verificar o matenal antes de começar. Devemos
.. ·.: .. __,:·-.....-.. ,-, ... _, ____. ---·"·----..- ·-·~--··--··"'---·-··-· -; .........---...-- ; , \-:-· . - . ·-·----·-·· ......... · .. -----· -.,"·',_, ___ . -~ -•1-· _ ..•. ::-·-~--·--
.• :·~ ·Á, '
,·-r·.,,.·,::--·
.:.:.,·•. ·--
. ·- · .. ~- ......,,.: ·-·~~-=-=# :--~:. ...~·•..._,:,. -·
_;...~_ ... ; -',.'.t'.;'4••
r. . . ·. ...
,~i\::::_~~-::~~iia~;~r~i;~ªr~~~~~:ta~iJ~ié~ffii~t.fs~tônsiderar
CJ.Uê.ãàucliçãO finàrdó:':iiia'tenã[sérffeãlizãdlie'iii'uifia·Sitlitj.íiêmatogrãfica
~SRJéf;~~:: ._:. ~S.~~窺i:~tc~::Üm:n>.9~t~:é~ª;fp_fi.tlét:'tôµio.S:e:éJrg~e::pa'dronizam
estas divisões-, para garantir assim que todos os participantes da pós-produ-
:~~~=~:!t~!~~tffl~~:rt~l~=r:r~:.
. e·_ ç~() ~-~~3:.:9.- que~es., ... ·=nos::cll,.emas., ..l'or,essé.h,;qtivO,':éJtrirdamental-a- ~ . ;r .
. __ ção trabalhem so1Jre.wij4ades -idêntiEas.- -:- -~ --: ·-· ·~:-::::::=- - --. --· .. ____ ...
- ~ ~ - ····-·.. . '. E,xiste um método mais.conveniente para montar essas unidades de tra-
balhér.i'arcrcomeçar, essas umdades devem ter no míao uma guia numerada
condição de audição:dà·sala mi:q~ se decida acerdr-daqÚ~stãÓ "dõ-som. JF'-· -de. fabôratório. {siart ou filmJead~r)~ 0 .. mais.:.coiivefüente::-é.. utilizar. um start
~"----:-------· ·---~·-----" . ... -~ -. .., - . - . .:t-----
. . ·.- ·;, ,::·- --. - . . -.. . - . - - -
'.11'· fomeaao pelõ]ãoorifóii~ deTinagem onde- fifuie está sendO processado. o ,,/
As unidades .de trabalho·
- .. ,. os.. -roio~··
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i--- ·Devemos r:~a,1.izar:_agoraumipausa e reteimar tinia ideia que jáfoiinen- -·-=
.
•·~ --ci~nada anteriormente,' telacionadâ :com.:o caráter. efêmero dãs. co1sauã= --_-_-_i.:J.:.'
--------·~-- -· -·llill· - -• ·- - ·- ·• .
!~·-·.!!·~---~!!!
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zemos refer~_nda ~à comei:cialização=de filmes no formato de cópias de po·
~i ~~~-~-: · ---sitivo:-filmico,:·hot~~J.1ft~E1~~-~?E~ti~(.~ituaç~<Jue_irn~?~.;!~g!~s -~3:·!~~e .......... . .... . ~-
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de pós-produção. Hoje·em. dia,, .existem...os. "pacotes _digitais .para cinema"
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•.1 . . tempos. Além c:lissc:i; _t)ã9 \!<,,r:E?mOs ésq~cer que tudo o que foi produzido
em matéria de cine~'{nós~últlmos oitenta anos dé:éirtem.~rsonoro é arqui-
. Start
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84 85
________________ --·· ___ ··rmr·· ~.-. . ··
A PÓS·PRODUÇÃO
.. . ." . . ·coMo·FAZErt-O·SOM ·DE~UM FllME" - ·-·-·· ~..:.:. .. - --- ••.........•.
~~:
CÓPl~~llilageni:que:estamos:ufilizãnaõ.:~-=-=~~-:~:~~.:.:~::;;: . : - · ·
1
~--- _· _:i.'.{W~~~~dp.a~s~,..conij:aplicaçã'.õ;ãêste:§~!~~q~j'.~-~~Tuaji-º·--~~~ fácil se-
.ª----· ........~a:.adíninisff""o7cra.S:filverss ~iiíómaens... úe h Jntü'àlmente' oco~e~
,~: ---~~~f1ed,i~~~~~:~ças;-~~~~~e-
• -e _.::. ____ ., ___ --sãO~órdêiiadiifus~-iíiesinôiio~~t1~d~fó:·filmê~~e~·:ro10s' ae:trab·alho - ~ ;~:j . _µ_· __:.·.mçt;muito:-t~nipÔ-~é~êv.itâréniôâ~<>s~Ê~ilecessárlóJevar.erií.consideração
. . . ... : ··........ ,. . ::..:.~. .:~_·/".:-:"-: . . . . . . ,.::. . . . . . ----- - .....:)'ff"~
~verãO-ter:-~~sGi~o.::relaciotiàc:Ja· c.am-õ'limecóde~ ~Deve::haver corres- . ·.: 2:·-· --_-q~?rur~&-P~~!~!~~-~:~~~:~i~~iª:~~to~~a~çad~:~:éon~e~Os, por-
~:· . !?~ta,: ~om :_µinâ~vi1$,tâ;qúã.iitidaçl~!.de~j,#tàs.- Por- tal motivo;, estes procedi-
:~J-cfü~~t~~:d~ffit,iJ;~á~~~Yi:~!fe~x
a:
e':~º~;
5, hora' de timécode 05, e a~sim. sucessivârnente:::_: : .· -~- .·. -~- .:.· .
0
1----··me~te: a~i~~T:::t~~:i~t-i~•::-..
...,...__fi_m de deixar o lugar li~~~a o s~Jnte1 isso acarreta necessariamente
um movimento descontinuo: avanço, p~u~ª'? ayanç9,_p;u~sa~-~-ª~§-~_s11_c:es-
L sivamente. Nossos olhos, graças à persistência da retina,-veem como fluido
\ algo que em verdade não é. PoréII1,_~~.~-<>-~esII1:9_fot9gr~~ e_stivess_e t~m-
bém pr~sente seu som correspondente, este movimento intermitente de-
- '
. . . . . . . . . .- . - - .. - ••• ·---~ -#
temi-inarul::um:feit~onoro=que~-ouvidéfpoderiryerceb~Para"Tesolver
este problema na cópia, o som está.deslocado riela:"siià"inscrição é adianta-
da 2oquadros_em rel~çã~ a<>_ f9!()g!_ª!P.--ª_c;l_lü~ag~n:!_~gg~~P.QJ!~~:r:ite~ 9 som
87
86
-~\,lf!~S~ -
f-;'~::~fê;:~±~;cúgitãl~tiüft~ê:m estã. deslocado e tem ·outro leitor específico no projetor,
-· --- . _ _ - - - ·-·como era'cie.sé-esp~idf, ;ã; pa;~ri~-htid~1ixo da sala de projeção. Então,
A PÓS·PRODUÇÃO
-~~=~~~~~:·~Oto~ !lajanela de1'.rojeção. . •.' __ ___ tt ., . .e.s~e- ~~m· ~~ oP'erq~~(~!~?:1I'2i~_:1:1111~: s.9htç~ó. possível é agregar os primeiros
·~~~~~~..:.....~:.....;..- F.--·
~-
-fotogramas idêsom,.no'
...~--~-·------,-·---... final dó rplo anterior. Este procedimento, chamado
...... -·····~-·--·. ~·'
õsíricrõiiísmo acffotograma-
1-.:>L-~\)~
·· ·-~-,:-·- _._. - --.- -
- -. __ ., · .. _: .. ··- .. :.., -_ -. ~- ·-···- ---- - . -- -- ----------·------
------- -- --~-- -· ~---·
89
~ ...-,-......... , .... , --,. ....
·:~§~~:_:_~:~·-··.COMO.FAZER O.SOM.QUJM...f!.LM.J.... -··--·-·-··-~- .;:_ _ ~- __ -~ •. _.:..;:--'.· .. ''-:·---.. -·---.-:•• :... ....:•.- ...... ····-··· --··..: .•. .. A PÓS~PROOUÇÃO
.. - ' : . - - ' . - ' . .
..... --~ .......... ---·- ..:~··-. -- -·· .... : ... ;,._. :.... ... ,.· ....~.,····-· ·--.
r~:.. sonora seja ·analisada ·a dinâmica.·do ~ovhti~ritb··.4~-iiniâge~s:. f~end~-a sem_dúvidà; müit6 po~Hivô.· Mas5ê~andõ:e~ consideração que na maioria
. "' ·. ·"··-·· __ corres onder com...a dinâmica. do. som ~e: se p~~tep.M_!~9'9~· :-~~~ .... ~:·. ... ~-$· rezes ~~ceb~~o~ 9.:.~o~ m.-r~t?.:~_av_a~~~em locações, cobrir adequada-
:._·;_ .• ~.:. -issorasl'erramentas roais:important~ são a.edi~õ (ótiseja,·tottáte.to .ar ' . --~~ ;:; :..; ;: : ; ; ""-_~-----··-.........
~...;.::tfiefi~ê-éstes"'.dois ~ãspeclôi~seri":inàis"
-.. -........... ··-·· ..
trabalhoso· se·
.. . ... . .. ...,,. .. . . . .
os 1ugares nos qu ais
·
J.-~;· . . -:::.·~-a-ufilizaçã<ido 'i'q1 iad#rCJ qJrn·cli:O:J:).ara..garantifiji:ié8s. <!Qis ,.elê~en~~~ se____ e.:: ·--~· - -~~-· _:_::!e-~d~~~yolve·;a.fümagem:ilã<re-stã&sõb-:o-~.:gµslFw__qu.e.Já::enUndamos.
.
1
~~~~-=
... _c~~~!..~ !~~~=~e-~~.!!1Cl~~~~-:ns~µt~r-Pógª~1J~,~~:!fo~_no~sos·_objetivos; .
; .-_ ...... _tf~~_q;,m: gye_ ªS-~<;J.u~pciaJI~'.comq senão.houvesse nenhum corte nela,
:~ 1 ----·-·· _exatidão:~Est~~jti.ste~~H~it<>cQm::.~<~@?s_g~~,<?~A<>."~!li~ ~º-~~..:.n.~~~~~s;·. __ _ ~--~=-~-c°.~o~s~~5.s_~_ ~!~ . ~~ -~~~~o p~nap10 ao.fim. Este é o primei-
-- -'. - ·-· - --- a técnica defoley! os efeit~s.·espedàis;·sendo üma·prátj~ co~s.tante; ~-· ·····--· . .-~ _ .......... ,., . ·-_~.. -- .,-------·- _ .. .. .oc<>rre,
ro reqwsito. No.cinema/esta·contiriuidade·-nãtf ··· . ..-----·--
po1s..a.· fi~wuagem.se
1..;;_;.:-·--- · ··· ..
\ É importante considerar que as··novastecnológias -redUZiram na pratica / ---desenvolvê ao longode.um tempo.~escontínuo e-a;·atividade ao redor de i!:11
1· 1
cotidiana .a tarefa da "sincronizaç~.Q~;:_p9i.s"~:aj~_v.e.~~~-~·_soII1 ~e- a~a~e~_. . uma locação varia com· o transc:µrso: ~'.horas ·do: dia. Isso provoca des-
são gravados erri unÍ suporte. íuiiêo."M~~ levar o siricronism<l'aO fotograma níveis ·entre-os furrdos--âa·s·tomacJà'ftifilizádâs·,.·defatàrido··os cortes. Como
------· _ é _fundamentalparaobtet um:a ·construçãO .sonora'sóli~· . operar. . com
. respeito
. . a~es1e~ªs ... _____ e_ . .-..... --.. .. -.P,-~
..:eçto(Eiii~--:rime1r~-lít~·ufuã}~;~;~~
.._______.. g ___ ·- ·-······-·· ...... . . . .
-·-·-·di·spíõhíVêle· o-t:ãde'1n.7Q~1',;;1~7"'- ---·~,~--=-··-:-···-;-;-- ·; ---· .. - '.'". ~. ..
Ji.+"' . n... -;1ar..K<..:m:~~ns1ç.ao,::.e-e~disso-que-nes-prea-- ·
A edição dos diálogos samos; de uma espécie de metamorfose de:Úiria.coisa para a outra, de um
fundo de tomada para óutro. :e~ta:úi~~~çé5~~,pão sãÓ'.aut~máticas e avalia-
Estamos em uma fase-fundamental. Como afirmamos anteriormente, _remos a duração, a intensidade e a de··ação conforme for necessário curva
--··---..···OS~diálogos--são-a~coluna.;..vertebra) ·da -ab.ra...cin.ematQgráfica que estamos --.-.~~----em_cada -~ãO_: -· --· -----· ......... ·- ·- -·:.:...::.:..:::....::.:.::-=.::.:.:.: __.: .·
produzindo. Deles dependem, em grande parte: à compreensão das histó- Um primeiro material que utilizaremos' com···esta ferramenta são os
rias que são·contadas. Tomando como premissa a importância-deste aspec- handles dos arquivos: como já obs~rv~~;; são a~--~p~~~; oatltas" de cada
to, devemos focalizar o .objetivo de fornecer ao espectador diálogos de boa tomada envolvida. Outros el~~entos CO!l1,__ os_ quajs _devemos contar para
qualidade. É preciso compreender que" boa qualidade· supõe;" pelo menos, cobrir bem esta parte do trabalho são os ambientes do som direto grava-
~~~.::...:.:·;;,._ ....:.cfoi~ispedos:-=ã,iifengibilfdãdêiôt:Fsejafqt:1e:-e:-pílbliEG-:não:de.va.se:esforçar..;..:..;; ·-_-dQ~~almeat~-room.,tonesi~atb;:pod~~o~tmÍir~à!ntl'inãl:lãs·qúe
. para entender) e a textura do som (não maltratar os ouvidos de quem escu- foram descartadas. Neste ponto, é necessário ·esclarecer questão~ pois uma
ta). Trabalhar com O objetivo de atingir.estes dois níveis de qualidade será, já vislumbramos que a primeira ~Ite.m..a:tiy~_µ@z~da:..com a:finalidade de
\
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COMO FAZER O SOM DE UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
... .. . - ---
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. .. ~q~li~r~ ~~<>~J ~s~_~lliêr tirri~àmbieiit~:m~)~.~~t~. eusá~lô ·como. . . ,- veremos que á"eséutâ]iêfomàrã:·em geral/mais aprázível e que a diferença
..-----
·. .......
, _._ uma manta sobre ~0'4t·a..s~qµênçia:.E~~-é~l.lII.la
. . . ·....... ·. __ :.... :-· .. _.:··.···~-~.···,,. ....... _ ... ......... ~--
~
4~c:!~~P~!:P.ºi~ ~rn.fun- -):·
................... ~.··--··-·-~·.;.:.:..,J.·····-·'""";;;;;:;::;:;::t····--········· .. -------
:r:<::{ . . é not~vel é~ :~atérJ~·.4e,inteligibilidade dti;programa. · .
~,~:
. __ :_.:
_ '"-·.~,,?Estê-tràballí~·uW~'iica\nÚitc{esfo.. · :: .-~;..e .mmto
.. _ .. ····--····-··· ........ P-...-· __ .. , ._ iço, mas ·. -util,
' · p01s
· dedicando
·
.... ~,--:..c_~~êíâd"õ:p~rritéri~iaào~~diáfug~s,'. ~~~da7a-per<:~çã.<>-do es-
-~~~~::.~·:R~~ador.s~f~vq_~ciM_.;N.o~gráfico,:a.segurr.r~ilu~t_ra:.:se~o.trabalho de envol-
- _~;~~-. viirtento sonoro~·ito=~2fizemos-rererêneiil·. --~ ---~- -"~ -. --· ....:.;::-==-·-=:--::-·:·~:
~ ~ ~~ ......., ~
·_-~. ·· ···. ·.. _.:i;i~ç~_ó.~~~t{!~~;~j~i&~~~~~[~Í~~\~ij~~f~~~~~~ç~~s~o,Jen-~ ~··__ . ··- . ~- - . .•· - ;:~. . ·~·..-,~-• ...,. ..... -~ .......... ..... ·-. :,_· . . . . . . - •• • ~. -·· __ .. _ , . . . ,- •. !- - .
.· :~.
: ~-;~-----··· ·-··· _j_mp}i_~J~(qye uti!ii~:úpát~:~a.~-º:n.~eJt~t.e.~~ç~~::~~-~~-~~j~ um __
~-.
;2 :;,{ . . dublado-para s_ér futeg;ado._~~s~sº~~tos de maneira.natural. Isso-com-
.\"~-·-· ··P!~~P:~~-ª ctliçãÓ.
4~:f~s~~µpl~m~_I!tares.com_~;~~s~~;- do som
diret<:>,aJ.ém do ajuste de sh1twrrismo ao fotograma dos textos gravados no
. ":r:·-· - é~fúdioOe·au~Iàgém~· ·:·Gõm:-rêlaçao:a:esta ·questão,-é-melhorque a~decisão
fu~d~;
. ---"---càcci pâl~~~--eIIl. s~-~~~~-a~··~teilS~ââCl~. u~-.êl~s ·QhJeti~os e=-· e o ' --furê'.IJ.-:-erttre usar ·o som-âifetoou a··dublagem ·seJa tomada no estúdio de
de uma escala dinâmica edeterminada-inscr~yer.os. cliálogqs.-Muitas vezes, mixagem, onde teremos acesso a todas as alternativas disponíveis, as quais
vérili~os ~difeteri~s:'_d~~ir{tirtsidicie.muito~iniça_<ksA_e~tt9~-~-pajãvrãi- -·- deverão ·estar·completamente ·acabaâas.·
quer seja por serem exâgeraclainentefortes:ou por:terem:terminações muito
fracas. Em gerãl, 1~so-a~ontece com lêtrãs explosivas .oU com· fl.nãí-rne-or...---~
aspirados, respectivamente. É necessário nivelar estes saltos para que o sinal .. n '" •• • • ' ··---
~ ~-~ ... :: _ ._. ~ se1~ ~~iuilibrad~~: semp~e. res~itancfõ"a._dinârrrica-:dráÍnãtiCi das·:.inte:rpreta- _ .... A diiblagém. e. as~~~tlz.~ç~~-:~~Qji_p_~·~iQ.~~~sos 4e·grav;ição ~m estúdio.
ções. ·Não se trata de ~aplanar".: os.diálogos para. qu~-Q:·s_qm_p~eça igual, mas A. ~ublagem. ou ·Ao R. :(Autorrn:iie~. oÚ'Aut,õ,ffilttic. Dialogue :Rêj,lácement) -é o
sim de ue os textos.esteº am.dehtrO: de_ünia_esê:ala dinâmi~ .a4equada. procedimento· elo· ua1.:· ·,.àvamóf:êfüÍórin~iticrônica.corri..ª-:_im~gem, as
Estas·alterações devemser trabalhadas uma ponimá, de modo artesa- vozes dos atores ern~~~~:li~.-:tv!_~~~~~ie~à??i~9-~~-t~~ca~ ou.:~rtí~tiçªs,
nal. Apesar-de.que este meca~ismo:de~trabalho-requer.um. esforço maior, somos .obrigados ·a substittili~·o-sÔm:dire~Ô.-~iv~do·.~~ ·filmagdm por estas
o resultado será, com ·certeza,· melhor e mais recomendável que o proce- gravações. _ _·- .. ···--------~ _. ..·..:.___:.___ -- _... ,. .... ·-· -_..
dimento· dé .ínter~ali;·u~ p;~t~;sadór, pois as .correções ·de intensidade . . . ·-A necessidade de substituir pode~estadigada·a. vários motivos: baru-
-~-~~ -~ --~~~~õ~~t~m~e~&~~a~p~~~file@m~~-~~~~?
~
-~·~·=~:·=·=~~~~~~~.:~~i~n~p~
,um·,,-,,··
especial. Com esta mesma modalidade, trabalharemos·os fundos, baixando · .,~· blemas de plano e intensidade forteâõs-am]jiêntes claslocaçôes:-·Tàinbém <.
. um po~ço a rnagnjtt1cl.e e~tre: ~m.a palavra e·outra.c·Ütilizando este recurso, "' ·.· · pode acontecer que seja _necessário .alt~rar_o .tipo .de.interpretação, a voz
92 93
- ...-----·"--
-
··-·--·-···. ---·--·-···
·-·--
----------------
COMO FAZER O SOM DE UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
...,._. ····.·· --~..·--··---·..-·-·· -----~-- ..
. - ......
do ator ou algurilas linhas .da fala origiriáL :Pór. outro lado, mesriicf sendo .: As transcrições dos textos réahiiente ditos facilitarão a tarefa dos atores,
-~·-·-----·· ..
pouco frequéntes, as razões de estilo também. poderiam ser constderadas.
..É. -"'·· .. , .• ·~·.;. ... ,... ..;.•..;.i.., ________ ,:•.
~~c~ • ó.'-C ••• ·•·
•••·,.,. ___ . , _ _ : ~ •• ·• . _ _:· ._.:_ e •.. • •
e v~o nos dáriuma.ideia.m~to'aproximada do tempo de duração de toda
fündãip.~ntãl ter-~m·co~tã ãl~ aspeqºs~ es~eµa~ p~a qu~_ as:àu~- ~-~~-~l~~":f~~e)t'.n,~~à~~~te·~:~s eq~pes de °direção e produção organizarão o
---- -bÍág~ns-;;ãmhlgéimem·,bem cotn.o resto·:-aas vozes· grãvãdãs-noiõinillretõ... Sr.._: -· trabalho--diárió e semanat,-::e-:-noFfomecerã(?-Unf.!_J_ab~aâe~p:rogramação
--~~=-=-=-e..d~s.ia:n;i~~aAyj~~~~çleA~~fQ~~~S~Ê:k§ã<>.: Y.~~~.,-- -~ ?t' .. m,:n.9:.§g_~:: ::-< - .::..:.:':':-;.lJ·'""'.•-'.-~:c~·· ~.;,;...,...
os. passos ;t_segt,tir..E;m~piimeir9_lugar, 4~Y~m9s_fª2~t<~tgi~gt!_Q~!i_ç.9_ d9 ~o~ ~ ~)1
~~f<E~P~8.·.~:~~:.$I~1'!:~~-~)y~,~~-'·:ªJ?~~~:~P.~~m~~~~~!°:f~g·~~--to-
ãbêriiüã1
-···-··-------das-as~nossas1:ondusões:e~~stionamentos1~ara.--sabel:
~~~; ~~~
··----·-········ -:õu~~·ªº:S~.9§~.~o-ê§íls.eqiieii~~~~~~()~õ. -··----:--~~~-·
Ildo:as.:dublagéns estiyerem determitiadas.·:vamos poder nos dedi~ ··
-~car. .~Ó·q~~~chim~~~~~:i!~~çã~f~~qµ~·~q:~isf~-~~:,;n.~çk,~,~~ação. ~as ··. · ·~.· _<J:-.J~:~e~~~-~º-º-P~~sJr~k~.~~4~4~~~~~~9,"~~y~;~.e!~co11fo~vel .e ter 0
part~s ·a~~-~~~çJubfaàas; ·ou ·sejã; ae~=~:~0-2cro_·c0iJ.io êlividiiemos. otexto boas 'diinérisões;·pois ·isso·11os:~pe:miitfrã-:gfavàr-:vozes· grupais (Wallas) e
.... __ ... ··-- q-!,le vamos=gi-avar. Esta .tarefa deve~·ser efetu:_ada·$ern.pre antes de enqar o • ,._ eCO!}f!~ar .~<?~~~~µte:~O_S::Pl~~ciri~i~~S~:AJ>.P~!~~~~jé_c.nú~ª=º~~te· a
.-~- .. '"·. ___ -~ es~c;liO fiÁ~~:·a,alã:._assún~eitrlç~ai<i/trabãlho·ae .grãva@ a s~r ,~~\.:_ _____clµj)J.~g~n.i_é _<k fi.mdanientaliÜípô.~âa;~Q~ppiiidoi::do estúdio-. .marcará
~· - _t ·,, .• ' •- ', .. __ : '.' . '. . , -• -
I ;~·'· ~·"',: ,\ ·.- •,._._,. . •
----feito:-Para-a-n1;axcaçãq ~~risi4~#ra~o-~s:.falas-e-sua. '·t-· o titnni das-st;ssões, tomando,~.~P,te,q~ça<t~~sqü~j:>.:.telllpo .seJa eficiente
· ··~ªªª~ ·d!am1tita:::Esffs~ciecisõ~s· e~tãéafu:e~~!lt~ "~daa~~adas com o e;::---- evita1idõ ·a-clÍspersio 4a.:.~ii~rw.~~a~~íRfiiir.õ::tftJLis.ieh1fftinJiâmêtttataciui
. ··--···-·-·· fato âe que ~-ãtôr:se1~-~apàz dê memon~~r7 dtjnanéira rmriterruplà. e··enr-·- .:,. .__ --sãõ-âs""-condições de-moiiitorámenfo ãssóâadas..ao roteàmento dos .sinais
concordância com a cqntinuidade de ,sua ·~terp-retação. que. precisamos ouvir, pois estes são muito variados numa dublagem e a
.- umr~ovitalpara_~_nôssâ organizaçãq.pé,4e_sêriâêonfecçãôdep~as, veloddade â~cpa:ssagem·de· uma situação à outra, fará com qu~ o ritmo de
nas quais registraremos 9ualquer informação rele~1:e para todo_o trabalho. trabalho se mantenha constante.
----Ref€fihdo~nos .agorãà.o. plãiiõ~soiioror:este. deve-corresponder~secom o
plano da imagem e ter. uma relação de continuidade com o plano do som
direto, pois, _assim.como fo~ ~ep.c;io_nado a~teriormente, muitas vezes de-
vemos substituir uma única frase intercalada e não a sequência completa.
iMtlt~~ _ 3BI:·.. ·---~~~ outro ]ado, po~e ser cónveniente .r~é!lizªLª--º~bfage~ ~o~ o -mesmo
rmcrofone ·que cregisrr.ou· o :~~rn:_ de }il~agem. Ass11l1, p:1_1rµm1z~~mos as
diferenças de textura· ou cor-que poderia ser ocasionada pela utilização de
dispositivos diferer1te~·........... _ __ ...,. '".. ..
Estas tarefas serão completadas tecnicamente-no estúdio de rp.ixagem,
--- ,. ·--=-·. .ond~eni~éê-qfillibtat~-à:-cliteriidêid~dos-sons~Nessafase~·um
=:l,_ conhecimento profundo dàs câmaras· de ieverberaç.ã.Õ. maicarã uma enor-
me diferença nos res~lta4os. -. :_. _;:..-=.:.. __ ·. : : ____ ··- __ . ·-- ___ ·:
94 95
- ·- .- ----
!mie~.-..-~: - ----
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
......... ·-~- ·---··-.-~ .... ......... ,~-·· ..
,
-·---··---·---_....-.
. .
. --- .
..
- -- .... - ...,..__
. - . . A PÓS-PRODUÇÃO
·)·__ . imagem, pois esse será nosso "som guia". Dessa forma, o ator se lembrará
1~\~: cio:.quéfez nô" dia da filmagem e·poderá utilizar esse áudio para familiari-
ilb.~'""-· -·.·.• ,.:.•..a.·,-··- ..•. ---··. · .. - .. .:.,: .•· ...................... - .
't< zar-se cornos obstá,9Jl~s:que deverá enfrentar. Focalizando a atenção sobre
....,..-----~------ .. 4 ·-· ..... - ..
96
97
---·------.. -- .... --- --·- ··-··--·-· --· ~- - -· __ , __ _____ __________
. _: ----~----- - ---
. . --- , ... ,..-.-.-.·. •·.:-.,-,:-r,t:=-ttp:")'I:;..·
- - - ... ·--·
. :::-_-/· -~:;t--s}~:J~~-.-~. :_ ..... -· . -- -- -
COMO FAZER O SOM DE.UM FILME . __ , .. '..'.<., _
-w.-..-.......... _..... ·-··· .. -, - - : - - - :--. _.. __ -- .. :-· ... - ~ ~ - .. _.'- . . 4- •••.• _ ....... _ ,---.· _." ,. • • ,,. .. ··--··."-_···--. _ - . - · · - · ...· · · - · · ·- -·- ----·-----·--------------···---~· ··-·· --~-- ___ .-AP.Ó~eRODUÇÃO
:::.':/· .. ,
----·-------- pã(? h;is~stir~.~ PélSS.3:!~Par~.a.)óma~.s.~~!~P~S~Y?ltarJ~.J~~~-~ ~~~~: ·~:\ · .·._assini, a condição. de limpeza é yita} durante a gravação.
- p~~Q;_~~:Qgt:fa)>stspeétiva:.: ..~~:::~,~,..:..~~~:··~:·•-~·~A:~;c'L:· --~-~-- . ···~::____-=-:~·~-~~~iP.~4~~~_<?~s~&crr~~estié-~-trabalho minucioso e é preáso fazer
-~~-----__tl9je··em dia, -~guris'usahi.::"tôtfto·:técnita:·dê~·-dublageni-a:·:rePeti.çã<Y da .. _:_ -?.' ~~:......:... ·um bom-planejatneiltCfli.~por aeladãs1>ielemenfõs.que.necessitamos
~~---, ---toma~original,,,otLseja~ue:ó:âtê~:'Sesesàltê:~gôrr~pitb-'!ii~..textoréO~-. ·__ .i_f! ·~ -_ . ~gravât;-~rganizan:do-efi~entemen_t~-:~~ j~~d~~- É llll?-ª~~f.~.9~~_4_e__yf! _s~~ .
roblema.desta . p!ática é~qüe:iji~entiva a -inrità~Q;:·eis~O~O-é~ho#i: .preten~ .. ---~5~. L--J. -. .aborc1ac1a emániàc1as,=uni~õ~çiõ1fi-qüãi~iã<li di"mento preása de um
4elllo~ tr_~aj~!l!l!ª:~~C?.ª~gep.~._EO!-~Üf!~~~,:E~Í?- ~~~::f<?IIIla.~~:--; ~- ~!.f ·- ;f;·:·---- -~da~o-~s~_áaj~:.-··:··~--~:.·.-~-·~:.··~:~-·::;~,s~.:·- -~:->::·:: .: ··. -- --- ... - ...
;_. ~,e·· .·c·.~-~:::.:·~~stirgem:Yárias :complicaç,.ões;.ç_Qmc:>;pót..~empw~&ll4ª4~]:l~~~ª~i9!nª~=-·-· ~-:.; ;;;~~-~ ~-:::~~~Gef~s~der~emos:um_':~~P!º-;:Q~4_q x~~os. o som de um cavalo,
:L.:~:~-~-.. ··cfa~~:sincroni~:de-maneita~i4pidale. certei~bii~~d~.bbt~S'tia.:ilicf?nfundível-- c·:~g __ . f.:~~-:.. é"" mellfo:r=-sepatãHeiis1riú:ltiplris-iómi,ônenteS:Gravaremos'ísõlàélàmente
: ·:;-~~:-> :~ _· ~ide~tific:à~õ~- EÍii dete~dóÚ~õmentt>-i±§ii=·at~tâii~·:-pór--ex~mpfo, · -·- ~;it- ··- os cascos, os ·arneses metálié:os, ·o· som--do couro e também os movimentos
quando. estamos. trabalhando.fqni.umª aià'iiç~foue·rião·pode_-s~Il_!Preender ___ -_--;,"" ~ . _ que o cavaleiro_ efetua:_:µIll úniç:o -~f~ito. precis~á de várias gravações para es-
-~~~~~~~º~~~~~;~~~~~orar ·- - tar completo..Ao.dividir-os componentes, facilitaremos nosso controle sobre
outros· mêtod(?sl Em caciâ'fu;sfâiicià/yerffi.ât:~~ á. ~êc_essiclaae~de;peIIsar ·como .. -=-~cla:urt!~tl~J~~i:Mas-1nesmo·to:inaildó~estas precauções,· os efeitos nã9:fi~~ªº
àlcariçar oobjetivo almejado: . .. ~::--:.~:~;: .. -. ·.s· . . .
perfeitamente sincronizados durante a·gravação. Por este motivo, recomen-
... Vamos Jeçh~ est~pc;>!l.t~_çpmp~dq_,ܵl~fu$.~.fQrm.W~~ _por_d_on . ~º~-
f~er _o ~j11~t<!::,cl_~Ji>kfJ>QsJeriormente;: Para efetuara :ajuste de· ma~
. -Guill~~-Battaglia,_um.grande.~tó~ áigéiitihbÁ~ciütr~_ternpos•. antes.de__ _ _neira _correta e com precisãó, deverémos.contar,com o som direto. Isso nos
iãr seu traballio em Ulfiã sessao :;ae·: âublagem: -~'O qu.e .antéFfõi~emo-ção· - -i,ennítlrá smcromzar frente a frente·os ruídos ~e sala com os do som direto,
ago;~~é-~fici~~; .....,. .... ·- - · . :·.·;--- ·.·- ~-_..,~· :- ·- :.. · :---- ····- ·- - ... -....... - ---
~---- ... evifuiéio 'ter que esju~-~~pé~d~~~~~1ecãdas0rii.._~·-:·--~---· --~~~:-~:.: -~-- .
- -- .. Por outro.Iádo, a·sonoiização oufolijé a gravação:dos efeítos··sonoros-- ··
produzidos pelo~ seres vivo~;J~o ~- s_Q~ -ª°-~~p~~~~;--~ r~~P~i ~()S__~ten- º
sílios ede-outros eféitos e ações que 4evam ser.reconstruídas no.estúdio em
sincronia com a imagem. Este trabalho é feito por. téatlcos, também cha-
ae
mados ae artistas Jo1ey; são verêfãcleiros espêaãlistas ·em recriar os sons
intera~do c_o:n.:i diV'ers?s -~~j~to~:,_O_foley._é u~z~~-º.iª!ª--~~~ .~!1~da~es:
p9rum lad9,:P~-ª;fe(<?r.~ .<{~QmfapJ~~4Q~~m.filzn,~~i:n•..~ P<>f Q~~Q._-para
formai parte .da bandairi.ternacional ou M&E, à qual faremos referênáa mais
_adiânie. A ~~efugui ~bêrti .é con5-o shicronismo. obter o. plano so- ___________ ,. __ ...
noro .·correspondente, b~~ar uma_ textura aêleqUélda, um tipo de som que
tenha verossimilhança e atribuir a tú~o a atitude neces,sãria. ·
·O trabajh~.;n_ª:~al~ p~g.~·:s,er org~a~<? como e~ uma linha de produção,
considerando o tipo de sóni a ser gravado e· deixando, assim, os sons que _
p-~--- · · · · - ~ s s ~ e ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ o ~ o s ~ - - - ~ ~ t--· - : -i·-~~::~.'.~-~~~:~~~------ --· _
1
: fazemos referência, por exemplo, à utilização de terra ou de outros elementos .'~f:~;- ··.
.;. Algumas vezes acontece que o material gravado durante a filmagem não
que deixem .r~s.ti:o nª' _s_aJ.a.. ~:que possam contaminar as outrª's gravações. Na .-~~::~::- "niexe1:1 a. agulha" ou tal vez_ não.foi. sufiáentemente:expressivo.:Durante a
98 99
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
....... _ _ . . . . . _ , ... ., .... __..,h - - - - - - - - · __ .._ ____ ., __ .. - - - - · · · - - .. · - - - · - - . . - - - · · - - - ~ · · · · - · · - · ~ . ··-
' - - .. " - ~ -· - -~ - - .. . -- . - ·_ '
_
:_•.·-~_:_,-_=_
_
_ _._.····-··--;um:..-.1:u!:ar:-~a-~.-·o:u·:_tr·_c_.o.r.
...._,_--_-·-_:~_._
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8 0 8
•.._.•_._-c:eSe·b:_;;_=_-._tE_•·_'
..A··:_Ul.~.,..'!otâ.::_)_O-~-~-···d:u_:u··~.iuan_tca.-ii_-s,o._,~_e_·_
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1 8
.~;~,:~:
-~--
~::=:=::;:;~~=:~~:~:i~:::::::~
discufem.eum~temtma:abãfiâófiãffiÍ~~cfro-~~~g~~d~pOlS,.()~m~i~nte
..
2~- ~=~~:~~
: _ ·. ••·. 5amOs à coris~~.-çlji;n~~·~Ei,!~ ;i!l!W,f!'.3:'3i~~~t~~s; . :.C, · . é pos~!v~ iilfetir a intetiç~!!.~.sons:que..Y.imo,rnsar;O. fatól'·eSsEincial é
--·-~---em cada.uma das.camaclas,.com.amtençaa...de:.~LqJ __-'-·J----·--· - - -~--~
- º ·- enfocar sempre o fato dta.mático;~rióntribuindo, com a ação dramática para
transnntir o.conteudo eII1~aonãl.d~-~~.:~ªieyêµtfd.ij:!P.<JEf§~J..9S:clizerq~ _· :~'Ai~·~-~~--~-__:~~e ~~~~ª -~eª1:1~ ~<>.~ l!l~~r~t~ÃS!~c1-ce ªº: espectador. .
.:.;~tri;d~~.1~ú~~balli~:d~romposiçã~CQmQ:áfirµlaip:o,(~ê~q~~--º exerclcio /: · -Quando se trabalhá:tom:os.am1Jient~s,~âiega-o--momento de-"vestir" ·~
de escutar é primordial. A sínt~se e a pp;cisãõd:o que pretendemos que seJa filme com tudoo qu_efõfpensado e gfavado:désde o começo, dando forma
ouvido; sãQvitai~p~ que esta é:onipÓsiçao se tome convincent~; . à história que está sendo contada.'É oiriomento·de·criar as atmosferas onde
-~~.-:~a~~i6~ii·~pã~~o-i:.üiri~ei~riip1õ:~p.~1Ú-~~~~piés.isóbt~~-tbÍrto se desenvolvem as-·açOes._ .... ~ -~-~ -_· ,:· ,~---:_ ·::. ~--: :,.~-: _" ~-- .___ --~--~~-- _ •___ ~ _-____ _ se -con:
~~--~-~:sôns.
Tom~~mOs_uma-.uiufajip.agém:üm plano médio"longo ele -Na prática, co~omi'.e âfinn.amos:anterio1:!!!~-~!~~:.é clµkil que um am-
trin
h~~e~- se~~do etll-~a~~~~~-~ dmara se aproxuna lentamente, em biente contenha n4turalmente-todói-os-elen:í-entos-necessâtíos para narrar
travêlli~g,-att'iiiiipg#_e!~º}llart.?~f\·~~~~-,~:-~· -·' --· ·:·:·.~---~:e~=:_~-.:.-~--·~~.~'_____ · o que seprete1:1de cpntar. Por isso, não é questão de chegar aum estúdio de
______ ______ - ..: .·~·:, >.-·.-~~--;g:..: ,,;~~~,1~· - . ~....;,........,~~--....................._.._...... .,..... ___ ~--~---·· gravação, prepararum miérOforie.e gravár.apontando durante alguns mi-
nutos para o centro do cenário.· É verdade que nós poderíamos até pensar
ue esse é o som r..eale_que..porissQ.;.tnesmo:deveria=ser..:o-som-a.dequaâo-e
nos servir:·No·entanto; esta· ê ·a -giâridê -diferença: estamos fazendo cinema,
estamos recriando; O que importa é·a·realidade do nosso filmé e não a do
cenário onde se realiza afilniagem. ····--- -~- ____ _
~---·-·;:o~~J~~ji~Jli~7'-ft{fa ic)ri,.~:~~~~,~:-~:~k~~:·~~~~."~~· 7
_ Eri~o,_ co~o ~wr_~ ~ e_s~~ p~nt<>, d~~e_rnos µtilizartodos os recursos que
;:::::::::::::=S!et'ameS:Cap™s-de-desenvolver:·e_clíçae>;- equã.hzação, grav~ão,faitese,-mi-.
mos a pensclI_que.o personage~está evocan o o seu o_oµ a s1 mes~o
quando criança. Ao ouvir o som de um .tr~m qll:~ _s_e_ ~pr~~~~ ~u_ d~_ ~1:l1 xagem: e tudo o que estiver ao nosso alcance. Temos aqui a possibilidade
~vião/o-~espééfador ··tenderfiiis.sôâai "à- sifüação coiff .üniã~viãgeril. Pelo _de encurtar ou prolongar um momento:.ou.:cle:que::este=sejã~esétitãdffoiide
IOO
---=·:::::-==-·~.:=--:..:-=----.:::_:·-·:.:_:···=--·...:.:.:-
---·~:.:'
-·------- -- _,::::;=·--~------ :_ -_ _
....:..:.:....:-=:..:...=...::.;.;;:;;;;_:;:=~:.:.:..=.:.::.:.:...:..::.~
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.1:,-·,;-.-:-•••
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-~êiM'~ ·;:Ué~ oSOM DE UM FILME
. -___ -- :-.- ........ -: . ' ··:·~-~· - ·,· .·. ·-·- - ----.--·-.··--·-··. --- ..
·~·.',-.··. .----··.--· ,,_ ... _ -·-· ·:···-·-:--·-·-·-··--·---,----,..·-----·------·-·· ••.... _ .A_f'Ó~·PRODUÇ.ÃO
. 1
1
j
F~~0~~~::~~~=~;~~-~~~~~~~~
. :···-·· --éé; ,··:·_ 0 "'~-=':~?..'.{1om:··respeitêr-às:ques.tõ.es,.~vm~adas. esp~.cifiea~e.ni~='-ç.o.m/~_~9-i:l.t~?-. -::·q. '. •
.·;
1?~~ ~~;~~~---
-::t--··.·:---dos-~a_tenuá-lo:na~mootge~~t:i'i:denn.lüe~ ·atol'es. âizem.
f-· ::= '.::\::~ ..:::gém:;-seniprê~é:co~veniente man~er,umáordem·:16gica;d~stamó4tag~rri,:çó::::~/~~~- .· -- . Contudo, esta· possí~el ~~!.'!,~~~:~:~~!~;~,:.pois ter que baixar por
-·--·-·-----·~----·-".'·~--·-·--- '--·-----.--+- ·-7-r----·-----,-~· . ~··•••••,·--r-·•--;•;.•··-·••·•-••••·•-·--- . . ·: . .· - . . ·- . -· ··-··
~- · · locando sons equivalentes _ao lorigo~istas.-Por-exempfo, t: _importante. _:_-.7!;-.:.. __ potenaometro algo quefoi_ ~o~p<>sto para ser ouvido em alta intensidade
t · ·siuaonizatas.pottas.e.outs··sons~~fins n9smesrn9is canais,·consjde1?,nd - é..b.om,.não..funciona.-Para·o.casoinverso,·aconteceria a mesma coisa,
... sempré'a· f~~~~erção:~e~~ó):l~:umalfiohtagetti:iffüãL ;-:~:'·; ~ >~ :~ ,' ·;_ :. . :_·. -
se:tiY;éS~~lll~~::9.µe :subir l!nt:fragnieµto,:.m.uskal e: descobríssemos. 9.ue <?
Assim-comÓ afirniamos arife~Ôrmeiite, os-~teit~~espe~cos serão ge:. . -~ - -- mesrriõ.não tein substância. Na verdade, integrar a música com sua in-
-- . . __ .. J.".altn~I!!~JJ!9.Uq~ur~_pgt~-º~~-qY!;t!l~~!9,.. :.t~!~ ~~!~. efe~-ª~~-~~~!~-~~ 43:
. --·;--,-.--------------. -,--·-··. ~ ... - -. :·a:, ... ue:teiihamos·al· -·- _)· _·. ~ª s -.::.~~ t~~i~ad,e na!U!~ (i~!o é.!c!~~eitm.@~·~ua::p.ró.pria.dinãmica) nos. fornecerá
uma 'autacerta r . . . , . - - .
.--- ---· ____ -··- exibição ..pan~~âinica:d~sse_smal.~~~º-PJ.:.O!aYgl q__________ ---·-..... g~JJL ... ~~~l
f
, - . efüitos.. sono~os ein est~~_e<;>; eµi _g~~,: _sã_u SÚI? qu;e, -p~~racterísticas-: -~:·: ~~r, • __
•• P-. . . . .
_ _ _ -- pa a infenr se funcionara ou nao, mas so~ente no que diz
-respeitcnreste-mfnimo asi;,~~o; ou se1a! .O. relacionado com sua dinâmica ou
--. ... -que apresentáin~.-~~~vêm ~eixãr:ê~sêü (por :espáço-.oJ;,iginal exempJ.õ:--oi.~·-··~)~ -·- coni süa intensidade UltnnS.eca. ---~==~:..·=~=-:-.·~~~--~~~-~::~.-:.::-.~~--
trovões). Os ambientes são em grande parte ~ster~ofômcos como os canais ·. -~- - FéVIâente que uma
das tarefasmãis dificeis-é mtí~ica respeitan- faze~~
r específicos do surround. · · · ·- . · · -. . · · . _"-~ do a totalidade dos "ingredientesn c_om os quais, 9 filme :deverá ser narrado.
! -- - :Dtiiarite ·á montagem devemós ~stat m\Ütb~cdnscientes.cÍ'o destino que . \k: ~ . 0 ·trabalho âos cõmposÍ\Ó!es para .cinema é m~to ~~peçífico..e c:omplexo..
daremos a cada· som na sala cinemàtográfica.~Como premissa, é preciso . ~ Não basta ser um mt1sico:talentp.~q;.imíÍsJ~.a.:deve:fimci~~~-de~tr~ do
·- resp~itar .o rote~e~to .aefodãs.as · p~s- na ..rmxagem]inaLNao é conve- ··; -1iline,f~~ ~ filine .. Sua.pülsãção-dramãtie-d~e-esta.r~em-h~onia-emo~ - -
niente habilitar e desabilitar pistas de s~m ou redirecionar sinais durante :·, i cional com o que o filme pretende contar, passo a passo, momento a mo-
-~~~iij}i2.i~~~QL.PQ~.~~. élÇ~~-:~9~)~y~á)n~i~y~§~t~~~a5on.:i:e!_e_~ ~~~~-;. - mento. · Embora isso pareça. óbvio, se não. acontecesse interferiria no que
i .enviando infonnaçãoa canais.erraciós ou Óihitindo-a. - - poderíamos .chamar discurso emocional, criando um conflito de climas.
..
f _
·1
· · . _ .· ··--· -·--------·---···- --···
O·qüe_fazemos·:com ~ música? -. .
. . .. .'~ :·' ·
.:.
Neste caso, o trabalho estaria...enfocando:.outro.. rumo, encaminhando os
espectadores para outra direção. Por.·outra parte, na composição existe um
atributo diferencial, que é fixar pontos muito· espeáficos forjando a corres-
1
.A música~ bendita. seja, é um elemento gigante .no discurso sonoro~· pondência da açã<? filmica com o uso 4e acentos sincronizados com muita
. . É um comp~n~~t~ qtie. çb~ta ~om 1.tma valo~~çã~ pr.qpria e especial e q~e· precisão dentro da melodia. ·
. -~--~~si,trt.~reserwt:p~tos-,de-~~EÍSiMORHJm m1;m-·· · ~-'·· ·-:;eff'
,.;_ __ ~pe~valiáçÕe~~tJ~lhtfêfcmirlclõ=iios aotrãbãllio·co~- .
do chei~ de emoções e paisagens. O exe!cício ~edes~tar da música é mui- tidiano, uma das coisas a considerar é que:a.música de~ filni~êc~~p~sta
to mais f~ifül.r. quf! <>~e -~scutar o som que nos rodei~~· Seu valor dramático e executada por outr~ téqlico,_o músico,.e.a·.pedidodo.diretor.E com.isso,
. ·I02
103
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DlllnA
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105
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~~--~-~- , ..... .._ ···---. -- O ---
COMO FÁZER
_-
SOM DE UM FILME
.. ···- ....... _____., ... _ ... ··---, ....... " ........................ . ~.·.---------·-,- ·-·-··--- . ··-·· -·----·-------·-------------·- ---- -----··--· i
1 :,
.\:-~::~:;+{:.·:~·: . A PÓS·PRODU~O
1 1
~-- .
....... i
·::.--~·. _·:· Corno ~~porte, Ó-J?D.dispõe_:_de_toda-~itâ)nf~nn.á~~~~~dl~~~~pr~ssa
-"-~~..,·. -· _ . 1._1:~ çópia(lo_tllme, entre as perfuraçé?es. Além do. métjs, inclui :o formato .
---- ----~~.QW.S:_O,déa~t~ri~~ d~sén;oi~~~t~~iis1Dolliy-Ste;e:o), ~~~~ qµâÇ ·-~ ~·;. ª~· ~ . e . , __ , _ _: ___ : .......... - - •.
mat;~::::=~~!;~:iZ~i=~=·~~~E:~
.-·, ·-··--· .,_._ --·.
. . ............
CONSOLE ENCODIFIC~DO_R, G~AVA~~~- _ . __D_ECO~l~l~~DpR
(
- tr~-c~~a~ se organizam_d~
. - -.·-~ -al d. .t trás o can surrounu u ~monãüral-. --- ·--------- ~~-~~-~~=~----·---·ãl_.__ ._._____
:/·;
,,. _· --- -·----:Por--Óutro lado, e pará terminar,
. - . .estas liçenças
. estão . produzindo va-
-· ----· -- .. -õê:iiiiífí::E!iítràl e o can . ire, o; S' stem também é um sistema digital ª _/! ; riantes em seus _fo~oS,_ õ!crescentando principalmente mais canais_ ~e __
Y J d.
o sistema DTS (Digital Theater
. · · an.·ai·s--~·u·nJ.ãdiferen- --'::;;.. .: reJ)roiluÇão. O uso efi~ e.apropriado-de todos-:estes·reéursOs'âepehâé clã ·
ça-que
1 -penmoutros
de éodificação de som que
resença eseisc
e P sistemas
. e, seu 818
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• tema de reprodu-
-···· -- suportem epenâenre-da-- "1-:,._. ·
- -. .
.:7~. . .1~. .-: - - -estrutura
- - - - -ª
sonora
- - - · ·film~_e_da.sensibilidáde-de
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- - - - .
seus re~ag.Qr.es. __ - . - -
a- ~~~da
. - - · - - - em
- -apresenta re açao aos
-----ãliz~artirclê.um .- . . ~-·:.. · -· · - --- · · - ··-----
·--------ção, pois a reproâução se re d . · . mo que é timecode,
O
. -':~~ · ª
A mixagem · .
·tr um smal e smcroms , ~--~ - ..
cópia. Nelasome_nJe_se~n~?~
- · · ·- · - · ·
--d·-: ·· -·c···o··-ROM.:. .
nte a part:rr- e um.. ·
..~:.. __..
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ª -· · ·-;
o q~âl,:~p~a~9Judio SJI!~<?~~~e · . ·:·: l~
·
. . .o .sistema
. ..
'SDDS (Sony Dynamic Digita ..ou
·•t dºscnmmar.me
.1 . . .
5 -· -~d)-·i~ f~~at.;decinco
, aça-o.·déiítto da tela. A
Ihora
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... _.t .
··<
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Nesta instância será apresentado~o_diretordo
fc ' ealizad
___g_que. ou
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.o- para-enara
- ulilla sonora uo uune.
E
o desenvolvitnento
' últimº
ssa e a a J>ar!e
=~~-
1
- - - _ç_anais frontais, o que penru ·· e_
ai . trai-e-os-outros
_ . . - . - qu - atrõ canais situados do nosso frabalho como diretores de- -som · · e é um período no qual deve ser-
distribuiçã<;> ·básica· . ~"um-can.
· · do cen esquerdo-central , d'ireito-ce'ntral e direito. vir para refletir sobre o que foi elaborado.
da seguinte-mat;terra:
- - esqu~r .,-o surroun d·esquerd o e O surround direito, Estamos diante de um -fato ·técnico· e artístico, e devemos analisar ·- - o
Assim como os_outros, _p~ss'.1'_. ; _0 ú :5 0 LFE (low:JTequency ., ~,n;,.;,,_fer: .
seguinte: temos em nossas.~os º-~~º-e~ dosagem.de.tud0-o-que-11oa. •· ·
e um canal P_ ara-_a_ s_ fre~_ u_e_n_oas bams - · . f. açãe-impressacno-- ·' · --=0--que=é=:realízado-na---shla âê inixagem é o som do filme:·Porisso,-c:0risi-
~~
-- - S=támbémetrll2:5Ha,ru»m . - . • ' • -
"=~=-effect);=Cãom~~~ não _se encontra eritre as perfurações, der~os que :_ nuxage'._11 e um mom~~~-~~~°:'..: ,~u~,~era_o, !ºz.n.:iclas _..
filme,
mas sim em ao
mas, contrario
du~s do DD, nas laterais_
faixas_ situad~s ·· -. e-xtem~ , s. do filme.
. _deqsoes que nao poderao sermudadaspostenonnente.
106
··-i 107
------·---~-e~_].,. . . --~. -..
,~ -- -- - ,.. ·- ... ·----=---. -··--
A PÓS·PROOUÇÃO
- .--- ..- -; -- -.
..,, .. jfossoflli:riê"rio cirierria.~:' .,.... ···-·
·i:~~-t:\~\;~-êÍi~ç__~~)/é~;;;p9_ritó, :go_~tàrfarnos de retomar o que foi dito
.-... :,-.:_;.. __ _:.ante:i:ióimerite' mntt(:Fà1llõntaeni'7de-15istasâoJume.,_-_Qey~ __existir .uma
____ .~~~~~~~-~~i~L-~1 .
' --+ .,-··- __:·-.. ...
"::::~-::~-~~_l§g1.ç;f-jfühm9Jitágêm1itt:}u.eoalém~de iespeitàr:tipos e-Condições dos sons, leve
.~ ~-;~·; __J~hêril::e:m.:.cônfa:'~agrãínaçã~o::se~r~~iiient~;ae~'iafda~ I>esse
. . ~ódo,:ness·aetàpa:atribuiremos os'soris i)ieviãrnerit~;~~t~clos ~~pJstas
·.,;+~·=,~~~:::º:!ºe:
, . ~.-- :-Ramq.tl~·<>:~~Jhõt~é.dêÚm)idô::orgârii~íci~~-pka._s~~béipara onde nos
-·· dirigir "é:ati{~precisão)LL::i,:; 7:;.:..;jj__~.,~-.-·::.:.. '.·:·: ··-
·:~: :--=-:~.--::.?~lN~~s~fill!m~~~~~.;~tl~-~-ry.ªdp_cum=mo.delo ~esquemático da
moiitag~m_de· son_i~~~:~,~at<>.':dê]ongã;inetragem, estendido aqui em 55
-~~J:!.ais qge Sº.f!~~pori<;lém'.ã.O~.:_Qialogos:'-aOs efeitóscsonerOS;-:él<>S~~bientes,
·ao~(l.lÍdo .de.salao.ufaf~r--?fJ'.!_@~~·~~~-:L_~-~ ~-·:·.::.~~~-~--e-~-- .. ;.º~.- _"e-
...Devemos-consider.ai:...o-espectador:::e-ser...ruidâdosoHQm:1,uad!5Gllia•.-:::--:::.:··=-=~~=~==========
procurando oferece-lhe um som "agradável". Por outro lado, devemos
inscrever o fil~e ~o~ parâmetro~ e pam:ões intemaf:ionais, que são aqueles
!09
•:f?,•!;
-~:~}e~-
.·~ -
~.;..___;..;...__~_..;...,._.;...;.__
'
_________---------------.-. ... -
---.- .. - - - · - - - - · ......
-.Para começar o trab.alh~. de mixagem;:o freq~~te-~ cliyi~~li·~~fupá~~ _::.)~ , J/· . ~- ; 9#to.ió-tenipfqué)~xige:,~ roh~~em, .dependerá do tamanho da in-
_}t~ .
pr~-mixando em:forma se_Qarada ostrês grup-0s p~ci..Pais:diál9go~, ·efei~ ~,.. * ·\·._:_· ~ ~~ttjél ~~:,9~ :!!ª~~~~9_s:.~"NUII1a indústria pequena, pode durar uns dez
----~4 ~~~~M~~~~;~~~---~~-
~~----~~----l~tina;à mixage:m j~~q_úJ?JazémW®S_~as: é fr.:ápro;;diii~dô·-ciêl(:· ·_:::t: .•. ~'. .~.-.~-~.·_:_~_;._;_~.-.·.~-~-~s~_-e~_·gun;.~.~.~d}o--:.~- ..~º;__.ti:_i_-P'
f . ._~o)·'._~â-.~.~?:·;_~~l.~r:o~.:_;etf_L,~.~~-~-:-:_~_P_=_~nt-_~~~-:ecli_.~_da~1·:~:e~_~_ermm_êm:a
~-l. _v·,;; • .,,_~- VI.' ~
u. r.: ., --- -
0
rucmom~a,
·---~--~~--~o~~~~m~~~~L--i~· ~;~ __ ;j___ ~~A~n~~~~~~:~~:aM&~paraaq~waremos
._:::.. · · -· ·- · ··- o. ue--vamos--trabaihar. ·rlm.eirér é~ com-a:~ndssa~'colliiia:verteoral;~~com. ~ --·~ir:· ::i.:~ _.:.côm6-b.as.é..OS::Sf~Effi(Jslca±~eft0s~~teimmãd0s~-::fritegralizaildo os
-- QS. çliAfpgo~,jª~ Y.~~-ª9.t~(~;r~_m:_iª~-~_mJ_q_qc;Les~~~P!ºÇ~SSº~'~ilaj,~y~eremos .. ~- :!~::-. ;_\~.:::~s2~~t~s.T~4fõrit<>fp~~~~~J~~~~-tn~at~r.i.~s_dec:0Ínercialização -
:~--;:.:--~~~~;~~~~~;tt;!°á==~:;-cft
----"--~ _· .~- sUa ·vez;--as··câaj~::de=têvêrliér~ão'µéCéssáiias'pãrfinfégtar: ãs:düblagensi. - 1-
·:~0-~~~~~!~~~alha-do-mkdo~,AAr-
.·.::~·- :. . geµtin.a~ein.:seµ~pf.§íJfipJ~0:4.~{~...et:Jt~S.· ~pisas;, is.so· pode ser negativo ou
-·- ~pr~~~mos:3.trásºdo·alvcrd~. UêOS-~ se'amcÕmre~clidos:e"'-üe·-_-:_?.~',· .· ~~~ -~·:: PQ~gy~]t:!p~!l<J~i4.Q~PiPP-)i~qi,:vi~~;-_~Nã~:riiàfoda dos-países mais desenvol-
-----ff1fluàm.Mtür~té" sétii'sãltos·riertrâesterituiw.dádes·.dtdUndQ""."·_,.---_:-_____""='··~·-~~~ ,,,.,_ _....•.....~..s~doiê~ã.~bÍ~$iêis~~~rsoin, -jã que-no último instante tudo
·· · · --~~{~Jáiii~lei~q~B~~}>fotiJªiii4JPg9.(~p=j~;~~ós/pass:~en.i~s-:a~~- ~
~~~~~oo~-a~~-~~~~:~s~~a -~ ~-- ·Man~~~~$~~~~~~m,e~~é-~em~e~ao·~----
~f ~>t-. ·_::.~.p~~~:P.~~~~~~~~~fi!k!:~iii~êB.~9-~t§~~---: -: ·.
. -- - . -·- .P~~!i~fi~}~(ei~~#;)~~l}~ª~-.-~~~~@~QAt;:+9~;fO,p:~~-ce~g,i!ªI"~~os ;~m~~,~- _ -~,~~~~i~~t~~-Q2~~~!Jilªº-~íf0$~bi~to~~~~~~E~-~~~~~dadee.par-
. . . du.çã():os.
-·--: -· ... --· --em-repro _ oggs..Ja'."tr.ab·alhaa·-
. · -. ªdiál' - '·n .. ·r. . ' .. . ula~..........
. . . · os.;...,essa-ionna,:pa
I. .. ·- • ,· . . .
uucuuente.rre~ . . ·":·· ...·_ _______tiéi a de todas as eta' a's'c-,:·. :·.:: ...... d' ... :a·· :~d. ,:· .. ~--- -G. -- . · - . - ··direto, ed'1ta e
~ P. .. ".. __ ..... -.·--- __ .- R- ,-P!ll~P~., -~~ _g., __~9.!ª"º~ ,... i:ay~ .ct s91I1
deração que niúitas êoisii em níaténa sorioraJuiiclOnárri por comparação, _;_ ·· · t: .. -·. -- mühO "mdüstnafizâciOs; essãS'-:tatefàs~cr-re'hlizacllisJiOúfifetentes-equipes,
--···por estar uma junto à _outra. .· - · , ~-~:,: :, · · -------- . ' :<- . · compostãs por vãnos técmcos cãda ijest~s-casos,ê.Jwtífiêável,-·então, .wn-~
..Apó_s ter ço~cluídaessa eta:Ra, d~qicat'efil.º~:aJm~~-~-giú~i~. Pode- ~f que o mixador receba tudo e decidatriê/finâl, sob~~-;O que foi produzido.
nios dizer que entramos no que viemos chamando ·deiriixagem final. Nessa ··· · ··- ---·-- ·--- . . ··""- ·~ · · · .. - - --· ;:, "'. -~.:-~. '·~··-. . . ·~· .......... ·-- - -
iristâhâa, corn tÕdos. os 'elémentôs balanceados, temihiaremos. de fazer os ...
----·-···--· --m~JOS ~ec~.ssários para concluir~ trilha son~ra d~ ID~~- - · ..:• 1
.·-·
.
-
•••
•
7' .
!===:::;;..:=--- . - - · - - .
No entanto, quando uma p~ssoa e~~á ..eI?_to~a a cadeia e comanda cada
uma~ das. eta as do _trab ___ o_- tem· um ·.conhecimentomuito..profündo. do
material e sabe o porquê de cada som; desse ponto-de vista, é lógico que o
li
IIO
diretor de som tome também as últimas decisões. Finalmente, estará con-
chiindo uma tarefa na· quâl forãiri.· inve'stidos vários meses-:-
III
- --~-~- _: -- ·- ----------
· côMo.FÃzen ô sô....'ó:{d~·í,rú}t\:i:<~': _;:~'f?~tt.:'.;/:Y · A PÓS•PRODUÇÃO
. ., -;-·,·c:, - . , t : ,-•- . . • :.,c_-,;-·-··•·.l•.'J.,.~.-J ,·-··,-~. ~,:.·;.,;.~.,.-,.•,··~;,,- • ' , · - - - - - - - - · - · - - - - ~ ...... ___ · - - -
.·.. ·.· .. ·.· Põrém, ~2i8~~~~~-i:~~;~-~~i~~4éllte, Urii dós prÔblémâinfaiàfômúri.if-(rião o único) que pode sofrer, por <,
~~=-~· .·. -·: _:_l~~~~~~~:.~;~~~~R~~~i~jáiii.P~~rf~.,~~~~i{~m~~á~!{~~~~~~º~ .exemplo;um som.analógiço é o que.se chama de falta de cancelamento.
1> ... . --E~s.e.: Íp.c_(?.!!Yi~~~ifi>2ªt~#·~iifas_e e distorção às consoantes sibilantes.
, .>-· ... .Isso ,transforma·a-:-:texttira-dtr.Sem~m-algo-inc-ômodo.--Muitas- vezes, essa
\::______:.d4~~r_çã.~ ~~R~FF~W4.~tsoqi':-e~dQ_eJll ct>piª~-de filmes antigos e colocamos
\ . ___ _ . -ª- ~P-ª-n~~-Q.t;ri:'-do-:filtri~,..poréin~.:h~~!.~@ªade-ac:o.ntece é que a cópia
- nã.<>~~s_tá.~b~m__cancelada~_ou_seja,- não .-estaiiiscrifa"dentro da densidade
-· ·-· -----·· -----·-- ------------- - - -- ---~--
~~~e. · .. ·--~constt .i.:~~~~f~-E~~~~~, __;~~~0 -----':..
;. '~-:.:·· -- :.:certa:-·....-·>.--~; ..: :-~---:.-"· .·. -~'--=--~~-. ·.· .....
(~~:~
~~-Cõrfefãnie~~'l..n.:n~çã~:p~r~~~~IQÇ,~~~P~.sí.~fo~.~:qm~sp_nples:_erfõ"'-· - ·--~~~.
•. ~
-~-;"~~.,:_:U~gatiro~ê:h1-pi~uiajeyi;tl·:.1nfa~~e'risível,_cujo_reY_elado_dará _como
. ~?- _ ... resultado. uma dens~cla~~. d~~~é!~~:_ç_oE!:_a_ cópJa acontece o mesmo.
.,:'~··---···-pensemos então na quantfdãdeae vãnáveís: qué intervêm nesses processos
a ui será transmitido em ca eia oa uilo, .fc i r uzido. Neste _... industriais ~ c~~o os resultados.de_tim deles dependem dos resultados do
:.=--:--~- -. rotea~ento_de_saída:_~onf,o~á;-ippi,~mpl.~~~~i~i!}qs~iê~::~ms:,corres- :~:.ou:tro...~U.ma:difer.ença ·na .exposição e uma variação no tempo ou tempera- 1
1
-----· -··.. -poridentes;produzmêio. assrm·r8-c~n~.:r~~~:'grjtyaçãe>~,GJ.~aor executa os tura.de revelado clarão vãlores~díferentes.}'<>i: sua vez, acrescentãfu-se mu- ----- - 1
1
___ .. _.......... processos respeitando além da obseIYância do.s.p_a4fpés~~-da.snormativas. meras variáveis químicas. ,Ess~ ~ um procedimento industrial__- portanto
-~----.,._...... - lssó-faJ.a da impcirthlcla..çJ~~~eU~áb~o:~'-~~~~~~-:-.~·-:~~'_;~:=~:.=,·~=---~·'·--- e~:granª~~~~-~~a~~q~~ div.~~~!.!P-~!ido ao-iongochtempo que dure cada
. . ··-- -· _::.~:~·.:··-~·:::~·~\:.~·:..!..:. ~- ~-~··.:\>?.---.'·\~~:~ .. - -~_.;.;-\ ..·''' ~---ciclo·com-tedos-os--parâmetros d~ forma estáv~go-na-verdade-eomplexo;-- --
O ne~tivo 6p~ié~, as. ~ópla~ ~ 05_~'!!!,J!IJS· :. :.::..: -, ·: >}i;.:t\::: :;· -·:: ·· . Portanto,· não devemos-ser--alheios~aOS··Seus-resúltados.------------
~- - ----- · •---r.----~- -•----~--- -•
--
------------···------·--·~··-····--···~----;._....--------·-~- :':;__• _.._···L·, -... · ·.;~ ·•.•·:,:':,· .. -.~:;.. : .. ~:-. -----·--··-···Quanto·-à·s--saludnematográficas, podemos dizer que têm mudado
~
Ne.sse âmbito, es~ão: sendQ pro_g.~içl~s m-~de.~.Jnµ~ças. Por dife- muito nos últimos anos e oferecem claros benefícios, no que diz respeito
~~n.t~~-~wotiy9ª~::~_~çgpj~~Qpj~i~:i.~te~~~i~~p~~e:iia~~~õ.s. ~~mãs. como ao··som.-Atualmente~·em linhas-gerais, desapareceram essas enormes sa-
íorµia de~êxi>lor~çã<ttc#nerêiaJ:~;ç.tW:t>~ijito desse:traâiôonalformato
:·.i_,: ..,:.,:;.;.:._..,· .. :._."~-:.:.1.;.....fz!:...;.:.~~:_-·-:_.:;.._;{;,.;..:::. ;.~...,;~.:.__-..:}--:·~;.':-:,~ :i.~r~~.\.i::;:.~~:41.-.. _ , · , - __ ·
.éº las equipadas deficientem~nte e que não tinham qualquer tipo de cálculo
~up9~e}.~~F·~;Jt.te~MJ~:~-~õnas salãnleâtiel'had --ou-tratament9:·acústi~Nessa es:Qédé-de "galpões co~polgºº'ªs", º.!º-~
~·
nunca deixava de ser reproduzido; fazendo com que os filmes se tomas-
-- .II2 113
~------ ------ ---
----
--·--
- ... ·- ~------------~---- --
-----------~-· -- - ..
COMO.FÂZER O SOM o'E UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
... --·· . ···•·· ..... -- ........... ~-· - -· ---- ... ·- . ··-· -- -·- .....
Os materiais de comercializáção/Déliveries dessas pisfas será habilitada apenai pará a M&E, já que não queremos adi-
•' ,.
cionar fundos aos nossos sons. diretos ..Dessa maneira, com o canal central
.-- ·-:-~ ...... -· •. - N·estenemp-os;~tmn~ensãhtean~ao ~a .explora~Jii~Oo:_ . ~:~"'""==·.=. .tt'~
~-"--nõvani~rite çonforril~do',-á fren1e êla tela será coerente e consistente.
nãl ae. um.nlme,.já que.é muito difkil recuperar o.investimeÍrtb'somente .. ;/~ -· . . .. · ... ' oúirô"êioscuidados·quedevemos·tomar-aolongo-do-€aminho tem a ver
-·-::=____ çg:m:,,.C?-,~~,cfun~!}!9.-Ji~--~!lhe~~~. ·P9~rrtqr.lJ.á;qµ~c.ob~~ç~s;._-:-~~_:;,P :·.. · ~\_. ~,--c--,-c.w~e..ajgwis.dos,sons. <lo som dir.eto são únicos e muito ricos; devemos
· sJ~4~~ .4~s ~~~s_.qj~~~e~ ~~ ~prQ.<;lµtq.ra. _e, p;1rnj~§P,. pr:~tj~~m9$.JO!rtar ·· :r ... .· . procurar.a: manei@:-dei9Ji1ê.gyirjt@_1:_H9s·~rtf~~bãf~~. mixagens;c.para o
.. . CUl a OS uran ~ (?._ p~0,(:~~8-0 .. e_~~ _ação__ --~-~9µ1, aS~lm C9J:t!O..pro ttZl! ">~ . ~i/. . qual destinaremos pistas extras para esses eféitos~qtie deverão ser passadas
~- ::,. ~ · ::·,~ --:-;~_-_e_:te_-n_•t~~J~§ã~~~),ãr;§:~P~~~o,~~~91!1.~~~~~~~4º~~~--~~- ,-.· -- ~,>~:-~~ :-~;·.5~; -:-~~~:_~-~~-. ·- ~
p_;fta~;re:-p~~-ºª~~-· .azett1os 9.u.es~o, _.e que ·os roteameittosâos-cãilais
.ª
.. -- - ... - ~-~"':8::q~~--tet~1ós.,que.fa~e~,qur31.}t~ produção é f~e.r; ~- M8tT~, . OU: bandª_ ... ?( . .. .--não devemser.3tribuiâos~oy.âmente.no meio-da mixagem;Jsso_é perigoso,
. intern~donal~:.OLque.f~~~?;,ɧ·s_om·finaldo filme,-·mas composto:ape.~~:. já que se cometer um
erro ;nl!º_s~..!.P~~<:~~ic!_~_SeI?-~º at~ !lluito tarde.
------- ····--- nas:pe1a mllstca e os efeitõs:)sf~, füao o que se escutá nofiliheexcetõ ·os· · .. · ·-Ao· prõ~uziifaao·ein fôiina· êerta~ nõ final da gravação obteremos uma
díãlogos; como pode ser imerido rapidamente. é um-material gy_~12ermitirá - ~ixãg.em~s:i.
oricie:_ape~. soarão. as músicas e os efeitos com o mesmo
4~bJªt_9 filme~ em_qua}qµ~_r,idjori{a/:;.c:i:::·:=~.-.' •. ·, '·:·-. -~ · balanço .e .Si~caç_!~~~_têrn__~~-VE!rsão_ O?gi~~J~~) _~ _IIOSS~ _rnixagem
~-: Essa lJanâFde· som,·em=gera1; Ftenmnadã no final do processo de finãl~~~~~-~stância, temos a matena-prima para Jazer os il~bverie~. ·Essas·.
mixagem do filme e é trabalhada :de uma maneira separada. É necessá- "encomendas de somn terão des_tin_o_s_d.ivel'&os ~,s_~gtµi~o Q_ç__~ª-º-LPI~dsarão
-· -····· iio··etefitar váriãs tãreras 'i>af~-~~g~:
d~~~~~t~-.P~~pMados -pjr~ ~~se d~ pr_Qçe~~ºª_mÜit<>-difereil~~~~- E_ss~~-~br~ngerão tanto o formato (5,I ouLt/
- -----------momento.-Dmante-a--reali2ação do--som--do-filme--te:rnos-que-pensar-como ··- Rt)-quanto o couteúdo (VO ou M&E} e também-a-sfflH:adêneia-de-l'eprodu-- -
-resolvencentregá da bimela iiitemacforial.. Avaliemos o panoràma gerar e
ção sua faixa· ~~~i~a_. ~~ g_':_i:_aj_,__~~p~~de1:1_~? ~~- ca~ pedi~o e para cada
·· ·que··se ·apresenta·ao fazer a-M&E. A maiõífa dos· nossê>s-filmes· tem ·sõnr · meio, sérá rtecessârió fazer os ajustes espeáficos. -
direto, isso significa que, ao emudecer os diálogos, tiraremos~ por sua vez, Gostaríamos de salientar um ponto: trabalhamos o tempo todo em uni-
as_ sons das ações das personagens.enquanto falàm, àssim como os.fundos dades, rolos ou bobinas, mas num delivery é muito provável que tenhamos
ambientais nos quais foi gravado o som direto, o que produzirá na trilha que fazê-lo no filme completo sem cortes. Portanto, teremos:·qüeTazer·uma
------~e~ori~~~~~~---~-----~-~---- --~~~€~6~~~~e~fu~~~~s~~z~o
Como agir diante disso? A primeira providênàa é fazer ruídos de sala de um extremo ao outro.
.ou foley çompleto do. filnie, com. todos os sons que. as. nossas. personagens
produzem. Desse modo, reCÚperamos. o som_ das ações, pâssos, roupas,
u~ensílios, ·etc. Isso n~o s~rvirt apenas para_ a M&E, mas também para o
------filme em geral, já que como dissemos, muitas vezes o s~m direto não basta
para apresentar alguns sons.
Depois de montar e sincronizar"todos as pistas necessárias para o foley,
temos que pensar que esses sons devem estar "amparados", devem soar . . . .. -~ _
.... ··---·· -- ....dentro_do..seu.ambiente;..j_á.;gµe-es§.e-tambéru.-foi ...remoyjdo. -~que~~~gy_~t:..=. ._. _,,_;__~:/~;F;''. --; _____ .
então, é realizar pistas para sustentar o foley e os efeitos espeáficos. Esses •·:;:_§~ . ...
ambientes serão localizados no canal central. Muitas vezes, a grande maioria
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'! ~-Epílogo'~ .
··,·,·· ·~ .•.. -,··:·,,::.~-::--··.·-~.···-:.·--·-.-·-:r--:,.-\.-::t:~---··'"·:;.··-'' ~•· ··.·---~·--·-·--·: .. ·--·- ··-
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1 if>./i_ ___ -~--~-~{>~~"º-""q~~~-Je~tura. d~st~Jivro-tenha sicf:~:s~9~~temente divertida.
1--
·· - - Tarnbé:mfoi.meu objetivo fazer.com que o leitor construa uma visão geral
:.f e quefosse de utilidade pata abordar melhor este apaixonante munâodo---
-· _.......... - .. -·-- - ·...... ~ _·__ -~---·-·· -- -- . ----- --------- ·-·--·· - - -------···
st>m. diiemâfográfi.ç<'.>~·Gostaria :de ter:podido tl"ansmitir que ·o compromis-
1--- ... ----·------------~- ·--·· -· .. -··---~-.- - .....~--..,......-~----·-------·-·----·---------...--. ...-------··-··-~--- ·- -·- so pessoãl nesfa-taiefii-:eo- que marcará as 'diférenças nós resulta.dos do
1
,1__ .. trabalho.
I· -- Fazer· o· som··de·üm.-filme·é- um fato..úriico. Vendo a história de nosso
1 cirl~, poder pãrticipar edeixar~ m~ca -diir~~?~~-#~!-~I~(p~~~gio
...,.....___e-,--uiii·ãõporfüiiiããae:coma.qüãlâevêíii~is::riôs..cóniprometer_completamente.
1 Também me propus assinalar que este trabalho tem que ser planejado
e pensado desde o início, tendo em conta a grande quantidade de variáveis
1- que podem ser abertas ao longo do complexo processo de fazer o filme.
Os qtie estejam já iniciados na .temática sal?~J-ª9._que :O tempo. e a de-
dicação terminarão de formar·s~. escuta e que ao longo deste caminho
aparecerão desafios, desgostos ê·conquistas.
Para ~queles _que trabalham em cinema de outros lugares e chegaram
até este ponto do livro, agradeço a todos pelo interesse e espero ter contri-
~----·------·-·-~.! '{1ji~~··
,.. bwda piiaiima-:eempreénsã~ofunda-do-que1Jsom~representa ou,
_-,~ . m~::ô:~:·~:s::;::;á:~r~:5-:rar.
. ·. - ~~. ..: . ~:~ 117
:·····-::e·-:-::-:-".'-:-·-·-··-------·::-----··· -- ..... -··· .. ~-j;:··~~~- ---- - -·-· -·· . ~~- -~-;---·;-..:..:.-~:.:-::.-:-::--=.~~.:_- -_
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