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POR MARIA CLARA R.

GOMES

Era Vargas
O controverso, ambicioso e
amoral Getúlio Vargas
Fim da Prineira Guerra Mundial (1914-1918)

Contexto
Revolução Russa (1917)
Criação do Partido Comunista Brasileiro (1922)

Revolta dos 18 do Forte (1922)


nacional e internacional
Quebra da bolsa de N.Y (1929)
Washington Luis A oligarquia mineira rompe com a
quebra a aliança "Café Paulista e se junta a políticos do Rio
com Leite" indicando Grande do Sul e da Paraíba,
Júlio Prestes (SP) no formando a Aliança Liberal (MG, RS,
lugar de Antonio PB) como seu candidato Getúlio
Carlos (MG). Vargas e João Pessoa como vice.

"Café com leite" se torna


"café puro".
Voto secreto
As propostas
eleitorais de Incentivo a
indústria
Vargas Leis trabalhistas

Anistia

Ensino primário
gratuito e
obrigatório

Voto feminino
Inconformado com a derrota e utilizando o
assassinato de João Pessoa, Vargas marcha em
direção ao Rio de Janeiro para tomar a
presidência.

Revolução de
30
Governo Provisório
(1930-1934)

Governo Constitucinal
(1934-1937)

Estado Novo
(1937-1945)
Linha do
tempo da
Era Vargas
Governo
Provisório
1930-1934
Centralização da
tomada de decisões
O fortalecimento do Estado e de si mesmo.
Para os reformistas que apoiaram Vargas, a
oligarquia fez com que “faltasse poder público
e sobrasse poder privado”; por isso apoiaram a
centralização do poder e queriam um
governo provisório longo, para fazer reformas,
enfraquecer os coronéis e eliminar as
oligarquias da cena política.

- Os militares ganham muita força política no


governo de Vargas, sendo nomeados
interventores em alguns estados.

- As oligarquias estavam extremamente insatisfeitas


com as mudanças que Vargas estava
promovendo no cenário político nacional, pois
perdiam progressivamente poder político,
com a nomeação dos interventores e sem sua
representação no governo federal.
06

Revolução
Constitucionalista
de 32
9 de Julho
marca o ápice das tensões entre o
governo federal e a oligarquia paulista.
A revolução só foi reprimida depois de três meses de
resistência. Vargas não queria problemas com SP porque é o
estado mais rico do Brasil, então ele procura se aproximar e
atende a algumas de suas reivindicações ( como a nomeação de
um interventor civil e paulista).
Mesmo vencido, o movimento fez com que o governo federal
acelerasse a constitucionalização do país, aprovando o código
eleitoral de 1932 e convocando
uma Constituinte.

Constituição
de 1934
O Brasil se torna uma
República Federativa
• Sistema presidencialista
• Separação entre os três poderes (Executivo,
Legislativo e Judiciário)
• Realização de eleições diretas (especificamente a
próxima eleição seria por voto indireto)

Governo
Constitucional
1934-1937
AIB VS ANL
- critica fortemente o fascismo e o
- nacionalismo extremo
- anticomunista, antissocialista, imperialismo
- queriam a formação de um governo
antiliberal, anticapitalista. mais popular.
- sua saudação era muito similar à - defendia abertamente a Reforma
nazista e fascista (com o braço Agrária em terras improdutivas, o não
estendido) e pagamento da dívida externa, a
falavam “anauê”, que pode ser nacionalização de empresas estrangeiras
traduzido para “você é meu irmão” e um
em tupi. maior atendimento às exigências dos
trabalhadores.
A Intentona
Comunista
(1935)
Estado de Sítio e Cohen
Os anos seguintes foram de crescente medo comunista. Isso
permite que Vargas consiga permanecer no poder por mais
tempo. Mas, antes de efetivamente realizar o golpe, Getúlio
Vargas precisava convencer a população a mantê-lo no
poder. Para isso, cria a ameaça de um plano comunista,
liderado por um homem chamado Cohen. A notícia foi
divulgada na Hora do Brasil, que era o maior canal de
comunicação do governo com a população civil.
(Essa luta anticomunista contribuiu também para que as
forças armadas se unissem em torno do golpe preparado por
Vargas.)

“O Estado Novo concentrou a maior soma de


poderes até aquele momento da história
do Brasil independente. A inclinação
centralizadora, revelada desde os primeiros meses
após a Revolução de 1930, realizou-se plenamente.
(...) Na realidade, o presidente ficaria
durante todo o Estado Novo com o poder de
governar através dos decretos-leis, pois não
se realizaram nem o plebiscito nem as eleições para
o Parlamento. Os governadores de
Estados se transformaram em interventores, e na
maioria dos casos foram substituídos. O
estado de emergência não foi revogado.”
boris, FAUSTO
Estado Novo
(1937-1945)
A Constituição Polaca
(1937)
“Um dos aspectos mais coerentes do governo
Vargas foi a política trabalhista. Entre 1930
e 1945, ela passou por várias fases, mas desde logo
se apresentou como inovadora com
relação ao período anterior. Teve por objetivos
principais reprimir os esforços organizatórios da
classe trabalhadora urbana fora do controle do
Estado e atraí-la para o apoio difuso ao governo”
boris, FAUSTO
Vargas, pai dos pobres e dos
trabalhadores.
• O governo montou um sistema de saúde pública, investindo na saúde das gestantes,
crianças e combate de doenças endêmicas como malária, febre amarela, lepra, entre
outras.

• Instituição de um sistema público de educação básica: escola gratuita, laica e universal.


Tem início também a fundação mais sistemática do sistema universitário federal brasileiro.

• Criação do Senai (para formação de jovens operários), Senac e escolas para formação
de professores.

• Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ampliando a legislação trabalhista e


regulamenta a atividade sindical. Cria também a Justiça do Trabalho, para garantir que os
patrões cumprissem CLT.

O Brasil e II Guerra
Mundial
(1939-1945)
A oposição aumentou seus ataques a Vargas
A luta na Segunda Guerra estimulou a nos meios de
contestação da Ditadura internamente no Brasil, comunicação, temendo que ele realizasse
afinal, o Brasil lutava contra regimes alguma manobra política para permanecer no
autoritários, e ao mesmo tempo era um. A poder, e em resposta surgiu um movimento
sociedade brasileira passa a questionar essa apoiador de Vargas chamado de
incoerência do governo e a exigir a queremismo, composto principalmente por
redemocratização. trabalhadores que temiam perder seus
direitos adquiridos.

O fim do Estado Novo e o


Queremismo
Referências bibliográficas:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 2018. 14a edição.
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos.
História: volume único. São Paulo: Saraiva, 2010

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