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NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
2 0
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ano
2a edição
São Paulo
2014
Nosso Livro de Matemática – 2o ano (Ensino Fundamental)
© Zapt Editora Ltda
Direitos desta edição
Zapt Editora Ltda – São Paulo, 2014
Todos os direitos reservados
Arte
Projeto gráfico de miolo CJT/Zapt
Projeto de capa Ary Normanha
Iconografia Jun Ylit Takata Normanha
Foto de capa Shutterstock/Serhiy Kobyakov
Ilustradores Alexander Santos, Biry Sarkis, Gilberto Miadaira,
Luciana L. Vanucci de Faria, Luiz Augusto Ribeiro e
Vagner Roberto de Faria
Coordenação de produção Andréa Vaz Varela
Diagramação e finalização Zapt Editorial
Bibliografia.
ISBN 978-85-64042-21-6 (aluno)
ISBN 978-85-64042-22-3 (professor)
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Rodrigues, Ivan Cruz. II. Título. III. Série.
14-07478 CDD-372.7
Esta obra está em conformidade com as novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, e aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, publicado no
Diário Oficial da União em 20/04/1995 (Seção I, p. 5585).
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fins didáticos, não
representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
8 oito
Luciana L. Vannucchi de Faria
Para Começar:
• realizar contagens;
• explorar os números
e produzir escritas
numéricas;
• preencher fichas com
dados pessoais;
• usar o calendário;
• resolver problemas
numéricos;
• localizar pessoas e
objetos no espaço.
nove 9
Lara E OS NÚMEROS
Conheça uma parte do caminho que lara e Nícolas
fazem para ir à escola, com a mãe de lara.
Resposta pessoal. Sugestão: 134 é o número da casa; 45 é o número da linha do ônibus, BUS 2147 é a
placa do ônibus, 7:25 é a hora; 30 °C é a temperatura, 9 é o dia em que começa a Feira de livros e
Resposta pessoal.
10 dez
cantar e contar números
lara conhece Cantigas de roda e brincadeiras em
que OS NÚMEROS APARECEM.
onze 11
PARA QUE SERVEM OS NÚMEROS?
Lara percebeu QUE OS NÚMEROS SERVEM PARA MUITAS
COISAS E OS UTILIZAMOS QUANDO, POR EXEMPLO:
Correi o aéreo
R$ 0,50
R$ 0,80
Correi o aéreo
TIAGO SILVA
MÉLIAS, 89
RUA DAS CA
XAPURI - AC
PARA QUE SERVEM OS NÚMEROS?
00
CEP: 69930-0
OS NÚMEROS. Resposta pessoal. Sugestão: Para selecionar o canal de TV, para indicar os pontos
em um jogo.
treze 13
ALÔ, ALÔ, QUEM ESTÁ FALANDO?
VOCÊ JÁ prestou atenção ao TECLADO DO TELEFONE E
aO TECLADO DA CALCULADORA?
4 5 6
7 8 9
7 8 9
ALÔ, ALÔ, QUEM ESTÁ FALANDO?
4 5 6
1 2 3
0 . C
Resposta pessoal. Sugestão: Os dois teclados apresentam os dígitos de 0 a 9, mas têm funções diferentes.
14 catorze
AS ANOTAÇÕES DE LARA
Em sua cadernetinha, Lara anotou OS NÚMEROS DE
TELEFONE DE SEUS AMIGOS. ELA ORGANIZOU os nomes POR
ORDEM ALFABÉTICA.
NOME NÚMERO
AS ANOTAÇÕES DE LARA
quinze 15
DADOS MUITO IMPORTANTES
uuCOM A AJUDA DE um adulto, COMPLETE A FICHA COM SEUS
DADOS. assim, VOCÊ perceberá COMo OS NÚMEROS ESTÃO
PRESENTES em NOSSA IDENTIFICAÇÃO. Respostas pessoais.
CJT/Zapt
MEUS DADOS
NOME:
ENDEREÇO:
“PESO”: ALTURA:
NÚMERO DO CALÇADO:
16 dezesseis
A FILA DOS AMIGOS
OS NÚMEROS TAMBÉM NOS AJUDAM A INDICAR OS
LUGARES OCUPADOS POR PESSOAS em UMA FILA.
OBSERVE A FILA de alguns amigos DE LARA:
9 5
? Ana ? Larissa
8 2
? Dudu ? Lara
3 7
? Nícolas ? Tiago
4 6
? Alice ? Mel
1 4 9
a) ? Ana b) ? Mel c) ? Pedro
1. Responda:
a) Quantos dias tem uma semana? 7 dias.
b) Quais os nomes dos dias da semana?
Domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado.
Em que dia da
semana cai ou caiu
OS DIAS DA SEMANA
12 de fevereiro de
2016?
18 dezoito
Contando o tempo
1. Use UM CALENDÁRIO DESTE ANO. PREENCHA os
calendários abaixo COM OS DIAS DOS MESES DE JANEIRO,
FEVEREIRO E MARÇO.
JANEIRO Fevereiro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S
4. Responda, observando os
calendários.
a) EM QUE DIA DA SEMANA CAIU O DIA DA CONFRATERNIZAÇÃO
Contando o tempo
dezenove 19
PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES
para a comemoração de aniversários, precisamos
saber as datas de nascimento das pessoas.
2. AGORA, RESPONDA:
a) QUEM É O MAIS NOVO? Resposta pessoal.
20 vinte
Juntar é muito bom
Nícolas e Marcos brincam de juntar coisas.
Ilustrações: CJT/Zapt
Resposta: Eles ficam com 14 balas.
7 + 4 = 11
sete MAIS quatro IGUAL A onze
ALIMENTOS SAUDÁVEIS
22 vinte e dois
A COLEÇÃO DE NíCOLAS
NíCOLAS guarda sua coleção de bolinhas de gude
em potes. EM CADA um deles ESTÃO BOLINHAS com duas
CORES DIFERENTES.
1. Use uma escrita matemática para indicar a quantidade
de bolinhas de gude em cada pote.
a) d) g)
Ilustrações:
Gilberto Miadaira
3 + 5 = 8 ou 5 + 3 = 8 4+4=8 5 + 4 = 9 ou 4 + 5 = 9
b) e) h)
9 + 1 = 10 ou 2 + 9 = 11 ou
1 + 9 = 10
9 + 2 = 11
5 + 5 = 10
C) f) i)
A COLEÇÃO DE NíCOLAS
7 + 5 = 12 ou
5 + 7 = 12
6 + 6 = 12 7 + 7 = 14
ESCRITAS? Resposta pessoal. Sugestão: Diferentes adições podem ter o mesmo resultado.
vinte três 23
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Leia com atenção e Resolva do seu jeito.
Ilustrações: Luciana L.
Vannucchi de Faria
Resposta: Lara tem 13 fivelas.
Gilberto Miadaira
2. Responda:
a) QUEM GANHOU O JOGO? Ricardo.
b) QUANTOS PONTOS O Ganhador dO JOGO FEZ A MAIS
O JOGO DE DADOS
QUE o outro jogador? Ricardo foi o ganhador e fez 2 pontos a mais que Rafael.
40 41 42 43
44 45 46
47 48 49 50
a) 35 36 d) 83 84 g) 39 40
b) 42 43 e) 71 72 h) 54 55
c) 29 30 f) 66 67 i) 49 50
vinte e sete 27
Localização
Alguns alunos vão à escola Horizonte Mágico de
perua escolar.
Do Tiago.
28 vinte e oito
OS COLEGAS DE TIAGO
Durante a aula de Educação Física, o professor
Cláudio pediu aOs alunos para sentarem no pátio da
escola.
Veja como ficou um dos grupos de alunos:
vinte e nove 29
O MAPA DE SUA SALA
OBSERVE BEM SUA SALA DE AULA. IMAGINE QUE UM
AMIGO SEU, DE OUTRA CLASSE, VAI TRAZER UM livro PARA
VOCÊ NA HORA DO INTERVALO.
NÃO HAVERÁ NINGUÉM NA SALA PARA poder entregar O
livro, SEU AMIGO PRECISA SABER ONDE VOCÊ SENTA.
Resposta pessoal.
O MAPA DE SUA SALA
30 trinta
CONTAGENS NA SALA DE AULA
1. Em sua sala de aula é possível fazer várias contagens.
Registre esses números no quadro. Resposta pessoal.
meninos
meninas
janelas
portas
lixeiras
armários
cadeiras
carteiras
Quantas a menos?
Quantas a menos?
trinta e um 31
PAISAGEM E QUEBRA-CABEÇAS
1. RECORTE, com a ajuda de um adulto, AS FIGURAS da
página 259 do encarte. DEPOIS, COLE CADA UMA DELAS NO
QUADRO ABAIXO DE MODO A COMPOR UMA LINDA PAISAGEM.
Gilberto Miadaira
2. CRIE UMA HISTÓRIA SOBRE A PAISAGEM QUE VOCÊ COMPôS.
para isso, USe TERMOS QUE INDICAM LOCALIZAÇÃO como,
POR EXEMPLO: DENTRO, FORA, PERTO, LONGE, EM CIMA,
EMBAIXO, MAIS ALTO, MAIS BAIXO, ETC.
PAISAGEM E QUEBRA-CABEÇAS
Resposta pessoal. Sugestão: O bicho preguiça está na árvore mais alta, perto dela há uma moita mais baixa
com outro passarinho. Em outra árvore há um macaco e em cima dele tem outro passarinho. O tamanduá está
entre o bicho preguiça e o macaco. Tem um peixe pulando dentro do rio e acima dele outro passarinho está
32 trinta e dois
Os carrinhos de nícolas
Nícolas tem uma carrinhos de nícolas
coleção de carrinhos cor dos
quantidade
de várias cores. Para carrinhos
saber quantos são, ele cinza 13
fez uma tabela por cor. vermelha 16
azul 18
Observe-a:
verde 12
amarela 17
fonte: nícolas.
1. agora, responda:
A) quantos carrinhos verdes ele tem? 12
Os carrinhos de nícolas
azul 18
amarela 17
vermelha 16
cinza 13
verde 12
fonte: nícolas.
trinta e três 33
COLEÇÃO DE TAMPINHAS
A coleção de tampinhas de Júlio está cada vez
maior e mais colorida.
b) e as tampinhas amarelas? 4
amarela 4
COLEÇÃO DE TAMPINHAS
vermelha 7
azul 7
verde 8
Total 26
fonte: Júlio.
34 trinta e quatro
Desafios
1. Beto e enzo colecionam miniaturas de carros. Observe
as coleções de cada um.
Enzo
agora? 29
A) CACHORRINHO. c) BARCOS.
36 trinta e seis
Divirta-se
JOGO DA Memória
• MATERIAL: CARTELAS COM animais.
• Número de participantes: 4
38 trinta e oito
Gilberto Miadaira
Para Começar:
Você sabe:
• quantos são os
meninos de sua
classe?
• e quantAs são as
meninas?
• qual o total de
alunos da classe?
• ampliar
procedimentos para
fazer contagens;
• comparar
quantidades;
• resolver problemas
numéricos, cálculos
por escrito e
mentalmente;
• explorar cilindros,
cones e círculos;
• explorar o
calendário;
• organizar dados em
tabelas.
trinta e nove 39
Passeio NO PARQUE
A FAMÍLIA SOUsA FOI AO PARQUE DE DIVERSÕES. AS
CRIANÇAS e O BEBê JOÃO GANHARAM BALÕES.
Gilberto Miadaira
1. Observe a ilustração e responda Quantos balões
cada criança ganhou:
2. Agora, responda:
a) QUEM GANHOU MAIS BALÕES? Olívia.
b) QUANTAS PESSOAS DA FAMÍLIA SOUsA FORAM AO
PARQUE? 7 pessoas.
40 quarenta
O JARDIM DO VOVô
1. VOVÔ CARLOS está cuidando DO JARDIM. Ajude a COLORIR
O JARDIM DO VOVÔ, PINTANDO:
a) DE AZUL, AS FLORES DE 3 PÉTALAS.
b) DE VERMELHO, AS FLORES DE 4 PÉTALAS.
c) DE AMARELO, AS FLORES DE 5 PÉTALAS.
d) DE LILÁS, AS FLORES DE 6 PÉTALAS.
amarelo vermelho
lilás
Gilberto Miadaira
vermelho
azul
azul
lilás amarelo
vermelho
azul
azul O JARDIM DO VOVô
Resposta pessoal.
quarenta e um 41
OLÍVIA E OS PáSSAROS
OLÍVIA BRINCAva NO quintal, QUANDO UM BANDO DE
PáSSAROS APARECEU voando. SEU ANTôNIO FOTOGRAFOU
O MOMENTO EM QUE SUA FILHA estava ENCANTADA COM OS
PáSSAROS.
Gilberto Miadaira
Resposta pessoal.
42 quarenta e dois
TAREFAS DA CASA
DONA HELENA E SEU ANTôNIO DIVIDem AS TAREFAS DA
CASA. APÓS O JANTAR, ENQUANTO DONA HELENA LAVA A
LOUÇA, SEU ANTôNIO ENXUGA E GUARDA TUDO NO ARMÁRIO.
1. OBSERVE A ARRUMAÇÃO:
Gilberto Miadaira
a) QUANTOS PRATOS HÁ NO ARMÁRIO? 8
quarenta e três 43
A MESA DO JANTAR
AS CRIANÇAS DA FAMÍLIA SOUsA TAMBÉM GOSTAM DE
colaborar em algumas tarefas da casa. OLÍVIA ajuda
a ARRUMAr A MESA PARA O JANTAR. ELA JÁ COLOCOU O
PRATO, O GARFO E A FACA DO PAPAI ANTôNIO.
CJT/Zapt
A MESA DO JANTAR
6 Resposta pessoal.
44 quarenta e quatro
O ANIVERSÁRIO DE LUCAS
NO ANIVERSÁRIO DE 7 ANOS DE LUCAS, DONA HELENA FEZ
UM LINDO BOLO, ALÉM DE SALGADINHOS E DOCINHOS.
15 17
quarenta e cinco 45
GUARDANDO OS BRINQUEDOS
LUCAS E OLÍVIA GUARDAM SEUS BRINQUEDOS EM CAIXAS
numeradas, Quando terminam de brincar. ELES
COMBINARAM UMA REGRA PARA GUARDAR OS BRINQUEDOS.
1. OBSERVE:
Gilberto Miadaira
• QUAL FOI A REGRA COMBINADA PARA GUARDAR OS
BRINQUEDOS?
Jogos na caixa1; bichos de pelúcia na caixa 2; carrinhos na caixa 3 e instrumentos musicais na caixa 4.
b) O LEÃOZINHO? Na caixa 2.
c) O PANDEIRO? Na caixa 4.
3. O QUE HÁ MAIS:
a) BICHOS DE PELÚCIA OU CARRINHOS? Bichos de pelúcia.
b) INSTRUMENTOS MUSICAIS OU BICHOS DE PELÚCIA?
Instrumentos musicais.
46 quarenta e seis
UMA FAMÍLIA ORGANIZADA
DONA HELENA APROVEITA BEM
CJT/Zapt
TODOS OS ESPAÇOS DE SUA CASA.
ELA ORGANIZA SUAS COISAS
EM CAIXAS, TODAS DO MESMO
TAMANHO, E GUARDA NO VÃO DE
UMA ESCADA, COMO VOCÊ PODE
VER na ilustração ao lado.
Responda:
a) QUANTAS CAIXAS ELA JÁ COLOCOU NO VÃO DA ESCADA?
6 caixas
VAZIO? 15 caixas
Gilberto Miadaira
Porcas: 44; pregos: 35; parafusos: 19; arruelas: 15; alicates: 9; pincéis: 8; chaves de fenda: 5.
quarenta e sete 47
Você sabe brincar de amarelinha?
A turma de André está BRINCANDO DE AMARELINHA.
B) QUANTAS CHEGARAM? 5
9 + 5 = 14
48 quarenta e oito
OS CARRINHOS DE ENZO
ENZO está brincando com sua coleção de
carrinhos.
A) TINHA INICIALMENTE. 8
c) TEM AGORA. 13
MATEMÁTICOS. 8 + 5 = 13
quarenta e nove 49
O POMAR DA ESCOLA
NA ESCOLA EM QUE enzo ESTUDA, OS ALUNOS ESTÃO
PLANTANDO MUDAS DE ÁRVORES FRUTÍFERAS PARA FORMAR
UM POMAR.
DE TERÇA-FEIRA? 17
B) NA MANHÃ DA quinta-FEIRA EXISTIAM 22 ÁRVORES
FRUTÍFERAS. QUANTAS ÁRVORES FORAM PLANTADAS NA
quarta-FEIRA? 5
c) ATÉ SÁBADO, OS ALUNOS QUEREM QUE ESTEJAM
PLANTADAS 30 ÁRVORES. QUANTAS ÁRVORES ELES ainda
50 cinquenta
O JOGO DE “BAFO”
Paulo e Jonas estão jogando “bafo”. eles JUNTAM
SUAS FIGURINHAS DE CABEÇA PARA BAIXO em UMA PILHA.
depois, no jogo, TENTAM VIRÁ-LAS BATENDO COM A MÃO
EM CIMA DessA PILHA. QUEM VIRAR as figurinhas FICA
COM elAS.
FICOU NO FINAL? 31
b) NO DIA SEGUINTE, PAULO E Jonas JOGARAM OUTRA VEZ.
JOÃO INICIOU O JOGO COM 36 FIGURINHAS. AO FINAL,
ELE TINHA 39 FIGURINHAS. O QUE OCORREU DURANTE O
JOGO? Ele ganhou 3 figurinhas.
cinquenta e um 51
PÉTALAS DE FLORES
DONA HELENA PROPÔS UM JOGO A SEUS FILHOS. NAS
PÉTALAS DE CADA FLOR, ELES DEVEM ESCREVER DIFERENTES
ADIÇÕES DE DOIS NÚMEROS, DE MODO QUE A SOMA SEJA A
INDICADA NO MIOLO DA FLOR.
5+0 3+0
2+3 4+1
CJT/Zapt
5 2+1
3 0+3
3+2 1+4
4+0 1+2
0+5
2+2
0+4
4
6+0 2+0
3+1 1+3
0+6
3+3
2+4
6 2
5+1
0+2
1+1
4+2 1+5
7+0
3+4 0+7
PÉTALAS DE FLORES
4+3
7 6+1
2+5 1+6
5+2
52 cinquenta e dois
AS CARTELINHAS DO VOVÔ CARLOS
uuVOVÔ FEZ CARTELINHAS PARA SEUS NETOS BRINCAREM.
PINTE DA MESMA COR AS CARTELINHAS EM QUE A SOMA
DOS NÚMEROS INDICADOS É igual. SEMPRE QUE POSSÍVEL,
ache OS RESULTADOS SEM CONTAR NOS DEDOS OU FAZER
ANOTAÇÕES NO PAPEL.
1+2 3+0
0+4 1+3
1+5 0+3
6+0 2+3
5+1 4+2
cinquenta e três 53
ERA UMA VEZ...
Dona Helena gosta de contar histórias a OLíVIA na
hora de dormir. desta vez, Depois de ouvir a história,
Olívia ficou pensando:
NO QUARTO DOS SETE ANÕES, HÁ SETE CAMAS. UM DELES
JÁ ESTÁ DORMINDO. OS OUTROS AINDA ESTÃO BRINCANDO.
MAS, POUCO A POUCO, CADA UM DELES FOI DEITAR EM SUA
CAMA.
1 6 1+6=7
2 5 2+5=7
3 4 3+4=7
4 3 4+3=7
5 2 5+2=7
ERA UMA VEZ...
6 1 6+1=7
7 0 7+0=7
54 cinquenta e quatro
OS SORVETES DA VOVÓ
VOVÓ LíDIA, MÃE DE DONA hELENA, usa fôrmas para
Fazer sorvetes. eLA TEM 9 E EM CADA UMA HÁ 8 DIVISÕES.
ELA FAZ diferentes combinações com os sabores
MORANGO E MARACUJÁ.
0 8 0+8=8
1 7 1+7=8
2 6 2+6=8
3 5 3+5=8
4 4 4+4=8
5 3 5+3=8
6 2 6+2=8
7 1 7+1=8
OS SORVETES DA VOVÓ
8 0 8+0=8
0 e 10, 1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, 4 e 6, 5 e 5, 6 e 4, 7 e 3, 8 e 2, 9 e 1, 10 e 0.
cinquenta e cinco 55
OVOS DE CHOCOLATE
NO Quintal, VOVÔ CARLOS FEZ TRILHAS COM CORDAS
COLORIDAS PARA DEIXAR A FESTA DE PÁSCOA MAIS
divertida. SEGUINDO A TRILHA, CADA UM De SEUS
SEIS NETOS ENCONTRAria DOIS CESTOS COM OVOS DE
CHOCOLATE.
Gilberto Miadaira
ANA
JOÃo
NíCOLAS
OLíVIA
PEDRO
LUCAS
1+ 9 = 10 2 + 8 = 10 3+ 7 = 10
4 + 6 = 10 5+ 5 = 10 6 + 4 = 10
7+ 3 = 10 8 + 2 = 10 9+ 1 = 10
56 cinquenta e seis
OS OBJETOS E SeuS FORMAtoS
PEDRO DESENHOU UMA BOLA, MARINA, UMA LARANJA E
DUDU, UM DISCO PARA LANÇAMENTO DE dardos.
OBJETOS? Resposta pessoal. Sugestão: O disco é achatado e a bola e a laranja não são.
cinquenta e sete 57
ESFERAS E CÍRCULOS
OS OBJETOS PARECIDOS COM A BOLA DE FUTEBOL TêM
FORMAto ESFÉRICo.
shutterstock/diogoppr
shutterstock/leonello calvetti
BRIGADEIRO
shutterstock/topseller
TOMATE
PLANETA Terra
BOLA DE NATAL
shutterstock/Timmary
Luís Fonseca
shutterstock/Dimedrol68
ESFERAS E CÍRCULOS
CD
LUPA
PIZZA
cinquenta e nove 59
o CILINDRO
A PROFESSORA ADRIANA PEDIU A Pedro, Marina e Dudu
que DESENHASSEM OBJETOS QUE LEMBREM o FORMAto DE
UM CILINDRO.
ELES PESQUISARam E FIZERAM OS SEGUINTES DESENHOS:
Resposta pessoal.
Resposta pessoal. Sugestão: Todos têm uma ponta ou um bico (o vértice) e tem uma superfície arredondada.
Resposta pessoal.
shutterstock/Dani
Simmonds
Luís Fonseca
shutterstock/
Lightspring
Bola de Chapéu
basquete de fada Pilha
1 2 3
JUNHO
3. Responda:
a) ESSES MESES TÊM O MESMO NÚMERO DE DIAS? Não.
o tempo NÃO PÁRA
sessenta e três 63
OS SETE DIAS DA SEMANA
VOCÊ JÁ REPAROU QUE OS DIAS DA SEMANA SE REPETEM
OBEDECENDO SEMPRE a MESMA SEQUÊNCIA?
2. AGORA, RESPONDA:
a) QUANTOS DIAS TEM UMA SEMANA? 7 dias
64 sessenta e quatro
LUCAS Organiza dados
lUCAS fez uma pesquisa para saber a fruta
preferida de seus amigos DE CLASSE. depois, Ele
organizou os registros no quadro com marquinhas.
Ilustraç˜ões: CJT/Zapt
Fruta preferida
Fonte: Lucas.
1. complete o quadro com o número de votos.
2. Responda:
a) Quantos votos teve a fruta mais votada? 9
Número de irmãos
0 1 2 3 4 5
Resposta pessoal. Possibilidades: Todos têm irmãos ou que há 3 crianças que são filhos únicos, que há
66 sessenta e seis
Desafios
1. RESPONDA:
a) QUANTOS SÃO OS SELOS DA COLEÇÃO DE PAULO?
36 bolas
Três na
Dois na azul Errou de novo! amarela e
e um na Tem mais uma nenhum na AceRtou!
amarela! chance! azul!
68 sessenta e oito
Divirta-se
Quem pega mais?
• Material: um copinho com pedrinhas
• número de participantes: 3
• como jogar:
ùùCada participante vai pegar o copinho e colocar, na
palma de sua mão, algumas pedrinhas.
ùùGanha a primeira rodada aquele que pegar a maior
quantidade de pedrinhas.
ùùAnote em uma folha de papel os nomes dos
participantes e a quantidade de pedrinhas que cada
um pegou.
ùùRealize 3 rodadas. Ganha o jogo quem vencer mais
rodadas.
Divirta-se
sessenta e nove 69
UNIDADE 3
OS cá l culos dos
f i l h os d e Dona Sô nia
70 setenta
Luiz Augusto Ribeiro
Para Começar:
• para contar os
objetos de uma
coleção muito
numerosa, você conta
de 1 em 1 ou de outro
modo?
• ampliar
procedimentos de
contagem;
• comparar quantidades
e números;
• explorar figuras
geométricas;
• produzir escritas
numéricas;
• resolver problemas
numéricos;
• explorar quadros
numéricos;
• trabalhar com
situações sobre
temperatura;
• ler informações em
tabelas.
setenta e um 71
OS BOTÕES DE DONA SôNIA
DONA SÔNIA pediu a seu filho marcos que
CONFERIsse A QUANTIDADE DE diferentes BOTÕES, para
saber O tipo QUE HÁ MENOS.
Ilustrações: CJT
b) BOTÕES VERMELHOS OU VERDES? Botões vermelhos.
72 setenta e dois
CONTAR E COMPARAR
vendo que marcos se interessou pelas contagens,
dona sÔnia propôs a ele outra atividade.
Pipas
setenta e três 73
CONTAGENS
uuAgora, ajude Marcos a saber a quantidade de:
A) pontas da estrela D) pétalas da flor
cjt
Gilberto Miadaira
5 6
Gilberto Miadaira
12 4
Gilberto Miadaira
CONTAGENS
8 7
74 setenta e quatro
Os potes de balas
Marta observou dia a dia O QUE ACONTECia COM AS
BALAS QUE ESTAVAM NO POTE DE VIDRO na cozinha.
Gilberto Miadaira
9 8 7 6 5
4 3 2 1 0
Resposta pessoal. Sugestão: Tenho 10 reais e compro um lanche por 10 reais, fico sem dinheiro, ou seja, com
zero; Tenho 2 carrinhos e dou os 2 para meu primo, fico com nenhum, ou seja, com zero.
setenta e cinco 75
núMEROS, CORES E figuras
marta PINTOU FIGURAS em UM PAPEL QUADRICULADO.
PARA COLORIR, ELA USou UMA REGRA.
1
2
3
4
5
6
núMEROS, CORES E Figuras
7
8
9
76 setenta e seis
CONTAGENS PARA VOCÊ FAZER
uuvocê vai fazer ALGUMAS CONTAGENS. DIGA QUANTAS SÃO
AS PESSOAS QUE ESTÃO:
a) NA ESTAÇÃO. 16
setenta e sete 77
COMO VOCÊ CONTA?
MARTA PERGUNTOU A MARCOS: Você sempre conta de
1 em 1? ou você FAZ CONTAGENS DE 2 EM 2, DE 3 EM 3,
DE 4 EM 4?
SÃO. 21 estrelinhas
SÃO. 24 luazinhas
78 setenta e oito
CONTAGENS E COMPARAÇÕES
1. Conte e responda, EM CADA CASO, O QUE HÁ MAIS:
Ilustrações: CJT
b) CHAVES OU cadeados. São 32 chaves e 29 cadeados. Há mais chaves.
CONTAGENS E COMPARAÇÕES
2. escreva COMO SE LÊ O NÚMERO QUE REPRESENTA A
QUANTIDADE DE:
a) BOLAS DE GUDE. Vinte e oito
b) Bexigas. Trinta
Ilustrações: CJT
14 12 13
16 17 15
11 18 19
80 oitenta
MACINHOS DE PALITOS
A PROFESSORA de marta pediu AJUDA PARA GUARDAR
os PALITOS DE SORVETE QUE SEUS ALUNOS USAM NAS
ATIVIDADES. Marta RESOLVEU FAZER MACINHOS DE
10 PALITOS, QUE AMARROU COM barbante.
20
30
40
50
60
MACINHOS DE PALITOS
70
80
Ilustrações: CJT
90
oitenta e um 81
Um QUADRO NUMÉRICO
VEJA O QUADRO NUMÉRICO QUE A PROFESSORA de
marcos FEZ PARA PENDURAR NA SALA DE AULA. ELA USOU
AS CORES AZUL E VERMELHA PARA ESCREVER OS NÚMEROS.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 27 28 29 30
31 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 50
51 52 53 54 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69
71 72 73 75 76 77 78 79 80
82 83 84 85 86 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 99 100
A cor vermelha representa as dezenas. A cor azul representa as unidades que não completaram uma dezena.
Um QUADRO NUMÉRICO
13 26 32 70 55
74 98 87 49 81
82 oitenta e dois
maior e menor
1. EM CADA QUADRO, CIRCULE O MAIOR NÚMERO REGISTRADO E
leia em voz alta esse número.
a) d) g)
10 40 18 19 24 26
30 20 17 20 25 27
b) e) h)
31 38 70 50 49 45
33 37 80 60 43 44
c) f) i)
61 41 50 90 55 53
71 51 80 100 35 33
O MAIOR.
29 15 61 50 45 73 39
15 29 39 45 50 61 73
oitenta e três 83
O CANGURU E SEUS SALTOS
Marcos leu uma história em que O CANGURU TUCO
ADORA SALTAR POR TRILHAS DE PEDRA NA FLORESTA. EM
ALGUMAS PEDRAS DA TRILHA HÁ PRESENTINHOS ESPERANDO
POR ELE. VEJA SÓ:
Gilberto Miadaira
O CANGURU E SEUS SALTOS
a) A LARANJA? 13 c) A FOLHINHA? 37
b) A MAÇÃ? 25 d) O CORAÇÃO? 50
POSSÍVEL VER? 53
84 oitenta e quatro
A TRILHA DO TUCO
vOCÊ reparou QUE, NA TRILHA DO CANGURU TUCO, O
NÚMERO 27 FICA ENTRE AS DEZENAS EXATAS 20 E 30? ISsO
QUER DIZER QUE 27 É MAIOR QUE 20 e MENOR QUE 30.
Gilberto Miadaira
uuCOMPLETE COM dezenas exatas ENTRE as QUAIS SE
ENcontra cada número escrito no quadrinho:
10 13 20 10 19 20
20 21 30 30 32 40
40 48 50 20 26 30
30 35 40 40 44 50
A TRILHA DO TUCO
50 56 60 60 62 70
60 65 70 50 59 60
oitenta e cinco 85
OS DOMINÓS DE NICOLE E BETINHO
Nicole E BETINHO Acharam UM JEITO DE SE DIVERTIR.
CADA UM SORTEIA UMA PEÇA DE DOMINÓ e ADICIONA OS
PONTOS DA PEÇA SORTEADA. QUEM TEM A MAIOR SOMA
GANHA 1 PONTO.
CJT
∙
12 – 8 = 4
4 3 1
GANHAr ou perder?
1 10 11
a) 4–3=1 b)
1 + 10 = 11
oitenta e sete 87
resolução de PROBLEMAS
1. LEIA CADA UMA DAS SITUAÇÕES a seguir E RESOLVA DE SEU
JEITO:
a) Em UM JOGO, LÚCIA FEZ
15 PONTOS E JÚLIA MARCOU
19. QUEM FEZ MAIS PONTOS?
QUANTOS A MAIS?
Júlia. 4 pontos a mais.
ESCRITA 14 – 10 = e dÊ o resultado.
Sugestão: Lídia tinha 14 bombons e deu 10 para seus irmãos. Com quantos bombons ela ficou? Ela ficou com
4 bombons.
88 oitenta e oito
Caixas e seus formatos
A PROFESSORA débora TROUXE PARA A CLASSE VÁRIoS
moldes de CAIXAS. AS CRIANÇAS QUISERAM SABER O QUE IA
ACONTECER.
uuAGORA, Responda.
a) ALGUMA DAS CAIXAS que você montou TEM FORMAto
DE ESFERA, CONE OU CILINDRO? POR QUÊ?
Não. Porque a esfera, o cone e o cilindro têm superfícies arredondadas e nenhuma dessas caixas tem
essa característica.
oitenta e nove 89
Mural diferente
A Professora Débora explicou que as caixas
montadas têm o formato de paralelepípedo. depois,
pediu aos alunos que trouxessem recortes de
jornal ou revistas com fotografias de objetos nesse
formato.
shutterstock/Todd Taulman
shutterstock/Thiago Leite
Geladeira
Prédio do Masp – Museu de Arte de
São Paulo, SP
shutterstock/Berents
shutterstock/
MidoSemsem
Pasta
Executiva
Cômoda
90 noventa
paralelepípedos e cubos
A PROFESSORA DÉBORA EXPLICOU A SEUS ALUNOS:
As arestas são
os PEDACINHOS de Os vértices são os
reta que limitam pontos de encontro
as faces. das arestas.
noventa e um 91
FACES COLORIDAS
1. Observe a ilustração. Cada face
Ilustrações: CJT
é composta de 9 quadradinhos
coloridos.
Nas faces que você vê, quantos são os
quadradinhos:
CJT
SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO
Resposta pessoal.
noventa e três 93
A TEMPERATURA DO NOSSO CORPO
Marcos amanhaceu indisposto e Dona Sônia, sua mãe,
verificou se ele estava com febre. Ela sabe que é febre
quando a temperatura corporal ultrapassa 37 graus.
Ela usou o termômetro digitaL para medir a
temperatura de Marcos. ele estava com 39 graus. Dona
sônia aproveitou para medir também a temperatura de
Marta, que estava com 37 graus. ela procurou ajuda em
um pronto socorro e marcos foi medicado.
normal? Marta.
B) Qual é a diferença entre as temperaturas de
Marta Marcos
94 noventa e quatro
BRINCADEIRAS PREFERIDAS
NA TURMA DE MARTA, os
alunos FIZERaM uma VOTAÇÃO
com as Atividades PREFERIDAS
E ANOTARAM OS RESULTADOS em
UMA TABELA.
oBSERVE:
Atividade VOTOS
jogar FUTEBOL 11
uuRESPONDA:
a) qual a atividade preferida dessa turma? Jogar futebol.
BRINCADEIRAS PREFERIDAS
b) quantos votos o jogo de futebol teve a mais que o
de escolinha? 11 crianças
d) se todas as crianças votaram e não houve faltas
no dia da votação, quantas crianças há na turma
de marta? 35 crianças
noventa e cinco 95
Gincana de Inverno
o professor JOSÉ ROBERTO é responsável pelos
jogos da gincana de inverno da escola. Ele está
fazendo a contagem do material necessário para os
jogos.
veja as anotaçõeS:
material necessário
descrição quantidade
Ilustrações: Luiz Augusto Ribeiro
bolas de futebol 8
bolas de vÔlei 5
bolas de basquete 4
cordas 15
arcos 12
pinos de boliche 20
FONTE: jOSÉ rOBERTO.
uuRESPONDA:
A) Ao todo, quantas bolas serão necessárias? 17 bolas
B) quantos pinos de boliche serão usados a mais que
arcos? 8 pinos
C) para a gincana, as turmas dos 2os anos ficaram
responsáveis por trazer 3 cordas cada uma.
96 noventa e seis
Desafios
1. LIGUE OS PONTOS de 1 a 43 E VEJA QUE FIGURA VAI
APARECER. SE QUISER, USE UMA RÉGUA. DEPOIS, PINTE A
FIGURA PARA QUE FIQUE BEM BONITA.
Gilberto Miadaira
13 ∙ 31 ∙
43 34 98 ∙ 99
44 ∙ 55 79 ∙ 97 ∙ 23 13
noventa e sete 97
Desafios
3. RESOLVA AS SITUAÇÕES A SEGUIR, DO JEITO QUE ACHAR
MELHOR.
A) CATARINA TEM 16 PULSEIRAS AZUIS E 5 PULSEIRAS COR-DE-
98 noventa e oito
Divirta-se
Jogo das cartelinhas numéricas
100 cem
Gilberto Miadaira
Para Começar:
• realizar contagens em
grupos de 10;
• produzir escritas
numéricas;
• ler e comparar
números;
• resolver problemas
numéricos;
• explorar sequências
numéricas;
• realizar cálculos por
escrito e mentalmente;
• identificar pirâmides e
seus elementos;
• realizar medidas de
comprimento ;
• ler e interpretar
informações em tabelas
e gráficos.
cento e um 101
O PASTOR E SUAS ovelhas
Iuri adora ler. ele descobriu que, ANTES DE SER
INVENTADA A CONTAGEM, os Antigos habitantes usavam
uma forma curiosa QUANDO PRECISAVAM CONFERIR A
QUANTIDADE DE SEUS animais.
ACOMPANHe parte dA HISTÓRIA De um PASTOR.
36 ovelhas
CJT/Zapt
1. Continue com A TAREFA que Iuri começou.
bolinhas SOBRARAM? 7 .
b) COM AS BOLINHAS DE GUDE AZUIS,QUANTOS GRUPOS DE
SOBRARAM? 5 .
CJT/Zapt
• RESPONDA:
QUE ESCRITA NUMÉRICA VOCÊ USARIA PARA REPRESENTAR A
1 2 3 4 5 6 7 8
16 15 14 13 12 11 10 9
17 18 19 20 21 22 23 24 25
33 32 31 30 29 28 27 26
34 35 36 37 38 39 40
48 47 46 45 44 43 42 41
49 50 51 52 53 54 55 56
64 63 62 61 60 59 58 57
65 66 67 68 69 70 71 72
80 79 78 77 76 75 74 73
93 92 91 90 89 88 87
94 95 96 97 98 99
Gilberto Miadaira
71 17 68 82 99 59
CJT/Zapt
antes depois
de... de... VOCÊ
SABIA QUE:
38 39 40
38 É CHAMADO
41 42 43 ANTECESSOR
DE 39?
A CLASSIFICAÇÃO NA CORRIDA
67 68 69
40 É CHAMADO
70 71 72 SUCESSOR
DE 39?
88 89 90
3. RESPONDA:
a) QUE NÚMERO É o ANTECESSOR DE 90? 89
b) 74 64 54 44 34 24 14
15 17 19 21 23 25 27
IURI E OS TRENS
c)
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
121 122 123 124 125 126 127 128 129 130
131 132 133 134 135 136 137 138 139 140
141 142 143 144 145 146 147 148 149 150
151 152 153 154 155 156 157 158 159 160
161 162 163 164 165 166 167 168 169 170
171 172 173 174 175 176 177 178 179 180
181 182 183 184 185 186 187 188 189 190
191 192 193 194 195 196 197 198 199 200
AMPLIANDO A NUMERAÇÃO
1 10 100
2 20 200
3 30 300
4 40 400
5 50 500
6 60 600
7 70 700
8 80 800
9 90 900
Gilberto Miadaira
2 018 500 327 100
HISTÓRIAS E CÁLCULOS
9+4
Resposta pessoal. Sugestão: Pedro tinha 9 figurinhas e ganhou 4. Com quantas figurinhas ele ficou?
10 + 2
Resposta pessoal. Sugestão: João tem 10 balões e Paulo tem 2 balões a mais. Quantos balões tem Paulo?
Criando HISTÓRIAs
7+3
Resposta pessoal. Sugestão: Márcia comprou 7 maçãs e 3 peras. Quantas frutas ela comprou?
2+1=3 2+2=4
3+1=4 3+3=6
4+1=5 4+4=8
5+1=6 5 + 5 = 10
6+1=7 6 + 6 = 12
7+1=8 7 + 7 = 14
8+1=9 8 + 8 = 16
9 + 1 = 10 9 + 9 = 18
1. Mentalmente, Calcule os resultados e complete as
colunas.
2. explique o que há de comum nos cálculos:
a) Da primeira coluna. Ao adicionar 1 a um número, obtenho o sucessor desse número. Iuri E O cálculo mental
9 + 4 = 13 8 – 2 = 6
7 + 7 = 14 9 – 3 = 6
14 + 2 = 16 14 – 7 = 7
10 + 7 = 17 7 – 3 = 4
9 + 9 = 18 8 – 8 = 0
6 + 7 = 13 10 – 9 = 1
8 + 6 = 14 11 – 5 = 6
9 + 3 = 12 12 – 6 = 6
Para completar
8 + 8 = 16 11 – 6 = 5
1 2 3 –
0 . = +
5+3 50 + 30
8 80
13 – 3 130 – 30
10 100
8+7 80 + 70
15 150
20 – 2 200 – 20
18 180
26 + 4 260 + 40
CáLCULO MENTAL
30 300
28 – 8 280 – 80
20 200
28 + 9 37 + 9 56 + 9
37 46 65
Resposta pessoal. Sugestão: Somar 32 e 20 e tirar 1 ou fazer 32 + 10, ao resultado obtido, 42, adicionar 10
34 + 19 52 + 19 76 + 19
Novas DESCOBERTAS
53 71 95
Resposta pessoal. Sugestão: Faço 54 + 30, obtenho 84 e, em seguida, subtraio 2, encontrando 82.
Gilberto Miadaira
VENDO O INTERESSE DE IURI, A PROFESSORA daniela DEU
AOS aLUNOS MOLDES DE PIRÂMIDES E PEDIU QUE MONTASSEM
EM CASA COM AJUDA DE UM ADULTO. fAÇA VOCÊ TAMBÉM,
USANDO OS MOLDES DaS PÁGINAS 271, 273 E 275 DO ENCARTE.
CJT/Zapt
cjt/zapt
ARESTA
BASE
TEM 5 FACES
EXPLORANDO AS PIRÂMIDES
TEM 5 VÉRTICES
TEM 8 ARESTAS
TEM 7 FACES
TEM 7 VÉRTICES
TEM 12 ARESTAS
O comprimento medido é o mesmo, porém o número que representa essa medida pode ser diferente, pois o
palmo, o pé o passo de cada criança apresenta um tamanho que pode não ser o mesmo.
4. QUE OBSERVAÇÕES VOCÊ PODE FAZER com base nessas
MEDIÇÕES? Converse com os colegas da classe.
cento e dezenove 119
RÉGUA: PARA QUE TE QUERO?
1. pegue uma régua e observe-a bem.
shutterstock/
eskay
c) E o maior número?
CJT/Zapt
A) Quantos centímetros tem a fita vermelha? 15 cm
b) E a fita azul? 8 cm
RÉGUA: PARA QUE TE QUERO?
lápis
livro
MÉDIO
INDICADOR
CJT/Zapt
ANULAR
MÍNIMO
POLEGAR
MEDIdas DE COMPRIMENTOS
MEDIDA APROXIMADA EM CENTÍMETROS
DEDO DEDO DEDO DEDO DEDO
POLEGAR INDICADOR MÉDIO ANULAR MÍNIMO
3 5 6 5 4
Luís Fonseca
1. Observe bem a fita métrica e anote como ela é:
Resposta pessoal. Sugestão: Comprida, com formato retangular, tem números e risquinhos, o menor número
é 0.
c) a altura da porta.
nome altura
uuResponda:
a) Você sabe o que significam as escritas mostradas
na última coluna da tabela?
As escritas mostradas na última coluna apresentam as alturas que, de modo geral, podem ser
120
100
QUANTIDADE
DE VOTOS
80
60
40
20
0
AVENTURA POESIA FICÇÃO CIÊNCIA INFANTIL
TIPO DE LIVRO
FONTE: PESQUISA DA SALA DE LEITURA/JUNHO.
esporte votos
vôlei 7
basquete 5
natação 6
futebol 7
ciclismo 8
Fonte: Segundo ano.
8
7 LEGENDA
6
V: VÔLEI
5 B: BASQUETE
4 N: NATAÇÃO
3 F: FUTEBOL
2 C: CICLISMO
1
V B N F C
ESPORTE
FONTE: SEGUNDO ANO.
1. 7 17 27 37 47 57 67
2. 8 13 18 23 28 33 38
3. 4 14 16 26 28 38 40
CJT/Zapt
Desafios
A) Adicionar 20.
Ilustrações: Luiz Augusto Ribeiro
B) Adicionar 11.
89
34 45
78
23 56 67
C) Subtrair 11.
98 87 76 65 54 43 32
D) Subtrair 5.
56 51 46 41 36 31
61
9898 9393 5252 6161 6565 1717 2222 4646 6868 9595
5959 1515 6161 9292 5858 ∙ 1818 3232 4747 8080 8383
Divirta-se
D esafios da
P r ofesso ra Arlete
• ampliar a leitura e
escrita de números ;
• compor e decompor
números;
• resolver adições e
multiplicações;
• resolver problemas
numéricos;
• explorar situações
envolvendo cédulas e
moedas;
• explorar o calendário;
• ler informações em
tabelas e gráficos;
• explorar situações de
movimentação.
CJT/Zapt
Equipe Sol Equipe Lua
Chico Laura
Lucas Clarice
Marta Marcos
EMPATAR COM CHICO? 1 ponto a mais. Laura fez 9 pontos e Chico, 10 pontos.
d) QUANTOS PONTOS A MAIS MARCOS DEVerIA FAZER PARA
EMPATAR COM MARTA? 12 pontos a mais. Marta fez 20 pontos e Marcos, 8 pontos.
E) QUal EQUIPE ganhou a gincana?
A equipe Sol. A equipe Sol fez 41 pontos e a Equipe Lua, 29 pontos.
Dezenas Unidades
Marta 2 0
Clarice 1 2
Lucas 1 1
Chico 1 0
Laura – 9
Marcos – 8
Vermelhas Azuis
Ilustrações: CJT/Zapt
A C
C D U C D U
B D
C D U C D U
a) 27 c)
123
b) 203 d)
327
ÁBACOS
91 92 94 95 96 97 98 99 100
93 277
110 369
220 400
249
NOVENTA E NOVE 99
Alexander Santos
1. COM ESSAS INFORMAÇÕES, PREENCHA os quadros:
DOURADOS 10 DOURADOS 5
AZULÕES 20 AZULÕES 10
BANDEIRA 2 BANDEIRA 1
4 5 5
6 7 7
8 9 9
10 11 11
Exercite o cálculo mental
12 13 13
14 15 15
2 20 200
4 40 400
6 60 600
8 80 800
10 100 1 000
12 120 1 200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
NÚMERO 53? POR QUÊ? Não. Os números terminados em 3 que serão marcados são 3, 23,
43, 63 e 83.
Alexander Santos
MANHÃ CHEGOU COM GANHOU PERDEU FICOU COM
HENRIQUE 8 2 3 7
GUILHERME 3 3 1 5
PAULO 4 1 2 3
HENRIQUE 7 2 3 6
PAULO 3 4 2 5
Alexander Santos
estou colecionando
como fazemos para
figurinhas para o álbum De
calcular 45 + 34?
times. já colei 45 figurinhas e
tenho outras 34 para colar..
Resposta pessoal.
CJT/Zapt
4 5
+ 3 4
7 9
6 8 7 9
b) 5 3 f) 3 7
+ 1 6 + 2 0
6 9 5 7
c) 1 2 g) 4 3
+ 3 4 + 3 4
“ARMANDO” CONTAS
4 6 7 7
d) 5 5 h) 4 6
+ 2 2 + 4 2
7 7 8 8
NÚmero de
1 2 3 4 5 6 7 8
carrinhos
Número de
2 4 6 8 10 12 14 16
crianças
NÚmero
de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 VAMOS À RODA-GIGANTE?
cadeirinhas
Número
de 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
pessoas
12
NÚmero de Número de
aviõezinhos pessoas
1 4
2 8
3 12
4 16
5 20
6 24
QUE TAL VOAR UM POUcO?
7 28
8 32
9 36
NÚmero
de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
carrinhos
UM FRIOZINHO NA BARRIGA
Número
de 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
pessoas
5+5+5+5 OU 4∙5
4 × 3 = 12 3 × 4 = 12
b) 2 + 2 + 2 = 6 G) 3 + 3 = 6
3∙2=6 2∙3=6
c) 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15 H) 5 + 5 + 5 = 15
5 ∙ 3 = 15 3 ∙ 5 = 15
d) 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 12 I) 6 + 6 = 12
FORMAS DE ESCREVER
6 ∙ 2 = 12 2 ∙ 6 = 12
e) 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20 J) 5 + 5 + 5 + 5 = 20
5 ∙ 4 = 20 4 ∙ 5 = 20
OLHO DE SOGRA
QUINDIM
CAJUZINHO
BRIGADEIRO
A d
b e
172 reais
Julho agosto
D S T Q Q S S D S T Q Q S S
brasil, sete de setembro? A resposta depende do ano em que a atividade for feita.
Rato 0 19
Coelho 0 30
Esquilo 1 14
Lobo 2 3
A PESQUISA DE CELINA
Gato 2 3
Cachorro 2 3
Leopardo 3 8
Leão 3 10
Tigre 3 15
COM SEU “PESO”? Resposta pessoal. Sugestão: Muito maiores que o meu "peso".
FIM
INÍCIO
FIM
Meli, a tartaruga
INÍCIO
ROSA
TATÁ ROSA
ponto de
meli e suas amigas
encontro
2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 16 ou 8 × 2 = 16; 16 rodas.
29 39 49
32 42 52
58 68 78
61 71 81
46 56 66
79 89 99
D
V f
a I h S E T E
T N E
b T R I N T A S
E E S
C D O Z E E
E E O N Z E
G Q U A R E N T A
7 4 5 11 5 0
8 6 5 0 7 2 7 2 3
2 3 6 12 11 6
Desafios
b) Por quê? Porque é a única cartela que tem dois números cuja soma é igual a 15.
162 cento e sessenta e dois
Divirta-se
Dominozinhos
• Material: Dominós
• Número de participantes: 4
• como jogar:
ùùRecortem os dominós da página 279 do Encarte. Cada
aluno terá 1 jogo, mas apenas um de cada quatro
será utilizado em sala de aula.
ùùEmbaralhem as peças do dominó (viradas para baixo).
Cada participante sorteia 5 peças.
ùùsorteiem quem começa e quem vai colocar uma das
peças sobre a mesa (carteira).
ùùo participante seguinte coloca uma peça que tenha
o resultado da soma indicada ou uma peça que tenha
a soma correspondente ao total apresentado. Por
exemplo:
CJT/Zapt
A p r im avera ve m
ch egando
• resolver problemas
numéricos;
• explorar quadros
numéricos;
• realizar cálculos
mentais e escritos;
• reconhecer números
pares e números ímpares;
• produzir escritas
numéricas e comparar
números;
• ler informações em
tabelas e em gráficos;
• explorar medidas de
massa e de capacidade;
• classificar polígonos;
• identificar moldes de
figuras geométricas.
300 301 302 303 304 305 306 307 308 309
310 311 312 313 314 315 316 317 318 319
320 321 322 323 324 325 326 327 328 329
330 331 332 333 334 335 336 337 338 339
340 341 342 343 344 345 346 347 348 349
350 351 352 353 354 355 356 357 358 359
360 361 362 363 364 365 366 367 368 369
QUARTA LINHA? Todos são formados por três algarismos e começam por 33.
d) E NOS números DOS CARTÕES DA QUARTA COLUNA?
Todos são formados por três algarismos, começam por 3 e terminam em 3.
9–2 7 12 – 5 7 9–3 6 10 – 5 5
10 – 3 7 9–4 5 11 – 5 6 11 – 4 7
13 – 7 6 8–3 5 9–5 4 11 – 5 6
a) 27 – 13 = 14 c) 48 – 14 = 34 e) 39 – 16 = 23
27 – 10 = 17 48 – 10 = 38 39 – 10 = 29
17 – 3 = 14 38 – 4 = 34 29 – 6 = 23
ou ou ou
CÁLCULOS DE ESTELA E MARCELO
7 – 3 = 4 8 – 4 = 4 9–6=3
10 – 10 = 10 40 – 10 = 30 30 – 10 = 20
4 + 10 = 14 4 + 30 = 34 3 + 20 = 23
b) 49 – 26 = 23 d) 37 – 11 = 26 f) 28 – 15 = 13
49 – 20 = 29 37 – 10 = 27 28 – 10 = 18
29 – 6 = 23 27 – 1 = 26 18 – 5 = 13
ou ou ou
9 – 6 = 3 7 – 1 = 6 8–5=3
40 – 20 = 20 30 – 10 = 20 20 – 10 = 10
3 + 20 = 23 6 + 20 = 26 3 + 10 = 13
cjt/zapt
4 8
– 2 3
2 5
3 4 1 7
b) 5 6 f) 3 7
– 1 3 – 2 0
4 3 1 7
c) 3 4 g) 4 7
– 1 2 – 3 3
“ARMANDO” CONTAS
2 2 1 4
d) 5 5 h) 4 6
– 2 2 – 4 2
3 3 0 4
12 6 0
13 6 1
14 7 0
15 7 1
16 8 0
17 8 1
9, 11, 13, 15 e 17
30 42 24 26 48
Ilustrações:
CJT/Zapt
428, 708 , 34 3, 25 4 , 99
Alexander Santos
flores preferidas
FLOR VOTOS
MARGARIDA 125
ROSA 79
DÁLIA 34
AMOR-PERFEITO 108
TULIPA 67
VIOLETA 45
Fonte: Alunos da escola Brasil.
QUE 400? Votaram mais de 400 pessoas, resultado que pode ser obtido por cálculo exato ou
por cálculo aproximado.
140
120
QUANTIDADE
DE VOTOS
100
80
60
40
20
0
MARGARIDA ROSA DÁLIA AMOR- TULIPA VIOLETA
PERFEITO
TIPOS DE FLORES
FONTE: TURMA DE SEGUNDO ANO.
uuresponda às questões:
GRÁFICO? A escala, para identificar a quantidade de votos que cada tipo de flor recebeu.
GRÁFICO NO COMPUTADOR
Quarta-feira foi o dia em que mais livros foram retirados, e sexta-feira foi o dia em que se retiraram
menos livros. Na quinta-feira houve a mesma quantidade de livros retirados que na terça-feira.
Segunda-feira 14
Gráfico de barras
Terça-feira 18
Quarta-feira 20
Quinta-feira 18
Sexta-feira 8
QUINTA-FEIRA 32
SEXTA-FEIRA 42
SÁBADO 86
DOMINGO 75
TOTAL 235
AGORA, RESPONDA:
a) A QUE SE REFERE ESSA TABELA?
Ao número de visitantes a uma exposição realizada na escola.
VISITANTES? Sábado.
d) EM QUE DIA DA SEMANA HOUVE MENOR NúMERO DE
VISITANTES? Quinta-feira.
1 2 3 –
0 . = +
2. responda:
a) QUAL FOI O sabor MAIS VOTADO? Uva.
ANIMAL VOTOS
ANIMAIS
CACHORRO ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
COELHO ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
GATO ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
PAPAGAIO ∙ ∙ ∙ ∙
PASSARINHO ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
animais DE ESTIMAÇÃO
TARTARUGA ∙ ∙
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
NÚMERO DE VOTOS
FONTE: TURMA DO SEGUNDO ANO.
Gilberto Miadaira
2. RESPONDA:
a) QUAis Os PESOs INDICADOs nos PACOTEs DE CAFÉ, De
ACHOCOLATADO E DE MACARRÃO?
MEDIDAS DE MASSA
shutterstock/Gtranquillity
fita métrica
balança digital
Luís Fonseca
Luís Fonseca
termômetro
relógio
Resposta pessoal. Sugestão: A fita métrica é utilizada para medir o comprimento de um tecido, a altura de INSTRUMENTOS DE MEDIDA
uma pessoa; a balança digital pode medir o “peso” de uma pessoa; o relógio indica as horas e os minutos e
PESO DE UM PASTOR
ALEMÃO MACHO, COM 4 METROS
1 ANO
CAPACIDADE DE UMA
38 ºC
CAIXA D’ÁGUA
TEMPERATURA NUM
35 KG
DIA QUENTE
TEMPO DE DURAÇÃO DO
JOGO DE FUTEBOL
2 000 LITROS
(sem o tempo do
intervalo)
Cor medida
Amarela massa
Para relacionar
Azul distância
Verde tempo
Roxo temperatura
Laranja capacidade
∙ ∙ ∙
∙ ∙
∙ ∙ ∙
∙
∙ ∙
× ×
RETÂNGULOS E QUADRADOS
×
×
∙
∙
∙ ∙
PAINÉIS COLORIDOS
3 AZUL
4 VERMELHA
6 AMARELA
8 VERDE
UM MOLDE DE PIRÂMIDE
2. Pedro vai montar o molde abaixo. Qual das três caixas
ele vai obter?
∙
DECORANDO LATAS
45 balas.
36 bexigas.
Gilberto Miadaira
Brincando de JOGO DA
VELHA. Já realizaram
3 partidas, cada uma com
cinco jogos. ELES ESTÃO
MARCANDO em UM QUADRO
O vencedor de cada jogo.
TIAGO // ////
• como jogar:
ùùRecortEm o tabuleiro e as peças na página 281 do
Encarte.
ùùUm participante joga com as cartelas X e O outro
com as cartelas O.
ùùSorteiem quem começa, ou seja, quem vai colocar a
primeira cartela em uma das casas do tabuleiro.
ùùO segundo participante coloca a sua cartela, e assim
por diante.
ùùO objetivo de cada participante é colocar três de
suas peças alinhadas, na horizontal, na vertical ou
na diagonal. Nem sempre haverá vencedor.
Divirta-se
Velha Vencedor
d esco be rtas
d e s il as e Isabel
• Você já construiu
figuras com as peças
de um tangram?
• compor e decompor
números;
• realizar cálculos
de adições e
subtrações;
• resolver problemas
numéricos;
• compor figuras
com as peças de um
tangram;
• explorar o
calendário;
• ler informações em
tabelas.
2 0 05
uuSepare as suas cartelas e as sobreponha para
compor os outros números ditados pela professora
solange. Depois, escreva quais cartelas você usou.
32 + 25
30 + 2 20 + 5
57
Resposta pessoal.
a) 27 + 12 = 39 c) 44 + 14 = 58 e) 35 + 12 = 47
27 + 12 44 + 14 35 + 12
20 + 7 + 10 + 2 40 + 4 + 10 + 4 30 + 5 + 10 + 2
30 9 50 8 40 7
39 58 47
b) 43 + 16 = 59 d) 32 + 12 = 44 f) 28 + 11 = 39
cálculos de isabel
43 + 16 32 + 12 28 + 11
40 + 3 + 10 + 6 30 + 2 + 10 + 2 20 + 8 + 10 + 1
50 9 40 4 30 9
59 44 39
204 408
A professora SOLANGE propôs trocar as quatro
cartelas separadas por silas por duas com o mesmo
valor das quatro cartelas.
38 = 30 + 8 e 25 = 20 + 5
luiz augusto ribeiro
30 + 20 = 50
8 + 5 = 13
38 + 25 = 63
Resposta pessoal. Ela decompôs os dois números e associou as parcelas a serem adicionadas 30 e 20 e 8 e 5.
b) 49 + 26 = 75 d) 37 + 18 = 55 f) 28 + 15 = 43
49 = 40 + 9 e 37 = 30 + 7 e 28 = 20 + 8 e
26 = 20 + 6 18 = 10 + 8 15 = 10 + 5
40 + 20 = 60 30 + 10 = 40 20 + 10 = 30
9 + 6 = 15 8 + 7 = 15 8 + 5 = 13
49 + 26 = 75 37 + 18 = 55 28 + 16 = 43
isabel e SEUS cálculos
Resposta pessoal.
A) 37 + 54 = 91 D) 54 + 29 = 83
b) 29 + 33 = 62 E) 63 + 27 = 90
c) 45 + 45 = 90 F) 19 + 45 = 64
30 + 27 32 + 7 18 + 34 35 + 17 33 + 24
57 39 52 52 57
1 2 3 –
0 . = +
10 + 17
27
2. RESOLVA AS ADIÇÕES:
6 + 13 + 4 7 + 8 + 2
23 17
28 – 13 39 – 11
28 – 10 = 18 39 – 10 = 29
18 – 3 = 15 29 – 1 = 28
FABRÍCIO? 10
Resolvendo problemas
b) QUANTAS AMORAS A MAIS? 9
1. Responda às questões:
a) Quantas peças triangulares compõem o tangram?
5
tangram? 2
Brincadeiras com o tangram
vermelho
vermelho
azul
vermelho
vermelho
azul
vermelho
Ilustrações: CJT/Zapt
figuras de animais
Ilustrações: CJT/Zapt
2. Utilizando as sete peças do tangram, construa as
figuras apresentadas a seguir:
figuras humanas
outubro novembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S
dezembro
D S T Q Q S S
CompletE o calendário
2. MARQUE AS DATAS IMPORTANTES NESSES MESES.
366 dias.
a)
b)
1. responda:
a) QUE ANIMAIS VIVEM MENOS DE 10 ANOS?
tempo de vida de alguns animais
1 EM 1? 18 carrinhos.
20 carrinhos.
Alexander Santos
1. AGORA, ELA PRECISA arrumar AS CADEIRAS, uma para
cada carteira. QUANTAS CADEIRAS SERÃO NECESSÁRIAS?
15 cadeiras.
Linhas e colunas
35 azulejos.
Luís Fonseca
possível. A COMBINAÇÃO DE FIBRAS,
MINERAIS E VITAMINAS DESSES
ALIMENTOS AUXILIA NA MANUTENÇÃO
DO PESO ADEQUADO E PREVINE UMA
SÉRIE DE DOENÇAS.
b) d)
refeições saudáveis
16 18
Lazer preferido
Lazer mENINOS MENINAS
Cinema 12 10
Esportes 21 19
Jogos 25 12
TV 7 7
FONTE: ISABEL, SILAS E eNZO
32 + 10 32 + 9 32 + 11
42 41 43
11 110 1 100
47 – 10 47 – 9 47 – 11
37 38 36
57 + 3 67 + 3 77 + 3
PARA RESPONDER RAPIDINHO
60 70 80
68 – 8 74 – 4 96 – 6
60 70 90
6 + 10 + 4 8 + 10 + 5 9 + 10 + 6
20 23 25
15 pontos 12 pontos
MARCOS CARLOS
Desafios
12 pontos 11 pontos
ÂNGELA LUíSA
ÂNGELA LUíSA
10 PONTOS – 4 VARETAS 13 PONTOS – 4 VARETAS
MARLI CELSO
11 PONTOS – 5 VARETAS 14 PONTOS – 6 VARETAS
shutterstock/BrunoRosa
• A PONTUAÇÃO DAS VARETAS ESTÁ APRESENTADA ABAIXO.
2
11
5
6
30
Os ir mãos q ue se
d i v ertem e aprendem
• Você conhece a
palavra divisão?
• Você sabe explicar o
que ela significa?
• ler informações em
tabelas;
• resolver problemas
numéricos;
• resolver problemas
envolvendo trocas
entre cédulas e
moedas;
• reconhecer figuras
que apresentam
simetria;
• ampliar uma figura
usando malha
quadriculada.
CJT/Zapt
EM uma loja que vende
materiais para costura.
Ela ficou encarregada de
organizar botões que estavam
misturados em uma gaveta.
veja como ela separou:
branco 52 23 12 87
Laranja 42 11 32 85
vermelho 37 44 19 100
azuL 25 38 44 107
verde 15 50 53 118
1. agora, responda:
A) qUantos eram os botões brancos pequenos? 52
organizando os botões
1 2 3 –
5 CENTENAS E 4 DEZENAS.
D) 8 DEZENAS E 3 UNIDADES: 83
h) 2 DEZENAS E 2 UNIDADES: 22
0 2 8 7 0 2 3 4 7 5 9 1 6 1
3 1 6 2 3 4 1 2 3 1 7 5 9 0
6 1 3 6 0 1 2 1 1 1 2 7 5 4
2 5 2 3 1 4 8 9 3 2 4 5 6 7
CAÇANDO NÚMEROS
4 0 1 5 3 0 3 3 2 7 9 8 1 6
5 4 3 8 4 2 5 7 0 3 6 7 9 6
7 8 1 7 4 9 8 2 5 0 9 8 6 3
7 1 9 8 4 2 1 5 9 6 3 0 2 2
DETERGENTES? 32
B) AS CAIXAS DE SABÃO FORAM ARRUMADAS EM 6 FILEiRAS
COM 5 UNIDADES EM CADA UMA. qUANTAS ERAM AS
CAIXAS DE SABÃO? 30
DETERGENTEs 32 10 22
CAIXAS DE SABÃO 30 15 15
LATAS DE ÓLEO 40 20 20
PACOTES DE BOLACHA 36 16 20
CAIXAS DE leite 25 20 5
CÁLCULOS DE PAULO
8 ÷ 4 = 2
oito dividido por quatro IGUAL A dois
Ilustraç˜ões: Vagner
Roberto de Farias
A) QUANTOS SÃO OS OVOS? 18
b) ELES ESTÃO DISTRIBUÍDOS IGUALMENTE EM 3 FILEIRAS.
10 ÷ 2 = 5 25 ÷ 5 = 5 6÷2=3
CAIXAS DE OVOS
b) d) f)
16 ÷ 4 = 4 9÷3=3 12 ÷ 3 = 4
32 lugares.
2 sanduíches.
7 pães de queijo.
Ilustrações: CJT/Zapt
QUANTAS PIPAS PODEM SER FEITAS com:
pipas coloridas
6 crianças 4 0
O ANIVERSÁRIO de pedro
7 crianças 3 3
8 crianças 3 0
9 crianças 2 6
10 crianças 2 4
fonte: Pedro
22
CJT/Zapt
Comprimento do cordão Comprimento do cordão
(sem esticar) (esticado ao máximo)
1 metro 4 metros
2 metros 8 metros
3 metros 12 metros
4 metros 16 metros
5 metros 20 metros
CJT/Zapt
Comprimento do cordão Comprimento do cordão
(sem esticar) (esticado ao máximo)
1 metro 3 metros
2 metros 6 metros
3 metros 9 metros
4 metros 12 metros
5 metros 15 metros
∙
18 ÷ 3 21 ÷ 3 15 ÷ 3
outro teste
∙
18 ÷ 3 21 ÷ 3 13 ÷ 3
∙
cédulas de Taís
as moedas de pedro
1. Responda:
A) Quanto dinheiro Pedro tem? 35 reais
B) Qual BRInQUEDO ELe PODE comprar?
O carrinho.
Com o dinheiro que tem, para comprar o leão faltam 3 reais e para comprar a guitarra, faltam 5 reais.
55 reais
Paulo
41 reais
Taís
33 reais
15 reais
2. Responda:
A) Qual deles guardou mais dinheiro? Teresa.
CJT/Zapt
CJT/Zapt
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Desenho de Teresa.
6
ampliando uma figura
10
11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
CAIXAS? 32 lencinhos
c) EM CADA PÁGINA DE UM ÁLBUM DE FIGURINHAS CABEM
5 FIGURINHAS. EM 10 PÁGINAS DESSE ÁLBUM QUANTAS
4 8 2 5
a) Qual o menor número que ela pode formar,
30 35 40 41 93
70 65 60 59 7
CINZA? 19 votos
A O A
V V E R
I D D E Z E S S E T E
N N E N
B T R I N T A T T
E A E A
H N
D T
G C I N Q U E N T A
I
Divirta-se
N O V E N T A
J D E Z E N O V E
1 2 3
4 5 6
7 8 9
duzentos e sessenta e nove 269
270 duzentos e setenta
CJT/Zapt
6 7 89
10 20 30
40 50 60
70 80 90
duzentos e oitenta e três 283
284 duzentos e oitenta e quatro
100 200
CJT/Zapt
3 00 400
500 800
6 00 700
9 00
duzentos e oitenta e cinco 285
286 duzentos e oitenta e seis
CJT/Zapt
PROFESSOR
NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
20
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ano
Profa Célia Maria Carolino Pires
Mestra em Matemática e Doutora em Educação. Professora Titular da PUC/SP e pesquisadora, atuando no Programa de Estudos
Pós Graduados em Educação Matemática da PUC/SP. Da equipe de coordenação e elaboração dos PCN do Ensino Fundamental e da
EJA, no MEC. Assessora de Secretarias estaduais, municipais e escolas particulares, em Projetos de Organização Curricular
e Formação de Professores.
2a edição
São Paulo
2014
289
Sumário
Parte Comum
1. Apresentação da coleção..................................................................................... 291
2. A Matemática como direito de crianças e jovens............................................. 291
3. Concepções adotadas........................................................................................... 292
4. Eixos de conteúdo................................................................................................. 293
4.1 Sobre os números naturais e o Sistema de Numeração Decimal .............................. 294
4.2 Sobre as operações com números naturais ............................................................ 301
4.3 Sobre os diferentes tipos de cálculos .................................................................... 302
4.4 Sobre Espaço e Forma ......................................................................................... 305
4.5 Sobre Tratamento da Informação........................................................................... 309
4.6 Sobre Grandezas e Medidas................................................................................. 310
4.7 Sobre o pensamento algébrico.............................................................................. 312
5. Questões metodológicas...................................................................................... 313
5.1 Sobre resolução de problemas e atividades de investigação..................................... 313
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo tecnologias ........................................ 314
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de Matemática...................................... 315
6. Avaliação da aprendizagem................................................................................. 315
7. Referências para consulta dos professores........................................................ 317
7.1 Referências bibliográficas ...................................................................................... 317
7.2 Documentos oficiais .............................................................................................. 319
7.3 Site na Internet..................................................................................................... 320
7.4 Instituições e entidades ........................................................................................ 320
Parte Específica
Unidade 1................................................................................................................... 322
Unidade 2................................................................................................................... 330
Unidade 3................................................................................................................... 337
Unidade 4................................................................................................................... 343
Unidade 5................................................................................................................... 352
Unidade 6................................................................................................................... 361
Unidade 7................................................................................................................... 371
Unidade 8................................................................................................................... 379
290
Par te comum
1. Apresentação da coleção
“Nosso livro de Matemática” é o título da coleção elaborada para
o componente curricular “Alfabetização Matemática”, composta de li-
vros para os três anos iniciais do Ensino Fundamental, em um total de
seis livros, três para alunos e três para professores. Baseia-se em em
orientações curriculares e didáticas pautadas por estudos e pesquisas
na área de Educação Matemática e em práticas docentes constituídas
no espaço das salas de aula, que mostram bom potencial para a aprendi-
zagem dos alunos.
Os livros para alunos são organizados em 8 unidades, nas quais vão
sendo abordados os blocos de conteúdos relativos aos eixos de conteúdo,
por meio de sequências de atividades, desafios e jogos. Os manuais para
professores têm uma parte comum e uma parte específica para cada ano.
Na parte comum são apresentados fundamentos teóricos, orientações
para a avaliação da aprendizagem e indicações para a formação do pro-
fessor. Na parte específica estão reunidos, unidade a unidade, objetivos,
conteúdos e orientações para o desenvolvimento das atividades propos-
tas com sugestões de atividades complementares.
291
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental começa um percurso que
será seguido pelos alunos e que precisa levar em conta os objetivos ge-
rais que se pretende sejam alcançados ao final dessa etapa da escola-
ridade. Sendo assim, é importante retomar e reafirmar esses objetivos
gerais, a saber:
Fonte: BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1998.
3. Concepções adotadas
A coleção “Nosso livro de Matemática” busca apoiar-se em algumas
concepções sobre ensinar e aprender Matemática nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, em que se destacam os seguintes pressupostos:
292
As crianças podem aprender melhor quando são estimuladas a explorar situações
1 diversificadas de aprendizagem, que façam sentido para elas e em que possam mo-
bilizar conhecimentos prévios, formular hipóteses e comprová-las ou reconstruí-las.
4. Eixos de conteúdo
A coleção “Nosso Livro de Matemática” organiza-se em torno da
articulação entre os seguintes eixos de conteúdo:
As crianças
podem aprender
Números e melhor quando
operações são estimuladas
a explorar
Introdução situações
Espaço e ao diversificadas de
forma pensamento aprendizagem,
algébrico que façam
sentido para
elas e em que
possam mobilizar
conhecimentos
Grandezas Tratamento prévios, formular
e da hipóteses e
medidas informação comprová-las ou
reconstruí-las.
293
Na sequência, apresentamos algumas reflexões sobre a abordagem
de cada um desses eixos.
1 Delia Lerner e Patricia Sadovsky são educadoras argentinas responsáveis por estudos
divulgados especialmente no livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas,
organizado por Cecilia Parra e Irma Saiz (1996).
294
dos adultos, nem sempre elas estabelecem uma correspondência entre
cada objeto da coleção que estão contando e a sequência numérica oral.
E a contagem na escola? Será que ela é bastante explorada nas salas
de aula? Embora não seja possível generalizar a resposta, as atividades
com lápis e papel costumam ser muito mais frequentes do que as ativi-
dades orais, como as que envolvem contagens.
Para Gérard Vergnaud2 (1994), ao enunciar a sequência numérica, a
criança pode situar-se em dois níveis diferentes, do ponto de vista cog-
nitivo:
a) o nível da simples recitação em que diz as palavras (um, dois, três, ...)
que sabe que devem se suceder e, frequentemente, pode se enganar.
E, mesmo que saiba recitar, sem enganos, a sequência dos primeiros
números não significa que ela saiba contar uma quantidade de obje-
tos.
b) o nível da contagem propriamente dita, que implica fazer acompa-
nhar a recitação da sequência numérica com gestos da mão e de mo-
vimentos dos olhos que mostram que a criança estabelece correspon-
Outra
dência entre o conjunto contado e a sequência numérica oral.
situação muito
interessante de
Outra situação muito interessante de ser observada é a denominada ser observada é
“sobrecontagem”, relacionada à memorização da sequência numérica a denominada
natural, a partir de certo número diferente de 1. “sobrecontagem”,
Gray e Tall (1994) observaram que a aprendizagem da adição de relacionada à
3 + 4, por exemplo, se dá por meio de crescente sofisticação do conheci- memorização
da sequência
mento até chegar àquilo que chamaram “compressão”.
numérica natural,
No primeiro nível, nomeado de “conta-todos”, a criança usa três a partir de certo
procedimentos simples de contagem de objetos físicos, falando “um” ao número diferente
começar cada contagem. Assim, conta 3 objetos (falando 1, 2, 3), conta de 1.
4 objetos (falando 1, 2, 3, 4) e, em seguida, conta 7 objetos (falando 1, 2,
3..., 7).
No segundo nível, nomeado de “conta-ambos”, a criança usa so-
mente dois procedimentos de contagem: uma contagem simples de 3
objetos (falando 1, 2, 3) e, então, uma “sobrecontagem” para os 4 objetos
seguintes (falando 4, 5, 6, 7).
No terceiro, chamado “sobrecontagem”, Gray e Tall consideram que
ocorre um processo de contagem mais sofisticado envolvendo um só
procedimento: a criança conta diretamente 4 objetos (falando 4, 5, 6, 7)
sem proceder à contagem dos 3 primeiros objetos (ou a fala 1, 2, 3).
295
Um quarto nível corresponde àquele em que a “sobrecontagem” é
realizada escolhendo o maior, ou seja, é feita uma “sobrecontagem” mais
curta. A criança inicia a contagem de 7 objetos, falando 5, 6, 7, sem pro-
ceder à contagem dos 4 objetos (ou a fala 1, 2, 3, 4). Quando calcula, por
exemplo, 1 + 9, percebe que é mais adequado pensar em 9 e adicionar 1.
No quinto nível, denominado “fato derivado”, a soma exigida deriva
de outros fatos conhecidos (por exemplo, 3 + 4 correspondem a um a
menos que 4 + 4, que são 8, portanto, o resultado é 7).
No sexto nível, denominado “fato conhecido”, a criança busca sim-
plesmente uma informação já memorizada (3 + 4 são 7).
Lerner e Sadovsky (1996) consideram que as crianças constroem
hipóteses de escritas numéricas com base nas regularidades que obser-
vam. Essas autoras realizaram entrevistas com crianças de 5 a 8 anos,
sob dois enfoques. O primeiro, centrado na comparação de escritas
numéricas. O segundo, centrado na escrita numérica produzida pelas
crianças.
As pesquisadoras descreveram diversos critérios usados pelas
As referências crianças para comparação entre dois números. Descobriram que, quan-
apresentadas do a escrita do número e sua denominação oral eram conhecidas, a com-
mostram a paração era feita considerando as posições ocupadas na sequência nu-
importância
mérica natural.
de prestarmos
Em nossas investigações com crianças de 6 a 7 anos, de escolas
atenção em
como as crianças públicas, observamos argumentos interessantes e distintos:
pensam,
argumentam e 12 é maior que 6 porque ele a gente fala depois do 6, quando
procedem, se conta (Larissa, 6 anos).
desejamos ajudá- 12 é maior porque tem mais números atrás dele, porque 6 para
las na construção
baixo tem menos atrás dele (Daniel, 7 anos).
de suas
12 é maior que 6 porque 12 são dois seis (Tiago, 7 anos).
aprendizagens,
fazendo boas
perguntas e boas As referências apresentadas mostram a importância de prestarmos
intervenções. atenção em como as crianças pensam, argumentam e procedem, se de-
sejamos ajudá-las na construção de suas aprendizagens, fazendo boas
perguntas e boas intervenções.
Aproveitar situações-problema para a utilização de números é uma
interessante estratégia que, além de propiciar boas situações de apren-
dizagem para as crianças, também permite ao professor identificar pro-
cedimentos dos alunos diante dos desafios numéricos. Nessas situações-
-problema, em que os alunos podem mostrar como utilizam os números
para resolvê-las, destacam-se diferentes objetivos, que aparecem exem-
plificados no quadro a seguir:
296
• Comparar as coleções A e B do ponto de vista da quantidade.
• Organizar uma coleção B que deve ter tantos elementos quanto outra coleção A.
• Organizar uma coleção B que deve ter o triplo de elementos que outra coleção A.
• Registrar dados (número de pontos obtidos em um jogo) em certa ordem (crescente ou
decrescente).
• Identificar quantas casas é preciso avançar ou retroceder para chegar a uma determi-
nada casa, em um jogo de deslocamento sobre uma pista graduada.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que será obtido, se as duas forem
reunidas.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma
delas, para que tenha tantos elementos quanto a outra.
• Dada uma coleção, dividi-la em partes, de modo que todas tenham a mesma quantidade.
• Dada uma coleção, reparti-la em subcoleções que tenham certo número de objetos.
• Realizar trocas de objetos de valor diferente.
297
uu
Tamanho da escrita
Hoje sabemos que as crianças indicam qual é o maior número de
uma listagem, mesmo sem conhecer as regras do Sistema de Numera-
Hoje sabemos
que as crianças ção Decimal. Observam a quantidade de algarismos presentes em sua
indicam qual é escrita e afirmam, por exemplo, que 845 é maior que 98 porque tem mais
o maior número “números”.
de uma listagem, As crianças dizem que “quanto maior é a quantidade de algarismos
mesmo sem de um número, maior o número”.
conhecer as
Esse critério de comparação, elaborado com base na interação com
regras do Sistema
a numeração escrita, funciona mesmo se a criança não tiver conheci-
de Numeração
Decimal. mento do “nome” dos números que está comparando.
Observam a
quantidade
de algarismos uu
O primeiro é quem manda
presentes em sua
escrita e afirmam, Ao compararem os números 68 e 86, as crianças afirmam que o 86 é
por exemplo, que maior porque o 8, que vem primeiro, é maior que 6. Comparando números
845 é maior que com a mesma quantidade de algarismos, respondem que “o maior é aque-
98 porque tem le que começa com o número maior, pois o primeiro é quem manda”.
mais “números Elas, contudo, ainda não percebem que o “primeiro é quem manda”
porque representa agrupamentos de 10, se o número tiver dois algaris-
mos, ou agrupamentos de 100, se o número tiver três algarismos etc.
Embora as crianças ainda não conheçam agrupamentos, elas iden-
tificam que a posição do algarismo no número cumpre um papel impor-
tante no sistema de numeração, ou seja, o valor que um algarismo re-
presenta depende do lugar em que está localizado em relação aos outros
algarismos na composição de um número.
uu
Escrita associada à fala
Alguns alunos recorrem à justaposição de escritas para escrever nú-
meros, organizando-as de acordo com a fala. Assim, muitas vezes, o nú-
mero 546, podem ser apresentado como 500406 ou 50046.
Para justificar suas produções, as crianças afirmam que “escrevem
do jeito que a professora fala”.
Quando a criança faz a escrita numérica em correspondência com a
numeração falada, escreve os números de forma não convencional. Para
ela, não é fácil aceitar que uma coisa não coincide sempre com a outra.
No entanto, apropria-se, de modo progressivo, da escrita convencional
dos números dos quais anteriormente fazia apenas a correspondência
com a numeração falada.
298
Números ditados a Milena: Números ditados a Daniel:
13; 31; 54; 45; 100; 131; 200; 254; 1 000; 14; 41; 53; 35; 100; 153; 290; 1 000; 1 005;
108; 200. 1 010; 1 200; 1 300; 1 309.
uu
Contradições
As hipóteses das crianças podem levá-las a situações contraditó-
rias. De um lado, elas supõem que a numeração escrita se relaciona es-
treitamente com a numeração falada. De outro, sabem que, em nosso
sistema de numeração, a quantidade de algarismos está relacionada “ao
tamanho” do número.
De fato, se a criança escreve 3 000 300 40 5 (três mil, trezentos e qua-
renta e cinco), ela utiliza mais algarismos do que para escrever 3 000 e
conclui que é maior que 3 000, pois “quanto mais algarismos, maior é o
número”.
Quando compara 3 000 com 4 000, afirma que 4 000 é maior que
3 000, pois “o primeiro é quem manda”.
Se ela pensa assim, há uma contradição na comparação de
3 000 300 40 5 com 4 000: se o primeiro se escreve com mais algaris-
mos, como pode ser menor do que 4 000? A exploração dessa contradição
constitui um importante espaço para intervenção do professor.
299
Quando as crianças comparam suas escritas numéricas, estabele-
cem relações novas, refletem sobre as respostas possíveis e os procedi-
mentos utilizados, validando ou não determinadas escritas.
É no decorrer desse processo que começam a perceber as regula-
ridades do Sistema de Numeração Decimal. Essas regularidades apare-
cem como justificativas para respostas e procedimentos que elas usam,
ou como descobertas favorecidas pela intervenção do professor, a fim de
A análise das se tornar possível a generalização de determinados procedimentos, ou
regularidades da
ainda, a elaboração de outros mais econômicos.
escrita numérica
A análise das regularidades da escrita numérica é, sem dúvida, um
é, sem dúvida,
um fator de fator de compreensão das leis do Sistema de Numeração Decimal por
compreensão das parte da criança, e o professor tem papel fundamental nesse sentido, à
leis do Sistema medida que colabora e promove a reflexão sobre as suas produções.
de Numeração No trabalho com o Sistema de Numeração Decimal o uso de alguns
Decimal por recursos didáticos mostram-se muito interessantes. Vamos destacar al-
parte da criança,
guns deles.
e o professor
tem papel
fundamental uu
Quadros numéricos
nesse sentido, São um recurso importante para a compreensão de regularidades
à medida que
observáveis pelas crianças como, por exemplo, no quadro a seguir, o fato
colabora e
de que em cada coluna, nas escritas de cada número, o “primeiro” vai
promove a
reflexão sobre as aumentando de um em um e o “segundo” permanece sempre o mesmo.
suas produções. Já em cada linha, é o “primeiro” que permanece igual (exceto na última
coluna) e o segundo vai aumentando de um em um.
Os quadros numéricos podem aparecer incompletos, propondo-se
às crianças o desafio de descobrir números que estão ocultos por cartelas
coloridas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
20 21 22 29 30
30 31 32 39 40
40 41 42 49 50
50 51 52 58 59 60
60 61 62 65 69 70
70 71 72 75 76 78 79 80
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
300
À medida que as crianças avançam em seus conhecimentos, as ativi-
dades com os quadros numéricos também devem ser mais desafiadoras,
com o uso de escritas com três ou quatro ordens. O importante é que o
recurso seja utilizado sempre por meio de atividades problematizadoras.
uu
Cartelas sobrepostas
O fato de descobrirmos que as crianças se apoiam na fala para pro-
duzir escritas numéricas (como, por exemplo, registrar 300 40 5 para in-
dicar 345) mostra a importância de trabalhar com cartelas sobrepostas,
nas quais elas podem observar o “ocultamento” dos zeros nas escritas
dos números.
Essas cartelas são simples de serem confeccionadas e cada aluno
pode ter seu jogo de cartelas, com as quais vai representar os números
que o professor ditar.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 200 30 0 40 0 50 0
6 00 700 800 900
Assim, por exemplo, se o número ditado for 345, as crianças podem Em atividades
sobrepor as cartelas e obter a escrita do número ditado: como os jogos de
trilha, os bingos
300 40 5 numéricos e
outros tantos
recursos que
Em atividades como os jogos de trilha, os bingos numéricos e outros
podem ser
tantos recursos que podem ser utilizados, a construção de escritas nu-
utilizados, a
méricas pode ser feita pelas crianças de forma bastante significativa e construção
apoiada em seus conhecimentos prévios e hipóteses. de escritas
numéricas pode
4.2 Sobre as operações com números naturais ser feita pelas
crianças de
No tocante ao trabalho com as operações, estudos como os do pes- forma bastante
quisador Vergnaud trazem muitas contribuições para a sala de aula. Es- significativa e
sas pesquisas revelam que a dificuldade de um problema não está dire- apoiada em seus
tamente relacionada à operação envolvida na resolução. Nem sempre os conhecimentos
prévios e
problemas possíveis de serem resolvidos por meio de uma adição são
hipóteses
mais fáceis do que os que são resolvidos por subtração.
301
Os estudos desse pesquisador sugerem o trabalho articulado entre
problemas aditivos e subtrativos, pois fazem parte de um mesmo campo
conceitual, denominado campo aditivo. Da mesma forma, os problemas
de multiplicação e divisão, que compõem o campo multiplicativo, devem
ser tratados de maneira conjunta. Em sua “Teoria dos campos conceitu-
ais”, Vergnaud destaca a importância de focalizar um conjunto de pro-
blemas que explorem a adição e a subtração e também a multiplicação
e a divisão, com base em um campo mais amplo de significados do que
tem sido usualmente realizado. No quadro abaixo, resumimos esses dois
campos:
302
Problema
Cálculo requerido
Estimativa
303
Desse modo, treina-se a resolução de determinados tipos de pro-
blema, associa-se a escolha das operações a algumas palavras-chave e
cria-se uma dependência da criança em relação à orientação do profes-
sor (ou das palavras-chave) para a escolha da operação.
Hoje se sabe que, quando estimuladas a resolver problemas pelo uso
de procedimentos pessoais, as crianças mostram autonomia e criativi-
dade e, além disso, a sua compreensão do que está em jogo e de como o
professor pode fazer intervenções para ajudá-las a melhorar seus conhe-
cimentos.
Nos exemplos mostrados a seguir, observa-se com facilidade que
uma boa compreensão dos significados em jogo permite às crianças en-
contrar os resultados, usando procedimentos e registros pessoais:
Marcos tinha 78 figurinhas e ganhou 45 de seu tio. Quantas figurinhas ele tem agora?
304
Assim, da mesma forma pela qual as crianças devem ser incenti-
vadas a resolver problemas por meio de estratégias pessoais, também
é fundamental, no trabalho com as operações, estimular a criação de
procedimentos de cálculo pelo uso de estratégias e recursos pessoais.
Na figura abaixo, estão transcritos registros de alunos de 8 anos (2o ano)
que calculam fazendo decomposições das escritas numéricas e mos-
trando boa compreensão das regras do Sistema de Numeração Decimal.
Nesta coleção, buscamos criar situações em que as crianças usem
Nesta coleção,
procedimentos pessoais e, só depois, passem a utilizar algoritmos con-
buscamos criar
vencionais, compreendendo-os e não os realizando mecanicamente.
situações em que
as crianças usem
4.4 Sobre Espaço e Forma procedimentos
pessoais e, só
Quando se fala em ensino de Geometria, tão importante quanto o
depois, passem
estudo das figuras e seus formatos é o estudo das relações espaciais, que a utilizar
envolvem procedimentos como localização, orientação, movimentação algoritmos
no espaço e delimitação de regiões. Assim, um dos objetivos principais convencionais,
do ensino de geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental é fazer compreendendo-
com que os alunos aprendam a representar sua posição e seus desloca- os e não os
realizando
mentos no espaço, a estabelecer pontos de referência, a compreender
mecanicamente.
termos como esquerda, direita, distância, deslocamento, acima, abaixo,
ao lado, na frente, atrás, perto. Para propor atividades com essa finalida-
de, é importante questionar então: Como as crianças estabelecem rela-
ções espaciais e como as representam?
Estudos sobre a construção do espaço pela criança destacam que
a estruturação espacial se inicia, desde muito cedo, pela constituição
de um sistema de coordenadas relativo ao seu próprio corpo. É a fase
chamada egocêntrica, durante a qual, para se orientar, a criança é inca-
paz de considerar qualquer outro elemento, que não o seu próprio corpo,
como ponto de referência. Aos poucos, ela toma consciência de que os
diferentes aspectos sob os quais os objetos se apresentam para ela são
perfis de uma mesma coisa, ou seja, ela gradualmente toma consciência
dos movimentos de seu próprio corpo, de seu deslocamento.
305
Essa capacidade de deslocar-se mentalmente e de perceber o espa-
ço de diferentes pontos de vista é condição necessária à coordenação
espacial e nesse processo está a origem das noções de direção, sentido,
distância, ângulo e muitas outras essenciais à construção do pensamen-
to geométrico.
Em um primeiro momento, o espaço se apresenta para a criança de
forma essencialmente prática: ela constrói suas primeiras noções espa-
ciais por meio dos sentidos e dos movimentos.
Esse espaço percebido pela criança — espaço perceptivo, em que o
conhecimento dos objetos resulta de um contato direto com eles — lhe
Nos anos
iniciais do Ensino
possibilitará a construção de um espaço representativo — em que ela é,
Fundamental por exemplo, capaz de evocar os objetos em sua ausência.
é essencial a Pode-se então dizer que a Geometria parte do mundo sensível e o
realização de estrutura no mundo geométrico — dos volumes, das superfícies, das li-
atividades em nhas e dos pontos.
que o aluno A questão que se pode levantar, então, é: como passar do espaço
seja estimulado
perceptivo ao espaço representativo?
a progredir na
capacidade de
Pode-se dizer que é multiplicando suas experiências sobre os obje-
estabelecer tos do espaço em que vive que a criança vai construir seus conhecimen-
pontos de tos relativos à localização, à orientação, que lhe permitirão penetrar no
referência em domínio da representação dos objetos. Assim, é o aspecto experimental
seu entorno, que colocará em relação o espaço sensível e o geométrico. De um lado,
para efeito de a experimentação permite explicar o que se passa no espaço sensível e,
localização.
de outro, possibilita o trabalho sobre as representações dos objetos do
espaço geométrico.
A localização é apontada como um fator fundamental de apreensão
do espaço e está ligada inicialmente à necessidade de levar em conta
a orientação. Para localizar-se no espaço, é preciso começar pelo seu
próprio corpo. O conhecimento do corpo procede do conhecimento do
espaço e, ao mesmo tempo, o torna possível.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é essencial a realização
de atividades em que o aluno seja estimulado a progredir na capacida-
de de estabelecer pontos de referência em seu entorno, para efeito de
localização. Isso pode ser feito por meio de atividades em que o aluno se
situe no espaço, desloque-se nele, dê e receba instruções de localização,
compreenda e utilize termos como esquerda, direita, giro, distância, des-
locamento, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, perto.
Outro trabalho rico que deve ser explorado é o de construção de
itinerários, com base em instruções dadas. É interessante que os alunos
relatem oralmente como é o trajeto do lugar onde moram até a escola, de-
senhem o itinerário que fazem, sempre dando pontos de referência. Esse
306
trabalho de localização pode ser aprofundado por meio de atividades que
mostram a possibilidade de utilizar malhas, diagramas, tabelas e mapas.
Entre as contribuições teóricas sobre o assunto, uma delas é a de
Piaget (1993), que destaca que a orientação espacial da criança começa
a se constituir a partir de seu próprio corpo. A lateralização – que implica
a escolha de uma das duas mãos – é um primeiro passo.
No entanto, essa “lateralização” precisa evoluir, pois a “esquerda” de
uma pessoa que está de frente para a criança coincide com a “direita”
dela. Quando isso acontece, podemos dizer que a criança conhece sua
lateralidade. O que propicia a passagem da “lateralização” ao conheci-
mento da “lateralidade” é a orientação no espaço. Para efetuar um ato
qualquer (como segurar um copo e beber água, por exemplo), não é ne-
cessário que a criança saiba se está se servindo da mão direita ou da es-
querda, mas para localizar-se, esse conhecimento passa a ser necessário.
Com relação às figuras tridimensionais e bidimensionais, também
é importante destacar que as crianças fazem representações de objetos, Com relação
inicialmente pela visualização que têm deles e, aos poucos, buscando às figuras
representar propriedades da figura que vão descobrindo nesses objetos. tridimensionais e
Esse processo evolui de modo mais interessante à medida que o profes- bidimensionais,
sor oferece situações em que elas podem explorar essas figuras. também é
importante
Ideias sobre o tema podem ser discutidas usando um dos modelos
destacar que as
mais conhecidos para a análise da constituição do pensamento geomé-
crianças fazem
trico, aquele criado por Pierre Marie Van Hiele e sua esposa Dina Van representações
Hiele-Geldof, que tomaram por base as dificuldades apresentadas por de objetos,
seus alunos do curso secundário na Holanda, em 1950. O modelo Van inicialmente pela
Hiele contém cinco níveis de compreensão denominados “visualiza- visualização que
ção”, “análise”, “dedução informal”, “dedução formal” e “rigor” e sugere têm deles e, aos
uma progressão dos alunos, enquanto eles aprendem Geometria. Em- poucos, buscando
bora existam críticas a modelos como esse pelo fato de esses níveis não representar
propriedades
serem tão estanques e estarem sujeitos a maior ou menor estimulação
da figura que
das crianças por situações que envolvem a experimentação do espaço
vão descobrindo
e das figuras, eles nos ajudam a pensar em sequências didáticas para o nesses objetos.
ensino da Geometria. Analisaremos apenas os três primeiros níveis, por
sua maior relação com as características de alunos da faixa etária que
estamos estudando.
307
bal. Os alunos reconhecem, por exemplo, que latinhas de refrigerante
têm formato semelhante porque são arredondadas. Percebem que uma
latinha, um lápis, um tronco de árvore, um cabo de vassoura também
se parecem no formato. E podem aprender que esses objetos têm o for-
mato de uma figura chamada “cilindro”. Do mesmo modo reconhecem
similaridades entre objetos que são esféricos, ou cônicos, ou cúbicos, ou
piramidais, sempre levando em conta seu formato como um todo. E os
reproduzem por meio de desenhos.
(2) Análise
Com base em suas observações e experimentações proporcionadas
por atividades que o professor lhes propõe, os alunos começam a anali-
sar características das figuras e a identificar propriedades de cada uma
delas. As propriedades emergentes dessa análise são usadas para con-
ceituar classes de figuras geométricas. Passam a reconhecer as figuras
Nos anos não apenas por sua aparência global, mas também por suas partes. Iden-
iniciais, uma tificam, por exemplo, que os cones “têm um bico e uma parte redonda,
atividade embaixo”. O cilindro “não tem bico e tem duas partes redondas”. No en-
geométrica tanto, ainda não estabelecem relações entre propriedades, inter-relações
importante é a entre as figuras e definições ainda não são entendidas.
observação de
similaridades
(3) Dedução Informal
e diferenças
Os alunos podem estabelecer inter-relações entre propriedades de
entre formas
uma figura como, por exemplo, que há corpos redondos e que há polie-
tridimensionais,
dros. Que entre os poliedros, há vários tipos de prismas e vários tipos de
por meio da
pirâmides. Assim como podem deduzir propriedades de uma figura e
manipulação, da
construção e da
também podem reconhecer classes de figuras (a dos poliedros, a das pi-
representação
râmides, a dos prismas) e inclusão de classes (toda pirâmide é um polie-
de objetos dro). As definições passam a ser mais significativas. Os alunos iniciam-
de diferentes -se na argumentação informal, usando resultados obtidos empiricamen-
formas. te com maior frequência. Algumas provas formais podem ser deduzidas,
mas os alunos não veem como a lógica poderia ser alterada nem como
construir uma prova partindo de premissas diferentes ou não familiares.
Embora essa organização em níveis sofra algumas críticas, espe-
cialmente porque a aprendizagem das crianças não ocorre de maneira
tão linear, o fato é que ela nos ajuda a compreender como as crianças
constroem seus conhecimentos sobre as figuras geométricas e a planejar
atividades. Nos anos iniciais, uma atividade geométrica importante é a
observação de similaridade e diferenças entre figuras tridimensionais,
por meio da manipulação, da construção e da representação de objetos
de diferentes formatos.
308
Nesta coleção, as atividades de Espaço e Forma privilegiam a reso-
lução de problemas geométricos em que a nomenclatura e as proprieda-
des das figuras vão sendo apresentadas em função da necessidade e não
como foco principal do trabalho.
Com relação à nomenclatura e definições, convém destacar que na
literatura matemática há referências a ambiguidades para alguns termos
geométricos. Destacamos um trecho que evidencia essa questão:
“A superfície esférica (ou simplesmente esfera) de centro O e
raio R é o conjunto dos pontos do espaço cuja distância a O é igual
a R. A esfera é o análogo tridimensional do círculo, inclusive na am-
biguidade de terminologia: a palavra esfera tanto pode ser usada
para se referir à superfície esférica quanto ao sólido por ela deter-
minado.” LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E. E MORGADO, A. C. A
Matemática no Ensino Médio, Coleção do professor de Matemática, Sociedade
Brasileira de Matemática, 1999. p. 220.
Da mesma forma, há uma ambiguidade de terminologia na palavra
Nesta coleção,
círculo, que pode ser usada para se referir à circunferência ou à circun-
as atividades de
ferência e à região interna a ela.
Espaço e Forma
Consideramos não haver, do ponto de vista didático, sentido em fa- privilegiam
zer distinção entre termos como esfera e região esférica, círculo e cir- a resolução
cunferência, polígono e região por ele delimitada para alunos dos anos de problemas
iniciais do Ensino Fundamental. geométricos
Assim, ao utilizarmos a palavra círculo, podemos estar nos referindo em que a
nomenclatura e
ao contorno ou ao contorno com a região interna e o contexto permitirá
as propriedades
que se faça a distinção. das figuras
Seguindo essa mesma linha, nesta coleção, vamos usar as denomi- vão sendo
nações de figuras poligonais tanto em referência ao contorno como em apresentadas
relação ao contorno com a região por ele delimitada. em função da
necessidade e
não como foco
4.5 Sobre Tratamento da Informação
principal do
Tratamento da Informação, um dos eixos de conteúdo do Ensino trabalho.
fundamental, deve-se à importância de trabalhar ideias básicas de esta-
tística, de combinatória e de probabilidade por sua presença marcante
no mundo atual, de um modo compatível com a possibilidade de com-
preensão das crianças.
Com relação à estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha
a construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpre-
tar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
com frequência em seu dia-a-dia. Relativamente à combinatória, a fi-
nalidade é levar o aluno a lidar com situações-problema que envolvam
combinações, arranjos, permutações e, em especial, o princípio multipli-
309
cativo da contagem. Com relação à probabilidade, a principal finalidade
Nos cinco
é a de que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do
anos iniciais,
a proposta é a
cotidiano é de natureza aleatória e que é possível identificar prováveis
de que esses resultados desses acontecimentos. As noções de acaso e incerteza, que
assuntos sejam se manifestam intuitivamente, podem ser exploradas na escola, em situ-
trabalhados de ações nas quais o aluno realiza experimentos e pode observá-los.
modo a estimular Nos cinco anos iniciais, a proposta é a de que esses assuntos sejam
os alunos a
trabalhados de modo a estimular os alunos a fazer perguntas, a esta-
fazer perguntas,
a estabelecer
belecer relações, a construir justificativas e a desenvolver o espírito de
relações, a investigação. A pretensão, portanto, não é a de que os alunos aprendam
construir apenas a ler e a interpretar representações gráficas, mas que se tornem
justificativas e capazes de descrever e interpretar sua realidade, usando conhecimentos
a desenvolver matemáticos.
o espírito de
Entre os autores que se dedicam a trabalhos sobre a leitura e com-
investigação.
preensão de gráficos, Curcio (1987) apresenta três níveis de leitura de
gráficos, indicados a seguir:
a) “Ler os dados”: nível de compreensão que requer uma leitura literal do
gráfico; não se realiza a interpretação da informação.
b) “Ler entre os dados”: nível que inclui a interpretação e integração dos
dados do gráfico, requerendo habilidades para comparar quantidades
e o uso de outros conceitos e habilidades matemáticas.
c) “Ler além dos dados”: neste nível, o leitor realiza previsões e faz infe-
rências com base nos dados sobre informações que não estão refleti-
das diretamente no gráfico.
A comparação
de grandezas
4.6 Sobre Grandezas e Medidas
de mesma
natureza que dá O tema Grandezas e Medidas está presente em diversas situações
origem à ideia cotidianamente vivenciadas pelos alunos.
de medida e o
A comparação de grandezas de mesma natureza que dá origem à
desenvolvimento
ideia de medida e o desenvolvimento de procedimentos para o uso ade-
de procedimentos
para o uso quado de instrumentos, tais como balança, fita métrica e relógio, confe-
adequado de rem a esse tema um acentuado caráter prático.
instrumentos, tais Além disso, o tema é propício para abordar aspectos históricos da
como balança, construção de conhecimentos matemáticos.
fita métrica e
A utilização de partes do próprio corpo para medir (palmos, pés) é
relógio, conferem
uma maneira interessante a ser usada com os alunos, porque permite a
a esse tema
um acentuado reconstrução histórica de um processo em que a medição tinha como
caráter prático. referência as dimensões do corpo humano, além de destacar aspectos
curiosos como o fato de que, em determinadas civilizações, as medidas
do corpo do rei eram tomadas como padrão.
310
No mundo atual, o Sistema Internacional de Unidades fundamen-
ta-se em unidades de base como: para massa, o quilograma; para com-
primento, o metro; para tempo, o segundo; para temperatura, o kelvin;
para intensidade elétrica, o ampère etc.
É no contexto das experiências intuitivas e informais com a medi-
ção que o aluno constrói representações mentais que lhe permitem, por
exemplo, saber que comprimentos como 10, 20 ou 30 centímetros são
possíveis de visualizar em uma régua, que 1 quilo é equivalente a um
pacote pequeno de açúcar ou que 2 litros correspondem a uma garrafa
de refrigerante grande.
Essas representações mentais favorecem as estimativas e o cálculo,
evitam erros e permitem aos alunos o estabelecimento de relações entre
as unidades usuais, ainda que não tenham a compreensão plena dos Desde
muito cedo, as
sistemas de medidas.
crianças têm
Desde muito cedo, as crianças têm experiências com as marcações experiências com
do tempo (dia, noite, mês, hoje, amanhã, hora do almoço, hora da escola) as marcações
e com as medidas de massa, capacidade, temperatura etc., mas isso não do tempo (dia,
significa que tenham construído uma sólida compreensão dos atributos noite, mês, hoje,
amanhã, hora
mensuráveis de um objeto, nem que dominem procedimentos de medida.
do almoço, hora
Desse modo, é importante que, ao longo do Ensino Fundamental, da escola) e
os alunos tomem contato com diferentes situações que os levem a lidar com as medidas
com grandezas físicas, para que identifiquem que atributo será medido de massa,
capacidade,
e o que significa a medida.
temperatura
Estruturas conceituais relativas às medidas são desenvolvidas por etc., mas isso
meio de experiências em que se enfatizam aspectos, tais como: não significa
• o processo de medição é o mesmo para qualquer atributo mensurável; que tenham
construído
é necessário escolher uma unidade adequada, comparar essa unidade
uma sólida
com o objeto que se deseja medir e, finalmente, computar o número de compreensão
unidades obtidas; dos atributos
• a escolha da unidade é arbitrária, mas ela deve ser da mesma espécie mensuráveis de
um objeto, nem
do atributo que se deseja medir. Há unidades mais e menos adequa-
que dominem
das e a escolha depende do tamanho do objeto e da precisão que se procedimentos de
pretende alcançar; medida.
311
Resolvendo situações-problema, o aluno poderá perceber a grandeza
como uma propriedade de certa coleção de objetos; observará o aspecto
da “conservação” de uma grandeza, isto é, o fato de que mesmo que o
objeto mude de posição ou de formato, algo pode permanecer constante,
como, por exemplo, sua massa. Reconhecerá também que a grandeza
pode ser usada como um critério para ordenar determinada coleção de
objetos: do mais comprido para o mais curto ou do mais pesado para o
mais leve.
Finalmente, o estabelecimento da relação entre a medida de dada
grandeza e um número é um aspecto de fundamental importância, pois
é também por meio dele que o aluno ampliará seu domínio numérico.
312
5. Questões metodológicas
No tratamento dos diferentes eixos de conteúdo, algumas opções
de caráter metodológico se destacam nesta coleção. Vamos explicitá-las:
313
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo
tecnologias
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é muito enfatizada a uti-
lização de recursos didáticos como, por exemplo, a manipulação de ma-
teriais, nem sempre presentes na escola e apenas visualizados pelas
crianças nas páginas do livro. Cartelas numéricas, jogos de trilha, sólidos
geométricos, tangrans podem ser confeccionados pelos alunos com au-
xílio do professor, para serem utilizados na sala de aula.
Outros recursos como a calculadora podem ser uma ferramenta que
faz parte da realidade dos alunos e é uma aliada em situações cotidianas
(como no cálculo de despesas do mês de uma família ou a multa do pa-
gamento em atraso de uma conta), mas ela ainda é vista como “elemento
perigoso” nas salas de aula.
Certamente, há dois bons motivos para a escola levar o aluno à ex-
ploração dessa ferramenta: seu uso constante na nossa sociedade e as
possibilidades que as atividades com calculadora podem trazer para o
desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos e de suas estra-
Estudos
tégias em resolver problemas.
realizados por
pesquisadores
Estudos realizados por pesquisadores e especialistas indicam que
e especialistas os alunos, quando usam a calculadora para a realização de cálculos,
indicam que ficam mais atentos às relações entre os elementos envolvidos na reso-
os alunos, lução dos problemas. Por meio de atividades com calculadora, os alunos
quando usam a
têm oportunidade de reconhecer algumas propriedades das operações,
calculadora para
a realização de
testar e comprovar suas hipóteses, estabelecendo relações entre os nú-
cálculos, ficam meros indicados.
mais atentos às No entanto, cabe ao professor, antes de entrar na sala de aula, pen-
relações entre sar nas diferentes situações do uso da calculadora dentro do seu pla-
os elementos
nejamento de curso, com objetivos bem delineados, situações e enca-
envolvidos na
resolução dos
minhamento de atividades que ofereçam aos alunos a oportunidade de
problemas. enfrentar desafios, promovendo sua capacidade de resolução e busca
de estratégias.
Também nos anos iniciais algumas atividades podem ser desen-
volvidas com o uso do computador. Esse novo recurso põe à disposição
inúmeras possibilidades de aprendizagem, incentiva a busca de infor-
mações, permite a interação entre pessoas, incentiva o intercâmbio de
ideias e é um importante recurso para o ensino e aprendizagem.
Nesta coleção, priorizamos materiais simples e acessíveis, mas de
grande potencialidade para a aprendizagem dos alunos, que podem ser
complementados por outros que o professor selecionar.
314
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de
Matemática
As tarefas de leitura e escrita foram de modo tradicional atreladas
ao trabalho na área de Língua Portuguesa e não necessariamente vistas
como tarefas a serem exploradas nas demais áreas de conhecimento.
Outra ideia dominante, em especial nos anos iniciais da escolaridade,
é a de que o trabalho com a Matemática e com as demais disciplinas
apenas pode ser iniciado quando a criança está “completamente alfa-
betizada”.
Essas concepções indicam a necessidade de repensar as atividades
de leitura e escrita. Muitas vezes, nas aulas de Matemática, o professor
tem grande preocupação com o “tempo” e com o “estar abandonando
a Matemática”, ao privilegiar a leitura e interpretação dos enunciados
Muitas vezes,
de problemas e exercícios matemáticos. No entanto, esse trabalho deve nas aulas de
merecer especial atenção, para evitar discurso de que “o aluno não resol- Matemática,
ve problema porque não sabe ler”. o professor
Como sabemos, em jornais, revistas, folhetos há grande variedade tem grande
de textos com informações numéricas que podem ser trabalhados em preocupação
com o “tempo”
sala de aula.
e com o “estar
Assim, além de estimular o aluno a fazer a leitura do livro didático, é
abandonando a
importante explorar as informações matemáticas em diferentes portado- Matemática”,
res, como os mencionados acima. ao privilegiar
a leitura e
6. Avaliação da aprendizagem interpretação
dos enunciados
Para analisar o desempenho do grupo-classe ou os conhecimen- de problemas
tos prévios referentes a algum tema, é importante que os professores e exercícios
que atuam em dado período da trajetória escolar do aluno analisem matemáticos. No
que aprendizagens seriam as previstas para os anos anteriores e, desse entanto, esse
trabalho deve
modo, realizem diagnósticos que efetivamente direcionem seu trabalho.
merecer especial
Como parte integrante dos diagnósticos é fundamental ouvir os atenção, para
estudantes, perguntando-lhes como se relacionam com a Matemática, evitar discurso de
como relacionam a Matemática que aprendem na escola com a Matemá- que “o aluno não
tica do seu cotidiano, que facilidades e que dificuldades identificam no resolve problema
seu processo de aprendizagem, se conseguem ler e interpretar enuncia- porque não sabe
dos usados nas aulas de Matemática etc. ler”.
315
Aprendeu
mas Não
Nome do aluno: Amélia Aprendeu
ainda tem aprendeu o
Turma: A muito bem
algumas suficiente
dificuldades
Reconhecer unidades usuais de medida como
metro, centímetro, quilômetro, grama, miligra- ×
ma, quilograma, litro, mililitro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de compri- ×
mento como metro, centímetro e quilômetro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de massa ×
como grama, miligrama e quilograma.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de capaci- ×
dade como litro e mililitro.
Utilizar, em situações-problema, unidades
usuais de temperatura. ×
Alunos 1 2 3 4 5
Amélia S S S N N
Berenice S N N S N
Carlos S N N S N
Davi S N N S N
LEGENDA:
O aluno:
1. consegue explicitar o problema com suas palavras.
2. usa estratégias pessoais na resolução do problema ou somente resolve quan-
do identifica um algoritmo que conhece e pode ser usado.
316
3. demonstra autoconfiança.
4. espera ajuda do professor.
5. verifica se a solução é adequada ao problema.
BLANTON, M., & KAPUT, J. (2005). Characterizing a classroom practice that promotes alge-
braic reasoning. Journal for Research in Mathematics Education, 36(5), 412-446.
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PIRES, Célia Maria Carolino. Como eu ensino: números naturais e operações. São Paulo:
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_____. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo: Zapt
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anos de idade. Brasília: FNDE, 2006.
319
7.3 Site na Internet
http://revistaescola.abril.com.br
http://taturana.com/cantigas.html
www.acordacultura.org.br
www.amoakonoya.com.br
www.arteducacao.pro.br/hist_da_arte_prebrasil.htm
www.bcb.gov.br (site do Banco Central do Brasil)
www.bibvirt.futuro.usp.br
www.escolanet.com.br
www.funarte.gov.br
www.futuro.usp.br
www.geocities.com
www.ime.usp.br/caem
www.mec.gov.br
www.monica.com.br
www.procon.sp.gov.br
www.sitededicas.com.br
320
• Faculdade de Educação. Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Compara-
da. Projeto USP/BID. Cidade Universitária
Avenida da Universidade, 308 • CEP 05508-040 • São Paulo • SP • Fone: (0XX11) 3091-
3099 • Fax: (0XX11) 3815-0297 – fe@usp.br
Publicações: Cadernos de Prática de Ensino – Série Matemática – USP
321
Par te específica
Unidade 1
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos
de aprendizagem:
• Reconhecer números no contexto social.
• Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma coleção.
• Utilizar números para expressar a ordem dos elementos de uma coleção ou sequência.
• Utilizar números na função de código, para identificar linhas de ônibus, telefones, placas
de carros, registros de identidade.
• Produzir escritas numéricas de números frequentes e escrever números em sequência,
identificando regularidades e regras do Sistema de Numeração Decimal.
• Realizar a contagem de objetos em coleções fixas pelo uso da sequência numérica.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo com os significados
de composição e de transformação.
• Utilizar sinais convencionais (+, =) na escrita da operação de adição.
• Utilizar a calculadora para identificar regularidades em adições de um número e um.
• Identificar unidades de tempo como dia, semana e mês e utilizar calendários.
322
• Localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e
algumas indicações de posição.
• Interpretar dados apresentados em tabelas simples.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas relativas a números familiares e números frequentes, ob-
servando regularidades e formulando hipóteses sobre a escrita numérica.
• Uso da sequência numérica como apoio para a produção de escritas numéricas.
• Realização de contagens e sobrecontagens.
• Resolução de situações-problema do campo aditivo com os significados de composição e
de transformação.
• Utilização da grandeza tempo em situações cotidianas, em leitura de calendários e unida-
des de medida como semana, dia, mês e ano.
• Localização e movimentação de pessoas ou objetos no espaço.
• Organização de registros para comunicação de informações.
• Leitura e localização de informações apresentadas em tabelas simples.
323
da página 10, elas podem observar o número de uma
casa, o número de um ônibus, horário, temperatura etc.
Pergunte às crianças se esses usos já haviam sido rela-
cionados na lista elaborada ou se podem acrescentar.
Além de explorarem a ilustração, elas podem pesquisar
números que aparecem no caminho de sua casa até a
escola e, para isso, é importante sua orientação.
Antes de iniciar a atividade proposta em “Cantar e
contar números”, pergunte às crianças em que brinca-
deiras elas usam números. Podem surgir situações como
brincadeira de roda (“A galinha do vizinho”), jogos de ama-
relinha, mas também os números usados em jogos eletrô-
nicos para a marcação de pontos. Em atividades como es-
sas, você vai conhecer melhor o repertório das crianças e
possibilitar sua ampliação por meio de conversas, em que
elas podem expor suas observações, e de atividades como as propostas em
“Para que servem os números?” e em “Números em jornais e revistas”.
Brincadeiras que utilizam a cantilena numérica como as rodas infan-
tis e os jogos que favorecem a reflexão sobre a sequência numérica como a
amarelinha são interessantes e devem ser realizados no ambiente escolar
para explorar os números. As competências numéricas das crianças vão
sendo ampliadas à medida que elas se apoiam em seus conhecimentos
prévios sobre números familiares e de uso frequente em seu cotidiano.
As crianças progridem em suas reflexões sobre os números ao se-
rem colocadas diante de situações em que precisam utilizá-las. Dessa
forma, promova no ambiente da sala de aula situações para contarem
lápis e outros objetos, contarem as folhas de papel que devem ser distri-
buídas, número de meninos e meninas que vieram à aula e o número de
quantos faltaram.
No início das atividades apresentadas em “Alô, alô, quem está fa-
lando?”, verifique se as crianças conhecem o número do telefone de casa
ou do celular, ou telefone para recado, ou telefone comunitário. Escreva
alguns números de telefone na lousa, peça que leiam e discuta se todos
os números de telefone têm a mesma quantidade de dígitos. Brinque
com elas ditando números que devem ser apertados nas teclas “de faz de
conta” da ilustração apresentada na página 14 e também faça a mesma
brincadeira com o teclado da calculadora. Agora, você pode discutir o
uso apropriado do telefone e as regras que precisam ser observadas para
uso de celulares em espaços públicos, como, por exemplo, na sala de
aula. Aproveite para fazer com que as crianças aprendam os números de
telefones da escola e de outros telefones de utilidade pública.
324
Explore com elas a leitura dos nomes e números de
telefone apresentados na agenda constante de “As ano-
tações de Lara”.
A relação entre fala e numeração escrita é um ca-
minho no qual as crianças transitam em ambos os sen-
tidos: não só a sequência oral é um recurso importante
na hora de compreender ou não as escritas numéricas,
como também recorrer à sequência é um recurso para
reconstruir o nome do número. Essa é uma das razões
pelas quais é fundamental propor atividades que favo-
reçam o estabelecimento de regularidades na numera-
ção escrita. Proponha o ditado de números e observe os
procedimentos utilizados para a produção das escritas.
O ditado de números deve ser uma atividade rotineira
para que as crianças possam revelar suas hipóteses so-
bre as escritas numéricas e para haver intervenções do professor para
que elas progridam em direção à escrita convencional.
Solicite que as crianças façam o preenchimento das informações
sobre elas em “Dados muito importantes”. Leia com elas as informações
solicitadas, esclareça dúvidas e, caso não seja possível o preenchimento
total, oriente-as para obterem os dados que ficaram em branco com a
ajuda de familiares.
Depois de preenchida a ficha, explore com o grupo dados como idade,
altura, número do calçado, sempre evidenciando como os números aju-
dam nesses registros.
Antes de iniciar as atividades de “A fila de amigos”, organize uma
fila com dez crianças e peça que se coloquem em ordem de altura, do
mais baixo para o mais alto. Dê a cada uma delas um cartão com os nú-
meros de 1 a 10 e pergunte o que cada número significa nessa situação.
Destaque que os números ajudam na ordenação, por exemplo, nos dias
do mês, nas páginas do livro. Peça que verifiquem em que página do li-
vro elas estão no momento, qual o número da página anterior, da página
seguinte e que folheiem o livro para observar a numeração das páginas.
Em “Os dias da semana”, “Contando o tempo” e “Parabéns aos ani-
versariantes”, tem início uma sequência de atividades com o objetivo de
explorar o uso do calendário, que vai acontecer ao longo do livro, pelo re-
gistro de aniversariantes do mês ou pela construção do calendário men-
sal ou do calendário de atividades da turma.
Tenha na sala de aula um calendário do ano para explorar com as
crianças a sequência dos dias da semana, a sequência dos meses do
ano, assim, você pode fazer perguntas como:
325
– Que dia da semana é hoje?
– Quantos dias tem uma semana?
– Quais são os dias da semana?
– Que dia do mês é hoje?
– Em que mês nós estamos?
– Quantos são os meses do ano?
Explore, oralmente com o grupo, a sequência dos
dias da semana e comente como essa informação está
registrada no calendário.
Para o desenvolvimento da atividade, reproduza na
lousa os quadros para o preenchimento dos calendários
dos meses de janeiro, fevereiro e março. Verifique se as
crianças identificam o significado das letras D, S, T, Q,
Q, S e S e pergunte o que elas precisam saber para rea-
lizar a tarefa proposta. Questione se o dia 1º de janeiro
deve ser colocado no primeiro quadrinho, correspondente a domingo;
é preciso que elas saibam em que dia da semana tem início o mês de
janeiro. Observe se as crianças sabem que o mês de fevereiro pode ter
28 dias (ou 29 dias, se o ano for bissexto) e, se necessário, dê essa infor-
mação a elas. Pergunte como podem obter essa informação (para isso, o
calendário exposto na sala de aula auxilia nesse trabalho).
Após o preenchimento dos dias do mês de janeiro, você pode fazer
perguntas como:
– Qual o último dia do mês de janeiro?
– Em que dia da semana isso ocorreu?
– Essa informação nos auxilia a descobrir o dia da semana de 1º de
fevereiro?
Peça que respondam às questões propostas e verifique se observam
que nem todos os dias da semana ocorrem com a mesma quantidade no
mês de janeiro.
Observação: Em anos que não são bissextos, o mês de fevereiro, por
ter 28 dias, tem a mesma quantidade de dias de cada dia da semana;
quatro segundas-feiras, quatro terças-feiras etc.
Comente com as crianças como pode ser indicada a data do dia
como, por exemplo, 8/2/2016, ou 08/02/2016 ou 08/02/16. Questione por
que, relativamente ao mês de fevereiro, indicamos 2 ou 02 e explore a
sequência dos meses do ano.
O preenchimento dos dias do mês no calendário, pelas crianças,
deve ser uma atividade rotineira, repetida a cada mês, explorando a se-
quência numérica e destacando datas importantes, aniversários da tur-
ma, o número de dias de cada mês etc.
326
Após o preenchimento das datas de aniversário no quadro da pági-
na 20, faça questionamentos aos grupos sobre as informações que po-
dem ser obtidas e como tomam decisões para responder qual é o mais
velho, qual é o mais novo.
Em “Juntar é muito bom”, “Alimentos saudáveis”, “A coleção de Ní-
colas” e “Resolução de problemas” são propostas situações do campo
aditivo, com o significado de composição. Os problemas de composição
estão associados à ideia de reunir dois estados ou retirar um deles para
obter o outro. As crianças resolvem problemas por meio de estratégias
pessoais e também podem fazer registros pessoais, sem necessidade de
usar escritas convencionais. Um quesito importante para a resolução de
um problema e, sem dúvida, compreender a situação em questão. Tão
importante quanto resolver um problema é aprender a analisar, interpre-
tar e resolver situações-problema, compreendendo o que está em jogo.
Faça com as crianças a leitura do texto e proponha que resolvam
as situações apresentadas. Verifique as estratégias que elas utilizam,
se recorrem à sobrecontagem, a desenhos e compartilhe algumas para
discutir com o grupo, ampliando o repertório delas.
Na página 22 é apresentada atividade e explorada a
escrita relativa a uma adição, no caso, 7 + 4 = 11. Pergunte
às crianças se já viram essa escrita ou outra parecida e
qual o significado de cada termo, como o sinal de adição
+ e o sinal de igual =. Na página 23, a atividade propi-
cia às crianças situações para que possam concluir que
diferentes adições como, por exemplo, 9 + 1 e 5 + 5 têm
o mesmo resultado. Nas escritas numéricas das adições
podem verificar que 3 + 5 e 5 + 3 também apresentam re-
sultados iguais, aproximando da propriedade comutativa
da adição.
Durante a resolução das atividades da página 24,
questione-as, fazendo perguntas como:
– Que informações são conhecidas?
– O que se deseja saber?
– As informações são suficientes para obter o resultado?
– Há informações que não serão utilizadas?
– Que estratégia você pode usar?
– A resposta encontrada é válida?
Em “O jogo de dados” e “Lançamento de dardos”, você pode iniciar
as atividades fazendo a leitura ou solicitando que uma criança o faça, para
em seguida questioná-las sobre as informações apresentadas no texto ou
nas ilustrações. Garantido que houve a compreensão dos dados e o que
327
é solicitado, peça que as crianças resolvam e observe os procedimentos
utilizados para serem socializados. Podem surgir procedimentos que ex-
plorem a contagem ou que explorem operações entre os números.
Inicie as atividades de “Como usar a calculadora” comentando com as
crianças que elas vão fazer uso da calculadora na sala de aula. Você pode
fazer perguntas como:
– Quem já utilizou uma calculadora?
– Para que serve uma calculadora?
É importante que cada criança disponha de uma
calculadora e que elas sejam do mesmo modelo. Isso
permitirá que você faça comentários que poderão ser
acompanhados por todo o grupo. Promova uma familia-
rização das crianças com o equipamento e, para isso,
desenvolva algumas atividades exploratórias, fazendo
perguntas como:
– Quantas teclas existem na calculadora?
– Qual a tecla que liga a máquina?
– Qual a tecla que desliga a máquina?
– O que são as teclas com os sinais: +, –, =?
Peça que localizem as teclas dos algarismos de 0 a
9. Solicite que digitem o número 1 e, depois, elas devem
apagar o que está no visor. Pergunte e socialize:
– Qual a tecla que apaga o que está no visor?
São apresentadas situações para que as crianças produzam escritas
numéricas com o uso da calculadora e explorem a adição de um número
e 1. Elas devem identificar o resultado de adicionar 1 a um número, que
é o de obter o número seguinte, ou seja, o sucessor desse número.
Esse conhecimento auxilia as crianças na formação de um repertó-
rio a ser utilizado em cálculos mentais.
Para o desenvolvimento do pensamento geométrico são propostas em
“Localização”, “Os colegas de Tiago” e “O mapa de sua sala” atividades
para que as crianças multipliquem suas experiências sobre os objetos do
espaço em que vivem e, dessa forma, possam construir seus conhecimen-
tos relativos à localização e à orientação, os quais vão lhes permitir aden-
trar no domínio da representação dos objetos. As atividades possibilitam
às crianças se situarem no espaço, dar instruções de localização, com-
preender e utilizar termos como esquerda, direita, ao lado, na frente, atrás.
Você pode iniciar a atividade da página 28 chamando a atenção
para que as crianças observem os elementos presentes na representação
gráfica. Solicite que localizem a casa de cada uma das crianças citadas
no texto e a posição do ônibus.
328
Para a atividade da página 30, pergunte às crianças que pontos de
referência seriam interessantes desenhar em um mapa para localizar ele-
mentos na sala de aula. Faça uma lista na lousa para auxiliar as crianças
na elaboração de seus desenhos.
As crianças devem resolver a atividade e você pode circular pela sala
fazendo perguntas sobre os elementos que estão sendo construídos e, em
seguida, pedir que mostrem sua solução ao colega do lado para que ele
analise se seria possível chegar à carteira com as orientações fornecidas.
Socialize diferentes soluções, destacando os comentários interessantes
que possam ampliar o vocabulário das crianças no momento de fornecer
orientações para movimentações no espaço. Faça uma exposição dos de-
senhos das crianças no mural da sala de aula.
Em “Contagens na sala de aula”, as crianças devem fazer contagens de
objetos e pessoas da sala de aula e fazer os registros em um quadro. Certifi-
que-se de que as crianças tenham compreendido a proposta e localizem os
quadrinhos onde devem ser feitas as escritas numéricas. Retome, em uma
roda de conversa, procedimentos de contagem, fazendo perguntas como:
– Como você faria para determinar a quantidade de
alunos que estão na sala de aula hoje?
– Quantos são os meninos?
– E para contar a quantidade de carteiras que há na
sala, como podemos proceder? É necessário contar todas?
– Há carteiras na sala que não foram ocupadas por
crianças hoje? Quantas?
As atividades propostas em “Os carrinhos de Níco-
las” têm como objetivo fazer com que as crianças leiam
os dados apresentados em uma tabela simples, façam
comparações entre os dados e organizem as informa-
ções em outra tabela.
Em “Coleções de tampinhas” é proposta uma ati-
vidade de contagem e a organização dos dados obtidos
em uma tabela simples.
Na seção “Desafios”, sugere-se que as atividades sejam feitas de for-
ma individual e, depois, que sejam discutidas coletivamente. É sempre
importante realizar a leitura com as crianças, se elas ainda não estiverem
aptas para fazer isso sozinhas.
Na seção “Divirta-se”, prepare o jogo com as crianças e discuta as re-
gras e procedimentos. Durante a realização, percorra os grupos observan-
do eventuais dificuldades e fazendo anotações sobre o desempenho delas.
Ao encerrar a Unidade, faça um balanço das aprendizagens e iden-
tifique o que ainda precisa ser retomado ou mais aprofundado.
329
Unidade 2
Objetivos de aprendizagem
• Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma coleção.
• Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, for-
mação de pares, agrupamentos e estimativas.
• Resolver problemas do campo aditivo com o significado de transformação.
• Utilizar sinais convencionais (+, =) na escrita da operação de adição.
• Identificar unidades de tempo como dia, semana e mês e utilizar calendários.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais.
• Identificar similaridades e diferenças entre figuras geométricas espaciais e planas e reco-
nhecer algumas de suas características.
• Coletar e organizar informações, criando registros pessoais para comunicação de idade,
número de irmãos etc.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples.
330
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas relativas a números familiares e números frequentes, ob-
servando regularidades e formulando hipóteses sobre a escrita numérica.
• Uso da sequência numérica como apoio para comparação de números e para a produção
de escritas numéricas.
• Registro de dados em certa ordem, que pode ser crescente ou decrescente.
• Utilização da grandeza tempo em situações cotidianas, como leitura de calendários, e
unidades de medida, como semana, dia, mês e ano.
• Observação e reconhecimento de figuras geométricas tridimensionais.
• Identificação de similaridades e diferenças entre figuras geométricas espaciais e planas e
reconhecimento de algumas de suas características.
• Construção de formas de registro para comunicação de informações.
• Leitura de tabelas simples e localização de dados nelas contidos.
331
As atividades propostas em “Você sabe brincar
de amarelinha?”, “Os carrinhos de Enzo”, “O pomar da
escola” e “O jogo do bafo” exploram situações do cam-
po aditivo associadas ao significado de transformação.
Uma situação de transformação sempre envolve ques-
tões temporais, em que há um estado inicial que sofre
uma modificação para depois chegar a um estado final.
Organize a turma em duplas e combine com as
crianças que, no primeiro momento, você fará a leitura
em voz alta e elas terão um tempo para tirar dúvidas
sobre o texto (é fundamental garantir que todo o grupo
tenha compreendido quais são os dados do problema e
o que se quer obter). Explore com o grupo as ilustrações
e peça que expliquem, oralmente, as alterações ocor-
ridas. Estabeleça um tempo para que elas resolvam e
esclareça que pode haver diferentes maneiras de buscar a resposta e que
cada dupla pode responder como achar melhor, fazendo anotações sobre
o que consideram necessário para a resolução (um desenho, um cálculo).
Durante o tempo destinado à resposta, circule pela sala e observe
os procedimentos utilizados para selecionar os que serão discutidos
no momento da socialização e tire dúvidas. É importante incentivar
as crianças a resolver os problemas por procedimentos pessoais e não
necessariamente por meio de técnicas operatórias (conta armada). Es-
colha duas ou três duplas para apresentarem os procedimentos, fazen-
do registros na lousa, o que possibilitará a ampliação do repertório das
crianças na resolução de problemas. Observe se produzem registros dos
dados com símbolos matemáticos como, por exemplo,
9 + 5 = 14, mostrado na página 48, e peça que leiam
a escrita para verificar se reconhecem os significados
dos símbolos + e =.
Em outras situações, solicite que as crianças façam
a leitura do enunciado. Mas, para garantir que o grupo
tenha compreendido quais os dados que foram forneci-
dos e o que está sendo solicitado, peça que uma criança
comente o enunciado.
Em problemas com o significado de transformação,
as situações que envolvem o conhecimento dos estados
inicial e final (como no item b da página 51) ou do es-
tado final e da transformação apresentam maiores difi-
culdades para as crianças do que as que apresentam o
estado inicial e a transformação.
332
As atividades constantes de “Pétalas de flores”, “As
cartelinhas do vovô Carlos”, “Era uma vez...” e “Os sorve-
tes da vovó” têm por objetivo que as crianças percebam
que determinado resultado pode ser obtido por diferentes
adições como, por exemplo, que 5 pode ser obtido pelas
adições: 5 + 0, 4 + 1, 1 + 4 e outros. Devem completar adi-
ções para produzir determinado resultado ou identificar
diferentes adições reproduzidas em cartelas que chegam
a resultados iguais. Explore oralmente as adições e os re-
sultados desses fatos básicos para constituição e amplia-
ção de um repertório a ser utilizado em cálculos.
Em “Ovos de chocolate” são exploradas adições com
soma igual a 10 para construção de fatos básicos e amplia-
ção do repertório a ser utilizado em cálculos, quer sejam
mentais ou escritos. Antes de iniciar a atividade, você po-
derá explorar com as crianças situações de dois números
que juntos completam 10, propondo o uso dos dedos das
mãos. Em seguida, leia o texto apresentado e peça que re-
solvam as situações em que o resultado da adição será 10.
Em “Os objetos e seus formatos” e nas sessões se-
guintes são exploradas figuras geométricas tridimen-
sionais, como as esferas, os cilindros e os cones, e for-
mas bidimensionais, como os círculos, para o desenvol-
vimento do pensamento geométrico.
333
de forma esférica ou circular. Peça que as crianças os
observem, os manuseiem, e explore, oralmente, as simi-
laridades e diferenças encontradas.
Em seguida, leia o texto da página 57 e solicite que
respondam às questões propostas e que desenhem ou-
tros objetos com as características dos citados no texto.
Socialize os desenhos elaborados pelas crianças.
“Esferas e círculos” e “Descobertas de Marina” ex-
ploram objetos com formato esférico e como obter ou
identificar um círculo ao produzir um corte em uma esfe-
ra. Proponha que façam como Marina e Dudu realizam na
atividade, o traçado do contorno do que se parece com
um círculo, com auxílio de um barbante e de um lápis,
em uma folha de papel ou no chão do pátio da escola.
As atividades indicadas nas páginas 60 e 61 con-
tinuam a explorar formas tridimensionais, como os cilindros e os cones,
propondo situações que permitem às crianças relacioná-los com objetos
que apresentem esses formatos.
334
“O tempo não para” propicia às crianças explorar a
contagem do tempo por meio do preenchimento de ca-
lendários dos meses de abril, maio e junho. Converse an-
tes com as crianças sobre a sucessão do tempo: dos dias
do mês, dos dias da semana e dos meses. Comente que
o número de dias de cada mês não é sempre o mesmo e
incentive-as a descobrir quais meses têm 30 dias e quais
têm 31 dias. E o que acontece com fevereiro? Retome
essa discussão já realizada em atividade proposta ante-
riormente. Solicite que façam o preenchimento de cada
mês, prestando atenção em que dia da semana tem início
o mês. Questione as crianças se o dia 1o de abril aconte-
cerá no domingo. Quando terminarem, elas devem fazer
a leitura oral dos dias do mês para explorar a sequência
numérica. Em seguida, leia cada uma das questões pro-
postas e, após um tempo para a elaboração da resposta,
socialize os resultados.
Dê continuidade às atividades de “Os sete dias
da semana” com a leitura do texto e a exploração da
sequência dos dias da semana. Peça que as crianças
respondam às questões, comentem a diferença entre as
perguntas “Que dia da semana é hoje?” e “Que dia do
mês é hoje?” e socialize os resultados.
“Lucas organiza dados” apresenta atividades para
explorar a leitura e a interpretação de dados em quadros,
realizar uma votação e organizar em uma tabela simples
335
as informações coletadas. Você pode reproduzir na lousa
o quadro e a tabela. Inicie a atividade lendo o texto da pá-
gina 65 para as crianças e solicite que explorem as infor-
mações constantes do quadro. Para garantir que houve a
compreensão, você pode fazer perguntas como: Que in-
formações estão presentes nela? Morango é a fruta prefe-
rida de quantos amigos de Lucas? Peça que completem o
quadro e que respondam às questões formuladas.
Explore com as crianças os enunciados de “Mais
pesquisas” para que elas identifiquem o que está sendo
apresentado e o que está sendo solicitado. Você pode re-
produzir na lousa uma tabela como a da atividade, para
que nela possa ser registrada a coleta de dados relativa
ao número de irmãos de cada criança. Após a coleta dos
dados, solicite que elas completem a tabela. Depois, leia
o enunciado da segunda atividade e pergunte quais in-
formações podem ser obtidas na tabela. Aproveite para
explorar, oralmente, a sequência dos dias da semana.
Faça perguntas como: Todos os dias de uma semana
estão representados na tabela? Quais dias estão repre-
sentados? E quais dias não estão? Por que isso acontece
nessa tabela? Peça que respondam às questões e socia-
lize os resultados.
Em “Desafios” as crianças têm oportunidade de
explorar a sequência numérica em atividades de con-
tagem e a escrita numérica. Peça que realizem as ativi-
dades individualmente e, depois, promova a discussão
com todo o grupo.
Para realizar a atividade proposta em “Divirta-se”,
prepare os materiais necessários para o jogo, que são
os copinhos com pedrinhas. Discuta as regras e proce-
dimentos com as crianças, fazendo a leitura conjunta.
Durante a realização do jogo, percorra os diferentes gru-
pos (trios) da classe, observando eventuais dificuldades
e fazendo anotações sobre o desempenho das crianças.
Encerrada a Unidade, retome as expectativas pre-
vistas e verifique quais aprendizagens ocorreram. As-
sim, você identifica o que ainda precisa ser retomado
ou ser mais aprofundado.
336
Unidade 3
Objetivos de aprendizagem
• Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma coleção e para expres-
sar a ordem de um elemento em uma sequência.
• Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, for-
mação de pares, estimativa e correspondência de agrupamentos.
• Identificar regularidades na série numérica para nomear, ler e escrever números na-
turais.
• Organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre coleções.
• Utilizar a contagem e a sobrecontagem.
• Explorar as escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação
de regularidades, utilizando a linguagem oral e registros pessoais.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema do campo aditivo, com os
significados de comparação e de transformação.
• Construir fatos básicos da adição com base em situações-problema, para constituição de
um repertório a ser utilizado no cálculo.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de adições e subtrações.
337
• Identificar e utilizar informações e unidades de tempo como dia, semana, mês por meio
da exploração de calendários.
• Resolver problemas envolvendo a grandeza temperatura.
• Ler dados apresentados em uma tabela simples.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos natu-
rais e nos objetos criados pelo homem e identificar algumas de suas características.
• Estabelecer comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos – corpos
redondos e poliedros com uso de alguma nomenclatura.
• Identificar unidades de temperatura em situações do cotidiano.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas relativas a números familiares e números frequentes,
observando regularidades e formulando hipóteses sobre a escrita numérica.
• Uso da sequência numérica como apoio para comparação de números e para a produção
de escritas numéricas.
• Realização de contagens e sobrecontagens.
• Resolução de problemas do campo aditivo com os significados de comparação e de trans-
formação.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários.
• Utilização da grandeza temperatura, em situações cotidianas, em leitura de informações
sobre previsão do tempo e da temperatura.
• Observação e reconhecimento de figuras geométricas tridimensionais e associação com
objetos criados pelo ser humano.
• Identificação de similaridades e diferenças entre figuras geométricas espaciais e planas e
reconhecimento de algumas de suas características.
• Leitura e localização de dados apresentados em tabelas simples.
338
que usam na comparação: se fazem uso da contagem (e se
nas diversas contagens, contam de um em um, ou de dois
em dois, ou se utilizam outras formas de agrupamento), se
estabelecem correspondências, para socializar os procedi-
mentos utilizados e discutir sobre as vantagens e desvan-
tagens de cada um.
A atividade apresentada em “Os potes de balas”
propicia a contagem em ordem decrescente e, em fun-
ção das retiradas das balas, uma a uma, do pote, até atin-
gir zero.
Em “Contagens para você fazer”, o objetivo é explo-
rar a contagem e o registro da quantidade de objetos ou
pessoas existentes nas ilustrações. Leia o enunciado e
estabeleça um tempo para que crianças resolvam e pro-
duzam as escritas numéricas. Socialize as respostas e
proponha a contagem oral.
Na atividade “Contagens e comparações”, proponha que as crianças
resolvam a atividade 1 e, após a socialização, solicite que elas façam agru-
pamentos de dez em dez para obter as quantidades representadas nas
ilustrações. Dê um tempo para a realização e circule pela classe observan-
do os procedimentos. Peça que informem oralmente as quantidades a que
chegaram, socializando os resultados e a escrita dos números obtidos.
Ao iniciar a atividade proposta em “Saquinhos de balas”, leia o texto
para as crianças e peça que explorem as ilustrações, comentando oral-
mente o que observaram. Proponha que respondam às questões, uma a
uma, e socialize os resultados e as escritas numéricas.
Para o desenvolvimento da atividade inserida em
“Macinhos de palitos”, faça uma leitura compartilhada
do texto, enfatizando que cada macinho da figura con-
tém 10 palitos. Solicite que elas completem os quadros
com as quantidades de palitos. Explore com as crianças
a leitura dos números obtidos 10, 20, 30, ..., 90. É impor-
tante que haja um quadro numérico na sala de aula como
referência para as crianças fazerem os registros.
Explore com as crianças o quadro numérico da pá-
gina 82, para que elas observem regularidades, como,
por exemplo, que os números da quarta coluna termi-
nam em 4, que os números de cada linha aumentam de
um em um, de cada coluna aumentam de dez em dez.
Discuta estratégias utilizadas para descobrir os núme-
ros cobertos pelos cartões, como contar de um em um,
339
ver o número anterior ou o posterior, ou apoiar-se nas
regularidades observadas nas linhas e nas colunas.
Em “Maior ou menor”, peça às crianças que circu-
lem o maior número em cada quadro e leiam esse nú-
mero em voz alta. Em seguida, solicite que façam a lei-
tura dos quatro números. Pergunte por que consideram
o número circulado o maior dos quatro. Verifique se as
crianças apoiam-se na sequência numérica ou se utili-
zam outro critério de comparação. Na segunda ativida-
de, pergunte às crianças qual é o menor dos números;
depois, qual o menor entre os que sobraram, e assim por
diante. Solicite que expliquem, por exemplo, por que 50
é menor que 61.
Leia para as crianças ou solicite que alguma
criança faça a leitura do enunciado da atividade “O
canguru e seus saltos”, depois proponha que respondam às questões.
Dê um tempo para que elas resolvam, circule pela classe para ob-
servar como escrevem os números. Explore tanto a escrita quanto a
leitura de cada número durante a socialização.
Antes de iniciar a leitura do texto de “A trilha do Tuco”, proponha
a contagem de dez em dez a partir do 10 até o 100. Em seguida, faça a
leitura e peça às crianças que observem que o número 27 fica entre as
dezenas exatas 20 e 30. Peça que elas completem os quadros e, ao cir-
cular pela classe, verifique se houve o entendimento do significado de
dezenas exatas. Socialize os resultados. Um quadro numérico na sala
de aula é um apoio às crianças na reflexão sobre as dezenas exatas.
“Os dominós de Nicole e Betinho” têm por obje-
tivo que as crianças realizem adições e comparem os
resultados usando peças de um dominó. Verifique se
elas compreendem no enunciado o significado da pa-
lavra “adiciona”.
Em “Ganhar ou perder?” são apresentadas situa-
ções do campo aditivo e a escrita usando símbolos ma-
temáticos associados a uma subtração. Explore a leitu-
ra da sentença 12 – 8 = 4 e o significado dos símbolos
– e =. Retome uma escrita relativa à adição como, por
exemplo, 5 + 7 = 12, pedindo que façam a leitura e reto-
me o significado do símbolo +.
“Resolução de problemas” apresenta situações do
campo aditivo com o significado de comparação. As
crianças devem resolver esses problemas por meio de
340
estratégias pessoais, fazer registros ou também fazer
uso de escritas convencionais. Caso, por exemplo, no
item a, surja como resposta 34, em que a criança adi-
cionou 15 e 19, você pode questioná-la fazendo as per-
guntas: Quantos pontos Júlia fez? Se ela fez 19 pontos,
como pode ter feito 34 pontos a mais? Não se esqueça
que, para a resolução de um problema, é fundamental
a compreensão da situação em estudo e, para isso, as
crianças devem aprender a analisar e interpretar os da-
dos fornecidos, quais são os dados necessários e buscar
uma estratégia. Deve-se garantir a discussão da respos-
ta encontrada, para validá-la ou verificar que houve al-
guma incorreção nos procedimentos ou cálculos.
Durante a socialização, é importante que as crian-
ças percebam que a tentativa de encontrar uma estra-
tégia de solução e o erro fazem parte do processo de construção de seu
conhecimento. Elas devem ser instigadas a refletir sobre suas ações para
despertar o desejo de responder, de expor suas ideias e de acompanhar,
entender ou questionar as estratégias sugeridas por um colega.
Na atividade 2, as crianças são solicitadas a criar uma situação que
possa ser resolvida por meio da operação indicada, 14 – 10 =. Peça que
realizem a atividade e socialize algumas situações para que o grupo dis-
cuta se a proposta pode ser resolvida por 14 – 10 =. Isso permitirá que
elas verifiquem que há diferentes situações que podem ser resolvidas
por um mesmo cálculo.
Antes de iniciar as atividades de “Caixas e seus formatos” e as
seguintes, você pode organizar as crianças em círcu-
lo. Ofereça-lhes sólidos geométricos e alguns objetos,
como caixas que se parecem com paralelepípedos, pirâ-
mides e outras figuras, para que os manipulem e façam
associações entre os sólidos e os objetos. Peça a algu-
mas crianças, uma por vez, que escolham um sólido e
o descrevam para que os colegas tentem adivinhar, de
qual figura estão falando sem vê-la. Leia o texto e for-
mule as questões, incentivando-as a observar as simi-
laridades entre as caixas. Comente que as “pontas” das
formas geométricas são chamadas vértices e as super-
fícies planas dos sólidos são chamadas faces. Ao serem
perguntadas sobre quantos vértices tem cada uma das
figuras, as crianças, nessa faixa etária, podem indicar
apenas os que podem ver. Se isso ocorrer, proponha que
341
voltem a explorar e manusear objetos que se parecem
com as figuras geométricas para que contem os vértices
e validem ou reformulem a resposta dada. As crianças
podem não empregar a nomenclatura “vértices” e “fa-
ces”; no entanto, é importante que você, professor, use
a linguagem correta para que elas, aos poucos, apro-
priem-se das denominações adequadas.
As situações de “Vai chover ou fazer sol?” envolvem
dias da semana, previsões do tempo por meio de ícones
e das temperaturas máxima e mínima para o dia. Peça
que observem o quadro e comentem quais informações
elas podem obter. Verifique se associam as temperatu-
ras como máxima e mínima, não expressas, mas indica-
das pelas setas nas cores vermelho e azul.
Inicie com uma conversa sobre a temperatura de
nosso corpo e pergunte como um adulto pode proceder para saber se
uma criança está ou não com febre. Você pode perguntar o que um
adulto muitas vezes pode fazer para verificar se estamos com febre e
qual temperatura pode indicar essa condição. Promova uma leitura
compartilhada do texto e peça que respondam às questões formula-
das, socializando os resultados e comentários.
Ler os dados organizados em uma tabela simples como no item a
de “Brincadeiras preferidas”, assim como fazer a leitura entre os da-
dos como no item d, em que as crianças devem obter os dados na
tabela e realizar uma operação ou outro procedimento para obter a
resposta à situação, são atividades propostas nas páginas 95 e 96. Ex-
plore com as crianças as tabelas, fazendo perguntas
para garantir que houve a compreensão das informa-
ções contidas nelas.
Na seção “Desafios”, as crianças devem explorar a
sequência e a escrita numérica. Para a resolução dos
problemas constantes da página 98, verifique a compre-
ensão de cada situação, quais são os dados, se há dados
que não serão utilizados e quais são os necessários para
a busca da solução. Observe as estratégias utilizadas e
socialize as que trouxerem contribuições para a amplia-
ção do repertório das crianças. Não se esqueça de dis-
cutir com elas a validação das respostas encontradas.
Para a seção “Divirta-se”, é importante que as
cartelas estejam recortadas, o que permitirá destinar
mais tempo para a realização do jogo. Leia os proce-
342
dimentos e discuta-os com as crianças, para garantir
que haja a compreensão. Durante a realização do jogo,
percorra os diferentes grupos e faça perguntas, como,
por exemplo: Ao utilizar as cartelas 3 e 8, por que você
construiu o número 83 e não o 38? ou Ao utilizar as
cartelas 2 e 6, você construiu o número 26. Não é pos-
sível construir com essas cartelas um número maior
que esse?
Como nas Unidades anteriores, ao encerrar mais uma Unidade,
retome as expectativas previstas e, com base nas aprendizagens que
ocorreram, avalie o que ainda precisa ser retomado ou devidamente
aprofundado.
Unidade 4
Objetivos de aprendizagem
• Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma coleção.
• Explorar escritas numéricas levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de
regularidades, utilizando a linguagem oral e os registros pessoais.
• Produzir escritas numéricas, identificando regularidades e regras do Sistema de Numera-
ção Decimal.
343
• Formular hipóteses sobre a grandeza numérica, pela identificação da quantidade de alga-
rismos e da posição ocupada por eles na escrita numérica.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema do campo aditivo, com os
significados de composição e de transformação.
• Construir fatos básicos da adição e da subtração com base em situações-problema, para
constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita da operação de adição.
• Utilizar informações sobre o tempo por meio da exploração de calendários.
• Identificar padrões ou regularidades em contextos numéricos ou geométricos para cons-
truir elementos de uma dada sequência.
• Reconhecer grandezas mensuráveis – como comprimento, massa, capacidade – e elabo-
rar estratégias pessoais de medida.
• Comparar comprimentos por meio de estratégias pessoais.
• Utilizar palmos, pés e passos para medir comprimentos.
• Conhecer e usar alguns instrumentos de medida de comprimento como a régua e a fita
métrica, identificar e explorar as unidades metro e centímetro.
• Utilizar informações sobre tempo e temperatura.
• Ler e interpretar informações organizadas em uma tabela simples.
• Ler e interpretar informações apresentadas em um gráfico de colunas.
• Reconhecer pirâmides e suas características, identificando seus elementos como vértices,
arestas e faces.
Conteúdos
• Realização de contagens e sobrecontagens.
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica.
• Comparação de números naturais.
• Resolução de problemas do campo aditivo com os significados de composição e de trans-
formação.
• Resolução de problemas que envolvem a grandeza “comprimento”, compreendendo seu
significado e a utilização de instrumentos de medida, como a régua e a fita métrica, identi-
ficando as unidades de comprimento metro e centímetro e medição de objetos em palmos,
pés e passos.
• Leitura e interpretação de informações apresentadas em uma tabela simples ou em um
gráfico de colunas.
• Reconhecimento de pirâmides e suas características, identificando elementos como vér-
tices, arestas e faces.
344
Sugestões para uso das atividades
Inicie a Unidade “Era uma vez um pastorzinho...”
lendo o texto de abertura com as crianças e peça que
explorem a ilustração. Comente quais serão os assuntos
abordados nesta Unidade e, em seguida, faça as per-
guntas sugeridas para promover uma discussão com
base nas respostas dadas pelas crianças.
Para iniciar “O pastor e suas ovelhas”, comente com
as crianças que elas já realizaram inúmeras contagens
de coleções em que foram feitos diferentes agrupamen-
tos para essas contagens. Como a proposta, agora, será
realizar agrupamentos de dez em dez, você poderá su-
gerir que façam uma roda de contagem iniciando em 10
e contando de dez em dez até noventa ou até cem. Leia
com as crianças o texto e solicite que explorem a ilustra-
ção. Pergunte que comentários elas podem fazer, o que
observaram, quantas são as ovelhas e quantas pedrinhas há na primeira
ilustração. Quantas são as pedrinhas na segunda ilustração? Peça que res-
pondam à questão proposta e socialize a escrita do número obtido.
Inicie com uma roda de contagem de dez em dez, a partir de 10 e
amplie indo além de 100, por exemplo, até 200. Em seguida, peça que
realizem as atividades propostas em “Bolinhas de gude”, cujo objetivo é
explorar os agrupamentos de dez para identificar regularidades na es-
crita numérica no Sistema de Numeração Decimal. Explore as situações
do campo aditivo com significado de comparação, como: O que há mais:
bolinhas de gude verdes ou azuis? Quantas a mais? Verifique se produ-
zem as escritas numéricas convencionalmente, ou seja, de acordo com
as regras do Sistema de Numeração Decimal. Socialize as produções.
Em “A corrida dos animais” é proposto o preenchimento de quadros
com números de 1 a 99. Enquanto as crianças realizam a tarefa, circule
pela classe e faça intervenções para que avancem em seus conhecimen-
tos, perguntando, por exemplo, qual o número que vem depois do 59. E
qual é o número que e depois do 79? Solicite que as crianças observem
o quadro numérico que deve estar afixado na sala de aula. Para que elas
respondam à questão formulada, verifique se há apoio na informação de
que de 1 a 100 há cem números. Assim, elas podem concluir que de 1 a
99 existem 99 números, ou seja, um a menos.
As atividades seguintes, constantes de “A classificação na corrida”,
exploram os números em sua função ordinal e os significados de ante-
cessor e sucessor. Proponha que as crianças leiam o enunciado que in-
345
forma a casa em que se encontra cada animal ao final da corrida. Elas
devem observar os números indicados abaixo da ilustração de cada ani-
mal e, comparando-os, podem identificar a ordem de classificação de
cada um deles. Faça perguntas para verificar como as crianças fazem
a comparação de números com a mesma quantidade de algarismos: se
há apoio na sequência numérica ou se utilizam outras estratégias como
o primeiro algarismo é o que manda, ao decidir que 68 é maior que 59,
porque 6 é maior que 5. Socialize os comentários e procedimentos para
a comparação de números.
Os significados de antecessor e de sucessor são apresentados na
atividade 2. Antes de propor que as crianças a façam, explore oralmente
situações como: Qual o número que vem antes do 18? E depois? Qual o
número que vem antes do 49? E depois? Ao final, comente que o número
seguinte a determinado número é chamado sucessor desse número e o
que vem imediatamente antes é chamado antecessor.
Em “Iuri e os trens” são apresentadas sequências de números que têm
um padrão de formação. Proponha que observem cada
ilustração e façam a leitura dos números. Faça pergun-
tas como: O que vocês observam nos números indicados
nos três primeiros vagões? Como você pode continuar a
numerá-los? Socialize os comentários e as escritas numé-
ricas produzidas.
Proponha que analisem o quadro incluído em “Am-
pliando a numeração” e pergunte quais são os dois pri-
meiros números que estão escritos na primeira linha.
Se alguma criança disser que o primeiro número é onze,
pergunte como se escreve esse número. Faça as duas
escritas na lousa: 11 e 101 e pergunte qual deles é o
maior. Escreva, em seguida, 100 e 101 e, novamente,
pergunte qual dos dois números é o maior. Então, quem
será esse número: 101? Depois, peça que elas contem
quantos quadrinhos há na primeira linha. E quantos quadrinhos há na
segunda linha? Pergunte o que observam de comum nos números escri-
tos na primeira coluna do quadro. O que de comum nos números escritos
na última coluna? Solicite que preencham o quadro e verifique como
produzem as escritas numéricas. Circule pela sala e peça que leiam al-
gum número que tenham escrito. Comente que na atividade 2 são apre-
sentados recortes do quadro numérico e que elas devem preencher os
quadrinhos em branco. As regularidades observadas e socializadas no
quadro numérico da atividade 1 são um apoio para o preenchimento dos
quadrinhos.
346
Inicie “Leitura de números” em que há uma amplia-
ção do intervalo dos números a serem lidos e escritos,
com uma roda de contagem de dez em dez e de cem
em cem. Explore com as crianças a leitura dos números
apresentados em cada coluna. Em seguida, comente
que você vai falar alguns desses números, para que elas
os localizem e digam a posição deles, como, por exem-
plo, que é o quinto número da segunda coluna, caso
você tenha falado o número cinquenta.
Observe como fazem a leitura de números como
123 e 217 e as hipóteses que utilizam para realizar a ta-
refa. Você pode fazer perguntas como: 217 é maior que
200? É maior ou menor que 300? Então, esse número é
da “família dos duzentos”. Que número é esse? É impor-
tante que as crianças identifiquem que 369 é formado
por três algarismos e, portanto, é da “família dos trezentos”.
Em “As cartelas de Iuri” é proposta a leitura de números. Verifique
se as crianças observam regularidades entre 2018 e o ano em que esta-
mos, assim como regularidades entre 3062 e o ano em curso. Verifique se
fazem corretamente as comparações entre os números para escrevê-los
em ordem crescente. Socialize os comentários e os critérios de compara-
ção. Peça que leiam os números.
As atividades em “Histórias e cálculos” são situações do campo
aditivo em diferentes significados: composição, nas atividades 1 e 3, e
transformação, na atividade 2. Proponha que façam a leitura e, para ga-
rantir a compreensão, peça que uma criança comente o texto. Em segui-
da, você pode questionar o grupo, fazendo perguntas como: Quais são
as informações fornecidas? O que é perguntado? Os dados são suficien-
tes para responder à questão? Após a resolução, verifique se analisam a
resposta e a validem ou consideram que o resultado não é adequado e
reveem os procedimentos ou os cálculos.
Em “Criando histórias”, as crianças são solicitadas a criar uma situ-
ação-problema que possa ser resolvida pelo cálculo indicado como 9 + 4.
Comente com as crianças que será apresentada uma operação, que pode
ser escrita na lousa como 9 + 4, e pergunte como poderiam criar um pro-
blema que pudesse ser resolvido por meio dessa operação. Faça uma es-
crita coletiva com base nas sugestões das crianças para o enunciado do
problema. Pergunte se é necessário existir uma pergunta, algo a ser des-
coberto para caracterizar um problema. Em seguida, proponha que elabo-
rem situações para as demais operações. Socialize algumas delas para que
o grupo discuta se a situação proposta pode ser resolvida pelo cálculo in-
347
dicado. Caso o resultado não seja validado, promova uma
discussão sobre o que poderia ser revisto ou substituído
para que o enunciado criado atenda à proposta. Ativida-
des como esta permitem que as crianças verifiquem que
há diferentes situações que podem ser resolvidas por um
mesmo cálculo.
Para iniciar as atividades de “Iuri e o cálculo men-
tal”, você pode propor uma conversa, comentando que,
em muitas situações da vida, fazemos cálculos usando
lápis e papel e, em outras situações, fazemos o cálculo
mentalmente. Você pode fazer perguntas como: Alguém
já viu alguma pessoa fazendo contas sem utilizar papel
e lápis? Onde?, É mais fácil fazer cálculos de cabeça ou
no papel? Em seguida, promova uma discussão sobre
formas para realizar um cálculo.
As atividades têm o objetivo de construir fatos básicos da adição
para constituição de um repertório a ser aplicado em cálculos e utilizar
sinais convencionais (+, =) na escrita de situações de adição e para as-
sociar diferentes composições de parcelas que têm o mesmo resultado.
Solicite que as crianças preencham o primeiro quadro e, ao socializar
os resultados, pergunte o que acontece quando eu adiciono 1 a um nú-
mero. É provável que surja o comentário de que encontramos o número
seguinte ao número utilizado, ou seja, é obtido o sucessor do número.
Após o preenchimento do segundo quadro, pergunte o que observa-
ram. Com isso, podem surgir comentários de que os resultados aumen-
tam de dois em dois. Pergunte às crianças se conhecer os resultados de
adições com números iguais como 2 + 2, 3 + 3, ... 6 + 6, ... auxilia a cal-
cular o resultado da adição de dois números seguidos (“consecutivos”),
como, por exemplo, 6 + 7.
As atividades apresentadas em “Para completar” têm como objetivos
construir um repertório a ser aplicado no cálculo, utilizar sinais convencio-
nais (+, –, =) na escrita de situações de adição e de subtração, estabelecer
relações entre elas e explorar o uso da calculadora para validar resultados.
“Cálculo mental” propõe que as crianças calculem, por exemplo,
5 + 3 e 50 + 30. Elas são incentivadas a fazer associações que auxiliam
na obtenção de resultados de adições e subtrações por meio de cálculos
mentais. Para obterem o resultado de 80 + 70, podem retomar o resul-
tado da adição de 8 e 7, assim como podem determinar o resultado de
580 – 80, a partir do resultado de 58 – 8. Faça inicialmente perguntas
como: Se você sabe que 2 + 3 = 5, qual o resultado de 20 + 30?, ou Se
você sabe que 7 – 4 = 3, qual é o resultado de 70 – 40?
348
Em “Novas descobertas”, são exploradas situações
para que as crianças encontrem o resultado de adições
em que uma das parcelas é 9 ou 19, por estratégias
como: Para somar um número a 9, você pode somar 10
e, em seguida, tirar 1. E o que fazer para somar um nú-
mero com 19? É possível que somem 10, somem 10 no-
vamente e subtraiam 1.
Antes de iniciar as atividades de “As pirâmides do
Egito” e “Explorando as pirâmides”, solicite que as crian-
ças montem objetos com que se parecem com as pirâmi-
des cujos moldes encontram-se em anexos do livro. Ex-
ponha na sala de aula sólidos geométricos e, entre eles,
pirâmides com diferentes bases (bases triangulares, qua-
drangulares, pentagonais e outras), para que as crianças
os manipulem e observem características e diferenças.
Em seguida, separe somente os que se parecem com pirâmides e promova
uma conversa sobre os elementos comuns a elas. Solicite que as crianças
explorem entre os que construíram, aqueles que têm características das
pirâmides. Faça uma leitura compartilhada do texto e formule questões,
incentivando-as a expor suas opiniões, ouvir os comentários dos colegas
e validá-los ou justificá-los quando os considerarem incorretos. Comente
com as crianças os elementos que podem ser observados em pirâmides,
conforme mostrados na ilustração da página 118 em que as “pontas” são
chamadas vértices e as superfícies planas desses sólidos são chamadas
faces. E o que são as arestas? São os elementos que caracterizam as do-
bras, ou, em outras palavras, são os elementos comuns a duas faces. So-
licite que preencham as lacunas relativas à quantidade de vértices, faces
e arestas das pirâmides representadas nas ilustrações. Conforme já men-
cionado anteriormente, pode ocorrer que as crianças não empreguem a
nomenclatura “vértices”, “faces” e “arestas; no entanto, é importante que
você, professor, use a linguagem correta para que elas possam apropriar-
-se dos termos matemáticos.
Em “Nosso corpo e as medidas” há situações relativas a medidas de
comprimento para serem realizadas utilizando, como unidade de medi-
da, palmos, pés, passos. As atividades têm por objetivo que as crianças
possam perceber que medir é comparar grandezas da mesma natureza:
por exemplo, um comprimento com outro comprimento e iniciar uma
discussão sobre medições, instrumentos possíveis para realizá-las e uni-
dades de medida relativas a uma grandeza. Você pode fazer perguntas
como: O que podemos utilizar para medir um comprimento? Para medir
um comprimento, podemos utilizar o palmo, o pé, um pedaço de barban-
349
te, uma régua ou um metro. Uma discussão interessante a ser levada ao
grupo, durante a realização da atividade, diz respeito a vantagens e des-
vantagens dos diferentes instrumentos de medida. Incentive as crianças
a dar opiniões sobre o tema. Peça que resolvam as atividades e socialize
algumas respostas, as quais não serão únicas. Questione as diferenças
nas respostas. Devem surgir comentários de que isso ocorre em função
dos tamanhos dos palmos, dos pés, dos passos não serem os mesmos no
grupo e de um grupo para outro. Aproveite para comentar sobre a impor-
tância de existirem padronizações para unidades de medida.
Para a realização das atividades presentes em “Ré-
gua: para que te quero?” e em “Medidas de comprimen-
tos”, explore a régua com as crianças. Faça perguntas
sobre os números registrados nela e sobre os “risqui-
nhos”. Pergunte quais são as unidades de medida de
comprimento que podemos observar em uma régua, co-
mente sobre o centímetro e explore com o grupo como
identificar esse tamanho em uma régua.
Apresente fitas métricas para que as crianças as
explorem e identifiquem o comprimento corresponden-
te a um metro. Questione as crianças sobre quantos
centímetros são necessários para atingir o comprimen-
to de um metro.
“O gráfico do cartaz” apresenta situações para a
leitura de dados em um gráfico de colunas em que
há a representação de uma série de dados por meio de retângulos
dispostos verticalmente, ou seja, em colunas. Esses retângulos têm a
mesma medida das bases e as alturas são proporcio-
nais aos respectivos dados.
Solicite que as crianças leiam o texto e explore
com elas as informações constantes do gráfico, fazen-
do perguntas como: Qual é o título do gráfico?, Onde
as informações foram obtidas?, Que informações estão
apresentadas no gráfico?
Comente que a escala no eixo relativo à quantidade
de votos foi estabelecida de vinte em vinte e que não é
possível dizer com precisão qual a quantidade de votos
obtida por Aventura, porém, pode-se afirmar que houve
mais de 100 votos e menos de 120 votos.
“Votos coletados”, na página 126, apresentam da-
dos organizados em uma tabela simples, para que haja
a leitura de dados como no item a, em que é solicitado
350
o esporte mais votado. Para responder a essa questão,
é requerida uma leitura literal da tabela; não se faz uma
interpretação dessa informação. No item d, ao ser per-
guntado se é possível saber quantos alunos participa-
ram da votação e quantos foram, há uma leitura “entre
os dados”, visto que é requerida a interpretação e in-
tegração dos dados da tabela e deve ser realizada uma
adição entre os votos.
Para o desenvolvimento do pensamento algébrico,
são propostas atividades em “Descobrindo padrões”
que exploram sequências numéricas, para que as crian-
ças observem a relação entre os números apresentados
e busquem determinar um padrão, uma regularidade
numérica que permita dar continuidade, sendo solicita-
dos os dois números seguintes.
Na seção “Desafios”, as crianças devem explorar sequências numé-
ricas, comparar números e resolver problemas do campo aditivo. Estipu-
le um tempo para a resolução de cada problema e verifique as estratégias
utilizadas, socializando diferentes procedimentos.
351
Unidade 5
Objetivos de aprendizagem
• Explorar as escritas numéricas.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo com o significado de
transformação.
• Construir fatos básicos da adição, da subtração e da multiplicação com base em situa-
ções-problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.
• Realizar cálculos de adição por meio de estratégias pessoais e algumas técnicas operató-
rias convencionais.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo multiplicativo com os signi-
ficados de proporcionalidade e de configuração retangular.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, ×, =) na escrita de adições, subtrações e multiplica-
ções.
• Identificar padrões ou regularidades em contextos geométricos para construir elementos
de uma dada sequência.
• Identificar e utilizar informações e unidades de tempo como dia, semana, mês por meio
da exploração de calendários.
352
• Reconhecer células e moedas do sistema monetário nacional e resolver problemas.
• Reconhecer grandezas mensuráveis como massa e resolver problemas.
• Ler e interpretar informações apresentadas em uma tabela simples.
• Indicar movimentações de pessoas ou objetos no espaço, com base em algumas indica-
ções de direção e sentido.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo aditivo com o signifi-
cado de transformação.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo multiplicativo com os
significados de proporcionalidade e de configuração retangular.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários.
• Resolução de problemas que envolvem as grandezas massa e tempo.
• Resolução de problemas com utilização de cédulas e moedas do sistema monetário nacional.
• Leitura e interpretação de informações apresentadas em tabelas simples.
• Identificação da movimentação de objetos no espaço, com algumas indicações de direção
e sentido.
353
item. Não se esqueça de explorar a leitura e a escrita dos números utili-
zados, socialize os procedimentos e os resultados.
“Em qual é o número”, verifique se as crianças obser-
vam que não é um quadro numérico como outros já vis-
tos, mas cada linha pode ser considerada um fragmento
de um quadro numérico. Faça com o grupo a leitura dos
dois primeiros números do primeiro fragmento, 91 e 92,
e pergunte como poderiam dar continuidade ao preen-
chimento dos quadrinhos. Você pode utilizar esse pro-
cedimento para dar continuidade à atividade. Peça que
respondam à atividade 2 e leiam os números escritos.
Em “Escritas por extenso”, as atividades têm por
objetivo fazer com que as crianças explorem regulari-
dades do Sistema de Numeração Decimal e escrevam
números de três algarismos, segundo as regras desse
sistema, ou seja, de maneira convencional. Inicie com
uma roda de contagem de 100 em 100 a partir do núme-
ro 100 até o número 1 000. Pergunte qual é o número que vem imediata-
mente antes do número 1 000 e escreva-o na lousa. Questione o que elas
observam sobre os números escritos na lousa a partir do 100 até o 999.
Comente que esses números são formados por três algarismos. Peça que
completem a atividade e socialize os resultados. Caso apareçam suges-
tões de escritas baseadas na fala como 500 10 para a escrita do número
quinhentos e dez, faça intervenções como, por exemplo: Quem é maior,
quinhentos e dez ou seiscentos? Reproduza as escritas 500 10 e 600 na
lousa e questione: Olhando para essas escritas, o que podemos afirmar
354
sobre quem é maior? Provoque a reflexão para que percebam e coloquem
em conflito suas hipóteses para comparação de números, na qual uma
delas é aquela que afirma que quanto maior a quantidade de algarismos,
maior é o número.
Explore com as crianças o texto de introdução a
“Dezenas de peixinhos” perguntando quantos peixi-
nhos há em 16 casais, em uma dezena e em duas deze-
nas. Peça que determinem, com base nessas informa-
ções, quantos são os peixinhos dourados, os azulões e
os peixes-bandeira, para que, em seguida, calculem a
quantidade de casais de cada tipo de peixe. Os dados
devem ser transpostos para os quadros. Solicite que re-
solvam a atividade 2 e socialize os resultados.
Antes de iniciar “Exercite o cálculo mental”, faça
com as crianças uma roda de contagem de um em um,
partindo do um até o vinte, de dez em dez, de dez a
cem, e de cem em cem, de cem a um mil. Explore fatos
fundamentais da adição, que consistem em adicionar
dois números formados por um algarismo, retome com
eles o que acontece com o resultado da adição de um número com 1, em
que encontramos o sucessor desse número. Peça que resolvam a ati-
vidade da página 116 cujo objetivo é explorar fatos básicos da adição,
como a adição de números iguais e a propriedade comutativa da adi-
ção. Explore os cálculos linha a linha, fazendo perguntas como: Se 2 + 2
= 4, qual o resultado de 2 + 3? E de 3 + 2? Qual o resultado de 6 + 6? Se
6 + 6 = 12, isso auxilia a obter o resultado de 6 + 7? Sabendo o resultado
de 6 + 7, qual o resultado de 7 + 6?
355
Para realizar as atividades de “Mais cálculos”, re-
tome, oralmente, a adição de dois números iguais. Em
seguida, faça perguntas como: Se 1 + 1 = 2, qual o resul-
tado de 10 + 10? E de 100 + 100? Depois da realização
das atividades, proponha outras adições com dezenas
exatas ou com centenas exatas.
Em “Contando de 4 em 4” consta um quadro numé-
rico com o objetivo de investigar se há padrões ou regu-
laridades em resultados de adições de números em que
uma das parcelas é 4. Assim, ao apresentar circulados os
resultados de adições com 4 a partir do número 3, soli-
cite que as crianças observem o que Lucas já realizou e
que circulem os cinco próximos resultados. Verifique se
observam o que está ocorrendo: na primeira linha foram
circulados 3 e 7, na terceira linha 23 e 27 e na quinta linha
43 e 47; na segunda linha, 11, 15 e 19, na quarta linha
31, 35 e 39. Você pode perguntar quais os números que
devem ser circulados na sexta linha. As crianças podem
realizar os cálculos ou verificar a regularidade de como
ocorrem os resultados em função da ordem das linhas, ou
seja, nas linhas de ordem ímpar: na 1a, na 3a, na 5a e nas
linhas de ordem par.
Em “Intervalo na Escola Brasil”, as atividades pro-
postas são situações do campo aditivo com o signifi-
cado de transformação em que os dados estão organi-
zados em tabelas. Verifique se, após a leitura do texto,
356
há compreensão das informações constantes da tabela. Pergunte, por
exemplo, que informações foram apresentadas relativamente a Guilher-
me. Peça que as crianças resolvam as atividades 1 e 2 e
que realizem os cálculos mentalmente.
Em “Figurinhas de Guilherme”, há a explicação
sobre procedimentos para a resolução de uma adi-
ção, em que são utilizadas decomposição e compo-
sição dos números. Ao explorarem a decomposição e
a composição dos números, as crianças se apropriam
do valor posicional de cada algarismo, uma caracte-
rística do sistema de numeração posicional. Assim,
discuta com as crianças os procedimentos usados
por Carlos, Vera e Henrique e questione-as sobre o
valor de cada algarismo, citando a terminologia de al-
garismo das dezenas e algarismo das unidades.
No esquema utilizado por Carlos, peça que identifi-
quem cada uma das etapas e que uma criança explique
o que entendeu para que as demais validem ou apresentem suas ideias
sobre o procedimento.
45 + 34
40 + 5 + 30 + 4
70 + 9
79
Você pode iniciar “Armando contas”, em que é ex-
plorada uma adição por técnica operatória (algoritmo)
convencional, com uma conversa sobre diferentes proce-
dimentos de cálculo, como o mental e o escrito, e pergun-
tar, por exemplo, como as crianças podem fazer para adi-
cionar 27 a 41. Reproduza na lousa a adição efetuada na
atividade e promova, inicialmente, uma discussão sobre
o registro apresentado. Chame a atenção das crianças
para uma das características do Sistema de Numeração
Decimal, que é o valor posicional dos algarismos. Assim,
no registro feito, houve o cuidado de respeitar a posição
do 5 e do 4, algarismos das unidades, bem como a posi-
ção do 4 e do 3, que são os algarismos das dezenas. So-
licite que resolvam as adições e socialize os resultados.
357
Inicie as atividades de “Brincando na autopista”,
com situações do campo multiplicativo que envolvem
o significado de proporcionalidade, perguntando se as
crianças já foram a um parque de diversões. O que há em
um parque? De qual brinquedo elas mais gostaram? Faça
uma roda de contagem de dois em dois, de três em três,
de quatro em quatro e outras.
Após a leitura do texto, solicite que as crianças ex-
plorem a ilustração e completem os dados do quadro.
Há a possibilidade de elas se apoiarem na ilustração
para chegar aos resultados. Socialize e discuta os pro-
cedimentos adotados e verifique se perceberam a pro-
porcionalidade, como, por exemplo: se 1 carrinho cor-
responde a 2 crianças, então 2 carrinhos correspondem
a 4 crianças, 3 carrinhos correspondem a 6 crianças; é
importante estabelecer a relação entre quantidade de carrinhos e quan-
tidade de crianças, para a apropriação da ideia de proporcionalidade.
Na atividade “Vamos à roda gigante?”, do campo multiplicativo,
também com o significado de proporcionalidade, em cada cadeirinha
cabem 3 pessoas. Solicite que preencham o quadro e socialize os re-
sultados. Como proposto na atividade anterior, verifique se percebem
a proporcionalidade existente entre o número de cadeirinhas e a quan-
tidade de pessoas que podem brincar, fazendo perguntas como: Se em
1 cadeirinha cabem 3 pessoas, o que acontecerá com o número de pes-
soas em 5 cadeirinhas? Em 5 cadeirinhas cabem 5 vezes mais.
Em “Que tal voar um pouco?”, atividade que
traz os aviõezinhos, em que em 1 aviãozinho cabem
4 crianças e, portanto, em 2 aviõezinhos cabem 8 pes-
soas, ..., estabelecendo uma relação entre o número
de aviõezinhos e a quantidade de pessoas. Observe
as estratégias de resolução que utilizam, para sociali-
zar procedimentos e resultados.
São apresentadas escritas que relacionam uma adi-
ção de parcelas iguais e uma multiplicação em “Formas
de escrever”. Transcreva-as na lousa e pergunte se já vi-
ram escritas como 3 × 4 e se sabem fazer a leitura. O que
o símbolo × representa? Faça a leitura do texto e peça
que resolvam a atividade 1 com escritas multiplicativas
que equivalem às escritas aditivas. A atividade 2 explora
a propriedade comutativa da multiplicação.
358
As atividades de “Doces de dona Zilda” tratam de
problemas do campo multiplicativo que envolvem o sig-
nificado de configuração retangular. Solicite que as crian-
ças determinem o número de doces em cada uma das
ilustrações e observe como obtêm os resultados. Se não
surgirem estratégias que contemplem uma multiplica-
ção, reproduza na lousa os procedimentos que envolve-
ram a contagem, por exemplo, das queijadinhas de três
em três, e faça intervenções para que associem a escrita
aditiva com a multiplicativa, vista na atividade anterior.
Assim, elas poderão preencher a tabela indicando multi-
plicações.
Antes de iniciar “Cédulas e moedas”, faça perguntas
como: Moedas de que valores vocês conhecem? Quais
fazem parte de nosso dinheiro? E quais são as cédulas
que fazem parte de nosso dinheiro? Proponha situações envolvendo con-
tagem e trocas como: Quantas moedas de 25 centavos são necessárias
para formar 1 real? E de 50 centavos? Explore a contagem de 25 em 25 até
100 com o apoio em desenhos de moedas de 25 centavos.
Solicite que observem as cédulas e moedas das ilustrações e verifi-
que se reconhecem o valor de cada uma delas. Socialize os comentários.
Peça que contem quanto há de dinheiro nas cédulas apresentadas. Per-
gunte como elas podem fazer para contar as moedas do cofrinho. Socia-
lize as estratégias e o resultado.
Utilize as atividades das páginas 153 e 154 para que
as crianças explorem o cálculo mental, façam o registro
de valores em reais e estabeleçam trocas que envolvem
cédulas ou moedas.
Em “Os compromissos de Celina” e em “Mais um
trimestre...”, há atividades de uso do calendário, como
tem acontecido ao longo do livro, para que as crianças
trabalhem a sequência dos dias da semana, dos meses
do ano, a sequência numérica, o significado de trimes-
tre e outros. Leia com elas as anotações de Celina e faça
perguntas para explorar os significados das abreviatu-
ras h(horas) e min(minutos). Peça que respondam às
questões, que serão socializadas.
Para a exploração do calendário, faça perguntas
como: Quais meses do ano estão apresentados nos ca-
lendários? Quais são os meses do ano anteriores a julho? Ainda have-
rá meses após setembro? Quais são eles? Quantos dias tem o mês de
359
julho? E o de agosto? E em setembro, quantos serão
os dias? Antes de as crianças preencherem os calen-
dários, pergunte: Em que dia da semana teve início o
mês de julho?, para que possam fazer o preenchimento
do quadrinho relativo ao dia 1o. Elas devem completar
o preenchimento e responder às questões. Socialize as
respostas.
Leia com as crianças o texto inicial de “A pesqui-
sa de Celina” e solicite que observem a tabela que traz
informações sobre o tempo de gestação de animais, em
meses e dias. Para garantir que houve o entendimento
de como estão apresentados os dados, faça perguntas
como: Qual é o tempo de gestação de uma raposa? As
crianças devem verificar que a informação que pode ser
obtida é de que o tempo de gestação é de 1 mês e 22 dias. Você pode
perguntar, então: Esse tempo é maior que dois meses? Por quê? Comen-
te que, no dia a dia, ao falarmos em mês, de modo geral, sem especificar
qual o mês considerado, associamos a ele 30 dias. Pergunte, por exem-
plo: Quantos dias correspondem a esse período de 1 mês e 22 dias?
Comente que as informações foram organizadas em ordem alfabéti-
ca e que elas devem fazer a organização dos dados em função do tempo
de gestação, do menor para o maior, ou seja, da gestão mais curta para
a mais longa.
“Quanto pesa um elefante” explora a massa de al-
guns animais, expressa em quilogramas em uma tabela
simples. Comente com as crianças que no dia a dia uti-
lizamos a palavra peso, mas que, neste caso, a grande-
za explorada é a massa e que o quilograma é uma das
unidades de medida padronizadas para a medição. Na
tabela relativa ao peso dos animais, pergunte: Os valo-
res estão apresentados em ordem crescente ou decres-
cente? Solicite que explorem as informações constantes
da tabela e respondam às questões.
“Meli, a tartaruga” apresenta situações para explora-
ção de percursos em que as crianças devem indicar, oral-
mente, e por meio de desenhos, os percursos. Explore com
elas a possibilidade de utilizar termos como virar à direita,
à esquerda, ir em frente, para trás, para cima.
360
Inicie os “Desafios” solicitando que, individual-
mente, resolvam os problemas. Verifique se identifi-
cam as situações do campo multiplicativo associadas
à ideia de proporcionalidade. Circule pela classe ob-
servando as diferentes estratégias e socialize as que
forem mais interessantes para ampliação do repertório
das crianças na resolução de problemas.
A seção “Divirta-se” trata de um jogo que permite
explorar o cálculo mental e as escritas de adições. Leia
com as crianças as regras e verifique se houve compre-
ensão.
Ao final da Unidade, analise os registros que você
fez sobre o desempenho das crianças. Verifique quais
expectativas de aprendizagem foram atingidas e aque-
las que deverão ser contempladas na continuidade do
trabalho.
Unidade 6
361
Objetivos de aprendizagem
• Explorar escritas numéricas e regularidades no Sistema de Numeração Decimal.
• Identificar números pares e números ímpares.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo com os significados
de composição e de comparação
• Construir fatos básicos da subtração para constituição de repertório a ser utilizado no cálculo.
• Utilizar a decomposição de escritas numéricas para a realização de cálculos que envolvem
a subtração e apropriar-se de técnicas operatórias convencionais.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo multiplicativo com o signi-
ficado de proporcionalidade.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, ×, =) na escrita de adições, subtrações e multiplica-
ções.
• Reconhecer grandezas mensuráveis – como massa e capacidade – e alguns instrumentos
para medi-las.
• Interpretar dados apresentados em tabelas simples e gráficos de colunas e de barras.
• Reconhecer figuras poligonais como triângulos e quadriláteros.
• Explorar características dos retângulos e dos quadrados.
• Explorar planificações de alguns sólidos geométricos como paralelepípedos, pirâmides
e cilindros.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo aditivo com os signi-
ficados de composição e de comparação.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo multiplicativo com o
significado de proporcionalidade.
• Situações-problema que envolvem as grandezas massa e capacidade.
• Leitura e interpretação de dados apresentados em tabelas simples.
• Leitura e interpretação de dados representados em gráficos de colunas ou de barras.
• Identificação de polígonos como quadriláteros e triângulos.
• Identificação de características de retângulos e de quadrados.
• Planificações de paralelepípedos, pirâmides e cilindros.
362
Solicite que as crianças leiam o texto de introdução
às atividades de “A festa da primavera” e faça, em se-
guida, questionamentos sobre as informações apresen-
tadas na tabela. Observe se fazem associações entre as
quantidades indicadas e a previsão de que haverá 500
pessoas participantes da festa. Se isso não ocorrer, reto-
me com o grupo a leitura do texto inicial.
Mais uma vez há a proposta de exploração de um
quadro numérico em “Cartões numerados” para iden-
tificação de regularidades que propiciam às crianças
a aprendizagem de regras do Sistema de Numeração
Decimal e a escrita convencional de números da ordem
das centenas. Peça que leiam os três primeiros números
da primeira linha e pergunte às crianças qual é o nú-
mero que está faltando ser escrito nessa primeira linha.
Solicite que façam a leitura dos números da primeira coluna. Quais os
números que ainda devem ser escritos nessa coluna? Solicite que loca-
lizem o cartão posicionado na quinta linha e na terceira coluna e ques-
tione qual o número a ser escrito nesse cartão, que é o 342. Verifique as
estratégias que podem ter sido utilizadas para descobri-lo. Por exemplo,
pode ter sido usada a sequência numérica e verificado que é o número
seguinte ao 341, como também podem ter sido utilizadas regularidades
observadas no quadro e ter-se apoiado no fato de que na quinta linha
todos os números começam pelo 3, seguido do 4, e na terceira coluna
todos os números terminam em 2; assim, o número a ser escrito é 3 4 2.
363
Em “Cálculo mental”, são explorados fatos básicos
relativos a subtrações para ampliação do repertório a ser
utilizado em cálculos e fatos derivados. Comente com as
crianças que elas vão realizar subtrações, solicite que
preencham o primeiro quadro e socialize os resultados.
Em seguida, proponha que preencham os resultados do
segundo quadro, observando as subtrações indicadas
no primeiro quadro e pergunte se os resultados já obti-
dos auxiliam a chegar aos resultados procurados. Faça
perguntas como: Sabendo que 3 – 1 = 2, qual o valor de
30 – 10? Reproduza esses registros na lousa.
Solicite que resolvam as subtrações propostas no
terceiro quadro, perguntando, por exemplo: Sabemos
que 3 – 1 = 2 e que 30 – 10 = 20. Então, qual é o valor de
300 – 100?
O conhecimento de fatos básicos e derivados relativos à subtração
auxilia as crianças a resolverem subtrações como 48 – 23, apresentada
em “Cálculos de Estela e Marcelo”. Explore com as crianças os dois
registros, em que são feitas diferentes decomposições dos números en-
volvidos para realizar a subtração. Proponha que observem se os dois
cálculos feitos têm similaridades. Ambos exploram a decomposição
dos números, porém de modos diferentes. O procedimento utilizado
por Estela mostra que, para subtrair o número 23 de 48, é possível sub-
trair 20 e, em seguida, subtrair 3 do resultado parcial obtido. Chame a
atenção das crianças para o fato do número 23 ser composto por dois
algarismos: o 2, que ocupa a posição das dezenas e tem o valor de 20, e
364
o algarismo 3, na posição das unidades, que assume o
valor 3. Ou seja, uma das características do Sistema de
Numeração Decimal é o valor posicional dos algaris-
mos. No registro produzido por Marcelo, há a decom-
posição do 48 em 40 + 8 e do 23 em 20 + 3. Após a reali-
zação da análise dos registros, solicite que as crianças
resolvam as subtrações propostas e, posteriormente,
chame algumas delas à lousa para socialização dos
procedimentos e dos resultados obtidos.
Em “Armando contas”, é apresentada uma téc-
nica operatória (algoritmo) convencional para a re-
solução de uma subtração. Você pode reproduzir na
lousa a subtração proposta na atividade e o registro
feito por Marcelo na atividade da página 170 e pro-
mova, inicialmente, uma discussão sobre os registros
realizados. É importante chamar a atenção das crianças para uma
das características do Sistema de Numeração Decimal, que é o valor
posicional dos algarismos. Assim, no registro feito, houve o cuidado
de respeitar as posições do 8 e do 3, algarismos das unidades, assim
como as posições do 4 e do 2, que são os algarismos das dezenas.
Relacione os dois procedimentos. Solicite que resolvam as subtrações
indicadas e socialize os resultados. Pergunte se poderiam utilizar ou-
tras estratégias para a resolução ou para a validação dos resultados.
As atividades das páginas 172 e 173, “Duplas para a dança” e “Pa-
res e ímpares”, têm o objetivo de discutir regularidades existentes em
números pares e em números ímpares, para que as crianças possam
365
identificá-los por meio da escrita numérica. Inicie com uma conversa
perguntando se elas conhecem a brincadeira do par ou ímpar e em que
situações as utilizam. Peça que duas crianças exponham os procedimen-
tos que utilizam para explicar o funcionamento. Verifique se as crianças
observam que, nessa brincadeira, o início da fala ímpar, par, ímpar, par
deve começar por ímpar, uma vez que um é ímpar.
Proponha algumas situações como: se uma criança mostrar três de-
dos e a outra, dois dedos na brincadeira do par ou ímpar, e pergunte:
Quem ganhou: quem pediu par ou quem pediu ímpar?
O preenchimento do quadro apresentado na atividade propiciará a
observação de regularidades relativas à formação de duplas que consiste
em verificar quando não há sobra e, caso haja, a sobra será de um ele-
mento. As crianças devem observar em que situações isso ocorre e po-
dem comentar que não há sobra ao andar de dois em dois. Comente, por
exemplo, neste caso: Há sobra também ao andar de dois em dois. Mas
não há sobra ao andar de dois em dois, partindo do 2, ou seja, quando
houver 2, 4, 6, 8, e assim por diante. Observe se há comentários sobre a
terminação dos números, ou seja, sobre o algarismo das unidades. Você
pode propor a formação de pares na sala de aula, para que verifiquem
se houve a formação de duplas sem sobrar nenhuma criança ou se so-
brou uma criança. Isso propiciará a vivência de situações com diferentes
quantidades e auxiliará no preenchimento do quadro proposto na ativi-
dade.
Solicite que as crianças leiam o texto seguinte, que explora o re-
conhecimento de números pares e de números ímpares. Peça que elas
observem os números das cartelas apresentadas na atividade 2 e res-
pondam à questão proposta. Socialize estratégias que
as crianças utilizam para indicar se um número é par
ou ímpar, sem precisar fazer agrupamentos de dois em
dois. É importante explorar a observação do algarismo
das unidades de um número: números terminados em
0, 2, 4, 6 ou 8 são pares, enquanto os demais, ou seja,
números terminados em 1, 3, 5, 7 ou 9 são ímpares.
Para iniciar as atividades de “Os números de Rita e
Leonardo”, na página 174, em conversa com as crianças
você pode perguntar: Até que número você sabe con-
tar?, Qual é o maior número que você sabe escrever e
ler? Será que esse número é par ou é ímpar?
Solicite que as crianças leiam os números anotados
por Rita e os escritos por Leonardo e, então, peça que
resolvam as atividades 1, 2 e 3. Observe se as crian-
366
ças compreenderam, nos números escritos por Rita, que é solicitada a
ordenação do menor para o maior e que devem ser listados em ordem
decrescente os números anotados por Leonardo. Verifique se observam
o algarismo das unidades em cada número para reconhecer números
pares e números ímpares.
Em “Flores na festa da primavera”, há uma situação
cujos dados estão apresentados em uma tabela simples
e nela é solicitada a leitura dos dados dos itens a e b.
Para a solução do item d, que consiste de uma leitura
entre os dados, uma vez que a informação não está in-
cluída na tabela, embora haja informações que permi-
tem determinar se houve mais ou menos que 400 pes-
soas votantes. Comente com as crianças que a proposta
é saber se houve mais ou menos que 400 e não neces-
sariamente devem encontrar o valor exato. Questione o
que poderia ser feito e verifique se surgem comentários
de que é possível fazer aproximações. E como poderiam
ser feitas? Podem surgir opiniões sobre uma solução de
que se poderia aproximar 34 de 30 e 67 de 70, 108 de
110 e 79 de 80.
Na página 176, “Gráfico no computador” é uma atividade que con-
tém as mesmas informações da atividade anterior, porém em um gráfico
de colunas e, nesse gráfico, a escala do eixo vertical foi construída de
20 em 20. Pergunte às crianças as vantagens e desvantagens das duas
representações. Pergunte o que elas podem afirmar sobre o número de
votos, por exemplo, dados à tulipa, ao considerar a tabela e o gráfico. Ob-
servando o gráfico, elas podem dizer que a quantidade
de votos de tulipa é maior que 60 e menor que 80, mas
não conseguem informar com precisão o valor. Solicite
que respondam às questões e socialize os resultados.
“Gráfico de barras” na página 177 apresenta infor-
mações sobre livros retirados na biblioteca de uma es-
cola. Em um gráfico de barras há a representação de
uma série de dados por meio de retângulos dispostos
horizontalmente, ou seja, em barras. Esses retângulos
têm a mesma medida das alturas e as bases são propor-
cionais aos respectivos dados. As crianças devem fa-
zer a leitura das informações e transcrevê-las para uma
tabela simples, para que possam comparar e avaliar
vantagens e desvantagens dos dois tipos de represen-
tações. Para garantir que tenha havido a compreensão
367
das informações, pergunte, por exemplo: Quantos livros foram retirados
na segunda-feira? Explore também a sequência dos dias da semana
apresentados e pergunte, por exemplo: Por que não estão indicados o
sábado e o domingo? Peça que respondam à questão e preencham a
tabela. Observe se elas fazem a leitura correta das quantidades incluídas
no gráfico. Socialize os resultados.
Em “Visitantes na exposição” na página 178, as
crianças devem ler os dados em uma tabela simples e
determinar o total de visitantes com auxílio de uma cal-
culadora, enquanto, em “Sabores de sucos preferidos”,
há atividades com base em informações apresentadas
em um gráfico de barras.
Fazer a leitura de dados em uma tabela simples e
apresentar as informações em um gráfico de barras é a
proposta de “Animais de estimação”, na página 180.
Inicie “Medidas de massa” expondo embalagens
que forneçam medidas de massa, para que as crianças
explorem e possam fazer relações entre as unidades
quilograma e grama, em que 1 quilograma é igual a
1 000 gramas.
1 kg = 1 000 g
Solicite que leiam o texto e resolvam as atividades.
Providencie embalagens de produtos líquidos, como água e leite,
para que as crianças tenham ideia do que são 1 litro, 600 mililitros e
possam entender a relação entre essas unidades de capacidade: litro e
mililitro.
1 litro = 1 000 mililitros
Ao iniciar as atividades de “Instrumentos de me-
dida”, explore as ilustrações perguntando às crianças
quais são os instrumentos de medida mostrados e faça
perguntas como: Para que servem? O que eles medem?
Peça que respondam à questão e socialize as respostas.
Antes de propor a resolução da atividade que se en-
contra em “Para relacionar”, à página 184, promova uma
conversa e faça perguntas como: Quanto será que é a
altura de uma casa?, ou Qual pode ser a temperatura de
um dia quente?, E de um dia frio?, Qual o tempo de du-
ração de um jogo de futebol?, Qual o tempo que as crian-
ças permanecem na escola?, Qual o peso de um cachor-
ro? E de uma mochila com o material escolar? Peça que
realizem a atividade proposta e socialize os resultados.
368
“Faces das caixas”, na página 185, tem o objetivo
de explorar figuras poligonais com base em contornos
de faces de sólidos geométricos. Para isso, é importante
que caixas estejam à disposição das crianças, na sala
de aula, para que elas possam fazer contornos desses
objetos, tal como as crianças das ilustrações. Você po-
derá utilizar outras caixas que não se pareçam somente
com o formato de blocos retangulares. As figuras obti-
das pelos contornos das caixas apresentadas nas ilus-
trações se parecem com quadriláteros, que fazem par-
te dos polígonos. Em “Quadriláteros”, as crianças são
incentivadas a explorar algumas características desses
polígonos, como as medidas dos lados. Peça, também,
que observem os cantos de alguns quadriláteros, que
são retos. Elas devem perceber que nem todos os qua-
driláteros têm os “cantos” retos. Porém, aqueles que sa-
tisfazem essa condição, ou seja, quadriláteros que têm
“cantos” retos recebem a denominação de retângulos.
E, no grupo dos retângulos, existem aqueles que têm
também os quatro lados com mesma medida e, portan-
to, temos os quadrados, conforme explorado em ativi-
dades encontradas em “Retângulos e quadrados”, na
página 187.
369
Serão necessários palitos ou canudinhos para
realizar a atividade indicada em “Triângulos”, na pá-
gina 188. Proponha que desenhem um polígono com
seis lados e faça perguntas como: A figura poderia
ter um aspecto diferente, mesmo tendo seis lados?
Em seguida, são propostas atividades para explorar
os quadrados, os retângulos e os triângulos e, em
continuidade, em “Caixas e seus moldes”, “Um mol-
de de pirâmide” e “Decorando latas”, páginas 190,
191 e 192, também as planificações das superfícies
de alguns sólidos, como paralelepípedos, pirâmides
e cilindros. É importante que as crianças visualizem
e manipulem os sólidos geométricos para que obser-
vem similaridades e diferenças. Assim, providencie
planificações para o desenvolvimento dessas ativi-
dades.
Os “Desafios” exploram situações do campo aditivo
e do campo multiplicativo. Proponha que as crianças as
resolvam individualmente e, em um segundo momen-
to, formem duplas ou trios para discutir as estratégias
utilizadas e os resultados obtidos. Finalmente, promova
a socialização de estratégias que você considerou inte-
ressantes e dos resultados.
A seção “Divirta-se” apresenta o jogo da velha. Faça
a leitura dos procedimentos e chame duas crianças
para jogarem na lousa, para que as outras que não estão
familiarizadas com o jogo possam entender as regras e
quando haverá um ganhador. Circule, em seguida, pela
classe e observe se as crianças colocam as peças de for-
ma arbitrária ou se analisam as jogadas já executadas e
as possíveis jogadas que o adversário poderá fazer.
370
Unidade 7
Objetivos de aprendizagem
• Explorar e produzir escritas numéricas.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo com os significados
de composição e de comparação.
• Resolver cálculos de adição e subtração por meio de cálculos mentais, pela decomposição
dos números ou por técnicas operatórias convencionais.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo multiplicativo com o signifi-
cado de configuração retangular.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, ×, =) na escrita de adições, de subtrações e de multi-
plicações.
• Utilizar informações sobre o tempo por meio da exploração de calendários.
• Ler horas em relógios com ponteiros.
• Identificar padrões ou regularidades em contextos geométricos para construir elementos
de uma dada sequência.
• Reconhecer figuras poligonais como triângulos e quadriláteros.
• Compor figuras planas explorando quebra-cabeças.
371
• Identificar quadrados e triângulos em um tangram.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples e de dupla entrada.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo aditivo com os sig-
nificados de composição e de comparação.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo multiplicativo com o
significado de configuração retangular.
• Utilização de sinais convencionais (+, –, ×, =) na escrita de adições, de subtrações e de
multiplicações.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários.
• Leitura de horas em relógios de ponteiros.
• Composição de figuras com quebra-cabeças.
• Identificação de polígonos como quadriláteros e triângulos.
• Leitura e interpretação de dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada.
372
Como uma das hipóteses formuladas pelas crianças na
escrita de números está apoiada na fala e, assim podem
registrar 300 40 7 para indicar 347 e 200 5 para indicar
205, por exemplo, faça uma leitura compartilhada do
texto e explore com elas como devem utilizar essas car-
telas. A ilustração auxilia nesse processo. Assim, peça
que localizem as cartelas 300 e 7 para que produzam a
escrita do número trezentos e sete. Após a sobreposi-
ção, é possível estabelecer a escrita 307 para o número
ditado.
Em “Cálculos de Isabel”, na página 200, é apresen-
tada a resolução de uma adição, 32 + 25, por meio de
decomposições das parcelas e composições dos resulta-
dos parciais, para que as crianças apropriem-se de uma
das características do Sistema de Numeração Decimal,
o valor posicional, e utilizem fatos básicos e derivados da adição para
obtenção do resultado, fazendo uso de cálculo mental. Peça que as crian-
ças interpretem o que foi realizado e pergunte se validam ou não o pro-
cedimento. Você pode comentar que há outras possibilidades, como, por
exemplo, fazer a decomposição somente de 25 em 20 + 5 e, dessa forma,
o resultado poderia ser obtido fazendo 32 + 20 e, ao resultado obtido, se
adicionaria 5. Proponha situações na lousa e, em seguida, peça que resol-
vam as adições. Poderão surgir outras estratégias. Solicite que resolvam
as adições indicadas na atividade 2 pelo procedimento que considera-
rem conveniente. Circule pela classe acompanhando os procedimentos
e socialize dois ou três que permitam uma ampliação do repertório das
crianças.
373
Nas atividades da página 201 são propostas situ-
ações para que as crianças realizem trocas de cartelas
com a decomposição dos números e da adição.
“Isabel e seus cálculos” apresenta uma si-
tuação para, mais uma vez, serem exploradas de-
composições de números, como, por exemplo,
38 = 30 + 8 e 25 = 20 + 5, para o cálculo de adições. Ex-
plore com as crianças a situação por meio do registro
dos cálculos mentais produzidos.
Em “Adições usando cartelas” são propostas si-
tuações para que realizem adições por meio do uso
e da troca das cartelas e por técnica operatória con-
vencional (algoritmo). As trocas realizadas com o uso
das cartelas permitem às crianças compreenderem o
significado de cada passo efetuado no algoritmo con-
vencional.
374
guntar às crianças: Por que será que ele utilizou essa
estratégia? Comente que obter o resultado de 2 + 8 é
simples, assim como adicionar um número a 10. Solicite
que realizem as operações indicadas na atividade 2 e
socialize os resultados e alguns dos procedimentos
utilizados.
São propostas situações que envolvem subtra-
ções nas atividades da página 206 e é apresentado
um procedimento em que José Roberto utiliza a de-
composição de um dos números para facilitar a ob-
tenção do resultado. Explore com as crianças o pro-
cedimento usado e pergunte se resolveriam de outra
maneira.
As situações propostas em “Resolvendo proble-
mas”, página 207, são do campo aditivo em seus dife-
rentes significados. Peça que as crianças leiam o pri-
meiro problema e faça questionamentos sobre quais são os dados, o que
é solicitado, se as informações são suficientes para obter resposta ao que
é proposto e observe as estratégias que utilizam. Ao final, verifique se
validam a resposta encontrada.
Você pode usar o mesmo procedimento para a realização das ativi-
dades 2 e 3.
Você pode iniciar “Brincadeiras com o tangram” fa-
zendo perguntas às crianças, como: Vocês gostam de
montar quebra-cabeças?, Vocês têm o hábito de brin-
car com quebra-cabeças?, Quantas peças tinha o maior
quebra-cabeça que você montou?, Vocês já brincaram
com um quebra-cabeça chamado tangram?, Alguém
sabe como ele é? Em seguida, proponha a leitura com-
partilhada do texto, o qual explora a origem do tangram,
e, ao chegar ao número 4 000, solicite que as crianças
o leiam. Escreva esse número na lousa e comente que
ele é formado por quatro algarismos, assim como o ano
em que estamos. Dessa forma, esse número é da família
das unidades de milhar e começa pelo algarismo qua-
tro. Você pode perguntar às crianças como é escrito o
número um mil e fazer o registro na lousa. E como escre-
vemos dois mil em algarismos?
Solicite que observem a ilustração do tangram constante da ativida-
de e que respondam às questões propostas. Socialize os comentários e
respostas.
375
Para dar continuidade à exploração das situações
apresentadas em “Figuras de animais”, que têm como
objetivo que as crianças avancem em seus conheci-
mentos para o desenvolvimento do pensamento geo-
métrico, com base na exploração do quebra-cabeças
tangram, que permite a composição e decomposição
de figuras, solicite que as crianças manuseiem as pe-
ças e faça perguntas, como: Quantas peças compõem
o tangram?, Quantas delas são triangulares?, Quantas
delas têm o formato de quadriláteros?. Solicite que re-
solvam a atividade e socialize os resultados.
“Complete o calendário” e “Detalhes do calendário”
propõem atividades para a exploração dos três últimos
meses do ano, com o preenchimento dos calendários
relativos a outubro, novembro e dezembro. Você pode
iniciar fazendo perguntas às crianças, como: Quantos
são os meses do ano? Quais são eles?
Você pode auxiliar as crianças a memorizar a quan-
tidade de dias de cada mês do ano fazendo associação
com os ossinhos dos dedos das mãos, como mostrado a
seguir.
Março Fevereiro
Janeiro
shutterstock/Andrei Shumskiy
376
da semana vai cair o dia 1o de janeiro do próximo ano?
Verifique se identificam que, após o mês de dezembro,
virá o mês de janeiro.
Explore períodos do ano como bimestre e trimestre.
Comente que, de modo geral, utilizamos trinta dias para
falar da quantidade de dias de um mês, se não espe-
cificarmos a qual mês estamos nos referindo, para que
possam responder aos itens f e g da página 214.
Para dar início às atividades de “Que horas são?”
constantes da página 215, pergunte às crianças quan-
tas horas tem um dia. Peça que observem um relógio
de ponteiros e pergunte se no mostrador há indicações
para as 24 horas. Solicite que observem as ilustrações e
pergunte que comentários elas podem fazer. Para avan-
çar nos conhecimentos sobre a leitura de horas em re-
lógios com ponteiros, você pode fazer perguntas como:
O que me informa a posição do ponteiro menor? E a do
ponteiro maior?
Em “Tempo de vida de alguns animais” são apre-
sentadas informações expressas em anos de vida e or-
ganizadas em dois quadros. Pergunte às crianças quais
informações podem ser obtidas. Em seguida, peça que
respondam às questões e socialize as respostas.
377
“Enzo e sua coleção”, na página 217, e as ativida-
des encontradas nas páginas 218, 219 e 220 trazem si-
tuações do campo multiplicativo associadas ao signifi-
cado de configuração retangular. Solicite que as crian-
ças observem as ilustrações e resolvam como acharem
conveniente. Circule pela classe e verifique se alguma
criança resolveu por meio de uma multiplicação. Socia-
lize os procedimentos, garantindo a apresentação feita
por meio de uma multiplicação.
“Pesquisa sobre diversões” apresenta dados em
uma tabela de dupla entrada. Para verificar se há com-
preensão sobre as informações relacionadas, faça per-
gunta como:
Lazer preferido
Lazer mENINOS MENINAS
Cinema 12 10
Esportes 21 19
Jogos 25 12
TV 7 7
FONTE: ISABEL, SILAS E eNZO
378
Unidade 8
Objetivos de aprendizagem
• Explorar composições e decomposições de números.
• Identificar o valor posicional de cada algarismo em um número da ordem das centenas.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo multiplicativo.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, ×, ÷, =) na escrita de adições, subtrações, multiplica-
ções e divisões.
• Identificar padrões ou regularidades em contextos geométricos para construir elementos
de uma dada sequência.
• Reconhecer cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro e realizar trocas.
• Resolver problemas com cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples e de dupla entrada.
• Produzir figuras planas que apresentam simetria em relação a uma reta.
• Ampliar ou reduzir figuras planas com o uso de malhas quadriculadas.
379
Conteúdos
• Composição e decomposição de números naturais da ordem das centenas.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema, compreendendo alguns dos
significados do campo aditivo.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema, compreendendo alguns dos
significados do campo multiplicativo.
• Padrões ou regularidades em sequência de figuras.
• Reconhecimento de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro e realização de
trocas.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema, com cédulas e moedas do sis-
tema monetário brasileiro.
• Leitura e interpretação de informações apresentadas em tabelas simples e de dupla en-
trada.
• Produção de figuras planas que apresentam simetria em relação a uma reta.
• Ampliação ou redução de figuras planas com o uso de malhas quadriculadas.
380
da decomposição em centenas, dezenas e unidades.
Peça que as crianças façam a leitura do texto e observe
como leem os números 497 e 540.
Em “Caçando números”, as crianças devem compor
números da ordem das centenas ou das dezenas com
base nas informações sobre a quantidade de dezenas e
unidades, ou na quantidade de centenas, dezenas e uni-
dades que o formam. Após obtenção das escritas, elas
devem localizar o número em um quadro.
“Os cálculos de Paulo” propõem situações do cam-
po multiplicativo com o significado de configuração re-
tangular e os dados. Verifique se as crianças resolvem
por esquemas, desenhos ou por meio de cálculos. Quan-
do resolvidas por meio de cálculos, observe se fazem
uso de adições de parcelas repetidas ou associam a si-
tuação a uma multiplicação. Socialize diferentes proce-
dimentos, garantindo a apresentação por meio de uma
multiplicação.
Na atividade 1 de “Fazendo divisões”, explique às
crianças que, para uma divisão ser igualitária, todos os
filhos de seu Lucas devem receber a mesma quantidade
e não deve haver sobra. Solicite que resolvam as situa-
ções propostas, verifique as estratégias que as crianças
utilizam e, se for necessário fazer intervenções, propo-
nha que façam um desenho que represente a situação.
Socialize e valide os procedimentos e, ao final, discuta
com o grupo a escrita 8 : 4 = 2, perguntando sobre o
significado do símbolo :, que também pode ser indicado
por ÷.
As atividades de “Caixas de ovos” são do campo
multiplicativo e exploram caixas de ovos em diferentes
configurações e escritas matemáticas associadas à di-
visão.
Em “Pipas coloridas”, página 235, são propostas si-
tuações que envolvem divisões exatas e divisões com
resto.
Você pode iniciar a atividade “Desenho com boli-
nhas” que têm o objetivo de explorar padrões ou regu-
laridades em sequências de figuras que propiciam fa-
zer generalizações. Comente que nem sempre uma se-
quência de desenhos apresenta padrões ou regras para
381
sua execução e questione: É possível identificar um critério ou regra uti-
lizada nos desenhos constantes da ilustração? As crianças devem iden-
tificar que em cada figura há o acréscimo de uma linha e de uma coluna
com uma quantidade de bolinhas que corresponde à ordem da figura.
As atividades apresentadas em “O aniversário de
Pedro” exploram o significado de dúzia e situações
do campo multiplicativo com significado de propor-
cionalidade. Ao socializar os resultados da atividade
1, comente com as crianças que se uma dúzia cor-
responde a 12 unidades, duas dúzias correspondem a
duas vezes mais. A atividade 2 considera a quantida-
de de apitos calculada anteriormente. Verifique se as
crianças reconhecem essa informação para resolve-
rem o problema proposto e se transcrevem os resulta-
dos corretamente para a tabela indicada.
Em “Brincadeiras na festa”, “Bolinhas de gude” e
“As figurinhas de Júlio” são propostas situações dos
campos aditivo e multiplicativo. Garanta que as crian-
ças avancem em seus conhecimentos para resolverem
os problemas propostos. Observe se identificam os dados, o que é so-
licitado, se as informações são suficientes, se há dados que não serão
utilizados na resolução e se validam as respostas obtidas.
382
Em “As moedas de Pedro”, garanta que reconheçam
os valores de cada moeda e faça perguntas como: Quan-
tas moedas de cinquenta centavos são necessárias para
completar um real?, Quantas moedas de vinte e cinco
centavos formam um real?. Solicite que resolvam a situa-
ção proposta e socialize o resultado.
Faça com o grupo uma contagem do total apresen-
tado na ilustração de “Pedro e os brinquedos”. Antes,
pergunte como podem agrupar as moedas para facilitar
essa contagem. Podem comentar que agrupar as quatro
moedas de 25 centavos permitirá obter um real, o qual,
agrupado com as quatro moedas de 1 real, formará 5 re-
ais. Circule pela classe e peça que leiam os valores das
cédulas ou moedas que você apontar ou que represen-
tem valores que você falar.
As sugestões acima podem ser utilizadas relativamente às ativida-
des de “Está chegando o fim do ano”.
“As máscaras especiais” e “Desenho de uma paisagem” apresentam
atividades que têm o objetivo de discutir a simetria em relação a uma
reta em figuras planas. Uma figura geométrica plana diz-se simétrica em
relação a uma reta se for possível dobrá-la, de tal modo que as duas par-
tes obtidas coincidam perfeitamente quando sobrepostas. Solicite que
as crianças completem as figuras das máscaras de animais e questione:
Se recortarmos a máscara, será possível dobrá-la fazendo com que uma
parte se sobreponha à outra? Comente que, quando isso ocorre, a figura
apresenta simetria chamada de simetria axial.
383
Em “Ampliando uma figura” é apresentado um de-
senho em uma malha quadriculada e uma segunda ma-
lha quadriculada tal que a medida do lado de cada qua-
drado nesta segunda malha é o dobro da medida do lado
do quadrado na primeira malha, para que seja possível
fazer uma ampliação de uma figura. Há a numeração
dos quadrados, tanto na horizontal quanto na vertical,
para que as crianças possam orientar-se para realizar
a reprodução do desenho respeitando a localização de
cada parte.
As figuras 1 e 2, embora tenham medidas diferen-
tes, têm a mesma forma, o que não ocorre com as figu-
ras 1 e 3 ou com as figuras 2 e 3.
CJT/Zapt
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