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de riscos e
continuidade
dos negócios
Marcos Assi e Roberta Volpato Hanoff
INTRODUÇÃO
Instabilidade de mercado;
*auditoria de riscos
• Indicadores Econômicos;
• Avaliação de variação de Receitas e Despesas;
• Quando se fala em riscos, automaticamente pensamos em impactos.
Caso a empresa, além de não ter avaliado previamente seus riscos • Controle de Fraudes;
inerentes, também não tenha mapeado e calculado os impactos • Controle de inadimplência e cobrança;
à sua recuperação e continuidade, uma alternativa rápida e que
• Controle de multas operacionais;
pode servir a tentar salvar o negócio é a renegociação com bancos,
clientes e fornecedores (especialmente, prazos e pagamentos), além • Controle de patrimônio (inventário de bens);
da manutenção da execução dos serviços e realização de entregas • Conciliação Contábil das principais contas (ativo, passivo
(pois, do contrário, isto pode “matar” seu negócio). e resultados);
• Controle de manual de alçadas (pagamentos e
• Outra ferramenta rápida, e que pode ser usada, ainda que
reembolsos);
temporariamente, para ajustar seu apetite e tolerância a risco,
a construção de indicadores de performance e riscos para o • Controle de perdas e estornos;
monitoramento contínuo, com o estabelecimento de gatilhos • Controle de multas de não conformidade dos contratos;
para o acionamento de medidas de contingência e continuidade • Controle de Terceiros relevantes (conformidade com
de forma minimamente estruturada, abaixo algums sugestões de regras internas);
indicadores:
• Controle de Contratos (Glosas);
• Controle de segurança e controle de acesso, entre outros
Esta comunicação deverá ser coesa e recorrente, realizada por porta-
vozes especialmente escolhidos para esta finalidade, de forma a que
todas partes interessadas, de dentro e de fora da organização, tenha
acesso ao mesmo conteúdo e ao mesmo tempo – isto certamente
evitará vazamentos de dados descontextualizados e, até mesmo,
especulações promovidas por pessoas que não estão suficientemente
inteiradas do contexto e dos planos de ação adotados pela organização,
além de cenários de pânico e incerteza. Desta forma, todos estarão “na
mesma página”, sabendo apenas o que for realmente útil, verdadeiro
e necessário para que prossigam trabalhando de modo seguro e, ao
mesmo tempo, auxiliando a empresa no atingimento dos objetivos de
• O seu comitê de Gestão de Crises deve, nas reuniões diárias seu Plano de Gestão de Crises e de Continuidade dos Negócios.
obrigatórias que mencionamos de início, discutir sobre o É provável que, quando chegarmos ao final da crise de pandemia, as
mapeamento de cenários (já ouviram falar de “stress testing”?). organizações que a ela sobreviverem se deparem com algumas baixas
Estes momentos são essenciais para aprender com os problemas e perdas, mas, esperamos que estes dados, mesmo negativos, não
e desenvolver possíveis soluções, especialmente para o caso de tenham destaque maior do que os aprendizados que advierem com o
prolongamento da crise, avaliando o apetite de risco e, o principal, período.
qual a tolerância do negócio para situações como a atual.
E, para que os aprendizados façam sentido de verdade, revisite os
• Implemente mecanismos internos de comunicação para processos de Controles Internos, Compliance, Gestão de Riscos, Gestão
colaboradores, clientes e fornecedores, e realizar o monitoramento de Crises e Gestão da Continuidade de Negócios, jamais negligenciando
dos avanços do COVID-19, de preferência de fontes seguras (https:// a importância de se preocupar com a melhoria contínua e com correções
coronavirus.saude.gov.br/), e de seus impactos para o negócio e a que, se detectadas e implementadas imediatamente, garantirão valor
vida das partes interessadas. agregado e perenidade.
Gestão de riscos
e gestão de crises
A gestão de crises envolve o reconhecimento de que está
acontecendo uma crise, que é necessário encontrar uma solução
para ela e que se pode aprender com ela e tirar proveito da situação.
Usualmente, a reação imediata a uma crise financeira é a negação,
seguida de pânico. Neste caso, uma declaração formal para toda
empresa de que se está enfrentando uma crise grave é necessário
para focar a atenção e outros recursos para conseguir resolvê-la.
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Resultado
Entradas Saídas
a definição e o acompanhamento de ações para eficiência dos Processo
controles.
²ASSI, Marcos. Gestão de Compliance e seus desafios, como Implementar controles internos,
superar dificuldades e manter a eficiência dos negócios, Saint Paul Editora, 2013.
Marcos Assi, CCO, CRISC e é professor e consultor da MASSI Consultoria e Treinamento –
professor de MBA na FECAP, IBMEC, Centro Paula Souza, UNIMAR, FADISMA, SUSTENTARE,
entre outras, autor dos livros “Controles Internos e Cultura Organizacional”, “Gestão de Riscos
com Controles Internos”, “Gestão de Compliance e seus desafios” e “Governança, riscos e
compliance” pela Saint Paul Editora e “Compliance: Como Implementar” pela Trevisan Editora.
Roberta Volpato Hanoff é advogada, professora e auditora líder para as normas NBR ISO
19600:2014 e 37001:2016, de Sistemas de Gestão de Compliance e Antissuborno; CEO da
MARCOS ASSI consultoria STUDIO ESTRATÉGIA – GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE e coautora do livro
“Compliance: Como Implementar”, pela Trevisan Editora.
Bibliografia
ASSI, Marcos. Controles Internos e Cultura Organizacional: Como consolidar a Confiança na gestão dos
negócios. São Paulo: Saint Paul Editora, 3ª Edição, 2019.
ASSI, Marcos. Gestão de riscos com controles internos – Ferramentas, certificações e métodos para garantir
a eficiência dos negócios: Saint Paul Editora, 2012.
ASSI, Marcos. Gestão de Compliance e seus desafios, como Implementar controles internos, superar
dificuldades e manter a eficiência dos negócios, Saint Paul Editora, 2013.
VOLPATO Hanoff, Roberta. E-book: Gestão de Crises em Ambiente Empresarial. Florianópolis, 2020.
Apoio e produção
ROBERTA VOLPATO
HANOFF