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ELETROMAGNETISMO
PARÂMETROS E VARIÁVEIS
CONHECIMENTO CORRENTE CONTÍNUA
IMPRESCINDÍVEL CORRENTE ALTERNADA
TECNOLÓGICOS
INTRODUÇÃO
OFERECIMENTO
DIREITOS
METODOLOGIA
LABORATÓRIOS
ROBERTO OSCAR BRASIL MS DL
INTRODUÇÃO
Este é um livro virtual criado para facilitar o estudo de eletricidade, onde vamos procurar
de uma bem forma simples, cobrir os tópicos mais usuais nas aplicações do dia a dia.
Pode ser utilizado para profissionalização ou para complementar a formação de
tecnólogos e engenheiros, pois inclui ajudas e também aprofundamentos quando for
necessário.
É interessante ler e observar a metodologia sugerida adiante, principalmente quando for
um autodidata ou quando da realização de curso à distância, com a tutela de um
professor.
São incluídas animações, demonstrações e laboratórios, para auxiliar o entendimento dos
fenômenos elétricos e técnicas de como manipular dispositivos e componentes de
circuitos.
Começa abordando de uma forma qualitativa os Fundamentos do Eletromagnetismo, a
base de tudo, para em seguida estabelecer uma ponte para o estudo da teoria e
aplicações do curso, definindo e conceituando os Parâmetros e Variáveis de Circuitos
Elétricos.
O estudo teórico e aplicado da metodologia de modelagem, análise e cálculo de circuitos é
iniciado com Corrente Contínua, onde são vistos as leis e teoremas básicos de
eletricidade.
A seguir, os Circuitos de Corrente Alternada, são estudados em regime estacionário, na
forma utilizada na prática, subsídio para o trato com a iluminação e equipamentos
elétricos.
OFERECIMENTO
Foi solicitado o registro para seu autor, Roberto Oscar Brasil, segundo o
protocolo número 013070000156 do INPI/CE de Jan/2007, a quem cabe
a titularidade e todos os direitos patrimoniais, segundo o deferimento do
processo 07964-6 publicado na RPI 1937 pg 139.
Nas ajudas [?], maior aprofundamento [+] e de observação de tabela [T], a volta a origem, ou
Iniciar
demo
D Chamar o
laboratório
L Pedir
ajuda
Mais
profundo
+ Olhar
tabela
T
O método pedagógico adotado recomenda realizar todos os exercícios e executar os trabalhos de
laboratório, na ocasião em que são propostos, para elucidar e firmar os conceitos obtidos.
Para a garantia de um bom desempenho é interessante também revisar tópicos anteriores ou
mesmo pedir ajuda quando for difícil a compreensão de um determinado assunto.
É possível fazer um primeiro estudo com uma leitura geral , uma opção também oferecida.
Use preferencialmente as teclas ← e → para retornar e iniciar animações.
LABORATÓRIOS
Voltagem, Corrente e Potência Elétrica
Divisão de Voltagem e Divisão de Corrente
Método da Superposição de Fontes
CORRENTE
Minimização por Thevenin e Northon CONTÍNUA
Métodos de Indicação de Nulo
Funções Periódicas - Lissajous
Circuito RC e Circuito RL
Operações Lineares
Filtros de Primeira Ordem
Circuito RLC Série CORRENTE
Filtro RLC Paralelo
ALTERNADA
Potência em Corrente Alternada
Transformadores
Série de Fourier
Circuitos Trifásicos
Instalando um Pequeno Laboratório
AT – Circuito RC Série ANÁLISE DE
AT – Circuito RL Série TRANSITÓRIOS
FUNDAMENTOS DE ELETROMAGNETIMO
Moléculas e Átomos
ELETRICIDADE
Campo Elétrico – Lei de Coulomb
Eletricidade Estática
Potencial elétrico – ddp e Voltagem
Corrente Elétrica
Força, Trabalho e Energia
Condutores, Isolantes e Semicondutores
MAGNETISMO
Magnetismo – Imãs Naturais e Artificiais
Campo Magnético Estacionário ENTENDA A ORIGEM
Materiais Magnéticos E AS FORMAS DA
Campo Magnético em Bobinas ENERGIA ELÉTRICA
Indução Eletromagnética
Blindagens Elétrica e Magnética
MOLÉCULAS E ÁTOMOS
Suponha que um material qualquer, vá sendo dividido sucessivamente em partículas cada vez
menores. Vai chegar a um ponto em que não será mais possível subdividi-lo.
Chega-se à estrutura menor que compõe a substância, a Molécula, que pode ser dividida, mas
com repartição em átomos de substâncias simples, deixando de existir a substância original.
Se procedermos desta maneira com a água vamos obter no final do processo dois átomos de
hidrogênio e um de oxigênio, os componentes químicos de uma molécula de água.
Existem diversos modelos e teorias elaboradas para explicar o comportamento dos átomos e de
suas partículas, mas no interesse deste estudo, o “Átomo de Bohr” deve ser satisfatório.
Um átomo é formado por um núcleo com Nêutrons, que não têm carga elétrica, mas com uma
massa bem maior que a das outras partículas. Ainda no núcleo residem os Prótons, partículas
com carga positiva mas de massa muito pequena. Finalmente os Elétrons, os principais atores
dos fenômenos elétricos, que orbitam em torno do Núcleo, e que possuem uma carga negativa.
I
As correntes em condutores elétricos são formadas por elétrons.
O fluxo de corrente é formado por impulsão de um Campo Elétrico e
proporcional à diferença de potencial entre a origem e o destino.
Nos corpos metálicos, os elétrons denominados livres são os que
estão nas órbitas mais afastadas dos núcleos dos átomos e portanto
sujeitos à influência de campos elétricos externos.
Se não houver influência externa, a quantidade de prótons (+) e a de
elétrons (-) é a mesma e o corpo está eletricamente neutro.
Os elétrons livres "flutuam" na denominada Banda de Condução,
num movimento aleatório, denominado movimento Browniano.
Se cortarmos o corpo metálico com um plano imaginário, vamos ver 1A = 1C/1S
que o número de elétrons que cruzam o plano nos dois sentidos é o
mesmo, não há movimento líquido de elétrons e a corrente é nula.
O elétron é introduzido no condutor por ação do campo elétrico e os
já existentes na Banda de Condução também são forçados a se Observe que o sentido
deslocarem ao mesmo tempo, o que em última análise, força a saída convencional da corrente
de um outro elétron no outro extremo criando uma corrente. elétrica é oposto ao do
É interessante lembrar que o elétron não se desloca em um condutor movimento de elétrons.
com a velocidade da luz. O que ocorre é que a sua entrada, produz
um desequilíbrio elétrico no condutor que expele um elétron no outro Tudo se passa como se as
extremo e este fenômeno se propaga na velocidade da luz. cargas portadoras de
A unidade de carga elétrica é o Coulomb, e para termos uma idéia, a energia fossem positivas.
carga de um elétron é 1,6 x 10E-19 Coulombs.
A corrente elétrica DC é definida como a quantidade de carga que Quantos elétrons são
passa pela seção reta de um condutor na unidade de tempo. transportados por 10 A
No sistema MKS temos 1 Ampère é igual a 1 Coulomb por segundo. em 10 segundos?
FORÇA, TRABALHO E ENERGIA
O trabalho é produzido quando uma força atua sobre uma distância ou 1Joule 1
é o produto da força de 1 Newton por uma distância de 1 metro: 1 J = 1 N m.
Vamos observar o trabalho realizado para deslocar uma carga elétrica contra Fa
um Campo Elétrico (tecle → para ver e ← para retornar).
+
O amperímetro de fato volta ao
centro assim que para o retorno.
O movimento dos elétrons em um condutor, devido a sua aceleração pelo campo elétrico, é
dificultado pelas colisões com os átomos que encontra em seu percurso.
A energia cinética dos elétrons existente no movimento, é transformada em energia térmica que
é dissipada no meio ambiente sob a forma de calor.
A corrente elétrica foi definida como a quantidade de carga que passa pela seção reta de um
condutor na unidade de tempo e em outras palavras, como a taxa de variação da carga no
tempo.
Em circuitos com Corrente Contínua tanto a voltagem como a corrente são constantes e assim
podemos escrever para a potência a expressão:
P = V . I Watts.
A Lei de Ohm (V = R.I ou I = V/R) permite obter outras formas para exprimir a Potência Elétrica:
P = R . I2 e P = V2 / R
No final de contas o que é mais importante é a energia total fornecida ou consumida o que é fácil
L de determinar, uma vez que a Potência é a sua taxa de variação no tempo.
Basta fazer W = P . T Watts segundo ou Watts hora como é definida na cobrança das empresas
fornecedoras de energia elétrica. (T é o tempo mantido em uma dada potência).
ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA
Nas fontes reais há limitação na energia que podem fornecer aos RESPOSTA A QUESTÃO:
circuitos, representada por uma resistência interna ou de saída - A figura 3 a fonte real da fig 2 anulada.
Ro, não acessível nos equipamentos ou baterias. AGORA UMA PEQUENA QUESTÃO:
- A figura 4 representa uma fonte ideal
Se pusermos os terminais de uma fonte real de voltagem em deO voltagem após seras
que representam anulada.
figuras 3 e 4 em
curto circuito, ligando-os com um fio condutor com muito baixa - A figura 5 representa
termos a associação
de anulação de fonte? em
resistência, a corrente na saída é limitada pelo valor de sua série de fontes de voltagem. O valor da
resistência interna. O que representam as figuras 5 e 6 em
saída é Vab = E1 – E2.
termos de associação de fontes?
Na representação de uma fonte real a sua resistência interna fica - A figura 6 representa um absurdo pois
em série com o símbolo da fonte real, e mesmo não acessível foramTECLE → PARA
definidos dois VERIFICAR
valores paraSUA
a
nas bancadas, pode ser medida. RESPOSTA
voltagem entre os pontos a e b.
FONTES IDEAIS E FONTES REAIS DE CORRENTE
ANULANDO UMA FONTE DE CORRENTE
As fontes de alimentação de fato são fontes de energia e uma
mesma fonte real tanto pode ser representada por fonte de A anulação da fonte de corrente torna seu valor
voltagem como por fonte de corrente. igual a zero, mas não a retira do circuito.
Em outras palavras, se só o valor da corrente é
Uma fonte ideal de corrente, por definição, estabelece entre os que é anulado, permanece a condutância interna.
seus terminais uma corrente com valor especificado.
T
Resistores com maior precisão ou dissipação precisam ser
importados ou adquiridos de fornecedores especializados.
V V
VO IO
0 0 0
M
São também comuns os pequenos potenciômetros
ajustáveis com chave de fenda, montados em cartões
com circuito impresso para calibração de circuitos. “TRIMPOTS”
CALIBRAÇÃO
A tabela de valores segue normalmente a padronização
dos resistores.
CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA
Divisão de Voltagem e de Corrente
Circuito com mais de uma Malha
Método das Voltagens nos Nós
Método das Correntes nas Malhas
Superposição de Fontes
Teorema de Thevenin
Teorema de Northon
Uma Solução Rápida e Inteligente
Máxima Transferência de Potência
Amperímetros e Voltímetros
Métodos de Indicação de Nulo
Com base na lei da conservação da energia, estabeleceu-se Divisão de corrente - na figura (b) associamos a carga RL
que a soma das correntes que entram num nó e que a soma aos terminais da fonte real de corrente. Observamos aqui que
das voltagens ao longo de uma malha, são ambas nulas. a variável comum é a voltagem. Portanto:
Divisão de voltagem - na figura (a) foi associada uma carga IS = V/RS+V/RL = V/REQP onde REQP = RS·R/(RS+RL)
RL aos terminais de uma fonte real de voltagem, o que fecha a
malha, onde se estabelece uma corrente I, comum a todos os obtendo assim
componentes. Percorrendo-a no sentido da corrente:
V = IS(1/RS+1/RL) e IL = V/RL = IS(1/RS+1/RL)/RL
VS = RS·I + RL·I = REQ·I onde REQS = RS+ RL
e definindo G = 1/R, condutância como inverso da resistência,
e daí obtemos I = VS/(RS+RL) e VL = I·RL= VS·RL/(RS+RL) obtemos:
Ou REQ = RS·RL/(RS+RL)
IL = IS·RS/(RS+RL)
CIRCUITO COM MAIS DE UMA MALHA
A saída é já substituir os valores das fontes
VR1 I1 I2 VR2 de alimentação e dos resistores para cair
a num sistema com coeficientes numéricos,
menos trabalhoso para resolver.
R1 I3 R2
Vamos fazer um exemplo com os valores
V1 R3 V2 das fontes V1 =10 Volts, V2 =-15 Volts, e
dos resistores R1 =1,5K, R2 =1K e R3 =10K.
b
Substituindo no sistema obtemos:
11,5·I1 + 10·I2 = 10
RESOLVA!
10·I1 + 11·I2 = -15
Para cada uma das malhas podemos escrever:
DaSubstituindo valores de
primeira equação determinamos:
V1 = VR1+VR3 e V2 = VR2+VR3 I1 = (10-10·I2)/11,5 = 10/11,5-10·I2/11,5
onde VR1 = R1·I1, VR2 = R2·I2 e VR3 = - R3·I3
fontes e resistências e
determinando
que osdá:
substituído na segunda valores
100/11,5 -100·I /11,5+11·I = -15 ou
Fazendo as substituições o sistema fica: das correntes e voltagem
2 2
VR1 I1 I2 VR2
A resposta de um circuito linear, com mais de uma
fonte é obtida pela soma algébrica das respostas para a
cada uma delas, consideradas isoladamente.
R1 I3 R2
Isto é válido porque toda a análise a ser feita baseia-
se em Álgebra Linear e o efeito de uma Fonte em um V1 R3 V2
circuito é eliminado tornando-se o seu valor nulo, mas
sem modificar o circuito, ou seja, mantendo as suas b
ligações e conservando a sua resistência interna.
L
e V"ab = -15(1,3/2,3) = - 8,48
Desejamos determinar somente o Vab cujo resultado
obtido foi de -4,72 Volts.
A voltagem total do nó é então determinada pela soma:
Os parâmetros de circuito a serem utilizados são::
Vab = V'ab+V"ab = 3,77-8,48 = - 4,71 Volts.
R1=1,5K, R2=1K, R3=10K, V1=+10V e V2=-15V.
Um trabalho bem menor que o feito anteriormente.
TEOREMA DE THEVENIN
Thevenin baseou-se na linearidade dos circuitos para,
usando valores extremos de uma carga associada a
VR1 I1 I2 VR2
dois terminais, estabelecer um método que reduz
qualquer circuito a somente dois componentes. a
Ao desenharmos uma fonte ideal de corrente ligando dois pontos a e b, estabelecemos que flui para fora do ponto a e entra no
ponto b, uma corrente com o valor que foi determinado, seja qual for a carga que liga os dois pontos. A primeira conclusão é
que vai, dependendo dos valores da corrente e da carga (o resistor associado), se estabelecer, segundo a Lei de Ohm, uma
voltagem entre os dois pontos.
Se a carga for um curto circuito a voltagem é zero (tudo bem), mas se a carga for um circuito aberto (nenhuma conexão aos
terminais) a voltagem tende a tornar-se infinita! Neste último caso a fonte deve ser capaz de fornecer uma energia infinita.
a a
RO EQUIVALENTE EQUIVALENTE
VTH INT RO
DE THEVENIN DE NORTHON
b b
Na representação da fonte real de voltagem a resistência fica em série com a fonte ideal, de modo que a corrente fornecida a
carga passa também na resistência interna, diminuindo a voltagem nos terminais accessíveis da fonte.
Na representação da fonte real de corrente uma condutância, ou o inverso da resistência, associa-se em paralelo com a fonte
ideal, o que garante um caminho para a corrente se os terminais estiverem abertos.
A condutância interna também aqui caracteriza a limitação de energia da fonte porque embora a voltagem entre os terminais
aumente, na medida que a condutância externa diminui, não tenderá para o infinito.
L Podemos então concluir sobre o enunciado de Teorema de Northon, estabelecendo uma representação onde o valor da fonte
ideal é o da corrente de curto circuito e o da condutância a divisão do valor da corrente de curto pelo da voltagem em aberto,
que uma fonte real pode ter as duas representações, uma vez que ambas são definidas a partir das mesmas variáveis que são
medidas nos seus terminais.
O que existe são fontes de energia e qual a representação a usar é escolhida no interesse de simplificar a análise do circuito..
UMA SOLUÇÃO RÁPIDA E INTELIGENTE
Derivando a potência em relação a R para descobrir com este resistor influi na potência, vem:
dP(R) (R R S )2 Rd(R RS )2 dP(R)
2
2 RS R
2
VS2 ou V
dR (R R S )4 dR
S
(R RS )4
Fazendo a derivada igual a zero vamos determinar quando a função atinge um máximo.
Basta fazer o numerador da fração igual a zero porque V S, a voltagem do gerador não é nula, o que nos
leva a conclusão que para a máxima transferência de potência a resistência de carga deve ser igual à
resistência interna do gerador.
Isto não significa que o gerador não possa gerar um potência maior, mas parte da energia que gera é
dissipada em sua resistência interna, em detrimento da que é entregue à carga.
Esta relação de um para um, é denominada de uma maneira mais geral de Casamento de Impedâncias,
que acresce outras características interessantes em sistemas elétricos e eletrônicos.
L Em circuitos de áudio são usados transformadores cuja relação de espiras entre o primário e secundário
viabiliza uma entrega pelo amplificador de mais energia para o alto falante.
L Fonte auxiliar
E utilizado também para aferição de outros
precisão e usados em laboratórios para aferir outros aparelhos.
5. Cada um dos métodos apresentados para calcular circuitos 5. Qual o método mais apropriado.
tem características próprias, o que leva à escolha de um ou Um Score menor que 7 pontos
Cada caso é um caso. Depende do que eu quero verificar.
mais na solução de um problema.
sugere uma boa revisão.
Também o menos trabalhoso, com maior sentimento do
trabalho e menor possibilidade de cometer erros.
Discuta as suas características e sugira uma rotina de
trabalho para resolver um circuito complexo. Conjecturas? Tecle outra vez → para uma análise melhor.
CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA
Formas de Ondas Senoidais
Defasagem em Ondas Senoidais
Operações com Funções Periódicas
Reatância Capacitiva
Reatância Indutiva
Circuito RL Série
Circuito RC Série
Filtros RL Passa Altas e Passa Baixas
Filtros RC Passa Altas e Passa Baixas
Circuito RLC Série- Impedância
Circuito RLC Paralelo - Admitância
Circuito RLC – Ressonância
Circuito RLC – Fator de Qualidade A ELETRICIDADE
Valor Eficaz – Potência e Energia DO DIA A DIA
Potência em Corrente Alternada
Usando Transformadores
Método de Análise de Fourier
Alimentação Trifásica
FORMAS DE ONDA SENOIDAIS
Z
seno
90O 360O 540O 720O α
wt coseno
180O 270O 450O 630O
│Z │ =
0O 1
A forma de onda mais comum em circuitos elétricos é a senoide, gerada pela componente vertical de
um vetor girando com velocidade angular constante w, no sentido contrário ao dos ponteiros de um
relógio.
Se o vetor Z girar como acima o ângulo α aumenta a cada volta de 360 graus ou 2π radianos.
Observe no gráfico, que começa a 90 graus, a geração de uma senoide. Acompanhe o cruzamento da
linha pontilhada com a senoide vermelha ao longo do tempo – veja como se desloca para a direita.
O número de vezes que o ciclo se repete no tempo, ou taxa de repetição, é denominado de freqüência .
A duração de um ciclo é denominada como período (T) que pode ser determinado a partir da
freqüência:
f = ciclos/segundo = Hertz
T = tempo/ciclo = 1/f
Em um ciclo ou T segundos, o ângulo percorrido com velocidade w é de 2π radianos ou
w = 2π/T = 2πf
que relaciona a freqüência f com freqüência angular w.
Assim como v = e/t , daí e = v·t (espaço = velocidade linear vezes o tempo) temos w= α/t então α = w·t,
daí a escala do gráfico ser angular.
DEFASAGEM EM ONDAS SENOIDAIS
Repetimos a geração de uma onda senoidal, agora partindo do t=0 o que corresponde a um ângulo
zero.
Teclando em → aparece outra forma de onda de cor amarela que se sobrepõe à primeira por estarem
em fase. Somando as duas ondas vamos obter uma terceira, também em fase, cuja amplitude é a soma
das amplitudes das outras duas.
Teclando outra vez em → fazemos a onda amarela se deslocar para a esquerda ou se atrasar de 180 º.
Observamos que a soma ponto a ponto é zero pois têm a mesma amplitude e a amarela tem
defasagem de -180º em relação à vermelha. Graus positivos ou negativos – dá no mesmo.
Teclando → mais uma vez diminuímos o adiantamento para cerca de 80 º, como se pode ver no gráfico.
A melhor forma para medir defasagens de uma onda em relação a outra é verificar a diferença angular
entre os pontos em cruzam o eixo horizontal. É mais preciso que usar a diferença entre os picos pois o
crescimento ou decrescimento das ondas é mais rápido. (derivada máxima).
Com amplitudes e fases diferentes tipo A·sen(20t)+B·sen(20t+35O), a expressão deve ser calculada.
L
f(t) = Apsen(AMsenwPt)wPt • Quais as figuras para fase zero, 180 , +90, -180 e -90 graus.
O tratamento matemático é simples para a modulação de • O que aconteceria na medida da freqüência se a freqüência
amplitude e mais complexo para a modulação de freqüência. aplicada ao eixo horizontal é que fosse o dobro da outra?
O tratamento fica mais simples quando relação temporal • Qual a condição necessária na relação de freqüências para
entre as ondas – 1 em análise CA e múltiplos em Fourier. serem geradas curvas estáveis.
REATÂNCIA CAPACITIVA
Nós vimos em Associação de Capacitores que a carga armazenada se relaciona com a capacitância pela relação Q = C·V, o
que nos leva a pensar que se a carga variar no tempo também varia a voltagem entre terminais do capacitor.
dQ dv dv( t )
C i( t ) C
Derivando a expressão obtemos dt dt e como corrente elétrica é variação de carga chegamos a dt ,
mostrando que a corrente é proporcional à derivada ou à taxa de variação da voltagem no tempo e que para uma variação
instantânea da voltagem, seria preciso uma corrente infinita.
Com uma excitação senoidal do tipo V(t) = V·sen(wt) a relação entre voltagem e corrente fica:
d
i( t ) C Vsen( wt ) e então i( t ) wC V cos( wt ) uma vez que a derivada do seno é o coseno.
dt
Observamos nos tópicos anteriores que o coseno é exatamente um seno adiantado de 90 graus e podemos escrever:
v( t )
i( t ) wC Vsen( wt 90) e também que XC {I sen( wt 90)} pois a voltagem fica atrasada da corrente de 90 graus.
i( t )
Observando as duas expressões podemos definir como para um resistor a resistência, um parâmetro para uso único com
ondas senoidais relacionando a voltagem com a corrente em um capacitor,
v( t ) 1
XC denominado como REATÂNCIA CAPACITIVA.
i( t ) jwC
Isto vai facilitar o estudo de ondas senoidais em regime estacionário mas, de onde veio o j?
Olhe o Plano Complexo abaixo onde vamos fazer a composição série de um capacitor com um resistor..
Observe o R no eixo real - representa a resistência e o seu ângulo com o eixo
é zero, pois a fase de voltagem e da corrente num resistor é a mesma. j O PLANO COMPLEXO
No capacitor a voltagem está atrasada de 90 graus da corrente de modo Eixo imaginário
que a reatância capacitiva Xc pode ser representada como um número Eixo real
imaginário no plano complexo. R Re
Aponta para baixo porque inclui o atraso de 90 graus.
"Trocando-se em miúdos", para determinar a voltagem sobre um capacitor, XC
basta multiplicarmos a amplitude da corrente por 1/wC e atribuir-lhe o atraso. Z Z = R+XC
Podemos então denominar uma reatância como tudo que reage à passagem
uma soma vetorial
da corrente, conotação devido ao armazenamento da energia, diferente de
resistência que a dissipa.
REATÂNCIA INDUTIVA
Vimos em Eletromagnetismo que a corrente elétrica percorrendo um condutor gera um campo
magnético circular em torno do condutor. Se a corrente é contínua o campo também é estático e
qualquer queda de voltagem será devida somente à resistência ômica porventura existente no condutor.
Se a corrente elétrica for variável no tempo as linhas do campo se expandem e se contraem, alterando
a energia armazenada no campo magnético. A reação induz ao longo do condutor uma voltagem que é
proporcional à variação da corrente e à indutância L do indutor: v( t ) L di( t )
d( t )
Nos indutores comerciais o condutor é enrolado em camadas de espiras superpostas, de modo que os
campos magnéticos criados por uma única corrente se somam produzindo ao longo do enrolamento do
condutor ou bobina, um campo bem mais intenso e portanto uma indutância proporcionalmente maior.
Também usam-se núcleos de materiais ferrosos dentro das bobinas para aumentar a intensidade dos
campos induzidos, aumentando a permeabilidade do caminho magnético. Porém é um recurso limitado
a freqüências relativamente baixas.
Olhando a expressão acima verificamos que o atraso é da corrente em relação à voltagem e podemos
escrever a expressão da REATÂNCIA INDUTIVA.
v( t )
xL jwL
i( t ) j O PLANO COMPLEXO
O j mostra um avanço de 90 graus da voltagem sobre a corrente. Eixo imaginário
Eixo real
Vamos fazer uma composição série de um resistor com um indutor. XL Z
Re
Pode ser expresso em coordenadas polares calculando o seu módulo e a sua fase.
I V wL
Módulo: 2 2 Fase: arctg onde V é o módulo da voltagem.
R ( wL ) R
A fase da corrente é negativa porque o número complexo está no denominador da expressão da corrente. De fato em um
circuito indutivo a corrente fica atrasada em relação a voltagem.
Podemos então obter as voltagens sobre o resistor a corrente por R e sobre o indutor multiplicando a corrente por jwL:
Devido ao circuito ser indutivo há um atraso da corrente em relação à voltagem do gerador mas, a voltagem sobre o capacitor
é adiantada de 90 graus em relação a corrente. Isto é verificado pela presença do j na expressão e na figura RL abaixo.
wL
a - Cálculo da corrente comum no circuito, usando as expressões I V 2 e arctg
R ( wL )2 R
R = 10 ,
2 +6
wL=2π x 500 x 2,0 x 10-1 = 6,28 x 100 = 628 e (wL) 2 = 3,94 x 10+5
a somaTECLE
dos quadrados
→ PARA do radical é 1,394 x 10 6O
CONFERIR eo cálculo
SEU da raiz dá 1,18
CÁLCULO DAx 10
3
.
CORRENTE
O módulo ou valor de pico da corrente é portanto:
I = 10/(1,18 x 103) ou I = 8,475 x 10-3
O valor do atraso de fase da corrente é:
-arctg(wL/R) = -arctg(628/1000) = -arctg(0,628) = -32 graus
Deve ser observado que a amplitude da voltagem em ambos os componentes muda com a freqüência porque o módulo wL da
reatância indutiva varia.
A denominação filtro é porque o circuito é seletivo a freqüência, pois na medida que a freqüência aumenta a voltagem cresce
no indutor e quando diminui sobre o resistor.
Se a saída escolhida for sobre o indutor pode-se dizer que "passam melhor" as voltagens com freqüências mais altas,
caracterizando um filtro PA (passa alta). Se escolhermos a voltagem no resistor como saída, o circuito seleciona as voltagens
de freqüência baixas e teremos um filtro passa baixa, PB. Um só circuito nos fornece dois filtros.
A que a variação das amplitudes nas saídas não é brusca, mas progressiva, ou que estes filtros, que são usados para
eliminar sinais indesejáveis em um sistema elétrico, não vão ter muita eficiência.
Um filtro PA ideal seria o que abaixo de uma freqüência denominada Freqüência de Corte, a saída seria zero e acima dela
seria idêntica à voltagem da entrada. Um filtro PB ideal seria exatamente o contrário. Aumentando o número de elementos
reativos ou seletivos de freqüência, ou ordem do filtro cresce o desempenho na filtragem, aproximando-se do ideal. Um
circuito RL é portanto um filtro de ordem é 1.
Verificamos no diagrama vetorial do circuito RL, que na medida que a freqüência cresce o vetor (Vbn) aumenta e como a
voltagem no gerador se mantém constante (Van), a voltagem sobre o resistor (Vab) diminui.
Existe uma freqüência em que as duas voltagens são iguais, ou quando o módulo da reatância indutiva é igual a resistência:
0 Atenuação em w = 1
w/wB
A() 0
-90
__1__ freqüência de 3db __1__ 0,1 1 10
2RC fA fB 2RC
Os circuitos de
Diagramas RC,Fase
Bode
são os circuitos seletivos de freqüência mais simples, são chamados de filtros de primeira ordem por conterem
um único elemento reativo. Numa saída sobre o capacitor obtemos o Filtro Passa Baixa e sobre o resistor o Filtro Passa Alta.
DeDecibel
O
Diagramas
fato o capacitor
éde
unidade
fase,tende
também
relativa
parade
assintóticos
um
potência
circuito-como
aberto
a quantidade
osnademedida
Bode,
de decibéis
são
queconstruídos
a freqüência
é NDB = 10·log(P
abaixa,
partir de
ficando
0/Paproximações
1), onde
todaPa1 évoltagem
asemelhantes.
potência
do de
gerador
referência.
As fases
sobrenos
ele.
circuitos
No Passa
variamAlta,
num com
total
o de
aumento
90 graus.
da freqüência
A análise fica
o capacitor
mais fácil
tende
a partir
parada um
fase
2 curto
da
2 corrente.Verifique
e toda a voltagem nas
do
A potência é proporcional ao quadrado da voltagem ou corrente, ou P = R.I = V /R, assim NDB = 20·log(V2/V1) = 20 log(I2/I1). Comgerador
expressões
fica no
da resistor.
tabela.
base no decibel
A atenuação A =são
VO/Vconstruídos os Diagramas de Bode, muito utilizados na análise de freqüência.
S é a relação das amplitudes da saída e da entrada ou uma normalização. A expressão do módulo é obtida
No circuito Passa Baixa, no limite inferior de freqüência (f = 0), o circuito fiva mais capacitivo e a corrente adiantada de 90 graus
dividindo
em a que foi desenvolvida em no
Circuito RC Série pelo módulo ou valor
emde pico do gerador.e portanto em fase com a
Se, relação à voltagem.
no circuito A voltagem
Passa Baixa, tomarmos capacitor
o módulo édaatrasada
função dede transferência
90 graus relação à corrente
e considerarmos uma freqüência w >> wA então
L voltagem
É definida
corrente
e
do
umagerador.
aproxima-se
produziu dos
assíntotas o conteúdo
diagramas
Aumentando
freqüência
da do
w O =
gerador.
da tabela
de Bode.
a
1/RC, freqüência
No
acima.
cujo
limite
a
inverso reatância
substituiu
superior de
Esta é a denominada
Verificamos,
capacitiva
o produto
freqüência,
dando valores FREQUÊNCIA a
diminui,
RC em
voltagem
à relação, queDE
o circuito
todas
(w/wA ) >> 1, e o módulo será aproximado por |A(jw )| wA/w, então |A(jw)|DB = 20·log(wA/w). Esta
2
no
as passa
expressões
capacitor
CORTE dos
a assíntota
relação à do gerador. Não leia apenas – acompanhe esta análise passo a passo observando as curvas de fase.
dobra (oitava)
a ser
vai
mais
ficar
caí filtros.
baseresistivo
é adesenvolvidas
atrasada de
e a as
90
fase da
anteriormente
para traçar
graus
6 DBs a cada vez que a freqüência
em
Relacione cadaouexpressão
cai 20 DBs dapor década.
tabela com No circuito Passa
a originária Alta a
e procure, a curva é ao contrário,
partir desta crescendo
desenvolver, com a freqüência.
a característica apresentada aqui.
Os
É circuitos RCobservar
interessante tanto Passa Alta
o que como Passa
acontece Baixa
quando w = têm um comportamento
wO nas com tendências a criar defasagens
= R. de até 90 graus.
Quando a potência cai para a metade temos 10·log(1/2) -3expressões acima e verificar
DB o que representa a quedaque
da oamplitude
módulo IXCI voltagem
de ou corrente
Observe que embora as curvas do Passa Alta sejam semelhantes começam de 90 graus. Faça a sua análise.
para cerca de 0,707 do valor de referência. Por isto a freqüência de corte é denominada como de meia potência.
TECLE→
TECLE ← PARACONTINUAR
RETORNAR
TECLE → PARA CONTINUAR OU ←PARA
PARA RETORNAR
CIRCUITO RLC SÉRIE - IMPEDÂNCIA
Chegamos ao um circuito série, onde o resistor, o indutor e o capacitor estão todos presentes o RLC .
Sabemos que resistores e reatâncias em série se somam vetorialmente como no Plano Complexo da figura abaixo, onde nós
observamos que, como os vetores reatâncias são opostos, eles se subtraem na composição vetorial. Isto não significa que um
deles passa a não existir, mas que o outro terá maior domínio na definição do ângulo e no tamanho do módulo resultante.
Também não significa que uma das reatâncias sempre seja dominante porque, olhe a figura, se a freqüência diminuir a
reatância indutiva também diminui enquanto que a reatância capacitiva aumenta. O vetor reativo resultante pode passar a
apontar para baixo e um circuito RLC série que nas altas freqüências é indutivo, nas baixas se torna capacitivo.
Assim podemos escrever a composição série da resistência e reatâncias como uma soma vetorial:
Z = R + jwL + 1/jwC, que é um número complexo denominado IMPEDÂNCIA pois impede a passagem da corrente.
Associando os reativos vem Z = R + j.(wL-1/wC) (o sinal negativo no termo 1/wC é porque passamos o j para o numerador).
Vamos determinar a corrente do circuito, dividindo a voltagem de entrada van(t) pela impedância e em seguida multiplicando a
corrente pelas reatâncias e resistência para obter o valor de todas as voltagens.
v an ( t ) v an ( t ) Vbc
i( t ) onde o módulo do denominador ou da impedância é
Z R j( wL 1 wC )
Vbc-Vcn Van
wL 1 wC v (t )
Z R 2 ( wL 1 wC)2 a fase arctg i( t ) an sen( wt )
R e Z
Vbn i Vab
(o valor negativo do ângulo é por o termos passado para o numerador da expressão.
Van a R b L
v ab ( t ) R i( t ) R sen( wt ) c
No resistor a voltagem é: Z
van(t) i(t) C
L
V
No indutor a voltagem é: v bc ( t ) jwL i( t ) wL an sen( wt 90O )
Z n n
1 1 Van
E finalmente no capacitor:
v cn ( t ) i( t ) sen( wt 90O ) CIRCUITO RLC SÉRIE
jwC wC Z
CIRCUITO RLC PARALELO - ADMITÂNCIA
+j
iR(t) iL(t) iC(t)
BC
G Algo estranho no circuito?
i(t) v(t) 0 real
G BL BC θ Tecle em → se quer verificar.
A
BC-BL Tecle em ← para retornar.
BL
CIRCUITO RLC PARALELO -j
Vp Ip
Log w/wO
0
wO w VCp ILp
Eixos lineares Eixos logaritímicos e normalizados
As curvas das ressonâncias são idênticas, diferindo somente no tipo de representação gráfica e o
subscrito p indica o valor de pico das variáveis..
Observe que na ressonância série o circuito se reduz para o gerador a uma resistência pura, como se
as reatâncias não existissem. A corrente tem portanto o valor máximo.
Na ressonância paralelo temos um comportamento análogo. Para o gerador o circuito se reduz a uma
condutância pura e portanto a voltagem o valor máximo.
Acontece uma troca de energia entre os elementos reativos no modo natural do circuito, ou seja w O.
RLC – FATOR DE QUALIDADE
O Fator de Qualidade uma figura de mérito que qualifica um componente ou um circuito como mais reativo que dissipativo.
Esta figura é usada para mostrar a imperfeição de elementos reativos, ou quando estes são associados, o grau de agudez da
ressonância de um circuito.
X wL 1 G G
No RLC série na ressonância o Q efetivo é QO , no paralelo Q O GwL
R R wRC B wC
Como os circuitos na ressonância (para a fonte) se comportam como uma resistência
ou condutância pura os valores ficam:
a R b L
c
No RLC série i(t) = van(t)/R, e a voltagem no resistor igual a do gerador,
Van(t) i(t) C
Na Reatância Indutiva vbc(t) = van(t)(woL/R)|+90 = Qovan(t)|+90
n n
Na Reatância Capacitiva vcn =[van(t)/(woRC)]|-90 = Qovan(t)|-90
iR(t) iL(t) iC(t)
Ambas as amplitudes, em reativos, Qo vezes maior que a do gerador.
i(t) v(t)
No circuito RLC paralelo v(t) = i(t)/G, toda a corrente do gerador na condutância. G BL BC
Num circuito o fator de qualidade é comum e definido pela soma das resistências em série no circuito, incluindo a de saída do
gerador, as próprias dos elementos reativos e as colocadas intencionalmente.
No Espectro de Freqüência do RLC a distância entre as freqüências de corte, (BW = fH-fL), é denominada Banda Passante.
O fator Q efetivo do circuito, pode ser determinado pela relação Q = fO/BW, expressão, como a acima, teoricamente correta.
VALOR EFICAZ – POTÊNCIA E ENERGIA
Uma onda senoidal pura é simétrica em relação ao eixo horizontal e assim a média dos seus valores ao
longo do tempo é nula, ou tem um valor médio nulo. No entanto um resistor alimentado por uma
voltagem ou corrente senoidal, dissipa energia tanto nos semiciclos positivos como nos negativos.
Para determinamos um valor relacionado a energia, elevamos a função senoidal (voltagem ou corrente)
ao quadrado, obtendo valores que variam de zero ao quadrado do valor de pico, mas sempre positivos.
Podemos então calcular a média do quadrado do seno e extrair a sua raiz quadrada para que volte a ser
uma voltagem ou corrente. Este valor obtido por uma integral é denominado valor eficaz ou RMS. RMS
significa Root Mean Square (a raiz da média do quadrado): e se relaciona com o valor de pico pela
expressão:
1 T VP
VRMS
T
0
( VP sen( wt )2 dwt
2
Nos circuitos DC vimos que a potência dissipada tem valores: P = V·I = R·I2 = V2/R
Nos circuitos senoidais o valor do seno é diferente a cada instante de modo que a potência dissipada
também varia a cada instante.
No caso de sistemas de energia para alimentar os equipamentos ou ascender lâmpadas, o que interessa
é uma potência média que multiplicada pelo tempo, dê como resultado o total da energia consumida.
O valor eficaz de uma forma de onda senoidal permite fazermos este cálculo, como faríamos para os
circuitos DC - assim a expressão usada em circuitos CC é válida para circuitos senoidais, desde que V e
I sejam valores eficazes.
L
dissipação nas linhas de transmissão.
É preciso que no extremo da linha o fornecedor não encontre reativos, que geralmente são produzidos por enrolamento de
motores ou transformadores. As empresas fornecedoras de energia medem o ângulo entre a voltagem e a corrente que
entrega ao usuário e cobram um adicional se exceder determinado limite (fator de potência).
USANDO TRANSFORMADORES
Um transformador transfere energia de um circuito para outro através da indução
eletromagnética, elevando ou reduzindo a voltagem. Têm eficiência bastante alta. 1
2
São utilizados para a alimentação primária de equipamentos elétricos e eletrônicos
e externamente, em particular no Brasil, para compatibilizar a voltagem da rede
elétrica (220 ou 110 Volts eficazes) com a estabelecida para um dado equipamento.
A maioria dos transformadores é para trabalhar a 50 ou 60 Hertz mas há outros
tipos com freqüência de 400 Hertz (navios e aviões) ou para aplicações especiais
como transformadores isoladores e transformadores de pulsos.
3
Os transformadores mais comuns têm dois enrolamentos eletricamente isolados,
bobinados em torno de um núcleo de ferro comum, com a seguinte operação:
-Um enrolamento primário recebe energia de uma fonte de Voltagem CA, criando
um fluxo magnético também variável no núcleo de ferro de baixa relutância.
-As linhas de força do fluxo magnético cortam as espiras da bobina do enrolamento 4
secundário, induzindo uma Voltagem CA que é fornecida à carga.
-Este mecanismo caracteriza a indutância mútua.
Alguns tipos de transformadores na figura ao lado – [1] Transformador com núcleo
envolvente, primário dividido com dois enrolamentos independentes (em baixo) e o TRANSFORMADOR IDEAL
enrolamento secundário com tomada central, [2] Transformador para placas de
circuito impresso, [3] Transformador Variável, auto-transformador, por ter um único (sem perdas e relutância nula)
enrolamento que faz os dois papeis. [4] Transformador com núcleo toroidal para
aplicações especiais. N1 N2 RL
+ +
+
Uma voltagem em uma espira do primário é induzida em uma espira do secundário,
V1 i1 i2 V2
de modo que as voltagens primário/secundário têm a mesma relação a.
_ _
Devido ao alto rendimento as potências recebida do gerador e a transferida à carga
As funções a esquerda são denominadas pares porque partindo da origem nos dois sentidos a função se repete enquanto as
L
da direita têm simetria par porque em sentidos opostos as funções se invertem.
Há aspectos importantes no estudo de fenômenos físicos, em particular elétricos, que não ficam bem visíveis no domínio do
tempo e a Série de Fourier é uma ponte para as análises no domínio da freqüência.
Em termos elétricos a Análise de Fourier é um recurso importante para o estudo das distorções harmônicas tanto de amplitude
como de fase em filtros, linhas de transmissão e de retardo.
ALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA
A
Um gerador com 3 enrolamentos girando com velocidade
V =
constante
AN V I 0 VABestacionário,
L cortando linhas de fluxo magnético = VF I0
gera em cada bobina uma Vvoltagem cuja amplitude varia
V BN = VL I-120
VCA AN
VABrelação
VBC ao
= Vcampo.
F I-120
conforme a sua posição angular
N em
N S TECLE
VCN = V→
L I-240
PARA VER V
AS
CN FORMAS
VBN DE ONDA
VCA = V
EFO
I-240
SEU
DIAGRAMA FASORIALC VBC
E TECLE EM ←BPARA VOLTAR.
As cargas trifásicas podem ser ligadas em estrela, com quatro linhas, três voltagens de
VA
linha e um neutro ou em triângulo com apenas três linhas ou sem a ligação de neutro.
IA
ZA
As voltagens de linha, ou referidas ao neutro são de 110 ou 220 Volts eficazes, ou com IN
valores de pico de 155 e 310 Volts.
N ZB
Com as cargas ligadas em triângulo, veja no diagrama vetorial, as voltagens, agora as IC ZC
VC IB
de fase são multiplicadas por raiz de três, com valores de pico de 269 e 538 Volts.
VB
Um aspecto muito importante na distribuição da energia trifásica é o balanceamento das cargas, nem sempre possível.
Se as três cargas forem idênticas, sistema balanceado, as três correntes nas linhas terão amplitudes iguais e a sua soma nula,
mas se houver alguma diferença entre os valores dos módulos ou fases das impedâncias, a soma das correntes não é nula.
Embora a voltagem de alimentação trifásica, face à grande capacidade de energia, possa nos levar a considerá-la como três
geradores ideais de voltagem, a presença de corrente de neutro pode criar transtorno porque a linha não é um curto ideal.
Na hipótese de não ser possível a ligação do neutro de uma carga em estrela ao neutro da fonte primária de energia trifásica,
pode-se criar um neutro local associando os terminais das três cargas em um único ponto.
L
Configura-se um neutro flutuante, cuja voltagem em relação a um neutro remoto é teoricamente nula. Qualquer desequilíbrio de
cargas implica na variação da voltagem do neutro flutuante, que altera os valores das voltagens aplicadas às cargas.
Os cálculos são trabalhosos mas bem simples. No caso da Corrente de Neutro calculam-se e somam-se as correntes de linha.
Para calcular a voltagem do Neutro Flutuante é interessante trabalhar pelo método de superposição de fontes.
UM TESTE IRRESPONSÁVEL
LABORATÓRIO DE ELETROFISIOLOGIA A esta altura do curso, mais voltado a usuários dos circuitos
para alimentação que A a NOSSA CRÍTICA
projetistas, pelo menos precisamos
saber conversar
O diagrama com os
de instalação engenheiros
apresentado oupareceu
é o que instaladores.
mais óbvio e
EXTRA colocou todos os instrumentos de laboratório ligados a nobreaks, o que
COMPUTADORES
CELULAR
Assim
além decabe-lhe
garantir a acontinuidade
incumbência de fazer
do trabalho um diagrama
dá maior segurançapara
aos a
distribuição
equipamentosdanoenergia elétrica no laboratório,
caso de sobretensões priorizando a
na rede elétrica.
qualidade e a segurança
Há dois problemas locais quedo pessoal,
podem dos equipamentos
ser resolvidos e
mantendo a opção
da redeem
correta dechaves
alimentação de energia
– o da estufa elétrica.
e o da saída alta do nobreak. Para
INTRA & evitar acidentes é bom fixar a chave na posição correta com fita
CONTRAÇÃO Oisolante
quadro deum
e por distribuição, logo
aviso (sempre na entrada
aparece oferece
um curioso as três
para mexer).
SALA DE linhas de 220 Vac, mas uma já está dedicada a iluminação
No caso dos computadores e do laboratório com três setups diferentes
APOIO eétomadas
importantede uso geral.
estabelecer normas de uso que não serão respeitadas.
OAssim
sistema
chavesdeque
ar comutam
condicionado é central,
as entradas sendo usada
de alimentação a rede
de setups
DEPENDÊNCIAS EQUIPAMENTOS podem ser incluídas
local apenas para eos
dois computadorestudo
ventiladores, podemjá ser ligados
pronto, à fase de
correto e
iluminação através de estabilizadores, verificada a carga já existente.
Lab. Extra Celular 2 Setups 1,4 Kw alimentado pela linha de iluminação.
1 Banho 0,3 Kw Mais dois nobreaks, um para o Laboratório de Intracelular & Contração
Em última
e outro paraanálise dispõe
o Laboratório apenas de ajudariam
de Computação duas linhas demas
muito, 220será
Lab. Intra&Contração 1 Setup Intra 1,5 Kw
Vac, com
preciso veraa corrente limitada
disponibilidade porcorrente.
total de fuzíveis de 30 Ampères.
1 Setup Patch 1,6 Kw
1 Setup Contr. 0,9 Kw A redação com
Somente de normas para o uso
o diagrama dos equipamentos,
pronto mesmo coladas
abra o laboratório,
1 Banho 0,3 Kw nos mesmos, servirão principalmente para diagnosticar sua queima.
clicando em L, e analise uma solução apresentada,
Sala de Apoio 1 Estufa 3 Kw verificando quais
O que deve ser feitoas suas limitações,
é solicitar é um aumentoosdeproblemas de
carga que garanta
1 Estufa 3 ou 1,5 Kw uma alimentação
segurança. segura e ampliações previsíveis.
1 Destilador 2 Kw
Aumentar os fuzíveis – jamais! Isto pode danidicar toda a rede elétrica.
Defina as providências imediatas a tomar para que o
Lab. Computadores ¨6 Estações 0,7 Kw Na criação ou mudança
laboratório opere semdeproblemas,
laboratórios épelo
fundamental
menos fazer o estudo
em parte.
L Dispomos de 3 Nobreaks de 3 Kw, dois com as
saídas de 110 Vac e um com opção de 220 Vac.
apresentado no início (a esquerda), mas com o tempo e na medida que
Defina
rever a
também outras
novos equipamentos
rede elétrica e
providências
são incorporados
tomar
possa ter funcionamento pleno. as
para que
é preciso,
providências para
o de
antes laboratório
manter a
intalá-los,
operação
Os equipamentos de laboratório são de 110 Vac do conjunto com qualidade e segurança.
e os banhos, estufas e destilador de 220 Vac. Tome cuidado ao testar as instalações e para ver←a para
Tecle nossavoltar
análise feche o laboratório e tecle →.
ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS
Nos circuitos CC e CA que estudamos antes, caracteriza-se um estado estacionário como se a fonte de
alimentação tivesse sido ligada no começo dos tempos e neste estado permanecesse por tempo
infinito. A variável TEMPO tornou-se assim irrelevante.
Quando existe energia armazenada como carga elétrica ou como um fluxo magnético, a análise de um
circuito deve ser feita somente a partir de um determinado momento, no qual todas as condições das
variáveis são conhecidas. Estas condições são denominadas iniciais e são determinadas pelas
voltagens em capacitores e correntes em indutores, pré-existentes ao momento do início da análise.
É comum se definir o início do estudo em t=0 e em algumas análises, quando a operação é executada
no "instante 0" é bom considerar um Zero Menos (0-) e um Zero Mais (0+).
O Zero Menos (0-) pode ser considerado como se fosse um estado estacionário estabelecido antes de
ser ligada a chave ou aplicado um sinal elétrico (voltagem ou corrente) no circuito.
O Zero Mais (0+) é quando a partir das condições iniciais do (0-) as variáveis de circuito se modificam
para atingirem seus valores finais progressivamente, configurando um novo estado estacionário.
Este estado de acomodação do circuito é o denominado Estado Transitório e o estado final imutável a
menos que aconteçam novas modificações ou excitações no circuito é dito como Estado Final.
A análise que passamos a fazer é denominada Análise de Tempo ou de Transitórios e para o estudo de
Ciências e de Tecnologia os dois estados, o estacionário e o transitório, são ambos importantes.
DESCARGA DE UM CAPACITOR
Considere que um capacitor foi carregado, e se estabeleceu nos seus terminais uma voltagem de A
Volts.
É interessante fazer uma análise da função exponencial e de como a descarga de um capacitor através
de um resistor segue esta função.
Basta considerar que no instante inicial a voltagem tem o valor máximo e a corrente v(t)/R também será
máxima, mas na medida que o capacitor se descarrega a sua voltagem diminui e com ela a corrente de
descarga.
Desta forma a taxa de descarga decresce no tempo e a voltagem e corrente no paralelo RC tendem para
zero assintoticamente no infinito.
RESPOSTA DO RC SÉRIE A UM DEGRAU
A resposta do RC Série sobre a resistência a uma forma de onda do v(t)
tipo degrau (a função de Heaviside V.U(t), onde V é uma constante)
V
é uma exponencial decrescente.
t
0,6
0,5
Olhando a saída sobre o resistor obtemos v R ( t ) V e
RC
[3] 0,4
0,3
0,2
E sobre o capacitor, pela Lei das Malhas que é verificada a cada
0,1 x=t/
instante, a diferença de [3] para a constante V.
t 0,0
v C ( t ) V (1 e RC
) 0 1 2 3 4 5
[4]
O produto RC, a Constante de Tempo do circuito e define a velocidade VALORES DO GRÁFICO
de queda ou subida das exponenciais. x v/V x v/V x v/V
Se houver uma carga inicial no capacitor, sua voltagem cresce a partir
deste valor pois o gerador fornece apenas a diferença para 0,2 0,820 1,0 0,368 3,0 0,050
crescimento 0,4 0,670 1,5 0,220 4,0 0,018
da exponencial. É a expressão onde definem-se valores inicial e final:
0,6 0,550 2,0 0,135 5,0 0.007
v(t) vR(t) t
t
T
δ(t) Pulso com a amplitude
t
infinita e duração infinitesimal
As formas de onda geradas em circuitos simples como o RC e RL série, quando excitados por ondas quadradas, são do tipo
exponencial, com Constantes de Tempo definidas pelos valores dos parâmetros ou componentes do circuito.
Diferenciação
Se a freqüência do gerador for baixa, a duração dos semiciclos do Período pode se tornar muito mais longa que Constante de
Tempo do circuito. A forma de onda no resistor, exponencial decrescente extingue-se rapidamente, formando pulsos ora
positivos ora negativos, conforme o sentido do transitório da entrada, o que pode ser verificado facilmente na expressão:
vR(t) = V.e-T/2RC onde T é o período. Assim a diferenciação é aproximada quando fazemos: T>>, onde = RC ou = L/R.
Em termos de excitação senoidal a condição é a mesma. A voltagem no resistor é: vR(t) = R[v(t)/[(R2+1/(wC)2]1/2 | arctg 1/wRC
Se a freqüência é muito baixa, w << , o valor da tangente cresce e o arco tende para 90º, adiantamento de fase do coseno que
é a derivada do seno. Em contrapartida a amplitude da saída é proporcional a freqüência e tende a zero.
|vR(t)| = |V|/(1+1/w2R2C2 )1/2 onde 1/w2R2C2 >> 1 ou |vR(t)| ≈ |V| wRC
Integração
L
Se a freqüência do gerador for muito alta o período será curto e não haverá tempo para as exponenciais se desenvolverem.
Sobre o capacitor com excitação com onda quadrada temos vR(t) = V.(1-e-T/2RC) onde T é o Período. Para períodos muito curtos
o valor do termo exponencial decresce pouco, mantém a amplitude pequena, aproximando-se de -(V/RC).t, o primeiro termo
da série exponencial. A integração é aproximada quando tivermos: T<< , onde = RC ou = L / R.
Como exercício demonstre que, com excitação senoidal, a condição de aproximar a integral é a mesma.
EXCITAÇÃO EXPONENCIAL
A resposta completa no tempo de um circuito inclui os dois estados, transitório e estacionário. A análise
com excitação senoidal restringiu-se ao estado estacionário, enquanto que a de transitórios apesar de
definir os dois estados, abordou casos muito simples de exponenciais geradas por degraus.
A resposta completa é obtida com a solução de equações integrodiferenciais, o que é muito trabalhoso.
O uso da Transformada de Laplace simplifica o problema, permitindo manipular e resolver equações
diferenciais apenas com alguma álgebra. As transformadas direta e reversa podem ser obtidas
resolvendo as integrais abaixo.
a j
L {f ( t )} F(s) f ( t ) e st dt e L1 {F(s)} f ( t ) F( s) est dt
0 a j
Felizmente as transformadas já foram obtidas para as funções mais comuns e organizadas em tabelas.
A equação diferencial no domínio do tempo é, pela tabela, levada para o domínio da freqüência, onde é
função da variável de Laplace. Tudo que deve ser feito é transformar cada termo, resolver uma equação
algébrica e usando a tabela, retornar ao domínio do tempo.
Podemos simplificar ainda mais e já escrever diretamente a equação no domínio de Laplace, uma vez
que a voltagem no resistor é proporcional à corrente e no capacitor à integral da corrente.
i(t) R
C
T
Devemos obter a mesma solução apresentada anteriormente. Para conhecer o métodp clique em T.
RESPOSTA DO RLC SÉRIE A UM DEGRAU
Vamos utilizar a Transformada de Laplace para obter a resposta v(t)
para todo o tempo ou a composição da resposta transitória com i(t)
R
a estacionária. Consideramos que as condições iniciais são V
nulas, voltagens e correntes no circuito igual a zero. L
V(t) = V·U(t)
Relações Trigonométricas
Notação Complexa
Operações com Números Complexos
Variação, Diferencial e Derivada
Soma, Acúmulo e Integral
Transformada de Laplace
Os circuitos senoidais são geralmente estudados no estado estacionário, como se a chave que liga o gerador de senoides ao
circuito, fosse fechada num tempo muito afastado, permitindo estinguirem-se os transitórios. O instante t=0 é o momento que
escolhemos como uma referência temporal para determinar o atraso entre duas ondas senoidais (diferença de fase). Este
método, utilizando as propriedades dos números complexos, simplifica muito o estudo de circuitos com excitação senoidal.
O produto de um número positivo ou negativo, por si mesmo, o seu quadrado, dá sempre um resultado positivo. Os números
negativos portanto, não têm raiz quadrada, o que conduziu à criação da unidade imaginária, a Raiz de Menos Um.
Vamos designá-la por j, e estudar suas propriedades:
j x j = -1 j / j = +1 1 / j = -j
É muito fácil de verificar, mas não deixe de fazê-lo. Basta substituir j pela raiz de menos um e manipular.
Um número complexo Z pode ser representado como em [1] pela soma de sua parte jX
real R com a sua parte imaginária jX (na cor vermelha) e também por seu módulo Z e
um ângulo a em relação ao eixo real.
Z
VLejα
FORMA POLAR
VCejβ
Em contrapartida as operações na notação do tipo M[ α_
precisam ser transformadas para a notação soma, acima,
para as operações de adição e subtração.
Entretanto facilitam o produto e a divisão:
PRODUTO: (M1/ α)·(M2/ β) = M1M2 /α+β
DIVISÃO: (M1/ α) / (M2/ β) = (M1/M2) /α-β
Se queremos fazer uma análise mais apurada sobre o gráfico da função podemos estabelecer alguns
intervalos de tempo Δt seqüenciados, verificar as variações da função ΔV e fazer um gráfico com os
batentes menores se a variação for pequena ou maiores para variações grandes, subindo para os
valores crescentes e descendo nos decrescentes.
Observamos completando os triângulos no gráfico, que as suas hipotenusas são cordas na curva da
função.
Podemos construir um gráfico das variações de y ao longo do eixo x, e estabelecer uma taxa de
variação da função ΔV/Δt, que também varia nos intervalos.
Finalmente podemos reduzir progressivamente o tamanho dos intervalos Δt obtendo cada vez mais um
gráfico de variações mais preciso.
Quando os valores dos intervalos tenderem para zero, também tenderão as variações da função de
forma relativa, como taxa de variação em um ponto.
As variações agora infinitesimais são denominadas como diferenciais e a taxa de variação dv(t)/dt de
derivada de v(t) em relação a t. Cria-se desta forma uma nova função contínua no tempo que se chama
de derivada porque foi criada a partir de outra.
A derivada é portanto a taxa de variação de uma função ao longo do tempo e é mostrada adiante.
A análise da variação de funções é recurso essencial para qualquer estudo em ciência ou tecnologia.
y(x)
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO
TECLE EM → REDUZIR O ΔX
E EM ← PARA RETORNAR.
y(x)
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO
TECLE EM → REDUZIR O ΔX E
EM ← PARA RETORNAR.
y(x)
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO
Δy/Δx
f´( x ) lim x0
dx x x x 0
É em cada ponto a taxa de variação da função em
relação à variação da variável indedependente e
portanto uma função que mostra a variação da
função original.
Observe na figura que os diferenciais de x. Δx,
são constantes mas produzem em y(x) diferenciais
variáveis Δy ao longo da curva.
A aproximação da derivada é grosseira, mas
podemos melhorá-la fazendo o Δx tender para x
zero.
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO
x
Aquí você com somente um um toque na tecla
→ vê toda a sequência da formação. Um toque Δx=0,250
Δx=0,125
Δx=0,500
Δx=1,000
Δy/Δx
em ← retorna ao maior diferencial, permitindo
repetir para observar com maior detalhe a busca
do limite zero para o diferencial de x.
Δy/Δx
Δy/Δx
Observe que ambos os diferenciais Δx e Δy
diminuem de valor na medida que o de x tende
para zero, no entanto a sua relação, a derivada
pode ter um valor não nulo.
Abaixo uma pergunta para você pensar.
Neste caso, em que a corrente não muda de valor, a soma tem todas as
parcelas com o mesmo valor ou a voltagem, é uma rampa que cresce a
partir do zero enquanto não for atingido o instante final TF.
1 I
v( t )
C I dt t (quanto maior a capacitância menor a voltagem)
C
0
Observe que terminado o pulso a carga e portanto a voltagem se mantém.
A função da figura de baixo “acumula e reduz cargas” conforme a sua Verificamos pelo mecanismo que a
amplitude e o seu sinal em cada instante. Se observarmos até quando integral é a função inversa da derivada.
cruza o eixo horizontal, verificamos que a carga se mantém e a integral
representa um somatório de retângulos compostos pela carga anterior e a TECLE → PARA UMA BOA NOTÍCIA
contribuição do Δx específico, quando este intervalo tende para zero.
v(s) = -RC[s·v(s)-v(0)]
potência tn n! / sn+1
ou v(s) = v(0)/(s+1/RC), como v(0) = V, voltamos
derivada df( t ) / dt s·F( s ) - f( 0 ) T-1
segunda derivada d2f( t ) / dt2 s2·F(s)-s·f(0)-df(0)/dt v(t) = V·e-t/RC
integral f( t )dt F( s ) / s
Quando ocorrem derivadas as condições iniciais devem ser consideradas.
Ao lado temos um exemplo simples da utilização da Transformada de Laplace para obter a solução de
uma equação diferencial, consultando a tabela.
É interessante analisá-lo bem porque o método é empregado na análise de um circuito RLC excitado
por um degrau de voltagem, a seguir.
O método consiste em explicitar a função do tempo, fazer a transformada de todos os termos aditivos
ou subtrativos, manipular algebricamente para uma função no domínio de Laplace e retornar ao tempo.
LEI DE ROWLAND
I (AMPÈRES) COMPRIMENTO
As linhas de fluxo magnético formam um circuito saindo do
Pólo Norte para o Sul, pelo caminho de menor Relutância.
Um resistor com seqüência Marrom, Preta e Verde é de 1 6,8 68 6K8 68K 680K 6M8
Megohm. Se a última faixa for preta é de 10 Ohms.
8,2 82 8K2 82K 820K 8M2
Usa-se no outro extremo do resistor uma faixa dourada
Ohm Ohm Kilo Kilo Kilo Mega
que determina a divisão do valor por 10, ou o último
resistor de 10 Ohms, com faixa dourada seria de 1 Ohm.
Para reduzir as perdas no cobre aumenta-se o diâmetro dos Associação de primários para serviços
fios dos enrolamentos pois independem da freqüência.
Para reduzir as perdas no núcleo procura-se aumentar a As ligações no secundário dos transformadores de entrada em
resistência das correntes induzidas, utilizando nas baixas edifícios podem fornecer as duas voltagens usadas no Brasil.
freqüências ligas de ferro de baixa condutividade elétrica e Observe pelo sentido das correntes como associá-los de modo
a laminação do núcleo com isolação, perpendicular ao a fornecer as voltagens desejadas e evitar a queima.
Porque é a reatância indutiva que o primário
caminho do fluxo magnético.
apresenta à fonte, normalmente com voltagem Em transformadores de uso doméstico ou para construção de
Em
de freqüências
amplitude mais altas (áudio
constante, quee limita
maiores) são utilizados
a corrente. fontes de alimentação é comum existirem dois enrolamentos
aglutinados a base de ferro que em contrapartida aumentam que devem ser conectados conforme a alimentação disponível.
aArelutância
reduçãoaodafluxo magnético.diminui a reatância, a
freqüência
O método de ligações é exatamente o mesmo mostrado acima.
corrente
Em cresce
freqüências e com
muito ela a potência.
altas (rádio) em transformadores e
também em indutores o núcleo é de ar com relutância muito Tecle em → para ver as conecções.
alta e que reduz os valores das indutâncias. AUTOTRANSFORMADOR Com um único enrolamento a
Felizmente a reatância indutiva é diretamente proporcional à relação das voltagens entre o
freqüência, o que reduz a necessidade de indutores com L primário e o secundário fica:
N1
e M de valor alto. Vpri/Vsec = (N1+N2)/N2 = a+1
Fonte
RESPONDA A ESTA PERGUNTA primária Não faz isolamento galvânico
Porque um transformador comum para 60 Hertz queima se N2 Carga entre primário e secundário.
for usado em 50 Hertz e o de 50 Hertz não queima em 60? Usado em trafos variáveis.
Tecle em → para ver a resposta.