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Aula 01
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – Prof.: Marcelus Rocha
Aula 1
Apresentação Disciplina
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – Prof.: Marcelus Rocha
Plano de ensino:
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Plano de ensino:
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Plano de ensino:
Bibliografia Básica
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Bibliografia Complementar
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Aula 02
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- Setor Elétrico
- Sistema Interligado Nacional
- Geração, Transmissão e Distribuição
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- Setor Elétrico
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O documento final, aprovado por meio da Portaria MME nº 594, de 18/10/2012, visa à inclusão da eficiência energética no
planejamento do setorial energético de forma explícita e sustentável. Está estruturado segundo 16 Diretrizes Básicas,
orientando as atuações dos diversos entes públicos e privados no combate ao desperdício de energia e na construção de uma
economia energeticamente eficiente. Tais ações ocorrerão mediante a escolha das formas de energia, tecnologias de
equipamentos e processos operativos mais eficientes, objetivando uma meta de conservação anual de energia equivalente a
10% do consumo energético nacional no horizonte de 2030
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CARACTERÍSTICAS
- Geração
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Solar 1,8%
Hidráulica 63,5%
Petróleo 5,4%
Carvão 2,0%
Nuclear 1,2%
Outros <0,1%
Térmica GD <0,1%
OBS: No Brasil, a dependência de fontes hidroelétricas e consequentemente de fatores climáticos mostram a importância de investimentos e estudos em outras fontes de
geração, como a termoelétrica. A Tabela I mostra o número de empreendimentos de geração em operação e suas potências instaladas (ANEEL, 2020).
Resíduos sólidos urbanos RU Carvão - RU
Biomassa
Resíduos Sólidos Urbanos - RU
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Resíduos animais RA Biogás - RA
Etanol
Biocombustíveis líquidos BL
Óleos vegetais
Biogás-AGR
Agroindustriais AI
Capim Elefante
Origem Fonte Nível 1 FF Fonte Nível 2 Origem Fonte Nível 1 FF Fonte Nível 2
Casca de Arroz
Geração de Energia
A Geração é realizada transformando uma outra fonte de Energia em eletricidade. A matriz energética
Brasileira explora uma ampla diversidade energética, porém ainda temos a predominância da fonte
Hidroelétrica e térmica com quase 90% da capacidade de geração. Vamos abordar o conceitos destas duas
principais fontes de energia.
Geração Hidroelétrica – Aproveita a energia potencial da água acumulada nos reservatórios para
movimentar turbinas, que por sua vez faz a rotação do gerador que produz energia elétrica. Existem quatro
principais tipos de turbinas usadas na geração de energia elétrica: Pelton, Francis, Kaplan e Bulbo.
Pelton – Mais utilizada em usinas com elevado desnível de queda d´água, sendo constituída por conchas
posicionadas num rotor e uma válvula de controle de injeção de água para manter a velocidade constante;
Francis – Utilizada em usinas com grandes capacidades de geração, permitindo sua instalação tanto na
vertical quanto na horizontal.
Kaplan – Limitada a usinas com menor queda d´água, possui pás rotoras que são atingidas diretamente
pela água.
Bulbo – Usada em usinas com reduzida queda d´água, sendo aplicada até em usinas a fio d´água, sendo
compacta, exigindo menos espaço para comportar o conjunto turbina-gerador.
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Turbina Pelton
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Turbina Francis
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Turbina Kaplan
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Turbina Bulbo
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Curiosidade - Itaipú
Para cada grupo gerador existe um banco de transformadores monofásicos, elevando a tensão de 18 kV para 500 kV.
O Brasil teria que queimar 536 mil barris de petróleo por dia para gerar em usinas termelétricas a potência de Itaipu.
Itaipu fornece cerca de 17% da energia consumida no Brasil e 75% no Paraguai. Sua maior produção anual foi estabelecida
em 2016, com 103 068 366 de MWh.
Itaipu atingiu em 2014 o melhor índice de eficiência operacional dos 32 anos, com 99,3%.
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Geração de Energia
Geração Termoelétrica – Utilizam um combustível para geração de calor, aquecimento de água e produção
de vapor d´água que é injetado numa turbina, movimentando-a fazendo com que a mesma movimente o
gerador acoplado a ela. Pode utilizar diversos tipos de combustíveis como: Gas Natural, Carvão, Biomassa,
derivados do petróleo e materiais fissionáveis (nucleares). Apesar das diferenças construtivas de cada uma,
o princípio de funcionamento é o mesmo.
A produção de energia através de Biomassa é considerada a menos poluente, haja vista que, apesar da
geração gases provocadas pela queima da matéria orgânica, o crescimento das plantas consome CO2,
fazendo com que o saldo final da cadeira seja próximo a zero.
A energia nuclear, considerando apenas o aspecto de emissão de gases causadores do efeito estufa,
também pode ser considerada como baixa emissão, porém existem outros resíduos gerados que
comprometem o Meio Ambiente.
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Geração de Energia
Processo simplificado de uma Termoelétrica - Nuclear Processo simplificado de uma Termoelétrica - Combustível Fóssil
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- Transmissão
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Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos quais energia elétrica é transportada de um ponto
transmissor a um terminal/receptor. A norma ABNT NBR5422 estabelece critérios e condições básicas para
projetos em linhas de transmissão de energia com valores entre 38kV e 800kV
A teoria básica de LTs pode ser aplicada a qualquer das modalidades de linhas mencionadas. Entretanto, cada
tipo de linha possui propriedades diferentes que dependem de:
- Frequência,
- Nível de tensão,
- Quantidade de potência a ser transmitida,
- Modo de transmissão (aéreo ou subterrâneo),
- Distância entre os terminais transmissor e receptor, etc.
Energia Elétrica é, em geral, transmitida a longas distâncias através de linhas de transmissão aéreas. A
transmissão subterrânea é usada somente em áreas densamente povoadas devido a seu alto custo de
instalação e manutenção, e porque a alta potência reativa produz elevadas correntes de carga e dificuldades
no gerenciamento da tensão.
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O Brasil possui um sistema de transmissão extenso e complexo, refletindo as dimensões continentais do país,
a dispersão espacial das fontes de produção – sobretudo as hidrelétricas - e as distâncias entre os grandes
centros de carga. A transmissão possui o essencial papel de integração entre as fontes de produção e
consumo, muitas vezes atuando como um gerador virtual. Os desafios do planejamento da expansão da
capacidade de transmissão, do ponto de vista estratégico são:
1 – Analisar a existência de recursos no sistema que possam
atender a demanda total.
Desvantagens:
Linhas de Transmissão são aplicadas na transferência de energia entre locais. A Norma ABNT NBR 5422
regulamenta projetos de transmissão de Energia Elétrica. Os projetos de linhas de transmissão dependem de
alguns aspectos técnicos como:
✓ Frequência (f);
✓ Nível de tensão( V);
✓ Quantidade de potência a ser transmitida (S);
✓ Modo de transmissão (CA ou CC);
✓ Distância entre os terminais Gerador e Carga(l);
Os elementos básicos de uma linha de transmissão são os condutores de fase, cabos pára-raios, torres ou
estrutura e isoladores.
1 - Condutores,
2 – Cabo pára-raios,
3 - Isoladores,
4 – Torres e Estrutura.
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Trabalho agendado no Teams, com entrega programa para 15/03 – Valendo 1,0 ponto:
2 – Por que o desligamento de apenas uma usina pode provocar um grande apagão no país se os sistemas de
proteção não atuarem corretamente?
3 – Qual a diferença na recomendação da utilização das turbinas Pelton e Bulbo em relação à queda d´água?
4 – Qual a função das subestações elevatórias existentes após a geração de energia elétrica?
6 – Qual a justificativa para utilizar tensão contínua nos circuitos de transmissão que interligam a Usina de Itaipu
com a subestação de Furnas localizada em Ibiúna?
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Dúvidas ?
Bons estudos!
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Aula 03
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1 – Distribuição de Energia
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Após percorrer a extensão geográfica entre a geração e os centros de consumo, por meio das
linhas de transmissão, a energia elétrica chega as Estações Transformadoras de Distribuição
(ETD), que constituem as subestações que rebaixam os níveis de tensão utilizados na
transmissão, permitindo assim o uso na etapa de distribuição.
Mas antes vamos falar das subestações para depois entrarmos no sistema de distribuição.
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Nesta resolução também é destacado que nos pontos de conexão cabe ao responsável pela
unidade consumidora a construção de uma subestação capaz de receber a energia elétrica
no nível contratado e realizar os processos de transformação necessários para obter a tensão
de utilização.
https://www.joaocesa.com.br/uploads/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Normativa%20n%C2%
BA%20414%20de%209%20de%20Setembro%20de%202010-min.pdf
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Definição de Subestações
✓ Função
✓ Nível de Tensão
✓ Tipo de Instalação
✓ Forma de Operação
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✓ Elevadora – Localizada na saída das unidades geradores, eleva a tensão para os níveis de
transmissão;
✓ Externa ou ao tempo
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✓ Abrigada / Interna
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Observação:
SF6 – Hexafluoreto de
enxofre, foi desenvolvido
em laboratório, 1 átomo
de enxofre para 6 átomos
de flúor. Condições
normais é altamente
dielétrico, não
inflamável, inodoro, não
tóxico e inerte até
5.000°C, com 6,14g/l de
peso específico, 5x peso
do ar.
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Observação:
✓ Blindadas isolamento a ar
Observação:
✓ Blindadas isolamento a ar
✓ Automatizadas – Não possuem operador local, possuem todo seu sistema de comando, proteção
e telemetria realizadas via Centro de Controle e Operações – CCO.
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Baixa impedância, ligação em série com circuito Alta impedância, ligação em paralelo com
principal, corrente secundária 1A ou 5A. circuito principal. Tensão secundária 115V.
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Existem três modelos geralmente usados atualmente: Óleo Isolante, Vácuo e Gás SF6
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BR AK
Principais equipamentos de uma subestação e suas Fabr. GE
funções
Power VAC
Fabr. GE
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*
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Fusíveis – Proteção do circuito contra curto-circuito. Existem diversos modelos que devem
ser especificados corretamente para cada tipo de aplicação (Corrente, tensão e tempo de
atuação) para manter a seletividade do circuito. O fusível HH são geralmente usados em
média tensão.
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Chave Fusível
Elo Fusível
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Medição
Dúvidas ?
Bons estudos!