Tema Geral: "Heróis do Rei"

Tema de sábado: “Rei dos Heróis” – O verdadeiro Rei

Rei: Jesus
Texto Geral: João 15:15
Pregador: Jordana
Boas-vindas: Bom dia a todos! Sejam todos bem-vindos ao fim dessa semana de oração
que foi muito especial. Meu nome é Jordana. Infelizmente chegou ao fim desse
programação abençoada. Tivemos uma semana onde apresentamos uma característica
particular de cada rei de Israel:
1. Davi, um rei subestimado: Ele foi eleito por Deus e não por homens. Por isso
que Samuel bem como todo povo de Israel não acreditaram em seu potencial. Mas,
como toda história tem uma reviravolta... Davi mostrou que o sucesso do seu
reinado está na confiança em Deus. Porque Ele escolhe os subestimados.
2. Ester, uma rainha corajosa: Além disso, foi apresentada Ester... Uma rainha que
desafiou todos as leis de sua época para livrar seu povo. Porque sabia do poder de
Deus. Na verdade, a coragem de Ester está associada ao poder de Deus.
3. Manassés, um ré(u/i) confesso: Tudo o que não deveria fazer... Ele fez!
Manassés destruiu a adoração ao verdadeiro Rei (Deus). No entanto, ao final da
sua vida se tornou um réu confesso. Reconheceu sua condição e quem poderia
ajudá-lo.
4. Salomão, um rei submisso: Outro rei importante para Israel. Salomão iniciou seu
reinado reconhecendo de que era impossível reinar sozinho. Ele também mostrou
que o sucesso do seu reinado está na confiança em Deus.
5. Ezequias, um rei íntimo: Não há possibilidade de receber a sabedoria divina se
não houver intimidade. Ezequias demonstrou que sua intimidade com Deus foi
responsável em levantar o povo de Deus.
6. Josias, um rei diferenciado: Por fim, Josias, diferente dos demais apresenta a
lição de que podemos nos tornar grandes mesmo pequenos. De que forma?
Deixando quem é grande tomar conta da nossa vida.
E finalmente, chegamos em Jesus. Que Ele é rei, todos sabem. Todos os evangelistas
apresentam uma característica especial de Jesus e que aponta diretamente para sua
realeza. Mateus, por exemplo, faz questão em mostrar que até mesmo uma pessoa cega
reconhece a divina realeza de Jesus (Mat. 9:27). Desde tempos antigos, pelos corredores
da história, passaram comandantes, caudilhos, ditadores, governantes, líderes militares,
presidentes, políticos, e também reis. A maioria deles passou sem deixar qualquer
informação sobre suas realizações, destruídas pelo tempo. Mas o passar do tempo parece
não causar nenhum efeito sobre Jesus Cristo. Sua vida, conforme registrada nos
evangelhos, permanece hoje tão atual como nos dias em que Ele viveu. Diferente do
mandato dos reis que “FORAM ESTABELECIDOS” em sua época, Jesus ainda continua
sendo o verdadeiro Rei. Por qualquer critério que adotemos, Ele é o personagem central
da história. Sua vida e ensinos ainda causam enorme impacto transformador em todos
aqueles que consideram sua pessoa carismática e irresistível. Na realidade, todas as
características apontadas durante essa semana faziam menção a personalidade de Jesus:
1. JESUS, UM REI SUBESTIMADO
Na introdução do seu livro, João apresenta Jesus de uma forma especial. “Estava no
mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam.” (João 1:10-11). Essa verdade machuca. Desde o momento
em que iniciou seu ministério, Jesus foi subestimado por aqueles que eram seus. Por quê?

2. JESUS, UM REI SUBMISSO

Seus ensinos e sua ética saõ verdadeiros contrastes para nós: “os primeiros seraõ os
últimos”; “os mansos herdaraõ a terra”; “vivemos quando morremos”; “bem aventurados
os pobres.” “grande é aquele que serve”. Nos ensinamentos de Jesus, a pirâmide do poder
se encontra invertida, uma vez que, para a maioria de nós, os grandes saõ aqueles que se
assentam no topo do poder cujo objetivo é a imposiçaõ de sua vontade aos outros. Jesus
viveu e ensinou algo diferente. Grande é aquele que se encontra na base da pirâmide
(abaixo de todos), para ajudar, servir e ministrar aos mais fracos. Que rei se deixaria
crucificar por seu povo? Os reis e todos aqueles que saõ dominados pela seduçaõ do poder
sacrificam os seus súditos. Que tipo de rei lavaria os pés dos seus servos, como fez Jesus?
Que governante livremente se associaria com os mais humildes membros da sociedade?
Pois é, por causa disso e de outras coisas que Jesus foi subestimado pelos seus.

3. JESUS, UM RE(U)I CONFESSO

Jesus também foi um réu confesso. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de
Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por
causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se
desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”
(Isaías 53:4-6). Ele confessou seu erro. Seu erro na figura de um cobrador de ônibus que
não devolve o troco. Seu erro na figura de um assassino. Seu erro na figura de quem não
tem nada para oferecer, somente um coração pecador. Isso mesmo, Ele confessou erros
que não eram dele. Um réu confesso sem culpa.

4. JESUS, UM REI CORAJOSO

Sua coragem também é evidente. “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou
soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Filipenses 2:7-9). Sua
obediência envolvia morte. Ele foi obediente até o fim porque tinha o propósito de
assumir uma responsabilidade que originalmente não era sua. Sua coragem envolvia
assim como a da rainha Ester, o desejo em salvar o povo do seu cativeiro (pecado).

5. JESUS, UM REI ÍNTIMO DE DEUS

Além disso, sua intimidade com Deus era irrepreensível. “E aconteceu que naqueles dias
subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lucas 6:12). Há uma frase
que diz assim: Jesus trabalhava durante o dia, pregava, curava e a noite passava em
oração. E quando descansava? Descansava nas tempestades. Tudo que fez foi possível
por seu íntimo relacionamento com Deus. E Por quê?

6. JESUS, UM REI DIFERENCIADO

Jesus era um rei diferenciado. Não apenas pela sua natureza (Deus encarnado). Mas Jesus
era diferente em seu modo de se apresentar. Ele era um rei que preferia estar na mesa de
humildes do que em grandes banquetes. Desde os primeiros, os reis se assentavam em
tronos e dali apontavam sua majestade. E Jesus? “Trouxeram a jumenta e o jumentinho,
colocaram sobre eles os seus mantos, e sobre estes Jesus montou. Uma grande multidão
estendeu seus mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam
pelo caminho. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: “Hosana ao
Filho de Davi!” “Bendito é o que vem em nome do Senhor!” “Hosana nas alturas!”
(Mateus 21:7-9). Ele apontava sua majestade em sua forma humilde de apresentar a
verdade do reino.

Essas características reveladas nos reis de Israel referem-se a Jesus, nosso verdadeiro Rei.
Em outras palavras, propositalmente os autores bíblicos revelam as características dos
reis apontando-as para Jesus. Porque todas se aplicam a quem Ele é. Ele é o verdadeiro
Rei e concede parte da sua realeza conosco por meio de seu caráter. Note que embora
cada rei tenha uma caraterística, todas levam para uma mesma verdade: Não há sucesso
sem Deus.

CONCLUSÃO
1. Jesus é nosso verdadeiro Rei. Deu a vida por nós. Ele não apenas cuida dos seus servos.
Na realidade, chama seus servos de amigos (João 15:15). Porque na realidade, seu maior
desejo é estar junto com você. Cada rei representa um herói para sua época. Jesus
representa o herói de todas as épocas. Ele foi, é e sempre será o verdadeiro herói. Quem
Ele é? O Rei dos heróis.
2. Como foi mencionado durante toda a semana, não há possibilidade em “reinar” sozinho
e obter sucesso. Precisar haver uma verdadeira entrega ao verdadeiro Rei. Jesus diz que
isso é “ser amigo dele” (João 15:15).
3. Hoje teremos o exemplo de pessoas que aceitaram Jesus como seu verdadeiro
rei/amigo.