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JORNAL DO AGRICULTOR 393
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SAPOTACEA ^& % WÊ
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ou imbricaliva ; corolla gamo-pelala, tendo os lobos cm numero egual aos da divisão
08 do cálice, e com elles alternas, tendo seus. segmentos em 1,2 ou 3 series, e caduca;
a sua prefloração é imbricaliva; estames indefiidos ou em numero egual ao das
u divisões da corolla, muitos d'ellcs estéreis e pelallodes, ou squamiformes, ou dentea-
O
p. dos inseridos na corolla; íileles filiformes, antheras 2—loculares, extrorsas, de
dehiscencia longitudinal; ovario livre, pluri-locular; óvulos anatropos, ou quasi cam-
I stylo terminal, glabro, stigma
u pylotropos, solitários, pendentes, ou ascendentes;
o
«r* lobulado, ou agudo; fructo carnoso (baga), indehiscente; sementes de episperma
crustáceo, com ou sem alDumen oleaginoso, ou carnoso, embryão recto; cotyledones
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cá
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randes e muitas vezes folheaceos; radicula inteira e curta. «
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CLASSIFICAÇÃO DAS SAPOTACEAS. — Acceitamos a seguinte: gêneros
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Honaoraov oa ivMHor *
e delicados para
getal, gemmada de ovo (1), depois de bem maduros.são muito doces
sobremesa : enquanto verdes, são elles adstringentes e anti-hemorragicos ; asse-
mentes passam tambem por comestíveis (2) e o leite da arvore passa por cautono.e
como lal usad contra as verrugas, e até reputado toyico, mas em pequenas doses
empregam-no como vomitivo, e d"á uma tinta sympalhica; seu principal uso. porem
é para extrahir-se a gutta-percha; a casca da arvore é adstringente e febrifuga ; o
lenho é grosseiro ; serve para diversos usos de carpinteria, como traves, barrotose
vigas.
SAPOTA— (Sapote, sapotiseiro do Brazil, nispero,impropriamote zapota,sapo-
tella ou zapotella, dos Hespanhóes, mispelbosm, dos hollandezes, sapotier, dos fran-
cezes, sapdille-tree dos inglezes) Sapota achras Mill. (Achras Sapota L., Achras Za-
pota Jacq.) das Anlilhase de vários outros paizes d'America, dá fruetos deliciosos,
viajantes
quondo maduros; suas sementes são mencionadas por vários naturalistas e
como diurectos úteis no traclamento das areias e cálculos vesicaes,ccomoapperienles;
em dozes consideráveis, porem, diz Lindley, as referidas sementes causam pertur-
baçâo graves na economia ; a casca da arvore é citada como adstringente e febrifuga
no Brazil, porem, onde é geralmente cultivada esta planta não é usada-para tal fim;
o leile do sapotiseiro é rico em gutta-percha.
C Sr. Guilherme Micquel, monographista d'esta familia na Flora Braziliensis
de Martins, apresenta as seguintes variedades d'esta espécie :
"
Var. (6) spherica (é o que chamam propriamente sapota ou sapoti na Bahia e
• nos outros estados naisseptentrionaes do Brazil, o que Jacquim denominava Zapo-
tilla.
Var. (y) depressa (que é o de fructo acompridado e as vezes ligeiramente acha-
lado; a este é que chamam na Bahia sapoti ou sapoti-chato) (1)
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(i) Almins autores desanimaram esta planta erradamente caimito-de pelo que também ficou errad
este motivo, propomos o nome certo e verdadeiro, accordo com o que determ.
o seientifleo ?or botânicos inter-nacionaes.
nam a Tchnologia e a decisão dos congressos
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e conhecidos
tronco fazem grandes canoas de uma só peça ; os fructos são curiosos
pelo nome de caveiras (lêt-de-mort). Roemena . .
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Sideroxylum inerme L. Sideroxylum atro virens, Lamk.
o lenho e m-
Thbg.), da África, a casca é reputada anti-syphilitica e anliscorbutica;
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corruptível e precioso. . , •»
Sideroxylum loxiferum Thbg. do Japão e daHoltenlotia, o látex passa por muiU
dizem d'clle se utilizam os hottenlotes para envenenar suas flechas.
venenoso ; que salicifolia, A. De üand.
GALÍMETTA (while-Bulle-lree, dos inglezes), Dioholis
L. Bumelia salicifolia Sw. Sideroxylon salicifolium Gaertn.) Bu-
(Adiras salicifolia Gaertn.), das Anlilhas, da
melia higra Sw. Achras nigrá Poir. Sideroxylon nigrurn
reciosa madeira. (2)
J. M. CAMINnOA
e Gyranasio Nacional
Lente Calbedratico do botânica da Escola de Medecina
*>"
398
v- JORNAL DO AGRICULTOR
"emprega
o vulgo o contra o
pela qual
rheumatismo.
CULTURA DO ALHO Com o summo do alho colla-se osso e
madeiras finas, por ser muito espesso, mu-
(Alium sativum) cilaginoso e gultinoso.
Na antigüidade não era permittido aos
que que comiam alho a entrada aos
gregos
O alho, esta planta que é conhecida per templos consagrados à deusa Cybele.repara-
todos, é de raiz bulbosa, compondos-se ate Virgílio recommendava-o como
de doze pequenos bulbos. que acham-se dor das forças perdidas.
apertados em uma pelicula delgada e um- Galeno o chamava tnaca dos lavra-
dos pela base; isto é o que se chama cabeça dores.
de alho,e cada um dos pequenos bulbos tem Raspail chamou-o canphora dos pobres.
o nome de dente de alho. Os athenienses ao embarcarem para uma
As raizes de alho, que são fibrosas nascem viagem longa, faziam grandes provisões de
da parte inferior dos pequenos bulbos.^ alho. '
e os ij a
soldados
O oleo volátil que o alho contem é de Era adorado pelos gregos
forte. romanos o comiam com grande satisfação
côr amarella , muito acre e sabor
assim como os trabalhadores agrícolas de
As propriedades estimulantes d'esta Portugal ainda hoje.
planta são devidas a seu oleo.
O alho é um bom estimulante e também
se emprega como febrifugo e contra as do-
res rheumaticas pisado com mel, e dizem Industrias Agrícolas
que contra a hyarophobia. REFINAÇÃO DO ÁLCOOL DE ALGODÃO
-O xarope de alho é um expectorante
este xarope com A10 galões de oleo cru de algodão, jun-
poderosíssimo; prepara-se e xarope simples, tando-se 6 de
alhos em água fervendo potassa cáustica a 45° Beaumé
algumas
em partes iguaes de cada substancia, ta- mexendo-se constantemeute por
bem a vasilha que o contem por horas.. .
pando-se Também obtem-se o mesmo etteito jun-
espaço de umas doze horas afim de que os de oleo a 6
alhos percam que o tem acre. tando-se a mesma quantidade
não o emprega galões de soda a 56° a 30 Baumé na tem-
Atheurapeutica moderna de 200° a 240° Fahr; mexendo-
antigüidade peratura
quasi para cousa nenhuma, na se sempre a mistura.
porem gosava grandede nomeada. decanta-se depois o
Deixa-se esfriar o
Hoje só entre o vulgo é que elle tem *oleo clarificado filtrando-se o residuo por
roga. meio de sacos de lona e expremendo-os.
W verdade que é um estimulante poderoso Purificado o oleo de algodão assemelha-se
o estômago, porem infelizmente^ é ao de oliveiras, sendo usado nos trabalhos
para
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um tanto indigesto, por causa dos prin- culinários e servindo para a falsificação do
cipios alilicos sulfurados que contem. oleo de oliveiras.
Os russos o empregam contra a hydro- ossos
phobia. fertilisar ura
A eliminação do essência do alho se faz A quantidade de ossos para
razão hectaro de terra varia geralmente entre
pelas vias respiratórias, pela qual
ser receitado em algumas bronchites. 1,000 a 1,700 kilogrammas.
S-: pôde Esta quantidade é suficiente para 7 a 8
Introduzindo-se um dente de alho no annos de cultura de pastos.
recto, determina um accesso de febre Os ossos devem ser triturados para pro-
ephemera. duzirem em pouco tempo bons resultados.
Este facto è posto em pratica tanto pelos E' um dos fertilisantes mais empregados
v marinheiros como pelos soldados quando na lavouraingleza.
querem passar á enfermaria.
Applicado em cataplasmas sobre a pelle .
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400 JORNAL DO AGRICULTOR
Muitas vezes não é impossível a qualquer baixo. Este leite nao foi previamente des-
pessoa verificar directamente um accrescimo natado, mas addicionaram-lhe água; a sua
de água mal feito. Para demonstral-o im- diminuta densidade não se pode explicar
mediamente, tomemos os dous apparelhos pela presença de grande dose de manteiga.
que jà decrevemos: o lacto-densimetro de Neste exemplo o excesso de água é de quasi
Quevenne e o cremometro de Chevallier. um quinto.
Mergulhe-se o areometro em leite fresco Contentar-se com o simples exame do
puro de qualquer mistura: o instrumento lacto-densimetro, sem estudar a subida do
de 15 gràos centígrados marcará 30 1/2 creme, é correr o risco de commetter mui-
gràos. Depois de ter tomado nota deste ai- tos erros graves. Um leite muito rico em
garismos, deite-se o leite no cremometro e creme, por cuja razão sua densidade se
espere-se que o creme se tenha reunido aproximaria da água, parecia a um inexpe-
formando uma camada de espessura conhe- riente, ao ver mergulhar o areometro, que
cida. continha excesso de água.
Tire-se esta com uma colher, e recorra-
se de novo ao pesa-leite ; a priori, o novo Inversamente, tome-se leite fresco de
numero que elle marcar ha de ser superior primeira qualidade, peze-se puro e, em se-
a 30°,5. guida, após a separação do creme.
Effectivamente, o leite, pela perda da Não se encontrará mais a densidade pri-
maior parte de sua manteiga, terá aug- mitiva; em resumo, a leite desnatado é
mentado de densidade, o ponto de contacto mais pesado que o leité"puro.
será na divisão 34. Vê-se, pois, que a Addicione-se, porém, um pouco de água
differença é bastante sensível, porquanto ao leite desnatado agitando-o bem, e em
cada gráo do instrumento occupa na haste breve ler-se-ha na escala do lacto-densime-
o espaço de alguns millimetros. tros o algarismo encontrado primitiva-
Examinemos agora os leites suspeitos. mente.
A primeira amostra apresentada è bas-
tante densa. Derrama-se esse leite no pro- Assim, o leite desnatado e bem baptisado,
vete cremometrico; apesar de todas as pede perfeitamente conservar uma densi-
dade normal, com tanto que as duas opera-
precauções tomadas na superfície se for-
mará apenas pequena camada de creme, ções sejam correlativas uma á outra; e
4 a 5 por 100, por exemplo; tirada essa deste modo um liquido muito manipulado
camada, o areometro continuará a marcar pelo falsificador pode á primeira vista pa-
o mesmo algarismo, quando muito com recer de excellente qualidade.
mais uma ou duas unidades. E' claro que Em taes condições, à desnatação exage-
esse leite havia sido antes privado de gran- rada, deve corresponder copiosa addição de
de parte de creme; em compensação é bas- água. Quando houver exagero facilmente
tante pesado, por conseguinte não lhe jun- revelará, não havendo necessidade mesmo
taram muita água. de recorrer ao cremometro, o liquido terá
A segunda amostra não tem mào aspecto: côr azulada e será inspirado. Supponha-se,
entretanto marca unicamente 27 gráos, o porém, que o falsificador tenha desnatado
que è pouco. Não nos demos pressa em con- e o leite moderadamente e não tenha abu-
demnal-a, porque poderemos verificar que sado do regador de água, a fraude é de
sua leveza especifica é devida á abundância difficil verificação, porquanto nem pelo pa-
de creme. ladar, nem pelo cremometro poderá ser des-
Tire-se do prevete a camada graxa que coberta. Neste caso sò uma analyse chimica
sobrenada; a parte desnatada, visivelmente completa poderá revelar a falsificação cri-
mais pesada que o leite primitivo, não minosa.
differe da medida ordinária.
\ densidade da terceira amostra é ainda A. DE Saporta
menor do que a da segunda, e traduz-se por
25 gráos. Muito pouco creme, entretanto
em maior porção do que na primeira amos* (Continua)
tra.
O lacto-densimetro, depois da desnatação,
accusa 28 gráos, algarismo muitíssimo
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40 2 JORNAL DO AGRICULTOF
IMIOS^ICO O TAUXETO
Os couros seccos sem preparo algum
apodrecem facilmente, impregnam-se de
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O voto commum dos distructadores con- veis explicações, pedindo prudência ejuizo.
veiu em que as freiras sahissem todas in- Mostrou a ordem do prelado de Alcobaça,
corporadas, logo que a christã nova regres- e lendo as phrases respectivas á falsa de-
sasse. Parece que a trama era havel-as cà nuncia, accrescentou:
fora muito á mão e dispersas, como fato de — Deus queira que as inimigas de Ca-
cabrinhas novas por giestaes em flor, quando tharina de Castro não tenham maiores
lhes abrem os cancellos do. curral. E como trabalhos...
se não bastasse a zombaria com Deus com Serpentou o boato por aquelle labytintho
as suas doidas esposas, zombavam também do mosteiro. Batia-se as portas, resmonea-
do rei, induzindo-as a que se encaminhas- va-se, sahiam grupos de umas cellas, dis-
sem processionalmente em assoada ao paço persavam-se entrando em outras. O ruido
da Ribeira, a pedir providencias contra o ao principio receioso, era jà tumulto, uma
próprio soberano e contra a omnipotencia gralheada de vozes argentinas, em que
de soror Paula. O antrincheirarem-se no realçavam as incitações de Francisca Mello,
convento, trancarem as portas e resistirem applaudidas por palmas e um bater de tacão
ao ingresso da freira, não era caso original, fremente de cólera. Aquellas senhoras assa-
nem esperançoso de bom successo ; além de nhadas como collarejas, eram a nata da
que, os mal intencionados dos alvitristas pe- nobreza luzitana.
diam o lanço de que pescar nas águas tur- Paula sabia pontualmente a hora da en-
vas aquolla pesca, de certo menos estranha trada da freira. Enviou-lhe os seus com-
que a estranha caça de Camões. primentos e as suas melhores criadas. Este
No entanto, Paula e sua irmã com as encurtou a fúria das outras. Vocife-
passo
poucas faccionarias, riam, mofavam e es- ravam-se palavras obcenas, aprendidas na
peravam em jovial soviel sobresalto a re- vida pratica e nas poesias fescininas de
conducção da Muleirinha. Thomaz Pinto Brandão, poeta muito de
Um dia, pouco depois de nascido o sol, casa. Applicavam a soror Paula uns epi-
quando se não esperava, chegou á portaria thetos que vexariam a comborça de um
de Odivellas D. Cathãrina de Castro em lacaio. Cathãrina ouvia o tropel nos dor-
sege com sua mãe, e dous monges de Sio mitorios, a vozeria que troava pelas abo-
Bernardo em outra sege. A prelada rece- badas, e tinha medo. Paula e Maria da
beu a nova que lhe levou a porteira junta- Luz desceram dos seus aposentos, entraram
mente com a ordem de D. abbade geral, á cella da religiosa e levaram-a comsigo
em a qual se incluiu a sentença absoluto- aterrada em turvaçães de louca.
ria da freira, accusada falsa e proterva-
mente por denunciantes contra quem as Exacerbações novas nas insurgentes, e
cruz
leis civis iam proceder, se o santo officio, a deliberação definitiva desahirem de os
fosse contra os usos e direitos, menos exe- alçada. A abbadessa mandou entrar
cutivo. frades, que arengaram debalde. Ninguém
os attendeu, posto que trovejassem: mas
Afim de não amotinar a communidade, não abriram o sacco das excommunhões,
que ainda resonava ensopada nas mollezas porque até certo ponto, os filhos de São
da manhã, a prelada foi silenciosamente á Bernardo gostavam de ver o rei e a sua
portaria, recebeu com boa sombra a freira freira enredados no escândalo.
e ordenou que se recolhesse a mãe á lios-
do mosteiro. As freiras tumultuarias eram cento e
podaria noventa. Ficaram as provectas, as entre-
Cathãrina entrou na sua cella, e fe- neutraes que eram poucas, e as
vadas, as
chou-se para chorar e gemer, abafando os de Paula que eram menos.
parciaes
gritos com o lenço premido na bocca. Mas
ás vezes a pontada no coração era tão lan- Quando a torrente golphou da portaria
formar
cinante, agonisavam-na tão iusoffridas e espadanou no amplo atrio para seda cruz,
afflicções, que os soluções estalavam-lhe em fileira e marchar no couce à espora
agudissimos da violenta repreza. sahiu para o paço um cavalheiro
fita, com carta de Paula para o rei.
Escutaram-na as religiosas nas circum-
*
sahiram assustadas do dormito- Momentos depois, abalava de Lisboa um
visinhas, do crime
rio. Disseram com supersticioso assombro, troço de cavallaria com o juizo
se ouviam na cella de Cathãrina do bairro da Mouraria, Caetano José d^
que gritos
de Castro. A abbadessa deu as indispensa- Silva Sottomavor.
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As revoltosas, quando chegaram ahi pela monjas. Assim que as atalaias lhes deram
Lumiar, avistaram umas nuvens de poeira signal de se avistar o exercito, acas-
e ouviram tropear os cavallos. tellaram se na parte defensável do palácio.
Algumas subiram ao terraço da casa, cujo
A condessa do Pio Grande, prevenida parapeito era formado de adobes desconjun-
pelo marido a quem posto que já passasse tados pelo tempo, e circuitado de ameias,
dos cincoenta annos, doia o desastre de com suas torrinhas ou miradoures angu-
uma das mais galantes rebeldes—no lanço lares. As que galgaram aquella espécie de
em que a tropa se avistou, convidou-as a adarves eram as mais condicionadas, e
entrar no seu palácio. Acceitaram espavo- mais virilmente apostadas a triumphar ou
ridas do esquadrão e da carranca do cor- morrer.
regedor, que as intimou a retrocederem. o ministro, frustrados
Responderam tumultuosamente que não Assim, pois, que
os expedientes cortezes, deu voz de escala
voltariam a sua casa, emquanto lá estivesse aos quadrilheiros e solda-
uma judia sahida da inquisição. O Camões e arrombamento
em dos, do alto do terraço granisou sobre os
do Rocio, que tinha graças e farçolices uma chuva de tijolos à mistura
com as assaltantes
primeira mão, chasqueou bastante com de ameias alluidas. Ao mesmo
bernardas e, despedindo-se, disse que a sua pedaços
vez, e tempo, do segundo andar do palácio irrom-
vontade era agarrar uma de cada beleguins, fulos de marciaes
leval-a ao santo redil, pelo caminho mais piam sobre os?
não sem ordem raivas, não só as alfaias de madeira, mas
torto; porém, que o fazia' barro, mais secretas e
até as vasilhas de
de sua mestadade, que estava em primeiro das alcovas. A gritaria das
lugar, e não gostava de fazenda em se- menos olorosas
assaltadas seria a imagem do inferno, se
gunda mão. ellas, tão lindas, não figurassem os anjos
bons nos luciferinos prelios cantados por
Milton.