VEÍCULOS
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2.2.5 Veículos da Espécie COMPETIÇÃO
Os veículos automotores, inclusive motocicleta, motonetas e ciclomotores poderão ser registrados na
espécie competição!
Para que um veículo seja registrado como de competição, é necessária uma manifestação de seu
proprietário no sentido de solicitar ao DETRAN de registro desse veículo uma autorização prévia para que
seja providenciado o registro na nova espécie.
Existem dois tipos de veículos de competição citados pela legislação de trânsito:
1- Aqueles que sofreram alterações para ficarem mais potentes;
→ só poderá circular nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito;
→ em itinerário; e
→ horário fixados.
Ou ainda:
TRAILER: reboque ou semirreboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado 5
à traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades turísticas como, alojamento
ou para atividades comerciais.
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME): veículo automotor, cuja carroçaria é fechada e destinada a
alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas.
art. 97
As características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para
registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
Estes veículos devem estar identificados pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação
intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-âmbar. A Resolução também proíbe o acionamento
ou energização do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto quando em efetivo
serviço de utilidade pública.
Ao veículo ou combinação de veículos utilizado no transporte DE CARGA, que não se enquadre nos limites de
peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição
sobre a via, Autorização Especial de Trânsito - AET, com prazo certo, válida para cada viagem OU PERÍODO,
atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.
O veículo de carga deverá estar devidamente equipado quando transitar, de modo a evitar o derramamento da
carga sobre a via. E será o CONTRAN que fixará os requisitos mínimos e a forma de proteção das cargas, de acordo
com a sua natureza.
Infração:
Art. 231. Transitar com o veículo:
(...)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Tal autorização não poderá exceder a 12 meses, prazo a partir do qual a autoridade pública
responsável deverá implantar o serviço regular de transporte coletivo de passageiros, em
conformidade com a legislação pertinente e com os dispositivos deste Código.
Já o contrário, o transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros só pode 8
ser realizado de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.
as CTV, cujas dimensões excedam aos limites previstos, só poderão circular nas vias portando Autorização
Especial de Trânsito – AET.
2. A Segurança Veicular
São os seguintes os equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo
CONTRAN:
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS:
VEÍCULOS:
I - cinto de segurança, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que
seja permitido viajar em pé;
V – Escapamento;
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VII - equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o condutor e o passageiro do banco dianteiro.
(não se aplica aos veículos destinados à exportação.)
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo
CONTRAN:
(...)
VIII - LUZES DE RODAGEM DIURNA. (faróis com DRL- Daytime Running Light)
➢ O farol com luz de rodagem diurna (DRL) pode ser integrado aos faróis ou posicionado
separadamente, no para-choque e isso varia de acordo com a marca e o modelo do veículo.
O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos veículos e determinará suas especificações técnicas.
→ Fabricantes;
→ importadores,
→ os montadores,
→ os encarroçadores de veículos; e
→ os revendedores (inclusive os de usados).
Art. 106. No caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição
de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro,
certificado de segurança expedido por instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal,
conforme norma elaborada pelo CONTRAN.
Parágrafo único. Quando se tratar de blindagem de veículo, não será exigido qualquer outro documento ou
autorização para o registro ou o licenciamento. (Lei nº 14.071/20)
104, §§ 6º e 7º do CTB:
Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na de
emissão de gases poluentes e ruído.
Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversões são obrigados a atender aos
mesmos limites e exigências de emissão de poluentes e ruído.
As regravações dos caracteres acima citados, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da
autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado,
mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano
de fabricação.
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As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelo DETRAN de cada Estado e Distrito
Federal, obedecendo às formalidades legais vigentes.
É obrigatória a gravação do registro do fabricante em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a
não ser obstruída sua visão quando afixadas nos veículos.
As especificações e os modelos das placas foram regulamentados pelas Resoluções nº 231/07 e 241/07,
já atualizadas por várias outras.
As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão atreladas são dispensadas
da utilização do lacre, na forma a ser regulamentada pelo CONTRAN.
❖ Essa tecnologia usada são os QR Codes.
As disposições sobre a identificação externa não se aplicam aos veículos de uso BÉLICO.
Os veículos de 02 ou 03 rodas são dispensados da placa dianteira.
As placas dos veículos oficiais, de representação, dos pertencentes às missões diplomáticas, das repartições
consulares, dos organismos internacionais, dos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e dos peritos
estrangeiros de cooperação internacional foram excepcionadas das regras aqui estudadas recebendo atenção
especial em algumas Resoluções do CONTRAN.
Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos,
Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembleias Legislativas, das Câmaras
Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do
Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo
com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.
Quanto aos demais veículos oficiais, as placas são, em regra, de fundo branco e caracteres pretos.
Ainda quanto a esses veículos, cabe ressaltar que, como norma de exceção, o CTB regulamenta que os
veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e
licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão
usar placas PARTICULARES, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que
regulamenta o uso de veículo oficial.
<3 Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas corregedorias e com a
devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, OS VEÍCULOS UTILIZADOS por membros do Poder
Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou atribuição criminal poderão temporariamente
ter placas especiais, de forma a impedir a identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento
a ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério
Público - CNMP e pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.<3
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT) - máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar,
indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de
momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.
A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em trânsito entre o Brasil e
os países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á pelas disposições do CTB, pelas
convenções e acordos internacionais ratificados.
Se esse país não possui qualquer acordo ou convenção com o nosso, sua a circulação desse veículo deverá
submeter-se de qualquer jeito às regras do CTB.
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio pagamento ou o
depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às infrações de trânsito cometidas e ao
ressarcimento de danos que tiverem causado ao patrimônio público ou de particulares, independentemente
da fase do processo administrativo ou judicial envolvendo a questão.
Os veículos que saírem do território nacional sem o cumprimento do disposto acima e que posteriormente
forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no território nacional serão retidos até a
regularização da situação.