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A Força Policial da Bahia passa a enfrentar uma das missões mais árduas da sua
história durante 10 anos. Lampião se utilizava e muito das emboscadas, dessa forma as
primeiras 24 volantes criadas é quase que dizimada totalmente.
Nesse período foram criadas as Forças em Operação no Nordeste (FON) e a divisão da
área de ação em seis regiões distintas: 1ª- Senhor do Bonfim; 2ª- Juazeiro; 3ª- Uauá; 4ª-
Tucano; 5ª- Jeremoabo e 6ª- Santo Antônio da Glória. O primeiro oficial a comandar as
regiões foi o Coronel Terêncio dos Santos Dourado.
A polícia utiliza um critério de aproveitamento dos homens da região para dar cabo a
Lampião, porem as baixas foi de ambas as partes. Em 1932 o efetivo policial era de 1.170
homens e o efetivo de cangaceiros era de 100 homens divididos em vários grupos.
Lampião, Maria Bonita e 13 cangaceiros foram surpreendidos e mortos em 28 de julho
de 1938 na Gruta do Angico, pela volante policial do Estado de Alagoas, comandada pelo
Tenente João Bezerra. Porém alguns conseguiram escapar como Corisco que continuou
causando intranquilidade. O banditismo na Bahia só vem acabar em 25 de maio de 1940,
pelas volantes comandadas pelo Tenente José Rufino e pelo Sargento José Fernandes. Uma
década de lutas sangrentas, perdas de vidas de ambos os lados, e a Policia Militar da Bahia
com uma amarga consciência do dever cumprido.
Portanto, contribuiu não apenas para que a mulher ganhasse visibilidade social
e credibilidade, potencialidade, mas, principalmente, resgatou também a sua
dignidade, possibilitando-lhe viver uma vida melhor.
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Admitidas na Polícia Militar da Bahia em 1990, as mulheres passaram a ter um dia só para
elas e para comemorar a data instituída no calendário municipal, a Câmara de Salvador
promoveu no Plenário Cosme de Farias, sessão especial com a presença de dezenas de
policiais femininas, classificadas como “Anjas Protetoras”.
O presidente eleito para a próxima Mesa Diretora da Câmara saudou as policiais destacando
o empoderamento feminino e a forma como vêm desmistificando a ideia de que a mulher
perde a ternura ao usar a farda.
Entre as policiais convidadas para a mesa algumas pioneiras, que revelaram as dificuldades
dos primeiros anos na PMBA, incluindo preconceito e discriminação. A major Cássia
Fonseca, do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Ondina), por exemplo,
relembrou que sequer sanitários femininos existiam nas dependências militares: “O
patriarcado ainda existe, mas estamos fazendo história. Temos que ressaltar o
protagonismo feminino, a importância de sermos ouvidas e o respeito às diferenças”.
Maria Cleydi Milanezi, comandante da 12ª Companhia Independente da PM (Rio Vermelho)
contou que no início, na primeira seleção, as policiais deveriam atuar apenas nos casos
envolvendo menores, mulheres, adolescentes infratores e idosos.
“Mas hoje estamos em todas as unidades da corporação. O decreto era pequeno demais pra
nós. Esperei 26 anos para comandar uma Unidade Operacional, mas cheguei lá. Valeu a pena
todo o esforço, esperaria muito mais”, declarou, observando que até no policiamento
ostensivo e nas patrulhas especializadas a presença feminina já é uma realidade.
Presente, também, o pastor Nivaldo Souza e o Hino Nacional foi executado pelo flautista da
Banda de Música da PM, Soldado Eduardo Santos.
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LEI Nº 9.251/20173
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PMBA/APM (Jornal O Aspirante. 3ª. Edição. 2006)
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Efetivo Total da Corporação (homens e mulheres): 31.077 Policiais Militares. Fonte: Polícia Militar da
Bahia/Departamento de Pessoal em 2013.
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8. DENOMINAÇÕES DA PMBA
1. Criação:
Corpo de Polícia
2. Guerra do Paraguai: