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O CAMINHO DA MATURIDADE

Minha palavra hoje tem um sentido duplo. Gostaria de mencionar aos novos na fé verdades
bíblicas que são importantes e farão toda a diferença na sua edificação. Aos velhos na fé gostaria de trazer
clareza da nossa responsabilidade em gerarmos um ambiente de vida e aprendizado na vida da Igreja,
proporcionando assim a maturidade de cada novo convertido.
A maturidade é um caminho a ser percorrido, e o Espírito Santo está conduzindo você por esse
caminho. Cabe a cada um de nós cooperarmos com o Espírito, para que a graça de Deus não se torne vã
em nossa vida. 1Co 15:10.
Compreendo que somos indivíduos únicos, com famílias distintas, temos experiências únicas,
porém às respostas que Deus espera que tenhamos são semelhantes.
Exemplos: Diante da magoa, do ressentimento precisamos nos humilhar e pedir perdão.
O serviço pode ser diferente, mas todos nós cumprimos o chamado de Deus por meio do serviço
aos irmãos.
Mesmo que alguns possam desfrutar de uma vida mais confortável do que outros, todos nós
precisamos tomar a cruz e abrirmos mão da autopreservação para frutificarmos.
Todos precisamos de autor responsabilidade. Veja em Gn.3:12. Uma das primeiras atitudes do
homem após a queda foi justificar-se e tentar colocar a culpa nos outros por suas atitudes.
Hoje gostaria de compartilhar com você sobre duas áreas em sua vida que estão no caminho para a
maturidade. São elas:

1- RELACIONAMENTO COM DEUS. Gl 2:6-7.


1.1. Um fator fundamental para que um relacionamento se desenvolva é a conversa, no caso, a
oração. Podemos orar fazendo pedidos, agradecendo, oramos a palavra, mas oração vai além disso.
O que é oração? Oração é falar com Deus, é estar com Deus (sentir sua presença) e ouvir a Deus.
1.2. Você ora? Sua reposta pode ser uma dessas:
Sim, mas não o suficiente. Quando você não ora, você sente fome, ou fica debaixo de acusação?
Sim, tenho desfrutado da presença de Deus e das direções do Espírito constantemente.
Não, eu não oro, não tenho tempo. Lembra que mencionei sobre a auto responsabilidade. Você
não deixa de orar por falta de tempo, mas por falta de prioridade.
Ore até orar de verdade!
O hábito de interromper nossas orações antes de termos realmente orado é algo tão comum quanto
infeliz. Com frequência os últimos dez minutos podem significar mais para nós do que a primeira meia
hora.
Quem não ora colherá como consequência conflitos interiores e falta de direção.
1.3. Intimidade com o pai resultará em direções mais claras no dia a dia. O que estou mencionando
foi mencionado por Paulo em Gl.5:25, Gl.5:16.

Andar no Espírito é sinônimo de andar por fé.


1.4. Dê que forma podemos andar por fé? Quando não andamos por vista. Quando não andamos
no entendimento próprio. Quando andamos no sobrenatural.
1.5. O Espírito guiará você, pelo impelir e pelo repelir.

2- RELACIONAMENTO COM O PRÓXIMO


Servimos a Deus servindo nossos irmãos. O evangelho é um convite ao nós.
2.1. O Evangelho vem para tirar o “meu” e o “eu” e inserir o “nós” e o “nosso”. Vejamos a
resposta de Jesus aos discípulos. Mt.6: 8-13.
2.2. Dê forma prática, como posso aplicar essas verdades em minha vida?
Viver o evangelho é como ser o primeiro a achar a porta do ônibus e ser o último a entrar. É
considerar o outro como maior do que você!
A partir de hoje não tem benção para você, tem benção para nós.
Ao chegar na sua casa não pense no que é melhor para você, mas para vocês. O que nós vamos
assistir, o que nós vamos comer!
Ao pensar em sua célula não pense no que é melhor para você, mas para nós.
Ao resolver um conflito não coloque o foco em você, mas no corpo de Cristo, na Igreja.
2.2. A unidade acontece na diversidade. Ef.4:11-13.
2.3. O problema não é ser diferente, o problema é ser arrogante. Ef.4:2. Perdemos muito quando
desprezamos o que Deus deu a nossos irmãos.
2.4. Podemos dividir as personalidades em três grupos, que são: os instintivos, os racionais e os
emocionais. Diante de uma situação os instintivos perguntam: O que fazer? Os racionais perguntam: O
que isso significa? E os emocionais perguntam: Como isso me afeta?
A perda de alguém da família (Exemplo)
No momento de uma perda na família, logo após a notícia da morte, as pessoas instintivas vão
pensar primeiro nas providências do velório, nas documentações para providenciar o óbito... Os racionais
vão pensar no sentido e brevidade da vida e, provavelmente, ficarão reflexivos por um tempo e vão se
preocupar sobre como explicar às crianças da família sobre aquela morte. Os emocionais vão se apegar à
dor da perda, chorar e pensar nos bons momentos vividos com a pessoa que acabou de partir ou procurar
fotos antigas no álbum de família.
2.5. Na vida da Igreja há aqueles mais instintivos, os mais atuantes na ação solidária e no socorro
ao próximo, enquanto os racionais se importam mais com os cursos, reflexões mais profundas e cultos de
ensino. Enquanto outros são mais emocionais, eles têm um perfil mais pentecostal, dando preferência pelo
“sentir”, chorando, se emocionando e experimentando vários dons. Mas quem está certo? Todos estão
certos se desenvolvem seu dom levando em consideração o dom do outro, e todos estão errados se
desprezam o dom do outro.
2.6. Gostaria de encerrar dando algumas dicas para que você rompa com seus relacionamentos na
vida da Igreja.

1. Saia da zona de segurança.


2. Pare para ouvir.
3. Coma com os irmãos.
4. Libere perdão livremente. Cl 3:13.
5. Tenha revelação de que você é amado. 1Jo 4:7-8.
6. Aprenda a se colocar no lugar do outro.
7. Rejeite toda hipocrisia religiosa. 1Jo 4:20.
8. Aprenda a confiar. 1Co 13:7

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