Você está na página 1de 12

SESI/SENAI – Centro Educacional Isolina Ruttman

ANA JULIA ALCANTARA ANTUNES

BIANCA PEREIRA TEIXEIRA

DANDARA AIDE DE ALBUQUERQUE FERREIRA

REBECA ESPINDOLA STÉDILE

Ciências Humanas e sociais aplicadas

Prof.ª: Maria de Lourdes

Fases do Governo da Era Vargas

Vilhena

2022
REVOLUÇÃO DE 1930

Antes de falarmos sobre o governo de Getúlio Vargas precisamos falar


sobre como ele obteve esse poder. As grandes potências políticas da época
eram os estados de Minas Gerais e São Paulo, e para assumir a presidência
do país alternava-se a escolha de um nome entre os dois estados, no ano de
1930, o presidente empossado era Washington Luís, e ele era representante
dos interesses da oligarquia de São Paulo a nível nacional. Segundo o acordo
político em voga, a sucessão presidencial deveria ser realizada com
Washington Luís escolhendo e nomeando um candidato que fosse apoiado
pela oligarquia de Minas Gerais.

Naquele período, o candidato mineiro que possuía maiores chances de


ser nomeado era o presidente do estado de Minas Gerais, Antônio Carlos
Ribeiro de Andrada. Porém a crise política iniciou-se quando o presidente, em
uma cerimônia política organizada em 1928, informou que seu candidato seria
Júlio Prestes, presidente indicado do estado de São Paulo. A escolha de um
político paulista, e não mineiro, significava uma quebra no acordo político
vigente. A partir desse momento, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada -
candidato mineiro - passou a conspirar contra o governo de Washington Luís.

A articulação política realizada por Antônio Carlos e pela oligarquia


mineira mobilizou as oligarquias do Rio Grande do Sul e da Paraíba contra
Júlio Prestes, o candidato indicado por Washington Luís. As oligarquias
dissidentes uniram-se e lançaram uma chapa eleitoral que ficou conhecida
como Aliança Liberal. Essa chapa lançou Getúlio Vargas como candidato a
presidente e João Pessoa como candidato a vice-presidente.

A disputa eleitoral travada pelas candidaturas de Júlio Prestes e de


Getúlio Vargas foi bastante acirrada. A Aliança Liberal, composta por três
oligarquias poderosas no quadro político nacional, também contou com a
adesão dos tenentistas e apresentou um “novo projeto político”, o qual diziam
ser diferente do velho projeto político oligárquico.

Em março de 1930, houve a eleição, e os resultados eleitorais foram


fraudados dos dois lados, mas, no final, prevaleceu o poder da oligarquia
paulista e, assim, Júlio Prestes venceu as eleições, com aproximadamente 1,1
milhão de votos contra aproximadamente 750 mil votos para Getúlio Vargas.

Com a derrota de Getúlio Vargas, havia membros da Aliança Liberal que


não estavam satisfeitos e partiram para a conspiração a fim de derrubar os
paulistas do poder, e os envolvidos preparavam-se comprando armas de
maneira clandestina. Faltava, porém, um estopim que mobilizasse todos os
grupos insatisfeitos em um fervor revolucionário. Esse estopim ocorreu no dia
26 de julho de 1930, quando João Pessoa, o vice da candidatura de Vargas, foi
assassinado em Recife.

O assassinato de João Pessoa foi realizado em uma confeitaria na


cidade de Recife. As causas do crime foram tanto políticos quanto pessoais. O
assassinato de João Pessoa foi utilizado de maneira política pelos membros
revolucionários da Aliança Liberal, que acusaram diretamente o presidente
Washington Luís. A partir daí, a articulação aumentou de maneira considerável,
levando ao início de um levante armado contra o presidente Washington Luís
no dia 3 de outubro de 1930.

Aconteceram levantes em diferentes partes do Brasil, especificamente


no Nordeste, Sudeste e Sul. O presidente, porém, recusou-se a aceitar a
gravidade dos acontecimentos. Somou-se a isso o fato de que membros do
exército que não se rebelaram estavam relutantes em lutar na defesa do
presidente, e então, no dia 24 de outubro de 1930, Washington Luís foi
deposto, e a sucessão presidencial para Júlio Prestes foi interrompida. Uma
Junta de Governo Provisório assumiu o comando do Brasil a partir de Augusto
Tasso Fragoso e João de Deus Mena Barreto, que, no dia 3 de novembro de
1930, transmitiu o poder para Getúlio Vargas como presidente provisório do
Brasil. Tinha início a Era Vargas.

GOVERNO PROVISÓRIO (1930 - 1934)

A chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, foi um marco na


história do Brasil, por direcionar a sociedade brasileira a uma modernização
econômica, social e política, dando início à Era Vargas (ou getulismo).

As medidas adotadas durante o Governo Provisório visavam minar o


poder da antiga oligarquia rural, que era a base da República anterior. Vargas
aboliu a Constituição de 1891, dissolveu os poderes legislativos, além de
destituir os presidentes dos estados (os hoje atuais governadores de estado) e
nomear interventores para ocupar esses postos. O objetivo era consolidar as
alianças da Revolução de 1930, principalmente o exército.

Entretanto, a falta de coesão do tenentismo em volta de um programa


político e institucional comum ocasionou seu enfraquecimento, com seus
membros aliando-se a outras correntes, como a de Luís Carlos Prestes ou ao
fascismo. Outros ainda foram cooptados, compondo o corpo burocrático e
técnico do governo Vargas, exercendo o papel da tecnocracia destinada a
preparar e executar um projeto de modernização do país. Com isto ocorreu a
centralização do poder executivo federal na pessoa de Getúlio Vargas.
Na área econômica, o governo Vargas incentivou a produção cafeeira
para superar as consequências da crise econômica de 1929. Criou, em 1931, o
Conselho Nacional do Café, que adotou como política a compra e estocagem
da produção para poder controlar os preços. Os preços do mercado
internacional haviam aumentado, mas pouco, por conta da grande produção, o
que levou o governo a proceder à queima de boa parte da produção. Estas
políticas foram benéficas em curto prazo, pois manteve a economia em
funcionamento. Além do mais, o fechamento do mercado internacional levou à
adoção da política de substituição de importações, estimulando setores da
indústria do país, como os têxteis e alimentares. A partir daí se iniciava o
processo de industrialização do país, que nos governos subsequentes de
Vargas iriam ganhar impulso com o estímulo às indústrias de base.

Na área da Educação, as medidas visavam criar condições para a


melhoria da educação da elite com o incentivo aos cursos secundários e
universitários, que seriam necessários aos esforços de modernização.

Na área trabalhista, Vargas ordenou a criação do Ministério do


Trabalho, Indústria e Comércio em 1930, concedendo algumas reivindicações
históricas dos trabalhadores. O controle sobre os sindicados também era uma
preocupação do governo e, em 1931, foi decretada a Lei de sindicalização,
que garantia a intervenção do Estado nas instituições sindicais. Tais medidas
eram o início da aproximação de Vargas com o movimento operário, com o
objetivo de atrelar sua figura às melhorias das condições de vida e trabalho dos
operários.

Mas os conflitos com a elite econômica paulista rendam ao país uma


guerra civil de três meses. A Revolução Constitucionalista de 1932 opôs as
forças políticas paulistas ao governo federal, com o objetivo principal de se
adotar uma nova constituição para o país. Os paulistas foram derrotados, mas
conseguiram mudanças na participação eleitoral que foram concretizadas com
o Código Eleitoral de 1933, que estabelecia o voto secreto para homens e
mulheres, além da eleição de deputados classistas ligados aos sindicatos. Foi
convocada ainda uma Assembleia Constituinte em 1934, que além da inclusão
do Código Eleitoral criava o Tribunal do Trabalho e a indicação de elaboração
da legislação trabalhista, a possibilidade de nacionalização de empresas e o
monopólio estatal sobre algumas indústrias. A Assembleia Constituinte ainda
elegeu indiretamente Getúlio Vargas como presidente do país, que tomou
posse em julho de 1934, inaugurando o Governo Constitucional.

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 - 1937)


O Governo Constitucional de Vargas teve início em 20 de julho de 1934,
data em que Getúlio Vargas tomou posse após ser eleito presidente,
indiretamente, pelo Congresso Nacional. Terminou em 10 de novembro de
1937, quando Vargas deu um golpe de Estado e instituiu o Estado Novo.

CARACTERÍSTICAS:

- Políticas:

Vargas foi eleito presidente da República em 1934, através do voto indireto


(dos deputados federais).

Nesse período, vigorou a nova Constituição de 1934, que estabeleceu o voto


secreto, instituiu o voto feminino e criou leis trabalhistas.

Criação da Lei de Segurança Nacional, em 1935. Essa lei limitou a participação


política da ANL e da AIB.

Em 1936, foi sancionada uma lei que subordinou as policias militares estaduais
ao Exército Brasileiro. Essa lei foi uma maneira encontrada por Vargas para
diminuir o poder dos estados.

Nos anos de 1936 e 1937, após a Intentona Comunista (1935), foi decretado o
Estado de Guerra, que deu a Vargas amplos poderes.

- Sociais:

A nova Constituição elaborada por Getúlio foi bem recebida pela população,
que teve seus direitos ampliados a partir da nova Carta.

Em 1935 o governo Vargas criou um programa de rádio oficial denominado


"Hora do Brasil". O programa era voltado para a divulgação das realizações do
presidente.

- Econômicas:

Concentrou-se em combater os efeitos da Crise de 1929 no Brasil.

Agiu comprando milhares de sacas de café e incendiando-as como forma de


valorizar o principal produto da nossa economia.

Nas questões trabalhistas, autorizou a criação do Ministério do Trabalho em


1930 e começou a intervir diretamente na atuação dos sindicatos.
ESTADO NOVO (1937 - 1945)

O Estado Novo corresponde ao terceiro período (1937 a 1945) em que


Getúlio Vargas governou o Brasil, período esse caracterizado pelo
autoritarismo, censura e centralização do poder.

O Estado Novo foi a fase ditatorial da Era Vargas. Teve início em


novembro de 1937, quando o presidente outorgou uma nova Constituição e
decretou o fechamento do Congresso, e foi finalizado quando Vargas recebeu
um ultimato dos militares e foi obrigado a renunciar à presidência, em outubro
de 1945.

Com o Estado Novo, Vargas implantou um regime autoritário que


centralizou o poder no Executivo. A censura foi instituída, e a propaganda
política foi utilizada em larga escala como ferramenta para ressaltar as obras
do governo, consolidar a ideologia do regime e garantir o culto a personalidade
de Vargas.

Com o envolvimento do Brasil na Segunda Guerra, o autoritarismo de


Vargas perdeu força, sobretudo entre os militares que tinham sido enviados à
Europa para lutar contra o nazifascimo. Com esse movimento de contestação,
a autoridade de Vargas foi sendo minada, o que levou a sua destituição.
Vargas, porém, reorganizou sua estratégia política e deu início a sua política de
aproximação das massas.

CARACTERÍSTICAS POLÍTICAS

Para dar ao novo regime uma aparência positiva, Francisco Campos,


aliado político de Getúlio, redigiu uma nova constituição inspirada por itens das
constituições fascistas italiana e polonesa. Conhecida como Constituição
Polaca, a nova constituição ampliou os poderes presidenciais, dando a Getúlio
Vargas o direito de intervir nos poderes Legislativo e Judiciário. Além disso, os
governadores estaduais passaram a ser indicados pelo presidente.

O Executivo acumulou as funções do Legislativo, uma vez que o


Congresso Nacional, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais foram
fechados. Isso também aconteceu em relação aos “interventores”, nome que se
dava aos governadores dos estados. O fortalecimento dos interventores foi,
inclusive, um importante aparato de apoio ao poder de Vargas nos âmbitos
regionais.

Na política, Vargas combateu o sistema partidário (que era enxergado


pelo presidente como um mal). Vargas, inclusive, nunca formou um partido
único que representava o seu próprio governo, como acontecia nos regimes
autoritários e fascistas da Europa.

CARACTERÍSTICAS SOCIAIS

Durante o Estado Novo, o presidente sempre reforçou a valorização do


nacionalismo, nomeado em seu governo de “brasilidade”. Essa característica
era reforçada em ações do governo como a “marcha para o oeste”, movimento
de habitação e desenvolvimento do interior do país como forma de resgatar os
reais valores nacionais.

No âmbito social esse período foi marcado fortemente pela censura aos
meios de comunicação e às manifestações artísticas. Nesse cenário ocorre a
criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para promover e
divulgar as realizações do governo e censurar os movimentos artísticos e
culturais de oposição;

Tomado por uma orientação populista, o governo preocupava-se em


obter o favor dos trabalhadores por meio de concessões e leis de amparo ao
trabalhador. Desse modo, a Consolidação das Leis de Trabalhou foi um
relevante marco durante o período do Estado Novo, tendo sido foi criada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente
Getúlio Vargas.

A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista então existente no


Brasil e foi um marco por inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na
legislação brasileira. Seu objetivo principal é regulamentar as relações
individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma
necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho.

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS

O Estado Novo de Getúlio Vargas se destacou na história econômica do


Brasil por iniciar um sistemático processo de industrialização do país, baseado
na forte intervenção econômica do Estado na economia e na substituição de
importações. A centralização do poder estatal no período permitiu que
houvesse uma grande quantidade de investimento na industrialização, que
seria lenta caso se baseasse apenas nos capitais privados da burguesia
brasileira.

O modelo adotado se espelhava na organização econômica dos países


de orientação nazifascista e na URSS. Era notória a admiração de altas
autoridades do Estado Novo, como o próprio Vargas e Francisco Campos,
pelos avanços econômicos da Alemanha e da URSS.
Um dos órgãos criados no Estado Novo que adquiriu posição estratégica
no planejamento econômico foi o Conselho de Economia Nacional. Este tinha
por função a assessoria econômica e visava, por meio da negociação entre os
setores da sociedade, promover seus objetivos econômicos. Ao estabelecer
normas para as associações, sindicatos e institutos, acabava regulamentando
e intervindo em todos os projetos do governo da ordem econômica, bem como
conduzindo os atributos da produção nacional.

Em 1938, foi criado o Conselho Nacional do Petróleo, que realizava a


política petrolífera de estruturação e regulamentação da exploração do
petróleo. No contexto de disputa por essa commodity, esse passo foi crucial
para a monopolização estatal do setor, o que se relacionava com o controle
sobre os preços dos combustíveis para obter um controle indireto do nível de
preços do transporte.

Outra criação deste ano foi o Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE), instituição de importância para a elaboração de censos,
relatórios e pesquisas de cunho social, econômico, geográfico e estatístico, que
reforça a ideia de Vargas de fortalecimento dos recursos humanos e pesquisa
científica, visando maiores informações nacionais.

A II Guerra Mundial gerou consequências positivas e negativas para a


economia brasileira. Positivamente no estímulo a exportação de produtos
agrícolas e negativamente com a dificuldade de importação de meios de
produção, desacelerando levemente o crescimento industrial. Todavia, o
Estado Novo se caracterizou pela consolidação da industrialização do país, que
somada a seu autoritarismo de matriz fascista permitiu caracterizar a Era
Vargas como um período de modernização conservadora.

FIM DO ESTADO NOVO

O Estado Novo, enquanto regime que se sustentava nos meios


intelectuais, nas elites econômicas e nos meios militares, começou a ruir por
volta de 1943.Nesse período, Getúlio Vargas identificou que seu regime
autoritário não teria vida longa após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Assim, Vargas deu início a uma nova fase de sua política: a fase da
aproximação com os trabalhadores. Ele já flertava com essa postura em anos
anteriores. Isso pode ser exemplificado pelo decreto do salário-mínimo em
1940 e pela organização de comícios no Dia do Trabalhador. A partir de 1943,
Vargas fortaleceu essa aproximação pois, nesse ano, foi lançada a
Consolidação das Leis do Trabalho, documento que trazia uma série de
novidades na legislação trabalhista, ampliando os direitos dos trabalhadores
urbanos.
A partir de 1945, a pressão sobre Vargas para que uma eleição
presidencial acontecesse era tamanha que Vargas decretou o Ato Adicional.
Com essa lei, o governo decretava que dentro de um prazo de 90 dias seria
marcada a data para a eleição presidencial. Após isso, começou a organizar-se
no país uma nova vida partidária, com destaque para três partidos: União
Democrática Nacional (UDN), Partido Social Democrático (PSD) e Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB).

Ao longo de 1945, o desgaste de Vargas com os liberais e com os


militares foi ampliando-se de tal forma que, em outubro de 1945, os militares
cercaram o palácio presidencial e deram um ultimato a Vargas, forçando-o a
renunciar à presidência do Brasil. A reorganização política do Brasil a partir
desse momento deu origem à Quarta República (1946-1964).

SEGUNDO GOVERNO

O Segundo governo de Vargas iniciou em 1951 e ficou marcado pela crise econômica, grande
tensão social e crise política que levou ao suicídio do presidente, em 1954.

● Eleição presidencial de 1950:

Durante os anos do governo Dutra (1945-1951), a estratégia adotada por Vargas foi a de
mudar a imagem de ditador construída durante o Estado Novo (1937-1945).

Durante a campanha, Vargas fez uso da política que ficou conhecida como trabalhismo,
entrou para o partido PTB, que é o Partido dos Trabalhadores Brasileiros.

Vargas venceu as eleições de 1950, com 48,7% dos votos.

● Governo democrático (crise política e crise social) :

O governo democrático de Vargas foi fortemente marcado pela crise política, forte atuação
da oposição de Getúlio, crise econômica (principalmente pelo aumento da inflação) e tensão
social, que aconteceu em decorrência das crises política e econômica e também das
transformações que o país passava com o forte crescimento urbano.

Além dos ataques de outros políticos e da imprensa, a tensão social também foi um
elemento importante para o aumento da instabilidade de seu governo.

● Crise política em 1954:

Com as denúncias de que o presidente instalaria a “república sindicalista” ganharam força, a


crise política só aumentou, houve até boatos que o presidente queria implantar o pacto ABC,
mas isso não foi verdade.
De toda forma, essas denúncias levaram à tentativa de um pedido de impeachment do
presidente no começo de 1954. A tentativa de impeachment, no entanto, fracassou, e Vargas
permaneceu na presidência.

● Atentado a Rua Tonelero:

Carlos Lacerda, um dos grandes nomes da oposição udenista, sofreu um atentado


fracassado, conhecido como Atentado da Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954.

Esse atentado foi executado a mando de Gregório Fortunato, chefe de segurança do Palácio
do Catete. A tentativa de assassinato de fracassou, mas o atentado resultou na morte do
segurança do jornalista, Esse acontecimento deu início a uma das maiores crises políticas da
história brasileira.

Vargas, contudo, não teve envolvimento na realização desse atentado.

● Suicídio de Vargas:

Após a tentativa de assassinato, os pedidos de impeachment contra Vargas aumentaram, e


quando as investigações apontaram que o chefe de segurança do Palácio do Catete tinha sido
o organizador do crime, a situação ficou crítica.

Com toda a pressão Vargas optou pela saída extrema, cometeu suicídio, em 24 de agosto de
1954, ao atirar contra o próprio coração.

Esse acontecimento gerou comoção social, e as pessoas foram às ruas manifestar sua
insatisfação contra seus perseguidores. Vargas deixou uma carta com um forte tom emotivo, e
a sucessão da presidência foi realizada pelo vice-presidente Café Filho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, Daniel Neves. Revolução de 1930. Mundo Educação.


https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolucao-1930.htm Acesso
em: 14 de fevereiro de 2022.

PINTO, Tales. Governo Provisório de Vargas. Prepara ENEM.


https://www.preparaenem.com/historia-do-brasil/governo-provisorio-vargas.htm
Acesso em: 14 de fevereiro de 2022

PELLIZZARI, Renato. O segundo governo Vargas em História. Descomplica.


https://descomplica.com.br/d/vs/aula/o-segundo-governo-vargas/ Acesso em:
14 de fevereiro de 2022

SILVA, Daniel Neves. Segundo Governo de Vargas. Mundo Educação.


https://mundoeducacao-uol-com
br.cdn.ampproject.org/v/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/historiadobrasil/
segundo-governo-getulio-vargas.htm?
amp_js_v=a6&amp_gsa=1&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D
%3D#aoh=16448926051504&csi=1&referrer=https%3A%2F
%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https
%3A%2F%2Fmundoeducacao.uol.com.br%2Fhistoriadobrasil%2Fsegundo-
governo-getulio-vargas.htm Acesso em: 14 de fevereiro de 2022.

SILVA, Daniel Neves. Segundo Governo de Vargas. Brasil Escola. https://m-


brasilescola-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.brasilescola.uol.com.br/
amp/historiab/getulio-vargas.htm?
amp_js_v=a6&amp_gsa=1&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D
%3D#aoh=16448926051504&csi=1&referrer=https%3A%2F
%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https
%3A%2F%2Fbrasilescola.uol.com.br%2Fhistoriab%2Fgetulio-vargas.htm
Acesso em: 14 de fevereiro de 2022.

SILVA, Daniel Neves. Estado Novo. História do Mundo.


https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/estado-novo-1937-
1945.htm. Acesso em: 14 de fevereiro de 2022

ESTADO Novo. Toda Matéria. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/estado-novo/ Acesso em: 14 de fevereiro de
2022
ESTADO Novo. Sua Pesquisa. Disponível em:
https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/estado_novo.htm Acesso em: 14
de fevereiro de 2022

ESCOLA, Equipe Brasil. "Era Vargas – Estado Novo"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/vargas.htm. Acesso em 14 de
fevereiro de 2022.

Você também pode gostar