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Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Prof.: Marcelus Rocha

Aula 01
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – Prof.: Marcelus Rocha

Aula 1

Apresentação Disciplina
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Plano de ensino:
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Plano de ensino:
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Plano de ensino:

Bibliografia Básica
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Bibliografia Complementar
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Aula 02
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Aula 2 – Distribuição de Energia Elétrica

- Setor Elétrico
- Sistema Interligado Nacional
- Geração, Transmissão e Distribuição
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Aula 2 – Distribuição de Energia Elétrica

- Setor Elétrico
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Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro


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Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro


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Matriz Energética Brasileira 2030


A Matriz Energética Brasileira 2030 compõe com o Plano Nacional de Energia 2030 – PNE 2030 o par de relatórios
principais que consolidam os estudos desenvolvidos sobre a expansão da oferta e da demanda de energia no Brasil no
horizonte de longo prazo. A edição da Matriz Energética Nacional é anual, de responsabilidade do MME.

Plano Nacional de Energia 2030


O Plano Nacional de Energia - PNE 2030, documento de cunho estratégico e de elaboração complexa, tem como objetivo o
planejamento de longo prazo do setor energético do país, orientando tendências e balizando as alternativas de expansão
desse segmento nas próximas décadas. O PNE 2030 é de responsabilidade do MME, subsidiados pela EPE.

Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2020


Traz uma análise textual e gráfica das características das matrizes energética e elétrica, destaques do consumo final, da
produção e comércio externo de energia, principais variáveis energéticas de oferta, transformação e consumo final do ano
base, investimentos em infraestrutura, indicadores econômico-demográficos e destaques de infraestrutura, tais como
expansão do parque instalado de geração elétrica, inventário e projetos hidrelétricos e instalações energéticas.
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Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF)


O Plano Nacional de Eficiência Energética-PNE foi elaborado com o objetivo de cumprir as metas de eficiência energética
estabelecidas no âmbito do Plano Nacional de Energia - PNE 2030. Desenvolvido a partir de um esforço coletivo coordenado
pelo Ministério de Minas e Energia, com apoio de instituições como o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), da Empresa de Pesquisa em Energia (EPE), da Petrobrás (CONPET), da Eletrobrás (PROCEL), do Centro de Pesquisas
de Energia Elétrica (CEPEL), entre outros.

O documento final, aprovado por meio da Portaria MME nº 594, de 18/10/2012, visa à inclusão da eficiência energética no
planejamento do setorial energético de forma explícita e sustentável. Está estruturado segundo 16 Diretrizes Básicas,
orientando as atuações dos diversos entes públicos e privados no combate ao desperdício de energia e na construção de uma
economia energeticamente eficiente. Tais ações ocorrerão mediante a escolha das formas de energia, tecnologias de
equipamentos e processos operativos mais eficientes, objetivando uma meta de conservação anual de energia equivalente a
10% do consumo energético nacional no horizonte de 2030
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- Sistema Interligado Nacional


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CARACTERÍSTICAS

Para geração e transmissão de energia elétrica,


por exemplo, o país conta com um sistema
(conjunto composto por usinas, linhas de
transmissão e ativos de distribuição) principal: o
Sistema Interligado Nacional (SIN).

Espalhada na maior parte do território brasileiro é


constituída pelas conexões realizadas ao longo do
tempo, de instalações inicialmente restritas ao
atendimento exclusivo das regiões de origem: Sul,
Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e parte da região
Norte
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Sistema Interligado Nacional - SIN


O mapa das linhas de
transmissão pertencentes ao
Sistema Interligado Nacional –
SIN é mostrado na figura Através das linhas em CC, o Brasil
posterior. importa do Paraguai a energia
gerada em 50 Hz em Itaipu.
O sistema de transmissão da
usina binacional de Itaipu é Com as usinas do rio Madeira,
composto por cinco linhas de Santo Antônio e Jirau, linhas de
transmissão com extensão de transmissão serão construídas
900 km, sendo três linhas em para o Acre, Rondônia e Mato
corrente alternada e 750 kV e Grosso em 230 kV, além de dois
duas em corrente contínua de circuitos paralelos de 2.375 km de
± 600 kV. extensão em ±600 kV que ligarão
as regiões Norte (de Porto Velho)
Linhas em 500 kV interligam a e Sudeste (a Araraquara – SP) do
usina de Tucuruí situada no país.
Pará ao sudeste do País. http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas
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Aula 2 – Distribuição de Energia Elétrica

- Geração
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Matriz de Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica - Mai/2019


Eólica 9,1%

Solar 1,8%

Gás Natural 8,1%

Hidráulica 63,5%

Térmica 25,7% Biomassa 9,0%

Petróleo 5,4%

Carvão 2,0%
Nuclear 1,2%
Outros <0,1%
Térmica GD <0,1%
OBS: No Brasil, a dependência de fontes hidroelétricas e consequentemente de fatores climáticos mostram a importância de investimentos e estudos em outras fontes de
geração, como a termoelétrica. A Tabela I mostra o número de empreendimentos de geração em operação e suas potências instaladas (ANEEL, 2020).
Resíduos sólidos urbanos RU Carvão - RU
Biomassa
Resíduos Sólidos Urbanos - RU
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Resíduos animais RA Biogás - RA

Etanol
Biocombustíveis líquidos BL
Óleos vegetais

Bagaço de Cana de Açúcar

Biogás-AGR
Agroindustriais AI
Capim Elefante
Origem Fonte Nível 1 FF Fonte Nível 2 Origem Fonte Nível 1 FF Fonte Nível 2
Casca de Arroz

Biogás - Floresta Eólica Cinética do vento CV Cinética do vento


Biogás - Floresta
Carvão Vegetal Gás de Alto Forno - PE
Carvão Vegetal
Gás de Alto Forno - Biomassa Gás de Refinaria
Floresta FL Gás de Alto Forno - Biomassa
Lenha Floresta
Petróleo FL
PE Óleo Combustível
Lenha
Licor Negro
Óleo Diesel
Licor Negro
Resíduos Florestais
Outros Energéticos de Petróleo
Biogás - RU Resíduos Florestais
Calor de Processo - CM
Resíduos sólidos urbanos RU Carvão - RU Biogás - RU
Biomassa Fóssil Carvão mineral CM Carvão Mineral
Resíduos Sólidos Urbanos - RU Resíduos sólidos urbanos RU Carvão - RU
Biomassa Gás de Alto Forno - CM
Resíduos animais RA Biogás - RA Resíduos Sólidos Urbanos - RU
Etanol Calor de Processo - GN
Resíduos animais
Gás natural RA
GN Biogás - RA
Biocombustíveis líquidos BL
Óleos vegetais Gás Natural
Etanol
Bagaço de Cana de Açúcar Biocombustíveis líquidos BL Calor de Processo - OF
Óleos vegetais
Biogás-AGR Outros Fósseis OF Turfa
Agroindustriais AI Bagaço de Cana de Açúcar
Capim Elefante Xisto
Biogás-AGR
Casca de Arroz Agroindustriais AI
Hídrica Potencial hidráulico PH Potencial hidráulico
Capim Elefante
Eólica Cinética do vento CV Cinética do vento
Nuclear Urânio UR Urânio
Gás de Alto Forno - PE Casca de Arroz
Solar Radiação solar RS Radiação solar
Gás de Refinaria Eólica Cinética do vento CV Cinética do vento
Undi-Elétrica Cinética da água CA Cinética da água
Petróleo PE Óleo Combustível Gás de Alto Forno - PE
Óleo Diesel Gás de Refinaria
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Geração de Energia

A Geração é realizada transformando uma outra fonte de Energia em eletricidade. A matriz energética
Brasileira explora uma ampla diversidade energética, porém ainda temos a predominância da fonte
Hidroelétrica e térmica com quase 90% da capacidade de geração. Vamos abordar o conceitos destas duas
principais fontes de energia.

Geração Hidroelétrica – Aproveita a energia potencial da água acumulada nos reservatórios para
movimentar turbinas, que por sua vez faz a rotação do gerador que produz energia elétrica. Existem quatro
principais tipos de turbinas usadas na geração de energia elétrica: Pelton, Francis, Kaplan e Bulbo.

Pelton – Mais utilizada em usinas com elevado desnível de queda d´água, sendo constituída por conchas
posicionadas num rotor e uma válvula de controle de injeção de água para manter a velocidade constante;
Francis – Utilizada em usinas com grandes capacidades de geração, permitindo sua instalação tanto na
vertical quanto na horizontal.
Kaplan – Limitada a usinas com menor queda d´água, possui pás rotoras que são atingidas diretamente
pela água.
Bulbo – Usada em usinas com reduzida queda d´água, sendo aplicada até em usinas a fio d´água, sendo
compacta, exigindo menos espaço para comportar o conjunto turbina-gerador.
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Turbina Pelton
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Turbina Francis
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Turbina Kaplan
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Turbina Bulbo
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Curiosidade - Itaipú

Itaipu possui 20 unidades geradoras, sendo dez


na frequência da rede elétrica paraguaia (50 Hz) e dez na
frequência da rede elétrica brasileira (60 Hz). As unidades de
50 Hz têm potência nominal de 823,6 MVA, fator de
potência de 0,85 e peso de 3.343 toneladas. As unidades de
60 Hz têm potência nominal de 737,0 MVA, fator de potência
de 0,95 e peso de 3 242 toneladas. Todas as unidades
têm tensão nominal de 18 kV.
O comprimento total da barragem é 7.919 metros. A elevação
da crista é de 225 metros.

As turbinas são do tipo francis, com potência nominal de


715 MW e vazão nominal de 690 m3 por segundo.

Para cada grupo gerador existe um banco de transformadores monofásicos, elevando a tensão de 18 kV para 500 kV.
O Brasil teria que queimar 536 mil barris de petróleo por dia para gerar em usinas termelétricas a potência de Itaipu.
Itaipu fornece cerca de 17% da energia consumida no Brasil e 75% no Paraguai. Sua maior produção anual foi estabelecida
em 2016, com 103 068 366 de MWh.

Itaipu atingiu em 2014 o melhor índice de eficiência operacional dos 32 anos, com 99,3%.
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Geração de Energia

Geração Termoelétrica – Utilizam um combustível para geração de calor, aquecimento de água e produção
de vapor d´água que é injetado numa turbina, movimentando-a fazendo com que a mesma movimente o
gerador acoplado a ela. Pode utilizar diversos tipos de combustíveis como: Gas Natural, Carvão, Biomassa,
derivados do petróleo e materiais fissionáveis (nucleares). Apesar das diferenças construtivas de cada uma,
o princípio de funcionamento é o mesmo.

A produção de energia através de Biomassa é considerada a menos poluente, haja vista que, apesar da
geração gases provocadas pela queima da matéria orgânica, o crescimento das plantas consome CO2,
fazendo com que o saldo final da cadeira seja próximo a zero.

A energia nuclear, considerando apenas o aspecto de emissão de gases causadores do efeito estufa,
também pode ser considerada como baixa emissão, porém existem outros resíduos gerados que
comprometem o Meio Ambiente.
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Geração de Energia

Processo simplificado de uma Termoelétrica - Nuclear Processo simplificado de uma Termoelétrica - Combustível Fóssil
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Aula 2 – Distribuição de Energia Elétrica

- Transmissão
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Conceitos básicos de Linhas de transmissão

Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos quais energia elétrica é transportada de um ponto
transmissor a um terminal/receptor. A norma ABNT NBR5422 estabelece critérios e condições básicas para
projetos em linhas de transmissão de energia com valores entre 38kV e 800kV

Formas comuns de linhas de transmissão são:


− Linha aérea em corrente alternada ou em corrente contínua com condutores separados por um dielétrico.
− Linha subterrânea com cabo coaxial com um fio central condutor, isolado de um condutor externo coaxial
de retorno.
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Conceitos básicos de Linhas de transmissão

A teoria básica de LTs pode ser aplicada a qualquer das modalidades de linhas mencionadas. Entretanto, cada
tipo de linha possui propriedades diferentes que dependem de:

- Frequência,
- Nível de tensão,
- Quantidade de potência a ser transmitida,
- Modo de transmissão (aéreo ou subterrâneo),
- Distância entre os terminais transmissor e receptor, etc.

Energia Elétrica é, em geral, transmitida a longas distâncias através de linhas de transmissão aéreas. A
transmissão subterrânea é usada somente em áreas densamente povoadas devido a seu alto custo de
instalação e manutenção, e porque a alta potência reativa produz elevadas correntes de carga e dificuldades
no gerenciamento da tensão.
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Linhas de transmissão de energia elétrica Linhas de transmissão de energia elétrica no


instaladas no SEB. SEB.
Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Instaladas no SEB (kV) - Mai/2019
750 800 (CC)
1,8% 2,8%
600 (CC) Linhas de
8,7%
Classe de Tensão (kV) Transmissão % Total
Instaladas (km)*
230 59.093 40,0%
230
40,0%
345 10.319 7,0%
440 6.758 4,6%
500 51.791 35,1%
500
35,1% 600 (CC) 12.816 8,7%
750 2.683 1,8%
800 (CC) 4.168 2,8%

345 Total SEB 147.629 100,0%


440 7,0%
4,6%

Fonte dos dados: MME / SEE


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O Brasil possui um sistema de transmissão extenso e complexo, refletindo as dimensões continentais do país,
a dispersão espacial das fontes de produção – sobretudo as hidrelétricas - e as distâncias entre os grandes
centros de carga. A transmissão possui o essencial papel de integração entre as fontes de produção e
consumo, muitas vezes atuando como um gerador virtual. Os desafios do planejamento da expansão da
capacidade de transmissão, do ponto de vista estratégico são:
1 – Analisar a existência de recursos no sistema que possam
atender a demanda total.

2 - Requisitos conflitantes de economia e confiabilidade do


sistema e, em particular, das interligações regionais.
3 - Opções tecnológicas (corrente alternada e contínua, por
exemplo) .

4 - Rotas alternativas para as linhas de transmissão, de modo a


minimizar o risco de contingências múltiplas.
5 - Crescentes restrições socioambientais, que limitam a
disponibilidade de faixas de passagem e de oferta de locais para
subestações.
6 - Multiplicidade de agentes de transmissão, de diversas
origens e distintas características empresariais, exige
permanente esforço de coordenação, por parte do NOS.
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Interligação entre geração e consumidores através do Sistema Interligado Nacional tem as


seguintes vantagens:

✓ Aumento da estabilidade – melhor absorção de oscilações de carga

✓ Aumento da confiabilidade – continuidade do serviço

✓ Aumento da disponibilidade dos sistema – operação integrada

✓ Mais econômico – troca de reservas

Desvantagens:

✓ Distúrbios em um sistema afeta os demais sistemas interligados

✓ A operação e proteção tornam-se mais complexas;


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Conceitos básicos de Linhas de transmissão

Linhas de Transmissão são aplicadas na transferência de energia entre locais. A Norma ABNT NBR 5422
regulamenta projetos de transmissão de Energia Elétrica. Os projetos de linhas de transmissão dependem de
alguns aspectos técnicos como:
✓ Frequência (f);
✓ Nível de tensão( V);
✓ Quantidade de potência a ser transmitida (S);
✓ Modo de transmissão (CA ou CC);
✓ Distância entre os terminais Gerador e Carga(l);

Uma modelagem de uma linha de transmissão é realizada conhecendo os 4 parâmetros característicos,


conforme abaixo:
✓ Condutância – G
✓ Impedância – Z = Ω
✓ Reatância – X = ωL onde L é a indutância da linha
✓ Susceptância – Y = ωC onde C é a Capacitância da linha
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Conceitos básicos de Linhas de Transmissão


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Conceitos básicos de Linhas de Transmissão


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Componentes de uma Linha de Tansmissão

Os elementos básicos de uma linha de transmissão são os condutores de fase, cabos pára-raios, torres ou
estrutura e isoladores.

1 - Condutores,
2 – Cabo pára-raios,
3 - Isoladores,
4 – Torres e Estrutura.
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Cronograma geral de implantação de instalações de transmissão

Fonte: EPE - Planejamento


da Expansão da
Transmissão
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Trabalho agendado no Teams, com entrega programa para 15/03 – Valendo 1,0 ponto:

1 – Qual a diferença entre o Sistema Interligado Nacional – SIN e o Sistema Isolado?

2 – Por que o desligamento de apenas uma usina pode provocar um grande apagão no país se os sistemas de
proteção não atuarem corretamente?

3 – Qual a diferença na recomendação da utilização das turbinas Pelton e Bulbo em relação à queda d´água?

4 – Qual a função das subestações elevatórias existentes após a geração de energia elétrica?

5 – Qual a função dos transformadores nos circuitos de distribuição?

6 – Qual a justificativa para utilizar tensão contínua nos circuitos de transmissão que interligam a Usina de Itaipu
com a subestação de Furnas localizada em Ibiúna?
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Dúvidas ?

Chat Teams ou;


E-mail: marcelus.souza@estacio.br ou;
Whatsap: (21)964672052.

Bons estudos!
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Aula 03
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Aula 3 – Distribuição de Energia Elétrica

1 – Distribuição de Energia
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Redes de Distribuição de Energia Elétrica

Após percorrer a extensão geográfica entre a geração e os centros de consumo, por meio das
linhas de transmissão, a energia elétrica chega as Estações Transformadoras de Distribuição
(ETD), que constituem as subestações que rebaixam os níveis de tensão utilizados na
transmissão, permitindo assim o uso na etapa de distribuição.

Mas antes vamos falar das subestações para depois entrarmos no sistema de distribuição.
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Subestações de Energia em Redes de Distribuição de Energia Elétrica

As subestações no setor de distribuição geralmente se classificam como ETD e ETC:

- ETD → Estações Transformadoras de Distribuição: Abaixam os valores de tensão da


transmissão, distribuindo pela infraestrutura de distribuição local, geralmente atendendo
aos valores de tensão da distribuidora local (3.8kV, 11.9kV, 13.2kV, 13.8kV, 20kV, 23.5kV,
34.5kV e 69kV).

- ETC → Estações Transformadoras do Consumidor: Abaixam os valores de tensão


para alimentação de suas instalações. Podem ser conectadas a rede primária de distribuição
com tensão igual ou superior a 69kV (Carga instalada <75kW e demanda contratada
<2.500kW) ou conectadas a rede primária com tensão abaixo de 69kV (Carga instalada
>75kW e demanda contratada >=2.500kW).
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Subestações de Energia em Redes de Distribuição de Energia Elétrica

A resolução 414/2010 da ANEEL estabelece condições especiais de tensão de fornecimento,


porém deve ser feita uma análise específica da distribuidora para avaliar as necessidades do
consumidor.

Nesta resolução também é destacado que nos pontos de conexão cabe ao responsável pela
unidade consumidora a construção de uma subestação capaz de receber a energia elétrica
no nível contratado e realizar os processos de transformação necessários para obter a tensão
de utilização.

https://www.joaocesa.com.br/uploads/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Normativa%20n%C2%
BA%20414%20de%209%20de%20Setembro%20de%202010-min.pdf
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Definição de Subestações

Conjunto de equipamentos cuja finalidade é modificar os níveis de tensão e corrente,


permitindo a operação do sistema através de linhas de transmissão e distribuição.

Classificação das subestações

✓ Função
✓ Nível de Tensão
✓ Tipo de Instalação
✓ Forma de Operação
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Classificação das subestação por Função

✓ Elevadora – Localizada na saída das unidades geradores, eleva a tensão para os níveis de
transmissão;

✓ Abaixadora – Localizada na periferia das cidades, abaixa a tensão a níveis da subtransmissão ou


para uso industrial, comercial ou residencial.

✓ Manobra – Manobra no sistema elétrico, chaveamento de linhas e redirecionamento de fluxo de


potência;

✓ Distribuição – Recebem a tensão proveniente da transmissão ou subtransmissão e fazem a


distribuição pelas cidades. Podem pertencer à concessionária ou grandes consumidores.

✓ Conversoras – Fazem a conversão de Corrente Alternada para Corrente Contínua e vice-versa.


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Classificação das subestação pelo nível de tensão

✓ Alta Tensão – Tensão nominal abaixo de 230kV;


✓ Extra Alta tensão – Tensão nominal acima de 230kV;

Classificação das subestações pelo tipo de instalação

✓ Externa ou ao tempo – Instalada em terrenos abertos com todos os equipamentos ao tempo,


sujeitas as condições climáticas desfavoráveis como temperatura, chuva, vento, poluição, etc, que
desgastam os componentes exigindo uma manutenção mais frequente devido a redução da
eficácia do isolamento. Geralmente usadas para Altas ou extra altas tensões;
✓ Abrigada / Interna – Instaladas abrigadas em edificações ou num abrigo subterrâneo e
geralmente possuem suas instalações distâncias de isolamentos menores. Geralmente usadas
para níveis de tensão menores.
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Classificação das subestações pelo tipo de instalação

✓ Externa ou ao tempo
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Classificação das subestações pelo tipo de instalação

✓ Abrigada / Interna
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Classificação das subestações pelo tipo de instalação

Observação:

✓ Blindadas encapsuladas em gás isolante (SF6 – hexafluoreto de enxonfre).

SF6 – Hexafluoreto de
enxofre, foi desenvolvido
em laboratório, 1 átomo
de enxofre para 6 átomos
de flúor. Condições
normais é altamente
dielétrico, não
inflamável, inodoro, não
tóxico e inerte até
5.000°C, com 6,14g/l de
peso específico, 5x peso
do ar.
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Classificação das subestações pelo tipo de instalação

Observação:

✓ Blindadas isolamento a ar

Cargas Seccionamento e proteção Transformação Entrada


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Classificação das subestações pelo tipo de instalação

Observação:

✓ Blindadas isolamento a ar

Cargas Seccionamento e proteção Transformação Entrada


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Classificação das subestação pela forma de operação

✓ Com operador – Pouco automatizada e informatizada, geralmente suas manobras e intervenções


são realizadas manualmente pelo operador local;

✓ Semi-automatizadas – Possuem sistemas de automação para impedir operações indevidas e/ou


realizar algumas operações pela sala de controle, além de possuírem telemetria de alguns
equipamentos;

✓ Automatizadas – Não possuem operador local, possuem todo seu sistema de comando, proteção
e telemetria realizadas via Centro de Controle e Operações – CCO.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Transformador de força – Dispositivo usado para realizar a elevação ou rebaixamento da


tensão para aquela subestação.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas


funções – Transformador a óleo

Partes energizadas imersas em óleo, que possui a


função de refrigerar e isolar. Principais caraterísticas
do óleo: Boa rigidez dielétrica, transferência de calor,
baixo ponto de ignição, baixa viscosidade e alta
resistência a oxidação.
Geralmente estes óleos são minerais derivados do
petróleo, sintéticos ou vegetais.
Estes trafos utilizam sistema de resfriamento padrão:
ONAN → Refrigeração Natural
ONAF → Ventilação Forçada
OFAF → Circulação Forçada de Óleo
OFWF → Refrigeração a Água
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Principais equipamentos de uma subestação e suas


funções – Transformador a seco

Bobinas revestidas em resina epóxi, que possui


função de isolamento.

Refrigeração é realizada pela circulação de ar entre as


bobinas.

Geralmente os transformadores a seco são utilizados


em ETC´s, com potencias mais baixas e subestações
menores e abrigadas. Transformadores a óleo são
usados em ETD´s com potências maiores (Geralmente
acima de 3000kVA) e ao tempo.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Transformador de instrumentos (Corrente e Potencial) – Finalidade de reduzir a corrente ou


a tensão a do circuito a níveis de suprimento para o sistema de proteção e medição.

Transformador de Corrente Transformador de Potencial

Baixa impedância, ligação em série com circuito Alta impedância, ligação em paralelo com
principal, corrente secundária 1A ou 5A. circuito principal. Tensão secundária 115V.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Disjuntores – Dispositivo usado para realizar o seccionamento


com carga, podendo realizar sua operação e forma manual ou
automática.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Existem três modelos geralmente usados atualmente: Óleo Isolante, Vácuo e Gás SF6
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BR AK
Principais equipamentos de uma subestação e suas Fabr. GE
funções

Disjuntor tem o objetivo bloquear a entrada de carga


elétrica acima do limite suportado pelo circuito e para isso
ele trabalha interligado aos relés de proteção. O Disjuntor
atua quando houver sobrecorrente, seja por curto-
circuito(50) ou por sobrecarga(51). Em função de
coordenação, Seletividade e proteções, em média e alta
tensão, este dispositivo pode estar associado a outros
relés de proteção como: Subtensão(27), Sobretensão(59),
Diferencial (87), Direcional de sobrecorrente (67),
Sequência de fase(47), etc.

Power VAC
Fabr. GE
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – Prof.: Marcelus Rocha

Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Chaves Seccionadoras – Dispositivos destinados a isolar equipamentos ou zonas de


barramentos, ou ainda trechos de Linhas de Transmissão. Somente podem ser operadas sem
carga*. Podem ser unipolares ou tripolares.

*
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Para-raios – Dispositivo destinado a limitar valores de surtos


de tensões transientes, que poderiam causar severos danos
aos componentes instalados nas subestações. Protegem
contra surtos de descargas atmosféricas e surtos de
manobras.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Fusíveis – Proteção do circuito contra curto-circuito. Existem diversos modelos que devem
ser especificados corretamente para cada tipo de aplicação (Corrente, tensão e tempo de
atuação) para manter a seletividade do circuito. O fusível HH são geralmente usados em
média tensão.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Chave Fusível

Elo Fusível

Porta Elo Fusível ou canela


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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Proteção

Relés de Proteção – Dispositivos para proteção contra falhas no sistema elétrico,


seccionando o circuito através do acionamento do disjuntor. Possui diversos modelos e
funções que separados ou combinados podem realizar um proteção efetiva contra diversos
tipos de falhas. Geralmente utilizam TC´s e TP´s para monitoramento do circuito elétrico.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Proteção

Tipos de Relés de Proteção

- Relé sobrecorrente (50/51) - A unidade


50, atua instantaneamente ou segundo
um tempo previamente definido. Já a
unidade 51, pode atuar com curvas de
tempo dependente ou de tempo
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Proteção

Tipos de Relés de Proteção

- Relé de sobretensão (59) e Relé de


subtensão (27) – A função de proteção de
sobretensão (59) tem a finalidade de
detectar condições de tensão acima de um
valor aceitável para a operação do sistema
e a função de proteção de subtensão (27)
atua quando a tensão no sistema cai para
um valor abaixo de um limite aceitável
para a operação do sistema.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Proteção

Tipos de Relés de Proteção

- Relé Direcional de sobre corrente (67) - Está


intimamente ligado ao sentido que uma corrente
(de falta ou nominal) está fluindo em um
determinado circuito. Com o intuito de determinar
o sentido é necessário que exista uma referência
que não se altere sob hipótese alguma. Para que se
aplique o conceito, o relé direcional (67) necessita
de duas grandezas para operar, uma grandeza de
operação cujo ângulo, dependendo da situação,
desloca-se com relação à uma grandeza de
polarização (referência angular).
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Proteção

Tipos de Relés de Proteção

- Relé Diferencial (87) - A proteção diferencial é


baseada na primeira lei de Kirchhoff aplicada a
proteção de equipamentos e dispositivos do
sistema elétrico.
- A proteção diferencial faz a comparação entre a
corrente que entra e a que sai de um equipamento
e se esta diferença for superior ao ajuste da
proteção, o equipamento, dispositivo ou circuito é
considerado estar sob falta e medidas serão
adotadas por esta proteção.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Medição

Instrumentos destinados a medir as grandezas elétricas da subestação e torna-la visual para


operação e/ou manutenção. Geralmente são Voltímetros, Amperímetros, Frequencímetros,
Watímetros, cosifímetros, dentre outros.

Dependendo do nível de tensão e corrente da subestação, são utilizados interligados a TC´s e


TP´s.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Serviços Auxiliares - Alimentação de Controle

Dispositivos para realizar a alimentação da tensão de comando e controle de uma


subestação. Em muitos casos é usado um retificador para alimentação dos equipamentos em
125Vcc (Grande parte das subestações), 48Vcc ou 24Vcc, com banco de baterias para
suportar a tensão para caso de faltas.
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Principais equipamentos de uma subestação e suas funções

Equipamentos de Serviços Auxiliares - Alimentação de Controle

Banco de baterias é ligado em paralelo com retificador/carregador e funciona em condições


normais em regime de flutuação, ou seja, carga lenta das baterias. Caso de anormalidade na
rede estas baterias passam a alimentar a saída do retificador e sua carga.
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Dúvidas ?

Chat Teams ou;


E-mail: marcelus.souza@estacio.br ou;
Whatsap: (21)964672052.

Bons estudos!

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