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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAIA – IFCH
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
DOCENTE: ANA CLÁUDIA CARVALHO
DISCENTE: MATHEUS MELLO BARATA

Resenha: O PENSAMENTO GEOGRÁFICO


TRADICIONAL ( 391-412)

BELÉM
2021
Ideia central da obra
A presente obra fala sobre o pensamento clássico da geografia, citando seus
principais divulgadores e estudiosos. Retrata, com o passar dos anos, o
desenvolvimento e transformação da geografia e seus conflitos entre diversas idéias.

Síntese esquemática da obra

Humboldt não tinha uma posição acadêmica, não tinha um corpo de


discípulos à sua volta (pg. 391)
Ritter, ao contrário, era um prestigioso professor acadêmico, dentre os
quais podemos destacar Oscar Peschel e Elisée Reclus. (pg. 391)
Após morte de Ritter, ouve um hiato na geografia. (pg. 392)
O pensamento geográfico só entraria em efervescência só no final do
século 19, quando começaram a se formar o que poderíamos chamar de escola (pg.
392)
O governo da Prússia foi pioneiro no estabelecimento da geografia, logo
em seguida, toda a Alemanha. (392)
A figura exponencial da Geografia germânica desta época foi Ferdinand
von Richthofen (1833-1905), a quem veio se juntar, posteriormente, Friedrich Ratzel
(pg. 392)
O grande nome da geografia, Vidal de La Blache, grande chefe-de-escola
francês, que veio centralizar, na virada do século, o intenso movi- mento intelectual
que não apenas veio dar à Geografia uma nova feição metodológica (a famosa
"tradição vidaliana") como também contribuiu fortemente para consolidá-la como um
campo profissional. (pg 392)
Esta efervescência metodológica da chamada Moderna Geografia, a partir
da última década do século XIX corresponde como resultado ou como processo
correlativo a uma série de eventos bem como ao confronto com outros campos da
Ciência. (pg 392)
Intensificaram as grandes expedições e a exploração científica do interior
dos continentes (pg 392)
Influência poderosa no campo geográfico teve o desenvolvimento das
ciências biológicas e das ciências sociais (pg 392)
A influência e do confronto com as ciências naturais e sociais de então
(sobretudo devido ao darwinismo) reforçou-se o caráter ambientalista da Geografia,
isto é, o estudo das relações entre o homem e o meio. Como resultado, eclodiu o
colossal confronto doutrinário "determinismo versus possibilismo" (pg 393)
Vidal de la Blache edificou seu método geográfico em torno de dois pontos
principais, entre outros. Primeiro adotando uma base filosófica de interpretação dos
fatos constituída pela doutrina do possibilismo, a qual se tornou a refutação final ao
determinismo geográfico. (pg 395)
Como já vimos, a Geografia tradicional em sua fase clássica foi marcada
por dois enfoques tradicionais: 1) o da Geografia de "relações", considerada como
uma ciência - domínio ("ciência de síntese") , tendo como preocupação fundamental
o conhecimento dos mecanismos de inter-relações no meio geográfico; 2) o da
Geografia Corográfica, considerada como ciência de método, em que a preocupação
básica é o estudo da diferenciação de áreas na superfície da Terra. (pg 405)

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