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Li 8RAIHA EDJ<.:IO"N'ES ~i ·lndice
Av. ddos lucas 3462.'.(J426) Buenos Aires · .{
wwvt.librariat.'Clidom.1s.co111.ar
info@librariaedidotH!S;COm.ar

AUTOR! PAllES l'fACíONAlS


Presidenta da Nação
•· Prólogo, por Pabto Rovito 5
Presidenta: Dra. Cri:Jth1a Fcrmí.nd~z
Vicepresidente: Lic. Amado Boudou Era uma vez o cinema, por Luis Puenzo 7
Ministério da Cultura Palavras preliminares 9
Ministra: Sra. Teresa ParoJi Considerações gerais 17
Inmtuto Nacional de Cinc y Artes Audiovisuales (Instituto Nacional de Cinema e
A pré-produção
Arles Audiovisuais)
Presidenta: Sra. Lucrecia Cardoso A leitura do roteiro 21

Viccpresidentc: Lic. Juan Esteban Buono Rcpetto Os cenários, o tech scout e outras áreas técnicas 23
Escuela Nat:ional de Experimentiición y Realización Cinematográfica (Escola Nacional A diretriz sobre a qual trabalhar: a primeira ideia do 25
de Experimentação e Realização Cinematográfica)
expressivo
Reitor: Sr. Pablo Rovito
A filmagem
Biblioteca: Sr. Adrián Muoyo
As tarefas: o desempenho do técnico de som direto e 27
Abbatc, Carlos dos assistentes
Como fazer o som Jc um tilmc / Carlos Abbate. · 1:i c:J. • CiudaJ Autónoma
Jc Buenos Aires : Libr.tria, 2015. O que escutamos? 33
uo p.; ::u x 15 cm.· (llibliotc,a liNl!RC INCAA)
Tradm:dó11 dt:: liliana Müllcr. A importância da voz 38
ISHN 978,987-3754·05·0
1. For111:u:i1'111 de Cinc;rntas. 2. Cim•. ~· Sonido para dnc. 1. Müllcr, Eliana. tr:uJ. II. Titulo. O equipamento básico, seu uso e cuidado 40
CDDTJS.<j
O microfone 45

Traduzido para o português por Eliana Müllcr


Tipos e classes de microfones: os di'agramas polares 47
Em rnl:1bnr:1~·:m rnrn Maria Dora Mourao, .Edua·rdo Santos Mcnd,:s y Tidt• Borgt•s A microfonação 50
De:wnho: Danid Wolkowkz
Fotografias: Lihio Pt!nsavalh:. Foto da p. 60: Juan Angcl Urm1.ola. Foto da p. 99: Alid;1 Slll'tnp<"r. O plano sonoro 54
llustraç<ics: F1•rna11do nuigues. Os boletins de som 56
Primeira edição: julho de JOI.J
A relação de trabalho com as outras áreas 58
© .:!Ot,i Lihrari:1 l:dicinnes
O isolamento dos ruídos e a questão acústica 59
IS13N: 978-9Xn754·05·0 O uso do playback 64
Foi efetuado o depósito cstahdl'cido pda lei 11.723- Impresso na Argentina. Printc:d in Argentina.
A velocidade da câmera fílmica 68
Nenhuma parte dt•sta publicação poJc ser reproduzida, armazenada 011 tr:m:imitida por nenhum meio, tlllt'r Efeitos sonoros e sons ambientes na filmagem
sc:ja por meio dctrônirn ou ntL'C:\nico. sem prévio consentimento por l!scrito do t>ditor.
69

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_Jil~]~'.:;~gJ~;'.7'" - :-~"•-
.. : de co.b~rt~f·~s e roQtrHone.s 71
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.'····-·.- Fotrriiir~JSip~:-:~'.gqµ~9.ra:ri-1.ênto:- 72: .. ·f •';~)f,:;,:.; :df .· .


.··Os,~ên_~r,ios·~,â_s. lot~ções • ·.·73
. _A ~rn'.p.9rtãn.ci_~--:pe:~am~·r·a o.rde:tr1;
·~·p~~pai,du~o ·
I ntr.pduç_~o . . ." -
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A salàde ediçãq: . 78 ·~

·corno é utilizado o materi'al do·som que se grava 81


em ftlmageni?·O editor de imagem. Os formatos de
exportação
As unidades de trabalho, OS: rolos · 84 :
·O sincronismo ao fotograma .. ~9.
A edição dos diálogos 90-
Dublagem/ AOR .e ruído,-s de sala/foley 93
Apr~cu.r~ e·_á: mP;~g~r.n·:.ct~i·.pi~si~:-e~i~?S:.,::~m~i~r;ttes:.· 1oq·
O que fazemos·:coma.-m,-ú~icâ?·_/ _ . . 102
·'j
No. momento em que ·c1ssuinL~ ·,càrgo .co.n.io Reitor da ENERC, trazia
. Os fotmatos digitais de· reprod'ução cin·er~Ü1tográfü:a 104
. na minha pasta vâ·rfos pro'j~tos que·.ti~a apresentado ,quando participei do
A mixagem 107:
i
concursó pelo cargo. Um deles era 'a peçessidàdê de que ~Scala N~ciona t'
1
• 1
O negativo óptico, as cópias e os çinemas·. · 112 de Cinematografiade~envolvessetirriááJ:eâ própria de pttblkações técnica~
Os materiais de comercializaçãojbe/iveries· 114 e artísticas relacionadas com., 9 muncÍ6 dnerriatÔgráfico ~·· audiovis·iiàl.
Epílogo 117 Encontrei drcunstâncias\1ue ~oi~j~~ataµ1para que o pmjeto fosse rea-
··. Agradecimentos 119 . lizado. A primeÚa (oi que -d êoordehá~Ó; responsável pela .Bibli~teca da
ENERC,. Adrián Muoyo, aptoxi:mou-se _de mim para fafar ·sobre a mesma
·necessidade que eqvinha irrtp_úlsjpn~;rtdo hâvários anos.
o
A segunda foi ficar sabendo que ,óordenador da Carreira de Direção
de Som da escola, CarlosAbbate, estav'a.dando seus últimos retoques num
texto sobre o ofido de diretor de som, o. qual, finalmente, hoje estamos
apresentando.
E a última circunstância, e a mais importante, é que encontrei o eco e
o apoio necessário, por parte da Presidência do Instituto Nacional <le Cine-
. matografia, para realizar este projeto.
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(~!"':. ,_,.,,\}.-:,,, ..• .-::i'.:c;;,·.;· Ç0:fJ1:l rAz::tli( 0 i,c~.MI Or ;,H.C.t"IV•H:
i.ff.- :· <•'/;'·'·.'.':'i· ,,• "-•
~ .. ;'::)(_:· ~:-~ ~~'.?\<
~. ; ~-
Carlos Abhatt' ·não {.• !,ó o no~so coord~nador da carreira de Som, mas
tambénÍ é urn dos ma.js reconheci.dos diretores d~ Som da indústria cine-
matográfü:a argentina e. nos último::; 35 anos, teve Ul'lla presença impres-
cindível na produção nadonaL Foi o responsável pelo som de filmes:como
El l~dv <.>sí:Úro dei corazón [O fodo Escuro do Coração] (de Eliseo Subiela), El
hijo de lu twvia [O f'ilho da Noiva] (de Juari Jose Campanella), De eso no se
habla [Disso Não Se Fala] (de Maria Luisa Bemberg), La putu. y la. ballena [A
Puta i: a füilda] (de Luis Puenzo) e Kcimclrntka. (de Marcelo Pineyro), eutre
muitos outros. Começar com um livro seu para nossa Biblioteca de textos
de caráter técnko e artístico do "como fazer" cinematográfico. é o maior
luxo que se podia dar nossa instituição.
Carlos nos conta seus segredos com a paixão de um soldado que defende
a última trincheira para que não desapareçam a arte e o oficio que abraçou
com fervor e que tão bem representa. Construiu com paciência e meticulo-
sidade, página por página, todos os aspectos e detalhes que devem ser con-
siderados ao elaborar o desenho e realização do som de um filme. Seu texto
se transfom1a, assim, num material imprescindível para todos aqueles que
queiram lançar-se profissionalmente à àrte de fazer uma trilha sonora.
A maioria dos textos acadêmicos, os quais foram escritos para fazer Era uma vez o cinema, seus oficios e a transmissão linear dos conheci-
compreender as ferramentas de trabalho de nossa atividade, têm mais de mentos. O cinema (a película) se tocava com as mãos e tudo era mais claro.
50 :mos de existência. São escassos os exemplos deste tipo escritos nas úl- ~ filme era colado com pincel e acetona, raspando justo no espaço entre os
timas décadas e muito mais escassos, se nos remetemos aos escritores cm fotogramas para que o corte não pudesse ser visto. E as fitas de um quarto
língua espanhola e, principalmente, os que refletem nossa forma de execu- de polegada eram cortadas na diagonal para que o corte não se pudesse
tar o trabalho cinematográfico. ouvir. O cinema era analógico, artesanal e simples. As ferramentas não
Este primeiro livro da BiblioteGa ENERC-lNCAA nos aproxima da expe- eram nem mais. nem menos que ferramentas. então um dia nós guarda-
riência <lc um dos nossos maiores artistas do cinema, nos pennite iniciar o mos a Olivetti e no outro dia desligamos a Prevost para dar as boas-vindas
caminho das publicações dirigidas aos alunos e profissionais, atualizar os à tecnologia digital. Todas as tecnologias, algum dia. sfo de ponta. Foi a
vez <la caneta esferográfica, a fita adesiva Durcx ou a Commodorc 6 4 . Po-
textos <le ensino que tanto necessitamos, resgatar o oficio cotidiano de nossa
atividade e, finalmente, nos permite continuar aprendendo este maravilhoso rém, é: preciso estar alerta a que o Progresso, em seu entusiasmo, não scj.1
desafio que é o de sonhar e fazer a narração audiovisual de nossas histórias. atropelado pelo que ainda não sabe substituir. A utilidade das forrarnentas
digitais é enorme e para as cinematografias austeras pode ser decisiva. No
entanto. as caixas de ferramentas analógicas também guardavam os ma-
Pablo Rovito
nuais de procedimentos. Junto com as moviolas e a fita magnética perfura-
Reitor da Escola Nacional de Experimentação
da. tivemos que jogar no lixo certos métodos, um ou outro critério e uma
e Realização Cinematográfica
cultura de trabalho que vale a pena resgatar.

6 7
)~1.d~!~~;~~;t~~~:1~~r~:· ,:· .· .· , . . . _::,': ·:

t;.:};'t/.);:,.,;/(.J~o.A.o..quc·faz Carlos.Abba~: entrega-nos seu saber de vários ~mos


tt\}/\-~{{1.~!;!!1:~~~,<>f*1e g~ti-~rôs~dâ_de. ·.R.~f?re:~ca9. Sorr:li a.gçnte d~_ria~ já que é tão
i;S.{'·:\:·.·/:}~@~<l_c~n.,o deye ser. e leva da prática à. teoria com~ lllesma paixão
1;:/Y. . . ipr9fissiot1àl com a qual ª· exen:e.. Cario~ faz Sf?trli pelo q11~ §ei! corn~ atitude
t'"'/· . .·, âê:uin músico na orquestra. Neste livro ele se' refere ao. Som e nos fala do :ttt~}JtPàlavras prelim·inares
t'':.\"~
Cinema.
f,:é:~~::r . .· . . .
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luis Puenzo ~

Abril de 2014 ~
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...

·1 Este livro tem como ·objetivo servir de guia e introdução. para a


11
~ abordagem do vasto tema de como fazer o sorn de um filme. Refiro-me a
~ um guia porque não existe somente um mecanismo ou procedimento para
~
~~ fazer as coisas: nem para o som cineniatográfico, nem para nenhum aspecto
em geral. Considero ser também uma·introdução, dado que poderiam ser
escritos livros inteiros sobre cada um dos pontos que este trabalho aborda.
A tudo isto deve ser somada a heterogeneidade das variantes que cada país
adota para fazer algumas tarefas e um ponto mais que impacta de modo
direto e inevitável hoje em dia, que é o aspecto efümero das coisas.
Minha aspiração é que, ao terminar de ler este livro, cada leitor esteja
em condições de lidar melhor com os problemas com os quais se depara,
adotando uma forma de pensamento e reflexão, que vai além dos recursos
materiais dos quais disponha. Basicamente, desejo que cada um possa
distinguir objetivos claros, em função dos quais seja capaz de aplicar
procedimentos e métodos que ajudem a trabalhar de modo certeiro, criativo
e crítico, estabelecendo uma hierarquia onde se faça a distinção entre o que
é importante e o que é secundário.

8 9
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-·' · . · · ' , . ~?fotJf·:·Áqqi êitão exp0,&1o~ meu~ pare(eres. gerais com relação à nossa 1.:u-efa '{?::.?.> ·: . Há um ponto importante que quero destacar agora em nosso ~:rrranque
·. -,-~.-.,. . . . :t;.)!l,r.~t?~:~es'?m· ~,1sead~s em.minha t!."<períênçia ~ _trabill10 durante os :f{:;:~\t{~njµntci, e é o fato de que nós v-•.m10s •rfazcndo nosso ouvido" com o tempo;
:(;;-i?,ji)iµ19s: 35. anos nes~e me10. Entendo q~e a prob!ernatt<.:a ria. qual estamos ;,~Sb::}:pôr isto mesmo, ~1 própria expcriênch1 é fundamental e neste ponto não
·<:.?1Af~sos é sri~pre a mesma. isto é. o fato de que as questões são recorrlmte~ . -1~\:;.~,,/há:-atalhos: o caminho é longo e deve ser percorrido por completo. Contra
.·i;;,_::p-:mieacontece, com a passagem do tempo. é que vamos enfrentandc> cada :l:?:;;.:):f~tç;. a atualidade nos impõe o que poderíamos considerar uma sorte de
. . ·:;ma dessâs questões com maior profundidade. wmpreenden<lo mais ~l.\·\.\_/~~-siedade básica". Esta impaciência recorrent~ se traduz cm v~r!a~ açõ~s.
. cabalmente, sua complcxidadt~ e aproximando-nos também de soluções ~f1::\>?:-:-:;;~µiguém tem tempo1 por F.xernplo. para ser a:;srntente ck~ som; ~1Ahe1!menlt!
mais adequadas. ; . , ·· ·faije se escolhe esgotar completamente uma etapa de expcnencia para
Este não é um lívro técnico no que se refere à eletrônica ou à fisica. J- ·
;i
' passar à seguinte.
Os aspectos técnicos representam uma condição medular do trabalho. -~ Talvez o imediatismo da tecnologia disponível alente esta pressa,
apesar de que assim como são mencionados aqui, não constituem o eLxo J. porém é importante ter em conta que formar-se no trabalho de campo é um
do livro. Focalizei-n1e sobre temas metodológicos, dado que isto atende f: passo fundamental para alcançar o espaço de responsabilidade que implica
a uma preocupação que tenho faz algum tempo. Por um lado, vejo que, { tomar a chefia do som de um filme. Trabalhar em muitos filmes como
1-:
-~:
geralmente, a literatura que fala sobre som no âmbito cinematográfico é assistente oferecerá um maior peso específico e, em todo 1.:aso, ·'aquecerá
muito técnica, muito teórica ou se centraliza em sua crônica histórica. Os -s;: sem queilnar".
·~
livros técnicos parecem delegar todo o trabalho em mãos dos "engenheiros" );. Outro aspecto relevante é o· que tem a ver com o tempo que deve ser
~-
e desatendem outros pontos de muito interesse para nós que fazemos i·n dedicado à escuta. Quando comecei cóm este métier, inevitavelmente tinha
cinema e som. Nossa área implica muito mais que as questões tisicas do ?t que escutar para saber qual era o conteúdo de uma gravação, para saber
1t
som. j· qual era o som que tinha "dentro" da fita gravada. Nesses anos, não tão
Por outro lado, os livros que tratam assuntos teóricos entram em .~ distantes, a gente tinha que "percorrer'' escutando, em tempo real, os tapes
'l·
terrenos conceituais um tanto abstratos e que geram uma ampla brecha :j para avaliar e classificar seu conteúdo. Era a época do .som analógico e
entre a teoria e a prática. Costumam t~r enfoques que nos deixam sem ·5 não havia muitas alternativas com respeito ao acesso à informação. Havia
sustentação de aplicação e, se há algo que considero fundamentJI é que 1

um caminho: escutar e escutar. Esta particular condição nos obrigava a
li
o que propomos deve funcionar. O cumprimento das regras teóricas não trabalhar com muita concentração; estávamos "a cegas'' e, portanto,
implica a validação de urna obra como tal: não existem tõrmulas de estrita tínhamos que prestar atenção <.-uidadosa'rnente ao material que passava por
~1plicação que produzam resultados por si mesmos. Não hfi obra pelo mero nossos reproduton~s ... e isto era feito, como disse. t•m tempo real.
[1to de cumprir com os requisitos estrnturais de uma teoria. Tl·1il10 ccrtc:1.~1 que a interfase visual e o acesso instantâneo a qualquer
Além disso. vejo com preocupação que a atual atomização da fragmento do som contribui também para alimentar essa "ansiedade bá-
transferência de conhecimentos nos lugares de trabalho ou nas escolas vai sica". Atualmente tenho uma evidente e generalizada impaciência por ir
apagando caminhos que são muito úteis para fazer o som <le um fllmc. a algum evento que St! utilize <la tda gran<le. Por outro laJu. uma situação
isto é, de onde pensar e como agir. Com este texto proponho. de alguma que antes enfrentávamos era que não havia possibilidade de ir provando.
maneira, preservar uma forma de "pensar no fazer", uma forma que de forma imediata. os sons com a imagem. Por uma questão de dispo-
continua sendo muito vigente e útil e que serviu às gerações inteiras de nibilidade técnica. primeiro observavam-se as sequências e eram feitas
técnicos, de realizadores e de profissionais do meio. anotações. buscavam-se e avaliavam-se os sons, separavam-se e depois

IO II
i;~·:S;;;i~<: ..
eram transcritos a um sup(}rtc magnétiw perfurado. Somente então era :l-'tY:\{{•~dorador Je botõ,•s''. já que esta perspectiva empobrece ocampo que nos
possível confrontar nossos sons. c'orn ofilm~ ~1a ruoviola. Este processo ~;tl~(t1-~~~eito. Nos~o h·.abalho env.olv~ ~e~n~re pelo menos,do~s asp\·~<.:tos. que
não era gratuito: usava-se nessa época um rnate,rial caro. que não podia :~~
1
f-;\lm~
dif~t(!l1tes e rmutas vezes tndlVlSIVets: O J..5pectO té(OlCO e O asp\~Ct<.>
ser reutilizado indefinida1nent~ e o.utras despesas como :o alugueLdas ~~~~;i~tessrno.. . ..
salas para fazer· as transferências e a posterior edição desse som numa ~"'. . ::r' •. -... . Tª. mbém acho ·que é in. dispensá. vel con.sidera. r que.· o cinema é uma
~"*·il.·.,.if.b_~.:_;~~-~·.Y.;:_:_.·
·.f.,
:11~.:..,..

moviola. 'jt~~!itf:~agem e,. como tal, tem estrutura, regras e convenções implícitas que
Alguns se perguntarão qual é a razão de referir-me a uma prática que ~;7}1i~:\fevemos conhecer. E como linguagem, desdt>bra-se como uma sucessão
já não está vigente. O que quero enfatizar é que o próprio trabalho e a f:/;{::·_4e signos. um sistema formal para expressar ou transmitir algo de um
tecnologia disponíveis nos obrigavam a escutar com atenção. Havia muitas ! :_ ':':. modo específico. Fundamentalmente, uma linguagem é um sistema de
coisas em jogo e poucos recursos, então. devíamos ser rigorosos e certeiros. :t · :". ·. ~omuni<.:ação. Se não conseguimos que o espectador compreenda ou não
Esta condição nos fazia refletir mais sobre o que escutávamos. sobre o que f · conseguimos gerar a motivação necessária para que o que se transmite
precisávamos escutar e sobre o que efetivamente fazíamos. Devíamos ;i: . _seja interessante, será necessário começar a indagar sobre os motivos
pensar, e isto todos coincidirão comigo, é um aspecto positivo. Em vista dos ·I disso e questionar se está sendo usada a linguagem em forma adequada.
atuais avanços tecnológicos. devemos considerar que. assim como estes ·J :.• Somente o fato de utilizar palavras não nos garante a comunicação.
-~.
avanços ·felizmente· contribuíram como ferramentas valiosas com todos ij · Suponhamos que diga: "ar úmido confuso coisas as não vejo". Neste caso,
os interessados em fazer som, também impuseram de alguma maneira, j não entenderemos claramente a mensagem. mesmo compreendendo o
~
um estilo de trabalho. Neste sentido~ :·podemos dizer que produziu-se uma J- .: significado de cada uma das palavras; É possível que o leitor capte uma
sorte de deslocamento sensorial, dado que, ao contar com a representação ê.. .
~
intenção, porém o sentido final não estará claro. Convenhamos que é mais
gráfica do som na tela do computador, tende-se a usar mais os olhos que ~ · simples compreender uma frase como: "não consigo ver bem com esta
os ouvidos. ~! bruma", já que não somente entendemos as palavras isoladamente, mas
Todo este contexto é o que faz brotar a necessidade de marcar um ~ também podemos integrar os significados, construindo uma ideia clara do
alerta, fazer um chamado de atenção sobre este aspecto: nós que somos !
r&
que nos querem dizer. Também é possível dizer, nas palavras de Jorge Luis
os diretores de som devemos ser especiali~tas em escutar. Devemos ,,1 Borges. ''o olho decifrando a névoa", e vemos que, ainda numa mesma
w
praticar com mais cuidado o exercício <le escutar, porque isto constituirá N. linha conceituai, as formas de transmissão são enormemente diferentes e
r..
<> mecanismo por excelência para determinar o que escutamos e o que tt seu impacto em nós, também.
devemos fazer com isso que escutamos. Devemos ter tempo para escutar.
ou melhor, devemos dar-nos mais tempo para escutar.
~
TI
Então. volto ao princípio: a linguagem. neste caso a escrita. não
comunica através de qualquer sucessão de palavras; o cinema também
Urna questão que quero destacar é que o som é uma ferramenta que ~~~1 não {, um acontecimento anárquico de planos e sons. O mero uso de
~
completa de modo inevitável a história que é contada. O diretor de som é 1 suas ferramentas ou a exposição de um conjunto de eventos por mero
~:
um colaborador do diretor do filme, e deste ponto de vista. dará seu en· j capricho nao é fazer cinema. Fazer cinema usando sua linguagem t'~ o
foque, além de suas soluções técnicas. É por isto que não é bom minimi-
zar esta tarefa e levá-la somente ao plano de urna prestação de serviços.
*
5
·j
!'í
verdadeiro d<:•safio. Fazendo urna analogia com a linguagem escrita. pode
ser um inculto escrevendo ou um magnífico poeta: ou seja. isto estará em
Não se trata simplesmente de colocar sons nas diferentes partes do filme.
Tampouco considero produtivo que um diretor de som se transforme num
1:t concordância com a forma em que usemos a linguagem e o que soubermos
em profundidade sobre ela.
:1
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12

L r3
jt1:1if,·. ·. ··~,,~ '''º ......, ..•.....
Outra v1sao muito difundida (;.linda lJUe para meu critél'io esteja :j:/\?:\)~·~ia iut~nçãu Je gerar um l~feíto detrás da l'Sl'.oJha. existe uma busc~. urna
l<mge de ser· a melhor} é a t1u~ diz que fazer dn~rnà nos coloca .diante .Jf~:~;1~~~XwP:~ocação e também uma exigência, que são µtasma<los n<.1 resultado.
de uma. variedade 4e implementações técnicas. digan~m; aq conhedmento .l\tfqt;;'~-<As indústrias .mais Jes~u_volv!das investiram muito no sorn
<h: St!~S
detalhado de manuais dt" uso. como se o cinema fosse. lUn tratado de ~il:~+~f;t:.;'.·fmnes. Nestes filmes e.stamos diante ela presença de c:ima<las e rna 18
combinações de programas e tecnologias sem conteúdo. Destaco esta visão ·ft;!:lft/~dâs de experiências acumuladas em diferentes produções e desafios
porque muitas vezes ~ou testemunha de que em nosso meio se comenfü fi)f,t,}19_long? dos anos. _ . :· '·.
mais de •(tecnologia'' que dcdnema. t'<\{<".:': :.Trabalh;n em busca da superação é uma maneira de valorizar conhe· 1
:., : <
Para terminar com esta visão crítica, pelo menos por este momento, \r ;.( _dmentos. Por isto mesmo, não é suficiente contar com a ternologia. E ne-: .
quero rnendonar uma modalidade que poderia ser chamada de t· ····" · cessário passar pelas experiências e transformá-las num bem. num capital·.
"todo serviço sonoro". Faz um tempo. me chegou uma mensagem ;ff
~· pr?d u t•1vo. 01Jon1 e' que isto est~1 ao nosso a1cance. p•• que sempre e1evemos.
o I

:1:i
publicitária, que se repete com freqüência e pode servir como exemplo f · começ:ir.
do que a expressão "todo serviço sonoro" implica. A mensagem dizia: ~tt..n Começaremos então a partir do nosso próprio lugar; o que sem
-~
"Sou produtor musical, técnico de som e gravação, diretor de som f dúvida temos que ter é a decisão de sermos melhores. A infra-estrutura, o
·."t-· .•
cinematográfico. Também trabalho como professor em cursos sobre 1 equipamento, a instmção e a metodologia profissional também contribuirão
ferramentas não lineares e som para cinema". Os anos de profissão .t
-~ para atingir este objetivo, no entanto, insisto, o primeiro que deve estar
me levaram a ser prudente e ser respeitoso; somente me atrevo a fazer l presente é a vontade de progresso .
.i:
som para filmes. Considero tão vasto este trabalho que não me sinto
t
capacitado para fazer outros por muito próximos que pareçam. Na
verdade,. os trinta e muitos anos que levo nesta disciplina conseguiram

conscientizar-me da difkil e complexa tarefa que é fazer bem o som de
um filme. para dizer a verdade.
A esta altura de minha profissão, relaciono o cinema com algo muito
l
1
Jr.
primário, como o é a situação de escutar um conto ou a fascinação de
transmitir uma história. Creio que este espírito é o que deve ser mantido 1
vivo, independentemente das tecnologias vigentes. Isto é o divertido. como
it..:
.,l,;
j:
são <livertidos o conhecimento, a emoção e o pensamento.
Com este livro quero dar também uma visão que inclua a ideia <leque
'"o som" de um filme não "é" somente do diretor de som. Na verdade, há
11
l
ttm aspecto que cobre o diretor de som. mas existem outros, como iremos i·n
.:1
vendo, os quais são mais abrangentes. que pertencem ao produtor e ao -~
.fl
piretor do filme. :j.·

Para terminar com estas palavras preliminares, quero dizer que


:
quando temos a sorte de sermos espectadores de um filme no qual o som
nos deixa um rastro, tomamos consciência de que isto não é casual. Existe
1
L_
;~jiderações gerais
·S:.:..;·

·_1
:
'.~_:1_;_t_1_{w_'._~_-

. ;)tS!~fF/~-· ~·
__:__:_,_:.I_;_;
___:_~_,_:_t_f_;_:: -

~·· ;.\;nrt Tentaremos ser sistemáticos para poder falar de cada um dos temas
-~·\:~f!~{}c:om maior clareza, porém no decon:er de um filme as coisas não neces-
1:"}iff:'.t",~amente estão muito pautadas nem são muito organizadas. Em vários

,I:'
_-1\}:id::_çasos, os fatos são apresenta~~s .em forma simultânea e não .seqüe~cial.
:l~--',fh·,. Para começar, vamos d1V1du a tarefa em três etapas d1ferenaadas e
:?}J{~cessivas: a pré-produção, a filmagem e a pós-produção.
~_.,_>_(~_J_-_\,_í-f_:~---~_:_'·· -__ a
Todo est: trabalho será desenvolvi-do 'partir de um rote~ro :inemato-
,;, >·-;\.: gráfico e sera enquadrado de acordo com os recursos dos quais disponha a
~lL}/p:rodução do filme.
~,i\ ::r;; Convenhamos que o cinema de longa metragem é ficção; isto quer di-
t ·.-;}\ zer que o que acontece no filme deve ser realizado, devemos construí-lo,
:k)/C:devemos produzi-lo. Portanto, esta condição nos abre uma porta. que pode
~i:" \~>;:ser enorme, em relação ao que vamos escutar num filme.
/"'· .:·. Em função disso, há muitos aspectos que devem ser avaliados e consi-
derados: os lugares nos quais será feita a filmagem, os tempos disponíveis
-'para fazer cada tarefa, o equipamento envolvido, os estúdios nos quais se

, -:,;.-'. trabalhará, os membros da equipe técnica, os colaboradores com os quais

1
e

- -
l..'.ont.11(·1nos e as <lcl.:'.i:iõe:; que lkV.:!renws tomar. minuto .1 minuto. par:.i. <·. 'Gostaria <ll' rnauif~:star muito brcv~ml.'rtfl~ nünh.t opinião conl n~spei-
obtt'"r u tn som de qirnfida.de para o filrt1f~. i:~.: con1plexas qUt~stôes ex:pressiv~1s, partindo da base da difü:ulda<l<" dt:•
O diretor <l~ som.1 tem o desafio de rnla.bora.1· na constn1ção dessa ficçJo ·.'; ·. •· o~ limites da arte. Um tato artü;tko é produzido sobre a base de
l"J,:';'J.";,'. ~ -·~ '

a partir do som: para isto, vamo~; procur~~ndo e montando "a própria voz" ·,,c!st.Ões.11.ão c;ontrobtbs. não~ gerada somente pela vontaJe de unta pw-
do filme. sendoque isso será'feito cm função da história que :::e está contan- ''c. \ Esta ideia está sintetizada com muita precisão na frase: "a arte.:irnn-
do e da maneira que o diretor do filme decida contar essa história. Talvez ,.~·Quando fazemos cin~ma é mais que v:ílído e pertinente prol.'.urar o

1,
esre trabalho multidisciplinar com;tih.1a o melhor do dr:i.ema: o diretor de :, -~L. :.: _, ssivo e n:lo som.ente tender à mera sonorização <lo que vemos. Aqui
1
1 som deve ter muito presente o que de pode sornar com seu trabalho. <; ., •• ,~l~j&á:possível saber se nosso rumo é acertado na me<liJa em que poss;1mos
i1. Estamos 3costumados a perceber a vida. acostumados ao decorrer <los ·,·· ~ij?tftl.i~gar aos demais, isto é, ao público, ao espectador.
['
fatos rntidianos. como wn todo, porém vamos ter que começar a distinguir Í'}itf)(: .Naqueles lugares nos quais o trabalho dnematogr:íllco não é muito
t
cada LUll dos sons dessa totalidade. especificando os sons que f'xistem em :§'. r~.-:.-~>:/{·'"f,-.1;
1~4;\âesenvolvido. ou onde esta atividade não <.:oust:ilui uma grande indústria.
.. · -· -
t nossa vi<la. Terernos que detectar a emoção que evm:am os sons <las coisas .; ·:~t\,;t~e,c.iste uma aproximação mais pessoal para a tarefa de fazer som. Sem som-
1
l
t
I'
que vivemos. O mundo sonoro tem para cada um de nós sua própria his- / ;:rttkra de dúvidas, deixamos nossa marca num filme, nossa maneira peculiar
I · tória. porém é estranho que tenhamos uma consciência plena deste fato. :;: ~,f:[i;t!~~:pens:u, de ver e de fazer as coisas. Quando estamos engajados numa
Pensemos, por exemplo, no seguinte: qull é som de uma tarde de outono? } /(-l:J("7tàrefa. quando nos envolvemos cem por cento, gera-se um beneficio extra.

1 Pode ser que cada um tenha uma resposta imediata para esta pergunta. Do / Ltfi://t.J..Pl resultado diferencial no que fazemos. A partkularidade é que, mesmo
[: ponto de vista prático, a resposta do cinema, assim como dissemos previa- _: ; ~~:#tir~~tando imersos no campo profissional, estamos diante de algo que tem
1: mente, tem que ser construída. É muito difícil que numa tarde de outono ·:: !:J'~Iitüín valor, porém não pode ser comprado: o compromisso. Isto estará pre-
r real possamos escutar todos os sons que ''significam" urna tarde de outono; .·; -y.<··sente ou não .
..... ,..~:,)~"': '.,'' :

ou que estes sons apareçam em forma conjunta e perfeitamente balance- .·, ..


Talvez, por ser urna tarefa fundamentalmente artesanal, muitas vezes
,

ados e que, além disso. tenhamos nosso gravador pronto nesse momento ;/{/.: se unem esses dois aspectos diferentes: o técnico e o expressivo. Quando
preciso para captar o inst:inte sonoro. Pensemos também que esses são _;,-~\,·.:tomamos uma decisão técnica, não deixamos de ser sensíveis ao expressi-
os son::; que estão cingidos para nós. que· são SQmentc nossos sons. Com ~ :>io. Por exemplo. apesar de que definir um volume final pode parecer só
,:.·
:r
isto. podemos pc:•rceber que com um simples t.'Xernplo são disparadas uma ....
... ..:··· :.uma que:;tão l'ecnológica, é muito prová~el que o último toque terá a ver
boJ quantidade dt~ qw·stôcs l.:modonais, tt'.•cniGts e de estilo que são muito com uma sensaç=io: o que nos produz emócionalmente essa decisão é o que
arnplas. lwll•rogi."·ncas l.'. t•m algum ponto, n:io são abrangentes. Isto t'· parte · · ·finalmente ficará.
do jogo ... 1· Outro aspecto que devemos considerar C:· a necessidade de não ficarmos
descontextualizados e de saber que este trabalho é parte de um processo
:1, .
; · · industrial. Portanto, nós que trabalhamos neste âmbito, não temos a total
1. Nn ,irig111al, <) .1utor utili1:1 ;1p~n:.i•, :i palavra '>ll111dio;t;1 p;ir:1 \t' rr•forir a doi~ prnll,;o;ionai,; que, 111> Br;1~tl. ·, .
•,,lo conh1'.Ctrlo•; por cfrsinnaçõ1:•; distinta-;: h!cmco cfo ~orn direto e m1mcJ tlr.signi:r. O técmco de '..t)rn direto r.
liberdade d~ fazt'r o que <.JUt'.rernos <.:orn o som <le um filme. Devemos fazer
o H",pon•,âvel pda captura do ~om no sul de filmagem ,:nqu;mto o snund dr.tigncr tem como funçllo auxiliar
o realizador a tr:111-;form.1r i;u:as 1dc1as cm formato d1'. audio •! para ii;:,o, ;1companha o projeto do rottiiro ~
mi•agcm. O sounrl dc~igm:r t.imb,\m l! c:onhr.cido r.nm projr!tista de :;om. dcsenhi~ta de '>0111, '.õupcrvi:;or de
som e diretor de som. Mesmo que sound dtsignr.r seja a dcs1gnaçào mais utilizada no Brasil, da tambêm
po55Ui múltiplos significados conforme a área das artas crn que '.lc insere. Optamos. enlão, por diretor de
1
: . · . ·· nosso trabalho dentro dos tempos e rnnc..li~:ões que nos imponha o filme.
. . . Produzir um som que acreditamos ser perfeito fora dos tempos estipulados
será inadmissível. Destaco isto porque as datas de estréia são previstas com
som que po5sui a clareza da função sem ,1 miscelilnca de diferenles interpretações. muita antecedência e elas são o começo da recuperação do investimento do

-'
' ! ·:--/.-:.:-:

18 19
~;~?~MN<:'°" .
. . :-~'~·);;.;;':?·· .-·
filme. Conscquentcrnente. perder a datu é um fato grave. Sem ~ornbra lk
dúvidas, somos parte de u~-processo muito mais abra.ri.gente, .de um todo
que implica a realização do filme e que nos compromete a dar nossa contri-
buiçào num detem1inado c.:ontexto ~. além disso, dentro de.. um orçamento
previsto.
Um aspecto substancial de nossa tarefa cotidiana é o fator humano.
{:r:pré~produção
Aqui estou me referindo ao relaciouamento entre os rrtembros· da equipe
ri:.~~-·~·
de som com o restante dos participantes de uma produção. Ao longo do de-
senvolvimento deste livro. iremos compreendendo melhor esta afirmação.
. ~-·
U rn filme propõe desafios constantes; será habitual enfrentar inconve-
nientes e está em nós poder resolvê-los passo a passo. Partimos da base de
que o que passa por nossas mãos pode e deve ser melhorado além de sua
condição. Não importa quão danificado esteja o material. sempre existirá
algo que possamos melhorar nele.
Muitas vezes este éum trabalho invisível, e que somente nós podemos
perceber o valor do que foi feito. No entanto, mesmo parecendo impercep-
tível, isto . será evidenciade>___ no resufü~.do.final..Tenhamos em conta que,
J'-:
por mais que as pessoas reconheçam o seu trabalho, o que deve estar em .'.'1•·

primeiro lugar é seu próprio reconhecimento, e isso importante. Er0iffl?AJeitura do roteiro


Após serem colocadas as considerações gerais. vamos começar. ..
.( \\J:r:}\ Poderíamos dizer que para nosso trabalho tudo começa a partir da lei-
:_ ('yff}tura do roteiro. A primeira leitura estabelece um momento significativo,
:~ {\Ít/:já que marca a primeira sensação que nos produz o livro. Logicamente,
: }}jt;:;t}as diferentes abordagens do roteiro também nos darão um panorama das
·-·~ :']1t/necessidades do filme. tanto do ponto de ~ista técnico como do ponto de
·. ~:J\{i( vista expressivo.
?'. ~:}?\'. .
·.• J", ·.cr"'./'
Quanto ao fator técnico, faremos a- avaliação. por exemplo, da quantida-
-.f,~}{ de de personagens implicados. de quanto texto será dito, de quais ações se-
:íf}1f.rão e~ecutadas, se há necessidade de fazer playbw:ks ou gravações musicais,
~!.)f?'·: :das situações com grandes gmpos de pessoas, das ações sobre veículos,
f'.ft~-~(t.dos cenários ou objetos de cena envolvidos, da proporção de filmagens em
i :~. ·á/ interiores e exteriores, da época da ação (se ~ passado, presente ou futuro)
;, {{:!: e de tudo que se refere às gravações complementares que serão necessárias
.:r . ·:·~···•:··
ib /\fo;:_: efetuar. t vasta a informação que se revela com a leitura do roteiro.
~:;~?_;.
2:~~f6;,
21
20
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. ,,f'.i{~~r:··1~;~;t:;.2tu"fi·~. :-;:~.j
A;,°'{, ·t•~\..~Ü·••H... À~')

.. '::,' . (,. . (~:Tambi,~1:é fündUmental saber, antes do inido da fihuagem. quaü; sàD
:'~/~:·.
/;$icenários, o tech scout e outras áreas técnicas
i,\$}t~e(~~.Y?~:·cl9 'd~retor ·Sol>r~! o sorr.1 e qt,,ais serà~ suas necessidades. [,~,.
:p~ra/isto, devemos t'Star em contato com ele e interagir, LOn,siderando suas ,t(Esta
.f,· .· .fa$e eminentemente técnica. que consü;te em visitar
. as locações e
ô~:iniõe~: e'o que podemos colaborar com ele a partir dess~s expectativas e -.~j,é;~n3rios no~ quaí$ se dtve filmar, é conhecida com o nome de ttdt scoul.
. nêCessidades t' do que foi lido. Nestes intercâmbic)S. obteremos infom1ação ~- - - . tas.visitas são feitas com o -restante da equipe. O técnico de som direto é
valiosa e utna ideia muito mais acJbada do que ele pretende. ~~--!;tdeve t:star prt$t.mte nr.~sta etapa. Deste modo. poderá avaliar pessoal-
Estes aspectos preliminares· d:3:rão um pànorama do que enfrentnre- r:~~íitê: a condição dos lugál'.es de tilmag~:·m Prn refação ao som e também
mos. do que d~veremos resolver e também do caminho que tomaremos W!.1!,ar:ihecer as opiniões e difkuJdadcs dos outros chefes dt: área cm ~ua:s tart=·
para resolvê-lo. Desta maneira, poderemos organizar nosso plano de traba- É-Êt);{fâ$específicas. Pensemos que todos eles partidparão de modo ativo, com
lho, nosso plano de rota para ern.:arar o projeto de um modo ger:.tl. /1~1{~}?kpder ele decisão na futura filmagem~ eca<la um terá assuntos partkulares
A partir deste ponto, a produção do filme é fundamental para poder ~~t;t~~:i;/para resolver e que podem estar relaetonados, de algum modo. com o som.
realizar e materializar o trabalho. Aqui devemos ter em conta primeiro que '.1·:tf!f\:'..:J ·.·.Durante estes percursos, é importante tomar conhecimento dos incon-
· a hierarquia do som de um filme é uma decisão do produtor, já que é ele
:.·..~ } .·r.:·:·~·.:·'.r ·.-.n.·.ie.~te~ que a_p_res:ntam as locações e. dar nossa opini~o a respeito. Este
·:·:·v····.:,
.. e.·;·
..

quem decide quanto vai investir. Isto é uma qucstJo medular, pois condi- ::i· ·ift.};?cliagnostKo dara 1deias e propostas p:ir:.i elabor:ir Js soluçoes c.:orrcsponden-
dona a tarefa que deverá ser deh1a<la. :;: ;\((;Jes, sempre tendo em conta, e com prioridade, as sequên<.:ias de diálogos
·~·; º:t'' •

Como técnicos de som direto, devemos colaborar com a produção pro- {:..,:::.; ..': dofilme.
pondo soluções para atender as necessidades que são manifestadas. Também ~-·!\~i/,·, Este tipo de inspeção se faz indispensável. já que o trabalho in situ é
iniciaremos os contatos com a equipe de direção. já que isto é indispensável fft&f~J ~nica maneira séria de mensurar a condição sonora de um lugar para
na organização e na concretização de nossa agenda de necessidades durante 'i//~:;filmar. Fugir deste exame levará a que não tenhamos conhecimento sobre
a filmagem. A organização dos eventos por gravar, que às vezes é complexo. :il\f/{as condições e, portanto, nos encontremos muito expostos aos problemas
encont:r:i-se na verdade em suas mãos. Como nos filmes nada está definido, é .~ t}\:}e sem controle destes. Consequentemente, pouco poderemos fazer depois
determinante chegar a um acordo sobre os melhort!S caminhm; possíveis com f., {?f /para ter um bom registro sonoro. f :'
a produção e a direção. Esta é a forma de otimizar os rernrsos existentes. Não é ·!: f}:}{?· , Voltando à exploração de lugares, deveremos avaliar fundamentalmen~ V, r1 \~;· 1

uma tarefa fácil, por isso devemos saber nos questionar e colocar prioridades. ? \{'.\·t~dois aspc<.:tos: a condição com respeito aos ruídos dos arredores (fabricas\ .-. . .~·,
.~.. li.'c. ··~·:· ·. . ;
·' · ~ 1

Pensemos, por exemplo, que um filme de longa-metragem é filmado ·,. ;;::,'.',"- : escolas. obras em construção, oficinas, trãnsilo <le qualquer tipo, maquina-'._
de maneira pa<lr:lo durante umas oito semanas; se deixássemos <.:abos sol- ;"~}f':/rias, etc.) t' sua q11alidaJc acústica. Com rela<,::1o ao primeiro aspecto, é re-'.
tos e ficássemos com pelo rrwnos urn problema St~m resolver por dia, no ·.t: {~{\ :-~comcnd:ívcl fazer as visitas nos horários nos quais está previsto filmar em
final da filmagem a lista atingiria pelo menos quarenta problemas de som. ·-;' ~!(;/.cada loca~:ào: deste modo. saberemos com pn•cisão qual é o nivel de ruído
Isto não implica que não se suscitem problemas, porém corno responsáveis ' f_)\:de cada lugar e como pode interforir na hora da filmagem. Existem alguns :
do som estamos ali e nos pagam para resolvê-los; a quest.io é prevenir o.s ·~ <{-·:/'-;.ruídos, como os quC' produzem o funcionanH:nto <le elevadores, bombas <le
inconvenientes para que tenham a menor incidência possível. 'r J},-.,··água, aparelhos de ar-condicionado. geladeiras comerciais e outro~ simi-
Uma filmagem é uma sucessão de situaçôes complexas e velozes, e ler 'i' - {tl.ii: \lares, que podem afetar de modo negativo a ftlmagem. Sua detecção per·

um plano nos pode salvar de cair em certo turbilhão que nos faça desaten- r {=t:\' mitirá à produção intervir antrcipadamente para que esses elementos não

22
der coisas que sabemos. de antemão. que são importantes.

_, "11{]7~i faterfiram negativamente no nosso trabalho.

23
.Q trânsito é ut:n,p;wble.ma muitQ habitual e, supostamente, fec:har ruas ::.3:,pedra é na realidade madeira. isto terá um som de madeira. Nes~·
seria. a ttlelhor soluçto. porênl nern.isempr, _:é·}· mais ·.t~gl•. Tampém não ..,.: .. . apare!lte". construida com o cenário, qualquer falso som que :
:aviões_9.~
pode. ser ~eixado·.de 'lado o ~ãfeg~ .de oÍitros t?~sporte$. e sua :\J)a durante a "ação erp fµmagem" contamillará <>.s· diálogos, já que .
freqüência. . . . -·.;}\ ~e; p~::~les..Rotisto: é re.çome.ndivel .que:.a.J±®strução dos ce- · f
···ourante o tech· scóut poderemos~· além ·disso. informar-rios. sobre alo~ . :.~~~(~u.obje~~s.:de cena;possa:ser.acompanhac.la e.avâllàdapelo técnico 1
cajkação prevista'.paia o gerador; Este sempre·deve ser p9siefonado a uma -~·····.}ireto nQs aspectos:·que a ele lh~ cont:emem. : . .· ,.../
distância·· consi~rável da loéaç!&~. exç_~o q1-.1~. :por--alP.~i'·~essi4ad~ es- ·.,._ ·~:;.~mo diss~m~·. anw.rlç~~~:<?:®m>.l'~itjiÓ que d~vemos avaliar Qas
pecífica;. deva estar.próxima. Se isto for indispensável. terá que ser estima· --·'!':is e cenários é o cbs:.conciiçaes . ac&ticas. Falar de condições acústi·
da a forma de atenuar o ruído produzido. .:)mplka saber como vão: i:esponder os espaços em relação à voz, quais
. ,/ i ·Outra questão.qlJe deve ser previsia é por onde passarão e como chega~ ,)~µi.pos de reverberação devem._ter estes lugares e como isto. afetará as
, ~;.· ,: \rãa ao set os cabos de alimentação dos refletores e de outros equipamentos. ::'. dos atores. Um lugar de filmagem muito vivo ou reverberante fará
1
·- -........ · ~·-- -. .. t,Em-,muitos· casos,-manter as portas abertas para que passem os cabos pode -'~ $eja muito dificil a in~eligibilidade dos diálogos. Por outro lado, pode
,narcar uma grande diferença com respeito à qualidade do som. Devemos , ~~r condições de coloração destas reverberações que julgamos não serem
consi~erai,~q~~a:.Qas::fom,,as- e?Q, ,que::e~e·é,,transmitido :é potJlltração ::·~:dáveis para o filme. Assb:n co~:;_pedemos: observar, este detalhe não é
otrfratura:,:Jsto é,:~tra"'lés.;de,:separações ·entre·.componentes da estrutura. ~or e pode representar 4Í'n pro~léma:. : · . .
É facilmente demo~s~áyel ·a dif~~-~f e:t11 !º11jp-ie que impõe uma janela .;~.':'~ais adiante, quando tr;it~;tr19$,:,R:)!.9J:!!o· "q isolameptp ~os.:r;t;µçl,0$.~:.a .
abertl _e~c:cn:~1p~ª'?º}:~:.. ~~J3.I_l:1ff~~~·-·~~J~~~.:·~~tllll··o~jetivo. :~}ão acústica"~ veremos ç9~~t>,M~P~,~~'e:q~~'.~P.rapo~tas.:llOd~~çs .
então, buscar uma·:rot?: alt~wativa:p~a-~,pas~~iêrn:·dos cabos e·trabalhar. lecer para minimizar .as. ~ntUç~~;~;-~iravo:ráveis· ªºs rugares: M::fikna;
assim,.com as portas. da locação: devid.amenre..fç:~a~~
Se não forem tomadas as providências· riecêssárias para neutralizar os
i::-.... .. . . ·., . : •. •.. \' :-:..,. . .
-.çuídos. qualquer som que for produzido dura.n:té a fihn~gem passará a ser #iretriz sobre a qual trabalhar: a pdm~.~ ideia do expressivo
~arte da trilha sonora do .filme. Como parte deste aspecto, deveremos con- :-},

.~iderar os equipamentos que outras áreas técnicas usarão durante a filma- Desde que começamos ~ prQfe,to _deremas ir tornando con.tato com
·~- ;.· gem. Poderão se perguntar: é necessário cliecar os equipamentos que não ' . :'.questões expressivas, já qµe *-~~~Jt~~o. assim como dissemos, não
'.;· -' ·, Jstão sob nossa responsabilidade antes de começar a filmagem? Definiti- .;,omente técnico. Referimo:nos.l"éo11tn'1>tiição que possamos efetuar, res-
. ::'{ ) .:' iamente, a resposta é sim. E a justificativa desta necessidade est.á no ruído :~~tando o sentido e o sentimento, do,;flbne.
que
!{' ,./ · ) podem produzir durante as tomadas. Devemos colocar nossa atenção, ~J ·Isto tem a ver com a. nec~~â~·'.dê proporcionar emoção através do
·- .:~ /por exemplo. no carro de travelling e na câmera, assim como também nos . ·m e em função do que se co~ta-. Ai~sso modo, trata-se do seguinte: o
/ compressores, mãquinas de chuva, geradores, faróis, motores, etc. Tam- qt1e é pertinente e bom que o espectádbr· escute e o que não.
··· ,_ '·-" ·-- \ bém estabelecer contato com o departamento de figurino pode nos salvar ). ;. • Tenhamos presente que um fllirie é "uma matéria dinâmica". é algo vivo
\ das dificuldades causadas pelo uso· de alguns tipos de tecidos, os quais são - ·.:. em constante transformação. Então, alem das modificações que vão aconte·
11

muito ruidosos para os sistemas de microfones sem fio. · endo, é bom lembrar a primeira sensação geral que suscitou a leitura inicial
Com respeito às construções de cenários e objetos de cena, devemos ,:_:. roteiro. Isto pode ter um valor de guia para todo o resto do caminho. Neste
saber e conhecer os seus "sons", dado que se, por exemplo, o que simula .•,· · , arco, sermos conscientes do ponto do qual partimos é positivo.
i~J~r11ft ~~:,~~=!·~·
-0-fl?~:y. [: ·:·:>. :•
;: 11 :
._.·- ..-.--:"_~~·.:··-~"'(')·;'.<··~ .,..~ . . ·•
·, :
.
.... -.. :'.A .córuêtçã~ de ,riossà estratêgia antes mencionada deve ter _também
.._... ' ·., •. , ... ·-~: .. - ' .., ··;\:~, ''.: - '' . ' .': - . " - . ·.- '
;,;~~~~~/~,;·:,,~· F·, u~;eorr~W"m> m.g?Ji()· ge· Jiro· ~amm1t~· ~,cion;d· do fib.?J.e . .Isto semrt.

•1 .
_:::·~:~'f!it;y,•: f
,•·t•.~··,.~;,.. ,.,~--r.::
·· ne~essitamos··para poymaali~r as e~çções ·b~céldas. Urna analo~ .que
pode nos.
ajti~"a_ên~d.er:estaparte dotrabalho é ada con~ção'de urna
.
L casa~ a trilha sonoii.d~:t.U?t-fümei vatsendo.construída-tiío!o:·~tijelo.~,.C..- .-.. · ... ,,,

·f:t:• De
. . máneira
.. .. . d~verno~ ·i,erísar d~- antJ~ão qu~ a grav~ção do
. . . neh}íürri~-
.
( filme proporcionará todos os elementos necessários para contar essa his-
,; L tó~a ciue está sendo. ~arrada e· que chegaremos com eles à emoção que o
., ".. ,. ": ,.... L clir~tor pretende~ Na maioria dos casos, os elementos que acreditamos ser
• ·, ª • · .•• } . expressivos:deve.m. ser. especialmente buscados e, muitas vezes, devem ser
. j-:
i,
criados do náda, da estaca zero;
'•l.,'·f' ê:1

.. -~-:Ç~e·:v.~~::~:::Pt~;prq4~ção..já estamos sentindo o filme e, co.nse-


t
~";'
que.ntem~nt~~ ~laQOfj!p.c).9 sua trilhá sonora.

L Recapitu.lando; a.p~é..produção é a etapa de conhecimento do texto, de
aproximar-:0:9s.ao:quê_.ô dirét~t\pe~sa;, cl~; ~valiar ,os·,l~gares:,de ·ftlmage~;
t:•
r'
.)!

llF de ºfixar âs n~tês~dácf~s\qtiÉ~d~v~s~icôb~'.ci~:mteº ã~ filmagem. i:º câéia


~ :....
um destes elementÓ.s deve ser:tonsignâdê> numa estratégia na qual sejam
l.:
!, incorporados aspectos técnicos eexpressívos,.e que nos permita estabelE:!cer
t.:
.. Numa época não muito remota o dnema era feito em estúdios e o som
!~ .
1..
os acordos necessários com a produção, a fim de conseguir um trabalho
{(Jrà resolvido em estúdios de grávação. Hoje em dia, a ideia geral é ''sair
i bem sucedido e frutífero.
!·, \fü~ra rua" e filmar. Com
e~ta premissà;:_agcondições para o som não são as
I·•
}\:ipelhores. Podemos dizer ·q#e):m
p~ses .como a Argentina fazemos um
~\l(1ê~ema baseado na atuação; pa~·~â~opa)rinsmissão da história através da
~:.\Jl'.lterpretação dos atores. Vist~,:c:l~~t~.z:n:odo, o som gravado na filmagem
Ífl;··passa a ser um ponto essei:i~lâ~ .n.o,~~o~ cuidados.
·1:;·
{ _}'~'.{\ :. . . Os esforços nest~ eta~a-4~.fil~ª·g~,#Jl.evem estar colocados a serviço da
I'
~~f· obtenção de um som "saudávE:t n,~ :'l~.4L.t,voz seja, acima de tudo, inteligí-
!· ~rf:-. vel. De maneira simples, um som sàu#,vel é aquele que tem tecnicamente
!;-"

}:
Jf:~t' · uma boa relação sinal/ruído e ~~ t~rà. agradável, sem distorção. Com
~--··o,.·. esta etapa bem resolvida, teremos UII1a _gr~nde parte da batalha vencida,
!
L e em relação ao total do som, o que veni depois é somar. Em função de ir
conseguindo esta conquista, deveremos cumprir com uma série de etapas,
tomar precauções e prevenir certas situações.

27
·•.1.;,.;:·

A eqµipe de son, numa filmagem é.composta por.um chefe, o técnico .. . , ~ .de produção e de direção a realizaçào das gravações extras ou com-
••
.. ··cw.som dit~to e um ou·dois as~stentes:~.::~m forni~ sintética~ o chefe fquem ,--~;i:\\~s grav~çõ~ necessitam de iempof: d~ eoord~ltélção e de apoio e
p~m~o
. êoiitrola e planeja a. gravaçã<> diãria;. () 'as-~istent(té. ·fun~ental· :.:,:~~$,~Oorganizaros melhores tn.C>~~W,~parare~~~Jas~ Além disso,
. mente, o·'microfonista.de~s~ ~po d~:·~b~o,,~ Q_ ~Êclo:-:,ª-~~~1!enJeJ... ,~'*,':'.,,)tim.pre~inclivel ~var:QS<~;1'.ffee:es::son~:~õientes do so~
:quem dá,a assistência geral e-também, é-.eapaz: de. conttólar corretúnertte ·
um segundo microfone, no caso de que isto seja necessári~.
O técnico de scmi diret!ntquem tem a· responsabilid~de sol;re- o som
,.~;;'.~(}&quais n08'referirâ~~~g~;· •_Jlf,t;c. :. .
que deve ser capturado na filmagem,, com tudo o que isto abrange. Operati-
vamente, além disso, decide sobre a tecnologia que será utilizada, controla
<> gravador e controla o registro do programa de áudio. Para começar a por-
menorizar suas tarefas. uma das primeiras deJas consiste em decidir onde
localizar-se fisicamente dentro do set. Muitas vezes os espaços são reduzi-
dos e faz com que o técnico de som direto e seu equipamento estejam_situ·
ad9s fora. qo, -cenário no- qual se filma, portanto, implica em não :poder ver
nem escutar o que está acontecendo no lugar de forma direta. Estar fora do
set nos faz ficar sabendo dos acontecimentos por meio de auriculares e do Um ponto crucial que devemc:>s. culd~ é que se m#t~t.iha o silê;nció no
vídeo a_ss}~~t!. o _q~::n.ã~ ~-r~~omen#ye,i, J)Q1'9ue·_S\1F:~r~ p~r~epção
7
)dür~nte a ·monta.gêrii. da. céna.: Désté modo, pôdêrãfsêrJeitôs-êns~ios
presença
parcial. N·oss'ã- .nÓ::s~t:·nos- pro.porciona a possibilidade de detectar 0
mesmas condições da: tomada. Assim, serão avaliãd'os· c<>m ~áior pre-
_:··

"de forma direta" os soris-nã~~sejac:Í~s e de.~ ~bém uma noção da -, :, .ão os resultados.que são obtidos neste passo a passo eos ensaios, éntão,
atividade e do clima no set, o qual é muito útil para o trabalho. ~'.~rão verdadeiramente ensaios. A equipe de direção,-que é a que comanda
Devemos considerar, além disso, que por suà dfreciÔn~idade, os micro- ":set, é a aliada indiscutível para colocar em ação esta necessidade e expô-la
fones captarão o som que estiver no seu: campo de escuta. Numa filmagem. ,,..orno uma prioridade.
esta característica pode significar chegar tarde para resolver um problema. t.~ .. A produção do filme é, em geral, a que estabeleceu e fechou os acordos
Por isto, o ideal é ter a possibilidáde de estar déntro do set para. escutar, com e ~çom os lugares onde se filma. Por isto mesmo, são seus membros o con-
sem fones de ouvido, todo o necessãrio antes do começo do registro. Jato adequado para interromper ou neuttcilizar os ruídos provenientes dos
Numa parte prévia, falamos da importância de elaborar um plano de .Jirredores do set. Trabalhar em· silênd/facilita também que os assistentes
trabalho ou uma estratégia para ajudar a atingir nossos objetivos. Parte _;}?aê
:;];;·'·..
produção localizem .rapidament~,
. . .
a:·Qpgem dos problemas.
·.• .... ·.
Se estamos
.
.

desses objetivos é poder fazer gravações que serão de complexa produção /~~~~f:'em meio a ruídos constantes,. certam.e:rjte ninguém per~eberá os que são
depois da filmagem, como, por exemplo, dispor de certos veículos ou ma- ~-~·· _ (indesejáveis até o momento da toma4,a/quando obviamente haverá.silên-
quinarias, ter ao alcance um número significativo de pessoas para fazer e
)do, e então esta tarefa será mais difkil tensa. Durànte. uma filmagem,
ambientes ou ações, ou entrar em lugares de dificil acesso. ,..,.,:i·o desempenho e a colaboração das equipes de direção e de produção são
• j
Como técnicos de som direto, analisaremos os projetos de filmagem, tere- ;;jl{ vitais para o som, devemos ter isto muito presente.
t;:· mos sempre presente o trabalho projetado para cada uma das semanas e toma- ij,t1fJi\ O papel do primeiro assistente ou miaofonista é fundamental, já que
..: .,. '1: é o encarregado de que o microfone esteja colocado na melhor posição
,:,:;
,,·t remos, assim, providências para as situações planejadas. Organizaremos com
{.:.
_f1i . - 28
'·--t:z!'/c"!t·~
"r~~·n·1m11í,-•.
.- . COMO FAZER O SOM DE UM FILME
--~ -.=: ,.>:. ~'.! : ··~-""--- ........ _ --·---- ·--· ·-·-----·-·-· A_~l~M.!':G!àM

JII : . de. captação durànte todo o transCúrSO das tomàclaii d() filme, com ;eus
::;.;..:L.i:. 1l!l!_ -1:.lul _
. niovi,meiltos
...... -., .... =-·
e loc~ização no set, farã com que o microfone·sempre ~steja .
·-··---·:~....c.;.-=-.::.:...:c.....::.~~-~--:.----·-·-·---·---'--~--····--- . . . . . :.- . . . . -•
~-: ~ -~·::.·::}: _h_.· -----· .. ··-·· .... a12_onta_do_ e_m "dire.ção_ à boca dos .atores, :_que :é isso Q_que o m_·_icr_ofone .dev_e
,............ urr- . . . . . . . - . ·~.. ·------:·----. -··.~
.. ;.•.:: ••.;:.• :.-.. i!i: "ver":-0 trabalho-do microforiista·é-extremamente-delicado·-e>cOmplexó;·é -.
~~~::,:~:.-;~!·.k ,:L-----.·----,urnAéGnic-0~muit~espeGializadMab~e;qUeo~-éinema..émo.!dmento,~eJJrn· _
L:~~~:·.~ .~~- .. .simples giro deéabeça.do.ator~pode.deixar·sua.voz.tótalmentéfora'.de.~ .

~1----~:~ ~ ..
.:':;-~.--~:::.~~- :J__ ___ __ ~!tª-~_hl~ç-~!!ºQ~~_pro.Wema.sétlo~:.N_ã:o_'_~:ª!J:is~~~~-~~,qae e sonnie-

''àrã?fàzéi?inêllíôi~1omadâ-Tdêf
-,:,:"';-~-::·::.::~ , "1\: _~- ··--· · -·-. também.:.:p· .... ,•' s. Ôfii.idirêtO. ·Ri)rimordial;- então, - ~..
-.---~:':'.'. r-··- ···-····---·-ciué··o:pririiefr&~iisistehte'·est~jã:4?r~sehte:'rlc)~enquãntõvãfsenc1o·mónfã:-- .. ~
- ..···· .. ,.. ·,,-;! ,. ·,-. ,·' ·~~'i Como_çriar um~~!1.~~'i!!!r'!·~§~~~?~J* on~ tudo
$.$-~m~v~?. O m.elhor _e traçar planos unagmanos do nosso ponto de vista em
da_ a :~!}Cé~a~!~;~/p~ciij~~~~J?:~~l~~~q~Y1L~studªrã _os movimentos dos -·- i}$ção a algo que não se móve;·porexemplo;·õsfiili.ciós; as·surí/podereinos de~
- _:-~át~~~~;:~j~~4t@~ã.:~~-p]pp~§~~gõ~~:tjos"~juâarã:a=-tomár~decisões --~~{&fifüafiióss'olirilite'.âõ\lüádrõ::oevemôs' tdettt"coiitá.ciue:·àlém disso

·~-,-~~,:il, ,-- ~- -~-~-~~~-~--


[~:aeslocamento deve ser realizado sem produzir ruídos. ·se todos os envolvidos
iif~~~erii_o que-foHeito:nos:ensaios;:nadad~eria sair-~d~:··~ - - - -- -
-~"-~~'-- ----liL-.... . -_- ,_. __ ção~tám.bém. é.s•l"n'i•~cativa...dado.que..noSSO J.riter.ess·e..s.erá""corréspo:ndido , ~:}:, -Um reciirso-útil.é. qüe o assistente também.escut~ atra~é~ de fones de
~ ,, ;,,1,C,,,--. . . . -· . -- ..
·.-.- --·'.: .
_:_.:.:....-:--·----:-:-:---·!
·.~
e respeifãâõ1:>elo _resfo. dã eqUipe.'Se?~evcqme~serã--~
- -- . ...... -.. - .... ··------. ~-· .. -- ··-- -............. - ... ·-,:--7-:··•·c··,--··----~;-···__·-:·. ···:.---~~-------·-··-~· -··
muito dificil que alguém coloque um: elemento :estranho. em nosso cami-
:gg~~ª-0.º r~~ül~4o de sua ~efa. Isto permitirá decidir retoqu~~~~~~~~~nte
~
.-ir-·---.. -, )f::~nél'que se refere~à-:-êllieção exatádo mi~ofone~mas:~bé!ll_·no concernente
· - - .-.· t·-- - ·

oém-cedo''ol~gãrcorrêto)
1

'ºnfiõ.-óêüpãiidé:i' nãõ_ teremos_ quêi'daptar nosso·- - ~tao:plàrio ·soriorb~ a~q~;f~~s- ~eferkemos e~·6rttr1parte mais adiante, com
. · 1
1
trabalho ao espaço que ficarã livre por azar. -·. ·; , -.· •. · ·· .
. ... ·- • _E{~sse mesmo nome. Assim como dissemos, o trabalho do microfonista ou
. :. I! Tambénié vital que o primeiro assiste~.te saiba~~s falas quê tazem parte ·t~ .primeiro assistente é~emamente espedfico e requer :uma gr~de .d~s.tre-.
. _ . .: !; da tomada, já qu_e isto lhe permitirá chegar a teI!).po:-errrçadà uni dos atores ,~faa~~ric~ntr~~it(d~~Q~~za:_~:~-~-- · ....·:_·__ ,_~ ~-- _·:. - --- - -- ..
' .-. . \i e com oeixo cio microfone apontãao de maneira correta par~ ~~pfurar cadi- Wf-:;._.~, · Contar· com -um-sistema--de·fatercóinunicação-permite-o-contato-fluido
. 1
1 texto. Como o manuseio e o direcionamento do microfone são efetuados ·~:/--fcontínuo·entré os integrantes da·equipe de som~ Deste modo, o chefe, do
_a4"ªyés de 1l11l aç~ssótjo q~e ~~ ~c:l~n9ajr_J.~_tv~~_4~_ ~gQ,ri~,__9.__!n.:iq~fo~ista . ·-~1\;seu lügar, póde dar inclicâções aos seus colaboradores, com a vantagem da
não tem uma visão direta doJugar para onde aponta. Está forma de ver. em J( - discrição e sem· que nenhum deles se mova de sua posição ·no set.
--··- perspectiva requer muita.prãtica...Uma' maneira ..detreinar·esta condição, Jt>·,. . ···-- -···-------~--------·- -·--------··
em momentos livres, é substituindo o microfone por uma lanterna ou um
. .. . - ~ ,
laser, e assim~ poder ir ajustando o ponto de vista.- ..
~ 1 '
~ v3:r~ de -~oom tem uma longitude variãvel; portanto, ·seu compri-
i.i'
mento.será ajustado até que o microfonista considere que chegou à ~edi-
-------· ~.:==;;::=~-=:.- ~da::c01-reta=e-m~:is:c-0moda--para:.resolver.:toda.:a:filmagem.:em:seu::coajnnto~-
1:
1:; Tenhamos em conta que estes elementos são corpóreos e produzem som-
bras, .e que dev~remos ter cuidado para que não entrem no enquadramento.

30 31
--- ----------- --·---· .·~
-
~--·- ------- ------·--
...
-::~~----:- ·-----·-"- -- -·-_---~---. -~- -~ - - - . --
!';:.ri·,-:.;-:.;·h":'..·r•:\:·~·-1n1
""·'••
...._.. .. -··-:-·.-·· - -· - ...
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
·--·----------·--·-· -- - ...·-··--- --------·-----··--- A FILMAGEM

:~:.z":-~.~- ··- -···~,-· -... -:.-.·· - - . -.... ·..

~çOil~~hl-º
;!".··-··· · ·- · - .. ~it~eith! uma segunda vara de boom quando forre-

.~~~~~Íáfüó~~Qtilc>iil~ta. dado que'


~o:!!sóln"::i Na i~ffiiâe;'<'S'õn!~pt.imeirogue o dir®J .ou seu/

&~~~!!Bi~~E~-f~~
--~~OSSàlll_-Rert1.1tb~51Yimentõ;dõ;gUe"vai~ser
~-...;:,.~ ..-~-- .. -~··_ ....... .--_-_
' ~- .
,.,. . . .. - ······-
.

;;;~::Existem várias quest~~~:-ri.,a_s::q~s~~~~º~í?.~~$1".~t_en~ão nestes tno-


filmado.m·.
' - .- '_··.:' ,' .-

it@'ên~~~J5iJ:t~te~:·gf;ivação,~nã~6méiít~~~i:n~i~b~~aJ~:a voz .. captar·a


}f!g~\,~or,e~ em·seu·_plano~ ma:s,tambéiii.deveinoS:ciii.dar_cdá relaçao dela CO_!ll

.... ."'",:,,
":'" . d!
:.tlil .
~&li·~-~iente.
?fflt'"I··· · ---------
•:1sto·e o·que~o·murtdo"'do·.'áo:alo~ê dé~briiili~d~ ~~mo
__ --.--.·· .. -h•.--·· .. . : · · · ·•• ··-"·--.··:· .. -· ..--··· ··.·::.···.:: _- .. ·.: .. . · .....

-.-i,
·.·' 1/j

··.·.
:;-ç~o..~!!l.~/~4º'rZQU~s~ja~~~~!~~~~~!!~te~!_~~_e~-~1!~~aJ~iit~ que --
. ·~g~mteressa; êhama<ia ~sinal" ;eo qlle'é considerado ruído, isto é, som não
.. .,
..
1.11
11
.. ,.,:-._ • • • • ...... -'- • ,·_. ! .;;-.-. ,--, •••• ' • • .... -.· ' ; . ~ • • • • · - · - - .. - • .,. ·----- - ., .- - - - - - ~ · - - · · - ·-
,t~d:fü e,
portanto, 'ind~sejável;:Quanto mais estreita for esta distância entre
. \·1:i·. ·····-:Geralmente, os .diretores.·utilizam faúit°-~este.:qispositivo.:'.·Portanto~:com
,.it Ji.íis;~maiõtelrproolêmâs-téremos~ "clãdo que nosso sinal es~rá mais sujo e .
rJ1ij
H\h
freqi.iência, CO!llpaitilhamos com eles ·a·lociilizà~?~)sfo·_ f~cili~. q~e -em :àlgu- ~vââiao~i>or=esses;:sf;iis"'rião~~i>r:opriã4ºs~-- · · · ·- · · ·- · -· · ·
mas ocas1õ~s possamos assinalar alguma ~CUld.éld.e n:o_ som e.que d.este moao .O. quei.r~vel"~mos..fazei,-então,qrumdO-estivermos-diante-de-uma· po- ·11...;~. :_
sejam mais simples a abordage~ e sua ~olµção. T~bém o vídeo assistant !}ão ·*tt~~re relação sinal/ruído? Poderemos tentar baixar a intensidade de ruído do
d~~eria tr~fo~~-se-~um--lugar~dé-debâié ·"ao·.~vo'.';.sob!~~-:~~~q~e se ()$ atº-!.~~'-~u:bain s~ próprio de emissão ou ambas as coisas. táinbiente;:que.
produz, e por isso o acesso a. est:ainformâção "que: ser disqeta~ . ···-·- ~ .... ··-. .
;t:"" .. .' ~
tem
- ""' . .' . . - ~ . -.

~;:A.~.tentativas .por.melhorar o sinal são importantes porque ao escutar uma


Voltando.às tarefas.nafürnagem. o.microfonista.montará O: éaU:ioaniento ·l_rfilavação limpa dâmos·: clescwSa-a0:011Y.i.do:..do~espectador, não o fatigamos
1

qu~ será utilizadó.no dia j~t~ corfo)egurído ássistente e o manterá limpo e ~ -~e ~ontribuímos-·para~q:g.~~~:~~~n~(ftóhtintie fixaria história. Num filme

em condições.·de: ser- utiliµdo :de.forma imediata. ,o equipamento deve estar ·--~-não é. suficiente com que se entenda·o que se diz; devemos ser cuidadosos
~~tjipf~ o~~~g- ê _e~' !llgcl!. ~~~? e acessível. O propósito do segundo . e não somar inforr:n_~Ç?O it1_tô_rriº9a~âesne·cessária. Em algumas ocasiões, ~~f
assistente ê""êstar •àteritó: para" dar assistência ao chefe e ao primeiro àssist~nte }~:_ocÓrte qúe~~ão podemos ,agir:mais sobre ambiente. Há situações nas o
-------·_._.·~· -·--·- . -·--~~ofn~nde:está:eadHfllD.P0Deme ;:"-
7
ijiiãls;=niesiiie:íazenãO~à:i,ussivei~tôffitnuã existüiâo umruídéi de· fundo
q~~-~o··esteja é~ uso·ou montará o 9.ue for necessário para uma modificação -é· apreciável.. Então, a solução deve ser estabelecida a partir do aumento de
:r... .. . . .
r~p~p.tjn~_ d~:pl~os._ 'J'.a1I1~é_m, como 4issemos, reunirá a condição necessária ; volume
~t;_·- -.. . . ~e-·-voz .c!.o§ p~-r~Q~~g~ns•.:.s_em_queJsto.afete.os níveis de naturalidade

32
33
-------~---- . '
~;i. ;~:-~.n{/ar!J;:~:~t\:?E~·:·:'.· . :· · . ·. ·}·LI;: : . -.
-~. '.;: { ~}: ·'.~. · .(t;r.;:~;;::::;. ·: ~ e á: interpretação. Com naturalidade. nos referimos.· ao que .~ócoi:re·:q~clo ~ ·
.· . :· ~rr~.:. :. 1

~Ó~ ~~ncontr~os num contexto


/·:·i;:··~········· · ·... · . : . . ;. )
ruidoso:' simplesm:ente. ele~~~~ 'nóss~ . :,
A FILMAGEM

........;:.~u-2·,~ ... _.. ,.~, ·e ..:..'- ·.. : _; .. , ___ ··_ · ---.. · -..:_, .··-- ;. ____ . -·-' ... '
1 --·· .. ·-·----- .;· .· .. ·. __ · . - : •. __ .·-..~.. · · ---.:~····'
~ ~ .t ~: __·---~---·- -; ____ l,. ___ •. _...::,.

·, ~~~:g~,~~-t .. ... ·~:L:· ___:., ·. voz.és para.sermos.escutados .. Se .a fonte ge~a,dora. ijo,.@dP.,te.~t~.:em qµ_aqro~
.-~-~~:y.~.- .: .~ . ~::~:::::,..:::é;iri.hlsÍãcil-p~f,~do~ritender o-porquê deste ·e·sforço~~Não:existin~·- :.
~,~~1!:;: =:~itL~!:=::~t:~::!:e:::º;:!'::t:~J
j::~j~";:~~~-·i&ii~;iii~i§!~!é~!;j
. - .~.- -· :.:'.:· . ~ ····· .:< ·:· · ·- · ·q~M~.tqi~~:~~-:g.t~in-qµ,fe.$.~o.~~doJiínitáaQs. em sua Ii6êrãaCle (íe_expres~ão.
·
..~
· ._.: ~ô:~f#iJ9/dêy~~}qp~i4.~_qu~:e_l~~-#~c;> podem se levantar e·sair do.en- ::

;~1\0~ 1
1
:'.::ili~.ri~~~!92i~ii~~'~i:~~~~~~;J~.,9t~~ ~e1!~~9~~-po~e_s~r1:1:lllª J~ ~pâr~2!~~t~~,~2~~~~i.µficleíit~~i$Qlari!Êhl~~é!~~~'.~f.~!~~·~Etn~tais

;;:~=~~~4:;~t!Jt:~~~i8~~~n-.~
·• ... · · • , _

·:99,fantos,, dexem(?$~.~P-~.if.p#.~JéiijQsi9íf~6-iE1ó~f dispciriíveis, ..inclusive


-~'ph.içãu pode: estar·· rnl-in()Vftp.entóJtc~-.-~-:caIIlitiliaó aé,:filniãgem -para
. .. ' :_:_/ .l!m re:c~~s9·.~oinpeI_1~;itó_rio para :<?s:~cas9_s e~. g~e. aplicã~do"õ:que .. _ -~vffiii{i"'corrêiite.·dê'·àr sóbr,{iêêna::. _.,:.3+~- ~-;~::-:-. -~ -~;;-~~--=· -=-~-~=~ ----- .
~::--::--:: ·,/-·i ---··-- -·roi;a1to, não sao· obtíaõs bõns· resulfadõí'"é:a~dúplagem; que; éoiho Jã .. ~,·;f;;·,j>or õutrõ·lãê1o, ·o passarTo-vento produz s~m sobre as.superlióes e
---·· ~<. .:· I veremos, requer também um.métod?..~~!~-~~~ ~plic~~~?~ -~ma vez, na
entrega dos prêmios .Oscar, o premiado-por :melhor som agradece-µ pri;.
iiliibém provoca·o movimento de outros.corpos. A folhagem pode ser um
· · .,._: .~ -~- .... 1 .rrvêtliértte~e· sé ·~s~e;fii:o~entó <l.é~~o~~s_'?~~-e~t!v~~~~ua~!~~-~, o_
. . l meiramente aos atores do filme, por "hav~reín dito corretam.ente seus JJépJ~~ª ·a~êntã~ ·Est.âr~~os·es~tindõ ·a1go ·que não· tem neiiliüriia.· jus-
·:-~;_i-.:.._______textõs":-oin'""Jíl:or tremaclorazümã·1rõfáv.êlauen~nça em. I~laçao·aquem.. . ~~tjfic.atrva perãiite..a..cãmera éqüe1?õde_seLdificiLdeidentificar~-.com o qual,
• 1 . -}':'.l/. ,.. - ' .
não o está;· , i~~m do ruído, -aumentaremos as distrações e distúrbios. Além das condi-
... .. .• -i ·. ,~~--···-·... . . . .
- ·- ··--·-··· . . f . ~: )~~tr~:Pe>.~t_o e~~~n-~!aj/o r~~~-~<>.~-~~~)~~~!U~~~~s~c!_o·~~~ ~o ~~i~n-. ,,..~::~~-~~ meteorológi~~s, ·.PC?~~~ ap~~cer_'outras dificuldades, ligadas aos lu-
-· 1
te ao longo.do dia de filmagem,~o que.chamamos ,"fundo do som direto». ~;gâ(es abertos e· que não esta:vánipresentes quando fizemos a visita prévia.
1
É muito provável .gue uma mesma sequencia (que nO filme soinente terá fl?; . A enumeração qué 'fizemos -permite il~ª1: j l jns_tabilidade do som e
alguns minutos) seja filmada durante todo um período ou mais. Por con- ~o::que . isto·em·verdade significa·paraa produção do filme em que estamos
~;..:..:..... ·.
~ . - .. . ·.··~ · .. '·-·;··.... - : . . . .
seguinte, é lógico pensar que o ambiente geral da locação vai mudando. De ., {S;"partiapando. Surgrrão unprevistostodo o.tempo. Na medida em que estiver-
fato, a vida cotidiana, as atividades sociais e profissionais, e os fenôménos 'i!!:115r m~'s prevenidos
:!!!~:..·.~ ..... , .. - ... .
e acompanhados,
.... ·-·----· -····--·-·,
estes
..
problemas
. -
podem ter uma solução
_ I naturais variam com o transcorrer das horas. É por isto que devemos ,fazer , ·~?r~sinlples em seu andamento. Quando dizemos ''acompanhados", queremos
·.--.._ _ , - ~ · 1-·· ~----. ~-=-=:.::=algumas_-gmv.ações-de-arobienteS:-dm:ante:-a-:êJrnage!n"._;que.:Semrâo.=mui.:-- zwt~::diZeiqüe_fed~tepltiis.~tÍipé-técnica;;.,ou ·pelo menos uma boa
. 1 to na etapa de pós-produção para que as sequências fluam naturalmente ~t- parte deles, entendem o·que acontece-com o som durante urna filmagem.
. t como algo contínuo. ,~;~:~?.~e ocorrer que n()_fi~aj-~_e__~alo!!gé!..:_<?,~_C_(?mp,exa ação apareça em cena
;~t.··.
:.r:::
1
34 35
__.. ·-··-----.··-~------~---:.·:--··--_-_-·_-···-- ---·--·--- ·-----· ----··---· ------- ~
.;F, -. ·:~:· :·.
'",'.'.:==;~(::;,'(;::'. -. .- .
éI-:t[. .· . ·:·:º
.,-~-~;;;;-·~.-~::·:·-.- !
C:MO SOM ~· UM_"'"' . . . . . ••• ,. :<:· ••• : ...• .
·- -- .. - --.-
.... ·..... .. . . ....
A FILMAGEM

...,; . o
um som repentino,. por exemplo·, de·uni avfão- qtie-sêipro~~::!.\pes~'de
~ ~ - ~ c ~ ~ ' C - ' -••,.c •. - ·que poderia ser pensado como prim~ira alt~m~tiva·pecliro C()~~ .4a ~ce~~' _é .
.. .... ossívelgue exista.uma souçãoniêllior. Uma·:05ão'~er ·tettrP.nat·'.ã~toma--
---------..;...f= -da-·sem clizen~-' ·alavra- "corte~~-Esta decisão::· e~tirá.:_.~ea:::á :ãõ::diamática - · ·;
0
r/
·__ · . __ _ermin~u~e:-O@tenha"'a~câmera.J!4ue.,:sejn~nte:nha A:silência,·teinapt~:<
·._ ·; ·-- .no :seLpara:.continuar.:gravando~~o.;Som..do.:áv.ião~por...váriôs~gúndos.~m:ais.
;~;~~L~L~ :' :·_- . . ·._ __ __ Na edição, com.este material, poderemos fazer·desapat:écer· sua.ven;i~te. esse .

~=~ ~
.'f:7.-,;::;':,:::,.i.. ~-;:;.J:.::..~·-: segiliidó~podetá~s~vat}situaçãO.-sem·terque.efetuar·outritomada-,Do·con-. ·.
::S.· -- ; .· -· -· trárió~·o:ruído·. ue:vem~ésêendoserã·&anz~o-êleTõmiaab'rµptã,:-aenotãn-·- ~
- · · -- o~descontinuidà:de e/po:rtanto/ç:l~latand<> qt,t~ estamos fazendo uma ficção.
~~T~?i~:~:·~-; - -~:-=;:·~~. ~- :~_;;;~~f~~~s~~:ifi~sitg~ç~~~íiát~iw.=1gem.~riiiqiie~·~ã.~a:gratide~ansieda- =~~=:::;=:.:;:;-;:::~-----.. ~~-·'"_;.___ .,. __ ,·_.,__ .,_. ,... -,-•-·---,..._., __,
,u-~•-••;.,..._ ____ • •

·<f; ;; . . . . .dê{{mtiifüdifiii:íffi" eritã.<>'qui~·~urJ~calgufifa·excliiiiição\iuando a ·tomaeia --01~1-~;f~ã~-~~~fu--~ii~;:iif~utf


!!~z:-:~:::·.--:~,;,-"'~-: ~ª~~~-~9s'toç~:-~~--tiiã~-~q~ílo .qué

~~~~
E~~dltamOs, irí!f<?~t1z!~~II!º~j~m com~P:t~<>. s_qbr~_ Q~,fa~_tos_ bá~icos de
~_aiãvãção-em-~agem que depoisabordaremos"em forma mais detalhada.
,.::~iion~ ~~~sant~-;~~~-º
-

~::;:;:~r., .,.. i____ __ Por1ss9,_e fun4ªlµ~n/tãl.podei:,@:te~é;te(uqµ~·est_ax~10Kfaz~ndo numa-fil- i;;.>lf·a.!'-M"-';iii!_"""- ~ qllc-~stive~os-gravando,e-i>-se~-uso~ .


.7,:;_ : ,·.. 1
-~~ge~~s~1a qual for nósso-traballifresp~@ço..--0:_~óintem:umúli~âmica ·" ~Í11'..!.<rdeterminar a.detjsão-de.~como gravá-lo..:Qs-diálogos-são-gravados em
~;;~:;:: ··
-- •

cltterente a aa· imagem e, nesteisentido; por·mais::que um plano nao se ·v~; {9,JJ11ato1nonofônico;já-que;;poruma·questão de perc~çã~ e de-r~p~odu-
· :;5 :~ "sustente" mais e estej3:· esgo~do,_ ~pr_c>y~!~l_q~_<:--~--~?~!~qu:ira sua J?rÓ- f:'.ç~9 nas salas de projeção dos cinemas, a voz está posicionada no centro da
: --~~ ~. ·· priã terminação, ein forma independente da imagem. Devemos ter o som ._ ~;;;;}~la-:-Independenternente-disto, as vozes podem ser gravadas também em
-· ·-· ·· completo, com sua continuidade direta. ... ~ .~tfgrm_a multicanal. Por exerµplo~_podelljgs·t~r a·necessidacte de:üillizar'.duas
· ··- - -Uma das-qüãliêlãae:'s::--::lêl "'.:0""".Qil:"!::"e~m~a""".e!"":::p-=-oaT_e~r:-".t~e~r-=-um=""'.!p~O~n'."rto~·ar.::e~VlS=tâc-:c--:S~ODre ->'.··,.:v:#'as·d~bóom-~siiiai~éle·nricrOfones;-todQS ~eles eni ·c~ais indepen-.
uma determinada encenação, uma· maneira de ver e de fazê-lo de forma \~çlentes. Na última das etapas, todos estes diferentes canais confluirão no
sej~tiy~~~J'ar~_'r,az·e~Jsto--~~~ a i~~g~!llJ!~~~~os tant~-~~~!}qÚadra- i!ili~ar A
_ ;:iia:nal cen:ttal d~-tela~ -~~riri(d~- ;f~ito; so~~~~s _seri gravada em mono,
mento como a luz ou o foco e, então, deixar "de. fora~ o que. não. é interes~ que:~êm
.a.?'·~~ª~pendentemt:nte-cie .ó :quadro.-0.eíeitoié p~~;~~izar será
sante contar.~Esta. ossibilidade.é coiocadaem·o o.a. artirde um alto au "':~\ajustado na etapa da mixa~m .final tendo em conta osrequerimentos do
de seleção. No entanto,.com o som isto não é assim,~jáque ser seletivo neste e.. Ao.contrário do que acabamos de-colocar,-os:ambientes que "ves-
aspecto é muito mais difkil. Por sua característica de omnidirecionalidade, ª-~
'tL!~I_!l~ -~e_quências cfévêm ~ei.gravàd.os_._em~estéreô: i>õntuãkiénte, estes
J o som se propaga de sua fonte ao· seu redor em todas as direções, o qual o Jrt efeitos são os que dão perspectiva e profundidade -numa sala de cinema e
· · · ···· ·t · · leva a invadir e ser invadido facilmente por outros· sons; Com ele não po4e- 111- i--~~--·,tproporcionani'o carãter_ de ~ié:iit.iítuàção. _~ -- __
·•: . .-----~, céituale.im
.. _... __ · poi:tant •. - 'l - ao for-
-~~-~'"'I, -~~-~- --····· ·-mos::descatta~ejado·tirando:a:d0::ernp:tadrarnentre:o:som::se1"ar'
"!'_,_
;_. :., ;_ -.:· -: ___ . - __ _ _ e-.em-re--1a~ao
1: presente, se infiltrará. Por este motivo é que "noss_o" som;o·_som particular ··:~I::. mato, hoje muito difundido, de gravação multicanaI·para as falas. Somente
I do filme, é muito instável e suscetível e isto deve ser-considerado. - .. ~i~jara oferecer uma referên.çia_4istqricc1, o c:liretor Robert.Altrnan começou
1 \-j~:·: a utilizar esta técnica em 1974 (em jogando com a Sorte/Califórnia Split). O
i1
H
..t:
h
p

.·. •. _J _.. 36 _ ---_·-


.. --==~------------~~ ---~ .
~~~~~~~~-----------~~~~~~~~~~~~~----
37
ii_i.·.!.•:_~_;: :~:Jf~Ejt;~o:;~~:oi~: f~ME •• ···- ••: •••• :-..•••• 6E::·~D/.~.--·.•. ·::~···............ A FILMAGEM

. .. t~riià-àe ftmd~niãô-é'. gravar: d~- nian~irit-±~dtirt~,~~l-~àls\~~:'ore~~~er: as . . .'"~-í~~tnta;~~~giaAdê'van~ág~m.l>ôr'outro lado, já mencionamos que é


_melhores_.altemativàs,. -~-ª º~- Ç~;Q.~.1)§_4.ttrªl>~~Üi'tt~~~~_pr.~se:rit.e~.- - . . . , · J~âal obter tn?ª_b,oa. -~~l~~ão _sinal/ruído, e em função disto o volume
~~~;;;;;;r::.-.éWn~ntal~ ..Cadá ·w.ii"d~~tes ~pontos ·constitui uma parte da bagagem
.'_Jéffíniiçio. dó ~tor;;-sãcrferrab:Ienta;conras-quais-conta ·e que também o
ii~~·.. ~º~--~.çq_x;not~l.Istô,não 4llplicaqu~ não possamos trabalhar com atores
iiln.ãP e$te.jamJ.têinadõs~a~un;a'êYeinos-:Sã.Õer ·quais~são 'ãsâificulda-
.. Js;:,C~~quaíspõderemos ~~S~Ê:_C~~.!1"~ ~e_stes ~os e que deveremos
_-~.r.::
c<>fif;m.ãis-:-ze.:o-:})T.~}!q~~-,:-Cfü~_~tefn a vercom a voz,_sem-dúvida,
0

__ ~ -.-~~:.;·: ordial-~----~---~~-:=-~~~=~;~~3::~~:;_~.---~~--~~-·· :. . .---~·--e.·-·-

~-·--· ' ·~~:~~-Já._qué·estes pontos':serão.tratados:detalhadamente nos capítulos cor-


.. ~~~~º~. en~~s,~_-·Il?,ariêi,r~,·ttj.u~fo-::êsquemática,-ínencionaremos outras
.,. 1, -·-. •-•, ··-

-----tr------Jülu.._u.fou._alU·Í~iiistrümetitaf soluçQés_paia obter resultados positivos:- . .. -


~

4

.. ,.;_."":~~.~ ..;:: .....-·.


•• • Voltando'a'ô exê~ripló.d:_e.Al@ªfi;_·~~;pt~~ava·âlgo.pârtkular aé:ruti-
•••• • - ·-:-:

• -· .,. -· ~- - .... ' '


-1!3.:~ questões técniêâú~làÇÍÕh:ª~~:~,om;:a: importância da-voz: ·o microfone
-,•., _,. Uz~~'etfa~t(~2âJi~~rJ~-!~t'.té!4(â\i!~~~~ç_ãô·~qüê:imPrôvis-avàtti .seus. -. '-:~: . ··_questão;aeústica:;~cotn:respeito:i6;pi~o··sóhótó;-:-:-·7--~·- 4
-~: •• - - •

-··. ~-:~--- - ator~s-durante atomada/nãÓ estava buscando-simpl~skerite'éri gerar~ · . --p~fü~~~~nt9 ·s~.-~;r~r~;~~{Qtm!~~;;4~~--~-~i~~fon~, .ria iê--
'·. ;~... ·--~- ·-- -
/-~ .. :; .'•· .. .
- -backup.:do .sorn,de-:s~_~jiJni~, pâi~:.çql,fu:~s~~--Ç'~~~st~. métodó,. além disso,
-émüito·co~pi~o·sàbe,~~o-qÚeestã 'âe;:ontêcenélo com c~da'Urii.dos.microfo-.
:<~~::. /. -·· .·. _-~- ·.. _nesnoitiomt;.tl~Q-~JQme1.4.â;~P.~1!~~.P~~-ª:S!8-9~~-e~á_p2~~~~~ l?l~lllrorar um-_.~
:-· ~f;~~~t~~~:t~~::~~:::~~o:t~:r:~t~::::
: :.'.~_'_ . , . . . ca é a princ~palfº4~-~~~µrf,m:u:~ção -~~xmra~: os-détrtes;· osJáoros-e-··--
.;. ::~·: ,;::~e .·____ .. _ _problema itistamerite ~rto. fustarite e· nO'cãnãl no qual fof produzido_-·:... . ~-- -~- t~J~gtia pfod~emI1*?:Ií~fâlr~tiq!}fa9fi~~§~:Ji·iigjã_ci-qu.e P~!lllite
· ·· · fiã•outrâ· ideia que nos.paiec~ nnpórtante priorfzãr.'Nõ~tràbàlhõ"=qüe- ; ~~;~fifüüõrâefifilçã9~âõ~om::·Qüãfüorkelhor· õriiicrofone··,,veja"·a boca do
.:'..·~ ~:~:~~-:~ :.'.~ desempenhamos COIDO técnicos .de_SQIIl @.'.~t.9 i~Jilpr~_estai-~!rJ.~·~- ~oniando ;f~:a'tor, mais definido sérã esse·· sbril. - ····
' i• : 1 \t • ~'

-· .... ' .. ' . deci~~~s p~~:·üiteter/segundo<o nôs~o :critério, ~' melhor ºopção. ú téérii- \. _./_-~- Microfonear corretamente· nãó é sustentar o microfone "pela zona"
·.:-~~·~·:.:. :_ -~-----~-m~<só~·:,·~~t°. nio} ~ niero_:colo:aci~r'de nticrof~nes;_úm op,e;~~or .;t~nde transitam oiatofef nff~~~fo~çãÓâeve~·séf-êxáta/riiantêr' 'ó :eixo e
· · · j d~ IIl~q~~s· o~ ·algue~ que· gra:a; ·º t~cm~o de ~om direto é um tecmco, ,~~·.:apolitãrsempr~. ao_cenfro JlãJ:iõcá::Nãõ_p.o.demo.s._e.s_quecer_também~que_ a
um·.colabora<iot que deye o.fe.re_ç~r,_sµa cql~\>0raç3:(?__"p~ns~_d~ no so~" e, · ::;·;. :·caixa torácica é um ressonador. que nos fornecerá o componente de baixa
-~-'~,. :.~~ ~;~-r. - - · - ..
1
- •• •

-cê>risêqü:éntêfüéíÍte,·,"d~ye:ser.:càpaz ·ae~efetuarcis.procedimet1-tos mais ·con- ,_~í:-tréqüência,


~~···.·<,. . .
para assim
' . . ... .
completar·o-espectro
. ·-· .....
completo da voz. As baixas
.. . i
. ·.": ··:···,, l veniêntes.para:cada c_a_.so_.> :( __ freqüências são muito menos direcionais que as altas, portanto, há muito
... :._-~
· · · · ··-··· ' - 1 · ·-

· ,"!.~· ·; 'rnàior elasticidade erh rela ão . âo _eixo do microfone.


· Nosso segundo ponto, o-plano sonoro, está dado pela distância que
·, (· ... separa o microfone.da fonte ...Aqui é crucial a condição acústica da locação,
........ 1
Como estamos fazendo notar, um aspecto a ter presente quando fa- • 1 ~;.· ·
r.......
que determinará qual porcep.tagem de sinal direto chega ao microfone e
. . . -- • ·-· • ..

. .. l lamos. da vo~ humana. é o ator.. Ém primêh-ô higaf~ podemos mencionar - /; quão atenuado ou não é o sinal indireto. Isto determinará se nosso sinal

83 =ás qaesfõêS"re.fêvaiires q~e-sao=âe-sêtRR>mtfii~ligibilidader:o·-- ~ 0

==.::.:·.:::;ãl;:i:gunt~· ~==~la-:JlE ~ãe::à~..í:ev~eeia~ãe~in.te1ferên<?ias·e·em-que·medida~ - -


de sua voz e a consistência deste ao longo de sua fala. Com inteligível nos
. . . 1 referimos à·qu~idade da pronúncia.das palavras: tmi'ator corri boa dicção

j
1
1

39

·---- __ ----···· ··-~---·-·-·----~--- .. ·· __ - ··-_· __ -_. __ -- .. ------------·-·-.


A FILMAGEM

,.....,...-"----------·"·--·--· ..
~~.. ~~!~(-;' -(<- - . -- - ' . -.
:iqis.~õ-:dôs..equipame:dtoi-riéêess'ârios~ so]?r~tudo 110 começo, pode
e,
-~::.·\:obstáculo ::pelo.grande investimento-que sÚpõe,,porém, como 0

-ij~q~_'.àµ!etj~~meÍíte,étrc!nquilizador sâbe{que·dispomos de nos-


,~~pria-s~~fertàtnentas-;-.1\lgo-:vitahé-corthecer "ª :.fu~do-cad,a· parte e
·. ·.,:., --~-~-:~foA~qwp~ento .CODl que:,Ç~~ta_:g:to~~~:ª~-~!~-:~oi;rio também
,: ;cºnbi<1..11cttn.é1i~~Q=someil~~&piºv,eítar-ãõ má-
::·;~--iue7ada,element~~~~~=~~~~âsJ~tnbêtn2 {~_:g~!. ~l~m
º1?:!~~~~~~!~19?~ ,ac: 1~a!â?~U~'~~ ~-~:":~.=:?I-5:2:f:?:Y~--" ·
_'!...:.,:.·~,,: :f'.-
:~\~{~\-:~~~~:~-~-;\~\•. ~-: ·~·---~·.·': _. _ _· _ .,
·3;~~-~.-;;.:::~ellU?l1e.rirem~de;m~~~4A~~~~ct~Fentô-básico
- :~~"~;~·~"=:-~ ··:_:~-;-_,:;<_;:,,:~ ;;~>4: •. ··;: :~~:.~~>~::-~_;;_-.;~;-. :~...--~-· -~·:~-:- _;; . :.::'·~. -... -~ -
º·. • __ :___:_· ,_·. . éess~6;.não_ mencionaremos·füarCas ném;rlio"délºª/dadO·que .o que nos

57

-____. .:·:~..-.... :~--~-~----~-::·=S'e-fizermos.o exeick10


' . . . . . . .
êie.escutar-coÍri.os
. '.. ' ..
. .
oliios.fécliãOõiuiii-filme
. ,, ''• .• . ' •' .. , ·-.·. . '•. . . . ' . ' .
-· .$QPgrp~s _e-~ conta aã-riinçã~-e~d·á ~ui@~~~d~.:~~UiW.ciês-artefatos.
.-;.:;:.=:. -~ . . -seu~ som devedét·no~ · d~r._uma jd~~a: ~~f.~?. a.~~ba~_a. dos. planos de ima- f . : ~~ dissÕ~-surgimentÔ ~i4a~~:iiia~i~~z~d~~~'i8~produtos:no merca-
_x·. z. :;·:::~. _ . - :_. -·gern:q11~.fo~a~::utiU.za.4os ;: Qs~seres..:hun);an,.os~'~.em.:-•t1os_s~ yicla. ,cotidiana; _· : .·_ -~~:~I~pi~_~_obs~~l~ii5titu~~~!f~J:Ji.l~~-~·~ :. :.. -~ .. _
-·: ·.... _.:-· -- ··ésf~~·a.ços~rna.49s_.a:·ç9ri~olaflnsfiiitjv~merite:ésta relâça_o:de·pl~n_os·. É -~-iiil-~
-·· .. · por este motivo qu_e consideramos essencial.que planos sonoros num_ ~ os
~· __ .. . _. _._______ _____ mm'.ê.secórrê1'ionàâní~áê~man:efrâ:-aiÍêfa' êomoi da-imagem._ · .........._
.c~r~:--~-: __ -i~~~~ - :- 1 ••• •·.. ••• • .•.••

--.-·~:-:--··----··n:ãcfsefatecnicO,-ea·sUfic1entemente.'.êlar~ _ .=o-p=ar=. =.a-s=a::-1:b,...,e,...,,r-:d"-o"'"'·...,,:q-u-e-e.....stãmos


falando. Podemos entené;ler as falas e _eJCistir pouco ruído de fundo, mas
se·asvozes são·escutadas con::i,:distorçªo~·reço$g~~-ºu agressivas, então
não estamos cuidando-de todos .OS pontos-necessários. As.yozes devem
sen,m:mrd,ãs~d.~õf'I'fiãfifflll'ãl;]iãêlo qµe sustent:ãm a atençao êlo espec-
tador.. .·, . O gravador digital deve registrar o áudio sobre um suporte de memória
· ·-~;j~(P.~~- O m_elhor é _ que_ l)r_~p9r~one a pe>s_sibilidade de fazer uma cópia do
~{\que foi gravado em uma memória externa para poder usá-la na exportação
- .... '·~ 'J"' : ' .•••

/ '?fl{~de ar uivos com as outras.e ui es_de trabalho de_p~~:produção. Estes gra-


' ·o equipátnento: qúe: o técnico âe :soin direto .utiliza ria filmagem ·:·):..),vadorestêm,-geralmente, a possibilidade de gravar em mais de dois canais,
pode ser. próprio.-ou:. alugado .... Em cada.,país, as_modalidades e costu- · ~t_'_o.~que.proporciona rnai~~~s.opçõ~s~ Esta conveniência, entre outras coisas,
mes são diversos. A vantagem-de contar com equipamento próprio é a ·-,. ~V , permite não ter que misturar vários ·sinais diferentes durante a tomada
autonomia que isto proporciona. Devemos·ter presente que temos que e
~<}~~· transfere essa deli~ck' U~efa para a pós-produção. Com relação à sua
. .. : - . t . . ., ~. . .' . "d. do.'! d h -- ..l\.T. • .
......_.._._,...- ~ - ~,~=- ~ - - •• esjl;H~mprn~tspostoa:-a,sa,u-'-'>16PªIi~-quan~a~n.as-:tam ciLL=.U.osso. - ~~==:1-lfl~·E:i:t·~~-eoomeildáv~[q11e...se'ja-4amigável!!-e.-queos-inevitáveis acessos
trabalho é muito dinâmico e com muitas facetas, e os imprevistos estão pelo menu das configurações internas sejam rápidos e simples. O display
presentes diariamente; . eleve ser grél!!-~e, com bom contraste e com luz .própria, o qual nos permitirá

·---~---- -----~-..-.---~---,---- ---------- -~--· -·-- ·-·


r;~~f:1: : ~:~Ii:l~~l~t;:; ~;:~:e~p:; ;~;~~P~~ro.-0~~~~~
:;r::.)~·~: .· . í. éiôinetros-.d~~gr~~dó(devem.se;'de cômodo manuseio .... ' . . ., \
,,t~~nêtrãr süjeiia .nôs. ótitrós ~eq~pãme~fos. A recomendação ·1:0ais simples
~~cfúé qúandó. manipulam?s ~s cabos devemos_ colocar os conectores em
A FILMAGEM

lli.:c=:.,". I ·•· · .·_ . ou1ro.e1~~11Sõre··õmixer.: <iffe"ª®eSifüiô@:iíJ. Çõiivêll1eii: . •


z.~~.~·~~~~::.,~- ~ . c~~-~t.~-'!~:.:c?n.~~a!~~~-.@=~tas,Jsto é, quellão.requeiram:.passar:o.,sirial~·:.-
. -:r.iossôs bolsos] \ /. ·:· ~ .-- . . . ...... , ... . .
.. ~~::A:~~~. àe- b~~m-~d~e-~eve;tervári~-OIIlOS-e-J)OSsuir-Certa rigidez.
~~-~~~ __ . . t--=~elo-master~ D~~~~~· :~º~~e~-º~: ~~rn ~ P?~s~~~~4~~~~ ·... , ;.:. :·~ .~Q;qt,ie..quandoa varàde.bo_om.~stiv~ totajmente e~tendida terá que
·.,:~·...:-:~~---··--·.-·
~-~-: _· ·. ...-~ .. ..· T .. · . ·.·.sep
muítitrackCli~~to,
. ·-·- W.-ctvando_simultaneamente difereP:t~~·§iJ;J.ª~s_e_4efürma .. ---~:
. . _'Jisuportar..o_p.eso.:cló.:riiiâofoné"eus~cess6nós~~m_s~~~efinaiores 'defo~-
. ··· ~5iiJ.a~~es ... Ãti1alme~~cafi_!1!~ ..<!.: .~~~o é~- -~~t~rial de Cons~çã~/_l~~s
~:!;2-~~~= ~5 -·· . •. - -dido:eiecomeiíêiãaõ:Ter-pe1o ~eE.9~:!f_t1~.s._v.aras ~e boom ~e~escop1cas

ttt?S>.:~ -·:~·.
---~------- ·-·~ . . . .e.
?. ~~~c~ss~~11~:_~C)-~i~~:_dm-~re,umaJilmagem é~algó,~potiêo..freqiiente. _ ~
um
0

.procedimenterque requeruma~escutt"mats fina, tempo, lrãriquilida- .. - -


~ii~~::::::~i~it;~o~o~enm,
--~-de-e~silêncio,~-é-p9~sq-que.1sso é feitoµa etapade.pós-produção. Além ·:~
disso,,() _resultadofhjaI 4o som
neces.sita.d~.J1fua~ harm~rtla. de funbres de-~:~ - e
texhiras.. qué-são-parte:d~ um pr~c~ss<> po~te~ior. Contúd~, e em relaçãÓ à ..
equalização, ~. co~veniente ~pli~~r·~: cort~ _d~ baixa frequência já a partir
do microfone; ·enfgéràl;éssês cortés"rião-Ifitiitõpfõfti~a~·; iju~ a elími-
·--···" -- ·- ·- . -______ ~~-~ormaçãõqUeclfp01sn~tÍ~~;~~;~·-7 :· - .... ~ •. _ ·- --~~--- _____ ..: _- .. -.. .
- É-necessário contar-'pe1ô'mitiõ§'çõffi:l~fffiôiii'~iciofoiie 'pàrâ captãr ... :r .
.Q SQm.~eto, alem~de--todós-seus:acessóri<?s;Es~~ô~Seffciãlffiefüê,-ÕS.. ---- ·~:·
para-ventos e as _,armações antivibração~ ós: pár~\ve~tos devem ser variados
e ter difürentes resistên~as -~m r~lâsão à forçâ.do°yerito. .~ ~-. '. '. . - :
As armações de antivibrição ·d~ve~-.e~~:·ri~ melhor,· ~i~imizar os : ·.t~f:::: , Os foriês de ouvido são.uma peça :vita1:fã=qu<:)íós--~óiocan.1:eÍr{contato
- - - - - - · · ··-· -·-· ..I1lid9.s_porJ:ransmissão-mecânica-e-de-rnànipulação-da~unÍe-JJcrom:1Je-- -~~ '.'~'.: .. re o cõin õ. smãl"que-::-éliegà:.~Sefã~si~deYê.fãojropofcio.nar..um .bom
vem contar com -fitas elásticas capazes de absorver a~ vibrações e suport~r, · i.t~): isolamento' em relação ao meio ambiente circundante. Este último requisi-
_ se~_deformações, o p~so do microfone. Se
asfitãs--foremflâ.cidas.deinais,
cederão comº peso·do rhkrófoiie;°s'efÕremrigÜias-demai;~ não absorverão
~(: 'to nos assegurará que estam~s escuta?J,d<? som~nte "o cabo", isto é, o sinal
·-·-----· - - - - 1
r:.;\~u~o do.som que estamos registrando. o equipamento básico de gravação
i devidamente as oscilações. · ·. · · · . .· .
.{~:··'será complementado com, pelo menos, __~oi~~~~.~~~as sem fio para o uso de
1 . -------~
! · eomo<'.}mtliclade bas1ca, os cabos deve~ ser muit~ flexíveis. Esta pro- ; !~-- microfones de lapela. ·
j prieda~e é a que e~ta_rá que se enrosquem. e nos .dará liberdade.de movi- ..o.1-~ : . É aconselhável contar com um sistema de distribuição de monitoramen-
f mento no set. Além disso, devemos ter cuidado de não pisá-los, do contrário, "t.tr. ·.. to para assim te~·ª pos~ibilid~de ~e compartilhar o sinal de fones de ouvido
.: .. :... · j_·,~: ,_ os filamentos do interior vão se cortando. Devemos entender que, mesrµ.o : J;f ~·. ~~~ clifer~~tes receptores. Com isto queremos dizer alimentar outros pontos
--·"'~. ~-~---L-..---~~~::~~~~0ão,_9__!_~~Q~_não..são.tapetes_Qs.conectores,çloa_cab.o.s.não.=·- ;~ ~;\'.". ·:-- -· -~eme:ãs:a}üé:lantes~de-som,:o,vídeo·assistant,ocontinuista e, obvia-
1 .. devem ser jogados ao solo, já que podem ser deformados ou serem pisa- ·mente, diretor. Também é conveniente contar com um carrinho de som,
'--:~~1Í2dos; Talllbém, quando os conectamos aos plugs, éprovável que deixemos 0

que fa~ilitará a montag~~ ~ ~.rr.~.s~ªº· d<?. eq1:lip~ento e_Ill uso.

43
. f;';:2-~ - :..~ :.:. ~ : - -- ....... - -.. .
A FILMAGEM

_:/~trf lli!té JÍÓntÓ tení'üiria. impórtância fundam~tal no que diz respeito às


. . ~-'uestões ·relacionadas-c:oirro-e · ento:-P-oriss-c,,vamos-tratá-lo com
~-··;'./·~., .. ::detalhe~-P~ · avar diál d · - -~ .. - ·
- - ·-l,--1=·-~-~-.'-C...;. . ___,,_:::-~·-·-········-··:~ ...... _. __ gr _· .os._. __ ogos _e-um.filme,_nao.servequalquer m1-
. ,. i---~--~ ,. ... b.:ofone.:_Nó_mercadõ:.EpOssíveEencon~cãs~me>deios.Cle c_diferentes
1
1~-- ' '.;cáracteristkas,"}ã:qtie os fabricantes os desenvolvem :eara_cobrir um amplo

~[_'__ -
.:~P~~~: e~n.e~es~1ªãgés. -Ist:0:~~~~-9.~~-~ª.li..9!a1ieê"~folhêr; devêtnOs
··i-·-::--~.-
êb:em:conta::"~rais.:s~iiilieJiâââé~.1
. ':l-- .
·· · · ..:..;_ ... .. ·
. -: ..... ,..... -c····--':!':.;.""J,~~~s-ei-111:eatar-::e-como cada

·. :........·. t--·· ··-·· _, _ .,_


i.
I· ·,;;~~i~!!i1ti!at~i!!:::~:
"C':~_a.evoz e com a boca do artista a: pcfüébs-céntíIIl~tros cfo micrófone. Pelo con~
~·~ :., ~-ti!~~!~~ ~~~!llª~~~c!~-~-º~ ·di,re.t9-11Jiitii.:fumàgém~~geràimente,c são-feitas
~ ~:· ;,~ifí:I1.h1g~_re_s p9uço _apropriª"<>ê,:WJl! _0Jajçre>fo;~-p~~itj9µ;do ~eio metro
Jii:.::;;~:~·\...-,:.-.-,_ --~~~- ~~eç_~ ~o ator, que. t~nstmtemente _Se movimentaeque-sb~
f!!i~nte fala .._S_~ndo a~~i~~?-ª=ç_9-nm~:~ªQjealtr!ente·diferentes·e devemos
:d~':'saper rusfofüfilfõõempára: ·esêolliefi>~microfori~- cõri~t~;---- ~. -.
.~']f ; Um dos parâmetros fundamentais que devemos ter em conta é a sensi-
·-:·,7~ilidade:·Aque·no·steferimos por sensibilidade? O quão "duro" ou "mole"
.·!.:f_:f.fô microfone con:i.respeitoaovolume? De fornia muito simples, podemos
.. . zer que a sens1 iliaade_e_defiiif&eriii:élação.à_transformação.da_pressão
.. I!f~?nora em tensão elétrica. U!Il microfone mais sensível em relação ao ou-
1--- ~~~;;,.~~ é aquele· que COI!l_ a i ~ pressão sonora entrega maior tensão elétrica,
1

__ "~~'.'ô_seja, mais sinal. Ao contrário do que vimos no exemplo do cantor, neces-


1

~tsifamos microfones_ sensíveis,.· á_gue_manipul~~~~~, _geralmente, baixos


._ :/.:mveis·de pressão sonora.
~ · -~\-~----.Outro ponto a con~iderar na hora de escolher um microfone é o padrão
Um aspecto geral a·c_2nsidei:ár é queaJ~limeritação dos componentes :iill!-!r:~Jt;:L~~ -~aptação.. Isto te~ a ver, ~?I? o ângulo de audição. Para compreendê-lo
:/:·melhor, o desenvolveremos com mais detalhe a seguir, porém para ter uma
_d.~v~-<:~~!_~~~?J?Çãó dé" oJtêtitiã.qri~:é~ilit~fr.~qüeflt~ qtie gravemos
: ~'.~·:: ·, . . .~ ·:deáamàs~-:::iim~=-:s"emeihança-com-as-lentes e seu ângulo de
em lugares nos quais não ªJª corrente ·eT~ca~ _ .s -_-e equi · ~e ···· . ~;_;visão. Alguns fabricantes· desenvolveram dispositivos de grande ajuda para
na realidade muito vasta e irá aurne!}ta;ll_d_ó_ao long_o do_~e~yo e em relação
·~~·~certas condições _cl_e__fil~~erp_.__:PE!_~~~-n1plo, a possibilidade de separar o
às necessidades e ao crescimento de cada um... ~; .

45

..
--· -~------ ~ - - -
-.--..,,·~Í••..,<,_ ·<'::______ __ _:•2•'~\'r.°fa~ __f•,~-:,'I''-., •ri,-~.,.f . .._ff.•'-t·~.I ~ ,• ·

A FILMAGEM
:·~~·~~-~-::' .~ -·--.------ .

:i?tti\;·;·--·· --~"'.· -~. . .. ·, "} ·:.'.·:,: ·. ..·... -.· .'' ... .......·
•I ·'t-
11i~iiil?iP~iÕ:~~Pf~n_~Js~~cte;caj#à;~enÕr.eleve
:· ..:·: ... :.- .. ·::·.·\~,~-~·~roâisnosjnte~~5:8:ª, qu~é o ponto de.~scutado microfone. Dado que
c~\J:i1fos ê é:lâssês''éle:n1icràfonês:' oi diâgrcirtías.polah~s
........-.,-.!, ...,.,. . .. . .

~ ...
l.
~-:·;: .·~~~~~~~9.~)n;é~ofS#e~-~~c:,µ-:~o~~··~cmipQ·Qe -~sã~·ª:--~ jf'.;1\ ~~~S~~os'~ÜÍ iicj~ a,•to~:~ ~~;J#.ó~.~crófo~es.isto· é, qual
.. ~

.:~:.:-. ;':'.:;~~~.::~riã»ief~ãs 'qüestõéS:.deJamanho são :realmente.determinàntes. A. imagem- . -~;'.;_ ~~~séÜ.:·~gti)~.~d~~·~icepção~cmFr~~t~driu·-de, Cfil>....~~~~~=!110·


--:~r- ~1?:~~\:·:::·~~~~~ll~~~ec?~~~~t~:e~s~~~~~- ~:.-':<~:·_.:-'=-:~:~- <i). -- _
4

- •• =-· l.;;::tielosji~a:Ofones~utilizados.:éni:díieiii~.-.·são.·.o~.•oiünfdiredonais,
.. ... - - ~- '"'" .. ,. ·-- _.......... ______ ------·--·----..·-··-----~· . -... ··-···-·---· ,•-··--·-··---·-····· .......... --- ..
.... ,~....
"" ...
. . . . . , •. ;..•.•• ,
....
........ , .... - ... '--~--··-·--....:.. .. : • • • •-. .:.:.., .• ..'. ... _ .. -. ...... :~-~.;: • .:. __,_:.;__·....:.. ... _!:..'.
,
~~~~:~·ós :càrdióides ·;ós~up.~fcamiõfdeie~ós?ulitãait~cw~2Nrà:~feCOniieter.ãs..
. -·!'. .; .... _ . ;:. ·:. - _·_:_.. ::-:..:-.::::-:!:.#-.. -~. -:~· =-- .~"":~. ~~~~s:~titilizai:.os!!i!:fL~polârês~[o.':ai~~~~~~~-~ ..
.. -~--
,: ~~@í~~:-~ue.:p:~~~):1.#_·~-~~!~&<!~~~<!;~~-d~9.~@-q_of§.n,:fP:~~P:~}~s~

~~-
..=i.~. -_,;

Ir.
li
-·-~::: •.. -Com·o-eixO..·ciêmarqttn.os ~~:11.1;i~n,~ç~õ~'é;;$.p~tj.Íil,~~acfmjqgfqne~~:A parte. da
i~
- ..
-- ---- ---.,......~~--..·----·-
~ ----.---. .- ·~------~---···
_.. ......... - -
4~"~~!~~~~~~~~~~~t~~~~~;:
~·:- . pos10onaéfo O COl _ _
---.::..--~ · ·- ....Estas ·estrllturas ·oferecem..attnãçõeiefix~õ~~ niüriõ-ãdeqfü10ã~pãra· .ir,·· term1tiãm~cn,15I~e~:iiliil1f~scãla·dê ·:5dif J>õi cafüriliri-aeles;·aüniniiliidô -

. r. os trabalhos cinematográficos e .nos abastecem de grande. vers·atilidade.


. Contar ·com um corte ~e- ~aixa lrequêna~J~li~iµ ~CÇ)f!Stitu(i:im aspecto
p~sitivo, já que minimizará. as -l?aixas freqt1ê1:1cias :que- podem. ser pro-
---_--. ·-_-··--duzidásâüt~te·a g1._avação:1:>u~cry:sp-ecto-p~ttfVõ'"é""1r possioilíâaaede··-
. introduzir um atenuador entre:a cáp~ula e o corpo do microfone, evitando.
.~
11,~ ·
!~:5:.::
em forma gradativa ao centro do desenho. Não devemos perder de vista
};\·:qµe;·apesar.:de ·que·o·gráfico· é de-duas ·dimensões, a captação .do ~om é
~-· ·~ ~spacial, isto é; de~ttês dimensões~·
. . . -~-- ----·..... : ; ....

: ...-.
: . ;hn,.. .....distorçãó.·
as_. por sõb._i"êhfüdúlãçãõ
. ..............,............ --..·-··-nô.....início :de nosso.
----------·-· . ·--······sínãl. Também
··-.. -----·-- -
- _d~veroos avaliar sua respos~ de fr~qu~nda. Isto é, saber quãÕ "coloridon
_____ . ,._....;_._o_plªno. é - devido à.~ua _própria c9nstiução' e ..assim éonhe~er· o 9..~ -< E;. ....... -, ...

· ésse. microfone pode acrescentar ao som. · . . - . 901 1 .... 1 1 l 1 . 1 h 5r : 190"

Todos estes pontos são determinantes .na.hora de decidir uma com-


ü _. pra ou aluguel.

--·r ---·-· . . t_ - - .~· . ·---- - ·-· · -·- . . -·· -. - - - - ------------


- - -· --- ·- . . -· ------·. · · -· · · · -· . . ... :Z,011,i · - · - l50"~ L.---"150~
- - - - - - · - - - - - .. -· -·- ............~flii"?.au____ ... ,,_.,_....._._JaO•"•WC•,
1000111 - -
:ZOCOHz--
• 40é&i& •·-·-.
_lllOOlk.-·--·-

1
1,~. 46
:.::.. ·-.__ -:.::.-:..:.· ~--~: :. - ----· -_---- .... --··· ..... - -· . .. ... .. ... .. .. . .. - . .. . -
47

·- - ------ ·-··-·
,'f~~~"':'f'·~:i~";~::-:-;
~~ t'l!· ·... ~~· ~~· '.<
-·._.:=-.\.,~·~ .-'.·,·:·. . COMO FAZER O SOM DE UM FILME A FILMAGEM
;.;,;;.;:~.:.:.

;-;. :_·, ~,;;~~~:~ 1-·. - ·-,.

Agora estamos em con.dições de conhecer.as.,póssibilidades de cap-}


tação dos diferentes tipos de mi~rofones, interpr~~~~do- estes diagramai·:~~
.. __ !"_-:.........:.:. _ _:---=-.._~___.__.___.:!·~~-·~-- __ __'e_._.·-~-· •..-~--·. - . • _-_-:,_~~

____ pOiares. ·os Omnidirec1onais sãÕaqueles qu~ P.e.rçe{:i~m, ern_,eOna, tocla!ic:;~.


__::_ -· as-frequências num. raio' de 360.,;-fadépéridéntemente;dolugat:~para.()Ildé-~·
1

·· :::. : :.-:.<L-.::: __:..~~steja:..olhando.:a -cáp~üla.~J;_eraJroên_te,=:<:;5~J}:i,~g~.mic:rofonµpJi~g_o;r


--·-----...~-·-·-·--- -
ao cinema,. é :o:.chan:iado.::m.icrofofte~de-lapela~que:.é colp.cad.0)1<> çqrpo qo_}
ator.
~~~:~.-:·-- .. ·. ·.. ~~~-~~:-~~~·.:;:2~=:~.t-~~-~~~~:.~~-~~~~~~-~~··:·~-.-c;~~:·~·~',º~~ ,- - .-·- . ,.·.· ____:,.___.. .~__;--
r~~};~:"::·
. r;;:_~:::·_.>., -. "°,~:..;-=.;;.~ •.'~:·.:.:::::· r~º~<>_~~-·t~~i_de
_:~~:.:.~~:.~:-:·=:-:-.~-
::..:::.,.-.:.:...: _

;1s;I~U.P.~r~4i6ides,
t::
são niicrofon.es-que
------ ..~---· -·- ·- _.,_ .. -: .-- - -- -·· .
tâmbém·
- --
possuem -um padrão
l -~çepção· erri forma de coração;·:pórérii neste caso mais afiado e com um
·-~-·-····.--···- 1

~~~-:~·
- .......--·-~ -
~~!§J?ulo:~;-~9.u.ª1~Qj_J~~ajp~, ~~s,·~e1etivo~ .que _os tni~~fo-
Z10
J;,éâtdióiCles. Geralmente,-este tipo de microfone tem muita aplicação na
~-º--4~. ~ª1<189-S.,.:cJ?Q~tcfsªQ.:_os-mais u.!fü~~°-~ p.a-vara de-boom -para
r.~--:~::tom:.dii:eto~~:VniagrnJ!ª~~tag~é que atenuam em maior medida
- ... ---

·., .- ---~~·~·---·-··.·--·------~---------·.-.-~ii,?f~~~~~~~onal---
i

Os microfones cardióides são os que posstierff wn


~adrão de captação
em forma de coraçao, o qüãl aa sentrdo ao seu nome. Ao .ter a pãfterrõrr-
generosa e uma grande atenuação em sua parte posterior, outorgam maior
escolha
.. . . .
que-um
. .
omnidirecionai.
. .
nos.
Éstaseietividade clã i possibilidade dê·---~
... :,·--:--:-.- -····-:··.--:------ .,-._--·--------:-~--:--:-·-·-·· ...
~.~ - -

rejeitar o que não consideramos útil para nosso sinal, desprezando o som. _J ·
.

a
menos deseiado. ComÓ se.pode yer, iá partir deste :ponto estâmos dizendo <!.
qual a porção da realidade que nos interessa captàr~ Geralmente, os micro- -;~ ,.
fones cardióides são utilizados em cinema para a gravação.de.ambientes e~~,
efeitos. Ao usar um diagrama deste tipo, teremos um generoso campo do _
~.r ·f\ . seguem,- em ordem de Iriai~~~ cfu~~péilichde,·os ultradi~ecionais, que
a_~~é!ll pos~ue~ ~ p~~ª~.~~-E~P!a.Ç~Q:~.nJ. fC?.!J;ll~ de coraçã<>, mas_ muito
som que mais nos interes·sa e, ao mesmo tempo, seremos seletivos, r~jei- -f@ais agudo, com um lóbulo-posterior mais-delgado. Isto reforça seu nível
- ·-- ··· · ···· -· ----· -----tando.:..ou.atenuando_o.:..que.fm:.menos-útiJ,,., ~- .... --...~~----· -·~" ... -··-· ----····===:;: -~~~~dad~enH~elaçã~~tip~i~~~~cie~~~-!a~tdl't~tft t~Uito·mais
rt:volumosos. Estes microfones, chamados de "shotguns", são empregados
~7-;-: ..'.

··~~~~ a_ grav~ção_ d9.s d!álogos"emgayações exteriores ..


(-_,

48 49
; r-,·:~ . . . . _<OM_OFA!~R O!~~-~-·-~~!·~~- ... ·· - - ' ......, ...... ~.C •. -.- --······-·
-·· ......... -- .... ' ... · · · - ~·- . . . . - · · - .... : ......~ ~ - - - . . . • .. ;....:_

-·. ,~:-· .... : ~-


:_, .....1

B'.t'::~.-·· ..:, -·
- .... - ------------·-·--------··"'·--~--·---·-·--· ~--~··.
... .. '
A FILMAGEM
-- -

PllN1l ............ ; .... -- .

... .
-· ....... . •..•• ~- -·
,,.~
•• -~ .• ; .',;.. _ ...:. - .~·-- ..
........~ .... _·..... ~. \: ~ ... -..... ,- ... -
.it~~in dasiçõé~, 'màs també~seüs "comportamentos em relação ao espaço
1rt,:f1icórtsêqti~ntemente, seu plano sonoro. Esta informação é muito·vaJiosa.
~--·· •·· ... .. · ..
d,g~---~-~~fd.3:1es~--~~ :Ia.p~à,. âo..contrário, nos darão um único plano. Isto é

f;J---·----~
-··---- ,·~·.
; -::.. :!~
l~~~~_ssim porque o-mig-o~ne·te~a· Pº~C?~~~~o ªtot.:. p~~t~ iriOdc>,"põr
~lt!.M$'-qq~'i-s,e.:distancie.,ou se~aproxime da câmera, variando seu plano em
~üriage.m,~.a:.distância_êntre..cimicmfóne:e aJfocà sempre serã a
!$3 • ), --·-"
Por
-----------·
1§:Qutro la~o,com ~sta.técni~!__gf:~~~11t~ registraremos mt1!t~_P.º1:1c:o da re-
mesma.·

~t~:?~~~~ ~
~x~t~~~~ç~õ:-dõ:J!fg~t as.sim ~Omo_ também âo som das ações. Por isso, a voz
~~tará:em:;prmreir~plan~pr~tiEa-mente,-independente do-âmbito. .
JJ~~\-~o- destacável aqui é sab.ecque dispomos de diferentes procedimentos
:··. :"" :.?:. J._:j_ _ _ . _ ·· Outro·iáS~6:~tiÍ~~~~-anitl~-cÕrtlpQ~~cfii~á;tiiÍ~Of0iie . ~. ~ J~t:.eJecnolÕgias para· resolver distintos problemas. Não há um recurso que
~--~-··---......... . .
:\! ênip~fulãr;·~c~í#-~elação:a sua·respostaJ4~-fr~quência~- Deste lllodo,-po: '.:?:[:. : permita resolver tudo. É essencial avaliar sempre e em cada caso, as con-
:/'.C' f/1 · · dem~~ ·sabêi<juãó planá. eesua resi>lüçãiiionhecéhcto quanto àténuam ~u )i
~dições:e..prioridades das situaçê?~~ q1:,1e deyemos gravar para escolher nossa
@t;;,A;~~ricroi~~~çã~~------ ---- .. - , -·-------
• •
1
:l realçam cada frequêriâà' ein particiilar. ·
_Ço~~~c;>, ~---~2.~~-~~~: ~~~~~~-J~_r!?ca .mais difícil, .delicada e vulnerá-
, ..
::·-::.:··-·· --~_::.::..

-~~--1. - _-:
. ·:---::-:. - .. --,--·-!..."' --· .· --· . .. ._ .._. _:~·: ; ·-;:• .._\ ..;""ê'..:-:-.:-_::-.:· ..

~ -~
i~;-
x~l. a_ vara _de boom n~s proporciona um som mais completo e integrado ao
·#~ ·: .ambiente-e;-assim como mencionamos, .mais pareãclo a nossa escuta coti=-- ···

_ .·· "l'!l 10 20 .50 ·, • ·100 -:----=---··-- -sxr 1000:--~--:--·-~--,oooo----20000Hz-··


tr~aria,
...;;rt. • .
quê é ó r~sül~d~:qu.~ clêy~~o~ fazer todo o que for possível para
· ttr ·'"õõfêr.-·sê· optãiri:iõs·p-elo uso do microfone com vara de boom, a destreza e

--~:_' :; -;_ :,. J/


;q.....
··a idoneidade do microfonista são essenciais, já que, como assinalamos, de
·.:.., '::·.-11, ~-~·acordo-·corn·a·forma como o microfone continue na boca dos atores, tere-
: ..: .. i:
· .. .·· ~l A microfonação: ~l'.:i·inos presença e transp~~~ci;._:1º\~~J~~~·
--:-ir . . Aeal_a~microfo;a~o
-~:. :~ .)\ .. - --
é~
inventada-.q~efQj;m~9.wi~ª~:P~l?~ii~~~9~ 4~~-SE~4t~~!~~)\l~cie como
:;1:~mo, uma~~=~:=~~-- ist~ é,
ª
. . _ i_l va~~~--~~_~º-}~~r. };_}~1f_-~_9,:f!ll.,·~-º.-~~--- '-tiP_.º ~~ m
.·.,º_. __ .. i-~º__ fone.:qu~ us~~mos -, uma
~ ~ . ; _ _ ___situação..ne=.gta.Ya.ÇãP .determinada.· Geralmente,· podemos estabelecer dois ------ -···-- -
.\ tipos d~ microfonação!j:bnl vara.dê bóom~ "isto é,' um microfone que flutua
I ·sobre a cabeç~:·.'do:s atores se~dd :sua ação, ou com microfones de lapela,
1:! . que estarã9fnçaqo~. ao d:~rpo dos ~tores.·
-~-·~-Y_L----'
~
. ~e ~ modº--~~t~,_:~es_ta<:~t~!llºs: ~~as: dffere~ças fund:mentais, no · ~·
·· __ ·_~fFC!AenRJa~gai:ãg:::estas::;rermc::as.-A-·m1erofonaçaa..c~vara.:-
i·Í de boom vai nos pré>po~qonar u~. som mais familiar e próximo a nossa
li . própria escuta :cotidiãn.á,--'já que· p~rmitirá · captar não somente a voz e o

r,1
50 51
. -~. iJ - ~ -·~·-
·-- . ··- ---·
---- ----~·---
- . ___________ __________________ ._
----·--· -
...,

--·--·····--------------- ---··-·····-·· -
A FILMAGEM

~~~~~:~~tt,;;;;~~~~a::~:;:;
., ... ..:,·, cmpas;-por d;tr goJ;~$;:;~~tr..~:P~tiP:S~Q~ªº:..de~e1ados.·Aiém disso,· deve-
~:~: mos· prestaditeti" ãci::à_:.coiifê~~h-=-· ~-=-~-~-.-.e. .. ,.... ·: ·. . . ... -··-----
• . ,~.:-:",. . . . . ... . _ __Ç__ '."C"::..--~r-.-.-.--ç~ç,~~~~--~"'preaso..te:r;~em.. conta .que
:~t'nes e:caso o a~ré o portad~~:0.o@cr<?fqil~;-:e a1gurts tecidos, Como a seda ou
~:: o nylon, são úm verdadeiro· córitratémpo pelos ruídos que produzem. Assim
~1;,::como;devemõseslàr--:-arentõ(a·~aaê~tiá~do-véntô, j~_que -º-~<?.. º-~-:R~-
2~E ye!1tos muit<? ·resiste~te-sjJ_~ª~ mai-cWJ:cu1~a:_e-s~ i,elo--seu-tamãnho:··-o~ira
.~-~-. :' precauçao e. nao tampar.a caps a-clO:inicrofõii~=põls=-seu:..som-poderia-ser
-~~:-. · muito opaco.

--------------------·------·--_-~~

53
~~lt'
-.\?."~;:_- .,. · ·-·-- · -··· ·COMO-fõAZER O SOM DE.UM.FILME.
;~.;-·.·,
.:~. :~(~·..
:.i'/:.<.,,,., ~
'

·':-
...... _

~?·,::.···.··
---------------,---,--,,--,,-:~.,,--,.,------------
A FILMACEM

tt~t~\ :·
Os sistemas sem fio são úSados pará transmitir o sinaldq~:microfones r· '.e.s~ ·estivér-'próximô~:·o.esc:utaremôs.-perto. Pode-se dizer que esta sensação
~.,-·_·-_ -~-. -~-=~-;:;;~_:~_
:-':,~.i:'
~--- ·. .' - '._
de·ca_.~_:_~:::u;:_!;:~ia;J~::~=.~~----{
,~::-···--·····estã&-deteanmados-pe.las-bandãsJ:ie freq11êno.a.s_nas11uais -~balham: ·os ··
.•. . . -·· ... :_ •.

· --~-c-=fflFlVêty'Hig~Pfé~ty);orupan:r--a'1:ategori~de:freé.füêi:J.eias4Iue..,vai.de-~~
-:-_ • . ·.- :.::- .;, i .... : · · ... --··,· ._.:_.. -----·- ...
;·h::: _:·para nós é natural e, sobre todas as coisas,:é cotidiana. Na ação de filmar, esta
f::Ll:ffilã~cH!fc9rigfü~riçiftlãb :e$tâ êJada,.já Jitié. o r_éc~ptórda· informação não é
ç-mn,só·e·p·~nsante; ·nias-são·dois·:~~ss07sãonrâ~~:~:- ·:
·e-• .,.••• ' ··-
~~-:-:.lÇ,~~ÃqThs.t4~os~ep.tão. que.aJente 4a~câmer~ ·age como nosso olho ou
. . ... .·.às.J. LHF (Ultrá-HiÍ?h'Frequencv),_9.ue.vão.das :t' JL~ . PQI!tsut~_YJs..tkº ~mig_Qfün.e.:.s.enlilOSSô.~iivÍdei-:oü.;põnt<i<le-escuta. ·oeste·
·-····· ..· -- - aas oe .300 ·o/l_HZ ª'3 .GHz. Os mais;etrtpi-egad.qs::·~~~:.O.~ JJ.H_F, por :.:.. ~ ~ O , .temos que .saber que.o -fecebf4&por-:estes· '.receptores.independentes
~gr~;;·, -.·.~-~.;~~~.~~;tê~~:!::a:~~·:~;;·=~~M;e~~7::~ ;~~~!~::~~{)Osto :e~~·coff~_~p_o@g9~~:'t~(ê~<>.n.~~e~~:~fé#ri~s~, ·_evitare-
.'j~ 7Ih.Os-:qu~prodt1Zélll4p~J~~~O~<f1'.:Q~~gukemo~ue--a-relação
'_;"~~.,.: j. ~·- -~~=~~--
._-, ,., !' ~.. . -
=çãt~~pidfi.,·~~-0-afá~~il~ili~·l'_.-ç_:.·od~rtd_;~.·~.-s_fii\lisp6fil?ePo_.:u-i,rõibido~- . :~---~
-~-m_::::~_ta
. . . ··,-,:·... · ·-::•- .. ' .... ·.,- . ·~ _...____ ~-,.....--~--~-~-.-.....----..._. _______
...
., , .. J • ' • • •'ll",? ; ,·.•
_. , ' • ._.;.. - ..,

fti~. -de.coerência.chegue_êliéJJ~§.PJ~~doi-deJ~i.Jpa:invo1mLt4D~.C~$Ill.ep.te que,


: : ... •• , - ' . ' __ 41' .... ·:-·•. -·.::~.--' .;. '• ._-. - ', • - ~ . :_··. - - , • , •

-~ ·• __n;~;.amo~p§rqúitse''jj3ij' ÔltisidefannbS'· este· detalhe; poderíamos ----:-:, !:--: ':Qõ)ontõ"<f~~~-~à~~é~~~~àt6~cil'7~p~demos -ciúebrar esta re-
:arintêrfêrêiiciai'itfr.àêi<ü'.ie-ÜIJla:tomada de.som:. direto·~-'.É:·preoso, -:~ j~ gra, mas essa quebfa·deve ,côri-espóndefsempre' a um motivo ou intenção e
/ --_ - · ~ti~~'ç{@.it~?~~~§.~g(9§ii~~~~;~f;~~~#~~~~{~~~quaiféadecfua- .... -~~L-.: -não.-s~r:Cl
___ ··::--· - - P.:Oduto;.d~~~~i~i~~~~)p~9~ª~~~~~~-- :.....
.- - .

i_-_· . .. --~_-_?. ri.ª__ -~_?s_ _ :._:e._-_~_m_·.pam_.-·.-:,~_-,n_.·~º,~-. ~.·~.--c_ _ º_n~_-_.::c.---~-m um_··_ -.s-éle._t_or de


do n.ay~.g~,·--._jáq~~-'..-. ~-m
~.·. ·_ · · bandas:-d.e:,tra~o~:É::1IllpO.rtant!;!-fiªQ.~-~º~~7q~~~·ªe~~~~ofon~s que

>~~~, ··. ·- .
·.;;;~· ·· ··· ·· ····· transmitl'rirem·fret}iiênci3s1lluitopr6ximas.podéfu:uiterfeii:r.elltre:e1es.
-~~ Com :relação.~ao_sirialºqiJ~.:gaj),~m,jtg~~º·~~~!!_~~~~ª-~~~~~~ ~e~~:
----·- __ajw;t~A...S~l!siJ:>iliclade. de· entrada do ·transmissor pará. evitar que .se so-
.. - ~~-~
.
--:t~·; brecarregue; _ ~bé; ·é
-~p;scin<lí;cl-;deq~~i depo~s~o renclimênt?.ªº- -·--:1
-~ij~ f receptor para trabalhar em níveis co~siderados .ótu.nO$!~Q~49 -~~-t~s equi- ~-,"
-~-'~~'. q pamentos são deslocados durante a filmagem{é-apr~pri~do manter o.cam-
- li _________ p~visão_livre entre as antenas dos transmissores e dt>s receptores, para
~ evitar possíveis bloqueios do sinal. E~tes sistemas funcionam coI!l oateria _:.1"
;_: __ - ou com.pilhas, ~s.quais devem ser fr~qu.ent~~ente co~(etida,s e substituí-
·ail ·- dasantes-que-seesgótem.. _··-- .. :~ -. · · . --= .·;.·-:. .:. ____·:.--._ .. __ :___ · .. I

· 11! _ ~e~mo que po~sa pa~ecer. uma q~es~o eyidente _e-Iógi~a, é conve~en:
i ---~~~~~~~~~~~Q~ ~~~~~P~~~~~o~~~~~~~~~
··1 proporcio_n~l á~s recursos 'e resultados técnicos qué s'erão.obtidos.·,. rado à ela", ~ão-temos ~te~e~ênci~~ não há alteração da percepção e conti-
nuamos, entao, com a histona sem distrações.
_ l~ . O plano sonoro-.. . _ É: desejável que cá_da _plano _de nosso filme tenha correspondência, en-
.. ,_ .,~ _ . tão, com seu plano sonoro, com o verossímil do plano sonoro. Do ponto
i~~..:__.;_~~nt'nossãVIiiiiitlâri~é:stãi:frõs~cõstütriados:a-:peteebêt4:le4°Gi=ma<oerente :=de:=Yista-Aécni~plaR~ner-&~Iesultââo-da-distâneia· entre a fonte e
1
.tj · a relaçã~ entre a distânáa de uma fonte so~ora ': a mancir.l em que a escuta-
mos. Simplesmente; se alguém ou algo esttver distante, o escutaremos longe,
o microfone. Portanto, apro~ando ou distanciando O microfone dessa
fonte obteremos um.plano pro.")Illo .OU disla!l,te respectivamente, segundo O

1).
54 55
1.. . : ~-~· ·-......·---·-·--·- . ··~- .... -···--.
, .. .;:;~.X.·~l:;;l.,;....,.-. ,· '-·-· ,.,.... _.
~.!;f' -·--·---- ·-
0°S9~ ~E'_!~~J'lt~,i:: :-:.--'.- '-. -~-.
COMO FAZER
----..-·-·----·
. _:, "·:: -~:~~:·, ;-~--~, ·.. -~ ·:
. ;··. -
.
..,._ _
....... ·-------------.,,,·--··"'·-··· - . - -
A FILMAGEM

....
. ' .- •-'-· .,_ ---.- ·-
. --· ·-

-- ...... ........
.:... :···:,'
~ ,
...•·: ----------- ---~-?.--, -- - -----·- ----- r---.i-- -- ..........: ........-.._...............,,..,,.~,,;,v7 ..... -:;:
~-=-~·~·:-

~=-,fê·:' ~~~-Énecessãrio ,·q~~ .sejarrii>i··~ieâsos e registremos tOdaã-hífórmação


-:'::_possíveJ.:ífoi.êxempfo~é~II!iiito.vâliõso~saber qual é o tipo de plano que foi
. filmado--e-quais os pe~se>nagens que participaram dele e de que maneira.
;.::~· É quase seguro que-auiànte :cr-"procésso' de pós-produção necessitaremos
~ - - - · .. -··--···-····· . . . . . . . . . . . . . . ·- .. -· ---
.

-)': . Iazei:suOstituiçõesna-som d1í:efo-:R.eCorrer aos nossos boletins.de.:som.nos


- permitirá saber o indispensãvel com respeito a qual personagem partiápou
:~~~·~,~-~~-~- .-lf~ - . em cada tomada,~e_rii q§l plano~~aparecé e, também~sabtfrqüal foi nosso
1f::-.... dia~ósticõem relação ao ·som: Côm esta informação poderemos começ_ar
- ~J ~~~ó~ ~- a buscar o que (~~--m~~ _p~ó~_rp._~ d.3quil?_9~~_i:ie~~~si~os_.
__P_oi:_que.nos_detemosminuâosamente·nos boletins de ·som? Se regis-
- - .3 _ - - - - - .::..e um ·_fi)r~u~;~P,~~if~\o,~1J.m~~9Pl~~.ffru§Q!~ti#!:4e _som com
tr~os U:~a hora de som por°dia ao longo de oito semanas, ao té~ino da

~l~ fürgr!gemJeremos_quarenta horas gravadas, mais todas as gravações extras


que vamos realizando.Isto é muita informação. Alémdisso,_quando::nos
- .. d~p..a.r~m.OJLC9JXLcLe.dlçã2.final,.:terá passado um tempo_execebere_mos este
êqa.a dfa:.:-.:.:
~:''.<;~-:;:.~:.;.._:'. ::,.·'·:::. :·: "·--: . ,:::,_:, ~·:",·e ~~'~t~,;;""~~~:);-::~:·;_: : ~->. material já moiltadõ~seniaaclos .e sem referências de onentação. Então,.sã.~
-~.~raim~me,. ct-eqµip~ . cte :_~cl.i,çãô d.~~image~:~.Q/~á,bf _q4e ocorre na. o: ber não somente co~ose tjlarn,arn as tomadas, mas ta~bé:m sua descrição
.. filmagem. É~:r~ist~ue:os:.bóletmS.de som.cónstituem.um:gwà. para o de-
e contetído, será de grande aj}ldapara recorrer rapidamente"aum material
-senvoivirrÍento do trabàiho. ÀirêdsãO âesses bolêtfu~.9~· sqiri, ~~rã t~bém
detetrili:iiado~ - · ·.. · . . ....
de _giancle..ajuda.pai:a.~p6s~prodtiçã.o~de',som~_dado 'que pode' ocorrer que
não sejamós·nós às·encarregàdé>s de·reàlizá~la-: Iii.âtisive, se·nós'fossemos _ ~~~~°.~ ~!e@(~~-~~!!!_tet~!f!Õ~91~s-~~~~~ii.~fi?itain.ais~já-que
ao extrair os dados do que f9r:gravado poderemos realizar um backup dos
os responsãveis, passarão :.vãrias semanas :até voltarmos a .. nos.: encontrar
sons inais úteis para somâ:Íos ao-nos-so-àiquivÕ gerà[b'ésta'tórma, e acres-
com. 9 p::tat~rial_'p~~-~a ~diç~o final online, portantó contar com a informa:- .- ----·-·- ... ------·--····~,·- '·--·-· -~-·-·. .
centando mat~rial de cada_:filrrie,·di~poremos de maiores recursos.
ção completa serásubstanâal: ···-· · ··· · -- :·-~-' · ·'-·' ··. ·· '· · . ;.. -. ·
Por. últinio,. pensem~ rio i>inoso~e::ãrduo.qüe .seria ..gravar. novamente
denieS:()bsemr·DQ: segninte-esqHeroà::de:p}aoilba~d~Je--·--==
um som somente pélo fato 4~)1ã<? ~iiC~ntiá~lo·.-·Preparar.boleti~~ 'd.e som
mos vários dados para registrar~
sobre o trabalho de maneira sistemãtica é um aspecto básico. O que não for
no
assinalado claramente ·liolenm=ae:so:rri~nâo ·existe~-=..::. __ .:::::.:..=~-

56 57

--~------
~-----~----
A FILMAGEM
,.l,._ .•·-··---·--·- --------------------·-·--·---- --·-··
·---··--..... ___ ... ___
··;.i;f'.<·r. .. .. ... ... . . .. .: -':··· ..· ...
. d~;?:'traru;cendentàl na organização .e_ çôncretização de nossa agenda de neces-
;~:~~ _: ~idades durante a ~~ge_m~ Â_ equipe de· vestuário, por exemplo, poderá
~f::·!.-;:._,~!·; N_~ªJUin~~m.bã-~~a ~~~tã_ ~q~p~-~~ P~~~.~~~~-q~~4~Y~~~~-~~~~ ~~us
.... ·~t·~qrtiiai <>: soin p~qdüzido pelos.sapatos e a cenografia tomará as provi-
~~.:;:,:. -i ··· ~-~ióp~tiãbãÍho~:iitµii-mesino-luga~fümente~tnesmo momento. .. "·:::~--~dêfid~s n~êessãrias: pàra:constrÚir-um-piso·com-o-som apropriado, etc.
~~~~~- -=~Esta réali~~~aisitÍiaçõ.esiktensã~:.A~_colâ~o.raçãtl.enu:e.J.ie~s~--:··~:~ . ~::iD~ ·.....Como~é. eYidente;..UIILfilme.é, .entre. mcitas outri;·~oisas: um conjunto
·.;~,:-::. .... ___ ..é Jun..dwl.ental,._ p.ó.rénLdado. . que_ m1J.ij~$.: yezes.:_Os..mt~:i;:~~-s~$:.~. 9~ ~spaços ,llf.~~:·,~A;~tt~b.a.lh~~--e-~~b.tà.d.es.?..q_u..rio.n.virge!'.r(~m:Jm1me°smo objetivo. Por isso,
·i;i~~~~~~! ti:~~~ ein~equipe é es~~~~~-!?.~!!ealizar o melhor filme possível.
~~·:=?-:~:--:-- -··. so{u~õe·s·.:.·~~·~=:.:-:2~:-:·.-.-~-~---.·-_-.-.>·., ,. ·. ·.. : . "'. '· .-~-· .. __·::~.:::.--:-::.:-----=·:· .'.:·.
:~: ~. ·... ·_ P~§_S_~~em9do,\é:tijq.}.it;n.p9.$.rlt~ ~~9er:. ~~qu,~J~~pc;omcrçQn-ª.~gajr que ·;i~'cco.isolame.nto:dos:i~fdo~~qÜ.do.acástica-----·----·- -. -
i/· . .
....".. <·- _.: ~-- isto-·sé-1froqúzª.fi9~~tf#êíifi~Méiu'.â.4ç~.:bev~môsl~rij.bfcµ-i>i~x~mplo·.que:. - .... ~ .... .. :, '. _·_·;_~,:...:.::.;;...::___~ -·-··-··· -~··- -· ---~~-----~···~·-
·~~2~~:~:-· ~·· _~ -·---~·-·· :· cOiocãino~te_n~rtnente rto _q~ õ--~:µicr9fõiiê7'p!õa~iã-umã' scimbrã-em' · --~-Aisim-cõriiõ-ãssTnãramos,~ôTcim é"'.müifo sênsível e se vê afetado por
~ de foto -afia inter- ~_..... ·- , . -·õ.:ã:qiii1o~que_õ_io.d_eiâ.' Nes'.te sentido, devemos ser cuidadosos, já que o
;.±~:/ ._=,·~~ ... ·.-venha· :e. cÔ}abore~tÚL~SOl~çã~ :4tpf~p}~a~Ê~d~ttre~ente:qu~. terá~ clife- ~-::
;ec •. .
.. resultado:podeser:a·intromissão.na
.. .. .
trilha sonora de ruídos
...... -~----·--·'""- ·:··,·,---,···-··- ••. ··-·:-····. "·-e.--..-----. . .
que não condi-
. ... -····.
_,.,.:. rentes\~e2tirsos pâ.i'.a -s~~ãrtdffi~éi~-~:~\n~~~rciaiieira possível; o =-~~-'-~zem com a·füsfõna que es~os contando. o tato de que o som se1a mtru- - ···
··,e-~ . ~':!!se~~~~~~ ~-P,~~~J?.cl!;..EéJf"a.. ~~~~?.:.!~~~-2!~~-~~~-9.q~~ º'il~e!~ ~ss~~~ar sivo, deve-se à sua própria co~~ç~o.de propagação...Qrr.midir_e_cionaL .e...e~ta
\~}~.·:.· .· . .. · . •tam6enié·~--tie'â"formi
. . . -· -~--· --·-········-- ... ______ .:.9. ·····---··--.. ··---- ·Úe isto' se~fâf. "odê desencadear~ünia tra_gêclia
eni q_··-~----···-P·-··~·-------·-·----··-··· ... j~yasã~ _nãç se. pode. "re-e_~gt!M,ªrn, co_rµ9 sim pode ser feito pela câmera.
:·::·t ~. .:. -ou-pode-ser-uma-trivialidatle-qtie~·se _s:aimenl)ii~Ii~énientes;-por isto é Reorientandoum núc10fo11e 1t=_solve1emos pouco. Neste sentido;-a imagem-
~-t~ ·1~ ~--· --· . que a b~~ ~efaçã~ c~m as oútr~s~ii~~s:iifut~~h@.· : .. :·.': ·.. · . . · .. ···· ; . cõnta com muifo!Í1~i-~:·reaj~§.f_q~~:o·.~o~~-~_: -~=-=-~:::~.~.::-~--~-~:·.·-~----= ·- ·:~: .....
··--------·--·-· .-oevemosdesemp'enli~-nos c~~:~~~peiro,·~a~tõrféla,de e cOmpãnhems: ··- _---~~. "i,: -- ·- -cómõpriliieifacónâüsãétó-qüe devém.os fazer e·isolar:os ·ruídos não
~-~~.2: º o
mo para conseguir melhor paraº filme. ex'eriipio cladõ alcança para to- .. "· · . desejados; isto fará possível unía ·gravação mais c<;mtrolada e conveniente,
mar cqiisciência d~-que .não éstamos_sozin.hÕs.:riiüiiá'/iioiág~m-eque-nosso "'· .-::~:.~~--- · e--p·ermitirá-fllrnar ~com maio-r-ritmo· e·concentração~ Em termos básicos,
.. problema nãó é o único. Um bom som dependê de ~úine~os fatores, em . , o isolamento tem a-ver :cóm. -~·#íatsf:qu1(zíos ·separa
:a,rêhfomo. Êstamos
. ; -··-· - - --· ·mwtõsê:asos:dêpêifdêntes das· oul:radreas âõfazêffilriucc:5. 'P-arãttrélhorar ---·· ::· -·-a·;:,:.:----a·-· ...
. ·- .C'.ãJ• ---â·
Li an O O upQ e. a.qua
n-fill;;~;:~~ ma.·,:·teiiiaé~a.:S-seriára_ções
J.l~~.\,,.UA! __ =--~- ou------..
barreiras.----·
o trabalho, geralmente devemos conhecer como· é a tarefa dos demais; e o . .=---====-:.: É então fácil de entender que, se for somente um vidro o que se interpõe
um
. cónhédméiito .dev~ ter recíproco.'
.cârãter Sená úin ~engano êntender entre o set ea tonte de:ruíció;à·irtàssa serã muito menos eficiente que a que
o cinema .e.orno .um _conjtintp .de atiyidade-s. estanques, c;le. t~cnicos que fa- ~,...... pode proporcionar ~;p~éciéÚ\iioi~~·de 30 c~~tímetros. Isto coloca em
1 ..
zem "ca:4á um.á.sua__parten, de espedalistas:.9tie atuam.somente e.m suas ~~;~ __ manifesto as considerações que. devemos ter presen!~~~~:_fa~er_ º· tech scout,
..... ·.-~- ... -
próprias áreas (niétiet). Sem dúvida rtenhuma·,isto.não'é o mais benéfico · já que é muito dificil óu m~t?~~~~so;em geral,-aumentar a massa numa
para o cinema.. Não devemos. transformar~nos e~ prestadores de serviços locação.
alienados, capazes de atender só parcialmente o filme. ·· Por outro lado, temos qúe entender que· é lógico que os lugares onde se
.CÔmo ~ooperam as outràs. equipes d~ trabalho. com a nossa? De forma . fil~e necessitem janel~· 'ê 'ci~ê;gê;áiniente, .el~s possuem barreiras pouco
t+!--~.;...::;;muitctisqueniátk~deriamaa:.ruz&:L}ue-a-átea:.de:.pr.o.duçãQ.JZQJ.ab..ora.rá.:_._~ . (~ :~=-..efi.Eientes.::-Entãa;:=Üm~Õhiç-ãeiposs1vel.:sei:á-faz@i.<;om :que. esses lugares
em localizar e sile11ciar possíveis ruídos próximos e servirá de apoio para estejam voltados para um espaçõ-exteriór silencioso ou, pelo menos, con-
a realização de gr~vações extras, etc. Como já m~ncionamos; a direção é trolável. Algutil_~_ Y':~.~~;..~~--~~:-}?~~~-?. :~m _qu~ se visita ~ln:a_ lo~ação que

59
;.;~~~~~""~ ..:,_~_~_!f3,:·;~·,- ;-~-.··. h'; .. ..

A FILMAGEM
~ .... ·..• -- . -· ...... ------····-··-·---· -----··-------·-------------·.
~ - .- .;. - ,:, .
...... "':.' . ·~,.~: -.~: -· ·-· . . - . - ... --

:: ~- -Com estas construções, conseguiu-se um nível de isolamento excelente e,


t.·:-~.-~:_pdrtanto, silêncio ~xntodos os interiores. Os fardos de palha proporcionaram
~ ~ - : o . · .• -·- . . ..•..••. ,.,., .... •···- .

5cit~:.i'_ mµítã"fvãii~iíi,:"'jã:.qtiE(possuém corpo (massa), e são removíveis e baratos.


~---------·--······-.,--,·· . . - . ..

~;:~Alem do que~--quaridfrchovia-absorvianrágua;-o-que::aumentaya sua massa. Os


· - d~
~essosToramfeitos.etnJ"otma de. túnel, com o traçado em desvio com relação
'{$'~~.às_por:tas~~efüas~pârÊmpe~frâêlã:dirêtâtdâs~óndas'sõnoras "vindas do

;;.;; ~~:=::~~~~::;~=~t::~~=~;:~;~~7
_ . _. .,_.. -~~:::, :: xinfo_s::à~,-4eyefe~s··considetaraipossib~&de:@eálizar::int~wpç_Q_~i;_
-~! ...e']-·.· . _ . __ - _ .. - .-· ·:. "'·· •. :-··-·".'···: - ··:·· ··:····--··-~- ·-·-··-__ - •·• ·-·---- ••• ··,·-:··' - - ..•
t~<~e?or: Tambémfoitomàdaa.precaução.de 91:1e:e~paços fossem o sufi-
::~::.9.eJ!t~~~nt~ ajiipJos-para~qcarfãfói~~e fazer a iluminação.do filme~-

~~;.::·-··moriiéritâneàs··de'.~ânsitoJ:.pélô:::mênõs"'ÔID'ãtl.te.:-a":'.filmêfgenr-dàs~tomadas.
-~- ~~25 ·- -~;;;.~; eito.:à: btica:efi.àênáa~ das janelas, .-recursopafa -melhorãr__Õ___ - b.m
', . . -~i '.:·=~
..• ----- ------ --s: - . .--..... ··----- .... )' ~~ - ....... -- .

t·· •.[ii'~i r········ ·::"'?.'f!f~~~~r&:~~~t~~i~~Í~~~~~~ço5;que:secõmum-


camcom.o .. extenor .. deven1perman~cer~m(echados_. Há um tempo atrás,
···0·::--.-... ,.,,:

~~I~- :';z.,~?: ?T. 0 casa escolhida tlnhà'üma.-granae~jan~l~:::s.t#~;pJ@q.~~-:~i;atll muito grossas e,


.
·. :·_ '. :,[-_(1:-~·.:_:.~(-.::·_·_1~.,•. ··-· cons_e_ _qu_-e._ntem_e_n_te:tinh
__·_ __am __ am--_a·s_s~_:c_p~---1_._ª___:~~.~vêl-·. ,_-~_ O.·-._.~. ~o-ntos
___um era-ve_·1-s--
~~~ F;..~:__ ao ruíd9 eram, e~~9, ~ p~~~-~janelasrAde9..~~i?.!:_~2!i!trui:·~S_ tabiques
-vi
_ ilii.

--~---.- ..- !t.2~.5~ com.fardos de~palha.que serviram.como.barreiras.-isólàntes. Estes tabiques "~:"::··· ---·-·É-inlpottahte me11âóhâr:que-é apróâtiçãêHJ.úe oferece as soluções, é a
...,,;::.; ·--···· ........ -·· --·- -----------·--~·-·
-iit~-.
...• - - - -

:·::?s~·tt~ fo~ construídos em forma de túneis/taii{o.riôs:·~cêssos·é:omonas janelas que definitivamenté âfrã siiii-õ1inãoàs-prõpost_ás "úe'são-feitàs; é istoé" dé-
..:-z.--. -· -· - . - -- - - . . . -·, ......... , •• -· •
q_

_:7:\7''.?~'· da locação, ass~ como pode ser visto na segwnte fofo: ... ~errrunante. Devemos ser cãpazes_de..:cãlciilar ~ci~ciistoJberiefido.. de.nossos
;~!{~[ .; : ·." !" •' ... ,...., - . . .;. • ' ._-· -· • •-~~-«a.!~'.""'~·';'~·-~~~:~ - pedidos para assim, justificá-los.
~ -. Apresentamos a _se~r <>utro_exemplo da importância da implementa-
;_~···
ção de ações da produção e sua incidência na captação do som. Faz alguns
.......~ •• -,~;:r._
..\. .. ;.~ anos, uma produção norte~americana .na Argentina fez uma filmagem du-
-rante alguns dias no Palácio de Justiça de Buenos Aires. Podia-se ver que o
~ ,:_ .. j~;:. .... -- trânsito estava interrompido em todos os quarteirões a rno metros ao redor
,.~:::. · do edifício princip~l. I~to_ implicav_a uma grande mobilização dos que tra-
balhavam no filme e das forças.. policiais. Dessa maneira, pôde ser mantida
S'SF '' -• a-effÍetn::e::EOOS~~té~dc,"".:"gob--estrito--eontrole--e·distanciado

do set. Os responsáveis pela operaçãó colocavam distância entre o ruído e a


--·-----..----
.. -~.--·---n·--- •• _lo~ação.J..Jn:Uempo ~~PC?!~·-futté~~9 ~e soill direto_da mesma produtora

it6o
~s;
.• .. ··.,
---<~::
_·,-,.

- ----- _____________ -
6I

-- . - ---- - - .:__
f~~~ A FILMACEM

~ [l~;·. -··. º- s_oM_ ~E UM FILME ,. .. ·: •..>.· ..


. - ,- . ·~ ~ ~ . - ---- -· ~ . - - -- . - . .. -- - .

1
COMO F'.°'.Z~R ........ :····-··... • •• •
• ·--~ -~·;.. ,... ·.- •• ·.,.·---·-·.:.·-.., ..._ ··-~:.-·;. • -.~· ··:1:2/~:~:::· . - - -~- .· . :.-:-._;::~\: ,; ~}>-~-~.:~}-::·./:~_::~:· ..:: :..
:ttii~·-
~2:_J'.~ f ·
r _-.


.J • _ .• • _. --~--~·-···-

para filmar nas calçadas do mesmo Palácio ,4éJustiça. N~.- ~n~ahto/tinha ..: ):
.~ • . • . • • .- ,': --~-~ .~ • . ___ • • • _ _. -,~-~"

~i~~f;_~- j~~ exe~p@.~~~':ªig~ç{9t1fse?for· emitida a letra "A", esta mesma


{\~·~:;._' ~-- uma diferença: a p;rocluçãp era local e os re~~ds muito:dif~~e~~~s;_portan- _· · .!~//.letra thegarávár,ias .Y,ezes:·em~dµeréntes·tempos ao mesmo ponto de escuta.
F.:.:_ ..:·· to, não~t~ve nerili.~~1rit~~s_ãoAL~~~C~o podetãoihiãgllfár:·~s····~····::1; \Jjj~fq.f~·:c9~-:~üi:jtfii6.i!ji:~ó~~~<{~A? óriginaf para o microfone. De

.·~~~==sc=:=:~~!sp;::~:
j·. - · - - -... - .•

~--_:. ~~>:·. --·---· Jer~as no resultado do ponto:êle visfa êlo··som foram rehlmente,abisriiaís:: .:..::''.,
~1~--------A~ã~~de~~~~~~~Q~~~~~
· ;':.:·:~·.-: r · .. . a grande cliferença.. entre.as:duas~situaçõeflmt:ê3.,qua.ntid~de:ae.:dinheiro'e . . ';·l::n.~::fo.;nte; ~~p.Qr~oui:rtf-ii~í®:!A-?rêverlieiaâo~.qu~~ehega--aõ-reteptót com
;)'.i·:~;. r recursos destin~ci~~-p~a:.~~~çiliit :º·~es_~º-:P!9~1~~./;i~-=- )/::,. ;·, ,.. ,_, • .e >;cãtitornoi~als~sps!iJ/li;ti/~.;i,~1t~~[f }~~: ~·~ ·~:~ ·-·
"_'.'

. .... . . . ···.Gos~êl-OÇQl'Iei. . ~Q.efujiüe;a,O:,,mb~;c~,:ff:tij'.üitq:-yeJ.µm~7~Q:f11)r9-:~-~~·.


~:/t ~::; ·. ~ ..
no ambiente (músiéa;-aó' viv.õtmahifêstaçõesptjiultidõ~s~nnaqajnarias pe- . . '
:-~~~-:.::~ · · ·
.
· sadás;··etc;); esse·áltêf:füv~f~~ió~~~áainoss~s füriê~Cd€oüviâ~..=-Nestas
--··-· . - -· . ------ ..... -~·-------·--·--·--~-~ ..:t
,--·-·-·· -----~!tuações;é fundamentãlconfenrimédiatainente a tomada· ara verificar e .. -~--
:- .":·.' ,·.·. --sabet-eom0-inteser.e "o::·1Ji,fo'»,s~n:ossa ·es~taw-:P..ara:..íazer·esta. re:vis-
B:;-:;t;~ l ·:. ·- é· recomendáve1·fürar-;eijt$te:·à~~~~·fonttii1só1âtsetmofuentaneamente• ·.
;~~-:~ . l . -. . dela; as.sim~ teremos tiriia~~elhor·audiçãó e riofassegúraiemos~do.que ver-

-~~=:
:_.f(<i :!
\:i·~~~-}: .
formas, é importante conta~ com noções ~básicas e coiiliecer claramente o-
alcance que a acústica tem no som cinematográfico~:Clprimeiro que deve-
~.~ · .. --:-Ouranté~-a-teêWscouteiicõntiãieinolflocações _mais adequaclâs que ou-
,. . . tras; por isto, é muito bom poder "tratar" os ce~ários para melhorar sua
iA· ... , .

~;~.~?=.: ;: · ·· mos ter em contá é· que. umá excessivã ·réverbe~~çã6 :impÍi~i-~~ -~ pro~ , ~7,~-:-·acústica:··Quando-falamos ·de "tratar" nos referimos a implementar solu-
' · -~ blema para a compreensão dos textos. A reverberação é:um fenômeno de 5.:;::· -~ çõe.s que façam c:ó"m. qu~j~stes·h1gares sejam mais-absoiventes,.mini.Im-
--:-:-.- ' --- · · permãiiêncía do som, uma vez que a fõntecleixou êfe emiti-lo. Bas1cameiitê;-:",; .indITTJfê'ifômTn'"ô-diiCpêrffiiiiM.tia.~· K~vàntàgem ·de ·realizar tratamentos
como sabemos, o s<?i:n_s~_pr~p~~ ~ (01_1!~_enii~s~r~ em todas ~s direções. acústicos será a redução da energia (o volume) dos reflexos do som. Deste
Portap.!o, .· a_ mesma:.onc:4i _c;h~gar~:{LO_J:rtjçro(0:11~ ~l!l-J~n1pp_s -4.[e~~ªt~.s de- ·~~; . >móâo, será priorizado o·sin~· ~eto· enritido pela fonte. Isto também nos
pois de.múltiplos reflexos ~u rebotes.:--~ -. . . . ·........ . p~rmite _distanciar o _microfone dos atores, podendo fazer planos mais am-
los e sem ter tobleniàs de.ininteligHrllidade. __ .··- .
· Hoje em ·dia· podem_ ser utiH~ad~s sistemas leves e portáteis de absor-
.. ção que nos acompanhem~durante .toda a rodagem, já que permitem sua
~ontagem em fo~a ráp!da.· ~s_ m_ateriais ideais para estas operações de
absorção ~ão. a lã de vidro e ..os painéis pré-moldados de espuma de po-
-·~ - ......... ....
..... , -~ . ====::11':uie~ârui~ão~ooiitami~eom-materiais-espeáfü:os, ·poderemos
utilizar outros elementos absorventes, cómo cobertores e tapetes, apesar de
serem menos eficientes. -· ··-··----·--···--
. . ---

~:~, h.:~~.~~-~ ·-- .... ·_· ~ . ·-~ ~ . . -


=-~=-~=-~~-~~~-=·:-: ~·.--~.·=~==·=~--~- ~-.·-~.-. ~·. .- :, . ·. - .- .- -... ~· _ ·-:.. ·-.
~ - ·-·------- ·····----· .. ___·_:·· ___ .. -·.- '·- ---~- ---
A FILMAGEM

Naquelas ~oêasi&e:~~~~~,:ci~;~~tr;b~~-;;~i}i:iimá)gçação 'for:pro- , ~22. :aois )froblemas importantes. Em pnmeiro lugar, estaremos estabele-
e,

~ . -· ··--------·· .lon ada-:.,,será~conv.emente~ilÍ~~tarri.entos~jjjQ~~:~s,·_por ... : t;~~~"'~JJ_~~-~~ relação ~e v~h.1mes (voz/música) num lugar pouco apro-
-~:~~-:·: :· ~ ~ . . -exempl~~et- penduràCfas~estrntr.!rãs-esifêdficiis:bo.:teto{;aS quais --Sc_ .. .P.~~~}?]ftJ~~élr ~~~a decisão;- .um segundo problema é a continuida-
r··~:de~da- música denti'o~~da~

~~~~~~fl~!Ei~~;::.·.··~·"_
. :-co ito~_aos--d!~~g<>_s·e ações .
...-:;·;~L:·._-~-------g'~ª:s~q~D:qà;qm~:r~árias.,posições de.câmera e fazer depois os
_::·~: ·, ..:_Ç_Q_Ü~S..:..d.e.:.m..o..nta-gem:ne.ê.~erEd1ficiLmantei a. continmdadé da
-~...:·~--~---- ... -.. . ... •. ·.. =· ~~~:~;s~~~~ili~do~c"hrtsimt~mênte:conif~roduç_?;o::() _9.ue -.!t~:.n:i.usica · e.;fundo~.Se;._de::.todos :m:odos,. essa continuidade for mantida
----- - - - - · - · · - · ··------·--· .. ~·---~-- ·- ... --- . , I

~~:=.::;;~ -· _... - se-gâiíha"'~'"o-·qüBe:·p~aé,,<!9fn;~SÇç~.es,:,.tc;t~~~1ª;.~~~9.~pQI,1tQ~:::~ . ~ .. :.~ ~~~ ...,.-~--~=~!!~<:8>~: J~9.gg~-.t~B~~__::º_-!ftmif necessário para a sequêiiCia ou
.~:;;.:-::i:.: :,-l.-:-.... - - ·--:e;~;;~&~.-~·;·coffi&~-~ém.. ~;ae:fil~l em.~eni,"êaclàtlocação,:ct:4uantidade . · _;:~2:~~~ajom.nento~t~.fl~em-salto~Como-se~resolve -esta
~r~~~~·« -~~'C..situaçãoi-Nest~ ·cç,ri,t~~Q;.::ª_'..füno,a__de_chegaI' a_ um resultado ótimo é
:-··:::,·~s~p~rar.. a mµ~).C~~aos:4iálogo-~>i:~~~ --·· ··· -- --~----~
-,..------·-·iaãõ~;~ae"J'lfmlai'pcl~---·····. ·······•·. -:-e-~-c~~~:do.tratamento.sonoro, .segundo
::...: ~ ..-,· ...··: .. • --- ---------;-.. ~·_;;f':-:""'!..:M.:.:.:/-;>~;.·-·;:-., :":....:. ••••-· ·--.-:'.• .- ...._-· •.::--' ·::~·~-:.: ·_~ __:, ':~;.:"'_"\--'-·-; ::::-'.':.!·:-.-~ •,':'' -; ,• _:.. -_.- -------- !i!i:5:==-~-.--'U-"soluçãQ.jmplit~á.Iealização.::de..:.diversas ações de maneira escalo-
~~-=. __ ada--;:.Devemos·.com~~elos-~e~aios :dª to!Jl_a4ª.-_-Durante_ ~sJes ensaios
_;n.
..:;:;_.. usaremos a música num b~ttt-:-;~l~~;
~i~~r ao.q~e -p~sterionri"eii.te-terá ·
·-~ ·. ~:-·· ... --~~-!~~ª:-~!?.~~~}~!~~ir~,-o<?~a~t:e~c_9rporarã~,:esse-voluine, coisa .que de-
.·:r- te.mi.!n-ª1'á à i.n.t~nsi~.d~ com·_a q~fª1.aíªº~~-~JJ.ém çom a qual dançarão.
:~-~: É-conveniente também que-todos,os p@ç~ns-·em- quadro "sllitam"_á___
f:/ - -i:nusíêadã·ceria~t.~foptod,.lvrã:verbssfu'iili,an6r· _. ·. ~-·--·-·:·----==~=------
:, .,.e> ·· ~epo1s aestã etapa de corilieamento âa:sífüação,·e preferivel fazer ou-
. · _ tro ensaio, no qual reproduziremos o que vamos fazer durante a filmagem
~;a:. ~datomadêr.·Assim; depois de ter dado a.os personagens música para o ritmo
.·,;,·:·,.;,1
....... •
....;..__. 1

•••
...
___
t
1
_ . _É, habituaÍ :qu~··~UI}~ ~- necessidacÍ.e~de·;te1:~-II1fisiCa :;'em cena".~ Isto é, .
música que esthocandO nacena·durante'a:ftlmagem de uma sequenoa_._......,,...
- · e in~ensidade para a colocação_ de suas. vOzes·,--tiíiremos a mUsica compl~-
amen e no momento_em_que..e1es_se_disporiham.~a..falar....Esta..forma de
-----~' i As circuristânci~s.qti.eJeyª1D ~JITTQpoq~~-~ery~a~:_al~ator cantando, ~ operar colocará os atores em contato direto e natural com sua ação cinema-
~ .~:-~_::- ! .. .. . ., . ·e-. tõcando:'.:urii:m~Wttíêfitô:0.1!.i:~Ç~~;:;as~~~c9.m..o_:_U.W.-ª;_:º!qY.~~-!!'-ª -~e- - ;J:~ ;~~--.!~~~ca e_ IJ.?S obteremos suas falas livres de música que interfira. É preci-
5J __
éutando"I,tlúsica::~.~1':irt\ciP:1 ~S~•}"aly~, !~nhatnos a tendênóa de \ so ~aiar esta operação para que todos estejam prevenidos e entendam O
----pens~EJ.lf~~~~~~~~.-=....: ___·____ -. ~---' ____ ~ --~ _- ---~- ~ca durante a fil-
1

'"' 't·-- -_ mecanismo. O cinema, de fato; trata clist9, de que todos os que estejam em
magêrri"Õu se·ã·orqúestra}<>~ai
amante as:toma.das. ºNo ·entanto, o cinema ~?~---quadro estejam,representando.-..
estã.distãnle...:.dê~·imiliifaci-e:·::·;--,i-'-:S:-:___'."~-,--'.:----:,-~:-'.-·~·- ;- ·· · ·· 3:_ - ...Como já.dissemos, o resultado deste método nos dará a possibilidade
Vej~rrtô~~ dJ1:filhic1aiii~ilt~ _poi:,quê est~:. áspecto 11ecessita de previ- f( _de_ C~lll~ com diál<?gºS. ~pos e o editorpoderá montar a sequência como
:~-~ ---u~m=s~-il·_~1i1f_-.-~.ºõfa:~_~t~.~.~-t.~,~~~~~~-~--~~;~~·~~ m~m~p~~e~m~ro~~~LA~~~ciro~Q&d~~
aiao ae üare --o qma: -s --or e;.,~~ ~ · .. . mIH~é:Êêmpleia~etapà~dé-pó&-produção,do·fihne,.-instân--
falam-dÜrante.Õ bailê~-:-se::repro~duiii.IAQÜ! ..*1~s!~·a e-:f1z~rmos que eles 111~:,. 0ª na qual faremos que se escute como deveria ser escutadaº no âmbito
dantem·e digam suas falas a músici~defü.Iido~tereinos pelo menos com -~'L'•...:::- - _on:de_~e_desenvolve
• - - •• • • -- ~•-- a• ação.
•r
.. . .. ·
- - - - , · ~ - ~ • · • - • • • ~ - .. · - - • • • •

-------------··--·-·-----------·--·----------·---······ ....... ..
COMO FAZER O SOM DE UM FILME A FILMACEM

·-·~---·-i·-~---··-··-·· -·-- ......... ,.. -


. ~, '

·::;·'· 1 .. óuti:a···situ~çãó ~por :re.soi~~-é aque .surge quando .o: ~tor :cárita. ou.exe~: ;t ·. ~:ri tge:~úsi~o~· que uma órquestra.sµifômca.êxecutando uma peça no t~atro de ji,
1-,

.1.
•j
1
cuta um. ~trume:pto -~~y~d.o ~!er,iqrmente_. S~. beJI?. .c?.n.;~spo,nde à área .;-· , -~{ 6pf!ra lôc~t A gravaçã(? ·de música é uma -atividade diferente de gravar som
. lár'.a,att•tu-··a···e.·:do...al.Ur,epo
. ã . contro lir seu
. . .desen11pe o cnico -
, _o. :...;,, .,. .-":t .:~~13:~J:T~~~-~ ~o'-~~~~~~Q~~~nto~d~ ~~p~~alistas ou sua contratação podem
. . - ..

:~.·~z.~-
---·-de. dir
Jt~.Eº +,,; .

i -. ·.:.. :.. --c---~,~oisa~.;-Est~layh~~~~~a~~~piépa~dq~ m~h~irJ.~~·~Qn"~-.-;:


. . . ,. ."' ..............
:.: •.::-'; :··::_···-----~to·de·vista-p'tãtlc:o é··C>'"técitli&de:som.direto -quem-deve:..prevér.cettas .:.:_' ., ...~::~·~ser.,majto-úteis,nestes,casos.-- , .. ,- ---·
:3:~.:'~,~~~~p.QJ:µQ~d.~:téqµco,.um-.fator que devemos ter sob absoluto con-
-·-=-~~=~~·:_·-
-.-:3-- 1t· - - . ta em-- révia.ao·-in1ao.:clâ.~~1~j)este:modo, .a..ator.p.odera. çQ;m.~çar . sua__-:~:'. . ··:.;.~. ~t!'_Q)c_!J._µm_:_pJ1ij1b.G.Ç&:ê:.ô~sinérOlllsinÔ~este.:.êãsõ~~iiôs ieférimêis ·aos equi-
: -~-- .. . .. . execu~Q:ªJ~ifüZ~-ª.iêí.41~.Ê~~~p~~~s~~:~~ ~ai.~~f?.ffi.~~~ ~-:~'toc;ar", . ·~p ~rr-{;.:.pamentó~nv.olvidos,. e: nãó;.aás intérpretes~ Aqui intervêm muitos fatores
:,~~-= ·~:~: ,... ~-.:-.: -~:"'.:~obyfarpiji~~fil~~~~ij~i,JiR<l~i;..9~~~~<?.ffl~.9,=té.~f~~1 ____ ~~~ --~ · ~·:mecamcos:e: · êtromcos.~:-..; ·: ;~:~~ -~ ·--~- --- - ·· · ·
:.,:~~L ·- .. -··- ····tes.:~filfuãgern"ãµ~~$':~ôsdntetj>r.etatiYo.si;"já.que:o.executante cc _.. . '*·~ ::;·~;~~4iã:p~o..~~n~~i;;i~,~~e~e~íe~ue-pârticipam-~umplayback:

I4} l~;_: ____ ·_-~]?Õ~~:1:t!:f!?:J~~~:~~i~~;,,l~~~~Jn:~-


- ; · · - ·- · 0 vemos .../;..
.%'~-~~:e~~~u:;::~:;:~~:=:::~;u::~~:::a:
~~:: · constante.._p_ó.r_exemplo,;a_24quadros.por segundo; isto não é uma verdade
- ~âii~~~~~~PO.#tri.~Nú.rii~-;~{~çi~'.~@e~toªtá~fui;q~:-a.·. personageni .-:;;: J: .. · · .. s.ol;11ta.:p...:11Erquê: ~~s~:~:P.r~~~ão _· e,s~. dado por uma· variável. impor-
. fala ê\:iépois.cántã; a difêtértçf·dé st>rti>ridade· delatàiá:':'.que-em lugar de : -i:.·'.···===·,·t-. · tantíssÍlllã~--êJ.ue-é o modo como cada fabricante chega a medir o segundo.--· !
.. __ éantar.aó_Yiv.o.,~s.tt~~Il-º_Q_µ~-ª~J!ID! :W.~Yª@Q~jª'.'l\!~ ~~!~; ~~r~_es~ta~ no ___ < .·L___~!l:l}~c!o~~~~<?-'. -~~y~os :relati.viz~afirmação .e poderemosdizer que essa
~ --····· -·. __ ----r~chrt~-déi~~triá·n~a.tnuito.Jliferênte.j)igamos.~qµ~-:~cni:~_iiQ_{aj-ª_é_~l~.-~>-, ~~~-<~~~-çã.0_~_$.e.i.1:$~~4.~--.Com.o_~qa clj~po~-itj;~ t~~ ~-~au de erro, se
~-_\_._.~_'. ___ ___ . ~Iil-~s_n.i.?. q~~ ~~!~-3:1~õ,__p·~~~~~~~~~!~!~~~-·~~-~~~(J,~~ss~~;r~ ~~ . _· n~~s:=ontrolamos~ estes enos: serãu somados ao· que. estamosrazenâõ~·-· ·
. objetivo é que o público não note ess~s diferenças. P~a conseguiristo e ter ,_:j {. :-o:.que é pfor: em f~~a)tl~?:t~ii~f; :Af~s-faQric~t~f~~:m .:referêt1~ia ao
- ~ ------ -----···---um som .fluido~· durante' a niixagem :final deveremos contãi com a música·- ·,~· ~·u:-:--::-tempé> aalgõmfiltõ estãvel,~como-cfé àºvibfação do cristál de quartzo. Então,
sem câmara, já que usaremos com ela uma reverberação para amarrar com .\- :~ a questão não· passa só por utilizar· os aparelhos. Devemos saber o quê está
a n~tiiralque possui o som dh'.e~ti .. A seqt:iê~cia será, ponantô·: "nonnãJ.n ·e- -· -·· · ~--. -ocorrendo·com ·o sincronismo.:-~· ···
con~~_para º ouvi.do dos.espectado~es~ · -~-istoricame11te~_êm~!e.~E~)te)PAf~?~~?· -~·m.t~ry~~~º~ºs dife-
. , Por outro laão,. <revemos fãlãr:cio que ocorre quanao gravamos um con- Iéfffês-motores~deY1a..ser.. go.Yerri'~ifOii~põfiirn . si:i::i3) es.pedfico-(que..é..dee-.
····- f! junto muskal ao vivo que aparecer~tom continuidade ao long~ de toda .• nominado."sinal pilo~o"), qµ pel;içapâdêlade dos motores sincrônicos para
~:-~_. ;_j ..·~ ~~~~d~:- C<l~~ os ~úsiCOS-0ão .são ináqllinas, não podemos gra-. } manter estáVel e llllúOmlesefi furiª~ll~ê]íto, oupor motores de velocidade
. · vá-los e .pretende~ .. obter ~-_- ritmo. exato, a afinação correta e uma atitude COilSµnte _ que se.-utilizam de quartzo. Depois veio outra etapa ·com a referên-
.:~_J ____çQn~e em c~c1.~-ÍJ.lano.e.du.rantetodo_o_dia de rodagem. Para operar e~. - eia de sincronismo baseada.no tempo, o.timecode,fatema sofisticado que
-- ·_· f · forma adeq~~·nestes casos, o primeiro é obter uma boa tomada completa · } :-- ·· ba~a -ca~ fot?~~ ~<:gis~~d~ <:ºm tm.1.!?:<?~~ próprio e c:liferente.
. --~--- ·1 · do tema musÚ:al·e.depois,, com essa tomada escolhida e.aprovada, realizare- . Como uma questão acessória~ Oé bom
contar com um equipamento de
mos os playb~,.~ .r.i~~~~s~o~:p~~ ~~brir toda a sequência. amplificação portátil e potente para fazer os playbacks. Ter potência na ampli-
.. ~=- l A gravação de._ um playbaék destas características pode- requerer equi- . ficação ficará mais-fácil p~-~;~t~~e;_ s~~ a música e seu punch, e ajudará
··=:---~~-----~--·.-::=.pamento.:e,,ess~dependendo~d~~complexidade);:;assim-q>IUO.:..:;-- ' -g@ÍaE:Jll"fhc;liRJíH1&0sSH'.J3iJ:n:&:morn:entó-da-filmagem~·Poroutro·lado;·deve ·
- ) também os conhecimentos técnicos específicos para fazer uma gravação mu- ·.r ~·. ser avaliada previamente a divisão de târefas dentro da equipe de som, já que é
sical determinaqa .. Sem·dúvida, não é -o mesmo·gravar_um pequeno grupo pro~yel_~~~-~~~9t~:~nec~~~~~~e~~E~~~()~-~ª-4~~~--~~~~--~t~a.çé?~~·-

66

··_·-·-:-----··~-----·---···.. ··--- -- ,- ..... ~-.·_- -· . ··- ._... ~-~- -· ·- --


A FILMAGEM

. ;t~.- ' .
.· ·;~L:s~fá)r~uitó~notório, ·dádo.que no~so o~vido.é muito sensível à variação de
;nt-~{~:~.~~·iêe for alte~a~~;-,ª;v~_oôdade do tégistró original, será preciso aplicar
. ~/~ .. ~~~ts_o~.P.~~f-~-~~i:it.ó.S::técnicos .que ·restituàm .ª afinação correta. Estes
.::~--~- ~ _ rócessos;·d ·--·endên~erístlciilo.som.com:o-que-setrabalhe ~ão
:;;.0.· ·:ôfüi4éfu.g~~pod$~~~tts*-~:"q~dade.-_Porérn~'.:!~PXó.duzir:numa~~elo-
-~--~~ci~cle_q~~ão··é~iiJ"~~~~~ôütrofj5fõblemas=Eót-ex~iiipfo~-afetará a
·~':-: .. música em:algo·prifuordi~tuitino·.e.aiitm_______-__ - ode{á-:de::.nenhum
::~=:: ;:ª1"~ª~~~r~reeupe~~5~~~~~::?i'}-lJ~~~Qstci.ocorrerã:~om-.qualquer
·_ ., ~~ : t~~a~~U~éi,rfÉ:?~tfit#Í~çªõ'~à ê:~taçao e ·a tépróclução finaCTeiido
da velocidàde da câmera
rn .:'.· :. · ··etri!éônta_esta :réali~ªd~~:âêci~ã~~~~:~oajjgµrnçªo
:- ,~;~~-:-
~r~ :em_qija~os'.E~i-=sf~W:I~t~~?=fHID~~ã.t:ginenor: Portanto, entendemos que
. , filmar-1>t-evend@"o:.nit>.delõ'::de~~omerd~izaçã9 que se'i·á aplicadó
-~::;9Jygie..~-=::'~:.:-:E:i~:~\;::;:::-~;;:;:;;~-;;3!::-i::~::=..;;;_:~:::~_.,;_.;_-=-;.~..,,,,..'"···· ,.,.;.:,--cc·; -- . -
· . ·. •. C:~ino dado' ~~él~oxaj,_ p_#â~q~(~~j~·ína~s:;ágRurii.filme, muitas vezes
~;::-:=-!11-t~J!!<>~=ªt~_(>_finaLp~_llfr.ati~i~s--sê~~~~~=mi)ntag~m ·deniiitivii, ·
. ~.JnaS..com_somente ..tbrtiat~-Ô~Gâmiiího: âo~-exemplo:"qtie~ 'Vimos~ .. assando de
*· '

• - '• ••-• -r• ---r---·-----•--·~----·--··-••••~--~•·•--•---


• '. . -·-

Efeitos sonoros e sons ambientes nà filmagem ·

Duran~e ·o tempo de filmag~m, é ~~~~;s~~-f.~~;~ ;av~~~-;~ -de.efeitos


!!io---e-,e ambientes. -Geralmente, o·conveniente-é-colocar-o-fõcosoore os-re-
J:____ gis_tros que :depois serão de dificil produção, porém na verdade devemos
'.":\; __ gi:ay~ tod9 9 possível quando nos surja a oportunidade. Estes sons vão ser
muito út~is:.para -as necessidades do filme, já que serão correspondentes
aos os elemen Q:i utiHzados._e..serão-esrutados-nos--âmbitos- onde foram fil-
mados/fazendo-que seja coer,friteosoriiem seu conjunto. Mesmo que esta
não seja uma regra inquebrantável, é algo que devemos ter muito presente.
Estabelecerem.os agora umá diferença e~tre efeito sonoro e ambiente.
Get~e~t~, ~~~it~_8-º~~:º4~r~~~~~~?-9t1~ abrange os ~onsp3:oduzi_~os
~~_,,.,,oi=d1ferente.s=ob1etes=e=evaffos;-como podem ser as aberturas e..o.fe~~r
de portas e janelas, os telefones, as armas e explosivos, os veículos, as má-
. _quii;ias e as_Jerramentas,. OS .insetos: e:animais, --OS -aparelhos:.:e· utensílios

68
____.....,..
L .... 69
-· L.. -_-~-- -- ····-· .. --------------
.. . . . ·:· .. .. ·· .. : . . . . ·-:- ·:::--:..:.:·--:.:.:-:·~···:.::..:.·--.:..:.:.:....:.::.:...:..:..:....:_:__ -- --------·-----·----· .. - -·-- - ~--··----------~--·-
----------==-,----.---,~~---~---,----------------·
~,111_·\. . . _. . _____CQMO. F~Ei~ÚOMo_ir:::t::::·/t?f~\t!_:.,~: · . :. ... .
:'\:.li.:. . .·. ____ : :. ... ~- . ;.:.: .:_. _.: . J::.:::_~·:..:-2··--=:~~->:7~.;::_.·~·~-~----·~··--··--·.--:-----·-··-· .. -~·+·--··-·-----.-··~ - '·---·-----····-·----· ··- - . ' -
A FILMACEM

" li ; .
-~-~ .'
. <1ollléstic0Si oS ,g~l:;~· ~
~!~--'--:~ ·. . .
j'J1iit1ii~ E~}~elfu; seÍÍio ltloni>aurais,
devido a ue. nãô.~é.. i~ciso_umá'iina. e.ni_efil~P.fil:.~~=!Q_~.~-Ê!~~; -~e ·.
Existem ~ CâSos difériititêsbiídê'6 éotiVeniellte é realizar a grava-
.. ~ã<?. .ª. po~teri?.ri,;: p~r -~~lllplo_, quando umautomóv~lparticipa muito numa

= ·. • .· ·· .· destaciu:;il~·re1acicl~dos,1:oll11)·trâ!lsftó;,arredW~oidqs bajgos, os grupos .. :; os.e pessoãs;qué os,II1anipuleril, totiefameíitei'Ê,:cõnVeruenre obiei-var a

/,,

11

:: --· ··:- S~r:C9tnpl~OS:_de:cónseguir-~~.Úm~-véz~~ç~cfu..'~{p)p,~g~~·~9~an~o gra- _A g~va,~C> ~~-:~!>.§~_!!~.~~!_~ -~~'?~::~~~---~~- : . -~-=--:-=-::--'-------··· ......


'-:·-···= ~- ~ .., _,_. vàinos···estâs-sittiaé;ões;-devenios:êstar.~-muit~ie11tés~ãmíça. que-estes.. . :}l
,. . .. ..•.....·... SO!l$.JiY~ainjl.íü;atitü s~J$1ºª'f!Jimi.<fu;;{o_~~;.nos1~~os aõque -- ~ _. . .
""'· ~uando estamos .enfocados -na gravação do sonulireto, devemos-rey----··-·
. . . . . . .
~- ·-·presente-a ê:ap~a-4o~~aj~~~-qi~~s-~~ª-A~~~s~!ri9--Pª.~ª ª~p_Q~!~rior ·edição
. .

·-.. . _ _!>i feito:d5i.n ~ê~ )!~~~ge~~ou o~guê~$tptetende.:delesno fil~e. Ês~·· ...~~;,


tabelecefuos ·esta: duereriaação porque>em -âlgwrià~· ócasiõesestas ações··-~4. ::-aos-:êhãlõgoi!CEm priridpfo~ ~ãssinalàreriios dois· tipos de gravações extrema-
__i:ião "sãoJllmadas:-."eiii~forma'.complêfateiJ·oin::4~pQj.$jµp,ÇfQ.n~á em ~ih. __ J . mente úteis .. Comecemos pelas. coberturas. É frequente que uma tomada
-prolonga~·oumuito·difícil-que é·considerada boa pela direção tenha tido
cô~~lefü.~4t~~~ij~~-. É. pór Jss:ô ·qüe 4eyêreinof êontar com todo º de- ·-4; 0
durante.seu deserivolvmienfü algiuri percalço nosóm. --- - --- - if1;:
--.--·- senvolvimentõ âessé,som,. com t~cfaifufÓfui~çã~:qú~ ci es'pectad~r _precisa '
e· esper~:.:peverer.g~s~fazer ·Os regi_stros t~ndo cuidado-pàr㺠que todo õsc>m-- -_-.E'$le:potl~f~er .unu:u"1êl0 ~o.fire
íifiBext:ó,~UIILpr.ohlerila..de.eixo..de.micro.-=---
_seja. limpo; do coírieço~ao.µín~ Quap.clo ~e~_qs)q~: aj~4~~s -~ que mui- fone ou qualquer outro gue faça inutilizável uma parte da tomada. Nestes
.tás ·~ezes··ô;cómêçõ:otiõ:fitiãl p~oae~~e·~~:spbrepostos.P-º~-~~ª~ q~dem . casos, esÜm?s. -~-~ .~ô.n~ç~és._d~·.''sa!var" a situação do som gravando so-
ou algum:rajdo_ etqmseq1:1,~nt~_01ente;·, ~ ~om fi~ará inutili:zá~~l. ·... . mente o_ que ~aiu mal e sem necessidade de voltar a filmar, de repetir toda
---~-~gama~ss.s:toma~~ISGi~r.ão;:de ·pJanejam.ento..:.e.Ãpoi.Cl._S...e,_pQJ._ ·. ~':'- a to:rpada·em forma conipleta:A~esta.práticà_se-.de~9~~-c9ke.~ura.--:-:·· .. ''1

exemplo.,'.fosse oéas<> dé:grâvàr üni ê~miilhão; será ~ssencial que a equipe ·:-; Para que urna ca.b~rtura -na ·v~!~.~de ~ejautiliz~Y.~_l:dey~ r~a~t;~-s~ ime-
de· direção.·cohtémple' um féinpô~ den~o· de seu·planejamento de fümagem diatamente depois da tomada.filmada-e na::.mesma.condição-de filmagem.
para destiná-lo sómente à gravação. Além do veículo, a produção deve dis- Um dos motivos _p~r~ ~~~!. i~~~ -~~~fe>r1na-imediata_ é que os atores po-
por de um cond~t~r .(que-~nterida·o que-deve fazér, Já que não poderá re- .. dem repetir sua parte, já que possuem uma,boa lembrança do que acabam de

-------tt11m.:1;i-'-_.;.;_;_;;;.·;·::.--=--:..::~=···;;;:~:~:=(::~~p~~::~.:=:::"r
.
· d"aze~ét=Jidisiio,~á..coiiâi~·-ãt~~iiçã~e41:1gar:-nã&s~ria-alterada·.·
Devemos ter cuidado de não ·cair num ·erro ·corilüiri:. deve· ser evita.do
que o som_ sej~ mais _enfático,_ qu_~ . !~~~~~~~-~1-~!!~_i_~;i~~-~~-~~~- pl~no
~

lj
.

e manobrar livremente). . .

i
•M<lâ-.... --, . 70 71

J~----- ____.::_. __ ~ ,.- ·~-·- ~··-----·-------~---- ---


·~u:~: -d".-·

A FILMAGEM
COMO FAZER O SOM DE UM FILME

=-~_-i_.'lrif_·-··-·-·-·-··
--·-··----· .- - . --·--·-- .. ----.. ---·-----·-·-····"'·· ..-------
- ·-· -······ ·-------·--·-··-·: ··------~
-~ '. 11
. ·-·- ~-~-9-- ·-·-- - - --·~- ··J-·· --· ··-·. -- - - - ···---- ---- ·--·--·-·-·····-- . -- ~- . -.. ·--. ·- - - .•.-,··-~--·-·.
,:.:::; .t :
·': _- ~ . :l

----- ----·--- --·-·--------

:i~:.i.-.;~:.~~:.Assi.m:.co~o.já. tn~;ttj_Qgainos;:.pelas_cg_I!~Ç~~~~-ª~~~as das _-locações,


;;:as'!· - _ distanaaiõm.iCTofone pode-fazer:qUe:~{tOmãdã:se :tc>ine impossível de usar
r.r::- ·-. --·- "-·--· ·-. -· -· - -, . .... ..
~ -_ -· .. " ..-
. ·~·~: __ em termos d~bilidade; Poristo.que.._é muito útil que consideremos

r ~ ~~~~ ~~1;: -~ '-_:.eSt~aSJ)~~?~_Eara~de~ldit;:-sobre;·.~ ~ ~l_l_quadramentO: ·~~·_=1!.l~~~~~e,


'4retores ·de· fotografia-sugerem.mascarar rmprunínêlo som~r:it,- - - ----
OS

_-·-· ___ . ___ --~- __Qm.J~~pod~P2~~pJig~'oc~~er;#amb~((,l~$_í!':!!i~~--inec~~~~#de·de


- - . - . --- - -------- - -· - . -- ----- -· --·. - -- __ -- . - - ----- .- - - - ···-·-·- -~- - . -- -
.-A
..::::::t:
~~~ · · .dramento-âeo.<füio
~- -
film~m.~
---·-·--- --·-- ---~-'----- . ··-·-
naIsto ~.c.4~~gr~Jie -ªjuda,já_q!!~-~~p~c:jfü:a
... --- ·--·------ .·- -------------·-------------. -

-~.--,~--~- ____ -:_ -··· .du~lafcal~ÜJI1)ext4~~nã.o~iâ-~:°-~~~õ-~~A~-~ms~~~~~ºr ~t1v~~-~=~=~ ~~: ~--4~-~é!.lie!r~_:4~fuii~Y~.~:~~.P~~?A~. ~~~~~~nto ~q qual_ d~vemos amol-
~-...l.:. ~~-- . . . _-____ i~on~~:,a9~:~~~º!~ª 8!1 4~~·.iEP~P.j :-9?!1.~::~om ,e.~~~dos:~~s-~=t; dar-nos,evi-~temti~e:pestefior-- - -
; li servirá par~·poderrechearas.partes:que·~usterit~ão-as;·cl1:1filagens novas e . , não.contro1aaa,p~r~~~~pi~j~~;~~iim~;~~P~~Je~of-=-'.--~·.......:..:.-'----
não previstas. ~ · : .. ·. ,
Trabalhando com o devido silêncio; ·nos servirão ~]Jém os momen- Os cenários_ e as locaçõ~s , ·
---- ---~- ----···-·
~ · · - - - -... -~.. ~~.-.-. ....---... __ .......,. .... •-s· ·•~~--.-........~-
-tos prévióslpalavra ~ação" e os posteriores ao ~'corte~,-Q~nclo:estivermos
na eta.pa de pós-produção ~ai, ter.estes ambientes toma-sé vital; tanto é. -Em linhas gerai~·.~·-pifd_er.ii.oi·falãr jfe?-dojs~tipos···de~éspaçói iriterio-
assrm, que nos que .passamos por.esta expenenaa, prestamos atenção ate e-ipára-filtrr~1:.. os ~~tírctto-s=-éfcctrrêm.â..:~~s.:rôci~õe.s··reais>,1esmo -não
ao movimento do claqúetista para que ele não suje com seus passos esses sendo uma prática ·habi~al;_:a'.possi~iµdad_e de trab_alhar em estúdios
... e-: - 11 ••. -· p_C>~COS segundos entre a claqÜete e a:~"ação"-: ~- -·~~ ·· _-. . >. :-~~-:_'~- . de cinema vérdadeiros· tein' muitas vantagens do ponto de vista técnico
4<> spµi~ E_~te~.lugares são·t~itados icustiéamente e isolados de seu en-
Formatos de enauadramento . torn.o. No entanto, o _altó_c:.11_$j:Q_q1J.~impJjca._rp. C) _~lu~el e-~~5-_Aespesas
relacionadas~com-a construção de cenários muitas vezes desalenta esta
Começaremos ressaltando a fagerência que .tem .o :enquadl'amento de .escolha .. Como poderão notár, .sublinhamos a· pa.iavrã: .verdadeiros, e o
um filme em relação ao som. O formato de enquadrarI1~nt? que. se esta- fizemos pensar naqueles lugares-que se lançam o título de "estúdio" e
.. !'.

beleça· faz com que os limites do-som variem;··Isto·nosjnt~ressa porque .. a


ignoram problemá.ticaestrutural que ·acarreta a especialidade do som.
,:.o...._._.~--~-·---·-odimite:superior-é:por::onde-babitua]mente·ó.,.rhierofone::se-moyjm~c. _,,~""" :-:.:· S.~W~ªJ.n..$ª~irn-pl~$men.te-galpões ...ond~se-,filma.
De acordo com o formato que optarmos a distância do microfone à fonte Porém, filmar em galpões possuem ·seus riscos, já que deixa o som do
sonora será diferente. - - ~- ·· --· -- --- .... filme vulnerável a qual_quer ruído vizinho e imprime _~~ra~~ões uma

73
-4. ~----- -- 72
:~ .-~~~:ó. ik~~.{;~~~fó~ ú~:,.,'2if . _.. . · ,. ·· ~ A FILMAGEM
'.ti.·.· •. ·-· ____ .. ·.. • ' . ' ..., .. ·.· •..·, .,• . -~-.·····-····-··-····-· ·-.~-·~·····~-···-··-· .._, _______ ..... - .. ·-···· ,·,
-· -~ •.;· j. • ~ ~ . • - •• ' • ·,, .-~.-~,• ..,,.- . • •

· __ : _- ' -- - .....-_.._·_. ·. __·.,._.;1.;·~: >.·.·_-~: ;... ·/.:..-.·.;,_. · ~~ ·: ...-··.····-·.--__--. ·~~-::::-~,·:·_-:_:~-~. .------


..·rê~er~era~ç~o i~ipi3~1t~P~n:~f(aes~j~sf~a~_:_·e ·_~,#fã_s· ~~~-e(de~agradave1- :~~:_; .. ··:' Terído em c01itâ.qüe. ó:dzie#ii(irepresentação, é fundamental atender
In:et1t~ c~1<>r~da. _ .<. ;:> .c: ·: ._'. ;··-~··'.·" .·c ...:,c:.:.:...;__;._ ...... > .....__ ... j,;" . tr::·::, ~ s~ttiáçã;o. na qual a ~~~epaç~°. Il:ecessita falsear alguma condição na loca-
,·-1~ :~.'tão/p-óf"exemplci, qtiãndo.'se.filµia.uma'"noite" em pleno dia. Operativa-
.k"-;:~:~~~~t~,~-(b
·per~pecti;~~binÍage~scurecer-as-J.~<:!~~~~~f~er:que não
r~.~---~~j~m.w.q~p9,çl~a.,stl.fici~te.para dar a entender tal coisa, porém
.t:~.:.· __ co.m.~.o_som~nã.ó.:.acoiitêtêi:~esm~NJ~filmªgerr.i'-;'tetemos_a_catividade
:::~... _do. dia .ao. nosso. redor;/existirá,. trânsito, .gente trabalhando, ·pássaros, etc.
'··-· -- ~os.sons- serão .notonarifentflliferentes~áós · a noite: na t a' veremos que é
~;~~:-::~'.d~:.~~it~
1
~~~s.:es~tatJ~~a:=Rortaiito~nestes--éasos,.. devemos
_.. _, · }i~ .... aúmentar nosso. isol~~nt9j9~z:~.9or, _t91.mmft9. ~s _p;reçat1çê>es necessárias
........ '".": .· __-:-que'fáJõ~ãm.-aeseµvõlvlélãi"íiô-=.ponto"Ô isolamento dos ruídos e a questão
~+.:.:.-__:.:__Jl.;aQ..WUaJD.-fnu~~r.ap~erul:1'1~..4~~>.a...~.-.~. ~~~lsµ~ªº-..Yll:ml!h...__;;~ W.;.:,.. .,...._ __.........,.'sti.c~---··- -- -·~-~-~~ -~""-·- ...: ··: .. ·
ap~ente.:-:Ne~teccfntexfó,: o:.sôm.:-~ofocai:á.':eni·evrd~ncia:.:q~ero.que:.vemos. . ... ::Pode.acontecer.também a.si~o de que esteja filma:fldO ll:1!1aação
não. se escut~se~~ ~· q~e:~sper~~s·:··Porexezhplo;Uµi~parede de ·ce- que siin traiis~oii~~~~~~a;-~; qüãf ~~- ~s~te~ passaras-que mcomO.:--.
.,1:1
. ná!i? !Jã~ ~e e~91:~ :::E.cºrs~ .e!e~e~~~s50~~~~:-5~1!1~.~a pare~e; ~( - ciam _!)luito ou aj~_o~~O_.bich~.uuidaso ..O melhor .é..espantá-JQ~ _utilizan-
Nwn~.
1.1!1

~·~: .. --·······-· __ J}Ortanto,_sefor tocad-ª,_parecerá falso,para o.eªpjctadoi._.Podemos ver uma. ·.. ~~-:~_·d~~~~lQ$Í;~~-'d:{!-~i~~ção.. cidade .como Buenos. Aires, o trânsito é
:· :O:: .i · - .· -----pai;ede;porénrouve:se-como-uma madeira·o.ca-ou-algwria-outra-coisa,mas .~,. =l'li:S:m:ir...--outro fator de 1uído imp01 Lante e devemos avaliá=lo cOm muito cuidadcr.-------
:..:,::~"·~·- :..· . . ..... : -· - ...: :___ - - - . --- --· ..... _._ ...:..•,_ ___ .__ ;...-.. ~ ..-.: ...:.:..;:;·. __..;,.;. ..•. '. ......:. --· ·- - - ---· ___ ..::.;;ll.- - ~
· .; : - · · não como uma parede. o mesmo ocorrerá com OS'pisos, escadas e outras ·:;:, ':?-:- ·--Tudo oque foi ditº-refo.rç~.~~é!~~~~~pf~~~_!!ti.:y~_qu~:d~ye_~~~:·!~r_e~·11_ossa
·.. ··· . . . ··-constrüçõês .. ·. ··--~-····-··· ·-~-~--~------ ·· . . .. ·-- . ----·-· . i. :'. tarefa. ------·- ··· --· · -·· --- -
Na realidade, o-inconveniente .importante surge qu~do.estes "falsos
:-.' sqns~.-estão 'sobre-algurrià taiâ .(iestacãvef ou-sÕb-rê -âi~ã.. ação- drain~tica
;' -

~-- - -- -------·-----_-:·---:-~:·· __ .... - ..... · ..... ·.-.,··---:-_ ...


na qual o som dir~t~ é.~portanté. São.'nes_tas.situãções nas quais teremos
~;----··--que
. ifiteffir.e comumcar..a êlifiêUlêlãae:-K.pãrticip~ção atiVfi~aãrtiêülãçãó ___ :·,. · · . --··-··rnvezpãre.ça_tri1'!ãl1ãl~dê.~a:.,cõ~~t~·màs êxisÍé.tuna Í:µãQ_:_ __
com os departamentos de produção. e de 'arte. são inevitáveis nestas ques- a filmagem, por tudo o· qtte fo~ :~xpostó,.costuro~ .ser um l~gar de tensão.
:tõ~~~:-E!es:~~!~~ ~-~· !~i~.°-l!~~v~!~J>~r_~~~tar-~ ~~~ças_~~~~s-~as:para - Isto não significa CÍU:~. e~-~#,ª}~~ ~~t1se>/pa.5
-~~ que, co~~ tudo ocor-
soluciónar .~stés~ problemas. . . . re em sincronia no rriomentb" dâ àção, o trabalho de quase toda a equipe
As locações.reafatrázem outro tipo dedificuldades, já.que nos colocCl!?_ conflui'~ª um só ponto e'putÚmf.sóilistànte.~. .'.'. . .. -· .·. -· -.
em contato direto com~o-murido; com -à ·realidade. E' isto, tratando-se do · · · As vezes,· alguns momentos antes da filniagem de uma -tomada, surge
cinema, .tem.seus inconvenientes. É verdade que neste~.ca~os .os golpes nas uma mudança no movimê~to d~'..u:m~it~~ '~{i"~ :cãmê~~~:algd~q~~ pode ser
p_~redes serão escuta~os como ~olpes nas. paredes, mas inevitavelmente e_s- visto como uma pequena correção: para oútros,· mas que para· o som talvez
...- · cutaremos os golpes dos vizinhos. As atividades ·circundantes implicarão signifique uma ~a11d~ mudánçi.-·f:-pr~váv~l-que. es.sa aiteração nos faça
.. :,2. .~-----~·- · -. ~ uma~onorat--:a-màioea:1faS:Veze~não gràtai-no,refatn·~d<l::fllme.~L:;. -- ~: ,._._~-.:pellS~e~~e~àtteseei1-~FmÊieÍf>t=1e--0~tfoGã~l0;~ou.credi-·
isto! é essencial trabalhar plenamente a partir da ·etapa de pré-produção do • recioná-lo completamente de súà põsiçãó/irtthilrtdo cf :microfonista~ Esta
filme.. '"·' ....... . modificação deve se_r_fe_ita P:~-!!!~.~~r_!~I?.P.?..l?.?_~~!e~~- e__par~--9.~~_isto seja

74 75

- - . - --·- .:
------- - -- ---- . __ . -·· ---~ - . ------· -·-~--- --- --~~-- - ..
-----------------,.-------,-------------·--·-· -

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---~~l· -~>.:;: 11"-~~_::i'. .4: g;._/ ·~~~ak.~. ~~-· - .-- _ - ---,-

..... --~-· . . .---··~~·---....: -~-- ·.,,1.,, •. .., •• _ ..---.-.:·~···..;..'r"'-.H"'... •.,4,, ... - .... ,c .... e.,,,;4,-• ... ,1,·· ... ,:,.,:•,••Jif,,..~ •• ·,,...-

. ·_ .' •• - •• ~--- _______.,.._,_ • ...-.l.~--·

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- ...... .

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-.c--------·4'"· . ·- ' -~~-~ _,.;;;_;;;~··::...::::·-.-··:.::t-~--.~------.... · ........... 1,...-;;·--.. ..· ····---· - ·- ·......... ·-·· - -. - ...... ' ,-- -.~- - . :. .- .. .-, . ~.~:.!' .::'::· .. -. -· -;. ~ :·.. . . .- .
---· --
__·-·· __ .· .---_-- ~. __ .. _., .- _._.: .... ·_,···<-~·}--:;::'.,:.i:, .. ~:-~·~~::~-~"~:-dr_~~::.:~: ~~~!~:\;?~:~::-.:·~?>~ ____ -__ _
. ·.. , . - -·- -- .

---- --- - ·-- -::· . . . :__ .:. .:~::\::_:·r::.~'.'.~~T~fp~:'.:~·::~_:\:.:· ·:·_.t_··--~-~-~-·_·_·_·_____


- ' ' - - -

1 • • :-: ·~: ••: : · . : ; ~: •••:.:~.· .:·:,~··~,:..::·.:/·...:~~;~~..:::-.::;·: ~~>z).~~.-·,:: .~.~~~~ . ln_trodução·----- -- ----·· -------~·~· __ -- -·-· _______ ---... · --

~ -- - --·-~ ---· --- ..··---··--~----.........· ··--------- - '··-~-~-~--- -


.. ~s~ é: llD:1ª. fase do. trabalh~ muito -i11teressante, _na qual será possível
:!;L;_, ... t- -- ,.. . . ·.--- __:_ • •-,r- ... .--'_ .. ~ -:~-:- .. ~ .. .-· ...... -
,.,_.:;,_,1
es~~recer-!llajtas das-nossas·pr~ocupações:relacionadas com o·som do fil-
----H~--..:.É.-0-mQmtmto-em-qu~merttàremos,-·nÓ sentid~ abrangente da palavra,
•--od_.._._ ·• __ .... __... ... ~ ' __ _..___.... ___ __....·.-;,• - · ~-- ~
o 4i~curso sonoro em que estivemos pensando até agora e para o qu~nã
...... .-----·--·-----·-
. -:,.""!...'.!·-· ·· ·• .• ---·· --.-c~--:·c·:· -'-·:. - -- -- •. , :e-·::."'-·:·.· c~s·;-:~.,-._-·--.~~·:·:-,.·.?~·--:•-·":'-:"'."'':!;::.•_-::··- ~....... ··: · --: ··· ·: ·
IP:?.~~o~ ~feitos ou compilamos material ao longo da produção do filme .
~._,_.2___:_)_ _11- : .~.:~ __ -:_· - . . : :.. ~- - · ·- -.-· . . . . ·'·---~-~~:.-... ~~./::,.~:-~., ... ·,·,~:,..:~:,~·'--'···:_+~-··-----. ·- - ··· -Este.tràbalho· é co11Strutivo~ põis nos defrontará com as nossas ideias sono-
! - ·~ .. .
• 7 ,,_ .·' ,, :

·-· . .
·- .,. "'"'·. •,• ••

- - . ··-· ... -
~

... - ·,~· --··-·· ras e com a execução das mesmas. _____ --- -·- - -
..., , . ·--~a_c01~a. e uma-1 eia, e outra sua concretizaçao~ O fafo de se ter uma
' ' . - . ~ - ' ' •.. .- . '
}~~i~ yiii~~_da colll o soip,. ~~<?.. g~~n~~. em si mesmo, o sucesso. Uma
ideia é apenas isso, um pensamento, uma ilusão sobre alguma coisa, e
este será o momento de colocá-la em prática, de concretizá-la. É necessário
-------.s.-.._--------~.......-.. . . J. ... ~ ~ - -· - - - -
ue ossamos escutara~nossa~idefa._ realização_de uma_si,_tuação so11ora
pode ser muito complexa e nos faz sentir que está muito distante de nossas
possibilidades do momento~~ me~Ill? que isso nos faça des~~~<?rajar'. não
devemos abandonar a ousca. Não se trata apenas ae correr atrás aa "grande

76
i1 77
-----l-·---------------- ------·----- -----~- ...

·-:-·--::7~ ...:-.--=:.~.:::·--·· ~-- -·· ·- -· - --·... -~···------·· ------•·----'·,' -·-··-·--·- - --···- - ---~--····-··-·· - - ------~------·
- ----~----·-~--·-·-.
A PÓS•PRODUÇÃO
~- - . . - ...·-------~-. ·-··- ------·------ ·--·-..-------------·· ----------·
... -

Jt\-·· .'" . .... - . . .·-. . . ;·


ideia"; o prinápaL~bjetivo "do n~sso trabalho· é·.:~desç~µ#r-ajguma· coisa, if\°::; d~.co~trole.'.Na verda~e: ..este.espaço devéSer-~onstiuído por especialistas
-·-- - - __ mesmo.. ue se· a, . QJJÇ_QJ. àqlJiJ.9... u.~-ª .m~!§ria_:Qret~de,ç9lj.~..:~ . _. _ ':tL' ,P~Ia a<!aptar:ose:-aos .padrõ~s internacionais indispensáveis para trabalhar.
. . f .
'. ·. ~ '.1 .: · . _____
: ' . .. ' . . . . . . . --- ····· . . - . .
..Na.fas.e.de_p.ó&pr.o.dú.ção,...o_depar!am.ento· qg som. tertd~. a.se~...!~en.:_ __ f"

··:Z ::)ttuâlm.ent~/nitüt9 ·c;1.o:~cfüe .é aêsêmpenh~éio .aêóntece:em lugares ciue, com
. ;.?-: -7.":cêrtêzi,.estãõ muitoi>ngecdo-pathã~e-da:,:cnrlia:biiidad~-e,ião-forpossí-
·~.~ i---=--.:.•:-~=~i~::~S::T~~:~~:;~~~
::~ j .. '. . . onhecimerito·â· rofundido:de:càda:.umfdes'sas~tarêfas.·paraobter ..:\::
' ..-..;~ ... .::..~~~--:'-·-'····=·-·· "------- __ a...saI.. c1:.qµe.cµmpra.co~
::=-=·, ..:~l.:.c6nt.ar:com....um .
.~:;', . . ~ecessário tomar-~a~~~"iUç°~i.íu.&ae:po.clerfl>Ilsolidai:no füfuro
- âm. · ~----.-d- - '
70~,P~ .... J~g:Q~;.r.~_quen os, sera

:.~
·.... 1...li· . · - . ·do. ·fillm·e: _... - -- -. ~--- .•,.,
o con o1e ·de..t odo.o_som
tr 0
. . i· :.~. . :. ()
~ pâ.ctiaQ:°aeêxéélência:desejável.. ·.~=·-· :·_ .. _::.~.: :.,:)~.:~:~::.::·,;·.,:.. ~~,.:~:g;.: ·: ..-_. . . .
;~;: :' :..'.~~ ~~-~:- ·:~:-Êxistirii~rrtüiw=qti~õês:<Ypirãtl~em~io~riiiµié~i:~~pfo;::ã. :~~~---~ :~~~-
· - - · - · --~ • ":· • • • . • - •. • • • • ; .,••

. _:-~ -~~,· -_. _...-_ .... · -- ·--.. · -· · ·-·-<::::~~-,::.:Bt~~,2:?-L"l1~-;;~_;:.~~2:ct/.;_:_


'·::~··----. :·,'.'t,·:~-p ~· -· ~·-~- ·.··-··-~·--·- .. -- ---
···çãÓ~~q~dad~-4o··~~~fdir~jc{çap!âdé>inaJilmag~ni~\~ss? ~J~F1~~~al, pois ·
·~ ·'!'

•·::::-·
. _ - ___ -

.--~º :-:-. ::ÍiósÍeVatffêlêtebninar"i>uttà:fueti:·denrifr' úe .'arte sera düblãcla~e qual não. ,.. ":Í,, . . ;.~ .......... .
···- - ·-·--·----------..·----_-_--·--,---,.-: ---~-. . ;:----·· - .. q__P ·i- -~·-·- ·----------~---· ----:-'
1ti------I.,,_,aQJ,·-ro.u.. héri:iréâJizàtemóS a.gr~.foley ou, como .é chamada na Argentina, a ··:~
! .. . . eettla tome ~'ruíd ~. -. n. .

-~---:.·gerrrdipi$.~~4i·êtéffbs·.~:4(âiii~Í~~·tJin8ÜàS1e$~Y~~caràcterísticas de
_ •,: rep~od.;ç~ô-nâ'sãià~d~-cinemà.~-cõiriõ'êpõssívelõõservãr. existem múltiplas
- 1 . -tarefas.i ç~4ª -~ª)4~Jj~~ge'i~~-s'.~fü.1,à_:p~~#~t?s.~,· ....

'-"""· ··--····-- - --., · -~·Nesta~-f~se- do--traballio,·'·nos-eneontrarenios-coni-a música.do _ftlme e .


.:·. --~ : . . com. seu _cgIJ1pQ_sj!9J:~::a~J~~- ~-~P~2~:.~!Q~~~~~~· :põf9:rre-a-música ·
.:.·'-~... _ ---- também .é som: e· apfeseíita: ~- valor :própnc,· sobressalente,_ do3:1al, esta- _·
·· i mos encarregados. · · ·· .· · · ·· ·
J.
: . . Combinaremos .tom o. editor de imag~n.i: Ç9IA()..s~~á ~- c~I1:1~c~~ã? e Embora, como m~ncionatt1:os-antériormente, este livro não pretenda
·- · · J. . . a troca de mensagens durante o trahalhõ: ~Na p6s-produção.ei:úrentaremos -desenvolver·especificações· técnicas~ ~-diremos muito basicamente que a
- j vários desafios, ~s q~s de~erão ser àvaliadÓs.'atrávés 'de uma abordagem confiabilidade dependetã de~ três''fafores:· .da"qüalidad.ê-dos eqmpamentos
~ (--- .. - -~etÔdica-; ordenada, estabelecendo em cada tarefa,. como, quando e com (printiprutl:l"en.t~:dõ.$_--m§Jilfilt~s.::.diiiiaúi) jj_ã_ç_on.<iiçã_o~acústica_do_espaço _
. i. . quem conçretizá-la. Tam.bém ser~ pr~ci~o_!=ons_i4~r~ q~~s_t?~s_administra- e das interferênáas sonoras ou ~ível de barulho do entorno. Todas estas
j·c tivas,. como a preyiªão ·das salà~.onde··serãÓ tra)J$ac;loª,:.Qs_.QiferE:n~~s as- -~.\· _variantes· ~Üem sobre o_programa de maneira diferente.
~ pectos da pós-produção, e a execução dos materiais para a comercialização ·.: Com re~peito à qualidade dos equipamentos, conforme o previsível, quan-
--. ~ · ---- . .--intemacional~o.fümerpois.isso-é v:ita] .para..s.ua.C.QllÇ_{filiiição. São m~os _ -=-:---··to ~elhor eles for~@_poderão fornecer. Geralmente, o custo
~ os aspectos que· devem ser visluinbracfos ·ná 'rase. de 'j,6s~prodÜção e pàssa- dos referidos equipamentos está relaáonado com seu desempenho e confiabi-
1· remos a analisá-los em detalhe nas próximas páginas~ . lidade. Investir em monitores de áudio será uma decisão muito acertada.
Em relação ao funcionamento da sala, um dos pontos básicos que deve
-· ,. . l
j
1
ser estabelecido é o nível ·d~- inte~sidade do monitoramento~ Tentaremos
A sala de edição
.......... L....... -.
- r---· ' ..-... ---- . . --··· , ,. ........... _ •• ·····-- _. __ ,. ..... ···- ._ • .._._._..:......, ...... ~...-.....-- ..........-...., .... -..1o.., ....... _,, .. , ..... -......,~~-... -. ...... _. =======·~--~l:t-ljg~-~ta=.questâQ~@::-ÍQBllà-::..fáàl~ara-eemeçar,podemog..dÍ2e1:--que· em
!
r, A sala de edição é um lugar muito importante, pois é o local no qual uma estação de trabalho digital cada elemento sonoro tem unia intensidade
-
l~. - , . •

~. ' tomaremos deásões-fundamentais .. Deve·ser um.lugar confiável, uma sala atribuível; o master g~r~ ~<>:P~?&!~~-~Ill!Jém te~á 11:m v_ctl.~~ a _determinar,
:1
~ '

il.
i 1 79
:________
,. -·
,1 ••

.i. ,.:,·..... ·--- ------------------------·-----·


- . ··- ---· ·-,.~-~-----· .. ~-- ----
COMO FAZER O SOM OE UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO ,,
,.,,'-.-..·----·~-•-~•--..-•·•-·-• ~r _ _ , . _ . . _ _ • · - - - - - - - · • • " • - • • - .. • - . . - - - ,"'.,, • ·.·---' • • - - - -........ ~ - . . - ~
---- - .

. ',-:_.2·:::;. -.;i::;\,·-~-~-:··--······ -
fj::: nie~mos os :que ciüs-ãitíõs-ôfikhiihõ-. Ne§te_ sentido,' as CPU das máquinas
i/:· .ciêvem.~st~fora da ;s~Ia"de edição.· ,·,
~ · · · · ,, . . ·,,:._:-· .·., .· ..,· ·, .,,.;,.,,ic,:;,,·.,'~··:':...: ......... :..... . .. :_·· :· _.·.::· . ··.···: ·:. ·- .. : . ·_-:
·E~-~:---~··:-~:;7J~!§~t~_uµüle J:êJrígerâçâéFe_ventil~~o ·de ar.: r~qtiereni atenção espe-
~;;·-~:.:.dàL-Nosso4t~b;fuó~~~~desel1Volvidd·~em··condiçoes ·:de· i:SQlãm~nto.
,~:4~·~rçcisamg!_~~9~«;~~tjI1gir~temperahil"as~cOnfo~veis, '.:razão· pela
fil~· -~ .
gual,u>s equ.ipam.ênte.~-=-clesfinã'.àO~~efeito~~ier-=;-~~~iosos.
-~~--:'--~Este 1>.gnto~não..é..fádLde:.ré~fülvet~. pdis::o~ A_ ar:em ~mo~en.td---g~~~~1;1Í~º·
~=!?:!~~f!~~~~I>E_~y_o.c~~~~~~~-ção!de~Cmsiço:e~~~J,~~síy~l

i~fü:~~:::::~::~:c~~~~~~:;~
,,~õmoé-~ili~icl~ º-~~t~ri~-,-~~n~·.:i(qJe: iê
~::;;>':_~j;;:·t"' ----- -.
~vi;~]f1-~r;~?Ô ~it~~ de
~~:'._: ... i~~g~~..os' formatQs~de~portàçã~:~-~:!~;-~:~;~É:~~~~~~-~~:;:;.~~~~--::~=··. _.' .
~- .::..".:. . .. _.;..__ ·_ .. -~:·:::~" ~:_______ . :.,___..:.._, ....:'...:___ ,_~ - -- . ·~:·:· :__ :::::~"c:;~;.,.:~=~-t~;;:..:. .,..+-,,..~--, - ..
i Q editor .de imagem· do· filme ~devürahalha:r,"de ~marieirà:coQl'deiiada
l
,.-.:" .. 11•

i--!1~iiiii&iii§r§:
,..:_ J:
. . .l

--··--IW·····oe····

Ili-··---·-··-·- --~SSim·Q}~Q~;iãí~d(?ú.?._ast~tg~~üfrf~~oniTã~:~~erfpOSSÍVel mo-


dificar corn precisão' a intênsiaaaeaos componentes do programa, quanâõ ~~ . . ê-impõrtãnte.estãbeleçer:éstrat~-gi~~;~. ~o~a~·.cl~ãs-d~-trâbalhô. .
.;..,~~.1...
.
~

1·1
as arcunstanaas assim o exiJam.
• A • •
·· : · ,.:::,,._·<··,'· ,
• • . •
Partimos,do prinápio de-qtie os diretores·de som não seremos os pri-
'.,'. : !l · u~:~~ect~ dâ"sala que grisbri~ril~~ d~~destacar-éiêle:suac:ondição meiros a utilizar o·matetialgfãvãdoâutárite ·a flliriâgem. O editor do filme
'L_________ acústica, pois pode influir na tomada de:deasões vmculàdácom os planos receberá diariamente o. som~· e. õ .:mõiitãiá- c:o!Uo°ínie..o ·seu critério ~ :o .do
li sonoros do material. Para Isso, e preasocons1~erar o ~au,de absorçao'""'êã~ diretõfclofilftie..Um_dos_pontos...a..v.enfiCa~o~qtie~ac:Ontece.comos-nomes--
_- ressonâncias deste espaço de trabalho .. O programa de. áudio traz consigo dos sons quando são digitalizados e sincronizados. Pode haver sistemas de
1
. !;! sua próprja
' ~itµiç~o. acústira.. e ~devemÓs-pódêr': desêartir.~.i.
- .-,.. _..,.... ,,....---~- fudêlência da.
.... -·.-:-····,--····-·-:---::--····· operação ou equipes de:edi~o de imagem que os renomeiem. É necessário
li sala de ediç~o ne~ta condição: O_s -~~~tos_-~~ ·es~aç°._~ecl~~f~ _teri_de~ a ter elll con~ que na hora de realizar a edição final do som vamos preci-

ªf----- . ::
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. · ... ':jl

~
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aum~r a mtens1dade das baixas.freguenaas,Jato.gue. devera ser cons1de-
:rado. A questão acústica é extreniâ.nieiite relêvaiite,-poi"issó âiifarn.os que
as salas devem ser construídas por: especialistas.···--·-·· -· ..:.~--····. ·-- ..
Finalmente, é preciso verificar qual é o níyel debarulho existente e
qual é o grau de isol":'1,'.en~o que no~ separa do enton_io•para evitar ass~ os
sai de tudo o que foi gravado~~Eortanto,. os nomes cl.QV:.egistros. originais
deverão coinddir·com os que foram·utilizados na edição de imagem. Os
arquivos de áudio devem manter sua-identificação do principio ao fim. Vale
_a pena assinalar o probl_ema gerado pelo fato de que um mesmo referente
tenha nomes diferentes. Na escala de material de um longa-metragem, isso
: ·· · ··masc-ar:am.ento~:sntmQo;e.la:sala;e:nossa·grandeahad0-Devemoa..esnmar -·-· e· r~ntaria~a:::.veroà.deira-::complicação-::e-nos--impediria-de~trabalhar
!. e eliminar o nível de ruído do lugar, pois ocultará o nível de som que esta- com segurança, eficiência .e rapidez. Por este motivo,- ê mÜito importante
. t_.... .. mos trabalhando. Por outro lado, é·necessário·garantir que não somos nós . padronizar a den_omi~~ç~o dos a~quivos e garantir _a __eficiência_realizando

.. ª1· .. -·."·-·
1 ....... .

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1
..
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80 81
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.e- . . -·--- ·.···:··:-·:··-·-
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-· -~-- e···-.:.··--·~.::.
·-·. - ·------- ................. -----·~ . -- ......... , ... - '·-·· _ ......... -~.------~·-- ______ _____ .... .,_:
A PÓS•PROOUÇÃO
____ ..... - ·····
..... -·· - ..... .. ..... .. --- ... . -· .
.. , . ···- ~ '-"'·

ser:rigor~sos e ·respeitar. estés-~pi;6t6tof~~~:(Ê~-rehtç~Ô-~~o QT; deverá ser

~JJ~~1~~~:l
v~t,aâààsua cadên?,ae ~e.coµicid~Ç<>~ '?-~C<>mpa~s~:~~rodagem. Com
~~~=~R.~~!~ p~~:~. ~~~~os ~ê{~~~~i1~Ji~:ós;:p~~~t,:9.s .da gravação

---i~
ffia'~.=
.. _,~_----'--::_

. · ~· .. ". -~ . originàl;. por-exemplo~_8 ~-kHFde:sqmj,le::#iwe§7bfts-Fa-a-dinâmica,-


~ :. ~ .~,.. :=J~aj);~~jp.9-respei~dQs..,Q~q~~1úµ,~~M~~~~'.§.~_!::fl~-ij_4amente fim-
. e~---.--- __ .c;lam_en,ta~_e__notifiéáda:põiiqiiel~wfiêãb~essüitfa;.tção; .- .. - -

;_ IB=~&ilii~iJ&l2ãÉ=~:=::~
. {:/ ~·-- .... ___:.:.~~~~-~~~~!!fsêfê~~ioffi~õ;.eçlit9~nãconfi-
. ··<::'"'.-::~~ç~º':° ··s.:C>MW"é:a~é[~àªo:dõs~JíGntllesili9.~~fç_õês':í. e·som· qüe-- ..

. · · 2<li~~~~a4llelh~i:áptàçãó·do :$Q!J!. ~- não: escolhida ·pelâ].mãgeiii-.:::- - -~··:::í ...


l .· : .. -º~ ~~c~~tr~-Úma·cobertuta...Pp(cii~~ l~àe, ~;eâi~!Ae. .s ., .
!" :· : ~ <. :_: Tuiiíb.t!!i-~~;fi>~1fmái'lili~~~,úúi@. fofgr~~ªº~~?·~-~~\:·:;~::-
º . . . ·As mo~tag~~ -~;is e -~s -párciais ~chegarãô-ãfrav~s .a~· -"mensagens" ·
---bt:
-~~:=:~~i
7!fflõr'ifi~ completamente o som: origilial::.QU~11d~;!~Ç-~~~f!Il.<;?~:;9J~X:;~~~aqu~tes :jã-~"·
-~~
.-._- ~(~orbçã~-dos~:arqttlvos);-..fonn~dos :po~:-~!>~·:el~~e~~o$~;-~~-~~:!Il e o
~-·'·:•'-'··som.. PodetiãfflO'S-dizer·que·s~«;>.,do~s-patot@s-e,~~~-deles..contemc.~~s~
·· -~~--....:..~.·--inf~imação.A:llnagem cheg~á_p.µtr;t~q\11.Y<?.:ª':g~~!~~-:-~~!!]_1:1:-~e~·
' =~::~~~~!!~;.=~~e:{~~~:~:s~:~
~~- -que fo1am descartadas.~Jsso é..probiemátio:,, pois p1ecisamos::do:som de
~-~--~--também..(c.omo referência}_ a ~ de sorifefetUada pelo editor. Exis- -
. 'fodas' ·as· ações enqüactr.à~a~~:~-1~?.:/~--i~·..-:::~~~?-~:-~ -~-=- __________ ; _:_-: . . -··-·-- -..
tem dois formatos de uso cotidiano para: as· exportações de· som: a OMF ·-·----umcãmiiiliõcolivenieiite para reaiperat este rnaterialê fazefiiiná OMF
(Operi. Media fra~or~) é .a.AAF:. (Advari.ce.d.AuJJ).o_rt~g--f~TC:J!)_, _contendo .. diferencial no final da edição de imagem. Esta OMF con~erá somente aquelas
captações que ficaram rriúdàs.pelo "descarte",,sendo possível recuperar o som
tanto ô som;·como as.edições d~ _mesmo:·É·as~~·cô~o.s~á·configurada .. :::~
da ação daquela tomada e_'seu sfu.crómsmó:ongillãt Como.a própria dinâmica


_____ S-··-·__.em.nQS.S-ª~~~ções de trabalho ~montagem rea)izada-pelo editor de forma _· t
r automática e com precisão.·Estas·expo~ç~e~·vão_ co~ter apenas ostreêlios .)·
-c1ã-filffiagem ·ãeternuna.que_o~e~errt"õsnici~--senipre· nos-mesmos ~p-0ii--
tos, é muito provável que possamos resgatar passos e ações utilizando outras
de som direto empregados por. ele.. Poqs~~, e e~~~:g9al que ~~uando come- . ~~

l1 .
. :~· :: .: .._, cerno.s_atrabâlhar·.·nÕ-nossoonlin."tCcontemos.cóm.to·d. º:o-material gravado, .. --..)
.
~ .
· · · quê: os sons· mantenham os setis ·nomes e que os-. ~oletins sejam claros e
. eom.pietor.Nüma-produçã0r0~emp0.;.é..sempre-11m fator dete~~!e...:.,_e_.....a,j
co~~ a pós-produção do ·soni é o.último elo da cadeia, esta fase será afetada
toma~s e que possamos dess_a: forma rec?nstruir todo o som direto.
Em relação à inclusão de materiais sonoros, como música ou outros
e.:----eú_eitos...:_requeridos~editor para_.comp~tar ~sua edição, o_ mais _conve-
niente é que sejam fornecidos pelo diretor de som. Acerca desta questão,
!. peios àtiasos:'acuinulados em· diyersos processos anteriores. Isso demons- é preciso salientar alguns pontos:: às. ~ez~s, determinados materiais que
são classificados previamente como válidos não poderão serutilizados, por !, 1

tra·a necessidade de-ser muito eficiente e metódico. /

l .. . . D~ ponto d~ vista geral do trabalho, cada térnicó-é responsável por tra- ·!~
""- . ~. -···------ --bill'.tarco~·Õ-matenafqmfieêéDl?.trfüais~é..:qu~nãa:deYemos--~· .·
·- diversas razões, quer sejam té~r:rica~ ou relacionadas com os direitos auto-
-o-::=Iais-..l!ortanto~~sel~uimf..irttérpr-etação-de-músic-a.-perque-há--urgêneia .

It'.· .:
1. · 1 '

co~siderar que aquilo que nos foi entregue _é correto, e devemos assumir · .. em sua utilização pode criar problemas futuros. E com· isso; rião estamos
nos referindo exdusiva~en~e.. a~s t~m~~ _vi~9!1ad_o5. ~5._91:1~~~~~)~~~!s, !flªS
qüé será senipré riecessário verificar o matenal antes de começar. Devemos

1~·. ::. :~. 82·. .. . • . . .


tl~~-·-·:·.~-~~=-~::.:~.~::·:~:. . -.:··.· .. _·_ .... ·_
\I ·.· _. ·- - ... -- COMO FAZER o SOM_'DE UM Fl~M_E - - . - -~~ -, - _. " . . . ····-~- - --·+ .. -~ .. -----·--·--···--·-~····-- A_ PÓS·PRODUÇÃO

.. ·.: .. __,:·-.....-.. ,-, ... _, ____. ---·"·----..- ·-·~--··--··"'---·-··-· -; .........---...-- ; , \-:-· . - . ·-·----·-·· ......... · .. -----· -.,"·',_, ___ . -~ -•1-· _ ..•. ::-·-~--·--
.• :·~ ·Á, '
,·-r·.,,.·,::--·
.:.:.,·•. ·--
. ·- · .. ~- ......,,.: ·-·~~-=-=# :--~:. ...~·•..._,:,. -·
_;...~_ ... ; -',.'.t'.;'4••

. ·:,-·Mais.uma-vez, ~pelaremos- à -~e~e~~i~de de que exista coordenação


,. _____ ~ri:tI'~:~s~~er~n.tes_Jrects. Embora~-a ge~t~ ~ajba:que o t~mpo de duração
m~:· ·:.:· · · ·.t"-~:r~---~--- -=-~-..:.r,.~~~-'-'-···---=-?E=:..:.::... ~-·~.;::::~--·:_:·_·:·.,=;J?;t~-·,;;~... -~~=:~-_: -;i: --~e1 - 12 .iF--~·-
1
ié:>ta1~é:um1o~gã=iri~~~ge'm'é.:d~-ªP:rn~wa_damenteIOO minutos, para rea-
p.-~1izar.;s:processos··e·os:tta:balhos1nfphcaãolll.a..p_o.S::p1.:oaução•..e:convenien-
~\;: ·..' te-:..:âMdiL..esse.tenip0->e:m~egmentos::niep.ores:.-:Estes blocos menores são
. ~--.chàriiado~d~fofos:Clelilin~~êm:uma:dUi~~~cid~ no-tt1~$620 ~u-
i::~.- -_tos.- 1A}ém dê ser. um -támanho~riiánipiiilvéÜõs:labôÍii@P.S"tem:produzid_o
~~-- ~,.:~~~;Q~)p~fütais:d~~~gãii~q~tamliém:ai.:~-ªiJ?I:>si~y_~§ .dê exibição.
§::,:-~~-•:"-::.:s~Este::aspe~o-=er-ganizãtivo+ê~tµt.PeíxTfúiiàüúâmeutcrcq,artir-da-edi-
~~!. ···_ - .. :· •. : • . - ,-:s,.; -,--,-: -- .. ·-: '.'. ··.-··. . .-
•. :· . . . : - - - . .- ·_ --·,:'. - - _- ; · ;

~~i--.ção-do:.filme.·-0 -editor~de-:ini_ageni:~ue~~~~~~~-~~~~!!~e~tação. Este


.__;__-- ...ao-
;. ..._:: .u-.-_â-essem:ser ~ · e··,,..-p_º~-e10.:nno:cte-m_
:.:.·~.::-.:: ...';;;.'.'" ·:-e:~-,:.-t,·~~·o"~":s'"'~·a;'·•···-c·a~·a·e:··~a--c~·o-n·_.....
......omtores .. - - :P!9.Çe.ª~o~pode_.------.
:.,_-:~··:-·.·= ser tótàl_
. m_·~-----,:·-
· e_ht_ê_~~_-_d·~---~P~ri~enté~d_· º_m__ ··o4<H_Ó-mó_-ei_e·p~efir_-atra-
·1• ... · ...ueLe'-1.Clu
· ···. · · · . . . . . ···." · . .. . . .:,..,J. · L1..~"'!,,~l'-----·····-.t:'·-····-·
.. _- .
r:~ __ _·--·-:· _____ '--·~. _ ...
balhar a filroe.5nteriormente~;·sa~sf~~~42·.SU?§·própriasnecessidades de
... __ .

r. . . ·. ...
,~i\::::_~~-::~~iia~;~r~i;~ªr~~~~~:ta~iJ~ié~ffii~t.fs~tônsiderar
CJ.Uê.ãàucliçãO finàrdó:':iiia'tenã[sérffeãlizãdlie'iii'uifia·Sitlitj.íiêmatogrãfica
~SRJéf;~~:: ._:. ~S.~~窺i:~tc~::Üm:n>.9~t~:é~ª;fp_fi.tlét:'tôµio.S:e:éJrg~e::pa'dronizam
estas divisões-, para garantir assim que todos os participantes da pós-produ-

:~~~=~:!t~!~~tffl~~:rt~l~=r:r~:.
. e·_ ç~() ~-~~3:.:9.- que~es., ... ·=nos::cll,.emas., ..l'or,essé.h,;qtivO,':éJtrirdamental-a- ~ . ;r .
. __ ção trabalhem so1Jre.wij4ades -idêntiEas.- -:- -~ --: ·-· ·~:-::::::=- - --. --· .. ____ ...
- ~ ~ - ····-·.. . '. E,xiste um método mais.conveniente para montar essas unidades de tra-
balhér.i'arcrcomeçar, essas umdades devem ter no míao uma guia numerada
condição de audição:dà·sala mi:q~ se decida acerdr-daqÚ~stãÓ "dõ-som. JF'-· -de. fabôratório. {siart ou filmJead~r)~ 0 .. mais.:.coiivefüente::-é.. utilizar. um start
~"----:-------· ·---~·-----" . ... -~ -. .., - . - . .:t-----
. . ·.- ·;, ,::·- --. - . . -.. . - . - - -

'.11'· fomeaao pelõ]ãoorifóii~ deTinagem onde- fifuie está sendO processado. o ,,/
As unidades .de trabalho·
- .. ,. os.. -roio~··
-
: , ·.,_- . .'.
--···-----~-
-- " _., _,. _________ ---··--·.
, ...... ..
-
-.--.;., -. ~..
• -~:.·.· • • .•..- .:..•... _ -~-· . • -.,- ...;,-.•,._ ·~.: •-. •-· _.,. __ ,.,._ o• e · - -

"
i--- ·Devemos r:~a,1.izar:_agoraumipausa e reteimar tinia ideia que jáfoiinen- -·-=
.

•·~ --ci~nada anteriormente,' telacionadâ :com.:o caráter. efêmero dãs. co1sauã= --_-_-_i.:J.:.'
--------·~-- -· -·llill· - -• ·- - ·- ·• .
!~·-·.!!·~---~!!!
. ---------1.:li~
•k..&
--·· .. .:."!.:ii•::f>: 1:•
-:;~ ,

·1 . . ..
l ._
zemos refer~_nda ~à comei:cialização=de filmes no formato de cópias de po·
~i ~~~-~-: · ---sitivo:-filmico,:·hot~~J.1ft~E1~~-~?E~ti~(.~ituaç~<Jue_irn~?~.;!~g!~s -~3:·!~~e .......... . .... . ~-
:-
;•
:•
~

.•
..
~

.
1~--
de pós-produção. Hoje·em. dia,, .existem...os. "pacotes _digitais .para cinema"
- :• ~:1.~~:·--~1-·111· =·1·· !- •..•

~:=::::;!:!~!~~=~q~~~:~:=~;~:
i.


-----U-~ -
- -
.... ~
·.#~ ~: :_

..
_·: _·;::

.
•.1 . . tempos. Além c:lissc:i; _t)ã9 \!<,,r:E?mOs ésq~cer que tudo o que foi produzido
em matéria de cine~'{nós~últlmos oitenta anos dé:éirtem.~rsonoro é arqui-
. Start
'.:.::.
..
--i=·:c-;·~
--. }lzl11~l;l~flilH
.
-..'!"1-~-.. .., ....
LJ • : .• -• -• .• -• -• ...
., :.... ... :~~~·:/~--~
.
..
,.__,:.:
. . . .L . - : : , : : ~ . : _ '
,..·_

.~·:...::~: ...~:". .--'~.


~ .. ~ ,~·.:. -• +•
·1
7;

- -••• - - ~
.. ,.. ...
-·..

~-~----·~· -~~jris~~~~e~e~~S&T~~ilize~--~~ e:· 1 Jentm-~unreraaãilrnvea.tm.-Qffl~-~~(~ífüiis-


que, por muito te:mpo::vamos rtõs encontrar com_ materiais que devemos mo,um ponto_de pa.rtidaqafopara·.gii.afüiâgêr.n:e oYõ.~r9aem simti1ta-
entender e sahermanipular;· ·· .:· · · -·· · .. ~-·--·- - neamente. Já. m~11cion.amo~~~ue ~um-mateÍia.1-ed.ita.do_e.xp.m:tadu:.tem: dois

84 85
________________ --·· ___ ··rmr·· ~.-. . ··
A PÓS·PRODUÇÃO
.. . ." . . ·coMo·FAZErt-O·SOM ·DE~UM FllME" - ·-·-·· ~..:.:. .. - --- ••.........•.

~ 11 · éomponentes difeierites?qtie tetão .de.:ser .n0'.h~triénte. ·sincroiiµadós em 0 . . ~e~ta _forma, õ que'


chamamos ~de primeiro fotograma estará exatamen-
.:.. _:.:..,_e__.: .. · · ossas..estações de trab~o; ..Co~a_e_sp~ç:ie dé,.c!~ql!,~telJPF.~.9.~~t:~~---
{: . _te _no. ségtin_d9 ó~:!=)8:_oo do tim,eco~ de cáda hora na guia numerada. Isso
-. . . --belecer-esta-niar<:a;de-s-m~nis,~ó~ do?s segíinâtJSZ,~rürle~ti.fotó8_!ama . __ '.}f, ··--:~---~~~t§~J~~:)~jà~~s qú:e.quando.um~o~o começa com um esfumado
·~~.::. ·.;.-negro-na i~em~ este'1:t1étodo-'.m>s-[enru.má1iêfeímifiãt corn certeza o
; .-::---=: :~~ó-_da=~~~~~iti~~'~4ª~ª~~~da.~-~'?--~ 41:.:. -~-;,..ptjm.~Q.i.Qtogtama:.válido,,mesmo-que nós nãé> :possamos distingui-lo na
·. ..... som clevera cólocar~se·.~-J;~,:~9~t~ttrarhp~~J'ó~~~~-.;-'..,4
L .......

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CÓPl~~llilageni:que:estamos:ufilizãnaõ.:~-=-=~~-:~:~~.:.:~::;;: . : - · ·

1
~--- _· _:i.'.{W~~~~dp.a~s~,..conij:aplicaçã'.õ;ãêste:§~!~~q~j'.~-~~Tuaji-º·--~~~ fácil se-
.ª----· ........~a:.adíninisff""o7cra.S:filverss ~iiíómaens... úe h Jntü'àlmente' oco~e~
,~: ---~~~f1ed,i~~~~~:~ças;-~~~~~e-
• -e _.::. ____ ., ___ --sãO~órdêiiadiifus~-iíiesinôiio~~t1~d~fó:·filmê~~e~·:ro10s' ae:trab·alho - ~ ;~:j . _µ_· __:.·.mçt;muito:-t~nipÔ-~é~êv.itâréniôâ~<>s~Ê~ilecessárlóJevar.erií.consideração
. . . ... : ··........ ,. . ::..:.~. .:~_·/".:-:"-: . . . . . . ,.::. . . . . . ----- - .....:)'ff"~
~verãO-ter:-~~sGi~o.::relaciotiàc:Ja· c.am-õ'limecóde~ ~Deve::haver corres- . ·.: 2:·-· --_-q~?rur~&-P~~!~!~~-~:~~~:~i~~iª:~~to~~a~çad~:~:éon~e~Os, por-
~:· . !?~ta,: ~om :_µinâ~vi1$,tâ;qúã.iitidaçl~!.de~j,#tàs.- Por- tal motivo;, estes procedi-
:~J-cfü~~t~~:d~ffit,iJ;~á~~~Yi:~!fe~x
a:
e':~º~;
5, hora' de timécode 05, e a~sim. sucessivârnente:::_: : .· -~- .·. -~- .:.· .
0

_, -~~ii~t~~~i~!9i~~~j~~~i1X9$; :tom~m~~:çnid~s, _p9is, se_.


não forem-feitos· os .·ãcêrtós ·das :modificações poderá provocar: um verda-
· ··- · · ·· · · :: · :Como vemos no gráfico,·a guia-n.wner.à~de~~orat6rio cp11térn_nú- 4~!!Q. <!~~~~º-·. ~t~~Ú!c{#~~4-nos .R~~ite ir .rapidamente -ao--ponto
. . T": --n)'~_(QS. e· "á"p-álavra-ST-ART~· -Esta'"·correspondér-á--s~croni~~~ente_ com.ºº ~~ .. ____e.II!_que ·oc.orreu. a variaç~o e1:~aljzélr à _m()9ifi.cação proposta no lugar exato.
,,,il
'<• .... • •

-- -minutos, oo segundos e:oo.fotogramas cl~ ~~~~~-::_


~,,. --Trabalhar -com este-formato de rolos. desde o 1mc10 elo proJeto a1uda
. - ... ~-.---·:.--
1
·.-: ">..... ; -~ ·-
~· - ; ,. ·-··
··- ·-a-sâbêr.precõceí:nentê)~Jlém_i>.çomeço :e. o·final de çada_bobina e, desta i!:.
. ··-··- ··----·--- -·····l ~--·--·· .~- .". · ......- ..··.-· ·. - ...'-· :... _.,.: : ' ·. ::'.:;;,, :._e,' .•.. ,~.:~J.·---· .-.. . . . . --- :-·---fórma~-ffprevendo;j:,ôr exemplo, que uma música não passe de um rolo a
.i·
li
outro, evitando assim problemas·posteriores, referidos fundamentalmente li
''
às cópia~rdê positivas em película; estimàndo também os alcances e a inge~ ,i
:,_·1
rên~a-~o_que_chamanios "segund9~rriü~~~,.-· : ...:·: . ··: . . ..... -···· ... '. l ~ i
i
---o-que etün -useguridõ-mudo:'.!ECoiiiõ..sabemos~est~tipo-de-cópias. de. -
comercialização em película, a imagem e ·o som estão no mesmo· suporte
i
--,,~_:::::=.=)~;~W~·-fs-·:·;~~~~~:;:~+::~:·-::·.-:·.-~- ~------~~~~:--=:~;-~. -~- -~~--
7 físico ..Levando em considei:ação que, para sua projeção, cada fotograma de
º som dó' beêp eto)tã.:~o~:·se~s::~e~4.os do·start,e,~como disse~os anterior- imagem se.detém.na platina do projetor para ser.exibido e depois avança a

1----··me~te: a~i~~T:::t~~:i~t-i~•::-..
...,...__fi_m de deixar o lugar li~~~a o s~Jnte1 isso acarreta necessariamente
um movimento descontinuo: avanço, p~u~ª'? ayanç9,_p;u~sa~-~-ª~§-~_s11_c:es-
L sivamente. Nossos olhos, graças à persistência da retina,-veem como fluido
\ algo que em verdade não é. PoréII1,_~~.~-<>-~esII1:9_fot9gr~~ e_stivess_e t~m-
bém pr~sente seu som correspondente, este movimento intermitente de-
- '
. . . . . . . . . .- . - - .. - ••• ·---~ -#
temi-inarul::um:feit~onoro=que~-ouvidéfpoderiryerceb~Para"Tesolver
este problema na cópia, o som está.deslocado riela:"siià"inscrição é adianta-
da 2oquadros_em rel~çã~ a<>_ f9!()g!_ª!P.--ª_c;l_lü~ag~n:!_~gg~~P.QJ!~~:r:ite~ 9 som

87
86
-~\,lf!~S~ -
f-;'~::~fê;:~±~;cúgitãl~tiüft~ê:m estã. deslocado e tem ·outro leitor específico no projetor,
-· --- . _ _ - - - ·-·como era'cie.sé-esp~idf, ;ã; pa;~ri~-htid~1ixo da sala de projeção. Então,
A PÓS·PRODUÇÃO

-~~=~~~~~:·~Oto~ !lajanela de1'.rojeção. . •.' __ ___ tt ., . .e.s~e- ~~m· ~~ oP'erq~~(~!~?:1I'2i~_:1:1111~: s.9htç~ó. possível é agregar os primeiros
·~~~~~~..:.....~:.....;..- F.--·
~-
-fotogramas idêsom,.no'
...~--~-·------,-·---... final dó rplo anterior. Este procedimento, chamado
...... -·····~-·--·. ~·'

- .. ·.:' ·------ ... ...--


-·_ .• :,·._.. , ....
-~-______ no-Brasil- de:·"'rahrchc:,'711,,_~-e---.s-~---m~o-a.d"1"o-:...-n-o-.fi~ií-a,.17":"'da·
I. mixagem-do filme.
j·: · · -·-~Tssd-..rib)Jeva:.~:réflém:t:eritré-.otitras coisas, SO~!.~ qual_ é~ a. informação de
jh_____ -_sotn~convenierite::pa~.:cõme~~cã~fo;:o=qur(Jfi;~~~~diz~~ é que a
- ~,t. _ união.das-bobinas-d~~uma c:çgiã ~~tá_ fórª_.4~Lnosso.alcance. e~t JRo.vável
I· .. ·,.Ji!il Tr~-~; gµ~~~~f~~~,~rros qafcofagéfa~~~~CJ.~1::__p.9.L~~~p_lO,_ "cl~s~p~reçéllrl" alguns
·;~~~- -~·fotogranii~~.;,P~rtiifird,· i·ric'oméi1davel-que nenhurmriruormãçãõ valiosa
esteja-no-torneço de.um rolo:·Vemos.aqui outro-dos-motivos pelos quais é
·-~-·fíiípê,rtan~e sabér có~pre~ão:qual é o primeiro e qual é o último fotogra-
:it•· ma de cada bobina:~~--=.:~:.:=--:-·.:=~ :..,=-- ··
-::::---:::Há=-:um~_aspeçtQ::i;~la~pnaâ.tü:onü~sta~questãcLque gostá.ríamos de des:_
tacar:- Quando.faz-ém.~s um curta-metragem para o cinema, onde eviden-
__ t~!ll.~l_lt~.nª<.>: .~~it~!M!l...:rnlo_gue ~Rreeec;1ª___a_Q11tro, .não-podemos .optar -pelo
~~~;.c'"'··-~-~Nas-'salude-projef.ião-em -películaras.cópias.se.juntam.em.disco unin:- . ..... rapicho. Em casos assinr, recomenda-se começar o filme com uma imagem
-:'.;·:·::;:.:'.- ..: :.do:tQg.qs:9~ :r9~o_ª,-J.S!<?~é,.f~~~rt4o uma
- . -~·umca
--·---- ..peça
--- . - com todõ<>fl:lm~---
----- ....... - ··--
. ' .. ---~ . .
·-------
.
iü~?J,~-:-'.------que·n:cr~ose d~_s_?.~'. ~~~~ m~nos; durante os primeiros~·~º fotogramas.
)i: ·~· --- --Êsié"tf<i m.ÕtivÕ .pelo :qual é chamâ.do=genericãmenle cle~segundo-mudo";
IJ ------·-·---------------·---··--
- Respeiíâr~e-manter normãs-1:Ômaráo trabalho-muit~· mai~-organizado
e prático, principalmente no final da pós-produção, -qúando os tempas ge-
ralmente são esêassôs:·· -~---· .. -· -- . .. - -- - ~ . ' - . -. -

õsíricrõiiísmo acffotograma-

Faléll' do sincronismo do fotograma implicá falar da relàção de exatidão


no tempo .entre um fotograma de imagem e um
fotogram~ d~ s~m. Deve-
mos pensar g~Q.áudio_de
;,;.;.------- um
filroe.:.emJ:odo:mqmento·estare-
mos colocando sons sobre·as imagens. Póde· p~éce(umà.Coisa óbvia, mas
esta colocação dos sons, este sincronismo deve ter muita-precisão, deve ser
exato. Para cada fotograma de irhág~rifé:'prr~~pC>.nde uni.fotograma de som,
somente um. Isso é fundamentél!_pa~a n_ã? c!i~ !J:.~ púplic~ }1111~:s.ensação
~ - t i ~ ê f f i f d õ 7 ~ p - - e t f a i t o r perc~(_ã_-!eã.Jiêlaéle
:··~- a
em sincronia, está acostumado· isso,".embOra não seja consciente dessa
questão._ Pa:ra efetuar ~ste. trabalho.~é_:melhor·_que-::na..hora:da::montagem

1-.:>L-~\)~
·· ·-~-,:-·- _._. - --.- -
- -. __ ., · .. _: .. ··- .. :.., -_ -. ~- ·-···- ---- - . -- -- ----------·------
------- -- --~-- -· ~---·
89
~ ...-,-......... , .... , --,. ....

·:~§~~:_:_~:~·-··.COMO.FAZER O.SOM.QUJM...f!.LM.J.... -··--·-·-··-~- .;:_ _ ~- __ -~ •. _.:..;:--'.· .. ''-:·---.. -·---.-:•• :... ....:•.- ...... ····-··· --··..: .•. .. A PÓS~PROOUÇÃO
.. - ' : . - - ' . - ' . .

..... --~ .......... ---·- ..:~··-. -- -·· .... : ... ;,._. :.... ... ,.· ....~.,····-· ·--.

r~:.. sonora seja ·analisada ·a dinâmica.·do ~ovhti~ritb··.4~-iiniâge~s:. f~end~-a sem_dúvidà; müit6 po~Hivô.· Mas5ê~andõ:e~ consideração que na maioria
. "' ·. ·"··-·· __ corres onder com...a dinâmica. do. som ~e: se p~~tep.M_!~9'9~· :-~~~ .... ~:·. ... ~-$· rezes ~~ceb~~o~ 9.:.~o~ m.-r~t?.:~_av_a~~~em locações, cobrir adequada-
:._·;_ .• ~.:. -issorasl'erramentas roais:important~ são a.edi~õ (ótiseja,·tottáte.to .ar ' . --~~ ;:; :..; ;: : ; ; ""-_~-----··-.........
~...;.::tfiefi~ê-éstes"'.dois ~ãspeclôi~seri":inàis"
-.. -........... ··-·· ..
trabalhoso· se·
.. . ... . .. ...,,. .. . . . .
os 1ugares nos qu ais
·
J.-~;· . . -:::.·~-a-ufilizaçã<ido 'i'q1 iad#rCJ qJrn·cli:O:J:).ara..garantifiji:ié8s. <!Qis ,.elê~en~~~ se____ e.:: ·--~· - -~~-· _:_::!e-~d~~~yolve·;a.fümagem:ilã<re-stã&sõb-:o-~.:gµslFw__qu.e.Já::enUndamos.

-p: ___corresponda~-cO:rur!:':: ~ii:~:ti;~~rJ~'~i~~~q~~o~ádí. -.·


~··:··=·--·-···----:.L~--
... ... ~ e aedkão:.desoín·é.·
. , : .... " ···.· .. ét'o.·â.o~mwtovastopararesoverpro-
~ um.-m · · -· · 1
"'!···--·· _J?J.~mªª·e_ç_Q.ro:.a_prática:ê.poüiiêEefêtÜm:nuítas.m~lhor~s,--tartto:no som di-
do:aó filme.: .U~:s.e' am .de-~ât. \iiYQ~_.Qiiifi4siiP~!iiAs~~-~~~9~)! . ~ ,.~·: . reto.co~o ~Iefêjtos~spedais.:Na. :vêrdade;~:â:ferramenb~ci-iestá em
.~::··--~~=-;=-.- -~~~~~q~;~~~~~.ê-~.J~~r4H$:t!º-i§~º'i~i.se~y§~i~Ti>~ª-~~~~)ªer~.. · - -
·-::~·:~:~·e: · ·~-:.:.:.c::Pa;µios:.::i'eferipe)}sp.~~~eêliçio:âe:diálo g_ós;-concentraremos-
,.,. ··• .. ··••· ... ·. ··,·.. .
,··'· ... ' ,~_·., :: ... , ::····.•.. ·.-.-.~ ..• ;- · . ., .i.. ·'·/---· ·.. ' , .. , .,·
.:~.: : ~ ......nossa atenção: na :flajg~~Ao_$.J~l.~::d~s;~'~â:J:iika~na-relação. sinal/ruído .1,
1

:·":L'·-·:·-·e·nálnfeli......oillclããe-Para come"â:r:-:~artii~~?---:-·--::····:·~:-~-··,-: ·, ..·:·· ·.·.


· ... . . . .... ., ___ ... gt ___ .. -. _. -~ . ~ . :. _ç -·' .P .. elllos das. pistas de diálogos, edi-
tadas elo _editQL<l.Q.1lliné~~~ês::fu:cfuivós.:se;ão â parte principal .dó nosso
.cofié~p~ií~éiiQ~t:õ~:síii:Ei~íiisko~~~~~~~:~~i~~-~~~i:.~~~~;;~~~~ro :':.·. ~:trabalho,:mas:com;e:erteza·não·~ão·sero
--· ... --····.··------~------.-. úriico
__ 7-·····=-,·"'··...,--,-.-- .. ma:te. n'al..........
..., .. ,... ·· .__ ......... .,...- ..... .
1· .. . . ......
.--,- . ,_..,.•• --·-- .. ' - - - ·: ---· -·· .. -· - ....
~ ~ ..• ·.·- -,- .--··-··-- ·•·•• ·-·- ··-·
dófümemais.'éonsistente:e.efetivo~:··:·: .. ~.> _: .. : . , ; ':: ....... É ~reciso lemb~ar-:-que, no nosso ê:ê>tidiano, estamos acostumados a per-

.
1

~~~~-=
... _c~~~!..~ !~~~=~e-~~.!!1Cl~~~~-:ns~µt~r-Pógª~1J~,~~:!fo~_no~sos·_objetivos; .
; .-_ ...... _tf~~_q;,m: gye_ ªS-~<;J.u~pciaJI~'.comq senão.houvesse nenhum corte nela,
:~ 1 ----·-·· _exatidão:~Est~~jti.ste~~H~it<>cQm::.~<~@?s_g~~,<?~A<>."~!li~ ~º-~~..:.n.~~~~~s;·. __ _ ~--~=-~-c°.~o~s~~5.s_~_ ~!~ . ~~ -~~~~o p~nap10 ao.fim. Este é o primei-
-- -'. - ·-· - --- a técnica defoley! os efeit~s.·espedàis;·sendo üma·prátj~ co~s.tante; ~-· ·····--· . .-~ _ .......... ,., . ·-_~.. -- .,-------·- _ .. .. .oc<>rre,
ro reqwsito. No.cinema/esta·contiriuidade·-nãtf ··· . ..-----·--
po1s..a.· fi~wuagem.se
1..;;_;.:-·--- · ··· ..

\ É importante considerar que as··novastecnológias -redUZiram na pratica / ---desenvolvê ao longode.um tempo.~escontínuo e-a;·atividade ao redor de i!:11
1· 1

cotidiana .a tarefa da "sincronizaç~.Q~;:_p9i.s"~:aj~_v.e.~~~-~·_soII1 ~e- a~a~e~_. . uma locação varia com· o transc:µrso: ~'.horas ·do: dia. Isso provoca des-
são gravados erri unÍ suporte. íuiiêo."M~~ levar o siricronism<l'aO fotograma níveis ·entre-os furrdos--âa·s·tomacJà'ftifilizádâs·,.·defatàrido··os cortes. Como
------· _ é _fundamentalparaobtet um:a ·construçãO .sonora'sóli~· . operar. . com
. respeito
. . a~es1e~ªs ... _____ e_ . .-..... --.. .. -.P,-~
..:eçto(Eiii~--:rime1r~-lít~·ufuã}~;~;~~
.._______.. g ___ ·- ·-······-·· ...... . . . .
-·-·-·di·spíõhíVêle· o-t:ãde'1n.7Q~1',;;1~7"'- ---·~,~--=-··-:-···-;-;-- ·; ---· .. - '.'". ~. ..
Ji.+"' . n... -;1ar..K<..:m:~~ns1ç.ao,::.e-e~disso-que-nes-prea-- ·
A edição dos diálogos samos; de uma espécie de metamorfose de:Úiria.coisa para a outra, de um
fundo de tomada para óutro. :e~ta:úi~~~çé5~~,pão sãÓ'.aut~máticas e avalia-
Estamos em uma fase-fundamental. Como afirmamos anteriormente, _remos a duração, a intensidade e a de··ação conforme for necessário curva
--··---..···OS~diálogos--são-a~coluna.;..vertebra) ·da -ab.ra...cin.ematQgráfica que estamos --.-.~~----em_cada -~ãO_: -· --· -----· ......... ·- ·- -·:.:...::.:..:::....::.:.::-=.::.:.:.: __.: .·
produzindo. Deles dependem, em grande parte: à compreensão das histó- Um primeiro material que utilizaremos' com···esta ferramenta são os
rias que são·contadas. Tomando como premissa a importância-deste aspec- handles dos arquivos: como já obs~rv~~;; são a~--~p~~~; oatltas" de cada
to, devemos focalizar o .objetivo de fornecer ao espectador diálogos de boa tomada envolvida. Outros el~~entos CO!l1,__ os_ quajs _devemos contar para
qualidade. É preciso compreender que" boa qualidade· supõe;" pelo menos, cobrir bem esta parte do trabalho são os ambientes do som direto grava-
~~~.::...:.:·;;,._ ....:.cfoi~ispedos:-=ã,iifengibilfdãdêiôt:Fsejafqt:1e:-e:-pílbliEG-:não:de.va.se:esforçar..;..:..;; ·-_-dQ~~almeat~-room.,tonesi~atb;:pod~~o~tmÍir~à!ntl'inãl:lãs·qúe
. para entender) e a textura do som (não maltratar os ouvidos de quem escu- foram descartadas. Neste ponto, é necessário ·esclarecer questão~ pois uma
ta). Trabalhar com O objetivo de atingir.estes dois níveis de qualidade será, já vislumbramos que a primeira ~Ite.m..a:tiy~_µ@z~da:..com a:finalidade de
\
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;-··----·- ·-·
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... .
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~------ -----
COMO FAZER O SOM DE UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
... .. . - ---

·,

. .. - . .-- ·• ,,

)i .
'

. .. ~q~li~r~ ~~<>~J ~s~_~lliêr tirri~àmbieiit~:m~)~.~~t~. eusá~lô ·como. . . ,- veremos que á"eséutâ]iêfomàrã:·em geral/mais aprázível e que a diferença
..-----
·. .......
, _._ uma manta sobre ~0'4t·a..s~qµênçia:.E~~-é~l.lII.la
. . . ·....... ·. __ :.... :-· .. _.:··.···~-~.···,,. ....... _ ... ......... ~--
~
4~c:!~~P~!:P.ºi~ ~rn.fun- -):·
................... ~.··--··-·-~·.;.:.:..,J.·····-·'""";;;;;:;::;:;::t····--········· .. -------
:r:<::{ . . é not~vel é~ :~atérJ~·.4e,inteligibilidade dti;programa. · .
~,~:
. __ :_.:
_ '"-·.~,,?Estê-tràballí~·uW~'iica\nÚitc{esfo.. · :: .-~;..e .mmto
.. _ .. ····--····-··· ........ P-...-· __ .. , ._ iço, mas ·. -util,
' · p01s
· dedicando
·
.... ~,--:..c_~~êíâd"õ:p~rritéri~iaào~~diáfug~s,'. ~~~da7a-per<:~çã.<>-do es-
-~~~~::.~·:R~~ador.s~f~vq_~ciM_.;N.o~gráfico,:a.segurr.r~ilu~t_ra:.:se~o.trabalho de envol-
- _~;~~-. viirtento sonoro~·ito=~2fizemos-rererêneiil·. --~ ---~- -"~ -. --· ....:.;::-==-·-=:--::-·:·~:

~ ~ ~~ ......., ~
·_-~. ·· ···. ·.. _.:i;i~ç~_ó.~~~t{!~~;~j~i&~~~~~[~Í~~\~ij~~f~~~~~~ç~~s~o,Jen-~ ~··__ . ··- . ~- - . .•· - ;:~. . ·~·..-,~-• ...,. ..... -~ .......... ..... ·-. :,_· . . . . . . - •• • ~. -·· __ .. _ , . . . ,- •. !- - .

· :-~: '.'". .. · - - - -tãft<iõ~sempté.~filãtJ:t~1K9·T~mqç,tµ$l'l:t~T?\l.~~~;~~;.?~~~s-;substituições .-iT. . . Ne~~~f~~~;d~~;f~~~d~~~bé~ .ata;~fu;~;-~;~~~-rii~i~~al-

.· :~.
: ~-;~-----··· ·-··· _j_mp}i_~J~(qye uti!ii~:úpát~:~a.~-º:n.~eJt~t.e.~~ç~~::~~-~~-~~j~ um __
~-.
;2 :;,{ . . dublado-para s_ér futeg;ado._~~s~sº~~tos de maneira.natural. Isso-com-
.\"~-·-· ··P!~~P:~~-ª ctliçãÓ.
4~:f~s~~µpl~m~_I!tares.com_~;~~s~~;- do som
diret<:>,aJ.ém do ajuste de sh1twrrismo ao fotograma dos textos gravados no
. ":r:·-· - é~fúdioOe·au~Iàgém~· ·:·Gõm:-rêlaçao:a:esta ·questão,-é-melhorque a~decisão
fu~d~;

. ---"---càcci pâl~~~--eIIl. s~-~~~~-a~··~teilS~ââCl~. u~-.êl~s ·QhJeti~os e=-· e o ' --furê'.IJ.-:-erttre usar ·o som-âifetoou a··dublagem ·seJa tomada no estúdio de
de uma escala dinâmica edeterminada-inscr~yer.os. cliálogqs.-Muitas vezes, mixagem, onde teremos acesso a todas as alternativas disponíveis, as quais
vérili~os ~difeteri~s:'_d~~ir{tirtsidicie.muito~iniça_<ksA_e~tt9~-~-pajãvrãi- -·- deverão ·estar·completamente ·acabaâas.·
quer seja por serem exâgeraclainentefortes:ou por:terem:terminações muito
fracas. Em gerãl, 1~so-a~ontece com lêtrãs explosivas .oU com· fl.nãí-rne-or...---~
aspirados, respectivamente. É necessário nivelar estes saltos para que o sinal .. n '" •• • • ' ··---

~ ~-~ ... :: _ ._. ~ se1~ ~~iuilibrad~~: semp~e. res~itancfõ"a._dinârrrica-:dráÍnãtiCi das·:.inte:rpreta- _ .... A diiblagém. e. as~~~tlz.~ç~~-:~~Qji_p_~·~iQ.~~~sos 4e·grav;ição ~m estúdio.
ções. ·Não se trata de ~aplanar".: os.diálogos para. qu~-Q:·s_qm_p~eça igual, mas A. ~ublagem. ou ·Ao R. :(Autorrn:iie~. oÚ'Aut,õ,ffilttic. Dialogue :Rêj,lácement) -é o
sim de ue os textos.esteº am.dehtrO: de_ünia_esê:ala dinâmi~ .a4equada. procedimento· elo· ua1.:· ·,.àvamóf:êfüÍórin~iticrônica.corri..ª-:_im~gem, as
Estas·alterações devemser trabalhadas uma ponimá, de modo artesa- vozes dos atores ern~~~~:li~.-:tv!_~~~~~ie~à??i~9-~~-t~~ca~ ou.:~rtí~tiçªs,
nal. Apesar-de.que este meca~ismo:de~trabalho-requer.um. esforço maior, somos .obrigados ·a substittili~·o-sÔm:dire~Ô.-~iv~do·.~~ ·filmagdm por estas
o resultado será, com ·certeza,· melhor e mais recomendável que o proce- gravações. _ _·- .. ···--------~ _. ..·..:.___:.___ -- _... ,. .... ·-· -_..
dimento· dé .ínter~ali;·u~ p;~t~;sadór, pois as .correções ·de intensidade . . . ·-A necessidade de substituir pode~estadigada·a. vários motivos: baru-
-~-~~ -~ --~~~~õ~~t~m~e~&~~a~p~~~file@m~~-~~~~?
~
-~·~·=~:·=·=~~~~~~~.:~~i~n~p~
,um·,,-,,··
especial. Com esta mesma modalidade, trabalharemos·os fundos, baixando · .,~· blemas de plano e intensidade forteâõs-am]jiêntes claslocaçôes:-·Tàinbém <.
. um po~ço a rnagnjtt1cl.e e~tre: ~m.a palavra e·outra.c·Ütilizando este recurso, "' ·.· · pode acontecer que seja _necessário .alt~rar_o .tipo .de.interpretação, a voz

92 93

- ...-----·"--
-
··-·--·-···. ---·--·-···
·-·--
----------------
COMO FAZER O SOM DE UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
...,._. ····.·· --~..·--··---·..-·-·· -----~-- ..
. - ......

do ator ou algurilas linhas .da fala origiriáL :Pór. outro lado, mesriicf sendo .: As transcrições dos textos réahiiente ditos facilitarão a tarefa dos atores,
-~·-·-----·· ..
pouco frequéntes, as razões de estilo também. poderiam ser constderadas.
..É. -"'·· .. , .• ·~·.;. ... ,... ..;.•..;.i.., ________ ,:•.
~~c~ • ó.'-C ••• ·•·
•••·,.,. ___ . , _ _ : ~ •• ·• . _ _:· ._.:_ e •.. • •
e v~o nos dáriuma.ideia.m~to'aproximada do tempo de duração de toda
fündãip.~ntãl ter-~m·co~tã ãl~ aspeqºs~ es~eµa~ p~a qu~_ as:àu~- ~-~~-~l~~":f~~e)t'.n,~~à~~~te·~:~s eq~pes de °direção e produção organizarão o
---- -bÍág~ns-;;ãmhlgéimem·,bem cotn.o resto·:-aas vozes· grãvãdãs-noiõinillretõ... Sr.._: -· trabalho--diárió e semanat,-::e-:-noFfomecerã(?-Unf.!_J_ab~aâe~p:rogramação
--~~=-=-=-e..d~s.ia:n;i~~aAyj~~~~çleA~~fQ~~~S~Ê:k§ã<>.: Y.~~~.,-- -~ ?t' .. m,:n.9:.§g_~:: ::-< - .::..:.:':':-;.lJ·'""'.•-'.-~:c~·· ~.;,;...,...
os. passos ;t_segt,tir..E;m~piimeir9_lugar, 4~Y~m9s_fª2~t<~tgi~gt!_Q~!i_ç.9_ d9 ~o~ ~ ~)1
~~f<E~P~8.·.~:~~:.$I~1'!:~~-~)y~,~~-'·:ªJ?~~~:~P.~~m~~~~~!°:f~g·~~--to-
ãbêriiüã1
-···-··-------das-as~nossas1:ondusões:e~~stionamentos1~ara.--sabel:
~~~; ~~~
··----·-········ -:õu~~·ªº:S~.9§~.~o-ê§íls.eqiieii~~~~~~()~õ. -··----:--~~~-·
Ildo:as.:dublagéns estiyerem determitiadas.·:vamos poder nos dedi~ ··
-~car. .~Ó·q~~~chim~~~~~:i!~~çã~f~~qµ~·~q:~isf~-~~:,;n.~çk,~,~~ação. ~as ··. · ·~.· _<J:-.J~:~e~~~-~º-º-P~~sJr~k~.~~4~4~~~~~~9,"~~y~;~.e!~co11fo~vel .e ter 0

part~s ·a~~-~~~çJubfaàas; ·ou ·sejã; ae~=~:~0-2cro_·c0iJ.io êlividiiemos. otexto boas 'diinérisões;·pois ·isso·11os:~pe:miitfrã-:gfavàr-:vozes· grupais (Wallas) e
.... __ ... ··-- q-!,le vamos=gi-avar. Esta .tarefa deve~·ser efetu:_ada·$ern.pre antes de enqar o • ,._ eCO!}f!~ar .~<?~~~~µte:~O_S::Pl~~ciri~i~~S~:AJ>.P~!~~~~jé_c.nú~ª=º~~te· a
.-~- .. '"·. ___ -~ es~c;liO fiÁ~~:·a,alã:._assún~eitrlç~ai<i/trabãlho·ae .grãva@ a s~r ,~~\.:_ _____clµj)J.~g~n.i_é _<k fi.mdanientaliÜípô.~âa;~Q~ppiiidoi::do estúdio-. .marcará
~· - _t ·,, .• ' •- ', .. __ : '.' . '. . , -• -
I ;~·'· ~·"',: ,\ ·.- •,._._,. . •
----feito:-Para-a-n1;axcaçãq ~~risi4~#ra~o-~s:.falas-e-sua. '·t-· o titnni das-st;ssões, tomando,~.~P,te,q~ça<t~~sqü~j:>.:.telllpo .seJa eficiente
· ··~ªªª~ ·d!am1tita:::Esffs~ciecisõ~s· e~tãéafu:e~~!lt~ "~daa~~adas com o e;::---- evita1idõ ·a-clÍspersio 4a.:.~ii~rw.~~a~~íRfiiir.õ::tftJLis.ieh1fftinJiâmêtttataciui
. ··--···-·-·· fato âe que ~-ãtôr:se1~-~apàz dê memon~~r7 dtjnanéira rmriterruplà. e··enr-·- .:,. .__ --sãõ-âs""-condições de-moiiitorámenfo ãssóâadas..ao roteàmento dos .sinais
concordância com a cqntinuidade de ,sua ·~terp-retação. que. precisamos ouvir, pois estes são muito variados numa dublagem e a
.- umr~ovitalpara_~_nôssâ organizaçãq.pé,4e_sêriâêonfecçãôdep~as, veloddade â~cpa:ssagem·de· uma situação à outra, fará com qu~ o ritmo de
nas quais registraremos 9ualquer informação rele~1:e para todo_o trabalho. trabalho se mantenha constante.
----Ref€fihdo~nos .agorãà.o. plãiiõ~soiioror:este. deve-corresponder~secom o
plano da imagem e ter. uma relação de continuidade com o plano do som
direto, pois, _assim.como fo~ ~ep.c;io_nado a~teriormente, muitas vezes de-
vemos substituir uma única frase intercalada e não a sequência completa.
iMtlt~~ _ 3BI:·.. ·---~~~ outro ]ado, po~e ser cónveniente .r~é!lizªLª--º~bfage~ ~o~ o -mesmo
rmcrofone ·que cregisrr.ou· o :~~rn:_ de }il~agem. Ass11l1, p:1_1rµm1z~~mos as
diferenças de textura· ou cor-que poderia ser ocasionada pela utilização de
dispositivos diferer1te~·........... _ __ ...,. '".. ..
Estas tarefas serão completadas tecnicamente-no estúdio de rp.ixagem,
--- ,. ·--=-·. .ond~eni~éê-qfillibtat~-à:-cliteriidêid~dos-sons~Nessafase~·um
=:l,_ conhecimento profundo dàs câmaras· de ieverberaç.ã.Õ. maicarã uma enor-
me diferença nos res~lta4os. -. :_. _;:..-=.:.. __ ·. : : ____ ··- __ . ·-- ___ ·:

94 95

- ·- .- ----
!mie~.-..-~: - ----
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
......... ·-~- ·---··-.-~ .... ......... ,~-·· ..
,
-·---··---·---_....-.
. .
. --- .
..
- -- .... - ...,..__
. - . . A PÓS-PRODUÇÃO

- - - .. --.-~-~-~----· -: .. :~~~-~·.~ ~--~ ...:..


:!:~~~i:c 1

•• -• -~"• '"' •• -- •• • ' -~• •

·)·__ . imagem, pois esse será nosso "som guia". Dessa forma, o ator se lembrará
1~\~: cio:.quéfez nô" dia da filmagem e·poderá utilizar esse áudio para familiari-
ilb.~'""-· -·.·.• ,.:.•..a.·,-··- ..•. ---··. · .. - .. .:.,: .•· ...................... - .
't< zar-se cornos obstá,9Jl~s:que deverá enfrentar. Focalizando a atenção sobre
....,..-----~------ .. 4 ·-· ..... - ..

_,_r:::~-~- a:~niusicalidadeP. de sua:võz~girá os abjetbros_propostos.coni.inaior


S'i~L- facilida~É;essenciakonsideraro:timbre;·assim como tatp.bén:t a emissão
i!L.:=-~ _e.a·_prajeção:de-suú,oz"::-·_-_--~~ .. --~:·--~~e=-=-=-~::_.:"~=-:- ~~-~i~_::·: ~~-~=-. --

~~o=c- ·.·· :~~~~- ~!2~=-~~~?~~~~~ÇL;·;7 '


•. .·~2::!::1:E~~:~~==~=:
'C:.
Para-isso, além de tudo o q~e.foi.dito;a~é_ágll!;:~P.!~~C)~Çl'.Í~}>:clJ.r!t~ p_~ol)~cio
~ _::==-aêµtro do estúdio.,· fazen4_º~ÇQm_-_qµe~_o:itot• à-vo~~de -e relaxado, s~--~iilti
...L. permitindo.que~ele.recupere-a sensáçã_ç(cotn ~-qual filmou a ceifa original.
. -·- ··:.: :~a~fun~o:~d.~~clireto,r.es ...de~s.o,tif;:~mós:ãquelei-:éjiie COrinêGemos-me-
lhor as dificuldades q~e terão de ser enfrentadas· e devemos tornar as pre-
~l.!çºeª n~cessãrias~Pª!"ªÃue. as-mes.ma.s.:Sejam:abordadas..e.superadas.com
--~a.nquilidade~ Nosso.objetivo é àjudar-a obter uma excelente interpretação,
~portanto-;-devemos nos concentrar ·-para atingir essa meta. Uma forma de
;_ ~ajudarno sincronism~~~. pois mltitas~veies .áiriiageriúiao~ um- ponto tem-
· - ~O-õ6Jefivõ principãTealcançar:uma-uiterpretãçao convmcenTeeéõ:mo- -claro para começar a recitar um. texto . - é. conbr -c~m um ritmo de beeps
vedora. Em função dessa finalidade, todos· os nossos:esforço_s.devem orien- (clicks) para realizar a marcação do tempo. Falamos de três beeps rítmicos
tar-se a fazer com que ·o ator se·sü:1ta_à vo-nt~ç:le.·~g.tra~ajho~:c9~fiante e bem que-devem nia.i:'cai; no quarto tempo, "õ lugar específico onde começa :o
encaminhado em direção à consecução· d~ súá}nêtâ: É'.pteciso lealizar um texto, como se ilustra na figu~-a":_.. ::~-e: .-., ... . . .. -. .
::::.. . -~·- --
. ·-----·· tfãballioCleccffistfüçao com o ator;. existem :fr.es.o.l>stâêülo$ _iti,Uito Clifereme
que devemos _superar: o texto, ·o sinqcmismo.e.a~êrnoção.·. É.,conveniente
abordar um:de .càda-vez.~poisiê.p~eiendemiõs~qtie)i:aiqr~~re.ai dificul-
dades de_ maneira "conjuntà,- nãci~c:ons~gúii~ni.Õs ..m.ÜJt9,~~~p~çiaµnente se
ele não tiver a_experiênda:riêêéssána:_.' ... -.·. .. :,·:: {~·~_;t_ .:__ -.
Em primeiro-lugar,· devemo~ trarismitfr·a·Íf~ê:ess~~ade-de· que ele co-
nheça perfeitamente suas falas. -Pepois ·de garantirJS$.O~:p3..!!isaremos para a
segunda fase: praticar o sincroni~ni~. Aq1.u' é .ptéciJo~fóc_alizar a velocidade
das palavras, o t~mpô" de ~ad~ úmª-~,i~ús~/ó"fo{cú~tii~~pi~á.ção, anali-
,- . - ·- -·- - ··- _-.--·.. _-_ .__ -.. - ·-::_-~~.• :·......-.k·,.' ... -- -·- .. · . __._ ..:.....:~~-·~--· .....-·'
--:::.:..::.:_:.:_Sando-se~deve:-realizar-se-:peJS::beffl·flicpor4\a~agiiá~0:ft·f>&:Iú(}VÍ f#.li..2"c.o · Tooe:este=traballm-é-wmpleto, mas~se-reânzã11e forma r~~titiv~âor
tos corporais. Um recurso importante que S.e.~f::de~aj1:1da·é·ter a disponi- isso em cada passagem o ator pode corrigir. s~us erros e incorporar acertos.
bilidade do som original. das to_m~~a.s pe~~i~~~te:·_~incr_onizado com a Uma questão que devernos_levar..em..consideração.:é.que.às.:.vezes.:pode.:ser

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97
---·------.. -- .... --- --·- ··-··--·-· --· ~- - -· __ , __ _____ __________
. _: ----~----- - ---
. . --- , ... ,..-.-.-.·. •·.:-.,-,:-r,t:=-ttp:")'I:;..·
- - - ... ·--·
. :::-_-/· -~:;t--s}~:J~~-.-~. :_ ..... -· . -- -- -
COMO FAZER O SOM DE.UM FILME . __ , .. '..'.<., _
-w.-..-.......... _..... ·-··· .. -, - - : - - - :--. _.. __ -- .. :-· ... - ~ ~ - .. _.'- . . 4- •••.• _ ....... _ ,---.· _." ,. • • ,,. .. ··--··."-_···--. _ - . - · · - · ...· · · - · · ·- -·- ----·-----·--------------···---~· ··-·· --~-- ___ .-AP.Ó~eRODUÇÃO

:::.':/· .. ,

,.; difkil cumprir a marcaçã(); :Q~9:_i~~o __acºr.i~i,:i·~~!j~l~f~~~~r é · 1


. -m~~riá das:vezes,·as:·int~~sidad~s c~~-~s quais trabalhamos são leves; serido Í I

----·-------- pã(? h;is~stir~.~ PélSS.3:!~Par~.a.)óma~.s.~~!~P~S~Y?ltarJ~.J~~~-~ ~~~~: ·~:\ · .·._assini, a condição. de limpeza é yita} durante a gravação.
- p~~Q;_~~:Qgt:fa)>stspeétiva:.: ..~~:::~,~,..:..~~~:··~:·•-~·~A:~;c'L:· --~-~-- . ···~::____-=-:~·~-~~~iP.~4~~~_<?~s~&crr~~estié-~-trabalho minucioso e é preáso fazer
-~~-----__tl9je··em dia, -~guris'usahi.::"tôtfto·:técnita:·dê~·-dublageni-a:·:rePeti.çã<Y da .. _:_ -?.' ~~:......:... ·um bom-planejatneiltCfli.~por aeladãs1>ielemenfõs.que.necessitamos
~~---, ---toma~original,,,otLseja~ue:ó:âtê~:'Sesesàltê:~gôrr~pitb-'!ii~..textoréO~-. ·__ .i_f! ·~ -_ . ~gravât;-~rganizan:do-efi~entemen_t~-:~~ j~~d~~- É llll?-ª~~f.~.9~~_4_e__yf! _s~~ .
roblema.desta . p!ática é~qüe:iji~entiva a -inrità~Q;:·eis~O~O-é~ho#i: .preten~ .. ---~5~. L--J. -. .aborc1ac1a emániàc1as,=uni~õ~çiõ1fi-qüãi~iã<li di"mento preása de um
4elllo~ tr_~aj~!l!l!ª:~~C?.ª~gep.~._EO!-~Üf!~~~,:E~Í?- ~~~::f<?IIIla.~~:--; ~- ~!.f ·- ;f;·:·---- -~da~o-~s~_áaj~:.-··:··~--~:.·.-~-·~:.··~:~-·::;~,s~.:·- -~:->::·:: .: ··. -- --- ... - ...
;_. ~,e·· .·c·.~-~:::.:·~~stirgem:Yárias :complicaç,.ões;.ç_Qmc:>;pót..~empw~&ll4ª4~]:l~~~ª~i9!nª~=-·-· ~-:.; ;;;~~-~ ~-:::~~~Gef~s~der~emos:um_':~~P!º-;:Q~4_q x~~os. o som de um cavalo,
:L.:~:~-~-.. ··cfa~~:sincroni~:de-maneita~i4pidale. certei~bii~~d~.bbt~S'tia.:ilicf?nfundível-- c·:~g __ . f.:~~-:.. é"" mellfo:r=-sepatãHeiis1riú:ltiplris-iómi,ônenteS:Gravaremos'ísõlàélàmente
: ·:;-~~:-> :~ _· ~ide~tific:à~õ~- EÍii dete~dóÚ~õmentt>-i±§ii=·at~tâii~·:-pór--ex~mpfo, · -·- ~;it- ··- os cascos, os ·arneses metálié:os, ·o· som--do couro e também os movimentos
quando. estamos. trabalhando.fqni.umª aià'iiç~foue·rião·pode_-s~Il_!Preender ___ -_--;,"" ~ . _ que o cavaleiro_ efetua:_:µIll úniç:o -~f~ito. precis~á de várias gravações para es-
-~~~~~~~º~~~~~;~~~~~orar ·- - tar completo..Ao.dividir-os componentes, facilitaremos nosso controle sobre
outros· mêtod(?sl Em caciâ'fu;sfâiicià/yerffi.ât:~~ á. ~êc_essiclaae~de;peIIsar ·como .. -=-~cla:urt!~tl~J~~i:Mas-1nesmo·to:inaildó~estas precauções,· os efeitos nã9:fi~~ªº
àlcariçar oobjetivo almejado: . .. ~::--:.~:~;: .. -. ·.s· . . .
perfeitamente sincronizados durante a·gravação. Por este motivo, recomen-
... Vamos Jeçh~ est~pc;>!l.t~_çpmp~dq_,ܵl~fu$.~.fQrm.W~~ _por_d_on . ~º~-
f~er _o ~j11~t<!::,cl_~Ji>kfJ>QsJeriormente;: Para efetuara :ajuste de· ma~
. -Guill~~-Battaglia,_um.grande.~tó~ áigéiitihbÁ~ciütr~_ternpos•. antes.de__ _ _neira _correta e com precisãó, deverémos.contar,com o som direto. Isso nos
iãr seu traballio em Ulfiã sessao :;ae·: âublagem: -~'O qu.e .antéFfõi~emo-ção· - -i,ennítlrá smcromzar frente a frente·os ruídos ~e sala com os do som direto,
ago;~~é-~fici~~; .....,. .... ·- - · . :·.·;--- ·.·- ~-_..,~· :- ·- :.. · :---- ····- ·- - ... -....... - ---
~---- ... evifuiéio 'ter que esju~-~~pé~d~~~~~1ecãdas0rii.._~·-:·--~---· --~~~:-~:.: -~-- .
- -- .. Por outro.Iádo, a·sonoiização oufolijé a gravação:dos efeítos··sonoros-- ··
produzidos pelo~ seres vivo~;J~o ~- s_Q~ -ª°-~~p~~~~;--~ r~~P~i ~()S__~ten- º
sílios ede-outros eféitos e ações que 4evam ser.reconstruídas no.estúdio em
sincronia com a imagem. Este trabalho é feito por. téatlcos, também cha-
ae
mados ae artistas Jo1ey; são verêfãcleiros espêaãlistas ·em recriar os sons
intera~do c_o:n.:i diV'ers?s -~~j~to~:,_O_foley._é u~z~~-º.iª!ª--~~~ .~!1~da~es:
p9rum lad9,:P~-ª;fe(<?r.~ .<{~QmfapJ~~4Q~~m.filzn,~~i:n•..~ P<>f Q~~Q._-para
formai parte .da bandairi.ternacional ou M&E, à qual faremos referênáa mais
_adiânie. A ~~efugui ~bêrti .é con5-o shicronismo. obter o. plano so- ___________ ,. __ ...
noro .·correspondente, b~~ar uma_ textura aêleqUélda, um tipo de som que
tenha verossimilhança e atribuir a tú~o a atitude neces,sãria. ·
·O trabajh~.;n_ª:~al~ p~g.~·:s,er org~a~<? como e~ uma linha de produção,
considerando o tipo de sóni a ser gravado e· deixando, assim, os sons que _
p-~--- · · · · - ~ s s ~ e ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ o ~ o s ~ - - - ~ ~ t--· - : -i·-~~::~.'.~-~~~:~~~------ --· _
1
: fazemos referência, por exemplo, à utilização de terra ou de outros elementos .'~f:~;- ··.
.;. Algumas vezes acontece que o material gravado durante a filmagem não
que deixem .r~s.ti:o nª' _s_aJ.a.. ~:que possam contaminar as outrª's gravações. Na .-~~::~::- "niexe1:1 a. agulha" ou tal vez_ não.foi. sufiáentemente:expressivo.:Durante a

98 99
COMO FAZER O SOM DE UM FILME
....... _ _ . . . . . _ , ... ., .... __..,h - - - - - - - - · __ .._ ____ ., __ .. - - - - · · · - - .. · - - - · - - . . - - - · · - - - ~ · · · · - · · - · ~ . ··-
' - - .. " - ~ -· - -~ - - .. . -- . - ·_ '

,.. .-.-.--~- ___ ..__ ~-· .......


filmagem, é possível qÚe n~s -m~:~µiôs:)stiehcien.{§s)lgüxif~e~ses:·soris, . contrário, utilizando um ambiente familiar, com passarinhos, este homem .,,
:_. ·= -- ____pornãopoder controlá~los adeq~~~-eA~~;)!_IP~pl~Ç~,~~~im..::rª_:so~~riz~::__. ~ç:.é··:::~-:-~~~~~~penClS':~~~99:.~~ ~apr~çá;<Sempre.é possível tirar ou acrescen-
ão.êom letará o ·ue éstá faltandci~Ariteriónnente~ amQ~ SQ.. -~Jt atitu .· ~· :-~~ . . ~ tar scmspara.dar _difer~µte-s-sigriifi~ados.ao plano.

_
:_•.·-~_:_,-_=_

_
_ _._.····-··--;um:..-.1:u!:ar:-~a-~.-·o:u·:_tr·_c_.o.r.
...._,_--_-·-_:~_._
•.

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8 0 8
•.._.•_._-c:eSe·b:_;;_=_-._tE_•·_'
..A··:_Ul.~.,..'!otâ.::_)_O-~-~-···d:u_:u··~.iuan_tca.-ii_-s,o._,~_e_·_
sma _,~_ • p.~rt=a:nªeo;a·:.-
4'>ü· Uct;; w,-~
1 8

.~;~,:~:
-~--
~::=:=::;:;~~=:~~:~:i~:::::::~
discufem.eum~temtma:abãfiâófiãffiÍ~~cfro-~~~g~~d~pOlS,.()~m~i~nte
..

-·_:.:.:_ .. destaferramerita quejemrelêvãnoifiln~~~~~.:~~R~~§;~!~J~~Y?,~~ .·"·· .•. da discussão.-Esta úl~ª io.=s.er.á::conta~etn~- -. -- - ..


"sseg_passos -
~~.:.~~;-~,.~.1ia:escala:dem.n:ícmga..~é.~~~i~Q~::'ª-~~~!!§.~i;.,~~~-~~t,!::-.:- ·. -~_-:-.:~~~~ssa,~pQrtcrque:-sé:-feª1~~9:.~y_~~~!er~á9:escehtados._Esses.sons.poderiam
1

=i=·~=-:=.:=·=· =· =-~-~:~:~-:;:~{~:~:~e~~iri;i o~;~~·· ~~"u;~:~I~I~~~~~[i ~~L~lf~·~l:ª,~~-;~~t~~-~;~:r~r~: ~;~~(~~~:-~·~~-~~::~-:f·:=r=c=L=·~=;=t=c~::•·=·=:·~· :=.-=. -~·==11,;E:!='.=;=-:-i-~G~~~r~;§:~i~~:~e:=~=::~!~~:~:~r:: : :E:~


:.;.;......_--',.J.JJ...Lc.LC.:l~arrando.-Existe:.uma-intenção "rias ações, uma carga emocional

2~- ~=~~:~~
: _ ·. ••·. 5amOs à coris~~.-çlji;n~~·~Ei,!~ ;i!l!W,f!'.3:'3i~~~t~~s; . :.C, · . é pos~!v~ iilfetir a intetiç~!!.~.sons:que..Y.imo,rnsar;O. fatól'·eSsEincial é
--·-~---em cada.uma das.camaclas,.com.amtençaa...de:.~LqJ __-'-·J----·--· - - -~--~
- º ·- enfocar sempre o fato dta.mático;~rióntribuindo, com a ação dramática para
transnntir o.conteudo eII1~aonãl.d~-~~.:~ªieyêµtfd.ij:!P.<JEf§~J..9S:clizerq~ _· :~'Ai~·~-~~--~-__:~~e ~~~~ª -~eª1:1~ ~<>.~ l!l~~r~t~ÃS!~c1-ce ªº: espectador. .
.:.;~tri;d~~.1~ú~~balli~:d~romposiçã~CQmQ:áfirµlaip:o,(~ê~q~~--º exerclcio /: · -Quando se trabalhá:tom:os.am1Jient~s,~âiega-o--momento de-"vestir" ·~
de escutar é primordial. A sínt~se e a pp;cisãõd:o que pretendemos que seJa filme com tudoo qu_efõfpensado e gfavado:désde o começo, dando forma
ouvido; sãQvitai~p~ que esta é:onipÓsiçao se tome convincent~; . à história que está sendo contada.'É oiriomento·de·criar as atmosferas onde
-~~.-:~a~~i6~ii·~pã~~o-i:.üiri~ei~riip1õ:~p.~1Ú-~~~~piés.isóbt~~-tbÍrto se desenvolvem as-·açOes._ .... ~ -~-~ -_· ,:· ,~---:_ ·::. ~--: :,.~-: _" ~-- .___ --~--~~-- _ •___ ~ _-____ _ se -con:
~~--~-~:sôns.
Tom~~mOs_uma-.uiufajip.agém:üm plano médio"longo ele -Na prática, co~omi'.e âfinn.amos:anterio1:!!!~-~!~~:.é clµkil que um am-
trin
h~~e~- se~~do etll-~a~~~~~-~ dmara se aproxuna lentamente, em biente contenha n4turalmente-todói-os-elen:í-entos-necessâtíos para narrar
travêlli~g,-att'iiiiipg#_e!~º}llart.?~f\·~~~~-,~:-~· -·' --· ·:·:·.~---~:e~=:_~-.:.-~--·~~.~'_____ · o que seprete1:1de cpntar. Por isso, não é questão de chegar aum estúdio de
______ ______ - ..: .·~·:, >.-·.-~~--;g:..: ,,;~~~,1~· - . ~....;,........,~~--....................._.._...... .,..... ___ ~--~---·· gravação, prepararum miérOforie.e gravár.apontando durante alguns mi-
nutos para o centro do cenário.· É verdade que nós poderíamos até pensar
ue esse é o som r..eale_que..porissQ.;.tnesmo:deveria=ser..:o-som-a.dequaâo-e
nos servir:·No·entanto; esta· ê ·a -giâridê -diferença: estamos fazendo cinema,
estamos recriando; O que importa é·a·realidade do nosso filmé e não a do
cenário onde se realiza afilniagem. ····--- -~- ____ _
~---·-·;:o~~J~~ji~Jli~7'-ft{fa ic)ri,.~:~~~~,~:-~:~k~~:·~~~~."~~· 7
_ Eri~o,_ co~o ~wr_~ ~ e_s~~ p~nt<>, d~~e_rnos µtilizartodos os recursos que
;:::::::::::::=S!et'ameS:Cap™s-de-desenvolver:·e_clíçae>;- equã.hzação, grav~ão,faitese,-mi-.
mos a pensclI_que.o personage~está evocan o o seu o_oµ a s1 mes~o
quando criança. Ao ouvir o som de um .tr~m qll:~ _s_e_ ~pr~~~~ ~u_ d~_ ~1:l1 xagem: e tudo o que estiver ao nosso alcance. Temos aqui a possibilidade
~vião/o-~espééfador ··tenderfiiis.sôâai "à- sifüação coiff .üniã~viãgeril. Pelo _de encurtar ou prolongar um momento:.ou.:cle:que::este=sejã~esétitãdffoiide

IOO

---=·:::::-==-·~.:=--:..:-=----.:::_:·-·:.:_:···=--·...:.:.:-
---·~:.:'
-·------- -- _,::::;=·--~------ :_ -_ _
....:..:.:....:-=:..:...=...::.;.;;:;;;;_:;:=~:.:.:..=.:.::.:.:...:..::.~
--··-·-·
-----------------------,-- --- -
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.1:,-·,;-.-:-•••
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-~êiM'~ ·;:Ué~ oSOM DE UM FILME
. -___ -- :-.- ........ -: . ' ··:·~-~· - ·,· .·. ·-·- - ----.--·-.··--·-··. --- ..
·~·.',-.··. .----··.--· ,,_ ... _ -·-· ·:···-·-:--·-·-·-··--·---,----,..·-----·------·-·· ••.... _ .A_f'Ó~·PRODUÇ.ÃO

.... ~ ... -----·- . .


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F~~0~~~::~~~=~;~~-~~~~~~~~
. :···-·· --éé; ,··:·_ 0 "'~-=':~?..'.{1om:··respeitêr-às:ques.tõ.es,.~vm~adas. esp~.cifiea~e.ni~='-ç.o.m/~_~9-i:l.t~?-. -::·q. '. •
.·;
1?~~ ~~;~~~---
-::t--··.·:---dos-~a_tenuá-lo:na~mootge~~t:i'i:denn.lüe~ ·atol'es. âizem.
f-· ::= '.::\::~ ..:::gém:;-seniprê~é:co~veniente man~er,umáordem·:16gica;d~stamó4tag~rri,:çó::::~/~~~- .· -- . Contudo, esta· possí~el ~~!.'!,~~~:~:~~!~;~,:.pois ter que baixar por
-·--·-·-----·~----·-".'·~--·-·--- '--·-----.--+- ·-7-r----·-----,-~· . ~··•••••,·--r-·•--;•;.•··-·••·•-••••·•-·--- . . ·: . .· - . . ·- . -· ··-··
~- · · locando sons equivalentes _ao lorigo~istas.-Por-exempfo, t: _importante. _:_-.7!;-.:.. __ potenaometro algo quefoi_ ~o~p<>sto para ser ouvido em alta intensidade
t · ·siuaonizatas.pottas.e.outs··sons~~fins n9smesrn9is canais,·consjde1?,nd - é..b.om,.não..funciona.-Para·o.casoinverso,·aconteceria a mesma coisa,
... sempré'a· f~~~~erção:~e~~ó):l~:umalfiohtagetti:iffüãL ;-:~:'·; ~ >~ :~ ,' ·;_ :. . :_·. -
se:tiY;éS~~lll~~::9.µe :subir l!nt:fragnieµto,:.m.uskal e: descobríssemos. 9.ue <?
Assim-comÓ afirniamos arife~Ôrmeiite, os-~teit~~espe~cos serão ge:. . -~ - -- mesrriõ.não tein substância. Na verdade, integrar a música com sua in-
-- . . __ .. J.".altn~I!!~JJ!9.Uq~ur~_pgt~-º~~-qY!;t!l~~!9,.. :.t~!~ ~~!~. efe~-ª~~-~~~!~-~~ 43:
. --·;--,-.--------------. -,--·-··. ~ ... - -. :·a:, ... ue:teiihamos·al· -·- _)· _·. ~ª s -.::.~~ t~~i~ad,e na!U!~ (i~!o é.!c!~~eitm.@~·~ua::p.ró.pria.dinãmica) nos. fornecerá
uma 'autacerta r . . . , . - - .
.--- ---· ____ -··- exibição ..pan~~âinica:d~sse_smal.~~~º-PJ.:.O!aYgl q__________ ---·-..... g~JJL ... ~~~l
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, - . efüitos.. sono~os ein est~~_e<;>; eµi _g~~,: _sã_u SÚI? qu;e, -p~~racterísticas-: -~:·: ~~r, • __
•• P-. . . . .
_ _ _ -- pa a infenr se funcionara ou nao, mas so~ente no que diz
-respeitcnreste-mfnimo asi;,~~o; ou se1a! .O. relacionado com sua dinâmica ou
--. ... -que apresentáin~.-~~~vêm ~eixãr:ê~sêü (por :espáço-.oJ;,iginal exempJ.õ:--oi.~·-··~)~ -·- coni süa intensidade UltnnS.eca. ---~==~:..·=~=-:-.·~~~--~~~-~::~.-:.::-.~~--
trovões). Os ambientes são em grande parte ~ster~ofômcos como os canais ·. -~- - FéVIâente que uma
das tarefasmãis dificeis-é mtí~ica respeitan- faze~~
r específicos do surround. · · · ·- . · · -. . · · . _"-~ do a totalidade dos "ingredientesn c_om os quais, 9 filme :deverá ser narrado.
! -- - :Dtiiarite ·á montagem devemós ~stat m\Ütb~cdnscientes.cÍ'o destino que . \k: ~ . 0 ·trabalho âos cõmposÍ\Ó!es para .cinema é m~to ~~peçífico..e c:omplexo..
daremos a cada· som na sala cinemàtográfica.~Como premissa, é preciso . ~ Não basta ser um mt1sico:talentp.~q;.imíÍsJ~.a.:deve:fimci~~~-de~tr~ do
·- resp~itar .o rote~e~to .aefodãs.as · p~s- na ..rmxagem]inaLNao é conve- ··; -1iline,f~~ ~ filine .. Sua.pülsãção-dramãtie-d~e-esta.r~em-h~onia-emo~ - -
niente habilitar e desabilitar pistas de s~m ou redirecionar sinais durante :·, i cional com o que o filme pretende contar, passo a passo, momento a mo-
-~~~iij}i2.i~~~QL.PQ~.~~. élÇ~~-:~9~)~y~á)n~i~y~§~t~~~a5on.:i:e!_e_~ ~~~~-;. - mento. · Embora isso pareça. óbvio, se não. acontecesse interferiria no que
i .enviando infonnaçãoa canais.erraciós ou Óihitindo-a. - - poderíamos .chamar discurso emocional, criando um conflito de climas.

..
f _
·1
· · . _ .· ··--· -·--------·---···- --···
O·qüe_fazemos·:com ~ música? -. .
. . .. .'~ :·' ·
.:.
Neste caso, o trabalho estaria...enfocando:.outro.. rumo, encaminhando os
espectadores para outra direção. Por.·outra parte, na composição existe um
atributo diferencial, que é fixar pontos muito· espeáficos forjando a corres-
1
.A música~ bendita. seja, é um elemento gigante .no discurso sonoro~· pondência da açã<? filmica com o uso 4e acentos sincronizados com muita
. . É um comp~n~~t~ qtie. çb~ta ~om 1.tma valo~~çã~ pr.qpria e especial e q~e· precisão dentro da melodia. ·
. -~--~~si,trt.~reserwt:p~tos-,de-~~EÍSiMORHJm m1;m-·· · ~-'·· ·-:;eff'
,.;_ __ ~pe~valiáçÕe~~tJ~lhtfêfcmirlclõ=iios aotrãbãllio·co~- .
do chei~ de emoções e paisagens. O exe!cício ~edes~tar da música é mui- tidiano, uma das coisas a considerar é que:a.música de~ filni~êc~~p~sta
to mais f~ifül.r. quf! <>~e -~scutar o som que nos rodei~~· Seu valor dramático e executada por outr~ téqlico,_o músico,.e.a·.pedidodo.diretor.E com.isso,

. ·I02
103

- --~----~-· - •·. - --·-· -- ·--------_-:-:':"':'" __~ : - - - - - ~ - - - - - ~ - · - - - .-.:-::.. =-:..::____-::_-..:._~--- ···.~·----


~------------...,.....,.-:,~--=.,...-,---------·--··· .....
,.---.----- :-·-·_ ..---. _____ , .... -.... ~, _··-~·-----_- .-··------------ ___ _ _ . . . A PÓS-PRODUÇ~O

b.

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~. -.:_.:__.:.:=::.:.::_·.:.::~.:-=,- :.:-~:~--·:_ :~~~~~,-,-:.~-~-~---·.·· ·- ......


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. ·-7 ~~i :~----::i::::: .... SUUOUND


DlllfflA
X:~::_---~~-~-::-::~:.-:-~:::-..~.~~-:~.~~~~~~-~~.:·~-~~~~~~;;~-:-::::·--·~---_--·--·~-~~---~

:~ - ... -.. -_óú:_ancris_frQ11__~;JtmdenuL~a~ellctrês-campõs:~-Ô~Eànál êenfiaT(C)


,. . :r;~-- ____é_o_enc:arregadorprinapâlinênteA:1ê·,repr~düziras vozes dos atores,-e tudo
------~~~~.f.~.~~.-,.~.-.:_:_·- .~-.('_~. , . _ ,
:_.·:,~~.--0.~~,~-~--------~-~.-.:_~,;,:_.:.-
·•. ~
~~.-·frontérls"faterai;
. . . dea~os~~:~~~~~i~~~~s~Os~~s
sã~ esqtiercl0-"(tf~~êit;.iRk.que:vã~Lepr~d~~~s;;·
ô
·-·--·-- -----·---:itfüãlmente-;existefffván.õs .s1st~s •-q~e :supOrlãnlforfnatos ·chgifãis pectos -estereofônicos doprôgrama ·qae'.,;~s~~·:s~fuados tela": a música, ~'na
de som nas cópias positivas de comercialização.::Pod,emos di~er,:emlinhas os ambientes e alguns efeitos soriorôs)ós·êar:fa1s·faterâis traseiros da sala
.gerais~- que .·as··vàntagens qe~i~~ ._s~tem~s ~~·:,_qµ~ _sJi~ÚAuJii~ãis·,~têm.. Üm . estão -âiviclidõs-~m "iurr:oUnil' esqtiercíQ;(LSJ •e~;~;.;.~-ü~d.
dh-eit~- àis}._(corllor- ....
amplo alcance dinâmico,. um extenso espectro ·e·_são muito silencioso~~ A me su.as._ siglas em inglês). S~o os ,encarregaclós d.e.reproduzir~estereofoni---
-vmtagem-des-e-re~inulncãffãl's':'"ê q u ~ t : ~ . , _ . camente.o. amado. ~ampo-difuso:--Estes,:anais-esp-eéiflcos foram coados___ ·
paço da sala cinematográfica,.direcionando, os siri~s~de maneira.distinta _par~911~·.o e~pectador tenha a sensação-de--estar numa atmosfera sonora
e independente. Por.pôsswÍ. um:vásto~alcãnéé:âúiâinicô, obt~mos.um:altô~. .· e1:1v~l~e~te, como se estivesse dentro.dos ânibitos onde se deserivolvem as
·------ _.. . . c·o~ficient~ ~~tre. kI~Jifaa4~iftªiis-eJqí:t~s~ ~QM!tfo ~ª~ ·ªeh~<>~ espectro . ações.. F~almente, está o c~al de frequências baixas ou LFE (low:frequency
audível, issó lh~s. cp~re urrià .fidêli~4~:.tiiuij9_jl.1ª_~~::~;~~·;·=-~~:.:.:c· e ecí /Em. e ª1,.JLUS.O draÍ:nátic~este=Ganal:;oeorre=parã~reforçafiis cenas
Estes formatos digitais confetem a. põssibilidàdê-dequetuêlo: póss·a ser · de ação;-pois tomêf tnàis.pfofundos os. sons gráves do programa;
ouvido .. Por isso, destacãvamos.desde.o.co~eço_JAJ!li>Or:w.ici~.de,se.pre~ . . .. Entreos·sistemas, o mais difundido é o DD (Dolby Digital), e deve seu
1
cupar com cada uma dâs·fases· do SOÍl1.··fa;~11ematjçãfiieiite',--hoje e~ dia, . SUCe~SC>. a SU~ çapaciciade,de compressão.com relação ao cuidado do áudio.
em uni dnemà pàclrãÕ,.enco.~traremos um~:iêpf9-1#~#,~;1e
:á11~o~digital de . ... . A·Dolbf Lábora!º.~~-s ~- -~~.a.
-~~pi;~s.~ qu~ hã__ ID,uit~>_ tempó se empenhou
____.__.... ~--seis..canais... e ... -- - . - - - - - - - ..... e:·
~----~ • - ··· · _ .. •• -~ o-s~~-
os tilnies nas sal~~ de e~hfçi~~- ·
ração é composta,· basicament~, •da seguii:lt~:~ane:ira:-três _cànais· frontais, . ·-~ _ Este sistema digital, como afirmamos, oferece seis (5.1) can~s discretos ou
. dois .Célll~S laterais
......... ······- tr~-serros.ê.üni
. -.. ----···--· ··-'--····""·' .canal de:fréquêrtcias.:baixas:
. ,.................... ,.,.. .·. -. ,_,. ..... . . .)~;<
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.. __ )!!~-~P~Qd~nt~~-- : -------- - __, - . - - - - - . _. -...:..::: . ~·-- ~--- ...
.-~-,,~~ ....

105
~-·-.......c:ç.~·"17.-;\•' '. ···:..- :·~":··~~··.:1- . :-: \
~r:i··:.;: ; _: ~·: ·· · -- . _ . • r~·
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~~--~-~- , ..... .._ ···---. -- O ---
COMO FÁZER
_-
SOM DE UM FILME
.. ···- ....... _____., ... _ ... ··---, ....... " ........................ . ~.·.---------·-,- ·-·-··--- . ··-·· -·----·-------·-------------·- ---- -----··--· i
1 :,
.\:-~::~:;+{:.·:~·: . A PÓS·PRODU~O
1 1

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·::.--~·. _·:· Corno ~~porte, Ó-J?D.dispõe_:_de_toda-~itâ)nf~nn.á~~~~~dl~~~~pr~ssa
-"-~~..,·. -· _ . 1._1:~ çópia(lo_tllme, entre as perfuraçé?es. Além do. métjs, inclui :o formato .
---- ----~~.QW.S:_O,déa~t~ri~~ d~sén;oi~~~t~~iis1Dolliy-Ste;e:o), ~~~~ qµâÇ ·-~ ~·;. ª~· ~ . e . , __ , _ _: ___ : .......... - - •.

~--_·.____os·· cinemas· que não_estão preparados para •o·sorà digitál-tàmbem·.pode~ ...":~~-~~;,.


------....--...----------
-=-=--·-·-'--prejetar~o1ilme~.- · ·• ~-'-· __ ·; ·: ·:_ :~~--~~::·:~~- ·-~-'"=--- .. :li~ ~~.:·<. :·, __
.: .. ·. .. O Dolby Stereo não.possuicanaiS:discr~t~~~:l~ó4i:fléà.dôtrâzã._<fpela_qual .. ~:~
é ~ec~~_sá.tj9_t~( ~a- --~~triz
...
.de-· decodificação. pará sua.tepi;:Qdy窺~- _
.. ...,_ .. ____ ··--·· "'""···- --·-···- . ·-·-. ....... ····-- ..
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-.............. ··-···· -····
... --~- '· . . -~~~::_ 7~:::··:·.;~,:~~~~~.j~~~;4:~~:~ :-.~;::;;~:;~~&~~~~;~::~:.·· ...
. . .lllllt~- ........ --·--

mat;~::::=~~!;~:iZ~i=~=·~~~E:~
.-·, ·-··--· .,_._ --·.
. . ............
CONSOLE ENCODIFIC~DO_R, G~AVA~~~- _ . __D_ECO~l~l~~DpR
(

primeir~; o SDDS (é afàixa griinuJadraziii:ié~q~dá cla~_J1eúuiaÇÕes), o


..-....-- . ---·--: .. ;·~--··~--··_-!-;" --- -:.· :-:-~~ -· --;· .. _,_ •.•_. "": -·-· -_--·
-. . " . . .. '. ·_ . -=.··-~· :_ '.. -~-_. _
_QD _(é a. zona .cinz~qu~~ªtá~ntr~~~~rpêfftitãçõfsi;ã~po~_ ve~o.~~is-pi$ta_s·
-
.,~
·----· ·--·--··-··---------_.;..~·-····-·----·---d-- ~ista-:.....i:,stes qua·
... :;;,.-,
. __
. __ __ ·- _ __ _ __ _ .. habituais do som analó~2~,:on~:s~~!õ~rn~ea.d~ Boii;y
---âeJ)OlS aparece a faixa.,estteija_-cofu:0·l;9gjgo-J'.lé;tempó (timeéodel'para-l)TS
Sttiw, e - - - -
------- -13asic:amente;sãõ • •- tografl!liOS<!III
- -- ----qu~f!~-~~~â!s-crip
-- · · ........... U- 0r ·ca·nal·
- fr en
aneira· na ··-t-e·-
· ..Uerâo~ - . -·"?$
•• "e.sq "·
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~ .-· ·- - (a- linha
- - - -pontilhada
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--~---··-·à-
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- . - da:pbttã..:ãiiã19giêãJ;::..-::;:~::--:::·~-=
. · -- ._-.. ·---
---- L. -·---:
--

- tr~-c~~a~ se organizam_d~
. - -.·-~ -al d. .t trás o can surrounu u ~monãüral-. --- ·--------- ~~-~~-~~=~----·---·ãl_.__ ._._____
:/·;
,,. _· --- -·----:Por--Óutro lado, e pará terminar,
. - . .estas liçenças
. estão . produzindo va-
-· ----· -- .. -õê:iiiiífí::E!iítràl e o can . ire, o; S' stem também é um sistema digital ª _/! ; riantes em seus _fo~oS,_ õ!crescentando principalmente mais canais_ ~e __
Y J d.
o sistema DTS (Digital Theater
. · · an.·ai·s--~·u·nJ.ãdiferen- --'::;;.. .: reJ)roiluÇão. O uso efi~ e.apropriado-de todos-:estes·reéursOs'âepehâé clã ·

ça-que
1 -penmoutros
de éodificação de som que
resença eseisc
e P sistemas
. e, seu 818
't ..
• tema de reprodu-
-···· -- suportem epenâenre-da-- "1-:,._. ·
- -. .
.:7~. . .1~. .-: - - -estrutura
- - - - -ª
sonora
- - - · ·film~_e_da.sensibilidáde-de
__ _
- - - - .
seus re~ag.Qr.es. __ - . - -
a- ~~~da
. - - · - - - em
- -apresenta re açao aos
-----ãliz~artirclê.um .- . . ~-·:.. · -· · - --- · · - ··-----
·--------ção, pois a reproâução se re d . · . mo que é timecode,
O
. -':~~ · ª
A mixagem · .
·tr um smal e smcroms , ~--~ - ..
cópia. Nelasome_nJe_se~n~?~
- · · ·- · - · ·
--d·-: ·· -·c···o··-ROM.:. .
nte a part:rr- e um.. ·
..~:.. __..
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ª -· · ·-;
o q~âl,:~p~a~9Judio SJI!~<?~~~e · . ·:·: l~
·
. . .o .sistema
. ..
'SDDS (Sony Dynamic Digita ..ou
·•t dºscnmmar.me
.1 . . .
5 -· -~d)-·i~ f~~at.;decinco
, aça-o.·déiítto da tela. A
Ihora
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... _.t .
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Nesta instância será apresentado~o_diretordo
fc ' ealizad
___g_que. ou
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.o- para-enara
- ulilla sonora uo uune.
E
o desenvolvitnento
' últimº
ssa e a a J>ar!e
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1
- - - _ç_anais frontais, o que penru ·· e_
ai . trai-e-os-outros
_ . . - . - qu - atrõ canais situados do nosso frabalho como diretores de- -som · · e é um período no qual deve ser-
distribuiçã<;> ·básica· . ~"um-can.
· · do cen esquerdo-central , d'ireito-ce'ntral e direito. vir para refletir sobre o que foi elaborado.
da seguinte-mat;terra:
- - esqu~r .,-o surroun d·esquerd o e O surround direito, Estamos diante de um -fato ·técnico· e artístico, e devemos analisar ·- - o
Assim como os_outros, _p~ss'.1'_. ; _0 ú :5 0 LFE (low:JTequency ., ~,n;,.;,,_fer: .
seguinte: temos em nossas.~os º-~~º-e~ dosagem.de.tud0-o-que-11oa. •· ·
e um canal P_ ara-_a_ s_ fre~_ u_e_n_oas bams - · . f. açãe-impressacno-- ·' · --=0--que=é=:realízado-na---shla âê inixagem é o som do filme:·Porisso,-c:0risi-
~~
-- - S=támbémetrll2:5Ha,ru»m . - . • ' • -
"=~=-effect);=Cãom~~~ não _se encontra eritre as perfurações, der~os que :_ nuxage'._11 e um mom~~~-~~~°:'..: ,~u~,~era_o, !ºz.n.:iclas _..
filme,
mas sim em ao
mas, contrario
du~s do DD, nas laterais_
faixas_ situad~s ·· -. e-xtem~ , s. do filme.
. _deqsoes que nao poderao sermudadaspostenonnente.

106
··-i 107
------·---~-e~_].,. . . --~. -..
,~ -- -- - ,.. ·- ... ·----=---. -··--

A PÓS·PROOUÇÃO

:.Jú~)i_o~ :pennltirão;·'.4én.trê "mui~s-.o~tras coisas, saber çomo "deve" soar o é-,

- .--- ..- -; -- -.
..,, .. jfossoflli:riê"rio cirierria.~:' .,.... ···-·
·i:~~-t:\~\;~-êÍi~ç__~~)/é~;;;p9_ritó, :go_~tàrfarnos de retomar o que foi dito
.-... :,-.:_;.. __ _:.ante:i:ióimerite' mntt(:Fà1llõntaeni'7de-15istasâoJume.,_-_Qey~ __existir .uma
____ .~~~~~~~-~~i~L-~1 .
' --+ .,-··- __:·-.. ...
"::::~-::~-~~_l§g1.ç;f-jfühm9Jitágêm1itt:}u.eoalém~de iespeitàr:tipos e-Condições dos sons, leve
.~ ~-;~·; __J~hêril::e:m.:.cônfa:'~agrãínaçã~o::se~r~~iiient~;ae~'iafda~ I>esse
. . ~ódo,:ness·aetàpa:atribuiremos os'soris i)ieviãrnerit~;~~t~clos ~~pJstas

·.,;+~·=,~~~:::º:!ºe:
, . ~.-- :-Ramq.tl~·<>:~~Jhõt~é.dêÚm)idô::orgârii~íci~~-pka._s~~béipara onde nos
-·· dirigir "é:ati{~precisão)LL::i,:; 7:;.:..;jj__~.,~-.-·::.:.. '.·:·: ··-
·:~: :--=-:~.--::.?~lN~~s~fill!m~~~~~.;~tl~-~-ry.ªdp_cum=mo.delo ~esquemático da
moiitag~m_de· son_i~~~:~,~at<>.':dê]ongã;inetragem, estendido aqui em 55
-~~J:!.ais qge Sº.f!~~pori<;lém'.ã.O~.:_Qialogos:'-aOs efeitóscsonerOS;-:él<>S~~bientes,
·ao~(l.lÍdo .de.salao.ufaf~r--?fJ'.!_@~~·~~~-:L_~-~ ~-·:·.::.~~~-~--e-~-- .. ;.º~.- _"e-

Para o diretor de som, trata-se de fazer apenas um discurs.~ sonoro geral


e que· o filme-seja-o ·que flui no seu C()_Iljun.to. ~Staln.O§. ª-ê:argêi-deiíido que o
soa e devemos ter opinião. fundamentacfa a esse. respeito; isto é primordial.
-----Nu-entantcr,as-d~~s-:trodé""nfl'êSpmrd'êfaoutros po1:1tos ele vist~
necessidades ou óti~as que não têm porquê serem as nossas; devemos
ser. seguros~jiiâi.~poi:-sua .vez, arnploi_e-permeãveis": Cobôrjodos _essês
objetivos nªº- .t~ trªºij):19. f~ciJ ... _- .. - . -· .... __ -· ----··· .... -~-~- . .
Faremos _agora-úma'.breve· relação -da~_tarefas·_· ue,~dci-Qnto ·_de vista
técnico, vamos .. enfrentar --na. mixagem~ -· Neste sentido, ·têtifünaremos de
agir sobre OS volumes,.OS planos.sonoros~.OS,.processamentos:.de.sinale.as
equalizações de cada üm dos sons do filme; visando' assim a harmonia de
timbre dos sons da iililia· sonora e seu balanço giobaL-:: 0

...Devemos-consider.ai:...o-espectador:::e-ser...ruidâdosoHQm:1,uad!5Gllia•.-:::--:::.:··=-=~~=~==========
procurando oferece-lhe um som "agradável". Por outro lado, devemos
inscrever o fil~e ~o~ parâmetro~ e pam:ões intemaf:ionais, que são aqueles

!09
•:f?,•!;

-~:~}e~-
.·~ -
~.;..___;..;...__~_..;...,._.;...;.__
'
_________---------------.-. ... -
---.- .. - - - · - - - - · ......

. COMO FAZER O,SOM _DE UM FILME .............. ._ ... . A PÓS-PRODUÇÃO


- ._,, - · · · - - · .......... - •• ·-~ , _ ...... _ _ ....... .-• • , . . . . . . . . . - . . .· - · - · · - · - J("t ...... -· • _ ... _ _ _ • ____ ' - - ..........- - - - - - · - - - - - - · · · - - · ~ - - ·

- ·-····--- ,.-,--- ....... .... ~ .. ~---···--· ... ____ ; .-_ - - ·.


- .
. .·
-
. · .·:~.-·.'_.'~.~t.
. .. ·,i:;.
'6( "· ·, '1 :.
t. ;.,.;'.\~ -- ••• -~ '-· - ; •.• , - .... - ......., •• · · - · · - · ~-_ .. _--: ·- ,.: .

-.Para começar o trab.alh~. de mixagem;:o freq~~te-~ cliyi~~li·~~fupá~~ _::.)~ , J/· . ~- ; 9#to.ió-tenipfqué)~xige:,~ roh~~em, .dependerá do tamanho da in-
_}t~ .
pr~-mixando em:forma se_Qarada ostrês grup-0s p~ci..Pais:diál9go~, ·efei~ ~,.. * ·\·._:_· ~ ~~ttjél ~~:,9~ :!!ª~~~~9_s:.~"NUII1a indústria pequena, pode durar uns dez
----~4 ~~~~M~~~~;~~~---~~-
~~----~~----l~tina;à mixage:m j~~q_úJ?JazémW®S_~as: é fr.:ápro;;diii~dô·-ciêl(:· ·_:::t: .•. ~'. .~.-.~-~.·_:_~_;._;_~.-.·.~-~-~s~_-e~_·gun;.~.~.~d}o--:.~- ..~º;__.ti:_i_-P'
f . ._~o)·'._~â-.~.~?:·;_~~l.~r:o~.:_;etf_L,~.~~-~-:-:_~_P_=_~nt-_~~~-:ecli_.~_da~1·:~:e~_~_ermm_êm:a
~-l. _v·,;; • .,,_~- VI.' ~
u. r.: ., --- -
0
rucmom~a,
·---~--~~--~o~~~~m~~~~L--i~· ~;~ __ ;j___ ~~A~n~~~~~~:~~:aM&~paraaq~waremos
._:::.. · · -· ·- · ··- o. ue--vamos--trabaihar. ·rlm.eirér é~ com-a:~ndssa~'colliiia:verteoral;~~com. ~ --·~ir:· ::i.:~ _.:.côm6-b.as.é..OS::Sf~Effi(Jslca±~eft0s~~teimmãd0s~-::fritegralizaildo os
-- QS. çliAfpgo~,jª~ Y.~~-ª9.t~(~;r~_m:_iª~-~_mJ_q_qc;Les~~~P!ºÇ~SSº~'~ilaj,~y~eremos .. ~- :!~::-. ;_\~.:::~s2~~t~s.T~4fõrit<>fp~~~~~J~~~~-tn~at~r.i.~s_dec:0Ínercialização -

:~--;:.:--~~~~;~~~~~;tt;!°á==~:;-cft
----"--~ _· .~- sUa ·vez;--as··câaj~::de=têvêrliér~ão'µéCéssáiias'pãrfinfégtar: ãs:düblagensi. - 1-
·:~0-~~~~~!~~~alha-do-mkdo~,AAr-
.·.::~·- :. . geµtin.a~ein.:seµ~pf.§íJfipJ~0:4.~{~...et:Jt~S.· ~pisas;, is.so· pode ser negativo ou
-·- ~pr~~~mos:3.trásºdo·alvcrd~. UêOS-~ se'amcÕmre~clidos:e"'-üe·-_-:_?.~',· .· ~~~ -~·:: PQ~gy~]t:!p~!l<J~i4.Q~PiPP-)i~qi,:vi~~;-_~Nã~:riiàfoda dos-países mais desenvol-
-----ff1fluàm.Mtür~té" sétii'sãltos·riertrâesterituiw.dádes·.dtdUndQ""."·_,.---_:-_____""='··~·-~~~ ,,,.,_ _....•.....~..s~doiê~ã.~bÍ~$iêis~~~rsoin, -jã que-no último instante tudo

·· · · --~~{~Jáiii~lei~q~B~~}>fotiJªiii4JPg9.(~p=j~;~~ós/pass:~en.i~s-:a~~- ~
~~~~~oo~-a~~-~~~~:~s~~a -~ ~-- ·Man~~~~$~~~~~~m,e~~é-~em~e~ao·~----
~f ~>t-. ·_::.~.p~~~:P.~~~~~~~~~fi!k!:~iii~êB.~9-~t§~~---: -: ·.
. -- - . -·- .P~~!i~fi~}~(ei~~#;)~~l}~ª~-.-~~~~@~QAt;:+9~;fO,p:~~-ce~g,i!ªI"~~os ;~m~~,~- _ -~,~~~~i~~t~~-Q2~~~!Jilªº-~íf0$~bi~to~~~~~~E~-~~~~~dadee.par-
. . . du.çã():os.
-·--: -· ... --· --em-repro _ oggs..Ja'."tr.ab·alhaa·-
. · -. ªdiál' - '·n .. ·r. . ' .. . ula~..........
. . . · os.;...,essa-ionna,:pa
I. .. ·- • ,· . . .
uucuuente.rre~ . . ·":·· ...·_ _______tiéi a de todas as eta' a's'c-,:·. :·.:: ...... d' ... :a·· :~d. ,:· .. ~--- -G. -- . · - . - ··direto, ed'1ta e
~ P. .. ".. __ ..... -.·--- __ .- R- ,-P!ll~P~., -~~ _g., __~9.!ª"º~ ,... i:ay~ .ct s91I1

_ ~Ç>S mtegratldõ.eliãiiij~~d~ Q.~~m.do-no~~pjilnje~vemos em cons1- - -- :::.


- :,~ .... - -~ _,__, _ _ _ _ _ _· - -..... .:- .. ~ .. ,. .. -
. _:,'.;._:·_. lllOI~ta as pistas do (ílli1e; El:n_. j~~-·)_n·.:.1. efiI_~:·_/·;a_·u_.:~~S-·.pãf$_-.~S,·S_:ôbrettidõftóSpm-es--
~~ .... -·--..........-~---,..·- .. - - • .1 ........ ; •• ~ \j ..... , --~- ......... - - ·- •

deração que niúitas êoisii em níaténa sorioraJuiiclOnárri por comparação, _;_ ·· · t: .. -·. -- mühO "mdüstnafizâciOs; essãS'-:tatefàs~cr-re'hlizacllisJiOúfifetentes-equipes,
--···por estar uma junto à _outra. .· - · , ~-~:,: :, · · -------- . ' :<- . · compostãs por vãnos técmcos cãda ijest~s-casos,ê.Jwtífiêável,-·então, .wn-~
..Apó_s ter ço~cluídaessa eta:Ra, d~qicat'efil.º~:aJm~~-~-giú~i~. Pode- ~f que o mixador receba tudo e decidatriê/finâl, sob~~-;O que foi produzido.
nios dizer que entramos no que viemos chamando ·deiriixagem final. Nessa ··· · ··- ---·-- ·--- . . ··""- ·~ · · · .. - - --· ;:, "'. -~.:-~. '·~··-. . . ·~· .......... ·-- - -
iristâhâa, corn tÕdos. os 'elémentôs balanceados, temihiaremos. de fazer os ...
----·-···--· --m~JOS ~ec~.ssários para concluir~ trilha son~ra d~ ID~~- - · ..:• 1

Çc:>rn_o .r.~~!Jl~_cl() !ll_a~e~~ d~ to_~·ª· ~ge:m~ pr~~~iremos os stems._ Os


stems são três.:.:s~_ de diãlogos,stem.-de música.e ~jl~·_efeitos. ·Bi;evemen-
te, esses são, como
.
se infere,
'.
agrupações
..· .. :
de sons por
.
família, que ao
.
serem .. \·'
- ~ - - -..pmduzido.s.defonnasim1dtânea..farão com_que..o11çam..ou.Jn~g~mJ.i.nªl,._ ____ \{

.·-·
.
-
•••

7' .

!===:::;;..:=--- . - - · - - .
No entanto, quando uma p~ssoa e~~á ..eI?_to~a a cadeia e comanda cada
uma~ das. eta as do _trab ___ o_- tem· um ·.conhecimentomuito..profündo. do
material e sabe o porquê de cada som; desse ponto-de vista, é lógico que o

li
IIO
diretor de som tome também as últimas decisões. Finalmente, estará con-
chiindo uma tarefa na· quâl forãiri.· inve'stidos vários meses-:-

III

- --~-~- _: -- ·- ----------
· côMo.FÃzen ô sô....'ó:{d~·í,rú}t\:i:<~': _;:~'f?~tt.:'.;/:Y · A PÓS•PRODUÇÃO
. ., -;-·,·c:, - . , t : ,-•- . . • :.,c_-,;-·-··•·.l•.'J.,.~.-J ,·-··,-~. ~,:.·;.,;.~.,.-,.•,··~;,,- • ' , · - - - - - - - - · - · - - - - ~ ...... ___ · - - -

.·.. ·.· .. ·.· Põrém, ~2i8~~~~~-i:~~;~-~~i~~4éllte, Urii dós prÔblémâinfaiàfômúri.if-(rião o único) que pode sofrer, por <,

~~=-~· .·. -·: _:_l~~~~~~~:.~;~~~~R~~~i~jáiii.P~~rf~.,~~~~i{~m~~á~!{~~~~~~º~ .exemplo;um som.analógiço é o que.se chama de falta de cancelamento.
1> ... . --E~s.e.: Íp.c_(?.!!Yi~~~ifi>2ªt~#·~iifas_e e distorção às consoantes sibilantes.
, .>-· ... .Isso ,transforma·a-:-:texttira-dtr.Sem~m-algo-inc-ômodo.--Muitas- vezes, essa
\::______:.d4~~r_çã.~ ~~R~FF~W4.~tsoqi':-e~dQ_eJll ct>piª~-de filmes antigos e colocamos
\ . ___ _ . -ª- ~P-ª-n~~-Q.t;ri:'-do-:filtri~,..poréin~.:h~~!.~@ªade-ac:o.ntece é que a cópia
- nã.<>~~s_tá.~b~m__cancelada~_ou_seja,- não .-estaiiiscrifa"dentro da densidade
-· ·-· -----·· -----·-- ------------- - - -- ---~--
~~~e. · .. ·--~constt .i.:~~~~f~-E~~~~~, __;~~~0 -----':..
;. '~-:.:·· -- :.:certa:-·....-·>.--~; ..: :-~---:.-"· .·. -~'--=--~~-. ·.· .....

(~~:~
~~-Cõrfefãnie~~'l..n.:n~çã~:p~r~~~~IQÇ,~~~P~.sí.~fo~.~:qm~sp_nples:_erfõ"'-· - ·--~~~.
•. ~
-~-;"~~.,:_:U~gatiro~ê:h1-pi~uiajeyi;tl·:.1nfa~~e'risível,_cujo_reY_elado_dará _como
. ~?- _ ... resultado. uma dens~cla~~. d~~~é!~~:_ç_oE!:_a_ cópJa acontece o mesmo.
.,:'~··---···-pensemos então na quantfdãdeae vãnáveís: qué intervêm nesses processos
a ui será transmitido em ca eia oa uilo, .fc i r uzido. Neste _... industriais ~ c~~o os resultados.de_tim deles dependem dos resultados do
:.=--:--~- -. rotea~ento_de_saída:_~onf,o~á;-ippi,~mpl.~~~~i~i!}qs~iê~::~ms:,corres- :~:.ou:tro...~U.ma:difer.ença ·na .exposição e uma variação no tempo ou tempera- 1
1
-----· -··.. -poridentes;produzmêio. assrm·r8-c~n~.:r~~~:'grjtyaçãe>~,GJ.~aor executa os tura.de revelado clarão vãlores~díferentes.}'<>i: sua vez, acrescentãfu-se mu- ----- - 1
1
___ .. _.......... processos respeitando além da obseIYância do.s.p_a4fpés~~-da.snormativas. meras variáveis químicas. ,Ess~ ~ um procedimento industrial__- portanto
-~----.,._...... - lssó-faJ.a da impcirthlcla..çJ~~~eU~áb~o:~'-~~~~~~-:-.~·-:~~'_;~:=~:.=,·~=---~·'·--- e~:granª~~~~-~~a~~q~~ div.~~~!.!P-~!ido ao-iongochtempo que dure cada
. . ··-- -· _::.~:~·.:··-~·:::~·~\:.~·:..!..:. ~- ~-~··.:\>?.---.'·\~~:~ .. - -~_.;.;-\ ..·''' ~---ciclo·com-tedos-os--parâmetros d~ forma estáv~go-na-verdade-eomplexo;-- --
O ne~tivo 6p~ié~, as. ~ópla~ ~ 05_~'!!!,J!IJS· :. :.::..: -, ·: >}i;.:t\::: :;· -·:: ·· . Portanto,· não devemos-ser--alheios~aOS··Seus-resúltados.------------
~- - ----- · •---r.----~- -•----~--- -•
--
------------···------·--·~··-····--···~----;._....--------·-~- :':;__• _.._···L·, -... · ·.;~ ·•.•·:,:':,· .. -.~:;.. : .. ~:-. -----·--··-···Quanto·-à·s--saludnematográficas, podemos dizer que têm mudado
~

Ne.sse âmbito, es~ão: sendQ pro_g.~içl~s m-~de.~.Jnµ~ças. Por dife- muito nos últimos anos e oferecem claros benefícios, no que diz respeito
~~n.t~~-~wotiy9ª~::~_~çgpj~~Qpj~i~:i.~te~~~i~~p~~e:iia~~~õ.s. ~~mãs. como ao··som.-Atualmente~·em linhas-gerais, desapareceram essas enormes sa-
íorµia de~êxi>lor~çã<ttc#nerêiaJ:~;ç.tW:t>~ijito desse:traâiôonalformato
:·.i_,: ..,:.,:;.;.:._..,· .. :._."~-:.:.1.;.....fz!:...;.:.~~:_-·-:_.:;.._;{;,.;..:::. ;.~...,;~.:.__-..:}--:·~;.':-:,~ :i.~r~~.\.i::;:.~~:41.-.. _ , · , - __ ·
.éº las equipadas deficientem~nte e que não tinham qualquer tipo de cálculo
~up9~e}.~~F·~;Jt.te~MJ~:~-~õnas salãnleâtiel'had --ou-tratament9:·acústi~Nessa es:Qédé-de "galpões co~polgºº'ªs", º.!º-~


nunca deixava de ser reproduzido; fazendo com que os filmes se tomas-

~~~~~~ sem ininteligíveis. A sala na- ~ual o filme é projetado é determinante na


h_o~ª _de desfrutar. do som. Se reproduzirmos um bom original em um
~~- _---~:. _____ qtlª1taa:a~~~ª1Jfssffii'ií :ê~im1cotitl€~~~Se~ fü_ijifat.Q_sji ··riuª 1=ônfigura.: .
1
equipamento inconveniente__ ~ ..!!_um. local inadE!quado, é muito proyá_yeJ
que.se escute mal.--- ... - -- -
. ~31;;~~\~~~~-~-~,:~~~~áii=:~=assunto.que
se· relaciona··essenââlmente· com ·os··1abõratórios;-góstáriamos·· de· expressar
A aplicação de padrões -e sua manutenção ao longo do tempo é um
assunto que precisaria ser atendido.· Existem normativas e padrões interna-
àigÜmas·pâiàvrai:-Ós~prÕcéssos-quími~~faos·:~s-ii.o..subrneticÍos/tanto o cionais que deveriam ser monitoràdos e, a_qualificação_das salas deveria ser
--·--~n~~~-negativ~P-tL~n-·m~:~:·~,~~--ij,-~--~·-·~;am!ms.~.~rumltm~:P.aJ;imle.tr!tlS.::lnullto.J~=:::~ ~==~aseada 1'.l~ª--~-~a.li9ad.~dij:.seu~s~~#.~e.inahthiessem.correspondência
terminados.· Nos laboratórios; há ton~oles de qualidade que pôde~os acessar direta com o que o espectadorpaga·por-seuingresso:-·-----------·- -
e . CJ~~~~~~~e_c~rã~-~!~~~~?~#~~.'l~~?.ia.<>. n~~~yÕ:~~:~<>-~.~à cópfafinal~ -- ·--·
-
----··----------- -------··-· -· -
·----~---------- - -

-- .II2 113
~------ ------ ---
----
--·--
- ... ·- ~------------~---- --
-----------~-· -- - ..
COMO.FÂZER O SOM o'E UM FILME A PÓS·PRODUÇÃO
... --·· . ···•·· ..... -- ........... ~-· - -· ---- ... ·- . ··-· -- -·- .....

Os materiais de comercializáção/Déliveries dessas pisfas será habilitada apenai pará a M&E, já que não queremos adi-
•' ,.
cionar fundos aos nossos sons. diretos ..Dessa maneira, com o canal central
.-- ·-:-~ ...... -· •. - N·estenemp-os;~tmn~ensãhtean~ao ~a .explora~Jii~Oo:_ . ~:~"'""==·.=. .tt'~
~-"--nõvani~rite çonforril~do',-á fren1e êla tela será coerente e consistente.
nãl ae. um.nlme,.já que.é muito difkil recuperar o.investimeÍrtb'somente .. ;/~ -· . . .. · ... ' oúirô"êioscuidados·quedevemos·tomar-aolongo-do-€aminho tem a ver
-·-::=____ çg:m:,,.C?-,~~,cfun~!}!9.-Ji~--~!lhe~~~. ·P9~rrtqr.lJ.á;qµ~c.ob~~ç~s;._-:-~~_:;,P :·.. · ~\_. ~,--c--,-c.w~e..ajgwis.dos,sons. <lo som dir.eto são únicos e muito ricos; devemos
· sJ~4~~ .4~s ~~~s_.qj~~~e~ ~~ ~prQ.<;lµtq.ra. _e, p;1rnj~§P,. pr:~tj~~m9$.JO!rtar ·· :r ... .· . procurar.a: manei@:-dei9Ji1ê.gyirjt@_1:_H9s·~rtf~~bãf~~. mixagens;c.para o
.. . CUl a OS uran ~ (?._ p~0,(:~~8-0 .. e_~~ _ação__ --~-~9µ1, aS~lm C9J:t!O..pro ttZl! ">~ . ~i/. . qual destinaremos pistas extras para esses eféitos~qtie deverão ser passadas
~- ::,. ~ · ::·,~ --:-;~_-_e_:te_-n_•t~~J~§ã~~~),ãr;§:~P~~~o,~~~91!1.~~~~~~~4º~~~--~~- ,-.· -- ~,>~:-~~ :-~;·.5~; -:-~~~:_~-~~-. ·- ~
p_;fta~;re:-p~~-ºª~~-· .azett1os 9.u.es~o, _.e que ·os roteameittosâos-cãilais

.. -- - ... - ~-~"':8::q~~--tet~1ós.,que.fa~e~,qur31.}t~ produção é f~e.r; ~- M8tT~, . OU: bandª_ ... ?( . .. .--não devemser.3tribuiâos~oy.âmente.no meio-da mixagem;Jsso_é perigoso,
. intern~donal~:.OLque.f~~~?;,ɧ·s_om·finaldo filme,-·mas composto:ape.~~:. já que se cometer um
erro ;nl!º_s~..!.P~~<:~~ic!_~_SeI?-~º at~ !lluito tarde.
------- ····--- nas:pe1a mllstca e os efeitõs:)sf~, füao o que se escutá nofiliheexcetõ ·os· · .. · ·-Ao· prõ~uziifaao·ein fôiina· êerta~ nõ final da gravação obteremos uma
díãlogos; como pode ser imerido rapidamente. é um-material gy_~12ermitirá - ~ixãg.em~s:i.
oricie:_ape~. soarão. as músicas e os efeitos com o mesmo
4~bJªt_9 filme~ em_qua}qµ~_r,idjori{a/:;.c:i:::·:=~.-.' •. ·, '·:·-. -~ · balanço .e .Si~caç_!~~~_têrn__~~-VE!rsão_ O?gi~~J~~) _~ _IIOSS~ _rnixagem
~-: Essa lJanâFde· som,·em=gera1; Ftenmnadã no final do processo de finãl~~~~~-~stância, temos a matena-prima para Jazer os il~bverie~. ·Essas·.
mixagem do filme e é trabalhada :de uma maneira separada. É necessá- "encomendas de somn terão des_tin_o_s_d.ivel'&os ~,s_~gtµi~o Q_ç__~ª-º-LPI~dsarão
-· -····· iio··etefitar váriãs tãreras 'i>af~-~~g~:
d~~~~~t~-.P~~pMados -pjr~ ~~se d~ pr_Qçe~~ºª_mÜit<>-difereil~~~~- E_ss~~-~br~ngerão tanto o formato (5,I ouLt/
- -----------momento.-Dmante-a--reali2ação do--som--do-filme--te:rnos-que-pensar-como ··- Rt)-quanto o couteúdo (VO ou M&E} e também-a-sfflH:adêneia-de-l'eprodu-- -
-resolvencentregá da bimela iiitemacforial.. Avaliemos o panoràma gerar e
ção sua faixa· ~~~i~a_. ~~ g_':_i:_aj_,__~~p~~de1:1_~? ~~- ca~ pedi~o e para cada
·· ·que··se ·apresenta·ao fazer a-M&E. A maiõífa dos· nossê>s-filmes· tem ·sõnr · meio, sérá rtecessârió fazer os ajustes espeáficos. -
direto, isso significa que, ao emudecer os diálogos, tiraremos~ por sua vez, Gostaríamos de salientar um ponto: trabalhamos o tempo todo em uni-
as_ sons das ações das personagens.enquanto falàm, àssim como os.fundos dades, rolos ou bobinas, mas num delivery é muito provável que tenhamos
ambientais nos quais foi gravado o som direto, o que produzirá na trilha que fazê-lo no filme completo sem cortes. Portanto, teremos:·qüeTazer·uma
------~e~ori~~~~~~---~-----~-~---- --~~~€~6~~~~e~fu~~~~s~~z~o
Como agir diante disso? A primeira providênàa é fazer ruídos de sala de um extremo ao outro.
.ou foley çompleto do. filnie, com. todos os sons que. as. nossas. personagens
produzem. Desse modo, reCÚperamos. o som_ das ações, pâssos, roupas,
u~ensílios, ·etc. Isso n~o s~rvirt apenas para_ a M&E, mas também para o
------filme em geral, já que como dissemos, muitas vezes o s~m direto não basta
para apresentar alguns sons.
Depois de montar e sincronizar"todos as pistas necessárias para o foley,
temos que pensar que esses sons devem estar "amparados", devem soar . . . .. -~ _
.... ··---·· -- ....dentro_do..seu.ambiente;..j_á.;gµe-es§.e-tambéru.-foi ...remoyjdo. -~que~~~gy_~t:..=. ._. _,,_;__~:/~;F;''. --; _____ .
então, é realizar pistas para sustentar o foley e os efeitos espeáficos. Esses •·:;:_§~ . ...
ambientes serão localizados no canal central. Muitas vezes, a grande maioria
.
.::t;{ ·•..-·:·
. --~~~!~~t
~>
.jrr. ;~-
~· .;:~:> !

- 'i'.':·:?i . u5

--~··-r--------------• ~-~-----~-~~~---~----~--~
•••••---•• •
~

--- - - -----------------·-----. ·--------~-~·~·--·-----. --···-·- ~


--- ····-·-·-·-------------
1,

e:.:

~-----·--
! .- .
'! ~-Epílogo'~ .
··,·,·· ·~ .•.. -,··:·,,::.~-::--··.·-~.···-:.·--·-.-·-:r--:,.-\.-::t:~---··'"·:;.··-'' ~•· ··.·---~·--·-·--·: .. ·--·- ··-

1:_>;---:.--.-.-,.~..-_-e_--::_-·-'-·:::--•.-;;·•., ~~~~--,.~-~-:~:=~~~:~·-Jk!~;.{~~~;-~~.;~f~~:~;::_.,:~;~~;::,~:-''t:~.·-·= ::~-·-~-•- ·· · - ·~


j. .- . . .. -· _:~.:..~::..i:..~:.:::.;:.::J::i::~,~1::t';~~f~~l;';:~~~8:..:..i-~;=--..r-.:-:i.:.:~~;:::-:-.:~ ~~:::z.;-:::;:º~,:-.:.;:·;_·_-::..;:_~,:__ ·-- _ :~;{
r--
1
. :.· .. -~. :. ;: :..:~.:.:::·::.·::',::;:_..:·.·~~-:::r-:.... : :· .:::.. .:~:~•.::-~:;::: ..:.:::.::::_.: .: -
~ ·- .. - . -- - .. . .-

"!;""'. ;..: ;· ;•..,;.~~--+;._- --~!·.~·~~\_:....;-;·_.;".:~ -::_ ."'-.;. ;i.,.

L____ . - . ·"-~~------ ->-·_, .-.::~,,.~--~,.:~-- ::-·=:·:,"·/··:::- - ·- .:·. .::"T- ·- _··:;t ·. _· . ------------------------


1 .. . . ········--- ••••. ·.. · --· ·-·· ..····~·:--·· - :-:--·--:-:--.---,-,.-:--··~---~- ..·:--··••""···~
i

r....
1 if>./i_ ___ -~--~-~{>~~"º-""q~~~-Je~tura. d~st~Jivro-tenha sicf:~:s~9~~temente divertida.
1--
·· - - Tarnbé:mfoi.meu objetivo fazer.com que o leitor construa uma visão geral
:.f e quefosse de utilidade pata abordar melhor este apaixonante munâodo---
-· _.......... - .. -·-- - ·...... ~ _·__ -~---·-·· -- -- . ----- --------- ·-·--·· - - -------···
st>m. diiemâfográfi.ç<'.>~·Gostaria :de ter:podido tl"ansmitir que ·o compromis-
1--- ... ----·------------~- ·--·· -· .. -··---~-.- - .....~--..,......-~----·-------·-·----·---------...--. ...-------··-··-~--- ·- -·- so pessoãl nesfa-taiefii-:eo- que marcará as 'diférenças nós resulta.dos do
1

,1__ .. trabalho.
I· -- Fazer· o· som··de·üm.-filme·é- um fato..úriico. Vendo a história de nosso
1 cirl~, poder pãrticipar edeixar~ m~ca -diir~~?~~-#~!-~I~(p~~~gio
...,.....___e-,--uiii·ãõporfüiiiããae:coma.qüãlâevêíii~is::riôs..cóniprometer_completamente.
1 Também me propus assinalar que este trabalho tem que ser planejado
e pensado desde o início, tendo em conta a grande quantidade de variáveis
1- que podem ser abertas ao longo do complexo processo de fazer o filme.
Os qtie estejam já iniciados na .temática sal?~J-ª9._que :O tempo. e a de-
dicação terminarão de formar·s~. escuta e que ao longo deste caminho
aparecerão desafios, desgostos ê·conquistas.
Para ~queles _que trabalham em cinema de outros lugares e chegaram
até este ponto do livro, agradeço a todos pelo interesse e espero ter contri-
~----·------·-·-~.! '{1ji~~··
,.. bwda piiaiima-:eempreénsã~ofunda-do-que1Jsom~representa ou,

_-,~ . m~::ô:~:·~:s::;::;á:~r~:5-:rar.
. ·. - ~~. ..: . ~:~ 117
:·····-::e·-:-::-:-".'-:-·-·-··-------·::-----··· -- ..... -··· .. ~-j;:··~~~- ---- - -·-· -·· . ~~- -~-;---·;-..:..:.-~:.:-::.-:-::--=.~~.:_- -_
-.-...,,.. ,

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