Você está na página 1de 116

CONTROLES

INTERNOS
Prof.
Professor Msc Marcos
Augusto Assi
Coimbra
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Currículo
Prof. MSc. Marcos Assi, CCO,CRISC, ISFS

Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria
Interna e Pericia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM - USA, Certified in Risk and Information Systems Control –
CRISC pelo ISACA, Information Security Foundation – ISFS pela Exin, Lead Implementer and Internal Auditor ISO 37001 e Auditor Lider
da ISO 37301 pela QMS Brasil.
Exerceu a função de Auditor, Contador e Controller, posições estas, assumidas em bancos nacionais e internacionais com 37 anos de
experiência exercidos no Banco Toyota do Brasil, Banco BBA Creditanstalt (Atual ITAU-BBA), Banco ABC Brasil, entre outros.
Professor do MBA da da SUSTENTARE Escola de Negócios de Joinville-SC, da FECAP, da Saint Paul Escola de Negócios, da
TREVISAN Escola de Negócios, do IBMEC, da Católica Business School – CBS - PE, do Centro Paula Sousa – FATEC, da FIA (Labfin),
da UNIMAR – Universidade de Marilia – SP, da FADISMA – Faculdade de Direito de Santa Maria – RS, da FDV – Faculdade de Direito de
Vitoria – ES, da REGES – Rede Gonzaga de Ensino Superior de Dracena, Faculdade La Salle em Lucas do Rio Verde – MT.

Conselheiro Fiscal da CDP Latin América


Assi Assi

Curador Acadêmico e Professor da Pos-graduação em GRC pela Sustentare Escola de Negócios - SC


Marcos

Instrutor de Gestão de Riscos, Compliance e finanças do portal MeuSucesso.com


Marcos

Instrutor de Controles Internos e Compliance do IBGC.


• Prof.

Instrutor de Controles Internos e Compliance da Fecontesc – SC


Instrutor do ICA (International Compliance Association), para Compliance de PLD/FT.
• Prof.
INTERNOS

Academic Advocate do ISACA, associado do IIA Brasil – Instituto dos Auditores Internos do Brasil.
Membro do IBGC e da Comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos.
Internos

Honorary Global Advisory Council do Global Academy of Finance and Management – GAFM.
CONTROLES
Controles
CONTROLES
Controles Internos
INTERNOS
• Prof.
• Prof.
Marcos
Marcos
Assi Assi
Há três caminhos para o FRACASSO: Não
ensinar o que sabe, não praticar o que se
ensina e não perguntar o que se ignora!
Beda "O Venerável"
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Há três caminhos para o SUCESSO:
Ensinar o que sabe, praticar o que se
ensina e perguntar o que se ignora!
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Mario Sergio Cortella


"O Controle Interno compreende o plano de organização e o conjunto
coordenado de métodos e medidas, adotados pela empresa, para
proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus
dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a
adesão à política traçada pela administração.“
Fonte: livro - Auditoria Interna, de William Attie – Ed. Atlas
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

6
O que não se conhece...
...não se pode controlar.
O que não se controla...
...não se pode mensurar.
O que não se mensura...
...não se pode gerenciar.
O que não se gerencia...
...não se pode aprimorar.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Fonte: Morris A. Cohen

Panasonic Professor of Manufacturing and Logistics; Professor of Operations and Information Management Co-Director, Fishman-Davidson Center for Service
and Operations Management, PhD - Northwestern University, 1974; MSc, Northwestern University, 1971; BASc, University of Toronto, 1970
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Diagrama de Assi
MPN – Mapeamento de Processos de Negócios
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Dicas de mapeamento de processos

Nunca despreze a importância do mapeamento, convença que é bom

Como entrevistar as pessoas e obter informações?

Identificação dos Pontos de Controle


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Identificação dos Pontos de Riscos


Coleta de dados: O trabalho de elaboração de procedimentos, fluxograma e identificação de
controles internos é facilitado quando há a coleta de dados, onde as informações devem ser
fornecidas pelos próprios executores dos trabalhos, mediante a utilização de um roteiro de
entrevista, que poderá conter as seguintes questões:
 Cargo e nome?
 Nome do processo e importância do processo?
 De quem recebe o trabalho?
 Para quem envia o trabalho?
 Em que consiste seu trabalho?
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Quantas unidades de trabalho fazem por dia?


 Quanto tempo gasta para realizar seu trabalho?
Buscando Informações: O melhor caminho é buscar a informação onde o processo
acontece. Lembrando que a instrução de trabalho tem como função básica definir todo o
funcionamento de um processo para que os envolvidos entendam o mesmo de uma forma
só. Foque nos pontos a seguir ao realizar sua busca por informações:

 Objetivos e diretrizes,
 Documentos correlatos,
 Descrição da atividade,
 Atividades (isso inclui o comportamento das partes envolvidas),
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Qualificação do executante,
 Recursos utilizados.
Procedimento - É usado para descrever regras, informações mais detalhadas das
atividades específicas para o gerenciamento do sistema da qualidade. É responsável por
padronizar os processos gerenciais, tendo por característica ser um padrão de sistema.
Seguem exemplos:

 Controle de documentos;
 Controle de registros;
 Controle de produtos não-conforme;
 Ação corretiva;
 Ação preventiva;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Auditoria interna;
 Além de um processo completo de um determinado departamento ou setor.
Implentação do Novo Processo

Fase crítica

Todas as pessoas devem ser treinadas no novo processo para


operar as novas regras
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
PROCESSO

ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

 Ocorrências
ATIVIDADE ENTRE AREAS  Clientes Internos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Fornecedores Internos
 Papeis Funcionais
 Procedimentos
PROCEDIMENTOS  Tarefas
“ A” “ B”
 Metas
 Indicadores de Desempenho (Métricas)
 Regras de Negócio
 Exceções
TAREFAS  Tempos
1 2 3 4 5
 Rotas
Metodologia de Avaliação – Diagrama de Turtle

Pessoal, competências e
Recursos e equipamentos
talentos

Resultado
Demanda

Entradas Processo Saídas


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Modelos e procedimentos Desempenho e indicadores


Diagrama Turtle

Pessoal e Recursos e
Equipe equipamentos

Demanda
Nome do Entrega
Processo
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Processos Indicadores de
Procedimentos
suporte performance
Metodologia de Avaliação – Diagrama de Turtle
Detalhamento do Processo - Esquema de mapeamento Turtle®
(5) Recursos/What   Pessoal/Who (6)
(máquinas, dispositivos, equipamentos, etc) (pessoal envolvido, competência, etc)

(2) Entradas/Inputs  (1) PROCESSO/Process  Saídas/Outputs (3)


(requisitos, materiais, dados, (BP/ PN, responsável, atividades) (produtos, serviços, documentos, dados)
documentos)

(4) Métodos/How  Eficácia/KPI (7)


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

(procedimentos, instruções, métodos, manuais, guia de (medição/monitoramento da eficácia do


rotinas, etc) processo/produtos/serviço)

(8) Acompanhamento
Avaliação, Indicadores e monitoramento dos processos

Entradas Processo Saidas


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

LGPD, Controles Internos e Compliance


Processos de Avaliação

Tarefa – menor ação dentro de uma atividade/processo.

Atividade – Conjunto formado por instruções, mão-de-obra e tecnologias, cuja


função é a de processar entradas para produzir parte do produto de um
processo.

Processo – Processo de Negócio é o conjunto de atividades que tem por


objetivo transformar insumos, adicionando-lhes valor, transformam-nos em
resultados que irão atender (saídas) aos clientes.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Sistemas – É um conjunto de processos com um objetivo de negócio


específico.
Funções do Processo de Gestão
A classificação a seguir é uma das mais tradicionais em se tratando de processos:

Também chamados de primários ou essenciais, esses


processos entregam valor ao cliente e estão relacionados à
atividade fim da organização. Estão associados à criação de
um produto/serviço, marketing e transferência ao cliente.

Provêm suporte aos processos primários, geralmente pelo


gerenciamento de recursos e infraestrutura requerida pelos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

processos primários.

Relacionados ao planejamento, medição, monitoramento


e controle das atividades de negócio. São necessários para
que os processos de negócio e de suporte tenham eficácia/
eficiência.
Funções do Processo de Gestão

PLANEJAMENTO: Definição de metas, estabelecimentos de estratégicas e de


desenvolvimento de sub plano para coordenar as atividades.

ORGANIZAÇÃO: Determinação do que precisa ser feito, de como está sendo feito e de
quem irá fazê-lo.

LIDERANÇA: Direcionamento e motivação de todas as pessoas envolvidas e solução de


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

conflitos.

CONTROLE: Monitoramento das atividades para certificar-se de que estão sendo


cumpridas de acordo com o plano.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Dimensão de Controles e
Procedimentos Internos

Escritório de
Processo
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Arquitetura do Negócio

Cadeia de Prestação de Controles


Operação Encerramento
Valores Serviços e KPI’s

Processos de Negociação dos Atendimentos de Fechamento Enquadramento de


Negócio serviços clientes Operacional Carteiras

Cadastramento Processamento de
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Formalização Controle das SLA’s


Produto/Serviços Ativos e Passivos

Analise de
Formalização de Processamento de
Contabilidade indicadores de
Contratos Posições
Gestão

Controles Apuração de
Operacionais Resultados
Implantação de estruturas de Controles Internos

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9


Realizar a Obter os Identificar os Definir Definir Validar os
Alocar os Validar os Definir
listagem procedimentos pontos de padrão para controles para controles
“donos” das Controle e procedimentos planos de
das das atividades os controles os riscos. mapeados
atividades Riscos . Ação
atividades

Entrevistar Gerar Iniciar o Durante a Sejam eles Gestores Uma vez Obter junto Aprovação,
o gestor e documento mapeamento entrevista, em sistemas validam identificado ao gestor elaboração,
seu com com os obter ou planilhas, informação o risco, aprovação e revisão ou
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

colaborador atividade e respectivos informações defina obtida como ajustes do transferencia


direto responsavel “donos” dos do tipo de padrão fazemos mapeamento de
processos controle os processos
controles

Parte 1 Parte 2 Parte 3


Importante observar se as atividades Mapeando os processos e identificando Definir controles e observar a
correponde com a area, e caso seus controles e niveis de segregação necessidade de implementar guias de
negativo, indentificar o responsavel e responsabilidade processos ou rotinas
Implantação de estruturas de Controles Internos

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3


Realizar a Alocar os Obter os
listagem das “donos” das procedimentos
atividades atividades das atividades
Entrevistar o Gerar Iniciar o
gestor e seu documento mapeamento com
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

colaborador com atividade os respectivos


direto e responsavel “donos” dos
processos

Parte 1
Importante observar se as atividades correpondem com a area e
caso negativo, indentificar o responsavel
Implantação de estruturas de Controles Internos

Etapa 4 Etapa 5 Etapa 6


Identificar os Definir padrão
pontos de para os Validar os
Controle e Riscos controles procedimento
s.
Durante a Sejam eles em Gestores validam
entrevista, obter sistemas ou informação
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

informações do planilhas, defina obtida


tipo de controle padrão

Parte 2
Mapeando os processos e identificando seus controles e niveis de
segregação e responsabilidades
Implantação de estruturas de Controles Internos

Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9


Definir Validar os Definir planos
controles para controles de Ação
os riscos. mapeados

Uma vez Obter junto Aprovação,


identificado o ao gestor elaboração,
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

risco, como aprovação e revisão ou


fazemos os ajustes do transferencia de
controles mapeamento processos

Parte 3
Definir controles e observar a necessidade de implementação de guias de
processos ou rotinas
Os 17 Princípios do Controle Interno
EFICAZ do COSO 2013
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Em 1985, foi criada, nos Estados Unidos, a “National Commission on Fraudulent Financial Reporting”
(Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), uma iniciativa independente, para
estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros e contábeis.

Esta comissão era composta por representantes das principais associações de classe de profissionais
ligados à área financeira. Seu primeiro objeto de estudo foram os controles internos.
Em 1992 publicaram o trabalho “Internal Control – Integrated Framework” (Controles Internos – Um
Modelo Integrado). Esta publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos
controles internos, e é a base que fundamenta o presente texto.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Posteriormente a Comissão transformou-se em Comitê, que passou a ser conhecido como COSO –
“The Committee of Sponsoring Organizations” (Comitê das Organizações Patrocinadoras).
O COSO é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da
ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.

32
32
32
Importante saber na gestão do COSO

Os controles internos podem ser definidos como todas as políticas


adotadas pelas empresas com o intuito de mitigar riscos e melhorar
processos. Segundo o próprio Instituto Americano de Contadores Públicos
Certificados (AICPA) , os principais objetivos dos controles internos são:

 proteger os ativos da empresa;


 obter informações adequadas;
 promover a eficiência operacional da organização;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 estimular a obediência e o respeito às políticas da administração.


Importante saber na gestão do COSO

Em outras palavras, os controles internos devem


assegurar que as várias fases do processo decisório e do
fluxo de informações se revistam da necessária
confiabilidade, aqui evidenciamos que alguns gestores de
negócio e até mesmo a alta administração não
identificaram que o objetivo dos controles internos é
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

salvaguardar a empresa.
Mudanças no ambiente… …Levaram a atualizações no “Framework”

Expectativas para a supervisão de


Governança
Globalização dos mercados e das
operações
Mudanças e maior complexidade nos
negócios
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Exigências e complexidades nas leis,


regras, regulamentos e normas

As expectativas para as competências


e responsabilidades

Uso e dependência, a evolução das


tecnologias

Expectativas relativas à prevenção e COSO Cube (2013 Edition)


detecção de fraudes

35
17 Princípios do COSO 2013
Componentes Princípios

1. Compromisso com a integridade e valores éticos


Ambiente de 2. Responsabilidade de supervisão daAdministração
Controles 3. Estrutura, autoridade e responsabilidade
4. Compromisso com a competência
5. Responsabilidade dos colaboradores

Avaliação de 6. Objetivos adequados e relevantes


Riscos 7. Identificação e análise dos riscos
8. Avaliação do risco de fraudes
9. Identificação e análise das mudanças significativas

10.Seleção e desenvolvimento de atividades de controles


Atividades de
11.Seleção e desenvolvimento de controles relacionados a TI
Controles
12.Implementação por meio de políticas e procedimentos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

13.Utilização de informações relevantes


Informação & 14.Comunicação interna
Comunicação 15.Comunicação externa

Atividades de 16.Monitoramento contínuo e / ou isolado das atividades


Monitoramento 17.Avaliação e comunicação das deficiências identificadas
10
Governança de Riscos e os Princípios do COSO 2013

Os quatro componentes da Governança de Riscos se relacionam com os 17


Princípios do COSO 2013, o qual foi atualizado para auxiliar no gerenciamento de
riscos das organizações em um ambiente de negócios marcado por crescente
complexidade e pressão de partes interessadas.

COMPONENTES Ambiente de Controle Avaliação dos Riscos Atividades de Informação e Monitorame


Componentes COSO 2013 Controle Comunicação nto
do Risco PRINCÍPIOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Governança e Cultura ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Estratégia ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Modelo de Negócios ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Modelo Operacional ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Dados, análise e tecnologia ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔

✔ Etapa da metodologia do COSO


Controle Interno segundo o COSO

Primeiro Elemento: Ambiente de Controle é a consciência de controle da entidade, sua


cultura de controle.

Somente é efetivo quando as pessoas da entidade sabem quais são suas responsabilidades,
os limites de sua autoridade e se têm a consciência, competência e o comprometimento
de fazerem o que é correto da maneira correta.

Os funcionários sabem o que deve ser feito? Eles sabem como fazê-lo? Eles querem fazê-lo?
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

A resposta não a quaisquer dessas perguntas é um indicativo de comprometimento do


ambiente de controle.

Ambiente de controle envolve competência técnica e compromisso ético; é um fator


intangível, essencial à efetividade dos controles internos.

38
Controle Interno segundo o COSO

A postura da alta administração desempenha papel determinante neste componente.

Ela deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, procedimentos, Código
de Conduta a serem adotados.

Estas definições podem ser feitas de maneira formal ou informal, o importante é que sejam
claras aos funcionários da organização.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

O exemplo “vem de cima”: quem dá o tom de controle da entidade são seus principais
administradores.

39
Controle Interno segundo o COSO

Dicas para melhoria do ambiente de controle

 O ambiente de controle é mais efetivo na medida em que as pessoas tenham a sensação


que estão sendo controladas;
 Certifique-se que os funcionários conhecem suas responsabilidades e a função de seus
serviços;
 Verifique se há um plano adequado de treinamento;
 Verifique se os funcionários sabem qual o padrão de conduta e ética a serem seguidos;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Verifique se são tomadas as ações corretivas disciplinares devidas, quando o funcionário


não agir de acordo com os padrões de conduta e comportamento esperados ou de
acordo com as políticas e procedimentos recomendados.

40
Controle Interno segundo o COSO

Segundo Elemento: Avaliação e Gerenciamento dos Riscos, onde as funções principiais do


controle interno, como vimos, estão relacionadas ao cumprimento dos objetivos da
entidade. Portanto, a existência de objetivos e metas é condição “sine qua non” para a
existência dos controles internos. Se a entidade não tem objetivos e metas claros, não há
necessidade de controles internos.

Uma vez estabelecidos e clarificados os objetivos, deve-se:

 identificar os riscos que ameacem o seu cumprimento; e


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 tomar as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos identificados.

Avaliação de riscos é a identificação e análise dos riscos associados ao não cumprimento das
metas e objetivos operacionais, de informação e de conformidade. Este conjunto forma a
base para definir como estes riscos serão gerenciados.

41
Controle Interno segundo o COSO

Os administradores devem definir os níveis de riscos operacionais, de informação e


conformidade que estão dispostos a assumir.

A avaliação de riscos é uma responsabilidade da administração, mas cabe à Auditoria


Interna fazer uma avaliação própria dos riscos, confrontando-a com a avaliação feita pelos
administradores.

A identificação e gerenciamento dos riscos é uma ação proativa, que permite evitar
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

surpresas desagradáveis.

42
Controle Interno segundo o COSO
Identificação dos riscos - Risco é a probabilidade de perda ou incerteza associada ao cumprimento
de um objetivo. Para cada objetivo proposto deve ser feito um processo de identificação dos
riscos.

Uma vez identificados os riscos, devemos avaliá-los, levando em conta os seguintes aspectos:

 Qual a probabilidade (frequência) dos riscos ocorrerem?


 Em caso de ocorrer, qual seria o impacto nas operações, considerando os aspectos quantitativos
e qualitativos?
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Verifique, em sua opinião, quais ações seriam necessárias para administrar os riscos
identificados.

43
Controle Interno segundo o COSO
Como auxílio neste processo de identificação dos riscos, sugerimos que o responsável responda as
perguntas abaixo, para cada objetivo elencado, anotando as respostas que representarem uma
ameaça possível:
 O que pode dar errado? Como e onde podemos falhar?
 O que deve dar certo? Onde somos vulneráveis?
 Quais ativos devemos proteger?
 Como podemos ser roubados ou furtados?
 Como poderiam interromper nossas operações?
Como sabemos se nossos objetivos foram (ou não) alcançados?
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi


 Quais informações são as mais importantes ?
 Onde gastamos mais dinheiro? Como faturamos e cobramos nossas vendas?
 Quais decisões requerem mais análise?
 Quais atividades são mais complexas?
 Quais atividades são mais regulamentadas?
 Quais são nossas maiores exposição ao risco legal?

44
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

45
Controle Interno segundo o COSO
Terceiro Elemento: Atividades de Controle são aquelas atividades que, quando executadas a
tempo e maneira adequados, permitem a redução ou administração dos riscos.

As atividades de controle compreendem o que, na sistemática de trabalho anterior à do COSO,


era tratado como controle interno.

Podem ser de duas naturezas: atividades de prevenção ou de detecção.

 Alçadas (prevenção)
 Autorizações (prevenção)
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Conciliação (detecção)
 Revisões de Desempenho (detecção)
 Segurança Física (prevenção e detecção)
 Segregação de Funções (prevenção)
 Sistemas Informatizados (prevenção e detecção)
 Normatização Interna (prevenção)

46
Resolução CMN nº 4.968 de 25/11/2021
 Normas

01
Sistemas de  Procedimentos
Controles Internos  Sistemas
 Pessoas

 Definição de responsabilidades

02 Cultura de Controle
 Comunicação tempestiva
 Proibição de Metas de desempenho
para tomada de riscos

03 Cultura de Controle
 Compromisso com a ética e integridade
 Divulgação de politicas de conduta
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Dos fatores internos e externos

04 Identificação e
Avaliação de Riscos



Do sistema de controles internos
Mitigação dos riscos não tolerados, e
Mitigação dos riscos não controlados

05 Identificação e
Avaliação de Riscos
 Análise do potencial de fraudes

47
47
47
Controle Interno segundo o COSO
Quarto Elemento: Informação e Comunicação - o fluxo de informações dentro de uma
organização, entendendo que este fluxo ocorre em todas as direções – dos níveis hierárquicos
superiores aos níveis hierárquicos inferiores, dos níveis inferiores aos superiores, e comunicação
horizontal, entre níveis hierárquicos equivalentes.

A comunicação é essencial para o bom funcionamento dos controles. Informações sobre planos,
ambiente de controle, riscos, atividades de controle e desempenho devem ser transmitidas à
toda entidade.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Por outro lado, as informações recebidas, de maneira formal ou informal, de fontes externas ou
internas, devem ser identificadas, capturadas, verificadas quanto à sua confiabilidade e relevância,
processadas e comunicadas às pessoas que as necessitam, tempestivamente e de maneira
adequada.

48
Resolução CMN nº 4.968 de 25/11/2021
 Políticas e procedimentos de controle
01 Atividade de controle e
segregação de funções
 Revisão de atividade nos níveis gerenciais
 Controles de atividade por áreas de negócios

02 Atividade de controle e  Controles físicos de ativos de valor e inventários


segregação de funções  Verificação de limites de exposição e não conformidades

 Sistema de aprovação e autorização de transações

03 Atividade de controle e
segregação de funções
 Verificação e reconciliação
 Evitar situações de conflitos de interesses

Atividade de controle e  Identificação e monitoramentos de atividades indevidas e ilícitas

04 segregação de funções  Procedimentos e controles para PLD


 Prev. Detecção, investigação e correção de fraudes
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Canais de Comunicação para acesso de informações


05 Informação e
Comunicação
 Fluxos de informações adequados com políticas e procedimentos
 Registros de dados financeiros, operacionais e de conformidade

 Diretrizes para utilização de informações externas e divulgação


06 Informação e
Comunicação  Sistemas de informações confiáveis e medidas de segurança
 Processamento de informações e trilhas de auditoria

Testes de segurança dos sistemas de TI


Planos de Contingências e de continuidade para situações de interrupção dos serviços
Previsão de instalações físicas remotas e serviços prestados por terceiros

49
49
49
Controle Interno segundo o COSO
Quinto Elemento: Monitoramento - é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele
é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não.

O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por
avaliações pontuais, tais como autoavaliação, revisões eventuais e auditoria interna.

A função do monitoramento é verificar se os controles internos são adequados e efetivos.


Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos do controle (ambiente, avaliação
de riscos, atividade de controle, informação e comunicação e monitoramento) estão
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

presentes e funcionando conforme planejado.


Controles são eficientes quando a alta administração tem uma razoável certeza:

 Do grau de atingimento dos objetivos operacionais propostos;


 De que as informações fornecidas pelos relatórios e sistemas corporativos são confiáveis; e
 Leis, regulamentos e normas pertinentes estão sendo cumpridos.

50
Gestão de Continuidade de Negócios
Fases essenciais

 Análise de Impactos e probabilidade nos processos


 Identificação dos Riscos e como tratá-los
 Estratégias de Contingências e Continuidade
 Ações Operacionais descrevendo o que e como fazer?
 Relação de Funções Críticas
 Relação dos Fornecedores Críticos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Programação de Testes e ajustes


 Efetivação do Plano e monitoramento
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Aspectos relacionados ao monitoramento

Acompanhamento
sistemático das atividades, Metodologia e canais
Avaliações periódicas, se: Atualização das de relatos sobre
Monitoramento por parte da auditoria premissas, deficiências nos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

contínuo da eficácia do  Objetivos da instituição controles internos aos


interna, do Sistema de metodologias e
Sistema de controles  Limites estabelecidos
controles internos e modelos de gestão de responsáveis, diretoria
internos e dos  Leis e regulamentos
dos principais riscos  Eventuais desvios riscos e conselhos sobre as
principais riscos da falhas operacionais.
da instituição  Correção de falhas
instituição
Na realidade o que é monitoramento?

O que é monitoramento no contexto empresarial?

Se preocupar com monitoramento significa prevenir inúmeros problemas, além de


solucionar rapidamente muitos outros.

Esse termo, basicamente, significa uma coleta e análise de informações regular e


sistematicamente para identificar o bom andamento de um projeto ou sistema bem como
possíveis alterações em sua rotina ao longo do tempo.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

54
Na realidade o que é monitoramento?

A atividade de monitoramento permite que sejam relatadas tempestivamente eventuais


quebras de limites de operação e as medidas adotadas para solução.

O monitoramento acompanha a evolução dos resultados de avaliações de riscos e a decisão


sobre tratamento de riscos, em particular a elaboração de planos de mitigação de riscos,
registros de eventos.

O monitoramento permite ainda que sejam relatadas as ações de gestão de continuidade


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

de negócios e o monitoramento dos riscos alimenta relatórios que podem ser direcionados
para as áreas de negócio e para respectivas Diretorias.

55
Na realidade o que é monitoramento?

Os sistemas de informação permitem o monitoramento diário:

 das exposições a riscos da Instituição;


 do acompanhamento de limites de operação;
 dos resultados de aplicações das reservas;
 da posição dos ativos;
 dos níveis de riscos financeiros;
 da avaliação de riscos não financeiros associados aos diversos processos;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 da elaboração de planos de mitigação de riscos;


 do acompanhamento de registros de eventos de riscos operacionais;
 da elaboração de planos de continuidade de negócios;
 dos testes de contingência, entre outras atividades.

56
Na realidade o que é monitoramento?

Agentes de Gestão de Riscos realizam o interface do gerenciamento das atividades de cada


departamento com o as respectivas diretorias. Entre essas atividades que exigem a
disponibilização tempestiva de informações, para a alimentação de sistemas de gestão de
riscos, a elaboração de planos de mitigação de riscos e participação na elaboração de
planos de continuidade de negócios.

Cadeia de valor é a representação lógica dos processos de trabalho ou conjunto de


atividades que criam valor para a organização.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Matriz de riscos: gráfico que relaciona a probabilidade e o impacto de eventos de risco. Em


geral, eventos de risco avaliados com alto impacto e alta chance de ocorrência recebem a
cor vermelha no gráfico. Eventos na faixa intermediária recebem a cor amarela e eventos
com baixa chance de ocorrência e/ou baixo impacto recebem a cor verde.

57
Na realidade o que é monitoramento?

Perda esperada: é a soma do produto das probabilidades de inadimplência pelo valor


perdido em caso de default da contraparte.

Perda inesperada: é uma medida da variabilidade associada à perda esperada.

Resiliência: capacidade de voltar ao estado normal de operação.

Tolerância a risco: reflete o risco que uma organização está disposta a aceitar para
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

alcançar seus objetivos.

Valor em Risco: valor numérico associado a um nível de confiança estatística e horizonte de


tempo, utilizado como medida de risco financeiro.

58
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Certificação dos Controles Internos e Compliance pela Administração

A documentação pode apresentar-se de formas variadas e incluir vários tipos


de informação, tais como:
Manuais de políticas da empresa
Modelos de processos
Manuais de políticas e práticas contábeis
Memorandos e Atas de Reuniões
Fluxogramas
Descrições de funções/atividades
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Documentos e formulários
Regimentos e Regulamentos internos
Quadro de decisões
Descrição de procedimentos
Relatórios de autoavaliação
Outras formas de documentações
Objetivo e Escopo de Controles Internos
O escopo principal da atuação da Área Controles Internos é avaliar se os processos de
gerenciamento de riscos operacionais, de controle e de governança da organização funcionam
adequadamente.
A metodologia utilizada pela Área Controles Internos tem como base o Framework COSO
(Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) e considera 5 etapas:
Mapeamento, Avaliação, Resposta, Reporte e Monitoramento, conforme figura abaixo:

Mapeamento Avaliação Resposta Reporte Monitoramento

Walkthrought e Elaboração de Resultado do Follow-up de


Processos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Testes de controles Planos de Ação trabalho/avaliação Planos de ação

Assunção de Reportes à Alta Indicadores de


Riscos Apontamentos
Riscos Administração Risco

Autoavaliação Reportes
Fatores de Risco
Regulatórios

Controles
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Controles Internos

Contabilidade Contabilidade Contabilidade


Tributária Gerencial Societária
Compliance externo

Compliance Interno
Recursos Tecnologia da
?
Humanos Informação

Operacional BackOffice Jurídico


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Administrativo Comercial Middle Office

Financeiro/Tesouraria/Contas a Pagar
As três linhas de defesa do IIA

Órgão de Governança/Conselho/Comitê de Auditoria

Alta administração

Órgãos reguladores
Auditoria Externa

Mercado
1ª Linha de Defesa 2ª Linha de Defesa 3ª Linha de Defesa
Controle Financeiro
Medidas Segurança Informação
Controles Auditoria
de
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

da Gerenciamento Riscos
Controle Interna
Gerencia Conformidade
Interno
Monitoramento
Qualidade

Adaptado do IIA Global


As três linhas do IIA
CORPO ADMINISTRATIVO
Prestação de contas aos stakeholders pela supervisão organizacional

PRESTADORES EXTERNOS DE AVALIAÇÃO


Papéis do corpo administrativo: integridade, liderança e transparência

GESTÃO AUDITORIA INTERNA


Ações (incluindo gerenciar riscos) para Avaliação independente
atingir os objetivos organizacionais

Papéis da 2ª linha Papéis da 3ª linha


Papéis da 1ª linha
Expertise, apoio, Avaliação e assessoria
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Provisão de
monitoramento e independentes e objetivas
produtos/serviços
questionamento sobre questões relativas
aos clientes;
sobre questões ao atingimento dos
gerenciar riscos
relacionadas a riscos objetivos

Delegar, orientar, Alinhamento, comunicação,


Prestação de contas,
recursos, supervisão coordenação, colaboração
reporte
Principio Descrição
Principio 1 Governança
Princípio 2 Papeis do corpo diretivo
Princípio 3 Gestão e papéis da segunda e da terceira linha
Princípio 4 Papéis da terceira linha
Princípio 5 Independência da terceira linha
Princípio 6 Criando e protegendo valor

 Aproximação das três linhas no mesmo objetivo;


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Minimização das sobreposições e lacunas entre as linhas;


 Mais cooperação e menos conflito;
 Maior Independência da Auditoria Interna, sem assumir a 2ª linha;
 Perda de Independência da Auditoria Interna caso assuma alguma
função da 2ª. Linha, terá necessidade de uma opinião externa.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Treinamento, Educação e Conscientização
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

70
Objetivos dos Controles Internos

Cultura Organizacional

Cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos


membros de uma empresa, em todos os níveis, que diferencia uma
organização das demais, trata-se de um conjunto de características chave
que a organização valoriza, compartilha e utiliza para atingir seus objetivos
e buscar sua perpetuação.

Todas as empresas, independentemente de seu tamanho, segmento e dos


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional,


formalmente instituída ou não (Tácita ou Expressa).

Assim sendo, as empresas possuem personalidade própria podendo ser


rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de
cultura fraca ou cultura forte, etc.

71
Objetivos dos Controles Internos

Devemos trabalhar a Cultura Organizacional das empresas de


acordo com:

Realização - pode ser individual ou coletiva

Ambiente – focado nos resultados ou processos

Perspectiva - pode ser tradicional ou inovadora


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Poder - pode ser unipotente ou compartilhado

Risco - pode ser evitado ou encorajado

72
Objetivos dos Controles Internos

Falhas, Resistências, Barreiras e Problemas

“sempre fiz desta forma ...”


“aprendi assim...”
“mudar pra quê ?”
“em time que está ganhando...”
“já tentamos tantas vezes e...”
Pessoas normalmente são resistentes às mudanças e as empresas não
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

são diferentes.

Mudar hábitos é um grande DESAFIO em todas as áreas da atividade


humana, incluíndo as organizações.

73
Objetivos de Informações:

DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
CONTABILIDADE FISCAL
GESTÃO TRIBUTÁRIA

INFORMAÇÕES AOS FATORES CRÍTICOS INTERNOS


INVESTIDORES SARBANES-OXLEY (SOX)
ÁREA
REGISTROS PATRIMONIAIS
FUNCIONAL DE
CUSTÓDIA PATRIMONIAL
CONTABILIDADE
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

CONTROLES OPERACIONAIS
FINANCEIRA
COMPLIANCE EXTERNO
COMPLIANCE
COMPLIANCE INTERNO

RELAÇÃO COM AUDITORES EXTERNOS


AUDITORES AUDITORES INTERNOS
Cultura de controle

A cultura de controle é composta por alguns fatores que exercem influencia sobre
o ambiente de controle, como:
 A filosofia e o estilo operacional da gerência;
 A estrutura organizacional;
 O funcionamento dos comitês;
 Métodos de delegação de autoridade e responsabilidade; e
 Métodos de controle da gerência para monitorar e acompanhar desempenho.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

A cultura de controle depende e muito do engajamento de todos os


administradores e funcionários no processo. Mas para que esse efeito apareça é
necessário que a alta administração em todas a suas estâncias demonstre
através de seus exemplos, as atitudes que servirão para todos os funcionários da
organização, pois ao pequeno deslize no exercício do sistema de controles
internos, todos se acharam no direito de efetuar desvios nos processos.

75
Cultura de controle

Principais Objetivos (AICPA – Instituto Americano de Contadores


Públicos Certificados)

- Salvaguardar os ativos da empresa

- Obter informações adequadas

- Promover eficiência operacional (Processo, relatórios, etc.)


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

- Estar em linha com as Políticas da Organização (Compliance –


Conformidade)

- Manter rastreabilidade

Em outras palavras, os Controles Internos buscam assegurar que as várias


fases do processo decisório e do fluxo de informações se revistam da
necessária confiabilidade.

76
Gestão do Conhecimento

Estratégias básicas Objetivos da Empresa

Administração
Competências
por
essenciais
Competências
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Informação
 Experiências
Conhecimentos sustentados e
 Intuição
diferenciados
 Valores Pessoais

Aprendizado
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Níveis de Maturidade de C.I.

Em qual nível de maturidade de Controles Internos sua empresa se encontra?

Nível 1 – Não Confiável: as atividades de controle não são mapeadas

Nível 2 – Informal: os controles dependem principalmente das pessoas

Nível 3 – Padronizado: as atividades de controle são mapeadas e


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

implementadas

Nível 4 – Monitorado: controles padronizados e com testes periódicos

Nível 5 - Otimizado: utilização de automação e ferramentas para apoiar as


atividades de C.I

79
Integração entre Gestão de Riscos, Compliance e Controles Internos no
contexto de Processos de Negócio

Operacionais Relatórios Compliance


Controles Internos
Sistema de Informação
Atividades

Atividades

Atividades

Atividades
Processos de Processos de Processos de Processos de
Negócios 1 Negócios 2 Negócios 3 Negócios 4
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Gestão de Riscos
Operacionais Relatórios Compliance
Tolerância aos Riscos
Ausência de Controles Internos

Riscos
Atividades
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Exposição a Riscos inaceitáveis


Tolerância aos Riscos

Controles Internos em Excesso

Gestão

Controles
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Exposição a custos Excessivos


Tolerância aos Riscos
Controles Internos Adequados

Negócio

Riscos Controles
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Resultados

Controles Internos Eficientes


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

86
Recordar é aprender

Fraudes do café: Companhia Iguaçu de Café Solúvel, Café Pilão, Green Mountain
Coffee.
Fraudes no Varejo: Rede Walmart foi acusada de prática de suborno no México,
China, Índia e Brasil.
O escândalo do Banco BVA: revelou um caso de conflito de interesses na Austing
Ratings.
Crise no setor financeiro: Barclays, Cruzeiro do Sul, HSBC, JP Morgan, Schahim,
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Standard Chartered, Deustch


Relatórios da PWC demonstraram que problemas na Sony eram tão expressivos
que não havia competência o suficiente para a emissão de parecer.
A empresa Yahoo chegou ao cúmulo de ser presidida por Scott Thompson, que
enviou à SEC informações falsas sobre seu currículo acadêmico (incluindo a
formação em contabilidade – aparentemente a única verdadeira)
Recordar é aprender

Companhia Iguaçu de Café Solúvel identificou irregularidades contábeis que


tiveram reflexos sobre os resultados do exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2011, divulgado pela companhia, que resolveu adiar o pagamento aos seus
acionistas de juros sobre o capital.
Em outubro do 2012, a Siemens afastou seu presidente no Brasil por suspeitas
de fraudes contábeis.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Em 2010, o Carrefour descobriu um rombo de R$ 1,2 bilhão em sua subsidiária


no Brasil.
Deutsche Bank: Banco alemão indenizou prefeitura de São Paulo em R$ 44
Milhões por desvios na era Maluf. O Deutsche aceitou acordo que evita ação por
ser acusado de participar de movimentações ilegais entre 1993 e 1996
Recordar é aprender

Escândalo da Petrobras põe os auditores na berlinda


A última auditoria às voltas com uma exposição para lá de indesejada é a
britânica PricewaterhouseCoopers (mais conhecida como Price), responsável
pela auditoria da Petrobras desde 2012. Até outubro, o contrato era só alegria
— rendia 20 milhões de reais por ano sem muito risco.
Mas, de lá para cá, a parceria com a petroleira fez da Price uma protagonista
involuntária do maior escândalo de corrupção do país. Em outubro, a auditoria
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

se recusou a assinar o balanço do terceiro trimestre da Petrobras por causa de


uma série de denúncias de corrupção. Desde então, a discreta Price trocou as
sombras pelas manchetes.
O escândalo na estatal virou uma prioridade global para a Price.

Revista Exame – 04/03/2015


Ambiente de Controle

 Princípios Éticos de retidão e de integridade moral da organização;

 Princípios Éticos de retidão e de integridade moral dos indivíduos;

 Estrutura organizacional adequada para as realizações de negócios;

 Comprometimento com a competência e a eficiência;

 Formação de uma cultura organizacional com mudança de posturas;


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Estilo e atitude exemplar dos administradores e gestores;

 Políticas e praticas adequadas de RH;

 Sistemas e metodologias adequados.


A definição de uma estrutura de COMPLIANCE, RISCOS E CONTROLES precisa se dar a partir do
estabelecimento da GOVERNANÇA

GOVERNANÇA INSTITUCIONAL
LEITURA DA ORGANIZAÇÃO MECANISMOS DE GOVERNANÇA TREINAMENTO E
ACULTURAMENTO
I. Definição de Valores. Definição dos principais Comitês
II. Análise de Perfil, Porte, Institucionais para tomada de Desenvolvimento de
Partes Interessadas. decisão (formalizados em Treinamentos sobre as
III. Definição do Planejamento Regulamentos): diretrizes de Ética e
Estratégico e Orçamento. a. Comitê Executivo; Compliance da Instituição.
PILARES DE IV. Mapeamento dos Órgãos b. Comitês de Compliance
GOVERNANÇA Reguladores. c. Comitê de Risco; Estabelecimento de campanhas
a. Bacen d. Comitê de Finanças. internas para a disseminação
b. CVM da Cultura Ética e de
Definição das principais Políticas
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Compliance.
V. Identificação e análise das Institucionais:
principais normas que a. Política de Riscos;
impactam os negócios: b. Política de Segurança da
a. Res. 4557 Informação;
b. Res. 4595 c. Política de Compliance
c. Res. 2554 d. Política de PLD;
d. Circulares e. Política de Sucessão de
Administradores.

CÓDIGO DE CONDUTA
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO
Após estabelecer a Governança e a estrutura que dará insumos para a área de Riscos e Controles (o Compliance), será
possível a estruturação dos processos e atividades de Controles Internos e Risco Operacional.
ESTRUTURA
METODOLOGIA DE DE CONTROLES
IDENTIFICAÇÃO DOS INTERNO E RISCO
APROVAÇÃO ALTAOPERACIONAL
TREINAMENTO E
RISCOS RISCOS ADMINISTRAÇÃO ACULTURAMENTO
O desenvolvimento da Determinar como serão Formalização da A Cultura de Gestão De
Metodologia de Classificação realizados e identificados Governança através de: Riscos só é possível através
de Riscos e Controles que
os riscos, através de: da disseminação da
permitirá a classificação dos a. Aprovação da Alta
risco e controles da cultura de risco.
organização como um todo. a. Mapeamentos feitos Administração da
Nesta etapa serão
nos processos. Metodologia e
desenvolvidas campanhas
Estabelecer critérios de alçadas processo de
b. Capturas de falhas e treinamentos aos
para: Identificação de
a. Apetite a risco – RAS. operacionais. funcionários que serão
Riscos para apoio da
b. Critérios de Impacto: envolvidos no processo de
Gestão de Riscos.
Financeiro, Regulatório, Mapeamento e
Imagem. b. Formalização da Tratamento dos Riscos
c. Níveis de impacto: Alto, Metodologia e Operacionais.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Médio, Baixo. processo de


d. Níveis de probabilidade:
Frequente, Moderado,
Identificação em
Raro. Políticas de Risco
e. Classificação dos Operacional e
Controles. Controles Internos e
f. Identificação de Risco divulgá-las a todos
Residual. da organização, com
g. Tratamento e
Comunicação do Risco
o intuito de
Residual. disseminar a cultura
de Gestão de Riscos.
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO
CAPTURA DE FALHAS OPERACIONAIS
MAPEAMENTO => MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES
ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS E RISCO
“RISCO OPERACIONAL
MATERIALIZADO” => BASE DE PERDAS

ESTRUTURAÇÃO IDENTIFICAÇÃO E
IDENTIFICAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
a. Entrevista com a MATERIALIZADO
Diretoria para entender
as áreas que geram mais Os Eventos de Risco
receita para a IDENTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO DOS
Operacional poderão ser CLASSIFICAÇÃO DOS
organização. São as que
CONTROLES identificados e CONTROLES, CASO EXISTAM
representam core
business. Definindo registrados por qualquer
assim, as prioridades do colaborador da
mapeamento. VISUALIZAÇÃO DO RISCO
organização. COMUNICAÇÃO E
b. Entrevistas com os RESIDUAL TRATAMENTO DO RISCO
gestores para entender
os Processos (N1) e Eles serão registrados
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Subprocessos (N2) para em um Formulário do


COMUNICAÇÃO E MANUTENÇÃO DA MATRIZ DE
criação do CATÁLOGO DE Sistema interno, sendo
TRATAMENTO DO RISCO RISCOS
PROCESSOS da analisados pela área de
organização. Risco Operacional e
c. Início dos Mapeamentos Controles Internos.
de acordo com as
criticidades dos
processos previamente
relatados.
DIFICULDADES E FACILIDADES NA IMPLANTAÇÃO DA
A implantação de uma estrutura de GESTÃO DE COMPLIANCE, RISCOS E CONTROLES só é possível, se a Alta Administração
apoiar o projeto.
GESTÃO INTEGRADA

 O aculturamento de um novo assunto é


 Estabelecer os Processos e Metodologia.
difícil diante de qualquer contexto.
 A Instituição foi recentemente constituída,
 O estabelecimento de novas regras e
possuindo poucas estruturas e processos
processos pode enfrentar resistências.
para mapear.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Muitas vezes é de difícil entendimento


 Os colaboradores são novos na instituição e
que as áreas de Compliance, Riscos e
estão engajados.
Controles são parceiras e não inimigas.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Erros e fatos Controle Interno
que Efeito Estratégico
aconteceram no Aprendizado (Controle de
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

passado Gestão)

96
Indicadores de Performance

 Indicadores Econômicos;
 Avaliação de variação de Receitas e Despesas;
 Controle de Fraudes;
 Controle de inadimplência e cobrança;
 Controle de Atendimento a clientes (SAC e Ouvidoria);
 Controle de multas operacionais;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Controle de milhagem e bonificação;


 Controle de gestão de riscos;
 Controle de patrimônio (inventário de bens);
 Conciliação Contábil das principais contas (ativo, passivo e
resultados).
Indicadores de Performance

 Controle de manual de alçadas (pagamentos e reembolsos);


 Controle de cartão corporativo;
 Controle cadastral e pendências de informações;
 Controle gerais de Recursos humanos;
 Controle de venda de produtos;
 Controle de perdas e estornos;
 Controle de concessão de crédito e limites (clientes e
funcionários);
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 Controle de multas de não conformidade com fornecedores;


 Controle de PLD;
 Controle de Terceiros relevantes
 Controle de Contratos;
 Controle de segurança e controle de acesso.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Programas de Compliance Corporativo


Comitê de Controles Internos e Compliance

Cultura de controles - fomentar a cultura de controles em conjunto com os


demais pilares do Sistema de Controles Internos na busca incessante da sua
conformidade.
Criação de Comitê de Compliance ou Comitê de Controles Internos para
aprovação das políticas e discussão dos itens importantes sobre controles
internos para que as decisões sejam de forma colegiada, evitando assim
excesso de poderes para uma área somente.

O Comitê de Controles Internos e Compliance, órgão não estatutário de


caráter permanente e com poderes deliberativos, rege-se por regimentos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

internos e pela legislação aplicável.

Objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas


atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas
à difusão da cultura de controles internos, mitigação de riscos e conformidade
com normas aplicáveis a organização.
Comitê de Controles Internos e Compliance

Atribuições do Comitê
 avaliar a efetividade e conformidade do Sistema de Controles Internos;
 avaliar se as recomendações de melhorias nos controles internos foram devidamente
implementadas pelos Gestores;
 certificar a conformidade de procedimentos com as normas, regulamentos e leis
aplicáveis;
 acompanhar as políticas, procedimentos, responsabilidades e definições pertinentes à
estrutura de gestão do risco operacional;
 submeter ao Conselho de Administração os Relatórios Semestrais de Conformidade
dos Controles Internos de empresas da Organização;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

 rever e propor ao Conselho de Administração atualização deste Regimento, quando


necessário;
 apreciar os relatórios emitidos pelos Órgãos Reguladores e Auditorias Interna e
Externa no tocante às deficiências dos controles internos e respectivas providências
das áreas envolvidas;
 posicionar regularmente o Conselho de Administração sobre as atividades do Comitê
e fazer as recomendações que julgar apropriadas.
 O Comitê poderá contratar serviços profissionais especializados, quando julgar
conveniente.
Desafios para implantação de Controles Internos e Compliance

Na Prática
Colocar em prática de maneira
efetiva, não só implantar. E esse Comunicação eficaz é essencial para
pode ser erro principal que as pessoas tomem conhecimento
Conscientização de que o sobre as diretrizes e também possam
investimento com a estrutura de ser conscientizadas sobre a sua
compliance na verdade se trata de responsabilidade e contribuição para
economia para a empresa a instituição de valores éticos na
empresa

Implantar não só para atender Leis, Mudar a cultura da empresa: A etapa da


mas principalmente de acordo com as comunicação pode ser a parte mais difícil!
particularidades e o segmento de Desafios Convencer os colaboradores de que o
atuação da empresa, abrangendo compliance não se trata apenas da
clientes, parceiros e fornecedores, conformidade com as leis; e que a adesão
além dos órgãos reguladores incondicional a comportamentos éticos
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

garantirão a integridade da organização


como um todo e que serão percebidos por
todos que se relacionam com ela

Conscientização, comprometimento e
apoio da alta administração, de onde
deverá partir permitindo a cultura ser Monitoramento constante. É necessário
percebida e absorvida por todos os manter o compliance no cotidiano de
níveis da organização todos os funcionários, e não somente
uma vez ao ano.

.
Vantagens e ganhos da implantação

Evita sanções a empresa e indivíduos Parâmetros para solução de problemas;

Colaboradores comprometidos, bem intencionados e


Reforço da Importância de Ética na Empresa
motivados

Padronização de critérios e diretrizes que


Transparência e credibilidade nas relações
formalizam o comportamento esperado

Auxilia estabelecimento de mecanismos mais Proteção Jurídica, prevenindo ações


sólidos de combate aos riscos de negócio judiciais contra a empresa;
Pontos
Respaldo para a empresa na solução de Positivos Conformidade com as Leis;
problemas de desvios dos atores
envolvidos Fortalecimento da imagem reputacional da
empresa tanto interna quanto externamente;
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Inibição de más condutas e fraudes Reconhecimento e respeito dos Stakeholders,


conquistando novos investidores e parcerias integras;
Assegura manutenção do negócio com riscos
controlados e minimizados Valorização da empresa;

Redução de custos com menores demandas


judiciais, administrativas e impositivas de
multas
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
Análise Econômico Financeira Consolidado

Indicadores Área Responsável Observação

Evolução de liquidez

Disponibilidades

Aplicações Financeiras

Títulos e Valores Mobiliários e


Instrumentos Financeiros
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Operações de Crédito

Composição da Carteira de Crédito:

Composição da carteira por níveis de risco


Análise Econômico Financeira Consolidado

Indicadores Área Responsável Observação

Analise de Prejuízo em operações

Composição da Carteira de Depósitos

Composição do Endividamento

Capital Social
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Quantidade de investidores/associados

Tarifas e serviços

Liquidez Corrente
Análise Econômico Financeira Consolidado

Indicadores Área Responsável Observação

Imobilização Ativo Imobilizado/PL

Despesa adm. x ativo total

Retorno sobre o PL Ajustado Lucro Liquido / Patr. Liq. Ajustado

Eficiência Operacional é a porcentagem de


Eficiência Operacional tempo utilizado para trabalho em relação ao
tempo em que o recurso ficou disponível.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Provisão do risco de crédito

Concentração dos maiores


devedores

Inadimplência atraso de 15 a 90 dias


Análise Econômico Financeira Consolidado

Indicadores Área Responsável Observação

Inadimplência over 90

(Ganho Obtido – Investimento Inicial) /


ROI (Retorno sobre Investimentos)
Investimento Inicial

ROE (Retorno Sobre o Patrimônio) Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

ROA (Retorno Sobre o Ativo Total) Lucro Operacional / Ativo Total Médio
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Retorno de Cobrança

CPLA (Crescimento do Patrimônio


Liquido Ajustado)

Despesa de folha sobre Faturamento


Análise Econômico Financeira Consolidado

Indicadores Área Responsável Observação

Custo total da folha de pagamento e


Benefícios
Custo da folha total em relação as
despesas totais
Custo de pessoal sobre o lucro líquido

Custo sobre a receita bruta


CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Benefícios sobre a folha total

Treinamento/seleção sobre a folha total

Margem líquida
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Sugestão de Filmes
Bibliografia e Material Didático

Bibliografia Básica
ASSI, Marcos. Controles Internos e Cultura Organizacional: Como consolidar a Confiança na
gestão dos negócios. São Paulo: Saint Paul Editora, 3ª Edição, 2019
ASSI, Marcos. Gestão de riscos com controles internos – Ferramentas, certificações e
métodos para garantir a eficiência dos negócios: Saint Paul Editora, 2ª Edição, 2021.

ASSI, Marcos. Gestão de Compliance e seus desafios, como Implementar controles


internos, superar dificuldades e manter a eficiência dos negócios, Saint Paul Editora, 2013.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

Bibliografia Complementar
ASSI, Marcos. Compliance como implementar, Trevisan Editora, 2018

ASSI, Marcos, MACIEL, Antônio Edson, BACCI, Luciana. Transformando as Três Linhas em
geração de valor: Com a gestão de risco e o sistema de controles internos. São Paulo: Saint
Paul Editora, 2022.
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi
/sustentare /sustentare

Aprenda /sustentare sustentare.net/blog

a todo Sustentare /sousustentare

momento
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

/sustentare /sustentare

/sustentare
CONTROLES INTERNOS • Prof. Marcos Assi

sustentare.net
(47) 3026.4950

Você também pode gostar