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CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETROMAGNETISMO

PARÂMETROS E VARIÁVEIS
CONHECIMENTO CORRENTE CONTÍNUA
IMPRESCINDÍVEL CORRENTE ALTERNADA

PARA ESTUDOS ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS

CIENTÍFICOS OU FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS

TECNOLÓGICOS

INTRODUÇÃO

OFERECIMENTO

DIREITOS

METODOLOGIA

LABORATÓRIOS
ROBERTO OSCAR BRASIL MS DL
INTRODUÇÃO

Este é um livro virtual criado para facilitar o estudo de eletricidade, onde vamos procurar
de uma bem forma simples, cobrir os tópicos mais usuais nas aplicações do dia a dia.
Pode ser utilizado para profissionalização ou para complementar a formação de
tecnólogos e engenheiros, pois inclui ajudas e também aprofundamentos quando for
necessário.
É interessante ler e observar a metodologia sugerida adiante, principalmente quando for
um autodidata ou quando da realização de curso à distância, com a tutela de um
professor.
São incluídas animações, demonstrações e laboratórios, para auxiliar o entendimento dos
fenômenos elétricos e técnicas de como manipular dispositivos e componentes de
circuitos.
Começa abordando de uma forma qualitativa os Fundamentos do Eletromagnetismo, a
base de tudo, para em seguida estabelecer uma ponte para o estudo da teoria e
aplicações do curso, definindo e conceituando os Parâmetros e Variáveis de Circuitos
Elétricos.
O estudo teórico e aplicado da metodologia de modelagem, análise e cálculo de circuitos é
iniciado com Corrente Contínua, onde são vistos as leis e teoremas básicos de
eletricidade.
A seguir, os Circuitos de Corrente Alternada, são estudados em regime estacionário, na
forma utilizada na prática, subsídio para o trato com a iluminação e equipamentos
elétricos.
OFERECIMENTO

A Pedro Brasil Dolabela


...o meu primeiro neto.
DIREITOS

Este curso contém um pacote de Laboratórios Virtuais construídos por


programação em Linguagem G, com Simulação Interativa.

Foi solicitado o registro para seu autor, Roberto Oscar Brasil, segundo o
protocolo número 013070000156 do INPI/CE de Jan/2007, a quem cabe
a titularidade e todos os direitos patrimoniais, segundo o deferimento do
processo 07964-6 publicado na RPI 1937 pg 139.

O autor autoriza o uso pessoal irrestrito ou em redes de computadores e


estimula a confecção de cópias ou a sua divulgação através de redes de
computadores desde que não exista um cunho comercial.
METODOLOGIA
Além de um estudo ou de uma consulta na forma usual, você pode fazer um curso independente
de Circuitos Elétricos e ainda verificar o seu rendimento através de exercícios com a análise de
suas soluções e da execução de trabalhos em Laboratórios Virtuais, com Simulação Interativa.
Use somente o mouse pois há botões que facilitam o deslocamento para outras posições no livro:

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O método pedagógico adotado recomenda realizar todos os exercícios e executar os trabalhos de
laboratório, na ocasião em que são propostos, para elucidar e firmar os conceitos obtidos.
Para a garantia de um bom desempenho é interessante também revisar tópicos anteriores ou
mesmo pedir ajuda quando for difícil a compreensão de um determinado assunto.
É possível fazer um primeiro estudo com uma leitura geral , uma opção também oferecida.
Use preferencialmente as teclas ← e → para retornar e iniciar animações.
LABORATÓRIOS
Voltagem, Corrente e Potência Elétrica
Divisão de Voltagem e Divisão de Corrente
Método da Superposição de Fontes
CORRENTE
Minimização por Thevenin e Northon CONTÍNUA
Métodos de Indicação de Nulo
Funções Periódicas - Lissajous
Circuito RC e Circuito RL
Operações Lineares
Filtros de Primeira Ordem
Circuito RLC Série CORRENTE
Filtro RLC Paralelo
ALTERNADA
Potência em Corrente Alternada
Transformadores
Série de Fourier
Circuitos Trifásicos
Instalando um Pequeno Laboratório
AT – Circuito RC Série ANÁLISE DE
AT – Circuito RL Série TRANSITÓRIOS
FUNDAMENTOS DE ELETROMAGNETIMO
Moléculas e Átomos

ELETRICIDADE
Campo Elétrico – Lei de Coulomb
Eletricidade Estática
Potencial elétrico – ddp e Voltagem
Corrente Elétrica
Força, Trabalho e Energia
Condutores, Isolantes e Semicondutores

MAGNETISMO
Magnetismo – Imãs Naturais e Artificiais
Campo Magnético Estacionário ENTENDA A ORIGEM
Materiais Magnéticos E AS FORMAS DA
Campo Magnético em Bobinas ENERGIA ELÉTRICA
Indução Eletromagnética
Blindagens Elétrica e Magnética
MOLÉCULAS E ÁTOMOS

Suponha que um material qualquer, vá sendo dividido sucessivamente em partículas cada vez
menores. Vai chegar a um ponto em que não será mais possível subdividi-lo.
Chega-se à estrutura menor que compõe a substância, a Molécula, que pode ser dividida, mas
com repartição em átomos de substâncias simples, deixando de existir a substância original.
Se procedermos desta maneira com a água vamos obter no final do processo dois átomos de
hidrogênio e um de oxigênio, os componentes químicos de uma molécula de água.
Existem diversos modelos e teorias elaboradas para explicar o comportamento dos átomos e de
suas partículas, mas no interesse deste estudo, o “Átomo de Bohr” deve ser satisfatório.
Um átomo é formado por um núcleo com Nêutrons, que não têm carga elétrica, mas com uma
massa bem maior que a das outras partículas. Ainda no núcleo residem os Prótons, partículas
com carga positiva mas de massa muito pequena. Finalmente os Elétrons, os principais atores
dos fenômenos elétricos, que orbitam em torno do Núcleo, e que possuem uma carga negativa.

HIDROGÊNIO HÉLIO LÍTIO OXIGÊNIO


Nas figuras acima temos a estrutura atômica de alguns elementos, onde se pode observar que o
Hidrogênio alem de ser o mais simples é também o mais leve, seguido pelo Hélio.
CAMPO ELÉTRICO – LEI DE COULOMB

Observamos haver mesmo número de


cargas positivas e negativas nos átomos, Lei de Coulomb: Uma partícula
que nos leva a concluir que os átomos têm carregada exerce força sobre outras
o estado natural de eletricamente neutros.
Se forem colocados ou retirados alguns q1 q2
elétrons de um átomo, este perde o seu
equilíbrio elétrico, transformando-o num
F
Ion, e polarizando também o corpo onde a + -
quantidade de elétrons foi modificada.
Quando corpos de carregados são postos F = q1.q2/(4.ε.d2) Newtons
em presença um do outro, surge uma força
de atração entre eles se tiverem polaridades
contrárias, ou uma força de repulsão se Intensidade de Campo Elétrico é a força
forem de mesma polaridade. exercida sobre a unidade de carga positiva:
Este fenômeno levou Coulomb a F = q.E Newtons
estabelecer experimentalmente uma lei
onde esta força eletrostática é diretamente
proporcional ao produto das cargas e
também inversamente proporcional ao
A B
quadrado da distância.
O ε é uma constante denominada dielétrica,
Potencial é o trabalho realizado contra o
característica do meio onde se estabeleceu
campo pelo movimento de uma unidade de
o Campo Elétrico, e de valor unitário para o
carga positiva de A para B.
vácuo e com valores bem maiores para os
materiais isolantes
ELETRICIDADE ESTÁTICA

Os corpos eletricamente neutros não


exercem atração ou repulsão entre si.
Uma forma simples de retirar elétrons de
um corpo, polarizando-o ou o tornando
carregado é através da fricção.
Na experiência clássica um bastão de
ebonite é esfregado numa pele ou pano de
seda e então aproximado de uma bolinha de
material isolante e bastante leve.
O bastão com a superfície carregada de
elétrons atrai a bolinha, se esta não estiver
também polarizada negativamente.
A eletricidade é gerada por diversas formas:
Esta é a Eletricidade Estática, que se
caracteriza por não haver variação do FRICÇÃO: que provoca o acúmulo cargas como
Campo Elétrico no tempo, ou a energia nuvens ou veículos em atrito com o ar.
armazenada não se altera.
PRESSÃO: sobre materiais piezo elétricos.
Experimente com outros materiais como
Porquedecargas do bastão CALOR: sobre a junção de metais diferentes.
canetas plástico, ou se transferem
tubos para a
de vidro com
bolinha de isopor e os dois passam a se repelir. LUZ: incidente sobre materiais foto sensíveis.
bolinhas de isopor suspensas.
Tecle repetidamente ← para retornar ou se desejar,
Tente tambémrepetir
com apentes e fragmentos de
animação. QUÍMICA: reação de eletrólito sobre metais.
papel ou balões de aniversário e a parede.
MAGNETISMO: criada por campo magnético.
Porque o efeito não permanece?
TECLE → PARA VERIFICAR
POTENCIAL ELÉTRICO – DDP E VOLTAGEM

Quando se estabelece um Campo Elétrico entre DIFERENÇA DE POTENCIAL


dois corpos ou duas regiões do espaço onde
as cargas possam se movimentar, os elétrons
vão se deslocar para o local mais positivo, até
que seja estabelecido o equilíbrio elétrico. NÍVEL NÍVEL
É semelhante ao que ocorre com uma massa SUPERIOR MÉDIO
sujeita ao Campo Gravitacional da Terra.
As massas caem de um ponto de potencial
mais alto para outro ponto de potencial menor,
como observou na figura.
Assim como a força de gravidade se exerce
sobre as massas, uma força eletrostática atua
do mesmo modo sobre cargas elétricas.
Tecle → para abrir a válvula que controla o
fluxo de líquido entre os reservatórios, e
observe uma corrente do reservatório de maior
potencial para o de menor, mantendo-se até os
níveis ou potenciais de ambos se igualem.
NÍVEL
Também, para que exista uma corrente elétrica,
é preciso haver uma diferença de potencial que INFERIOR
varia ao longo do Campo Elétrico.
Em lugar de canos mais grossos ou finos,
existem bons ou maus condutores elétricos.
ELETRICIDADE ESTÁTICA

Os corpos eletricamente neutros não


exercem atração ou repulsão entre si.
Uma forma simples de retirar elétrons de
um corpo, polarizando-o ou o tornando
carregado é através da fricção.
Na experiência clássica um bastão de
ebonite é esfregado numa pele ou pano de
seda e então aproximado de uma bolinha de
material isolante e bastante leve.
O bastão com a superfície carregada de
elétrons atrai a bolinha, se esta não estiver
também polarizada negativamente.
A eletricidade é gerada por diversas formas:
Esta é a Eletricidade Estática, que se
caracteriza por não haver variação do FRICÇÃO: que provoca o acúmulo cargas como
Campo Elétrico no tempo, ou a energia nuvens ou veículos em atrito com o ar.
armazenada não se altera.
PRESSÃO: sobre materiais piezo elétricos.
Experimente com outros materiais como
Porquedecargas do bastão CALOR: sobre a junção de metais diferentes.
canetas plástico, ou se transferem
tubos para a
de vidro com
bolinha de isopor e os dois passam a se repelir. LUZ: incidente sobre materiais foto sensíveis.
bolinhas de isopor suspensas.
Tecle repetidamente ← para retornar ou se desejar,
Tente tambémrepetir
com apentes e fragmentos de
animação. QUÍMICA: reação de eletrólito sobre metais.
papel ou balões de aniversário e a parede.
MAGNETISMO: criada por campo magnético.
Porque o efeito não permanece?
TECLE → PARA VERIFICAR
CORRENTE ELÉTRICA

I
As correntes em condutores elétricos são formadas por elétrons.
O fluxo de corrente é formado por impulsão de um Campo Elétrico e
proporcional à diferença de potencial entre a origem e o destino.
Nos corpos metálicos, os elétrons denominados livres são os que
estão nas órbitas mais afastadas dos núcleos dos átomos e portanto
sujeitos à influência de campos elétricos externos.
Se não houver influência externa, a quantidade de prótons (+) e a de
elétrons (-) é a mesma e o corpo está eletricamente neutro.
Os elétrons livres "flutuam" na denominada Banda de Condução,
num movimento aleatório, denominado movimento Browniano.
Se cortarmos o corpo metálico com um plano imaginário, vamos ver 1A = 1C/1S
que o número de elétrons que cruzam o plano nos dois sentidos é o
mesmo, não há movimento líquido de elétrons e a corrente é nula.
O elétron é introduzido no condutor por ação do campo elétrico e os
já existentes na Banda de Condução também são forçados a se Observe que o sentido
deslocarem ao mesmo tempo, o que em última análise, força a saída convencional da corrente
de um outro elétron no outro extremo criando uma corrente. elétrica é oposto ao do
É interessante lembrar que o elétron não se desloca em um condutor movimento de elétrons.
com a velocidade da luz. O que ocorre é que a sua entrada, produz
um desequilíbrio elétrico no condutor que expele um elétron no outro Tudo se passa como se as
extremo e este fenômeno se propaga na velocidade da luz. cargas portadoras de
A unidade de carga elétrica é o Coulomb, e para termos uma idéia, a energia fossem positivas.
carga de um elétron é 1,6 x 10E-19 Coulombs.
A corrente elétrica DC é definida como a quantidade de carga que Quantos elétrons são
passa pela seção reta de um condutor na unidade de tempo. transportados por 10 A
No sistema MKS temos 1 Ampère é igual a 1 Coulomb por segundo. em 10 segundos?
FORÇA, TRABALHO E ENERGIA

Força, trabalho e energia são variáveis comuns a todos sistemas físicos, e


são revistas aqui com interesse voltado para os fenômenos elétricos.

Num sistema mecânico a força é o produto da massa pela aceleração, ou a


força de 1 Newton é igual 1 Kilograma multiplicado pela aceleração de 1 metro
por segundo ao quadrado: 1 N = 1 Kg . 1 m/s 2.

O trabalho é produzido quando uma força atua sobre uma distância ou 1Joule 1
é o produto da força de 1 Newton por uma distância de 1 metro: 1 J = 1 N m.

A potência é a taxa de fornecimento da energia na qual o trabalho é executado


e sua unidade é o Watt ou 1 Joule por segundo: 1 W = 1 J/s.

Vamos observar o trabalho realizado para deslocar uma carga elétrica contra Fa
um Campo Elétrico (tecle → para ver e ← para retornar).

Considere a carga Q submetida a força do campo F na qual é aplicada F a, de


mesmo valor e oposta. Se o trabalho realizado for de 1 Joule e a carga Q de 1
Coulomb, a posição 1 tem um potencial de 1 Volt em relação à posição 2. 0 Q
O Volt é definido como a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de
um condutor onde circula uma corrente constante de 1 Ampère e que dissipa F
energia com uma potência de 1 Watt.

A potência é portanto o produto da voltagem pela corrente:


P=V.I
CONDUTORES, ISOLANTES E SEMICONDUTORES

Como vimos os metais são bons condutores


de eletricidade, através do movimento de
elétrons de sua Banda de Condução.
MATERIAL
O movimento de cargas elétricas pode ser CONDUTOR
feito também e de uma forma mais livre no
vácuo, onde o Campo Elétrico as acelera
progressivamente e reduz o seu potencial.
Há uma troca de formas de energia, a energia MATERIAL
potencial existente num campo eletrostático, ISOLANTE
por energia cinética ou de movimento.
Há materiais que não têm elétrons nas
órbitas mais afastadas do núcleo e que por
não disponibilizarem portadores de energia,
são denominados de isolantes.

Outros materiais ainda, embora não tendo


elétrons numa Banda de Condução, os
possuem numa banda muito próxima, a
Banda de Valência, de onde podem ser
deslocados para a Banda de Condução, por DIODO
calor, luz e pela introdução de átomos com SEMICONDUTOR
valência diferente – os semicondutores são a
base da tecnologia eletrônica atual.
MAGNETISMO – IMÃS NATURAIS E ARTIFICIAIS

Um minério, a Magnetita tem a propriedade de atrair metais


como o ferro, o níquel e o cobalto.
É como o Planeta Terra um imã natural, mas imãs artificiais
podem ser fabricados, com a mesma propriedade de atração. N S
Os materiais magnéticos têm dois pólos, o Norte positivo e
o Sul ou negativo e entre eles se estabelecem linhas de fluxo
do Campo Magnético, semelhantes às do Campo Elétrico.
A ESPIRA
Como no Campo Elétrico, onde há uma atração entre cargas,
REFORÇA O
no Magnético há atração entre os pólos de nomes opostos,
FLUXO
mas externa ao corpo sólido que está magnetizado.
As linhas de fluxo magnético fluem de um pólo para o outro
mas não conduzem corrente elétrica.
Um Campo Magnético induz corrente elétrica quando este,
em movimento, cortar suas linhas de força.
ELETROIMÃ
Da mesma forma, se um condutor for percorrido por uma
COM NÚCLEO
corrente elétrica, esta corrente cria linhas de fluxo magnético
DE FERRO
em torno do condutor (tecle → para injetar uma corrente DC).
O enrolamento em espiras concentra o fluxo magnético e um
núcleo metálico diminui a Relutância.
O papel da Relutância num circuito magnético é como o da
Resistência em um circuito elétrico.
CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO

A teoria de Weber considera que os imãs são constituídos


de pequenos imãs moleculares alinhados, de modo que o
pólo norte de uma molécula aponta para o pólo sul da
adjacente, ficando os pólos do conjunto nos extremos.
N S N S
Uma comprovação desta teoria se obtém cortando o imã
no sentido transversal, produzindo dois imãs com um
alinhamento idêntico. Também se for submetido a um
campo magnético transversal ou alternado, perde a sua
magnetização original.
Outra teoria baseia-se no movimento orbital dos elétrons, o
que produz campos magnéticos que se cancelam quando a
quantidade de elétrons que gira em um sentido é igual à
dos que giram em sentido contrário. Formam-se os
denominados Domínios que podem ser orientados por
campos externos.

Linhas de Força formam o Fluxo Magnético fluem de um


pólo para o outro formando um caminho fechado
circulando por dentro do imã e são uma forma de medi-lo.

O número de Linhas de Força, B por unidade de área, é a


Densidade de Fluxo Magnético e é determinado pelo Tecle → e veja que em uma camada
número de Linhas de Força, φ (phi grego) dividido pela do átomo de ferro imantado o
área da seção reta do circuito magnético: B = φ / A número de elétrons que circulam
nos dois sentidos é diferente.
Observe que a densidade de fluxo é maior junto aos pólos
e que sua distribuição varia no espaço.
MATERIAIS MAGNÉTICOS

Paramagnéticos são materiais que adquirem uma pequena


magnetização e no mesmo sentido que o campo (alumínio,
cromo, platina e ar).

Os Diamagnéticos são menos sensíveis e se magnetizam


no sentido inverso ao do campo (cobre, prata, ouro).

Os Ferromagnéticos são fáceis de imantar como ferro, aço,


cobalto, as ligas níquel, permaloi e alnico e apresentam
alta permeabilidade. O alnico pode ao imantar adquirir uma
força para de levantar um peso 500 vezes maior que o seu.

O formato de ferradura apresenta uma maior intensidade


de campo devido à proximidade dos pólos.

Os imãs podem perder o magnetismo por mau manuseio


ou armazenamento, o que pode causar muitos erros em
instrumentos que usam imãs permanentes.

Campos magnéticos ou mesmo os campos elétricos de


corrente alternada podem dissolver os Domínios orbitais
induzidos na imantação.

Tecle → para ver como deve armazenar tanto o imã do tipo


ferradura como em barra para conservar o seu fluxo
magnético.
CAMPO MAGNÉTICO EM BOBINAS

Solenóides ou bobinas são feitos enrolando um condutor em


espiras sucessivas para concentrar o fluxo magnético
criado por uma corrente que percorra o condutor.

Na figura de cima temos o corte vertical de uma espira, esta


na posição horizontal e a notação círculo (ponta da flecha)
significa que a corrente está saindo do painel e a cruz que a
corrente está entrando (penas da flecha).
N
Já se pode ver a concentração no fluxo no interior da espira
e abaixo a composição em um solenóide com cinco espiras.

O corte é como se o plano situado atrás da bobina passasse


pelo seu eixo longitudinal.

Os campos das espiras que compõem o solenóide mais uma


vez se somam na alma da bobina.

Procure verificar na figura de baixo se a notação


apresentada na figura de cima foi respeitada.

Na prática usa-se a “regra da mão esquerda” segurando a


bobina com os dedos seguindo o sentido da corrente – o
polegar levantado indica o pólo norte do solenóide.
N
As bobinas, solenóides e indutores comerciais usam um
enrolamento com muitas camadas superpostas.
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

A Indução Eletromagnética é um processo de transformação de energia mecânica em elétrica.


Se um condutor for movimentado em um Campo Magnético, cortando suas linhas de força, os
elétrons livres do condutor serão impelidos ao longo do condutor, gerando uma corrente elétrica.
Principio empregado nos geradores elétricos.
É então gerada uma voltagem nos extremos do condutor chamada Força Eletromotriz Induzida,
que a primeira vista parece por estar associada a um bom condutor, criar um curto circuito.
Um curto circuito acontece quando se ligam os terminais de uma fonte entre si com um condutor
de baixa resistência, criando uma corrente muito alta que pode queimar a fonte.
A corrente e a f.e.m. aqui constituem uma fonte elementar de energia elétrica, com mais potência
quanto maior velocidade tiver o condutor ao atravessar o Campo Magnético.
Observe que um condutor fecha
um circuito elétrico através de um
amperímetro, que se deslocando e
cortando as linhas de fluxo de um
campo magnético, induz corrente
elétrica no próprio condutor.

Tecle → para fazer o condutor


retornar e observe o que ocorre
com o sentido e valor da corrente.

+
O amperímetro de fato volta ao
centro assim que para o retorno.

Use as teclas ← e → para retornar e repetir a animação.


BLINDAGENS ELÉTRICA E MAGNÉTICA

Na maioria dos instrumentos e instalações elétricas o


“Terra” é um ponto de referência comum para todos os
potenciais elétricos e estará sempre presente nos estudos
de Circuitos Elétricos que vem adiante.

Para que um Campo Elétrico de uma área do circuito não


interfira em outra área basta separá-las por uma barreira
de metal, ligado ao Terra comum. Isto é feito encapsulando
os instrumentos mais vulneráveis a interferências em
caixas metálicas ou envolvendo condutores isolados com TERRA
malhas também de metal.

Os campos internos ficam restritos e os externos


impedidos de penetrar, interferindo na operação dos
equipamentos.

Já os Campos Magnéticos não podem ser blindados


porque o Fluxo Magnético atravessa bem os metais. N S
A alternativa é em lugar de uma barreira, criar um caminho
preferencial para as linhas de fluxo o que pode ser feito
com metais de alta permeabilidade.

De certa forma se pode considerar que se encapsularmos


um Campo Magnético em caixa de ferro ou desviarmos as
linhas de Fluxo, vamos obter resultados semelhantes á
blindagem.
PARÂMETROS E VARIÁVEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Resistência Elétrica – Lei de Ohm


Dissipação – Potência Elétrica
Elementos Armazenadores de Energia
Parâmetros de Circuitos Elétricos
Variáveis de Circuitos Elétricos
Fontes Ideais e Fontes Reais de Voltagem
Fontes Ideais e Fontes Reais de Corrente
Associação Série e Paralelo de Resistores
Associação Série e Paralelo de Capacitores
Associação Série e Paralelo de Indutores
Resistores Comerciais
Potenciômetros e Reostatos

A TEORIA SIMPLES DE CIRCUITOS LINEARES


FACILITA A ANÁLISE DOS FENÔMENOS ELÉTRICOS
RESISTÊNCIA ELÉTRICA – LEI DE OHM

Nos condutores metálicos, sob a ação de um campo


elétrico, os elétrons têm um movimento direcionado,
mas sofrem colisões com os átomos que encontram em L
seu percurso.

A resistência que cada elétron encontra no caminho,


devido às colisões, depende de uma propriedade de A
cada material denominada resistividade.

A forma do condutor também é considerada, de modo


que a resistência R de um fio com o comprimento L e de
seção reta A é determinada por:
I ρ
R = ρL/A em Ohms, de símbolo Ω.
Onde ρ é a resistividade do material. Se injetarmos uma corrente I no
resistor, se estabelece entre seus
Quanto mais longo e mais fino for o condutor, maior a terminais uma voltagem V, com a
sua resistência a passagem da corrente elétrica. polaridade positiva no lado por onde
entra a corrente.
Para aumentar a corrente é preciso aumentar o
potencial entre os extremos do condutor, ficando a Esta voltagem é determinada pela
resistência como fator de proporcionalidade entre a
voltagem e a corrente: LEI DE OHM.

V = R.I (lei de Ohm). O que acontece se em lugar de uma


corrente aplicarmos uma voltagem
Verificamos que a Lei de Ohm veio da Lei de Coulomb. entre os extremos do resistor?
DISSIPAÇÃO – POTÊNCIA ELÉTRICA

O movimento dos elétrons em um condutor, devido a sua aceleração pelo campo elétrico, é
dificultado pelas colisões com os átomos que encontra em seu percurso.

A energia cinética dos elétrons existente no movimento, é transformada em energia térmica que
é dissipada no meio ambiente sob a forma de calor.

Assim a temperatura de um condutor conduzindo uma corrente aumenta, sendo fornecida a


energia elétrica pelo campo para forçar a corrente através da resistência do condutor.

A corrente elétrica foi definida como a quantidade de carga que passa pela seção reta de um
condutor na unidade de tempo e em outras palavras, como a taxa de variação da carga no
tempo.

Em circuitos com Corrente Contínua tanto a voltagem como a corrente são constantes e assim
podemos escrever para a potência a expressão:

P = V . I Watts.

A Lei de Ohm (V = R.I ou I = V/R) permite obter outras formas para exprimir a Potência Elétrica:

P = R . I2 e P = V2 / R

No final de contas o que é mais importante é a energia total fornecida ou consumida o que é fácil
L de determinar, uma vez que a Potência é a sua taxa de variação no tempo.

Basta fazer W = P . T Watts segundo ou Watts hora como é definida na cobrança das empresas
fornecedoras de energia elétrica. (T é o tempo mantido em uma dada potência).
ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA

Enquanto o resistor dissipa a energia na


forma de calor, o capacitor e o indutor a CAPACITORES
armazenam no campo elétrico e campo ELETROLÍTICOS
DA FONTE DE
magnético respectivamente. ALIMENTAÇÃO
Capacitores são constituídos por duas
placas paralelas separadas por material
Tanto os capacitores acima e os indutores
isolante (dielétrico) e carregado forma um
abaixo não são de interesse no estudo de
campo elétrico.
circuitos de corrente contínua.
A energia armazenada se escoa como
Para CC o capacitor se comporta como
corrente elétrica se ligarmos as placas por
circuito aberto (resistência infinita) e o
um condutor.
indutor como um curto (resistência nula).
Num indutor há energia se for mantido o
Porque circuito aberto e curto circuito?
campo magnético, significando existir uma
corrente em seu enrolamento.
SOLENOIDE
Os seus extremos devem estar ligados INDUSTRIAL
para a corrente e o campo se manterem. LINEAR

Na prática torna-se difícil porque não há


condutores ideais, e tendo resistência
dissipam a sua energia armazenada.
PARÂMETROS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os fenômenos elétricos são estudados e previsíveis à luz


da teoria do eletromagnetismo, que a partir dos campos
que se estabelecem no espaço e no tempo, determina de
forma vetorial as variáveis elétricas.
De modo qualitativo os fenômenos elétricos podem ser
entendidos com facilidade, mas o cálculo é trabalhoso.

Se desprezarmos o efeito dimensional, as expressões


simplificam-se e seguem as leis da teoria de circuitos.
A simplificação é válida quando a variação no tempo dos REAIS
fenômenos é bastante lenta para não percebermos
diferenças entre as posições no espaço. A TEORIA DE CIRCUITOS PERMITE
REPRESENTAR COMPONENTES REAIS
Podemos então considerar que os parâmetros usados no
cálculo de circuitos elétricos são concentrados e pontuais, IDEAIS
não existindo as implicações espaciais. PASSIVOS

Os Parâmetros ou os valores dos componentes são Resistor Indutor


lineares, isto é, não variam sob qualquer circunstância, em
suma, são ideais.
Capacitor Transformador
Resistência, capacitância e indutância são Parâmetros
Passivos pois somente relacionam a voltagem com a ATIVOS
corrente nos componentes.

Os Parâmetros Ativos são os que fornecem energia ao


circuito, ou seja, as fontes ou geradores. Fontes e Geradores
VARIÁVEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

As duas variáveis básicas de circuitos elétricos são a


Voltagem e a Corrente, que sobre os resistores se E I R V A I R V
relacionam pela Lei de Ohm.
O produto delas é a Potência ou a taxa de dissipação 10 Volts 2 Ohms 10 Ampères 5 Ohms
de energia nos Circuitos CC, que multiplicada pelo
tempo total de ligação das Fontes de Alimentação, Vamos agora olhar a Potência dissipada
fornece o valor da Energia consumida. no o resistor R, que em ambos os casos
Observe nos circuitos ao lado, fontes de voltagem e é o produto da voltagem “sobre” pela
de corrente com valores constantes e usados para os corrente “através”, sempre positivo.
cálculos das diversas variáveis dos circuitos. No primeiro circuito 50 Watts e no outro
No circuito alimentado por uma voltagem de valor 500 Watts (confira por favor).
constante E, a voltagem V sobre o resistor tem o Observe que a corrente flui através das
mesmo valor porque os seus dois terminais estão fontes de alimentação e que há sempre
ligados aos terminais da fonte de alimentação. uma voltagem entre os seus terminais.
A corrente I que circula no circuito, sai do terminal Há de fato há uma potência nas fontes
positivo da fonte e produz uma voltagem V sobre o de alimentação e seu valor é o mesmo
resistor R, onde o terminal positivo é por onde entra . que o obtido em ambos os casos.
Assim V = E e I = V/R = E/R = 10/2 = 5 Ampères Porém os produtos têm valor negativo,
pois através das fontes a corrente flui do
No circuito, alimentado por uma corrente com valor terminal negativo para o positivo.
A, se estabelece uma voltagem V sobre o resistor R,
ao ser percorrido pela corrente. Potência Negativa, significa o contrário
de Potência Dissipada ou a Potência
Assim I = A e V = R·I = R·A = 5·10 = 50 Volts fornecida pela fonte de alimentação.
FONTES IDEAIS E FONTES REAIS DE VOLTAGEM
ANULANDO UMA FONTE DE VOLTAGEM
Uma fonte ideal de voltagem, é a definição teórica de que existe
uma voltagem estabelecida entre dois pontos, ou entre os seus A anulação da fonte de voltagem torna seu valor
dois terminais. igual a zero, mas não a retira do circuito.
Em outras palavras, se só o valor da voltagem é
A fonte ideal de voltagem fornece a voltagem que é estabelecida que é anulado, permanece a resistência interna.
por seu valor a qualquer circuito ligado aos seus terminais.

Com os seus dois terminais abertos, a carga ou circuito que lhe 1 a 2 a 3 a 4 a


está associado é uma resistência de valor infinito e portanto a R
corrente fornecida pela fonte é nula. E E R
Se for dado um curto-circuito entre seus terminais, ligando-os b b b b
por um condutor perfeito, a corrente pela Lei de Ohm tende para
o infinito, o que implica na fonte ter uma capacidade infinita em
fornecer energia. 5 a 6 a
E2
Não existem fontes ideais mas são a base para configurar fontes E1 E1 E2
reais, e existem circunstâncias em que as fontes reais podem b
ser consideradas como ideais. b

Nas fontes reais há limitação na energia que podem fornecer aos RESPOSTA A QUESTÃO:
circuitos, representada por uma resistência interna ou de saída - A figura 3 a fonte real da fig 2 anulada.
Ro, não acessível nos equipamentos ou baterias. AGORA UMA PEQUENA QUESTÃO:
- A figura 4 representa uma fonte ideal
Se pusermos os terminais de uma fonte real de voltagem em deO voltagem após seras
que representam anulada.
figuras 3 e 4 em
curto circuito, ligando-os com um fio condutor com muito baixa - A figura 5 representa
termos a associação
de anulação de fonte? em
resistência, a corrente na saída é limitada pelo valor de sua série de fontes de voltagem. O valor da
resistência interna. O que representam as figuras 5 e 6 em
saída é Vab = E1 – E2.
termos de associação de fontes?
Na representação de uma fonte real a sua resistência interna fica - A figura 6 representa um absurdo pois
em série com o símbolo da fonte real, e mesmo não acessível foramTECLE → PARA
definidos dois VERIFICAR
valores paraSUA
a
nas bancadas, pode ser medida. RESPOSTA
voltagem entre os pontos a e b.
FONTES IDEAIS E FONTES REAIS DE CORRENTE
ANULANDO UMA FONTE DE CORRENTE
As fontes de alimentação de fato são fontes de energia e uma
mesma fonte real tanto pode ser representada por fonte de A anulação da fonte de corrente torna seu valor
voltagem como por fonte de corrente. igual a zero, mas não a retira do circuito.
Em outras palavras, se só o valor da corrente é
Uma fonte ideal de corrente, por definição, estabelece entre os que é anulado, permanece a condutância interna.
seus terminais uma corrente com valor especificado.

A voltagem entre os seus terminais é definida também pela Lei 1 a 2 a 3 a 4 a


de Ohm, V = R·A, onde R é a resistência ou condutância (G=1/R)
que está associada aos terminais da fonte. A A G G
Se o circuito estiver aberto (nada ligado entre a e b), a voltagem b b b b
tende para infinito, situação limite da definição teórica.
5 6 7
A fonte real de corrente tem voltagem de saída limitada por sua a a a
condutância interna GO, a Vab = A/GO. Observe que com os dois A2 R
terminais abertos, toda a corrente da fonte ideal circula por sua A1 A1 A2 E
condutância interna. b b b
É interessante observar a analogia nas representações de fontes
como de voltagem ou como de corrente. RESPOSTAS
NO QUADRO ACIMA
-Em 4 temos uma fonte ideal de corrente anulada
Uma fonte de pode ser considerada como ideal de voltagem se -(condutância
1 é fonte ideal
nula –de corrente,
circuito 2 é a fonte
aberto).
sua resistência interna for muito menor que a associada aos -real,
O absurdo está em 5 pois são definidas
3 uma fonte real anulada, 4 não duas
está
seus terminais. correntes numa mesma
faltando – diga o que é. linha.
- Numa mesma fonte a resistência de saída é a
-mesma
Ondenasestá o absurdo?
duas representações. Sem corrente
Da mesma forma uma fonte pode ser representada como ideal
de corrente quando a sua condutância interna for muito menor
-externa
Comoa proceder
voltagem de para
saídatransformar fonte
na representação
que a associada aos seus terminais. real de voltagem em fonte de corrente?
como fonte voltagem é E e na representação
como fonte de corrente é A/G.
A escolha de representação de uma fonte real é feita pela maior Então E = A/G = A·R ou ainda A = E·G = E/R.
facilidade para entender e calcular os circuitos. -TECLE → E VERIFIQUE
Basta calcular SUA RESPOSTA
a fonte ideal. Verifique.
ASSOCIAÇÃO SÉRIE E PARALELO DE RESISTORES

Na figura ao lado temos três associações de resistores sendo a 1 2 3


primeira em série, a segunda em paralelo e a última composta ou
em série paralelo.
I I I
Conhecemos a Lei de Ohm para saber que a corrente percorre a a a
em 1 os três resistores, criando três voltagens que se somam:
R1 10 1K2
Vabcd = Vab+Vbc+Vcd = I·R1+I·R2+I·R3= I·(R1+R2+R3) = I·R b
b
O somatório R é o resistor equivalente da associação série.
R2 10K G1 G2 4K7 5K6
Somando como exemplo os resistores da figura obtemos: c c
R = 10 + 10 000 + 1 000 000 = 1 010 010 Ohms R3 1M 15K
Observando que o resistor com o valor maior predomina, que o
segundo apenas acrescenta 1% e os 10 Ohms são desprezíveis! d b d
I I I
No circuito 2 vai se estabelecer uma única voltagem sobre as
duas condutâncias V = I1/G, V = I2/G e V = I·/G, onde G é a
condutância equivalente da associação paralela. -Usando
NÃOa última
DEIXEexpressão
DE RESOLVER:
obtemos:
-Considere
10x104/(10+10
que4)G1
= 100000/10010
e G2 são os mesmos
= 9,99
Pode-se escrever: I1 = V·G1 , I2 = V·G2 e I = V·G e como a corrente
que entra no paralelo é a mesma que sai ou I = I1 + I2, obtemos:
R1
predominando
e R2 do circuito
a menor
1. Calcule
resistência
o paralelo
e veja quem predomina.
-Calculando o paralelo temos:
V·G1 +V·G2 = V·G e então G = G1 + G2 -Calcule a resistência equivalente entre
4,5x5,6/(4,5+5,6) = 25,2/10,1 = 2,5 K
Substituindo as condutâncias por seus inversos obtemos:
os pontos a e d do circuito 3.
e
Ossomando
Ks foramtudo obtemos
postos no final:
no lugar da vírgula.
R = R1·R2 / (R1+R2)
R = 1K2 + 2K5 + 15K = 18K7
TECLE → E CONFIRA SEUS CÁLCULOS
ASSOCIAÇÃO SÉRIE E PARALELO DE CAPACITORES

Se aplicarmos a voltagem de uma bateria entre duas a C2


placas paralelas e muito próximas, acumulamos cargas ASSOCIAÇÃO
positivas na placa associada ao terminal positivo da C1 EM SÉRIE
bateria e negativas na associada ao terminal negativo,
que se mantêm mesmo após desconectada a bateria.

A quantidade de cargas acumuladas é proporcional à b


voltagem aplicada e capacitância do capacitor: Q = C·V. C1
C2
A capacitância é diretamente proporcional a área das ASSOCIAÇÃO
placas e inversamente à distância entre elas: C = ξ·A/d. EM PARALELO
Onde ξ é a Constante Dielétrica, uma característica do
material isolante que se situa entre as placas.

As associações série ou paralelo de capacitores pode UM EXERCÍCIO:


ser analisada por simples composição geométrica. Sejam C1 = 1 μF e C2 = 0,1 μF (microfarads) e vamos
determinar o valor de suas associações.
Olhando a figura a observamos que como as placas
centrais são como se fossem uma única devido ao EM SÉRIE:
condutor, a área das placas não alterou-se mas a CS = 10-6·10-7/(1,1·10-6) = 0,91·10-7, mostrando que o
distância dobrou.
capacitor menor é dominante e a associação série é
subtrativa.
Na figura b é bem evidente que a distância entre as
placas se mantém mas a área dobrou. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO:
A associação paralela é aditiva e como observamos,
C1 sendo diferente de C2 podemos escrever:
o capacitor maior domina: CP = 10-6+10-7= 1,1·10-6.
SÉRIE: C = C1·C2/(C1+C2) semelhante à associação de Os valores dos componentes existentes no mercado
seguem tabelas e muitas vezes não encontramos um
resistores em paralelo. valor bem aproximado do necessário a um projeto.
As associações permitem um ajuste de valor.
PARALELO: C = C1+C2, como resistores em série.
ASSOCIAÇÃO SÉRIE E PARALELO DE INDUTORES

A associação de indutores também é muito intuitiva em


termos geométricos. De fato, numa associação série as L1 L2
indutâncias se somam, pois uma mesma corrente cria
campos magnéticos que se associam como se fossem o
a
de um único indutor. LS = L1 + L2 em Henries.

Observe na associação b que os enrolamentos estão em ASSOCIAÇÕES


sentido contrário enquanto na a têm um mesmo sentido. EM SÉRIE
L1
Pode-se verificar na associação a e também será válido
para a associação b se não houver influência do campo
criado por um indutor no outro.
L2 b
Em b, se ambos os indutores forem enrolados sobre um
mesmo núcleo de ferro os dois campos se subtraem e a
associação b é subtrativa. LS = L1 – L2.
L1
Nas associações em paralelo c e d devido à repartição c
de corrente a associação é LP = L1·L2 / (L1+L2).

Os indutores podem ser usados com corrente contínua


na criação de eletroímãs, solenóides ou contactores, ou
d
dispositivos que fazem acionamentos mecânicos por L1
ação de uma corrente elétrica.
L2
O fenômeno que faz com que uma indutância tenha uma
influência sobre a outra através do fluxo magnético é AS
denominado de indutância mútua M , graças ao qual são S
EM OCIA
construídos transformadores em corrente alternada. PA Ç
RA ÕES
LE
LO
Suponha existir em c e d, um núcleo de ferro fechado
que passa no interior das duas bobinas, de mesma
L2
indutância. Qual das associações dá valor nulo? Clique
para conferir.
RESISTORES COMERCIAIS

Os resistores, como os demais componentes, estão a venda


no mercado, mas nas lojas comuns encontramos os tipos e UNS
valores mais usuais para a manutenção de equipamentos TO RES COM
RESIS ALFILM
eletrodomésticos ou a construção de circuitos eletrônicos DE MET
simples.

Os valores para os resistores comerciais de uso mais


comum são padronizados, com uma tolerância de 5% ou 2%
(limite superior de erro) e com um código de cores, para
melhor visualização, feito com três faixas coloridas
próximas a um dos extremos. Veja a Tabela.

Além do valor de resistência e a sua tolerância (o seu limite


superior de erro garantido pelo fabricante) é importante a
taxa de variação da resistência com a temperatura, quando
a precisão é uma condição fundamental no circuito.

A dissipação do resistor ou a potência máxima que ele é


capaz de dissipar num ambiente normal, é fornecida pelo S
fabricante e deve ser controlada em trabalhos de ORE O
Ã
ST IS
laboratório e projetos, para que o aquecimento não altere ESI EC
seu valor e não ocorram panes devido à queima de R PR
componentes.. DE
ES
T OR CIA
Dissipações de 1/8, 1/4. 1/2, 1, 2, 5 , 10 e 25 Watts são de SIS ÊN
RE POT
fácil disponibilidade no mercado. DE

T
Resistores com maior precisão ou dissipação precisam ser
importados ou adquiridos de fornecedores especializados.

Os resistores mais comuns são feitos com fio, de carvão ou


"metalfilm" (uma película metálica fina sobre cerâmica),
sendo os últimos os mais usados nos circuitos eletrônicos.
POTENCIÔMETROS E REOSTATOS

Muitas vezes é necessário ajustar o valor de um resistor RESISTORES


ou da relação entre resistores para controlar a operação COM “TAPS”
de um circuito elétrico.

V V

VO IO

0 0 0

No primeiro caso temos uma voltagem que fica dividido POTENCIÔMETRO


entre as duas resistências e na saída vamos obter uma COMUM
parcela da voltagem da entrada – o Potenciômetro.
POTENCIÔMETRO
O mesmo dispositivo pode ser utilizado para controlar DE LABORATÓRIO
uma corrente usando somente uma resistência variável
invés de estabelecer uma relação – é o Reostato. POTENCIÔMETRO
MULTIVOLTAS
Resistores ajustáveis estão disponíveis desde os tipos DIAIS (KNOBS)
simples, os resistores de fio com derivações (taps), aos REGISTRADORES
potenciômetros usados nos painéis de instrumentos e
potenciômetros de precisão multivoltas.

Estes últimos podem dispor de diais que apresentam o


número de voltas dado mais, de uma forma decimal, a
parcela extra de rotação.

M
São também comuns os pequenos potenciômetros
ajustáveis com chave de fenda, montados em cartões
com circuito impresso para calibração de circuitos. “TRIMPOTS”
CALIBRAÇÃO
A tabela de valores segue normalmente a padronização
dos resistores.
CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA
Divisão de Voltagem e de Corrente
Circuito com mais de uma Malha
Método das Voltagens nos Nós
Método das Correntes nas Malhas
Superposição de Fontes
Teorema de Thevenin
Teorema de Northon
Uma Solução Rápida e Inteligente
Máxima Transferência de Potência
Amperímetros e Voltímetros
Métodos de Indicação de Nulo

O INÍCIO DO ESTUDO É MUITO FÁCIL


MAS FUNDAMENTAL PARA OBTER
UM BOM DESEMPENHO NO CURSO
KIRCHHOFF – DIVISÃO DE VOLTAGEM E DE CORRENTE

Com base na lei da conservação da energia, estabeleceu-se Divisão de corrente - na figura (b) associamos a carga RL
que a soma das correntes que entram num nó e que a soma aos terminais da fonte real de corrente. Observamos aqui que
das voltagens ao longo de uma malha, são ambas nulas. a variável comum é a voltagem. Portanto:

Divisão de voltagem - na figura (a) foi associada uma carga IS = V/RS+V/RL = V/REQP onde REQP = RS·R/(RS+RL)
RL aos terminais de uma fonte real de voltagem, o que fecha a
malha, onde se estabelece uma corrente I, comum a todos os obtendo assim
componentes. Percorrendo-a no sentido da corrente:
V = IS(1/RS+1/RL) e IL = V/RL = IS(1/RS+1/RL)/RL
VS = RS·I + RL·I = REQ·I onde REQS = RS+ RL
e definindo G = 1/R, condutância como inverso da resistência,
e daí obtemos I = VS/(RS+RL) e VL = I·RL= VS·RL/(RS+RL) obtemos:

Verificamos que resistências associadas em série se somam V = IS/(GS+GL) e IL = IS·GL/(GS+GL)


na determinação da corrente e que a voltagem de saída é
proporcional à relação entre a resistência de carga e a soma Expressões análogas às da divisão de voltagem, mostrando
do total das resistências do circuito série ou da malha. na determinação que as condutâncias em paralelo se somam
Rs (a) na determinação da voltagem e que a corrente de saída é
a proporcional à relação entre a condutância de carga e a soma
DIVISÃO DE total das condutâncias do circuito paralelo entre os dois nós.

Vs I RL VL VOLTAGEM Substituindo das condutâncias por resistências, vamos obter:

V = IS/[(RS+RL)/Rs·RL] = IS/GEQ = IS·REQ

Ou REQ = RS·RL/(RS+RL)

L DIVISÃO DE IS RS IL RL VL onde duas resistências em paralelo associam-se pela relação


produto / soma.
CORRENTE
(b) A corrente de saída em termos de resistências, fica:

IL = IS·RS/(RS+RL)
CIRCUITO COM MAIS DE UMA MALHA
A saída é já substituir os valores das fontes
VR1 I1 I2 VR2 de alimentação e dos resistores para cair
a num sistema com coeficientes numéricos,
menos trabalhoso para resolver.
R1 I3 R2
Vamos fazer um exemplo com os valores
V1 R3 V2 das fontes V1 =10 Volts, V2 =-15 Volts, e
dos resistores R1 =1,5K, R2 =1K e R3 =10K.
b
Substituindo no sistema obtemos:
11,5·I1 + 10·I2 = 10
RESOLVA!
10·I1 + 11·I2 = -15
Para cada uma das malhas podemos escrever:
DaSubstituindo valores de
primeira equação determinamos:
V1 = VR1+VR3 e V2 = VR2+VR3 I1 = (10-10·I2)/11,5 = 10/11,5-10·I2/11,5
onde VR1 = R1·I1, VR2 = R2·I2 e VR3 = - R3·I3
fontes e resistências e
determinando
que osdá:
substituído na segunda valores
100/11,5 -100·I /11,5+11·I = -15 ou
Fazendo as substituições o sistema fica: das correntes e voltagem
2 2

R1·I1-R3·I3-V1 = 0 de saída ou entre


I = -23,7/2,3
2 = -10,28 a
mAe b.
R2·I2-R3·I3-V2 = 0 I1= 0,87-0,87(-10,28) = 9,81 mA
e I3 = -(I2+I1) =EM
TECLE → PARA
10,28-9,81 = 0,47 mA
Como I1+I2+I3 = 0 temos I3 = -(I1+I2) MOSTRAR A SOLUÇÃO,
Para obter as voltagens em todo o circuito
que substituído no sistema torna-o: EMmultiplicar
basta ← PARA ESCONDER
as correntes pelo valor das
resistências respectivas. Assim
(R1+R3)I1+R3.I2 = V1
R3·I1+(R2+R3)I2 = V2 Vab = VR3 = -R3·I3 = 10 x 0,47 = -4,7 Volts.
MÉTODO DAS VOLTAGENS NOS NÓS
Explicitando mais vamos obter:

VR1 I1 I2 VR2 Vab(1/R1+1/R2+1/R3) = V1/R1+V2/R2


a
Para um circuito agora com valores de
R1 R2 fontes V1 = 6 Volts e V2 = -14 Volts e de
I3
resistências R1 = 1 K, R2 = 9 K e R3 = 2 K
V1 R3 V2 vamos obter:
b Vab(1/1+1/9+1,2) = 6/1 – 14/9
Vab = 4,444/1,611 = 2,259 Volts
Este método e outros que serão abordados
adiante simplificam o trabalho por reduzir o
Se o número de voltagens em relação ao nó de número de variáveis a calcular ou tamanho
referência ou terra, de nós onde ocorrem divisões de do sistema de equações do primeiro grau.
voltagem, for menor que o número de malhas, a escolha
das voltagens dos nós cria um sistema com menos O cálculo das demais variáveis fica muito
variáveis. simples usando as expressões de corrente.
O mais importante para calcular os circuitos
No caso temos somente o nó a e uma variável V R3 ou Vab. é escrever as equações corretamente ou
de acordo com a notação estabelecida.
As correntes podem ser determinadas todas em função
desta única variável: No trabalho de manipulação algébrica ou
numérica é importante mas deve ter seus
I1 = (V1-Vab)/R1 I2 = (V2-Vab)/R2 I3 = -Vab/R3 passos acompanhados por uma análise
qualitativa para criar um sentimento físico.
Como a soma das correntes é nula, podemos escrever: Dominar diversos métodos é importante e
permite através de sua combinação levar a
(V1-Vab)/R1 + (V2-Vab)/R2 - Vab/R3 = 0 soluções rápidas e seguras.
MÉTODO DAS CORRENTES NAS MALHAS
Vamos usar aqui os mesmos valores de
VR1 VR2 fontes V1 = 6 Volts e V2 = -14 Volts e de
a resistências R1 = 1 K, R2 = 9 k e R3 = 2 K no
Método da Voltagens nos Nós.
R1 R3 R2
Substituindo os valores obtemos:
V1 I1 I2 V2
6 = 3·I1-2·I2 e -14 = 2·I1-11·I2
que nos dá I1 = 3,24 mA e I2 = 1,86 mA.
b O cálculo da voltagem entre os terminais a
e b é obtido pela expressão:
Vab = (I1-I2)R3= 2,76 Volts.
Observe que as correntes foram definidas num mesmo
sentido de rotação e são as variáveis de um sistema Já deve ter obtido um sentimento físico do
construído pela lei das malhas: circuito e portanto pode determinar qual o
V1 = R1·I1+R3(I1-I2) e -V2 = R3(I2-i1)+R2I2 valor que V2 deveria ter para Vab se manter
constante mesmo variando R2.
Observe que a corrente que passa em cada ramo (aqui
apenas um resistor) é a diferença das correntes das duas É simples, não olhe antes de resolver
malhas que lhe são adjacentes. A MINHA RESPOSTA
O método é análogo ao da voltagem nos nós e como ele É preciso que a voltagem V ab seja nula para
simplifica o trabalho, reduzindo o número de variáveis. TECLE
não haver EM
corrente em →
R3, aPARA
única situação
Explicitando em relação às correntes obtemos: MOSTRAR
em A SOLUÇÃO,
que suas variações não influam, o que
implica nas correntes das fontes deverem
V1 = (R1+R3)I1-R3·I2 e V2 = R3·I1-(R2+R3)I2 EM ← PARA ESCONDER
ser iguais, fluindo de uma para a outra.
Podemos estabelecer as expressões para cada variável
I1 = V1/R1 = 6/1 = 6 mA, então I 2 = -6 mA
(faça isto) ou já substituir valores no sistema.
e assim V2 = R2·I2 = 11(-6) = -11 Volts.
SUPERPOSIÇÃO DE FONTES
O TEOREMA

VR1 I1 I2 VR2
A resposta de um circuito linear, com mais de uma
fonte é obtida pela soma algébrica das respostas para a
cada uma delas, consideradas isoladamente.
R1 I3 R2
Isto é válido porque toda a análise a ser feita baseia-
se em Álgebra Linear e o efeito de uma Fonte em um V1 R3 V2
circuito é eliminado tornando-se o seu valor nulo, mas
sem modificar o circuito, ou seja, mantendo as suas b
ligações e conservando a sua resistência interna.

No caso de uma fonte ideal de voltagem, a sua


resistência interna é zero e para ser anulada basta
apenas substituir a fonte ideal por um curto-circuito.
Para calcular a voltagem do nó a em relação ao nó b, devido a V1,
Para avaliar a resposta a uma única fonte, todas as anula-se a fonte V2, obtendo um divisor de voltagem entre R1 e o
demais devem ser anuladas, o que permite algumas equivalente R2||R3, ou o valor do paralelo das duas resistências:
associações que simplificam a análise do circuito.
V'ab = V1(R2||R3)/(R1+R2||R3) onde
O método procura determinar, para cada fonte, só a
variável de interesse, cujo valor deve ser anotado e R2||R3 = R2·R3/(R2+R3) = 0,909 e então
então faz-se a soma algébrica de todos os valores V'ab = 10(0,909/2,409) = 3,77 Volts
calculados, obtendo-se assim o valor final.
A voltagem devida a V2, é obtida de forma idêntica:
Vamos repetir o exemplo já discutido em CIRCUITO
COM MAIS DE UMA MALHA, para mostrar a maior V"ab = V2(R3||R1)/(R2+R3||R1) onde
facilidade e clareza no trabalho. R3||R1 = R3·R1/(R3+R1) = 1,30 K

L
e V"ab = -15(1,3/2,3) = - 8,48
Desejamos determinar somente o Vab cujo resultado
obtido foi de -4,72 Volts.
A voltagem total do nó é então determinada pela soma:
Os parâmetros de circuito a serem utilizados são::
Vab = V'ab+V"ab = 3,77-8,48 = - 4,71 Volts.
R1=1,5K, R2=1K, R3=10K, V1=+10V e V2=-15V.
Um trabalho bem menor que o feito anteriormente.
TEOREMA DE THEVENIN
Thevenin baseou-se na linearidade dos circuitos para,
usando valores extremos de uma carga associada a
VR1 I1 I2 VR2
dois terminais, estabelecer um método que reduz
qualquer circuito a somente dois componentes. a

O seu teorema estabelece: R1 I3 R2


Um circuito elétrico, com respeito a dois terminais,
Por uma
pode ser representado por uma fonte de voltagem V1
simples divisão de R3 V2
ideal, com uma resistência associada em série.
voltagem Vab = VTH·R3/(R3+RTH) b
A voltagem da fonte ideal é a voltagem medida com os
dois terminais em aberto e a corrente de curto, deve
ser determinada com os terminais ligadosVamos
entre si. obter Vab = -5(10/10,6) ou
O valor da resistência é obtido pela relação:
Vab = -4,72 como sempre.
Rsaída = Vaberto / Icurto Voltagem em aberto - consideramos o circuito:
V´aberto = V1·R2/(R2+R1) e V´´aberto = V2·R1/(R2+R1)
TECLE ← PARA VOLTAR
Vamos construir o Thevenin circuito ao lado relativo
aos terminais a e b, com os parâmetros: Substituindo valores obtemos:
R1=1.5K, R2=1K, R3=10K, V1=+10V e V2=-15V. V´aberto = 10x1/(1+1,5) = 4V e V´´aberto = -15 x 1,5/(1+1,5) = -9V
cuja soma é Vaberto = 5 - 9 = -5V.
a
Substituindo agora R3 por um curto circuito ligando os pontos a e b,
RO
VTH EQUIVALENTE verificamos que a corrente de V1 só circula em R1 e a de V2 em R2.
I1 = V1/R1 = 10/1,5 = 6,67 mA e I2 = V2/R2 = -15/1 = -15 mA
DE THEVENIN
b Observe pelo sentido das setas que a corrente I2 é negativa:
Icurto = (I1+I2) = (6,67-15) = -8,33mA
E finalmente;
RO = Vaberto/Icurto = (-5)/(-8,33) = 0,60 K
Não vamos incluir R3, considerando-o como uma carga
externa e calcular tanto a Voltagem em Aberto como a Experimente recolocar o R3 nos terminais do Equivalente ThevenIn
Corrente de Curto por Superposição de Fontes. e calcule a voltagem. TECLE → PARA VER MINHA SOLUÇÃO.
TEOREMA DE NORTON
"Qualquer circuito elétrico, com respeito a dois terminais, pode ser representado por uma fonte de corrente ideal, com
uma condutância associada em paralelo".

Ao desenharmos uma fonte ideal de corrente ligando dois pontos a e b, estabelecemos que flui para fora do ponto a e entra no
ponto b, uma corrente com o valor que foi determinado, seja qual for a carga que liga os dois pontos. A primeira conclusão é
que vai, dependendo dos valores da corrente e da carga (o resistor associado), se estabelecer, segundo a Lei de Ohm, uma
voltagem entre os dois pontos.

Se a carga for um curto circuito a voltagem é zero (tudo bem), mas se a carga for um circuito aberto (nenhuma conexão aos
terminais) a voltagem tende a tornar-se infinita! Neste último caso a fonte deve ser capaz de fornecer uma energia infinita.

a a
RO EQUIVALENTE EQUIVALENTE
VTH INT RO
DE THEVENIN DE NORTHON
b b

Na representação da fonte real de voltagem a resistência fica em série com a fonte ideal, de modo que a corrente fornecida a
carga passa também na resistência interna, diminuindo a voltagem nos terminais accessíveis da fonte.

Na representação da fonte real de corrente uma condutância, ou o inverso da resistência, associa-se em paralelo com a fonte
ideal, o que garante um caminho para a corrente se os terminais estiverem abertos.

A condutância interna também aqui caracteriza a limitação de energia da fonte porque embora a voltagem entre os terminais
aumente, na medida que a condutância externa diminui, não tenderá para o infinito.

L Podemos então concluir sobre o enunciado de Teorema de Northon, estabelecendo uma representação onde o valor da fonte
ideal é o da corrente de curto circuito e o da condutância a divisão do valor da corrente de curto pelo da voltagem em aberto,
que uma fonte real pode ter as duas representações, uma vez que ambas são definidas a partir das mesmas variáveis que são
medidas nos seus terminais.

O que existe são fontes de energia e qual a representação a usar é escolhida no interesse de simplificar a análise do circuito..
UMA SOLUÇÃO RÁPIDA E INTELIGENTE

1K5 1K Geralmente queremos calcular o valor de uma determinada


a variável em um circuito, neste caso o V ab.
Aí está, mais uma vez o circuito, onde já identificou em cada
10V 10K -15V lado uma representação Thevenin, que vamos transformar
em Northon, para por as três resistências em paralelo.
b
Para transformar o Thevenin em Northon basta dividir o
valor da fonte de voltagem pelo da resistência de saída para
ter o da fonte de corrente e conservar o da resistência de
saída.
0,67 0,10 1,00
a mM mM mM Assim foi feito e no segundo quadro já invertemos os valores
a
dos resistores pois tanto as condutâncias como as fontes
-15 de corrente, em paralelo, se somam (confira).
6,67
mA mA Como as resistências são em Kiloohms as correntes ficam
em miliamperes e as condutâncias em milimhos.
b b
Finalmente, no terceiro quadro, dividimos o valor da corrente
pela condutância equivalente, para obter a voltagem V ab.
a
+
DO INFINITO AO INFINITÉSIMO
-8,33 1,77 -4,71V
mA mM Durante todo o estudo de Circuitos de Corrente Contínua
não foram feitas restrições temporais, sendo tudo válido de
_ forma permanente ou em um momento muito curto.
b Se as excitações dos circuitos variarem no tempo, tudo pode
mM significa milemohos ser computado a partir do valor atual ou de cada instante,
em ultima análise, de duração infinitesimal.
MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
Temos a direita um circuito divisor de voltagem e sabemos que o
Gerador fornece energia à carga, o resistor R.
Rs
É fácil calcular esta potência a partir da voltagem V, ou seja: Vs R V
R 2 R
V  VS e a potência P  V fica P  VS2
R  RS R (R  R S )2

Derivando a potência em relação a R para descobrir com este resistor influi na potência, vem:
dP(R) (R  R S )2  Rd(R  RS )2 dP(R)
2
2 RS  R
2
 VS2 ou  V
dR (R  R S )4 dR
S
(R  RS )4
Fazendo a derivada igual a zero vamos determinar quando a função atinge um máximo.

Basta fazer o numerador da fração igual a zero porque V S, a voltagem do gerador não é nula, o que nos
leva a conclusão que para a máxima transferência de potência a resistência de carga deve ser igual à
resistência interna do gerador.

Isto não significa que o gerador não possa gerar um potência maior, mas parte da energia que gera é
dissipada em sua resistência interna, em detrimento da que é entregue à carga.

Esta relação de um para um, é denominada de uma maneira mais geral de Casamento de Impedâncias,
que acresce outras características interessantes em sistemas elétricos e eletrônicos.

L Em circuitos de áudio são usados transformadores cuja relação de espiras entre o primário e secundário
viabiliza uma entrega pelo amplificador de mais energia para o alto falante.

O casamento elimina reflexões ou ondas estacionárias em linhas de transmissão.


AMPERÍMETROS E VOLTÍMETROS
O Galvanômetro de D`Arsonval foi talvez o primeiro amperímetro sendo interessante apreciar os
seus princípios, pois se mantêm nos instrumentos modernos de hoje.
Se injetarmos progressivamente uma corrente elétrica nos terminais de uma bobina inclinada em
relação ao campo magnético de um imã permanente, o seu próprio campo criado pela corrente,
vai forçar o seu alinhamento, girando-a para a esquerda ou para a direita, conforme o sentido da
corrente. ¨Tecle → para injetar a corrente e ← para cortá-la.
N S Felizmente acertei a polaridade senão o ponteiro seria danificado. Os Amperímetros de Bobina
Móvel são polarizados ou DC. Uma corrente alternada lenta balançaria o ponteiro.
A mola espiral se flexiona conforme a amplitude da corrente. A energia é fornecida pela corrente.
Num amperímetro comum, para uma corrente de 1 mA se estabelece uma voltagem
de 100 mV nos terminais da bobina – isto corresponde à deflexão total do ponteiro. AMPERÍMETRO
Para construirmos um amperímetro com escalas para 100 mA e 1 A, teremos que ri
colocar “shunts” ou resistores em paralelo com a bobina para dividir a corrente.
A resistência de entrada do galvanômetro ri é de 100 Ohms então a resistência para
a escala de 100 ma deve ser de 1 Ohm e para a escala de 1 A de 0,1 Ohm. 1A
100 mA
Os valores podem ser calculados com mais correção pois o ri entra no cálculo, mas
neste caso o erro está na faixa de 1%.
Para construir um voltímetro também é simples calcular as resistências – o resistor
para a escala de 10 volts deve ser 10 K para nesta voltagem produzir 1 mA. Para a 100 V
escala de 100 V o resistor será de 100 K. Dos valores pode ser subtraído o ri, mas
não tem sentido porque o erro é muito pequeno.
10 V ri
Define-se a sensibilidade de um voltímetro em Ohms/ Volt, aqui 1Kilohm/Volt.
Esta é a grande desvantagem dos voltímetros analógicos em relação aos digitais, VOLTÍMETRO
pois a sua resistência de entrada varia com a escala.
Os voltímetros digitais têm resistência de entrada fixa, geralmente 10 Megohms.
As voltagens ou correntes entram sobre uma cadeia de resistores que totalizam os
10 M, por onde corre a chave de escala que leva para a entrada de um amplificador
com resistência de entrada muito alta.
MÉTODOS DE INDICAÇÃO DE NULO
A Ponte de Wheatstone, utilizada inicialmente para medir resistências, é a base do
método de indicação de nulo. PONTE DE WHEATSTONE

Neste método, o ajuste da medida é feito quando a corrente no medidor é anulada, ou


quando não é subtraída energia do meio, eliminando o erro conseqüente. R1 R3

Outra vantagem é eliminar interferências ou modificações nos valores dos componentes, V V1 V2


compensadas por surgirem nos dois lados do medidor. É um método diferencial.
R2 R4
Pode ser feita a análise comparando os valores da voltagem de cada terminal de saída
em relação ao terra por divisão de voltagem. As voltagens nos extremos do medidor são:
R3 é um potenciômetro com
V1 = V·R2 /(R1+R2) e V2 = V·R4/(R3+R)
escala ligado como reostato.
O equilíbrio, ou zero de corrente no medidor, acontece quando V1 = V2 de onde obtemos R4 é o resistor a ser medido.
a relação R1·R4 = R2·R3 e a maior sensibilidade com R1 = R2 = R3 = R4.
O Potenciômetro de Student também usa o método comparativo
de indicação de nulo para a medida de voltagens.
POTENCIÔMETRO DE STUDENT
Reostato de Deve ser calibrado inicialmente, ligando a chave para a Pilha
Amperímetro calibração Padrão, registrando seu valor no potenciômetro calibrado e
Voltagem Zero ao Centro zerando o medidor pelo ajuste do reostato.
a medir
A medida é feita com a chave ligada para a entrada, onde existe
uma voltagem aplicada, procurando-se obter novamente o zero,
Pilha Potenciômetro atuando no potenciômetro graduado.
Padrão com escala
Os instrumentos de indicação de nulo geralmente são de grande

L Fonte auxiliar
E utilizado também para aferição de outros
precisão e usados em laboratórios para aferir outros aparelhos.

As pontes são os mais populares existindo uma grande família


instrumentos por comparação de medidas. de pontes para aplicações específicas, em CC ou CA, quando se
deseja agudez nas medidas e reduzir o débito de energia.
VEJA SE ESTÁ DOMINANDO O ASSUNTO
Todas as questões formuladas aqui são conceituais e têm as 1. Desenhe a associação em um papel, e vai verificar que a
respostas ao lado, bastando teclar → para descobri-las. fonte de voltagem aceita quaisquer correntes que passem
por ela sem se alterar e a sua voltagem é apenas parte da
Em benefício do aprendizado leia as respostas somente
O método clássico parece mais trabalhoso mas
depois de ter uma solução própria para todas elas.
AS RESPOSTAS ESTÃO
voltagem que nos
os cálculos
corrente sobre
a fonte
trêsde
qualquer
sãocorrente gera para manter a sua
idênticos.
carga.
O clássico permite a determinação simultânea de todas as variáveis, o que permite
utilizar ar álgebra de matrizes e estabelecer uma A fonte
mesmade voltagem
técnica paraé portanto irrelevante.
o cálculo de
1. Associando em série duas fontes ideais, uma de corrente e A SUA DISPOSIÇÃO
qualquer circuito. É o mais usado nos programas de simulação em computadores.
a outra de voltagem, uma delas é irrelevante. Qual delas? 2. A definição entre os dois terminais é dada pela voltagem de
fonte deemvoltagem que absorvendo
quanto for ao corrente da fonte de
O método da superposição de fontes divide o circuito
2. E se as fontes fossem agora associadas em paralelo? corrente, Tecle → para ver
tantos outros
define
número de fontes que não possam ser associadas como uma única, portanto a da carga a que esteja associada.
cada
Desta vez
circuito a ser calculado se torna mais simples que o original. a fonte de corrente é que é irrelevante.
3. As Pontas de Prova de um Osciloscópio têm um atenuador
de 10 vezes para aOs medida
métodosde sinais de amplitudedegrande.
dos equivalentes Thevenin e de
O valor total é de 10 pontos.
Desenhe com os valores as duas alternativas, incluindo
cargas resistivas
Northon, que os
focalizam se dois
tornapontos
bastante claro.
O instrumento tem deresistência de entrada de 1 Megohm.
maior interesse de trabalho e sintetizam o comportamento de partes dos
circuitos para junção com outras partes. Num3.circuito
a. Qual o valor do resistor na ponta de prova para formar
Osciloscópio 1 – 1 ponto
complexo é interessante
a. se a entrada do osciloscópio tem uma resistência de
caminhar para o foco ou a variável a se determinar.
um atenuador de voltagem de 10 vezes? entrada de 1 Megohm, para uma voltagem 10 vezes
b. Qual o valor da resistência de entrada do osciloscópio
A associação de componentes, que não torne inacessível maior com 2 – 1 ponto
osuma mesma
pontos corrente, a resistência deve ser
de interesse,
com a sua pontaéde prova atenuadora? de 10 Megohms.
uma forma conveniente para simplificar o os circuitos e reduzir erros. Portanto na ponta de prova são 9 M.
b.10 Megohms (9+1 = 10)
4. Responda rápido - OsNa métodos
saída de cabem
uma fonteunscom
nos 30 Voltspor
outros,
3 – 2 pontos
sãoserem lineares, e o melhor caminho para
ligados em série três resistores iguais. 4 - Composições
resolver circuitos, obtém-se com uma boa experiência, criando os seus próprios
exercícios e usando o painel para conferir.
a. Qual a voltagem sobre o resistor do meio da série?
4 – 2 pontos
a - com os três resistores iguais, como circula nos três uma
única corrente as três voltagens são todas de 10 Volts.
b. Se for feita uma composição série de um com o paralelo b - a associação paralela cria uma resistência com o valor

dos outros dois, qual a voltagem sobre o paralelo?


5 – 4 pontos
igual a metade da do outro resistor, divisão de voltagem
de 1/3 e ficam outra vez os 10 Volts.

5. Cada um dos métodos apresentados para calcular circuitos 5. Qual o método mais apropriado.
tem características próprias, o que leva à escolha de um ou Um Score menor que 7 pontos
Cada caso é um caso. Depende do que eu quero verificar.
mais na solução de um problema.
sugere uma boa revisão.
Também o menos trabalhoso, com maior sentimento do
trabalho e menor possibilidade de cometer erros.
Discuta as suas características e sugira uma rotina de
trabalho para resolver um circuito complexo. Conjecturas? Tecle outra vez → para uma análise melhor.
CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA
Formas de Ondas Senoidais
Defasagem em Ondas Senoidais
Operações com Funções Periódicas
Reatância Capacitiva
Reatância Indutiva
Circuito RL Série
Circuito RC Série
Filtros RL Passa Altas e Passa Baixas
Filtros RC Passa Altas e Passa Baixas
Circuito RLC Série- Impedância
Circuito RLC Paralelo - Admitância
Circuito RLC – Ressonância
Circuito RLC – Fator de Qualidade A ELETRICIDADE
Valor Eficaz – Potência e Energia DO DIA A DIA
Potência em Corrente Alternada
Usando Transformadores
Método de Análise de Fourier
Alimentação Trifásica
FORMAS DE ONDA SENOIDAIS

Z
seno
90O 360O 540O 720O α
wt coseno
180O 270O 450O 630O
│Z │ =
0O 1

A forma de onda mais comum em circuitos elétricos é a senoide, gerada pela componente vertical de
um vetor girando com velocidade angular constante w, no sentido contrário ao dos ponteiros de um
relógio.

Se o vetor Z girar como acima o ângulo α aumenta a cada volta de 360 graus ou 2π radianos.

Observe no gráfico, que começa a 90 graus, a geração de uma senoide. Acompanhe o cruzamento da
linha pontilhada com a senoide vermelha ao longo do tempo – veja como se desloca para a direita.

O número de vezes que o ciclo se repete no tempo, ou taxa de repetição, é denominado de freqüência .

A duração de um ciclo é denominada como período (T) que pode ser determinado a partir da
freqüência:
f = ciclos/segundo = Hertz
T = tempo/ciclo = 1/f
Em um ciclo ou T segundos, o ângulo percorrido com velocidade w é de 2π radianos ou
w = 2π/T = 2πf
que relaciona a freqüência f com freqüência angular w.

Assim como v = e/t , daí e = v·t (espaço = velocidade linear vezes o tempo) temos w= α/t então α = w·t,
daí a escala do gráfico ser angular.
DEFASAGEM EM ONDAS SENOIDAIS

90O 360O 540O

0O 270O 450O 630O wt


180O

Repetimos a geração de uma onda senoidal, agora partindo do t=0 o que corresponde a um ângulo
zero.

Teclando em → aparece outra forma de onda de cor amarela que se sobrepõe à primeira por estarem
em fase. Somando as duas ondas vamos obter uma terceira, também em fase, cuja amplitude é a soma
das amplitudes das outras duas.

Teclando outra vez em → fazemos a onda amarela se deslocar para a esquerda ou se atrasar de 180 º.
Observamos que a soma ponto a ponto é zero pois têm a mesma amplitude e a amarela tem
defasagem de -180º em relação à vermelha. Graus positivos ou negativos – dá no mesmo.

Teclando → mais uma vez diminuímos o adiantamento para cerca de 80 º, como se pode ver no gráfico.

A melhor forma para medir defasagens de uma onda em relação a outra é verificar a diferença angular
entre os pontos em cruzam o eixo horizontal. É mais preciso que usar a diferença entre os picos pois o
crescimento ou decrescimento das ondas é mais rápido. (derivada máxima).
Com amplitudes e fases diferentes tipo A·sen(20t)+B·sen(20t+35O), a expressão deve ser calculada.

Use as teclas → e ← para acionar e retornar os passos da animação.


OPERAÇÕES COM FUNÇÕES PERIÓDICAS

As funções periódicas mais usadas no estudo de circuitos FIGURAS DE LISSAJOUS


elétricos são a senoidal, a quadrada, a triangular e a rampa.
Com uma única forma de onda as operações são simples:
a b
• Soma/subtração de uma constante desloca o valor médio.
• Produto/divisão por uma constante atua sobre a amplitude.
MEDIDA MEDIDA DA
• Integral/derivada são interpretadas com condições iniciais. DA FASE FREQUÊNCIA
Fase Variável – não! A diferença altera progressivamente a
Para Corrente Alternada as operações integro diferenciais
fase a cada ciclo e a elipse vira um bambolé.
são feitas com facilidade utilizando o operador jw, válido
somente
Fase Zeropara as senoides
– linha em regimeaestacionário.
reta cruzando origem subindo paraSea em lugar de tempo no eixo horizontal for usada uma função
direita
Para operar com as outras funções, que não são lineares, o como referência e no vertical outra função relacionada com a
trabalho deve ser feito por trechos, onde para cada
Fase +180 – a linha descendo da esquerda para a direitaum, a primeira, são geradas figuras que se mantêm estáveis se forem
condição inicial é a condição final do outro. respeitadas determinadas condições.
Fase +90 – um círculo
Fase -180 –envolvendo
Operações idêntica àduas
fase +180de onda são realizadas Na medida de fase entre as senoides Vsen(wt) e V´sen(wt+α),
formas
em t = 0 a primeira senoide é zero e o ponto do gráfico fica
Fase -90 – um círculo mas otempo
ponto a ponto em uma base de pontocomum.
gerador gira ao contrário.
sobre o eixo vertical, enquanto que a outra é V´senα = b e V´= a.
A soma de senoides é usada na análise dos circuitos CA e
Mudança de eixo
na composição – a figura
de Fourier, mas gira 90 graus.
rara com funções diferentes. Então senα = b/a (método gráfico que permite resolução de 1º.
Estabilidade
O produto de – É preciso
ondas, quetem
onde uma a relação demais
freqüência freqüências
baixa é possa
A comparação de freqüências ainda é mais simples – se há dois
o método comumser de expressa
Modulação por picosogerados pela senoide aplicada ao eixo vertical e só um da
uma fração ordinária com
em Amplitude:
aplicada ao horizontal, a freqüência da primeira é o dobro.
f(t) = (AP·AMsenwnumerador e o denominador ambos números
Mt)senwPt, usado em comunicações, onde o
inteiros.
índice P refere-se Senão
a portadora e M aas curvas não fecham. RESPONDA AS PERGUNTAS E TECLE → PARA CONFERIR.
moduladora.
A onda moduladora pode atuar também sobre a freqüência: • Pode-se medir fase se houver com freqüências diferentes?

L
f(t) = Apsen(AMsenwPt)wPt • Quais as figuras para fase zero, 180 , +90, -180 e -90 graus.

O tratamento matemático é simples para a modulação de • O que aconteceria na medida da freqüência se a freqüência
amplitude e mais complexo para a modulação de freqüência. aplicada ao eixo horizontal é que fosse o dobro da outra?

O tratamento fica mais simples quando relação temporal • Qual a condição necessária na relação de freqüências para
entre as ondas – 1 em análise CA e múltiplos em Fourier. serem geradas curvas estáveis.
REATÂNCIA CAPACITIVA
Nós vimos em Associação de Capacitores que a carga armazenada se relaciona com a capacitância pela relação Q = C·V, o
que nos leva a pensar que se a carga variar no tempo também varia a voltagem entre terminais do capacitor.
dQ dv dv( t )
C i( t )  C
Derivando a expressão obtemos dt dt e como corrente elétrica é variação de carga chegamos a dt ,
mostrando que a corrente é proporcional à derivada ou à taxa de variação da voltagem no tempo e que para uma variação
instantânea da voltagem, seria preciso uma corrente infinita.

Com uma excitação senoidal do tipo V(t) = V·sen(wt) a relação entre voltagem e corrente fica:
d
i( t )  C Vsen( wt ) e então i( t )  wC  V cos( wt ) uma vez que a derivada do seno é o coseno.
dt
Observamos nos tópicos anteriores que o coseno é exatamente um seno adiantado de 90 graus e podemos escrever:
v( t )
i( t )  wC  Vsen( wt  90) e também que XC   {I  sen( wt  90)} pois a voltagem fica atrasada da corrente de 90 graus.
i( t )

Observando as duas expressões podemos definir como para um resistor a resistência, um parâmetro para uso único com
ondas senoidais relacionando a voltagem com a corrente em um capacitor,
v( t ) 1
XC   denominado como REATÂNCIA CAPACITIVA.
i( t ) jwC

Isto vai facilitar o estudo de ondas senoidais em regime estacionário mas, de onde veio o j?

Olhe o Plano Complexo abaixo onde vamos fazer a composição série de um capacitor com um resistor..
Observe o R no eixo real - representa a resistência e o seu ângulo com o eixo
é zero, pois a fase de voltagem e da corrente num resistor é a mesma. j O PLANO COMPLEXO
No capacitor a voltagem está atrasada de 90 graus da corrente de modo Eixo imaginário
que a reatância capacitiva Xc pode ser representada como um número Eixo real
imaginário no plano complexo. R Re
Aponta para baixo porque inclui o atraso de 90 graus.
"Trocando-se em miúdos", para determinar a voltagem sobre um capacitor, XC
basta multiplicarmos a amplitude da corrente por 1/wC e atribuir-lhe o atraso. Z Z = R+XC
Podemos então denominar uma reatância como tudo que reage à passagem
uma soma vetorial
da corrente, conotação devido ao armazenamento da energia, diferente de
resistência que a dissipa.
REATÂNCIA INDUTIVA
Vimos em Eletromagnetismo que a corrente elétrica percorrendo um condutor gera um campo
magnético circular em torno do condutor. Se a corrente é contínua o campo também é estático e
qualquer queda de voltagem será devida somente à resistência ômica porventura existente no condutor.

Se a corrente elétrica for variável no tempo as linhas do campo se expandem e se contraem, alterando
a energia armazenada no campo magnético. A reação induz ao longo do condutor uma voltagem que é
proporcional à variação da corrente e à indutância L do indutor: v( t )  L di( t )
d( t )
Nos indutores comerciais o condutor é enrolado em camadas de espiras superpostas, de modo que os
campos magnéticos criados por uma única corrente se somam produzindo ao longo do enrolamento do
condutor ou bobina, um campo bem mais intenso e portanto uma indutância proporcionalmente maior.

Também usam-se núcleos de materiais ferrosos dentro das bobinas para aumentar a intensidade dos
campos induzidos, aumentando a permeabilidade do caminho magnético. Porém é um recurso limitado
a freqüências relativamente baixas.

Olhando a expressão acima verificamos que o atraso é da corrente em relação à voltagem e podemos
escrever a expressão da REATÂNCIA INDUTIVA.
v( t )
xL   jwL
i( t ) j O PLANO COMPLEXO
O j mostra um avanço de 90 graus da voltagem sobre a corrente. Eixo imaginário
Eixo real
Vamos fazer uma composição série de um resistor com um indutor. XL Z
Re

No Plano complexo observamos também uma soma vetorial, agora R


Z = R+XL
com o vetor resultante para cima.
uma soma vetorial
Como exercício complete a dedução da reatância indutiva como
foi feito para a reatância capacitiva.
CIRCUITO RL SÉRIE

Para uma fonte v an ( t )  Vsen( wt )

Seguindo a corrente na malha que configura o circuito, podemos escrever:

v an ( t )  v ab ( t )  v bn ( t ) ou v an ( t )  R  i( t )  jwL  i( t ) e v an ( t )  (R  jwL )  i( t ) Van ( t )


então i( t ) 
(R  jwL )
Expressão cujo denominador é um número complexo expresso de forma cartesiana como na figura.

Pode ser expresso em coordenadas polares calculando o seu módulo e a sua fase.

I V wL
Módulo: 2 2 Fase:   arctg onde V é o módulo da voltagem.
R  ( wL ) R
A fase da corrente é negativa porque o número complexo está no denominador da expressão da corrente. De fato em um
circuito indutivo a corrente fica atrasada em relação a voltagem.

Podemos então obter as voltagens sobre o resistor a corrente por R e sobre o indutor multiplicando a corrente por jwL:

Assim v ab ( t )  R  i( t )  R  Isen( wt   ) e v bn ( t )  jwL  i( t )  wL  Isen( wt    90O )

Devido ao circuito ser indutivo há um atraso da corrente em relação à voltagem do gerador mas, a voltagem sobre o capacitor
é adiantada de 90 graus em relação a corrente. Isto é verificado pela presença do j na expressão e na figura RL abaixo.

Considere na figura RL cujos eixos representam os ângulos 0 e 90 graus como CIRCUITO RL


em um círculo trigonométrico que mostra a geração das funções senoidais. a R b
O vetor Van, gira ao contrário ao dos ponteiros do relógio, com a velocidade w. vbn
van
As demais voltagens do circuito têm uma relação de fase constante com Van, V (t) i(t)
an L
de modo que a composição vetorial da figura gira sem se modificar.
A figura RL portanto, é um instante deste movimento e para simplificar sua n i vab
construção escolhemos o momento em que a fase da corrente é zero. n
A voltagem no resistor, em fase coma corrente também fica no eixo horizontal. SOMA VETORIAL
A voltagem no indutor adiantada de 90 graus, situa-se no eixo vertical.
Finalmente, na composição ou soma vetorial, obtemos a voltagem da fonte, Van e o ângulo de fase da corrente do circuito.
CALCULANDO UM RL SÉRIE
Um gerador tem uma voltagem senoidal de 10 volts de pico numa freqüência de 500 Hz, a R b
e alimenta um resistor de 1000 Ohms em série com um indutor de 200 milihenries.
a - Determine a corrente no circuito Van(t) i(t) L
b - Determine a voltagem nos componentes
n
c - Verifique a lei das malhas no circuito. n

wL
a - Cálculo da corrente comum no circuito, usando as expressões I  V 2 e   arctg
R  ( wL )2 R
R = 10 ,
2 +6

wL=2π x 500 x 2,0 x 10-1 = 6,28 x 100 = 628 e (wL) 2 = 3,94 x 10+5
a somaTECLE
dos quadrados
→ PARA do radical é 1,394 x 10 6O
CONFERIR eo cálculo
SEU da raiz dá 1,18
CÁLCULO DAx 10
3
.
CORRENTE
O módulo ou valor de pico da corrente é portanto:
I = 10/(1,18 x 103) ou I = 8,475 x 10-3
O valor do atraso de fase da corrente é:
-arctg(wL/R) = -arctg(628/1000) = -arctg(0,628) = -32 graus

b - A voltagem no resistor, usando a expressão v ab ( t )  R  i( t )  R  Isen( wt   ) fica então:


Vab = R·I |α = 8,475 |-32 Volts que pode ser escrita
Vab = 8,475 sen(3140t -32)
TECLE OUTRA VEZ → PARA VER O CÁLCULO DAS VOLTAGENS
v ( t )  jwL  i( t )  wL  Isen( wt    90O )
e a voltagem sobre o indutor, utilizando a expressão : bn
Vbn= wL·I|α+90 = 6,28 x 102 x 8,475 x 10-3 |-32+90 = 5,32 |58 Volts e como uma senoide:
Vbn = 5,32 sen(3140t +58).

b - A soma das voltagens de pico 8,475 + 5,32 = 13,795 ultrapassa o gerador!


O correto é a soma vetorial, ou o cálculo da voltagem no gerador usando Pitágoras:
TECLE MAIS UMA VEZ → PARA ENTENDER A LEI DAS MALHAS
8,4752  5,32 2
- verifique
CIRCUITO RC SÉRIE
Determinar
No estudoasdo voltagens
Circuitosobre o capacitor
RL Série e o resistor
calculamos o num
valorcircuito RC sérieque
da corrente excitado por uma senoide
é a mesma de 10
em todos osVolts de pico, na
freqüência de 500 Hertz. O resistor é de 200 Ohms e o capacitor de 1 microfarad.
componentes para explicitar a sua amplitude ou valor de pico e o ângulo de fase com a voltagem do
gerador. O método escolhido ilustrou a composição vetorial das variáveis do circuito.
Calculando a freqüência angular w = 6,28x500 = 3140 = 3,14·103
o produto wRC = (3,14·103)(2,0·102)(1,0·10-6) = 6,28·10-1 e o seu quadrado (wRC)2 = 0,3944 e
Podemos determinar
os denominadores também
(somando a voltagem
e calculando sobre
a raiz) 1,391/2
= qualquer umarctg(wRC)
1,18 e a fase dos componentes do=circuito
= arctg(0,628) 32O por divisão de
voltagem, o que faremos a seguir para o circuito RC série.
Obtemos para o capacitor:: Vbn = [(10/1,18)sen(3140t)]|-32 = 8,475 sen(3140t-32)
e para o resistor: Vab = [10(0,628/1,18)sen(3140t)] |-32+90 e Vab = 5,32 sen(3140t+58)
Podemos escrever sobre a voltagem no capacitor:
CIRCUITO RC
XC 1 jwC 1
v bn ( t )  v an ( t ) daí v bn ( t )  v an ( t ) e v bn ( t )  v an ( t ) a R b
R  XC R  1 jwC 1  jwC
A voltagem sobre o resistor: Van(t) i(t) C
R R jwRC n
v ab ( t )  v an ( t ) ou v ab ( t )  v an ( t ) e v ab ( t )  v an ( t ) n
R  XC R  1 jwC R  1 jwRC
+90O
Compare as expressões finais e vai verificar existe um j no numerador da
vab
voltagem sobre o resistor, mostrando que esta e portanto a corrente estão i
0O
adiantados de 90 graus da voltagem no capacitor.
van
As expressões completas das voltagens ficam: vbn
1
No capacitor v bn ( t )  V  sen( wt   )
1  ( wRC)2
SOMA VETORIAL
wRC
v bn ( t )  V  sen( wt    90O )
L e no resistor: 1  ( wRC)2

Onde   arctg( wRC)


TECLE EM → PARA ACOMPANHAR UM EXEMPLO E EM ← PARA RETORNAR
FILTROS RL PASSA BAIXAS E PASSA ALTAS
O circuito como sabemos é um divisor de voltagem e a maior parte da voltagem do gerador vai ficar sobre o elemento ou
parâmetro de circuito com maior módulo.

Deve ser observado que a amplitude da voltagem em ambos os componentes muda com a freqüência porque o módulo wL da
reatância indutiva varia.

A denominação filtro é porque o circuito é seletivo a freqüência, pois na medida que a freqüência aumenta a voltagem cresce
no indutor e quando diminui sobre o resistor.

Se a saída escolhida for sobre o indutor pode-se dizer que "passam melhor" as voltagens com freqüências mais altas,
caracterizando um filtro PA (passa alta). Se escolhermos a voltagem no resistor como saída, o circuito seleciona as voltagens
de freqüência baixas e teremos um filtro passa baixa, PB. Um só circuito nos fornece dois filtros.

A que a variação das amplitudes nas saídas não é brusca, mas progressiva, ou que estes filtros, que são usados para
eliminar sinais indesejáveis em um sistema elétrico, não vão ter muita eficiência.

Um filtro PA ideal seria o que abaixo de uma freqüência denominada Freqüência de Corte, a saída seria zero e acima dela
seria idêntica à voltagem da entrada. Um filtro PB ideal seria exatamente o contrário. Aumentando o número de elementos
reativos ou seletivos de freqüência, ou ordem do filtro cresce o desempenho na filtragem, aproximando-se do ideal. Um
circuito RL é portanto um filtro de ordem é 1.

Verificamos no diagrama vetorial do circuito RL, que na medida que a freqüência cresce o vetor (Vbn) aumenta e como a
voltagem no gerador se mantém constante (Van), a voltagem sobre o resistor (Vab) diminui.
Existe uma freqüência em que as duas voltagens são iguais, ou quando o módulo da reatância indutiva é igual a resistência:

wL = R ou w = R/L, portanto fc = R/(2πL)


Esta é a denominada freqüência de corte, de meia potência ou de -3 DB. FILTRO RL
Voltando a figura concluímos que quando os vetores tiverem a mesma vbn
a R b van
amplitude o ângulo de fase a será de 45 graus.
Van(t) i(t) L
Determinando as amplitudes por Pitágoras obtemos: i vab
2(V)2 = (Van)2 ou V = Vab = Vbn = (Van) / 21/2 n
então Vab(t) = 0,707·Van{sen(wt-45)} n SOMA VETORIAL
e Vbn(t) = 0,707·Van{sen(wt+45)}
FILTROS RC PASSA BAIXAS E PASSA ALTAS
R C
VO VO PASSA BAIXA PASSA ALTA
IA(jw)I IA(jw)I
Vs C Vs R -3 DB -3 DB
0 0
-6 DB por
oitava
-10 -10
PASSA BAIXA CARACTERÍSTICAS PASSA ALTA

___1___ função de freqüência ___1___ -20 -20


1+jw/wA A(jw) 1-jwB/w
0,1 1 2 10 w/wA 0,1 0,5 1 10 w/wB
_____1_____ módulo da resposta _____1_____
|A(jw)| [1+(wB/w)2]1/2
[1+(w/wA)2]1/2 α(w) ≈ 6O α(w) ≈ 6O
0 0,1 1 10 90
arctan(w/wA) fase da resposta arctan(wB/w)
 A(jw) w/wA
1 atenuação em w = 0 0 -45O por 45
-45
A(0) oitava

0 Atenuação em w =  1
w/wB
A() 0
-90
__1__ freqüência de 3db __1__ 0,1 1 10
2RC fA fB 2RC
Os circuitos de
Diagramas RC,Fase
Bode
são os circuitos seletivos de freqüência mais simples, são chamados de filtros de primeira ordem por conterem
um único elemento reativo. Numa saída sobre o capacitor obtemos o Filtro Passa Baixa e sobre o resistor o Filtro Passa Alta.
DeDecibel
O
Diagramas
fato o capacitor
éde
unidade
fase,tende
também
relativa
parade
assintóticos
um
potência
circuito-como
aberto
a quantidade
osnademedida
Bode,
de decibéis
são
queconstruídos
a freqüência
é NDB = 10·log(P
abaixa,
partir de
ficando
0/Paproximações
1), onde
todaPa1 évoltagem
asemelhantes.
potência
do de
gerador
referência.
As fases
sobrenos
ele.
circuitos
No Passa
variamAlta,
num com
total
o de
aumento
90 graus.
da freqüência
A análise fica
o capacitor
mais fácil
tende
a partir
parada um
fase
2 curto
da
2 corrente.Verifique
e toda a voltagem nas
do
A potência é proporcional ao quadrado da voltagem ou corrente, ou P = R.I = V /R, assim NDB = 20·log(V2/V1) = 20 log(I2/I1). Comgerador
expressões
fica no
da resistor.
tabela.
base no decibel
A atenuação A =são
VO/Vconstruídos os Diagramas de Bode, muito utilizados na análise de freqüência.
S é a relação das amplitudes da saída e da entrada ou uma normalização. A expressão do módulo é obtida
No circuito Passa Baixa, no limite inferior de freqüência (f = 0), o circuito fiva mais capacitivo e a corrente adiantada de 90 graus
dividindo
em a que foi desenvolvida em no
Circuito RC Série pelo módulo ou valor
emde pico do gerador.e portanto em fase com a
Se, relação à voltagem.
no circuito A voltagem
Passa Baixa, tomarmos capacitor
o módulo édaatrasada
função dede transferência
90 graus relação à corrente
e considerarmos uma freqüência w >> wA então

L voltagem
É definida
corrente
e
do
umagerador.
aproxima-se
produziu dos
assíntotas o conteúdo
diagramas
Aumentando
freqüência
da do
w O =
gerador.
da tabela
de Bode.
a
1/RC, freqüência
No
acima.
cujo
limite
a
inverso reatância
substituiu
superior de
Esta é a denominada
Verificamos,
capacitiva
o produto
freqüência,
dando valores FREQUÊNCIA a
diminui,
RC em
voltagem
à relação, queDE
o circuito
todas
(w/wA ) >> 1, e o módulo será aproximado por |A(jw )|  wA/w, então |A(jw)|DB = 20·log(wA/w). Esta
2
no
as passa
expressões
capacitor
CORTE dos
a assíntota
relação à do gerador. Não leia apenas – acompanhe esta análise passo a passo observando as curvas de fase.
dobra (oitava)
a ser
vai
mais
ficar
caí filtros.
baseresistivo
é adesenvolvidas
atrasada de
e a as
90
fase da
anteriormente
para traçar
graus
6 DBs a cada vez que a freqüência
em

Relacione cadaouexpressão
cai 20 DBs dapor década.
tabela com No circuito Passa
a originária Alta a
e procure, a curva é ao contrário,
partir desta crescendo
desenvolver, com a freqüência.
a característica apresentada aqui.
Os
É circuitos RCobservar
interessante tanto Passa Alta
o que como Passa
acontece Baixa
quando w = têm um comportamento
wO nas com tendências a criar defasagens
= R. de até 90 graus.
Quando a potência cai para a metade temos 10·log(1/2)  -3expressões acima e verificar
DB o que representa a quedaque
da oamplitude
módulo IXCI voltagem
de ou corrente
Observe que embora as curvas do Passa Alta sejam semelhantes começam de 90 graus. Faça a sua análise.
para cerca de 0,707 do valor de referência. Por isto a freqüência de corte é denominada como de meia potência.
TECLE→
TECLE ← PARACONTINUAR
RETORNAR
TECLE → PARA CONTINUAR OU ←PARA
PARA RETORNAR
CIRCUITO RLC SÉRIE - IMPEDÂNCIA
Chegamos ao um circuito série, onde o resistor, o indutor e o capacitor estão todos presentes o RLC .

Sabemos que resistores e reatâncias em série se somam vetorialmente como no Plano Complexo da figura abaixo, onde nós
observamos que, como os vetores reatâncias são opostos, eles se subtraem na composição vetorial. Isto não significa que um
deles passa a não existir, mas que o outro terá maior domínio na definição do ângulo e no tamanho do módulo resultante.

Também não significa que uma das reatâncias sempre seja dominante porque, olhe a figura, se a freqüência diminuir a
reatância indutiva também diminui enquanto que a reatância capacitiva aumenta. O vetor reativo resultante pode passar a
apontar para baixo e um circuito RLC série que nas altas freqüências é indutivo, nas baixas se torna capacitivo.

Assim podemos escrever a composição série da resistência e reatâncias como uma soma vetorial:

Z = R + jwL + 1/jwC, que é um número complexo denominado IMPEDÂNCIA pois impede a passagem da corrente.

Associando os reativos vem Z = R + j.(wL-1/wC) (o sinal negativo no termo 1/wC é porque passamos o j para o numerador).

Vamos determinar a corrente do circuito, dividindo a voltagem de entrada van(t) pela impedância e em seguida multiplicando a
corrente pelas reatâncias e resistência para obter o valor de todas as voltagens.
v an ( t ) v an ( t ) Vbc
i( t )   onde o módulo do denominador ou da impedância é
Z R  j( wL  1 wC )
Vbc-Vcn Van
wL  1 wC v (t )
Z  R 2  ( wL  1 wC)2 a fase   arctg i( t )  an sen( wt   )
R e Z
Vbn i Vab
(o valor negativo do ângulo é por o termos passado para o numerador da expressão.
Van a R b L
v ab ( t )  R  i( t )  R sen( wt   ) c
No resistor a voltagem é: Z
van(t) i(t) C

L
V
No indutor a voltagem é: v bc ( t )  jwL  i( t )  wL an sen( wt    90O )
Z n n
1 1 Van
E finalmente no capacitor:
v cn ( t )  i( t )  sen( wt    90O ) CIRCUITO RLC SÉRIE
jwC wC Z
CIRCUITO RLC PARALELO - ADMITÂNCIA

+j
iR(t) iL(t) iC(t)
BC
G Algo estranho no circuito?
i(t) v(t) 0 real
G BL BC θ Tecle em → se quer verificar.
A
BC-BL Tecle em ← para retornar.
BL
CIRCUITO RLC PARALELO -j

A Admitância é por definição o inverso da Impedância, como a Condutância o da Resistência e as


Sucetâncias os inversos das Reatâncias. Assim tem-se para:
O circuito é excitado por uma fonte ideal de
corrente, o que garante que mesmo
Impedância Z = IZIIα a Admitância A = (1/IZI)I-α variando o valor dos componentes, o
Resistência R a Condutância G = 1/R somatório das correntes será mantido.
Reatância Indutiva XL= jwL a Sucetância Indutiva B L = 1/jwL
Se fosse uma fonte de voltagem, a análise
Reatância Capacitiva XC = 1/jwC a Sucetância Capacitiva BC = jwC
feita aqui, que é análoga à realizada para o
RLC série, não seria válida.
A análise RLC paralelo torna-se simples porque as condutâncias e sucetâncias se somam, como as
resistências e reatâncias no RLC série. A importância disto em termos de aplicação
ficará clara no prosseguimento do estudo.
A voltagem é a variável comum, permitindo pela Lei das Correntes, de maneira análoga escrever:

i(t) = iR(t)+iL(t)+iC(t) ou i(t) = G·v(t)-jIBLI·v(t)+jIBCI·v(t) = v(t)·[G+j(IBCI-IBlI) ] = v(t)·A|_

onde A |_ = [G2+(wC-1/wL)2 ]1/2 |arctg[(wC-1/wL)/G]

Deixo a seu cargo explicitar a voltagem e correntes para i(t) = I·sen(wt).


CIRCUITO RLC - RESSONÂCIA
Vamos estudar o fenômeno que ocorre quando ambas as reatâncias têm um mesmo valor numérico.
Observe na expressão da Impedância, no RLC série e da Admitância no RLC paralelo.
Z = R + j (wL-1/wC ) e A = G + j ( wC-1/wL)
O valor contido entre parêntesis se anula, tornando o circuito puramente resistivo ou condutivo.
Fazendo wL = 1/wC vamos obter w 2 = 1/LC e w O  1 a FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA.
LC

RESSONÂNCIA SÉRIE RESSONÂNCIA PARALELO


Ip
Log IVI/VO
VLp ICp
Vp/R 0

Vp Ip
Log w/wO

0
wO w VCp ILp
Eixos lineares Eixos logaritímicos e normalizados

As curvas das ressonâncias são idênticas, diferindo somente no tipo de representação gráfica e o
subscrito p indica o valor de pico das variáveis..

Observe que na ressonância série o circuito se reduz para o gerador a uma resistência pura, como se
as reatâncias não existissem. A corrente tem portanto o valor máximo.

Na ressonância paralelo temos um comportamento análogo. Para o gerador o circuito se reduz a uma
condutância pura e portanto a voltagem o valor máximo.

Acontece uma troca de energia entre os elementos reativos no modo natural do circuito, ou seja w O.
RLC – FATOR DE QUALIDADE
O Fator de Qualidade uma figura de mérito que qualifica um componente ou um circuito como mais reativo que dissipativo.

Esta figura é usada para mostrar a imperfeição de elementos reativos, ou quando estes são associados, o grau de agudez da
ressonância de um circuito.
X wL 1 G G
No RLC série na ressonância o Q efetivo é QO    , no paralelo Q O   GwL 
R R wRC B wC
Como os circuitos na ressonância (para a fonte) se comportam como uma resistência
ou condutância pura os valores ficam:
a R b L
c
No RLC série i(t) = van(t)/R, e a voltagem no resistor igual a do gerador,
Van(t) i(t) C
Na Reatância Indutiva vbc(t) = van(t)(woL/R)|+90 = Qovan(t)|+90
n n
Na Reatância Capacitiva vcn =[van(t)/(woRC)]|-90 = Qovan(t)|-90
iR(t) iL(t) iC(t)
Ambas as amplitudes, em reativos, Qo vezes maior que a do gerador.

i(t) v(t)
No circuito RLC paralelo v(t) = i(t)/G, toda a corrente do gerador na condutância. G BL BC

O fator de qualidade de um elemento isolado é denominado Q próprio e na maioria dos


casos é considerado infinito nos capacitores, devido às suas poucas perdas, mais deve
ser considerado nos indutores.

Num circuito o fator de qualidade é comum e definido pela soma das resistências em série no circuito, incluindo a de saída do
gerador, as próprias dos elementos reativos e as colocadas intencionalmente.

No Espectro de Freqüência do RLC a distância entre as freqüências de corte, (BW = fH-fL), é denominada Banda Passante.

L Experimentalmente a Freqüência de Ressonânciaf pode


de corte e determinando sua média geométrica, O
 fBser
 fAdeterminada com melhor precisão, medindo as duas freqüências
.

O fator Q efetivo do circuito, pode ser determinado pela relação Q = fO/BW, expressão, como a acima, teoricamente correta.
VALOR EFICAZ – POTÊNCIA E ENERGIA
Uma onda senoidal pura é simétrica em relação ao eixo horizontal e assim a média dos seus valores ao
longo do tempo é nula, ou tem um valor médio nulo. No entanto um resistor alimentado por uma
voltagem ou corrente senoidal, dissipa energia tanto nos semiciclos positivos como nos negativos.

Para determinamos um valor relacionado a energia, elevamos a função senoidal (voltagem ou corrente)
ao quadrado, obtendo valores que variam de zero ao quadrado do valor de pico, mas sempre positivos.

Podemos então calcular a média do quadrado do seno e extrair a sua raiz quadrada para que volte a ser
uma voltagem ou corrente. Este valor obtido por uma integral é denominado valor eficaz ou RMS. RMS
significa Root Mean Square (a raiz da média do quadrado): e se relaciona com o valor de pico pela
expressão:
1 T VP
VRMS 
T 
0
( VP  sen( wt )2  dwt 
2
Nos circuitos DC vimos que a potência dissipada tem valores: P = V·I = R·I2 = V2/R
Nos circuitos senoidais o valor do seno é diferente a cada instante de modo que a potência dissipada
também varia a cada instante.

No caso de sistemas de energia para alimentar os equipamentos ou ascender lâmpadas, o que interessa
é uma potência média que multiplicada pelo tempo, dê como resultado o total da energia consumida.

O valor eficaz de uma forma de onda senoidal permite fazermos este cálculo, como faríamos para os
circuitos DC - assim a expressão usada em circuitos CC é válida para circuitos senoidais, desde que V e
I sejam valores eficazes.

+ A potência média é medida em Watts e o consumo ou geração de energia em Joules ou Watts.segundo.

É comum o uso do Watt.hora ou o Kilowatt.hora, como no consumo informado pelas companhias


fornecedoras nas contas de energia (1 Watt.hora = 3600 Joules)
POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA
POTÊNCIA ATIVA E POTÊNCIA REATIVA
a R b L
c
A potência que acabamos de estudar está ligada ao CIRCUITO RLC
consumo de energia e por isto é chamada de ativa.
Van(t) i(t) C Voltagens da cor
dos componentes.
Nos elementos reativos, indutor e capacitor, a corrente
e a voltagem estão defasadas de 90 graus e assim o n n
seu produto continua sendo uma onda senoidal.
Voltagens em
O valor médio continua nulo e portanto não existe um uma freqüência
consumo de energia, mas este produto continua sendo qualquer.
denominado de potência, agora reativa.

Vamos observar um fenômeno interessante relativo a


potência e energia, que ocorre na ressonância.

As voltagens nos reativos têm a mesma amplitude mas Voltagens na


são invertidas uma em relação a outra. A soma é zero, freqüência de
o que significa que a energia que mantêm as voltagens ressonância.
em L e C, já está armazenada neles, e as senoides são
geradas pela troca de energia entre os componentes.
Potência Ativa
Esta energia reativa é máxima na ressonância ou modo com o dobro da
natural do circuito RLC, mas em outras freqüências a freqüência e toda
troca de energia continua existindo. positiva.

+ Nos sistemas de fornecimento de energia, a presença


de reativos causa a troca de energia, causando maior
Potência Reativa
varia com a troca
de energia.

L
dissipação nas linhas de transmissão.

É preciso que no extremo da linha o fornecedor não encontre reativos, que geralmente são produzidos por enrolamento de
motores ou transformadores. As empresas fornecedoras de energia medem o ângulo entre a voltagem e a corrente que
entrega ao usuário e cobram um adicional se exceder determinado limite (fator de potência).
USANDO TRANSFORMADORES
Um transformador transfere energia de um circuito para outro através da indução
eletromagnética, elevando ou reduzindo a voltagem. Têm eficiência bastante alta. 1
2
São utilizados para a alimentação primária de equipamentos elétricos e eletrônicos
e externamente, em particular no Brasil, para compatibilizar a voltagem da rede
elétrica (220 ou 110 Volts eficazes) com a estabelecida para um dado equipamento.
A maioria dos transformadores é para trabalhar a 50 ou 60 Hertz mas há outros
tipos com freqüência de 400 Hertz (navios e aviões) ou para aplicações especiais
como transformadores isoladores e transformadores de pulsos.
3
Os transformadores mais comuns têm dois enrolamentos eletricamente isolados,
bobinados em torno de um núcleo de ferro comum, com a seguinte operação:
-Um enrolamento primário recebe energia de uma fonte de Voltagem CA, criando
um fluxo magnético também variável no núcleo de ferro de baixa relutância.
-As linhas de força do fluxo magnético cortam as espiras da bobina do enrolamento 4
secundário, induzindo uma Voltagem CA que é fornecida à carga.
-Este mecanismo caracteriza a indutância mútua.
Alguns tipos de transformadores na figura ao lado – [1] Transformador com núcleo
envolvente, primário dividido com dois enrolamentos independentes (em baixo) e o TRANSFORMADOR IDEAL
enrolamento secundário com tomada central, [2] Transformador para placas de
circuito impresso, [3] Transformador Variável, auto-transformador, por ter um único (sem perdas e relutância nula)
enrolamento que faz os dois papeis. [4] Transformador com núcleo toroidal para
aplicações especiais. N1 N2 RL
+ +

+
Uma voltagem em uma espira do primário é induzida em uma espira do secundário,
V1 i1 i2 V2
de modo que as voltagens primário/secundário têm a mesma relação a.
_ _
Devido ao alto rendimento as potências recebida do gerador e a transferida à carga

L são praticamente iguais, portanto as correntes se relacionam pelo inverso de a.


A resistência RL = V2/i2 se reflete no primário como RR = V1/i1 o que nos leva a
V1 N1

V2 N2
a
i1 N2 1
 
i2 N1 a
relação RR = a2·RL, útil para fazer “casamento de impedâncias”.
Transformadores queimam com voltagens excessivas nos enrolamentos primários,
e por composições antagônicas nos secundários ou excesso de potência na carga.
MÉTODO DE ANÁLISE DE FOURIER
Funções definidas num intervalo de tempo e tornadas repetitivas por uma série de Funções de Heaviside (degraus) tipo a onda
quadrada A [U(t)-U(t-T)+U(t+2T)-U(t-3T)+.....] adiante, não podem A
ter o tratamento matemático simples das ondas senoidais:
0 T 2T 3T 4T 5T t
Fourier desenvolveu um método para representar funções por uma
série de funções senoidais, desde que dentro de um período de repetição exista um número finito de descontinuidades, um
valor médio finito e um número finito de máximos e mínimos na função.
A Série Trigonométrica: f(t) = a0/2+ a1cos(wt)+ a2cos(2wt)+ a3cos(3wt)+ ...+b1cos(wt)+ b2cos(2wt)+ b3cos(3wt)+...cujos termos,
nos casos de maior interesse, a medida que sua ordem cresce tendem para zero.
O primeiro termo é o de freqüência nula ou o nível CC ou valor médio da função f(t). O de coeficiente 1 tem freqüência igual à
taxa de repetição da função periódica representada, freqüência denominada como fundamental. Os demais, denominados de
harmônicos têm freqüências múltiplas da fundamental como mostra a expressão.
A série pode ser composta somente por senos ou cosenos, associando termos de mesma ordem.
2 T 2nt 2 T 2nt
Os valores dos coeficientes são determinados calculando as integrais: an  T 0 f ( t ) cos T dt e bn  T 0 f ( t )sen T dt
As séries em lugar de trigonométricas podem ser exponenciais, utilizando-se as representações exponenciais do seno e do
cosseno para fazer as conversões.
O deslocamento de uma função periódica em relação ao instante t = 0 modifica amplitudes e fases numa série trigonométrica.

As funções a esquerda são denominadas pares porque partindo da origem nos dois sentidos a função se repete enquanto as

L
da direita têm simetria par porque em sentidos opostos as funções se invertem.
Há aspectos importantes no estudo de fenômenos físicos, em particular elétricos, que não ficam bem visíveis no domínio do
tempo e a Série de Fourier é uma ponte para as análises no domínio da freqüência.
Em termos elétricos a Análise de Fourier é um recurso importante para o estudo das distorções harmônicas tanto de amplitude
como de fase em filtros, linhas de transmissão e de retardo.
ALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA
A
Um gerador com 3 enrolamentos girando com velocidade
V =
constante
AN V I 0 VABestacionário,
L cortando linhas de fluxo magnético = VF I0
gera em cada bobina uma Vvoltagem cuja amplitude varia
V BN = VL I-120
VCA AN
VABrelação
VBC ao
= Vcampo.
F I-120
conforme a sua posição angular
N em
N S TECLE
VCN = V→
L I-240
PARA VER V
AS
CN FORMAS
VBN DE ONDA
VCA = V
EFO
I-240
SEU
DIAGRAMA FASORIALC VBC
E TECLE EM ←BPARA VOLTAR.

As cargas trifásicas podem ser ligadas em estrela, com quatro linhas, três voltagens de
VA
linha e um neutro ou em triângulo com apenas três linhas ou sem a ligação de neutro.
IA
ZA
As voltagens de linha, ou referidas ao neutro são de 110 ou 220 Volts eficazes, ou com IN
valores de pico de 155 e 310 Volts.
N ZB
Com as cargas ligadas em triângulo, veja no diagrama vetorial, as voltagens, agora as IC ZC
VC IB
de fase são multiplicadas por raiz de três, com valores de pico de 269 e 538 Volts.
VB
Um aspecto muito importante na distribuição da energia trifásica é o balanceamento das cargas, nem sempre possível.

Se as três cargas forem idênticas, sistema balanceado, as três correntes nas linhas terão amplitudes iguais e a sua soma nula,
mas se houver alguma diferença entre os valores dos módulos ou fases das impedâncias, a soma das correntes não é nula.

Embora a voltagem de alimentação trifásica, face à grande capacidade de energia, possa nos levar a considerá-la como três
geradores ideais de voltagem, a presença de corrente de neutro pode criar transtorno porque a linha não é um curto ideal.

Na hipótese de não ser possível a ligação do neutro de uma carga em estrela ao neutro da fonte primária de energia trifásica,
pode-se criar um neutro local associando os terminais das três cargas em um único ponto.

L
Configura-se um neutro flutuante, cuja voltagem em relação a um neutro remoto é teoricamente nula. Qualquer desequilíbrio de
cargas implica na variação da voltagem do neutro flutuante, que altera os valores das voltagens aplicadas às cargas.
Os cálculos são trabalhosos mas bem simples. No caso da Corrente de Neutro calculam-se e somam-se as correntes de linha.
Para calcular a voltagem do Neutro Flutuante é interessante trabalhar pelo método de superposição de fontes.
UM TESTE IRRESPONSÁVEL

LABORATÓRIO DE ELETROFISIOLOGIA A esta altura do curso, mais voltado a usuários dos circuitos
para alimentação que A a NOSSA CRÍTICA
projetistas, pelo menos precisamos
saber conversar
O diagrama com os
de instalação engenheiros
apresentado oupareceu
é o que instaladores.
mais óbvio e
EXTRA colocou todos os instrumentos de laboratório ligados a nobreaks, o que
COMPUTADORES
CELULAR
Assim
além decabe-lhe
garantir a acontinuidade
incumbência de fazer
do trabalho um diagrama
dá maior segurançapara
aos a
distribuição
equipamentosdanoenergia elétrica no laboratório,
caso de sobretensões priorizando a
na rede elétrica.
qualidade e a segurança
Há dois problemas locais quedo pessoal,
podem dos equipamentos
ser resolvidos e
mantendo a opção
da redeem
correta dechaves
alimentação de energia
– o da estufa elétrica.
e o da saída alta do nobreak. Para
INTRA & evitar acidentes é bom fixar a chave na posição correta com fita
CONTRAÇÃO Oisolante
quadro deum
e por distribuição, logo
aviso (sempre na entrada
aparece oferece
um curioso as três
para mexer).
SALA DE linhas de 220 Vac, mas uma já está dedicada a iluminação
No caso dos computadores e do laboratório com três setups diferentes
APOIO eétomadas
importantede uso geral.
estabelecer normas de uso que não serão respeitadas.
OAssim
sistema
chavesdeque
ar comutam
condicionado é central,
as entradas sendo usada
de alimentação a rede
de setups
DEPENDÊNCIAS EQUIPAMENTOS podem ser incluídas
local apenas para eos
dois computadorestudo
ventiladores, podemjá ser ligados
pronto, à fase de
correto e
iluminação através de estabilizadores, verificada a carga já existente.
Lab. Extra Celular 2 Setups 1,4 Kw alimentado pela linha de iluminação.
1 Banho 0,3 Kw Mais dois nobreaks, um para o Laboratório de Intracelular & Contração
Em última
e outro paraanálise dispõe
o Laboratório apenas de ajudariam
de Computação duas linhas demas
muito, 220será
Lab. Intra&Contração 1 Setup Intra 1,5 Kw
Vac, com
preciso veraa corrente limitada
disponibilidade porcorrente.
total de fuzíveis de 30 Ampères.
1 Setup Patch 1,6 Kw
1 Setup Contr. 0,9 Kw A redação com
Somente de normas para o uso
o diagrama dos equipamentos,
pronto mesmo coladas
abra o laboratório,
1 Banho 0,3 Kw nos mesmos, servirão principalmente para diagnosticar sua queima.
clicando em L, e analise uma solução apresentada,
Sala de Apoio 1 Estufa 3 Kw verificando quais
O que deve ser feitoas suas limitações,
é solicitar é um aumentoosdeproblemas de
carga que garanta
1 Estufa 3 ou 1,5 Kw uma alimentação
segurança. segura e ampliações previsíveis.
1 Destilador 2 Kw
Aumentar os fuzíveis – jamais! Isto pode danidicar toda a rede elétrica.
Defina as providências imediatas a tomar para que o
Lab. Computadores ¨6 Estações 0,7 Kw Na criação ou mudança
laboratório opere semdeproblemas,
laboratórios épelo
fundamental
menos fazer o estudo
em parte.
L Dispomos de 3 Nobreaks de 3 Kw, dois com as
saídas de 110 Vac e um com opção de 220 Vac.
apresentado no início (a esquerda), mas com o tempo e na medida que
Defina
rever a
também outras
novos equipamentos
rede elétrica e
providências
são incorporados
tomar
possa ter funcionamento pleno. as
para que
é preciso,
providências para
o de
antes laboratório
manter a
intalá-los,
operação
Os equipamentos de laboratório são de 110 Vac do conjunto com qualidade e segurança.
e os banhos, estufas e destilador de 220 Vac. Tome cuidado ao testar as instalações e para ver←a para
Tecle nossavoltar
análise feche o laboratório e tecle →.
ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS

Estados Estacionário e Transitório


Descarga de um Capacitor
Resposta do RC Série a um Degrau
Circuitos Diferenciador e Integrador
Excitação Exponencial
Resposta do RLC Série a um Degrau

BASE PARA ESTUDOS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


ESTADOS TRANSITÓRIO E ESTACIONÁRIO
Quando há um armazenamento de energia em circuitos elétricos, as variáveis de circuito, como a
corrente através dos componentes e a voltagem sobre os componentes se modificam, na medida em
que a energia se distribui ou se dissipa no circuito.

Nos circuitos CC e CA que estudamos antes, caracteriza-se um estado estacionário como se a fonte de
alimentação tivesse sido ligada no começo dos tempos e neste estado permanecesse por tempo
infinito. A variável TEMPO tornou-se assim irrelevante.

Quando existe energia armazenada como carga elétrica ou como um fluxo magnético, a análise de um
circuito deve ser feita somente a partir de um determinado momento, no qual todas as condições das
variáveis são conhecidas. Estas condições são denominadas iniciais e são determinadas pelas
voltagens em capacitores e correntes em indutores, pré-existentes ao momento do início da análise.

É comum se definir o início do estudo em t=0 e em algumas análises, quando a operação é executada
no "instante 0" é bom considerar um Zero Menos (0-) e um Zero Mais (0+).

O Zero Menos (0-) pode ser considerado como se fosse um estado estacionário estabelecido antes de
ser ligada a chave ou aplicado um sinal elétrico (voltagem ou corrente) no circuito.

O Zero Mais (0+) é quando a partir das condições iniciais do (0-) as variáveis de circuito se modificam
para atingirem seus valores finais progressivamente, configurando um novo estado estacionário.

Este estado de acomodação do circuito é o denominado Estado Transitório e o estado final imutável a
menos que aconteçam novas modificações ou excitações no circuito é dito como Estado Final.

A análise que passamos a fazer é denominada Análise de Tempo ou de Transitórios e para o estudo de
Ciências e de Tecnologia os dois estados, o estacionário e o transitório, são ambos importantes.
DESCARGA DE UM CAPACITOR

Considere que um capacitor foi carregado, e se estabeleceu nos seus terminais uma voltagem de A
Volts.

No instante t=0 foi acoplado a seus terminais um resistor. DESCARGA DE UM CAPACITOR


A condição inicial do circuito paralelo que foi formado é
Vo = +A Volts

Observe que as voltagens no capacitor e no resistor são iguais i(t)


mas a corrente sai do capacitor, entra no resistor. A C R

Verificamos olhando para o nó B, onde segundo a Lei dos Nós,


ov(somatório
t) dv( t )das correntes
v( t ) devedvser
( t ) nulo.
C 0  C
R dt R dt
ou 
t uma equação diferencial TECLE EM → PARA VER
v( t )  A  e RC A ANIMAÇÃO E EM ←
cuja solução é PARA RETORNAR

Onde T = RC é a constante de tempo da exponencial.

É interessante fazer uma análise da função exponencial e de como a descarga de um capacitor através
de um resistor segue esta função.

Basta considerar que no instante inicial a voltagem tem o valor máximo e a corrente v(t)/R também será
máxima, mas na medida que o capacitor se descarrega a sua voltagem diminui e com ela a corrente de
descarga.

Desta forma a taxa de descarga decresce no tempo e a voltagem e corrente no paralelo RC tendem para
zero assintoticamente no infinito.
RESPOSTA DO RC SÉRIE A UM DEGRAU
A resposta do RC Série sobre a resistência a uma forma de onda do v(t)
tipo degrau (a função de Heaviside V.U(t), onde V é uma constante)
V
é uma exponencial decrescente.

De fato, se para t = 0 a voltagem no capacitor é nula, a corrente é


máxima e igual a V/R. Na medida que o capacitor se carrega a sua
voltagem aumenta, reduzindo a voltagem na resistência e corrente 0 t
no circuito. Podemos escrever pela lei das malhas:
i(t) C
t
v( t )  v R ( t )  v C ( t ) ou v( t )  R  i( t )   i( t )  dt [1]
0
V·U(t) R
onde vC(0)+ = 0 e i(0)+ = V/R por não haver variação instantânea
de voltagem no capacitor ficando toda a voltagem sobre o resistor.
di( t ) 1 di( t ) 1
derivando [1] obtemos R  i( t )  0 ou  dt [2] v(t)/V A FUNÇÃO EXPONENCIAL
dt C i( t ) RC
t 
t 1,0
e integrando [2] obtemos i( t )    K ou i( t )  K  e RC 0,9
RC t 0,8

finalmente para t=0 temos i(0)+ = K = V / R então i( t )  V R  e 0,7
RC

t
0,6
 0,5
Olhando a saída sobre o resistor obtemos v R ( t )  V  e
RC
[3] 0,4
0,3
0,2
E sobre o capacitor, pela Lei das Malhas que é verificada a cada
0,1 x=t/
instante, a diferença de [3] para a constante V. 
t 0,0
v C ( t )  V  (1  e RC
) 0 1 2 3 4 5
[4]
O produto RC, a Constante de Tempo do circuito e define a velocidade VALORES DO GRÁFICO
de queda ou subida das exponenciais. x v/V x v/V x v/V
Se houver uma carga inicial no capacitor, sua voltagem cresce a partir
deste valor pois o gerador fornece apenas a diferença para 0,2 0,820 1,0 0,368 3,0 0,050
crescimento 0,4 0,670 1,5 0,220 4,0 0,018
da exponencial. É a expressão onde definem-se valores inicial e final:
0,6 0,550 2,0 0,135 5,0 0.007

V(t) = (VFIN-VINI )(1-e )


-t/RC 0,8 0,450 2,5 0,082
CIRCUITO DIFERENCIADOR E INTEGRADOR

FUNÇÃO DE DIRAC vC(t) vR(t) vC(t)


v(t) = V·δ(t)

v(t) vR(t) t
t
T
δ(t) Pulso com a amplitude
t
infinita e duração infinitesimal

As formas de onda geradas em circuitos simples como o RC e RL série, quando excitados por ondas quadradas, são do tipo
exponencial, com Constantes de Tempo definidas pelos valores dos parâmetros ou componentes do circuito.

Diferenciação

Se a freqüência do gerador for baixa, a duração dos semiciclos do Período pode se tornar muito mais longa que Constante de
Tempo do circuito. A forma de onda no resistor, exponencial decrescente extingue-se rapidamente, formando pulsos ora
positivos ora negativos, conforme o sentido do transitório da entrada, o que pode ser verificado facilmente na expressão:

vR(t) = V.e-T/2RC onde T é o período. Assim a diferenciação é aproximada quando fazemos: T>>, onde  = RC ou  = L/R.

Em termos de excitação senoidal a condição é a mesma. A voltagem no resistor é: vR(t) = R[v(t)/[(R2+1/(wC)2]1/2 | arctg 1/wRC

Se a freqüência é muito baixa, w << , o valor da tangente cresce e o arco tende para 90º, adiantamento de fase do coseno que
é a derivada do seno. Em contrapartida a amplitude da saída é proporcional a freqüência e tende a zero.
|vR(t)| = |V|/(1+1/w2R2C2 )1/2 onde 1/w2R2C2 >> 1 ou |vR(t)| ≈ |V| wRC

Integração

L
Se a freqüência do gerador for muito alta o período será curto e não haverá tempo para as exponenciais se desenvolverem.

Sobre o capacitor com excitação com onda quadrada temos vR(t) = V.(1-e-T/2RC) onde T é o Período. Para períodos muito curtos
o valor do termo exponencial decresce pouco, mantém a amplitude pequena, aproximando-se de -(V/RC).t, o primeiro termo
da série exponencial. A integração é aproximada quando tivermos: T<< , onde  = RC ou  = L / R.

Como exercício demonstre que, com excitação senoidal, a condição de aproximar a integral é a mesma.
EXCITAÇÃO EXPONENCIAL
A resposta completa no tempo de um circuito inclui os dois estados, transitório e estacionário. A análise
com excitação senoidal restringiu-se ao estado estacionário, enquanto que a de transitórios apesar de
definir os dois estados, abordou casos muito simples de exponenciais geradas por degraus.

A resposta completa é obtida com a solução de equações integrodiferenciais, o que é muito trabalhoso.
O uso da Transformada de Laplace simplifica o problema, permitindo manipular e resolver equações
diferenciais apenas com alguma álgebra. As transformadas direta e reversa podem ser obtidas
resolvendo as integrais abaixo.
 a  j 
L {f ( t )}  F(s)   f ( t )  e st dt e L1 {F(s)}  f ( t )   F( s)  est dt
0 a  j

Felizmente as transformadas já foram obtidas para as funções mais comuns e organizadas em tabelas.

A equação diferencial no domínio do tempo é, pela tabela, levada para o domínio da freqüência, onde é
função da variável de Laplace. Tudo que deve ser feito é transformar cada termo, resolver uma equação
algébrica e usando a tabela, retornar ao domínio do tempo.

Podemos simplificar ainda mais e já escrever diretamente a equação no domínio de Laplace, uma vez
que a voltagem no resistor é proporcional à corrente e no capacitor à integral da corrente.

i(t) R
C

T
Devemos obter a mesma solução apresentada anteriormente. Para conhecer o métodp clique em T.
RESPOSTA DO RLC SÉRIE A UM DEGRAU
Vamos utilizar a Transformada de Laplace para obter a resposta v(t)
para todo o tempo ou a composição da resposta transitória com i(t)
R
a estacionária. Consideramos que as condições iniciais são V
nulas, voltagens e correntes no circuito igual a zero. L
V(t) = V·U(t)

Como a corrente no indutor não pode variar instantaneamente o


t
valor de sua derivada no instante zero também é nulo. Isto nos C
i(t)
permite escrever diretamente a equação:
( < 1)
v(s) = (R+Ls+1/Cs)·i(s) ou i(s) = v(s)/(R+Ls+1/Cs)
Circuito sub-amortecido
como a exictação é um degrau temos v(s) = V/s e vamos obter
i(s) = V/[s(R+Ls+1/Cs)] e então i(s) = (V/L)/(s 2+2w0s+w02) t
onde w0 = 1/(LC)1/2 é a freqüência de ressonância
i(t) ( = 1)
e  = RC/2 é definido como fator de amortecimento.
Amortecimento crítico
e manipulando, explicitar i(s) = (V/L)/[(s+w0)2+w02(1-2)]

Obtemos da tabela para  < 1 ou circuito sub-amortecido t


i(t) = (V/L){[1+e-wt/(1-2)1/2]sen[w0t(1-2)1/2-] Quando o Fator de Amortecimento é
zero ou R = 0, a resposta é senoidal
onde  = arctg[-(1-2)1/2/] pura, no modo natural ou w0.

Obtemos para  = 1 ou amortecimento crítico


I(s) = (V/L)/(s+w0)2
e da tabela obtemos i(t) = (V/L)te -wt
“Ringing”, efeito do sub-amortecimento
em onda quadrada (indesejável). Se
Obtemos finalmente para  > 1 com circuito super-amortecido aumentar o R a onda não cresce em T.
I(s) = (V/L)/(1s+1). (2s+1)
e da tabela vem i(t) = V/L(1-2)(e-t/1-e-t/2)
FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS

Relações Trigonométricas
Notação Complexa
Operações com Números Complexos
Variação, Diferencial e Derivada
Soma, Acúmulo e Integral
Transformada de Laplace

REVISÃO INFORMAL DE ALGUNS


FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS
NECESSÁRIOS PARA O CURSO
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
A relação trigonométrica mais utilizada na análise de circuitos
CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
de corrente alternada é de conhecendo os dois catetos de um
C triângulo retângulo, determinar a hipotenusa e os ângulos.
II I
a A hipotenusa é determinada por Pitágoras:
r
tan b
sen a2 = b2 + c2 ou a = (b2+c2)1/2 e o ângulo α = arctg (b/c), é o
α arco cuja tangente é a relação cateto oposto sobre adjacente.
cos α
B A Outras relações usuais são funções da soma de dois ângulos:
c
sen (a+b) = sen a · cos b + sen b · cos a
III IV TRIÂNGULO RETÂNGULO
cos (a+b) = cos a · cos b – sen a · sen b
Também é interessante lembrar que os valores das funções
Num Círculo Trigonométrico com r =1, estão definidos o seno, trigonométricas se repetem para outros ângulos, alguns com
o coseno e a tangente, funções de um ãngulo α. a troca de sinal. Tecle → para conferir nos ângulos 180–α,
180+α, e –α. Verique quais os valores das tangentes.
Para cada ângulo existe um seno e um coseno e construiu-se
uma tabela com os valores para um círculo de raio unitário. Com excitação senoidal, defasagens de mais ou menos 90
graus ocorrem na relação voltagem/corrente em elementos
Qualquer triângulo retângulo é semelhante a um triângulo do reativos. Tecle outra vez → para observar graficamente.
Círculo Trigonométrico e assim para o triângulo ao lado:
Observe que o coseno de α é o seno de α+90 o que mostra
b = a·senα e c = a·cosα que o coseno de um ângulo é adiantado de 90 graus.
Pela semelhança dos triângulos do seno e da tangente: Em caso de dúvidas desenhe uma figura.
senα/cosα = tanα/r e como r = 1 temos tanα = senα/cosα Para terminar um pequeno exercício:
Veja na tabela logo a
direita, valores das Complete a tabela com valores para 45O, 135O, 225O e 315O.
α sen cos tg
funções nos limites
dos 4 quadrantes na 0O 0 1 0
medida que o ângulo Viva o Pitágoras! Forma-se um quadrado cuja soma dos
90O 1 0 ∞ TECLE EM → PARA VER A SOLUÇÃO
crescendo os atinge. quadrados de dois lados é igual a 1, por seno ou coseno têm
180O 0 -1 0 o mesmo valor numérico de 0,707
(← para (raiz de dois sobre dois) e
retornos)
Confira a relação da a tangente sempre 1. Os quadrantes determinam os sinais.
tangente. 270O -1 0 -∞
NOTAÇÃO COMPLEXA

Os circuitos senoidais são geralmente estudados no estado estacionário, como se a chave que liga o gerador de senoides ao
circuito, fosse fechada num tempo muito afastado, permitindo estinguirem-se os transitórios. O instante t=0 é o momento que
escolhemos como uma referência temporal para determinar o atraso entre duas ondas senoidais (diferença de fase). Este
método, utilizando as propriedades dos números complexos, simplifica muito o estudo de circuitos com excitação senoidal.

O produto de um número positivo ou negativo, por si mesmo, o seu quadrado, dá sempre um resultado positivo. Os números
negativos portanto, não têm raiz quadrada, o que conduziu à criação da unidade imaginária, a Raiz de Menos Um.
Vamos designá-la por j, e estudar suas propriedades:
j x j = -1 j / j = +1 1 / j = -j

É muito fácil de verificar, mas não deixe de fazê-lo. Basta substituir j pela raiz de menos um e manipular.

Somando um número real com um número imaginário criamos um número complexo Z = R + j X .

As duas partes não se misturam, permitindo representar um número complexo num


sistema cartesiano, onde o eixo horizontal é real e o eixo vertical imaginário. O PLANO COMPLEXO
Os eixos devem ser ortogonais para que a projeção de cada uma das unidades, a
Im
Real 1 e a Imaginária j, no outro eixo seja nula.

Um número complexo Z pode ser representado como em [1] pela soma de sua parte jX
real R com a sua parte imaginária jX (na cor vermelha) e também por seu módulo Z e
um ângulo a em relação ao eixo real.
Z

O módulo é determinado pelo teorema de Pitágoras: Z = [R2+X2] α


e o ângulo pela tangente trigonométrica: 0 R Re
α = arctg(X/R)

No módulo o sinal de X não interfere, mas define se o ângulo é positivo ou negativo.


Na teoria de Circuitos Elétricos é
As partes real e imaginária podem ser representadas pelo módulo e o ângulo: mais comum usar os quadrantes
da direita porque R é positivo.
R = ΙZΙ·cosα e ΙXΙ = ΙZΙ·senα e então Z = ΙZΙ (cosα + j·senα).
OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS

FORMA ADITIVA O FASOR


As operações na notação a + jb seguem o método normal: É uma notação polar adequada a ondas senoidais.
SOMA/SUBTRAÇÃO: (5+j3) - (7-j9) = -2 + j12 Euler estabeleceu relações entre as funções exponenciais e
as funções trigonométricas:
MULTIPLICAÇÃO: (5+j3)(7-j9) = 35-j45+j21-j227 = 8-j24
e j  e  j e j   e  j
DIVISÃO: o método é trabalhoso mas a multiplicação pelo cos   sen 
complemento simplifica. 2 2j
j
O complemento de um vetor no Plano Complexo é o vetor Expressões que conduzem a cos   jsen  e
simétrico em relação ao eixo real, ou sejaO umGerador
vetor com-o porque a voltagem no
Exponencial que define um vetor no círculo trigonomátrico
mesmo módulo mas com o ângulo com oresistor fica a 90 graus
sinal inverso. damódulo
voltagem
com um unitário e que faz um ângulo α com o eixo
sobre
O complemento de a+jb é a–jb, então o seu produto fica os elementos reativos.
horizontal.
(a+jb)(a-jb) = a2-jab+jab+b2 = a2+b2, um númeroTecle
real. ← sucessivos para retornar.
Voltagens num circuito RLC série podem ser representadas
(5+j3)/(7-j9) = (5+j3)(7+j9)/(49+81) = [35+j45+j21-27]/130 = por fasores, que giram com a velocidade angular w, mas que
mantêm uma posição angular relativa (entre eles) fixa.
= (8+j66)/130 = (6+j50)10 . -2

VLejα

FORMA POLAR
VCejβ
Em contrapartida as operações na notação do tipo M[ α_
precisam ser transformadas para a notação soma, acima,
para as operações de adição e subtração.
Entretanto facilitam o produto e a divisão:
PRODUTO: (M1/ α)·(M2/ β) = M1M2 /α+β
DIVISÃO: (M1/ α) / (M2/ β) = (M1/M2) /α-β

O QUE É O FASOR EM PRETO?


No cálculo de circuitos elétricos as duas formas são usadas
conforme o tipo de problema que precise ser resolvido. Tecle →o para
Tecle → para observar ver se acertou.
movimento.
VARIAÇÃO, DIFERENCIAL, DERIVADA
As variações da função v(t) da figura podem ser observadas diretamente e podemos observar as
regiões onde não varia, varia pouco ou as variações são bruscas, mas tudo isto num estudo qualitativo.

Se queremos fazer uma análise mais apurada sobre o gráfico da função podemos estabelecer alguns
intervalos de tempo Δt seqüenciados, verificar as variações da função ΔV e fazer um gráfico com os
batentes menores se a variação for pequena ou maiores para variações grandes, subindo para os
valores crescentes e descendo nos decrescentes.

Observamos completando os triângulos no gráfico, que as suas hipotenusas são cordas na curva da
função.

Podemos construir um gráfico das variações de y ao longo do eixo x, e estabelecer uma taxa de
variação da função ΔV/Δt, que também varia nos intervalos.

Finalmente podemos reduzir progressivamente o tamanho dos intervalos Δt obtendo cada vez mais um
gráfico de variações mais preciso.

Quando os valores dos intervalos tenderem para zero, também tenderão as variações da função de
forma relativa, como taxa de variação em um ponto.

As variações agora infinitesimais são denominadas como diferenciais e a taxa de variação dv(t)/dt de
derivada de v(t) em relação a t. Cria-se desta forma uma nova função contínua no tempo que se chama
de derivada porque foi criada a partir de outra.

A derivada é portanto a taxa de variação de uma função ao longo do tempo e é mostrada adiante.

A análise da variação de funções é recurso essencial para qualquer estudo em ciência ou tecnologia.
y(x)
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO

A derivada de uma função y(x) em relação à x


variável x da qual é dependente é outra função
definida por:
df ( x ) f ( x  x )  f ( x ) y Δx=1,000
f´( x )   lim x0 
dx x x x 0 Δy/Δx
É em cada ponto a taxa de variação da função em
relação à variação da variável indedependente e
portanto uma função que mostra a variação da
função original.
Observe na figura que os diferenciais de x. Δx,
são constantes mas produzem em y(x) diferenciais
variáveis Δy ao longo da curva.
A aproximação da derivada é grosseira, mas
podemos melhorá-la fazendo o Δx tender para x
zero.

TECLE EM → REDUZIR O ΔX
E EM ← PARA RETORNAR.
y(x)
CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO

A derivada de uma função y(x) em relação à x


variável x da qual é dependente é outra função
definida por:
df ( x ) f ( x  x )  f ( x ) y Δx=0,500
f´( x )   lim x0 
dx x x x 0 Δy/Δx
É em cada ponto a taxa de variação da função em
relação à variação da variável indedependente e
portanto uma função que mostra a variação da
função original.
Observe na figura que os diferenciais de x. Δx,
são constantes mas produzem em y(x) diferenciais
variáveis Δy ao longo da curva.
A aproximação da derivada é grosseira, mas
podemos melhorá-la fazendo o Δx tender para x
zero.

TECLE EM → REDUZIR O ΔX E
EM ← PARA RETORNAR.
y(x)

CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO

A derivada de uma função y(x) em relação à x


variável x da qual é dependente é outra função
definida por:
df ( x ) f ( x  x )  f ( x ) y Δx=0,250
f´( x )   lim x0 
dx x x x 0 Δy/Δx
É em cada ponto a taxa de variação da função em
relação à variação da variável indedependente e
portanto uma função que mostra a variação da
função original.
Observe na figura que os diferenciais de x. Δx,
são constantes mas produzem em y(x) diferenciais
variáveis Δy ao longo da curva.
A aproximação da derivada é grosseira, mas
podemos melhorá-la fazendo o Δx tender para x
zero.

A PRIMEIRA REDUÇÃO ESBOÇA


UMA CURVA QUE APROXIMA dy/dx
y(x)

CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO

A derivada de uma função y(x) em relação à x


variável x da qual é dependente é outra função
definida por:
df ( x ) f ( x  x )  f ( x ) y Δx=0,125

Δy/Δx
f´( x )   lim x0 
dx x x x 0
É em cada ponto a taxa de variação da função em
relação à variação da variável indedependente e
portanto uma função que mostra a variação da
função original.
Observe na figura que os diferenciais de x. Δx,
são constantes mas produzem em y(x) diferenciais
variáveis Δy ao longo da curva.
A aproximação da derivada é grosseira, mas
podemos melhorá-la fazendo o Δx tender para x
zero.

COM MENORES DIFERENCIAIS


CURVAS MAIS PRÓXIMAS DE dy/dx
y(x)

CONSTRUINDO
A DERIVADA DE
UMA FUNÇÃO

x
Aquí você com somente um um toque na tecla
→ vê toda a sequência da formação. Um toque Δx=0,250
Δx=0,125
Δx=0,500
Δx=1,000

Δy/Δx
em ← retorna ao maior diferencial, permitindo
repetir para observar com maior detalhe a busca
do limite zero para o diferencial de x.
Δy/Δx
Δy/Δx
Observe que ambos os diferenciais Δx e Δy
diminuem de valor na medida que o de x tende
para zero, no entanto a sua relação, a derivada
pode ter um valor não nulo.
Abaixo uma pergunta para você pensar.

PARA QUE, NO LIMITE, dx=0,


EM UM PONTO DA CURVA DA x
FUNÇÃO y(x), O VALOR DO
DIFERENCIAL DE y SEJA
DIFERENTE DE ZERO, dy>0 OU
dy<0, O QUE HÁ NO PONTO?
SOMA, ACÚMULO, INTEGRAL
A operação de integração é a operação inversa da derivação de forma
análoga a soma e subtração ou a multiplicação e a divisão.
INTEGRAL DE UM PULSO
A integral de uma função pode ser considerada como a soma de valores v(t) = I ·t/C
sucessivos desta função, neste caso específico durante um determinado
tempo, de um instante inicial t = 0 a um instante final t = TF real ou ∞. 0<t<TF
i(t) = I
0<t<TF v(t) = I·TF/C
O diferencial de tempo dt é o mesmo incremento infinitesimal de tempo
usado na derivação. O significado físico da integração é que são somados T>TF
os valores instantâneos da função a cada incremento de tempo num
período especificado. As derivadas e integrais das funções mais
0
utilizadas na Teoria de Circuitos Elétricos
Suponha que num capacitor descarregado (voltagem nula) injetamos a
partir de um determinado instante, aconstam doscomeçamos
partir do qual manuais de consulta
a contar o comuns,
0
t
tempo (t = 0) uma corrente de valorbem comoI. as regras básicas para seu uso
constante
INTEGRAL DE UMA FUNÇÃO
Com o passar do tempo a carga vai se acumulando de modo progressivo, o
gera um aumento também progressivo da voltagem. Δv(t)/Δt

Neste caso, em que a corrente não muda de valor, a soma tem todas as
parcelas com o mesmo valor ou a voltagem, é uma rampa que cresce a
partir do zero enquanto não for atingido o instante final TF.
1 I
v( t ) 
C  I  dt  t (quanto maior a capacitância menor a voltagem)
C

0
Observe que terminado o pulso a carga e portanto a voltagem se mantém.

A função da figura de baixo “acumula e reduz cargas” conforme a sua Verificamos pelo mecanismo que a
amplitude e o seu sinal em cada instante. Se observarmos até quando integral é a função inversa da derivada.
cruza o eixo horizontal, verificamos que a carga se mantém e a integral
representa um somatório de retângulos compostos pela carga anterior e a TECLE → PARA UMA BOA NOTÍCIA
contribuição do Δx específico, quando este intervalo tende para zero.

Isto faz definirem a integral como a área sob a curva.


TRANSFORMADA DE LAPLACE
FUNÇÃO f( t ) F( s )
DESCARGA DO CIRCUITO RC
impulso unitário ( t ) 1
degrau A·U( t ) A/s
rampa A·t A / s2 i(t) R v(t)
C
parábola A·t2 2A / s3
seno A·sen(wt) A·w / ( s2 + w2 )
coseno A·cos(wt) A·s / ( s2 + w2 )
Considerando uma voltagem inicial V temos:
exponencial A·e-at A/(s+a) v(t) = -RC dv(t)/dt
soma f1( t ) + f2( t ) F1( s ) + F2( s ) T

v(s) = -RC[s·v(s)-v(0)]
potência tn n! / sn+1
ou v(s) = v(0)/(s+1/RC), como v(0) = V, voltamos
derivada df( t ) / dt s·F( s ) - f( 0 ) T-1
segunda derivada d2f( t ) / dt2 s2·F(s)-s·f(0)-df(0)/dt v(t) = V·e-t/RC
integral  f( t )dt F( s ) / s
Quando ocorrem derivadas as condições iniciais devem ser consideradas.
Ao lado temos um exemplo simples da utilização da Transformada de Laplace para obter a solução de
uma equação diferencial, consultando a tabela.
É interessante analisá-lo bem porque o método é empregado na análise de um circuito RLC excitado
por um degrau de voltagem, a seguir.
O método consiste em explicitar a função do tempo, fazer a transformada de todos os termos aditivos
ou subtrativos, manipular algebricamente para uma função no domínio de Laplace e retornar ao tempo.
LEI DE ROWLAND

I (AMPÈRES) COMPRIMENTO
As linhas de fluxo magnético formam um circuito saindo do
Pólo Norte para o Sul, pelo caminho de menor Relutância.

Rowland estabelece que o número de linhas de fluxo (Φ) em


Maxwells é proporcional à força eletromotriz (F) em Gilberts
e ao inverso da relutância (R) em Rels:
Φ= F/R. [1]
O fluxo, número de linhas de força existentes em um circuito N
magnético,de 1 Maxwell corresponde a uma linha de força. ESPIRAS ÁREA

A força magneto motriz de 1 Gilbert é a que estabelece um


Maxwell (1 linha de força no circuito com relutância de1 Rel).
EXEMPLO:
A força magneto motriz pode ser expressa em Ampère
Espira Determinar o número de Ampère
F = 1,257 I . N [2] Espiras que causam 20000 linhas
Onde I é a corrente em Ampères e N o número de espiras. de Fluxo em um toróide de aço
fundido com circunferência média
A força magnetizante por unidade de comprimento é: de 20 cm e seção reta de 4 cm 2.
H = F/ L = 1,257 I . N / L [3]
A relutância R, análoga à elétrica é a oposição à passagem A densidade de fluxo é portanto
do fluxo magnético, e varia diretamente com o comprimento B = Φ/A = 2x104/ 4 = 5000 linhas.
do caminho magnético e inversamente com a seção reta e a (A é a área)
permeabilidade μ (característica do material). A unidade de O valor de H para o aço fundido é
relutância é a oferecida por um centímetro cúbico de ar. 3,9, e da expressão [3] obtemos:
R = L / (μ.A) [4] I.N = H.L/ ,257 = 3,9x20/1,257= 62
A permeabilidade μ é a relação entre a densidade de fluxo B,
linhas por cm2 e a intensidade da força magnetizante H, em
Gilberts por cm: μ = B / H. [5]
TABELA DE RESISTORES

Os valores dos resistores comerciais de uso comum


são padronizados e têm um código de cores, para uma 1,0 10 1K0 10K 100K 1M0
melhor visualização, feito com três faixas coloridas.
1,2 12 1K2 12K 120K 1M2
A primeira faixa representa o algarismo inicial, uma
segunda o segundo algarismo e a terceira a quantidade 1,5 15 1K5 15K 150K 1M5
de zeros que seguem os algarismos significativos.
1,8 18 1K8 18K 180K 1M8
A combinação dos dois primeiros algarismos deve
2,2 22 2K2 22K 220K 2M2
seguir a seqüência estabelecida:
10; 12; 15; 18; 22; 27; 33; 39; 47; 56; 68 e 82.
2,7 27 2K7 27K 270K 2M7
Outras combinações não são utilizadas para os 3,3 33 3K3 33K 330K 3M3
resistores com 5% de tolerância.
3,9 39 3K9 39K 390K 3M9
Alguns exemplos para você verificar:
4,7 47 4K7 47K 470K 4M7
Um resistor com uma seqüência Marrom (1), Preta (0), e
Vermelha (2) é de 1...0...00 (1000 Ohms) ou 1 Kiloohms. 5,6 56 5K6 56K 560K 5M6

Um resistor com seqüência Marrom, Preta e Verde é de 1 6,8 68 6K8 68K 680K 6M8
Megohm. Se a última faixa for preta é de 10 Ohms.
8,2 82 8K2 82K 820K 8M2
Usa-se no outro extremo do resistor uma faixa dourada
Ohm Ohm Kilo Kilo Kilo Mega
que determina a divisão do valor por 10, ou o último
resistor de 10 Ohms, com faixa dourada seria de 1 Ohm.

Resistores de maior precisão usam quatro faixas, os


três primeiros para os algarismos significativos e a final
MEÇA!
para a quantidade de zeros.

Verifique os valores dos resistores das ilustrações e se


tiver dúvida não use no circuito. TECLE → PARA VER
POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA
A potência média ou efetiva, porque produz trabalho, é também
Voltagem denominada como Potência Ativa, mas a forma de onda com o
Corrente dobro da freqüência do gerador inclui a troca de energia com o
elemento reativo e por isto denominada de Potência Reativa.
wt
Num RLC, se a freqüência for a de ressonância a troca de
α α α energia se restringe aos elementos reativos. Se o circuito tiver
Potência uma reatância total não nula, a troca de energia fica entre a
Potência reatância e o gerador.
efetiva
wt TRIÂNGULO DE POTÊNCIA
INDUTIVO PM
PAP
O caso mais comum é quando uma voltagem v(t) = Vcoswt α
alimenta um circuito que contêm reativos, produzindo uma PR
PR
corrente i(t) = Icos(wt+α). O ângulo α pode ser positivo ou α PAP
negativo conforme seja o circuito capacitivo ou indutivo.
PM CAPACITIVO
Fazendo o produto e usando expressões trigonométricas:
p(t) = VI·coswt·cos(wt+α) =(VI/2)[cosα + cos(wt-α)] Em termos de impedância podemos escrever cosα = R/Z e
Na figura está representado o caso em que α é positivo, ou como VEFI = IEFIZ , obtemos dos triângulos:
a corrente está adiantada em relação à voltagem.
O segundo termo tem valor médio nulo então o valor médio
POTÊNCIA APARENTE:
da expressão, definido como Potência Média ou efetiva é:
PAP = VEFIIEFI (VA) Voltampères
PM = (VI/2)cosα
POTÊNCIA MÉDIA:
Se forem substituídos os módulos ou valores de pico pelos
valores eficazes, normalmente fornecidos pelos medidores PM = VEFIIEFIcosα (W) Watts
CA comuns a expressão fica:
POTÊNCIA REATIVA:
PM = VEFIIEFIcosα
PR = VEFIIEFIsenα (VAR) Voltampères
O produto dos valores eficazes de voltagem e corrente é
denominado como Potência Aparente e o cosα, do ângulo A potência total pode também ser escrita de forma complexa:
que fazem entre si, como Fator de Potência. P = PM + j·PR ou P = PA(cosα + jsenα)
VALORES MÉDIOS E EFICAZES

Valor VALOR MÉDIO VALOR EFICAZ


Em ondas periódicas basta determinar durante um período, Já verificamos a determinação do Valor Eficaz de uma onda
1 senoidal e agora vamos ilustrar com mais dois exemplos.
1 T 2
M
T 0
f ( t )dt e para senoides M 
2 
0
f ( wt )dwt
O primeiro é de uma onda Dente
de Serra, cujo valor médio é nulo A
Funções simétricas em relação ao eixo horizontal têm um
devido a sua simetria com o eixo t
valor médio nulo, o caso de uma senoide pura, e qualquer
horizontal. T
desvio é exatamente o valor médio.
O quadrado da rampa fica todo
M=0 M=0 acima do eixo horizontal onde A2
se verifica que as áreas cheias
M = A/2 M = A/2 e vazias são iguais. Na função T t
original as áreas também são iguais e assim, o Valor Eficaz
desta onda triangular é A/2.
Um período onde A é o valor pico a pico da função.
Diz-se – “o valor eficaz de uma onda é igual ao valor CC que
f(w)t A senoide retificada em meia dissipa a mesma potência”. (Interessante verificar).
onda, apresentada em dois
A períodos ou ciclos, é um caso O segundo exemplo, o da senoide retificada em meia onda,
wt interessante para exemplo. necessita de um tratamento mais formal.
1  A 2  wt 1 
E
2 
0
A 2 sen2 wt  dwt  
2  2
 sen2 wt 
4 
Se fizermos a integral de um seno vamos obter média zero
porque o segundo semiciclo anula o primeiro. Assim vamos Definida no intervalo entre 0 e π como no cálculo da média.
integrar somente até π, mas fazer a média para T = 2π.  
Para wt = π temos  sen2  e para wt=0 temos 0
1  2A 2 2
Assim: M  2 0 A  senwt  dwt  2  0,318A
A2  A
Para determinarmos o valor médio de uma senoide retificada Então o Valor Eficaz da meia onda é E   
2 2 2
de onda completa, basta multiplicar por dois o da meia onda. Como um exercício é interessante calcular o Valor Eficaz de
Como um exercício de integrais definidas determine quais os funções mais simples incluindo níveis CC, mas é importante
valores para os exemplos acima e de uma função rampa. fazer análises gráficas para desenvolver sentimento físico.
TRANSFORMADORES – EFICIÊNCIA E LIGAÇÕES
O Rendimento dos transformadores é muito alto, 95 a 97%, Primário do transformador de distribuição
e é definido pela relação entre a potência fornecida à carga
Voltagem
2400 VARMS ou Voltagem A
2400 VRMS
pelo secundário e a recebida pelo primário.
A potência recebida é igual à fornecida mais as perdas no IRMS IRMS
cobre e perdas no núcleo.
Perdas no cobre são devido a resistência dos enrolamentos
e às correntes, e fáceis de determinar, mas as perdas no
núcleo são devido à histerese (retardo por magnetização) e
Correntes de Foucault (induzidas em núcleos metálicos). 220 VRMS 110 VRMS

Para reduzir as perdas no cobre aumenta-se o diâmetro dos Associação de primários para serviços
fios dos enrolamentos pois independem da freqüência.
Para reduzir as perdas no núcleo procura-se aumentar a As ligações no secundário dos transformadores de entrada em
resistência das correntes induzidas, utilizando nas baixas edifícios podem fornecer as duas voltagens usadas no Brasil.
freqüências ligas de ferro de baixa condutividade elétrica e Observe pelo sentido das correntes como associá-los de modo
a laminação do núcleo com isolação, perpendicular ao a fornecer as voltagens desejadas e evitar a queima.
Porque é a reatância indutiva que o primário
caminho do fluxo magnético.
apresenta à fonte, normalmente com voltagem Em transformadores de uso doméstico ou para construção de
Em
de freqüências
amplitude mais altas (áudio
constante, quee limita
maiores) são utilizados
a corrente. fontes de alimentação é comum existirem dois enrolamentos
aglutinados a base de ferro que em contrapartida aumentam que devem ser conectados conforme a alimentação disponível.
aArelutância
reduçãoaodafluxo magnético.diminui a reatância, a
freqüência
O método de ligações é exatamente o mesmo mostrado acima.
corrente
Em cresce
freqüências e com
muito ela a potência.
altas (rádio) em transformadores e
também em indutores o núcleo é de ar com relutância muito Tecle em → para ver as conecções.
alta e que reduz os valores das indutâncias. AUTOTRANSFORMADOR Com um único enrolamento a
Felizmente a reatância indutiva é diretamente proporcional à relação das voltagens entre o
freqüência, o que reduz a necessidade de indutores com L primário e o secundário fica:
N1
e M de valor alto. Vpri/Vsec = (N1+N2)/N2 = a+1
Fonte
RESPONDA A ESTA PERGUNTA primária Não faz isolamento galvânico
Porque um transformador comum para 60 Hertz queima se N2 Carga entre primário e secundário.
for usado em 50 Hertz e o de 50 Hertz não queima em 60? Usado em trafos variáveis.
Tecle em → para ver a resposta.

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