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ACONSELHAMENTO

CRISTÃO
Levanta, sacode a poeira
e dá a volta por cima
Prof. Luiz Henrique Solano Rossi
Sempre faça o
certo da maneira
correta e com a
motivação sadia
“Paulo Freire”
O QUE EU FAÇO AGORA???
João Marcos me procurou para conversar…
Ele me contou algumas coisas que o preocupam e o
atrapalham no dia a dia…
Ouvi tanto que nem me lembro de tudo, apenas de algumas
coisas…
No final, apenas disse que iria orar por ele, mas me senti
frustrado por não perceber que a conversa foi efetiva

COMO TORNAR UM ACONSELHAMENTO EFICAZ?


PESSOAS SÃO COMO UM ICEBERG…

…se desejamos ajudar pessoas, precisamos estar preparados


PASSOS PRÁTICOS NO ACONSELHAMENTO CRISTÃO
SEIS ELEMENTOS CHAVE NO PROCESSO DO ACONSELHAMENTO
1. OBTER INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

Faça um inventário!

ALGUMAS ÁREAS FUNDAMENTAIS:


a.Espiritual
b.Familiar
c.Escolar
d.Física
e.Financeira
f.Social
g.Preocupações Atuais
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL

Preste atenção nos sinais…

1. O que é dito
2. Como é dito

Ao ouvir…
• Ouça (Pv 18:13)
• Ouça ativamente (Pv 18:15)
• Ouça examinando (Pv 18:17)
ÁREAS DE POSSÍVEIS PROBLEMAS
CRIANÇAS

• Relacionamento pais e filhos


• Grupo de amigos
• Professor/Escola
CRIANÇAS MAIS VELHAS E SOLTEIROS

• Lista anterior
• Questões sexuais
• Problemas no namoro
• Comunicação difícil
• Sentido da vida
• Escola/Trabalho
SOLTEIROS MAIS VELHOS

• Ressentimento em relação ao casamento


• Hábitos questionáveis/escravizadores
• Imoralidade
• Agenda de vida desorganizada
CASADOS

Relacionamento:
• Marido/Mulher
• Pais/Filhos
• Relativos
• Agenda de Trabalho
• Finanças
• Sexo no Casamento
• Imoralidade
• Comunicação difícil
IDOSOS

• Solidão
• Limitações Físicas
•Auto piedade
• Medo da Morte
• Aproveitamento do Tempo
2. DISCERNIR OS PROBLEMAS
1. Procure por Temas e Padrões

Essa pessoa…

a. Possui uma visão bíblica de Deus?


b. Possui uma visão bíblica do ser humano, incluindo
ele mesmo?
c. Possui uma visão bíblica de provação e sofrimento?
d. A quem se está tentando agradar com sua vida?
e. A quem ou o que parece motivar o seu
comportamento?
2. Procure por fatores complicadores

O que você observa?

a. Falta de disciplina?
b. Falta de imaginação criativa?
c. Falta de compromisso?
d. Falta de responsabilidade pessoal?
e. Falta de objetivos bíblicos?
f. Falta de orientação bíblica em determinadas áreas?
3. Níveis de problemas a serem considerados

1) Apresentação de Problemas: o que levou a pessoa a procurar ajuda;


emoções que mais aparecem

2) Problemas de Desempenho: ações que produziram a dificuldade;


fatos ocorridos

3) Problemas pré condicionados: Padrões de pensamento e


comportamento repetidos tão frequentes no passado, que se
tornaram habitual, afetado as circunstâncias atuais

4) Problemas do nível do coração: o que a pessoa mais deseja e adora


(Mc 7:14-23; Rm 1:25; Tg 4:1-3). Estes problemas são o que dirige a
pessoa para fazer o que ela faz
3. DESENVOLVA CONFIANÇA
Isso acontece à medida que…

1) DEMONSTRAMOS COMPAIXÃO
1) Ouvimos empaticamente
2) Consideramos como seria estar na posição do
aconselhado.
3) Como seria para você se o aconselhado fosse um
membro da família?
4) Como você pode demonstrar compaixão de forma
prática?
DESENVOLVA CONFIANÇA

Isso acontece à medida que…

2) DEMONSTRAMOS RESPEITO PELO ACONSELHANDO


1) Use a comunicação verbal adequada (2 Timóteo 2:24-25).
2) Use comunicação não verbal adequadamente (posição,
contato visual, voz, etc.).
3) Leve o aconselhando a sério.
4) Expresse a confiança adequada nele.
5) Dê boas-vindas a sua contribuição.
6) Mantenha a confidencialidade bíblica.
DESENVOLVA CONFIANÇA

Isso acontece à medida que…

3) SOMOS SINCEROS
1) Seja real
2) Seja honesto sobre suas habilidades, qualificações, pontos
fortes, pontos fracos, objetivos e agenda

4) COLETAMOS dados minuciosamente antes de aconselharmos

5) MANIFESTAMOS em nosso comportamento uma forte


confiança em Deus e em Sua Palavra (Pv 14:26)

6) INICIAMOS a sessão no horário


4. GERE ESPERANÇA

A ESPERANÇA BÍBLICA É UMA COISA CERTA (RM 15:4)

1) Não decepciona (Rm 5: 5)


2) Muda nosso luto (1 Ts 4:13)
3) Ajuda em circunstâncias difíceis (2 Co 4: 8-10, 16-18)

1) DEIXE CLARO A BASE DE SUA ESPERANÇA


Nossa esperança está em Cristo e nas promessas de Deus, e não no otimismo
tolo de que conseguiremos o que queremos ou que todas as nossas dificuldades
desaparecerão por meio de aconselhamento.

2) CUIDADO COM FALSAS PROMESSAS:


Você não pode prometer que um cônjuge infiel retornará; que as crianças serão
obedientes e respeitosas; que as doenças do seu aconselhado desaparecerão.
MAS… Você pode prometer que Deus é sempre Quem Ele diz ser e que Suas
promessas são sempre verdadeiras
Maneiras de gerar esperança:
1) Ensine as promessas de Deus. (1 Co 10:13; Rm 5:1-5,
8:28-29; Tg 1:2-4)
2) Dê um testemunho apropriado
3) Rotule o pecado como pecado (quando for necessário)
4) Seja orientado para a solução
5) Ao ministrar a Palavra, não fique dando versos sem
nexos
6) Declare a sua vontade de trilhar este caminho difícil
com eles
7) Diga aproximadamente quanto tempo você espera
para aconselhar
5. DÊ INSTRUÇÕES ADEQUADAS (quando necessário)

Ao dar instruções, tenha em mente que seja:


A. PRECISA
Tenha clareza do que você está falando - leia sobre o assunto, conheça suas causas,
consequências e implicações

B. APROPRIADA
1) Aos problemas do aconselhando

2) Adequado à condição espiritual do aconselhando. Ele é:


a. Trata-se de uma pessoa cristã? Ele precisa do evangelho?
b. Sendo cristã, trata-se de uma pessoa madura em Cristo?
c. Em termos de temperamento, trata-se de uma pessoa rebelde, fraca, tímida…?

3) BÍBLICA - no sentido de partir de uma cosmovisão bíblica

4) TRANSFORMADORA - que ajude a pessoa a crescer como pessoa


6. ATRIBUA TAREFA DE CASA

AO COMEÇAR UM ACONSELHAMENTO, TENHA EM MENTE O FINAL: O QUE VOCÊ DESEJA PARA O


ACONSELHANDO?

A. Razões para dar tarefas


1) A ênfase bíblica em "fazer" (Tg 4:7)
2) Traz esperança e antecipação de mudança desde o início.
3) Coloca a responsabilidade pela mudança onde ela pertence, no aconselhado.
4) Auxilia o processo de desabituação / reabilitação.
5) Ajuda a descobrir rapidamente quem leva a sério a mudança e quem não é.

B. Procedimentos
1) Comece a usar com a primeira sessão

2) Seja específico

3) Aborde o pensamento, bem como o comportamento.

4) Revise e discuta o dever de casa nas sessões seguintes; use-o como uma agenda

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